4 - 2 simulado trt-mg tecnico coaching aprovacao

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  www.coachingaprovacao.com.br Língua Portuguesa Jovens em movimento Jovens protestando nas ruas não são exatamente uma novidade: parece ser próprio da juventude um alto grau de inconformismo. Mas é possível localizar na década de 60 e em parte da de 70 do século passado o marco mais incisivo de muitas contestações. O problema apareceu como sendo o de toda uma geração de jovens ameaçando a ordem social, nos planos político, cultural e moral, por uma atitude de crítica aos valores estabelecidos e pelo desencadear de atos em busca de transformação - movimentos estudantis de oposição aos regimes autoritários, contra a tecnocracia e todas as formas de dominação, movimentos pacifistas, agrupamentos de hippies, etc. Muitos jovens estabeleciam para si próprios que jamais viriam a se integrar ao funcionamento normal da sociedade. Alguns entravam em organizações políticas clandestinas, outros se recusavam a assumir um emprego formal, indo viver em comunidades e sobrevivendo por meio de atividades alternativas (arte, artesanato, hortas comunitárias), tudo numa recusa permanente de se adaptar, de se enquadrar numa sociedade convencional.  No Brasil, é particularmente nesse momento que a questão da juventude ganha maior visibilidade, devido ao engajamento de jovens da classe média, do ensino secundário e universitário, na luta contra o regime autoritário por meio de mobilizações estudantis e atuação nos partidos de esquerda. No campo do comportamento, questionavam os padrões sexuais, morais e o consumismo. De lá para cá, alternaram-se momentos de alguma acomodação e outros de expressão inconformista. As manifestações de meados de 2013 atualizaram o caráter contestador da juventude. (Adaptado de: ABRAMO, Helena Wendel. “Considerações sobre a tematização social da juventude no Brasil”. Revista Brasileira de Educação, n. 5/6, p. 30 e 31) 1) Ao organizarem seus protestos públicos, os jovens enfatizam esses processos por meio de palavras de ordem, e repetem essas palavras de ordem para que o povo compreenda bem essas palavras de ordem e resolva se acolhe ou não essas palavras de ordem. Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados, na ordem dada,  por: a) repetem-nas - compreenda-lhes bem - lhes acolhe ou não  b) as repetem - as compreenda b em - as acolhe ou não c) as repetem - lhes compreenda bem - acolhe-lhes ou não d) repetem-as - compreenda-as bem - acol he-las ou não. e) repetem-nas - bem lhes compreenda - lhes acolhe ou não.

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gratuitamente para o seu blog o último simulado que aplicamos para o TRT-MG como forma de também divulgar o nosso trabalho.

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    Lngua Portuguesa

    Jovens em movimento

    Jovens protestando nas ruas no so exatamente uma

    novidade: parece ser prprio da juventude um alto grau de

    inconformismo. Mas possvel localizar na dcada de 60 e

    em parte da de 70 do sculo passado o marco mais incisivo

    de muitas contestaes. O problema apareceu como sendo

    o de toda uma gerao de jovens ameaando a ordem

    social, nos planos poltico, cultural e moral, por uma

    atitude de crtica aos valores estabelecidos e pelo

    desencadear de atos em busca de transformao -

    movimentos estudantis de oposio aos regimes

    autoritrios, contra a tecnocracia e todas as formas de

    dominao, movimentos pacifistas, agrupamentos de

    hippies, etc.

    Muitos jovens estabeleciam para si prprios que jamais

    viriam a se integrar ao funcionamento normal da

    sociedade. Alguns entravam em organizaes polticas

    clandestinas, outros se recusavam a assumir um emprego

    formal, indo viver em comunidades e sobrevivendo por

    meio de atividades alternativas (arte, artesanato, hortas

    comunitrias), tudo numa recusa permanente de se adaptar,

    de se enquadrar numa sociedade convencional.

    No Brasil, particularmente nesse momento que a

    questo da juventude ganha maior visibilidade, devido ao

    engajamento de jovens da classe mdia, do ensino

    secundrio e universitrio, na luta contra o regime

    autoritrio por meio de mobilizaes estudantis e atuao

    nos partidos de esquerda. No campo do comportamento,

    questionavam os padres sexuais, morais e o consumismo.

    De l para c, alternaram-se momentos de alguma

    acomodao e outros de expresso inconformista. As

    manifestaes de meados de 2013 atualizaram o carter

    contestador da juventude.

    (Adaptado de: ABRAMO, Helena Wendel. Consideraes

    sobre a tematizao social da juventude no Brasil. Revista

    Brasileira de Educao, n. 5/6, p. 30 e 31)

    1) Ao organizarem seus protestos pblicos, os jovens

    enfatizam esses processos por meio de palavras de ordem,

    e repetem essas palavras de ordem para que o povo

    compreenda bem essas palavras de ordem e resolva se

    acolhe ou no essas palavras de ordem.

    Evitam-se as viciosas repeties da frase acima

    substituindo-se os segmentos sublinhados, na ordem dada,

    por:

    a) repetem-nas - compreenda-lhes bem - lhes acolhe ou

    no

    b) as repetem - as compreenda bem - as acolhe ou no

    c) as repetem - lhes compreenda bem - acolhe-lhes ou no

    d) repetem-as - compreenda-as bem - acolhe-las ou no.

    e) repetem-nas - bem lhes compreenda - lhes acolhe ou

    no.

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    2) De acordo com o poema, o verso que exprime causa de

    um acontecimento est em:

    a) Quando voc for se embora

    b) por tanta coisa que leve

    c) por acaso me levar

    d) Se acaso voc no possa

    e) me leve no esquecimento

    3) ...... do preconceito ...... objeto a msica caipira, .......

    sua linguagem, vez ou outra, afastar-se da norma culta, ela

    hoje reconhecida como uma das mais respeitadas

    manifestaes musicais do pas.

    Mantendo-se a lgica e a correo, preenche as lacunas da

    frase acima, na ordem dada, o que est em:

    a) Em razo - a que - por

    b) Em virtude a que em razo de

    c) A despeito - em que - embora

    d) No obstante - de que - embora

    e) Apesar de que por

    Ateno: Considere o texto abaixo para responder a

    questo.

    Vitalino

    A me de Vitalino era louceira. E foi vendo-a moldar

    os tourinhos de cachao crivado de furos para neles se

    espetarem os palitos de dentes, que Vitalino sentiu aos seis

    anos vontade de plasmar* aqueles outros bichos, como os

    via no terreiro da casa galos, cachorros, calangos. Depois

    feras onas, jacars. Depois gente ...

    Tambm a arte de Vitalino veio se complicando. J

    no se limita ele aos simples bichinhos de plstica* to

    ingenuamente pura. Atira-se a composies de grupos,

    com meio metro de comprido e uns vinte centmetros de

    altura. Cenas da terra: casamentos, confisses na igreja, o

    soldado pegando o ladro de galinhas ou o bbado, a

    moenda, a casa de farinha etc.

    Alis, nesse delicioso ainda que humilde gnero de

    escultura, Vitalino no est sozinho, no. Outras

    cidadezinhas do interior de Pernambuco (em todo o

    Nordeste, creio eu, no sou entendido no assunto, esta

    crnica devia ter sido encomendada mestra Ceclia

    Meireles) tm o seu Vitalino. Por exemplo, Sirinham tem

    o seu Severino. Naturalmente, quando se trata de saber

    quem entre os dois o tal, os colecionadores se dividem. E,

    naturalmente, tambm os [irmos] Cond torcem para o

    Vitalino, que de Caruaru.

    J tive muitas dessas figurinhas em minha casa. No

    sei se alguma era de Vitalino ou de Severino. Sei que eram

    realmente obras de arte, especialmente certo papagaiozinho

    naquela atitude jururu de quem (quem papagaio) est

    bolando para acertar uma digna do anedotrio da espcie.

    Acabei dando o meu papagaio. Sempre acabo dando os

    meus calungas de barro. No h coisa que se d com mais

    prazer.

    Mesmo porque, quando no se d, elas se quebram. Se

    quebram com a maior facilidade. E isso, na minha idade,

    de uma melancolia que me pe doente. No quero mais

    saber de coisas efmeras*. Deus me livre de ganhar afeio

    a passarinho: eles morrem toa. Flor mesmo dei para s

    gostar de ver onde nasceu, a rosa na roseira etc. Uma flor

    que murcha num vaso est acima de minhas foras.

    *plasmar = moldar, modelar

    *plstica = arte de plasmar; forma do corpo

    *efmero = que dura um dia; passageiro, temporrio,

    transitrio

    (Adaptado de: BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e

    prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, v. nico, 1993, p.

