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SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E-313.0051 PÁRA-RAIOS COM RESISTOR NÃO LINEAR DE ÓXIDO METÁLICO PARA REDES SECUNDÁRIAS DE DISTRIBUIÇÃO PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO DVOG RES. DTE N° 143/2008 - 19/03/2008 DVEN DPEP MANUAL ESPECIAL 1/23 1. FINALIDADE Estabelecer as exigŒncias mnimas relativas fabricaªo, inspeªo e ao recebimento de pÆra-raios com resistor nªo-linear de xido metÆlico a serem utilizados em redes secundÆrias de distribuiªo de energia elØtrica da Celesc Distribuiªo S.A. 2. ´MBITO DE APLICA˙ˆO Aplica-se a toda Empresa, seus fornecedores e fabricantes de pÆra-raios de baixa tensªo. 3. ASPECTOS LEGAIS a) IEC 61643-1 - Surge protective devices connected to low-voltage power distribution systems -Part 1: Performance requirements and testing methods; b) IEC 60099-4 - Surge Arresters Part 4: Metal oxide arresters without gaps for a.c. systems; c) ABNT/NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeªo por atributos - Procedimentos; d) Lei n 9.605, de 12/02/98 - dispıe sobre as sanıes penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dÆ outras providŒncias; e) Resoluªo n 1, de 23/01/86, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, que dispıe sobre o Estudo de Impacto Ambiental - EIA e o Relatrio de Impacto Ambiental - RIMA.

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SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO

CÓDIGO TÍTULO FOLHA

E-313.0051 PÁRA-RAIOS COM RESISTOR NÃO LINEAR DE ÓXIDO METÁLICOPARA REDES SECUNDÁRIAS DE DISTRIBUIÇÃO

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTODVOG RES. DTE N° 143/2008 - 19/03/2008 DVEN DPEP

MANUAL ESPECIAL

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1. FINALIDADE

Estabelecer as exigências mínimas relativas à fabricação, inspeção e ao recebimento de pára-raioscom resistor não-linear de óxido metálico a serem utilizados em redes secundárias de distribuiçãode energia elétrica da Celesc Distribuição S.A.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a toda Empresa, seus fornecedores e fabricantes de pára-raios de baixa tensão.

3. ASPECTOS LEGAIS

a) IEC 61643-1 - Surge protective devices connected to low-voltage power distributionsystems -Part 1: Performance requirements and testing methods;

b) IEC 60099-4 - Surge Arresters Part 4: Metal oxide arresters without gaps for a.c. systems;

c) ABNT/NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos -Procedimentos;

d) Lei n° 9.605, de 12/02/98 - dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas decondutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências;

e) Resolução n° 1, de 23/01/86, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, quedispõe sobre o Estudo de Impacto Ambiental - EIA e o Relatório de Impacto Ambiental -RIMA.

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4. CONCEITOS BÁSICOS

Para fins desta Especificação são adotadas as seguintes definições:

4.1. Pára-raios

É o equipamento que consiste essencialmente de blocos em óxido metálico com característicasaltamente não lineares, encapsulados em invólucro de material polimérico ou resina epóxi.

4.2. Desligador Automático

É o dispositivo para desligar um pára-raios do sistema, na ocorrência de falha do pára-raios, deforma a evitar a falta permanente do sistema e a propiciar indicação visual do pára-raiosdefeituoso do ponto de vista de uma pessoa localizada ao nível do solo.

4.3. Tensão Nominal do Pára-raios (Ur)

É a máxima tensão eficaz de freqüência industrial para o qual o pára-raios foi projetado paraatuar.Para os pára-raios regidos por esta Especificação, esta tensão será igual à tensão máxima deoperação contínua, descrita a seguir.

4.4. Tensão de Operação Contínua (Uc)

É o valor eficaz de tensão de freqüência industrial que pode ser aplicado, continuamente, aosterminais dos pára-raios.

4.5. Corrente de Operação Contínua (Ic)

É a corrente que flui pelo pára-raios quando energizado à máxima tensão de operação contínuaUc.

4.6. Corrente de Referência

É definida como sendo o valor de pico de corrente resistiva na freqüência industrial utilizadapara determinação do valor de tensão de referência do pára-raios. A corrente de referência deveser alta o bastante para tornar desprezíveis os efeitos capacitivos e deve ser especificada pelofabricante.

