manual de direito previdenciário.pdf

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  • Manual de Direito Previdencirio

    4" edio

    e Editora Ferreira Rio de Janeiro

    2011

  • G543m 4.ed.

    Copyright Editora Ferreira Ltda., 2006-2011

    1. ed. 2006; 2. ed. 2008; 3. ed. 2009; 1. reimpresso 2009, 4. ed 2011

    Capa Denis Victor P. Barrozo

    Diagramao Moises Incio

    Reviso Afine Teixeira

    CIP-BRASIL, CATALOGAO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ.

    Coes, Hugo Medeiros de, 1968-Manual de direito previdencirio 1 Hugo Goes. - 4.ed. - Rio de Janeiro: Ed. Ferreira, 2011.

    (Concursos) 776p

    ISBN 978-85-7842-157-1

    1. Previdncia social- Legislao - Brasil. 2. Seguridade social- Legislao - Brasil. 3. Ser~ vio pblico - Brasil - Concursos. !. Ttulo. 11. Srie.

    11-0225. (OU, 34,349.3(81)

    12.01.11 14.01.11

    Editora Ferreira con tato@edtoraferrej(a.com.br

    www.editoraferreira.com.br

    TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - proibida a reproduo total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio. A violao dos direitos de autor

    (Lei nO 9.610/98) crime estabelecido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.

    Depsito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto nO 1.825, de 20 de dezembro de 1907.

    Impresso no BrasillPrinted in Brazil

    minha esposa, Rosana, com amor, simplesmente por existir em minha vida.

    Aos meus filhos, Joaquim e Leon, motivo de imenso amor, alegria e feli-cidade,

    Aos meus pais, Joaquim Goes (in memoriam) e Maria Marta (in memo-riam), que, apesar de todas as dificulda-des enfrentadas, plantaram a semente.

  • I Apresentao A presente obra contempla o custeio da seguridade social e as

    prestaes (benefcios e servios) da previdncia social. O seu escopo principal o estudo do regime geral de previdncia social, mas tambm inclui aspectos dos regimes prprios de previdncia social, previdncia complementar, assistncia social e sade.

    Escrita em linguagem bastante simplificada, a obra tem finalidade essencialmente didtica. Destina-se, principalmente, preparao para concursos pblicos, contemplando todo o assunto relativo ao Direito Previdencirio cobrado pelas bancas examinadoras. Ao fim de cada ca-ptuo, constam exerccios propostos pelo autor e questes de provas de vrios concursos, proporcionando ao leitor a aferio do seu aprendiza-do e possibilitando uma comparao entre o texto estudado e o racioc-nio das bancas examinadoras.

    As linhas mestras da obra so os textos constitucional e legais, a jurisprudncia do STP e do STJ e a tendncia das bancas examinadoras. Nos temas controversos, sempre apontado o entendimento mais segu-ro a ser seguido em prova de concurso. Sem se perder em lucubraes e extensas discusses doutrinrias, este manual busca, a um s tempo, a completude e a conciso, fornecendo ao candidato a cargo pblico informao rpida, segura e direcionada.

    Primamos por uma rigorosa atualizao da matria, ponto par-ticuarmente crtico neste ramo do Direito, tendo em vista a profuso de normas previdencirias, de todos os nveis e fontes, diuturnamente produzidas.

    Esperamos que o presente trabalho possa, de alguma forma, con-tribuir com o sucesso de seus leitores.

    Bons estudos. Hugo Medeiros de Goes

  • Siglas e abreviatuHls

    ADC - Ao Declaratria de Constitucionalidade ADCT - Ato das Disposies Constitucionais Transitrias ADIn - Ao Direta de Inconstitucionalidade AI - Auto de Infrao CAT - Comunicao de Acidente de Trabalho CEI - Cadastro Especfico do INSS CF - Constituio Federal CND - Certido Negativa de Dbito CNIS - Cadastro Nacional de Informaes Sociais CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica CNPS - Conselho Nacional da Previdncia Social COFINS - Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social CP - Cdigo Penal CPD-EN - Certido Positiva de Dbito com Efeitos de Negativa CPMF - Contribuio Provisria sobre movimentao Financeira CRPS - Conselho de Recursos da Previdncia Social CSLL - Contribuio Social sobre o Lucro Lquido EAPC - Entidade Aberta de Previdncia Complementar EC - Emenda Constitucional EFPC - Entidade Fechada de Previdncia Complementar FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Servio FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e Informaes Previdncia Social GPS - Guia da Previdncia Social IN - Instruo Normativa

  • INSS Instituto Nacional do Seguro Social IPI Imposto sobre Produtos Industrializados IRPJ - Imposto de Rendadas Pessoas Jurdicas LC - Lei Complementar LDC - Lanamento de Dbito Confessado MPS - Ministrio da Previdncia Social NFLD - Notificao Fiscal de Lanamento de Dbito OGMO - rgo Gestor de Mo de obra PAT - Programa de Alimentao do Trabalhador PIS/P ASEP - Contribuio para os Programas de Integrao Social e de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico PPP - Perfil Profissiogrfico Previdencirio RAT - Riscos Ambientais do Trabalho RE - Recurso Extraordinrio REsp - Recurso Especial RFB - Secretaria da Receita Federal do Brasil RGPS - Regime Geral de Previdncia Social RPPS - Regime Prprio de Previdncia Social RPS - Regulamento da Previdncia Social SELIC - Sistema Especial de Liquidao e Custdia STF Supremo Tribunal Federal STJ - Superior Tribunal de Justia SUS - Sistema nico de Sade TST - Tribunal Superior do Trabalho

    I

    I

    Sumrio Captulo 1 - Seguridade Social ............................................................................................... 1

    1. Origem e evoluo legislativa da Previdncia Social no Brasil ......................... 2 2. Conceituao ........................................ _ ...................................................... , ............................ 7

    2.1. Sade ................................................................................................................................... 7 2.2. Assistncia Social ............ , ............................................................................................. 8 2.3. Previdncia Social ............................... -........................................................................ 8

    2.3.1. Regime Geral de Previdncia Social ........................................................... 9 2.3.2. Regimes Prprios de Previdncia Social dos

    Servidores Pblicos e Militares .............. , .... "., ......... , .. " ............................ , .. 9 2.3.3. Previdncia Complementar ......................................................................... 13

    3. Princpios constitucionais da Seguridade Social .................................................. 16 3.1. Universalidade da cobertura e do atendimento ..................................... " .... 17 3.2. Uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios

    entre as populaes urbanas e rurais ............................................................... 17 3.3. Seletividade e distributividade na prestao dos

    benefcios e servios .................................................................................................. 18 3.4. Irredutibilidade do valor dos benefcios " ... " ....... " .......... " ................ " .. " ........ 18 3.5. Equidade na forma de participao no custeio ............................................ 22 3.6. Diversidade da base de financiamento , .............. , ........................................ " ... 23 3.7. Carter democrtico e descentralizado da

    Administrao '- gesto quadripartite ............................................................ 26 3.8. Preexistncia do custeio em relao ao benefcio ou servio ................ 26 3.9. Anterioridade nonagesimal .......................................................... " ... " .................. 27 3.10. Solidariedade ... " .. " .................................... " .......................... " ........ " ......................... 28

    4. Dispositivos constitucionais referentes Previdncia Social......................... 29 4.1. Carter contributivo .......................................... , ... , ..... " ............................................ 29 4.2. Filiao obrigatria ............. "" .......................... " .. " .. " .. " ................................... ,,"... 29 4.3. Equilbrio financeiro e atuarial ................ " .. " ................................. ".................. 30. 4.4. Garantia do benefcio mnimo ............................................................................ 30 4.5. Atualizao monetria dos salrios de contribuio ................................ 30 4,6, Preservao do valor real dos benefcios .............. "."" .................................... 31 4.7. Contagem recproca do tempo de contribuio ........................................... 31 4.8. Proibio de critrios diferenciados

    para concesso de aposentadoria ........................................................................ 32 4.9. Sistema especial de incluso previdenciria .................................................. 33 4,10. Previdncia Complementar Facultativa .......... "." .................. "" .. " ...... " ....... 33

    5. Organizao da Seguridade Social " ........ " ......................... " ............................. " ... "... 34 5.1. Conselbo Nacional de Previdncia Social- CNPS ............. " .. " ................. 34

    5.l.1. Composio do CNPS .............. " ............................ " .................... " .... " ........... 34 5.1.2. Competncia do CNPS ........................................... " .................. " .................. 35

    L, XI

  • ...J :11

    5.1.3. Competncia dos rgos governamentais ...................... . .. 36 36 5.1.4. Publicidade das resolues ............................ ..

