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Manual de Projeto de Redes de Fibras Ópticas da RNP REDECOMEP Rede Metropolitana Emissão Abril /2007 2 / 35 ÍNDICE 1 Escopo ...................................................................................................................................... 4 2 Definições e Abreviaturas .......................................................................................................... 4 3 Padronização ............................................................................................................................ 5 4 Desenhos de Projeto e Cadastro ............................................................................................... 7 5 Memorial Descritivo ................................................................................................................... 8 6 Relação de Anexos ao projeto: .................................................................................................. 8 7 Título e Legenda de Planta........................................................................................................ 8 8 Critério de numeração de plantas .............................................................................................. 9 9 Mapa Chave .............................................................................................................................. 9 10 Planta de Projeto ....................................................................................................................... 9 11 Plano de Emenda .................................................................................................................... 10 12 Outras Facilidades................................................................................................................... 10 13 Denominações dos Cabos nos Desenhos................................................................................ 10 14 Requisitos a serem verificados na aceitação dos projetos de Redes Subterrâneas: ................. 11 15 Requisitos a serem verificados na aceitação dos projetos de Redes Aéreas: ........................... 11 16 Informações dos Cabos nos Desenhos.................................................................................... 11 17 Identificação e etiquetamento dos Cabos................................................................................. 12 18 Informações nos pontos de Emenda, Terminação e Derivação ................................................ 13 19 Informações em Centrais, Hub’s e Prédios. ............................................................................. 14 20 Simbologia .............................................................................................................................. 14 21 Levantamento de Campo – Planta Externa .............................................................................. 17 22 Levantamento de Campo – Entrada de Prédios ....................................................................... 17 23 Projeto de Entrada em Prédios ................................................................................................ 18 24 Diretrizes Gerais de Projeto – Rede Óptica.............................................................................. 18 25 Rede Aérea ............................................................................................................................. 20 26 Canalizações Subterrâneas ..................................................................................................... 21 27 Instalação de Eletrodutos ou Calhas para Cabos ..................................................................... 21 28 Arquitetura de Rede ................................................................................................................ 21 29 Dimensionamento de Cabos .................................................................................................... 21 30 Tipos de Cabos ....................................................................................................................... 22 31 Tipos de Fibra Óptica .............................................................................................................. 22 32 Plano de numeração................................................................................................................ 23 33 Proteção Elétrica ..................................................................................................................... 23 34 Sistema de Aterramento .......................................................................................................... 24 35 Emenda de Cabo Óptico.......................................................................................................... 25 36 Equipamentos Passivos .......................................................................................................... 26 37 Construção de Canalização Subterrânea ................................................................................. 26 38 Procedimento de Contratação de Serviços de Projeto.............................................................. 33

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Manual de Projeto de Redes de Fibras Ópticas da RNP

REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão Abril /20072 / 35

ÍNDICE

1 Escopo......................................................................................................................................4

2 Definições e Abreviaturas ..........................................................................................................4

3 Padronização ............................................................................................................................5

4 Desenhos de Projeto e Cadastro ...............................................................................................7

5 Memorial Descritivo ...................................................................................................................8

6 Relação de Anexos ao projeto: ..................................................................................................8

7 Título e Legenda de Planta........................................................................................................8

8 Critério de numeração de plantas ..............................................................................................9

9 Mapa Chave..............................................................................................................................9

10 Planta de Projeto.......................................................................................................................9

11 Plano de Emenda....................................................................................................................10

12 Outras Facilidades...................................................................................................................10

13 Denominações dos Cabos nos Desenhos................................................................................10

14 Requisitos a serem verificados na aceitação dos projetos de Redes Subterrâneas: .................11

15 Requisitos a serem verificados na aceitação dos projetos de Redes Aéreas: ...........................11

16 Informações dos Cabos nos Desenhos....................................................................................11

17 Identificação e etiquetamento dos Cabos.................................................................................12

18 Informações nos pontos de Emenda, Terminação e Derivação ................................................13

19 Informações em Centrais, Hub’s e Prédios. .............................................................................14

20 Simbologia ..............................................................................................................................14

21 Levantamento de Campo – Planta Externa..............................................................................17

22 Levantamento de Campo – Entrada de Prédios.......................................................................17

23 Projeto de Entrada em Prédios................................................................................................18

24 Diretrizes Gerais de Projeto – Rede Óptica..............................................................................18

25 Rede Aérea .............................................................................................................................20

26 Canalizações Subterrâneas.....................................................................................................21

27 Instalação de Eletrodutos ou Calhas para Cabos.....................................................................21

28 Arquitetura de Rede ................................................................................................................21

29 Dimensionamento de Cabos....................................................................................................21

30 Tipos de Cabos .......................................................................................................................22

31 Tipos de Fibra Óptica ..............................................................................................................22

32 Plano de numeração................................................................................................................23

33 Proteção Elétrica .....................................................................................................................23

34 Sistema de Aterramento ..........................................................................................................24

35 Emenda de Cabo Óptico..........................................................................................................25

36 Equipamentos Passivos ..........................................................................................................26

37 Construção de Canalização Subterrânea.................................................................................26

38 Procedimento de Contratação de Serviços de Projeto..............................................................33

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Manual de Projeto de Redes de Fibras Ópticas da RNP

REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/073 / 35

39 Principais Serviços ..................................................................................................................33

40 Tipos de Projetos a serem contratados....................................................................................33

41 Tabela de Unidade de Planta – Projeto (UPP) .........................................................................34

42 Histórico das Revisões ............................................................................................................35

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Manual de Projeto de Redes de Fibras Ópticas da RNP

REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/074 / 35

1 Escopo

Este documento tem por objetivo:

• Estabelecer procedimentos para os projetos de construção de redes de fibras ópticas da RNP – Rede Nacional de Ensino e Pesquisa;

• Prover uma padronização prévia nos documentos de engenharia, incluindo plantas de projeto, desenhos as-built e simbologias de desenho, de modo a proporcionar o perfeito entendimento das redes a serem construídas.

2 Definições e Abreviaturas

Atividade: Descrição geral dos serviços a serem realizados na execução de determinada tarefa.

Bastidor ou Rack: Estrutura metálica utilizada para alojar os módulos, gerenciadores de cordões de manobra, suportes de fixação e demais componentes do sistema de terminação.

CI (Cabo Interno): Cabo com características antichama, isto é, não propaga o fogo.

CP (Caixa Interna de Prédio): Caixa destinada à passagem, emenda ou terminação de cabos e fios de telecomunicações.

CS (Caixa Subterrânea): Caixa subterrânea de alvenaria ou concreto, utilizada como ponto de passagem e de emenda de cabos subterrâneos.

dB (Decibel): unidade usada em transmissão, igual a dez vezes o logaritmo decimal da relação entre duas potências, ou vinte vezes o logaritmo da relação entre duas tensões.

DGO (Distribuidor Geral Óptico): Dispositivo para terminação de cabos, composto por bastidor, módulo de conexão, módulo de emenda, módulo de armazenamento e/ou gerenciador de cordãoóptico e módulo de dispositivos ópticos passivos, indicado para instalações internas, interligando cabos ópticos e equipamentos, permitindo o gerenciamento das fibras.

DO (Distribuidor Óptico): Versão compacta do DGO, podendo ser instalado em bastidor ou em parede. Compõe-se de bastidor, módulo de conexão, módulo de emenda, módulo de armazenamento e/ou gerenciador de cordões ópticos, e módulo de dispositivos ópticos passivos. De acordo com sua compactação, alguns módulos podem ter mais de uma função, por exemplo: módulo de emenda e de dispositivos ópticos passivos.

EST: Estojo de organização e fixação de emendas, no qual são organizadas e fixadas as emendas entre as fibras do cabo óptico interno com os cordões ópticos, ou monofibras. É parte integrante do ME.

Hub: Local de concentração de tráfego de telecomunicações, onde este é organizado e tratado para transporte e distribuição.

IPE: Instituição de Pesquisa e Educação.

m (metro): unidade métrica padrão para medida de distância.

MA (Módulo de Armazenamento): Dispositivo para armazenamento e fixação de cordões e fibras ópticas, instalado em bastidor, ou conjugado a sub-bastidor de conexão.

MC (Módulo de Conexão): Dispositivo de fixação dos adaptadores ópticos dos conectores, instalado na parte frontal do sub-bastidor, ou no seu interior.

MDO (Módulo de Dispositivos Ópticos Passivos): Unidade que abriga os dispositivos ópticos, tais como: divisores e acopladores ópticos, multiplexadores por comprimento de onda (WDM) e amplificadores ópticos. É instalado no bastidor, podendo estar conjugado ao módulo de emenda.

ME (Módulo de Emenda): Unidade que abriga as emendas das fibras ópticas que é instalado no bastidor, e pode estar conjugado ao bastidor de conexão.

mm (milímetro): unidade métrica padrão de medida para distância.

MM (Mult Mode): Fibra óptica do tipo multi modo.

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Manual de Projeto de Redes de Fibras Ópticas da RNP

REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/075 / 35

OTDR (Optical Time Domain Reflectometer): Refletômetro Óptico de Domínio do Tempo é um equipamento que permite a perfeita visualização das fibras ópticas ao longo de suas rotas. As medidas com OTDR permitem verificar a uniformidade de atenuação óptica, picos de Fresnel, perdas em emendas e em conectores, atenuações intrínsecas das fibras, distâncias de lances de cabos e comprimentos de enlaces ópticos.

PEAD (Polietileno de Alta Densidade): Tipo de polímero indicado para fabricação de dutos subterrâneos, com alta resistência e durabilidade.

POP (Point-of-Presence): Ponto de presença, é o local onde existe equipamento de transmissão da área de serviço, retransmissão, rede de transporte para central de comutação ou equipamentos no cliente.

RNP: Rede Nacional de Ensino e Pesquisa.

Site: Sala de equipamentos das Instituições (IPE’s) onde devem ser feitas as terminações das fibras ópticas do Anel Óptico.

SM (Single Mode): Fibra óptica do tipo mono modo.

UPI (Unidade de Planta – Infra-estrutura): Número puro utilizado para quantificar todo e qualquer serviço de construção de infra-estrutura para rede de cabos de fibras ópticas, incluindo o fornecimento de materiais e que atendam as especificações RNP.

UPP (Unidade de Planta – Projeto): Número puro utilizado para quantificar todo e qualquer serviço de projeto de rede de cabos de fibras ópticas, acessos a prédios e sites, incluindo a adequação dos mesmos para solicitação de licenças e autorizações e que atendam as especificações RNP.

UPR (Unidade de Planta – Rede): Número puro utilizado para quantificar todo e qualquer serviço de construção de rede de cabos de fibras ópticas, incluindo o fornecimento de materiais e que atendam as especificações RNP.

3 Padronização

3.1 Gerais

3.1.1 A padronização engloba todos os aspectos de construção e de especificação de produtos, a serem fornecidos pelas empresas de projeto, construção e indústrias de equipamentos de telecomunicações;

3.1.2 Códigos são mantidos por lei, ao passo que padrões provêem de regras e ou protocolos que o governo estabelece na aplicação da tecnologia. Padrões tornam-se uma diretiva, quando situados dentro de um documento ou adotados como política corporativa.

3.2 Licenças e Autorizações

3.2.1 Prefeituras locais requerem Licenças para Construção, que devem ser obtidas antes de se iniciar qualquer construção ou instalação. Atualmente, grande parte das Prefeituras cobra uma taxa mensal pela ocupação de espaços públicos com cabos e infra-estrutura de telecomunicações, sejam estes subterrâneos ou aéreos;

3.2.2 Propriedades públicas, ou privadas, tais como ferrovias, rodovias, aeroportos e pontes, requerem Licenças Especiais. Nestes casos, as proprietárias, concessionárias, ou controladoras, cobram taxas mensais pelo direito de passagem de cabos e infra-estruturas de dutos, postes, ou outros equipamentos, por suas faixas de domínio;

3.2.3 É de responsabilidade da RNP a negociação de contratos de locação de postes e de outras infra-estruturas, antes do início da construção;

3.2.4 Mesmo havendo um contrato de locação, ou de ocupação de faixa de domínio, é necessário que o projeto seja submetido à aprovação do departamento de engenharia do órgão cedente, antes de se iniciar a ocupação desejada. No caso de posteações, a ocupação

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REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/076 / 35

pretendida às vezes ocasiona esforços que ultrapassam a capacidade mecânica dos postes, exigindo trocas e adequações prévias. Neste caso, as despesas decorrentes da adequação são de responsabilidade da RNP.

3.3 Premissas de Engenharia

3.3.1 Além de viabilidade técnica e econômica, os projetos deverão garantir também os seguintes aspectos:

• Segurança do trabalhador,

• Bem-estar e segurança pública,

• Segurança da rede de comunicação de dados e facilidades,

• Boas condições de operação e manutenção.

3.3.2 Para a construção das redes ópticas da RNP, será adotada preferencialmente a seguinte seqüência de alternativas, na ordem em que estão sendo apresentadas:

Uso de fibras em cabos existentes, de terceiros;

Cabos subterrâneos em dutos de terceiros;

Cabos aéreos em postes de terceiros;

Cabos aéreos em postes próprios;

Cabos subterrâneos em canalizações próprias.

Em qualquer das modalidades, serão sempre bem recebidas propostas de associação para construção conjunta de cabos e de dutos;

Sempre que houver possibilidade, a RNP também considerará a possibilidade de contratos de obtenção, troca e aluguel de fibras apagadas.

3.3.3 As características da transmissão se degradam e a vida útil das fibras diminui em decorrência de tensões ocasionadas por trações ou curvaturas excessivas ocorridas durante a instalação do cabo. Os projetistas devem levar este fato em permanente consideração, fazendo constar dos projetos notas de observação e de cautela, sempre que necessário. De forma análoga, as empreiteiras devem adotar procedimentos de construção e utilizar equipamentos que evitem tais circunstâncias;

3.3.4 Como cada ponto de emenda acarreta uma perda adicional de transmissão, a quantidade de pontos de acesso e de emendas deve ser rigidamente controlada, para garantir que as perdas totais fiquem abaixo de certos limites.

3.4 Responsabilidades da RNP

3.4.1 Liberar os pagamentos de acordo com a SDP, do qual este manual é parte integrante;

3.4.2 Fornecer cópia de “Contrato de Uso Mútuo de Postes”, ou de “Acordos” firmados para construção em vias públicas, sendo que os prazos contratuais serão contados a partir destes eventos;

3.4.3 Elaborar e fornecer cronograma de visitação das instituições que farão parte da rede. Caso as instituições falhem no cumprimento do cronograma acertado, os atrasos decorrentes serão compensados nas atividades de projeto subseqüentes.

3.4.4 Indicar os casos de acessos onde haverá o fornecimento de equipamentos passivos, por ocasião da entrega da programação de serviços de levantamento de campo, para possibilitar a elaboração dos planos de face de cada um deles;

3.4.5 Verificar se todos os códigos e padrões estão aplicados de acordo com este manual, condição imprescindível para a liberação de parcelas intermediárias de pagamento;

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REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/077 / 35

3.5 Obrigações da contratada

3.5.1 Elaborar desenhos, planilhas e memoriais descritivos e prover qualquer outra informação útil ou necessária para a construção das redes e para a obtenção de Licenças;

3.5.2 Observar que a escala e o formato dos desenhos atendam as exigências do órgão licenciador, no caso destes diferirem dos padrões estabelecidos pela RNP;

3.5.3 Dispor de Responsável Técnico qualificado;

3.5.4 Nos desenhos de projeto de construção de canalizações subterrâneas, a contratada deve estabelecer amarrações de caixas subterrâneas, posicionamento de linhas de dutos e indicar obstáculos que possam dificultar a construção, relacionando tipos e profundidades;

3.5.5 Elaborar desenhos de projeto que contenham todos os detalhes exigidos pelas autoridades na obtenção de Licenças de Construção e Autorizações antes de se iniciar a instalação de cabos em postes, ou canalizações de terceiros, ou a construção de infra-estruturas em vias públicas, ou o cruzamento de ferrovias, rodovias, pontes, etc;

3.5.6 A contratada será responsável pelo cálculo e fornecimento de:

• Documentos e desenhos, numerados e identificados com títulos,

• Planilhas de orçamento, identificando a quantificando as Unidades de Planta;

• Mapa chave,

• Mapa dos projetos,

• Plano de emendas,

• Arquivos das plantas e documentos em meio magnético.

