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SIGLAS AC – Auditoria e Controlo de Apoios Nacionais e Comunitários
ACT – Auditoria e Controlo Técnico à Atividade Inspetiva
AF – Auditoria Financeira, de Gestão e Controlo Técnico dos Serviços e Organismos
AOT – Avaliação e Acompanhamento do Ordenamento do Território
AREI – Gestão de Águas Residuais e Emissões Industriais
AS – Auditoria aos Sistemas de Regulação e aos Sistemas de Controlo Oficial no âmbito da Segurança
Alimentar
ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica
AT – Autoridade Tributária e Aduaneira
CCDR – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional
CE ‐ Comissão Europeia
CIA – Controlo e Inspeção das Atividades com Incidência Ambiental
CLP ‐ Classification, Labelling and Packaging ‐ classificação, rotulagem e embalagem de substâncias e
misturas
CN – Conservação da Natureza
COMPETE ‐ Programa Operacional Fatores de Competitividade
COV – Compostos Orgânicos Voláteis
DGAV ‐ Direção‐Geral de Alimentação e Veterinária
DSAR – Direção de Serviços de Administração e Recursos
DUC – Dia Útil de Coordenação
DUT – Dia Útil de Trabalho
EA – Entidade de Auditoria
ECHA ‐ European Chemicals Agency (Agência Europeia de Químicos)
EM – Equipa Multidisciplinar
ETAR – Estação de Tratamento de Água Residual
FEADER – Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural
FEAGA – Fundo Europeu Agrícola de Garantia
FEAMP – Fundo Europeu para os Assuntos Marítimos e das Pescas
FEP – Fundo Europeu das Pescas
FVO – Food and Veterinary Office (CE)
GNR ‐ Guarda Nacional Republicana
IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, IP
IGFSE – Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu, IP
IGAMAOT – Inspeção‐Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
IMPEL ‐ European Union Network for the Implementation and Enforcement of Environmental Law
(Rede Europeia para a Implementação e Execução da Legislação Ambiental)
INA – Direção‐Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas
IRAM ‐ Integrated Risk Assessment Method – Método Integrado de Análise de risco
MAM – Ministério da Agricultura e do Mar
MAMAOT – Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
MAOTE – Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia
MTR – Movimento Transfronteiriço de Resíduos
OE – Objetivo Estratégico
OP – Objetivo Operacional
PAC – Política Agrícola Comum
PEM – Planeamento, Estudos e Monitorização da Atividade Inspetiva do Ambiente e do
Ordenamento do Território
PCIP – Prevenção e Controlo Integrados da Poluição
PDR – Programa de Desenvolvimento Rural
PIC – Procedimento de Prévia Informação e Consentimento
PNCPI – Plano Nacional de Controlo Plurianual Integrado
PRODER ‐ Programa de Desenvolvimento Rural do Continente
PRODERAM ‐ Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira
PROMAR – Programa Operacional de Pescas
PRORURAL ‐ Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores
PRRN – Programa para a Rede Rural Nacional
PSP ‐ Polícia de Segurança Pública
QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização
QREN – Quadro de Referência Estratégica Nacional
REACH – Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemicals (Registo, Avaliação,
Autorização e Restrição de Químicos)
REEE – Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos
REN – Reserva Ecológica Nacional
RMM – Gestão de Resíduos e da Indústria dos Metais e Minerais
SCA – Sistema Contraordenacional Ambiental
SCI – Sistema de Controlo Interno da Administração Financeira do Estado
SEPNA ‐ Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR
SEVESO – Diretiva relativa à prevenção de riscos de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas. SIADAP – Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública
SNA – Sistema Nacional de Auditoria no âmbito do PNCPI
SR ‐ SEVESO/ REACH
TWG2 ‐ Technical Working Group 2 (Grupo Técnico das Inspeções SEVESO)
UAAR – Unidade de Apoio à Administração de Recursos
UE – União Europeia
UGFP – Unidade de Gestão Financeira e Patrimonial
ZIL – Zona Industrial e Logística
ÍNDICE
I – NOTA INTRODUTÓRIA ...........................................................................................................1
1 – Apresentação .................................................................................................................1
2 – Missão e Atribuições .......................................................................................................3
3 – Enquadramento ..............................................................................................................5
4 – Ambiente Externo ...........................................................................................................7
5 – Ambiente Interno..........................................................................................................11
6 – Produtos e Principais Clientes ........................................................................................15
II – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS..................................................................................................18
1 – Quadro de Avaliação e Responsabilização 2014 ...............................................................18
III – ATIVIDADE PREVISTA E RECURSOS......................................................................................27
1 – Áreas de Intervenção e Projetos .....................................................................................27
I – AUDITORIA FINANCEIRA, DE GESTÃO E DE CONTROLO TÉCNICO DOS SERVIÇOS E ORGANISMOS........28
II – AUDITORIA AOS SISTEMAS DE REGULAÇÃO E AOS SISTEMAS DE CONTROLO OFICIAL NO ÂMBITO
DA SEGURANÇA ALIMENTAR .....................................................................................30
III – AUDITORIA E CONTROLO DE APOIOS NACIONAIS E COMUNITÁRIOS ........................................32
IV – CONTROLO E INSPEÇÃO DAS ATIVIDADES COM INCIDÊNCIA AMBIENTAL ..................................34
V – AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO ..................................38
VI – SISTEMA CONTRAORDENACIONAL AMBIENTAL.................................................................41
VII – PLANEAMENTO, ESTUDOS E MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE INSPETIVA DO AMBIENTE E
ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO ................................................................................42
2 – Área de suporte à gestão ...............................................................................................44
3 – Recursos Humanos e Financeiros....................................................................................47
RECURSOS HUMANOS ....................................................................................................47
RECURSOS FINANCEIROS .................................................................................................49
4 – Formação Profissional ...................................................................................................51
ANEXOS .................................................................................................................................52
Anexo I – Síntese dos recursos por equipa multidisciplinar.....................................................53
Anexo II a X – Síntese das ações e atividades ........................................................................53
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 1 Nota Introdutória
I – Nota Introdutória 1 – Apresentação
Na sequência da reestruturação do modelo organizativo do Estado, determinada pelo Decreto‐Lei
n.º 86‐A/2011, de 12 de julho, que aprovou a Lei Orgânica do XIX Governo Constitucional, foram
extintos o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas e o Ministério do
Ambiente e Ordenamento do Território, sucedendo‐lhes o Ministério da Agricultura, do Mar, do
Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT).
A lei orgânica do MAMAOT aprovada pelo Decreto‐Lei n.º 7/2012, de 17 de janeiro, criou a
Inspeção‐Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), em
resultado da extinção, por fusão, das anteriores Inspeção‐Geral da Agricultura e Pescas e
Inspeção‐Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território.
Pelo Decreto‐Lei n.º 23/2012, de 1 de fevereiro, foi aprovada a orgânica da IGAMAOT tendo sido
estabelecidas três áreas principais para a sua intervenção – controlo, inspeção e auditorias aos
serviços e organismos do MAMAOT, controlo e auditoria da atribuição de apoios financeiros
nacionais e fundos da UE e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, o
acompanhamento permanente e avaliação da legalidade.
À data da elaboração do presente Plano de Atividades, ainda não ocorreram as necessárias
alterações à orgânica da IGAMAOT em resultado da reorganização do XIX Governo Constitucional
consagrada no Decreto‐Lei n.º 119/2013, de 21 de agosto, que alterou o Decreto‐Lei n.º 86‐A/2011,
de 12 de julho, considerando a nomeação, designadamente, do Ministro do Ambiente, Ordenamento
do Território e Energia e da Ministra da Agricultura e do Mar.
Nos termos do aludido Decreto‐Lei n.º 119/2013, a IGAMAOT é transferida para o Ministério do
Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE), sendo a sua superintendência e tutela1
exercida em conjunto pelo Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia e pela
Ministra da Agricultura e do Mar, nas áreas da agricultura, do mar e das florestas.
O Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia exerce ainda conjuntamente com o
Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional a superintendência e tutela das Comissões de
Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) que ficaram integradas na Presidência do Conselho
de Ministros.
1 Na expressão do referido Decreto‐Lei.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 2 Nota Introdutória
O Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia exerce ainda conjuntamente com a
Ministra da Agricultura e do Mar a superintendência e tutela do Instituto da Conservação da
Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF).
Nesta medida, o Plano de Atividades em apreço tem como referência os objetivos estratégicos e
operacionais da Inspeção‐Geral, definidos e aprovados tendo em conta a sua missão e atribuições,
sem prejuízo do âmbito mais abrangente e das novas atribuições que serão cometidas à IGAMAOT,
dado o alargamento da sua missão, enquanto serviço de controlo, auditoria e fiscalização, aos
serviços e organismos tutelados pelo MAOTE, nas áreas da energia e geologia.
Tem igualmente presente as estratégias de consolidação orçamental e as medidas de política pública
consagradas na Lei nº 64‐A/2011, de 30 de dezembro, que aprovou as Grandes Opções do Plano para
2012‐2015, bem como os desafios que se colocam à Administração Pública em geral, no que respeita
ao aumento da eficiência, eficácia e qualidade da sua atividade, num quadro caraterizado por fortes
restrições de natureza orçamental.
O presente documento define as linhas de atuação estratégica do organismo, explana as atividades e
objetivos, bem como a afetação dos recursos financeiros e materiais, constituindo assim um
referencial para o desenvolvimento e controlo dos projetos e atividades a desenvolver em cada uma
das áreas de missão da IGAMAOT, bem como da esfera de atividades de suporte e apoio àquelas
áreas.
Este Plano obedece ao disposto no Decreto‐Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, diploma que define
os princípios a que deve obedecer a elaboração do plano e relatório anual de atividades dos serviços
e organismos da Administração Pública, e, tratando‐se de um instrumento que constitui uma das
fases do ciclo de gestão, acolhe os preceitos em matéria de gestão por objetivos e de avaliação dos
serviços constantes da Lei n.º 66‐B/2007, de 28 de dezembro (SIADAP), na redação da Lei
n.º 66‐B/2012, de 31 de dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para o ano de 2013.
Os objetivos e as atividades traçados neste Plano contaram com a intervenção de todos os dirigentes
da IGAMAOT, através de um modelo participado, garantindo assim o seu compromisso pleno com a
organização. Foram, igualmente, objeto de avaliação pelo Conselho de Inspeção da IGAMAOT.
A concretização do Plano envolverá a totalidade dos recursos humanos que integrarão esta
Inspeção‐Geral, requerendo a sua mobilização orientada para o cumprimento dos objetivos e
projetos planeados, bem como o incremento de sinergias entre as diversas áreas de intervenção.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 3 Nota Introdutória
I – Nota Introdutória 2 – Missão e Atribuições
A IGAMAOT é um serviço central da administração direta do Estado, dotado de autonomia
administrativa, integrado no MAOTE, sob superintendência e tutela do Ministro do Ambiente, do
Ordenamento do Território e Energia e da Ministra da Agricultura e do Mar.
A atividade da Inspeção‐Geral prevista neste Plano irá nortear‐se, no essencial, pela missão
constante na sua lei orgânica que será redefinida oportunamente, num quadro de reorganização do
Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e Energia e do Ministério da Agricultura e do
Mar.
As alterações à orgânica do Governo consubstanciadas no Decreto‐Lei nº 119/2013, de 21 de agosto,
apontam, todavia, para um alargamento da missão da Inspeção‐Geral às áreas da energia e geologia
com reflexos no âmbito de intervenção da Inspeção‐Geral, designadamente na vertente da avaliação
do desempenho e da gestão dos serviços e organismos integrados no MAOTE e no MAM, ou sujeitos
à tutela dos respetivos Ministros. No quadro da missão, releva‐se ainda a verificação da eficácia e
eficiência dos sistemas de gestão e controlo dos apoios nacionais e da UE, designadamente a favor
da agricultura, do desenvolvimento rural e da política do mar, bem como a aferição da correta
atribuição de apoios financeiros nacionais e comunitários, na esfera de coordenação do MAM, e por
último o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade nas áreas do
ambiente e do ordenamento do território.
A IGAMAOT prossegue as seguintes atribuições:
a) Realizar, com caráter sistemático, auditorias, inspeções e outras ações de controlo à atividade
prosseguida pelos organismos, serviços e entidades dependentes ou tutelados pelo MAOTE e pelo
MAM;
b) Realizar inquéritos, averiguações e outras ações que lhe sejam superiormente determinadas;
c) Exercer o controlo financeiro setorial ao nível do MAOTE e do MAM, no quadro dos objetivos e
metas anuais e plurianuais traçadas no âmbito do Sistema de Controlo Interno (SCI) da
Administração Financeira do Estado;
d) Coordenar a intervenção do MAOTE e do MAM no Sistema Nacional de Auditoria do Plano
Nacional de Controlo Plurianual Integrado (PNCPI), realizar as auditorias externas e avaliar as
auditorias internas aos sistemas de controlo oficial implementados pelos serviços e organismos no
domínio da segurança alimentar;
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 4 Nota Introdutória
e) Assegurar a coordenação nacional e a execução dos controlos ex post a beneficiários dos apoios
financiados pelo Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA) bem como pelo Fundo Europeu
Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER);
f) Assegurar a realização de ações de inspeção a entidades públicas e privadas em matérias de
incidência ambiental, impondo as medidas que previnam ou eliminem situações de perigo grave
para a saúde, segurança das pessoas, dos bens e do ambiente;
g) Proceder a ações de inspeção no âmbito do MAOTE e do MAM e de entidades integradas na
administração central e local, de modo a acompanhar e avaliar o cumprimento da legalidade no
âmbito do ordenamento do território;
h) Exercer funções próprias de órgão de polícia criminal relativamente aos crimes que se relacionem
com o cumprimento da sua missão em matérias de incidência ambiental, sem prejuízo das
atribuições de outras entidades;
i) Instaurar, instruir e decidir processos de contraordenação ambiental, nos termos da lei‐quadro
das contraordenações ambientais, bem como nos demais casos previstos na lei, e levantar auto
de notícia relativo às infrações legalmente definidas;
j) Emitir pareceres e elaborar estudos sobre matérias das suas atribuições, assim como participar na
elaboração de diplomas legais;
l) Proceder à instrução de processos disciplinares em serviços e organismos sujeitos à tutela do
MAOTE e do MAM, quando determinado;
m) Assegurar a representação nacional e a articulação com as demais autoridades nacionais, com a
Comissão Europeia e com os Estados‐membros, acompanhar as missões comunitárias, bem como
estabelecer relações de cooperação externa nos seus domínios de atuação.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 5 Nota Introdutória
I – Nota Introdutória 3 – Enquadramento
A organização das atividades da IGAMAOT para 2014 tem, em linha de continuidade com as
prosseguidas em 2013, como referenciais estratégicos os considerados no Programa do XIX Governo
Constitucional e nas Grandes Opções do Plano devidamente articuladas com as medidas do
Programa de Ajustamento Económico e Financeiro, acordado com a Comissão Europeia, o Fundo
Monetário Internacional e o Banco Central Europeu, em particular as que concernem à consolidação
orçamental.
No tocante às Grandes Opções do Plano (2012‐2015), merecem especial destaque as submedidas
“ambiente e ordenamento do território”, “agricultura e florestas” e “economia e emprego”,
enquadradas na medida Desafio do futuro: medidas setoriais prioritárias e as submedidas “estratégia
de consolidação orçamental” e “implementação da lei de enquadramento orçamental”, englobadas
na medida Finanças públicas e crescimento: a estratégia orçamental, que se encontram assinaladas
na matriz de alinhamento estratégico para a Inspeção‐Geral, integrada no ponto II deste documento,
onde se estabelecem as ligações entre as referidas medidas de política pública (nível 1), os objetivos
estratégicos (nível 2) e os objetivos operacionais (nível 3).
A atividade da Inspeção‐Geral em 2014 será, à semelhança do ano anterior, guiada pelo
compromisso de manutenção da política de consolidação das finanças públicas, merecendo especial
destaque as seguintes vertentes:
Rigoroso cumprimento do orçamento;
Continuação do esforço de racionalização da despesa pública, assente na capacidade dos
dirigentes para gerir e retirar maior valor dos recursos públicos, mediante um adequado
planeamento e controlo da atividade com a redução do consumo de bens e serviços;
Prossecução da estratégia de racionalização de efetivos, através do reporte obrigatório
estipulado pela Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro, e do efetivo controlo das admissões,
por intermédio de mecanismos de mobilidade interna e das passagens à situação de
aposentação/reforma;
Aproveitamento do potencial da gestão partilhada de recursos financeiros (GeRFiP);
Acompanhamento da implementação do Plano Global Estratégico de Racionalização das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) definido pela Resolução do Conselho de
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 6 Nota Introdutória
Ministros n.º 12/2012, de 12 de janeiro, o qual visa potenciar a qualidade e o rigor da
informação de gestão, a redução de custos e a modernização administrativa;
Desenvolvimento da componente de gestão de frota, com uma utilização menos onerosa,
adotando soluções ambientalmente mais avançadas em caso de aquisição de novos veículos;
Continuação da aplicação das regras em matéria de controlo de compromissos e pagamentos
em atraso, plasmadas na Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso (Lei nº 8/2012,
de 21 de fevereiro) e da respetiva regulamentação (Decreto‐Lei nº 127/2012, de 19 de
junho);
Aposta na formação e valorização dos recursos humanos, desenvolvendo sinergias e
fortalecendo competências.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 7 Nota Introdutória
I – Nota Introdutória 4 – Ambiente Externo
A atuação da IGAMAOT será orientada, no essencial, por vários documentos base de onde se
extraem orientações gerais e específicas, com principal destaque para o Programa do Governo, as
Grandes Opções do Plano, o Orçamento do Estado, as Leis Orgânicas dos MAM e do MAOTE, a Lei
Orgânica da Inspeção‐Geral, o Sistema Integrado de Gestão e Avaliação da Administração Pública
(SIADAP), bem como todo o quadro normativo nacional e da UE regulador das áreas de intervenção
da IGAMAOT.
À semelhança do ano anterior, a ação da Inspeção‐Geral em 2014 mostra‐se ainda condicionada por
constrangimentos resultantes das medidas excecionais consideradas nas orientações orçamentais, e
ainda por transformações na estrutura do Governo, determinadas pelo já citado Decreto‐Lei
nº 119/2013, de 21 de agosto, que se irão repercutir em alterações das leis orgânicas e processos de
transição de serviços entre Ministérios, envolvendo os atuais MAOTE e MAM, sendo que o primeiro
acolhe atualmente entidades do anterior Ministério da Economia e do Emprego, designadamente a
Direção‐Geral de Energia e Geologia, o Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P., e a Entidade
Reguladora dos Serviços Energéticos.
O novo modelo de tutela partilhada, com a definição conjunta de orientações estratégicas entre
membros do Governo, em observância do disposto nos art.º 16.º A e art.º 17 do supracitado
Decreto‐Lei exigirão, por sua vez, o estabelecimento de modalidades de articulação e de
relacionamento institucional eficazes, que propiciem a execução das políticas e das missões
confiadas aos vários departamentos governamentais.
O ano de 2014 será ainda marcado pela publicação de diversa legislação que dará forma a uma nova
geração de programas no âmbito da política de coesão para o ciclo 2014‐2020, perspetivando‐se um
quadro de melhor articulação entre os fundos da UE e o reforço do impacto do apoio financeiro
através da simplificação e harmonização das normas que regem os diferentes fundos, incluindo o
desenvolvimento rural, assim como os assuntos marítimos e da pesca. De referir, neste contexto, que
a negociação entre os EM e a CE irá assentar num Acordo de Parceria que estabelecerá as linhas
orientadoras, os compromissos assumidos e resultados pretendidos para a utilização dos fundos
estruturais e de investimento (Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional, Fundo Social
Europeu, Fundo de Coesão, Fundo Europeu Agrícola do Desenvolvimento Rural e o novo Fundo
Europeu dos Assuntos Marítimos e da Pesca).