    5.1.5. Reunies do CNPS . ................... 36 5.1.6. Estabilidade no emprego dos representantes

    dos trabalhadores . 5.2. Conselhos de Previdncia Social - CPS ........................ .

    .. 36 37

    5.2.1. Composio .. ................. .. .... 37 5.3. Conselho de Recursos da Previdncia Social .. CRPS ............................. 37

    5.3.1. Composio do CRPS . .................... 38 5.3.2. Juntas de Recursos ....................... .. ...................... 39 5.3.3. Cmaras de Julgamento ................. 39 5.3.4. Conselho Pleno 5.3.5. Gratificao dos membros do CRPS

    Exerccios de Fixao .

    ................................... 39

    ........................ 40 ................................................. 40

    Captulo 2 - Legislao previdenciria .......................... . 55 1. Lei e legislao . ...................... ...................... .. ....................... 56 2. Fontes .. ...................................... .................. . ................... 56 3. Autonomia . .. ................................................... 60 4. Aplicao . . ................................................................................. 60 5. Vigncia ... . ................................................................................ 63 6. Hierarquia . .. ....................................................... 64 7. Interpretao . .. ................................................................................ 66 8. Integrao ....... ..................................... . ...................................... 66

    8.1. Analogia. . ............................ 67 8.2. Princpios gerais da Seguridade Social ................................... 67 8.3. Princpios gerais do Direito .......................... .. ................................. 67 8.4. Equidade . .................... ................... . ................................................. 68

    Exerccios de Fixao .. ................. .. .............................................. 68

    Captulo 3 - Regime Geral de Previdncia Social .................................................... 71 1. Introduo . .................................... . ................................... 72 2. Beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social ........................................ 72

    2.1. Segurados obrigatrios ..................................................... " .................. " ................. 73 2.1.1. Segurado empregado .................................................................................... 74 2.1.2. Segurado empregado domstico ............................................................ 87 2.1.3. Segurado trabalhador avulso .................................................................... 88 2.1.4. Segurado especial . . .................................................................................. 90

    2.1.4.1. Regime de economia familiar ............................................................ 92 2.1.4.2. Local da residncia do segurado especial ................................... 93 2.1.4.3. Produtor rural . . .................................................................... 93 2.1.4.4. Pescador artesanal ................................................................................ 94 2.1.4.5. Cnjuge, companheiro e filho maior de 16 anos de idade ... 96 2.1.4.6. No descaracterizao da condio de segurado especial ... 97

    2.104.7. Membro do grupo familiar que possui outra fonte de rendimento .................................................................................................. 98

    2.1.4.8. Data da excluso do segurado especial ......................................... 99 2.1.4.9. Comprovao da atividade rural ................................................... 100

    2.1.5. Segurado contribuinte individual ........................................................... 101 2.1.6. Situaes especficas ...................................................................................... 117

    2.1.6.1. Dirigente sindical ................................................................................... 117 2.1.6.2. Aposentado que volta a trabalhar .................................................. 118 2.1.6.3. Trabalhador que exerce mais de uma atividade ..................... 119 2.1.6.4. Enquadramento realizado pela fiscalizao ............................. 119

    2.2. Segurado facultativo ............................................................................................... 119 2.3. Dependentes ............................................................................................................... 121

    2.3.1. Cnjuge ............................................................................................................... 122 2.3.2. Companheira e companheiro .................................................................. 123 2.3.3. Companheiros homossexuais .................................................................. 124 2.3.4. Filhos .................................................................................................................... 125 2.3.5. Equiparados a filhos ...................................................................................... 127 2.3.6. Os pais ................................................................................................................. 129 2.3.7. Irmos .................................................................................................................. 129

    3. Flao do segurado ........................................................................................................ 129 4. Inscrio do segurado ..................................................................................................... 130 5. Inscrio do dependente ................................................................................................ 131

    5.1. Comprovao do vnculo e da dependncia econmica ........................ 131 6. Trabalhadores excludos do RGPS ............................................................................ 133

    Exerccios de Fixao ................................................................................................................. 134

    Captulo 4 .. Manuteno e perda das qualidades de segurado e de dependente ..................................................................................................................................... 149

    1. Manuteno da qualidade de segurado .................................................................. 150 2. Direitos preservados durante o perodo de graa .............................................. 153 3. Perda da qualidade de segurado ................................................................................. 153

    3.1. Efeitos da perda da qualidade de segurado .................................................. 154 4. Perda da qualidade de dependente ........................................................................... 155

    Exerccios de Fixao ................................................................................................................. 158

    Captulo 5 - Prestaes do Regime Geral de Previdncia Social ..................... 163 1. Conceitos introdutrios ................... " .. " ........................................................................ 166

    1.1. Carncia ........................................................................................................................ 166 1.1.1. Contagem do perodo de carncia ........................................................... 166 1.1.2. Contagem da carncia para o segurado especial ............................. 169 1.1.3. Benefcios sujeitos carncia ..................................................................... 170 !.l.4. Perda da qualidade de segurado .............................................................. 171 1.1.5. Regra de transio .......................................................................................... 173

    1.2. Salrio-de-benefcio (SB) ..................................................................... : ................ 174

  • 1.2.1. Clculo do salrio-de-benefcio ............................................................... 175 1.2.2. Fator previdencirio ................................................................................. -..... 178

    1.3. Limites da renda mensal do benefcio ...................................................... , .... 180 1.4. Reajustamento do_valor do benefcio ............................................................. 182 1.5. Data de pagamento dos benefcios ................................................................... 184 1.6. Acidente do trabalho .: ............................................................................................ 185

    1.6.1. Hipteses equiparadas a acidente do trabalho .................................. 186 1.6.2. NexQ tcnico epidemiolgico .................................................................. 187 1.6.3. Comunicao do acidente do trabalho - CAT ................................. 188 1.6.4. Dia do acidente ................................................................................................ 188 1.6.5. Estabilidade no emprego ................................................................... : ......... 188

    2. Benefcios do RGPS .......................................................................................................... 189 2.1. Aposentadoria por invalidez ............................................................................... 189

    2.1.1. Verificao da incapacidade ....................................................................... 189 2.1.2. Doena preexistente ...................................................................................... 190 2.1.3. Beneficirios ...................................................................................................... 190 2.1.4. Carncia .............................................................................................................. ' 191 2.1.5. Renda mensal inicial ..................................................................................... 191 2.1.6. Data de incio da aposentadoria por invalidez ................................. 194 2.1.7. Cessao do benefcio ................................................................................... 194 2.1.8. Situao trabalhista do empregado ........................................................ 195

    2.2. Aposentadoria por idade ...................................................................................... 197 2.2.1. Perda da qualidade de segurado .............................................................. 199 2.2.2. Aposentado que permanece em atividade ou que a ela retorna .. 199 2.2.3. Aposentadoria compuisria ...................................................................... 200 2.2.4. Beneficirios ..................................................................................................... 201 2.2.5. Carncia .............................................................................................................. 201 2.2.6. Renda mensal inicial .................................................................................... 201 2.2.7. Data de incio do benefcio ............................ :........................................... 202 2.2.8. Cessao do benefcio .................................................................................. 202

    2.3. Aposentadoria por tempo de contribuio ................................................. 204 2.3.1. Aposentadoria do professor ................................................ , ...................... 205 2.3.2. Beneficirios .................................................................................................... 206 2.3.3. Carncia .............................................................................................................. 206 2.3.4. Renda mensal inicial .................................................................................... 208 2.3.5. Aposentadoria proporcional .................................................................... 208 2.3.6. Direito adquirido .............................................................. : ............................ 209 2.3.7. Tempo de contribuio ................................................................................. 210 2.3.8. Prova do tempo de contribuio ........................ : .................................... 215 2.3.9. Contagem recproca de tempo de contribuio ............................... 219 2.3.10. Perodo de atividade do contribuinte individual

    alcanado pelo decadncia ..................................................................... 220 2.3.11. Aposentado que permanece em atividade ou que a ela retoma .... 221 2.3.12. Data de incio do benefcio ...................................................................... 221 2.3.13. Cessao do benefcio ................................................................................ 222

    !

