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CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL Autorização nº 47 da DN PSP MANUAL DE FORMAÇÃO UFCD: BAS06 Segurança e Higiene no Trabalho Aplicado à Segurança Privada Edição: Abril 2020

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CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Autorização nº 47 da DN PSP

MANUAL DE FORMAÇÃO

UFCD: BAS06 Segurança e Higiene no Trabalho

Aplicado à Segurança Privada

Edição: Abril 2020

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Nota de Direitos de Autor

• O presente manual encontra-se protegido por direitos de autor pela PSG –

Serviços Integrados, Lda.

• Destina-se a uso exclusivo dos formandos da PSG – Serviços Integrados, Lda,

não sendo permitido a sua reprodução e/ou difusão sem autorização expressa do

autor.

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Conteúdo 1. A importância da prevenção e a proteção no trabalho ............................................. 4

2. Conhecer os direitos e deveres dos empregadores, trabalhadores e clientes (postos) ............................................................................................................................. 4

3. Riscos específicos da atividade de segurança privada ............................................... 6

4. Riscos derivados dos postos de trabalho ................................................................. 12

5. Outros riscos associados à atividade: Riscos físicos, químicos e biológicos ............ 12

6. Programa de vigilância da saúde dos trabalhadores ............................................... 13

7. Equipamentos de proteção coletiva e individual ..................................................... 14

8. Sinalização de segurança e saúde ............................................................................ 15

9. Bibliografia ............................................................................................................... 19

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1. A importância da prevenção e a proteção no trabalho

Prevenção é a acção de evitar ou diminuir os riscos profissionais (acidentes e doenças) através de um conjunto de disposições ou medidas que devem ser tomadas no licenciamento e em todas as fases de actividade da empresa, do estabelecimento ou do serviço.

As causas dos acidentes de trabalho podem ser:

• Estruturais ou organizacionais;

• Humanas;

• Materiais.

Os actos inseguros são o resultado de uma atitude ou comportamento de uma pessoa, pelo desrespeito ou não cumprimento das regras de segurança, e que pode causar um incidente. Ex: Trabalhar a um ritmo exagerado, incorrecta utilização do equipamento de trabalho, distracção, desrespeito pelas normas de segurança, etc.

Medida correctiva - Segundo Heinrich, a eliminação do acto inseguro poderá ser conseguida através de uma abordagem imediata, com o controlo directo da actividade humana e do ambiente ou a longo prazo com a educação e a formação.

2. Conhecer os direitos e deveres dos empregadores, trabalhadores e clientes (postos)

Os princípios gerais da acção preventiva implementados pelas entidades

empregadoras nos locais de trabalho são os seguintes: a) Evitar os riscos;

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b) Avaliar os riscos que não se possam evitar; c) Combater os riscos na sua origem; d) Adaptar o trabalho ao indivíduo, particularmente no que respeita à

concepção dos postos de trabalho, assim como à escolha dos equipamentos, dos métodos de trabalho e de produção, a fim de atenuar a monotonia e a repetição, e reduzir os efeitos das mesmas na saúde;

e) Ter em conta a evolução da técnica; f) Substituir o que for perigoso pelo que apresente pouco ou nenhum perigo; g) Planificar a Prevenção, procurando um conjunto coerente que integre a

técnica, a organização do trabalho, as condições de trabalho, as relações sociais e a influência dos factores ambientais no trabalho;

h) Adoptar medidas que anteponham a protecção colectiva à individual; i) Dar as devidas instruções aos trabalhadores.

Relativamente a esta matéria, o trabalhador tem um conjunto de obrigações de saúde e segurança no trabalho relacionadas com o seu posto de trabalho. Assim:

a) Cumprir as prescrições de segurança, higiene e saúde no trabalho

estabelecidas nas disposições legais ou convencionais aplicáveis e as instruções determinadas com esse fim pelo empregador;

b) Zelar pela sua segurança e saúde, bem como pela segurança e saúde das outras pessoas que possam ser afectadas pelas suas acções ou omissões no trabalho;

c) Utilizar correctamente, e segundo as instruções transmitidas pelo empregador, máquinas, aparelhos, instrumentos, substâncias perigosas e outros equipamentos e meios postos à sua disposição, designadamente os equipamentos de protecção colectiva e individual, bem como cumprir os procedimentos de trabalho estabelecidos;

d) Cooperar, na empresa, estabelecimento ou serviço, para a melhoria do sistema de segurança, higiene e saúde no trabalho;

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e) Comunicar imediatamente ao superior hierárquico ou aos representantes dos trabalhadores as avarias e deficiências por si detectadas que se lhe afigurem susceptíveis de originarem perigo grave e iminente, assim como qualquer defeito verificado nos sistemas de protecção;

f) Em caso de perigo grave e iminente, não sendo possível estabelecer contacto imediato com o superior hierárquico ou com os representantes dos trabalhadores, adoptar as medidas e instruções estabelecidas para tal situação.

