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MANUAL DE PROCEDIMENTOS MOVIMENTAR FEITOS JUDICIAIS Sistema Normativo do Poder Judiciário do Estado do Acre – Resolução do Tribunal Pleno Administrativo n o 166/2012 Pág: 1/18 Código: MAP- DIJUD-001 Versão: 00 Data de Emissão: 01/01/2013 Elaborado por: Gerência de Feitos Judiciais (GEJUD) Aprovado por: Diretoria Judiciária 1 OBJETIVO Definir e padronizar as rotinas e atividades de processamento do processo de trabalho de movimentação de feitos judiciais, de modo que sejam observadas as legislações atinentes às espécies. 2 DOCUMENTAÇÃO NORMATIVA DE REFERÊNCIA Lei nº 1.422/01 (Regimento de Custas) e suas alterações; Lei Complementar nº 221/10 (código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Acre); Legislação Infraconstitucional (CC, CPC, CP, CPP, CTN dentre outros); Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Acre; Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal; e Legislação do Conselho Nacional de Justiça, dentre outras. 3 ORIENTAÇÕES GERAIS O presente Manual servirá de base ao servidor para as movimentações que deverão ser efetivadas no Sistema de Automação Judiciária SAJ-SG5, visando melhor acompanhamento pelo jurisdicionado, bem como buscando aferir a produtividade dos servidores e magistrados no âmbito judicial. Conceitos Decisão Monocrática Decisão final em um processo, tomada por um juiz, ou, no caso do TJAC, por um Desembargador. No TJAC, podem ser decididos monocraticamente pedidos ou recursos

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS

MOVIMENTAR FEITOS JUDICIAIS

Sistema Normativo do Poder Judiciário do Estado do Acre – Resolução do Tribunal Pleno Administrativo no 166/2012 Pág: 1/18

Código: MAP- DIJUD-001 Versão: 00 Data de Emissão: 01/01/2013

Elaborado por: Gerência de Feitos Judiciais (GEJUD) Aprovado por: Diretoria Judiciária

1 OBJETIVO

Definir e padronizar as rotinas e atividades de processamento do processo de trabalho de

movimentação de feitos judiciais, de modo que sejam observadas as legislações atinentes

às espécies.

2 DOCUMENTAÇÃO NORMATIVA DE REFERÊNCIA

� Lei nº 1.422/01 (Regimento de Custas) e suas alterações;

� Lei Complementar nº 221/10 (código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado

do Acre);

� Legislação Infraconstitucional (CC, CPC, CP, CPP, CTN dentre outros);

� Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Acre;

� Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal; e

� Legislação do Conselho Nacional de Justiça, dentre outras.

3 ORIENTAÇÕES GERAIS

O presente Manual servirá de base ao servidor para as movimentações que deverão ser

efetivadas no Sistema de Automação Judiciária – SAJ-SG5, visando melhor

acompanhamento pelo jurisdicionado, bem como buscando aferir a produtividade dos

servidores e magistrados no âmbito judicial.

� Conceitos

Decisão Monocrática

Decisão final em um processo, tomada por um juiz, ou, no caso do TJAC, por um

Desembargador. No TJAC, podem ser decididos monocraticamente pedidos ou recursos

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manifestamente intempestivos, incabíveis ou improcedentes, ou que contrariem a

jurisprudência predominante no STJ e/ou STF, ou ainda, em que for evidente sua

incompetência. Nestes casos, o feito não é levado à sessão de julgamento. Ex.: os casos

previstos no Art. 557, CPC.

Decisão por Acórdão

Decisão colegiada do tribunal. O advogado só pode entrar com recurso depois de o acórdão

ser publicado no DJE. O Julgamento será efetivado na Sessão de Julgamento que ocorrerá no

plenário do TJAC, com a presença dos Desembargadores membros do órgão julgador e dos

serventuários que os auxiliam durante a sessão.

