manual centrifuga fanem

MANUAL DO USUÁRIO

SÃO PAULO - BRASIL

®

CENTRÍFUGA EXCELSA® 3 MODELO 280

LER ANTES DE USAR

Revisão: 10/05 Edição: 12/05

ÍNDICE

1 - Identificação do Equipamento ......................................................................................... 1 2 - Especificações Técnicas ................................................................................................. 1

2.1 Simbologia ................................................................................................................. 1 2.2 Tensão de Alimentação e Potência ........................................................................... 2 2.3 - Fusíveis ................................................................................................................... 2 2.4 - Dimensões principais............................................................................................... 2

3 - Partes, Peças e Acessórios............................................................................................. 3 3.1 - Painel ...................................................................................................................... 3 3.2 - Câmara de Centrifugação........................................................................................ 3 3.3 - Tampa ..................................................................................................................... 3

4 - Precauções, Restrições e Advertências .......................................................................... 4 4.1 - Para sua Segurança................................................................................................ 5 4.2 - Centrifugação Medidas de Segurança..................................................................... 5 4.3 - Manuseio ................................................................................................................. 5 4.4 - Carga Máxima ......................................................................................................... 6 4.5 - Condições para Utilização ....................................................................................... 6 4.6 – Lubrificação dos Parafusos do Mancal dos Porta-Tubos........................................ 7 4.7 – Equilíbrio das Cargas nas Cruzetas (Balanceamento) ........................................... 7

5 - Instalação do Equipamento ............................................................................................. 9 6 - Operação do Equipamento.............................................................................................. 9

6.1 - Abertura da tampa................................................................................................... 9 6.2 - Escolha dos programas e início do processo .......................................................... 9

7 - Manutenção Preventiva, Corretiva e Conservação ....................................................... 13 7.1 - Rolamento do Motor .............................................................................................. 13 7.2 - Eixo do Motor ........................................................................................................ 13 7.3 - Formação de Condensado de Vapor..................................................................... 13 7.4 - Cruzetas ................................................................................................................ 13 7.5 - Limpeza e Conservação ........................................................................................ 13 7.6 – Lubrificação dos Parafusos do Mancal dos Porta-Tubos...................................... 14 7.7 – Quadro de Manutenção ........................................................................................ 14 7.8 - Assistência Técnica............................................................................................... 14

8 - Diagnósticos de Falhas ................................................................................................. 15 9 - Garantia e Assistência Técnica ..................................................................................... 18

MANUAL DO USUÁRIO CENTRÍFUGA EXCELSA® 3 MODELO 280

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1 - Identificação do Equipamento

Este aparelho, bem como todos os seus acessórios, foram desenvolvidos dentro dos mais atualizados padrões de tecnologia e segurança.

Com o intuito de preservar a sua eficiência, e levando-se em conta a natureza dos trabalhos a que ele se propõe, são necessários certos cuidados especiais na sua montagem e operação, bem como, ao longo de toda a sua vida útil. Esta centrífuga possui um controle eletrônico microprocessado que alem de manter a rotação em valores precisos, também fornece um diagnóstico de falhas completo que pode ser visualizado no display alfanumérico do painel. O sistema motor é tipo “brushless” (sem escovas) atuado por inversor de freqüência que proporciona precisão, estabilidade, elimina o desgaste e reduz o ruído operacional.

Sua construção é estruturalmente em aço reforçado, revestido por chapa de aço carbono, pintada com tinta epóxi, inclusive a tampa.

Nesse sentido, recomenda-se que, como primeiro passo, leia-se todo este Manual e que, durante o uso, siga-se rigorosamente as instruções nele contidas. É importante também, que o aparelho não seja operado por pessoas não habilitadas para este fim, do mesmo modo que eventuais reparos ou substituições só deverão ser realizadas por técnicos FANEM ou por técnicos devidamente autorizados pela FANEM LTDA. Isto proporcionará ao aparelho uma vida prolongada, contínua e eficiente.

Atenção: LEIA ANTES DE USAR! Este Manual do Usuário possui informações extremamente importantes quanto à correta operação do equipamento, assim como precauções, perigos e procedimentos de segurança. Esta centrífuga não deve ser colocada em funcionamento por pessoas que não conhecem o uso adequado da mesma.

