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MANUAL DE APOIO À IMPLANTAÇÃO DOS CONSELHOS COMUNITÁRIOS CONSULTIVOS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA QUÍMICA ® Atuação Responsável Compromisso com a sustentabilidade

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MANUAL DE APOIO À IMPLANTAÇÃO DOS

CONSELHOS COMUNITÁRIOSCONSULTIVOS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA QUÍMICA

®Atuação ResponsávelCompromisso com a sustentabilidade

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MANUAL DE APOIO À IMPLANTAÇÃO DOS

CONSELHOS COMUNITÁRIOS CONSULTIVOS

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Associação Brasileira da Indústria Química. Diretoria de Relações Institucionais e Sustentabilidade.

A868 Comissão de Diálogo com a Comunidade.Manual de Apoio à Implantação dos Conselhos Comunitários ConsultivosSão Paulo: ABIQUIM, 2017. xxp.1. Atuação Responsável – Indústria química – Comunidade Externa. 2. Meio Ambiente – Indústria química – Diálogo com a Comunidade . I. ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química.

CDU 66: 659.4

ISBN 85-85493-24-0

Copyright© 2017 ABIQUIM. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma ou meio, inclusive eletrônico, sem prévia autorização escrita da ABIQUIM.

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CONSELHOS COMUNITÁRIOS CONSULTIVOS

Dialogar com as comunidades localizadas no entorno das fábricas e estabelecer uma

comunicação transparente sobre suas ações é um compromisso do setor químico. Essa é uma das ®diretrizes imprescindíveis do Atuação Responsável , iniciativa voluntária da indústria química brasileira e

mundial destinada a demonstrar seu comprometimento na melhoria contínua de seu desempenho em

saúde, segurança, meio ambiente e sustentabilidade.

Entender as preocupações das comunidades com relação ao funcionamento das plantas

industriais e atender às suas expectativas é nosso compromisso ético.

É dentro deste cenário que se encaixam os Conselhos Comunitários Consultivos, os CCCs,

que representam o principal canal de comunicação entre as empresas e os moradores dessas localidades,

sendo uma poderosa ferramenta no estabelecimento de uma relação de conança entre as partes.

Anal, formar um grupo consciente e capaz de transmitir instruções sobre as atividades da

empresa para esses moradores, instruir sobre os procedimentos em situações de emergência e, mais

ainda, responder a dúvidas e anseios das comunidades de forma clara e correta, representam tudo o que a

indústria química dá o mais alto valor: a preservação e a qualidade da vida humana.

A experiência com a comunidade ao longo dos anos, em especial através do Encontro

Nacional dos CCCs realizado anualmente, mostra que temos sido muito bem sucedidos em manter um

diálogo franco e aberto com a sociedade em torno de nossos complexos industriais. Por isso, o objetivo

principal do lançamento desta nova edição do Manual de Apoio à Implantação dos CCCs é não apenas

estimular as indústrias químicas a continuar criando CCCs em suas cidades, mas, também, incentivar

outros setores industriais a instituir um diálogo franco, aberto e honesto com as comunidades onde atuam

através da criação de CCCs. Espero também que este objetivo de disseminar conhecimento para todos os

setores industriais brasileiros seja bem sucedido.

Fernando FigueiredoPresidente-executivo da Abiquim

APRESENTAÇÃO

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CONSELHOS COMUNITÁRIOS CONSULTIVOS

A Abiquim expressa os mais sinceros agradecimentos aos membros da Comissão Diálogo com a

Comunidade pelo esforço para a elaboração deste Manual de Apoio à Implementação dos Conselhos

Comunitários Consultivos. Reconhecemos nesta publicação um resultado direto do Plano de Trabalho da

Comissão, que teve a redação deste Manual como uma de suas metas prioritárias.

Levando em consideração a importância que a indústria química atribui no estabelecimento e

manutenção de diálogo com as comunidades próximas às plantas, este Manual permitirá que as boas

práticas na implementação e manutenção de Conselhos Comunitários Consultivos (CCCs) sejam cada vez

mais difundidas entre as indústrias químicas brasileiras em conformidade com o Programa Atuação ®

Responsável . A Indústria Química entende que o desenvolvimento sustentável é fator fundamental à sua

competitividade, e as diretrizes contidas neste Manual contemplam um dos inúmeros exemplos de

trabalhos desenvolvidos na esfera social da sustentabilidade.

