manual do curso tecnico padroes de acampamentos

31

Upload: jkd182

Post on 03-Jul-2015

805 views

Category:

Documents


25 download

TRANSCRIPT

Page 1: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos
Page 2: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

VIVER AO AR LIVRE 1

ACAMPAMENTOS 2

BARRACAS 3

FERRAMENTAS 5

FACA E CANIVETE 7

FACÃO 8

CANTIL 8

LAMPIÕES 9

LANTERNAS 10

COMIDA MATEIRA 10

NÓS 13

AMARRAS 15

ESTACAS E ESPEQUES 16

ANCORAGEM 17

ABRIGOS E BIVAQUES 18

COMIDA MATEIRA EXEMPLOS 20

FERRAMENTAS EXEMPLOS 22

FOGO 23

HIGIENE 24

LATRINAS EXEMPLOS 25

MACHADO EXEMPLOS 26

PONTES 27

PORTAIS 28

TRAÇADOR 29

Anotações:

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

Page 3: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

Viver ao Ar Livre

“Acampar é a parte maisalegre da vida deEscoteiro. Viver neste arlivre que Deus nos deu,entre colinas e árvores,pássaros e animais, juntoao mar e aos rios, isto é,viver com a natureza,tendo sua pequena casade lona, preparando sua

propria comida e explorando os arredores —tudo isso traz saúde e felicidade, num grau quenunca se consegue obter entre os tijolos e afumaça da cidade. Excursionar, também quandopenetramos cada vez mais longe, explorandocada dia, novos lugares, é uma gloriosaaventura, que nos torna mais fortese rijos, insensíveis ao vento e à chuva, ao calore ao frio. Aceitamos o que vier, comuma consciência de nossa capacidade com umsorriso, sabendo que venceremos nofim. Mas, naturalmente, para gostar deacampamentos e excursões é preciso sabercomo realiza-los adequadamente. É precisosaber como armar uma barraca, oupreparar um abrigo; como preparar e acender ofogo; como cozinhar; como amarrartroncos a fim de fazer uma ponte ou umajangada; como se orientar e encontrar ocaminho a seguir, de dia ou de noite, emlugares estranhos; e ainda muitas outrascoisas.” (Baden-Powell – Escotismo Para Rapazes)

O habitante da cidade, obrigado a viverentre paredes, que mal permitem o contatocomo sol, respirando continuamente o ar viciadopor uma população densa, deve, forçosamente,sentir ao conviver com a natureza o prazer queexperimenta o pássaro a quem se abriu a gaiolaem que vive para desfrutar a liberdade de quegozara outrora.

Ainda que a cidade tenha indiscutíveisencantos, e que por estarmos a elesacostumados já não nos poderíamos afastar,também é indiscutível que a vida urbanaempobrece a saúde e diminui a alegria de viver

que em alguns casos põe em aberto a luta dohomem contra o homem.

Parece que ao deixar de contemplar a natureza e seus encantos, o homem perde asua natural simplicidade e vê abalada sua fé; écomo ao se afastar de sua origem acaba,também a se afastar de Deus.

Uma vez que não nos é possívelrestabelecer um vínculo íntimo com a naturezade forma permanente, é necessário que ofaçamos, ainda que de vez em quando. Osacampamentos se constituem em um modo defacilitar este retorno à fonte; umaaprendizagem de como amar e a admirar a natureza, como uma espécie de purificação davida nas cidades.

Um acampamento é uma comunidadeque desenvolve sua vida em um lugaraprazível, afastada do ruído habitual, à beirade um rio, ao pé de uma montanha, na orla deum lago, ou próximo ao mar.

É uma comunidade que se afasta dacidade, para encontrar no seio da natureza a tranqüilidade e o sossego que a vida urbananega.

Não chega a ela nem o rumor das ruas,nem os gases dos veículos, nem a fumaça dasfábricas, nem os compromissos sociais e nem mesmo a preocupação dos negócios.

Ocupa-se o tempo em gozar dos encantosda natureza, a brincar, rir, se divertir e aomesmo tempo refletir sobre assuntos quetalvez nunca nos preocuparam.

A absoluta igualdade de abrigos, de comida ede direitos, faz com que não existamali nem ódios, nem intrigas nem ambições ou mesquinharias de qualquer tipo.

