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Manual de Procedimentos PROPOSIÇÃO Aprovação da Proposta de Convênio MTur Secretaria-Executiva Escritório de Processos

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Manual de Procedimentos

PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de

Convênio

MTur

Secretaria-Executiva

Escritório de Processos

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Aprovação da Proposta de Convênio 2

DIAGRAMA: APROVAÇÃO DA PROPOSTA DE CONVÊNIO

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Aprovação da Proposta de Convênio 3

APROVAÇÃO DA PROPOSTA DE CONVÊNIO

Descrição:

A Proposta de Convênio é a manifestação de interesse do proponente em receber recursos - transferidos voluntariamente, mediante a celebração de instrumentos jurídicos adequados a essa finalidade - para a execução de Programas do Ministério do Turismo que visem ao desenvolvimento, à promoção, à comercialização e à divulgação do turismo em âmbito nacional. É o Ministério do Turismo, na qualidade de Órgão Concencente, que define as regras para a transferência de recursos. Essas regras são estabelecidas formalmente no momento de "Inclusão do Programa" no Portal de Convênios do Governo Federal - Siconv. Os Programas incluídos no Siconv informam, por exemplo, as regras de quem pode enviar propostas, quando essas propostas devem ser enviadas, os itens financiáveis e a documentação necessária para a formalização do Termo de Convênio. Cabe ao proponente verificar as regras específicas de cada um dos Programas disponibilizados pelo Ministério do Turismo no Siconv e, eventualmente, apresentar uma Proposta de Convênio. Qualquer órgão ou entidade da Administração Pública, bem com as entidades privadas sem fins lucrativos, devem Consultar a Oferta de Programas no Siconv ou visitar a página do MTur na internet e identificar as políticas públicas de seu interesse. Feito isso, verificar a possibilidade de atendimento aos critérios especificados no respectivo Edital de Chamamento Público, se houver. Só então o proponente credenciado poderá manifestar seu interesse em celebrar o convênio mediante o cadastramento e envio de uma de Proposta de Convênio. O Siconv exibe as telas para o preenchimento dos campos com as informações exigidas por cada Programa. Em caso de dúvida sobre o que pode ser pleiteado, deve-se buscar esclarecimentos complementares diretamente na área técnica do Ministério do Turismo responsável pelo Programa. Embora sejam atividades complementares, “cadastrar” e “enviar” propostas podem ser feitas em momentos distintos. Isso permite realizar o cadastramento de uma proposta no Siconv e enviá-la somente no momento oportuno. Podem ser enviadas três tipos de propostas:

Voluntária: São propostas de Proponentes para programas que atendem a vários entes e entidades sem ter proponentes específicos. Podem ser incluídas por qualquer Proponente seguindo os critérios estabelecidos pelo programa;

De Proponente Específico: São propostas de Proponentes específicos definidos pelo Concedente para determinados programas;

De Emendas Parlamentares: São propostas de proponentes específicos definidos através de emendas parlamentares para determinados programas.

Em caso de emendas parlamentares - individuais ou de bancada - as propostas deverão ser cadastradas e, obrigatoriamente, enviadas para análise do setor técnico, sendo pressuposto para o início da instrução do processo o envio de ofício assinado, respectivamente, pelo parlamentar ou coordenador da bancada indicando os entes beneficiários com o respectivo CNPJ, o valor destinado a cada um deles e o número da emenda. Para efeitos didáticos, a Proposta de Convênio pode ser dividida em 3 (três) partes:

a) Proposta de Trabalho;

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b) Documentação e Adimplência; c) Plano de Trabalho e Projeto Básico ou Termo de Referência.

A primeira parte a ser enviada é a Proposta de Trabalho. É o convenente que estabelede se junto com a Proposta de Trabalho devem ser enviadas as demais partes da Proposta de Convênio. E o Órgão Concedente estabelece também o período em que o Siconv estará aberto para a recepção de Propostas de Convênio. Cada uma dessas partes será analisa pelo setor do Ministério do Turismo responsável pelo Programa. E, em caso de aprovação, devem emitir um Parecer Técnico favorável à assinatura do Convênio, providenciar a emissão de Nota de Empenho e elaborar a Minuta do Termo de Convênio. Esses três documentos são os insumos da próxima fase do convênio: Celebração.

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ANALISAR PROPOSTA DE TRABALHO

Responsável: Coordenação-Geral Finalística

Descrição: O Ministério do Turismo exige que todos os órgãos e entidades, públicas ou privadas, interessados em apresentar uma Proposta de Trabalho estejam devidamente credenciados e cadastrados no Siconv. Observem que apenas o credenciamento não é suficiente para o cadastramento e envio de uma Proposta de Trabalho. É necessário que além de credeciado, o interessado esteja com o cadastro atualizado no Siconv. Somente após cumprir esses dois requisitos é que o interessado pode enviar uma Proposta de Trabalho para o Ministério do Turismo. Uma Proposta de Trabalho é composta, no mínimo, por:

Descrição do objeto;

Justificativa;

Estimativa dos recursos financeiros;

Previsão de prazo para a execução do objeto; e

Informações sobre a capacidade técnica e gerencial do proponente para a execução do objeto.

Além dos itens apresentados acima, a Portaria 112/2013 no art. 9° menciona:

Art. 9º A solicitação de apoio deve ser apresentada sob a forma de projeto que, dentre as diversas ações, estruturas e conteúdos, contemple também os seguintes aspectos:

I - Promoção de acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência sensorial ou motora ou com mobilidade reduzida, às de atendimento prioritário e a outros especificados no Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004; II - Contribuição em favor da política de enfrentamento ao tráfico e à exploração sexual de crianças e adolescentes no segmento do turismo, e da inserção da marca do Programa Turismo Sustentável & Infância.

A Propostas de Trabalho devem ser cadastradas e enviadas para análise do Ministério do Turismo por meio do Siconv. No Siconv, as Propostas de Trabalho são apresentadas mediante preenchimento da aba “Dados da Proposta”. No Ministério do Turismo, as propostas recebidas passam por uma triagem, antes de serem submetidas à análise. Essa triagem consiste, basicamente, em verificar se o tipo de “proponente” e o “objeto” estão de acordo com o Programa. A principal finalidade da triagem é excluir da análise as propostas que não se tornarão convênio, principalmente, seja porque o proponente não é elegível para o programa, ou porque o objeto não é compatível com a finalidade e os objetivos do programa para o qual a proposta foi enviada ou ainda por falta de recursos orçamentários. As Propostas de Trabalho que passam pela triagem, são analisadas.

Tarefas: 1 - Fazer Triagem da Proposta de Trabalho a) Verificar Proponente Cada Programa do Ministério do Turismo disponibilizado no Siconv possui uma relação de proponentes elegíveis para apresentar Proposta de Convênio. Uma vez que o Siconv não bloqueia automaticamente os Proponentes inelegíveis, cabe ao analista do órgão concedente realizar essa análise preliminar.

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b) Verificar Objeto do Convênio Esta verificação consiste em comparar se o objeto pleiteado pelo Proponente está entre os itens financiáveis pelo Programa para o qual foi enviada a Proposta de Trabalho. 2 - Analisar Proposta de Trabalho a) Analisar Proponente Aqui é feita uma análise mais refinada do proponente. Enquanto na triagem, é verificado apenas se o proponente é elegível para o Programa, nesta nova rodada de análise, busca-se verificar, principalmente, se a entidade privada sem fins lucrativos realmente atua na área para a qual enviou uma Proposta de Trabalho e se ela não está impedida de assinar convênio com o Governo Federal. Essa segunda rodada de análise do proponente também visa eliminar as Propostas de Trabalho feitas por entidades privadas sem fins lucrativos que estão impedidas de realizar novos convênios com a Administração Pública Federal. A verificação dos órgão e entidades da Administração Pública, direta e indireta, impedidos de celebrar convênios com o Governo Federal é feita por meio de consulta ao CAUC. (Essa verificação é feita na próxima atividade: analisar documentação e adimplência). b) Analisar Objeto O objeto significa a ação que será desenvolvida. A descrição do objeto deve ser clara, resumida e detalhada. Os objetos devem ser definidos com precisão, contendo especificações completas de seus elementos característicos. A área que será atendida pela ação ou o número de potenciais beneficiários também pode ser informada aqui. A descrição do objetivo deve permitir a identificação exata e inequívoca do que se pretende realizar ou obter por meio do Convênio. É com base na descrição do objeto, feita pelo proponente, que o órgão concedente decidirá sobre a viabilidade do pleito. Essa é uma análise mais refinada do que a análise do objeto feita na etapa anterior da triagem. Enquanto na triagem, a análise buscava simplesmente rejeitar as propostas cujo objeto não era compatível com o Programa para o qual o proponente havia enviado a proposta, nesta nova rodada de análise, a finalidade é verificar a pertinência do objeto proposto. Assim sendo, esta análise do objeto deve considerar:

A especificação objetiva do efeito e da transformação que se deseja alcançar ao término do projeto;

A clareza em relação ao público-alvo;

O alinhamento aos objetivos do programa onde a proposta foi cadastrada.

c) Analisar estimativa de recursos financeiros Deve ser informada a estimativa dos recursos financeiros, discriminando o repasse a ser realizado pelo concedente e a contrapartida que colocará no projeto. Deve ser especificado o valor de cada parcela e o montante de todos os recursos, na forma estabelecida em lei. É importante que o Proponente já tenha um nível de precisão relativamente apurado sobre o que será feito e de custos envolvidos nessa ação. d) Analisar Justificativa A justificativa contém a descrição dos objetivos e benefícios a serem alcançados com a execução do objeto do convênio. Ela também contém a caracterização dos interesses recíprocos, a relação entre a proposta apresentada e os objetivos e diretrizes do programa

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federal, bem como a indicação do público-alvo, do problema a ser resolvido e dos resultados esperados. É necessário que o proponente indique a situação de fato que requer a atuação do Poder Público. A análise da justificativa deve considerar:

A explicação dos fundamentos e motivos que abonem a realização do objeto;

A ênfase dos interesses recíprocos na realização do projeto;

O alinhamento da proposta aos objetivos e diretrizes do programa federal, incluindo a análise do alinhamento com a finalidade das ações orçamentárias;

A clareza dos resultados a serem alcançados, os quais devem ser diretos e concisos e, sempre que possível, mensuráveis.

e) Analisar previsão de prazo para a execução do objeto É importante que o Proponente tenha boa dimensão do tempo necessário para o desenvolvimento da ação. Não há como ter, neste momento inicial, precisão sobre a data de vigência, pois a data da celebração do acordo dependerá, entre outras coisas, da tramitação da proposta, algo sobre o qual o proponente não detém controle. De qualquer forma, uma data deve ser indicada, mas sabendo de antemão que ela poderá ser ratificada posteriormente. Assim como não há condições de fazer a indicação precisa da data de início, o mesmo ocorre com a data de término. De qualquer forma, uma data estimada deve ser preenchida pelo proponente, mesmo sabendo que ela poderá sofre alterações posteriormente em decorrência da análise do pleito. f) Analisar Capacidade Técnica e Gerencial disponível para fazer a gestão e execução do objeto do convênio A capacidade técnica e gerencial do proponente refere-se às condições de gestão e operacionalização do instrumento, bem como à disponibilidade de recursos ofertados pelo proponente para execução do objeto. Quando o proponente for um órgão ou entidade pública estadual ou municipal, tal qualificação poderá ser comprovada por meio de declaração da autoridade competente acompanhada de estrutura regimental. Tal comprovação deverá obedecer às especificidades de cada objeto. Assim, cada área poderá definir seus critérios e parâmetros discricionariamente.

Dicas: A consulta ao objeto social tanto das entidades públicas quanto das entidades privadas sem fins lucrativos pode ser feita no endereço eletrônico da Receita Federal do Brasil. No Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral constam as atividades econômicas - principal e secundárias - que a empresa é habilitada a desempenhar. Para detalhar cada uma das atividades, basta consultar a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) no sítio eletrônico do IBGE: http://www.cnae.ibge.gov.br/estrutura.asp?TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.1 A verificação do objeto social das entidades privadas sem fins lucrativos também pode ser feita na página principal do Siconv, por meio de “Entidades Privadas Aptas”. Tal funcionalidade visa atender os Artigos 3º-A e 13-A do Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, acrescentados por meio do Decreto 7.568, de 16 de setembro de 2011.

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Modelos de documentos:

BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de Despesa Nacional: aplicado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a partir da elaboração e execução da lei orçamentária de 2009. Receita Federal http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/cnpjreva/Cnpjreva_Solicitacao.asp

Legislação: Portaria Interministerial nº 507/2011: Art. 3º Os atos e os procedimentos relativos à formalização, execução, acompanhamento, prestação de contas e informações acerca de tomada de contas especial dos convênios e termos de parceria serão realizados no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV, aberto à consulta pública, por meio do Portal dos Convênios.

Art. 6º Ao convenente compete: VI - selecionar as áreas de intervenção e os beneficiários finais em conformidade com as diretrizes estabelecidas pela concedente, podendo estabelecer outras que busquem refletir situações de vulnerabilidade econômica e social, informando a concedente sempre que houver alterações;

Art. 19. O proponente credenciado manifestará seu interesse em celebrar instrumentos regulados por esta Portaria mediante apresentação de proposta de trabalho no SICONV, em conformidade com o programa e com as diretrizes disponíveis no sistema, que conterá, no mínimo: I - descrição do objeto a ser executado; II - justificativa contendo a caracterização dos interesses recíprocos, a relação entre a proposta apresentada e os objetivos e diretrizes do programa federal e a indicação do público alvo, do problema a ser resolvido e dos resultados esperados; III - estimativa dos recursos financeiros, discriminando o repasse a ser realizado pelo concedente e a contrapartida prevista para o proponente, especificando o valor de cada parcela e do montante de todos os recursos, na forma estabelecida em lei; IV - previsão de prazo para a execução; e V - informações relativas à capacidade técnica e gerencial do proponente para execução do objeto. Parágrafo único. Os concedentes poderão exigir o prévio cadastramento para encaminhamento das propostas de trabalho.

Portaria MTur nº 112/2013

Art. 2º Podem receber apoio do Ministério do Turismo, para os fins previstos nesta Portaria, os órgãos ou entidades da Administração Pública Federal, Estadual, Municipal ou Distrital, direta ou indireta, bem como as entidades privadas sem fins lucrativos, desde que estejam devidamente cadastradas no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal - SICONV e que atendam aos requisitos e vedações previstos nesta Portaria, na Portaria Interministerial nº 507/2011/MPOG/MF/CGU e na legislação correlata.

Art. 6º As propostas deverão ser cadastradas e enviadas por meio do Portal de Convênios, no sítio <www.convenios.gov.br >, em conformidade com as regras estipuladas pelos programas disponibilizados no SICONV, bem como as dispostas nesta Portaria.

Art. 9º A solicitação de apoio deve ser apresentada sob a forma de projeto que, dentre as diversas ações, estruturas e conteúdos, contemple também os seguintes aspectos:

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I - Promoção de acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência sensorial ou motora ou com mobilidade reduzida, às de atendimento prioritário e a outros especificados no Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004; II - Contribuição em favor da política de enfrentamento ao tráfico e à exploração sexual de crianças e adolescentes no segmento do turismo, e da inserção da marca do Programa Turismo Sustentável & Infância.

Analisar Proponente Portaria MTur nº 112/2013:

Art. 2º Podem receber apoio do Ministério do Turismo, para os fins previstos nesta Portaria, os órgãos ou entidades da Administração Pública Federal, Estadual, Municipal ou Distrital, direta ou indireta, bem como as entidades privadas sem fins lucrativos, desde que estejam devidamente cadastradas no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal - SICONV e que atendam aos requisitos e vedações previstos nesta Portaria, na Portaria Interministerial nº 507/2011/MPOG/MF/CGU e na legislação correlata.

Decreto 7.592/2011:

Art. 4o Cabe ao Ministro de Estado, ao dirigente máximo da entidade da administração pública federal ou ao Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União, declarar como impedidas para celebração de novos convênios, contratos de repasse ou termos de parceria com a administração pública federal as entidades privadas sem fins lucrativos identificadas na forma do inciso III, § 2o do art. 3o. § 1o Estende-se o impedimento previsto no caput às entidades privadas sem fins lucrativos que tenham em seu corpo diretivo, dirigente ou ex-dirigente de entidade declarada impedida de celebrar convênios, contratos de repasse ou termos de parceria com a administração pública federal, tendo este sido responsável, direta ou indiretamente, pela situação que ensejou tomada de contas especial. § 2o A Controladoria Geral da União manterá cadastro, exibido no Portal da Transparência do Poder Executivo Federal, com a relação das entidades privadas sem fins lucrativos impedidas de celebrar convênios, contratos de repasse ou termos de parceria com a administração pública federal.

Analisar Objeto Portaria Interministerial nº 507/2011:

Art. 5º Ao concedente caberá promover: I - a gestão dos programas, projetos e atividades, mediante: c) análise de enquadramento e seleção das propostas apresentadas pelos órgãos ou entidades da administração pública, direta ou indireta, de qualquer esfera de governo, consórcio público ou entidade privada sem fins lucrativos, com vistas à celebração de convênio; II - a operacionalização da execução dos programas, projetos e atividades, mediante: b) análise e aprovação da documentação técnica, institucional e jurídica das propostas selecionadas, inclusive projeto básico;

Analisar Justificativa Analisar Estimativa de Recursos Financeiros Portaria Interministerial nº 507/2011:

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Art. 24. A contrapartida, quando houver, será calculada sobre o valor total do objeto e poderá ser atendida por meio de recursos financeiros e de bens ou serviços, se economicamente mensuráveis. § 1º A contrapartida, quando financeira, deverá ser depositada na conta bancária específica do convênio em conformidade com os prazos estabelecidos no cronograma de desembolso. § 2º A contrapartida por meio de bens e serviços, quando aceita, deverá ser fundamentada pelo concedente e ser economicamente mensurável devendo constar do instrumento, cláusula que indique a forma de aferição do valor correspondente em conformidade com os valores praticados no mercado ou, em caso de objetos padronizados, com parâmetros previamente estabelecidos. § 3º A contrapartida, a ser aportada pelo convenente, será calculada observados os percentuais e as condições estabelecidas na lei federal anual de diretrizes orçamentárias. § 4º O proponente deverá comprovar que os recursos, bens ou serviços referentes à contrapartida proposta estão devidamente assegurados. § 5º A contrapartida a ser aportada pelos entes públicos, quando financeira, deverá ser comprovada por meio de previsão orçamentária. § 6º A contrapartida não financeira para os entes públicos poderá ser aceita, salvo disposição legal em contrário.

Art. 54. A liberação de recursos obedecerá ao cronograma de desembolso previsto no Plano de Trabalho e guardará consonância com as metas e fases ou etapas de execução do objeto do instrumento. § 1º Os recursos serão depositados e geridos na conta bancária específica do convênio exclusivamente em instituições financeiras controladas pela União e, enquanto não empregados na sua finalidade, serão obrigatoriamente aplicados: § 4º As contas referidas no § 1º serão isentas da cobrança de tarifas bancárias.

Analisar Previsão de Prazo para Execução do Objeto Analisar Capacidade Técnica e Gerencial do Proponente Portaria Interministerial nº 507/2011:

Art. 1º Esta Portaria regula os convênios, os contratos de repasse e os termos de cooperação celebrados pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal com órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos para a execução de programas, projetos e atividades de interesse recíproco, que envolvam a transferência de recursos financeiros oriundos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União. § 3º A descentralização da execução por meio de convênios somente poderá ser efetivada para entidades públicas ou privadas para execução de objetos relacionados com suas atividades e que disponham de condições técnicas para executá-lo.

