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(Ref. 1309) 8065 CNC Manual de programação

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8065CNCManual de programao

Todos os direitos reservados. No se pode reproduzir nenhuma parte destadocumentao, transmitir-se, transcrever-se, armazenar-se num sistema derecuperao de dados ou traduzir-se a nenhum idioma sem o consentimentoexpresso de Fagor Automation. Probe-se qualquer reproduo ou uso noautorizado do software, quer seja no conjunto ou em parte.

A informao descrita neste manual pode estar sujeita a variaes motivadaspor modificaes tcnicas. Fagor Automation se reserva o direito de modificaro contedo do manual, no estando obrigado a notificar as variaes.

Todas as marcas registradas ou comerciais que aparecem no manual pertencemaos seus respectivos proprietrios. O uso destas marcas por terceiras pessoaspara outras finalidades pode vulnerar os direitos dos proprietrios.

possvel que o CNC possa executar mais funes que as captadas nadocumentao associada; no obstante, Fagor Automation no garante avalidez das referidas aplicaes. Portanto, a menos que haja licena expressade Fagor Automation, qualquer aplicao do CNC que no se encontre indicadana documentao deve-se considerar como "impossvel". De qualquer maneira,Fagor Automation no se responsabiliza por leses, danos fsicos ou materiaisque possa sofrer ou provocar o CNC se este utilizado de maneira diferente explicada na documentao relacionada.

Se h contrastado o contedo deste manual e sua validez para o produtodescrito. Ainda assim, possvel que se tenha cometido algum erro involuntrioe por isso que no se garante uma coincidncia absoluta. De qualquer maneira,se verifica regularmente a informao contida no documento e se procede arealizar as correes necessrias que ficaro includas numa posterior edio.Agradecemos as suas sugestes de melhoramento.

Os exemplos descritos neste manual esto orientados para uma melhoraprendizagem. Antes de utiliz-los, em aplicaes industriais, devem serconvenientemente adaptados e tambm se deve assegurar o cumprimento dasnormas de segurana.

SEGURANA DA MQUINA

de responsabilidade do fabricante da mquina, que as medidas de seguranada mquina estejam habilitadas com o objetivo de evitar leses a pessoas eprever danos a CNC como aos equipamentos ligados ao mesmo. Durante oarranque e a validao de parmetros do CNC, se comprova o estado dasseguintes seguranas. Se alguma delas est desabilitada o CNC mostra umamensagem de advertncia.

Alarme de medio para eixos analgicos. Limites de software para eixos lineares analgicos e sercos. Monitorao do erro de seguimento para eixos analgicos e sercos (exceto

o spindle), tanto no CNC como nos reguladores. Teste de tendncia nos eixos analgicos.

FAGOR AUTOMATION no se responsabiliza por leses a pessoas, danosfsicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputveisa uma anulao de alguma das normas de segurana.

AMPLIAES DE HARDWARE

FAGOR AUTOMATION no se responsabiliza por leses a pessoas, danosfsicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputveisa uma modificao do hardware por pessoal no autorizado por FagorAutomation.

A modificao do hardware do CNC por pessoal no autorizado por FagorAutomation faz com que se perda a garantia.

VIRUS INFORMTICOS

FAGOR AUTOMATION garante que o software instalado no contm nenhumvrus informtico. de responsabilidade do usurio manter o equipamento limpode vrus para garantir o seu correto funcionamento.

A presena de vrus informticos no CNC pode provocar um mau funcionamento.Se o CNC se conecta diretamente a outro PC, est configurado dentro de umarede informtica ou se utilizam disquetes ou outro suporte informtico paratransmitir informao, se recomenda instalar um software anti-virus.

FAGOR AUTOMATION no se responsabiliza por leses a pessoas, danosfsicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputveis presena de um virus informtico no sistema.

A presena de vrus informticos no sistema faz com que se perda a garantia.

Manual de programao

CNC 8065

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I N D I C E

A respeito do produto ................................................................................................................... 9Declarao de conformidade...................................................................................................... 13Histrico de verses ................................................................................................................... 15Condies de Segurana ........................................................................................................... 17Condies de garantia................................................................................................................ 21Condies para retorno de materiais ......................................................................................... 23Manuteno do CNC .................................................................................................................. 25

CAPTULO 1 CONSTRUO DE UM PROGRAMA.

1.1 Linguagens de Programao......................................................................................... 271.2 Estrutura do programa. .................................................................................................. 281.2.1 Corpo do programa. ................................................................................................... 291.2.2 As sub-rotinas. ........................................................................................................... 301.3 Estrutura dos blocos de programa................................................................................. 311.3.1 Programao em cdigo ISO..................................................................................... 321.3.2 Programao em linguagem de alto nvel.................................................................. 341.4 Programao dos eixos. ................................................................................................ 351.5 Lista de funes G. ........................................................................................................ 361.6 Lista de funes auxiliares M......................................................................................... 401.7 Lista de instrues. ........................................................................................................ 411.8 Programao de comentrios........................................................................................ 441.9 Variveis e constantes................................................................................................... 451.10 Os parmetros aritmticos............................................................................................. 461.11 Operadores e funes aritmticas e lgicas.................................................................. 471.12 Expresses aritmticas e lgicas................................................................................... 49

CAPTULO 2 GENERALIDADES DA MQUINA

2.1 Nomenclatura dos eixos ................................................................................................ 512.2 Sistema de Coordenadas .............................................................................................. 532.3 Sistemas de referncia .................................................................................................. 542.3.1 Origens dos sistemas de referncia........................................................................... 552.4 Busca de referncia de mquina. .................................................................................. 562.4.1 Definio de "Busca de referncia de mquina"........................................................ 562.4.2 Definio de "Busca de referncia de mquina"........................................................ 57

CAPTULO 3 SISTEMA DE COORDENADAS

3.1 Programao em milmetros (G71) ou em polegadas (G70)......................................... 593.2 Coordenadas absolutas (G90) ou incrementais (G91) .................................................. 603.2.1 Eixos rotativos............................................................................................................ 613.3 Programao em raios (G152) ou em dimetros (G151) .............................................. 633.4 Programao de cotas................................................................................................... 643.4.1 Coordenadas cartesianas .......................................................................................... 643.4.2 Coordenadas polares................................................................................................. 65

CAPTULO 4 PLANOS DE TRABALHO.

4.1 Acerca dos planos de trabalho nos modelos torno ou fresadora................................... 684.2 Selecionar os planos de trabalho principais. ................................................................. 694.2.1 Modelo fresadora ou modelo torno com configurao de eixos tipo "triedro"............ 694.2.2 Modelo torno com configurao de eixos tipo "plano". .............................................. 704.3 Seleo um novo plano de trabalho e um eixo longitudinal qualquer............................ 714.4 Seleo do eixo longitudinal da ferramenta................................................................... 73

CAPTULO 5 SELEO DE ORIGENS

5.1 Programao com respeito ao zero mquina ................................................................ 765.2 Fixar a cota de mquina (G174). .................................................................................. 785.3 Deslocamento de fixao............................................................................................... 795.4 Pr-seleo de cotas (G92) ........................................................................................... 80

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CNC 8065

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5.5 Deslocamentos de origem (G54-G59/G159) ................................................................. 815.5.1 Varveis para definir os deslocamentos de origem ................................................... 835.5.2 Deslocamento de origem incremental (G158) ........................................................... 845.5.3 Excluso de eixos no deslocamento de origem (G157) ............................................ 865.6 Anulao do deslocamento de origem (G53) ................................................................ 875.7 Pr-seleo da origem polar (G30) ............................................................................... 88

CAPTULO 6 FUNES TECNOLGICAS

6.1 Avano de usinagem (F)................................................................................................ 916.2 Funes associadas ao avano .................................................................................... 936.2.1 Unidades de programao do avano (G93/G94/G95) ............................................. 936.2.2 Adaptao do avano (G108/G109/G193) ................................................................ 956.2.3 Modalidade de avano constante (G197/G196) ........................................................ 976.2.4 Anulao do percentagem de avano (G266) ........................................................... 996.2.5 Controle de acelerao (G130/G131)...................................................................... 1006.2.6 Controle do jerk (G132/G133).................................................................................. 1026.2.7 Controle do Feed-Forward (G134)........................................................................... 1036.2.8 Controle do AC-Forward (G135).............................................................................. 1046.3 Velocidade do spindle (S)............................................................................................ 1056.4 Nmero de ferramenta (T) ........................................................................................... 1066.5 Nmero de corretor (D)................................................................................................ 1096.6 Funes auxiliares (M) ................................................................................................ 1116.6.1 Listagem de funes "M" ......................................................................................... 1126.7 Funes auxiliares (H)................................................................................................. 113

CAPTULO 7 O SPINDLE. CONTROLE BSICO.