    479-481)

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    4) Vitalino comeou, aos seis anos, a modelar suas

    figurinhas de barro, ...... .

    O segmento que completa a lacuna da frase acima,

    corretamente introduzido pelo , com o sinal indicativo de

    crase, :

    a) exemplo daquelas que sua me fazia.

    b) partir dos modelos criados por sua me.

    c) que dava verdadeiros contornos artsticos.

    d) seu estilo caracterstico de arteso nordestino.

    e) imitao dos bichos que via no terreiro.

    Leia o texto abaixo para responder a questo a seguir.

    Todos os dias, acompanhamos na televiso, nos jornais e

    revistas as catstrofes climticas e as mudanas que esto

    ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viram

    mudanas to rpidas e com efeitos devastadores como tm

    ocorrido nos ltimos anos.

    Pesquisadores do clima mundial afirmam que este

    aquecimento global est ocorrendo em funo do aumento

    da emisso de gases poluentes, principalmente derivados

    da queima de combustveis fsseis (gasolina, diesel etc.) na

    atmosfera. Esses gases (oznio, dixido de carbono,

    metano, xido nitroso e monxido de carbono) formam

    uma camada de poluentes de difcil disperso, causando o

    famoso efeito estufa. Esse fenmeno ocorre, porque esses

    gases absorvem grande parte da radiao infravermelha

    emitida pela Terra, dificultando a disperso do calor.

    O desmatamento e a queimada de florestas e matas

    tambm colaboram para esse processo. Os raios do Sol

    atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta

    camada de poluentes dificulta a disperso do calor, o

    resultado o aumento da temperatura global. Embora este

    fenmeno ocorra de forma mais evidente nas grandes

    cidades, j se verificam suas consequncias no

    aquecimento global.

    (Adaptado de:

    http://www.suapesquisa.com/geografia/

    aquecimento_global.htm)

    O aumento da temperatura vem provocando a morte de

    vrias espcies animais e vegetais mas desequilibrando

    vrios ecossistemas. E a isso somarmos o desmatamento

    onde vem ocorrendo, em florestas de pases tropicais, e

    a tendncia aumentar as regies desrticas do planeta

    Terra. Embora no s isso, esse o aumento da

    temperatura faz com que ocorra maior evaporao das

    guas dos oceanos, potencializando catstrofes

    climticas.

    5) As frases acima encontram-se reescritas com coerncia e

    correo em:

    a) O aumento da temperatura vem provocando a morte de

    vrias espcies animais e vegetais e desequilibrando vrios

    ecossistemas. Portanto a isso somarmos o desmatamento

    que vem ocorrendo, em florestas de pases tropicais, a

    tendncia aumentar as regies desrticas do planeta

    Terra. Por que no s isso, esse aumento da temperatura

    faz com que ocorra maior evaporao das guas dos

    oceanos onde potencializa catstrofes climticas.

    b) O aumento da temperatura vem provocando a morte de

    vrias espcies animais e vegetais e desequilibrando vrios

    ecossistemas. Se a isso somarmos o desmatamento que

    vem ocorrendo em florestas de pases tropicais, a tendncia

    aumentar as regies desrticas do planeta Terra. Mas no

    s isso, esse aumento da temperatura faz com que ocorra

    maior evaporao das guas dos oceanos, potencializando

    catstrofes climticas.

    c) O aumento da temperatura vem provocando a morte de

    vrias espcies animais e vegetais, onde desequilibra vrios

    ecossistemas. Caso a isso somarmos o desmatamento que

    vem ocorrendo em florestas de pases tropicais, a tendncia

    aumentar as regies desrticas do planeta Terra. Portanto

    no s isso, esse aumento da temperatura faz com que

    ocorra maior evaporao das guas dos oceanos e

    potencialize catstrofes climticas.

    d) O aumento da temperatura vem provocando a morte de

    vrias espcies animais e vegetais e desequilibrando vrios

    ecossistemas. Se a isso somarmos o desmatamento onde

    vem ocorrendo, em florestas de pases tropicais, a

    tendncia aumentar as regies desrticas do planeta

    Terra. Contudo no s isso, esse aumento da temperatura

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    faz com que ocorra maior evaporao das guas dos

    oceanos, onde se potencializam catstrofes climticas.

    e) O aumento da temperatura vem provocando a morte de

    vrias espcies animais e vegetais quando desequilibra

    vrios ecossistemas. Onde a isso somarmos o

    desmatamento que vem ocorrendo, em florestas de pases

    tropicais, a tendncia aumentar as regies desrticas do

    planeta Terra. Por que no s isso, esse aumento da

    temperatura faz com que ocorra maior evaporao das

    guas dos oceanos, potencializando catstrofes climticas.

    Explicar no justificar

    Os gregos e os romanos aceitavam a escravido porque no

    imaginavam que uma sociedade pudesse funcionar sem

    escravos. Como o filsofo Sneca, insistiam apenas em que

    se reconhecessem alguns direitos aos escravos: que fosse,

    por exemplo, proibido utiliz-los com finalidades sexuais.

    Estamos na mesma posio quando se trata da pobreza.

    Estamos convencidos de que uma sociedade justa deve

    procurar erradic-la.

    Mas, como no conseguimos conceber os meios que

    permitem atingir esse objetivo, aceitamos que uma

    sociedade comporte grandes bolses de pobreza. Em

    contrapartida, no hesitamos em condenar a prtica da

    escravido.

    (Raymond Boudon, O relativismo. Trad. de Edson Bini.

    So Paulo: Loyola, 2010. p. 41)

    6) Est inteiramente adequada a pontuao do seguinte

    perodo:

    a) Se muitas vezes acusamos em idos tempos, casos de

    insuportvel violncia social, sobretudo os legitimados por

    instituies da poca, nem por isso, deixamos de abolir em

    nossos dias tremendas injustias, muitas delas

    incrivelmente legitimadas que ocorrem diante de nossos

    olhos.

    b) Se, muitas vezes, acusamos em idos tempos casos de

    insuportvel violncia social sobretudo, os legitimados por

    instituies da poca, nem por isso deixamos de abolir, em

    nossos dias, as tremendas injustias muitas delas,

    incrivelmente legitimadas, que ocorrem diante de nossos

    olhos.

    c) Se muitas vezes, acusamos em idos tempos, casos de

    insuportvel violncia social, sobretudo os legitimados por

    instituies, da poca, nem por isso deixamos de abolir em

    nossos dias tremendas injustias muitas delas,

    incrivelmente, legitimadas que ocorrem diante de nossos

    olhos.

    d) Se muitas vezes acusamos em idos tempos, casos de

    insuportvel violncia social, sobretudo os Legitimados,

    por instituies da poca, nem por isso, deixamos de abolir

    em nossos dias, tremendas injustias, muitas delas

    incrivelmente legitimadas que ocorrem, diante de nossos

    olhos.

    e) Se muitas vezes acusamos, em idos tempos, casos de

    insuportvel violncia social, sobretudo os legitimados por

    instituies da poca, nem por isso deixamos de abolir, em

    nossos dias, tremendas injustias, muitas delas

    incrivelmente legitimadas, que ocorrem diante de nossos

    olhos.

    A cultura brasileira em tempos de utopia

    Durante os anos 1950 e 1960 a cultura e as artes

    brasileiras expressaram as utopias e os projetos polticos

    que marcaram o debate nacional. Na dcada de 1950,

    emergiu a valorizao da cultura popular, que tentava

    conciliar aspectos da tradio com temas e formas de

    expresso modernas.

    No cinema, por exemplo, Nelson Pereira dos Santos,

    nos seus filmes Rio, 40 graus (1955) e Rio, zona norte

    (1957) mostrava a fotogenia das classes populares,

    denunciando a excluso social. Na literatura, Guimares

    Rosa publicou Grande serto: veredas (1956) e Joo

    Cabral de Melo Neto escreveu o poema Morte e vida

    Severina - ambos assimilando traos da linguagem popular

    do sertanejo, submetida ao rigor esttico da literatura

    erudita.

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    Na msica popular, a Bossa Nova, lanada em 1959 por

    Tom Jobim e Joo Gilberto, entre outros, inspirava-se no

    jazz, rejeitando a msica passional e a interpretao

    dramtica que se dava aos sambas-canes e aos boleros

    que dominavam as rdios brasileiras. A Bossa Nova

    apontava para o despojamento das letras das canes, dos

    arranjos instrumentais e da vocalizao, para melhor

    expressar o Brasil moderno.