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4.7. Tensão de Referência

É o valor de tensão obtido quando da aplicação da corrente de referência.A medição da tensão de referência é necessária para a seleção das amostras adequadas para oensaio de ciclo de operação, conforme a alínea c do subinciso 5.3.2.1. desta Especificação.

4.8. Freqüência Nominal

É a freqüência nominal do sistema de potência para o qual o pára-raios é projetado.

4.9. Corrente Nominal de Descarga (In)

É o valor de crista da corrente que flui pelo pára-raios com forma de onda 8/20 ps. Essacorrente é usada para a classificação dos pára-raios, de acordo com a IEC 61643-1 - Pára-raiosda Classe II de Esaios, e também, na etapa de pré-condicionamento do ensaio de ciclo deoperação.

4.10. Máxima Corrente de Descarga para Classe II de Ensaios (Imax)

É o valor da corrente através do pára-raios com forma de onda 8/20 ps e amplitude, de acordocom a seqüência do ensaio de ciclo de operação da classe II. Imax é maior que In.

4.11. Nível de Proteção de Tensão (Up)

É o parâmetro que caracteriza o desempenho do pára-raios ao limitar a tensão através de seusterminais, o qual é selecionado a partir de uma relação de valores preferenciais. Para fins destaEspecificação, Up é o valor de pico da tensão residual para a corrente nominal de descarga (In).

4.12. Tensão Residual (Ures)

É o valor da tensão de pico nos terminais do pára-raios quando da circulação de uma correntede descarga.

4.13. Curva Característica de Tensão Suportável de 60 Hz X Tempo

Indica os máximos intervalos de tempo, sob condições especificadas, para os quais as tensõesde 60 Hz correspondentes podem ser aplicadas aos pára-raios sem causar danos ou instabilidadetérmica.

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4.14. Avalanche Térmica

É a condição operacional em que a dissipação de energia de um pára-raios excede a capacidadetérmica de dissipação do invólucro e conexões, conduzindo a um incremento acumulativo natemperatura dos componentes internos e culminando em falha.

4.15. Estabilidade Térmica

Um pára-raios é termicamente estável se, após o ensaio de ciclo de operação, provocandoelevação de temperatura, a temperatura do pára-raios diminui com o tempo quando o pára-raiosé energizado à máxima tensão de operação contínua especificada e nas condições detemperatura ambiente especificadas.

4.16. Degradação

É a alteração nos parâmetros originais de desempenho em conseqüência da exposição do pára-raios a surtos, serviço ou ambiente desfavorável.

5. DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1. Condições Gerais

A Celesc Distribuição tem seu sistema de distribuição em 60 Hz, 4 fios, trifásicos e neutromultiaterrado. As tensões secundárias padronizadas dos transformadores monofásicos são 440V (fase-fase) e 220 V (fase-neutro) e dos transformadores trifásicos são 380 V (fase-fase) e 220V (fase-neutro). Os sistemas são considerados efetivamente aterrados com tempo máximo, deduração de falta de 2 segundos. Os pára-raios a serem fornecidos devem ser capazes de operarsem sofrer danos nas tensões máximas de operação e em condições de sobretensão temporária.Os pára-raios devem:

a) ser fornecidos, obrigatoriamente, com desligador automático;

b) satisfazer às exigências referentes aos pára-raios de classe de teste II, de acordo com aNorma IEC 61643-1.

5.1.1. Meio Ambiente

5.1.1.1. Em todas as etapas da fabricação dos pára-raios devem ser, rigorosamente, cumpridas alegislação ambiental brasileira, legislações estaduais e municipais.

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Fornecedores estrangeiros devem cumprir as normas internacionais relacionadas àprodução, ao manuseio e ao transporte dos pára-raios, até o seu aporte no Brasil e, também,a legislação vigente nos seus países de origem.

5.1.1.2. O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações decorrentes de práticaslesivas ao meio ambiente, que possam incidir sobre a Celesc Distribuição, quando derivadasde condutas inadequadas do fornecedor e/ou dos seus sub-fornecedores.

5.1.1.3. Visando orientar as ações da Celesc Distribuição quanto ao descarte dos pára-raios, apósserem retirados do sistema, o fornecedor deve apresentar, juntamente com a sua proposta, asseguintes informações:

a) materiais usados na fabricação dos componentes do pára-raios e respectivacomposição físico-química de cada um deles;

b) efeitos desses componentes no ambiente, quando de sua disposição final (descarte);

c) orientações quanto à forma mais adequada de disposição final.

