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MANAUS PREVIDÊNCIA – MANAUSPREV Manual de Cumprimento de Tutela Provisória – Procuradoria Manaus/AM, 06 de abril de 2020.

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Page 1: Manual de Cumprimento de Tutela Provisória – 01 · b) O mérito do Agravo de Instrumento será analisado pelo TJ/AM, que por sua vez, poderá dar-lhe ou negar-lhe provimento. 17

MANAUS PREVIDÊNCIA – MANAUSPREV

Manual de Cumprimento de Tutela Provisória – Procuradoria

Manaus/AM, 06 de abril de 2020.

Page 2: Manual de Cumprimento de Tutela Provisória – 01 · b) O mérito do Agravo de Instrumento será analisado pelo TJ/AM, que por sua vez, poderá dar-lhe ou negar-lhe provimento. 17

DANIELA CRISTINA DA EIRA CORRÊA BENAYON

Diretora-Presidente

LYVIA BELÉM MARTINS GUIMARÃES

Diretora de Administração e Finanças

ANA SILVIA DOS SANTOS DOMINGUES

Diretora de Previdência

ANDRESA NOGUEIRA DO CARMO

Auditora-Chefe

FRANCISCA POLIANE LIMA RIOGerente de Previdência

SAMANTHA DE JESUS TAPAJÓS MAUÉS BENTOGerente de Administração e Finanças

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Índice

Apresentação………………………….………………………………………..……….….…04

Definições…………………………………………………………………………..…….……..05

Referências…………………………………………………………………..………………….07

Fluxograma…………………………………………………………………..………………….08

Descrição das A vidades………………...……………………...……....………….....09

Termo de Validação e Aprovação……………………………………..………………18

Controle das Revisões……………………………………………………..……………….19

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Apresentação

A Procuradoria é o órgão responsável pela representação judicial e extrajudicial

da Manaus Previdência, assim como pelas a vidades de consultoria e assessoramento

jurídico, com atuação interna e externa.

Dado esse mister, o presente Manual visa disciplinar os procedimentos para o

cumprimento de decisão judicial, especificamente as rela vas à Tutela Provisória. Além

disso, também são indicados os procedimentos para a impugnação de tais decisões,

quando juridicamente cabível.

Considerando a existência de diversos sistemas eletrônicos pelos quais tramitam

os processos judiciais e administra vos, a elaboração do presente manual se mostra salutar

e vai ao encontro do princípio da eficiência e das boas prá cas de Governança Corpora va.

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Definições

Acautelar-se sobre pedido: Decisão que deixa para um momento posterior a análise do

pedido de tutela provisória.

Agravado: Parte recorrida no recurso de agravo.

Agravo: Recurso u lizado no direito contra as decisões interlocutórias. Pode ser dividido

em duas espécies, sendo: agravo de instrumento e agravo interno ou regimental.

Citação: Ato pelo qual o réu ou interessado é chamado a juízo a fim de se defender.

Decisão Interlocutória: É todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não põe

fim ao processo.

Decisão Monocrá ca: Proferida por um único magistrado, de qualquer instância ou

tribunal.

Decisão Termina va: Ex ngue o processo sem julgamento de mérito.

DIPREV: Diretoria de Previdência.

Efeito Suspensivo: Assim se diz de todo ato ou de toda causa que venha produzir a

suspensão do que se estava fazendo ou se pretendia fazer.

Efeitos Infringentes: Também chamado de efeito modifica vo, é a efe va mudança de um

teor recorrido.

Embargos de Declaração: Espécie de recurso com a finalidade específica de esclarecer

contradição, omissão ou obscuridade existente em decisão proferida por juiz ou por órgão

colegiado.

In mação: In mação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos do

processo.

Juízo de Retratação: Possibilidade do Juiz modificar a decisão que tomou anteriormente

em razão da argumentação apresentada pela parte, em sede recursal.

Julgamento de Mérito: É o julgamento em que se pronuncia sobre a procedência ou

improcedência do pedido do autor.

Oi va: Ato de ouvir as testemunhas ou as partes de um processo judicial.

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Dar provimento ao Agravo: Aceitar os fundamentos do agravo.

Relator: Responsável por analisar precipuamente um processo, emi ndo relatório e voto.

Revogar a Tutela Provisória: Tornar sem efeito a tutela provisória.

