manual do professor - anglouba.com.br · apesar de privilegiar a informação, a análise e a...

4V | Volume 1 | História

Autores: Alexandre Fantagussi e Edriano Abreu.

Manual do Professor

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2 Coleção 4VColeção 4V

C689 Coleção 4V: - Belo Horizonte: Bernoulli Sistema de Ensino, 2018. 128 p.: il.

Ensino para ingresso ao Nível Superior. Bernoulli Grupo Educacional.

1. História I - Título II - Bernoulli Sistema de Ensino III - V. 1

CDU - 37CDD - 370

Centro de Distribuição:

Rua José Maria de Lacerda, 1 900 Cidade Industrial Galpão 01 - Armazém 05 Contagem - MGCEP: 32.210-120

Endereço para correspondência:

Rua Diorita, 43, PradoBelo Horizonte - MGCEP: 30.411-084www.bernoulli.com.br/sistema 31.3029.4949

Fotografias, gráficos, mapas e outros tipos de ilustrações presentes em exercícios de vestibulares e Enem podem ter sido adaptados por questões estéticas ou para melhor visualização.

Coleção 4V – Volume 1 é uma publicação da Editora DRP Ltda. Todos os direitos reservados. Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

SAC: [email protected]

AutorESHistória: Alexandre Fantagussi, Edriano Abreu

ADminiStrAtivoGerente Administrativo: Vítor LealCoordenadora técnico-Administrativa: Thamirys Alcântara Coordenadora de Projetos: Juliene SouzaAnalistas técnico-Administrativas: Ana Clara Pereira, Bárbara Câmara, Lorena KnuppAssistentes técnico-Administrativos: Danielle Nunes, David Duarte, Fernanda de Souza,

Priscila Cabral, Raphaella HamziAuxiliares de Escritório: Ana da Silva, Sandra Maria MoreiraEncarregado de Serviços Gerais e manutenção: Rogério Brito

ComErCiAlGerente Comercial: Carlos Augusto AbreuCoordenador Comercial: Rafael CurySupervisora Administrativo-Comercial: Mariana GonçalvesConsultores Comerciais: Adalberto de Oliveira, Carlos Eduardo Oliveira, Cláudia Amoedo,

Eduardo Medeiros, Guilherme Ferreira, Ricardo Ricato, Robson Correia, Rossano Rodrigues, Simone Costa

Analistas Comerciais: Alan Charles Gonçalves, Cecília Paranhos, Rafaela RibeiroAssistentes Comerciais: Laura Caroline Tomé, Melissa Turci

oPErAçõESGerente de operações: Bárbara AndradeCoordenadora de operações: Karine ArcanjoSupervisora de Atendimento: Vanessa VianaAnalista de Controle e Planejamento: Vinícius AmaralAnalistas de operações: Adriana Martins, Ludymilla BarrosoAssistentes de relacionamento: Amanda Aurélio, Amanda Ragonezi, Ana Maciel, Ariane Simim,

Elizabeth Lima, Eysla Marques, Flora Freitas, Iara Ferreira, Luiza Ribeiro, Mariana Girardi, Renata Gualberto, Renata Magalhães, Viviane Rosa

Coordenadora de Expedição: Janaína CostaSupervisor de Expedição: Bruno Oliveiralíder de Expedição: Ângelo Everton PereiraAnalista de Expedição: Luís XavierAnalista de Estoque: Felipe LagesAssistentes de Expedição: Eliseu Silveira, Helen Leon, João Ricardo dos Santos,

Pedro Henrique Braga, Sandro Luiz QueirogaAuxiliares de Expedição: Admilson Ferreira, Marcos Dionísio, Ricardo Pereira, Samuel PenaSeparador: Vander Soares

SuPortE PEDAGóGiCoGerente de Suporte Pedagógico: Renata GazzinelliAssessoras Pedagógicas Estratégicas: Madresilva Magalhães, Priscila BoyGestores de Conteúdo: Luciano Carielo, Marinette FreitasConsultores Pedagógicos: Adriene Domingues, Camila Ramos, Claudete Marcellino,

Daniella Lopes, Denise Almeida, Eugênia Alves, Francisco Foureaux, Heloísa Baldo, Leonardo Ferreira, Paulo Rogedo, Soraya Oliveira

Analista de Conteúdo Pedagógico: Paula VilelaAnalista de Suporte Pedagógico: Caio PontesAnalista técnico-Pedagógica: Graziene de AraújoAssistente técnico-Pedagógica: Werlayne BastosAssistentes técnico-Administrativas: Aline Freitas, Lívia Espírito Santo

tECnoloGiA EDuCACionAlGerente de tecnologia Educacional: Alex Rosalíder de Desenvolvimento de novas tecnologias: Carlos Augusto PinheiroCoordenadora Pedagógica de tecnologia Educacional: Luiza WinterCoordenador de tecnologia Educacional: Eric LongoCoordenadora de Atendimento de tecnologia Educacional: Rebeca MayrinkAnalista de Suporte de tecnologia Educacional: Alexandre PaivaAssistentes de tecnologia Educacional: Augusto Alvarenga, Naiara MonteiroDesigner de interação: Marcelo CostaDesigners instrucionais: Alisson Guedes, David Luiz Prado, Diego Dias, Fernando Paim,

Mariana Oliveira, Marianna DrumondDesigner de vídeo: Thais MeloEditora Audiovisual: Marina Ansalonirevisor: Josélio VerteloDiagramadores: Izabela Brant, Raony Abade

ProDuçãoGerente de Produção: Luciene FernandesAnalista de Processos Editoriais: Letícia OliveiraAssistente de Produção Editorial: Thais Melgaço

núcleo PedagógicoGestores Pedagógicos: Amanda Zanetti, Vicente Omar TorresCoordenadora Geral de Produção: Juliana RibasCoordenadoras de Produção Pedagógica: Drielen dos Santos, Isabela Lélis, Lílian Sabino,

Marilene Fernanda Guerra, Thaísa Lagoeiro, Vanessa Santos, Wanelza Teixeira

Analistas Pedagógicos: Amanda Birindiba, Átila Camargos, Bruno Amorim, Bruno Constâncio, Daniel Menezes, Daniel Pragana, Daniel Pretti, Dário Mendes, Deborah Carvalho, Joana Leite, Joyce Martins, Juliana Fonseca, Luana Vieira, Lucas Maranhão, Mariana Campos, Mariana Cruz, Marina Rodrigues, Paulo Caminha, Paulo Vaz, Raquel Raad, Stênio Vinícios de Medeiros, Taciana Macêdo, Tatiana Bacelar, Thalassa Kalil, Thamires Rodrigues, Vladimir Avelar

Assistente de tecnologia Educacional: Numiá GomesAssistentes de Produção Editorial: Carolina Silva, Suzelainne de Souza

Produção EditorialGestora de Produção Editorial: Thalita NigriCoordenadores de núcleo: Étore Moreira, Gabriela Garzon, Isabela DutraCoordenadora de iconografia: Viviane FonsecaPesquisadores iconográficos: Camila Gonçalves, Débora Nigri, Eloine Reis, Fabíola Paiva,

Guilherme Rodrigues, Núbia Santiagorevisores: Ana Maria Oliveira, Gabrielle Ruas, Lucas Santiago, Luciana Lopes, Natália Lima,

Tathiana OliveiraArte-Finalistas: Cleber Monteiro, Gabriel Alves, Kátia SilvaDiagramadores: Camila Meireles, Isabela Diniz, Kênia Sandy Ferreira, Lorrane Amorim,

Naianne Rabelo, Webster Pereirailustradores: Reinaldo Rocha, Rodrigo Almeida, Rubens Lima

Produção GráficaGestor de Produção Gráfica: Wellington SeabraAnalista de Produção Gráfica: Marcelo CorreaAssistente de Produção Gráfica: Patrícia ÁureaAnalistas de Editoração: Gleiton Bastos, Karla Cunha, Pablo Assunção, Taiana Amorimrevisora de Produção Gráfica: Lorena Coelho

Coordenador do PSm: Wilson BittencourtAnalistas de Processos Editoriais: Augusto Figueiredo, Izabela Lopes, Lucas RoqueArte-Finalista: Larissa AssisDiagramadores: Anna Carolina Moreira, Maycon Portugal, Rafael Guisoli, Raquel Lopes,

Wallace Weberilustradores: Carina Queiroga, Hector Ivo Oliveirarevisoras: Danielle Cardoso, Luísa Guerra, Marina Oliveira

ConSElHo DirEtorDiretor Administrativo-Financeiro: Rodrigo Fernandes DomingosDiretor de Ensino: Rommel Fernandes DomingosDiretor Pedagógico: Paulo RibeiroDiretor Pedagógico Executivo: Marcos Raggazzi

DirEçãoDiretor Executivo: Tiago Bossi

Expediente

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3Bernoulli Sistema de Ensino

APRESENTAÇÃOCaro professor,

Nosso material foi elaborado de acordo com o programa dos principais vestibulares do Brasil.

A organização dos módulos foi baseada nessa exigência e segue uma ordem cronológica. A Frente A

concentra, principalmente, os módulos da chamada História Geral, enquanto a Frente B é composta de

módulos relacionados à História do Brasil e à colonização da América.

Ao longo do estudo dos módulos, um grande número de informações vai sendo disponibilizado para

os alunos e para você, professor, novamente, seguindo o programa dos principais vestibulares do país.

Desse modo, o material é constantemente atualizado e algumas tendências e revisões historiográficas são

incorporadas a ele.

Apesar de privilegiar a informação, a análise e a crítica não estão ausentes. Ilustrações, textos

complementares, documentos históricos e discussões teóricas se fazem presentes, com o objetivo de garantir

a formação de uma postura crítica do aluno. Entendemos, assim, o estudo da História como um campo

aberto às possibilidades, um processo em construção do qual professor e aluno devem fazer parte. Dessa

maneira, acreditamos que os leitores desses textos estejam preparados para se posicionar em relação aos

mais diversos temas do vasto conteúdo programático.

Além disso, uma grande parte do material é dedicada aos exercícios. Para a escolha das questões,

privilegiamos alguns aspectos, como a relevância da instituição de ensino, a atualidade dos exercícios

e o seu grau de dificuldade. Acima de tudo, nessa seleção, procuramos contemplar, de maneira mais

ampla, os temas abordados no material. A parte prática foi pensada de forma que os exercícios de

aprendizagem possam ser resolvidos em sala de aula. Contudo, você, professor, terá a liberdade de

escolher um exercício proposto, uma questão da Seção Enem ou, mesmo, uma atividade complementar

para substituir um exercício de aprendizagem.

Acreditamos que o ensino e a produção do conhecimento histórico sejam um processo de construção

ininterrupto. Contamos, desse modo, com a sua participação para eventuais correções, críticas, sugestões

e atualizações no material. O estabelecimento dessa comunicação é fundamental para que o material se

torne cada vez melhor e que isso possa se refletir no cotidiano de sua sala de aula.

Atenciosamente,

Os autores

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4 Coleção 4V

NOVIDADES 2018O Bernoulli Sistema de Ensino tem sua atividade pautada na busca constante da excelência. Por isso, trabalhamos

sempre atentos à evolução do mercado e com empenho para oferecer as melhores soluções educacionais aos nossos parceiros. Em 2017, iniciamos o nosso atendimento ao segmento da Educação Infantil com o material didático para 4 e 5 anos, que já é sucesso nas escolas, trazendo ainda mais inovação e qualidade para as práticas escolares. Em 2018, é hora de estendermos nossa atuação às outras crianças desse segmento: as de 2 e 3 anos, que poderão vivenciar práticas lúdicas e pedagogicamente ricas.

Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a novidade é a parceria firmada para oferta de uma coleção de livros literários totalmente alinhada aos temas trabalhados nos livros do 1º ao 5º ano. As obras são voltadas para o desenvolvimento de temas transversais, como respeito a diferenças, sustentabilidade, cidadania e manifestações culturais. Além disso, atendendo aos pedidos de nossos parceiros, passamos a oferecer o livro de Língua Inglesa para o 1º ano, que foi construído com o mesmo rigor de qualidade e com mais ludicidade ainda, em consonância com a proposta pedagógica da Educação Infantil e com a dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, a grande novidade fica a cargo da Coleção de Arte para o 6º até o 9º ano, que apresenta uma abordagem integrada das quatro linguagens artísticas (artes visuais, música, teatro e dança), de forma a desenvolver a sensibilidade, criticidade, criatividade, bem como a fruição estética, entrelaçando a esses aspectos práticas de criação e produção artísticas, incitando nos alunos e nos professores um olhar reflexivo e curioso. Contamos também com um novo livro de Biologia para atender às escolas que trabalham separadamente esse componente curricular no 9º ano do Ensino Fundamental, uma solução totalmente integrada às temáticas e ao projeto editorial da Coleção Ensino Fundamental Anos Finais. Temas como a Bioquímica, a Biotecnologia, a Ecologia, a Evolução são destaques no conteúdo programático dessa obra, que tem como objetivo a retomada de assuntos trabalhados ao longo do Ensino Fundamental e a introdução de tópicos relevantes para a preparação dos alunos que em breve ingressarão no Ensino Médio.