5.1.2. Dados Técnicos

O fornecedor deve enviar, junto com a proposta, os documentos relacionados no subitem 5.5.desta Especificação.

5.1.3. Condições de Serviço

5.1.3.1. Os pára-raios devem ser adequados para operação contínua sob as seguintes condiçõesambientais:

a) altitude não superior a 1.000 m;

b) temperatura média do ar ambiente, num período de 24 horas, não superior a 35 ºC;

c) temperatura mínima do ar ambiente igual a -5 ºC e máxima igual a 40 ºC;

d) radiação solar;

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e) umidade relativa do ar de até 100%;

f) pressão do vento não superior a 700 Pa (70 daN/m);

g) freqüência da fonte de corrente de alimentação de 48 a 62 Hz.

5.1.3.2. As condições especiais de operação serão indicadas na documentação de licitação econfirmadas na Autorização de Fornecimento - AF.

5.1.4. Identificação

A identificação do pára-raios deve ser de forma indelével e legível e deve ser verificada peloensaio do subinciso 5.3.2.2., alínea a, desta Especificação. As informações devem estar,claramente, legíveis no pára-raios quando estiver instalado e conectado:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) tipo (modelo) e/ou número do catálogo;

c) classe de ensaios, conforme definido pela Norma IEC 61643-1;

d) mês e ano de fabricação;

e) máxima tensão de operação contínua (Uc);

f) corrente de descarga nominal (In);

g) identificação dos terminais de linha e de aterramento.

5.1.5. Embalagem e Embarque

5.1.5.1. Os pára-raios devem ser embalados e transportados, conforme a Especificação E - 141.0001- Padrão de Embalagens. O sistema de embalagem deve proteger todo o equipamento contraquebras e danos de qualquer espécie, desde a saída da fábrica até o recebimento na CelescDistribuição. Deve ser efetuado de modo que a massa e as dimensões sejam mantidas dentrode limites razoáveis, a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte.

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5.1.5.2. O fornecedor deve apresentar, anexo à proposta, o desenho detalhado da embalagem,especificando os materiais empregados que devem ser reutilizáveis ou recicláveis.

5.1.5.3. Para os fornecedores estrangeiros, o transporte deverá ser feito através de cofres de cargadenominado containeres".Para facilitar o transporte do equipamento importado, podem ser usadas marcaçõesadicionais necessárias, devendo ser indicadas nas instruções para embarque.

5.1.5.4. O equipamento somente será liberado para embarque depois de devidamente inspecionado econferido, a menos que a Celesc Distribuição dispense essa exigência por escrito, com umaautorização para embarque.

5.1.5.5. Cada volume deve trazer, indelevelmente marcado, as seguintes indicações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) identificação completa do conteúdo;

c) número da AF;

d) massa bruta do volume, em kg;

e) outras informações que a AF exigir.

Para facilitar o transporte do equipamento importado, podem ser usadas as marcaçõesadicionais, devendo ser indicadas nas instruções para embarque.

5.1.6. Garantia

5.1.6.1. O fornecedor deve dar uma garantia de 24 meses, a partir da data de entrega no localindicado na AF, ou de 12 meses após a entrada do equipamento em operação, prevalecendoo que ocorrer primeiro, contra qualquer defeito de material ou fabricação dos pára-raiosofertados. A garantia contra defeitos de projeto deve ser por tempo indeterminado. O tempodecorrido entre as datas de fabricação e de entrega deve ser inferior a 3 meses.

5.1.6.2. O fornecedor será obrigado a reparar os defeitos citados no subinciso 5.1.6.1. ou, senecessário, substituir o equipamento defeituoso, às suas expensas, responsabilizando-se portodos os custos decorrentes, sejam de material, mão-de-obra ou transporte.

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5.1.6.3. Mediante a devida comunicação da ocorrência de defeito ao fornecedor, a CelescDistribuição reserva-se o direito de optar pela permanência do equipamento insatisfatórioem operação, até que possa ser retirado de serviço, sem prejuízo para o sistema, e serentregue ao fornecedor para os reparos definitivos.

5.2. Condições Específicas

5.2.1. Características Nominais

As características elétricas dos pára-raios estão apresentadas conforme a tabela abaixo.A freqüência nominal é 60 Hz.