A IGAMAOT exercerá a sua missão em interação institucional, nos domínios que relevam na definição
das suas áreas de intervenção. Desta envolvente, enunciam‐se, em síntese:
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 8 Nota Introdutória
Sistema de Controlo Interno da Administração Financeira do Estado (SCI), no quadro de uma
atuação articulada de auditoria e avaliação setorial, de âmbito orçamental, financeiro e
patrimonial;
Plano Nacional de Controlo Plurianual Integrado (PNCPI), relativo à coordenação da intervenção
do MAM e do MAOTE no Sistema Nacional de Auditoria, à avaliação dos sistemas de auditoria
interna e ao exercício de auditoria externa dos sistemas de controlo oficial coordenados pelo
MAM e pelo MAOTE, em articulação, a nível nacional, com a entidade de auditoria da Direção‐
Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), e ao nível externo, com a Comissão Europeia e os
Estados‐membros, no plano metodológico, através da Rede dos Sistemas Nacionais de Auditoria
(DG SANCO/FVO – Food and Veterinary Office);
FEADER, no âmbito da coordenação nacional e execução do controlo ex post a operações de
investimento previstas nos Programas de Desenvolvimento Rural (PDR) 2007‐2013, no quadro do
Reg. (CE) nº 1698/2005 e Reg. (UE) nº 65/2011, bem como da participação no Grupo de Peritos
da União Europeia e do acompanhamento da execução dos PDR do Continente (PRODER), da
Região Autónoma da Madeira (PRODERAM), da Região Autónoma dos Açores (PRORURAL) e do
Programa da Rede Rural Nacional (PRRN), no contexto dos respetivos Comités de
Acompanhamento;
FEAGA, em articulação com a CE, para a coordenação nacional e execução dos controlos ex post
a beneficiários das medidas de mercado da PAC, no âmbito do Reg. (CE) nº 485/2008, e com a
Autoridade Tributária e Aduaneira no tocante à execução de controlos ao abrigo das medidas
com intervenção aduaneira;
FEP, no acompanhamento da execução do Programa Operacional Pesca 2007‐2013 (PROMAR),
no quadro do respetivo Comité de Acompanhamento;
FEADER e FEAMP, no acompanhamento das medidas legislativas e da preparação de uma
estratégia de controlo para o período compreendido entre 2014 e 2020, na conjuntura de um
novo modelo de governação estabelecido para os fundos da UE pela Resolução do Conselho de
Ministros nº 39/2013, de 14 de junho;
IMPEL (European Union Network for the Implementation and Enforcement of Environmental
Law), para coordenar a representação nacional na rede europeia das autoridades de inspeção
ambiental e implementar as metodologias, ferramentas de trabalho, boas práticas e
recomendações resultantes dos projetos técnicos no âmbito daquela rede;
Diretiva SEVESO, relativa à prevenção de riscos de acidentes graves que envolvam substâncias
perigosas.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 9 Nota Introdutória
Diretiva das Emissões Industriais, referente ao regime de emissões industriais aplicável à
prevenção e controlo integrados da poluição (PCIP);
Regulamento REACH, respeitante ao registo, avaliação, autorização e restrição dos produtos
químicos, sendo ponto focal junto do Fórum REACH (o qual constitui um dos órgãos da ECHA ‐
Agência Europeia de Químicos)
Regulamento CLP, relativo à classificação, rotulagem e embalagem de substâncias e misturas;
Emissão de COV, concernente à avaliação da limitação da emissão de compostos orgânicos
voláteis;
Movimentos Transfronteiriços de Resíduos, com vista a assegurar o cumprimento das obrigações
decorrentes para o Estado Português da transferência de resíduos;
Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, no que se refere ao
acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade no domínio do ordenamento do
território;
Rede Natura 2000, resultante da aplicação das Diretivas n.º 79/409/CEE, do Conselho, de 2 de
abril (Diretiva Aves) e n.º 92/43/CEE, do Conselho, de 21 de maio (Diretiva Habitats), no que
respeita à avaliação e ao controlo em matéria de conservação da natureza e da biodiversidade;
Contraordenações ambientais, assegurando a tramitação e decisão de processos com origem em
autos lavrados, quer por esta Inspeção‐Geral, quer por outras entidades, nomeadamente as
policiais.
A atividade da IGAMAOT desenvolve‐se num quadro de estreita cooperação institucional nas
diversas áreas de intervenção que lhe estão legalmente cometidas, através de ações que se
encontram consagradas em diversos protocolos, prevendo‐se em 2014 o alargamento das ações de
cooperação a novos domínios e entidades, tendo em vista a boa prossecução dos interesses
resultantes das atribuições cometidas à Inspeção‐Geral. Dos protocolos atualmente em vigor,
merecem especial relevo os seguintes:
Inspeção Regional do Ambiente (IRA) dos Açores – Estabelece as modalidades de articulação
entre as duas entidades, tendo em vista o reforço de canais e plataformas regulares de
comunicação, troca de experiências e partilha de meios e conhecimentos conexos com as
respetivas atividades;
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 10 Nota Introdutória
Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP. (IFDR2) – Define os termos de
cooperação entre as duas entidades no âmbito do acesso à informação, partilha de experiências
de auditoria e controlo respeitantes às operações financiadas pelo FEDER e Fundo de Coesão e,
ainda, na garantia de execução de sanções acessórias previstas nas alíneas c) e h) do n.º 1 do art.º
30º da Lei n.º 50/2006, de 29 de agosto, na sua atual redação;
Inspeção Regional de Finanças (IRF) da Madeira – Estabelece os termos e as condições para a
realização das ações de controlo ex post das operações de investimento cofinanciadas pelo
FEADER no período de programação 2007‐2013, no âmbito do Programa de Desenvolvimento
Rural da Região Autónoma da Madeira (PRODERAM), ao abrigo do art.º 29º do Regulamento (UE)
n.º 65/2011, da Comissão, de 27 de janeiro;
Direção‐Geral do Território (DGT) – Define as bases da relação institucional entre as duas
entidades no tocante à cedência de informação, designadamente de natureza cartográfica, bem
como à realização de estudos e outros trabalhos de colaboração;
Direção‐Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA) – Define as
modalidades de articulação no que respeita a matérias de formação de recursos humanos,
intercâmbio de informação e documentação, bem como assessoria técnica nos domínios
respeitantes às áreas de missão da Inspeção‐Geral;
Associação Nacional para o Registo de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (ANREEE) –
Estabelece os moldes da parceria para partilha de informação por via eletrónica, com vista a
promover o cumprimento do estabelecido pelos Decretos‐Lei n.º 230/2004, de 10 de
dezembro(na sua atual redação) e 6/2009, de 6 de janeiro, no âmbito, respetivamente, da gestão
de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos e da gestão de pilhas e acumuladores;
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) – Delimita as áreas de atuação das duas
entidades no âmbito das temáticas fluxos de resíduos e substâncias perigosas, por forma a evitar
uma desnecessária duplicação de intervenções e a promover uma gestão mais eficaz dos recursos
e atividades das duas entidades;
Polícia de Segurança Pública (PSP) – Estabelece as modalidades de cooperação no tocante à
realização de ações de formação, inspeção e fiscalização do cumprimento da legislação
ambiental.
2 O IFDR foi extinto pelo Decreto‐Lei n.º 140/2013 de 18 de outubro, sendo objeto de fusão com o IGFSE e a
estrutura de missão do observatório do QREN que dão lugar à Agência para o Desenvolvimento e Coesão (Agência, IP).
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 11 Nota Introdutória
I – Nota Introdutória 5 – Ambiente Interno
Nos termos da lei orgânica da IGAMAOT, integram a Direção superior um inspetor‐geral e três
subinspetores‐gerais, com as competências delegadas que constam respetivamente no Despacho
nº 13896/2013, de 18 de outubro, do Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia,
publicado na 2.ª série do Diário da República em 31 de outubro de 2013, no Despacho nº 9722/2013,
do Inspetor‐Geral, de 16 de julho, publicado na 2.ª série do Diário da República em 24 de julho de
2013, e no Despacho do Inspetor‐Geral, de 1 de novembro, publicado na 2.ª série do Diário da
República em 8 de novembro de 2013 .
A organização interna da Inspeção‐Geral foi fixada na Portaria nº 170/2012, de 24 de maio,
encontrando‐se subordinada a um modelo de organização interna do tipo misto.
As suas áreas de missão assentam no modelo de estrutura matricial, sendo a respetiva atividade
desenvolvida por projetos e ações, levadas a cabo por equipas multidisciplinares cuja constituição é
fixada numa base de mobilidade funcional.
A mesma Portaria estabeleceu o número máximo de chefes de equipa multidisciplinares, aos quais
incumbe a coordenação da execução dos projetos, que são designados anualmente por despacho
interno do Inspetor‐Geral.
As áreas de suporte e apoio àquelas áreas de missão estão integradas na Direção de Serviços de
Administração de Recursos (DSAR) e obedecem ao modelo de estrutura hierarquizada. Esta unidade
orgânica nuclear da IGAMAOT é composta por duas unidades orgânicas flexíveis – a Unidade de
Apoio à Administração de Recursos (UAAR) e a Unidade de Gestão Financeira e Património (UGFP),
criadas pelo Despacho nº 9263/2012, de 10 de julho. Junto da UAAR funciona o setor de informática.
De realçar ainda a existência do Conselho de Inspeção, órgão colegial de natureza consultiva, ao qual
cabe apoiar o inspetor‐geral no exercício das suas funções, competindo‐lhe, em especial,
pronunciar‐se sobre instrumentos de gestão, política de gestão de recursos humanos e política de
qualidade.
A estrutura orgânica da IGAMAOT está evidenciada no seguinte organograma:
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 12 Nota Introdutória
No que se refere à estrutura hierarquizada e na dependência da Unidade de Apoio à Administração
de Recursos (UAAR), funciona a Secção de Pessoal, Expediente e Arquivo e o Setor de Informática. Na
dependência da Unidade de Gestão Financeira e Património (UGFP) funciona a Secção de
Contabilidade (SC), Secção de Tesouraria (ST) e Secção de Património e Aprovisionamento (SPA).
É ainda de salientar a existência do Setor de Processos que funciona junto da Equipa Multidisciplinar
do Sistema Contraordenacional Ambiental.
Unidade de Apoio à
Administração de Recursos
Secção de Pessoal, Expediente e Arquivo
Setor de Informática
Unidade de Gestão Financeira e Património
Secção de Património e Aprovisionamento
Sistema ContraordenacionalAmbiental
Setor de Processos
Secção Tesouraria
Secção de Contabilidade
Unidade de Apoio àAdministração de Recursos
Unidade de Apoio àAdministração de Recursos
Secção de Pessoal, Expediente e ArquivoSecção de Pessoal,
Expediente e Arquivo
Setor de InformáticaSetor de Informática
Unidade de Gestão Financeira e Património
Unidade de Gestão Financeira e Património
Secção de Património e Aprovisionamento
Secção de Património e Aprovisionamento
Sistema ContraordenacionalAmbiental
Sistema ContraordenacionalAmbiental
Setor de ProcessosSetor de Processos
Secção TesourariaSecção Tesouraria
Secção de Contabilidade
Secção de Contabilidade
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 13 Nota Introdutória
Em função das leis orgânicas a publicar, designadamente MAOTE , MAM e IGAMAOT, poderão ter
lugar no plano interno reajustamentos estruturais e acertos de procedimentos e circuitos tendentes
a uma melhor articulação com as tutelas, entidades auditadas e demais entidades num quadro de
relações interinstitucionais.
O ambiente interno será igualmente marcado pelo esforço de melhoria da eficiência operacional,
pelo aperfeiçoamento contínuo do seu modelo de gestão e por um fortalecimento da cultura de
controlo, propiciando uma maior coerência e capacidade de resposta no desempenho das suas
funções, num cenário de redução substancial dos seus custos de funcionamento e de uma cuidada
afetação dos recursos humanos disponíveis e respetivas valências.
Tendo em vista uma modernização tecnológica profunda, a IGAMAOT apresentou uma candidatura
ao programa COMPETE visando uma intervenção em três plataformas informáticas distintas (Portal
Internet, Sistema de Informação de Gestão Interna e Sistema de Informação Geográfica), bem como
uma reformulação e atualização da Plataforma Tecnológica de Suporte (servidores, sistema de
backups, desktops e portáteis). Este projeto, aprovado por despacho de 4 de novembro de 2013 pela
Comissão Diretiva do COMPETE, caso venha a ser executado, permitirá a criação de novas dinâmicas
internas, acrescentando inovação e eficácia às atividades prosseguidas pela Inspeção‐Geral.
Os fatores estruturantes da atividade da IGAMAOT em 2014 são os seguintes:
A prossecução das auditorias à gestão e ao desempenho dos serviços e organismos do MAOTE e
do MAM;
A consolidação das atribuições de coordenação nacional e de execução dos controlos ex post do
FEADER e do FEAGA;
A contribuição, no âmbito do FEADER e FEAMP, para o delineamento da estratégia de controlo e
abordagem metodológica para o período compreendido entre 2014 e 2020, tendo por base a
nova regulamentação nacional e comunitária nestes domínios e o quadro de articulação com as
autoridades nacionais, a Comissão Europeia e os restantes Estados‐membros da UE;
O reforço da articulação no âmbito do Sistema Nacional de Auditoria, designadamente na
programação do novo ciclo de auditorias 2014‐2018, tendo por base uma extensiva análise de
risco, o prosseguimento das auditorias externas e da avaliação da auditoria interna das
autoridades competentes do MAM e do MAOTE no âmbito do PNCPI, bem como da
harmonização metodológica com as entidades de auditoria nacionais e os restantes Estados‐
membros;
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 14 Nota Introdutória
A prossecução de ações de inspeção com incidência ambiental, tendo por base os critérios
mínimos aplicáveis às inspeções ambientais nos Estados‐membros da UE e a utilização de
metodologia de planeamento baseada nos princípios descritos no guia da rede IMPEL “Doing the
Right Things”;
A prossecução da avaliação e acompanhamento dos instrumentos de ordenamento do território;
O reforço da avaliação e controlo das matérias relacionadas com a conservação da natureza, em
especial as decorrentes dos regimes legais que consagram a Rede Natura 2000;
O fortalecimento da atividade sancionatória de comportamentos que violam as normas
ambientais vigentes;
A colaboração na investigação dos crimes que se relacionem com o cumprimento da missão em
matérias de incidência ambiental (funções de órgão de polícia criminal);
O seguimento de denúncias, queixas, exposições e reclamações de forma a assegurar a
observância da legislação respeitante às várias áreas de intervenção da IGAMAOT;
A promoção da motivação e valorização dos recursos humanos, através da qualificação e
formação de dirigentes e trabalhadores;
O reforço das ações de modernização e racionalização administrativa, bem como de promoção da
qualidade e inovação tecnológica.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 15 Nota Introdutória
I – Nota Introdutória 6 – Produtos e Principais Clientes
No âmbito das competências da atividade inspetiva e de apoio técnico especializado às tutelas (MAM
e MAOTE), a IGAMAOT gerará, em 2014, os seguintes produtos agrupados por natureza:
a) Auditoria financeira, à gestão e ao controlo técnico dos organismos e serviços;
b) Auditoria financeira e à gestão de entidades do sector empresarial do estado;
c) Auditoria ao desempenho dos organismos no âmbito de atribuições de regulação;
d) Coordenação da intervenção no Sistema Nacional de Auditoria (SNA) no âmbito do PNCPI;
e) Auditoria ao desempenho das autoridades competentes na coordenação e execução dos
controlos oficiais e avaliação dos sistemas de auditoria interna no âmbito do PNCPI;
f) Coordenação nacional do controlo ex post FEADER;
g) Controlos ex post a operações de investimento previstas nos Programas de Desenvolvimento
Rural, cofinanciadas pelo FEADER;
h) Coordenação nacional do controlo ex post FEAGA, decorrente das funções de serviço específico
previsto no Reg.(CE) n.º 485/2008;
i) Controlos ex post a beneficiários das medidas de mercado financiadas pelo FEAGA;
j) Auditoria a sistemas de gestão e controlo de apoios financeiros, nacionais e da UE;
k) Inspeção às atividades com incidência ambiental, com especial ênfase nas unidades abrangidas
pelas Diretivas das emissões Industriais (PCIP), SEVESO e Regulamentos REACH e CLP, bem
como ao controlo dos movimentos transfronteiriços dos resíduos;
l) Coordenação e representação nacional na rede europeia das autoridades de inspeção
ambiental (IMPEL), no Fórum REACH e no Grupo Técnico das inspeções SEVESO (TWG2);
m) Inspeção e auditoria concernentes à avaliação e acompanhamento do ordenamento do
território;
n) Inspeção e auditoria alusivas à conservação da natureza;
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 16 Nota Introdutória
o) Análise e tratamento das denúncias, queixas, exposições e reclamações nas áreas do
funcionamento dos serviços , em algumas situações através de parceria com outros serviços de
fiscalização;
p) Acompanhamento das recomendações efetuadas em ações de auditoria, controlo ex post e
inspeção;
q) Análise e tratamento de irregularidades detetadas nos controlos a beneficiários;
r) Inquéritos, averiguações e outros processos especiais;
s) Estudos e pareceres relacionados com a missão da IGAMAOT;
t) Inquéritos criminais e assessoria técnica ao Ministério Público;
u) Participação em órgãos de coordenação do controlo financeiro e de acompanhamento da
execução de políticas;
v) Participação em missões e grupos da UE especializados em matéria de auditoria e controlo;
w) Realização de ações de formação e troca de experiências com a Inspeção Regional do Ambiente
dos Açores, com a Secretaria Regional do Ambiente da Madeira, com entidades dos PALOP e
autoridades policiais.
Os principais destinatários dos trabalhos realizados pela IGAMAOT são as tutelas, as entidades
auditadas/inspecionadas, bem como os cidadãos em geral que comunicam ou solicitam a
intervenção da IGAMAOT através de reclamações, denúncias ou queixas.
São ainda clientes dos serviços prestados, no quadro de relacionamento interinstitucional em que se
insere a atividade, organismos, serviços e outras entidades da Administração Pública com
competências sobre os setores em análise, nomeadamente:
Autoridade de Segurança Alimentar Económica (ASAE);
Autoridade Tributária e Aduaneira (AT);
Autoridades de gestão dos PDR;
Autoridades Policiais – PSP e GNR;
Comissão Interministerial de Coordenação e Controlo do Sistema de Financiamento do FEAGA
e FEADER (CIFG);
Conselho Coordenador do SCI;
Coordenador do PNCPI;
Inspeção‐Geral de Finanças;
Inspeção‐Regional de Finanças da Madeira;
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 17 Nota Introdutória
Organismo pagador dos apoios nacionais e da UE (IFAP);
Organismos da administração local e regional;
Organismos de planeamento;
Organismos tutelados pelo MAOTE e pelo MAM.
Em função das situações detetadas, e em razão da matéria e competência, são ainda destinatários
dos trabalhos da IGAMAOT o Tribunal de Contas, o Instituto de Gestão Financeira da Segurança
Social, outras Inspeções, os Tribunais Judiciais e Administrativos, a Procuradoria‐Geral da República e
os cidadãos.
No plano supranacional, releva a articulação com a CE e demais Estados‐membros nos domínios do
controlo ex post do FEAGA e do FEADER, de coordenação e auditoria no âmbito do PNCPI, bem como
da rede IMPEL, fórum REACH e grupo técnico das inspeções SEVESO (TWG2). Outras instâncias
comunitárias, nomeadamente de auditoria e controlo financeiro, de luta contra a fraude e
irregularidades e o Tribunal de Contas Europeu, constituem ainda destinatários dos resultados das
ações desenvolvidas.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 18 Objetivos Estratégicos
II – Objetivos Estratégicos 1 – Quadro de Avaliação e Responsabilização 2014
Ao longo de 2014, a estratégia de atuação da Inspeção‐Geral tem presente a sua missão e atribuições,
bem como os fatores que caracterizam os ambientes externo e interno, e irá desenvolver‐se
procurando ir ao encontro dos seguintes objetivos estratégicos:
OE 1. : Aumentar a eficiência e a eficácia da gestão e do desempenho dos organismos do MAM e do
MAOTE ou sujeitos à sua tutela
OE 2. : Proteger os interesses financeiros (nacionais e da UE) na atribuição dos fundos nacionais e da UE
OE 3. : Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território
OE 4. : Otimizar os recursos disponíveis com inovação e qualidade
Estes objetivos integram o Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) da IGAMAOT e cada um
deles é prosseguido através de um conjunto de objetivos operacionais assentes em Áreas de
Intervenção, Projetos e Ações a desenvolver, aferidos e monitorizados através de um conjunto de
indicadores de desempenho.
As atribuições da IGAMAOT não se esgotam nos objetivos operacionais envolvidos no QUAR. Porém,
estes foram considerados prioritários e representam desafios importantes no âmbito da sua missão.
Para todos os objetivos são definidos indicadores de medida, quantificadas metas, critérios de
avaliação e meios de verificação.
Os objetivos operacionais (nível 3) privilegiam a eficácia, eficiência e qualidade da atuação da
IGAMAOT, encontrando‐se articulados com os objetivos estratégicos (nível 2) e com as
medidas/submedidas de política pública (nível 1), de acordo com a matriz de alinhamento estratégico
que se apresenta de seguida.
A matriz de alinhamento estratégico estabelece a ligação dos objetivos operacionais às unidades
orgânicas/áreas de intervenção da IGAMAOT.
Na referida matriz, foram identificadas 7 relações diretas (D), num total de 8 relações entre os
objetivos operacionais e os objetivos estratégicos, correspondendo a uma percentagem de 87,5 % de
relações diretas.
