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Manual de Direito Processual do Trabalho

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Page 1: Manual de Direito Processual do Trabalho · 2019-01-29 · MAURO SCHIAVI Juiz Titular da 19a Vara do Trabalho de São Paulo. Mestre e Doutor em Direito das Relações Sociais pela

Manual de Direito Processual do Trabalho

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1a edição — Fevereiro, 2008 1a edição — 2a tiragem, setembro, 2008 2a edição — Fevereiro, 2009 3a edição — Fevereiro, 2010 4a edição — Janeiro, 2011 4a edição — 2a tiragem, agosto, 2011 5a edição — Fevereiro, 2012 5a edição — 2a tiragem, setembro, 2012 6a edição — Janeiro, 2013 6a edição — 2a tiragem, setembro, 2013 7a edição — Janeiro, 2014 7a edição — 2a tiragem, julho, 2014 7a edição — 3a tiragem, outubro, 2014 8a edição — Janeiro, 2015 9a edição — Agosto, 2015 9a edição — 2a tiragem, outubro, 201510a edição — Janeiro, 201610a edição — 2a tiragem, abril, 201611a edição — Julho, 201612a edição — Janeiro, 201713a edição — Janeiro, 201813a edição — 2a tiragem, abril, 201814a edição — Agosto, 201815a edição — Fevereiro, 2019

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MAURO SCHIAVIJuiz Titular da 19a Vara do Trabalho de São Paulo.

Mestre e Doutor em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP. Professor Universitário (Graduação e Pós-Graduação).

Professor Convidado dos Cursos de Pós-Graduação da PUC/SP (COGEAE), Escola Paulista de Direito (EPD), Faculdade de Direito de Sul de Minas (FDSM),

EJUD 2/Mackenzie, Rede LFG e ESA (Escola Superior de Advocacia). Professor Convidado das Escolas Judiciais dos TRTs das 1a, 2a, 3a, 4a, 5a, 6a, 7a, 8a, 11a, 12a, 13a, 14a, 15a, 16a, 17a, 18a, 19a, 20a, 22a e 24a Regiões.

Manual de Direito Processual do Trabalho

15a Edição

De acordo com o novo CPC, Reforma Trabalhista – Lei N. 13.467/2017

e a IN. N. 41/2018 do TST

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Schiavi, Mauro Manual de direito processual do trabalho : de acordo com o novo CPC, reforma trabalhista — Lei n. 13.467/2017 e a IN. n. 41/2018 do TST / Mauro Schiavi. — 15. ed. — São Paulo : LTr, 2018. Bibliografia. ISBN 978-85-361-9937-5

1. Direito processual do trabalho 2. Direito processual do trabalho — Brasil I. Título.

18-22572 CDU-347.9:331

Índice para catálogo sistemático:

1. Direito processual do trabalho 347.9:331

Cibele Maria Dias – Bibliotecária – CRB-8/9427

R

EDITORA LTDA.

© Todos os direitos reservados

Rua Jaguaribe, 571

CEP 01224-003

São Paulo, SP – Brasil

Fone: (11) 2167-1101

www.ltr.com.br

Fevereiro, 2019

Produção Gráfica e Editoração Eletrônica: Peter Fritz Strotbek – The Best Page

Projeto de Capa: Fabio Giglio

Impressão: Mark Press

Versão impressa: LTr 6169.0 – ISBN 978-85-361-9937-5

Versão digital: LTr 9529.1 – ISBN 978-85-361-9967-2

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Esta edição é dedicada especialmente ao pequeno Bento, por ser a alegria dos meus dias.

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AGRADECIMENTOS:

Ao Armando Casimiro Costa Filho “in memorian”, pela confiança neste trabalho e pelo profissionalismo

e entusiasmo com que divulga a cultura jurídica.

À Luana Brandão e toda a sua equipe, pelo cuidado, profissionalismo e competência na editoração desta obra.

Ao Lacier José de Rezende, pela amizade e pelo incentivo na elaboração do livro.

Aos servidores da 19a Vara do Trabalho de São Paulo, pelo incentivo e ajuda constantes.

Ao Leonel Maschietto e ao Sidnei Freire, pela amizade e incentivo na elaboração deste trabalho.

Aos caros Samuel Brandão e Beatriz de Lourdes Antonio, pelo incentivo e ajuda na divulgação desta obra.

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Manual de direito Processual do trabalho 9

Sumário

Nota à Décima Quinta Edição ............................................................................................ 31

Apresentação ...................................................................................................................... 33

Capítulo I — Teoria Geral do Direito Processual do Trabalho1. Do conflito trabalhista ..................................................................................................... 35

2. Das formas de solução dos conflitos trabalhistas ............................................................ 37

a) autotutela .................................................................................................................... 38

b) autocomposição .......................................................................................................... 38

c) heterocomposição ....................................................................................................... 39

d) mediação e conciliação ............................................................................................... 39

3. Da conciliação ................................................................................................................. 42

3.1. Consequências da supressão da expressão “conciliar e julgar” do art. 114 da CF .. 45

4. Das Comissões de Conciliação Prévia ............................................................................. 46

4.1. Conceito ................................................................................................................... 46

4.2. Obrigatoriedade ou facultatividade? ........................................................................ 47

4.3. Efeitos da transação na Comissão de Conciliação Prévia (eficácia da quitação) ..... 54

5. Arbitragem no Direito Processual do Trabalho ............................................................... 57

6. Da jurisdição ................................................................................................................... 66

6.1. Da lide ...................................................................................................................... 66

6.2. Da pretensão ............................................................................................................ 67

6.3. Da demanda ............................................................................................................. 67

6.4. Do conceito e das características da jurisdição ........................................................ 67

6.5. Princípios da jurisdição ........................................................................................... 68

6.6. Espécies de jurisdição .............................................................................................. 68

6.6.1. Jurisdição Voluntária para homologação de conciliação extrajudicial trabalhista 70

7. Do processo .................................................................................................................... 73

7.1. Dos pressupostos processuais .................................................................................. 75

8. Da ação ............................................................................................................................ 76

8.1. Conceito ................................................................................................................... 76

8.2. Das condições da ação .............................................................................................. 78

8.3. Interesse processual.................................................................................................. 80

8.4. Legitimidade ............................................................................................................. 81

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10 Mauro Schiavi

8.5. Possibilidade jurídica do pedido ............................................................................ 82

8.6. Teoria da asserção quanto às condições da ação .................................................... 83

8.7. Da avaliação das condições da ação no Processo do Trabalho e a postura do Juiz do Trabalho. Aplicação da teoria da asserção ................................................................. 84

8.8. Da carência da ação ................................................................................................ 86

9. Do mérito do processo .................................................................................................. 87

10. Dos princípios constitucionais do processo ................................................................. 87

10.1. Dos princípios constitucionais do processo em espécie ...................................... 91

10.1.1. Devido processo legal .............................................................................. 91

10.1.2. Princípio do Juiz e do Promotor Natural ................................................. 94

10.1.3. Princípio da igualdade ............................................................................. 95

10.1.4. Princípio da inafastabilidade da jurisdição (acesso à Justiça) ................. 96

10.1.5. Princípio do contraditório e da ampla defesa .......................................... 99

10.1.6. Princípio do duplo grau de jurisdição ..................................................... 102

10.1.7. Princípio da motivação das decisões judiciais ......................................... 103

10.1.8. Princípio da publicidade .......................................................................... 104

10.1.9. Princípio da vedação da prova ilícita ....................................................... 105

10.1.10. Princípio da duração razoável do processo ............................................ 106

11. Princípios do Processo Civil previstos na Lei Ordinária e que são aplicáveis ao Processo do Trabalho ................................................................................................................... 112

a) Princípio da ação, demanda ou da inércia do judiciário ........................................... 113

b) Princípio da disponibilidade ou dispositivo ............................................................. 113

c) Princípio do impulso processual ............................................................................... 114

d) Princípio da oralidade .............................................................................................. 114

e) Princípio da instrumentalidade das formas .............................................................. 116

f) Princípio da cooperação ............................................................................................ 117

g) Princípio da observância da ordem cronológica das decisões .................................. 118

Capítulo II — Do Direito Processual do Trabalho1. Conceito de Direito Processual do Trabalho ................................................................... 121

2. Posição enciclopédica do Direito Processual do Trabalho. Autonomia do Direito Processual do Trabalho ..................................................................................................................... 124

3. Dos princípios peculiares do Direito Processual do Trabalho ......................................... 130

3.1. Protecionismo temperado ao trabalhador ................................................................ 130

3.2. Informalidade ........................................................................................................... 132

3.3. Conciliação ............................................................................................................... 133

3.4. Celeridade ................................................................................................................ 135

3.5. Simplicidade ............................................................................................................. 135

3.6. Oralidade .................................................................................................................. 136

3.7. Majoração dos poderes do Juiz do Trabalho na direção do processo ....................... 141

3.8. Subsidiariedade ........................................................................................................ 142

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Manual de direito Processual do trabalho 11

3.9. Função social do Processo do Trabalho ................................................................... 142

3.9.1. Princípio da normatização coletiva ................................................................ 144

4. Das fontes do Direito Processual do Trabalho ................................................................. 145

5. Interpretação do Direito Processual do Trabalho ............................................................ 151

5.1. Regras de interpretação constitucional .................................................................... 154

6. Da aplicação subsidiária do Direito Processual Civil ao Direito Processual do Trabalho e as lacunas da CLT ......................................................................................................... 159

6.1. O Código de Processo Civil de 2015 e o Processo do Trabalho ............................... 159

6.2. As lacunas do Processo do Trabalho e aplicação do CPC ........................................ 163

6.3. Da aplicação do direito comum na esfera trabalhista ............................................... 183

7. Da vigência da norma processual trabalhista e as regras de direito intertemporal ........ 185

7.1. A reforma trabalhista e as Regras de Direito Intertemporal ..................................... 186

8. Processos em curso oriundos das Justiças Estadual e Federal quando da vigência da EC n. 45/04 e as regras de direito intertemporal .................................................................. 187

9. Das espécies de procedimentos no Processo do Trabalho ............................................... 189

10. Do procedimento para as ações que não envolvam parcelas trabalhistas stricto sensu .. 189

Capítulo III — Organização da Justiça do Trabalho Brasileira1. Referências históricas e evolução da Justiça do Trabalho brasileira ................................ 193

2. Dos órgãos da Justiça do Trabalho .................................................................................. 199

