manual de controlo interno da divisão de gestão financeira

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Direcção-Geral de Reinserção Social Divisão de Gestão Financeira Manual de Controlo Interno Data do Documento: 2009

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Page 1: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

Direcção-Geral de Reinserção Social

Divisão de Gestão Financeira

Manual de Controlo Interno

Data do Documento: 2009

Page 2: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

2 Manual de Controlo Interno

ÍNDICE

REGULAMENTO DE CONTROLO INTERNO.......................................................................................................... 3

CAPÍTULO I .................................................................................................................................................................... 3

DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................................................................................... 3

CAPÍTULO II................................................................................................................................................................... 4

PRINCÍPIOS E REGRAS ................................................................................................................................................... 4

CAPÍTULO III ................................................................................................................................................................. 6

ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIAS ...................................................................................................... 6

CAPÍTULO IV.................................................................................................................................................................. 9

RESPONSABILIDADE FUNCIONAL.................................................................................................................................. 9

CAPÍTULO V ................................................................................................................................................................... 9

DISPOSIÇÕES FINAIS...................................................................................................................................................... 9

NATUREZA JURÍDICA ............................................................................................................................................... 10

ENQUADRAMENTO LEGAL .......................................................................................................................................... 10 ENQUADRAMENTO LEGAL DA ACTIVIDADE FINANCEIRA DA DGRS.......................................................................... 10

RECEITA........................................................................................................................................................................ 12

DESPESA ........................................................................................................................................................................ 19

CABIMENTAÇÃO DE DESPESAS E REGISTO DE COMPROMISSOS ............................................................................... 19 AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS ............................................................................................................................... 21 AUTORIZAÇÃO DE PAGAMENTO ................................................................................................................................. 24 CONTABILIZAÇÃO DE ABONOS DE RH ....................................................................................................................... 26 AJUDAS DE CUSTO E TRANSPORTES ........................................................................................................................... 28 FUNDO DE MANEIO ..................................................................................................................................................... 37 GUIAS DE REPOSIÇÃO ................................................................................................................................................. 40

ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO E PIDDAC ............................................................................................... 42

ELABORAÇÃO DE PROPOSTA DE ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO E PIDDAC.................................................... 42

ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS ............................................................................................................................... 45

ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS DO ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO E PIDDAC .................................................. 45

CONTA DE GERÊNCIA............................................................................................................................................... 48

Page 3: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

3 Manual de Controlo Interno

Regulamento de Controlo Interno

CAPÍTULO I

Disposições gerais

Artigo 1.º

Definição

O presente regulamento visa estabelecer um conjunto de regras definidoras de procedimentos de controlo e de organização que permitam assegurar o desenvolvimento das actividades, de forma ordenada e eficiente, incluindo a salvaguarda dos activos, a prevenção e detecção de situações de ilegalidade e erro, a exactidão e a integridade dos registos contabilísticos e a preparação oportuna de informação financeira viável.

Artigo 2.º

Âmbito de aplicação O presente Regulamento é aplicável à Divisão de Gestão Financeira (DF) da Direcção-Geral de Reinserção Social (DGRS). O presente Manual estabelece os princípios gerais que disciplinam todas as operações relativas à gestão da Divisão de Gestão Financeira nas suas diversas vertentes, nomeadamente, administrativa, financeira, orçamental e aquisição de bens e serviços. Compete aos responsáveis da área financeira implementar o cumprimento das regras estabelecidas neste regulamento.

Artigo 3.º

Objecto O Manual de Controlo Interno integra os procedimentos de controlo interno na área de receita, despesa e operações de tesouraria.

Artigo 4.º

Objectivos

Este sistema de controlo interno deve ter em conta os seguintes objectivos gerais: a) A salvaguarda da legalidade e regularidade no que respeita à elaboração, execução e modificação

dos documentos previsionais e sistema de contabilidade; b) O cumprimento de despachos e das decisões superiores; c) A aprovação e controlo de documentos;

Page 4: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

4 Manual de Controlo Interno

d) A exactidão e integridade dos registos contabilísticos, bem como a garantia da fiabilidade da informação produzida;

e) O incremento da eficiência das operações; f) A adequada utilização dos recursos e o cumprimento dos limites legais à assunção de encargos; g) O registo oportuno das operações pela quantia correcta, nos documentos apropriados e no período

contabilístico a que respeitam, de acordo com as decisões de gestão e no respeito das normas legais.

Artigo 5.º

Definição de funções de controlo Na definição das funções de controlo e na nomeação dos respectivos responsáveis deve atender-se:

a) À identificação das responsabilidades funcionais; b) Aos circuitos obrigatórios dos documentos e às respectivas verificações; c) Ao cumprimento dos princípios da segregação de funções, nomeadamente para salvaguardar a

separação entre o controlo físico e o processamento dos correspondentes registos.

Artigo 6.º

Identificação funcional dos documentos administrativos Os documentos escritos que integrem processos administrativos, todos os despachos e informações que sobre eles forem exarados, bem como os documentos do sistema contabilístico, devem sempre identificar os dirigentes e trabalhadores seus subscritores e a qualidade em que o fazem, de forma bem legível.

CAPÍTULO II

Princípios e regras

Artigo 7.º

Princípios, regras e procedimentos

Devem ser observados os princípios orçamentais.

Artigo 8.º

Princípios orçamentais

Na elaboração e execução do orçamento devem ser seguidos os seguintes princípios orçamentais: 1) PRINCÍPIO DA ANUALIDADE – os montantes previstos no orçamento são anuais, coincidindo o

ano económico com o ano civil; 2) PRINCÍPIO DA UNIDADE E DA UNIVERSALIDADE – o orçamento é unitário e compreende

todas as despesas e receitas; 3) PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO – o orçamento prevê os recursos necessários para cobrir todas as

despesas, e as receitas correntes devem ser pelo menos iguais às despesas correntes;

Page 5: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

5 Manual de Controlo Interno

4) PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO – o orçamento discrimina suficientemente todas as despesas e receitas nele previstas;

5) PRINCÍPIO DA NÃO CONSIGNAÇÃO – o produto de quaisquer receitas não pode ser afecto à cobertura de determinadas despesas, salvo quando essa afectação for permitida por lei;

6) PRINCÍPIO DA NÃO COMPENSAÇÃO – todas as despesas e receitas são inscritas pela sua importância integral, sem deduções de qualquer natureza.

Artigo 9.º

Regras previsionais A elaboração do orçamento deve obedecer às seguintes regras previsionais:

a) As importâncias previstas para despesas com pessoal devem ter em conta apenas o pessoal que ocupe lugares no mapa de pessoal, em comissão de serviço ou contratos a termo resolutivo certo ou incerto, bem como aquele cujos contratos ou abertura de concurso para ingresso ou acesso estejam devidamente aprovados no momento da elaboração do orçamento;

b) No orçamento inicial, as importâncias a considerar nas rubricas «Remunerações certas e permanentes» devem corresponder à da tabela remuneratória única em vigor;

c) As importâncias relativas às transferências correntes e de capital só podem ser consideradas no orçamento em conformidade com a efectiva atribuição pela entidade competente.