Uma amizade pura nasce assim naquelaatmosfera de cordialidade e oferece seusmelhores frutos e na cooperação, na tolerânciae na solidariedade.

Anotações:

1

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

Page 4: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

Acampamentos Volantes

Em situações em que se efetuarão váriosdeslocamentos, os acampamentos volantes sãoideais. Por sua agilidade, permitem querapidamente se obtenha os locais, geralmentepara pernoites, em que se recuperam as forçaspara que se continue a jornada.

O material deve ser leve, pois, geralmenteé levado em mochilas.

Acampamentos Fixos

São acampamentos em que o local deveser escolhido com especial atenção, já que deveproporcionar conforto e bem estar aosparticipantes.

Ao contrário dos acampamentos volantes,o material é mais pesado, razão pelo qual,quando da escolha dos locais, deve ser dadapreferência àqueles localizados próximos aestações ferroviárias ou rodoviárias, ou aindapróximos a rodovias, já que o transporte domaterial dificilmente poderia ser carregadopelos participantes por distâncias grandes.

Acampamentos Individuais

Para aqueles que querem ter grandeindependência, a modalidade se oferece comoa mais indicada. No entanto, é de se ressaltarque somente devem praticá-la aqueles quetenham grande condição física e desportiva,pois, raramente se conseguiria auxílio emregiões mais afastadas, exigindo um alto graude auto-suficiência de quem a pratica.

O material deve ser leve, já que até abarraca e o saco de dormir deverão ser levadosna mochila. O material de cozinha e vestuáriotambém deverão ser criteriosamentedimensionados.

Obviamente, caso se utilize algum meiode transporte (motocicleta, bicicleta, carro, etc.)esses critérios deverão ser revistos.

Acampamentos Coletivos

Os acampamentos coletivos organizadosgeralmente por colégios e outras instituiçõesperseguem normalmente uma finalidadeeducativa e social. Esta forma de acampamentoé ideal para iniciar aqueles que não possuemexperiência em acampamentos.

É de fundamental importância a escolhado local, que deve reunir as condiçõesnecessárias em todos os sentidos.

A divisão dos participantes em equipes,a exemplo do que se faz no escotismo, facilitaa distribuição de tarefas, para que se obtenhao resultado esperado.

Acampamentos na orla marítima

Em virtude do encanto que o marproporciona, os acampamentos à beira-mar sãoos preferidos dos jovens. Todavia para que seevite problemas, é necessário conhecer algunsdos problemas que poderão surgir.

Deve-se prever uma boa quantidade deágua, que nem sempre pode ser obtida emlocais próximos. Nem sempre é fácil obtermadeira nas praias, o que dificultará apreparação de alimentos, sendo, pois,aconselhável, que se preveja a utilização defogões ou fogareiros a gás.

A localização das barracas deve sercuidadosamente estudada, pois além dasmarés que poderiam subir invadindo oacampamento, a força dos ventos, geralmentefortes nas praias, podem destruir umacampamento. Raramente a areia das praiaspermitem uma boa ancoragem de espeques eestacas, que devem ser escolhidos entre osmais longos e os previstos para utilização emareia (tipo “Saca-rolhas”).

Anotações:

2

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

Page 5: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

Acampamentos na Montanha

Acampar na montanha oferece variantesque merecem ser mencionadas. A ela chegamgrupos em busca de descanso e jovens que sededicam a realizar travessias passando de um monte a outro, escalando, etc. Noprimeiro caso com um acampamento base aopé da montanha não difere de acampamentoscomuns, enquanto que no outro está rodeadode facetas tão especiais que o tornam umesporte único em seu gênero.

O equipamento para essa modalidade de acampamento difere consideravelmente do comum. Em primeiro lugar devemosconsiderar o peso da mochila, que se devetransportar, muitas vezes, por terrenos comsubidas e descidas abruptas. Além disso, asituação se complica em função dosequipamentos próprios para esse esporte.

Este equipamento adicional obriga oacampador a reduzir ao mínimo as suascomodidades, utilizando barracas especiaispara alta montanha, alimentos desidratados e somente a roupa indispensável.

Acampamentos nos Bosques

Os bosques são um cenário especial paraacampamentos coletivos, onde geralmente semontam as barracas em clareiras. Isto além doprazer que proporciona traz algumasvantagens nada desprezíveis. As barracasficam bem protegidas da chuva e do vento e a lenha abundante nos assegura bom fogo ematerial para pequenas construções úteis.