3. Das garantias da Magistratura do Trabalho ..................................................................... 199

4. Do acesso à Magistratura do Trabalho ............................................................................ 201

5. Do Juiz do Trabalho e das Varas do Trabalho .................................................................. 204

5.1. Do papel do Juiz do Trabalho ................................................................................... 205

6. Dos Tribunais Regionais do Trabalho .............................................................................. 207

7. Do Tribunal Superior do Trabalho .................................................................................. 209

8. Dos serviços auxiliares da Justiça do Trabalho ............................................................... 211

8.1. Dos distribuidores .................................................................................................... 213

Capítulo IV — Do Ministério Público do Trabalho1. Conceito e origem ........................................................................................................... 214

2. Princípios do Ministério Público .................................................................................... 215

3. Do Ministério Público do Trabalho ................................................................................. 216

4. Da prerrogativa do Procurador do Trabalho de sentar-se ao lado do Juiz do Trabalho nas audiências trabalhistas .............................................................................................. 218

5. Da competência do Ministério Público do Trabalho ....................................................... 218

6. Formas de atuação do Ministério Público do Trabalho ................................................... 219

6.1. Judicial ..................................................................................................................... 219

6.1.1. Qualidade de parte ou agente ......................................................................... 219

6.1.2. Fiscal da ordem jurídica ou interveniente...................................................... 221

6.2. Extrajudicial ............................................................................................................. 222

6.2.1. Inquérito civil público .................................................................................... 223

6.2.2. Termo de Ajustamento de Conduta ............................................................... 224

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12 Mauro Schiavi

Capítulo V — Competência da Justiça do Trabalho1. Do conceito de competência ........................................................................................... 2272. Competência material da Justiça do Trabalho brasileira após a EC n. 45/04 e competência

em razão da pessoa .......................................................................................................... 2303. Da competência material da Justiça do Trabalho ............................................................ 233 3.1. Controvérsias oriundas e decorrentes da relação de trabalho .................................. 233 3.1.1. Do conceito de relação de trabalho ................................................................ 233 3.2. Competência da Justiça do Trabalho para apreciar as lides oriundas da relação de

trabalho .................................................................................................................... 238 3.2.1. Trabalhador autônomo ................................................................................... 243 3.2.2. Trabalhador eventual ...................................................................................... 244 3.2.3. Trabalhador avulso ......................................................................................... 245 3.2.4. Empregados de Cartórios Extrajudiciais ........................................................ 246 3.3. Competência da Justiça do Trabalho para as relações de trabalho que configuram

relação de consumo .................................................................................................. 247 3.4. Servidor público. Relação estatutária ....................................................................... 252 3.4.1. Contratação temporária pela Administração Pública ..................................... 253 3.5. Os contratos de empreitada e a pequena empreitada .............................................. 257 3.6. Contratos de prestação de serviços .......................................................................... 259 3.7. Entes de direito público externo ............................................................................. 261 3.8. Outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho (inciso IX do art. 114 da CF) 2664. Competência para as ações que envolvem o exercício do direito de greve ..................... 269 4.1. Da competência da Justiça do Trabalho para o julgamento da greve dos servidores

públicos .................................................................................................................... 270 4.2. Ações possessórias e interdito proibitório que decorre da greve ............................. 274 4.3. Ações indenizatórias que decorrem da greve ........................................................... 2765. Ações sobre representação sindical ................................................................................. 276 a) lides intersindicais não coletivas ................................................................................. 279 b) lides intrassindicais ..................................................................................................... 279 c) conflitos sobre contribuições sindicais ....................................................................... 2806. Habeas corpus .................................................................................................................. 2837. Mandado de segurança .................................................................................................... 2878. Habeas data ...................................................................................................................... 2899. Competência penal da Justiça do Trabalho ..................................................................... 29010. Ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes da relação de

trabalho ......................................................................................................................... 296 10.1. Danos na fase pré-contratual................................................................................ 299 10.2. Danos na fase pós-contratual ............................................................................... 300 10.2.1. Competência da Justiça do Trabalho para os pedidos de complementação

de aposentadoria ...................................................................................... 302 10.3. Da competência da Justiça do Trabalho para apreciação dos danos morais e materiais

decorrentes do acidente de trabalho ......................................................................... 305 10.4. Competência da Justiça do Trabalho para apreciar o dano moral em ricochete .. 30911. Penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos da fiscalização

do trabalho .................................................................................................................... 314

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Manual de direito Processual do trabalho 13

11.1. Execução fiscal das multas decorrentes da fiscalização do trabalho .................... 318

11.2. Órgãos de fiscalização do exercício de profissões regulamentadas ...................... 318

11.3. Ações sobre o FGTS movidas em face da CEF ..................................................... 319

12. Execução, de ofício, das contribuições sociais das sentenças que proferir ................... 320

13. Da competência territorial da Justiça do Trabalho brasileira ........................................ 325

13.1. Empregado brasileiro que trabalha no estrangeiro............................................... 333

13.2. Foro de eleição na Justiça do Trabalho ................................................................ 335

14. Competência funcional da Justiça do Trabalho ............................................................. 337

14.1. Competência funcional das Varas do Trabalho .................................................... 338

14.2. Competência funcional dos Tribunais Regionais do Trabalho ............................. 340

14.3. Competência funcional do Tribunal Superior do Trabalho .................................. 341

a) Da competência do Tribunal Pleno .................................................................. 342

b) Da competência da Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) ......... 342

c) Da competência da Seção Especializada em Dissídios Individuais (SDI-I e SDI-II) 343

d) Da competência das Turmas do TST ................................................................ 344

15. Da modificação da competência na Justiça do Trabalho ............................................... 344

16. Conflitos de competência entre órgãos que detêm jurisdição trabalhista ..................... 346

Capítulo VI — Das Partes e Procuradores no Processo do Trabalho1. Conceito de parte ............................................................................................................ 349

2. Da capacidade para ser parte na Justiça do Trabalho ...................................................... 350

3. Da representação e assistência das partes na Justiça do Trabalho ................................... 352

4. Da representação do empregado menor de 18 anos na Justiça do Trabalho ................... 354

5. Da capacidade postulatória da parte na Justiça do Trabalho — O jus postulandi da parte na Justiça do Trabalho. Aspectos críticos e perspectivas .................................................... 355

6. Sucessão das partes no Processo do Trabalho ................................................................. 359

7. Da substituição processual (legitimidade extraordinária)............................................... 361

8. A substituição processual pelo sindicato no Direito Processual do Trabalho ................. 363

8.1. Do rol de substituídos .............................................................................................. 372

8.2. Liquidação e execução da decisão genérica ............................................................. 375

8.3. Substituição processual e interrupção da prescrição ................................................ 383

9. Da regularização da representação processual ................................................................ 384

10. Do litisconsórcio no Processo do Trabalho ................................................................... 385

10.1. Conceito............................................................................................................... 385

10.2. Do litisconsórcio previsto na CLT ....................................................................... 388

10.3. Do litisconsórcio necessário no Processo do Trabalho ........................................ 389

10.3.1. Do litisconsórcio unitário no Processo do Trabalho ................................ 390

10.4. Intervenção iussu iudicis ...................................................................................... 391

10.5. Litisconsórcio multitudinário .............................................................................. 392

10.6. Prazo em dobro para os litisconsortes com patronos diferentes .......................... 393

11. Do advogado na Justiça do Trabalho ............................................................................ 394

12. Da procuração ............................................................................................................... 396

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14 Mauro Schiavi

13. Da procuração apud acta ............................................................................................... 399

14. Dos honorários advocatícios na Justiça do Trabalho .................................................... 400

15. Dos honorários advocatícios que decorrem da sucumbência ............................................. 403

16. Da assistência judiciária e justiça gratuita no Processo do Trabalho ............................ 411

16.1. Do deferimento da justiça gratuita ao empregador.............................................. 415

16.2. A justiça gratuita e o pagamento dos honorários periciais .................................. 416

17. Dos deveres das partes e procuradores ......................................................................... 419

18. Da litigância de má-fé no Processo do Trabalho ........................................................... 423

18.1. Da aplicação da multa à testemunha por litigância de má-fé no processo do trabalho 426

19. Da possibilidade de condenação solidária do advogado por litigância de má-fé .......... 428

20. Do assédio processual ................................................................................................... 431

20.1. Da reparação do assédio processual no âmbito trabalhista .................................. 440

Capítulo VII — Da Intervenção de Terceiros no Direito Processual do Trabalho1. Da intervenção de terceiros e princípios que a orientam ................................................ 445

2. Da compatibilidade da intervenção de terceiros com o procedimento trabalhista ......... 446

2.1. A intervenção do amicus curiae ................................................................................ 452

3. Das espécies de intervenção de terceiros e sua aplicabilidade no Direito Processual do Trabalho .......................................................................................................................... 453

3.1. Assistência ............................................................................................................... 453

3.2. Nomeação à autoria ................................................................................................. 455

3.3. Oposição................................................................................................................... 456

3.4. Oposição em dissídio coletivo de natureza econômica ............................................ 458

3.5. Denunciação da lide ................................................................................................. 461

3.6. Chamamento ao processo ........................................................................................ 467

Capítulo VIII — Dos Atos Processuais1. Conceito de atos e fatos processuais ............................................................................... 470

2. Princípios dos atos processuais no Processo do Trabalho ............................................... 472

2.1. Publicidade ............................................................................................................... 472

2.2. Limites temporais ..................................................................................................... 473

2.3. Forma ....................................................................................................................... 474

2.4. Documentação.......................................................................................................... 474

2.5. Preclusão .................................................................................................................. 474

3. Da prática dos atos processuais por meios eletrônicos e processo judicial eletrônico .... 476

3.1. Da Resolução n. 185/17 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho ................... 483

4. Termo processual ............................................................................................................ 500

5. Dos prazos processuais.................................................................................................... 501

6. Da contagem dos prazos processuais .............................................................................. 502

7. Privilégios de prazo ......................................................................................................... 506

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8. Da comunicação dos atos processuais trabalhistas: citação, notificação e intimação ..... 507

8.1. Da comunicação dos atos processuais por intermédio de Cartas Precatórias, Rogatórias e de Ordem ............................................................................................................... 509

9. Das despesas processuais no Processo do Trabalho ........................................................ 510

9.1. Custas processuais e emolumentos .......................................................................... 511

10. Da suspensão do processo ............................................................................................. 514

Capítulo IX — Das Nulidades no Direito Processual do Trabalho1. Conceito e espécies ......................................................................................................... 517

2. Princípios das nulidades ................................................................................................. 518

2.1. Prejuízo ou transcendência ...................................................................................... 518