Artigo 10º

Execução do orçamento Na execução do orçamento devem ser respeitados os seguintes princípios e regras:

a) As operações de execução do orçamento das receitas e das despesas obedecem ao princípio da segregação das funções de liquidação e de cobrança, quanto às primeiras, e de autorização da despesa e autorização de pagamento, quanto às segundas.

b) As receitas só podem ser liquidadas e arrecadadas se tiverem sido objecto de inscrição orçamental adequada;

c) A cobrança de receitas pode no entanto ser efectuada para além dos valores inscritos no orçamento; d) As receitas liquidadas e não cobradas até 31 de Dezembro devem ser contabilizadas pelas

correspondentes rubricas do orçamento do ano em que a cobrança se efectuar; e) As despesas só podem ser cativadas, assumidas, autorizadas e pagas se, para além de serem legais,

estiverem inscritas no orçamento e com dotação igual ou superior ao cabimento e ao compromisso, respectivamente;

f) As dotações orçamentais da despesa constituem o limite máximo a utilizar na sua realização; g) As despesas a realizar com a compensação em receitas legalmente consignadas podem ser

autorizadas até à concorrência das importâncias arrecadadas; h) As ordens de pagamento de despesa caducam em 31 de Dezembro do ano a que respeitam, devendo

o pagamento dos encargos regularmente assumidos e não pagos até essa data ser processado por conta das verbas adequadas do orçamento que estiver em vigor no momento em que se proceda ao seu pagamento;

i) O credor pode requerer o pagamento dos encargos referidos na alínea g) no prazo improrrogável de três anos a contar de 31 de Dezembro do ano a que respeita o crédito;

j) Os serviços, no prazo improrrogável definido na alínea anterior, devem tomar a iniciativa de satisfazer os encargos, assumidos e não pagos, sempre que não seja imputável ao credor a razão do não pagamento.

Page 6: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

6 Manual de Controlo Interno

CAPÍTULO III

Organização e atribuição de competências

Artigo 11.º

Organização dos serviços Os serviços da Direcção-Geral de Reinserção Social estão organizados de acordo com o organograma em vigor e apresentado no anexo I deste Manual.

Artigo 12.º

Funções comuns

Constituem funções comuns às diversas unidades orgânicas: a) Elaborar e submeter à aprovação superior instruções, circulares, regulamentos e normas que forem

julgadas necessárias ao correcto exercício da sua actividade, bem como propor as medidas de política adequada no âmbito de cada serviço;

b) Colaborar na elaboração do orçamento, plano e relatório de actividades e documentos de prestação de contas;

c) Emitir requisições internas e/ou propostas de realização de despesas, tendo em vista a aquisição de bens e serviços;

d) Enviar à Divisão de Património (DP) ou à Divisão de Gestão Financeira as requisições internas e/ou as propostas de realização de despesas com vista à aquisição de bens ou prestação de serviços;

e) Prestar informação à Divisão de Património sobre factos que possam alterar a composição do património da DGRS, bem como facultar toda a informação solicitada por aquela Divisão;

f) Velar pela conservação do património afecto; g) Coordenar a actividade dos respectivos serviços e assegurar a correcta execução das tarefas dentro

dos prazos determinados; h) Promover o arquivo dos documentos e processos, após a sua conclusão; i) Assegurar que a informação necessária circule entre os serviços, com vista ao seu bom

funcionamento; j) Promover a execução das determinações e dos despachos do director-geral; k) Dar conhecimento à Direcção de Serviços Financeiros e de Património de todos os factos que

possam produzir efeitos financeiros e remeter a esta Direcção os documentos originadores de receita: protocolos, contratos, notificações e outros.

Artigo 13.º

Direcção de Serviços Financeiros e de Património

A unidade orgânica que desenvolve as acções necessárias ao exercício das atribuições que cabem à DGRS nos domínios da gestão dos recursos financeiros e patrimoniais.

Page 7: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

7 Manual de Controlo Interno

Artigo 14.º

Divisão de Gestão Financeira À Divisão de Gestão Financeira compete:

a) O pagamento de despesas, nos termos legais e regulamentares e no respeito das instruções de serviço;

b) Classificar todos os documentos de despesa; c) Assegurar o controlo financeiro dos diferentes projectos inscritos no Capítulo de Investimentos do

Orçamento de Estado, bem como de outros projectos co-financiados externamente; d) Assegurar a elaboração dos orçamentos anuais adoptando os procedimentos necessários a um

adequado controlo da gestão; e) Promover o acompanhamento e controlo do orçamento; f) Coligir todos os elementos necessários à execução do orçamento e respectivas modificações; g) Propor as alterações orçamentais necessárias; h) Emitir periodicamente os documentos obrigatórios inerentes à execução do orçamento, nos termos

definidos neste diploma e nas demais normas legais e regulamentares aplicáveis; i) Proceder à adopção de critérios de imputação de custos; j) Estruturar um sistema de informação para a gestão, procedendo à elaboração de relatórios e

projecções mensais; k) Processar, liquidar e pagar todas as despesas autorizadas, aferindo da sua legalidade; l) Proceder à cabimentação e ao compromisso de verbas disponíveis em matéria de realização de

despesas; m) Disponibilizar a informação financeira que permita a fixação dos preços de venda dos dados e

produtos; n) Proceder ao arquivo de toda a documentação financeira. o) Garantir que os registos contabilísticos se façam atempadamente; p) Elaborar guias e relações, a enviar ao Estado ou outras entidades, das importâncias de retenções na

fonte, de impostos, do IVA e de quaisquer outras que lhes pertençam e lhes sejam devidas; q) Instruir e dar andamento aos processos de autorização de deslocações e ajudas de custo do pessoal; r) Apresentar relatórios de ocorrência, sempre que tal se justifique, por incumprimento de normas

legais ou regulamentares; s) Elaborar a Conta de Gerência a ser submetida ao Tribunal de Contas pelo Director-Geral; t) Providenciar pelo envio das despesas efectuadas no âmbito dos fundos estruturais para efeitos de

comparticipação à Secção de Processamento e Pagamento; u) Organizar os processos contabilísticos e o seu arquivo; v) Preparar os processos para fiscalização de qualquer entidade com poderes para o efeito, em especial

para controlo prévio da legalidade da despesa pelo Tribunal de Contas; w) Participar na elaboração do orçamento e efectuar o controlo da sua execução; x) Elaborar propostas devidamente fundamentadas que visem a melhoria do funcionamento do serviço

e submetê-las a apreciação superior; y) Controlar as dívidas a terceiros (a bancos, a fornecedores, ao Estado e outras entidades públicas ou

privadas); z) Preparação de Pedidos de Autorização de Pagamentos a submeter superiormente para serem

efectuados os respectivos pagamentos; aa) Elaboração de informação contabilística destinada aos órgãos de decisão; bb) Exercer as demais funções que lhe forem cometidas.

Page 8: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

8 Manual de Controlo Interno

Artigo 15.º

Secção de Processamento e Pagamento

À Secção de Processamento e Pagamento compete: a) Classificar todos os documentos de receita; b) Registar e depositar cheques; c) Proceder à guarda de valores monetários; d) Proceder ao depósito, em instituições bancárias, de valores monetários excedentes em Tesouraria,

nos termos definidos neste regulamento; e) Movimentar, em conjunto com o trabalhador com competência delegada para o efeito, os fundos

depositados em instituições bancárias; f) Elaborar os mapas diários de caixa; g) Preencher e submeter à assinatura os recibos necessários para o levantamento dos fundos

orçamentais e para cobrança das receitas próprias da DGRS; h) Devolver diariamente aos serviços competentes a documentação respeitante aos pagamentos

efectuados, bem como manter informados os mesmos sobre os levantamentos e as entradas de valores;

i) Promover a verificação permanente do movimento de fundos da tesouraria e de documentos de receita e despesa;

j) Transferir para os cofres do Estado, dentro dos prazos legais, as respectivas receitas, em conformidade com as guias e relações organizadas pelos serviços;

k) Manter rigorosamente actualizada a escrita da Tesouraria, de modo a ser possível verificar, em qualquer momento, a exactidão dos fundos em cofre e em depósito;

l) Liquidar, cobrar e contabilizar todas as receitas e a arrecadar as resultantes da actividade da DGRS; m) Manter devidamente lançados, através de meios informáticos, os movimentos de entrada de fundos

na Tesouraria; n) Preparar as modificações orçamentais, nos termos em que forem definidas; o) Registar e controlar a receita; p) Elaborar as requisições de fundos; q) Organizar os processos relacionados com as alterações orçamentais; r) Liquidar, cobrar e contabilizar todas as receitas e a arrecadar as resultantes da actividade da DGRS; s) Exercer as demais funções que lhe forem cometidas.

