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MANUAL DE PROCEDIMENTOS ASSUNTO MENSAGENS DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA RESPONSÁVEL DIRETORIA DE ENGENHARIA (DE) SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO (DEMA) CÓDIGO DE CONTROLE MP - 22.01/B (MNT) DATA DA APROVAÇÃO 27/FEV/2004 DATA DA EFETIVAÇÃO 01/MAR/2004 APLICAÇÃO GERAL CONTROLE E DIVULGAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO (PRPG) ASSINATURA DO SUPERINTENDENTE ASSINATURA DO PRESIDENTE OU DIRETOR Form. 01.01.04 - NI - 1.01/A (PGE)

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS

ASSUNTO

MENSAGENS DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOSDE NAVEGAÇÃO AÉREA

RESPONSÁVEL

DIRETORIA DE ENGENHARIA (DE)

SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO (DEMA)

CÓDIGO DE CONTROLE

MP - 22.01/B (MNT)

DATA DA APROVAÇÃO

27/FEV/2004

DATA DA EFETIVAÇÃO

01/MAR/2004

APLICAÇÃO

GERAL

CONTROLE E DIVULGAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO (PRPG)

ASSINATURA DO SUPERINTENDENTE ASSINATURA DO PRESIDENTE OU DIRETOR

Form. 01.01.04 - NI - 1.01/A (PGE)

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I - DA FINALIDADE

1 - O presente Manual de Procedimentos tem por finalidade regular atividades de Controle deManutenção condensando em um único documento os procedimentos referentes a Normas daDECEA, órgão Central do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), relativosà supervisão, controle, fiscalização e acompanhamento da manutenção dos equipamentos einstalações do SISCEAB sob a responsabilidade da INFRAERO, com ênfase na veiculação dasmensagens telegráficas de inoperância e restabelecimento e na tramitação de documentosinformativos de dados de manutenção.

II - DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

2 - Os procedimentos contidos neste Manual, são regidos pelas Normas da DECEA, abaixo listadas, asquais devem ser consultadas em caso de dúvidas:

a) IMA 53 - 1 - Serviço de NOTAM;

b) IMA 66 - 17 - Inspetor da Manutenção do SISCEAB;

c) IMA 67 - 31 - Desativação de Equipamentos;

d) ICA 102 - 1 - Mensagem Telegráfica;

e) ICA 102 - 10 - Designadores Telefônicos e Telegráficos;

f) ICA 121 - 3 - Procedimentos Administrativos de Inspeção em Vôo;

g) MANINV BRASIL - Manual Brasileiro de Inspeção em Vôo;

h) MMA 66 - 1 - Manual Básico de Manutenção do SISCEAB;

i) MMA 67 - 6 - Manual Básico de Suprimento do SISCEAB;

j) MMA 102 - 1 - Abreviaturas e Códigos de Telecomunicações;

k) MCA 102 - 2 - Endereços Telegráficos;

l) MMA 102 - 3 - Abreviaturas de Telecomunicações Administrativas;

m) CIRMAT 66 - 4 - Instrução para Veiculação de Mensagens de Manutenção;

n) CIRMAT 66 - 11 - Controle Geral de Inoperância;

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o) CIRMAT 66 - 17 - Controle de Manutenções Preventivas e Corretivas;

p) CIRMAT 66 - 18 - Veiculação de Mensagens sobre a Situação Operacional de Equipamentosde RADAR (RESERVADO);

q) CIRTEL 102 - 4 - Controle de Inoperância no Serviço Fixo;

r) CIRTEL 102 - 12 - Sistema de Confecção de Rádio (SISRAD);

s) NSMA 63 - 1 - Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro.

2.1 - Tomando por base as Normas acima e publicações de Informações Aeronáuticas, como AIP -BRASIL e ROTAER, no item 24 deste Manual de Procedimentos estão catalogados em ordemalfabética, com seus respectivos significados e/ou definições, os diversos termos técnicos,expressões ou siglas, mais usuais, sob o título Glossário de Termos Técnicos, expondo conceitosaplicados na Operação e Manutenção da Navegação Aérea.

III - DA APLICABILIDADE

3 - Os procedimentos aqui descritos são aplicados aos sistemas, redes, circuitos e equipamentos sobresponsabilidade da INFRAERO, para atender ao serviço de proteção ao vôo, discriminados aseguir:

a) telecomunicações:

1. rádio enlaces/telefonia: TF-1, TF-2, (exclusivamente para controle de tráfego aéreo), TF-3(para comunicações operacionais\ técnicas\administrativas),

2. circuitos telegráficos: Centro de Comutação Automática de Mensagens (CCAM), Rede

Administrativa de Comutação Automática de Mensagens (RACAM), Rede Nacional de Telex(RNT), Sistema Gerenciador de Telecomunicações Aeronáuticas da INFRAERO (SGTAI),compostos de computadores, multiplexadores, fônicas, linhas etc,

3. equipamentos gravadores multipistas e gravadores digitais, 4. redes telefônicas autônomas: centrais, aparelhos, linhas etc, 5. redes ou circuitos de telecomunicações compostas de sistemas de transmissão/recepção em

HF/SSB, VHF, UHF etc, 6. redes ou circuitos de telecomunicações em microondas, compostas de equipamentos

multiplexadores, transmissores, receptores, antenas etc, 7. sistemas ou circuitos fac-símile, compostos de equipamentos impressores, leitores,

transmissores etc,

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8. sistemas de teleprocessamentos, compostos de terminais de dados, modens, multiplexadores,unidades de comutação, meios de transmissão etc,

b) auxílios rádio à navegação aérea, pouso e radiodeterminação:

1. DME - transponder, antena etc, 2. ILS - glide slope, localizer, marcadores, antenas etc, 3. NDB - transmissores, antenas etc, 4. RADAR - transmissores, receptores, unidades de processamento, consoles de visualização,

antenas etc, 5. VDF - receptor, antena etc, 6. VOR - transmissores, monitores, antena, shelter etc.

NOTAS

1 Quando os sistemas forem de construção dupla, sendo um considerado principal(PCP) e o outro reserva (RES), os procedimentos descritos neste Manual deProcedimentos deverão ser aplicados sempre que um deles ficar inoperante. Paraevitar falsas interpretações nas mensagens de inoperância, deverá ser citado sempreno final do texto, se o sistema está operando ou se está fora de serviço (inoperante).

2 Toda vez que o sistema ficar inoperante (PCP e RES) deverá ser solicitada aexpedição de um PRENOTAM. No caso de apenas um equipamento ou canal ficarinoperante e o outro manter o sistema operando não deverá ser solicitada aexpedição de um PRENOTAM.

3 A veiculação de mensagens sobre a Situação Operacional de RADAR deverá sercodificada de acordo com a CIRMAT 66-18 - Veiculação de Mensagens SobreSituação Operacional de RADAR - SOPRA do Comando da Aeronáutica.

c) auxílios visuais de aproximação e pouso:

1. ALS, ALSF, MALS, MALSF, MALSR, MALSFR, 2. balizamento de pistas, táxi e pouso, 3. biruta, 4. farol rotativo/aeródromo, 5. luzes de obstáculos,

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6. PAPI, APAPI,

7. pistola de sinalização, 8. VASIS, AVASIS.

NOTA - O titular da administração da manutenção ou seus substitutos legais, são osresponsáveis pela emissão das mensagens de inoperâncias/restabelecimentosde qualquer dos sistemas acima, citando o órgão responsável pela manutenção,quando não for da responsabilidade da INFRAERO.

d) equipamentos meteorológicos:

1. anemômetros, 2. ajustes de altímetros analógicos, 3. ajustes de altímetros eletrônicos, 4. barômetros de aneróide, 5. barômetros de mercúrio,

6. barômetros digital,

7. estações meteorológicas de altitude (EMA),

8. estação meteorológica de superfície classe II (EMS-2),

9. estação meteorológica de superfície classe I (EMS-1), 10. estações rastreadoras de satélites, 11. geradores de hidrogênio, 12. higrotermógrafos, 13. impressores fac-símiles, 14. leitoras fac-símiles, 15. microbarógrafos, 16. monitores de vídeo, 17. pluviógrafos,

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18. pluviômetros, 19. projetores luminosos/faróis de teto/tetômetros LASER, 20. psicrômetros,

21. telepsicrômetros, 22. telepluviômetros, 23. termômetros max/min, 24. visibilômetros (RVR).

e) eletromecânicos:

1. ar condicionado central e/ou individual, 2. conversores e retificadores, 3. estruturas metálicas (irradiantes ou de suporte), 4. redes primárias de energia (subestações rebaixadoras e elevadoras, transformadores, chaves

selecionadoras etc), 5. sistemas de energia secundária (grupos geradores, quadros de comando, etc), 6. sistemas de aterramento, 7. unidades de comutação (nobreak, short-break, ups etc), 8. Unidades de Controle de Grupos Geradores (UCGG), 9. Unidades de Supervisão de Corrente Alternada (USCA),

10. Unidades de Supervisão de Corrente Contínua (USCC),

11. outros equipamentos, redes, circuitos ou sistemas que vierem a ser instalados e integrados aoSISCEAB, sob a responsabilidade da INFRAERO.

f) auxílios sujeitos a inspeção em vôo:

1. ALS, ALSF, MALS, MALSF, MALSR, MALSFR, 2. ILS, 3. NDB,

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4. PAPI, APAPI 5. RADAR,

6. VASIS, AVASIS,

7. VHF/COM

8. VHF-DF, 9. VOR,

10. DME.

4 - De acordo com as instruções, contidas na ICA 121-3 - Procedimentos Administrativos paraInspeção em Vôo, consta que se a inoperância tiver sido determinada pelo piloto inspetor daaeronave de inspeção ou pela Seção de Inspeção em Vôo - S-INV, do GEIV, nenhum auxíliosujeito a inspeção em vôo poderá ser restabelecido sem nova inspeção em vôo.