7.1 O spindle principal do canal......................................................................................... 1167.1.1 Seleo manual de um spindle master .................................................................... 1187.2 Velocidade do spindle.................................................................................................. 1197.2.1 G192 Limitao da velocidade de rotao............................................................... 1207.2.2 Velocidade de corte constante................................................................................. 1217.3 Arranque e parada do spindle ..................................................................................... 1227.4 Troca de gama de velocidade ..................................................................................... 1247.5 Parada orientada de spindle........................................................................................ 1267.5.1 O sentido de rotao para orientar o spindle........................................................... 1287.5.2 Funo M19 com subrotina associada. ................................................................... 1307.5.3 Velocidade de posicionamento ................................................................................ 1317.6 Funes M com sub-rotina associada. ........................................................................ 132

CAPTULO 8 CONTROLE DA TRAJETRIA

8.1 Posicionamento em rpido (G00) ................................................................................ 1338.2 Interpolao linear (G01) ............................................................................................. 1358.3 Interpolao circular (G02/G03) .................................................................................. 1388.3.1 Coordenadas cartesianas (Programao do centro) ............................................... 1408.3.2 Coordenadas cartesianas (Programao do raio) ................................................... 1418.3.3 Coordenadas polares............................................................................................... 1438.3.4 Deslocamento temporal da origem polar ao centro do arco (G31) .......................... 1468.3.5 Centro do arco em coordenadas absolutas (G06/G261/G262) ............................... 1478.3.6 Correo do centro do arco (G264/G265) ............................................................... 1488.4 Arco tangente trajetria anterior (G08) ..................................................................... 1498.5 Arco definido mediante trs pontos (G09) ................................................................... 1518.6 Interpolao helicoidal (G02/G03) ............................................................................... 1528.7 Rosqueamento eletrnico de passo constante (G33) ................................................. 1548.7.1 Exemplos de programao em fresadora................................................................ 1568.7.2 Exemplos de programao em torno....................................................................... 1578.8 Rosqueamento rgido (G63) ........................................................................................ 1598.9 Interveno manual (G200/G201/G202) ..................................................................... 1618.9.1 Interveno manual aditiva (G201/G202) ................................................................ 1628.9.2 Interveno manual exclusiva (G200) ..................................................................... 1638.9.3 Avano para os movimentos em manual ................................................................. 164

CAPTULO 9 AJUDAS GEOMTRICAS

9.1 Aresta viva (G07/G60) ................................................................................................. 1679.2 Semi-arredondamento de aresta (G50)....................................................................... 1689.3 Arredondamento de aresta controlada (G05/G61) ...................................................... 1699.3.1 Tipos de arredondamento de aresta........................................................................ 1709.4 Arredondamento de arestas (G36) .............................................................................. 1749.5 Chanfrado de arestas (G39) ........................................................................................ 1769.6 Entrada tangencial (G37)............................................................................................. 1789.7 Sada tangencial (G38)................................................................................................ 179

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CNC 8065

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9.8 Espelhamento (G11, G12, G13, G10, G14)................................................................. 1809.9 Rotao do sistema de coordenadas (G73) ................................................................ 1849.10 Fator de escala geral ................................................................................................... 186

CAPTULO 10 FUNES PREPARATRIAS ADICIONAIS

10.1 Temporizao (G04) .................................................................................................... 18910.2 Limites de software por programa (G198-G199) ......................................................... 19010.3 Eixos Hirth (G170-G171) ............................................................................................. 19110.4 Troca de gama de parmetros de um eixo (G112)...................................................... 192

CAPTULO 11 COMPENSAO DE FERRAMENTA

11.1 Compensao de raio.................................................................................................. 19511.1.1 Fator de forma das ferramentas de torneamento .................................................... 19711.1.2 Funes associadas compensao do raio .......................................................... 20011.1.3 Inicio da compensao de raio ................................................................................ 20311.1.4 Trechos de compensao de raio............................................................................ 20611.1.5 Mudana do tipo de compensao de raio durante a usinagem ............................. 21011.1.6 Anulao da compensao de raio.......................................................................... 21211.2 Compensao de comprimento ................................................................................... 215

CAPTULO 12 SUB-ROTINAS.

12.1 Execuo de sub-rotinas a partir da memria RAM. ................................................... 21912.2 Definio das sub-rotinas. ........................................................................................... 22012.3 Execuo das sub-rotinas............................................................................................ 22112.3.1 LL. Chamada a uma sub-rotina local. ...................................................................... 22212.3.2 Chamada a uma sub-rotina...................................................................................... 22212.3.3 #CALL. Chamada a uma sub-rotina local ou global................................................. 22212.3.4 #PCALL. Chamada a uma sub-rotina local ou global inicializando parmetros. ..... 22312.3.5 #MCALL. Chamada a uma sub-rotina global com caractere modal. ....................... 22412.3.6 #MDOFF. Anular o caractere modal da sub-rotina. ................................................. 22612.3.7 #RETDSBLK Executar sub-rotina como bloco nico. .............................................. 22712.4 #PATH. Definir a situao das sub-rotinas globais...................................................... 22812.5 Execuo de sub-rotinas OEM. ................................................................................... 22912.6 Ajudas s sub-rotinas. ................................................................................................. 23112.6.1 Arquivos de ajuda s sub-rotinas............................................................................. 23112.6.2 Lista de sub-rotinas disponveis............................................................................... 23312.7 Sub-rotinas de interrupo........................................................................................... 23412.7.1 Reposicionar eixos e spindles desde a sub-rotina (#REPOS)................................. 235

CAPTULO 13 EXECUO DE BLOCOS E PROGRAMAS.

13.1 Executa um programa no canal indicado..................................................................... 23713.2 Executa um bloco no canal indicado. .......................................................................... 23913.3 Abortar a execuo do programa e reinici-la em outro bloco ou programa............... 240

CAPTULO 14 EIXO C

14.1 Ativar o spindle como eixo C. ...................................................................................... 24414.2 Usinagem na superfcie frontal .................................................................................... 24614.3 Usinagem na superfcie cilndrica ................................................................................ 248

CAPTULO 15 TRANSFORMAO ANGULAR DE EIXO INCLINADO.

15.1 Ativao e desativao da transformao angular ...................................................... 25315.2 Congelar (suspender) a transformao angular. ......................................................... 25415.3 Obter informao da transformao angular. .............................................................. 255

CAPTULO 16 CONTROLE TANGENCIAL.

16.1 Ativar e anular o controle tangencial............................................................................ 25916.2 Congelar (suspender) o controle tangencial. ............................................................... 26216.3 Obter informao do controle tangencial. .................................................................... 264

CAPTULO 17 TRANSFORMAO DE COORDENADAS

17.1 Movimento em plano inclinado .................................................................................... 26717.2 Seleo da cinemtica (#KIN ID)................................................................................. 269

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Manual de programao

CNC 8065

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17.3 Sistemas de coordenadas (#CS) (#ACS) .................................................................... 27017.3.1 Definio Sistemas de Coordenadas MODE1......................................................... 27317.3.2 Definio Sistemas de Coordenadas MODE2......................................................... 27517.3.3 Definio Sistemas de Coordenadas MODE3......................................................... 27717.3.4 Definio Sistemas de Coordenadas MODE4......................................................... 27817.3.5 Definio Sistemas de Coordenadas MODE5......................................................... 27917.3.6 Definio Sistemas de Coordenadas MODE6......................................................... 28017.3.7 Trabalho com spindles a 45 (tipo Huron)................................................................ 28317.4 Como combinar vrios sistemas de coordenadas?..................................................... 28417.5 Ferramenta perpendicular ao plano (#TOOL ORI) ...................................................... 28617.6 Trabalho com RTCP (Rotating Tool Center Point) ...................................................... 28817.6.1 Consideraes funo RTCP ............................................................................... 29117.7 Compensao longitudinal de ferramenta (#TLC)....................................................... 29217.8 Variveis associadas Cinemtica. ............................................................................ 29317.9 Forma de retirar a ferramenta ao perder o plano ........................................................ 294

CAPTULO 18 HSC. USINAGEM A ALTA VELOCIDADE

18.1 Modo HSC. Otimizao do erro de contorno. .............................................................. 29618.2 Modo HSC. Otimizao da velocidade de usinagem. ................................................. 29818.3 Anulao do modo HSC. ............................................................................................. 300

CAPTULO 19 LASER.

19.1 Comutao sincronizada. ............................................................................................ 30119.1.1 Ativar a comutao sincronizada. ............................................................................ 30219.1.2 Desativar a comutao sincronizada. ...................................................................... 30319.1.3 Variveis associadas comutao sincronizada. ................................................... 30419.2 PWM (Pulse-Width Modulation)................................................................................... 30519.2.1 Ativar o PWM. .......................................................................................................... 30619.2.2 Cancelar o PWM...................................................................................................... 30819.2.3 Variveis do PWM. .................................................................................................. 309

CAPTULO 20 EIXO VIRTUAL DA FERRAMENTA.

20.1 Ativar o eixo virual da ferramenta. ............................................................................... 31220.2 Cancelar o eixo virtual da ferramenta. ......................................................................... 31320.3 Variveis associadas ao eixo virtual da ferramenta. ................................................... 314

CAPTULO 21 INSTRUES

21.1 Instrues de programao ......................................................................................... 31621.1.1 Instrues de visualizao. Visualizar um erro na tela ............................................ 31621.1.2 Instrues de visualizao. Visualizar um aviso na tela .......................................... 31821.1.3 Instrues de visualizao. Visualizar uma mensagem na tela............................... 32021.1.4 Instrues de visualizao. Definir o tamanho da zona grfica............................... 32121.1.5 Instrues de habilitao e inabilitao. .................................................................. 32221.1.6 Acoplamento eletrnico de eixos ............................................................................. 32321.1.7 Estacionar eixos....................................................................................................... 32421.1.8 Modificar a configurao de eixos de um canal ....................................................... 32621.1.9 Modificar a configurao dos spindles de um canal ................................................ 33121.1.10 Sincronizao dos spindles ..................................................................................... 33421.1.11 Seleo do lao para um eixo ou spindle. Lao aberto ou lao fechado................. 33821.1.12 Deteco de colises............................................................................................... 34021.1.13 Interpolao de splines (Akima)............................................................................... 34221.1.14 Interpolao polinmica ........................................................................................... 34521.1.15 Controle da acelerao............................................................................................ 34621.1.16 Definio de macros ................................................................................................ 34821.1.17 Repetio de blocos ................................................................................................ 35021.1.18 Comunicao e sincronizao entre canais ............................................................ 35221.1.19 Movimentos de eixos independentes....................................................................... 35521.1.20 Ressaltos eletrnicos. .............................................................................................. 35921.1.21 Instrues de programao adicionais .................................................................... 36221.2 Instrues de controle de fluxo.................................................................................... 36321.2.1 Salto de bloco ($GOTO) .......................................................................................... 36321.2.2 Execuo condicional ($IF)...................................................................................... 36421.2.3 Execuo condicional ($SWITCH)........................................................................... 36621.2.4 Repetio de blocos ($FOR) ................................................................................... 36721.2.5 Repetio condicional de blocos ($WHILE)............................................................. 36821.2.6 Repetio condicional de blocos ($DO)................................................................... 369

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CAPTULO 22 VARIVEIS DO CNC.

