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SIGLAS   AC – Auditoria e Controlo de Apoios Nacionais e Comunitários 

ACT – Auditoria e Controlo Técnico à Atividade Inspetiva 

AF – Auditoria Financeira, de Gestão e Controlo Técnico dos Serviços e Organismos  

AOT – Avaliação e Acompanhamento do Ordenamento do Território  

AREI – Gestão de Águas Residuais e Emissões Industriais 

AS – Auditoria aos Sistemas de Regulação e aos Sistemas de Controlo Oficial no âmbito da Segurança 

Alimentar  

ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica 

AT – Autoridade Tributária e Aduaneira 

CCDR – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional 

CE ‐ Comissão Europeia 

CIA – Controlo e Inspeção das Atividades com Incidência Ambiental  

CLP ‐  Classification, Labelling and Packaging ‐ classificação, rotulagem e embalagem de substâncias e 

misturas 

CN – Conservação da Natureza 

COMPETE ‐ Programa Operacional Fatores de Competitividade 

COV – Compostos Orgânicos Voláteis 

DGAV ‐ Direção‐Geral de Alimentação e Veterinária 

DSAR – Direção de Serviços de Administração e Recursos  

DUC – Dia Útil de Coordenação 

DUT – Dia Útil de Trabalho 

EA – Entidade de Auditoria 

ECHA ‐ European Chemicals Agency (Agência Europeia de Químicos) 

EM – Equipa Multidisciplinar 

ETAR – Estação de Tratamento de Água Residual 

FEADER – Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural 

FEAGA – Fundo Europeu Agrícola de Garantia 

FEAMP – Fundo Europeu para os Assuntos Marítimos e das Pescas  

FEP – Fundo Europeu das Pescas 

FVO – Food and Veterinary Office (CE) 

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GNR ‐ Guarda Nacional Republicana 

IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, IP 

IGFSE – Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu, IP 

IGAMAOT – Inspeção‐Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território 

IMPEL ‐ European Union Network for the Implementation and Enforcement of Environmental Law 

(Rede Europeia para a Implementação e Execução da Legislação Ambiental) 

INA – Direção‐Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas 

IRAM ‐ Integrated Risk Assessment Method – Método Integrado de Análise de risco 

MAM – Ministério da Agricultura e do Mar 

MAMAOT – Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território 

MAOTE – Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia 

MTR – Movimento Transfronteiriço de Resíduos  

OE – Objetivo Estratégico 

OP – Objetivo Operacional 

PAC – Política Agrícola Comum 

PEM  –  Planeamento,  Estudos  e  Monitorização  da  Atividade  Inspetiva  do  Ambiente  e  do 

Ordenamento do Território 

PCIP – Prevenção e Controlo Integrados da Poluição 

PDR – Programa de Desenvolvimento Rural 

PIC – Procedimento de Prévia Informação e Consentimento 

PNCPI – Plano Nacional de Controlo Plurianual Integrado 

PRODER ‐ Programa de Desenvolvimento Rural do Continente 

PRODERAM ‐ Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira 

PROMAR – Programa Operacional de Pescas 

PRORURAL ‐ Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores 

PRRN – Programa para a Rede Rural Nacional 

PSP ‐ Polícia de Segurança Pública 

QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização 

QREN – Quadro de Referência Estratégica Nacional  

REACH  –  Registration,  Evaluation,  Authorisation  and  Restriction  of  Chemicals  (Registo,  Avaliação, 

Autorização e Restrição de Químicos) 

REEE – Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos 

REN – Reserva Ecológica Nacional 

RMM – Gestão de Resíduos e da Indústria dos Metais e Minerais 

SCA – Sistema Contraordenacional Ambiental 

SCI – Sistema de Controlo Interno da Administração Financeira do Estado 

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SEPNA ‐ Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR 

SEVESO – Diretiva relativa à prevenção de riscos de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas. SIADAP – Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública 

SNA – Sistema Nacional de Auditoria no âmbito do PNCPI 

SR ‐  SEVESO/ REACH 

TWG2 ‐ Technical Working Group 2 (Grupo Técnico das Inspeções SEVESO) 

UAAR – Unidade de Apoio à Administração de Recursos 

UE – União Europeia 

UGFP – Unidade de Gestão Financeira e Patrimonial 

ZIL – Zona Industrial e Logística 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ÍNDICE 

I – NOTA INTRODUTÓRIA ...........................................................................................................1

1 – Apresentação .................................................................................................................1

2 – Missão e Atribuições .......................................................................................................3

3 – Enquadramento ..............................................................................................................5

4 – Ambiente Externo ...........................................................................................................7

5 – Ambiente Interno..........................................................................................................11

6 – Produtos e Principais Clientes ........................................................................................15

II – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS..................................................................................................18

1 – Quadro de Avaliação e Responsabilização 2014 ...............................................................18

III – ATIVIDADE PREVISTA E RECURSOS......................................................................................27

1 – Áreas de Intervenção e Projetos .....................................................................................27

I – AUDITORIA FINANCEIRA, DE GESTÃO E DE CONTROLO TÉCNICO DOS SERVIÇOS E ORGANISMOS........28

II – AUDITORIA AOS SISTEMAS DE REGULAÇÃO E AOS SISTEMAS DE CONTROLO OFICIAL NO ÂMBITO 

DA SEGURANÇA ALIMENTAR .....................................................................................30

III – AUDITORIA E CONTROLO DE APOIOS NACIONAIS E COMUNITÁRIOS ........................................32

IV –  CONTROLO E INSPEÇÃO DAS ATIVIDADES COM INCIDÊNCIA AMBIENTAL ..................................34

V – AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO ..................................38

VI – SISTEMA CONTRAORDENACIONAL AMBIENTAL.................................................................41

VII – PLANEAMENTO, ESTUDOS E MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE INSPETIVA DO AMBIENTE E 

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO ................................................................................42

2 – Área de suporte à gestão ...............................................................................................44

3 – Recursos Humanos e Financeiros....................................................................................47

RECURSOS HUMANOS ....................................................................................................47

RECURSOS FINANCEIROS .................................................................................................49

4 – Formação Profissional ...................................................................................................51

ANEXOS .................................................................................................................................52

Anexo I – Síntese dos recursos por equipa multidisciplinar.....................................................53

Anexo II a X – Síntese das ações e atividades ........................................................................53

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 1   Nota Introdutória 

I – Nota Introdutória  1 – Apresentação 

Na  sequência da  reestruturação do modelo organizativo do Estado, determinada pelo Decreto‐Lei 

n.º 86‐A/2011, de  12 de  julho, que  aprovou  a  Lei Orgânica do  XIX Governo  Constitucional,  foram 

extintos  o Ministério  da  Agricultura,  do  Desenvolvimento  Rural  e  das  Pescas  e  o Ministério  do 

Ambiente  e Ordenamento  do  Território,  sucedendo‐lhes  o Ministério  da  Agricultura,  do Mar,  do 

Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT). 

A  lei  orgânica  do  MAMAOT  aprovada  pelo  Decreto‐Lei  n.º  7/2012,  de  17  de  janeiro,  criou  a 

Inspeção‐Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), em 

resultado  da  extinção,  por  fusão,  das  anteriores  Inspeção‐Geral  da  Agricultura  e  Pescas  e 

Inspeção‐Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território. 

Pelo Decreto‐Lei n.º 23/2012, de 1 de  fevereiro,  foi aprovada a orgânica da  IGAMAOT  tendo  sido 

estabelecidas  três  áreas  principais  para  a  sua  intervenção  –  controlo,  inspeção  e  auditorias  aos 

serviços  e  organismos  do  MAMAOT,  controlo  e  auditoria  da  atribuição  de  apoios  financeiros 

nacionais  e  fundos  da  UE  e,  nas  áreas  do  ambiente  e  do  ordenamento  do  território,  o 

acompanhamento permanente e avaliação da legalidade. 

À  data  da  elaboração  do  presente  Plano  de  Atividades,  ainda  não  ocorreram  as  necessárias 

alterações  à orgânica da  IGAMAOT  em  resultado da  reorganização do XIX Governo Constitucional 

consagrada no Decreto‐Lei n.º 119/2013, de 21 de agosto, que alterou o Decreto‐Lei n.º 86‐A/2011, 

de 12 de julho, considerando a nomeação, designadamente, do Ministro do Ambiente, Ordenamento 

do Território e Energia e da Ministra da Agricultura e do Mar. 

Nos  termos  do  aludido Decreto‐Lei  n.º  119/2013,  a  IGAMAOT  é  transferida  para  o Ministério  do 

Ambiente, Ordenamento do Território e Energia  (MAOTE),  sendo a  sua  superintendência e  tutela1 

exercida  em  conjunto  pelo Ministro  do  Ambiente,  Ordenamento  do  Território  e  Energia  e  pela 

Ministra da Agricultura e do Mar, nas áreas da agricultura, do mar e das florestas. 

O Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia exerce ainda conjuntamente com o 

Ministro  Adjunto  e  do  Desenvolvimento  Regional  a  superintendência  e  tutela  das  Comissões  de 

Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) que ficaram integradas na Presidência do Conselho 

de Ministros. 

 

1 Na expressão do referido Decreto‐Lei. 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 2   Nota Introdutória 

O Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia exerce ainda conjuntamente com a 

Ministra  da  Agricultura  e  do  Mar  a  superintendência  e  tutela  do  Instituto  da  Conservação  da 

Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF).  

Nesta medida, o Plano de Atividades  em  apreço  tem  como  referência os objetivos  estratégicos  e 

operacionais da  Inspeção‐Geral, definidos e aprovados  tendo em conta a sua missão e atribuições, 

sem prejuízo do âmbito mais abrangente e das novas atribuições que serão cometidas à IGAMAOT, 

dado  o  alargamento  da  sua  missão,  enquanto  serviço  de  controlo,  auditoria  e  fiscalização,  aos 

serviços e organismos tutelados pelo MAOTE, nas áreas da energia e geologia.  

Tem igualmente presente as estratégias de consolidação orçamental e as medidas de política pública 

consagradas na Lei nº 64‐A/2011, de 30 de dezembro, que aprovou as Grandes Opções do Plano para 

2012‐2015, bem como os desafios que se colocam à Administração Pública em geral, no que respeita 

ao aumento da eficiência, eficácia e qualidade da sua atividade, num quadro caraterizado por fortes 

restrições de natureza orçamental. 

O presente documento define as linhas de atuação estratégica do organismo, explana as atividades e 

objetivos,  bem  como  a  afetação  dos  recursos  financeiros  e  materiais,  constituindo  assim  um 

referencial para o desenvolvimento e controlo dos projetos e atividades a desenvolver em cada uma 

das áreas de missão da  IGAMAOT, bem  como da esfera de atividades de  suporte e apoio àquelas 

áreas. 

Este Plano obedece ao disposto no Decreto‐Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, diploma que define 

os princípios a que deve obedecer a elaboração do plano e relatório anual de atividades dos serviços 

e organismos da Administração Pública, e,  tratando‐se de um  instrumento que  constitui uma das 

fases do ciclo de gestão, acolhe os preceitos em matéria de gestão por objetivos e de avaliação dos 

serviços  constantes  da  Lei  n.º  66‐B/2007,  de  28  de  dezembro  (SIADAP),  na  redação  da  Lei 

n.º 66‐B/2012, de 31 de dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para o ano de 2013. 

Os objetivos e as atividades traçados neste Plano contaram com a intervenção de todos os dirigentes 

da IGAMAOT, através de um modelo participado, garantindo assim o seu compromisso pleno com a 

organização. Foram, igualmente, objeto de avaliação pelo Conselho de Inspeção da IGAMAOT.  

A  concretização  do  Plano  envolverá  a  totalidade  dos  recursos  humanos  que  integrarão  esta 

Inspeção‐Geral,  requerendo  a  sua  mobilização  orientada  para  o  cumprimento  dos  objetivos  e 

projetos planeados, bem como o incremento de sinergias entre as diversas áreas de intervenção. 

 

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 3   Nota Introdutória 

I – Nota Introdutória  2 – Missão e Atribuições 

A  IGAMAOT  é  um  serviço  central  da  administração  direta  do  Estado,  dotado  de  autonomia 

administrativa,  integrado no MAOTE,  sob  superintendência  e  tutela do Ministro do Ambiente,  do 

Ordenamento do Território e Energia e da Ministra da Agricultura e do Mar.  

A  atividade  da  Inspeção‐Geral  prevista  neste  Plano  irá  nortear‐se,  no  essencial,  pela  missão 

constante na sua lei orgânica que será redefinida oportunamente, num quadro de reorganização do 

Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e Energia e do Ministério da Agricultura e do 

Mar. 

As alterações à orgânica do Governo consubstanciadas no Decreto‐Lei nº 119/2013, de 21 de agosto, 

apontam, todavia, para um alargamento da missão da Inspeção‐Geral às áreas da energia e geologia 

com reflexos no âmbito de intervenção da Inspeção‐Geral, designadamente na vertente da avaliação 

do desempenho e da gestão dos serviços e organismos integrados no MAOTE e no MAM, ou sujeitos 

à  tutela dos  respetivos Ministros. No quadro da missão,  releva‐se ainda a verificação da eficácia e 

eficiência dos sistemas de gestão e controlo dos apoios nacionais e da UE, designadamente a favor 

da  agricultura,  do  desenvolvimento  rural  e  da  política  do mar,  bem  como  a  aferição  da  correta 

atribuição de apoios financeiros nacionais e comunitários, na esfera de coordenação do MAM, e por 

último  o  permanente  acompanhamento  e  avaliação  do  cumprimento  da  legalidade  nas  áreas  do 

ambiente e do ordenamento do território. 

A IGAMAOT prossegue as seguintes atribuições: 

a)  Realizar,  com  caráter  sistemático,  auditorias,  inspeções  e outras  ações de  controlo  à  atividade 

prosseguida pelos organismos, serviços e entidades dependentes ou tutelados pelo MAOTE e pelo 

MAM; 

b)  Realizar inquéritos, averiguações e outras ações que lhe sejam superiormente determinadas; 

c)  Exercer o controlo financeiro setorial ao nível do MAOTE e do MAM, no quadro dos objetivos e 

metas  anuais  e  plurianuais  traçadas  no  âmbito  do  Sistema  de  Controlo  Interno  (SCI)  da 

Administração Financeira do Estado;  

d)  Coordenar  a  intervenção  do MAOTE  e  do MAM  no  Sistema  Nacional  de  Auditoria  do  Plano 

Nacional  de  Controlo  Plurianual  Integrado  (PNCPI),  realizar  as  auditorias  externas  e  avaliar  as 

auditorias internas aos sistemas de controlo oficial implementados pelos serviços e organismos no 

domínio da segurança alimentar; 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 4   Nota Introdutória 

e)  Assegurar a coordenação nacional e a execução dos controlos ex post a beneficiários dos apoios 

financiados pelo  Fundo  Europeu Agrícola de Garantia  (FEAGA) bem  como pelo  Fundo  Europeu 

Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER); 

f)  Assegurar  a  realização  de  ações  de  inspeção  a  entidades  públicas  e  privadas  em matérias  de 

incidência ambiental,  impondo as medidas que previnam ou eliminem situações de perigo grave 

para a saúde, segurança das pessoas, dos bens e do ambiente; 

g)  Proceder  a  ações de  inspeção no  âmbito do MAOTE  e do MAM  e de  entidades  integradas na 

administração central e  local, de modo a acompanhar e avaliar o cumprimento da  legalidade no 

âmbito do ordenamento do território; 

h)  Exercer funções próprias de órgão de polícia criminal relativamente aos crimes que se relacionem 

com  o  cumprimento  da  sua  missão  em  matérias  de  incidência  ambiental,  sem  prejuízo  das 

atribuições de outras entidades;  

i)  Instaurar,  instruir e decidir processos de  contraordenação ambiental, nos  termos da  lei‐quadro 

das contraordenações ambientais, bem como nos demais casos previstos na  lei, e  levantar auto 

de notícia relativo às infrações legalmente definidas; 

j)  Emitir pareceres e elaborar estudos sobre matérias das suas atribuições, assim como participar na 

elaboração de diplomas legais; 

l)  Proceder  à  instrução  de  processos  disciplinares  em  serviços  e  organismos  sujeitos  à  tutela  do 

MAOTE e do MAM, quando determinado; 

m) Assegurar a representação nacional e a articulação com as demais autoridades nacionais, com a 

Comissão Europeia e com os Estados‐membros, acompanhar as missões comunitárias, bem como 

estabelecer relações de cooperação externa nos seus domínios de atuação. 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 5   Nota Introdutória 

 

I – Nota Introdutória  3 – Enquadramento 

A  organização  das  atividades  da  IGAMAOT  para  2014  tem,  em  linha  de  continuidade  com  as 

prosseguidas em 2013, como referenciais estratégicos os considerados no Programa do XIX Governo 

Constitucional  e  nas  Grandes  Opções  do  Plano  devidamente  articuladas  com  as  medidas  do 

Programa  de Ajustamento  Económico  e  Financeiro,  acordado  com  a  Comissão  Europeia,  o  Fundo 

Monetário Internacional e o Banco Central Europeu, em particular as que concernem à consolidação 

orçamental.  

No  tocante  às Grandes Opções do Plano  (2012‐2015), merecem especial destaque  as  submedidas 

“ambiente  e  ordenamento  do  território”,  “agricultura  e  florestas”  e  “economia  e  emprego”, 

enquadradas na medida Desafio do futuro: medidas setoriais prioritárias e as submedidas “estratégia 

de consolidação orçamental” e “implementação da  lei de enquadramento orçamental”, englobadas 

na medida Finanças públicas e crescimento: a estratégia orçamental, que se encontram assinaladas 

na matriz de alinhamento estratégico para a Inspeção‐Geral, integrada no ponto II deste documento, 

onde se estabelecem as ligações entre as referidas medidas de política pública (nível 1), os objetivos 

estratégicos (nível 2) e os objetivos operacionais (nível 3). 

A  atividade  da  Inspeção‐Geral  em  2014  será,  à  semelhança  do  ano  anterior,  guiada  pelo 

compromisso de manutenção da política de consolidação das finanças públicas, merecendo especial 

destaque as seguintes vertentes:  

Rigoroso cumprimento do orçamento; 

Continuação  do  esforço  de  racionalização  da  despesa  pública,  assente  na  capacidade  dos 

dirigentes  para  gerir  e  retirar maior  valor  dos  recursos  públicos, mediante  um  adequado 

planeamento e controlo da atividade com a redução do consumo de bens e serviços; 

Prossecução  da  estratégia  de  racionalização  de  efetivos,  através  do  reporte  obrigatório 

estipulado pela Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro, e do efetivo controlo das admissões, 

por  intermédio  de  mecanismos  de  mobilidade  interna  e  das  passagens  à  situação  de 

aposentação/reforma;  

Aproveitamento do potencial da gestão partilhada de recursos financeiros (GeRFiP); 

Acompanhamento  da  implementação  do  Plano  Global  Estratégico  de  Racionalização  das 

Tecnologias  de  Informação  e  Comunicação  (TIC)  definido  pela  Resolução  do  Conselho  de 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 6   Nota Introdutória 

Ministros  n.º  12/2012,  de  12  de  janeiro,  o  qual  visa  potenciar  a  qualidade  e  o  rigor  da 

informação de gestão, a redução de custos e a modernização administrativa; 

Desenvolvimento da  componente de gestão de  frota,  com uma utilização menos onerosa,  

adotando soluções ambientalmente mais avançadas em caso de aquisição de novos veículos;  

Continuação da aplicação das regras em matéria de controlo de compromissos e pagamentos 

em atraso, plasmadas na Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso (Lei nº 8/2012, 

de  21  de  fevereiro)  e  da  respetiva  regulamentação  (Decreto‐Lei  nº 127/2012,  de  19  de 

junho); 

Aposta  na  formação  e  valorização  dos  recursos  humanos,  desenvolvendo  sinergias  e 

fortalecendo competências. 

 

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 7   Nota Introdutória 

 

I – Nota Introdutória  4 – Ambiente Externo 

A  atuação  da  IGAMAOT  será  orientada,  no  essencial,  por  vários  documentos  base  de  onde  se 

extraem orientações gerais e específicas, com principal destaque para o Programa do Governo, as 

Grandes Opções do Plano, o Orçamento do Estado, as Leis Orgânicas dos MAM e do MAOTE, a Lei 

Orgânica da  Inspeção‐Geral, o  Sistema  Integrado de Gestão  e Avaliação da Administração Pública 

(SIADAP), bem como todo o quadro normativo nacional e da UE regulador das áreas de intervenção 

da IGAMAOT.  

À semelhança do ano anterior, a ação da Inspeção‐Geral em 2014 mostra‐se ainda condicionada por 

constrangimentos resultantes das medidas excecionais consideradas nas orientações orçamentais, e 

ainda  por  transformações  na  estrutura  do  Governo,  determinadas  pelo  já  citado  Decreto‐Lei 

nº 119/2013, de 21 de agosto, que se irão repercutir em alterações das leis orgânicas e processos de 

transição de serviços entre Ministérios, envolvendo os atuais MAOTE e MAM, sendo que o primeiro 

acolhe atualmente entidades do anterior Ministério da Economia e do Emprego, designadamente a 

Direção‐Geral de Energia e Geologia, o Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P., e a Entidade 

Reguladora dos Serviços Energéticos. 

O  novo modelo  de  tutela  partilhada,  com  a  definição  conjunta  de  orientações  estratégicas  entre 

membros  do  Governo,  em  observância  do  disposto  nos  art.º  16.º  A  e  art.º  17  do  supracitado 

Decreto‐Lei  exigirão,  por  sua  vez,  o  estabelecimento  de  modalidades  de  articulação  e  de 

relacionamento  institucional  eficazes,  que  propiciem  a  execução  das  políticas  e  das  missões 

confiadas aos vários departamentos governamentais.            

O ano de 2014 será ainda marcado pela publicação de diversa legislação que dará forma a uma nova 

geração de programas no âmbito da política de coesão para o ciclo 2014‐2020, perspetivando‐se um 

quadro de melhor  articulação  entre os  fundos da UE  e o  reforço do  impacto do  apoio  financeiro 

através da  simplificação e harmonização das normas que  regem os diferentes  fundos,  incluindo o 

desenvolvimento rural, assim como os assuntos marítimos e da pesca. De referir, neste contexto, que 

a negociação entre os EM e a CE  irá assentar num Acordo de Parceria que estabelecerá as  linhas 

orientadoras,  os  compromissos  assumidos  e  resultados  pretendidos  para  a  utilização  dos  fundos 

estruturais  e  de  investimento  (Fundo  Europeu  para  o  Desenvolvimento  Regional,  Fundo  Social 

Europeu,  Fundo  de  Coesão,  Fundo  Europeu  Agrícola  do  Desenvolvimento  Rural  e  o  novo  Fundo 

Europeu dos Assuntos Marítimos e da Pesca). 