Direitos do trabalhador:

• Ser informados e formados em matéria preventiva;

• Ser consultados e participar nas questões relacionadas com a prevenção de riscos;

• Poder interromper a actividade em caso de risco grave e iminente;

• Ter direito à vigilância do seu estado de saúde.

Responsabilidade do Cliente: Adoptar as medidas apropriadas para que os trabalhadores das empresas de

segurança e seus representantes recebam, de acordo com a legislação em vigor, as informações adequadas respeitantes aos riscos para a segurança e a saúde, bem como as medidas e actividades de protecção e de prevenção de cada posto de trabalho.

3. Riscos específicos da atividade de segurança privada

a) Violência no Trabalho

• Violência verbal: Insultos, ameaças.

• Violência física: Alvo de um golpe ou de ferimentos.

• Armas ou a impressão de estar em posse de armas.

• Discriminação: raça, cor da pele, origem étnica, religião ou orientação sexual.

• Assédio sexual.

• Bullying (assédio moral).

Requisitos para a diminuição dos riscos:

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• Características do local de trabalho: Sem sistemas de segurança, sítios isolados ou muito movimentados (centros comerciais), noite/dia em contacto com o público;

• Possibilidade ou não de comunicação imediata com outras pessoas (apoio);

• Tipologia do(s) agressor(es), o seu número e características físicas, sob o efeito de drogas ou álcool, os seus níveis de agressividade e de violência, o facto de estarem armados ou não;

• Agente de segurança: a sua formação e experiência para gerir estas situações, as suas reacções e o seu excesso ou falta de confiança.

Medidas de prevenção:

• Ter em conta as medidas de segurança existentes (portas codificadas, controlos de acesso...);

• Garantir a comunicação rápida em caso de conflito (telefone, rádio, botão de pânico);

• Evitar, na medida do possível, o trabalho isolado ou garantir ligação à Central de Segurança;

• Formar os trabalhadores em gestão de conflitos (obrigatório na formação do Vigilante).

b) Exposição ao RX São as radiações ionizantes emanadas por equipamentos de Raio X,

utilizados industrialmente para o controlo de acessos (aeroportos, instituições públicas) ou controlo de correio, encomendas e malas, como também presentes em rondas de hospitais, centros nucleares, etc.

Medidas de prevenção:

• Formar (entidade empregadora) o agente sobre a utilização dos aparelhos de RX e informar (cliente) sobre os riscos e as medidas de prevenção adoptadas;

• Controlar as fontes (evitar as fugas);

• Utilizar as máquinas homologadas (marcação CE);

• Assegurar que estão em conformidade com a regulamentação europeia;

c) Organização do trabalho

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Os agentes de segurança encontram-se numa situação particular uma vez que desenvolvem a sua actividade no Cliente, excepto quando trabalhem na sede da empresa ou nas suas instalações.

Nesse sentido, devem responder perante uma dupla hierarquia:

• Satisfazer as exigências profissionais impostas pelo empregador;

• Satisfazer as necessidades do cliente;

• Os deveres e obrigações de cada actor (o cliente, o empregador e o agente de segurança) são claramente estabelecidos.

No trabalho isolado deve observar-se o seguinte:

• Assegurar que o trabalhador isolado possa avisar alguém rapidamente;

• Assegurar uma supervisão regular;

• Informar o trabalhador dos riscos;

• Assegurar formação para que os agentes possam reagir de forma satisfatória às situações imprevistas;

• Assegurar a concertação com a empresa cliente sobre a avaliação de riscos para que sejam identificados.

Planificação do trabalho: Neste sector, baseado na flexibilidade, é por vezes difícil em alguns postos,

prever um plano de trabalho com meses ou semanas de antecedência. Esta dificuldade aumenta pelo absentismo e outros imprevistos

organizacionais. O empregador deverá permitir aos agentes, organizarem as suas vidas

privadas e de se prepararem para mudanças de posto com antecedência. Tempo de trabalho: O tempo de trabalho no sector é atípico: horários nocturnos, fins de semana,

feriados, longas horas de trabalho mensal suplementar e horários por turnos/rotativos.

