manual de procedimentos odivelas

35

Click here to load reader

Upload: bibliotecaescolarjosefanha

Post on 13-Dec-2014

148 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Manual de Procedimentos Odivelas
Page 2: Manual de Procedimentos Odivelas

2

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

1. INTRODUÇÃO

2. NORMAS BÁSICAS DE SELEÇÃO E AQUISIÇÃO DO FUNDO DOCUMENTAL

3. TRATAMENTO PATRIMONIAL

3.1. CARIMBOS E CARIMBAGEM

3.2. REGISTO

4. TRATAMENTO TÉCNICO-DOCUMENTAL

4.1. CATALOGAÇÃO

4.2. CLASSIFICAÇÃO

4.3. COTAÇÃO

4.4. INDEXAÇÃO

5. PROCEDIMENTOS GERAIS DE POLÍTICA DOCUMENTAL

5.1. ARRUMAÇÃO DE MATERIAL LIVRO E NÃO LIVRO

5.2. ARQUIVO

5.3. DOAÇÕES

5.4. DOSSIÊS TEMÁTICOS

5.4. RESTAUROS E ABATE DOCUMENTAL

5.5. DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO

ANEXOS

ANEXO I – ESPECIFICAÇÕES DA ESTRUTURA COMPUTACIONAL Falta

ANEXO II – CDU RESUMIDA

ANEXO III - TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS SONOROS

ANEXO IV - TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS VÍDEO

BIBLIOGRAFIA

Page 3: Manual de Procedimentos Odivelas

3

1. INTRODUÇÃO

Este documento expressa um conjunto de procedimentos técnicos de Biblioteconomia referentes ao

tratamento do fundo documental da escola EB2/3 dos Pombais. Deste modo, assume-se como um guia

fundamental das tarefas organizativas (registar, catalogar, classificar e indexar) de todos os materiais

que constituem os recursos educativos da biblioteca escolar e que visam o tratamento, recuperação e

comunicação da informação.

À biblioteca escolar compete a gestão centralizada de todos os materiais que constituem os

recursos educativos documentais da escola.

A equipa da biblioteca deve possuir competências técnicas para proceder ao tratamento adequado

dos recursos existentes de modo a torná-los facilmente acessíveis a todos os utilizadores.

As questões referentes ao tratamento do fundo documental devem encontrar-se definidas de modo

a garantir a continuidade de procedimentos e a sua fácil transmissão às sucessivas equipas.

Sempre que se justifique, pela ocorrência de modificações no tratamento documental, deve

proceder-se à revisão do presente documento, apresentando-o à apreciação do Conselho Pedagógico.

A biblioteca escolar disponibiliza, em diversos tipos de suportes, o seguinte tipo de documentos:

Monografias – publicação contendo texto e/ou ilustração, em suporte destinado à leitura visual,

que apresenta unidade de conteúdo, constituida por um único volume ou a ser completada num

número determinado de volumes. São exemplos: livro; separata; catálogo; atas.

Publicações em série – Publicação editada em fascículos ou volumes sucessivos, ordenados

geralmente numérica ou cronologicamente com duração não delimitada à partida e independentemente

da sua periodicidade. Inclui: jornais, revistas, relatórios, boletins bibliográficos, boletins informativos.

Material não livro – Material informativo, de carácter pedagógico ou lúdico, não incluído nos

materiais anteriores e publicado em diferentes formatos. São exemplos: cd’s; dvd’s; documentos

electónicos on-line; mapas; fotografias....

Por orientação técnica da RBE, deve ter-se presente as percentagens definidas a nível nacional, de

modo a promover o equilíbrio entre as várias áreas temáticas e disciplinares e os vários suportes:

- cerca de 75% do fundo de material impresso (livros, revistas e jornais)

- de 25% do fundo de material não livro

- cerca de 60% dos documentos devem corresponder a temas relacionados com o currículo

escolar.

Page 4: Manual de Procedimentos Odivelas

4

2. NORMAS BÁSICAS DE SELEÇÃO E AQUISIÇÃO DO FUNDO

DOCUMENTAL

A seleção e aquisição do fundo documental terão sempre como princípio básico os interesses

pedagógico-didáticos e lúdicos dos utilizadores, particularmente dos alunos e professores. As

recomendações e propostas da RBE e PNL estarão também presentes na seleção e aquisição do

fundo documental da BE. A equipa responsável pela BE deverá ter em conta os seguintes

aspectos:

1. Avaliar com regularidade a coleção existente de forma a verificar se ela responde às

necessidades dos utilizadores;

2. Inteirar-se regularmente, por diferentes meios, das novidades do mercado livreiro.

3. Solicitar, pelo menos uma vez por ano, sugestões de aquisição de material livro e material

não livro, aos Departamentos Curriculares \ Conselhos de Docentes, aos docentes das

Áreas Curriculares não Disciplinares do Ensino Básico.

4. Solicitar, ao longo do ano, aos alunos e a toda a comunidade escolar sugestões de

aquisição de material livro e material não livro. Para este fim, a BE disponibiliza os meios

que considera adequados, nomeadamente, a caixa/livro de sugestões.

Para se levar a cabo uma política de seleção e aquisição de fundo documental é

fundamental a existência de um orçamento anual. A verba correspondente a esse orçamento

poderá partir dos lucros da papelaria, tendo como base o Despacho 13224/2003, 2ª série nº 154,

de 7 de Julho, no seu artigo 8º alínea b).

Page 5: Manual de Procedimentos Odivelas

5

3. TRATAMENTO PATRIMONIAL

Qualquer documento deve ser previamente analisado antes de se proceder ao seu tratamento

técnico. Esta análise corresponde à verificação dos requisitos necessário à entrada como fundo

documental: estado de conservação, atualidade, adequação ao público-alvo, publicação com

carácter efémero, interesse …

3.1. CARIMBOS E CARIMBAGEM

A colocação do carimbo, tem como principal objectivo, conferir ao documento o carácter de

posse pela instituição.

Existem dois tipos de carimbos de forma rectangular:

Carimbo de posse – contém como informações o nome da escola e/ou o nome da

biblioteca escolar.

Carimbo de registo - contém a informação do carimbo de posse mais os espaços

destinados (a lápis):

- o número de registo e data de entrada (ano/mês/dia).