    I -'1 ,

    -l

    I

    2.4. Aposentadoria especial ......................................................................................... 223 2.4.1. Comprovao da exposio ....................................................................... 224 2.4.2. Agentes nocivos .............................................................................................. 225 2.4.3. Converso de tempo entre atividades especiais ............................... 228 2.4.4. Converso de tempo especial para comum ....................................... 229 2.4.5. Impossibilidade de converso de tempo comum para especial ...... 231 2.4.6. Beneficirios ..................................................................................................... 232 2.4.7. Carncia .............................................................................................................. 233 2.4.8. Renda mensal inicial .................................................................................... 233 2.4.9. Aposentado que permanece em atividade ou que a ela retorna ... 233 2.4.10. Data de iuicio do benefcio ...................................................................... 234 2.4.11. Cessao do benefcio ........................................................................ , ....... 234 2.4.12. Previso constitucional ............................................................................. 235

    2.5. AuxHio-doena ......................................................................................................... 236 2.5.1. Requerimento ................................................................................................... 236 2.5.2. Verificao da incapacidade ...................................................................... 237 2.5.3. Doena preexistente ........................................................................ , ............. 237 2.5.4. Segurado que exerce mais de uma atividade ..................................... 237 2.5.5. Beneficirios ..................................................................................................... 238 2.5.6. Carncia .............................................................................................................. 238 2.5.7. Renda mensal inicial ..................................................................................... 239 2.5.8. Data de incio do benefcio ...................... ; ................................................. 239 2.5.9. Cessao do benefcio ................................................................................... 241 2.5.10. Prazo para recuperao da capacidade .............................................. 242 2.5.11. Contagem do perodo de auxlio-doena como tempo de

    contribuio ..................................................................................................... 242 2.5.12. Situao trabalhista do empregado ..................................................... 243

    2.6. Auxilio-acidente ...................................................................................................... 244 2.6.1. Situaes que do direito ao auxlio-acidente .................................. 244 2.6.2. Situaes que no do direito ao auxlio-acidente ......................... 247 2,6.3. Perda da audio ............................................................................................. 247 2.6.4. Beneficirios ..................................................................................................... 248 2.6.5. Acumulao ............................................. , ........................................................ 249 2.6.6. Carncia .............................................................................................................. 249 2.6.7. Renda mensal inicial ..................................................................................... 249 2.6.8. Data de incio do benefcio ........................................................................ 250 2;6.9. Cessao do benefcio ................................................................................... 251

    2.7. Salrio-famHia ........................................................................................................... 251 2.7.1. Beneficirios ...................................................................................................... 252 2.7.2. Carncia ............................................................................................................. : 253 2.7.3. Renda mensal do benefcio ........................................................................ 254 2.7.4. Pagamento do salrio-famHia ................................................................... 255 2.7.5. Data de incio do benefcio ......................................................................... 257 2.7.6. Suspenso do benefcio ................................................................................ 257 2.7.7. Cessao do benefcio ................................................................................... 257

    L., XV --'

  • ~I

    2.8. Salrio-maternidade. 2.8.1. Parto.

    ..... 259 259

    2.8.2. Aborto no criminoso . . ............ 260 2.8.3. Adoo de criana ." ............................. 260 2.8.4. Beneficirias . ... . .. ........... . ............. 261 2.8.5. Situao da desempregada ................. 261 2.8.6. Carncia. ....................... .... . ..... 262 2.8.7. Renda mensal do benefcio. . ............. 263 2.8.8. Pagamento do salrio-maternidade. . .......... 265 2.8.9. Incidncia de contribuio previdenciria .................................. 265 2.8.10. Requerimento do benefcio. .. ......................... 266 2.8.1l. Acumulao. . ........... 266 2.8.12. Perodo de durao ...... . ............. 267 2.8.13. Programa Empresa Cidad .............. 268 2.8.14. Cessao do benefcio ... .............. . ........... 269

    2.9. Penso por morte ...................................................... 270 2.9.1. Morte presumida. ..................... .................... . ..................... 271 2.9.2. Beneficirios ......................... ...................... .................. .. ............ 272 2.9.3. Obito ocorrido aps a perda da qualidade de segurado ............... 275 2.9.4. Carncia . .......... ....... . ........... 277 2.9.5. Renda mensal inicial....... .................. . ............ 277 2.9.6. Cessao do pagamento da cota individual .. ..................... 279 2.9.7. Cessao do benefcio .................... ................... . ........... 280

    2.10. Auxlio-recluso. 2.1O.l. Beneficirios.

    ....................................... 281 ....................................................................................... 284

    2.10.2. Carncia. ......................... . .......................................... 284 2.10.3. Requerimento do benefcio ....................................................... 284 2.10.4. Converso em penso por morte ....................................................... 285 2.10.5. Renda mensal inicial ............................................................................ 285 2.10.6. Data de incio do benefcio. ......................... ....................... . ....... 286 2.10.7. Perodo de durao. ......................... 286

    .2.10.8. Suspenso do benefcio. ............................. ....................... 287 . 2.10.9. Cessao do pagamento da cota individual ................................. 287

    2.10.10. Cessao do benefcio ... . ....................................................... 287 2.11. Abono anual. . ................................... 288

    2.11.1. Forma de clculo.. . .................................. , ............................ 289 2.11.2. Quando pago ...................................................................................... 290

    3. Servios do RGPS . ................... . .............................. 290 3.1. Habilitao e reabilitao profissional ............................................ , .......... 290

    3.1.1. Beneficirios. ........................ ................... . ............. 290 3.1.2. Carncia. . ........................................................... 291 3.1.3. Processo de habilitao e reabilitao profissional ....................... 291

    3.1.3.l. Fornecimento de equipamentos.. .................. .. .......... 291 3.1.3.2. Programao profissional ..................... . ..................... 292 3.1.3.3. Concluso do processo ............................................. 292

    3.1.4. Obrigao das empresas .............................................................................. 292

    3.23.;~~~i:n:~~~~ri~~::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: ;:; 3.2.2. Carncia .............................................................................................................. 294

    4. Ac~~~ia~:~r~: g:~:~~i;~.:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: ;:: 5. Valores que podem ser descontados dos benefcios .......................................... 296

    Exerccios de Fixao ................................................................................................................. 298

    Captulo 6 Empresa e empregador domstico: conceito previdencirio .. 321

    Ex;J~Z~;:E.~t~;s~~~~~~~~~ .. :~~~~~~~~~~~~:~~:~~~:~~~~~~~~:~:~~~~~~~~~~~~::~~~~~~~:~~~:~~:::::::::::: ~~~ Captulo 7 - Financiamento da Seguridade Social ................................................. 327

    1. Contribuio da Unio ................................................................................................... 330 2. Receitas das contribuies sociais ............................................................................. 330

    2.1. Natureza jurdica das contribuies sociais ................................................ 331 2.2. Competncia para instituio das contribuies sociais ..................... - 334 2.3. Contribuies sociais previdencirias ........................................................... 335

    2.3.1. Contribuio previdenciria do segurado .......................................... 335 2.3.1.1. Contribuio do empregado, empregado domstico

    e trabalhador avulso .............................................................................. 335 2.3.1.2. Contribuio do trabalhador rural contratado por

    produtor rural pessoa fsica por pequeno prazo ...................... 339 2.3.1.3. Contribuio do contribuinte individual ................................... 340 2.3.1.4. Contribuio do segurado especial ................................................ 351 2.3.1.5. Contribuio do segurado facultativo .......................................... 355

    2.3.2. Contribuio previdenciria da empresa .......................................... 358 2.3.2.1. Contribuio da empresa sobre a remunerao

    de empregados e trabalhadores avulsos ....................................... 359 2.3.2.2. Contribuio da empresa sobre a remunerao

    de contribuintes individuais .............................................................. 361 2.3.2.3. ContribuiO da empresa sobre servios prestados

    por cooperados por intermdio de cooperativas de trabalho .. 363 2.3.2.4. Contribuio da empresa para o RAT (antigo SAT) ............. 365 2.3.2.5. Contribuio adicional ao RAT para o

    custeio da aposentadoria especial ................................................... 369 2.3.2.6. Instituies financeiras ....................................................................... 371 2.3.2.7. Empresas que prestam servios de TI e TIC .............................. 372 2.3.2.8. Contribuio da associao desportiva que

    mantm equipe de futebol profissional ........................................ 375 2.3.2.9. Contribuio da agroindstria ......................................................... 376

  • I. '.