Foram identificadas 7 relações diretas entre objetivos estratégicos e as submedidas de política pública,
correspondendo a uma percentagem de 87,5 %, num total de 8 relações (Diretas e Indiretas),
semelhante aos valores encontrados para as relações entre os objetivos operacionais e os objetivos
estratégicos referidos no parágrafo anterior.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 19 Objetivos Estratégicos
Nível 1 - Politica Pública Nível 2 - Estratégico Nível 3 - Operacional
Enquadramento GOP
Medida* Submedida Documento de referência
Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela do respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE, e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade
Relação com
Nível 1** (Direta/ Indireta)
Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e
QUAR)
Unidade Orgânica
Relação com Nível 2**
(Direta/ Indireta)
5. O Desafio do Futuro:
Medidas sectoriais prioritárias
5.5 Ambiente e Ordenamento do Território
Grandes Opções do Plano para 2012-2015
OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território
D OP1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos
EM AF EM CIA EM PEM EM CN
EM AOT
D
5. O Desafio do Futuro:
Medidas sectoriais prioritárias
5.1 Economia e Emprego 5.3 Agricultura e Florestas
Grandes Opções do Plano para 2012-2015
OE2: Proteger os interesses financeiros (nacionais e da UE) na atribuição dos fundos nacionais e da UE
D
OP2: Assegurar a execução do programa anual de controlos ex post, de forma a evitar a aplicação de correções financeiras
EM AC D
5. O Desafio do Futuro:
Medidas sectoriais prioritárias
5.5 Ambiente e Ordenamento do Território
Grandes Opções do Plano para 2012-2015
OE3 : Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território
D
OP4: Assegurar o desenvolvimento e a execução/implementação de sistemas de análise de risco nas áreas ambiental, ordenamento do território e conservação da natureza
EM CIA EM PEM D
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 20 Objetivos Estratégicos
Nível 1 - Politica Pública Nível 2 - Estratégico Nível 3 - Operacional
Enquadramento GOP
Medida* Submedida Documento de referência
Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela do respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE, e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade
Relação com
Nível 1** (Direta/ Indireta)
Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e
QUAR)
Unidade Orgânica
Relação com Nível 2**
(Direta/ Indireta)
2. Finanças Públicas e
Crescimento: a estratégia orçamental
5. O Desafio do Futuro:
Medidas sectoriais prioritárias
2.3 Estratégia de Consolidação Orçamental 2.5 Implementação da Lei de Enquadramento Orçamental 5.1 Economia e Emprego 5.3 Agricultura e Florestas
Grandes Opções do Plano para 2012-2015
OE 1: Aumentar a eficiência e a eficácia da gestão e do desempenho dos organismos do MAM e do MAOTE ou sujeitos à sua tutela OE2: Proteger os interesses financeiros (nacionais e da EU) na atribuição dos fundos nacionais e da UE
D
OP1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos OP 3: Promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas auditorias e controlos ex post
EM AF EM AC EM AS
D
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 21 Objetivos Estratégicos
Nível 1 - Politica Pública Nível 2 - Estratégico Nível 3 - Operacional
Enquadramento GOP
Medida* Submedida Documento de referência
Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela do respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE, e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade
Relação com
Nível 1** (Direta/ Indireta)
Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e
QUAR)
Unidade Orgânica
Relação com Nível 2**
(Direta/ Indireta)
2. Finanças Públicas e
Crescimento: a estratégia orçamental
5. O Desafio do
Futuro: Medidas sectoriais prioritárias
2.3 Estratégia de Consolidação Orçamental 2.5 Implementação da Lei de Enquadramento Orçamental 5.1 Economia e Emprego 5.3 Agricultura e Florestas 5.5 Ambiente e Ordenamento do Território
Grandes Opções do Plano para 2012-2015
OE 1: Aumentar a eficiência e a eficácia da gestão e do desempenho dos organismos do MAM e do MAOTE ou sujeitos à sua tutela OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território
D
OP 5: Assegurar a conclusão dos processos de auditorias / inspeções para a fase de contraditório
EM AF EM AS EM CN
EM AOT
D
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 22 Objetivos Estratégicos
Nível 1 - Politica Pública Nível 2 - Estratégico Nível 3 - Operacional
Enquadramento GOP
Medida* Submedida Documento de referência
Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela do respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE, e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade
Relação com
Nível 1** (Direta/ Indireta)
Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e
QUAR)
Unidade Orgânica
Relação com Nível 2**
(Direta/ Indireta)
5. O Desafio do Futuro:
Medidas sectoriais prioritárias
5.5 Ambiente e Ordenamento do Território
Grandes Opções do Plano para 2012-2015
OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território
D
OP 6: Assegurar a otimização da tramitação dos processos de contraordenação
EM SCA D
5. O Desafio do Futuro:
Medidas sectoriais prioritárias
5.5 Ambiente e Ordenamento do Território
Grandes Opções do Plano para 2012-2015
OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território
D
OP7: Desenvolver ferramentas de trabalho e de apoio à realização das inspeções a unidades PCIP do setor das metalomecânicas (abrangidas pelo regime de emissões industriais aplicável à prevenção e ao controlo integrados da poluição); à realização das inspeções a suiniculturas PCIP e à avaliação das medidas de gestão do risco previstas nos cenários de exposição das fichas de dados de segurança alargadas)
EM CIA D
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 23 Objetivos Estratégicos
Nível 1 - Politica Pública Nível 2 - Estratégico Nível 3 - Operacional
Enquadramento GOP
Medida* Submedida Documento de referência
Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela do respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE, e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade
Relação com
Nível 1** (Direta/ Indireta)
Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e
QUAR)
Unidade Orgânica
Relação com Nível 2**
(Direta/ Indireta)
5. O Desafio do Futuro:
Medidas sectoriais prioritárias
5.1 Economia e Emprego
Grandes Opções do Plano para 2012-2015
OE4: Otimizar os recursos disponíveis com inovação e qualidade
I OP 8: Assegurar a valorização profissional dos recursos humanos
DSAR
I
Legenda: OE- Objetivo Estratégico OP- Objetivo Operacional
D- Relação Direta
I- Relação Indireta
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 24 Objetivos Estratégicos
No quadro seguinte apresenta‐se a ligação entre os objetivos operacionais e os projetos ou atribuições definidos em cada uma das áreas.
OBJETIVOS OPERACIONAIS POR PROJETO E EQUIPA MULTIDISCIPLINAR
Equipa Multidisciplinar/ Projeto /
Atribuição
Tx. den
úncias, queixas e
reclam
ações tratadas
Tx. de controlo ex post FEA
GA e
de despesa controlada FEADER
Tx. de aceitação/ im
plemen
tação
de recomen
dações
Prazo desen
v. sist. anal.risco
MTR
e Diret. Emissões Indust. e
Nº projde análise de risco exec.
Tx. de conclusão auditorias e
inspeções para fase contraditório
N.º decisões finais em
processos
contraorden
ação
N.º de ferram
entas de trabalho e
de apoio desen
volvidas
Valorização profissional dos RH
Auditoria financeira, de gestão e de controlo
técnico dos serviços e organismos OP1 OP2 OP3 OP4 OP5 OP6 OP7 OP8
Projeto 2 ‐ Auditoria financeira, técnica e à
gestão em serviços centrais X
X
Projeto 3 – Auditoria financeira, técnica e à
gestão em serviços periféricos X X
Projeto 4 ‐ Auditoria financeira, técnica e à
gestão em serviços da administração indireta X
X
Projeto 5 ‐ Auditoria financeira a empresas
públicas tuteladas e fundações X
X
Projeto 6 ‐ Auditoria a fundos autónomos e a
programas financiados no âmbito dos MAOTE e
MAM X
X
Projeto 7 ‐ Auditoria à implementação de
recomendações de trabalhos anteriores
X
Projeto 8 ‐ Apoio técnico especializado no âmbito
da auditoria e controlo X
X
Projeto 9 ‐ Apreciação de denúncias X
Auditoria aos sistemas de regulação e aos sistemas
de controlo oficial no âmbito da segurança
alimentar
Projeto 2 ‐ Auditoria aos sistemas de regulação X
X
Projeto 3 ‐ Auditoria aos sistemas de controlo
oficial no âmbito da segurança alimentar X X
Projeto 4 ‐ Apreciação de denúncias X
Auditoria e controlo de apoios nacionais e
comunitários
Projeto 1 – Planeamento e Coordenação do
controlo ex post FEADER X
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 25 Objetivos Estratégicos
Equipa Multidisciplinar/ Projeto /
Atribuição
Tx. den
úncias, queixas e
reclam
ações tratadas
Tx. de controlo ex post FEA
GA e
de despesa controlada FEADER
Tx. de aceitação/ im
plemen
tação
de recomen
dações
Prazo desen
v. sist. anal.risco
MTR
e Diret. Emissões Indust. e
Nº projde análise de risco exec.
Tx. de conclusão auditorias e
inspeções para fase contraditório
N.º decisões finais em
processos
contraorden
ação
N.º de ferram
entas de trabalho e
de apoio desen
volvidas
Valorização profissional dos RH
Projeto 2 ‐ Controlo ex post FEADER X
Projeto 3 ‐ Auditoria aos Apoios Nacionais e
Comunitários X
Projeto 4 – Planeamento e coordenação controlo
ex post FEAGA – serviço específico X
Projeto 5 ‐ Controlo ex post FEAGA 2013/2014 X
Projeto 6 ‐ Controlo ex post FEAGA 2014/2015 X
Projeto 9 ‐ Apreciação de denúncias X
Controlo e inspeção das atividades com incidência
ambiental
Projeto 1 ‐ Planeamento, coordenação e
acompanhamento X X
X
Projeto 2 – Realização de ações de inspeção
(ordinárias e extraordinárias)
Projeto 3 ‐ Campanhas de enforcement X
Projeto 4 ‐ Avaliação e melhoria do desempenho
ambiental
X
Projeto 5 – Metodologia de desenvolvimento de
sistemas de análise de risco X
Projeto 6 ‐ Apreciação de denúncias X X
Projeto 11 – Representação internacional X X
Avaliação e acompanhamento do ordenamento do
território
Projeto 2 ‐ Avaliação do cumprimento da
legalidade no âmbito do ordenamento do
território
X
Projeto 3 – Exercício de controlo técnico no
âmbito do ordenamento do território
X
Projeto 4 ‐ Apreciação de denúncias X
Projeto 6 ‐ Avaliação do cumprimento da
legalidade no âmbito da conservação da natureza
X
Projeto 7 ‐ Exercício de controlo técnico no
âmbito da conservação da natureza
X
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 26 Objetivos Estratégicos
Equipa Multidisciplinar/ Projeto /
Atribuição
Tx. den
úncias, queixas e
reclam
ações tratadas
Tx. de controlo ex post FEA
GA e
de despesa controlada FEADER
Tx. de aceitação/ im
plemen
tação
de recomen
dações
Prazo desen
v. sist. anal.risco
MTR
e Diret. Emissões Indust. e
Nº projde análise de risco exec.
Tx. de conclusão auditorias e
inspeções para fase contraditório
N.º decisões finais em
processos
contraorden
ação
N.º de ferram
entas de trabalho e
de apoio desen
volvidas
Valorização profissional dos RH
Sistema contraordenacional ambiental
Projeto 1 ‐ Gestão processual X
Projeto 3 ‐ Apoio técnico‐jurídico X
Projeto 4 – Desenvolvimento da qualidade X
Planeamento, estudos e monitorização da
atividade inspetiva ambiental e do ordenamento
do território
Projeto 1 – Planeamento e controlo da atividade
inspetiva X
Projeto 2 – Gestão de reclamações/denúncias e
demais solicitações X
Projeto 3 – Gestão do Sistema de Informação
Geográfica X
Suporte à gestão
Formação profissional X
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 27 Atividade Prevista e Recursos
III – Atividade Prevista e Recursos 1 – Áreas de Intervenção e Projetos
Atenta a missão e atribuições, bem como o enquadramento externo, os recursos disponíveis e a
orientação estratégica estabelecida, a atividade da IGAMAOT em 2014 será concretizada nas
seguintes áreas de intervenção:
A1. Auditoria financeira, de gestão e de controlo técnico dos serviços e organismos;
A2. Auditoria aos sistemas de regulação e aos sistemas de controlo oficial no âmbito da segurança
alimentar;
A3. Auditoria e controlo de apoios nacionais e comunitários;
A4. Controlo e inspeção das atividades com incidência ambiental;
A5. Avaliação e acompanhamento do ordenamento do território;
A6. Sistema contraordenacional ambiental.
As atividades operacionais da IGAMAOT, enquadradas nas áreas de intervenção atrás identificadas,
assentam num modelo flexível que caracteriza a estrutura matricial e que permite ajustar, em
permanência, as competências profissionais às necessidades de cada unidade de trabalho, através de
equipas multidisciplinares que executam as ações e os projetos planeados.
No âmbito da área de intervenção avaliação e acompanhamento do ordenamento do território
manter‐se‐á autonomizada em 2014 a equipa multidisciplinar da “conservação da natureza”, domínio
que suscita especial atenção em matéria de avaliação e controlo, aos níveis nacional e da UE,
considerando um conjunto de regimes legais específicos, merecendo destaque a Rede Natura 2000, a
qual tem por objetivo assegurar a biodiversidade através da conservação dos habitats naturais e da
fauna e flora selvagens.
Existe ainda uma equipa multidisciplinar designada “Planeamento, Estudos e Monitorização da
Atividade Inspetiva do Ambiente e do Ordenamento do Território” que desenvolve projetos e ações
de apoio à atividade inspetiva mormente nos domínios ambiental e do ordenamento do território,
desenvolvimento de sistemas de informação geográfica e partilha de informação relevante para as
áreas de missão.
No âmbito das equipas multidisciplinares, prevê‐se a concretização de 56 projetos que envolvem
2320 ações, conforme descrito nos quadros seguintes.
Os objetivos e as dotações globais serão sinteticamente referidos nos pontos seguintes, sendo
apresentada em anexo a descrição detalhada dos projetos associados às equipas multidisciplinares.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 28 Atividade Prevista e Recursos
I – AUDITORIA FINANCEIRA, DE GESTÃO E DE CONTROLO TÉCNICO DOS SERVIÇOS E ORGANISMOS
A intervenção da IGAMAOT neste domínio tem por objetivo a avaliação dos sistemas de controlo
interno, bem como o rigor, eficiência, economia e eficácia dos organismos e serviços, na
administração dos recursos que lhe são confiados.
É assegurada a articulação no seio do Sistema de Controlo Interno da Administração Financeira do
Estado (SCI), criado pelo DL nº 166/98, de 25 de junho, e a realização de auditorias aos sistemas e
procedimentos de controlo interno das operações de execução do Orçamento do Estado pelos
diversos serviços e organismos do MAOTE e MAM, conforme resulta do nº 2 do artigo 62º da Lei
nº 91/2001, de 20 de agosto, e legislação complementar.
As auditorias incidem sobre serviços e organismos integrados na administração direta e indireta do
Estado, órgãos consultivos, e outras estruturas e entidades integradas no setor empresarial do
Estado sob tutela dos Ministérios atrás referidos e visam avaliar:
a adequação dos sistemas de controlo interno implementados,
a legalidade e regularidade da arrecadação das receitas e da realização da despesa,
a situação económico‐financeira,
o cumprimento do regime jurídico do setor empresarial do Estado e das obrigações
decorrentes de interesse geral,
os procedimentos relativos à gestão de recursos humanos e
os procedimentos relativos à execução de projetos financiados por aqueles Ministérios e por
entidades públicas e privadas.
Será igualmente assegurada a participação em trabalhos do Conselho Coordenador do Sistema de
Controlo Interno da Administração Financeira do Estado (SCI), procurando a articulação do
planeamento estratégico e operacional, da programação e avaliação das ações de auditoria e da
definição de metodologias de trabalho nas respetivas Seções Especializadas de Informação e
Planeamento (SEIP), de Normas e Metodologias (SENM), de Qualificação e Formação (SEQF) e a de
Avaliação de Serviços (SEAV).
Em 2014, esta área de intervenção integrará dez projetos, prevendo‐se vir a desenvolver 27 ações:
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 29 Atividade Prevista e Recursos
Projeto N.º de ações
previstas
Planeamento e coordenação 1
Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços Centrais 2
Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços Periféricos 2
Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços da Administração Indireta 2
Auditoria financeira a Empresas Públicas tuteladas e Fundações 2
Auditoria a Fundos Autónomos e a Programas financiados no âmbito do MAOTE e MAM
3
Auditoria à implementação de recomendações de trabalhos anteriores 6
Apoio técnico especializado no âmbito da auditoria e controlo 1
Apreciação de denúncias 7
Representação institucional 1
A disponibilidade de recursos a afetar para a execução destes projetos estima‐se em 630 DUC e
2110 DUT, 18,8% (DUC) e 11,5% (DUT), respetivamente, das capacidades de coordenação e operativa
da IGAMAOT.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 30 Atividade Prevista e Recursos
II – AUDITORIA AOS SISTEMAS DE REGULAÇÃO E AOS SISTEMAS DE CONTROLO OFICIAL NO ÂMBITO DA
SEGURANÇA ALIMENTAR
As atribuições da IGAMAOT exercidas na área de auditoria aos sistemas de regulação e aos sistemas
de controlo oficial no âmbito da segurança alimentar reveste‐se de grande importância na análise da
atuação dos organismos e serviços do MAM e do MAOTE na prossecução das respetivas missões de
regulação setorial.
Para o ano 2014, encontra‐se prevista a conclusão/realização de ações que visam aferir da
conformidade legal, da adequação, eficiência e eficácia dos sistemas de certificação, registo e
controlo dos efetivos equídeos e da atividade pecuária (REAP e NREAP).
No domínio da segurança alimentar, a IGAMAOT coordena a intervenção dos organismos do MAM e
do MAOTE no Sistema Nacional de Auditoria (SNA), assegura a realização das auditorias externas e a
avaliação da auditoria interna, dos sistemas de controlo oficial no âmbito do Plano Nacional de
Controlo Plurianual Integrado (PNCPI) determinados pelo Regulamento (CE) n.º 882/2004 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de abril, relativo aos controlos oficiais realizados para
assegurar a verificação do cumprimento da legislação relativa aos alimentos para animais e aos
géneros alimentícios e das normas relativas à saúde e ao bem‐estar dos animais, nele se incluindo a
proteção fitossanitária.
Em 2014, e no quadro da articulação institucional com a Entidade de Auditoria (EA) da Direção‐Geral
de Alimentação e Veterinária (DGAV) e com a Direção‐Geral de Recursos Naturais, Segurança e
Serviços Marítimos (DGRM), as ações compreenderão auditorias externas aos sistemas de controlo
oficial de estabelecimentos que operam pescado e no âmbito da fitossanidade florestal, avaliações
da atividade de auditoria interna implementada pelas Autoridades Competentes e o
acompanhamento das recomendações emanadas pela IGAMAOT em anteriores auditorias, nos
domínios dos suplementos alimentares, dos pesticidas e do Plano Nacional de Pesquisa de Resíduos
de medicamentos veterinários e outras substâncias. Será concluída a auditoria iniciada no último
quadrimestre do ano anterior, prevista transitar em fase de contraditório, de avaliação do controlo
oficial do cultivo de variedades geneticamente modificadas (OGM).
Na prossecução dos trabalhos de cariz metodológico, deverá ser concluída a primeira fase da análise
de risco dos Planos de Controlo Oficial (PC) do PNCPI, no âmbito do SNA‐MAMAOT, em estreita
articulação com a EA da DGAV e integrando a participação de todas as EA, visando a programação
plurianual integrada 2014‐2018 das auditorias.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 31 Atividade Prevista e Recursos
Ainda no plano da cooperação e representação institucional internas, será desenvolvida a
coordenação do SNA‐MAM e MAOTE, articulando ainda com as demais EA externas a estes
Ministérios. A IGAMAOT empenhar‐se‐á no desenvolvimento institucional do SNA, fortalecendo a
participação em rede das EA das autoridades competentes.
A EM AS prestará colaboração à DGAV na qualidade de coordenador nacional do PNCPI, atividade
que se prevê significativamente intensificada, com a renovação do Plano, dadas as importantes
alterações orgânicas das autoridades competentes, operadas na sequência da reestruturação do
MAMAOT e, atualmente, do MAM e do MAOTE, bem como pela integração de relevantes sistemas
de controlo oficial preconizados pelas Autoridades.
Em 2014, esta área de intervenção integrará seis projetos, prevendo‐se vir a desenvolver 27 ações,
devendo três transitar de 2013 em fase de conclusão:
PROJETO N.º de ações
previstas
Planeamento e coordenação 3
Auditoria aos sistemas de regulação 2
Auditoria aos sistemas de controlo oficial da segurança alimentar 8
Apreciação de denúncias 2
Coordenação e cooperação institucional 6
Missões de controlo comunitário 6
A disponibilidade de recursos a afetar a esta área representa, previsivelmente, 210 DUC e 1260 DUT
6,3%% (DUC) e 6,9 % (DUT) das capacidades de coordenação e operativa globais da IGAMAOT.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 32 Atividade Prevista e Recursos
III – AUDITORIA E CONTROLO DE APOIOS NACIONAIS E COMUNITÁRIOS
Esta área de intervenção desenvolve as atribuições de planeamento, coordenação nacional e de
execução dos controlos ex post das operações de investimento cofinanciadas pelo FEADER no
período 2007‐2013, ao abrigo do artigo 29.º do Regulamento (UE) n.º 65/2011 da Comissão, de 27 de
janeiro, relativo às medidas de apoio ao Desenvolvimento Rural, bem como dos beneficiários do
FEAGA, no âmbito do Regulamento (CE) n.º 485/2008 do Conselho, de 26 de maio, relativamente às
medidas de mercado, neste caso em articulação direta com a Comissão Europeia (CE).
No quadro regulamentar dos controlos ex post FEADER, o planeamento e coordenação abrangem a
revisão da análise de risco, o estabelecimento do programa de controlos, a elaboração de relatório
estatístico a remeter ao IFAP, bem como o acompanhamento da execução dos controlos do
PRODERAM, cometida à Inspeção Regional de Finanças (IRF) da Região Autónoma da Madeira, em
conformidade com o protocolo celebrado com esta entidade, e o follow‐up das recomendações
apresentadas nos relatórios de controlo do programa anterior.
A execução respeita à avaliação da manutenção dos investimentos nas condições aprovadas pela
autoridade de gestão, através de verificações físicas e documentais junto dos beneficiários incluídos
no programa de controlos, cuja conclusão deverá ocorrer até ao final do ano.
No quadro regulamentar dos controlos ex post FEAGA, o planeamento e coordenação, a realizar pelo
serviço específico na aceção do Regulamento, incluem a revisão da análise de risco, o
estabelecimento do programa de controlos, o acompanhamento da execução dos controlos e o
relato estatístico dos resultados alcançados. Incluem ainda a gestão da assistência mútua entre
Estados‐membros e reporte à CE, a avaliação da qualidade dos controlos efetuados pela Autoridade
Tributária e Aduaneira nos termos do Decreto‐Lei n.º 60/2008, de 27 de março, e o follow‐up das
sugestões de melhoria apresentadas nos relatórios de controlo do programa do ano anterior.
A execução compreende a validação da realidade e regularidade dos apoios concedidos, através de
verificações documentais e contabilísticas junto dos beneficiários e de controlos cruzados junto de
entidades terceiras, a qual deverá ser totalmente concluída até ao final do ano. No segundo semestre
de cada ano, e de acordo com o ciclo anual regulamentar, iniciar‐se‐á a execução de novo programa
de controlos, a qual será concluída no ano seguinte.
