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O Manual do ISS-RJ é destinado a ser-vir como manual sobre os tributos mu-nicipais para candidatos de concursos públicos, fiscais de rendas, advogados tributaristas, contabilistas e empresários.

Tem como objeto a teoria, prática e ju-risprudência do ISS, IPTU, ITBI, taxas e contribuições do Município do Rio de

manualiss-RJdo

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O Manual do ISS-RJ é destinado a ser-vir como manual sobre os tributos mu-nicipais para candidatos de concursos públicos, fiscais de rendas, advogados tributaristas, contabilistas e empresários.

Tem como objeto a teoria, prática e ju-risprudência do ISS, IPTU, ITBI, taxas e contribuições do Município do Rio de

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Rio de Janeiro2019

Teoria, prática e jurisprudência sobre ISS, ITBI, IPTU, taxas, contribuição de melhoria e processo

administrativo-tributário do Município do Rio de Janeiro

5ª edição

inclui lista de serviços comentada

O Manual do ISS-RJ é destinado a servir como manual sobre os tributos municipais para candidatos de concursos públicos, fiscais de rendas, advogados tributaristas, contabilistas e empresários.

Tem como objeto a teoria, prática e jurisprudência do ISS, IPTU, ITBI, taxas e contribuições do Município do Rio de Janeiro, bem como seu pro-cesso administrativo-tributário.

Na obra, em sua primeira parte, são comentadas disposições constitucionais e normas gerais relativas aos tributos municipais, aplicáveis a todos os Municípios, com atenção especial a decisões recentes do STF. Em relação ao ISS, o autor comenta todos os itens da lista de serviços, além de analisar alguns temas polêmicos. Na segunda parte, é abordada a legislação tributária específica do Município do Rio de Janeiro.

Trata-se de um livro indispensável para candidatos de concursos realizados pelo Município do Rio de Janeiro, assim como para profissionais que precisam manter contato com a legislação tributária carioca.

As provas de legislação tributária tendem a ser literais, mas para memorizar tantos temas, você precisa de um material de apoio. Por isso, primeiro faça uma leitura panorâmica de todas essas normas. Em seguida leia o nosso livro, sempre acompanhado da legislação supracitada. Depois de ler o livro, você vai ver que entender e memorizar os dispositivos do conteúdo programático da legislação

ricardo j. ferreira

O Manual do ISS-RJ é destinado a ser-vir como manual sobre os tributos mu-nicipais para candidatos de concursos públicos, fiscais de rendas, advogados tributaristas, contabilistas e empresários.

Tem como objeto a teoria, prática e ju-risprudência do ISS, IPTU, ITBI, taxas e contribuições do Município do Rio de

manualiss-RJdo

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Copyright © Editora Ferreira Ltda., 2007-2019.

5ª edição, 2019.

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.

Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto nº 1.825, de 20 de dezembro de 1907.

Impresso no Brasil/Printed in Brazil

Projeto de capa:Bruno Barrozo Luciano

Diagramação:Thais Xavier Ferreira

abdr ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS DIREITOS REPROGRÁFICOS

Respeite o direito autoral

CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ

F443m5. ed.

Ferreira, Ricardo J., 1961- Manual do ISS-RJ : teoria, prática e jurisprudência sobre ISS, ITBI, IPTU, taxas, contribuição de melhorias e processo administrativo-tributário do município do Rio de Janeiro / Ricardo José Ferreira. - 5. ed. - Rio de Janeiro : Ferreira, 2019. 576 p.

“Inclui lista de serviços comentada” Inclui bibliografia ISBN 978-85-7842-407-7

1. Imposto sobre serviços - Legislação. 2. Imposto sobre serviços - Legislação - Problemas, questões, exercícios. 3. Serviço público - Brasil - Concursos. I. Título.

19-60098 CDU: 34:336.226(81)

Vanessa Mafra Xavier Salgado - Bibliotecária - CRB-7/6644

Editora [email protected]

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V

Sumário

Apresentação XIX

Capítulo 1 – Tributos municipais na Constituição Federal 1

1 Tributos de competência dos Municípios 11.1 Contribuição social municipal 21.2 Contribuição para custeio do serviço de iluminação pública

(Cosip) 41.3 Taxas 6

1.3.1 Serviços públicos 81.3.2 Exercício do poder de polícia 91.3.3 Atribuições municipais 11

1.4 Contribuição de melhoria 132 Impostos municipais na Constituição Federal 15

2.1 IPTU 152.1.1 Fato gerador 172.1.2 Alíquotas 20

2.2 ITBI 202.2.1 Imunidades 212.2.2 Competência 222.2.3 Alíquota 23

2.3 ISS 242.3.1 Alíquotas e benefícios 27

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. FerreiraVI

3 Repartição da receita tributária 313.1 Critérios de repartição do ICMS 363.2 Repartição do IR e IPI 373.3 Retenção de recursos 373.4 Ouro como ativo financeiro ou instrumento cambial 38

Capítulo 2 – Normas gerais do ISS – LC nº 116/2003 41

1 ICMS x ISS 412 Fato gerador 43

2.1 Incidência na importação de serviços 442.2 O ISS integra sua própria base de cálculo também na importação 462.3 Incidência na exploração econômica de bens e serviços públicos 46

3 Interpretação da lista de serviços 484 Local da prestação do serviço 53

4.1 Outras hipóteses de local da prestação do serviço 665 Estabelecimento prestador dos serviços 686 Contribuinte 717 Responsável 738 Solidariedade 789 Não incidência 80

9.1 Exportações de serviços 819.2 Prestação de serviço sob relação de emprego 849.3 Valor intermediado no mercado de títulos 869.4 Depósitos em instituição financeira 86

10 Alíquotas 8710.1 Alíquota máxima 8710.2 Alíquota mínima 8810.3 Nulidade da lei que estabeleça alíquota inferior à mínima 9010.4 Improbidade administrativa na fixação de alíquota inferior à

mínima 9111 Base de cálculo 93

11.1 Exclusão dos materiais da base de cálculo 9911.2 O ISS integra sua própria base de cálculo 100

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Sumário VII

11.3 Arbitramento e estimativa 10212 Autônomo 10413 Sociedades de profissionais 10415 Incidência vinculada ao usuário final ou tomador 10916 Ressalvas relativas ao ICMS na lista de serviços 11017 Fornecimento de alimentação e bebidas 11218 Hospedagem em hotéis e similares 11419 Agenciamento, corretagem ou intermediação 115

Capítulo 3 – Lista de serviços comentada 117

1 Natureza dos comentários 1172 Lista comentada 117

Capítulo 4 – Disposições gerais sobre os tributos do Município do Rio de Janeiro 209

1 Tributos de competência municipal 2092 Limitações da competência tributária municipal 210

Capítulo 5 – ISS no Município do Rio de Janeiro 213

1 Fato gerador 2132 Lista da LC 116 x lista do CTM/RJ 2303 Incidência sobre atividade não preponderante 2304 Incidência sobre serviço proveniente do exterior 2315 Incidência sobre a exploração de bens e serviços públicos 2316 Incidência sobre sorteios mediante inscrição automática 2317 Serviços da lista estão sujeitos apenas ao ISS, salvo ressalvas 2328 Elementos não essenciais à incidência 232

8.1 Existência de estabelecimento fixo 2328.2 Irregularidades relativas à atividade 2338.3 Resultado financeiro obtido 2338.4 Destinação dos serviços 2348.5 Denominação dada ao serviço 2348.6 Recebimento do preço do serviço 234

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. FerreiraVIII

9 Não incidência 2349.1 Exportação de serviços 2359.2 Prestação de serviços em relação de emprego 2359.3 Prestação de serviços de trabalhadores avulsos 2369.4 Prestação de serviços de diretores, membros de conselhos e

sócios 2369.5 Valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários 2369.6 Valor dos depósitos e operações de crédito de instituições

financeiras 23610 Isenções 23711 Contribuintes 24412 Responsáveis 244

12.1 Retenção do ISS pelos órgãos da Administração do Município 26013 Solidariedade 26114 Profissionais autônomos 262

14.1 Autônomo não estabelecido 26314.2 Autônomo estabelecido 263

15 Pessoa física equiparada a empresa 26416 Sociedades uniprofissionais 26517 Alíquotas 268

17.1 Atividades distintas com formas diferentes de tributação 27117.2 Carga tributária mínima 271

18 Base de cálculo 27219 Descontos concedidos 27320 Prestação de serviço a crédito 27321 Serviços contratados em moeda estrangeira 27422 Falta de preço na prestação do serviço 27423 O ISS integra sua base de cálculo 27524 Engenharia consultiva 27625 Construção civil, obras hidráulicas e semelhantes 27726 Dedução do valor dos materiais 27927 Reparação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres 28028 Serviços contratados por administração 280