3.5.7 Os projetos devem ser fornecidos em meio eletrônico, arquivos tipo “DWG”, com plantas em escala. Os arquivos devem ser gerados em Autocad, em sua versão mais atualizada.

3.5.8 Os arquivos contendo informações associadas aos projetos devem ser apresentados em formato compatível com o MS Office 97 ou outra versão, indicada pela RNP;

3.5.9 Os arquivos das plantas e planilhas devem ser fornecidos em CD.

4 Desenhos de Projeto e Cadastro

4.1 Os desenhos de projeto devem ser apresentados de forma precisa e completa, devendo refletir sempre a realidade de campo, quer no momento de sua primeira emissão, quer nas fases de projeto, construção e cadastro;

4.2 Todos os desenhos devem ter a escala indicada e estar de acordo com a tabela abaixo:

Tipo de desenho Abrangência Escala Principais informações

Plano Fundamental Mapa geral1:10.000 a 1:50.000

Logradouros, cabos, sites,concentradores, etc.

Planta de CabosRedes subterrâneas e aéreas

1:500 a 1:1.000

Logradouros, endereços, cabos e caixas.

Planta de Projeto Rede aérea 1:1.000Logradouros, endereços, cabos e caixas.

Planta de Cabos Congestionada

Rede aérea 1:500Logradouros, endereços, cabos e caixas.

Planta de Dutos Local do projeto 1:500Dutos, bases, cxs. subts. e detalhes de obras civis.

Entrada de prédio Edifício específico 1:200Cabo, terminais e detalhes de cx de entrada e DGO.

Equipamento em prédio

Edifício específico 1:50Planta e cortes, mostrando equipamentos, sala e DGO

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REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/078 / 35

4.3 Os desenhos em papel deverão ser impressos nos formatos A-1, A-2, A-3 e A-4;

4.4 Cada elemento de rede (caixa subterrânea, dutos, etc.) deve ter um detalhamento;

4.5 Planilhas de informações associadas a diferentes plantas devem vir no formato A4.

5 Memorial Descritivo

5.1 Todo projeto deve ter um memorial descritivo;

5.2 As informações requeridas são listadas abaixo:

• Nome do projeto;

• Número do contrato;

• Data do projeto;

• Aprovações necessárias;

• Descrição do projeto (quantidades totais de canalização, cabos, caixas, etc.);

• Pontos de interconexão;

• Informações de interesse específico;

• Listas de materiais.

6 Relação de Anexos ao projeto:

• Planilha de Orçamento e Medição de Serviços;

• Plano de emenda;

• Tabela de fusões por emenda;

• Plano de face do DGO principal e de DO’s.

7 Título e Legenda de Planta

7.1 As plantas devem conter um título no lado direito inferior com as seguintes informações:

• Logotipo RNP;

• Nome e número do projeto;

• Local da obra;

• Logotipo e nome da contratada responsável pela elaboração do projeto;

• Nome, assinatura e número do CREA do responsável técnico pela aprovação do projeto;

• Número do desenho;

• Número do contrato;

• Data;

• Escala do desenho;

• Tipo de serviço. Na faixa acima do Título com as informações do Projeto deve ter uma legenda com as seguintes informações;

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REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/079 / 35

7.2 A legenda da planta deve ser colocada na parte superior da faixa e conter os símbolos e definições utilizadas no projeto;

7.3 Notas fornecendo informações relevantes devem ser escritas logo abaixo da legenda de planta;

7.4 Na faixa acima do Título com as informações do Projeto deve ser colocado o quadro de revisões. O quadro de revisões deve conter as seguintes informações: número da revisão, motivo, data da revisão e aprovação pela RNP.

8 Critério de numeração de plantas

8.1 Durante a fase preliminar de projeto, os desenhos devem possuir uma tarja com a palavra “PRELIMINAR”, na cor cinza (fator 10% a 15%), em diagonal sobre o desenho, de modo a ocupar aproximadamente 40% do tamanho da folha de projeto. A tarja não pode atrapalhar a visualização dos desenhos;

8.2 Aprovado o Projeto a tarja “PRELIMINAR” deve ser removida, assim as versões anteriores perdem a validade;

8.3 Após a aprovação, a empresa deve fornecer cópias completas do projeto nas seguintes quantidades: 2 (duas) cópias em meio eletrônico (CD), 2 (duas) cópias originais em papel com as assinaturas dos responsáveis técnicos e 3 (três) cópias em papel.

9 Mapa Chave

9.1 Deve seguir as orientações do item 7 Título e Legenda de Planta;

9.2 A planta chave deve conter o projeto todo e mostrar a divisão das plantas individuais com suas respectivas numerações;

9.3 Indicação do Norte, seta indicando o norte verdadeiro, deve ser desenhada no canto superior direito de todos os desenhos, ao lado da legenda;

9.4 O mapa chave deve conter as datas de todas as revisões e emissões.

10 Planta de Projeto

10.1 Deve seguir as orientações do item 7 Título e Legenda de Planta de Projeto;

10.2 A planta de projeto deve conter o projeto todo e mostrar a divisão das plantas individuais com sua respectiva numeração;

10.3 Indicação do Norte, seta indicando o norte verdadeiro, deve ser desenhada no canto superior direito de todos os desenhos, ao lado da legenda;

10.4 A planta de projeto deve conter as datas de todas as revisões e emissões;

10.5 A planta de projeto incluirá as seguintes informações:

• Todas as medidas devem ser com relação à extremidade do arruamento ou do centro da rua,

• Nome e linha de centro da rua,

• Endereços dos prédios (não utilizar número dos lotes),

• Calçadas, ruas, cercas, etc.

• Divisa de lote (se disponível).

10.6 Acima do quadro de revisões deve estar o esquemático de articulação das plantas de projeto.

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REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/0710 / 35

11 Plano de Emenda

11.1 Deve ser apresentado um diagrama do projeto contendo todas as emendas;

11.2 O plano de emenda deve conter as seguintes informações:

• Seguir as orientações do item 5.3 Título e Legenda de Planta;

• Deve conter todas as ruas ao longo da rota ou anel;

• Tipo de instalação, aérea, subterrânea ou enterrada, comprimentos totais e parciais, contagem das fibras e indicação de fibras apagadas;

• Distâncias entre emendas;

• Locais de emenda, de fim de bobina, terminação, transição de tipo de cabo e derivações. Geralmente todas as fibras devem ser emendadas, inclusive as fibras apagadas;

• Quantidade de fibras terminadas em cada local;

• Todos os cabos devem possuir contagem, inclusive as fibras apagadas;

• Data da última revisão ou emissão.

12 Outras Facilidades

12.1 Sempre que possível, as plantas das redes subterrâneas devem ser enriquecidas com canalizações de terceiros (esgoto, água, gás, telecomunicações, etc.), obras de escavação recentes, pontes, acidentes geográficos, etc;

12.2 Nos casos de parcerias ou cessão de direitos as facilidades acertadas, cabos ou dutos existentes, devem ser incluídos e identificados nos desenhos. Os pontos de interface devem conter notas explicativas e/ou desenhos detalhados.

13 Denominações dos Cabos nos Desenhos

13.1 Os cabos devem ser sinalizados nas plantas conforme sua designação, identificando tipo e quantidade de fibras ópticas.

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REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/0711 / 35

14 Requisitos a serem verificados na aceitação dos projetos de Redes Subterrâneas:

14.1 Traçado de cabos e dutos na posição correta;

14.2 Identificação de pontos com restrição de escavação;

14.3 Indicação de distâncias de centro-a-centro entre caixas subterrâneas;

14.4 Cotas de amarração das caixas subterrâneas a serem construídas;

14.5 Indicação de pontos de subidas de laterais;

14.6 Indicação de tipo, quantidade de furos e diâmetro de canalizações subterrâneas projetadas;

14.7 Existência de cortes transversais de todos os lances de dutos, mostrando formação (prisma de dutos), profundidade, proteções eventuais, fita de advertência, etc;

14.8 Existência de pranchas de projeto individuais, referentes a projetos de entradas subterrâneas nas instituições, ou de travessias de rodovias, ferrovias, pontes, etc.

15 Requisitos a serem verificados na aceitação dos projetos de Redes Aéreas:

15.1 Indicação de afastamentos mínimos de condutores da rede elétrica;

15.2 Identificação do cabo;

15.3 Indicação de tensões exercidas pelas cordoalhas nos postes de deflexão e ancoragem;

15.4 Comprimentos de vãos;

15.5 Pontos de emenda e terminação de cabos;

15.6 Existência de pranchas de projeto individuais, referentes a projetos de entradas aéreas nas instituições, ou de travessias de rodovias, ferrovias, pontes, etc;

15.7 Informações sobre postes utilizados:

• Empresa proprietária do poste;

• Tipo, altura, capacidade e número do poste;

• Distâncias entre postes;

• Corte, indicando a posição do cabo no poste;

• Pontos de sobra de cabo;

• Pontos de aterramento.

16 Informações dos Cabos nos Desenhos

16.1 A rota do cabo deve ser claramente indicada com as seguintes informações:

• Identificação dos cabos, com tipo, contagem de fibras, etc;

• Indicação de emenda, com simbologia adequada;

• Indicação de sobras de cabo.

16.2 Informações requeridas para cada cabo aéreo a ser instalado:

• Tipo de cabo e comprimento de todos os lances;

• Quantidade de fibras existentes em cada ponto de emenda.

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REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/0712 / 35

16.3 Informações requeridas para cada cabo subterrâneo a ser instalado:

• Identificação dos cabos, com tipo, contagem de fibras, etc;

• Identificação de emenda, com simbologia adequada;

• Identificar tipo, tamanho e distância entre cada lance de cabo;

• Tipo e contagem das fibras do cabo;

• Distâncias de centro a centro entre cada caixa subterrânea;

• Identificar, em cada cx. subterrânea, a posição da caixa de emenda e sobras de cabo;

• Número de fibras existentes em cada ponto de emenda.

16.4 Os lances da rota de cabos de terceiros devem ser identificados com as seguintes informações:

• Tipo e capacidade do cabo;

• Comprimento de cada lance de cabo;

• Número das fibras utilizadas pela RNP.

16.5 Os pontos de transição entre as redes da RNP e a de terceiro devem ser identificados com as seguintes informações:

• Tipo e capacidade da caixa de emenda;

• Número de derivações livres na caixa de emenda;

• Diâmetro interno dos pontos de derivação livre;

• Plano de fusão das fibras;

• Texto explicativo de como será feita a abordagem do cabo do terceiro.

17 Identificação e etiquetamento dos Cabos

17.1 Os cabos projetados devem ser identificados nos seguintes pontos:

• Túneis de cabos e pontos de acesso;

• Caixas subterrâneas;

• Postes;

• Pontos de emenda;

17.2 As etiquetas de identificação devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

• Indicação RNP ou designação do consórcio, a ser combinado caso a caso;

• Telefone de Emergência, preferencialmente um telefone 0800;

• Designação: “CABO ÓPTICO”;

• Identificação do cabo / rota.

• Cor: amarelo / laranja

17.3 Informações orientativas de dimensões da etiqueta e de tamanhos de letras:

Tamanho recomendado: 60 mm x 100 mm, 3 mm de espessura.

Tamanho das Letras :

RNP: 3,5 mm;

Telefone de emergência: 4,0 mm

CABO ÓPTICO: 6,0 mm

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Designação de cabo e rota: 4,0 mm

Modêlo para simples referência:

RNPRede Nacional de Ensino e Pesquisa

Emergência: 0800 xxx xx xx

Cabo ÓpticoCabo: __________________Rota: __________________

17.4 Posicionamento das etiquetas:

• Túneis de cabos: Uma etiqueta a cada 30/50 metros

• Caixas subterrâneas: Uma etiqueta, no meio do cabo

• Postes (cabo AS): Uma etiqueta, 10/30 cm à direita, vista da rua (ver nota abaixo)

• Postes (cabo espinado): Uma etiqueta na pingadeira

• Pontos de emenda: Uma etiqueta na emenda

Nota: A faixa de distâncias são orientativas. Em postes com muito congestionamento, as etiquetas poderão ser aplicadas a distâncias maiores, dentro das possibilidades.

17.5 Método de fixação das etiquetas:

As etiquetas deverão ser fixadas com arame de espinar ou com cinta plástica indicada para uso externo.

18 Informações nos pontos de Emenda, Terminação e Derivação

18.1 Registro de emenda (folha de fusão):

• Número da emenda;

• Local da emenda;

• Número de fibras;

• Informações dos cabos (origem e destino);

• Tipo de caixa de emenda;

• Data da emenda;

• Valor da perda na fusão (estimativa apresentada pela máquina ou por OTDR);

• Relação dos equipamentos com suas referidas aferições (validade);

• Relação da equipe (nome e telefone)

18.2 Posicionamento da caixa de emenda:

• Em redes aéreas, as emendas poderão ser instaladas em postes ou em cordoalhas;

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• No caso de nenhuma das possibilidades acima ser viável, será projetada uma caixa subterrânea na base do poste para este fim;

• No caso de emendas subterrâneas, as sobras de cabos serão armazenadas em suportes especiais, dentro das caixas subterrâneas.

18.3 Nos pontos de terminação de cabos, serão requeridas as seguintes informações:

• Posição do bastidor dentro da sala;

• Posição do sub-bastidor de terminação de cabos no bastidor;

• Nos pontos de terminação, deverá haver um registro de terminação (Folha de Terminação de DGO), devidamente preenchido, identificando cada uma das fibras ali terminadas.

19 Informações em Centrais, Hub’s e Prédios.

• Nome e endereço do local,

• Código da localidade,

• Tipo e capacidade do DGO,

• Folha de terminação do DGO.

20 Simbologia

20.1 Definição

Nos desenhos de projeto, a simbologia tem uma importante função, permitindo entender e analisar o projeto, fornecendo informações sobre materiais e serviços a serem executados, de maneira precisa;

A seguir, são indicadas as simbologias adotadas pela RNP.

Item Descrição do Símbolo Representação Gráfica do Símbolo

1. Tipos de linha da planta de projeto

Trecho de logradouro

Meio fio

Alinhamento predial

Alinhamento predial projetado

Via férrea

Divisa de lote

Numeração predial

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Edificação de destaque

2. Tubulações subterrâneas

Energia elétrica - - - - - - EE - - - - - -

TV - - - - - - TV - - - - - -

Telefone - - - - - - TL - - - - - -

Gás - - - - - - G - - - - - -

Água - - - - - - A - - - - - -

Esgoto sanitário - - - - - - E - - - - - -

Água pluvial - - - - - - AP - - - - - -

3. Símbolos convencionais

ponte

bueiro

árvore

hidrante

Direção de tráfico

semáforo

4. Símbolos de postes e torres

Poste particular de concreto Pc

Poste particular de madeira PM

Poste particular de ferro PF

Poste próprio de concreto Oc

Poste próprio de madeira OM

Poste próprio de ferro OF

Poste de terceiro de concreto XC

Poste de terceiro de madeira XM

Poste de terceiro de ferro XF

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Poste com transformadorTR

Xc

Torre de alta tensão

5. Símbolos para rede subterrânea e enterrada

Caixa subterrânea da RNP CS-XXX

Caixa subterrânea da RNP fora padrão

Caixa de terceiros

Caixa de terceiros fora padrão

Lance de duto

Lance de duto lateral

Subida de lateral

Formação de duto

Indicação de subduto

Pedestal de armário ou abrigo

Armário

Pedestal

Abrigo

6. Símbolos ancoragem e aterramento de poste

Âncora e tirante

Tirante

Tirante a contra-poste

Aterramento de cordoalha

Aterramento blindagem

Aterramento de energia

Vinculação

Tensão aplicada no poste

7. Símbolos para rede aérea

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Cordoalha

Folga de cabo

Cabo ótico ____ CFOA-SM-DD-14 ____

8. Símbolos de cabos e emenda

Cabo existente __________________

Cabo novo _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Número de emenda EM-AAA-XX

Nota de precaução

Ponto de emenda

9. Símbolos de prédios e limites

Central telefônica

Limite de central telefônica

Limite de bairro

21 Levantamento de Campo – Planta Externa

• Dados da rota do cabo principal, levantados de acordo com o roteiro estabelecido no Capítulo 5;

• Detalhes dos logradouros e entradas dos prédios das IPE’s ou Sites.

22 Levantamento de Campo – Entrada de Prédios

• No caso de instituições que não disponham de infra-estrutura especial para passagem e entrada de cabos, o levantamento deve indicar, e amarrar, os locais por onde será feito o atendimento;

• No caso de acesso aéreo, o levantamento deverá incluir a posteação de entrada existente.