- cota

3.1.1. Carimbagem do fundo documental livro (monografias)

Carimbo de posse Carimbo de Registo

O carimbo de posse coloca-se no final da

obra na última folha impressa, na área de

rodapé, ao centro.

Coloca-se no início da obra, na página de

rosto do livro, e, de preferência, no canto

superior direito. No caso de não existir

folha de rosto, ou as páginas não

aceitarem carimbo, coloca-se o carimbo

na contracapa, no canto superior direito.

Escola EB2/3 dos Pombais

Biblioteca Escolar José Fanha

Agrupamento de Escolas D. Dinis

Escola EB2/3 dos Pombais

Biblioteca Escolar José Fanha

N.º de Registo ………………

Data …./…../….

Cota …………………………..

Page 6: Manual de Procedimentos Odivelas

6

3.1.2. Carimbagem de publicações periódicas

Carimbo de posse Carimbo de Registo

O carimbo de posse coloca-se na

primeira página junto ao título. No caso

das revistas, coloca-se também, na

segunda página junto ao sumário.

Este carimbo só se coloca nas revistas

de carácter científico/pedagógico ou

cultural que justifica a sua permanência

no fundo documental. A regra é a mesma

das monografias.

3.1.3. Carimbagem de CD’s, DVD’s, VHS

Carimbo de posse Carimbo de Registo

O carimbo de posse não é utilizado neste

tipo de documentos

Nos VHS, CD’s e DVD’s o carimbo será

colocado no interior da caixa do mesmo.

No caso da tinta do carimbo não aderir ao

material, será colocado sobre uma

etiqueta branca. O número de registo do

documento, se o material assim o exigir,

deverá ser escrito a caneta de acetato.

O número de registo deverá ainda ser

colado na lombada da caixa de exposição

do VHS do DVD, ou na tampa da caixa

do CD.

No caso de cartazes, fotos, postais… o

carimbo deverá ser colocado no verso do

documento.

Nunca deve ser colocado o carimbo em

local que prejudique o documento ou

oculte informação.

Nota: Os carimbos devem ser colocados de modo a não danificarem o documento, ou ocultarem

informação.

Page 7: Manual de Procedimentos Odivelas

7

3.2 . REGISTO

O registo tem como objetivo a inventariação dos documentos que constituem o fundo

documental da biblioteca, através da atribuição do número de registo ou número de entrada.

Antes de se submeter o documento a este procedimento, deve ser analisado a fim de se

verificar se é necessário o seu registo, ou se é uma publicação efémera e sem interesse para a

qual será suficiente o carimbo de posse.

Todos os documentos do fundo documental são objecto de registo sequencial, em livros

distintos de acordo com o seu tipo de suporte.

A cada documento corresponde um número de registo próprio. O número de registo é

sequencial e irrepetível. Deste modo:

- vários exemplares da mesma obra têm números de registo diferentes;

- no caso de uma obra publicada em vários volumes, cada um terá um número de registo

diferente;

- o material acompanhante do livro no mesmo formato ou diferente (livro, cd, cdrom, dvd)

deve ser registado no livro correspondente a esse tipo de suporte. No campo de

observações, do registo de monografias, deve referenciar-se a existência desse material,

expressando o seu número de registo, o mesmo procedimento se deve adoptar no livro de

registo do outro documento. Na monografia deve utilizar-se uma etiqueta branca, a indicar

o número de registo do material acompanhante e vice-versa;

- as publicações periódicas de teor científico/pedagógico ou artístico que permaneçam no

fundo documental, devem ser registadas como o fundo documental livro;

- o material não livro deve ser registado nos respetivos livros de registo e o número de

registo expresso no respetivo material deve iniciar-se com a sigla a que diz respeito (

Exemplos: cd; cdrom; dvd …);

- as revistas de carácter efémero serão registadas em folhas de registo próprio. A cada

folha corresponderá o título da publicação periódica.

Estrutura do Livro de Registo

O livro de registo, cujas folhas são numeradas, em formato impresso ou digital, é diferenciado de

acordo com o documento.

O livro de registo das monografias contém os seguintes elementos, por folha:

Número de registo; Data de Entrada; Autor; Título; Edição (Ano/Editor/Local); ISBN; Modo

de Aquisição; Observações.

Número de registo – número atribuído sequencialmente;

Data de Entrada – data de preenchimento do registo;

Page 8: Manual de Procedimentos Odivelas

8

Autor – registo por ordem invertida (quando o autor é individual) seguido de et al. (quando

é mais do que um autor individual) ou a instituição (quando o autor é colectivo);

Título - titulo principal; se for uma obra com mais de um volume, indicar o n.º;

Edição – indicar o ano, a editora e o local de edição da obra;

Modo de Aquisição – o não preenchimento deste campo, indica que a obra foi adquirida; só

será preenchido em caso de oferta;

Observações - destina-se a indicar ocorrências relevantes em relação ao documento,

nomeadamente:

Abatido – exclusão do documento do fundo documental por… (indicar o motivo) e a

data;

Extraviado – desaparecimento do documento; deve indicar-se a data;

Documento requisitado para a sala de aula por um período alargado – local onde se

encontra e data;

Reservado – quando é um documento de valor como livros autografados, edições

de luxo….

O livro de registo das monografias contém os seguintes elementos, por folha:

Nº de

registo

Data de

entrada

Autor Título Local de Edição/Ano

Editor ISBN Modo de

aquisição

Cota Observações

Estrutura do registo de periódicos (não consideradas no registo de monografias)

Este tipo de periódicos regista-se num dossier de folhas próprias ou informaticamente, cada

revista numa folha, a que corresponde a seguinte estrutura de cabeçalho:

Título da revista:

Editor:

Data de assinatura:

Periodicidade:

No corpo da folha são referidas, em tabela, as seguintes informações:

Data de entrada / Publicação ( Data / Volume / Número)

Publicação

Data de entrada

_ /_ /_

Data

N.º da Publicação

Nº Exemplares

Page 9: Manual de Procedimentos Odivelas

9

4. TRATAMENTO TÉCNICO - DOCUMENTAL

4.1. CATALOGAÇÃO

Conjunto de operações que servem para descrever formalmente os dados bibliográficos

contidos no documento, com vista à criação e actualização de catálogos que permitem a identificação e

recuperação do documento pelo utilizador, seja por autor, título, editor, ano da publicação, entre outros

elementos identificativos.