2 - Especificações Técnicas

2.1 Simbologia

Atenção: Dano potencial ao equipamento e às suas partes Atenção: Risco de Choque Elétrico

O DESLIGADO (Sem Tensão Elétrica de Alimentação)

I LIGADO (Com Tensão Elétrica de Alimentação)

Atenção: Riscos potenciais para as pessoas ~ Corrente Alternada

Atenção: Consultar manual Aterramento obrigatório


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2.1.1 – Simbologia - Embalagem

Frágil

Este Sentido para cima

Proteger da Luz Solar

Proteger da Chuva

Limite de Empilhamento

Atenção: Consultar documentos

acompanhantes

2.2 Tensão de Alimentação e Potência

Voltagem

(Volts) Vca (~)

Freqüência

Hertz (Hz)

Potência

Watts (kW)

Ref. Fanem

Código 220 ± 10% 50/60 1,1 280.001.800

2.3 - Fusíveis

Modelo Disjuntor

220 ± 10% 10 A

2.4 - Dimensões principais

Altura Total....................................... 40,5 cm

Largura Total.................................... 54,5 cm

Comprimento Total........................... 65,0 cm

2.5 – Condições Ambientais para Transporte e Armazenamento

Para o transporte e armazenamento do equipamento, este deve estar conforme os seguintes parâmetros ambientais:

− Temperatura Ambiente de 0ºC a 60ºC

− Umidade Relativa de 30% a 85%


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3 - Partes, Peças e Acessórios

3.1 - Painel

Todos os controles e indicadores necessários para uma operação eficiente, estão colocados no painel de controle que se encontra na face frontal da centrífuga, com teclas “soft toch”, display alfanumérico de 64 caracteres responsáveis por parâmetros de regulagem para programação.

Painel de teclado e indicações:

3.2 - Câmara de Centrifugação

A Câmara de centrifugação é fabricada em aço .

3.3 - Tampa

Inclui dispositivos de segurança para não permitir a abertura da tampa enquanto o motor estiver girando, a tampa possui amortecedor,e pintura epóxi.

Atenção: É importante lembrar que, sempre que for ligar o aparelho pela chave geral acionará automaticamente o último ajuste.


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4 - Precauções, Restrições e Advertências

♦ Antes de conectar o aparelho à rede elétrica, verificar se a rede na qual será conectado o equipamento corresponde a voltagem e potência indicada na etiqueta existente na parte traseira do aparelho.

♦ O plug do cabo de alimentação deve ser conectado em uma tomada fixada permanentemente na parede ou bancada, de acordo com a norma NBR 5410 para instalações elétricas de baixa tensão.

Atenção: Não utilize extensões ou tomadas múltiplas. Se não houver um aterramento perfeito, não utilize o equipamento.

♦ Nos laboratórios onde são comuns as oscilações de voltagem da rede elétrica, recomenda-se o uso de um estabilizador, visto que estas oscilações podem provocar diferenças na rotação do motor e conseqüentemente poderão influir nos resultados finais dos testes.

♦ Verifique se a centrífuga está instalada em uma bancada plana, firme, bem nivelada e sem vibração.

♦ Antes de colocar as cargas na cruzeta verifique se os anéis adaptadores estão bem assentados, se os porta-tubos estão devidamente colocados, bem como, os assentos de borracha.

Atenção: Porta -Tubos com sinais de desgaste ou com pequenas fissuras devem ser trocados.

♦ A cruzeta, bem como os seus acessórios (tubos, porta - tubos , anéis de redução, adaptadores, etc.), são rigorosamente balanceados para proporcionar um funcionamento suave e seguro. No entanto, ao se colocar as cargas que serão centrifugadas, deve-se tomar cuidado para não introduzir um desbalanceamento que poderá ser danoso ao sistema. Nesse sentido, recomenda-se um cuidado especial na pesagem e distribuição dessas cargas. Se for necessário uma carga parcial de tubos ou frascos , estes deverão ser colocados de tal maneira que a sua distribuição seja simétrica em relação ao eixo de giro. (Ver o anexo “Distribuição de Cargas”). Em cruzetas horizontais, todos os porta- tubos deverão ser usados, ainda que somente alguns levem carga obedecendo o mesmo critério de simetria descrito anteriormente.

♦ Assim como outros tipos de centrifuga, as cruzetas da Centrífuga Excelsa® 3 Modelo 280 são vulneráveis a deterioração causada por materiais corrosivos encontrados em materiais para limpeza e no próprio sangue. Portanto as cruzetas devem ser regularmente inspecionadas a cada 4 meses.

♦ Este aparelho não pode ser utilizado com a tampa externa aberta, já que está dotado de uma proteção elétrica que impede seu funcionamento nesta condição.