22.1 Tratando-se do funcionamento das variveis. ............................................................. 37122.1.1 Acesso s variveis numricas desde o PLC. ......................................................... 37322.2 As variveis num sistema monocanal.......................................................................... 37422.3 As variveis num sistema multicanal. .......................................................................... 37722.4 Variveis associadas aos parmetros de mquina gerais........................................... 38022.5 Variveis associadas aos parmetros de mquina dos canais. .................................. 40122.6 Variveis associadas aos parmetros de mquina de eixos e spindle........................ 42322.7 Variveis associadas s faixas de parmetros de mquina. ....................................... 46022.8 Variveis associadas aos parmetros de mquina do modo manual.......................... 51222.9 Variveis associadas aos parmetros de mquina das funes M. ............................ 51622.10 Variveis associadas aos parmetros de mquina das cinemticas........................... 51822.11 Variveis associadas aos parmetros de mquina do armazm. ............................... 52222.12 Variveis associadas aos parmetros de mquina OEM. ........................................... 52522.13 Variveis associadas ao estado e recursos do PLC.................................................... 52722.14 Sinais lgicos de consulta do PLC; gerais................................................................... 53122.15 Sinais lgicos de consulta do PLC; eixos e spindles. .................................................. 54222.16 Sinais lgicos de consulta do PLC; spindles. .............................................................. 54722.17 Sinais lgicos de consulta do PLC; interpolador independente................................... 54922.18 Sinais lgicos de consulta do PLC; gestor de ferramentas. ........................................ 55122.19 Sinais lgicos de consulta do PLC; teclas. .................................................................. 55422.20 Sinais lgicos modificveis do PLC; gerais. ................................................................ 55522.21 Sinais lgicos modificveis do PLC; eixos e spindles.................................................. 56322.22 Sinais lgicos modificveis do PLC; spindles. ............................................................. 56922.23 Sinais lgicos modificveis do PLC; interpolador independente. ................................ 57122.24 Sinais lgicos modificveis do PLC; gestor de ferramentas. ....................................... 57222.25 Sinais lgicos modificveis do PLC; teclas.................................................................. 57722.26 Variveis associadas configurao da mquina....................................................... 57822.27 Variveis associadas compensao volumtrica. .................................................... 58622.28 Variveis associadas ao bus Mechatrolink. ................................................................. 58722.29 Variveis associadas comutao sincronizada. ....................................................... 58922.30 Variveis associadas ao PWM. ................................................................................... 59022.31 Variveis associadas ao tempo de ciclo. ..................................................................... 59222.32 Variveis associadas s entradas de contagem para eixos analgicos...................... 59422.33 Variveis associadas s entradas e sadas analgicas............................................... 59622.34 Variveis associadas instruo e o feedback do regulador...................................... 59722.35 Variveis associadas troca de faixa e set do regulador Sercos. .............................. 59922.36 Variveis associadas ao ajuste do lao. ...................................................................... 60022.37 Variveis associadas ao lao do eixo ou spindle tandem............................................ 60822.38 Variveis associadas s tabelas do usurio (tabela de origens). ................................ 61022.39 Variveis associadas s tabelas do usurio (tabela de garras).................................. 61522.40 Variveis associadas s tabelas do usurio (tabelas de parmetros aritmticos). ..... 61722.41 Variveis associadas posio do eixos. ................................................................... 62122.42 Variveis associadas posio do spindle. ................................................................ 62622.43 Variveis associadas aos avanos. ............................................................................. 62822.44 Variveis associadas acelerao e ao jerk sobre a trajetria. .................................. 63322.45 Variveis associadas monitorao do avano no modo HSC. ................................. 63422.46 Variveis associadas velocidade do spindle............................................................. 63722.47 Variveis associadas ao supervisor de ferramentas. .................................................. 64522.48 Variveis associadas monitorao do armazm e o brao trocador. ....................... 64722.49 Variveis associadas ferramenta ativa e seguinte.................................................... 64922.50 Variveis associadas a qualquer ferramenta............................................................... 66122.51 Variveis associadas ferramenta em preparao..................................................... 67022.52 Variveis associadas ao modo manual. ...................................................................... 67822.53 Variveis associadas s funes programadas........................................................... 68422.54 Variveis associadas ao ressalto eletrnico. ............................................................... 71222.55 Variveis associadas aos eixos independentes. ......................................................... 71422.56 Variveis associadas ao eixo virtual da ferramenta..................................................... 72122.57 Variveis definidas pelo usurio. ................................................................................. 72222.58 Variveis gerais do CNC.............................................................................................. 72322.59 Variveis associadas ao estado do CNC..................................................................... 72622.60 Variveis associadas ao programa de usinagem em execuo.................................. 73122.61 Variveis associadas ao interface. .............................................................................. 735

Manual de programao

CNC 8065

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A RESPEITO DO PRODUTO

CARACTERSTICAS BSICAS.

Caractersticas bsicas. M T

Sistema baseado em PC. Sistema aberto

Sistema Operativo. Windows XP

Nmero de eixos. 3 a 28

Nmero de spindles. 1 a 4

Nmero de armazns. 1 a 4

Nmero de canais de execuo 1 a 4

Nmero de volantes. 1 a 12

Tipo de regulao. Analgica / Digital Sercos / Digital Mechatrolink

Comunicaes. RS485 / RS422 / RS232Ethernet

PLC integrado. Tempo de execuo do PLC.Entradas digitais/ Sadas digitais.Marcas / Registros.Temporizadores / Contadores.Smbolos.

< 1ms/K1024 / 10248192 / 1024

512 / 256Ilimitados

Tempo processo de bloco. < 1 ms

Mdulos remotos. RIOW RIO5 RIO70

Comunicao com os mdulos remotos. CANopen CANopen CANfagor

Entradas digitais pelo mdulo. 8 16 ou 32 16

Sadas digitais pelo mdulo. 8 24 ou 48 16

Entradas analgicas pelo mdulo. 4 4 8

Sadas analgicas pelo mdulo. 4 4 4

Entradas para sondas de temperatura. 2 2 - - -

Entradas de contagem. - - - - - - 4TTL diferencialSenoidal 1 Vpp

Personalizao.

Sistema aberto baseado em PC, totalmente personalizvel.Arquivos de configurao INI.Ferramenta de configurao visual FGUIM.Visual Basic, Visual C++, etc.Bases de dados internas em Microsoft Access.Interface OPC compativel.

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OPES DE SOFTWARE.

Devemos estar atentos pois algumas das caractersticas descritas neste manual dependem das opesde software instaladas. A tabela seguinte informativa; no momento de adquirir as opes de software,somente vlida a informao oferecida pelo ordering handbook.

Opes de software (modelo M).

8065 M 8065 M Power

Basic Pack 1 Basic Pack 1

Sistema aberto. Acesso ao modo administrador.

- - - - - - Opo Opo

Nmero de canais de execuo 1 1 1 1 a 4

Nmero de eixos 3 a 6 5 a 8 5 a 12 8 a 28

Nmero de spindles 1 1 a 2 1 a 4 1 a 4

Nmero de armazns 1 1 1 a 2 1 a 4

Limitao 4 eixos interpolados Opo Opo Opo Opo

Linguagem IEC 61131 - - - Opo Opo Opo

Grficos HD Opo Opo Padro Padro

IIP conversacional Opo Opo Opo Opo

Mquina combinada (M-T) - - - - - - Opo Padro

Eixo C Padro Padro Padro Padro

RTCP dinmico - - - Opo Opo Padro

Sistema de usinagem HSSA Padro Padro Padro Padro

Ciclos fixos de apalpador Opo Padro Padro Padro

Eixos tandem - - - Opo Padro Padro

Sincronismos e ressaltos. - - - - - - Opo Padro

Controle tangencial - - - Padro Padro Padro

Compensao volumtrica (at 10 m). - - - - - - Opo Opo

Compensao volumtrica (mais de 10 m). - - - - - - Opo Opo

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Opes de software (modelo T).

8065 T 8065 T Power

Basic Pack 1 Basic Pack 1

Sistema aberto. Acesso ao modo administrador.

- - - - - - Opo Opo

Nmero de canais de execuo 1 1 a 2 1 a 2 1 a 4

Nmero de eixos 3 a 5 5 a 7 5 a 12 8 a 28

Nmero de spindles 2 2 3 a 4 3 a 4

Nmero de armazns 1 1 a 2 1 a 2 1 a 4

Limitao 4 eixos interpolados Opo Opo Opo Opo

Linguagem IEC 61131 - - - Opo Opo Opo

Grficos HD Opo Opo Padro Padro

IIP conversacional Opo Opo Opo Opo

Mquina combinada (T-M) - - - - - - Opo Padro

Eixo C Opo Padro Padro Padro

RTCP dinmico - - - - - - Opo Padro

Sistema de usinagem HSSA Opo Padro Padro Padro

Ciclos fixos de apalpador Opo Padro Padro Padro

Eixos tandem - - - Opo Padro Padro

Sincronismos e ressaltos. - - - Opo Opo Padro

Controle tangencial - - - - - - Opo Padro

Compensao volumtrica (at 10 m). - - - - - - Opo Opo

Compensao volumtrica (mais de 10 m). - - - - - - Opo Opo

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DECLARAO DE CONFORMIDADE

O fabricante:

Fagor Automation, S. Coop.

Barrio de San Andrs N 19, C.P. 20500, Mondragn -Guipzcoa- (ESPANHA).