O correto tratamento documental liga-se a princípios gerais básicos como a uniformidade, a

simplificação e a analogia (RPC, 2000, p. 1).

A descrição faz-se a partir da ISBD (International Standard Bibliographic Description –

Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada), Regras Portuguesas de Catalogação ou RPC, e o

manual de UNIMARC. São estas regras que definem quais as caraterísticas, ou elementos do

documento, que devem ser incluídos na descrição e em que ordem, permitindo organizar

adequadamente a documentação, ultrapassando as barreiras de língua e alfabeto, fazendo com que a

descrição de um documento em Portugal, ou noutro país, seja idêntica.

A catalogação é feita directamente no software de gestão de biblioteca, especificamente o

programa BIBLIOBASE através de folhas de recolha diferenciadas, consoante o tipo de suporte

documental. As folhas de recolha são previamente configuradas (para que não fiquem demasiado

extensas) segundo cada tipo de material, para isso seleccionaram-se, do modelo UNIMARC

completo, os campos e sub campos de preenchimento obrigatório ou mais utilizados (ver anexos).

A disponibilização do catálogo num posto específico, deve permitir aos utilizadores uma

pesquisa livre. Esse catálogo online deve ser disponibilizado no site do Agrupamento/ Escola, na

página da BE. Mais tarde, prevê-se a inserção do nosso catálogo no site da Rede de Bibliotecas

Escolares.

A equipa da biblioteca deverá estar atenta ao surgimento de novas versões de atualização

para esta base de dados e aos diferentes módulos que vão sendo disponibilizados e possam

melhorar a eficácia na catalogação e pesquisa da informação pelo utilizador.

Na equipa da BE da escola devem existir no mínimo dois elementos responsáveis pela

catalogação dos documentos, que deverão, sempre que possível, possibilitar formação básica a

outros elementos da equipa ou a outros professores que poderão futuramente vir a fazer parte da

equipa.

MONOGRAFIAS: PRINCÍPIOS E ESPECIFICAÇÕES

Iniciando o trabalho de catalogação, o primeiro passo é o exame das partes impressas do

livro dando prioridade à página de rosto, que constitui o elemento mais precioso para o

Page 10: Manual de Procedimentos Odivelas

10

catalogador, nela deverá aparecer o nome do autor, o título, a edição e a impressão … No

entanto, para esclarecimento de dúvidas, e no caso do livro não ter página de rosto, utiliza-se a

informação contida noutro local do livro.

Na catalogação do documento teremos em atenção o Cabeçalho (ponto de acesso

constituído por nome, palavra, expressão que introduz uma entrada bibliográfica para arrumação

do catálogo) e o Corpo de Entrada (conjunto de elementos descritivos e informativos do

documento).

AUTOMATIZAÇÃO DO CATÁLOGO

O software de gestão de biblioteca, BIBLIOBASE, em formato UNIMARC, observa as normas

de descrição bibliográfica das Regras Portuguesas de Catalogação, transpondo-as a campos que

correspondem exactamente às zonas das ISBDs/RPCs

4.2. CLASSIFICAÇÃO

A classificação é a operação de descrição do conteúdo, o mais exactamente possível, de

um documento, para determinação do seu assunto principal e de um ou outro assunto secundário.

Pretende-se agrupá-lo junto de outros documentos que tratam o mesmo assunto. Corresponde-lhe

um código numérico de um sistema de classificação, que facilita a sua arrumação intelectual e

física.

Para se proceder à classificação correta de uma monografia deve-se ter em atenção várias

partes do documento, como: título, resumo, índice do conteúdo, introdução, conclusões,

diagramas, ilustrações e tabelas.

Existem várias linguagens de classificação. A BE utiliza a linguagem de Classificação

Decimal Universal (CDU): Tabela de Autoridade (3ºed.abrev.Lisboa: Biblioteca Nacional, 2005).

Esta tabela de classificação divide o saber em dez classes (0 a 9). Por sua vez as classes

principais dividem-se em dez subclasses. Segue-se um princípio de classificação hierárquica:

. TABELA DE CLASSIFICAÇÃO TEMÁTICA PRINCIPAL DA CDU

0 Generalidades. Ciência e

Conhecimento. Organização.

Informação. Documentação.

Biblioteconomia. Instituições.

Publicações.

5 Matemática e Ciências Naturais

1 Filosofia. Psicologia 6 Ciências Aplicadas. Medicina.

Tecnologia

2 Religião. Teologia 7 Arte. Recreação. Entretenimento.

Page 11: Manual de Procedimentos Odivelas

11

Desporto

3 Ciências Sociais. Estatística.

Política. Economia. Comércio.

Direito. Administração Pública.

Forças Armadas. Assistência

social. Seguros. Educação.

Etnologia

8 Língua. Linguística. Literatura

4 Vazia 9 Geografia. Biografia. História

4.3. COTAÇÃO

A cotação é a fase do tratamento documental em que a cada documento é atribuído um código

(cota) que permite a sua arrumação nas estantes e a posterior recuperação por parte do utilizador.

A cota inscreve-se numa etiqueta, cuja tira de cor corresponde à respectiva classe, que se cola

no documento a cerca de 1,5 cm do fim da lombada da monografia e da capa dos cd/dvd/cdrom…

A cota atribuída a cada documento é uma notação alfanumérica que inclui:

Notação CDU (sigla da classe ou subclasse);

As três primeiras letras do apelido do 1.º autor;

As três primeiras letras do título do livro.

Nota: - Quando o apelido do autor é uma palavra composta (Ex: Bessa-Luís) utiliza-se o

primeiro nome (Ex:: BES); Não se considera no título do livro as designações: A, O, As,

Os, Uns, ..

Todas as etiquetas apresentam um registo de cor que facilita a sua identificação por parte

do utilizador. São as seguintes as cores das barras das etiquetas:

Classe Cor da

etiqueta

0 – Generalidades. Ciência e Conhecimento. Organização. Informação. Documentação. Biblioteconomia. Instituições.