5 - Quando os equipamentos sujeitos à inspeção em vôo apresentarem alguma das alteraçõesdiscriminadas a seguir, só poderão ser restabelecidos após a realização de nova inspeção em vôo:

a) ILS/RADAR - substituição ou mudança de local de qualquer detetor fixo, substituição oumanutenção corretiva nos sistema de monitores que tornem sua confiabilidade duvidosa,manutenção de grande porte em qualquer linha de transmissão dos faseadores de antenas,conjunto do sistema de antenas, instalações de superfícies refletoras - "screen", decapagem,tratamento anticorrosivo e pintura de antenas de RADAR;

b) VOR - substituição ou qualquer manutenção corretiva no sistema monitor que torne suaconfiabilidade duvidosa, substituição do goniômetro ou qualquer manutenção corretiva no"Goniometer Chassis Subassembly" (Wilcox 485-A), no "RF Modulator Board (Wilcox 585-A,585-B e Tecnasa 585-B), manutenção corretiva em qualquer linha de transmissão do faseadorde antena, conjunto ou parte do sistema de antenas, tais como substituições ou ajustes de linha"stubs", transformadores de "RF", seção de balanceamento, isoladores de antena ou conectores,realinhamento dos elementos da antena ou modificação do "counterpoise";

c) DME - instalação ou relocação da antena.

6 - Haverá necessidade de nova inspeção em vôo, para que seja restabelecido qualquer auxílio ànavegação aérea, todas as vezes que a manutenção corretiva for provocada pelas seguintes causas:

a) variações nas informações de distância - DME - RADAR;

b) desvios de curso - Localizer - VOR;

c) variações de ângulo de trajetória de planeio - GLIDE SLOPE e RADAR;

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d) variações de rumo/azimute - VHF-DF - RADAR;

e) variações de radiais - VOR;

f) desajustes de ângulos de planeio - VASIS - AVASIS, APAPI - PAPI.

NOTA - Equipamentos operando sem prefixos de identificação, serão consideradosinoperantes de acordo com o contido na IMA-53-1 serviço de NOTAM,MANINV BRASIL - Manual Brasileiro de Inspeção em Vôo e ICA 121-3Procedimentos Administrativos de Inspeção em Vôo.

7 - De acordo com o contido na ICA 121-3 Procedimentos Administrativos de Inspeção em Vôo,nenhum auxílio ou equipamento sujeito a inspeção em vôo, poderá ser restabelecido sem inspeçãoem vôo, se o período de inoperância for superior a:

a) ILS - 30 (trinta) dias;

b) PAR - 60 (sessenta) dias;

c) VOR/DME - 60 (sessenta) dias;

d) RADAR - 90 (noventa) dias;

e) VHF-DF - 60 (sessenta) dias;

f) NDB - 90 (noventa) dias (exceto NDB isolados-vide nota abaixo);

g) AUXÍLIOS VISUAIS - 90 (noventa) dias.

NOTA - De acordo com o contido na ICA 121-3 - Procedimentos Administrativos deInspeção em Vôo, os NDB isolados que não apoiam procedimentos deaproximação e/ou saídas estão dispensados de inspeção em vôo mesmo apóslongos períodos de inoperância.

IV - DOS OBSTÁCULOS

8 - Sempre que se iniciarem construções de quaisquer obstáculos dentro das áreas de ZONA DEPROTEÇÃO do aeródromo ou dos auxílios de aproximação, navegação, pouso ou decolagem, osquais venham a contrariar o disposto na Portaria 1141/GM5, de 08/12/87, deverá ser comunicadopelos responsáveis pelo bom funcionamento dos sistemas citados (nos Aeroportos, GNA e UTA),às Gerências de Manutenção e de Navegação Aérea da Superintendência Regional, SRPV ouCINDACTA, DEMA, SUPCEA e GEIV, através de mensagem telegráfica.

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RUBRICA DO SUPERINTENDENTE

9 - Os Gerentes dos órgãos de manutenção das Superintendências Regionais deverão fazer umapesquisa apurada da situação e comunicar os detalhes aos órgãos citados no item 8 deste Manualde Procedimentos com todos os dados possíveis, avaliados através dos gabaritos constantes daportaria citada.

10 - De acordo com a ICA 102-1 - Mensagem Telegráfica do DECEA, as mensagens de categoriaadministrativa terão a prioridade "KK" e somente em casos de excepcional urgência, terãoprioridade "GG", a ser julgada pelo chefe do órgão ou responsável pela autorização da emissãodas mensagens.

EXEMPLOS

1 KK EMRJ SRPVRJ DEMA1 SUPCEA GEIV221300 NARJ25/ NARJ/221203 INFO IN CNST EDIFÍCIO 300 M CABC PISTA06 ZONA APRX AVASIS. SOL INSTR.

2 KK ADAERORJ SRPVRJ DEMA1 SUPCEA GEIV271430 SRGL42/ MARJ/271296 RETEL 25/NARJ/221203 INFO ESTA GERENCIA CTTPREF SBRJ.

3 KK ADAERORJ SRPVRJ DEMA1 SUPCEA GEIV071045 SRGL47/ MARJ/070197 RETEL 25/NARJ/221296 INFO CTT PREF SBRJSEM RESLT INTRP OBRAS.

11 - Caberá ao Gerente do órgão de manutenção da Superintendência Regional envolvido comobstáculos irregulares tomar as providências necessárias junto ao SRPV ou CINDACTA,prestando todas as informações pertinentes, coordenando com os órgãos envolvidos as açõesnecessárias para a solução do problema.

V - DAS INOPERÂNCIAS

12 - Considera-se o período de 06 (seis) horas contados à partir do momento em que o sistema, rede,estação, equipamento principal PCP, ou reserva RES, ou ambos, ficarem indisponíveis, comosendo o tempo necessário aos procedimentos preliminares à correção do defeito. No entanto,antes que decorra o período acima indicado, o seguinte procedimento adicional deverá serobservado:

a) os mantenedores dos sistemas de auxílios à navegação aérea, aproximação, pouso e dascomunicações do serviço móvel aeronáutico, ao tomarem conhecimento da inoperância de umsistema e constatarem que os trabalhos necessários para o restabelecimento do mesmo venhama exceder de 60 (sessenta) minutos, solicitarão aos órgãos operacionais ou à autoridadecompetente, a expedição de um PRENOTAM, de acordo com o contido na IMA 53-1 Serviçode NOTAM;

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b) o prazo de 60 minutos é contado a partir do momento em que o mantenedor é informado ouconstata a inoperância e, em hipótese alguma, esse prazo deverá ser ultrapassado sem queseja solicitada a expedição do respectivo PRENOTAM, conforme IMA 53-1-Serviço deNOTAM;

c) ao ser solicitado o PRENOTAM de inoperância, os seguintes dados serão fornecidos pelomantenedor :

1. localidade - nome do sistema,

2. indicativo ou identificação,

3. freqüência/canal,

4. motivo da inoperância (não obrigatório porém recomendável),

5. período previsto da inoperância, com previsão do restabelecimento.

d) quando não for possível precisar a data de término do evento, o mantenedor deverá informarum período, nunca inferior a 05 (cinco) dias. Esse período poderá ser antecipado ouprorrogado, gerando a necessidade da solicitação, pelo mantenedor, de um novoPRENOTAM.

NOTAS

1 Quando for estimado um prazo para a inoperância e este não for modificado, oNOTAM que a divulgou se autocancelará na data e hora estimadas e o auxílio,sistema ou equipamento passa a ser considerado restabelecido.

2 A expedição de PRENOTAM é de competência e responsabilidade exclusivas doórgão de navegação aérea local (Superintendência Regional, Aeroporto ou GNA).No caso das Unidades Técnicas de Aeronavegação (UTA), os Gerentes deEngenharia e de Navegação Aérea das Superintendências Regionais deverãoestabelecer os procedimentos necessários, definindo a quem e através de que meiosserão encaminhadas as solicitações para expedição de PRENOTAM.