• Todas as caixas subterrâneas de entrada dos edifícios (CP’s) devem ser levantadas, com a indicação de dimensões e seus posicionamentos devem ser amarrados a pontos de referência bem determinados. Durante o levantamento, deverá ser avaliado se as caixas dispõem de espaço, ou se precisarão ser ampliadas;

• Caso o prédio não possua infra-estrutura adequada para a instalação do cabo, durante o levantamento será determinado como o cabo de acesso à instituição chegará até o DGO.

• Quando o prédio a ser atendido estiver numa esquina, o levantamento deverá determinar por qual rua se dará o acesso;

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• De um modo geral, os acessos devem ser projetados com abordagem simples, isto é, com um único cabo para as fibras de entrada e de saída;

• Em casos excepcionais, estabelecidos por orientação da RNP, as instituições poderão ser atendidas com abordagem dupla;

• O acesso ao nó principal (início e fim do anel) deverá ser projetado com dupla abordagem;

• Em cada entrada em edifício, o encarregado pelo levantamento deverá realizar as seguintes atividades:

- Determinar a distância total desde o DGO até o ponto de emenda do cabo de acesso ao anel;

- Verificar a existência de canalização subterrânea e a disponibilidade de duto para passagem do cabo;

- Elaborar croqui detalhado do trajeto do cabo, desde a caixa de emenda até o DGO, fazendo todas as amarrações e medindo todas as distâncias;

- Elaborar croqui, posicionando a sala de equipamentos e indicando as localizações de bastidor e sub-bastidor para o DGO.

23 Projeto de Entrada em Prédios

• Cada prédio a ser atendido pela rede deverá objeto de levantamento e projeto específico;

• As entradas serão subterrâneas sempre que houver disponibilidade de dutos. Quando não houver canalização, o cabo de entrada deverá ser aéreo;

• No trajeto do cabo dentro do edifício, o projetista deverá utilizar eletrodutos e calhas existentes. No caso de haver insuficiência de infra-estrutura, o projeto poderá propor furos e instalação de eletrodutos e calhas aparentes.

• O projeto de rede interna não poderá propor a instalação de itens estranhos à rede óptica, como fiações, tomadas e climatização, embora o desenho de projeto deva informar tipo e disponibilidade energia elétrica e disponibilidades de ar condicionado na sala de equipamentos.

• Devido ao alto custo e dificuldades inerentes de construção, não deverão ser projetados dutos, caixas subterrâneas e tubulações embutidas dentro de edifícios;

• O projeto de entrada em prédio deverá indicar, em planta, o trajeto, o comprimento do cabo dentro do edifício e a sala de equipamentos, com o respectivo leiaute de equipamentos. O sub-bastidor de terminação de fibras e o rack que irá hospedar o equipamento IP deverão ser desenhados em planta e em elevação.

• Por ocasião do levantamento o projetista deverá saber se existe alguma norma da instituição, ou proprietária do prédio a ser acessado, que exija o emprego de cabo dotado de capa retardante de chama. Se não houver nenhuma proibição, o acesso será projetado com cabo de mesmo tipo empregado na rede externa. Nos casos onde houver exigência expressa de emprego de cabo anti-chama, o projeto indicará o uso de cabo tipo CFOT-UB.

24 Diretrizes Gerais de Projeto – Rede Óptica

24.1 A decisão sobre a rede ser aérea, ou subterrânea, será tomada com base nas seguintes premissas, na ordem de preferência abaixo apresentada:

1o. Cabo subterrâneo utilizando canalização subterrânea alugada ou cedida;

2o. Cabo aéreo utilizando postes da concessionária de energia elétrica;

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3o. Cabo aéreo utilizando postes próprios, não havendo postes para alugar;

4o. Cabo subterrâneo em canalizações próprias.

Observações: Soluções diferentes das indicadas exigirão justificativas por escrito, que integrarão o Memorial descritivo do projeto.

24.2 As premissas adotadas nos projetos dos cabos de acesso às instituições deverão constar do Memorial descritivo do projeto.

24.3 Nas redes aéreas, devem ser deixadas reservas técnicas nos seguintes pontos:

Emendas: 20 m de cabo de cada lado, ou 40 m no caso de sangria;

A cada 400 m: 40 m de cabo, preferencialmente próximo de travessias;

Pontos de acesso futuros: 40 m de cabo.

24.4 Nas redes subterrâneas, devem ser deixadas reservas técnicas nos seguintes pontos:

Emendas: 20 m de cabo de cada lado, ou 40 m no caso de sangria.

A cada 600 m e em pontos de acesso futuro: 40 m (aproximadamente, dependendo do tamanho da caixa subterrânea).

24.5 Devem ser consideradas as seguintes capacidades, nos projetos de dutos nas entradas de prédios:

Site Principal (início e final do Anel), com abordagem simples: 4 furos x φ 40 mm;

Site principal com abordagem dupla: 2 furos x φ 40 mm em cada entrada;

IE com abordagem simples, com um cabo de entrada: 2 furos x φ 40 mm;

IE com abordagem simples, com dois cabos de entrada: 3 furos x φ 40 mm.

Observação: O critério de dimensionamento leva em conta a necessidade de se deixar sempre um furo vago para manobra, no caso de manutenção.

24.6 O acesso ao site principal deve ser projetado com cabo de mesma capacidade do cabo do anel.

24.7 Os acessos com abordagem simples devem ser projetados com cabos de 12 fibras ópticas.

24.8 Os acessos de IE’s com dupla abordagem, em princípio, serão projetados com cabos de 06 fibras. Esta capacidade poderá ser alterada por determinação expressa da RNP.

24.9 O acesso subterrâneo a IE’s deve ser feito através de caixa subterrânea tipo CS 2.

24.10 Excepcionalmente, em casos previamente indicados pela RNP, deverão ser projetados acessos a IE’s com dupla abordagem.

24.11 No caso de rede subterrânea, onde a entrada da instituição for também subterrânea e a CS de entrada estiver encostada ao alinhamento predial, ou dentro do terreno da instituição, poderá ser projetada uma emenda para o atendimento à instituição nesta caixa. Neste caso, o cabo do anel deve acessar a caixa subterrânea por um lado e prosseguir por caminho diferente.

24.12 No lançamento de cabos ópticos subterrâneos ou aéreos deverão ser sempre respeitadas as tensões máximas de instalação recomendada pelo fabricante.

24.13 Na instalação de cabos subterrâneos podem ser adotados os seguinte métodos de puxamento, na ordem de preferência em que aparecem:

1o. Instalação manual;

2o. Instalação com equipamento mecânico dotado de controle automático de tensão;

3o. Sopramento (para lances de canalização subterrânea superiores a 500 m).

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24.14 Na instalação de cabos aéreos, o puxamento deverá ser manual. Neste caso, o comprimento das secções de tensionamento deverá ser de 200 m, observando-se sempre postes onde a deflexão seja a 15o, na horizontal ou na vertical;

24.15 O tensionamento deve ser feito com catraca ou talha manual e o controle de força aplicada deve ser medido com um dinamômetro.

25 Rede Aérea

25.1 Os cabos ópticos aéreos da Redecomep serão preferencialmente auto-sustentados, podendo também ser espinados em cordoalhas de aço zincadas.

25.2 Para o caso de cabos espinados, os valores de tensão podem ser obtidos na tabela 1 abaixo.

25.3 Quando os cabos forem auto-sustentados, no cálculo dos esforços horizontais será considerado o peso do cabo multiplicado pelo comprimento do vão.

25.4 Como regra geral, serão usadas cordoalhas de ! 4,8 mm na instalação de cabos espinados, entretanto, quando os lances forem acima de 80 metros, deverá ser utilizada cordoalha de ! 6,4 mm.

25.5 Cordoalha e materiais de sustentação a serem utilizados nas redes da RNP são idênticos às cordoalhas e materiais empregados em redes telefônicas convencionais.

25.6 No caso de instalações com cabos ópticos espinados, é recomendável que as cordoalhas de sustentação sejam aterradas, para garantir a segurança dos operários que irão trabalhar na manutenção da rede. Os procedimentos e recomendações referentes a de aterramento estão descritos em 10.2.

25.7 Pré-tensões recomendadas para cordoalhas de sustentação de cabos ópticos espinados.

Tabela1: Tensões sem ação do vento

Cordoalha de aço φ 4,8 mm Ho 70 Kgf (tração inicial) N.o Temperatura Lance (m)

Fibras o. C 15 20 25 30 35 40 45 50

Até 120 127 126 126 127 124 123 123 122

20 77 81 84 90 90 93 95 9740 45 52 59 67 69 73 77 81

18 – 300 127 127 127 130 127 127 127 126

20 79 83 87 94 94 97 99 10240 47 55 61 71 73 77 87 85

360 128 129 129 130 130 130 131 131

20 80 35 90 94 98 101 104 10740 49 57 65 72 76 81 85 90

48 – 600 128 129 129 130 131 131 132 132

20 81 65 90 94 98 102 105 10540 49 58 65 72 77 82 87 91

720 129 130 130 131 132 133 134 134

20 81 87 92 96 100 104 107 11040 51 59 67 73 79 84 89 93

960 191 133 136 138 140 143 145 146

20 36 93 99 105 110 115 119 12340 56 66 75 82 89 95 101 106

1200 134 127 141 145 149 152 155 158

20 50 98 106 113 119 125 130 13540 62 73 82 91 99 106 112 118

1440 137 142 147 153 158 162 167 171

20 95 105 114 122 129 136 142 14840 67 80 91 100 109 117 124 31

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26 Canalizações Subterrâneas

• Nas cidades, as caixas subterrâneas deverão ser espaçadas entre si entre 100 a 200 metros.

• Em rotas interurbanas e rurais o afastamento deve ser de aproximadamente mil metros.

27 Instalação de Eletrodutos ou Calhas para Cabos

• No acesso aos prédios dos sites poderão ser utilizados eletrodutos ou calhas para cabos, de material adequado ao uso a que se destinam;

• Em túneis de cabos, corredores, forros e salas de equipamentos poderão ser utilizadas calhas para cabos, ou tubos flexíveis do tipo “canaflex”, ou similar;

• Os eletrodutos devem ter φ mínimo equivalente a 3 vezes o diâmetro do cabo a ser passado, ou φ mínimo de 32 mm. Os eletrodutos deverão ser emendados com luvas apropriadas, sendo vedado o uso de soldas;

• O eletrodutos deverão ser fixados a espaços regulares com braçadeiras, parafusos e buchas de tamanho adequado;

• Quando aparentes, eletrodutos e calhas poderão ser fixados diretamente nas lajes e paredes, ou através de tirantes fixados ao teto, conforme as necessidades do local.

• Os trechos retos de eletrodutos terão seu comprimento limitado a 20 m, por intermédio da instalação de caixas de passagem.

• Serão usadas caixas de passagem sempre que tubulação sofrer uma deflexão de 90º, na horizontal, ou na vertical;

• As caixas de passagem terão dimensões mínimas de 20 cm x 20 cm x 10 cm (comprimento, altura e profundidade), devendo ser dotadas de tampas removíveis.

• Quando não for possível instalar caixas de passagem nos pontos de mudança de direção, poderão ser utilizadas curvas com raio de curvatura superior a 20 vezes o diâmetro do cabo, sendo vedado o uso de duas curvas reversas em um mesmo trecho de eletroduto.

• Os eletrodutos devem estar limpos e suas extremidades isentas de pontas ou rebarbas que possam danificar o cabo durante o puxamento.

• .Os eletrodutos devem ser dotados de um fio guia, para facilitar o puxamento do cabo e, ao mesmo tempo, atestar que os dutos estão limpos e desobstruídos.

• Os eletrodutos para uso embutido devem possuir paredes robustas que garantam que os mesmos não serão deformados, ou amassados, durante as obras de construção das paredes.

28 Arquitetura de Rede

• As redes de cabos da RNP devem ser projetadas em anel.

• Pontos isolados, em função do custo benefício, poderão ser atendidos por redes radiais. Estes pontos devem ser previamente aprovados pela RNP.

29 Dimensionamento de Cabos

• O dimensionamento dos cabos está explicado no Anexo-I e VIII

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30 Tipos de Cabos

A Tabela abaixo mostra os cabos ópticos a serem usados nas redes da RNP:

Tipo Capacidades Aplicação

CFOA-SM-AS-G-80 ouCFOA-SM-AS-S-80

06, 12, 24, 36, 48, 72 e 144 fibras aéreo e interno

CFOA-SM-AS-G-120 ouCFOA-SM-AS-S-120

06, 12, 24, 36, 48, 72 e 144 fibras aéreo e interno

CFOA-SM-AS-G-200 ouCFOA-SM-AS-S-200

06, 12, 24, 36, 48, 72 e 144 fibras aéreo e interno

CFOA-SM-DD-G 06, 12, 24, 36, 48, 72 e 144 fibrassubterrâneo e aéreo

espinado

CFOI-SM-MF-COG 06 e 12 fibras ópticas apenas interno

CFOI-SM-UB-COG 06, 12, 24, 36, 48, 72 e 144 fibras apenas interno

CFOT-SM-UB-COG 12, 14, 36, 48, 72 e 144 fibrassubterrâneo, aéreoespinado e interno

30.1 Os acessos e redes internas da RNP devem ser projetados da seguinte forma:

• Cabos CFOA-SM-AS-G, aéreos, subterrâneos em dutos, ou em tubulações e calhas.

• Cabos CFOT “Classe COG”, aéreos espinados e subterrâneos em dutos..

• Em casos especiais, previamente justificados e aprovados pela RNP, poderão ser usados cabos de tipo e classificação diferentes dos acima indicados;

30.2 Cabos ópticos internos são classificados de acordo com o grau de proteção:

• Cabo óptico interno geral – COG: são indicados para aplicação vertical em tubulações muito congestionadas, em locais sem fluxo de ar forçado, em instalações em um mesmo ambiente ou em locais com condições de propagação de fogo similares a esta;

• Cabo óptico interno “Plenum” – COP: são indicados para aplicação horizontal, em locais confinados (entre pisos, forro,calhas, etc.) com ou sem fluxo de ar forçado ou em locais com condições de propagação de fogo similares a esta;

• Cabo óptico interno “Riser” – COR: são indicados para aplicação vertical em poço de elevação (“shaft”), em instalações nas quais os cabos ultrapassem mais de um andar, em locais sem fluxo de ar forçado, em tubulações com pouca ocupação ou em locais com condições de propagação de fogo similares a esta;

• Cabo óptico interno com baixa emissão de fumaça e livre de halógenos (“low smoke and zero halogen”) – LSZH: são indicados para aplicação em caminhos e espaços horizontais e verticais onde não há fluxo de ar forçado, ou em locais com condições de propagação de fogo similares a esta.

31 Tipos de Fibra Óptica

31.1 As redes da RNP devem ser projetadas com fibras ópticas “Classe A”, conforme mostra a tabela abaixo. Em função do comprimento dos enlaces ópticos do anel poderá ser alterado

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o tipo de fibra óptica a ser utilizada, porém, neste caso a empresa contratada deverá justificar os motivos para a sua aprovação;

31.2 As fibras ópticas utilizadas nos cabos da RNP devem obedecer a Norma ABNT 13.488.

Tabela com as Classes de Fibras Ópticas da norma 13.488

λ = 1310 nm λ = 1550 nm

Classe Atenuação máxima (dB/km)

Classe Atenuação máxima (dB/km)

A 0,34 A 0,20

B 0,36 B 0,22

C 0,40 C 0,24

32 Plano de numeração

32.1 Caixas Subterrâneas

• A numeração das CS’s será seqüencial, no sentido da rota. Quando houver derivações, numera-se primeiro o ramal à direita, depois à esquerda, retornando-se a seqüência da rota. Cada município terá sua numeração própria.

• No caso de ampliação, a caixa projetada entre duas caixas existentes, receberá o número seqüencial da numeração daquela localidade.

32.2 Numeração de Caixa de Emenda Óptica

O sistema de numeração das emendas ópticas é a seguinte:

EO – AAA – XX, sendo:

EO = abreviatura de Emenda Óptica,

AAA = sigla do município em que se situa a emenda,

XX = numeração da emenda, que deve seguir contagem seqüencial em cada localidade.

