1 - 2 simulado trt-mg ajaa coaching aprovacao

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www.coachingaprovacao.com.br Língua Portuguesa Jovens em movimento Jovens protestando nas ruas não são exatamente uma novidade: parece ser próprio da juventude um alto grau de inconformismo. Mas é possível localizar na década de 60 e em parte da de 70 do século passado o marco mais incisivo de muitas contestações. O problema apareceu como sendo o de toda uma geração de jovens ameaçando a ordem social, nos planos político, cultural e moral, por uma atitude de crítica aos valores estabelecidos e pelo desencadear de atos em busca de transformação - movimentos estudantis de oposição aos regimes autoritários, contra a tecnocracia e todas as formas de dominação, movimentos pacifistas, agrupamentos de hippies, etc. Muitos jovens estabeleciam para si próprios que jamais viriam a se integrar ao funcionamento normal da sociedade. Alguns entravam em organizações políticas clandestinas, outros se recusavam a assumir um emprego formal, indo viver em comunidades e sobrevivendo por meio de atividades alternativas (arte, artesanato, hortas comunitárias), tudo numa recusa permanente de se adaptar, de se enquadrar numa sociedade convencional. No Brasil, é particularmente nesse momento que a questão da juventude ganha maior visibilidade, devido ao engajamento de jovens da classe média, do ensino secundário e universitário, na luta contra o regime autoritário por meio de mobilizações estudantis e atuação nos partidos de esquerda. No campo do comportamento, questionavam os padrões sexuais, morais e o consumismo. De lá para cá, alternaram-se momentos de alguma acomodação e outros de expressão inconformista. As manifestações de meados de 2013 atualizaram o caráter contestador da juventude. (Adaptado de: ABRAMO, Helena Wendel. “Considerações sobre a tematização social da juventude no Brasil”. Revista Brasileira de Educação, n. 5/6, p. 30 e 31) 1) Ao organizarem seus protestos públicos, os jovens enfatizam esses processos por meio de palavras de ordem, e repetem essas palavras de ordem para que o povo compreenda bem essas palavras de ordem e resolva se acolhe ou não essas palavras de ordem. Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados, na ordem dada, por: a) repetem-nas - compreenda-lhes bem - lhes acolhe ou não b) as repetem - as compreenda bem - as acolhe ou não c) as repetem - lhes compreenda bem - acolhe-lhes ou não d) repetem-as - compreenda-as bem - acolhe-las ou não. e) repetem-nas - bem lhes compreenda - lhes acolhe ou não.

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Olá guerreiros a nossa parceira Cátia Pipoca e a Deborah do coaching aprovacao liberou para os participantes do BLOG TRT 24 HORAS Simulado pré-prova TRT-MG.

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    Lngua Portuguesa

    Jovens em movimento

    Jovens protestando nas ruas no so exatamente uma

    novidade: parece ser prprio da juventude um alto grau de

    inconformismo. Mas possvel localizar na dcada de 60 e

    em parte da de 70 do sculo passado o marco mais incisivo

    de muitas contestaes. O problema apareceu como sendo

    o de toda uma gerao de jovens ameaando a ordem

    social, nos planos poltico, cultural e moral, por uma

    atitude de crtica aos valores estabelecidos e pelo

    desencadear de atos em busca de transformao -

    movimentos estudantis de oposio aos regimes

    autoritrios, contra a tecnocracia e todas as formas de

    dominao, movimentos pacifistas, agrupamentos de

    hippies, etc.

    Muitos jovens estabeleciam para si prprios que jamais

    viriam a se integrar ao funcionamento normal da

    sociedade. Alguns entravam em organizaes polticas

    clandestinas, outros se recusavam a assumir um emprego

    formal, indo viver em comunidades e sobrevivendo por

    meio de atividades alternativas (arte, artesanato, hortas

    comunitrias), tudo numa recusa permanente de se adaptar,

    de se enquadrar numa sociedade convencional.

    No Brasil, particularmente nesse momento que a

    questo da juventude ganha maior visibilidade, devido ao

    engajamento de jovens da classe mdia, do ensino

    secundrio e universitrio, na luta contra o regime

    autoritrio por meio de mobilizaes estudantis e atuao

    nos partidos de esquerda. No campo do comportamento,

    questionavam os padres sexuais, morais e o consumismo.

    De l para c, alternaram-se momentos de alguma

    acomodao e outros de expresso inconformista. As

    manifestaes de meados de 2013 atualizaram o carter

    contestador da juventude.

    (Adaptado de: ABRAMO, Helena Wendel. Consideraes

    sobre a tematizao social da juventude no Brasil. Revista

    Brasileira de Educao, n. 5/6, p. 30 e 31)

    1) Ao organizarem seus protestos pblicos, os jovens

    enfatizam esses processos por meio de palavras de ordem,

    e repetem essas palavras de ordem para que o povo

    compreenda bem essas palavras de ordem e resolva se

    acolhe ou no essas palavras de ordem.

    Evitam-se as viciosas repeties da frase acima

    substituindo-se os segmentos sublinhados, na ordem dada,

    por:

    a) repetem-nas - compreenda-lhes bem - lhes acolhe ou

    no

    b) as repetem - as compreenda bem - as acolhe ou no

    c) as repetem - lhes compreenda bem - acolhe-lhes ou no

    d) repetem-as - compreenda-as bem - acolhe-las ou no.

    e) repetem-nas - bem lhes compreenda - lhes acolhe ou

    no.

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    2) De acordo com o poema, o verso que exprime causa de

    um acontecimento est em:

    a) Quando voc for se embora

    b) por tanta coisa que leve

    c) por acaso me levar

    d) Se acaso voc no possa

    e) me leve no esquecimento

    3) ...... do preconceito ...... objeto a msica caipira, .......

    sua linguagem, vez ou outra, afastar-se da norma culta, ela

    hoje reconhecida como uma das mais respeitadas

    manifestaes musicais do pas.

    Mantendo-se a lgica e a correo, preenche as lacunas da

    frase acima, na ordem dada, o que est em:

    a) Em razo - a que - por

    b) Em virtude a que em razo de

    c) A despeito - em que - embora

    d) No obstante - de que - embora

    e) Apesar de que por

    Ateno: Considere o texto abaixo para responder a

    questo.

    Vitalino

    A me de Vitalino era louceira. E foi vendo-a moldar

    os tourinhos de cachao crivado de furos para neles se

    espetarem os palitos de dentes, que Vitalino sentiu aos seis

    anos vontade de plasmar* aqueles outros bichos, como os

    via no terreiro da casa galos, cachorros, calangos. Depois

    feras onas, jacars. Depois gente ...

    Tambm a arte de Vitalino veio se complicando. J

    no se limita ele aos simples bichinhos de plstica* to

    ingenuamente pura. Atira-se a composies de grupos,

    com meio metro de comprido e uns vinte centmetros de

    altura. Cenas da terra: casamentos, confisses na igreja, o

    soldado pegando o ladro de galinhas ou o bbado, a

    moenda, a casa de farinha etc.

    Alis, nesse delicioso ainda que humilde gnero de

    escultura, Vitalino no est sozinho, no. Outras

    cidadezinhas do interior de Pernambuco (em todo o

    Nordeste, creio eu, no sou entendido no assunto, esta

    crnica devia ter sido encomendada mestra Ceclia

    Meireles) tm o seu Vitalino. Por exemplo, Sirinham tem

    o seu Severino. Naturalmente, quando se trata de saber

    quem entre os dois o tal, os colecionadores se dividem. E,

    naturalmente, tambm os [irmos] Cond torcem para o

    Vitalino, que de Caruaru.

    J tive muitas dessas figurinhas em minha casa. No

    sei se alguma era de Vitalino ou de Severino. Sei que eram

    realmente obras de arte, especialmente certo papagaiozinho

    naquela atitude jururu de quem (quem papagaio) est

    bolando para acertar uma digna do anedotrio da espcie.

    Acabei dando o meu papagaio. Sempre acabo dando os

    meus calungas de barro. No h coisa que se d com mais

    prazer.

    Mesmo porque, quando no se d, elas se quebram. Se

    quebram com a maior facilidade. E isso, na minha idade,

    de uma melancolia que me pe doente. No quero mais

    saber de coisas efmeras*. Deus me livre de ganhar afeio

    a passarinho: eles morrem toa. Flor mesmo dei para s

    gostar de ver onde nasceu, a rosa na roseira etc. Uma flor

    que murcha num vaso est acima de minhas foras.