Devemos ter em conta que a proximidadede árvores de copa cônica deve ser evitada, jáque estas tendem a atrair raios. Também se deve evitar montar as barracas debaixo deárvores, já que sempre há o risco da queda degalhos.

O fogo sempre deve merecer especialcuidado em acampamentos, seja quanto àescolha do local onde se acende, quanto àpropagação das chamas. O local deve sercuidadosamente limpo e quando não maisnecessário, deve-se apaga-lo.

Devemos sempre nos lembrar de que ofogo é o pior inimigo de bosques, florestas ematas em geral, pois, grandes áreasarborizadas são perdidas por causa do fogoanualmente.

Barracas

Dada a grande quantidade de tipos debarracas existentes no mercado, muito cuidadodeve ser tomado quando de sua aquisição.

Alguns tipos proporcionam grande conforto,porém tem montagem complexa e demorada,além de peso excessivo. Outras bastantesimples e leves têm como desvantagensfragilidade e isolamento térmico pobre.

Dentre os modelos disponíveis,destacamos as mais comuns e mais utilizadaspelos escoteiros.

Barracas Canadenses (ou de duas águas)

São fáceis de se montar e transportar. Por ocupar pouco espaço são úteis em várias situações. Deve ser dada preferência aosmodelos com sobre teto, pois a falta desteproporciona menor peso, simplicidade demontagem e menor preço, porém proporcionamisolamento térmico eimpermeabilidade pobres.

Barracas Iglu

De montagem bastante simples sãomodelos leves e preferidas de muitosacampadores, por sua versatilidade. São maisfrágeis do que as do modelo canadense e,portanto, necessitam maior cuidado em seumanuseio. Assim como nas canadenses, osmodelos providos de sobre teto devem serpreferidos pelos mesmos motivosanteriormente citados.

3

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

Anotações:

Page 6: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

Conselhos úteis:

• Escolha bem o terreno, preferencialmente umplatô, eliminando tudo o que ficará debaixo dopiso que possa causar desconforto oumesmorasgar o piso.

• Isolar o piso da barraca do terreno podeaumentar, consideravelmente, o conforto. Umalona envolvendo, jornais melhora em muito oisolamento térmico e proporcionam um melhornivelamento do colchonete ou do saco-de-dormir.

• Ao deixar o local do acampamento, deixeoainda mais limpo do que o encontrou.

• Caso o terreno seja arenoso e não permitaa correta fixação dos espeques, pode-se fazerum amarrado de palha, capim ou gravetos,que enterrados à profundidade convenientepermitirão a fixação das driças.

• Observe a correta tensão das driças que nãodevem estar frouxas nem tensionadasdemasiadamente. Observe que os espequesmantenham a posição correta e que nãotenham se deslocado em função da poucafirmeza do terreno.

• A resistência ao vento é determinada pelatensão das driças, pela correta montagem dabarraca e do posicionamento em relação aovento. Posicionar a entrada da barraca no ladooposto ao qual o vento sopra evita a excessivaventilação que poderia esfriar em demasia emtempos mais frios, a entrada de poeira eimpede que o vento infle a barracaprejudicando sua estabilidade. Em caso deventos muito fortes, desmontar os avanços,que causam o efeito asa.

• Antes de serem desarmadas, as barracasdevem ser cuidadosamente limpas.Especialmente os pisos. Fechar os “zíperes”. Aumidade também deve ser evitada, pois causao apodrecimento da maioria dos materiais.

• Caso seja inevitável, tão logo seja possível, asbarracas devem ser abertas para que sequeme sejam convenientemente arejadas.

• Lembre-se sempre da necessidade de limpezado local do acampamento; todo o lixo gerado deve ser levado de volta, deforma que o lugar fique igual, ou melhor, do que estava antes do acampamento.

• A menos que seja vital, não mutile a flora e a fauna; tenha em conta que você é umvisitante ocasional e que eles são os“habitantes” permanentes.

• Aprenda a desfrutar da paz e do canto dospássaros, ao invés de gerar ruído com rádios eaparelhos de som.

• Não se instale próximo a banheiros. Nos dias quentes e muito “concorridos”, não é o lugar mais agradável.

