manual boas praticas

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  • MANUAL DE BOAS PRTICASDA EDITORA GLOBO

    NA PRODUO DE ANNCIOS

  • Editora Globo S. A. - Av. Jaguar, 1485 - Jaguar - So Paulo - SP05346-902 - Telefone (11) 3767-7000

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    Cuidados no Layout importante observar alguns cuidados bsicos na cons-truo das pginas, cuja observncia minimiza a possi-bilidade do surgimento de problemas nas etapas poste-riores da gerao do arquivo PDF/X-1a ou mesmo na correta impresso das revistas. Tamanho das pginas:As pginas dos anncios devem ser construdas nos apli-cativos de paginao j com as medidas exatas do tama-nho de corte fi nal das publicaes s quais se destinam, os anncios, conforme a tabela abaixo:

    poca, poca So Paulo, Auto Esporte, Criativa, Casa e Jardim, Crescer,

    Galileu, Globo Rural e Pequenas Empresas Grandes Negcios

    Formato do anncio Medida em cmPginas de miolo 20,2 x 26,61, 2, 3 e 4 capas 20,2 x 26,62/3 pgina vertical 13,4 x 26,61/2 pgina horizontal 20,2 x 13,31/3 pgina vertical 6,7 x 26,6

    Quem AconteceFormato do anncio Medida em cmPginas de miolo 22,5 x 31,01, 2, 3 e 4 capas 22,5 x 31,02/3 pgina vertical 15,0 x 31,01/2 pgina horizontal 22,5 x 15,51/3 pgina vertical 7,5 x 31,0

    Marie Claire, Criativa Noivas, Monet, poca Negcios e Revista do Fantstico

    Formato do anncio Medida em cmPginas de miolo 20,8 x 27,41, 2, 3 e 4 capa 20,8 x 27,42/3 pgina vertical 14,0 x 27,41/2 pgina horizontal 20,8 x 13,71/3 pgina vertical 7,0 x 27,4

    MANUAL DE BOAS PRTICAS DA EDITORA GLOBONA PRODUO DE ANNCIOS

    largura da pgina dupla

    altu

    ra d

    a p

    gina

    dup

    la

    marca de dobramarcas de corte

    Anncios de pgina dupla:Os anncios que ocupem pginas duplas devem ser mon-tados em documentos com o tamanho fi nal da dupla de pginas faceadas lado-a-lado (facing pages), com marcas de corte completas nas bordas externas e marca de dobra pontilhada na medianiz, conforme o esquema e as medi-das abaixo.

    poca, poca So Paulo, Auto Esporte, Criativa, Casa e Jardim, Crescer,

    Galileu, Globo Rural e Pequenas Empresas Grandes Negcios

    Formato do anncio Medida em cmPginas duplas

    40,4 x 26,62 capa + pgina 3

    Quem AconteceFormato do anncio Medida em cmPginas duplas

    45 x 31,02 capa + pgina 3

    Marie Claire, Criativa Noivas, Monet, poca Negcios e Revista do Fantstico

    Formato do anncio Medida em cmPginas duplas

    41,6 x 27,42 capa + pgina 3

    A Editora Globo recomenda que o trabalho fi nal de montagem dos anncios publicitrios deva ser feito em verses atualizadasde aplicativos especializados de paginao tais como o Adobe InDesign

    e QuarkXPress. Nesses programas podem ser reunidos todos os elementos gerados pelos aplicativos auxiliares (textos, imagens, ilustraes, fontes

    tipogrfi cas etc), conforme o layout e o projeto grfi co desejados.

  • Editora Globo S. A. - Av. Jaguar, 1485 - Jaguar - So Paulo - SP05346-902 - Telefone (11) 3767-7000

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    Manual de Boas Prticas da Editora Globo na produo de anncios

    Anncios de pgina dupla em revistas de lombada qua-drada com texto no centro da pgina devero ter um re-cuo de 3 mm de cada lado, totalizando 6 mm sendo que o tamanho mdio da lombada de 5 mm.