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Sumário IX

29 Incorporação e construção 28130 Limpeza, manutenção e conservação de imóveis 28331 Demolições 28432 Organização de viagens e excursões 28433 Estabelecimento representante de empresa sediada fora do Município 28634 Agenciamento de revelação de filmes 28635 Exibição de filmes cinematográficos 28736 Editoras de música 28837 Planos de saúde 28838 Publicidade e propaganda 28939 Arrendamento mercantil (leasing) 29140 Transporte e agenciamento de transporte de carga 29141 Cartão de crédito 29242 Bancos e demais instituições financeiras 29243 Estabelecimentos de ensino 29544 Consignação de veículos 29545 Diversões, lazer e entretenimento 29646 Exploração de máquinas, aparelhos e equipamentos de diversões 29747 Empresas seguradoras e de capitalização 29848 Agências de companhias de seguros 29849 Empresas de corretagem de seguros e de capitalização 29850 Representação, inclusive comercial 29851 Copiagem ou reprodução de documentos 29952 Serviços gráficos 29953 Agências noticiosas 30054 Funerárias 30055 Hospitais, clínicas e congêneres 30156 Laboratórios de análises clínicas e congêneres 30257 Agenciamento e administração de vales para alimentação 30258 Serviços prestados mediante locação e cessão de direito de uso 30259 Administração de imóveis e de condomínios em geral 30360 Hotéis, motéis, pensões e congêneres 30361 Empresas de informática 304

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. FerreiraX

62 Serviços de registros públicos, cartorários e notariais 30563 Arbitramento 30564 Estimativa 30765 Pagamento e local da ocorrência do fato gerador 30866 Pagamento na tributação sobre o preço do serviço 312

66.1 Recebimento posterior à prestação do serviço 31266.2 Serviços hospitalares dependentes de aprovação 31266.3 Hospitais com atendimento geriátrico 31366.4 Pagamento na substituição tributária 313

67 Recebimento antecipado do preço 31368 Serviços em etapas com preço parcelado 31469 Obrigações acessórias 31470 Infrações e penalidades 31571 Multas 31672 Aspectos gerais das multas 327

Capítulo 6 – Obrigações acessórias do ISS 329

1 Disposições preliminares 3292 Inscrição 3293 Livros fiscais 3304 Obrigações acessórias em geral 3315 Extravio e inutilização de livros e documentos fiscais 3326 Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) – Nota Carioca 333

Capítulo 7 – Administração do ISS-RJ 339

1 Fiscalização 3392 Certidão 342

Capítulo 8 – IPTU no Município do Rio de Janeiro 345

1 Fato gerador 3452 IPTU x ITR 3463 Definições da lei civil 3464 Bens imóveis 346

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Sumário XI

5 Propriedade 3475.1 Propriedade plena 3475.2 Propriedade limitada 3475.3 Propriedade resolúvel 347

6 Domínio útil 3487 Posse 3488 Zona urbana 3509 Momento da ocorrência do fato gerador 35210 Imposto predial x imposto territorial urbano 35211 Incidência do imposto predial 35312 Incidência do imposto territorial urbano 35413 Incidência do imposto predial e do territorial urbano 35414 Benfeitoria em área de maior porção 35515 Isenções 35516 Sujeito passivo 36417 Base de cálculo do imposto predial 36618 Critérios de apuração do valor venal predial 36719 Imóveis ocupados por postos de gasolina 36820 Imóveis ocupados por cinemas 36821 Bens móveis mantidos no imóvel 36922 Valor venal fixado em laudo judicial 36923 Edificações com área excedente de terreno 36924 Determinação da área construída 37025 Valor Unitário Padrão 37126 Fatores de correção para imóveis edificados 37230 Imóveis com utilização mista 37831 Base de cálculo do imposto territorial urbano 37932 Apuração da testada fictícia 38033 Fatores de correção para imóveis não edificados 38234 Alíquotas 38335 Lançamento 38536 Arbitramento 38637 Impugnação 387

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. FerreiraXII

38 Pagamento 38739 Obrigações acessórias 38840 Penalidades 390

Capítulo 9 – ITBI no Município do Rio de Janeiro 393

1 Fato gerador 3931.1 Momento da ocorrência do fato gerador 395

2 Direito real 3953 Direitos reais de garantia 397

3.1 Hipoteca 3973.2 Anticrese 3973.3 Penhor 3973.4 Alienação fiduciária em garantia 397

4 Navios e aeronaves 3985 Transmissões e cessões sujeitas à incidência 398

5.1 Promessa de compra e venda ou compromisso de compra e venda 399

5.2 Retrovenda 4005.3 Dação em pagamento 4005.4 Permuta 4005.5 Enfiteuse 4005.6 Subenfiteuse 4005.7 Usufruto 4015.8 Uso 4015.9 Habitação 4015.10 Mandato em causa própria 4015.11 Arrematação 4015.12 Adjudicação 4025.13 Remição 4025.14 Torna (ou reposição) 4025.15 Retrocessão 4025.16 Pacto de melhor comprador 4035.17 Cessão de direito a sucessão (herança ou legado) 403

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Sumário XIII

5.18 Direito de superfície 4035.19 Hasta pública ou leilão 403

6 Renúncia a herança ou legado 4037 Não incidência 404

7.1 Realização de capital de pessoa jurídica 4067.2 Transformação 407

8 Isenções 4079 Suspensão 40910 Contribuinte e responsável 40911 Local da ocorrência do fato gerador 41012 Lançamento 41013 Base de cálculo 41014 Arbitramento 41215 Alíquotas 41216 Pagamento 41317 Restituição 41418 Multas 414

18.1 Redução da Multa 41519 Obrigações dos titulares de serviços notariais e de registro 416

Capítulo 10 – Taxas no Município do Rio de Janeiro 417

1 Taxas em vigor 4172 Taxa de Fiscalização de Transporte de Passageiros 418

2.1 Fato gerador 4182.2 Contribuinte 4182.3 Cálculo e pagamento 4182.4 Penalidades 4192.5 Não comparecimento à vistoria anual 420

3 Taxa de Iluminação Pública 4204 Taxa de Coleta do Lixo e Limpeza Pública 4215 Taxa de Coleta Domiciliar do Lixo 421

5.1 Fato gerador 4215.2 Contribuinte 421

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. FerreiraXIV

5.3 Cálculo e pagamento 4225.4 Isenções 425

6 Taxa de Licença para Estabelecimento (Alvará) 4266.1 Fato gerador 4266.2 Conceito de estabelecimento 4266.3 Contribuinte 4276.4 Isenções 4276.5 Alvará de licença 4286.6 Cálculo e pagamento 4286.7 Obrigações acessórias 4296.8 Penalidades 429

7 Taxa de Autorização de Publicidade 4307.1 Fato gerador 4307.2 Contribuinte 4307.3 Isenções 4317.4 Cálculo e pagamento 4327.5 Infrações e penalidades 434

8 Taxa de Uso de Área Pública 4358.1 Fato gerador 4358.2 Contribuinte 4358.3 Isenções 4358.4 Cálculo e pagamento 4368.5 Obrigações acessórias 4388.6 Penalidades 439

9 Taxa de Obras em Áreas Particulares 4399.1 Fato gerador 4399.2 Contribuinte 4409.3 Isenções 4409.4 Cálculo e pagamento 4429.5 Penalidades 444

10 Taxa de obras realizadas em logradouros públicos 44410.1 Fato gerador 44510.2 Contribuinte 445

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Sumário XV

10.3 Cálculo e pagamento 44511 Taxa de Expediente 44612 Taxa de Fiscalização de Cemitérios 446

12.1 Fato gerador 44612.2 Cálculo e pagamento 44712.3 Penalidades 447

13 Taxa de Inspeção Sanitária 44714 Taxa de Licenciamento Sanitário 447

14.1 Fato gerador 44814.2 Contribuinte 44814.3 Cálculo 44914.4 Pagamento 45114.5 Isenção 451

Capítulo 11 – Contribuição de melhoria no Município do Rio de Janeiro 453

1 Fato gerador 4532 Contribuinte e responsável 4533 Obras públicas 4534 Forma de cobrança 4545 Impugnação do edital 4566 Pagamento 4567 Notificação 457

Capítulo 12 – Cosip no Município do Rio de Janeiro 459

1 Contribuição para Custeio dos Serviços de Iluminação Pública 4591.1 Contribuinte 4591.2 Isenção 4601.3 Cobrança 4601.4 Recolhimento fora do prazo 4611.5 Repetição da cobrança da Cosip 4611.6 Responsabilidade da concessionária 4621.7 Fundo Especial de Iluminação Pública 463

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. FerreiraXVI

Capítulo 13 – Normas gerais tributárias 465

1 Campo de aplicação 4652 Obrigação tributária 4653 Crédito tributário 4664 Nascimento e apuração do crédito 4665 Pagamento 4686 Correção monetária 4697 Mora 4698 Débito autônomo 4719 Depósito 47110 Restituição do indébito 47211 Compensação 47412 Transação 47413 Dívida ativa 47514 Fiscalização 47715 Penalidades 47816 Crime de sonegação fiscal 48017 Apreensão 48018 Responsabilidade dos sucessores 48119 Responsabilidade de terceiros 48220 Responsabilidade por infrações 48321 Processo administrativo-tributário 484

Capítulo 14 – Processo administrativo-tributário 487

1 Introdução 4872 Procedimento administrativo-tributário 4883 Processo administrativo-tributário 4894 Postulantes 4895 Petições 4906 Atos e termos processuais 4927 Intimação 4938 Prazos 4969 Prova 499