    J a primeira metade da dcada de 1960 foi marcada

    pelo encontro entre a vida cultural e a luta pelas Reformas

    de Base. J no se tratava mais de buscar apenas uma

    expresso moderna, mas de pontuar os dilemas brasileiros

    e denunciar o subdesenvolvimento do pas. Organizava-se,

    assim, a cultura engajada de esquerda, em torno do

    Movimento de Cultura Popular do Recife e do Centro

    Popular de Cultura da Unio Nacional dos Estudantes

    (UNE), num processo que culminaria no Cinema Novo e

    na cano engajada, base da moderna msica popular

    brasileira, a MPB.

    (Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e

    VILLAA, Mariana. Histria para o ensino mdio. So

    Paulo: Atual, 2013, p. 738)

    7) As expresses onde e em cujo preenchem corretamente,

    na ordem dada, as lacunas da seguinte frase:

    a) ...... iriam os artistas da poca, seno ao Rio, atrs do

    sucesso artstico ...... todos queriam alcanar e se realizar.

    b) Rodado na cidade do Rio de Janeiro, ...... se viviam

    algumas tenses polticas, o filme provocou um grande

    debate, ...... calor muita gente mergulhou.

    c) O filme Rio, 40 graus foi exibido no ano de 1955, ......

    a atmosfera poltica propiciaria um perodo de realizaes

    ...... o maior responsvel seria o novo presidente da

    Repblica.

    d) Ao realizar Rio, zona norte, filme ...... Nelson Pereira

    dos Santos lanou em 1957, o cineasta dava sequncia a

    um filme anterior, ...... valor j fora reconhecido.

    e) O Rio era uma cidade ...... muitos buscavam para viver

    melhor, a capital ...... esplendor todos os cariocas se

    orgulhavam.

    Da utilidade dos prefcios

    Li outro dia em algum lugar que os prefcios so

    textos inteis, j que em 100% dos casos o prefaciador

    convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do

    autor e da obra em questo. Garantido o tom elogioso, o

    prefcio ainda aponta caractersticas evidentes do texto que

    vir, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir

    sozinho. Nos casos mais graves, o prefcio adianta

    elementos da histria a ser narrada (quando se trata de

    fico), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou

    elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos

    (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que

    intil, o prefcio seria um estraga-prazeres.

    Pois vou na contramo dessa crtica mal-humorada

    aos prefcios e prefaciadores, embora concorde que muitas

    vezes ela proceda - o que no justifica a generalizao

    devastadora. Meu argumento simples e pessoal: em

    muitos livros que li, a melhor coisa era o prefcio - fosse

    pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor

    da obra, fosse pela consistncia das ideias defendidas,

    muito mais slidas do que as expostas no texto principal.

    H casos clebres de bibliografias que indicam apenas o

    prefcio de uma obra, ficando claro que o restante

    desnecessrio. E ningum controla a possibilidade, por

    exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e

    inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas

    como argumento final vou glosar uma observao de

    Machado de Assis: quando o prefcio e o texto principal

    so ruins, o primeiro sempre ter sobre o segundo a

    vantagem de ser bem mais curto.

    H muito tempo me deparei com o prefcio que um

    grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um

    livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e

    famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moa como se

    fosse uma Ceclia Meireles (que, alis, alm de grande

    escritora era tambm linda). No havia dvida: o poeta,

    embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de

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    seduo da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele

    conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da

    moa que o prefcio acabou sendo, sozinho, mais uma

    prova da imaginao de um grande gnio potico.

    (Aderbal Siqueira Justo, indito)

    8) As lacunas da frase Um prefcio ...... nossa inteira

    ateno esteja voltada certamente conter qualidades ......

    fora impossvel resistir preenchem-se adequadamente,

    na ordem dada, pelos seguintes elementos:

    a) para o qual - a cuja

    b) ao qual - de cuja a

    c) com o qual - por cuja

    d) aonde - de que a

    e) por onde - das quais a

    9) O elemento em destaque est empregado corretamente

    em:

    a) Mais que o luxo do produto, a aparncia de luxo de

    que conta para os consumidores.

    b) Os produtos e as marcas permitem com que as pessoas

    adquiram a visibilidade desejada.

    c) A visibilidade uma das caractersticas pelas quais se

    estrutura a sociedade de consumo.

    d) Quanto mais se tem a impresso em que se visto com

    os novos produtos, mais se quer adot-los.

    e) Nas sociedades por cuja ordem social abalada com

    guerras, a ostentao particularmente visvel.

    [...]ser independente significa bem mais do que ser livre

    para viver como se quer: significa, basicamente, viver com

    valores que faam a vida ser digna de ser vivida. No basta

    um estado de esprito. No basta, como diz o samba,

    vestir a camisa amarela e sair por a". Tampouco basta

    sentir-se autnomo, fazendo parte do bando. preciso algo

    mais. Ora, um dos valores que vm sendo retomados pelos

    filsofos e que cabem como uma luva nessa questo o da

    resistncia. Na raiz da palavra resistere se encontra um

    sentido: ficar de p". E ficar de p implica manter vivas,

    intactas dentro de si, as foras da lucidez. Essa uma

    exigncia que se impe tanto em tempos de guerra quanto

    em tempos de paz. Sobretudo nesses ltimos, quando

    costumamos achar que est tudo bem, que est tudo numa

    boa"; quando recebemos informaes de todos os lados,

    sem tentar, nem ao menos, analis-las, e terminamos por

    engolir qualquer coisa.

    Resistir como forma de ser independente , talvez, uma

    maneira de encontrar um significado no mundo. Da que,

    para celebrar a independncia, vale mesmo desconstruir o

    mundo, desnudar suas estruturas, investigar a informao.

    Fazer isso sem cansao para depois termos vontade de,

    novamente, desej-lo, invent-lo e constru-lo; de

    reencontrar o caminho da sensibilidade diante de uma

    paisagem, ao abrir um livro ou a porta de um museu.

    Independncia, sim, para defendermos a vida, para

    defendermos valores para ela, para que ela tenha um

    sentido. Independncia de p, com lucidez e prioridades.

    Clareza, sim, para no continuarmos a assistir, impotentes,

    ao espetculo da prpria impotncia.

    (PRIORE, Mary Del. Histrias e conversas de

    mulher. So Paulo: Planeta, 2013, p. 281)

    10) Considere as alteraes propostas nas alternativas

    abaixo para alguns segmentos do texto. Mantm-se a

    correo gramatical no que consta em:

    a) No basta um estado de esprito.

    No basta algumas decises tomadas nesse sentido.

    b) Essa uma exigncia que se impe tanto em tempos de

    guerra quanto em tempos de paz.

    Essa uma das exigncias que se impem tanto em tempos

    de guerra quanto em tempos de paz.

    c) preciso algo mais.

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    Faz-se necessrio as mudanas de viso e de atitudes

    d) ... para que ela tenha um sentido.

    ... para que as metas estabelecidas a cada um tenha um

    sentido

    e) Na raiz da palavra resistere se encontra um sentido ...

    Na raiz da palavra resistere se encontra algumas indicaes

    de seu significado ...

    Prazer sem humilhao

    O poeta Ferreira Gullar disse h tempos uma frase que

    gosta de repetir: A crase no existe para humilhar

    ningum". Entenda-se: h normas gramaticais cuja razo

    de ser emprestar clareza ao discurso escrito, valendo

    como ferramentas teis e no como instrumentos de tortura

    ou depreciao de algum.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: A

    arte no existe para humilhar ningum", entendendo-se

    com isso que os artistas existem para estimular e

    desenvolver nossa sensibilidade e inteligncia do mundo, e

    no para produzir obras que separem e hierarquizem as

    pessoas. Para ficarmos no terreno da msica: penso que

    todos devem escolher ouvir o que gostam, no aquilo que

    algum determina. Mas h aqui um ponto crucial, que vale

    a pena discutir: estamos mesmo em condies de escolher

    livremente as msicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, preciso haver opes reais.

    Cada vez que um carro passa com o som altssimo de

    graves repetidos praticamente sem variao, num ritmo

    mecnico e hipntico, o caso de se perguntar: houve a

    uma escolha? Quem alardeia os infernais decibis de seu

    som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos

    outros gneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as

    canes de outros pases, os compositores de outras

    pocas, as tendncias da msica brasileira, os incontveis

    estilos musicais j inventados e frequentados? Ou se limita

    a comprar no mercado o que est vendendo na prateleira

    dos sucessos, alimentando o crculo vicioso e enganoso do

    vende porque bom, bom porque vende"?