Art. 5º Ao concedente caberá promover: I - a gestão dos programas, projetos e atividades, mediante: c) análise de enquadramento e seleção das propostas apresentadas pelos órgãos ou entidades da administração pública, direta ou indireta, de qualquer esfera de governo, consórcio público ou entidade privada sem fins lucrativos, com vistas à celebração de convênio; II - a operacionalização da execução dos programas, projetos e atividades, mediante: b) análise e aprovação da documentação técnica, institucional e jurídica das propostas selecionadas, inclusive projeto básico;

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Aprovação da Proposta de Convênio 11

Art. 20. O concedente analisará a proposta de trabalho e: I - no caso da aceitação: a) o concedente realizará o pré-empenho, que será vinculado à proposta e só poderá ser alterado por intermédio do SICONV; b) o proponente atenderá às exigências para efetivação do cadastro e incluirá o Plano de Trabalho no SICONV; e c) informará ao proponente das exigências e pendências verificadas. II - no caso de recusa: a) o concedente registrará o indeferimento no SICONV; e b) comunicará ao proponente o indeferimento da proposta.

Art. 44. A celebração do convênio será precedida de análise e manifestação conclusiva pelos setores técnico e jurídico do órgão ou da entidade concedente, segundo suas respectivas competências, quanto ao atendimento das exigências formais, legais e constantes desta Portaria.

Portaria MTur nº 112/2013:

Art. 5º A destinação de recursos por meio de transferências voluntárias dependerá de análise do pleito pela Secretaria Nacional do Ministério do Turismo responsável pelo programa, que verificará: I - o atendimento aos requisitos estabelecidos nesta Portaria, na Portaria Interministerial nº 507/2011/MPOG/MF/CGU e na legislação correlata; II - a qualificação técnica e capacidade operacional do proponente, ressalvados os entes públicos, os quais deverão apresentar declaração de capacidade técnica; e III - a viabilidade e adequação da proposta aos objetivos previstos na Lei nº 11.771, de 2008, e, quando houver, o atendimento aos Planos Regionais, Macrorregionais, Estaduais ou Municipais de Turismo; e IV – a observância da proposta aos princípios da economicidade e da razoabilidade.

Acórdão TCU:

O TCU alertou ao Ministério das Cidades e à CAIXA acerca do entendimento manifestado no Acórdão nº 2.066/2006-P, no sentido de que os gestores públicos responsáveis pela celebração de convênios/contratos de repasse sem amparo em uma adequada avaliação da capacidade técnica e operacional da entidade convenente/contratante poderão ser responsabilizados, pessoalmente, por ato de gestão temerária, com a instauração de processo disciplinar, inabilitação para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança, aplicação de multa e imputação de débito, quando a conexão dos fatos servir de respaldo para essa responsabilização (Acórdão nº 3.126/2011-Plenário). O Tribunal de Contas da União julgou irregulares as contas de convenente, tendo, entre os argumentos, a ausência de mensuração da contrapartida, como se pode observar no item 9.5.2 do Acórdão nº 992/2006-TCU-2ª Câmara, em que o TCU posicionou-se pela possibilidade do estabelecimento, como contrapartida de convênio federal firmado, sob a égide da IN/STN-MF nº 01/1997, de recursos financeiros, bens ou serviços, desde que economicamente mensuráveis, critérios que também se aplicam à Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 507/2011. O TCU determinou a órgão federal que:

“Exigisse a comprovação da contrapartida e, quando a mesma fosse oferecida na forma de bens, pessoal e outras despesas de custeio da convenente, exigisse a especificação de como serão utilizados em benefício do convênio", (item 9.3.13 do Acórdão nº 936/2007-TCU-Plenário).

Ainda sobre a comprovação de contrapartida, no Acórdão nº 3.309/2006-TCU-2ª Câmara, item 9.4, o TCU determinou a órgão federal que instaurasse Tomada de Contas Especial em decorrência da não comprovação, pela Prefeitura, da utilização, a título de contrapartida,

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Aprovação da Proposta de Convênio 12

de horas de serviços de máquinas[1] de propriedade municipal, haja vista que na planilha de custos da empresa privada (anexa à proposta de licitação local) constavam serviços de escavações, reaterros e apilolamentos (compactações de terra). No Acórdão nº 4.012/2010-2ª Câmara, onde o TCU alerta a uma prefeitura municipal quanto à impropriedade caracterizada pela ausência de restituição, ao concedente, de parte da contrapartida ajustada, de forma proporcional aos recursos federais transferidos, não obstante a não utilização parcial da mesma na consecução do objeto. [1] Bom lembrar que nas regras atuais a contrapartida estadual, distrito e municipal deve ser EXCLUSIVAMENTE

financeira.

DILIGENCIAR VIA SICONV

Responsável: Coordenação-Geral Finalística

Descrição: As Proposta de Trabalho com exigências e pendências deverão ser comunicadas via Siconv, ao proponente para que providencie e envie em tempo hábil as correções e complementações solicitadas pelo analista. E essas correções / complementações devem passar por uma nova análise.

Legislação: A ausência de manifestação, a manifestação extemporânea, ou aquela que não atenda adequadamente ao pedido de diligências, implicará rejeição da proposta (Portaria MTur 112/2013, Art. 10, Parágrafo Único) As correções e complementações derivadas da análise das propostas e solicitadas pelo analista do concedente deverão ser cadastradas e enviadas por meio do Portal de Convênios, no sítio <www.convenios.gov.br>, em conformidade com as regras estipuladas pelos programas disponibilizados no SICONV, bem como as dispostas na Portaria MTur nº 112/2013) (Portaria MTur nº 112/2013, Art. 6). Desde que não haja disposição especial diversa, as propostas cadastradas deverão estar com todas as exigências devidamente sanadas pelo proponente com antecedência mínima de 30 (trinta dias) da data de início da execução do objeto (Portaria 112/2013, Art. 6, §1, Inciso II). No entanto, esse prazo não se aplica às propostas feitas no âmbito do Programa de Apoio a Projetos de Infraestrutura Turística (Portaria MTur nº 112/2013, Art. 6, § 4, Inciso I), cujo prazo para estar com todas as exigências devidamente sanadas pelo proponente é de 15 (quinze) dias antes da data máxima legal fixada para o empenho orçamentário (Portaria 112/2013, Art. 27, § 2), e nem ao Programa Regional de Desenvolvimento do Turismo – Prodetur (Portaria MTur nº 112/2013, Art. 6, § 4, Inciso II, combinado com o Art. 38, Parágrafo Único). Qualquer solicitação de alteração da data prevista para realização do evento deverá ocorrer durante o procedimento de análise da proposta, uma única vez, com antecedência mínima de trinta dias da nova data de início da execução do evento. Após firmado o Convênio não será admitida a alteração da data prevista para realização do evento, ressalvadas as hipóteses de caso fortuito ou força maior (Portaria Mtur 112/2013, Art. 55 com o seu Parágrafo Único) Portaria MTur nº 112/2013:

Art.10. Serão comunicadas aos proponentes, por meio do SICONV, quaisquer irregularidades, insuficiências ou imprecisões constatadas na proposta.

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PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de Convênio 13

Parágrafo único. A ausência de manifestação, a manifestação extemporânea, ou aquela que não atenda adequadamente ao pedido de diligências, implicará rejeição da proposta.

REGISTRAR NO SICONV INDEFERIMENTO DA PROPOSTA DE TRABALHO

Responsável: Coordenação-Geral Finalística

Descrição: Caso identifique que a Proposta de Trabalho foi enviada por um proponente não elegível ou objeto pleiteado não é passível de apoio naquele Programa, o analista do Ministério do Turismo deve indeferir o Pleito no Siconv.

REGISTRAR NO SICONV APROVAÇÃO DA PROPOSTA DE TRABALHO

Responsável: Coordenação-Geral Finalística

Descrição: Em caso de aceitação da Proposta de Trabalho após análise, o setor responsável deve registrar no Siconv à aprovação da Proposta de Trabalho.

SOLICITAR AUTUAÇÃO DE PROCESSO

Responsável: Coordenação-Geral Finalística

Descrição: O analista solicita através do "Termo de abertura de processo", a autuação de processo, desde que, autorizada pela chefia imediata.

Tarefas: 1. Emitir "Termo de Autuação de Processo”:

Abrir formulário "Termo de Autuação de Processo";

Preencher os campos do formulário "Termo de Autuação de Processo" com os dados do processo a ser autuado;

Salvar o "Termo de Autuação de Processo" preenchido na pasta de rede do setor;

Imprimir "Termo de Autuação de Processo" preenchido;

Assinar "Termo de Autuação de Processo" preenchido;

Carimbar "Termo de Autuação de Processo" preenchido;

2. Organizar a documentação em ordem cronológica:

Colocar o Termo de Autuação de Processo como primeira página;

Colocar os demais documentos (opcionais) embaixo do Termo de Autuação de Processo;

3. Entregar, pessoalmente, documentação no Setor de Protocolo:

Termo de Autuação de Processo;

Demais documentos (opcionais).

ANALISAR DOCUMENTAÇÃO E VERIFICAR ADIMPLÊNCIA

Responsável: Coordenação-Geral Finalística

Descrição: O analista deve analisar a documentação do proponente e verificar se o mesmo está adimplente. Documentação

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PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de Convênio 14

O conjunto de documentos jurídicos que precisam ser enviados pelo Proponente para o Ministério do Turismo, de forma digitalizada, por meio do Siconv, depende, basicamente, de dois fatores:

a) Exigências do Programa

b) Natureza Jurídica do Proponente. O convenente deverá emitir declaração expressa pelo representante legal informando a inexistência de outros ajustes junto a administração pública federal para a realização do mesmo objeto pleiteado, no intuito de evitar celebração de termos com objetos idênticos. Quando o convênio tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias no imóvel, será necessária a comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel, mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente. Ciente de que o registro fundiário é uma questão que não se encontra plenamente efetivada no Brasil e diante da possibilidade de haver outras garantias acerca da destinação do imóvel para o objeto do convênio, a Portaria Interministerial trabalha com outras hipóteses, em geral atreladas a uma situação que permita antever a garantia de uso pelo prazo mínimo de vinte anos do imóvel, indicando no art. 25, § 1º quais serão as alternativas admitidas. De acordo com a Portaria Interministerial nº 268/2009, no caso de celebração de instrumento com cláusula suspensiva, o mesmo instrumento deve fixar o prazo para o cumprimento da condição que suspende a eficácia do acordo. Esse prazo pode ser prorrogado por igual período, desde que feito por ato regulamentar do Ministro de Estado da Pasta condecente, também desde que feitas às adequações no Plano de Trabalho e apresentadas as justificativas. No caso do não cumprimento da condição, deverá ser o convênio ou contrato extinto. CAUC

Outro requisito é a comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel, mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente, quando o convênio tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias no imóvel. Para todo e qualquer convênio a celebrar com a União, os Municípios precisarão observar determinadas condições gerais. Essas condições gerais estão contempladas na Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº. 507/2011, em especial, nos art. 38 a 41. Trata-se de uma lista exaustiva de documentos a serem apresentados pelos convenentes para celebração de convênios com a União. A maioria das exigências é derivada da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF. Convém ainda destacar que a Lei 10.522/2002, que dispõe sobre o CADIN, em seu art. 26, suspende a restrição para transferência de recursos federais a Estados, DF e municípios destinados à execução de ações sociais e ações em faixa de fronteira, em virtude de enorme quantidade de inadimplementos no CADIN e no SIAFI, dispensando inclusive a apresentação de certidões exigidas em leis, decretos e outros atos normativos (§ 1°), exceto os débitos junto ao INSS (§ 2°); (vide, também, o parágrafo único, art. 2° do Decreto n° 3.788, de 11/04/2001, bem como Portaria/MPAS/n° 2.346, de 10/07/01, in DOU de 12/07/01). Quanto ao contido no § 2º do mesmo art. 26, ressalte-se excepcionalidade atribuída às transferências relativas à assistência social.

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PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de Convênio 15

Segundo o Parecer AGU/LS-03/2000 (Anexo ao Parecer GM-027), aprovado pelo Presidente da República, as ações sociais referidas no art. 26 da Lei 10.522/2002 (então Medida Provisória 1973-65, de 28/08/2000) são aquelas exercidas pelos Estados Federados, Distrito Federal e Municípios e destinadas a assegurar os direitos dos cidadãos relativos à seguridade social, à saúde, à previdência social pública, à assistência social, à educação, à cultura e ao desporto, objetivando o bem-estar e a justiça sociais, estabelecidos na Constituição da República. Acrescente-se, ainda, que, quando intentar pactuar com o Governo Federal, o órgão entidade pública ou privada sem fins lucrativos deverá comprovar a inexistência de pendências ou irregularidades nas prestações de contas no SIAFI e no SICONV de recursos anteriormente recebidos da União. Outras condicionantes dizem respeito à apresentação de certidões de regularidade, vigentes, fornecidas pela Receita Federal, e pelos correspondentes órgãos estaduais e municipais e inexistência de débito frente ao INSS (Certidão Negativa de Débito - CND) e Certificado de regularidade perante o FGTS (expedido pela Caixa Econômica Federal). A demonstração, por parte dos Estados, Distrito Federal e Municípios e respectivas Administrações indiretas, do cumprimento das exigências contidas na Portaria Interminiterial nº 507/2011, art. 38, § 2º, para a realização de transferência voluntária deverá ser feita por meio de apresentação pelo beneficiário, ao concedente, de documentação comprobatória da regularidade. Nos convênios e contratos de repasse celebrados com entes, órgãos ou entidades públicas, as exigências para celebração poderão ser atendidas por meio de consulta ao Cadastro Único de Convênio - CAUC. Segundo a Portaria Interministerial nº 507/2011, art. 38, § 3º, o beneficiário da transferência tem o direito de substituir a documentação exigida pelo extrato do sistema disponibilizado pela STN (em tudo que for espelhado no extrato). A critério do beneficiário, poderá ser utilizado, para fins do § 1º, extrato emitido por sistema de consulta de requisitos fiscais para recebimento de transferências voluntárias disponibilizado pela Secretaria do Tesouro Nacional, apenas com relação aos requisitos fiscais que estiverem espelhados no referido extrato. A verificação do atendimento das exigências contidas na Portaria Interministerial nº 507/2011, art. 38, § 4º artigo, dar-se-á pela consulta:

a) ao número de inscrição constante do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), mantido pelo Ministério da Fazenda (MF), do Ente Federativo (interveniente) e do órgão da Administração direta (convenente), para convênios com a Administração direta; ou b) exclusivamente, ao número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da entidade da Administração indireta beneficiária da transferência voluntária.

Como se pode observar, a adimplência do proponente perante a União é condição indispensável para celebração de convênio junto a qualquer órgão ou entidade federal, em especial, não estar inscrito como inadimplente no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI e no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados – CADIN. O Município não precisará demonstrar individualmente cada um desses requisitos em cada proposta apresentada ou mesmo por ocasião da assinatura do convênio ou do contrato de repasse.

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PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de Convênio 16

A verificação será feita por meio de consulta ao Cadastro Único de Convenentes (CAUC), observadas as normas específicas que o disciplinam. Por isso mesmo, há a necessidade de o Município manter atualizados os dados no CAUC, sob pena de inviabilizar-se a celebração do convênio, ao impedir o exame das condições acima indicadas. O texto da Portaria Interministerial n° 127/2008 chegou a contemplar a possibilidade de celebração de convênios ou de contratos de repasse enquanto uma determinada condição não se verificasse, estabelecendo nessa hipótese o efeito suspensivo. Significava dizer que a relação jurídica existiria, mas não poderia surtir efeito. O repasse mesmo não ocorreria enquanto não se observasse o preenchimento da condição que ficou pendente. Todavia, no tocante às questões exigidas na Lei de Responsabilidade Fiscal, essa alternativa não mais existe diante do tratamento conferido ao tema pela Lei nº 11.945/2009. Em seu art. 10, define-se que a demonstração de regularidade exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal (art. 25, § 1º, inciso IV) deve ocorrer no momento da celebração dos convênios ou dos contratos de repasse, bem como dos respectivos aditivos. A demonstração do cumprimento das exigências previstas na Portaria Interministerial nº 507/2011 dar-se-á exclusivamente no momento da assinatura do respectivo convênio, acordo ou ajuste, ou na assinatura dos correspondentes aditamentos de valor, e deverá ser feita por meio do SICONV e apresentação a área técnica, de documentação comprobatória da regularidade ou, quando couber e a critério do beneficiário, do extrato emitido pelo Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias – CAUC ou outro sistema eletrônico que o substitua, disponibilizado pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.

Tarefas: 1. Analisar Documentação Institucional; 2. Consultar Adimplência Siafi/Siconv.

Modelos de documentos:

Check List das Exigências para Celebração

Legislação: CGU/MF/MP, Portaria Interministerial nº 507/2011 Art. 5º Ao concedente caberá promover: II - a operacionalização da execução dos programas, projetos e atividades, mediante: b) análise e aprovação da documentação técnica, institucional e jurídica das propostas selecionadas, inclusive projeto básico; Art. 6º Ao convenente compete: I - encaminhar à concedente suas propostas, na forma e prazos estabelecidos; III - elaborar os projetos técnicos relacionados ao objeto pactuado, reunir toda documentação jurídica e institucional necessária à celebração do convênio, de acordo com os normativos do programa, bem como apresentar documentos de titularidade dominial da área de intervenção, licenças e aprovações de projetos emitidos pelo órgão ambiental competente, órgão ou entidade da esfera municipal, estadual, do Distrito Federal ou federal e concessionárias de serviços públicos, conforme o caso, e nos termos da legislação aplicável; Art. 39. Sem prejuízo do disposto nos art. 38 desta Portaria, são condições para a celebração de convênios: III - licença ambiental prévia, quando o convênio envolver obras, instalações ou serviços que exijam estudos ambientais, na forma disciplinada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA; e IV - comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel, mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente, quando o convênio tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias no imóvel;

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PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de Convênio 17

§ 1º Poderá ser aceita, para autorização de início do objeto conveniado, declaração do Chefe do Poder Executivo, sob as penas do art. 299 do Código Penal, de que o convenente é detentor da posse da área objeto da intervenção, quando se tratar de área pública, devendo a regularização formal da propriedade ser comprovada até o final da execução do objeto do convênio. § 2º Alternativamente à certidão prevista no inciso IV, admite- se, por interesse público ou social, condicionadas à garantia subjacente de uso pelo prazo mínimo de 20 (vinte) anos, o seguinte: I - comprovação de ocupação regular de imóvel: a) em área desapropriada por Estado, por Município, pelo Distrito Federal ou pela União, com sentença transitada em julgado no processo de desapropriação; b) em área devoluta; c) recebido em doação: 1. da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal, já aprovada em lei, conforme o caso, e, se necessária, inclusive quando o processo de registro de titularidade do imóvel ainda se encontrar em trâmite; e 2. de pessoa física ou jurídica, inclusive quando o processo de registro de titularidade do imóvel ainda se encontrar em trâmite, neste caso, com promessa formal de doação irretratável e irrevogável; d) que, embora ainda não haja sido devidamente consignado no cartório de registro de imóveis competente, pertence a Estado que se instalou em decorrência da transformação de Território Federal, ou mesmo a qualquer de seus Municípios, por força de mandamento constitucional ou legal; e) pertencente a outro ente público que não o proponente, desde que a intervenção esteja autorizada pelo proprietário, por meio de ato do chefe do poder executivo ou titular do órgão detentor de delegação para tanto; f) que, independentemente da sua dominialidade, esteja inserido em Zona Especial de Interesse Social - ZEIS, instituída na forma prevista na Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, devendo, neste caso, serem apresentados os seguintes documentos: 1. cópia da publicação, em periódico da Imprensa Oficial, da lei estadual, municipal ou distrital federal instituidora da ZEIS; 2. demonstração de que o imóvel beneficiário do investimento encontra-se na ZEIS instituída pela lei referida no item anterior; e 3. declaração firmada pelo Chefe do Poder Executivo (Governador ou Prefeito) do ente federativo a que o convenente seja vinculado de que os habitantes da ZEIS serão beneficiários de ações visando à regularização fundiária da área habitada para salvaguardar seu direito à moradia; g) objeto de sentença favorável aos ocupantes, transitada em julgado, proferida em ação judicial de usucapião ou concessão de uso especial para fins de moradia, nos termos do art. 183 da Constituição Federal, da Lei nº 10.257, de 2001, e da Medida Provisória nº 2.220, de 4 de setembro de 2001; e h) tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, desde que haja aquiescência do Instituto; II - contrato ou compromisso irretratável e irrevogável de constituição de direito real sobre o imóvel, na forma de cessão de uso, concessão de direito real de uso, concessão de uso especial para fins de moradia, aforamento ou direito de superfície; ou III - comprovação de ocupação da área objeto do convênio: a) por comunidade remanescente de quilombos, certificadas nos termos do § 4º do art. 3º do Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003, pelo seguinte documento: 1. ato administrativo que reconheça os limites da área ocupada pela comunidade remanescente de quilombo, expedido pelo órgão do ente federativo responsável pela sua titulação; ou

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PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de Convênio 18

2. declaração de órgão, de quaisquer dos entes federativos, responsável pelo ordenamento territorial ou regularização fundiária, de que a área objeto do convênio é ocupada por comunidade remanescente de quilombo, caso não tenha sido expedido o ato de que trata a alínea anterior; b) por comunidade indígena, mediante documento expedido pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI. § 3° Nas hipóteses previstas na alínea "a" do inciso I do § 2º, quando o processo de desapropriação não estiver concluído, é permitida a comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel via Termo de Imissão Provisória de Posse ou alvará do juízo da vara onde o processo estiver tramitando, admitindo- se, ainda, caso esses documentos não hajam sido emitidos, a apresentação, pelo proponente do convênio ou contrato de repasse, de cópia da publicação, na Imprensa Oficial, do decreto de desapropriação e do Registro Geral de Imóveis (RGI) do imóvel, acompanhado do acordo extrajudicial firmado com o expropriado. § 4º Na hipótese prevista na alínea "c", do inciso I, do § 2º, é imperativa a apresentação da promessa formal de doação (termo de doação), irretratável e irrevogável, caso o processo de registro da doação ainda não haja sido concluído. § 5º Quando o convênio tiver por objeto obras habitacionais ou de urbanização de interesse público ou social, deverá constar no instrumento de autorização ou, se for o caso, no contrato ou compromisso, de que tratam a alínea "f", do inciso I e o inciso II, ambos do § 2º, a obrigação de se realizar a regularização fundiária em favor das famílias moradoras ou a cessão do imóvel ao proponente do convênio a fim de que este possa promovê-la. § 6º A critério do concedente, os documentos previstos nos incisos III e IV do caput poderão ser encaminhados juntamente com o projeto básico, após a celebração, aplicando-se os §§ 2º e 6º do art. 37 desta Portaria em relação aos prazos.

