manual de campanha glossÁrio de termos e expressÕes para uso no exÉrcito c 20-1

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Edição 2003 C 20-1 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO Manual de Campanha GLOSSÁRIO DE TERMOS E EXPRESSÕES PARA USO NO EXÉRCITO

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3ª Edição2003

C 20-1

MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

Manual de Campanha

GLOSSÁRIO DE TERMOS EEXPRESSÕES PARA USO NO

EXÉRCITO

MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

Manual de Campanha

GLOSSÁRIO DE TERMOS EEXPRESSÕES PARA USO NO

EXÉRCITO

3ª Edição2003

C 20-1

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Preço: R$

PORTARIA Nº 121-EME, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2003

Aprova o Manual de Campanha C 20-1 - Glossáriode Termos e Expressões para uso no Exército, 3ª Edição,2003.

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso da atribuição quelhe confere o artigo 113 das IG 10-42 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA ACORRESPONDÊNCIA, AS PUBLICAÇÕES E OS ATOS ADMINISTRATIVOS NOÂMBITO DO EXÉRCITO, aprovadas pela Portaria do Comandante do Exércitonº 041, de 18 de fevereiro de 2002, resolve:

Art. 1º Aprovar o Manual de Campanha C 20-1 - GLOSSÁRIO DETERMOS E EXPRESSÕES PARA USO NO EXÉRCITO, 3ª Edição, 2003, quecom esta baixa.

Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de suapublicação.

Art. 3º Revogar o Manual de Campanha C 20-320 - GLOSSÁRIO DETERMOS E EXPRESSÕES PARA USO NO EXÉRCITO, 2ª Edição, 1992,aprovado pela Portaria Nº 083-EME, de 14 de agosto de 1992.

NOTA

Solicita-se aos usuários deste manual a apresentação desugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-lo ou que se destinemà supressão de eventuais incorreções.

As observações apresentadas, mencionando a página, oparágrafo e a linha do texto a que se referem, devem conter comentáriosapropriados para seu entendimento ou sua justificação.

A correspondência deve ser enviada diretamente ao EME, deacordo com o artigo 108 Parágrafo Único das IG 10-42 - INSTRUÇÕESGERAIS PARA A CORRESPONDÊNCIA, AS PUBLICAÇÕES E OS ATOSADMINISTRATIVOS NO ÂMBITO DO EXÉRCITO, aprovadas pela Portaria doComandante do Exército nº 041, de 18 de fevereiro de 2002.

ÍNDICE DOS ASSUNTOS

GLOSSÁRIO DE TERMOS MILITARES

Pag

Apresentação .............................................................................. 1 e 2

Letra A ......................................................................................... A-1 a A-29

Letra B ......................................................................................... B-1 a B-7

Letra C ......................................................................................... C-1 a C-25

Letra D ......................................................................................... D-1 a D-15

Letra E ......................................................................................... E-1 a E-15

Letra F ......................................................................................... F-1 a F-14

Letra G......................................................................................... G-1 a G-9

Letra H ......................................................................................... H-1 a H-3

Letra I .......................................................................................... I-1 a I-10

Letra J ......................................................................................... J-1

Letra L ......................................................................................... L-1 a L-6

Letra M ........................................................................................ M-1 a M-13

Letra N ......................................................................................... N-1 a N-5

Letra O......................................................................................... O-1 a O-11

Letra P ......................................................................................... P-1 a P-23

Letra Q......................................................................................... Q-1 e Q-2

Pag

Letra R ......................................................................................... R-1 a R-15

Letra S ......................................................................................... S-1 a S-13

Letra T ......................................................................................... T-1 a T-7

Letra U ......................................................................................... U-1 a U-3

Letra V ......................................................................................... V-1 a V-3

Letra Z ......................................................................................... Z-1 a Z-3

1

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APRESENTAÇÃO

1. FINALIDADE

O presente manual tem por finalidade apresentar conceitos sintéticos eobjetivos de termos e expressões amplamente utilizados no âmbito da ForçaTerrestre (F Ter), especialmente aqueles relativos à execução de OperaçõesMilitares e o respectivo apoio a essas operações.

2. OBJETIVOS

a. Facilitar o entendimento comum de termos e expressões utilizados emdiferentes setores ou situações abrangidas pela doutrina da Força Terrestre.

b. Contribuir para a padronização da linguagem militar, no âmbito da ForçaTerrestre.

c. Ampliar a divulgação de conceitos que, embora de interesse geral,encontram-se definidos em textos de difusão limitada.

3. ABRANGÊNCIA

a. Os termos e expressões incluídos neste manual, de modo geral, podem serconsiderados compreendidos em dois grupos:

(1) aqueles aplicáveis a um âmbito militar geral; e(2) os especificamente aplicáveis à Força Terrestre.

b. Os termos e expressões especificamente aplicáveis à F Ter foram concei-tuados com base na doutrina em vigor no Exército. As conceituações estabelecidasnão visam, porém, a substituir o tratamento detalhado dos diferentes assuntosrepresentados pelos termos ou expressões conceituados, tratamento essecontido nos diferentes manuais e em outras publicações em vigor.

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2

c. Além dos termos e expressões constantes deste Glossário, eventualmente,outros aplicáveis em contextos específicos da doutrina da Força Terrestre,poderão ser encontrados nos diversos manuais que tratam dos assuntos consi-derados. Todavia, tais termos e expressões deverão, progressivamente, serharmonizados com os contidos no presente manual.

A-1

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AAção cívico-social (ACISO)

Conjunto de atividades de caráter episódico ou programado de assistênciae auxílio a comunidades, desenvolvendo o espírito cívico e comunitário doscidadãos, no país ou no exterior, para resolver problemas imediatos e prementes[além da natureza assistencial e, às vezes, de socorro às populações, a açãocívico-social também se insere como assunto civil e colabora nas operaçõespsicológicas].

Ação comunitária

A atividade que visa, em cooperação com as lideranças civis, a estimularo espírito comunitário do cidadão brasileiro, a fim de preparar a comunidade parase auto-assistir e manter, em qualquer situação, a normalidade da vida comuni-tária.

Ação corrente

Ação estratégica que se traduz no preparo e na aplicação do Poder Nacionalpara atender à situação normal.

Ação de choque

Efeito resultante do aproveitamento simultâneo das características dosblindados (mobilidade, potência de fogo e proteção blindada) sobre o inimigo.

Ação de conjunto

Missão tática padrão pela qual o elemento de artilharia deve proporcionarapoio de fogo à força como um todo. A artilharia com essa missão constitui umareserva de fogos, imediatamente disponível, para o comandante intervir nocombate. Esta missão tática é empregada somente nos escalões divisão deexército e superiores.

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A-2

Ação de conjunto - reforço de fogos

Missão tática padrão pela qual o elemento de artilharia proporciona, comprioridade, apoio de fogo à força como um todo e, adicionalmente, reforça os fogosde outra artilharia em apoio a determinado elemento de manobra. Esta missãotática é empregada somente nos escalões divisão de exército e superiores.

Ação de emergência

Ação estratégica que se traduz no preparo e na aplicação do Poder Nacionalpara atender às situações de emergência.

Ação dinâmica da defesa

Ato ofensivo (ataque limitado ou contra-ataque) que se emprega nacondução da defesa para desorganizar a ação do atacante, para impedir quemantenha o controle de um acidente capital ou para repeli-lo de área conquistada,restabelecendo o dispositivo do defensor.

Ação estratégica

A ação orientada para o preparo e a aplicação do Poder Nacional, naconsecução da Estratégia Nacional, podendo ser de duas ordens: ação correntee ação de emergência.

Ação estratégica militar

Aquela que se realiza no deslocamento, na concentração ou na manobraestratégica, desencadeadas para realizar um objetivo ou finalidade estratégicapela aplicação da expressão militar do poder nacional.

Ação genérica

Ação que comporta, normalmente, um conjunto de ações táticas simplespara sua consecução, exprimindo um efeito desejado.

Ação (esforço) principal

Ação caracterizada pelo ataque principal e o (s) mais importante (s) ataquesecundário (s), bem como pelo apoio ao combate decorrente, realizada na frenteselecionada de ataque (faixas do terreno adjacentes ou não, onde se espera obtersucesso decisivo no combate ofensivo).

Ação psicológica

Atividade destinada a fortalecer o moral de grupos amigos e influenciar osdemais públicos-alvo, gerando emoções, atitudes ou comportamentos favoráveisà consecução de objetivos específicos.

A-3

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Ação retardadora

Movimento retrógrado no qual uma força, sob pressão, troca espaço portempo, procurando infligir ao inimigo o máximo de retardamento e o maiordesgaste possível, sem se engajar decisivamente no combate.

Ação secundária

Ação caracterizada pelo (s) ataque (s) secundário (s) menos importante (s)- fixação, manutenção do contato, dissimulação, outros - bem como pelo apoioao combate decorrente, realizada na frente de ataque onde não se espera obtersucesso decisivo no combate ofensivo.

Ação subversiva

Atividade de caráter predominantemente clandestino, que busca conquistaras populações para um movimento político revolucionário pela destruição debases fundamentais da comunidade que integram.

Ação tática

Toda ação de combate que implica em movimento tático e articulação, sejade peças de manobra, seja de elemento de apoio ao combate, seja de ambos,necessária à execução de uma operação militar, podendo as tropas que aempreenderem combater ou não.

Acidente capital

Qualquer acidente do terreno ou área cuja conquista, manutenção oucontrole proporcione acentuada vantagem a qualquer das forças oponentes.

Ações operativas

São àquelas desencadeadas, em caráter episódico, quando as açõespreventivas não surtiram efeito. Visam a reverter um quadro de grave comprome-timento da ordem pública, para uma situação de paz e harmonia social. Elaspodem ser desencadeadas numa situação de normalidade, num quadro decooperação com os governos estaduais ou com o Ministério da Justiça, apoiandoou coordenando as ações dos órgãos de segurança pública; ou numa situação denão-normalidade, com aplicação de salvaguardas constitucionais.

Ações preventivas

São àquelas desencadeadas, em caráter permanente, que visam a evitarum emprego prematuro da força terrestre e impedir ou dificultar a eclosão e oagravamento de uma situação de pertubação da ordem. Normalmente se restringeàs atividades de inteligência e de comunicação social.

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Ações repressivas

São consideradas as ações repressivas, as ações operativas de intensida-de mais branda, desencadeadas num quadro de comprometimento da ordempública, envolvendo apenas as operações tipo polícia.

Ações subsidiárias

Ações realizadas pela força terrestre, como atividades meio, em apoio àsgovernamentais principalmente àquelas que se relacionam com as atividades decaráter social e em apoio ao desenvolvimento nacional.

Acolhimento

Operação que consiste na passagem de uma força que retrai através dodispositivo de outra força em posição, podendo esta assumir a missão daquela,em seu todo ou em parte.

Adendo

Documento juntado a um apêndice para ampliá-lo ou esclarecê-lo.

Adequabilidade

É a característica do planejamento logístico que representa a possibilidadede resolver o problema considerado em todos os seus aspectos, isto é, atenderàs condições de tempo e espaço, quanto à ação, e de quantidade e qualidade,quanto aos meios.

Adequação

Consiste nos trabalhos para alterar a destinação de uso de um recurso físicojá existente, sem aumentar sua capacidade física.

Aditamento

Documento colecionado em ordem numérica para ampliar ou esclarecer umadendo.

Administração

Atividade que se destina ao gerenciamento dos efetivos prontos, visando aprover as organizações militares dos recursos humanos necessários para asdiversas funções. Sua principal tarefa é o controle de efetivos.

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Administração de pessoal

Processo de planejamento, organização, controle e supervisão das ativida-des relativas aos recursos humanos, tendo em vista a adequada utilização dopotencial em pessoal de uma organização.

Administração militar

Conjunto de atividades administrativas relacionadas com o poder militarvisando ao planejamento, à organização, à coordenação e ao controle de pessoal,recursos e instalações, tudo com a finalidade de proporcionar condições para aaplicação da força militar.

Aeroestratégica

Atividade, operação ou organização relacionada com o emprego da ForçaAérea, visando objetivos mais amplos, de caráter estratégico.

Aeromobilidade

Capacidade que uma força, empregando meios aéreos no campo debatalha, possui para: atuar em profundidade, antecipando-se ao inimigo; localizare engajar forças da linha de contato; alertar sobre o esforço inimigo; redirecionara manobra; ampliar o comando e controle; reorganizar o apoio ao combate;controlar as áreas de retaguarda; e assegurar o apoio logístico.

Aeromóvel

Atividade, operação, organização e meios relacionados com o uso damobilidade tática proporcionada na área de operações à força de superfície poraeronaves, particularmente, helicópteros, a fim de cumprir uma missão no quadrode manobra tática.

Aeronaval

Atividade, operação ou organização que envolve meios aéreos e meiosnavais.

Aeronave de ligação e observação

Aeronave de pequeno porte, destinada a fazer ligação entre determinadoscomandos das forças de superfície e realizar observação aérea em proveitodessas mesmas forças.

Aerotática

Atividade relacionada com o emprego da Força Aérea em proveito próprio,de forças terrestres ou navais, em um teatro de operações.

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Aeroterrestre

Atividade, combinada ou conjunta, operação ou organização relacionadacom o movimento aéreo de uma força (particularmente pára-quedista) e suaintrodução por lançamento ou aterragem numa determinada área para execuçãode uma missão tática ou estratégica com objetivo profundo em terra.

Aerotransportado

Pessoal, equipamento e material diverso transportado por aeronave.

Agentes armados

São os militantes formados para a execução das ações armadas da forçaadversa. Caracterizam-se quando a força adversa possui um braço armado.

Agentes especiais

São elementos altamente comprometidos com a força adversa, seleciona-dos e treinados para atividades específicas, como sabotadores e terroristas.

Agitação e propaganda

O processo que permite à força adversa influir no comportamento deindivíduos e grupos sociais, levando-os a apoiar as suas causas. Este processodesenvolve-se por meio de pressões, operações psicológicas, greves e distúrbios,sabotagem, resistência passiva e terrorismo.

Agitadores

São os ativistas de formação mais fácil e rápida, que trabalham com asmassas. Exploram fatos concretos ocorridos e, em função deles, denunciamatravés de palavras de ordem, as falhas e fracassos do governo e das instituições.Dirigem-se a grandes públicos, nos movimentos reivindicatórios, comícios,passeatas e assembléias. Caracterizam-se como homens de poucas palavraspara muitas pessoas.

Agressor

Inimigo fictício, com organização e doutrina constantes de manual especí-fico, usado na realização de exercícios escolares, em áreas operacionais extra-continentais.

Agrupamento bateria

Reunião de duas baterias de artilharia antiaérea em que uma delas ficavinculada ao comando da outra em situação de reforço.

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Agrupamento de artilharia

Escalão intermediário de artilharia constituído de um comando e bateria decomando e de número variável de unidades de artilharia (normalmente de 2 a 6grupos), as quais, pela diversidade e de tipos e calibres, proporcionam flexibilidadeà organização para o combate. Na antiaérea é denominada de Agrupamento deArtilharia Antiaérea.

Agrupamento grupo

Reunião de dois grupos de artilharia em que um deles fica vinculado aocomando de outro em situação de reforço.

Águas interiores

Águas internas, ou sejam, rios, lagos, mares internos, ancoradouros ecertas baías, bem como o espaço marítimo compreendido entre o litoral e a linhade base estabelecida para a medição de faixa do mar territorial.

Águas territoriais

Águas constituídas pelo mar territorial e as águas interiores.

Ala

Força que opera no flanco; parte de força que está à direita ou à esquerdado corpo principal.

Aeronave que, em uma formatura, ocupa determinada posição em relaçãoa outra chamada guia ou líder.

Unidade aérea isolada, integrada, que reúne, sob um mesmo comando,meios aéreos de idêntica missão, de valor mínimo de um esquadrão aéreo emáximo de um grupo aéreo, meios de apoio de suprimento e manutenção e meiosde apoio auxiliar e administrativo, de mesmos valores, para fins de adestramento,de treinamento e/ou emprego em operações independentes, conjuntas e/oucombinadas; cabe-lhe, também, participar em ações de segurança interna.

Aliciamento

Forma de atuação das forças adversas que consiste na conquista deadeptos para a causa da força adversa. É realizado por meio de contatos pessoais,formação de grupos de estudo ou reuniões informais. Conforme os objetivos daforça adversa, o aliciamento pode ter como alvo todas ou uma determinada classeda sociedade.

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Alocação de armas

Designação de meios a empregar em uma ação de defesa aeroespacialativa.

Alvo de alta prioridade

Alvo cuja perda pelo inimigo pode trazer grande vantagem à força amiga. Dizrespeito à natureza do alvo que se quer bater.

Alvo prioritário

Alvo sobre o qual os fogos são imediatamente desencadeados quando opedido de tiro é realizado. Cada unidade de tarefa só pode ter um alvo prioritárioa ela designado.

Ambiente de combate

Aquele em que vive e atua o combatente na frente de combate, onde estápermanentemente submetido ao perigo, à hostilidade do inimigo, ao desconforto,à fadiga e às intempéries.

Ambiente operacional

Parte do ambiente terrestre que reúne um complexo de característicasfisiográficas, circunstâncias e influências próprias que afetam de modo peculiaro desenvolvimento das operações militares e os procedimentos de combate.

Ambiente rural

O conjunto das condicionantes físicas, sociais e humanas que se caracte-rizam pelos grandes espaços, distante dos grandes conglomerados urbanos, comproblemas de ausência de infra-estrutura e baixa densidade demográfica.

Ambiente urbano

O conjunto das condicionantes físicas, sociais e humanas que se caracte-rizam pelos grandes conglomerados humanos, com alta densidade demográfica.

Ampliação

Consiste nos trabalhos destinados a aumentar a capacidade de um recursofísico já existente. Pode ser de um pátio ferroviário, de uma pista de pouso, de umalojamento ou de parte de um sistema.

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Análise da área de operações

Fase do estudo de situação em que o comandante avalia as condiçõesmeteorológicas e o terreno e aprecia as condições políticas, econômicas epsicossociais locais, concluindo sobre seus efeitos nas operações próprias e doinimigo.

Análise da missão

Fase do estudo de situação em que o comandante faz a interpretação damissão que recebeu, concluindo por um novo enunciado em que inclui as açõesa realizar, impostas e deduzidas, e a sua finalidade.

Análise das linhas-de-ação opostas

Fase do estudo de situação em que o comandante faz o confronto dialéticodas suas linhas-de-ação com as linhas-de-ação prováveis do inimigo, a partir daí,aprimorando e completando as próprias e concluindo pelas vantagens e desvan-tagens de cada uma delas e pelos fatores preponderantes que condicionam ocumprimento da missão.

Análise de alvo

Estudo das características e dos aspectos operacionais de um alvo demodo a determinar a sua importância militar, a oportunidade, o meio maisadequado e o método mais eficiente para o ataque.

Análise prospectiva

Consiste em um método sistemático que investiga, mediante o uso detécnicas diversas, as tendências e a dinâmica de evolução de determinadosistema militar, político, tecnológico, econômico, psicossocial ou de relaçõesinternacionais, entre outros.

Anexo

Documento correlacionado em ordem alfabética para ampliar ou esclarecer,se necessário, o texto de uma ordem.

Anfíbio

Diz-se das operações e das forças que participam do desembarque emuma praia hostil a partir de navios ou de uma costa.

Carro ou viatura que tem capacidade de se mover tanto em terra quantonavega na água.

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Antagonismo

Óbices internos ou externos que, manifestando atitude deliberada econtestatória, se contrapõe à consecução e manutenção dos objetivos nacionaispermanentes.

Apêndice

Documento colecionado em ordem numérica para ampliar ou esclarecer, senecessário, um anexo.

Apoio

Ajuda, proteção ou complementação que um elemento ou força proporcionaa outro.

Apoio aéreo

Todas as formas de apoio fornecido pelas forças aéreas às forças em terraou em mar.

Apoio aéreo imediato

Apoio aéreo para atender necessidades específicas que surjam no decorrerdo combate e que, por sua natureza, não pode ser planejado antecipadamente.

Apoio aerotático

Ato ou efeito de ações áreas de auxilio direto às operações terrestres ounavais, realizadas em coordenação com as respectivas forças.

Apoio ao combate

Ato ou efeito realizado pelo apoio de fogo, pelo apoio de engenharia ou peloapoio de comunicações e guerra eletrônica, com a finalidade de aumentar o poderde combate das unidades de manobra.

Apoio ao conjunto

Apoio proporcionado a uma força, considerada como um todo ou não,especialmente a uma de suas subdivisões.

Como forma de emprego da engenharia, o apoio ao conjunto se caracterizapela realização de trabalhos em proveito do conjunto da grande unidade ou daunidade apoiada, ou em proveito comum de dois ou mais de seus elementoscomponentes. Sob tal forma de apoio, as unidades de engenharia permanecemcentralizadas sob o comando da engenharia do escalão considerado.

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Apoio ao conjunto de guerra eletrônica (GE)

Apoio proporcionado por elemento de guerra eletrônica orgânico da força,ou em reforço ou integração. Um elemento de guerra eletrônica em apoio aoconjunto atenderá às necessidades da força como um todo, sem vinculaçãoespecífica a qualquer organização militar subordinada.

Apoio ao conjunto - reforço de guerra eletrônica

Apoio caracterizado pela fusão de missões de apoio ao conjunto e reforçode guerra eletrônica. Prioritariamente, o elemento ao qual se atribuiu essa missãopresta apoio à força como um todo, reforçando outro elemento de guerraeletrônica. É empregado, normalmente, nos escalões exército de campanha.

Apoio aproximado

Ato ou efeito da força de apoio contra alvos ou objetivos situados tãopróximos da força apoiada que exigem integração e coordenação detalhada daação de apoio com o fogo, movimento ou outras ações da força apoiada.

Apoio de fogo

Ato ou efeito de fogo sobre determinados alvos ou objetivos, realizados porelemento, unidade ou força, para apoiar ou proteger outros elementos, unidade ouforça.

Apoio de fogo adicional

Acréscimo de apoio de fogo proporcionado pela artilharia do escalãosuperior, por período limitado, para atender a uma determinada situação decombate, sem alterar a organização para o combate existente.

Apoio direto

Apoio proporcionado à determinada organização militar por um elementonão subordinado à mesma, que atende, diretamente, aos pedidos por elaformulados.

É aquele em que o combatente de apoio emprega a tropa sob seu comandoem apoio a uma unidade ou fração que não o possui, se puder exercerconvenientemente controle sobre a mesma. Caracteriza-se pela ligação perma-nente entre os elementos de apoio e o apoiado, cabendo a este determinar asprioridades dos trabalhos a serem realizados.

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Apoio direto de guerra eletrônica

Apoio proporcionado a uma força por elemento de guerra eletrônica que nãolhe é subordinado. Embora atenda às necessidades dessa força em primeiraprioridade, o elemento de guerra eletrônica não lhe fica subordinado, permanecen-do sob comando da força a qual pertence.

Apoio específico

Aquele proporcionado por um elemento de manobra a um elemento apoiado,em determinada e específica tarefa no teatro de operações.

Apoio geral

Missão tática padrão pela qual o elemento de artilharia proporciona umapoio de fogo contínuo e cerrado ao elemento de manobra ao qual é subordinado,empregando seus fogos, seja em apoio aos elementos de primeiro escalão, sejano ataque a alvos que interessam à força como um todo.

Apoio logístico

Aquele prestado por organizações militares específicas, abrangendo aexecução de atividade da função logística de recursos humanos, saúde, supri-mento, manutenção, transporte, engenharia e salvamento para sustentar acapacidade de operar e de durar na ação das forças em campanha.

Apoio mútuo

Ajuda recíproca que dois combatentes ou que duas forças se proporcionampelo fogo, pela proximidade e atuação, garantindo segurança e auxílio uma à outrae dividindo a atenção, os fogos e ações do inimigo.

Apoio por área

Forma de apoio logístico em que este é prestado a todas as forças eorganizações militares localizadas ou em trânsito em determinada área geográ-fica.

Apoio por tarefa

Apoio fornecido por um elemento de apoio logístico apenas dentro do tipoou qualidade da atividade especificada, seja para uma unidade, grupo de unidadesou uma área.

Apoio por unidade

Forma de apoio logístico em que este é levado até uma força ou conjuntode unidades nas áreas em que estão estacionadas ou operando.

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Apoio suplementar

Forma de suprir a insuficiência de engenharia de um determinado escalãoque já a possua, quando o comando a que pertence o elemento designado parao apoio puder exercer, sobre o mesmo, elevado grau de controle. Pode apresentaras seguintes modalidades: por área, específico e por combinação dos dois.

Apoio suplementar específico

Consiste na execução, pela engenharia em apoio, de determinado(s)trabalho(s), claramente especificado(s), na zona de ação do escalão apoiado.

Apoio suplementar por área

Consiste na realização, pela engenharia em apoio, de trabalhos de enge-nharia em parte da zona de ação de escalão apoiado.

Aprestamento

Procedimento pelo qual unidades participantes de uma operaçãoaeroterrestre se deslocam para estacionamento nas vizinhanças dos pontos deembarque, completam a preparação para o combate e aprontam-se para oembarque.

Conjunto de medidas, incluindo instrução, adestramento e preparo logístico,necessárias para tornar uma força pronta para o emprego a qualquer momento.

Apronto operacional

Conjunto de providências iniciais de aprestamento do material, viaturas,equipamentos, colocando a unidade (mesmo na situação normal em quartéis) tãocompletamente pronta quanto possível para embarcar ou entrar em ordem demarcha com rapidez.

Aproveitamento do êxito

Operação que se segue a um ataque bem sucedido e que, normalmente,tem início quando a força inimiga se encontra, reconhecidamente, em dificuldadespara manter suas posições. Caracteriza-se por um avanço contínuo e rápido dasforças amigas, com a finalidade de ampliar ao máximo as vantagens obtidas noataque e anular a capacidade do inimigo de reorganizar-se ou de realizar ummovimento ordenado.

Ardil

Artifício empregado para desviar a atenção do inimigo de determinadasatividades ou iludí-lo em relação ao que observa.

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Área

Superfície delimitada, que define jurisdição, interesse ou atividade.

Área amarela

Área na qual as forças de guerrilha operam com freqüência, mas que nãose encontra sobre controle efetivo nem das forças de guerrilha nem das forçaslegais. É a principal área de operações das forças de guerrilha, que tentam colocarparcela cada vez maior dela sob seu efetivo controle.

Área coração

Expressão genérica que designa o conjunto de áreas vitais de máximaimportância estratégica para uma nação.

Área crítica

Área que, por sua importância estratégica, é especialmente visada pelosataques do inimigo.

Área de apoio de fogo

Área, dentro da área de desembarque, em que operam os navios queprestam apoio de fogo naval a uma força de desembarque ou a uma força terrestreque se desloque próxima do litoral.

Área de apoio de praia

Área na praia de desembarque, organizada e operada, inicialmente, pelodestacamento de praia, contendo as facilidades para o desembarque de tropas ede material de apoio das forças em terra, bem como para a evacuação de baixas,de prisioneiros de guerra e de material capturado.

Área de apoio logístico

Área delimitada, destinada ao desdobramento de instalações logísticaspara o apoio a determinado elemento ou força.

Área de aproximação de praia

Área situada entre a linha de partida e as praias de desembarque.

Área de assalto

Área que inclui as áreas de praia, as raias de embarcações, as linhas departida, as áreas dos navios de desembarque, as áreas de transportes e as áreasde apoio de fogo nas vizinhanças imediatas das raias de embarcações.

A-15

C 20-1

Área de carregamento

Região que, oferecendo características de terreno favoráveis a operações deaeronaves e situando-se adequadamente dentro de determinada situação tática,presta-se ao embarque de pessoal ou material para a execução de transporteaéreo.

Área de cobertura anti-submarino

Área dentro da qual os elementos aéreos e de superfície com a missão decobertura anti-submarino operam para proteger os navios da força anfíbia.

Área de combate

Espaço da área de operações delimitada e designada para atuação de umaunidade ou força e, por subdivisão, de cada elemento subordinado nas operaçõesde selva, de pacificação e outras conduzidas em zonas autônomas, caracterizan-do a responsabilidade tática e territorial de cada comando.

Área de concentração

Área, geralmente no teatro de operações, na qual são reunidos os meios,antes do início das operações ativas.

Área de conflito

Área geográfica situada nas regiões fronteiriças, ativada e delimitada peloComando Militar de Área, mediante autorização do comando superior, onde serãodesencadeadas ações operativas para se contrapor às ameaças que ponham emrisco a soberania e a integridade do território nacional.

Área de controle

Local de permanência de viaturas nas operações de transposição de cursosde água, situado suficientemente longe dos rios destinado a permitir a utilizaçãomáxima das estradas alternativas para os locais de travessia.

Área de coordenação de fogos

Área dentro da qual o desencadeamento de fogos obedece determinadasrestrições ou critérios. Caso haja necessidade do cumprimento de uma missãoque contrarie as restrições, torna-se obrigatória a coordenação com o comandoque a estabeleceu.

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Área de defesa avançada

Área defensiva compreendida entre o limite avançado da área de defesaavançada e o limite de retaguarda dos elementos diretamente subordinados,empregados em primeiro escalão.

Área de desembarque

Área usada para desembarque de tropa e de material, por lançamento aéreoou por pouso de aeronave, compreendendo uma ou mais zonas de lançamento oupista de pouso.

Em operações anfíbias, parte da área do objetivo, dentro da qual sãoexecutadas as operações de desembarque de uma força-tarefa anfíbia, compre-endendo as áreas de mar, terra e espaço aéreo necessários para executar e apoiaro desembarque e estabelecer a cabeça-de-praia da força de desembarque,delimitada pela cabeça-de-praia, pela área de cobertura anti-submarino e peloespaço aéreo correspondente.

Área de destruição de blindados

Área(s) crítica(s), selecionada(s) ao longo das vias de acesso do inimigo,onde suas formações blindadas tornam-se vulneráveis ao fogo concentrado dasarmas anticarro.

Área de dispersão

Em operações de transposição de cursos de água, região situada na áreade travessia, às margens das estradas que demandam os locais de pontes eportadas, na qual as viaturas param e se dispersam quando o fluxo do tráfegoestiver interrompido ou quando ocorrer uma queda no rendimento dos meios detravessia.

Área de embarque

Área que abrange vários pontos de embarque na qual se reúne pessoal ematerial, completa-se a preparação e se processa o embarque ulterior (posterior).

Área de engajamento

Região selecionada pelo defensor, onde a tropa inimiga, com sua mobilida-de restringida pelo sistema de barreiras, é engajada pelo fogo ajustado, simultâ-neo e concentrado de todas as armas de defesa. Tem a finalidade de causar omáximo de destriução, especialmente nos blindados inimigos, e de provocar ochoque mental e físico pela violência, surpresa e letalidade dos fogos aplicados.

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C 20-1

Área de escala

Área que pode ser usada por uma força-tarefa anfíbia no percurso entre aárea de embarque e a área do objetivo para fins de apoio logístico, reparos deemergência, redistribuição de forças e ensaio final, se necessário.

Área de escala de tropa

Área utilizada pelas tropas a embarcar durante seu deslocamento das áreasde estacionamento e/ou aquartelamento para a área de embarque, quando estedeslocamento não puder ser feito sem interrupções.

Área de espera

Local de permanência de viaturas nas operações de transposição de cursosde água, situado na margem amiga ou inimiga, na vizinhança imediata da área detravessia.

Em operações anfíbias, é uma área destinada à reunião de embarcaçõesde desembarque vazias, antes de serem chamadas a contrabordo dos transpor-tes, para receber o pessoal e o material.

Área de estacionamento

Área destinada à acomodação temporária de unidades de tropa e pessoalem trânsito nas vias de transporte.

Área de fogo livre

Área específica na qual qualquer meio de apoio de fogo pode atuar sem anecessidade de coordenação adicional com a força que a estabeleceu.

Área de fogo proibido

Área onde nenhum meio de apoio de fogo pode desencadear fogos, excetose a missão de tiro provém da força que estabeleceu a área e existe necessidadede se apoiar determinada tropa amiga em situação crítica, no interior da mesma.

Área de influência

Parte da área de operações na qual o comandante é capaz de influenciardiretamente no curso do combate, mediante o emprego do poder de combate desuas tropas. Normalmente, cada comando possui os meios necessários paraobter informações dentro de sua área de influência. Nas operações centralizadas,a área de influência se confunde com a zona de ação e nas operaçõesdescentralizadas os limites da referida área se confundem com o alcance efetivodas armas de apoio.

C 20-1

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Área de interesse

Área geográfica que se estende além da zona de ação. É constituída poráreas adjacentes à zona de ação, tanto à frente como nos flancos e retaguarda,onde os fatores e acontecimentos que nela se produzam possam repercutir noresultado ou afetar as ações, as operações atuais e as futuras.

Área de lançamento de viaturas anfíbias

Área localizada nas vizinhanças da linha de partida, para qual os navios dedesembarque se encaminham a fim de aí lançarem viaturas anfíbias.

Área de objetivo de interesse

Área(s) favorável(is) onde o inimigo ou os objetivos no terreno podem seratacados.

Área de operações

Ampla área geográfica onde são planejadas ou executadas operaçõesmilitares. Genericamente, extensão de território, espaço delimitado em linhasgerais, com suas características e influências topográficas, climáticas e huma-nas.

Área de pacificação

Área onde serão desenvolvidas as operações de garantia da lei e da ordemnas situações de normalidade e não-normalidade institucional.

Área de posição

Parte do terreno ocupada ou a ser ocupada por uma unidade (subunidade)de artilharia com seus elementos de tiro. Não representa um limite para ainstalação dos demais elementos da unidade (subunidade).

Área de reagrupamento

Local em que unidades ou forças são reunidas e reorganizadas após umaação, em preparação para operações posteriores.

Área de recuperação

Área destinada a receber unidades recentemente retiradas de combate oude serviços pesados para fins de repouso, recompletamento dos claros, recupe-ração e reposição do material, além da preparação para emprego futuro.

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C 20-1

Área de repouso

Área preparada, destinada a receber pessoal recentemente retirado decombate ou de serviços pesados para fins de descanso e recuperação física.

Área de reserva

Área defensiva compreendida entre o limite de retaguarda dos elementosempregados em primeiro escalão e o limite de retaguarda do escalão considerado.

Área de responsabilidade

Área necessária à execução de operações militares atribuída a uma força.

Área de retaguarda

Espaço geográfico - porção da zona de ação atribuída a uma força terrestre -destinado ao desdobramento da reserva, dos elementos de apoio ao combate ede apoio logístico desta força.

Área de reunião

Em operações anfíbias, área onde se reúnem embarcações de desembar-que e viaturas anfíbias para formar vagas, depois de serem carregadas e antes dese dirigirem para a linha de partida.

Área de segurança

Região situada à frente da área de defesa avançada, onde atuam as forçasdo escalão de segurança da defesa.

Área de segurança integrada

Subdivisão da Zona de Segurança Integrada, para fins de planejamento degarantia da lei e da ordem, quanto a execução de ações ou medidas preventivase de caráter permanente, particularmente nas atividades de inteligência ecomunicação social, e que corresponde a uma área atribuída a responsabilidadesde uma Divisão de Exército ou Região Militar.

Área de sobrevôo livre

Área restrita, onde o vôo é livre e o fogo só pode ser aberto sobre aviõespreviamente designados como alvos a engajar.

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Área de sobrevôo proibido

Área(s) restrita(s), na qual os aviões podem penetrar desde que autorizadose obedecendo às normas de sobrevôo preestabelecidas.

Área de transferência

Em uma operação anfíbia, área em que se efetua a transferência das tropase suprimentos das embarcações de desembarque para as viaturas anfíbias.

Área de travessia

Em operações de transposição de cursos de água, área compreendidapelos locais de travessia e o terreno circunvizinho que é sujeito aos fogos inimigos.

Área de vigilância

Áreas que se caracterizam pela existência de espaços vazios, não sediarorganização militar da força terrestre e ser desprovida de potenciais forçasadversas que possam transformar estas áreas, no todo ou em parte, de áreassensíveis em áreas problemas. Estas áreas, normalmente para fins de planeja-mento de garantia da lei e da ordem, quando caracterizadas, ficam sob o controledos comandos de zona de segurança integrada, área de segurança integrada ousubárea de segurança integrada.

Área defensiva

Região onde se desdobra um escalão defensivo que dispõe de forças efogos, dentro do planejamento global da defesa, compreendendo a área desegurança, a área de defesa avançada e a área de reserva.

Área do escalão do mar

Parte da área de desembarque, situada dentro da área de cobertura anti-submarino, onde operam os navios que aguardam sua vez para penetrar na áreade assalto ou que já foram descarregados.

Área do objetivo

Área em que se acha localizado o objetivo a ser capturado ou atingido,definida pela autoridade competente, para fins de comando e controle.

Área dos navios-aeródromos de helicópteros de assalto

Áreas situadas ao longo e nos flancos das áreas externas de transporte edas áreas de navios de desembarque, mas dentro da área de cobertura anti-submarino. Nelas, os navios-aeródromos de helicópteros de assalto lançam erecolhem os seus helicópteros. Elas ficam dentro da área de assalto.

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C 20-1

Área dos transportes

Área marítima estabelecida nas proximidades da área de aproximação depraia para permitir o estacionamento dos transportes durante as operações dedescarga. Faz parte da área de assalto.

Área estratégica

Região de natureza geográfica ou setores que envolvem atividades huma-nas, caracterizadas por óbices existentes ou potenciais.

Área onde se localizam ou possam realizar-se ações estratégicas relacio-nadas com o preparo e a aplicação do poder nacional sob quaisquer de suasexpressões, de maneira a assegurar a manutenção dos objetivos estratégicos, adespeito dos óbices que se possam opor.

Área externa dos transportes

Área demarcada no interior da área de cobertura anti-submarino, para ondese dirigem os transportes de assalto logo que cheguem à área do objetivo.

Área geral de desembarque

Setor(es) da área de objetivo anfíbio, em cujo interior existem os objetivosda força-tarefa anfíbia e onde a situação do inimigo e as características da áreapermitem considerar exeqüível, em princípio, o desembarque e as operaçõesposteriores para a conquista de uma cabeça-de-praia.

Área indispensável à segurança nacional

Área do território brasileiro, normalmente definida por limites político-administrativos, onde prepondera o interesse nacional, em caráter permanente outransitório, em face de realização de atividades ligadas ao desenvolvimento e/ouà segurança.

Área interna dos transportes

Área tão próxima às praias de desembarque quanto permitido pela profun-didade, perigo à navegação, tráfego de embarcações e ação inimiga, para ondeos transportes podem movimentar-se a fim de acelerar a descarga.

Área operacional

Área estratégica, ou parte dela, relacionada com o planejamento de açõespredominantemente do campo militar e onde possíveis operações militarespoderão ocorrer.

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Área operacional de guerra irregular

Área geográfica selecionada e designada pelo comandante do teatro deoperações, onde, normalmente, são desdobrados os destacamentos de forçasespeciais para a condução da guerra de guerrilha com base em forças locais.

Área-problema

Área(s) sensível(is), onde as força adversas se apresentam organizadas eatuantes, explorando os pontos de tensão existentes ou potenciais.

Área restrita de defesa antiaérea

Área e espaço aéreo correspondente, onde vigoram medidas especiais paravôo de aeronaves amigas. São exemplos: área de sobrevôo proibido, área desobrevôo restrito ou área de sobrevôo livre.

Área ribeirinha

Área do interior, compreendendo águas e terreno, caracterizada por linhasde comunicações terrestres limitadas e pela existência de aquavias.

Área sensível

Área física ou da atividade humana, que por suas características e/ouproblemas conjunturais pode ser explorada pela força adversa.

Área verde

Área sob firme controle da força legal. Nessa área, as atividades do inimigolimitam-se às ações clandestinas ou às incursões, às pequenas emboscadas, àsações de franco-atiradores e às operações de inquietação.

Área sob o firme controle da força legal, na qual não são adotadas ou foramsuspensas as medidas rigorosas de controle da vida normal da população.Nessas áreas, as atividades das forças adversas restringem-se às clandestinas,ou às incursões, às pequenas emboscadas, às ações de franco-atiradores e àsoperações de inquietação.

Área vermelha

Área sob o controle contínuo ou intermitente das forças de guerrilha. Nela,o inimigo localiza suas instalações e bases e opera com relativa impunidade.Nessa área, a população apóia, normalmente, o movimento revolucionário,voluntariamente ou sob coação.

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C 20-1

Área vital

Área onde se acham localizados pontos vitais suficientemente próximos, demaneira a formarem um conjunto único.

Áreas externas de navios de desembarque

Áreas para as quais os navios de desembarque inicialmente se dirigem,após a sua chegada à área do objetivo. Elas se localizam, normalmente, nosflancos das áreas externas de transporte.

Arma nuclear

Qualquer engenho cujo efeito destruidor resulta de energia liberada pelafissão ou fusão do átomo .

Armas combinadas

Constituição de uma força em que as organizações militares componentessão unidades das diferentes Armas, na quantidade equilibrada e adequada deelementos de manobra e de apoio ao combate, proporcionando-lhe uma capaci-dade integral de realizar o combate.

Artigo

Designação genérica que pode ser dada a qualquer tipo de material, seja elepeça ou conjunto, podendo referir-se a um ou vários itens de suprimento.

Artigo controlado

Artigo referente a qualquer classe de suprimento que, por sua naturezacrítica ou por existir em pequena quantidade, é utilizado de acordo com diretrizesbaixadas por determinado escalão de comando.

Artigo regulado

Artigo referente a qualquer classe de suprimento, cujo fornecimento, pormotivos especiais, está submetido a um controle específico.

Artigos críticos

São itens que, pelas suas características, merecem tratamento especial.São classificados como controlados ou regulados.

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Artilharia divisionária

Artilharia orgânica de uma divisão de exército. Para fins operacionais, todaartilharia colocada sob comando do comandante da divisão de exército e por esteempregada diretamente.

Artilharia leve

A constituída por canhões e obuses de calibre até 120 mm, inclusive.

Artilharia média

A constituída por canhões e obuses de calibre de mais de 120 mm até160 mm, inclusive.

Artilharia muito pesada

A constituída por canhões e obuses de calibre superior a 210 mm, inclusive.

Artilharia pesada

A constituída por canhões e obuses de calibre superior a 160 mm, até210 mm inclusive.

Aspiração(ões) nacional(is)

A projeção e a integração dos interesses nacionais na consciência danacionalidade.

Assalto

Fase final de um ataque, compreendendo o choque com o inimigo em suasposições.

Ataque curto, violento, mas bem ordenado, contra um objetivo local.

Assalto aeromóvel

Missão de combate, realizada num quadro de operações aeromóveis, naqual uma força-tarefa aeromóvel, sob o comando da força superfície, desloca tropaadestrada e equipada, visando a conquista e manutenção de regiões do terrenoe a participação na destruição de forças inimigas.

Assalto aeroterrestre

Fase de uma operação aeroterrestre, durante a qual as unidades aeroterretressão lançadas ou aterram sob controle descentralizado para conquistar objetivosiniciais, interditar áreas e preparar o desembarque subseqüente de outroselementos.

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Assalto anfíbio

Tipo principal de operação anfíbia envolvendo ações empreendidas, simul-taneamente ou sucessivamente, por uma força de desembarque, para o estabe-lecimento de uma cabeça-de-praia em território sob o poder do inimigo eenfrentando sua oposição.

Assinatura eletrônica do emissor

Técnica de identificação de um emissor específico, baseada em parâmetrosúnicos que associam a emissão a um determinado posto ou localização.

Assistência ao pessoal

Conjunto de atividades administrativas que trata o pessoal como indivíduos,a fim de auxiliar o comandante no esforço de elevar e manter o moral da unidade.

Assuntos civis

Conjunto de atividades referentes ao relacionamento do comandante e dosdemais componentes de uma organização ou força militar com as autoridadescivis e a população da área ou território sob a responsabilidade ou jurisdição docomandante dessa organização ou força.

Ataque

Ato ou efeito de dirigir uma ação ofensiva contra o inimigo.

Ataque aeromóvel

Missão de combate, realizada num quadro de operações aeromóveis, naqual uma força de helicópteros, reforçada ou não por elemento de força superfície,é empregada para neutralizar ou destruir forças ou instalações inimigas, emproveito da operação realizada pelo escalão enquadrante.

Ataque coordenado

Operação ofensiva que consiste em combinar fogo, movimento e ação dechoque contra uma resistência ou posição defensiva do inimigo, sobre a qual asinformações disponíveis indicam a necessidade de um planejamento completo,reconhecimentos detalhados, centralização das ações e esforço coordenado porparte dos escalões executantes.