� Competência do Tribunal Pleno

� Em conformidade com o Art. 10 da Lei Complementar nº 221, de 30 de dezembro de

2010, ao Tribunal Pleno compete:

I - processar e julgar originariamente:

a) nos crimes comuns e de responsabilidade, o vice-governador, os secretários de Estado, o

procurador geral do Estado, os prefeitos municipais, os juízes de direito, os juízes de direito

substitutos e os membros do Ministério Público, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

b) nos crimes comuns, os deputados estaduais, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

c) os mandados de segurança e os habeas data contra atos do presidente do Tribunal e de

qualquer um dos membros, do procurador da Justiça, do governador, do presidente da

Assembleia Legislativa e dos membros de sua Mesa Diretora, do presidente do Tribunal de

Contas e de qualquer um de seus membros, do procurador-geral do Estado e dos secretários

de Estado;

d) os habeas corpus, quando o constrangimento indicado provier de ato de qualquer uma das

autoridades indicadas na alínea “c” deste inciso, exceto o governador, os membros do Tribunal

de Contas e os membros do Tribunal de Justiça;

e) os mandados de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de

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órgão, entidade ou autoridade do Estado, quer da administração direta, quer da indireta;

f) os conflitos de competência entre órgãos do próprio Tribunal;

g) as ações rescisórias e as revisões criminais de seus julgados;

h) os embargos infringentes e de nulidade de seus julgados;

i) as representações por indignidade para o Oficialato da Polícia Militar - PM e Corpo de

Bombeiros Militar - CBM;

j) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual em face da

Constituição Estadual;

k) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo municipal em face da

Constituição Estadual;

l) as representações de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público Estadual

ou Municipal e os que tiverem por objeto a intervenção em município, nos termos da

Constituição Estadual;

m) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia de suas decisões;

n) os embargos declaratórios de seus acórdãos; e

o) a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo estadual em face da

Constituição Estadual.

II - julgar as arguições de suspeição e impedimento opostas a desembargador ou a juiz

de direito;

III - restaurar autos nos feitos de competência ori ginária;

IV - julgar a exceção da verdade nos casos de crime contra a honra em que o querelante

tenha direito a foro por prerrogativa da função;

V - julgar os recursos das decisões dos membros do Tribunal nos casos previstos nas

leis de processo e em seu regimento interno; e

VI - executar as decisões que proferir, nas causas de sua competência originária,

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podendo delegar aos juízes de primeiro grau a práti ca de atos não decisórios.

� Tabela de custas

Disponível no portal do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (www.tjac.jus.br) no menu

“LEGISLAÇÃO / Leis Estaduais” .

Nela o usuário encontrará a tabela vigente para recursos interpostos nas instâncias

inferiores e para feitos originários, além das despesas com atos judiciais e extrajudiciais,

que serão praticados pela Diretoria Judiciária.

Recursos e Ações originárias do 2º

(Agravo de Instrumento, Mandado de

Segurança).

• deverá ser recolhida somente a taxa

Estadual, conforme disposto na Lei nº

1.422/2001 (Tabela J, VI).

Demais ações de competência originária

do 2º grau, não elencadas na citada tabela.

• deverá ser aplicada a norma do art. 9º

da Lei nº 1.422/2001 (Tabela J, VI, nota

“a”).

Interposto Recurso para os Tribunais de

Superposição.

• deve ser observado o recolhimento das

taxas de interposição do recurso e de

porte e remessa.

Como baixar as guias para arrecadação

Recolhimento Estadual

Dirigir-se ao balcão de informação e solicitar

ao servidor responsável as guias

correspondentes ou, em caso de patronos

fora do Estado, poderá solicitar o

encaminhamento via e-mail.

• Porte e Remessa : Portaria nº

1261/2003, de 25.09.2003 (DJE nº

2.594, de 30.09.2003).

• Valor de Preparo do Recurso : Lei nº.

1.422/2001 – Tabela J, VI, “i”

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(Observar Atualização anual).

Recolhimento Federal

Superior Tribunal de Justiça – STJ

• As guias GRU poderão ser baixadas

em links constante do sítio do STJ.

Para isso, basta acessar o portal do

Superior Tribunal Federal.

(www.stj.jus.br), no menu “SALA DE

SERVIÇOS JUDICIAIS/GRU-Guia de

Recolhimento da União”.

• No campo Código de Recolhimento,

escolha uma das opções abaixo, e,

depois, clique no botão "Avançar" para

preencher o restante das informações

necessárias.