A IGAMAOT exercerá a sua missão em interação institucional, nos domínios que relevam na definição 

das suas áreas de intervenção. Desta envolvente, enunciam‐se, em síntese: 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 8   Nota Introdutória 

Sistema  de  Controlo  Interno  da Administração  Financeira  do  Estado  (SCI),  no  quadro  de  uma 

atuação  articulada  de  auditoria  e  avaliação  setorial,  de  âmbito  orçamental,  financeiro  e 

patrimonial; 

Plano Nacional de Controlo Plurianual Integrado (PNCPI), relativo à coordenação da intervenção 

do MAM e do MAOTE no Sistema Nacional de Auditoria, à avaliação dos sistemas de auditoria 

interna e  ao exercício de  auditoria externa dos  sistemas de  controlo oficial  coordenados pelo 

MAM e pelo MAOTE, em articulação, a nível nacional, com a entidade de auditoria da Direção‐

Geral de Alimentação e Veterinária  (DGAV), e ao nível externo, com a Comissão Europeia e os 

Estados‐membros, no plano metodológico, através da Rede dos Sistemas Nacionais de Auditoria 

(DG SANCO/FVO – Food and Veterinary Office); 

FEADER, no  âmbito da  coordenação nacional  e  execução do  controlo  ex  post  a operações de 

investimento previstas nos Programas de Desenvolvimento Rural (PDR) 2007‐2013, no quadro do 

Reg. (CE) nº 1698/2005 e Reg. (UE) nº 65/2011, bem como da participação no Grupo de Peritos 

da União Europeia e do  acompanhamento da execução dos PDR do Continente  (PRODER), da 

Região Autónoma da Madeira (PRODERAM), da Região Autónoma dos Açores (PRORURAL) e do 

Programa  da  Rede  Rural  Nacional  (PRRN),  no  contexto  dos  respetivos  Comités  de 

Acompanhamento;  

FEAGA, em articulação com a CE, para a coordenação nacional e execução dos controlos ex post 

a beneficiários das medidas de mercado da PAC, no âmbito do Reg. (CE) nº 485/2008, e com a 

Autoridade Tributária e Aduaneira no  tocante à execução de  controlos ao abrigo das medidas 

com intervenção aduaneira; 

FEP, no acompanhamento da execução do Programa Operacional Pesca 2007‐2013  (PROMAR), 

no quadro do respetivo Comité de Acompanhamento; 

FEADER  e  FEAMP,  no  acompanhamento  das  medidas  legislativas  e  da  preparação  de  uma 

estratégia de controlo para o período compreendido entre 2014 e 2020, na conjuntura de um 

novo modelo de governação estabelecido para os fundos da UE pela Resolução do Conselho de 

Ministros nº 39/2013, de 14 de junho; 

IMPEL  (European  Union  Network  for  the  Implementation  and  Enforcement  of  Environmental 

Law), para  coordenar a  representação nacional na  rede europeia das autoridades de  inspeção 

ambiental  e  implementar  as  metodologias,  ferramentas  de  trabalho,  boas  práticas  e 

recomendações resultantes dos projetos técnicos no âmbito daquela rede; 

Diretiva SEVESO, relativa   à prevenção de riscos de acidentes graves que envolvam substâncias 

perigosas. 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 9   Nota Introdutória 

Diretiva  das  Emissões  Industriais,  referente  ao  regime  de  emissões  industriais  aplicável  à 

prevenção e controlo integrados da poluição (PCIP); 

Regulamento  REACH,  respeitante  ao  registo,  avaliação,  autorização  e  restrição  dos  produtos 

químicos, sendo ponto focal  junto do Fórum REACH (o qual constitui um dos órgãos da ECHA  ‐ 

Agência Europeia de Químicos) 

Regulamento CLP, relativo à classificação, rotulagem e embalagem de substâncias e misturas; 

Emissão  de  COV,  concernente  à  avaliação  da  limitação  da  emissão  de  compostos  orgânicos 

voláteis; 

Movimentos Transfronteiriços de Resíduos, com vista a assegurar o cumprimento das obrigações 

decorrentes para o Estado Português da transferência de resíduos; 

Programa  Nacional  da  Política  de  Ordenamento  do  Território,  no  que  se  refere  ao 

acompanhamento e avaliação do  cumprimento da  legalidade no domínio do ordenamento do 

território; 

Rede Natura 2000,  resultante da aplicação das Diretivas n.º 79/409/CEE, do Conselho, de 2 de 

abril  (Diretiva Aves)  e n.º 92/43/CEE, do Conselho, de  21 de maio  (Diretiva Habitats), no que 

respeita à avaliação e ao controlo em matéria de conservação da natureza e da biodiversidade; 

Contraordenações ambientais, assegurando a tramitação e decisão de processos com origem em 

autos  lavrados,  quer  por  esta  Inspeção‐Geral,  quer  por  outras  entidades,  nomeadamente  as 

policiais. 

A  atividade  da  IGAMAOT  desenvolve‐se  num  quadro  de  estreita  cooperação  institucional  nas 

diversas  áreas  de  intervenção  que  lhe  estão  legalmente  cometidas,  através  de  ações  que  se 

encontram consagradas em diversos protocolos, prevendo‐se em 2014 o alargamento das ações de 

cooperação  a  novos  domínios  e  entidades,  tendo  em  vista  a  boa  prossecução  dos  interesses 

resultantes  das  atribuições  cometidas  à  Inspeção‐Geral.  Dos  protocolos  atualmente  em  vigor, 

merecem especial relevo os seguintes: 

Inspeção  Regional  do  Ambiente  (IRA)  dos  Açores  –  Estabelece  as modalidades  de  articulação 

entre  as  duas  entidades,  tendo  em  vista  o  reforço  de  canais  e  plataformas  regulares  de 

comunicação,  troca  de  experiências  e  partilha  de  meios  e  conhecimentos  conexos  com  as 

respetivas atividades; 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 10   Nota Introdutória 

Instituto  Financeiro  para  o  Desenvolvimento  Regional,  IP.  (IFDR2)  –  Define  os  termos  de 

cooperação entre as duas entidades no âmbito do acesso à informação, partilha de experiências 

de auditoria e controlo respeitantes às operações financiadas pelo FEDER e Fundo de Coesão e, 

ainda, na garantia de execução de sanções acessórias previstas nas alíneas c) e h) do n.º 1 do art.º 

30º da Lei n.º 50/2006, de 29 de agosto, na sua atual redação;  

Inspeção Regional de Finanças  (IRF) da Madeira – Estabelece os  termos e as condições para a 

realização  das  ações  de  controlo  ex  post  das  operações  de  investimento  cofinanciadas  pelo 

FEADER no período de programação  2007‐2013, no  âmbito do  Programa de Desenvolvimento 

Rural da Região Autónoma da Madeira (PRODERAM), ao abrigo do art.º 29º do Regulamento (UE) 

n.º 65/2011, da Comissão, de 27 de janeiro;  

Direção‐Geral  do  Território  (DGT)  –  Define  as  bases  da  relação  institucional  entre  as  duas 

entidades no tocante à cedência de  informação, designadamente de natureza cartográfica, bem 

como à realização de estudos e outros trabalhos de colaboração;  

Direção‐Geral  da  Qualificação  dos  Trabalhadores  em  Funções  Públicas  (INA)  –  Define  as 

modalidades  de  articulação  no  que  respeita  a  matérias  de  formação  de  recursos  humanos, 

intercâmbio  de  informação  e  documentação,  bem  como  assessoria  técnica  nos  domínios 

respeitantes às áreas de missão da Inspeção‐Geral;  

Associação  Nacional  para  o  Registo  de  Equipamentos  Elétricos  e  Eletrónicos  (ANREEE)  – 

Estabelece  os moldes  da  parceria  para  partilha  de  informação  por  via  eletrónica,  com  vista  a 

promover  o  cumprimento  do  estabelecido  pelos  Decretos‐Lei  n.º  230/2004,  de  10  de 

dezembro(na sua atual redação) e 6/2009, de 6 de janeiro, no âmbito, respetivamente, da gestão 

de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos e da gestão de pilhas e acumuladores;  

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) – Delimita as áreas de atuação das duas 

entidades no âmbito das temáticas fluxos de resíduos e substâncias perigosas, por forma a evitar 

uma desnecessária duplicação de intervenções e a promover uma gestão mais eficaz dos recursos 

e atividades das duas entidades;  

 

Polícia  de  Segurança  Pública  (PSP)  –  Estabelece  as modalidades  de  cooperação  no  tocante  à 

realização  de  ações  de  formação,  inspeção  e  fiscalização  do  cumprimento  da  legislação 

ambiental. 

2 O  IFDR foi extinto pelo Decreto‐Lei n.º 140/2013 de 18 de outubro, sendo objeto de fusão com o  IGFSE e a 

estrutura de missão do observatório do QREN que dão  lugar à Agência para o Desenvolvimento e Coesão (Agência, IP).  

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 11   Nota Introdutória 

I – Nota Introdutória  5 – Ambiente Interno 

Nos  termos  da  lei  orgânica  da  IGAMAOT,  integram  a  Direção  superior  um  inspetor‐geral  e  três 

subinspetores‐gerais,  com  as  competências  delegadas  que  constam  respetivamente  no  Despacho 

nº 13896/2013, de 18 de outubro, do Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, 

publicado na 2.ª série do Diário da República em 31 de outubro de 2013, no Despacho nº 9722/2013, 

do  Inspetor‐Geral, de 16 de  julho, publicado na 2.ª série do Diário da República em 24 de  julho de 

2013,  e  no Despacho  do  Inspetor‐Geral,  de  1  de  novembro,  publicado  na  2.ª  série  do  Diário  da 

República em 8 de novembro de 2013 . 

A  organização  interna  da  Inspeção‐Geral  foi  fixada  na  Portaria  nº  170/2012,  de  24  de  maio, 

encontrando‐se subordinada a um modelo de organização interna do tipo misto.  

As  suas  áreas de missão  assentam no modelo de  estrutura matricial,  sendo  a  respetiva  atividade 

desenvolvida por projetos e ações, levadas a cabo por equipas multidisciplinares cuja constituição é 

fixada numa base de mobilidade funcional.  

A mesma Portaria estabeleceu o número máximo de chefes de equipa multidisciplinares, aos quais 

incumbe a  coordenação da execução dos projetos, que  são designados anualmente por despacho 

interno do Inspetor‐Geral. 

As  áreas de  suporte e  apoio  àquelas  áreas de missão estão  integradas na Direção de  Serviços de 

Administração de Recursos (DSAR) e obedecem ao modelo de estrutura hierarquizada. Esta unidade 

orgânica  nuclear  da  IGAMAOT  é  composta  por  duas  unidades  orgânicas  flexíveis  –  a Unidade  de 

Apoio à Administração de Recursos (UAAR) e a Unidade de Gestão Financeira e Património (UGFP), 

criadas pelo Despacho nº 9263/2012, de 10 de julho. Junto da UAAR funciona o setor de informática.  

De realçar ainda a existência do Conselho de Inspeção, órgão colegial de natureza consultiva, ao qual 

cabe  apoiar  o  inspetor‐geral  no  exercício  das  suas  funções,  competindo‐lhe,  em  especial, 

pronunciar‐se  sobre  instrumentos de gestão, política de gestão de  recursos humanos e política de 

qualidade. 

A estrutura orgânica da IGAMAOT está evidenciada no seguinte organograma: 

 

 

 

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No que se refere à estrutura hierarquizada e na dependência da Unidade de Apoio à Administração 

de Recursos (UAAR), funciona a Secção de Pessoal, Expediente e Arquivo e o Setor de Informática. Na 

dependência  da  Unidade  de  Gestão  Financeira  e  Património  (UGFP)  funciona  a  Secção  de 

Contabilidade (SC), Secção de Tesouraria (ST) e Secção de Património e Aprovisionamento (SPA). 

É ainda de salientar a existência do Setor de Processos que funciona junto da Equipa Multidisciplinar 

do Sistema Contraordenacional Ambiental. 

 

 

 

 

Unidade de Apoio à

Administração de Recursos

Secção de Pessoal, Expediente e Arquivo

Setor de Informática

Unidade de Gestão Financeira e Património

Secção de Património e Aprovisionamento

Sistema ContraordenacionalAmbiental

Setor de Processos

Secção Tesouraria

Secção de Contabilidade

Unidade de Apoio àAdministração de Recursos

Unidade de Apoio àAdministração de Recursos

Secção de Pessoal, Expediente e ArquivoSecção de Pessoal,

Expediente e Arquivo

Setor de InformáticaSetor de Informática

Unidade de Gestão Financeira e Património

Unidade de Gestão Financeira e Património

Secção de Património e Aprovisionamento

Secção de Património e Aprovisionamento

Sistema ContraordenacionalAmbiental

Sistema ContraordenacionalAmbiental

Setor de ProcessosSetor de Processos

Secção TesourariaSecção Tesouraria

Secção de Contabilidade

Secção de Contabilidade

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 13   Nota Introdutória 

Em  função das  leis orgânicas a publicar, designadamente MAOTE  , MAM e  IGAMAOT, poderão  ter 

lugar no plano interno reajustamentos estruturais e acertos de procedimentos e circuitos tendentes 

a uma melhor articulação com as  tutelas, entidades auditadas e demais entidades num quadro de 

relações interinstitucionais. 

O  ambiente  interno  será  igualmente marcado pelo  esforço de melhoria da  eficiência operacional, 

pelo  aperfeiçoamento  contínuo do  seu modelo de  gestão  e por um  fortalecimento  da  cultura de 

controlo,  propiciando  uma maior  coerência  e  capacidade  de  resposta  no  desempenho  das  suas 

funções, num cenário de redução substancial dos seus custos de funcionamento e de uma cuidada 

afetação dos recursos humanos disponíveis e respetivas valências. 

 

Tendo em vista uma modernização tecnológica profunda, a  IGAMAOT apresentou uma candidatura 

ao programa COMPETE visando uma  intervenção em três plataformas  informáticas distintas (Portal 

Internet, Sistema de Informação de Gestão Interna e Sistema de Informação Geográfica), bem como 

uma  reformulação  e  atualização  da  Plataforma  Tecnológica  de  Suporte  (servidores,  sistema  de 

backups, desktops e portáteis). Este projeto, aprovado por despacho de 4 de novembro de 2013 pela 

Comissão Diretiva do COMPETE, caso venha a ser executado, permitirá a criação de novas dinâmicas 

internas, acrescentando inovação e eficácia às atividades prosseguidas pela Inspeção‐Geral.  

Os fatores estruturantes da atividade da IGAMAOT em 2014 são os seguintes:  

A prossecução das auditorias à gestão e ao desempenho dos serviços e organismos do MAOTE e 

do MAM; 

A consolidação das atribuições de coordenação nacional e de execução dos controlos ex post do 

FEADER e do FEAGA; 

A contribuição, no âmbito do FEADER e FEAMP, para o delineamento da estratégia de controlo e 

abordagem metodológica para o período  compreendido entre 2014 e 2020,  tendo por base a 

nova regulamentação nacional e comunitária nestes domínios e o quadro de articulação com as 

autoridades nacionais, a Comissão Europeia e os restantes Estados‐membros da UE; 

O  reforço  da  articulação  no  âmbito  do  Sistema  Nacional  de  Auditoria,  designadamente  na 

programação do novo ciclo de auditorias 2014‐2018,  tendo por base uma extensiva análise de 

risco,  o  prosseguimento  das  auditorias  externas  e  da  avaliação  da  auditoria  interna  das 

autoridades  competentes  do  MAM  e  do  MAOTE  no  âmbito  do  PNCPI,  bem  como  da 

harmonização metodológica  com  as  entidades  de  auditoria  nacionais  e  os  restantes  Estados‐

membros; 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 14   Nota Introdutória 

A  prossecução  de  ações  de  inspeção  com  incidência  ambiental,  tendo  por  base  os  critérios 

mínimos  aplicáveis  às  inspeções  ambientais  nos  Estados‐membros  da  UE  e  a  utilização  de 

metodologia de planeamento baseada nos princípios descritos no guia da rede IMPEL “Doing the 

Right Things”; 

A prossecução da avaliação e acompanhamento dos instrumentos de ordenamento do território; 

O reforço da avaliação e controlo das matérias relacionadas com a conservação da natureza, em 

especial as decorrentes dos regimes legais que consagram a Rede Natura 2000;  

O  fortalecimento  da  atividade  sancionatória  de  comportamentos  que  violam  as  normas 

ambientais vigentes; 

A colaboração na  investigação dos crimes que se relacionem com o cumprimento da missão em 

matérias de incidência ambiental (funções de órgão de polícia criminal); 

O  seguimento  de  denúncias,  queixas,  exposições  e  reclamações  de  forma  a  assegurar  a 

observância da legislação respeitante às várias áreas de intervenção da IGAMAOT; 

A  promoção  da  motivação  e  valorização  dos  recursos  humanos,  através  da  qualificação  e 

formação de dirigentes e trabalhadores; 

O reforço das ações de modernização e racionalização administrativa, bem como de promoção da 

qualidade e inovação tecnológica. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 15   Nota Introdutória 

 

I – Nota Introdutória  6 – Produtos e Principais Clientes 

No âmbito das competências da atividade inspetiva e de apoio técnico especializado às tutelas (MAM 

e MAOTE), a IGAMAOT gerará, em 2014, os seguintes produtos agrupados por natureza: 

a) Auditoria financeira, à gestão e ao controlo técnico dos organismos e serviços; 

b) Auditoria financeira e à gestão de entidades do sector empresarial do estado; 

c) Auditoria ao desempenho dos organismos no âmbito de atribuições de regulação; 

d) Coordenação da intervenção no Sistema Nacional de Auditoria (SNA) no âmbito do PNCPI; 

e) Auditoria  ao  desempenho  das  autoridades  competentes  na  coordenação  e  execução  dos 

controlos oficiais e avaliação dos sistemas de auditoria interna no âmbito do PNCPI; 

f) Coordenação nacional do controlo ex post FEADER;  

g) Controlos ex post a operações de  investimento previstas nos Programas de Desenvolvimento 

Rural, cofinanciadas pelo FEADER; 

h) Coordenação nacional do controlo ex post FEAGA, decorrente das funções de serviço específico 

previsto no Reg.(CE) n.º 485/2008; 

i) Controlos ex post a beneficiários das medidas de mercado financiadas pelo FEAGA; 

j) Auditoria a sistemas de gestão e controlo de apoios financeiros, nacionais e da UE; 

k) Inspeção às atividades com incidência ambiental, com especial ênfase nas unidades abrangidas 

pelas  Diretivas  das  emissões  Industriais  (PCIP),  SEVESO  e  Regulamentos  REACH  e  CLP,  bem 

como ao controlo dos movimentos transfronteiriços dos resíduos; 

l) Coordenação  e  representação  nacional  na  rede  europeia  das  autoridades  de  inspeção 

ambiental (IMPEL), no Fórum REACH e no Grupo Técnico das inspeções SEVESO (TWG2); 

m) Inspeção  e  auditoria  concernentes  à  avaliação  e  acompanhamento  do  ordenamento  do 

território;  

n) Inspeção e auditoria alusivas à conservação da natureza; 

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 16   Nota Introdutória 

o) Análise  e  tratamento  das  denúncias,  queixas,  exposições  e  reclamações  nas  áreas  do 

funcionamento dos serviços , em algumas situações através de parceria com outros serviços de 

fiscalização; 

p) Acompanhamento  das  recomendações  efetuadas  em  ações  de  auditoria,  controlo  ex post  e 

inspeção; 

q) Análise e tratamento de irregularidades detetadas nos controlos a beneficiários; 

r) Inquéritos, averiguações e outros processos especiais; 

s) Estudos e pareceres relacionados com a missão da IGAMAOT; 

t) Inquéritos criminais e assessoria técnica ao Ministério Público; 

u) Participação  em  órgãos  de  coordenação  do  controlo  financeiro  e  de  acompanhamento  da 

execução de políticas; 

v) Participação em missões e grupos da UE especializados em matéria de auditoria e controlo; 

w) Realização de ações de formação e troca de experiências com a Inspeção Regional do Ambiente 

dos Açores, com a Secretaria Regional do Ambiente da Madeira, com entidades dos PALOP e 

autoridades policiais. 

Os  principais  destinatários  dos  trabalhos  realizados  pela  IGAMAOT  são  as  tutelas,  as  entidades 

auditadas/inspecionadas,  bem  como  os  cidadãos  em  geral  que  comunicam  ou  solicitam  a 

intervenção da IGAMAOT através de reclamações, denúncias ou queixas. 

São ainda clientes dos serviços prestados, no quadro de relacionamento interinstitucional em que se 

insere  a  atividade,  organismos,  serviços  e  outras  entidades  da  Administração  Pública  com 

competências sobre os setores em análise, nomeadamente: 

Autoridade de Segurança Alimentar Económica (ASAE); 

Autoridade Tributária e Aduaneira (AT); 

Autoridades de gestão dos PDR; 

Autoridades Policiais – PSP e GNR; 

Comissão Interministerial de Coordenação e Controlo do Sistema de Financiamento do FEAGA 

e FEADER (CIFG);  

Conselho Coordenador do SCI; 

Coordenador do PNCPI; 

Inspeção‐Geral de Finanças; 

Inspeção‐Regional de Finanças da Madeira; 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 17   Nota Introdutória 

Organismo pagador dos apoios nacionais e da UE (IFAP); 

Organismos da administração local e regional; 

Organismos de planeamento; 

Organismos tutelados pelo MAOTE e pelo MAM. 

Em  função das situações detetadas, e em razão da matéria e competência, são ainda destinatários 

dos  trabalhos  da  IGAMAOT  o  Tribunal  de  Contas,  o  Instituto  de Gestão  Financeira  da  Segurança 

Social, outras Inspeções, os Tribunais Judiciais e Administrativos, a Procuradoria‐Geral da República e 

os cidadãos. 

No plano supranacional, releva a articulação com a CE e demais Estados‐membros nos domínios do 

controlo ex post do FEAGA e do FEADER, de coordenação e auditoria no âmbito do PNCPI, bem como 

da  rede  IMPEL,  fórum  REACH  e  grupo  técnico  das  inspeções  SEVESO  (TWG2).  Outras  instâncias 

comunitárias,  nomeadamente  de  auditoria  e  controlo  financeiro,  de  luta  contra  a  fraude  e 

irregularidades e o Tribunal de Contas Europeu, constituem ainda destinatários dos  resultados das 

ações desenvolvidas. 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 18   Objetivos Estratégicos 

II – Objetivos Estratégicos  1 – Quadro de Avaliação e Responsabilização 2014 

Ao longo de 2014, a estratégia de atuação da Inspeção‐Geral tem presente a sua missão e atribuições, 

bem  como  os  fatores  que  caracterizam  os  ambientes  externo  e  interno,  e  irá  desenvolver‐se 

procurando ir ao encontro dos seguintes objetivos estratégicos:   

OE 1. : Aumentar a eficiência e a eficácia da gestão e do desempenho dos organismos do MAM e do 

MAOTE ou sujeitos à sua tutela 

OE 2. : Proteger os interesses financeiros (nacionais e da UE) na atribuição dos fundos nacionais e da UE 

OE 3. : Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território 

OE 4. : Otimizar os recursos disponíveis com inovação e qualidade 

Estes objetivos integram o Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) da IGAMAOT e cada um 

deles  é  prosseguido  através  de  um  conjunto  de  objetivos  operacionais  assentes  em  Áreas  de 

Intervenção,  Projetos  e Ações  a  desenvolver,  aferidos  e monitorizados  através  de  um  conjunto  de 

indicadores de desempenho.  

As atribuições da  IGAMAOT não se esgotam nos objetivos operacionais envolvidos no QUAR. Porém, 

estes foram considerados prioritários e representam desafios  importantes no âmbito da sua missão. 

Para  todos  os  objetivos  são  definidos  indicadores  de  medida,  quantificadas  metas,  critérios  de 

avaliação e meios de verificação. 

Os  objetivos  operacionais  (nível  3)  privilegiam  a  eficácia,  eficiência  e  qualidade  da  atuação  da 

IGAMAOT,  encontrando‐se  articulados  com  os  objetivos  estratégicos  (nível  2)  e  com  as 

medidas/submedidas de política pública (nível 1), de acordo com a matriz de alinhamento estratégico 

que se apresenta de seguida.  