    *plasmar = moldar, modelar

    *plstica = arte de plasmar; forma do corpo

    *efmero = que dura um dia; passageiro, temporrio,

    transitrio

    (Adaptado de: BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e

    prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, v. nico, 1993, p.

    479-481)

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    4) Vitalino comeou, aos seis anos, a modelar suas

    figurinhas de barro, ...... .

    O segmento que completa a lacuna da frase acima,

    corretamente introduzido pelo , com o sinal indicativo de

    crase, :

    a) exemplo daquelas que sua me fazia.

    b) partir dos modelos criados por sua me.

    c) que dava verdadeiros contornos artsticos.

    d) seu estilo caracterstico de arteso nordestino.

    e) imitao dos bichos que via no terreiro.

    Leia o texto abaixo para responder a questo a seguir.

    Todos os dias, acompanhamos na televiso, nos jornais e

    revistas as catstrofes climticas e as mudanas que esto

    ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viram

    mudanas to rpidas e com efeitos devastadores como tm

    ocorrido nos ltimos anos.

    Pesquisadores do clima mundial afirmam que este

    aquecimento global est ocorrendo em funo do aumento

    da emisso de gases poluentes, principalmente derivados

    da queima de combustveis fsseis (gasolina, diesel etc.) na

    atmosfera. Esses gases (oznio, dixido de carbono,

    metano, xido nitroso e monxido de carbono) formam

    uma camada de poluentes de difcil disperso, causando o

    famoso efeito estufa. Esse fenmeno ocorre, porque esses

    gases absorvem grande parte da radiao infravermelha

    emitida pela Terra, dificultando a disperso do calor.

    O desmatamento e a queimada de florestas e matas

    tambm colaboram para esse processo. Os raios do Sol

    atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta

    camada de poluentes dificulta a disperso do calor, o

    resultado o aumento da temperatura global. Embora este

    fenmeno ocorra de forma mais evidente nas grandes

    cidades, j se verificam suas consequncias no

    aquecimento global.

    (Adaptado de:

    http://www.suapesquisa.com/geografia/

    aquecimento_global.htm)

    O aumento da temperatura vem provocando a morte de

    vrias espcies animais e vegetais mas desequilibrando

    vrios ecossistemas. E a isso somarmos o desmatamento

    onde vem ocorrendo, em florestas de pases tropicais, e

    a tendncia aumentar as regies desrticas do planeta

    Terra. Embora no s isso, esse o aumento da

    temperatura faz com que ocorra maior evaporao das

    guas dos oceanos, potencializando catstrofes

    climticas.

    5) As frases acima encontram-se reescritas com coerncia e

    correo em:

    a) O aumento da temperatura vem provocando a morte de

    vrias espcies animais e vegetais e desequilibrando vrios

    ecossistemas. Portanto a isso somarmos o desmatamento

    que vem ocorrendo, em florestas de pases tropicais, a

    tendncia aumentar as regies desrticas do planeta

    Terra. Por que no s isso, esse aumento da temperatura

    faz com que ocorra maior evaporao das guas dos

    oceanos onde potencializa catstrofes climticas.

    b) O aumento da temperatura vem provocando a morte de

    vrias espcies animais e vegetais e desequilibrando vrios

    ecossistemas. Se a isso somarmos o desmatamento que

    vem ocorrendo em florestas de pases tropicais, a tendncia

    aumentar as regies desrticas do planeta Terra. Mas no

    s isso, esse aumento da temperatura faz com que ocorra

    maior evaporao das guas dos oceanos, potencializando

    catstrofes climticas.

    c) O aumento da temperatura vem provocando a morte de

    vrias espcies animais e vegetais, onde desequilibra vrios

    ecossistemas. Caso a isso somarmos o desmatamento que

    vem ocorrendo em florestas de pases tropicais, a tendncia

    aumentar as regies desrticas do planeta Terra. Portanto

    no s isso, esse aumento da temperatura faz com que

    ocorra maior evaporao das guas dos oceanos e

    potencialize catstrofes climticas.

    d) O aumento da temperatura vem provocando a morte de

    vrias espcies animais e vegetais e desequilibrando vrios

    ecossistemas. Se a isso somarmos o desmatamento onde

    vem ocorrendo, em florestas de pases tropicais, a

    tendncia aumentar as regies desrticas do planeta

    Terra. Contudo no s isso, esse aumento da temperatura

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    faz com que ocorra maior evaporao das guas dos

    oceanos, onde se potencializam catstrofes climticas.

    e) O aumento da temperatura vem provocando a morte de

    vrias espcies animais e vegetais quando desequilibra

    vrios ecossistemas. Onde a isso somarmos o

    desmatamento que vem ocorrendo, em florestas de pases

    tropicais, a tendncia aumentar as regies desrticas do

    planeta Terra. Por que no s isso, esse aumento da

    temperatura faz com que ocorra maior evaporao das

    guas dos oceanos, potencializando catstrofes climticas.

    Explicar no justificar

    Os gregos e os romanos aceitavam a escravido porque no

    imaginavam que uma sociedade pudesse funcionar sem

    escravos. Como o filsofo Sneca, insistiam apenas em que

    se reconhecessem alguns direitos aos escravos: que fosse,

    por exemplo, proibido utiliz-los com finalidades sexuais.

    Estamos na mesma posio quando se trata da pobreza.

    Estamos convencidos de que uma sociedade justa deve

    procurar erradic-la.

    Mas, como no conseguimos conceber os meios que

    permitem atingir esse objetivo, aceitamos que uma

    sociedade comporte grandes bolses de pobreza. Em

    contrapartida, no hesitamos em condenar a prtica da

    escravido.

    (Raymond Boudon, O relativismo. Trad. de Edson Bini.

    So Paulo: Loyola, 2010. p. 41)

    6) Est inteiramente adequada a pontuao do seguinte

    perodo:

    a) Se muitas vezes acusamos em idos tempos, casos de

    insuportvel violncia social, sobretudo os legitimados por

    instituies da poca, nem por isso, deixamos de abolir em

    nossos dias tremendas injustias, muitas delas

    incrivelmente legitimadas que ocorrem diante de nossos

    olhos.

    b) Se, muitas vezes, acusamos em idos tempos casos de

    insuportvel violncia social sobretudo, os legitimados por

    instituies da poca, nem por isso deixamos de abolir, em

    nossos dias, as tremendas injustias muitas delas,

    incrivelmente legitimadas, que ocorrem diante de nossos

    olhos.

    c) Se muitas vezes, acusamos em idos tempos, casos de

    insuportvel violncia social, sobretudo os legitimados por

    instituies, da poca, nem por isso deixamos de abolir em

    nossos dias tremendas injustias muitas delas,

    incrivelmente, legitimadas que ocorrem diante de nossos

    olhos.

    d) Se muitas vezes acusamos em idos tempos, casos de

    insuportvel violncia social, sobretudo os Legitimados,

    por instituies da poca, nem por isso, deixamos de abolir

    em nossos dias, tremendas injustias, muitas delas

    incrivelmente legitimadas que ocorrem, diante de nossos

    olhos.

    e) Se muitas vezes acusamos, em idos tempos, casos de

    insuportvel violncia social, sobretudo os legitimados por

    instituies da poca, nem por isso deixamos de abolir, em

    nossos dias, tremendas injustias, muitas delas

    incrivelmente legitimadas, que ocorrem diante de nossos

    olhos.

    A cultura brasileira em tempos de utopia

    Durante os anos 1950 e 1960 a cultura e as artes

    brasileiras expressaram as utopias e os projetos polticos

    que marcaram o debate nacional. Na dcada de 1950,

    emergiu a valorizao da cultura popular, que tentava

    conciliar aspectos da tradio com temas e formas de

    expresso modernas.

    No cinema, por exemplo, Nelson Pereira dos Santos,

    nos seus filmes Rio, 40 graus (1955) e Rio, zona norte

    (1957) mostrava a fotogenia das classes populares,

    denunciando a excluso social. Na literatura, Guimares

    Rosa publicou Grande serto: veredas (1956) e Joo

    Cabral de Melo Neto escreveu o poema Morte e vida

    Severina - ambos assimilando traos da linguagem popular

    do sertanejo, submetida ao rigor esttico da literatura

    erudita.