• 18832-8 - (STN - Custas Judiciais 2ª

Instância) - Interposição de Recurso

Especial ou Ordinário, digite o número

do processo no tribunal de origem,

sem digitar barra ("/"), ponto (".") ou

traço ("-"). Ex.: 20070249558.

• 10825-1 – STJ Ressarc Desp Porte

Remessa/Retorno Autos -

ATENÇÃO! No campo "Número de

referência ", digite o número do

processo, sem a sigla que identifica

sua classe, e, clicar na Guia desejada,

localizada no texto da própria

Resolução.

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Supremo Tribunal Federal - STF

• As guias DARF e GRU poderão ser

baixadas em links na própria

Resolução STF 431/2010. Para isso,

basta acessar o portal do Supremo

Tribunal Federal (www.stf.jus.br), no

menu “PROCESSOS/ Tabela de

Custas” e clicar na Guia desejada,

localizada no texto da própria

Resolução.

Observação

No caso de interposição de Recursos para o STJ e STF, simultaneamente, a parte deverá

recolher apenas um preparo do recurso e taxa de retorno do recurso de maior valor.

4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

Ao ser remetido pelo Setor de Distribuição à Gerência de Feitos Judiciais (GEJUD), o

processo estará disponível para recebimento na fila do fluxo de trabalho “Receber

Processos”, devendo o usuário do sistema observar os seguintes procedimentos contidos

no fluxo de trabalho:

4.1 Receber processos / recursos na Secretaria do Ó rgão Julgador

� O servidor recebe o feito clicando na atividade “Receber Processo” ;

� Digita a senha do usuário, para que o feito vá à fila de trabalho “Processos

Recebidos” :

o Na fila de trabalho “Processos Recebidos” , estarão disponíveis as seguintes

atividades a serem realizadas pelo usuário:

� “Emitir Documento” - utilizado para � “Publicar Despachos/Dec.

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emissão de termos, certidões, mandados,

ofícios, dentre outros expedientes;

� “Remeter para Relator”;

� “Remeter para Revisor”;

� “Remeter para Distribuição”;

� “Remeter para Assinatura”;

“Remeter para outros locais”;

Interlocutórias”;

� “Publicar Acórdãos/Dec.

Monocráticas”;

� “A Pautar”;

� “Gerar Publicação de Despachos”;

� “Remeter para Lavratura do

Acórdão”; e

� “Remeter Vice-Presidência”.

� O servidor lavrará o termo de conclusão dos Autos ao Relator sorteado, remetendo-o,

via carga, ao Magistrado Relator, bastando para isso clicar na atividade “Remeter

para o Relator ”; e

� O feito sairá do fluxo de trabalho da GEJUD para o fluxo de trabalho do Gabinete,

ficando disponível para recebimento na fila de trabalho “Receber Processos” .

4.2 Receber processos / recursos no Gabinete

� Recebido o feito no Gabinete, deslocar-se-á automaticamente para a fila de trabalho

correspondente à movimentação informada pelo servidor da GEJUD, ou seja, neste

caso, será deslocado para a fila de trabalho “Concluso ao Relator” ;

� Na fila de trabalho “Concluso ao Relator” , serão disponibilizadas, ao Relator, as

seguintes atividades:

� “Emitir Acórdão”;

� “Emitir Despacho”;

� “Emitir Decisão Monocrática”;

� “Emitir Decisão Interlocutória”;

� “Emitir Relatório”;

� “Remeter para Secretaria”; e

� “Emitir Ofício”.

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� Após análise do feito, o Relator ao clicar em uma das atividades citadas, o SAJ-SG5

abrirá a tela “Emissão de Documentos” já com a opção “categoria” preenchida de

acordo com a atividade escolhida, ou seja, aparecerá na “Categoria” as opções “1-

Acórdão, 10-Despacho, 24-Decisão Monocrática, 9-Dec isão Interlocutória, 11-

Relatório” , ficando a cargo deste, a escolha do “modelo” existente no Sistema SAJ-

SG5, em conformidade com a Tabela de Movimentações estabelecida pela Resolução

nº 46, do CNJ, no item “Movimentações – Magistrado” ; e

� Proferida a decisão, da qual constarão as providências necessárias para instruir o feito

para o julgamento, o Relator (Gabinete) procederá à finalização e à assinatura digital

do documento expedido, devolvendo o feito à GEJUD, via fluxo de trabalho, na opção

“Remeter para Secretaria” , para execução dos atos processuais ali constantes.