1 – Filosofia. Psicologia

2 – Religião. Teologia

3 – Ciências Sociais. Estatística. Política. Economia. Comércio. Direito. Administração Pública. Forças Armadas. Assistência Social. Seguros. Educação. Etnologia

5 – Matemática e Ciências Naturais

6 – Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia

7 – Arte. Recreação. Entretenimento. Desporto

8 – Língua. Linguística. Literatura

9 – Geografia. Biografia. História

Page 12: Manual de Procedimentos Odivelas

12

Exemplo: Etiqueta a constar na obra: Os Maias de Eça de Queirós

821.134.3

QUE

MAI

4.4. INDEXAÇÃO

A indexação visa a recuperação de um documento. Com a Indexação pretende-se

descrever e caraterizar um documento através de conceitos contidos nesse documento. A

Indexação implica uma análise do conteúdo informativo (assunto) do documento. Através deste

trabalho os utilizadores poderão recuperar o maior número possível de documentos que possam

responder às suas necessidades.

Existem vários sistemas de indexação: por assunto (encabeçamento por assuntos), por

palavra-chave (linguagem livre através da escolha de termos considerados relevantes) e por

descritores (utiliza-se um Thesaurus, lista de descritores, de onde se retira o termo considerado

adequado).

Para a realização da tarefa de indexação é fundamental ter em atenção vários aspetos

organizativos que passam pela noção correta do conteúdo do documento, pela identificação de

conceitos e sua seleção e sua transformação em linguagem documental. Utilizam-se como

documentos normativos a NP 3715, a Lista de Cabeçalhos de Assuntos para Bibliotecas

(1999) de Martine Blanc-Montmayer e Francoise Danset (Lisboa: Caminho, 1999) e Notações da

tabela CDU (2005).

Page 13: Manual de Procedimentos Odivelas

13

5. PROCEDIMENTOS GERAIS DE POLÍTICA DOCUMENTAL

5.1. ARRUMAÇÃO DE MATERIAL LIVRO E NÃO LIVRO

A colocação do fundo documental nas estantes e prateleiras seguirá a ordenação da

esquerda para a direita e de cima para baixo.

A cota colocada na lombada dos livros vai possibilitar a sua arrumação nas estantes,

devidamente sinalizadas, por Classe CDU. A disposição por assunto, permite dispor o material

nas prateleiras por ordem numérica crescente de cota e dentro desta, por ordem alfabética do

apelido do autor e, neste, por ordem alfabética de título..

No caso de não haver informação de autor, arrumam-se por ordem alfabética do título.

Quando retirado da estante, um documento só deverá ser arrumado pela equipa técnica da

BE.

ARRUMAÇÃO DE MATERIAL NÃO LIVRO

Os documentos audiovisuais encontram-se arrumados em armários fechados ou pastas de

arquivo, para não serem manuseados diretamente pelo utilizador.

Apenas as caixas vazias se encontram expostas, em expositores identificados por temas,

caso não haja caixas suficientes podem organizar-se dossiês com a fotocópia das capas

devidamente cotados para que o utilizador possa escolher o que pretende;

As videocassetes, cdroms e os cd´s, para além de divididos por temas, são arrumadas

por ordem alfabética das três primeiras letras do título.

MATERIAL ACOMPANHANTE

O material acompanhante tendo um registo próprio terá também uma notação diferente. O

material acompanhante será colocado, de acordo com o seu suporte, na zona correspondente.

5.2. ARQUIVO

A Biblioteca Escolar possui um arquivo que permite a arrumação de material que se

considera que não é necessário no espaço da BE, como:

Documentos que já não são utilizados pelos alunos e professores,

Documentos que se encontram repetidos, e que ocupam espaço que é necessário para

outras publicações;

Material livro e não livro que devido ao seu estado de degradação aguarda restauro ou o

seu abate;

Periódicos que não são consultados e aguardam tratamento documental.

Page 14: Manual de Procedimentos Odivelas

14

5.3. DOAÇÕES

As doações efectuadas à Biblioteca Escolar devem ser alvo de análise inicial e cuidada

verificando-se a pertinência da sua entrada na coleção. Só depois se procederá aos trabalhos

normais de tratamento patrimonial e documental.

5.4. DOSSIÊS TEMÁTICOS

Dado que não é possível armazenar todas as revistas e jornais que passam pela BE, a

constituição de pastas de recortes de jornais e revistas é uma boa forma de aproveitar a

informação, que dificilmente será rentabilizada de outra forma.

Os dossiês temáticos a disponibilizar aos utilizadores na biblioteca poderão conter: artigos

que vão saindo na imprensa; fotocópias de parte de um documento considerado importante para

uma dada temática; recompilação de materiais complementares (ex.: folhetos, desdobráveis...) e

trabalhos dos alunos.

O tratamento da informação que se vai recolhendo faz-se mediante a seleção de assuntos

pertinentes para o currículo, para a cultura geral, ou para o interesse dos utilizadores. Adoptar-se-

ão os seguintes procedimentos:

Delimitar os assuntos a serem tratados e criar os respectivos dossiês temáticos;

Selecionar os artigos que vão surgindo em jornais e revistas (atenção à diversidade de

opiniões);

Recortar, aproveitar as folhas do jornal ou revista que vão ser abatidas e fotocopiar,

quando sejam para conservar;

Identificar a fonte, nome do jornal / revista / entidade / disciplina / projecto …, e a data da

publicação;

Dentro de cada dossiê, organizar os artigos cronologicamente, do mais antigo para o mais

recente;

Organizar ou atualizar um índice de que constará o número sequencial do documento, o

título, o autor e a proveniência.

Ex. de Etiquetas a serem colocadas nos documentos:

Retrato de Mulher (2p.)

Jornal de Letras, Artes e Ideias

Ano XVII, nº 696,

18 de Junho a 1 de Julho de 1997

Mulheres Afegãs: o Terrorismo da “Burka”

(6p.)

Revista Visão, Nº 448, 4 a 10 de Outubro de

2001

Page 15: Manual de Procedimentos Odivelas

15

5.5. RESTAUROS E ABATE DOCUMENTAL

Anualmente, proceder-se-á a uma avaliação dos documentos existentes verificando-se o

seu estado físico e a pertinência da continuação da sua inclusão na coleção. O material que se

verifique estar demasiado danificado e que não seja viável o seu restauro será abatido e

encaminhado para reciclagem.

Os manuais escolares existentes na BE serão anualmente alvo de análise preferencial por

professores das várias áreas disciplinares e verificada a sua pertinência neste espaço. Estes não

fazem parte da coleção da BE, não estando inseridos na base de dados, encontram-se

unicamente registados em livro próprio e carimbados. Alguns poderão ser guardados no arquivo

pensando-se na sua utilização para desenvolvimento de dossiers temáticos e outros serão

enviados para a reciclagem.