No Ensino Médio, as novidades estão no campo da tecnologia, com a disponibilização do Meu Bernoulli também para a 1ª e a 2ª série. Além disso, será disponibilizado um novo formato de e-book, mais leve, com novas funcionalidades e recursos de acessibilidade. Quem já conhece sabe que o Meu Bernoulli é uma plataforma digital de aprendizagem inovadora capaz de trazer grandes benefícios para a comunidade escolar. Além de todas as funcionalidades que o Meu Bernoulli já apresenta, os parceiros que adquirirem os Simulados Enem terão, a partir deste ano, acesso a todas as provas comentadas.

A inovação também está presente no Bernoulli TV! A partir de agora, os vídeos estarão disponíveis no app e em maior variedade, de modo a apresentar a resolução de questões para novas disciplinas das Coleções 6V, 4V e 2V, Ensino Médio (1ª e 2ª séries) e também para a Coleção do 9º ano do Ensino Fundamental. Além disso, estarão disponíveis a resolução de todos os Simulados Enem e Ensino Médio (1ª e 2ª séries) logo após a aplicação das provas e os áudios para as disciplinas de Língua Inglesa e Língua Espanhola.

E ainda tem mais: alinhado com um mundo cada vez mais digital, o Bernoulli Sistema de Ensino passa a integrar os seus objetos de aprendizagem (games, animações, simuladores e vídeos) às Coleções, de modo que eles possam ser acessados através de QR codes e códigos impressos nos materiais físicos. Com isso, o conteúdo estará sempre à mão, podendo ser acessado por meio de smartphones e tablets, onde o aluno estiver, tornando a aprendizagem ainda mais interativa e instigante!

Como você poderá comprovar, o Bernoulli Sistema de Ensino não para! Estamos sempre à frente a fim de trazer o que há de melhor para que sua escola continue sempre conosco.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAÉ de se ressaltar o papel central da História para alicerçar a prática da cidadania, especialmente ao colocar em evidência a diversidade das culturas que integram a história dos povos.

Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 2002)

O processo de ensino / aprendizagem pressupõe interação entre professor e aluno. No ensino

de História, em especial, cada vez mais exige-se do aluno a capacidade crítica de interpretação,

o que minimiza a tradicional necessidade de memorização dos nomes, das datas e dos fatos isolados

de seu contexto socioeconômico. Tal habilidade é construída na e pela interação. Porém, garantir essa

interação em um mundo no qual os meios de comunicação acentuam a importância do tempo presente,

em que o “aqui” e o “agora” parecem ocupar todas as atenções, torna o estudo da História desafiador.

Pensando assim, na Coleção 4V – História, adotou-se uma metodologia que objetiva discutir o aspecto

dialético e crítico dessa disciplina por meio da investigação. Para isso, a História foi destituída de seu

status de consolidadora do passado, tornando-se o que de fato ela é: uma ciência em construção.

A fim de atender à metodologia proposta, a Coleção 4V – História é dividida em frentes, sendo cada

uma delas subdividida em módulos. Assim, o conteúdo não se esgota em cada volume, ele é retomado

no volume seguinte, com o objetivo de melhor fixar os temas abordados.

MATRIz DE REFERêNCIA ENEMCiências Humanas e suas Tecnologias

Eixos cognitivos (comuns a todas as áreas de conhecimento)

I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens

matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa.

II. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para

a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica

e das manifestações artísticas.

III. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações

representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.

IV. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas,

e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.

V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de

propostas de intervenção solidárias na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a

diversidade sociocultural.

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Habilidades e competências

Competência de área 1 – Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.

H1 – Interpretar historicamente e / ou geograficamente fontes documentais acerca de aspectos da cultura.

H2 – Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.

H3 – Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos históricos.

H4 – Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre determinado aspecto da cultura.

H5 – Identificar as manifestações ou representações da diversidade do patrimônio cultural e artístico em

diferentes sociedades.

Competência de área 2 – Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das

relações socioeconômicas e culturais de poder.

H6 – Interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos espaços geográficos.

H7 – Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.

H8 – Analisar a ação dos Estados Nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais

e ao enfrentamento de problemas de ordem econômico-social.

H9 – Comparar o significado histórico-geográfico das organizações políticas e socioeconômicas em escala

local, regional ou mundial.

H10 – Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a importância da participação da

coletividade na transformação da realidade histórico-geográfica.

Competência de área 3 – Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e

econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.

H11 – Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.

H12 – Analisar o papel da justiça como instituição na organização das sociedades.

H13 – Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para mudanças ou rupturas em

processos de disputa pelo poder.

H14 – Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e interpretativos, sobre situação

ou fatos de natureza histórico-geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas.

H15 – Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, políticos, econômicos ou ambientais ao longo da história.

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Competência de área 4 – Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos processos

de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.

H16 – Identificar registros sobre o papel das técnicas e tecnologias na organização do trabalho e / ou da

vida social.

H17 – Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no processo de territorialização da

produção.

H18 – Analisar diferentes processos de produção ou circulação de riquezas e suas implicações

socioespaciais.

H19 – Reconhecer as transformações técnicas e tecnológicas que determinam as várias formas de uso e

apropriação dos espaços rural e urbano.

H20 – Selecionar argumentos favoráveis ou contrários às modificações impostas pelas novas tecnologias

à vida social e ao mundo do trabalho.

Competência de área 5 – Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os fundamentos

da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade.

H21 – Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social.

H22 – Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas legislações ou nas

políticas públicas.

H23 – Analisar a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades.

H24 – Relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades.

H25 – Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social.

Competência de área 6 – Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no espaço

em diferentes contextos históricos e geográficos.

H26 – Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida

humana com a paisagem.

H27 – Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração

aspectos históricos e(ou) geográficos.

H28 – Relacionar o uso das tecnologias com os impactos socioambientais em diferentes contextos histórico-

-geográficos.

H29 – Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com

as mudanças provocadas pelas ações humanas.

H30 – Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.

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8 Coleção 4V

PLANEJAMENTO ANUALDisciplina: hISTÓRIA

série: 3ª

segmento: EM/PV

FRENTE módulo Volum E CoNTEÚdo

A

01

1

• História Antiga: Grécia e Roma

02 • Formação, apogeu e crise do sistema feudal

03 • Organização dos Estados Nacionais

04 • Absolutismo e mercantilismo

05 • Renascimento

06

2

• Reforma e Contrarreforma

07 • Revolução Inglesa

08 • Iluminismo

09 • Revolução Americana

10 • Revolução Francesa e consolidação da ordem liberal

11

3

• Revolução Industrial e suas consequências sociopolíticas

12 • Independência da América Espanhola

13 • Estados Unidos no século XIX

14 • Unificação italiana, alemã e Comuna de Paris

15 • Imperialismo

16

4

• Primeira Guerra Mundial

17 • Revolução Russa

18 • Período Entreguerras e Segunda Guerra Mundial

19 • Guerra Fria e focos de tensão

20 • Nova Ordem Mundial

B

01

1

• Expansão Marítima

02 • Américas Espanhola e Inglesa

03 • Brasil Colônia: implantação e economia do sistema colonial

04 • Brasil Colônia: das invasões estrangeiras ao Período Pombalino

05

2

• Brasil Colônia: crise do sistema colonial e Independência do Brasil

06 • Brasil Império: Primeiro Reinado

07 • Brasil Império: Período Regencial

08 • Bases políticas do Brasil Império

09

3

• Grupos sociais em conflito no Brasil Império

10 • Povos africanos

11 • República Provisória e da Espada

12 • República Oligárquica

13

4

• Era Vargas

14 • Período Liberal-democrático (1945-1964)

15 • Regime Militar

16 • Nova República

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PLANEJAMENTO DO VOLUME Disciplina: hISTÓRIA

série: 3ª

segmento: EM/PV

volume: 1

FRENTE módulo CoNTEÚdoSuGESTÕES dE ESTRaTéGiaS

A

01 • História Antiga: Grécia e Roma • Aula expositiva

• Resolução de exercícios

• Aula expositiva com uso de multimídia

• Discussão em grupos

• Júri simulado

• Filmes

• Avaliações

02 • Formação, apogeu e crise do sistema feudal

03 • Organização dos Estados Nacionais

04 • Absolutismo e mercantilismo

05 • Renascimento

B

01 • Expansão Marítima

02 • Américas Espanhola e Inglesa

03 • Brasil Colônia: implantação e economia do sistema colonial

04 • Brasil Colônia: das invasões estrangeiras ao Período Pombalino

ORIENTAÇõES PARA COMPOSIÇÃO DE CARgA hORáRIA

Para otimizar o uso do material, sugerimos a você, professor, uma composição de carga horária em que deverão ser observados alguns pontos enumerados a seguir.

uso anual

1. Considere que o ano letivo tenha, em média, trinta e duas semanas letivas. Como a Coleção 4V possui quatro volumes, recomendamos dedicar oito semanas letivas a cada volume.

2. O conteúdo de História está disposto em duas frentes. As frentes A e B têm, respectivamente, cinco e quatro módulos por volume.

Para calcular o número médio de aulas por módulo, basta considerar a carga horária de oito semanas e dividi-la pelo número de módulos.

Após a utilização dos quatro volumes da Coleção 4V, recomendamos que seja realizada uma revisão em, pelo menos, duas semanas letivas.

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10 Coleção 4V

ORIENTAÇõES E SUgESTõESmódulo – a 01História antiga: Grécia e Roma

Esse módulo aborda, de maneira abrangente, duas das principais civilizações da Antiguidade,

a grega e a romana. Além de compreenderem as contribuições que essas civilizações legaram ao mundo

contemporâneo, a leitura e as aulas deverão esclarecer as principais balizas cronológicas, as diversas formas

de organização política, a economia e a cultura da Grécia e da Roma antigas. Nesse momento, professor,

é fundamental que seu aluno esteja preparado para

• identificar os principais marcos cronológicos do período;

• compreender as características de cada um dos períodos da história da Grécia Antiga;

• caracterizar a organização política, econômica e social das principais cidades-estado gregas;

• identificar as razões para a ocorrência e as consequências de conflitos como as Guerras Médicas e a

Guerra do Peloponeso;

• analisar o conceito de democracia dos gregos;

• compreender as características de cada um dos períodos da história da Roma Antiga;

• compreender as características de cada uma das formas de organização política de Roma: Monarquia,

República e Império;

• identificar as relações sociais estabelecidas na Roma Antiga;

• analisar o processo de expansão econômica e militar de Roma;

• compreender as principais transformações ocorridas no interior do Império Romano até o momento

em que se inicia sua crise;

• entender as principais colaborações das culturas grega e romana para o mundo contemporâneo.

módulo – a 02

Formação, apogeu e crise do sistema feudal

A gestação do mundo feudal é o tema central desse módulo. Em relação à formação do

feudalismo, professor, é importante mencionar como ocorreram a ruralização da sociedade europeia,

o estabelecimento das relações de dependência pessoal, a fragmentação do poder político e a formação

da sociedade estamental.

É fundamental que você destaque a atuação da Igreja durante o período e que proponha uma discussão

historiográfica das várias atribuições dadas ao Período Medieval ao longo do tempo.

Para enriquecer ainda mais a sua aula, professor, você pode abordar outros temas, como o Império

Carolíngio e o Cisma do Oriente, apesar de estes serem menos comuns em questões de vestibular.

Para a compreensão do processo de crise do mundo feudal, deve-se explicar a relação do feudalismo com

o crescimento das atividades urbanas e comerciais, bem como com as Cruzadas.

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É importante, ainda, destacar o papel da burguesia na desagregação do sistema feudal, assim como ressaltar a crise do século XIV e suas repercussões para a vida nesse sistema. Nesse contexto, aproveite para abordar as revoltas camponesas, um dos efeitos da crise, e explique como esse evento desencadeou o processo de centralização política. A discussão historiográfica sobre a formação do Estado Moderno também é pertinente, e você, professor, pode ressaltar, aqui, as diversas correntes historiográficas sobre o tema, como a destacada no texto complementar de Perry Anderson. Outros temas, como a Inquisição, as Irmandades flagelantes ou a Cultura Medieval, podem ser discutidos ao longo desse módulo.

módulo – a 03organização dos Estados Nacionais

Nesse módulo, encontra-se a descrição do processo de organização dos Estados Modernos, bem como sua caracterização. Além de retomar alguns temas do módulo anterior, relacionados à desagregação do mundo feudal, é importante, professor, ressaltar o papel desempenhado por cada grupo social nesse contexto.

É fundamental reforçar a ideia de que o Estado Moderno conseguiu manter sob subordinação aqueles grupos que se sublevaram a partir do século XIV, a saber, os camponeses. Deve-se destacar, também, a mudança do papel da nobreza nesse contexto, que deixa de ser belicosa e passa a usufruir dos privilégios concedidos pelo rei, tornando-se uma classe parasitária.