Declaramos o seguinte:

O fabricante declara sob o seu exclusiva responsabilidade a conformidade do produto:

CONTROLE NUMRICO 8065

Composto pelos seguintes mdulos e acessrios:

8065-M-ICU, 8065-T-ICUMONITOR-LCD-10K, MONITOR-LCD-15, MONITOR-SVGA-15HORIZONTAL-KEYB, VERTICAL-KEYB, OP-PANELBATTERYRemote Modules RIOW, RIO5, RIO70, RCS-S.

Nota: Alguns caracteres adicionais podem aparecer a seguir s referncias dos modelos acima indicados.Todos cumprem com as Diretrizes listadas. Embora, o cumprimento pode verificar-se na etiqueta do prprioequipamento.

Ao que se refere esta declarao, com as seguintes normas.

De acordo com as disposies das Diretivas Comunitrias 2006/95/EC de Baixa Tenso e2004/108/EC de Compatibilidade Eletromagntica e suas atualizaes.

Em Mondragn, 1 de Setembro de 2013.

Normas de baixa tenso.

IEC 60204-1:2005/A1:2008 Equipes eltricas em mquinas. Parte 1. Requisitos gerais.

Normas de compatibilidade eletromagntica.

EN 61131-2: 2007 Autmatos programveis. Parte 2. Requisitos e ensaios de equipes.

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HISTRICO DE VERSES

A seguir mostra-se a lista de funes acrescentadas em cada referncia do manual.

Ref. 1103

Ref. 1201

Ref. 1209

Ref. 1301

Ref. 1305

Primeira verso.

Software V04.21Novo modelo LCD-10K. Variveis:

(V.)MPMAN.JOGKEYDEF[jk](V.)MPMAN.USERKEYDEF[uk]

Software V04.22Definir os deslocamentos de origem com uma parte grosseira e outra fina. Variveis:

(V.)[ch].A.ADDORG.xn(V.)[ch].A.COARSEORG.xn(V.)[ch].A.FINEORG.xn(V.)[ch].A.COARSEORGT[nb].xn(V.)[ch].A.FINEORGT[nb].xn

Cancelar a imagem espelho (G11/G12/G13/G14) aps M30 e reset.

Software V04.24Impulso adicional de comando negativo para eixos analgicos. Varivel:

(V.)[ch].MPA.BAKANOUT[set].xnA marca SPDLEREV inverte tambm o sentido de giro de um spindle em M19. Varivel:

(V.)[ch].MPA.M19SPDLEREV.xnAs funes M02, M30 e reset no cancelam o limite de velocidade G192. Funo G192.As funes M02, M30 e reset no cancelam a velocidade de corte constante. Funo G96.

Software V04.25Comutao sincronizada. Variveis:

(V.)G.TON (V.)G.TOF(V.)G.PON (V.)G.POF

Sentena: #SWTOUTErro programado no modo HSC. Varivel:

(V.)[ch].G.CONTERRORO modo HSC FAST permite ajustar o erro cordal (parmetro E). Sentena: #HSCO CNC carregar na memria RAM as sub-rotinas que possuem a extenso.fst.Se a funo G95 estiver ativa e o spindle no possui transdutor, o CNCutilizar as rotaes tericas programadas para calcular o avano.

Funo G95.

Software V04.26Manter o eixo longitudinal ao trocar de plano(G17/G18/G19). Funo G17/G18/G19.As funes M3/M4/M5 cancelam o eixo C e colocam o spindle em lao aberto.Os programas com extenso .mod podem ser alterados quando estointerrompidos atravs de um comando cancelar e continuar".

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Ref. 1309

Software V04.27Eixo virtual da ferramenta. Sentena: #VIRTAX

Variveis:(V.)[ch].G.VIRTAXIS(V.)[ch].G.VIRTAXST(V.)[ch].A.VIRTAXOF.xn

PWM (Pulse-Width Modulation) Sentena: #PWMOUT Variveis:

(V.)G.PWMON(V.)G.PWMFREQ(V.)G.PWMDUTY(V.)PLC.PWMFREQ(V.)PLC.PWMDUTY

Alterar a velocidade de simulao a partir do PLC. Varivel: (V.)PLC.SIMUSPEED

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CONDIES DE SEGURANA

Leia as seguintes medidas de segurana com o objetivo de evitar leses a pessoas e prever danos a esteequipamento bem como aos equipamentos ligados ao mesmo. Fagor Automation no se responsabilizapor qualquer dano fsico ou material que seja ocasionado pelo no cumprimento destas normas bsicasde segurana.

PRECAUES ANTES DE LIMPAR O APARELHO.

Se o CNC no acende ao acionar o interruptor de colocao em servio, comprovar a conexo.

PRECAUES DURANTE AS REPARAES

Em caso de mau funcionamento ou falha do aparelho, deslig-lo e chamar o servio de assistncia tcnica.

PRECAUES CONTRA DANOS A PESSOAS

Antes de a colocao em funcionamento, verificar que a mquina onde se incorpora o CNC cumpre aespecificao da directiva 89/392/CEE.

No manipular o interior do aparelho. Somente tcnicos autorizados por Fagor Automation podemmanipular o interior do aparelho.

No manipular os conectores com oaparelho conectado rede eltrica.

Antes de manipular os conectores (entradas/sadas, medio, etc.)assegurar-se que o aparelho no se encontra conectado redeeltrica.

No manipular o interior do aparelho. Somente tcnicos autorizados por Fagor Automation podemmanipular o interior do aparelho.

No manipular os conectores com oaparelho conectado rede eltrica.

Antes de manipular os conectores (entradas/sadas, medio, etc.)assegurar-se que o aparelho no se encontra conectado redeeltrica.

Ligao de mdulos. Utilizar os cabos de unio proporcionados com o aparelho.

Utilizar cabos apropriados. Para evitar riscos, utilizar somente cabos de rede, Sercos e bus CANrecomendados para este aparelho. Para prevenir riscos de choque eltrico na unidade central, utilizar oconector de rede apropriado. Usar cabos de potncia de 3condutores (um deles de terra).

Evitar sobrecargas eltricas Para evitar descargas eltricas e riscos de incndio no aplicartenso eltrica fora da faixa selecionada na parte posterior daunidade central do aparelho.

Conexes terra Com o objetivo de evitar descargas eltricas conectar os terminaisde terra de todos os mdulos ao ponto central de terras. Tambm,antes de efetuar as ligaes das entradas e sadas deste produtoassegurar-se que foi efetuada a conexo terra.Para evitar choques eltricos assegurar-se, antes de ligar o aparelho,que foi feita a ligao dos terras.

No trabalhar em ambientes midos. Para evitar descargas eltricas trabalhar sempre em ambientes comumidade relativa inferior ao 90% sem condensao a 45 C (113 F).

No trabalhar em ambientes explosivos Com o objetivo de evitar possveis perigos , leses ou danos, notrabalhar em ambientes explosivos.

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PRECAUES CONTRA DANOS AO PRODUTO

PROTEES DO PRPRIO APARELHO

Ambiente de trabalho. Este aparelho est preparado para ser utilizado em AmbientesIndustriais obedecendo s diretrizes e normas em vigor na UnioEuropia.Fagor Automation no se responsabiliza pelos danos que possamsofrer ou provocar o CNC quando se monta em outro tipo decondies (ambientes residenciais ou domsticos).

Instalar o aparelho no lugar apropriado. Se recomenda que, sempre que seja possvel, que a instalao docontrole numrico se realize afastada dos lquidos refrigerantes,produtos qumicos, golpes, etc. que possam danific-lo.O aparelho cumpre as diretrizes europias de compatibilidadeeletromagntica. Entretanto, aconselhvel mant-lo afastado defontes de perturbao eletromagntica, como podem ser:

Cargas potentes ligadas mesma rede que o equipamento.Transmissores portteis prximos (Radiotelefones, emissorasde rdio amadores).Proximidade de Transmissores de rdio/TV.Proximidade de Mquinas de solda por arco.Proximidade de Linhas de alta tenso.

Envolventes. O fabricante responsvel de garantir que o gabinete em que semontou o equipamento, cumpra todas as diretrizes de uso naComunidade Econmica Europia.

Evitar interferencias provenientes damquina-ferramenta.

A mquina-ferramenta deve ter desacoplados todos os elementosque geram interferncias (bobinas dos rels, contatores, motores,etc.).

Utilizar a fonte de alimentao apropriada. Utilizar, para a alimentao do teclado e os mdulos remotos, umafonte de alimentao exterior estabilizada de 24 V DC.

Conexes terra da fonte de alimentao. O ponto de zero volts da fonte de alimentao externa dever serligado ao ponto principal de terra da mquina.

Conexes das entradas e sadas analgicas. Realizar a ligao mediante cabos blindados, conectando todas asmalhas ao terminal correspondente.

Condies do meio ambiente. A temperatura ambiente que deve exist i r em regime defuncionamento deve estar compreendida entre +5 C e +45 C (41 Fe 113 F).A temperatura ambiente que deve exist i r em regime defuncionamento deve estar compreendida entre 25 C e 70 C (-13F e 158 F).

Configurao da unidade central. Garantir entre unidade central e cada uma das paredes do habitculoas distncias requeridas.Utilizar um ventilador de corrente contnua para melhorar aarejamento do habitculo.

Disposi t ivo de sec ionamento daalimentao.

O dispositivo de secionamento da alimentao tem que estar situadoem lugar facilmente acessvel e a uma distncia do chocompreendida entre 0,7 e 1,7 metros (2,3 e 5,6 pies).

Mdulos remotos. Todas as entradas-sadas digitais possuem isolamento galvnicomediante optoacopladores entre os circuitos internos e o exterior.

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SMBOLOS DE SEGURANA

Smbolos que podem aparecer no manual

Smbolos que podem constar no produto.