33 Proteção Elétrica

33.1 Gerais

• As cordoalhas e elementos de sustentação de cabos aéreos espinados deverão, sempre que possível, ser vinculadas a cordoalhas de outras empresas de telecomunicações;

• As cordoalhas deverão ser também aterradas, de modo a controlar ou eliminar diferenças de potencial elétrico indesejáveis, que possam colocar em risco operários e equipamentos;

• O projeto deverá proporcionar proteção elétrica contra raios, contactos elétricos, indução e potencial de terra muito elevado;

• A planta externa é sempre considerada exposta a raios, exceto em áreas metropolitanas, com edifícios altos e muito próximos uns dos outros, de forma que a rede esteja sempre dentro de seu cone de proteção, ou onde exista um extenso sistema metálico para dissipação de altas correntes;

• As redes aéreas da RNP serão instaladas em posteações de empresas de energia elétrica e de outras concessionárias e as redes subterrâneas da RNP serão instaladas, preferencialmente, em canalização de terceiros;

• Os sistemas de proteção elétrica da RNP serão realizados de forma independente de outras redes;

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• Não deverão ser projetados cabos de telecomunicações em postes de uso mútuo que sustentem linhas de transmissão de energia com tensão nominal acima de 35 kV, devendo-se também evitar paralelismos com as mesmas;

• Cabos aéreos espinados de curta extensão (até 4 postes), requererão a instalação de um ponto, com uma haste de aterramento.

• Além do ponto de aterramento, recomenda-se que a cordoalha de sustentação de cabos de acesso, mesmo curtos, seja também vinculada a outra cordoalha de sustentação (de empresa de telecomunicações) nas duas extremidades.

34 Sistema de Aterramento

34.1 Os objetivos de um sistema de aterramento são:

• Proteger as equipes de operação e manutenção de choques elétricos;

• Proteger equipamentos contra danos elétricos, evitando interrupções do serviço;

• Proteger edifícios e outras estruturas contra descargas atmosféricas e surtos de alta tensão originados nos sistemas de energia elétrica.

• Reduzir ou eliminar ruídos causados por fontes de interferência externas que atingem os sistemas de telecomunicações através de pares metálicos, interceptando e drenando correntes estranhas para terra.

34.2 Em pontos de cruzamento de cabos aéreos espinados com linhas de transmissão elétrica devem ser tomados os seguintes cuidados:

• Tensões entre 35 kV e 70 kV: O ângulo de cruzamento entre as linhas deve ser de 90º ± 15º. A cordoalha de sustentação do cabo deve ser aterrada em ambas extremidades, a uma distância mínima de 50 m da linha AT. A resistência de terra individual a ser observada em tais casos é de 30 Ω.

• Quando um cabo aéreo espinado tiver que cruzar com uma linha de alta tensão de classe 70 kV ou superior, deverá ser construída uma travessia subterrânea. No entanto, o cruzamento deverá respeitar um ângulo de 90º ± 30º. A continuidade elétrica da cordoalha de sustentação do cabo deve ser mantida na travessia subterrânea. Caso isto não seja possível, as duas extremidades da cordoalha deverão ser aterradas, observando-se também a distância mínima de 50 m da linha de AT. A resistência de terra individual a ser observada é de 30 Ω.

34.3 Os afastamentos mínimos entre cabos aéreos espinados e redes de energia elétrica devem obedecer à tabela abaixo:

Níveis de Tensão Distância mínima (m)Até 600 V 0,60

De 600 V a 15 KV 1,30De 15 KV a 35 KV 1,80De 35.KV a 70 KV 2,20

34.4 Sistema de aterramento instalado em ambiente externo deve seguir as seguintes recomendações:

• Haste de aterramento de aço cobreado com 2,4 m de comprimento e diâmetro mínimo de 15 mm;

• Cabo de cobre ou aço cobreado de no mínimo 4,8 mm de diâmetro para interligação dos pontos de aterramento e as hastes;

• Conectores mecânicos ou solda exotérmica para conexão das hastes ao cabo de cobre ou aço cobreado;

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Manual de Projeto de Redes de Fibras Ópticas da RNP

REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/0725 / 35

• Conectores mecânicos tipo CHT para conexão entre cordoalha de aço e cabo de aço cobreado ou cabo de cobre

• As hastes de aterramento, quando instaladas, devem ser estar espaçadas de 3 m entre si.

34.5 Pontos de Aterramento e Vinculação da Rede Aérea

• O aterramento de um sistema de sustentação é projetado de maneira que a resistência equivalente de terra, qualquer ponto do sistema não ultrapasse 13 Ω.

• No caso de um sistema extenso, a obtenção deste valor é facilitada pelo fato de haverem inúmeros pontos de aterramento em paralelo, entretanto, no caso da RNP, onde os cabos espinados são sempre muito curtos, para que este valor seja atingido, será necessário que as cordoalhas sejam vinculadas às cordoalhas de sustentação de cabos de outras concessionárias de telecomunicações.

• Não havendo nenhum impedimento, ou motivo de força maior, recomenda-se que esta vinculação seja efetuada, já que este procedimento garante a continuidade elétrica das cordoalhas de sustentação em toda sua extensão, conforme determinam normas técnicas internacionais.

• Quando não for permitido realizar a vinculação, o sistema individual deverá ter no máximo 3 hastes, procurando-se obter um valor de resistência individual de terra próximo a 30 Ω.

34.6 Medida da Resistência do Solo

• A medida de resistência de solo deve ser feita com medidor de terra digital.

34.7 Afastamento entre Aterramentos

• No caso de rede completa de cabos aéreos e espinados, deve ser instalado um aterramento a cada 1.000 m, aproximadamente.

• O afastamento entre aterramentos das redes da RNP e aterramentos de energia elétrica devem ser os seguintes:

1. 250 m de cerca ou muro de subestações de energia elétrica,

2. 20 m de aterramento da rede de energia elétrica (aterramentos de transformadores, neutro, para-raio, etc.)

• Outras recomendações:

No caso de cabo aéreo espinado, devem ser evitadas emendas a menos de 250 metros de distância de cercas ou de muros de subestações de energia elétrica.

35 Emenda de Cabo Óptico

• As caixas de emenda para cabos ópticos devem permitir a substituição de partes e componentes sem a necessidade de interrupção do sistema de transmissão.

• As caixas de emenda devem permitir “sangria”, isto é, realizar derivação de algumas fibras sem interferir nem cortar outras fibras do cabo.

• As caixas de emenda utilizadas nas redes de acesso devem acomodar no máximo 3 (três) unidades básicas por bandeja.

• As caixas de emenda devem vir equipadas com acessório de fixação em poste ou caixa subterrânea;

• A reserva técnica de cabo do ponto de emenda deve ser acomodada em suporte apropriado. O suporte para acomodação de reserva técnica pode ser do tipo para fixação em poste ou cordoalha;

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REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/0726 / 35

• As caixas de emenda deverão vir equipadas com dispositivos de acomodação de fibras com capacidade 50% superior ao total de fibras do cabo principal que entra na emenda.

36 Equipamentos Passivos

36.1 Distribuidor Geral Óptico

• O DGO deverá atender a “Especificação RNP – Distribuidor Geral Óptico e Distribuidor Óptico”. Neste caso, poderá haver mais de um fabricante/modelo.

36.2 Bastidor (Rack)

• O Rack deverá atender a “Especificação RNP – Distribuidor Geral Óptico e Distribuidor Óptico”. Neste caso, poderá haver mais de um fabricante/modelo.

36.3 Distribuidor Óptico

• O DO deverá atender a “Especificação RNP – Distribuidor Geral Óptico e Distribuidor Óptico”. Neste caso, poderá haver mais de um fabricante/modelo.

36.4 Conector Óptico

• As terminações de fibras serão feitas com conectores do tipo SC–APC, com perda de inserção típica de 0,15 dB, perda de inserção máxima de 0,5 dB e perda de retorno –70dB.

• A continuidade óptica nos pontos de terminação será feita com o uso de cordões monofibra (path cord) com diâmetro externo máximo de 2 mm.

• Em cabos de longa distância ou enlaces grandes a RNP poderá reavaliar esses valores.

• A RNP poderá optar por outros tipos de conectores ópticos. Neste caso a contratada receberá comunicação por escrito.

37 Construção de Canalização Subterrânea

37.1 Gerais

• Antes do início das obras, a prefeitura local, ou órgão competente, deve ser consultado, para que se tome conhecimento de exigências de sinalização diurna e noturna, cuidados referente à segurança, prevenção de acidentes e proteção das obras;

• No caso de obras de dutos, a RNP irá definir se o método de construção a ser adotado será não destrutivo através de abertura de valas, manual ou mecanizada;

• Inicialmente, será feita a demarcação das caixas subterrâneas e das linhas de dutos ou subdutos, conforme o projeto;

• Sondagens eventuais deverão ser realizadas para identificar e localizar interferências ao longo do traçado;

• Os locais para depósito de material escavado, de responsabilidade do contratado, devem ser negociados com a prefeitura, ou órgão competente;

• Durante a construção, se necessário, os pontos de travessia devem ser protegidos com perfis metálicos.

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REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/0727 / 35

• As valas devem ser protegidas por tapumes.

• As linhas de dutos e subdutos devem ser construídas preferencialmente nas calçadas.

37.2 Caixa Subterrânea

• As caixas subterrâneas da RNP poderão ser construídas em alvenaria de tijolos, ou concreto, dependendo do local e do tipo de aplicação;

• Os tampões das caixas subterrâneas deverão conter a inscrição, em alto relevo, “REDECOMEP RNP”.

• As caixas subterrâneas devem ser preferencialmente posicionadas em calçadas, próximas de esquinas;

• Caixas subterrâneas construídas sob leitos carroçáveis deverão ser equipadas, obrigatoriamente, chassis e tampão circular (RR-27);

• Caixas construídas sob calçadas deverão ser equipadas com chassis e tampão retangulares, tipo QC;

• Em casos especiais, previamente aprovados pela RNP, os projetos poderão estabelecer o uso de tampões equipados com travas especiais, que dificultem o acesso de pessoas não autorizadas ao interior das caixas subterrâneas;

• As caixas subterrâneas tipo CS 1 não deverão receber caixas de emenda, sendo indicadas apenas como caixas de passagem.

37.3 Tipos e Tamanhos

As caixas subterrâneas de alvenaria devem ser construídas “in-loco” ou pré-moldadas, com as seguintes dimensões (L x C x A), em metros:

Tipo CS 1:0,52 x 1,07 x 0,60 (apenas para passagem de cabos)

1. Tipo CS 2: 0,52 x 1,50 x 0,60

2. Tipo CS 3: 1,20 x 1,20 x 1,30

3. Tipo CS 4: 1,20 x 2,10 x 1,70

37.4 Linhas de Dutos e Subdutos

• As linhas poderão ser construídas com dutos ou subdutos. Os subdutos podem ser de PVC para uso no interior de dutos ou de PEAD para uso diretamente enterrado;

• Ao longo da linha de duto ou subduto deve ser lançada uma fita de advertência;

• Nas linhas de dutos φ 100 mm serão instalados até 04 subdutos de φ 32 mm em cada furo, para melhor aproveitamento da canalização construída;

• Após a abertura das valas, deve-se nivelar o fundo para o correto assentamento dos dutos;

• Nas linhas de dutos φ 100 devem ser utilizados espaçadores a cada 2 metros, para facilitar a compactação e para melhor ordenação dos dutos;

• Nas linhas de subdutos não é necessária a utilização de espaçadores;

• Os dutos, de um modo geral, dutos e subdutos serão envolvidos com areia. Em casos especiais, serão ser envelopados em concreto, como solos rochosos;

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REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/0728 / 35

• O material removido durante a abertura das valas não deverá ser utilizado para re-aterro, caso contenha impurezas e pedras. Em solo pantanoso, o reaterro deverá ser feito com material seco, trazido de outro lugar;

• No processo de fechamento de vala, deverão ser executadas compactações intermediárias. O acabamento deve ser feito de modo a deixar o local nas mesmas condições originais;

• Após a conclusão dos serviços, deve ser feito teste com mandril em todos os dutos e subdutos.

37.5 Formação de Prismas de Dutos e Subdutos

O prisma é classificado em função do número de dutos ou subdutos que a constituem.

Os prismas das linhas de dutos são mostrados nos desenhos a seguir:

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REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/0729 / 35

Tipo 01: 01 duto de PVC 100 mm à profundidade de 0,70 m, vala de 0,20 m.

Tipo 02: 02 dutos de PVC 100 mm à profundidade de 0,70 m, vala de 0,35 m.

0,20

0,10

0,10

0,035

Nível do solo

0,70

Base Asfalto / Recalçamento

Base de Concreto

Fita de Advertência

2 Dutos de PVC φ 100mm)

0,35

0,20

Nível do solo

1 Duto de PVC φ 100mm)

0,70

Base Asfalto / Recalçamento

Base de Concreto

Fita de Advertência

0,20

0,10

0,10

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Manual de Projeto de Redes de Fibras Ópticas da RNP

REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/0730 / 35

Tipo 03 : 04 dutos de 100 mm à profundidade de 0,85 m, vala de 0,35 m.

Tipo 04 : 02 sub-dutos singelos à profundidade de 0,60 m, vala de 0,20 m.

0,10

0,70

0,10

0,10

Nível do solo

Base Asfalto / Recalçamento

Base de Concreto

Fita de Advertência

2 Sub-dutos PEAD φ 40mm)

0,20

Areia

Base Asfalto / Recalçamento

0,35

Nível do solo

Dutos de PVC φ 100mm

0,85

Base de Concreto

Fita de Advertência

0,35

0,10

0,10

0,035

0,035

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Manual de Projeto de Redes de Fibras Ópticas da RNP

REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/0731 / 35

Tipo 05 : Sub-duto quádruplo (4 x 40 mm) a 0,65 m de profundidade, vala de 0,20 m.

0,65

Nível do solo

Base de Concreto

Fita de Advertência

0,10

0,10

0,15

0,20

Sub-duto quádruplo PEAD φ 40 mm

Base Asfalto / Recalçamento

Areia

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Manual de Projeto de Redes de Fibras Ópticas da RNP

REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/0732 / 35

Tipo 06 : Sub-duto sétuplo (7 x 40 mm) à profundidade de 0,80 m, vala de 0,20 m..

37.6 Construção de Dutos Pelo Método Não Destrutivo

• Em determinados locais, a única possibilidade é adotar método não destrutivo para a instalação de dutos e subdutos.

• Em tais casos, antes de se iniciar os serviços, é necessário negociar com a prefeitura, ou órgão competente, o posicionamento dos equipamentos de perfuração, reservatório de água para perfuração, reservatório de decantação, etc.

• Da mesma forma que no método de construção por abertura de valas, no caso do MND também se fazem necessárias medidas de sinalização, segurança e proteção durante o andamento das obras.

• O método consiste na execução de furo piloto e posterior puxamento dos dutos ou subdutos.

• A profundidade de perfuração normalmente é estabelecida em conformidade com as regras da prefeitura ou órgão competente.

• Após a conclusão dos serviços deve ser feito teste de aceitação com mandril em todos os dutos e subdutos.

37.7 Construção de Lateral

• Na locação do lateral, deverá ser levado em conta o seu posicionamento com relação a fachada de imóveis, possibilidade a ocorrência de acidentes de transito, possibilidade de enchentes e a proximidade da ponta superior do cano lateral de circuitos de alta tensão e transformadores de força.

• A construção do lateral deverá seguir o padrão para construção de canalização subterrânea, observando ainda os padrões exigidos pela concessionária de energia elétrica.

0,80

Fita de Advertência

0,40

0,20

0,20

Terra peneirada ou areia

Base Asfalto / Recalçamento0,10

0,10

Nível do solo

Sub-duto sétuplo PEAD φ 40 mm

Base de Concreto

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REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/0733 / 35

37.8 Travessias de Pontes e Viadutos

• Dependendo da situação local, os tubos podem ser instalados de forma aparente, ou embutida, no interior da ponte. Quando a instalação é feita de forma aparente, recomenda-se a utilização de tubos de ferro galvanizado 100 mm, ou PEAD 110 mm. Quando a instalação for embutida, ou houver canaleta própria para lançamento de cabos, estes deverão ser protegidos por sub-dutos de PVC φ 40 mm, lançados previamente.

• No caso de travessias de pontes, deverão ser construídos caixas subterrâneas nas duas extremidades, com o objetivo de facilitar a instalação e a manutenção futura dos cabos.

• No trecho situado entre as cabeceiras das pontes e as entradas das caixas, os dutos devem ser encapsulados em concreto.

38 Procedimento de Contratação de Serviços de Projeto

38.1 Condições Gerais

• A contratação de Projetos de Redes de Fibras Ópticas da RNP é orçada através do sistema de Unidade de Planta - Projeto (UPP).