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    Na msica popular, a Bossa Nova, lanada em 1959 por

    Tom Jobim e Joo Gilberto, entre outros, inspirava-se no

    jazz, rejeitando a msica passional e a interpretao

    dramtica que se dava aos sambas-canes e aos boleros

    que dominavam as rdios brasileiras. A Bossa Nova

    apontava para o despojamento das letras das canes, dos

    arranjos instrumentais e da vocalizao, para melhor

    expressar o Brasil moderno.

    J a primeira metade da dcada de 1960 foi marcada

    pelo encontro entre a vida cultural e a luta pelas Reformas

    de Base. J no se tratava mais de buscar apenas uma

    expresso moderna, mas de pontuar os dilemas brasileiros

    e denunciar o subdesenvolvimento do pas. Organizava-se,

    assim, a cultura engajada de esquerda, em torno do

    Movimento de Cultura Popular do Recife e do Centro

    Popular de Cultura da Unio Nacional dos Estudantes

    (UNE), num processo que culminaria no Cinema Novo e

    na cano engajada, base da moderna msica popular

    brasileira, a MPB.

    (Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e

    VILLAA, Mariana. Histria para o ensino mdio. So

    Paulo: Atual, 2013, p. 738)

    7) As expresses onde e em cujo preenchem corretamente,

    na ordem dada, as lacunas da seguinte frase:

    a) ...... iriam os artistas da poca, seno ao Rio, atrs do

    sucesso artstico ...... todos queriam alcanar e se realizar.

    b) Rodado na cidade do Rio de Janeiro, ...... se viviam

    algumas tenses polticas, o filme provocou um grande

    debate, ...... calor muita gente mergulhou.

    c) O filme Rio, 40 graus foi exibido no ano de 1955, ......

    a atmosfera poltica propiciaria um perodo de realizaes

    ...... o maior responsvel seria o novo presidente da

    Repblica.

    d) Ao realizar Rio, zona norte, filme ...... Nelson Pereira

    dos Santos lanou em 1957, o cineasta dava sequncia a

    um filme anterior, ...... valor j fora reconhecido.

    e) O Rio era uma cidade ...... muitos buscavam para viver

    melhor, a capital ...... esplendor todos os cariocas se

    orgulhavam.

    Da utilidade dos prefcios

    Li outro dia em algum lugar que os prefcios so

    textos inteis, j que em 100% dos casos o prefaciador

    convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do

    autor e da obra em questo. Garantido o tom elogioso, o

    prefcio ainda aponta caractersticas evidentes do texto que

    vir, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir

    sozinho. Nos casos mais graves, o prefcio adianta

    elementos da histria a ser narrada (quando se trata de

    fico), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou

    elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos

    (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que

    intil, o prefcio seria um estraga-prazeres.

    Pois vou na contramo dessa crtica mal-humorada

    aos prefcios e prefaciadores, embora concorde que muitas

    vezes ela proceda - o que no justifica a generalizao

    devastadora. Meu argumento simples e pessoal: em

    muitos livros que li, a melhor coisa era o prefcio - fosse

    pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor

    da obra, fosse pela consistncia das ideias defendidas,

    muito mais slidas do que as expostas no texto principal.

    H casos clebres de bibliografias que indicam apenas o

    prefcio de uma obra, ficando claro que o restante

    desnecessrio. E ningum controla a possibilidade, por

    exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e

    inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas

    como argumento final vou glosar uma observao de

    Machado de Assis: quando o prefcio e o texto principal

    so ruins, o primeiro sempre ter sobre o segundo a

    vantagem de ser bem mais curto.

    H muito tempo me deparei com o prefcio que um

    grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um

    livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e

    famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moa como se

    fosse uma Ceclia Meireles (que, alis, alm de grande

    escritora era tambm linda). No havia dvida: o poeta,

    embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de

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    seduo da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele

    conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da

    moa que o prefcio acabou sendo, sozinho, mais uma

    prova da imaginao de um grande gnio potico.

    (Aderbal Siqueira Justo, indito)

    8) As lacunas da frase Um prefcio ...... nossa inteira

    ateno esteja voltada certamente conter qualidades ......

    fora impossvel resistir preenchem-se adequadamente,

    na ordem dada, pelos seguintes elementos:

    a) para o qual - a cuja

    b) ao qual - de cuja a

    c) com o qual - por cuja

    d) aonde - de que a

    e) por onde - das quais a

    9) O elemento em destaque est empregado corretamente

    em:

    a) Mais que o luxo do produto, a aparncia de luxo de

    que conta para os consumidores.

    b) Os produtos e as marcas permitem com que as pessoas

    adquiram a visibilidade desejada.

    c) A visibilidade uma das caractersticas pelas quais se

    estrutura a sociedade de consumo.

    d) Quanto mais se tem a impresso em que se visto com

    os novos produtos, mais se quer adot-los.

    e) Nas sociedades por cuja ordem social abalada com

    guerras, a ostentao particularmente visvel.

    [...]ser independente significa bem mais do que ser livre

    para viver como se quer: significa, basicamente, viver com

    valores que faam a vida ser digna de ser vivida. No basta

    um estado de esprito. No basta, como diz o samba,

    vestir a camisa amarela e sair por a". Tampouco basta

    sentir-se autnomo, fazendo parte do bando. preciso algo

    mais. Ora, um dos valores que vm sendo retomados pelos

    filsofos e que cabem como uma luva nessa questo o da

    resistncia. Na raiz da palavra resistere se encontra um

    sentido: ficar de p". E ficar de p implica manter vivas,

    intactas dentro de si, as foras da lucidez. Essa uma

    exigncia que se impe tanto em tempos de guerra quanto

    em tempos de paz. Sobretudo nesses ltimos, quando

    costumamos achar que est tudo bem, que est tudo numa

    boa"; quando recebemos informaes de todos os lados,

    sem tentar, nem ao menos, analis-las, e terminamos por

    engolir qualquer coisa.

    Resistir como forma de ser independente , talvez, uma

    maneira de encontrar um significado no mundo. Da que,

    para celebrar a independncia, vale mesmo desconstruir o

    mundo, desnudar suas estruturas, investigar a informao.

    Fazer isso sem cansao para depois termos vontade de,

    novamente, desej-lo, invent-lo e constru-lo; de

    reencontrar o caminho da sensibilidade diante de uma

    paisagem, ao abrir um livro ou a porta de um museu.

    Independncia, sim, para defendermos a vida, para

    defendermos valores para ela, para que ela tenha um

    sentido. Independncia de p, com lucidez e prioridades.

    Clareza, sim, para no continuarmos a assistir, impotentes,

    ao espetculo da prpria impotncia.

    (PRIORE, Mary Del. Histrias e conversas de

    mulher. So Paulo: Planeta, 2013, p. 281)

    10) Considere as alteraes propostas nas alternativas

    abaixo para alguns segmentos do texto. Mantm-se a

    correo gramatical no que consta em:

    a) No basta um estado de esprito.

    No basta algumas decises tomadas nesse sentido.

    b) Essa uma exigncia que se impe tanto em tempos de

    guerra quanto em tempos de paz.

    Essa uma das exigncias que se impem tanto em tempos

    de guerra quanto em tempos de paz.

    c) preciso algo mais.

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    Faz-se necessrio as mudanas de viso e de atitudes

    d) ... para que ela tenha um sentido.

    ... para que as metas estabelecidas a cada um tenha um

    sentido

    e) Na raiz da palavra resistere se encontra um sentido ...

    Na raiz da palavra resistere se encontra algumas indicaes

    de seu significado ...

    Prazer sem humilhao

    O poeta Ferreira Gullar disse h tempos uma frase que

    gosta de repetir: A crase no existe para humilhar

    ningum". Entenda-se: h normas gramaticais cuja razo

    de ser emprestar clareza ao discurso escrito, valendo

    como ferramentas teis e no como instrumentos de tortura

    ou depreciao de algum.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: A

    arte no existe para humilhar ningum", entendendo-se

    com isso que os artistas existem para estimular e

    desenvolver nossa sensibilidade e inteligncia do mundo, e

    no para produzir obras que separem e hierarquizem as

    pessoas. Para ficarmos no terreno da msica: penso que

    todos devem escolher ouvir o que gostam, no aquilo que

    algum determina. Mas h aqui um ponto crucial, que vale

    a pena discutir: estamos mesmo em condies de escolher

    livremente as msicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, preciso haver opes reais.