• Pela manhã, remova tudo da barraca e permitaque o sol entre na mesma.

Anotações:

4

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

Page 7: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

FERRAMENTAS

O Machado e a machadinha

Em nossas atividades de lenhadores, ouso de machados é de suma importância.Insubstituível no abate de árvores e no cortede lenha é uma ferramenta que tem comocontrapartida de sua utilidade a necessidadede cuidados para manter tanto a eficiência,quanto a segurança.

Os problemas mais freqüentes no uso demachados e machadinhas são:

Quebra do Cabo – Normalmente ocorrepor uso inadequado de força, já que osmachados devem cortar por seu próprio peso,ou por apodrecimento da madeira por máconservação.

Para se efetuar a substituição,deve-seenterrar a lâmina em terra úmida, parase proteger a têmpera, e fazer uma pequenafogueira sobre o “olho” para que se carbonizea madeira remanescente do cabo. A seguirdeve-se ajustar o novo cabo, pelo uso de umacunha de ferro ou aço a ser introduzida em umaranhura previamente feita no novo cabo.

Por ser parte vital da ferramenta, este ajustedeve ser perfeito, proporcionando grandefirmeza ao conjunto cabeça-cabo.

Afrouxamento da Cabeça – Com o passardo tempo, a tendência é de que todos os cabosvenham a se afrouxar da parte metálica. Um método de resgatar a firmeza é a demergulhar a parte metálica em óleo, ou águapara que a dilatação da madeira por efeito dacapilaridade da madeira possa resgatar a rigidezdo conjunto. No entanto, não se trata de soluçãoabsolutamente segura, sendo, assim,aconselhável a substituição do cabo, comodescrito anteriormente.

Manutenção do Machado

O machado é um instrumento ao qual sedevem dispensar os cuidados necessários paraque conserve sua eficiência.

Acabamos de ver como proceder para asubstituição dos cabos. Com relação à porçãometálica, é conveniente que se mantenha livrede oxidação (ferrugem). Assim, durante o seuuso, é conveniente que se mantenha seco eapós a sua utilização, seja guardado lubrificadoou envolto em vaselina sólida.

Afiação

Apesar de ser um método bastante usual,o uso do esmeril é desaconselhável, pois alémde retirarem grandes porções de metal, o efeitode alta rotação causa aquecimento comconseqüente perda de têmpera. No caso deutilização de pedras rotativas, deve ser dadapreferência às “pedras de água”, em baixarotação, pois causarão menor calor e permitemmaior controle da afiação. O métodopreferencial deve ser o uso de pedras planas,lubrificadas com óleo. Através de movimentoscirculares, se obtém um fio uniforme econfiável. (ver figuras abaixo).

5

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

Como substituir o cabo:

Fio Correto

Page 8: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

Machado em ação

Apesar de se tratar de uma ótimaferramenta, a falta de habilidade no seumanuseio fará com que seja de pouca serventia.

Alguma prática e seguir os conselhos abaixoajudarão bastante a explorar todo o potencialda ferramenta.1 - Não golpear o tronco ou galho

perpendicularmente. O ângulo correto é decerca de 60º.

2 - Golpear alternadamente à direita e àesquerda. O primeiro golpe deve levantaruma lasca e o segundo deve corta-la.Obviamente quanto mais profundo fique o talho, mais golpes serão necessários decada lado.

3 - O apoio do material a ser cortado é defundamental importância:a)Sendo o solo não rígido, os golpes serãoamortecidos;b)Apoiar uma das pontas do tronco e golpeá-lo no meio também não é práticaeficiente, já que o vão formado fará com quea tora oscile, diminuindo a eficiência dosgolpes;c)Aplique sempre os golpes sobre o ladooposto àquele que está apoiado;

4 - Apenas quando se tratar de toras ou troncosmuito grossos é que se pode dispensar oapoio.

5 - Uma prática muito usada, porém totalmentecondenável, é se cortar a lenha diretamentesobre o solo, o que prejudica enormementeo fio do machado. Somente deve ser usadoo apoio de madeira.