Art. 44. A celebração do convênio será precedida de análise e manifestação conclusiva pelos setores técnico e jurídico do órgão ou da entidade concedente, segundo suas respectivas competências, quanto ao atendimento das exigências formais, legais e constantes desta Portaria.

Adimplência CGU/MF/MP, Portaria Interministerial nº 507/2011

Art. 38. São condições para a celebração de convênios, a serem cumpridas pelo convenente, conforme previsto na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e nas demais normas aplicáveis: I - Demonstração do exercício da Plena Competência Tributária, que se constitui no cumprimento da obrigação de instituir, prever e arrecadar os impostos de competência constitucional do Ente Federativo a que se vincula o convenente, conforme dispõe o parágrafo único do art. 11 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, comprovada por meio de apresentação de declaração do chefe do executivo de que instituiu, previu e arrecadou os impostos de competência constitucional, juntamente com o comprovante de remessa da declaração para o respectivo Tribunal de Contas por meio de recibo do protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada; com validade até 30 de abril do exercício subseqüente, para os Municípios, e até 31 de maio do exercício subseqüente, para os Estados e para o Distrito Federal; II - Regularidade Previdenciária, constituída pela observância dos critérios e das regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos, cujo Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP é emitido pela Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS do Ministério da Previdência Social - MPS, em atendimento ao disposto no

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PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de Convênio 19

art. 7º da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, e no Decreto nº 3.788, de 11 de abril de 2001, sendo válida no prazo e condições da respectiva certidão; III - regularidade quanto a Tributos e Contribuições Federais e à Dívida Ativa da União, conforme dados da Certidão Conjunta de Débitos relativos a Tributos e Contribuições Federais e à Dívida Ativa da União, fornecida pelos sistemas da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN, em atendimento ao disposto no art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "a", da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, e art. 27, inciso IV, art. 29 e art. 116 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, sendo válida no prazo e condições da respectiva certidão; IV - regularidade quanto a Contribuições Previdenciárias, conforme dados da Certidão Negativa de Débito (CND), fornecida pelo sistema da Secretaria da Receita Federal do Brasil, relativamente às contribuições previdenciárias e às contribuições devidas, por lei, a terceiros, incluindo as inscrições em Dívida Ativa do INSS, em atendimento ao disposto no art. 195, § 3º, da Constituição Federal, e art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "a" da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, sendo válida no prazo e condições da respectiva certidão; V - regularidade perante o Poder Público Federal, conforme consulta ao Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN), cuja verificação da existência de débitos perante os órgãos e entidades do Poder Público Federal atende ao disposto no art. 6º da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, sendo sua comprovação verificada por meio da informação do cadastro mantido no Sistema de Informações do Banco Central do Brasil - SISBACEN, do Banco Central do Brasil (BACEN), e de acordo com os procedimentos da referida Lei; VI - regularidade quanto a Contribuições para o FGTS, conforme dados do Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - CRF/FGTS, fornecido pelo Sistema de Controle da Caixa Econômica Federal (CAIXA), cuja comprovação de regularidade, quanto ao depósito das parcelas devidas ao Fundo, atende ao disposto nos arts. 29, inciso IV, e 116 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e art. 25, inciso IV da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, sendo válida no prazo e condições do respectivo certificado; VII - regularidade quanto à Prestação de Contas de Recursos Federais Recebidos Anteriormente, em atendimento ao disposto no art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "a" da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, mediante consulta: a) ao Subsistema TRANSFERÊNCIAS do Sistema de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), para os convênios firmados sob a égide da Instrução Normativa STN nº 1, de 15 de janeiro de 1997; b) ao SICONV, para aqueles firmados sob a égide da Portaria Interministerial MP/MF/MCT nº 127, de 2008, dos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Fazenda e do Controle e Transparência, e sob a égide desta Portaria; VIII - regularidade em relação à Adimplência Financeira em Empréstimos e Financiamentos concedidos pela União, e administrados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), em atendimento ao disposto no art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "a", da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, comprovada mediante informação de adimplência prestada pela STN; IX - aplicação mínima de recursos na área da Educação, em atendimento ao disposto no art. 212, da Constituição Federal, e no art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "b", da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, e que se constitui na aplicação anual, na manutenção e desenvolvimento do ensino, do percentual mínimo de vinte e cinco por cento da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, cujos dados do exercício encerrado devem ser fornecidos pelo Ente Federativo ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para processamento pelo Sistema de Informações sobre

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PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de Convênio 20

Orçamentos Públicos em Educação (SIOPE), com validade até a apresentação dos dados de um novo exercício, limitado às datas de 30 de abril do exercício subseqüente, para Municípios, e de 31 de maio do exercício subseqüente, para os Estados e para o Distrito Federal, ou, na impossibilidade de verificação por meio desse sistema, apresentação de certidão emitida pelo Tribunal de Contas competente; X - aplicação mínima de recursos na área da Saúde, em atendimento ao disposto no art. 198, § 2º, da Constituição Federal, no art. 77, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e no art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "b", da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, e que se constitui na aplicação anual, em ações e serviços públicos de saúde, dos percentuais mínimos da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, cujos dados do exercício encerrado devem ser fornecidos pelo Ente Federativo ao Ministério da Saúde (MS), para processamento pelo Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS), com validade até a apresentação dos dados de um novo exercício, limitado às datas de 30 de abril do exercício subseqüente, para municípios, e 31 de maio do exercício subseqüente, para Estados e Distrito Federal ou, na impossibilidade de verificação por meio desse sistema, apresentação de certidão emitida pelo Tribunal de Contas competente; XI - publicação do Relatório de Gestão Fiscal - RGF, no prazo de até 30 dias após o encerramento de cada quadrimestre ou semestre, a ser apresentado a gestor de órgão ou entidade concedente, ou ainda à Caixa Econômica Federal (CAIXA), na forma da lei, em atendimento ao disposto nos arts. 54, 55 e 63, inciso II, alínea "b", da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, com validade até a data-limite de publicação do Relatório subseqüente, verificada por meio de comprovação de publicação, podendo ser utilizados os relatórios disponíveis no Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação (SIsTN), gerido pela Caixa Econômica Federal (CAIXA) e pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), em regime de cooperação, de cada um dos Poderes e órgãos elencados no art. 20, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, ou por meio de declaração do secretário de finanças ou do secretário responsável pela divulgação de informações contábeis e fiscais atestando a publicação dos titulares dos Poderes e órgãos, juntamente com o comprovante de remessa da declaração para o respectivo Tribunal de Contas por meio de recibo do protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada; XII - inexistência de vedação ao recebimento de transferência voluntária por descumprimento dos seguintes limites, em atendimento ao disposto no art. 23, § 3º, e art. 25, inciso IV, alínea "c", da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, mediante análise das informações declaradas, de acordo com as orientações previstas no Manual de Demonstrativos Fiscais da Secretaria do Tesouro Nacional, nos Relatórios de Gestão Fiscal (RGF), de cada um dos Poderes e órgãos elencados no art. 20 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, disponíveis no Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação (SIsTN), gerido pela Caixa Econômica Federal (CAIXA) e pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), em regime de cooperação, ou entregue pelo Ente Federativo, ou mediante a declaração do secretário de finanças ou do secretário responsável pela divulgação de informações contábeis e fiscais atestando o cumprimento pelos Poderes e órgãos, juntamente com o comprovante de remessa da declaração para o respectivo Tribunal de Contas por meio de recibo do protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada; com validade até a data de publicação do RGF subseqüente: a) limites de despesa total com pessoal; constante do Anexo I, do RGF; b) limites das dívidas consolidada e mobiliária; constante do Anexo II, do RGF; c) limite de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; constante do Anexo IV, do RGF;

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PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de Convênio 21

d) limite de inscrição em Restos a Pagar, aplicável para o último ano do mandato, constante do Anexo VI, do RGF. XIII - encaminhamento das Contas Anuais (Demonstrativos Contábeis citados na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964), para a consolidação das contas dos Entes da Federação relativas ao exercício anterior, em atendimento ao disposto no art. 51 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, cujo registro é procedido pela própria Secretaria do Tesouro Nacional (STN), com base no Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação (SIsTN), gerido pela Caixa Econômica Federal (CAIXA) e pela STN, em regime de cooperação, o que deverá ocorrer até as datas-limite de 30 de abril do exercício subseqüente, para os Municípios, e de 31 de maio, para Estados ou Distrito Federal, comprovada mediante informação de adimplência prestada pela STN; XIV - publicação do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), no prazo de até 30 dias após o encerramento de cada bimestre, em atendimento ao disposto nos arts. 52 e 53 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a ser apresentado a gestor de órgão ou entidade concedente, ou ainda à Caixa Econômica Federal (CAIXA), na forma da lei, com validade até a data-limite de publicação do relatório subseqüente, podendo ser utilizado o relatório disponível no Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação (SIsTN), gerido pela Caixa Econômica Federal (CAIXA) e pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), em regime de cooperação, ou a declaração de publicação do secretário de finanças ou do secretário responsável pela divulgação de informações contábeis e fiscais juntamente com a remessa da declaração para o respectivo Tribunal de Contas por meio de recibo do protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada; XV - comprovação de que as Despesas de Caráter Continuado Derivadas do Conjunto das Parcerias Público-Privadas já contratadas no ano anterior limitam-se a 3% (três por cento) da receita corrente líquida do exercício e se as despesas anuais dos contratos vigentes nos 10 (dez) anos subsequentes limitam-se a 3% (três por cento) da receita corrente líquida projetada para os respectivos exercícios, conforme disposto no art. 28, da Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004; comprovado por meio de análise do anexo XVII do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) do 6º bimestre, de acordo com as orientações previstas no Manual de Demonstrativos Fiscais da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), ou por meio de declaração de regularidade quanto aos limites estabelecidos na Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004, do chefe do executivo ou do secretário de finanças juntamente com a remessa da declaração para o Tribunal de Contas competente por meio de recibo do protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada com validade até 30 de janeiro do ano subseqüente; XVI - comprovação da regularidade quanto ao Pagamento de Precatórios Judiciais, segundo regramento aposto na alínea "b" do inciso IV do § 10 do art. 97 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, comprovado por meio de certificado emitido pelo Cadastro de Inadimplentes do Conselho Nacional de Justiça (CEDIN), disponível na Internet, ou por meio de declaração de regularidade quanto ao pagamento de precatórios judiciais do chefe do executivo ou do secretário de finanças juntamente com a remessa da declaração para o Tribunal de Justiça competente por meio de recibo do protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada; XVII - comprovação de divulgação da execução orçamentária e financeira por meio eletrônico de acesso ao público e de informações pormenorizadas relativas à receita e à despesa em atendimento ao disposto no art. 73-C da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, comprovado por meio de declaração de cumprimento, juntamente com a remessa da declaração para o respectivo Tribunal de Contas por meio de recibo do protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada;

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PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de Convênio 22

XVIII - inexistência de situação de vedação ao recebimento de transferências voluntárias nos termos do art. 33, combinado com o inciso I do § 3º do art. 23, ambos da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, comprovado por meio de declaração de que não realizou operação de crédito enquadrada no § 1º do art. 33 da Lei Complementar nº 101, de 2000, juntamente com o comprovante de remessa da declaração para o respectivo Tribunal de Contas por meio de recibo do protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada. § 1º A verificação dos requisitos fiscais para o recebimento de transferências voluntárias deverá ser feita no momento da assinatura do respectivo convênio, bem como na assinatura dos correspondentes aditamentos de valor, não sendo necessária nas liberações financeiras de recurso, que devem obedecer ao cronograma de desembolso previsto no convênio. § 2º A demonstração, por parte dos Estados, Distrito Federal e Municípios e respectivas Administrações indiretas, do cumprimento das exigências para a realização de transferência voluntária deverá ser feita por meio de apresentação pelo beneficiário, ao concedente, de documentação comprobatória da regularidade. § 3º A critério do beneficiário, poderá ser utilizado, para fins do § 1º, extrato emitido por sistema de consulta de requisitos fiscais para recebimento de transferências voluntárias disponibilizado pela Secretaria do Tesouro Nacional, apenas com relação aos requisitos fiscais que estiverem espelhados no referido extrato. § 4º A verificação do atendimento das exigências contidas neste artigo, dar-se-á pela consulta: a) ao número de inscrição constante do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), mantido pelo Ministério da Fazenda (MF), do Ente Federativo (interveniente) e do órgão da Administração direta (convenente), para convênios com a Administração direta; ou b) exclusivamente, ao número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da entidade da Administração indireta beneficiária da transferência voluntária. § 5º O registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) do Ente Federativo (interveniente) será o número de inscrição cadastrado como "CNPJ principal". § 6º A comprovação de cumprimento das obrigações legais descritas nos incisos I, IX, X, XI, XIII, XIV, XV e XVII, ainda que praticadas fora do prazo estipulado em lei para seu exercício, não impedirá a celebração de convênio para transferência voluntária ou de aditamento de valor de suas parcelas de recursos, a partir da data em que se der a referida comprovação. § 7º Não se aplicam aos convênios celebrados com entidades privadas sem fins lucrativos, as exigências previstas nos incisos I, II, VII, VIII, IX, X, XI, XII e XIII do caput. § 8º Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes da Lei Complementar nº 101, de 2000, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social. § 9º Fica suspensa a restrição para transferência de recursos federais a Estados, Distrito Federal e Municípios destinados à execução de ações sociais e ações em faixa de fronteira, em decorrência de inadimplementos objeto de registro no CADIN e no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI. § 10. É condição para a celebração de convênios, a existência de dotação orçamentária específica no orçamento do concedente, a qual deverá ser evidenciada no instrumento, indicando-se a respectiva nota de empenho. § 11. Eventuais indícios de irregularidade em relação à contratação de operações de créditos com instituições financeiras, consoante citado no art. 33, combinado com o inciso I, do § 3º, do art. 23, ambos da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, deverão ser remetidos ao Banco Central do Brasil e ao respectivo Tribunal de Contas.

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Aprovação da Proposta de Convênio 23

Acórdão TCU: Ainda que tenha sido exarada sob a vigência da legislação anterior sobre convênios, e considerando que, na essência, o assunto tem o mesmo teor, vale registrar que o Tribunal de Contas da União determinou a órgão público que se abstivesse “de celebrar convênios federais com entidades irregulares, em mora ou inadimplentes com a Administração Pública, exigindo e fazendo constar do processo de análise e celebração todas as certidões e comprovações previstas (...)”, conforme consta do item 4.5 do Acórdão no. 1.865/2006 – TCU-Plenário. No que diz respeito ao SIAFI, o TCU determinou à FINEP, no item 2.1.4 do Acórdão n° 2.132/2005-TCU- 2ª Câmara, “que enquadrasse, no SIAFI, na condição de inadimplentes, os convênios com prazos vencidos para apresentação das prestações de contas”. Registre-se, também, que, no item 9.14.4 do Acórdão nº 2.689/2008 — Plenário, há determinação expressa do TCU à Petrobras Distribuidora S/A, “para que efetue, em todas as suas contratações, consulta quanto à regularidade fiscal da contratada e registro no CADIN, conforme demanda o art. 27 da Lei nº 8.666/1993 e o art. 6º da Lei nº 10.522/2002, abstendo-se de efetivar o ajuste em caso de irregularidade da empresa”. Por meio do Acórdão nº 2.485/2010 — Plenário o TCU determinou a CAIXA que na formalização de contratos de repasse, observe e registre nos respectivos processos a situação de adimplência dos proponentes e se abstenha de efetuar qualquer transferência voluntária de recursos para a execução de programas na área de desporto aos entes federativos inadimplentes quanto às exigências constantes na Lei Complementar nº 101/2000, tendo em vista que tais aportes não se encontram excepcionados no § 3º do art. 25 da mesma Lei. Mais recentemente por meio do Acórdão 1.545/2012 — Plenário, o TCU deu ciência à Secretaria Executiva do Ministério do Turismo acerca de falhas verificadas na Coordenação Geral de Convênios quanto à celebração de novo acordo de transferência voluntária com convenentes que se encontravam em mora no dever de prestar contas de ajustes anteriores (Acórdão nº 1.545/2012-Plenário). O TCU determinou à Secretaria do Tesouro Nacional melhorias no CAUC, conforme Acórdão abaixo: Acórdão nº 2.077/2012-Plenário: determinação à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda para que apresente estudos acerca da: a) possibilidade de permitir que o Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (CAUC) tenha um campo específico para que os Tribunais de Contas dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal emitam opinião acerca dos limites constitucionais e legais exigidos para liberação de transferências, cujas informações são fornecidas pelos respectivos entes da Federação; b) capacidade das novas modificações introduzidas no CAUC, pela Instrução Normativa/STN-MF nº 2, de 02.02.2012, em efetivamente diminuir o grande número de ações judiciais impetradas pelos entes da Federação contra o sistema, a fim de afastarem a suspensão de transferência voluntária. É obrigação da área responsável verificar a situação das respectivas prestações de contas de convênios anteriormente pactuados, observando a orientação do Tribunal de Contas da União contida no item 9.15.7 do Acórdão 2261/2005 – Plenário/TCU, de 03/01/06, do seguinte teor: É sempre oportuno lembrar que o Tribunal de Contas da União, no Acórdão nº 788/2006 — Plenário, deliberou no sentido de que a ausência de comprovação das exigências impostas pela Lei Complementar nº 101/2000, impede a celebração de convênios.

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Aprovação da Proposta de Convênio 24

DILIGENCIAR VIA SICONV

Responsável: Coordenação-Geral Finalística

Descrição: Caso as informações estejam incorretas ou incompletas, elas deverão ser comunicadas via Siconv ao proponente para que providencie e envie em tempo hábil as correções e complementações solicitadas pelo analista. E essas correções / complementações devem passar por uma nova análise.