5.6. DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO

Procede-se à difusão da informação existente na Biblioteca Escolar usando várias

estratégias:

Exposição das últimas aquisições – estante de novidades;

Exposições temáticas (dias comemorativos; divulgação de escritores…)

Entrega aos Departamentos Curriculares de listagens das novas aquisições;

Elaboração de listas bibliográficas temáticas adaptadas ao trabalho curricular das várias

disciplinas ou áreas do saber. Acesso na BE e também distribuição aos Departamentos

Curriculares;

Produção de materiais pedagógicos virados para as Literacias da Informação (fichas

informativas, guiões diversos) com acesso livre aos alunos e professores. Informação dos

Departamentos Curriculares sobre estes recursos.

Publicitação regular na Página Internet do Agrupamento e/ou Blog ou ainda nas sessões

de Conselho Pedagógico, para que os coordenadores de Departamento as transmitam aos

restantes professores das novas aquisições, de listas bibliográficas temáticas contento o

material existente e a disponibilização de material pedagógico para desenvolvimento das

Literacias da Informação.

Page 16: Manual de Procedimentos Odivelas

16

ANEXO II

CLASSIFICAÇÃO DÉCIMAL UNIVERSAL

Notações para Jardins de Infância e Escolas do 1º e 2.º Ciclo

CLASSE 0: Generalidades. Ciência e Conhecimento. Organização. Informação. Documentação. Biblioteconomia. Instituições. Publicações.

001 Ciência e Conhecimento em Geral. Organização do Trabalho Intelectual

004 Ciência e Tecnologia Informáticas. Computação

02 Biblioteconomia. Bibliotecas

030 Obras Gerais de Referência. Enciclopédias, Dicionários. etc.

087.5 Publicações para crianças e jovens*

CLASSE 1: Filosofia. Psicologia

101 Natureza e Âmbito da Filosofia

159.9 Psicologia

17 Filosofia Moral. Ética. Filosofia Prática

CLASSE 2: Religião. Teologia

2-1 Teoria e Filosofia da Religião

CLASSE 3: Ciências Sociais. Estatística. Política. Economia. Comércio.

Direito. Administração Pública. Forças Armadas. Assistência social.

Seguros. Educação. Etnologia

31 Estatística. Demografia.

316 Sociologia

32 Politica

33 Economia. Trabalho. UE

34 Direito

37 Educação. Ensino. Pedagogia

39 Etnologia. Etnografia. Usos e Costumes. Tradições. Modo de Vida.Folclore.

398.6 Enigmas. Adivinhas

Page 17: Manual de Procedimentos Odivelas

17

CLASSE 5: Matemática. Ciências Naturais

502 O Meio Ambiente e a sua Protecção

51 Matemática

52 Astronomia. Astrofísica. Investigação Espacial

524 O Universo

53/54 Física e Química. Mineralogia

57 Ciências Biológicas. Biodiversidade

574 Ecologia em geral

58 Botânica

59 Zoologia

CLASSE 6: Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia

611 Corpo Humano

613 Higiene Pessoal

616 Pediatria. Doenças da Infância em Geral

618.2 Gravidez

62 Engenharia. Tecnologia em Geral

63 Agricultura

65 Meios de Comunicação

66/67 Industrias e Ofícios Diversos

688 Artigos de Fantasia. Brinquedos. Artigos Decorativos

CLASSE 7: Arte. Recreação. Entretenimento. Desporto

7 Arte. Artistas

74 Desenho. Design

745 Trabalhos Manuais. Artesanato

75 Pintura

78 Música

79Divertimentos. Espetáculos. Jogos. Desporto

CLASSE 8: Língua. Linguística. Literatura

81 Línguas

Page 18: Manual de Procedimentos Odivelas

18

81’36 Gramática

82 Literatura

82-1 Poesia

82-2 Drama. Peças de Teatro

82 - 34 Contos

82 - 342 Fábulas

82 - 343 Contos de Fadas, Lendas e Mitos

82 – 36 Trava-línguas, Lengalengas Anedotas

CLASSE 9: Geografia. Biografia. História

91 Geografia. Atlas

929 A/Z Biografias

94 História

94(469) História de Portugal

Fundo Local

3 (469.411) Ciências Sociais

37 (469.411) Educação

398 (469.411) Tradição Popular. Folclore

502 (469.411) Ciências Naturais. Meio Ambiente

7 (469.411) Arte

908 (469.411) Monografia da Região

91(469.411) Geografia

929(469.411) Biografias

94(469.411) História Local

Page 19: Manual de Procedimentos Odivelas

19

CLASSIFICAÇÃO DÉCIMAL UNIVERSAL

Notações para as Escolas do 3-º Ciclo e Secundárias .

CLASSE 0: Generalidades. Ciência e Conhecimento. Organização.

Informação. Documentação. Biblioteconomia. Instituições. Publicações

001 Ciência e Conhecimento em Geral. Organização do Trabalho Intelectual

004 Ciência e Tecnologia Informáticas. Computação

004.3 Equipamento Informático

004.4 Software

004.7 Comunicação de Computadores. Redes de Computadores. Internet

02 Biblioteconomia. Bibliotecas

027.8 Bibliotecas Escolares

028 Leitura. Orientação dos Leitores

030 Obras Gerais de Referência. Enciclopédias, Dicionários, etc.

050 Publicações Periódicas. Periódicos. Anuários

070 Jornais. Jornalismo. Imprensa

CLASSE 1: Filosofia. Psicologia

1(031) Enciclopédia de Filosofia

1(038) Dicionário de Filosofia

1(091) História da Filosofia

1 A/Z Filósofos

11 Metafísica

13 Filosofia da Mente e do Espírito

14 Sistemas Filosóficos

159.9 Psicologia

16 Lógica. Metodologia

165 Teoria do Conhecimento. Epistemologia

17 Filosofia Moral. Ética

Page 20: Manual de Procedimentos Odivelas

20

CLASSE 2: Religião. Teologia

2-1 Teoria e Filosofia da Religião

22 - Religiões do Extremo Oriente

23 - Religiões da Índia

24 - Budismo

25 - Religiões do Mundo Antigo

26 - Judaísmo

27 - Religião Cristã. História Geral da Igreja Cristã.