    Cada vez que um carro passa com o som altssimo de

    graves repetidos praticamente sem variao, num ritmo

    mecnico e hipntico, o caso de se perguntar: houve a

    uma escolha? Quem alardeia os infernais decibis de seu

    som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos

    outros gneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as

    canes de outros pases, os compositores de outras

    pocas, as tendncias da msica brasileira, os incontveis

    estilos musicais j inventados e frequentados? Ou se limita

    a comprar no mercado o que est vendendo na prateleira

    dos sucessos, alimentando o crculo vicioso e enganoso do

    vende porque bom, bom porque vende"?

    No digo que A melhor que B, ou que X superior a

    todas as letras do alfabeto; digo que importante buscar

    conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem

    escolhe um batido" se j ouviu msica clssica, desde

    que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e

    escolher compositores clssicos que lhe digam algo. No

    acho que preciso escolher, por exemplo, entre os grandes

    Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre

    um forr e a msica eletrnica das baladas, entre a msica

    danante e a que convida a uma audio mais serena; acho

    apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de

    escolher. A boa msica, a boa arte, esteja onde estiver,

    tambm no existe para humilhar ningum.

    (Joo Cludio Figueira, indito)

    11) As normas de concordncia verbal encontram-se

    plenamente observadas na frase:

    a) Ao autor do texto no incomodam as pessoas ouvirem

    qualquer coisa, mas sim o que a elas no facultado

    conhecerem.

    b) No deve representar uma humilhao para ns as

    eventuais falhas de redao, que pode e precisa ser sanada.

    c) Difunde-se, j h muito tempo, preconceitos contra a

    grande arte, sob a alegao de que ela produzida para

    uma pequena elite.

    d) Caso no hajam opes reais, o pblico acabar tendo

    acesso no a obras de arte, mas a mercadorias em oferta.

    e) Traumatizados pelos decibis do som que os

    atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violncia

    a esses abusos.

    Delicadezas colhidas com mo leve

    Era sbado e estvamos os dois na redao vazia da

    revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roa o que lhe

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    restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para

    outro, folheava um jornal velho, suspirava. A me veio com

    esta:

    - Meu texto melhor que eu.

    A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e

    poderia render uma discusso sobre quem era melhor,

    Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha

    Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista to

    especial, morto j faz tempo, no teriam problema em

    escolher as matrias que ele assinava, que me enchiam de

    uma inveja benigna.

    Inveja, por exemplo, da mo leve com que ele ia buscar

    e punha em palavras as coisas mais incorpreas e

    delicadas. No era com ele, definitivamente, a

    simplificao grosseira que o jornalismo tantas vezes se

    concede, com a desculpa dos espaos e horrios curtos, e

    que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsvel, sem

    graa. Guilherme no aceitava ser um mero recolhedor de

    aspas, nas entrevistas, nem sair rua para ajustar os fatos a

    uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se

    deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia

    escrever, sem ideias prontas nem p atrs. Pois gostava de

    coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem.

    Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes

    que faziam o singular encanto de suas matrias. O

    personagem mais batido se desdobrava em ngulos

    inditos quando o reprter era ele. Com suavidade descia

    ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais

    pendur-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial.

    Deu forma a textos memorveis e produziu um ttulo desde

    ento citado e recitado nas redaes paulistanas: Picasso

    morreu, se que Picasso morre.

    (Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai

    acabar.

    Porto Alegre: Arquiplago, 2001. p.45 e 46)

    12) Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente

    o sentido de um segmento em:

    a) me veio com esta (1 pargrafo) = atalhou-me para

    discordar.

    b) me enchiam de uma inveja benigna (3 pargrafo) =

    via-me tomado por um franco ressentimento.

    c) algo chapado, previsvel (4 pargrafo) = uma coisa

    inslita, prematura.

    d) ajustar os fatos a uma pauta (4 pargrafo) = enquadrar

    as ocorrncias num roteiro prvio.

    e) jornalismo inquisitorial (4 pargrafo) = reportagem

    especulativa.

    13) A frase que est clara e em conformidade com a

    norma-padro escrita :

    a) Em conversas insossas como essas que soem acontecer

    em situaes formais, nada mais admissvel que, se

    antevermos um assunto palpitante, nos agarremos

    possibilidade de introduzi-lo e distend-lo o mximo

    possvel.

    b) Tm havido grandes discusses sobre as principais

    intervenses do poder pblico naquela rea, mas o que

    observa-se que todos buscam mesmo ocupar um discreto

    lugarzinho na administrao.

    c) Continue a evitar comentrios espontneos que podem

    constituir risco, pois basta, segundo nos consta, a

    ponderao dos advogados para ver que o melhor jeito de

    enfrentar a polmica abster-se de declaraes capciosas.

    d) Quaisquer que possa ser as opinies dos lderes da

    comunidade, os ltimos acontecimentos mostram que,

    quanto mais os jovens se aglutinem em prol de uma causa,

    mais se afastam daqueles.

    e) Sempre taxado de inseguro, ousou levantar hipteses

    que sortiram tal efeito entre seus pares, que passaram no

    s a lhe considerar um profissional responsvel, como

    tambm a prognosticar-lhe um futuro bastante promissor.

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    Leia com ateno o verbete abaixo, transcrito do

    Dicionrio de comunicao, e as assertivas que o seguem.

    Responsabilidade social

    (mk,rp) Adoo, por parte da empresa ou de qualquer

    instituio, de polticas e prticas organizacionais

    socialmente responsveis, por meio de valores e exemplos

    que influenciam os diversos segmentos das comunidades

    impactadas por essas aes. O conceito de

    responsabilidade social fundamenta-se no compromisso de

    uma organizao dentro de um ecossistema, onde sua

    participao muito maior do que gerar empregos,

    impostos e lucros. Seu objetivo bsico atuar no meio

    ambiente de forma absolutamente responsvel e tica,

    inter-relacionando-se com o equilbrio ecolgico, com o

    desenvolvimento econmico e com o equilbrio social. Do

    ponto de vista mercadolgico, a responsabilidade social

    procura harmonizar as expectativas dos diferentes

    segmentos ligados empresa: consumidores, empregados,

    fornecedores, redes de venda e distribuio, acionistas e

    coletividade. Do ponto de vista tico, a organizao que

    exerce sua responsabilidade social procura respeitar e

    cuidar da comunidade, melhorar a qualidade de vida,

    modificar atitudes e comportamentos atravs da educao e

    da cultura, conservar a vitalidade da terra e a

    biodiversidade, gerar uma conscincia nacional para

    integrar desenvolvimento e conservao, ou seja, promover

    o desenvolvimento sustentvel, o bem-estar e a qualidade

    de vida. Diz-se tb. responsabilidade social corporativa ou

    RSC. V. ecossistema social, tica corporativa, empresa

    cidad e marketing social.

    (BARBOSA, Gustavo e RABAA, Carlos Alberto. 2.ed.

    rev. e atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001 10a

    reimpresso, p. 639-40)

    14) Infere-se corretamente do verbete:

    a) Polticas e prticas socialmente responsveis so de

    competncia constitutiva de empresas e de qualquer

    instituio.

    b) Valores e exemplos que influenciam os diversos

    segmentos que constituem uma comunidade neutralizam os

    impactos deletrios de empresas instaladas no entorno

    dessa comunidade.

    c) dever de empresas, por determinao legal, a

    organizao de um sistema que, incluindo os seres vivos e

    o ambiente, garanta inter-relacionamento harmnico entre

    todos os envolvidos.

    d) pressuposto que uma empresa participe da gerao

    de empregos, impostos e lucros.

    e) inerente atividade empresarial atuar no meio

    ambiente de forma absolutamente responsvel e tica.

    Como a temtica amaznica se impe na sua escrita?

    Milton Hatoum. A temtica amaznica se impe, porque,

    por acaso, eu nasci em Manaus. Se tivesse nascido em

    Paraty ou Pequim, escreveria sobre Paraty ou Pequim,

    certamente. Ou sobre So Paulo, se eu tivesse passado a

    infncia l. Agora, lembro do Kafka que escreveu A

    muralha da China e acho que nesse momento ele foi

    chins. O mais comum que voc escreva sobre o lugar

    onde nasceu. Eu tenho um vnculo forte com Manaus, sou

    um amazonense urbano, no conheo profundamente a

    floresta, mas conheo um pouco o interior da Amaznia.