Ataque de oportunidade

Ataque realizado quando, após esclarecer a situação e analisar os fatoresda decisão, o comandante conclui sobre a viabilidade de realizar um ataqueimediato, sem executar as medidas normalmente exigidas em um ataquecoordenado, de forma a explorar uma determinada situação.

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Ataque diversionário

Ação em que uma força ataca ou faz crer que ataca com o propósito deafastar as defesas inimigas do esforço principal (Ver definição de Demonstraçãoe Finta).

Ataque frontal

Forma de manobra ofensiva, que consiste em um ataque incidindo ao longode toda a frente, com a mesma intensidade, sem que isto implique no empregode todos os elementos em linha, empregando um poder de combate esmagadorsobre um inimigo consideravelmente mais fraco ou desorganizado, para destruí-lo ou capturá-lo, ou para fixá-lo numa ação secundária. Normalmente, é executadopor escalão a partir do escalão divisão de exército, inclusive.

Ataque parcelado

Ataque em que o comandante de determinado escalão emprega seus meiosà proporção que se tornam necessários ou disponíveis, tirando partido de umasuperioridade tática momentânea.

Ataque principal

Ataque por meio do qual é lançada a maioria dos meios disponíveis, por forçaa que represente o esforço principal para a conquista de determinado objetivo.

Ataque secundário

Qualquer ataque de menor importância em relação ao ataque principal.Caracteriza-se, em relação ao ataque principal, por receber uma frente normal-mente maior e uma menor dosagem de meios. No ataque coordenado, pode serrealizado por um ou mais dos elementos de manobra da força atacante, com afinalidade de criar condições e contribuir para o êxito do ataque principal.

Atitude

Concepção da forma de operar a nível de estratégia operacional, podendoser ofensiva ou defensiva.

Atitude defensiva

Atitude que se caracteriza por ceder a iniciativa das ações ao inimigo.

Atitude ofensiva

Atitude que se caracteriza pela manutenção da iniciativa e, geralmente, pelasuperioridade de forças.

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Atitude operativa

No quadro de operações de garantia da lei e da ordem, diz respeito aoposicionamento do Governo para destruir o mecanismo e neutralizar os dirigentesdas forças adversas. A situação a enfrentar pode evoluir até o estágio de lutainterna e a ação correspondente é de ordem operativa, de nítida característicamilitar.

Atitude preventiva

No quadro de operações de garantia da lei e da ordem, diz respeito aoposicionamento do Governo para evitar que se crie e amplie no país o climapropício ao desenvolvimento de processos subversivos. Esta atitude é caracteri-zada pelo desencadeamento, prevalentemente, de medidas preventivas, particu-larmente inteligência e comunicação social.

Atividade

Conjunto de ações com finalidades definidas e geralmente essenciais parao funcionamento contínuo dos órgãos e das unidades.

Atividade de contrabateria

Operações e procedimentos necessários para localizar, identificar e atacarposições de artilharia de tubo, de mísseis e de morteiros inimigos.

Atividade logística

Conjunto de tarefas afins, reunidas segundo critérios de relacionamento,interdependência ou de similaridade.

Ativistas

Elementos especializados, bem preparados e que têm como missão instilarnas mentes de indivíduos ou das massas os ideais da força adversa e propagarsua ideologia. Os ativistas podem ser agitadores ou propagandistas.

Ato de adoção

Documento expedido pelo Estado-Maior do Exército, adotando, para uso noExército, determinado material ou equipamento. Deve ser acompanhado dedocumentos complementares, determinando as providências decorrentes dessaadotação.

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Ato de desativação

Documento expedido pelo Estado-Maior do Exército, retirando de usodeterminado material ou equipamento, até então adotado no Exército. Deve seracompanhado de documentos complementares, determinando as providênciasdecorrentes a serem tomadas.

Ato declaratório

Documento expedido pelo Estado-Maior do Exército, que considera deter-minado material ou equipamento suscetível de adoção pelo Exército.

Atuar

Ação física genérica do inimigo, difícil de ser enunciada com precisão. Notranscorrer da operação e no continuar do estudo de situação, ela tende a tomarum caráter mais específico. O termo é bastante usado nos campos da guerrairregular e nas situações em que o contato não esteja definido.

Ação física genérica levada a efeito por nossas forças quando não estivercaracterizado nenhum tipo específico de manobra ofensiva ou defensiva.

Autenticação

Medida de segurança destinada a proteger o sistema de comunicações.Utilizada para identificar os elementos que transmitem ou recebem mensagense as próprias mensagens.

Autodefesa

Legítima defesa, com o emprego dos próprios meios, em resposta a umataque direto.

Autopropulsado

Armamento de artilharia montado permanentemente sobre reparo constitu-ído pela própria viatura, normalmente blindada.

Autopropulsionado

Engenho espacial bélico que se locomove por seus próprios meios.

Autoridade coordenadora

Um comandante ou indivíduo que recebe responsabilidade para coordenarfunções ou atividades específicas, envolvendo dois ou mais elementos de uma oumais forças armadas.

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C 20-1

Auxiliares de influência

São pessoas colocadas em posições tais de evidência, na imprensa, nomagistério, nas artes, no clero, na administração pública, dentre outras que, aose manifestarem, são capazes de obter ressonância favorável à força adversa.

Auxiliares ocultos

São elementos que, por medo ou por conveniência, ocultam sua simpatiapela força adversa, representando ocupar uma posição isenta e imparcial, masque em todas as ocasiões defendem as posições favoráveis à força adversa.

Avaliação estratégica

Ato ou efeito de determinar se as possibilidades e as vulnerabilidadesexistentes na área podem interferir, favorável ou desfavoravelmente, em relaçãoaos objetivos e políticas constantes do conceito estratégico nacional.

Avaliação política da conjuntura

Pesquisa visando proporcionar, de forma racional e sistematizada, aoselementos da estrutura do Estado, um panorama eminentemente conjuntural edinâmico que possibilite estabelecer os objetivos de natureza político-estratégico.

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BBaixa

Internamento em hospitais ou em enfermaria.

Ato ou efeito de desligar uma praça do serviço ativo.

Designação genérica das perdas ocorridas por ferimento, acidente oudoença.

Barragem

Tiro linear previsto, destinado a proteger tropas ou instalações amigas,impedindo que o inimigo atravesse linhas, posições, etc. É normalmente estabe-lecido no terreno, no quadro dos fogos previstos para a defesa imediata da posição.

Barreira

Série contínua e mais ou menos profunda de obstáculos colocados paraobstruir uma via de acesso, coordenada com a manobra tática e destinada acanalizar, retardar ou impedir o movimento do inimigo.

Barreira de cobertura

Barreira lançada à frente da área de defesa avançada. Denomina-se decobertura imediata, quando batida pelos fogos da barragem geral da posição e decobertura avançada quando fora do alcance desses fogos.

Barreira de flanco

Barreira que se destina à proteção de um flanco de unidade em posição.

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B-2

Barreira de retaguarda

Última barreira, transversal à principal direção a defender. Destina-se àproteção de importantes instalações ou acidentes do terreno, ou mesmo de umaoutra posição. Pode coincidir com o limite de retaguarda do escalão consideradoou estar localizada à frente deste.

Barreiras interiores

Barreiras localizadas no interior da área a defender. Destinam-se, normal-mente, a tornar celular o sistema de barreiras do escalão considerado.

Base de apoio interno

Conjunto de instalações e meios localizados em território controlado peloinimigo, para proporcionar apoio de toda natureza aos destacamentos de forçasespeciais e às forças irregulares operando na área ou em suas proximidades.

Base de combate

Ponto forte que se estabelece na área de combate ou de pacificação de umaforça em operações na selva, em operação de pacificação e em certas operaçõesem áreas autônomas para assegurar o apoio logístico, proporcionar a ligação comos elementos subordinados e superior, acolher e despachar tropas e garantir aduração na ação.

Base de combate ribeirinha

Base temporária, terrestre ou flutuante, estabelecida pelo comandante daforça-tarefa ribeirinha ou por escalões diversos dessa força, na área de operações,de onde são desencadeadas e apoiadas as ações contra o inimigo.

Base de coordenação avançada

Conjunto de meios, subordinados ao comando de uma base de operaçõesde forças especiais, destinados à coordenação imediata das operações dedestacamentos de forças especiais quando desdobrados a uma distância queimpossibilite ou dificulte um eficiente controle e apoio pela referida base deoperações de forças especiais.

Base de guerrilha

Área de instalação temporária de uma força ou elemento de guerrilha, ondese oculta e se prepara para executar as suas ações.

Área onde se localizam, temporariamente, as instalações, postos decomando e unidades de guerrilhas.

B-3

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Base de mobilização

Infra-estrutura básica, capaz de permitir, rapidamente, a adaptação e atransformação dos recursos do potencial militar ou poder, na escala e no ritmoexigidos pela guerra.

Base de operações

Região de grande amplitude na zona do interior ou em uma posiçãoconveniente do teatro de guerra onde é feita a acumulação de meios e estabelecidoo complexo logístico de sustentação das forças armadas de uma potência de ondeserão lançadas para operarem contra a potência inimiga em um ou mais teatrosde operações.

Região, localidade ou praça militar utilizada para preparação e sustentaçãode uma força que, a partir dela, dá início a uma operação ou campanha e para onderetrai em caso de insucesso.

Local ou posição forte onde se reúne ou se concentra uma força emcondições de atuar em uma área de operações.

Base de operações de forças especiais

Área onde se localiza o principal conjunto de meios destinados a proporci-onar comando, coordenação e apoio logístico aos destacamentos de forçasespeciais e às forças irregulares, por estes assistidas, que operam em um teatrode operações.

Base de patrulha

Local de uso temporário na área de combate de companhia, a partir da qualo pelotão ou grupo de combate executa ações de patrulha, incursões e embos-cadas.

Área oculta na qual se acolhe a patrulha de longa duração por curto prazopara se refazer, se reorganizar e dar prosseguimento ao cumprimento da missão.

Base logística

Área onde se desdobra, sob um comando de um grupamento logístico, oconjunto das organizações encarregadas de proporcionar o apoio logístico àsforças em operações.

Base logística avançada

Aquela, normalmente, desdobrada em área mais avançada da Zona deAdministração, destinada a assegurar o apoio cerrado às forças terrestres emoperação e empregadas segundo uma direção tática de atuação.

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B-4

Base logística recuada

Aquela, normalmente, desdobrada na parte mais à retaguarda da Zona deAdministração, destinada a receber os recursos logísticos provenientes da Zonado Interior, a estocar o grosso dos suprimentos destinados ao teatro de operaçõese assegurar o apoio logístico às forças terrestres e, se determinado, às organiza-ções de outras forças armadas e população civil.

Base operacional alternativa

Área selecionada para instalação futura, em substituição a uma base deoperações de forças especiais, cuja situação possa tornar-se insustentável ouquando a nova localização venha a concorrer para facilitar o cumprimento de umamissão em curso.

Batalha

Consiste numa série de combates relacionados e próximos, no tempo e noespaço, realizados no nível tático. As batalhas compreendem uma ou maisoperações táticas e se materializam por meio de operações e ações táticas.Consiste no choque violento de forças de valor considerável, no qual ambos oscontendores visam modificar sua situação estratégica, conquistando posições noterreno ou destruindo parcela do poder de combate do inimigo.

Bem-estar e manutenção do moral militar

Atividade da função logística recursos humanos que destina-se a fazer comque o recurso humano se refaça do desgaste físico, mental e emocional provocadopor longos períodos de combate e trabalho extremado sob pressão.

Bibliografia

Relação de obras citadas ou consultadas num determinado trabalho.

Binômio infantaria-carros

Organização temporária para o combate em que elementos de infantaria ecarros-de-combate progridem e operam juntos, em mútuo apoio e em íntimacombinação de características, possibilidades e meios.

Concepção de emprego dos blindados em que unidades de infantaria(mecanizada ou blindada) atuam antecedendo o ataque, acompanhando ou emimediato apoio às unidade de carros-de-combate.

Biossegurança

Conjunto de ações voltadas para o controle e a minimização de riscosadvindos da exposição, da manipulação e do uso de organismos vivos que podemcausar efeitos adversos ao homem, aos animais e ao meio ambiente.

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Bloqueio

Interdição diplomática e militar (marítima, aérea ou terrestre) que uma naçãoimpõe a outra, como ato de guerra, impedindo o acesso de pessoas e mercado-rias, inclusive de neutros, aos portos, aeroportos e entradas de fronteira do paísantagonista.

Interdição de um ponto de passagem ou via pela ocupação com tropa, pelacolocação de obstáculos ou realização de fogos.

Para a Guerra Eletrônica, caracteriza-se pela irradiação intencional,reirradiação ou reflexão de energia eletromagnética com a finalidade de reduzir ouanular a recepção do sinal dos equipamentos ou sistemas eletrônicos/eletroópticosem uso pelo oponente.

Boatos

Notícia ou informação imprecisa, fabulosa ou catastrófica, de origem nãoidentificável, que circula “de ouvir falar” no meio de um agrupamento, com foros deverdade. [O Boato pode ter conotação com fatos mal conhecidos, especulaçõesou má fé; podendo criar ansiedade, insegurança e afetar o moral.]

Brecha

Ruptura realizada em um segmento da frente defensiva, permitindo apenetração de uma força em busca de um objetivo à retaguarda. Solução decontinuidade no dispositivo de uma força ou posição.

Abertura conseguida no muro de uma fortificação ou muralha de praça forte.

Passagem aberta ou deixada em uma barreira destinada à passagem detropas a pé, motorizadas ou blindadas. Uma brecha simples tem, normalmente,7 metros de largura e uma brecha dupla tem 14 metros, devendo ser adequada-mente demarcadas.

Brigada

Grande Unidade básica de combinação de armas, integrada num conjuntoequilibrado por unidade de combate, de apoio ao combate e de apoio logístico,com capacidade de atuar independentemente e de durar na ação.

Unidade aérea isolada, integrada, que reúne, sob um mesmo comando,meios aéreos de idêntica missão, de valor de dois ou três grupos aéreos, meiosde apoio de suprimento e manutenção e meios de apoio auxiliar e administrativo,todos de nível grupo, para fins de adestramento e/ou emprego em operaçõesindependentes, conjuntas e/ou combinadas.

C 20-1

B-6

Brigada Blindada (de Infantaria ou de Cavalaria)

Grande Unidade formada, basicamente, por batalhões de infantaria blinda-dos e regimentos de carros de combate. Suas características principais são aação de choque, a mobilidade e a pontência de fogo.

Brigada de Artilharia Antiaérea

Escalão de artilharia antiaérea constituído, basicamente, de um númerovariável de grupos e de baterias de artilharia antiaérea, destinado a realizar adefesa antiaérea de pontos e áreas sensíveis em sua área de responsabilidade,na faixa de baixa e média altura.

Brigada de Cavalaria Mecanizada

Grande Unidade formada, basicamente, por regimentos de cavalaria meca-nizados. Suas principais características são a grande mobilidade, a relativaproteção blindada e a potência de fogo.

Brigada de Infantaria de Montanha

Grande Unidade formada, basicamente, por batalhões de infantaria demontanha. Sua principal característica é a capacidade de conduzir operações emterreno montanhoso e de sobrevivência em ambiente de condições meteorológicasextremas e altitudes elevadas.

Brigada de Infantaria de Selva

Grande Unidade formada, basicamente, de batalhões de infantaria de selva,organizada para atuar na selva. Suas principais características são fluidez ecapacidade de sobrevivência em ambiente hostil de selva.

Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)

Grande Unidade formada, basicamente, por batalhões de infantaria leves.Sua principal característica é a elevada mobilidade tática, decorrente de suaestrutura organizacional leve e modular.

Brigada de Infantaria Mecanizada

Grande Unidade formada, basicamente, por batalhões de infantaria meca-nizados. Suas principais características são a grande mobilidade, relativa prote-ção blindada e potência de fogo.

B-7

C 20-1

Brigada de Infantaria Motorizada

Grande Unidade constituída, basicamente, de batalhões de infantariamotorizados, capaz de executar o combate terrestre sob quaisquer condições detempo e de terreno, podendo realizar operações aeromóveis ou aerotransportadas.

Brigada de Infantaria Pára-quedista

Grande Unidade formada, basicamente, por batalhões de infantaria pára-quedistas. Sua principal característica é a elevada mobilidade estratégica,proporcionada pelo transporte aéreo, associado ao assalto aeroterrestre com autilização de pára-quedas.

Busca

Atividade sigilosa voltada para a obtenção de dados não-disponíveis eprotegidos por medidas de segurança estabelecidas por quem os detém. Exige,para a sua execução, pessoal especializado e emprego de técnicas operacionais.Em combate, é realizada, também, por meio de processos próprios das opera-ções militares convencionais. Quanto à continuidade, a busca pode ser sistemá-tica ou exploratória.

Busca de alvos

Parte da atividade de inteligência que consiste em descobrir, identificar elocalizar, precisa e oportunamente, alvos terrestres, a fim de analisá-los e,conseqüentemente, determinar a melhor maneira de batê-los.

Busca e salvamento

Ação de localizar, socorrer e resgatar pessoas em perigo, perdidas ouvítimas de acidentes e da ação hostil do inimigo com o emprego de aeronaves,embarcações de superfície, submarinos ou outro qualquer equipamento especial.

C-1

C 20-1

CCabeça-de-ponte

Área ou posição na margem inimiga de um curso de água obstáculo (oudesfiladeiro), que uma força conquista na ofensiva ou mantém na defensiva, a fimde assegurar as melhores condições para o prosseguimento de suas operaçõesou para as operações de outras forças.

Cabeça-de-ponte aérea

Em operações aeroterrestres ou aeromóveis, área geográfica, conquistadaou mantida, a fim de proporcionar o espaço necessário para o desembarque, porvia aérea, de tropas, equipamentos e suprimentos.

Cabeça-de-praia

Área determinada em uma área hostil que, quando capturada e mantida,assegura o desembarque contínuo de tropa e material e proporciona espaço demanobra para operações em terra.

Cabeça-de-série

Fração inicial (primeiras unidades) de um lote oriundo de uma linha deprodução, já testada através de um lote-piloto.

Cadeia de comando

Seqüência hierárquica de comandantes, por meio da qual é exercido ocomando.

C 20-1

C-2

Cadeia de evacuação

Série de postos de coleta de prisioneiros de guerra e prisões pelos quais osprisioneiros de guerra e os civis internados são reunidos e evacuados da zona decombate para a retaguarda.

Série de postos ou órgãos de saúde (veterinária) pelos quais os feridos(animais feridos) são reunidos e transportados para as instalações de saúde(veterinária) da retaguarda.

Série de postos e instalações, por meios dos quais o material salvado,danificado ou capturado é enviado para a retaguarda.

Cadeias de comando paralelas

Sistema paralelo de comando, sensível às relações mútuas entre as tarefasda Força Naval e de desembarque, no qual se estabelecem comandos correspon-dentes em cada escalão subordinado de ambos os componentes, para facilitar oplanejamento coordenado e a execução da operação anfíbia.

Caderno de encargos

Conjunto das especificações técnicas relativas a determinado material eque se destina à produção do mesmo e à correspondente aferição de qualidade.

Caderno de trabalho

Documento interno de estado-maior no qual são lançadas todas asinformações recebidas ou prestadas pela seção considerada, classificadas porassunto.

Calamidade pública

Situação de emergência provocada por fatores anormais e adversos queafetam gravemente a comunidade, privando-a, total ou parcialmente, do atendi-mento de suas necessidades ou ameaçando a existência ou a integridade de seuselementos componentes. Quando a situação não apresentar a gravidade ou ascaracterísticas de calamidade pública, será considerada como de anormalidade.

Calco de apoio à decisão

Calco confeccionado pelo oficial de operações com a colaboração do oficialde inteligência. Sua finalidade é relacionar o movimento e a localização do inimigocom a adoção de alguma medida tática que tenha que ser tomada. Não ditadecisões ao comandante, mas reduz as incertezas do combate. É constituídopelas áreas com objetivo de interesse e respectivos pontos de decisão. Pode sercombinado com o calco de eventos.

C-3

C 20-1

Calco de eventos

Calco utilizado em conjunto com uma matriz de apoio ou de eventos.Consiste na marcação de áreas específicas e atividades do inimigo que, quandoobservadas, revelarão qual a linha de ação que o inimigo adotou. As áreasespecíficas onde se espera que aconteça uma atividade inimiga denominam-seregião de interesse para a inteligência.

Calco de operações

Documento de estado-maior, normalmente, integrante de um plano ouordem de operações, onde são representados o esquema de manobra, asinstalações e os órgãos de comando e apoio essenciais do escalão considerado.

Calco de restrições ao movimento

Calco que integra os calcos de vegetação, de relevo, de outras restriçõesdo terreno e de condições meteorológicas de forma a fornecer uma informaçãovisual sobre as regiões em que uma tropa de determinada natureza terá amobilidade afetada e onde o movimento será facilitado.

Campanha

Conjunto de operações militares, relacionadas no tempo e no espaço,visando a um determinado fim.

Campanha terrestre

Conjunto sistematizado de ações predominantemente terrestres, realiza-das numa ampla faixa de tempo e espaço para a consecução de objetivosestratégicos.

Campo de batalha não-linear

Parte da área de operações em que as ações ocorrem concomitantemente,próximas à linha de contato e em toda a profundidade do campo de batalha,mediante a realização de operações aeromóveis e com blindados, aplicação defogos maciços em profundidade, assim como por infiltrações táticas noturnas eincursões, visando o isolamento do campo de batalha, a derrota da força inimigae a rápida conquista dos objetivos estratégicos selecionados.

Canal

Trâmite de entendimento oficial entre órgãos de comando, órgãos de chefiaou comandantes de unidades.

Faixa de freqüência ou circuito em que podem ser mantidas as comunica-ções.

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C-4

Canal de comando

Trâmite de entendimento existente entre as diversas autoridades comresponsabilidade de comando.

Canal de suprimento

Em logística, via administrativa por meio da qual o suprimento flui para seudestino.

Canal técnico

Aquele que corresponde às linhas de entendimento funcional entre autori-dades técnicas, entre comandos de apoio (ao combate e logístico) e asorganizações militares apoiadas bem como entre membros do estado-maior daforça e os comandos subordinados. [Os canais técnicos permitem entendimentosfuncionais de informação, coordenação, supervisão e controle].

Canibalização

Retirada de conjuntos ou peças em bom estado de um equipamentoindisponível para emprego na reparação de outro equipamento.

Capacidade de tráfego

Número máximo de veículos que pode se deslocar numa via de transporte,num determinado período (normalmente de 24 horas), em um sentido.

Número de composições que podem circular, diariamente, numa via ou numtrecho dessa via, em um sentido. Representada por uma fração ordinária (N/24),onde N é o número de composições.

Número máximo de mensagens que podem ser transmitidas por umdeterminado equipamento de comunicações, num determinado período, numsentido.

Capacidade de transporte anfíbio

Capacidade total dos transportes de assalto empregados em uma operaçãoanfíbia em termos de pessoal, viaturas e toneladas de carga.

Capitulação

Ato ou efeito de capitular; rendição negociada e com condições acordadas.A convenção firmada pelos comandantes oponentes ou por seus delegados, pelaqual a força ou praça se rende sob as condições acordadas.

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C 20-1

Capturado-recuperado

Todo indivíduo, nacional ou aliado que, tendo sido capturado pelo inimigo,foi posteriormente recuperado.

Carga geral

Caracteriza-se pela carga constituída dos mais diversos tipos de cargasacondicionadas em volumes próprios, embarcados em partidas de tonelagensdiversas e de valor unitário variável. Os produtos acondicionados em sacos e oslíquidos em tambores, bem como as cargas reunidas em “pallets” ou contêineres,são, também, classificados como carga geral.

Carga pré-configurada

Conjunto de suprimento classe V (Mun) necessário para uma subunidade,em determinado período de tempo, normalmente para uma jornada completa, epara determinada operação de combate.

Composição de Sup Cl V (Mun) de um Pacote Logístico (Pac Log) e tem porfinalidade agilizar os trabalhos nas instalações logísticas e nos Pontos Interme-diários Logísticos (PIL).

Carta de circulação e controle de trânsito

Documento que aponta a utilização da rede de estradas para atender adeterminadas necessidades táticas e logísticas, indicando os itinerários e asmedidas conseqüentes para a regulação do trânsito.

Carta de itinerário de linhas

Carta, calco, fotocarta, esboço ou redução fotográfica, em que são assina-lados, por meio de símbolos regulamentares, os itinerários da linhas de comuni-cações existentes ou projetadas, bem como a quantidade de circuitos e alocalização dos elementos ligados.

Carta de operações

Carta que mostra a localização e o valor das forças amigas empenhadasnuma operação, com seus limites, objetivos, zonas de ação e outras medidas decoordenação. Pode, também, indicar os movimentos prováveis e a localização dasforças inimigas.

Carta de situação

Carta que indica a situação tática ou administrativa em determinadaocasião, utilizada para o estudo da situação do estado-maior ou como referênciaa relatórios desse órgão.

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C-6

Carta estratégica

Carta especial para o planejamento de operações estratégicas, incluindomovimento, concentração e suprimento.

Centro de apoio aéreo direto

Órgão do sistema de controle aerotático (SCAT), subordinado ao centro deoperações aerotáticas (COAT), cuja missão principal é prover atendimento rápidoàs necessidades das forças terrestres, em missões imediatas de cobertura ereconhecimento aerotático.

Centro de comunicações

Conjunto de instalações de comunicações com os encargos de recepção,processamento, transmissão e entrega de mensagens, estabelecidas e mantidaspor troca de comunicações, para atender a um determinado posto de comando,escalão de quartel general ou grupo de unidades e instalações.

Centro de comunicações de comando

Estabelecido para atender às necessidades de um posto de comando ouescalão de posto de comando em meios de comunicações. Pode, eventualmente,apoiar tropas ou instalações nas suas proximidades.

Centro de controle aerotático

Centro de operações de comando da força aérea do teatro de operações(FATO), onde é planejado e coordenado o emprego de todo esforço aerotático econtrolado todo o movimento aéreo do teatro de operações através do sistema decontrole aerotático (SCAT), do qual é o órgão de cúpula.

Centro de controle de defesa aérea

Órgão principal de controle de defesa aérea ativa de um setor de defesaaérea, por cujo intermédio são coordenadas todas as aeronaves, a artilhariaantiaérea, os mísseis guiados e as funções de alarme aéreo.

Centro de coordenação das armas de apoio

Órgão a bordo de navio da força-tarefa-anfíbia, onde estão centralizadospessoal e meios de comunicações, responsável pela coordenação do apoio defogo naval, aéreo e de artilharia até a instalação, em terra, do órgão decoordenação do apoio de fogo da força de desembarque.

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C 20-1

Centro de coordenação de apoio de fogo

Órgão encarregado da coordenação de todos os meios de apoio de fogo àdisposição de uma força e onde são reunidos os elementos e centralizados osmeios de comunicações necessários à execução dessa coordenação.

Centro de mensagens

Elemento componente de um centro de comunicações, com a responsabi-lidade de receber, preparar para a transmissão, dar recibos e entregar mensagens.

Centro de operações

Instalação do posto de comando de unidade em campanha onde trabalhamos oficiais de operações e de inteligência. [Nele estão as cartas de situação e osmeios de comunicações do sistema de comando].

Centro de operações aerotáticas

Órgão do sistema de controle aerotático (SCAT), destinado a planejar ecoordenar o emprego de todo o esforço da força aerotática (FAT) à qual pertence,bem como controlar todo o movimento aéreo na área de responsabilidade dessaFAT.

Centro de operações antiaéreas

Órgão pertencente ao sistema de controle e alarme da artilharia antiaérea,responsável pelo controle de todos os meios integrantes da defesa antiaérea.

Centro de operações combinadas

Órgão para operações de apoio aéreo às forças terrestres ou navais.Constitui o mais alto escalão das forças participantes da operação que coordenaas atividades de todos os elementos aéreos e terrestres ou aéreos e navaisempenhados na operação.

Centro de operações de segurança integrada

Órgão de planejamento, de coordenação e de assessoria dos comandos dezona de segurança integrada, área de segurança integrada e subárea desegurança integrada das medidas a cargo da força terrestre e dos órgãos deSegurança Pública e, eventualmente, das demais Forças Singulares. Tem porfinalidade, permitir a necessária coordenação do planejamento e execução nasoperações de garantia da lei e da ordem, facilitando a conjugação de esforços ea ligação entre os órgãos da esfera federal e os da esfera estadual e municipal quetenha responsabilidade na segurança interna.

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C-8

Centro de operações e orientação

Órgão localizado na base de operações de forças especiais (BOFE),integrado por pessoal selecionado de operações e inteligência, que tem pormissão:

- elaborar planos e ordens para operações projetadas;

- orientar, antes do desdobramento, os destacamentos de forças especiais,sobre as áreas operacionais e as missões a cumprir; e

- acompanhar as operações em desenvolvimento.

Centro de operações táticas

Órgão constituído no posto de comando de grande unidade, reunindooficiais do estado-maior e de apoio ao combate com a finalidade de fazer oacompanhamento das operações em curso enquanto o restante do estado-maiorse dedida ao planejamento das operações subseqüentes e futuras.

Centro de recompletamento

Organização do sistema de recompletamento, instalada e operada por umaunidade de recompletamento, com a missão normal de receber, alojar, qualificar,instruir e encaminhar os recompletamentos para as unidades apoiadas.

Centro de recreação

Instalação, ou conjunto de instalações, que funciona com o fim específicode proporcionar repouso e recreação a oficiais e praças em gozo de licença.

Centro de tráfego

Órgão de comunicações, existente nos grandes comandos, que reúne sobuma mesma chefia o centro de mensagens, meios de criptografia e decriptografiae os controles remotos dos diferentes meios de comunicações.

Centro nodal

São os nós troncais do sistema, com a função central de trânsito, para ondeconvergem todas as ligações e, através de enlaces de grande capacidade detráfego, ligam-se uns aos outros, proporcionando uma cobertura, em comunica-ções, em toda a zona de ação dos escalões divisões de exército e superiores.

Cercar

Isolar completamente uma força impedindo-a de receber reforço, suprimen-to ou efetuar o seu retraimento e fuga.

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C 20-1

Cerco

Variante do desbordamento e do envolvimento, que tem por objetivobloquear determinada área ou força, cortando-lhe as vias de comunicaçõesterrestres.

Completo isolamento que uma força impõe à do adversário, impedindo seuretraimento e fuga em qualquer direção e cortando-lhe o recebimento de reforçose suprimentos, buscando a sua capitulação, rendição pelo sítio ou destruição pelaredução em força.

Ciclo de informações

Conjunto de atividades relacionadas com a produção de informações e quese desenvolvem segundo um método de raciocínio que, em seqüência lógica,compreende as fases de planejamento, reunião de informes, processamento edifusão.

Ciclo de ração (víveres)

Período de 24 horas durante o qual uma ração vai ser consumida.

Ciência

Conjunto dos conhecimentos relativos ao universo: seus fenômenos natu-rais, ambientais e comportamentais. Pode ser considerada ciência pura oufundamental, quando é desvinculada de objetivos práticos, e ciência aplicada,quando visa a conseqüências determinadas.

Cifra

Sistema criptográfico no qual as letras de cada palavra do texto em claro sãosubstituídas por outras letras, símbolos ou algarismos, segundo regras ouconvenções predeterminadas, para obter o texto criptografado.

Circuito local

Circuito que liga um telefone a uma central telefônica ou a outro telefone noâmbito do centro de comunicações.

Circuito privativo

Circuito reservado para uso exclusivo de uma autoridade ou organização,podendo ser instalado especialmente ou ser um dos canais de um sistema jáexistente.

Circuito tronco

Circuito que liga duas centrais.

C 20-1

C-10

Citação

Transcrição de palavras (citação textual) ou reprodução de conceitos(citação conceitual) em um trabalho literário.

Referência, em documento oficial, à bravura, ato meritório ou realização derelevante valor praticado por militar no cumprimento do dever.

Civis internados

São estrangeiros que, a qualquer momento, estiverem em poder de nossasforças.

Classe de suprimento

Conjunto de artigos afins, grupados para facilitar o planejamento, a adminis-tração e o controle da atividade de suprimento.

Classificação

Resultado da identificação, atribuindo uma categoria a cada movimentoaeroespacial, com a finalidade de facilitar o controle das operações militares e detráfego aéreo e de determinar uma conduta a tomar, em relação a cada movimento(fase do ciclo de interceptação).

Cobertura

Segurança proporcionada a uma força por tropa interpostas entre ela e oinimigo. (ver definição de cobrir).

Área de terreno representada em fotografias aéreas, fotocartas, mosaicos,cartas e outros meios.

Cobertura aérea

Missão da Força Aérea que consiste na proteção aproximada das forças desuperfície contra a ação de elementos aéreos ou de superfície do inimigo.

Cobertura aérea de coluna

Missão de apoio aéreo que consiste em manter aeronaves em alerta no arsobre uma coluna em movimento para protegê-la contra a ação do inimigo aéreoou terrestre.

Cobertura antiaérea

Proteção aproximada proporcionada pelos meios de defesa antiaéreacontra a ação de elementos aéreos do inimigo.

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C 20-1

Cobertura de submarino integrada

Cobertura organizada a fim de proteger o corpo principal contra ataques porsubmarinos, empregando aeronaves anti-submarinos equipadas com sonar eescoltadas de superfície, integradas em uma unidade.

Cobrir

Ação que proporciona segurança à determinada área, tropa ou força,evitando a ação e a observação inimiga.

Ação ou conjunto de ações táticas que proporciona segurança a determi-nada região ou força, com elementos, unidades ou forças distanciados, orientadosna direção do inimigo, para evitar que o mesmo possa atuar prematuramente sobrea região ou força coberta.

Coeficiente de dispersão

Percentual de leitos fixos do teatro de operações terrestre que deixa deestar, normalmente, disponível para receber baixas.

Coeficiente de perdas

Dado para a estimativa de perdas, expresso em percentagem ou por mil, quepossibilita a previsão das variações do efetivo em operações, das perdasesperadas em dada situação e da sua distribuição por armas e serviços. Essaprevisão permite avaliar as necessidades em recompletamento e planejar a suadistribuição.

Coleta

Atividade de apoio logístico para receber e iniciar o processamento deevacuação, em determinado escalão, de material, animal ou pessoal (mesmomortos). Em relação à manutenção, o início desta atividade é caracterizada noescalão brigada ou divisão de exército.

Atividade por meio da qual o analista de inteligência reúne conhecimentos,sem a necessidade de uma investigação.

Coluna aberta

Formação de marcha motorizada em que as viaturas guardam entre si umadistância que lhes assegure a dispersão exigida pela situação, correspondendoa uma densidade de coluna estabelecida, normalmente, entre 5 e 12 viaturas porquilômetro.

C 20-1

C-12

Coluna cerrada

Formação de marcha motorizada em que a distância entre as viaturasreduz-se ao mínimo imposto pela segurança na condução das mesmas,correspondendo, em princípio, a uma densidade de coluna superior a 12 viaturaspor quilômetro.

Coluna de marcha

Todos os elementos que se deslocam, pela mesma rodovia, dentro domesmo movimento, sob o mesmo comando, podendo ser constituída de um oumais grupamentos de marcha.

Coluna tática

Técnica do movimento por estrada, usada quando há possibilidade deinterferência do inimigo terrestre durante o deslocamento ou logo após a chegadaao destino; consiste na organização de grupamentos de forças para atender àsegurança e à eventualidade de emprego.

Comandante das forças aéreas do teatro de operações

Autoridade que exerce o comando das forças aéreas do teatro de opera-ções, não integrantes de forças combinadas, que venham a ser nele constituídas.

Comandante das forças navais do teatro de operações

Autoridade que exerce o comando das forças navais do teatro de operações,não integrantes de forças combinadas, que venham a ser nele constituídas.

Comandante das forças terrestres do teatro de operações

Autoridade que exerce o comando das forças terrestres do teatro deoperações, não integrantes de forças combinadas, que venham a ser neleconstituídas.

Comandante de praia

Oficial da armada encarregado do grupamento naval do destacamento depraia.

Comandante do teatro de operações

Oficial-general investido do comando operacional das forças terrestres,navais e aéreas do teatro de operações e responsável pela coordenação dasmedidas administrativas (logísticas), daquelas forças.

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C 20-1

Comando

Autoridade, decorrente de leis e regulamentos, atribuída a um militar paradirigir e controlar forças, sob todos os aspectos, em razão de seu posto e função.

Ato ou efeito de comandar.

O comandante e os órgãos que o assessoram ou qualquer organização dechefia destinados a conduzir ações militares.

Unidade ou unidades, organização ou área, sob o comando de um militar.

Comando combinado

Comando composto de elementos de mais de uma Força Armada sob aresponsabilidade de um comandante único.

Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro

Grande Comando combinado que tem a missão de fazer a defesa doterritório nacional contra todas as formas de ataque aeroespacial e assegurar oexercício da soberania nacional no espaço aéreo brasileiro.

Comando de guerra irregular

Comando por meio do qual o comandante do teatro de operações exerce ocontrole das forças irregulares.

Comando e controle

Conjunto de recursos humanos e materiais que, juntamente com determi-nados procedimentos, permite comandar, controlar, estabelecer comunicaçõescom as forças amigas e obter informações.

Comando Logístico do Teatro de Operações Terrestre

Grande-Comando logístico e territorial, componente da Força Terrestre,encarregado do apoio logístico ao conjunto da força terrestre no teatro deoperações. [Realiza o apoio logístico por intermédio da Regiões Militares do teatrode operações].

Comando operacional

Grau de autoridade que compreende as atribuições para a composição dasforças subordinadas, a designação de missões e objetivos, além da direçãonecessária para a condução das operações militares. Normalmente, não incluiassuntos como administração, disciplina, organização interna e instrução.

C 20-1

C-14

Comando supremo

Exercido pelo Presidente da República.

Comandos

Tropa altamente adestrada e qualificada a operar sob circunstâncias eambientes impróprios ou contra-indicados ao emprego de outros elementos dasforças regulares, sendo apta a cumprir uma ampla variedade de missões outarefas, táticas ou estratégicas.

Combate

Ação militar de objetivo restrito e limitado, realizada de maneira hostil edireta contra o inimigo.

Combate aproximado

Ação militar violenta, caracterizada pelo choque entre combatentes opos-tos, na qual são empregadas armas de fogo de variados tipos, arma branca e, atémesmo, a luta corpo-a-corpo, que ocorre na fase do assalto a uma posição,visando a destruir, capturar, repelir ou expulsar o inimigo.

Combate de encontro

Ação que ocorre quando uma força em deslocamento, ainda não comple-tamente desdobrada para a batalha, engaja-se com uma força inimiga, emmovimento ou parada, sobre a qual se dispõe de poucas informações.

Combinado(a)

Atividade, operação ou organização relacionada com ações militaresestratégicas ou táticas de qualquer natureza, em que tomam parte elementosponderáveis de mais de uma Força Armada, sob um só comando.

Comboio

Certo número de navios mercantes ou navios auxiliares ou ambos, geral-mente escoltados por navios de guerra e/ou aeronaves, reunidos e organizadospara efetuar conjuntamente uma travessia.

Grupo de viaturas organizado com o propósito de que seu movimento sejaregulado e controlado, dispondo ou não de proteção de escolta.

C-15

C 20-1

Comboio especial de suprimento

Processo especial de suprimento que compreende o envio de um comboio,organizado com os meios de transporte do escalão que presta o apoio, paradescarregamento do suprimento em região proposta pelo escalão que recebe oapoio.

Compartimento transversal

Compartimento do terreno cujo eixo longitudinal é perpendicular ou oblíquoà direção do movimento de uma força.

Comprometimento da ordem interna

Situação em que a ação das forças adversas, por sua natureza, origem,amplitude e vulto representa ameaça de grave e iminente instabilidade institucional.

Comprometimento da ordem pública

Situação em que os órgãos de segurança pública não se mostram capazesde se contraporem, com eficácia, às forças adversas que ameaçam a integridadedas pessoas e do patrimônio e o pleno exercício do estado de direito, semcaracterizar ameaça à estabilidade institucional.

Comunicação social

Processo pelo qual se pode exprimir idéias, sentimentos e informações,visando estabelecer relações e somar experiências.

Comunicações

Conjunto dos sinais eletromagnéticos utilizados para o trânsito de informa-ções. São empregados, neste campo, radiotransmissores e receptores em geral.

Conceito da operação

Exposição verbal ou escrita, por meio da qual o comandante de uma forçaexpõe aos comandos subordinados como visualiza a execução da operação emseu todo.

Conceito estratégico

Orientação resultante do estudo da situação estratégica; é uma fixação doque cumpre fazer, em termos amplos e flexíveis, a fim de permitir a utilização nacomposição dos empreendimentos básicos que dela decorrem.

C 20-1

C-16

Conceito estratégico nacional

Documento formal que encerra a concepção estratégica da Política Naci-onal e orientadora da Política Governamental.

Concentração

Volume de fogo colocado em uma área, em um dado período de tempo,limitado, e que recebe um número para referência futura como possível alvo.

Concentração estratégica

Reunião de forças, em áreas adequadas, com propósitos estratégicos.

Concepção das operações

Expressão que tem em vista a definição das ações estratégicas que devemser realizadas pelas Forças Armadas, a caracterização objetiva da natureza dasoperações a serem empreendidas, as forças e materiais necessários e orespectivo momento de emprego, em face da hipótese de emprego (HE) prevista.

Concepção de guerra

Definição, dentro do quadro geral de uma hipótese de emprego, dosobjetivos de guerra e da estratégia para sua consecução, expressando a maneirapela qual o governo encara a resposta da Nação à eventualidade de umdeterminado conflito.

Concepção geral da guerra

Entendimento da guerra como um todo e visualização de como ela podeapresentar-se em seus aspectos gerais de interesse para a adequada aplicaçãodo poder nacional, em todas suas expressões, com a definição da atitude nacionalcorrespondente.

Concepção militar de guerra

Formulação da alçada do Alto Comando que, em perfeito entrosamento coma política de segurança nacional e traduzindo as políticas de guerra, define aestratégia militar para alcançar os objetivos de guerra, estabelecendo, por sua vez,o elo com a estratégia nacional pelas raízes políticas em que se fundamenta.

Conduta do combate

Ações previamente planejadas que serão colocadas em execução duranteo combate. Não confundir com solução de conduta. Decisão corretiva de umaação, em curso de execução, em face de um óbice que incidentalmente seapresenta.

C-17

C 20-1

Conjunto de procedimentos por meio dos quais o comandante acompanhao desenrolar do combate (estudo continuado da situação), coordena e controla aexecução das ações e intervém quando necessário, empregando fogos, modifi-cando a manobra e empregando a reserva; condução da operação.

Conferência

Reunião de representantes ou delegados de diferentes países, a fim detratarem de questões de interesse internacional.

Confiabilidade

Probabilidade de que um dispositivo (componente, sistema, equipamento)irá desempenhar satisfatoriamente suas funções específicas por um determinadoperíodo de tempo, sob um dado conjunto de condições de operação.

Confisco

Apropriação sumária e em caráter punitivo, sem pagamento, mas controla-da, de bens ou serviços pertencentes ou executados por alguém, para utilizaçãoem proveito das organizações militares.

Conflito

Fenômeno social caracterizado por um choque de ações que decorre dopropósito de conquistar objetivos distintos, utilizando o mesmo poder disponível,ou de conquistar o mesmo objetivo, utilizando distintos poderes disponíveis.

Congresso

Reunião ou assembléia solene de pessoas competentes para discutiremsobre alguma matéria relevante.

Conjuntura

Quadro configurador, numa determinada época, da situação política,econômica, psicossocial e militar de uma região, de um país ou de um conjuntode países, nos seus aspectos internos e em suas projeções externas.

Conquistar

Ação tática de assumir o controle de determinada posição ou acidente doterreno defendido pelo inimigo, por meio do emprego efetivo do poder de combate.

C 20-1

C-18

Conservação

Consiste nos trabalhos correntes realizados para a manutenção emcondições de utilização de um recurso físico (engenharia).

Conjunto de operações que visam manter o equipamento em condições deuso e evitar sua depreciação prematura (manutenção).

Consolidação de uma posição

Ato ou efeito de ultimar a limpeza de remanescentes da defesa inimiga deuma posição (objetivo), recentemente conquistada, e adotar dispositivo quepermita sua manutenção.

Consolidar

Reunir, como única informação, dados referentes a um mesmo assunto eprovenientes de vários elementos subordinados.