Com gratidão, reconhecemos o trabalho voluntário dos seguintes colegas membros da Comissão

Diálogo com a Comunidade da Abiquim:

Ÿ BASF S.A.

Larissa Lopes, Comunicação Corporativa

Fabiana Nunes, Coordenadora de Comunicação

Ÿ Braskem S.A.

Thaís Mineli Rodrigues, Analista de Relações Institucionais e Desenvolvimento Sustentável

(Vice-Coordenadora da Comissão)

Ÿ Cia. Nitro Química Brasileira

Carolina Riedo Sartori Almeida, Engenheira de Meio Ambiente e Sustentabilidade

Bárbara Corrigliano da Silva, Analista de Meio Ambiente

Ÿ Clariant S.A.

Samira Rosa, Sustentabilidade e Assuntos Regulatórios

Ÿ Comitê de Fomento Industrial de Camaçari

Érico de Oliveira, Superintendente de Desenvolvimento e Comunicação

Ana Virgínia, Superintendência de Comunicação Social

Ÿ Dow Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos LTDA.

Fabio Arcanjo Mendes, Analista de Relações Institucionais e Cidadania Corporativa

Andréia Cortegiano de Miranda, EH&S Guarujá

Ÿ Monsanto do Brasil LTDA.

Lilian Freitas Santana Nogueira, Coordinator – Communication & Community Affairs

Ÿ Stepan Química LTDA.

Aline Pereira, Coordenadora de Recursos Humanos

Claudia Benevides, Coordenadora de Recursos Humanos

Ÿ Unipar Carbocloro S.A.

Sylvia Tabarin Vieira, Assessora de Comunicação Corporativa e Responsabilidade Social

(Coordenadora da Comissão)

Renato Silvestre Leite, jornalista

Ÿ Vale Fertilizantes S.A.

José Ciaglia Junior, Gerente de Comunicação e Responsabilidade Social

Helga Vieira Aguiar, Comunicação, Relações com Comunidades e Institucionais

AGRADECIMENTOS

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ÍNDICE

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS 9_______________________________________________________________Princípios diretivos 9______________________________________________________________________

®Diretrizes do Programa Atuação Responsável 10_____________________________________________

1. Objetivo do Manual 10_________________________________________________________________

2. Conselho Comunitário Consultivo 10____________________________________________________2.1. Para que serve 10_____________________________________________________________________2.2. Porque fazer 10_______________________________________________________________________2.3. Quem participa 11 ____________________________________________________________________2.4. Onde fazer 11 ________________________________________________________________________2.5. Como fazer 11________________________________________________________________________ 3. Análise preliminar para estruturar o Conselho (CCC) 12____________________________________

4. Divulgação das atividades do CCC 13 ____________________________________________________

5. Registro das reuniões 13 ______________________________________________________________

6. Avaliação do funcionamento 13_________________________________________________________

7. Indicadores de desempenho 13_________________________________________________________

8. Sobre a Comissão Diálogo com a Comunidade 14_________________________________________

ANEXO IModelo de Estatuto a ser utilizado 15_____________________________________________________

ANEXO II Pesquisa de satisfação com os conselheiros 16_____________________________________________

Modelos de documentos, como o protocolo de estatuto de constituição de um Conselho Comunitário Consultivo, estão disponíveis no site http://www.abiquim.org.br/comunidade/conselho.

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®Atuação Responsável

Compromisso com a sustentabilidade

®Atuação Responsável é uma marca registrada da ABIQUIM – Associação

Brasileira da Indústria Química, que corresponde a uma iniciativa da indústria química

brasileira e mundial, destinada a demonstrar seu comprometimento voluntário na

melhoria de seu desempenho em saúde, segurança e proteção ambiental.

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A indústria química brasileira, reunida na Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim, em total sintonia com suas congêneres ao redor do mundo, considera que a melhoria contínua de seu desempenho nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente, aliada ao respeito às preocupações e aos questionamentos das partes interessadas nessa questão, deve estar firmemente inserida nos princípios éticos que orientam suas ações.

Na busca de tal melhoria, as empresas do setor estão engajadas no desenvolvimento do Programa ®

Atuação Responsável (AR), uma iniciativa voluntária, concebida e sustentada pelo compromisso com o desenvolvimento socioeconômico do País, com total atenção à segurança e a proteção do meio ambiente.