28 – Islamismo

29 – Movimentos Espirituais Modernos

CLASSE 3: Ciências Sociais. Estatística. Política. Economia. Comércio.

Direito. Administração Pública. Forças Armadas. Assistência social.

Seguros. Educação. Etnologia

3(031) Enciclopédia de Ciências Sociais

3(038) Dicionário de Ciências Sociais

3(091) História de Ciências Sociais

30 Teorias, Metodologias e Métodos nas Ciências Sociais

31 Estatística. Demografia. Sociologia

314 Demografia. Estudos da População

314.7 Migração

316 Sociologia

32 Política

321 Formas de Organização Política

323 Racismo

324 Eleições. Campanhas Eleitorais. Resultados Eleitorais

325 Colonização

326 Escravatura

327 Política Externa. Política Internacional. Relações Internacionais

328 Parlamentos. Governos

329 Partidos e Movimentos Políticos

33 Economia. Ciência Económica

330.1 Noções Fundamentais de Teoria Económica

331 Trabalho. Emprego- Economia do Trabalho. Organização do Trabalho

Page 21: Manual de Procedimentos Odivelas

21

336 Finanças. Banca. Moeda

338 Situação Económica. Política Económica. Gestão da Economia

338.48 Turismo

339 Comércio. Relações Económicas Internacionais. Economia Mundial

339.92 Cooperação Económica internacional. OCDE, EU (Act. Económicas).

34 Direito. Jurisprudência

342 Direito Público. Direito Constitucional. Direito Administrativo

342.4 Constituição

342.7 Direitos e Liberdades Fundamentais

35 Administração Pública

36 Assistência. Previdência Social. Seguros

366 Consumo

37 Educação. Ensino. Pedagogia

37.01Tipos Fundamentais e Princípios da Educação

37.013 Pedagogia Geral

37.017 Educação para a Cidadania

37.02 Questões gerais da Didáctica e do Método

37.03 Desenvolvimento da Inteligência. Formação da Personalidade

37.04 Educação em relação ao educando. Orientação Escolar e

Profissional

37.06 Problemas Sociais. Relações Escola-Família

371 Organização do Ensino. Sistemas Educativos

371.1 Gestão das Escolas. Pessoal Docente

371.13 Formação de Professores

371.214 Currículos

371.26 Avaliação de Alunos

371.3 Métodos de Ensino

371.33 Leitura

371.5 Ordem e Disciplina Escolar

373 Tipos de Escolas

373.2 Ensino Pré-escolar

373.3 Ensino Primário

373.4 Ensino de 2.º e 3.º ciclo

Page 22: Manual de Procedimentos Odivelas

22

373.5 Ensino Secundário

376 Ensino e Treino de Grupos Especiais. Escolas Especiais

377 Ensino Técnico-Profissional

378 Ensino Superior. Universidades

39 Etnologia. Etnografia. Usos e Costumes. Tradições. Modo de Vida.

Folclore.

398Folclore. Tradições. Sabedoria Popular

CLASSE 5: Matemática e Ciências Naturais

5(031) Enciclopédias de Ciências Puras

5(038) Dicionários de Ciências Puras

5(091) História das Ciências Puras

50 Questões Gerais sobre Ciências Puras

502 Natureza. Estudo e Conservação da Natureza. Proteção da Natureza e

da Vida Selvagem.

504 Ciências do Meio Ambiente. Educação Ambiental

504.5 Poluição Efeitos Negativos da Atividade do Homem

51 Matemática. Geometria

511 Aritmética

512 Álgebra

514 Geometria

517 Análise Matemática

519.2 Probabilidades. Estatística Matemática

52 Astronomia. Geodesia. Astrofísica. Pesquisa espacial.

523 Sistema Solar

524 Estrelas. Sistema Estelar. Universo

524.8 O Universo

53 Física

531/533 Mecânica

534 Acústica. Vibrações

535 Ótica

536 Calor. Termodinâmica

Page 23: Manual de Procedimentos Odivelas

23

537 Electricidade. Magnetismo. Electromagnetismo

539.1 Física Nuclear. Física Atómica. Física Molecular

54 Química. Ciências Mineralógicas.

543 Química Analítica

544.6 Electroquímica

546 Química Inorgânica

548 Cristalografia

549 Mineralogia

55 Geologia. Meteorologia. Hidrologia

550.34 Sismologia

551 Geodinâmica. Geomorfologia. Oceanografia…

551.46 Oceanografia

551.5 Metereologia. Climatologia

552 Rochas. Minerais

556 Hidrologia

56 Paleontologia. Fósseis

57 Ciências Biológicas no Geral

572 Antropologia

573 Biologia Geral e Teórica

574 Ecologia em Geral

575 Genética. Hereditariedade

575.8 Evolução. Origem das Espécies

576 Citologia

577 Bioquímica. Biologia Molecular

58 Botânica

581 Botânica Geral

582 Botânica Sistemática

59 Zoologia

591 Zoologia Geral

592 Invertebrados

594 Moluscos. Marisco

595 Articulados

597/599 Vertebrados

599.89 Hominídeos. O Homem

Page 24: Manual de Procedimentos Odivelas

24

CLASSE 6: Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia

6(031) Enciclopédias de Ciências Aplicadas

6(038) Dicionários de Ciências Aplicadas

6(091) História das Ciências Aplicadas

60 Questões Gerais sobre Ciências Aplicadas (ex: Invenções)

61 Medicina. Ciências Médicas. Saúde

611 Anatomia

612 Fisiologia

612.3 Alimentação

613 Higiene em Geral. Saúde e Higiene Pessoal

613.8 Higiene Mental e Moral. Droga, Tabaco, Álcool

613.88 Educação e Vida Sexual. Planeamento Familiar

614 Saúde Pública. Prevenção de Acidentes (Segurança)

614.4 Prevenção das Doenças Infecto-Contagiosas

615 Farmacologia. Terapêutica

616 Patologias

616.98 SIDA

62 Engenharia. Tecnologia em Geral

621.3 Eletrotecnia

621.38Eletrónica

621.39 Comunicação. Imagem. Som

63 Agricultura. Silvicultura. Exploração Agrícola

64 Ciência Doméstica. Economia Doméstica

65 Organização e Administração da Indústria, do Comércio, e dos Transportes

656 Transportes

657 Contabilidade

658 Gestão de Empresas

658.8 Marketing

659 Publicidade. Propaganda. Informação. Relações Públicas.

66/67 Tecnologia Química. Indústrias Químicas. Indústrias e Ofícios Diversos.