    Folders e encartes com formatos especiais:Os arquivos devem ser montados em documentos com o medidas no tamanho fi nal do folder contratado, com marcas de corte completas nas bordas externas e marcas pontilhadas indicando as dobras das pginas.No caso de encartes, recomendvel a entrega anteci-pada editora de um prottipo de avaliao do material, preferencialmente produzido em papel do mesmo tipo e gramatura do que ser utilizado no produto fi nal. Marcas de corte:As marcas de corte (crop marks) nunca devem ser in-cludas manualmente dentro da pgina que est sendo montada no aplicativo. Elas devem ser inseridas automa-ticamente pelos aplicativos no processo de fechamento dos arquivos.Recomenda-se o uso de marcas de corte com espessura de 0,1 mm (ou 1/4 de ponto tipogrfi co), posicionadas com 3,5 mm (ou 10 pontos tipogrfi cos) de afastamento da borda de corte e aplicadas nas quatro cores de im-presso (registration color).

    Se possvel, prefi ra utilizar marcas de corte simples, indicando apenas o limite de corte das pginas. Evite o uso de marcas de corte duplas (orientais) e/ou marcas de sangria (bleed marks) que podem dar margem a erros no posicionamento dos anncios.

    Ateno: ao escolher a opo pr-de nida PDF/X1-a:2001 no mdulo de exportao direta de PDFs do Adobe InDesign preciso con gurar ma-nualmente as opes de insero de marcas de corte (crop marks) e a rea de sangria (bleed). No site da Editora Globo esto disponveis arquivos j con- gurados de prede nies de exportao de PDF (Adobe PDF presets) para o Adobe InDesign CS2, CS3 e CS4.

    Margens de segurana:Quaisquer elementos que estejam muito prximos das bordas das pginas correm o risco de serem refi lados pelo corte da guilhotina, devido a uma eventual variao de alguns milmetros no processo de dobra e montagem dos cadernos em offset rotativa. Por isso, recomendvel a manuteno de uma margem mnima de segurana de 5 mm em relao s linhas de corte. Sangrias:No caso de anncios que possuam imagens, ilustra-es ou cores de fundo, esses elementos devem ser cortados pela guilhotina, de forma que no haja ris-co do surgimento de filetes brancos nas bordas exte-riores. Para isso, preciso deixar uma rea de sobra na parte externa da pgina (para fora dos limites do corte) conhecida como sangria. A Editora Globo solicita uma sangria mnima de 5 mm nos quatro lados da pgina.

    Fios, bordas e letes:

    A espessura mnima dos fi os nunca deve ser inferior a 0,05 mm (o equivalente a cerca de 0,15 ponto tipogrfi -co), caso contrrio a impresso pode fi car comprometida. Esse valor refere-se a fi os impressos em uma nica cor e sem o uso de retcula (preenchimento a 100%). No caso de impresso com mais de uma cor e/ou com uso de percentuais (por exemplo 100% de amarelo e 50% de magenta) a espessura deve ser de, no mnimo, 1 mm ou 3 pontos tipogrfi cos.

    Fontes tipogr cas

    A melhor maneira de evitar problemas com fontes nos trabalhos grfi cos utilizar uma nica coleo de fon-tes de boa qualidade. Para assegurar que a grfi ca ou o bir de servio iro usar exatamente a mesma fonte que foi empregada na paginao dos arquivos (e no uma fonte com o mesmo nome), a incluso das fontes utiliza-das obrigatria nos arquivos PDF/X-1aExistem trs tecnologias de fontes para editorao ele-trnica: PostScript, TrueType e OpenType.

    3,5 mm

    3,5

    mm

    espessura0,1 mm

    Sangria de5 mm

    Pgina dupla

    recuo de 3 mm (6 mm total)

    EDITOR A GLOBO

    CORRETA NO RECOMENDADAS

    Untitled-1 1 13/11/2008 18:31:26

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    Manual de Boas Prticas da Editora Globo na produo de anncios

    Padro PostScriptConhecidas como fontes Tipo 1 (Type 1) ou fontes Adobe (um equvoco, j que hoje diversas empresas as produzem), as fontes PostScript so as mais seguras para trabalhar com arquivos destinados a impresso. Alm disso, elas no possuem mecanismos que impeam a in-cluso em arquivos: toda fonte Tipo 1 pode ser incorpo-rada nos PDF/X-1a.

    Observao: h uma variante no formato PS Tipo 1, conhecida como Multiple Masters, hoje em desuso. A Editora Globo no aceita arquivos PDF com uso de fontes MM.

    Padro TrueTypeFontes do tipo TrueType so encontradas como fon-tes de sistema (que acompanham o Windows e o Mac OS) e em boa parte dos aplicativos no especializados em editorao eletrnica. Boa parte das TrueType tem qualidade inferior, e h razes tcnicas para que seu uso seja evitado na produo de anncios, j que tais fontes nem sempre interagem bem com os sistemas de pr-im-presso das grfi cas. Por fi m, muitas TrueType possuem sistemas de proteo que impedem sua incorporao nos arquivos PDF.