REGISTRAR NO SICONV INDEFERIMENTO DA PROPOSTA DE CONVÊNIO

Responsável: Coordenação-Geral Finalística

Descrição: Caso identifique que a documentação do proponente não esteja em conformidade e que o mesmo esteja inadimplente, o analista do Ministério do Turismo deve indeferir o Pleito no Siconv e Notificar o Convenente.

HABILITAR PROPONENTE

Responsável: Coordenação-Geral Finalística

Descrição: Em caso de aceitação das informações dos dados do proponente e identificado que o proponente está adimplente, o analista do Ministério do Turismo vai habilitar o proponente no Siconv.

ANALISAR PLANO DE TRABALHO E TERMO DE REFERÊNCIA / PROJETO BÁSICO

Responsável: Coordenação-Geral Finalística

Descrição: É fundamental que o proponente desenvolva com especial cuidado o Plano de Trabalho. Ele será o principal parâmetro para avaliar a execução do convênio. Em se tratando da peça central para as atividades que serão desenvolvidas, decerto é a partir dele que serão mais bem examinados aspectos como a economicidade e a eficiência, podendo ocorrer sua rejeição exatamente por uma análise negativa nesses pontos. É o Plano de Trabalho que fornecerá os elementos para apreciar se houve de fato o avanço da execução das atividades, bem como os resultados parciais e finais esperados, funcionando como parâmetro para a apreciação das contas. A Portaria Interministerial nº 507/2011, em art. 25, estipula o conteúdo mínimo de um Plano de Trabalho:

Justificativa;

Descrição do objeto;

Descrição das metas;

Definição das etapas ou fases;

Cronograma de Execução;

Cronograma de Desembolso; e,

Plano de Aplicação.

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Aprovação da Proposta de Convênio 25

Além de reforçar textualmente que o Plano de Trabalho deve ser elaborado de acordo com a Portaria Interministerial n 507/2011 e a legislação correlata, Portaria MTur nº 112/2013, art. 7º, Inciso Iº, alerta para a necessidade da correlação entre as etapas de execução física e o cronograma de desembolsos. Os conteúdos de um Plano de Trabalho estão distribuídos por três abas do Siconv:

Cronograma Físico;

Cronograma de Desembolso; e,

Plano de Aplicação Detalhados.

Portanto, ao preencher os campos que estão nestas três abas, o Proponente está, na verdade, preenchendo o Plano de Trabalho.

O Plano de Trabalho será analisado quanto à sua viabilidade e adequação aos objetivos do Programa para o qual foi enviado. Para isso, o órgão concedente analisará todos os dados do plano de trabalho. Essa análise, consiste, basicamente, em conferir se as ações propostas são compatíveis com as diretrizes gerais para a transferência voluntária de recursos financeiros da União e, mais especificamente, com as regras estabelecidas para o programa selecionado. Por isso, o Plano de Trabalho é uma peça elaborada antes da celebração do convênio. Ele tem a missão de definir uma série de questões relacionadas ao acordo, especialmente no tocante aos aspectos de execução operacional e financeira.

A análise do Plano de Trabalho deve considerar:

A especificação das metas e o detalhamento das etapas de forma clara e coerente com a execução física do objeto;

O encadeamento das metas para execução do objeto;

O método de aferição dos produtos/resultados a serem desenvolvidos por meta e etapas ou pelo objeto, para subsidiar as atividades de acompanhamento e comprovação da execução do objeto;

A correlação das etapas com a respectiva meta;

A exequibilidade dos prazos estabelecidos por etapa e meta;

O adequado dimensionamento das parcelas de recursos a serem desembolsados para execução do objeto, por etapas e metas, de modo que se evite a liberação excessiva ou insuficiente de recursos;

A compatibilidade dos tipos de despesas com as características do objeto;

A adequação dos custos para execução das metas e etapas;

A razoabilidade e a legalidade de pagamento das despesas especificadas;

A adequação dos códigos de elementos de despesas citados com os itens do orçamento;

Nível de detalhamento do plano de aplicação detalhado, por contratação de insumos.

O Plano de Trabalho será lastreado por um Projeto Básico / Termo de Referência, nos moldes previstos na lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei nº 8.666/1993). O Projeto Básico será exigido no caso de obras e serviços de engenharia e o Termo de Referência, no caso de aquisição de bens e serviços comuns. Um ou outro deverá ser apresentado antes da liberação da primeira parcela dos recursos, sendo facultado ao concedente ou contratante exigi-lo antes da celebração do instrumento. Ambas as peças destinam-se a assegurar uma maior precisão no tocante às atividades que serão desenvolvidas. O projeto básico ou o termo de referência poderá ser dispensado no caso de padronização do objeto, a critério da autoridade competente do órgão ou entidade concedente, em

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Aprovação da Proposta de Convênio 26

despacho fundamentado. Com a padronização, a Administração Pública busca tornar mais eficiente a aplicação dos recursos públicos, com a redução de custos e a otimização da aplicação dos recursos. No âmbito da Administração Pública Federal, a padronização deve ser conduzida por comissão especialmente formada para esse fim e aprovada por autoridade competente. A padronização do objeto consiste no estabelecimento de critérios a serem seguidos nos convênios ou contratos de repasse com o mesmo objeto, definidos pelo concedente ou contratante, especialmente quanto às características do objeto e ao seu custo. Os órgãos responsáveis pelos programas utilizarão as informações básicas contidas nas atas das licitações e das cotações de preço relativas às contratações realizadas com os recursos repassados como forma de subsidiar a composição dos objetos padronizados. Quando houver, no Plano de Trabalho, a previsão de transferência de recursos para a elaboração do projeto básico ou do termo de referência, é facultada a liberação do montante correspondente ao custo do serviço. Assim, a nova legislação permite a celebração do convênio, sem a apresentação do projeto básico, no caso em que o mesmo venha a ser elaborado com recursos do próprio convênio. No caso das entidades privadas sem fins lucrativos, será avaliada sua qualificação técnica e capacidade operacional para gestão do instrumento, de acordo com critérios estabelecidos pelo órgão ou entidade repassador de recursos. É impreterível que antes da celebração do convênio ou do contrato de repasse o Plano de Trabalho esteja pronto e aprovado. Mesmo ao longo da vigência do acordo, será possível ocorrer a modificação daquela peça, a fim de promover os ajustes necessários. É importante frisar que a alteração só ocorrerá se submetida e aprovada previamente pela autoridade competente, com a devida justificativa, passando a integrar uma nova versão do Plano de Trabalho.

Tarefas: 1 – Analisar Plano de Trabalho a) Analisar a justificativa para a celebração do instrumento b) Analisar critérios de aprovação estabelecidos pelo MTur c) Analisar as Metas Metas significam, em essência, os resultados devidamente quantificados que se pretende atingir. Em geral, as metas são descritas com insuficiência de informações qualitativas e quantitativas, muitas vezes de forma genérica, de difícil entendimento. Além disso, não trazem informações que permitam avaliar os objetivos que se pretende atingir, como serão realizadas as ações e o que se obterá concretamente em termos de produtos ou serviços a serem prestados à comunidade. A falta de clareza nos desdobramentos das metas e das ações que efetivamente deverão ser implementadas, redundam em cronogramas de desembolso irreais, sem correlação entre as etapas de execução física e os aportes requeridos. Cada meta deve conter pelo menos uma etapa, e as informações lançadas em cada formulário (metas e etapas) deverão ser compatíveis, especialmente, quanto a prazo e valores. Assim, a soma do total dos valores atribuídos às etapas de uma meta não poderá superar o valor desta (meta). O acompanhamento da execução pelo concedente será realizado por metas componentes do Plano de Trabalho e de acordo com o orçamento e o cronograma de execução do objeto aprovado pelo concedente e não por serviços unitários ou insumos aplicados.

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Aprovação da Proposta de Convênio 27

d) Analisar Etapas ou Fases da Execução Para um bom plano é fundamental estabelecer como ele será desenvolvido ao longo do tempo. Normalmente, haverá a divisão das atividades e dos resultados por períodos mais curtos do que a duração de todo o convênio. Para cada etapa ou fase espera-se um resultado específico que faz parte do resultado final do convênio Um bom detalhamento físico-financeiro deve quantificar, realisticamente, as parcelas de recursos necessárias ao longo do tempo. Isso evita a liberação excessiva ou insuficiente de recursos em prejuízo da racionalidade administrativa e dos serviços que se pretende disponibilizar à população. Em sua essência, o detalhamento físico-financeiro da proposta é o projeto que se pretende realizar em um dado período. Essa análise deve verificar todos os elementos necessários e pertinentes para execução do objeto. Isso significa dizer que analisar o detalhamento físico-financeiro da proposta é analisar a pertinência, a coerência e a exequibilidade do projeto. Em termos práticos, é necessário verificar se há indícios de terceirização ou fraudes no processo licitatório, se os orçamentos estão compatíveis com a proposta de trabalho e se as empresas estão aptas a executar os serviços orçados. A terceirização ocorre quando toda a execução dos recursos do convênio está prevista para ser realizada por meio de empresas contratadas. Isso evidencia que a Convenente atuaria como mera intermediária entre o Ministério e as empresas contratadas, o que reforça o indício de que não possui qualificação técnica nem capacidade operacional para gerir os recursos a ela transferidos. Verificar se os valores informados pelo proponente estão embasados, no mínimo, em 3 orçamentos. Esses orçamentos devem estar identificados com a razão social da empresa que forneceu o orçamento, com seu CNPJ, rubricas e assinaturas de seu representante legal, devidamente identificado e, sempre que possível, com firma reconhecida. Também é necessário verificar se as empresas que apresentaram os orçamentos estão aptas a executar os serviços orçados. Para isso, pode-se pesquisar pelo CNPJ das empresas no site da Receita federal, na página de Emissão de Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral. Para detalhar cada uma das atividades, basta consultar a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), no site do IBGE. Além da pesquisa de preços apresentada pela Convenente, o Ministério deve também proceder com outra pesquisa de preços. Essa pesquisa deve ser realizada em fontes diferentes das informadas pela Convenente. Esta pesquisa tem a finalidade de verificar se os valores apresentados pela Convenente estão condizentes com os praticados no mercado, minimizando assim o risco de sobrepreço e/ou superfaturamento. Sugere-se que cada departamento faça uma tabela referencial de valores para os produtos e serviços comumente constantes nos convênios firmados e, no caso de serviços e/ou equipamentos da área de TI, solicitar prévia ajuda técnica da CGTI. Além disso, no âmbito de cada departamento, pode ser verificada a possibilidade de acesso a sistemas de referência de preços, como o SISPP (Sistema de Preços Praticados) da Rede SERPRO (SIASG). Durante a análise do detalhamento físico financeiro da proposta, deve-se observar se há indícios de direcionamento da licitação, licitação montada ou conluio. e) Analisar Cronograma Físico (execução do objeto) O tempo necessário para a execução de cada atividade necessária para a execução do objetivo deve ser estimado com o máximo rigor possível. É normal que o Plano de Trabalho

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Aprovação da Proposta de Convênio 28

organize seu cronograma levando em consideração os ciclos identificados pelas etapas de execução. Todavia, a representação é normalmente feita por meio de uma tabela de meses, para identificar em cada mês o que estará em andamento naquele período. Isso facilita o controle e o monitoramento das atividades. Deve ser estimado com o devido rigor o tempo necessário para cada atividade ser desenvolvida. É normal que o Plano de Trabalho organize seu cronograma levando em consideração os ciclos identificados pelas etapas de execução, mas a representação é normalmente feita por meio de uma tabela de meses, para identificar em cada mês o que estará em andamento naquele período; isso facilita o controle e o monitoramento das atividades. Os eventos referenciais deverão ser descritos como etapas para o atingimento da respectiva meta. É recomendável identificar como etapa aquelas realizações que tenham expressão econômica própria. f) Analisar Cronograma de Desembolso Praticamente nenhuma atividade se torna possível hoje sem o emprego de recursos financeiros. Além de definir os recursos necessários de forma global, interessa ao convente saber, desde o início, qual será o período de cada repasse e de aplicação da contrapartida para a conta convênio, bem como o valor correspondente a cada época. Em muitos casos isso é feito mês a mês, mas o tratamento pode variar por Programa. Não é necessário que as parcelas mensais sejam sempre no mesmo valor, a não ser que as regras específicas do Programa exijam a realização da despesa dessa forma. Ao procedermos à análise do cronograma de desembolso do Plano de Trabalho, é preciso ter em mente que as informações devem apresentar todos os elementos necessários e pertinentes para execução do objeto. Isso significa dizer que analisar o cronograma de desembolso do Plano de Trabalho é analisar a pertinência, a coerência e a exequibilidade do projeto. Assim, na análise cronograma de desembolso do Plano de Trabalho, deve-se avaliar tecnicamente os seguintes aspectos:

Contextualização da realidade existente para demonstração da transformação que se pretende realizar, justificando-a;

Definição do Objetivo Geral e dos objetivos específicos;

Especificação do Plano de ação segundo o encadeamento das atividades a serem realizadas no determinado período, considerando a demonstração dos respectivos produtos;

Detalhamento técnico dos itens do projeto, sendo variável em função da especificidade de cada tipo de objeto;

Desenho do Cronograma de execução e do Cronograma de desembolso;

Serão informados os valores e as datas em que as parcelas do repasse e da contrapartida financeira serão destinadas à conta convênio.

Cada parcela de desembolso será associada a pelo menos uma meta. Aqui há combinações distintas que são possíveis. Uma mesma parcela pode estar relacionada a mais de uma meta, bem como uma meta pode receber várias parcelas. O valor da(s) parcela(s) destinada(s) a uma mesma meta nunca poderá ser superior ao valor total estabelecido para a meta correspondente. As contrapartidas em bens e serviços, se previstas no Plano de Trabalho, não devem ser inseridas no cronograma de desembolso.

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Aprovação da Proposta de Convênio 29

A contrapartida, atualmente, é obrigatória para entes públicos e opcional (a critério do concedente), para os entes privados, como já foi visto anteriormente. Essa contrapartida corresponde à parcela de contribuição do proponente/convenente para a realização do objeto do convênio, razão pela qual deve ser caracterizada por recursos a serem empregados diretamente na execução desse objeto. Como a contrapartida é a contribuição direta do proponente/convenente para a execução do objeto, só devem ser aceitas despesas, bens ou serviços que contribuam especificamente para essa execução. Especificamente sobre a contrapartida em bens e serviços economicamente mensuráveis, existe uma dificuldade muito grande de se conseguir estabelecer esse valor econômico. Além disso, frequentemente esses cálculos acarretam, não raras vezes, a aplicação pura e simples de um "valor de mercado", em comparação com bens e serviços fornecidos pela iniciativa privada, embora sobre esses incidam insumos que não incidem sobre os bens e serviços apresentados como contrapartida. Na prática, o Analista Técnico da Proposta de Trabalho não precisa se preocupar em calcular esses percentuais, porque o Siconv os calcula automaticamente, no momento em que o Proponete cadastra sua Proposta de Trabalho, emitindo sinais de alerta sempre que verificar a inserção de valores inadequados. A análise de contrapartida, quando de recursos financeiros, deve observar o ente beneficiado e os percentuais estabelecidos na LDO vigente à data da análise da proposta. Além disso, é preciso considerar a apresentação de documento que comprove pelo Convenente que a contrapartida foi assegurada, por meio de:

Lei Orçamentária do Estado ou Município aprovada, que deve explicitar rubrica específica compatível com o objeto do convênio;

Projeto de Lei orçamentária;

Extrato de Conta Bancária, demonstrando a disponibilidade financeira, no caso de entidade privada sem fins lucrativos.

Outra grande dificuldade diz respeito à comprovação da efetiva aplicação da contrapartida em bens e serviços. Na maioria das vezes, não existem documentos que possam provar essa aplicação. Conforme se pode observar do contido no § 2º do art. 7º do Decreto nº 6.170/2007, tornou-se obrigatória a inclusão de cláusula que indique a forma de aferição da contrapartida, quando atendida por meio de bens e serviços, o que tende a atenuar a dificuldade de mensuração de contrapartida. Dessa forma, os proponentes que quiserem utilizar contrapartida em bens e serviços têm que encaminhar informações relativas à forma de aferição correspondente. Vale ressaltar que a contrapartida, quando obrigatória, estipulada no termo de convênio, deve ser cumprida fielmente pelo convenente. A contrapartida, quando estimada em bens e serviços, deve ser apresentada conforme a relação de bens e serviços demandados para o desenvolvimento do projeto. Considera-se que a definição desse item deva ser detalhada por programa, de modo que sejam consideradas as especificidades dos objetos conveniados por cada área técnica. Para a análise da contrapartida em bens e serviços, é preciso observar se os quantitativos estão bem mensurados e dimensionados e se os preços de cada item estão orçados em

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PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de Convênio 30

conformidade com os valores praticados no mercado local, admitindo-se somente critérios objetivos de mensuração. Ressalta-se que a forma de aferição desse tipo de contrapartida deve constar como cláusula do Termo de convênio, conforme dispõe o Parágrafo 2º do Decreto nº 6.170/2007. Pode-se considerar como critérios objetivos de mensuração:

A definição de itens que sejam pertinentes ao objeto do convênio;

O dimensionamento dos itens de acordo com as necessidades para execução do objeto;

A pesquisa de preços que foi utilizada como base de cálculo para valoração dos itens e a metodologia de análise de custos.

A exemplo de comprovação de itens de bens e serviços da contrapartida, pode-se citar:

Para dedicação de prestador de serviços ao projeto, declaração emitida pelo departamento de recursos humanos com especificação de carga horária do vínculo funcional e da dedicação ao projeto, mencionando o valor bruto da remuneração e o valor proporcional à dedicação ao projeto;

Para utilização de equipamentos e material permanente, declaração do setor de patrimônio e apresentação das notas fiscais, acompanhado de memória de cálculo utilizada para obtenção de valores, na hipótese de depreciação.

g) Analisar Plano de Aplicação É imprescindível para cada convênio discriminar exatamente o que será feito com o recurso destinado àquele acordo. Por isso mesmo, é necessário identificar em primeiro lugar o valor estimado para cada despesa imaginada. Em essência, cumpre identificar com precisão onde os recursos serão aplicados, bem como os períodos da realização dessas despesas. Um ponto imprescindível para cada convênio é discriminar exatamente o que será feito com o recurso destinado àquele acordo. Por isso, o Plano de Aplicação contém a descrição dos recursos que serão desembolsados pelo concedente e também pelo proponente. O Plano de Aplicação refere-se à classificação das despesas relacionada aos valores dos custos e à origem dos recursos (se recursos do convênio ou contrapartida). Ressalta-se que este item é disponibilizado pelo sistema após a inserção do plano de aplicação detalhado. É necessário identificar, em primeiro lugar, o valor estimado para cada despesa imaginada. Em essência, cumpre identificar com precisão onde os recursos serão aplicados, bem como os períodos da realização dessas despesas. O proponente deve especificar cada bem ou serviço (aqui incluindo os produtos de uma obra) a ser adquirido ou contratado para a execução do convênio; para qualquer convênio ou contrato de repasse será exigível indicar essas informações, que não ficam vinculadas apenas à hipótese em que haja contrapartida em bens e serviços, pois a finalidade dela é listar os bens e serviços que serão destinados para a realização do convênio e que representam o seu custo. Deverá ser informado a título de natureza da aquisição, se a aquisição do bem (ou execução do serviço/obra) será feita com recursos do convênio ou se decorrerá da contrapartida em bens e serviços. Por recursos financeiros devem ser compreendidos tanto os repasses federais como a contrapartida financeira, sem haver necessidade de individualizar o que será arcado pela contrapartida financeira e o que será custeado pelo repasse, afinal de contas os valores se reunirão em conta única.