A matriz  de  alinhamento  estratégico  estabelece  a  ligação  dos  objetivos  operacionais  às  unidades 

orgânicas/áreas de intervenção da IGAMAOT. 

Na  referida  matriz,  foram  identificadas  7  relações  diretas  (D),  num  total  de  8  relações  entre  os 

objetivos operacionais e os objetivos estratégicos, correspondendo a uma percentagem de 87,5 % de 

relações diretas.  

Foram identificadas 7 relações diretas entre objetivos estratégicos e as submedidas de política pública, 

correspondendo  a  uma  percentagem  de  87,5  %,  num  total  de  8  relações  (Diretas  e  Indiretas), 

semelhante aos valores encontrados para as  relações entre os objetivos operacionais e os objetivos 

estratégicos referidos no parágrafo anterior.  

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                                                                                                              Página 19                                                                                                                                            Objetivos Estratégicos 

 

Nível 1 - Politica Pública Nível 2 - Estratégico Nível 3 - Operacional

Enquadramento GOP

Medida* Submedida Documento de referência

Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela do respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE, e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade

Relação com

Nível 1** (Direta/ Indireta)

Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e

QUAR)

Unidade Orgânica

Relação com Nível 2**

(Direta/ Indireta)

5. O Desafio do Futuro:

Medidas sectoriais prioritárias

5.5 Ambiente e Ordenamento do Território

Grandes Opções do Plano para 2012-2015

OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território

D OP1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos

EM AF EM CIA EM PEM EM CN

EM AOT

D

5. O Desafio do Futuro:

Medidas sectoriais prioritárias

5.1 Economia e Emprego 5.3 Agricultura e Florestas

Grandes Opções do Plano para 2012-2015

OE2: Proteger os interesses financeiros (nacionais e da UE) na atribuição dos fundos nacionais e da UE

D

OP2: Assegurar a execução do programa anual de controlos ex post, de forma a evitar a aplicação de correções financeiras

EM AC D

5. O Desafio do Futuro:

Medidas sectoriais prioritárias

5.5 Ambiente e Ordenamento do Território

Grandes Opções do Plano para 2012-2015

OE3 : Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território

D

OP4: Assegurar o desenvolvimento e a execução/implementação de sistemas de análise de risco nas áreas ambiental, ordenamento do território e conservação da natureza

EM CIA EM PEM D

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                                                                                                              Página 20                                                                                                                                            Objetivos Estratégicos 

 

Nível 1 - Politica Pública Nível 2 - Estratégico Nível 3 - Operacional

Enquadramento GOP

Medida* Submedida Documento de referência

Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela do respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE, e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade

Relação com

Nível 1** (Direta/ Indireta)

Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e

QUAR)

Unidade Orgânica

Relação com Nível 2**

(Direta/ Indireta)

2. Finanças Públicas e

Crescimento: a estratégia orçamental

5. O Desafio do Futuro:

Medidas sectoriais prioritárias

2.3 Estratégia de Consolidação Orçamental 2.5 Implementação da Lei de Enquadramento Orçamental 5.1 Economia e Emprego 5.3 Agricultura e Florestas

Grandes Opções do Plano para 2012-2015

OE 1: Aumentar a eficiência e a eficácia da gestão e do desempenho dos organismos do MAM e do MAOTE ou sujeitos à sua tutela OE2: Proteger os interesses financeiros (nacionais e da EU) na atribuição dos fundos nacionais e da UE

D

OP1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos OP 3: Promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas auditorias e controlos ex post

EM AF EM AC EM AS

D

 

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                                                                                                              Página 21                                                                                                                                            Objetivos Estratégicos 

Nível 1 - Politica Pública Nível 2 - Estratégico Nível 3 - Operacional

Enquadramento GOP

Medida* Submedida Documento de referência

Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela do respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE, e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade

Relação com

Nível 1** (Direta/ Indireta)

Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e

QUAR)

Unidade Orgânica

Relação com Nível 2**

(Direta/ Indireta)

2. Finanças Públicas e

Crescimento: a estratégia orçamental

5. O Desafio do

Futuro: Medidas sectoriais prioritárias

2.3 Estratégia de Consolidação Orçamental 2.5 Implementação da Lei de Enquadramento Orçamental 5.1 Economia e Emprego 5.3 Agricultura e Florestas 5.5 Ambiente e Ordenamento do Território

Grandes Opções do Plano para 2012-2015

OE 1: Aumentar a eficiência e a eficácia da gestão e do desempenho dos organismos do MAM e do MAOTE ou sujeitos à sua tutela OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território

D

OP 5: Assegurar a conclusão dos processos de auditorias / inspeções para a fase de contraditório

EM AF EM AS EM CN

EM AOT

D

 

 

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                                                                                                              Página 22                                                                                                                                            Objetivos Estratégicos 

Nível 1 - Politica Pública Nível 2 - Estratégico Nível 3 - Operacional

Enquadramento GOP

Medida* Submedida Documento de referência

Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela do respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE, e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade

Relação com

Nível 1** (Direta/ Indireta)

Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e

QUAR)

Unidade Orgânica

Relação com Nível 2**

(Direta/ Indireta)

5. O Desafio do Futuro:

Medidas sectoriais prioritárias

5.5 Ambiente e Ordenamento do Território

Grandes Opções do Plano para 2012-2015

OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território

D

OP 6: Assegurar a otimização da tramitação dos processos de contraordenação

EM SCA D

5. O Desafio do Futuro:

Medidas sectoriais prioritárias

5.5 Ambiente e Ordenamento do Território

Grandes Opções do Plano para 2012-2015

OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território

D

OP7: Desenvolver ferramentas de trabalho e de apoio à realização das inspeções a unidades PCIP do setor das metalomecânicas (abrangidas pelo regime de emissões industriais aplicável à prevenção e ao controlo integrados da poluição); à realização das inspeções a suiniculturas PCIP e à avaliação das medidas de gestão do risco previstas nos cenários de exposição das fichas de dados de segurança alargadas)

EM CIA D

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                                                                                                              Página 23                                                                                                                                            Objetivos Estratégicos 

 

Nível 1 - Politica Pública Nível 2 - Estratégico Nível 3 - Operacional

Enquadramento GOP

Medida* Submedida Documento de referência

Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela do respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE, e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade

Relação com

Nível 1** (Direta/ Indireta)

Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e

QUAR)

Unidade Orgânica

Relação com Nível 2**

(Direta/ Indireta)

5. O Desafio do Futuro:

Medidas sectoriais prioritárias

5.1 Economia e Emprego

Grandes Opções do Plano para 2012-2015

OE4: Otimizar os recursos disponíveis com inovação e qualidade

I OP 8: Assegurar a valorização profissional dos recursos humanos

DSAR

I

Legenda: OE- Objetivo Estratégico OP- Objetivo Operacional

D- Relação Direta

I- Relação Indireta

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 24   Objetivos Estratégicos 

No quadro seguinte apresenta‐se a ligação entre os objetivos operacionais e os projetos ou atribuições definidos em cada uma das áreas. 

 

OBJETIVOS OPERACIONAIS POR PROJETO E EQUIPA MULTIDISCIPLINAR 

 

Equipa Multidisciplinar/ Projeto / 

Atribuição 

Tx. den

úncias, queixas e  

reclam

ações tratadas  

Tx. de  controlo ex post FEA

GA e 

de despesa controlada FEADER

 

Tx. de aceitação/ im

plemen

tação 

de recomen

dações 

Prazo desen

v. sist. anal.risco  

MTR

 e Diret. Emissões Indust. e

 

Nº  projde análise de risco exec. 

Tx. de conclusão auditorias  e 

inspeções para fase contraditório 

N.º decisões finais em

 processos 

contraorden

ação

 

N.º de ferram

entas de trabalho e 

de apoio desen

volvidas 

Valorização profissional dos RH 

Auditoria financeira, de gestão e de controlo 

técnico dos serviços e organismos  OP1  OP2  OP3  OP4  OP5  OP6  OP7  OP8 

Projeto 2 ‐ Auditoria financeira, técnica e à 

gestão em serviços centrais      X  

X       

Projeto 3 – Auditoria financeira, técnica e à 

gestão em serviços periféricos       X    X       

Projeto 4 ‐ Auditoria financeira, técnica e à 

gestão em serviços da administração indireta      X  

X       

Projeto 5 ‐ Auditoria financeira a empresas 

públicas tuteladas e fundações      X  

X       

Projeto 6 ‐ Auditoria a fundos autónomos e a 

programas financiados no âmbito dos MAOTE e 

MAM     X 

 X       

Projeto 7 ‐ Auditoria à implementação de 

recomendações de trabalhos anteriores        

X       

Projeto 8 ‐ Apoio técnico especializado no âmbito 

da auditoria e controlo       X  

X       

Projeto 9 ‐ Apreciação de denúncias  X               

Auditoria aos sistemas de regulação e aos sistemas 

de controlo oficial no âmbito da segurança 

alimentar      

        

Projeto 2 ‐ Auditoria aos sistemas de regulação      X  

X       

Projeto 3 ‐ Auditoria aos sistemas de controlo 

oficial no âmbito da segurança alimentar      X    X       

Projeto 4 ‐ Apreciação de denúncias  X      

       

Auditoria e controlo de apoios nacionais e 

comunitários        

       

Projeto 1 – Planeamento e Coordenação do 

controlo ex post FEADER      X  

       

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 25   Objetivos Estratégicos 

Equipa Multidisciplinar/ Projeto / 

Atribuição 

Tx. den

úncias, queixas e  

reclam

ações tratadas  

Tx. de  controlo ex post FEA

GA e 

de despesa controlada FEADER

 

Tx. de aceitação/ im

plemen

tação 

de recomen

dações 

Prazo desen

v. sist. anal.risco  

MTR

 e Diret. Emissões Indust. e

 

Nº  projde análise de risco exec. 

Tx. de conclusão auditorias  e 

inspeções para fase contraditório 

N.º decisões finais em

 processos 

contraorden

ação

 

N.º de ferram

entas de trabalho e 

de apoio desen

volvidas 

Valorização profissional dos RH 

Projeto 2 ‐ Controlo ex post FEADER     X    

       

Projeto 3 ‐ Auditoria aos Apoios Nacionais e 

Comunitários      X  

       

Projeto 4 – Planeamento e coordenação controlo 

ex post FEAGA – serviço específico       X  

       

Projeto 5 ‐  Controlo ex post FEAGA 2013/2014    X             

Projeto 6  ‐  Controlo ex post FEAGA 2014/2015    X             

Projeto 9 ‐  Apreciação de denúncias  X               

Controlo e inspeção das atividades com incidência 

ambiental                 

Projeto 1 ‐ Planeamento, coordenação e 

acompanhamento  X     X 

    X   

Projeto 2 – Realização de ações de inspeção 

(ordinárias e extraordinárias)        

       

Projeto 3 ‐ Campanhas de enforcement               X   

Projeto 4 ‐ Avaliação e melhoria do desempenho 

ambiental         

    X   

Projeto 5 – Metodologia de desenvolvimento de 

sistemas de análise de risco       X 

       

Projeto 6 ‐ Apreciação de denúncias   X            X   

Projeto 11 – Representação internacional        X      X   

Avaliação e acompanhamento do ordenamento do 

território        

       

Projeto 2 ‐ Avaliação do cumprimento da 

legalidade no âmbito do ordenamento do 

território      

 X       

Projeto 3 – Exercício de controlo técnico no 

âmbito do ordenamento do território        

X       

Projeto 4 ‐ Apreciação de denúncias  X               

Projeto 6 ‐ Avaliação do cumprimento da 

legalidade no âmbito da conservação da natureza        

X       

Projeto 7 ‐ Exercício de controlo técnico no 

âmbito da conservação da natureza        

X       

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 26   Objetivos Estratégicos 

Equipa Multidisciplinar/ Projeto / 

Atribuição 

Tx. den

úncias, queixas e  

reclam

ações tratadas  

Tx. de  controlo ex post FEA

GA e 

de despesa controlada FEADER

 

Tx. de aceitação/ im

plemen

tação 

de recomen

dações 

Prazo desen

v. sist. anal.risco  

MTR

 e Diret. Emissões Indust. e

 

Nº  projde análise de risco exec. 

Tx. de conclusão auditorias  e 

inspeções para fase contraditório 

N.º decisões finais em

 processos 

contraorden

ação

 

N.º de ferram

entas de trabalho e 

de apoio desen

volvidas 

Valorização profissional dos RH 

Sistema contraordenacional ambiental                 

Projeto 1 ‐ Gestão processual             X     

Projeto 3 ‐ Apoio técnico‐jurídico            X     

Projeto 4 – Desenvolvimento da qualidade                X 

 Planeamento, estudos e monitorização da 

atividade inspetiva ambiental e do ordenamento 

do território      

        

Projeto 1 – Planeamento e controlo da atividade 

inspetiva       X 

       

Projeto 2 – Gestão de reclamações/denúncias e 

demais solicitações  X               

Projeto  3  –  Gestão  do  Sistema  de  Informação 

Geográfica        X         

Suporte à gestão                 

Formação profissional                X 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 27   Atividade Prevista e Recursos 

III – Atividade Prevista e Recursos  1 – Áreas de Intervenção e Projetos 

Atenta  a missão  e  atribuições,  bem  como  o  enquadramento  externo,  os  recursos  disponíveis  e  a 

orientação  estratégica  estabelecida,  a  atividade  da  IGAMAOT  em  2014  será  concretizada  nas 

seguintes áreas de intervenção: 

A1. Auditoria financeira, de gestão e de controlo técnico dos serviços e organismos; 

A2. Auditoria aos sistemas de regulação e aos sistemas de controlo oficial no âmbito da segurança 

alimentar; 

A3. Auditoria e controlo de apoios nacionais e comunitários; 

A4. Controlo e inspeção das atividades com incidência ambiental; 

A5. Avaliação e acompanhamento do ordenamento do território; 

A6. Sistema contraordenacional ambiental. 

As atividades operacionais da  IGAMAOT, enquadradas nas áreas de  intervenção atrás  identificadas, 

assentam  num  modelo  flexível  que  caracteriza  a  estrutura  matricial  e  que  permite  ajustar,  em 

permanência, as competências profissionais às necessidades de cada unidade de trabalho, através de 

equipas multidisciplinares que executam as ações e os projetos planeados.  

No  âmbito  da  área  de  intervenção  avaliação  e  acompanhamento  do  ordenamento  do  território 

manter‐se‐á autonomizada em 2014 a equipa multidisciplinar da “conservação da natureza”, domínio 

que  suscita  especial  atenção  em matéria  de  avaliação  e  controlo,  aos  níveis  nacional  e  da  UE, 

considerando um conjunto de regimes legais específicos, merecendo destaque a Rede Natura 2000, a 

qual tem por objetivo assegurar a biodiversidade através da conservação dos habitats naturais e da 

fauna e flora selvagens.  

Existe  ainda  uma  equipa  multidisciplinar  designada  “Planeamento,  Estudos  e  Monitorização  da 

Atividade Inspetiva do Ambiente e do Ordenamento do Território” que desenvolve projetos e ações 

de apoio à atividade  inspetiva mormente nos domínios ambiental e do ordenamento do  território, 

desenvolvimento de sistemas de  informação geográfica e partilha de  informação relevante para as 

áreas de missão. 

No  âmbito  das  equipas multidisciplinares,  prevê‐se  a  concretização  de  56  projetos  que  envolvem 

2320 ações, conforme descrito nos quadros seguintes. 

Os  objetivos  e  as  dotações  globais  serão  sinteticamente  referidos  nos  pontos  seguintes,  sendo 

apresentada em anexo a descrição detalhada dos projetos associados às equipas multidisciplinares.  

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 28   Atividade Prevista e Recursos 

I – AUDITORIA FINANCEIRA, DE GESTÃO E DE CONTROLO TÉCNICO DOS SERVIÇOS E ORGANISMOS  

A  intervenção da  IGAMAOT neste domínio  tem por objetivo a avaliação dos  sistemas de  controlo 

interno,  bem  como  o  rigor,  eficiência,  economia  e  eficácia  dos  organismos  e  serviços,  na 

administração dos recursos que lhe são confiados.  

É assegurada a articulação no seio do Sistema de Controlo  Interno da Administração Financeira do 

Estado (SCI), criado pelo DL nº 166/98, de 25 de  junho, e a realização de auditorias aos sistemas e 

procedimentos  de  controlo  interno  das  operações  de  execução  do  Orçamento  do  Estado  pelos 

diversos  serviços e organismos do MAOTE e MAM, conforme  resulta do nº 2 do artigo 62º da Lei 

nº 91/2001, de 20 de agosto, e legislação complementar. 

As auditorias  incidem sobre serviços e organismos  integrados na administração direta e  indireta do 

Estado,  órgãos  consultivos,  e  outras  estruturas  e  entidades  integradas  no  setor  empresarial  do 

Estado sob tutela dos Ministérios atrás referidos e visam avaliar: 

a adequação dos sistemas de controlo interno implementados,  

a legalidade e regularidade da arrecadação das receitas e da realização da despesa,  

a situação económico‐financeira,  

o  cumprimento  do  regime  jurídico  do  setor  empresarial  do  Estado  e  das  obrigações 

decorrentes de interesse geral,  

os procedimentos relativos à gestão de recursos humanos e  

os procedimentos relativos à execução de projetos financiados por aqueles Ministérios e por 

entidades públicas e privadas.  

Será  igualmente assegurada a participação em  trabalhos do Conselho Coordenador do Sistema de 

Controlo  Interno  da  Administração  Financeira  do  Estado  (SCI),  procurando  a  articulação  do 

planeamento  estratégico  e  operacional,  da  programação  e  avaliação  das  ações  de  auditoria  e  da 

definição  de  metodologias  de  trabalho  nas  respetivas  Seções  Especializadas  de  Informação  e 

Planeamento  (SEIP), de Normas e Metodologias (SENM), de Qualificação e Formação (SEQF) e a de 

Avaliação de Serviços (SEAV).  

Em 2014, esta área de intervenção integrará dez projetos, prevendo‐se vir a desenvolver 27 ações:  

 

 

 

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 29   Atividade Prevista e Recursos 

Projeto N.º de ações 

previstas

Planeamento e coordenação  1 

Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços Centrais  2 

Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços Periféricos  2 

Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços da Administração Indireta  2 

Auditoria financeira a Empresas Públicas tuteladas e Fundações  2 

Auditoria  a  Fundos  Autónomos  e  a  Programas  financiados  no  âmbito  do MAOTE e MAM 

 Auditoria à implementação de recomendações de trabalhos anteriores  6 

 Apoio técnico especializado no âmbito da auditoria e controlo  1 

Apreciação de denúncias  7 

Representação institucional   1 

 

 

A  disponibilidade  de  recursos  a  afetar  para  a  execução  destes  projetos  estima‐se  em  630 DUC  e 

2110 DUT, 18,8% (DUC) e 11,5% (DUT), respetivamente, das capacidades de coordenação e operativa 

da IGAMAOT.   

 

 

 

 

 

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 30   Atividade Prevista e Recursos 

II  –  AUDITORIA  AOS  SISTEMAS  DE  REGULAÇÃO  E  AOS  SISTEMAS  DE  CONTROLO OFICIAL  NO  ÂMBITO  DA 

SEGURANÇA ALIMENTAR  

As atribuições da IGAMAOT exercidas na área de auditoria aos sistemas de regulação e aos sistemas 

de controlo oficial no âmbito da segurança alimentar reveste‐se de grande importância na análise da 

atuação dos organismos e serviços do MAM  e do MAOTE na prossecução das respetivas missões de 

regulação setorial.  

Para  o  ano  2014,  encontra‐se  prevista  a  conclusão/realização  de  ações  que  visam  aferir  da 

conformidade  legal,  da  adequação,  eficiência  e  eficácia  dos  sistemas  de  certificação,  registo  e 

controlo dos efetivos equídeos e da atividade pecuária (REAP e NREAP).  

No domínio da segurança alimentar, a IGAMAOT coordena a intervenção dos organismos do MAM  e 

do MAOTE no Sistema Nacional de Auditoria (SNA), assegura a realização das auditorias externas e a 

avaliação  da  auditoria  interna,  dos  sistemas  de  controlo  oficial  no  âmbito  do  Plano  Nacional  de 

Controlo  Plurianual  Integrado  (PNCPI)  determinados  pelo  Regulamento  (CE)  n.º  882/2004  do 

Parlamento  Europeu  e do Conselho, de 29 de  abril,  relativo  aos  controlos oficiais  realizados para 

assegurar  a  verificação  do  cumprimento  da  legislação  relativa  aos  alimentos  para  animais  e  aos 

géneros alimentícios e das normas relativas à saúde e ao bem‐estar dos animais, nele se incluindo a 

proteção fitossanitária. 

Em 2014, e no quadro da articulação institucional com a Entidade de Auditoria (EA) da Direção‐Geral 

de  Alimentação  e  Veterinária  (DGAV)  e  com  a  Direção‐Geral  de  Recursos  Naturais,  Segurança  e 

Serviços Marítimos  (DGRM), as ações compreenderão auditorias externas aos sistemas de controlo 

oficial de estabelecimentos que operam pescado e no âmbito da  fitossanidade  florestal, avaliações 

da  atividade  de  auditoria  interna  implementada  pelas  Autoridades  Competentes  e  o 

acompanhamento  das  recomendações  emanadas  pela  IGAMAOT  em  anteriores  auditorias,  nos 

domínios dos suplementos alimentares, dos pesticidas e do Plano Nacional de Pesquisa de Resíduos 

de medicamentos  veterinários  e outras  substâncias.  Será  concluída  a  auditoria  iniciada  no  último 

quadrimestre do ano anterior, prevista transitar em fase de contraditório, de avaliação do controlo 

oficial do cultivo de variedades geneticamente modificadas (OGM). 

Na prossecução dos trabalhos de cariz metodológico, deverá ser concluída a primeira fase da análise 

de  risco  dos  Planos  de  Controlo Oficial  (PC)  do  PNCPI,  no  âmbito  do  SNA‐MAMAOT,  em  estreita 

articulação com a EA da DGAV e  integrando a participação de  todas as EA, visando a programação 

plurianual integrada 2014‐2018 das auditorias.  

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 31   Atividade Prevista e Recursos 

Ainda  no  plano  da  cooperação  e  representação  institucional  internas,  será  desenvolvida  a 

coordenação  do  SNA‐MAM  e  MAOTE,  articulando  ainda  com  as  demais  EA  externas  a  estes 

Ministérios. A  IGAMAOT  empenhar‐se‐á  no  desenvolvimento  institucional  do  SNA,  fortalecendo  a 

participação em rede das EA das autoridades competentes. 

A EM AS prestará colaboração à DGAV na qualidade de coordenador nacional do PNCPI, atividade 

que  se  prevê  significativamente  intensificada,  com  a  renovação  do  Plano,  dadas  as  importantes 

alterações  orgânicas  das  autoridades  competentes,  operadas  na  sequência  da  reestruturação  do 

MAMAOT e, atualmente, do MAM e do MAOTE, bem como pela  integração de relevantes sistemas 

de controlo oficial preconizados pelas Autoridades.  

Em 2014, esta área de  intervenção  integrará seis projetos, prevendo‐se vir a desenvolver 27 ações, 

devendo três transitar de 2013 em fase de conclusão: 

 

PROJETO N.º de ações 

previstas 

Planeamento e coordenação  3 

Auditoria aos sistemas de regulação  2 

Auditoria aos sistemas de controlo oficial da segurança alimentar  8 

Apreciação de denúncias  2 

Coordenação e cooperação institucional   6 

Missões de controlo comunitário  6 

 

A disponibilidade de recursos a afetar a esta área representa, previsivelmente, 210 DUC e 1260 DUT 

6,3%% (DUC) e 6,9 % (DUT) das capacidades de coordenação e operativa globais da IGAMAOT.  