    Ateno: Editora Globo no recomenda a utilizao de fontes TrueType nos anncios, e no se responsa-biliza por eventuais problemas de compatibilidade que o seu uso possa gerar.

    Padro OpenType Fontes OpenType seguem um padro mais moderno e so bem aceitas pelas novas verses dos aplicativos de pagi-nao. No entanto, algumas dessas fontes podem ofere-cer restries sua incorporao nos arquivos PDF/X-1a. A Editora Globo no faz restries ao uso de Fontes OpenType, desde que sejam de boa qualidade e desen-volvidas por fornecedores confi veis.

    Converso de textos em curvas Uma opo utilizada com muita freqncia por usurios de programas de ilustrao vetorial a converso dos tex-

    tos em curvas ou outlines antes do fechamento dos arquivos. Essa opo faz com que os textos se transfor-mem em desenhos vetoriais e, com isso, deixa de ser ne-cessria a incluso das fontes no documento. No entanto, esse recurso apresenta graves inconvenientes tcnicos (em especial em fontes True Type) e pode gerar difi culdades no processamento dos anncios na pr-impresso.A Editora Globo recomenda que a opo de converter para curvas seja utilizado apenas em pequenos segmen-tos de texto tais como logotipos, ttulos, cabealhos etc e, preferencialmente, quando forem construdos em corpos maiores que 12 pontos. Grandes blocos de texto devem ser mantidos como tal, com uso de fontes tipogr-fi cas de boa qualidade. Outras opes como a de substituir automaticamente fontes TrueType por fontes Tipo 1 devem ser desati-vadas para evitar surpresas no resultado fi nal. Eventuais fontes problemticas devem ser descartadas e substitu-das manualmente na produo dos anncios, e no no momento da gerao do PDF/X-1a.

    Cores CMYK e cores especiais Todas as publicaes da Editora Globo usam tintas de sele-o CMYK (Ciano, Magenta, Amarelo e Preto) nos padres da norma ISO 12647-2, uma tcnica conhecida como qua-dricromia. Cores especiais tambm conhecidas como co-res Pantone no podem ser utilizadas nos anncios e devem ser obrigatoriamente convertidas para equivalentes CMYK antes da gerao do arquivo PDF/X-1a. Para defi nir as cores CMYK com preciso recomendvel que o designer use uma escala de cores impressa com o mesmo padro de tintas, o mesmo tipo de papel e condies de produo iguais ou semelhantes s que sero empregadas nas revistas da Editora Globo. Por isso, o uso de tabelas de cores e outras escalas de referncia CMYK deve ser feito com critrio. Caso se deseje escolher as cores diretamente em um aplicativo de computador, recomendvel que o monitor esteja calibrado e que o sistema de gerenciamento de co-res dos aplicativos estejam ajustados, com emprego dos perfi s de cores ICC no padro ISO/ECI adotados pela Editora Globo.

    Padres de Cor e Per s ICC

    A Editora Globo adota como referncias colorimtri-cas padro para a impresso offset os perfi s de cor ICC padro ISO 12647-2 disponibilizados pela European Color Initiative - ECI. O pacote completo de perfi s ICC ECI Offset 2008 est disponvel gratuitamente na rea de downloads do site da ECI (www.eci.org). Dentre eles, a Editora Globo adota os seguintes ISO Coated V2 (ECI) - baseado na caracterizao

    FOGRA 39L, para papis revestidos de gradao ISO n 1 e 2 (couch brilho e fosco);

    Fonte Times Roman PS Tipo 1 convertida para curvas

    Fonte Times New Roman TrueType convertida para curvas

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    Manual de Boas Prticas da Editora Globo na produo de anncios

    ISO Web Coated - baseado na caracterizao FOGRA 28L, para papis revestidos de gradao ISO n 3 (LWC - Low Weight Coated);

    SC Paper ECI - baseado na caracterizao FOGRA 40L para papis do tipo SC - Super Calandrado.

    Espao de trabalho CMYKRecomenda-se que os perfis acima sejam instala-dos e configurados como espao de trabalho CMYK (CMYK working space) nas configuraes de cores do Adobe Photoshop e dos demais aplicativos de editorao eletrnica, Uma vez instalados no compu-tador, o perfil ICC mais apropriado deve ser utilizado no tratamento de imagens de cada publicao, con-forme a tabela abaixo.