Smbolo de perigo ou proibio.Indica aes ou operaes que podem provocar danos a pessoas ou aparelhos.

Smbolo de advertncia ou precauo.Indica situaes que podem causar certas operaes e as aes que se devem levar a efeito para evit-las.

Smbolos de obrigao. Indica aes e operaes que se tem que realizar obrigatoriamente.

Smbolos de informao.Indica notas, avisos e conselhos.

Smbolo de proteo de terras.Indica que o referido ponto assinalado pode estar sob tenso eltrica.

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CONDIES DE GARANTIA

GARANTIA INICIAL

Todo o produto fabricado ou comercializado por FAGOR tem uma garantia de 12 meses para o usuriofinal, que podero ser controlados pela rede de servio mediante o sistema de controle de garantiaestabelecido por FAGOR para esta finalidade.

Para que o tempo que transcorre entre a sada de um produto desde os nossos armazns at chegadaao usurio final no intervenha contra estes 12 meses de garantia, FAGOR estabeleceu um sistema decontrole de garantia baseado na comunicao por parte do fabricante ou intermedirio a FAGOR dodestino, a identificao e a data de instalao na mquina, no documento que acompanha cada produtono envelope de garantia. Este sistema nos permite, alm de garantir o ano de garantia ao usurio, manterinformados os centros de servio da rede sobre os equipamentos FAGOR que entram na rea deresponsabilidade procedentes de outros pases.

A data de inicio da garantia ser a que figura como data de instalao no citado documento, FAGOR dum prazo de 12 meses ao fabricante ou intermedirio para a instalao e para a venda do produto, demaneira que a data de inicio da garantia pode ser at um ano posterior da sada do produto dos nossosarmazns, sempre e quando nos tenha sido remetido a folha de controle da garantia. Isto, significa naprtica a extenso da garantia a dois anos desde a sada do produto dos armazns de Fagor. No casode que no se tenha enviado a citada folha, o perodo de garantia finalizar em 15 meses desde a sadado produto dos nossos armazns.

A referida garantia cobre todas as despesas de materiais e mo-de-obra de reparao, nas dependnciasda FAGOR, utilizadas para reparar anomalias de funcionamento nos equipamentos. FAGOR secompromete a reparar ou substituir os seus produtos, no perodo compreendido desde o incio defabricao at 8 anos, a partir da data de desapario do produto de catlogo.

Compete exclusivamente a FAGOR determinar se a reparao est dentro dos limites definidos comogarantia.

CLUSULAS DE EXCLUSO

A reparao realizar-se- em nossas dependncias, portanto ficam fora da referida garantia todos osgastos ocasionados no deslocamento de seu pessoal tcnico para realizar a reparao de umequipamento, mesmo estando este dentro do perodo de garantia, antes mencionado.

A referida garantia aplicar-se- sempre que os equipamentos tenham sido instalados conforme asinstrues, no tenham sido maltratados, nem tenham sofrido danos por acidentes ou negligncia e notenham sido manipulados por pessoal no autorizado por FAGOR. Se depois de realizada a assistnciaou reparao, a causa da avaria no imputvel aos referidos elementos, o cliente est obrigado a cobrirtodas as despesas ocasionadas, atendo-se s tarifas vigentes.

No esto cobertas outras garantias implcitas ou explcitas e FAGOR AUTOMATION no responsvelsob nenhuma circunstncia de outros danos ou prejuzos que possam ocasionar.

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GARANTIA DE REPARAES

Analogamente garantia inicial, FAGOR oferece uma garantia sobre as reparaes padro nos seguintestermos:

Nos casos em que a reparao tenha sido com cotao baixa, isto , se tenha atuado somente sobre aparte avariada, a garantia ser sobre as peas substitudas e ter um perodo de durao de 12 meses.

As peas sobressalentes fornecidas soltas tm uma garantia de 12 meses.

CONTRATOS DE MANUTENO

A disposio do distribuidor ou do fabricante que compre e instale os nossos sistemas CNC, existe oCONTRATO DE SERVIO.

PERODO 12 meses.

CONCEITO Cobre peas e mo-de-obra sobre os elementos reparados (ousubstitudos) nos locais da rede prpria.

CLUSULAS DE EXCLUSO As mesmas que se aplicam sobre o captulo de garantia inicial.Se a reparao se efetua no perodo de garantia, no tem efeitoa ampliao de Garantia

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CONDIES PARA RETORNO DE MATERIAIS

Se vai enviar a unidade central ou os mdulos remotos, faa a embalagem com o mesmo papelo e omaterial utilizado na embalagem original. Se no est disponvel, seguindo as seguintes instrues:

1 Consiga uma caixa de papelo cujas 3 dimenses internas sejam pelo menos 15 cm (6 polegadas)maiores que o aparelho. O papelo empregado para a caixa deve ser de uma resistncia de 170 Kg(375 libras).

2 Inclua uma etiqueta no aparelho indicando o dono do aparelho, o endereo, o nome da pessoa acontatar, o tipo do aparelho e o nmero de srie. Em caso de avaria indique tambm o sintoma e umarpida descrio da mesma.

3 Envolva o aparelho com um rolo de polietileno ou sistema similar para proteg-lo. Se vai enviar umaunidade central com monitor, proteja especialmente a tela.

4 Acolchoe o aparelho na caixa de papelo enchendo- a com espuma de poliuretano por todos os lados.

5 Feche a caixa de papelo com fita de embalagem ou grampos industriais.

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MANUTENO DO CNC

LIMPEZA

A acumulao de sujidade no aparelho pode atuar como blindagem que impea a correta dissipao docalor gerado pelos circuitos eletrnicos internos, e tambm haver a possibilidade de risco desuperaquecimento e avaria do aparelho. Tambm, a sujeira acumulada pode, em alguns casos,proporcionar um caminho condutor eletricidade que pode por isso, provocar falhas nos circuitos internosdo aparelho, principalmente sob condies de alta umidade.

Para a limpeza do painel de comandos e do monitor se recomenda o emprego de um pano suave empapadocom a gua desionizada e/ou detergentes lavalouas caseiros no abrasivos (lquidos, nunca em ps),ou ento com lcool a 75%. No utilizar ar comprimido a altas presses para a limpeza do aparelho, poisisso, pode causar acumulao de cargas que por sua vez do lugar a descargas eletrostticas.

Os plsticos utilizados na parte frontal dos aparelhos so resistentes a graxas e leos minerais, basese lixvia, detergentes dissolvidos e lcool. Evitar a ao de dissolvente como clorohidrocarboretos, benzina,steres e teres fortes porque podem danificar os plsticos que constituem a frente do aparelho.

PRECAUES ANTES DE LIMPAR O APARELHO.

Fagor Automation no se responsabilizar por qualquer dano material ou fsico que pudera derivar-se deum incumprimento destas exigncias bsicas de segurana.

No manipular os conectores com o aparelho conectado rede eltrica. Antes de manipular osconectores (entradas/sadas, medio, etc.) assegurar-se que o aparelho no se encontra conectado rede eltrica.

No manipular o interior do aparelho. Somente tcnicos autorizados por Fagor Automation podemmanipular o interior do aparelho.

Se o CNC no acende ao acionar o interruptor de colocao em servio, comprovar a conexo.

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1

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CONSTRUO DE UM PROGRAMA.

1.1 Linguagens de Programao.

O CNC dispe de sua prpria linguagem de programao, explicada neste manual. A ediodo programa se realiza bloco a bloco, podendo estar cada um deles redigido em linguagemISO ou em linguagem de alto nvel. Ver "1.3 Estrutura dos blocos de programa." na pgina31.

Quando se editam comandos em linguagem de alto nvel, o editor oferece a modo de ajudauna lista dos comandos disponveis.

Linguagem 8055

O CNC tambm permite editar programas na linguagem do CNC 8055. A programao nalinguagem do CNC 8055 se habilita desde o editor de programas pea. Consulte o manualde operao para habilitar esta opo.

Neste manual no se capta a linguagem do 8055; consulte a documentao especficadesse produto. Evidentemente, ao ser este CNC e o 8055 dois produtos funcionalmentedistintos, alguns conceitos podem ser diferentes.

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Est

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ra d

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1.2 Estrutura do programa.

Um programa de CNC est formado por um conjunto de blocos ou instrues queconvenientemente ordenadas, em sub-rotinas ou no corpo do programa, proporcionam aoCNC a informao necessria para efetuar a usinagem da pea desejada.

Cada bloco contm todas as funes ou comandos necessrios para executar umaoperao, que pode ser uma usinagem, preparao das condies de corte, controle deelementos da mquina, etc.

O programa CNC pode ser formado por vrias sub-rotinas locais e pelo corpo do programa.As sub-rotinas locais iro definidas no inicio do programa.

%example(Nome do programa)

N5 F550 S1000 M3 M8 T1 D1(Estabelece as condies da usinagem)

N6 G0 X0 Y0(Posicionamento)

N10 G1 G90 X100N20 Y50N30 X0N40 Y0

(Usinagem)N50 M30

(Fim de programa)

N10

N20N30

N40

Programa CNC

Bloco

Bloco

Subrutina

Bloco

Bloco

Corpo do programa

Bloco

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1.

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1.2.1 Corpo do programa.

O corpo do programa tem a seguinte estrutura.

Cabealho do programa.

O cabealho do programa um bloco que se compe do caractere "%" seguido do nomedo programa. O nome do programa admite 14 caracteres e pode ser formado por letrasmaisculas, minsculas e por nmeros (no admite espaos em branco).

A programao do cabealho obrigatria quando no programa se incluam sub-rotinaslocais; em caso contrrio, a programao do cabealho opcional.

O nome definido no cabealho no tem nenhuma relao com o nome com que se guardao arquivo. Ambos os nomes podem ser diferentes.

Corpo do programa.

