manual de apoio a moeda

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Professora Anabela Pinto 1

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Page 1: Manual de apoio a moeda

Professora Anabela Pinto 1

Page 2: Manual de apoio a moeda

Objetivos - Compreender a evolução: da troca direta à troca

indireta

- Identificar os tipos (moeda-mercadoria, moeda metálica, moeda-papel, papel-moeda e moeda escritural)

- Explorar as novas formas de pagamento – desmaterialização da moeda

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Page 3: Manual de apoio a moeda

1.ª fase – Autossubsistência

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Page 4: Manual de apoio a moeda

Nas sociedades primitivas, cada um produzia tudo o que necessitava, colhendo o que a Natureza lhes proporcionava.

é a fase da autossubsistência

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Page 5: Manual de apoio a moeda

2.ª fase – Troca Direta

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Page 6: Manual de apoio a moeda

À medida que as sociedades foram evoluindo, desenvolveram-se esforços no sentido de aumentar a eficácia do trabalho.

Surgiu, então, a divisão do trabalho e das tarefas, acompanhada da especialização.

Cada pessoa produzia apenas parte dos produtos de que necessitava.

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Page 7: Manual de apoio a moeda

Depois tinha de procurar outra pessoa que necessitava do seu produto e que tivesse excesso o produto de que carecia.

Era a troca direta

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Page 8: Manual de apoio a moeda

Assim, quem pescasse mais peixe do que o necessário para si e seu grupo trocava este excesso com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse plantado e colhido mais milho do que fosse precisar.

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Page 9: Manual de apoio a moeda

Cedo se depararam dificuldades… Suponhamos um criador de gado que pretendesse

trocar carne por azeite.

Será que encontraria um indivíduo que, tendo azeite, o queria trocar por carne?

E em caso afirmativo, em que proporção aceitaria fazer a troca?

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Page 10: Manual de apoio a moeda

Estas e outras dificuldades foram resolvidas pela utilização da moeda.

Mas o que é a moeda?

moeda – um produto que fosse aceite por todos e que servisse de intermediário nas trocas.

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Page 11: Manual de apoio a moeda

Moeda Mercadoria

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Page 12: Manual de apoio a moeda

Ao longo da História, inúmeros produtos serviram como intermediário nas trocas:

gado, sal, azeite,

vinho, chá, conchas,

fazendas, metais, etc.

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Page 13: Manual de apoio a moeda

Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras.

Aceites por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor.

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Page 14: Manual de apoio a moeda

O gado, principalmente o bovino, foi dos mais utilizados; apresentava vantagens de locomoção própria, reprodução e prestação de serviços, embora ocorresse o risco de doenças e da morte.

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Page 15: Manual de apoio a moeda

O sal foi outra moeda-mercadoria; de difícil obtenção, principalmente no interior dos continentes, era muito utilizado na conservação de alimentos.

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Page 16: Manual de apoio a moeda

3.ª fase – Troca Indireta Com o passar do tempo, as mercadorias tornaram-se

inconvenientes às transações comerciais, devido:

à oscilação de seu valor

pelo facto de não serem fracionáveis

por serem facilmente perecíveis

não permitindo acumular de riquezas.

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Page 17: Manual de apoio a moeda

A operação da troca direta de carne pelo azeite passou a ser substituída por duas operações de troca em que intervém a moeda: a carne é trocada por moeda, a moeda é trocada por azeite:

é a troca indireta por intermédio da moeda.

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Page 18: Manual de apoio a moeda

Evolução e Tipos de Moeda Desde cedo, os metais foram adotados como

instrumentos monetários, dadas as suas qualidades económicas e físicas.

Durante séculos, a moeda metálica era a única forma de moeda existente.

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Page 19: Manual de apoio a moeda

Todavia, desde a Idade Média europeia que o uso de notas ou de moeda de papel foi introduzido.

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Page 20: Manual de apoio a moeda

Embora a moeda de ouro ou prata tivesse um grande valor por unidade de peso, não se deteriorasse e fosse facilmente transportada,

a verdade é que em grandes transações e a longa distância o risco de roubo era elevado.

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Page 21: Manual de apoio a moeda

Daí a ideia de depositar as moedas metálicas num banco, passando o banqueiro um certificado representativo de espécies,

o qual dava direito ao reembolso da moeda metálica, mediante simples apresentação, em qualquer momento e a quem o reclamasse

era a moeda representativa.

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Page 22: Manual de apoio a moeda

No entanto, os banqueiros verificaram que estas moedas metálicas permaneciam muito tempo no banco, pois só uma minoria de pessoas acorria a converter as suas notas.

Passaram então a emitir a moeda-papel em valor superior ao do metal depositado.

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Page 23: Manual de apoio a moeda

As notas já não representavam idêntico valor em moeda metálica depositado no banco, mas circulavam com base na confiança que as pessoas tinham nos poderes públicos.

Entrou-se no sistema da circulação fiduciária (do latim: fidúcia, que significa confiança)

era a moeda fiduciária.

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Page 24: Manual de apoio a moeda

Mas a especulação levou muitos banqueiros à bancarrota, com graves consequências financeiras e sociais.

Por esta razão, os Estados passaram a intervir, obrigando os bancos a respeitar uma certa percentagem de reserva,

o que, aliás, ainda hoje se mantém.