Page 25: Manual de Procedimentos Odivelas

25

CLASSE 7: Arte. Recreação. Entretenimento. Desporto

7(031) Enciclopédias de Arte

3(038) Dicionários de Arte

7(091) História da Arte

7 A/Z Artistas

7.03 Períodos Artísticos

71 Urbanismo

72 Arquitetura

727.7 Museus

728.8 Castelos. Palácios

73 Artes Plásticas. Escultura. Numismática. Arte do Metal

73.02 Técnicas das Artes Plásticas

74 Desenho. Design. Artes Industriais

744 Desenho Técnico

745/749 Artes e Ofícios Industriais e Domésticos. Artes Aplicadas

75 Pintura

75(091) História da Pintura

76 Artes Gráficas. Gravura

77 Fotografia

78 Música

79 Divertimentos. Cinema. Teatro. Dança. Jogos de Mesa. Desporto

791 Cinema

792 Teatro. Representação Teatral

793 Divertimentos Sociais. Dança

794 Jogos de Mesa e Tabuleiro

796/799 Desporto. Ginástica

CLASSE 8: Língua. Linguística. Literatura

80 Questões Gerais Relativas à Linguística

81 Linguística. Línguas

81’36 Gramática

811.111 Inglês (para os livros do ensino das línguas, …etc., escritos nessas

mesmas línguas)

811.111(038) Dicionário de Língua Inglesa

Page 26: Manual de Procedimentos Odivelas

26

811.111’36 Gramática de Língua Inglesa

811.112 Alemão

811.112(038) Dicionário de Língua Alemã

811.112’36 Gramática de Língua Alemã

811.133.1 Francês

811.133.1(038) Dicionário de Língua Francesa

811.133.1’36 Gramática de Língua Francesa

811.134.2 Espanhol

811.134.2(038) Dicionário de Língua Espanhola

811.134,2’36 Gramática de Língua Espanhola

811.134.3 Português

811.134.3(038) Dicionário de Língua Portuguesa

811.134.3’35 Ortografia do Português

811.134.3’36 Gramática de Língua Portuguesa

82 Literatura

82(031) Enciclopédia de Literatura

82(038) Dicionário de Literatura

82(091) História da Literatura

82.0 Teoria. Estudo e Técnica da Literatura

82.02 Escolas Tendências e Movimentos Literários

82.09 Crítica Literária. Estudos Literários

82.09 (075) - textos pedagógicos sobre determinada obra

821.1Literatura de Línguas Individuais

821.111 Literatura Inglesa

821.112.2 Literatura Alemã

821.133.1 Literatura Francesa

821.134.2 Literatura Espanhola

821.134.3 Literatura Portuguesa

821.134.3 (038) Dicionário de Literatura Portuguesa

821.134.3(091) História de Literatura Portuguesa

821.134.3.02 Tendências Literárias em Portugal

821.134.3.09 Estudos de Literatura Portuguesa

821.134.3 A/Z.09 Estudos Literários sobre um Autor Português

Ex.: 821.134.3 Queirós, Eça de.09

82-84 Máximas. Provérbios. Pensamentos…

Page 27: Manual de Procedimentos Odivelas

27

82-9 Outros Géneros Literários, BD

82-93 Literatura Juvenil

CLASSE 9: Geografia. Biografia. História

902 Arqueologia

903 Pré-História

908 Monografias Regionais ou de Países

908(469.411) Livros sobre distrito de Lisboa

91 Geografia. Atlas

91(469) Geografia de Portugal

911 Geografia Geral (Física, Humana, Económica….)

912 Quadros. Gráficos. Mapas. Atlas e Globos

913 Geografia Regional. Geografia do Mundo

913(100) Geografia Universal

913(3) Geografia do Mundo Antigo

913(4) Geografia da Europa

913(469) Geografia de Portugal

929 A/Z Biografias Individuais

929.6 Heráldica

929.9 Bandeiras. Estandartes

93/94 História

930 Ciência da História. Historiografia

930.85 História da Civilização. História Cultural

94 História em Geral

94(100) História Mundial

94(100)”…/05” História Antiga em Geral. História dos Povos Antigos

94(100) “04/14”História da Idade Média

94(100) “15/19”História Moderna e Contemporânea

94(100)”1914/18” História da Primeira Guerra Mundial

94(100)”1939/45” História da Segunda Guerra Mundial

94(100)”20” História do Século XXI

94(3) História do Mundo Antigo

Page 28: Manual de Procedimentos Odivelas

28

94(315) História da China Antiga

94(32) História do Egipto Antigo

94(35) História do Médio Oriente Antigo

94(36) História dos Povos Europeus do Norte, Oeste e Leste

94(37) História de Roma (até 476 d.C.)

94(38) História da Grécia Antiga (até 323 d. C.)

94(4+7) História do Ocidente

94(4) História da Europa

94(4)”375/1492” História da Europa da Idade Média

94(4)”1492/1789” História da Europa da Idade Moderna

94(4)”1789/...” História da Europa da Idade Contemporânea até aos nossos

dias

94(469) História de Portugal

94(469)”375/1492” História Medieval de Portugal

94(469)”14/16” História dos Descobrimentos Portugueses

94(469)”1492/1789” História Moderna de Portugal

94(469)”1789/...” História Contemporânea de Portugal, até aos nossos dias

Fundo Local

3 (469.411) Ciências Sociais

37 (469.411) Educação

398 (469.411) Tradição Popular. Folclore

502 (469.411) Ciências Naturais. Meio Ambiente

7 (469.411) Arte

908 (469.411) Monografia da Região

91(469.411) Geografia

929(469.411) Biografias

94(469.411) História Local

Page 29: Manual de Procedimentos Odivelas

29

Sugestões de Classificação Documentos impressos:

A) As enciclopédias e os dicionários especializados devem ser classificados na respetiva

área de conhecimento, com indicação do auxiliar de forma.