O corpo do programa est composto pelos blocos encarregados de executar as operaes,movimentos, etc.

Fim de programa.

O final do corpo do programa se define mediante as funes M02 ou M30, sendo ambasas funes equivalentes. A programao destas funes no obrigatria; se alcanamoso final do programa sem ter executado alguma delas, o CNC termina a execuo e mostraum warning avisando desta circunstncia.

O comportamento do CNC depois de alcanar o final do programa diferente dependendose foi programada ou no a funo M02 ou M30.

(*) A parada do spindle depende de como estiver configurado o parmetro de mquinaSPDLSTOP.

Cabealho O cabealho indica o comeo do corpo do programa. Aprogramao do cabealho obrigatria quando o programapossui de sub-rotinas locais.

Blocos de programa a parte principal do programa, aquela que contm osmovimentos, operaes, etc.

Fim de programa

%0123%PROGRAM%PART923R

M30M02

Com M02/M30 Sem M02/M30

O CNC seleciona o primeiro bloco do programa. Sim Sim

O CNC detm a rotao do spindle. Sim No

O CNC aceita as condies iniciais. Sim (*) No

O CNC inicializa as condies de corte. Sim No

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1.2.2 As sub-rotinas.

Uma sub-rotina um conjunto de blocos que, convenientemente identificados, podem serchamados uma ou vrias vezes desde outra sub-rotina ou desde o programa. comumutilizar as sub-rotinas para definir um conjunto de operaes ou deslocamentos que serepetem vrias vezes no programa. Ver captulo "12 Sub-rotinas.".

Tipos de sub-rotinas.

O CNC possui dois tipos de sub-rotinas, tais como sub-rotinas locais e globais. H umterceiro tipo disponvel, as sub-rotinas OEM, que so um caso especial de sub-rotina globaldefinida pelo fabricante.

Sub-rotinas globais.

A sub-rotina global est armazenada na memria do CNC como um programaindependente. Esta sub-rotina pode ser chamada desde qualquer programa ou sub-rotinaem execuo.

Sub-rotinas locais.

A sub-rotina local est definida como parte de um programa. Esta sub-rotina pode serchamada desde o programa no qual est definida.

Um programa pode possuir vrias sub-rotinas locais, porm todas elas devero estardefinidas antes do corpo do programa. Uma sub-rotina local poder chamar a uma segundasub-rotina local, com a condio de que a sub-rotina que realiza a chamada esteja definidadepois da sub-rotina chamada.

1

3

2

4

%L POINTSG01 X Y (Punto 2)G01 X Y (Punto 3)G01 X Y (Punto 4)M17

%PROGRAM

G81 X Y (Ponto 1. Definio de puncionamento)

LL POINTS (Chamada a uma sub-rotina)

G81 X Y (Ponto 1. Definio de puncionamento)

LL POINTS (Chamada a uma sub-rotina)

G84 X Y (Ponto 1. Definio de puncionamento)

LL POINTS (Chamada a uma sub-rotina)

G80

M30

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Est

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os b

loco

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pro

gram

a.

1.3 Estrutura dos blocos de programa.

Os blocos que formam as sub-rotinas e o corpo do programa podem ser definidos mediantecomandos em cdigo ISO ou em linguagem de alto nvel. Para a elaborao do programasero usados blocos escritos em uma ou outra linguagem, podendo combinar num mesmoprograma blocos escritos nas duas linguagens. Tambm possvel programar blocos vazios(linhas vazias).

Em ambas as linguagens, se permite utilizar qualquer tipo de expresso, aritmtica,relacional ou lgica.

Programao em cdigo ISO.

Est desenhado, especialmente, para controlar o movimento dos eixos, j que proporcionainformao e condies de deslocamento e indicaes sobre o avano. Alguns comandosdisponveis so:

Funes preparatrias dos movimentos, que determinam a geometria e condies detrabalho, como interpolaes lineares, circulares, rosqueamentos, ciclos fixos, etc.

Funes de controle das condies de corte, como os avanos dos eixos, velocidadesdo spindle e aceleraes.

Funes de controle das ferramentas.

Funes complementares, que contm indicaes tecnolgicas.

Definio de cotas.

Programao em linguagem de alto nvel.

Esta linguagem proporciona ao usurio um conjunto de instrues de controle que seassemelham terminologia utilizada por outras linguagens, como $IF, $GOTO, #MSG,#HSC, etc. Alguns comandos disponveis so:

Instrues de programao.

Instrues de controle de fluxo, para a construo de voltas e saltos dentro do programa.

Definio e chamada a sub-rotinas com parmetros locais, entendendo-se por varivellocal aquela varivel que s conhecida pela sub-rotina na qual foi definida.

Da mesma maneira, permite utilizar qualquer tipo de expresso aritmtica, relacional oulgica.

Parmetros aritmticos, variveis, constantes e expressesaritmticas.

As constantes, parmetros aritmticos, variveis e expresses aritmticas podem serempregadas tanto desde blocos ISO como desde comandos em alto nvel.

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1.3.1 Programao em cdigo ISO.

As funes que compem o cdigo ISO so compostas por letras e o formato numrico.As letras que fazem parte da linguagem so "N", "G", "F", "S", "T", "D", "M", "H", "NR" e asletras que identificam aos eixos.

O formato numrico inclui, alm dos dgitos "0" a "9", os sinais "+", "-" e o ponto decimal ".".Da mesma maneira, o formato numrico pode ser substitudo por um parmetro, varivelou expresso aritmtica que tenha como resultado um nmero.

A programao admite espaos entre letras, nmeros e sinal, bem como prescinde do sinalse for positivo.

Estrutura do bloco.

Um bloco pode conter as seguintes funes, no sendo necessria a programao de todaselas. Os dados no tm uma ordem estipulada, podem ser programados em qualquer partedo bloco. As nicas excepes sero a condio de salto de bloco e a identificao do bloco,que sempre se devem programar no princpio.

/ Condio de salto de bloco.

Se a marcas de salto de bloco se encontra ativa, o CNC no executar os blocos nos queh sido programada, continuando a execuo no bloco seguinte.

O controle vai lendo vrios blocos por diante do que se est executando, para poder calcularcom antecipao a trajetria a percorrer. A condio de salto de bloco se analisar nomomento em que se l o bloco.

N identificao do bloco.

A identificao do bloco deve ser programada quando o bloco se utilize como destino dereferncias ou saltos. Neste caso, se recomenda program-la sozinha no bloco. Se podemrepresentar de duas formas:

A letra "N" seguida do nmero de bloco (0-4294967295) e do caractere ":" (s quandoa etiqueta se utilize como destino num salto de bloco), no sendo necessrio seguirnenhuma ordem e sendo permitidos nmeros salteados.

Se a etiqueta no o destino de um salto e se programa sem ":", pode estar em qualquerposio do bloco, no necessrio que esteja no comeo.

Etiquetas do tipo "[]", onde pode ter um comprimento at 14 caracterese ser formado por letras maisculas, minsculas e por nmeros (no admite espaosem branco).

Se podem programar ambos os dados num mesmo bloco.

G Funes preparatrias.

As funes G determinam a geometria e condies de trabalho, como interpolaeslineares, circulares, chanfrados, ciclos fixos, etc. Ver "1.5 Lista de funes G." na pgina 36.

X..C Cotas do ponto

Estas funes determinam o deslocamento dos eixos. Ver "1.4 Programao dos eixos."na pgina 35.

Dependendo do tipo de unidades, o formato de programao ser:

Em milmetros, formato 5.4 (5 inteiros e 4 decimais).

Em polegadas, formato 4.5 (4 inteiros e 5 decimais).

/ N G G X..C F S T D M H NR

N10: X12 T1 D1 [CICLO] G81 I67X34 N10 S100 M3

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F Avano dos eixos.

O avano se representa por meio da letra "F" seguida do valor de avano desejado.

S Velocidade do spindle.

Esta funo determina a velocidade do spindle.

O nome do spindle estar definido por 1 ou 2 caracteres. O primeiro smbolo deve ser a letraS e o segundo smbolo, que opcional e ser um sufixo numrico entre 1 e 9. Desta formao nome dos eixos poder ser qualquer da categoria S a S9.

A velocidade representada mediante a letra do eixo seguida da cota que se desejadeslocar o eixo. Para os spindles do tipo S1, S2, etc, tem que ser programado o sinal "="entre o nome e a velocidade.

T Nmero de ferramenta.

Esta funo seleciona a ferramenta com a que se vai a executar a usinagem programado.A ferramenta representa-se mediante a letra "T" seguida do nmero de ferramenta (0-4294967295).

D Nmero de corretor.

Esta funo seleciona o corretor de ferramenta. O corretor se representa mediante a letra"D" seguida do nmero de corretor. O nmero de corretores disponveis para cadaferramenta se define na tabela de ferramentas.

M H Funes auxiliares.

As funes auxiliares permitem controlar diferentes elementos da mquina (sentido derotao do spindle, leo de refrigerao de corte, etc.). Estas funes se representammediante as letras "M" ou "H" seguidas do nmero da funo (0-65535)

NR Nmero de repeties de bloco.

Indica o nmero de vezes que se repetir a execuo do bloco. S se poder programarem blocos nos quais tenha sido programado um deslocamento.

Se o bloco se encontra sob a influncia de um ciclo fixo modal, este se repetir tantas vezesquantas se tenha programado a repetio do bloco. Se programamos NR0, se executamos deslocamentos mas no se executa o ciclo fixo modal no final de cada um.

Comentrio de blocos.

O CNC permite associar aos blocos qualquer tipo de informao a ttulo de comentrio.Quando se executa o programa, o CNC ignora esta informao.

O CNC oferece diferentes mtodos para incluir comentrios no programa. Ver"1.8 Programao de comentrios." na pgina 44.