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Page 25: Manual de apoio a moeda

Por outro lado, o Estado, quando necessitava de fundos para pagar as suas despesas, também, por vezes, recorria aos bancos levando-os a emitir novas notas, para as quais declarava “curso forçado”.

Este expediente acabou por ser adotado igualmente para resolver os problemas decorrentes dos abusos de emissão, visando impedir a falência dos bancos.

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Page 26: Manual de apoio a moeda

A confiança social era mantida devido à intervenção legal - chegou-se assim à fase do papel-moeda.

Mais tarde, as empresas que tinham de efetuar volumosos pagamentos adotaram um processo mais fácil: passaram a movimentar os seus depósitos bancários através de cheques ou de ordens de pagamento.

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Page 27: Manual de apoio a moeda

Surgiu assim a moeda escritural ou bancária, em que o saldo credor de uma conta bancária passa para a conta de outrem, sem efetiva movimentação de moeda no sentido material.

É o movimento dos depósitos que efetua os pagamentos.

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Page 28: Manual de apoio a moeda

Nas sociedades contemporâneas, os meios de pagamento são constituídos

pelo papel-moeda,

pelas moedas metálicas divisionárias (moedas de trocos) e

pelos depósitos à ordem disponíveis nos bancos.

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Page 29: Manual de apoio a moeda

Designa-se por

moeda manual=» o papel-moeda e a moeda metálica

moeda escritural=» os depósitos à ordem.

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Page 30: Manual de apoio a moeda

O cheque, geralmente utilizado para movimentar os depósitos à ordem, tem vindo a ser destronado pelo aparecimento de novos instrumentos monetários tornados possíveis pelas novas tecnologias.

Trata-se da já chamada “moeda digital” - com efeito, podem circular milhões através do Mundo mediante um simples toque no teclado de um computador.

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Page 31: Manual de apoio a moeda

Fala-se então em: Moeda eletrónica - resultante da utilização de

cartões informatizados, fornecidos pelas instituições bancárias aos seus clientes, os quais permitem o levantamento de dinheiro a qualquer hora e em diferentes locais.

Esses cartões (o chamado “dinheiro de plástico”) permitem ainda, em alguns casos, realizar outras operações tais como: pedir um extrato de conta, fazer depósitos e pagamentos, transferências e compras em diversas casas comerciais.

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Page 32: Manual de apoio a moeda

Moeda informática - é a designação dada à moeda que resulta de ordens de pagamento dadas por computador ao banco de que o agente económico é cliente.

Tal processo é essencialmente seguido por empresas, mas nada obsta que também o seja por particulares, bastando, para tal, ter acesso a um terminal de computador.

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Page 33: Manual de apoio a moeda

Desmaterialização da moeda Mas o papel-moeda desaparece com a moeda bancária;

esta é a simples circulação de um depósito, não tem qualquer realidade material, não tem existência física.

A desmaterialização da moeda assume hoje formas sofisticadas.

Agora, muito mais que moedas ou notas, dinheiro são cartões de plástico com informações eletrónicas.

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Page 34: Manual de apoio a moeda

Os extraordinários avanços da informática, por um lado,

o incremento das relações entre os agentes económicos nas nações mais industrializadas,

levaram ao aparecimento de novos meios de pagamento já reconhecidos como moeda.

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Page 35: Manual de apoio a moeda

Mas, sabes quando surgiu a moeda? Os indícios mais antigos de utilização de moedas são

da China, no período de 1100 a.C..

No âmbito europeu e mediterrâneo apareceu pela primeira vez no século VI a.C. na Ásia Menor, na Lídia.

Dali, o seu uso estendeu-se para a Grécia, e os fenícios disseminaram seu uso por toda a área mediterrânea.

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Page 36: Manual de apoio a moeda

Nascimento, Vida e Morte da Moeda

Portuguesa

(de1129? a 2002)

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Page 37: Manual de apoio a moeda

Portugal conta-se entre os países que produziram uma das mais vastas, ricas e variadas numárias do mundo.

Esta posição deve-se, por um lado, à sua História quase milenária e, por outro, a ser percursor da Expansão Marítima Europeia, senhor de um extenso domínio colonial até à data recente.

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Page 38: Manual de apoio a moeda

As primeiras moedas portuguesas terão sido produzidas ainda no reinado de D. Afonso Henriques, certamente depois de em 1179 ter sido reconhecido pelo Papa como rei.

Se quiseres saber mais sobre este tema, podes consultar o seguinte link:

http://arlloufill.com/pages/a-historia-das-moedas

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Page 39: Manual de apoio a moeda

Qual a moeda atual?

Atualmente, o Euro é a moeda oficial de Portugal e em mais 18 países dos 28 países da União Europeia.

Anteriormente foi o escudo mas como Portugal foi dos países que aderiu ao Euro, agora esta é a sua moeda.

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Page 40: Manual de apoio a moeda

A mudança não foi imediatamente sentida pelos Portugueses, pois até janeiro de 2002 a ‘cara” do euro foi ainda a das notas e moedas em escudos. Só nessa altura é que entraram em circulação as notas e as moedas em euros e, desde julho desse ano, elas passaram a ser as únicas aceites nos estados membros países.

O valor de conversão é o seguinte: 1 EURO = 200,482 escudos.

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