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 32   Atividade Prevista e Recursos 

III – AUDITORIA E CONTROLO DE APOIOS NACIONAIS E COMUNITÁRIOS  

Esta  área  de  intervenção  desenvolve  as  atribuições  de  planeamento,  coordenação  nacional  e  de 

execução  dos  controlos  ex post  das  operações  de  investimento  cofinanciadas  pelo  FEADER  no 

período 2007‐2013, ao abrigo do artigo 29.º do Regulamento (UE) n.º 65/2011 da Comissão, de 27 de 

janeiro,  relativo  às medidas  de  apoio  ao Desenvolvimento  Rural,  bem  como  dos  beneficiários  do 

FEAGA, no âmbito do Regulamento (CE) n.º 485/2008 do Conselho, de 26 de maio, relativamente às 

medidas de mercado, neste caso em articulação direta com a Comissão Europeia (CE). 

No quadro regulamentar dos controlos ex post FEADER, o planeamento e coordenação abrangem a 

revisão da análise de risco, o estabelecimento do programa de controlos, a elaboração de relatório 

estatístico  a  remeter  ao  IFAP,  bem  como  o  acompanhamento  da  execução  dos  controlos  do 

PRODERAM, cometida à  Inspeção Regional de Finanças  (IRF) da Região Autónoma da Madeira, em 

conformidade  com  o  protocolo  celebrado  com  esta  entidade,  e  o  follow‐up  das  recomendações 

apresentadas nos relatórios de controlo do programa anterior. 

A  execução  respeita  à  avaliação da manutenção dos  investimentos nas  condições  aprovadas pela 

autoridade de gestão, através de verificações físicas e documentais junto dos beneficiários incluídos 

no programa de controlos, cuja conclusão deverá ocorrer até ao final do ano.  

No quadro regulamentar dos controlos ex post FEAGA, o planeamento e coordenação, a realizar pelo 

serviço  específico  na  aceção  do  Regulamento,  incluem  a  revisão  da  análise  de  risco,  o 

estabelecimento  do  programa  de  controlos,  o  acompanhamento  da  execução  dos  controlos  e  o 

relato  estatístico  dos  resultados  alcançados.  Incluem  ainda  a  gestão  da  assistência mútua  entre 

Estados‐membros e reporte à CE, a avaliação da qualidade dos controlos efetuados pela Autoridade 

Tributária e Aduaneira nos  termos do Decreto‐Lei n.º 60/2008, de 27 de março, e o  follow‐up das 

sugestões de melhoria apresentadas nos relatórios de controlo do programa do ano anterior. 

A execução compreende a validação da realidade e regularidade dos apoios concedidos, através de 

verificações documentais e contabilísticas  junto dos beneficiários e de controlos cruzados  junto de 

entidades terceiras, a qual deverá ser totalmente concluída até ao final do ano. No segundo semestre 

de cada ano, e de acordo com o ciclo anual regulamentar, iniciar‐se‐á a execução de novo programa 

de controlos, a qual será concluída no ano seguinte.  

A  aplicação nacional pela  IGAMAOT dos dois  regulamentos da UE  atrás  citados é obrigatória,  sob 

pena de aplicação de correções financeiras por parte da CE. 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 33   Atividade Prevista e Recursos 

No  plano  do  anterior Quadro  Comunitário  de Apoio  III  (QCA  III)  financiado  pelos  extintos  fundos 

FEOGA‐Orientação e  IFOP, em  fase de encerramento, a  IGAMAOT continuará a dar cumprimento à 

Portaria n.º 684/2001, de 5 de julho, relativamente à comunicação de irregularidades. 

No tocante às auditorias aos apoios nacionais e da UE estas consistem na realização de auditorias aos 

sistemas  de  gestão,  acompanhamento  e  controlo  dos  apoios,  bem  como  de  follow‐up  das 

recomendações emitidas em anteriores auditorias.  

No plano da cooperação e representação  institucional  internas, a  IGAMAOT será representada com 

carácter  sistemático  junto  da  CIFG  ‐  Comissão  Interministerial  de  Coordenação  e  Controlo  da 

Aplicação do Sistema de Financiamento do FEAGA e FEADER (comunicação de irregularidades), bem 

como  dos  Comités  de  Acompanhamento  do  PRODER,  PRORURAL,  PRODERAM,  PRRN  e  PROMAR. 

Prevê‐se  assegurar  idêntica participação nos  fóruns que  vierem  a  ser estabelecidos no  âmbito do 

novo Quadro Financeiro Plurianual para o Desenvolvimento Rural, no período 2014‐2020. No plano 

comunitário, a  representação  institucional  será efetuada ao nível dos Grupos de Peritos da UE no 

controlo ex post dos Fundos citados e, com carácter pontual, do Comité de Desenvolvimento Rural.  

As missões de controlo comunitário a efetuar pela Comissão Europeia e Tribunal de Contas Europeu 

junto das autoridades nacionais também serão devidamente acompanhadas. 

Em 2014, prevê‐se a execução de nove projetos e de 119 ações :  

 

  PROJETO  N.º de ações 

previstas 

Planeamento e coordenação do controlo ex post FEADER  11 

Controlo ex post  FEADER  23 

Auditoria aos Apoios Nacionais e Comunitários  2 

Planeamento e coordenação do controlo ex post FEAGA – Serviço específico  7 

Controlo ex post FEAGA 2013/2014  35 

Controlo ex post FEAGA 2014/2015  13 

Cooperação e representação institucional  13 

Missões de controlo comunitário  12 

Apreciação de denúncias  3 

 

A disponibilidade de recursos a afetar a esta área representa 840 DUC e 3667 DUT, previsivelmente, 

25% (DUC) e 20 % (DUT) das capacidades de coordenação e operativa globais da IGAMAOT.  

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 34   Atividade Prevista e Recursos 

IV –  CONTROLO E INSPEÇÃO DAS ATIVIDADES COM INCIDÊNCIA AMBIENTAL 

O controlo e inspeção das atividades com incidência ambiental é uma das áreas de intervenção que 

faz parte da estrutura matricial da  IGAMAOT, competindo às equipas multidisciplinares dessa área 

assegurar  a  realização  de  ações  de  inspeção  a  entidades  públicas  e  privadas  em  matérias  de 

incidência ambiental, impondo as medidas que previnam ou eliminem situações de perigo grave para 

a saúde, segurança das pessoas, dos bens e do ambiente, nos termos previstos na alínea f) do nº 2 do 

artigo 2º do D.L. 23/2012, de 1 de fevereiro. A operacionalização da área de intervenção respeitante 

ao  controlo  e  inspeção das  atividades  com  incidência  ambiental  (EM CIA)  é  efetuada  através dos 

seguintes grupos: equipa multidisciplinar de gestão de resíduos e da indústria dos metais e minerais 

(EM RMM), equipa multidisciplinar SEVESO/REACH  (EM SR) e equipa multidisciplinar de gestão de 

águas residuais e emissões industriais (EM AREI). 

No  âmbito  da  sua  atividade,  estas  equipas  asseguram  a  realização  de  inspeções  ordinárias  que 

envolvem, na generalidade,  todas as vertentes ambientais, englobando as  inspeções completas ou 

integradas,  as  inspeções  SEVESO,  as  inspeções REACH, de  acompanhamento e  ainda  as  inspeções 

realizadas  no  âmbito  de  campanhas  específicas,  designadamente  ao  nível  do  Controlo  de 

Movimentos Nacionais  ou  Transfronteiriços  de  Resíduos,  por  via  terrestre  e marítima.  São  ainda 

asseguradas ações de  inspeção extraordinárias, em  resposta a  reclamações, queixas ou denúncias 

relacionadas com o ambiente, pedidos  institucionais, verificação do cumprimento de mandados, na 

sequência de  incidentes/acidentes, na  sequência de  inquéritos delegados pelo Ministério  Público, 

bem como, ainda, inquéritos e processos de naturezas várias determinados pela tutela. 

Com base nos princípios descritos no Guia IMPEL do planeamento das  inspeções ambientais “Doing 

the Right Things”, estabeleceram‐se para o ano de 2014 os seguintes objetivos específicos da área de 

controlo e inspeção das atividades com incidência ambiental: 

Avaliar  e melhorar  o  cumprimento  da  legislação  das  empresas  do  setor  do  tratamento  de 

superfície de metais ou matérias plásticas que utilizem um processo eletrolítico ou químico e 

que sejam abrangidas pelo regime de emissões industriais aplicável à prevenção e ao controlo 

integrados da poluição (PCIP) e/ou pelo regime da prevenção dos acidentes industriais graves 

(SEVESO) – objetivo multianual (2014 a 2016 – 3 anos). 

Meta 2014 – Com base na análise das melhores técnicas disponíveis previstas na BREF STM 

e nos critérios de abrangência da SEVESO, construção de ferramentas de apoio à realização 

das  inspeções,  listas de verificação, determinação do  impacte económico da aplicação dos 

valores  de  emissão  admissíveis  (VEA)  aos  operadores,  definição  de  indicadores  de 

desempenho  ambiental,  definição  do  universo  de  operadores  a  inspecionar  e 

estabelecimento de uma estratégia de comunicação e de intervenção. 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 35   Atividade Prevista e Recursos 

Avaliar e melhorar o cumprimento da  legislação e o desempenho ambiental das unidades de 

valorização ou de eliminação de subprodutos animais  ‐ objetivo multianual  (2014 a 2016 – 3 

anos).  

Meta de 2014 – Avaliação do cumprimento da  legislação e do desempenho ambiental das 

unidades  industriais que valorizam ou eliminam subprodutos animais, para caracterização 

da situação de referência, estabelecimento de um plano de ação que englobe a realização 

de  inspeção, no ano de 2014, as  instalações de eliminação ou valorização de carcaças ou 

resíduos de animais abrangidas pelo regime de emissões industriais aplicável à prevenção e 

ao controlo integrados da poluição (PCIP), bem como a definição do universo a inspecionar 

no  ano  de  2015  e  o  estabelecimento  de  uma  estratégia  de  intervenção  que  permita 

alcançar a meta a definir no final do ano de 2014. 

 

Melhorar a integração de empresas e população ao nível ambiental na ZIL de Sines e na zona 

industrial de Estarreja  ‐ objetivo multianual a desenvolver em 4 anos  (2013 a 2016),  com a 

implementação  das metodologias  IMPEL  “Sistemas  de  gestão  da  conformidade  (CMS)””  e 

“Resolução  informal de  conflitos através do diálogo  com a  vizinhança”. No  ano de 2013  foi 

efetuada a preparação e recolha da informação e documentação relevante, foi caracterizado o 

estado atual  relativo aos CMS,  foi promovida a articulação e  concertação das atividades de 

licenciamento e de enforcement e foi elaborado um plano de ação para a implementação dos 

projetos IMPEL referidos. 

Meta  2014  ‐  Implementação  das  metodologias  IMPEL  supra‐referidas  no  universo 

selecionado de empresas  (no  sentido de aferir a  respetiva disponibilidade e  vontade em 

aderir aos 2 projetos); desenvolvimento de um modelo de supervisão baseado no sistema 

(SBS);  envolvimento  de  outras  entidades,  tais  como  a  APA  (autoridade  competente  na 

atribuição do registo EMAS) e os serviços municipais de proteção civil, com o objetivo de 

divulgar e sensibilizar todas as partes envolvidas para as metodologias propostas. 

Melhorar  a  implementação  das  medidas  de  gestão  do  risco  previstas  nos  cenários  de 

exposição das fichas de dados de segurança alargadas – objetivo multianual (2014 a 2016 – 3 

anos) 

Meta 2014 ‐ Definição do âmbito e competências; definição do grupo/universo alvo, análise 

do  respetivo  grau  de  cumprimento  da  legislação  em  causa  (Regulamento  REACH)  e 

apuramento dos fatores que o influenciam (definição da situação de referência), articulação 

com  as  outras  autoridades  competentes,  definição  de  necessidades  de  formação  e 

desenvolvimento de ferramentas de trabalho, estabelecimento dos aspetos legais/técnicos 

a  verificar  e/ou  alvos  (análise  de  risco)  e  a  fixação  da meta  final  a  alcançar  no  final  do 

projeto. 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 36   Atividade Prevista e Recursos 

Serão  desenvolvidas  campanhas  de  enforcement,  dirigidas  para  áreas  específicas  ou  setores  de 

atividade mais problemáticos, com incidência numa ou mais vertentes ambientais. Estas campanhas, 

concentradas  num  determinado  período  temporal  e/ou  numa  determinada  região/área,  serão  as 

seguintes: 

Campanha  relativa  aos  movimentos  transfronteiriços  de  resíduos  (MTR)  –  aplicação  do 

Regulamento n.º 1013/2006  relativo aos MTR – 3 campanhas operacionais, enquadradas no  

projeto da Rede IMPEL/TFS (http://impeltfs.eu) Enforcement Actions III; 

REACH‐EN‐FORCE 3 – esta campanha será realizada em estreita colaboração com a AT e com a 

ASAE, inserindo‐se na 2ª fase operacional do projeto europeu coordenado pelo Fórum REACH. 

Além da verificação do  cumprimento das obrigações de  registo do Regulamento REACH por 

parte dos fabricantes, dos importadores e dos representantes únicos, contemplará igualmente 

a  verificação  do  cumprimento  das  obrigações  de  notificação,  de  classificação  e  rotulagem 

previstas no artigo 40º do Regulamento 1272/2008 (CLP) e a verificação do cumprimento do 

Regulamento nº649/2012 (PIC); 

Oficinas  e  concessionários  automóveis  (2014  e  2015)  ‐  esta  campanha  será  realizada  em 

conjunto com o SEPNA e a PSP e visa verificar o cumprimento da  legislação ambiental deste 

setor, em particular a gestão de resíduos e o regime  legal respeitante ao controlo do teor de 

COV’s nas  tintas e  vernizes utilizados na  repintura  automóvel. Na primeira  fase  (2014)  será 

efetuada a recolha da  informação que permita selecionar o universo adequado a  inspecionar 

no ano subsequente. Ainda na primeira fase serão encetados os contactos com as associações 

industriais relevantes, visando uma ampla divulgação e sensibilização sobre os requisitos legais 

aplicáveis. 

Após  o  desenvolvimento,  no  ano  de  2013,  dos  critérios  de  avaliação  de  risco  para  as  unidades 

abrangidas pela Diretiva SEVESO II, para as ETAR Urbanas e para os operadores de gestão de resíduos 

que atuem no  fluxo dos  resíduos elétricos e eletrónicos  (REEE),  importa dar  continuidade a esses 

trabalhos, nomeadamente através da respetiva implementação (recolha e inserção de dados), o que 

será efetuado em estreita colaboração com a EM PEM. 

Por  outro  lado,  tendo  sido  transposta  para  o  direito  nacional  a Diretiva  das  Emissões  Industriais 

através da publicação do D.L nº 127/2013, de 30 de agosto, o qual  introduz  requisitos específicos 

para  a  IGAMAOT, no que diz  respeito  ao planeamento das  inspeções,  torna‐se necessário  fazer  a 

revisão do sistema de análise de risco existente para o planeamento das  inspeções abrangidas por 

este regime legal, de forma a contemplar a obrigação referente à necessidade de realizar uma ação 

de  inspeção  complementar  no  prazo  máximo  de  6  meses  após  ter  sido  detetado  um  não 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 37   Atividade Prevista e Recursos 

cumprimento  grave  das  condições  de  licenciamento.  Este  projeto  de  revisão  deverá  ainda 

contemplar a reconversão do sistema de análise de risco em apreço à metodologia desenvolvida pela 

rede IMPEL para o efeito (IRAM – “Integrated Risk Assessment Method”). 

Encontrando‐se a Comissão a consultar os Estados‐membros sobre as alterações a  implementar no 

Regulamento 1013/2006 (MTR), as quais vão introduzir obrigações adicionais para as autoridades de 

inspeção,  nomeadamente  no  que  diz  respeito  ao  facto  do  planeamento  ter  de  ser  baseado  num 

sistema  de  análise  de  risco,  será  desenvolvido  em  2014  um  projeto  que  permita  a  definição  dos 

critérios de avaliação de risco para o planeamento das  inspeções aos movimentos transfronteiriços 

de resíduos. 

A  elaboração  de  uma  check‐list  de  apoio  para  as  inspeções  das  suiniculturas  será  objeto  de  um 

projeto  a  decorrer  em  2014,  baseado  nas  orientações  apresentadas  no  guia  IMPEL  “  Inspection 

guidance  book  for  intensive  piggeries”,  o  qual  elenca,  por  tipo  de  atividade  desenvolvida  nas 

explorações suinícolas, os pontos chave e as questões a levantar nas inspeções no terreno. 

No ano de 2014 a EM CIA vai ministrar formação à PSP, principalmente na área respeitante à gestão 

dos resíduos e dos fluxos de resíduos. 

Em 2014, esta área desenvolverá onze projetos, prevendo‐se vir a realizar 743 ações:   

PROJETO  N.º de ações 

previstas 

Planeamento, Coordenação e Acompanhamento 2 

Realização de ações de inspeção (ordinárias e extraordinárias) 500 

Campanhas de enforcement  3  

Avaliação e Melhoria do desempenho ambiental 4 

Metodologia de desenvolvimento de sistemas de análise de riscos  5 

Desenvolvimento de ferramentas de apoio à atividade inspetiva  1 

Formação  3 

Audiências de tribunal  150 

Apreciação de denúncias  20 

Avaliação da Qualidade das Emissões – água, resíduos, entre outras  40 

Representação internacional  15 

A disponibilidade de recursos a afetar a esta área representa 840 DUC e 4574 DUT, previsivelmente, 

25 %(DUC) e 25 % (DUT) das capacidades de coordenação e operativa globais da IGAMAOT.  

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 38   Atividade Prevista e Recursos 

V – AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO  

A área de intervenção respeitante à avaliação e acompanhamento do território assume um papel de 

acompanhamento  permanente  e  de  pós‐avaliação  do  cumprimento  de  instrumentos  de 

ordenamento  do  território  (neles  se  incluindo  instrumentos  de  gestão  territorial  e  restrições  de 

utilidade  pública),  bem  como  da  área  executante  do  controlo  técnico  aos  serviços  com 

responsabilidades no âmbito do ordenamento do território. 

Tratando‐se  de  um  segmento  de  um  órgão  inspetivo,  esta  área  de  intervenção  adota  técnicas  e 

métodos que se situam, em exclusivo, ao nível da verificação do cumprimento da legalidade, quer no 

momento  de  execução  daqueles  instrumentos,  quer  em  momento  a  posteriori,  dele  estando 

arredadas quaisquer incumbências que se prendam com as atinentes aos órgãos de tipo executivo e 

operacional da Administração. 

Atendendo  a  que  o  universo  dos  instrumentos  e  regimes  passíveis  de  análise,  avaliação  e 

acompanhamento é por demais vasto, complexo e diferenciado, optou‐se, face aos meios humanos 

existentes na EM AOT, por  intervir de modo diversificado e tendencialmente abrangente de todo o 

território nacional. 

Para o efeito, selecionou‐se para avaliação, em 2014, o troço de um plano de ordenamento da orla 

costeira,  dois  planos  de  ordenamento  de  albufeiras  de  águas  públicas  e  a  execução  do  Regime 

Jurídico da REN num território municipal. 

No que se refere ao exercício do controlo técnico proceder‐se‐á ao exame da aplicação do Regime 

Jurídico  da  REN  por  entidades  da  Administração  ao  nível  de  uma  NUT  II,  bem  como,  dos 

procedimentos/atos administrativos adotados por entidades de uma NUT II, relativamente ao regime 

constante do artigo 13.º‐A do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro. 

 

No quadro das atribuições da IGAMAOT – em especial no contexto da avaliação e acompanhamento 

do ordenamento do território, mas sempre em articulação com o controlo e inspeção das atividades 

com  incidência  ambiental  –  o  domínio  da  conservação  da  natureza  surge  atribuído  a  uma  EM 

autónoma  

Com efeito, no quadro da UE é crescente a preocupação com a avaliação e controlo das matérias 

relacionadas  com  a  conservação  da  natureza,  em  especial  as  decorrentes  dos  regimes  legais  que 

consagram a Rede Natura 2000.  

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 39   Atividade Prevista e Recursos 

Tal  tendência  é  amplamente  demonstrada  na  7.th  EAP  Proposal  –  “Proposal  for  a  new  EU 

Environment Action Programme to 2020” 3, da iniciativa da Comissão Europeia. 

Deste  modo,  seguindo  as  mais  recentes  orientações  comunitárias,  a  IGAMAOT  assume  o 

compromisso de, com os meios disponíveis, dirigir a sua atuação para esta nova área. 

Pretende‐se,  igualmente,  ir  ao  encontro  da  obrigação  legal  consagrada  no  artigo  40.º  do  Regime 

Jurídico  da  Conservação  da  Natureza  e  da  Biodiversidade  (RJCNB)  aprovado  pelo  Decreto‐Lei 

n.º 142/2008, de 24 de  julho, que  impõe a verificação do cumprimento do disposto neste  regime, 

bem como na legislação em vigor relativa aos valores classificados, sob a forma de inspeção. 

Neste sentido, a atividade da equipa multidisciplinar da conservação da natureza (EM CN) visará as 

ações  de  conservação  ativa  e  de  suporte  desenvolvidas  pelos  organismos  e  entidades  com 

competência  para  o  efeito.  Para  além  dos  controlos  a  desenvolver  junto  das  entidades  públicas 

integradas  na  Administração,  constituem  ainda  objeto  da  ação  de  inspeção  as  atividades,  usos  e 

ações desencadeadas por entidades privadas com incidência nas áreas classificadas. 

Tendo  presentes  as  obrigações  legais  de  avaliação  do  cumprimento  da  legalidade  reportadas  aos 

domínios  acima  referidos,  perspetiva‐se  no  ano  de  2014  a  realização  de  um  total  de  2  ações  de 

inspeção, uma delas incidente na vertente de controlo técnico sobre entidades do ex‐MAMAOT com 

competências nas matérias relativas à conservação da natureza, em conformidade com o previsto na 

al.  a)  do  n.º  1  do  artigo  2.º  do  Decreto‐Lei  n.º  23/2012,  de  1  de  fevereiro,  e  uma  outra  ação 

reconduzida à defesa e preservação de valores naturais e interesses nacionais e da UE que incumbe à 

IGAMAOT acautelar.  

A  aplicação  da  legislação  relativa  à  Conservação  da Natureza  da UE  (Diretivas Aves  e Habitats)  é 

essencial  para  alcançar  a  meta  de  biodiversidade  para  2020.  No  entanto,  a  implementação  e 

execução destes normativos precisa de ser melhorada. Há muito  trabalho a ser  feito se quisermos 

atingir  as metas  para  2020:  apenas  17%  das  avaliações  sobre  os  habitats  e  espécies  indicam  um 

estado de conservação favorável. Urge assim reforçar a fiscalização e inspeção nestas matérias e para 

isso é necessário unir forças com outras entidades de Conservação da Natureza na Europa. Com este 

projeto,  a Rede  IMPEL  está disposta  a  combinar o  esforço de  todas  essas  entidades  e usar  a  sua 

experiência em inspeção e fiscalização. 