2.2. Princípio da instrumentalidade das formas .............................................................. 519

2.3. Princípio da convalidação ........................................................................................ 520

2.4. Princípio da renovação dos atos processuais viciados ou saneamento das nulidades 522

2.5. Princípio do aproveitamento dos atos processuais praticados ................................. 523

2.6. Princípio do interesse ............................................................................................... 524

Capítulo X — Da Prescrição no Direito Processual do Trabalho1. Conceito e distinção com a decadência .......................................................................... 525

2. Causas de interrupção, impedimento e suspensão da prescrição e o Processo do Trabalho 529

3. Prescrição na ação declaratória no Processo do Trabalho ............................................... 535

4. Da prescrição intercorrente ............................................................................................. 536

5. Do momento da arguição da prescrição no Processo do Trabalho .................................. 543

6. Reconhecimento da prescrição de ofício no Direito Processual do Trabalho ................. 544

7. Prescrição aplicável para as ações que não envolvem uma parcela trabalhista stricto sensu e das ações em curso que vieram para o Judiciário Trabalhista ............................. 550

8. Da prescrição do dano moral decorrente da relação de trabalho .................................... 552

9. Prescrição dos danos materiais e morais decorrentes do acidente de trabalho ............... 555

10. O não decurso do prazo prescricional enquanto a responsabilidade pelo fato lesivo estiver sendo apurada no juízo criminal ....................................................................... 559

11. Regras de transição da prescrição e processos em curso oriundos da Justiça Comum para a Justiça do Trabalho e as regras de direito intertemporal quanto às reparações civis pelo acidente de trabalho ...................................................................................... 562

Capítulo XI — Da Petição Inicial no Direito Processual do Trabalho1. Conceito e fundamentos ................................................................................................. 568

2. Requisitos da petição inicial trabalhista .......................................................................... 570

3. Requisitos da inicial trabalhista exigidos pela CLT ......................................................... 571

a) Endereçamento ........................................................................................................... 572

b) Qualificação das partes ............................................................................................... 573

c) Causa de pedir (breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio) ........................ 574

d) Do pedido e o princípio da extrapetição no Processo do Trabalho ............................ 577

d.1.) Da cumulação de pedidos .................................................................................. 580

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d.2.) Pedido alternativo .............................................................................................. 581

d.3.) Pedido subsidiário .............................................................................................. 582

e) Do valor da causa no Processo do Trabalho ............................................................... 582

e.1.) Impugnação do valor atribuído à causa e controle judicial sobre o valor atribuído à causa no Processo do Trabalho ........................................................................ 587

f) Assinatura da petição inicial ....................................................................................... 588

g) Requisitos não exigidos na inicial trabalhista ............................................................. 588

4. Efeitos processuais da inicial ........................................................................................... 589

5. Da emenda e aditamento da inicial no Processo do Trabalho ......................................... 589

6. Documentos que devem acompanhar a inicial trabalhista .............................................. 591

7. Do indeferimento da petição inicial no Processo do Trabalho ........................................ 591

8. Da inépcia da inicial trabalhista ...................................................................................... 594

9. Do recurso em face do indeferimento liminar da inicial no Processo do Trabalho......... 595

Capítulo XII — Da Audiência Trabalhista1. Conceito .......................................................................................................................... 597

2. Princípios da audiência trabalhista ................................................................................. 599

3. Peculiaridades da audiência trabalhista .......................................................................... 608

4. O procedimento da audiência trabalhista quando há o comparecimento do Juiz do Trabalho e das partes ....................................................................................................... 615

5. Da condução da audiência pelo Juiz do Trabalho: ordem da oitiva das partes e testemunhas 618

6. Da importância do comparecimento das partes no Processo do Trabalho ...................... 620

6.1. Do atraso das partes e do Juiz do Trabalho à audiência ........................................... 621

7. Da ausência do advogado ................................................................................................ 625

8. Da ausência do reclamante, arquivamento, custas processuais e a possibilidade de repre-sentação do empregado ................................................................................................... 626

9. Da possibilidade de aplicação da confissão ao reclamante ausente à audiência em pros-seguimento ...................................................................................................................... 631

10. Da ausência do reclamado ............................................................................................. 633

11. Nomeação de curador especial para o reclamado revel ................................................. 635

12. Ausência do reclamante e do reclamado ....................................................................... 636

13. Da ausência do reclamado e presença do advogado ...................................................... 637

14. Da representação do reclamado em audiência. Efeitos. Condição de empregado do preposto ......................................................................................................................... 640

Capítulo XIII — Da Revelia no Direito Processual do Trabalho1. Introdução ....................................................................................................................... 650

2. Do conceito de revelia no Direito Processual Civil e no Direito Processual do Trabalho .. 651

3. Dos efeitos da revelia no Direito Processual do Trabalho ............................................... 653

4. Revelia e confissão no Direito Processual do Trabalho ................................................... 655

5. Elisão da revelia no Direito Processual do Trabalho ....................................................... 656

5.1. Nulidade da citação .................................................................................................. 656

5.2. Ausência motivada do preposto ............................................................................... 658

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6. Hipóteses de não aplicabilidade dos efeitos da revelia no Direito Processual do Trabalho 660

6.1. Havendo pluralidade de réus, um deles contestar a ação ......................................... 660

6.2. Se o litígio versar sobre direitos indisponíveis (art. 392 do CPC) .......................... 662

6.3. Se a petição inicial não estiver acompanhada de documento essencial .................. 663

6.3.1. As alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos ............................................ 663

7. A revelia e a pessoa jurídica de direito público ............................................................... 664

8. A revelia quando há necessidade de prova pericial ......................................................... 665

9. O Juiz do Trabalho diante da revelia ............................................................................... 666

Capítulo XIV — Da Resposta1. Conceito .......................................................................................................................... 670

2. Da contestação ................................................................................................................ 671

2.1. Das preliminares da contestação .............................................................................. 678

I — Nulidade da citação .......................................................................................... 679

II — Litispendência ................................................................................................. 680

III — Coisa julgada .................................................................................................. 681

IV — Incompetência absoluta ................................................................................. 681

V — Da perempção .................................................................................................. 682

VI — Inépcia da inicial ............................................................................................ 683

VII — Carência da ação ........................................................................................... 684

VIII — Conexão ....................................................................................................... 684

2.2. Da compensação e da retenção como matérias de defesa ........................................ 685

2.3. Matérias que podem ser invocadas depois da contestação ...................................... 686

2.4. Da ordem de enumeração da matéria defensiva ...................................................... 687

3. Das exceções ................................................................................................................... 688

3.1. Exceções de impedimento e de suspeição ................................................................ 689

3.2. Procedimento das exceções de impedimento e suspeição ....................................... 691

3.3. Exceção de incompetência ...................................................................................... 694

4. Da reconvenção ............................................................................................................... 696

4.1. Conceito e requisitos de admissibilidade ................................................................. 696

4.2. Do procedimento da reconvenção no Processo do Trabalho ................................... 699

4.3. Da reconvenção nas ações de natureza dúplice na esfera processual do trabalho ... 701

4.4. Reconvenção de reconvenção no Processo do Trabalho .......................................... 703

Capítulo XV — Das Provas no Processo do Trabalho

1a Parte — Teoria Geral das Provas no Processo do Trabalho1.1. Do conceito e finalidade da prova ................................................................................ 704

1.1.1. Da verdade para fins processuais (a superação dos conceitos de verdade real e verdade formal) .................................................................................................. 708

1.2. Objeto da prova ............................................................................................................ 710

1.3. Das máximas de experiência e a prova no Processo do Trabalho ................................ 715

1.4. Da prova do Direito no Direito Processual do Trabalho ............................................... 717

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1.5. Princípios da prova no Direito Processual do Trabalho ............................................... 718

1.5.1. Necessidade da prova ......................................................................................... 718

1.5.2. Contraditório e ampla defesa ............................................................................ 718

1.5.3. Licitude e probidade da prova ........................................................................... 719

1.5.4. Oralidade .......................................................................................................... 719

1.5.5. Aquisição processual da prova no Processo do Trabalho ................................... 720

1.5.6. Convencimento motivado do juiz...................................................................... 721

1.5.7. Busca da verdade real ......................................................................................... 721

1.5.8. Aptidão para a prova ......................................................................................... 722

1.5.9. Princípio da lealdade processual e boa-fé .......................................................... 725

1.6. A prova emprestada no Direito Processual do Trabalho .............................................. 726

1.6.1. Requisitos para utilização da prova emprestada no Direito Processual do Trabalho 730

1.7. Ônus da prova no Direito Processual do Trabalho ...................................................... 733

1.7.1. O ônus da prova e o fato negativo ..................................................................... 737

1.8. Da inversão do ônus da prova no Direito Processual do Trabalho .............................. 738

1.8.1. A moderna teoria da carga dinâmica do ônus da prova ..................................... 742

1.9. A revelia e a produção de provas no Direito Processual do Trabalho .......................... 747

1.10. Valoração da prova no Direito Processual do Trabalho .............................................. 752

1.10.1. Da aplicação do princípio in dubio pro operario na valoração da prova pelo Juiz do Trabalho ............................................................................................. 756

1.11. Dos poderes instrutórios do Juiz do Trabalho ............................................................ 758

1.12. Da prova ilícita no Direito Processual do Trabalho .................................................... 763

1.12.1. A prova ilícita e o Juiz do Trabalho ................................................................ 769

1.13. Fases do Procedimento Probatório ............................................................................. 770

1.13.1. Da produção antecipada da prova .................................................................. 772

2a Parte — Das Provas em Espécie2.1. Interrogatório e depoimento pessoal ........................................................................... 774

2.1.1. Dos conceitos de interrogatório e depoimento pessoal ..................................... 774

2.1.2. Da compatibilidade do depoimento pessoal com o Processo do Trabalho e sua importância prática ............................................................................................ 777

2.2. Da confissão ................................................................................................................. 782

2.3. Da prova documental ................................................................................................... 787

2.3.1. Da exibição de documentos ............................................................................... 792

2.3.2. Documentos trabalhistas típicos ........................................................................ 793

2.3.2.1. Carteira de Trabalho e Previdência Social ............................................. 793

2.3.2.2. Recibos de pagamento e quitação e cartões de ponto ........................... 793

2.3.2.3. Da oportunidade de juntada dos documentos ...................................... 798

2.3.3. Da autenticidade dos documentos no Processo do Trabalho ............................. 800

2.3.4. Da arguição de falsidade documental no Processo do Trabalho ........................ 804

2.3.5. Valoração do documento no processo do trabalho ............................................ 805

2.3.5.1. Da ata notarial ....................................................................................... 806

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Manual de direito Processual do trabalho 19