ITEM CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS VALORES

1 Corrente de descarga nominal, com forma de onda 8/20 (kA) : In 10

2 Máxima corrente de descarga, com forma de onda 8/20 (kA): Imax 20

3 Tensão nominal (V eficaz) 280

4 Máxima tensão de operação contínua (V eficaz) 280

5 Tensão residual máxima para impulso atmosférico com forma de onda8/20 ps e crista igual à corrente de descarga nominal (kV) 1,8

6 Corrente suportável de alta intensidade e curta duração, onda 4/10 ps,valor de crista (kA) 40

7 Tensão suportável do invólucro à freqüência industrial a seco e sobchuva, 1 minuto (kV eficaz) 2,2

5.2.2. Dimensões

O subinciso 5.3.2.3. desta Especificação apresenta um desenho orientativo do pára-raios, comsuas respectivas dimensões. Os pára-raios com formas e dimensões diferentes poderão seraceitos após a avaliação da Celesc Distribuição.

5.2.3. Nível de Proteção Nominal dos Pára-raios

O nível de proteção nominal dos pára-raios, conforme definido no subitem 4.11., deve estarabaixo do valor normalizado apresentado no item 5 do inciso 5.2.1. e do valor que deve sergarantido na última avaliação de projeto, a ser verificado por ocasião da inspeção derecebimento. O ensaio deve estar de acordo com a alínea b do subinciso 5.3.2.2. destaEspecificação.

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5.2.4. Ensaio de Ciclo de Operação

Os pára-raios devem ser capazes de suportar correntes de descarga especificadas durante aaplicação da tensão nominal (Ur), sem alterações inaceitáveis em suas características. Oensaio deve estar de acordo com as alíneas c e d do subinciso 5.3.2.2. desta Especificação.

5.2.5. Desligador Automático

Os pára-raios devem ser providos de desligador automático que deve isolar o pára-raiosdefeituoso de serviço, prevenindo contra um desligamento do sistema. Após a desconexão, ocabo terra deve continuar preso ao corpo do pára-raios. O ensaio deve estar de acordo com aalínea e do subinciso 5.3.2.2. desta Especificação.

5.2.6. Resistência ao Trilhamento Elétrico

As partes isolantes necessárias para manter as partes condutoras em sua posição devem sercompostas de materiais resistentes ao trilhamento elétrico. O ensaio deve estar de acordo coma alínea h do subinciso 5.3.2.2. desta Especificação.

5.2.7. Suportabilidade Dielétrica

A suportabilidade dielétrica do invólucro pára-raios deve ser adequada com relação as falhasde isolamento e segurança operacional. O ensaio deve estar de acordo com a alínea i dosubinciso 5.3.2.2. O pára-raios deve atender ao especificado no item 7 do inciso 5.2.1. destaEspecificação.

5.2.8. Suportabilidade a Impulso de Corrente de Alta Intensidade e de Curta Duração (AltaCorrente)

O pára-raios deve atender ao especificado no item 6 do inciso 5.2.1. O ensaio deve estar deacordo com a alínea k do subinciso 5.3.2.2. desta Especificação.

5.2.9. Curva Característica de Tensão Suportável de 60 Hz X Tempo (Sobretensões Temporárias)

Os proponentes devem apresentar, juntamente com a proposta, a curva característica da tensãode freqüência industrial x tempo (sobretensões temporárias). A curva deve indicar a duraçãomáxima permissível da tensão de 60 Hz e os correspondentes valores de tensão que podem seraplicados ao pára-raios após ter sido pré-aquecido a 60ºC e submetido ao impulso de altacorrente.

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O ensaio deve ser realizado em 9 amostras novas selecionadas, conforme a alínea a dosubinciso 5.3.2.1. desta Especificação. Devem ser verificados 3 pontos da curva fornecidapelo fabricante. Cada grupo de 3 amostras deve ser utilizado para verificação de um dos 3pontos.

O ensaio deve ser iniciado com o pré-aquecimento das amostras a 60 ºC + 3 ºC. Em seguida,deve ser aplicado um impulso de alta corrente com valor de pico de 40 kA e forma de onda4/10 ps que representa a energia anterior à aplicação da tensão de 60 Hz.

Tão logo quanto possível, mas em não mais que 100 ms após a aplicação do impulso de altacorrente, deve ser aplicada a tensão de 60 Hz igual ao valor de tensão para o ponto da curvaque estiver sendo verificado, durante o tempo correspondente na curva e, imediatamente emseguida, deve ser aplicada, durante 30 minutos, a tensão de operação continua Uc paracomprovar a estabilidade térmica (o parâmetro monitorado deve decrescer pelo menos nosúltimos 15 minutos de aplicação da tensão).