• As descrições feitas de cada UPP incluem apenas os serviços mais representativos, não devendo ser consideradas omissões, serviços e procedimentos secundários não detalhados em uma determinada UP.

• Para a elaboração dos projetos, a empresa contratada deverá disponibilizar recursos humanos qualificados e em quantidade suficientes para garantir um projeto cuja qualidade atenda os parâmetros técnicos especificados neste manual, bem como os prazos contratados.

• A empresa contratada para elaborar os projetos deverá obedecer às Leis e Posturas Municipais, Estaduais e Federais e os projetos devem atender também os padrões exigidos pelas permissionárias envolvidas.

• A empresa contratada deverá relacionar as Licenças e Autorizações que serão necessárias para a implantação da rede conforme o projeto.

• A empresa de projeto será responsável pela obtenção das Aprovações Técnicas requeridas por Prefeituras Municipais, DER, DNER, etc;

• As custas e taxas eventualmente cobradas pelos órgãos responsáveis pelas emissões das Autorizações serão reembolsadas pela RNP, contra a apresentação dos comprovantes;

• A obtenção de Licenças de construção é de responsabilidade da empresa contratada para realizar a construção;

• É de responsabilidade da empresa de projeto toda a alteração ou modificação nos projetos para que a empresa de construção obtenha as Licenças de Construção e Autorizações para utilização de postes de terceiros ou servidões necessárias;

• Modificações no projeto, decorrentes de exigências feitas por Prefeitura ou órgãos públicos, serão de responsabilidade da empresa de projeto contratada.

39 Principais Serviços

Os principais serviços que abrangem um Projeto de Rede de Fibra Óptica estão enumerados abaixo:

• Levantamento de campo;• Elaboração e desenho do anteprojeto;• Desenho do projeto definitivo;• Elaboração e desenho de detalhes de travessias (pontes, viadutos, rodovias, ferrovias,

etc.)

40 Tipos de Projetos a serem contratados

• Elaboração de projeto de entrada aérea em prédio

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Manual de Projeto de Redes de Fibras Ópticas da RNP

REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/0734 / 35

• Elaboração de projeto de entrada subterrânea em prédio, utilizando canalização existente.

• Elaboração de projeto de infra-estrutura em prédio

• Elaboração de projeto de cabos aéreos auto-sustentados ou espinados

• Elaboração de projeto de cabos subterrâneos em canalização existente

• Elaboração de projeto de cabos subterrâneos em canalização nova

• Elaboração de projeto de canalização subterrânea externa

• Elaboração de projeto de interligação de cabos pré-existentes

41 Tabela de Unidade de Planta – Projeto (UPP)

Unidade de Planta – Projeto (UPP)

Item de Projeto UNIDADE PONTOS

Elaboração de projeto de entrada aérea em prédio un 500

Elaboração de projeto de entrada subterrânea em canalização existente em prédio

un 600

Elaboração de projeto de infra-estrutura em prédio m 1,50

Elaboração de projeto de cabos aéreos auto-sustentados ou espinados m 0,70

Elaboração de projeto de cabos subterrâneos em canalização existente m 0,60

Elaboração de projeto de cabos subterrâneos em canalização nova m 0,30

Elaboração de projeto de canalização subterrânea externa m 1,00

Elaboração de projeto de interligação de cabos pré-existentes m 0,60

Obtenção de Aprovações junto a prefeituras, DER, DNER, RFFSA, etc. un 1.000

Notas importantes:

As pontuações estabelecidas para elaboração de projeto de entrada aérea ou subterrânea de edifícios contemplam todos os custos com levantamento, desenho e projeto referentes à parte interna da instalação (é a parte do projeto que abrange os trechos dentro de propriedades).

A única atividade de projeto interno remunerada por metro é o projeto de infra-estrutura (projeto mecânico de eletrodutos e de calhas aparentes).

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Manual de Projeto de Redes de Fibras Ópticas da RNP

REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão: julho/0735 / 35

42 Histórico das Revisões

Revisão Atualização

Julho/2007

1. Padronização de uso de espaçadores em canalizações subterrâneas ou mesmo alternativas aos mesmos (item 18.4 -Nas linhas de dutos de 100 devem ser utilizados espaçadores a cada 2 metros, para facilitar a compactação e para melhor ordenação dos dutos;Nas linhas de subdutos não é necessária a utilização de espaçadores)

2. Inclusão do item “17.2 Bastidor (Rack)” - O Rack deverá atender a “Especificação RNP – Distribuidor Geral Óptico e Distribuidor Óptico”. Neste caso, poderá haver mais de um fabricante/modelo.

Abril/2007

1. Inclusão do subitem “Informações de interesse específico” dentro do item memorial Descritivo;

2. Alteração dos itens 7.3 e 7.4, que tratam do aumento das reservas técnicas.

3. Modificação do item 13. Os cabos para os acessos e redes internas passam a ser preferencialmente os auto-sustentados.

4. Modificação nas normas do item 15 – Proteção Elétrica.

5. Modificação nos procedimentos de travessias de pontes e viadutos (item 18.8).

Março/2007

1. Modificação do item 6.4 :Projeto de Entrada em Prédios;

2. tabela de tensões incluída (tirada do manual da Copel, que usa apenas cordoalhas de 4,8 mm). Inicialmente, consideramos cordoalhas de 4,8 mm e 6,4 mm, na expectativa de aparecer algum caso muito especial. Como regra geral, usa-se apenas cordoalhas de 4,8 mm.

3. adendo no item que define a etiqueta de identificação.

4. alteração dos itens 19.3 e 19.4; tratam de:

a) Elaboração de projeto de entrada subterrânea em prédio, utilizando canalização existente (o texto anterior era “Elaboração de projeto de entrada subterrânea existente em prédio”);

b) Elaboração de projeto de infra-estrutura em prédio (retirado o termo “canalização”);

c) Elaboração de projeto de cabos subterrâneos em canalização nova (pontuação reduzida de 90 para 30)

d) Inclusão do item “Elaboração de projeto de canalização subterrânea externa – 1,00 ponto)”

5. Nota inserida: “Nas pontuações estabelecidas para elaboração de projeto -entrada aérea ou subterrânea-, estão contemplados todos os custos de levantamento, desenho e projeto referentes à parte interna da instalação (tudo o que ficar para dentro do alinhamento predial)”.

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Manual de Contratação de Serviços de Construção de Infra-estrutura de Redes de Fibras Ópticas

REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão Abril / 2007 2 / 11

ÍNDICE

1. OBJETIVO .............................................................................................................. 3

2. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS ............................................................................. 3

3. CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................................. 3

4. ESTRUTURA DO MANUAL ...................................................................................... 4

5. GRUPOS E UNIDADES DE SERVIÇOS .................................................................... 4

5.1 Grupo 01 – Canalização Subterrânea ..................................................................... 4

5.2 Grupo 02 – Rede Aérea ........................................................................................ 7

5.3 Grupo 03 – Infra–Estrutura Interna ......................................................................... 8

5.4 Grupo 04 – Proteção Elétrica ................................................................................ 8

5.5 Tabelas de Unidades de Serviços .......................................................................... 9

Tabela 01: Grupo 01 – Canalização Subterrânea ................................................................ 9

Tabela 02: Grupo 02 – Rede Aérea ................................................................................. 10

Tabela 03: Grupo 03 – Infra-estrutura Interna ................................................................... 10

Tabela 04: Grupo 04 – Proteção Elétrica .......................................................................... 10

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Manual de Contratação de Serviços de Construção de Infra-estrutura de Redes de Fibras Ópticas

REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão Abril / 2007 3 / 11

1. OBJETIVO

Este documento tem por objetivo:

a. Estabelecer uma padronização na Contratação de Serviços de Construção de Infra-estrutura das Redes de Fibras Ópticas da RNP – Rede Nacional de Ensino e Pesquisa.

b. Os serviços aqui descritos e quantificados devem obedecer aos requisitos, especificações e procedimentos estabelecidos nos seguintes manuais:

1. Manual de Projeto de Redes de Fibras Ópticas da RNP

2. Manual de Especificação de Redes de Fibras Ópticas

2. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

“As Built”: Desenho de construção, atualizado após a execução final da obra.

Atividade: Descrição geral dos serviços a serem realizados na execução de determinada tarefa.

Cel-Tube: Tubo de plástico flexível, antichama, com alta resistência a deformações por compressão, indicado em aplicações aparentes, em instalações internas.

Duto: Tubo de plástico rígido, normalmente PVC ou PEAD, utilizado para passagem de cabos telecomunicações.

PEAD: Polietileno de alta densidade.

Subduto: Duto de com 30 ou 40 mm de diâmetro interno, próprio para a passagem de cabos ópticos, instalado dentro de duto existente ou diretamente enterrado no solo.

Unidade de Planta – Infra-estrutura (UPI): Número puro utilizado para quantificar todo e qualquer serviço de construção de infra-estrutura de rede de cabos de fibras ópticas, incluindo o fornecimento de materiais e que atendam às especificações RNP.

Unidade de Planta – Rede (UPR): Número puro utilizado para quantificar todo e qualquer serviço de construção de rede de cabos de fibras ópticas, incluindo o fornecimento de materiais e que atendam às especificações RNP.

3. CONDIÇÕES GERAIS

As descrições apresentadas de cada Unidade de Planta – Infra-estrutura (UPI) incluem apenas os serviços mais representativos, não devendo ser consideradas omissões, serviços e procedimentos secundários não detalhados em uma determinada UPI.

Na implantação das UPI’s, a empresa contratada deverá disponibilizar recursos humanos e materiais suficientes para garantir a implantação de uma infra-estrutura para rede de fibra óptica de qualidade, que atenda aos parâmetros técnicos especificados, assim como respeitar os prazos contratados.

A empresa contratada deverá obedecer às Leis e Posturas Municipais, Estaduais e Federais e às normas e procedimentos da empresa proprietária da infra-estrutura onde a rede será implantada.

A empresa contratada deverá também obedecer às normas de segurança do trabalho em vigor, fornecendo a seus funcionários Equipamentos de Proteção Individual – EPI e Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC.

A empresa contratada será responsável pela aprovação de projetos de construção de infra-estrutura, ou de instalação de cabos junto a Prefeituras e outros órgãos públicos e pela obtenção de Licenças de Construção e de Autorizações para utilização de infra-estrutura de terceiros, como postes, servidões, etc.

Na execução das UPI’s, deverão ser utilizados materiais qualificados em laboratórios de reconhecida competência, que atendam as especificações descritas no Manual de Especificação de Redes de Fibras Ópticas da RNP.

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Manual de Contratação de Serviços de Construção de Infra-estrutura de Redes de Fibras Ópticas

REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão Abril / 2007 4 / 11

4. ESTRUTURA DO MANUAL

O Manual de Contratação de Serviços de Infra-estrutura está estruturado em dois grupos de atividades:

Grupo 01: Canalização Subterrânea

Grupo 02: Rede Aérea

Grupo 03: Infra-Estrutura Interna

Grupo 04: Proteção Elétrica

Cada grupo de atividade é composto por unidades elementares de serviço, denominadas Unidades de Serviços, utilizadas na elaboração de orçamentos e controle de pagamento dos serviços realizados.

Tabela 01: quantificação dos serviços do Grupo 01

Tabela 02: quantificação dos serviços do Grupo 02

Tabela 03: quantificação dos serviços do Grupo 03

Tabela 04: quantificação dos serviços do Grupo 04

5. GRUPOS E UNIDADES DE SERVIÇOS

5.1 Grupo 01 – Canalização Subterrânea

A) Linha de duto 100 mm encapsulado em concreto– método de abertura de valas

Principais serviços envolvidos:

Sondagens; demolição e/ou remoção da pavimentação de superfície e da base/sub-base de qualquer tipo; limpeza e acondicionamento de materiais que possam ser reutilizados; escavação em qualquer tipo de solo; colocação de material escavado ao longo da vala; remoção, retorno e/ou troca de solo, com transporte e acomodação do material quando necessário; demolição ou retirada da proteção superior; esgotamento de vala; confecção de dreno; nivelamento de fundo de vala; fornecimento e instalação dos dutos; confecção e colocação de espaçadores; assentamento, emenda e encapsulamento de dutos; fornecimento de concreto de encapsulamento; construção de recessos para entrada de cabos em caixas subterrâneas; pintura de recessos; colocação de luvas de redução e acabamentos; reaterro e compactação; fornecimento e instalação de fita de aviso; teste com mandril; passagem de fios guias; tamponamento de dutos; preparação da base/sub-base; recomposição da pavimentação original e limpeza do local da obra.

Construção de linha com 01 duto

Construção de linha com 02 dutos

Construção de linha com 04 dutos

B) Linha de duto 100 mm não encapsulado – método de abertura de valas

Principais serviços envolvidos:

As mesmas do item anterior, com exceção do serviço de encapsulamento dos dutos, onde o concreto deve ser substituído por areia ou terra peneirada.

Construção de linha com 01 duto

Construção de linha com 02 dutos

Construção de linha com 04 dutos

C) Linha de duto de PEAD – método não destrutivo

Principais serviços envolvidos:

Montagem e desmontagem de estrutura ou sistema para acesso ao local da obra; detecção das interferências; abertura e fechamento de poço para equipamento, perfuração piloto e alargamentos, fornecimento e instalação dos dutos ou subdutos; construção de recessos para entrada nas caixas subterrâneas; pintura do recesso; teste com mandril; passagem de fios guia; tamponamento e vedação dos dutos; recomposição da pavimentação original e limpeza do local da obra.

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Construção de linha com 01 duto (110x97 mm)

Construção de linha com 02 subdutos singelos (2 de 40x34 mm)

Construção de linha com 01 subduto quádruplo (4 de 40x34 mm)

Construção de linha com 01 subduto sétuplo (7 de 40x34 mm)

D) Linha de duto de PEAD encapsulado em concreto – método de abertura de valas – Redes Metropolitanas

Principais serviços envolvidos:

Sondagens; demolição e/ou remoção da pavimentação de superfície e da base/sub-base de qualquer tipo; limpeza e acondicionamento de materiais que possam ser reutilizados; escavação em qualquer tipo de solo; colocação de material escavado ao longo da vala; remoção, retorno e/ou troca de solo, com transporte e acomodação do material quando necessário; demolição ou retirada da proteção superior; esgotamento de vala; confecção de dreno; nivelamento de fundo de vala; instalação de dutos; assentamento, emenda e encapsulamento de dutos com concreto fornecido pela empreiteira; construção de recessos para entrada de cabos em caixas subterrâneas; pintura de recessos; colocação de luvas de redução e acabamentos; reaterro e compactação; fornecimento e instalação de fita de aviso; teste com mandril; passagem de fios guias; tamponamento de dutos; preparação da base/sub-base; recomposição da pavimentação original e limpeza do local da obra.

Construção de linha com 02 subdutos singelos (2 de 40x34 mm)

Construção de linha com 01 subduto quádruplo (4 de 40x34 mm)

Construção de linha com 01 subduto sétuplo (7 de 40x34 mm)

Construção de linha com 01 duto singelo (1 de 125 mm)

Construção de linha com 02 dutos singelos (2 de 125 mm)

Construção de linha com 04 dutos singelos (4 de 125 mm)

E) Linha de duto de PEAD envolvido em areia – método de abertura de valas – Redes Metropolitanas

Principais serviços envolvidos:

Sondagens; demolição e/ou remoção da pavimentação de superfície e da base/sub-base de qualquer tipo; limpeza e acondicionamento de materiais que possam ser reutilizados; escavação em qualquer tipo de solo; colocação de material escavado ao longo da vala; remoção, retorno e/ou troca de solo, com transporte e acomodação do material quando necessário; demolição ou retirada da proteção superior; esgotamento de vala; confecção de dreno; nivelamento de fundo de vala; instalação de dutos; assentamento, emenda e encapsulamento de dutos com areia; fornecimento de areia; construção de recessos para entrada de cabos em caixas subterrâneas; pintura de recessos; colocação de luvas de redução e acabamentos; reaterro e compactação; fornecimento e instalação de fita de aviso; teste com mandril; passagem de fios guias; tamponamento de dutos; preparação da base/sub-base; recomposição da pavimentação original e limpeza do local da obra.