Page 9: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

9 Manual de Controlo Interno

CAPÍTULO IV

Responsabilidade Funcional

Artigo 16.º

Violação do Manual de Controlo Interno

Por actos que contrariem o preceituado no presente Manual respondem, directamente, os responsáveis dos serviços por si e pelos seus subordinados, sem prejuízo de posterior responsabilidade pessoal e disciplinar do autor do acto.

CAPÍTULO V

Disposições finais

Artigo 17.º

Alterações e Casos Omissos

1. O presente Manual pode ser alterado sempre que razões de eficiência e eficácia o justifiquem. 2. As dúvidas de interpretação e os casos omissos serão resolvidos por deliberação do órgão decisor.

Artigo 18.º

Entrada em vigor

O presente Manual entra em vigor 30 dias após a sua aprovação pelo Director-Geral.

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10 Manual de Controlo Interno

NATUREZA JURÍDICA

A Direcção-Geral de Reinserção Social, abreviadamente designada por DGRS, é um serviço integrado na

administração directa do Estado dotado de autonomia administrativa.

Enquadramento Legal

Decreto-Lei n.º 206/2006, de 27 de Outubro – Lei Orgânica do Ministério da Justiça;

Decreto-Lei n.º 126/2007, de 27 de Abril – Lei Orgânica da Direcção-Geral de Reinserção Social;

Portaria n.º 517/2007, de 30 de Abril – Estrutura nuclear dos serviços e competências das unidades orgânicas; Despacho (extracto) n.º 17384/2007, de 12 de Julho, publicado no Diário da República, 2ª série N.º 151, de 7 de Agosto – Constituição das unidades orgânicas flexíveis; Portaria n.º 560/2007, de 30/04 (fixa em 20 o número máximo de unidades orgânicas flexíveis, e em 2 a dotação máxima de chefes de equipas multidisciplinares); Despacho nº 1/DGRS/2007, de 25/05, alterado pelos Despachos n.º 39/DGRS/2007, de 18/10, e n.º 20/2009, de 02/02 (constituição das unidades flexíveis).

Enquadramento legal da actividade financeira da DGRS

Decreto-Lei n.º 191/99, de 5 de Junho – Regime de Tesouraria do Estado;

Lei n.º 8/90, de 20 de Fevereiro – Bases da Contabilidade Pública;

Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de Julho – Regime de Administração Financeira do Estado;

Lei n.º 91/2001, de 20 de Agosto, alterada e republicada pela Lei Orgânica n.º 2/2002, de 28 de Agosto,

alterada pela Lei n.º 23/2003, de 2 de Julho e alterada e republicada pela Lei n.º 48/2004, de 24 de Agosto.

Lei de Enquadramento orçamental;

Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de Fevereiro – Código de Classificação Económica das Despesas e Receitas Públicas; Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto, alterada pelas Leis n.º 35/2007, de 13 de Agosto e n.º 48/2006, de 29 de Agosto - Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas; Resolução n.º 13/2007 do Tribunal de Contas – Diário da República, 2.ª Série, n.º 79, de 23 de Abril – Instrução e tramitação dos processos de fiscalização prévia;

Page 11: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

11 Manual de Controlo Interno

Resolução n.º 1/93 do Tribunal de Contas – Diário da República, 1.ª Série B, n.º 17, de 21de Janeiro – Instruções e requisitos na organização e documentação das contas; Circulares da DGO.

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12 Manual de Controlo Interno

MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Receita

1. Objectivo

Estabelecer os métodos de controlo associados à arrecadação de receitas.

Definição de Receita Pública

Qualquer recurso obtido durante um dado período financeiro, mediante o qual o sujeito público pode

satisfazer as despesas públicas que estão a seu cargo.

Em suma, podemos ainda definir receitas públicas como “Entrada de numerário nos cofres do Estado”, que,

além de proporcionar aumento do Património do Estado, também se destina ao pagamento das despesas

públicas.

De acordo com o Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de Fevereiro, Diário da Republica I Serie-A, que estabelece

o novo regime jurídico dos códigos de classificação económica das receitas e despesas públicas, bem como a

estrutura das classificações orgânicas aplicáveis aos Organismos que integram a Administração Central, as

receitas públicas mantêm a desagregação entre “Receitas correntes” e “Receitas de capital”, assentando em

três níveis principais de componentes:

Capítulos;

Grupos;

Artigos.

2. Campo de aplicação

Aplica-se no processo de emissão e arrecadação da receita:

2.1. Receitas Correntes

Receitas correntes são aquelas que, regra geral, se renovam em todos os períodos financeiros. Não aumentam

o valor do património duradouro e esgotam-se com a correspondente execução orçamental.

As receitas correntes agrupam-se em 8 capítulos, do 01 ao 08.

Page 13: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

13 Manual de Controlo Interno

Constituem receitas correntes da DGRS:

Capítulo 04 - Multas e outras penalidades;

• Tribunais

Capítulo 06 - Transferências correntes;

• Administração Central (IGFIJ, I.P.);

• Famílias – Doações (Certificados de rendas perpetuas);

• Fundo Comunitários – Projectos.

Capítulo 07 - Venda de bens e serviços correntes

• Bens:

• Bens inutilizados;

• Assinatura de revistas;

• Venda de livros referentes a reinserção social.

• Serviços:

• Aluguer de espaços;

• Seminários;

• Fotocópias;

• Rendas:

• Casas de função;

• Antenas de operadores de comunicações móveis;

• Seminários

Capítulo 08 - Outras receitas correntes;

• Cadernos de encargos de concursos;

• Indemnizações atribuídas por companhias de seguros;

• Vendas de natal.

2.2. Receitas de Capital

São receitas cobradas ocasionalmente, isto é, que se revestem de carácter transitório e que, regra geral, estão

associadas a alterações do património duradouro do Estado.

As receitas de capital desagregam-se entre o capítulo 09 e o 17.

Page 14: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

14 Manual de Controlo Interno

Constituem receitas de capital da DGRS:

• Reposições não abatidas nos pagamentos – Capítulo 15;

• Saldo de Gerência – Capítulo 16;

• Operações extra-orçamentais – Reposições abatidas – Capítulo 17.

E quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídas por lei, contrato ou outro título.

3. Serviços que geram receitas

Serviços Centrais:

• Biblioteca;

• Projectos.

Centros Educativos

4. Princípios e Regras

As receitas só podem ser arrecadadas, cobradas e liquidadas, se tiverem sido objecto de inscrição na rubrica

orçamental adequada. A cobrança de receitas pode no entanto, ser efectuada para além dos valores inscritos

no orçamento.

As receitas cobradas e não liquidadas até 31 de Dezembro, devem ser contabilizadas nas respectivas rubricas

orçamentais no ano em que se efectuar a sua liquidação.

5. Procedimentos

5.1. Elementos a constarem na elaboração de um processo de receita

5.1.1 Dados

• Identificação do cliente (Nome, morada e número de identificação fiscal);

• Discriminação do acto sujeito a cobrança.

5.1.2 Tipo de entrega da receita

• Numerário;

• Cheque;

• Transferência bancária.

Page 15: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

15 Manual de Controlo Interno

5.1.3 Registo Contabilístico

Procedimento a efectuar na cobrança de numerário

• Emissão de recibo (Anexo II);

• Lançamento em folha de cálculo da entrada da receita e sua classificação económica (Anexo II);

• Emissão de guia de receita com a respectiva classificação orgânica (Anexo II);

• Conferencia dos documentos anexos à guia de receita;

• Emissão de talão de depósito de numerário do IGCP, IP (Anexo II);

• Entrega na CGD do numerário, para efeitos de transferência para a conta do IGCP, IP;

• Validação do numerário pela CGD, através do talão de depósito do ICGP, IP;

• Registo em mapa Excel, por classificação económica da receita.