A temperatura ou a componente resistiva da corrente ou a potência de dissipação dos blocosresistores não lineares deve ser monitorada durante a aplicação da tensão de 60 Hz paracomprovar a estabilidade térmica.

As amostras serão aprovadas no ensaio se houver estabilidade térmica e se o exame dasamostras após o ensaio não revelar evidência de perfuração, descarga destrutiva externa(flashover) ou quebra dos blocos resistores não lineares.

5.2.10. Conexões Elétricas

5.2.10.1. Os pára-raios para aplicação em rede aérea convencional devem ser equipados comterminais de aperto chapa-barra adequados para cabos de alumínio CA e devem se conectara cabos na faixa de 20 a 150 mm2. Os pára-raios para aplicação em redes isoladas (cabosmultiplexados de alumínio compactado na faixa de 35 a 120 mm2) devem ser providos comterminação em L isolada com seção de 25 mm2 para uso com conectores de perfuração.

5.2.10.2. Os conectores dos pára-raios para aplicação em rede aérea convencional devem ter efeitoelástico de aperto de forma a garantir a conexão por longa duração.

5.2.11. Materiais e Acabamento

5.2.11.1. As partes metálicas sujeitas à condução de corrente durante descargas atmosféricas ousobretensões temporárias à freqüência industrial devem ser resistentes à corrosão e ser emliga de cobre ou aço inoxidável.

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5.2.11.2. Os componentes externos ao pára-raios em liga de cobre devem ser estanhados comespessura mínima da camada igual a 8 micra para qualquer amostra e a 12 micra para amédia das amostras.

5.2.12. Invólucro

O invólucro do pára-raios deve ser de material polimérico ou epóxi, adequado para instalaçãoao tempo e resistente à radiação UV, corrosão, erosão e ao trilhamento elétrico.

5.2.13. Componentes Internos

A constituição interna do pára-raios deve ser indicada em cortes adequados, conformemencionado na alínea c do inciso 5.5.1. desta Especificação.Informações sobre a natureza física dos componentes devem ser apresentadas no Anexo 7.3.

5.2.14. Vedação

O proponente deve fornecer à Celesc Distribuição as informações suficientes para avaliar aqualidade da vedação, informar os ensaios realizados e as justificativas à metodologia doensaio de estanqueidade.

5.3. Inspeção

5.3.1. Geral

5.3.1.1. A inspeção compreende a execução dos ensaios de recebimento que são, geralmente, osensaios de rotina indicados nesta Especificação e que devem ser executados a fim deverificar as características mínimas de qualidade e uniformidade de produção, emconformidade com o projeto.

5.3.1.2. A Celesc Distribuição, porém, se reserva o direito de efetuar os ensaios de tipo paraverificar a conformidade do material com o projeto previamente aprovado ou com oscertificados de ensaios exigidos com a proposta.

5.3.1.3. De comum acordo com a Celesc Distribuição, o fabricante poderá substituir a execução dequalquer ensaio de tipo ou especial pelo fornecimento de relatório do ensaio efetuado empára-raios idênticos aos ofertados e que tenha sido acompanhado por inspetor da CelescDistribuição, que deve ter à sua disposição as normas citadas nesta Especificação, bemcomo outras normas relevantes.

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5.3.2. Ensaios de Tipo

5.3.2.1. Geral

Os ensaios de tipo devem ser realizados:

a) em amostras selecionadas, aleatoriamente, e retiradas do lote a ser fornecido, com oobjetivo de verificar as características de projeto e de fabricação do pára-raios e,conseqüentemente, estar em conformidade com esta Especificação;

b) de acordo com a Norma IEC 61643-1 - Pára-raios ensaiados para a classe II. Essesensaios devem ser realizados em 3 amostras novas por ensaio. Se todas as amostrasforem aprovadas no ensaio, então o projeto do pára-raios é aceitável. Na ocorrência defalha em uma amostra de um ensaio, então o mesmo deve ser repetido em 3 novasamostras, não sendo aceitável falha de nenhuma amostra;

c) em amostras a serem selecionadas para o ensaio de ciclo de operação, devendo ter ovalor da tensão de referência no limite inferior da faixa de variação declarada pelofabricante. Alternativamente, esses ensaios podem ser realizados em amostras que nãoatendam a essa exigência, com a tensão de ensaio UB que é o valor corrigido datensão nominal U. A correção da tensão é necessária quando as tensões de referênciadas amostras sob ensaio (U) forem maiores que o valor mínimo (Urefmin) declaradopelo fabricante. A correção é feita multiplicando-se o valor de U, pela relação deUref/Urefmin. A tensão deve ser corrigida também em função do procedimento deenvelhecimento acelerado dos blocos resistores (ensaio da alínea c do subinciso5.3.2.2.).