Construção de linha com 02 subdutos singelos (2 de 40x34 mm)

Construção de linha com 01 subduto quádruplo (4 de 40x34 mm)

Construção de linha com 01 subduto sétuplo (7 de 40x34 mm)

Construção de linha com 01 duto singelo (1 de 125 mm)

Construção de linha com 02 dutos singelos (2 de 125 mm)

Construção de linha com 04 dutos singelos (4 de 125 mm)

F) Travessias de pontes e viadutos

Principais serviços envolvidos:

Montagem e desmontagem de estrutura ou sistema para acesso ao local da obra; perfuração de estrutura; demolição e reconstrução das cabeceiras; remoção e instalação de placa de proteção; instalação de ferragens; colocação de chapas de proteção; fornecimento e instalação de dutos de ferro

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galvanizado, de 100 mm de diâmetro, ou de dutos PEAD, de 110 mm de diâmetro, para instalações aparentes ou embutidas, incluindo peças de conexão ; aplicação de concreto e argamassa; instalação de guia; teste com mandril; passagem de fios guia e tamponamento.

Nota: Não está incluso no serviço o lançamento de subduto.

Construção de linha com 01 duto

G) Caixa subterrânea de concreto

Principais serviços envolvidos:

Sondagens; demolição da pavimentação de superfície e da base/sub-base; construção de alvenaria de proteção em volta da caixa subterrânea; escavação em qualquer tipo de solo; demolição de linha de dutos com ou sem cabos; esgotamento da vala; remoção, retorno e/ou troca de solo com transporte e acomodação do material; lançamento e adensamento mecânico de concreto; construção de alvenaria em tijolos ou blocos de concreto; assentamento de caixa subterrânea pré-moldada; aplicação de aditivos ao concreto ou argamassa; construção de poço de drenagem ou falso; construção de recessos; construção de pescoço; cunha de reforço em concreto ao redor do pescoço; assentamento do chassi e colocação de tampão; aplicação de argamassa; reboco; tamponamento; impermeabilização; instalação de ferragens internas, vinculações e acabamentos; pintura e identificação da caixa subterrânea; reaterro e compactação; recomposição da pavimentação e limpeza do local da obra.

Construção de caixa subterrânea tipo CS 1

Construção de caixa subterrânea tipo CS 2

Construção de caixa subterrânea tipo CS 3

Construção de caixa subterrânea tipo CS 4

H) Subida de lateral

Principais serviços envolvidos:

Sondagens; demolição da pavimentação de superfície; escavação em qualquer tipo de solo; fornecimento do duto de ferro galvanizado de 50 mm; instalação de redutor de ferro fundido; fixação do duto no poste; reaterro e compactação; recomposição da pavimentação e limpeza do local da obra.

Subida de lateral

I) Serviços eventuais (Vide Nota 1, abaixo)

Principais fornecimentos envolvidos:

Recomposição de pavimentação tipo asfalto ou concreto asfáltico

Recomposição de pavimentação tipo paralelepípedo

Recomposição de pavimentação tipo pedra portuguesa ou lajota

Recomposição de pavimentação tipo concreto desempenado ou tijolo

Recomposição de gramado ou jardim

Demolição de passeio

Demolição de estruturas de concreto armado

Demolição de estruturas de concreto

Demolição de estruturas de alvenaria

Escavação

Adicional por escavação em solo pantanoso

Adicional por escavação em solo rochoso

Assentamento de dutos ou subdutos

Envelopamento de duto ou subduto

Proteção superior em concreto ou lajota de duto ou subduto

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Reaterro

Construção de pescoço ou nivelamento de tampão

Impermeabilização

Instalação ou substituição de ferragens de caixa subterrânea

Desobstrução e reconstituição de um duto ou subduto com cabo

Desobstrução e reconstituição de um duto ou subduto sem cabo

Adicional por duto desobstruído a partir do segundo, com cabo.

Adicional por duto desobstruído a partir do segundo, sem cabo.

Remoção de entulho

Conservação de caixa subterrânea

Teste de dutos ou subdutos

Nota1: Serviços eventuais só poderão ser faturados caso tenham sido previamente autorizados e fornecidos de maneira avulsa, sem nenhuma associação com os serviços contratados. Em caso de dúvida, recomenda-se uma leitura mais cuidadosa do manual, principalmente os capítulos denominados “principais serviços envolvidos”, no início de cada grupo de fornecimento, que definem os sub-fornecimentos já´considerados nas pontuações de cada Unidade de Planta.

5.2 Grupo 02 – Rede Aérea

A) Instalação de postes e contrapostes

Principais serviços envolvidos:

Locação; demolição de pavimentação; escavação; fornecimento e colocação de poste ou contraposte; escoramento; alinhamento; reforço de base; reaterro; compactação e recomposição da pavimentação original; numeração e identificação de poste.

Poste de madeira de 8 metros e resistência de 200 [kgf]

Poste de madeira de 10 metros e resistência de 200 [kgf]

Poste de concreto de 8 metros e resistência de 100 [kgf]

Poste de concreto de 8 metros e resistência de 200 [kgf]

Poste de concreto de 8 metros e resistência de 300 [kgf]

Poste de concreto de 10 metros e resistência de 200 [kgf]

Poste de concreto de 9 metros e resistência de 300 [Kgf]

Poste de concreto de 11 metros e resistência de 300 [kgf]

B) Retirada de poste e contraposte

Principais Serviços Envolvidos:

Locação; demolição da pavimentação; escavação; demolição/retirada do reforço da base; escoramentos; retirada do poste ou contraposte, independentemente do tipo e tamanho; reaterro; compactação e recomposição da pavimentação.

Retirada de poste e contra poste

C) Instalação ou retirada de tirantes

Atividades Envolvidas:

Locação; demolição da pavimentação; escavação; confecção e colocação da base em âncora em qualquer tipo de solo; demolição/retirada do reforço da base; reaterro e compactação; recomposição do local; colocação/retirada de ferragens e cordoalha; amarração e fixações necessárias; aceiro, quando necessário; compactação e recomposição da pavimentação.

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Instalação de tirante em âncora

Retirada de tirante em âncora

Substituição de tirante com aproveitamento da base em âncora

5.3 Grupo 03 – Infra–Estrutura Interna

A) Instalação de Eletroduto ou Calha para encaminhamento de cabos

Principais serviços envolvidos:

Fornecimento e montagem de eletroduto ou calha para guiamento e acesso de cabos ópticos entre os locais da terminação/fusão em ambiente interno de prédios e salas de equipamentos e perfurações nas paredes para acesso a salas ou andares diferentes.

Instalação de Eletroduto de 32 mm ou calha

5.4 Grupo 04 – Proteção Elétrica

A) Sistema de proteção elétrica

Principais serviços envolvidos:

Demolição de pavimentação; abertura de vala; fornecimento e instalação de hastes simples ou profundas; conexão haste/haste ou cordoalha/haste; interligação dos pontos de terra; instalação e fixação de cordoalha; tratamento do solo; vinculações; instalação de ponto de teste; medição da resistência de aterramento; elaboração do relatório de medidas; vinculação à cordoalha, equipamento, armário ou pedestal e recomposição da pavimentação.

Instalação de 1 haste

Instalação de 2 hastes

Instalação de 3 hastes

Instalação de 4 hastes

Instalação de 1 haste profunda (com 2 hastes)

Instalação de 2 hastes profundas (com 2 hastes)

Instalação de 3 hastes profundas (com 2 hastes)

Instalação de 1 haste profunda (com 3 hastes)

Instalação de 2 hastes profundas (com 3 hastes)

Instalação de haste de terra adicional

Medir resistência elétrica de terra existente

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5.5 Tabelas de Unidades de Serviços

Tabela do Grupo 01 – Canalização Subterrânea

1.1) Linha de duto de 100 mm encapsulado em concreto - método de abertura de valas

UNID. PONTOS

Construção de linha com 01 duto m 72 Construção de linha com 02 dutos m 86 Construção de linha com 04 dutos m 99

1.2) Linha de duto de 100 mm envolto em areia – método de abertura de valas UNID. PONTOS

Construção de linha com 01 duto m 55 Construção de linha com 02 dutos m 65 Construção de linha com 04 dutos m 82

1.3) Linha de duto PEAD φ 110 mm – método não destrutivo

UNID. PONTOS

Construção de linha com 01 duto, 1 x φ 110 mm m 80 Construção de linha com 02 subdutos singelos, 2 x φ 40 mm m 90 Construção de linha com 01 subduto quádruplo, 4 x φ 40 mm m 102 Construção de linha com 01 subduto sétuplo, 7 x φ 40 mm m 132

1.4) Linha de duto de PEAD, φ 40 mm, encapsulado em concreto – método de abertura de valas – Redes Metropolitanas

UNID. PONTOS

Construção de linha com 02 subdutos singelos, 2 x φ 40 mm m 65 Construção de linha com 01 subduto quádruplo, 4 x φ 40 mm m 75 Construção de linha com 01 subduto sétuplo, 7 x φ 40 mm m 84

1.5) Linha de duto de PEAD, φ 40 mm, envolvido em areia - método de abertura de valas – Redes Metropolitanas

UNID. PONTOS

Construção de linha com 02 subdutos singelos, 2 x φ 40 mm m 50 Construção de linha com 01 subduto quádruplo, 4 x φ 40 mm m 60 Construção de linha com 01 subduto quádruplo, 4 x φ 40 mm m 68

1.6) Travessias de pontes e viadutos (FG φ 100 mm ou PEAD φ 110 mm)

UNID. PONTOS

Construção de linha com 01 duto m 60

1.7) Caixa subterrânea de alvenaria ou concreto UNID. PONTOSConstrução de caixa subterrânea tipo CS 1 un 600 Construção de caixa subterrânea tipo CS 2 un 790 Construção de caixa subterrânea tipo CS 3 un 1.400 Construção de caixa subterrânea tipo CS 4 un 3.250

1.8) Subida de lateral UNID. PONTOSSubida de lateral pç 80

1.9) Serviços eventuais (Vide Nota 1, abaixo) UNID. PONTOSRecomposição de pavimentação tipo asfalto ou concreto asfáltico m3 250 Recomposição de pavimentação tipo paralelepípedo m2 6 Recomposição de pavimentação tipo pedra portuguesa ou lajota m2 19 Recomposição de pavimentação tipo concreto desempenado ou tijolo m2 11 Recomposição de gramado ou jardim m2 13 Demolição de passeio m2 12 Demolição de estruturas de concreto armado m3 200

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Demolição de estruturas de concreto m3 150 Demolição de estruturas de alvenaria m3 75 Escavação m3 50 Adicional por escavação em solo pantanoso m3 90 Adicional por escavação em solo rochoso m3 250 Assentamento de dutos ou subdutos m 0,96 Encapsulamento de duto ou subduto com concreto m3 30 Proteção superior em concreto ou lajota de duto ou subduto m 0,64 Reaterro m3 30 Construção de pescoço ou nivelamento de tampão pç 190 Impermeabilização de caixa subterrânea pç 76 Instalação ou substituição de ferragens de caixa subterrânea cj 76 Desobstrução e reconstituição de um duto ou subduto com cabo m 210 Desobstrução e reconstituição de um duto ou subduto sem cabo m 140 Adicional por duto desobstruído a partir do segundo duto, com cabo m 20 Adicional por duto desobstruído a partir do segundo duto, sem cabo m 14 Remoção de entulho m3 20 Conservação de caixa subterrânea pç 40 Teste de dutos ou subdutos m 1 Nota1: Serviços eventuais só poderão ser faturados caso tenham sido previamente autorizados e fornecidos de maneira avulsa, sem nenhuma associação com os serviços contratados. Em caso de dúvida, recomenda-se uma leitura mais cuidadosa do manual, principalmente os capítulos denominados “principais serviços envolvidos”, no iníco de cada grupo de fornecimento, que definem os sub-fornecimentos já considerados nas pontuações de cada Unidade de Planta.

Tabela do Grupo 02 – Infra-estrutura de Rede Aérea

2.1) Instalação de postes e contra-postes UNID. PONTOSPoste de madeira de 8 metros e resistência de 200 kgf Pç 350 Poste de madeira de 10 metros e resistência de 200 kgf Pç 400 Poste de concreto de 8 metros e resistência de 100 kgf Pç 400 Poste de concreto de 8 metros e resistência de 200 kgf Pç 420 Poste de concreto de 8 metros e resistência de 300 kgf Pç 460 Poste de concreto de 9 metros e resistência de 300 kgf Pç 470 Poste de concreto de 10 metros e resistência de 200 kgf Pç 480 Poste de concreto de 11 metros e resistência de 300 kgf Pç 550

2.2) Retirada de poste e contra-poste UNID. PONTOSRetirada de poste e contra poste Pç 165

2.3) Instalação ou retirada de tirantes UNID. PONTOSInstalação de tirante em âncora Pç 150 Retirada de tirante em âncora Pç 25 Substituição de tirante com aproveitamento da base em âncora Pç 40

Tabela do Grupo 03 – Infra-estrutura Interna

3.1) Eletrodutos ou Esteiras Metálicas para encaminhamento de cabos UNID. PONTOSInstalação Eletroduto φ 32 mm ou calha equivalente m 75 Instalação Eletroduto φ 50 mm ou calha equivalente m 90 Instalação Eletroduto φ 75 mm ou calha equivalente m 105 Instalação Eletroduto φ 100 mm ou calha equivalente m 120

Tabela do Grupo 04 – Proteção Elétrica

4.1) Sistema de proteção elétrica UNID. PONTOS

Instalação de 1 haste Cj 157 Instalação de 2 hastes Cj 230 Instalação de 3 hastes Cj 317

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Instalação de 4 hastes Cj 425 Instalação de 1 haste profunda (com 2 hastes) Cj 170 Instalação de 2 hastes profundas (com 2 hastes) Cj 340 Instalação de 3 hastes profundas (com 2 hastes) Cj 516 Instalação de 1 haste profunda (com 3 hastes) Cj 183 Instalação de 2 hastes profundas (com 3 hastes) Cj 442 Instalação de terra adicional Pç 40 Medir resistência elétrica de terra Pt. 15

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ÍNDICE

1. OBJETIVO ......................................................................................................................... 32. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS ..................................................................................... 33. CONDIÇÕES GERAIS ....................................................................................................... 34. Desenhos de Construção................................................................................................... 45. Desenhos de Linhas Vermelhas (“As Built”)....................................................................... 46. Desenhos de Cadastro....................................................................................................... 47. Testes Ópticos das Redes de Fibras Ópticas .................................................................... 58. ESTRUTURA DO MANUAL ............................................................................................... 69. GRUPOS E UNIDADES DE PLANTA ................................................................................ 69.1 Grupo 01 – Cordões Ópticos – Instalação/Emenda ....................................................... 69.2 Grupo 02 – Cabos Ópticos – Instalação ........................................................................ 79.3 Grupo 03 – Cabos Ópticos – Emenda ......................................................................... 109.4 Grupo 04 – Cabos Ópticos – Terminação.................................................................... 119.5 Grupo 05 – Cabos Ópticos – Testes ............................................................................ 119.6 Grupo 06 – Equipamentos Passivos ............................................................................ 129.7 Grupo 07 – Elaboração e atualização de Cadastro...................................................... 12Tabela 01: Grupo 01 – Cordões Ópticos – Instalação/Emenda ................................................ 13Tabela 02: Grupo 02 – Cabos Ópticos – Instalação.................................................................. 13Tabela 03: Grupo 03 – Cabos Ópticos – Emenda .................................................................... 14Tabela 04: Grupo 04 – Cabos Ópticos – Terminação ............................................................... 14Tabela 05: Grupo 05 – Cabos Ópticos – Testes ....................................................................... 15Tabela 06: Grupo 06 – Equipamentos Passivos ....................................................................... 15Tabela 07: Grupo 07 – Elaboração e Atualização de Cadastro ................................................ 15

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1. OBJETIVO

Este documento tem por objetivo:

a. Estabelecer uma padronização na Contratação de Serviços de Construção de Redes de Fibras Ópticas da RNP – Rede Nacional de Pesquisa.

b. Os serviços aqui descritos e quantificados devem obedecer aos requisitos, especificações e procedimentos estabelecidos nos seguintes manuais:

1. Manual de Projeto de Redes de Fibras Ópticas da RNP 2. Manual de Especificação de Redes de Fibras Ópticas

2. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

Atividade: Descrição geral dos serviços a serem realizados na execução de determinada tarefa.

“As Built”: Desenho de construção, atualizado após a execução final da obra.

DO: Distribuidor Óptico.

DGO: Distribuidor Geral Óptico.

Duto: Tubo de plástico rígido, normalmente PVC ou PEAD, utilizado para passagem de cabos de telecomunicações.

OTDR: Optical Time Domain Reflectometer

PEAD: Polietileno de alta densidade.