2.4. Da prova testemunhal no Processo do Trabalho .......................................................... 806

2.4.1. Do conceito e admissibilidade da prova testemunhal no Processo do Trabalho .. 806

2.4.2. Da capacidade para ser testemunha. Das incapacidades, impedimentos e sus-peições das testemunhas no Processo do Trabalho ............................................ 809

a) amizade íntima .............................................................................................. 810

b) empregado que exerce cargo de confiança na empresa ................................. 811

c) testemunha que litiga contra o mesmo empregador em troca de favores ...... 814

2.4.3. Depoimento da testemunha menor de 18 anos no Processo do Trabalho ......... 816

2.4.4. Número máximo de testemunhas no Processo do Trabalho .............................. 818

2.4.5. Da qualificação da testemunha. A testemunha que não porta documento poderá ser ouvida? ......................................................................................................... 819

2.4.6. Da contradita .................................................................................................... 822

2.4.7. Da substituição das testemunhas ....................................................................... 823

2.4.8. Da produção da prova testemunhal no Processo do Trabalho ........................... 824

2.4.9. Da acareação das testemunhas e testemunhas e partes ...................................... 828

2.4.9.a. Da valoração da prova testemunhal pelo Juiz do Trabalho ................... 829

2.4.9.b. Do falso testemunho no Processo do Trabalho e o Juiz do Trabalho diante do falso testemunho .................................................................. 832

2.5. Da prova pericial .......................................................................................................... 834

2.5.1. Sistemática da realização das perícias ................................................................ 837

2.5.2. Da valoração da prova pericial .......................................................................... 840

2.5.3. Do pagamento dos honorários periciais ............................................................ 843

2.5.4. Da prova pericial simplificada ............................................................................ 845

2.6. Da inspeção judicial no Direito Processual do Trabalho .............................................. 846

Capítulo XVI — Sentença e Coisa Julgada

1a Parte — Da Sentença Trabalhista1. Conceito e natureza jurídica ........................................................................................... 850

2. Princípios da sentença trabalhista ................................................................................... 854

3. Requisitos estruturais da sentença trabalhista ................................................................ 854

a) Relatório ..................................................................................................................... 855

b) Fundamentação .......................................................................................................... 856

b.1) Da ordem de apreciação na sentença trabalhista das matérias preliminares....... 863

b.2) Ordem de apreciação da matéria de mérito ........................................................ 864

c) Dispositivo ou conclusão ........................................................................................... 864

4. Classificação das sentenças ............................................................................................. 866

5. Nulidades da sentença ..................................................................................................... 867

a) Sentença inexistente ................................................................................................... 868

b) Nulidade da sentença (Falta dos requisitos legais) .................................................... 868

c) Falta de fundamentação (Nulidade) ........................................................................... 868

d) Nulidade — sentença citra petita, extra petita e ultra petita ....................................... 868

e) Sentença citra petita .................................................................................................... 869

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f) Sentença ultra petita..................................................................................................... 870

g) Sentença extra petita ................................................................................................... 870

6. Possibilidade de julgamento extra petita ou ultra petita no Processo do Trabalho — Princípio da ultrapetição ................................................................................................. 872

6.1. Do julgamento parcial do mérito ............................................................................. 873

6.2. Do julgamento de improcedência liminar ................................................................ 874

7. Da inalterabilidade da sentença depois da publicação .................................................... 876

7.1. A sentença trabalhista e a hipoteca judiciária .......................................................... 877

2a Parte — Da Coisa Julgada no Direito Processual do Trabalho8. Conceito. Coisa julgada material e coisa julgada formal ................................................ 882

9. Limites subjetivos da coisa julgada ................................................................................. 884

10. Limites objetivos da coisa julgada ................................................................................. 885

11. Dos efeitos da coisa julgada criminal no Processo do Trabalho .................................... 889

12. Relativização da coisa julgada material no Processo do Trabalho ................................. 891

Capítulo XVII — Dos Ritos Sumaríssimo e Sumário no Processo do Trabalho1. Dos ritos sumário e sumaríssimo trabalhistas ................................................................. 895

2. Do rito sumário ............................................................................................................... 896

3. Do rito sumaríssimo ........................................................................................................ 897

3.1. Da obrigatoriedade ou facultatividade do rito sumaríssimo .................................... 898

3.2. Da possibilidade de conversão do rito sumaríssimo para ordinário ........................ 899

3.3. Da aplicabilidade do rito sumaríssimo ..................................................................... 899

3.4. Requisitos da petição inicial no rito sumaríssimo e possibilidade de emenda da inicial ........................................................................................................................ 901

3.5. Da citação por edital no rito sumaríssimo .............................................................. 903

3.6. Aspectos do procedimento sumaríssimo .................................................................. 905

Capítulo XVIII — Recursos no Processo do Trabalho

1a Parte — Teoria Geral dos Recursos Trabalhistas1.1. Dos recursos — conceito, fundamentos e natureza jurídica ........................................ 910

1.1.1. Classificação dos recursos .................................................................................. 912

1.2. Princípios dos recursos trabalhistas ............................................................................. 914

1.2.1. Duplo grau de jurisdição ................................................................................... 914

1.2.2. Taxatividade ....................................................................................................... 918

1.2.3. Singularidade ou unirrecorribilidade ................................................................. 919

1.2.4. Fungibilidade ..................................................................................................... 921

1.2.5. Proibição da reformatio in pejus ......................................................................... 923

1.2.6. Variabilidade ...................................................................................................... 924

1.2.7. Dialeticidade ...................................................................................................... 925

1.2.8. Irrecorribilidade em separado das decisões interlocutórias ............................... 928

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1.3. Da remessa necessária ou recurso de ofício ................................................................. 929

1.4. Recursos e direito intertemporal .................................................................................. 931

1.5. Decisões irrecorríveis no Processo do Trabalho ........................................................... 935

1.5.1. Decisão interlocutória ........................................................................................ 935

1.5.2. Dissídios de alçada (irrecorribilidade) ............................................................... 941

1.5.3. Despachos .......................................................................................................... 944

1.6. Pressupostos recursais ................................................................................................. 945

1.6.1. Pressupostos recursais intrínsecos ..................................................................... 946

1.6.1.1. Cabimento ............................................................................................ 946

1.6.1.2. Legitimidade ......................................................................................... 947

1.6.1.3. Interesse recursal .................................................................................. 949

1.6.2. Pressupostos recursais extrínsecos .................................................................... 955

1.6.2.1. Preparo .................................................................................................. 955

1.6.2.2. Depósito recursal .................................................................................. 955

1.6.2.3. Regularidade formal .............................................................................. 965

1.6.2.4. Assinatura ............................................................................................. 968

1.6.2.5. Tempestividade ..................................................................................... 969

1.7. Efeitos dos recursos trabalhistas .................................................................................. 971

1.7.1. Do efeito devolutivo .......................................................................................... 971

1.7.2. Efeito translativo ............................................................................................... 974

1.7.3. Regressivo .......................................................................................................... 975

1.7.4. Substitutivo ........................................................................................................ 976

1.7.5. Suspensivo ......................................................................................................... 976

1.8. Do processamento dos recursos trabalhistas ............................................................... 977

1.9. Do art. 932 do CPC (majoração dos poderes do relator) ............................................. 985

1.9.1. A força criativa da jurisprudência pelos Tribunais ............................................ 989

1.9.1.1. A questão do precedente judicial ......................................................... 989

1.9.1.1.1. Das Súmulas ......................................................................... 993

1.9.1.2. Força vinculante da jurisprudência dos Tribunais ............................... 997

2a Parte — Dos Recursos Trabalhistas em Espécie2.1. Do recurso ordinário .................................................................................................... 1003

2.1.1. Conceito e requisitos ......................................................................................... 1003

2.1.2. Os §§ 3o e 4o do art. 1.013 do CPC e a teoria da causa madura e sua aplicação no recurso ordinário trabalhista ........................................................................ 1007

2.1.3. O art. 938 do CPC (saneamento das nulidades no recurso ordinário) ............. 1009

2.2. Recurso de revista ........................................................................................................ 1012

2.2.1. Conceito ............................................................................................................. 1012

2.2.2. Requisitos específicos do recurso de revista ...................................................... 1015

2.2.2.1. Pressupostos extrínsecos ...................................................................... 1015

2.2.2.2. Pressupostos intrínsecos ....................................................................... 1021

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2.2.3. Hipóteses de cabimento ..................................................................................... 1026

a) Divergência jurisprudencial (Lei Federal) .................................................... 1026

b) Divergência jurisprudencial (interpretação de lei estadual, convenção cole-tiva, acordo coletivo, sentença normativa ou regulamento de empresa) ...... 1030

c) Violação de literal dispositivo de Lei Federal ou da Constituição da República 1030

c1) Violação a princípios constitucionais ...................................................... 1033

2.2.4. Execução de sentença ........................................................................................ 1035

2.2.4.1. Execução de título executivo extrajudicial, execução fiscal e certidão negativa de débitos trabalhistas ............................................................ 1038

2.2.5. Admissibilidade do recurso e saneamento de nulidades .................................. 1039

2.2.6. Recurso de revista no rito sumaríssimo ............................................................. 1042

2.2.7. Transcendência no recurso de revista ................................................................ 1043

2.2.8. Efeitos do recurso de revista .............................................................................. 1048

2.2.8.1. Efeito devolutivo ................................................................................... 1048

2.2.8.2. Efeito suspensivo no recurso de revista ................................................ 1050

2.2.9. Da uniformização da jurisprudência dos Tribunais Regionais do Trabalho ...... 1050

2.2.9.1. Do incidente de Resolução de Demandas Repetitivas no âmbito dos Tribunais Regionais do Trabalho .......................................................... 1054

2.2.9.2. Do incidente de Assunção de Competência ......................................... 1059

2.2.10. Incidente de solução de demandas repetitivas no TST .................................... 1060

2.3. Dos embargos de declaração ........................................................................................ 1077

2.3.1. Conceito e natureza jurídica .............................................................................. 1077

2.3.2. Hipóteses cabíveis .............................................................................................. 1078