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Sumário XVII

10 Nulidades 50011 Procedimento prévio de ofício 50112 Denúncia e representação 50313 Termo de Arrecadação 50414 Termo de Apreensão 50515 Auto de Constatação 50616 Nota ou Notificação de Lançamento 50717 Auto de Infração 508

17.1 Lançamento eletrônico com base no Sistema Nota Carioca 51218 Revisão de ofício do lançamento 51419 Processo contencioso 51620 Julgamento em primeira instância 51821 Recursos do julgamento em primeira instância 51922 Julgamento em segunda instância 52123 Instância especial 52224 Eficácia e execução das decisões 52425 Impugnação do valor venal de imóveis 52626 Consulta 52727 Reconhecimento de isenção, de imunidade e de não incidência 53128 Normatividade das decisões 53229 Revisão de estimativa do ISS 53330 Restituição do indébito tributário 53431 Utilização de indébitos para amortização de créditos tributários 53732 Revisão de elementos cadastrais de imóveis 53933 Revisão do valor venal de imóveis em procedimento não litigioso 54234 Depósito administrativo 54335 Alegação e transposição de pagamento de IPTU 54536 Disposições finais 546

Referências bibliográficas 549

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XIX

Apresentação

A maioria dos concurseiros tem mais dúvidas do que certezas sobre as técnicas de estudo das disciplinas. Entretanto, ao contrário do que possa pare-cer, esse problema não se resume à escolha das técnicas certas ou erradas, e sim daquelas às quais quem estuda mais se adapta. Em razão de uma série de fatores, como hábitos e área de formação, uma técnica de estudo que alguém adore e indique pode ser inadequada para outra pessoa.

Se analisarmos o comportamento de três concurseiros com formações diversas, como engenharia, medicina e ciências jurídicas, não será difícil cons-tatar que a forma como eles estudam é bem diferente, ainda que utilizem técni-cas semelhantes. Até por isso, escolheram profissões distintas. Assim, não raro, técnicas, dicas, aulas, livros, apostilas, vídeos, piadas dos professores etc. que agradam a alguns candidatos podem ser detestados por outros.

Feitas essas ressalvas, aqui vão algumas orientações.

Antes de iniciar o estudo da legislação tributária municipal, avalie seu grau de conhecimento das matérias básicas, principalmente do direito tributário e constitucional. O estudo da legislação tributária não é tão difícil quanto os can-didatos costumam achar. Todavia, envolve uma série de conceitos trazidos do di-reito constitucional, tributário, civil, administrativo, contabilidade etc. Sem eles, o estudo da legislação se transforma num trabalho de decoreba, monótono, so-nolento e improdutivo. Por exemplo, sem o conhecimento dos conceitos básicos de outras disciplinas, é mais difícil entender a incidência ou não de impostos em eventos como locação de bens, agenciamento, provimento de internet, leasing, obrigação de dar, obrigação de fazer etc. Em casos assim, a dificuldade pode não está na legislação tributária, mas no desconhecimento de conceitos extraídos de outras disciplinas.

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. FerreiraXX

É importante observar que os efeitos tributários são fixados pela lei tribu-tária, mas os conceitos usados na Constituição Federal para atribuir a compe-tência tributária são extraídos do direito privado (CTN, artigos 109 e 110). Por exemplo, a CF dá competência aos Municípios para instituírem o imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS) e o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU). Porém, quando esses entes instituem tais impostos, precisam observar os limites dos conceitos de “serviço” e “imóvel”, que foram adotados pela CF com base nas normas do direito privado (civil, empresarial). Os Municípios não podem, por exemplo, instituir IPTU sobre bem móvel, por-que a definição de propriedade predial e territorial no texto da Constituição Fe-deral diz respeito a bem imóvel, conforme o direito civil.

Ainda assim, se você não quiser respeitar essa regra de estudar primeiro as disciplinas básicas, então, antes da legislação tributária, estude pelo menos o direito tributário.

Veja em seguida algumas das orientações mais simples e importantes para seus estudos.

Prestei vários concursos na área fiscal, federal, estadual e municipal, entre eles, certames para auditor e analista da Receita Federal do Brasil, ICMS-SP, ICMS-MG, ICMS-RJ e ISS-RJ, com êxito em todos. Sempre comecei a estudar pelo texto da Constituição Federal, que é a principal fonte primária do Direito. Em cada um desses concursos, tive o trabalho de ler exaustivamente todos os artigos da CF relacionados ao direito tributário, principalmente do artigo 145, quando começa o Sistema Tributário Nacional, ao 162, sem deixar de lado outros artigos, inclusive do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT).

Ingressei no serviço público como agente fiscal de rendas do Estado de São Paulo e exerci também o cargo de auditor-fiscal do Estado do Rio de Janeiro. Depois de prestar diversos outros concursos, decidi ficar no Município do Rio de Janeiro, do qual, até hoje, sou fiscal de rendas.

Caso você deseje trilhar esse mesmo caminho, quando for estudar a legis-lação tributária municipal, comece pelos seguintes textos:

• Constituição Federal, artigos 145 a 162, principalmente o art. 156.

• Lei Complementares nº 116/2003, que institui a lista de serviços do ISS.

• Código Tributário Nacional, principalmente os artigos 32 a 42 e 77 a 82. Dentro da competência dos Municípios, é importante verificar o que foi recepcionado pela CF, como no caso do ITBI municipal em relação ao antigo ITBI estadual (artigos 35 a 42).

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Apresentação XXI

• Código Tributário do Município do Rio de Janeiro (CTM/RJ) – Lei nº 691/1984, que institui o ISS, o IPTU e diversas taxas no Município do Rio de Janeiro.

• Lei nº 1.364/1988 – institui o ITBI e a contribuição de melhoria no Município do Rio de Janeiro.

• Lei nº 5.132/2009 – institui a contribuição para custeio do serviço de iluminação pública no Município do Rio de Janeiro.

• Decreto nº 14.602/1996 – dispõe sobre o procedimento e o processo administrativo-tributários no Município do Rio de Janeiro.

As provas de legislação tributária tendem a ser literais, mas para memo-rizar tantos temas, você precisa de um material de apoio. Por isso, primeiro faça uma leitura panorâmica de todas essas normas. Em seguida leia o nosso livro, sempre acompanhado da legislação supracitada. Depois de ler o livro, você vai ver que entender e memorizar os dispositivos do conteúdo programático da le-gislação tributária do Município do Rio de Janeiro pode ser uma tarefa simples.

Se você respeitar essas regras básicas em seus estudos, tenho certeza de que vai obter uma nota excelente em legislação tributária (e em outras disciplinas também!), que será decisiva para sua aprovação.

Nas provas de direito tributário, normalmente as bancas se baseiam na doutrina e na jurisprudência do STF/STJ. Já nas provas de legislação tributária municipal, tendem a seguir a legislação específica. Eventualmente essas regras podem ser ignoradas, mas elas ainda são a forma mais segura de se responder às questões sobre direito tributário e legislação tributária.

Você deve estar se perguntando: “Na prática, se cair uma questão na minha prova sobre isso, como devo responder, com base na legislação ou jurisprudência?”.

Para esclarecer essa dúvida, vamos comparar as duas questões a seguir.

01. Indique se o item está certo ou errado.

De acordo com a Legislação Tributária do Município do Rio de Janeiro, o ISS incide sobre a exploração de qualquer atividade que represente pres-tação de serviços e não configure fato gerador de imposto de competência da União ou do Estado.( ) Certo( ) Errado

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. FerreiraXXII

Nos termos da legislação tributária do MRJ, o ISS incide sobre a exploração de qualquer atividade que represente prestação de serviços e não configure fato gerador de imposto de competência da União ou do Estado, conforme a Lei municipal nº 691/1984, em seu art. 8º, item 41:

41 – serviços profissionais e técnicos não compreendidos nos incisos anteriores e a exploração de qualquer atividade que represente presta-ção de serviços e não configure fato gerador de imposto de competência da União ou do Estado.

Vale dizer, da forma como está prevista na legislação do MRJ, a lista é exem-plificativa. Apesar de esse entendimento ser flagrantemente contrário à juris-prudência do STF, segundo a qual a lista de serviço é taxativa, a afirmação está correta, pois reproduz dispositivo da legislação carioca. Gabarito: certo.

A questão anterior poderia ser cobrada em prova de legislação tributária, em que prevalecem as disposições previstas na legislação do Município em questão.

Já a questão seguinte seria mais provável numa prova de direito tributário, em que o conhecimento da jurisprudência do STF é elemento essencial:

02. Indique se o item está certo ou errado.

Conforme a jurisprudência do STF, a lista de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS) é exemplificativa.( ) Certo( ) Errado

Segundo a jurisprudência do Supremo, a lista de serviços é taxativa e não pode ser ampliada por analogia (integração analógica). Gabarito: errado.

Assim, conforme a abordagem ou disciplina em que são exigidas, questões idênticas podem ter repostas diferentes.

Em matéria de estudo, quanto mais tempo disponível, melhor. Entretanto, o tempo vale pouco quando não é bem aproveitado.

Nossa memória não é capaz de armazenar e de resgatar um número sem fim de informações, muito menos aquelas que não nos pareçam relevantes, ainda mais durante a pressão do ambiente de provas. Por isso, para fazer valer a pena o tempo de estudo, é necessário desenvolver a habilidade de assimilar o que é essencial. É fundamental manter o foco no que realmente interessa, sem divagar

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Apresentação XXIII

sobre assuntos secundárias ou temas tão complexos que, se caírem em prova, até os candidatos mais bem preparados vão errar.