Procedimento a efectuar na cobrança de cheques1

• Emissão de recibo caso o cliente efectue o pagamento presencialmente (Anexo II);

• Lançamento em mapa Excel da entrada da receita e sua classificação económica (Anexo II);

• Emissão de guia de receita com a respectiva classificação orgânica (Anexo II);

• Conferencia dos documentos anexos à guia de receita;

• Emissão de talão de depósito de cheques do IGCP, IP (Anexo II);

• Entrega na CGD dos cheques endossados ao IGCP, IP, para efeitos de transferência para a conta do IGCP;

• Validação do cheque pela CGD, através do talão de depósito do ICGP, IP;

• Proceder à consulta de movimentos e emitir comprovativo de cheque compensado, dois a três dias depois de se ter efectuado o depósito;

• Registo em mapa Excel, por classificação económica da receita.

Procedimento a efectuar na cobrança por transferência bancária

• Consulta e impressão da selecção de movimentos do homebanking;

• Lançamento em mapa Excel da entrada da receita e aguardar documentação referente à transferência para poder efectuar a classificação;

1Procedimento a efectuar de acordo com a natureza do cheque: Cheques à ordem devem ser emitidos em nome da DGRS e endossados ao IGCP, IP; Cheques não à ordem devem ser devolvidos ao IGFIJ, IP; Os cheques devem ficar no cofre da DGRS, à responsabilidade do funcionário designado para a guarda de valores, no máximo 3 dias.

Page 16: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

16 Manual de Controlo Interno

• Emissão de guia de receita com a respectiva classificação orgânica (Anexo II);

• Conferencia dos documentos anexos à guia de receita;

• Emissão de recibo caso o cliente não seja um organismo público;

• Registo em mapa Excel, por classificação económica da receita.

Preenchimento de guia de depósito para o IGFIJ, IP

• Resumo mensal das entradas de receita por classificação económica em homebanking, excepto capítulo 06;

• Transferência em homebankig do valor total a depositar da guia de depósito para a conta do IGFIJ, IP;

• Emissão do comprovativo (selecção de movimentos) da transferência efectuada;

• Envio, por e-mail ao IGFIJ, IP, da guia de depósito e da selecção de movimentos e solicitar, através das opções do Outlook, o recibo de entrega e de lido;

• Elaboração de ofício e respectivo envio ao IGFIJ, IP, acompanhado dos seguintes anexos:

- Guia de depósito datada, assinada e carimbada com selo branco; - Selecção de movimentos de cada movimento arrecadado; - Selecção de movimentos da transferência para o IGFIJ, IP.

5.1.4 Impressos e registos

Designação Arquivo

Original Cópia duplicado

Informação da receita gerada SPP

Talões de depósito Banco SPP

Guia de receita SPP

Page 17: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

17 Manual de Controlo Interno

Receita

Objectivo Receitas provenientes de projectos, publicações e impressos, fotocópias e outros.

Entradas Informação interna de receita gerada Recibos

Actividades Intervenientes Documentos de Suporte

Registos Produzidos SPP

1 – Recebimento da informação Informação interna

2 – Contabilização da receita Mapa Excel SIC – receita referente a projectos Guia de receita

3 – Arquivo Mapa Excel

4 – Reconciliação Bancária

Extractos bancários

SIC – não há receita bancária referente às contas do homebanking.

SPP – Secção de Processamento e Pagamento

5.1.5 Receitas com emissão de facturas

5.1.5.1 Serviços que geram receita

Prestadores de serviços ao exterior;

5.1.5.2 Procedimentos

É emitida uma Factura/Recibo manual em duplicado e é enviado ao cliente o original.

A SPP efectua de seguida o lançamento da liquidação da receita em mapa Excel por rubrica de

classificação económica.

Após o depósito relativo a essa Factura/Recibo, ou a confirmação da transferência bancária, a

SPP emite o recibo que se envia ao cliente.

Lança-se ainda a cobrança no mencionado mapa Excel da receita e posteriormente emite-se a guia

de depósito que é remetida ao IGFIJ, IP bem como a transferência em homebankig do valor total

a depositar.

Page 18: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

18 Manual de Controlo Interno

5.1.5.3 Impressos e registos

Designação Arquivo

Original Cópia duplicado

Pedido de emissão de factura Cliente SPP

Processo de receita

Facturação/Receita

Objectivo Facturação de prestação de serviços efectuadas pelas Unidades Orgânicas.

Entradas Pedido para facturar

Actividades Intervenientes Documentos de Suporte

Registos Produzidos

UO SPP

1 – Pedido para facturar • Ofício/fax/e-mail

2 – Recebimento da receita • Factura/Recibo Mapa Excel

3 – Envio do recibo • Factura/Recibo Correio

4 – Contabilização da receita • Factura/Recibo Mapa Excel

5 – Reconciliação bancária • Extracto bancário

Mapa Excel

6 - Arquivo • Factura/Recibo

UO – Unidades Orgânicas; SPP – Secção de Processamento e Pagamento

Page 19: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

19 Manual de Controlo Interno

Despesa

Cabimentação de Despesas e Registo de Compromissos

1. Objectivo

Afectação de verbas para satisfação de necessidades.

2. Campo de aplicação

Todas as despesas.

3. Procedimentos

O modo de proceder à cabimentação de despesas e registo de compromisso encontra-se descrito através do

fluxograma na página seguinte.

4. Documentos relacionados com este procedimento

Informações.

Requisições Internas.

Documentos inerentes ao tipo de procedimento de acordo com o Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

Requisição oficial.

5. Referências

Decreto-Lei de Execução Orçamental – anual.

Lei n.º 8/90, de 20 de Fevereiro.

Decreto-Lei n.º155/92, de 28 de Julho.

Lei n.º 91/2001, de 20 de Agosto (LEO), alterada pela Lei Orgânica n.º 2/2002, de 28 de Agosto.

Lei n.º 23/2003, de 2 de Julho e Lei n.º 48/2004, de 24 de Agosto.

Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de Fevereiro.

Resolução do Conselho de Ministros n.º 97/2002, de 18 de Maio.

Resolução do Conselho de Ministros n.º 112/2002, de 24 de Agosto.

Regulamento do Fundo de Maneio – Anexo III.

Despacho Normativo Interno n.º 4/DG/2007 - Uniformização de circuitos e procedimentos administrativo financeiros da Direcção-Geral de Reinserção Social – Anexo IV.

Circular n.º 2/DGRS/2008, de 1 de Fevereiro - Definição de circuitos e procedimentos em matéria financeira e patrimonial para as equipas de vigilância electrónica – Anexo IV.

Circular n.º 8/DGRS/2009, de 12 de Maio - Cabimento orçamental – Anexo V.

Page 20: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

20 Manual de Controlo Interno

Page 21: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

21 Manual de Controlo Interno

Aquisição de Bens e Serviços

1. Objectivo

Estabelecer os métodos de controlo associados à aquisição de bens e serviços de consumo corrente e de

investimento.

2. Campo de aplicação

Aplica-se na aquisição de bens e serviços pela DGRS.

3. Operações de despesa

O modo de proceder encontra-se descrito no fluxograma da página seguinte.

4. Documentos relacionados com este procedimento

Informação.

Requisição interna.

Documentos inerentes aos procedimentos estabelecidos no Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

Requisição oficial.

Contrato.

Guias de remessa.

Facturas.

5. Referências

Decreto-Lei de Execução Orçamental – anual.

Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de Julho.

Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

Circular das instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental.