A aplicação nacional pela IGAMAOT dos dois regulamentos da UE atrás citados é obrigatória, sob
pena de aplicação de correções financeiras por parte da CE.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 33 Atividade Prevista e Recursos
No plano do anterior Quadro Comunitário de Apoio III (QCA III) financiado pelos extintos fundos
FEOGA‐Orientação e IFOP, em fase de encerramento, a IGAMAOT continuará a dar cumprimento à
Portaria n.º 684/2001, de 5 de julho, relativamente à comunicação de irregularidades.
No tocante às auditorias aos apoios nacionais e da UE estas consistem na realização de auditorias aos
sistemas de gestão, acompanhamento e controlo dos apoios, bem como de follow‐up das
recomendações emitidas em anteriores auditorias.
No plano da cooperação e representação institucional internas, a IGAMAOT será representada com
carácter sistemático junto da CIFG ‐ Comissão Interministerial de Coordenação e Controlo da
Aplicação do Sistema de Financiamento do FEAGA e FEADER (comunicação de irregularidades), bem
como dos Comités de Acompanhamento do PRODER, PRORURAL, PRODERAM, PRRN e PROMAR.
Prevê‐se assegurar idêntica participação nos fóruns que vierem a ser estabelecidos no âmbito do
novo Quadro Financeiro Plurianual para o Desenvolvimento Rural, no período 2014‐2020. No plano
comunitário, a representação institucional será efetuada ao nível dos Grupos de Peritos da UE no
controlo ex post dos Fundos citados e, com carácter pontual, do Comité de Desenvolvimento Rural.
As missões de controlo comunitário a efetuar pela Comissão Europeia e Tribunal de Contas Europeu
junto das autoridades nacionais também serão devidamente acompanhadas.
Em 2014, prevê‐se a execução de nove projetos e de 119 ações :
PROJETO N.º de ações
previstas
Planeamento e coordenação do controlo ex post FEADER 11
Controlo ex post FEADER 23
Auditoria aos Apoios Nacionais e Comunitários 2
Planeamento e coordenação do controlo ex post FEAGA – Serviço específico 7
Controlo ex post FEAGA 2013/2014 35
Controlo ex post FEAGA 2014/2015 13
Cooperação e representação institucional 13
Missões de controlo comunitário 12
Apreciação de denúncias 3
A disponibilidade de recursos a afetar a esta área representa 840 DUC e 3667 DUT, previsivelmente,
25% (DUC) e 20 % (DUT) das capacidades de coordenação e operativa globais da IGAMAOT.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 34 Atividade Prevista e Recursos
IV – CONTROLO E INSPEÇÃO DAS ATIVIDADES COM INCIDÊNCIA AMBIENTAL
O controlo e inspeção das atividades com incidência ambiental é uma das áreas de intervenção que
faz parte da estrutura matricial da IGAMAOT, competindo às equipas multidisciplinares dessa área
assegurar a realização de ações de inspeção a entidades públicas e privadas em matérias de
incidência ambiental, impondo as medidas que previnam ou eliminem situações de perigo grave para
a saúde, segurança das pessoas, dos bens e do ambiente, nos termos previstos na alínea f) do nº 2 do
artigo 2º do D.L. 23/2012, de 1 de fevereiro. A operacionalização da área de intervenção respeitante
ao controlo e inspeção das atividades com incidência ambiental (EM CIA) é efetuada através dos
seguintes grupos: equipa multidisciplinar de gestão de resíduos e da indústria dos metais e minerais
(EM RMM), equipa multidisciplinar SEVESO/REACH (EM SR) e equipa multidisciplinar de gestão de
águas residuais e emissões industriais (EM AREI).
No âmbito da sua atividade, estas equipas asseguram a realização de inspeções ordinárias que
envolvem, na generalidade, todas as vertentes ambientais, englobando as inspeções completas ou
integradas, as inspeções SEVESO, as inspeções REACH, de acompanhamento e ainda as inspeções
realizadas no âmbito de campanhas específicas, designadamente ao nível do Controlo de
Movimentos Nacionais ou Transfronteiriços de Resíduos, por via terrestre e marítima. São ainda
asseguradas ações de inspeção extraordinárias, em resposta a reclamações, queixas ou denúncias
relacionadas com o ambiente, pedidos institucionais, verificação do cumprimento de mandados, na
sequência de incidentes/acidentes, na sequência de inquéritos delegados pelo Ministério Público,
bem como, ainda, inquéritos e processos de naturezas várias determinados pela tutela.
Com base nos princípios descritos no Guia IMPEL do planeamento das inspeções ambientais “Doing
the Right Things”, estabeleceram‐se para o ano de 2014 os seguintes objetivos específicos da área de
controlo e inspeção das atividades com incidência ambiental:
Avaliar e melhorar o cumprimento da legislação das empresas do setor do tratamento de
superfície de metais ou matérias plásticas que utilizem um processo eletrolítico ou químico e
que sejam abrangidas pelo regime de emissões industriais aplicável à prevenção e ao controlo
integrados da poluição (PCIP) e/ou pelo regime da prevenção dos acidentes industriais graves
(SEVESO) – objetivo multianual (2014 a 2016 – 3 anos).
Meta 2014 – Com base na análise das melhores técnicas disponíveis previstas na BREF STM
e nos critérios de abrangência da SEVESO, construção de ferramentas de apoio à realização
das inspeções, listas de verificação, determinação do impacte económico da aplicação dos
valores de emissão admissíveis (VEA) aos operadores, definição de indicadores de
desempenho ambiental, definição do universo de operadores a inspecionar e
estabelecimento de uma estratégia de comunicação e de intervenção.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 35 Atividade Prevista e Recursos
Avaliar e melhorar o cumprimento da legislação e o desempenho ambiental das unidades de
valorização ou de eliminação de subprodutos animais ‐ objetivo multianual (2014 a 2016 – 3
anos).
Meta de 2014 – Avaliação do cumprimento da legislação e do desempenho ambiental das
unidades industriais que valorizam ou eliminam subprodutos animais, para caracterização
da situação de referência, estabelecimento de um plano de ação que englobe a realização
de inspeção, no ano de 2014, as instalações de eliminação ou valorização de carcaças ou
resíduos de animais abrangidas pelo regime de emissões industriais aplicável à prevenção e
ao controlo integrados da poluição (PCIP), bem como a definição do universo a inspecionar
no ano de 2015 e o estabelecimento de uma estratégia de intervenção que permita
alcançar a meta a definir no final do ano de 2014.
Melhorar a integração de empresas e população ao nível ambiental na ZIL de Sines e na zona
industrial de Estarreja ‐ objetivo multianual a desenvolver em 4 anos (2013 a 2016), com a
implementação das metodologias IMPEL “Sistemas de gestão da conformidade (CMS)”” e
“Resolução informal de conflitos através do diálogo com a vizinhança”. No ano de 2013 foi
efetuada a preparação e recolha da informação e documentação relevante, foi caracterizado o
estado atual relativo aos CMS, foi promovida a articulação e concertação das atividades de
licenciamento e de enforcement e foi elaborado um plano de ação para a implementação dos
projetos IMPEL referidos.
Meta 2014 ‐ Implementação das metodologias IMPEL supra‐referidas no universo
selecionado de empresas (no sentido de aferir a respetiva disponibilidade e vontade em
aderir aos 2 projetos); desenvolvimento de um modelo de supervisão baseado no sistema
(SBS); envolvimento de outras entidades, tais como a APA (autoridade competente na
atribuição do registo EMAS) e os serviços municipais de proteção civil, com o objetivo de
divulgar e sensibilizar todas as partes envolvidas para as metodologias propostas.
Melhorar a implementação das medidas de gestão do risco previstas nos cenários de
exposição das fichas de dados de segurança alargadas – objetivo multianual (2014 a 2016 – 3
anos)
Meta 2014 ‐ Definição do âmbito e competências; definição do grupo/universo alvo, análise
do respetivo grau de cumprimento da legislação em causa (Regulamento REACH) e
apuramento dos fatores que o influenciam (definição da situação de referência), articulação
com as outras autoridades competentes, definição de necessidades de formação e
desenvolvimento de ferramentas de trabalho, estabelecimento dos aspetos legais/técnicos
a verificar e/ou alvos (análise de risco) e a fixação da meta final a alcançar no final do
projeto.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 36 Atividade Prevista e Recursos
Serão desenvolvidas campanhas de enforcement, dirigidas para áreas específicas ou setores de
atividade mais problemáticos, com incidência numa ou mais vertentes ambientais. Estas campanhas,
concentradas num determinado período temporal e/ou numa determinada região/área, serão as
seguintes:
Campanha relativa aos movimentos transfronteiriços de resíduos (MTR) – aplicação do
Regulamento n.º 1013/2006 relativo aos MTR – 3 campanhas operacionais, enquadradas no
projeto da Rede IMPEL/TFS (http://impeltfs.eu) Enforcement Actions III;
REACH‐EN‐FORCE 3 – esta campanha será realizada em estreita colaboração com a AT e com a
ASAE, inserindo‐se na 2ª fase operacional do projeto europeu coordenado pelo Fórum REACH.
Além da verificação do cumprimento das obrigações de registo do Regulamento REACH por
parte dos fabricantes, dos importadores e dos representantes únicos, contemplará igualmente
a verificação do cumprimento das obrigações de notificação, de classificação e rotulagem
previstas no artigo 40º do Regulamento 1272/2008 (CLP) e a verificação do cumprimento do
Regulamento nº649/2012 (PIC);
Oficinas e concessionários automóveis (2014 e 2015) ‐ esta campanha será realizada em
conjunto com o SEPNA e a PSP e visa verificar o cumprimento da legislação ambiental deste
setor, em particular a gestão de resíduos e o regime legal respeitante ao controlo do teor de
COV’s nas tintas e vernizes utilizados na repintura automóvel. Na primeira fase (2014) será
efetuada a recolha da informação que permita selecionar o universo adequado a inspecionar
no ano subsequente. Ainda na primeira fase serão encetados os contactos com as associações
industriais relevantes, visando uma ampla divulgação e sensibilização sobre os requisitos legais
aplicáveis.
Após o desenvolvimento, no ano de 2013, dos critérios de avaliação de risco para as unidades
abrangidas pela Diretiva SEVESO II, para as ETAR Urbanas e para os operadores de gestão de resíduos
que atuem no fluxo dos resíduos elétricos e eletrónicos (REEE), importa dar continuidade a esses
trabalhos, nomeadamente através da respetiva implementação (recolha e inserção de dados), o que
será efetuado em estreita colaboração com a EM PEM.
Por outro lado, tendo sido transposta para o direito nacional a Diretiva das Emissões Industriais
através da publicação do D.L nº 127/2013, de 30 de agosto, o qual introduz requisitos específicos
para a IGAMAOT, no que diz respeito ao planeamento das inspeções, torna‐se necessário fazer a
revisão do sistema de análise de risco existente para o planeamento das inspeções abrangidas por
este regime legal, de forma a contemplar a obrigação referente à necessidade de realizar uma ação
de inspeção complementar no prazo máximo de 6 meses após ter sido detetado um não
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 37 Atividade Prevista e Recursos
cumprimento grave das condições de licenciamento. Este projeto de revisão deverá ainda
contemplar a reconversão do sistema de análise de risco em apreço à metodologia desenvolvida pela
rede IMPEL para o efeito (IRAM – “Integrated Risk Assessment Method”).
Encontrando‐se a Comissão a consultar os Estados‐membros sobre as alterações a implementar no
Regulamento 1013/2006 (MTR), as quais vão introduzir obrigações adicionais para as autoridades de
inspeção, nomeadamente no que diz respeito ao facto do planeamento ter de ser baseado num
sistema de análise de risco, será desenvolvido em 2014 um projeto que permita a definição dos
critérios de avaliação de risco para o planeamento das inspeções aos movimentos transfronteiriços
de resíduos.
A elaboração de uma check‐list de apoio para as inspeções das suiniculturas será objeto de um
projeto a decorrer em 2014, baseado nas orientações apresentadas no guia IMPEL “ Inspection
guidance book for intensive piggeries”, o qual elenca, por tipo de atividade desenvolvida nas
explorações suinícolas, os pontos chave e as questões a levantar nas inspeções no terreno.
No ano de 2014 a EM CIA vai ministrar formação à PSP, principalmente na área respeitante à gestão
dos resíduos e dos fluxos de resíduos.
Em 2014, esta área desenvolverá onze projetos, prevendo‐se vir a realizar 743 ações:
PROJETO N.º de ações
previstas
Planeamento, Coordenação e Acompanhamento 2
Realização de ações de inspeção (ordinárias e extraordinárias) 500
Campanhas de enforcement 3
Avaliação e Melhoria do desempenho ambiental 4
Metodologia de desenvolvimento de sistemas de análise de riscos 5
Desenvolvimento de ferramentas de apoio à atividade inspetiva 1
Formação 3
Audiências de tribunal 150
Apreciação de denúncias 20
Avaliação da Qualidade das Emissões – água, resíduos, entre outras 40
Representação internacional 15
A disponibilidade de recursos a afetar a esta área representa 840 DUC e 4574 DUT, previsivelmente,
25 %(DUC) e 25 % (DUT) das capacidades de coordenação e operativa globais da IGAMAOT.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 38 Atividade Prevista e Recursos
V – AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
A área de intervenção respeitante à avaliação e acompanhamento do território assume um papel de
acompanhamento permanente e de pós‐avaliação do cumprimento de instrumentos de
ordenamento do território (neles se incluindo instrumentos de gestão territorial e restrições de
utilidade pública), bem como da área executante do controlo técnico aos serviços com
responsabilidades no âmbito do ordenamento do território.
Tratando‐se de um segmento de um órgão inspetivo, esta área de intervenção adota técnicas e
métodos que se situam, em exclusivo, ao nível da verificação do cumprimento da legalidade, quer no
momento de execução daqueles instrumentos, quer em momento a posteriori, dele estando
arredadas quaisquer incumbências que se prendam com as atinentes aos órgãos de tipo executivo e
operacional da Administração.
Atendendo a que o universo dos instrumentos e regimes passíveis de análise, avaliação e
acompanhamento é por demais vasto, complexo e diferenciado, optou‐se, face aos meios humanos
existentes na EM AOT, por intervir de modo diversificado e tendencialmente abrangente de todo o
território nacional.
Para o efeito, selecionou‐se para avaliação, em 2014, o troço de um plano de ordenamento da orla
costeira, dois planos de ordenamento de albufeiras de águas públicas e a execução do Regime
Jurídico da REN num território municipal.
No que se refere ao exercício do controlo técnico proceder‐se‐á ao exame da aplicação do Regime
Jurídico da REN por entidades da Administração ao nível de uma NUT II, bem como, dos
procedimentos/atos administrativos adotados por entidades de uma NUT II, relativamente ao regime
constante do artigo 13.º‐A do Decreto‐Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro.
No quadro das atribuições da IGAMAOT – em especial no contexto da avaliação e acompanhamento
do ordenamento do território, mas sempre em articulação com o controlo e inspeção das atividades
com incidência ambiental – o domínio da conservação da natureza surge atribuído a uma EM
autónoma
Com efeito, no quadro da UE é crescente a preocupação com a avaliação e controlo das matérias
relacionadas com a conservação da natureza, em especial as decorrentes dos regimes legais que
consagram a Rede Natura 2000.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 39 Atividade Prevista e Recursos
Tal tendência é amplamente demonstrada na 7.th EAP Proposal – “Proposal for a new EU
Environment Action Programme to 2020” 3, da iniciativa da Comissão Europeia.
Deste modo, seguindo as mais recentes orientações comunitárias, a IGAMAOT assume o
compromisso de, com os meios disponíveis, dirigir a sua atuação para esta nova área.
Pretende‐se, igualmente, ir ao encontro da obrigação legal consagrada no artigo 40.º do Regime
Jurídico da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (RJCNB) aprovado pelo Decreto‐Lei
n.º 142/2008, de 24 de julho, que impõe a verificação do cumprimento do disposto neste regime,
bem como na legislação em vigor relativa aos valores classificados, sob a forma de inspeção.
Neste sentido, a atividade da equipa multidisciplinar da conservação da natureza (EM CN) visará as
ações de conservação ativa e de suporte desenvolvidas pelos organismos e entidades com
competência para o efeito. Para além dos controlos a desenvolver junto das entidades públicas
integradas na Administração, constituem ainda objeto da ação de inspeção as atividades, usos e
ações desencadeadas por entidades privadas com incidência nas áreas classificadas.
Tendo presentes as obrigações legais de avaliação do cumprimento da legalidade reportadas aos
domínios acima referidos, perspetiva‐se no ano de 2014 a realização de um total de 2 ações de
inspeção, uma delas incidente na vertente de controlo técnico sobre entidades do ex‐MAMAOT com
competências nas matérias relativas à conservação da natureza, em conformidade com o previsto na
al. a) do n.º 1 do artigo 2.º do Decreto‐Lei n.º 23/2012, de 1 de fevereiro, e uma outra ação
reconduzida à defesa e preservação de valores naturais e interesses nacionais e da UE que incumbe à
IGAMAOT acautelar.
A aplicação da legislação relativa à Conservação da Natureza da UE (Diretivas Aves e Habitats) é
essencial para alcançar a meta de biodiversidade para 2020. No entanto, a implementação e
execução destes normativos precisa de ser melhorada. Há muito trabalho a ser feito se quisermos
atingir as metas para 2020: apenas 17% das avaliações sobre os habitats e espécies indicam um
estado de conservação favorável. Urge assim reforçar a fiscalização e inspeção nestas matérias e para
isso é necessário unir forças com outras entidades de Conservação da Natureza na Europa. Com este
projeto, a Rede IMPEL está disposta a combinar o esforço de todas essas entidades e usar a sua
experiência em inspeção e fiscalização.
Em conclusão, a EM AOT e a EM CN desenvolverão, em 2014, oito projetos e 48 ações, a seguir
indicados:
3 Cfr., em português: http://ec.europa.eu/environment/newprg/pdf/7EAP_Proposal/pt.pdf
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 40 Atividade Prevista e Recursos
PROJETO N.º de ações
previstas
Planeamento e Coordenação 3
Avaliação do cumprimento da legalidade no âmbito do ordenamento do território 7
Exercício de controlo técnico no âmbito do ordenamento do território 3
Acompanhamento de recomendações 10
Apreciação de denúncias 20
Avaliação do cumprimento da legalidade no âmbito da conservação da natureza 1
Exercício de controlo técnico no âmbito da conservação da natureza 3
Coordenação e cooperação institucional 1
A disponibilidade de recursos a afetar à EM AOT e EM CN representa 420 DUC e 1890 DUT,
previsivelmente, 12,5 % (DUC) e 10,3 % (DUT) das capacidades de coordenação e operativa globais
da IGAMAOT.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 41 Atividade Prevista e Recursos
VI – SISTEMA CONTRAORDENACIONAL AMBIENTAL
A área respeitante ao sistema contraordenacional ambiental (SCA) assegura a realização das
atividades referentes aos procedimentos e diligências necessários à aplicação do sistema
contraordenacional, e presta ainda apoio jurídico especializado a diversas matérias respeitantes a
esta Inspeção‐Geral, sendo ainda responsável pela coordenação das investigações relativas a crimes
em que de acordo com o previsto na alínea h) do nº 2 do art.º 2º do Decreto‐Lei nº 23/2012, de 1 de
fevereiro, a IGAMAOT exerça funções próprias de órgão de polícia criminal.
No acompanhamento e avaliação do cumprimento da legislação ambiental, cabe a esta área de
intervenção proceder à instauração, decisão e gestão corrente e permanente de todos os processos
de contraordenação relacionados com o controlo das atividades com incidência ambiental, bem
como daqueles que decorram de ações de fiscalização realizadas por autoridades policiais ou outras
entidades sem competência instrutória.
Neste âmbito, pretende‐se, durante o ano de 2014, proceder à elaboração de 800 decisões finais em
processos de contraordenação.
No âmbito do apoio jurídico especializado designadamente na área de intervenção ambiental,
importa reforçar o apoio jurídico aos inspetores afetos àquela área, bem como às restantes
entidades com competências de fiscalização na matéria, relativamente a dúvidas relacionadas com a
interpretação e aplicação dos diversos regimes jurídicos, ou na elaboração de autos de notícia, tudo
com vista a incrementar a eficiência e eficácia de toda a atividade inspetiva e de fiscalização no
âmbito do cumprimento da legislação ambiental.
Para o ano 2014, esta área pretende desenvolver cinco projetos e 809 ações, a seguir identificados:
PROJETO N.º de ações
previstas
Gestão processual 3
Apoio às inspeções ambientais 2
Apoio técnico‐jurídico 802
Desenvolvimento da qualidade 1
Formação 1
A disponibilidade de recursos a afetar a esta área representa 210 DUC e 3150 DUT, previsivelmente,
6,3 % (DUC) e 17,2 % (DUT) das capacidades de coordenação e operativa globais da IGAMAOT.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 42 Atividade Prevista e Recursos
VII – PLANEAMENTO, ESTUDOS E MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE INSPETIVA DO AMBIENTE E ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO
A equipa multidisciplinar de Planeamento, Estudos e Monitorização da Atividade Inspetiva e do
Ordenamento do Território (PEM), que sucede à equipa multidisciplinar de Auditoria e Controlo
Técnico à Atividade Inspetiva (EM ACT), assume um papel importante no planeamento e apoio da
atividade inspetiva nas áreas ambiental, ordenamento do território e conservação da natureza,
promovendo a criação e implementação de procedimentos e desenvolvimento de projetos, tendo
presente a otimização dos recursos existentes e os objetivos estratégicos da Inspeção‐Geral.