A título de ilustração, pelas perguntas que recebo de concurseiros e vejo nas redes sociais, posso observar que quase 50% das dúvidas são sobre temas sem grande probabilidade de cair em prova. Já vi, por exemplo, candidatos perderem um tempo enorme tentando memorizar os valores em reais e em unidades fiscais de multas por descumprimento de obrigações acessórias!

A técnica de resolver provas anteriores é um forte aliado no aperfeiçoa-mento da capacidade de precisão nos estudos. Entretanto, mesmo durante a solução de questão de provas, alguns concurseiros projetam suas dúvidas para muito além do que já caiu ou perdem um tempo exagerado tentando entender questões mal elaboradas; sem solução; tão complexas na sua estrutura a ponto de sua solução demandar quase todo o tempo disponível de prova; ou simplesmente sem explicação lógica, exceto pela constatação de que a banca também comete alguns erros absurdos, como qualquer ser humano.

É claro que algumas questões podem exigir conhecimentos absurdos. Porém, se é absurda, então a questão é imprevisível. Logo, não há como escapar da sua irracionalidade.

Minha experiência pessoal como concurseiro e o que pude observar em sala de aula como professor de milhares de alunos me fazem ter a convicção de que o candidato aprovado em concurso público não é necessariamente aquele que estu-dou o maior volume de conteúdo, nem o que dedicou mais tempo às disciplinas. O êxito também pode estar associado à qualidade acima da média. É melhor um tempo razoável de estudo com qualidade do que um tempo exagerado sem foco no que é relevante.

Um forte abraço e muito sucesso!

Ricardo J. Ferreira

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ISS no Município do Rio de Janeiro

1 Fato gerador

No Município do Rio de Janeiro, de acordo com o art. 8º da Lei nº 691/1984 (Código Tributário do Município do Rio de Janeiro – CTM-RJ), o ISS tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista a seguir:

1 – Serviços de informática e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

1.02 – Programação. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

1.03 – Processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas eletrônicas, aplicativos e sistemas de informação, entre outros formatos, e congêneres.

1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclu-sive de jogos eletrônicos, independentemente da arquitetura construtiva da máquina em que o programa será executado, incluindo tablets, smartphones e congêneres.

1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de progra-mas de computação. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

1.06 – Assessoria e consultoria em informática. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

5

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. Ferreira214

1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

1.09 – Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da internet, res-peitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei nº 12.485, de 12 de setembro de 2011).

2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

2.01 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

3 – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

3.01 – Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

3.02 – Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, giná-sios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negó-cios de qualquer natureza. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

3.03 – Locação, sublocação, arrendamento, direito de pas-sagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de fer-rovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

3.04 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4 – Serviços de saúde, assistência médica e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.01 – Medicina e biomedicina. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.02 – Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicô-mios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e con-gêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.04 – Instrumentação cirúrgica. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.05 – Acupuntura. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

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Capítulo 5 • ISS no Município do Rio de Janeiro 215

4.06 – Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.07 – Serviços farmacêuticos. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao trata-mento físico, orgânico e mental. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.10 – Nutrição. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.11 – Obstetrícia. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.12 – Odontologia. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.13 – Ortóptica. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.14 – Próteses sob encomenda. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.15 – Psicanálise. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.16 – Psicologia. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.17 – Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.18 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêne-res. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.19 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convê-nios para prestação de assistência médica, hospitalar, odon-tológica e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indica-ção do beneficiário. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

5 – Serviços de medicina e assistência veterinária e congêne-res. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

5.01 – Medicina veterinária e zootecnia. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

5.02 – Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. Ferreira216

5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêne-res. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veteriná-ria. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

6 – Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físi-cas e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e con-gêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêne-res. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

6.03 – Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

6.05 – Centros de emagrecimento, spa e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

6.06 – Aplicação de tatuagens, piercings e congêneres.

7 – Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urba-nismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subem-preitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elé-trica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação

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Capítulo 5 • ISS no Município do Rio de Janeiro 217

e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabili-dade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteproje-tos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.04 – Demolição. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estra-das, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, asso-alhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.08 – Calafetação. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e logra-douros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jar-dins e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer natu-reza e de agentes físicos, químicos e biológicos. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imuniza-ção, higienização, desratização, pulverização e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.14 – Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem, colheita, corte e descas-camento de árvores, silvicultura, exploração florestal e dos ser-viços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas, para quaisquer fins e por quaisquer meios.

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. Ferreira218

7.15 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congê-neres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.16 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.17 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.18 – Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartogra-fia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêne-res. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.19 – Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfila-gem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

7.20 – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêne-res. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

8 – Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

8.01 – Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

8.02 – Instrução, treinamento, orientação pedagógica e edu-cacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

9 – Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e con-gêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart--service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com forne-cimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Ser-viços). (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

9.02 – Agenciamento, organização, promoção, intermedia-ção e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

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Capítulo 5 • ISS no Município do Rio de Janeiro 219

9.03 – Guias de turismo. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

10 – Serviços de intermediação e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

10.01 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câm-bio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títu-los em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

10.03 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de con-tratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchi-sing) e de faturização (factoring). (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

10.05 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

10.06 – Agenciamento marítimo. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

10.07 – Agenciamento de notícias. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

10.08 – Agenciamento de publicidade e propaganda, inclu-sive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

10.09 – Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

10.10 – Distribuição de bens de terceiros. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

11 – Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres auto-motores, de aeronaves e de embarcações. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas e semoventes.

11.03 – Escolta, inclusive de veículos e cargas. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. Ferreira220

11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arru-mação e guarda de bens de qualquer espécie. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

12 – Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêne-res. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

12.01 – Espetáculos teatrais. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

12.02 – Exibições cinematográficas. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

12.03 – Espetáculos circenses. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

12.04 – Programas de auditório. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

12.05 – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

12.06 – Boates, taxi-dancing e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

12.07 – Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, con-certos, recitais, festivais e congêneres.

12.08 – Feiras, exposições, congressos e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

12.10 – Corridas e competições de animais. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

12.11 – Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

12.12 – Execução de música. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

12.13 – Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, des-files, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

12.16 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetácu-los, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esporti-vas, de destreza intelectual ou congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

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Capítulo 5 • ISS no Município do Rio de Janeiro 221

12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

13 – Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematogra-fia e reprografia. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

13.01 – Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

13.02 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

13.03 – Reprografia, microfilmagem e digitalização. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

13.04 – Composição gráfica, inclusive confecção de impres-sos gráficos, fotocomposição, clicheria, zincografia, litogra-fia e fotolitografia, exceto se destinados a posterior operação de comercialização ou industrialização, ainda que incorpo-rados, de qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de posterior circulação, tais como bulas, rótulos, eti-quetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais técnicos e de instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS.

14 – Serviços relativos a bens de terceiros. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamen-tos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

14.02 – Assistência técnica. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e par-tes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

14.04 – Recauchutagem ou regeneração de pneus. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

14.05 – Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, gal-vanoplastia, anodização, corte, recorte, plastificação, costura, acabamento, polimento e congêneres de objetos quaisquer.

14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. Ferreira222

14.07 – Colocação de molduras e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

14.08 – Encadernação, gravação e douração de livros, revis-tas e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for forne-cido pelo usuário final, exceto aviamento. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

14.10 – Tinturaria e lavanderia. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

14.11 – Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

14.12 – Funilaria e lanternagem. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

14.13 – Carpintaria e serralheria. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

14.14 – Guincho intramunicipal, guindaste e içamento.

15 – Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras auto-rizadas a funcionar pela União ou por quem de direito. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.02 – Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.03 – Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.04 – Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.05 – Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.06 – Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, com-provantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento

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Capítulo 5 • ISS no Município do Rio de Janeiro 223

fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.07 – Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, facsímile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.08 – Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, aná-lise e avaliação de operações de crédito; missão, conces-são, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing). (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.10 – Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou car-nês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máqui-nas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.11 – Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títu-los, e demais serviços a eles relacionados. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.12 – Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobi-liários. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.13 – Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de expor-tação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emis-são, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. Ferreira224

geral relacionadas a operações de câmbio. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.14 – Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manu-tenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.15 – Compensação de cheques e títulos quaisquer; servi-ços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou pro-cesso, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.16 – Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancela-mento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relaciona-dos à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.17 – Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cance-lamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

15.18 – Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

16.01 – Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros.

16.02 – Outros serviços de transporte de natureza municipal.

17 – Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, con-tábil, comercial e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.01 – Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.02 – Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, inter-pretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura adminis-trativa e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.03 – Planejamento, coordenação, programação ou orga-nização técnica, financeira ou administrativa. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

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Capítulo 5 • ISS no Município do Rio de Janeiro 225

17.04 – Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avul-sos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.06 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publi-cidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.07 – Franquia (franchising). (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.08 – Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.09 – Planejamento, organização e administração de fei-ras, exposições, congressos e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.10 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS). (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.11 – Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.12 – Leilão e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.13 – Advocacia. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.14 – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.15 – Auditoria. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.16 – Análise de Organização e Métodos. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.17 – Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.18 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxilia-res. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.19 – Consultoria e assessoria econômica ou financeira. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.20 – Estatística. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.21 – Cobrança em geral. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.22 – Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. Ferreira226

de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a ope-rações de faturização (factoring). (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.23 – Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

17.24 – Inserção de textos, desenhos e outros materiais de pro-paganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de radiodi-fusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita).