Ao citar as características dos Estados Modernos, como centralização política, monetária, territorial e jurídica, é importante mencionar o interesse de cada um dos grupos sociais em relação a essas instâncias. Outros temas, como o conceito de Antigo Regime e a questão da etiqueta nessa sociedade, podem enriquecer ainda mais a discussão em sala de aula.

módulo – a 04

absolutismo e mercantilismoÉ importante, professor, que as aulas sobre absolutismo e mercantilismo não se restrinjam a uma simples

lista de características desses fenômenos, mas que sejam esclarecidas as principais discussões teóricas sobre esses temas. Alguns debates são apresentados no livro-texto, como o conceito de absolutismo e sua relativização pela historiografia mais recente. Além disso, pode-se discutir as visões a respeito da obra de Nicolau Maquiavel. No caso do mercantilismo, é importante precisar o conceito desse conjunto de práticas econômicas. É fundamental que as aulas sejam acompanhadas de documentos históricos, tanto dos teóricos do absolutismo quanto de registros, leis e regimentos em relação às atividades econômicas.

módulo – a 05Renascimento

É essencial que, ao iniciar a aula, professor, algumas discussões de cunho teórico sejam propostas. A primeira delas se concentra no termo “Renascimento” e em suas relações com a imagem negativa que foi atribuída à cultura medieval e com a representação da Idade Média como Idade das Trevas. Como consequência, deve ficar claro para o aluno que as mudanças na mentalidade do homem europeu não ocorreram de um instante para outro, mas que foram frutos das transformações do mundo medieval e que, ao lado do racionalismo e do humanismo, traços tipicamente medievais permaneceram como constituintes do imaginário do homem moderno.

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12 Coleção 4V

Após esse momento, é importante que você, professor, estabeleça a relação entre o Renascimento Cultural

e o crescimento da atividade comercial e urbana, ressaltando as razões para a Itália ser considerada o

berço do Renascimento. Feito isso, torna-se necessária a definição de conceitos como antropocentrismo,

humanismo, racionalismo, mecenato. Nesse momento, o uso de fragmentos de autores célebres que tratem

sobre esses temas pode servir de reforço. É importante mencionar as inovações técnicas da arte renascentista

e, para isso, o uso de imagens com os principais expoentes do período é fundamental para a compreensão.

O mesmo pode ser feito com as outras artes, como a Literatura, com a leitura de fragmentos de autores,

como Camões, Cervantes ou Shakespeare.

módulo – B 01

Expansão marítima

Nesse módulo, analisam-se as principais características da Expansão Marítima empreendidas pelos

europeus a partir do século XV. Inicialmente, professor, apresente o contexto econômico, político e social

do Velho Mundo à época da Expansão, justificando os fatores que colaboraram para o projeto das Grandes

Navegações. Aproveite para destacar, nessa etapa, o elemento imaginário responsável pela participação de

aventureiros que desejavam reproduzir as narrativas medievais oriundas de lendas e histórias de viajantes.

Em seguida, cabe a você, professor, determinar os fatores responsáveis pelo pioneirismo português

na Expansão Marítima, incluindo uma análise minuciosa da Revolução de Avis (1383). Após essa fase,

narre os principais feitos europeus e suas repercussões para os vários continentes, com especial preocupação

na abordagem das regiões da África e da América. Por fim, aproveite para expor as etapas de divisão do

mundo definidas pelos tratados assinados pelos povos ibéricos, enfatizando a importância do Tratado de

Tordesilhas para os rumos do continente americano.

módulo – B 02

américas Espanhola e inglesa

São apresentados, nesse módulo, os traços dos sistemas coloniais britânico e espanhol na América.

Inicialmente, professor, discorra sobre as principais civilizações pré-colombianas (Incas, Maias e

Astecas), enfatizando as relações de poder e trabalho existentes nessas sociedades. Em seguida,

narre os primeiros contatos entre ibéricos e indígenas, destacando as ações abusivas e a violência que

marcaram a conquista espanhola da América. Encerrado esse estágio, caberá a você definir os principais

traços do sistema colonial espanhol imposto no Novo Mundo, caracterizando elementos econômicos,

estruturas políticas e relações de trabalho. Nessa abordagem, aproveite para ressaltar a criação de

uma estrutura metropolitana responsável pelo erguimento do sistema colonial, analisando a atuação

da Casa de Contratação e do Conselho das Índias. Para encerrar, descreva as transformações impostas

pelas reformas bourbônicas no século XVIII e suas repercussões na relação entre colônia e metrópole.

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Após a análise da América Espanhola, inicie a abordagem das principais características do sistema colonial vigente na América Inglesa. Inicialmente, analise os fatores que inibiram a Inglaterra de participar, de modo intenso, do sistema colonial durante o século XVI. Aproveite essa análise para destacar os interesses públicos e privados existentes no sistema colonial desenvolvido a partir do século XVII, enfatizando a fuga dos puritanos para as regiões coloniais. Professor, você também deverá apresentar as principais diferenças entre o sistema colonial que vigorava nas regiões Norte, Centro e Sul das Treze Colônias, destacando as peculiaridades econômicas e as relações de trabalho vigentes na época. Visando traçar o perfil da colonização britânica, apresente a relativa liberdade política dos colonos – self-government – e a negligência britânica na aplicação das leis restritivas ao comércio colonial.

módulo – B 03

Brasil Colônia: implantação e economia do sistema colonial

Nesse módulo, são abordadas a implantação do sistema colonial português na América e suas características econômicas vigentes nos séculos XVI e XVII. Para iniciar esse estudo, professor, apresente os principais traços das comunidades indígenas localizadas na região da América Portuguesa, distinguindo os povos Tupi-Guarani e Tapuia. Em seguida, analise os primeiros anos do século XVI, época pré-colonial, marcados pela exploração do pau-brasil por meio do sistema de escambo. Após esse estágio, justifique a implantação do sistema colonial português a partir de 1530, enfatizando o declínio do comércio asiático e as incursões francesas na costa brasileira em busca do pau-brasil. A partir desse ponto, é interessante que você descreva o sistema de capitanias hereditárias imposto na América Portuguesa, considerando suas características e suas limitações no que tange ao projeto colonial português. Cabe também justificar a instalação do Governo Geral a partir de 1548, discorrendo sobre as principais realizações dos primeiros governadores brasileiros nomeados pela Coroa lusitana. Além disso, você deve abordar também as estruturas do poder local, representado pelas Câmaras Municipais. Após a análise dos elementos políticos do Período Colonial, apresente as principais características econômicas da América Portuguesa nesse contexto, enfatizando a implantação da lavoura açucareira na região Nordeste. É importante destacar as estruturas econômicas secundárias desenvolvidas de modo paralelo ao cultivo do açúcar, como a pecuária, o cultivo do tabaco, do algodão e a extração das drogas do sertão. Para finalizar, professor, introduza as primeiras questões sobre o trabalho escravo no Brasil, que será analisado no módulo seguinte.

módulo – B 04

Brasil Colônia: das invasões estrangeiras ao Período Pombalino

Nesse módulo, é analisado o período entre os séculos XVII e XVIII da época colonial portuguesa.

Em um primeiro momento, são estudadas as invasões estrangeiras no Brasil, com destaque para a presença

holandesa. É interessante, professor, justificar essas ocupações e analisar suas principais consequências.

Em seguida, explore as características do bandeirantismo, relacionando esse fenômeno com a descoberta

das jazidas de ouro na região das Minas. Aproveite o momento para caracterizar a mineração portuguesa

desenvolvida no século XVIII, destacando os traços sociais e econômicos desse processo. Por fim, professor,

mostre as principais características da administração do Marquês de Pombal na segunda metade do

século XVIII, justificando os fatores que levaram à assinatura do Tratado de Madrid, em 1750.

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Comentário e resolução de questõesExercícios Propostos

Questão 01 – Letra AComentários: A questão aborda o quadro social da cidade-estado de Atenas na Grécia Antiga, ressaltando a necessidade do casamento entre os parentes próximos com o intuito de manter os privilégios da elite dirigente no âmbito econômico e político. Essa característica transcende o modelo político ateniense, sendo uma marca comum em sociedades hierarquizadas em que um pequeno grupo político controla o regime administrativo vigente, como na Europa da Idade Média e no sistema patriarcal colonial na América Portuguesa.

Questão 02 – Letra EComentário: A questão aborda a noção de cidadania para os gregos. Viver na pólis implicava se envolver nas decisões relativas à vida em comum, ou seja, à política. A alternativa correta é a única que menciona esse aspecto, enquanto as incorretas mencionam equivocadamente a obrigatoriedade de se exercer uma magistratura, o ideal de unificação política entre as cidades, a ruptura com princípios religiosos ou a predominância do poderio de famílias comerciantes.

Questão 03 – Letra CComentário: Com base em um texto clássico sobre o tema, a questão aborda um dos principais pontos da democracia ateniense. Nesse caso, além de mencionar a participação dos cidadãos na vida da cidade, a alternativa correta, letra C, fala da participação direta no processo político. Reforça-se uma das características que diferencia a democracia ateniense da moderna. As alternativas incorretas mencionam equívocos, como a relação entre democracia e fim da escravidão, a existência de uma ampla ou completa participação popular ou o fato de Atenas ter sido a única pólis onde a democracia foi implantada.

Questão 04 – Letra CComentários: A cidade de Atenas, na contemporaneidade, faz parte do território do Estado nacional grego. No entanto, na Idade Antiga, Atenas era, assim com as demais cidades gregas, uma pólis, ou seja, uma cidade independente, com governo próprio e autônomo.

Seção Enem

Questão 01 – Letra DEixo cognitivo: II

Competência de área: 5

Habilidade: 11

Comentário: O texto-base para a resolução da questão trata dos meios para que uma pessoa se tornasse escrava na Roma Antiga.

módulo – A 01História Antiga: Grécia e RomaExercícios de Aprendizagem

Questão 01 – Letra DComentário: O termo “bárbaro” foi utilizado na antiguidade para designar o indivíduo pertencente aos povos que não compartilhavam dos elementos culturais clássicos. Assim, a visão negativa das características culturais do “outro” na antiguidade acabou difundida, e o termo “bárbaro” avançou para outros povos e épocas no trato daquele que é considerado estrangeiro e detentor de um traço cultural distinto.

Questão 02 – Letra BComentário: A questão aborda as Guerras Púnicas. As disputas entre romanos e cartagineses pelo controle do Mar Mediterrâneo levaram a uma série de guerras. Após a derrota de Cartago, o controle romano se estabeleceu na região e o Mediterrâneo se transformou no Mare Nostrum. As alternativas incorretas mencionam equivocadamente a contenção da expansão romana e da conquista de escravos após a guerra. Também é mencionada de forma incorreta a expansão para a Gália após a derrota de Cartago. A guerra aumentou os gastos militares de Roma e colaborou para a crise da República, fato que torna incorreta a informação de outra das alternativas.

Questão 03 – Letra BComentários: A religião constituía um importante elemento na identidade grega. Como afirmado no texto-base, o culto aos deuses transcendia as esferas aristocráticas e étnicas: “Eram os deuses da comunidade como um todo. A religião surgiu, assim, como um fator aglutinador das forças cooperativas da pólis.” As tradições religiosas gregas, juntamente com outros aspectos, como o idioma comum e o autogoverno, compunham, assim, a identidade e unidade cultural na Grécia Antiga.

Questão 04 – Letra DComentário: A democracia ateniense era baseada na premissa da igualdade entre os cidadãos, uma vez que era uma democracia direta, sem representação. No texto, Aristóteles aponta para o problema da autoridade dos muito ricos, que pode ser despótica, e da obediência dos muito pobres, que pode ser servil. Nesse sentido, o exercício ideal do poder político pressupõe participação direta e igualitária dos cidadãos, além da não existência de representantes. Para tanto, é necessário atenuar as desigualdades entre os cidadãos. As alternativas incorretas não apresentam relação com as informações do texto, que não pregam o confronto entre ricos e pobres, as virtudes dos cidadãos ou a militarização do Estado.

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Nesse caso, apenas a alternativa D apresenta a resposta correta, pois os escravos compunham uma condição legal independente da origem étnica do indivíduo. Isso fica claro ao verificarmos o trecho que aborda os escravos de guerra, que eram submetidos à condição de propriedade independentemente de sua origem, ou ao analisarmos a parte em que se afirma que qualquer pessoa da sociedade romana poderia se tornar escrava se quisesse, contanto que tivesse mais de vinte anos.

Questão 02 – Letra CEixo cognitivo: IV


Habilidade: 24

Comentário: Na pólis grega, a existência da Ágora é marcante para a democracia. É na praça pública que ocorre o exercício de cidadania nos séculos VI e V a.C. no mundo grego. Na Ágora, os cidadãos gregos encontram oportunidade de discutir os temas políticos da cidade-estado e podem, coletivamente, deliberar sobre o cotidiano da comunidade. Sem um espaço público para a realização da discussão, seria impossível o fazer democrático, nos moldes da democracia participativa e direta dos gregos.

Questão 03 – Letra AEixo cognitivo: IV


Habilidade: 24

Comentário: Isonomia: igualdade de todos perante a lei.