Page 22: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

22 Manual de Controlo Interno

Page 23: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

23 Manual de Controlo Interno

6. Impressos e registos

Designação Arquivo

Original Cópia duplicado

Pedido de Aquisição Interna UO Património

Consulta a fornecedor(es) (se existir)

UO Património

Requisição Oficial DF Património (se o bem for inventariável)

Factura DF Património (se o bem for inventariável)

Autorização de Pagamento DF Património (se o bem for inventariável)

Comprovativo de Pagamento (Transferência bancária e/ou recibo)

DF

Despesa – Bens e Serviços

Objectivo

Satisfazer necessidades de bens e serviços

Entradas Pedido Interno de Despesa

DL 18/2008 (Código de Contratação Pública)

Actividades Intervenientes Documentos de Suporte

Registos Produzidos

SPP DSFP/DG

DP UO DF

1 – Recebimento do pedido de despesa e da requisição

• • Recepção do Pedido Interno de Despesa e Requisição

Informação e Modelo DF/05

2 – Cabimento • Pedido Interno de Despesa

SIC

Pedido Interno de Despesa

3 – Autorização da despesa •

Proposta de Aquisição Assinatura

4 – Envio da informação e da requisição • • Pedido Interno de

Despesa e Requisição Cópia do fax

5 – Verificação da factura Check-list p/ facturas com determinado valor e tipo de bem e serviço

• • Factura Visto

6 – Recepção da factura confirmada e processamento

• Factura SIC

7 – Autorização de pagamento • Autorização de

Pagamento Assinatura

8 – Registo da autorização de pagamento • SIC

9 – Pagamento da factura • SIC

10 - Arquivo • Processo de despesa

Page 24: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

24 Manual de Controlo Interno

Autorização de Pagamento

1. Objectivo

Libertação de verbas para satisfação de compromissos assumidos pela DGRS.

2. Campo de aplicação

Todas as despesas realizadas pela DGRS.

Procedimento relativo à emissão e registo das autorizações de pagamento.

3. Operações de autorização

O modo de proceder encontra-se descrito no fluxograma da página seguinte.

4. Documentos relacionados com este procedimento

Informações internas

Facturas

Autorizações de pagamento

Recibos.

5. Referências

Decreto-Lei de Execução Orçamental – anual.

Lei n.º 8/90, de 20 de Fevereiro.

Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de Julho.

Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

Lei n.º 91/2001, de 20 de Agosto (LEO), alterada pela Lei orgânica n.º 2/2002, de 28 de Agosto, Lei n.º 23/2003, de 2 de Julho e Lei n.º 48/2004, de 24 de Agosto. Resolução do Conselho de Ministros n.º 112/2002, de 24 de Agosto.

Circular anual da DGO referente às instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental.

Page 25: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

25 Manual de Controlo Interno

Page 26: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

26 Manual de Controlo Interno

Contabilização de Abonos de RH

1. Objectivo

Pagamento de vencimentos e Lançamento das folhas de abonos no SIC.

2. Campo de aplicação

Aplica-se no processo de pagamento de abonos e Lançamento das folhas de abonos no SIC.

3. Procedimentos

As despesas com Pessoal pressupõem os seguintes registos contabilísticos:

a) Cabimento e compromisso, mensal, dos encargos com o pessoal existente;

b) Obrigação, na data do processamento de remunerações, através da inserção das folhas de abonos;

c) Autorização de pagamento, na data em que a Ordem de Pagamento é autorizada;

d) Pagamento, na data de transferência bancária.

O processamento das remunerações e dos abonos ao pessoal será efectuado na Secção de Pessoal, de acordo

com as normas e instruções em vigor. Deverão acompanhar as folhas de remunerações, a remeter à DF, as

guias de descontos e ficheiro de upload no homebanking.

Sempre que se verifique admissão ou mudança de situação de trabalhadores depois de elaborada a

correspondente folha de abonos, os abonos serão regularizados no processamento do mês seguinte.

Os registos contabilísticos do cabimento e compromisso dos abonos devem ser efectuados mensalmente e

efectuados os ajustamentos sempre que se verifique admissão ou mudança de situação de trabalhadores.

4. Impressos e registos

Designação Arquivo

Original Cópia duplicado

Folhas de abonos DF

Guia de descontos DF

Folhas de transferências SPP DF

Page 27: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

27 Manual de Controlo Interno

Abonos

Objectivo Pagamento de abonos e lançamento das folhas de abonos no SIC

Entradas Ficheiro de abonos a pagar Folha de abonos retirada do SRH

Actividades Intervenientes Documentos de Suporte

Registos Produzidos

DF SPP DSFP/

DG

1 – Cabimentação mensal dos encargos com Pessoal • Orçamento

2 - Recebimento das Folhas de abonos e Ficheiro de valores a pagar

• Documentos SRH/SIC

3 – Lançamento contabilístico • Documentos SRH/SIC

SIC

4 – Autorização de pagamento • • • PAP Assinatura

5 – Envio do ficheiro de abonos • Ficheiro enviado ao SCC

6 – Arquivo • PAP

Page 28: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

28 Manual de Controlo Interno

Ajudas de Custo e Transportes

Ajudas de custo em território nacional

O Decreto-Lei n.º 106/98 de 24 de Abril, publicado no D.R. n.º 96, I Série-A, estabelece o regime jurídico do

abono de ajudas de custo e transporte ao pessoal da Administração Pública, quando deslocado em serviço

público em território nacional e veio estabelecer a inclusão no âmbito do diploma o pessoal contratado a

termo certo.

O mesmo diploma veio estabelecer a adopção do conceito de domicílio necessário consagrado no art.º 87 do

Código Civil, e a consagração da faculdade de os funcionários e agentes optarem pelo reembolso das

despesas de alojamento, contra a apresentação de recibo da despesa efectuada em estabelecimento hoteleiro

até 3 estrelas ou equivalente desde que estes hajam celebrado acordo com o Estado, nos termos a definir em

despacho conjunto dos Ministros das Finanças e da Economia e do membro do Governo responsável pela

Administração Pública. O Ministério das Finanças nunca publicou no D.R., II Série, até final de cada ano

civil, a lista dos estabelecimentos hoteleiros que tenham celebrado acordo com o Estado.

1. Objectivo

Direito ao abono de ajudas de custo e transporte, conforme as tabelas publicadas anualmente através de

Portaria e de acordo com o Decreto-Lei n.º 106/98 de 24 de Abril.

2. Campo de aplicação

Aplica-se aos funcionários ou agentes (trabalhadores) da administração central, regional e local e dos

institutos públicos, nas modalidades de serviços públicos personalizados e de fundos públicos, quando

deslocados do seu domicílio necessário por motivos de serviço público.

Considera-se domicílio necessário, para efeitos de abono de ajudas de custo, sem prejuízo do estabelecido

em lei especial:

- a localidade onde o funcionário aceitou o lugar ou cargo, se aí ficar a prestar serviço;

- a localidade onde exerce funções, se for colocado em localidade diversa da referida no ponto anterior;

- a localidade onde se situa o centro da sua acção funcional, quando não haja local para o exercício de

funções.

Page 29: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

29 Manual de Controlo Interno

3. Procedimentos

Trata-se de um abono diário concedido a trabalhadores do Estado, quando há necessidade de se deslocarem

para realizar actividades em serviço oficial, fora da localidade do seu local de trabalho.

As ajudas de custo em território nacional classificam-se em diárias e por dias sucessivos.

a) Consideram-se deslocações diárias as que se realizam num período de 24 horas e, bem assim, as que,

embora ultrapassando este período não impliquem a necessidade de realização de novas despesas.

b) Consideram-se deslocações por dias sucessivos as que se efectuam num período de tempo superior a

24 horas e não estejam abrangidas na parte final da alínea anterior.

Só há direito ao abono de ajudas de custo nas deslocações diárias que se realizem para além de 5 km do

domicílio necessário e nas deslocações por dias sucessivos que se realizem para além de 20 km do domicílio

necessário, contando-se as distâncias da periferia da localidade onde o funcionário ou agente tem o seu

domicílio necessário e a partir do ponto mais próximo do local de destino.

3.1 Nas deslocações diárias, abonam-se as seguintes percentagens de ajudas de custo:

a) se a deslocação abranger, ainda que parcialmente, o período compreendido entre as 13 e as 14 horas

- 25%;

b) se a deslocação abranger, ainda que parcialmente, o período compreendido entre as 20 e as 21 horas

- 25%;

c) se a deslocação implicar alojamento - 50%

3.2 Nas deslocações por dias sucessivos abonam-se as seguintes percentagens de ajudas de custo:

a) Dia da partida:

a. até às 13 horas - 100%

b. depois das 13 até às 21 horas - 75%

c. depois das 21 horas - 50%

b) Dia do regresso

a. até às 13 horas - 0%

b. depois das 13 até às 20 horas - 25%

c. depois das 20 horas - 50%

c) Restantes dias - 100%

Page 30: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

30 Manual de Controlo Interno

Atendendo que as percentagens referidas correspondem ao pagamento de uma ou duas refeições e

alojamento, não haverá lugar aos respectivos abonos quando a correspondente prestação for fornecida em

espécie.