Consequências:

• Alterações de hábitos alimentares: horários das refeições modificados, qualidade dos alimentos diminui (sandes), refeições rápidas, frias - provoca desequilíbrios ao nível da nutrição, digestão e provoca problemas de obesidade;

• Alterações de sono: horários trocados, menor qualidade do sono (barulho, luminosidade), quantidade de horas de sono reduzidas;

• Fadiga: redução do tempo de descanso, dificuldade para se manter alerta no seu posto de trabalho, erros cometidos que podem levar/provocar acidentes.

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Factores de risco:

• As deslocações;

• O trabalho por turnos/nocturno;

• As posturas inadequadas do trabalho forçado (de pé ou sentado). Em geral, os agentes de segurança privada têm tendência a alternar posturas, mas certos postos não o permitem.

d) Carga física Posto de trabalho de pé: Muito comum na indústria e no sector terciário, comércio e serviços. Tem alguns inconvenientes, entre os quais:

1. A circulação sanguínea nas pernas faz-se mais lentamente; 2. A manutenção prolongada do equilíbrio conduzindo a uma tensão

muscular constante, que aumenta quando o corpo se inclina; 3. A habilidade manual diminui pelo facto de haver uma tensão muscular

permanente. Posto de trabalho sentado: Dimensão do posto de trabalho:

• Espaço livre para garantir movimentos e mudanças de posição sem constrangimentos;

• Atenção especial ao espaço necessário para os membros inferiores debaixo do plano de trabalho;

• Alcance eficaz na organização do plano de trabalho.

• Manter a área de trabalho bem organizada e acessível;

• Prever a localização do posto em função da privacidade necessária e das relações funcionais existentes;

• Manter uma largura de 1,20m entre os locais de passagem;

• Garantir um espaço de trabalho mínimo de 2m² por operador;

• Manter todas as passagens desobstruídas. Contacto com materiais eléctricos:

• Não utilize cabos eléctricos com isolamento em mau estado;

• Não deixe os cabos eléctricos espalhados desordenadamente pelo chão, a fim de evitar quedas ao mesmo nível;

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• Respeite as indicações de segurança na utilização de impressoras e de trituradoras de papéis.

Trabalho com equipamentos dotados de visor:

• Para garantir o conforto visual, mantenha o seu visor entre 45 e 70 cm de distância e regule sua altura no máximo, até à sua linha de visão;

• O visor deverá estar posicionado perpendicularmente às fontes de iluminação naturais (ex: janelas). Sempre que possível procure "descansar" a vista, olhando para objectos (quadros, plantas, aquários, etc.) e paisagens a mais de 6 metros;

• É importante que as pessoas possam trabalhar com os pés no chão. As cadeiras devem, portanto, possuir regulagens compatíveis com as da população em questão. O ideal seria cadeiras com regulação de altura a partir de 36 cm;

• Quando a cadeira não permite que a pessoa apoie os pés no chão, a solução é adoptar um apoio para os pés, que serve para relaxar a musculatura e para melhorar a circulação sanguínea nos membros inferiores;

• Com exceção de algumas actividades, as cadeiras devem possuir espaldar (encosto) de tamanho médio. Uma maior superfície de apoio garante uma melhor distribuição do peso corporal e um melhor relaxamento da musculatura;

• É recomendável ainda, que as cadeiras não tenham braços (o apoio deve estar nas mesas, para garantir um apoio correcto) e o revestimento deve ser macio e forrado com tecido rugoso;

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• Recorrer a suportes do teclado/rato se isso ajudar a manter os pulsos na posição correcta.

e) Carga psicossocial

Elementos contribuidores:

• Insegurança do emprego (flutuação de clientes);

• Fracas condições de trabalho (postos);

• Remuneração (tabelada) considerada como insuficiente;

• Exigência de horas suplementares para atingir um ordenado considerado decente pelos trabalhadores;

• Perspectivas de evolução de carreira limitada;

• Dificuldade em conciliar o trabalho com as responsabilidades familiares e domésticas.

f) Atendimento e contacto com o público

Os agentes de segurança têm tendência a concentrarem-se em postos, tais como:

• Centros e superfícies comerciais;

• Recepções, balcão de informação e acolhimento;

• Aeroportos (devido às revistas superficiais);

• Portarias, etc. Nos postos de trabalho onde existe constante contacto com o público associa-se uma maior exposição a violência física e verbal, stress e alguns problemas emocionais.

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4. Riscos derivados dos postos de trabalho Riscos gerais relacionados com a segurança no trabalho:

• Quedas por tropeçamento e escorregamento;

• Choque e entalamento em componentes de máquinas e equipamentos;

• Acidentes rodoviários;

• Acidentes eléctricos;

• Incêndio.