    PAPEL PERFIL ICC PUBLICAES

    Couch 115-170 g ISO Coated v2 (ECI)Capas de todas as

    revistas

    Couch 90 g ISO Coated v2 (ECI)Miolo das revistas Marie Claire, Criativa e Monet

    LWC 65 g ISO Web CoatedMiolo das demais revistas

    mensais e da semanal Quem Acontece

    SC 56g SC Paper ECI Miolo da revista semanal poca

    Para a correta utilizao dos padres de impresso acima, nos arquivos fornecidos editora as imagens no devem ultrapassar os valores mximos de somatria de tintas sobrepostas (total ink coverage) sugeridos pelas especi-fi caes ISO/ECI para os papis utilizados, a saber: 270% para trabalhos em papel Super Calandrado

    300% para trabalhos em papis LWC;

    330% para trabalhos em papis Couch

    Espao de trabalho GrayscaleO espao de trabalho grayscale defi ne a simulao do resultado impresso das imagens monocromticas, como as fotos preto e branco, que so impressas utilizando ape-nas a tinta preta da impresso CMYK. preciso ajustar esse espao de cor com as informaes dos perfi s ICC de referncia de impresso adotados pela Editora Globo.Nos aplicativos da Adobe, isso feito por meio da opo carregar cinza (load gray) do espao de co-res Gray. Na janela que se abre, basta encontrar e selecionar o perfil ICC na pasta onde o mesmo fica arquivado.Carregado o perfi l ISO Coated v2, por exemplo, a janela ir mostrar como opo de Gray Tinta Preta - ISOCoated v2 (Black Ink - ISOCoated v2). O mesmo ajuste de gri-ses pode ser feito para os demais perfi s ICC (ISO Web Coated e SC Paper ECI)

    Cuidados com imagens Existem dois tipos bsicos de imagens digitais: as veto-riais, que so compostas por objetos cujos limites so matematicamente defi nidos por meio de equaes; e as bitmap, constitudas de um mosaico de microscpicos elementos quadrados os pixels que tm resoluo pr-defi nida, determinada pelo nmero de pixels utiliza-dos para constru-las.

    Imagens vetoriais As imagens vetoriais podem ser criadas e editadas em aplicativos de ilustrao, como o Illustrator, FreeHand e CorelDRAW e no tem uma resoluo pr-defi nida. Essas imagens s so transformadas em pontos no mo-mento da impresso, quando um equipamento de RIP (Raster Image Processor) interpreta as equaes mate-mticas e gera uma imagem utilizando toda a resoluo disponvel no dispositivo de sada. Por isso, as imagens vetoriais so escalveis: podem ser ampliadas e reduzidas sem problemas de qualidade. Alm de poderem ser usadas qualquer tamanho, essas imagens funcionam bem tanto em impressoras laser de 300 dpi como em gravadoras de chapas offset (plateset-ters) de 3.600 dpi. Para evitar problemas na gerao dos arquivos PDF e tambm no RIP, importante que as imagens vetoriais sejam construdas de modo simples. Alguns cuidados: 1. Evite a construo de elementos muito complexos ou com excesso de ns comuns em ilustraes vetoriais sofi sticadas que incluem fractais, texturas, sombras, transparncias e muitos detalhes. No recomendvel utilizar elementos que possuam mais que 1.000 pontos de ancoragem (ns) dentro das curvas. 2. O uso de fi ltros, lentes e atributos de transparncias nas imagens vetoriais recursos comuns nas ltimas verses dos aplicativos de ilustrao podem gerar problemas e resultados inesperados na interpretao pelo RIP. 3. Procure evitar a incluso de imagens bitmap embuti-das (embedded ou nested) dentro de programas vetoriais. Essas imagens so fonte potencial de problemas, em es-pecial quando sofrem correes de cor ou aplicaes de efeitos no ilustrador.

    IMAGEM BITMAP IMAGEM VETORIAL

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    4. Ilustraes vetoriais que trazem esses complicadores demandam muito processamento na converso dos ar-quivos para PDF e no RIP. mais recomendvel conver-t-las para imagens bitmap to logo estejam defi nidos o tamanho e a resoluo necessria para a impresso. Isso feito com facilidade no Photoshop ou salvando no pro-grama ilustrador em formato TIFF. Lembre-se de que os programas de ilustrao no so adequados para lidar com grandes volumes de texto. Oferecem menos recursos tipogrfi cos (ajustes fi nos de hifenizao e justifi cao) e transformam grandes massas de texto em elementos complexos, se convertidas para curvas. Aplique os textos em programas de paginao.