Uma das características da cidadania grega era a isonomia (iso = igualdade / nomos = lei), a ideia de que todos os cidadãos eram iguais perante a lei. A partir das reformas feitas por Clístenes no século VI a.C., as leis passaram a ser escritas, saindo do campo da oralidade, tornando-se fixas e permanentes. Isso é importante para que o governo garanta aos cidadãos os mesmos direitos, ao mesmo tempo que sua aplicação se dá sem distinção.

Questão 04 – Letra BEixo cognitivo: II


Habilidade: 22

Comentário: A elaboração de leis escritas na Antiguidade tinha como objetivo garantir, aos grupos sociais livres, regras que pudessem evitar ações abusivas dos grupos aristocráticos. Elaborar leis, além de evitar abusos, garantiria a existência de regras responsáveis pela maior participação dos grupos excluídos nas decisões políticas, possibilitando a ampliação da cidadania.



Habilidade: 24

Comentário: A questão trata da democracia na Grécia Antiga, especificamente no período clássico. A democracia grega é bem conhecida por permitir a participação direta dos cidadãos, o que torna a alternativa A correta.

Questão 06 – Letra C

Eixo cognitivo: I


Habilidade: 1

Comentário: O trecho da música do Chico Buarque evidencia

a submissão das mulheres de Atenas aos homens, ou, como

mostrado na música, aos seus maridos. O status social e jurídico

das mulheres em Atenas era o mesmo dos escravos. Elas não

tinham direitos políticos e tinham que obedecer a todas as

ordens de seus pais ou esposos. Em alguns casos, a situação era

mesmo pior que a dos escravos, que podiam atingir um maior

grau de visibilidade e respeito com determinadas profissões,

como a de professor. Dessa maneira, a única opção possível

é a letra C.

Questão 07 – Letra B

Eixo cognitivo: IV


Habilidade: 9

Comentário: Nos três exemplos mencionados na questão,

percebe-se uma função de entretenimento do teatro, que tenta

ser didático ao mesmo tempo que atinge de maneira emocional

e lúdica o espectador. O teatro, nos exemplos mostrados, busca

mais refletir certos aspectos da sociedade do que dominar. Além

disso, apesar de terem surgido inúmeras formas de diversão

após o teatro, ele se mantém firme como uma importante

manifestação cultural. Todos esses argumentos revelam que

apenas a alternativa B é correta.

módulo – A 02

Formação, apogeu e crise do sistema feudal

Exercícios de Aprendizagem


Comentário: O século XIV foi marcado por uma série de

calamidades que colaboraram para acelerar as transformações

no interior do feudalismo, como a fome, as doenças e as guerras.

Como consequência, houve um progressivo enfraquecimento

dos senhores feudais, concomitantemente ao fortalecimento

dos reis. Nesse sentido, a descentralização política feudal

foi dando lugar a uma centralização que se concretizou na

formação dos Estados Nacionais, na Idade Moderna.

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Questão 02 – Letra AComentários: Após o colapso do Império Romano, a Igreja manteve grande penetração entre as classes populares e, com a conversão dos reis germânicos, aumentou ainda mais a sua influência, tornando-se a instituição mais poderosa do mundo medieval.

A Igreja controlava grande parte das atividades artísticas, literárias e intelectuais da época. A sociedade medieval era fortemente marcada pela religiosidade, tanto que a resposta para os questionamentos se encontrava no sagrado, sendo a Igreja a responsável por fornecer explicações para essas questões.

Questão 03 – Letra EComentários: O autor aponta que a feudalidade surge para responder a espaços vacantes, ou seja, devido à ausência de um poder centralizado, ela aprece como uma nova ordem política. O feudalismo reorganiza os sistemas de autoridade, sendo caracterizado pela descentralização do poder. As demais alternativas estão incorretas porque o feudalismo não significa a destruição do poder ou do autoritarismo, nem possibilita a unificação de Estados.

Questão 04 – Letra CComentário: No Período Medieval, as relações entre o Estado e os indivíduos foram substituídas por vínculos de dependência pessoal, conhecidos como relações de vassalagem. Esses vínculos, cujas origens remetem às tradições guerreiras dos povos germânicos, eram uma espécie de contrato que unia dois nobres: o suserano e o vassalo. O suserano cedia um feudo ao vassalo e, em troca, conseguia deste proteção militar em casos de guerra. Como o vassalo passava a ter poder e autonomia administrativa sobre o feudo recebido, aquele que cedia as terras perdia parte de seu poder político, o que estimulou o enfraquecimento das forças centralizadoras.

Exercícios Propostos

Questão 01 – Letra AComentários: O avanço dos espaços urbanos na Idade Média permitiu novas formas de organização política e econômica. A formação da burguesia e as estruturas administrativas das cidades livres (comunas) provocaram modificações profundas no mundo da Baixa Idade Média, apesar de coexistirem com o universo feudal em pleno apogeu.

Questão 02 – Letra DComentários: A questão faz referência ao século XIV, momento em que o poderio dos senhores feudais é colocado em xeque devido à crise do feudalismo. Dentre os eventos que causaram a desagregação do mundo feudal, encontra-se a ascensão da burguesia devido à expansão comercial e urbana, que vinha acontecendo desde o século XI.

Questão 03 – Letra CComentários: O intenso controle religioso exercido pela Igreja Católica no período medieval enfrentava obstáculos nas tradições pagãs de origem romana e germânica. Assim, os esforços da Santa Sé em consolidar uma religião cristã marcada por uma ruptura com as práticas religiosas antigas eram freados pelos eventos culturais anteriores ao próprio catolicismo, conforme o texto-base deixa claro.

Questão 04 – Letra DComentário: A questão aborda a importância do aspecto religioso na sociedade feudal. Colaboraram para a força da Igreja, no período, fatores como o controle sobre os textos escritos, a unidade em meio à fragmentação feudal, o crescimento do número de fiéis e o seu poder econômico e político. Apesar do seu grande número de fiéis, no entanto, a Igreja não se opunha à ordem feudal estabelecida – como afirma a alternativa incorreta, letra D. Respaldada pelo seu grande poder, a Igreja buscava justificar as diferenças sociais, e até a servidão, por meio dos textos bíblicos.

Questão 05 – Letra CComentário: A questão aborda o tema do mundo rural durante a Idade Média. A partir da observação da imagem, pode-se perceber vários aspectos desse contexto. A alternativa correta, C, menciona o fato de as propriedades rurais pertencerem à nobreza feudal, tendo como consequência o trabalho do camponês nos domínios do senhor. Ainda faz menção às práticas agrícolas desenvolvidas na Idade Média como a rotação de culturas. As alternativas incorretas apresentam equívocos como a técnica de plantio direto ou o fato de os camponeses estarem abandonando o domínio dos senhores.

Questão 06 – Letra AComentário: A questão menciona as festas medievais. Apesar de muitas manifestações populares serem permitidas pela Igreja durante a Idade Média, a Igreja Católica também condenava práticas pagãs como forma de evitar os desvios no interior da cristandade.

Questão 07 – Letra AComentário: A utilização de especiarias na Idade Média, conforme destaca corretamente a letra A, revela relações comerciais internacionais entre os continentes europeu, africano e asiático nesse período. O mercado internacional se estruturou paralelamente ao mercado urbano – que se intensificou na Baixa Idade Média – por meio de companhias ou associações que reuniam mercadores de várias cidades empenhados na importação e exportação de mercadorias originárias de várias regiões. A partir das Cruzadas (séculos XI ao XIII), a burguesia de cidades como Veneza e Gênova assumiu o controle do lucrativo comércio das especiarias, como cravo, canela, noz-moscada, gengibre e pimentas. Os produtos eram levados por caravanas ou por mar até Constantinopla e Alexandria por esses mercadores, que os revendiam no mercado europeu.

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Seção Enem

Questão 01 – Letra BEixo cognitivo: I


Habilidade: 1

Comentário: A questão aborda as transformações ocorridas na Idade Média, com destaque para o renascimento urbano. Nesse contexto, marcado pelo aumento da produção artesanal e do comércio, intensificou-se a divisão do trabalho. Ganha destaque, então, nas cidades europeias da Baixa Idade Média, a figura do intelectual e erudito, responsável por ensinar e escrever.

Questão 02 – Letra AEixo cognitivo: III


Habilidade: 23

Comentário: O texto enfatiza as características da sociedade feudal, marcada por uma estrutura tipicamente estamental, com a apresentação das funções de cada estrato social. Um dos principais objetivos de tal ideologia, baseada no pensamento do clero medieval, era justificar as desigualdades sociais, muitas vezes contestadas pelas revoltas camponesas.

Questão 03 – Letra DEixo cognitivo: II


Habilidade: 27

Comentário: A imagem apresentada pela questão faz alusão ao trabalho dos camponeses no século XV e às condições climáticas europeias, destacando as atividades mais adequadas, bem como as dificuldades relativas às estações do ano.



Habilidade: 19

Comentário: O item aborda o Período Medieval e as transformações sociais existentes na Baixa Idade Média. A ideia central é analisar as mudanças nas funções dos muros e portais existentes nas cidades medievais, que até então serviam para a proteção dos núcleos urbanos. A partir do novo cenário, essas proteções passaram a ser utilizadas como pontos de passagem, visto que a dinâmica comercial exigia esse tipo de estrutura, para atender às demandas da classe burguesa em fortalecimento. Justifica-se, portanto, a opção A como correta.

Questão 05 – Letra DEixo cognitivo: V


Habilidade: 15

Comentário: O item analisa a história da disseminação do consumo do café. A análise central é a chegada do café na Europa e o modo como os clérigos reagiram à bebida.

A postura de rejeição e batizo do café enfatiza a associação que o europeu estabeleceu da bebida com outros elementos religiosos. No caso, o café estava associado ao islamismo, conforme a opção D assinala.

módulo – A 03organização dos Estados Nacionais


Questão 01Comentário: A questão tem como objetivo esclarecer as relações entre os poderes políticos no Período Medieval e após a formação do Estado Moderno. A intenção é a de ressaltar a gradativa imposição do poder nacional, representado pelo Estado, sobre os poderes locais, exercidos pela nobreza feudal, e o poder supranacional, exercido pela Igreja.

Questão 02 – Letra EComentário: A questão aborda de forma direta o tema da Reconquista. Para se chegar à alternativa correta, bastava reconhecer a menção ao Rei da Espanha e ao combate entre mouros e cristãos. O processo de reconquista foi a longa luta pela expulsão dos muçulmanos que ocupavam a Península Ibérica desde o século VIII. O processo só teve seu fim com a tomada de Granada em 1492.

Questão 03 – Letra CComentário: A questão aborda aspectos relativos à formação do Estado na Inglaterra e na França. A alternativa correta, letra C, menciona a desagregação do feudalismo e a centralização política como características do contexto; afinal, a organização do Estado Moderno representou o fim dos particularismos de origem feudal e a imposição de um poder absoluto e unificado.

Questão 04 – Letra AComentário: Entre as transformações econômicas ocorridas ao longo da desagregação do sistema feudal, está o desenvolvimento do comércio e da urbanização. A burguesia, ligada às atividades econômicas, interessava-se em colocar um fim aos particularismos regionais, que dificultavam as transações comerciais, como os impostos pagos para trafegar nos feudos. Além disso, a fragmentação feudal impunha uma diversidade de sistemas de pesos, medidas e moedas, o que também se tornava um obstáculo para as relações comerciais. Desse modo, a centralização do poder, como afirma corretamente a letra A, permitiria a unidade em todos esses aspectos, inclusive em relação às leis e à língua, contribuindo com a organização das sociedades na Idade Moderna e com os anseios dos grupos mercantis emergentes.

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Questão 01 – Letra EComentário: A questão menciona as transformações pelas quais passou a nobreza no período de formação do Estado Moderno. Assim como afirma a alternativa correta, letra E, naquele contexto, a nobreza passou a compor o aparato do Estado e a corte do rei, perdendo a sua função militar.

Questão 02 – Letra DComentário: A questão aborda, a partir da interpretação de três trechos, importantes características dos Estados Modernos. O trecho I remete ao papel da nobreza na nova organização política após o fim da Idade Média. Já os trechos II e III mencionam as práticas mercantilistas e o colonialismo. Tais características estão presentes no contexto de transição do final do período medieval para a Idade Moderna.

Questão 03 – Letra BComentário: A questão aborda os principais fatores que propiciaram a formação dos Estados Modernos. As alternativas corretas mencionam alguns deles, como os conflitos entre a nobreza europeia, a retomada jurídica que favoreceu a centralização a partir de uma legislação unificada, e os interesses do grupo dos mercadores. A alternativa incorreta, letra B, afirma, equivocadamente, a existência do apoio dos camponeses durante o processo. Sabe-se, no entanto, que o rearranjo do aparato estatal proporcionou a manutenção da situação de submissão do campesinato.

Questão 04 – Letra AComentário: O texto apresenta um rei sendo vestido e servido por seus criados. Os reis dos Estados modernos faziam parte da nobreza, classe que era dominante durante todo o período medieval, e, conforme aponta o texto, permanece com status político, econômico e social na Idade Moderna.