5.3.2.2. Relação dos Ensaios de Tipo

Os ensaios de tipo a serem realizados são os seguintes:

a) ensaio da marcação/identificação;

b) ensaio para determinação do nível de proteção, realizado conforme IEC 61643-1;

c) ensaio de envelhecimento acelerado dos blocos resistores, realizado conforme IEC60099-4;

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d) ensaio de ciclo de operação: a tensão de ensaio deve ser corrigida conforme a alínea cdo subinciso 5.3.2.1. desta Especificação;

e) ensaios do desligador automático e do comportamento seguro do pára-raios sobsolicitações excessivas:

- suportabilidade ao ensaio de ciclo de operação: o desligador deve ser ensaiado emconjunto com o pára-raios, conforme a alínea d desse subinciso. O desligador nãodeve operar durante o ensaio;

- ensaio de suportabilidade à temperatura: o pára-raios deve ser mantido em umaestufa à temperatura de 80 + 5ºC durante 24 horas. O desligador automático nãodeve operar durante esse tempo;

- ensaio de estabilidade térmica: ao menos, 5 amostras devem ser ensaiadas paracada nível de corrente. Em adição, após a verificação, para cada valor de corrente,da estabilidade térmica (variação da temperatura menor que 2 K no intervalo de 10minutos), a corrente deve ser mantida até a atuação do desligador automático. Deveser traçada uma curva característica ajustada aos pontos tempo x corrente;

- ensaio de suportabilidade a curto-circuito;

- ensaio de falha por sobretensão temporária;

f) resistência ao calor;

g) resistência a aquecimento excessivo e fogo;

h) ensaio de resistência ao trilhamento elétrico;

i) ensaio de suportabilidade dielétrica;

j) ensaio de estanqueidade e resistência de isolamento: o ensaio deve ser realizado deacordo com a IEC 68 Parte 2-30. A temperatura superior do ciclo deve ser de 55ºC e onúmero de ciclos igual a 6. A metodologia do ensaio (variante 1 ou variante 2) deveser escolhida de acordo com os recursos do laboratório. O pára-raios é consideradoaprovado no ensaio se a tensão de referência medida à corrente contínua de 5 mAantes e depois não variar mais que 10% e se a resistência de isolamento entre osterminais interconectados do pára-raios e o invólucro, medida após o ensaio, não for

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menor do que 5 MΩ (o invólucro deve ser envolvido em uma folha de alumínio paraessa medição da resistência de isolamento);

k) ensaio para verificação da curva tensão de 60 Hz x tempo (sobretensão temporária): oensaio deve ser realizado, conforme a metodologia descrita no inciso 5.2.9. destaEspecificação;

l) ensaio de corrente de descarga elevada: o ensaio deve ser realizado, conforme ametodologia descrita no subinciso 5.3.2.3. desta Especificação.

5.3.2.3. Ensaio de Corrente de Descarga Elevada

O ensaio deve ser realizado em 3 amostras novas de pára-raios completos, as quais nãodevem ter sido submetidas, previamente, a nenhum ensaio exceto aqueles especificados parafins de avaliação.

Antes do ensaio, deve ser medida a tensão residual para a corrente de descarga nominal parafins de comparação.

O ensaio consiste da aplicação em cada amostra de 2 impulsos de corrente com forma deonda 4/10 ps e valor de crista de 40 kA.

É permitido que as amostras resfriem até aproximadamente a temperatura ambiente entre osimpulsos. A corrente e a tensão devem ser registrados em cada impulso. As tolerâncias nosajustes do equipamento devem ser tais que os valores medidos dos impulsos de correnteestejam dentro dos seguintes limites:

a) de 90% a 110% do valor de pico especificado;

b) de 3,5 a 4,5 para o tempo virtual de frente;

c) de 9 a 11 para o tempo virtual até o meio valor na cauda.

Em seguida ao segundo impulso de alta corrente e após a amostra ter resfriado até próximoda temperatura ambiente, a tensão residual para corrente nominal de descarga deve sernovamente medida para comparação.

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A variação no valor de tensão residual para corrente nominal de descarga medida antes edepois do ensaio não deve ser maior do que 10%. A inspeção das amostras e dososcilogramas após o ensaio não devem revelar evidência de perfuração, descarga disruptivaou quaisquer danos aos varistores.