    ~III

    2.3.2.10. Contribuio do produtor rural pessoa jurdica ................... 376 2.3.2.11. Contribuio do empregador rural pessoa fsica .............. , ... 377 2.3.2.12. Contribuio da empresa optante pelo simples nacional. 378 2.3.2.13. Contribuio patronal do Microempreendedor Individual ... 379 2.3.2.14. Entidade beneficente de assistncia social

    que atenda s ~xigncias estabelecidas em lei ......................... 380 2.3.2.15. Contribuio da empresa para outras

    entidades e fundos (terceiros) ......................................................... 383 2.3.3. Contribuio previdenciria do empregador domstico ............ 384

    2.3.3.1. Deduo da contribuio previdenciria do empregador domstico no imposto de renda ................... :........ 386

    23A. Contribuio previdenciria decorrente de ao trabalhista .... 386 2.4. Contribuies sociais no previdencirias .................................................. 389

    2.4.1. COFINS ............................................................................................................... 389 2.4.2. CSLL ..................................................................................................................... 390 2.4.3. PIS/PASEP ......................................................................................................... 390 2.4.4. PIS/PASEP-Importao e COFINS-Importao ............................. 391 2.4.5. Contribuio sobre a receita de concursos de prognsticos ...... 392

    3. Receitas de outras fontes ................................................................................................ 392 4. Salrio-de-contribuio ................................................................................................. 394

    4.1. Conceito de salrio-de-contribuio .............................................................. 395 4.2. Parcelas integrantes e no integrantes do salrio-de-contribuio .... 396

    4.2.1. Parcelas integrantes do salrio-de-contribuio ............................. 397 4.2.2. Parcelas no Integrantes do salrio-de-contribuio ................... 413

    4.3. Proporcionalidade ................................................................................................... 433 5. Obrigaes da empresa e demais contribuintes ................................................. 433

    5.1. Obrigaes da empresa .......................................................................................... 433 5.2. Obrigao dos demais contribuintes ....................... , ...................................... 435

    6. Prazo de recolhimento ....... , ........................................................................................... 436 7. Recolbimento fora do praz: juros e multa ........................................................... 437

    7.1. Juros de mora ............................................................................................................. 438 7.2. Multa de mora ........................................................................................................... 438 7.3. Multas de lanamento de ofcio ........................................................................ 440

    7.3.1. Agravamento da multa de ofcio ............................................................. 440 7.3.2. Reduo da multa de ofcio ........................................................................ 441

    Exerccios de Fixao ................................................................................... ,. ............................. 442

    Captulo 8 - Reteno e responsabilidade solidria ......... : ..................................... 461

    1. ~e~~;;!~e~~~~~t~d~;~;~~~;::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: :~; 1.2. Hipteses de incidncia da reteno .............................................................. 464 1.3. Empresa optante pelo Simples Nacional ...................................................... 465 1.4. Cooperativa de trabalho ....................................................................................... 466 1.5. Jurisprudncia a respeito da reteno de 11% ............................................ 466

    2. Responsabilidade solidria ........................................................................................... 468 2.1. Responsabilidade solidria na construo civil ........................................ 469

    2.1.1. A responsabilidade solidria na construo civil ser elidida ... 471 2.2. Empresas que integram grupo econmico .................................................. 471 2.3. Produtores rurais integrantes de consrcio simplificado ..................... 472 2.4. Operador porturio e OGMO ........................................................................... 473 2.5. Administradores pblicos ................................................................................... 473 2.6. Ato praticado sem apresentao da CND .................................................... 473 2.7. Situaes nas quais no h responsabilidade solidria .......................... 474

    3. Responsabilidade dos administradores de pessoas juridicas de direito privado .................................................................................................................... 474

    Exerccios de Fixao ......................................................................................... _ ...... _ ................ 476

    Captulo 9 - Obrigaes acessrias .................................................................................. 481 1. GFIP ........................................................................................................................................ 484 2. Folha de pagamento ......................................................................................................... 485 3. Contabilidade ...................................................................................................................... 486 4. Matrcula da empresa ..................................................................................................... 487 5. Matrcula de obra de construo civil .................................................................... 488 6. Matrcula do produtor rural pessoa fsica e do segurado especial ............ 489 7. Obrigaes acessrias especficas ........................... , .................................................. 489

    7.1. Dos municpios .......................................................................................................... 489 7.2. Das instituies financeiras ........................... , .................................................... 489 7.3. Dos cartrios de registro civil e de pessoas naturais .............................. 490

    8. Prazo de arquivamento de documentos ................................................................. 490 Exerccios de Fixao ................................................................................................................. 490

    Captulo 10 - Competncia para arrecadar, fiscalizar e cobrar ....................... 495 1. Competncia da Secretaria da Receita Federal do Brasil ............................... 496 2. Competncia do INSS ..................................................................................................... 496 3. Exame da contabilidade ................................................................................................. 496

    Exerccios de Fixao ........................................................... _ ...................................................... 498

    Captulo 11 - Constitnio do crdito previdencirio ........................................... 501 1. Lanamento por homologao ................................................................................... 502 2. Confisso de dvida tributria .................................................................................... 504 2.1. GFIP ..................................................................................................................................... 504 2.2. Lanamento de dbito confessado ........................................................................ 505 3. Lanamento de ofcio ...................................................................................................... 506 3.1. Auto de infrao ............................................................................................................. 506 3.2. Notificao de lanamento ....................................................................................... 507

    Exerccios de Fixao ................................................................................................................. 508

  • Captulo 12 - Parcelamento. . ..................... 511 1. Condies para formalizao do parcelamento .. .............. 512 2. Prestaes mensais acrescidas de juros. ....................... 512 3. Contribuies que no podem ser objeto de parcelamento .......................... 512 4. Reparcelamento . . . ........................................... 513 5. Resciso do parcelamento .............................. 513 6. Parcelamentos concedidos a Estados, Distrito Federal ou Municpios .. 0 514

    ExerCcios de Fixao .... 514

    Captulo 13 - Compensao. restituio e reembolso ... 517 1. Compensao .............. 518

    1.1. Compensao de valores referentes reteno de contribuies previdencirias na cesso de mo de obra e na empreitada ............... 518

    1.2. Impossibilidade de compensao de crditos relativos s contribuies previdencirias com dbitos de outros tributos federais ....................... 519

    1.3. Compensao de ofcio ................. .. .............................. 519 2. Restituio ...................................... 520

    2.1. Restituio de valores referentes reteno de contribuies previdencirias na cesso de mo de obra e na empreitada 521

    2.2. Restituio de contribuies para terceiros (Sesc, Sesi, Senai, Senac, Sebrae, etc.) .......................................................... 522

    3. Acrscimo de juros . ...................................... .. .......... 522 4. Reembolso . . ...................... ................................. ................... 523 5. Discusso administrativa ....

    Exerccios de Fixao 523 524

    Captulo 14 - Decadncia e prescrio ................... ................................... 527 1. Distino entre decadncia e prescrio ............................................................... 528 2. Decadncia e prescrio no custeio previdencirio .......................................... 528

    2.1. Decadncia em relao s contribuies previdencirias ..................... 529 2.2. Perodo de atividade do contribuinte individual alcanado pela

    decadncia . .... ...... ................... .................... ............................ 535 2.3. Prescrio em relao s contribuies previdencirias , ..................... 536 2.4. Prescrio na restituio e compensao de contribuies ................. 539

    3. Decadncia e prescrio em matria de benefcios ..... .. ............................ 541 3.1. Decadncia. ................. .. .............................. 541 3.2. Prescrio . .................... .. ................................... 543 3.3. Acidente do trabalho ........................................................................................... 544 3.4. Anulao de ato administrativo relativo concesso de benefcio . 544

    Exerccios de Fixao ...................................... 545

    Captulo 15 - Iseno de contribuies ................. . ......................... 549 1. Iseno ou imunidade? . 2. Exigncias estabelecidas em lei

    ................................... 550 ............................................................... 551

    3. Certificao das entidades beneficentes de assistncia social ...................... 554 3.l. Certificao de entidade de sade .................................................................... 555 3.2. Certificao de entidade de educao ............................................................ 556 3.3. Certificao de entidade de assistncia social ................... , ........................ 557 3.4. Competncia para concesso da certificao ............................................. 557 3.5. Cancelamento da certificao ............................................................................ 558

    4. Requisitos para a concesso da iseno .................................................................. 559 5. Contribuies isentas ...................................................................................................... 560 6. Suspenso do direito iseno ................................................................................... 561

    Exerccios de Fixao ................................................................................................................. 561

    Captulo 16 - Prova de inexistncia de dbito ............................................................ 565 1. Competncia para a emisso ....................................................................................... 566 2. Exigncia da CND ou da CPD-EN ........................................................................... 566

    2.1. Da empresa ................................................................................................................. 566 2.2. Do proprietrio de obra de construo civil .............................................. 568 2.3. Do incorporador ...................................................................................................... 569 2.4. Do produtor rural pessoa fsica e do segurado especial ........................ 570 2.5. Na contratao de operaes de crdito com instituies

    financeiras ................................................................................................................ 570 3. Prazo de validade .............................................................................................................. 571 4. Verificao da autenticidade ........................................................................................ 571 5. Indicao da finalidade .................................................................................................. 572 6. Possibilidades de emisso da CND e da CPD-EN ............................................. 572