3 Com base nas informações do PRENOTAM, o centro expedidor de NOTAM emitiráo aviso aos aeronavegantes, devendo portanto os mantenedores tomar todos oscuidados com relação a prestação das informações pertinentes e ficar atentos aosperíodos estimados, não permitindo sua expiração sem que os órgãos operacionaissejam avisados para a devida renovação.

4 É de responsabilidade do mantenedor solicitar a expedição de PRENOTAM,prorrogando as restrições ao uso dos auxílios e equipamentos.

13 - Quando somente um equipamento ou canal, principal PCP ou reserva RES, ficar inoperante, nãodeverá ser emitido PRENOTAM, configurando que o sistema permanece em condições deserviço.

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14 - De acordo com o contido na CIRMAT 66-4 - Instruções para Veiculação de Mensagens deManutenção do DECEA, quando decorrido o período mencionado de 06 (seis) horas oequipamento ou sistema é considerado inoperante e em manutenção corretiva. A partir dessemomento o responsável pela manutenção, ou pela operacionalidade dos sistemas (nosAeroportos e GNA), deverá expedir uma mensagem telegráfica endereçada às Gerências deManutenção e de Navegação Aérea da Superintendência Regional, SRPV ou CINDACTA,SUPCEA, DEMA - Coordenação de Manutenção Eletrônica (DEMA-4), informando a situação,com os dados discriminados no item 15 deste Manual de Procedimentos. Quando se tratar deequipamentos ou sistemas sujeitos a inspeção em vôo, incluir no endereçamento o GEIV. Nocaso de equipamentos de telecomunicações, incluir CNSCEA e, para equipamentos demeteorologia, METCEA. Em se tratando de equipamentos isolados, a primeira pessoa a tomarconhecimento da inoperância, deverá contactar o órgão mais próximo capaz de gerar asmensagens correspondentes, com todos os dados previstos.

15 - Informações que devem constar nas mensagens:

a) nome dos equipamentos;

b) tipo/modelo;

c) se principal "PCP" ou reserva "RES" ou ambos "PCP/RES", enfatizando se o sistema estáoperante ou inoperante, no final do texto;

d) indicativo (para auxílios a navegação);

e) freqüência/canal (para telec. e radar);

f) número de série;

g) número patrimonial;

h) data/hora da inoperância;

i) motivo, quando possível (exemplo: módulos de potência danificados);

j) características dos itens danificados, se possível;

k) providências já tomadas no sentido de solucionar o problema;

l) previsão de restabelecimento, quando possível, ou estimar um prazo nunca inferior a 02 (dois)dias e nos casos mais graves alocar períodos maiores, com a finalidade de evitar mensagensrepetitivas.

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RUBRICA DO SUPERINTENDENTE

EXEMPLOS

1 KK EMRF CINDACTA3 SUPCEA GEIV DEMA1 131510 ADAEROPL 15/PLNA/131003 INFO VOR 585B PCP MSS FRQ 112.4 MHZ NR SERIE 235 NRPATM T10771, INOP 131340 UTC, MOT PANE GONIOMETRO. MOT CARTAO MODUL PN 118.943-0001, NEI 085-4220, EIFM MAT SOL EMRF. PREV RESTB 161096. EQ RES OP S/ RTO.

2 KK EMRJ SRPVRJ SUPCEA METCEA DEMA1

140745 ADAEROVT 315/VTNA/141003 INFO PLUVIOGRAFO IH MOD PLG 7D, NR SERIE 497086NR PATM T6348 INOP 140930 UTC, MOT NO ESTAH SIFONANDO,ESGOTADOS RCS LOC. SOL VINDA TEC MNT REGIONAL.

3 KK EMRJ SRPVRJ SUPCEA CNSCEA DEMA1

081230 ADAERORJ 18/RJNA/080297 INFO RECP VHF/AM RES MOD RC0405B FREQ 125.9 MHZ NRSÉRIE 238 NR PATM 8841, INOP 011430 UTC, MOT BX SENS MOD RF, MOTTRSTR BF 713, PN TECNASA 547-001-001, NEI 5814-09871 MAT SOL EMRJ.PREV RESTB 120297. EQ RES OP S/ RTO.

4 KK EMMN SRPVMN SUPCEA DEMA1011710 ADAEROTF50/TFNA/011096 INFO GRUGER 30KVA BORDACO RES MOD MHG 30W NRSÉRIE 12312 NR PATM T3432 INOP 011300 UTC, MOT QUEIMA MOTORARRANQUE BENDIX PN 103 456-9 NEI 888-301 ESGOTADOS RCS LOC SOLVINDA TEC MNT REGIONAL. EQ PCP OP S/ RTO.

NOTA - Cabe à Gerência do órgão de manutenção da Superintendência Regionalinformar a inoperância também no relatório semanal de inoperâncias eenviar semanalmente para a Coordenação de Manutenção de Eletrônica(DEMA-4) .

16 - A Gerência do órgão de manutenção da Superintendência Regional ao receber de um de seusórgãos, tais como Superintendência de Aeroportos, Grupamentos de Navegação Aérea ou outros,as respectivas mensagens comunicando inoperâncias e solicitando material EIFM ou ENCE,deverá tomar as providências cabíveis e, caso não possua ou não consiga atender, deverá enviar e-e-mail à chefia do almoxarifado centralizador dos sistemas de navegação Aérea e Balizamento dePista ADGL-6 (Encarregadoria de Atividades de Armazenamento e Movimentação de Material) etambém expedir mensagem telegráfica endereçada à Coordenação de Manutenção de Eletrônica(DEMA-4), cujo texto contenha o pedido original, fazendo referência à mensagem do órgãosolicitante.

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EXEMPLOS

1 Pedido do Superintendente de Aeroporto ou do chefe de GNA para a Gerência doórgão de manutenção das Superintendências Regionais.

KK EMRF DEMA1 131510 ADAEROPL 16/PLNA/131096 RETEL 15/PLNA/131096 EIFM VOR 585B, PCP, SOL REM UCARTÃO MODUL, PN 118.943-0001, NEI 085-4220, 01 UN, UT 04 UN P/ EQ ETTRST 2N 2832 NEI 085-4150, 05 UN, UT 09 UN P/ EQ.

2 Caso a Gerência do órgão de manutenção das Superintendências Regionais não possua

o material.

KK DEMA1 ADAEROPL140935 SRRF43/EMRF/141096 REF MSG 16/PLNA/131096 RETEL 15/PLNA/131096 EIFMVOR 585B PCP, CARTÃO MODUL, PN 118.943-0001, NEI 085-4220, 01 UN, UT04 UN P/ EQ, ET TRST 2N2832 NEI 085-4150 05 UN UT 09 UN P/ EQ, VTD ESTQZERO NESTA REGIONAL. SOL ENVIAR MAT U ADAEROPL.

NOTA - Não solicitar mais do que 03 (três) itens por mensagem, de acordo com aCIRMAT 66-4.

17 - Decorrido o período previsto para o restabelecimento e ainda persistindo a inoperância, o órgãoresponsável pela manutenção do equipamento ou sistema expedirá mensagem telegráfica a todosos órgãos envolvidos, mencionados no item 14 deste Manual de Procedimentos, informando anova previsão de restabelecimento.

EXEMPLOS

1 KK ADAEROPL CINDACTA3 SUPCEA GEIV DEMA1 171112 SRRF 56/EMRF/171096 RETEL 15/PLNA/131096 INFO VOR 585B, PCP,PERM INOP AGDCARTÃO MODUL, MAT SOL DE4E MSG 43/EMRF/141096 EIFM, PREV RESTB101196. 2 KK ADAERORJ SRPVRJ SUPCEA CNSCEA DEMA1111415 SRGL43/EMRJ/110297 RETEL 18/RJNA/080297, INFO RECP VHF/AM, RES, PERM INOPMAT ENC ADAERORJ RESTB PREV 140297.

18 - Todas as mensagens posteriores à comunicação de inoperância, tais como: pedidos de material,providências solicitadas à Superintendência de Engenharia de Manutenção, Coordenação deManutenção de Eletrônica (DEMA-4), apoio técnico, verbas, instrumentos de medidas etc,deverão referir-se obrigatoriamente à mensagem de origem da inoperância, citando sempre o tipode equipamento, se principal "PCP" ou reserva "RES" ou ambos "PCP/RES".

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NOTAS

1 Para providências intermediárias (exclusivamente no âmbito da INFRAERO), usar sóendereços da INFRAERO ou informar via e-mail. É importante informar sempre amensagem telegráfica que iniciou a inoperância.