Em  conclusão,  a  EM AOT  e  a  EM CN desenvolverão,  em 2014, oito projetos  e 48  ações,  a  seguir 

indicados: 

 

3 Cfr., em português: http://ec.europa.eu/environment/newprg/pdf/7EAP_Proposal/pt.pdf

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 40   Atividade Prevista e Recursos 

PROJETO  N.º de ações 

previstas 

Planeamento e Coordenação  3 

Avaliação do cumprimento da legalidade no âmbito do ordenamento do território  7 

Exercício de controlo técnico no âmbito do ordenamento do território  3 

Acompanhamento de recomendações   10 

Apreciação de denúncias  20 

Avaliação do cumprimento da legalidade no âmbito da conservação da natureza  1 

Exercício de controlo técnico no âmbito da conservação da natureza  3 

Coordenação e cooperação institucional 1 

 

A  disponibilidade  de  recursos  a  afetar  à  EM  AOT  e  EM  CN  representa  420  DUC  e  1890  DUT, 

previsivelmente, 12,5 %  (DUC) e 10,3 % (DUT) das capacidades de coordenação e operativa globais 

da IGAMAOT. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 41   Atividade Prevista e Recursos 

 VI – SISTEMA CONTRAORDENACIONAL AMBIENTAL 

A  área  respeitante  ao  sistema  contraordenacional  ambiental  (SCA)  assegura  a  realização  das 

atividades  referentes  aos  procedimentos  e  diligências  necessários  à  aplicação  do  sistema 

contraordenacional, e presta  ainda  apoio  jurídico especializado  a diversas matérias  respeitantes  a 

esta Inspeção‐Geral, sendo ainda responsável pela coordenação das investigações relativas a crimes 

em que de acordo com o previsto na alínea h) do nº 2 do art.º 2º do Decreto‐Lei nº 23/2012, de 1 de 

fevereiro, a IGAMAOT exerça funções próprias de órgão de polícia criminal. 

No  acompanhamento  e  avaliação  do  cumprimento  da  legislação  ambiental,  cabe  a  esta  área  de 

intervenção proceder à instauração, decisão e gestão corrente e permanente de todos os processos 

de  contraordenação  relacionados  com  o  controlo  das  atividades  com  incidência  ambiental,  bem 

como daqueles que decorram de ações de fiscalização realizadas por autoridades policiais ou outras 

entidades sem competência instrutória. 

Neste âmbito, pretende‐se, durante o ano de 2014, proceder à elaboração de 800 decisões finais em 

processos de contraordenação. 

No  âmbito  do  apoio  jurídico  especializado  designadamente  na  área  de  intervenção  ambiental, 

importa  reforçar  o  apoio  jurídico  aos  inspetores  afetos  àquela  área,  bem  como  às  restantes 

entidades com competências de fiscalização na matéria, relativamente a dúvidas relacionadas com a 

interpretação e aplicação dos diversos regimes jurídicos, ou na elaboração de autos de notícia, tudo 

com  vista  a  incrementar  a  eficiência  e  eficácia  de  toda  a  atividade  inspetiva  e  de  fiscalização  no 

âmbito do cumprimento da legislação ambiental. 

Para o ano 2014, esta área pretende desenvolver cinco projetos e 809 ações, a seguir identificados: 

 

PROJETO  N.º de ações 

previstas 

Gestão processual  3 

Apoio às inspeções ambientais  2 

Apoio técnico‐jurídico  802 

Desenvolvimento da qualidade  1 

Formação   1 

 

A disponibilidade de recursos a afetar a esta área representa 210 DUC e 3150 DUT, previsivelmente, 

6,3 % (DUC) e 17,2 % (DUT) das capacidades de coordenação e operativa globais da IGAMAOT. 

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 42   Atividade Prevista e Recursos 

VII – PLANEAMENTO, ESTUDOS E MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE INSPETIVA DO AMBIENTE E ORDENAMENTO 

DO TERRITÓRIO 

A  equipa multidisciplinar  de  Planeamento,  Estudos  e Monitorização  da  Atividade  Inspetiva  e  do 

Ordenamento  do  Território  (PEM),  que  sucede  à  equipa multidisciplinar  de  Auditoria  e  Controlo 

Técnico à Atividade  Inspetiva  (EM ACT), assume um papel  importante no planeamento e apoio da 

atividade  inspetiva  nas  áreas  ambiental,  ordenamento  do  território  e  conservação  da  natureza, 

promovendo a  criação e  implementação de procedimentos e desenvolvimento de projetos,  tendo 

presente a otimização dos recursos existentes e os objetivos estratégicos da Inspeção‐Geral.  

No âmbito das suas atribuições, esta equipa multidisciplinar continuará a assegurar a gestão global 

das  reclamações/denúncias  remetidas  à  IGAMAOT,  por  particulares,  entidades  parceiras, 

organizações não governamentais, operadores económicos ou por solicitação da tutela. Esta gestão 

implica não só o  intercâmbio de  informação com outras entidades fiscalizadoras, como a realização 

de  ações  de  inspeção  a  determinadas  situações  denunciadas  e  emissão  de  pareceres 

técnico‐jurídicos relativos às matérias que forem solicitadas.  

Paralelamente,  a  EM  PEM  dará  continuidade  à  monitorização,  análise  e  acompanhamento  da 

informação  relacionada  com  o  planeamento  da  atividade  inspetiva  ambiental,  não  só  através  da 

gestão  direta  de  sistemas  de  análise  de  risco, mas  também  da  gestão  do  sistema  de  registo  de 

ocorrências classificadas como acidentes/incidentes e gestão de  informação  interna. Esta gestão de 

informação  interna  implica  a  divulgação  da  legislação  relacionada  com  as  competências  de 

fiscalização e inspeção e identificação das respetivas infrações, a divulgação de informação relativa a 

licenciamentos dos operadores e de processos SEVESO, pareceres técnicos, coordenação dos fluxos 

documentais relacionados com as recolhas de amostras (águas, lixiviados e resíduos) e acesso a todo 

um conjunto de informação, que sendo da responsabilidade de outras entidades oficiais ou privadas, 

constitui  uma  mais‐valia  para  a  boa  prossecução  da  atividade  inspetiva  nas  áreas  ambiental, 

ordenamento do território e conservação da natureza.  

No ano de 2014, a EM PEM continuará a assegurar o tratamento estatístico da informação relativa à 

atividade  inspetiva  na  área  ambiental,  ordenamento  do  território  e  conservação  da  natureza, 

desenvolvendo  os  consequentes  relatórios  de  reporte  de  informação  oficial  bem  como  trabalhos 

relacionados com a avaliação do desempenho ambiental dos operadores inspecionados.  

No  que  diz  respeito  ao  sistema  de  informação    geográfica  e  para  georreferenciação  de  ações  de 

inspeção e de auditoria, a EM PEM assegura a gestão da  informação disponível  com  consequente 

partilha  por  todos  os  intervenientes  no  processo,  com  a  criação  de  coberturas  georreferenciadas 

preparatórias às ações de inspeção, mapas temáticos e georreferenciações e promoção de utilização 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 43   Atividade Prevista e Recursos 

interna de um modelo de websig, que permite a análise espacial e a seleção de elementos com base 

em atributos pré‐definidos e recurso a expressões de pesquisa complexas. 

Em síntese, no ano de 2014 serão desenvolvidos sete projetos e 547 ações, a seguir identificados: 

 

PROJETO  N.º de ações 

previstas 

Planeamento e controlo da atividade inspetiva  14 

Gestão de reclamações/denúncias e demais solicitações  503 

Gestão do sistema de informação geográfica  16 

Procedimentos internos  1 

Gestão de informação  8 

Cooperação institucional  1 

Audiências em tribunal  4 

 

Prevê‐se  com  estes  projetos  e  ações  absorver  210  DUC  e  1680  DUT,  6,3%  (DUC)  e  9,2%  (DUT), 

respetivamente, das capacidades de coordenação e operativa globais da IGAMAOT. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 44   Atividade Prevista e Recursos 

III – Atividade Prevista e Recursos  2 – Área de suporte à gestão 

A Portaria nº 170/2012, de 24 de maio, estabeleceu as competências da unidade orgânica nuclear da 

IGAMAOT (DSAR), composta por duas unidades orgânicas flexíveis que viriam a ser definidas através 

do Despacho nº 9263/2012, de 10 de julho – a Unidade de Gestão Financeira e Património (UGFP) e a 

Unidade de Apoio à Administração de Recursos (UAAR). O setor de informática funciona junto desta 

última unidade. 

De acordo com o artigo 2º da supramencionada Portaria, compete à DSAR prestar apoio às atividades 

operacionais  da  IGAMAOT,  elaborar  o  orçamento  e  a  conta  de  gerência,  administrar  os  recursos 

humanos,  planear  a  formação  e  a  respetiva  gestão,  bem  como  efetuar  o  registo,  a  receção  e  a 

expedição  de  documentos.  Estão  também  centralizadas  na  DSAR  atividades  que  visam 

fundamentalmente dar resposta às obrigações legais em matéria de instrumentos de gestão, apoiar a 

direção  superior  na  formulação  de  estratégias  de  desenvolvimento  da  Inspeção‐Geral  e  ainda  a 

normalização de processos e procedimentos e a  introdução de  inovações tecnológicas, alicerces de 

uma política de qualidade que se deseja intensificar.  

 Em 2014 merecem especial destaque as seguintes vertentes: 

Gestão de Recursos Humanos –  Implementação das medidas de política de organização e de 

recursos  humanos  definidos  para  a  Administração  Pública,  designadamente  em matéria  de 

planeamento  das  necessidades  de  recursos  humanos,  e  atualização  dos  sistemas  de 

informação  relacionados;  gestão do processo de  avaliação de desempenho dos dirigentes e 

trabalhadores (SIADAP 2 e SIADAP 3), atentas as alterações introduzidas pela Lei nº 66‐B/2012, 

de 31 de Dezembro, à Lei nº 66‐B/2007, de 28 de dezembro; alteração dos regulamentos de 

horário de trabalho em resultado da entrada em vigor da Lei nº 68/2013, de 29 de agosto, que 

veio  estabelecer  alterações  ao  período  normal  de  trabalho  dos  trabalhadores  em  funções 

públicas, com efeitos a partir de 28 de setembro de 2013; 

Segurança e Saúde no Trabalho – Adoção gradual de medidas para a melhoria das condições 

de  trabalho,  no  âmbito  da  segurança,  da  saúde  e  do  bem‐estar  dos  trabalhadores  da 

Inspeção‐Geral,  tendo  por  base  o  estudo  para  a  implementação  de  um  sistema  de  gestão 

nestes domínios realizado em 2013;  

Gestão Patrimonial e Financeira – Promoção dos procedimentos necessários à eficaz cobrança, 

depósito de receitas e pagamento de despesa, revisão e otimização da aplicação da portaria 

das taxas, gestão e controlo da utilização e manutenção da frota de viaturas, e organização e 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 45   Atividade Prevista e Recursos 

atualização do inventário dos bens afetos à IGAMAOT; acompanhamento do cumprimento do 

regulamento de uso de veículos; 

Património Arquivístico – Organização e manutenção do espólio das bibliotecas das anteriores 

Inspeção‐Geral  de  Agricultura  e  Pescas  e  Inspeção‐Geral  do  Ambiente  e  Ordenamento  do 

Território,  consolidando  uma  biblioteca  única  e  promovendo  a  divulgação  de  estudos  e 

publicações  pelos  utilizadores;  adoção  de  medidas  tendo  em  vista  a  classificação  de 

documentos, conservação dos arquivos e promoção de boas práticas de gestão documental; 

Gestão de Sistemas e Tecnologias de  Informação – Prossecução do plano de  implementação 

de medidas de utilização racional dos equipamentos e  licenças  informáticos; apoio diário aos 

utilizadores  e  a  administração  dos  sistemas,  designadamente,  em matéria  de  realização  de 

cópias de  segurança  e de partilha de  recursos, bem  como de definição de  regras  gerais de 

utilização; avaliação das aplicações de  suporte aos sistemas de gestão  internos garantindo a 

harmonização  e  o  melhoramento  das  aplicações  informáticas  existentes;  análise  dos 

desenvolvimentos  que  se  revelem  necessários  efetuar  aos  sistemas  de  apoio  à  atividade 

inspetiva, em articulação com as áreas de missão; participação em reuniões promovidas pelas 

entidades envolvidas no Plano Global estratégico de racionalização e redução de custos com as 

Tecnologias de Informação; 

Programa  COMPETE  –  Aviso  n.º  01/SAMA/2012  (fase  2)  –  Em  junho  de  2013,  a  IGAMAOT 

submeteu uma  candidatura  ao programa COMPETE que  visa uma  intervenção profunda em 

três  plataformas  informáticas  distintas:  Portal  Internet,  Sistema  de  Informação  de  Gestão 

Interna  e  Sistema  de  Informação  Geográfica;  e  ainda,  a  Reformulação  e  Atualização  da 

Plataforma Tecnológica de Suporte: servidores, sistema de backups, desktops e portáteis. Este 

projeto, aprovado pela Comissão Diretiva do COMPETE, tem uma duração prevista de 2 anos, 

com início em 2014.  

Portal  da  IGAMAOT  ‐  Gestão  dos  conteúdos  do  portal,  com  atualização  sistemática  da 

informação,  designadamente  no  tocante  aos  resultados  das  ações  de  controlo  com 

publicitação dos relatórios em conformidade com o previsto no Regulamento de  inspeção da 

IGAMAOT, publicado em anexo ao Despacho nº 15 171/2012, de 19 de novembro, da Ministra 

da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território; 

Formação  Profissional  ‐  Elaboração  do  Plano  de  Formação  da  IGAMAOT;  estudo  e 

programação,  com  carácter  de  permanência  e  em  articulação  com  as  áreas  de missão,  da 

formação  profissional  e  da  participação  em  eventos  com  interesse  para  a  atividade  da 

Inspeção‐Geral; 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 46   Atividade Prevista e Recursos 

Instrumentos  de  gestão  da  IGAMAOT  ‐  Elaboração,  em  articulação  com  todas  as  equipas 

multidisciplinares,  do  Plano  de  Atividades,  do  Relatório  de  Atividades  e  do  Quadro  de 

Avaliação  e  Responsabilização  (QUAR),  assegurando  para  este  último  a  respetiva 

monitorização; 

Normalização  de  processos  e  procedimentos  –  Prossecução  do  aperfeiçoamento  de 

normativos  internos  e  orientações  tendo  em  vista  a  simplificação,  harmonização  e 

racionalização  de  procedimentos  no  âmbito  da  atividade  desenvolvida  e  a modernização  e  

melhoria da qualidade de intervenção da Inspeção‐Geral; 

Estudos  – Realização  de  estudos  que  apoiem  a  gestão  estratégica  no  tocante  a  aspetos  da 

organização e funcionamento da IGAMAOT. 

A atividade da Direção de Serviços é desenvolvida através de 10 atribuições, a que correspondem 39 

atividades, apresentadas em detalhe no anexo X. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 47   Atividade Prevista e Recursos 

III – Atividade Prevista e Recursos  3 – Recursos Humanos e Financeiros 

RECURSOS HUMANOS 

A  IGAMAOT é dirigida por um  inspetor‐geral,  coadjuvado por  três  subinspetores‐gerais,  cargos de 

direção superior de 1.º e 2.º graus, respetivamente.  

A estrutura hierarquizada estrutura‐se numa unidade orgânica nuclear, dirigida por um diretor de 

serviços, cargo de direção intermédia de 1.º grau, com duas unidades orgânicas flexíveis dirigidas por 

dois chefes de divisão, cargos de direção intermédia de 2.º grau. 

Na  estrutura  matricial,  a  IGAMAOT  tem  uma  dotação  máxima  de  16  chefes  de  equipa 

multidisciplinar, não podendo o estatuto equiparado a diretor de serviços ser atribuído a mais de 8 

chefias de equipa em simultâneo. 

A caracterização dos recursos humanos é apresentada nos quadros que se seguem, reportados a 2 de 

dezembro de 2013: 

 

Direção Superior  4 

Inspetor‐Geral  1 

Subinspetor‐Geral      3 

Direção Intermédia   3 

Diretor de Serviços  1 

Chefe de Divisão  2 

Chefes de Equipa Multidisciplinar  16 

Equiparados a Diretor de Serviços  7 

Equiparados a Chefe de Divisão  9 

Pessoal de Inspeção    65 

Inspetor   62 

Inspetor‐Adjunto   3 

Pessoal Técnico‐Superior    14 

Pessoal das carreiras de Informática  4 

Especialista de informática   2 

Técnico de informática  2 

Coordenadores Técnicos  4 

Pessoal Assistente   22 

Assistente técnico   19 

Assistente operacional  3 

                                                                                                      Total  132 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 48   Atividade Prevista e Recursos 

Os  recursos humanos da  IGAMAOT  são  caracterizados por domínios de  competência qualificados, 

reunindo formação académica diversa e experiência profissional relevante, conforme se constata no 

quadro seguinte, o qual não inclui a Direção Superior:  

 

Licenciatura ou grau superior  95 

Economia, Finanças, Auditoria, Gestão de Empresas, Administração Pública   34 

Direito  19 

Engenharia Química, Farmácia e Gestão Industrial  10 

Ambiente e Recursos Naturais  9 

Agronomia, Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal e Biologia  8 

Geografia, Território, Planeamento Regional  5 

Zootecnia e Veterinária  5 

Arquitetura e Engenharia Civil  3 

Matemáticas Aplicadas  1 

Psicologia  1 

Outros graus de ensino  33 

Curso Superior  2 

Ensino secundário ou equivalente  25 

Ensino básico (3º ciclo) ou equivalente  6 

 

Há ainda a registar que 26 trabalhadores (22 inspetores, 2 técnicos superiores, 1 assistente técnico e 

1 assistente operacional) não  se encontram a exercer  funções nesta  Inspeção‐Geral, nas  situações 

abaixo identificadas. 

 

Situações  Nº de RH 

Comissão de serviço – cargos dirigentes  7 

Comissão de serviço –  em exercício de funções  2 

Regime de mobilidade  13 

Gabinete ministerial  1 

Licença sem vencimento  1 

Licença parental  1 

Bolseiro  1 

Total  26 

 

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 49   Atividade Prevista e Recursos 

RECURSOS FINANCEIROS 

Os recursos financeiros da IGAMAOT para 2014 serão os valores atribuídos através do orçamento de 

funcionamento,  aprovado  pela  tutela,  e  acrescidos  de  verbas  relativas  a  receitas  próprias, 

provenientes da percentagem de receitas que cabe ao serviço, por via de taxas e coimas aplicadas.  

O plafond  inicial atribuído a esta Inspeção‐Geral relativo ao orçamento de funcionamento situou‐se 

em  3.822.815  euros.  Quanto  ao  valor  para  receitas  próprias  prevê‐se  que  o  valor  se  situe  em 

1.327.733 euros.   

No portal da DGO, em outubro,  constata‐se uma redução de  10% do plafond inicialmente atribuído 

e 6% na previsão das receitas próprias propostas na elaboração do Orçamento de Estado para 2014, 

em agosto. No total verificou‐se uma redução de 455.423€, que condicionará ainda mais a missão e 

atribuições da IGAMAOT. 

Assim, para o ano de 2014 a IGAMAOT dispõe dos seguintes recursos financeiros:  

 

Descrição Orçamento de 

Funcionamento (FF 111) 

Orçamento de Receitas Próprias 

(FF 123) Orçamento total 

Despesas com Pessoal  3.300.480€  1.171.821€  4.472.301€ 

Aquisição Bens e Serviços  145.360€  25.500 €  170.860€ 

Transferências  0 €  5.000 €  5.000 € 

Outras despesas  0 €  33.193 €  33.193 € 

Investimento  0 €  18.771 €  18.771 € 

Total Orçamento  3.445.840 €  1.249.285€  4.695.125€ 

 

As despesas com o pessoal são preponderantes,  representando cerca de 95,25 % da despesa  total 

orçamentada,  e  incluem  os  encargos  obrigatórios  das  contribuições  para  a  Caixa  Geral  de 

Aposentações e para a Segurança Social. 

Por seu turno, as despesas correntes, designadamente com a aquisição de bens e serviços, situam‐se 

nos 4,45%. 

As  despesas  de  investimento  correspondem  a  0,29%  das  disponibilidades  globais  e  destinam‐se 

essencialmente a ações de aquisição e renovação do hardware e software informáticos.  

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 50   Atividade Prevista e Recursos 

Em sede de preparação de orçamento para o ano em causa, por força da Circular Série A nº 1374, de 

9  de  agosto,  encontra‐se  previsto  o  pagamento  de  14  meses  de  vencimento  e  o  aumento  da 

comparticipação da entidade patronal para a Caixa Geral de Aposentações, de 20% para 23,75%.   

A  dimensão  da  redução  orçamental  tem  um  impacto  necessário  na  programação  para  2014, 

diminuindo  os  objetivos  quanto  ao  número  de  ações  e  condicionando  as  perspetivas  de 

investimento, designadamente, no quadro do COMPETE.                                        

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014                  Página 52   Atividade Prevista e Recursos 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXOS 

 

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014       Anexos 

 

ÍNDICE DE ANEXOS 

Anexo I – Síntese dos recursos por equipa multidisciplinar 

Anexo II a X – Síntese das ações e atividades 

Anexo II ‐     Auditoria financeira, de gestão e de controlo técnico dos serviços e organismos 

Anexo III ‐   Auditoria aos sistemas de regulação e aos sistemas de controlo oficial no âmbito 

da segurança alimentar 

Anexo IV ‐   Auditoria e controlo de apoios nacionais e comunitários 

Anexo V ‐   Controlo e inspeção das atividades com incidência ambiental 

Anexo VI ‐    Avaliação e acompanhamento do ordenamento do território   

Anexo VII ‐    Sistema contraordenacional ambiental 

Anexo VIII –  Planeamento, Estudos e Monitorização da Atividade  Inspetiva do Ambiente e do 

Ordenamento do Território  

Anexo IX –   Suporte à gestão 

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014       Anexos 

 

 

 

 

 

ANEXO I 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014       Anexos 

SÍNTESE DOS RECURSOS POR EQUIPA MULTIDISCIPLINAR  

 

Equipa Multidisciplinar                DUC                DUT 

Auditoria financeira, de gestão e de controlo técnico dos serviços e organismos 

630  2110

Auditoria aos sistemas de regulação e aos sistemas de controlo oficial no âmbito da segurança alimentar 

210  1260

Auditoria e controlo de apoios nacionais e comunitários  840  3667

Controlo e inspeção das atividades com incidência ambiental  840  4574

Avaliação e acompanhamento do ordenamento do território  420  1890

Sistema contraordenacional ambiental  210  3150

Planeamento, Estudos e Monitorização da Atividade Inspetiva do Ambiente e do Ordenamento do Território 

210  1680

TOTAL: 3360  18331

 

Peso do trabalho (DUC), por equipa multidisciplinar, em relação ao total da atividade planeada 

PEM

6,3%AF

18,8%

AS

6,3%

AC

25,0%CIA

25,0%

AOT/CN

12,5%

SCA

6,3%

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014       Anexos 

Peso do trabalho (DUT), por equipa multidisciplinar, em relação ao total da atividade planeada 

 

SCA

17,2%

AOT/CN

10,3%

CIA

25,0%

AC

20,0%

AS

6,9%

AF

11,5%

PEM

9,2%

 

 

 

 

 

 

 

 

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014       Anexos 

 

 

 

 

 

 

ANEXO II 

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Resultados

DUC DUT Conclusão

Planeamento

Efetuar o planeamento da programação para 2015; atualizar os

questionários de avaliação do sistema de controlo interno que

servem de suporte às auditorias a realizar no quadro do nº 2 do

artigo 62º da Lei de Enquadramento Orçamental, por forma a

adaptá‐los à legislação que entrou em vigor na área dos recursos

humanos, contratação pública e gestão patrimonial.  