    6.1. A CND somente ser expedida nas seguintes situaes ........................ 572 6.2. A CPD-EN ser expedida quando houver

    dbito em nome do sujeito passivo .................................................................. 572 6.3. Falta de apresentao de GFIP .......................................................................... 573 6.4. Divergncia entre os valores declarados na GFIP e os

    efetivamente recolhidos ........................................................................................ 575 7. Estados, Distrito Federal e Municpios ................................................................... 575 8. Ato praticado sem apresentao da CND .............................................................. 576

    Exerccios de Fixao ................................................................................................................. 576

    Captulo 17 - Crimes contra a Previdncia Social ................................................... 579 1. Apropriao indbita previdenciria ....................................................................... 580

    l.1. Conduta tpica ............................................................................................................ 581 1.2. Desnecessidade do nimo de apropriao para a

    configurao do delito ........................................................................................... 583 1.3. Bem jurdico tutelado ............................................................................................ 585 1.4. Sujeitos ativo e passivo .......................................................................................... 585 1.5. Pena ................................................................................................................................ 586 l.6. Extino da punibilidade ..................................................................................... 587 1.7. Ao penal ................................................................................................................... 589

  • 2. Sonegao de contribuio previdenciria .. ", ......... , .... , ........................................ 591

    ;:;'. ~~::U.t~.t.~i~~ ..... ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: ~~; ;:!: !~~~~:~~t .r.~~:~:l::~~ .. :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: ;:; 2.5. Bem jurdico tutelado e sujeitos ativo e passivo ........ " .............................. 593

    3. Falsificao de documento pblico ........................................................................... 594 4. Outros crimes ..................................................................................................................... 595

    Jr~~~~f~];j~~;;;;~;;:::::::::::::::;::::::;:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::;:::;::::: ~~~ Captulo 18 - Infraes legislao previdenciria ................................................ 603

    1. Valores das multas ................................. , ..... , ......................................... , .......................... 604 1.1. Infraes relacionadas GFIP ........................................................................... 607 1.2. Falta de inscrio de segurado .......................................................................... 608 1.3. Falta de comunicao de acidente do trabalbo .......................................... 608 IA. Infraes relacionadas GPS ............................................................................. 610 1.5. Instituies financeiras ......................................................................................... 611 1.6. rgo gestor de mo de obra .............................................................................. 612 1.7. Demais infraes ...................................................................................................... 612

    2. Circunstncias agravantes da penalidade ............................................................. 612

    EX!~;~:~:~!:~~ul~~~:.:: .. : .. ::.: ... ::.:::::::::::::.:.::.::.,:: ... :: .. ::.:::.::::: .... :::::.:: .. :::: .. :.::::.:::: ... ::::.:: ~~! Captulo 19 - Recursos das decises administrativas ............................................ 617

    1. Processo relativo ao custeio previdencirio .......................................................... 618 1.1. Competncia para julgar o processo ............................................................... 618 1.2. Impugnao ................................................................................................................ 618 1.3. Recurso dirigido ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais ... 620

    1.3.1. Recurso voluntrio ......................................................................................... 620 1.3.2. Recurso de oficio ............................................................................................ 621

    IA, Recurso dirigido Cmara Superior de Recursos Fiscais .................... 621 1.5. Esquema grfico do processo administrativo fiscal' ................................ 622

    2. Processo relativo aos benefcios previdencirios ............................................... 622 2.1. Instncias recursais ....................................................... ; ......................................... 623 2.2. Efeito dos recursos .................................................................................................. 623

    3. Renncia instncia administrativa ....................................................................... 623 Exerccios de Fixao ................... , ............................................................................................. 624

    Captulo 20 - Dvida Ativa: inscrio e execuo judicial................................... 627 1. Inscrio ................................................................................................................................ 628

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    2. Prerrogativas do crdito previdencirio ..................................................... :........... 628 3. Requisitos da Lei de Execuo Fiscal ........................................................................ 629 4. Protesto de titulo ................................................................................................................ 629 5. Indicao de bens penhora ........................................................................................ 629 6. Leilo judicial de bens penhorados ........................................................................... 630 7. Parcelamento do valor da arrematao ................................................................... 630 8. Adjudicao do bem penhorado ................................................................................ , 631 9. Concordncia com valores divergentes ................................................................... 632

    Exerccios de Fixao ..... ____ ..................................................................................... 632

    Captulo 21 - Estrutura do INSS ........................................................................................ 635

    El~!~:!~~~~S;~;~:~~; .. :~.~ .. ~~~.:.::~.:::.:::: .. ::: .. :::::"::.:::.:'::::::.:.::::.::::':::::'.::".::'.:"::.'::.::: ;H Captulo 22 - Regime Prprio de Previdncia Social ............................................. 639

    1. Beneficirios do RPPS ........................................................................................... " ........ 640 2. Custeio do RPPS ................................................................................................................ 642

    2.1. Contribuio dos servidores ativos .................................................................. 642 2.2. Contribuio de aposentados e pensionistas ....................................... " ..... 643 2.3. Contribuio do ente federativo ........................................................ " ............. 644

    3. Aposentadorias do RPPS .............. " .............................................................. " ................ 645 3.1. Clculo dos proventos de aposentadoria ................................... " ... " .... " ....... 646 3.2. Aposentadoria compulsria ............. , ......... ,........................................................ 646 3.3. Aposentadoria por invalidez ...................................................... " ... " ....... " ......... 647 304. Aposentadoria voluntria por idade e tempo de contribuio ........... 648 3.5. Aposentadoria voluntria por idade ..................................................... " ........ 649 3.6. Aposentadoria do professor ......................................................................... " ..... 649 3.7. Aposentadoria especial ...................................... " .... " ................................... " ....... 650

    4. Regras de transio para concesso de aposentadoria ..................................... 652 4.1. Servidores ingressos at 16/12/1998 ........................ "....................................... 652 4.1.1. Regra do art. 3 da EC nO 4712005 ................................................. " ........... , .. 652 4.1.2. Regra do art. 2 da EC nO 41/2003 ................ "" ............................................. 653 4.2. Servidores ingressos at 31/12/2003 (EC n 41/2003, art. 6) ........... ", 655 4.3. Direito de opo pela regra mais vantajosa ......... " ..... " ............................... 656 4.4. Quadro resumo das aposentadorias voluntrias ....................................... 656

    ~: ~~:~~ b~:~~:: ~~.,~=-: .. ::: ... : .. :::.::.::: ... '.::: ..... ::.::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: ~;~ 7. Reajustamento dos benecios ............................................................. "....................... 660 8. Limite mximo dos benefcios do RPPS ................................................................. 661 9. Possibilidade de aplicao de teto equivalente ao do RGPS .......................... 662 10. Abono de permanncia ............................................... " .......................... " .... " ... " ........ 662 11. Um nico RPPS por Ente Federativo ............................................ " ..... " ................ 663

    Exerccios de Fixao ............................................... " ................................................................ 664

    XX~

  • Captulo 23 - Previdncia Complementar ................................................................. 669 5.4.1. Conselho Nacional de Assistncia Social (CNAS) .......................... 700

    6. Be:~~i~i~;~~!:~~~~ia~~~~~~::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: ;~~ L Previdncia complementar privada ........................................................................ 670 1.1. Entidades fechadas de previdncia complementar - EFPC ................. 672 6.1. Benefcio de prestao continuada .................................................................. 702 6.2. Benefcios eventuais ............................................................................................... 706 6.3. Programas de assistncia social ........................................................................ 707

    1.1.1. Entidades fechadas criadas por patrocinador ................................... 673 1.1.2. Entidades fechadas criadas por instituidor.. ..................... 673 1.1.3. rgos regulador e fiscalizador ...... ...................... .................... 674 1.1.4. Estrutura mnima para o funcionamento ................................... 674 6.4. Projetos de enfrentamento da pobreza .......................................................... 707

    Exerc~~~~;~:~~:~~::.:::::.::::::::::.:::.::::::::::::::::::::: .. ::::::::::: ;~~ 1.1.5. Custeio das entidades fechadas. ... ............ ...................... 675 1.1.5.1. Regimes financeiros .............................. . .............................. 675 1.1.5.2. Contribuies normais e extraordinrias ...... . ................... 676 1.1.5.3. Resultado superavitrio ........ ..................... .. ............... 676 Captulo 25 - Sade .................................................................................................................. 711 LI.5.4. Resultado deficitrio ..................... . ............... 677 1.1.5.5. Demonstraes contbeis e avaliaes atuariais ..................... 677

    1.2. Entidades abertas de previdncia complementar - EAPC .................. 678 1.3. Beneficirios dos planos de previdncia complementar ........................ 679 l.4. Planos de benefcios ..................... .......... . ..................... 680