    Mas, geralmente, nos meus livros, o cenrio, o lugar

    simblico, Manaus.

    E uma Manaus que foge um pouco daquele esteretipo,

    para quem no de l.

    Milton Hatoum. Se voc imaginar a surpresa das pessoas

    que chegam a Manaus... O Glauber Rocha, na primeira vez

    em que foi a Manaus, pensou que fosse encontrar uma

    cidade barroca, a ele encontrou uma cidade europeia, com

    aquela pera, aquele teatro maravilhoso, aquela praa

    italiana, aquele desenho em ondas em preto-e-branco da

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    Praa So Sebastio que inspirou o calado do Rio de

    Janeiro, em Copacabana, feito pelo Burle Marx. Aquilo foi

    inspirado nessa praa em Manaus, poucas pessoas sabem.

    Manaus uma cidade como as outras, s que ela tem,

    como as outras cidades, algumas particularidades, fortes

    particularidades. Uma delas o fato de estar no corao da

    floresta. uma cidade que tem caractersticas

    interessantes, porque tem ali uma tradio indgena muito

    forte - o nome da cidade o de uma tribo indgena que foi

    dizimada, desapareceu, os Manas -, tem uma tradio

    tambm europeia, de presena portuguesa, desde o sculo

    XVII, quando j era uma fortaleza avanada dos

    portugueses, que queriam defender e ocupar a Amaznia,

    em disputa com os espanhis. E teve uma importncia

    econmica fundamental durante 40 anos, com o grande

    ciclo da borracha; na poca, o ltex representava 50% da

    exportao do Brasil - o resto era caf. Ento a cidade

    sempre foi cosmopolita, com a presena de muitos

    estrangeiros. Tive professores estrangeiros na minha

    juventude em Manaus e convivi com muitos estrangeiros,

    acho que eles esto presentes no meu trabalho.

    (Entrevista concedida por HATOUM, Milton. Disponvel

    em: www.saraivaconteudo.com.br, com adaptaes)

    15) Depreende-se do relato de Hatoum que

    a) Manaus atrai muitos turistas por ser uma cidade extica

    no corao da floresta Amaznica, embora j tenha perdido

    suas caractersticas indgenas e seja bastante cosmopolita.

    b) o cenrio do escritor amazonense sofreu forte

    influncia de sua cidade de origem e do exotismo da

    floresta amaznica, diferentemente de Kafka, que se

    afastou de seu pas de origem em suas criaes literrias.

    c) a cidade de Manaus abriga muitos imigrantes, atrados,

    inicialmente, pela explorao da borracha, embora tenha

    tambm um forte trao provinciano, mantido at os dias de

    hoje.

    d) as pessoas que chegam a Manaus pela primeira vez

    surpreendem-se com o carter barroco da arquitetura da

    cidade, percebido nos seus teatros e praas.

    e) o escritor costuma identificar-se com seu lugar de

    origem, que, na maioria das vezes, influencia a

    representao do cenrio presente na obra literria.

    Regimento Interno

    16) De acordo com o regimento Interno do TRT 3 Regio

    analise as alternativas e assinale a correta:

    a) Compete ao Presidente convocar as sesses do Tribunal

    Pleno, determinando de imediato a distribuio da matria

    administrativa at quarenta e oito horas antes do incio das

    sesses, ressalvados os casos excepcionais.

    b) O Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regio compe-

    se de trinta e nove Desembargadores do Trabalho.

    c) O rgo Especial, que exerce competncia delegada do

    tribunal Pleno compe-se de dezoito desembargadores e

    para sua instalao o qurum de treze membros, includo

    o que estiver presidindo, e as deliberaes sero tomadas

    por, no mnimo, sete dos presentes.

    d) Compete ao Corregedor realizar sindicncia no mbito

    de sua competncia.

    e) Os Desembargadores do Trabalho no so rgos do

    Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regio.

    17) Assinale a alternativa incorreta de acordo com o

    regimento Interno do TRT 3 Regio:

    a) Compete ao relator indeferir a petio inicial em aes

    originrias.

    b) Recebidos, registrados e autuados, os processos sero

    imediatamente distribudos aos respectivos relatores que os

    remetero ao Ministrio Pblico do trabalho,

    obrigatoriamente, por iniciativa do Relator, quando a

    matria discutida, por sua relevncia e interesse pblico

    recomendar a prvia manifestao do Ministrio Pblico

    do Trabalho.

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    c) Publicar-se- a pauta de julgamento no rgo Oficial

    com, pelo menos, quarenta e oito horas de antecedncia,

    afixando-se cpia no quadro de editais da secretaria.

    d) Aberta a Sesso, aguardar-se-, por dez minutos, a

    formao do qurum.

    e) O acrdo dever conter ementa da tese jurdica

    relevante, salvo nos processos de rito sumarssimo e nos de

    embargo de declarao.

    18) Sobre as comisses assinale a alternativa correta:

    a) Comisso de Regimento Interno incumbe emitir

    parecer sobre matria regimental, em dez dias.

    b) So comisses permanentes: a Comisso de Regimento

    Interno, a Comisso de Jurisprudncia, a Comisso de

    Tecnologia e a Comisso de Planejamento Estratgico.

    c) Compete Comisso de Jurisprudncia divulgar a

    jurisprudncia do Tribunal.

    d) Compete Comisso de Tecnologia promover o

    intercmbio e a parceria com outras instituies.

    e) As sugestes de alterao no plano plurianual sero

    apresentadas na sesso do ms de julho.

    19) Joo, servidor em uma vara do trabalho do TRT 3

    Regio, cometeu uma irregularidade. Aps a apurao

    rigorosa e dentro dos ditames da lei foi punido com a

    suspenso de quarenta dias. De acordo como Regimento

    Interno do TRT 3 Regio neste caso especfico qual seria a

    autoridade competente para aplicar tal penalidade?

    a) o Juiz da vara do trabalho de Joo.

    b) o Diretor-Geral do Tribunal.

    c) o rgo Especial.

    d) o Presidente do Tribunal.

    e) o Superior direto de Joo.

    20) Assinale a alternativa incorreta sobre os Servios

    Administrativos:

    a) O processo disciplinar contra servidor obedecer aos

    princpios do contraditrio e da ampla defesa.

    b) O servidor, sendo punido, poder pedir reconsiderao

    ou recorrer autoridade imediatamente superior, em trinta

    dias.

    c) O Tribunal destinar, no mnimo oitenta por cento das

    funes comissionadas e dos cargos em comisso para

    serem exercidos por servidores que integram as carreiras

    judicirias, observados os requisitos de qualificao e

    experincia.

    d) Os servidores que integram as carreiras judicirias tero

    prioridade no recebimento das funes comissionadas de

    maior valor, disponveis em cada local de trabalho.

    e) O recurso ser apreciado pelo rgo Especial, se o

    Presidente do Tribunal aplicar a punio.

    Direito Constitucional:

    21) Em relao ao Poder Legislativo, correto afirmar:

    a) Os Senadores representam os Estados e o Distrito

    Federal e possuem mandato de oito anos, embora a

    legislatura do Congresso Nacional dure, apenas, quatro

    anos.

    b) O Congresso Nacional rene-se, anualmente, na

    Capital Federal, de 2 de janeiro a 30 de junho e de 1 de

    agosto a 22 de dezembro.

    c) Os Deputados Federais representam o povo e possuem

    mandato de quatro anos, embora a legislatura do

    Congresso Nacional dure oito anos

    d) A convocao extraordinria do Congresso Nacional

    ser feita pelo Presidente da Cmara dos Deputados em

    caso de decretao de estado de defesa ou de interveno

    federal.

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    e) As comisses parlamentares de inqurito so

    permanentes e possuem poderes para apurar fatos de

    relevncia poltica, bem como para aplicar sanes.

    22) Em relao eficcia e aplicabilidade das normas

    constitucionais, correto afirmar:

    a) As normas constitucionais de aplicabilidade direta,

    imediata e integral, que admitem norma infraconstitucional

    posterior restringindo seu mbito de atuao, so de

    eficcia plena.

    b) As normas constitucionais de aplicabilidade diferida e

    mediata, que no so dotadas de eficcia jurdica e no

    vinculam o legislador infraconstitucional aos seus vetores,

    so de eficcia contida.

    c) As normas constitucionais de aplicabilidade direta,

    imediata e integral, por no admitirem que norma

    infraconstitucional posterior restrinja seu mbito de

    atuao, so de eficcia contida.

    d) As normas constitucionais que traam esquemas gerais

    de estruturao de rgos, entidades ou institutos, so de

    eficcia plena.

    e) As normas constitucionais declaratrias de princpios

    programticos, que veiculam programas a serem

    implementados pelo Poder Pblico para concretizao dos

    fins sociais, so de eficcia limitada.