80 70 anual

Auditoria técnica e financeira à Direção Geral de 

Energia e Geologia

Avaliar, no âmbito do art.º 62º da LEO, a adequação dos sistemas 

de controlo interno, a legalidade e regularidade da arrecadação 

das suas receitas e a pertinência, legalidade e regularidade da 

despesa.

30 160 dezembro

Auditoria à integração dos serviços/ atribuições 

que transitaram do IPTM para a DGRM

Avaliar os procedimentos efetuados no âmbito da fusão da 

Direção‐Geral das Pescas e Aquicultura (DGPA) e do Instituto 

Portuário e dos Transportes Marítimos, I. P. (IPTM) e criação da 

Direção‐Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços 

Marítimos (DGRM), nomeadamente, ao nível das atribuições e 

recursos afetos (humanos, financeiros e patrimoniais).  

25 200 setembro

Auditoria técnica e financeira às unidades 

autónomas das DRAP

Identificar a existência de unidades operacionais autónomas de 

produção e/ou experimentação nas Direções Regionais de 

Agricultura e Pescas (DRAP) e avaliar a gestão na ótica da 

eficiência, eficácia e economicidade. Iniciada em 2013.

15 30 março

Auditoria à DRAP Centro

Avaliar, no âmbito do art.º 62º da LEO, a adequação dos sistemas 

de controlo interno, a legalidade e regularidade da arrecadação 

das suas receitas e a pertinência, legalidade e regularidade da 

despesa.

20 160 dezembro

Auditoria financeira ao IVV

Avaliar, no âmbito do art.º 62º da LEO, a adequação dos sistemas

de controlo interno, a legalidade e regularidade da arrecadação

das suas receitas e a pertinência, legalidade e regularidade da

despesa. Iniciada em 2013.

10 40 março

Auditoria à gestão da receita da Taxa de Gestão 

de Resíduos cobrada pela APA

Avaliar a adequação dos sistemas de controlo interno, a

legalidade e regularidade da receita da Taxa de Gestão de

Resíduos.

50 80 setembro

Auditoria financeira à Parques de Sintra ‐ Monte 

da Lua, SA

Avaliar a situação económico‐financeira da empresa e o sistema

de arrecadação das receitas e a pertinência, legalidade e

regularidade da despesa. Iniciada em 2013.

20 40 março

Auditoria à verificação dos efeitos da extinção da 

Fundação Alter Real

Verificar, no âmbito da Companhia das Lezírias, SA, e da DGAV, 

dos efeitos da extinção da Fundação Alter Real, tendo em conta a 

Resolução do Conselho de Ministros nº 13‐A/2013, de 8 de 

março e a Resolução da Assembleia da república nº 132/2013, de 

12 de agosto de 2013.

20 160 novembro

Auditoria de sistemas ao PRAUD ObrasAvaliar da execução técnica e financeira de projetos executados 

por entidade pública ou privada no âmbito deste programa.20 180 setembro

Auditoria de sistemas ao Programa de

Requalificação Urbana e Valorização Ambiental

de Cidades (POLIS)

Avaliar da execução técnica e financeira de projetos executados 

por entidade pública ou privada no âmbito deste programa.20 180 outubro

Auditoria à gestão do Fundo de Eficiência 

Energética

Avaliar a gestão do Fundo, no tocante ao ambiente de controlo, 

tesouraria, receitas e apoios financeiros concedidos. 20 180 dezembro

Auditoria à implementação das recomendações

às CCDR relativas à receita cometida ao FIA

Avaliar a implementação das recomendações no âmbito da 

auditoria temática à gestão pelas CCDR da receita cometida ao 

Fundo de Intervenção Ambiental. Iniciada em 2013.

30 40 março

Projeto 2 ‐ Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços Centrais

Projeto 3 ‐ Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços Periféricos

Projeto 4 ‐ Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços da Administração Indireta

Projeto 5 ‐ Auditoria financeira a Empresas públicas tuteladas e Fundações

Projeto 6 ‐ Auditoria a Fundos Autónomos e a Programas financiados no âmbito dos MAOTE e MAM

Projeto 7 ‐ Auditoria à implementação de recomendações de trabalhos anteriores

AUDITORIA FINANCEIRA, DE GESTÃO E DE CONTROLO TÉCNICO DOS SERVIÇOS E ORGANISMOS

Designação das Ações por Projeto 

Projeto 1 ‐ Planeamento e Coordenação

Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo II

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Resultados

DUC DUT Conclusão

AUDITORIA FINANCEIRA, DE GESTÃO E DE CONTROLO TÉCNICO DOS SERVIÇOS E ORGANISMOS

Designação das Ações por Projeto  Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

Acompanhamento das recomendações da

auditoria ao Programa de Sapadores Florestais

Avaliar a implementação das recomendações emanadas pela ex‐

IGAP nas auditorias realizadas em 2010 e em 2011, por parte da 

ex‐AFN atual Instituto da Conservação da Natureza e das 

Florestas (ICNF).

20 100 abril

Acompanhamento das recomendações do

relatório de auditoria financeira ao Fundo

Florestal Permanente

Avaliar a implementação das recomendações emanadas pela ex‐

IGAP na auditoria realizada em 2012, por parte do IFAP e da ex‐

AFN.

10 50 abril

Acompanhamento das recomendações do

relatório da análise da arrecadação da receita

dos baldios geridos pela ex‐AFN.

Avaliar a implementação das recomendações do relatório da 

análise da arrecadação da receita dos baldios geridos pela ex‐

AFN.

5 50 junho

Acompanhamento das recomendações dos

relatórios de auditoria à gestão da receita da

Taxa de Recursos Hídricos

Avaliar a implementação das recomendações emanadas pela ex‐

IGAOT nas auditorias à gestão da receita da Taxa de Recursos 

Hídricos pelas ex‐Administrações de Região Hidrográfica (Norte, 

Centro, LVT, Alentejo e Algarve) realizadas em 2010.

50 100 maio

Acompanhamento das recomendações do

relatório de auditoria ao IHRU 

Avaliar a implementação das recomendações do relatório de 

auditoria ao IHRU emitido no exercício de 2010. Continuação do 

trabalho de 2013.

30 anual

Controlo da administração e gestão da vacada 

mertolenga conferida à ACBM

Aferir da boa administração e gestão da vacada mertolenga

propriedade do Ministério, conferida à Associação de Criadores

de Bovinos Mertolengos através do Despacho n.º 15142/2004 do

Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas,

de 14 de julho de 2004.

10 40 julho

Apreciação de denúncias  (previsão 7 ações)

Analisar denúncias, queixas, exposições, participações e outras

solicitações apresentadas à Inspeção‐Geral que contenham

matéria susceptível de ser analisada no âmbito das auditorias

financeiras, de gestão e de controlo técnico dos serviços e

organismos.

105 240 anual

Representação institucional no âmbito do SCI

Participar nos trabalhos do Conselho Coordenador (CC) do

Sistema de Controlo Interno da Administração Financeira do

Estado (SCI), bem assim como das Secções Especializadas de

Informação e Planeamento (SEIP), de Normas e Metodologias

(SENM), de Qualificação e Formação (SEQF) e de Avaliação de

Serviços (SEAV) visando a articulação do planeamento

estratégico e operacional, da programação e avaliação das ações

de auditoria e da definição de metodologias de trabalho.

40 10 anual

Total 630 2110

Projeto 10 ‐ Representação institucional

Projeto 8 ‐ Apoio técnico especializado no âmbito da auditoria e controlo

Projeto 9 ‐ Apreciação de denúncias

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo II

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014       Anexos 

 

 

 

 

 

 

ANEXO III 

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ResultadosDUC DUT Conclusão

Análise de risco e planeamento no âmbito dos 

sistemas de regulação

Desenvolver e aprofundar a análise de risco no âmbito dos

sistemas de regulação implementados pelos organismos do MAM

e do MAOTE, visando o planeamento anual e plurianual das

auditorias.

10 15 setembro

Análise de risco e planeamento no âmbito dos 

sistemas de controlo oficial da segurança 

alimentar

Aplicar a metodologia de análise de risco dos sistemas de controlo

oficial do PNCPI, em articulação com as Entidades de Auditoria

(EA); Desenvolver o Planeamento e Programação Plurianual 2014‐

2018 e Anual no âmbito do Sistema Nacional de Auditoria. 

10 20 outubro

Apoio técnico

Desenvolver o apoio técnico às ações no âmbito dos projetos da

área de intervenção, incluindo a seleção e difusão da legislação

específica, a preparação de listas de verificação e de outros

instrumentos para o planeamento, execução e relato das ações de

auditoria, de programação e de coordenação.

10 110 anual

Auditoria ao sistema nacional de informação e 

registo animal ‐ equídeos

Avaliar o sistema nacional de informação e registo animal (SNIRA),

no tocante aos equídeos, implementado pela Direção‐Geral de

Alimentação e Veterinária (DGAV), em articulação com o Instituto

de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. (IFAP, I.P.) e demais

entidades delegadas; aferir a conformidade legal, eficiência e

adequação do controlo da filiação e da identidade dos equinos no

âmbito do registo nos Livros Genealógicos oficiais; avaliar o

cumprimento das normas legais por parte dos

produtores/criadores (transita de 2013).

10 30 fevereiro

Auditoria ao sistema de regulação do exercício da 

atividade pecuária

Avaliar o regime do exercício da atividade pecuária nas

explorações pecuárias, entrepostos e centros de agrupamento,

implementado pela Direção‐Geral de Agricultura e

Desenvolvimento Rural (DGADR) e as Direções Regionais de

Agricultura e Pescas (DRAP), em articulação com as demais

entidades públicas, no tocante à sua conformidade legal, eficiência

e eficácia; avaliar a implementação do novo regime (NREAP).

15 180 agosto

Auditoria ao sistema de controlo oficial dos 

Organismos Geneticamente Modificados (OGM)  ‐ 

cultivo de variedades

Avaliar o sistema de controlo oficial implementado pelas Direção‐

Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e Direções Regionais

de Agricultura e Pescas (DRAP), em articulação com demais

Autoridades Competentes (AC) sobre o cultivo de variedades

agrícolas OGM para fins de comercialização (inserto no Plano de

Controlo Oficial n.º 29 do PNCPI), visando aferir da implementação

das recomendações da CE na Missão de 2011, da conformidade

com as normas legais, eficácia e adequação; avaliar o

cumprimento das normas legais por parte dos operadores

económicos (transita de 2013).

5 5 fevereiro

Auditoria ao sistema de controlo oficial 

fitossanitário florestal

Avaliar o sistema de controlo oficial implementado pelo Instituto

da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. em articulação

com a autoridade fitossanitária nacional Direção‐Geral de

Alimentação e Veterinária (DGAV) e demais Autoridades

Competentes (AC), visando a defesa fitossanitária do território

nacional e comunitário, através do controlo da aplicação das

medidas de protecção fitossanitárias com vista a impedir a

introdução, estabelecimento e dispersão de organismos

prejudiciais às espécies florestais (inserto no Plano do Controlo n.º

30 do PNCPI), visando aferir da conformidade com as normas

legais, eficácia e adequação; avaliar o cumprimento das normas

legais por parte dos operadores económicos.

20 200 agosto

Auditoria ao sistema de controlo oficial  dos 

estabelecimentos de pescado

Avaliar o sistema de controlo oficial implementado pela Direção‐

Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos

(DGRM) sobre as lotas e postos de vendagem, mercado grossista e

navios ‐ fábrica no âmbito da segurança alimentar (Planos de

Controlo Oficial n.º 20 e n.º 24 do PNCPI), visando aferir da

conformidade com as normas legais, eficácia e adequação; avaliar

o cumprimento das normas legais por parte dos operadores

económicos.

15 200 setembro

Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

Projeto 2 ‐ Auditoria aos sistemas de regulação

Projeto 3 ‐ Auditoria aos sistemas de controlo oficial da segurança alimentar

AUDITORIA AOS SISTEMAS DE REGULAÇÃO E AOS SISTEMAS DE CONTROLO OFICIAL NO ÂMBITO DA SEGURANÇA ALIMENTAR

Designação das Ações por Projeto 

Projeto 1 ‐ Planeamento e coordenação

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo III

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ResultadosDUC DUT Conclusão

Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

AUDITORIA AOS SISTEMAS DE REGULAÇÃO E AOS SISTEMAS DE CONTROLO OFICIAL NO ÂMBITO DA SEGURANÇA ALIMENTAR

Designação das Ações por Projeto 

Avaliação da auditoria interna no âmbito do 

PNCPI ‐ IVV, I.P.

Analisar a atividade de auditoria interna do sistema de controlo

oficial do vinho no âmbito do PNCPI implementada pelo Instituto

da Vinha e do Vinho, I.P. no período 2009‐2013, no tocante à

eficácia e conformidade com as normas legais comunitárias.

10 120 dezembro

Avaliação da auditoria interna no âmbito do 

PNCPI ‐ IVDP, I.P.

Analisar a atividade de auditoria interna do sistema de controlo

oficial do vinho no âmbito do PNCPI implementada pelo Instituto

dos Vinhos do Douro e Porto, I.P. no período 2009‐2013, no

tocante à eficácia e conformidade com as normas legais

comunitárias.

10 120 dezembro

Acompanhamento das recomendações da 

Auditoria ao Plano Nacional de Pesquisa de 

Resíduos

Avaliar da implementação das recomendações formuladas pela

IGAMAOT no âmbito da Auditoria ao Plano Nacional de Pesquisa

de Resíduos, em 2012, por parte da Direcção‐Geral de

Alimentação e Veterinária (DGAV), do Instituto Nacional de

Investigação Agrária e Veterinária, I.P. (INIAV, I.P.) e do Instituto de

Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. (IFAP, I.P.), tendo em

vista o aperfeiçoamento do sistema. 

5 30 outubro

Acompanhamento das recomendações da 

Auditoria ao sistema de controlo oficial dos 

suplementos alimentares 

Avaliar da implementação das recomendações formuladas pela

IGAMAOT no âmbito da Auditoria ao sistema de controlo oficial

dos suplementos alimentares, em 2013, por parte da Direcção‐

Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), da Direção Regional

de Agricultura e Pescas do Norte (DRAP N) e da Direção Regional

de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAP LVT), tendo

em vista o aperfeiçoamento do sistema. 

10 40 setembro

Acompanhamento das recomendações Auditoria 

ao sistema de controlo oficial dos pesticidas

Avaliar da implementação das recomendações formuladas pela

IGAMAOT no âmbito da Auditoria ao sistema de controlo oficial

dos pesticidas, em 2013, por parte da Direcção‐Geral de

Alimentação e Veterinária (DGAV), da Direção Regional de

Agricultura e Pescas do Norte (DRAP N), da Direção Regional de

Agricultura e Pescas do Algarve (DRAP ALG), do Instituto Nacional

de Investigação Agrária e Veterinária, I.P. (INIAV, I.P.) e do Instituto

de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. (IFAP, I.P.), tendo

em vista o aperfeiçoamento do sistema.

10 40 dezembro

Análise de denúncia no âmbito da 

comercialização de pescado

Analisar a regularidade da atuação de operadores económicos e a

conformidade e eficácia das autoridades competentes do MAM no

âmbito de situações específicas relativas à comercialização de

pescado (transita de 2013).

10 60 março

Apreciação de denúncias

Analisar denúncias, exposições, participações e outras solicitações

apresentadas à tutela ou à IGAMAOT, em matéria das funções de

regulação setorial e de controlo da segurança alimentar do MAM e

do MAOTE.

10 40 anual

Coordenação e cooperação nacional no âmbito 

do PNCPI (previsão 4 ações)

Promover o desenvolvimento institucional do Sistema Nacional de

Auditoria (SNA) no âmbito da Segurança Alimentar e coordenar o

Sistema no âmbito do MAM (SNA‐MAM); Promover a

implementação dos sistemas de auditoria nas Autoridades

Competentes do MAM e do MAOTE, em articulação com as

Entidades de Auditoria; Assegurar a participação da IGAMAOT nas

atividades dos Grupos de Trabalho promovidos por instâncias

nacionais, designadamente a DGAV, enquanto Coordenador do

Plano Nacional de Controlo Plurianual Integrado (PNCPI).

20 15 anual

Cooperação comunitária no âmbito do PNCPI 

(previsão 2 ações)

Assegurar a participação da IGAMAOT nas atividades dos Comités

e Grupos de Trabalho promovidos por instâncias comunitárias e

Estados‐Membros, designadamente no quadro do Plano Nacional

de Controlo Plurianual Integrado (PNCPI) e na Rede dos Sistemas

Nacionais de Auditoria no quadro do Regulamento (CE)

n.º 882/2004.

20 5 anual

Acompanhamento de Missões da CE/FVO no

âmbito do PNCPI (previsão 6 ações)

Assegurar o acompanhamento de missões de auditoria realizadas 

em Portugal pela CE/DG SANCO ‐ Food and Veterinary Office 

(FVO), visando a avaliação dos sistemas de controlo oficial e a 

aplicação nacional do PNCPI.

10 30 anual

Total 210 1260

Projeto 6 ‐ Missões de controlo comunitário

Projeto 4 ‐ Apreciação de denúncias

Projeto 5 ‐ Coordenação e cooperação institucional

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo III

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014       Anexos 

 

 

 

 

 

 

ANEXO IV 

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Resultados

DUC DUT Conclusão

Análise de risco 

Desenvolver a análise de risco inerente às medidas/operações de

investimento, no âmbito dos Programas de Desenvolvimento

Rural 2007‐2013, co‐financiados pelo FEADER.

15 20 abril

Estabelecimento do Programa de Controlos

Proceder à seleção das operações de investimento a controlar

em 2014, no âmbito dos Programas de Desenvolvimento Rural

2007‐2013, ao abrigo do art.º 29º do Reg. (UE) n.º 65/2011,

tendo por base uma análise de risco e a obrigatoriedade da

despesa a controlar (engloba todos os PDR).

20 10 abril

Elaboração do relatório anual

Elaborar a síntese anual dos controlos ex post realizados em

2013, a enviar ao Organismo Pagador, tendo em vista a

preparação, por parte do mesmo, das estatísticas de controlo a

remeter à CE até 15 de julho de 2014.

5 0 julho

Acompanhamento da execução dos controlos

(previsão 6 controlos)

Proceder ao acompanhamento concomitante da execução dos

controlos, designadamente na fase de planeamento e de análise

de situações irregulares ou temáticas complexas, bem como da

aplicação do protocolo de colaboração celebrado com a IRF, para

a realização de controlos ex post no âmbito do PRODERAM.

45 10 anual

Acompanhamento das recomendações dos

controlos ex post FEADER

Verificar a implementação das recomendações formuladas no

âmbito dos controlos ex post do FEADER, junto das Autoridades

de Gestão e do Organismo Pagador.

2 10 dezembro

Comunicação de Irregularidades no âmbito do

FEOGA‐O e IFOP

Assegurar a comunicação dos casos irregulares identificados pelo

Gestor dos Programas, nos termos da legislação comunitária e

em cumprimento da Portaria nº 684/2001, de 5 de julho.

2 10 anual

Preparação metodologias de controloEstabelecer e/ou adaptar as checklists das verificações a realizar

junto dos diversos intervenientes na concessão dos apoios.5 20 anual

Controlos ex post FEADER (previsão 22

controlos)

Realizar as verificações junto dos beneficiários de apoios FEADER

ao investimento, no âmbito do Desenvolvimento Rural 2007‐

2013, a selecionar no Programa de controlos 2014, bem assim

como junto dos organismos intervenientes na concessão e

controlo destas ajudas, no âmbito do PRODER (Continente) e

PRORURAL (RA Açores).

110 440 dezembro

Auditoria de sistema ao apoio nacional para a

seca de 2012‐eletricidade

Avaliar a atribuição do apoio financeiro a título do "Apoio

Nacional para a Seca de 2012 ‐ Eletricidade", previsto no

Despacho n.º11151/2012, que prevê a comparticipação do

orçamento nacional nos custos de energia dos agricultores.

15 90 dezembro

Auditoria de sistema às medidas do PRODER com

intervenção dos GAL (transita de 2013)

Avaliar o sistema de gestão e controlo implementado às medidas

do PRODER abrangidas pelo protocolo de articulação funcional

entre o IFAP, IP e os Grupos de Ação Local (GAL) e a Federação

Portuguesa de Associação de Desenvolvimento Local (Minha

Terra).

2 20 março

Análise de Risco 

Desenvolver a análise de risco inerentes à concessão das

medidas de mercado financiadas pelo FEAGA abrangidas pelo

controlo 2015/2016.

16 25 novembro

Estabelecimento do Programa Controlos 

Estabelecer o programa dos controlos ex post do FEAGA de

2014/2015, mediante a determinação do número de

beneficiários das medidas de mercado a controlar e a aplicação

dos critérios adotados para a sua seleção, assegurando o envio

tempestivo à CE.

20 30 abril

Acompanhamento da execução dos controlos

Proceder ao acompanhamento concomitante da execução dos

controlos nas fases de planeamento e de análise de situações

anómalas ou irregulares, bem como revisão dos relatórios. 

70 40 anual

Projeto 3 ‐ Auditoria aos Apoios Nacionais e Comunitários

Projeto 4 ‐ Planeamento e Coordenação controlo ex post  FEAGA ‐ Serviço Específico

AUDITORIA E CONTROLO DE APOIOS NACIONAIS E COMUNITÁRIOS

Designação das Ações por Projeto 

Projeto 1 ‐ Planeamento e Coordenação do controlo ex post FEADER

 Projeto 2 ‐ Controlo ex post  FEADER

Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo IV

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Resultados

DUC DUT Conclusão

AUDITORIA E CONTROLO DE APOIOS NACIONAIS E COMUNITÁRIOS

Designação das Ações por Projeto  Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

Elaboração do relatório anualProduzir o relato da execução do programa de controlos ex post

do FEAGA do período 2013/2014, a remeter à CE.10 20 dezembro

Gestão da assistência mútua

Assegurar os pedidos de assistência mútua e a troca de

informação relevante com os Estados Membros envolvidos, de

modo a permitir a execução dos controlos, com comunicação dos

resultados à CE.

5 15 anual

Avaliação da fiabilidade dos controlosProceder à avaliação de fiabilidade dos controlos efetuados pela

AT.5 80 novembro

Preparação metodologias de controlo

Estabelecer e/ou adaptar as checklists das verificações a realizar

junto dos diversos intervenientes na concessão dos apoios,

tendo por base a análise de risco inerente à especificidade das

ajudas e dos beneficiários.

50 165 anual

Controlos ex post do FEAGA ‐ Setor Frutas e

Produtos Hortícolas (12 controlos) ‐ Programas

Operacionais; Regime e Distribuição de Fruta nas

Escolas.

Realizar as verificações de base contabilística e

extracontabilística junto dos beneficiários de apoios do FEAGA

selecionados nos setores/medidas identificadas, e entidades

terceiras, bem assim como junto dos organismos intervenientes

na concessão e controlo das ajudas. 

120 690 novembro

Controlos ex post  do FEAGA ‐ Azeite (1 controlo).

Realizar as verificações de base contabilística e

extracontabilística junto dos beneficiários de apoios do FEAGA

selecionados nos setores/medidas identificadas, e entidades

terceiras, bem assim como junto dos organismos intervenientes

na concessão e controlo das ajudas. 