5. Outros riscos associados à atividade: Riscos físicos, químicos e biológicos

Ambiente térmico:

• A produtividade e o conforto no trabalho estão diretamente influenciados pelos componentes do ambiente de trabalho;

• A temperatura e a humidade relativa do ar, dentro de uma faixa confortável (com níveis de humidade entre 50 a 70%), podem aumentar a produtividade até 20%;

• Equipamentos eléctricos geram calor exigindo um sistema de ar condicionado eficiente;

• O Regulamento de SHST estabelece valores standard (18º e 22ºC) ou excepcionalmente 25ºC;

• Como regra geral, temperaturas confortáveis, para ambientes informatizados, são entre 20º e 22ºC, no Inverno e entre 25º e 26ºC no Verão.

Riscos mecânicos: Relacionados com o movimento de máquinas, ferramentas e instrumentos de trabalho, os quais devem estar devidamente protegidos. Ruído:

• Ruídos tais como impressoras de impacto ruidoso, sistemas de ar condicionado mal instalados, distraem e levam a efeitos negativos tais como tensão, stress mental, irritabilidade, incapacidade para pensar e trabalhar eficazmente e perda da acuidade auditiva; VLE = 90 dB Medidas correctivas = 85 dB

• É recomendável para ambientes de trabalho em que exista solicitação intelectual e atenção constantes, índices de pressão sonora inferiores a 65 dB (A). Por esse motivo recomenda-se o adequado tratamento do tecto

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e paredes, através de materiais acústicos e a adopção de divisórias especiais, quando aplicável.

Iluminação:

• Dar preferência a cores pastéis e para evitar reflexos, as superfícies de trabalho, paredes e pisos, devem ser foscas;

• Evite posicionar computadores perto de janelas e use luminárias com protecção adequada;

• Aproveitar sempre que possível a iluminação natural;

• Manter as superfícies de iluminação natural em bom estado de limpeza;

• Boa manutenção da iluminação artificial.

6. Programa de vigilância da saúde dos trabalhadores Medicina do trabalho

• Utilização sistemática e periódica de um conjunto de técnicas e de outros dados de saúde (investigações, estudos físicos…), com o objectivo de conhecer ou detectar alterações no estado de saúde de um indivíduo ou de uma comunidade.

• Os empregadores devem promover a realização de exames de saúde, tendo em vista verificar a aptidão física e psíquica do trabalhador para o exercício da sua profissão, bem como a repercussão do trabalho e das suas condições na sua saúde.

Exames de saúde: a) Exame de admissão – antes do início da prestação de trabalho ou, quando a urgência da admissão o justificar, nos 15 dias seguintes; b) Exames periódicos – anuais para os menores de 18 anos e maiores de 50 e de 2 em 2 anos para os restantes trabalhadores; c) Exames ocasionais – sempre que haja alterações substanciais nos meios utilizados, no ambiente e na organização do trabalho susceptíveis de repercussão nociva na saúde do trabalhador, e no caso de regresso ao trabalho depois de uma ausência superior a 30 dias por motivo de acidente ou de doença.

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7. Equipamentos de proteção coletiva e individual Protecção Colectiva:

• É a técnica que protege todas as pessoas contra os riscos que não seja possível evitar ou reduzir. Também pode ser definida como a técnica que protege simultaneamente mais de uma pessoa.

• São os Equipamentos de Protecção Colectiva (EPC). Exemplos: Protectores de máquinas São os componentes de uma máquina utilizados como uma barreira material para garantir a protecção. Por exemplo, taipais, tampas, coberturas, painéis, muros, “carcaças” e barreiras. Isolamento de máquinas ruidosas É uma medida de protecção colectiva mais complexa e que, na medida do possível, deve ser concebida de modo a que o trabalhador não fique no interior do compartimento.

Equipamento de Protecção Individual (EPI):

• Deve ser utilizado quando os riscos existentes não puderem ser evitados ou suficientemente limitados por meios técnicos de protecção colectiva ou por medidas, métodos ou processos de organização do trabalho;

• A conformidade do equipamento verifica-se pela marcação CE, garantindo o fabrico de acordo com as normas europeias de segurança.

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8. Sinalização de segurança e saúde

Sinais de aviso/perigo

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Sinais de proibição

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Sinais de obrigação

Sinais de emergência

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Sinais relativos ao material de combate a incêndios

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9. Bibliografia

• Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho. (2009-2019).

• Miguel, Alberto Sérgio, 2014, Manual de Higiene e Segurança do Trabalho, 13ª Edição, Porto Editora.

• Freitas, Luís Conceição, 2013, Segurança e saúde do trabalho: Guia para micro, pequenas e médias empresas, ACT.

• Norma ISO 45001:2018, Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho.

• Freitas, Luís Conceição, 2019, Manual de Segurança e Saúde no Trabalho, Edições Sílabo.