Subduto: Duto de pequeno diâmetro, próprio para a passagem de cabos ópticos, instalado dentro de duto existente, ou diretamente no solo.

Unidade de Planta – Infra-estrutura (UPI): Número puro utilizado para quantificar todo e qualquer serviço de construção de infra-estrutura de rede de cabos de fibras ópticas, incluindo o fornecimento de materiais e que atendam às especificações RNP.

Unidade de Planta – Manutenção (UPM): Número puro utilizado para quantificar todo e qualquer serviço de manutenção de rede de cabos de fibras ópticas, incluindo o fornecimento de materiais e que atendam às especificações RNP.

Unidade de Planta – Rede (UPR): Número puro utilizado para quantificar todo e qualquer serviço de construção de rede de cabos de fibras ópticas, incluindo o fornecimento de materiais e que atendam às especificações RNP.

3. CONDIÇÕES GERAIS

As descrições apresentadas de cada Unidade de Planta – Rede (UPR) incluem apenas os serviços mais representativos, não devendo ser consideradas omissões, serviços e procedimentos secundários não detalhados em uma determinada UPR.

As empreiteiras contratadas para implantação da REDECOMEP deverão fornecer materiais e serviços. A única exceção é o item cabos (Grupo2), para o qual a RNP estará fornecendo os cabos, cabendo à empreiteira contratada fornecer os serviços e os materiais associados a cabos.

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Na implantação das UPR’s, a empresa contratada deverá disponibilizar recursos materiais e humanos suficientes para garantir a implantação de uma rede de qualidade, que atenda aos parâmetros técnicos especificados e os prazos contratados.

A empresa contratada deverá obedecer às Leis e Posturas Municipais, Estaduais e Federais e às normas e procedimentos da empresa proprietária da infra-estrutura onde a rede será implantada.

A empresa contratada deverá também obedecer às normas de segurança do trabalho em vigor, fornecendo a seus funcionários Equipamentos de Proteção Individual – EPI e Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC.

A empresa contratada será responsável pela aprovação de projetos de construção de infra-estrutura, ou de instalação de cabos junto a Prefeituras e outros órgãos públicos e pela obtenção de Licenças de Construção e de Autorizações para utilização de infra-estrutura de terceiros, como postes, servidões, etc.

Na execução das UPR’s, deverão ser utilizados materiais qualificados em laboratórios de reconhecida competência, que atendam as especificações descritas no Manual de Especificação para Redes de Fibras Ópticas da RNP.

4. Desenhos de Construção

a. Modificações surgidas durante a construção devem ser autorizadas pela pessoa ou empresa designada para fiscalizar a obra. As modificações devem ser anotadas em um jogo de plantas manualmente em campo, que deverá ser entregue por ocasião da aceitação provisória da rede (Diagrama de Linhas Vermelhas).

b. As modificações realizadas em campo devem ser alteradas nos arquivos originais para serem entregues na aceitação provisória da rede (as-built).

c. A contratada deve manter em campo apenas a emissão atualizada das plantas de projeto, devendo retirar toda e qualquer versão ultrapassada, para não dar margem a erros.

5. Desenhos de Linhas Vermelhas (“As Built”)

a. A contratada para construção deverá reservar uma cópia da última emissão de planta de projeto para ser utilizada como base do DIAGRAMA DE LINHAS VERMELHAS, a ser entregue a RNP por ocasião da aceitação provisória da rede.

b. Linhas representando cabos e dutos construídos exatamente de acordo com o projeto deverão ser reforçadas com tinta vermelha.

c. Capacidades de cabos, contagens e outras indicações que tiverem sido confirmadas, deverão ser colocadas entre parênteses, em vermelho.

d. Itens eliminados e designações alteradas deverão ser anulados com um risco em diagonal, em vermelho.

e. Acréscimos, novas capacidades, novas medidas, novas distribuições, deverão ser totalmente desenhados ou anotados em vermelho.

f. Locais da planta onde a rede não tiver sido implantada por falta de autorização de acesso, de licença de construção, ou por outro motivo, devem receber um contorno com tinta vermelha, devendo a área ser achurada com caneta marcadora luminosa vermelha. Dentro da área achurada deverá aparecer sigla LDC, “Limite de Construção”, o motivo para a não implantação da rede e a data da ocorrência.

6. Desenhos de Cadastro

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a. A partir da data de entrega do diagrama de linhas vermelhas, a empreiteira terá 14 dias corridos para encaminhar a RNP o correspondente desenho de cadastro, em papel e meio magnético, contendo a cópia do mesmo.

b. Esta condição deverá ser registrada no quadro de revisões, com a designação “As Built”, seguida da data de sua efetivação. Qualquer modificação posterior receberá nova designação, seguida da data e do motivo que determinou a revisão.

c. A contratada deverá assegurar-se de que os desenhos de cadastro espelhem fielmente a situação em campo, contendo todas as informações relevantes para propósitos operacionais. Desta forma, todo serviço que, por força de circunstâncias locais, tenha sido realizado fora das especificações, podendo transformar-se em causa de possíveis acidentes, deverá ser devidamente registrado no desenho de cadastro.

7. Testes Ópticos das Redes de Fibras Ópticas

a. A verificação do cabo óptico será feita através de medidas com OTDR, fonte de luz e medidor de potência, nos comprimentos de onda de 1310 nm e 1550 nm.

b. O cabo óptico deve ser medido durante cada etapa da sua instalação, isto é:

1. Cabos óticos depositados no canteiro de obras da contratada;

2. Após cada fase de instalação;

3. Após emendas;

4. Após terminação dos cabos nos DGO’s.

c. O teste final deve ser realizado após o cabo estar terminado no DGO.

d. As medidas com medidor de potência e fonte de luz visam verificar a perda na rota em teste e devem ser realizadas com os cabos terminados nos distribuidores ópticos.

e. Não será aceito o cruzamento de fibras ou grupos de fibras. A verificação poderá ser feita através de emissor e receptor óptico ou telefone óptico.

f. As medidas com OTDR visam verificar:

1. Uniformidade de atenuação óptica,

2. Picos de Fresnel,

3. Perda nas emendas,

4. Perda nos conectores,

5. Atenuação da fibra óptica,

6. Distância dos lances de cabos,

7. Comprimento de enlace óptico.

g. As medidas com o OTDR devem ser feitas nos dois sentidos para eliminar erros de medida inerentes à técnica de reflectometria óptica. A exatidão do valor medido do comprimento de fibra feita pelo OTDR depende da largura de pulso utilizada e do valor do índice de refração. As medidas com o OTDR devem ser feitas no comprimento de onda de 1310 nm e 1550 nm, com índice de refração de 1,467 e largura de pulso compatível com o comprimento do lance.

h. Para as medidas com OTDR deve-se utilizar uma fibra de lançamento com pelo menos 1000 m. A fibra de lançamento deve ser do mesmo tipo da que está sendo medida.

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i. A perda nas emendas é feita sobre média aritmética dos valores medidos nos dois sentidos. O valor máximo admitido é de 0,10 dB quando medido no comprimento de onda de 1550 nm. A perda média de todas as emendas do trecho não deve ser superior a 0,08 dB.

j. A perda máxima nos conectores deve ser 0,4 dB, sendo 0,3 dB do requisito do conector e 0,1 dB da perda da emenda, no comprimento de onda de 1550 nm

8. ESTRUTURA DO MANUAL

O Manual de Contratação de Serviços está estruturado em sete grupos de atividades:

Grupo 01: Cordões Ópticos – Instalação/Emenda Grupo 02: Cabos Ópticos - Instalação Grupo 03: Cabos Ópticos - Emenda Grupo 04: Cabos Ópticos - Terminação Grupo 05: Cabos Ópticos - Testes Grupo 06: Equipamentos Passivos Grupo 07: Elaboração e Atualização de Cadastros

Cada grupo de atividade é composto por unidades elementares de serviço, denominadas Unidades de Planta, utilizadas na elaboração de orçamentos e controle de pagamento dos serviços realizados.

Tabela 01: quantificação dos serviços do Grupo 01 Tabela 02: quantificação dos serviços do Grupo 02 Tabela 03: quantificação dos serviços do Grupo 03 Tabela 04: quantificação dos serviços do Grupo 04 Tabela 05: quantificação dos serviços do Grupo 05 Tabela 06: quantificação dos serviços do Grupo 06 Tabela 07: quantificação dos serviços do Grupo 07

9. GRUPOS E UNIDADES DE PLANTA

9.1 Grupo 01 – Cordões Ópticos – Instalação/Emenda

A) Cordão óptico de manobra - com fornecimento

Principais serviços envolvidos:

Fornecimento e instalação de cordão óptico de manobra; fornecimento do cordão óptico; identificação das terminações a serem interconectados, lançamentos, acomodação das sobras; limpeza dos conectores e adaptadores ópticos, execução das conexões; testes ópticos dos cordões antes e após a instalação.

Instalação de cordão óptico com 2,5 m - conector SC/PC e SC/PC Instalação de cordão óptico com 15 m - conector SC/PC e SC/PC Instalação de cordão óptico com 2,5 m - conector SC/APC e SC/APC Instalação de cordão óptico com 15 m - conector SC/APC e SC/APC Instalação de cordão óptico com 2,5 m - conector SC/PC e LC/PC Instalação de cordão óptico com 15 m - conector SC/PC e LC/PC Instalação de cordão óptico com 2,5 m - conector SC/APC e LC/PC Instalação de cordão óptico com 15 m - conector SC/APC e LC/PC Instalação de cordão óptico com 2,5 m - conector LC/PC e LC/PC – duplex Instalação de cordão óptico com 2,5 m - conector LC/PC e LC/PC – duplex

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B) Cordão óptico de manobra - sem fornecimento

Principais serviços envolvidos:

Instalação de cordão óptico de manobra; identificação das terminações a serem interconectados, lançamentos, acomodação das sobras; limpeza dos conectores e adaptadores ópticos, execução das conexões; testes ópticos dos cordões antes e após a instalação.

Instalação de cordão óptico

C) Cordão óptico de terminação - com fornecimento

Principais serviços envolvidos:

Fornecimento e instalação de cordão óptico de terminação, abertura do sub-bastidor; identificação da fibra óptica a ser emendada; fornecimento do elemento de protetor de emenda do ponto de fusão; execução e proteção da emenda; acomodação do protetor de emenda, acomodação da fibra óptica no estojo; acomodação das unidades básicas; limpeza do conector e adaptador óptico, execução das conexões; teste do cordão óptico antes e após a instalação; emissão do relatório e fechamento do sub-bastidor.

Instalação de cordão óptico de terminação com conector SC/PC Instalação de cordão óptico de terminação com conector SC/APC Instalação de cordão óptico de terminação com conector LC/PC

D) Cordão óptico de terminação – sem fornecimento

Principais serviços envolvidos:

Abertura do sub-bastidor; identificação da fibra óptica a ser emendada; preparação da fibra óptica para emenda; fornecimento do elemento de proteção mecânica ou emenda mecânica; execução e proteção da junção com o novo cordão; acomodação da fibra óptica no estojo; acomodação das unidades básicas; medição da perda óptica; emissão do relatório; fechamento do sub-bastidor.

Instalação de cordão óptico de terminação

9.2 Grupo 02 – Cabos Ópticos – Instalação

A) Cabos ópticos aéreos auto-sustentados (cabos fornecidos pela RNP)

Principais serviços envolvidos:

Fornecimento e instalação de ferragens de fixação de cabo auto-sustentado em postes; regraduação de ferragens e de cabos existentes para altura recomendada; instalação de prendedores e ganchos para fixação de cabo em fachada; execução de roçadas e podas de vegetação; puxamento, fixação; amarrações, fechamento da ponta dos cabos durante o lançamento; eventuais amarrações provisórias de quaisquer tipos em cabos existentes a serem removidos; testes ópticos dos cabos antes e depois da instalação ou retirada do almoxarifado.

Cabo CFOA-SM-AS 80-G-06 Cabo CFOA-SM-AS 80-G-12 Cabo CFOA-SM-AS 80-G-24

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Cabo CFOA-SM-AS 80-G-36 Cabo CFOA-SM-AS 80-G-48 Cabo CFOA-SM-AS 80-G-72 Cabo CFOA-SM-AS 80-G-144 Cabo CFOA-SM-AS 120-G-06 Cabo CFOA-SM-AS 120-G-12 Cabo CFOA-SM-AS 120-G-24 Cabo CFOA-SM-AS 120-G-36 Cabo CFOA-SM-AS 120-G-48 Cabo CFOA-SM-AS 120-G-72 Cabo CFOA-SM-AS 120-G-144 Cabo CFOA-SM-AS 200-G-06 Cabo CFOA-SM-AS 200-G-12 Cabo CFOA-SM-AS 200-G-24 Cabo CFOA-SM-AS 200-G-36 Cabo CFOA-SM-AS 200-G-48 Cabo CFOA-SM-AS 200-G-72 Cabo CFOA-SM-AS 200-G-144 Cabo CFOA-SM-AS 80-S-06 Cabo CFOA-SM-AS 80-S-12 Cabo CFOA-SM-AS 80-S-24 Cabo CFOA-SM-AS 80-S-36 Cabo CFOA-SM-AS 80-S-48 Cabo CFOA-SM-AS 80-S-72 Cabo CFOA-SM-AS 80-S-144 Cabo CFOA-SM-AS 120-S-06 Cabo CFOA-SM-AS 120-S-12 Cabo CFOA-SM-AS 120-S-24 Cabo CFOA-SM-AS 120-S-36 Cabo CFOA-SM-AS 120-S-48 Cabo CFOA-SM-AS 120-S-72 Cabo CFOA-SM-AS 120-S-144 Cabo CFOA-SM-AS 200-S-06 Cabo CFOA-SM-AS 200-S-12 Cabo CFOA-SM-AS 200-S-24 Cabo CFOA-SM-AS 200-S-36 Cabo CFOA-SM-AS 200-S-48 Cabo CFOA-SM-AS 200-S-72 Cabo CFOA-SM-AS 200-S-144 Substituição de ferragens de sustentação de cabos

B) Cabos ópticos espinados (cabos fornecidos pela RNP)

Principais serviços envolvidos:

Instalação e redisposição de ferragens nos postes; regraduação de cabos existentes para alturas recomendadas; fornecimento e instalação de cordoalha e de acessórios para isolamento e proteção elétrica; execução de vinculações entre cordoalhas; execução de roçadas e de podas de vegetação; puxamento, espinamento de um ou mais cabos simultaneamente, tensionamento, amarração, fechamento de pontas de cabos para lançamento, amarrações provisórias, testes ópticos antes e depois da instalação.

Cabo CFOA-SM-DD-G-06 Cabo CFOA-SM-DD-G-12 Cabo CFOA-SM-DD-G-24 Cabo CFOA-SM-DD-G-36 Cabo CFOA-SM-DD-G-48 Cabo CFOA-SM-DD-G-72 Cabo CFOA-SM-DD-G-144 Cabo CFOA-SM-DD-S-06

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Cabo CFOA-SM-DD-S-12 Cabo CFOA-SM-DD-S-24 Cabo CFOA-SM-DD-S-36 Cabo CFOA-SM-DD-S-48 Cabo CFOA-SM-DD-S-72 Cabo CFOA-SM-DD-S-144

C) Segundo cabo óptico espinado (cabos fornecidos pela RNP)

Principais serviços envolvidos:

Redisposição de ferragens nos postes; regraduação de cabos existentes para alturas recomendadas; execução de roçadas e de podas de vegetação; puxamento, espinamento sobre um cabo espinado existente; tensionamento, amarração, fechamento de pontas de cabos para lançamento, amarrações provisórias, testes ópticos antes e depois da instalação.

Cabo CFOA-SM-DD-G-06 Cabo CFOA-SM-DD-G-12 Cabo CFOA-SM-DD-G-24 Cabo CFOA-SM-DD-G-36 Cabo CFOA-SM-DD-G-48 Cabo CFOA-SM-DD-G-72 Cabo CFOA-SM-DD-G-144 Cabo CFOA-SM-DD-S-06 Cabo CFOA-SM-DD-S-12 Cabo CFOA-SM-DD-S-24 Cabo CFOA-SM-DD-S-36 Cabo CFOA-SM-DD-S-48 Cabo CFOA-SM-DD-S-72 Cabo CFOA-SM-DD-S-144

D) Cabos ópticos em canalizações e esteiras (cabos fornecidos pela RNP)

Principais serviços envolvidos:

Localização e inspeção de caixas, limpeza de dutos; redisposição de cabos existentes, incluindo repuxamento de cabo em outras caixas; instalação de dispositivo de guiamento; prover sistema de comunicação entre instaladores ao longo do lance; puxamento de cabo ou subduto com tração manual ou mecânica com velocidade e tensão controladas; lubrificação do cabo ou subduto; fechamento de pontas de cabos; redisposição e/ou instalação de barras, degraus e braçadeiras; arrumação e amarração de cabos; amarração de cabos em postes, em subidas laterais e travessias; identificação de cabos; testes ópticos nos cabos, antes e depois da instalação; tamponamento de dutos ocupados em caixas subterrâneas, armários ou centrais telefônicas; lançamento de cabo em esteira.