4.3 Remeter do Gabinete para a GEJUD

� No fluxo de trabalho da Secretaria, especificamente, na fila de Trabalho “Receber

Processos” , o servidor dará o recebimento do feito via atividade “Receber” ,

deslocando o feito para a fila de trabalho “Processos Recebidos” . Nesta fila, o

servidor providenciará a elaboração dos expedientes para cumprimento da decisão

proferida pelo Relator do feito, observando as categorias correspondentes a cada

expediente, tais como:

Categoria a) expedição de ofícios - “Categoria: 2 -Ofício” ;

b) expedição de mandados, notificações, intimações – “Categoria: 14-Mandado” ;

c) certificações das publicações no Diário da Justiça Eletrônico – “Categoria: 4-Certidões” ; e

d) certificação dos demais atos no processo.

Importante

Para disponibilização destes expedientes na Web (sítio do TJ), todos os expedientes devem

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ser elaborados no Sistema SAJ-SG5, finalizados, confirmados e assinados digitalmente.

� Logo após a execução dos atos processuais e esgotados os prazos legais, os autos

são novamente encaminhados ao relator e/ou presidente, a fim de que sejam

preparados para o julgamento.

� A preparação consiste em:

a) análise do pedido;

b) estudo de jurisprudência;

c) doutrina;

d) legislação; e

e) súmulas.

� O julgamento do feito poderá ser de duas formas:

o Decisão monocrática; e

o Decisão por acórdão.

4.4 Preparar sessão

4.4.1 Cabe à GEJUD

� Verificar os feitos prontos para julgamento;

� Incluir os feitos em pauta no Sistema;

� Submeter a pauta à apreciação prévia do presidente do Órgão Julgador;

� Publicar a pauta no Diário da Justiça Eletrônico, para fins de intimação;

� Iniciar “Julgamento Não-Presencial” via SAJ/SG5;

� Disponibilizar pauta no sítio do TJAC; e

� Encaminhar cópia dos Relatórios dos feitos pautados aos Membros do Órgão

Julgador.

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4.4.2 No Gabinete

� A minuta de Acórdão/Voto deverá estar na fila de trabalho (Expediente) “Aguardando

Julgamento” ;

� Finalização e Assinatura digital do Acórdão / Voto; e

� Devolução do feito à GEJUD.

4.5 Decisão

4.5.1 Decidido Monocraticamente

Categoria 24 - “Decisão Monocrática”.

Modelo Conforme Res. 46, CNJ – Tabela de Movimentação – Magistrado – contido

SAJ/SG5.

� O feito é devolvido à GEJUD;

� O servidor receberá o processo pelo fluxo de trabalho, oportunidade em que o sistema

disponibilizará mensagem indagando se quer confirmar ou não o documento referente

à Decisão Monocrática expedida pelo Relator do feito;

� Confirmado o documento no SAJ-SG5, este será encaminhado para fila de trabalho

referente à intimação das partes via DJE e/ou expedição de mandado;

� Após a intimação das partes, aguarda-se o prazo para interposição de eventual

recurso;

� Não havendo recurso, certificará o trânsito em julgado, e, posteriormente, remeterá o

feito à origem, quando provenientes do 1º grau; ou ao Arquivo Geral, quando

provenientes do 2º grau.

� Havendo Recurso, poderá ser:

Interno (Ex.: Embargos de Declaração, Agravo Regimental, dentre outros)

A Secretaria providenciará o cadastrado no Sistema SAJ-SG5, pelo Menu “Cadastro –

incidentes e petições avulsas” , encaminhando-os, novamente, ao Gabinete do Relator

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para julgamento.

Externo (Ex.: REsp, RE, RO, REsp com Agravo e RE com Agravo)

A Secretaria deverá cadastrar estes recursos no SAJ-SG5, abrindo-se vista, via Ato

Ordinatório, à parte contrária para oferecimento de contrarrazões e, posteriormente, o

remeterá à Vice-Presidência e/ou à Presidência (no caso de impedimento/suspeição)

para exame de admissibilidade. Em seguida, renovam-se os itens “a”, “b” e “c”. Se

admitidos, deverá ser encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça - STJ e/ou ao

Supremo Tribunal Federal - STF. Caso contrário, após as providências cabíveis e o

transcurso do prazo legal, remeterá à origem ou ao Arquivo Geral.