S1000S1=334

G91 G01 X34.678 F150 NR4

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1.3.2 Programao em linguagem de alto nvel.

Os comandos que compem a linguagem de alto nvel so compostos por instrues decontrole "#" e explicaes de controle de fluxo "$".

Estrutura do bloco.

Um bloco pode conter os seguintes comandos, no sendo necessria a programao detodos eles.

/ Condio de salto de bloco.

Se a marcas de salto de bloco se encontra ativa, o CNC no executar os blocos nos queh sido programada, continuando a execuo no bloco seguinte.

O controle vai lendo vrios blocos por diante do que se est executando, para poder calcularcom antecipao a trajetria a percorrer. A condio de salto de bloco se analisar nomomento em que se l o bloco.

N identificao do bloco.

A identificao do bloco deve ser programada quando o bloco se utilize como destino dereferncias ou saltos. Neste caso, se recomenda program-la sozinha no bloco. Se podemrepresentar de duas formas:

A letra "N" seguida do nmero de bloco (0-4294967295) e do caractere ":" (s quandoa etiqueta se utilize como destino num salto de bloco), no sendo necessrio seguirnenhuma ordem e sendo permitidos nmeros salteados.

Se a etiqueta no o destino de um salto e se programa sem ":", pode estar em qualquerposio do bloco, no necessrio que esteja no comeo.

Etiquetas do tipo "[]", onde pode ter um comprimento at 14 caracterese ser formado por letras maisculas, minsculas e por nmeros (no admite espaosem branco).

Se podem programar ambos os dados num mesmo bloco.

# $ Comandos em linguagem de alto nvel.

Os comandos em linguagem de alto nvel englobam as instrues e explicaes de controlede fluxo.

As instrues se programam precedidas do smbolo "#" e s se podem programar umapor bloco. Se empregam para realizar diversas funes.

As instrues de controle de fluxo so programadas precedidas do smbolo "$" e s sepodem programar uma por bloco. Se empregam para a construo de voltas e saltosde programa.

Tambm se podem considerar como comandos em alto nvel a atribuio de valores aparmetros e variveis.

Comentrio de blocos.

O CNC permite associar aos blocos qualquer tipo de informao a ttulo de comentrio.Quando se executa o programa, o CNC ignora esta informao.

O CNC oferece diferentes mtodos para incluir comentrios no programa. Ver"1.8 Programao de comentrios." na pgina 44.

/ N

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Pro

gram

ao

dos

eix

os.

1.4 Programao dos eixos.

Programao mediante o nome do eixo.

O nome do eixo estar definido por 1 ou 2 caracteres. O primeiro caractere deve ser umadas letras X - Y - Z - U - V - W - A - B - C. O segundo caractere opcional e ser um sufixonumrico entre 1 e 9. Desta maneira o nome dos eixos poder ser qualquer um da faixaX, X1X9,...C, C1C9.

O deslocamentos so representados mediante a letra do eixo seguida da cota que sedeseja deslocar o eixo. Para os eixos do tipo 1, Y2, etc, tem que ser programado o sinal "="entre o nome do eixo e a cota.

Programao com curingas.

Os eixos podem ser programados mediante curingas. Os curingas permitem programar efazer referncia aos eixos do canal mediante a sua posio dentro dele, contando osvazados. O curinga se representa por meio do caractere "?" seguido do nmero de posiodo eixo, da forma ?1 para o primeiro eixo, ?2 para o segundo, etc. Se programamos a posiode um espao, o CNC mostrar um erro.

Mediante estes curingas o usurio pode programar um deslocamento da seguinte forma.

Alm disso, para programar deslocamentos, os curingas tambm se podem utilizar para sereferir aos eixos nas seguintes funes G e instrues.

X100Z34.54X2=123.4A5=78.532

Num canal com a seguinte distribuio de eixos,os curingas se referem aos seguintes eixos.

O curinga ?1 corresponde ao eixo Y. O curinga ?2 corresponde ao eixo X. O curinga ?3 d erro; no existe eixo nessa

posio. O curinga ?4 corresponde ao eixo Z.

?1 = 12345.1234?2 = 50.34

Funes G. Instrues.

G14G45G74G92G100G101G112G130G132

G134G135G145G158G170G171G198G199

#MOVE ABS#MOVE ADD#MOVE INF#CAM ON#CAM OFF#FOLLOW ON#FOLLOW OFF#TOOL AX

#LINK#UNLINK#PARK#UNPARK#SERVO ON#SERVO OFF

YX?Z

00000.000000000.0000* * * * .* * * *00000.0000

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G.

1.5 Lista de funes G.

As seguintes tabelas mostram a lista de funes G disponveis no CNC. Os campos "M","D" e "V" da tabela tm o seguinte significado:

Junto a cada funo se indica em que captulo deste manual est descrita; se no se indicao captulo, a funo se encontra descrita num manual diferente.

M Funo modal.

Uma funo modal, depois de programada, permanece ativa at que se programe umafuno "G" incompatvel, se execute M02 ou M30, se realize uma emergncia ou um reset,ou se apague e se acenda o CNC.

Nos casos que se indica com "!", deve-se interpretar que a funo permanece ativa, mesmoque se execute M02 ou M30, que se realize um reset, ou se apague e se ligue o CNC.

D Funo por default.

a funo que se ativa por default; isto , a funo que aceita o CNC no momento da ligao,depois de executar-se M02 ou M30, e depois de uma emergncia ou um reset.

Nos casos que se indica com "?" deve-se interpretar que a ativao por default da funo,depende de como tenham sido personalizados, pelo fabricante, os parmetros de mquinado CNC.

V Funo visualizada.

A funo se visualiza, nos modos automtico e manual, juntamente com as condies emque se est realizando a usinagem.

M Funo modal. D Funo por default.

V Funo visualizada.

Funo M D V SignificadoG00 * ? * Posicionamento em rpido. 8.1G01 * ? * Interpolao linear. 8.2G02 * * Interpolao circular (helicoidal) direita. 8.3 / 8.6G03 * * Interpolao circular (helicoidal) esquerda. 8.3 / 8.6G04 * Temporizao 10.1G05 * ? * Arredondamento de aresta controlada (modal). 9.3G06 * Centro do arco em coordenadas absolutas (no modal). 8.3.5G07 * ? * Arista viva (modal). 9.1G08 * Arco tangente trajetria anterior. 8.4G09 * Arco definido mediante trs pontos. 8.5G10 * * Anulao de espelhamento. 9.8G11 * * Espelhamento em X. 9.8G12 * * Espelhamento em Y. 9.8G13 * * Espelhamento em Z. 9.8G14 * * Espelhamento nas direes programadas. 9.8G17 * ? * Plano principal X-Y e eixo longitudinal Z. 4.2G18 * ? * Plano principal Z-X e eixo longitudinal Y. 4.2G19 * * Plano principal Y-Z e eixo longitudinal X. 4.2G20 * * Plano principal por dois direes e eixo longitudinal. 4.3G30 * Pr-seleo da origem polar 5.7G31 * Deslocamento temporal da origem polar ao centro do arco. 8.3.4G33 * * Rosqueamento eletrnico de passo constante. 8.7G36 * Arredondamento de arestas. 9.4G37 * Entrada tangencial. 9.6G38 * Sada tangencial. 9.7G39 * Chanfrado de arestas. 9.5G40 * * Anulao da compensao de raio. 11.1G41 * * Compensao de raio de ferramenta esquerda. 11.1G42 * * Compensao de raio de ferramenta direita. 11.1G45 Ativar e anular o controle tangencial. 16.1G50 * ? Semi-arredondamento de aresta. 9.2G53 * Anulao do deslocamento de origem. 5.6G54 ! * Deslocamento de origem absoluto 1. 5.5G55 ! * Deslocamento de origem absoluto 2. 5.5G56 ! * Deslocamento de origem absoluto 3. 5.5

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G57 ! * Deslocamento de origem absoluto 4. 5.5G58 ! * Deslocamento de origem absoluto 5. 5.5G59 ! * Deslocamento de origem absoluto 6. 5.5G60 * Arista viva (no modal). 9.1G61 * Arredondamento de aresta controlada (no modal). 9.3G63 * * Rosqueamento rgido. 8.8G70 * ? * Programao em polegadas. 3.1G71 * ? Programao em milmetros. 3.1G72 * Fator de escala. 9.10G73 * * Rotao do sistema de coordenadas. 9.9G74 * Busca de referncia de mquina. 2.4G90 * ? Programao em cotas absolutas. 3.2G91 * ? * Programao em cotas incrementais. 3.2G92 ! * Visualizao de cotas. 5.4G93 * * Especificao do tempo de usinagem em segundos 6.2.1G94 * ? Avano em milmetros/minuto (polegadas/minuto). 6.2.1G95 * ? * Avano em milmetros/revoluo (polegadas/revoluo). 6.2.1G96 * * Velocidade de corte constante. 7.2.2G97 * * Velocidade de rotao constante. 7.2.2G108 * * Adaptao do avano no comeo do bloco. 6.2.2G109 * Adaptao do avano ao final do bloco. 6.2.2G112 * Troca de gama de parmetros de um eixo. 10.4G130 * * Percentagem de acelerao a aplicar, por eixo ou spindle. 6.2.5G131 * * Percentagem de acelerao a aplicar, global. 6.2.5G132 * * Percentagem de jerk a aplicar, por eixo ou spindle. 6.2.6G133 * * Percentagem de jerk a aplicar, global. 6.2.6G134 * * Percentagem de Feed-Forward a aplicar. 6.2.7G135 * * Percentagem de AC-Forward a aplicar. 6.2.8G136 * * Transio circular entre blocos. 11.1.2G137 * * Transio linear entre blocos. 11.1.2G138 * * Ativao/anulao direta da compensao. 11.1.2G139 * * Ativao/anulao indireta da compensao. 11.1.2G145 Congelar (suspender) o controle tangencial. 16.2G151 * * * Programao em dimetros. 3.3G152 * Programao em raios. 3.3G157 * * Excluso de eixos no deslocamento de origem. 5.5.3G158 * * Deslocamento de origem incremental. 5.5.2G159 ! * Deslocamentos de origem absolutos adicionais. 5.5G170 * Desativao de eixos Hirth 10.3G171 * * Ativao de eixos Hirth. 10.3G174 * Fixar a cota de mquina. 5.2G180G189