    No digo que A melhor que B, ou que X superior a

    todas as letras do alfabeto; digo que importante buscar

    conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem

    escolhe um batido" se j ouviu msica clssica, desde

    que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e

    escolher compositores clssicos que lhe digam algo. No

    acho que preciso escolher, por exemplo, entre os grandes

    Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre

    um forr e a msica eletrnica das baladas, entre a msica

    danante e a que convida a uma audio mais serena; acho

    apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de

    escolher. A boa msica, a boa arte, esteja onde estiver,

    tambm no existe para humilhar ningum.

    (Joo Cludio Figueira, indito)

    11) As normas de concordncia verbal encontram-se

    plenamente observadas na frase:

    a) Ao autor do texto no incomodam as pessoas ouvirem

    qualquer coisa, mas sim o que a elas no facultado

    conhecerem.

    b) No deve representar uma humilhao para ns as

    eventuais falhas de redao, que pode e precisa ser sanada.

    c) Difunde-se, j h muito tempo, preconceitos contra a

    grande arte, sob a alegao de que ela produzida para

    uma pequena elite.

    d) Caso no hajam opes reais, o pblico acabar tendo

    acesso no a obras de arte, mas a mercadorias em oferta.

    e) Traumatizados pelos decibis do som que os

    atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violncia

    a esses abusos.

    Delicadezas colhidas com mo leve

    Era sbado e estvamos os dois na redao vazia da

    revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roa o que lhe

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    restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para

    outro, folheava um jornal velho, suspirava. A me veio com

    esta:

    - Meu texto melhor que eu.

    A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e

    poderia render uma discusso sobre quem era melhor,

    Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha

    Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista to

    especial, morto j faz tempo, no teriam problema em

    escolher as matrias que ele assinava, que me enchiam de

    uma inveja benigna.

    Inveja, por exemplo, da mo leve com que ele ia buscar

    e punha em palavras as coisas mais incorpreas e

    delicadas. No era com ele, definitivamente, a

    simplificao grosseira que o jornalismo tantas vezes se

    concede, com a desculpa dos espaos e horrios curtos, e

    que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsvel, sem

    graa. Guilherme no aceitava ser um mero recolhedor de

    aspas, nas entrevistas, nem sair rua para ajustar os fatos a

    uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se

    deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia

    escrever, sem ideias prontas nem p atrs. Pois gostava de

    coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem.

    Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes

    que faziam o singular encanto de suas matrias. O

    personagem mais batido se desdobrava em ngulos

    inditos quando o reprter era ele. Com suavidade descia

    ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais

    pendur-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial.

    Deu forma a textos memorveis e produziu um ttulo desde

    ento citado e recitado nas redaes paulistanas: Picasso

    morreu, se que Picasso morre.

    (Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai

    acabar.

    Porto Alegre: Arquiplago, 2001. p.45 e 46)

    12) Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente

    o sentido de um segmento em:

    a) me veio com esta (1 pargrafo) = atalhou-me para

    discordar.

    b) me enchiam de uma inveja benigna (3 pargrafo) =

    via-me tomado por um franco ressentimento.

    c) algo chapado, previsvel (4 pargrafo) = uma coisa

    inslita, prematura.

    d) ajustar os fatos a uma pauta (4 pargrafo) = enquadrar

    as ocorrncias num roteiro prvio.

    e) jornalismo inquisitorial (4 pargrafo) = reportagem

    especulativa.

    13) A frase que est clara e em conformidade com a

    norma-padro escrita :

    a) Em conversas insossas como essas que soem acontecer

    em situaes formais, nada mais admissvel que, se

    antevermos um assunto palpitante, nos agarremos

    possibilidade de introduzi-lo e distend-lo o mximo

    possvel.

    b) Tm havido grandes discusses sobre as principais

    intervenses do poder pblico naquela rea, mas o que

    observa-se que todos buscam mesmo ocupar um discreto

    lugarzinho na administrao.

    c) Continue a evitar comentrios espontneos que podem

    constituir risco, pois basta, segundo nos consta, a

    ponderao dos advogados para ver que o melhor jeito de

    enfrentar a polmica abster-se de declaraes capciosas.

    d) Quaisquer que possa ser as opinies dos lderes da

    comunidade, os ltimos acontecimentos mostram que,

    quanto mais os jovens se aglutinem em prol de uma causa,

    mais se afastam daqueles.

    e) Sempre taxado de inseguro, ousou levantar hipteses

    que sortiram tal efeito entre seus pares, que passaram no

    s a lhe considerar um profissional responsvel, como

    tambm a prognosticar-lhe um futuro bastante promissor.

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    Leia com ateno o verbete abaixo, transcrito do

    Dicionrio de comunicao, e as assertivas que o seguem.

    Responsabilidade social

    (mk,rp) Adoo, por parte da empresa ou de qualquer

    instituio, de polticas e prticas organizacionais

    socialmente responsveis, por meio de valores e exemplos

    que influenciam os diversos segmentos das comunidades

    impactadas por essas aes. O conceito de

    responsabilidade social fundamenta-se no compromisso de

    uma organizao dentro de um ecossistema, onde sua

    participao muito maior do que gerar empregos,

    impostos e lucros. Seu objetivo bsico atuar no meio

    ambiente de forma absolutamente responsvel e tica,

    inter-relacionando-se com o equilbrio ecolgico, com o

    desenvolvimento econmico e com o equilbrio social. Do

    ponto de vista mercadolgico, a responsabilidade social

    procura harmonizar as expectativas dos diferentes

    segmentos ligados empresa: consumidores, empregados,

    fornecedores, redes de venda e distribuio, acionistas e

    coletividade. Do ponto de vista tico, a organizao que

    exerce sua responsabilidade social procura respeitar e

    cuidar da comunidade, melhorar a qualidade de vida,

    modificar atitudes e comportamentos atravs da educao e

    da cultura, conservar a vitalidade da terra e a

    biodiversidade, gerar uma conscincia nacional para

    integrar desenvolvimento e conservao, ou seja, promover

    o desenvolvimento sustentvel, o bem-estar e a qualidade

    de vida. Diz-se tb. responsabilidade social corporativa ou

    RSC. V. ecossistema social, tica corporativa, empresa

    cidad e marketing social.

    (BARBOSA, Gustavo e RABAA, Carlos Alberto. 2.ed.

    rev. e atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001 10a

    reimpresso, p. 639-40)

    14) Infere-se corretamente do verbete:

    a) Polticas e prticas socialmente responsveis so de

    competncia constitutiva de empresas e de qualquer

    instituio.

    b) Valores e exemplos que influenciam os diversos

    segmentos que constituem uma comunidade neutralizam os

    impactos deletrios de empresas instaladas no entorno

    dessa comunidade.

    c) dever de empresas, por determinao legal, a

    organizao de um sistema que, incluindo os seres vivos e

    o ambiente, garanta inter-relacionamento harmnico entre

    todos os envolvidos.

    d) pressuposto que uma empresa participe da gerao

    de empregos, impostos e lucros.

    e) inerente atividade empresarial atuar no meio

    ambiente de forma absolutamente responsvel e tica.

    Como a temtica amaznica se impe na sua escrita?

    Milton Hatoum. A temtica amaznica se impe, porque,

    por acaso, eu nasci em Manaus. Se tivesse nascido em

    Paraty ou Pequim, escreveria sobre Paraty ou Pequim,

    certamente. Ou sobre So Paulo, se eu tivesse passado a

    infncia l. Agora, lembro do Kafka que escreveu A

    muralha da China e acho que nesse momento ele foi

    chins. O mais comum que voc escreva sobre o lugar

    onde nasceu. Eu tenho um vnculo forte com Manaus, sou

    um amazonense urbano, no conheo profundamente a

    floresta, mas conheo um pouco o interior da Amaznia.

    Mas, geralmente, nos meus livros, o cenrio, o lugar

    simblico, Manaus.

    E uma Manaus que foge um pouco daquele esteretipo,

    para quem no de l.

    Milton Hatoum. Se voc imaginar a surpresa das pessoas

    que chegam a Manaus... O Glauber Rocha, na primeira vez

    em que foi a Manaus, pensou que fosse encontrar uma

    cidade barroca, a ele encontrou uma cidade europeia, com

    aquela pera, aquele teatro maravilhoso, aquela praa

    italiana, aquele desenho em ondas em preto-e-branco da

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    Praa So Sebastio que inspirou o calado do Rio de

    Janeiro, em Copacabana, feito pelo Burle Marx. Aquilo foi

    inspirado nessa praa em Manaus, poucas pessoas sabem.