Questão 05 – Letra EComentário: O texto aborda as transformações pelas quais a nobreza francesa passou no período de formação do Estado Moderno. Ao mesmo tempo que perdia uma série de prerrogativas de origem medieval, a nobreza passava a usufruir de privilégios na nova organização política francesa. A alternativa correta menciona alguns desses privilégios, como o não pagamento de tributos e sua relação com a futura crise que levaria à eclosão da Revolução Francesa.

Seção Enem

Questão 01 – Letra AEixo cognitivo: IIICompetência de área: 3Habilidade: 13

Comentário: O texto aponta que, durante a conquista do território ibérico, o chefe islâmico permitiu o exercício da fé cristã, ainda que mediante pagamento de tributos. Além disso, enquanto na maior parte da Península os habitantes sofreram perdas materiais, uma vez que os islâmicos confiscavam os bens dos ibéricos, os cristãos que estavam mais afastados puderam manter seus bens materiais. Desse modo, o texto demonstra que os cristãos não conseguiram impor limites à dominação islâmica (o que faz da alternativa E incorreta), mas que a violência nem sempre foi o método empregado pelos islâmicos (o que anula a alternativa B).

A expansão islâmica teve ações tolerantes com relação àqueles de fé diferente, como aponta a alternativa correta, letra A. A ideia do confisco de bens demonstra que a expansão islâmica não envolveu apenas aspectos religiosos, mas também econômicos, o que anula a alternativa C. Estes aspectos econômicos não são a expressão de um intercâmbio capitalista, portanto a alternativa D é anacrônica.

módulo – a 04absolutismo e mercantilismo

Exercícios de aprendizagem

Questão 01 – Letra EComentário: O conjunto de práticas denominado mercantilismo visava à obtenção de recursos e riquezas necessários à manutenção do poder absolutista. Dessa forma, conforme afirma a alternativa E, ao controlar todas as atividades econômicas, o Estado garantia a sua sustentação e fortalecimento.

Questão 02 – Letra CComentário: A questão aborda o conceito de sociedade estamental. Nessa sociedade, os privilégios de um grupo eram baseados no nascimento, ou seja, a diferença entre os homens era tida como natural. Dessa forma, a nobreza se mantinha no controle do poder político e garantia para si regalias, como isenção de impostos, tribunais especiais e pensões. A alternativa correta menciona essa noção ao tratar da desigualdade como princípio e dos privilégios concedidos aos nobres. As alternativas incorretas mencionam equivocadamente a existência de tolerância religiosa ou de um Estado laico; o parlamentarismo e direitos dos cidadãos; a presença de valores burgueses no aparelho jurídico do Estado absolutista. Ainda é mencionada a tributação exclusiva das camadas populares, argumento inválido, pois elementos ricos da burguesia também estavam submetidos ao pagamento de tributos.

Questão 03 – Letra EComentário: A questão aborda a teoria de Thomas Hobbes a partir de uma passagem de sua obra mais célebre, o Leviatã. No trecho, é ressaltada a ideia de que os governos estabelecidos devem ser responsáveis por garantir a ordem e evitar a “guerra de todos contra todos”, típica do Estado de Natureza. O Estado, para Hobbes, deveria impedir o “medo da morte violenta” entre os homens e garantir, portanto, a esperança de vida. É essa a noção que está expressa na alternativa correta.

Questão 04 – Letra DComentário: A questão aborda o mercantilismo e um dos seus princípios fundamentais: o da intervenção do Estado na economia. Com o objetivo de fortalecer os países europeus, os monarcas impunham limites ao livre funcionamento do mercado. As medidas visavam, principalmente, à acumulação de metais preciosos e à consequente sustentação dos Estados. O ouro e a prata, transformados em moeda, garantiriam a formação da burocracia estatal e a manutenção de um poderoso exército e frota naval. As alternativas erradas mencionam de forma equivocada o pioneirismo inglês e francês, o desenvolvimento da produção de manufaturas em Portugal e o conceito de colônias de povoamento.

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Questão 01 – Letra AComentário: A preocupação com a etiqueta compõe um dos elementos primordiais na estrutura da Corte real. Saber como agir próximo do rei e dentro do seu universo confirma a condição social do indivíduo. Assim, a preocupação em compreender as regras de etiqueta torna-se tema central de grupos em ascensão, como a classe burguesa, já que existem anseios de ser reconhecida pela ação pautada em regras definidas pela Corte.

Questão 02 – Letra CComentário: Desde os séculos finais da Idade Média, a Europa apresentava um significativo crescimento do comércio e das economias nacionais. Surgiu, assim, a necessidade de uma ordem política centralizada na figura do rei, que, com o apoio da burguesia, poderia organizar, defender e estimular as novas relações produtivas e comerciais. Por esse motivo, visando garantir o contínuo crescimento do comércio, a burguesia apoiou as monarquias absolutistas, que passaram a adotar um conjunto de práticas denominado mercantilismo.

Questão 03 – Letra AComentário: A principal característica do mercantilismo é a intervenção do Estado absolutista na economia, de forma a acumular a maior quantidade de riquezas possível. Para tanto, buscando atingir uma balança comercial favorável (ou seja, exportando mais que importando para conseguir mais metais preciosos), os países europeus adotaram medidas protecionistas para desestimular importações por meio de elevadas tarifas alfandegárias.

Questão 04 – Letra CComentário: O metalismo, também conhecido como bulionismo, foi prática mercantilista predominante nos países ibéricos. Caracterizava-se pela excessiva atenção ao acúmulo de ouro e prata retirados das colônias na América. Vale ressaltar que a dependência das riquezas coloniais provocou consequências negativas nas economias portuguesa e espanhola, pois a pouca preocupação com o desenvolvimento interno de suas economias levou esses países a criarem vínculos de dependência com outros países, especialmente com a Inglaterra.

Questão 05 – Letra CComentário: A questão aborda o tema da etiqueta no Antigo Regime. Em uma sociedade em que a maioria das pessoas não sabia ler, a etiqueta foi um importante instrumento de reforço das estruturas de dominação. Os gestos, hábitos e vestimentas dos grupos privilegiados tinham a função de demonstrar a posição ocupada pelos indivíduos na sociedade da Corte. As alternativas incorretas ignoram esse aspecto e reduzem a dominação nessa sociedade a aspectos como a questão econômica ou o poder militar. Esses eram aspectos importantes, mas não os únicos do aparelho de dominação do Antigo Regime.

Questão 06 – Letra DComentário: O texto refere-se à teoria do direito divino dos reis. Acreditava-se, na época, que os reis eram escolhidos por Deus como seus representantes na terra. Por isso, encontravam-se mais próximos de Deus, assim como as pessoas que frequentavam a Corte Real. Desse modo, a alternativa correta é a letra D. Para resolver a questão, portanto, deve-se conhecer os teóricos absolutistas e / ou buscar a alternativa na qual o pensador fosse caracteristicamente defensor do direito divino dos reis, que é justamente o caso de Jacques Bossuet, grande responsável pela visão do rei como figura designada por Deus.

Seção Enem

Questão 01 – Letra CEixo cognitivo: II


Habilidade: 12

Comentário: A concepção de ser humano defendida por Maquiavel está explícita no trecho “os homens (...) são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro”, citada a partir de sua obra máxima O príncipe, na qual fica marcada uma visão negativa da natureza humana, considerando o egoísmo e a autoproteção individual do ser humano. Essa natureza humana egoísta faz com que as ações das pessoas sejam imprevisíveis e inconstantes. Por isso, é necessário que o príncipe use seu poder, adotando, especialmente, a coerção e o medo para manter o controle sobre a sociedade.

Questão 02 – Letra EEixo cognitivo: IV


Habilidade: 9

Comentário: A charge satiriza a construção da imagem do rei francês Luís XIV, conhecido como o Rei Sol. Durante o regime absolutista europeu, eram comuns representações simbólicas para ressaltar o poder do monarca, como se observa na imagem. O traje real, a peruca, o salto alto e o cetro contribuem para a fabricação de um rei bem diferente da figura frágil do Luís XIV representada no centro da imagem.

Questão 03 – Letra CEixo cognitivo: IV


Habilidade: 14

Comentário: No trecho, Maquiavel chama a atenção para o fato de que a razão influencia na deliberação de ações, ainda que, nesse trecho, tal deliberação apareça como não sendo completamente independente das influências do acaso. Assim, o acaso, segundo Maquiavel, é o que ele chama de fortuna que deve ser aproveitada e mesmo manipulada de acordo com as intenções do governante. O que prevalece sempre no governo e atos do governante é sua vontade e objetivo. O filósofo defende a autonomia da razão, sendo essa uma das características mais elogiadas pelo humanismo.

Questão 04 – Letra EEixo cognitivo: V


Habilidade: 5

Comentário: Segundo Maquiavel, o melhor para o governante é ser amado. No entanto, se ele não conseguir é bom que ele seja temido, pois isso fará com que ele consiga exercer o poder de forma mais justa e sem grandes oposições. Dessa maneira, os fins justificariam os meios, e o príncipe poderia ser tirânico em certa medida para conseguir algo maior para a nação, não cabendo, nesses momentos, ações pautadas em análises da consciência moral do governante.

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Questão 05 – Letra BEixo cognitivo: IV


Habilidade: 4

Comentário: A questão apresenta duas visões a respeito da guerra. A partir da leitura e da interpretação dos textos, percebe-se que, para Hobbes, a sociedade civilizada corresponde à paz, enquanto o estado de natureza corresponde à guerra. No segundo texto, existe uma relativização do conceito de guerra, já que ela nem sempre seria um desvalor, e a paz, em muitos casos, poderia ser “injusta”. Assim, a alternativa que

apresenta corretamente essas interpretações é a B.

módulo – A 05Renascimento


Questão 01 – Letra EComentário: Ao longo do Renascimento, a Itália destacou-se em termos econômicos e culturais, conforme citado na alternativa E. Mais especificamente, ali existiu uma camada social mercantil privilegiada, cujos lucros eram grandes o suficiente para financiar artistas dispostos a retratar sua pujança. Entretanto, nem todos os reinos itálicos desfrutaram de tal situação, o que diverge do que se afirma nas alternativas C e D. Não se pode explicar tal contexto em virtude de um possível pioneirismo do caminho marítimo para as Índias, o que coube a Portugal, em contraponto ao que é afirmado na alternativa A. É incorreto afirmar ainda que tal cenário tenha se relacionado com uma precoce centralização monárquica, visto que a unificação italiana se deu no século XIX, em oposição ao que é dito na alternativa B.

Questão 02 – Letra EComentário: A questão aborda as razões pelas quais a Itália é considerada o “berço do Renascimento”. As alternativas corretas mencionam fatores como o desenvolvimento econômico e a força da burguesia, assim como o fato de ter sido a sede do antigo Império Romano e local de refúgio aos sábios bizantinos. A alternativa incorreta, letra E, afirma equivocadamente que a região seria um Império durante o período. Caracterizada pela fragmentação,

a unidade política italiana só seria alcançada no século XIX.

Questão 03 – Letra BComentário: A questão aborda a relação entre o Renascimento e o mundo urbano. A expansão comercial e urbana da Baixa Idade Média propiciou as condições para a expansão artística e cultural renascentista. O ambiente urbano era mais propício para o desenvolvimento artístico, e a presença de mercadores de várias regiões permitia uma maior troca de informações. A presença da burguesia garantia o financiamento (mecenato) de boa parte das obras de arte, já que esse grupo desejava ver representados os seus valores e princípios.

Questão 04 – Letra BComentário: A questão trata das relações entre as transformações econômicas vividas pela Europa e as mudanças no campo da cultura. O desenvolvimento do comércio e das atividades financeiras na Baixa Idade Média trouxe a necessidade dos cálculos das distâncias, do tempo, dos lucros e dos prejuízos. Tais mudanças foram reflexo da crescente valorização do indivíduo e da postura racional e são retratadas corretamente pela alternativa B.


Questão 01 – Letra AComentário: A questão aborda os fatores que tornaram possíveis as transformações científicas na Idade Moderna. Assim como exposto na alternativa correta, letra A, as transformações provocadas pelo Renascimento acarretaram o desenvolvimento de várias áreas do conhecimento humano. Ao longo do século XVI e XVII, essas transformações deram forma às ciências modernas. Esse conjunto de mudanças ficou conhecido como Revolução Científica. A valorização da razão, da experiência e da observação favoreceu a expansão do conhecimento científico e a alteração de concepções a respeito do funcionamento da natureza e da vida em sociedade.

Questão 02 – Letra AComentário: A questão trata de uma inovação técnica em máquinas e equipamentos, o que permite a vinculação com a invenção da prensa móvel por Johannes Guttenberg em 1440. Essa prensa, ao utilizar a tecnologia dos tipos móveis (caracteres gravados em blocos de madeira ou metal que, ao serem organizados, formavam palavras do texto a ser impresso), produzia impressos em uma velocidade muito maior do que os antigos copistas. Dessa forma, essa máquina representou uma revolução com impacto cultural, científico

e social.