Princípios diretivos

Ÿ São os padrões éticos que direcionam a política de ação das empresas associadas à Abiquim em termos de saúde, segurança e meio ambiente. Os princípios estabelecem a base ética do Atuação

®Responsável , indicando as questões fundamentais que devem nortear as ações de cada empresa. Estes compromissos devem ser os mesmos que estão no Termo de Adesão ao Programa Atuação

®Responsável :

Ÿ Melhorar continuamente o conhecimento e o desempenho nas questões relacionadas com saúde, segurança e meio ambiente de suas instalações, processos, produtos e serviços, com o objetivo de controlar os aspectos e os riscos que possam impactar as pessoas e o meio ambiente;

Ÿ Utilizar recursos eficientemente minimizando a geração de resíduos, o descarte de efluentes e emissões gasosas;

Ÿ Ouvir e trabalhar com as pessoas para entender suas preocupações e atender as suas expectativas;Ÿ Cooperar com os clientes, autoridades e sociedade para o manuseio e descarte seguro de substâncias

químicas consideradas perigosas;Ÿ Aconselhar clientes e a sociedade sobre a gestão segura no uso, armazenamento e transporte dos

produtos químicos, bem como a destinação adequada dos seus resíduos e das embalagens;Ÿ Fornecer informações relativas aos indicadores de desempenho em saúde, segurança e meio

ambiente; Ÿ Utilizar mecanismos de auditoria como meio de comprovação de seus compromissos e da

transparência de seus propósitos; ®

Ÿ Disseminar e divulgar o Atuação Responsável para a indústria química, sua cadeia de valor e a sociedade.

Esses princípios estão alinhados aos estabelecidos pelo The International Council of Chemical Associations (ICCA) através do Responsible Care Global Charter.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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Diretrizes do Atuação Responsável

As diretrizes foram concebidas seguindo a abordagem de “sistemas de gestão”, muito empregada no ®

meio empresarial. O conjunto de diretrizes do Atuação Responsável apresenta a relação de políticas, estratégias e procedimentos considerada fundamental para propiciar o desenvolvimento de sistemas de gestão nas empresas associadas à Abiquim, constituindo-se no âmago operacional do Atuação Responsável.

As diretrizes estão estabelecidas em 10 elementos desdobrados em 28 requisitos que abrangem segurança de processo, gerenciamento de produto, saúde ocupacional, segurança do trabalho, proteção das instalações e meio ambiente.

1. Liderança e compromisso 2. Aspectos, riscos e ocorrências indesejadas 3. Legislação e outros requisitos 4. Objetivos e metas 5. Planos e programas 6. Pessoas 7. Comunicação8. Auditorias9. Ações preventivas e corretivas 10. Análise crítica

1. Objetivo do Manual

A experiência das indústrias químicas mostra a importância de estabelecer e manter diálogos com a comunidade próxima à fábrica, por meio de canais abertos e permanentes de comunicação. Este manual tem por objetivo oferecer diretrizes para que empresas implantem um Conselho Comunitário Consultivo.

2. Conselho Comunitário Consultivo

O Conselho Comunitário Consultivo é um canal de troca de informações entre a indústria química e representantes voluntários das comunidades do entorno das fábricas.

Para que serve

Tem o objetivo de auxiliar na preparação da comunidade para situações de emergência que possam advir das operações industriais, com foco principal nas atividades relacionadas à segurança, saúde e meio ambiente, além do compromisso de se reunir regularmente para estreitar o relacionamento entre a comunidade e as empresas.

Por que fazer

Cabe à empresa avaliar a necessidade de implantação de um Conselho Comunitário Consultivo. Devem ser analisados os potenciais riscos da empresa para a comunidade de seu entorno, como por exemplo, as características das operações e dos processos produtivos, riscos físicos e químicos envolvidos. Uma vez decidida a implantação, o Conselho deve ser estruturado e dimensionado de acordo com as necessidades de cada empresa ou grupo de empresas envolvidas em sua implantação, podendo tratar de assuntos como, por exemplo, o projeto de uma nova planta ou expansão da capacidade de produção de uma existente, a otimização de sistemas de tratamento de efluentes e a elaboração de planos de atendimento a emergências, realização de simulados de emergência com a comunidade, bem como preocupações ou duvidas da comunidade com relação ao funcionamento da(s) fábrica(s).