    Manaus uma cidade como as outras, s que ela tem,

    como as outras cidades, algumas particularidades, fortes

    particularidades. Uma delas o fato de estar no corao da

    floresta. uma cidade que tem caractersticas

    interessantes, porque tem ali uma tradio indgena muito

    forte - o nome da cidade o de uma tribo indgena que foi

    dizimada, desapareceu, os Manas -, tem uma tradio

    tambm europeia, de presena portuguesa, desde o sculo

    XVII, quando j era uma fortaleza avanada dos

    portugueses, que queriam defender e ocupar a Amaznia,

    em disputa com os espanhis. E teve uma importncia

    econmica fundamental durante 40 anos, com o grande

    ciclo da borracha; na poca, o ltex representava 50% da

    exportao do Brasil - o resto era caf. Ento a cidade

    sempre foi cosmopolita, com a presena de muitos

    estrangeiros. Tive professores estrangeiros na minha

    juventude em Manaus e convivi com muitos estrangeiros,

    acho que eles esto presentes no meu trabalho.

    (Entrevista concedida por HATOUM, Milton. Disponvel

    em: www.saraivaconteudo.com.br, com adaptaes)

    15) Depreende-se do relato de Hatoum que

    a) Manaus atrai muitos turistas por ser uma cidade extica

    no corao da floresta Amaznica, embora j tenha perdido

    suas caractersticas indgenas e seja bastante cosmopolita.

    b) o cenrio do escritor amazonense sofreu forte

    influncia de sua cidade de origem e do exotismo da

    floresta amaznica, diferentemente de Kafka, que se

    afastou de seu pas de origem em suas criaes literrias.

    c) a cidade de Manaus abriga muitos imigrantes, atrados,

    inicialmente, pela explorao da borracha, embora tenha

    tambm um forte trao provinciano, mantido at os dias de

    hoje.

    d) as pessoas que chegam a Manaus pela primeira vez

    surpreendem-se com o carter barroco da arquitetura da

    cidade, percebido nos seus teatros e praas.

    e) o escritor costuma identificar-se com seu lugar de

    origem, que, na maioria das vezes, influencia a

    representao do cenrio presente na obra literria.

    Regimento Interno

    16) De acordo com o regimento Interno do TRT 3 Regio

    analise as alternativas e assinale a correta:

    a) Compete ao Presidente convocar as sesses do Tribunal

    Pleno, determinando de imediato a distribuio da matria

    administrativa at quarenta e oito horas antes do incio das

    sesses, ressalvados os casos excepcionais.

    b) O Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regio compe-

    se de trinta e nove Desembargadores do Trabalho.

    c) O rgo Especial, que exerce competncia delegada do

    tribunal Pleno compe-se de dezoito desembargadores e

    para sua instalao o qurum de treze membros, includo

    o que estiver presidindo, e as deliberaes sero tomadas

    por, no mnimo, sete dos presentes.

    d) Compete ao Corregedor realizar sindicncia no mbito

    de sua competncia.

    e) Os Desembargadores do Trabalho no so rgos do

    Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regio.

    17) Assinale a alternativa incorreta de acordo com o

    regimento Interno do TRT 3 Regio:

    a) Compete ao relator indeferir a petio inicial em aes

    originrias.

    b) Recebidos, registrados e autuados, os processos sero

    imediatamente distribudos aos respectivos relatores que os

    remetero ao Ministrio Pblico do trabalho,

    obrigatoriamente, por iniciativa do Relator, quando a

    matria discutida, por sua relevncia e interesse pblico

    recomendar a prvia manifestao do Ministrio Pblico

    do Trabalho.

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    c) Publicar-se- a pauta de julgamento no rgo Oficial

    com, pelo menos, quarenta e oito horas de antecedncia,

    afixando-se cpia no quadro de editais da secretaria.

    d) Aberta a Sesso, aguardar-se-, por dez minutos, a

    formao do qurum.

    e) O acrdo dever conter ementa da tese jurdica

    relevante, salvo nos processos de rito sumarssimo e nos de

    embargo de declarao.

    18) Sobre as comisses assinale a alternativa correta:

    a) Comisso de Regimento Interno incumbe emitir

    parecer sobre matria regimental, em dez dias.

    b) So comisses permanentes: a Comisso de Regimento

    Interno, a Comisso de Jurisprudncia, a Comisso de

    Tecnologia e a Comisso de Planejamento Estratgico.

    c) Compete Comisso de Jurisprudncia divulgar a

    jurisprudncia do Tribunal.

    d) Compete Comisso de Tecnologia promover o

    intercmbio e a parceria com outras instituies.

    e) As sugestes de alterao no plano plurianual sero

    apresentadas na sesso do ms de julho.

    19) Joo, servidor em uma vara do trabalho do TRT 3

    Regio, cometeu uma irregularidade. Aps a apurao

    rigorosa e dentro dos ditames da lei foi punido com a

    suspenso de quarenta dias. De acordo como Regimento

    Interno do TRT 3 Regio neste caso especfico qual seria a

    autoridade competente para aplicar tal penalidade?

    a) o Juiz da vara do trabalho de Joo.

    b) o Diretor-Geral do Tribunal.

    c) o rgo Especial.

    d) o Presidente do Tribunal.

    e) o Superior direto de Joo.

    20) Assinale a alternativa incorreta sobre os Servios

    Administrativos:

    a) O processo disciplinar contra servidor obedecer aos

    princpios do contraditrio e da ampla defesa.

    b) O servidor, sendo punido, poder pedir reconsiderao

    ou recorrer autoridade imediatamente superior, em trinta

    dias.

    c) O Tribunal destinar, no mnimo oitenta por cento das

    funes comissionadas e dos cargos em comisso para

    serem exercidos por servidores que integram as carreiras

    judicirias, observados os requisitos de qualificao e

    experincia.

    d) Os servidores que integram as carreiras judicirias tero

    prioridade no recebimento das funes comissionadas de

    maior valor, disponveis em cada local de trabalho.

    e) O recurso ser apreciado pelo rgo Especial, se o

    Presidente do Tribunal aplicar a punio.

    Direito Constitucional:

    21) No que diz respeito classificao das constituies,

    considerando- se a origem, observa-se que umas derivam

    do trabalho de uma Assemblia Nacional Constituinte,

    composta de representantes do povo, eleitos com a

    finalidade de sua elaborao, sendo que outras so

    elaboradas e estabelecidas sem a participao popular,

    atravs de imposio do poder na poca. Nesses casos, tais

    constituies so denominadas, respectivamente,

    a) analticas e sintticas.

    b) outorgadas e histricas.

    c) histricas e dogmticas.

    d) promulgadas e outorgadas.

    e) dogmticas e promulgadas.

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    22) livre a associao profissional ou sindical, observado

    o seguinte:

    a) a lei poder exigir autorizao do Estado para a

    fundao de sindicato que depende de autorizao do

    Poder Pblico na forma da lei, inclusive no que se refere ao

    registro no rgo competente.

    b) permitida a criao de mais de uma organizao

    sindical, em qualquer grau, representativa de categoria

    profissional ou econmica, na mesma base territorial, que

    ser definida pelos trabalhadores ou empregadores

    interessados, no podendo ser inferior rea de um

    Municpio.

    c) a assembleia geral fixar a contribuio que, em se

    tratando de categoria profissional, ser descontada em

    folha, para custeio do sistema confederativo da

    representao sindical respectiva, desde que no exista

    contribuio anloga prevista em lei para a categoria.

    d) o aposentado filiado no tem direito a votar e ser

    votado nas organizaes sindicais.

    e) obrigatria a participao dos sindicatos nas

    negociaes coletivas de trabalho.

    23) Relativamente disciplina constitucional da situao

    do servidor pblico que exera mandato eletivo,

    INCORRETO afirmar:

    a) Investido no cargo de Vereador, poder acumular as

    funes e as respectivas remuneraes, desde que haja

    compatibilidade de horrios.

    b) As regras no se aplicam aos servidores de empresas

    pblicas.

    c) Investido no cargo de Prefeito, o servidor ser afastado

    do cargo, emprego ou funo, ainda que haja

    compatibilidade de horrios, sendo-lhe facultado optar pela

    sua remunerao

    d) As regras aplicam-se, inclusive, aos servidores de

    fundaes pblicas.

    e) O tempo de exerccio do mandato eletivo ser contado

    inclusive para fins de promoo por merecimento.