♦ Evite danificar o aparelho ou os acessórios por manipulação errada. Para transportar a centrífuga os acessórios, rotor, porta - tubos, adaptadores precisam estar desmontados.

♦ Recomendamos que, aparelhos como este, sejam utilizados somente por pessoal habilitado a fim de proteger seu perfeito desempenho e a integridade física das pessoas que o manejam.

Atenção: Conforme práticas mundiais de precauções durante a operação de centrífugas que trabalham com sangue ou produtos perigosos, recomenda-se ao operador o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), tais como luvas, protetores faciais, capas plásticas, etc.


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4.1 - Para sua Segurança

As centrífugas Fanem são fabricadas conforme os padrões e normas técnicas vigentes, entretanto as centrífugas podem apresentar riscos se: ♦ Não forem utilizadas como indicado; ♦ Forem operadas por pessoal não treinado; ♦ Forem modificadas sem autorização; ♦ As instruções de segurança não forem seguidas. Assim sendo, qualquer pessoa envolvida com a operação e manutenção da centrífuga deverá ser treinado, e seguir as instruções e recomendações de segurança. Além disto, as regras pertinentes de prevenção de acidentes deverão ser estritamente obedecidas.

4.2 - Centrifugação Medidas de Segurança

♦ Funcionamento da centrífuga em locais com Perigo de Explosão. A centrífuga não foi construída com características inertes ou à prova de explosão, não dispondo de proteção contra explosão nem contra combustão do motor;

♦ Durante a operação, deve-se manter uma zona de segurança de 30 cm ao redor da centrífuga, pessoas ou materiais perigosos deverão permanecer fora desta área;

Atenção: As normas de segurança exigem a identificação de uma área de

perigo de 30 cm ao redor da centrífuga com o aviso de que durante a centrifugação não é permitida a presença de pessoas ou substâncias perigosas na mesma.

♦ Substâncias radioativas, inflamáveis ou explosivas não devem ser centrifugadas. O mesmo se aplica a substâncias que possam quimicamente reagir bruscamente entre si;

♦ Não se deve centrifugar toxinas ou agentes patogênicos, a menos que tenham sido tomadas todas as precauções necessárias para sua proteção. Medidas de proteção podem incluir selos biológicos, câmaras de proteção, etc. Caso toxinas, substâncias patogênicas ou alguma substância perigosa atingir a centrífuga ou suas partes, o usuário tem obrigação de executar os procedimentos necessários e adequados para a desinfecção;

♦ Substâncias extremamente corrosivas que possam danificar os materiais ou comprometer a resistência mecânica do rotor só podem ser centrifugadas dentro de recipientes protetores. O material utilizado nestes recipientes dependerá da substância a ser centrifugada. Caso haja alguma dúvida, consulte o responsável pela segurança do laboratório.

4.3 - Manuseio

♦ Nunca utilize a centrífuga se a sua instalação não estiver adequadamente apropriada;

♦ Nunca utilize a centrífuga a menos que o rotor (cruzeta), porta-tubos e acessórios estejam corretamente instalados;

♦ Nunca abra a tampa manualmente se o rotor (cruzeta) ainda estiver girando. No caso de faltar energia, o desbloqueio elétrico da tampa não irá funcionar, para isto existe um dispositivo de abertura manual da tampa sob o painel da centrífuga;

Atenção: O desbloqueio mecânico da tampa não deve ser utilizado para interromper um processo de centrifugação.

♦ Use apenas peças originais FANEM em sua centrífuga, o uso de rotores e acessórios não originais não serão aceitos pela FANEM LTDA, com exceção dos tubos de vidro ou de material plástico padronizados no mercado;

♦ As intervenções nos componentes mecânicos ou elétricos só devem ser executadas pelo pessoal autorizado pela Fanem Ltda;

♦ Nunca utilize a centrífuga enquanto sua tampa estiver aberta;


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♦ Não utilize a centrífuga com um rotor (cruzeta) ou acessórios incompatíveis;

♦ A centrífuga somente deve ser usada com o rotor (cruzeta) devidamente carregado, ver item Equilíbrio das Cargas nas Cruzetas (Balanceamento);

♦ Se o rotor (cruzeta) ou porta-tubos apresentarem sinais visíveis de desgaste, corrosão ou defeitos mecânicos evidentes, deve-se parar de usá-los;

♦ Não se deve sobrecarregar o rotor (cruzeta), a densidade máxima permitida dos líquidos, é de 1,2g/cm3;

♦ Os rotores (cruzetas) não devem ser armazenados em temperaturas abaixo de -4oC, ou acima de 40oC;

♦ A centrífuga poderá ser danificada se for submetida a movimentos bruscos, batidas e impactos mecânicos;

♦ A centrífuga somente deverá ser transportada na posição horizontal, dentro de sua caixa. Para transportar a centrífuga os acessórios, rotor, porta-tubos, adaptadores precisam estar desmontados;

♦ Utilizar os pés reguláveis para nivelar a centrífuga na bancada de trabalho. Para um melhor ajuste utilizar como referência um nível esférico.