Construção

Consiste nos trabalhos para obtenção de um recurso físico novo, isolado ouem conjunto com outros. Pode ser um segmento de rodovia, pátio para transbordode cargas, pista de pouso, depósito, alojamento, sistema de água, trecho de dutose outros.

Consumo provável de suprimento

Quantidade de suprimento, estimada com base em fatores experimentais,cujo consumo é admitido em determinado período.

Contaminação

Ato de contaminar, por material radioativo, agentes bacteriológicos ouquímicos, a superfície de estruturas, áreas, pessoal ou objetos.

Contato

Situação em que os elementos de uma força se encontram desdobrados noterreno em face de outra força oponente e em relação à qual tem possibilidadesde executar fogos ajustados e obter informações com seus próprios meios, a fimde evitar a surpresa e garantir um certo grau de iniciativa.

Contato iminente

Possibilidade de contato considerada para determinada força quando o seugrosso pode, a qualquer momento, sofrer a ação terrestre do inimigo regular ecerrar o contato com o mesmo.

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Contato pouco provável

Fase de transição entre o contato iminente, iniciando-se a partir domomento em que o comandante sente a necessidade de grupar seus elementos,tendo lugar, normalmente, numa região onde as possibilidades da ação do inimigoterrestre aumentam progressivamente.

Contato remoto

Possibilidade de contato considerada para determinada força quando o seugrosso não pode sofrer, a curto prazo, a ação terrestre do inimigo regular, seja peladistância entre ambos, seja pela interposição de força de cobertura.

Conteinerização

Técnica pela qual são agrupados volumes de diversos tamanhos ou mesmooutras unidades de carga, em recipientes especialmente projetados, denomina-dos contêineres ou contentores. O conjunto formado é manipulado e transportadocomo uma unidade de carga.

Contingente de baixados do Comando do Exército

Pessoal hospitalizado no teatro de operações e que, por esse motivo, deixade ser computado no efetivo da força terrestre.

Contingente de recompletamento da força terrestre

Efetivo de recompletamento que a força terrestre pode manter com autori-zação do Comando do Exército.

Contra-atacar

Ação ofensiva, temporária e local, desencadeada por parte ou pela totalida-de de uma força defensora, para conquistar terreno perdido ou para isolar,desorganizar ou destruir forças atacantes.

Contra-contramedidas eletrônicas

São atividades de guerra eletrônica que buscam assegurar a utilizaçãoefetiva de nossas irradiações eletromagnéticas, a despeito do emprego de guerraeletrônica pelo inimigo.

Contrabateria

Atividade que visa localizar, identificar e neutralizar os meios de apoio defogo inimigo por meio de fogos desencadeados sobre as posições de artilharia detubo, de mísseis e de morteiros inimigos.

C 20-1

C-20

Contra-espionagem

Atividade de contra-inteligência que compreende um conjunto de medidase atividades de um sistema de inteligência, de caráter sistemático, destinadas apreservar da espionagem adversa a sua estrutura de inteligência e os segredos deinteresse da Segurança Nacional, bloqueando ou neutralizando as ações deorganizações de inteligência adversas.

Contraguerrilha

Operações realizadas com a missão de neutralizar, destruir ou capturar aforça de guerrilha inimiga e eliminar a organização do movimento revolucionário,na área de operações.

Contra-informação

Atividade de informações de natureza defensiva que se caracteriza pelaexecução de um conjunto de medidas planejadas e destinadas a preservar, dainterferência adversa, os assuntos de interesse da segurança nacional, asatividades e os segredos manipulados ou mantidos pelo nosso sistema deinformações, bem como a identificar ações de caráter psicológico sobre apopulação.

Ramo da atividade de informações direcionado para a salvaguarda doconhecimento e/ou dado sigiloso, através de medidas de prevenção, obstrução,detecção e neutralização de ações adversas de qualquer natureza.

Atividade de informação que engloba um conjunto de medidas destinadasa neutralizar a eficiência dos serviços de informações adversos, (inclusiveagressões de caráter psicológico à população) e a salvaguardar os segredos deinteresse nacional.

Contra-inteligência

Atividade de inteligência de natureza defensiva, que se caracteriza pelaexecução de um conjunto de medidas planejadas e destinadas a preservar dainterferência adversa os assuntos de interesse da Segurança Nacional, asatividades e os segredos manipulados ou mantidos pelo nosso Sistema deInteligência, bem como a identificar ações de caráter psicológico sobre apopulação.

Contramedidas eletrônicas

Divisão da guerra eletrônica que visa impedir ou reduzir o emprego eficientedo espectro eletromagnético pelo oponente. As contramedidas eletrônicas podemser realizadas pelo uso, ou não, de energia eletromagnética, direta ou indiretamen-te aplicada sobre os sistemas inimigos.

C-21

C 20-1

Contrapreparação

Intenso fogo previsto, desencadeado quando se descobre a iminência de umataque inimigo, destinado a romper as suas formações, desorganizar seu sistemade comando, diminuir a eficiência de sua preparação de artilharia e a enfraquecero seu espírito ofensivo.

Contrapropaganda

Conjunto de atividades dirigidas para o público-alvo pertencente a gruposamigos ou neutros com o objetivo de contraditar, neutralizar ou minorar os efeitosda propaganda contrária, podendo a ela se antecipar ou mesmo dela se beneficiar.

Contra-reconhecimento

Conjunto de medidas, ações e técnicas especiais que permeiam asmissões de cobertura, proteção e vigilância, destinadas a impedir, pelo combate,que os elementos de reconhecimento do inimigo obtenham informações sobrenossas forças ou o terreno.

Contrato de objetivos

Compromisso entre a autoridade responsável pelo planejamento do ades-tramento em determinado nível e seus comandantes executantes, resultantes daconciliação das necessidades de adestramento e disponibilidade de recursos detoda ordem, das facilidades existentes e das dificuldades estruturais e conjunturais,para obtenção da certeza de consecução dos objetivos fixados para a atividade.

Contratorpedeiro

Navio de guerra de alta velocidade, grande mobilidade, tamanho moderado,pequena autonomia e proteção estrutural nula.

Controlador aéreo avançado

Piloto experimentado e conhecedor das técnicas e táticas empregadas emoperações aerotáticas, cuja missão consiste em orientar e controlar os ataquesaéreos durante a execução do apoio aéreo aproximado, podendo ficar em umposto de observação no ar ou no solo, quase sempre com amplo controle visual.

Controle

Ato ou efeito de acompanhar a execução de qualquer empreendimento, porforma a não permitir que ele se desvie de propósito preestabelecido.

C 20-1

C-22

Controle administrativo

Autoridade exercida sobre um órgão ou unidade por outro órgão de escalãosuperior, no que diz respeito à gestão do pessoal, logística e outros assuntos nãoincluídos nas missões de combate e apoio ao combate.

Controle de danos

Atividade que compreende todas as providências executadas antes, duran-te e após a ocorrência de qualquer ataque inimigo, evento destruidor ou catástrofeda natureza, a fim de manter ou restaurar o controle, salvar vidas, isolar áreasperigosas e iniciar operações de salvamento para evitar perdas posteriores.

Controle de defesa aeroespacial

Controle exercido por um centro de controle de defesa aérea ou por umcentro de controle aerotático sobre todos os meios empenhados na defesaaeroespacial.

Controle de efetivos

Tarefa da atividade administração da função logística recursos humanosque tem a seu cargo realizar a contabilidade e as estimativas referentes a efetivos.

Controle de estoque

Atividade que assegura, mediante um sistema de registros e relatórios, acoleta de dados relativos à quantidade, localização e condições dos suprimentosa receber, existentes e a distribuir.

Controle de suprimento

Conjunto de atividades que visa ao acompanhamento de todas as situaçõesem que se possam achar os artigos, no que se refere às quantidades disponíveis,seu estado e localização, incluindo o pedido, o carregamento, o recebimento, aidentificação, a armazenagem, a arrumação, o controle de estoque e a contabi-lidade.

Controle de trânsito militar

Conjunto de medidas que visam a assegurar a execução da sistematizaçãoe ordenação do tráfego, isto é, do plano de circulação.

Controle de trânsito por área

Sistema de controle do trânsito militar, exercido por uma mesma autoridadede trânsito, que regula todos os movimentos dentro e através de uma determinadaárea.

C-23

C 20-1

Controle de trânsito por unidade

Sistema de controle de trânsito militar, exercido pela própria unidade quese desloca ao longo das estradas que utiliza.

Controle operacional

Grau de autoridade atribuído a um comandante ou chefe de serviço paraempregar ou controlar forças, em missões ou tarefas específicas e limitadas, demodo a capacitá-lo ao cumprimento de sua missão, sem contudo incluir aautoridade para empregar, separadamente, os componentes dos elementos emquestão e o controle logístico dos mesmos.

Controle técnico

Controle exercido por meio de canal técnico sobre um órgão ou unidade,referente a assuntos técnicos.

Coordenação

Ato ou efeito de conciliar interesses e conjugar esforços para a consecuçãode um propósito comum.

Coordenação de apoio de fogo

Ato ou efeito de dispor o planejamento e a execução do fogo, de tal sorteque os alvos sejam atacados, com oportunidade, pelos meios ou armas disponí-veis, mais apropriados e eficazes, realizando a integração dos fogos com amanobra.

Coordenador aerotático

Oficial que coordena, de uma aeronave em vôo, a ação das aeronaves decombate empenhadas em apoio a forças terrestres ou navais.

Corpo de fuzileiros navais

Componente da Marinha para operações terrestres de caráter naval, com aresponsabilidade principal no desenvolvimento da doutrina, da tática, da técnicae dos meios empregados por forças de desembarque em operações anfíbias.

Corredor aéreo

Rotas aéreas previstas para uso das aeronaves amigas e estabelecidaspara prevenir que venham a ser atingidas pelo fogo das forças amigas.

C 20-1

C-24

Corredor de mobilidade

Faixa do terreno por meio da qual um elemento de manobra poderá sedeslocar. Os corredores de mobilidade variam com o tipo, a natureza e amobilidade de cada força. São levantados para as forças de dois escalões abaixodaquele que realiza o estudo do terreno, de forma que, quando associados,formem vias de acesso para os elementos de manobra desse mesmo escalão (umescalão abaixo). São representados por setas (indicadoras de direção) com osímbolo do escalão a que atende.

Corrente de tráfego

Número de viaturas, despachadas por hora, para se obter uma determinadadensidade de tráfego.

Cortina de fogos

Sistema de fogos defensivos, cuja característica essencial é a continuida-de, não possuindo densidade nem profundidade.

Cortina de fumaça

Volume de fumaça produzida para cobrir, das vistas inimigas, uma força,navio ou instalação.

Cortina de vigilância

Dispositivo linear e disperso que interpõe postos de vigilância fixos oumóveis, entre determinadas forças e o inimigo, com a finalidade de prover-lhesegurança pela observação e informação oportuna.

Corveta

Navio de guerra de pequeno calado, boa qualidade e velocidade, destinadoà patrulha anti-submarina, podendo fazer escolta de comboio.

Crédito de suprimento

Quantidade de suprimento que determinado escalão está autorizado aconsumir dentro de um período considerado.

Criptoanálise

Procedimentos empregados na conversão de criptogramas em texto claro,sem conhecimento prévio da chave empregada na sua produção.

C-25

C 20-1

Criptografia

Meios e processos utilizados para a conversão de um texto claro emcriptograma ou de um criptograma em texto claro, sem a utilização da criptoanálise.

Criptograma

Mensagem criptografada.

Crise

Situação de tensão provocada por fatores internos e/ou externos, na qualexiste o risco de escalada, podendo originar um conflito armado.

Cruzador

Navio de guerra de tamanho médio, grande velocidade, proteção moderada,grande raio de ação, boa qualidade e armamento de calibre médio e tiro rápido,destinado a efetuar exploração, cobertura, escoltas de comboios, contra-ataquesde superfície, bombardeios de costa, etc. Mais usado, atualmente, como navio decontrole aéreo e lançador de mísseis.

D-1

C 20-1

DDecifrar

Ato de decriptografar utilizando uma cifra.

Decisão

Expressão clara e precisa de como um comandante ou chefe militarresolveu cumprir sua missão ou solucionar determinado problema.

Decisão básica (ou fundamental)

Decisão que deve ser tomada no mais alto escalão de uma força combinadaantes de ser iniciado o planejamento detalhado da operação.

Declaração de guerra

Ato formal expresso por decreto do Presidente da República, com autoriza-ção do Congresso, em caso de ameaça ou de agressão concreta que coloca aNação em estado de beligerância contra outra Nação hostil ou coligação. [Adeclaração de guerra autoriza o emprego da Expressão Militar do Poder Nacional,a Mobilização Nacional, despesas extraordinárias e as requisições civis emilitares necessárias ao esforço de guerra. É também um ato de DireitoInternacional].

Ato formal de comunicação ao opositor e demais nações de que serãoiniciadas as ações bélicas.

Decodizar

Operação de decriptografar um texto empregando um código.

Decriptografar

Converte um criptograma ao texto claro pela inversão do processo paracriptografar, não compreendendo solução por criptoanálise.

C 20-1

D-2

Defesa aérea

Conjunto de ações e medidas de defesa aeroespacial ativa, desencadeadasde uma plataforma aeroespacial e destinadas a anular ou reduzir a eficiência daação de vetores aeroespaciais hostis.

Defesa aeroespacial

Conjunto de ações destinadas a assegurar o exercício da soberania noespaço aéreo da nação, impedindo seu uso para a prática de atos hostis oucontrários aos objetivos nacionais. Compreende a defesa aeroespacial ativa epassiva.

Defesa aeroespacial ativa

Ações executadas diretamente contra os vetores aeroespaciais inimigos,em vôo, para anular ou reduzir a eficiência de um ataque aeroespacial. Inclui adefesa aérea e a defesa antiaérea.

Defesa aeroespacial passiva

Conjunto de medidas, tomadas antes, durante e depois de um ataqueaeroespacial, para reduzir seus efeitos, sem hostilizar o inimigo.

Defesa antiaérea

Ação de defesa aeroespacial ativa desencadeada da superfície, destinadaa impedir, anular ou reduzir a ação de vetores aéreos hostis.

Defesa civil

Conjunto de medidas que tem por finalidade prevenir e limitar, em situaçãode guerra ou de paz, os riscos e perdas a que estão sujeitos a população, osrecursos e bens materiais de toda ordem, por ação inimiga ou em conseqüênciade calamidades quaisquer, compreendendo, também, medidas para restaurar osserviços públicos essenciais e preservar o moral da população.

Defesa de área

Tipo de defesa que se baseia na manutenção de uma faixa do terrenoespecífico, colocando o máximo de forças em posição à frente para deter, destruirou repelir o atacante pelo fogo e combate aproximado e guardando um mínimo deforça em reserva para bloquear penetrações do inimigo, destruindo-o ou expulsan-do-o para restabelecer a posição. Na defesa de área, a intenção do defensor émanter o terreno a todo custo, sem idéia de recuo.

D-3

C 20-1

Defesa de área de retaguarda

Medidas que têm por finalidade evitar ou reduzir ao mínimo a interferênciadas forças terrestres inimigas nas operações de apoio logístico.

Defesa de costa

Conjunto de medidas e operações militares terrestres, navais e aéreas,adotadas ou empreendidas com o fim de dificultar ou repelir qualquer forma deataque ao litoral.

Defesa elástica

Técnica que admite a penetração do inimigo em região selecionada paraemboscá-lo e atacá-lo pelo fogo ao longo de todo seu dispositivo. A posição éocupada por tropas desdobradas em profundidade. Normalmente, realizada nosescalões batalhão e brigada. Não se trata de defesa móvel, forma de manobradefensiva comum no escalão divisão de exército.

Defesa em contra-encosta

Visa a utilizar uma crista topográfica para proteger o defensor da observaçãoterrestre e do fogo direto do inimigo. São empregadas medidas de dissimulaçãopara levar o inimigo a crer que a posição defensiva está na encosta. A maioria dosmeios é, entretanto, disposta na contra-encosta, de onde se possa engajar oinimigo que atingir a crista topográfica da elevação.

Defesa em posição

Tipo de manobra tática na defensiva, em que uma força procura contrapor-se às forças inimigas numa área organizada em largura e profundidade e ocupada,total ou parcialmente, por todos os meios disponíveis, com a finalidade de destruiro inimigo ou manter e controlar o terreno em sua posse.

Defesa externa

Conjunto de ações e medidas, em nível operacional, empreendidas predo-minantemente no campo militar, visando a evitar, reprimir ou eliminar antagonis-mos e pressões de origem externa sobre a nação e a garantir a segurançanacional.

Defesa móvel

Tipo de defesa que se baseia na destruição do inimigo por meio do fogo edo contra-ataque.

C 20-1

D-4

Forma de manobra tática em que o comandante emprega um menor poderde combate à frente, na área de defesa avançada, valendo-se da manobra, dosfogos e da organização do terreno para recuperar a iniciativa, busca canalizar eretardar ou bloquear o atacante. Na defesa móvel, a reserva recebe maiorprioridade na distribuição dos meios, sendo empregada em vigorosa ação ofensivapara destruir o inimigo em momento e local mais oportunos.

Defesa nacional

Conjunto de medidas que visam a evitar, impedir ou eliminar os antagonis-mos e pressões de origem interna ou externa sobre a nação e a garantir asegurança nacional.

Defesa nuclear

Conjunto de medidas destinadas a anular ou reduzir os efeitos de ataquesnucleares.

Defesa passiva

Defesa de um local sem a utilização de armas, baseadas na proteção,despistamento, dispersão, aproveitamento do terreno, camuflagem, controle dedanos e outros.

Defesa pública

Conjunto de atitudes, medidas e ações adotadas para garantir o cumpri-mento das leis de modo a evitar, impedir ou eliminar a prática de atos queperturbem a ordem pública.

Defesa territorial

Conjunto de medidas militares adotadas em situação de guerra, no espaçogeográfico sob jurisdição nacional, não incluído no teatro ou zona de operaçõespara resguardar o potencial nacional e garantir a segurança interna contra todasas formas de agressões partidas de dentro ou de fora do país.

Deficiência

Condição ou circunstância da situação do inimigo em dado momento,ocasionada por falta, insuficiência ou imperfeição e que pode ou não, levantadasas considerações lógicas, ser sanada, de forma a ter influência na seleção denossas linhas de ação gerais. Uma deficiência poderá se constituir emvulnerabilidade, se aproveitada por nós e se o inimigo não tiver possibilidades desaná-la.

D-5

C 20-1

Definição política

Expressa as bases necessárias à concepção de uma estratégia, traduzidaspor objetivos a alcançar e pelos rumos a serem seguidos para alcançá-los.

Demolição

Consiste nos trabalhos para desfazer ou destruir um recurso físico.

Demonstração

Ação destinada a iludir o inimigo por meio de uma exibição de força, em áreaonde não se procure obter uma decisão, sem, contudo, haver avanço em suadireção.

Demonstração de força

Ação destinada a dissuadir, iludir ou intimidar as forças adversas por meioda exibição de força.

Densidade de tráfego rodoviário

Número de viaturas por quilômetro, em uma determinada rodovia, duranteum certo período.

Depósito

Instalação de suprimento destinada, basicamente, à estocagem do nível desuprimento prescrito ao escalão que o opera, para distribuição aos elementos aapoiar.

Depósito especializado

Instalação que recebe, armazena e distribui suprimento de determinadaclasse ou de determinado tipo de material.

Depósito geral

Instalação de suprimentos que recebe, armazena e fornece suprimentos demais de uma classe, serviço ou Força Armada.

Depósito privativo

Depósito de suprimentos pertencentes a um único serviço ou classe.

C 20-1

D-6

Depósitos flutuantes

Navios ou embarcações de desembarque ou viaturas anfíbias, carregadoscom cargas prescritas de suprimentos de emergência. Ficam localizados nasvizinhanças de um oficial de controle, que dirige o desembarque dos suprimentosde acordo com os pedidos do comandante de tropa interessado.

Desaparecido em ação

Militar sobre cujo destino, após determinado prazo, não existem provassuficientes para considerá-lo em outra categoria de perdas.

Desativar

Fazer cessar, por meio de documento oficial, o funcionamento de umaunidade, posto, campo, estação, base e outros.

Desbordamento

Forma de manobra tática ofensiva na qual o ataque principal ou dedesbordamento é dirigido para a conquista de um objetivo à retaguarda dodispositivo inimigo ou sobre o seu flanco, evitando sua principal posição defensiva,cortando seus itinerários de fuga e sujeitando-o ao risco da destruição na própriaposição.

Desbordamento vertical

Desbordamento em que a força desbordante se desloca por via aérea.

Descarga geral

Consiste no desembarque de unidades de tropa, seus suprimentos eequipamentos, de bordo dos navios em que estavam, tão rapidamente quanto ascondições em terra o permitam.

Descarga inicial (ou descarga de assalto)

Período inicial das operações de descarga, de caráter fundamentalmentetático, em que se procura responder, prontamente, às necessidades em terra daforça de desembarque.

Descarga seletiva

Descarregamento controlado do comboio de assalto e transporte para terra,de itens específicos, a pedido do comandante da força de desembarque.

D-7

C 20-1

Descontaminação

Processo para absorver, destruir, neutralizar, tornar inofensivos ou removeragentes químicos, radiológicos ou biológicos.

Desdobramento

Ato de dispor os elementos de uma força em largura e profundidade ou emambas, de acordo com um plano previamente elaborado, a fim de aumentar o seugrau de prontidão para o cumprimento de uma missão.

Ato de dispor a artilharia com o material em posição, com a rede deobservação instalada e com as comunicações estabelecidas.

Desembocar

Ação na qual o elemento atacante sobrepuja as dificuldades iniciaisimpostas pelo inimigo (defesas, barreiras, fogos, campos minados e outros)garantindo, conseqüentemente, condições para prosseguimento.

Desengajar

Ação pela qual uma força busca preservar ou recuperar a liberdade de açãode seu grosso.

Desenvolver

Disseminar uma tropa no terreno, tomando o dispositivo de combate, coma finalidade de anular ou reduzir a eficácia da observação e dos fogos do inimigo,particularmente das suas armas de tiro tenso.

Desenvolvimento experimental

Uso de conhecimentos científicos já acumulados da pesquisa ou da prática,visando tanto à produção de novos materiais, equipamentos, produtos, proces-sos, sistemas ou serviços específicos, quanto ao melhoramento técnico daquelesjá existentes. Envolve, geralmente, a construção e testes de protótipos ou deplantas-piloto, a realização de ensaios em escala natural ou a concepção semi-final do processo pesquisado.

Desgaste

Ato ou efeito de enfraquecer, gradualmente, as forças do adversário por meiode numerosas e bem sucedidas operações.

C 20-1

D-8

Desinformação

Manipulação planejada de dados reais ou artificiais com a finalidade de iludirou confundir organizações adversas de inteligência.

Deslocado de guerra

Civil que devido à guerra está, voluntária ou involuntariamente, fora doslimites nacionais de seu país, desejoso ou não de retornar à sua pátria.

Deslocamento estratégico

Deslocamento de amplitude estratégica que objetiva à condução das forçaspara as regiões de onde deverão iniciar suas operações militares.

Deslocamento sob condições desfavoráveis

Deslocamento executado através do campo ou estradas precárias comreflexos sobre o consumo de classe III.

Despistamento

Para a GE, caracteriza-se pela irradiação intencional, reirradiação, altera-ção, absorção ou reflexão de energia eletromagnética do sinal interceptado ou aomau uso dos dados recebidos pelos seus sensores.

Destacamento

Parte de uma força separada de sua organização principal para cumprir umamissão em outra região, com efetivo, normalmente, reduzido e organizaçãovariável, dependendo da situação.

Destacamento de contato

Força organizada com elementos de manobra e de apoio, destacados pelasunidades de contato, empregado no retraimento sem pressão do inimigo, tendoa missão principal de permanecer em contato, a fim de simular as atividadesnormais na frente e, dentro de suas possibilidades, prover segurança ao retraimen-to do grosso.

Destacamento de destruição

Força organizada sob o comando de um oficial ou graduado de engenharia,encarregada de executar a destruição de pontos críticos ao longo de um eixo(passagens em desfiladeiros, pontes, viadutos, túneis e outros), dentro dascondições estabelecidas e mediante horário, senha ou ordem superior.

D-9

C 20-1

Destacamento de forças especiais

Elemento básico do emprego de forças especiais, composto de pessoalaltamente especializado nas várias atividades necessárias à condução de guerrairregular.

Destacamento de praia

Organização por tarefas, subordinada à força de desembarque, formadapara facilitar o desembarque de tropas, equipamentos e suprimentos, suamovimentação através da praia, a evacuação de baixas e prisioneiros de guerrada praia para o mar e para facilitar o abicamento, o retraimento e o salvamento denavios e embarcações de desembarque. É formado por elementos terrestres enavais.

Destacamento de segurança

Força organizada com a missão de proteger um ponto crítico ao longo deum eixo (passagens em desfiladeiros, pontes, viadutos, túneis e outros) contrasabotagem e ataques inimigos, controlar sua utilização pelas forças amigas,acionar e proteger o destacamento de destruição e, se for o caso, coordenar aexecução do alerta e a evacuação de tropas e civis.

Destacamento logístico

Fração de composição variável que tem por missão proporcionar apoiologístico cerrado e contínuo aos elementos de primeiro escalão de uma brigadae/ou divisão de exército, realizando atividades das funções logísticas recursoshumanos, saúde e suprimentos, essenciais à manutenção do poder de combatedo elemento apoiado.

Destacamento precursor

Elemento organizado com a finalidade de reconhecer, fazer pequenosreparos e balizar itinerários de marcha e preparar, repartir e guiar a tropa na novaárea de estacionamento, compreendendo, normalmente, um grupo de itinerário eum grupo de estacionadores.

Destacamento retardador

Organizado, normalmente, com elementos da reserva de uma força querealiza uma ação retardadora, com a missão de executar o retardamento contínuodo inimigo, entre as posições de retardamento.

Destacar

Separar, temporariamente, da organização a que pertence, um militar, ouparte da tropa, com fins específicos de realizar determinada tarefa.

C 20-1

D-10

Destinatário de ação

Órgão ou pessoa a quem uma mensagem é dirigida para execução.

Destruição tática de uma força

Ato de tornar determinada força completamente ineficiente para o combate,em face de acentuadas perdas em seu pessoal-chave, bem como danos em seuequipamento, exigindo sua retirada de combate, ampla recuperação e nova eintensiva instrução.

Detecção

Localização dos movimentos aeroespaciais, determinando sua exataposição (fase do ciclo de interceptação).

Dia “D”

Expressão usada para designar o dia em que uma operação ou uma faseda operação terá início.

Dia de suprimento

Suprimentos considerados necessários para manter uma força durante umdia em determinada área.

Dia de suprimento de munição

Quantidade de munição prevista como necessária, por dia, para a realiza-ção das operações.

Diagrama da área de assalto

Diagrama que contém extratos de outros documentos relativos ao desem-barque numa operação anfíbia e que, normalmente, mostra, de maneiraesquemática, as designações das praias, as raias de embarcações, a organiza-ção das linhas de partida, as vagas programadas, a área dos navios dedesembarque, as áreas de transporte e as áreas de apoio de fogo adjacentes àsraias de embarcações.

Diagrama da embarcação

Na fase do assalto de uma operação anfíbia, o diagrama que mostra asposições de indivíduos e equipamentos em cada embarcação.

D-11

C 20-1

Diagrama de desembarque

Meio gráfico para ilustrar o movimento navio-para-terra de um grupamentode desembarque de batalhão.

Diagrama do desenvolvimento

Na fase do assalto de uma operação anfíbia, diagrama que mostra odispositivo em que o grupo de embarcações progride da área de reunião deassalto.

Diagrama dos circuitos

Representação esquemática das ligações por circuitos físicos (fio, cabomúltiplo ou multicanal-cabo), no âmbito do escalão considerado, mostrando aquantidade de circuitos lançados e os indicativos das diferentes centrais eterminais.

Diário de seção de estado-maior

Registro diário, em ordem cronológica, de todos os eventos (mensagens,ordens e outros) do interesse da seção considerada.

Difusão da informação

Última fase do ciclo da produção de informações e que consiste em divulgaro conhecimento obtido para o órgão ou escalão que solicitou a informação ou paraaquele ao qual tal conhecimento possa interessar ou ser útil.

Difusão do alarme

Provimento de alarme a órgãos de um sistema de defesa aeroespacial.

Direção de ataque

Direção, fixada em planos ou ordem de operações, que indica o itinerárioaproximado ao longo do qual um comandante deseja que o comandante subordi-nado oriente seu ataque principal.

Direção estratégica

Visualização de uma direção de aplicação de força militar, no quadro de umamanobra estratégica. Aquela segundo a qual é aplicada a parcela da expressãomilitar do Poder Nacional, abrangendo direções táticas de atuação.

C 20-1

D-12

Direção tática de atuação

Direção que permite chegar ao objetivo estratégico ou atingir a finalidadeestratégica fixada pelo escalão superior.

Diretriz

Comunicação oral ou escrita em que se estabelece determinada orientaçãoou se rege ação, conduta ou procedimento.

Diretrizes gerais de planejamento

Diretrizes governamentais destinadas à ordenação metódica do esforçonacional, segundo linhas particulares de ação, conseqüência das linhas geraisdefinidas nas políticas de consecução.

Diretrizes particulares de planejamento

Documentos formais que traduzem a decisão do Governo do Estado sobreas opções de alternativas apresentadas pelos órgãos de cúpula de planejamento,com a finalidade de autorizar e regular o processamento e a elaboração dosplanos, mediante ações estratégicas.

Disciplina de rede

Forma de segurança das comunicações que compreende o uso adequadodo material, a observância das freqüências e regras de exploração prescritas,controle da rede, a fiscalização e a instrução.

Disciplina de suprimento

Observância pelos indivíduos e pelas organizações de regras e normas coma finalidade de criar o hábito de conservar, manter, guardar e aproveitar ao máximopeças de fardamento, armas, munições, viaturas, víveres, combustíveis e lubrifi-cantes.

Dispersão

Distribuição sistemática dos arrebentamentos de bombas lançadas sobidênticas condições ou de projéteis atirados por uma mesma arma ou grupos dearmas com os mesmos elementos de tiro.

Espaçamento de tropas, navios, material, edificações e atividades, em umaampla área, a fim de não apresentar um alvo concentrado.

Em artilharia antiaérea, repartição do tiro em alcance e direção, em tornodo ponto médio.

D-13

C 20-1

Disseminação de agentes químicos, em forma líquida ou gasosa, por meiode bombas ou tanques pulverizadores.

Disseminação de pessoal e equipamento, lançados em pára-quedas.

Dispositivo

Modo particular por que são desdobrados, numa situação tática, oselementos de uma força.

Dispositivo de expectativa

No âmbito de uma defesa em posição, trata-se de preservar, inicialmente,na área de reserva, o grosso do poder de combate para emprego no momento elocal oportuno, assim que for detectada a orientação da maioria dos meios doinimigo. É conseqüência da existência de amplos espaços e da crescentemobilidade dos meios nos atuais campos de batalha.

Dissimulação eletrônica

Irradiação ou reirradiação de energia eletromagnética, com o propósito deiludir o inimigo, seja pela interpretação errônea do conteúdo das emissões, sejainduzindo falsas indicações em seus sistemas eletrônicos.

Dissimulação tática

Conjunto de medidas e ações que procuram iludir o inimigo a respeito dedeterminada situação e/ou planos táticos com o propósito de conduzi-lo a reagirde modo vantajoso para nossa manobra.

Dissuasão

Atitude estratégica que, por intermédio de meios de qualquer natureza,inclusive militares, tem por finalidade desaconselhar ou desviar adversários, reaisou potenciais, de possíveis ou presumíveis propósitos bélicos.

Distância de apoio

Maior afastamento que uma unidade, instalação ou força de apoio podeguardar de uma unidade, instalação ou força apoiada, dentro do qual se admite queo apoio possa ser, eficazmente, prestado.

Distância de controle

Distância máxima entre as praias de desembarque situadas nas extremi-dades do conjunto de praias a serem utilizadas, que permite o controle navalcentralizado do movimento navio-para-terra. Essa distância é medida entre oslimites externos das praias de desembarque de batalhão, para cada brigada e paraa divisão como um todo.

C 20-1

D-14

Distância média de suprimento

Dobro da média aritmética das distâncias entre a linha de contato e os locaisonde o escalão considerado recebe o suprimento do escalão superior.

Distribuição de suprimento “em instalação de suprimento”

Distribuição feita em instalações do escalão que apóia, que obriga oelemento apoiado a procurá-las para receber os suprimentos.

Distribuição do suprimento “na unidade”

Distribuição feita pelo escalão que apóia, junto às unidades de apoiologístico do elemento apoiado.

Distrito administrativo

Área situada na zona de administração e no território nacional, sob ajurisdição de um comando militar para fins de administração territorial militar e desegurança, correspondendo, normalmente, à parte do território de uma regiãomilitar incluído na zona de administração, que poderá ser subdividido, pelorespectivo comando, em subdistritos.

Divisão de Exército

Grande comando operacional da força terrestre, constituído de um númerovariável de brigadas, não necessariamente idênticas, e por tropas divisionárias quecompreendem unidades de combate e de apoio logístico.

Domínio do mar

Capacidade do poder naval de uma nação, para garantir a utilização efetivado mar e, simultaneamente, impedir que o inimigo o faça em relação aos seuspróprios interesses.

Dotação orgânica

Quantidade de cada item de suprimento classe V (Mun), expressa em tirospor arma ou em outra medida adotada, que determinada organização militar devemanter em seu poder para atender às necessidades de emprego operacional.

Dotação orgânica de munição

Quantidade de suprimento de classe V (Mun), expressa em tiros por arma,transportada por uma unidade (com seus homens e nas viaturas orgânicas) econstante dos quadros de organização e dotação.

D-15

C 20-1

Doutrina de guerra

Parte integrante da doutrina de segurança nacional que engloba umaconcepção filosófica e sociológica da guerra, define e reparte as tarefas de açãoentre os diversos setores da atividade nacional e interaliada e indica as regras desua coordenação.

Doutrina de segurança

Conjunto de conceitos básicos, princípios gerais, processos e normas decomportamento que permitem orientar os estudos, a formulação e o desdobra-mento da política nacional de segurança.

Doutrina militar

Conjunto de conceitos básicos, princípios gerais, processos e normas decomportamento que sistematizam e coordenam as atividades das Forças Arma-das na nação.

E-1

C 20-1

EEfeito desejado

Resultado da ação a ser executada. É o que se espera da realização datarefa. Implica em que alguma forma de ação deve ser executada.

Efetividade

Realização de atividades em melhor nível, incluindo a eficiência, mas nãose limitando, criando e implementando boas estratégias, isto é, "fazer a coisacerta da maneira certa".

Efetivo existente em pessoal

Número de pessoas realmente existente em determinada organizaçãomilitar, em determinado momento.

Efetivo previsto em pessoal

Número de pessoas, previsto em documentos oficiais, para integrar umaorganização militar.

Efetivo-teto da força terrestre do teatro de operações

Efetivo previsto para todas as forças terrestres que integram o teatro deoperações, incluindo:

- efetivo de quadro de organização e dotação de todas as unidades e grandesunidades;

- o efetivo extranumerário previsto, além do que consignam os quadros deorganização e dotação das unidades e grandes unidades;

- o efetivo de recompletamento que a força terrestre do teatro de operaçõespode manter, com autorização do Comando do Exército.

C 20-1

E-2

Eficácia

Medida do grau com que o material se aproxima de sua capacidade nominale alcança facilidade de manutenção e operação. É a obtenção de um resultadodesejado.

Eficiência

Grau de perfeição obtido na produção de um resultado, avaliado depois deexecutada a ação.

Eficiência operacional

Capacidade técnico-administrativa da organização militar, para desempe-nhar, com eficiência, as atividades e as ações correspondentes às missões quelhe são atribuídas em quadro de organização, dinamizando os recursos materiaise humanos que definem seu nível de operacionalidade.

Eixo de comunicações

Itinerário ao longo do qual devem ser estabelecidos os postos de comandosfuturos, sendo designado pelos sucessivos locais prováveis do posto de comandoou por um itinerário específico, ao longo do qual o posto de comando deverá sedeslocar.

Eixo de progressão

Direção de movimento que se orienta para a área do objetivo, estabelecidapara fins de controle, destinada a balizar a progressão de determinada força.

Eixo prioritário de transporte

Conjunto de vias de transporte multimodais que, obedecendo a uma mesmadireção geral, é orientado para as instalações logísticas da zona de administração(base logística) e destas para as instalações logísticas da zona de combate(grupamento logístico), com a finalidade de dar suporte físico ao trânsito desuprimentos que se destinam a um teatro de operações terrestres.

Elemento alocado

Fração de uma organização destinada ao desempenho de atividadesrelacionadas com a defesa aeroespacial que passa, por determinação daautoridade competente, ao controle operacional do órgão central do sistema.

E-3

C 20-1

Elemento de comunicações e guerra eletrônica

Órgão do centro de operações táticas cuja missão é a coordenação dasações de comunicações e guerra eletrônica, no que se refere à utilização doespectro eletromagnético no âmbito da Divisão de Exército, com as demaisoperações de combate e apoio ao combate.

Elementos essenciais de informações

Tópico de informação ou de informe sobre as características da área deoperações ou sobre as possibilidades do inimigo que o comandante julganecessitar para poder chegar a uma boa decisão.

Elementos permanentes da defesa aeroespacial

Elementos permanentemente alocados ao sistema de defesa aeroespacial,a saber: órgão central (COMDABRA), centros integrados de defesa aérea econtrole de tráfego aéreo (CINDACTA), destacamentos de proteção ao vôo,detecção e telecomunicações (DPV-DT), unidades aéreas de defesa aérea daForça Aérea, unidade de artilharia antiaérea do Exército Brasileiro alocados aoSISDABRA, para a defesa específica desses elementos, e para o estabelecimen-to de outros dispositivos da defesa antiaérea em todo o Território Nacional.

Embarcação de desembarque

Qualquer embarcação construída especificamente para transportar materi-al ou pessoal até as praias e aí desembarcá-lo, sem contar com recursos alémdos que possui a bordo.

Embarque

Carregamento de pessoal, equipamento e suprimento em qualquer meio detransporte.

Em Condições De (ECD)

Expressão que caracteriza determinadas situações às missões táticasatribuídas a uma OM, com a finalidade de alertá-los sobre possíveis ou previstasalterações naquelas missões, tendo em vista facilitar as operações futuras.

Emissão eletromagnética

Energia irradiada por uma antena, e que se desloca no espaço à velocidadeda luz, formando dois campos, um elétrico e outro magnético.

C 20-1

E-4

Engajamento

Situação em que se encontra uma força desdobrada e em contato com oinimigo.

A ação desencadeada por meios de defesa aeroespacial, com propósitoespecífico.

Engajamento decisivo

Quando a força tiver perdido sua liberdade de ação e não mais tiverpossibilidade de iniciar uma ação planejada com seus próprios meios, pelaintrodução de potência de fogo ou de manobra.

Engajar

Ação tática genérica que obriga a tropa engajada a desdobrar-se para fazerfrente à observação, fogos e manobra da força que engaja. Dessa forma, as forçasengajada e engajadora não poderão, de imediato, ser empregadas em outra parteda área de operações. A ordem de engajar pode ser complementada com suafinalidade, como por exemplo, “engajar o inimigo, devendo impedir seu acesso àregião de ......” ou “engajar o inimigo, devendo impedir seu emprego na regiãode....”.

Ensaio

Conjunto de aferições e testes a que deve ser submetido um determinadomaterial, produto, obra, instalação, pessoas ou grupos de pessoas, exigidos narespectiva especificação ou projeto. (ver fase do ensaio).

Envolvimento

Força de manobra tática ofensiva, na qual o ataque principal é dirigido contraobjetivo vital situado profundamente na retaguarda do inimigo, evitando a partemais forte do seu dispositivo.

Envolvimento vertical

Envolvimento em que a força envolvente se desloca por via aérea.

Equilíbrio

Característica do planejamento logístico que representa a correspondênciareal entre as necessidades (N) e os meios (M), considerando-se, ainda, acapacidade (C) e o tempo (T) decorrentes para a transformação da capacidade emmeios (N = M + CT).

E-5

C 20-1

Equipamento

Todos os artigos, exceto o fardamento e o armamento, necessários paradotar um militar ou organização militar para o desempenho de uma missão.

Equipamentos de comunicações

São aqueles empregados, basicamente, para o trânsito das informações,tais como radiotransmissores e recptores em geral.

Equipamentos de não-comunicações

São aqueles destinados, particularmente, a produzir informações, como:radares, sensores infravermelhos, intensificadores de luz e diversos equipamen-tos com aplicações laser.

Equipe

Reunião de pessoal especializado e dosado harmonicamente para desem-penhar tarefas específicas, dando condições ou aumentando possibilidades deelementos padronizados.

Equipe de controle aerotático

Órgão encarregado de assessorar o comandante da unidade terrestrequanto ao emprego do apoio aéreo e controlar o mesmo.

Equipe de embarcação

Tropa designada para uma embarcação de desembarque ou viatura anfíbia,num movimento navio-para-terra.

Equivalente de manutenção

Fator que permite calcular o volume de trabalho de manutenção necessárioao ciclo operacional de determinado período. É estabelecido em função daprodução estimada, da freqüência de manutenção e do fator de equivalência entreos diferentes materiais.

Escalão

Cada um dos sucessivos e distintos níveis da cadeia de comando.

Qualquer das frações de um conjunto militar articulado no sentido daprofundidade; cada um com sua missão principal definida no combate.

C 20-1

E-6

Escalão de acompanhamento

Escalão de forças, em uma operação aeroterrestre ou aeromóvel, nãonecessário na área do objetivo no assalto inicial, mas necessário para asoperações subseqüentes a este assalto.

Escalão de assalto

Em operação aeroterrestre, o escalão de forças composto pelos elementosnecessários para a conquista dos objetivos de assalto na cabeça-de-ponte aéreainicial, inclusive reservas e tropas de apoio.

Em uma operação aeromóvel, o escalão de forças composto dos meiosnecessários ao engajamento no combate terrestre que são desembarcados naárea do objetivo.

Em uma operação anfíbia, vagas de embarcações que encabeçam aaproximação para a praia.

Escalão de ataque

Conjunto de elementos previstos no plano de manobra do comandante paraexecutar as ações de combate necessárias ao cumprimento da missão deataque.

Escalão de defesa avançada

Conjunto de forças, numa posição defensiva, empregadas com responsa-bilidade de defesa de uma parte da frente, destinadas a deter, canalizar ou destruiras forças atacantes.

Escalão de manutenção

Grau de amplitude de trabalho atribuído a uma unidade ou organizaçãomilitar, segundo suas capacidades em pessoal e material, com o fim de assegurara conservação do equipamento.

Escalão de reserva

Conjunto de forças, numa posição defensiva, desdobradas na área dereserva e destinadas a influir na ação.

Escalão de segurança

Conjunto de forças, numa posição defensiva, destinadas a fornecer umacortina de contra-reconhecimento e informações sobre o inimigo, retardando-o ,iludindo-o, tanto quanto possível, e desdobrando-se à frente da área de defesaavançada.

E-7

C 20-1

Escalão do mar

Parcela do comboio de assalto que se retira da área dos transportes oupermanece fora dessa área durante um desembarque anfíbio e opera em áreasdeterminadas, afastadas da terra, em condições de “a pedido” ou de “nãoprogramado”.

Escalão recuado

Em uma operação aeroterrestre ou aeromóvel, o escalão de forças deixadona área de partida para desempenhar funções logísticas e de serviço.

Escoamento

Tempo necessário para a passagem de unidades, grupamento,subgrupamento ou coluna de marcha por determinado ponto do itinerário.

Escolta

Elemento destinado a assegurar prioridades de tráfego e segurança àautoridades e comboios.

Espaço aéreo

Porção do espaço sobrejacente a determinada superfície terrestre oumarítima.

Espaço aéreo restrito

Medida de coordenação de apoio de fogo que cria um corredor relativamenteseguro para as aeronaves, em relação aos fogos superfície-superfície. É tempo-rária e só é utilizada quando o risco para as aeronaves amigas for de tal ordem quea justifique.

Especificação

Tipo de norma que apresenta uma descrição rigorosa e minuciosa dascaracterísticas que um trabalho de natureza doutrinária ou intelectual, uma funçãoou grupo funcional, um material, uma obra ou um serviço deverão apresentar.

Espólio

Conjunto de bens materiais, pertencentes a um militar morto, e encontradoscom o mesmo ou em uma organização militar.