Sustar os efeitos da decisão: Interromper/suspender os efeitos da decisão.

TJ/AM: Tribunal de Jus ça do Estado do Amazonas.

Tutela Provisória: Mecanismo processual pelo qual o magistrado antecipa a uma das

partes um provimento judicial de mérito ou acautelatório antes da prolação da decisão

final, seja em virtude da urgência (tutela de urgência) ou da plausibilidade do direito

(tutela de evidência).

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Referências

Cons tuição da República Federa va do Brasil de 05/10/1988 e emendas;

Novo Código de Processo Civil, lei nº 13.105, de 16/03/2015 e atualizações;

Emenda Cons tucional n° 20, de 15/12/1998 (Reforma previdenciária – altera as regraspara aposentadoria);

Emenda Cons tucional nº 41, de 19/12/2003 (Altera as regras dos cálculos dos proventosde aposentadoria);

Emenda Cons tucional nº 47, de 05/07/2005 (Altera regras da previdência social –estabelece regra de transição para aposentadoria);

Emenda Cons tucional n. 103, de 12/11/2019 (Altera o sistema de previdência social eestabelece regras de transição e disposições transitórias).

Lei Federal nº 11.301, de 10/5/2006 (Para efeitos de aposentadoria especial, sãoconsideradas funções de magistério, além de professor, as de professor que tenhamexercido a função de Diretor);

Lei nº 1.118, de 01/09/1971 (Estatuto do Servidor Público Municipal); EmendaCons tucional n. 103, de 12 de novembro de 2019 (Altera o sistema de previdência social eestabelece regras de transição e disposições transitórias).

Manual do Pró-Gestão RPPS, v 3.0, de 26/02/2020.

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Fluxograma

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Descrição das A vidades

• Raia 1 – PROJUR:

1. Receber Tutela Provisória

a) Receber via sistema eletrônico de citações/in mações do TJ/AM, in mação da

decisão judicial que deferiu tutela provisória (urgência ou evidência).

2. Orientar Cumprimento

a) Encaminhar Memorando ao setor competente narrando os principais

aspectos sobre o processo e orientando o adequado cumprimento da decisão

judicial que deferiu o pedido de tutela provisória, até decisão em sen do

contrário.

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5. Informar cumprimento ao Juízo

a) Após o cumprimento da decisão judicial pelo órgão competente, é realizado

pe cionamento eletrônico ao Juízo informando a efe vação da tutela provisória,

juntando-se, para tanto, documentos comprobatórios.

6. Interpor recurso

a) Interposição de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo

junto ao juízo de 2o grau, contra decisão do juízo de 1o grau que deferiu tutela

provisória.

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b) Na oportunidade, solicita-se do TJ/AM, inicialmente, a concessão de efeito

suspensivo para sustar, imediatamente, os efeitos da decisão de 1o grau e, ao

final, pelo provimento do agravo, para fins de reformar a decisão do juízo a quo.

7. Informar ao juiz de 1o grau a interposição de Agravo de Instrumento

a) Realização de pe cionamento eletrônico informando ao juízo que deferiu a

tutela provisória, a interposição de Agravo de Instrumento, juntando-se, cópia

do referido recurso.

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b) Na oportunidade, solicita-se do juiz que exerça posi vamente um juízo de

retratação, no sen do de revogar a tutela provisória anteriormente deferida,

com base nas razões de agravo, podendo o juiz retratar-se ou não.

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21. Suspender cumprimento

a) A suspensão do cumprimento de tutela provisória dar-se-á quando:

1) o juízo de 1o grau se retratar, no momento em que for informado da

interposição de Agravo de Instrumento (passo 7);

2) o juízo de 2o grau deferir o pedido de efeito suspensivo do Agravo de

Instrumento (passo 10);

3) se o Agravo de Instrumento for provido pelo TJ/AM.

22. Aguardar julgamento de mérito do Agravo de Instrumento em 2o grau

a) Após a interposição de Agravo de Instrumento e após decisão acerca do

pedido de efeito suspensivo do referido recurso, aguarda-se o julgamento de

mérito do agravo, acaso o juízo de 1o grau não exerça posi vamente o juízo de

retratação.

15. Arquivar agravo

a) Ocorre quando o juízo de 2o grau, ao realizar o julgamento do Agravo de

Instrumento, decide prover o referido recurso ou quando o juízo de 1o grau se

retrata sobre a decisão que concedeu a tutela provisória, oportunidade que o

agravo perderá o objeto.