    1.4.1. Planos de benefcios de entidades fechadas ........................................ 681 1.4.1.1. Benefcio proporcional diferido - Vesting .. . ......... 681 1.4.1.2. Portabilidade ........................ ............. ..................... ...... 682 1.4.1.3. Resgate .................................................... . ................................ 683

    ~~ ~~:~oc~;~~oe di~~~~i;~~::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: ;~; 3. Sistema nico de Sade (SUS) ..................................................................................... 714

    3.1. Objetivos e atribuies do SUS .......................................................................... 714 3.2. Organizao) direo e gesto ........................................................................... 716

    4 Servicos privados de sade ........................................................................................... 717 . 4.1. Participao complementar da iniciativa privada no SUS ................... 717

    Exerccios de Fixao ..................... _ ............................................................................................ 718

    1.4.1.1. Autopatrocnio . . ........................ 684 1.4.2. Planos de benefcios de entidades abertas .................... . ............... 684

    1.4.2.1. Planos individuais ..................... . ........................................... 685 1.4.2.2. Planos coletivos ........................... ... ........ 685 1.4.2.3. Resgate e portabilidade nas entidades abertas ......................... 686

    2. Previdncia complementar pblica ............................................................... 686 2.1. Fixao do teto do RGPS para aposentadorias e penses do RPPS ..... 688 2.2. Instituio do regime .................... .... ................ ........................... 688 2.3. Forma de constituio da entidade . ..................... . ....................... 689 2.4. Modalidade dos planos de benefcios ............. ..................... . .............. 689 2.5. Base de clculo da contribuio do participante .. .. ....................... 690

    ,-2.6. Contribuio do patrocinador ......................................... 690 Exerccios de Fixao .. ............... .................. . ......................... 690

    Captulo 26 - Competncia para julgamento das aes previdencirias ..... 721 1. Benefcios previdencirios comuns ........................... : .............................................. 722

    1.1. Reconheimento de unio estvel .................................................................... 723 1.2. juizados Especiais Federais ................................................................................. 723 1.3. Desnecessidade de prvio requerimento administrativo

    como condio da ao previdenciria ......................................................... 724 2. Benefcios acidentrios ................................................................................................... 726 3. Benefcio de prestao continuada da assistncia social ................................ 728 4 Ao de execuo fiscal .................................................................................................. 729 5: Execuo de contribuies previdencirias na Justia do Trabalho ......... 730 EX:~:~~:~~~!:~:~u'.~.~. .... ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: ;~~

    Captulo 24 - Assistncia Social ................ .. ........................................................... 695 Captulo 27 - Smulas previdencirias .......................................................................... 735 L Smulas do Supremo Tribunal Federal .................................................................. 736 2. Smulas do Superior Tribunal de justia .............................................................. 737 3. Smulas da Turma Nacional de Uniformizao de

    jurisprudncia dos juizados Especiais Federais ................................................. 739 Exerccios de Fixao ................................................................................................................. 741

    L Conceito ................. ........................................ ..................... 696 2. Objetivos .............. .............................................. ........................ .................. 696 3. Princpios ............................................. ..... .............................. . ........................... 696 4. Diretrizes . ....................................... . ........................................................................... 697 5. Organizao e gesto ..................................... ....... .. .......................................... 697

    5.1. Competncia da Unio ......................................................................................... 698 5.2. Competncia dos Estados ................................................................................... 699 Gabarito dos exerccios .......................................................................................................... 744 5.3. Competncia do Distrito Federal e dos Municpios 699 5.4. Instncas deliberativas ...................................................................................... 700 Referncias bibliogrficas ...................................................................................................... 745

    ~IV

  • I. Origem e evoluo legislativa da previdncia social na Brasil

    A doutrina majoritria considera como marco inicial da previ-dncia social brasileira a Lei Eloy Chaves (Decreto Legislativo n 4.682, de 24-1-1923). Esta Lei instituiu as Caixas de Aposentadoria e Penses (CAP's) para os ferrovirios. Assegurava, para esses trabalhadores, os benefcios de aposentadoria por invalidez, aposentadoria ordinria (equivalente atual aposentadoria por tempo de contribuio), penso por morte e assistncia mdica. Os beneficirios eram os empregados e diaristas que executavam servios de carter permanente nas empresas de estrada de ferro existentes no Pas.' Os regimes das CAP's eram or-ganizados por empresa, mediante contribuies dos trabalhadores, das empresas do ramo e do Estado. Atualmente, comemora-se o aniversrio da previdncia social brasileira no dia 24 de janeiro, em aluso Lei Eloy Chaves.

    O modelo contemplado pela Lei Eloy Chaves assemelhava-se ao modelo alemo de 1883 (modelo de Bismarck, governante alemo daque-la poca), que apresentava as seguintes caractersticas: (a) a proteo no era universal, geralmente limitada aos trabalhadores; (b) financiamento por meio de contribuies dos trabalhadores, das empresas e do Estado; (c) regulamentao e superviso a cargo do Estado; e (d) ao limitada a determinadas necessidades sociais (rol de prestaes definidas em lei).

    Antes da Lei Eloy Chaves, j havia o Decreto-legislativo n 3.724/19, sobre o seguro obrigatrio de acidente do trabalho. J havia tambm al-gumas leis concedendo aposentadorias para algumas categorias de traba-lhadores (professores, empregados dos Correios, servidores pblicos etc.). ~ Embora a doutrina considere a Lei Eloy Chaves como marco inicial da

  • ~

    Em 1965, a Emenda Constitucional n 11 acrescentou Consti-tuio de 1946 o princpio da preexistncia do custeio em relao ao benefcio ou servio, segundo o qual "nenhuma prestao de servio de carter assistencial ou de benefcio compreendido na previdncia social poder ser criada, majorada ou estendida sem a correspondente fonte de custeio total". Esse importante princpio da seguridade social foi repeti-do pelas Constituies posteriores.

    Em 1 de janeiro de 1967 foram unificados os Institutos de Apo-sentadorias e Penses, com o surgimento do Instituto Nacional de Pre-vidncia Social (INPS), criado pelo Decreto-lei n 72/66. Este decreto-lei de 21/11/66, mas s entrou em vigor no primeiro dia do segundo ms seguinte ao de sua publicao, ou seja, 01/01/1967 (Decreto-lei n 72/66, art. 46).

    A Constituio de 1967 estabeleceu a criao do seguro-desem-prego. A Emenda Constitucional n 1/69 no inovou em matria previ-denciria.

    Em 1971, a Lei Complementar n 11 instituiu o Programa de Assistncia ao Trabalhador Rural (PRORURAL). Por meio desse pro-grama, o trabalhador rural tinha direito aposentadoria por velhice, invalidez, penso e auxlio-funeral, todos no valor de meio salrio m-nimo. No havia contribuio por parte do trabalhador. O FUNRURAL passou a ser uma autarquia, tendo a responsabilidade de administrar o PRORURAL.

    Ainda em 1971, foi criado o Ministrio do Trabalho e Previdncia Social (MTPS); pela primeira vez, a previdncia social brasileira adqui-ria status de Ministrio.

  • gnero do qual so espcies a previdncia social, a assistncia social e a sade. As contribuies sociais passaram a custear as aes do Estado nestas trs reas, e no mais somente no campo da Previdncia Social. A primeira Constituio Brasileira a adotar a expresso "seguridade social" foi a de 1988.

    A Lei n 8.029, de 12/4/1990, criou o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, autarquia federal vinculada ao ento Ministrio do Tra-balho e Previdncia Social, mediante a fuso do lAPAS com o INPS.

    Em 24/7/1991, entraram em vigor as duas leis bsicas da segurida-de social: a Lei n 8.212, que institui o plano de custeio da seguridade social e a Lei n 8.213, que dispe sobre os planos de benefcios da previ-dncia social. As duas leis foram regulamentadas pelos decretos 356/91 (custeio) e 357/91 (benefcios), ambos de 7-12-1991.

    Os Decretos 611 e 612, ambos de 21/7/1992, substituram os de-cretos 357/91 e 356/91, respectivamente.

    A Lei n 8.689, de 27/7/1993, extinguiu o INAMPS; posteriormen-te, a LBA, a FUNABEM e a CEME tambm foram extintas; a DATA-PREV continua em atividade, sendo empresa pblica vinculada ao Mi-nistrio da Previdncia Social.

    Os Decretos 2.172 e 2.173, ambos de 5/3/1997, substituram os De-cretos 611/92 e 612/92, respectivamente.

    O Decreto n 3.048, de 6/5/1999, aprova o Regulamento da Previ-dncia Social, revogando os Decretos 2.172/97 e 2.173/97.