C 20-1

E-8

Esquema de manobra

Representação gráfica dos elementos essenciais de uma linha de ação parao cumprimento de uma missão tática ou estratégica.

Estabilidade estratégica

Situação de equilíbrio moral e material das forças disponíveis, nos camposoperacional, logístico e psicológico.

Estação controladora da rede

Estação responsável, dentro de uma rede, pela coordenação, eficiência edisciplina do tráfego, bem como pelo correto cumprimento das ordens existentespara a rede. A ela compete, também, nas redes dirigidas, o controle doencaminhamento do tráfego entre as demais estações da rede.

Estacionamento

Parada de uma tropa em determinada região, sob a forma de acampamento,acantonamento ou bivaque.

Estado

Entidade soberana de natureza política, instituída em determinado território,para promover a conquista e a manutenção dos objetivos nacionais de um povo,dentro do critério do bem comum.

Estado de ação

Grau de liberdade de abrir fogo das armas antiaéreas de determinada defesaantiaérea.

Estado de alerta

Circunstâncias relativas ao alarme fornecidas a todos os elementosempenhados numa defesa antiaérea, cabendo a responsabilidade de sua difusãoao sistema de controle e alarme. Representa a probabilidade de ocorrência deataque aeroespacial a determinada área defendida pela artilharia antiaérea.Compreende os seguintes tipos: vermelho, amarelo e branco.

Estado de defesa

Salvaguarda constitucional, decretada pelo Presidente da República, parapreservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, aordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidadeinstitucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

E-9

C 20-1

Estado de sítio

Salvaguarda constitucional, decretada pelo Presidente da República, apósautorizado pelo Congresso Nacional, nos casos de comoção grave de repercus-são nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomadadurante o estado de defesa; e de declaração de estado de guerra ou resposta aagressão armada estrangeira.

Estado-maior

Órgão composto de pessoal militar qualificado e de qualificação técnica,que têm por finalidade assessorar o comandante no exercício de comando.

Estado-maior combinado

Estado-maior de uma organização militar integrado por militares de mais deuma força armada.

Estado-maior especial

Órgão composto de pessoal militar de qualificação técnica, especialistase chefes de serviços, que tem por finalidade assessorar o comandante noexercício do comando, em assuntos relacionados com suas especialidades.

Estado-maior geral

Fração do estado-maior, composto de pessoal militar qualificado, paraassessorar o comandante no exercício do comando.

Estado-maior internacional

Pessoal militar de qualificação específica, de diferentes nacionalidades,culturas e idiomas que , normalmente sob a égide de um organismo internacional,tem por finalidade assessorar o comandante no exercício do comando de tropa oumissão internacional.

Estado-maior pessoal

Fração de estado-maior, cujos integrantes têm atribuições concernentes àsrelações do comandante com outras autoridades e executam, assim, missõesprescritas pelo comandante, ao qual são diretamente subordinados.

Estimativa de captura de prisioneiros de guerra

Cálculo do número de prisioneiros de guerra cuja captura é esperada emdeterminada operação, fundamentado em fatores condicionantes e dados expe-rimentais.

C 20-1

E-10

Estimativa de consumo

Cálculo que exprime a quantidade de determinado suprimento, paraconsumo em determinado período, fundamentando-se em dados experimentais.

Estimativa logística

Processo lógico e sistemático empregado por planejadores logísticos paraanalisar a influência que o apoio logístico terá sobre determinada linha de ação,de maneira a proporcionar-lhe melhores condições de apoio. A EstimativaLogística identifica necessidades e permite ao planejador que estabeleça priori-dades e obtenha os meios de atendê-las.

Estiva

Método de colocar a carga em um porão ou compartimento de um navio, afim de evitar avarias, deslocamentos, etc.

Estrada guardada

Estrada sobre a qual se exerce um completo controle, tanto no que dizrespeito à prioridade de utilização como à regulação dos movimentos no tempoe no espaço.

Estrada livre

Estrada sobre a qual se exerce um mínimo de controle.

Estrada policiada

Aquela que, sem ter um tráfego pesado, pode ser controlada por meio depostos de controle de trânsito e patrulhas de trânsito e sobre a qual se exerce umlimitado controle.

Estrada principal de suprimento

Estrada, ou mais de uma, selecionada(s) por determinado escalão, com afinalidade de, por ali, atender ao grosso do apoio em suprimento aos seuselementos subordinados.

Estrada principal de suprimento alternativa

Estrada, ou mais de uma, selecionada(s) com a finalidade de tornar flexívelo planejamento, no caso de ocorrer impossibilidade de utilização da estradaprincipal de suprimento.

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C 20-1

Estrada reservada

Estrada, designada especificamente para o uso exclusivo de determinadaunidade, para um tipo de tráfego ou para um determinado propósito.

Estratégia

Arte de preparar e aplicar o poder para, superando óbices de toda ordem,alcançar e manter os objetivos fixados pela política.

Estratégia de defesa nacional

Conjunto de opções e diretrizes governamentais que, em determinadaconjuntura, orientam a nação quanto ao emprego dos meios de que dispõe, parasuperar as ameaças aos seus objetivos, conforme o estabelecido na Política deDefesa Nacional.

Estratégia de desenvolvimento

Arte de preparar e aplicar o poder nacional para conquistar e manter osobjetivos estabelecidos pela política nacional de desenvolvimento, a despeito dosfatores adversos existentes.

Estratégia governamental

Modo pelo qual o governo busca alcançar e manter os objetivos nacionaisatuais fixados pela política governamental, ou seja, a integração das estratégiasgovernamentais específicas (política, econômica, psicossocial e militar), empre-gadas para alcançar e manter os objetivos nacionais atuais.

Estratégia governamental de desenvolvimento

Arte de preparar e aplicar o poder nacional, tendo em vista seu aperfeiço-amento e fortalecimento, para conquistar e manter os objetivos estabelecidospolítica nacional, a despeito dos fatores adversos existentes, inclusive os que têmpotencialidade de gerar antagonismos.

Estratégia governamental de segurança

Arte de preparar e aplicar o poder nacional para garantir a consecução emanutenção dos objetivos estabelecidos pela política nacional, a despeito dosantagonismos existentes ou potenciais.

Estratégia militar

Arte de preparar e aplicar meios militares para a consecução e manutençãode objetivos fixados pela política nacional.

C 20-1

E-12

Estratégia militar combinada

Arte de conduzir meios de duas ou mais forças armadas para a batalha oupara outras ações de campanha.

Estratégia nacional

Arte de preparar e aplicar o poder nacional para, superando os óbicesexistentes ou potenciais, conquistar e manter os objetivos nacionais, de acordocom a orientação estabelecida pela política nacional.

Estratégia operacional

Arte de deslocar, desdobrar, preparar e empregar as forças armadas,visando a atender, nas melhores condições, objetivos que lhes forem designados.Tem por finalidade aplicar forças em uma campanha para realizar os objetivosfixados pela estratégia militar, conciliando-os com as possibilidades táticas etécnicas dos meios, buscando superioridade no momento e local desejados,usufruindo da liberdade de ação.

Estratégia setorial

Modo pelo qual cada ministério decide alcançar e manter os objetivos quelhe foram atribuídos (política setorial), em consonância com a estratégia governa-mental.

Estratégias particulares

Arte de preparar e aplicar as respectivas expressões ou formas de podernacional para alcançar os objetivos fixados pela estratégia nacional, utilizandoações e instrumentos peculiares a cada uma delas, mas norteada por princípios,métodos e normas de procedimento comuns.

Estrutura militar

Organização geral das Forças Armadas - grandes comandos, comandos deforças, órgãos, estabelecimentos, parques, arsenais, unidades operacionais e deapoio logístico - em pessoal e material, e sua articulação no território nacional.

Estudo de estado-maior

Documento formal, preparado por um estado-maior, ou um de seus oficiais,em que se examina um problema e se propõe soluções, em atividades nãorelacionadas com as operações de combate.

Documento formal que, contendo uma análise concisa e acurada, propõeuma solução para um problema específico ou para uma área problema específica,sendo o resultado de uma pesquisa militar meticulosa que fornece ao comandanteou a outros escalões um relato da análise, juntamente com conclusões epropostas feitas pelo autor.

E-13

C 20-1

Estudo de situação

Processo lógico e continuado de raciocínio pelo qual um comandante ou umoficial de estado-maior considera todas as circunstâncias que possam afetar asituação militar e chegar a uma decisão ou proposta, que objetive o cumprimentode uma missão.

Estudo de viabilidade técnico-econômica

Análise de exeqüibilidade de um projeto quanto aos aspectos técnico,financeiro e de recursos materiais e humanos, com a definição prazos, etapas emeios necessários à sua consecução.

Estudo estratégico de área

Estudo de uma área, com vistas a realização de ações pertinentes àestratégia militar terrestre, a fim de possibilitar o conhecimento dos problemas eo planejamento das soluções, compreendendo três fases: levantamento, avalia-ção e exame.

Evacuação

Tarefa da atividade medicina curativa da função logística que envolve odeslocamento, sob cuidados especiais, de pessoal doente e/ou ferido para umainstalação de saúde, ou desta para outra de escalão superior com maiorresolutividade.

Compreende, também, o movimento para a retaguarda de pessoal, animale material que, por qualquer motivo, deve ser retirado das áreas da frente.

Evacuação aeromédica

Movimento de baixas para instalações médicas de tratamento, ou entreelas, utilizando o transporte aéreo, mas sempre de um local com recursosmédicos limitados para outro com maiores possibilidades técnicas.

Evacuado

Civil removido, por autoridade militar, do local onde se encontra, embenefício de sua própria segurança ou de necessidades militares.

Evasão

Deslocamento realizado em território sob o controle do inimigo, após arealização de uma fuga ou acidente de aeronave, em direção às linhas amigas, atéo acolhimento, podendo ter a assistência de forças especiais ou forças irregularesamigas.

C 20-1

E-14

Exeqüibilidade

Característica do planejamento logístico que representa a capacidade de sefazer realizar de modo real com o emprego dos meios necessários.

Exército de Campanha

Grande comando operacional terrestre que executa operações estratégi-cas, planeja e conduz operações táticas dos seus elementos subordinados eprevê o apoio logístico das unidades que são orgânicas ou que o integram, sendoconstituído de um comando, tropas de exército e enquadrando um número variávelde divisões de exército, brigadas e unidades de combate, de apoio ao combatee de apoio logístico.

Exfiltração

Técnica de movimento realizado de modo sigiloso com a finalidade de retirarforças ou pessoal isolado e/ou material do interior de território inimigo ou por elecontrolado, ou que se encontravam realizando operações militares.

Expedidor

Autoridade que envia ou determina que seja enviada uma mensagem.

Experimentação doutrinária

Apreciações de documentos doutrinários em vigor (manuais, quadro decargos e outros), com emprego de tropa e sob condições que simulem ao máximoas situações de combate, com a finalidade de comprovar, na prática, a exeqüibilidadee a eficácia dos preceitos contidos naqueles documentos.

Expressão econômica do poder nacional

Conjunto de meios predominantemente econômicos de que dispõe a nação,por meio dos quais se busca o melhor funcionamento do sistema econômico, comvistas à consecução e manutenção dos objetivos nacionais.

Expressão militar do poder nacional

Conjunto de meios predominantemente militares de que dispõe a naçãopara, sob a direção do Estado, assegurar, pela dissimulação ou pela coação, aconquista e a manutenção dos objetivos nacionais.

Expressão política do poder nacional

Conjunto de meios predominantemente políticos de que dispõe a naçãopara expressar a vontade do povo e em seu nome exercer as funções de direção,coordenação e decisão, com vistas à consecução e manutenção dos objetivosnacionais.

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C 20-1

Expressão psicossocial do poder nacional

Conjunto de meios predominantemente psicológicos e sociais de quedispõe a nação para assegurar a plena realização da pessoa humana, com vistasà conquista e à manutenção dos objetivos nacionais.

Extraviado

Todo militar encontrado na zona de combate, afastado de sua unidade sempermissão.

F-1

C 20-1

FFaixa de infiltração

Faixa do terreno que contém caminhamentos a serem utilizados por forçasde infiltração e que, por suas características, permite a essas forças passaratravés das posições avançadas do inimigo sem que haja necessidade deengajamento em combate.

Faixa de tráfego

Faixa longitudinal de uma pista de rodagem destinada ao trânsito de umaúnica fila de veículos.

Fase

Período distinto de uma atividade ou operação, no fim da qual muda anatureza ou característica da ação, iniciando-se uma outra.

Fase da travessia

Fase em que vários componentes de uma força-tarefa anfíbia se movimen-tam dos portos de embarque para a área do objetivo.

Fase do assalto

Período entre a chegada do grosso das forças de assalto da força-tarefaanfíbia na área do objetivo e a consecução da missão dessa força.

Fase do embarque

Período durante o qual as tropas, equipamentos e suprimentos sãomovimentados para os portos designados e embarcados nos navios.

C 20-1

F-2

Fase do ensaio

Período durante o qual a operação em perspectiva é treinada sob condiçãotão real quanto possível.

Fase do planejamento

Intervalo de tempo entre a expedição da diretriz (diretiva) inicial e o início dafase do embarque.

Faseamento da operação

Divisão em fases, em que a manobra é fracionada em mais de um impulso,no tempo e no espaço, de modo a atender à necessidade de reorganização oureagrupamento da força, de reajustamento no apoio logístico ou de mudança nanatureza ou no ritmo da operação.

Fatia

Fator médio de planejamento logístico, empregado para obter estimativasde necessidades em material e pessoal.

Fatia de brigada

Fatia de tropa que visualiza os efetivos a partir de uma brigada de combateem primeiro escalão. [Da fatia de brigada pode-se estimar as necessidadeslogísticas de toda a força no teatro de operações ou daquela empregada em umaoperação em particular pelo seu número em presença].

Fatia de tropa

Para fins de planejamento logístico, efetivo médio do escalão consideradomais o efetivo necessário para apoiá-lo nos escalões superiores e na zona deadministração.

Fator de acúmulo

Coeficiente numérico que reflete o acúmulo de baixas nos hospitais. Variacom a norma de evacuação, com o período e com o tipo de baixa (em combateou fora de combate) considerados. Depende da taxa de admissão diária e do tipode doença ou ferimento.

Fator de consumo

Índice utilizado para estimar quantitativamente o consumo de um itemespecífico de suprimento, classificado como material de consumo, num determi-nado período de tempo, para uma determinada organização, numa determinadasituação.

F-3

C 20-1

Fator de reposição

Para fins de planejamento logístico, coeficiente que, multiplicado pelaquantidade total de um item de suprimento de duração indeterminada, fornece aquantidade desse item necessário a recompletá-lo durante um certo período detempo.

Fator de suprimento

Fator de consumo quando o período considerado é de um mês (ou 30 dias).

Fatores adversos

Óbices de toda ordem, internos ou externos, que, destituído de sentidocontestatório, se interpõe aos esforços da comunidade nacional para alcançar emanter os objetivos nacionais.

Fatores da decisão

A sistematização do estudo de uma situação de combate é divididacartesianamente para maior detalhamento de cada questão. As partes constitutivasdesse estudo são os fatores da decisão: a MISSÃO, o INIMIGO, o TERRENO eas CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS, os MEIOS e o TEMPO.

Fatores preponderantes

Em um estudo de situação, fatores de influência decisiva para a consecuçãodo propósito determinado que emergem da análise da situação considerada.

Ficar em condições de

Expressão que caracteriza determinadas situações às missões táticasatribuídas a uma OM, com a finalidade de alertá-los sobre possíveis ou previstasalterações naquelas missões, tendo em vista facilitar as operações futuras.

Ficar em condições de prosseguir

Ordem de alerta prescrita a um elemento quando o escalão superior temmais de uma opção para continuar no cumprimento de sua missão, mas nãodispõe de informações que lhe permitam antecipar uma decisão a respeito.

Figurar

Simular ou representar tropa, arma, instalação ou atividade amiga ouinimiga no terreno para dar realismo aos exercícios de campanha.

C 20-1

F-4

Finta

Ataque secundário pouco profundo, com objetivo limitado, para iludir oinimigo e desviar a sua atenção do ataque principal.

Fixar

Ação tática, normalmente ofensiva e de profundidade limitada, que visa aimpedir o desengajamento do inimigo em contato, de suas reservas e meios deapoio.

Flanco

Lado ou prolongamento lateral de uma unidade ou dispositivo tático.

Flancoguarda

Força de proteção que opera no flanco da força principal.

Flexibilidade

Característica do planejamento logístico que representa a possibilidade desofrer ajustes na sua execução e de oferecer soluções alternativas de modo aatender às imprevisibilidades do combate.

Fluxo de suprimento

Dinâmica dos suprimentos em circulação desde as fontes de origem até oemprego, ao longo do processo de suprimento.

Fogo

Execução do tiro com finalidade tática, de acordo com a doutrina e os planosestabelecidos.

Fogo a horário

Fogo previsto que deve ser desencadeado num determinado instante,durante a manobra ou operação da força apoiada.

Fogo a pedido

Fogo previsto para desencadeamento quando solicitado.

Fogo de neutralização

Fogo desencadeado para produzir perdas e danos capazes de eliminar oureduzir a eficiência combativa do inimigo.

F-5

C 20-1

Fogo de preparação

Fogo a horário, normalmente, desencadeado antes de um ataque, a fim dereduzir a eficiência da defesa inimiga.

Fogo inopinado

Fogo a ser desencadeado com rapidez, contra alvos inopinados, sem quehaja elementos de tiro preparados para os mesmos.

Fogo previsto

Fogo planejado, cujos elementos de tiro são preparados preventivamente eatualizados, para desencadeamento em um determinado momento ou para o qualpode haver necessidade de rápido desencadeamento.

Foguete

Engenho espacial bélico, autopropulsado, não tripulado, cuja trajetóriabalística não pode ser controlada após o lançamento.

Força

Conjunto de navios, aeronaves, tropas militares, ou ainda uma combinaçãodesses elementos, estabelecido para fins operacionais ou logísticos.

Subdivisão de uma esquadra.

Força adjudicada

Conjunto de unidades e organizações de uma Força Armada que integrauma força combinada.

Força Aérea

Grande comando destinado ao emprego em operações de guerra, existindodesde o tempo de paz, constituído de uma unidade de comando – o comando daforça aérea – e de brigada e/ou alas, estas integrando meios aéreos de idênticamissão.

Força aérea do teatro de operações

Componente básico das forças da Aeronáutica, atribuídas ao teatro deoperações, compreendendo comando, organizações, unidades e instalações eque é capaz de planejar e executar operações estratégicas e táticas, bem comode apoiá-las administrativamente.

C 20-1

F-6

Força aeroestratégica

Grande unidade aérea, de organização variável, subordinada ao comandosupremo, constituída de acordo com as necessidades para realizar operaçõesaeroestratégicas.

Força aerotática

Grande unidade aérea, de organização variável, nível exército de campanha,constituída no teatro de operações de acordo com as necessidades para realizaroperações aerotáticas.

Força aeroterrestre

Força combinada ou força-tarefa combinada, organizada pelo comandosupremo ou pelo comandante do teatro de operações para a execução deoperações aeroterrestres, compreendendo, normalmente, unidades de transportede tropas e unidades terrestres, aeroterrestres ou aerotransportadas.

Força armada

Expressão que designa uma das organizações singulares que compõe asforças militares de uma nação.

Força avançada

Organização temporária, dentro da força-tarefa anfíbia, que precede o corpoprincipal na área do objetivo anfíbio.

Força combinada

Conjunto de meios, reunidos para desenvolverem ações militares, em quetomam parte elementos de mais de uma força armada, sob um único comandocom um estado-maior composto de elementos das forças singulares envolvidas.

Força componente

Conjunto de unidades e organizações de uma mesma Força Armada queintegra uma força combinada.

Força de ação rápida (estratégica-regional)

Forças cujas características de organização, articulação e adestramentoconferem, aos elementos integrantes, mobilidade tática e estratégica para, emcurto prazo, possibilitar ao Exército uma pronta resposta a situações em que arapidez e a oportunidade constituem fatores preponderantes para o emprego datropa.

F-7

C 20-1

Força de choque

Conjunto dos meios dotados de poder de choque, empregados dinamica-mente no contra-ataque para destruir o inimigo, podendo englobar não apenaselementos da reserva divisionária, como também elementos oriundos de outrasforças subordinadas à divisão.

Força de cobertura

Força taticamente auto-suficiente (exceto em elementos de apoio duranteperíodos prolongados) que opera a uma distância considerável de uma forçaprincipal, com a missão de, o mais cedo possível, esclarecer a situação e, sepossível, iludir, retardar e desorganizar o inimigo até que a força coberta possafazer face à situação.

Força de cobertura estratégica

Força de segurança organizada pela Força Terrestre que, partindo de umdispositivo permanente estabelecido numa região fronteiriça, tem como objetivosmanter a integridade do território nacional e ficar em condições de conduziroperações ofensivas.

Força de contra-ataque

Totalidade dos meios empregados, dinâmica ou estaticamente nas açõesdo contra-ataque, inclusive os elementos de artilharia do escalão considerado eo apoio aéreo.

Força de defesa de área de retaguarda

Elemento, orgânico ou constituído, para emprego em operações de defesade área de retaguarda de determinada unidade, grande unidade ou grandecomando.

Força de desembarque

Força organizada por tarefas, constituída de unidades treinadas para açõesanfíbias, destinadas a cumprir, em terra, a missão que lhe for atribuída em umaoperação anfíbia.

Força de guerrilha

Elemento ostensivo da força irregular que pode variar desde pequenosgrupos até grandes unidades, empregados na execução da luta interna.

C 20-1

F-8

Força de pacificação

Conjunto de forças alocadas a um comando que recebe a missão depacificar uma área de pacificação ou zona de operações. A força de pacificação,normalmente, será organizada com base em uma brigada de infantaria.

Força de proteção

Força que opera à frente, nos flancos, ou à retaguarda de uma forçaprincipal, parada ou em movimento, de modo a protegê-la da observação terrestre,dos fogos diretos e dos ataques inimigos de surpresa.

Força de sustentação

Elemento clandestino da força irregular que assegura o apoio logísticoadequado à força de guerrilha.

São forças formadas por pessoas residentes na área de atuação da forçade guerrilha e têm a finalidade de prestar apoio logístico àquela força. Oselementos que compôem a força de sustentação levam uma vida aparentementenormal e dentro da lei, e exercem sua atividade de apoio à força de guerrilha demaneira clandestina.

Força de vigilância

Força de segurança, destacada da força principal, que opera à frente, flancoou retaguarda desta força principal, com o objetivo de proporcionar alerta oportunosobre as atividades do inimigo.

Força de vigilância estratégica

Força de segurança organizada pela Força Terrestre que , partindo de umdispositivo permanente estabelecido numa região fronteiriça, tem como objetivoproporcionar alerta oportuno sobre as atividades de forças adversas ou oponentesque possam comprometer a integridade do território nacional. Mediante empregode novos meios, pode evoluir para força de cobertura estratégica.

Força expedicionária

Força militar organizada para cumprir missão num teatro de operações nãocontíguo ao território nacional.

Força fluvial

Grupamento de navios de combate de pequeno porte, podendo incluir naviosauxiliares, destinados a realizar operações de guerra em rios, lagos ou lagoas.

F-9

C 20-1

Força naval

Grupamento de navios de guerra, posto sob um comando único e destinadoa realizar operações navais ou a parte naval de operações combinadas.

Em operações anfíbias, é a componente naval da força-tarefa anfíbia (sendo,também, usada a expressão forças navais).

Força naval do teatro de operações

Componente básico das forças navais atribuídas ao teatro de operações,compreendendo comando, organizações, unidades e instalações, capaz deplanejar e executar operações estratégicas e táticas, bem como apoiá-lasadministrativamente.

Força ribeirinha

Grupamento de navios de pequeno porte, embarcações menores e forçasterrestres, destinado a realizar operações em rios, lagos, lagoas e áreas terrestresque lhe são adjacentes, podendo dispor de apoio aéreo. Cabe aos meiosflutuantes, além das tarefas relacionadas com o controle da hidrovia, prover apoiotático e logístico às forças terrestres.

Forças capacitadas à execução da guerra irregular caracterizadas pororganização não institucionalizada.

Força singular

Designação genérica de uma das Forças Armadas (Marinha, Exército eAeronáutica).

Força subterrânea

Elemento da força irregular que atua, normalmente, na clandestinidaderealizando seqüestro, sabotagem, roubos, chantagens e operações psicológicas,visando a minimizar ou anular a ação da força legal.

Força Terrestre

Instrumento de ação do Exército, estruturada e preparada para o compri-mento de missões operacionais terrestres.

Força terrestre do teatro de operações

Grande comando operacional terrestre do mais alto nível no teatro deoperações, elo de ligação entre o Comando do Exército e as forças terrestres doteatro, capaz de planejar e conduzir as operações logísticas em apoio a essasforças, bem como algumas operações de combate na zona administrativa.Constitui-se, basicamente, de comando, comando de apoio logístico, brigada deartilharia antiaérea e outros elementos atribuídos pelo escalão superior. Exerceo comando administrativo sob as demais forças do teatro de operações. Eventu-almente apóia outras forças singulares.

C 20-1

F-10

Forças adversas

São segmentos autônomos ou infiltrados em movimentos sociais, entida-des, instituições e/ou organizações não-governamentais, que comprometem aordem pública ou até mesmo a ordem interna do país, utilizando procedimentosilegais.

Forças armadas

Constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, elementospreponderantes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina,sob autoridade suprema do Presidente da República, com destinação específicaprevista na Constituição.

Forças de emprego estratégico

Conjunto das grandes unidades que são dotadas de estrutura organizacionalcompleta, desde o tempo de paz, e articuladas nas diversas áreas estratégicas.Numa situação de conflito armado, ativada a Estrutura Militar de Guerra, têmcondições de atuar - pelo nível de capacitação operacional atingido e pelamobilidade estratégica - em qualquer área estratégica compatível com suadoutrina de emprego.

Forças de emprego geral

Forças existentes desde o tempo de paz ou ativadas por mobilização,disponíveis para atuar, no todo ou parte, em qualquer área estratégica compatívelcom sua base doutrinária, tanto no recompletamento de forças de empregoestratégico como operacionalmente. Uma organização militar de emprego geralpode ser empregada, para efeito de GLO, na área estratégica onde estiverlocalizada.

Forças de emprego local

Forças articuladas em profundidade, numa determinada área estratégica,com mobilidade tática suficiente para serem empregadas em qualquer parte daárea estratégica onde estão localizadas.

Forças de segurança estratégica

São forças organizadas e articuladas, desde o tempo de paz, ao longo dafronteira terrestre, tendo como objetivo manter a integridade do território nacional.Em função do ambiente operacional, das ameaças e do grau de risco admitido,são constituídas por forças de cobertura estratégica e forças de vigilânciaestratégica.

F-11

C 20-1

Forças especiais

Elementos de emprego estratégico, destinados a conduzir a guerra deguerrilha, outras operações irregulares, bem como atividades correlatas, tendo emvista facilitar o cumprimento da missão de uma força militar.

Forças irregulares

Braço armado do movimento revolucionário, normalmente acionado quandoda impossibilidade da tomada do poder pela subversão. As forças irregulares seorganizam em três elementos: a força de guerrilha, a força subterrânea e a forçade sustentação.

Forças legais

Expressão genérica para designar todas as forças com responsabilidadesna condução e execução das medidas de garantia da lei e da ordem.

Forças materiais

Estas forças exprimem valores concretos, como os efetivos militarmenteorganizados, as quantidades de armamentos, os recursos humanos, econômicose financeiros, o meio físico e outro; nelas se incluem os meios materiais, damesma natureza dos referidos, que possam ser fornecidos por outros Estados,em conseqüência de convergências de interesses.

Forças morais

Exprimem valores abstratos, entre os quais figuram a capacidade deorganização e de realização, a qualidade dos chefes civis ou militares, opatriotismo, a capacidade de sacrifício e de adaptação a situações novas, aconsciência que a população e o seu governo têm das possibilidades das suasforças materiais e outros.

Forças oponentes

São, para efeito de planejamento, forças regulares ou paramilitares estran-geiras, constituídas, em princípio, por forças terrestres, navais e aéreas quepossam vir a caracterizar o inimigo, conforme as hipóteses de emprego formula-das.

Forças paramilitares

Forças distintas das forças armadas regulares, mas semelhantes emorganização, equipamento, treinamento ou missão.

C 20-1

F-12

Força-tarefa

Grupamento temporário de forças, de valor unidade ou subunidade, sob umcomando único, formado com o propósito de executar uma operação ou missãoespecífica, que exija a utilização de uma força peculiar de combate, emproporções adequadas.

Parte componente de uma esquadra, organizada pelo comandante de umaesquadra-tarefa ou autoridade superior, para o cumprimento de uma ou maistarefas específicas.

Força-tarefa anfíbia

Organização por tarefa, contendo uma força naval (forças navais) e umaforça de desembarque com as respectivas aviações orgânicas (se for o caso), paraefetuar uma operação de desembarque. Pode também incluir como componenteuma força aérea, ao mesmo nível da força naval e da força de desembarque.

Força-tarefa combinada

Força combinada, sob um comando único, organizada para a execução deuma missão específica, de objetivos e duração limitados.

Formação

Distribuição ordenada dos elementos de uma força, com uma finalidadeespecífica.

Fração isca

Tropa que retarda ou vigia nas proximidades da orla anterior de uma área deengajamento, sendo a sua principal finalidade a de atrair o inimigo para o interiorda área de engajamento.

Fragata

Navio de guerra, do tipo contratorpedeiro, destinado ao serviço de escolta,principalmente anti-submarino.

Frente

Extensão ocupada por um dispositivo, formatura, etc, e medida entre asextremidades de dois flancos.

Direção para a qual um dispositivo, formatura, etc, está dirigido.

Extensão compreendida entre dois limites, ou seja, largura da zona deação.

F-13

C 20-1

Fuga

Ação desenvolvida por um elemento, podendo ter a assistência de forçasespeciais ou forças irregulares amigas, para escapar de seus captores ou deinstalações onde se encontra preso, recuperando a sua liberdade.

Função logística

É a reunião, sob uma única designação, de um conjunto de atividadeslogísticas afins, correlatas ou de mesma natureza.

Função logística engenharia

Conjunto de atividades que estão orientadas para o planejamento e aexecução de obras ou serviços com o objetivo de obter e adequar a infra-estruturafísica e as instalações existentes às necessidades da Força Terrestre.

Função logística manutenção

Conjunto de atividades que são executadas, visando manter o material namelhor condição para emprego e, quando houver avarias, reconduzi-lo àquelacondição.

Combinação de ações técnicas, administrativas e de supervisão, destina-das a manter ou recolocar um equipamento em condições de desempenhar,eficazmente, as funções para as quais foi projetado.

Função logística recursos humanos

Conjunto de atividades relacionadas com o gerenciamento dos RH e quetem a seu cargo planejar, integrar e controlar as atividades de administração,levantamento das necessidades, procura e admissão, preparação, bem-estar emanutenção do moral militar e mão-de-obra civil em apoio às forças terrestres emoperações.

Função logística salvamento

Conjunto de atividades que são executadas, visando à salvaguarda e aoresgate de recursos materiais e/ou suas cargas ou itens específicos.

Função logística saúde

Conjunto de atividades relacionadas com a conservação dos RH nascondições adequadas de aptidão física e psíquica, por meio de medidas sanitáriasde prevenção e de recuperação, e à conservação da saúde animal.

C 20-1

F-14

Função logística suprimento

Conjunto de atividades que trata da previsão e provisão do material, de todasas classes, necessário às organizações e forças apoiadas.

Função logística transporte

Conjunto de atividades que são executadas, visando ao deslocamento derecursos humanos, materiais e animais por diversos meios, em tempo e para oslocais predeterminados, a fim de atender às necessidades.

G-1

C 20-1

GGarantia da lei e da ordem

Conjunto de medidas levadas a efeito para superar antagonismos epressões que se manifestam ou produzam efeitos no âmbito interno, atuandosobre seus agentes e seus efeitos, de forma a manter a lei e a ordem e garantiros poderes constitucionais.

Atuação coordenada das Forças Armadas e dos órgãos de segurançapública na execução de ações e medidas provenientes de todas as expressõesdo poder nacional, em caráter integrado e realçado na expressão militar. Tem porfinalidade a garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem.

Gaseado

Vítima da ação de agente químico.

Geopolítica

Parte da ciência política que estuda a fundamentação geográfica da política.

Gerenciamento

Capacidade de administrar, no nível intermediário, uma organização. Faz ainterligação entre os níveis institucional e operacional, realizando o planejamento,a organização, a direção e o controle dos meios existentes em diversosprocessos. Os meios são divididos em três ordens: o “hardware” - local detrabalho, máquinas e ferramentas, suprimentos e matérias-primas necessários;o “software” - inclui técnicas de operação, normas, procedimentos e diretrizes; o“humanware” - inclui a gestão dos recursos humanos, englobando formação,treinamento, liderança e motivação.

C 20-1

G-2

Governador militar

Militar, especialmente designado, que, em um território ocupado exerce aautoridade suprema do governo militar.

Governo

Estrutura organizada para exercer o poder político através do complexo defunções de direção de um país.

Governo militar

Estrutura que pode ser organizada e mantida para exercer o governo deáreas ocupadas pela força militar.

Estrutura administrativa, inclusive, se for o caso, a estrutura judiciária, quepode ser mantida para governar as áreas dominadas pela força militar.

Grande comando

Denominação genérica dada a qualquer comando da Força Terrestre,privativo de oficial-general.

Grande comando operacional

Organização militar de valor ponderável, singular ou combinada, de consti-tuição variável em unidades e grandes unidades, cujos meios, missão ou área deresponsabilidade, transcendem às possibilidades de qualquer grande unidade.

Organização militar que reúne elementos e unidades das armas e serviços,segundo uma estrutura prevista, capaz de servir e de ser empregada como umtodo.

Grande unidade

Organização militar com capacidade de atuação operacional independente,básica para a combinação de armas e integrada por unidades de combate, deapoio ao combate e de apoio logístico.

Organização militar que reúne elementos e unidades das armas e serviçossegundo uma estrutura prevista, capaz de servir e de ser empregada como umtodo.

Granéis líquidos

São cargas em estado líquido (água, petróleo e outros), sem acondiciona-mento. São transportadas, normalmente, em veículos-tanque.

G-3

C 20-1

Granéis secos ou sólidos

São cargas em estado sólido (minério, cereais e outros), sem acondiciona-mento e transportadas, normalmente, em veículos graneleiros.

Grau de sigilo

Padrão de segurança para o manuseio, guarda e disseminação de matériaclassificada, segundo a previsão do período decorrente de seu reconhecimentopor pessoa não autorizada.

Grave comprometimento da ordem interna

Situação em que a ação das forças adversas, por sua natureza, origem,amplitude e vulto representa ameaça à integridade e à soberania nacional.

Grave comprometimento da ordem pública

Situação em que a ação das forças adversas, por sua natureza, origem,amplitude e vulto representa ameaça potencial à estabilidade da nação.

Grave perturbação da ordem

Ampliação do quadro de perturbação da ordem, onde se incluem as açõescontestatórias que, a critério do governo federal, possam vir a comprometer aintegridade nacional, o livre funcionamento dos poderes, a lei e a prática dasinstituições.

Grosso

A maioria do poder de combate de uma força considerada que fica disponívelpara emprego imediato, não incluindo os elementos destacados para suasegurança.

Grupamento

Organização militar, tática ou administrativa, de constituição variável quereúne elementos de comando e unidades de valor batalhão e, eventualmente,subunidades e frações elementares.

Grupamento de marcha

Parte de uma coluna de marcha, deslocando-se pelo mesmo itinerário, coma mesma velocidade e sob comando único. As unidades de marcha de umgrupamento de marcha possuem, normalmente, as mesmas características demarcha.

C 20-1

G-4

Grupamento logístico

Grande comando de constituição variável, destinado ao planejamento,controle e execução do apoio logístico, que reúne elementos de comando,companhia de comando, unidades, subunidades e frações elementares deorganização variável, selecionadas ou grupadas em função principalmente damissão, do valor, da organização da força a apoiar e do ambiente operacional.

Grupo

Unidade tática e administrativa que abrange dois ou mais esquadrões deaeronaves ou baterias de artilharia.

Conjunto de navios ou aeronaves, normalmente subdivisão de uma força,designados para uma determinada tarefa.

Um ou mais símbolos que forma uma unidade de transmissão ou decriptografia.

Grupo de ataque

Subdivisão da força-tarefa anfíbia, destinada a transportar, proteger, desem-barcar e apoiar um grupo de desembarque.

Grupo de comando

Conjunto variável de elementos do estado-maior, de segurança, de comu-nicações e outros, destinados a acompanhar, operar em deslocamento, assistire auxiliar o comandante da força em seus deslocamentos fora do posto decomando principal.

Grupo de desembarque

Subdivisão da força de desembarque, organizado quando é necessário odesembarque simultâneo em dois pontos muito afastados, ou quando o vulto daoperação não permite o controle centralizado.

Grupo de estacionadores

Elemento pertencente ao destacamento precursor responsável pela marca-ção do local exato da nova área de estacionamento, por sua repartição pelasunidades subordinadas e pela execução de pequenos trabalhos de sapa quemelhorem as condições do local, além da remoção de minas e de armadilhas.

Grupo de itinerário

Elemento pertencente ao destacamento precursor destinado a reconhecero(s) itinerário(s) de marcha e a facilitar a marcha ao longo desse(s) itinerário(s).

G-5

C 20-1

Grupo naval de praia

Comando naval organizado, com caráter permanente, dentro de uma forçaanfíbia, destinado a fornecer um grupo administrativo, do qual componentestáticos navais necessários podem ser fornecidos ao comandante da força dedesembarque para apoiar o desembarque de uma divisão.

Grupo tático logístico

Conjunto de representantes dos comandantes de tropa destinado à auxiliaros oficiais de controle (da Marinha) a bordo dos navios de controle, no movimentonavio-para-terra, de tropas, equipamentos e suprimentos.

Guarda

Elemento postado em um ponto crítico (passagem de nível, cruzamento eoutros) do itinerário de marcha com a finalidade de evitar acidentes de trânsito efacilitar o movimento.

Guardar

Ação que objetiva o estabelecimento da segurança de determinado pontosensível, a fim de preservá-lo de qualquer ação hostil, incluindo uma série demedidas flexíveis que podem evoluir para a sua defesa aproximada.

Guerra aérea estratégica

Operações aéreas de combate e apoio destinadas a realizar, mediante aaplicação sistemática de força sobre uma série selecionada de objetivos vitais, adestruição e desintegração progressiva da capacidade bélica do inimigo até umponto tal que este já não tenha mais possibilidade ou vontade de fazer a guerra.

Guerra biológica

Emprego de organismos vivos, produtos biológicos tóxicos e reguladoresquímicos do crescimento de plantas, para produzir a morte ou baixa de sereshumanos, animais e plantas ou a defesa contra essas ações.

Guerra civil

Conflito interno desencadeado por grupos nacionais ou não de um estadocontra o governo, para substituí-lo ou forçá-lo a modificar suas normas. Pode,ainda, ocorrer, entre grupos, uma disputa do poder ou a busca de uma situaçãorelativa mais favorável.

C 20-1

G-6

Guerra convencional

Forma de guerra realizada dentro dos padrões clássicos e com o empregode armas convencionais, podendo ser total ou limitada, quer pela extensão da áreaconflagrada, quer pela amplitude dos efeitos a obter. É o principal objetivo dapreparação e do adestramento das forças armadas da grande maioria dos países.

Guerra de guerrilha

Forma de guerra irregular conduzida por grupos ou forças não-regulares,contra um governo estabelecido ou um poder de ocupação, com a finalidade dedesgastar sua capacidade militar.

Forma de guerra irregular que compreende as operações de combateexecutadas por forças predominantemente locais, a fim de reduzir a eficiência dogoverno estabelecido, ou do poder de ocupação, nos campos políticos, econômi-co, psicossocial e militar.

Guerra de independência

Guerra interna empreendida por nativos de um território colonizado, contrao poder colonizador, com o objetivo de alcançar a independência política.

Guerra de libertação

Termo de propaganda revolucionária usado para dignificar esforços deagressão.

Guerra de movimento

Tipo de guerra que se caracteriza pela ausência de frente estática e no qualas forças de ambos os partidos nela empenhados procuram obter ou conservar ainiciativa das operações, recorrendo à manobra, à organização dos fogos e àutilização do terreno.

Guerra de resistência nacional

Forma de guerra interna na qual as forças armadas de um país militarmentefraco emprega táticas de guerrilha, ou forças irregulares, para resistir e expulsarum invasor militarmente mais poderoso, contando com o apoio da totalidade ouparcela ponderável da população.

Guerra eletrônica

Conjunto de ações que visam assegurar o emprego eficiente das emissõeseletromagnéticas próprias, ao mesmo tempo que buscam impedir, dificultar outirar proveito das emissões inimigas.

G-7

C 20-1

Guerra externa

Conflito armado, total ou limitado, entre Estados ou coligações de Estados.

Guerra fria

Situação de confrontação aberta entre duas nações ou grupos de nações,sem que haja uma declaração formal de guerra (estado de beligerância), mas comadoção de medidas de hostilidades (restritivas, punitivas e coativas) em todos oscampos do poder, exceto o poder militar.

Guerra geral

Conflito armado entre Estados ou coligações de Estados que empregamtodos os recursos de que dispõe.

Forma ou tipo de guerra no qual os beligerantes empregam todo o seu podermilitar disponível, sem restrições quanto aos métodos e engenhos e mesmoquanto às leis convencionais da guerra.

Guerra insurrecional

Conflito interno, sem apoio de uma ideologia, auxiliado ou não do exterior,que obedece a processos geralmente empíricos, em que uma parte da populaçãoempenha-se contra o governo para depô-lo ou obrigá-lo a aceitar as condições quelhe forem impostas.

Guerra interna

Conflito armado no interior de um país, de caráter regular ou não, visandoa atender tanto a interesses políticos internos de um grupo ou povo, como aobjetivos políticos de um Estado ou coligação de Estados.

Guerra irregular

Conflito armado executado por forças não-regulares ou por forças regularesfora dos padrões normais da guerra regular, contra um governo estabelecido ou umpoder de ocupação, compreendendo ações interligadas de guerra de guerrilha, defuga e evasão e de subversão.

Guerra limitada

Conflito armado entre Estados ou coligações de Estados, sem a amplitudeda guerra total, caracterizado pela restrição implícita ou consentida dos beligeran-tes, tais como espaço geográfico restrito ou limitação do poder militar empregado,pelo menos por um dos beligerantes.

C 20-1

G-8

Guerra não-nuclear

Conflito armado entre Estados ou coligações de Estados, no qual não hápossibilidade do emprego de armas nucleares.

Guerra nuclear

Conflito armado entre Estados ou coligação de Estados, no qual sãoempregadas armas nucleares estratégicas (grande poder de destruição e lança-mento por vetores de grande alcance, tais como, aviões e mísseis balísticosintercontinentais) ou de combate nuclear tático (menor poder de destruição elançamento por vetores de curto e médio alcance, tais como, aviões, mísseistáticos e artilharia). Pode ser total ou limitada, tanto pela extensão da áreaconflagrada, quanto pelos efeitos desejados.

Guerra nuclear ativa

Conflito armado entre Estados ou coligação de Estados, no qual são,efetivamente, empregadas armas nucleares.

Guerra nuclear não-ativa

Conflito armado entre Estados ou coligação de Estados, no qual não sãoempregadas armas nucleares, havendo, porém, possibilidade desse emprego.

Guerra psicológica

Categoria das operações psicológicas destinada a gerar emoções, atitudesou comportamentos, em grupos inimigos e hostis, com o objetivo de combalir seuânimo, destruir seu moral ou levá-los à rendição, e em grupos neutros, com afinalidade de colocá-los contra os objetivos nacionais do inimigo.

Guerra química

Emprego de agentes químicos nas operações militares.

Guerra química, biológica e nuclear (GQBN)

Emprego de agentes químicos, biológicos e nucleares nas operaçõesmilitares.

Guerra regular

Conflito armado onde as operações militares são executadas, predominan-temente, por forças regulares.

G-9

C 20-1

Guerra revolucionária

Conflito interno, geralmente inspirado em uma ideologia, com o auxílio ounão do exterior, que visa à conquista do poder pelo controle progressivo da nação.

Conflito interno, que obedece a processos determinados, de possíveladoção por movimentos revolucionários de qualquer inspiração, em que parcelada população já subvertida, orientada e conduzida por um grupo político, empenha-se contra o governo a fim de conquistar o poder para implantar uma nova ideologia.