O quantitativo correspondente ao abono diário do subsídio de refeição é deduzido nas ajudas de custo,

quando as despesas sujeitas a compensação incluírem o custo do almoço.

3.3 Casos especiais

Quando o funcionário não dispuser de transporte que lhe permita almoçar no seu domicílio necessário ou nos

refeitórios dos serviços sociais a que tenha direito, poderá ser concedido abono para despesa de almoço de

uma importância equivalente a 25% da ajuda de custo diária na deslocação até 5 km, após apreciação pelo

dirigente do serviço.

Também o dirigente, mediante despacho proferido contendo elementos precisos da deslocação e do

incómodo da deslocação, poderá proceder à atribuição de quantitativos previstos no n.º 4 do art.º8 do

Decreto-Lei n.º 106/98 de 24 de Abril para deslocações entre 5 e 20 km.

O dirigente do serviço poderá ainda, em despacho fundamentado e tendo em conta as circunstâncias da

deslocação, proceder à atribuição dos quantitativos previstos no n.º 2 do art.º 8 do Decreto-Lei n.º 106/98 de

24 de Abril, para deslocações que ultrapassem 20 km.

3.4 Limite do Tempo de Deslocação

O abono de ajudas de custo não pode ter lugar para além de 90 dias seguidos de deslocação.

Só em casos excepcionais e devidamente fundamentados, o limite de tempo pode ser prorrogado para além

dos 90 dias. A autorização para a respectiva prorrogação tem de ser por despacho competente do Ministro da

Tutela, do Ministro das Finanças e do Membro do Governo responsável pela Administração Pública.

3.5 Faltas por falecimento de familiar.

As faltas por falecimento de familiar não interrompem o abono de ajudas de custo até à chegada do

funcionário ou agente ao seu domicílio necessário.

Também os agentes ou funcionários que adoeçam quando deslocados do seu domicílio necessário mantêm o

direito ao abono de ajudas de custo se a doença os obrigar a permanecer nesse local ou o período previsível

da doença for de tal forma curto que a manutenção do abono de ajudas de custo não provoque prejuízos.

Page 31: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

31 Manual de Controlo Interno

3.6 Pessoal sem vínculo à Função Pública.

O montante das ajudas de custo devidas aos indivíduos que, não sendo funcionários ou agentes, façam parte

de conselhos, comissões, grupos de trabalho, grupos de projectos ou outras estruturas de carácter não

permanente dos serviços do estado, quando convocados para reuniões em que tenham de ausentar-se do local

onde exercem normalmente a sua actividade, é fixado globalmente por estrutura, de entre as estabelecidas na

tabela em vigor, mediante despacho do ministro da tutela e prévio acordo do Ministro das finanças obtido

por intermédio da Direcção-Geral do Orçamento.

A fixação de ajudas de custo nestes casos deve ter em atenção as funções desempenhadas e as que estão

fixadas para os funcionários ou agentes abrangidos pela tabela com cargos de conteúdo funcional

equiparável.

3.7 Transportes em Território Nacional

3.7.1 Direito a transporte.

Para além dos funcionários e agentes pode ser reconhecido o direito a transporte às pessoas que constituem o

seu agregado familiar nas condições previstas na lei.

Às pessoas com direito a transporte é assegurado ainda o pagamento das despesas de embalagem, seguro e

transporte de móveis e bagagem, nas condições previstas na lei.

Meios de transporte.

O Estado deve, como procedimento geral, facultar ao seu pessoal os veículos de serviços gerais necessários

às deslocações em serviço.

Na falta ou impossibilidade de recurso aos meios referidos atrás mencionados, deve utilizar-se

preferencialmente os transportes colectivos de serviço público, permitindo-se em casos excepcionais o uso

de automóvel próprio do funcionário ou agente ou o recurso ao automóvel de aluguer, sem prejuízo da

utilização de outro meio de transporte que se mostre mais conveniente desde que em relação a ele esteja

fixado o respectivo abono.

3.7.2 Uso de automóvel próprio

A título excepcional, e em casos de comprovado interesse dos serviços, pode ser autorizado, com o acordo

do funcionário ou agente, o uso de veículo próprio nas deslocações em serviço em território nacional.

Page 32: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

32 Manual de Controlo Interno

O uso de viatura própria só é permitido quando, esgotadas as possibilidades de utilização económica das

viaturas afectas ao serviço, o atraso no transporte implique grave inconveniente para o serviço.

Na autorização individual para o uso de automóvel próprio deve ter-se em consideração, para além do

disposto no atrás mencionado, o interesse do serviço numa perspectiva económico-funcional mais rentável.

A pedido do interessado e por sua conveniência pode ser autorizado o uso do veículo próprio em deslocações

de serviço para localidades servidas por transporte público que o funcionário ou agente devesse, em

princípio, utilizar, abonando-se, neste caso, apenas o montante correspondente ao custo das passagens no

transporte colectivo.

3.7.3 Uso de automóvel de aluguer

O transporte em automóvel de aluguer só deve verificar-se nos casos em que a sua utilização seja

considerada indispensável ao interesse dos serviços e mediante prévia autorização.

3.7.4 Casos especiais

Em casos especiais, e quando não for possível ou conveniente utilizar os transportes colectivos, pode ser

autorizado o reembolso das despesas de transporte efectivamente realizadas ou o abono do correspondente

subsídio, se for caso disso, mediante pedido devidamente fundamentado a apresentar no prazo de 10 dias

após a realização da diligência.

Para efeito do pagamento dos quantitativos autorizados, os interessados apresentam nos serviços os

documentos comprovativos das despesas de transporte ou os boletins itinerários devidamente preenchidos.

3.7.5 Entidades competentes para a autorização

As autorizações para uso de automóvel próprio, para uso de automóvel de aluguer e para casos especiais, são

da competência do respectivo Director-Geral ou funcionário de categoria equivalente ou superior e dos

dirigentes dos serviços externos que tenham ordenado a diligência, podendo os mesmos ser subdelegados em

outros dirigentes dos serviços.

A utilização de avião no Continente tem sempre carácter excepcional, dependendo de autorização do

membro do Governo competente.

3.7.6 Classes de transportes

3.7.6.1 Caminho de ferro:

1.ª classe (em qualquer tipo de comboio):

Page 33: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

33 Manual de Controlo Interno

Pessoal que receba remuneração igual ou superior à componente ao nível remuneratório maior que 18 da tabela remuneratória única em vigor; Pessoal remunerado por gratificação, desde que possuidor de categoria ou exercendo funções equiparáveis às exercidas pelo pessoal indicado no parágrafo anterior; Funcionários que acompanhem os membros do Governo.

2.ª classe - Restante pessoal

3.7.6.2 Via Aérea:

1.ª Classe – Directores-Gerais ou equiparados.

Funcionários que acompanhem os membros dos órgãos de soberania.

Classe Turística ou Económica:

Restante Pessoal.

Nas missões de serviço público, todos os funcionários ou agentes viajam de acordo com a classe

correspondente à categoria mais elevada.

3.7.7 Despesas de transporte e modos de pagamento

O pagamento pode ser efectuado nas seguintes formas:

- Quer através de requisição de passagens às empresas transportadoras, quer directamente por reembolso ao funcionário ou agente;

- Quer pela atribuição de subsídio por km percorrido, calculado de forma a compensar o funcionário ou

agente da despesa realmente efectuada.

3.7.7.1 Subsídio de Transporte

O subsídio de transporte depende da utilização de automóvel próprio do funcionário ou agente (trabalhador).