No âmbito das suas atribuições, esta equipa multidisciplinar continuará a assegurar a gestão global
das reclamações/denúncias remetidas à IGAMAOT, por particulares, entidades parceiras,
organizações não governamentais, operadores económicos ou por solicitação da tutela. Esta gestão
implica não só o intercâmbio de informação com outras entidades fiscalizadoras, como a realização
de ações de inspeção a determinadas situações denunciadas e emissão de pareceres
técnico‐jurídicos relativos às matérias que forem solicitadas.
Paralelamente, a EM PEM dará continuidade à monitorização, análise e acompanhamento da
informação relacionada com o planeamento da atividade inspetiva ambiental, não só através da
gestão direta de sistemas de análise de risco, mas também da gestão do sistema de registo de
ocorrências classificadas como acidentes/incidentes e gestão de informação interna. Esta gestão de
informação interna implica a divulgação da legislação relacionada com as competências de
fiscalização e inspeção e identificação das respetivas infrações, a divulgação de informação relativa a
licenciamentos dos operadores e de processos SEVESO, pareceres técnicos, coordenação dos fluxos
documentais relacionados com as recolhas de amostras (águas, lixiviados e resíduos) e acesso a todo
um conjunto de informação, que sendo da responsabilidade de outras entidades oficiais ou privadas,
constitui uma mais‐valia para a boa prossecução da atividade inspetiva nas áreas ambiental,
ordenamento do território e conservação da natureza.
No ano de 2014, a EM PEM continuará a assegurar o tratamento estatístico da informação relativa à
atividade inspetiva na área ambiental, ordenamento do território e conservação da natureza,
desenvolvendo os consequentes relatórios de reporte de informação oficial bem como trabalhos
relacionados com a avaliação do desempenho ambiental dos operadores inspecionados.
No que diz respeito ao sistema de informação geográfica e para georreferenciação de ações de
inspeção e de auditoria, a EM PEM assegura a gestão da informação disponível com consequente
partilha por todos os intervenientes no processo, com a criação de coberturas georreferenciadas
preparatórias às ações de inspeção, mapas temáticos e georreferenciações e promoção de utilização
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 43 Atividade Prevista e Recursos
interna de um modelo de websig, que permite a análise espacial e a seleção de elementos com base
em atributos pré‐definidos e recurso a expressões de pesquisa complexas.
Em síntese, no ano de 2014 serão desenvolvidos sete projetos e 547 ações, a seguir identificados:
PROJETO N.º de ações
previstas
Planeamento e controlo da atividade inspetiva 14
Gestão de reclamações/denúncias e demais solicitações 503
Gestão do sistema de informação geográfica 16
Procedimentos internos 1
Gestão de informação 8
Cooperação institucional 1
Audiências em tribunal 4
Prevê‐se com estes projetos e ações absorver 210 DUC e 1680 DUT, 6,3% (DUC) e 9,2% (DUT),
respetivamente, das capacidades de coordenação e operativa globais da IGAMAOT.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 44 Atividade Prevista e Recursos
III – Atividade Prevista e Recursos 2 – Área de suporte à gestão
A Portaria nº 170/2012, de 24 de maio, estabeleceu as competências da unidade orgânica nuclear da
IGAMAOT (DSAR), composta por duas unidades orgânicas flexíveis que viriam a ser definidas através
do Despacho nº 9263/2012, de 10 de julho – a Unidade de Gestão Financeira e Património (UGFP) e a
Unidade de Apoio à Administração de Recursos (UAAR). O setor de informática funciona junto desta
última unidade.
De acordo com o artigo 2º da supramencionada Portaria, compete à DSAR prestar apoio às atividades
operacionais da IGAMAOT, elaborar o orçamento e a conta de gerência, administrar os recursos
humanos, planear a formação e a respetiva gestão, bem como efetuar o registo, a receção e a
expedição de documentos. Estão também centralizadas na DSAR atividades que visam
fundamentalmente dar resposta às obrigações legais em matéria de instrumentos de gestão, apoiar a
direção superior na formulação de estratégias de desenvolvimento da Inspeção‐Geral e ainda a
normalização de processos e procedimentos e a introdução de inovações tecnológicas, alicerces de
uma política de qualidade que se deseja intensificar.
Em 2014 merecem especial destaque as seguintes vertentes:
Gestão de Recursos Humanos – Implementação das medidas de política de organização e de
recursos humanos definidos para a Administração Pública, designadamente em matéria de
planeamento das necessidades de recursos humanos, e atualização dos sistemas de
informação relacionados; gestão do processo de avaliação de desempenho dos dirigentes e
trabalhadores (SIADAP 2 e SIADAP 3), atentas as alterações introduzidas pela Lei nº 66‐B/2012,
de 31 de Dezembro, à Lei nº 66‐B/2007, de 28 de dezembro; alteração dos regulamentos de
horário de trabalho em resultado da entrada em vigor da Lei nº 68/2013, de 29 de agosto, que
veio estabelecer alterações ao período normal de trabalho dos trabalhadores em funções
públicas, com efeitos a partir de 28 de setembro de 2013;
Segurança e Saúde no Trabalho – Adoção gradual de medidas para a melhoria das condições
de trabalho, no âmbito da segurança, da saúde e do bem‐estar dos trabalhadores da
Inspeção‐Geral, tendo por base o estudo para a implementação de um sistema de gestão
nestes domínios realizado em 2013;
Gestão Patrimonial e Financeira – Promoção dos procedimentos necessários à eficaz cobrança,
depósito de receitas e pagamento de despesa, revisão e otimização da aplicação da portaria
das taxas, gestão e controlo da utilização e manutenção da frota de viaturas, e organização e
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 45 Atividade Prevista e Recursos
atualização do inventário dos bens afetos à IGAMAOT; acompanhamento do cumprimento do
regulamento de uso de veículos;
Património Arquivístico – Organização e manutenção do espólio das bibliotecas das anteriores
Inspeção‐Geral de Agricultura e Pescas e Inspeção‐Geral do Ambiente e Ordenamento do
Território, consolidando uma biblioteca única e promovendo a divulgação de estudos e
publicações pelos utilizadores; adoção de medidas tendo em vista a classificação de
documentos, conservação dos arquivos e promoção de boas práticas de gestão documental;
Gestão de Sistemas e Tecnologias de Informação – Prossecução do plano de implementação
de medidas de utilização racional dos equipamentos e licenças informáticos; apoio diário aos
utilizadores e a administração dos sistemas, designadamente, em matéria de realização de
cópias de segurança e de partilha de recursos, bem como de definição de regras gerais de
utilização; avaliação das aplicações de suporte aos sistemas de gestão internos garantindo a
harmonização e o melhoramento das aplicações informáticas existentes; análise dos
desenvolvimentos que se revelem necessários efetuar aos sistemas de apoio à atividade
inspetiva, em articulação com as áreas de missão; participação em reuniões promovidas pelas
entidades envolvidas no Plano Global estratégico de racionalização e redução de custos com as
Tecnologias de Informação;
Programa COMPETE – Aviso n.º 01/SAMA/2012 (fase 2) – Em junho de 2013, a IGAMAOT
submeteu uma candidatura ao programa COMPETE que visa uma intervenção profunda em
três plataformas informáticas distintas: Portal Internet, Sistema de Informação de Gestão
Interna e Sistema de Informação Geográfica; e ainda, a Reformulação e Atualização da
Plataforma Tecnológica de Suporte: servidores, sistema de backups, desktops e portáteis. Este
projeto, aprovado pela Comissão Diretiva do COMPETE, tem uma duração prevista de 2 anos,
com início em 2014.
Portal da IGAMAOT ‐ Gestão dos conteúdos do portal, com atualização sistemática da
informação, designadamente no tocante aos resultados das ações de controlo com
publicitação dos relatórios em conformidade com o previsto no Regulamento de inspeção da
IGAMAOT, publicado em anexo ao Despacho nº 15 171/2012, de 19 de novembro, da Ministra
da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território;
Formação Profissional ‐ Elaboração do Plano de Formação da IGAMAOT; estudo e
programação, com carácter de permanência e em articulação com as áreas de missão, da
formação profissional e da participação em eventos com interesse para a atividade da
Inspeção‐Geral;
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 46 Atividade Prevista e Recursos
Instrumentos de gestão da IGAMAOT ‐ Elaboração, em articulação com todas as equipas
multidisciplinares, do Plano de Atividades, do Relatório de Atividades e do Quadro de
Avaliação e Responsabilização (QUAR), assegurando para este último a respetiva
monitorização;
Normalização de processos e procedimentos – Prossecução do aperfeiçoamento de
normativos internos e orientações tendo em vista a simplificação, harmonização e
racionalização de procedimentos no âmbito da atividade desenvolvida e a modernização e
melhoria da qualidade de intervenção da Inspeção‐Geral;
Estudos – Realização de estudos que apoiem a gestão estratégica no tocante a aspetos da
organização e funcionamento da IGAMAOT.
A atividade da Direção de Serviços é desenvolvida através de 10 atribuições, a que correspondem 39
atividades, apresentadas em detalhe no anexo X.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 47 Atividade Prevista e Recursos
III – Atividade Prevista e Recursos 3 – Recursos Humanos e Financeiros
RECURSOS HUMANOS
A IGAMAOT é dirigida por um inspetor‐geral, coadjuvado por três subinspetores‐gerais, cargos de
direção superior de 1.º e 2.º graus, respetivamente.
A estrutura hierarquizada estrutura‐se numa unidade orgânica nuclear, dirigida por um diretor de
serviços, cargo de direção intermédia de 1.º grau, com duas unidades orgânicas flexíveis dirigidas por
dois chefes de divisão, cargos de direção intermédia de 2.º grau.
Na estrutura matricial, a IGAMAOT tem uma dotação máxima de 16 chefes de equipa
multidisciplinar, não podendo o estatuto equiparado a diretor de serviços ser atribuído a mais de 8
chefias de equipa em simultâneo.
A caracterização dos recursos humanos é apresentada nos quadros que se seguem, reportados a 2 de
dezembro de 2013:
Direção Superior 4
Inspetor‐Geral 1
Subinspetor‐Geral 3
Direção Intermédia 3
Diretor de Serviços 1
Chefe de Divisão 2
Chefes de Equipa Multidisciplinar 16
Equiparados a Diretor de Serviços 7
Equiparados a Chefe de Divisão 9
Pessoal de Inspeção 65
Inspetor 62
Inspetor‐Adjunto 3
Pessoal Técnico‐Superior 14
Pessoal das carreiras de Informática 4
Especialista de informática 2
Técnico de informática 2
Coordenadores Técnicos 4
Pessoal Assistente 22
Assistente técnico 19
Assistente operacional 3
Total 132
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 48 Atividade Prevista e Recursos
Os recursos humanos da IGAMAOT são caracterizados por domínios de competência qualificados,
reunindo formação académica diversa e experiência profissional relevante, conforme se constata no
quadro seguinte, o qual não inclui a Direção Superior:
Licenciatura ou grau superior 95
Economia, Finanças, Auditoria, Gestão de Empresas, Administração Pública 34
Direito 19
Engenharia Química, Farmácia e Gestão Industrial 10
Ambiente e Recursos Naturais 9
Agronomia, Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal e Biologia 8
Geografia, Território, Planeamento Regional 5
Zootecnia e Veterinária 5
Arquitetura e Engenharia Civil 3
Matemáticas Aplicadas 1
Psicologia 1
Outros graus de ensino 33
Curso Superior 2
Ensino secundário ou equivalente 25
Ensino básico (3º ciclo) ou equivalente 6
Há ainda a registar que 26 trabalhadores (22 inspetores, 2 técnicos superiores, 1 assistente técnico e
1 assistente operacional) não se encontram a exercer funções nesta Inspeção‐Geral, nas situações
abaixo identificadas.
Situações Nº de RH
Comissão de serviço – cargos dirigentes 7
Comissão de serviço – em exercício de funções 2
Regime de mobilidade 13
Gabinete ministerial 1
Licença sem vencimento 1
Licença parental 1
Bolseiro 1
Total 26
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 49 Atividade Prevista e Recursos
RECURSOS FINANCEIROS
Os recursos financeiros da IGAMAOT para 2014 serão os valores atribuídos através do orçamento de
funcionamento, aprovado pela tutela, e acrescidos de verbas relativas a receitas próprias,
provenientes da percentagem de receitas que cabe ao serviço, por via de taxas e coimas aplicadas.
O plafond inicial atribuído a esta Inspeção‐Geral relativo ao orçamento de funcionamento situou‐se
em 3.822.815 euros. Quanto ao valor para receitas próprias prevê‐se que o valor se situe em
1.327.733 euros.
No portal da DGO, em outubro, constata‐se uma redução de 10% do plafond inicialmente atribuído
e 6% na previsão das receitas próprias propostas na elaboração do Orçamento de Estado para 2014,
em agosto. No total verificou‐se uma redução de 455.423€, que condicionará ainda mais a missão e
atribuições da IGAMAOT.
Assim, para o ano de 2014 a IGAMAOT dispõe dos seguintes recursos financeiros:
Descrição Orçamento de
Funcionamento (FF 111)
Orçamento de Receitas Próprias
(FF 123) Orçamento total
Despesas com Pessoal 3.300.480€ 1.171.821€ 4.472.301€
Aquisição Bens e Serviços 145.360€ 25.500 € 170.860€
Transferências 0 € 5.000 € 5.000 €
Outras despesas 0 € 33.193 € 33.193 €
Investimento 0 € 18.771 € 18.771 €
Total Orçamento 3.445.840 € 1.249.285€ 4.695.125€
As despesas com o pessoal são preponderantes, representando cerca de 95,25 % da despesa total
orçamentada, e incluem os encargos obrigatórios das contribuições para a Caixa Geral de
Aposentações e para a Segurança Social.
Por seu turno, as despesas correntes, designadamente com a aquisição de bens e serviços, situam‐se
nos 4,45%.
As despesas de investimento correspondem a 0,29% das disponibilidades globais e destinam‐se
essencialmente a ações de aquisição e renovação do hardware e software informáticos.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 50 Atividade Prevista e Recursos
Em sede de preparação de orçamento para o ano em causa, por força da Circular Série A nº 1374, de
9 de agosto, encontra‐se previsto o pagamento de 14 meses de vencimento e o aumento da
comparticipação da entidade patronal para a Caixa Geral de Aposentações, de 20% para 23,75%.
A dimensão da redução orçamental tem um impacto necessário na programação para 2014,
diminuindo os objetivos quanto ao número de ações e condicionando as perspetivas de
investimento, designadamente, no quadro do COMPETE.
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Página 52 Atividade Prevista e Recursos
ANEXOS
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Anexos
ÍNDICE DE ANEXOS
Anexo I – Síntese dos recursos por equipa multidisciplinar
Anexo II a X – Síntese das ações e atividades
Anexo II ‐ Auditoria financeira, de gestão e de controlo técnico dos serviços e organismos
Anexo III ‐ Auditoria aos sistemas de regulação e aos sistemas de controlo oficial no âmbito
da segurança alimentar
Anexo IV ‐ Auditoria e controlo de apoios nacionais e comunitários
Anexo V ‐ Controlo e inspeção das atividades com incidência ambiental
Anexo VI ‐ Avaliação e acompanhamento do ordenamento do território
Anexo VII ‐ Sistema contraordenacional ambiental
Anexo VIII – Planeamento, Estudos e Monitorização da Atividade Inspetiva do Ambiente e do
Ordenamento do Território
Anexo IX – Suporte à gestão
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Anexos
ANEXO I
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Anexos
SÍNTESE DOS RECURSOS POR EQUIPA MULTIDISCIPLINAR
Equipa Multidisciplinar DUC DUT
Auditoria financeira, de gestão e de controlo técnico dos serviços e organismos
630 2110
Auditoria aos sistemas de regulação e aos sistemas de controlo oficial no âmbito da segurança alimentar
210 1260
Auditoria e controlo de apoios nacionais e comunitários 840 3667
Controlo e inspeção das atividades com incidência ambiental 840 4574
Avaliação e acompanhamento do ordenamento do território 420 1890
Sistema contraordenacional ambiental 210 3150
Planeamento, Estudos e Monitorização da Atividade Inspetiva do Ambiente e do Ordenamento do Território
210 1680
TOTAL: 3360 18331
Peso do trabalho (DUC), por equipa multidisciplinar, em relação ao total da atividade planeada
PEM
6,3%AF
18,8%
AS
6,3%
AC
25,0%CIA
25,0%
AOT/CN
12,5%
SCA
6,3%
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Anexos
Peso do trabalho (DUT), por equipa multidisciplinar, em relação ao total da atividade planeada
SCA
17,2%
AOT/CN
10,3%
CIA
25,0%
AC
20,0%
AS
6,9%
AF
11,5%
PEM
9,2%
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Anexos
ANEXO II
Resultados
DUC DUT Conclusão
Planeamento
Efetuar o planeamento da programação para 2015; atualizar os
questionários de avaliação do sistema de controlo interno que
servem de suporte às auditorias a realizar no quadro do nº 2 do
artigo 62º da Lei de Enquadramento Orçamental, por forma a
adaptá‐los à legislação que entrou em vigor na área dos recursos
humanos, contratação pública e gestão patrimonial.
80 70 anual
Auditoria técnica e financeira à Direção Geral de
Energia e Geologia
Avaliar, no âmbito do art.º 62º da LEO, a adequação dos sistemas
de controlo interno, a legalidade e regularidade da arrecadação
das suas receitas e a pertinência, legalidade e regularidade da
despesa.
30 160 dezembro
Auditoria à integração dos serviços/ atribuições
que transitaram do IPTM para a DGRM
Avaliar os procedimentos efetuados no âmbito da fusão da
Direção‐Geral das Pescas e Aquicultura (DGPA) e do Instituto
Portuário e dos Transportes Marítimos, I. P. (IPTM) e criação da
Direção‐Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços
Marítimos (DGRM), nomeadamente, ao nível das atribuições e
recursos afetos (humanos, financeiros e patrimoniais).
25 200 setembro
Auditoria técnica e financeira às unidades
autónomas das DRAP
Identificar a existência de unidades operacionais autónomas de
produção e/ou experimentação nas Direções Regionais de
Agricultura e Pescas (DRAP) e avaliar a gestão na ótica da
eficiência, eficácia e economicidade. Iniciada em 2013.
15 30 março
Auditoria à DRAP Centro
Avaliar, no âmbito do art.º 62º da LEO, a adequação dos sistemas
de controlo interno, a legalidade e regularidade da arrecadação
das suas receitas e a pertinência, legalidade e regularidade da
despesa.
20 160 dezembro
Auditoria financeira ao IVV
Avaliar, no âmbito do art.º 62º da LEO, a adequação dos sistemas
de controlo interno, a legalidade e regularidade da arrecadação
das suas receitas e a pertinência, legalidade e regularidade da
despesa. Iniciada em 2013.
10 40 março
Auditoria à gestão da receita da Taxa de Gestão
de Resíduos cobrada pela APA
Avaliar a adequação dos sistemas de controlo interno, a
legalidade e regularidade da receita da Taxa de Gestão de
Resíduos.
50 80 setembro
Auditoria financeira à Parques de Sintra ‐ Monte
da Lua, SA
Avaliar a situação económico‐financeira da empresa e o sistema
de arrecadação das receitas e a pertinência, legalidade e
regularidade da despesa. Iniciada em 2013.
20 40 março
Auditoria à verificação dos efeitos da extinção da
Fundação Alter Real
Verificar, no âmbito da Companhia das Lezírias, SA, e da DGAV,
dos efeitos da extinção da Fundação Alter Real, tendo em conta a
Resolução do Conselho de Ministros nº 13‐A/2013, de 8 de
março e a Resolução da Assembleia da república nº 132/2013, de
12 de agosto de 2013.
20 160 novembro
Auditoria de sistemas ao PRAUD ObrasAvaliar da execução técnica e financeira de projetos executados
por entidade pública ou privada no âmbito deste programa.20 180 setembro
Auditoria de sistemas ao Programa de
Requalificação Urbana e Valorização Ambiental
de Cidades (POLIS)
Avaliar da execução técnica e financeira de projetos executados
por entidade pública ou privada no âmbito deste programa.20 180 outubro
Auditoria à gestão do Fundo de Eficiência
Energética
Avaliar a gestão do Fundo, no tocante ao ambiente de controlo,
tesouraria, receitas e apoios financeiros concedidos. 20 180 dezembro
Auditoria à implementação das recomendações
às CCDR relativas à receita cometida ao FIA
Avaliar a implementação das recomendações no âmbito da
auditoria temática à gestão pelas CCDR da receita cometida ao
Fundo de Intervenção Ambiental. Iniciada em 2013.
30 40 março
Projeto 2 ‐ Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços Centrais
Projeto 3 ‐ Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços Periféricos
Projeto 4 ‐ Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços da Administração Indireta
Projeto 5 ‐ Auditoria financeira a Empresas públicas tuteladas e Fundações
Projeto 6 ‐ Auditoria a Fundos Autónomos e a Programas financiados no âmbito dos MAOTE e MAM
Projeto 7 ‐ Auditoria à implementação de recomendações de trabalhos anteriores
AUDITORIA FINANCEIRA, DE GESTÃO E DE CONTROLO TÉCNICO DOS SERVIÇOS E ORGANISMOS
Designação das Ações por Projeto
Projeto 1 ‐ Planeamento e Coordenação
Objetivos por AçãoMétrica
Produção
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo II
Resultados
DUC DUT Conclusão
AUDITORIA FINANCEIRA, DE GESTÃO E DE CONTROLO TÉCNICO DOS SERVIÇOS E ORGANISMOS
Designação das Ações por Projeto Objetivos por AçãoMétrica
Produção
Acompanhamento das recomendações da
auditoria ao Programa de Sapadores Florestais
Avaliar a implementação das recomendações emanadas pela ex‐
IGAP nas auditorias realizadas em 2010 e em 2011, por parte da
ex‐AFN atual Instituto da Conservação da Natureza e das
Florestas (ICNF).