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Outra informação necessária será o código de natureza da despesa, de acordo com a classificação orçamentária vigente, sendo recomendável que o preenchimento do formulário seja acompanhado por um técnico do Município com domínio sobre o tema (orçamento público). Serão relacionados inclusive os dados que permitem identificar o valor unitário estimado dos bens (e serviços/obras) adquiridos (contratados), basicamente a unidade de fornecimento, a quantidade e o preço unitário; especialmente em se tratando de obra, não será necessário decompor à exaustão os preços unitários, bastando normalmente informar a estimativa de preço para as referências principais que definem a obra. A especificação dos recursos deve ser qualificada. Ou seja, para os recursos humanos é preciso considerar o perfil profissional por formação e experiência profissional e para os recursos de bens e serviços é preciso detalhar o tipo de bem pelas características físicas e o tipo de serviço por natureza. Apresentação do orçamento detalhado contendo o dimensionamento dos insumos a serem dispendidos, as especificações dos custos unitários, a memória de cálculo e as fontes de referência de preços de acordo com a prática do mercado, ressaltando a necessidade de avaliação dos custos. Para aferir a razoabilidade e economicidade do Plano de Trabalho é imprescindível avaliar se os itens apresentados no orçamento são necessários para execução do objeto e se os quantitativos mensurados não estão superdimensionados ou subdimensionados. Além disso, é preciso avaliar se os preços unitários estão condizentes com os praticados no mercado local. Considere que essa análise deve ser feita seguindo alguns parâmetros como: cotações, tabela de preços de associações profissionais, sistema de referência de preços, atas de registro de preço, entre outras fontes disponíveis. 2 – Analisar Projeto Básico a) Avaliar tecnicamente a contextualização da realidade existente para demonstração da transformação que se pretende realizar, justificando-a Como o Projeto Básico ou o Termo de Referência integram o Plano de Trabalho, estes deverão ser analisados, considerando, em especial, a avaliação dos custos apresentados no orçamento, os métodos e os prazos estimados para execução do objeto. b) Avaliar tecnicamente a definição do Objetivo Geral e dos objetivos específicos c) Avaliar tecnicamente a especificação do Plano de ação segundo o encadeamento das atividades a serem realizadas no determinado período, considerando a demonstração dos respectivos produtos

d) Avaliar tecnicamente o detalhamento técnico dos itens do projeto, sendo variável em função da especificidade de cada tipo de objeto e) Avaliar tecnicamente o Desenho do Cronograma de execução e do Cronograma de desembolso

f) Avaliar tecnicamente a definição dos recursos necessários para execução do projeto, os quais devem considerar os recursos humanos, os recursos financeiros e os recursos de bens e serviços. Destaca-se que especificação dos recursos deve ser qualificada, ou seja, para os recursos humanos é preciso considerar o perfil profissional por formação e

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experiência profissional e para os recursos de bens e serviços é preciso detalhar o tipo de bem pelas características físicas e o tipo de serviço por natureza g) Avaliar tecnicamente a apresentação do orçamento detalhado contendo o dimensionamento dos insumos a serem dispendidos, as especificações dos custos unitários, a memória de cálculo e as fontes de referência de preços de acordo com a prática do mercado, ressaltando a necessidade de avaliação dos custos h) Avaliar tecnicamente o Plano de aplicação dos recursos financeiros por elemento de despesa Para aferir a razoabilidade e economicidade da proposta de convênio é preciso analisar o orçamento detalhado do Projeto Básico ou Termo de Referência. Nesses termos, é imprescindível avaliar se os itens apresentados no orçamento são necessários para execução do objeto e se os quantitativos mensurados não estão superdimensionados ou subdimensionados. Além disso, é preciso avaliar se os preços unitários estão condizentes com os praticados no mercado local. Considere que essa análise deve ser feita seguindo alguns parâmetros como: cotações, tabela de preços de associações profissionais, sistema de referência de preços, atas de registro de preço, entre outras fontes disponíveis. Convém atentar que nos casos em que a composição da planilha orçamentária da proposta de convênio ocorrer com base em cotações prévias realizadas pelo proponente por meio de solicitação de propostas de orçamento, deve-se observar se as empresas consultadas possuem atividades econômicas compatíveis com o objeto do convênio, pois esse aspecto denota se as empresas estão aptas para executar os serviços orçados. Caso contrário, infere-se que os custos poderão estar superdimensionados em razão da necessidade de contratação de terceiros para execução dos serviços. i) Avaliar tecnicamente as vedações atinentes aos respectivos objetos 3 – Analisar Termo de Referência

Dicas: Para auxiliar o seu trabalho de análise do Plano de aplicação dos recursos e verificação dos elementos de despesa consulte o Manual de Despesa Nacional do Ministério da Fazenda e Secretaria do Tesouro Nacional.

Legislação: Portaria Interministerial nº 507/2011: Art. 6º Ao convenente compete: II - definir por etapa/fase a forma de execução, direta ou indireta, do objeto conveniado;

Art. 25. O Plano de Trabalho, que será avaliado após a efetivação do cadastro do proponente, conterá, no mínimo: I - justificativa para a celebração do instrumento; II - descrição completa do objeto a ser executado; III - descrição das metas a serem atingidas; IV - definição das etapas ou fases da execução; V - cronograma de execução do objeto e cronograma de desembolso; e VI - plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e da contrapartida financeira do proponente, se for o caso.

Portaria MTur nº 112/2013:

Art. 7º Conforme previsto na Portaria Interministerial nº 507/2011/MPOG/MF/CGU e na legislação correlata, deverão ser observados: I - o Plano de Trabalho conterá metas e etapas detalhadas, e somente será aprovado aquele que apresentar correlação entre as etapas de execução física e o

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cronograma de desembolsos, de maneira a coibir liberações excessivas ou insuficientes de recursos; e

Portaria Interministerial nº 507/2011,

Art. 1o, Inciso XXI. Projeto Básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra ou serviço de engenharia e a definição dos métodos e do prazo de execução;

Art. 1o, Inciso XXVI - Termo de Referência: documento apresentado quando o objeto do convênio, contrato de repasse ou termo de cooperação envolver aquisição de bens ou prestação de serviços, que deverá conter elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela Administração, diante de orçamento detalhado, considerando os preços praticados no mercado da região onde será executado o objeto, a definição dos métodos e o prazo de execução do objeto.

Art. 6º Ao convenente compete: V - assegurar, na sua integralidade, a qualidade técnica dos projetos e da execução dos produtos e serviços conveniados, em conformidade com as normas brasileiras e os normativos dos programas, ações e atividades, determinando a correção de vícios que possam comprometer a fruição do benefício pela população beneficiária, quando detectados pelo concedente ou pelos órgãos de controle;

Art. 37. Nos convênios, o projeto básico ou o termo de referência deverá ser apresentado antes da celebração do instrumento, sendo facultado ao concedente exigi-lo depois, desde que antes da liberação da primeira parcela dos recursos. § 1º O projeto básico ou o termo de referência poderá ser dispensado no caso de padronização do objeto, a critério da autoridade competente do concedente, em despacho fundamentado. § 2º O projeto básico ou o termo de referência deverá ser apresentado no prazo fixado no instrumento, prorrogável uma única vez por igual período, a contar da data da celebração, conforme a complexidade do objeto. § 3º O prazo de que trata o § 2º não poderá ultrapassar 18 (dezoito) meses, incluída a prorrogação, se houver. § 4º O projeto básico ou o termo de referência será apreciado pelo concedente e, se aprovado, ensejará a adequação do Plano de Trabalho § 5º Constatados vícios sanáveis no projeto básico ou no termo de referência, estes serão comunicados ao convenente, que disporá de prazo para saná-los. § 6º Caso o projeto básico ou o termo de referência não seja entregue no prazo estabelecido no parágrafo anterior ou receba parecer contrário à sua aprovação, proceder-se-á à extinção do convênio, caso já tenha sido assinado. § 7º Quando houver, no Plano de Trabalho, a previsão de transferência de recursos para a elaboração do projeto básico ou do termo de referência, é facultada a liberação do montante correspondente ao custo do serviço.

Art. 85. A padronização de objetos prevista no art. 14 do Decreto nº 6.170, de 2007, atenderá aos seguintes procedimentos: I - os órgãos responsáveis pelos programas deverão constituir, anualmente, comissão especial que elaborará relatório conclusivo sobre a padronização dos objetos;

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II - o relatório será submetido à aprovação da autoridade competente, que deverá decidir pela padronização ou não dos objetos, registrando no SICONV a relação dos objetos padronizáveis até 31 de outubro de cada ano; e III - os órgãos responsáveis pelos programas deverão registrar no SICONV, até 15 de dezembro de cada ano, o detalhamento das características dos objetos padronizados. § 1º Os órgãos responsáveis pelos programas utilizarão as informações básicas contidas nas atas das licitações e das cotações de preço relativas às contratações realizadas com os recursos repassados como forma de subsidiar a composição dos objetos padronizados. § 2º A impossibilidade de padronização de objetos deverá ser justificada no SICONV pela autoridade competente.

Portaria MTur nº 112/2013:

Art. 6º As propostas deverão ser cadastradas e enviadas por meio do Portal de Convênios, no sítio <www.convenios.gov.br>, em conformidade com as regras estipuladas pelos programas disponibilizados no SICONV, bem como as dispostas nesta Portaria. Art. 7º Conforme previsto na Portaria Interministerial nº 507/2011/MPOG/MF/CGU e na legislação correlata, deverão ser observados: II - o termo de referência ou projeto básico conterá, no mínimo, a contextualização, os objetivos, a justificativa, as metas, as etapas e as estratégias de ação, os produtos a serem entregues, os resultados esperados, a planilha orçamentária detalhada e os mecanismos de monitoramento e avaliação.

Plano de Trabalho Lei nº 8.666/1993:

Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração. § 1 A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de competente Plano de Trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: I - identificação do objeto a ser executado; II - metas a serem atingidas; III - etapas ou fases de execução; IV - plano de aplicação dos recursos financeiros; V - cronograma de desembolso; VI - previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases programadas; VII - se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de que os recursos próprios para complementar a execução do objeto estão devidamente assegurados, salvo se o custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador.

Portaria Interministerial nº 507/2011:

Art. 5º Ao concedente caberá promover: I - a gestão dos programas, projetos e atividades, mediante: c) análise de enquadramento e seleção das propostas apresentadas pelos órgãos ou entidades da administração pública, direta ou indireta, de qualquer esfera de governo, consórcio público ou entidade privada sem fins lucrativos, com vistas à celebração de convênio;

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Aprovação da Proposta de Convênio 35

Art. 25. O Plano de Trabalho, que será avaliado após a efetivação do cadastro do proponente, conterá, no mínimo: I - justificativa para a celebração do instrumento; II - descrição completa do objeto a ser executado; III - descrição das metas a serem atingidas; IV - definição das etapas ou fases da execução; V - cronograma de execução do objeto e cronograma de desembolso; e VI - plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e da contrapartida financeira do proponente, se for o caso. Art. 26. O Plano de Trabalho será analisado quanto à sua viabilidade e adequação aos objetivos do programa e, no caso das entidades privadas sem fins lucrativos, será avaliada sua qualificação técnica e capacidade operacional para gestão do instrumento, de acordo com critérios estabelecidos pelo órgão ou entidade repassador de recursos. § 1º Será comunicada ao proponente qualquer irregularidade ou imprecisão constatadas no Plano de Trabalho, que deverá ser sanada no prazo estabelecido pelo concedente. § 2º A ausência da manifestação do proponente no prazo estipulado implicará a desistência no prosseguimento do processo. § 3º Os ajustes realizados durante a execução do objeto integrarão o Plano de Trabalho, desde que submetidos e aprovados previamente pela autoridade competente.

Art. 44. A celebração do convênio será precedida de análise e manifestação conclusiva pelos setores técnico e jurídico do órgão ou da entidade concedente, segundo suas respectivas competências, quanto ao atendimento das exigências formais, legais e constantes desta Portaria.

Portaria MTur nº 112/2013:

Art. 7º Conforme previsto na Portaria Interministerial nº 507/2011/MPOG/MF/CGU e na legislação correlata, deverão ser observados: I - o Plano de Trabalho conterá metas e etapas detalhadas, e somente será aprovado aquele que apresentar correlação entre as etapas de execução física e o cronograma de desembolsos, de maneira a coibir liberações excessivas ou insuficientes de recursos; e § 1º Nos convênios celebrados com cláusula suspensiva, o plano de aplicação, integrante do Plano de Trabalho, somente será detalhado após a aprovação do Projeto Básico ou Termo de Referência pelo Ministério do Turismo. § 2º Os planos de trabalho, bem como suas alterações deverão ser aprovadas pelo titular do setor técnico gestor do respectivo programa. § 3º Os atos que, por sua natureza, não possam ser realizados no SICONV, deverão ser nele registrados, conforme estabelece o § 1º, do art. 3º, da Portaria Interministerial nº 507/2011/MPOG/MF/CGU.

Portaria Interministerial nº 507/2011:

Art. 5º Ao concedente caberá promover: I - a gestão dos programas, projetos e atividades, mediante: c) análise de enquadramento e seleção das propostas apresentadas pelos órgãos ou entidades da administração pública, direta ou indireta, de qualquer esfera de governo, consórcio público ou Entidade privada sem fins lucrativos, com vistas à celebração de convênio; II - a operacionalização da execução dos programas, projetos e atividades, mediante:

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b) análise e aprovação da documentação técnica, institucional e jurídica das propostas selecionadas, inclusive projeto básico;

Art. 6º Ao convenente compete: VII - realizar, sob sua inteira responsabilidade, o processo licitatório nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, e demais normas pertinentes à matéria, assegurando a correção dos procedimentos legais, a suficiência do projeto básico, da planilha orçamentária discriminativa do percentual de Bonificação e Despesas Indiretas - BDI utilizado e o respectivo detalhamento de sua composição, por item de orçamento ou conjunto deles, e a disponibilidade de contrapartida, quando for o caso, sempre que optar pela execução indireta de obras e serviços, ressalvada a exceção contida no art. 57 desta Portaria.

Art. 37. Nos convênios, o projeto básico ou o termo de referência deverá ser apresentado antes da celebração do instrumento, sendo facultado ao concedente exigi-lo depois, desde que antes da liberação da primeira parcela dos recursos. § 1º O projeto básico ou o termo de referência poderá ser dispensado no caso de padronização do objeto, a critério da autoridade competente do concedente, em despacho fundamentado. § 2º O projeto básico ou o termo de referência deverá ser apresentado no prazo fixado no instrumento, prorrogável uma única vez por igual período, a contar da data da celebração, conforme a complexidade do objeto. § 3º O prazo de que trata o § 2º não poderá ultrapassar 18 (dezoito) meses, incluída a prorrogação, se houver. § 4º O projeto básico ou o termo de referência será apreciado pelo concedente e, se aprovado, ensejará a adequação do Plano de Trabalho § 5º Constatados vícios sanáveis no projeto básico ou no termo de referência, estes serão comunicados ao convenente, que disporá de prazo para saná-los. § 6º Caso o projeto básico ou o termo de referência não seja entregue no prazo estabelecido no parágrafo anterior ou receba parecer contrário à sua aprovação, proceder-se-á à extinção do convênio, caso já tenha sido assinado. § 7º Quando houver, no Plano de Trabalho, a previsão de transferência de recursos para a elaboração do projeto básico ou do termo de referência, é facultada a liberação do montante correspondente ao custo do serviço.

Art. 44. A celebração do convênio será precedida de análise e manifestação conclusiva pelos setores técnico e jurídico do órgão ou da entidade concedente, segundo suas respectivas competências, quanto ao atendimento das exigências formais, legais e constantes desta Portaria.

Portaria MTur nº 112/2013:

Art. 7º Conforme previsto na Portaria Interministerial nº 507/2011/MPOG/MF/CGU e na legislação correlata, deverão ser observados: II - o termo de referência ou projeto básico conterá, no mínimo, a contextualização, os objetivos, a justificativa, as metas, as etapas e as estratégias de ação, os produtos a serem entregues, os resultados esperados, a planilha orçamentária detalhada e os mecanismos de monitoramento e avaliação.

Portaria Interministerial nº 507/2011:

Art. 37. Nos convênios, o projeto básico ou o termo de referência deverá ser apresentado antes da celebração do instrumento, sendo facultado ao concedente exigi-lo depois, desde que antes da liberação da primeira parcela dos recursos. § 5º Constatados vícios sanáveis no projeto básico ou no termo de referência, estes serão comunicados ao convenente, que disporá de prazo para saná-los.

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Aprovação da Proposta de Convênio 37

Portaria Interministerial nº 507/2011: Art. 37. Nos convênios, o projeto básico ou o termo de referência deverá ser apresentado antes da celebração do instrumento, sendo facultado ao concedente exigi-lo depois, desde que antes da liberação da primeira parcela dos recursos. § 4º O projeto básico ou o termo de referência será apreciado pelo concedente e, se aprovado, ensejará a adequação do Plano de Trabalho

A Portaria Interministerial nº 507/2011:

Art. 5º Ao concedente caberá promover: I - a gestão dos programas, projetos e atividades, mediante: d) descentralização dos créditos orçamentários e financeiros a favor do convenente. Art. 37. Nos convênios, o projeto básico ou o termo de referência deverá ser apresentado antes da celebração do instrumento, sendo facultado ao concedente exigi-lo depois, desde que antes da liberação da primeira parcela dos recursos. § 1º O projeto básico ou o termo de referência poderá ser dispensado no caso de padronização do objeto, a critério da autoridade competente do concedente, em despacho fundamentado. § 2º O projeto básico ou o termo de referência deverá ser apresentado no prazo fixado no instrumento, prorrogável uma única vez por igual período, a contar da data da celebração, conforme a complexidade do objeto. § 3º O prazo de que trata o § 2º não poderá ultrapassar 18 (dezoito) meses, incluída a prorrogação, se houver. § 4º O projeto básico ou o termo de referência será apreciado pelo concedente e, se aprovado, ensejará a adequação do Plano de Trabalho § 5º Constatados vícios sanáveis no projeto básico ou no termo de referência, estes serão comunicados ao convenente, que disporá de prazo para saná-los. § 6º Caso o projeto básico ou o termo de referência não seja entregue no prazo estabelecido no parágrafo anterior ou receba parecer contrário à sua aprovação, proceder-se-á à extinção do convênio, caso já tenha sido assinado. § 7º Quando houver, no Plano de Trabalho, a previsão de transferência de recursos para a elaboração do projeto básico ou do termo de referência, é facultada a liberação do montante correspondente ao custo do serviço.

Art. 55. Para recebimento de cada parcela dos recursos, o convenente deverá: I - comprovar o cumprimento da contrapartida pactuada que, se financeira, deverá ser depositada na conta bancária específica do instrumento em conformidade com os prazos estabelecidos no cronograma de desembolso, ou depositada na Conta Única do Tesouro Nacional, na hipótese do convênio ou contrato de repasse ser executado por meio do Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI; II - atender às exigências para contratação e pagamento previstas nos arts. 56 a 64 desta Portaria; e III - estar em situação regular com a execução do Plano de Trabalho.

Acórdão TCU:

Acórdão nº 1.852/2006-TCU - 2ª Câmara, determinou-se que: "exigisse dos interessados na celebração de convênios a observação da correlação temporal entre as etapas de execução física do objeto e os repasses dos recursos, como forma de estabelecer parâmetros para a definição das parcelas do cronograma de desembolso proposto".