Guerra total

Forma ou tipo de guerra na qual os beligerantes empregam todo o seu podermilitar disponível, sem restrições quanto aos métodos e engenhos, e mesmoquanto às leis convencionais da guerra.

Guerrilha

Forma de guerra irregular conduzida por grupos ou forças não-regulares,contra um governo estabelecido ou um poder de ocupação, com a finalidade dedesgastar sua capacidade militar.

Forma de guerra irregular que compreende as operações de combateexecutadas por forças predominantemente locais, a fim de reduzir a eficiência dogoverno estabelecido, ou do poder de ocupação, nos campos políticos, econômi-co, psicossocial e militar.

Guia

Elemento encarregado de orientar as unidades ou veículos por determinadoitinerário, empregado, normalmente, na estrada, no interior ou na saída delocalidade(s) ou área(s) de estacionamento.

Guia aéreo avançado

Elemento da força de superfície empregado para guiar aviões de ataque atéos alvos estabelecidos.

H-1

C 20-1

HHeliponto

Local para pouso e decolagem de helicópteros, sem as facilidades decontrole e proteção de vôo.

Hipotecar

Condicionar, como medida restritiva, o emprego de determinado elementodo comando subordinado, particularmente da reserva, à autorização expressa docomando superior.

Hipótese

Suposição lógica e útil como antecipação ou explicação que se expressapela identificação de fatos, situações e condições que podem possivelmenteacontecer.

Hipótese básica

Suposição acerca da situação existente, ou uma pressuposição sobre ofuturo dos acontecimentos. A hipótese básica substitui uma informação indispen-sável não disponível no momento em que é necessária, para permitir aocomandante completar o planejamento. Normalmente, a hipótese básica estabe-lece supostas condições que estão fora de controle do comandante.

Hipótese de emprego

Antevisão de um quadro nacional ou internacional, marcado pela existênciade óbices, em que o poder nacional deva ser empregado para enfrentar ações quepossam comprometer interesses vitais da nação.

C 20-1

H-2

Hipótese de guerra

Antevisão da possibilidade de ser necessário o emprego violento do podernacional como último recurso para a superação de pressões dominantes.

Suposição admissível de eclosão de conflito.

Hipótese de planejamento

Conjunto de fatores, situação ou circunstância cuja ocorrência é conside-rada possível e que é tomada por base para elaboração de um plano de operaçõesou de qualquer outro plano militar que será desencadeado caso venha a seconcretizar em realidade.

Homologação

Confirmação, devidamente certificada pelo órgão competente, de que atosou comprovações realizadas estão em conformidade com os requisitos estabe-lecidos em normas específicas.

Hora “H”

Expressão usada para designar a hora, ainda não fixada, em que terá inícioum evento qualquer.

Hora no alvo

Expressão usada para descrever o método de tiro sobre um alvo, no qualvárias unidades de artilharia desencadeiam seus fogos de forma a assegurar quetodos os projetis atinjam o alvo simultaneamente.

Hora sobre objetivo

Medida de coordenação que define o momento de bloqueio de uma aéreade objetivo por aeronaves.

Horário de fogos

Documento que indica, na ordem cronológica, os fogos a serem desenca-deados, em apoio a uma operação.

Hospital cirúrgico móvel

Instalação de saúde de acompanhamento (de campanha) das forças nazona de combate, destinado ao atendimento imediato das baixas intransportáveis.

H-3

C 20-1

Hospital de campanha

Hospital instalado em barracas ou outras construções provisórias, destina-do a realizar o tratamento em campanha quando inexeqüível a instalação ouutilização de hospitais fixos.

Hospital de guarnição

Hospital fixo que serve, normalmente, a uma área limitada e que, nascondições normais, não recebe baixas da zona de combate.

Hospital geral

Hospital instalado em construções permanentes ou semipermanentes,destinado a realizar o tratamento geral e, se possível completo, de todos os tiposde baixa ocorridas no teatro de operações.

Hospitalização

Internação de doentes e feridos, por indicação médica, em organização ouinstalação de saúde civil ou militar, para fins de tratamento clínico ou cirúrgico.

Hospitalização militar

Tratamento dispensado em organizações específicas de saúde, a todoindivíduo que, por indicação médica, é julgado não recuperável nos 1º e/ou 2ºescalões funcionais do serviço de saúde.

I-1

C 20-1

IIdéia de manobra

Concepção que tem um comandante quanto à manobra que pretendeexecutar para realizar determinada operação.

Idéia força

Valor ou conceito abrangente de natureza racional, emocional ou ambas,que constitui forte apelo, capaz de conduzir à consecução do objetivo das açõesde operações psicológicas.

Identificação

Processo pelo qual se obtém a garantia da identificação de qualquer agenteenvolvido nas comunicações, tais como navio, aeronave, estação, mensageiro eoutros.

Ideologia

Sistema de idéias que consubstancia um programa de pensamento e deação com a finalidade de se impor como norma de caráter conservador ourevolucionário e que inspira um sistema social, político ou religioso.

Imitação do combate

Fundamento metodológico do adestramento, segundo o qual os agrupa-mentos operacionais são treinados executando missões de combate dentro deuma situação tática coerente e completa, com o terreno e inimigo caracterizadose com o desenvolvimento de todas as ações próprias da operação considerada.

C 20-1

I-2

Imóvel

Terreno, com ou sem benfeitoria, que possui um só título de propriedade.Sua obtenção, adequação, manutenção, administração e desincorporação sãotarefas afetas à função logística engenharia.

Incitamento à rendição

Convite e indução à rendição, dirigida aos combatentes inimigos, porpanfletos, alto-falantes ou radiodifusão, explorando o seu moral baixo ou situaçãocrítica em que se encontra, buscando quebrar a coesão e a vontade de lutar dosintegrantes da força adversária.

Incursão

Ação ofensiva, normalmente de pequena escala, compreendendo umarápida penetração em área sob o controle do inimigo, a fim de obter informações,confundi-lo ou destruir suas instalações, terminando com uma retirada planejada.Não há idéia de conquista ou manutenção do terreno.

Indicativo postal

Indicação codificada do endereço postal de uma unidade.

Infiltração

Forma de manobra tática ofensiva na qual procura-se desdobrar uma forçaà retaguarda de uma posição inimiga, por meio de um deslocamento dissimulado,com a finalidade de cumprir uma missão que contribua diretamente para osucesso da manobra do escalão que enquadra a força que se infiltra. As brigadasdeterminam ou autorizam a realização de infiltrações por parte de escalõesinferiores, adotando, ela mesma, outra forma de manobra.

Técnica de movimento, realizado de modo furtivo, com a finalidade deconcentrar pessoal e/ou material em área hostil ou sob controle das forçasadversas, visando à realização de operações militares.

Forma da atuação das forças adversas que consiste na colocação demilitares ou simpatizantes da força adversa em órgãos públicos ou setores dasociedade que permitam contribuir positivamente para atuação da força adversaou negativamente para a atuação das forças legais.

Formação de marcha motorizada em que as viaturas partem em intervalosirregulares para dar aparência de tráfego normal com uma densidade inferior a 5viaturas por quilômetro.

I-3

C 20-1

Infiltrar

Introduzir veladamente um agente, espião, informante ou simpatizante emuma organização adversa ou neutra para buscar dados de inteligência ou influir emseu funcionamento ou atuação.

Informação

Conhecimento de um fato ou situação, resultante do processamento detodos os informes disponíveis, relacionados com o referido fato ou situação.

Conhecimento objetivo, resultante do processamento de informes com afinalidade de servir de base a atos decisórios, de esclarecer, atualizar ou formarcultura e opinião.

Também é considerada, ainda, como a expressão da verdade, merecendo,em conseqüência, toda a credibilidade.

Informação de combate

Informação, normalmente relativa ao inimigo, terreno ou condiçõesmeteorológicas, de interesse imediato para o planejamento e execução deoperações militares de alcance limitado no tempo e no espaço. O mesmo queInformação tática ou operacional.

Informação estratégica

Informação que vai influir nas decisões de caráter estratégico.

Conhecimento de fato ou situação de interesse imediato ou potencial parao planejamento e condução de ações de alcance estratégico. Pode situar-se emqualquer dos campos de expressão do poder nacional.

Informação estratégica militar

Conhecimento de nível nacional, de caráter predominantemente militar, eque tenha reflexo direto na expressão militar do poder nacional, destinado afornecer elementos para as decisões do Presidente da República e dos altoschefes civis e militares.

Informação externa

Conhecimento de fatos ou situações relativas a países estrangeiros, gruposde países ou organismos internacionais. Tem em vista o planejamento, aexecução e o acompanhamento da política externa, bem como o aproveitamentoou neutralização dos efeitos que os fatos, ou situações conhecidas, possamcausar na Política Nacional.

C 20-1

I-4

Informação global ou nacional

Caracteriza-se por integrar todos os aspectos que devam ser consideradosgeográficos, políticos, econômicos e outros para o completo conhecimento de umdeterminado assunto, abrangendo toda a área ocupada pelo país ou grupo depaíses focalizados. No caso de informação interna, uma informação global édenominada informação nacional.

Informação interna

Conhecimento relativo ao poder e potencial nacionais, particularmentequanto aos óbices que possam afetar, no âmbito interno do País, o estabelecimen-to, a execução e o acompanhamento da política do governo.

Informação militar

Conhecimento que diz respeito à expressão militar do poder nacional,possibilitando, em tempo de paz, o planejamento e a execução de medidasnecessárias à segurança nacional e, em tempo de guerra, à condução dasoperações militares.

Informação regional

Caracteriza-se pela amplitude do assunto nela tratado limitada à extensãode determinada região de um país, integrando, também, todos os aspectos quese liguem ao referido assunto.

Informação setorial

Está especificamente relacionada com as atribuições de um órgão; focalizao assunto tratado, cingindo-se, apenas, aos aspectos abrangidos pela missão ecampo de atuação do órgão que a produz.

Informação tática ou operacional

Conhecimento de fato ou situação de operações de alcance limitado notempo e no espaço. A informação tática é a informação operacional que se refereespecificamente às operações militares. O mesmo que informação de combate.

Informação técnico-científica

Informação referente à atividade de pesquisa e desenvolvimento científico-tecnológico, aos produtos e técnicas resultantes dessa atividade ou a novosprodutos e técnicas desconhecidas.

I-5

C 20-1

Informações necessárias

Dados que o comandante precisa conhecer, relativos às condiçõesmeteorológicas, terreno, inimigo, à população civil e outros aspectos do ambienteoperacional, a fim de poder cumprir sua missão.

Informe

Qualquer observação, fato, relato ou documento que possa contribuir parao conhecimento de determinado assunto. É qualquer dado formador do conheci-mento que se deseja.

Infra-estrutura viária

Compreende a rede de vias de transporte terrestres (rodovias, ferrovias eoleodutos) e aquáteis (particularmente as interiores) e os terminais de transporteterrestres, aquáteis e aéreos.

Inimigo

Oponente fictício, com organização e características próprias constantesde manual específico, destinado exclusivamente aos trabalhos escolares, deforma a permitir a necessária coerência na montagem e na condução dosexercícios desenvolvidos em áreas operacionais do continente e a tornar maisobjetivo o estudo dos problemas de inteligência.

Designação genérica de pessoa ou tropa da força adversária e dos seusaliados [O inimigo é um dos fatores da Decisão].

Inocentes úteis

Pessoas que se prestam à manipulação pela força adversa por vaidade, pordesconhecimento ou por inconsciência.

Inquietação

Nas operações de contraguerrilha, conjunto de ações de combate realiza-das a partir da presença da força legal em uma área e execução de intensopatrulhamento, incursões, emboscadas, ação de caçadores e outras atividadespara localizar, infligir baixas e tirar a liberdade de ação da guerrilha.

Fogo destinado a produzir perdas ou ameaças de perdas para perturbar orepouso das tropas inimigas, desagregar seus movimentos e, de um modo geral,abater-lhe o moral.

Denominação do tiro que tem a finalidade de inquietar o inimigo.

C 20-1

I-6

Instalação

Sistema integrado de equipamentos, peças, conjuntos e similares, agrega-do ao solo ou à benfeitoria, com a finalidade de dar suporte físico a uma serventiaespecífica.

Instruções

Forma de ordem pela qual um comandante transmite a um ou maissubordinados amplos desígnios, normas e planos que orientam sua ação, numperíodo de tempo considerável.

Instruções de operações

Documento, da categoria das ordens de operações, por intermédio do qualos grandes comandos divulgam os objetivos gerais, normas e planos estratégicospara operações.

Integrabilidade

Característica do planejamento logístico que decorre da necessidade deque todos os planos logísticos formulados, desde o nível estratégico até o tático,tenham direção comum e compatibilidade, de modo a permitir a uniformidade dosprocedimentos e a continuidade das ações de todas as operações de apoiologístico.

Integração

Ação de ligar um conjunto de subsistemas num todo lógico, de tal forma queas relações entre eles sejam mais importantes do que os próprios subsistemas.

Ação de colocar uma unidade ou elemento, temporariamente, numaorganização de constituição variável.

Inteligência

Sistema e conjunto de atividades especializadas e permanentes de buscae produção de conhecimentos de interesse da autoridade para a tomada dadecisão e condução da sua ação executiva.

Inteligência militar

De natureza técnico-militar, especializada e permanente, que visa produzirconhecimentos de interesse do comandante (sobre o terreno, o inimigo, condi-ções meteorológicas e outras) e proteger os conhecimentos sensíveis, instala-ções e pessoal contra as ações de serviços de inteligência do oponente ouinimigo.

I-7

C 20-1

Inteligência técnica de material bélico

Conhecimento especializado de determinado material de emprego militar,com vistas a subsidiar as ações do comando a nível tático ou estratégico.

Intenção do comandante

A intenção do comandante deve traduzir, objetivamente, a situação finaldesejada para a missão (o estado final do campo de batalha). Deve, ainda, encerrarmotivações que complementem as idéias expressas no enunciado da missão eque, conscientemente, o comandante julga não ter sido possível traduzí-las.Quando enunciá-la, o comandante deve fazê-lo de forma que permita ao subordi-nado exercer a iniciativa em proveito da missão (comentários a seguir).

Comentários: não deve repetir conceitos doutrinários gerais, mas apresen-tar um objetivo claro que garanta ao subordinado visualizar o fulcro que caracterizao cumprimento da missão. Nos escalões mais baixos, brigada e inferiores, hácasos em que a intenção será a própria finalidade.

Em conseqüência, quanto mais alto for o escalão e quanto mais descen-tralizada for a execução da missão, mais sentirá o comandante a necessidade deexpressar sua intenção. Isso ocorrerá, particularmente, quando a missão e afinalidade não forem suficientes para orientar a obtenção do efeito desejado. Emcontrapartida, nos pequenos escalões e nas operações centralizadas, a emissãoda intenção tenderá a perder sua importância, mercê da suficiência da finalidadee da missão.

Intensificação de fogos

Fogos planejados, realizados, normalmente, nos escalões brigada oudivisão de exército, com a finalidade de aumentar o volume de fogos em proveitode uma força durante determinadas fases de uma operação ou quando o tempo,os meios disponíveis ou insuficiência de alvos não permitem a montagem de umapreparação ou contra-preparação.

Interaliado

Atividade, operação, organização e outras, relacionada com o emprego deforças ou elementos ponderáveis de dois ou mais aliados sob comando único, parao cumprimento de uma missão comum.

Intercâmbio

Troca de informações (entre instituições, empresas e outros segmentos)realizada entre Estados, em caráter freqüente ou regular, como meio deautomatização de determinadas operações ou procedimentos.

C 20-1

I-8

Interceptação

Ação de conduzir um vetor ao encontro de outro, a fim de identificá-lo e/oudestruí-lo.

Caracteriza-se pela constatação da presença da emissão eletromagnéticae pelo levantamento dos dados preliminares ou parâmetros técnicos, caracterís-ticos desta emissão.

Interdição

Fogo aplicado numa área ou ponto para impedir a sua utilização peloinimigo.

Ações executadas para evitar ou impedir que o inimigo se beneficie dedeterminadas regiões, de pessoal, de instalações ou de material.

Interesses

Necessidades de toda ordem, demonstradas pelos atores, que podeminterferir na evolução de um sistema. Podem ser concordantes ou antagônicos epodem, ainda, oscilar da firme parceria ao conflito aberto.

Interesses nacionais

Expressão dos desejos coletivos, despertados pelas necessidades mate-riais e espirituais, primárias ou derivadas, de toda a nação.

Interferência

Caracteriza-se pela irradiação deliberada de energia eletromagnética, emfreqüência utilizada pelo oponente, com o propósito de impedir ou dificultar arecepção de emissões do seu interesse.

Interferência de barragem

Caracteriza-se por distribuir a potência necessária (calculada) por todas asfreqüências de uma determinada faixa (banda larga) simultaneamente.

Interferência de ponto

Realizada sobre uma única freqüência. É empregada quando se desejaaplicar a potência necessária (calculada) sobre um receptor-alvo que estejaoperando com freqüência fixa.

Intervalo de ração

Período, expresso em jornadas, iniciando com a entrega do pedido eencerrado com o fim do consumo da ração.

I-9

C 20-1

Intervalo de tempo

Tempo entre a passagem sucessiva de duas unidades, grupamentos ousubgrupamentos de marcha por um determinado ponto do itinerário de marcha,sendo medido entre a passagem da cauda de um elemento e a da testa doelemento seguinte.

Intervalo entre o pedido e o recebimento

Prazo entre a expedição de um pedido e o recebimento (inclusive) dossuprimentos correspondentes, incluindo sua colocação em condições de distri-buição.

Intervenção federal

Recurso constitucional que dispõe a União para intervir nos Estados e noDistrito Federal, com o objetivo de manter a integridade nacional; repelir invasãoestrangeira ou de uma unidade da Federação em outra; por termo a gravecomprometimento da ordem pública; garantir o livre exercício de qualquer dospoderes nas unidades da Federação; reorganizar, em alguns casos, as finançasde unidade da Federação; prover a execução de lei federal, ordem ou decisãojudicial; e assegurar a observância de certos princípios constitucionais.

Investimento de localidades

Fase do combate em área edificada que consiste no avanço ordenado emetódico, edificação por edificação, quarteirão por quarteirão, através dasmencionadas áreas.

Irradiado

Vítima dos efeitos da radiação, particularmente, aquela oriunda de detona-ção de artefatos nucleares.

Isolamento

Ação militar que visa a impedir o livre trânsito de tropas, civis, equipamentosou suprimentos, entre determinadas áreas por meio da ocupação de pontos ouregiões importantes, fogos, destruições ou outros processos adequados.

Isolamento do campo de batalha

Ações que visam a impedir que o inimigo concentre seus meios nosmomentos e locais em que as nossas forças irão realizar as ações decisivas,assegurando um poder relativo de combate que nos seja extremamente favorável,para que a decisão seja rápida e com o mínimo de perdas. Inclui o emprego maciçode fogos aéreos e de artilharia, assaltos aeromóveis ou aeroterrestres, infiltrações,sabotagens, demolições e ações de guerrilha.

C 20-1

I-10

Isolamento estratégico

Conjunto de operações desencadeadas pelos comandos, visando não sómaiores dados sobre o inimigo, bem como a identificação de possíveis apoiosinternos e externos. Objetiva a neutralização dos apoios identificados e dacomponente política do movimento.

Isolamento tático

Conjunto de operações desencadeadas visando ao estabelecimento deisolamento nos principais eixos que adentrem à zona de operações, com afinalidade de evitar a fuga e/ou a entrada de reforços e isolar a força de guerrilha,facilitando a captura ou a destruição do inimigo no interior da posição.

Item

Designação empregada para definir um artigo ou um de seus componentes,constantes de catálogo de suprimento ou de uma relação de nomenclatura dematerial.

J-1

C 20-1

JJogo da guerra

Análise de cada linha de ação reagindo contra cada uma das possibilidadesdo inimigo, selecionadas anteriormente, visualizando-se a ação para ambos oscontendores numa seqüência lógica, desde a posição inicial das tropas até ocumprimento da missão.

Jogo de guerra

Simulação de uma operação militar envolvendo duas ou mais forçasoponentes, conduzidas, usando regras, dados e procedimentos fixados, pararepresentar uma situação real ou imaginária. (ver simulação de combate).

Jornada

Período de tempo, equivalente às 24 horas do dia, em que se desenvolvemdeterminadas atividades de caráter operacional ou logístico.

Junção

Operação que envolve a ação de duas forças terrestres amigas que buscamo contato físico, podendo ser realizada entre uma força em deslocamento e umaoutra estacionária ou entre duas forças em movimento convergente.

L-1

C 20-1

LLançamento aéreo com pára-quedas

Processo de desembarque de suprimento, material ou pessoal transporta-do em aeronave em vôo, no qual os mesmos são lançados ao ar com utilizaçãode pára-quedas.

Lançamento aéreo em queda livre

Processo de desembarque de suprimento ou material transportado emaeronave em vôo, no qual os mesmos são lançados ao ar, sem o auxílio de pára-quedas.

Leito fixo

Leito previsto na dotação estabelecida para satisfazer às necessidadeshospitalares, no tratamento médico e cirúrgico. Não são considerados leitos fixosos existentes na zona de combate e nos centros de convalescentes.

Levantamento de área para operações psicológicas

Documento que traz, resumidamente, as características de um país, áreageográfica ou região com relação às operações psicológicas. O seu conteúdofornece informações referentes à opinião pública, à comunicação e aos fatoresfisiográficos, político, econômico, psicossocial e militar da área onde se pretendeatuar, constituindo-se em valioso subsídio para o estudo de situação de operaçõespsicológicas.

Levantamento estratégico

Compilação organizada e metódica de conhecimento atinentes às áreasestratégicas ou de atividade humanas, destinadas a caracterizar o poder e opotencial nacionais, com o fim de proceder à sua correta avaliação.

C 20-1

L-2

Levantamento estratégico de área

Informação que fornece uma massa de dados, destinada a proporcionar, emdeterminada área, conhecimentos suficientes para uma apreciação de suascaracterísticas quanto ao poder e ao potencial.

Liberdade de ação

Capacidade de executar ações estratégicas, na busca da concretização deinteresses e/ou objetivos nacionais, com o mínimo possível de restrições deestados, organismos e/ou opinião pública, internacional e/ou nacional. É obtidapela aplicação das manobras exteriores e interiores.

Líderes da força adversa

Elementos dotados de qualidades naturais de liderança, podendo essasserem desenvolvidas em cursos de capacitação específica ou não, e queconduzem os rumos da força adversa ou de setores significativos daquela.

Ligações

Relações e contatos estabelecidos por meios diversos, entre os diferenteselementos que participam de uma mesma ação, de modo a coordenar os esforçospor eles dispendidos, em benefício de um objetivo comum.

Ligações necessárias

Contatos que devem ser assegurados entre o comando de um escalãoconsiderado e todos os demais elementos envolvidos ou diretamente interessa-dos na ação do referido escalão.

Limite

Linha, normalmente, balizada por acidentes de terreno, facilmenteidentificáveis, destinada a definir área de responsabilidade e a facilitar a coorde-nação e o controle dos fogos e da manobra.

Limite anterior da área de defesa avançada

Linha que liga a orla anterior dos núcleos de defesa de primeiro escalão daárea de defesa avançada, destinada à coordenação do apoio de fogo, à ocupaçãode posição e à manobra das forças, sendo o seu traçado bem geral nos grandesescalões e somente podendo ser caracterizada, com precisão, nos escalõesmenores, em função do reconhecimento no terreno.

L-3

C 20-1

Limite avançado de trabalho

Linha nítida do terreno, situada na área de responsabilidade de determinadoescalão e, normalmente, transversal à respectiva zona de ação, à retaguarda daqual são empregados elementos de engenharia do escalão superior, em apoiosuplementar por área ao escalão considerado.

Limite de retaguarda

Linha balizada no terreno, definidora de responsabilidades territoriais, entreum escalão considerado e seu superior ou subordinado.

Limpeza da zona de ação

Destruição dos remanescentes de resistência inimiga numa área que tenhasido cercada ou isolada ou através da qual tenham passado unidades sem eliminá-las.

Linha de ação

Solução possível que pode ser adotada para o cumprimento de uma missãoou execução de um trabalho.

Linha de cerco

Linha contínua e envolvente de uma posição ou área cercada, definidora dolimite avançado das posições das forças que realizam o cerco.

Linha de contato

Designação particular do limite avançado das posições amigas, quando hápossibilidade de observação e fogos terrestres direto entre as forças oponentes.

Linha de controle

Linha, geralmente, balizada por acidentes nítidos do terreno, facilmenteidentificável, utilizada para controlar ou coordenar a progressão de uma ou maisunidades ou fasear uma operação e facilitar a adoção de plano alternativo.

Linha de coordenação de fogos

Linha estabelecida entre forças terrestres amigas, além da qual uma nãopode atirar sem buscar a coordenação com a outra.

Linha de coordenação do apoio de fogo

Linha além da qual todo alvo pode ser atacado por qualquer meio de apoiode fogo ou sistemas de armas, sem afetar a segurança ou necessidade decoordenação adicional com a força que a estabeleceu.

C 20-1

L-4

Linha de desembarque

Seguimento contínuo de litoral sobre o qual podem ser desembarcadostropas, equipamentos e suprimentos por meios de superfície.

Linha de escurecimento parcial

Linha balizada no terreno além da qual, durante à noite, as viaturas, que sedirigem para a frente, são obrigadas a usar luzes de escurecimento ou aquém daqual as viaturas, que se dirigem para a retaguarda podem operar com as luzesnormais acesas.

Linha de escurecimento total

Linha de escurecimento à frente da qual nenhuma luz é permitida, tendo emvista a possibilidade de observação terrestre do inimigo.

Linha de isolamento

Linha contínua que delimita uma área de pacificação ou zona de operações,devendo, em princípio, ser apoiada em acidentes facilmente identificados noterreno, abranger as áreas-problema e garantir espaço suficiente para manobra.

Linha de partida

Linha destinada a coordenar a partida de elementos do escalão de ataque.

Linha de provável encontro

Linha identificada por acidentes do terreno onde estima-se que possa havero contato inicial ou restabelecimento de contato entre duas forças oponentes.

Linha de regulação de trânsito

Em operações de transposição de curso de água obstáculo, linha decontrole, selecionada para cada fase da operação, que indica o limite avançadode responsabilidade de controle e regulação de trânsito exercido pelo comandanteque mantém o controle global da operação.

Linha de segurança de apoio de artilharia

Linha além da qual as unidades de artilharia e os navios de apoio de fogopodem atirar livremente na zona de ação de determinada força, sem necessidadede coordenação com o comando da força que a estabeleceu.

L-5

C 20-1

Linha de transferência

Numa operação anfíbia, linha estabelecida quando os planos operacionaisou as condições hidrográficas aconselham operações de transferência da embar-cações de desembarque para viaturas anfíbias.

Local de desembarque

Ponto da margem de uma aquavia que permita o encostamento dasembarcações para o desembarque de tropas e material.

Local de passadeira

Em operações de transposição de cursos de água, local favorável aolançamento de passadeiras.

Local de ponte

Em operações de transposição de cursos de água, local favorável aolançamento ou à construção de ponte.

Local de portadas

Em operações de transposição de cursos de água, local favorável aolançamento e à operação de portada.

Local de travessia

Em operações de transposição de cursos de água, local favorável àtravessia a vau e à utilização dos meios de transposição (meios de assalto,passadeiras, portadas e pontes).

Local de travessia de assalto

Em operações de transposição de cursos de água, local favorável àtravessia de um batalhão de infantaria ou unidade equivalente, em botes de assaltoou viaturas anfíbias.

Localização eletrônica

Processo de determinação, por meios eletrônicos, da posição de uma fonteemissora de energia eletromagnética.

C 20-1

L-6

Logística

Parte da arte da guerra que trata do planejamento e execução das atividadesde sustentação das forças em campanha, pela obtenção e provisão de meios detoda sorte e pela obtenção e prestação de serviços de natureza administrativa etécnica.

Logística militar

Conjunto de atividades relativas à previsão e à provisão de recursoshumanos, materiais e animais, quando aplicável, e dos serviços necessários àexecução das missões das Forças Armadas.

Logística militar terrestre

Conjunto de atividades relativas à previsão e à provisão de meios necessá-rios ao funcionamento organizacional do Exército e às operações da ForçaTerrestre.

Logística nacional

Conjunto de atividades relativas à previsão e à provisão dos meios neces-sários à realização das ações impostas pela estratégia nacional.

Lote piloto

Produção experimental ou preliminar de um produto, relativamente reduzi-do, tendo por finalidade adequar o protótipo e testar a respectiva linha de produção.

Loteamento de rações

Repartição de rações recebidas para distribuição aos elementos subordina-dos.

Luta interna

Situação caracterizada pela exacerbação do processo subversivo, apoiadopor parte da população, abrangendo todas as formas de conflito armado, no interiordo país, de caráter regular ou não. (o mesmo que guerra interna).

M-1

C 20-1

MManobra

Movimento destinado a colocar forças, equipamentos ou fogos em umasituação vantajosa em relação ao inimigo ou para cumprir determinada missão.

Exercício tático, no terreno ou na carta, que imita uma situação de guerradestinado ao adestramento de homens e unidades.

Manobra de crise

Conjunto de ações destinadas a solucionar uma crise, coerente com asdecisões tomadas no nível político-estratégico.

Manobra estratégico-operacional

Conjunto de operações destinado a colocar forças, equipamentos ou fogosem situação de vantagem estratégica em relação ao inimigo, criando as condiçõesfavoráveis à realização da batalha (nível tático), a fim de conquistar, nas melhorescondições, o objetivo estratégico fixado.

Manobra logística

Consiste na mudança de área de apoio logístico do escalão consideradocom o objetivo de manter a continuidade do apoio.

Manobra na carta

Exercício tático que cria uma situação de combate, com tropas amigas einimigas representadas por símbolos, com comandos organizados e desenvolven-do-se sob o controle da arbitragem; pode ser conduzido como manobra de açãosimples (um partido figurado pelos executantes e as ações inimigas determinadaspela arbitragem) ou de dupla ação (dois partidos figurados pelos executantes earbitragem dirigindo as ações, sem conduzir o exercício).

C 20-1

M-2

Manobra no terreno

Exercício que cria uma situação de combate no terreno, com dois partidosrepresentados por tropa e material, aos quais é atribuída a máxima liberdadepossível, sob controle de uma arbitragem.

Manobra tática

Conjunto de ações que se executam no campo tático para levar forças a umaposição vantajosa para o combate, em relação ao inimigo.

Manter o contato

Ação tática genérica cuja finalidade é impedir que o inimigo rompa o contato.

Manutenção

Função logística que compreende as ações executadas para conservar emcondições de uso ou recuperar todo o material existente ou restaurá-lo a essasituação.

Manutenção corretiva

Atividade da função logística manutenção que se destina à reparação ourecuperação do material danificado para repô-lo em condições de uso. Pode serclassificada como planejada e não planejada.

Manutenção da fisionomia da frente

Providências adotadas para simular absoluta normalidade no quadro geralda situação tática, visando a evitar que o inimigo seja alertado, por antecipação,quanto à evolução dos acontecimentos.

Manutenção da ordem pública

Exercício dinâmico do poder de polícia, no campo da segurança pública,manifestado por atuações predominantemente ostensivas, visando a prevenir,dissuadir, coibir ou reprimir eventos que violem a ordem pública.

Manutenção de 1º escalão

Compreende as ações realizadas pelo usuário e/ou operador do material deemprego militar e pela organização militar responsável pelo material, com osmeios orgânicos disponíveis, visando a manter o material em condições deapresentação e funcionamento. Engloba tarefas mais simples das atividades demanutenção preventiva e corretiva, com ênfase nas ações de conservação domaterial de emprego militar, podendo realizar reparações de falhas de baixacomplexidade.

M-3

C 20-1

Manutenção de 2º escalão

Compreende as ações realizadas pelas companhias logísticas de manuten-ção dos batalhões logísticos, ultrapassando a capacidade dos meios orgânicosda organização militar responsável pelo material. Engloba tarefas das atividadesde manutenção preventiva e corretiva, com ênfase na reparação do material deemprego militar que apresente ou esteja por apresentar falhas de média comple-xidade.

Manutenção de 3º escalão

Compreende as ações realizadas pelos batalhões de manutenção eparques regionais de manutenção, operando em instalações fixas, próprias oumobilizadas. Engloba algumas das tarefas da atividade de manutenção corretiva,com ênfase na reparação do material de emprego militar que apresente ou estejapor apresentar falhas de alta complexidade.

Manutenção de 4º escalão

Compreende as ações realizadas pelos arsenais de guerra e/ou porindústrias civis especializadas. Engloba as tarefas da atividade de manutençãomodificadora, com ênfase na recuperação do material de emprego militar. Envolveprojetos específicos de engenharia e aplicação de recursos financeiros.

Manutenção de campanha

Compreende as atividades de manutenção corretiva realizadas pelasorganizações militares de logística de manutenção de móveis, em proveito dasorganizações militares de um grande comando ou de uma grande unidade. Visaa reparação dos materiais de emprego militar indisponíveis ou parcialmentedisponíveis, restituindo-lhes a plena capacidade operativa.

Categoria de manutenção, que compreende todas as atividades realizadaspor organizações militares de manutenção subordinadas à grande unidade ougrande comandos operacionais, visando a manter os seus respectivos equipa-mentos nas melhores condições possíveis de emprego.

Manutenção de retaguarda

Compreende as atividades de manutenção modificadora realizadas pelasorganizações militares de logística de manutenção fixas e/ou por empresas civismobilizadas em proveito das organizações militares situadas na área de jurisdiçãode uma região militar. Visa à completa recuperação dos materais de empregomilitar. Essa categoria, por envolver ações altamente complexas e demoradas,implica no retorno do material aos estoques da forca terrestre.

Categoria de manutenção em instalações fixas, que compreende todas asatividades realizadas por unidades especializadas, normalmente situadas nazona de interior, com equipamentos altamente especializados ou volumosos.

C 20-1

M-4

Manutenção dos laços táticos

Princípio geral do emprego que preconiza a conveniência de um mesmoelemento ser designado para apoiar uma mesma força.

Manutenção modificadora

Consiste nas ações de manutenção destinadas a adequar o equipamentoàs necessidades ditadas pelas exigências operacionais ou, ainda, para otimizaros trabalhos da própria manutenção.

Manutenção orgânica

Compreende as atividades de manutenção preventiva e corretiva realizadaspor todas as organizações militares em seus materiais de emprego militarorgânicos, visando mantê-los nas melhores condições de apresentação e emprego.

Categoria de manutenção que compreende todas as atividades realizadaspelas organizações militares, visando a manter o seu equipamento nas melhorescondições possíveis de apresentação, conservação e emprego, desde o momentodo seu recebimento, compreendendo a manutenção realizada pelo operador domaterial ou utilizador do material e a realizada pelas oficinas orgânicas.

Manutenção preditiva

Manutenção realizada em determinado equipamento no momento exato emque eles interferem na confiabilidade do sistema. Os estudos para a determinaçãodo momento exato, ou momento preditivo, podem ser feitos por meio de análiseestatística ou análise de sintomas.

Manutenção preventiva

Nível de manutenção que inclui operações sistemáticas onde o equipamen-to é submetido a medições, testes, ajustes e trocas de peças, em função de umprograma preestabelecido a partir da experiência operativa, recomendações dofabricante ou referências externas.

Manutenibilidade

Probabilidade de que um material será mantido operando satisfatoriamenteou será restaurado às condições especificadas, desde que as ações de manuten-ção se realizem de acordo com procedimentos previstos e recursos necessários.

Mão-de-obra

Atividade que compreende o uso de recursos em pessoal (obtenção,administração e utilização) no teatro de operações, com a finalidade de favoreceras operações militares.

M-5

C 20-1

Mão-de-obra civil

Atividade complementar da função logística recursos humanos que trata dautilização e controle de auxiliares civis, com a finalidade de suplementar a forçamilitar disponível.

Mão-de-obra contratada

Civis contratados para determinado trabalho, podendo ser indivíduos oufirmas estabelecidas no local.

Mão-de-obra estática

Constituída pelos civis empregados nas proximidades da área de suasresidências e que a elas retornam, após um dia de trabalho.

Mão-de-obra móvel

Compreende os civis empregados mediante contrato de longa duração, osquais são organizados em unidades de mão-de-obra que se movimentam de umlocal para outro, de acordo com as necessidades, tal como qualquer unidademilitar.

Mapa da força

Registro sintético da situação de uma organização militar em determinadomomento, contendo a sua parada, o nome do comandante, o efetivo previsto, oefetivo existente, o estado do equipamento, a capacidade combativa e a experi-ência de combate.

Mar territorial

Porção do mar adjacente a um estado costeiro, sobre o qual ele exerce suasoberania, tendo como limite interno a linha de base e como limite externo umalinha eqüidistante da linha de base e regulada por legislação específica desseestado.

Marcha

Movimento realizado por uma força terrestre, sob determinadas condiçõestécnicas ou logísticas, utilizando ou não seus próprios meios.

Marcha administrativa

Movimento realizado com a principal preocupação de utilizar, de modo maiseficiente, os meios de transporte disponíveis, admitindo-se para a sua execuçãonão haver possibilidade de contato com o inimigo terrestre durante o percurso oulogo após a chegada ao destino.

C 20-1

M-6

Marcha de aproximação

Fase de marcha para o combate, realizada quando a ação do inimigoterrestre ou a sua iminência obriga a força que executa a desdobrar-se edesenvolver-se no terreno, pronta para entrar em ação.

Marcha forçada

Marcha em que a etapa de marcha é aumentada para apressar a chegadada tropa ao seu destino, não devendo ser alterada as velocidades normais demarcha.

Marcha para o combate

Operação tática que se destina a obter ou restabelecer o contato com oinimigo ou assegurar vantagens que facilitem as operações futuras.

Marcha por escalões

Movimento de uma unidade ou força que, não possuindo meios detransporte suficientes para conduzir todo o seu pessoal e equipamento em umasó viagem, emprega uma parte desses meios para transportar suas tropas à pée suprimento essenciais, em sucessivas viagens, até que o movimento de todosos elementos esteja terminado.

Marcha tática

Movimento executado com a preocupação de deslocar a tropa numdispositivo que facilite a sua rápida passagem para uma formação de combateadequada, por ser possível o encontro com o inimigo terrestre durante o percursoou logo após a chegada no destino.

Martelo e bigorna

Operação realizada, dentro das operações contra forças irregulares, apósa execução do cerco de uma tropa das forças irregulares, que consiste em umescalão de bloqueio (bigorna), normalmente colocado apoiado num obstáculonatural e um escalão de assalto (martelo), responsável pela compressão do cercoaté que as forças irregulares fiquem bloqueadas entre esses escalões.

Mascaramento

Processo de camuflagem que consiste em ocultar um objetivo por meio decortina, máscara, etc, que pode ser ou não facilmente distinguido.

M-7

C 20-1

Material

Todo artigo necessário à utilização ou ao consumo para fins operacionaisou logístico.

Material capturado

Qualquer tipo de equipamento ou suprimento utilizado pelas forças armadasinimigas, capturado ou encontrado no campo de batalha.

Material comum

Material, de produção fácil e abundante, cuja obtenção não apresentadificuldades dentro do território nacional, nem problema especial por ocasião damobilização nacional.

Material crítico

Material para o qual ocorre dificuldade de obtenção, na qualidade equantidade desejadas, em épocas e prazos determinados, em virtude de desfa-vorável acessibilidade, carência nos mercados e dificuldade de acesso às fontesde suprimento.

Material de emprego militar

Armamento, munição, equipamentos militares e outros materiais ou meiosnavais, aéreos, terrestres e anfíbios de uso privativo ou característico das forçasarmadas, bem como seus sobressalentes e acessórios.

Material em excesso

Material que existe além da quantidade autorizada para determinadaunidade, quer em conseqüência de alteração nos planos de operações, quer porfalta de disciplina de suprimento.

Material essencial

Material indispensável, do ponto de vista de sua utilização, ao processoevolutivo do país, ao bem-estar das populações e aos imperativos da segurançanacional, em virtude, tanto de fatores econômicos, como psicossociais.

Material estratégico

Material que, dada à necessidade de sua utilização para empreender umaação estratégica e, em face das condições de acessibilidade e das conjunturasgeopolíticas e geo-econômicas, exige medidas especiais para sua obtenção,produção, industrialização e comércio.

C 20-1

M-8

Material salvado

Todo material utilizado por uma força armada ou por forças aliadas,encontrado em situação de abandono no campo de batalha, que seja suscetívelde ser utilizado para suas finalidades originais (com ou sem reparação) ouaproveitado para outras finalidades diferentes dessas, mesmo que só possa seraproveitado como matéria-prima.

Matriz de sincronização

Documento empregado no arranjo das atividades de todos os sistemasoperacionais no tempo e no espaço, com a finalidade de obter o máximo de poderrelativo de combate no ponto decisivo.

Mecanização progressiva

Tentativa que as organizações têm, ao crescer, de progressivamenteafastarem-se do enfoque sistêmico, em favor do enfoque mecanista. As partes oucomponentes (subsistemas) crescem tanto que tendem ao isolamento, perdendoa interação. Procuram trabalhar isoladamente, buscando a eficiência das partese não a eficácia do sistema e a otimização do objetivo-síntese.

Mediante ordem

Expressão que caracteriza determinadas situações às missões táticasatribuídas a uma OM, com a finalidade de alertá-los sobre possíveis ou previstasalterações naquelas missões, tendo em vista facilitar as operações futuras.

Medicina curativa

Conjunto de ações destinadas ao tratamento de doentes e feridos, sobregime pré-hospitalar ou hospitalar, envolvendo, geralmente, equipesmultidisciplinares (médicos, dentistas, farmacêuticos e outros), que tem porfinalidade devolver ao homem as condições psicofísicas que o capacitem aretornar, o mais breve possível, às suas atividades normais.

Medicina preventiva

Conjunto de ações destinadas a promover a saúde e a prevenir as doenças.

Medicina veterinária

Conjunto de ações relacionadas à assistência veterinária, à inspeção dealimentos e ao controle de doenças de origem animal.

M-9

C 20-1

Medidas de proteção eletrônica

Divisão da guerra eletrônica que tem por objetivo assegurar a utilizaçãoeficiente do espectro eletromagnético, a despeito do emprego das medidaseletrônicas de apoio e contramedidas eletrônicas do oponente. As medidas deproteção eletrônica podem ser implementadas por meio de procedimentos, noplanejamento e no emprego dos sistemas de comunicações e não-comunica-ções, e pela utilização de tecnologias incorporadas aos equipamentos.

Medidas eletrônicas de apoio

Divisão da guerra eletrônica que consiste na obtenção de dados a partir daaquisição de sinais eletromagnéticos. Têm a finalidade de interceptar e identificaressas emissões e localizar suas fontes emissoras, objetivando o reconhecimentoimediato da ameaça.

Medidas operacionais de proteção preventiva

Sistema flexível de proteção contra ataques químicos, que contém suges-tões para decisão do comando sobre o equipamento de proteção adequado a usarem dada situação.

Meio ambiente

Conjunto de condições, influências e interações de ordem física, química ebiológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

Meios

Força e elementos materiais que integram o poder de combate.

Mensagem

Termo empregado nas comunicações para todas as instruções, partes,ordens, documentos, fotografias, mapas ou outras informações, em texto claro oucriptografado, enviado pelos meios de comunicações.

Método

Forma de procedimento seqüencial, sistemático e ordenado.

Método científico

Dispositivo ordenado em um conjunto de procedimentos sistemáticos queo pesquisador emprega para obter o conhecimento adequado do problema que sepropõe resolver.

C 20-1

M-10

Método de análise e solução de problemas

Metodologia empregada para solucionar problemas, utilizando ferramentasda qualidade. Consiste na identificação, análise e solução de determinadoproblema.

Método de ensaio

Norma que prescreve a maneira de verificar ou determinar características,condições ou requisitos exigidos para uma doutrina, material, produto, obra,instalação, função ou grupo funcional.

Método operacional

Maneira geral e adequada para a consecução de determinado propósitorelacionado com o combate.

Organização racional e bem calculada dos recursos disponíveis e dosprocedimentos mais adequados para se atingir determinado objetivo, da maneiramais segura, econômica e eficiente possível.

Militantes

São os elementos estruturados nos diversos níveis e setores de atividadesdas forças adversas, podendo ser profissionais ou não. Em função das atividadesque desempenham, classificam-se em: ativistas, agentes especiais, líderes eagentes armados.