2 Cabe à Gerência do órgão de manutenção da Superintendência Regional informar asprovidencias tomadas para o restabelecimento do sistema ou equipamento, no relatóriosemanal de inoperâncias e enviar semanalmente para a Coordenação de Manutenção deEletrônica (DEMA-4) .

EXEMPLOS

1 KK EMRF DEMA1 170812 ADAEROPL 22/PLNA/171096 RETEL 15/PLNA/131096 SOL APOIO TEC VTD ESGOTADOS RCSLOCAIS, FINDE RECUP VOR 585B PCP.

2 KK DEMA1

251020 SRMN145/EMMN/251096 RETEL 50/TFNA/221096 SOL ATZD RECOL DEMA1 CARTÃO2A1 VOR 585B PCP FINDE RC ET POST DEVOL.

VI - DOS RESTABELECIMENTOS

19 - Existem 03 (três) situações a serem analisadas em um restabelecimento dos equipamentos citadosneste Manual de Procedimentos, a saber:

a) restabelecimento - (RESTAB). Caracteriza-se pelo retorno do sistema, rede ou equipamento,ao funcionamento normal, não sendo necessário qualquer tipo de inspeção de qualquer órgãode avaliação;

b) restabelecimento técnico (RESTAB - T). Caracteriza-se pelo retorno do sistema, rede ouequipamento, ao funcionamento normal, porém exige uma inspeção em vôo, para verificaçãodos parâmetros técnicos;

c) restabelecimento técnico/operacional (RESTAB - T/O). Caracteriza-se pelo retorno dosistema, rede ou equipamento ao funcionamento normal e devidamente aprovado após ainspeção em vôo.

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20 - Após o restabelecimento (RESTAB) do sistema, rede ou equipamento, o responsável pelamanutenção ou operacionalidade do mesmo, deverá solicitar aos órgãos operacionais a emissãoimediata de PRENOTAM de restabelecimento quando previsto e ao mesmo tempo providenciar amensagem de restabelecimento endereçada aos órgãos citados no item 14 deste Manual deProcedimentos, por ocasião da respectiva inoperância, fazendo referência a mensagem anterior deinoperância do equipamento, devendo citar novamente a nomenclatura do mesmo, modelo/tipo,se principal PCP ou reserva RES ou ambos PCP/RES, permitindo desta forma aos órgãos decontrole a identificação imediata do sistema envolvido, se será operado só com um dosequipamentos ou se o sistema está totalmente restaurado com os dois equipamentos, caso essaseja sua configuração.

21 - O restabelecimento técnico (RESTAB - T) precede o operacional (O) e tem a finalidade deinformar aos órgãos de inspeção em vôo, manutenção, controle, suprimento técnico, etc, a soluçãodos problemas a nível técnico, caracterizando a necessidade de uma inspeção em vôo. Logo apóso restabelecimento técnico (T) o responsável pela manutenção ou operacionalidade do mesmo,deverá emitir imediatamente uma mensagem telegráfica aos órgãos previstos no item 14 desteManual de Procedimentos, fazendo referência a mensagem anterior de inoperância do mesmo,citando sempre a nomenclatura, modelo/tipo, se PCP ou RES ou ambos PCP/RES, informandosua recuperação técnica (T), permitindo desta forma a identificação imediata pelos órgãos decontrole, o sistema envolvido, se será operado só com um dos equipamentos ou se o sistema estátotalmente inoperante aguardando vôo de inspeção.

22 - O restabelecimento técnico/operacional, (RESTAB -T/O), caracteriza-se pela recuperação totaldo equipamento ou sistema após a inspeção em vôo. Logo após o recebimento do RelatórioImediato de Inspeção em Vôo que implique na necessidade de restabelecer, restringir ao uso outornar inoperante o auxílio ou sistema, o responsável pela manutenção ou operacionalidade domesmo deverá questionar o Piloto Inspetor se este já solicitou a emissão do PRENOTAM. Caso aresposta seja negativa, o mantenedor deverá solicitar imediatamente a expedição doPRENOTAM, de acordo com as instruções contidas no relatório imediato. Logo a seguir, deveráser emitida mensagem telegráfica aos órgãos mencionados no item 14 deste Manual deProcedimentos, fazendo referência à mensagem anterior de inoperância, citando sempre anomenclatura, tipo/modelo, se PCP ou RES ou ambos PCP/RES, permitindo desta forma aosórgãos de controle identificar imediatamente, qual o sistema envolvido, se há restrições em algumdeles ou se ambos estão sem restrições operacionais.

NOTA - Todo vôo de inspeção deve obrigatoriamente ser acompanhado por técnicoqualificado.

EXEMPLOS

1 Restabelecimento (simples)

KK EMRJ SRPVRJ SUPCEA CNSCEA DEMA1 151250 ADAERORJ 35/RJNA/150297 RETEL 18/RJNA/080297 INFO RECP VHF/AM MOD RC-04-05B,RES RESTB 151800 UTC. PCP/RES S/ RTO.

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2 Restabelecimento técnico (T)

KK EMRF CINDACTA3 SUPCEA GEIV DEMA1 261320 ADAEROPL 25/PLNA/261096 RETEL 15/PLNA/131096 INFO VOR 585B PCP RESTB T 261400UTC PRONTO INSP VOO AGD CFM DATA VOO INSP SIST OP COM EQ RES S/RTO.

3 Restabelecimento técnico/operacional (T/O)

KK EMRF CINDACTA3 SUPCEA GEIV DEMA1270515 ADAEROPL53/PLNA/271196 RETEL 25/PLNA/261096 ET 15/PLNA/131096 INFO GEIV REALZVOO INSP ACD REL IMTO NR 18, VOR 585B PCP RESTB T/O 271630 UTC S/ RTOPCP/RES.

NOTAS

1 Informar na mensagem de restabelecimento se houver algum tipo de restrição.

2 No caso de reprovação do equipamento na inspeção em vôo, os órgãos responsáveisdeverão emitir mensagem telegráfica endereçada de acordo com o item 14 desteManual de Procedimentos, número/data do Relatório Imediato de Inspeção em Vôo, arestrição nele contida que reprovou o equipamento, se foi só o PCP ou RES ouambos PCP/RES e as providências tomadas.

3 Cabe à Gerência do órgão de manutenção da Superintendência Regional informar orestabelecimento também no relatório semanal de inoperâncias e enviar semanalmentepara a Coordenação de Manutenção de Eletrônica (DEMA-4) .

4 Tipo de mensagem após reprovação em vôo de inspeção

KK EMRF CINDACTA3 SUPCEA GEIV DEMA1281910 ADAEROPL59/PLNA/281196 RETEL 25/PLNA/261096 ET 15/ PLNA /131096 INFO GEIV REALZVOO INSP VOR 585B PCP PERM INOP T/O VTD ERROS FORA TLR, EQ RES OPS/ RTO, ACD REL IMTO NR 022 281196. SOL APOIO TEC.

NOTAS

1 É absolutamente necessária a remessa da cópia do Relatório de Inspeção em Vôo,aos órgãos de controle da Gerência de Engenharia das Superintendências Regionais e àCoordenação de Manutenção de Eletrônica (DEMA-4), devendo o original serencaminhado ao Chefe do SRPV ou ao Comandante do CINDACTA.

2 No caso de equipamento não sujeito a inspeção em vôo, o restabelecimento serásempre técnico/operacional (T/O).

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VII - DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

23 - Sempre que houver necessidade de se fazer manutenções previstas no PMP (Plano de ManutençãoPreventiva) e que seja necessário retirar do ar um auxílio ou uma freqüência de telecomunicaçõesdo serviço móvel aeronáutico, por períodos prolongados, deverá haver uma coordenação com oórgão de Navegação Aérea, visando encontrar uma maneira de minimizar os transtornos ànavegação aérea ou às comunicações, planejando os horários em períodos de menor movimentode tráfego aéreo e buscando, de todas as formas possíveis, solucionar o problema no menorespaço de tempo.

23.1 - Após esse acerto técnico/operacional, o órgão de manutenção deverá solicitar a expedição de umPRENOTAM com pelo menos 35 (trinta e cinco) dias de antecedência do evento, prevendo operíodo (data de início e término) que o sistema ficará fora de operação, e o horário deinoperância em cada dia.

VIII - GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS

24 - Abaixo, os diversos termos, expressões ou siglas mais usuais citados neste Manual deProcedimentos, estão catalogados em ordem alfabética, com os significados correspondentes:

24.1 - ACC (Area Control Center - Centro de Controle de Área) - órgão destinado a prestar serviços decontrole de tráfego aéreo aos vôos controlados, nas áreas de controle sob sua jurisdição,basicamente nas aerovias.

24.2 - AFTN (Aeronautical Fixed Telecomunication Network - Rede de Telecomunicações FixasAeronáuticas) - sistema completo e mundial de circuitos fixos aeronáuticos composto de centrose estações de Telecomunicações para o intercâmbio de mensagens e ou dados numéricos.