4.4 - Carga Máxima

Durante o processo de centrifugação, o conjunto do rotor (cruzeta) atinge altas velocidades de rotação, envolvendo assim grande força centrífuga. O rotor (cruzeta) é projetado de tal forma que possa garantir suficiente resistência residual mesmo na velocidade mais alta permissível, contudo, pressupõe-se que a carga máxima permissível do rotor (cruzeta) não seja excedida.

Deste modo, fica terminantemente proibido a programação de um rotor ou um porta-tubo com rotações acima das permitidas, e/ou porta-tubos com cargas (peso) acima do máximo admissível.

Os adaptadores só devem ser carregados com os respectivos recipientes (tubos) previstos (forma, dimensões e material dos tubos).

Atenção: A sobrecarga pode causar a explosão do rotor (cruzeta)! As peças explodidas podem danificar seriamente a centrífuga e causar lesões graves nas pessoas próximas ao equipamento.

4.5 - Condições para Utilização

Esta centrífuga foi desenvolvida para trabalhos diários sob as condições normais de um laboratório. A carga e descarga das cruzetas é um procedimento relativamente simples de se realizar.

Os seguintes pontos devem ser verificados ao montar-se a cruzeta: 1) Assegurar-se que a centrífuga está nivelada. 2) Verificar se a câmara do rotor não apresenta sujeira (pó, estilhaços de vidro, etc). Antes da

centrifugação, a água condensada ou restos de líquido de amostra deverão ser eliminados com auxílio de um pano seco.

3) Lubrificar o eixo do rotor com graxa vaselinada. 4) Examinar a base e o furo central da cruzeta para assegurar-se que estão limpos e secos. 5) Ao se colocar os rotores deve-se tomar cuidado para que a chaveta do eixo do motor seja inserida

com precisão na ranhura correspondente do rotor. Verificar se o encosto está certo e de acordo, rosquear a porca de fixação especial utilizando a chave de tubo que acompanha a centrífuga.

6) ATENÇÃO: Verificar se a cruzeta está colocada corretamente (existe um lado que deve ficar para cima) e se os porta-tubos e suportes estão nos lugares correspondentes. Verificar também se todos os adaptadores ou anéis de redução estão corretamente alojados na cruzeta.

7) Inspecionar se todos os tubos sobressaem na mesma medida, para assegurar-se que todos os adaptadores e assentos de borracha são os adequados.


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4.6 – Lubrificação dos Parafusos do Mancal dos Porta-Tubos

Atenção: Os mancais de sustentação dos Porta-Tubos devem estar sempre levemente lubrificados.

A película de graxa influi positivamente no comportamento giratório dos Porta-Tubos e na suavidade de funcionamento da centrífuga, especialmente nos processos de aceleração e frenagem.

É preciso lubrificar as superfícies de atrito após 20 centrifugações, aproximadamente, ou uma vez por semana, no mínimo. Antes de lubrificar os parafusos e mancais de suspensão dos Porta-Tubos é preciso limpa-los cuidadosamente com um pano seco.

Em nenhuma circunstância convém usar para isso solventes orgânicos ou detergentes de uso doméstico com álcali ou saponáceos. O lubrificante mais conveniente é a vaselina isenta de resina ou ácido (por exemplo, graxa de rolamento), não é permitido usar lubrificante à base de grafite.

4.7 – Equilíbrio das Cargas nas Cruzetas (Balanceamento)

As cruzetas, bem como os seus acessórios (tubos, porta-tubos, anéis de redução, adaptadores, etc...) são rigorosamente balanceados para proporcionar um funcionamento suave e seguro. No entanto, ao se colocar as cargas que serão centrifugadas, deve-se tomar cuidado para não se introduzir um desbalanceamento que poderá ser danoso ao sistema. Nesse sentido recomenda-se um cuidado especial na pesagem e distribuição dessas cargas.

Todas as cruzetas podem ser carregadas total ou parcialmente com tubos, frascos, etc. Se for necessário uma carga parcial de tubos ou frascos, estes deverão ser colocados de tal maneira que a sua distribuição seja simétrica em relação ao eixo de giro (vide alguns exemplos abaixo).