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Aprovação da Proposta de Convênio 38

O Tribunal de Contas da União vem, reiteradamente, determinando aos órgãos que atentem para a análise desses instrumentos. A título de exemplo, cite-se o contido no item 9.4.6.2 do Acórdão nº 544/2008-TCU-Plenário, em que o TCU determinou a órgão público que, por ocasião da celebração de convênios, "exigisse que o plano de trabalho dos convênios a serem celebrados contivesse a especificação completa do bem a ser produzido ou adquirido e, no caso de obras, instalações ou serviços, o projeto básico, entendido como tal o conjunto de elementos necessários e suficientes para caracterizar, de modo preciso, a obra, instalação ou serviço objeto do convênio, sua viabilidade técnica, custos, fases, ou etapas, e prazos de execução, devendo conter os elementos discriminados no inc. IX, art. 6º da Lei nº 8.666/1993". Acórdãos do Tribunal de Contas da União inserem determinações que orientam a análise de projetos de convênios (planos de trabalho), senão vejamos: Acórdão nº 2.909/2009-TCU-Plenário: determinação à Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Digital do Ministério da Ciência e Tecnologia, à Secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, à Financiadora de Estudos e Projetos/MCT e à Caixa Econômica Federal no sentido de que adotem providências necessárias para garantir maior eficácia aos procedimentos preliminares de análise de propostas de convênios federais e demais instrumentos de transferência de recursos, no âmbito do Programa de Inclusão Digital, adequando-os às normas pertinentes, com especial atenção para as seguintes exigências: a) nos termos do art. 35, § 1º, da Lei nº 10.180/2001, c/c art. 1º, §1º, inc. XV, da Portaria Interministerial nº 127/2008 e com a jurisprudência do TCU (Decisão nº 194/1999-P e Acórdãos nºs 722/2003-P, 2.093/2004-P e 1.865/2006-P), efetuar análises pormenorizadas da viabilidade técnica e econômica dos projetos propostos, de modo a assegurar a alocação eficiente e efetiva dos recursos orçamentários, instruindo os respectivos processos com a análise fundamentada de custos; b) nos termos dos arts. 1º, § 1º, inc. XV, e 22 da Portaria Interministerial nº 127/2008, verificar previamente a sustentabilidade dos projetos de implantação de infraestrutura e equipamentos, a fim de garantir a continuidade das ações de capacitação de inclusão digital por um período que justifique a viabilidade do investimento; c) nos termos dos arts. 55, I, 116, § 1º, I, da Lei nº 8.666/1993, c/c art. 1º, §1º, inc. XV, da Portaria Interministerial nº 127/2008, não acolher planos de trabalho genéricos ou com objetos imprecisos, exigindo que contenham todas as informações legalmente exigidas, em especial a descrição objetiva e completa das metas, com definições quantitativas e qualitativas e suas correlações com os custos envolvidos; d) nos termos dos arts. 15, inc. V, 17, 18 e 22, da Portaria Interministerial nº 127/2008, avaliar a capacidade técnica e operacional das proponentes, bem como sua regularidade jurídica e fiscal, para a celebração do respectivo termo e consecução do objeto proposto. Acórdão nº 2.909/2009-TCU-Plenário: determinação ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, por intermédio de sua Secretaria Executiva, para que: a) nos termos dos arts. 55, I, 116, § 1º, I, da Lei nº 8.666/1993, c/c art. 1º, § 1º, inc. XV, da Portaria Interministerial nº 127/2008, abstenha-se de celebrar convênios ou instrumentos congêneres com planos de trabalho genéricos ou com objetos imprecisos, exigindo que contenham todas as informações legalmente exigidas; b) nos termos do art. 35, § 1º, da Lei nº 10.180/2001, c/c art. 1º, § 1º, inc. XV, da Portaria Interministerial nº 127/2008, e com a jurisprudência do TCU (Decisão nº 194/1999-P e Acórdãos nºs 722/2003-P, 2.093/2004-P e 1.865/2006-P), efetue análises pormenorizadas da viabilidade técnica e econômica dos projetos de convênios e instrumentos congêneres. O Acórdão TCU 2066/2006 – Plenário trata da ocorrência de Planos de trabalho mal elaborados; objetos imprecisos; metas insuficientemente descritas; projetos básicos ausentes, incompletos ou com informações insuficientes.

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PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de Convênio 39

Em geral, as metas são descritas com insuficiência de informações qualitativas e quantitativas, muitas vezes de forma genérica, de difícil entendimento. Não trazem informações que permitam avaliar os objetivos que se pretende atingir, como serão realizadas as ações e o que se obterá concretamente em termos de produtos ou serviços a serem prestados à comunidade. A falta de clareza nos desdobramentos das metas e das ações que efetivamente deverão ser implementadas, redundam em cronogramas de desembolso irreais, sem correlação entre as etapas de execução física e os aportes requeridos, de modo a quantificar realisticamente ao longo do tempo as parcelas de recursos necessárias, potencializando, assim, a liberação excessiva ou insuficiente de recursos em prejuízo da racionalidade administrativa e dos serviços que se pretende disponibilizar à população”. O TCU deu ciência ao Ministério do Turismo quanto à obrigatoriedade de, ao contratar, inclusive de forma direta, ou celebrar convênio e termo de parceria, anexar ao respectivo processo documentos acerca dos valores praticados no mercado, capazes de propiciar parâmetros para avaliação do custo do objeto avençado, comprovando a sua razoabilidade, não se admitindo texto padrão que diz que os preços são compatíveis com o mercado ou algo similar, conforme disposto no inc. III do parágrafo único do art. 26 da Lei nº 8.666/1993, no caso de contratações, e inciso XX do § 1º do art. 1º, c/c art. 23 da Portaria Interministerial/MP, MF e CGU nº 127/2008, no caso de convênio e termo de parceria ( Acórdão nº 2.236/2011-Plenário). Sobre a licitação pretérita, anterior a celebração do convênio, convêm citar manifestação do TCU feita no Acórdão nº 2099/2011 – Plenário, onde foi informado ao Ministério das Cidades que a utilização de licitação pretérita para consecução do objeto pactuado em termos de compromisso ou contratos de repasse deve estar condicionada ao atendimento aos dispositivos previstos na Lei nº 8.666/1993, na respectiva Lei de Diretrizes Orçamentárias e nos demais dispositivos que regem a aplicação dos recursos públicos federais, além de estar adstrita à verificação da conveniência e oportunidade do ato, sempre de forma tecnicamente motivada, com a emissão de parecer conclusivo, ou de outro instrumento congênere, de modo a resguardar o interesse público e assim garantir o exercício do papel de controle e da fiscalização na aplicação dos recursos federais transferidos, em consonância com o disposto § 6º do art. 10 do Decreto-lei nº 200/1967. Devemos acrescentar, a dificuldade de se aferir o resultado de um projeto quando as metas pactuadas são genéricas, mal definidas. Sobre o assunto, há recomendação expressa do Tribunal de Contas da União, no sentido de que o órgão se abstenha de celebrar convênios com objetos ou planos de trabalho genéricos, atentando para que os planos tragam a descrição das ações e metas a serem executadas pelos convenentes, bem como todas as informações suficientes para a identificação do projeto, atividade ou ação prevista (DOU de 27.04.2006, S. 1, p. 93, TC-012.912/2005-4, Acórdão nº 901/2006-TCU-1ª Câmara, item 1.2, bem como o item 9.2, TC-009.553/2009-6, Acórdão nº 5.286/2010-1ª Câmara). Recomendações AECI/MTur O Convenente deve embasar os valores constantes no Plano de Trabalho com, no mínimo, três orçamentos. Esses orçamentos devem estar identificados com a razão social da empresa que forneceu o orçamento, com seu CNPJ, rubricas e assinaturas de seu representante legal, devidamente identificado e, sempre que possível, com firma reconhecida.

Nessa etapa deve-se verificar se não há terceirização do objeto do convênio. Isso ocorre quando toda a execução dos recursos do convênio está prevista para ser realizada por terceiras entidades contratadas. Isso evidencia que a Convenente atuaria como mera

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PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de Convênio 40

intermediária entre o Ministério e as empresas contratadas o que reforça o indício de que não possui qualificação técnica nem capacidade operacional para gerir os recursos a ela transferidos.

Ainda nessa pesquisa, o técnico responsável deve verificar se as empresas que apresentaram os orçamentos estão aptas a executar os serviços orçados. Para isso, pode-se pesquisar pelo CNPJ das empresas no site da Receita federal, na página de Emissão de Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral. Esta pesquisa pode ser realizada no endereço eletrônico: http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/cnpjreva/Cnpjreva_Solicitacao.asp

No Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral constam as atividades econômicas principal e secundárias que a empresa é habilitada a desempenhar. Para detalhar cada uma das atividades, basta consultar a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) pelo endereço: http://www.cnae.ibge.gov.br/estrutura.asp?TabelaBusca=CNAE_200@CNAE 2.1

Responder em todos os procedimentos licitatórios, anteriores ou durante à execução do ajuste, as seguintes perguntas:

a) Há indícios de ocorrência de procedimentos fraudulentos com relação à condução do processo que indiquem possível ocorrência de direcionamento de licitação ou de licitação montada? b) Há indícios de ocorrência de procedimentos fraudulentos com relação às empresas participantes que indiquem possível ocorrência de conluio, de direcionamento de licitação ou de licitação montada? c) O orçamento apresenta sobrepreço?

Além da pesquisa de preços apresentada pela Convenente, o Ministério deve também proceder com outra pesquisa de preços. Essa pesquisa deve ser realizada em fontes diferentes das informadas pela Convenente.

Esta pesquisa tem a finalidade de verificar se os valores apresentados pela Convenente estão condizentes com os praticados no mercado, minimizando assim o risco de sobrepreço e/ou superfaturamento, que se dão através da montagem de orçamentos. Sugere-se que cada departamento faça uma tabela referencial de valores para os produtos e serviços comumente constantes nos convênios firmados e, no caso de serviços e/ou equipamentos da área de TI, solicitar prévia ajuda técnica da CGTI. Além disso, no âmbito de cada departamento, pode ser verificada a possibilidade de acesso a sistemas de referência de preços, como o SISPP (Sistema de Preços Praticados) da Rede SERPRO (SIASG).

DILIGENCIAR VIA SICONV

Responsável: Coordenação-Geral Finalística

Descrição: Caso as informações estejam incorretas ou incompletas, elas deverão ser comunicadas via Siconv ao proponente para que providencie e envie em tempo hábil as correções e complementações solicitadas pelo analista. E essas correções / complementações devem passar por uma nova análise.

Tarefas: 1. Registrar, no Siconv, o resultado da análise:

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Aprovação da Proposta de Convênio 41

Solicitar complementação da Proposta e Plano de Trabalho.

Aprovar Proposta e Plano de Trabalho em complementação.

Aprovar Proposta e Plano de Trabalho em análise.

REGISTRAR NO SICONV INDEFERIMENTO

Responsável: Coordenação-Geral Finalística

Descrição: Caso identifique que o Plano de Trabalho e Termo de Referência/Projeto Básico não esteja em conformidade com o Programa, o analista do Ministério do Turismo deve indeferir o Pleito no Siconv e Notificar o Convenente.

Tarefas: 1. Registrar, no Siconv, o resultado da análise.

Rejeitar Proposta e Plano de Trabalho.

Legislação: Portaria Interministerial nº 507/2011: Art. 37. Nos convênios, o projeto básico ou o termo de referência deverá ser apresentado antes da celebração do instrumento, sendo facultado ao concedente exigi-lo depois, desde que antes da liberação da primeira parcela dos recursos. § 6º Caso o projeto básico ou o termo de referência não seja entregue no prazo estabelecido no parágrafo anterior [§ 5º] ou receba parecer contrário à sua aprovação, proceder-se-á à extinção do convênio, caso já tenha sido assinado.

EMITIR PARECER TÉCNICO DE APROVAÇÃO

Responsável: Coordenação-Geral Finalística

Descrição: Em caso de aceitação do Plano de Trabalho e Termo de Referência/Projeto Básico, o analista deve emitir um Parecer Técnico de aprovação.

Tarefas: 1. Emitir Parecer Técnico

a) Redigir o Parecer Técnico Após a realização da análise da Proposta de Convênio, o analista da proposta deve redigir um Parecer Técnico abordando os seguintes aspectos gerais:

Descrição dos objetivos e dos resultados a serem alcançados com a execução do convênio, especificando metodologia de aferição do resultado e o impacto na atividade turística;

Indicação dos valores referentes à parcela de recursos do Concedente e do Convenente;

Interesse recíproco na execução do objeto, considerando a adequação da proposta aos objetivos do programa e à finalidade da ação orçamentária;

Interesse público na execução do objeto;

Manifestação técnica em relação à conveniência e oportunidade para realização do convênio, em face dos objetivos e dos resultados do projeto;

Qualificação técnica e capacidade operacional do convenente, conforme critérios estabelecidos pelo órgão repassador dos recursos;

Adequação da contrapartida aos percentuais estabelecidos na LDO;

Aprovação do Projeto Básico ou Termo de Referência, sobretudo manifestando-se acerca da razoabilidade e economicidade dos custos, considerando-se os preços de mercado local, preferencialmente, especificando os parâmetros utilizados nesta avaliação;

Descrição do método utilizado para análise dos custos do projeto;

Indicação do valor total a ser empenhado no exercício orçamentário;

Citação da Funcional Programática;

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Aprovação da Proposta de Convênio 42

Explanação da forma de acompanhamento da execução e indicação de responsável.

b) Assinar o Parecer Técnico c) Coletar a assinatura do Coordenador-Geral do setor responsável pelo Programa “Os planos de trabalho, bem como suas alterações deverão ser aprovadas pelo titular do setor técnico gestor do respectivo programa” (Portaria MTur nº 112/2013, Art. 7, § 2).

d) Coletar a assinatura do Diretor do setor responsável pelo Programa 2. Inserir Parecer Técnico no Siconv

a) Digitalizar Parecer Técnico b) Anexar no Siconv arquivo com o Parecer Técnico digitalizado c) Incluir, no Siconv, estrato do Parecer Técnico 3. Instruir o Processo Físico com o Parecer Técnico

4. Registrar, na PGTur, resultado da análise

“As propostas deverão ser registradas e processadas na Plataforma de Gestão do Turismo – PGTUR, pela área do Ministério do Turismo responsável pelo instrumento celebrado, incluindo-se nesse registro o fluxo procedimental (Portaria MTur nº 112/2013, art. 6º § 5º).

Dicas: Para elaborar um bom Parecer Técnico é preciso ter em mente que este se define como documento que se indica e se fundamenta a defesa de uma ideia sobre determinada matéria que lhe é apresentada como objeto. Trata-se de um ato administrativo que expressa um juízo, um julgamento de valor, que contém uma manifestação técnica sobre uma dada questão e que servirá de fundamento para realização de um ato conclusivo sobre o assunto. Assim, o Parecer Técnico deve atender as necessidades do gestor na medida em que fornece apoio e suporte de informações para embasar a tomada de decisões. O parecer deve atestar a idoneidade da entidade e a capacidade técnica da entidade para executar o objeto. Alguns aspectos que devem constar no Parecer Técnico Quanto à entidade proponente

A natureza da entidade;

A compatibilidade do pleito com os estatutos da entidade;

A situação de prestações de contas de convênios anteriores com o Ministério;

A capacidade instalada e/ou de mobilização;

As condições que tem a entidade para realizar a parceria.

Quanto à proposta

Referência à tramitação interna (desde a data de entrada);

O que pretende o ente ou a entidade (breve menção);

Entidades que participarão como intervenientes ou executoras;

Valor (do concedente, da contrapartida e total); e.

Descrição detalhada de valores ou bens e serviços mensuráveis.

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Aprovação da Proposta de Convênio 43

Quanto ao objeto

Devem ser descritos os objetivos a curto e médio prazos;

Os produtos esperados;

Comentários ao objeto;

Possibilidade (s) de ser (em) alcançado (s); e,

Ressaltar se o objeto está redigido com clareza e se permite avaliar seu alcance.

Quanto à justificativa O analista deve manifestar-se sobre se a justificativa da proposta é convincente, ou seja, se a situação atual da proponente poderá ser alterada mediante a parceria pretendida. Demonstrar a importância social da proposta para a comunidade (beneficiários). Quanto às metas, etapas e fases

Informar se são claras e compatíveis com o objeto, bem como se, com a execução dessas metas, etapas e fases, o objeto será alcançado;

Dar informações sobre o Projeto técnico, o Termo de Referência e o Projeto Básico, quando for o caso;

Quando da contratação de consultores, assessores, conferencistas, instrutores e outros, mencionar se os currículos resumidos estão anexos ao processo.

Em caso de eventos como cursos, seminários, visitas técnicas, encontros, palestras, conferências, mencionar se os conteúdos programáticos estão claros e compatíveis com a meta.

Em caso da realização de obras, mencionar se o projeto básico está anexado ao processo e analisado, com a documentação que comprove a propriedade do imóvel.

Quanto à aplicação das despesas

Explicitar se os valores relacionados estão compatíveis com os preços de mercado;

Explicitar se os itens relacionados podem ser financiados dentro das rubricas autorizadas;

Explicitar se os itens discriminados por meta estão coerentes com a mesma e o interesse e pertinência do pleito com relação às metas programáticas do órgão correspondente.

Legislação: Portaria Interministerial nº 507/2011: Art. 44. A celebração do convênio será precedida de análise e manifestação conclusiva pelos setores técnico e jurídico do órgão ou da entidade concedente, segundo suas respectivas competências, quanto ao atendimento das exigências formais, legais e constantes desta Portaria.

Art. 39. Sem prejuízo do disposto nos art. 38 desta Portaria, são condições para a celebração de convênios: II - Plano de Trabalho aprovado;

Portaria Interministerial nº 507/2011:

Art. 44. A celebração do convênio será precedida de análise e manifestação conclusiva pelos setores técnico e jurídico do órgão ou da entidade concedente, segundo suas respectivas competências, quanto ao atendimento das exigências formais, legais e constantes desta Portaria.

REGISTRAR NO SICONV APROVAÇÃO DO PT E TR/PB

Responsável: Coordenação-Geral Finalística

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Aprovação da Proposta de Convênio 44

Descrição: O Parecer Técnico de aprovação do Plano de Trabalho e Termo de Referência/Projeto Básico deve ser registrado no Siconv.

Tarefas: 1. Registrar, no Siconv, o resultado da análise.

Aprovar Proposta e Plano de Trabalho.

Legislação: Portaria Interministerial nº 507/2011: Art. 3º Os atos e os procedimentos relativos à formalização, execução, acompanhamento, prestação de contas e informações acerca de tomada de contas especial dos convênios e termos de parceria serão realizados no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV, aberto à consulta pública, por meio do Portal dos Convênios. § 1º Os atos que, por sua natureza, não possam ser realizados no SICONV, serão nele registrados.

GERAR NÚMERO DO CONVÊNIO

Responsável: Departamento

Descrição: Após a emissão de Parecer Técnico favorável à celebração de convênio, o órgão ou entidade da Administração Pública Federal, repassador dos recursos financeiros, deverá gerar o número do convênio no Siconv. Essa operação deve ser realizada pelo diretor ou coordenador-geral da área responsável pelo programa, com perfil para realizar essa operação no Siconv. No menu “Propostas”, clicar na opção “Gerar Convênio”. O sistema exibirá tela com campos a serem preenchidos para a geração do número do convênio. Após preenchimento dos campos, o usuário deverá clicar no botão “Gerar Convênio”. O Número do Convênio será gerado automaticamente pelo Siconv, obedecendo à numeração sequencial do órgão e iniciando com o digito 7. O sistema exibirá mensagem “Convênio gerado com sucesso”.

Tarefas: 1. Informar o Número do Processo; 2. Informar o Número Interno do Órgão; 3. Informar o Fundamento Legal; 4. Informar o Número Reservado, se houver; 5. Clicar no Botão “Gerar Convênio”.

PREPARAR SOLICITAÇÃO DE EMPENHO

Responsável: Coordenação-Geral Finalística

Descrição: Com o número do convênio gerado, o analista do Ministério do Turismo elabora Solicitação de Autorização de Disponibilidade Orçamentária

Tarefas: 1. Acessar SIAFI; 2. Informar PTRES; 3. Informar Natureza da Despesa – ND; 4. Informar Plano Interno – PI; 5. Informar Unidade Gestora Responsável; 6. Informar Favorecido; 7. Informar Valor; 8. Enviar mensagem via SIAF.