Questão 03 – Letra BComentário: A questão aborda duas importantes características do Renascimento: a busca pela perfeição, o humanismo e o naturalismo. Assim, obras artísticas e estudos científicos valorizavam a representação do homem de maneira fiel e próxima do natural, o que explica a articulação entre arte, ciência e filosofia nas produções renascentistas.

Questão 04 – Letra AComentário: A questão aborda a transformação da mentalidade do homem europeu a partir da Idade Moderna. No texto, são ressaltados o racionalismo, o esforço individual e as críticas às verdades estabelecidas pela Igreja. Tais valores proporcionaram transformações no modo do homem europeu de encarar o mundo que o cerca, afirmativa que torna a letra A correta.

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Questão 05 – Letra EComentário: A expansão comercial e urbana intensificada a partir do século XIV fez com que cidades banhadas pelo Mar Mediterrâneo se desenvolvessem, devido ao intenso comércio por ele realizado. O contato entre diferentes povos que circulavam nos portos dessas cidades proporcionou uma ebulição cultural nesse ambiente, sobretudo na Itália, onde resistiam obras oriundas da Antiguidade Clássica. Sendo assim, o enunciado aponta para uma relação com o movimento renascentista.

Questão 06 – Letra CComentário: A questão aborda o conceito de humanismo. O humanismo foi a base intelectual do Renascimento, e consistia no estudo de textos da Antiguidade Clássica e na sua adaptação à realidade da Europa Moderna, como descrito na alternativa correta. As alternativas incorretas mencionam equivocadamente a completa negação da existência de Deus pelos humanistas, o obscurantismo gerado pelo renascimento e a caracterização da contrarreforma como um movimento protestante.

Questão 07 – Letra DComentário: Com a formação dos Estados modernos, as línguas nacionais passam a ser utilizadas nos documentos oficiais e na literatura, como uma forma de fortalecimento da nação e do Estado. A literatura renascentista se relaciona com esse movimento de valorização das línguas nacionais, ou seja, tem sua origem no momento de organização dos Estados Nacionais modernos. Esse processo ocorre a partir da crise do feudalismo e das relações feudais, da expansão comercial, da urbanização e do fortalecimento dos grupos ligados à atividade mercantil.

Questão 08 – Letra BComentário: O Renascimento desenvolveu novos meios para a produção de conhecimento e modificou as concepções de mundo europeu. No lugar das imposições da fé católica, houve uma maior valorização do ser humano enquanto ser racional, capaz de chegar à verdade por meio de sua própria capacidade cognitiva. Assim, foi nesse contexto que alguns cientistas, por meio da observação e do empirismo – em oposição à mera aceitação de dogmas ou busca da verdade por meio de mera contemplação – rejeitaram a teoria geocêntrica de Aristóteles e apresentaram a visão heliocêntrica do universo, que colocava o Sol como o astro em torno do qual giram os planetas.

Seção EnemQuestão 01 – Letra EEixo cognitivo: I


Habilidade: 1

Comentário: Na passagem do século XVII, uma das mais importantes rupturas na história da ciência se deu com a confirmação da hipótese do Heliocentrismo. Para Nicolau Copérnico e Galileu Galilei, a Terra não seria um astro fixo e estaria orbitando em torno do Sol. O Heliocentrismo, portanto, afrontava um dos principais dogmas do catolicismo, o geocentrismo, teoria do grego Ptolomeu defendida pela Igreja durante a Idade Média. Para Galileu, a tradição e a autoridade dos antigos sábios não eram fontes de conhecimento científico e, de acordo com ele, “o livro da natureza é escrito em caracteres matemáticos”.

O trecho utilizado pela questão demonstra essa noção ao negar a Bíblia como fonte primordial para conhecimento da natureza. Galileu afirma, ainda, que as escrituras não devem ser interpretadas de forma literal ao propor a existência de diversos sentidos em suas passagens.

Questão 02 – Letra BEixo cognitivo: IV


Habilidade: 19

Comentário: A proposta do item é analisar o Período Renascentista europeu. O texto de introdução enfatiza a percepção científica desse movimento, já que existiam modificações técnicas na produção artística que exigiam conhecimentos e experimentos até então negligenciados. Assim, a relação entre ciência e arte seria fundamental para o avanço do Renascimento, conforme a abordagem da letra B.

módulo – B 01

Expansão marítima


Questão 01 – Letra CComentário: A Idade Moderna inaugura a experiência racional no mundo europeu. Eventos como a Expansão Marítima e o Renascimento atestam a inovação da racionalidade que iria prevalecer como fundamento central da sociedade ocidental nos séculos vindouros. Porém, a existência do pensamento místico e mágico, influenciado pela profunda religiosidade cristã, ainda permaneceria presente no universo europeu durante toda a modernidade. A questão enfatiza a surpreendente convivência desses dois pensamentos no contexto da Expansão Marítima, contribuindo para o aspecto duplo desse evento, ou seja, as dimensões racional e mística presentes na mentalidade europeia que cruza os mares para a descoberta de novas regiões.

Questão 02 – Letra BComentários: Em 1493, o papa Alexandre VI emitiu a Bula Intercoetera, determinando a partilha do mundo entre portugueses e espanhóis por meio de um meridiano traçado a 100 léguas náuticas a oeste do Arquipélago de Cabo Verde. As terras situadas a leste do meridiano pertenceriam a Portugal, e aquelas situadas a oeste pertenceriam à Espanha. No entanto, D. João II, rei português, alegando que a determinação papal feria os interesses portugueses, forçou a assinatura de um novo tratado. Assinado em 1494, o Tratado de Tordesilhas estabelecia que tanto as terras já encontradas quanto as que fossem descobertas dali em diante seriam divididas entre Espanha e Portugal por um meridiano traçado a 370 léguas náuticas a oeste das ilhas de Cabo Verde. Segundo essa nova divisão, Portugal passava a dominar a rota do leste e a deter parte do território americano, antes mesmo que este fosse conquistado.

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Questão 03 – Letra AComentário: Apesar da importância da tomada de Constantinopla pelos turcos como elemento impulsionador da Expansão, as Grandes Navegações já haviam se iniciado no período anterior a esse episódio. O marco inicial foi a conquista de Ceuta pelos portugueses em 1415. Assim, justifica-se o erro existente na alternativa A.

Questão 04 – Letra DComentário: O tema central da questão é a divisão das terras encontradas pelos países ibéricos. O objetivo dessa atividade é aferir a capacidade do aluno de compreender, em um texto primário, os esforços dos países ibéricos em conquistar o maior número possível de territórios, visando à exploração destes dentro de uma política mercantilista. A resposta correta é a letra D, que representa o apogeu dessas disputas, quando os dois países assinaram o Tratado de Tordesilhas em 1494.


Questão 01 – Letra BComentário: A Expansão Marítima do século XV e XVI pode ser compreendida em várias perspectivas, que não são necessariamente excludentes. O texto de introdução enfatiza a influência religiosa católica do expansionismo, que convivia de modo harmonioso com os anseios econômicos mercantilistas que estimulavam os Estados Nacionais europeus a buscarem novas regiões. Assim, a letra B enfatiza a dupla percepção das grandes navegações, conforme observado no texto de introdução.

Questão 02 – Letra BComentário: As mudanças cartográficas apresentadas no século XVI refletem as transformações na compreensão territorial do planeta construídas ao longo do século XV. As viagens para regiões distantes da Ásia, da África e da América permitiram que os navegantes e os aventureiros pudessem narrar seus feitos e conquistas e contribuir para a elaboração dos mapas do período, conforme a imagem de introdução do item.

Questão 03 – Letra EComentário: A análise da Expansão Marítima permite dimensionar uma série de fatores que estimularam o esforço europeu em conquistar várias regiões do Globo. A questão busca uma das causas do expansionismo, sendo a opção correta (letra E) dedicada ao aspecto populacional europeu. O tema central seria a necessidade de novas áreas produtoras em meio a uma Europa estagnada pelo predomínio do modelo feudal, exigindo um expansionismo capaz de garantir acesso aos recursos que pudessem sanar as dificuldades materiais existentes.

Questão 04 – Letra AComentário: Os versos do poeta Fernando Pessoa enfatizam o sacrifício de navegadores pioneiros para o sucesso da Expansão Marítima portuguesa nas primeiras décadas da Idade Moderna. O aluno pode determinar a resposta correta da questão por meio de uma boa leitura do texto ou pelo prévio conhecimento da produção literária do poeta, ressaltando o caráter de uma incipiente globalização a partir da Expansão Marítima europeia.

Questão 05 – Letra CComentário: Colombo descreve o Novo Mundo a partir de uma concepção eurocêntrica. Nas descrições, sua visão do indígena é semelhante à visão que ele teve da própria terra, ou seja, indivíduo a ser desbravado e ensinado com os valores morais e espirituais dos espanhóis. Prevalece uma incompreensão do sistema de valores próprios dos indígenas, que são vistos sempre como inferiores.

Questão 06 – Letra EComentário: O texto da questão estabelece uma relação entre as Grandes Navegações e a atual globalização. A Expansão Marítima é considerada o primeiro grande estágio de integração entre os continentes e, segundo alguns estudiosos, a ideia de globalização vigente nos dias atuais apresenta seus primeiros sinais nesse momento.

Seção Enem

Questão 01 – Letra CEixo cognitivo: I


Habilidade: 1

Comentário: A Expansão Marítima europeia do século XV foi marcada pela aventura em regiões desconhecidas e, portanto, assustadoras aos olhos dos navegadores. Os constantes naufrágios, os problemas de saúde, a falta de alimentos e os atritos com povos desconhecidos justificavam a percepção proposta no texto de introdução, marcado pelo temor do desconhecido.

Questão 02 – Letra AEixo cognitivo: I


Habilidade: 1

Comentário: Nesse trecho clássico da carta de Caminha, fica evidente o caráter etnocêntrico e religioso que norteou os empreendimentos marítimos lusitanos dos séculos XV e XVI, que, mesmo marcados por objetivos mercantilistas, não abandonavam as pretensões de expansão da fé católica evidenciada no comentário do autor acerca “do melhor fruto que se pode tirar da terra, que é salvar esta gente”, ou seja, catequizar os nativos (impor a eles a fé e os costumes europeus).

Questão 03 – Letra DEixo cognitivo: V


Habilidade: 15

Comentário: Aborda-se, nessa questão, a relação entre europeus e africanos durante a Idade Moderna. O texto do enunciado retrata os traços mercantilistas desse contato, enfatizando os interesses econômicos dos navegantes ibéricos no desenvolvimento do tráfico de escravos ainda no século XV. Assim, a escravidão moderna já demonstrava seus sinais antes de a América ser encontrada. Foi apenas no século XVI, período da ocupação europeia do novo continente, que a estrutura escravista se transferiu para o solo americano.

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Habilidade: 1

Comentário: A questão reflete sobre o papel de narrativas medievais no expansionismo marítimo europeu. Abordando relatos advindos das viagens de Marco Polo, a temática é contemplada na alternativa C, que identifica como as aventuras de viajantes medievais auxiliaram na constituição de um imaginário, no nascente Período Moderno, de busca pelo desconhecido e diferenciado, como pode ser notado no movimento marítimo europeu, tendo como figura proeminente Cristóvão Colombo.

módulo – B 02américas Espanhola e inglesa


Questão 01 – Letra BComentário: A América Inglesa foi marcada por um projeto colonizador distinto. Conhecidas pela expressão Colônias de Povoamento (Nova Inglaterra), as colônias do Norte se notabilizaram por um estímulo de ocupação que transcendia à intenção mercantilista de acúmulo de metais, mas buscava uma ocupação definitiva que pudesse reproduzir parte dos traços típicos das regiões metropolitanas. Justifica-se, portanto, a letra B como resposta.

Questão 02 – Letra DComentário: O esforço colonizador inglês foi marcado por um traço peculiar: a presença de refugiados religiosos de origem puritana. A presença desse agrupamento se explica pelo quadro conturbado vigente na Inglaterra dos séculos XVI e XVII, período de fundação e consolidação da religião anglicana. Muitos religiosos se opuseram à religião oficial comandada pelo monarca britânico, sofrendo perseguições do governo inglês. Os puritanos faziam parte dos grupos perseguidos pelo rei, optando, como consequência, pelo refúgio nas áreas coloniais da América.

Questão 03 – Letra AComentário: A presença de refugiados religiosos entre os imigrantes ingleses que chegaram à América reafirma a ideia de que os conflitos oriundos da Reforma Protestante foram impactantes no processo colonizador. Os puritanos, vitimados pelas perseguições advindas dos interesses centralizadores da monarquia anglicana, encontraram na América do Norte o espaço propício para a manutenção dos seus credos religiosos, além da possibilidade de conquistar relativa autonomia política e econômica.

Questão 04 – Letra EComentário: Ressaltam-se, na questão, os interesses mercantis dos ibéricos ao promoverem o domínio dos nativos na América. O texto inicial reafirma o objetivo metalista do sistema mercantilista europeu. Os metais preciosos eram fundamentais para o enriquecimento dos Estados Nacionais, patrocinadores de parte do projeto colonizador, e de particulares, sedentos de riqueza rápida e de prestígio.