Quando forem utilizadas cruzetas horizontais todos os porta-tubos deverão ser usados, ainda que somente alguns levem carga, obedecendo o mesmo critério de simetria descrito anteriormente. Nos casos onde as cruzetas e os porta-tubos possuam estampados os números posicionais, os porta-tubos deverão ser colocados na cruzeta com a coincidência de números.

Nota: As velocidades máximas apresentadas são calculadas tomando-se por base tubos, frascos, etc..., carregados, com solução de peso específico igual a 1,2 g/cm3. Para solução com peso específico maior, é necessário reduzir a velocidade máxima para cada cruzeta, de acordo com a seguinte expressão:

M = x N1,2S

Onde: M = nova velocidade de trabalho (rpm) N = velocidade máxima para a cruzeta S = peso específico da substância a ser centrifugada (g/cm3)

OBS.: Nunca usar cruzetas a velocidades maiores do que aquelas especificadas.


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Distribuição dos Porta-Tubos e Cargas:

Em lugares opostos é preciso colocar somente porta-tubos da mesma configuração e classe de peso.

Todos os rotores devem ser carregados de forma simétrica e os tubos e os elementos de introdução tem de ser distribuídos por igual.

As figuras abaixo explicam como os tubos devem ser carregados no rotor e, como não devem. Os tubos com as amostras devem ser colocados nos adaptadores de maneira que os mancais dos porta-tubos fiquem carregados por igual.

Desequilíbrio das Cargas

É recomendável carregar lugares opostos com adaptadores, suportes múltiplos, tubos, frascos, etc, do mesmo tipo e cheios por igual para evitar desequilíbrios.

Os desequilíbrios provocam ruídos de funcionamento e influem negativamente no sistema de acionamento, o suporte do motor se desgasta prematuramente.

Quanto melhor a taragem, melhor o funcionamento da centrífuga: qualidade de separação melhor, o que evita que zonas já separadas se amontoem de novo quando o recipiente volta da posição horizontal para a posição vertical. Para comprovar o peso dos porta-tubos pode-se utilizar uma balança de precisão com valor admissível de no mínimo 1g entre cargas, porém o mais conveniente é utilizar uma balança de tarar por comparação.

Atenção: Nos rotores angulares, se forem utilizados tubos ou

recipientes abertos, sem tampa de vedação, deve-se fazer um enchimento apenas parcial, de 60 a 70% do volume de enchimento máximo, dependendo do ângulo.

CORRETO

INCORRETO


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5 - Instalação do Equipamento

Atenção: Para a proteção do equipamento, evite batidas no transporte e não assente de forma brusca a centrífuga em seu local de operação.

Abra a embalagem e retire as proteções de transporte. Com o auxílio de 2 pessoas segure o aparelho pelos dois lados e coloque-o em seu lugar adequado de operação, mesa ou bancada plana com baixo nível de vibração. Nivele o equipamento com um nível esférico.

Não instale a centrífuga perto de fontes de calor, nem a exponha à luz solar direta. Para garantir uma ventilação suficiente deve haver uma distância de no mínimo 10 cm para trás e 30 cm de cada lado. Constantemente certifique-se que a parte inferior da centrífuga esteja limpa e livre de objetos e/ou panos, pois existe um ventilador do motor instalado nesta posição.

5.1 - Ligação à Rede Elétrica

Para a instalação da Centrífuga Excelsa® 3 modelo 280, é necessário os seguintes cuidados:

• A tensão e a freqüência indicadas na plaqueta de identificação coincidem com as da rede existente;

• A ligação do equipamento a um circuito de corrente elétrica com capacidade de suportar uma carga mínima de 10 Ampéres em 220V. (potência total de 1,1 KW);

• A existência de um interruptor de emergência, fora do local no qual a centrífuga vai ser instalada, para cortar o abastecimento de energia em caso de emergência ou queda de tensão.

6 - Operação do Equipamento

Procedimentos gerais de controle do Inversor de potência (controle da rotação)

6.1 - Abertura da tampa

No modelo 280 a abertura da tampa é executada eletronicamente e, só é permitida, quando o rotor está a uma velocidade baixa (< 200RPM) ou parado.

Para que a tampa se abra, com o aparelho ligado, com o rotor parado ou em final de desaceleração e, na tela de processo:

" R =##### F=####g “

" t= ##:##:##" H/m/s"

Pressionar a tecla com o pictograma “ tampa “

Caso exista a necessidade de abertura da tampa na ocorrência de uma falta de energia é possível fazê-lo, acionando o botão puramente mecânico, situado abaixo do painel frontal .