24.3 - ALS (Approach Lighting System - Sistema de Luzes de Aproximação) - conjunto de luzescolocadas simetricamente em relação ao eixo central da pista, visando alinhar a aeronave para opouso em condições visuais.

24.4 - ALSF (Approach Lighting System Flasher - Sistema de Luzes de Aproximação Pulsativa) -conjunto de luzes colocadas simetricamente em relação ao eixo central da pista, com luzes dealta intensidade acendendo e apagando de forma progressiva e cadenciada, com a finalidade deauxiliar o posicionamento das aeronaves para o pouso, quando a visibilidade estiverprejudicada.

24.5 - APAPI (Abbreviated Precision Approch Path Indicator) - sistema de auxílio visual destinado aorientar às aeronaves para a trajetória de planeio adequada a aproximação e pouso.

24.6 - APP (Approach Control - Controle de Aproximação) - órgão destinado a prestar serviços decontrole de tráfego aéreo aos vôos controlados que chegam ou saem de um ou maisaeródromos.

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24.7 - ASR (Airport Surveillance Radar - Radar de Vigilância de Aeroporto) - equipamentosinstalados em aeródromos destinados a monitorar, controlar e orientar aeronaves emaproximação, pouso e decolagem, em condições visuais ou por instrumentos, dentro de umaTMA.

24.8 - ASTRE (Airport Surface Traffic Radar Equipment - Radar de Tráfego de Superfície) -equipamento destinado a monitorar e permitir aos operadores da torre de controle orientar omovimento de aeronaves nas pistas de táxi, em condições precárias de visibilidade.

24.9 - ATC (Air Traffic Control (In General) - Controle de Tráfego Aéreo (em Geral)) - órgãodestinado a controlar as aeronaves em um espaço aéreo específico assegurando um trânsitoperfeito, seja no solo, áreas terminais ou em rota.

24.10 - ATERRAMENTO - sistema destinado a dissipar para o solo as correntes elétricas provenientesde descargas atmosféricas ou de surtos de tensões da rede da concessionária, protegendo osequipamentos e aumentando a segurança das pessoas envolvidas.

24.11 - AUE - Auxiliar de Engenharia - cargo do PCCS da INFRAERO cujo detentor é responsávelpelo bom funcionamento dos equipamentos de energia elétrica instalados em uma casa deforça, bem como pelas as manutenções preventivas diárias ou correções das falhas eventuais,no nível de sua competência, e todas as demais atribuições previstas para a sua função.

24.12 - AVASIS (Abbreviated Visual Approach Slope Indicator System - Sistema Visual Abreviadoda Rampa de Aproximação) - equipamento de auxílio visual destinado a orientar as aeronavespara a trajetória de planeio adequada à aproximação e pouso em condições visuais.

24.13 - BALIZAMENTO DE PISTA - auxílio visual destinado a orientar as aeronaves para asoperações noturnas de táxi, decolagem e pouso.

24.14 - BIRUTA (Indicador de Direção do Vento - WDI) - dispositivo tipo cone inflável móvel, queserve como auxílio visual para as aeronaves visando fornecer a velocidade e direção do ventoestimada pelo observador, por ocasião do pouso ou decolagem.

24.15 - CARREGADOR FLUTUADOR DE BATERIAS - equipamento destinado a manter um bancode baterias em um regime de carga, permitindo energizar um ou mais equipamentos, quandoda falta de energia comercial.

24.16 - CCAM (Centro de Comutação Automática de Mensagens) - conjunto de instalaçõescompostas de equipamentos e demais meios de processamentos e de telecomunicações,destinados a orientar o fluxo de mensagens entre seus assinantes automaticamente.

24.17 - CINDACTA (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) - organizaçãodo Ministério da Aeronáutica que tem por finalidade gerenciar os serviços de proteção ao vôo,de telecomunicações e de defesa aérea em uma área específica de sua jurisdição.

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24.18 - CIRCUITO (Telecomunicações) - conjunto de meios e de equipamentos interligadosvisando criar um enlace físico, óptico ou radioelétrico, para a transmissão de sinais detelecomunicações entre dois ou mais pontos.

24.19 - CIRMAT (Circulares de Material/Manutenção do DECEA) - são instruções emitidas pelaDEPV, no sentido de orientar o comportamento, no trato de cada assunto específico.EXEMPLO: CIRMAT 66-4 - instruções para veiculação de mensagens de manutenção.

24.20 - CMA (Aerodrome Meteorological Center - Centro Meteorológico de Aeródromo) - órgãodestinado a prestar serviços de informações meteorológicas nos aeródromos aosaeronavegantes visando auxiliar a navegação aérea.

24.21 - CNSCEA - endereço telegráfico administrativo da Divisão de Comunicações, Navegação eVigilância do DECEA - D-CNS.

24.22 - CONVERSOR ELÉTRICO - equipamento ou dispositivo ou circuito destinado a transformarcorrente alternada - AC/CA em corrente contínua DC/CC, com valores específicos de tensão econsumo, ou vice-versa.

24.23 - CONVERSOR DE FREQÜÊNCIA - equipamento destinado a transformar energia elétricaalternada ou eletromagnética de uma determinada freqüência em outra de freqüência diferente.

24.24 - CONTERPOISE - basicamente é a utilização do teto do abrigo do VOR - Shelter - como planoterra, para a transmissão dos sinais direcionais da estação.

24.25 - DEMA - Superintendência de Engenharia de Manutenção - órgão subordinado à Diretoria deEngenharia, responsável pela Engenharia de Manutenção Aeroportuária e de Aeronavegação,destinado a elaborar o plano de manutenção preventiva de todos os equipamentos, planejar oorçamento global da Engenharia de Manutenção, controlar a execução da manutenção dossistemas e alterações em seu funcionamento, planejar procedimentos de manutenção, dar todoo apoio necessário ao sistema de manutenção, repassar ao DECEA todas as informaçõespertinentes, etc.

24.26 - DEMA-4 (Coordenação de Manutenção de Eletrônica ) - órgão subordinado à DEMA coma finalidade de executar as manutenções de nível parque, dar apoio necessário aos Aeroportos,GNA e UTA nas diversas manutenções e fornecer os itens sobressalentes para recuperação dosequipamentos inoperantes ou quando necessário.

NOTA - O endereço telegráfico administrativo da Coordenação de Manutenção deEletrônica (DEMA-4) é “DEMA-1”, conforme mostrado nos exemplos derádios contidos neste Manual de Procedimentos.

24.27 - DF (Direction Finder - Indicador Direcional) - equipamento de auxílio à navegação aérea,usado a bordo de aeronaves, destinado a captar sinais emitidos por estações terrestres - NDB -ou qualquer outra estação de rádio difusão moduladas em "AM", para servir de orientaçãodirecional às aeronaves.

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24.28 - DME (Distance Measuring Equipment - Equipamento Medidor de Distância) - sistema deauxílio à navegação aérea que fornece às aeronaves a distância em milhas náuticas entre aestação transmissora e a aeronave.

24.29 - ECM (Estações de Comunicações ) - são estações de telecomunicações (da INFRAERO edo DECEA), destinadas a prestação de serviços de telecomunicações aeronáuticas e/ouadministrativas.

24.30 - EIFM (Equipamento Indisponível por Falta de Material) - sigla utilizada obrigatoriamentenas mensagens telegráficas de pedidos de material, para atender ao equipamento ou sistemainoperante.

24.31 - EMA (Estação Meteorológica de Altitude) - conjunto de equipamentos destinados a captar efornecer informações e ou parâmetros diversos das camadas superiores da atmosfera taiscomo: temperatura, umidade relativa do ar, pressão etc.

24.32 - EMS (Estação Meteorológica de Superfície) - conjunto de equipamentos destinados aoferecer informações e parâmetros meteorológicos ao nível da superfície para finsaeronáuticos e/ou climatológicos.

24.33 - ENCE (Equipamento Não Completamente Equipado) - sigla utilizada obrigatoriamente nasmensagens telegráficas de pedidos de material, o que caracteriza que falta alguma peça oumódulo, porém o equipamento ainda funciona embora com restrição.

24.34 - ENDEREÇO TELEGRÁFICO - são siglas atribuídas aos diversos órgãos e que podem ser deduas formas a saber:

EXEMPLOS

1 Endereços telegráficos administrativos contidos no MCA-102-2 - ENDEREÇOSTELEGRÁFICOS DO DECEA, tais como : INFRAERO, DEMA, DONA, CNSCEA,etc.

2 Indicadores de destinatários/remetentes, formados pelo indicador de localidade e pelodesignador telegráfico, listados, na ICA 102-10, Designadores Telefônicos eTelegráficos do DECEA, para encaminhamento de mensagens na formatação "AFTN",tais como: SBBRXLTD (PRESIDENTE INFRAERO), SBBRXLTM (DEMA),SBBRXLTN (DONA), SBRJYGYC (CNSCEA) etc.