Questão 01 – Letra BComentário: A questão busca relacionar o aspecto geográfico aos traços econômicos predominantes na região da Nova Inglaterra. A opção correta, letra B, destaca que a região não propiciava a atividade de agricultura de exportação, exigindo dos colonos novas alternativas econômicas, como a prática comercial, sendo, muitas vezes, marcada pelo contrabando e enfrentamento da política mercantilista da metrópole.

Questão 02 – Letra BComentário: A América Espanhola colonial foi caracterizada pelo uso do trabalho compulsório indígena sob várias formas de exploração. O enunciado ressalta a prática da encomienda, caracterizada pela utilização da força indígena mediante o compromisso de evangelização dos nativos. A origem dessa modalidade de trabalho era europeia, sendo uma adequação ao modo de exploração dos mouros na Espanha durante a Guerra de Reconquista, encerrada no final do século XV.

Questão 03 – Letra BComentário: Na questão, visa-se aferir o conhecimento do aluno sobre as características do sistema colonial implantado pelos europeus na América. A resposta correta, letra B, reafirma o modelo agroexportador orientado pelo uso da mão de obra escrava africana, que foi imposto pelos colonos britânicos na região sul da América do Norte. Entretanto, apresenta especificidades da colonização inglesa, enfocando o modelo familiar de imigração efetuado nessa região. Esse modelo de imigração proporcionou uma série de implicações, como um menor grau de mestiçagem e uma maior estabilização da população colonial.

Questão 04 – Letra CComentário: Antes da chegada dos espanhóis e da desestruturação de sua organização político-social, os incas eram politeístas, tinham como base econômica a agricultura e seguiam um sistema político teocrático, no qual o próprio imperador era considerado uma divindade. Assim, a alternativa C contempla uma característica dos incas, uma vez que, devido à unidade entre política e religião, a capital Cuzco concentrava a organização administrativa e religiosa do império.

Questão 05 – Letra CComentário: O citado “abandono” da região da América do Norte pelo governo espanhol assume vínculo direto com a excessiva preocupação em garantir uma exploração consistente de prata nas regiões do México e Peru. Essa atitude permitiu aos colonos ingleses ocuparem regiões que pertenciam, segundo as determinações do Tratado de Tordesilhas (1494), ao domínio espanhol.

Questão 06 – Letra BComentário: O texto do Frei Bartolomeu de Las Casas aponta a violência empregada pelos espanhóis na conquista da América, devido à suas intenções mercantilistas e metalistas. Ao criticar a postura dos colonizadores, condenando a avareza e a agressividade dos espanhóis, o frei ocupa a posição de defensor dos povos nativos, os quais considera “dóceis” e “benignos”.

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Questão 07 – Letra AComentário: Realiza-se, nessa questão, uma comparação entre os modelos coloniais ibéricos. A alternativa A é falsa, pois o modelo colonial espanhol se notabilizou por uma profunda organização e por forte presença estatal. O próprio texto inicial ressalta essa ideia ao defender que a América Espanhola representa a complexa estrutura de trabalho do Ladrilhador.

Questão 08 – Letra DComentário: Na questão, retrata-se a civilização Inca. A resposta incorreta, letra D, identifica o monoteísmo como crença padrão naquela sociedade. Como se sabe, predominava de forma hegemônica nos povos ameríndios manifestações religiosas de caráter politeísta.

Questão 09Comentário:

A) Dentre as estratégias utilizadas pelos espanhóis, podem ser citadas aquelas relacionadas à sua superioridade tecnológica (em questão de armamentos e táticas bélicas, como o uso do cavalo), o aproveitamento das questões internas dos povos nativos (como suas crenças, presságios e disputas) e a disseminação de doenças até então desconhecidas em território americano. As estratégias dos indígenas estão relacionadas com o conhecimento do território e com a superioridade numérica em relação aos espanhóis.

B) A queda demográfica da população indígena nas primeiras décadas da conquista pode ser explicada pelas estratégias de dominação espanhola: guerra e disseminação de doenças. Além disso, é importante apontar a utilização da mão de obra compulsória dos indígenas, por meio da mita e encomienda, sistemas exploratórios e violentos.

Questão 10Comentário:A) As visões opostas a respeito da Conquista são, em primeiro

lugar, a visão pessimista do Frei Bartolomeu de Las Casas, que denunciava a violência dos espanhóis no processo de colonização, além da desigualdade e injustiça que estão na base de construção da sociedade americana. Em segundo lugar, aparece a visão otimista e eurocêntrica da Conquista, que defendia a “missão civilizadora” do europeu nas Américas. Por meio da colonização, os espanhóis propagariam os ideais da civilização europeia na sociedade americana.

B) Dentre os movimentos contemporâneos que lutam pela causa indígena na América, podem ser citados o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), movimento composto por indígenas e de caráter guerrilheiro, e o movimento dos camponeses cocaleros na Bolívia, formado por indígenas que cultivam a folha de coca e que faz reivindicações para esse grupo social.

Questão 11 – Letra DComentário: A colonização inglesa da América ocorreu de modo bastante diferente daquele empregado por portugueses e espanhóis no Novo Mundo. A Coroa inglesa não possuía um projeto de colonização efetivo, sendo que ela foi realizada por puritanos peregrinos (refugiados políticos e religiosos da Inglaterra) que utilizaram a mão de obra livre por meio do sistema de servidão por contrato e, a partir de meados do século XVII, mão de obra escrava negra.

Seção Enem

Questão 01 – Letra AEixo cognitivo: I


Habilidade: 1

Comentário: As dúvidas dos povos astecas sobre a chegada dos europeus deixam claro, de acordo com o texto-base, o domínio da religião e do mito da volta de Quetzalcóatl (uma divindade asteca), sendo correta a alternativa A. Isso fica explícito na parte em que se fala que esses homens (europeus) chegavam montados em grandes veados, que na realidade eram cavalos, animais que os nativos americanos nunca tinham visto, e, também, ao se descrever que os europeus tinham instrumentos lançadores de fogo, ou seja, armas de pólvora. As letras D e E em nada se relacionam aos fatos da época, por não existirem na cultura asteca. Já as letras B e C se mostram incorretas, porque o texto-base não trata sobre esses assuntos.

Questão 02 – Letra BEixo cognitivo: V


Habilidade: 15

Comentário: Os dois últimos versos do canto asteca remetem à resistência, embora sem êxito, dos astecas diante das tropas espanholas, que, apesar de extremamente violentas (como dizem os versos), não conseguiram eliminar integralmente o povo e a cultura astecas.

Questão 03 – Letra EEixo cognitivo: III


Habilidade: 8

Comentário: Observa-se, no documento transcrito, a concepção metalista, característica do mercantilismo espanhol que se formava. A extração de metais preciosos para exportação na América Espanhola estimulou o desenvolvimento de uma economia urbana, sendo a fundação de cidades sua estratégia básica para o controle dessas riquezas. Os conquistadores espanhóis, durante o período colonial, fundaram mais de duas centenas de cidades na América, contrastando com a menor quantidade de cidades na América Portuguesa – o que se relaciona diretamente com o dinamismo do sistema colonial português nos primeiros séculos de colonização, direcionado ao campo, devido à produção açucareira. Portanto, o dinamismo do sistema colonial espanhol, desde o século XVI, estava centrado, basicamente, na cidade, implicação do seu interesse econômico.

Questão 04 – Letra EEixo cognitivo: I


Habilidade: 11

Comentário: A questão discute a estrutura da sociedade inca, avaliando traços que permitam a identificação dos componentes fundamentais dessa sociedade. Assim, a assertiva correta apresenta a inexistência de mobilidade social, em uma sociedade legitimada por argumentos religiosos e de poder concentrado nas mãos do imperador. De forma análoga, a alternativa correta indica a presença de uma aristocracia hereditária que ocupava elevada posição na organização social, assim como seu traço excludente e elitista.

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Questão 05 – Letra AEixo cognitivo: V


Habilidade: 15

Comentário: O processo colonial desenvolvido na América Portuguesa enfatizou a realização da catequese, ou seja, a evangelização dos povos nativos. A realização desse projeto foi feita pelos padres jesuítas, sendo concentrada em áreas periféricas, afastadas dos principais núcleos de colonização. Cabe destacar que essa atividade de evangelização do gentio não ocorreu na América Inglesa, já que os colonizadores puritanos não se empenharam no projeto de catequização dos nativos. Isso impediu o surgimento de instituições ou elementos mediadores que integrassem as comunidades indígenas, sob bases religiosas, na sociedade colonial estadunidense.

módulo – B 03Brasil Colônia: implantação e economia do sistema colonial


Questão 01 – Letra CComentário: Nos trinta primeiros anos do século XVI, a negligência portuguesa com as terras americanas se justificou pela excessiva preocupação com a dinâmica comercial com a Ásia e o desconhecimento da existência de riquezas de grande expressão nas terras do Novo Mundo. Apesar desse cenário desfavorável, a Coroa portuguesa conseguiu promover, com ajuda de particulares e indígenas, a exploração do pau-brasil, madeira de valor considerável no mercado europeu pela sua utilização no setor têxtil.

Questão 02 – Letra BComentário: A charge ressalta a criação do Governo Geral em 1534. O fracasso que a imagem cita representa as Capitanias Hereditárias, que não foram bem-sucedidas conforme o projeto da Coroa portuguesa. A citação dos franceses remonta à presença destes na costa brasileira por conta do lucrativo comércio do pau-brasil. Assim, a opção B responde de modo satisfatório a interpretação da imagem.

Questão 03 – Letra EComentário: O texto de introdução ressalta o crescimento da atividade açucareira no quadro econômico do Brasil durante o Período Colonial. A justificativa de tal cenário se fundamenta na importância do açúcar no mercado europeu, sendo a opção portuguesa de grande importância para os interesses mercantilistas da Coroa portuguesa e dos envolvidos no universo econômico da cana-de-açúcar. Assim, a melhor opção de resposta é a letra D.

Questão 04 – Letra DComentário: A exploração da cana-de-açúcar esteve presente na história portuguesa ainda no período anterior à Expansão Marítima. O elevado lucro era acompanhado de várias questões técnicas que contribuíram para a opção pela cana-de-açúcar, como as condições climáticas ideais na costa africana e no Brasil Colonial. Assim, a exploração do açúcar, conforme propõe o texto de introdução, contribuiu de modo fundamental para o estabelecimento dos portugueses nas suas áreas coloniais.


Questão 01 – Letra BComentário: A questão aborda a compreensão europeia das terras encontradas a partir do século XV. A vinculação de elementos cristãos à figura do indígena visa a relacionar os nativos americanos ao projeto católico, dando a entender que o índio se insere naturalmente na catequese. A afirmativa B contraria essa ideia, pois supõe que os europeus valorizavam as diferenças existentes entre povos, quando, na verdade, sabe-se que no movimento colonizador houve um processo de europeização do continente americano mediante uma concepção hierárquica entre as culturas em contato. A imagem não transmite a aceitação da cultura indígena, mas, sim, a inserção do gentio ao quadro cultural europeu.

Questão 02 – Letra CComentário: O objetivo da questão é aferir a compreensão da complexidade das estruturas sociopolíticas presentes nas comunidades indígenas nos primeiros anos de colonização. A opção correta, alternativa C, aborda a existência de vários agrupamentos indígenas que apresentavam rivalidades entre si e posicionamentos distintos no trato com os europeus, realizando alianças ou guerras de acordo com seus próprios interesses.

Questão 03 – Letra BComentário: Essa questão trata dos fatores que justificaram a opção pela atividade canavieira no Brasil. A alternativa correta, letra B, destaca a importância do mercado externo, que não era atendido pela produção da região de Açores, território de colonização portuguesa. Também se pode incluir como elementos justificadores para a produção do açúcar no Brasil o lucro proveniente da atividade econômica, o clima e o solo propícios no Brasil, os investimentos holandeses e os estímulos fiscais da Coroa portuguesa.

Questão 04 – Letra EComentário: A questão estrutura-se em torno da avaliação do historiador Caio Prado Júnior acerca da organização social no Período Colonial. A alternativa correta, letra E, aponta para a polarização antagônica do período entre senhores e escravos, apesar de reconhecer a existência de setores intermediários. Entretanto, essa alternativa aponta para as limitações e restrições que impediam a efetiva emergência de novos setores ou classes sociais.

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26 Coleção 4V

Questão 05 – Letra EComentário: Nessa questão, abordam-se os traços sociais existentes na relação entre senhores e escravos no Brasil Colonial. O texto ressalta os aspectos da sexualidade envolvendo escravos e senhores, típicos do universo social açucareiro vigente na região do Nordeste brasileiro, em meio ao Período Colonial. A alternativa E permite a compreensão da feição socialmente hierárquica das relações sexuais na colônia.