20 100 abril
Acompanhamento das recomendações do
relatório de auditoria financeira ao Fundo
Florestal Permanente
Avaliar a implementação das recomendações emanadas pela ex‐
IGAP na auditoria realizada em 2012, por parte do IFAP e da ex‐
AFN.
10 50 abril
Acompanhamento das recomendações do
relatório da análise da arrecadação da receita
dos baldios geridos pela ex‐AFN.
Avaliar a implementação das recomendações do relatório da
análise da arrecadação da receita dos baldios geridos pela ex‐
AFN.
5 50 junho
Acompanhamento das recomendações dos
relatórios de auditoria à gestão da receita da
Taxa de Recursos Hídricos
Avaliar a implementação das recomendações emanadas pela ex‐
IGAOT nas auditorias à gestão da receita da Taxa de Recursos
Hídricos pelas ex‐Administrações de Região Hidrográfica (Norte,
Centro, LVT, Alentejo e Algarve) realizadas em 2010.
50 100 maio
Acompanhamento das recomendações do
relatório de auditoria ao IHRU
Avaliar a implementação das recomendações do relatório de
auditoria ao IHRU emitido no exercício de 2010. Continuação do
trabalho de 2013.
30 anual
Controlo da administração e gestão da vacada
mertolenga conferida à ACBM
Aferir da boa administração e gestão da vacada mertolenga
propriedade do Ministério, conferida à Associação de Criadores
de Bovinos Mertolengos através do Despacho n.º 15142/2004 do
Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas,
de 14 de julho de 2004.
10 40 julho
Apreciação de denúncias (previsão 7 ações)
Analisar denúncias, queixas, exposições, participações e outras
solicitações apresentadas à Inspeção‐Geral que contenham
matéria susceptível de ser analisada no âmbito das auditorias
financeiras, de gestão e de controlo técnico dos serviços e
organismos.
105 240 anual
Representação institucional no âmbito do SCI
Participar nos trabalhos do Conselho Coordenador (CC) do
Sistema de Controlo Interno da Administração Financeira do
Estado (SCI), bem assim como das Secções Especializadas de
Informação e Planeamento (SEIP), de Normas e Metodologias
(SENM), de Qualificação e Formação (SEQF) e de Avaliação de
Serviços (SEAV) visando a articulação do planeamento
estratégico e operacional, da programação e avaliação das ações
de auditoria e da definição de metodologias de trabalho.
40 10 anual
Total 630 2110
Projeto 10 ‐ Representação institucional
Projeto 8 ‐ Apoio técnico especializado no âmbito da auditoria e controlo
Projeto 9 ‐ Apreciação de denúncias
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo II
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Anexos
ANEXO III
ResultadosDUC DUT Conclusão
Análise de risco e planeamento no âmbito dos
sistemas de regulação
Desenvolver e aprofundar a análise de risco no âmbito dos
sistemas de regulação implementados pelos organismos do MAM
e do MAOTE, visando o planeamento anual e plurianual das
auditorias.
10 15 setembro
Análise de risco e planeamento no âmbito dos
sistemas de controlo oficial da segurança
alimentar
Aplicar a metodologia de análise de risco dos sistemas de controlo
oficial do PNCPI, em articulação com as Entidades de Auditoria
(EA); Desenvolver o Planeamento e Programação Plurianual 2014‐
2018 e Anual no âmbito do Sistema Nacional de Auditoria.
10 20 outubro
Apoio técnico
Desenvolver o apoio técnico às ações no âmbito dos projetos da
área de intervenção, incluindo a seleção e difusão da legislação
específica, a preparação de listas de verificação e de outros
instrumentos para o planeamento, execução e relato das ações de
auditoria, de programação e de coordenação.
10 110 anual
Auditoria ao sistema nacional de informação e
registo animal ‐ equídeos
Avaliar o sistema nacional de informação e registo animal (SNIRA),
no tocante aos equídeos, implementado pela Direção‐Geral de
Alimentação e Veterinária (DGAV), em articulação com o Instituto
de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. (IFAP, I.P.) e demais
entidades delegadas; aferir a conformidade legal, eficiência e
adequação do controlo da filiação e da identidade dos equinos no
âmbito do registo nos Livros Genealógicos oficiais; avaliar o
cumprimento das normas legais por parte dos
produtores/criadores (transita de 2013).
10 30 fevereiro
Auditoria ao sistema de regulação do exercício da
atividade pecuária
Avaliar o regime do exercício da atividade pecuária nas
explorações pecuárias, entrepostos e centros de agrupamento,
implementado pela Direção‐Geral de Agricultura e
Desenvolvimento Rural (DGADR) e as Direções Regionais de
Agricultura e Pescas (DRAP), em articulação com as demais
entidades públicas, no tocante à sua conformidade legal, eficiência
e eficácia; avaliar a implementação do novo regime (NREAP).
15 180 agosto
Auditoria ao sistema de controlo oficial dos
Organismos Geneticamente Modificados (OGM) ‐
cultivo de variedades
Avaliar o sistema de controlo oficial implementado pelas Direção‐
Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e Direções Regionais
de Agricultura e Pescas (DRAP), em articulação com demais
Autoridades Competentes (AC) sobre o cultivo de variedades
agrícolas OGM para fins de comercialização (inserto no Plano de
Controlo Oficial n.º 29 do PNCPI), visando aferir da implementação
das recomendações da CE na Missão de 2011, da conformidade
com as normas legais, eficácia e adequação; avaliar o
cumprimento das normas legais por parte dos operadores
económicos (transita de 2013).
5 5 fevereiro
Auditoria ao sistema de controlo oficial
fitossanitário florestal
Avaliar o sistema de controlo oficial implementado pelo Instituto
da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. em articulação
com a autoridade fitossanitária nacional Direção‐Geral de
Alimentação e Veterinária (DGAV) e demais Autoridades
Competentes (AC), visando a defesa fitossanitária do território
nacional e comunitário, através do controlo da aplicação das
medidas de protecção fitossanitárias com vista a impedir a
introdução, estabelecimento e dispersão de organismos
prejudiciais às espécies florestais (inserto no Plano do Controlo n.º
30 do PNCPI), visando aferir da conformidade com as normas
legais, eficácia e adequação; avaliar o cumprimento das normas
legais por parte dos operadores económicos.
20 200 agosto
Auditoria ao sistema de controlo oficial dos
estabelecimentos de pescado
Avaliar o sistema de controlo oficial implementado pela Direção‐
Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos
(DGRM) sobre as lotas e postos de vendagem, mercado grossista e
navios ‐ fábrica no âmbito da segurança alimentar (Planos de
Controlo Oficial n.º 20 e n.º 24 do PNCPI), visando aferir da
conformidade com as normas legais, eficácia e adequação; avaliar
o cumprimento das normas legais por parte dos operadores
económicos.
15 200 setembro
Objetivos por AçãoMétrica
Produção
Projeto 2 ‐ Auditoria aos sistemas de regulação
Projeto 3 ‐ Auditoria aos sistemas de controlo oficial da segurança alimentar
AUDITORIA AOS SISTEMAS DE REGULAÇÃO E AOS SISTEMAS DE CONTROLO OFICIAL NO ÂMBITO DA SEGURANÇA ALIMENTAR
Designação das Ações por Projeto
Projeto 1 ‐ Planeamento e coordenação
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo III
ResultadosDUC DUT Conclusão
Objetivos por AçãoMétrica
Produção
AUDITORIA AOS SISTEMAS DE REGULAÇÃO E AOS SISTEMAS DE CONTROLO OFICIAL NO ÂMBITO DA SEGURANÇA ALIMENTAR
Designação das Ações por Projeto
Avaliação da auditoria interna no âmbito do
PNCPI ‐ IVV, I.P.
Analisar a atividade de auditoria interna do sistema de controlo
oficial do vinho no âmbito do PNCPI implementada pelo Instituto
da Vinha e do Vinho, I.P. no período 2009‐2013, no tocante à
eficácia e conformidade com as normas legais comunitárias.
10 120 dezembro
Avaliação da auditoria interna no âmbito do
PNCPI ‐ IVDP, I.P.
Analisar a atividade de auditoria interna do sistema de controlo
oficial do vinho no âmbito do PNCPI implementada pelo Instituto
dos Vinhos do Douro e Porto, I.P. no período 2009‐2013, no
tocante à eficácia e conformidade com as normas legais
comunitárias.
10 120 dezembro
Acompanhamento das recomendações da
Auditoria ao Plano Nacional de Pesquisa de
Resíduos
Avaliar da implementação das recomendações formuladas pela
IGAMAOT no âmbito da Auditoria ao Plano Nacional de Pesquisa
de Resíduos, em 2012, por parte da Direcção‐Geral de
Alimentação e Veterinária (DGAV), do Instituto Nacional de
Investigação Agrária e Veterinária, I.P. (INIAV, I.P.) e do Instituto de
Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. (IFAP, I.P.), tendo em
vista o aperfeiçoamento do sistema.
5 30 outubro
Acompanhamento das recomendações da
Auditoria ao sistema de controlo oficial dos
suplementos alimentares
Avaliar da implementação das recomendações formuladas pela
IGAMAOT no âmbito da Auditoria ao sistema de controlo oficial
dos suplementos alimentares, em 2013, por parte da Direcção‐
Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), da Direção Regional
de Agricultura e Pescas do Norte (DRAP N) e da Direção Regional
de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAP LVT), tendo
em vista o aperfeiçoamento do sistema.
10 40 setembro
Acompanhamento das recomendações Auditoria
ao sistema de controlo oficial dos pesticidas
Avaliar da implementação das recomendações formuladas pela
IGAMAOT no âmbito da Auditoria ao sistema de controlo oficial
dos pesticidas, em 2013, por parte da Direcção‐Geral de
Alimentação e Veterinária (DGAV), da Direção Regional de
Agricultura e Pescas do Norte (DRAP N), da Direção Regional de
Agricultura e Pescas do Algarve (DRAP ALG), do Instituto Nacional
de Investigação Agrária e Veterinária, I.P. (INIAV, I.P.) e do Instituto
de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. (IFAP, I.P.), tendo
em vista o aperfeiçoamento do sistema.
10 40 dezembro
Análise de denúncia no âmbito da
comercialização de pescado
Analisar a regularidade da atuação de operadores económicos e a
conformidade e eficácia das autoridades competentes do MAM no
âmbito de situações específicas relativas à comercialização de
pescado (transita de 2013).
10 60 março
Apreciação de denúncias
Analisar denúncias, exposições, participações e outras solicitações
apresentadas à tutela ou à IGAMAOT, em matéria das funções de
regulação setorial e de controlo da segurança alimentar do MAM e
do MAOTE.
10 40 anual
Coordenação e cooperação nacional no âmbito
do PNCPI (previsão 4 ações)
Promover o desenvolvimento institucional do Sistema Nacional de
Auditoria (SNA) no âmbito da Segurança Alimentar e coordenar o
Sistema no âmbito do MAM (SNA‐MAM); Promover a
implementação dos sistemas de auditoria nas Autoridades
Competentes do MAM e do MAOTE, em articulação com as
Entidades de Auditoria; Assegurar a participação da IGAMAOT nas
atividades dos Grupos de Trabalho promovidos por instâncias
nacionais, designadamente a DGAV, enquanto Coordenador do
Plano Nacional de Controlo Plurianual Integrado (PNCPI).
20 15 anual
Cooperação comunitária no âmbito do PNCPI
(previsão 2 ações)
Assegurar a participação da IGAMAOT nas atividades dos Comités
e Grupos de Trabalho promovidos por instâncias comunitárias e
Estados‐Membros, designadamente no quadro do Plano Nacional
de Controlo Plurianual Integrado (PNCPI) e na Rede dos Sistemas
Nacionais de Auditoria no quadro do Regulamento (CE)
n.º 882/2004.
20 5 anual
Acompanhamento de Missões da CE/FVO no
âmbito do PNCPI (previsão 6 ações)
Assegurar o acompanhamento de missões de auditoria realizadas
em Portugal pela CE/DG SANCO ‐ Food and Veterinary Office
(FVO), visando a avaliação dos sistemas de controlo oficial e a
aplicação nacional do PNCPI.
10 30 anual
Total 210 1260
Projeto 6 ‐ Missões de controlo comunitário
Projeto 4 ‐ Apreciação de denúncias
Projeto 5 ‐ Coordenação e cooperação institucional
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo III
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Anexos
ANEXO IV
Resultados
DUC DUT Conclusão
Análise de risco
Desenvolver a análise de risco inerente às medidas/operações de
investimento, no âmbito dos Programas de Desenvolvimento
Rural 2007‐2013, co‐financiados pelo FEADER.
15 20 abril
Estabelecimento do Programa de Controlos
Proceder à seleção das operações de investimento a controlar
em 2014, no âmbito dos Programas de Desenvolvimento Rural
2007‐2013, ao abrigo do art.º 29º do Reg. (UE) n.º 65/2011,
tendo por base uma análise de risco e a obrigatoriedade da
despesa a controlar (engloba todos os PDR).
20 10 abril
Elaboração do relatório anual
Elaborar a síntese anual dos controlos ex post realizados em
2013, a enviar ao Organismo Pagador, tendo em vista a
preparação, por parte do mesmo, das estatísticas de controlo a
remeter à CE até 15 de julho de 2014.
5 0 julho
Acompanhamento da execução dos controlos
(previsão 6 controlos)
Proceder ao acompanhamento concomitante da execução dos
controlos, designadamente na fase de planeamento e de análise
de situações irregulares ou temáticas complexas, bem como da
aplicação do protocolo de colaboração celebrado com a IRF, para
a realização de controlos ex post no âmbito do PRODERAM.
45 10 anual
Acompanhamento das recomendações dos
controlos ex post FEADER
Verificar a implementação das recomendações formuladas no
âmbito dos controlos ex post do FEADER, junto das Autoridades
de Gestão e do Organismo Pagador.
2 10 dezembro
Comunicação de Irregularidades no âmbito do
FEOGA‐O e IFOP
Assegurar a comunicação dos casos irregulares identificados pelo
Gestor dos Programas, nos termos da legislação comunitária e
em cumprimento da Portaria nº 684/2001, de 5 de julho.
2 10 anual
Preparação metodologias de controloEstabelecer e/ou adaptar as checklists das verificações a realizar
junto dos diversos intervenientes na concessão dos apoios.5 20 anual
Controlos ex post FEADER (previsão 22
controlos)
Realizar as verificações junto dos beneficiários de apoios FEADER
ao investimento, no âmbito do Desenvolvimento Rural 2007‐
2013, a selecionar no Programa de controlos 2014, bem assim
como junto dos organismos intervenientes na concessão e
controlo destas ajudas, no âmbito do PRODER (Continente) e
PRORURAL (RA Açores).
110 440 dezembro
Auditoria de sistema ao apoio nacional para a
seca de 2012‐eletricidade
Avaliar a atribuição do apoio financeiro a título do "Apoio
Nacional para a Seca de 2012 ‐ Eletricidade", previsto no
Despacho n.º11151/2012, que prevê a comparticipação do
orçamento nacional nos custos de energia dos agricultores.
15 90 dezembro
Auditoria de sistema às medidas do PRODER com
intervenção dos GAL (transita de 2013)
Avaliar o sistema de gestão e controlo implementado às medidas
do PRODER abrangidas pelo protocolo de articulação funcional
entre o IFAP, IP e os Grupos de Ação Local (GAL) e a Federação
Portuguesa de Associação de Desenvolvimento Local (Minha
Terra).
2 20 março
Análise de Risco
Desenvolver a análise de risco inerentes à concessão das
medidas de mercado financiadas pelo FEAGA abrangidas pelo
controlo 2015/2016.
16 25 novembro
Estabelecimento do Programa Controlos
Estabelecer o programa dos controlos ex post do FEAGA de
2014/2015, mediante a determinação do número de
beneficiários das medidas de mercado a controlar e a aplicação
dos critérios adotados para a sua seleção, assegurando o envio
tempestivo à CE.
20 30 abril
Acompanhamento da execução dos controlos
Proceder ao acompanhamento concomitante da execução dos
controlos nas fases de planeamento e de análise de situações
anómalas ou irregulares, bem como revisão dos relatórios.
70 40 anual
Projeto 3 ‐ Auditoria aos Apoios Nacionais e Comunitários
Projeto 4 ‐ Planeamento e Coordenação controlo ex post FEAGA ‐ Serviço Específico
AUDITORIA E CONTROLO DE APOIOS NACIONAIS E COMUNITÁRIOS
Designação das Ações por Projeto
Projeto 1 ‐ Planeamento e Coordenação do controlo ex post FEADER
Projeto 2 ‐ Controlo ex post FEADER
Objetivos por AçãoMétrica
Produção
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo IV
Resultados
DUC DUT Conclusão
AUDITORIA E CONTROLO DE APOIOS NACIONAIS E COMUNITÁRIOS
Designação das Ações por Projeto Objetivos por AçãoMétrica
Produção
Elaboração do relatório anualProduzir o relato da execução do programa de controlos ex post
do FEAGA do período 2013/2014, a remeter à CE.10 20 dezembro
Gestão da assistência mútua
Assegurar os pedidos de assistência mútua e a troca de
informação relevante com os Estados Membros envolvidos, de
modo a permitir a execução dos controlos, com comunicação dos
resultados à CE.
5 15 anual
Avaliação da fiabilidade dos controlosProceder à avaliação de fiabilidade dos controlos efetuados pela
AT.5 80 novembro
Preparação metodologias de controlo
Estabelecer e/ou adaptar as checklists das verificações a realizar
junto dos diversos intervenientes na concessão dos apoios,
tendo por base a análise de risco inerente à especificidade das
ajudas e dos beneficiários.
50 165 anual
Controlos ex post do FEAGA ‐ Setor Frutas e
Produtos Hortícolas (12 controlos) ‐ Programas
Operacionais; Regime e Distribuição de Fruta nas
Escolas.
Realizar as verificações de base contabilística e
extracontabilística junto dos beneficiários de apoios do FEAGA
selecionados nos setores/medidas identificadas, e entidades
terceiras, bem assim como junto dos organismos intervenientes
na concessão e controlo das ajudas.
120 690 novembro
Controlos ex post do FEAGA ‐ Azeite (1 controlo).
Realizar as verificações de base contabilística e
extracontabilística junto dos beneficiários de apoios do FEAGA
selecionados nos setores/medidas identificadas, e entidades
terceiras, bem assim como junto dos organismos intervenientes
na concessão e controlo das ajudas.
5 45 novembro
Controlos ex post do FEAGA ‐ Setor Vitivinícola
(12 controlos) ‐ Promoção de Vinho emMercados
Países Terceiros; Utilização de Mosto de Uvas
Concentrado; Destilação de Subprodutos.
Realizar as verificações de base contabilística e
extracontabilística junto dos beneficiários de apoios do FEAGA
selecionados nos setores/medidas identificadas, e entidades
terceiras, bem assim como junto dos organismos intervenientes
na concessão e controlo das ajudas.
115 660 novembro
Controlos ex post do FEAGA ‐ Ações de
Promoção de Produtos Agrícolas(1 controlo).
Realizar as verificações de base contabilística e
extracontabilística junto dos beneficiários de apoios do FEAGA
selecionados nos setores/medidas identificadas, e entidades
terceiras, bem assim como junto dos organismos intervenientes
na concessão e controlo das ajudas.
10 60 novembro
Controlos ex post do FEAGA ‐ Apicultura (2
controlos).
Realizar as verificações de base contabilística e
extracontabilística junto dos beneficiários de apoios do FEAGA
selecionados nos setores/medidas identificadas, e entidades
terceiras, bem assim como junto dos organismos intervenientes
na concessão e controlo das ajudas.
10 90 novembro
Preparação metodologias de controlo
Estabelecer e/ou adaptar as checklists das verificações a realizar
junto dos diversos intervenientes na concessão dos apoios,
tendo por base a análise de risco inerente à especificidade das
ajudas e dos beneficiários.
24 60 novembro
Controlos ex post do FEAGA 2014/2015 (previsão
12 controlos, várias medidas).
Realizar as verificações de base contabilística e
extracontabilística junto dos beneficiários de apoios do FEAGA,
selecionados no Plano de Controlos de 2014/2015, e entidades
terceiras, bem assim como junto dos organismos intervenientes
na concessão e controlo destas ajudas (transitam para 2015).
60 720 dezembro
Projeto 6 ‐ Controlo ex post FEAGA 2014/2015
Projeto 5 ‐ Controlo ex post FEAGA 2013/2014
Controlos ex post do FEAGA ‐ Posei‐Produção (6
controlos).
Realizar as verificações de base contabilística e
extracontabilística junto dos beneficiários de apoios do FEAGA
selecionados nos setores/medidas identificadas, e entidades
terceiras, bem assim como junto dos organismos intervenientes
na concessão e controlo das ajudas.
20 215 novembro
Acompanhamento de recomendações e
sugestões melhoria
Verificar a implementação, pelos destinatários, das
recomendações e sugestões de melhoria de procedimentos
formuladas no âmbito dos controlos ex post.
5 25 junho
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo IV
Resultados
DUC DUT Conclusão
AUDITORIA E CONTROLO DE APOIOS NACIONAIS E COMUNITÁRIOS
Designação das Ações por Projeto Objetivos por AçãoMétrica
Produção
Representação institucional no âmbito FEAGA e
FEADER – CIFG ( previsão 4 ações)
Participar nas reuniões trimestrais da Comissão Interministerial
de Coordenação e Controlo do Sistema de Financiamento do
FEAGA e do FEADER, no âmbito da análise dos casos de
irregularidade detetados, tendo em vista a sua comunicação à
Comissão Europeia, quando aplicável, e do acompanhamento da
recuperação das verbas indevidamente concedidas a título dos
referidos Fundos comunitários.