    24) Com relao organizao do Poder Legislativo a

    Constituio Federal dispe que:

    a) Compete privativamente Cmara dos Deputados

    estabelecer limites globais e condies para o montante da

    dvida mobiliria dos Estados, do Distrito Federal e dos

    Municpios.

    b) Compete privativamente ao Senado Federal resolver

    definitivamente sobre tratados, acordos ou atos

    internacionais que acarretam encargos ou compromissos

    gravosos ao patrimnio nacional.

    c) da competncia exclusiva do Congresso Nacional

    aprovar o estado de defesa e a interveno federal,

    autorizar o estado de stio, ou suspender qualquer uma

    dessas medidas.

    d) exercido de forma tricameral pelo Congresso

    Nacional, pelo Senado Federal e pela Cmara dos

    Deputados.

    e) A Cmara dos Deputados compe-se de representantes

    do povo, eleitos, pelo sistema majoritrio, em cada Estado,

    Territrio e no Distrito Federal.

    25) Considere as seguintes competncias:

    I. Processar e julgar originariamente, nos crimes de

    responsabilidade, os membros do Conselho Nacional de

    Justia e do Conselho Nacional do Ministrio Pblico.

    II. Autorizar, em terras indgenas, a explorao e o

    aproveitamento de recursos hdricos e a pesquisa e lavra de

    riquezas minerais.

    III. Proceder tomada de contas do Presidente da

    Repblica, quando no apresentadas ao Congresso

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    Nacional dentro de sessenta dias aps a abertura da sesso

    legislativa.

    IV. Suspender a execuo do ato declarado

    inconstitucional pelo STF em sede de representao

    interventiva.

    Em face do regime constitucional em vigor, tais

    competncias so atribudas, respectivamente, aos

    seguintes rgos:

    a) I. Senado Federal;

    II. Congresso Nacional;

    III. Cmara dos Deputados;

    IV. Presidente da Repblica.

    b) I. Senado Federal;

    II. Senado Federal;

    III. Tribunal de Contas da Unio;

    IV. Senado Federal.

    c) I. Supremo Tribunal Federal;

    II. Congresso Nacional;

    III. Cmara dos Deputados;

    IV. Senado Federal.

    d) I. Senado Federal;

    II. Congresso Nacional;

    III. Cmara dos Deputados;

    IV. Senado Federal.

    e) I. Supremo Tribunal Federal;

    II. Senado Federal;

    III. Tribunal de Contas da Unio;

    IV. Presidente da Repblica.

    26) Um determinado Banco Privado do Pas ajuizou ao

    de interdito proibitrio para que seus clientes e

    funcionrios tenham acesso s agncias bancrias em

    decorrncia de movimento grevista de bancrios que

    realizam piquete nas portas das agncias no Estado do

    Maranho. Neste caso, a competncia para processar e

    julgar a demanda

    a) da Justia do Trabalho.

    b) da Justia Comum Estadual de 1 grau.

    c) originria do Tribunal Regional Federal da 5 Regio.

    d) originria do Tribunal Regional Federal da 1 Regio

    e) originria do Tribunal de Justia do Estado do

    Maranho.

    27) Considere:

    I. Desembargador do Tribunal de Justia do Estado de

    Gois.

    II. Juiz Federal.

    III. Advogado legalmente habilitado.

    IV. Cidado de notvel saber jurdico e reputao ilibada.

    De acordo com a Constituio Federal, podero fazer parte

    da composio do Conselho Nacional de Justia os

    indicados em

    a) I, II e IV, apenas.

    b) I, II e III e IV.

    c) I, II e III, apenas.

    d) II e III, apenas.

    e) I e IV, apenas.

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    28) Na Constituio brasileira de 1988, o inqurito civil e a

    ao civil pblica aparecem dentre as funes

    institucionais do Ministrio Pblico para a proteo

    a) dos direitos polticos dos cidados brasileiros.

    b) do patrimnio cultural do povo brasileiro.

    c) dos direitos individuais de brasileiros e estrangeiros.

    d) do patrimnio pblico e social, do meio ambiente e de

    outros interesses difusos e coletivos.

    e) dos direitos sociais dos trabalhadores.

    29) NO se encontra arrolado como fundamental pela

    Constituio Federal o Direito:

    a) ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.

    b) informao de interesse geral, a ser prestada pelos

    rgos pblicos.

    c) defesa do consumidor, na forma da lei.

    d) ao equilbrio nas relaes contratuais privadas.

    e) educao.

    30) Dentre os direitos e garantias individuais e coletivos

    previstos na Constituio Federal, encontra-se

    a) a garantia do mandado de segurana para a proteo do

    direito de ir e vir.

    b) a garantia de no admisso nos processos, das provas

    obtidas por meios ilcitos, salvo nos casos de guerra e

    atentado contra a ordem constitucional.

    c) o livre exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou

    profisso, independente de quaisquer exigncias legais

    quanto qualificao profissional.

    d) a liberdade de associao para fins lcitos, vedada a de

    carter paramilitar.

    e) a garantia da concesso de extradio aos estrangeiros,

    em casos de crimes polticos.

    Direito Administrativo:

    31) A Administrao pblica pode desempenhar as

    atividades pblicas de forma centralizada ou

    descentralizada. Na administrao descentralizada,

    a) o Estado-Administrao atua por meio de seus rgos

    internos e agentes pblicos, ligados, entre si, por vnculo

    hierrquico, prestando servios pblicos tpicos.

    b) o Estado-Administrao atua por meio de entidades ou

    pessoas jurdicas, que necessariamente tm natureza de

    direito privado.

    c) parte das atividades da Administrao direta so

    atribudas Administrao indireta, constituda por

    pessoas administrativas autnomas e por isso destitudas de

    relao ou vnculo com a Administrao direta.

    d) a atuao da Administrao se d por meio de pessoas

    jurdicas, com natureza de direito pblico ou de direito

    privado, que compe a denominada Administrao pblica

    indireta.

    e) o Estado transfere a mera execuo de suas atividades a

    outras entidades, nascendo o fenmeno da delegao.

    32) A Administrao pblica pode instituir pessoas com

    personalidade jurdica prpria, desde que o faa por meio

    de lei especfica, para prestar servios pblicos. O

    enunciado diz respeito

    a) autarquia, que tem personalidade de direito pblico e

    submete-se a regime jurdico de direito pblico.

    b) sociedade de economia mista, que tem personalidade

    de direito privado e submete-se a regime de direito privado

    parcialmente derrogado pelo regime pblico.

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    c) empresa pblica, que tem personalidade de direito

    pblico e, por isso, submete-se a regime de direito pblico.

    d) autarquia, que tem personalidade de direito pblico e

    submete-se a regime jurdico de direito privado.

    e) empresa pblica, que tem personalidade de direito

    privado e, por isso, submete-se a regime jurdico privado.

    33) Henrique, servidor pblico e chefe de determinada

    repartio pblica, publicou portaria na qual foram

    expedidas determinaes especiais a seus subordinados.

    No que concerne classificao dos atos administrativos, a

    portaria constitui ato administrativo

    a) ordinatrio.

    b) negocial.

    c) punitivo.

    d) normativo.

    e) enunciativo

    34) Determinada empresa privada, concessionria de

    servios pblicos, torna-se inadimplente, deixando de

    prestar o servio de administrao de uma estrada do

    Estado do Maranho, descumprindo o contrato firmado e

    prejudicando os usurios. Neste caso, a retomada do

    servio pblico concedido ainda no prazo de concesso

    pelo Governo do Estado do Maranho tem por escopo

    assegurar o princpio do servio pblico da

    a) cortesia.

    b) continuidade.

    c) modicidade.

    d) impessoalidade.

    e) atualidade.

    35) De acordo com o ordenamento jurdico brasileiro, a

    prestao de servio pblico por entidade privada

    a) vedada, salvo na hiptese de comprovada

    impossibilidade de prestao direta pelo poder pblico.

    b) permitida, mediante prvia licitao, vedada a

    transferncia, pelo poder pblico, da titularidade do

    servio.

    c) vedada, salvo se transferida, por lei especfica, a

    titularidade do servio.

    d) somente permitida quando se trata de servio pblico

    no-exclusivo.

    e) permitida, desde que a entidade privada possa ser

    integralmente remunerada pela tarifa cobrada do usurio,

    assumindo a titularidade do servio.

    36) A Administrao dotada de poderes administrativos

    dentre os quais figuram os poderes

    a) militar, disciplinar, discricionrio e hierrquico.

    b) disciplinar, poltico, vinculado e hierrquico.

    c) poltico, vinculado, hierrquico e de polcia.

    d) disciplinar, discricionrio, regulamentar e de polcia.

    e) regulamentar, vinculado, disciplinar e militar.