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Quem participa

A composição do CCC deve ser avaliada pela empresa, tendo como obrigatoriedade a presença de lideranças formais ou informais da comunidade, além de representantes da empresa. Abaixo seguem algumas sugestões de como compor um CCC:

Ÿ Empresa (responsável por coordenar o CCC): i. Envolvimento da alta liderança da unidade industrial;ii. Representantes da área de SSMA, comunicação e/ou áreas afins;

Ÿ Comunidade;i. Órgãos técnicos (corpo de bombeiros, defesa civil, etc);ii. Associações de bairro; iii. Associações comerciais; iv. Instituições de ensino; v. ONGs; vi. Conselhos municipais;vii. Formadores de opinião; viii. Lideranças informais;ix. Outros que a empresa julgar necessário.

Deve ser analisada a possibilidade de incluir no CCC um representante da mídia. Esta decisão pode ser tomada após formalização do Conselho Comunitário Consultivo. A inclusão de representantes da mídia implica:

a) Todos os temas que são tratados nas reuniões estarão disponíveis para serem publicados ou veiculados; b) Poderá levar à inibição de um diálogo mais aberto entre os integrantes do Conselho.

Alternativas que permitem a participação da mídia são:a) Convidá-los para as reuniões onde serão discutidos ou informados temas relevantes;b) Convidá-los para participar como observadores ou palestrantes.

Onde fazer

O local das reuniões pode ser decidido em comum acordo entre a empresa e os conselheiros. Como boa prática, as reuniões podem ser itinerantes entre as instituições participantes, facilitando a aproximação entre as partes.

Como fazer

O conhecimento da comunidade deve ser um dos trabalhos iniciais na organização de um Conselho Comunitário Consultivo.

1. Mapear as partes interessadas:

1.1. Solicitar indicações aos colaboradores, prestadores de serviço e aposentados da empresa que moram na comunidade;1.2. Conversar com representantes das principais instituições locais;1.3. Utilizar dados do censo demográfico;1.4. Analisar as notícias publicadas pelos jornais locais, fazendo referência à empresa;1.5 Participar de eventos promovidos pela comunidade, como forma de aproximação e contato com vizinhos;

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1.6. Consultar estudos de Impactos Ambientais (exemplo EIA-RIMA) ou de Impactos Sociais, quando disponível.

*Esse mapeamento deve considerar a área de influência com base na análise riscos e impactos na comunidade.

2. Definição dos integrantes do Conselho:

Após o mapeamento das partes interessadas e a definição da área geográfica de influência, deve ser analisada a importância da indústria para a economia local e para a comunidade, bem como o histórico do relacionamento com a comunidade local. Alguns pontos devem ser observados para a definição dos integrantes do Conselho a partir do mapeamento realizado:

Recomenda-se uma quantidade mínima de 10 e máxima de 30 integrantes.

Recomenda-se uma diversidade de opinião em relação a empresa, gênero, idade, perfil socioeconômico e áreas de atuação. O ponto principal na construção de uma relação duradoura com a comunidade é convergir opiniões diferentes, aproximando as partes interessadas para estruturar soluções: por exemplo, a escolha apenas de indivíduos que apoiam a empresa resultará em um grupo harmonioso e fácil de lidar, entretanto, o processo não terá credibilidade. É esperado que, conforme o grupo se integre, os participantes criem uma relação positiva entre os grupos opostos.

É importante lembrar que o Conselho deve ser apolítico, apartidário e laico. Recomenda-se em períodos eleitorais que os conselheiros com cargos eletivos e candidatos sejam afastados das atividades ligadas ao Conselho até o término desse período.

3. Abordagem:

Deve-se organizar uma reunião preliminar com os indivíduos selecionados pela empresa, a fim de apresentar a empresa, os objetivos do CCC, seu estatuto e validar o interesse e a participação dos membros no Conselho.

Após o aceite, a empresa deve disponibilizar o estatuto e colher a assinatura dos membros, oficializando a participação deles no Conselho Comunitário Consultivo.

O modelo de estatuto encontra-se disponível no site:www.abiquim.org.br/comunidade/conselho

O estatuto é o documento que estabelece as regras de funcionamento do Conselho e pode ser adaptado conforme cada realidade. Deve ser assinado individualmente ou ser um único documento para o grupo, sendo obrigatória a entrega de uma cópia para cada participante.

4. Organização das reuniões:

Recomenda-se ao menos uma vez por bimestre, ou sempre que se fizer necessário. Detalhamento das reuniões deverá constar no estatuto de cada Conselho (modelo no Anexo I).