6 4 anual
Representação institucional no âmbito FEAGA
(previsão 1 ação)
Assegurar a participação da IGAMAOT em instâncias nacionais ou
comunitárias com incumbências de controlo dos sistemas de
apoio do FEAGA, designadamente o Grupo de Trabalho dos
Peritos no Controlo ex post .
6 0 anual
Representação institucional no âmbito FEADER
(previsão 8 ações)
Assegurar a participação da IGAMAOT em instâncias nacionais ou
comunitárias com incumbências de coordenação e
acompanhamento ou de controlo dos sistemas de apoio ao
Desenvolvimento Rural no período 2007‐2013 (FEADER),
designadamente a Comissão de Coordenação Nacional e
respetivo Grupo de Acompanhamento Permanente, os Comités
de Acompanhamento do PRODER, PRODERAM, PRORURAL,
PRRN, e PROMAR ou do Grupo de Trabalho dos Peritos no
Controlo ex post. Assegurar idêntica participação da IGAMAOT
nos fóruns que vierem a ser estabelecidos no âmbito do novo
Quadro Financeiro Plurianual para o período 2014‐2020.
35 0 anual
Missões FEAGA (previsão 8 missões)
Assegurar o acompanhamento de missões de auditoria
realizadas em Portugal, da iniciativa da Comissão Europeia ou do
Tribunal de Contas Europeu, no âmbito da aplicação nacional dos
apoios do FEAGA.
8 46 anual
Missões FEADER (previsão 4 missões)
Assegurar o acompanhamento de missões de auditoria
realizadas em Portugal, da iniciativa da Comissão Europeia ou do
Tribunal de Contas Europeu, no âmbito da aplicação nacional dos
4 32 anual
Apreciação de denúncias (previsão 3 ações)
Apreciar denúncias devidamente fundamentadas, ou colaborar
nessa apreciação, apresentadas por entidades públicas ou
privadas, que envolvam apoios nacionais e/ou comunitários.
15 15 anual
Total 840 3667
Projeto 7 ‐ Cooperação e Representação Institucional
Projeto 8 ‐ Missões de controlo comunitário
Projeto 9 ‐ Apreciação de denúncias
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo IV
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Anexos
ANEXO V
Resultados
DUC DUT Conclusão
Acompanhamento da execução das atividades de
inspeção
Apoio técnico aos inspetores, desenvolvimento de documentos
orientadores, harmonização de procedimentos e metodologias
de trabalho e monitorização das atividades desenvolvidas.
95,5 0 mensal
Campanha de enforcement REACH‐EN‐FORCE 3
Campanha conjunta com a AT e com a ASAE, inserindo‐se na 2ª
fase operacional do projeto europeu coordenado pelo Fórum
REACH.
10 120 anual
Campanha das oficinas e concessionários
automóveis (2014 e 2015)
Campanha conjunta com o SEPNA e PSP e visa verificar o
cumprimento da legislação ambiental deste setor, em particular
a gestão de resíduos e o regime legal respeitante ao controlo do
teor de COV’s nas tintas e vernizes utilizados na repintura
automóvel. Em 2014 será efetuada a recolha da informação que
permita selecionar o universo adequado a inspecionar no ano
subsequente. Ainda na 1ª fase serão encetados os contactos com
as associações industriais relevantes, visando uma ampla
divulgação e sensibilização sobre os requisitos legais aplicáveis.
2,5 30 anual
Campanha relativa aos movimentos
transfronteiriços de resíduos (MTR)
Aplicação do Regulamento n.º 1013/2006 relativo aos MTR – 3
campanhas operacionais, enquadradas no projeto da Rede
IMPEL/TFS (http://impeltfs.eu) Enforcement Actions III;
entidades competentes de enforcement a nível europeu,
envolvidas no IMPEL‐TFS.
30 180 anual
Avaliação e melhoria do cumprimento da
legislação das empresas do setor do tratamento
de superfície de metais ou matérias plásticas que
utilizem um processo eletrolítico ou químico e
que sejam abrangidas pelo regime de emissões
industriais aplicável à prevenção e ao controlo
integrados da poluição (PCIP) e/ou pelo regime
da prevenção dos acidentes industriais graves
(SEVESO) – (multianual ‐ Ano 1).
Com base na análise das melhores técnicas disponíveis previstas
na BREF STM e nos critérios de abrangência da SEVESO,
construção de ferramentas de apoio à realização das inspeções,
listas de verificação, determinação do impacte económico da
aplicação dos valores de emissão admissíveis (VEA) aos
operadores, definição de indicadores de desempenho ambiental,
definição do universo de operadores a inspecionar e
estabelecimento de uma estratégia de comunicação e de
intervenção.
5 120 anual
anual
Projeto 3 ‐ Campanhas de enforcement
Projeto 4 ‐ Avaliação e melhoria do desempenho ambiental
Realização de ações de inspeção não abrangidas
em projetos específicos (500 ações)
Realizar ações de inspeção ordinárias, as quais compreendem as
efetuadas aos setores de atividade económica definidos no
Despacho da IGAMAOT nº10/2012, de 1 de setembro, podendo
envolver todas as vertentes ambientais ou apenas as mais
relevantes. Realizar ações de inspeção extraordinárias, em
resposta a reclamações, queixas ou denúncias relacionadas com
o ambiente, pedidos institucionais, inspeções para verificação do
cumprimento de mandados, inspeções na sequência de
incidentes/acidentes, inspeções na sequência de inquéritos
delegados pelo Ministério Público, bem como, ainda, inspeções,
inquéritos, auditorias e processos de naturezas várias, todos
determinados pela tutela. Efetuar sempre que necessário a
colheita de amostras para fins probatórios.
340 3240
Projeto 2 ‐ Realização de ações de Inspeção (ordinárias e extraordinárias)
Objetivos por AçãoMétrica
Produção
Planeamento e coordenação das ações
Planear as ações de inspeção e respetivas colheitas, tendo por
base a Recomendação nº 2011/331/CE, do Parlamento Europeu
e do Conselho de 4 de abril de 2001 relativa aos critérios
mínimos de inspeção, de acordo com a metodologia baseada nos
princípios descritos no Guia da Rede IMPEL ("Doing the Right
Things")
144 0
CONTROLO E INSPEÇÃO DAS ATIVIDADES COM INCIDÊNCIA AMBIENTAL
Designação das Ações por Projeto
Projeto 1 ‐ Planeamento, coordenação e acompanhamento
mensal
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo V
Resultados
DUC DUT Conclusão
Objetivos por AçãoMétrica
Produção
CONTROLO E INSPEÇÃO DAS ATIVIDADES COM INCIDÊNCIA AMBIENTAL
Designação das Ações por Projeto
Avaliação e melhoria do cumprimento da
legislação e o desempenho ambiental das
unidades de valorização ou de eliminação de
subprodutos animais (multianual ‐ Ano 1).
Avaliação do cumprimento da legislação e do desempenho
ambiental das unidades industriais que valorizam ou eliminam
subprodutos animais, para caracterização da situação de
referência, estabelecimento de um plano de ação que englobe, a
realização de inspeção, no ano de 2014, a instalações de
eliminação ou valorização de carcaças ou resíduos de animais
abrangidas pelo regime de emissões industriais aplicável à
prevenção e ao controlo integrados da poluição (PCIP), bem
como a definição do universo a inspecionar no ano de 2015 e o
estabelecimento de uma estratégia de intervenção que permita
alcançar a meta a definir no final do ano de 2014.
11 120 anual
Melhoria da integração empresas e população ao
nível ambiental na ZIL de Sines e na zona
industrial de Estarreja (objetivo multianual ‐ Ano
2)
Implementação das metodologias IMPEL “Sistemas de gestão da
conformidade (CMS)”” e “Resolução informal de conflitos através
do diálogo com a vizinhança” no universo selecionado de
empresas (no sentido de aferir a respetiva disponibilidade e
vontade em aderir aos 2 projetos), e estabelecimento dos
contactos com a C.M. Sines e de Estarreja e com as organizações
da população local; Envolvimento de outras entidades, tais como
a APA (autoridade competente na atribuição do registo EMAS) e
os serviços municipais de proteção civil, com o objetivo de
divulgar e sensibilizar todas as partes envolvidas para as
metodologias propostas.
5 150 anual
Melhorar a implementação das medidas de
gestão do risco previstas nos cenários de
exposição das fichas de dados de segurança
alargadas (objetivo multianual ‐ Ano 1)
Definição do âmbito e competências; definição do
grupo/universo alvo, análise do respetivo grau de cumprimento
da legislação em causa (Regulamento REACH) e apuramento dos
fatores que o influenciam (definição da situação de referência),
articulação com as outras autoridades competentes, definição de
necessidades de formação e desenvolvimento de ferramentas de
trabalho.
5 100 anual
Implementação dos sistemas de análise de risco
para as unidades abrangidas pela Diretiva
SEVESO II, para as ETAR Urbanas e os operadores
de gestão de resíduos que atuem no fluxo dos
resíduos elétricos e eletrónicos (objetivo
multianual ‐ Ano 2) (3 ações)
Após o desenvolvimento, no ano de 2013, dos critérios de
avaliação de risco para as unidades abrangidas pela Diretiva
SEVESO II, para as ETAR Urbanas e para os operadores de gestão
de resíduos que atuem no fluxo dos resíduos elétricos e
eletrónicos (REEE), dar continuidade a esses trabalhos,
nomeadamente através da respetiva implementação (em termos
de recolha e inserção de dados), o que será efetuado em estreita
colaboração com a EM ACT.
5 30 anual
Revisão do sistema de análise de risco do
existente para o planeamento das inspeções
abrangidas pela Diretiva das Emissões Industriais
(1 ação)
Rever do sistema de análise de risco existente para o
planeamento das inspeções abrangidas por este regime legal, de
forma a contemplar a obrigação referente à necessidade de
realizar uma ação de inspeção complementar no prazo máximo
de 6 meses após ter sido detetado um não cumprimento grave
das condições de licenciamento. Este projeto de revisão deverá
ainda contemplar a reconversão do sistema de análise de risco
em apreço à metodologia desenvolvida pela rede IMPEL para o
efeito (IRAM – “Integrated Risk Assessment Method”).
15 60 anual
Desenvolvimento de um sistema de análise de
risco para o Regulamento MTR (1 ação)
Definir os critérios de avaliação de risco para os movimentos
transfronteiriços de resíduos.5 40 anual
Desenvolvimento de ferramentas de apoio à
atividade inspetiva
Elaborar uma check‐list de apoio para as inspeções das
suiniculturas, baseada nas orientações apresentadas no guia
IMPEL “ Inspection guidance book for intensive piggeries”, o qual
elenca, por tipo de atividade desenvolvida nas explorações
suinícolas, os pontos chave e as questões a levantar nas
inspeções no terreno.
5 20 anual
Ações de formação (3 ações)Preparar e ministrar formação à PSP, principalmente na área
respeitante à gestão dos resíduos e dos fluxos de resíduos.30 30 anual
Projeto 6 ‐ Desenvolvimento de ferramentas de apoio à atividade inspetiva
Projeto 7 ‐ Formação
Projeto 5 ‐ Metodologia de desenvolvimento de sistemas de análise de riscos
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo V
Resultados
DUC DUT Conclusão
Objetivos por AçãoMétrica
Produção
CONTROLO E INSPEÇÃO DAS ATIVIDADES COM INCIDÊNCIA AMBIENTAL
Designação das Ações por Projeto
Audiências de tribunal (150 ações)Preparar e prestar depoimento como testemunha em audiências
de julgamento10 150 anual
Apreciação de denúncias (20 ações)
Análise de queixas, exposições, participações e outras
solicitações apresentadas à Inspeção‐Geral que contenham
matéria suscetível de ser analisada no âmbito do controlo e
inspeção de atividades com incidência ambiental
20 0 anual
Avaliação da Qualidade das Emissões – água,
resíduos, entre outras (40 ações)
Realizar as colheitas de águas residuais, resíduos, entre outras,
que se revelem necessárias no âmbito do controlo e inspeção de
atividades com incidência ambiental
0 40 anual
Representação institucional no âmbito da rede
IMPEL (previsão de 12 reuniões).Preparar e participar nas reuniões dos projetos IMPEL 12 60 anual
Coordenação Nacional da rede IMPEL
Assegurar a coordenação interna de todas as atividades da rede
IMPEL e assegurar a análise documental e resposta às
solicitações no âmbito desta rede internacional. Participação nas
Assembleias Gerais da rede IMPEL e nas reuniões do Cluster i
70 0 anual
Representação institucional no âmbito da
Diretiva SEVESO
Preparar e participar na reunião anual do Grupo TWG2. Preparar
e participar na Mutual Joint Visit (SEVESO)6 5 anual
Total 840 4574
79 anualRepresentação institucional no âmbito do
Regulamento REACH
Assegurar a análise documental e resposta às solicitações do
Fórum REACH no âmbito da representação nacional das
entidades fiscalizadoras do Regulamento naquele órgão da
ECHA. Preparar e participar nas 3 reuniões do fórum REACH e
noutras reuniões dos grupos de trabalho
14
Projeto 10 ‐ Avaliação da Qualidade das Emissões – água, resíduos, entre outras
Projeto 11 ‐ Representação internacional
Projeto 8 ‐ Audiências de tribunal
Projeto 9 ‐ Apreciação de denúncias
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo V
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Anexos
ANEXO VI
Resultados
DUC DUT Conclusão
Planeamento e Coordenação (2 ações)
Desenvolver o planeamento, preparação e coordenção das
ações a desencadear no ano de 2014, bem como, prestar o apoio
técnico necessário ao seu desenvolvimento,nas fases de
planeamento, execução e relato das ações de inspeção
110 35 anual
Centralização da informação relativa à
fiscalização no âmbito do Regime Jurídico da REN
Garantir a centralização da informação relativa às infrações
apuradas no âmbito do RJREN, através da receção e arquivo das
participações de todos os fatos relevantes ao exercício da
mesma, nos termos do disposto no Decreto‐Lei n.º 166/2008, de
22 de agosto
5 20 anual
Plano Especial de Ordenamento do Território ‐
Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC)
Verificar o cumprimento do POOC Burgau‐Vilamoura, aprovado
pela RCM n.º 33/99, de 27 de abril, no troço inserido nos de
Município de Lagos, Portimão e Lagoa, no período compreendido
entre 2005 e 2013
10 150 junho
Regime Jurídico da Reserva Ecológica NacionalAvaliar o cumprimento do RJREN no território abrangido pelo
Município de Grândola10 150 junho
Plano Especial de Ordenamento do Território ‐
Plano de Ordenamento de Albufeira de Águas
Públicas (POAAP)
Avaliar o cumprimento do Plano de Ordenamento das Albufeiras
do Touvedo e Alto Lindoso, aprovado pela Resolução do
Conselho de Ministros n.º 27/2004, de 8 de março
10 140 dezembro
Plano Especial de Ordenamento do Território ‐
Plano de Ordenamento de Albufeira de Águas
Públicas (POAAP)
Efetuar a atualização do relatório elaborado no âmbito da
avaliação do cumprimento do Plano de Ordenamento da
Albufeira do Castelo do Bode, no contexto dos usos e ações
processados à luz da Resolução do Conselho de Ministros n.º
69/2003, de 10 de maio, a partir de 1 de janeiro de 2006
10 150 junho
Plano Especial de Ordenamento do Território ‐
Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC)
Promover a análise do contraditório no âmbito do Processo de
Inspeção AA/0012/13, bem como elaborar o respectivo Relatório
Final da ação
5 30 abril
Plano Especial de Ordenamento do Território ‐
Plano de Ordenamento de Albufeira de Águas
Públicas (POAAP)
Promover a análise do contraditório no âmbito do Processo de
Inspeção AA/00003/13, bem como elaborar o respectivo
Relatório Final da ação
5 20 abril
Regime Jurídico da Reserva Ecológica Nacional
Promover a análise do contraditório no âmbito do Processo de
Inspeção AOT/04/13, bem como elaborar o respectivo Relatório
Final da ação
5 30 abril
Projeto 1 ‐ Planeamento e Coordenação
5
Objetivos por AçãoMétrica
Produção
AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
Designação das Ações por Projeto
30 abril
Projeto 2 ‐ Avaliação do cumprimento da legalidade no âmbito da Ordenamento do Território
Projeto 3 ‐ Exercício de controlo técnico no âmbito do Ordenamento do Território
Inspeção à aplicação do RJREN por entidades ao
nível da NUT II – Centro
Avaliar os procedimentos/atos administrativos adotados por
entidades inseridas na NUT II Centro, no âmbito do Decreto‐Lei
n.º 166/2008, de 22 de agosto, bem como, a sua atuação na
realização de ações de fiscalização/sancionatórias e de
reintegração da legalidade supervenientes aqueles
procedimentos e ato, no período compreendido entre 2012 e
2014
15 140 maio
Inspeção à atuação da APA/ARH do Alentejo no
âmbito do domínio hídrico
Avaliar os procedimentos/atos administrativos adoptados pela
Agência Portuguesa do Ambiente e Administração da Região
Hidrográfica do Alentejo, no âmbito do artigo 13º‐A do Decreto‐
Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, no período compreendido
entre 2005 e 2013
15 110 junho
Inspeção à aplicação do RJREN por entidades ao
nível da NUT II – Lisboa e Vale do Tejo
Promover a análise do contraditório no âmbito do Processo de
Inspeção AA/0005/13, bem como elaborar o respectivo Relatório
Final da ação
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo VI
Resultados
DUC DUT Conclusão
Objetivos por AçãoMétrica
Produção
AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
Designação das Ações por Projeto
Acompanhamento das recomendações
suscitadas nos relatórios das ações de inspeção
ou decorrentes dos processos de denúncia
analisados (10 ações)
Acompanhamento do cumprimento dos despachos de
homologação de relatórios finais de ações de inspeção, bem
como de recomendações formuladas no âmbito das denúncias
analisadas, através da adoção de diligências junto das entidades
da Administração e Tribunais a quem seja remetido o
documento, bem como, elaboração de informação que reporte o
estado das medidas e decisões adotadas.
50 295 anual
Apreciação de denúncias (20 ações)
Análise de queixas, exposições, participações e outras
solicitações apresentadas à Inspeção‐Geral que contenham
matéria susceptível de ser analisada no âmbito da Conservação
da Natureza
50 240 anual
Plano Especial de Ordenamento do Território ‐
Plano de Ordenamento de Área Protegida (POAP)
Avaliação das práticas desenvolvidas pelo ICNF, IP no âmbito da
atividade florestal, relativas à floresta inserida em regime
florestal total integrada no Parque Natural do Alvão
40 145 dezembro
Participação em projetos Internacionais e
Comunitários
Participação nos projetos comunitários:“Nature Protection in
permitting and inspection” e “Eliminating illegal killing, trapping
and trade of birds”
15 20 anual
420 1890
Projeto 8 ‐ Coordenação e cooperação institucional
Total
junho
Avaliação da atuação do ICNF, IP no âmbito da
execução do Plano de Ação para a Salvaguarda e
Monitorização da População de Roazes do
Estuário do Sado, aprovado pelo Despacho n.º
21997/2009, de 2 de Outubro
(transita de 2013)
Promover a análise do contraditório oferecido pelas entidades
visadas pelo relatório preliminar produzido pela IGAMAOT e
elaborar o Relatório Final da ação relativa à avaliação do estado
de adoção das medidas e ações previstas para a conservação da
população de roazes do Sado e para a minimização das ameaças
identificadas, a desencadear com prioridade elevada, entre os
anos 2009 e 2013.
15 20 junho
Avaliação da atuação do ICNF, IP / DCNF Alentejo
no âmbito dos procedimentos de consulta
pública desencadeados.
(transita de 2013)
Promover a análise do contraditório oferecido pelas entidades
visadas pelo relatório preliminar produzido pela IGAMAOT e
elaborar o Relatório Final da ação relativa à avaliação da
regularidade dos procedimentos/atos administrativos
desenvolvidos pela DCNF Alentejo no âmbito do direito de
participação consignado nos artigos 6.º e 48.º do Regime Jurídico
dos Instrumentos de Gestão Territorial, contextualizados na
revisão dos planos de ordenamento das respetivas áreas
protegidas
15 20
Projeto 7 ‐ Exercício de controlo técnico no âmbito da Conservação da Natureza
Avaliação da atuação do ICNB, IP e ICNF, IP no
âmbito das Ações de Prevenção e de Proteção de
Floresta
Avaliação das Ações de Prevenção e Proteção da Floresta
desenvolvidas em áreas protegidas percorridas por incêndios.30 145 maio
Projeto 4 ‐ Acompanhamento de Recomendações
Projeto 5 ‐ Apreciação de denúncias
Projeto 6 ‐ Avaliação do cumprimento da legalidade no âmbito da Conservação da Natureza
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo VI
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Anexos
ANEXO VII
Resultados
DUC DUT Conclusão
Instauração e gestão corrente e permanente dos processos
relacionados com a área de controlo e inspeção das atividades
com incidência ambiental, designadamente de todos os
processos de contraordenação quer tenham por base autos de
notícia lavrados por esta Inspeção‐Geral, quer autos de notícia
ou participações elaboradas por outras entidades sem
competência instrutória (PSP, GNR, APA, CCDR, ASAE, IMTT, AT e
outras).
Preparação e envio de processos para os Tribunais, quer em sede
de impugnação judicial, quer em sede de execução;
Acompanhamento dos processos em Tribunal, com vista quer à
conclusão e arquivamento definitivo dos processos, com
atualização da respetiva base de dados, quer à obtenção do
produto da coima que venha eventualmente a caber em sede
judicial, a esta Inspeção‐Geral;
Digitalização de todos os documentos (informações,
participações ou autos de notícia e relatórios de inspeção) que
sirvam de base à instauração de Processos de contraordenação.