24.35 - ENERGIA PRIMÁRIA - é a energia elétrica normalmente fornecida pela concessionária localou na inexistência desta o fornecimento será por um sistema de grupos geradores.

24.36 - ENERGIA SECUNDÁRIA - é a energia elétrica de emergência fornecida por um sistema degrupos geradores acionados quando houver falha ou ausência da energia primária.

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24.37 - ENLACE TELEFÔNICO - são circuitos interligados que permitem comunicações telefônicasponto a ponto, em três modalidades ou níveis regidos pela IMA 102-14, Redes TelefônicasTF-2, TF-3 e Enlaces TF-1, do DECEA, que determina critérios e orienta as condições de uso.

24.38 - EPTA (Estação Permissionária de Telecomunicações Aeronáuticas e Tráfego Aéreo) - sãoestações integrantes do SISCEAB (Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro), que sedestinam a proporcionar recursos necessários a prestação de serviços de controle deaproximação de aeronaves, controle de aeródromos, informações de vôo - FIS - alerta,radionavegação aeronáutica, controle operacional de aeronaves, etc, de acordo com acategoria de cada estação, reguladas pela IMA 63-10, Estações Permissionárias deTelecomunicações e Tráfego Aéreo, do DECEA.

24.39 - EQUIPAMENTO - é uma unidade ou unidades e seus conjuntos, subconjuntos e peças,conectadas ou usadas em associação para executar determinadas funções.

24.40 - EQUIPAMENTOS E SISTEMAS SUJEITOS A INSPEÇÃO EM VÔO - são unidades ouconjuntos, elétricos ou eletrônicos de auxílio à navegação aérea, pouso e de telecomunicaçõesentre aeronaves e órgãos de controle de tráfego aéreo, sujeitos a um controle rígido deperformance, que são periodicamente testados em vôo por aeronave adaptada para inspeçãoem vôo, de acordo com instruções contidas na ICA-121-3, Procedimentos Administrativos deInspeção em Vôo, do DECEA.

24.41 - FAC SIMILE (Fax Fac-símile Transmission) - é um sistema de telecomunicações detransmissão/recepção de imagens/informações escritas/gráficas etc. em forma de dadosimpressos em papel, podendo trafegar por linha física ou enlaces de rádios.

24.42 - FAROL de AERÓDROMO ou FAROL ROTATIVO (Aerodrome Beacon) ABN - auxíliovisual luminoso destinado a orientar a visualização noturna do aeródromo em operações deaproximação de aeronaves em condições visuais noturnas.

24.43 - FIR (Flight Information Region - Região de Informações de Vôo) - espaço aéreo dedimensões definidas dentro do qual são proporcionados serviços de informações de vôo eserviços de alerta.

24.44 - FÔNICA (Terminal Fonotelegráfico) - equipamento destinado ao gerenciamento detransmissão/recepção, multiplexando informações de voz, telegrafia, veiculação deinformações diversas, em um canal de voz.

24.45 - FREQÜÊNCIA - quantidade de pulsações ou ciclos de uma onda eletromagnética, na unidadede tempo, cuja unidade é o Hertz.

24.46 - GEIV (Grupo Especial de Inspeção em Vôo) - unidade aérea do Comando da Aeronáutica, comaeronaves equipadas com instalações especiais destinadas a avaliar a performance dos diversosequipamentos do sistema de proteção ao vôo, sujeitos a inspeção em vôo, de acordo com asnormas específicas, emitidas pelo DECEA.

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24.47 - GLIDE SLOPE (Trajetória Eletrônica de Planeio) - equipamento integrante do sistema ILS(Instruments Landing System - Sistema de Pouso por Instrumentos), que tem a finalidade deorientar as aeronaves para a trajetória de planeio adequada, durante o pouso em condições nãovisuais.

24.48 - GROUND CHECK (teste de solo) - realização de procedimentos de testes e ajustes, paradeterminar se os equipamentos/sistemas utilizados no SPV, atendem aos padrões dedesempenho previstos.

24.49 - GRUGER (Grupo Gerador) - equipamento destinado a gerar energia elétrica associado a umsistema de energia primária ou secundária.

24.50 - ICA/IMA (Instruções do Comando da Aeronáutica) - são instruções emitidas pelo ex-Ministério da Aeronáutica, atual Comando da Aeronáutica, com a finalidade de orientarprocedimentos diversos a respeito de assuntos específicos de uma determinada área.

EXEMPLO - ICA 121-3 Procedimentos Administrativos de Inspeção em Vôo, orientacomo proceder no cumprimento das normas estabelecidas no ManualBrasileiro de Inspeção em Vôo.

24.51 - IFR (Instruments Flight Rules - Regras De Vôo Por Instrumentos) - são procedimentosadotados pelas aeronaves em condições não visuais, baseadas nas indicações de seusinstrumentos de bordo, apoiados pelos auxílios de rádio navegação instalados no solo.

24.52 - ILS (Instruments Landing System - Sistema de Pouso por Instrumentos) - conjunto deequipamentos destinados a oferecer às aeronaves, condições de pouso em situações nãovisuais, sendo constituído pelo "Localizer" que indica o eixo longitudinal da pista, "GlideSlope", que fornece a trajetória de planeio e os marcadores que são o "Outer Maker" (externo),"Middle Marker" (médio), "Inner Marker" (interno), constituídos pelos equipamentos "MarkerBeacon", associados a NDB, VOR ou DME, que indicam a distância da aeronave em relaçãoa cabeceira da pista de pouso.

24.53 - INDICADORES DE LOCALIDADES PARA FINS AERONÁUTICOS - são siglas atribuídasa cada localidade. No Brasil, são distribuídas da seguinte forma:

a) a série SBAA até SBZZ é reservada para indicar localidades servidas por estações decomunicações que executem serviço fixo aeronáutico, em todo território nacional;

b) as séries SDAA até SDZZ, SIAA até SIZZ, SNAA até SNZZ, SSAA até SSZZ e SWAAaté SWZZ são reservadas às localidades não servidas por estações de comunicações queexecutem serviço fixo aeronáutico.:

24.54 - INOPERÂNCIA - caracteriza-se uma inoperância de qualquer equipamento, sistema, circuitoou rede, sempre que forem alteradas ou suprimidas suas características técnicas previstas nahomologação/instalação, inspeção em vôo, tais como: alterações de freqüência, alcance,cobertura, diagrama de irradiação, precisão, setores de curso, direção, planeio, identificação,inteligibilidade, intensidade, níveis de sinais, ruídos, desgastes mecânicos, luminosidade, etc.

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NOTA - Qualquer equipamento ou sistema de auxílio à navegação aérea, operandosem seu prefixo de identificação, será considerado inoperante, de acordocom o item 106-7 do Manual Brasileiro de Inspeção em Vôo ou a ICA121-3, Procedimentos Administrativos de Inspeção em Vôo.

24.55 - INOPERÂNCIAS PROGRAMADAS - são eventos de manutenções programadas e previstosno Plano de Manutenção Preventiva, que exige a retirada de operação do equipamento ousistema por um período preestabelecido.

24.56 - INVERSOR - equipamento destinado a transformar energia elétrica contínua em alternada ouvice-versa.

24.57 - KC (Casa do Mantenedor) - imóvel destinado a servir de residência do mantenedor dosequipamentos instalados em determinados locais.

24.58 - KF (Casa de Força) - imóvel onde se encontram instalados os equipamentos de geração edistribuição de energia elétrica.

24.59 - KR (Casa dos Receptores) - imóvel onde estão instalados todos os equipamentos destinados arecepção de sinais diversos.

24.60 - KT (Casa dos Transmissores) - imóvel onde estão instalados todos os transmissores destinadosa emissão de sinais diversos.

24.61 - LLZ (Localizer -Localizador de Pista) - equipamento integrante do "ILS" que transmite sinaisde orientação eletrônica às aeronaves, visando direcioná-las para o eixo central da pista porocasião de um pouso sem condições visuais.

24.62 - LP (Linha Telefônica Privada) - é uma ligação física e ou rádio entre dois pontos, gerenciadapela concessionária local para transmissão de voz ou dados.

24.63 - LUZES DE OBSTÁCULOS - são luzes vermelhas que visam a indicação da existência deobstáculos no trajeto do pouso/decolagem e taxiamento das aeronaves em um aeródromo ouem suas proximidades.

24.64 - MALSF (Medium Intensity Approach Light System with Sequence Flashing Light) - Sistemade luzes de aproximação de intensidade média com luzes seqüências lampejantes.

24.65 - MALSR (Medium Intensity Approach Light System with Runway Alignment Indicator Light)- Sistema reduzido de luzes de aproximação de intensidade média com luzes de alinhamento depista.