4.5.2 Decisão por acórdão

� Recebido o feito no Gabinete do Relator, este finalizará/disponibilizará para a

Secretaria do órgão julgador, assinado digitalmente: relatório; voto; decisão e ementa,

cabendo a esta a confirmação no sistema do referido documento, devolvendo-o, via

carga;

� Na GEJUD, o servidor receberá o processo pelo fluxo de trabalho, oportunidade em

que o sistema disporá mensagem solicitando que aquele confirme ou não o

documento pendente expedido pelo Relator;

� Confirmado o documento referente ao Acórdão no SAJ-SG5, a GEJUD o encaminhará

para fila de trabalho referente à intimação das partes via DJE e/ou expedição de

mandado;

� Transcorrido o prazo sem a interposição de qualquer recurso, a GEJUD certificará o

trânsito em julgado e, posteriormente, remeterá o feito à origem, quando provenientes

do 1º grau; ou ao Arquivo Geral, quando provenientes do 2º grau;

� Havendo Recurso Interno (incidente – Ex.: Embargos de Declaração, Agravo

Regimental, dentre outros), estes serão cadastrados no Sistema SAJ-SG5, no Menu

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“Cadastro – incidentes e petições avulsas”, encaminhando-os, novamente, ao

Gabinete do Relator para julgamento; e

� No caso de Recursos Externos (Instâncias Superiores), também devem ser

cadastrados, abrindo-se vista (Ato Ordinatório) à parte contrária para oferecimento de

contrarrazões, remetendo-o, posteriormente, à vice-presidência e/ou presidência (no

caso de impedimento/suspeição do vice-presidente), para exame de admissibilidade e,

posteriormente, renova-se os itens “a”, “b” e “c”. Se admitidos, deverão ser

encaminhados ao STJ e/ou STF. Caso contrário, após o transcurso do prazo legal, a

Secretaria o remeterá à origem ou ao Arquivo Geral.

4.6 Da Publicação dos Atos

� Finalizado e assinado digitalmente a decisão (Acórdão, Decisão Interlocutória,

Decisão Monocrática, Despacho, Relatório, dentre outros), e devidamente confirmado

pela Secretaria e/ou pelo Gabinete, deverá o feito ser encaminhado para a fila de

trabalho “Encaminhar Atos ao DJE” e/ou “Encaminhar Acórdão/Decisões

Monocráticas ao DJE” , conforme o ato proferido pelo Magistrado;

� Para gerar Edital de Intimação dos atos proferidos a serem encaminhados ao DJE, o

servidor deverá selecionar os feitos disponíveis nas filas citadas e clicar na atividade

“Gerar Publicação de Despachos” e/ou “Gerar Publicação de Acórdãos/Decisões

Monocráticas” ;

� O Sistema abrirá tela “Relatório de Publicação...” , devendo o servidor escolher a

opção “modo de visualização” ou “modo de publicação” para averiguação/

correção de eventuais falhas:

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� Edital será gerado com todos os atos proferidos pelos Magistrados e que foram

finalizados, assinados, confirmados e que ainda não foram publicados no DJE;

� Analisado, o servidor deverá confirmar a publicação do edital, conforme se observa da

tela:

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� Encaminhado o Edital ao DJE, providenciar a certificação no feito (Categoria: 4-

Certidão; Modelos: 1348-Certidão – Encaminhamento e Publicação – Despachos –

Decisões Interlocutórias e 1349-Certidão – Encaminhamento e Publicação – Acórdão

– Decisões Monocráticas, observando-se o contido na Resolução nº 14/2009 do

Tribunal de Justiça do Estado do Acre; e

� Os feitos publicados no Diário da Justiça Eletrônico, em síntese, ficam na Secretaria

decorrendo prazo para eventual recurso, exceto aqueles que necessitem proceder à

intimação pessoal (art. 236, § 2º do CPC).

4.7 Do Arquivamento do Feito

� O Arquivamento definitivo consiste na saída do feito do Tribunal após o trânsito em

julgado ou o decurso de prazo que finalizam o processo, devolvendo-o à origem,

quando proveniente do 1º grau, ou ao Arquivo-Geral, quando proveniente do 2º grau.