AUTORIZAR EMISSÃO DE NOTA DE EMPENHO

Responsável: Secretaria Nacional

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Aprovação da Proposta de Convênio 45

Descrição: SNPTur O Secretário autoriza emissão de Nota de Empenho e tramita o processo físico para Coordenação-Geral de Convênios. SNPDTur Colher assinatura do Secretário Nacional. De posse da assinatura, o técnico da SNPDTur, solicita o credito orçamentário a Secretária Executiva do MTur, após o envio dos créditos orçamentário a Unidade Gestora 540005 SNPDTur, o técnico detalha o credito, de forma que indica como deverá ser empenhada a despesa e envio o credito para a Coordenação Geral de Convênios, tramita o processo físico para emissão da nota de empenho. Autorização do Secretário para a emissão da Nota de Empenho e a tramitação do processo para a Coordenação Geral de Convênios.

Tarefas: SNPDTur 1. Colher a assinatura no despacho, que autoriza o empenho em favor do convênio; 2. Acessar o Siafi (Login e Senha); 3. Digitar na barra de comandos do siafi: (INCMSG); 4. Direcionar a mensagem a Unidade Gestora 540001 (CGPOF) e descrever o assunto

da mensagem; 5. No corpo da mensagem, descrever a solicitação, discriminando o PTRES, Natureza

da Despesa e o valor direcionando em favor do empenho (Tomador, UF, Processo e Valor);

6. Conferir se o credito solicitado está correto, no Razão da Unidade Gestora 540005 (SNPDTur), digitando na barra de comando do Siafi (CONRAZAO), selecionando a unidade gestora, gestão, conta contábil (292110000), e o mês.

7. Detalhar o credito orçamentário, 8. Digitar na barra de comando do siafi (DETAORC), detalhar o credito orçamentário, de

forma que o identifique-o a Unidade Gestora Responsável (540005), Plano Interno (se é programação, emenda atividade meio ou atividade fim).

9. Enviar o credito orçamentário a Unidade Gestora 540012 (Condenação Geral de Convênio), por meio da Nota de Credito. Digitar na barra de comando do Siafi (NC), descrevendo para qual finalidade, preenchendo os campos de Evento, Fonte dos recursos, natureza da despesa detalhada, Plano Interno e valor.

10. Imprimir a nota de credito; 11. Incluir no processo, numerando a folha e assinado, 12. Fazer despacho enviando o processo a CGCV; 13. Tramitar processo a CGCV.

SNPTur 1. Receber processo físico com a Solicitação de Empenho; 2. Autorizar por meio de assinatura a Emissão da Nota de Empenho; 3. Tramitar processo físico.

Dicas: SNPDTur Padronizar as mensagens do Siafi e despachos.

Modelos de documentos:

SNPDTur

Despacho

Legislação: MTur, Portaria nº 112/2013 CGU/MF/MP, Portaria Interministerial nº 507/2011

Prazo: Um dia (se o crédito orçamentário for enviado da Setorial Contábil a Unidade Gestora Finalistica, após a solicitação via Siafi.

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Aprovação da Proposta de Convênio 46

GERAR NOTA DE EMPENHO

Responsável: CGCV

Descrição: Com a Solicitação de Empenho assinada pelo Secretário, o analista da CGCV, gera a Nota de Empenho no Siconv/Siafi. É completamente nula a realização de despesa sem o prévio empenho (Lei Federal nº 4.320/64, Art. 60). Portanto, nenhuma entidade administrativa brasileira pode celebrar qualquer acordo capaz de criar encargo econômico a ser quitado em dinheiro sem realizar o empenho correspondente. Por conseguinte, é imprescindível que antes da celebração do Termo de Convênio - o órgão ou a entidade da administração pública federal faça, em sua dotação orçamentária, a reserva dos recursos que serão necessários para cobrir o valor dos repasses que serão feitos para a conta do convênio. Como é de amplo conhecimento, as despesas públicas devem ser previstas no orçamento e enquadradas de acordo com sua natureza, conforme a lista estabelecida pela legislação aplicável. Trata-se, portanto, de condição elementar para o controle da execução do orçamento e, em última análise, para assegurar uma regra cardeal do nosso Direito Financeiro: aquela que veda a assunção de encargos financeiros sem prévia dotação orçamentária (CF, Art. 167, Inciso II). Esse dispositivo constitucional deve ser observado não só pela União, mas também pelos Estados e Municípios. Do ponto de vista formal, o empenho se realiza pela chamada Nota de Empenho, que recebe numeração própria e normalmente é emitida pelo órgão público encarregado do processamento final da despesa e da realização do pagamento. Na Nota de Empenho deve constar o nome do credor e a razão da despesa. A finalidade mais específica da nota de empenho é a de vincular o montante previsto à destinação nela contemplada. Por consequência, a fim de atualizar a execução orçamentária, será deduzido o valor da nota em relação ao saldo da respectiva dotação, tendo em vista o seu comprometimento com a despesa concreta e determinada. No âmbito da União, a Nota de Empenho é o documento que comprova que o órgão repassador de recursos financeiros, reservou, em seu orçamento, o montante necessário para fazer frente aos seus compromissos assumidos no Termo de Convênio (PI 507/2011, Art. 38, § 10). Caso os Estado e Município convenentes tenham pactuado a contrapartida na forma financeira, também deverão proceder de forma semelhante à União no sentido de assegurar em seus orçamentos os referidos valores. Em verdade, esse será o modo convencional de comprovar a existência de previsão de contrapartida na sua lei orçamentária, como requer a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Cabe ressaltar que o empenho se dá para as despesas a serem realizadas para o exercício financeiro (ano) em curso. Caso haja despesa prevista para o exercício seguinte, o empenho dar-se-á no início do ano. Por essa lógica, qualquer aditivo que represente incorporação de valores àqueles já previstos no termo original, também precisará ser precedido do respectivo empenho. (MPOG. 2009. Pág. 40). As notas de empenho dos convênios e dos termos de parceria deverão ser emitidas em até vinte dias antes da data de início da execução do objeto (Portaria MTur nº 112/2013, Art. 6, § 2)

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PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de Convênio 47

Quando o empenho da despesa necessária à celebração do instrumento ocorrer após o cadastramento do órgão ou entidade e antes da apresentação da proposta de trabalho, o proponente deverá apresentá-la no prazo máximo de sessenta dias, contados da data do referido empenho (Portaria MTur nº 112/2013, Art. 6, § 6). De acordo com o § 7, desse mesmo Art. 6, essa situação não exime o proponente de cumprir os prazos previstos nos §§ 1 e 3, também do Art. 6, transcritos abaixo com pequenas adaptações:

Enviar a proposta para análise com antecedência mínima de 50 (cinqüenta) dias da data de início da execução do objeto;

Estar com todas as exigências devidamente sanadas com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da data de execução do objeto;

Fixar o início da vigência dos instrumentos no prazo mínimo de 15 (quinze) dias da data de início da execução do objeto.

Tarefas: 1. Acessar o SICONV (Login e Senha); 2. Selecionar o n° do convênio; 3. Abrir a aba NE; 4. Clicar no botão incluir; 5. Preencher os campos da tela com base na nota de crédito do SIAFI conta contábil

292110000); 6. Salvar a Minuta; 7. Incluir cronograma de empenho (datas e valor); 8. Salvar cronograma de empenho; 9. Abrir a minuta; 10. Conferir a minuta; 11. Enviar minuta ao SIAFI (neste momento é gerado o número da NE); 12. Entrar no SIAFI; 13. Dar o comando IMPNE (imprimi empenho); 14. Colher as assinaturas do gestor financeiro e do ordenador de despesas; 15. Anexar Nota de Empenho no processo; 16. Devolver o processo físico a área responsável.

Legislação: PR, Lei nº 4.320/1964 Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho. § 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar. § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento. Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.

CGU/MF/MP, Portaria Interministerial nº 507/2011

Art. 38. São condições para a celebração de convênios, a serem cumpridas pelo convenente, conforme previsto na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e nas demais normas aplicáveis: § 10. É condição para a celebração de convênios, a existência de dotação orçamentária específica no orçamento do concedente, a qual deverá ser evidenciada no instrumento, indicando-se a respectiva nota de empenho.

MTur, Portaria nº 112/2013

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Aprovação da Proposta de Convênio 48

Art. 6º As propostas deverão ser cadastradas e enviadas por meio do Portal de Convênios, no sítio <www.convenios.gov.br>, em conformidade com as regras estipuladas pelos programas disponibilizados no SICONV, bem como as dispostas nesta Portaria. § 2º As notas de empenho dos convênios e dos termos de parceria deverão ser emitidas em até vinte dias antes da data de início da execução do objeto.

ELABORAR MINUTA DO TERMO DE CONVÊNIO

Responsável: Coordenação-Geral Finalística

Descrição: Com a Nota de Empenho gerada, o analista do Ministério do Turismo, elabora a minuta do Termo de Convênio. O convênio é um instrumento que precisa ser revestido de certa formalidade. Essa formalidade começa pela confecção do termo, no qual devem constar as cláusulas que definem as regras mais específicas em relação àquele acordo de vontades. Na realidade, essa é uma situação comum às relações estabelecidas pelas entidades administrativas, tendo em vista a necessidade de permitir o exercício de controle mais intenso sobre as decisões dos administradores públicos. É necessário que estipulado no termo à destinação que será dada aos bens remanescentes do convênio (PI 507/11, art. 41). O preâmbulo do instrumento deve conter, inclusive, a numeração do convênio gerada no Siconv, a qualificação completa dos partícipes e a respectiva finalidade (PI 507/11, art. 42). Além dessas questões meramente formais, a Portaria Interministerial nº 507/2011, art. 43, traz uma relação exaustiva das cláusulas que devem constar no termo. Essas cláusulas são a própria substância, a essência, o conteúdo mínimo do acordo. Elas possuem a finalidade de estabelecer, claramente, os seguintes aspectos listados abaixo: O objeto do Termo de Convênio, com seus elementos característicos, deve estar em estrita consonância com o Termo de Convênio. O objeto é o ponto de convergência dos interesses dos partícipes. Para a execução deste objeto, é necessário o esforço dos partícipes. A quantidade de esforço que será despendida por cada partícipe ao longo do período de vigência do acordo está descrita no Plano de Trabalho. Portanto, o Plano de Trabalho é o instrumento que cria o vínculo entre os partícipes. Ele indica as obrigações, as tarefas que serão assumidas por cada um para a realização do objeto. A contrapartida é a participação econômica da entidade convenente para a execução do objeto. Ela pode ser aportada na forma financeira ou por meio de bens e serviços, desde que economicamente mensuráveis. O Termo de Convênio deve especificar a forma de aferição do valor da contrapartida em bens ou serviços, quando esta for prevista. Se houver um interveniente, o Termo de Convênio deve descrever as suas atribuições. O Termo de Convênio, mesmo sendo um acordo de cooperação entre os partícipes, e que pode contar também com um interveniente, deve ser estabelecido com prazo determinado. Esse prazo, também denominado período de vigência, deve ser fixado em função das metas estabelecidas para a consecução do objeto. O Termo de Convênio também deve estabelecer algumas condições para a alteração do período de vigência. Uma dessas condições é o prazo para o pedido de prorrogação por

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PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de Convênio 49

parte do convenente. Geralmente, o Termo de Convênio estabelece que o pedido de prorrogação pode ser feito pelo convenente com antecedência mínima de 30 dias antes do término de sua vigência. Essa prorrogação será formalizada por meio de Termo Aditivo. Encerrado o período de vigência, é expressamente vedada a prorrogação do convênio. Se o concedente atrasar a liberação de recursos, ele pode prorrogar “de ofício” o período de vigência do convênio até o limite exato de período de atraso verificado. Essa prorrogação, que dispensa a emissão de Parecer Jurídico e a formalização por meio de Termo Aditivo, deve ser feita antes da extinção do convênio. O Termo de Convênio deve conter cláusulas que assegurem ao órgão concedente a prerrogativa de assumir ou transferir a responsabilidade pela execução do objeto, caso seja observado que o objeto do convênio corre o risco de sofrer uma solução de continuidade, causando prejuízo ao erário ou mesmo prejudicando o atendimento do interesse público. “a classificação orçamentária da despesa, mencionando-se o número e a data da Nota de Empenho ou Nota de Movimentação de Crédito e declaração de que, em termos aditivos, indicar-se-ão os créditos e empenhos para sua cobertura, de cada parcela da despesa a ser transferida em exercício futuro”; certamente as indicações corresponderão ao exercício em curso, mesmo em caso de ajuste plurianual; O cronograma de desembolso estabelecerá qual será o período de cada repasse e de aplicação da contrapartida, bem como o valor correspondente a cada época. O Termo de Convênio deve estabelecer “a obrigatoriedade de o convenente manter atualizado no SICONV as informações e os documentos exigidos pela Portaria Interministerial relacionados à execução do acordo”. Busca-se, com isso, permitir o controle sobre os atos praticados pela Administração Pública; na medida em que a execução do acordo envolve o emprego de recursos públicos. Deve ser dada especial atenção ao seu destino e a sua regular aplicação. Lembre-se aqui que, ressalvada a hipótese de microfilmagem, o dever de guarda dos documentos perdura até dez anos após o julgamento das contas dos responsáveis pelo Tribunal de Contas da União. “A obrigatoriedade de restituição de recursos, nos casos previstos na Portaria Interministerial”, tais como a devolução de rendimentos de aplicações financeiras não utilizadas e devolução de eventual saldo de recursos federais, apurado na execução do objeto; “A informação de que os recursos para atender às despesas em exercícios futuros, no caso de investimento, estão consignados no Plano Plurianual ou em prévia lei que os autorize”, no caso de órgão ou entidade pública. “A obrigação do convenente de manter e movimentar os recursos na conta bancária específica do convênio ou contrato de repasse em instituição financeira controlada pela União, quando não integrante da conta única do Governo Federal”; dessa forma, há necessidade de uma conta bancária específica para o convênio ou contrato de repasse (conta convênio), devendo os pagamentos feitos a fornecedores se realizarem por transferência bancária. “A definição, se for o caso, do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da conclusão ou extinção do instrumento, que, em razão deste, tenham sido adquiridos, produzidos, transformados ou construídos”; é necessário contemplar a destinação dos equipamentos, utensílios e demais materiais permanentes quando encerradas as

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Aprovação da Proposta de Convênio 50

atividades que justificaram sua aquisição, se permanecerem com valor autônomo e com possibilidade de aproveitamento para outras finalidades. “A indicação de órgãos ou entidades para que o concedente ou contratante realize o acompanhamento da execução física do objeto, podendo, inclusive, indicar os recursos humanos e tecnológicos a serem empregados na atividade, ou, se for o caso, a indicação da participação de órgãos ou entidades previstos no § 2° do art. 53”; é necessário, portanto, que o próprio termo de convênio ou de contrato de repasse deixe explícita qual será a forma de fiscalização da execução do objeto, o que poderá ser feito de modo direto pelo concedente ou então por meio de terceiros definidos pela entidade repassadora. “O livre acesso dos servidores dos órgãos ou entidades públicas concedentes ou contratantes e os do controle interno do Poder Executivo Federal, bem como do Tribunal de Contas da União, aos processos, documentos, informações referentes aos instrumentos de transferências regulamentados pela Portaria, bem como aos locais de execução do objeto”; cuida-se aqui de assegurar o pleno exercício do controle na utilização de verbas públicas. Cláusula prevendo o “livre acesso dos servidores dos órgãos ou entidades públicas concedentes ou contratantes, bem como dos órgãos de controle, aos documentos e registros contábeis das empresas contratadas”; sem esta previsão o sigilo da documentação contábil dos convenentes dificultaria a fiscalização. “A faculdade dos partícipes manifestarem o desinteresse ou desistência em relação ao convênio, a qualquer tempo, ainda que durante o prazo de vigência”; dessa forma, o convênio ou contrato de repasse poderá ser denunciado a qualquer tempo, sendo certo que permanecerão as obrigações e os benefícios decorrentes do tempo em que o partícipe fazia parte do acordo; importa destacar que não é possível a previsão de cláusula obrigatória de permanência ou que imponha alguma forma de sanção aos partícipes que optarem por denunciar a avença; “A previsão de extinção obrigatória do instrumento em caso de o Projeto Básico não ter sido aprovado ou apresentado no prazo estabelecido, quando for o caso”; é possível que o concedente estabeleça um prazo para que o convenente possa sanar determinados vícios do Projeto Básico ou do Termo de Referência, assim sendo, caso este prazo não seja respeitado, o convênio ou contrato de repasse também será extinto. “Indicação do foro para dirimir os questionamentos concernentes à execução dos convênios, contratos ou instrumentos congêneres”; nos casos dos partícipes ou contratantes da esfera federal, administração direta ou indireta, deve-se fazer previsão mencionando a obrigatoriedade da prévia tentativa de solução administrativa com a participação da Advocacia-Geral da União; “A sujeição do convênio ou contrato de repasse e de sua execução às normas do Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, bem como do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986” (que dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional), e da própria Portaria Interministerial”; trata-se aqui de exigir que o instrumento torne explícito o marco regulatório incidente sobre o acordo; “A previsão de, na ocorrência de cancelamento de Restos a Pagar, que o quantitativo possa ser reduzido até a etapa que apresente funcionalidade”; neste contexto, cumpre informar que “Restos a Pagar” é a expressão técnica utilizada para designar as despesas empenhadas mas não pagas até o encerramento do exercício financeiro, as quais normalmente ficarão disponíveis para o exercício seguinte. Todavia, ocorrendo o cancelamento quanto à disponibilidade daqueles recursos, deverá ser feita a redução

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proporcional sobre os quantitativos projetados para o convênio ou o contrato de repasse; a Portaria Interministerial exige que essa readequação não perca de vista a funcionalidade, primando para que não haja comprometimento da eficiência na aplicação dos recursos; “O bloqueio de recursos na conta corrente vinculada, quando se tratar de contrato de repasse e a contrapartida, bem como a forma de liberação dos recursos ou desbloqueio, quando se tratar de contrato de repasse”; vale lembrar que deverá ser criada conta específica para recebimento dos recursos, cuja movimentação será diretamente controlada pelo SICONV; “A obrigação de prestar contas dos recursos recebidos no SICONV”; e o prazo, que será estabelecido através de ato normativo próprio do concedente ou contratante; a prestação de contas é objeto de especial preocupação, na medida em que representa o momento especialmente voltado para demonstrar a devida aplicação dos recursos; segundo entendimento recorrente dos órgãos de controle, caberá ao convenente o ônus da prova sobre a boa e regular aplicação dos recursos públicos; “A responsabilidade solidária dos entes consorciados, nos instrumentos que envolvam consórcio público”, regido pela Lei Federal nº 11.107, de 6 de abril de 2005, e pelo Decreto nº 6.017, de 17 de janeiro de 2007; vale sublinhar aqui que a Portaria Interministerial trata a responsabilidade como solidária — e não meramente subsidiária —, podendo qualquer consorciado responder por todas as atribuições assumidas perante o convênio ou contrato de repasse. A obrigação de informar o destino a ser dado aos bens remanescentes na data de encerramento do convênio é necessária pela possibilidade desses bens poderem ser doados ao convenente, a critério do Ministro de Estado, Autoridade Máxima da Entidade, em processo formalizado para esse fim, quando os mesmos forem necessários a continuidade de Programa Governamental, observado o disposto no respectivo termo e na legislação vigente.

Legislação: CGU/MF/MP, Portaria Interministerial nº 507/2011 Art. 40. Poderá ser realizada a celebração de convênio ou termo de parceria com previsão de condição a ser cumprida pelo convenente, e enquanto a condição não se verificar não terá efeito à celebração pactuada. Parágrafo único. O prazo fixado no instrumento para o cumprimento da condição, desde que feitas as adequações no plano de trabalho e apresentadas as justificativas, poderá ser prorrogado, nos termos de ato regulamentar da autoridade máxima do concedente, por uma única vez, de igual período, não ultrapassando vinte quatro meses, incluída a prorrogação, se houver, devendo ser o convênio extinto no caso do não cumprimento da condição. Art. 41. Será obrigatória a estipulação do destino a ser dado aos bens remanescentes do convênio. § 1º Consideram-se bens remanescentes os equipamentos e materiais permanentes adquiridos com recursos do convênio necessários à consecução do objeto, mas que não se incorporam a este. § 2º Os bens remanescentes adquiridos com recursos transferidos poderão, a critério do Ministro de Estado supervisor ou autoridade equivalente ou do dirigente máximo da entidade da administração indireta, ser doados quando, após a consecução do objeto, forem necessários para assegurar a continuidade de programa governamental, observado o disposto no respectivo termo e na legislação vigente. Art. 42. O preâmbulo do instrumento conterá a numeração sequencial no SICONV, a qualificação completa dos partícipes e a finalidade.