16. Elaborar Embargos de Declaração (se for o caso)

a) Após o julgamento de mérito do Agravo de Instrumento, acaso a decisão

contenha alguma omissão, contradição ou obscuridade, interpõe-se Embargos

de Declaração para integrar a decisão embargada, excepcionalmente,

modificando-a (efeitos infringentes).

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18. Elaborar Agravo Regimental (se for ocaso)

a) Após o julgamento dos Embargos de Declaração, em caso de decisão

monocrá ca desfavorável, interpõe-se Agravo Regimental, se for o caso, com o

obje vo de levar o recurso ao órgão colegiado.

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19. Elaborar Embargos de Declaração (se for o caso)

a) Após o julgamento de mérito do Agravo Regimental, acaso a decisão

contenha alguma omissão, contradição ou obscuridade, interpõe-se Embargos

de Declaração para integrar a decisão embargada, excepcionalmente,

modificando-a (efeitos infringentes).

• Raia 2 – DIPREV:

3. Efe var o cumprimento

a) Com base nas orientações da PROJUR, a DIPREV solicita ao órgão competente

o cumprimento da decisão judicial com vistas a efe vação da tutela provisória

concedida.

4. Informar o cumprimento

a) Após o efe vo cumprimento da decisão judicial, a DIPREV comunica a PROJUR

sobre a efe vação da tutela provisória.

• Raia 3 – JUSTIÇA DE 2° GRAU:

8. Arquivar agravo em 2o grau

a) Havendo retratação do juízo de 1o grau no sen do de revogar a tutela

provisória anteriormente deferida, o recurso de Agravo de Instrumento perde o

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objeto, devendo ser arquivado no juízo de 2o grau após o próprio juízo a quo

informar a retratação.

9. Analisar pedido de efeito suspensivo do recurso

a) Após a interposição de Agravo de Instrumento, o relator do recurso decidirá

sobre o pedido de efeito suspensivo, antes da decisão de mérito, podendo

deferir, indeferir ou acautelar-se sobre o pedido.

10. Deferir efeito suspensivo

a) Relator do recurso de Agravo de Instrumento defere o pedido de efeito

suspensivo, de forma a sustar os efeitos da decisão interlocutória de 1o grau que

deferiu o pedido de tutela provisória.

11. Indeferir efeito suspensivo

a) Relator do recurso de Agravo de Instrumento indefere o pedido de efeito

suspensivo, de forma que os efeitos da decisão interlocutória de 1o grau que

deferiu o pedido de tutela provisória permanecem.

12. Acautelar-se sobre efeito suspensivo

a) Relator do recurso de Agravo de Instrumento acautela-se quanto o pedido de

efeito suspensivo, deixando para decidir após a manifestação do agravado.

13. Ouvir parte contrária

a) Após decisão do relator do agravo, este determina a oi va da parte agravada,

para que se manifeste sobre as razões recursais.

14. Realizar julgamento

a) Estando o Agravo pronto para ser julgado, o recurso será incluído em pauta

para julgamento, caso não tenha sido objeto de decisão monocrá ca

termina va do relator, fato que desafiará interposição de Agravo Regimental.

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b) O mérito do Agravo de Instrumento será analisado pelo TJ/AM, que por sua

vez, poderá dar-lhe ou negar-lhe provimento.

17. Julgar Embargos de Declaração em Agravo de Instrumento

a) Após a interposição de embargos de declaração no agravo de instrumento, o

juízo de 2o grau decidirá sobre o recurso, dando-lhe ou negando-lhe

provimento.

20. Julgar Embargos

a) Após a interposição de embargos de declaração no agravo regimental, o juízo

de 2o grau decidirá sobre o recurso, dando-lhe ou negando-lhe provimento.

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Termo de Validação e Aprovação

Procedimento: Cumprimento de Tutela Provisória – Procuradoria

Emissão em: 02/04/2019

Versão: 01 – Data: 06/04/2020

_______________________________________________________Procurador-Chefe

_______________________________________________________Auditora-Chefe

_______________________________________________________Diretora-Presidente

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Controle das Revisões

Data Versão Natureza da Alteração Página

02/04/2019 00 – Emissão do Manual. Todas

06/04/2020 01 – Reformulação do Manual. Todas

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