Certo e Errado no uso do Machado ouMachadinha

Anotações:

6

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

Page 9: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

Algumas precauções

Além dos cuidados com o machado,devemos ter cuidado para evitar os gravesferimentos que o manuseio errado pode causar:

1. Uma boa prática é a utilização de capa oubainha que além de proteger o fio da ferramentaevita acidentes;

2. Um erro muito freqüente é transportar omachado segurando-se o cabo pelaextremidade oposta ao ferro. Qualquer descuidofará com que a parte cortante fique livree sem controle. Deve-se adotar uma dassoluções seguintes:

a) Levar a ferramenta com o ferro próximoàmão e com o fio para frente: Caso sejanecessário o uso das duas mãos,

b) Levar o machado ao cinto, em uma daslaterais do corpo com o fio para trás.

3. Não deixar o machado largado no chão, oque pode causar acidentes.

FACA E CANIVETE

A faca do acampador é um instrumentocom tantos usos que qualquer descrição destesserá incompleta. Assim, é um utensílio quedeve servir para comer, cortar alimentos, cortarmadeira, tiras, cordas, e emergencialmente,servir de chave de parafusos, abridor de latas,e uma infinidade de outras aplicações.

Além de robusta, uma boa faca deacampamento deve ter cerca de 12cm delâmina e 3mm de espessura. Deve terminar emponta e ter fio apenas em um de seus lados. Aempunhadura deve ser cômoda tanto por seuformato, quanto por seu material. É muitoimportante que a empunhadura tenha guarda,que evita que a mão deslize e se fira na lâmina.

A bainha é um acessório importante, poisalém de proteger a lâmina, evita cortesacidentais.

As lâminas, normalmente são feitas deaço inoxidável, que ao não ser nos tipos maiscaros nem sempre proporcionam um fioduradouro. Nas lâminas sujeitas a oxidação, éaconselhável que sejam mantidas secas esejam guardadas em suas bainhas com umafina película de óleo lubrificante.

Quando for emprestaruma faca a lâmina deveestar com o fio para fora.

A faca deve serpassada para que a outrapessoa pegue no cabo.(como desenho ao lado)

Um bom canivete pode ser um substitutoeficiente da faca, desde que possua uma lâminaforte e que permaneça firme quando aberto.Por não possuir guarda como as facas, cuidadoadicional deve ser tomado em seu uso emanuseio para não se cortar as mãos.

Existem tipos de mola que não sãoaconselháveis, pois, têm lâminas mais finas efio dos dois lados, o que não faz deles os tiposmais aconselháveis em acampamentos.

Finalmente, é bom lembrar que deve serevitada a ostentação desnecessária da faca,que deve ser levada à cinta, única eexclusivamente quando estiver em uso; casocontrário, deve ser levada nos bolsos damochila.

Anotações:

7

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

Page 10: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

FACÃO

Um bom facão é outro instrumento degrande utilidade, podendo, inclusive,substituir o machado em serviços mais leves.É necessário que seja de bom aço para quetenha a resistência necessária.

O uso do facão é serviço pesado, e casonão tenha a qualidade necessária torna-sebastante desgastante. Deve ser leve, porém suaconstrução deve ser tal que quando emmovimento ganhe a energia necessária aoscortes a que se destina.

Os melhores modelos são os que têmlâmina com cerca de 4cm de largura. Comrelação ao comprimento, vários aspectosdevem ser considerados:• O primeiro aspecto a ser considerado é a

estatura de quem o usa.• Os mais curtos são mais ágeis para uso em

matas fechadas e densas, porém requeremmais força de quem os usa;

• Os mais longos ganham mais força quando emmovimento, porém não são recomendadospara vegetação densa e têm a tendência deenvergar.

A exemplo das facas, os cabos devem serde boa qualidade, anatômicos e semprotuberâncias a fim de que não machuquemas mãos. É sempre preferível que quando forade uso seja levado em sua bainha.

Quando de seu uso, certificar-se semprede que não existem pessoas no raio de alcanceda ferramenta. Quando caminhar, muitocuidado com o equilíbrio, pois quedas quandose seguram facões podem causar sériosacidentes.

CANTIL

Tão tradicional quanto útil, o cantil é umequipamento necessário em qualquer tipo deacampamento.Consiste de um recipiente demetal ou plástico revestido por uma bolsa quetem uma importante função. Quando molhada,esta bolsa mantêm a água razoavelmentefresca, mesmo durante os dias mais quentes.