24.66 - MARKER BEACON (Marcadores) - são equipamentos que são instalados em pontosestratégicos, visando demarcar um ponto importante no solo, seja para balizar uma aerovia ouaeródromo ou marcar a trajetória de planeio do ILS, dando orientação precisa às aeronaves nobloqueio tais como: direção, confirmação de altitude correta, distância da pista etc.

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24.67 - MCA/MMA (Manuais do Comando da Aeronáutica) - são publicações de diversas áreas eassuntos, que estabelecem diretrizes, critérios, objetivos, define estruturas, atribuiresponsabilidades, bem como orienta procedimentos da área específica pertinente.

EXEMPLO - MMA 66-1 Manual Básico de Manutenção do SICEAB, orientaEquipamentos de Apoio ao SPV, subordinados ao DECEA.

24.68 - MENSAGEM DE INOPERÂNCIA - é o documento oficial pelo qual o órgão técnicoresponsável direto pela operacionalidade dos equipamentos, sistemas, circuitos ou redes,deverá emitir, seguindo as determinações contidas nesta Norma, informando aos órgãos doSPV responsáveis pela administração, fiscalização ou inspeção dessa operacionalidade, a suaretirada de operação, por estar fora das características técnicas previstas.

24.69 - MENSAGEM DE OBSTÁCULO EM ZONA DE PROTEÇÃO - é o documento inicial peloqual o Superintendente do Aeroporto ou Chefe do órgão local comunica ao órgão deManutenção da Superintendência Regional e demais órgãos previstos, o início de construçãode qualquer obstáculo dentro da área de proteção do aeródromo ou dos auxílios deaproximação, navegação e pouso de acordo com a Portaria do ex-Ministério da Aeronáutica,atual Comando da Aeronáutica, 1141/GM5/081287, relativa ao Plano Básico de Zona deProteção de Aeródromos.

24.70 - MENSAGEM DE RESTABELECIMENTO - a exemplo das mensagens de inoperância é odocumento oficial que informa a condição de retorno às características técnicas previstas dosequipamentos que estavam inoperantes.

24.71 - MENSAGEM EIFM DE PEDIDO DE MATERIAL - é o documento oficial e obrigatório, peloqual o órgão técnico responsável direto pela inoperância, solicita o fornecimento de materialpara aplicação no equipamento indisponível, ao órgão supridor de material sobressalente, ouainda quando este órgão solicita a um outro órgão supridor superior, quando não possuir oitem, para restabelecer o equipamento inoperante.

24.72 - MENSAGEM ENCE DE PEDIDO DE MATERIAL - é o documento oficial pelo qual oórgão técnico responsável direto pela manutenção do equipamento ou sistema, solicita aoórgão supridor, ou este ao órgão supridor superior, o material necessário para recompletar oequipamento que operava com restrições por falta de peça sobressalente ou por estar usandocomponentes comprometidos ou no limite de segurança, pondo um risco a operacionalidade domesmo.

24.73 - METCEA - endereço telegráfico administrativo da Divisão de Meteorologia Aeronáutica, doDECEA (D-MET), que é o órgão responsável pelo planejamento, controle e normatização daárea de meteorologia que apoia o SPV, em todo território nacional.

24.74 - MULTIPLEX - equipamento que agrega várias informações digitalizadas ou analógicas,permitindo transmissões/recepções de informações diversas através de um único veículo decomunicação.

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24.75 - NDB (Non Directional Radio Beacon - Rádio Farol não Direcional) - equipamento de auxílioà navegação aérea, que transmite informações em todas as direções, com a finalidade deorientar às aeronaves em direção às estações transmissoras ou no afastamento das mesmas,podendo servir como um ponto físico de referência em relação a uma rota adotada ou aindapodendo servir como apoio a procedimentos de pouso visual ou por instrumentos.

24.76 - NEI (Número de Estoque INFRAERO) - sigla adotada para servir de referência a um itemsobressalente qualquer, catalogado pelo setor de suprimento, visando a identificação rápida doitem solicitado.

24.77 - NO-BREAK/UPS (Uninterruptible Power Supply) – equipamento destinado a fornecer energiaelétrica ininterrupta, para um ou mais equipamentos, por ocasião da falta de energia primária,até o acionamento completo da energia secundária.

24.78 - NOTAM (Aviso para o Aeronavegante) - aviso que contém informação relativa aoestabelecimento,condição ou modificação de qualquer instalação aeronáutica, serviço,procedimento ou perigo, cujo conhecimento oportuno seja essencial para o pessoalencarregado das operações de vôo.

24.79 - PAPI (Precision Approach Path Indicator - Indicador de Trajetória de Aproximação dePrecisão) - sistema de auxílio visual destinado a orientar às aeronaves para a trajetória deplaneio adequada a aproximação e pouso.

24.80 - PISTOLA DE SINALIZAÇÃO - dispositivo de auxílio visual utilizado pelos controladores detráfego aéreo, quando não forem possíveis as comunicações via rádio, autorizando aspretensões da aeronave com luz verde, negando com a vermelha ou determinando o retornocom luz branca.

24.81 - PN (Part Number - Número de Peça) - é um código alfanumérico, ou numérico, atribuídopelo fabricante e destinado a identificar um componente ou parte integrante de um determinadoequipamento.

24.82 - PRENOTAM - mensagem contendo notícias de interesse da navegação aérea, originada em umórgão do Serviço de Proteção ao Vôo e dirigida a um Centro Expedidor de NOTAM, Geral ouRegional.

24.83 - QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA - dispositivo que concentra vários circuitos dedistribuição de energia elétrica devidamente dimensionados e protegidos por mecanismos desegurança.

24.84 - QUADRO PROTETOR DE LINHA - dispositivo destinado a proteger os diversosequipamentos contra danos causados por descargas atmosféricas ou surtos de tensão da rededa concessionária.

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24.85 - RACAM (Rede Administrativa de Comutação Automática de Mensagens) - é uma redeadministrativa de comutação automática de mensagens composta de oito centros regionaisinterligados numa configuração estrela, destinada a atender às necessidades detelecomunicações administrativas dos órgãos do ex-Ministério da Aeronáutica, atual Comandoda Aeronáutica.

24.86 - RADAR (Radio Detection and Range) - sistema de detecção de alvos aéreos ou terrestres,fixos ou móveis, com a finalidade de identificar, determinar posições, direções, distâncias,rumos, altitudes, tamanhos etc. Quando utilizados pelo SPV fornece todas as informaçõesnecessárias para a navegação, aproximação, afastamento e pouso das aeronaves.

24.87 - RADIAL - são linhas ou faixas ou cursos direcionais que partem de uma estaçãotransmissora de VOR (Very High Frequency Omni Range), em trezentas e sessenta (360)direções diferentes, grau a grau, servindo como referência para as aeronaves se orientarem nasaproximações ou afastamentos com direções preestabelecidas, em relação a uma estação dereferência.

24.88 - RÁDIO ENLACE - enlace via rádio que utiliza equipamentos de telecomunicações, que fazemparte de uma cadeia de comunicações, interligada por dispositivos ou sistemas que secomunicam entre si e estes por sua vez se comunicam com outros centros.

24.89 - RADOME - são cúpulas de proteção que envolvem e isolam geralmente antenas, ouequipamentos das intempéries (sol, chuva, poeira etc) e que praticamente não oferecem perdasnos sinais de transmissão ou recepção.

24.90 - REDE - conjunto de equipamentos e ou circuitos que desempenham uma determinadafunção, interligados, alimentados ou comutados por um equipamento ou sistema central,exemplo: rede de energia elétrica, rede de telefonia etc.

24.91 - RELATÓRIO SEMANAL DE INOPERÂNCIA - planilha eletrônica preenchida e enviadasemanalmente, pela Gerência do órgão de manutenção da Superintendência Regional, para aCoordenação de Manutenção de Eletrônica (DEMA-4), destinada ao acompanhamento dasprovidências tomadas para o restabelecimento de sistemas ou equipamentos.

24.92 - REGULADOR DE TENSÃO/ESTABILIZADOR - equipamento destinado a manter aalimentação de energia de uma ou mais cargas, dentro dos limites previstos, quando houvervariações de tensão na rede de energia elétrica que alimenta os sistema previstos.

24.93 - RELATÓRIO IMEDIATO DE INSPEÇÃO EM VÔO - documento oficial padronizado daD-CNS, para cada tipo de auxílio à navegação aérea e pouso, no qual o piloto inspetor daaeronave do GEIV emite, logo após a execução do vôo de inspeção ou homologação, comtodos os dados e o resultado da avaliação executada, devendo ser usado como documentooficial pelos órgãos responsáveis pela manutenção e operação para restabelecer, retirar deoperação ou funcionar com restrições os auxílios, de acordo com as observações do pilotoinspetor.

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24.94 - RESTABELECIMENTO - considera-se como restabelecido um equipamento, sistema, circuitoou rede, sempre que forem recuperadas as características técnicas que estavam alteradas ousuprimidas, durante o período de inoperância.