O abono do subsídio de transporte é devido a partir da periferia do domicílio necessário dos funcionários ou

agentes (trabalhadores).

A revisão e a alteração dos quantitativos dos subsídios de transporte são efectuadas anualmente no diploma

legal que fixa as remunerações dos funcionários e agentes (trabalhadores) da Administração Pública.

Page 34: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

34 Manual de Controlo Interno

3.7.7.2 Requisição de transportes

Sempre que as deslocações em transportes colectivos de serviço público ultrapassem as áreas urbanas e

suburbanas devem efectuar-se através de requisição oficial dos respectivos títulos às empresas

transportadoras, nos termos do Decreto n.º 8023, de 4 de Fevereiro de 1922.

3.7.8 Documentação das despesas

As despesas efectuadas com transportes são reembolsadas pelo montante despendido, mediante a

apresentação dos documentos comprovativos.

As despesas efectuadas com transportes nas áreas urbanas e suburbanas, por motivo de serviço público,

podem ser documentadas com a apresentação de uma relação dos quantitativos despendidos em cada

deslocação, devidamente visada pelo dirigente do serviço.

3.7.9 Abono das ajudas de custo.

Para ser processado o abono de ajudas de custo deverá ser apresentado, devidamente preenchido e assinado,

o Boletim Itinerário e a justificação do serviço realizado.

As ajudas de custo devem ser abonadas no prazo máximo de 30 dias a contar da data da apresentação pelo

interessado dos documentos respeitantes à deslocação efectuada.

3.7.10 Deslocações em conjunto.

Ao pessoal envolvido em missões que impliquem deslocações conjuntas em território nacional são abonadas

ajudas de custo pelo escalão correspondente ao da categoria mais elevada.

3.7.11 Abonos adiantados.

Os funcionários e agentes (trabalhadores) que se desloquem em serviço público têm direito ao abono

adiantado das respectivas ajudas de custo e transporte.

Os dirigentes dos serviços podem autorizar o abono adiantado de ajudas de custo e transportes até 30 dias,

sucessivamente renováveis, devendo os interessados prestar contas da importância avançada no prazo de 10

dias após o regresso ao domicílio necessário, sem o que não lhes podem ser disponibilizados outros abonos

desta natureza.

Compete à DF a verificação da legalidade da despesa.

3.8 Ajudas de Custo por Deslocações ao Estrangeiro e no Estrangeiro

O abono de ajudas de custo por deslocações ao estrangeiro e por deslocações no estrangeiro é regulado pelo

Decreto-Lei n.º 192/95, de 28 de Julho de 1995, D.R. n.º 173/95, I Série-A.

Page 35: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

35 Manual de Controlo Interno

3.8.1 Âmbito de aplicação:

O pessoal que se desloque ao estrangeiro e no estrangeiro, por motivo de serviço público, tem direito, em

alternativa e de acordo com a sua vontade, a uma das seguintes prestações:

- Abono da ajuda de custo diária, em todos os dias da deslocação, de acordo com a tabela em vigor;

- Alojamento em estabelecimento hoteleiro de três estrelas, ou equivalente, acrescido do montante

correspondente a 70% da ajuda de custo diária, em todos os dias da deslocação, nos termos da tabela em

vigor.

- No caso de na deslocação se incluir o fornecimento de uma ou de ambas as refeições diárias, a ajuda de

custo será deduzida de 30% por cada uma, não podendo a ajuda de custo a abonar ser de valor inferior a

20% do montante previsto na tabela em vigor.

3.8.2 Tabela de ajudas de custo

A tabela de ajudas de custo por deslocações ao estrangeiro é aprovada por portaria do Ministro das Finanças

e anualmente revista no diploma que actualiza as remunerações dos funcionários e agentes (trabalhadores) da

Administração Pública.

3.8.3 Faltas por falecimento de familiar e por doença

Estas faltas não interrompem o abono de ajuda de custo.

3.8.4 Deslocações em conjunto

Nas deslocações ao estrangeiro, sempre que uma missão integre funcionários ou agentes (trabalhadores) de

diversas categorias, o valor das respectivas ajudas de custo será idêntico ao auferido pelo trabalhador de mais

elevada categoria.

3.8.5 Abonos adiantados

Os funcionários ou agentes (trabalhadores) que se desloquem em serviço público por tempo determinado têm

direito ao abono adiantado das respectivas ajudas de custo.

Nos casos em que não for possível determinar previamente a duração da deslocação, os dirigentes dos

serviços poderão autorizar o abono adiantado de ajudas de custo até 30 dias, sucessivamente renováveis,

devendo os interessados prestar contas da importância avançada nos 10 dias subsequentes ao regresso à

respectiva residência.

Compete à DF a verificação da legalidade da despesa.

Page 36: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

36 Manual de Controlo Interno

4. Impressos e registos

Designação Arquivo

Original Cópia duplicado

Boletim de Itinerário (modelo 683) DF

Proposta de Deslocação (Modelo 739/DGRS)

UO

Page 37: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

37 Manual de Controlo Interno

Fundo de Maneio

1. Objectivo

Estabelecer métodos de controlo, definir regras sobre o que pode ser adquirido por Fundo de Maneio,

estabelecer prazos, limites e responsabilidades assim como a documentação necessária para as despesas

elegíveis.

2. Campo de aplicação

Aplica-se no processo de constituição, reconstituição e reposição dos Fundos de Maneio.

3. Procedimentos

Ver o Regulamento do Fundo de Maneio editado na página da intranet da DGRS e fluxograma da página

seguinte.

Ver ainda os seguintes documentos:

Circular n.º 6/DGRS/2009, de 12 de Maio, que aprovou o Regulamento do Fundo de Maneio, no qual se

estabelecem as regras de constituição, utilização e reposição - Anexo III.

Circular n.º 22/DGRS/2008, de 7 de Julho - 1ª alteração ao Regulamento do Fundo de Maneio – Anexo III.

Circular n.º 2/DGRS/2008, de 1 de Fevereiro - Definição de circuitos e procedimentos em matéria financeira

e patrimonial para as equipas de vigilância electrónica – Anexo IV.

Circular n.º 3/DGRS/2010, de 22 de Janeiro - Financiamento de entidades privadas pelo Ministério da Justiça

– Anexo VI.

Page 38: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

38 Manual de Controlo Interno

Page 39: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

39 Manual de Controlo Interno

4. Impressos e registos

Designação Arquivo

Original Cópia duplicado

Mapas de controlo das dotações atribuídas para o Fundo de Maneio

SPP

Guia de entrega de documentos de despesa pagos por Fundo de Maneio

DF

Relação mensal dos documentos de Fundo de Maneio

SPP

Despesa - Fundo de Maneio

Objectivo Aquisições mediante o Fundo de Maneio

Entradas Regulamento do Fundo de Maneio

Actividades Intervenientes

DF UO SPP

Documentos de Suporte

Registos Produzidos

1 – Cabimentação no início do ano das rubricas passíveis de despesa por Fundo de Maneio

• Histórico de despesas de FM pelas rubricas orçamentais

SIC

2 – Preenchimento dos Boletins de Fundo de Maneio • Boletins de Fundo

de Maneio

3 – Registo diário dos documentos • Documentos de

quitação SIC

4 – Entrega da relação mensal dos documentos de Fundo de Maneio

• Documentos de quitação confirmados

4 – Reconstituição •

Guia de entrega de documentos de despesa pagos por Fundo de Maneio

5 – Reposição periódica do Fundo de Maneio •

Transferência bancária ou cheque

7 – Arquivo • Relação mensal dos documentos de Fundo de Maneio

Page 40: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

40 Manual de Controlo Interno

Guias de Reposição

1. Objectivo

Definir os procedimentos relativos à emissão de guias de reposição abatidas e não abatidas nos pagamentos.

2. Campo de aplicação

Procedimentos relativos à emissão de guias de reposição abatidas e não abatidas aos pagamentos.