2.3.3. Caráter infringente dos embargos (efeito modificativo) .................................... 1080

2.3.4. Embargos de declaração em face de decisão interlocutória ............................... 1081

2.3.5. Embargos de declaração e contraditório ............................................................ 1082

2.3.6. Embargos de declaração protelatórios e multa ................................................. 1083

2.3.7. Embargos de declaração e prequestionamento .................................................. 1084

2.3.8. Do processamento dos embargos de declaração ................................................ 1084

2.4. Agravo de instrumento ................................................................................................ 1087

2.5. Agravo de petição ......................................................................................................... 1092

2.5.1. Delimitação das matérias objeto da controvérsia ............................................... 1095

2.5.2. Procedimento ..................................................................................................... 1097

2.6. Do recurso adesivo no Processo do Trabalho .............................................................. 1097

2.6.1. Compatibilidade com o Processo do Trabalho e requisitos ............................... 1098

2.7. Pedido de revisão ........................................................................................................ 1099

2.8. Embargos no TST ......................................................................................................... 1100

2.8.1. Embargos infringentes ....................................................................................... 1105

2.8.2. Embargos de divergência ................................................................................... 1106

2.8.3. Embargos de nulidade ........................................................................................ 1107

2.8.4. Processamento dos embargos no TST ................................................................ 1108

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Manual de direito Processual do trabalho 23

2.9. Do recurso extraordinário no âmbito trabalhista ......................................................... 1109

2.9.1. Da repercussão geral no recurso extraordinário ................................................ 1111

2.9.2. Do processamento do recurso extraordinário .................................................... 1114

2.9.3. Recurso extraordinário e execução de sentença trabalhista ............................. 1114

2.10. Do agravo regimental ................................................................................................. 1115

Capítulo XIX — Da Liquidação de Sentença Trabalhista1. Do conceito de liquidação de sentença e sua natureza jurídica ...................................... 1118

2. Da liquidação por cálculos no Processo do Trabalho ...................................................... 1122

3. Se o reclamante não apresentar os cálculos, há prescrição intercorrente? ...................... 1124

4. Liquidação por arbitramento .......................................................................................... 1125

5. Liquidação por artigos (pelo procedimento comum) ..................................................... 1126

6. Da revelia na liquidação de sentença trabalhista ............................................................. 1128

7. Da natureza da decisão que decide a liquidação no Processo do Trabalho e impugnabilidade 1129

8. Liquidação de títulos executivos extrajudiciais no Processo do Trabalho ...................... 1132

9. A questão da correção monetária dos créditos trabalhistas ............................................ 1133

Capítulo XX — Da Execução na Justiça do Trabalho1. Introdução e aspectos críticos ......................................................................................... 1139

2. Do conceito de execução trabalhista ............................................................................... 1141

3. Dos princípios da execução trabalhista ........................................................................... 1142

3.1. Primazia do credor trabalhista ................................................................................. 1142

3.2. Princípio do meio menos oneroso para o executado ............................................... 1142

3.3. Princípio do título .................................................................................................... 1144

3.4. Redução do contraditório ......................................................................................... 1145

3.5. Patrimonialidade ...................................................................................................... 1146

3.6. Efetividade................................................................................................................ 1146

3.7. Utilidade ................................................................................................................... 1147

3.8. Disponibilidade ........................................................................................................ 1147

3.9. Função social da execução trabalhista ..................................................................... 1148

3.10. Subsidiariedade ...................................................................................................... 1148

3.11. Princípio da ausência de autonomia da execução trabalhista (procedimento sin-crético) .................................................................................................................. 1149

3.12. Princípio do impulso oficial ................................................................................... 1151

4. Dos pressupostos processuais e condições da ação na execução .................................... 1156

5. Do mérito da execução .................................................................................................... 1158

6. Do título executivo .......................................................................................................... 1158

7. Títulos executivos judiciais ............................................................................................. 1161

8. Títulos executivos extrajudiciais ..................................................................................... 1164

9. Do procedimento da execução por títulos executivos extrajudiciais no Processo do Trabalho .......................................................................................................................... 1169

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10. Da competência para a execução trabalhista ................................................................. 1170

11. Legitimidade para promover a execução....................................................................... 1171

11.1. Ativa ..................................................................................................................... 1171

11.2. Da legitimidade ativa do espólio e sucessores ...................................................... 1173

11.3. (Cessionário) Da cessão do crédito trabalhista ................................................... 1174

11.4. Do sub-rogado ...................................................................................................... 1175

11.5. Da legitimidade passiva ........................................................................................ 1175

12. Da responsabilidade patrimonial .................................................................................. 1176

13. Da responsabilidade patrimonial secundária ................................................................ 1177

Dos responsáveis secundários na execução no Processo do Trabalho (hipóteses típicas) .. 1177

13.1. Sucessão de empresas (empregadores) ................................................................ 1177

13.2. Da responsabilidade do sócio (desconsideração da personalidade jurídica) ....... 1183

13.2.1. Do incidente de desconsideração da personalidade jurídica .................. 1190

13.3. Do sócio que se retirou da sociedade há mais de 2 anos da data do ingresso da ação ...................................................................................................................... 1196

13.3.1. Teoria inversa da desconsideração da personsalidade jurídica ................ 1199

13.4. Bens do cônjuge ou companheiro ........................................................................ 1201

13.5. Da responsabilidade do devedor subsidiário ...................................................... 1203

13.6. Responsabilidade da empresa do mesmo grupo econômico que não participou da fase de conhecimento ...................................................................................... 1207

14. Da fraude à execução no Processo do Trabalho ............................................................ 1212

14.1. Da fraude à execução e fraude contra credores ................................................... 1217

14.2. Fraude à execução (penhora de bem imóvel) ...................................................... 1219

15. Do ato atentatório à dignidade da Justiça ..................................................................... 1223

16. Da execução provisória na Justiça do Trabalho ............................................................ 1226

16.1. A nova execução provisória do Processo Civil e sua aplicabilidade no Processo do Trabalho .......................................................................................................... 1228

16.2. Da penhora de dinheiro na execução provisória ................................................. 1236

16.3. Execução provisória de obrigação de fazer .......................................................... 1240

17. Da audiência de conciliação na execução ..................................................................... 1241

18. Da execução em face da massa falida e empresa em recuperação judicial .................... 1242

18.1. Da alienação de bens durante o procedimento de recuperação judicial e a sucessão para fins trabalhistas ............................................................................................ 1249

18.2. Execução em face de empresas em liquidação extrajudicial ................................ 1252

19. Da execução de obrigações de fazer e não fazer na Justiça do Trabalho ....................... 1253

20. Execução em face da Fazenda Pública .......................................................................... 1257

21. Da execução de parcelas sucessivas ............................................................................. 1267

22. Execução da parcela previdenciária ............................................................................. 1269

23. Execução das multas administrativas aplicadas ao empregador pelos órgãos de fisca-lização do trabalho ........................................................................................................ 1277

24. Execução de sentença trabalhista por quantia certa contra devedor solvente .............. 1279

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Manual de direito Processual do trabalho 25

24.1. Do procedimento da CLT .................................................................................... 1279

24.2. Do início da execução trabalhista e da citação do executado .............................. 1281

24.3. Do procedimento de cumprimento de sentença previsto no CPC — Art. 523 do CPC ................................................................................................................ 1284

24.4. Da aplicabilidade do art. 523 do CPC ao Processo do Trabalho ......................... 1286

24.5. Protesto extrajudicial da sentença trabalhista não cumprida .............................. 1300

24.6. Da certidão negativa de débitos trabalhistas ........................................................ 1304

25. Da penhora .................................................................................................................... 1310

25.1. Conceito e efeitos da penhora .............................................................................. 1310

25.2. Da indicação de bens à penhora, constrição e garantia do juízo ........................ 1312

25.3. Dos bens impenhoráveis ...................................................................................... 1315

25.4. Da impenhorabilidade do bem de família ............................................................ 1317

25.5. Da penhora de dinheiro e bloqueio de contas bancárias ..................................... 1324

25.6. Da penhora de salário e do salário depositado em caderneta de poupança ......... 1328

25.7. Penhora de bens imóveis ...................................................................................... 1333

25.7.1. Do registro da penhora do imóvel e consequências ............................... 1336

25.8. Da penhora do imóvel hipotecado ....................................................................... 1337

25.9. Penhora de bem gravado com alienação fiduciária em garantia .......................... 1340

25.10. Penhora de bem gravado com leasing ................................................................ 1342

25.11. Penhora de crédito ............................................................................................. 1343

25.12. Penhora no rosto dos autos ................................................................................ 1344

25.13. Penhora de faturamento ..................................................................................... 1344

25.14. Da penhora de empresa e do estabelecimento comercial ................................... 1346

25.15. Substituição de penhora ..................................................................................... 1348

25.16. Mais de uma penhora sobre o mesmo bem (concurso de credores na Justiça do Trabalho) ........................................................................................................... 1349

25.16.1. Do arresto cautelar (art. 830 do CPC) ................................................. 1351

25.17. Do auto de penhora ............................................................................................ 1352

26. Da avaliação dos bens penhorados ................................................................................ 1353

27. Do depósito dos bens penhorados e depositário ........................................................... 1356

28. Depositário infiel — Prisão determinada pelo Juiz do Trabalho................................... 1359

29. Dos meios de defesa do executado e terceiro em face da execução .............................. 1368

29.1. Embargos à execução (título executivo judicial) ................................................. 1368

29.1.1. Do conteúdo dos embargos à execução ................................................... 1371

29.1.2. Do processamento dos embargos à execução .......................................... 1377

30. Embargos à execução por título executivo extrajudicial .............................................. 1380

30.1. Parcelamento da execução (art. 916 do CPC) e sua compatibilidade com o Processo do Trabalho .......................................................................................................... 1382

31. Da exceção de pré-executividade na Justiça do Trabalho ............................................. 1384

32. Dos embargos de terceiro .............................................................................................. 1389

Da Fase de Expropriação de Bens ................................................................................. 1394

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33. Da hasta pública ............................................................................................................ 1394

34. Formalidades da hasta pública ...................................................................................... 1396

35. Expropriação ................................................................................................................. 1398

35.1. Arrematação — Conceito e legitimidade para arrematar .................................... 1399

35.2. Da arrematação parcelada de bens e sua compatibilidade com o Processo do Trabalho ............................................................................................................... 1404

35.3. Adjudicação ......................................................................................................... 1405

35.4. Remição da execução ........................................................................................... 1407

35.5. Remição de bens .................................................................................................. 1408

Prioridade no Processo do Trabalho ............................................................................. 1409

36. Lance mínimo ............................................................................................................... 1409

37. Lance vil ........................................................................................................................ 1410

38. Lance vil no Processo do Trabalho ............................................................................... 1411