18 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contra-tos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cober-tura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

18.01 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

19 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

19.01 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

20 – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

20.01 – Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarca-ções, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, servi-ços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercado-rias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congê-neres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

20.02 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

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Capítulo 5 • ISS no Município do Rio de Janeiro 227

20.03 – Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metro-viários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclu-sive suas operações, logística e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

21.01 – Serviços de registros públicos, cartorários e nota-riais. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

22 – Serviços de exploração de rodovia. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

22.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, opera-ção, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

23 – Serviços de programação e comunicação visual, dese-nho industrial e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

23.01 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

24 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, pla-cas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

24.01 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, pla-cas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

25 – Serviços funerários. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

25.01 – Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desemba-raço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

25.02 – Translado intramunicipal e cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.

25.03 – Planos ou convênio funerários. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

25.04 – Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. Ferreira228

25.05 – Cessão de uso de espaços em cemitérios para sepul-tamento.

26 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspon-dências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e con-gêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

26.01 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de corres-pondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e con-gêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

27 – Serviços de assistência social. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

27.01 – Serviços de assistência social. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

28 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

28.01 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qual-quer natureza. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

29 – Serviços de biblioteconomia. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

29.01 – Serviços de biblioteconomia. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

30 – Serviços de biologia, biotecnologia e química. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

30.01 – Serviços de biologia, biotecnologia e química. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

31 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletro-técnica, mecânica, telecomunicações e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

31.01 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, ele-trotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

32 – Serviços de desenhos técnicos. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

32.01 – Serviços de desenhos técnicos. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

33 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, des-pachantes e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

33.01 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

34 – Serviços de investigações particulares, detetives e con-gêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

34.01 – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

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Capítulo 5 • ISS no Município do Rio de Janeiro 229

35 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jorna-lismo e relações públicas. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

35.01 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

36 – Serviços de meteorologia. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

36.01 – Serviços de meteorologia. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

37 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

37.01 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

38 – Serviços de museologia. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

38.01 – Serviços de museologia. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

39 – Serviços de ourivesaria e lapidação. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

39.01 – Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o mate-rial for fornecido pelo tomador do serviço). (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

40 – Serviços relativos a obras de arte sob encomenda. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

40.01 – Obras de arte sob encomenda. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

41 – serviços profissionais e técnicos não compreendidos nos incisos anteriores e a exploração de qualquer atividade que represente prestação de serviços e não configure fato gera-dor de imposto de competência da União ou do Estado. (Lei nº 3.691 de 28.11.2003)

Apesar de a lista carioca reproduzir os serviços da lista da LC (com exceção do item 41, comentado em seguida), nos casos em que houve veto presidencial no texto aprovado do projeto que deu origem à LC 116 pelo Congresso Nacional, a numeração dos subitens nem sempre é coincidente com a legislação federal. Isso porque o Município optou por reorganizar a numeração dos subitens de forma a manter sua sequência numérica uniforme. Por exemplo, na lista da LC nº 116/2003, o subitem 3.01 − Locação de bens móveis − foi vetado pelo presi-dente da República. Na lista carioca, o subitem 3.01 corresponde aos serviços de “ Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda”, que na lista federal são apresentados no subitem 3.02.

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. Ferreira230

2 Lista da LC 116 x lista do CTM/RJ

Tanto a jurisprudência do STF/STJ quanto a doutrina predominante en-tendem que a lista de serviços é taxativa. Todavia, esse não é o entendimento do legislador carioca, como se pode extrair da interpretação do item 41:

41 – serviços profissionais e técnicos não compreendidos nos incisos anteriores e a exploração de qualquer atividade que represente prestação de serviços e não configure fato gera-dor de imposto de competência da União ou do Estado.

Considerando o item 41, pode-se dizer que o legislador municipal quis atribuir à lista de serviços do Rio de Janeiro o caráter de listagem exemplificativa.

Conforme esse item da lista de serviços da Lei nº 691/1984, estão sujeitos ao ISS os serviços profissionais e técnicos não compreendidos nos demais incisos (sic), bem como a exploração de qualquer atividade que represente prestação de serviços e não configure fato gerador de imposto de competência da União ou do Estado, numa espécie de incidência residual. Entretanto, segundo o art. 156, III, da CF, não há incidência do ISS sobre serviço sem previsão em lei complementar, ainda que não configure fato gerador de imposto da União ou dos Estados.

Para os efeitos das provas de direito tributário, não há dúvidas de que a lista é exaustiva, conforme a jurisprudência do STF/STJ e a doutrina predominante. Entretanto, para fins de prova de legislação tributária, é preciso ficar atento ao item 41 do art. 8º do CTM/RJ, que trata a lista de forma exemplificativa.

3 Incidência sobre atividade não preponderante

O fato gerador do imposto ocorre ainda que os serviços não se constituam como atividade preponderante do prestador. Por exemplo, caso preste serviço previsto na lista, ainda que de forma eventual, será também contribuinte do ISS a pessoa jurídica que tenha como atividade preponderante a revenda de mer-cadorias, na qual é contribuinte do ICMS. Assim, o revendedor de sapatos que eventualmente preste serviço de conserto de calçados é contribuinte do ICMS na venda de sapatos e do ISS na prestação de serviços de conserto.

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Capítulo 5 • ISS no Município do Rio de Janeiro 231

4 Incidência sobre serviço proveniente do exterior

O imposto incide sobre o serviço proveniente do exterior do país ou que tenha sido iniciado no exterior e concluído no Brasil. Vale dizer, o ISS incide sobre serviço importado ou em relação ao qual a prestação se tenha iniciado no exterior e cuja conclusão tenha ocorrido no pais (CTM/RJ, art. 8º, § 2º). Nesses casos, são responsáveis pelo pagamento do imposto os tomadores ou interme-diários dos serviços. Por exemplo, a prestação de serviços de elaboração de pro-jetos arquitetônicos, no exterior ou iniciada no exterior e concluída em nosso país, para pessoa jurídica estabelecida no Brasil, está sujeita à incidência do ISS.

5 Incidência sobre a exploração de bens e serviços públicos

O imposto incide sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permis-são ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço, como é o caso dos serviços concedidos de exploração de rodovias me-diante a cobrança de pedágio pela concessionária (CTM/RJ, art. 8º, § 3º). Serve de exemplo o pedágio da Linha Amarela, hipótese enquadrada no subitem 22.01 da lista: “Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedá-gio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais”. Nesse exemplo, o con-tribuinte é a concessionária que explora o serviço. Outro exemplo é o previsto no subitem 21.01 (serviços de registros públicos, cartorários e notariais).

6 Incidência sobre sorteios mediante inscrição automática

O item 19 da lista prevê os “Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sor-teios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres”. Incluem-se entre os sorteios referidos no item 19 aqueles efetuados mediante ins-crição automática por qualquer meio, inclusive pela internet ou telefone, desde que a captação de inscrições alcance participantes no Município (CTM/RJ, art. 8º, § 4º).

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7 Serviços da lista estão sujeitos apenas ao ISS, salvo ressalvas

Os serviços incluídos na lista ficam sujeitos apenas ao ISS, ainda que sejam prestados com fornecimento de mercadorias, ressalvadas as exceções nela conti-das (CTM-RJ, art. 9º). As ressalvas na lista (hipóteses em que, além do ISS sobre os serviços, incide também o ICMS sobre o fornecimento das mercadorias) estão previstas nos subitens 7.02, 7.05, 14.01, 14.03 e 17.10 da lista municipal.

A regra geral é a incidência apenas do ISS sobre a prestação de serviços que esteja previsto na lista. Entretanto, há exceções na lista que indicam a inci-dência do ICMS. Por exemplo, no conserto de veículos (subitem 14.01 da lista), incide o ISS, mas se a própria oficina vende ao cliente peças e partes utilizadas no serviço, incide ICMS sobre essa venda. Vale dizer, há o ISS sobre o serviço e o ICMS sobre o fornecimento de peças e partes pela oficina.

8 Elementos não essenciais à incidência

A incidência do ISS independe (CTM-RJ, art. 10):

1. da existência de estabelecimento fixo;

2. do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou ad-ministrativas, relativas à atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis;

3. do resultado financeiro obtido;

4. da destinação dos serviços;

5. da denominação dada ao serviço prestado.

8.1 Existência de estabelecimento fixo

Como regra, as atividades sujeitas ao ISS no Município do Rio de Janeiro são desempenhadas por empresas e profissionais autônomos com estabeleci-mento fixo no Município. Todavia, também podem estar sujeitos à incidência do imposto os serviços previstos na lista que sejam prestados por pessoas sem estabelecimento fixo ou estabelecidas em outro Município. No caso da constru-ção civil, por exemplo, para os efeitos de incidência do ISS, prevalece o local da obra, ainda que o prestador do serviço seja estabelecido em outro Município. O estabelecimento pode ser um local de uso temporário, com prazo de duração definido ou destinado apenas à participação em evento (feira, exposição, show).