    37) Os agentes pblicos subdividem-se em cinco espcies

    ou categorias bem diferenciadas, dentre elas, o agente

    a) integral.

    b) supervisor.

    c) delegado.

    d) investigador.

    e) corporativo.

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    38) De acordo com a Lei n 8.112/90, a nomeao uma

    das formas de provimento de cargo pblico, aplicvel para

    ocupao de

    a) funo pblica de confiana, cargo em comisso

    efetivo e emprego pblico.

    b) cargo em comisso, desde que derivado de

    readaptao.

    c) cargo pblico efetivo, no aplicado para os

    comissionados, exceto os reintegrados.

    d) cargo pblico efetivo e para cargos de confiana.

    e) cargo ou emprego pblico efetivos.

    39) A respeito do regime jurdico dos servidores pblicos,

    na forma prevista pela Constituio Federal, considere:

    I. A contratao de pessoal pelas entidades da

    Administrao indireta depende de prvio concurso

    pblico, salvo para aqueles sujeitos ao regime da

    Consolidao das Leis do Trabalho.

    II. As funes de confiana, exercidas exclusivamente por

    servidores ocupantes de cargo efetivo, destinam- se apenas

    s atribuies de chefia, direo e assessoramento.

    III. vedada, no mbito da Administrao direta e

    autrquica, a contratao por tempo determinado.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    a) II.

    b) I e II.

    c) II e III.

    d) III e I.

    e) III.

    40) O ato administrativo ao distanciar-se do fim pblico

    a) apresenta vcio em um dos atributos do ato.

    b) pode ser convalidado.

    c) no comporta anulao.

    d) deve ser revogado.

    e) detm vcio em um de seus requisitos.

    Direito do Trabalho

    41) A respeito da relao de trabalho e da relao de

    emprego, INCORRETO afirmar:

    a) A relao de trabalho no gratuita ou voluntria, mas

    sim onerosa, pois haver uma prestao de servios

    vinculada a uma contraprestao remuneratria.

    b) A relao de emprego fica descaracterizada quando

    houver intermitncia do trabalho no mdulo semanal, ou

    seja, os servios no so prestados diariamente,

    cumprindo-se a jornada de trabalho mxima prevista em

    lei.

    c) A relao de trabalho gnero da qual a relao de

    emprego espcie.

    d) A subordinao o principal elemento diferenciador

    entre a relao de emprego e as atuais modalidades de

    prestao de trabalho autnomo.

    e) A pessoalidade na prestao dos servios um

    elemento essencial da relao de emprego por ser o

    contrato de trabalho de carter intuitu personae em relao

    ao empregado.

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    42) Os princpios so proposies genricas que exercem

    as funes informativa, normativa e interpretativa da

    cincia jurdica. Em relao aos princpios aplicveis ao

    Direito do Trabalho, correto afirmar:

    a) Derivado do princpio da intangibilidade salarial surge

    o princpio da irredutibilidade salarial que admite excees

    somente quando houver autorizao expressa do

    trabalhador.

    b) Desde que o trabalhador seja maior e capaz sero

    vlidas a renncia e a transao, independentemente de

    previso legal, ainda que lhe importem em prejuzos

    indiretos.

    c) So princpios constitucionais especficos do Direito do

    Trabalho: liberdade sindical, reconhecimento das

    convenes e acordos coletivos, proteo em face da

    automao.

    d) O princpio da continuidade do contrato de trabalho

    constitui em presuno favorvel ao empregador, razo

    pela qual o encargo em provar o trmino do contrato de

    trabalho do trabalhador, quando negadas a prestao dos

    servios e o despedimento.

    e) Com o objetivo de assegurar a eficcia e a segurana

    dos atos jurdicos no Direito do Trabalho, como regra

    geral, a formalidade deve prevalecer sobre a realidade dos

    fatos.

    43) O contrato individual de trabalho

    a) poder ser acordado expressamente, verbalmente ou

    por escrito, sendo vedado o acordo tcito, e por prazo

    determinado ou indeterminado e o empregador no poder

    exigir do candidato a emprego comprovao de

    experincia prvia por tempo superior a 6 (seis) meses no

    mesmo tipo de atividade.

    b) dever ser acordado expressamente por escrito e

    poder ser por prazo determinado ou indeterminado e o

    empregador no poder exigir do candidato a emprego

    comprovao de experincia prvia no mesmo tipo de

    atividade.

    c) dever ser acordado expressamente por escrito e

    inicialmente, sempre por prazo determinado (contrato de

    experincia) e o empregador no poder exigir do

    candidato a emprego comprovao de experincia prvia

    por tempo superior a 90 (noventa) dias no mesmo tipo de

    atividade.

    d) poder ser acordado tacitamente porque se presume

    existente e por prazo indeterminado quando constatada a

    prestao de servios e o empregador no poder exigir do

    candidato a emprego comprovao de experincia prvia

    no mesmo tipo de atividade.

    e) poder ser acordado tcita ou expressamente,

    verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou

    indeterminado e o empregador no poder exigir do

    candidato a emprego comprovao de experincia prvia

    por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de

    atividade.

    44) Todos os empregados tero direito, anualmente, ao

    gozo de um perodo de frias, sem prejuzo da

    remunerao,

    a) que sero concedidas na poca que melhor consulte os

    interesses do empregador, devendo ser participada aos

    empregados, por escrito, com antecedncia de no mnimo,

    15 (quinze) dias.

    b) salvo se permanecerem em gozo de licena, com

    percepo de salrios, por mais de 60 (sessenta) dias,

    durante o perodo concessivo.

    c) que podero ser concedidas em 2 (dois) perodos, um

    dos quais no inferior a 10 (dez) dias corridos, com

    exceo dos menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 60

    (sessenta) anos de idade que devero ter as frias

    concedidas de uma s vez.

    d) salvo se foram contratados sob o regime de tempo

    parcial e tiverem mais de sete faltas injustificadas ao longo

    do perodo aquisitivo, quando tero o seu perodo de frias

    reduzido metade.

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    e) que sero de 30 dias corridos, quando o empregado no

    houver faltado ao servio mais de 6 (seis) vezes durante o

    perodo aquisitivo.

    45) Considera-se hiptese de suspenso do contrato de

    trabalho:

    a) o intervalo interjornada.

    b) as frias.

    c) a falta do empregado no dia subsequente ao seu

    casamento.

    d) os quinze dias iniciais de afastamento do empregado

    acometido de enfermidade.

    e) o repouso semanal remunerado.

    46) Considere as seguintes hipteses:

    I. Falta ao servio no justificada por cinco dias corridos

    em razo do matrimnio.

    II. Falta ao servio no justificada por at trs dias

    consecutivos em razo do falecimento de irmo.

    III. Gozo de frias.

    IV. Licena de empregado para atuao como conciliador

    em Comisso de Conciliao Prvia.

    Caracterizam hipteses de interrupo do contrato de

    trabalho, as indicadas APENAS em

    a) I e II.

    b) I, III e IV.

    c) III e IV.

    d) II e IV.

    e) I, II e III.

    47) Vera, empregada da empresa A, estando atolada em

    dvidas, informou levianamente a seu superior hierrquico

    que havia mudado de residncia, apresentando novo

    comprovante falso, visando receber maiores vantagens a

    ttulo de vale-transporte. A empresa A descobriu a

    atitude de sua empregada e rescindiu o seu contrato de

    trabalho por justa causa, em razo da prtica de falta grave

    caracterizada por

    a) desdia.

    b) ato de incontinncia de conduta.

    c) desdia e insubordinao.

    d) ato de improbidade.

    e) ato de indisciplina.

    48) O posto de gasolina C possui empregados que

    recebem adicional de periculosidade. Este adicional pago

    na proporo de 30% (trinta por cento) sobre o salrio sem

    os acrscimos resultantes de gratificaes, prmios ou

    participaes nos lucros do posto. De acordo com a

    Consolidao das Leis do Trabalho, o adicional de

    periculosidade

    a) est sendo pago corretamente.

    b) deveria ser pago na base de 35% sobre o salrio sem

    acrscimos.

    c) deveria incidir com os acrscimos resultantes de

    gratificaes.

    d) deveria incidir com os acrscimos resultantes de

    prmios.

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    e) deveria incidir na base de 35% sobre o salrio mnimo.

    49) A Consolidao das Leis do Trabalho e a Constituio

    Federal so fontes

    a) autnomas.

    b) heternimas.

    c) heternima e autnoma, respectivamente.

    d) autnoma e heternima, respectivamente.

    e) extraestatais.