24.95 - RESTABELECIMENTO TÉCNICO (T) - considera-se um restabelecimento técnico, quandoum equipamento ou sistema, principalmente de navegação aérea ou pouso, tiver suascaracterísticas técnicas restabelecidas, porém necessita de um vôo de inspeção para recolocar oequipamento ou sistema em operação normal.

24.96 - RESTABELECIMENTO TÉCNICO E OPERACIONAL (T/O) - considera-se umrestabelecimento técnico e operacional, quando um equipamento ou sistema, principalmentede navegação aérea ou pouso, tiver suas características técnicas restabelecidas e confirmadaspor testes operacionais de inspeção em vôo, quando for o caso.

24.97 - RETIFICADOR - equipamento destinado a transformar tensão alternada em tensão contínua.

24.98 - RNT (Rede Nacional de Telex) - é uma rede de transmissão e ou recepção de dadosformados por centrais de telex e respectivas teleimpressoras, distribuídas por todo o territórionacional, que se interligam através de multiplex telegráficos, que por sua vez se conectam aosmeios de transmissão e recepção.

24.99 - ROTAER (Manual Auxiliar de Rotas Aéreas) - é uma publicação elaborada pela Divisãode Informações Aeronáuticas do DECEA, que contém informações sobre as instalações eserviços de tráfego aéreo, visando facilitar o planejamento e execução dos vôos com o máximode segurança.

24.100 - SALA AIS (Aeronautical Information Services) - Sala de Informações Aeronáuticas deAeródromo - órgão estabelecido em um aeroporto com o objetivo de prestar serviço deinformação prévia aos vôos e receber os planos de vôos que se apresentam antes da saída dasaeronaves, bem como os informes ao serviço de tráfego aéreo.

24.101 - SALA HF (Sala de Transceptores em Alta Freqüência - SSB) - é um setor operacional de umcentro de controle de área ACC, que executa comunicações rádio telefônicas em freqüênciasna faixa de HF e subordinada operacionalmente ao respectivo ACC da área de controle.

24.102 - SELCAL (Selective Calling System - Sistema de Chamada Seletiva) - dispositivo dechamada seletiva, acoplada a um transceptor de SSB, que permite alertar os pilotos de umadeterminada aeronave sobre o desejo de contato via rádio com a sala HF ou outra estaçãocom a aeronave acionada.

24.103 - SHELTER - é um abrigo destinado a alojar equipamentos de auxílio a navegação aérea,pouso, VHF remoto, etc, colocados em pontos estratégicos, ao longo das rotas aéreas, nasproximidades de aeródromos ou dentro de uma área de controle.

24.104 - SHORT-BREAK - é um equipamento destinado a fornecer energia durante um curto espaçode tempo, para um ou mais equipamentos, por ocasião da falta de energia primária, até oacionamento completo da energia secundária.

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24.105 - SISCEAB (Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro) - tem a finalidade de dotar oComando da Aeronáutica de uma estrutura capaz de integrar os órgãos e sistemas que jáparticipam do controle, da circulação aérea nacional, nos limites das suas respectivasatribuições.

24.106 - SISTEMA - conjunto de equipamentos capazes de executar uma função operacionalespecífica.

24.107 - SOPRA (Situação Operacional de Equipamentos de Radar) - considerando-se ascaracterísticas sigilosas dos radares em geral, foram criadas normas de codificação paraveiculação de mensagens sobre situação operacional de equipamentos de radar, especificadasna CIRMAT 66-18.

24.108 - SRPV (Serviço Regional de Proteção ao Vôo) - órgão do ex-Ministério da Aeronáutica,atual Comando da Aeronáutica, que tem por finalidade prover os serviços de proteção aovôo e telecomunicações em sua respectiva área de jurisdição.

24.109 - SSB (Single Side Band - Banda Laterial Única) - é uma forma de transmissão ou recepçãoutilizada nos equipamentos de telecomunicações na faixa de alta freqüência "HF" e que operaem uma única banda lateral, que pode ser a banda superior USB (Upper Side Band) ou abanda inferior LSB (Lower Side Band).

24.110 - SSR (Secondary Surveillance Radar - Radar de Vigilância Secundário) - sistema acoplado aoradar primário destinado a identificar na tela do radar de vigilância, as aeronaves nos diversossetores, permitindo a monitoração individual.

24.111 - SUBESTAÇÃO - equipamento destinado a elevar ou abaixar os valores de tensão dealimentação de uma ou mais cargas.

24.112 - SUPCEA - endereço telegráfico administrativo da Divisão de Suprimento do DECEA(D-SUP), que tem vários atribuições no controle das inoperâncias e providências quanto aomaterial necessário para os restabelecimentos no menor espaço de tempo possível.

24.113 - TELEIMPRESSORA - equipamento eletro-mecânico, utilizado para transmissão erecepção de mensagens telegráficas.

24.114 - TF-1 (Enlace Telefônico) - são conexões telefônicas não comutadas de alta prioridade, quepermite ligações instantâneas entre órgãos operacionais, para fins de coordenação e controlede tráfego aéreo.

24.115 - TF-2 (Rede Telefônica) - são conexões em redes telefônicas destinados às comunicaçõesorais comutadas, relacionadas exclusivamente com ações de coordenação e controle detráfego aéreo.

24.116 - TF-3 (Rede Telefônica) - são conexões em redes telefônicas destinadas às comunicaçõesorais comutadas para fins operacionais, técnicas e administrativas, relacionadas ao sistema deproteção ao vôo.

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24.117 - TMA (Terminal Control Area - Área de Controle Terminal) - área terminal, de espaçoaéreo delimitado, sob jurisdição de um controle de aproximação ou saída de aeronavescontroladas pelo APP - (Controle de Aproximação).

24.118 - TWR (Aerodrome Control Tower - Torre de Controle de Aeródromo) - órgão responsávelpelos serviços de controle de tráfego aéreo dos aeródromos.

24.119 - UCGG (Unidade de Comando de Grupos Geradores) - equipamento destinado asupervisionar a operação de duas USCAS, instaladas na mesma casa de força, comandando aoperação de uma ou outra.

24.120 - UPS (Uninterrupted Power Suplly - Unidade de Potência Ininterrupta - No-Break) -equipamento equivalente ao No-break já definido, que tem por finalidade fornecer energiaelétrica ininterrupta, para um ou mais equipamentos, por ocasião da falta de energia primáriaaté o acionamento completo da energia secundária.

24.121 - USCA (Unidade de Supervisão de Corrente Alternada) - equipamento destinado asupervisionar a energia elétrica primária e na falha desta, acionar e supervisionar a energiaelétrica secundária.

24.122 - USCC (Unidade de Supervisão de Corrente Contínua) - equipamento destinado asupervisionar a geração de energia elétrica contínua, na ausência de energia primária, até aentrada total de sistema de energia secundária e vice-versa.

24.123 - UT (Unidade de Temporização de ar Condicionado) - dispositivo destinado asupervisionar a operação de dois aparelhos de ar condicionado, comandando alternadamentea operação de um ou outro, com períodos preestabelecidos.

24.124 - UTC (Universal Time Coordinated - Tempo Universal Coordenado) - unidade de medidade tempo utilizada para fixar o horário de uma região qualquer em relação ao meridiano deGreenwich.

24.125 - VASIS (Visual Approach Slope Indicator System - Sistema Indicador da Rampa deAproximação Visual) - equipamento de auxílio visual destinado a orientar às aeronaves paraa trajetória de planeio adequada à aproximação e pouso em condições visuais.

24.126 - VDF (Very High Frequency Direction Finding Station - Estação de Radiogoniometria emVHF - Recalada) - sistema destinado a localizar a direção de uma chamada ou comunicaçãoem VHF, de uma aeronave, permitindo a orientação da mesma em direção ao aeródromo,configurando uma operação recalada.

24.127 - VOLMET (Meteorological Information for Aircraft In Flight - Informações Meteorológicaspara Aeronaves em Vôo) - sistema destinado a divulgação de boletins meteorológicos terra-arem VHF ou HF/SSB, quando solicitado pela aeronave em vôo, operando em freqüênciasespecíficas nos Centros Meteorológicos de Vigilância (CMV).

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24.128 - VOR (Very High Frequency Omnidirectional Rádio Range - Rádio Farol Direcional emFreqüência Muito Alta) - equipamento de auxílio a navegação aérea que transmite sinaisdirecionais na faixa de VHF, destinado a orientar as aeronaves em vôo, em radiaisespecíficas, com indicações direcionais claras a bordo, informando se a aeronave está seaproximando da estação "to" ou se afastando dela "from" no topo da radial selecionada.

IX - DISPOSIÇÕES FINAIS

25 - Este Manual de Procedimentos revoga o MP - 22.01/A (MNT), de 03 de setembro de 2001, e asdisposições em contrário.