Ainda que existam vários tipos de cantis,os melhores são os de alumínio com bolsa defeltro, que, entretanto, são mais caras. Os plásticos são bem mais baratos, porémtendem a deixar gosto desagradável na água.Existem os modelos plásticos quimicamenteinertes, porém são de custo mais elevado.

Anotações:

8

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

Page 11: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

LAMPIÕES

Dispor de luz suficiente é uma dasnecessidades que todos aqueles que sedisponham a acampar.

Entre os diversos tipos de lampiõesconhecidos, podemos citar os seguintesmodelos:

Lampiões a Querosene

São aparelhos mais baratos,porém têm como principaisinconvenientes o fato deproduzir uma luz fraca ebastante amarelada,inadequada quando senecessita fixar as vistasem algo específico e o risco

de que algum choque possa derramar ocombustível, e vir a causar incêndios. Existemtipos que utilizam camisas incandescentes queproporcionam luz mais intensa e menosamarela, porém o risco do derramamento doquerosene é o mesmo.

Como usar:• Verifique o tamanho do pavio ou mecha.• Quantidade de querosenel, dependendo do

transporte ás vezes é melhor levar vazio, paranão derramar.

• Estado do vibro, sempre ter um de reserva.• Antes de acender tenha a certeza que não há

combustível em suas mãos e nem perto dolampião.

• Para acender pressione a alavanca paralevantar o vidro, aproxime o fósforo ao pavio.Quando acender, baixe o vidro e regule achama para não escurecer o vidro. Paraapagar basta suspender o vidro e assoprar.

Lampiões Elétricos

Existem vários tipos de lampiões elétricos,inclusive os dotados de lâmpadasfluorescentes e os que possuem bateriasrecarregáveis. São caros e normalmente a vidadas pilhas ou baterias não excede algumashoras.

Lampiões a gás

São os que apresentam a melhor relaçãocusto benefício, pois propiciam luz intensa eduradoura a um custo razoável. São segurosjá que não usam combustível líquido, sendo,atualmente o preferido dos acampadores.

Conselhos úteis• Estado da “camisa”, tenha sempre algumas de

reserva.• Quantidade de gás no butijão. E estado do “Filtro”.• Se a rosca do lampião se adapta ao bujão de gás.• Estado dos anéis de borracha de vedação, se

estiverrem ressecados, com rachaduras,troque.

• Para trocar a camisa, retire o parafuso defixação, desmonte o lampião retirando o vidro.Prenda a “camisa” no “filtro” e remonte olampião.

• Para acender o lampião, acenda o fósforo,coloque ele bem perto da “camisa” pelaabertura abaixo do vidro, até ela queimartotalmente. Depois de queimada abra umpouquinho a torneira, e regule a entrada de ar.

• Se a “camisa” quebrar ou cair, deligue olampião, espere esfriar e troque a “camisa”.

• Sempre levar “camisas” de reserva, pois serompem com facilidade quando emmovimento, após a queima.

• Evitar que se encoste objetos nas partesmetálicas, pois o calor gerado poderia vir acausar incêndio.

• Nunca mantenha lampiões a gás ouquerosene dentro de barracas. Alem dos riscosde incêndios ou explosões por vazamentos, nocaso dos lampiões a gás existe o risco deenvenenamento.

9

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

Parafuso de fixação da tampa

Entrada de arTorneira

Borracha de vedação

Suporte dacamisa“Filtro”

Page 12: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

LANTERNAS

Sem sombra de dúvidas, a fonte maissimples e prática de luz que se pode levar nasviagens e acampamentos são as lanternaselétricas. A escolha do modelo estácondicionada ao uso que terá, devendo-selembrar que a intensidade da luz éproporcional à quantidade de pilhas e,portanto, ao tamanho e ao peso.Além daquelas que têm foco dirigido (asmais comuns), existem modelos com luzesintermitentes, com lâmpadasfluorescentes.etc., recursos cuja utilidadedevemos considerar, já que se tratam demodelos mais volumosos e, portanto maisincômodos de serem transportados.

As “Lanternas de Mineiro” são modelospresos a tiras a serem colocadas na cabeça quetêm como vantagens o fato de liberar as duasmãos, bem como manter o foco dirigido nadireção dos olhos.

Anorak (capa de chuva)

O anorak deve ser uma peça inseparáveldo acampador por sua utilidade, já que protegeda chuva, dos ventos, da neve e até mesmo deescoriações por arestas em pedras ou espinhos.