Mina

Artefato utilizado para dificultar ou impedir o movimento de pessoas,veículos ou embarcações, contendo uma carga explosiva, que ao ser acionada,causa efeito letal ou lesivo.

Minagem

Missão ou operação que consiste no lançamento de minas em determinadaárea aquática ou terrestre.

Missão

Tarefas ou ações que devem ser realizadas por um indivíduo, organizaçãoou força para alcançar um determinado fim.

Míssil

Engenho espacial bélico, autopropulsado e não tripulado, cuja trajetóriapode ser totalmente ou em parte controlada, de modo a conduzi-lo a umdeterminado objetivo.

M-11

C 20-1

Míssil autoguiado

Míssil em que todos os componentes do guiamento ou pelo menos osprincipais, estão nele incorporados.

Míssil teleguiado

Míssil dirigido por um comando à distância.

Mobilidade estratégica

Mobilidade de uma força, relacionada a grandes distâncias e relativa àexecução de ações estratégicas, apreciada, particularmente, por suatransportabilidade, raio de ação, velocidade de intervenção e flexibilidade doemprego.

Mobilidade tática

Mobilidade de uma força no campo de batalha, relativa à execução de açõestáticas e apreciada, particularmente, por seu raio de ação, velocidade, insensibi-lidade ao terreno e às condições meteorológicas, bem como flexibilidade deemprego.

Mobilização de transportes

Execução de uma série de medidas planejadas e preparadas em tempo depaz, visando à rápida adaptação e coordenação dos meios de transportes, de todanatureza, imprescindíveis ao atendimento prioritário de ações em prol da seguran-ça nacional e/ou benefício do esforço de guerra.

Mobilização industrial

Transformação da indústria, de sua atividade de tempo de paz para ocumprimento do programa de provisões necessário para apoiar os objetivosmilitares nacionais. Compreende a mobilização de materiais, trabalho, capital,instalação de produção, artigos e serviços auxiliares, que sejam essenciais parao programa de provisões.

Mobilização militar

Parte integrante da mobilização nacional, que consiste na execução dasmedidas destinadas a assegurar a passagem da organização militar da situaçãode paz à de guerra, visando ao aparelhamento das Forças Armadas para ocumprimento de sua destinação constitucional.

C 20-1

M-12

Mobilização nacional

Conjunto de atividades empreendidas pelo estado ou por ele orientadasdesde a situação comum, com a finalidade de capacitar o poder nacional a realizarações estratégicas, no campo da segurança nacional, para fazer face a umasituação de emergência de grau excepcional e conduzir o retorno da nação àsituação de normalidade, uma vez cessado ou reduzido de intensidade o motivodeterminante daquelas ações.

Moral militar

Estado de espírito de um indivíduo ou organização militar, resultante deseus pensamentos, opiniões e idéias, capaz de influenciar sua vontade de cumpriro dever e de cooperar na consecução dos propósitos do grupo ao qual pertence.

Movimentação

Parte da administração do pessoal que consiste em deslocar um indivíduode uma função ou organização militar para outra, desvinculando-o da função ouorganização militar anterior.

Movimento

Designação geral da operação militar que consiste no deslocamento deuma força de uma região para outra.

Movimento navio-para-terra

Parte da fase do assalto, durante a qual as tropas, com seus equipamentose suprimentos, vindas no comboio de assalto, são transportadas para posiçõesem terra, na área do desembarque, de acordo com um plano previamenteestabelecido, em atendimento à idéia de manobra em terra.

Movimento preparatório

Movimento executado por uma tropa, tendo em vista facilitar a missão queterá de executar posteriormente.

Movimento retrógrado

Movimento organizado de uma força para a retaguarda ou para longe doinimigo, seja forçado por este ou executado voluntariamente como parte de umesquema geral de manobra.

M-13

C 20-1

Movimento revolucionário

Tentativa de mudança político-social por meio da conquista do poder ou doatendimento a interesses de um grupo ou do povo, por processos alheios àsnormas estabelecidas, tais como a subversão e a luta armada e que traduz uminconformismo com a ordem vigente ou a ambição de pessoas ou grupos.

Movimento tático

Movimento de forças ou elementos militares, sob condições de combate,com a finalidade de cumprir uma missão tática.

Multicanal

Meio de comunicações que emprega equipamento de transmissão erecepção de ondas de rádio em freqüência VHF ou UHF (multicanal-rádio) ou caboespecial (multicanal-cabo), permitindo a utilização simultânea de vários canaistelefônicos e telegráficos por multiplexão.

Multiplex

Equipamento que permite o uso simultâneo de vários canais de comunica-ções através de um único circuito físico ou onda portadora.

Munição disponível

Quantidade de munição, expressa em tiros por arma e por dia, que a forçapoderá receber durante determinada operação ou período.

Munição necessária

Quantidade de munição, expressa em tiros por arma e por dia, previstacomo sendo necessária para o consumo nos diferentes tipos de operação, duranteum período determinado.

N-1

C 20-1

NNação

Estrutura histórico-cultural constituída por determinada parcela da humani-dade, que vive em determinado espaço de terra, aglutinada sob tradições,costumes, hábitos, linguagem, idéias, crenças, vocações, lutas e vicissitudescomuns.

Não-combatente

Pessoa não-militar que presta serviço às Forças Armadas: funcionário oucontratado.

Pessoa da população em território ocupado ou no teatro de operações, quenão se envolve ou pratica atos de hostilidade.

Militar que realiza serviços técnicos, administrativos e logísticos, em apoioaos combatentes que participam diretamente do combate.

Não-intervenção

Princípio de direito internacional de inviolabilidade da soberania de umanação e da integridade do seu país, baseado no respeito à sua personalidadejurídica internacional, pelo qual um estado se abstém de se intrometer nosnegócios internos de outro estado quando nele não tem interesses seus adefender.

Não-normalidade

Situação na qual as forçcas adversas, de forma potencial ou real, compro-metem gravemente a ordem pública, chegando a ameaçar, ainda que potencial-mente, a estabilidade institucional, a integridade e a soberania nacionais acarre-tando grave comprometimento da ordem pública ou interna.

No plano legal, caracteriza-se pela decretação das salvaguardas constitu-cionais, a intervenção federal, o estado de defesa ou o estado de sítio.

C 20-1

N-2

Navio de comando anfíbio

Navio de guerra de onde um comandante exerce o controle em operaçõesanfíbias. É destinado a satisfazer às necessidades de comunicações indispensá-veis ao controle de unidades de superfície, submarinas e aéreas, empenhadas nodesembarque e no apoio.

Navio de controle

Embarcação que se coloca num ponto designado para controle do movi-mento navio-para-terra.

Navio de desembarque

Navio-transporte destinado a longas viagens marítimas e ao rápido descar-regamento em qualquer praia ou em suas proximidades.

Navio patrulha fluvial

Embarcação de combate de pequeno calado, superestruturas relativamen-te altas e armado, construído especialmente para operar em rios.

Navio aeródromo

Unidade de superfície capaz de reabastecer, municiar, alojar, reparar eoperar aeronaves e suas equipagens aéreas e defender-se, dentro de certoslimites, de ataques aéreos e de superfície.

Navio capitânea

Navio de guerra onde se instala o comando de uma força.

Neutralidade

Situação declarada por uma nação diante do estado de beligerância entreoutras potências, em que se dispõe a não tomar partido nem auxiliar quaisquerdos beligerantes, na expectativa de recíproco respeito à sua integridade territorial,patrimonial e dos seus cidadãos no país e no exterior. Situação de neutro.

Neutralização

Fogo desencadeado para produzir perdas e danos capazes de reduzirem,por algum tempo, a eficiência do inimigo.

Redução, inibição ou anulação temporária da capacidade operativa doinimigo pela manobra ou pelo fogo, impedindo a sua movimentação, tiro eobservação.

N-3

C 20-1

Neutralização de uma força

Ato de tornar determinada força incapaz de interferir em uma operaçãotática, por ter sofrido perdas consideráveis.

Neutralizar

Tornar pessoal ou material inimigo incapaz de interferir em uma determinadaoperação.

Tornar inofensiva qualquer coisa contaminada por agente químico.

Nível corrente

Quantidade de suprimentos, expressa em dias de suprimento ou emunidades de medida, autorizada a ser estocada para manter as operaçõescorrentes e para atender às necessidades imprevistas. É a soma dos níveisoperacional e de segurança.

Nível de capacitação operacional

Estágio de preparação da força terrestre ou de uma organização militar, paraemprego imediato ou futuro, em operações de guerra. Os níveis de capacitaçãooperacional estão vinculados aos conceitos de: operacionalidade; eficiênciaoperacional; e poder de combate.

Nível de estoque

Quantidade de qualquer item, artigo ou material cuja estocagem é autoriza-da ou prevista, de acordo com as necessidades de distribuição para o consumo.Pode ser expresso em: dias de suprimento; quantidades de itens de suprimento;ou unidades de medida de suprimento.

Nível de operacionalidade

Estudo ou situação que corresponde à possibilidade de transformação deuma organização militar operacional em instrumento eficaz de combate, avaliadopor meio da análise de sua estrutura organizacional, de seu pessoal, material epreparação orgânica.

Nível de reserva

Quantidade de suprimentos cuja estocagem é determinada para atender auma finalidade específica. Como exemplo, podem ser indicados os níveis para oatendimento de emergências, para equipar novas organizações ou para equiparorganizações que chegarão ao teatro de operações terrestre sem seu equipamen-to. Sua utilização dependerá de autorização do escalão competente.

C 20-1

N-4

Nível de segurança

Quantidade de suprimento, além da que constitui o nível operacional,necessária para garantir a continuidade das operações na eventualidade depequenas interrupções da reposição ou flutuação imprevisível nas necessidadesde suprimento.

Nível de suprimento

Quantidade de suprimento cuja estocagem é autorizada ou prevista, tendoem vista as necessidades de distribuição para o consumo.

Nível máximo

Maior quantidade de suprimentos que um comando poderá ter em seupoder, computados os artigos existentes e por receber e considerando asnecessidades previstas e a capacidade de armazenagem. Corresponde à somados níveis operacional, de segurança e de reserva.

Nível operacional

Quantidade de suprimentos necessária para manter as operações nointervalo de tempo entre dois pedidos, duas ordens automáticas de fornecimentoou entre a chegada de duas remessas consecutivas. É calculado para o efetivomédio previsto para o período.

Nível projetado

Quantidade de suprimentos, especificamente autorizados, para o cumpri-mento de determinada missão ou projeto.

Nivelamento

Ato ou efeito de igualar ou compatibilizar efetivos ,suprimentos ou quaisqueroutros valores ou quantidades.

Operação de colocar na horizontal superfície ou base de instrumento.

Levantamento topográfico feito no terreno com instrumentos no qual asdistâncias e ângulos são medidos e referidos a um plano horizontal de referência.

Trabalho de terraplenagem, tornando horizontal trecho da superfície deterreno (normalmente como preparação para uma obra de construção).

Norma de evacuação

Número máximo de dias, fixado pelo Comando do Exército, que um homempode permanecer hospitalizado no teatro de operações.

N-5

C 20-1

Normalidade

Situação na qual os indivíduos, grupos sociais e a nação sentem-se segurospara concretizar suas aspirações, interesses e objetivos, porque o estado, em seusentido mais amplo, mantém a ordem pública e a incolumidade das pessoas e dopatrimônio. As forças adversas podem estar atuantes, sem entretanto, ameaçara estabilidade institucional do País.

No plano legal, caracteriza-se pela plena vigência das garantias individuaise pela não-utilização das salvaguardas constitucionais.

Normas gerais de ação

Prescrições relativas às diversas atividades de uma organização militar oude um comando ou chefia, que visam uniformizar a conduta de seus integrantesno trato de casos idênticos, simplificar a preparação e transmissão de ordens eevitar ao máximo as confusões e erros.

Nota de rodapé

Nota explicativa, colocada na parte inferior da página de um trabalho, a fimde livrar o texto de material incidental e explanativo e estabelecer a fonte de ondefoi retirado o material.

Núcleo de aprofundamento

Célula defensiva preparada, ocupada ou para ser ocupada oportunamentepor elemento da reserva de uma força na defesa em posição, para deter emprofundidade e limitar eventual penetração do atacante no dispositivo.

Núcleo de defesa

Célula defensiva da organização nucleada na defesa em posição em que ospelotões de fuzileiros, companhias de fuzileiros e batalhões de infantaria adotam,nas respectivas zonas de ação, um dispositivo flexível para a defesa em todas asdireções e em profundidade para sustentar a posição, mesmo que ultrapassadaou atacada de diferentes lados.

Número série

Número atribuído a cada elemento de tropa (bem como ao seu equipamentoe ao seu suprimento inicial) que preencha todos os seguintes requisitos:embarque num só navio; desembarque em conjunto numa mesma praia ou zonade desembarque; desembarque aproximadamente num mesmo horário.

O-1

C 20-1

OÓbices

Obstáculos de toda ordem, materiais e imateriais, representando condi-ções estruturais ou conjunturais, de fatos naturais ou sociais ou da vontadehumana e que dificultam ou impedem a conquista e a manutenção dos objetivosnacionais.

Objetivo

Elemento tangível, material (força, região, instalação, população e outros),em relação ao qual se vai operar para obter determinado efeito.

É o alvo de uma ação.

Objetivo de coesão

Em operações psicológicas, objetivo cuja consecução fortalecerá ou unirámais os membros de uma sociedade ou grupo social específico.

Objetivo de desagregação

Em operações psicológicas, objetivo que se destina a apartar o indivíduo deseu grupo, separar um grupo de outros, indispor um determinado grupo com acomunidade, desorganizar um grupo ou a própria sociedade.

Objetivo decisivo

Objetivo cuja posse mais facilita o cumprimento da missão, não estando,necessariamente, entre os objetivos finais recebidos por um escalão considerado.

C 20-1

O-2

Objetivo estratégico

Objetivo, cuja destruição ou neutralização contribui para abater a estruturapolítica, militar, psicossocial ou econômica do inimigo, privando-o de recursosnecessários ao prosseguimento da guerra.

Efeito desejado, em nível estratégico, que deve ser alcançado ou visado eque contribui para a consecução de um objetivo político ou objetivo estratégico denível mais alto.

Objetivo final

Em um ataque, objetivo que consubstancia o cumprimento da missão

Objetivo intermediário

Objetivo cuja conquista auxilia concretamente o cumprimento da missão,ajuda na conquista do objetivo final e/ou facilita o controle das forças de manobra.

Objetivos básicos operacionais

Documento que estabelece as características operacionais desejadas, quepodem estar acompanhadas de informações técnicas, e capaz de orientar oprocesso de pesquisa e desenvolvimento.

Objetivos de guerra

São políticos e militares. A consecução dos objetivos políticos constitui afinalidade da guerra. Os objetivos militares, constituindo um meio para alcançaros objetivos políticos, assumem, no entanto, posição de preponderância para aaplicação do poder nacional.

Objetivos nacionais

Representam a cristalização dos interesses e aspirações que, em determi-nada fase da evolução cultural, toda uma nação busca satisfazer.

Objetivos nacionais atuais

Objetivos nacionais que, no quadro de determinada conjuntura,consubstanciam os fins a alcançar pela comunidade nacional, resultante decompromissos entre os interesses e as aspirações nacionais básicas e acapacidade do poder nacional.

Objetivos nacionais que, em determinada conjuntura e considerada acapacidade do poder nacional, expressam etapas intermediárias com vistas aalcançar ou manter os objetivos nacionais permanentes.

O-3

C 20-1

Objetivos nacionais permanentes

Objetivos nacionais, compreendendo interesses e aspirações vitais e que,por isso mesmo, subsistem por longo tempo.

Obra de engenharia

Empreendimento envolvendo conhecimentos e técnicas de engenharia,com a aplicação e/ou emprego de mão-de-obra, materiais e equipamentos.

Observador aéreo

Elemento especializado cuja função primordial é, de uma aeronave em vôo,observar o campo de batalha para colher informes necessários às forças desuperfície.

Observador avançado

Observador que opera com as tropas da linha de frente e tem a tarefa deajustar o fogo de artilharia naval e terrestre e o bombardeio aéreo, transmitindoinformes de combate.

Obstáculo

Acidente do terreno, condição de solo ou de ambiente, existente ouresultante de fenômeno meteorológico adverso, ou qualquer objetivo, obra ousituação criada, utilizada para canalizar, retardar ou impedir o movimento.

Obtenção

Fase logística que visa à aquisição dos meios necessários nas respectivasfontes.

Ocupação

Ato ou efeito de guarnecer com tropas um território conquistado.

Oficial de ligação

Oficial encarregado de missão bem definida, junto a um órgão, unidade ouForça Armada, diferente da sua própria, como delegado de seu chefe.

Operação

Ação militar para a execução de uma missão de natureza estratégica,tática, logística ou de instrução.

C 20-1

O-4

Operação aeroestratégica

Operação realizada independentemente pela Força Aérea, com penetraçãono interior do território inimigo, a fim de destruir ou neutralizar seus elementosvitais.

Operação aeromóvel

Operação realizada por força de helicópteros ou força-tarefa aeromóvel,visando ao cumprimento de uma missão de combate, de apoio ao combate ou deapoio logístico, em benefício do escalão ao qual esteja subordinada.

Operação aerotática

Operação realizada pelas forças aéreas, em um teatro de operações, coma finalidade de concorrer para o cumprimento da missão a ele atribuída, de formaindependente ou combinada.

Operação aeroterrestre

Operação combinada, relacionada com o movimento aéreo e a introduçãode forças de combate, com seus respectivos apoios, numa determinada área, paraa execução de uma ação de natureza tática ou estratégica.

Operação anfíbia

Ataque lançado do mar por forças navais e de desembarque, embarcadasem navios e embarcações, contra litoral defendido pelo inimigo ou em favor deforças amigas, localizadas em costa inimiga, que necessitam ser evacuadas.

Operação combinada

Operação relacionada com ações militares, estratégicas ou táticas, em quetomem parte elementos ponderáveis de mais de uma força singular, sob um sócomando.

Operação componente

Caracterizada por aquela realizada por uma parcela de determinada força,que não estará sob comando tático do seu comandante para executar as tarefasque lhe foram atribuídas.

Operação de apoio a cargo de força amiga

Caracterizada por aquela realizada por uma força que não está sob ocomando do comandante, denominada força amiga, para executar tarefas quecontribuirão para o cumprimento da sua missão.

O-5

C 20-1

Operação de busca e apreensão

Operação destinada a investigar uma área edificada, aprisionar elementosdas forças adversas (ou guerrilheiros) ou elementos suspeitos e descobrir eapreender armas, equipamentos, medicamentos e outros materiais importantes.

Operação de controle de distúrbio

Ações freqüentemente empregadas em operações de GLO e podem serexecutadas em situação de normalidade. Os meios da força terrestre só devemser empregados em ações de controle de distúrbios após esgotados os meios daPolícia Militar, ou quando o distúrbio ocorrer em área sujeita à administraçãomilitar.

Operação de informações

Conjunto de ações de buscas especializadas, desenvolvidas em carátersistemático ou exploratório, em apoio à produção e à salvaguarda do conheci-mento.

Operação de inteligência

Conjunto de ações de buscas especializadas, desenvolvidas em carátersistemático ou exploratório, em apoio à produção e à salvaguarda do conhecimento.

Operação de interdição

Ações executadas para dificultar ou impedir que o inimigo se beneficie dedeterminadas regiões, de pessoal, de instalações ou de material.

Operação de substituição

Operação destinada a substituir forças em combate, a fim de preservar opoder de combate, manter a eficiência operacional ou atender a necessidadestáticas.

Operação defensiva

Operação sob condições adversas, particularmente a inferioridade demeios, onde se procura utilizar, integralmente, o terreno, os meios e processosdisponíveis para impedir, resistir ou destruir um ataque inimigo, infligindo-lhe omáximo de desgaste e desorganização, buscando criar condições mais favoráveispara a retomada da ofensiva.

C 20-1

O-6

Operação fluvial

Operação realizada em rios, ao longo de canais navegáveis, com o empregode navios, embarcações e eventual apoio aéreo, sendo naval o esforço principal.Sua finalidade é estabelecer e manter o domínio dos rios para que possam serutilizados como vias de comunicações e, simultaneamente, negá-los ao inimigo.

Operação ofensiva

Operação agressiva, onde predominam o movimento e a iniciativa, com afinalidade de cerrar sobre o inimigo, concentrar um poder de combate superior nolocal e momento decisivo e aplicá-lo para destruir suas forças por meio do fogo,do movimento e da ação de choque e, obtido sucesso, passar ao aproveitamentodo êxito e/ou à perseguição.

Operação presença

Tipo de ação efetiva e transitória que consiste no estacionamento tempo-rário de organizações ou forças militares de valor adequado, em uma área sensível,para a obtenção de determinados efeitos, especialmente os de natureza psicoló-gica, por habitantes da área.

Operação regulada

Operação, em cuja ordem ou plano de operações as missões dos elemen-tos subordinados estão definidas claramente, em termos de objetivos, linhas aatingir ou fases.

Operação ribeirinha

Operação realizada em rios, ao longo das margens ou partindo destas parao interior, com o emprego de tropas, navios e embarcações especiais e eventualapoio aéreo, sendo terrestre o esforço principal.

Operacional

Termo genérico, normalmente, empregado para caracterizar a relação coma operação ou a ela pertencente.

Operacionalidade

Atributo intrínseco de uma organização militar que define a sua possibilida-de de desenvolver eficiência operacional e poder de combate para o cumprimentode missões previstas em quadro de organização, sendo expresso pelo grau deordenação, quantificação e preparação dos recursos materiais e humanos que aintegram.

O-7

C 20-1

Operacionalidade empenhada

Para a força aérea, é a disponibilidade total ou parcial de uma unidade aérea,com suas aeronaves e respectivas tripulações sujeitas ao emprego determinadopor parte de outra organização ou autoridade. Corresponde, para a força apoiada,ao controle operacional.

Operações ar-terra

Emprego coordenado de forças aéreas e terrestres de um teatro deoperações para cumprir a missão atribuída a este.

Operações contraguerrilha

Operações realizadas com a missão de neutralizar, destruir ou capturar aforça de guerrilha inimiga e eliminar a organização do movimento revolucionário,na área de operações.

Operações de apoio

Operações executadas por forças não pertencentes à força-tarefa anfíbia,antes da operação anfíbia ou concomitantemente, com a finalidade de concorrerpara o sucesso desta última operação.

Operações de guerra

Operações conduzidas em um teatro de operações (zona de operações)contra um inimigo, em caso de guerra.

Operações de inteligência

Operações, planejadas e conduzidas por um órgão (elemento) do sistemade inteligência de qualquer nível, que se destina à busca de informes sobcondições especiais de sigilo.

Operações de transbordo

Passagem de pessoal, equipamentos e suprimentos, de navios de transpor-te para embarcações de desembarque, viaturas anfíbias ou helicópteros.

Operações de transferência

Passagem de pessoal, equipamentos e suprimentos de um para outro navioou, ainda, de embarcações de desembarque para viaturas anfíbias.

Ato de movimentar pessoal ou material de um local para outro.

C 20-1

O-8

Operações em terra

As operações levadas a efeito pelos elementos da força de desembarque,após desembarcados, para a conquista e a consolidação da cabeça-de-praia.

Operações praia-a-praia

Operações anfíbias em que a força de desembarque, com seu equipamentoe suprimentos, se desloca por mar, sem transbordo, diretamente de uma base oucabeça-de-praia avançada para uma praia de desembarque.

Operações pré-assalto

Operações realizadas na área do objetivo por unidades subordinadas daforça-tarefa anfíbia, que normalmente são organizadas como força avançada.

Operações pré-desembarque (ou pré-hora “H”)

Eventos iniciais da fase de assalto, compreendendo a continuação dapreparação da área de desembarque, iniciada pela força avançada (se emprega-da), e o preparo final do movimento navio-para-terra.

Operações pré-dia “D”

Operações realizadas na área do objetivo antes da chegada do corpoprincipal da força-tarefa anfíbia, abrangendo operações de apoio e as operaçõespré-assalto.

Operações psicológicas

São ações políticas, econômicas, psicossociais e militares destinadas acriar em grupos - inimigos, hostis, neutros ou amigos - emoções, atitudes oucomportamentos favoráveis à consecução de objetivos específicos.

Operações subseqüentes

Operações que se sucedem ao firme estabelecimento da força de desem-barque em terra, não constituindo parte da operação anfíbia.

Operações que se sucedem à operação de junção.

Operações tipo polícia

Operações contra forças irregulares realizadas com a finalidade de assegu-rar o controle da população e prover a segurança das tropas, instalações, vias detransporte e núcleos urbanos.

O-9

C 20-1

Oportunistas

São indivíduos que, por interesse pessoal ou por receio, se associam à forçaadversa, colaborando com ela e procurando tirar vantagens dessa colaboração.Entre os oportunistas estão os "companheiros de viagem" ou "aliados".

Elementos que possuem idéias contrárias às da força adversa mas que delase valem para a conquista de determinados objetivos comuns.

Ordem de alerta

Expressão acrescida às missões táticas, atribuídas a determinados ele-mentos com a finalidade de alertá-los sobre possíveis ou previstas alteraçõesnaquelas missões, tendo em vista facilitar as operações futuras.

Ordem de batalha

Informações sobre pessoal, unidades e equipamentos de uma força, amigaou inimiga, incluindo, se possível, efetivo, identificação, localização, estrutura decomando, históricos e outros dados relativos a unidades e personalidadesmilitares.

Ordem de batalha eletrônica do inimigo

Conjunto de informações contendo o tipo, a localização, a função e outrosdados relativos aos equipamentos emissores de energia eletromagnética doinimigo. Pode ser elaborada, tanto em forma de uma listagem, como na forma deum calco ou de uma imagem de vídeo.

Ordem de movimento

Documento que determina a realização de deslocamentos de forças parafins operacionais ou outros que se fizerem necessários.

Ordem de operações

Documento pelo qual um comandante define a situação e determinamissões ou tarefas específicas a seus diferentes subordinados, com propósito deexecutar, coordenadamente, uma operação militar.

Ordem de transporte

Documento que autoriza o transporte de suprimento classe V (munições),com o objetivo de proporcionar a determinado escalão o controle de seu créditoreferente àquele suprimento.

C 20-1

O-10

Ordem fragmentária

Ordem contendo apenas instruções e dados necessários a um ou maiselementos subordinados, para o cumprimento de uma missão. O mesmo queordem particular.

Ordem jurídica

Complexo de normas objetivas e de princípios de direito disciplinadores dosinteresses dos cidadãos entre si e em relação à sociedade à qual pertencem.

Ordem logística

Documento, na categoria das ordens de combate, que determina ações eprovidências decorrentes de uma decisão tática, referidas ao apoio logístico emdeterminado escalão, com a finalidade de apoiá-lo na operação que seráexecutada ou que esteja em curso de execução.

Ordem particular

Ordem contendo apenas instruções e dados necessários a um ou maiselementos subordinados, para o cumprimento de uma missão. O mesmo queordem fragmentária.

Ordem pública

Conjunto de regras formais, que emanam do ordenamento jurídico da nação,tendo por escopo regular as relações sociais de todos os níveis do interessepúblico, estabelecendo um clima de convivência harmoniosa e pacífica, fiscaliza-do pelo poder de polícia e constituindo uma situação ou condição que conduza aobem comum.

Organização militar subordinada

Unidade ou subunidade que, não constando do organograma de uma grandeunidade ou unidade, a ela se subordina para todos os efeitos.

Organização para a experimentação da doutrina

Unidade especialmente preparada, dispondo de todas as facilidades neces-sárias, instalações, material e pessoal com a missão de executar trabalhosexperimentais e ensaios práticos relacionados com as necessidades da doutrina.

O-11

C 20-1

Organização para o combate

Ato de grupar adequadamente para uma missão os elementos de combate,apoio ao combate e apoio logístico de determinada força, designando-lhes arelação de comando, a situação de comando, a missão tática ou a forma deemprego para seu controle.

Organização por tarefas

Organização temporária que atribui, a comandante especialmente designa-do, meios provenientes de organizações ou comandos logísticos para o cumpri-mento de determinadas tarefas.

Órgão de comprovação e experimentação

Órgão encarregado de testar, ensaiar, avaliar e comprovar os resultados dasatividades de pesquisa e desenvolvimento.

Órgão de direção geral

Órgão encarregado de harmonizar a ação dos demais, de promover estudosvisando à uniformização de conceitos, documentos e processos e de representaro sistema perante entidades congêneres.

Órgão de direção setorial

Órgão de coordenação, encarregado de administrar e supervisionar asatividades setoriais de pesquisa e desenvolvimento quanto ao seu aspectoespecífico.

Órgão de execução

Órgão encarregado de realizar as atividades de pesquisa e desenvolvimento.

Órgão técnico de apoio

Órgão encarregado de estudar, programar, dirigir, coordenar, fiscalizar econtrolar a execução das atividades de pesquisa e desenvolvimento.

Orientação estratégica

Diretriz de alto nível que se destina a complementar a definição política,estabelecendo o “como fazer” para implantação das políticas de consecução.

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C 20-1

PPacificar

Ação genérica que representa as operações desenvolvidas pelas ForçasArmadas contra uma ou mais forças adversas, com a finalidade de garantia da leie da ordem, seja em uma ação pacificadora, seja em uma zona de operações.

Ação genérica realizada com a finalidade de destruir forças adversas ouirregulares, eliminar a organização revolucionária e restabelecer a normalidadepolítico-administrativa na área conturbada.

Pacote logístico

Conjunto de suprimentos necessários para uma subunidade, em determi-nado período de tempo, normalmente para uma jornada completa, e paradeterminada operação de combate. O emprego dos pacotes logísticos tem porfinalidade agilizar os trabalhos nas instalações logísticas e nos pontos interme-diários logísticos.

Paletização

Agrupamento de cargas de diversos tamanhos em uma plataforma portátilchamada "pallet". O conjunto formado é manipulado e transportado como umaunidade de carga.

Passagem tática

Parte de uma barreira onde não foram construídos obstáculos, sendosuficientemente larga para permitir o trânsito de uma força amiga em formaçãotática, com largura superior a 100 metros, normalmente.

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Patrulha anti-submarino

Navios ou aeronaves ou uma combinação desses elementos encarregadosde determinar a presença de submarinos inimigos e atacá-los dentro de determi-nada área.

Patrulha costeira

Patrulha de defesa naval que opera, geralmente, dentro de uma áreacosteira defensiva e engloba todos os elementos da defesa dos portos, do sistemacosteiro e vigilância, embarcações de patrulha, bases de apoio e aeronaves.

Patrulha de trânsito

Fração constituída por elementos motorizados de polícia do exército(normalmente 2 homens) destinados a fazer a ligação entre os postos de controlede trânsito, fiscalizando o trânsito militar, ou a garantir a segurança do tráfego emlocais onde houver grande probabilidade de ocorrência de incidentes de trânsito.

Pedido de busca

Documento de informação utilizado por um órgão de inteligência (OI) parasolicitar a outro OI conhecimentos necessários à produção de uma informação.

Pedido diário de ração

Pedido consolidado das necessidades de suprimento classe I (paraconsumo e para a reserva orgânica), que o escalão considerado envia ao escalãoque o apóia.

Penetração

Forma de manobra tática ofensiva na qual o ataque principal é orientadocontra a principal posição defensiva do inimigo, com a finalidade de romper seudispositivo, dividi-lo e derrotá-lo por partes.

Perda bruta

Quantidade de perdas de pessoal que abrange os mortos, capturados edesaparecidos, bem como os evacuados para hospitais e excluídos de suasunidades, ou seja, a soma de perdas de combate, perdas fora de combate e perdasadministrativas.

Perda de pessoal

Qualquer redução do efetivo existente numa organização militar, ocasiona-da, principalmente, pela ação do inimigo, doença, acidente e movimentação dopessoal.

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Perda líquida

Diferença entre as perdas brutas e o número de homens que voltam aoserviço no teatro de operações.

Perdas administrativas

São todas as demais perdas, além das de combate e fora de combate.Compreendem os indivíduos transferidos para outras unidades ou para a reserva,os ausentes, os desertores, os sentenciados e os excluídos por motivo de rodízio.

Perdas de combate

Tipo de perda de pessoal ocorrida em ação, compreendendo mortos emação, mortos em conseqüência de ferimentos ou de acidente sofrido em ação,feridos ou acidentados em ação e desaparecidos em ação ou capturados peloinimigo.

Perdas em ação

São as perdas em combate e nos deslocamentos de ida e volta em missõesde combate, quando a ocorrência de perdas tiver sido, diretamente, relacionadacom as ações de uma força inimiga, com as de nossas próprias forças ou forçasaliadas, durante o engajamento com forças inimigas, e com as ações de umapotência neutra, na manutenção de sua condição de neutralidade.

Perdas fora de combate

Tipo de perda de pessoal ocorrida sem relação direta com a ação,compreendendo: mortos fora de ação , desaparecidos fora de ação, acidentadosfora de ação e doentes.

Perseguição

Operação destinada a cercar e destruir uma força inimiga que tenta fugir.

Perturbação da ordem

Tipo de ação antagônica – incluída no quadro das calamidades públicas –que possa vir a comprometer, na esfera estadual, o exercício dos poderesconstituídos e o cumprimento da lei, ameaçando as populações, propriedadespúblicas e bens privados.

Pesquisa aplicada

Busca de novos conhecimentos científicos ou técnicos, que ofereçamsoluções a problemas objetivos previamente definidos, sendo seus resultados, emgeral, aplicáveis a uma simples unidade ou a um número limitado de produtos,operações, métodos ou sistemas.

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Pesquisa básica

Busca generalizada de novos conhecimentos científicos, sem objetivaraplicações práticas pré-determinadas, ou seja, sem compromissos de resoluçãode determinado problema de natureza social ou econômica, mas que sejam dointeresse de uma comunidade científica, dando origem a novas hipóteses, teoriasou leis gerais e, seus resultados, muitas vezes, afetam um amplo campo deconhecimento e podem proporcionar diversas aplicações futuras.

Pesquisa doutrinária

Documento que visa fornecer subsídios para o desenvolvimento de novasconcepções e procedimentos de combate de novas organizações e de novosequipamentos ou armamentos.

Pesquisa e desenvolvimento

Todo trabalho criativo, desenvolvido de modo sistemático, objetivando oaumento dos conhecimentos científicos e tecnológicos acumulados e seu uso emnovas aplicações, sendo classificados em três categorias: pesquisa básica oufundamental, pesquisa aplicada e desenvolvimento experimental.

Pesquisa operacional

Aplicação de métodos técnicos e instrumentos científicos a problemas queenvolvem as operações de um sistema, de modo a proporcionar aos que controlamo sistema soluções ótimas para o problema em foco.

Pessoal capturado

Pessoal aprisionado pelas forças legais nas operações.

Pessoal extranumerário da força terrestre do teatro de operações

Efetivo previsto além do que consignam os quadros de organização edotação das unidades e grandes unidades.

PITCI

Ver Processo de Integração Terreno, Condições Meteorológicas e Inimigo.

Planejamento

Ato ou efeito de idealizar e fixar, com maior ou menor grau de detalhe, ação,operação ou atividade a ser realizada.

Atividade permanente e continuada que se desenvolve de modo ordenadoe racional, sistematizando um processo de tomada de decisão. (ver fase doplanejamento).

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Planejamento concorrente (simultâneo)

Planejamento realizado simultaneamente por dois ou mais escalões demesmo comando e por escalões correspondentes de comandos diferentes.

Planejamento de defesa nacional

Trabalho ordenado, que coordena estratégias, com a finalidade de promovere possibilitar a aplicação oportuna do poder nacional, com vistas à consecuçãoe salvaguarda dos objetivos nacionais.

Planejamento de guerra

Planejamento destinado à execução das ações estratégicas que secontraponham aos antagonismos ou pressões de origem externa ou interna, quese manifestam ou possam manifestar-se no domínio das relações internacionais,ou no campo interno, que só possam ser afastados pela expressão militar do podernacional.

Planejamento detalhado

Etapa da fase do planejamento de uma operação anfíbia que segue à etapado planejamento preliminar.

Planejamento paralelo

Processo de planejamento resultante de uma coordenação estreita econtinuada entre os escalões correspondentes de comandos paralelos.

Planejamento preliminar

Etapa inicial da fase do planejamento de uma operação anfíbia, tambémdenominada “etapa das decisões fundamentais”, e que, através de trabalhospreliminares e de reuniões formais de comandantes e estados-maiores, sãotomadas as decisões fundamentais.

Plano

Método ou esquema para realizar uma ação ou para executar uma decisãoou projeto do comandante, podendo ser alterado, aperfeiçoado e atualizado pormeio de estudos continuados e análises.

Plano administrativo

Documento que trata da previsão de ações e/ou providências de caráteradministrativo da vida corrente das organizações militares, não estando, portanto,subordinado a um quadro tático.

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Plano de apoio logístico

Documento que trata das necessidades operacionais das forças, determi-nadas por apropriados estudos de situação. Quando posto em execução, setransforma em uma ordem de apoio logístico.

Plano de busca

Documento por meio do qual um órgão de inteligência organiza, orienta esistematiza a busca de informes a ser realizada por todos os órgãos subordina-dos.

Plano de campanha

Plano elaborado pelo comandante de um teatro de operações que regula oemprego das forças à sua disposição para o cumprimento da missão atribuída peloplano militar de guerra.

Plano de circulação e controle do trânsito

Documento que organiza a utilização da rede de estradas para atender adeterminadas necessidades táticas e logísticas, inclusive as medidas relativas àsua execução, podendo ser apresentado sob a forma de calco ou de carta.

Plano de desembarque

Designação geral de todos os documentos preparados respectivamentepelas forças naval e de desembarque que, em conjunto, apresentam detalhadamenteas instruções para a execução do movimento navio-para-terra.

Este conceito se aplica, também, às operações aeromóveis e operaçõesaeroterrestres.

Plano de guerra

Plano baseado nas várias hipóteses de emprego (HE), compreendendo,para cada hipótese, os planos políticos (externo e interno), econômico, psicossociale militar, intervindo em sua elaboração os ministérios e demais órgãos assessoresdo comandante supremo.

Plano de inteligência

Documento por meio do qual um órgão ou escalão de inteligência organiza,define responsabilidades e metodiza as atividades de inteligência em sua esferade atribuições.

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Plano de operações

Planejamento operacional formulado a partir de uma hipótese de empregode determinada força militar. Poderá dar origem a uma ordem de operações, emcaso de ser colocado em execução.

Plano de rodízio

Documento que inclui critérios e normas para transferir indivíduos ouunidades de frente para a retaguarda e vice-versa, visando à preservação dopotencial humano.

Plano de segurança integrada

Documento elaborado por um comando que tem, sob seu controle, umaárea de responsabilidade para fins de garantia da lei e da ordem. O PSI é um planobásico e abrange todas as atividades desenvolvidas desde a situação denormalidade até o emprego em situações de não-normalidade, sendo estasdetalhadas nos diversos anexos de acordo com as hipóteses elaboradas.

Plano de transporte

Documento que pode compreender diretrizes do escalão superior, normastécnicas e de coordenação, informações e ordens, e que se destina a definirresponsabilidades por planejamentos, além de todos os dados indispensáveis àelaboração, pelos escalões executantes, de seus respectivos programas detransporte, empregando meios orgânicos e/ou aqueles atribuídos para a realiza-ção do movimento.

Plano militar de defesa

Plano do Comando Supremo visando ao emprego coordenado de todas asforças armadas da nação, na ocorrência de uma guerra previsível, compreendendoos planos de emprego das forças armadas, de mobilização e de inteligência.

Planos orgânicos

Plano de caráter administrativo, inclusive o plano de adestramento, decor-rentes do plano militar de guerra, que visam ao provimento, à manutenção e aopreparo dos meios para execução em tempo de paz, elaborados pelo estado-maior de cada uma das forças armadas, em face das missões que lhes sãoatribuídas.

Poder

Capacidade de impor a vontade.

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Poder aeroespacial

Elemento do poder militar, traduzido pela capacidade da nação de controlare utilizar o espaço aéreo com propósitos definidos, abrangendo toda a capacidadeaeronáutica e espacial da nação e sendo constituído pela força aérea, aviação civil,infra-estrutura aeronáutica, indústria aeroespacial, estabelecimentos de tecnologiasaeroespacial e instalações e engenhos espaciais.

Poder de choque

Capacidade destrutiva, física e psicológica, de uma força que se produzsobre o inimigo pelo acometimento vigoroso, pelo combate aproximado e fogosdiretos, inibindo sua reação, esmagando-o em posição, levando-o de roldão ouintimidando-a à rendição [O poder de choque caracteriza em particular as forçasblindadas].

Poder de combate

Capacidade de combate existente em determinada força, resultante do graude eficácia que se lhe pode atribuir para opor-se ao inimigo, da combinação do nívelde eficiência operacional atingida, do valor profissional do comandante e do valormoral da tropa.

Poder futuro

Expressão integrada dos meios de toda a ordem existentes para o prontoemprego, acrescidos daqueles meios que serão disponíveis para emprego emdeterminado prazo.

Poder marítimo

Capacidade resultante da integração de meios de toda a ordem quepossibilitam a utilização do mar e demais aquavias visando a conquista oumanutenção dos objetivos nacionais e a execução das políticas do estado.

Poder militar

Expressão do poder nacional, constituído de meios predominantementemilitares, de que dispõe a nação para, sob a direção do estado, promover, peladissuasão ou pela violência, a conquista dos objetivos nacionais ou sua manuten-ção.

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Poder militar terrestre

Componente da expressão militar do poder nacional representada peloExército (a Força Terrestre) e de toda a estrutura, infra-estrutura e recursosdisponíveis de produção e de sustentação do seu poder de combate e que sedestina a exercer o controle direto quando aplicado sobre o espaço terrestre, seusrecursos e populações. [O poder militar terrestre na paz é respaldo militar damanutenção da lei e da ordem e da estabilidade das instituições e participante dadissuasão; na guerra, é o instrumento das ações bélicas em terra e da ação finale decisiva sobre o inimigo].

Poder nacional

Poder integrado dos meios de toda ordem – políticos, econômicos,psicossociais e militares – de que dispõe efetivamente a nação, acionados pelavontade nacional, para alcançar e manter, interna e externamente, os objetivosnacionais.

Poder nacional atual

Poder nacional em condições de emprego imediato.

Poder naval

Componente naval do poder militar da nação e parte integrante do seu podermarítimo, que tem a capacidade para atuar militarmente no mar e demaisaquavias, na conquista e manutenção dos objetivos nacionais.

Poder relativo de combate

Valor comparativo da capacidade combativa de duas forças oponenteslevando em conta não só a comparação quantitativa e qualitativa dos seus meiosfísicos (elementos de manobra, de apoio, de comando), como também dascondições situacionais (atitude, dispositivo, terreno, disponibilidade de informa-ções) e dos fatores morais (valor profissional dos comandantes e valor moral dastropas envolvidas).

Poder terrestre

Componente do poder militar que possui como instrumento de ação asforças terrestres da nação e sua estrutura de apoio imediato.

Política

Arte de estabelecer objetivos e de orientar e conduzir o processo global quevisa à conquista e manutenção daqueles objetivos.

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Política de consecução

Rumos a serem seguidos para alcançar os objetivos nacionais atuais.

Política militar

Arte de estabelecer objetivos e de orientar a expressão militar do podernacional, a fim de capacitá-la a concorrer para a consecução e manutenção dosobjetivos nacionais.

Política nacional

Arte de estabelecer os objetivos nacionais permanentes mediante ainterpretação dos interesses e aspirações nacionais, e de orientar e conduzir oprocesso global que visa à conquista e manutenção daqueles objetivos.

Política nacional de segurança

Integrada na política nacional, é a arte de orientar o poder nacional, visandoa garantir a conquista ou a manutenção dos objetivos nacionais.

Ponto crítico

Ponto de passagem obrigatória, ao longo de um itinerário de marcha oudireção de movimento, onde se admite que possam ocorrer dificuldades de vultona execução da marcha ou movimentos.

Ponto de bloqueio e controle fluvial

Local estabelecido perto das margem em pontos que dominem o canal daaquavia para verificação e fiscalização do movimento de pessoas, embarcaçõese material. Visa impedir a utilização pelo inimigo das vias fluviais de interesse.

Ponto de controle

Ponto bem caracterizado no terreno, ao longo da zona de ação, itinerário oueixo de progressão, utilizado como medida de controle para informar, rapidamen-te, a localização precisa de unidades, bem como o curso de sua progressão.