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Capítulo 5 • ISS no Município do Rio de Janeiro 233

Na falta de estabelecimento, o domicílio do prestador é considerado o local da prestação do serviço. Atualmente, além das empresas em geral, o Mu-nicípio do Rio de Janeiro tributa os autônomos estabelecidos (que necessitam de alvará). Os autônomos não estabelecidos estão excluídos da incidência do ISS (a Lei nº 3.720/2004, com as alterações da Lei nº 6.310/2017, só prevê base de cálculo do imposto para os profissionais autônomos estabelecidos).

8.2 Irregularidades relativas à atividade

Para que possa se estabelecer e desempenhar suas atividades, o prestador de serviços necessita de licença para estabelecimento e de inscrição na reparti-ção fiscal. Porém, não deixa de ser contribuinte do ISS o prestador de serviços que não possua Alvará de Licença para Estabelecimento, ou seja, sem inscrição municipal. Nesse caso, além da exigência do imposto, o contribuinte fica sujeito às penalidades previstas na lei. Na falta de inscrição, por exemplo, cabe o arbitra-mento da base de cálculo (art. 34, V).

Também é contribuinte do imposto a pessoa que não possua a habilitação exigida pela legislação que regula a atividade ou que não tenha a capacidade de fato exigida pela lei civil. São contribuintes do imposto as empresas e profissionais autônomos que, por exemplo, não tenham a autorização ou habilitação exigida para o exercício da atividade ou que estejam sujeitos a proibições ou limitações.

8.3 Resultado financeiro obtido

Em relação ao resultado financeiro, em regra, a prestação de serviços su-jeitos ao ISS tem como objetivo o lucro. No entanto, ainda que o prestador do serviço não tenha obtido o resultado desejado, haverá a incidência do imposto. O ISS incide sobre a prestação do serviço, e não sobre o lucro apurado com a prestação do serviço. Não se trata de um imposto sobre a renda ou lucro do contribuinte. O prestador do serviço é contribuinte do ISS em razão de prestar o serviço, independentemente do resultado financeiro obtido com a atividade.

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8.4 Destinação dos serviços

A destinação dos serviços não é relevante para a ocorrência do fato gera-dor, exceto nos casos previstos na lista, quando a incidência ficar condicionada ao uso que o encomendante dos serviços deles irá fazer.

8.5 Denominação dada ao serviço

Desde que a atividade desempenhada esteja prevista na lista, é irrelevante a denominação dada pelo contribuinte ao serviço prestado, inclusive no caso de expressão em língua estrangeira. Por exemplo, hair designer nada mais é que o prestador de serviço de cabeleireiro, previsto no subitem 6.01.

8.6 Recebimento do preço do serviço

O Decreto nº 10.514/1991, art. 2º, III, estabelece que a incidência do im-posto independe do recebimento do preço do serviço prestado ou de qualquer outra condição relativa à forma de sua remuneração. Ainda que não tenha rece-bido o respectivo preço, o prestador dos serviços é obrigado a pagar o imposto incidente, nos prazos previstos na legislação.

9 Não incidência

De acordo com o art. 11 do CTM-RJ, o ISS não incide sobre:

1. as exportações de serviços para o exterior do país;

2. a prestação de serviços em relação de emprego, ou seja, por emprega-dos a seus empregadores;

3. a prestação dos serviços de trabalhadores avulsos;

4. a prestação dos serviços de diretores e membros de conselho consul-tivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos sócios-delegados;

5. o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios rela-tivos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

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Capítulo 5 • ISS no Município do Rio de Janeiro 235

9.1 Exportação de serviços

A LC nº 116/2003 desonerou do ISS as exportações de serviços. Por exem-plo, pessoa estabelecida no exterior contrata em nosso país empresa prestadora de serviços jurídicos para patrocinar uma causa fora do Brasil. Como se trata da exportação de serviços de advocacia (subitem 17.14), o imposto não incide. To-davia, se a causa corresse na Justiça brasileira, o ISS incidiria, porque o resultado seria verificado aqui (CTM/RJ, art. 11, parágrafo único).

Portanto, para esses efeitos, não se enquadram como exportações de ser-viços aqueles desenvolvidos no Brasil cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior. Por exemplo, a prestação de ser-viço de construção civil no Brasil para residente no Japão é tributada em nosso País, pois o resultado do serviço prestado é verificado em nossa terra (o aprovei-tamento do imóvel edificado).

Ainda não é pacífico o significado da expressão “se o resultado do serviço for verificado no Brasil”. Em nossa opinião, a interpretação deve ser feita com base no local da fruição do serviço, ou seja, onde ocorre o aproveitamento de seus benefícios ou sua utilização. Se o serviço é utilizado ou aproveitado no ex-terior, então há exportação.

9.2 Prestação de serviços em relação de emprego

Contribuinte do ISS é o profissional autônomo ou empresa prestadores de serviços previstos na lista. Não é o caso do empregado, que sofre limitação con-tratual da autonomia de sua vontade, pois transfere o direito de dirigir a atividade que desempenha ao empregador, em uma relação jurídica regida pela CLT. Isso caracteriza a existência de subordinação do empregado ao empregador, o que não ocorre com o autônomo. Na verdade, o empregado atua em nome da empresa para a qual trabalha, esta, sim, a prestadora de serviços. Por exemplo, em hospital, quem presta serviços sujeitos ao ISS é a pessoa jurídica, não o médico.

O Decreto nº 10.514/1991, art. 4º, I, “2”, inclui entre as hipóteses de não in-cidência os serviços prestados por servidores públicos aos órgãos públicos a que estiverem vinculados. As justificativas, nesse caso, são idênticas àquelas relativas à prestação de serviços sob relação de emprego.

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9.3 Prestação de serviços de trabalhadores avulsos

Entende-se por avulso todo trabalhador sem vínculo empregatício que tenha a concessão de direitos de natureza trabalhista executada por intermé-dio da respectiva entidade de classe. Por exemplo, as empresas de navegação, quando necessitam de mão de obra, fazem solicitação ao sindicato, que recruta trabalhadores para a prestação do serviço. Concluída a tarefa, a empresa paga o preço ao sindicato, que faz o rateio entre os trabalhadores. Eles não são empre-gados da empresa nem do sindicato, em razão de o serviço ser prestado de forma eventual e por não receberem diretamente da empresa ou do sindicato, que atua como agente de recrutamento e seleção.

9.4 Prestação de serviços de diretores, membros de conselhos e sócios

As sociedades e fundações possuem órgãos (gerentes, diretores, membros de conselhos consultivo ou fiscal). Nas sociedades anônimas, por exemplo, há o conselho de administração, a diretoria e o conselho fiscal; na sociedade limitada, os sócios-gerentes. Os serviços prestados por esses órgãos às pessoas jurídicas correspondentes estão excluídos da incidência do ISS. Para os efeitos de incidên-cia do ISS, prestadores de serviços são as empresas, não seus diretores, membros de conselhos ou sócios.

9.5 Valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários

A lista atual exclui da incidência do ISS o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, mas permite a tributação dos serviços de inter-mediação, agenciamento ou corretagem de tais operações. Portanto, não se tri-buta o título ou valor negociado, e sim a comissão correspondente. Por exemplo, uma corretora adquire ações, no valor de 5.000, para seu cliente, mediante co-missão de 40, sobre a qual incide o ISS. Sobre o valor dos títulos intermediados, 5.000, não incide o imposto.

9.6 Valor dos depósitos e operações de crédito de instituições financeiras

O imposto também não incide sobre o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas

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Capítulo 5 • ISS no Município do Rio de Janeiro 237

por instituições financeiras. Mas incide sobre as comissões referentes à abertura de contas, emissão de extratos, saques, cadastro etc., conforme o item 15 da lista.

Estão sujeitas ao imposto as tarifas referentes à abertura de contas, emissão de extratos, saques, cadastro etc. Por exemplo, o cliente abre uma conta-corrente, deposita 30.000, e o banco lhe cobra mensalmente tarifa de 70 por um pacote de serviços bancários, que inclui fornecimento de talão, extratos, saques etc. O valor do depósito não está sujeito ao imposto, mas sobre a tarifa bancária, incide o ISS.

10 Isenções

Isenção consiste na dispensa do tributo pela entidade que tem a compe-tência para instituí-lo. Diferente da imunidade, a isenção de tributo municipal não decorre de uma limitação constitucional ao poder de tributar do Município, mas de um benefício fiscal por ele concedido.

Ao conceder isenção do ISS, o Município pode ter como objetivo, por exemplo:

1. incentivar atividades que gerem o desenvolvimento econômico em seu território;

2. reduzir o preço do serviço para o usuário;

3. proteger e incentivar atividades culturais;

4. proteger e incentivar setores profissionais;

5. fazer frente a política de redução ou eliminação do imposto (incenti-vos fiscais) em outros Municípios.

De acordo com o Código Tributário Nacional, art. 111, a legislação tribu-tária que disponha sobre outorga de isenção deve ser interpretada literalmente.

Devem ser observadas as condições exigidas pela legislação para a aplica-ção do benefício da isenção.