6.2 - Escolha dos programas e início do processo

A escolha dos programas e início do processo são feitos com o auxílio de cinco telas no display alfanumérico ( cristal líquido ).


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TELA PRINCIPAL (Tela : 1) ( só é exibida por dois segundos quando o aparelho é ligado )

“ ** Fanem ** "

" 280 EXCELSA 3 “

TELA DE TEMPO DE PROCESSO (Tela : 2)

" Escolha TEMPO 1 ”

" T = 00:00:00 [hms] "

TELA DE ESCOLHA DE ROTOR (Tela : 3)

" ROTOR ? ”

"Rotor : Mu.placas"

TELA DE ESCOLHA DE ACELERAÇÃO (Tela : 4)

" Aceleração ”

"A = #### rpm/s^2 ”

TELA DE ESCOLHA DE ROTACAO (Tela : 5)

"Rotacao”

"R = ##### RPM "

TELA DE ESCOLHA DE IDIOMA (Tela : 6)

" língua ? "

" PORTUGUES "


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TELA DE ESCOLHA DE PROGRAMA (tela : 19)

“Selecionar PRG “

“ PRG = # “

Em sequencia aparecerá a tela de processo ( principal )

" R =##### F=####g “

" t= ##:##:##" H/m/s"

A seguir pressionando “P” aparecerão em seqüência os parâmetros tempo , rotor , aceleração e rotação referentes ao programa 2 e assim consecutivamente até o programa 3 .

Escolher os programas de 1 à 3 e pressionar I/O . os parâmetros correntes serão os do programa escolhido .

TELA DE PROCESSO (Tela : 0 )

"R =#### " " F=#### "

"T = ####" " rpm "

1 - Partindo da tela principal, pressionar a tecla P para acessar as telas de processo 1 , 2 , 3 , ... 19.. 0.

2 - Pressionando-se a tecla P as telas de processo serão mostradas ciclicamente ou seja, tela 1 depois 2 depois 3 depois 4, depois 5 e , assim por diante .

3 - Uma vez na respectiva tela de processo deve-se ajustar o parâmetro pressionando-se as teclas ▲ e ▼.

4 - Uma vez escolhido o parâmetro , este imediatamente é armazenado em memória não volátil. Deste momento em diante, a menos que seja alterado pelo usuário, ficará guardado para futuros processos . Mesmo desligando-se o aparelho, não se perderão os dados.

5 - Uma vez escolhidos os parâmetros, para que o processo inicie, adotar o procedimento:

Entrar na Tela de Processo :

TELA DE PROCESSO (Tela : 0 )

"R =#### " "rpm F=####g”

" T = ###" " min "


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Pressionando a tecla “I/O”:

Aparecerão os caracteres “ >>> “ indicando que o rotor está acelerando.

Quando terminar o processo de aceleração aparecerão os caracteres xxx indicando que o rotor já está na velocidade programada .

Para interromper o processo de rotação antes de terminar o tempo determinado: Pressionar a tecla I/O aparecerá a tela :

" desacelerando "

"=============="

Após 1 a 3 minutos será possível acionar a trava da tampa abrindo-a para retirada do material ensaiado.

Observação : Se durante o processo de aceleração , ocorrer uma abertura indevida da tampa ou um evento de desbalanceamento, o rotor será frenado com o mesmo módulo de aceleração escolhido no último ensaio implementado.

O mesmo ocorrerá se durante o processo de centrifugação (quando o rotor já estiver girando à velocidade programada), ocorrer qualquer um dos eventos citados acima .

Função “HOLDING”

A função HOLDING foi criada para permitir que o usuário atue sobre o tempo de rotação do motor, ampliando em alguns momentos o período de ensaio. Basta manter pressionada a tecla HOLD e o rotor acelerará e manterá a velocidade pré programada (do último ensaio implementado) enquanto for mantida pressionada. Se liberada a tecla , o circuito de controle frenará a carga .

Atenção: O programa só permite a abertura (eletrônica) quando a velocidade do rotor

está muito baixa ou nula, este procedimento evita acidentes. Embora a qualquer instante seja possível a abertura da tampa (mecanicamente) acionando o botão situado na parte inferior do equipamento. Recomendamos enfaticamente que nunca se abra a tampa com o rotor girando, principalmente se a velocidade for superior a 500 rpm.