* Execuo de sub-rotinas OEM. 12.5

G380G399

* Execuo de sub-rotinas OEM. 12.5

G192 * * Limitao da velocidade de rotao. 7.2.1G193 * Interpolao do avano. 6.2.2G196 * * Avano do ponto de corte constante. 6.2.3G197 * * Avano do centro da ferramenta constante. 6.2.3G198 Definio dos limites inferiores de software 10.2G199 Definio dos limites superiores de software 10.2G200 Interveno manual exclusiva. 8.9.2G201 * Ativao da interveno manual aditiva. 8.9.1G202 * * Anulao da interveno manual aditiva. 8.9.1G261 * * Centro do arco em coordenadas absolutas (modal). 8.3.5G262 * * Centro do arco respeito do ponto inicial. 8.3.5G263 * * programao do raio do arco. 8.3.2G264 * * Anular a correo do centro do arco. 8.3.6G265 * * Ativar a correo do centro do arco. 8.3.6G266 * Percentagem de avano em 100% 6.2.4

Funo M D V Significado

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G.

Trabalho com apalpador.

Ciclos fixos de usinagem. Modelo M (fresadora).

Funo M D V Significado

G100 * Medio com apalpador at tocar.

G101 * Incluir offset resultante da medio.

G102 * Excluir offset resultante da medio.

G103 * Medio com apalpador at deixar de tocar.

G104 Movimento do apalpador at cota programada.

Funo M D V Significado

G80 * * Anulao de ciclo fixo.

G81 * * Ciclo fixo de furao.

G82 * * Ciclo fixo de furao com passo varivel.

G83 * * Ciclo fixo de furao profunda com passo constante.

G84 * * Ciclo fixo de rosqueamento com macho.

G85 * * Ciclo fixo de escareado.

G86 * * Ciclo fixo de mandrilamento.

G87 * * Ciclo fixo do bolso retangular.

G88 * * Ciclo fixo do bolso circular.

G98 * * Volta plano de partida no final do ciclo fixo.

G99 * * Volta plano de referncia no final do ciclo fixo.

G160 * Usinagem multplice em linha reta.

G161 * Usinagem multplice formando um paralelogramo.

G162 * Usinagem mltipla formando uma malha.

G163 * Usinagem multplice formando uma circunferncia.

G164 * Usinagem multplice formando um arco.

G165 * Usinagem multplice mediante uma corda de arco.

G210 * * Ciclo fixo de fresagem de furao.

G211 * * Ciclo de fresagem de rosca interior.

G212 * * Ciclo de fresagem de rosca exterior.

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fun

es

G.

Ciclos fixos de usinagem. Modelo T (torno).

Funo M D V Significado

G66 * Ciclo fixo de seguimento de perfil.

G68 * Ciclo fixo de desbaste no eixo X.

G69 * Ciclo fixo de desbaste no eixo Z.

G81 * Ciclo fixo de torneamento de trechos retos.

G82 * Ciclo fixo de faceamento de trechos retos.

G83 * Ciclo fixo de furao / rosqueamento com macho.

G84 * Ciclo fixo de torneamento de trechos curvos.

G85 * Ciclo fixo de faceamento de trechos curvos.

G86 * Ciclo fixo de rosqueamento longitudinal.

G87 * Ciclo fixo de rosqueamento frontal.

G88 * Ciclo fixo de ranhura no eixo X.

G89 * Ciclo fixo de ranhura no eixo Z.

G160 * Ciclo fixo de furao / rosqueamento com macho na face frontal.

G161 * Ciclo fixo de furao / rosqueamento com macho na facecilndrica.

G162 * Ciclo fixo de rasgos de chavetas na face cilndrica.

G163 * Ciclo fixo de rasgos de chavetas na face frontal.

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auxi

liare

s M

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1.6 Lista de funes auxiliares M.

A seguinte tabela mostra a lista de funes M disponveis no CNC. Junto a cada funo seindica em que captulo deste manual est descrita; se no se indica o captulo, a funo seencontra descrita num manual diferente.

Funo Significado

M00 Parada de programa. 6.6.1

M01 Parada condicional de programa. 6.6.1

M02 Fim de programa. 1.2.1

M03 Arranque do spindle direita. 7.3

M04 Arranque do spindle esquerda. 7.3

M05 Parada de spindle. 7.3

M06 Troca de ferramenta. 6.6.1

M17 Fim de sub-rotina global ou local. 12.2

M19 Parada orientada do spindle. 7.5

M29 Fim de sub-rotina global ou local. 12.2

M30 Fim de programa. 1.2.1

M41 Seleciona a gama de velocidade 1. 7.4

M42 Seleciona a gama de velocidade 2. 7.4

M43 Seleciona a gama de velocidade 3. 7.4

M44 Seleciona a gama de velocidade 4. 7.4

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inst

ru

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1.7 Lista de instrues.

As seguintes tabelas mostram a lista de instrues disponveis no CNC. Junto a cada umadelas se indica em que captulo deste manual est descrita; se no se indica o captulo, afuno se encontra descrita num manual diferente.

Instruo Significado$GOTO Salto de bloco. 21.2.1$IF$ELSEIF$ELSE$ENDIF

Execuo condicional. 21.2.2

$SWITCH$CASE$BREAK$DEFAULT$ENDSWITCH

Execuo condicional. 21.2.3

$FOR$BREAK$CONTINUE$ENDFOR

Repetio de blocos. 21.2.4

$WHILE$BREAK$CONTINUE$ENDWHILE

Repetio condicional de blocos. 21.2.5

$DO$BREAK$CONTINUE$ENDDO

Repetio condicional de blocos. 21.2.6

Instruo SignificadoL Chamada a uma sub-rotina global. 12.3.2LL Chamada a uma sub-rotina local. 12.3.1#ABORT Abortar a execuo do programa e reinici-la em outro bloco ou programa. 13.3#ACS Sistema de coordenadas de fixao. 17.3#ANGAX OFF Anular a transformao angular. 15.1#ANGAX ON Ativar a transformao angular. 15.1#ANGAX SUSP Congelar (suspender) a transformao angular. 15.2#ASPLINE ENDTANG Splines Akima. Tipo de tangente final. 21.1.13#ASPLINE MODE Splines Akima. Seleo do tipo de tangente. 21.1.13#ASPLINE STARTTANG Splines Akima. Tipo de tangente inicial. 21.1.13#AXIS Eixo sobre o que se aplica a interveno manual aditiva. 8.9#CALL Chamada a uma sub-rotina local ou global. 12.3.3#CALL AX Acrescentar um eixo configurao. 21.1.8#CALL SP Acrescentar um spindle configurao. 21.1.9#CAM ON Ativar o ressalto eletrnico (cotas reais). 21.1.20#CAM OFF Cancelar o ressalto eletrnico. 21.1.20#CAX Eixo C. Ativar o spindle como eixo C. 14.1#CD OFF Anular a deteco de colises. 21.1.12#CD ON Ativar a deteco de colises. 21.1.12#CLEAR Canais. Apaga as marcas de sincronizao. 21.1.18#CONTJOG Interveno manual. Avano em modo jog contnuo. 8.9.3#COMMENT BEGIN Comeo de comentrio. 1.8#COMMENT END Final de comentrio. 1.8#CS Sistema de coordenadas de usinagem. 17.3#CYL Eixo C. Usinagem na superfcie cilndrica. 14.3#DEF Macros. Definio de macros. 21.1.16#DELETE Inicializa as variveis de usurio globais. 1.9#DFHOLD Desabilitar o sinal de feed-hold. 21.1.5#DGWZ Define a zona de visualizao grfica. 21.1.4#DSBLK Fim do tratamento do bloco nico. 21.1.5#DSTOP Desabilitar o sinal de stop. 21.1.5#EFHOLD Habilitar o sinal de feed-hold. 21.1.5#ERROR Visualizar um erro na tela. 21.1.1#ESBLK Comeo do tratamento do bloco nico. 21.1.5#ESTOP Habilitar o sinal de stop. 21.1.5#EXBLK Executa um bloco no canal indicado. 13.2#EXEC Executa um programa no canal indicado. 13.1#FACE Eixo C. Usinagem na superfcie frontal. 14.2#FLUSH Interromper a preparao de blocos. 21.1.21

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es.

#FOLLOW OFF Eixo independente. Finalizar o movimento de sincronizao. 21.1.19#FOLLOW ON Eixo independente. Comear o movimento de sincronizao (cotas reais). 21.1.19#FREE AX Liberar um eixo da configurao. 21.1.8#FREE SP Liberar um spindle da configurao. 21.1.9#HSC OFF Anula o modo HSC. 18.3#HSC ON Modo HSC. Otimizao do erro de contorno. 18.1#HSC ON [FAST] Modo HSC. Otimizao da velocidade de usinagem. 18.2#INCJOG Interveno manual. Avano em jog Incremental. 8.9.3#INIT MACROTAB Macros. Inicializar a tabela de macros. 21.1.16#KIN ID Seleo da cinemtica. 17.2#LINK Ativar o acoplamento eletrnico de eixos, 21.1.6#MASTER Seleo do spindle principal no canal. 7.1.1#MCALL Chamada a uma sub-rotina local ou global com caractere modal inicializando

parmetros.12.3.5

#MCS Programar um deslocamento com respeito ao zero mquina. 5.1#MCS OFF Anular