    23) Anita Fernanda, nascida em Goinia h 26 anos,

    designer de moda no Brasil. Na semana passada, recebeu

    um convite para morar na Europa e trabalhar em uma

    agncia de moda que desenha figurinos para os principais

    desfiles de Paris. No entanto, o pas em que trabalhar

    exigiu que Anita se naturalizasse para nele permanecer e

    exercer sua atividade profissional. Antes de aceitar a

    proposta para o novo emprego, Anita consulta sua

    advogada, questionando-a sobre as possveis

    consequncias decorrentes de um pedido de naturalizao.

    Nesta hiptese, luz do que dispe a Constituio Federal,

    a advogada informa que Anita

    a) ter declarada a perda da nacionalidade brasileira.

    b) ter declarada a suspenso da nacionalidade brasileira,

    apenas enquanto no cancelar a naturalizao do pas em

    que trabalhar.

    c) ter declarada a suspenso da nacionalidade brasileira

    at o momento em que retornar ao Brasil, quando, ento,

    poder optar, novamente, pela nacionalidade brasileira.

    d) perder automaticamente a nacionalidade brasileira.

    Todavia, ter garantido o direito de solicitar a reaquisio

    da nacionalidade, junto ao Ministrio da Justia, assim que

    regressar ao Brasil definitivamente.

    e) no ter declarada a perda da nacionalidade brasileira.

    24) Sobre o Ministrio Pblico, correto afirmar:

    a) Ter seu oramento definido por ajustes do Poder

    Legislativo lei oramentria vigente caso no envie, no

    prazo definido na lei de diretrizes oramentrias, sua

    proposta oramentria.

    b) Tem legitimidade ativa para impetrar mandado de

    segurana coletivo na defesa de interesses transindividuas

    c) competente para promover ao civil pblica, para a

    proteo de interesses difusos e coletivos, tais como os

    relacionados a interesses ambientais, urbansticos e

    tributrios

    d) Pode, ante a omisso ou a insuficincia dos rgos

    originariamente competentes, atuar na representao

    judicial de entidades pblicas.

    e) Pode ter suas funes constitucionais acrescidas de

    outras competncias fixadas em lei ordinria.

    25) Nos termos preconizados pela Constituio Federal, o

    Conselho Nacional de Justia ser composto, dentre outros

    membros, por um

    a) Ministro do Tribunal Superior do Trabalho indicado

    pelo Presidente da Repblica.

    b) juiz federal, indicado pelo Supremo Tribunal Federal.

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    c) juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo

    Supremo Tribunal Federal.

    d) juiz do trabalho, indicado pelo Superior Tribunal de

    Justia.

    e) juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal.

    Direito Administrativo

    26) Aps o trmino do exerccio de mandato, de cargo em

    comisso ou de funo de confiana, as aes destinadas a

    levar a efeitos as sanes previstas na Lei n 8.429/92

    podem ser propostas at

    a) 20 anos.

    b) 15 anos.

    c) 5 anos.

    d) 10 anos.

    e) 2 anos.

    27) O proprietrio de um imvel vizinho a edifcio

    tombado em razo de seu valor histrico pretende construir

    mais um pavimento, o que, contudo, impedir a

    visibilidade do bem tombado. De acordo com a legislao

    federal que rege a matria, esse proprietrio

    a) no poder realizar a obra, sem prvia autorizao do

    Servio do Patrimnio Artstico e Histrico Nacional, sob

    pena de ser mandada remover a obra, sem prejuzo de

    eventual imposio de multa.

    b) no possui qualquer impedimento para edificar, salvo

    se instituda servido administrativa sobre seu imvel.

    c) somente estar impedido de realizar a obra na hiptese

    de seu imvel tambm ser tombado.

    d) ter direito a indenizao por desapropriao indireta,

    na hiptese de ser impedido de realizar a obra pretendida.

    e) somente estar impedido de realizar a obra se o seu

    imvel for declarado acessrio no processo de tombamento

    do imvel vizinho, de acordo com os limites de tal

    declarao.

    28) Considere:

    I. Exigncia de autorizao legislativa.

    II. Direito real de gozo.

    III. Coisa dominante: um servio pblico ou um bem

    afetado a fins de utilidade pblica.

    IV. O titular do direito o Poder Pblico (Unio, Estados,

    Municpios, Distrito Federal e Territrios) ou seus

    delegados (pessoas jurdicas pblicas ou privadas

    autorizadas por lei ou por contrato).

    A propsito dos elementos que definem a servido

    administrativa, est correto o que se afirma em

    a) I, II, III e IV.

    b) II e III, apenas.

    c) II, III e IV, apenas.

    d) I, apenas.

    e) I e IV, apenas.

    29) Paola, servidora pblica estadual, praticou ato

    administrativo com vcio em seu motivo (indicao de

    motivo falso). Carlos, particular interessado no aludido ato,

    ao constatar o vcio, requereu a aplicao da teoria dos

    motivos determinantes, sendo seu pleito prontamente

    acolhido pela Administrao pblica. Nesse caso, o ato

    administrativo praticado por Paola

    a) poder ser convalidado por outro ato administrativo.

    b) ser vlido, independentemente do vcio narrado, haja

    vista o direito adquirido e o ato jurdico perfeito.

    c) ser nulo.

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    d) poder ser convalidado pelo mesmo ato administrativo.

    e) ser vlido, desde que corrigido integralmente o vcio.

    30) A respeito do poder de polcia, considere:

    I. Constitui um poder vinculado, descabendo

    discricionariedade administrativa para a prtica de atos que

    envolvam seu exerccio.

    II. Os atos praticados no exerccio do poder de polcia,

    quando dotados de autoexecutoriedade, possibilitam que a

    Administrao os ponha em execuo sem necessitar de

    tutela jurisdicional.

    III. Corresponde apenas a atos repressivos, tanto no mbito

    da polcia administrativa como em relao polcia

    judiciria, dotados de coercibilidade.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    a) II.

    b) I

    c) III.

    d) I e II.

    e) II e III.

    Noes de Administrao Pblica e Geral

    31) Dentro de uma perspectiva histrico-evolutiva,

    possvel distinguir diferentes modelos de Administrao

    pblica, sendo que o modelo.

    a) patrimonialista uma deturpao do modelo

    burocrtico, decorrente do excesso de estruturas com a

    apropriao do poder pelos burocratas.

    b) patrimonialista precursor do modelo gerencial e dele

    se diferencia pela valorizao da burocracia.

    c) gerencial sucede o burocrtico e, entre outras

    diferenas, pode-se destacar a alterao da forma de

    controle, que passa a ser finalstico.

    d) burocrtico, diversamente do modelo gerencial,

    privilegia o clientelismo e no valoriza a meritocracia.

    e) gerencial sucede o burocrtico e dele se diferencia por

    estabelecer uma ntida separao entre propriedade e

    gesto pblica.

    32) Segundo Kaplan & Norton, o Balanced Scorecard

    uma ferramenta que materializa a viso e a estratgia da

    organizao. Ao se implantar essa ferramenta, a

    organizao deve considerar os seguintes componentes:

    a) objetivos estratgicos, metas, indicadores e

    responsabilidade social.

    b) financeiro, cliente, desenvolvimento de pessoas e

    processos.

    c) objetivos estratgicos, indicadores, metas e planos

    operacionais.

    d) planos de Ao, indicadores e ferramentas da

    qualidade.

    e) mapa estratgico, objetivos estratgicos, indicadores,

    metas e planos de ao.

    33) O Programa Nacional de Gesto Pblica identifica seis

    categorias bsicas de indicadores de avaliao da gesto

    pblica: efetividade, eficcia, eficincia, execuo,

    excelncia e economicidade.

    I. Efetividade est vinculada ao grau de satisfao, ou

    ainda ao valor agregado, transformao produzida no

    contexto em geral. Est relacionada com a misso da

    instituio e pode ser encontrada na dimenso estratgica

    do Plano Plurianual.