39. Impugnação da expropriação no Processo do Trabalho ............................................... 1415

40. Da adjudicação antes da hasta pública e o Processo do Trabalho ................................... 1417

41. Alienação por iniciativa particular e o Processo do Trabalho ....................................... 1419

42. Alienação por leilão eletrônico...................................................................................... 1420

43. Suspensão e extinção da execução no Processo do Trabalho ....................................... 1421

Capítulo XXI — Procedimentos Especiais Trabalhistas1. Inquérito judicial para apuração de falta grave ............................................................... 1424

1.1. Do procedimento do inquérito judicial para apuração de falta grave ..................... 1427

1.2. Efeitos da decisão proferida no inquérito para apuração de falta grave .................. 1429

1.3. Inquérito judicial para apuração de falta grave (natureza dúplice) e reconvenção . 1429

2. Dissídio coletivo .............................................................................................................. 1430

2.1. Dos conflitos coletivos trabalhistas e do interesse coletivo ..................................... 1430

2.2. Do poder normativo da Justiça do Trabalho brasileira ........................................... 1431

2.3. Do dissídio coletivo — Conceito e espécies ............................................................ 1436

2.4. A questão do comum acordo para ajuizar o dissídio coletivo de natureza econômica . 1439

2.5. A questão do comum acordo nos dissídios de greve e a legitimidade do Ministério Público do Trabalho ................................................................................................ 1449

2.6. Limites da competência normativa da Justiça do Trabalho brasileira ..................... 1451

2.7. O poder normativo se transformou em arbitragem judicial após a EC n. 45/04? ... 1453

2.8. Como resolver o impasse se o sindicato forte se recusa a negociar? ....................... 1454

2.9. Do procedimento no dissídio coletivo e questões processuais ................................ 1456

2.9.1. Da revelia no dissídio coletivo ....................................................................... 1459

2.9.2. Da sentença normativa, recursos e coisa julgada no dissídio coletivo .......... 1460

3. Da ação de cumprimento ................................................................................................ 1464

3.1. Competência da Justiça do Trabalho para a ação de cumprimento ......................... 1466

3.2. Legitimidade ............................................................................................................. 1467

3.3. Dilação probatória .................................................................................................... 1468

3.4. Prescrição ................................................................................................................. 1469

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Capítulo XXII — Ações Civis Admissíveis no Processo do TrabalhoDas Tutelas de Urgência Previstas no Código de Processo Civil e o Processo do Trabalho

1. Conceito e espécies ......................................................................................................... 1470

1.1. Da fungibilidade das tutelas de urgência ................................................................. 1472

2. Da tutela antecipada e o Processo do Trabalho ............................................................... 1474

2.1. Da impugnação da medida que aprecia a tutela antecipada no Processo do Trabalho .. 1481

2.2. Da execução da tutela antecipada no Processo do Trabalho ................................... 1483

2.3. Da tutela antecipada das obrigações de fazer e não fazer e dar no Processo do Trabalho . 1484

2.4. A tutela antecipada em face da Fazenda Pública ..................................................... 1486

3. Da tutela inibitória e sua aplicação no Processo do Trabalho ........................................ 1487

4. Da tutela cautelar. Medidas cautelares e o Processo do Trabalho ................................... 1491

4.1. Teoria geral da tutela cautelar .................................................................................. 1491

4.2. Do poder geral de cautela do Juiz do Trabalho ........................................................ 1495

4.3. Espécies de tutelas cautelares ................................................................................... 1495

4.4. Do procedimento das tutelas cautelares no Processo do Trabalho .......................... 1496

4.5. Da tutela da evidência .............................................................................................. 1499

5. Da ação rescisória na Justiça do Trabalho ....................................................................... 1501

5.1. Conceito e natureza jurídica .................................................................................... 1501

5.2. Hipóteses de cabimento da ação rescisória .............................................................. 1506

a) Se verificar que foi dada por prevaricação, concussão ou corrupção do juízo .... 1507

b) Proferida por juiz impedido ou absolutamente incompetente ........................... 1508

c) Resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida, ou de colusão ou simulação entre as partes, a fim de fraudar a lei ..................... 1509

d) Ofender a coisa julgada ....................................................................................... 1509

e) Violar manifestamente a norma jurídica ............................................................. 1510

f) Se fundar em prova, cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou seja provada na própria ação rescisória ............................................................... 1513

g) Depois do trânsito em julgado, o autor obtiver prova nova, cuja existência ignorava, ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pro-nunciamento favorável ........................................................................................ 1513

h) Fundada em erro de fato verificável no exame dos autos ................................... 1513

5.3. Legitimidade para propor a ação rescisória ............................................................. 1514

5.4. Competência ............................................................................................................ 1515

5.5. Da revelia na ação rescisória .................................................................................... 1515

5.6. Procedimento na Justiça do Trabalho ...................................................................... 1516

5.7. Prazo para a propositura da ação rescisória ............................................................. 1521

6. Da Ação Civil Pública na esfera trabalhista ..................................................................... 1523

6.1. Do conceito de Ação Civil Pública. Natureza jurídica e aplicabilidade no Processo do Trabalho .............................................................................................................. 1523

6.2. Competência para as ações coletivas na Justiça do Trabalho .................................. 1528

a) Material ................................................................................................................ 1528

b) Funcional ............................................................................................................ 1529

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6.3. Da legitimidade para a propositura da Ação Civil Pública ...................................... 1531

6.4. Litispendência entre a Ação Civil Pública e a Ação Individual ............................... 1535

6.5. Prescrição da pretensão nas ações coletivas trabalhistas ......................................... 1538

6.6. Sentença e coisa julgada na Ação Civil Pública ....................................................... 1538

7. Da Ação Civil Coletiva .................................................................................................... 1544

8. Da ação de consignação em pagamento na Justiça do Trabalho ..................................... 1546

9. Ação anulatória na Justiça do Trabalho .......................................................................... 1549

9.1. Ação anulatória de normas convencionais na Justiça do Trabalho ......................... 1552

9.1.1. Legitimidade .................................................................................................. 1556

9.1.2. Competência material .................................................................................... 1562

9.1.3. Competência hierárquica ou funcional .......................................................... 1564

10. Correição parcial na Justiça do Trabalho ....................................................................... 1567

11. Habeas Corpus na Justiça do Trabalho .......................................................................... 1569

11.1. Conceito e natureza jurídica ............................................................................... 1569

11.2. Competência da Justiça do Trabalho .................................................................. 1571

11.3. Hipóteses de cabimento na Justiça do Trabalho ................................................. 1572

a) Ato da autoridade judiciária trabalhista.......................................................... 1572

b) Possibilidade de impetração contra ato de particular na Justiça do Trabalho 1574

11.4. Competência funcional e procedimento ............................................................. 1575

12. Ação Monitória ............................................................................................................ 1577

12.1. A Ação Monitória no Direito Processual do Trabalho ........................................ 1582

12.2. Do procedimento da Ação Monitória na Justiça do Trabalho ............................. 1586

12.3. Da ação monitória em face da Fazenda Pública .................................................. 1587

13. Mandado de Segurança na Justiça do Trabalho ............................................................ 1588

13.1. Conceito de Mandado de Segurança ................................................................... 1588

13.2. Do direito líquido e certo .................................................................................... 1589

13.3. Das competências material e funcional para o mandado de segurança .............. 1592

13.4. Mandado de segurança em face de decisão interlocutória e na execução da sentença trabalhista ............................................................................................. 1594

13.5. Procedimento do mandado de segurança na Justiça do Trabalho ....................... 1595

13.6. Da liminar e da recorribilidade da decisão que a aprecia .................................... 1600

13.7. Da recorribilidade da decisão no mandado de segurança ................................... 1602

13.8. Do prazo para impetração do mandado de segurança ......................................... 1603

13.9. Do Mandado de Segurança Coletivo ................................................................... 1604

14. O habeas data na Justiça do Trabalho ........................................................................... 1606

15. Ações Possessórias na Justiça do Trabalho ................................................................... 1607

15.1. Do interdito proibitório ....................................................................................... 1611

Anexo: Resolução n. 221, de 21 de Junho de 2018, do TST ............................................ 1613

Referências Bibliográficas .................................................................................................. 1617

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Há homens que lutam um dia e são bons.

Há outros que lutam um ano e são melhores.

Há os que lutam muitos anos e são muito bons.

Mas há os que lutam toda a vida; estes são imprescindíveis.

(Bertold Brecht)

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Manual de direito Processual do trabalho 31

Nota à Décima Quinta Edição

Novamente, agradeço a todos os leitores e leitoras desta obra, que são os maiores responsáveis pela continuidade dos meus estudos, e pelos aperfeiçoamentos e atualizações dela.

O trabalho continua sendo intenso, tendo por objetivo apresentar ao leitor os aspectos fundamentais de cada instituto processual trabalhista, bem como as questões controvertidas tanto em sede doutrinária quanto jurisprudencial, com preocupação de apresentar soluções para casos práticos do cotidiano.

O maior desafio da Justiça do Trabalho e do processo trabalhista continua sendo dar respostas adequadas aos milhares de processos que chegam diariamente. Não só declarar o direito, mas ser capaz de entregar o bem da vida a quem pertence por direito. Por isso, cabe aos aplicadores do processo do trabalho utilizar as ferra-mentas processuais adequadas que garantam não só um procedimento justo, com igualdades de oportunidades, mas também efetivo, que seja capaz de produzir resultados satisfatórios.

Nesta edição, a obra traz estudo detalhado sobre a Lei n. 13.467/2017 (Lei da Reforma Trabalhista), cujo texto original fora restaurado em razão da perda de vigência da Medida Provisória n. 808/2017, e também são analisados os dispositivos da IN n. 41/2018 do TST que fixou diretrizes para a aplicação de dispositivos processuais da Reforma Trabalhista.

Como a Lei n. 13.467/17 já está em vigor há mais de um ano, foram incorpo-rados ao texto diversas ementas dos Tribunais Trabalhistas analisando institutos alterados pela nova lei, bem como as manifestações do Supremo Tribunal Federal, em controle concentrado, sobre questões trabalhistas.

A lei é polêmica, pois em diversos dispositivos, muitos apontam precarização das condições de trabalho e restrição ao acesso do trabalhador ao Judiciário. Outros aplaudem o texto, argumentando que a nova lei criará novos postos de trabalho, e reduzirá a litigiosidade na Justiça do Trabalho.

Sem dúvida, o novel diploma legislativo tramitou em prazo muito curto e, em fase que o país vive um momento difícil, com rompimento do processo democrático.