3. Análise preliminar para estruturar o Conselho

Deve ser considerada uma estrutura mínima para realização das reuniões, considerando as despesas com o local e material de apoio (exemplo: audiovisual e material impresso).

Despesas com alimentação, transporte e treinamentos também podem ser analisadas pontualmente de acordo com a particularidade do Conselho.

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Objetivos de treinamentos/reciclagem sobre o Programa AR:®

Ÿ Apresentação da ABIQUIM sobre o Programa AR e seus objetivos.Ÿ Promover aproximação indústria X conselheiros (comunidade);Ÿ Repassar conceitos sobre o CCC, seu objetivo, perfil de conselheiros, representatividade, etc;Ÿ Apresentação da empresa e sua gestão de proteção do meio ambiente, segurança, saúde e

emergência.

4. Divulgação das atividades do CCC

A empresa pode divulgar as ações realizadas pelo CCC por meio de veículos de comunicação existentes, como a mídia impressa, eletrônica, sonora ou por outros meios que podem ser custeados pela própria.

5. Registro das reuniões

Manter registro por meio de atas e lista de presença (são obrigatórias e passíveis de auditoria do ®

Programa Atuação Responsável ). Outros registros da reunião, como áudios e/ou foto, também podem complementar as informações.

6. Avaliação do funcionamento Recomenda-se, após um ano de criação do CCC, a aplicação de uma pesquisa junto aos membros para

avaliar as expectativas e percepção. É aconselhável a aplicação anual dessa pesquisa (ver modelo de pesquisa no Anexo II).

7. Indicadores de desempenho

Anualmente, todos os associados têm por obrigatoriedade reportar os indicadores do Programa AR, dentre os quais cinco referem-se ao tema Diálogo com a Comunidade. São eles:

1. A unidade industrial é relevante do ponto de vista do diálogo com a comunidade local, quando da ocorrência de eventos envolvendo explosão, incêndio ou vazamento de produtos?

Descrição: Avaliar, dentre os cenários de riscos identificados, se existe potencial de afetar a comunidade vizinha quando da ocorrência de eventos envolvendo explosão, incêndio ou vazamento de produtos. Se sim indique 1 (um). Se não indique 0 (zero)

Definições: Unidade industrial relevante: unidade com potencial de afetar comunidades específicas em caso de ocorrência de acidentes.

Comunidades vizinhas: considera-se comunidade, tanto casas/bairros no entorno, como outras empresas vizinhas que se localizem em áreas que podem ser afetadas no caso de eventos envolvendo explosão, incêndio ou vazamento de produtos.

2. Política/procedimentos de comunicaçãoDescrição: A empresa/unidade industrial tem política/procedimentos de relacionamento que

estabelece um canal de comunicação para responder prontamente dentro de prazo pré-estabelecido a qualquer reclamação ou manifestação, sugestão, apelo, esforço, reclamação ou demanda relacionada a saúde, segurança e meio ambiente, proveniente da comunidade localizada no entorno da fábrica?

3. Número total de reclamações ou manifestações ou demanda relacionadas à saúde, segurança ou meio ambiente proveniente da comunidade localizada no entorno da fábrica (procedentes ou não).

Descrição: Informar a quantidade de reclamações recebidas das comunidades vizinhas (sejam elas de moradores ou de outras empresas) procedentes ou não. Devem ser consideradas as reclamações relacionadas às questões de saúde, segurança ou ambientais.

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4. Dentre o número total de reclamações ou manifestações relacionadas a saúde, segurança ou meio ambiente, quantas são procedentes?

Descrição: Dentre o número total de reclamações ou manifestações relacionadas a saúde, segurança ou meio ambiente informar quantas são procedentes.

Definição:Reclamações Procedentes: são aquelas que, de fato, tenham sido ocasionadas por operações da unidade

industrial, relacionadas exclusivamente a saúde, segurança e meio ambiente

5. Número de reclamações que foram solucionadas e feitas as devolutivas às partes interessadas.Descrição: Informar o número de reclamações que foram solucionadas e feitas as devolutivas

(respondidas) às partes interessadas. *Outros indicadores podem ser definidos a critério da empresa.

8. Sobre a Comissão Diálogo com a Comunidade

A Abiquim possui uma Comissão de Dialogo com a Comunidade, formada por representantes de empresas que possuem ou desejam implementar Conselhos em suas regiões. É um grupo para troca de experiências, desenvolvimento de trabalhos conjuntos com os CCC, realização de encontros, entre outros. Interessados em participar ou contribuir, entrar em contato por meio do telefone (11) 2148-4719.