Existem diferentes tipos e de diversasqualidades. O anorak ideal é aquele queprotege o usuário, como mencionado acima, epara tanto, algumas condições são necessárias,como: o material deve ser resistente e devepermitir a transpiração para evitar acondensação durante o esforço físico.

A união dessas qualidades não é fácil, jáque um material impermeável, dificilmentepermitirá a transpiração. Por outro lado, ummaterial leve dificilmente terá resistência.

Esses fatores fazem com que a escolha do equipamento deva ser bastante criteriosa.

Outra característica a ser considerada é a disponibilidade de bolsos em quantidade e tamanho adequado para o transporte deequipamentos que se deva ter à mão.

Basicamente existem dois tipos de anorak:

CanguruModelo inteiriço, sem fecho. Possui capuz

elástico nos punhos para impedir aentrada de ar frio.

Fecho verticalUma variante com fecho “zíper” ou botões

que permite sua abertura total ou parcial, o quepermite que se controle melhor a temperaturado abrigo.

COMIDA MATEIRA

A Importância de uma alimentação adequada

Um dos aspectos para o sucesso dequalquer atividade é a boa alimentação, poiso espírito e o humor de um acampamento ouacantonamento são reflexos, além do programadesenvolvido, da alimentação.

De nada adiantará desenvolvermos umprograma de atividade rico e variado, se aalimentação fornecida for fraca e de mau gosto;inadequada.

Devemos ter em mente que as refeiçõesnecessitam ser balanceadas, bem dosadas,acompanhando o ritmo de nossa atividade eadequadas ao clima. Por exemplo, se temos emnossa programação um dia cheio de atividadesque solicitem maior dispêndio físico, aalimentação deverá ser nutritiva, mas nuncapesada ou de difícil digestão. Uma feijoada éuma refeição nutritiva, entretanto é indigestae pesada, portanto imprópria ao nossopropósito.

Um tempo mais quente pede saladas,frutas, refrescos, cereais e carne. Umatemperatura mais baixa solicita sopas,chocolate quente e alimentação mais forte,como ensopados e macarronadas.

Anotações:

10

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

Page 13: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

CARDÁPIO :

a.a - Relacionar os mantimentos por itens;a.b - Calcular as quantidades que serãoconsumidas por dia e acrescentar 15%

b) Preços :É aconselhável que seja feito umlevantamento de preços dos produtos a seremconsumidos.

VariedadeÉ importante que ao preparar o cardápio

seja feito com a maior variedade possível dealimentos. Um cardápio bem variado dá vidaao prato e come-se melhor, sugerimos tambémo revezamento constante do cozinheiro.

QualidadeAo fazer o levantamento do custo, devese

levar em conta a qualidade e o valornutritivo de cada produto.

SimplicidadeO cardápio deve ser de fácil preparo. A simplicidade economizará tempo e trabalho;isto não significa que todas as refeições sejammiojo ou sopas Maggi.

Mantimentos PerecíveisNão devemos comprar paraarmazenamento mantimentos como:• carnes, verduras, algumas frutas e leiteAo comprar alimentos enlatadosverifique a validade e se a lata não estádeteriorada.

Técnicas de Aprovisionamento

Como Conservar

Carne Bovina (se for preciso levar)1.a Fazer um tempero com sal, alho evinagre. Cortar a carne, lavar e deixar escorrera água. Colocar em uma vasilha, adicionar otempero e mexer. Tampar a vasilha e guardarem lugar alto e fresco.

1.b Cozer a carne em pedaços grandes.Em seguida, guardar em local fresco e seco.Poderá ser utilizada de várias maneiras e comsabores diferentes.

1.c Assar a carne até o ponto de rosbife.Enquanto a carne estiver assando, váderretendo o toucinho que levou para fazerbanha. Retirar a carne e colocá-la numa vasilhacom banha. Guardar em local alto e fresco.

Carne de Porco (se for Preciso levar)2.a Fazer um tempero com alho, sal,vinagre e limão. Colocar a carne na vasilha eregar com o tempero. Guardar em lugar fresco.

2.b Colocar a carne em uma vasilha comsal e alho. Pendurar acima do fogão, mas nãomuito perto; porém, o suficiente para apanharcalor e principalmente, a fumaça. Assim,teremos carne e/ou costeleta de porcodefumadas.