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A Lei n. 13.467/17 traz alterações em muitos institutos do processo do trabalho, destacando-se: competência, mecanismos de solução de conflitos (arbitragem e homologação de conciliação extrajudicial), petição inicial, contestação, audiência, provas, recursos e execução.

Defendemos que o novel diploma legislativo, no aspecto processual, deve ser lido, interpretado e aplicado à luz da Constituição Federal, dos princípios do processo trabalhista, e dos institutos de disciplinam o Direito Processual do Trabalho, já que, uma vez publicado adquire vida própria e se desvincula de seu criador.

A tendência natural do Direito Processual do Trabalho é um maior diálogo com o Direito Processual Civil, pois este, em muitos aspectos, é mais acessível ao litigante de menor potencial econômico, a exemplo do instituto da Justiça Gratuita. Também o Direito do Trabalho dialogará com maior frequência com o Direito Civil, pois, em muitos aspectos, este é mais favorável à parte mais vulnerável do contrato.

A obra continua com o propósito de trazer ao leitor o maior número de infor-mações sobre cada tema do processo do trabalho, as divergências e as convergências da doutrina e da jurisprudência, bem como os entendimentos pessoais, enfrentando os problemas do cotidiano da aplicação do processo trabalhista no cotidiano dos Tribunais Trabalhistas.

Boa leitura a todos, e muito obrigado!

O [email protected]

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Apresentação

A presente obra é fruto de experiência acumulada em aproximadamente 15 anos de frequência diária à Justiça do Trabalho, como servidor da Justiça do Trabalho (Vara do Trabalho e TRT), nos últimos 7 anos na Magistratura do Trabalho em São Paulo, e também de intensa pesquisa doutrinária e jurisprudencial empreendida nos últimos 5 anos.

Em razão de frequência em cursos de pós-graduação lato e stricto sensu e, também, de termos atuado como professor de faculdades de graduação, pós-graduação e, principalmente, em cursos preparatórios para a OAB, Magistratura e Ministério Público do Trabalho, nas cidades de São Paulo e Campinas, pudemos constatar as necessidades tanto dos alunos, candidatos a concursos públicos, como dos que militam diariamente na Justiça do Trabalho e buscam soluções rápidas para os problemas do cotidiano, mas também necessitam aprofundar-se sobre as discussões doutrinárias e jurisprudenciais dos mais diversos assuntos que envolvem o Processo do Trabalho. Dessa forma, propusemo-nos a redigir o presente Manual, pesquisando e selecionando as melhores obras e melhores temas desenvolvidos por cada doutrinador, tanto do Direito Processual Civil como do Direito Processual do Trabalho, da jurisprudência mais significativa de cada tema, sempre externando nossa opinião sobre os temas de maior controvérsia.

As grandes transformações do Direito do Trabalho e os novos rumos da Justiça do Trabalho impulsionados pela EC n. 45/04 exigem que a Justiça do Trabalho tenha um processo mais efetivo, visando a dar cumprimento ao Direito do Trabalho e garantir o acesso real e célere do trabalhador à Justiça.

Diante das profundas reformas que vem sofrendo o Processo Civil em busca da celeridade e efetividade processual, principalmente na execução, são relevantes e contundentes os impactos das alterações da legislação processual civil no Processo do Trabalho, considerando a aplicação subsidiária permitida pelos arts. 769 e 889 da CLT. Por isso, podemos dizer que, a partir da EC n. 45/04 e das recentes alterações do CPC, vivemos a fase de um novo Processo do Trabalho, mais preocupado com os resultados práticos e com a duração razoável do processo.

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Em razão da importância do Direito Processual Civil no Processo do Trabalho, estruturamos o livro com base nos programas de Direito Processual do Trabalho e Direito Processual Civil mencionados nos Editais dos últimos concursos da Magis-tratura e Ministério Público do Trabalho.

Tendo estudado a fundo o Processo do Trabalho diante das recentes alterações do Código de Processo Civil e seus impactos na esfera processual trabalhista, procura-mos apresentar uma moderna visão do Processo do Trabalho, sem deixar de lado a doutrina clássica, e tudo que existe de bom na CLT, destacando os institutos e peculiaridades do Processo do Trabalho como sendo um processo de audiência, de partes, mais simples e menos burocratizado, mas também com os olhos voltados para os princípios constitucionais do processo, reconhecendo os recentes avanços do Direito Processual Civil, que podem ser transportados para o Processo do Trabalho, como medida de melhoria da prestação jurisdicional trabalhista e prestígio da dignidade da Justiça do Trabalho como instituição destinada a solucionar os conflitos que envolvem o trabalho humano.

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Capítulo I

Teoria Geral do Direito Processual do Trabalho

1. Do conflito trabalhista

Não há consenso na doutrina sobre o que seja conflito(1), mas este é inerente à condição humana, principalmente em razão da escassez de bens existentes na sociedade e das inúmeras necessidades do ser humano.

Márcio Pugliese(2) apresenta os seguintes fatores para um modelo conflitivo da sociedade:

“a) A vida social, num determinado modo produtivo, é resultado da interação permanente de utilidades (interesses) diversas que constituem o elemento motivador fundamental para a conduta social do homem; b) O conflito de interesses é a busca de utilidade, domina a vida social e, em consequência, propicia a produção de normas, regulamentos, sistemas de repressão e lide de todo tipo; c) O consenso, também chamado equilíbrio social, é um estado precário, sendo mais um construto teórico-prático que efetivo consenso normativo generalizado; d) O consenso, no sentido de c), existe como expressão ideológica das resultantes das forças de domi-nação e coerção ou de exploração de uma sociedade e é, por consequência, precário e mutável; e) O conflito social favorece a divisão da sociedade em grupos de pressão, instituições (particularmente partidárias) que disputam o poder que, de fato, permanece com as elites dominantes; f)A ordem social (estado de equilíbrio do sistema) depende da natureza desse conflito, ou melhor, de sua estrutura; g) O conflito entre os contendores produz a mudança social, elemento permanente em qualquer sociedade a fim de manter o estado geral de coisas orbitando em torno de um ponto de equilíbrio (um ponto de acumulação, em sentido topológico); h) Quando o desequilíbrio excede a capacidade de o sistema obter retorno a esse ponto de acumulação, transformações serão necessárias; i) Inicialmente, o sistema tenderá a diversificar seu funcionamento a fim de superar o

(1) Segundo Antonio Houaiss, o conflito é “profunda falta de entendimento entre duas ou mais partes, choque, enfrentamento” (Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 797).

(2) PUGLIESE, Márcio. Por uma teoria geral do direito. Aspectos microssistêmicos. São Paulo: RCS, 2005. p. 203.

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desequilíbrio e, se isso não for suficiente, então, e só então, mudanças estruturais serão implementadas.”

Ensina Amauri Mascaro Nascimento(3):

“O vocábulo conflito, de conflictus, que significa combater, lutar, designa posições antagônicas. Outra palavra usada é controvérsia. Segundo a teoria, surge uma controvérsia quando alguém pretende a tutela do seu interesse, relativa à prestação do trabalho ou seu regulamento, em con-traste com interesses de outrem e quando este se opõe mediante a lesão de um interesse ou mediante a contestação da pretensão, mas é possível dizer que o conflito trabalhista é toda oposição ocasional de interesses, pretensões ou atitudes entre um ou vários empresários, de uma parte, e um ou mais trabalhadores a seu serviço, por outro lado, sempre que se origine do trabalho e uma parte pretenda a solução coativa sobre outra.”

O Direito do Trabalho, como é marcado por grande eletricidade social, uma vez que está por demais arraigado na vida das pessoas e sofre de forma direta os impactos das mudanças sociais e da economia, é um local fértil para eclosão dos mais variados conflitos de interesse.

Os conflitos trabalhistas podem eclodir tanto na esfera individual como na esfera coletiva. Na esfera individual, há o chamado conflito entre patrão e empregado, individualmente considerados, ou entre prestador e tomador de serviços, tendo por objeto o descumprimento de uma norma positivada, seja pela lei ou pelo contrato. Já o conflito coletivo trabalhista, também denominado conflito de grupo(4) ou de categorias, tem por objeto não somente o descumprimento de normas positivadas já existentes (conflito jurídico ou de natureza declaratória), mas também a criação de novas normas de regulamentação da relação de trabalho (conflitos de natureza econômica). Como bem adverte Pinho Pedreira(5), “o bem mais comumente disputado nos conflitos de trabalho é o salário, que os trabalhadores pleiteiam seja elevado e os empregadores se recusam a aumentar, ou a fazê-lo no percentual reivindicado.”

Segundo Antonio Monteiro Fernandes(6):

“Um dos temas mais importantes e complexos que se deparam no domínio do Direito Colectivo é o dos conflitos. Em verdade, ‘o conflito, latente

(3) NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Teoria geral do direito do trabalho. São Paulo: LTr, 1998. p. 314.

(4) Conforme Wilson de Souza Campos Batalha: “Os grupos são entidades sociais que, no direito atual, assumem categorização jurídica expressiva e são dotadas de realidade processual. Alguns são inorga-nizados, aflorações espontâneas da coletividade, como grupos de pressão e comissão de fábrica. Outros são organizados como entidades civis ou como entidades sindicais. As associações civis são livremente organizadas e se registram no Registro de Títulos e Documentos, nos termos da Lei de Registros Públicos (Lei n. 6.015/73)” (Instrumentos coletivos de atuação sindical. Revista Legislação do Trabalho. São Paulo: LTr, ano 60, v. 2, 1996. p. 184).

(5) A greve sem a justiça do trabalho. Revista Legislação do Trabalho. São Paulo: LTr, ano 61, v. 02, 1997. p. 197.

(6) FERNANDES, Antonio Monteiro. Direito do trabalho. 13. ed. Coimbra: Almedina, 2006. p. 835.

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ou ostensivo é a essência das relações industriais’; a negociação colectiva não é só uma técnica de produção de normas, mas também um método de superação de conflitos actuais ou potenciais; envolve um processo jurídico e uma dinâmica social.”

A doutrina costuma classificar os conflitos coletivos em conflitos jurídicos ou de direito, que não têm por objeto a criação de novas condições de trabalho, e os conflitos de interesse ou econômicos, que visam à criação de novas condições de trabalho. Conforme leciona Octavio Bueno Magano: “Os conflitos econômicos têm por escopo a modificação de condições de trabalho, e, por conseguinte, a criação de novas normas, enquanto os jurídicos têm por finalidade a interpretação ou aplicação de normas jurídicas preexistentes”(7).