5 45 novembro

Controlos ex post do FEAGA ‐ Setor Vitivinícola

(12 controlos) ‐ Promoção de Vinho emMercados

Países Terceiros; Utilização de Mosto de Uvas

Concentrado; Destilação de Subprodutos.

Realizar as verificações de base contabilística e

extracontabilística junto dos beneficiários de apoios do FEAGA

selecionados nos setores/medidas identificadas, e entidades

terceiras, bem assim como junto dos organismos intervenientes

na concessão e controlo das ajudas. 

115 660 novembro

Controlos ex post do FEAGA ‐ Ações de

Promoção de Produtos Agrícolas(1 controlo).

Realizar as verificações de base contabilística e

extracontabilística junto dos beneficiários de apoios do FEAGA

selecionados nos setores/medidas identificadas, e entidades

terceiras, bem assim como junto dos organismos intervenientes

na concessão e controlo das ajudas. 

10 60 novembro

Controlos ex post do FEAGA ‐ Apicultura (2

controlos).

Realizar as verificações de base contabilística e

extracontabilística junto dos beneficiários de apoios do FEAGA

selecionados nos setores/medidas identificadas, e entidades

terceiras, bem assim como junto dos organismos intervenientes

na concessão e controlo das ajudas. 

10 90 novembro

Preparação metodologias de controlo

Estabelecer e/ou adaptar as checklists das verificações a realizar

junto dos diversos intervenientes na concessão dos apoios,

tendo por base a análise de risco inerente à especificidade das

ajudas e dos beneficiários.

24 60 novembro

Controlos ex post do FEAGA 2014/2015 (previsão

12 controlos, várias medidas).

Realizar as verificações de base contabilística e

extracontabilística junto dos beneficiários de apoios do FEAGA,

selecionados no Plano de Controlos de 2014/2015, e entidades

terceiras, bem assim como junto dos organismos intervenientes

na concessão e controlo destas ajudas (transitam para 2015).

60 720 dezembro 

Projeto 6 ‐ Controlo ex post  FEAGA 2014/2015

Projeto 5 ‐ Controlo ex post  FEAGA 2013/2014

Controlos ex post do FEAGA ‐ Posei‐Produção (6

controlos).

Realizar as verificações de base contabilística e

extracontabilística junto dos beneficiários de apoios do FEAGA

selecionados nos setores/medidas identificadas, e entidades

terceiras, bem assim como junto dos organismos intervenientes

na concessão e controlo das ajudas. 

20 215 novembro

Acompanhamento de recomendações e

sugestões melhoria

Verificar a implementação, pelos destinatários, das

recomendações e sugestões de melhoria de procedimentos

formuladas no âmbito dos controlos ex post.

5 25 junho

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo IV

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Resultados

DUC DUT Conclusão

AUDITORIA E CONTROLO DE APOIOS NACIONAIS E COMUNITÁRIOS

Designação das Ações por Projeto  Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

Representação institucional no âmbito FEAGA e

FEADER – CIFG ( previsão 4 ações)

Participar nas reuniões trimestrais da Comissão Interministerial

de Coordenação e Controlo do Sistema de Financiamento do

FEAGA e do FEADER, no âmbito da análise dos casos de

irregularidade detetados, tendo em vista a sua comunicação à

Comissão Europeia, quando aplicável, e do acompanhamento da

recuperação das verbas indevidamente concedidas a título dos

referidos Fundos comunitários.

6 4 anual

Representação institucional no âmbito FEAGA

(previsão 1 ação) 

Assegurar a participação da IGAMAOT em instâncias nacionais ou

comunitárias com incumbências de controlo dos sistemas de

apoio do FEAGA, designadamente o Grupo de Trabalho dos

Peritos no Controlo ex post .

6 0 anual

Representação institucional no âmbito FEADER

(previsão 8 ações)

Assegurar a participação da IGAMAOT em instâncias nacionais ou

comunitárias com incumbências de coordenação e

acompanhamento ou de controlo dos sistemas de apoio ao

Desenvolvimento Rural no período 2007‐2013 (FEADER),

designadamente a Comissão de Coordenação Nacional e

respetivo Grupo de Acompanhamento Permanente, os Comités

de Acompanhamento do PRODER, PRODERAM, PRORURAL,

PRRN, e PROMAR ou do Grupo de Trabalho dos Peritos no

Controlo ex post. Assegurar idêntica participação da IGAMAOT

nos fóruns que vierem a ser estabelecidos no âmbito do novo

Quadro Financeiro Plurianual para o período 2014‐2020.

35 0 anual

Missões FEAGA (previsão 8 missões)

Assegurar o acompanhamento de missões de auditoria

realizadas em Portugal, da iniciativa da Comissão Europeia ou do

Tribunal de Contas Europeu, no âmbito da aplicação nacional dos

apoios do FEAGA.

8 46 anual

Missões FEADER (previsão 4 missões)

Assegurar o acompanhamento de missões de auditoria

realizadas em Portugal, da iniciativa da Comissão Europeia ou do

Tribunal de Contas Europeu, no âmbito da aplicação nacional dos 

4 32 anual

Apreciação de denúncias (previsão 3 ações)

Apreciar denúncias devidamente fundamentadas, ou colaborar

nessa apreciação, apresentadas por entidades públicas ou

privadas, que envolvam apoios nacionais e/ou comunitários.

15 15 anual

Total 840 3667

Projeto 7 ‐ Cooperação e Representação Institucional

Projeto 8 ‐ Missões de controlo comunitário

Projeto 9 ‐ Apreciação de denúncias

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo IV

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ANEXO V 

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Resultados

DUC DUT Conclusão

Acompanhamento da execução das atividades de 

inspeção

Apoio técnico aos inspetores, desenvolvimento de documentos

orientadores, harmonização de procedimentos e metodologias

de trabalho e monitorização das atividades desenvolvidas.

95,5 0 mensal

Campanha de enforcement  REACH‐EN‐FORCE 3

Campanha conjunta com a AT e com a ASAE, inserindo‐se na 2ª

fase operacional do projeto europeu coordenado pelo Fórum

REACH. 

10 120 anual

Campanha das oficinas e concessionários 

automóveis (2014 e 2015)

Campanha conjunta com o SEPNA e PSP e visa verificar o

cumprimento da legislação ambiental deste setor, em particular

a gestão de resíduos e o regime legal respeitante ao controlo do

teor de COV’s nas tintas e vernizes utilizados na repintura

automóvel. Em 2014 será efetuada a recolha da informação que

permita selecionar o universo adequado a inspecionar no ano

subsequente. Ainda na 1ª fase serão encetados os contactos com

as associações industriais relevantes, visando uma ampla

divulgação e sensibilização sobre os requisitos legais aplicáveis.

2,5 30 anual

Campanha relativa aos movimentos 

transfronteiriços de resíduos (MTR)

Aplicação do Regulamento n.º 1013/2006 relativo aos MTR – 3

campanhas operacionais, enquadradas no projeto da Rede

IMPEL/TFS (http://impeltfs.eu) Enforcement Actions III;

entidades competentes de enforcement a nível europeu,

envolvidas no IMPEL‐TFS.

30 180 anual

Avaliação e melhoria do cumprimento da 

legislação das empresas do setor do tratamento 

de superfície de metais ou matérias plásticas que 

utilizem um processo eletrolítico ou químico e 

que sejam abrangidas pelo regime de emissões 

industriais aplicável à prevenção e ao controlo 

integrados da poluição (PCIP) e/ou pelo regime 

da prevenção dos acidentes industriais graves 

(SEVESO) – (multianual ‐ Ano 1).

Com base na análise das melhores técnicas disponíveis previstas

na BREF STM e nos critérios de abrangência da SEVESO,

construção de ferramentas de apoio à realização das inspeções,

listas de verificação, determinação do impacte económico da

aplicação dos valores de emissão admissíveis (VEA) aos

operadores, definição de indicadores de desempenho ambiental,

definição do universo de operadores a inspecionar e

estabelecimento de uma estratégia de comunicação e de

intervenção.

5 120 anual

anual

Projeto 3 ‐ Campanhas de enforcement

Projeto 4 ‐ Avaliação e melhoria do desempenho ambiental 

Realização de ações de inspeção não abrangidas 

em projetos específicos (500 ações)

Realizar ações de inspeção ordinárias, as quais compreendem as

efetuadas aos setores de atividade económica definidos no

Despacho da IGAMAOT nº10/2012, de 1 de setembro, podendo

envolver todas as vertentes ambientais ou apenas as mais

relevantes. Realizar ações de inspeção extraordinárias, em

resposta a reclamações, queixas ou denúncias relacionadas com

o ambiente, pedidos institucionais, inspeções para verificação do

cumprimento de mandados, inspeções na sequência de

incidentes/acidentes, inspeções na sequência de inquéritos

delegados pelo Ministério Público, bem como, ainda, inspeções,

inquéritos, auditorias e processos de naturezas várias, todos

determinados pela tutela. Efetuar sempre que necessário a

colheita de amostras para fins probatórios.

340 3240

Projeto 2 ‐ Realização de ações de Inspeção (ordinárias e extraordinárias)

Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

Planeamento e coordenação das ações

Planear as ações de inspeção e respetivas colheitas, tendo por

base a Recomendação nº 2011/331/CE, do Parlamento Europeu

e do Conselho de 4 de abril de 2001 relativa aos critérios

mínimos de inspeção, de acordo com a metodologia baseada nos

princípios descritos no Guia da Rede IMPEL ("Doing the Right

Things") 

144 0

CONTROLO E INSPEÇÃO DAS ATIVIDADES COM INCIDÊNCIA AMBIENTAL

Designação das Ações por Projeto 

Projeto 1 ‐ Planeamento, coordenação e acompanhamento

mensal

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo V

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Resultados

DUC DUT Conclusão

Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

CONTROLO E INSPEÇÃO DAS ATIVIDADES COM INCIDÊNCIA AMBIENTAL

Designação das Ações por Projeto 

Avaliação e melhoria do cumprimento da 

legislação e o desempenho ambiental das 

unidades de valorização ou de eliminação de 

subprodutos animais (multianual ‐ Ano 1).

Avaliação do cumprimento da legislação e do desempenho

ambiental das unidades industriais que valorizam ou eliminam

subprodutos animais, para caracterização da situação de

referência, estabelecimento de um plano de ação que englobe, a

realização de inspeção, no ano de 2014, a instalações de

eliminação ou valorização de carcaças ou resíduos de animais

abrangidas pelo regime de emissões industriais aplicável à

prevenção e ao controlo integrados da poluição (PCIP), bem

como a definição do universo a inspecionar no ano de 2015 e o

estabelecimento de uma estratégia de intervenção que permita

alcançar a meta a definir no final do ano de 2014.

11 120 anual

Melhoria da integração empresas e população ao 

nível ambiental na ZIL de Sines e na zona 

industrial de Estarreja (objetivo multianual ‐ Ano 

2)

Implementação das metodologias IMPEL “Sistemas de gestão da

conformidade (CMS)”” e “Resolução informal de conflitos através

do diálogo com a vizinhança” no universo selecionado de

empresas (no sentido de aferir a respetiva disponibilidade e

vontade em aderir aos 2 projetos), e estabelecimento dos

contactos com a C.M. Sines e de Estarreja e com as organizações

da população local; Envolvimento de outras entidades, tais como

a APA (autoridade competente na atribuição do registo EMAS) e

os serviços municipais de proteção civil, com o objetivo de

divulgar e sensibilizar todas as partes envolvidas para as

metodologias propostas.

5 150 anual

Melhorar a implementação das medidas de 

gestão do risco previstas nos cenários de 

exposição das fichas de dados de segurança 

alargadas (objetivo multianual ‐ Ano 1)

Definição do âmbito e competências; definição do

grupo/universo alvo, análise do respetivo grau de cumprimento

da legislação em causa (Regulamento REACH) e apuramento dos

fatores que o influenciam (definição da situação de referência),

articulação com as outras autoridades competentes, definição de

necessidades de formação e desenvolvimento de ferramentas de

trabalho.

5 100 anual

Implementação dos sistemas de análise de risco 

para as unidades abrangidas pela Diretiva 

SEVESO II, para as ETAR Urbanas e os operadores 

de gestão de resíduos que atuem no fluxo dos 

resíduos elétricos e eletrónicos (objetivo 

multianual ‐ Ano 2) (3 ações)

Após o desenvolvimento, no ano de 2013, dos critérios de

avaliação de risco para as unidades abrangidas pela Diretiva

SEVESO II, para as ETAR Urbanas e para os operadores de gestão

de resíduos que atuem no fluxo dos resíduos elétricos e

eletrónicos (REEE), dar continuidade a esses trabalhos,

nomeadamente através da respetiva implementação (em termos

de recolha e inserção de dados), o que será efetuado em estreita

colaboração com a EM ACT.

5 30 anual

Revisão do sistema de análise de risco do 

existente para o planeamento das inspeções 

abrangidas pela Diretiva das Emissões Industriais 

(1 ação)

Rever do sistema de análise de risco existente para o

planeamento das inspeções abrangidas por este regime legal, de

forma a contemplar a obrigação referente à necessidade de

realizar uma ação de inspeção complementar no prazo máximo

de 6 meses após ter sido detetado um não cumprimento grave

das condições de licenciamento. Este projeto de revisão deverá

ainda contemplar a reconversão do sistema de análise de risco

em apreço à metodologia desenvolvida pela rede IMPEL para o

efeito (IRAM – “Integrated Risk Assessment Method”).

15 60 anual

Desenvolvimento de um sistema de análise de 

risco para o Regulamento MTR (1 ação)

Definir os critérios de avaliação de risco para os movimentos

transfronteiriços de resíduos.5 40 anual

Desenvolvimento de ferramentas de apoio à 

atividade inspetiva

Elaborar uma check‐list de apoio para as inspeções das

suiniculturas, baseada nas orientações apresentadas no guia

IMPEL “ Inspection guidance book for intensive piggeries”, o qual

elenca, por tipo de atividade desenvolvida nas explorações

suinícolas, os pontos chave e as questões a levantar nas

inspeções no terreno.

5 20 anual

Ações de formação (3 ações)Preparar e ministrar formação à PSP, principalmente na área

respeitante à gestão dos resíduos e dos fluxos de resíduos.30 30 anual

Projeto 6 ‐ Desenvolvimento de ferramentas de apoio à atividade inspetiva

Projeto 7 ‐ Formação 

Projeto 5 ‐ Metodologia de desenvolvimento de sistemas de análise de riscos

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo V

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Resultados

DUC DUT Conclusão

Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

CONTROLO E INSPEÇÃO DAS ATIVIDADES COM INCIDÊNCIA AMBIENTAL

Designação das Ações por Projeto 

Audiências de tribunal (150 ações)Preparar e prestar depoimento como testemunha em audiências

de julgamento10 150 anual

Apreciação de denúncias (20 ações)

Análise de queixas, exposições, participações e outras

solicitações apresentadas à Inspeção‐Geral que contenham

matéria suscetível de ser analisada no âmbito do controlo e

inspeção de atividades com incidência ambiental

20 0 anual

Avaliação da Qualidade das Emissões – água, 

resíduos, entre outras (40 ações)

Realizar as colheitas de águas residuais, resíduos, entre outras,

que se revelem necessárias no âmbito do controlo e inspeção de

atividades com incidência ambiental

0 40 anual

Representação institucional no âmbito da rede 

IMPEL (previsão de 12 reuniões).Preparar e participar nas reuniões dos projetos IMPEL  12 60 anual

Coordenação Nacional da rede IMPEL

Assegurar a coordenação interna de todas as atividades da rede

IMPEL e assegurar a análise documental e resposta às

solicitações no âmbito desta rede internacional. Participação nas

Assembleias Gerais da rede IMPEL e nas reuniões do Cluster i

70 0 anual

Representação institucional no âmbito da 

Diretiva SEVESO 

Preparar e participar na reunião anual do Grupo TWG2. Preparar

e participar na Mutual Joint Visit (SEVESO)6 5 anual

Total 840 4574

79 anualRepresentação institucional no âmbito do 

Regulamento REACH

Assegurar a análise documental e resposta às solicitações do

Fórum REACH no âmbito da representação nacional das

entidades fiscalizadoras do Regulamento naquele órgão da

ECHA. Preparar e participar nas 3 reuniões do fórum REACH e

noutras reuniões dos grupos de trabalho

14

Projeto 10 ‐ Avaliação da Qualidade das Emissões – água, resíduos, entre outras

Projeto 11 ‐ Representação internacional

Projeto 8 ‐ Audiências de tribunal

Projeto 9 ‐ Apreciação de denúncias

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo V

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014       Anexos 

 

 

 

 

 

 

ANEXO VI 

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Resultados

DUC DUT Conclusão

Planeamento e Coordenação (2 ações)

Desenvolver o planeamento, preparação  e coordenção das 

ações a desencadear no ano de 2014, bem como, prestar o apoio 

técnico necessário ao seu desenvolvimento,nas fases de 

planeamento, execução e relato das ações de inspeção

110 35 anual

Centralização da informação relativa à 

fiscalização no âmbito do Regime Jurídico da REN

Garantir a centralização da informação relativa às infrações 

apuradas no âmbito do RJREN, através da receção e arquivo das 

participações de todos os fatos relevantes ao exercício da 

mesma, nos termos do disposto no Decreto‐Lei n.º 166/2008, de 

22 de agosto

5 20 anual

Plano Especial de Ordenamento do Território ‐

Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) 

Verificar o cumprimento do POOC Burgau‐Vilamoura, aprovado

pela RCM n.º 33/99, de 27 de abril, no troço inserido nos de

Município de Lagos, Portimão e Lagoa, no período compreendido

entre 2005 e 2013 

10 150 junho

Regime Jurídico da Reserva Ecológica NacionalAvaliar o cumprimento do RJREN no território abrangido pelo

Município de Grândola10 150 junho

Plano Especial de Ordenamento do Território ‐

Plano de Ordenamento de Albufeira de Águas

Públicas (POAAP)

Avaliar o cumprimento do Plano de Ordenamento das Albufeiras

do Touvedo e Alto Lindoso, aprovado pela Resolução do

Conselho de Ministros n.º 27/2004, de 8 de março

10 140 dezembro

Plano Especial de Ordenamento do Território ‐

Plano de Ordenamento de Albufeira de Águas

Públicas (POAAP)

Efetuar a atualização do relatório elaborado no âmbito da

avaliação do cumprimento do Plano de Ordenamento da

Albufeira do Castelo do Bode, no contexto dos usos e ações

processados à luz da Resolução do Conselho de Ministros n.º

69/2003, de 10 de maio, a partir de 1 de janeiro de 2006

10 150 junho

Plano Especial de Ordenamento do Território ‐

Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) 

Promover a análise do contraditório no âmbito do Processo de

Inspeção AA/0012/13, bem como elaborar o respectivo Relatório

Final da ação

5 30 abril

Plano Especial de Ordenamento do Território ‐

Plano de Ordenamento de Albufeira de Águas

Públicas (POAAP)

Promover a análise do contraditório no âmbito do Processo de

Inspeção AA/00003/13, bem como elaborar o respectivo

Relatório Final da ação

5 20 abril

Regime Jurídico da Reserva Ecológica Nacional

Promover a análise do contraditório no âmbito do Processo de

Inspeção AOT/04/13, bem como elaborar o respectivo Relatório

Final da ação

5 30 abril

Projeto 1 ‐ Planeamento e Coordenação 

5

Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Designação das Ações por Projeto 

30 abril

Projeto 2 ‐ Avaliação do cumprimento da legalidade no âmbito da Ordenamento do Território

Projeto 3 ‐ Exercício de controlo técnico no âmbito do Ordenamento do Território 

Inspeção à aplicação do RJREN por entidades ao

nível da NUT II – Centro

Avaliar os procedimentos/atos administrativos adotados por 

entidades inseridas na NUT II Centro, no âmbito do Decreto‐Lei 

n.º 166/2008, de 22 de agosto, bem como, a sua atuação na 

realização de ações de fiscalização/sancionatórias e de 

reintegração da legalidade supervenientes aqueles 

procedimentos e ato, no período compreendido entre 2012 e 

2014

15 140 maio

Inspeção à atuação da APA/ARH do Alentejo no

âmbito do domínio hídrico

Avaliar os procedimentos/atos administrativos adoptados pela 

Agência Portuguesa do Ambiente e Administração da Região 

Hidrográfica do Alentejo, no âmbito do artigo 13º‐A do Decreto‐

Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, no período compreendido 

entre 2005 e 2013 

15 110 junho

Inspeção à aplicação do RJREN por entidades ao

nível da NUT II – Lisboa e Vale do Tejo

Promover a análise do contraditório no âmbito do Processo de 

Inspeção AA/0005/13, bem como elaborar o respectivo Relatório 

Final da ação

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo VI

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Resultados

DUC DUT Conclusão

Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Designação das Ações por Projeto 

Acompanhamento das recomendações

suscitadas nos relatórios das ações de inspeção

ou decorrentes dos processos de denúncia

analisados (10 ações)

Acompanhamento do cumprimento dos despachos de

homologação de relatórios finais de ações de inspeção, bem

como de recomendações formuladas no âmbito das denúncias

analisadas, através da adoção de diligências junto das entidades

da Administração e Tribunais a quem seja remetido o

documento, bem como, elaboração de informação que reporte o

estado das medidas e decisões adotadas.

50 295 anual

Apreciação de denúncias (20 ações)

Análise de queixas, exposições, participações e outras

solicitações apresentadas à Inspeção‐Geral que contenham

matéria susceptível de ser analisada no âmbito da Conservação

da Natureza

50 240 anual

Plano Especial de Ordenamento do Território ‐

Plano de Ordenamento de Área Protegida (POAP) 

Avaliação das práticas desenvolvidas pelo ICNF, IP no âmbito da

atividade florestal, relativas à floresta inserida em regime

florestal total integrada no Parque Natural do Alvão

40 145 dezembro

Participação em projetos Internacionais e 

Comunitários

Participação nos projetos comunitários:“Nature Protection in 

permitting and inspection” e “Eliminating illegal killing, trapping 

and trade of birds”

15 20 anual

420 1890

Projeto 8 ‐ Coordenação e cooperação institucional

Total

junho

Avaliação da atuação do ICNF, IP no âmbito da 

execução do Plano de Ação para a Salvaguarda e 

Monitorização da População de Roazes do 

Estuário do Sado, aprovado pelo Despacho n.º 

21997/2009, de 2 de Outubro

(transita de 2013)

Promover a análise do contraditório oferecido pelas entidades 

visadas pelo relatório preliminar produzido pela IGAMAOT e 

elaborar o Relatório Final da ação relativa à avaliação do estado 

de adoção das medidas e ações previstas para a conservação da 

população de roazes do Sado e para a minimização das ameaças 

identificadas, a desencadear com prioridade elevada, entre os 

anos 2009 e 2013.

15 20 junho

Avaliação da atuação do ICNF, IP / DCNF Alentejo 

no âmbito dos procedimentos de consulta 

pública desencadeados.