    50) NO devido o 13 salrio proporcional, ainda que a

    relao de emprego haja findado antes de dezembro, na

    a) extino da relao de emprego em decorrncia de

    pedido de demisso por parte do empregado.

    b) extino dos contratos a prazo, includos os de safra.

    c) cessao da relao de emprego resultante de

    aposentadoria do trabalhador.

    d) resciso por justa causa.

    e) resciso sem justa causa.

    Direito Processual do Trabalho

    51) A proibio da criao dos chamados tribunais de

    exceo (art. 5o , inc. XXXVII da Constituio Federal

    brasileira) decorre especificamente do princpio :

    a) do juiz natural.

    b) do impulso oficial.

    c) do dispositivo

    d) da inafastabilidade da jurisdio

    e) da eventualidade.

    52) Segundo entendimento sumulado pelo TST,o jus

    postulandi das partes, estabelecido no art 791 da CLT,

    limita-se.

    a) realizao das audincias trabalhistas, no alcanando

    a ao rescisria, as medidas cautelares, ao de

    consignao em pagamento e ao anulatria.

    b) s Varas do Trabalho, aos Tribunais Regionais do

    Trabalho e aos recursos de competncia do Tribunal

    Superior do Trabalho, no alcanando a ao civil pblica,

    a correio parcial e o habeas corpus.

    c) s Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do

    Trabalho, no alcanando a ao rescisria, a ao

    cautelar, o mandado de segurana e os recursos de

    competncia do Tribunal Superior do Trabalho

    d) s Varas do Trabalho e aos recursos de competncia do

    Tribunal Regional do Trabalho e do Tribunal Superior do

    Trabalho, no alcanando os recursos extraordinrios para

    o Supremo Tribunal Federal.

    e) realizao das audincias trabalhistas e aos Tribunais

    Regionais do Trabalho quanto aos dissdios individuais,

    no alcanando as aes de rito ordinrio.

    53) Considere as seguintes assertivas a respeito da praa,

    leilo e da arrematao:

    I. Concluda a avaliao, seguir-se- a arrematao, que

    ser anunciada por edital afixado na sede do juzo ou

    tribunal e publicado no jornal local, se houver, com a

    antecedncia de quinze dias.

    II. O sinal para garantir o lance de 50% sobre o seu valor.

    III. O arrematante ter cinco dias para pagar o preo da

    arrematao, prazo este contado do dia da praa.

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    IV. Se o arrematante, ou seu fiador, no pagar no prazo

    legal o preo da arrematao, perder, em benefcio da

    execuo, o sinal que foi dado, voltando praa os bens

    executados.

    De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho est

    correto o que se afirma APENAS em:

    a) I e IV.

    b) II.

    c) I e III.

    d) II e IV.

    e) IV.

    54) No processo do trabalho, a liquidao da sentena um

    aperfeioamento da sentena de conhecimento que, em

    sendo ilquida, dever o juiz ordenar previamente sua

    liquidao. As formas previstas na CLT de liquidao de

    sentena nas obrigaes de pagar e o nmero de dias para

    impugnao sero, respectivamente:

    a) clculos, artigos ou arbitramento; prazo de 10 dias.

    b) artigos, arbitramento ou clculos; prazo de 8 dias.

    c) arbitramento, clculos ou artigos; prazo de 15 dias.

    d) arbitragem, clculos ou artigos; prazo de 5 dias.

    e) artigos, arbitragem ou clculos; prazo de 8 dias.

    55) No tocante aos embargos execuo, considere:

    I. Mesmo que se trate de ttulo executivo extrajudicial

    trabalhista, o executado poder opor embargos no prazo de

    cinco dias, aps garantia do juzo.

    II. O embargado ser intimado para impugnar os embargos

    execuo no prazo de oito dias.

    III. A competncia para julgamento dos embargos

    execuo do juzo onde se processa a execuo.

    IV. O procedimento dos embargos execuo veda a oitiva

    de testemunhas, uma vez que as matrias discutidas so,

    exclusivamente, de direito, como exemplo da prescrio.

    Est correto o que consta APENAS em

    a) I e III.

    b) I, II e IV.

    c) III e IV.

    d) I, II e III.

    e) II, III e IV.

    56) No processo AA que tramita perante a Justia do

    Trabalho, em razo da competncia absoluta, so partes a

    Federao X e o Ministrio Pblico do Trabalho. No

    processo BB que tambm tramita perante a Justia do

    Trabalho so partes o Conselho Federal da Ordem dos

    Advogados do Brasil e o Sindicato dos Advogados Y.

    Nestes casos, em regra, de acordo com a Consolidao das

    Leis do Trabalho, no tocante s custas,

    a) apenas o Ministrio Pblico do Trabalho possui

    iseno legal

    b) apenas o Ministrio Pblico do Trabalho e o Conselho

    Federal da Ordem dos Advogados do Brasil possuem

    iseno legal.

    c) nenhuma das entidades, nem mesmo o Ministrio

    Pblico do Trabalho, possui iseno legal.

    d) todas as entidades, bem como o Ministrio Pblico do

    Trabalho, possuem iseno legal.

    e) apenas o Ministrio Pblico do Trabalho, o Conselho

    Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e a Federao

    X, possuem iseno legal.

    57) Em determinada reclamao trabalhista foi

    determinada a penhora on line de ativos financeiros do

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    executado. No tocante aos bens impenhorveis, a quantia

    depositada em caderneta de poupana :

    a) penhorvel, tendo em vista a natureza alimentar do

    crdito trabalhista.

    b) impenhorvel, at o limite de 40 salrios mnimos.

    c) impenhorvel, independente do valor depositado.

    d) impenhorvel, at no mximo 30 salrios mnimos.

    e) impenhorvel, at no mximo 20 salrios mnimos.

    58) Considere a seguinte hiptese: Reclamao trabalhista

    ajuizada perante o Juiz de Direito, tendo em vista que

    aquela localidade no estava abrangida por jurisdio de

    Vara do Trabalho, sendo pelo mesmo processada e julgada.

    Inconformadas as partes com o teor da sentena, devem

    interpor recurso

    a) de apelao para o Tribunal de Justia do Estado.

    b) de apelao para o Tribunal Regional do Trabalho.

    c) ordinrio para o Tribunal de Justia do Estado.

    d) ordinrio para o Tribunal Regional do Trabalho.

    e) especial para o Superior Tribunal de Justia.

    59) As hipteses de cabimento de Agravo Regimental vm

    sempre previstas

    a) na Constituio Federal, e o prazo para sua

    interposio no Tribunal Superior do Trabalho de oito

    dias.

    b) no Regimento Interno dos Tribunais, e o prazo para sua

    interposio no Tribunal Superior do Trabalho de dez

    dias.

    c) na Constituio Federal, e o prazo para sua

    interposio no Tribunal Superior do Trabalho de dez

    dias.

    d) no Regimento Interno dos Tribunais, e o prazo para sua

    interposio no Tribunal Superior do Trabalho de oito

    dias.

    e) na Consolidao das Leis do Trabalho, e o prazo para

    sua interposio no Tribunal Superior do Trabalho de

    cinco dias.

    60) Com relao competncia no Processo do Trabalho:

    a) de competncia funcional dos Tribunais Regionais

    ou suas Turmas, dentre outras, julgar as suspeies

    arguidas contra seus membros e fiscalizar o cumprimento

    de suas prprias decises.

    b) Havendo competncia da Justia do Trabalho brasileira

    para julgar os dissdios havidos entre empregados

    brasileiros e estrangeiros transferidos para prestarem

    servios no exterior, a legislao aplicvel relao

    jurdica trabalhista ser regida pelas leis vigentes no pas

    da prestao de servio e no por aquelas do local da

    contratao.

    c) No de competncia funcional, hierrquica ou interna

    das Varas do Trabalho, impor multas e demais penalidades

    relativas aos atos de sua competncia.

    d) de competncia funcional dos Tribunais Regionais

    do Trabalho no divididos em Turmas, entre outras,

    processar e julgar em nica ou ltima instncia a extenso

    das decises proferidas em dissdios coletivos e as aes

    rescisrias das decises das Varas do Trabalho.

    e) A Justia do Trabalho brasileira possui competncia

    para dirimir controvrsias decorrentes da relao de

    trabalho quando o empregado seja estrangeiro ou brasileiro

    e trabalhe para empresa brasileira no exterior, desde que

    no haja conveno internacional dispondo em contrrio.

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