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ANEXO I

Modelo de Estatuto a ser utilizado:

ESTATUTO DO CONSELHO COMUNITÁRIO CONSULTIVO DE________________________________

Objetivo:O Conselho Comunitário Consultivo de , sediado no Município de , ______________ ______________

Estado de , abrange as comunidades do entorno da fábrica da , e se destina à ______________ ______________construção de um canal permanente de relacionamento entre empresa e comunidade, voltado para questões de segurança, meio ambiente e saúde, de acordo com os princípios e diretrizes do Programa Atuação

®Responsável da Abiquim, pautando-se pela transparência e pela ética.

Compromissos:O Conselho e seus membros assumem segurança, meio ambiente e saúde como valores essenciais ao

desenvolvimento da região que habitam, comprometendo-se a compartilhar suas boas práticas e a disseminá-las para a sociedade.

O Conselho atuará no contexto das ações coletivas, de forma voluntária, exclusivamente em prol dos interesses comuns.

O representante da indústria se compromete a:Ÿ Informar seus riscos e medidas preventivas e mitigadoras de segurança à população, com

transparência e responsabilidade social;Ÿ Compartilhar suas boas práticas de segurança, meio ambiente e saúde com a população.

O representante da Comunidade se compromete a:Ÿ Ser um elo entre empresa e comunidade para disseminar as boas práticas de segurança, meio

ambiente e saúde.Ÿ Ser parceiro em projetos e/ou ações junto à comunidade desenvolvidos no âmbito do CCC.

ComposiçãoO Conselho Comunitário Consultivo de será composto por, no mínimo, e no ______________ ______

máximo, membros. _____São considerados representantes da indústria os colaboradores internos indicados pela empresa.São considerados representantes das comunidades os moradores e membros de associações civis, com

ou sem finalidades lucrativas, bem como lideranças formais e informais locais.

MandatoOs membros do Conselho terão mandato de anos, contados da data de sua nomeação, sendo _____

facultada a sua recondução.

Serão consideradas faltas graves, passíveis de destituição do Conselheiro: Ÿ Ausência não justificada em reuniões seguidas ou em das reuniões anuais; _____ _____ Ÿ Desvirtuamento dos objetivos do Conselho para fins políticos, pessoais ou partidários; Ÿ Comportamento inadequado e incompatível com as boas práticas de civilidade.

Os membros do Conselho Comunitário Consultivo de não terão direito a nenhuma ______________vantagem financeira no exercício de suas funções, sendo sua participação no Conselho considerada como atividade voluntária de interesse da comunidade.

Os membros do Conselho Comunitário Consultivo de não poderão fazer uso de ações em ______________nome do Conselho sem a prévia concordância de seus membros, que deverão aprová-la em reunião.

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Coordenação:

A coordenação do Conselho Comunitário Consultivo será exercida por um representante __________indicado pela empresa, com mandato de ano(s), permitida sua recondução.______

Forma de Atuação:O Conselho desenvolverá suas atividades através de:Ÿ Reuniões com a participação de seus membros; a empresa apoiará a organização das reuniões do

Conselho, em termos de infraestrutura e instalações;Ÿ Atividades individuais dos Conselheiros, no período entre as reuniões, de acordo com os

compromissos assumidos;Ÿ Visitas Técnicas, treinamento e outras formas pedagógicas que ampliem o conhecimento do grupo

em segurança, meio ambiente e saúde.

O calendário, o local e a agenda das atividades serão definidos em conjunto entre os membros do Conselho.

Reuniões:O Conselho Comunitário Consultivo de reunir-se-á pelo menos uma vez por , ______________ _______

realizando outras reuniões sempre que se fizer necessário. As reuniões do Conselho serão convocadas através de carta, e-mail, rede social, entre outros, por seu Coordenador.

Assuntos estranhos ou não pertinentes aos objetivos do Conselho não serão incluídos na pauta de reuniões, evitando desvirtuamento de seu funcionamento.

As reuniões do Conselho só serão realizadas quando do comparecimento de, no mínimo, de seus ______ membros, sendo vedada a participação através de representantes formais ou informais.

As reuniões do Conselho não serão abertas para o público. Entretanto, pessoas convidadas pelos Conselheiros, desde que previamente aprovadas, poderão participar como ouvintes, sem direito a voto, pronunciando-se quando e se solicitadas.