3. Procedimentos

O modo de proceder encontra-se descrito através do fluxograma na página seguinte.

4. Documentos relacionados com este procedimento

Documentos de despesa

Autorização de pagamento

Guias de reposição abatidas e não abatidas nos pagamentos.

5. Referências

Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de Julho

Decreto-Lei de Execução Orçamental - anual

Circular das instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental.

Circular n.º 1353/Série A, de 29 de Maio.

Page 41: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

41 Manual de Controlo Interno

Page 42: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

42 Manual de Controlo Interno

Orçamento de Funcionamento e PIDDAC

Elaboração de Proposta de Orçamento de Funcionamento e PIDDAC

1. Objectivo

Elaboração da proposta de orçamento de Funcionamento e PIDDAC da DGRS.

2. Campo de aplicação

Previsão dos encargos e investimentos para o ano seguinte.

3. Procedimentos

Processo autónomo cujo circuito administrativo se encontra descrito nos fluxogramas das páginas seguintes.

4. Documentos relacionados com este procedimento

Mapas de previsão de encargos.

Mapa de execução orçamental.

Mapa dos encargos com funcionários (reportado à data definida na circular da DGO).

6. Referências

Lei n.º 91/2001, de 20 de Agosto (LEO), alterada pela Lei Orgânica n.º 2/2002, de 28 de Agosto, Lei n.º 23/2003, de 2 de Julho e Lei n.º 48/2004, de 24 de Agosto.

Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de Fevereiro.

Circular da DGO – Instruções para a preparação do Orçamento do Estado - anual.

Despachos ministeriais.

Circular n.º 11/DGRS/2009, de 15 de Junho, Elaboração do orçamento da DGRS para 2010 – Anexo VII.

Page 43: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

43 Manual de Controlo Interno

Page 44: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

44 Manual de Controlo Interno

Page 45: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

45 Manual de Controlo Interno

Alterações Orçamentais

Alterações Orçamentais do Orçamento de Funcionamento e PIDDAC

1. Objectivo

Promover alterações orçamentais no orçamento da DGRS que sejam da competência do Director-Geral e do Ministro das Finanças.

2. Campo de aplicação

Trata os procedimentos relativos à execução do orçamento da DGRS.

3. Procedimentos

O modo de proceder encontra-se descrito nos fluxogramas das páginas seguintes.

4. Documentos relacionados com este procedimento

Informações.

Mapas de execução orçamental.

Mapas das alterações orçamentais.

5. Referências

Lei n.º 91/2001, de 20 de Agosto (LEO), alterada pela Lei Orgânica n.º 2/2002, de 28 de Agosto, Lei n.º 23/2003, de 2 de Julho e Lei n.º 4/2004, de 4 de Agosto. Decreto-Lei n.º 71/95, de 15 de Abril.

Lei do Orçamento de Estado - anual.

Decreto-Lei de Execução Orçamental - anual.

Despacho de Gestão do PIDDAC - anual.

Circular das instruções complementares do Decreto-Lei de Execução Orçamental.

Circular n.º 1353/Série A, de 29 de Abril.

Despachos internos e ministeriais.

Page 46: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

46 Manual de Controlo Interno

Informação de alteração orçamental

Despacho de autorização

Alteração Orçamental Horizontal

Aprovação pelo DSFP?

DF analisa despesas pendentes por falta de

dotação/duodécimo

Verificação dos saldos disponíveis por actividade

Registo da alteração orçamental no SIC

Arquivo da informação e documentação de suporte

Sim

Não

Alteração Orçamental Vertical

DF analisa despesas pendentes por falta de

dotação/duodécimo

Verificação dos saldos disponíveis por actividade

– Orçamento de Funcionamento

Verificação dos saldos disponíveis por projecto –

Orçamento PIDDAC

Informação de alteração orçamental

Informação de alteração orçamental

Aprovação pelo DSFP?

Sim

Despacho de autorização

Registo da alteração orçamental no SIC

Não

Remeter à DGO

Aprovação pelo DSFP?

Sim

Sim/Não

Comunicação àDGOonline e arquivo da

informação e documentação de suporte

Dar conhecimento ao coordenador do programa

orçamentalIGFIJ, IP

Informação de alteração orçamental

Despacho de autorização

Alteração Orçamental Horizontal

Aprovação pelo DSFP?

DF analisa despesas pendentes por falta de

dotação/duodécimo

Verificação dos saldos disponíveis por actividade

Registo da alteração orçamental no SIC

Arquivo da informação e documentação de suporte

Sim

Não

Alteração Orçamental Vertical

DF analisa despesas pendentes por falta de

dotação/duodécimo

Verificação dos saldos disponíveis por actividade

– Orçamento de Funcionamento

Verificação dos saldos disponíveis por projecto –

Orçamento PIDDAC

Informação de alteração orçamental

Informação de alteração orçamental

Aprovação pelo DSFP?

Sim

Despacho de autorização

Registo da alteração orçamental no SIC

Não

Remeter à DGO

Aprovação pelo DSFP?

Sim

Sim/Não

Comunicação àDGOonline e arquivo da

informação e documentação de suporte

Dar conhecimento ao coordenador do programa

orçamentalIGFIJ, IP

Page 47: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

47 Manual de Controlo Interno

DGRS elabora informação/ofício de pedido

de alteração orçamental

Alterações Orçamentais da competência da Tutela e do Ministro das Finanças e da Administração Pública

Remete ao IGFIJ, IP

Registo da alteração orçamental no SIC

Comunica à DGRS o despacho proferido

O IGFIJ, IP efectua diligencias para a obtenção

de despacho autorizador junto da Tutela e do Ministro

das Finanças

DF analisa despesas pendentes por falta de

dotação/duodécimo

Verificação dos saldos disponíveis por actividade

Orçamento de Funcionamento e PIDDAC

Comunicação à DGOonline e arquivo da informação e

documentação de suporte

DGRS elabora informação/ofício de pedido

de alteração orçamental

Alterações Orçamentais da competência da Tutela e do Ministro das Finanças e da Administração Pública

Remete ao IGFIJ, IP

Registo da alteração orçamental no SIC

Comunica à DGRS o despacho proferido

O IGFIJ, IP efectua diligencias para a obtenção

de despacho autorizador junto da Tutela e do Ministro

das Finanças

DF analisa despesas pendentes por falta de

dotação/duodécimo

Verificação dos saldos disponíveis por actividade

Orçamento de Funcionamento e PIDDAC

Comunicação à DGOonline e arquivo da informação e

documentação de suporte

Page 48: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

48 Manual de Controlo Interno

Conta de Gerência

1. Objectivo

Elaboração da Conta de Gerência da DGRS e prestação de contas.

2. Campo de aplicação

Todos os recursos financeiros e patrimoniais disponíveis pela DGRS no ano a que respeita.

3. Procedimentos

Processo autónomo cujo circuito administrativo se encontra descrito no fluxograma da página seguinte.

4. Documentos relacionados com este procedimento

Último mapa do pedido de libertação de créditos (PLC) emitido pela 1ª Delegação.

Mapas 03 e 03/C emitidos pela 1ª Delegação.

Certidões emitidas pelo Instituto de Gestão de Tesouraria e do Crédito Público, IP, Instituto de Gestão Financeira e de Infra-estruturas da Justiça, IP e de outras Entidades. Extracto bancário.

5. Referências

Lei n.º 91/2001, de 20 de Agosto (LEO), alterada pela Lei Orgânica n.º 2/2002 de 28 de Agosto.

Lei n.º 23/2003, de 2 de Julho e Lei n.º 48/2004, de 24 de Agosto.

Instruções n.º2/97–2º S. publicadas na I Série B do Diário da República n.º 52, de 3 de Março de 1997.

Decreto-Lei de Execução Orçamental - anual

Circular anual da DGO referente às instruções complementares ao Decreto-Lei de Execução Orçamental.

Page 49: Manual de Controlo Interno da Divisão de Gestão Financeira

49 Manual de Controlo Interno