Divulgação de informação relativa aos
estabelecimentos e unidades inspecionados
Colaboração na conceção de uma base de dados para gestão da
informação contraordenacional relacionada com os
estabelecimentos e unidades inspecionadas a desenvolver pela
DSAR.
15 0 anual
Gestão de processos de inspeção, inquéritos,
averiguações, sindicâncias e disciplinares
Classificar e organizar os processos relativos às ações de
inspeção, inquéritos, averiguações, sindicâncias ou disciplinares e
arquivo dos processos.
0 35 anual
Gestão dos dados relativos aos Utilizadores do
Ambiente
Registo e atualização permanente da base de dados relativa a
Utilizadores do Ambiente (pessoas coletivas ou singulares,
entidades públicas ou privadas, cuja a atividade seja
potencialmente geradora de impactos ambientais ou possa
constituir um risco para o ambiente).
0 155 anual
Notificações dos TribunaisControlo e gestão das notificações dos inspetores para
comparecerem nos tribunais.0 80 anual
Apoio técnico‐jurídico à Direção
Pronunciar‐se sobre diplomas legais em que esta Inspeção‐Geral
seja instada a dar parecer. Assegurar o apoio jurídico à Direção
relativamente aos assuntos jurídicos que lhe forem submetidos.
35 80 anual
Proceder a todas as diligências de instrução no âmbito dos
processos de contraordenação. Elaborar os projetos de decisão
nos processos de contraordenação.
Analisar as impugnações judiciais e preparar as respostas às
mesmas.
Analisar e informar sobre todos os requerimentos apresentados
no âmbito de processos de contraordenação em curso.
Assegurar toda a colaboração solicitada pelo Tribunais no âmbito
das impugnações das decisões administrativas.
Projeto 1 ‐ Gestão Processual
Apoio técnico‐jurídico no âmbito dos processos
de contraordenação (800 decisões)100 1420 anual
Gestão de processos de contraordenação e de
medidas cautelares ou preventivas45 1200 anual
Projeto 2 ‐ Apoio às Inspeções Ambientais
Projeto 3 ‐ Apoio Técnico Jurídico
Objetivos por AçãoMétrica
Produção
SISTEMA CONTRAORDENACIONAL AMBIENTAL
Designação das Ações por Projeto
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo VII
Resultados
DUC DUT Conclusão
Objetivos por AçãoMétrica
Produção
SISTEMA CONTRAORDENACIONAL AMBIENTAL
Designação das Ações por Projeto
Apoio jurídico individual à área técnico‐
ambiental
Aumentar o nível de eficácia e eficiência das ações de inspeção
de cariz ambiental, sempre que no decurso das mesmas se
detetem incumprimentos da legislação ambiental, melhorando a
elaboração dos respetivos autos de notícia e os procedimentos
inerente à recolha de meios de prova.
5 60 anual
Ações de formação externas
Aumentar o nível de eficácia e eficiência das ações de fiscalização
das autoridades policiais com competência de fiscalização do
cumprimento da legislação ambiental.
5 60 anual
Total 210 3150
Projeto 4 ‐ Desenvolvimento da qualidade
Projeto 5 ‐ Formação
Apoio técnico‐jurídico à atividade inspetiva
ambiental
Elaborar estudos, pareceres e informações relativos à atividade
inspetiva. Difundir toda a legislação relevante para o exercício da
atividade inspetiva.
5 anual60
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo VII
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Anexos
ANEXO VIII
Resultados
DUC DUT Conclusão
Acompanhamento e Monitorização da Atividade
Tratamento estatístico da informação relativa à atividade
inspetiva na área ambiental, do ordenamento do território e da
conservação da natureza, desenvolvendo relatórios de reporte
de informação oficial e habilitando os órgãos de direção de
elementos necessários para a tomada de decisões.
7 50 anual
Identificação de necessidades e tratamento da
informação a ser utilizada na preparação e
realização das ações de inspeção no domínio da
avaliação e acompanhamento do ordenamento
do território e da conservação da natureza
Análise e integração no sistema da informação existente e
identificação das necessidades5 10 anual
Gestão de sistemas de análises de risco para
planeamento da atividade inspetiva em
instalações PCIP
Determinação da classificação de risco ambiental associado às
instalações abrangidas pelo regime PCIP (Prevenção e Controlo
integrado da Poluição), com atualização da identificação das
instalações PCIP, análise dos Registos de Emissões e
Transferência de Poluentes (PRTR) das instalações abrangidas
pelas instalações PCIP e de informação referente aos
acidentes/incidentes ocorridos para cada instalação PCIP e ainda
análise do critério associado à georreferenciação das instalações
PCIP.
5 90 anual
Gestão de sistemas de análises de risco para
planeamento da atividade inspetiva a ETAR
urbanas
Determinação da classificação do risco ambiental associado às
Estações de Tratamento de Águas Residuais para planeamento
das respetivas ações inspetivas, com atualização da classificação
dos critérios que integram o sistema de análise de risco das
ETAR, do universo de ETAR do sistema de análise de risco, análise
de informação referente a ocorrências de acidentes/incidentes e
análise sobre a georreferenciação das ETAR.
5 45 anual
Gestão do sistema de análise de risco para
planeamento da atividade inspetiva em
instalações SEVESO
Implementação do sistema de classificação de risco ambiental
associado às instalações abrangidas pelo regime SEVESO
(Prevenção e controlo dos perigos associados a acidentes graves
envolvendo substâncias perigosas), para planeamento das
respetivas ações inspetivas, com introdução da classificação dos
vários critérios de risco e análise de informação relevante para o
sistema de análise
5 45 anual
Desenvolvimento de um sistema de análise de
risco para os operadores de gestão de resíduos
que atuem no fluxo dos resíduos elétricos e
eletrónicos
Implementação do sistema de análise de risco como ferramenta
de planeamento das respetivas ações inspetivas 5 45 anual
Implementação do sistema de análise de risco
ambiental global que sirva de base ao
planeamento da atividade inspetiva
Coordenação do processo de Introdução de informação no
sistema de análise de risco de acordo com os critérios de
avaliação, do modelo de tratamento dos dados e apresentação
dos resultados.
20 90 anual
Gestão de processos de inspeção SEVESO
Realização do inventário das instalações SEVESO, com atualização
da documentação técnica associada aos processos SEVESO e
divulgação interna da mesma.
4 20 anual
Gestão da base de dados dos
acidentes/incidentes
Gestão de toda a documentação e informação relativa a
acidentes/incidentes, atualização da base de dados
acidentes/incidentes e divulgação interna e externa da
informação.
4 20 anual
PLANEAMENTO, ESTUDOS E MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE INSPETIVA DO AMBIENTE E ORDENAMENTO DO TERRITORIO
Designação das Ações por Projeto Objetivos por AçãoMétrica
Produção
Projeto 1 –Planeamento e controlo da atividade inspetiva
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo VIII
Resultados
DUC DUT Conclusão
PLANEAMENTO, ESTUDOS E MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE INSPETIVA DO AMBIENTE E ORDENAMENTO DO TERRITORIO
Designação das Ações por Projeto Objetivos por AçãoMétrica
Produção
Gestão da base de dados de documentos e processos da
IGAMAOT, com validação dos dados inseridos no sistema e
tratamento estatístico dos mesmos.
Gestão e introdução de planeamentos mensais de atividade
inspetiva ambiental.
Coordenação técnica do procedimento
relacionado com a promoção de monitorizações
por parte da IGAMAOT
Coordenação dos fluxos documentais relacionados com as
recolhas de amostras de águas, resíduos e lixiviados e acesso a
todo um conjunto de informação, que sendo da responsabilidade
de outras entidades oficiais ou privadas, constituem uma mais
valia para a boa prossecução da atividade inspetiva.
5 28 anual
Gestão de procedimentos de seleção de
operadores a inspecionar
Obtenção e cruzamento de informação com entidades internas e
externas ao MAMAOT.10 30 anual
Desenvolvimentos de trabalhos temáticos
Avaliação do desempenho ambiental dos operadores
inspecionados, por setores de atividade e localização geográfica.
Os resultados deverão contribuir para o planeamento da
atividade.
10 50 anual
Gestão de queixas, reclamações e denúncias
(estimativa de 500 processos)
Análise das reclamações e promoção das respetivas resoluções
recorrendo, sempre que necessário, à realização das ações de
inspeção enquadráveis na gestão dos processos de
reclamação/denúncia; Avaliação das vertentes predominantes
nas reclamações e denúncias. Integração em equipas de
inspeção
40 550 anual
Análise técnico‐jurídica de informação prestada por entidades
oficiais sobre situações de incumprimento legal e proposta de
instauração de eventuais processos de contraordenação.
Elaboração de Resposta a pedidos de informação de entidades
oficiais internas e externas ao MAMAOT, bem como a
solicitações de particulares.
Implementação de um sistema de triagem e
classificação de reclamações/denúncias
Implementação de um sistema de triagem e classificação de
reclamações/denúncias, que permita o correto e atempado
tratamento das mesmas, coordenando a solicitação e realização
das diligências necessárias por parte da IGAMAOT e/ou de
entidades internas e externas ao MAMAOT.
12 20 anual
Desenvolvimento de tarefas de manutenção da base de dados de
arquitectura SDE
Desenvolvimento de tarefas de alimentação da base de dados
Tratamento de fotografia aérea de base com atribuição de
sistema de referência
Correcção de catálogos de informação raster, em caso de
necessidade
Atualização da CAOP para a versão 2013
Tratamento dos censos2011
Manutenção do modelo de planeamento “Modelo de Análise
para a Gestão do Risco – RISK” aplicado ao universo de
Utilizadores do Ambiente abrangido pelo Regime de Prevenção e
Controlo Integrado da Poluição (PCIP), tendo em consideração a
análise levantamento/inventariação, selecção, normalização,
validação e georreferênciação da informação disponibilizada
permitindo obter‐se o grau de risco potencial de cada unidade
segundo critérios de localização com correspondente
desenvolvimento e preenchimento de bases de dados de apoio
Gestão de conteúdos da base de dados de gestão
de documentos, processos e planeamento (2
ações)
5 150 anual
Projeto 2 – Gestão de reclamações/denúncias e demais solicitações
Projeto 3 ‐ Gestão do Sistema de Informação Geográfica
20 60 anual
anual
Aquisição, análise e validação da informação
disponibilizada no SIGAOT (4 ações)2 30 anual
Gestão das solicitações endereçadas à Inspeção‐
Geral (2 ações)
Coordenar o desenvolvimento, operar e manter o
Sistema de Informação Geográfica do Ambiente,
Ordenamento do Território e Conservação da
Natureza (SIGAOT) (2 ações)
2 30
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo VIII
Resultados
DUC DUT Conclusão
PLANEAMENTO, ESTUDOS E MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE INSPETIVA DO AMBIENTE E ORDENAMENTO DO TERRITORIO
Designação das Ações por Projeto Objetivos por AçãoMétrica
Produção
Manutenção do modelo de planeamento aplicado ao universo da
Estações de Tratamento de Águas Residuais Urbanas com mais
de 10.000 habitantes: “Modelo de Análise para a Gestão do Risco
– RISK‐ETAR” desempenhado o levantamento/inventariação,
selecção, normalização de dados geográficos com
correspondente desenvolvimento e preenchimento de bases de
dados de apoio
projecto de localização de unidades SEVESO
projecto de localização de unidades REACH
implementação de ambientes de trabalho relativos às áreas de
análise onde é incluída informação alvo de inspecção e
disponibilizados na plataforma interna
interligação de dados relativos aos Instrumentos de Gestão
Territorial, integrados em plataformas WEB‐SIG através de
ligações a servidores externos
implementação de ambientes de trabalho, no âmbito de ações
inspetivas/denúncias, com elementos que caracterizem
geograficamente a área circundante da área em estudo
Realização de mapas temáticos a incluir em relatórios e ou
demais documentação elaborada pela Inspeção‐Geral
Apoio aos programas mensais de inspeção
através da localização prévia de utilizadores do
ambiente
permanente manutenção/atualização da base de dados
geográfica são localizados, com base no planeamento fornecido,
os UA nele contantes em forma de tabela e ficheiro vizualizável
no Google Earth com indicação das coordenadas rigorosas ou em
alternativa, as coordenadas prováveis.
2 20 anual
Utilização dos sistemas de informação como
ferramenta de contacto com o exterior
Partilha de informação e inserção de informação exterior (ex:
processamento de uma reclamação/denúncia a partir do exterior
através de localização exata da ocorrência; disponibilização de
dados relacionados com a estatística e distribuição territorial da
atividade da IGAMAOT) que permita agilizar o processo inspetivo
e aproximar a IGAMAOT dos cidadãos.
2 30 anual
Elaboração de manuais de procedimentos
/fluxogramas de responsabilidade
Desenvolvimento de manuais de procedimentos e ou
metodologias de ação interna ‐ com a definição de fluxogramas
de circuitos internos ‐ responsabilidades atribuídas, tomadas de
decisão, que permitam a cabal divulgação e harmonização
interna.
10 20 anual
Disponibilização e divulgação na rede interna da IGAMAOT
(ficheiros partilhados) todos os documentos de interesse para o
desenvolvimento da actividade inspectiva.
Divulgação e arquivo digital de informação referente a processos
de Licenciamentos (ambientais, de gestão de resíduos, de
laboração e outros ).
Divulgação interna e arquivo digital de pareceres oficiais,
informações sobre ocorrências ambientais, etc.
Disponibilização e divulgação de participações em acções de
formação (recebidas e ministradas) e outros eventos incluindo
comunicações apresentadas.
Disponibilização e divulgação de relatórios e ficheiros das
notificações, relatórios temáticos e outros relatórios finais de
trabalhos desenvolvidos pelos inspetores e ainda algumas
informações internas relevantes.
Gestão de informação externaAssegurar a articulação e partilha de informação com outras
entidades.4 30 anual
Projeto 5 ‐ Gestão de Informação
Projeto 4 ‐ Procedimentos Internos
2 20 anual
6 55 anual
2 30 anual
Gestão e difusão interna de documentação
técnica (5 ações)
Tratamento de informação e apoio às unidades
orgânicas da IGAMAOT (4 ações)
Manutenção de modelos de Risco aplicados
específicos (4 ações)
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo VIII
Resultados
DUC DUT Conclusão
PLANEAMENTO, ESTUDOS E MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE INSPETIVA DO AMBIENTE E ORDENAMENTO DO TERRITORIO
Designação das Ações por Projeto Objetivos por AçãoMétrica
Produção
Análise diária da legislação com interesse na atividade da
Inspeção‐Geral e divulgação da mesma junto dos vários serviços
da IGAMAOT.
Atualização da base de dados interna, com introdução da
previsão e punição de cada infração.
Coordenação e cooperação institucional no
âmbito do ambiente e ordenamento do território
e conservação da natureza ‐ Entidades externas
Promover diligências com vista à obtenção de acesso a todo um
conjunto de informação que, sendo da responsabilidade de
outras entidades oficiais, constituem uma mais valia para a boa
prossecução da atividade inspetiva na área ambiental,
ordenamento do território e conservação da natureza.
10 30 anual
Participação em audiências em Tribunal (4 ações)
Participar nas audiências de tribunal enquanto testemunhas no
âmbito dos processos de contraordenação instaurados pela
IGAMAOT.
2 2 anual
Total 210 1680
Projeto 6‐ Cooperação institucional
Projeto 7 ‐ Audiências em tribunal
anualAnálise da legislação aplicável às várias áreas de
intervenção da IGAMAOT (2 ações)4 30
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo VIII
IGAMAOT ‐ Plano de Atividades 2014 Anexos
ANEXO IX
Planeamento, monitorização e avaliação da atividade
Elaborar, em articulação interna, o Plano de Atividades, o Relatório de Atividades
e o Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) da IGAMAOT, assegurando
para este último, a respetiva moniva monitorização.
Gestão de Recursos HumanosPraticar todos os atos relativos ao recrutamento e seleção de pessoal, cessação de
funções e mobilidade interna.
Férias, faltas e licenças Assegurar as operações de registo e controlo de assiduidade do pessoal.
Elaboração do Plano Anual de Férias e verificar a conformidade da sua execução.
Avaliação de DesempenhoAssegurar a organização e execução do processo de avaliação de desempenho dos
dirigentes e trabalhadores.
Remunerações, abonos e prestações sociaisEfetuar todas as operações relativas ao processamento mensal de vencimentos e
outros abonos.
Balanço Social Elaborar o Balanço Social.
Organização de documentosOrganizar e manter os processos individuais do pessoal, assegurar o acesso aos
documentos e efetuar as operações relativas aos benefícios sociais do pessoal.
ReporteElaboração de mapas para acompanhamento e controlo das atividades no âmbito
dos recursos humanos.
Organização da Formação ProfissionalOrganizar o processo de formação e manter atualizada toda a informação relativa
a ações de formação.
Projeto de orçamento Elaboração da proposta de orçamento.
Controlo orçamental Efetuar todas as operações relativas à execução orçamental.
Prestação de contas Assegurar a elaboração da conta de gerência.
Implementação do POCPProsseguir a implementação do POCP por adoção do sistema de informação
contabilística GeRFIP.
ReceitasProceder à cobrança das receitas e organizar e gerir os documentos relativos à
liquidação e cobrança de receitas.
PagamentosEfetuar os pagamentos das despesas devidamente autorizados e organizar e gerir
os documentos relativos à realização e pagamentos das despesas.
Organização de documentosOrganizar e gerir os documentos relativos à liquidação e cobrança de receitas e à
realização e pagamentos das despesas.
ReporteElaboração de mapas para acompanhamento e controlo das operações
orçamentais, financeiras e patrimoniais.
Aquisição de bens e serviços
Assegurar os procedimentos legalmente estabelecidos para a aquisição de bens e
serviços necessários ao funcionamento da IGAMAOT e processos de despesa;
proceder à adequada disponibilização e controlo de bens e serviços.
Inventariação Organizar e manter atualizado o inventário e cadastro de bens.
Gestão das instalações e dos bens móveisVelar pela manutenção e conservação das instalações e pelo bom estado de
utilização do mobiliário e outros equipamentos.
Gestão de veículos
Gerir e controlar o parque automóvel e a utilização de combustíveis; manutenção
das viaturas afetas à IGAMAOT de modo a permitir a sua utilização em condições
de segurança.
Reporte Elaboração de mapas para acompanhamento e controlo da execução orçamental.
Distribuição de material Distribuição de material pelos serviços da IGAMAOT.
Objetivos das atividades
ÁREA DE SUPORTE À GESTÃO
Planeamento e avaliação da atividade
Planeamento e gestão de recursos humanos
Formação profissional
Gestão orçamental, financeira e patrimonial
Gestão de bens e serviços
Designação das atividades por atribuições
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo IX
Objetivos das atividades
ÁREA DE SUPORTE À GESTÃO
Designação das atividades por atribuições
Gestão do arquivoGarantir a manutenção dos arquivos da documentação técnica, bem como a
difusão de estudos e publicações.
Acompanhento dos regulamentosAcompanhar o cumprimento dos Regulamentos em vigor (Horário de trabalho e
Viaturas).
Normas e procedimentos
Criar e/ou atualizar normas e procedimentos de gestão interna; Elaborar estudos
que apoiem a gestão estratégica e a tomada de decisão no tocante a aspetos da
organização e funcionamento da IGAMAOT.
Plano Global estratégico de racionalização e redução de custos
com as TIC
Assegurar a participação em reuniões promovidas pelas entidades envolvidas no
Plano; colaboração no preenchimento dos inquéritos de prestação de informação.
Gestão da Infraestrutura Tecnológica
Executar as tarefas associadas, designadamente, à gestão de utilizadores,
realização de cópias de segurança e partilha de recursos relativamente aos
servidores integrados na rede local da Inspeção‐Geral; promover medidas de boas
práticas de utilização das TIC.
Gestão de Sistemas de Informação
Analisar, identificar e propor os desenvolvimentos que se mostrem necessários
efetuar ao sistemas de informação de apoio à atividade inspetiva, garantindo a
sua permanente adequação às necessidades da IGAMAOT.
Gestão de meios informáticos
Planear e executar as tarefas conducentes à modernização, manutenção e
utilização racional dos meios informáticos, nas vertentes de avaliação de
necessidades, aquisição e instalação de equipamentos e de software .
Apoio aos utilizadores
Assegurar a prestação de apoio informático qualificado a todos os utilizadores da
IGAMAOT, no que respeita ao uso dos sistemas informáticos, tanto a nível de
equipamentos como de suportes lógicos.
Preparação e introdução de notas de divulgação na página eletrónica da
IGAMAOT.
Gestão do conteúdo da página web da Inspeção‐Geral, inserido a partir dos
contributos disponibilizados pelos responsáveis das diversas áreas de atividade.
Apoio técnico especializado Elaboração de pareceres, estudos e informações técnicas.
Administração do expediente Assegurar a receção, registo, classificação e expedição de correspondência e
digitalização de documentos.
Atendimento Assegurar o atendimento telefónico.
Distribuição e cópia Assegurar a distribuição interna da correspondência e fotocópia de documentos.
Arquivo geral Organizar, atualizar e manter o arquivo geral da IGAMAOT.
Condução de viaturasConduzir as viaturas desta Inspeção‐Geral, em apoio à Direção, e no quadro de
ações de representação institucional.
Secretariado da Direção
Assegurar o apoio logístico e administrativo à Direção, em matéria de expediente,
arquivo específico e gestão de agenda de trabalhos, bem como em todas as
formas de articulação interna e institucional.
Apoio geral e de expediente
Gestão de Sistemas e Tecnologias de Informação e Comunicação
Gestão do portal e da intranet da IGAMAOT
Gestão e publicitação de conteúdos
Secretariado
Desenvolvimento da Qualidade
IGAMAOT ‐ Plano Atividades 2014 Anexo IX