O Conselho deliberará pela maioria de votos dos membros presentes.

As Atas de Reunião do Conselho serão registradas pelo Coordenador, devendo ser aprovadas na reunião seguinte. O Coordenador deverá providenciar, também, lista de presença para assinatura dos Conselheiros.

ANEXO II

PESQUISA DE SATISFAÇÃO COM OS CONSELHEIROS

1. Avalie as reuniões ordinárias do CCC em relação aos seguintes aspectos:

1.1. Periodicidade:( ) Plenamente satisfatória ( ) Satisfatória ( ) Insatisfatória

Assinatura do representante da empresaAssinatura do Conselheiro

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CONSELHOS COMUNITÁRIOS CONSULTIVOS

1.2 Duração: ( ) Extensa ( ) Adequada ( ) Curta

1.3 Horário:( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Péssimo

1.4 Local/Espaço:( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Péssimo

1.5 Assuntos abordados:( ) Plenamente pertinentes ( ) Pertinentes ( ) Pouco pertinentes ( ) Impertinentes

2. Avalie os membros do CCC quanto aos seguintes aspectos:

2.1 Presença nas atividades (reuniões, encontros na comunidade, projetos etc.):( ) Ótima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Péssima

2.2 Participação ativa nas reuniões, encontros na comunidade, projetos etc.:( ) Ótima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Péssima

2.3 Comprometimento com os objetivos do CCC:( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Péssimo

3. Avalie a atuação dos representantes da Empresa no CCC quanto aos seguintes aspectos:

3.1 Suporte para as atividades:( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Péssimo

3.2 Apoio aos conselheiros:( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Péssimo

3.3 Interação com os membros do CCC:( ) Ótima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Péssima

3.4 Fomento à participação :( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Péssimo

3.5 Transparência e compartilhamento de informações:( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Péssimo

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CONSELHOS COMUNITÁRIOS CONSULTIVOS

4. Outros aspectos:

4.1 Entre os meios de interação da empresa com a comunidade qual considera mais relevante: ( ) Realização de novos projetos no bairro ( ) Desenvolvimento de palestras e reuniões com os moradores ( ) Visitas dos moradores à Fábrica ( ) Entrega de informativos na comunidade( ) Outros

4.2 Dentre os temas abaixo qual considera mais importante a ser tratado pelo CCC? ( ) Meio Ambiente ( ) Saúde ( ) Segurança ( ) Responsabilidade Social ( ) Outros

4.3 A participação em eventos com representantes de outros CCCs e de outras empresas (Congresso Atuação Responsável, Encontro Nacional dos CCCs etc.) contribui de que maneira para o crescimento do CCC empresa?

( ) Contribui muito ( ) Apenas contribui ( ) Não contribui

4.4 Qual sua opinião sobre a realização de eventos comemorativos e iniciativas voltadas aos membros do CCC fora das dependências da empresa (Ex.: Confraternização de fim de ano etc.)?

( ) Acrescenta conhecimento ( ) É Interessante ( ) Pouco acrescenta( ) Não é interessante

4.5 Para você, como os moradores de seu bairro avaliam a imagem da empresa?( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Péssimo

4.6 Quais são os pontos positivos do CCC?

4.7 Quais são os pontos que podem ser melhorados no CCC?

4.8 Outros comentários não inseridos nas questões anteriores:

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CONSELHOS COMUNITÁRIOS CONSULTIVOS

A Abiquim

Fernando FigueiredoPresidente-Executivo

Andréa Carla Barreto CunhaDiretora de Assuntos Técnicos

Denise Mazzaro NaranjoDiretora de Assuntos de Comércio Exterior e Administrativa

Fátima Giovanna Coviello FerreiraDiretora de Economia e Estatística

Marina Rocchi Martins Mattar Diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade

Camila MatosGerente de Comunicação

César Augusto da Costa LimaGerente de Administração e Finanças

Éder da SilvaGerente de Assuntos de Comércio Exterior

Fernando Correia de Moraes TibauGerente de Inovação e Assuntos Regulatórios

Luiz Shizuo HarayashikiGerente de Gestão Empresarial

Equipe Técnica:

Iana SilvestreAssessora de Relações Institucionais e Sustentabilidade

Lidiane SoaresAssessora de Relações Institucionais e Sustentabilidade

Pável PereiraEstagiário de Relações Institucionais e Sustentabilidade

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