Cabo CFOA-SM-DD-G-06 Cabo CFOA-SM-DD-G-12 Cabo CFOA-SM-DD-G-24 Cabo CFOA-SM-DD-G-36 Cabo CFOA-SM-DD-G-48 Cabo CFOA-SM-DD-G-72 Cabo CFOA-SM-DD-G-144 Cabo CFOA-SM-DD-S-06 Cabo CFOA-SM-DD-S-12 Cabo CFOA-SM-DD-S-24 Cabo CFOA-SM-DD-S-36 Cabo CFOA-SM-DD-S-48 Cabo CFOA-SM-DD-S-72

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Cabo CFOA-SM-DD-S-144 Cabo CFOI-SM-MF-06-COG Cabo CFOI-SM-MF-12-COG Cabo CFOI-SM-UB-06-COG Cabo CFOI-SM-UB-12-COG Cabo CFOI-SM-UB-24-COG Cabo CFOI-SM-UB-36-COG Cabo CFOI-SM-UB-48-COG Cabo CFOI-SM-UB-72-COG Cabo CFOI-SM-UB-144-COG Cabo CFOT-SM-EO-02-COG Cabo CFOT-SM-EO-04-COG Cabo CFOT-SM-EO-06-COG Cabo CFOT-SM-EO-08-COG Cabo CFOT-SM-EO-10-COG Cabo CFOT-SM-EO-12-COG Cabo CFOT-SM-UB-06-COG Cabo CFOT-SM-UB-12-COG Cabo CFOT-SM-UB-24-COG Cabo CFOT-SM-UB-36-COG Cabo CFOT-SM-UB-48-COG Cabo CFOT-SM-UB-72-COG Cabo CFOT-SM-UB-144-COG Subduto quádruplo

E) Serviços eventuais

Principais serviços envolvidos:

Substituição de cordoalha Substituição de ferragens de sustentação de cabos Instalação de cordoalha e cabo (sem fornecer o cabo) Espinamento de cabo em cordoalha existente (sem fornecer o cabo) Instalação do cabo em esteiras metálicas (sem fornecer o cabo)

9.3 Grupo 03 – Cabos Ópticos – Emenda

A) Pré-emenda de cabo óptico – Rede Metropolitana

Principais serviços envolvidos:

Fornecimento de conjunto de emenda para o ponto de emenda ou sangria; abertura do cabo e corte dos elementos de tração; limpar e identificar unidades básicas; limpar e acomodar fibras ópticas no estojo; fixar elementos de tração; acomodar unidades básicas; montar o conjunto de emenda para fechamento; teste de estanqueidade do conjunto de emenda; fornecimento e instalação do suporte do conjunto; acomodação e fixação dos cabos e conjunto de emenda no poste ou caixa subterrânea; identificação da caixa e cabos.

Nota: os conjuntos de emenda devem permitir acomodar duas vezes mais fusões com relação à capacidade do cabo, isto é, o conjunto de emenda para cabo de 12 fibras deve ter capacidade para acomodar 24 fusões, e assim sucessivamente.

Conjunto de emenda para cabo de 12 fibras Conjunto de emenda para cabo de 24 fibras ópticas Conjunto de emenda para cabo de 36 fibras ópticas Conjunto de emenda para cabo de 48 fibras ópticas Conjunto de emenda para cabo de 72 fibras ópticas Conjunto de emenda para cabo de 144 fibras ópticas

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B) Instalação de cabo óptico adicional em conjunto de emenda existente

Principais serviços envolvidos:

Abertura de conjunto de emenda; preparar e instalar o cabo de derivação; limpar e identificar unidades básicas; limpar e acomodar fibras ópticas no estojo; fixar elementos de tração; acomodar unidades básicas; fechar o conjunto de emenda; teste de estanqueidade do conjunto de emenda.

Derivação de 1 cabo óptico Derivação de 2 cabos ópticos

C) Emenda de fibra óptica

Principais serviços envolvidos:

Abertura do conjunto de emenda; instalação da unidade básica no estojo; identificação da fibra óptica a ser emendada; preparação da fibra óptica para emenda; fornecimento do elemento de proteção mecânica ou emenda mecânica; execução e proteção da junção; acomodação da fibra óptica no estojo; acomodação das unidades básicas; medição da perda óptica; emissão do relatório; fechamento do conjunto de emenda e teste de estanqueidade do conjunto de emenda.

Emenda de uma fibra óptica

9.4 Grupo 04 – Cabos Ópticos – Terminação

A) Terminação de cabo óptico em sub-bastidor (rack)

Principais serviços envolvidos:

Fornecimento do sub-bastidor de terminação óptica para fixação em bastidor (rack 19”), dos cordões ópticos de terminação com conectores do tipo especificado; adaptadores ópticos para o tipo de conector especificado, abertura do cabo; fixação do elemento de tração; proteção mecânica do cabo e unidades básicas; identificação de unidades básicas; encaminhamento e amarrações das unidades básicas para suas respectivas bandejas, identificação das fibras ópticas e cordões; preparação das fibras; emenda das fibras ópticas; aplicação do elemento de proteção mecânica; arrumação das fibras no compartimento de emenda; instalação e fixação dos conectores; testes ópticos parciais e finais; elaboração de laudo de teste; acabamentos e identificação das terminações.

Terminação de cabo com 6 fibras ópticas Terminação de cabo com 12 fibras ópticas Terminação de cabo com 24 fibras ópticas Terminação de cabo com 36 fibras ópticas Terminação de cabo com 48 fibras ópticas Terminação de cabo com 72 fibras ópticas Terminação de cabo com 144 fibras ópticas

Obs.: Os sub-bastidores de terminação devem ser fornecidos completos, isto é, com todos os acessórios necessários, incluindo os módulos de terminação, emenda e armazenamento de cordão, adaptadores ópticos para o tipo de conector especificado e cordões ópticos de terminação com o conector do tipo especificado e os dispositivos para fixação no bastidor.

9.5 Grupo 05 – Cabos Ópticos – Testes

A) Teste em cabo óptico

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Principais serviços envolvidos:

Abertura e fechamento das pontas dos cabos ou conjunto de emenda ou distribuidor óptico; medições ópticas, localização de defeitos; recuperação de fibras; elaboração de laudo de testes; teste de estanqueidade de conjunto de emenda.

Teste em bobina de cabo Teste de fibra óptica com OTDR Teste de fibra óptica com medidor de potência

9.6 Grupo 06 – Equipamentos Passivos

Principais serviços envolvidos:

Fornecimento e instalação de equipamentos ópticos passivos, conforme listados a seguir:

Equipamentos para terminação óptica

Bastidor de DGO de 19” com gerenciamento de cordão Bastidor de DGO de 19” sem gerenciamento de cordão Sub-bastidor de terminação óptica para bastidor com 12 terminações Sub-bastidor de terminação óptica para bastidor com 24 terminações Sub-bastidor de terminação óptica para bastidor com 36 terminações Sub-bastidor de terminação óptica para bastidor com 48 terminações Sub-bastidor de terminação óptica para bastidor com 72 terminações Sub-bastidor de terminação óptica para bastidor com 144 terminações Bastidor de terminação óptica de parede para 12 terminações Bastidor de terminação óptica de parede para 24 terminações Bastidor de terminação óptica de parede para 36 terminações Régua com seis adaptadores para conector SC/PC Régua com seis adaptadores para conector SC/APC Adaptadores ópticos para conector SC/APC Adaptadores ópticos para conector SC/PC “kit” de entrada e acomodação de novas emendas em caixa de emenda

(bandeja e acessórios)

9.7 Grupo 07 – Elaboração e atualização de Cadastro

Principais serviços envolvidos:

Levantamento em campo; identificação de quadras lotes, edificação de destaque com nome número, bloco, nome de edifícios condomínios ou shoppings, quantidades e tipos de mercados, existentes ou em construção; identificar divisas, limites, nomes de ruas e logradouros; posteação, equipamentos de energia neles existentes e equipamentos de terceiros; identificar caixas subterrâneas, caixas de entrada em prédios; identificar como o atendimento aos prédios está sendo feito e a alternativa para acessar o DG do prédio; detalhamento de ocupação/arrumação/formação de dutos e caixas subterrâneas, identificação de todos os componentes de rede externa, locação/medições, desenho/digitalização dos elementos de rede, atualização do cadastro com base no diagrama de “as built”. Deve também ser observado o padrão de projeto exigido pelas Prefeituras e Permissionárias.

Elaboração/atualização do cadastro

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Tabela 01: Grupo 01 – Cordões Ópticos – Instalação/Emenda

Unidade de Planta – Rede (UPR)5.1 A) Cordão óptico de manobra - Com fornecimento UNID. PONTOS PÁGINA

Instalação de cordão óptico com 2,5 m - SC/PC e SC/PC pç 66 6 Instalação de cordão óptico com 15 m - SC/PC e SC/PC pç 76 Instalação de cordão óptico com 2,5 m - SC/APC - SC/APC pç 70 Instalação de cordão óptico com 15 m - SC/APC - SC/APC pç 80 Instalação de cordão óptico com 2,5 m - SC/PC e LC/PC pç 78 Instalação de cordão óptico com 15 m - SC/PC e LC/PC pç 88 Instalação de cordão óptico com 2,5 m - SC/APC e LC/PC pç 82 Instalação de cordão óptico com 15 m - SC/APC e LC/PC pç 92 Instalação de cordão óptico com 2,5 m - LC/PC LC/PC - duplex pç 160 Instalação de cordão óptico com 15 m - LC/PC LC/PC - duplex pç 180

5.1 B) Cordão óptico de manobra - Sem fornecimento 7 Instalação de Cordão Óptico pç 10

5.1 C) Cordão óptico de terminação - com fornecimento 7 Instalação de cordão óptico de terminação com conector SC/PC pç 33Instalação de cordão óptico de terminação com conector SC/APC

pç 35

Instalação de cordão óptico de terminação com conector LC/PC pç 80

5.1 D) Cordão óptico de terminação - sem fornecimento 7 Instalação de cordão óptico de terminação pç 20

Tabela 02: Grupo 02 – Cabos Ópticos – Instalação

Unidade de Planta – Rede (UPR)5.2 A) Cabos ópticos aéreos auto-sustentados, para qualquer comprimento de lance, seco ou geleado

UNID. PONTOS PÁGINA

Cabo CFOA-SM-AS-06/12/24/36 m 7,0 7 Cabo CFOA-SM-AS-48/72 m 13,0 Cabo CFOA-SM-AS-144 m 20,0 Substituição de ferragens de sustentação de cabos cj 50

5.2 B) Cabo óptico espinado, seco ou geleado 8Cabo CFOA-SM-DD-06/12/24/36 m 7,0 Cabo CFOA-SM-DD-48/72 m 12,0 Cabo CFOA-SM-DD-144 m 20,0

5.2 C) Segundo cabo óptico espinado, seco ou geleado 9 Cabo CFOA-SM-DD-06/12/24/36 m 5,0 Cabo CFOA-SM-DD-48/72 m 10,0 Cabo CFOA-SM-DD-144 m 20,0

5.2 D) Cabos ópticos em canalizações e esteiras, seco ou geleado

UNID. PONTOS PÁGINA

Cabo CFOA-SM-DD-06/12/24/36 m 6,0 9 Cabo CFOA-SM-DD-48/72 m 10,0 Cabo CFOA-SM-DD-144 m 20,0 Cabo CFOI-SM-MF-COG 06/12 m 6,0 Cabo CFOI-SM-UB –COG-06/12/24/36 m 6,0

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Cabo CFOI-SM-UB-COG-48/72 m 10,0 Cabo CFOI-SM-UB-144-COG m 20,0 Cabo CFOT-SM-EO-COG-02/04/06/08/10/12 m 3,0 Cabo CFOT-SM-UB-COG-06/12 m 3,0Cabo CFOT-SM-UB-COG-24/36 m 6,0 Cabo CFOT-SM-UB-COG-48/72 m 10,0 Cabo CFOT-SM-UB-144-COG m 20,0 Subduto singelo m 7,0

Unidade de Planta – Rede (UPR)5.2 E) Serviços eventuais UNID. PONTOS PÁGINA

Substituição de cordoalha (m) m 5,2 10 Substituição de ferragens de sustentação de cabos (pç) pç 21,4 Instalação de cordoalha e cabo (sem fornecimento do cabo) m 4,2 Espinamento de cabo em cordoalha existente (s/ fornec. cabo) m 1,5 Instalação do cabo em esteiras metálicas (s/ fornec. cabo) m 2,5

Tabela 03: Grupo 03 – Cabos Ópticos – Emenda

Unidade de Planta – Rede (UPR)5.3 A) Pré-Emenda de cabo óptico – Rede Metropolitana UNID. PONTOS PÁGINA

Conjunto para cabo de 12 fibras ópticas cj 1148 10 Conjunto para cabo de 24 fibras ópticas cj 1274 Conjunto para cabo de 36 fibras ópticas cj 1470 Conjunto para cabo de 48 fibras ópticas cj 1945 Conjunto para cabo de 72 fibras ópticas cj 1848 Conjunto para cabo de 144 fibras ópticas cj 2142

5.3 B) Instalação de cabo óptico adicional de emenda existente

11

Derivação de 1 cabo óptico un 120 Derivação de 2 cabos ópticos un 150

5.3 C) Emenda de fibra óptica 11 Emenda de fibra óptica un 18

Tabela 04: Grupo 04 – Cabos Ópticos – Terminação

Unidade de Planta – Rede (UPR)5.4 A) Terminação em sub-bastidor UNID. PONTOS PÁGINA

Terminação de cabo com 06 fibras ópticas cj 280 11 Terminação de cabo com 12 fibras ópticas cj 380 Terminação de cabo com 24 fibras ópticas cj 570 Terminação de cabo com 36 fibras ópticas cj 770 Terminação de cabo com 48 fibras ópticas cj 1000 Terminação de cabo com 72 fibras ópticas cj 1370 Terminação de cabo com 144 fibras ópticas cj 2500

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Manual de Contratação de Serviços de Construção de Redes de Fibras Ópticas

REDECOMEP – Rede Metropolitana Emissão Junho/2005 15 / 15

Tabela 05: Grupo 05 – Cabos Ópticos – Testes

Unidade de Planta – Rede (UPR)5.5 Teste em cabo óptico UNID. PONTOS PÁGINA

Teste em bobina de cabo fibra 9,5 11 Teste de fibra óptica com OTDR fibra 9,5 Teste de fibra óptica com medidor de potência fibra 14

Tabela 06: Grupo 06 – Equipamentos Passivos

Unidade de Planta – Rede (UPR)5.6 Equipamentos para terminação óptica UNID. PONTOS PÁGINA

Bastidor de 19” com gerenciamento de cordão pç 3150 12 Bastidor de 19” sem gerenciamento de cordão pç 1100 Sub-bastidor de bastidor para 12 terminações pç 336 Sub-bastidor de bastidor para 24 terminações pç 735 Sub-bastidor de bastidor para 36 terminações pç 958 Sub-bastidor de bastidor para 48 terminações pç 1207 Sub-bastidor de bastidor para 72 terminações pç 1456 Sub-bastidor de bastidor para 144 terminações pç 3200 Bastidor de parede com 12 terminações pç 513 Bastidor de parede com 24 terminações pç 576 Bastidor de parede com 36 terminações pç 1188 Régua com 6 adaptadores para conector SC/PC pç 80 Régua com 6 adaptadores para conector SC/APC pç 100 Adaptadores para conector SC/PC pç 15 Adaptadores para conector SC/APC pç 15 "kit" de entrada e acomodação de novas emendas pç 80

Tabela 07: Grupo 07 – Elaboração e Atualização de Cadastro

Unidade de Planta – Rede (UPR)5.7 Elaboração e atualização de cadastro UNID. PONTOS PÁGINA

Elaboração/atualização de cadastro. folha 50 12

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