� A GEJUD certificará nos autos todos os atos referentes à baixa e, posteriormente,

procedendo a remessa dos autos para o local conveniente via carga, no menu “Carga

– Remessa” , “Tipo Local de Origem: 2-Câmara” ; “Especificação do Local de

Origem: 3-Tribunal Pleno” ; “Tipo Local de Destino: 18-Arquivo” ; “Especificação

do Local de Destino: 1-Arquivo” , no caso de processos que serão encaminhados ao

Setor de Arquivo;

� Para os casos de remessa do feito à origem, utilizar no campo destino as seguintes

opções: “Tipo Local de Destino: 10-Foro” ; “Especificação do Local de Destino:

Escolher o foro de origem do feito” ; e

� Ao “Salvar” e “Remeter” a carga, o sistema lançará em todos os feitos a

movimentação “246-Definitivo” e/ou “50192-Remessa com baixa” , no andamento

processual de cada feito.

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4.8 Recursos para instâncias superiores (STJ e STF)

4.8.1 Interposição de recurso especial ou extraordi nário

1º passo: cadastrar o incidente no SAJ

� Cadastro;

� Incidentes e Recursos;

� Clicar em “Novo recurso” e preencher os dados solicitados; e

� Imprimir a etiqueta de autuação do recurso.

2º passo: movimentar o processo

� Receber por parte do órgão julgador; e

� Juntar petição do Recurso.

3º passo: certificação da interposição do recurso e intimação para contrarrazões

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� Expedir certidão de interposição do recurso, verificando se foi protocolado dentro do

prazo ou não 15 dias a contar da intimação (art. 508 do CPC e Lei 8.038); todavia, o

prazo será em dobro se o recorrente for a Fazenda Pública ou se a parte é assistida

por Defensor Público ou se for mais de um recorrente com advogados diferentes. Nos

processos criminais, o Ministério Público não dispõe de prazo em dobro conforme

entendimento do Superior Tribunal de Justiça;

� Verificar se o recorrente recolheu o preparo, o porte postal estadual e o porte postal

federal, conforme descrito no item posterior (art. 511, CPC);

� Intimação para apresentar contrarrazões (art. 542 do CPC);

� Encaminhar intimação para o DJ;

� Certificar publicação da intimação;

� Aguardar prazo para contrarrazões;

� Obs.: o prazo para contrarrazões é de 15 dias (art. 508 do CPC) a contar da

intimação; todavia, o prazo será em dobro se o recorrente for a Fazenda Pública, ou

se a parte é assistida por Defensor Público, ou se for mais de um recorrente com

advogados diferentes;

� Apresentada as contrarrazões, verificar se é o caso de intervenção do Ministério

Público;

� Não apresentada as contrarrazões, certificar; e

� Fazer conclusão ao vice-presidente que procede ao exame de admissibilidade do

recurso por delegação do presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Acre.

4º passo: análise da admissibilidade do recurso (co mpetência da vice-presidência)

5º passo: decisão de admissibilidade

� Receber processo da vice-presidência; e

� Publicar decisão da vice-presidência no DJ (obs.: a decisão é encaminhada para

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS

MOVIMENTAR FEITOS JUDICIAIS

Sistema Normativo do Poder Judiciário do Estado do Acre – Resolução do Tribunal Pleno Administrativo no 166/2012 Pág: 17/18

publicação pelo SAJ).

� Recurso admitido: remessa dos autos ao STJ;

� Recurso inadmitido: aguardar prazo para interposição de Agravo.

5 INDICADORES

Nome Fórmula Período de apuração Fonte

Índices de processos enviados as instâncias

superiores

(Total de processos/recursos enviados a instâncias superiores) /(total de processos julgados no segundo

grau) X 100 Semestral SAJ

6 REGISTROS

Identificação Armazenamento Tempo de Guarda Destina ção

Os registros são realizados no SAJ – SG5 Eletrônico Indeterminado Arquivo eletrônico

7 ANEXOS

� Anexo 1: Fluxograma do processo Movimentar feitos judiciais.

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Anexo 1: Fluxograma do Processo