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7 - Manutenção Preventiva, Corretiva e Conservação 7.1 - Rolamento do Motor

O rolamento do motor é blindado e já vem com lubrificação permanente de fábrica e é remota a possibilidade de que os mesmos venham necessitar atenção.

7.2 - Eixo do Motor Deve ser periodicamente limpo com pano seco e lubrificado em seguida com graxa vaselinada, assim como o centro da cruzeta.

Atenção: Tomar cuidado para não penetrar nenhum líquido, em particular solventes orgânicos, pelos orifícios da saída do eixo do motor, pois estes podem extrair por lavagem a graxa dos mancais.

7.3 - Formação de Condensado de Vapor

Devido à umidade do ar ou a amostras que não foram fechadas hermeticamente, é possível se formar água condensada na câmara de centrifugação, conforme a temperatura da câmara do rotor. É preciso retirar regularmente a água condensada da câmara do rotor, usando para isso um pano seco.

7.4 - Cruzetas As cruzetas deverão ser periodicamente inspecionadas por uma pessoa responsável para detectar uma possível corrosão, trinca ou batida prevendo-se assim falhas futuras em operação. Se for detectado qualquer problema deve-se entrar imediatamente em contato com a Fanem Ltda, ou com o distribuidor autorizado de sua cidade para acessorar-se sobre a sua gravidade. Antes de armazenar as cruzetas durante um tempo prolongado, todas elas deverão ser limpas e secas totalmente e em seguida aplicar, como proteção, vaselina ou cera à base de silicone.

7.5 - Limpeza e Conservação ♦ Limpar sempre as cruzetas com um pano umedecido em água morna contendo Detergente Neutro,

secá-las imediatamente, principalmente antes de um armazenamento prolongado, ou quando se tenha derramado sobre a mesma um líquido qualquer. Assegurar-se que os assentos de borracha, adaptadores, etc., sejam retirados do fundo dos porta-tubos para limpeza periódica. Cuidar e guardar em um lugar adequado e protegido todos os acessórios utilizados na centrifuga quando esta não estiver em operação. Limpar também os tubos e porta-tubos com água morna e Detergente Neutro, em seguida enxaguar com água pura e secá-las imediatamente para evitar a formação prematura de corrosão. Sob nenhuma circunstância se deve deixar uma cruzeta submersa em solução detergente por tempo prolongado.

♦ Se algum líquido cair na câmara de centrifugação a mesma deverá ser limpa imediatamente, porque a presença do líquido poderá causar a corrosão dos componentes da cruzeta e a corrosão é uma das falhas nas centrifugas. Em situações onde se necessite centrifugar soluções corrosivas, as amostras deverão ser colocadas em tubos ou frascos hermeticamente fechados. A utilização de água como elemento de equilíbrio e balanceamento de peso dos acessórios, também deverá ser evitada, dentro do possível, pois a água pode causar corrosão. Todas as vezes que for necessário o uso de água deve-se proceder à limpeza e secagem de todos os acessórios, bem como, a câmara de centrifugação, logo após o teste.

♦ Cuidados especiais são necessários quando da utilização de materiais infecciosos na centrifuga. Tubos contendo tais materiais deverão sempre ser centrifugados completamente fechados, e esterilizados logo em seguida à sua utilização, em auto-clave ou outro método não corrosivo.


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7.6 – Lubrificação dos Parafusos do Mancal dos Porta-Tubos

Atenção: Os mancais de sustentação dos Porta-Tubos devem estar sempre levemente lubrificados.

A película de graxa influi positivamente no comportamento giratório dos Porta-Tubos e na suavidade de funcionamento da centrífuga, especialmente nos processos de aceleração e frenagem.

É preciso lubrificar as superfícies de atrito após 20 centrifugações, aproximadamente, ou uma vez por semana, no mínimo. Antes de lubrificar os parafusos e mancais de suspensão dos Porta-Tubos é preciso limpa-los cuidadosamente com um pano seco. Em nenhuma circunstância convém usar para isso solventes orgânicos ou detergentes de uso doméstico com álcali ou saponáceos. O lubrificante mais conveniente é a vaselina isenta de resina ou ácido (por exemplo, graxa de rolamento), não é permitido usar lubrificante à base de grafite.

7.7 – Quadro de Manutenção

É responsabilidade do usuário estabelecer um procedimento rotineiro de manutenção, a fim de assegurar um correto desempenho do equipamento, com sua devida segurança.