    Imagens bitmap Imagens bitmap so formadas por um mosaico de mi-croscpicos quadrados conhecidos como pixels. Podem ser fotos obtidas por meio de cmeras digitais ou digitalizadas com scanners a partir de negativos, cromos, ampliaes ou desenhos. Tambm podem ser criadas, de-senhadas e pintadas no prprio computador. Todas as imagens bitmap tm resoluo pr-defi nida, de-terminada pelo nmero de pixels que compem a ima-gem e podem ser editadas e retocadas em programas es-pecializados, como o Adobe Photoshop. O nmero de pixels dessas imagens defi ne sua resolu-o: quanto mais pixels, maior a quantidade de detalhes e informaes presentes e maior o formato no qual a ima-gem pode ser ampliada antes que a estrutura de pixels se torne visvel (quando uma imagem bitmap ampliada, o tamanho dos pixels cresce). A resoluo de uma imagem pode ser expressa de modo absoluto (por exemplo, 2.420 X 3.570 pixels) ou relativa-mente a uma medida linear (300 pixels por polegada, 100 pixels por cm etc). Existem trs tipos bsicos de imagens bitmap, e cada um exige cuidados especfi cos: a trao, em tons de cinza e coloridas. Imagens a trao Imagens a trao no possuem meio-tons: so formadas apenas por cores chapadas, como ilustraes bico de pena, desenhos a nanquim e fotografi as em alto contraste.

    Podem ser impressas em preto ou em cor, mas no pos-suem tons intermedirios que exijam o uso de retculas. Em teoria, imagens a trao devem ser utilizadas com resoluo igual do dispositivo de impresso. No caso das gravadoras de fotolito e de chapas, a resoluo fi ca entre 1.200 e 3.600 pontos por polegada (dpi). Na prtica, no existe ganho de qualidade visvel em usar resolues maiores que 1.200 ppi.Imagens a trao so, normalmente, impressas na cor preta 100%. Se houver necessidade de colorir uma ilustrao a trao, o ideal utilizar tonalidades chapadas, tais como C100 M100. O uso de percentuais de cores (C30 M50, por exemplo) obriga o RIP a aplicar retculas de meio-tom no desenho, gerando problemas nos traos fi nos e detalhes. Imagens em tons de cinza So imagens monocromticas que, como as fotografi as preto-e-branco, possuem nuances de meio-tom (graysca-le). Os arquivos normalmente empregam 8 bits por pixel, o que permite 256 variaes de tom (preto + branco + 254 cinzas) que so simulados na impresso por meio das retculas. No h ganho signifi cativo em utilizar ima-gens com 16 bits e a maior parte dos sistemas RIP s suporta imagens de 8 bits. Normalmente, recomenda-se que esse tipo de imagem seja utilizado com resoluo de 300 pixels por polegada (ppi), mas a prtica demonstra que valores mais baixos podem ser empregados sem perda de qualidade. Tendo como base as retculas de impresso utilizadas pela Editora Globo, valores de resoluo entre 250 e 300 ppi so sufi cientes para proporcionar bons resultados. Imagens coloridas Imagens bitmap coloridas so formadas por uma sobreposi-o de trs (RGB) ou quatro (CMYK) canais de cor. Do ponto de vista da resoluo necessria, valem as mesmas regras das imagens grayscale (entre 250 e 300 ppi). A fi -delidade da reproduo de suas cores, entretanto, depende dos equipamentos e procedimentos adotados na captura da imagem, de um tratamento adequado na preparao dos ar-quivos e da qualidade do sistema de provas de cor.Todo scanner ou cmera digital captura imagens colo-ridas em arquivos RGB. A converso para CMYK deve ser feita de acordo com as caractersticas do processo de impresso e do papel empregado. A maioria dos sistemas RIP modernos capaz de fazer a converso dos elemen-tos RGB para CMYK segundo parmetros defi nidos pelo operador. Mas essa converso pode gerar perda de deta-lhes nas imagens ou resultados inesperados, que s sero vistos no impresso.