A isenção pode ser modificada ou revogada por lei, a qualquer tempo, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições (CTN, art. 178). Logo, se o Município concede isenção do ISS a um estabelecimento presta-dor de serviços, por prazo determinado, para que se instale no Município do Rio de Janeiro, não poderá haver revogação do benefício antes do prazo fixado, por se tratar de direito adquirido.

A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obriga-ções acessórias, dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou

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dela consequente (CTN, art. 175, parágrafo único). Portanto, salvo disposição em contrário, o contribuinte beneficiado por isenção do ISS não está dispensado de emitir nota fiscal, de escriturar livros e de cumprir outras obrigações acessórias.

No Município do Rio de Janeiro, estão isentos do ISS (CTM-RJ, art. 12):

I – os profissionais ambulantes, jornaleiros e também os lo-calizados em feiras-livres e cabeceiras-de-feiras;

II – as associações de classe, os sindicatos e as respectivas federações e confederações;

III – as associações culturais, recreativas e desportivas;

As isenções dos incisos II e III não são aplicáveis às receitas decorrentes de:

1. serviços prestados a não sócios (liberação de acesso a não associados mediante cobrança, por exemplo);

2. venda de pules ou talões de apostas;

3. serviços não compreendidos nas finalidades específicas das entidades mencionadas (serviços de lavagem de veículos, por exemplo, ainda que sejam prestados a sócios).

Nas hipóteses dos incisos II e III, o ISS é cobrado sobre os serviços presta-dos a não associados. Todavia, se uma associação vende pules ou talões de apos-tas ou mantém atividades não compreendidas nas suas finalidades específicas, deve pagar o ISS sobre esses serviços, inclusive se forem prestados a associados.

De acordo com o Decreto nº 10.514/1991, art. 104, os clubes que promo-vem espetáculos de diversões com venda de ingressos ao público ficam sujeitos ao pagamento do imposto sobre essas atividades.

O ISS não incide sobre os serviços dos sindicatos dos trabalhadores, desde que relacionados com suas finalidades essenciais (art. 3º, III e § 3º). Trata-se de imunidade.

IV – as competições desportivas em estádios ou ginásios onde não haja apostas; (Com base na Emenda Constitu-cional nº 37/2002, o Decreto nº 22.520/2002 fixou que essa isenção teve vigência somente até 31.12.2002 por não ter sido recepcionado pela nova ordem constitucional. Portan-to, eventos como jogos no Maracanã e Maracanãzinho estão sujeitos ao pagamento do imposto.)

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Capítulo 5 • ISS no Município do Rio de Janeiro 239

V – os serviços de veiculação de publicidade prestados por táxis autônomos e táxis de cooperativas;

A isenção é para veiculação de publicidade em táxis autônomos e de coo-perativas, logo não beneficia os veículos de aplicativos.

VI – Revogado;

Inciso revogado pela Lei nº 2.277/1994.

VII – os espetáculos circenses nacionais e teatrais;

Os espetáculos circences deve ser nacionais; os teatrais podem ser nacio-nais ou extrangeiros.

O Decreto nº 10.514/1991, artigos 102 e 103, considera:

1. espetáculo circense aquele que se constitui, essencialmente, na apre-sentação, em conjunto, de números que, acompanhados ou não de música, sejam executados por acrobatas, equilibristas, malabaris-tas, prestidigitadores, palhaços, mímicos, ventríloquos, domadores e amestradores de animais, quer profissionais, amadores ou alunos; (No Município do Rio de Janeiro, é proibida a atividade de circo com a exploração de animais.)

2. espetáculo circense nacional aquele que, além de se enquadrar na de-finição do item anterior, seja promovido por empresa brasileira;

3. espetáculo teatral aquele, monologado, dialogado, recitado, canta-do, dançado, musicado ou não, que contiver a encenação integral ou parcial, por profissionais, amadores ou alunos, de peça escrita (devi-damente registrada no competente órgão legal), literariamente elabo-rada, contendo enredo, direção, cenografia e indumentária teatrais, inclusive o espetáculo de ópera e a apresentação de marionetes e fan-toches, com a exibição ou não de ventríloquo.

Não se equiparam a espetáculos circenses ou teatrais:

1. as apresentações isoladas ou como atrações principais em shows dos profissionais enumerados no item 1 anterior (por exemplo, o show de um cantor durante um espetáculo circense);

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2. os shows de cantores ou músicos, em circo ou teatro, como atrações únicas ou principais.

VIII – as promoções de concertos, recitais, shows, festivida-des, exposições, quermesses e espetáculos similares, cujas receitas se destinem integralmente a fins assistenciais;

A isenção só prevalece se toda a renda do evento, como uma festa ou feira promovida por igreja (quermesse), for destinada a fins assistências.

IX – os músicos, artistas e técnicos de espetáculos, defini-dos em lei;

A isenção se aplica apenas aos músicos, artistas e técnicos de espetáculos definidos na lei que regule a concessão do benefício.

X – as obras de construção e as obras construídas sem li-cença, a legalizar, em áreas abrangidas por dispositivos es-pecíficos para habitações unifamiliares ou multifamiliares, construídas pelos próprios moradores, por profissionais autônomos não estabelecidos ou em mutirão com vizinhos;

XI – até 31 de dezembro de 2008, os serviços típicos das empresas da indústria cinematográfica, dos laboratórios cinematográficos, dos estúdios de filmagem e de sonori-zação, das locadoras de equipamentos de iluminação e de filmagem de cinema e de vídeo e dos distribuidores que se dediquem, exclusivamente, a filmes brasileiros, naturais ou de enredo, não alcançadas por este inciso as receitas de publicidade e propaganda, inclusive as oriundas de men-sagens publicitárias inseridas em produções cinematográ-ficas; (Com base na Emenda Constitucional nº 37/2002, o Decreto nº 22.520/2002 fixou que essa isenção teve vigência somente até 31.12.2002 por não ter sido recepcionado pela nova ordem constitucional.)

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Capítulo 5 • ISS no Município do Rio de Janeiro 241

XII – as comissões recebidas pelos distribuidores e vende-dores, na venda de livros, jornais e periódicos; (Com base na Emenda Constitucional nº 37/2002, o Decreto nº 22.520/2002 fixou que essa isenção teve vigência somente até 31.12.2002 por não ter sido recepcionado pela nova ordem constitucional. Essa isenção era aplica aos distribuidores (fazem a entrega nos pontos de venda) e vendedores que são remunerados por comissões pagas pelas editoras nas vendas de livros, jornais e periódicos, em pontos como livrarias e bancas de jornais.)

XIII – os serviços de exibição de filmes cinematográficos em salas ocupadas por entidades brasileiras sem fins lucrativos;

A isenção é relativa aos serviços de exibição de filmes, previstos no subitem 12.16, desde que em salas ocupadas por entidades brasileiras sem fins lucrativos (centros culturais, fundações, museus etc.). Quanto aos serviços de distribuição de filmes, veja subitem 13.01 da lista do projeto da LC nº 116/2003, que foi vetado pelo presidente da República. O distribuidor é a pessoa que faz o agenciamento entre o produtor e o exibidor do filme (cinema).

XIV – os serviços de reforma, reestruturação ou conser-vação de prédios de interesse histórico ou cultural ou de interesse para preservação ambiental, desde que respeitem integralmente as características arquitetônicas das fachadas;

Com a finalidade de proteger esses imóveis de interesse histórico, cultura ou para preserva ambiental, a norma exige que sejam respeitadas as caracterís-ticas arquitetônicas das fachadas. Na prática, a reforma, reestruturação ou con-servação podem derrubar quase todo o imóvel, desde que preservem a fachada.

XV – os estabelecimentos hoteleiros, assim reconhecidos e classificados pela Embratur, condicionado a que tenham mais de 100 (cem) apartamentos, bem como os empreen-dimentos turísticos não hoteleiros localizados no “Plano Piloto de Urbanização e Zoneamento da Baixada de Jaca-repaguá” e os situados nas zonas turísticas definidas em legislação especifica, desde que, em qualquer das hipóteses, apliquem 40% (quarenta por cento) do imposto devido, no respectivo mês, em ações preferenciais, sem direito a voto, da Riotur – Empresa de Turismo do Município do Rio de

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Janeiro S.A., na forma e sob as condições determinadas em regulamento próprio, observados os seguintes prazos:

1. até 31 de dezembro de 1990 (Vetado);

2. Vetado.

Trata-se de isenção cujo prazo de aplicação já está encerrado.

XVI – os serviços necessários à elaboração de livros, jor-nais e periódicos, em todas as suas fases, conforme dispõe o Regulamento; (Com base na Emenda Constitucional nº 37/2002, o Decreto nº 22.520/2002 fixou que essa isenção teve vigência somente até 31.12.2002 por não ter sido recep-cionado pela nova ordem constitucional. Essa isenção era aplicável a serviços como tradução, copidesque, diagrama-ção e revisão de textos de livros.)

XVII – Vetado

XVIII – bancos de leite humano; (Com base na Emenda Constitucional nº 37/2002, o Decreto nº 22.520/2002 fixou que essa isenção teve vigência somente até 31.12.2002 por não ter sido recepcionado pela nova ordem constitucional.)

XIX – Revogado;

Este inciso previa isenção para os serviços de profissionais autônomos, não estabelecidos.