Na esfera processual, o conflito surge quando ocorre uma pretensão resistida, o que Carnelutti(8) denominou lide(9). Por seu turno, segundo este consagrado processualista, pretensão é a exigência de subordinação do interesse alheio ao interesse próprio(10).

Conflito de interesse, conforme ensina Moacyr Amaral Santos(11), “pressupõe, ao menos, duas pessoas com interesse pelo mesmo bem. Existe quando a intensidade do interesse de uma pessoa por um determinado bem se opõe à intensidade do interesse de uma pessoa pelo mesmo bem, donde a atitude de uma tendente à exclusão da outra quanto a este.”

Surge a lide trabalhista, quando há uma pretensão resistida do trabalhador ou do tomador de serviços, tendo por escopo a violação da ordem jurídica trabalhista.

2. Das formas de solução dos conflitos trabalhistas

Como destacam Antonio Carlos de Araújo Cintra, Ada Pellegrini Grinover e Cândido Rangel Dinamarco(12):

“A eliminação dos conflitos ocorrentes na vida em sociedade pode-se verificar por obra de um ou de ambos os sujeitos dos interesses conflitantes,

(7) MAGANO, Octavio Bueno. Manual de direito do trabalho. Direito coletivo. V. IV. 4. ed. São Paulo: LTr, 1994. p. 162.

(8) CARNELUTTI, Francesco. Instituições do processo civil. V. I. Campinas: Servanda, 1999. p. 77.

(9) Como destaca Patrícia Miranda Pizzol: “[...] podemos concluir que lide é o conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida, submetido à apreciação do Judiciário. É importante, assim, diferenciar lide de conflito de interesses — o conflito se manifesta no plano sociológico, enquanto a lide no plano processual; logo, pode não haver uma correspondência entre conflito e lide, se o autor deduzir em juízo apenas uma parte do conflito de interesses” (Competência no processo civil. São Paulo: RT, 2003. p. 27).

(10) Como destaca Amauri Mascaro Nascimento: “Se uma reivindicação do trabalhador é resistida pelo empregador contra o qual é dirigida, surge um conflito de trabalho” (Teoria geral do direito do trabalho. São Paulo: LTr, 1998. p. 314).

(11) SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. São Paulo: Saraiva, 1985. p. 4.

(12) Teoria geral do processo. 21. ed. São Paulo: LTr, 2005. p. 22.

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ou por terceiro. Na primeira hipótese, um dos sujeitos (ou cada um deles) consente no sacrifício total ou parcial do próprio interesse (autocomposição) ou impõe o sacrifício do interesse alheio (autodefesa ou autotutela). Na segunda hipótese, enquadram-se a defesa de terceiro, a conciliação, mediação e o processo (estatal ou arbitral).”

Segundo nos traz a doutrina, são meios de solução dos conflitos na esfera trabalhista: autotutela ou autodefesa, autocomposição e heterocomposição.

a) autotutela

A autotutela ou autodefesa é o meio mais primitivo de resolução dos conflitos em que uma das partes, com utilização da força, impõe sua vontade sobre a parte mais fraca. Nesta modalidade, há uma ausência do Estado na solução do conflito, sendo uma espécie de vingança privada.

Ensina Amauri Mascaro Nascimento(13):

“A autodefesa pode ser autorizada pelo legislador, tolerada ou proibida [...] A solução que provém de uma das partes interessadas é unilateral e imposta. Portanto, evoca a violência, e a sua generalização importa na quebra da ordem e na vitória do mais forte e não do titular do direito. Assim, os ordenamentos jurídicos a proíbem, autorizando-a apenas excep-cionalmente, porque nem sempre a autoridade pode acudir em tempo a solução dos conflitos.”

Como destacam Antonio Carlos de Araújo Cintra, Ada Pellegrini Grinover e Cândido Rangel Dinamaro(14), “são fundamentalmente dois os traços característicos da autotutela: a) ausência de juiz distinto das partes; b) imposição da decisão por uma das partes à outra.”

Hoje, nas legislações, ainda há resquícios da autotutela em alguns Códigos, como a legítima defesa da posse no Código Civil, ou o estado de necessidade e legítima defesa na esfera penal.

Na esfera do conflito coletivo de trabalho, temos como exemplo de autotutela a greve e o locaute, sendo este vedado no ordenamento jurídico brasileiro pelo art. 17 da Lei n. 7.783/89. Na esfera individual, temos o direito de resistência do empregado às alterações contratuais lesivas (arts. 468 e 483 da CLT) e o poder disciplinar do empregador.

b) autocomposição

A autocomposição é modalidade de solução dos conflitos coletivos de trabalho pelas próprias partes interessadas sem a intervenção de um terceiro que irá ajudá-las

(13) NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito processual do trabalho. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 06.

(14) Teoria geral do processo. 21. ed. São Paulo: Malheiros, 2005. p. 23.

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ou até propor a solução do conflito. Como exemplos, temos: a negociação coletiva para os conflitos coletivos e o acordo ou a transação para os conflitos individuais.

No aspecto, vale destacar a seguinte ementa:

“DISSÍDIO COLETIVO DE GREVE. ACORDO CELEBRADO ENTRE AS PARTES. A finalida-de principal da Justiça do Trabalho é conciliar as partes, alcançando a paz e harmonia social. Assim, tendo a empresa suscitante e o sindicato suscitado celebrado acordo dando fim ao movimento paredista, homologa-se parcialmente o acordo, com exceção da cláusula nona, em relação à qual, no termo de acordo, consta a anotação sem efeito. Processo que se extingue com resolução do mérito, nos termos do art. 269, III, do CPC – AC 00079.2010.000.17.00.6.” (N.U. 0007900-89.2010.5.17.0000) – 17a REGIÃO – Desembargador José Carlos Rizk – relator. DJ/ES de 10.6.2010 – DT Ago. 2010, v. 193, p. 135)

A doutrina aponta como espécies de autocomposição a desistência(15), a renúncia(16), a submissão(17) e a transação(18).

Na esfera do Direito Coletivo do Trabalho, temos como instrumentos típicos de autocomposição os acordos e convenções coletivas, que são produto de um instituto maior, que é a negociação coletiva.

c) heterocomposição

A heterocomposição exterioriza-se pelo ingresso de um agente externo e desin-teressado ao litígio que irá solucioná-lo e sua decisão será imposta às partes de forma coercitiva. Como exemplo, temos a decisão judicial (dissídios individuais e coletivos) e a arbitragem.

A heterocomposição, sob a modalidade da decisão judicial (Poder Judiciário), tem sido o meio, por excelência, de solução do conflito trabalhista, pois o Brasil, de cultura romano-germânica, não tem tradição de resolução dos conflitos pela via da negociação nem da arbitragem.

Mais adiante, faremos estudo detalhado da jurisdição e da arbitragem.

d) mediação e conciliação

Mediação é forma de solução dos conflitos por meio da qual o mediador se insere entre as partes, procurando aproximá-las para que elas próprias cheguem a uma solução consensual do conflito.

Na visão de Pedro Romano Martinez(19), “a mediação constitui uma forma de solucionar conflitos colectivos que se pode dizer está a meio caminho entre a conci-liação e a arbitragem; é algo mais do que a conciliação e menos que a arbitragem.

(15) Desistência é abdicar temporariamente de um direito, não sendo em caráter definitivo.

(16) Renúncia é o abandono do direito de forma definitiva.

(17) Submissão é aceitar, voluntariamente, a vontade da outra parte do conflito.

(18) Transação consiste na resolução do conflito pelas próprias partes, mediante concessões recíprocas.

(19) Direito do Trabalho. 5. ed. Coimbra: Almedina, 2010. p. 1.355.

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No fundo, representa um tertium genus entre estas duas figuras, mas, diversamente da conciliação — que implica uma forma de aproximar as partes, de as sentar a negociar —, a mediação pressupõe que o mediador apresente soluções para serem aceitas pelas partes.”

Como destaca Amauri Mascaro Nascimento(20): “o mediador adota não o método impositivo, mas o persuasivo. Com o que a mediação contém em sua estrutura um componente autocompositivo, que é da sua substância e do qual não se pode afastar sem se descaracterizar. Pode ser combinada, como se viu, com a arbitragem, em proveito para o procedimento de composição, e, nesse caso, não será mediação e terá fisionomia híbrida de mediação-arbitragem. Originariamente, é uma técnica intermediária entre a conciliação e a arbitragem. É mais do que conciliação, na opinião predominante, porque permite uma perspectiva maior de iniciativas. É menos do que a arbitragem, porque não autoriza atos decisórios.”

A conciliação é forma de solução do conflito trabalhista, mediante o ingresso do conciliador entre as partes, o qual as aproximará buscando a solução dos conflitos mediante concessões recíprocas.

Como bem adverte Pedro Romano Martinez(21), “o conciliador tem uma inter-venção activa na negociação, na medida em que pode apresentar eventuais soluções para aquele conflito. A conciliação, em princípio, baseia-se na autonomia privada, tanto no que respeita à iniciativa, como ao processo de negociação.”

Segundo a doutrina, a atividade do mediador é mais intensa que a do conciliador, pois toma mais iniciativas que o conciliador, não só realizando propostas de conci-liação, mas persuadindo as partes para que cheguem a uma solução do conflito. Não obstante, o mediador, ao contrário do árbitro e do juiz, não tem poder de decisão.

No nosso sentir, a mediação e a conciliação estão entre a autocomposição e a heterocomposição. Para alguns, são modalidades de autocomposição, pois o mediador aproxima as partes para uma solução consensual, e o conciliador faz propostas de solução do conflito que podem ou não ser aceitas pelas partes, mas tanto um quanto o outro não têm poderes para impor a solução do conflito às partes, e nem estas são obrigadas a aceitar as sugestões deles.

Para outros, são modalidades de heterocomposição, pois há o ingresso de um terceiro entre as partes envolvidas no conflito, ainda que não possam impor a solução do conflito, inegavelmente, o conciliador e o mediador contribuem para a solução do conflito.

Nesse sentido, é a posição de Mauricio Godinho Delgado(22):

“[...] Parece-nos válida, do ponto de vista científico, a tipologia proposta no presente estudo (isto é, jurisdição, arbitragem, conciliação e também,

(20) NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Teoria geral do direito do trabalho. São Paulo: LTr, 1998. p. 331-332.

(21) Op. cit., p. 1.354.

(22) DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. 6. ed. São Paulo: LTr, 2007. p. 1.447.

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