Por ex.: Dicionário de Filosofia - 1 (038)

Dicionário de História de Portugal – 94 (469) (038)

Dicionário de Literatura Portuguesa – 821.134.3 (038)

Logos - Enciclopédia de Filosofia – 1 (031)

Enciclopédia do Desporto – 796 (031)

B) As enciclopédias não especializadas deverão ser classificadas na classe zero, 030.

Por ex.: Enciclopédica Luso-Brasileira – 030

C) As gramáticas devem ser classificadas na respetiva língua, com indicação do auxiliar

de forma

Por ex.: Gramática de Português – 811.134.3’36

Gramática de Inglês – 811.111’36

D) A literatura, caso se justifique pelo fundo da biblioteca, deverá ser classificada pela

nacionalidade do autor, ou em casos especiais, pela nacionalidade adotada pelo autor, ou

ainda, pela língua em que escreveu a maior parte das suas obras.

Deverá usar-se também uma notação e indicar o género literário em que a obra se insere,

caso o fundo documental o justifique. (cf. CDU)

Por ex.: Levantado do chão de José Saramago – 821.134.3-3

Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett – 821.134.3-2

Romeu e Julieta de William Shakespeare – 821.111-1

No caso da literatura juvenil, tanto nacional como estrangeira, deverá optar-se pela sua

inclusão na 82-93 Literatura Juvenil.

Para a banda desenhada usa-se a notação 82-9 BD

E) As biografias deverão ser classificadas tendo em conta o biografado. Por ex.: Vida e

obra de Vinicius de Moraes – 929 MORAES, Vinicius de

Page 30: Manual de Procedimentos Odivelas

30

F) As obras de crítica literária deverão ser classificadas tendo em conta o autor que é

criticado.

Por ex.: Cadências Tristes: (…) obra de Cesário Verde - 821.134.3 Verde.09

Sintra na obra de Eça de Queirós - 821.134.3 Queiros.09

G) Nas monografias (estudos da História, Geografia, Costumes, Cultura, Economia de um

País, Região ou Localidade) deverá usar-se a classificação 908 seguida dos auxiliares de

lugar.

H) Na História deverá usar-se um auxiliar de tempo.

Page 31: Manual de Procedimentos Odivelas

31

ANEXO III

Tabela de Classificação de Documentos Sonoros

(BDVP – Bibliotecas e Discotecas da Cidade de Paris)

0- Música Tradicional Nacional

01 – Música Culta não Ocidental

02 – Música Ritual e Religiosa

04 – Nova Música de Inspiração Tradicional

05 – Cantos de Luta e de Trabalho, Patrióticos e Históricos

06 – Variedade e Música Instrumental Moderna

07 – Canção

08 – Outras Músicas Singulares de Origem Tradicional: Fado; Flamengo; etc.

1 – Jazz e Blues

2 – Rock e POP

3 – Música Clássica

330 – Música Vocal Profana

340 – Música Vocal Sacra

4 – Novas Linguagens Musicais e Música Contemporânea Posterior a 1945

5 – Música Funcional

510 – Música de Espectáculo

511 – Comédia Musical

512 – Circo

513 – Humor Musical

520 – Música de Cinema

530 – Música Militar. Hinos Nacionais

540 – Iniciação Musical

550 – Dança. Expressão Corporal

551 – Dança Folclórica

551 – Dança Rítmica

560 – Música de Festas Populares

570 – Música Ambiental. Música de Género

Page 32: Manual de Procedimentos Odivelas

32

580 – Música Mecânica. Carrilhão. Órgão. Caixa de Música

590 – Sons Naturais. Ruídos. Efeitos Sonoros

6 – Registos não Musicais

610 – Literatura

611 – Teatro

612 – Poesia

613 – Prosa. Novela

614 – Contos. Lendas. Mitos

620 – Entrevistas. Autobiografias

630 – Biografias

640 – História. Testemunhos. Discursos. Viagens. Exploração

650 – Documentos Temáticos. Generalidades

660 – Métodos de Aprendizagem de Idiomas

670 – Humor e Variedades Faladas

7 – Registos Sonoros para Crianças

710 – Canções e Músicas Infantis

720 – Textos

721 – Contos e Relatos Adaptados

722 – Música de Cinema. TV. Cómicos

723 – Prosa

724 – Poesia

725 – Teatro

730 – Iniciação Sonora Musical

740 – Documentários

750 – Música de Natal

8 – Ciências e Técnicas Musicais

Page 33: Manual de Procedimentos Odivelas

33

ANEXO IV

Tabela de Classificação de Documentos Vídeo

(FIAF – Federação Internacional de Arquivo de Filmes)

73/75 Ficção

732 – Comédias

733 – Dramas. Melodramas

734 – Policial, “Triller”, “Gangster”, Suspense, Espionagem, Ação

735 – Fantasias. Ficção Científica

736 – Western. Orientais

737 – Filmes de Guerra

738 – Aventura e Natureza

739 – Desporto e Jogos

740 – Espectacular. Épico

741 – Histórico. Dramas Sociais. Filmes de Época.

742 – Biográfico

743 – Filmes Religiosos

745 – Político. Ideológico

747 – Relações Humanas e Sociais

748 – Questões Morais. Dependências. Vícios

749 – Sexo. Erotismo

750 – Artes

751 – Filmes Musicais

752 – Literatura. Mundo Artístico

753 – Adaptações. Autores Específicos. Criadores

754 - Transportes

756 – Países. Estados. Cidades

759 – Entretenimento Ligeiro. Shows. Humor

Page 34: Manual de Procedimentos Odivelas

34

76 Não Ficção

762 – Documentários. Atualidade. Jornalismo. Notícias

763 – Científico. Técnico. Industrial. Educacional

765 – Manipulativo. Filmes Patrocinados

766 – Filmes de Interesse Geral. Hobbies

767 – Não Ficção por Assuntos

772 – Filmes Animados

773 – “Expanded Cinema”. Projetos Televisivos.

Page 35: Manual de Procedimentos Odivelas

35

BIBLIOGRAFIA:

- Informação e documentação - Referências bibliográficas: documentos impressos. IPQ

(Instituto Português de Qualidade).

- Biblioteca da Universidade de Évora, Glossário de Termos Biblioteconómicos:

http://www.bib.uevora.pt/glossario/ 2 de Abril 2010

- Manual de Procedimentos do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, Escola

Básica 2,3 Ferreira de Castro.