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    II. Eficcia a quantidade e qualidade de produtos e

    servios entregues ao usurio.

    III. Eficincia est alinhada ao conceito de obteno e uso

    de recursos com o menor nus possvel, dentro dos

    requisitos e das quantidades exigidas pelo input, gerindo

    adequadamente os recursos financeiros e fsicos.

    IV. Economicidade a relao entre os produtos e servios

    gerados com os insumos utilizados, relacionando o que foi

    entregue e o que foi consumido de recursos, usualmente

    sob a forma de custos ou produtividade.

    V. Excelncia a conformidade a critrios e padres de

    qualidade para a realizao dos processos, atividades e

    projetos na busca da melhor execuo e economicidade,

    sendo um elemento transversal.

    correto o que consta APENAS em

    a) III, IV e V.

    b) II, III e IV.

    c) I, II e V.

    d) I, IV e V.

    e) I, II e III.

    34) Sempre que a Norma Internacional ISO se refere

    necessidade de haver procedimentos documentados, a

    empresa tem que ter a descrio da atividade em

    documento controlado e autorizado, ou seja,

    a) as polticas que a empresa deve adotar.

    b) os passos a dar para efetuar aquela atividade.

    c) os cargos devem ser responsabilizados pelos processos.

    d) as funes-chave que controlaro as pessoas

    executantes.

    e) os conhecimentos da equipe gerencial sobre padro

    nico de desempenho.

    35) A busca por excelncia ou qualidade total nos servios

    privados ou pblicos constante e trazem alguns princpios

    de Deming que estabelecem:

    I. Colocar todos da empresa para trabalhar de modo a

    realizar a transformao. A transformao tarefa de

    todos.

    II. Evitar uma constncia de propsito de aperfeioamento

    do produto e do servio, a fim de torn-los competitivos,

    perpetu-los no mercado e gerar empregos.

    III. Eliminar o medo.

    IV. Insistir na ideia de um nico fornecedor para cada item,

    desenvolvendo relacionamentos duradouros, calcados na

    qualidade e na confiana, com isso reduzindo o custo total.

    Est correto o que se afirma APENAS em :

    a) I e II.

    b) I, II e IV.

    c) I, III e IV.

    d) I e IV.

    e) II e III.

    36) A competncia que uma organizao apresenta ao

    conceber e desenvolver produtos e processos de forma a

    alcanar a satisfao do cliente, com custos e prazos

    compatveis, o conceito de Qualidade de

    a) Produto ou servio.

    b) Processo.

    c) Projeto.

    d) Ps-venda.

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    e) Atendimento.

    37) A prtica de gerenciamento de processos de negcio

    pode ser caracterizada como um ciclo de vida contnuo de

    etapas integradas: Planejamento; Anlise; Desenho e

    Modelagem; Implementao; Monitoramento e

    Refinamento.

    A etapa Anlise,

    a) a fase que tem por objetivo realizar o desenho

    aprovado do processo de negcio na forma de

    procedimentos e fluxos de trabalho documentados, testados

    e operacionais; prevendo tambm a elaborao e execuo

    de polticas e procedimentos novos ou revisados.

    b) tem por objetivo entender os atuais processos

    organizacionais no contexto das metas e objetivos

    desejados.

    c) responsvel pela transformao dos processos,

    implementando o resultado da anlise de desempenho.

    d) desenvolve um plano e uma estratgia dirigida a

    processos para a organizao, na qual sejam analisadas

    suas estratgias e metas, fornecendo uma estrutura e o

    direcionamento para o gerenciamento contnuo de

    processos centrados no cliente.

    e) cria as especificaes para os processos de negcios

    novos ou modificados dentro do contexto dos objetivos de

    negcios, objetivos de desempenho de processo, fluxo de

    trabalho, aplicaes de negcios, plataformas tecnolgicas,

    recursos de dados, controles financeiros e operacionais e

    integrao com outros processos internos e externos.

    38) Sobre Gesto de Processos, considere:

    I. A melhoria dos processos uma ao bsica para as

    organizaes responderem s mudanas do ambiente no

    qual atuam e para manterem o sistema produtivo

    competitivo.

    II. A gesto de processos, apesar de trazer melhorias s

    organizaes, aumenta o tempo entre a identificao de um

    problema de desempenho, e a implantao de solues

    necessrias.

    III. O conceito de gesto de processos resultar no

    desenvolvimento de tecnologias como workflow,

    groupware e as aplicaes de integrao da empresa.

    Est correto o que consta APENAS em

    a) II e III.

    b) I e II.

    c) I e III.

    d) III.

    e) II.

    39) Sobre estrutura organizacional e tipos de

    departamentalizao, correto afirmar que a

    a) estrutura por Processos tem como vantagens:

    especializao do trabalho, maior satisfao das pessoas,

    maior concentrao e utilizao dos recursos

    especializados.

    b) estrutura Matricial implica a utilizao de pessoas de

    alta qualificao e a quebra do princpio da unidade de

    comando, de Taylor.

    c) grande desvantagem da estrutura por Produto ou

    Servio a facilidade na anlise dos resultados (os mais

    variados) e na coordenao das atividades-meio e

    atividades-fim para a realizao do produto ou servio.

    d) estrutura por Clientela tem, como exemplo, as

    instituies que cuidam do menor, do ndio e dos

    imigrantes.

    e) vantagem da estrutura Funcional est no fato de

    proporcionar uma maior integrao entre departamentos,

    facilitando a gesto por processos.

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    40) A tendncia de grande parte das organizaes manter

    estruturas tradicionais ou departamentalizadas. Este

    modelo, chamado de departamentalizao, pode ser

    desenhado baseando-se em alguns critrios, como, por

    exemplo, um departamento industrial que rene

    subdivises de sees tcnicas como usinagem leve,

    usinagem pesada, montagem, try-out etc. Trata-se de

    Departamentalizao

    a) funcional.

    b) por cliente.

    c) por processo.

    d) por produto.

    e) geogrfica.

    Noes de Administrao Oramentria e Financeira e

    Oramento Pblico

    41) A Lei de Diretrizes Oramentrias da Unio o

    instrumento de planejamento que dever dispor sobre os

    critrios e forma de limitao de empenho. Essa medida de

    controle, que dever ser adotada pelo Poder Judicirio,

    afetando o TRT da 15 Regio, dever ser empregada se,

    ao final de um bimestre, for verificada que a realizao da

    receita da Unio poder no comportar o cumprimento das

    metas de resultado nominal e primrio estabelecidas no

    Anexo de Metas Fiscais. Caso haja a necessidade da

    implantao dessa medida, dever ocorrer nos :

    a) 120 dias subsequentes.

    b) 180 dias subsequentes.

    c) 30 dias subsequentes.

    d) 60 dias subsequentes.

    e) 90 dias subsequentes.

    42) A Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO)

    I. est atrelada ao Plano Plurianual (PPA) como

    instrumento de execuo que determina a consecuo dos

    programas governamentais.

    II. dever ser proposta por iniciativa privativa do Poder

    Legislativo.

    III. tem, dentre suas competncias, a de dispor sobre as

    alteraes na legislao tributria.

    IV. ganha complexidade, dispondo sobre mais elementos, a

    partir da publicao da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei

    Complementar no 101/2000).

    Est correto o que se afirma em

    a) III e IV, apenas.

    b) I, II e III, apenas.

    c) I, II e IV, apenas.

    d) II e IV, apenas.

    e) I, II, III e IV.

    43) As disposies sobre equilbrio entre receitas e

    despesas devem estar contidas

    a) na Lei Oramentria Anual.

    b) na Lei de Diretrizes Oramentrias.

    c) no Plano Plurianual.

    d) no decreto de abertura de Crditos Adicionais.

    e) na programao financeira.

    44) A Constituio Federal de 1988 indica que o Plano

    Plurianual (PPA) deve ser elaborado como um instrumento

    regionalizado. Esta indicao tem como motivao o fato

    de

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    a) a regionalizao ser um termo financeiro para auxiliar

    a discriminao de receitas e despesas por distintas

    categorias.

    b) o pas apresentar grandes diferenas e desigualdades

    regionais

    c) o oramento ter que obedecer diviso geogrfica do

    pas em quatro macrorregies.

    d) o Brasil ser um pas de grande extenso territorial,

    facilitando a organizao do Oramento.

    e) a Constituio promover as especificidades culturais e

    regionais do pas.