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Art. 43. São cláusulas necessárias nos instrumentos regulados por esta Portaria as que estabeleçam: I - o objeto e seus elementos característicos, em consonância com o Plano de Trabalho, que integrará o termo celebrado independentemente de transcrição; II - as obrigações de cada um dos partícipes; III - a contrapartida, quando couber, e a forma de sua aferição quando atendida por meio de bens e serviços; IV - as obrigações do interveniente, quando houver; V - a vigência, fixada de acordo com o prazo previsto para a consecução do objeto e em função das metas estabelecidas; VI - a obrigação de o concedente prorrogar "de ofício" a vigência do instrumento antes do seu término, quando der causa a atraso na liberação dos recursos, limitada a prorrogação ao exato período do atraso verificado; VII - a prerrogativa do órgão ou entidade transferidor dos recursos financeiros assumir ou transferir a responsabilidade pela execução do objeto, no caso de paralisação ou da ocorrência de fato relevante, de modo a evitar sua descontinuidade; VIII - a classificação orçamentária da despesa, mencionando se o número e data da Nota de Empenho ou Nota de Movimentação de Crédito e declaração de que, em termos aditivos, indicarse-ão os créditos e empenhos para sua cobertura, de cada parcela da despesa a ser transferida em exercício futuro; IX - o cronograma de desembolso conforme o Plano de Trabalho, incluindo os recursos da contrapartida pactuada, quando houver; X - a obrigatoriedade de o convenente ou contratado incluir regularmente no SICONV as informações e os documentos exigidos por esta Portaria, mantendo-o atualizado; XI - a obrigatoriedade de restituição de recursos, nos casos previstos nesta Portaria; XII - no caso de órgão ou entidade pública, a informação de que os recursos para atender às despesas em exercícios futuros, no caso de investimento, estão consignados no plano plurianual ou em prévia lei que os autorize; XIII - a obrigação do convenente de manter e movimentar os recursos na conta bancária específica do convênio ou contrato de repasse em instituição financeira controlada pela União, quando não integrante da conta única do Governo Federal; XIV - a definição, se for o caso, do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da conclusão ou extinção do instrumento, que, em razão deste, tenham sido adquiridos, produzidos, transformados ou construídos, respeitado o disposto na legislação pertinente; XV - a forma pela qual a execução física do objeto será acompanhada pelo concedente, inclusive com a indicação dos recursos humanos e tecnológicos que serão empregados na atividade ou, se for o caso, a indicação da participação de órgãos ou entidades previstos no § 2° do art. 67 desta Portaria; XVI - o livre acesso dos servidores dos órgãos ou entidades públicas concedentes e os do controle interno do Poder Executivo Federal, bem como do Tribunal de Contas da União aos processos, documentos, informações referentes aos instrumentos de transferências regulamentados por esta Portaria, bem como aos locais de execução do objeto; XVII - a faculdade dos partícipes rescindirem o instrumento, a qualquer tempo; XVIII - a previsão de extinção obrigatória do instrumento em caso de o Projeto Básico não ter sido aprovado ou apresentado no prazo estabelecido, quando for o caso; XIX - a indicação do foro para dirimir as dúvidas decorrentes da execução dos convênios, contratos ou instrumentos congêneres, estabelecendo a

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Aprovação da Proposta de Convênio 53

obrigatoriedade da prévia tentativa de solução administrativa com a participação da Advocacia-Geral da União, em caso de os partícipes serem da esfera federal, administração direta ou indireta, nos termos do art. 11 da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001; XX - a obrigação de o convenente ou o contratado inserir cláusula nos contratos celebrados para execução do convênio ou contrato de repasse que permitam o livre acesso dos servidores dos órgãos ou entidades públicas concedentes, bem como dos órgãos de controle, aos documentos e registros contábeis das empresas contratadas, na forma do art. 56 desta Portaria; XXI - a sujeição do convênio ou contrato de repasse e sua execução às normas do Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, bem como do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, e a esta Portaria; XXII - a previsão de, na ocorrência de cancelamento de Restos a Pagar, que o quantitativo possa ser reduzido até a etapa que apresente funcionalidade; XXIII - a forma de liberação dos recursos ou desbloqueio, quando se tratar de contrato de repasse; XXIV - a obrigação de prestar contas dos recursos recebidos no SICONV; XXV - o bloqueio de recursos na conta corrente vinculada, quando se tratar de contrato de repasse; XXVI - a responsabilidade solidária dos entes consorciados, nos instrumentos que envolvam consórcio público; e XXVII - o prazo para apresentação da prestação de contas.

PR, Decreto nº 99.658/1990

Art. 15. A doação, presentes razões de interesse social, poderá ser efetuada pelos órgãos integrantes da Administração Pública Federal direta, pelas autarquias e fundações, após a avaliação de sua oportunidade e conveniência, relativamente à escolha de outra forma de alienação, podendo ocorrer, em favor dos órgãos e entidades a seguir indicados, quando se tratar de material: (Redação dada pelo Decreto nº 6.087, de 2007). IV - adquirido com recursos de convênio celebrado com Estado, Território, Distrito Federal ou Município e que, a critério do Ministro de Estado, do dirigente da autarquia ou fundação, seja necessário à continuação de programa governamental, após a extinção do convênio, para a respectiva entidade convenente; (Redação dada pelo Decreto nº 6.087, de 2007). V - destinado à execução descentralizada de programa federal, aos órgãos e entidades da Administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e aos consórcios intermunicipais, para exclusiva utilização pelo órgão ou entidade executora do programa, hipótese em que se poderá fazer o tombamento do bem diretamente no patrimônio do donatário, quando se tratar de material permanente, lavrando-se, em todos os casos, registro no processo administrativo competente. (Redação dada pelo Decreto nº 6.087, de 2007).”

Lei nº 8.666/1993

Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos: doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação.

Acórdão TCU: Nesse contexto, observe-se que no relatório do Acórdão 3.373/2006 - 1º Câmara, o TCU indicou, no item 3.1.4 como: “Doação ilegal de bem móvel (aparelho de som Microsystem

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Aprovação da Proposta de Convênio 54

CCE), no valor de R$ 335,00, ao Hospital de Pronto Socorro Municipal Dr. Humberto Maradei Pereira (subitem 3.2), contrariando o Art. 17 da Lei nº 8.666/1993 e o Art. 15 do Decreto nº 99.658/1990 (subitem 2.32 a 2.36)”. Por fim, o referido Acórdão determinou ao órgão, no item 9.4.5, que “abstenha-se de doar bens móveis fora das hipóteses previstas do Art. 15 do Decreto nº 99.658/90”.

CADASTRAMENTO - SICONV

Responsável: Proponente

Descrição: Embora sejam atividades realizadas em etapas distintas, o Cadastramento é, na prática, uma espécie de validação do credenciamento. Os dados relacionados à representação do Município – informados durante a etapa de credenciamento – devem ser validados no cadastramento, mediante a presença física do representante do município, em uma Unidade Cadastradora do SICAF, munido dos seguintes documentos:

Cópia autentica da Carteira de Identidade e CPF do representante legal do município;

Cópia autenticada do diploma eleitoral, acompanhada da publicação da portaria de nomeação ou outro instrumento equivalente, que delegue competência para representar o ente, o órgão ou a entidade pública, quando for o caso.

A Unidade Cadastradora fará o lançamento das informações recebidas no Siconv e, nessa ocasião, será identificado o agente público municipal que constará inicialmente como cadastrador de usuários. Dali em diante, via Portal dos Convênios, ele poderá inserir outros agentes públicos no sistema, de acordo com os perfis existentes. Ou seja, para a inclusão de novos usuários não será preciso ir à Unidade Cadastradora. O cadastramento é condição necessária para a celebração de convênios com o Governo Federal. O cadastramento será realizado uma única vez. O cadastramento terá validade de um ano. O cadastramento deve ser renovado sucessivamente para cada novo ano, mesmo que não tenha ocorrido qualquer mudança nos quadros do proponente. Se houver alteração acerca da representação capaz de afetar os dados registrados no cadastramento, ainda durante o período de validade, como, por exemplo, a mudança do Chefe do Executivo, será necessária a atualização dos dados cadastrais. Somente a Unidade Cadastradora tem habilitação para promover a atualização, devendo o representante do proponente comparecer com a documentação comprobatória da modificação necessária. (A fim de garantir a unificação do histórico do cadastramento, bem como para zelar pela reunião de todos os documentos em um mesmo local, a orientação é para que seja buscada sempre a mesma Unidade que procedeu ao cadastramento inicial.) O mesmo cadastro poderá servir para todas as Secretarias do Município interessadas em apresentar planos de trabalho, mas não alcançará as entidades da administração indireta (autarquias, fundações etc.).

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Os órgãos municipais que possuem CNPJ próprio, em princípio, podem fazer credenciamento e cadastramento específico, mas se não tiverem delegação de competência para celebração de convênio, será exigível que o Município figure como interveniente na celebração do acordo. Vale mencionar que há documentos específicos para as instituições privadas sem fins lucrativos. São documentos distintos dos exigidos dos órgãos ou entidades da Administração Pública, direta e indireta, em seus três níveis. A maior simplicidade para as entidades públicas em relação a essa etapa tem um grande motivo: as condições necessárias para a celebração de convênios e contratos de repasse podem ser examinadas pelas informações existentes no Cadastro Único de Convenentes (CAUC). O cadastro pode ser efetuado mesmo que não exista na ocasião qualquer proposta a ser formulada pelo cadastrante. A apresentação de Proposta Trabalho não é uma condição para que se faça o cadastro após o credenciamento. Entretanto, só poderão apresentar Plano de Trabalho os proponentes com cadastro válido. O mesmo cadastro terá efeito em relação a todos os órgãos repassadores da União e junto às instituições financeiras federais responsáveis pelos contratos de repasse. O Cadastramento é realizado junto a uma Unidade Cadastradora do Governo Federal. No Portal de Convênios encontra-se a lista de todas as Unidades Cadastradoras. As informações prestadas no credenciamento e no cadastramento devem ser atualizadas pelo convenente ou contratado até que sejam exauridas todas as obrigações referentes ao convênio ou contrato de repasse.

Tarefas: 1 - Cadastrar Proponente A Entidade Privada sem fins lucrativos, após informar os dados dos documentos no Portal dos Convênios - SICONV, deverá se dirigir a uma Unidade Cadastradora do SICAF, portando os documentos exigidos para o cadastramento. Para o cadastramento das entidades privadas sem fins lucrativos é exigido um rol de documentos básicos:

Cópia do estatuto ou contrato social registrado no cartório competente e suas alterações;

Relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com Cadastro de Pessoas Físicas – CPF;

Declaração do dirigente máximo da entidade acerca da inexistência de dívida com o Poder Público e de inscrição nos bancos de dados públicos ou privados de proteção ao crédito;

Declaração da autoridade máxima da entidade informando que nenhuma das pessoas relacionadas no inciso II é agente político de Poder ou do Ministério Público, tanto quanto dirigente de órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau;

Prova de inscrição da entidade no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, pelo prazo mínimo de três anos;

Prova de regularidade com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal e com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, na forma da lei;

Comprovante do exercício nos últimos 3 (três) anos, pela entidade privada sem fins lucrativos, de atividades referentes à matéria objeto do convênio ou contrato de repasse que pretenda celebrar com órgãos e entidades da administração pública federal. (essa comprovação deverá ser aprovada pelo órgão ou entidade da administração pública federal responsável pela matéria objeto do convênio ou

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Aprovação da Proposta de Convênio 56

contrato de repasse que se pretenda celebrar e não se aplica para convênios do Ministério da Saúde destinadas a serviços de saúde integrantes do SUS);

O Portal dos Convênios - SICONV disponibiliza área específica para registro dos documentos mencionados:

Certidões: registro dos dados das certidões SRF/PGFN, FGTS, INSS, Receita Estadual, Receita Municipal etc.

Estatuto: registro dos dados do estatuto social como, cartório, livro/folha de registro etc.

Dirigentes: registro dos dados sobre o(s) dirigente(s).

Declarações: registro das declarações de não dívida com o poder público e de funcionamento regular nos últimos anos.

O servidor da Unidade Cadastradora fará a conferência das informações prestadas no sistema com os documentos apresentados e, em seguida, realizará a aprovação do cadastramento do proponente.

Legislação: Portaria Interministerial nº 507/2011: Art. 3º Os atos e os procedimentos relativos à formalização, execução, acompanhamento, prestação de contas e informações acerca de tomada de contas especial dos convênios e termos de parceria serão realizados no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV, aberto à consulta pública, por meio do Portal dos Convênios. § 2º Para a celebração dos instrumentos regulados por esta Portaria, os órgãos, entidades e entes a que se refere o art. 1º devem estar cadastrados no SICONV. Art. 17 As informações prestadas no credenciamento e no cadastramento devem ser atualizadas pelo convenente até que sejam exauridas todas as obrigações referentes ao convênio. Art. 21. O cadastramento dos proponentes oriundos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União será realizado em órgão ou entidade concedente ou nas unidades cadastradoras do Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores - SICAF a ele vinculadas, e terá validade de 1 (um) ano, sem prejuízo do disposto no art. 16 desta Portaria. § 1º O representante do proponente responsável pela entrega dos documentos e das informações para fins de cadastramento, deverá comprovar seu vínculo com o cadastrado, demonstrando os poderes para representá-lo neste ato. § 2º A comprovação a que se refere o parágrafo anterior, sem prejuízo da apresentação adicional de qualquer documento hábil, poderá ser feita mediante apresentação de: I - cópia autenticada dos documentos pessoais do representante, em especial, Carteira de Identidade e com Cadastro de Pessoas Físicas - CPF; II - cópia autenticada do diploma eleitoral, acompanhada da publicação da portaria de nomeação ou outro instrumento equivalente, que delegue competência para representar o ente, órgão ou entidade pública, quando for o caso; e III - cópia autenticada da ata da assembléia que elegeu o corpo dirigente da entidade privada sem fins lucrativos, devidamente registrada no cartório competente, acompanhada de instrumento particular de procuração, com firma reconhecida, assinada pelo dirigente máximo, quando for o caso. § 3º Nos casos em que o cadastramento for realizado pelo concedente, os documentos referidos no art. 22 desta Portaria poderão ser encaminhados antecipadamente ao órgão repassador dos recursos, inclusive via postal, pelo dirigente máximo da entidade privada sem fins lucrativos.

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PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de Convênio 57

Art. 22. Para a realização do cadastramento das entidades privadas sem fins lucrativos será exigido: I - cópia do estatuto ou contrato social registrado no cartório competente e suas alterações; II - relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com Cadastro de Pessoas Físicas - CPF; III - declaração do dirigente máximo da entidade acerca da inexistência de dívida com o Poder Público e de inscrição nos bancos de dados públicos ou privados de proteção ao crédito; IV - declaração da autoridade máxima da entidade informando que nenhuma das pessoas relacionadas no inciso II é agente político de Poder ou do Ministério Público, tanto quanto dirigente de órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau; V - prova de inscrição da entidade no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ pelo prazo mínimo de 3 (três) anos, quando vier a celebrar o instrumento; VI - prova de regularidade com as Fazendas Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal e com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, na forma da lei; e VII - comprovante do exercício nos últimos 3 (três) anos, pela entidade privada sem fins lucrativos, de atividades referentes à matéria objeto do convênio ou contrato de repasse que pretenda celebrar com órgãos e entidades da administração pública federal. § 1º A comprovação do requisito constante no inciso VII deste artigo deverá ser aprovada pelo órgão ou entidade da administração pública federal responsável pela matéria objeto do convênio ou contrato de repasse que se pretenda celebrar. § 2º A comprovação das exigências previstas no inciso VII deste artigo e no art. 6º, bem como a vedação prevista no inciso IX do art. 10, não se aplicam às transferências do Ministério da Saúde destinadas a serviços de saúde integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS. § 3º Os órgãos e entidades da administração pública federal deverão registrar e manter atualizada no SICONV relação de todas as entidades privadas sem fins lucrativos aptas a receber transferências voluntárias de recursos por meio de convênios e termos de parceria. § 4º Serão consideradas aptas as entidades privadas sem fins lucrativos cujas exigências previstas no cadastramento tenham sido aprovadas pelo órgão ou entidade da administração pública federal. § 5º Deverá ser dada publicidade à relação de que trata o inciso II deste artigo por intermédio da sua divulgação na primeira página do Portal dos Convênios. Art. 23. Para o cadastramento dos órgãos e entidades públicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, será exigida a atualização das informações constantes do credenciamento, respeitadas as exigências do art. 18 desta Portaria.

Art. 39. Sem prejuízo do disposto nos art. 38 desta Portaria, são condições para a celebração de convênios: I - cadastro do convenente atualizado no SICONV - Portal de Convênios no momento da celebração, nos termos dos arts. 19 a 21 desta Portaria;

Portaria MTur nº 112/2013:

Art. 2º Podem receber apoio do Ministério do Turismo, para os fins previstos nesta Portaria, os órgãos ou entidades da Administração Pública Federal, Estadual, Municipal ou Distrital, direta ou indireta, bem como as entidades privadas sem fins lucrativos, desde que estejam devidamente cadastradas no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal - SICONV e que

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PROPOSIÇÃO

Aprovação da Proposta de Convênio 58

atendam aos requisitos e vedações previstos nesta Portaria, na Portaria Interministerial nº 507/2011/MPOG/MF/CGU e na legislação correlata.

CREDENCIAMENTO – SICONV

Responsável: Proponente

Descrição: Para uso do Portal de Convênios do Governo Federal - Siconv, é necessário cumprir algumas formalidades. Do ponto de vista do proponente, a primeira etapa a ser alcançada é o credenciamento do usuário. Esse credenciamento é realizado diretamente no Siconv. O credenciamento é um ato simplificado, realizado uma única vez, diretamente no Siconv. Para fazer o credenciamento, basta preencher os dados solicitados. Não é necessário enviar original ou cópia de qualquer documentação. Os órgãos e entidades credenciados passam a ter login e senha de acesso às áreas mais específicas do Siconv, podendo, inclusive, enviar propostas para programas que não exigem o cadastramente prévio. Por isso, os órgãos e as entidades credenciadas costumam ser classificadas como proponentes. O Município credenciado deve, na sequência, fazer o cadastramento. O Ministério do Turismo não apoia propostas de proponentes apenas credenciados. Para receber apoio do Ministério do Turismo, é necessário que os proponentes, além de credenciados, estejam devidamente cadastrados no Siconv (Portaria nº 112/2013, Art. 2º). As informações prestadas, deverão ser atualizadas pelo convenente até que exauridas todas as obrigações referentes ao convênio.

Tarefas: 1. Para fazer o credenciamento, basta preencher os dados solicitados no Siconv; 2. Não é necessário "logar" no sistema; 3. Basta clicar no ícone “Acessar o SICONV” e, na tela seguinte, clicar no link “incluir

proponente”; 4. Preencher os dados, seguindo as orientações do Sistema.

Legislação: Portaria Interministerial nº 507/2011: Art. 16. Para apresentar Proposta de Trabalho, o interessado deverá estar credenciado no SICONV. Art. 17 As informações prestadas no credenciamento e no cadastramento devem ser atualizadas pelo convenente até que sejam exauridas todas as obrigações referentes ao convênio. Art. 18. O credenciamento será realizado diretamente no SICONV e conterá, no mínimo, as seguintes informações: I - nome, endereço da sede, endereço eletrônico e número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, bem como endereço residencial do responsável que assinará o instrumento, quando se tratar de instituições públicas; e II - razão social, endereço, endereço eletrônico, número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, transcrição do objeto social da entidade atualizado, relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e CPF de cada um deles, quando se tratar das entidades privadas sem fins lucrativos.