Seção Enem



Habilidade: 11

Comentário: Os dois textos demonstram de maneira clara a visão etnocêntrica dos europeus em relação aos povos indígenas “brasileiros”, como afirma a alternativa C, a resposta correta à questão. Os europeus não levavam em consideração a diversidade cultural desses povos, e prova disso era que os chamavam de “brasis” ou “índios”. No segundo texto, essa visão etnocêntrica é reforçada, haja vista que os europeus tratavam tanto os astecas quanto os Tupinambás com o mesmo nome: “índio”. As demais alternativas se mostram incorretas e não se relacionam aos dois textos-base usados para responder à questão.



Habilidade: 11

Comentário: O litoral colonial sempre foi mais populoso e desenvolvido que o interior, no início do processo de colonização, seja por uma questão de solo e clima para a prática agrícola, seja pela necessidade de escoar a produção e / ou extração colonial para a Europa pelos portos.

Questão 03 – Letra EEixo cognitivo: V


Habilidade: 15

Comentário: A atuação dos jesuítas na América Ibérica colonial foi de suma importância na imposição do domínio europeu no Novo Mundo. As missões jesuíticas recorreram a inúmeras estratégias para a catequese dos ameríndios, inclusive o aprendizado da língua falada pelos nativos. Vale registrar a importância da Companhia de Jesus na tradução da língua geral dos indígenas no Brasil.

Questão 04 – Letra EEixo cognitivo: I


Habilidade: 11

Comentário: Observa-se no texto do sermão de Padre Antônio Vieira uma relação entre a Paixão de Cristo e o trabalho dos escravos na produção de açúcar na América Portuguesa. Essa relação é bastante perceptível em vários trechos, como “Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado”, “Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se compõe a vossa imitação”. Esses trechos revelam a exploração da mão de obra escrava nos engenhos do Nordeste brasileiro.

Questão 05 – Letra DEixo cognitivo: I


Habilidade: 1

Comentário: O viajante francês, ao descrever suas impressões sobre uma manifestação religiosa católica, demonstra dificuldade em entendê-la, pois, ao contrário do que se observa no cotidiano da sociedade da América Portuguesa, marcado por uma sociedade hierárquica e escravista, a festa popular demonstra um sentido comunitário de partilha da devoção ao santo português, ao participarem da festa diferentes grupos sociais: “padres, mulheres, frades, cavalheiros e escravos”.



Habilidade: 4

Comentário: O item propõe uma percepção distinta do pau-brasil entre europeus e indígenas. Essa abordagem se inicia com um texto de introdução em que um nativo desconhece o motivo que levava os europeus a virem tão longe para buscar lenha. Ciente de que a madeira era utilizada pelos europeus para tingir tecidos, deve-se marcar a letra A, que aborda a utilização distinta da madeira pelos europeus e nativos da América.

Questão 07 – Letra BEixo cognitivo: I


Habilidade: 11

Comentário: A alternativa correta, letra B, expõe caracterizações verossímeis das tribos tupi-guarani, demonstrando como as guerras com tribos rivais desempenhavam papel unificador e legitimador da comunidade, sendo dotadas de uma ritualística que conferia um caráter de celebração social para todo o movimento de conflito. De modo complementar, a assertiva também afirma a feição semissedentária das sociedades tupi-guarani, colocando em pauta o incipiente assentamento dessas sociedades, assim como o constante deslocamento pelo território brasileiro em busca de condições mais propícias para o seu desenvolvimento.

módulo – B 04Brasil Colônia: das invasões estrangeiras ao Período Pombalino


Questão 01 – Letra AComentário: O Marquês de Pombal exerceu papel de destaque na história portuguesa no século XVIII ao empreender um maior controle administrativo no reino e nas suas possessões coloniais.

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Manual do Professor


Essa ação visava racionalizar o modelo administrativo luso, já que os séculos anteriores foram marcados pela fragilidade governamental portuguesa, com destaque para o período da União Ibérica. As ações de Pombal foram sentidas dentro e fora do reino, com destaque para o controle das atividades da mineração no Brasil, visando ao aumento da arrecadação de impostos para a Coroa. A opção correta, letra A, ressalta o atrito de Pombal com os jesuítas, que não aceitaram as mudanças da fronteira sul do Brasil, determinadas pelo Tratado de Madri de 1750. Os atritos entre religiosos e Coroa portuguesa atingiram o auge quando o ministro português optou por expulsar os religiosos do reino e de suas áreas de domínio a partir de 1759.

Questão 02 – Letra BComentário: A questão visa analisar o destino de parte do ouro extraído no Brasil a partir das relações internacionais estabelecidas pelos portugueses nos séculos XVII e XVIII. O comentário do padre João Antonil deixa evidente que o ouro retirado das minas não atendeu às necessidades do Reino Português, não permitindo a acumulação de riquezas e capitais, inclusive para a própria região mineradora. Essa situação decorreu da assinatura do Tratado de Methuen de 1703, também conhecido como o Tratado de Panos e Vinhos. Por esse acordo, Portugal compraria as manufaturas britânicas e venderia, preferencialmente, vinho aos ingleses. A diferença comercial seria paga em ouro. Como o déficit era sempre lusitano, parte da diferença comercial foi quitada com o ouro extraído de Minas Gerais. Justifica-se, portanto, a letra B como resposta.

Questão 03 – Letra AComentário: A mineração colonial, diferente de outras atividades econômicas desenvolvidas no Brasil no período, apresentava um nível de mobilidade social bastante considerável. Justificam essa peculiaridade social as possibilidades existentes no modelo da mineração, como o rápido enriquecimento em casos de localização de metais preciosos em abundância ou na dinâmica comercial existente. Assim, a opção A apresenta características relevantes do período.

Questão 04 – Letra BComentário: A ocupação holandesa do Nordeste está relacionada com o envolvimento dos holandeses na economia açucareira, tanto no refino quanto na comercialização do açúcar brasileiro na Europa. Com a independência dos Países Baixos em 1581, não reconhecida pelo reino espanhol, e a união das Coroas espanhola e portuguesa entre 1580 e 1640 (União Ibérica), os espanhóis passaram a boicotar a participação holandesa no comércio de produtos da colônia portuguesa. Assim, os holandeses passaram a investir nas expedições para ocupação do Nordeste brasileiro, centro produtor de açúcar. A expulsão dos holandeses está relacionada com a cobrança (com juros) dos empréstimos concedidos aos senhores de engenho durante os anos de ocupação. Assim, os próprios senhores de engenho apoiaram o processo de restauração portuguesa.


Questão 01 – Letra EComentário: A restauração do trono português em 1640 foi acompanhada de um quadro econômico de profunda crise. A fragilidade da produção açucareira em meio aos conflitos da Insurreição Pernambucana e a necessidade de indenização aos holandeses pela ruptura dos acordos diplomáticos contribuíram para esse cenário. Assim, caberia aos portugueses explorar, de modo mais racional, as regiões coloniais, com o intuito de garantir maior arrecadação e, por consequência, superar a crise imposta pelas circunstâncias. A criação do Conselho Ultramarino em 1642 representa uma das estratégias portuguesas para fortalecer a economia metropolitana, já que a sua principal atribuição era exercer o controle das regiões coloniais. Assim, a melhor opção é a letra E.

Questão 02 – Letra BComentário: Os franceses estavam presentes no litoral brasileiro desde o final do século XV, promovendo a instalação de feitorias para a extração do pau-brasil, realizada por meio do emprego da mão de obra indígena. Os franceses contestavam o Tratado de Tordesilhas, que delimitava a divisão dos territórios americanos entre as Coroas portuguesa e espanhola. A ocupação não fez parte de um projeto colonizador francês, e

foi realizada por calvinistas em atrito com a Coroa francesa.

Questão 03 – Letra AComentário: A ocupação holandesa no Nordeste brasileiro (centro produtor de cana-de-açúcar) e na costa atlântica africana (fornecedora de mão de obra escrava para as colônias americanas) certamente estabeleceu relação com o caráter agrário-exportador da economia holandesa. Os holandeses estavam envolvidos no beneficiamento e comércio do açúcar brasileiro, desde antes da invasão às possessões portuguesas. A presença holandesa nesses territórios, portanto, buscou eliminar os intermediários de suas transações mercantis.

Questão 04 – Letra EComentário: Domingos Jorge Velho escreve que os bandeirantes que realizavam a captura de indígenas (“conquista do gentio bravo”) para serem empregados como mão de obra escrava não prestavam serviço à Coroa portuguesa nem recebiam pagamentos. Assim, conclui-se que as bandeiras eram, muitas vezes, iniciativas particulares de paulistas.

Questão 05 – Letra BComentário: A questão analisa a integração econômica desenvolvida no Brasil Colonial após a descoberta do ouro na região das minas. O texto enfatiza o papel da região de São Paulo, responsável pelo descobrimento da área aurífera e pelo abastecimento das minas com o intuito de ampliar os ganhos por meio das práticas mercantis, demonstrando o caráter de continuidade da organização socioeconômica paulista. Portanto, a melhor alternativa para o texto inicial é a B.

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28 Coleção 4V

Questão 06 – Letra B

Comentário: A retaliação dos holandeses contra os espanhóis,

devido à Guerra dos Oitenta Anos, traduziu-se na invasão

das possessões portuguesas e espanholas, visto que, nesse

período, Portugal e Espanha eram governados pelo mesmo

rei (União Ibérica). O texto aponta que os territórios ibéricos

estavam espalhados pelo globo, assim, os holandeses invadiram

possessões na América, na África e na Ásia.

Questão 07 – Letra D

Comentário: Um dos traços peculiares da ocupação holandesa

no Brasil foi a vigência da liberdade religiosa. A explicação

para tal opção se fundamenta na necessidade de convívio de

grupos religiosos distintos na mesma região. Destaca-se nesse

cenário o protestantismo holandês, o catolicismo exercido pelos

colonos dominados e o judaísmo professado por muitos dos

investidores da Companhia das Índias Ocidentais. Assim, a

melhor alternativa é a letra D.

Questão 08

Comentário: A capitania de São Vicente possuía uma economia

de subsistência, o que a colocava em posição marginal dentro da

economia colonial. A necessidade de estabelecimento de novas

fontes de renda e de diversificação econômica estimularam a

interiorização territorial. Esse movimento foi marcado pelas bandeiras

de apresamento, destinadas ao aprisionamento de indígenas,

sobretudo dentro das missões jesuíticas, para serem vendidos em

regiões carentes de mão de obra. São efeitos dessas expedições: a

conquista de territórios ainda não explorados pelos colonizadores;

a descoberta de novas riquezas, sobretudo as minerais; abertura

de estradas no interior do Brasil, favorecendo a conexão entre os

diferentes polos de ocupação; aumento da disponibilidade de mão de

obra escrava, seja indígena (mediante captura), seja negra (devido à

destruição de quilombos no interior do país); expansão das fronteiras

das possessões portuguesas na América, levando à substituição do

Tratado de Tordesilhas pelo Tratado de Madrid.

Seção Enem


Eixo cognitivo: II


Habilidade: 7

Comentário: O item é introduzido por um texto que apresenta as

vantagens holandesas caso ocupasse o Brasil colonial na primeira

metade do século XVII. A intenção econômica vinha acompanhada,

conforme a alternativa verdadeira (letra C), pelo esforço de resistir

ao embargo espanhol, já que as áreas coloniais portuguesas

estavam dominadas pela Coroa Espanhola desde 1580.


Eixo cognitivo: III


Habilidade: 3

Comentário: A questão se orienta pelo texto de introdução,

que busca explicar a origem da expressão “tropeiro” no

processo colonial brasileiro. A palavra se origina da expressão

“tropa”, utilizada para designar o deslocamento de comerciantes

pela região interiorana do Brasil Colonial, em especial no

período da mineração. Assim, o feijão tropeiro se vincula à

alimentação utilizada por esses comerciantes, conforme a

resposta da alternativa C.

Questão 03 – Letra E

Eixo cognitivo: V


Habilidade: 15

Comentário: Nessa questão, o aluno deve analisar o período

da presença holandesa no Brasil durante o século XVII.

No início da questão, é apresentado um texto sobre a

preocupação de Maurício de Nassau em ocupar as regiões

africanas que deveriam fornecer escravos para a lavoura

açucareira do Nordeste. Assim, as duas regiões ocupadas, África

e América, são bem caracterizadas na alternativa E.

Questão 04 – Letra D

Eixo cognitivo: IV


Habilidade: 14

Comentário: A questão analisa os fatores que justificam a

expansão da região de São Paulo. A melhor opção é a letra D, que

vincula o desenvolvimento da região à expansão econômica do

Sudeste a partir do século XVIII. A alternativa correta relaciona essa

expansão aos elementos econômicos a partir dos quais a região

se estruturou, ou seja, a mineração, a cafeicultura e a indústria.

Questão 05 – Letra A

Eixo cognitivo: V


Habilidade: 15

Comentário: Essa questão exige apenas uma boa leitura do texto

de introdução. Nesse texto, consta que as representações do mapa

ressaltam as fortificações portuguesas na região amazônica, no

contexto do Período Colonial brasileiro. Após essa apresentação,

questiona-se o objetivo dessas fortificações. A melhor alternativa

é a A, que assinala o objetivo de uma ocupação militar portuguesa

visando frear os interesses estrangeiros na região.

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