(transita de 2013)

Promover a análise do contraditório oferecido pelas entidades 

visadas pelo relatório preliminar produzido pela IGAMAOT e 

elaborar o Relatório Final da ação relativa à avaliação da 

regularidade dos procedimentos/atos administrativos 

desenvolvidos pela DCNF Alentejo no âmbito do direito de 

participação consignado nos artigos 6.º e 48.º do Regime Jurídico 

dos Instrumentos de Gestão Territorial, contextualizados na 

revisão dos planos de ordenamento das respetivas áreas 

protegidas

15 20

Projeto 7 ‐ Exercício de controlo técnico no âmbito da Conservação da Natureza

Avaliação da atuação do ICNB, IP e ICNF, IP no

âmbito das Ações de Prevenção e de Proteção de

Floresta

Avaliação das Ações de Prevenção e Proteção da Floresta 

desenvolvidas  em áreas protegidas percorridas por incêndios.30 145 maio

Projeto 4 ‐ Acompanhamento de Recomendações 

Projeto 5 ‐ Apreciação de denúncias

Projeto 6 ‐ Avaliação do cumprimento da legalidade no âmbito da Conservação da Natureza

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo VI

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014       Anexos 

 

 

 

 

 

 

ANEXO VII 

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Resultados

DUC DUT Conclusão

Instauração e gestão corrente e permanente dos processos

relacionados com a área de controlo e inspeção das atividades

com incidência ambiental, designadamente de todos os

processos de contraordenação quer tenham por base autos de

notícia lavrados por esta Inspeção‐Geral, quer autos de notícia

ou participações elaboradas por outras entidades sem

competência instrutória (PSP, GNR, APA, CCDR, ASAE, IMTT, AT e

outras).

Preparação e envio de processos para os Tribunais, quer em sede

de impugnação judicial, quer em sede de execução;

Acompanhamento dos processos em Tribunal, com vista quer à

conclusão e arquivamento definitivo dos processos, com

atualização da respetiva base de dados, quer à obtenção do

produto da coima que venha eventualmente a caber em sede

judicial, a esta Inspeção‐Geral;

Digitalização de todos os documentos (informações,

participações ou autos de notícia e relatórios de inspeção) que

sirvam de base à instauração de Processos de contraordenação.

Divulgação de informação relativa aos

estabelecimentos e unidades inspecionados

Colaboração na conceção de uma base de dados para gestão da

informação contraordenacional relacionada com os

estabelecimentos e unidades inspecionadas a desenvolver pela

DSAR.

15 0 anual

Gestão de processos de inspeção, inquéritos,

averiguações, sindicâncias e disciplinares

Classificar e organizar os processos relativos às ações de

inspeção, inquéritos, averiguações, sindicâncias ou disciplinares e

arquivo dos processos.

0 35 anual

Gestão dos dados relativos aos Utilizadores do

Ambiente  

Registo e atualização permanente da base de dados relativa a

Utilizadores do Ambiente (pessoas coletivas ou singulares,

entidades públicas ou privadas, cuja a atividade seja

potencialmente geradora de impactos ambientais ou possa

constituir um risco para o ambiente).

0 155 anual

Notificações dos TribunaisControlo e gestão das notificações dos inspetores para

comparecerem nos tribunais.0 80 anual

Apoio técnico‐jurídico à Direção

Pronunciar‐se sobre diplomas legais em que esta Inspeção‐Geral

seja instada a dar parecer. Assegurar o apoio jurídico à Direção

relativamente aos assuntos jurídicos que lhe forem submetidos.

35 80 anual

Proceder a todas as diligências de instrução no âmbito dos

processos de contraordenação. Elaborar os projetos de decisão

nos processos de contraordenação.

Analisar as impugnações judiciais e preparar as respostas às

mesmas.

Analisar e informar sobre todos os requerimentos apresentados

no âmbito de processos de contraordenação em curso.

Assegurar toda a colaboração solicitada pelo Tribunais no âmbito

das impugnações das decisões administrativas.

Projeto 1 ‐ Gestão Processual 

Apoio técnico‐jurídico no âmbito  dos processos 

de contraordenação (800 decisões)100 1420 anual

Gestão de processos de contraordenação e de

medidas cautelares ou preventivas45 1200 anual

Projeto 2 ‐ Apoio às Inspeções Ambientais

Projeto 3 ‐ Apoio Técnico Jurídico

Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

SISTEMA CONTRAORDENACIONAL AMBIENTAL 

Designação das Ações por Projeto 

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo VII

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Resultados

DUC DUT Conclusão

Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

SISTEMA CONTRAORDENACIONAL AMBIENTAL 

Designação das Ações por Projeto 

Apoio jurídico individual à área técnico‐

ambiental

Aumentar o nível de eficácia e eficiência das ações de inspeção

de cariz ambiental, sempre que no decurso das mesmas se

detetem incumprimentos da legislação ambiental, melhorando a

elaboração dos respetivos autos de notícia e os procedimentos

inerente à recolha de meios de prova.

5 60 anual

Ações de formação externas

Aumentar o nível de eficácia e eficiência das ações de fiscalização

das autoridades policiais com competência de fiscalização do

cumprimento da  legislação ambiental.

5 60 anual

Total 210 3150

Projeto 4 ‐ Desenvolvimento da qualidade

Projeto 5 ‐ Formação

Apoio técnico‐jurídico à atividade inspetiva 

ambiental

Elaborar estudos, pareceres e informações relativos à atividade

inspetiva. Difundir toda a legislação relevante para o exercício da

atividade inspetiva.

5 anual60

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo VII

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014       Anexos 

 

 

 

 

 

 

ANEXO VIII 

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Resultados

DUC DUT Conclusão

Acompanhamento e Monitorização da Atividade

Tratamento estatístico da informação relativa à atividade

inspetiva na área ambiental, do ordenamento do território e da

conservação da natureza, desenvolvendo relatórios de reporte

de informação oficial e habilitando os órgãos de direção de

elementos necessários para a tomada de decisões.

7 50 anual

Identificação de necessidades e tratamento da

informação a ser utilizada na preparação e

realização das ações de inspeção no domínio da

avaliação e acompanhamento do ordenamento

do território e da conservação da natureza

Análise e integração no sistema da informação existente e

identificação das necessidades5 10 anual

Gestão de sistemas de análises de risco para

planeamento da atividade inspetiva em

instalações PCIP

Determinação da classificação de risco ambiental associado às

instalações abrangidas pelo regime PCIP (Prevenção e Controlo

integrado da Poluição), com atualização da identificação das

instalações PCIP, análise dos Registos de Emissões e

Transferência de Poluentes (PRTR) das instalações abrangidas

pelas instalações PCIP e de informação referente aos

acidentes/incidentes ocorridos para cada instalação PCIP e ainda

análise do critério associado à georreferenciação das instalações

PCIP.                                                                                                              

5 90 anual

Gestão de sistemas de análises de risco para

planeamento da atividade inspetiva a ETAR

urbanas

Determinação da classificação do risco ambiental associado às

Estações de Tratamento de Águas Residuais para planeamento

das respetivas ações inspetivas, com atualização da classificação

dos critérios que integram o sistema de análise de risco das

ETAR, do universo de ETAR do sistema de análise de risco, análise

de informação referente a ocorrências de acidentes/incidentes e

análise sobre a georreferenciação das ETAR.

5 45 anual

Gestão do sistema de análise de risco para

planeamento da atividade inspetiva em

instalações SEVESO

Implementação do sistema de classificação de risco ambiental

associado às instalações abrangidas pelo regime SEVESO

(Prevenção e controlo dos perigos associados a acidentes graves

envolvendo substâncias perigosas), para planeamento das

respetivas ações inspetivas, com introdução da classificação dos

vários critérios de risco e análise de informação relevante para o

sistema de análise

5 45 anual

Desenvolvimento de um sistema de análise de

risco para os operadores de gestão de resíduos

que atuem no fluxo dos resíduos elétricos e

eletrónicos

Implementação do sistema de análise de risco como ferramenta

de planeamento das respetivas ações inspetivas 5 45 anual

Implementação do sistema de análise de risco

ambiental global que sirva de base ao

planeamento da atividade inspetiva

Coordenação do processo de Introdução de informação no

sistema de análise de risco de acordo com os critérios de

avaliação, do modelo de tratamento dos dados e apresentação

dos resultados.

20 90 anual

Gestão de processos de inspeção SEVESO

Realização do inventário das instalações SEVESO, com atualização 

da documentação técnica associada aos processos SEVESO e

divulgação interna da mesma.

4 20 anual

Gestão da base de dados dos

acidentes/incidentes

Gestão de toda a documentação e informação relativa a

acidentes/incidentes, atualização da base de dados

acidentes/incidentes e divulgação interna e externa da

informação.

4 20 anual

PLANEAMENTO, ESTUDOS E MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE INSPETIVA DO AMBIENTE E ORDENAMENTO DO TERRITORIO

Designação das Ações por Projeto  Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

Projeto 1 –Planeamento e controlo da atividade inspetiva

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo VIII

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Resultados

DUC DUT Conclusão

PLANEAMENTO, ESTUDOS E MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE INSPETIVA DO AMBIENTE E ORDENAMENTO DO TERRITORIO

Designação das Ações por Projeto  Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

Gestão da base de dados de documentos e processos da

IGAMAOT, com validação dos dados inseridos no sistema e

tratamento estatístico dos mesmos.

Gestão e introdução de planeamentos mensais de atividade

inspetiva ambiental. 

Coordenação técnica do procedimento 

relacionado com a promoção de monitorizações 

por parte da IGAMAOT

Coordenação dos fluxos documentais relacionados com as

recolhas de amostras de águas, resíduos e lixiviados e acesso a

todo um conjunto de informação, que sendo da responsabilidade 

de outras entidades oficiais ou privadas, constituem uma mais

valia para a boa prossecução da atividade inspetiva.

5 28 anual

Gestão de procedimentos de seleção de 

operadores a inspecionar

Obtenção e cruzamento de informação com entidades internas e

externas ao MAMAOT.10 30 anual

Desenvolvimentos de trabalhos temáticos

Avaliação do desempenho ambiental dos operadores

inspecionados, por setores de atividade e localização geográfica.

Os resultados deverão contribuir para o planeamento da

atividade.

10 50 anual

Gestão de queixas, reclamações e denúncias

(estimativa de 500 processos)

Análise das reclamações e promoção das respetivas resoluções

recorrendo, sempre que necessário, à realização das ações de

inspeção enquadráveis na gestão dos processos de

reclamação/denúncia; Avaliação das vertentes predominantes

nas reclamações e denúncias. Integração em equipas de

inspeção

40 550 anual

Análise técnico‐jurídica de informação prestada por entidades

oficiais sobre situações de incumprimento legal e proposta de

instauração de eventuais processos de contraordenação.

Elaboração de Resposta a pedidos de informação de entidades 

oficiais internas e externas ao MAMAOT, bem como a 

solicitações de particulares.

Implementação de um sistema de triagem e

classificação de reclamações/denúncias

Implementação de um sistema de triagem e classificação de

reclamações/denúncias, que permita o correto e atempado

tratamento das mesmas, coordenando a solicitação e realização

das diligências necessárias por parte da IGAMAOT e/ou de

entidades internas e  externas ao MAMAOT.

12 20 anual

Desenvolvimento de tarefas de manutenção da base de dados de

arquitectura SDE

Desenvolvimento de tarefas de alimentação da base de dados

Tratamento de fotografia aérea de base com atribuição de

sistema de referência

Correcção de catálogos de informação raster, em caso de

necessidade

Atualização da CAOP para a versão 2013

Tratamento dos censos2011

Manutenção do modelo de planeamento “Modelo de Análise

para a Gestão do Risco – RISK” aplicado ao universo de

Utilizadores do Ambiente abrangido pelo Regime de Prevenção e

Controlo Integrado da Poluição (PCIP), tendo em consideração a

análise levantamento/inventariação, selecção, normalização,

validação e georreferênciação da informação disponibilizada

permitindo obter‐se o grau de risco potencial de cada unidade

segundo critérios de localização com correspondente

desenvolvimento e preenchimento de bases de dados de apoio

Gestão de conteúdos da base de dados de gestão 

de documentos, processos e planeamento (2 

ações)

5 150 anual

Projeto 2 – Gestão de reclamações/denúncias e demais solicitações

Projeto 3 ‐ Gestão do Sistema de Informação Geográfica

20 60 anual

anual

Aquisição, análise e validação da informação 

disponibilizada no SIGAOT (4 ações)2 30 anual

Gestão das solicitações endereçadas à Inspeção‐

Geral  (2 ações)

Coordenar o desenvolvimento, operar e manter o 

Sistema de Informação Geográfica do Ambiente, 

Ordenamento do Território e Conservação da 

Natureza (SIGAOT)  (2 ações)

2 30

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo VIII

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Resultados

DUC DUT Conclusão

PLANEAMENTO, ESTUDOS E MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE INSPETIVA DO AMBIENTE E ORDENAMENTO DO TERRITORIO

Designação das Ações por Projeto  Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

Manutenção do modelo de planeamento aplicado ao universo da

Estações de Tratamento de Águas Residuais Urbanas com mais

de 10.000 habitantes: “Modelo de Análise para a Gestão do Risco

– RISK‐ETAR” desempenhado o levantamento/inventariação,

selecção, normalização de dados geográficos com

correspondente desenvolvimento e preenchimento de bases de

dados de apoio

projecto de localização de unidades SEVESO

projecto de localização de unidades REACH

implementação de ambientes de trabalho relativos às áreas de

análise onde é incluída informação alvo de inspecção e

disponibilizados na plataforma interna

interligação de dados relativos aos Instrumentos de Gestão

Territorial, integrados em plataformas WEB‐SIG através de

ligações a servidores externos

implementação de ambientes de trabalho, no âmbito de ações

inspetivas/denúncias, com elementos que caracterizem

geograficamente a área circundante da área em estudo

Realização de mapas temáticos a incluir em relatórios e ou

demais documentação elaborada pela Inspeção‐Geral

Apoio aos programas mensais de inspeção

através da localização prévia de utilizadores do

ambiente

permanente manutenção/atualização da base de dados

geográfica são localizados, com base no planeamento fornecido,

os UA nele contantes em forma de tabela e ficheiro vizualizável

no Google Earth com indicação das coordenadas rigorosas ou em

alternativa, as coordenadas prováveis.

2 20 anual

Utilização dos sistemas de informação como

ferramenta de contacto com o exterior 

Partilha de informação e inserção de informação exterior (ex:

processamento de uma reclamação/denúncia a partir do exterior

através de localização exata da ocorrência; disponibilização de

dados relacionados com a estatística e distribuição territorial da

atividade da IGAMAOT) que permita agilizar o processo inspetivo

e aproximar a IGAMAOT dos cidadãos.

2 30 anual

Elaboração de manuais de procedimentos

/fluxogramas de responsabilidade 

Desenvolvimento de manuais de procedimentos e ou

metodologias de ação interna ‐ com a definição de fluxogramas

de circuitos internos ‐ responsabilidades atribuídas, tomadas de

decisão, que permitam a cabal divulgação e harmonização

interna.

10 20 anual

Disponibilização e divulgação na rede interna da IGAMAOT

(ficheiros partilhados) todos os documentos de interesse para o

desenvolvimento da actividade inspectiva.

Divulgação e arquivo digital de informação referente a processos

de Licenciamentos (ambientais, de gestão de resíduos, de

laboração e outros ).

Divulgação interna e arquivo digital de pareceres oficiais,

informações sobre ocorrências ambientais, etc.

Disponibilização e divulgação de participações em acções de

formação (recebidas e ministradas) e outros eventos incluindo

comunicações apresentadas.

Disponibilização e divulgação de relatórios e ficheiros das

notificações, relatórios temáticos e outros relatórios finais de

trabalhos desenvolvidos pelos inspetores e ainda algumas

informações internas relevantes.

Gestão de informação externaAssegurar a articulação e partilha de informação com outras

entidades.4 30 anual

Projeto 5 ‐ Gestão de Informação

Projeto 4 ‐ Procedimentos Internos

2 20 anual

6 55 anual

2 30 anual

Gestão e difusão interna de documentação 

técnica  (5 ações)

Tratamento de informação e apoio às unidades

orgânicas da IGAMAOT  (4 ações)

Manutenção de modelos de Risco aplicados 

específicos  (4 ações)

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo VIII

Page 86: SIGLAS - igamaot · SIGLAS AC – Auditoria e Controlo de Apoios Nacionais e Comunitários ACT – Auditoria e Controlo Técnico à Atividade Inspetiva AF – Auditoria Financeira,

Resultados

DUC DUT Conclusão

PLANEAMENTO, ESTUDOS E MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE INSPETIVA DO AMBIENTE E ORDENAMENTO DO TERRITORIO

Designação das Ações por Projeto  Objetivos por AçãoMétrica 

Produção

Análise diária da legislação com interesse na atividade da

Inspeção‐Geral e divulgação da mesma junto dos vários serviços

da IGAMAOT.

Atualização da base de dados interna, com introdução da

previsão e punição de cada infração.

Coordenação e cooperação institucional no

âmbito do ambiente e ordenamento do território

e conservação da natureza ‐ Entidades externas

Promover diligências com vista à obtenção de acesso a todo um

conjunto de informação que, sendo da responsabilidade de

outras entidades oficiais, constituem uma mais valia para a boa

prossecução da atividade inspetiva na área ambiental,

ordenamento do território e conservação da natureza.

10 30 anual

Participação em audiências em Tribunal (4 ações)

Participar nas audiências de tribunal enquanto testemunhas no

âmbito dos processos de contraordenação instaurados pela

IGAMAOT.

2 2 anual

Total 210 1680

Projeto  6‐ Cooperação institucional

Projeto 7 ‐ Audiências em tribunal

anualAnálise da legislação aplicável às várias áreas de

intervenção da IGAMAOT (2 ações)4 30

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo VIII

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IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014       Anexos 

 

 

 

 

 

 

ANEXO IX 

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Planeamento, monitorização e avaliação da atividade

Elaborar, em articulação interna, o Plano de Atividades, o Relatório de Atividades

e o Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) da IGAMAOT, assegurando

para este último, a respetiva moniva monitorização.

Gestão de Recursos HumanosPraticar todos os atos relativos ao recrutamento e seleção de pessoal, cessação de

funções e mobilidade interna.

Férias, faltas e licenças Assegurar as operações de registo e controlo de assiduidade do pessoal.

Elaboração do Plano Anual de Férias e verificar a conformidade da sua execução. 

Avaliação de DesempenhoAssegurar a organização e execução do processo de avaliação de desempenho dos

dirigentes e trabalhadores.

Remunerações, abonos e prestações sociaisEfetuar todas as operações relativas ao processamento mensal de vencimentos e

outros abonos.

Balanço Social  Elaborar o Balanço Social.

Organização de documentosOrganizar e manter os processos individuais do pessoal, assegurar o acesso aos

documentos e efetuar as operações relativas aos benefícios sociais do pessoal.

ReporteElaboração de mapas para acompanhamento e controlo das atividades no âmbito

dos recursos humanos.

Organização da Formação ProfissionalOrganizar o processo de formação e manter atualizada toda a informação relativa

a ações de formação.

Projeto de orçamento Elaboração da proposta de orçamento.

Controlo orçamental Efetuar todas as operações relativas à execução orçamental.

Prestação de contas Assegurar a elaboração da conta de gerência.

Implementação do POCPProsseguir a implementação do POCP por adoção do sistema de informação

contabilística GeRFIP.

ReceitasProceder à cobrança das receitas e organizar e gerir os documentos relativos à

liquidação e cobrança de receitas.

PagamentosEfetuar os pagamentos das despesas devidamente autorizados e organizar e gerir

os documentos relativos à realização e pagamentos das despesas. 

Organização de documentosOrganizar e gerir os documentos relativos à liquidação e cobrança de receitas e à

realização e pagamentos das despesas. 

ReporteElaboração de mapas para acompanhamento e controlo das operações

orçamentais, financeiras e patrimoniais.

Aquisição de bens e serviços

Assegurar os procedimentos legalmente estabelecidos para a aquisição de bens e

serviços necessários ao funcionamento da IGAMAOT e processos de despesa;

proceder à adequada disponibilização e controlo de bens e serviços.

Inventariação Organizar e manter atualizado o inventário e cadastro de bens.

Gestão das instalações e dos bens móveisVelar pela manutenção e conservação das instalações e pelo bom estado de

utilização do mobiliário e outros equipamentos.

Gestão de veículos

Gerir e controlar o parque automóvel e a utilização de combustíveis; manutenção

das viaturas afetas à IGAMAOT de modo a permitir a sua utilização em condições

de segurança.

Reporte Elaboração de mapas para acompanhamento e controlo da execução orçamental.

Distribuição de material Distribuição de material pelos serviços da IGAMAOT.

Objetivos das atividades

ÁREA DE SUPORTE À GESTÃO

Planeamento e avaliação da atividade 

Planeamento e gestão de recursos humanos

Formação profissional

Gestão orçamental, financeira e patrimonial 

Gestão de bens e serviços

Designação das atividades por atribuições

IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo IX

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Objetivos das atividades

ÁREA DE SUPORTE À GESTÃO

Designação das atividades por atribuições

Gestão do arquivoGarantir a manutenção dos arquivos da documentação técnica, bem como a

difusão de estudos e publicações.

Acompanhento dos regulamentosAcompanhar o cumprimento dos Regulamentos em vigor (Horário de trabalho e

Viaturas).

Normas e procedimentos

Criar e/ou atualizar normas e procedimentos de gestão interna; Elaborar estudos

que apoiem a gestão estratégica e a tomada de decisão no tocante a aspetos da

organização e funcionamento da IGAMAOT.

Plano Global estratégico de racionalização e redução de custos

com as TIC

Assegurar a participação em reuniões promovidas pelas entidades envolvidas no

Plano; colaboração no preenchimento dos inquéritos de prestação de informação.

Gestão da Infraestrutura Tecnológica

Executar as tarefas associadas, designadamente, à gestão de utilizadores,

realização de cópias de segurança e partilha de recursos relativamente aos

servidores integrados na rede local da Inspeção‐Geral; promover medidas de boas

práticas de utilização das TIC.

Gestão de Sistemas de Informação

Analisar, identificar e propor os desenvolvimentos que se mostrem necessários

efetuar ao sistemas de informação de apoio à atividade inspetiva, garantindo a

sua permanente adequação às necessidades da IGAMAOT.

Gestão de meios informáticos

Planear e executar as tarefas conducentes à modernização, manutenção e

utilização racional dos meios informáticos, nas vertentes de avaliação de

necessidades, aquisição e instalação de equipamentos e de software .

Apoio aos utilizadores

Assegurar a prestação de apoio informático qualificado a todos os utilizadores da

IGAMAOT, no que respeita ao uso dos sistemas informáticos, tanto a nível de

equipamentos como de suportes lógicos.

Preparação e introdução de notas de divulgação na página eletrónica da

IGAMAOT.                                                                                  

Gestão do conteúdo da página web da Inspeção‐Geral, inserido a partir dos

contributos disponibilizados pelos responsáveis das diversas áreas de atividade.

Apoio técnico especializado Elaboração de pareceres, estudos e informações técnicas. 

Administração do expediente Assegurar a receção, registo, classificação e expedição de correspondência e

digitalização de documentos.

Atendimento Assegurar o atendimento telefónico.

Distribuição e cópia Assegurar a distribuição interna da correspondência e fotocópia de documentos.

Arquivo geral Organizar, atualizar e manter o arquivo geral da IGAMAOT.

Condução de viaturasConduzir as viaturas desta Inspeção‐Geral, em apoio à Direção, e no quadro de

ações de representação institucional.

Secretariado da Direção

Assegurar o apoio logístico e administrativo à Direção, em matéria de expediente,

arquivo específico e gestão de agenda de trabalhos, bem como em todas as

formas de articulação interna e institucional.

Apoio geral e de expediente

Gestão de Sistemas e Tecnologias de Informação e Comunicação

Gestão do portal e da intranet da IGAMAOT

Gestão e publicitação de conteúdos

Secretariado

Desenvolvimento da Qualidade

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