    A Lei n 10.683, de 28/5/2003, reorganizou os Ministrios; o Mi-- nistrio da Previdncia e Assistncia Social (MPAS) passou a ser deno-

  • ao acesso universal e igualitrio s aes e servios para sua promoo, proteo e recuperao". '

    Os servios pblicos de sade sero prestados gratuitamente: para usufruir de tais servios, no necessrio que o paciente contribua para a seguridade social.

    A sade direito de todos: assim, no pode o Poder Pblico se negar a atender determinada pessoa em razo de suas condies finan-ceiras. Qnalquer pessoa, pobre ou rica, pode dirigir-se a um, hospital pblico e ser atendida.

    O Poder Pblico prestar os servios de sade populao de for-ma direta ou atravs de convnios ou contratos com instituies pri-vadas. Esses contratos e convnios sero celebrados, preferencialmente, com as entidades filantrpicas e as sem fins lucrativos.

    2.2. Assistncia Social

    Nos termos do art. 203 da Constituio Federal, a assistncia social ser prestada a quem dela necessitar, independentemente-de contribui-o seguridade social. Assim, esse ramo da seguridade social ir tratar de atender os hipossuficientes, destinando pequenos benefcios a pessoas que nunca contriburam para o sistema.

    A assistncia social regulamentada pela Lei na 8.742/93 (Lei Orgnica da Assistncia Social - LOAS). O principal benefcio da as-sistncia social o benefcio de prestao continuada; trata-se de uma renda mensal de um salrio mnimo concedida pessoa portadora de ~ deficincia e ao idoso com 65 anos ou mais e que comprovem no pos-

  • contribuio do respectivo ente pblico, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critrios que preservem o equilbrio fi-nanceiro e atuarial". A aposentadoria dos magistrados (CF, art. 93, VI), dos membros Ministrio Pblico (CF, 129, 4) e dos ministros e conse-lheiros de Tribunais de Contas (CF, arts. 73, 3 e 75), e a penso de seus dependentes tambm observaro o disposto no art. 40 da Constituio Federal.

    No tocante aos militares da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios, a Constituio Federal simplesmente estabelece que a lei dispor sobre a transferncia do militar para a inatividade (CF, arts. 42, l0 e 142, 3, X). Em relao aos membros das Foras Armadas (Exrcito, Marinha e Aeronutica), estas regras so definidas pela Lei n 6.880/80, que dispe sobre o Estatuto dos Militares.

    Vale ressaltar que nem todos os servidores pblicos civis so am-parados por regime prprio. Para que saibamos quais os servidores que so amparados por regime prprio, necessrio que verifiquemos como se organiza a administrao pblica:

    Administrao Pblica

    -+ I Direta I

    Indireta

    . AutarqUias'

    -+ 1>FndaespblCas!

    -+ EmpiesasPbllcas"!

    -+ Soieddsd EcIoml.Msta

    _ No so amparadas por regime prprio as pessoas fsicas que tra-1 balham em empresas pblicas e em sociedades de economia mista. Es-'!f' tas so seguradas do RGPS.

    :t: Os servidores da administrao direta, das autarquias e das fun-

    o

    : daes pblicas podem ser: '0 c o ~ "

    o

    o: E .~ ii o ~

    o c o

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    Servidor Pblico

    -+ I Ocupante de cargo efetivo Ocupante,. exclusivamente; :de_;C:~_:f~O eI}l: 90~}:S:s~fl4~:~!-~~ ~ fado em lei deJivre nomea c>.-e.:exoneta" ' . . . . " -+ IContratado por tempo dtertriinado .

    '-____ .1 -+ I Ocupante de emprego pblic'

    !

    Dentre esses, apenas os servidores ocupantes de cargo efetivo po-dem ser amparados por regime prprio. Os demais so segurados obri-gatrios do RGPS.

    Dentre os ocupantes de cargo efetivos, para fins meramente did-ticos, ainda podemos fazer a seguinte diviso:

    Os ocupantes de cargo efetivo da Unio so amparados por regi-me prprio, portanto no so segurados do RGPS.

    Os ocupantes de cargo efetivo dos Estados, Distrito Federal e Muni-cpios podem ou no ser amparados por regime prprio. Isso ocorre porque os Estados, Distrito Federal e Municpios no esto obrigados a institnir regimes prprios para seus servidores. Vai depender da vontade poltica do Ente Federativo (Estado, Distrito Federal ou Municpio) de instituir, me-diante lei, esse regime. Se o Ente Federativo institui o regime prprio, os servidores ocupantes de cargo efetivo ficam excludos do RGPS. Caso con-trrio, esses servidores sero segurados obrigatrios do RGPS.

    Caso a pessoa amparada por regime prprio venha a exercer, con-comitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo RGPS, tor-nar-se- segurada obrigatria do RGPS em relao a estas atividades. Nesta situao, esta pessoa ser segurada dos dois regimes (prprio e geral) e, caso cumpra os requisitos previstos em lei, poder vir a ter duas aposentadorias: uma concedia pelo RGPS e outra pelo regime prprio.

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    " ~

    o militar ou o servidor pblico titular de cargo efetivo da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, filiado a regime pr-prio de previdncia, permanecer vinculado ao regime previdencirio de origem nas seguintes situaes: (a) quando cedido, com ou sem nus para o cessionrio, a rgo ou entidade da administrao direta ou in-direta de outro ente federativo; e (b) durante o afastamento do cargo efetivo para o exerccio de mandato eletivo. Nestas situaes, estes tra-balhadores continuam excludos do RGPS.

    Como visto supra, o servidor ocupante de cargo efetivo, ampa-rado por regime prprio, que se afasta do cargo para exercer mandato eletivo, continua vinculado ao regime prprio de origem e, por conse-guinte, excludo do RGPS. Contudo, o exercente de mandato de Verea-dor, que ocupe, concomitantemente, o cargo efetivo e o mandato fiHa-se ao regime prprio, pelo cargo efetivo, e ao RGPS, pelo mandato eletivo.

    ~ O regime prprio de prvidncia social, para ser considerado .ll como tal, ter que garantir aos seus segurados, no mnimo, as aposenta-

    ~ dorias e penso por morte previstas no art. 40 da Constituio Federal. .g Assim, os regimes prprios devem garantir, no mnimo, os seguintes

    benefcios:

    I I I !

    -+ 1,,';"i'i)'.i';i3;f;p:s~n:hld6fi'ij:!"ffiYlld'ii;'{'i' {i'l -+ [{, ;Ap:s~HtdBili,i'oefdh)i611el!:onffbi61 -+ lu ,. ':iHiAposent'allfa'ptlda:dX 'Pi",;'!';"1 -+ j: "'i,' ',"''.itAposiltdri,tfupU:liifi;'''' .1

    A Lei nO 9.7l7/98 estabelece as regras gerais para a organizao e o funcionamento dos regimes prprios de previdncia social. De acordo com esta Lei, compete Unio, por intermdio do Ministrio da Pre-vidncia Social, a orientao, superviso e o acompanhamento dos re-gimes prprios de previdncia social, bem como o estabelecimento e a publicao dos parmetros e das diretrizes gerais previstos nesta Lei (art. 9, I e II). Com base nesta competncia, o Ministrio da Previdncia Social editou a Orientao Normativa MPS/SPS n 212009, tendo como objetivo estabelecer, de forma mais detalhada, as regras para a organiza-o e funcionamento dos regimes prprios de previdncia.

    2.3.3. Previdncia complementar

    O regime de previdncia complementar facultativo. A pessoa tem a possibilidade de entrar no sistema, de nele permanecer e dele re-tirar-se, dependendo de sua vontade.' Trata-se de uma faculdade dada sociedade de ampliar seus rendimentos quando da aposentao.6 No entanto, a adeso a este regime no exclui a obrigatoriedade da filiao ao RGPS ou, no caso de militar ou servidor titular de cargo efetivo, ao regime prprio.

    Quanto possibilidade de acesso ao regime, as entidades de pre- ., vidncia complementar so classificadas em fechadas e abertas (LC, "

    10912002, art. 4).

    As entidades abertas so constitudas unicamente sob a forma de sociedades annimas e tm por objetivo instituir e operar planos de be-nefcios de carter previdencirio concedidos em forma de renda con-5 MARTINS, Srgio Pinto. Op. dt., p. 471. 6 IBRAHIM, Fbio Zambitte. Curso de Direito Previdencirio. 4a. ed. Rio de Janeiro: !mpetus,

    2004, p, 18.

  • tinuada ou pagamento nico, acessveis a quaisquer pessoas fsicas (LC 109/2001, art. 36).

    De acordo com o art. 31 da Lei Complementar n 109/2001, as entidades fechadas so aquelas acessveis, na forma regulamentada pelo rgo regulador e fiscalizador, exclusivamente:

    I - aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas e aos servidores da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, entes denominados patrocinadores; e

    II - aos associados ou membros de pessoas jurdicas de carter profissional, classista ou setorial, denominadas instituidores.