Posição marcada por uma bóia, embarcação ou aeronave com dispositivoeletrônico, ou um ponto natural no terreno, designado por uma palavra código,utilizado como auxílio à navegação e/ou controle de helicópteros.

Ponto facilmente identificável, destinado ao balizamento da rota.

Ponto de coordenação

Ponto do terreno, facilmente atingível e identificável, onde deve ocorrer acoordenação de fogos e/ou de manobra entre duas unidades.

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Ponto de decisão

Último ponto do terreno onde um comandante pode determinar a execuçãode uma ação em uma área com objetivo de interesse (AOI). Seu posicionamentovaria em função da velocidade de deslocamento do alvo e do tempo necessáriopara o desencadeamento de tal ação.

Ponto de desembarque

Local designado para desembarcar a tropa ou descarregar suprimentos.

Ponto de embarque

Local designado para embarcar a tropa ou carregar suprimentos.

Local especificado em terra, designado para o embarque do pessoal ematerial constitutivo de um grupamento de embarque.

Ponto de junção

Ponto facilmente identificável no terreno, utilizado para indicar a região ondedeve ocorrer o contato físico de uma força de junção com os elementos desegurança de uma força estacionária.

Ponto de liberação

Local facilmente identificável, onde a coluna de marcha é desfeita e seuselementos componentes revertem aos comandos respectivos.

Ponto de ligação

Ponto facilmente identificável no terreno, indicativo do local onde duas oumais unidades devem estabelecer contato físico.

Ponto forte

Região dominante que, pelas características do terreno e pelos trabalhosde organização do terreno nela realizados, possibilita a realização de umaeficiente ação de defesa pelas forças que a ocupam.

Ponto inicial

Numa operação aeroterrestre, ponto próximo à área do objetivo, onde osgrupamentos de movimento fazem as alterações finais da rota, a fim de passaremsobre as respectivas áreas de lançamento ou de aterragem.

Ponto em que as unidades se apresentam para formar uma coluna demarcha.

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Ponto intermediário logístico

Ponto de encontro entre elemento apoiado e apoiador, previamente plane-jado, onde se realizam atividades logísticas de suprimento, recompletamento,evacuação de material e de mortos, recolhimentos para manutenção e outros, portroca de viaturas ou não, visando assegurar a continuidade do apoio emdeterminada operação em que seja inconveniente uma mudança de local da aréade apoio logístico, ou das aréa de trens/unidade, e/ou esteja alongada a distânciamáxima de apoio.

Ponto limite

Ponto usado na defesa para fixar o local onde deve ocorrer a coordenaçãodo dispositivo e dos esforços de apoio de duas unidades vizinhas, a fim deestabelecer a continuidade de apoio mútuo.

Ponto regulador

Ponto situado no fim do itinerário de marcha, onde a coluna se subdivide emseus elementos componentes que se deslocam para locais designados.

Ponto sensível

Qualquer ponto cuja destruição ou neutralização pode afetar negativamen-te, de modo significativo, as operações militares, o moral da população civil ou oesforço de guerra da nação.

Ponto vital selecionado e priorizado para ser defendido contra ataquesaéreos de qualquer natureza.

Ponto zero

Ponto sobre a superfície da terra ou da água, verticalmente acima ou abaixodo centro da explosão de uma arma nuclear.

Pontos de referência de alvos

Pontos nítidos do terreno, naturais ou artificiais (preparados ou não pelatropa), designados pelo defensor para definir alvos e facilitar a definição dossetores de tiro dos núcleos defensivos e das armas de apoio de tiros diretos ouindiretos. Podem ser usados para delimitar uma área de engajamento (AE).

Posição de ataque

Zona situada imediatamente antes da linha de partida, ocupada temporari-amente por uma força, com a finalidade de facilitar o seu desdobramento para oataque.

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Posição de ataque pelo fogo

Posição selecionada pelo defensor, na qual a reserva, ou suas frações,possam atacar, pelo fogo dos carros de combate, o inimigo que penetrar na áreade engajamento (AE), cooperando com sua destruição, utilizando, desta forma,o máximo volume possível de fogos.

Posição defensiva

Região ocupada e organizada para conduzir ações táticas defensivas,compreendendo a área de segurança, a área de defesa avançada e a área dereserva.

Posição fortificada

Posição construída à base de fortificações permanentes. Quando os meiossão compatíveis e a situação permite, este estágio de organização começa acaracterizar-se a partir da 15ª jornada, após o início dos trabalhos.

Posição organizada

Posição contínua, organizada em largura e profundidade, com abrigosresistentes para homens e material. O prazo mínimo para se alcançar este estágiode organização é de 5 jornadas após o início dos trabalhos. Tal prazo é contadoa partir do momento em que os trabalhos de organização do terreno têm início. Aorganização da posição compreende, além dos trabalhos citados para a posiçãosumariamente organizada, os seguintes: complementação do sistema de barrei-ras; construção de outros núcleos de aprofundamento; e aperfeiçoamento dostrabalhos de camuflagem.

Posição sumariamente organizada

Posição parcialmente preparada em largura e profundidade, com abrigos acéu aberto para homens e material. O prazo mínimo para se alcançar este estágiode organização é de uma jornada. Este prazo é contado a partir do momento emque os trabalhos de organização do terreno têm início. A organização mínima daposição compreende a construção das barreiras e dos núcleos de maiorprioridade.

Possibilidade do inimigo

Ação que o inimigo é capaz de adotar e que deve preencher dois requisitos:ser compatível com os meios de que ele dispõe e capaz de interferir ou afetar ocumprimento da missão do comandante.

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Posto

Local em que deve permanecer um militar ou uma força em serviço.

Área de responsabilidade de uma guarda, sentinela, plantão e outros.

Pequena instalação e respectivo pessoal que a opera, destinada aodesempenho de determinada atividade.

Posto central de controle de trânsito

Instalação que exerce a coordenação da ação dos postos de controle detrânsito.

Posto cirúrgico móvel

Instalação desdobrada do pelotão cirúrgico móvel, que se destina aos casosde intervenção cirúrgica imediata e evacuação imediata para um hospital ouevacuação dos feridos graves na zona de ação das GU e unidades apoiadas.

Posto de bloqueio e controle de estradas

Local estabelecido numa via de circulação urbana ou rural para verificaçãoe fiscalização do movimento de pessoas, veículos e material. Visa impedir autilização pelo inimigo de uma determinada via terrestre.

Posto de coleta

Instalação destinada a receber e iniciar o processamento da evacuação, emdeterminado escalão, de material ou pessoal (mesmo mortos).

Posto de coleta de civis

Instalação designada para a reunião temporária de pequeno número derefugiados, evacuados e pessoas deslocadas, antes da evacuação desseselementos.

Posto de coleta de extraviados

Instalação destinada a receber e iniciar o processamento de extraviadosprovenientes dos postos de extraviados.

Posto de coleta de prisioneiros de guerra

Instalação destinada a receber e iniciar o processamento dos prisioneirosde guerra.

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Posto de comando alternativo

Posto de comando preparado para operar, como posto de comandoprincipal, nas situações em que este ficar impossibilitado de funcionar ou fordestruído.

Posto de comando principal

Órgão de comando e controle voltado, particularmente, para o planejamentoe coordenação das operações táticas correntes e futuras. Recebe todas asinformações relativas ao combate.

Posto de comando recuado

Local de onde se estabelece a supervisão e a coordenação do apoiologístico e das atividades de segurança da área de retaguarda.

Posto de comando tático

Instalação de comando e controle de constituição leve e com excepcionalmobilidade aérea ou terrestre. É dotado de pouco pessoal e material, instaladosem veículos apropriados ou em plataforma aérea. Permite ao comandante da tropaacompanhar de perto as operações, dando-lhe agilidade e aumentando suaflexibilidade para comandar e controlar as ações.

Posto de controle de engenharia

Em operações de transposição de cursos de água, um local onde aengenharia exerce o controle técnico sobre os elementos que vão utilizar-se dosmeios de travessia.

Posto de controle de munição

Instalação logística por meio da qual determinado escalão exerce o controledo consumo de suprimento de classe V (munições) de seus elementos subordi-nados, bem como da situação do seu próprio crédito.

Posto de controle de trânsito

Instalação, operada pela polícia do exército, em pontos críticos, com afinalidade de exercer a fiscalização do trânsito militar e, ao mesmo tempo, deinformar sobre postos de comando, instalações, estado das estradas e outros.

Posto de distribuição

Instalação logística destinada ao recebimento, repartição e distribuição dosuprimento destinado ao consumo dos elementos a apoiar.

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Posto de extraviado

Instalação de polícia do exército destinada a realizar o controle dosextraviados em determinada área.

Posto de integração rádio-fio

Posto rádio ligado ao sistema telefônico, permitindo que qualquer integranteda rede-rádio considerada possa ligar-se a qualquer assinante do sistematelefônico.

Posto de regulação de movimento

Instalação localizada a cavaleiro das estradas e na proximidade de certospostos de controle de trânsito, que tem por tarefa verificar a circulação, informara situação do serviço de transporte do escalão superior, determinar paradas oudesvios de comboios por intermédio dos postos de controle de trânsito eregularizar a corrente de trânsito.

Posto de remuniciamento

Instalação logística, por meio da qual as unidades recebem e fazem adistribuição da munição necessária aos seus elementos subordinados.

Posto de segurança estático

Parte do sistema de segurança organizado para proteção de pontos e áreassensíveis.

Posto de socorro

Instalação logística de saúde em cada unidade, para onde convergem asbaixas e em que são prestados os socorros indispensáveis à evacuação posterior.É o primeiro posto da cadeia de evacuação.

Posto de suprimento

Instalação logística, geralmente destacada de um depósito, a fim dediminuir a distância de apoio, destinada à armazenagem de suprimentos empequena quantidade, especialmente os de grande consumo, para fornecê-los aoselementos a apoiar.

Posto de suprimento móvel

Processo especial de suprimento que consiste no apoio a determinadoelemento por meio de um comboio de viaturas ou embarcações fluviais que sedesloca por lanços, acompanhando o elemento apoiado.

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Posto de triagem

Instalação logística de saúde, de nível grande comando ou grande unidade,que executa a operação de triagem, antes de a baixa ser evacuada para asinstalações do escalão superior.

Posto diretor da rede

Posto destinado a manter a disciplina do tráfego e centralizar o controletécnico, dentro de uma rede rádio, servindo, normalmente, à mais alta autoridadeparticipante da rede.

Postos avançados de combate

Posição estabelecida imediatamente à frente da área de defesa avançada,com a finalidade principal de alertar quanto à aproximação do inimigo e protegera posição defensiva da observação direta do inimigo.

Postos avançados gerais

Posição estabelecida à frente da área de defesa avançada, com a principalmissão de, sem chegar ao engajamento decisivo das forças que a ocupam,provocar o desdobramento prematuro do inimigo, retardar e desorganizar a suaprogressão e iludi-lo quanto à verdadeira localização da posição defensiva.

Postos de bloqueio e controle de estradas (PBCE)

São estabelecidos para controlar o movimento da população da área;capturar membros da força adversa; isolar a força adversa na área de operaçõese impedir a entrada de seus apoios e reforços; e restringir a liberdade de movimentodas forças adversas.

Podem ser permanentes ou inopinados e seu efetivo pode variar de um grupode combate a um pelotão.

Postos de bloqueio e controle de vias urbanas (PBCVU)

São estabelecidos para controlar o movimento da população da área; paracapturar membros da força adversa; para impedir o acesso de pessoas adeterminadas área e para restringir a liberdade de movimento das forças adversas.Os PBCVU são semelhantes aos PBCE, diferindo daqueles por serem estabele-cidos em áreas urbanas.

Potencial

Expressão integrada dos meios suscetíveis de serem transformados empoder, em prazo determinado.

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Em operações psicológicas, o grau de apoio que determinado grupo oupúblico poderá facultar à consecução de uma meta, sendo função de suaeficiência e susceptibilidade.

Potencial econômico

Capacidade total de uma nação para produzir bens e serviços.

Potencial econômico de guerra

Parte da capacidade econômica da nação que pode ser usada para fins deguerra.

Potencial nacional

Expressão integrada dos meios de toda ordem, em estado latente, que oestado possui, suscetíveis de, em maior ou menor prazo, serem transformadosem poder.

Para efeito de planejamento, o potencial nacional é aquele capaz de sertransformado em poder num determinado prazo.

Praia

Área que se estende da linha de baixa-mar até uma alteração marcante daforma fisiográfica ou a linha de vegetação permanente.

Praia de desembarque

Trecho da linha de desembarque necessário ao desembarque, em assalto,de um grupamento de nível batalhão ou brigada.

Precipitação radioativa

Precipitação sobre a terra de partículas de matéria provenientes de umanuvem radioativa.

Precursor pára-quedista

Combatente especializado que, precedendo os escalões de força pára-quedista, conduz o seu lançamento e auxilia na sua reorganização.

Combatente especializado que, nas operações aeromóveis, é introduzidoem território inimigo, precedendo as aeronaves do escalão de assalto, com afinalidade de auxiliar a navegação e o controle das aeronaves, em área designadaspelo comandante da força aeromóvel.

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Elemento enviado antecipadamente a uma área ou itinerário a ser utilizadopor uma força militar, com a finalidade de sinalização e se possível, preparo, demodo a facilitar a sua utilização.

Preparação

Intenso fogo previsto, desencadeado de acordo com um horário estipuladoem apoio a um ataque, a fim de interromper as comunicações do inimigo,desorganizar suas defesas e neutralizar seus meios de apoio de fogo.

Preparação completa

Nível adequado de adestramento que confere à organização militar condi-ções de eficiência para cumprir todas as missões de combate fundamentais à suanatureza e valor, configurando o desempenho coletivo indispensável para carac-terizar a sua eficiência operacional.

Preparação específica

Nível complementar de adestramento que confere à organização militarcondições de eficácia para cumprir missões de combate previstas para seremconduzidas em uma campanha ou operação, definidos especialmente o inimigoe o ambiente operacional, configurando o desempenho coletivo necessário oudesejado para caracterizar o seu poder de combate.

Preparo da mobilização nacional

Conjunto de ações empreendidas ou orientadas pelo estado, desde asituação de normalidade, visando a facilitar tanto a execução da mobilizaçãonacional como, também, a desmobilização.

Pressões

São antagonismos em que a vontade contestatória se manifesta comcapacidade de se contrapor à conquista e à manutenção dos objetivos nacionaispermanentes.

Óbices de grau extremo em que a vontade contestatória se manisfesta comcapacidade de se contrapor ao poder nacional.

Pressões dominantes

São antagonismos que, por sua importância e natureza, constituemameaça ponderável à conquista e manutenção dos objetivos nacionais permanen-tes.

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Pressupostos básicos

Bases para o estabelecimento das políticas de consecução definidas “apriori” ou, mesmo, no decorrer do referido estabelecimento, exprimindo dados,situações, intenções e orientações consideradas básicas para o estabelecimentodas políticas de consecução.

Condicionantes ético-pragmáticas consideradas para a formulação dosobjetivos estabelecidos em uma concepção política.

Princípios básicos

Constituem um conjunto de preceitos que devem ser observados noplanejamento e na execução das funções logísticas.

Princípios de guerra

Conjunto de preceitos considerados essenciais ao sucesso da guerra, tantodo ponto de vista tático como estratégico.

Prisioneiro de guerra

Pessoa capturada por uma potência beligerante inimiga, em razão daguerra, salvo certas exceções previstas em convenções internacionais e tratados.

Problema

Situação onde existem dois estados: o presente (real ou existente) e oproposto (objetivado ou desejável).

Procedimentos

São as formas de executar as diretrizes ou políticas.

Processamento dos suprimentos

Norma de pedido, recebimento e distribuição dos suprimentos.

Processo

Ação ou sucessão de ações regulares e contínuas que ocorrem de maneiradefinida e conduzem a um resultado final.

Processo de integração terreno, condições meteorológicas e inimigo (PITCI)

Trata-se de um processo cíclico de caráter gráfico, que permite, mediantea análise integrada, a obtenção das possibilidades do inimigo e de seus possíveisobjetivos e cooperar na montagem das linhas de ação. Auxilia, ainda, a análisedas linhas de ação opostas e apóia a decisão do comandante.

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C 20-1

Processo decisório

Conjunto de ações realizadas pelo comandante e seu estado-maior para atomada e execução das decisões.

Processo especial de suprimento

Toda a variação dos processos normais de suprimento que objetiva umaadaptação à situação, à qual os mesmos seriam inadequados.

Processo operacional

Conjunto de atos relacionados com o emprego de pessoal e material por quese realiza determinada operação militar.

Sendo parte do método operacional, abrange campo menor e se refere commais propriedade ao emprego operacional dos meios, adaptados às circunstân-cias. Apesar de constituir parte do método, carrega consigo as características dométodo, de maneira que este esteja sempre presente.

Processo subversivo

Seqüência de atos, normalmente com conotações ideológicas, de qualquerorigem, forma ou natureza, que se manifesta no âmbito interno de um país –atentando contra a conquista e manutenção dos objetivos nacionais permanentes– seja, entre outras formas, por ação direta contra o governo, seja pelo controleprogressivo da população e pela destruição dos valores da nacionalidade.

Produção de informação

Conjunto de ações para a elaboração de uma informação.

Profundidade de coluna

Espaço compreendido entre a testa e a cauda de um elemento da colunade marcha, sobre o itinerário de marcha.

Programa

Conjunto de ações integradas e com objetivos gerais idênticos e definidos,dentro do complexo político, econômico e social.

Programa de aproximação

Programa que indica, para cada vaga, as horas para se atingir a área dereunião, a linha de partida, os pontos de controle e a hora de chegada na praia.

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Projeto

Conjunto de ações pré-estabelecidas, perfeitamente definidas e quantificadasem suas metas físicas, valores e tempo de realização.

Propaganda

Difusão de qualquer informação, idéia, doutrina ou apelo especial, visandoa influenciar opiniões, gerar emoções, provocar atitudes ou dirigir o comportamen-to de indivíduos ou grupos sociais a fim de beneficiar, direta ou indiretamente,quem a promoveu.

Manipulação planejada da comunicação, influindo psicologicamente emgrupos sociais pela persuasão, visando a obter comportamentos pré-determina-dos que beneficiarão, direta ou indiretamente, o seu patrocinador.

Propaganda branca

Propaganda desencadeada e reconhecida pelo seu promotor ou pelaagência que o representa, sendo sua origem francamente indentificável.

Propaganda cinza

Propaganda que oculta sua origem sem, no entanto, pretender atribuí-la aoutra origem diferente da verdadeira.

Propaganda negra

Aquela em que a origem se pretende fazer crer diferente da verdadeira.

Propagandistas

São os ativistas de formação complexa e profunda; são cultos e profundosconhecedores das idéias do movimento ao qual pertencem. Seu público alvosetores restritos e seletos da populção e visam a obter a adesão ou o comprome-timento desses setores à causa do movimento que integram. Os propagandistassão os responsáveis pela montagem de campanhas psicológicas e pela seleçãodas "idéias-força". Caracterizam-se como homens de muitas palavras parapoucas pessoas.

Propósito

Efeito desejado mais amplo que se deseja atingir, para o qual deve contribuiro efeito desejado obtido com a realização da tarefa. Sua redação deve iniciar-se,sempre, por um verbo.

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Proteção

Ação que proporciona segurança a determinada região ou força, pelaatuação de elementos no flanco, frente ou retaguarda imediatos, de forma aimpedir a observação terrestre, o fogo direto e o ataque de surpresa do inimigosobre a região ou força protegida.

Proteger

Ação ou conjunto de ações táticas que proporciona segurança a determi-nada área ou força, realizada por elemento de valor compatível no flanco, frente ouretaguarda imediatos, de forma a impedir a observação terrestre, o fogo direto eo ataque de surpresa do inimigo.

Público

Grupo social ou um conjunto de pessoas que tem interesses comuns e quetanto podem influenciar as atividades de uma organização ou instalação, como porelas serem influenciadas.

Público-alvo

Público do qual se pretende obter um comportamento desejado por meiodas operações psicológicas.

Conjunto de pessoas ou um grupo social em proveito de quem sãodesenvolvidas quaisquer das atividades de comunicação social.

Q-1

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QQuadro das redes-rádio

Documento onde se encontra representado o sistema rádio, discriminandoas redes internas e externas, os elementos constituintes, bem como as restriçõesimpostas pela segurança.

Quadro de desdobramento de força

Com relação a planos de guerra, a determinação, no tempo, das fases dedesdobramento de grandes unidades de combate e grandes comandos em áreasgeográficas.

Quadro de itinerário

Planilha elaborada a partir do reconhecimento de itinerário em que sãorelacionados os pontos críticos e pontos notáveis que orientarão uma marcha,com as respectivas distâncias e avaliação de velocidade em cada trecho.

Quadro de movimento

Quadro anexo à ordem de operações correspondente a determinadomovimento, em que são indicadas as unidades e os grupamentos de marcha, asrespectivas horas de passagem nos pontos de controle, bem como outrasmedidas de controle do movimento.

Quadro de organização

Documento que prescreve as missões normais e a estrutura organizacionale que fixa o pessoal e o material que deve possuir uma organização militaroperacional ou de tropa.

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Q-2

Quadro estratégico

Concepção, em face da ameaça de eclosão de um conflito, onde se define,entre outros aspectos, a situação dos prováveis adversários, de seus respectivosaliados e dos neutros, bem como suas possibilidades, a estrutura e os objetivosmilitares da guerra.

Quartel-general (QG)

Local onde o comando de uma grande unidade ou grande comando seinstala e exerce suas atividades. (ver definição de posto de comando).

R-1

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RRação

Quantidade de alimento necessária para manter um homem ou animaldurante um dia. A ração diária de um militar recebe a denominação de etapa.

O termo isolado é empregado para designar ração de víveres, devendo, porconseguinte, ser especificado quando se referir a forragem.

Ração coletiva de campanha (R-1B)

Aquela constituída por alimentos enlatados ou acondicionados de maneiraequivalente. Sua composição é semelhante à da ração tipo R-1A, sendo osgêneros perecíveis substituídos por outros previamente preparados e devidamenteacondicionados. Destina-se a alimentar vinte e cinco homens durante vinte equatro horas. Será consumida quando a situação tática não permitir a utilizaçãoda ração R-1A. Com finalidade de se evitar a monotonia alimentar, seu consumofica, em princípio, limitado a dez dias consecutivos.

Ração de abandono (R-4A)

Destina-se a alimentar um homem, em situação de abandono, por vinte equatro horas. É utilizada pelas tripulações e passageiros de aeronaves, no casode queda ou de pouso forçado.

Ração de emergência (alimentação de emergência-AE)

Aquela constituída de uma refeição da ração tipo R-2A. Destina-se aalimentar um homem em situação de emergência de curta duração. Constitui-sena reserva individual do combatente. Somente será consumida mediante ordem.Eventualmente, poderá ser empregada na fase do assalto.

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R-2

Ração de equipagem (R-3)

Destina-se a alimentar, em campanha, cinco homens, durante cinco dias,ou um total de 25 homens em um dia. Será empregada durante períodos limitados,por pequeno grupo de homens atuando isoladamente, quando a situação táticanão permitir o fornecimento de rações R-1A e R-1B e seja possível a utilização demeios de fortuna para a sua confecção.

Ração de sobrevivência (R-4B)

Destina-se a manter alimentado, por 24 horas, em teor energético mínimo,um ocupante de aeronave (tripulante ou passageiro), em repouso absoluto ou ematividades leves, até que seja resgatado por equipe de socorro. Deverá fazer partedo equipamento de sobrevivência a bordo, na quantidade igual a cinco vezes onúmero de pessoas a bordo.

Ração glacial (R-6)

Destina-se a alimentar um homem, durante 24 horas, em situação decampanha, em regiões muito frias ou de inverno rigoroso.

Ração individual de combate (R-2A)

Constituída de três refeições para um homem, acondicionadas separada-mente. Será consumida em combate, deslocamentos e marchas, quando asituação tática não permitir a utilização de rações R-1A ou R-1B. Devido às suascaracterísticas, e com a finalidade de se evitar a monotonia alimentar, deve-se, emprincípio, limitar o tempo de consumo da ração a três dias consecutivos. Compõea reserva orgânica de suprimento classe I e, nesse caso, é fornecida de acordocom o efetivo previsto no(s) quadro(s) de organização da(s) unidade(s).

Ração individual de combate, tipo amazônia (R-2B)

Trata da ração R-2A, adaptada e adequada à utilização na Região Amazô-nica ou em regiões de características semelhantes. O tempo de consumo deve,em princípio, ser limitado a quatro dias consecutivos.

Ração normal tipo A (R-1A)

Aquela constituída de alimentos perecíveis e não perecíveis. Compreendegêneros em estado natural, que devem ser preparados para o consumo. Éconsumida quando a situação tática permitir.

Ração operacional

Quantidade de alimento capaz de prover o sustento de um homem, duranteum determinado período de tempo, quando não seja possível ou convenientealimentá-lo com a ração normal.

R-3

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Ração para náufragos (R-5)

Utilizada, em caso de naufrágio, por um período de até seis dias, com afinalidade de manter os náufragos vivos em condições favoráveis a posteriorrecuperação.

Radar

Sistema eletrônico que permite detectar e determinar o azimute e distânciade objetos ou alvos (navio, aeronave, veículo, obstáculo e outros) por meio deemissão de pulsos de onda eletromagnética e captação dos respectivos ecos (oradar pode ser empregado principalmente na vigilância, direção de tiro e navega-ção).

Radar de busca

Radar integrado a um sistema de armas antiaéreo, a fim de detectar eidentificar qualquer incursão no espaço aéreo sob a responsabilidade da unidadede tiro (UT), propiciando seu acompanhamento com a devida antecedência.

Radar de tiro

Radar integrado a um sistema de armas antiaéreo, a fim de acompanharprecisamente um setor hostil, fornecendo à unidade de tiro (UT) elementosprecisos para o ataque à ameaça aérea.

Radar de vigilância

Radar com a finalidade de detectar e identificar qualquer incursão no espaçoaéreo sob a responsabilidade de um centro de controle, de modo que possafornecer o alerta com a devida antecedência.

Radar de vigilância terrestre

Radar com a finalidade de detectar e identificar alvos terrestres móveis.

Radiação

Emissão de energia eletromagnética ou corpuscular ou sua propagação noespaço.

Radiação inicial

Radiação nuclear que acompanha uma explosão nuclear, emitida pela bolade fogo resultante.

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R-4

Radiação residual

Radiação nuclear emitida pelo material radioativo depositado depois de umaexplosão nuclear ou de um ataque por agentes de guerra nuclear.

Radiação térmica

Aquela de forma eletromagnética emitida quase instantaneamente com aluz proveniente da bola de fogo na explosão nuclear, capaz de provocar queima-duras nas pessoas e incêndio em material inflamável.

Aquela de forma eletromagnética emitida por fontes de calor e corposaquecidos e que pode ser detectada por aparelhos especiais e revelar a imagemda origem.

Rádio em silêncio

Prescrição de emprego do rádio em que nenhuma trasmissão é permitida,permanecendo os transmissores desligados e os receptores em escuta.

Rádio em silêncio absoluto

Prescrição de emprego do rádio em que nenhuma trasmissão é permitida,permanecendo o transmissor e receptor desligados, durante o período de tempoprefixado.

Rádio livre

Prescrição de emprego do rádio em que a exploração é permitida semrestrições.

Rádio restrito

Prescrição de emprego do rádio em que somente são permitidas astramissões indispensáveis ao estabelecimento das redes e, caso não estejamdisponíveis outros meios de comunicações, as mensagens urgentes eurgentíssimas.

Radioatividade

Emissão de partículas radioativas pela decomposição ou desintegraçãoespontânea do núcleo atômico.

Raia de embarcação

Área marítima, da mesma largura de uma praia de desembarque de umgrupamento de desembarque de batalhão, que se estende desta praia até a linhade partida.

R-5

C 20-1

Raio de ação

Distância máxima que um navio, aeronave ou viatura pode percorrer comuma carga normal de combate e regressar sem se reabastecer de combustível,levando em conta os fatores de segurança.

Raio de círculo dentro do qual qualquer alvo será destruído ou seriamentedanificado pelos efeitos da explosão de minas, bombas ou granadas.

Raio de ação operacional

Metade da distância máxima a que uma aeronave pode atingir com avelocidade de cruzeiro, usando toda a sua autonomia operacional.

Rastreamento

Acompanhamento do deslocamento de vetores aeroespaciais para estabe-lecer os parâmetros de suas trajetórias (fase do ciclo de identificação).

Reagrupamento

Em operações de infiltração, ato ou efeito de reconstituição do valor de umaforça de infiltração, tendo em vista o prosseguimento da ação.

Rebatimento

Manobra defensiva em que uma força realiza o retraimento das posiçõesiniciais insustentáveis para estabelecer nova defesa em uma linha alternativa maisà retaguarda.

Reajustamento do dispositivo defensivo de uma força modificando o traçadodo limite avançado da área de defesa avançada (LAADA), mantendo a integridadeda frente em face de uma penetração inimiga numa parte da posição.

Mudança de frente do dispositivo de uma força atacante para prosseguirnuma nova direção ou para fazer face a uma ameaça de flanco.

Rebelião

Levante de populares, geralmente espontâneo ou conduzido pelas circuns-tâncias, contra o governo, as autoridades ou a ordem estabelecida, com o fim deimpedir a execução ou cumprimento de atos administrativos, legislativos oujudiciais, ou desobedecer os mesmos.

C 20-1

R-6

Recompletamento

Indivíduo ou Unidade, destinados, respectivamente, ao preenchimento declaros individuais ou de unidades.

Também define a atividade que compreende a obtenção, a recepção, oprocessamento, a instrução e a distribuição de recompletamento individual ou deunidades para recompletamento.

Reconhecimento

Operação cujo propósito é obter informações referentes às atividades emeios do inimigo ou coletar informações de caráter geográfico, meteorológico eeletrônico, referentes à área provável de operações.

Reconhecimento em força

Operações de objetivo limitado, executado por uma força de certo vulto, coma finalidade de testar o valor, a composição e o dispositivo do inimigo ou para obteroutras informações.

Recuperação

Processo seguido por unidades ou indivíduos, recentemente retirados decombate ou de serviços pesados, normalmente para uma área de relativatranqüilidade, para fins de repouso, recompletamento, suprimento, equipamentoe instrução, ficando prontos para emprego em futuras operações.

Recursos humanos

Função logística que trata das atividades relativas ao controle do pessoalmilitar e do pessoal civil vinculado ao Exército. (ver definição de função logísticarecursos humanos).

Rede de alarme

Sistema de comunicações estabelecido com finalidade de difundir, portodos os comandos interessados, avisos de alarme sobre o movimento ou açãodo inimigo.

Rede de comando

Sistema de comunicações que liga um escalão de comando aos seusescalões subordinados imediatos.

R-7

C 20-1

Rede de comunicações

Sistema que consiste em um certo número de estações ligadas com outraspor qualquer meio de comunicação e com um propósito definido.

Rede-rádio

Conjunto de postos ou estações de rádio, trabalhando numa mesmafreqüência, sob a chefia de um posto ou estação, chamado posto diretor da rede(PDR) ou estação diretora da rede (EDR).

Referência bibliográfica

Indicação precisa dos dados, feita imediatamente após uma citaçãoretirada de determinada obra literária, que permite identificar sua origem.

Reforçar

Ação de colocar, temporariamente, unidade ou elemento subordinado auma organização militar, de constituição definida, a fim de prestar-lhe determinadoapoio.

Reforço

Situação de uma unidade ou elemento que passa, temporariamente, àsubordinação de uma organização militar de constituição fixa.

Caracteriza-se como apoio a um escalão, quando o comando que aemprega não puder exercer sobre a mesma um controle conveniente, passandoo elemento ao comando da unidade reforçada.

Reforço de fogos

Missão tática padrão pela qual um elemento de artilharia aumenta o poderde fogo de outra artilharia. A artilharia que reforça os fogos permanece sob asordens do comandante que atribuiu a missão, mas tem seus fogos planejados pelaartilharia que tem os fogos reforçados.

Reforço de guerra eletrônica

Apoio prestado por elemento de guerra eletrônica (GE) a outro elemento deGE, aumentando-lhe a eficácia.

Reforma

Consiste nos trabalhos para melhorar a eficiência ou a aparência de umrecurso físico já existente, sem aumentar sua capacidade física.

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R-8

Refugiado

Indivíduo civil que, por razão de um perigo real ou imaginário, deixou seu larpara procurar segurança em outro lugar, dentro de seu próprio país.

Região de defesa aeroespacial

Subdivisão de um território, na qual existem meios e são desenvolvidasatividades de defesa aeroespacial ativa e passiva.

Região de destino

Área, designada para fins de coordenação, que define para determinadaforça em reserva ou em segundo escalão seu destino subseqüente e adequadoà operação em curso, para onde deverá orientar o seu deslocamento.

Região de interesse para a inteligência (RIPI)

Área, rota ou ponto específico onde se espera que aconteça uma atividadeinimiga. As RIPI são locadas no calco de eventos, de forma a permitir levantar alinha de ação adotada pelo Ini.

Região militar

Grande comando territorial e administrativo que, desde o tempo de paz, naárea sob sua jurisdição, tem os encargos de:

- planejamento, coordenação, orientação, execução e controle do apoiologístico, incluída a mobilização;

- planejamento do equipamento do território e, com algumas limitações, dasua execução;

- participação no planejamento e execução das operações relacionadascom a garantia da lei e da ordem; e

- planejamento e execução da defesa territorial.

Registros

Compilação de dados e informações referentes a indivíduos ou ao conjuntoda organização militar, necessários ao exercício de determinada função.

Registros estatísticos

Registro sistemático de todos os dados referentes às operações logísticas,destinados à atualização de tabelas.

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Regras de engajamento

Caracteriza-se por uma série de instruções predefinidas que orientam oemprego das unidades que se encontram na zona de operações, consentindo oulimitando determinados tipos de comportamento, em particular o uso da força, afim de permitir atingir os objetivos políticos e militares estabelecidos pelasautoridades responsáveis.

Regulação

Tiro conduzido por observador, realizado com a finalidade de obter corre-ções para aplicações em tiros subseqüentes.

Regulação da manobra

Determinação de todos os elementos da decisão: quem, que, quando,onde, como e para que. Diz-se, portanto, que uma operação está regulada quandoa sua execução está determinada até um objetivo ou linha.

Relações públicas

Atividade que visa a obter o ajustamento e a integração entre uma instituiçãoe seus públicos.

Relatório

Documento que remete dados e informações referentes a indivíduos ou aoconjunto da organização militar, que não pode deles prescindir para o exercíciode sua função.

Relatório de perdas

Documento que fornece informações sobre perdas de combate e fora decombate, referidas a certo período de tempo.

Relatório diário da situação de suprimento classe III

Documento que indica a quantidade de suprimento de classe III existenteem viaturas cisternas (inclusive reboque ou semi-reboque) das unidades ougrandes unidades e, ainda, faz uma estimativa de consumo para o períodoseguinte.

Relatório especial de inteligência (REI)

Documento que reúne fatos significativos contidos em informações produ-zidas anteriormente e outros de conhecimento do órgão, sobre assunto específicoe considerado de significado relevante.

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R-10

Relatório periódico (ou mensal) de inteligência (RPI ou RPM)

Documento que reúne fatos contidos em informações já produzidas pelosórgãos de inteligência e outros de seu conhecimento, num determinado períodode tempo e relacionados com ocorrências em sua área de responsabilidade,analisados todos em seu conjunto e sendo apresentada uma conclusão.

Relatório periódico de pessoal

Exposição da situação do pessoal de uma organização militar, abrangendotodas as atividades e referida a certo período de tempo.

Remanescentes

Sobreviventes de uma ação de combate, pertencentes a determinada força,considerados em um dado momento, cujo valor combatente é variável e dependede diversos fatores, entre os quais, o tipo de ação à qual foi submetida a força, omoral prevalecente, a qualidade do líder para enquadrá-los e outros.

Remoção

Consiste nos trabalhos para transferir determinado recurso físico de umlocal para outro.

Reparação

Consiste nos trabalhos corretivos para eliminar danos de pequeno vultoocorridos em um recurso físico, restabelecendo sua condição de utilização. Podeser em vias de transportes, em terminais e em instalações.

Conjunto de procedimentos e ações técnicas que visam remover falha(s) deum equipamento, retornando-o ao estado de disponibilidade.

Reposição

Reconstituição de níveis de suprimento.

Requisição

Solicitação legal de pessoal, suprimento ou serviços.

Imposição do fornecimento de suprimentos, alojamento, transporte eserviços necessários às atividades militares, em tempo de guerra, medianteordem escrita e assinada por autoridade com delegação para tal fim.

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Reserva

Totalidade dos meios não empregados inicialmente na área de defesaavançada e conservados sob o controle do comandante, para emprego em ocasiãooportuna, após a abordagem da posição defensiva pelo inimigo, seja em contra-ataques, seja em outras ações.

Na ofensiva, é a totalidade dos meios não empregados inicialmente,mantidos em condições de serem empregados na ocasião e locais decisivos, afim de aproveitar o êxito ou ultimar o cumprimento da missão.

Reserva articulada

Expressão utilizada para designar a reserva de determinada força terrestre,ocupando mais de uma área ou zona de reunião, sob comando único.

Reserva de guerra

Quantidade de suprimentos, material e equipamento, conservada paraemprego em caso de mobilização.

Reserva estratégica

Força dotada de alta mobilidade estratégica, com estrutura organizacionalcompleta desde o tempo de paz, dotada do mais alto nível possível de capacitaçãooperacional e aprestamento, em condições de atuar no mais curto prazo, no todoou em parte, em qualquer área estratégica compatível com sua doutrina deemprego.

Reserva estratégica de suprimento

Quantidade de suprimento especificamente estabelecida e mantida parapropósitos estratégicos.

Reserva fracionada

Expressão utilizada para designar a reserva de determinada força terrestre,ocupando mais de uma área ou zona de reunião, sem que esteja sob comandoúnico.

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R-12

Reserva geral

Reserva de tropas mantidas sob o controle do comando supremo.

Grande Comando, Grande Unidade (GU) ou Unidade, localizada numa áreaestratégica, existente desde o tempo de paz, ou ativado por mobilização,disponível para atuar, no todo ou em parte, em qualquer área estratégicacompatível com seu emprego doutrinário, tanto para fins operacionais como pararecompletamento de outras forças. Uma organização militar da reserva geral podepertencer, também, para fins de planejamento de emprego, à reserva local da áreaestratégica onde está localizada.

Reserva local

Força articulada, em profundidade, numa determinada área estratégica,com mobilidade suficiente para ser empregada na própria área estratégica ondeestá localizada. Uma organização militar da reserva local pode pertencer,também, para fins de planejamento de emprego, à reserva geral.

Reserva móvel

Processo especial de suprimento que consiste na entrega, ao elementoapoiado, de um certo número de viaturas carregadas com a quantidade desuprimentos, considerados necessários como complementação do apoio, emuma determinada operação.

Reserva orgânica de suprimento

Reserva de suprimentos conduzidos por uma unidade ou grande unidade.

Resgate

Recuperação, em situação emergencial, de pessoal e/ou material que porqualquer razão seja retido em área ou instalação hostil ou sob controle do inimigo.

Resistência

Forma de guerra interna na qual as forças armadas de um país militarmentefraco emprega táticas de guerrilha, ou forças irregulares, para resistir e expulsarum invasor militarmente mais poderoso, contando com o apoio da totalidade ouparcela ponderável da população.

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Resistência passiva

Aspecto particular da greve e da sabotagem que consiste na execuçãomorosa, ou não execução, de qualquer atividade a que os indivíduos ou gruposestejam obrigados em proveito da coletividade. Distingue-se da sabotagem por serde caráter coletivo, enquanto a sabotagem é uma ação individual. Objetivademonstrar a capacidade de mobilização da F Adv e jogar a populção contra asautoridades.

Responsabilidade

Capacidade de cumprir suas atribuições, assumindo e enfrentando asconseqüências de suas atitudes e decisões.

Restabelecer e/ou manter a ordem

Ação genérica exercida por uma força legal com a finalidade de impedir ouneutralizar quaisquer manifestações ou atividades hostis.

Restauração

Consiste nos trabalhos corretivos para restabelecer as condições deutilização de determinado recurso físico que apresente danos consideráveis.

Restrições

Condições que descrevem e limitam a maneira de atingir um objetivo.

Retirada

Movimento retrógrado, ordenado, realizado sem pressão do inimigo esegundo um plano bem definido, com a finalidade de evitar um combate decisivo,em face da situação existente.

Retirada anfíbia

Operação anfíbia de menor envergadura que o assalto anfíbio, compreen-dendo a retirada de forças por mar, em navios ou embarcações, de uma praiahostil.

Retraimento

Movimento retrógrado, através do qual determina força engajada rompe ocontato com a força inimiga, de acordo com a decisão de seu comandante.

C 20-1

R-14

Reunião de informes

Fase da produção em que o especialista reúne os conhecimentos pertinen-tes ao assunto da inteligência, processados ou não. Na reunião, podem serdesenvolvidas a coleta e a busca de conhecimentos.

Reuniões formais

Reuniões de que participam os comandantes da força-tarefa anfíbia e dasforças componentes, acompanhados de seus respectivos estados-maiores, nodecorrer das quais são assentadas as decisões fundamentais (ou básicas).

Reversão

Ato administrativo pelo qual o militar agregado retorna à respectiva arma,quadro ou serviço, tão logo cesse o motivo que determinou a sua agregação.

Revolta

Levante de uma parte da comunidade nacional, conduzida por um grupopolítico e militar organizado em conspiração, contando com o apoio de parcelaexpressiva da população, contra o governo, para substituí-lo ou realizar aspiraçõespolíticas, econômicas e sociais frustadas ou contrariadas.

Ritmo da operação

Desembaraço e velocidade com que se desenvolve a execução da operaçãoem função da natureza dos meios empregados, do terreno e condiçõesmeteorológicas, da resistência do inimigo e da impulsão que lhe é dada.

Rocada

Ligação terrestre entre eixos que permite deslocar tropas e meios entre osmesmos.

Eixo que permite a ligação entre estradas penetrantes.

Rodízio

Ato administrativo que substitui indivíduos ou unidades, a fim de preservaro potencial humano.

Romper o contato

Ação pela qual uma força busca preservar ou recuperar a liberdade de açãode seu grosso. (mesmo que desengajar).

R-15

C 20-1

Rompimento

Fase da penetração em que são atingidos ou conquistadas as regiões dosaprofundamentos do inimigo. Como esses termos representam a conquista deregiões que podem variar de acordo com o escalão, exigem, para maior clarezado seu emprego, uma complementação que indique o que foi ou será rompido. (verdefinição de ruptura).

Ruptura

Fase do ataque de penetração em que são atingidas ou conquistadas asregiões de aprofundamento de 1º escalão do inimigo, variando de acordo com oescalão. (ver definição de rompimento).

S-1

C 20-1

SSabotagem

Ação de caráter essencialmente material que visa a destruir ou danificarrecursos de toda a ordem. Os efeitos da sabotagem, ao dificultar ou impedir ofuncionamento de instituições, indústrias, serviços públicos e privados, provocamagitações, descontentamentos, diminui a confiança da população nas autorida-des e intimidam o poder.

Saída de praia

Estrada ou caminho, para o movimento terra-a-dentro de pessoal e material,que parte de uma praia.

Seção

Subdivisão de um órgão, de um estabelecimento ou de um estado-maior.

Fração tática menor que o pelotão e maior que o grupo de combate.

Seção de comunicações e guerra eletrônica

Seção integrante do estado-maior, a partir do escalão divisão de exército,que realiza o planejamento e assessoria de comunicações e guerra eletrônica.

Segurança

Estado de confiança individual ou coletivo, baseado no conhecimento e noemprego de normas de proteção e na convicção de que os riscos de desastresforam reduzidos, em virtude da adoção de medidas minimizadoras.

C 20-1

S-2

Segurança das comunicações

Proteção resultante das medidas destinadas a retardar ou impedir que oinimigo, ou elementos não credenciados, colham informes valiosos das comuni-cações.

Segurança de área de retaguarda

Conjunto de medidas e de ações executadas nos diversos escalões da forçaterrestre, visando a assegurar a normalidade no desempenho das atividades doselementos de combate, apoio ao combate e apoio logístico localizados nasrespectivas áreas de retaguarda.

Segurança externa

Garantia alcançada pela aplicação do poder nacional, sob todas as suasformas e expressões, de maneira global, sistemática, permanente e gradual,desde as ações preventivas nos campos político, econômico, psicossocial emilitar, até o emprego preponderante da sua expressão militar, contra osantagonismos e/ou pressões, de qualquer origem, forma ou natureza que semanifestem ou possam manifestar-se no domínio das relações internacionais. Éintegrada na segurança nacional.