5.3.3. Ensaios de Rotina

5.3.3.1. Geral

Os ensaios devem ser realizados, obrigatoriamente, em pára-raios completos e objetivamverificar a conformidade dos resultados obtidos com os dados técnicos e as característicasgarantidas pelo fabricante, conforme Anexo 7.1. desta Especificação.

5.3.3.2. Inspeção Visual

Antes da execução dos demais ensaios, o inspetor deve efetuar uma inspeção visual,verificando:

a) a existência das conexões e terminais, conforme o inciso 5.2.10. e o inciso 5.2.1. destaEspecificação. Algumas amostras devem ser instaladas nos condutores de seçãomáxima e mínima prevista a fim de verificar se os conectores terminais resistem semdanos a uma condição eventual de aperto manual acentuado. A conexão no terminalde aterramento também deve ser verificada;

b) as características e acabamento dos componentes;

c) a identificação e o acondicionamento, conforme os incisos 5.1.4. e 5.1.5.,respectivamente.

A não conformidade de um pára-raios com qualquer um desses requisitos determinará a suarejeição.

5.3.3.3. Verificação Dimensional

O pára-raios deve ter as dimensões conforme o subinciso 5.3.2.3. desta Especificação, ou deacordo com desenho aprovado pela Celesc Distribuição, caso seja aceito pára-raios diferentedo indicado na figura.

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5.3.3.4. Medição da Tensão de Referência

A tensão de referência deve ser determinada no pára-raios completo para verificar que asamostras selecionadas estão dentro dos limites de projeto do fabricante e têm ascaracterísticas elétricas adequadas para a Uc declarada.

A medição deve ser efetuada e registrada na temperatura ambiente de 5 a 40º C. O valor dacorrente de referência utilizada deve estar de acordo com o subitem 4.6. destaEspecificação, devendo ser definido pelo fabricante.

As 3 amostras que apresentarem os menores valores de tensão de referência devem serselecionadas para serem submetidas ao ensaio de ciclo de operação, conforme a alínea c dosubinciso 5.3.2.1.desta Especificação.

5.3.3.5. Tensão Residual sob Impulso Atmosférico para Corrente Nominal de Descarga

Deve ser aplicado um impulso de corrente com valor de crista igual ao da corrente dedescarga nominal do pára-raios. A onda de corrente deve ter a forma 8/20, sendo que otempo virtual de frente deve estar entre 7 ps a 9 ps. Por não ser crítico para este ensaio, nãosão definidas as tolerâncias para o tempo de cauda.

O pára-raios é considerado aprovado no ensaio se os resultados obtidos estiverem de acordocom o item 5 do inciso 5.2.1., e dentro da faixa de +10 % em relação ao valor médio obtidono ensaio de tipo.

5.3.4. Relatório dos Ensaios de Rotina

5.3.4.1. O relatório a ser entregue pelo fabricante deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação completa do pára-raios, conforme o inciso 5.1.4. desta Especificação;

b) número de unidades do lote;

c) número de unidades ensaiadas;

d) descrição sucinta dos ensaios efetuados;

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e) indicação de normas técnicas, instrumentos e circuitos utilizados;

f) memória dos cálculos efetuados, com resultados e eventuais observações;

g) número da AF;

h) identificação do laboratório de ensaio;

i) datas de inicio e término dos ensaios;

j) nomes legíveis e assinaturas do responsável pelo ensaio e do inspetor da CelescDistribuição;

k) local e data de emissão do relatório.

5.3.4.2. Os pára-raios não serão liberados pelo inspetor da Celesc Distribuição enquanto não lheforem entregues as duas vias do relatório de ensaios.

5.4. Planos de Amostragem

5.4.1. Inspeção

Os pára-raios devem ser apresentados para inspeção por atributos, através dos ensaios derotina, em partidas consideradas, inicialmente, como lotes isolados.No controle do recebimento de várias entregas consecutivas de um mesmo fabricante, deveser procedida a inspeção lote a lote (série continua de lotes).

5.4.2. Planos de Amostragem para Ensaios de Rotina

O tamanho da amostra ou série de tamanhos de amostra e critério de aceitação do lote paraexecução dos ensaios de rotina devem estar de acordo com os dados estabelecidos na tabela aseguir, para o regime de inspeção normal. A comutação do regime de inspeção deve seguir asrecomendações da NBR - 5426 ou da ISO 2859.