    45) Sobre o processo de planejamento e oramento,

    considere:

    I. A lei que instituir o plano plurianual estabelecer, de

    forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da

    Administrao pblica federal para as despesas relativas

    aos programas de curta durao.

    II. A lei de diretrizes oramentrias conter, no mnimo, a

    discriminao da receita, por fontes, e da despesa, por

    elementos de despesa.

    III. A lei de diretrizes oramentrias dispor sobre as

    alteraes na legislao tributria e estabelecer a poltica

    de aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento.

    IV. A lei oramentria anual conter Anexo de Metas

    Fiscais, em que sero estabelecidas metas anuais, em

    valores correntes e constantes, relativas a receitas,

    despesas, resultados nominal e primrio e montante da

    dvida pblica, para o exerccio a que se referirem e para os

    dois seguintes.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    a) I e II.

    b) I e III.

    c) II e IV.

    d) III.

    e) IV.

    46) De acordo com a Constituio Federal brasileira de

    1988, uma despesa que no pode ser iniciada sem prvia

    incluso no Plano Plurianual ou sem lei que autorize a sua

    incluso, a despesa com

    a) construo de um hospital, cuja execuo ser em trs

    anos.

    b) aquisio de material de consumo, cujo uso ser em

    trs meses.

    c) construo de uma praa, cuja execuo ser em oito

    meses.

    d) passagens e dirias para participao em eventos

    tcnicos.

    e) juros e encargos da dvida fundada.

    47) Os limites das despesas com pessoal, em cada perodo

    de apurao, de acordo com a Lei Complementar no

    101/2000 - LRF, no poder exceder a determinados

    percentuais. N mbito federal, no Legislativo, incluindo o

    Tribunal de Contas da Unio, e no Judicirio no poder

    exceder, respectivamente:

    a) 0,6% e 2%

    b) 6% e 2,5%

    c) 3,5% e 8%

    d) 2% e 0,6%

    e) 2,5% e 6%

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    48) So consideradas despesas de pessoal, para fins de

    apurao dos limites previstos no artigo 19 da Lei de

    Responsabilidade Fiscal:

    a) os proventos dos inativos custeados com recursos

    oriundos da arrecadao de contribuies dos segurados.

    b) os subsdios dos agentes polticos.

    c) as despesas decorrentes de decises judiciais.

    d) as indenizaes por demisso de servidores.

    e) as dirias e ajudas de custo.

    49) A prefeitura ABC precisa executar no exerccio de

    2015 uma despesa oramentria relativa a Obras NO

    includa na Lei Oramentria do referido exerccio. A

    prefeitura dever utilizar o crdito adicional

    a) de fixao.

    b) suplementar.

    c) extraordinrio.

    d) adicional.

    e) especial.

    50) A execuo da receita oriunda do Imposto sobre a

    Propriedade de Veculos Automotores se d em

    a) trs estgios: arrecadao, liquidao e recolhimento.

    b) dois estgios: arrecadao e recolhimento.

    c) quatro estgios: previso, lanamento, arrecadao e

    recolhimento.

    d) trs estgios: previso, arrecadao e recolhimento.

    e) trs estgios: lanamento, arrecadao e recolhimento.

    Noes de Gesto de Pessoas

    51) Ao implantar a gesto por competncias, um dos

    grandes desafios melhorar a ferramenta feedback,

    considerado por muitos autores, uma ferramenta poderosa.

    Para um gestor obter bom xito em uma reunio de

    feedback, deve tomar cuidado para NO

    a) estimular que um comportamento adequado se repita, o

    chamado feedback positivo.

    b) manifestar disposio em ajudar e demonstrar

    confiana na capacidade de bom desempenho do avaliado.

    c) iniciar a reunio dando nfase aos aspectos positivos

    do desempenho do avaliado.

    d) dar enfoque s crticas ao desempenho, no s

    caractersticas da personalidade do avaliado.

    e) encerrar o feedback destacando os aspectos negativos

    do desempenho do avaliado, com a finalidade de que ele

    no ocorra novamente.

    52) A concepo de gesto por competncias pressupe a

    focalizao prioritria nas competncias

    a) educacionais.

    b) individuais.

    c) gerenciais.

    d) essenciais.

    e) funcionais.

    53) Existem trs tipos de conflitos: de Tarefa, de

    Relacionamento e de Processo. Conflito de Processo o

    que

    a) est relacionado ao contedo e metas do trabalho.

    b) est relacionado a como o trabalho executado.

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    c) ocorre nas relaes interpessoais.

    d) melhora a qualidade das decises fornecendo meios

    pelos quais os problemas no podem ser manifestados.

    e) impossibilita o desafio ao status quo, no promovendo

    a reavaliao de metas do grupo.

    54) Entre os diversos mtodos para avaliar o desempenho

    humano nas organizaes encontra-se aquele em que o

    avaliador concentra-se em determinar os grandes pontos

    fortes e fracos de quem est sendo avaliado, sem analisar

    especificamente traos de personalidade.

    Este o mtodo

    a) de incidentes crticos.

    b) de escalas grficas.

    c) comparativo.

    d) de escolha forada.

    e) 360 graus.

    55) A criao e a gesto de redes organizacionais

    pressupem

    a) a formao de capital humano altamente qualificado

    baseado em conhecimentos tcnicos continuamente

    atualizados.

    b) a introduo de equipamentos de ltima gerao

    baseados em tecnologia wi-fi.

    c) a interao entre seus membros e a habilidade de

    construo coletiva fundada na confiana mtua, que

    caracteriza a presena de capital social.

    d) o aperfeioamento de cadeias de comando

    hierarquizado e distribudo de forma matricial.

    e) o desenvolvimento de estruturas horizontais de

    participao e controle social democrticos.

    56) Em um contexto em constantes mudanas e

    transformaes, o processo de Avaliao do Desempenho

    torna-se cada vez mais necessrio nas organizaes para

    verificar

    a) os rumos, rpida e continuamente, para eventuais

    correes ou alteraes.

    b) os indicadores ligados ao cliente.

    c) a comparao de funcionrios de dois a dois.

    d) o entrosamento com o treinamento.

    e) a responsabilidade de linha e a funo de staff.

    57) Na abordagem atual, a avaliao de desempenho deve

    se preocupar mais efetivamente

    a) em julgar o desempenho do passado de cada

    funcionrio.

    b) importar modelos j implantados em outras

    organizaes.

    c) mapear somente os pontos fracos da organizao.

    d) apontar aes para melhorar o desempenho futuro.

    e) auxiliar cada funcionrio na progresso da carreira.

    58) A eficcia do processo seletivo se encontra no fato de

    conseguir trazer talentos para a empresa, tornando- a cada

    dia melhor com as novas aquisies e/ou movimentaes

    internas. No entanto, algumas organizaes preferem

    utilizar o quociente de seleo para mediar a eficcia dos

    processos seletivos. medida que o quociente de seleo

    diminui,

    a) obtm-se dados sobre a satisfao dos candidatos

    quanto ao processo seletivo aplicado.

    b) diminui a eficincia do processo.

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    c) estabiliza-se a eficincia do processo.

    d) aumenta a eficincia do processo.

    e) mantm-se a eficcia do processo.

    59) Com relao aos critrios bsicos para a elaborao de

    um plano de remunerao adequado, assinale a afirmativa

    incorreta.

    a) Deve-se buscar o equilbrio entre a equidade interna

    (percepo de justa remunerao entre os funcionrios) e a

    equidade externa (percepo de justa remunerao em

    relao ao mercado de trabalho).

    b) A organizao pode enfatizar a remunerao

    contingencial por desempenho quando parte do ganho dos

    funcionrios depende do esforo individual ou grupal.

    c) O sistema igualitrio mais utilizado atualmente do

    que o sistema elitista de remunerao.

    d) A remunerao baseada no esforo individual de

    capacitao indicada quando a fora de trabalho

    educada, a tecnologia e a estrutura mudam constantemente

    e as oportunidades de mobilidade so limitadas.

    e) Os sistemas modernos de remunerao privilegiam o

    pagamento de salrio em funo da contribuio do cargo e

    no pelo desempenho do funcionrio.

    60) Nos modelos contemporneos de gesto de pessoas

    enfatiza-se

    a) o controle centralizado e hierrquico.

    b) a orientao para os processos

    c) as vantagens colaborativas.

    d) a necessidade de certeza.

    e) a informao segmentada.

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