Por falta de previsão em lei dos elementos necessários ao cálculo do im-posto, como a base de cálculo dos seus serviços, os profissionais autônomos sem estabelecimento não estão sujeitos à incidência do ISS. A Lei nº 3.720/2004, com as alterações da Lei nº 6.310/2017, só prevê base de cálculo do ISS para os profissionais autônomos estabelecidos. Assim, apesar da revogação, pela Lei nº 6.310/2017, da isenção que os beneficiava, os profissionais autônomos não es-tabelecidos continuam desobrigados de pagar o ISS, agora por não incidência.

O autônomo sem estabelecimento não precisa ter alvará de localização, nem ser inscrito no cadastro municipal. É o caso, por exemplo, do bombeiro hidráulico e do ladrilheiro autônomos que prestam serviços em domicílio.

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Capítulo 5 • ISS no Município do Rio de Janeiro 243

Os autônomos estabelecidos pagam ISS sobre uma base de cálculo fixa, vale dizer, que independe do faturamento.

XX – os estudos e projetos contratados por empresas adqui-rentes de lotes nos pólos industriais criados pelo Município, desde que vinculados à construção ou instalação dos res-pectivos estabelecimentos naqueles locais;

A isenção está condicionada ao reconhecimento pelo órgão fazendário com-petente e depende de prévia audiência do órgão econômico que vier a ser designado por ato do prefeito. O benefício não alcança os serviços de construção (art. 12, § 2º).

XXI – pelo prazo de 6 meses a contar do seu início, as ativida-des das empresas prestadoras de serviço que venham a insta-lar-se nos pólos industriais criados pelo Município, quanto às operações realizadas por esses estabelecimentos; (Com base na Emenda Constitucional nº 37/2002, o Decreto nº 22.520/2002 fixou que essa isenção teve vigência somente até 31.12.2002 por não ter sido recepcionado pela nova ordem constitucional.)

XXII – os serviços necessários à comercialização, monta-gem, promoção e funcionamento da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro e outros de natureza correlata, li-gados ao evento ou dele decorrentes; (Com base na Emenda Constitucional nº 37/2002, o Decreto nº 22.520/2002 fixou que essa isenção teve vigência somente até 31.12.2002 por não ter sido recepcionado pela nova ordem constitucional.)

XXIII – as cooperativas que congregam os profissionais autônomos taxistas, desde que repassem integralmen-te aos cooperados o produto da prestação dos serviços; (Com base na Emenda Constitucional nº 37/2002, o Decreto nº 22.520/2002 fixou que essa isenção teve vigência somen-te até 31.12.2002 por não ter sido recepcionado pela nova ordem constitucional.)

Em virtude de decisão transitada em julgado reconhecendo a inconstitu-cionalidade desta isenção, por vício de iniciativa, que foi do Legislativo, a Admi-nistração Pública municipal determinou o seu não cumprimento.

O inciso V do art. 12 concede isenção aos serviços de veiculação de publi-cidade prestados por táxis autônomos e táxis de cooperativas.

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. Ferreira244

XXIV – os serviços típicos das agências noticiosas. (Com base na Emenda Constitucional nº 37/2002, o Decreto nº 22.520/2002 fixou que essa isenção teve vigência somente até 31.12.2002 por não ter sido recepcionado pela nova ordem constitucional. A agência de notícias fornece informações, fotos e notícias para os veículos de comunicação (TV, rádio, jornal), que remuneram seus serviços.)

11 Contribuintes

O sujeito passivo da obrigação tributária principal (a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária) pode ser o contribuinte ou o responsável (CTN, art. 121).

O sujeito passivo da obrigação tributária principal diz-se:

1. contribuinte, quando tem relação pessoal e direta com a situação que constitui o fato gerador do tributo;

2. responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorre de disposição expressa de lei.

A conduta que caracteriza o fato gerador do ISS é prestar serviço. Assim, o contribuinte do ISS é o prestador do serviço, ou seja, aquele que tem relação pessoal e direta com a situação que constitui o fato gerador do imposto, a pessoa que pratica a ação de prestar serviço.

Somente os serviços prestados por profissionais autônomos e empresas estão sujeitos à incidência do ISS. Porém, é interessante recordar que, no Muni-cípio do Rio de Janeiro, os serviços prestados por profissionais autônomos não estabelecios estão excluídos da incidência do ISS.

12 Responsáveis

O sujeito passivo da obrigação tributária principal diz-se responsável quan-do, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorre de disposição expressa de lei. Somente a lei pode estabelecer hipóteses de responsabilidade. Sem previsão na lei municipal, não se pode atribuir responsabilidade pelo ISS.

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Capítulo 5 • ISS no Município do Rio de Janeiro 245

Fixa o CTN, art. 128, que a lei pode atribuir de modo expresso a respon-sabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte (substitui-ção) ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou par-cial da referida obrigação. Assim, os Municípios podem, por exemplo, atribuir responsabilidade tributária às pessoas contratantes ou aos intermediários dos serviços, exigindo-lhes que façam a retenção e o pagamento do imposto na con-dição de substitutos tributários.

Intermediário do serviço é a pessoa que faz a mediação entre o tomador e o prestador do serviço. Por exemplo, é intermediário a agência de publicida-de que contrata, em nome do tomador, serviços necessários à produção de um vídeo comercial.

A responsabilidade é inerente a todas as pessoas, físicas ou jurídicas, ainda que alcançadas por imunidade ou por isenção tributárias (Lei nº 691/1984, art. 14, § 2º).

Quando uma autarquia contrata prestador de serviço previsto na lista, ele é contribuinte do ISS e deve pagar o imposto correspondente. Entretanto, apesar de existir imunidade relativa às autarquias, se não identifica o prestador dos servi-ços, mediante documentação hábil e idônea, ela é responsável pelo imposto. Nesse caso, o ISS não incide sobre o patrimônio, a renda ou os serviços da autarquia, mas sobre os serviços do prestador, que é o contribuinte do imposto.

A imunidade não é extensiva ao imposto que deva ser recolhido por res-ponsabilidade. Vale dizer, mesmo pessoas imunes estão sujeitas a pagar o ISS na condição de responsáveis, tanto por substituição quanto por infração à legisla-ção tributária.

Não há responsabilidade tributária quando os prestadores de serviços gozam de isenção ou imunidade tributárias (até porque nessas hipóteses o im-posto não incide ou foi dispensado por lei), desde que haja a adequada compro-vação desses fatos.

A exigência do imposto por responsabilidade normalmente depende de o responsável ser estabelecido ou domiciliado no Município do Rio de Janeiro. Caso contrário, está fora da jurisdição do Município carioca (princípio da terri-torialidade), logo deixa de ser conveniente a atribuição da responsabilidade.

O ISS retido pelo responsável deve ser calculado pela aplicação da alíquota correspondente à atividade sobre o preço do serviço que constitui a base de cálculo.

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Manual do ISS-RJ • Ricardo J. Ferreira246

Nos serviços tomados de ME ou EPP optantes pelo Simples Nacional, a alíquota aplicável na retenção deve ser a informada no documento fiscal emitido pelo prestador. Se no documento não consta essa informação, deve ser aplicada a alíquota de 5%.

As hipóteses do § 1º do art. 14 do CTN são de responsabilidade por subs-tituição, em que a lei exclui a responsabilidade do contribuinte pelo pagamento e a atribui ao responsável tributário. Assim, o contratante de um serviço com o preço de R$ 1.000,00, responsável pelo ISS incidente à alíquota de 5%, deve pagar ao prestador do serviço o valor líquido de R$ 950,00 e reter o imposto de R$ 50,00 (R$ 1.000,00 × 5% = 50,00) para posterior recolhimento ao Município.

Caso o responsável também tenha imposto a pagar na condição de con-tribuinte, devem ser utilizadas guias separadas para o pagamento como contri-buinte e como responsável (Decreto nº 10.514/1991, art. 7º, § 7º).

Os contribuintes alcançados pela retenção do imposto, de forma ativa ou passiva, devem manter controle em separado das operações sujeitas a esse regi-me para exame posterior pela fiscalização municipal. No Município do Rio de Janeiro, no Sistema Nota Carioca, o contribuinte deve dividir as notas fiscais em emitidas (ISS próprio) e recebidas (ISS de terceiros). Desse modo, há o controle do imposto próprio e de terceiros a pagar.

Cuidado! Nos casos de responsabilidade do art. 14, comenta-dos em seguida, o mês de competência é aquele da retenção do tributo, não o da prestação do serviço. Por exemplo, se o serviço é prestado em janeiro/x1, e a retenção é feita pelo tomador apenas em março/x1, quando do pagamento ao pres-tador, então o mês de competência é março/x1. Nesse exem-plo, o ISS deve ser pago no mês seguinte, abril/x1. Vale dizer, o mês de competência depende do pagamento pelo tomador dos serviços, pois é nesse ato que ele efetua a retenção.

As hipóteses de responsabilidade (por substituição) do art. 14 da Lei nº 691/1984 são comentadas em seguida.

I – Os construtores, os empreiteiros principais e adminis-tradores de obras relativas aos serviços descritos nos su-bitens 7.02, 7.05 e 7.15 da lista, pelo imposto relativo aos serviços prestados por subempreiteiros, exclusivamente de mão de obra.