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Notas:

1. Ac - Número de pára-raios defeituosos que ainda permite aceitar o lote.

Re - Número de pára-raios defeituosos que implica na rejeição do lote.

2. Se a amostra requerida for igual ou maior que o número de unidades de produto constituintesdo lote, efetuar a inspeção em 100% das unidades.

3. Para amostragem dupla o procedimento é o seguinte:

a) é ensaiado um número inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida na Tabela;

b) se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re(excluídos estes valores), deve ser ensaiada a segunda amostra;

c) o total de unidades defeituosas após ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferiorao maior Ac especificado.

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5.5. Apresentação das Propostas Técnicas

5.5.1. Envio de Documentos na Proposta

O fornecedor deve enviar junto com a proposta, sob pena de desclassificação, os seguintesdocumentos:

a) lista de exceções ou desvios desta Especificação;

b) relação detalhada das normas adotadas;

c) desenhos para aprovação e completa apreciação do projeto, incluindo, no mínimo:

- vistas e cortes do pára-raios, com detalhes do corpo isolante, dos componentesinternos e terminais;

- desenho da identificação do pára-raios;

- os desenhos devem apresentar as dimensões e as respectivas tolerâncias garantidas.

d) Anexo 7.1. - Dados Técnicos do Equipamento, completamente preenchido, observandoo seguinte:

- a coluna Características/Unidades deve conter as características reais do equipamentoproposto, mesmo que difiram das características especificadas;

- nas linhas reservadas aos desenhos, mencionar o número ou referência do desenho dofornecedor;

- nas linhas reservadas aos ensaios de tipo, além dos valores, mencionar, também, onúmero ou referência do certificado de ensaio correspondente;

- o não preenchimento de algumas linhas será interpretado pela Celesc Distribuiçãocomo concordância do proponente com as características especificadas. Casodeterminadas características especificadas não se apliquem ao equipamento proposto,o proponente deve anotar no local correspondente, NA - Não Aplicável;

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- caso alguns valores de características propostas sejam baseados em normasdiferentes das especificadas, o proponente deve citar, junto a eles, a norma dereferência;

- a aceitação de características diferentes das especificadas ficará a critério exclusivoda Celesc Distribuição. Será dada preferência aos equipamentos com característicasiguais ou superiores às especificadas;

- os valores indicados pelo proponente nos Dados Técnicos e CaracterísticasGarantidas serão considerados como garantia técnica da proposta e prevalecerãosobre aqueles constantes de qualquer desenho, manual, catálogo ou publicaçãoeventualmente anexados;

e) descrição do processo de vedação utilizado e relatório comprovando o seu desempenhoem regiões de clima tropical úmido, conforme inciso 5.2.14. desta Especificação;

f) curva da característica, tempo x corrente de defeito, do desligador automático;

g) curva de sobretensões temporárias x tempo do pára-raios;

h) certificado técnico de ensaios do equipamento, conforme inciso 5.5.2. destaEspecificação;

i) informações referentes ao descarte adequado dos pára-raios, conforme subinciso 5.1.1.3.desta Especificação;

j) desenho detalhado da embalagem, conforme subinciso 5.1.5.2. desta Especificação.

5.5.2. Certificação Técnica de Ensaios

Para certificação técnica de ensaios do equipamento, devem ser realizados todos os ensaios detipo relacionados no subinciso 5.3.2.2. desta Especificação. Caso o produto ofertado tenhaalguma inovação relativa ao padrão existente e necessite de ensaios além do especificado nosubinciso 5.3.2.2., o fornecedor deve comunicar à Celesc Distribuição e apresentar os ensaios.

Os certificados técnicos de ensaios são emitidos pela Divisão de Engenharia e Normas -DVEN, conforme a Especificação E-313.0045 - Certificação Técnica dos Ensaios deEquipamentos. Estes certificados, quando solicitados, deverão ser apresentados,obrigatoriamente, junto com a proposta do lote em que for vencedora, no original ou emfotocópia autenticada.

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A repetição de ensaios de tipo para verificação dos padrões de qualidade poderá ser solicitadaa qualquer tempo, sempre que a Celesc Distribuição julgar necessária.

6. DISPOSIÇÕES FINAIS

Não há.

7. Anexos

7.1. Dados Técnicos do Equipamento

7.2. Figura do Pára-raios de Baixa Tensão

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7.1. Dados Técnicos do Equipamento

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7.2. Pára-raios de Baixa Tensão