Intervenção Prazo Executante

Limpeza da Centrífuga Diário / Semanal Usuário

Lubrificação Mancal Porta Tubo Diário / Semanal Usuário

Guarnição da Centrífuga 6 meses Usuário/Técnico

Inspeção Cruzeta e Acessórios Diário / Semanal Usuário/Técnico

Cruzeta Inspeção Técnica 4 meses Técnico

Instalação Elétrica / Operacional 12 meses Técnico

Trava e Segurança da Tampa Diário / 4 meses Usuário / Técnico

Eixo do Motor (limpeza e lubrificação) Mensal Usuário/Técnico

7.8 - Assistência Técnica

7.8.1 - Contrato de Manutenção Preventiva É recomendado que este equipamento seja regularmente mantido por pessoal capacitado, sob um “CONTRATO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA”, diretamente da FANEM LTDA, ou de serviços de Assistência Técnica, devidamente autorizados pela FANEM LTDA. Este sistema assegurará que a centrífuga forneça o máximo de rendimento com um mínimo de dificuldades. Se um Contrato de Manutenção Preventiva for impraticável, os serviços da FANEM LTDA., e de suas autorizadas estarão disponíveis a todo o momento.

7.8.2 – Condições Assépticas para Manutenção

No caso do envio do equipamento para a manutenção em nossa assistência técnica ou rede de representantes autorizados FANEM, é obrigação do usuário entregar o equipamento e/ou suas partes em condições limpas e assépticas de acordo com os parâmetros de Boas Práticas para Laboratórios. Tais cuidados visam a proteção de pessoas, reduzindo também os possíveis impactos ao meio ambiente.


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8 - Diagnósticos de Falhas

Sintoma Causa Solução Display do painel de controle apagado.

Chave geral desligada (disjuntor).

Ligar o disjuntor no painel de entrada de energia.

Centrífuga gerando muito barulho quando em processo.

Rotor está com cargas desbalanceadas ou ocorreu a quebra de algum tubo ou a base na qual foi instalado o aparelho não é firme e nivelada.

Corrigir o balanceamento do rotor ou nivelar a centrífuga ou colocar a centrífuga em uma base firme.

Tampa pode estar aberta. Fechar a tampa. Pode existir problema com o inversor.

Entrar em contato com Assistência Técnica FANEM.

O eixo do motor não gira. Pode existir problema com o cabo de comunicação serial entre o drive de potência e a placa de controle do inversor

Entrar em contato com Assistência Técnica FANEM

Display do painel de controle mostra caracteres sem sentido ou display esta com o “backlight” ligado, mas não mostra qualquer caractere.

Display com cabo de ligação desconectado ou memória do display queimada.


Após alguns segundos que a centrífuga é posta a funcionar, ocorre indicação de desbalanceamento.

Cargas no rotor estão desbalanceadas. Balancear o rotor.

Tampa abre indevidamente Problemas diversos com partes da trava


Rotor inicia desaceleração por inércia após aceleração.

Corrente em demasia pode estar sendo exigida ou o rotor está muito pesado

Colocar a carga correta em peso e distribuição balanceada, caso o procedimento não resolva, contactar Assistência Técnica.

Rotor não está corretamente carregado Corrigir o carregamento do rotor

Algum tubo quebrado. Substituir o tubo danificado Centrífuga Excepcionalmente Barulhenta

Persistindo o barulho, contate a Assistência Técnica.

Tensão incorreta de alimentação. Verificar a tensão da rede elétrica.

Tampa fechada erroneamente. Verificar o correto fechamento da tampa. O motor não parte

Falha no mecanismo de trava da tampa.


Obs: No caso de problemas com a centrífuga, que não possam ser solucionados utilizando-se corretamente os controles, recomenda-se entrar em contato com a FANEM LTDA., ou com o distribuidor autorizado de sua cidade.


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Atenção: Para sua segurança ao centrifugar uma carga parcial de tubos ou frascos, estes deverão ser colocados de tal maneira que sua distribuição seja simétrica em relação ao eixo de giro, mesmo sem carga


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9 - Garantia e Assistência Técnica

♦ Como todos os equipamentos marca Fanem® , este também recebe garantia total de 01 (um) ano contra possíveis defeitos de peças de fabricação (vide termo de garantia em anexo).

♦ Para todo tipo de manutenção, dentro ou fora da garantia, procure sempre uma Assistência Técnica autorizada Fanem, não deixe que terceiros, em qualificação técnica adequada, venha a danificar ou marcar as características originais do seu equipamento.

♦ Utilize sempre as peças originais Fanem®.

♦ Responsável Técnico Eng. Orlando Rossi Filho CREA/SP 98.435/D

manual centrifuga fanem

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