Segurança integrada

Expressão usada nos planejamentos de garantia da lei e da ordem da forçaterrestre, com o objetivo de estimular e caracterizar uma maior participação eintegração de todos os setores envolvidos.

Segurança interna

Grau de garantia que o estado proporciona à nação contra os antagonismosou pressões de qualquer origem, forma ou natureza, que se manifestem ouproduzam efeitos no âmbito interno do país.

Segurança nacional

Garantia que, em grau variável, é proporcionada à nação, principalmente soba égide do estado, através de ações políticas, econômicas, psicossociais emilitares, para a conquista e manutenção dos objetivos nacionais permanentes,a despeito dos antagonismos e pressões existentes ou potenciais.

Segurança orgânica

Atividade de contra-inteligência que compreende um conjunto de medidasrealizadas com a finalidade de dar proteção às informações, áreas ou atividadessigilosas.

S-3

C 20-1

Segurança pública

Garantia que o estado proporciona à nação a fim de assegurar a ordempública.

Ausência de prejuízo aos direitos do cidadão, pelo eficiente funcionamentodos órgãos do estado.

Seleção de frente de ataque

Eleição da parte da zona de ação onde o comandante empregará a maioriade seus meios, buscando obter o resultado decisivo para o cumprimento damissão, devendo comportar um ataque principal e um ou mais ataques secundá-rios.

Na faixa do terreno não selecionada, normalmente, serão realizadas açõesmais secundárias, tais como, fixação, dissimulação (demonstrações, fintas,ardis), manutenção do contato e vigilância que, algumas vezes, se limitará àaérea.

Seleção médica

Atividade que se destina a separar os indivíduos aptos, de acordo compadrões preestabelecidos, dos incapazes para determinados fins militares.

Seminário de doutrina

Reunião(ões) que tem por objetivo a definição de aspectos essenciais dadoutrina, a eliminação de controvérsias e o estabelecimento de procedimentoscomuns, com a participação dos principais órgãos responsáveis ou envolvidosnum determinado assunto.

Sepultamento

Atividade de pessoal que compreende a identificação, a busca, a coleta ea evacuação dos restos mortais de militares nacionais e, conforme as circunstân-cias, de aliados, inimigos e civis, como ainda, a inumação provisória de cadáveres,a coleta e o processamento dos espólios encontrados nos corpos, o estabeleci-mento, funcionamento e manutenção de cemitérios temporários, além do preparode registros e relatórios referentes a todos esses casos.

Serviço

Conjunto de atividades correlatas de uma força armada que tem por missãoprestar o apoio logístico.

Setor de uma organização ou unidade militar incumbido de auxiliar ocomandante no desempenho de suas funções administrativas.

C 20-1

S-4

Ato ou efeito de executar tarefa ou incumbência periódica ou de atender auma exigência de caráter geral.

Serviço de campanha

Conjunto de atividades da força terrestre em campanha. Por analogia e parafins de adestramento, deve ser considerado “Serviço de Campanha” a realizaçãode exercícios táticos no terreno e com tropa.

Serviço de engenharia

Atividade intelectual e/ou física destinada a obter determinada utilidade,envolvendo trabalhos técnico-profissionais de engenharia, tais como assessoria,consultoria, vistoria, perícia técnica, projeto, manutenção, demolição, remoção debenfeitorias e instalações.

Serviço postal

Atividade logística que tem por finalidade estender os serviços dos correiose telégrafos a todas as unidades do Exército, onde quer que estejam.

Serviços públicos essenciais

São ramos organizados e específicos de atividades humanas, de naturezaeminentemente civil, na área de serviços essenciais, voltados para o atendimentode determinadas necessidades da população e o seu bem-estar.

Para os efeitos da ação comunitária realizada pela força terrestre, estaexpressão significa o conjunto de medidas que visa à cooperação de umaorganização militar com o setor civil, no sentido de assegurar o funcionamento dosserviços públicos essenciais de uma comunidade, em qualquer situação, seja noplanejamento e execução da defesa, seja, excepcionalmente na própria opera-ção.

Setor

Subdivisão de uma área de responsabilidade atribuída a um comando paraa execução de operações de segurança integrada.

Setor de segurança integrada

Subdivisão da subárea de segurança integrada, para fins de planejamentode garantia da lei e da ordem, quanto a execução de ações ou medidas preventivase de caráter permanente, particularmente nas atividades de inteligência ecomunicação social, e que correspondem a uma área a ser atribuída, normalmen-te, sob a responsabilidade de uma organização militar valor batalhão.

S-5

C 20-1

Símbolo chave

Em operações psicológicas, elemento visual, audível ou mesmo produzidopor um gesto, ostensivo ou não, existente em um apelo e que tem importânciamarcante para provocar o efeito desejado.

Simpatizantes

Esta denominação inclui um grande número de pessoas não estruturadasnos quadros da força adversa, que, por condescendência, interesse, receio ouinconsciência cooperam com ela pelos mais variados meios. Os simpatizantespodem ser de três categorias: institucionais, intelectuais ou logísticas.

Simpatizantes institucionais

São elementos que se aproveitam de franquias legais e outros privilégios desua posição ou profissão para auxiliar os militares.

Simpatizantes intelectuais

São elementos que, valendo-se dos meios de comunicação de massa eartísticos (artigos em revistas e jornais, livros, peças teatrais, filmes, novelas eoutros), apresentam uma imagem positiva da força adversa, atraindo a simpatiado público.

Simpatizantes logísticos

São elementos que fornecem armamento, alimentação, alojamento, docu-mentos e outros itens aos militantes da força adversas.

Simpósio

Reunião de cientistas ou técnicas para ventilar vários assuntos relaciona-dos entre si ou os vários aspectos de um só assunto.

Simulação de combate

Imitação ou representação de procedimentos de combate ou de operaçõespara avaliação ou para treinamento. Utiliza recursos humanos, instalações emeios de informática destinados ao desenvolvimento de sistemas de simulaçãode combate.

Sincronização

Arranjo das atividades de todos os sistemas operacionais no tempo, noespaço e na finalidade para obter o máximo poder relativo de combate no pontodecisivo.

C 20-1

S-6

Sistema

Conjunto de partes, funcionalmente inter-relacionadas, cada uma denomi-nada subsistema, organizadas de modo a alcançar um ou mais objetivos, com amáxima eficiência.

Sistema de apoio logístico

Conjunto integrado de pessoal, unidades, normas, equipamentos, princípi-os, métodos, processos e técnicas, com o objetivo de proporcionar o apoiologístico às organizações militares.

Sistema de armas

Conjunto de armas, equipamentos militares e os componentes necessáriosà sua operação, empregados como uma entidade para desempenhar uma missãomilitar.

Instrumento de combate com todos os equipamentos relacionados àstécnicas operativas, às instalações e aos serviços de apoio, diretamente neces-sários a permitir a sua operação como uma unidade singular, capaz de produzirum efeito desejado.

Sistema de barreiras

Série de barreiras dispostas em largura e profundidade variáveis, emprega-das no quadro de uma manobra tática ou estratégica, de modo a barrar as direçõesde acesso do inimigo sobre uma região a ser defendida.

Sistema de comunicações

Termo geral utilizado para designar, sob o aspecto técnico, uma associaçãode instalações e equipamentos de comunicações. Especificamente, os diferentesmeios de comunicações grupam-se de modo a constituírem conjuntos homogê-neos, com características comuns, denominados sistemas. O conjunto dosdiferentes sistemas de comunicações empregados num escalão constitui osistema de comunicações deste escalão.

Sistema de comunicações de área

Sistema estabelecido, basicamente, para proporcionar apoio de comunica-ções aos elementos em uma determinada área geográfica.

Sistema de controle aerotático

Sistema de defesa aeroespacial que fornece os meios para o planejamento,direção e controle de todas as aeronaves em vôo na área de responsabilidade daforça aérea do teatro de operações. Tem a seu cargo atribuições específicas dedefesa aeroespacial no teatro de operações.

S-7

C 20-1

Sistema de defesa aeroespacial brasileiro (SISDABRA)

Conjunto de órgãos, elos e sistema vinculados, que têm por finalidade provera infra-estrutura e a prestação dos serviços indispensáveis à execução da defesaaeroespacial do território nacional.

Sistema de material

Combinação de materiais ou equipamentos reunidos para desempenharuma ou mais funções operacionais.

Sistema de operações ar-terra (SOAT)

Sistema da força terrestre, por meio do qual são feitos os pedidos de apoioaéreo para a força e o intercâmbio contínuo e rápido de informações sobre odesenvolvimento das operações.

Sistema de recompletamento de pessoal

Conjunto integrado de unidades, normas e pessoal destinado a tratar daobtenção, recepção, processamento, instrução e distribuição de recompletamento,a fim de assegurar o pronto preenchimento dos claros individuais e de unidades.

Sistema de suprimento

Conjunto integrado de pessoal, instalações, princípios, características,normas, métodos, processos, técnicas e procedimentos, objetivando suprir naquantidade exata, na qualidade requerida, no momento preciso, no local certo eda forma mais econômica.

Sistema nacional de defesa civil

Organizado por decreto, tem por competência planejar e promover a defesapermanente contra desastres, naturais ou provocados pelo homem, e atuar emsituações de emergência e em estados de calamidade públicas e privadas, eminteração com a comunidade, objetivando prevenir ou minimizar danos, socorrere assistir populações atingidas e recuperar áreas deterioradas por eventosadversos.

Sistemas operacionais

Interação de elementos específicos de combate, apoio ao combate e apoiologístico, de forma a permitir ao comandante o emprego oportuno e sincronizadodaqueles meios no tempo, no espaço e na finalidade. Os sistemas operacionaissão: comando e controle; inteligência; manobra; apoio de fogo; defesa antiaérea;mobilidade, contramobilidade e proteção; e logístico.

C 20-1

S-8

Situação de não-normalidade

Situação na qual as forças adversas, de forma potencial ou real, comprome-tem gravemente a ordem pública, chegando a ameaçar, ainda que potencialmen-te, a estabilidade institucional, a integridade e a soberania nacionais acarretandograve comprometimento da ordem pública, comprometimento da ordem interna ouo grave comprometimento da ordem interna.

No plano legal, caracteriza-se pela decretação das salvaguardas constitu-cionais, a intervenção federal, o estado de defesa ou o estado de sítio.

Situação de normalidade

Situação na qual os indivíduos, os grupos sociais e a nação sentem-seseguros para concretizar suas aspirações, interesses e objetivos porque o estado,em seu sentido mais amplo, mantém a ordem pública e a incolumidade daspessoas e do patrimônio, embora as forças adversas, sem ameaçar a estabilidadeinstitucional do país, possam comprometer a ordem pública.

No plano legal, caracteriza-se pela plena vigência das garantias individuaise pela não utilização das salvaguardas constitucionais. Nesta situação, a ação daforça terrestre pode ser determinada caso se caracterize o comprometimento daordem pública.

Situação tática

Artifício didático que objetiva criar uma situação de combate para determi-nada organização militar, atribuindo valores concretos à missão dessa organiza-ção, em face de um inimigo caracterizado ou figurado, de um terreno representadoou real onde deve atuar e dos meios que lhe estarão disponíveis.

Soberania

Elemento formal, poder supremo de que se acha revestida a autoridade doEstado, poder de auto-determinar-se, auto-governar-se, sem interferência denenhum outro poder, governando e disciplinando juridicamente a população quese encontra no seu território e mantendo relações com outros Estados.

Solução de conduta

Solução apresentada pelo comandante para fazer face a situação nãoplanejada, surgida em conseqüência da evolução dos acontecimentos, caracte-rizando a intervenção no combate.

Sonar

Aparelho sonoro de detecção submarina.

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C 20-1

Sopro

Gases de ignição, onda de choque e onda de calor produzidos por disparode armas ou por explosão.

Subárea

Subdivisão de determinada área que objetiva a atribuição de responsabili-dade e elementos subordinados, em operações de segurança integrada e desegurança de área de retaguarda.

Subárea de apoio logístico

Região onde são desdobradas as instalações logísticas retiradas dobatalhão logístico ou do grupamento logístico, com a finalidade de apoiardeterminado elemento de uma força que, por razões diversas, não pode serapoiado através da área de apoio logístico.

Subárea de segurança integrada

Subdivisão da área de segurança integrada, para fins de planejamento degarantia da lei e da ordem, quanto a execução de ações ou medidas preventivase de caráter permanente, particularmente nas atividades de inteligência ecomunicação social, e que correspondem a uma área a ser atribuída, normalmen-te, sob a responsabilidade dos comandos de nível brigada.

Subgrupamento de marcha

Parte de um grupamento de marcha extenso, dividido para facilitar o controlee a execução do movimento. Compreende uma ou mais unidades de marcha.

Subprograma

Divisão do programa e indicativo de seus objetivos parciais.

Subsetor de segurança integrada

Subdivisão da subárea de segurança integrada, para fins de planejamentode garantia da lei e da ordem, quanto a execução de ações ou medidas preventivase de caráter permanente, particularmente nas atividades de inteligência ecomunicação social, e que correspondem a uma área a ser atribuída, normalmen-te, sob a responsabilidade de uma organização militar valor subunidade indepen-dente. Poderá ser uma subdivisão do setor de segurança integrada quando aorganização militar, valor batalhão, receber sob seu controle uma organizaçãomilitar valor subunidade independente.

C 20-1

S-10

Substituição em posição

Operação de combate em que, por determinação do escalão superior, umaforça em posição (ou parte dela) é substituída por outra força.

Subversão

Forma de guerra irregular que visa a minar a estrutura militar, econômica,social e política de um regime.

Processo amplo e continuado de fundo ideológico, comportando ações emtodos os campos do poder nacional, visando a substituição do regime vigente poroutro, que esteja de acordo com a ideologia que lhe serve de base.

Emprego planejado da propaganda e de outras ações, principalmente decunho psicológico, com o objetivo de conquistar uma população para ummovimento revolucionário. Dentro de um processo subversivo podem ocorrerações violentas que não chegam, porém, a caracterizar uma situação de lutaarmada.

Sumário de inteligência

Documento periódico, no qual são reunidas e sintetizadas informaçõessobre fatos ocorridos no período a que diz respeito (normalmente de 12 a 24 horas).Visa ao acompanhamento de uma situação específica, sobre a qual o usuárionecessita manter-se permanentemente atualizado.

Sumário diário de pessoal

Registro geral e diário dos efetivos de pessoal de uma organização militar,capaz de fornecer dados recentes, bem como as alterações em pessoal em facedos resultados das ações realizadas por esta organização.

Superioridade aérea

Grau de domínio (preponderância moral e material) de uma força aérea sobreoutra, que lhe permite executar operações aéreas, em determinado tempo e lugar,sem interferência proibitiva da força aérea oposta.

Superioridade de área

Na guerra de guerrilha em apoio a operações regulares, controle temporário,obtido por forças de guerrilha amigas numa determinada área do terreno.

Supervisionar

Ação de orientar, assegurando a perfeita compreensão de diretrizes,normas, ordens e instruções emanadas de determinada autoridade.

S-11

C 20-1

Supremacia aérea

Grau de superioridade aérea em que a força aérea oposta se torna incapazde interferência eficaz.

Supremacia de área

Na guerra de guerrilha em apoio a operações regulares, o absoluto grau decontrole, até a junção com forças regulares, obtido por forças de guerrilha amigasem uma determinada área do terreno.

Suprimento

Todos os itens necessários para o equipamento, manutenção e operaçãode uma força, incluindo alimentação, vestuário, equipamento, armamento, muni-ção, combustível, forragem, materiais e máquinas de toda espécie.

Função logística que compreende as atividades de determinação dasnecessidades, obtenção e distribuição dos suprimentos.

Suprimento classe I

Classe de suprimentos que compreende artigos de subsistência (incluiração animal).

Suprimento classe II

Classe de suprimentos que compreende material de intendência ( incluifardamento, equipamento, móveis, utensílios, material de acampamento, materialde expediente, material de escritório e publicações).

Suprimento classe III

Classe de suprimentos que compreende combustíveis e lubrificantes.

Suprimento classe IV

Classe de suprimentos que compreende material de construção.

Suprimento classe V

Classe de suprimentos que compreende armamento e munição (inclusiveQBN).

Suprimento classe VI

Classe de suprimentos que compreende material de engenharia e cartogra-fia.

C 20-1

S-12

Suprimento classe VII

Classe de suprimentos que compreende material de comunicações, eletrô-nica e informática.

Suprimento classe VIII

Classe de suprimentos que compreende material de saúde (humana eveterinária).

Suprimento classe IX

Classe de suprimentos que compreende material naval, de motomecanizaçãoe de aviação.

Suprimento classe X

Classe de suprimentos que compreende material não incluído nas demaisclasses.

Suprimento de acompanhamento

Em uma operação aeroterrestre, o suprimento enviado após o desembarquede assalto inicial, a fim de suprir as unidades até que os procedimentos normaispossam ser estabelecidos.

Suprimento de acompanhamento a pedido

Em uma operação aeroterrestre, o suprimento de acompanhamento man-tido em estado de prontidão na área de partida, para remessa imediata àsunidades, segundo pedidos específicos.

Suprimento de acompanhamento automático

Em uma operação aeroterrestre, o suprimento de acompanhamento colo-cado na área do objetivo, em remessas previamente preparadas, baseadas noconsumo diário previsto e nas necessidades para formar estoques de reserva.

Suprimento de assalto

Em uma operação aeroterrestre, o suprimento colocado na cabeça-de-ponte aérea pelos elementos que participam do assalto aeroterrestre, no momen-to de sua chegada na área do objetivo.

Suprimento de outras classes

Expressão empregada na logística tática para designar os suprimentos dasclasses que não possuem P Distr próprio na AApLog - geralmente as classes II,IV, V (Armt), VI, VII, IX e X -, pois apresentam baixo consumo nos escalões DE/Bda e por isso são agrupados numa única instalação de distribuição: o Posto deDistribuição de Outras Classes.

S-13

C 20-1

Suprimento de reserva

Suprimentos acumulados, além das necessidades imediatas, com opropósito de assegurar a continuidade de suprimento em caso de emergência.

Suprimento necessário

Quantidade de suprimento de determinada classe, cujo consumo, baseadoem fatores experimentais, é estimado para determinado período.

Suprimento normal

Em uma operação aeroterrestre, os suprimentos remetidos como resultadode procedimentos normais de pedido, a fim de recompletarem suprimentosconsumidos ou formarem estoques de reserva.

Suprimento reembolsável

Tarefa da atividade bem-estar e manutenção do moral militar da funçãologística recursos humanos que tem por objetivo distribuir artigos não fornecidospelo governo e destinados a atender às necessidades e ao conforto dos militarese demais pessoas a quem o benefício for estendido.

Surtida

Decolagem de uma aeronave para missão contra o inimigo.

Susceptibilidade

Grau com que determinado grupo ou público pode ser influenciado pelosapelos das operações psicológicas para reagir de modo favorável ao cumprimentode tarefas.

T-1

C 20-1

TTarefa

Agrupamento de passos, atos ou movimentos integrados, segundo umadeterminada seqüência e destinados à obtenção de um resultado determinado.

Tarefa logística

Trabalho específico e limitado no tempo, que agrupa passos, atos oumovimentos interligados segundo uma determinada seqüência e visando aobtenção de um resultado definido.

Tática

Arte de dispor, movimentar e empregar as forças militares em presença doinimigo ou durante a batalha.

Taxa de admissão de área

Número de pacientes admitidos nos hospitais ou dispensados do serviçopor indicação médica, por dia, para cada milhar de homens do efetivo base.

Taxa de admissão diária

Número médio de pacientes admitidos nos hospitais, por dia, para cadamilhar de homens do efetivo teto estabelecido para o teatro de operações terrestre.

Teatro de guerra

Todo o espaço geográfico – terrestre, marítimo e aéreo – que estiver oupossa ser diretamente envolvido nas operações militares de uma guerra.

C 20-1

T-2

Teatro de operações

Parte do teatro de guerra, necessária à condução de operações militares devulto e seu conseqüente apoio logístico, para o cumprimento de determinadamissão.

Teatro de operações interaliado

Teatro de operações onde forças nacionais atuam ao lado de forças aliadas.

Técnica de cenários alternativos

Fundamenta-se, em dado momento, em análises sobre uma situaçãopresente e sua retrospectiva, que permitam deduzir os elementos necessáriospara a simulação da evolução dessa situação atual, apresentada segundopossíveis visões alternativas futuras (cenários).

Técnica de desbordamento

Técnica de movimento em que o comandante deliberadamente evita ocombate ofensivo contra uma força, uma posição ou uma instalação inimiga.Assemelha-se a um ataque de desbordamento, onde uma ação secundária fixao inimigo, enquanto a força principal manobra em torno do mesmo. Não se visaà destruição do inimigo que foi desbordado mas sim à manutenção da impulsão.Particularmente empregado durante o aproveitamento do êxito e a perseguição.

Técnica de planejamento

Método que consiste em identificar o problema, fazer a reunião eprocessamento de dados e outros elementos cognitivos pertinentes, desenvolvera concepção de uma solução factível ou alternativas e elaborar, finalmente, umplano de execução.

Técnica militar de risco

Técnica militar que oferece risco de acidente, quando executada comimperícia, imprudência ou negligência.

Tecnologia

Conjunto ordenado de conhecimentos científicos, empíricos ou intuitivos,utilizados na produção e na comercialização de bens e serviços.

Telecomunicações

Toda transmissão, emissão ou recepção de símbolos, caracteres, sinaisescritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza, por fio, rádio ouqualquer outro processo eletromagnético.

T-3

C 20-1

Tema

Expressão que traduz uma idéia-força, num dado momento e lugar, de umaforma clara e precisa.

Assunto ou proposição que serve para orientar as atividades de operaçõespsicológicas.

Tema tático

Nos exercícios táticos, problema apresentado sob a forma de uma situaçãotática e uma missão em que o instruendo deve tomar decisões a cada situaçãoparticular que lhe é exposta.

Tempestade de idéias

Técnica de trabalho em equipe, empregada para levantar todos os aspectosde um tema ou problema, em curto espaço de tempo. É indicada para a resoluçãode problemas inéditos e complexos, que requeiram respostas originais e nãopadronizadas.

Tempo médio entre falhas

Indicador de confiabilidade que determina o tempo médio entre falhasconsecutivas, expresso em horas.

Tempo médio para reparo

Tempo médio necessário para reparar determinado equipamento após aocorrência de uma falha. Inclui os tempos necessários à localização da pane, àdesmontagem dos conjuntos, à troca de peças defeituosas, à montagem, aoalinhamento e aos tempos necessários às operações administrativas.

Terminal de transporte

Qualquer local, como estação, porto ou aeródromo em que pessoal ousuprimentos de qualquer classe são transferidos de um meio de transporte ouredistribuído. Os terminais de transporte tomam o nome do sistema de transporteempregado.

Terreno adequado

Terreno favorável (que não apresenta limitações) ao movimento de uma tropae onde, normalmente, não é necessário desenvolver qualquer atividade paramelhorar a mobilidade.

C 20-1

T-4

Terreno impeditivo

Terreno desfavorável ao movimento de uma tropa de determinada natureza.Sua utilização necessitará de forte apoio de engenharia para possibilitar umamobilidade restrita.

Terreno restritivo

Terreno que limita o movimento de uma tropa, cuja velocidade de progressãoserá substancialmente reduzida se não houver o apoio necessário de engenharia.

Território liberado

Qualquer região nacional ou aliada que, tendo sido ocupada pelo inimigo,foi conquistada por nossas forças.

Território ocupado

Território pertencente ao país inimigo e que foi conquistado pelas nossasforças.

Terrorismo

Forma de ação que consiste na realização de atos ou ameaça de atos deviolência, destinados a criar um estado de medo, com o intuito de coagir umgoverno, uma autoridade, um indivíduo, um grupo ou mesmo toda a população aadotar um determinado comportamento.

Tipo de ração

Constituição padronizada das diversas rações, tendo em vista atender,adequadamente, às diferentes situações de consumo.

Trabalho de comando ou processo decisório

Conjunto de ações realizadas pelo comandante e seu estado-maior para atomada e execução das decisões, abrangendo as seguintes fases:

1ª fase – Missão;

2ª fase – Informações, dados e conhecimentos de inteligência disponíveis;

3ª fase – Diretriz de planejamento;

4ª fase – Estudo de situação de estado-maior;

5ª fase – Estudo de situação do comandante;

6ª fase – Preparo de planos e ordens;

7ª fase – Aprovação dos planos (ordens);

8ª fase – Expedição dos planos (ordens);

9ª fase – Supervisão do comandante e estado-maior.

T-5

C 20-1

Tráfego

Conjunto das pessoas, dos veículos e das mercadorias que transitam numavia de comunicação (tráfego de veículos, tráfego de passageiros, tráfego demercadorias, tráfego de pedestres).

Transbordo

Passagem de pessoal, equipamentos e suprimentos, de navios de transpor-te para embarcações de desembarque, viaturas anfíbias ou helicópteros.

Transferência

Passagem de pessoal, equipamentos e suprimentos de um para outro navioou, ainda, de embarcações de desembarque para viaturas anfíbias.

Ato de movimentar pessoal ou material de um local para outro.

Trânsito

Movimento de pessoas, animais e veículos que utilizam uma via decomunicação.

Período de afastamento total do serviço, de até 30 dias, concedido ao militarcuja movimentação implique, obigatoriamente, em mudança de sede.

Transporte

Função logística referente ao movimento de pessoal e material de umaregião para outra, compreendendo o emprego do equipamento e meios necessá-rios à sua execução e ao seu controle.

Transporte de tropa

Navio de guerra que possui instalações adequadas ao transporte de homenscom seus equipamentos de combate. Deve estar capacitado a transportar umaunidade da força terrestre completa.

Transporte de tropa de assalto

Navio de guerra destinado a transportar um grupamento de desembarque debatalhão, com seu equipamento e suprimento, tendo os meios, inclusive embar-cações de desembarque, para desembarcá-lo numa praia hostil.

Transposição de curso de água

Operação que visa levar o poder de combate através de um obstáculoaquático, assegurando integridade e a impulsão das forças.

C 20-1

T-6

Transposição imediata

Operação de transposição de um curso de água, planejada e executadacom um mínimo de perda de impulsão pelas forças de assalto, com os meios jádisponíveis ou que possam ser obtidos em curto prazo.

Transposição preparada

Operação de transposição de um curso de água obstáculo, executada apósmeticuloso planejamento e amplos preparativos, que exige uma concentração demeios de travessia e de forças para vencer a barreira física e sobrepujar umaposição defensiva na margem inimiga.

Travessia

Transposição de um curso de água, podendo ter ou não a ação do inimigodurante a ação. Na hora H, os elementos de primeiro escalão prontos para oassalto iniciam a transposição empregando botes de assalto, viaturas anfíbias,helicópteros e passadeiras, conforme o planejamento realizado.

Travessia de assalto

Fase da transposição de curso de água em que os elementos de primeiroescalão da força (vagas de assalto) realizam a passagem de uma margem do riopara a margem inimiga, usando botes de assalto, viaturas anfíbias ou helicópteros.

Trem

Conjunto de elementos de serviço das unidades, destinado a proporcionarapoio logístico.

Trens de combate

Conjunto de elementos de serviço das unidades, cuja presença bem à frenteé necessária.

Trens de estacionamento

Conjunto de elementos de serviço das unidades, cuja presença bem à frenteé dispensável e que, por isso, desdobram-se mais à retaguarda, em segurança.

Triagem de baixas

Operação que consiste na separação médica das baixas, segundo umcritério predeterminado.

T-7

C 20-1

Trilha

Caminho livre, através de um obstáculo, destinado à passagem de tropasà pé, em coluna, tendo, normalmente, 1,20 m de largura.

Troca

Processo de adquirir bens ou serviços, cedidos voluntariamente peloproprietário ou executante, mediante pagamento em outros bens ou serviços.

Tronco

Circuito que liga duas centrais.

Tropa de brigada

Na composição dos meios, tropa que permanece sob o comando direto docomandante de uma brigada.

Tropa de divisão

Na composição dos meios, tropa que permanece sob o comando direto docomandante de uma divisão de exército.

Tropa de exército

Na composição dos meios, tropa que permanece sob o comando docomandante de um exército.

Tropa empenhada

Forças terrestres inimigas em contato, suas reservas imediatas e elemen-tos de apoio de fogo terrestre, cuja área de emprego presume-se que não mude,qualquer que seja a linha de ação selecionada pelo comandante da unidade.

Tropa hipotecada

Situação em que um determinado elemento, embora constando no plane-jamento operacional de quem o enquadra, tem seu emprego sujeito à autorizaçãodo comando ao qual está hipotecado.

Turma de comunicações

Elemento básico de trabalho das comunicações em qualquer escalão,compreendendo o pessoal e o material necessário, sendo a sua organizaçãodecorrente da missão, da disponibilidade do pessoal e material, da rapidez exigidae dos trabalhos futuros.

U-1

C 20-1

UÚltima linha de defesa

Aquela que corresponde à última linha de rebatimento que o comandantedo exército de campanha ou da força de nível superior já não admite ceder namanobra defensiva porque a sua perda comprometeria o cumprimento da missão.

Ultrapassagem

Operação de substituição que consiste na passagem de uma força queataca através do dispositivo de outra força que está em contato com o inimigo.

Ultraportátil

Diz-se do equipamento que pode ser conduzido por um só homem, capazde ser operado em movimento.

Unidade

Organização militar da força terrestre, de uma arma, serviço, quadro ouespecialidade, que grupa elementos de combate, apoio ao combate ou apoiologístico, segundo uma estrutura prevista, e com possibilidades definidas paraviver e operar.

Unidade carburante

Quantidade de combustível necessária a uma viatura ou a todas as viaturasde uma unidade para a execução do percurso de 100 km, em estrada (consumonormal para o deslocamento de 100 km).

C 20-1

U-2

Unidade de comando

Singularidade funcional do comandante em qualquer organização militar, demenor ou de maior nível, significando que a autoridade de direção e controle daforça é atribuída e exercida por uma só pessoa e que, reciprocamente, qualquermilitar ou comandante está subordinado a um único chefe superior.

Como princípio de guerra, fator de êxito consistindo na centralização dadireção e controle da força em uma só autoridade com prerrogativa de decisão ede mando, visando obter uma só ação coletiva eficaz.

Unidade de comando de praia

Unidade naval, do grupo naval de praia, destinada a fornecer ao destacamen-to de praia um componente conhecido como “grupamento naval do destacamentode praia”, que é capaz de apoiar o desembarque anfíbio de uma divisão.

Unidade de marcha

Elemento de tropa, normalmente de valor companhia ou equivalente, que sedesloca por um itinerário sob um comando único.

Unidade de mobilização

Organização militar a ser ativada por mobilização de pessoal e de material,devendo estar prevista, desde o tempo de paz, no planejamento do preparo damobilização militar terrestre. Uma vez ativada, equipada e adestrada, passa aintegrar a reserva geral.

Unidade de recompletamento

Organização do sistema de recompletamento destinada a receber, proces-sar e fornecer recompletamentos individuais às unidades.

Unidade local de assuntos civis

Unidade destinada às atividades de caráter estático em centros de popula-ção, complexos industriais, entidades políticas ou outras áreas específicas.

Unidade operacional de assuntos civis

Unidade que integra ou reforça os comandos de exército de campanha,divisões de exército e brigadas independentes durante as operações militares.

Unidade para recompletamento

Unidade destinada a preencher um claro em uma organização, ocasionadopela falta ou retirada de unidade do mesmo valor e natureza.

U-3

C 20-1

Unidades não programadas

Unidades da força de desembarque mantidas de prontidão para desembar-que durante o período da descarga inicial, porém não incluídas em vagasprogramadas, nem em vagas a pedido.

Unitização

Agrupamento de peças individuais de um carregamento em uma únicaunidade, maior e mais pesada.

Usuário

Cada um dos setores ambientais que vão utilizar as saídas de um sistemaou para os quais esse sistema dirige seus produtos finais.

V-1

C 20-1

VVaga

Em operações aeromóveis, é o conjunto de helicópteros que, operando deforma simultânea, conduzem as tropas que devem desembarcar simultaneamen-te numa determinada zona de pouso de helicópteros.

Conjunto de forças e meios lançados em um só movimento sobre o inimigo.

Na transposição de curso de água, conjunto de botes de assalto quetranspõem o rio simultaneamente.

Nas operações anfíbias, formação de embarcações de desembarque,viaturas anfíbias ou helicópteros que, simultaneamente, realizam o transporte detropa dos navios para a praia.

Vaga de embarcações

Conjunto de embarcações de desembarque ou viaturas anfíbias, dentro deum grupamento de embarcações, que carregam as tropas que devem desembar-car simultaneamente.

Vagas a pedido

Formações de embarcações de desembarque, viaturas anfíbias, navios dedesembarque ou helicópteros, carregados com elementos da força de desembar-que, cuja necessidade em terra é prevista, sem que, porém, se possa determinarcom exatidão o momento e o local que devam ser desembarcados.

Vagas programadas

Formações de embarcações ou navios de desembarque, viaturas anfíbiasou helicópteros, conduzindo as unidades de assalto da força de desembarque,cujo instante e local de desembarque foram antecipadamente fixados.

C 20-1

V-2

Valor profissional do comandante

Capacidade adquirida pelo comandante no seu preparo técnico-profissio-nal, experiência de comando e formação moral, exteriorizada pela sua competên-cia, caráter e dedicação, agregando-se ao poder de combate da força quecomanda como fator de sua sustentação e ampliação.

Vanguarda

Força de proteção que opera à frente da força principal.

Varredura

Ataque rápido e violento, sem a finalidade de ocupar terreno, desencadeadopor força blindada, contra uma força inimiga, a fim de infligir-lhe o máximo deperdas, desorganizá-la e destruir seu material ou equipamento.

Ação realizada por um receptor para percorrer, manual ou automaticamen-te, e de forma contínua, todas as freqüências de uma determinada faixa doespectro eletromagnético.

Varredura de minas

Operação destinada a remover, coletivamente, por varredura, as minasexistentes numa área pela qual os navios têm que passar.

Veículo aéreo não-tripulado (VANT)

Veículo de pequeno porte, construído com material de difícil detecção,pilotado remotamente, usando asas fixas ou rotativas, e empregado para sobre-voar o alvo ou área de interesse com o objetivo de fornecer informações por meiode seu sistema de vigilância eletrônica.

Velocidade de marcha

Relação entre o espaço e o tempo gasto em percorrê-lo, incluindo-se ospequenos altos periódicos.

Vetor

Designação de aeronave utilizada como plataforma de armas.

Via de acesso

Combinação de dois ou mais corredores de mobilidade, desde que estesestejam dentro do apoio mútuo de comando e controle disponíveis.

V-3

C 20-1

Vigiar

Ação tática que proporciona segurança a determinada região ou força, peloestabelecimento de uma série de postos de observação, complementado porações adequadas que procuram detectar a presença do inimigo assim que omesmo entre no raio de ação ou campo dos instrumentos do elemento que aexecuta.

Vinculação de comando

Situação em que um comando tiver que empregar suas unidades ou fraçõessubordinadas sem poder exercer convenientemente o controle sobre as mesmas,havendo necessidade de descentralizar o comando, sob uma das seguintesformas: reforço, integração ou controle operacional.

Volume de responsabilidade de defesa antiaérea

Porção do espaço aéreo, sob a responsabilidade de uma defesa antiaérea,onde vigoram procedimentos específicos para o sobrevôo de aeronaves e para ofogo antiaéreo.

Z-1

C 20-1

ZZona de ação

Faixa do terreno, definida por limite, compreendendo a área terrestre e oespaço aéreo correspondente, cuja finalidade é estabelecer responsabilidadesoperacionais a determinada força, atribuindo-lhe um espaço de manobra adequa-do e compatível com suas possibilidades.

Zona de administração

Porção do teatro de operações, compreendida entre o limite de retaguardadas forças empregadas na zona de combate e o limite posterior do teatro deoperações terrestre, onde se desdobram as principais instalações, as unidadese os órgão necessários ao apoio logístico ao conjunto das forças em operações.

Zona de apoio

Área situada na zona de administração e em território estrangeiro, sobjurisdição de um comando militar, para fins de administração territorial militar e desegurança.

Zona de aterragem

Em operações aeroterrestres, zona especificada na área do objetivo, emque as aeronaves devem pousar.

Zona de combate

Porção do teatro de operações, à frente do limite de retaguarda do exércitode campanha, onde atuam os elementos diretamente necessários à conduta dasoperações.

C 20-1

Z-2

Zona de defesa

Caracterizada por cada uma das partes em que é dividido o territórionacional não incluído no TO para fins de defesa territorial ou operações de garantiada lei e da ordem, quando ativada a estrutura militar de guerra.

Zona de estacionamento

Área onde a tropa descansa ou se reúne sem previsão de emprego táticoimediato.

Zona de interior

Parte do território nacional não incluída no teatro de operações. Normalmen-te, é dividida em zonas de defesa.

Zona de lançamento

Zona especificada sobre a qual tropas aeroterrestres, equipamentos esuprimentos são lançados por pára-quedas ou sobre a qual suprimentos podemser entregues por queda livre.

Zona de obstáculos

Série de obstáculos descontínuos, estabelecidos, em geral, ao longo deitinerários, tendo em vista dificultar o avanço inimigo, podendo ou não estarcompreendida dentro de um sistema de barreiras.

Zona de operações

Espaço operacional onde se desenvolverão as operações contra as forçasadversas.

Zona de pouso de helicópteros

Área com espaço suficiente que permita desembarque ou embarque depassageiros por meio de pouso ou em vôo pairado para um ou mais helicópteros.

Zona de reunião

Região delimitada em que uma unidade é reunida, ficando em condições dereceber missão de combate ou se preparando para o cumprimento de missãorecebida.

Zona de reunião final de material de engenharia

Em operações de transposição de curso de água, uma região na qual éreunido e arrumado, para uso imediato, o material de engenharia (botes epassadeiras), destinado à transposição dos elementos de assalto.

Z-3

C 20-1

Zona de reunião inicial de material de engenharia

Em operações de transposição de curso de água, uma região na qual aengenharia reúne seu material de transposição e seu equipamento para posteriorutilização na operação.

Zona de segurança

Zona reservada para forças amigas navais, terrestres ou aéreas emoperações distintas das de combate.

Zona de segurança integrada

São áreas de responsabilidade, para fins de garantia da lei e da ordem,quanto a execução de ações ou medidas preventivas e de caráter permanente,particularmente nas atividades de inteligência e comunicação social que, emprincípio, correspondem as áreas sob jurisdição dos Comandos Militares de Área.

Zona de silêncio rádio

Espaço ou região dentro do alcance de transmissão onde os sinais dotransmissor não são recebidos.

Zona de sombra

Área dentro do alcance máximo de uma arma, radar ou observador, que nãopode ser atiginda pelo fogo, pela onda do radar ou pela vista, por causa dascaracterísticas do material e da interposição de obstáculos. O mesmo que zonamorta, ângulo morto ou espaço morto. (o mesmo que zona morta).

Zona liberada

Ampla zona do território nacional, inteiramente dominada por um movimentorevolucionário, onde a direção desse movimento procura caracterizar a formaçãode um verdadeiro “Estado” e dessa forma reclamar, do exterior, reconhecimentode seu pretenso “status” político e de sua situação de beligerância.

Zona morta

Área dentro do alcance máximo de uma arma, radar ou observador, que nãopode ser atiginda pelo fogo, pela onda do radar ou pela vista, por causa dascaracterísticas do material e da interposição de obstáculos. O mesmo que zonamorta, ângulo morto ou espaço morto. (o mesmo que zona de sombra).

Zona restrita

Zona e o espaço aéreo correspondente, onde há medidas restritivasespeciais destinadas a evitar interferência entre forças amigas.

DISTRIBUIÇÃO

1. ÓRGÃOS

Ministério da Defesa ............................................................................. 02Gabinete do Comandante do Exército ................................................... 02Estado-Maior do Exército ...................................................................... 15DGP, DEP, D Log, DEC, SEF, SCT, STI .............................................. 02DCA, DSM, DAProm, DCEM, DCIP ...................................................... 01DEE, DFA, DEPA, ................................................................................ 01D Sup, D Mnt, D Trnp Mob, DFPC, DFR, DMAvEx ................................ 01D Patr, DOC, DSG, DOM ...................................................................... 01DAP, D Sau, CPEx, CAEx, CTEx, CDS ............................................... 01DAF, D Cont, D Aud ............................................................................. 01SGEx, CIE, C Com SEx, DAC .............................................................. 01IPD, IPE ................................................................................................ 01DMCEI, CITEx ....................................................................................... 01

2. GRANDES COMANDOS E GRANDES UNIDADES

COTER ................................................................................................. 05Comando Militar de Área ....................................................................... 03Região Militar ........................................................................................ 02Região Militar/Divisão de Exército ......................................................... 03Divisão de Exército ............................................................................... 03Brigada ................................................................................................. 03Grupamento de Engenharia ................................................................... 02Artilharia Divisionária ............................................................................. 02Comando Regional de Saúde ................................................................ 01CAvEx ................................................................................................... 03

3. UNIDADES

Infantaria ............................................................................................... 02Cavalaria ............................................................................................... 02Artilharia ............................................................................................... 02Batalhão de Manuntenção de Armamento ............................................. 01Batalhão de Manuntenção de Suprimento da Av Ex .............................. 02Base de AvEx ....................................................................................... 01Base Logística ...................................................................................... 02Engenharia ............................................................................................ 02Comunicações ...................................................................................... 02Batalhão Logístico ................................................................................ 02Batalhão de Suprimento ........................................................................ 01Depósito de Subsistência ..................................................................... 01Depósito de Suprimento ........................................................................ 01Forças Especiais, Ação de Comandos ................................................. 02DOMPSA .............................................................................................. 01Parque Mnt ........................................................................................... 01Esq Av Ex ............................................................................................. 02

4. SUBUNIDADES (autônomas ou semi-autônomas)

Infantaria/Fronteira ................................................................................ 01Cavalaria ............................................................................................... 01Artilharia ............................................................................................... 01Engenharia ............................................................................................ 01Comunicações ...................................................................................... 01Material Bélico ...................................................................................... 01Defesa QBN .......................................................................................... 01Precursora Pára-quedista ...................................................................... 01Polícia do Exército ................................................................................ 01Guarda .................................................................................................. 01Bia/Esqd/Cia Cmdo (GU e G Cmdo) ..................................................... 01Cia Intlg/GE .......................................................................................... 01Cia Transp ............................................................................................ 01Cia Prec ................................................................................................ 01CTA ...................................................................................................... 01

5. ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

ECEME ................................................................................................ 20EsAO .................................................................................................... 20AMAN ................................................................................................... 15EsSA .................................................................................................... 15CPOR ................................................................................................... 05NPOR ................................................................................................... 02IME ....................................................................................................... 01

EsCom, EsACosAAe, EsIE, EsMB, EsIMEx, EsAEx, EsPCEx, EsAS,EsSauEx, EsIMil, EsEqEx, EsEFEx, CIGS, CCFEx, CI Av Ex, CEP,CIGE, CI Pqdt GPB, CI Bld, CAAEx ..................................................... 03Colégio Militar ....................................................................................... 01

6. OUTRAS ORGANIZAÇÕES

Arquivo Histórico do Exército ................................................................ 01ADIEx/Paraguai .................................................................................... 01Arsenais de Guerra RJ / RS / SP .......................................................... 01Bibliex ................................................................................................... 01Campo de Instrução .............................................................................. 01Campo de Provas de Marambaia ........................................................... 01Centro de Embarcações do CMA .......................................................... 02C C Au Ex ............................................................................................ 01CDE ...................................................................................................... 01C Doc Ex .............................................................................................. 01C F N .................................................................................................... 01COMDABRA ......................................................................................... 01DCA ...................................................................................................... 01D C Mun ............................................................................................... 01D L ...................................................................................................... 01EAO (FAB) ........................................................................................... 02ECEMAR .............................................................................................. 02Es G N.................................................................................................. 02E S G ................................................................................................... 02E G G C F ............................................................................................ 01E M Aer ................................................................................................ 01E M A ................................................................................................... 01H F A .................................................................................................... 01Hospitais Gerais e de Guarnições, Policlínicas, Campanha .................. 01

Este Manual foi elaborado com base em anteprojeto apresentado

pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército ( ECEME ).

C 101-5

3ª Edição / 2003

Tiragem: 1.200 exemplares

Março de 2004