    As entidades fechadas organizar-se-o sob a forma de fundao ou sociedade civil, sem fins lucrativos (LC n 109/2001, art. 31, 1).

    A pessoa fsica que adere ao regime de previdncia complementar denomina-se participante (LC nO 109/2001, art. 8, I).

    O participante ou seu beneficirio em gozo de benefcio de presta-o continuada chama-se assistido (LC n 10912001, art. 8, II).

    As empresas e os Entes Federativos (Unio, Estados, Distrito Fe-deral e Municpios), que instituam entidades fechadas de previdncia complementar, em benefcios de seus empregados ou servidores, rece-bem o nome de patrocinadores.

    As mais conhecidas entidades de previdncia complementar fe-chada so a PREVI (dos empregados do Banco do Brasil) e a PETRUS (dos empregados da PETROBRAS). Nesses dois exemplos, o Banco do Brasil e a PETROBRAS so os patrocinadores; os seus empregados so os participantes.

    i As pessoas jurdicas de carter profissional, que instituam entida-~ des fechadas de previdncia complementar, so denominadas de insti-

    :i'i tuidoras. o Nas entidades de previdncia complementar fechadas, os planos ." :g de benefcios devem ser, obrigatoriamente, oferecidos a todos os em-~ pregados dos patrocinadores ou associados dos instituidores (LC 109,

    .~ art. 16). Mas a adeso do participante sempre facultativa (Le, 109, ~ art. 16, 2).

    :~ As entidades de previdncia complementar podem ter natureza '" ~ jurdica pblica ou privada.

    As de natureza pblica, previstas na CF/88, art. 40, 14 a 16, so entidades fechadas de previdncia complementar, que podem ser insti-

    tudas pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, restritas aos servidores pblicos ocupantes de cargo efetivo que sejam vinculados a regime prprio de previdncia.

    A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, desde que instituam regime de previdncia complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, podero fixar, para o valor das apo-sentadorias e penses a serem concedidas pelo regime prprio, o limite mximo estabelecido para os benefcios do RGPS (CF, art. 40, 14).

    No entanto, somente mediante sua prvia e expressa opo, o teto do RGPS poder ser aplicado ao servidor titular de cargo efetivo que ti-ver ingressado no servio pblico at a data da publicao do ato de ins-tituio do correspondente regime de previdncia complementar (CF, art. 40, 16).

    A entidade de previdncia complementar privada pode ser aberta ou fechada. O regime de previdncia privada, de carter complementar e organizado de forma autnoma em relao ao regime geral de previ-dncia social, ser facultativo, baseado na constituio de reservas que garantam o benefcio contratado (CF, art. 202).

    As contribuies do empregador, os benefcios e as condies con-tratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefcios das entidades de previdncia privada no integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, exceo dos benefcios concedidos, no integram a remunerao dos participantes (CF, art. 202, 2).

    vedado o aporte de recursos a entidade de previdncia priva-da pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, suas autarquias, fundaes, empresas pblicas, sociedades de economia mista e outras entidades pblicas, salvo na qualidade de patrocinador, situao na qual, em hiptese alguma, sua contribuio normal poder exceder a do segurado (CF, art. 202, 3).

    Lei complementar disciplinar a relao entre a Unio, Estados, .[ Distrito Federal ou Municpios, inclusive suas autarquias, fundaes, ~ sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indire-tamente, enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de previdncia [(l privada, e suas respectivas entidades fechadas de previdncia privada ~ (CF, art. 202, 4). Esta lei complementar tambm ser aplicada, no ~ couber, s empresas privadas permissionrias ou concessionrias de prestao de servios pblicos, quando patrocinadoras de entidades fe-

  • "

    chadas de previdncia privada (CF, art. 202, 5). A Lei Complementar nO 108/2001 regulamenta os mandamentos previstos nos 4 e 5 do art. 202 da Constituio Federal.

    O quadro a seguir resume o aqui estudado a respeito da previdn-cia complementar:

    3. Principios constitucionais da seguridade social

    De acordo com as lies de Celso Antnio Bandeira de Mello, "princpio , por definio, mandamento nuclear de um sistema, ver-dadeiro alicerce dele, disposio fundamental que se irradia sobre d-ferentes normas compondo-lhes o esprito e servindo de critrio para sua exata compreenso e inteligncia exatamente por definir a lgica e a racionalidade do sistema normativo, no que lhe confere a tnica e lhe d sentido harmnico. o conhecimento dos princpios que preside a inteleco das diferentes partes componentes do todo unitrio que h por nome sistema jurdico positivo".7

    Os princpios da seguridade social encontram-se em vrios dis-~ positivos da Constituio Federal. , porm, no pargrafo nico do oct.

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    tanto para os trabalhadores urbanos como para os rurais. Como exem-plo de equivalncia, o valor mensal dos benefcios previdencirios que substituam o rendimento do trabalho do segurado (urbano ou rural) nunca ser inferior a um salrio mnimo (CF, art. 201, 2).'0

    3.3. Seletividade e distributividade na prestao dos benefcios e servios (CF, arf. 194, pargrafo nico, 111)

    A seletividade atua na delimitao do rol de prestaes~ ou seja, na escolha dos benefcios e servios a serem mantidos pela segurida-de social, enquanto a distributividade direciona a atuao do sistema protetivo para as pessoas com maior necessidade, definindo o grau de proteo. '1 Os benefcios da assistncia social, por exemplo, sero concedidos apenas aos "necessitados"; os benefcios salrio-famlia e o auxlio-recluso s sero concedidos aos beneficirios de baixa renda (atualmente, para aqueles que tenham renda mensal inferior ou igual a R$862,1l)12.

    Assim, compete ao legislador - com base em critrios equitativos de solidariedade e justia social e segundo as possibilidades econmico--financeiras do sistema - definir quais benefcios sero concedidos a determinados grupos de pessoas, em razo de especificidades que as particularizem.

    Como se observa, esse princpio procura amenizar os efeitos do princpio da universalidade. Destarte, os princpios da universalidade e da seletividade devem ser aplicados de forma harmnica e equilibrada.

    1 3.4. Irredutibilidade do valor dos benefcios (CF, ort. 194, pargrafo nico, IV) .~ :~ = ~

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    Na doutrina, no h consenso a respeito do significado do prin-cpio da irredutibilidade do valor dos benefcios, aplicado Seguridade Social. Parte da doutrina entende que seu objetivo preservar o valor

    " " 10 2" Nenhum benefcio que substitua o salrio de contribuio ou o rendimento do trabalho ~ do segurado ter valor mensal inferior ao salrio mnimo. e; 11 BALERA, Wagner. Noes Preliminares de Direito Previdencirio. So Paulo: Quartier Latin, E 2004, p. 87. c

    :E 12 Valor atualizado, a partir de 1"/01 /201, pela Portaria MPS/MF n" 568, de 31/12/2010.

    ~

    real do benefcio." Outra parte entende que a sua finalidade , simples-mente, impedir a diminuio do valor nominal do benefcio.14

    A interpretao que o Regulamento da Previdncia Social (art. l, pargrafo nico, IV) d a este princpio da Seguridade Social a de que seu objetivo a preservao do poder aquisitivo do benefcio, ou seja, a preservao do valor real.

    Mas para o STF, no havendo diminuio do valor nominal, no procede a alegao de ofensa ao princpio da irredutibilidade. Nesse sen-tido, confira-se o seguinte julgado da Suprema Corte:

    "EMENTA: Servidor pblico militar: supresso de adicional de inatividade: inexistncia, no caso, de violao s garantias constitucionais do direito adquirido e da irredutibilidade de vencimentos (CF, art. 37, XV). da jurisprudncia do Supremo Tribunal que no h direito adquirido a regime jurdico e que a garantia da irredutibilidade de vencimentos no impede a alte-rao de vantagem anteriormente percebida pelo servidor, desde que seja preservado o valor nominal dos vencimentos"."

    verdade que a jurisprudncia supra relativa ,a proventos de inatividade de servidor pblico militar. Mas a irredutibilidade do valor dos benefcios princpio equivalente ao da irredutibilidade dos venci-mentos dos servidores pblicos (CF, art, 37, XV). Confira-se, agora, um julgado do STF a respeito de benefcio do RGPS:

    13

    14

    15

    "EMENTA: -Previdncia social. Irredutibilidade do beneficio. Preservao permanente de seu valor real. - No caso no houve reduo do beneficiO, porquanto j se firmou a jurisprudncia desta Corte no sentido de que o princpio da irredutibilidade garantia contra a reduo do