AvesAs mesmas técnicas de conservação

anteriores, porém, com um pouco de banha.

LingüiçaPendura-se próximo ao fogão, distante do

calor, apanhando somente a fumaça.

Peixe3.a Colocar em camadas, numa vasilha.Colocar sal em cada camada, inclusive naúltima. Fechar a vasilha.3.b Temperar o peixe e guardar3.c Abrir o peixe e retirar as espinhas.Colocar sal e pendurá-lo diariamente ao sol.

LeiteDeixar o leite ferver e colocá-lo numavasilha limpa. Guardar a vasilha tampada, emlocal alto e fresco. Tirar a quantidade para uso,mantendo-se o restante tampado.

VerdurasLavar e colocar numa vasilha com um poucod´água, regando-se de vez em quandopara não deixar amarelar.Durabilidade - Legumes : 1 a 2 dias (nomáximo)Frutas: 3 dias (se não estiverem madurasdemais)Laranja: 4 dias.

11

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

Page 14: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

Noções Básicas Sobre Alimentação

Os nossos alimentos são compostos desubstâncias denominadas nutrientes, que sãoconhecidas como: proteínas, hidrato decarbono, gorduras, vitaminas e minerais.

Cada nutriente desempenha uma funçãoespecial em nosso corpo.

Proteínas:São responsáveis pela formação da maiorparte do corpo (músculos, sangue, ossos,nervos, cérebro).Os alimentos ricos em proteínas são:carnes, leite, ovos, vísceras e soja.

Hidrato de Carbono:Responsáveis pelo fornecimento deenergia ao nosso corpo. É importante ressaltarque todos os alimentos de origem vegetalcontém Carboidratos. Os mais ricos são: Arroz,milho, trigo, aveia, centeio, batata inglesa,batata doce, mandioca, cará, etc.Dos alimentos de origem animal, o únicoque contém hidrato de carbono é o leite.

Gorduras:Fornecem energia e transportam peloorganismo as vitaminas A, D, E e K.Como gorduras temos a banha, manteiga,óleo de soja e milho, e azeite.

VitaminasFacilitam o aproveitamento dos outrosnutrientes pelo organismo. São encontradasnas hortaliças e frutas.

MineraisSão encontrados em alimentos de origemanimal e vegetal. Entre os mais conhecidosestão:1 - Cálcio e Fósforo: Entram nacomposição dos ossos e dentes2 - Ferro : Componente ativo dahemoglobina e ajuda no transporte deoxigênio às células do corpo.3 - Iodo : Assegura o bom funcionamentoda Tireóide.4 - Água : É de grande importância paraa vida, o organismo pode receber a águapura ou através dos alimentos.

Observação: Uma alimentação normaltem que ter todos estes nutrientes devidamentebalanceados, a fim de suprir as necessidadesde um indivíduo.

Cozinha em Papel Alumínio

Cozinhar em papel alumínio é a versãomoderna de cozinhar em folhas ou argila. Élimpo, fácil e sem panelas para carregar oupratos para lavar.

Princípio:O Papel alumínio é usado para grelhar,cozinhar, fritar, dourar e cozinhar alimentos novapor. Cozinhar no vapor se faz selando oalimento num envelope de maneira que aumidade não possa escapar.

Anotações:

12

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

Page 15: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

13

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

NÓS

Page 16: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

14

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

Page 17: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

15

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

AMARRAS

Page 18: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

16

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

ESTACAS E ESPEQUES

Não

Page 19: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

17

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

ANCORAGEM

Page 20: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

18

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

ABRIGOS E BIVAQUES

Page 21: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

19

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

Page 22: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

20

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

COMIDA MATEIRA

Page 23: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

21

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

Page 24: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

22

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

FERRAMENTAS

Page 25: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

23

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

FOGO

Page 26: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

24

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

HIGIENE

Page 27: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

25

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

LATRINAS

Page 28: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

26

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

MACHADO

Page 29: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

27

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

PONTES

Page 30: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

28

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

PORTAIS

Page 31: Manual Do Curso Tecnico Padroes de Acampamentos

CURSO TÉCNICO – PADRÕES DE ACAMPAMENTO

29

Un

ião

do

sE

sco

teir

os

do

Bra

sil

TRAÇADOR