    prefervel que a converso seja feita no Adobe Photoshop (ou aplicativo equivalente) confi gurado para o tipo de papel a ser utilizado na impresso por meio dos perfi s ICC constantes na tabela da pgina 3 desse ma-nual. O Photoshop permite pr-visualizar o resultado da converso e fazer os ajustes necessrios. TRAO 1200 PPI TRAO 300 PPI

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    Manual de Boas Prticas da Editora Globo na produo de anncios

    Formatos de arquivo Um fator importante no manuseio de imagens digitais em editorao eletrnica sejam elas vetoriais ou do tipo bitmap a escolha de um formato de arquivo adequado para salv- las. Imagens vetoriaisNo caso de imagens vetoriais, a opo mais usual o for-mato EPS (Encapsulated PostScript), que garante sua com-patibilidade com todos os aplicativos de paginao e tam-bm com os RIPs de sada. preciso cuidado na gerao do EPS: o usurio deve embutir no arquivo uma imagem de baixa resoluo (preview) para posicionamento, e incorpo-rar as fontes utilizadas (ou convert-las para curvas). Para facilitar a gerao de arquivos PDF/X-1a adequa-dos, no recomendvel a utilizao de recursos de com-pactao JPEG em arquivos EPS, nem a incorporao de perfi s de cor ICC, informaes de retcula ou funes de transferncia (transfer functions). Mais recentemente, os programas de ilustrao vetorial passaram a oferecer a opo de salvamento no formato PDF, o que pode ser uma boa opo caso seu aplicati-vo de paginao lide adequadamente com a importao desse formato. Valem para o PDF os mesmos cuidados descritos para o EPS. Uma opo no recomendada salvar as imagens nos forma-tos nativos dos aplicativos, tais como AI (do Illustrator) ou CDR (do CorelDRAW). Poucos aplicativos de pagina-o importam tais formatos e podem surgir problemas na converso do arquivo fi nal para PDF/X-1a, ou no RIP. Imagens bitmap a trao Em imagens bitmap a trao, o formato usual o TIFF, que aceito nos aplicativos de paginao e no gera pro-blemas. Evite o uso de camadas e de recursos de compac-tao (como o LZW) que podem causar problemas em alguns RIPs. No h inconvenientes em salvar imagens trao como EPS, embora essa no seja a opo usual. Imagens bitmap coloridas e grayscale No caso de imagens bitmap grayscale e coloridas, as op-es tradicionais so os formatos TIFF e EPS. No existe diferena de qualidade em salvar uma fotografi a em TIFF ou em EPS, desde que o equipamento de sada (fotolito, gravadora de chapas, impressora etc) seja compatvel com PostScript. Arquivos bitmap TIFF e EPS so iguais, apenas codifi cados de modo diferente. Os EPS recebem no cabealho uma imagem RGB de baixa resoluo que funciona como preview para posicionamento em apli-cativos que no conseguem interpretar o PostScript. Valem para essas imagens EPS e TIFF as regras de no utilizar recursos de compactao (JPEG ou LZW), no utilizar camadas e no incorporar perfi s de cor, informa-es de retcula e funes de transferncia. O salvamento em formato JPEG tem se tornado comum, em funo da economia de espao. No existe impedi-

    mento tcnico de utilizar o JPEG nas verses atuais dos aplicativos de paginao em especial quando o objeti-vo gerar um arquivo PDF/X-1a mas preciso algum critrio. A compactao dessas imagens gera uma perda de qualidade controlada pelo usurio: quanto maior a compresso, mais visvel a perda. Cada vez que a ima-gem editada e salva os clculos so refeitos e uma nova perda introduzida. Por isso, as imagens JPEG devem ser salvas com um fa-tor de compactao baixo (qualidade alta), o que propor-ciona compactaes menores. Nunca utilize JPEG em imagens que ainda esto sendo tratadas, pois degradao se acumula a cada salvamento: salve em JPEG apenas no fi nal do processo. Outras opes possveis so o PDF e o formato nativo do software de edio (como o PSD, do Photoshop). No entanto, como nem todos os aplicativos de paginao li-dam bem com esses formatos, eles no so opes reco-mendveis.

    Gerao do PDF/X-1a PDF/X-1a:2001 so arquivos digitais do tipo Adobe PDF (Portable Document File) com caractersticas restritas, adequadas ao uso grfi co profi ssional. Esses arquivos po-dem ser gerado de duas maneiras:a) Convertidos a partir de um arquivo fechado do tipo PostScript, nomalmente com uso da ferramenta Acrobat Distiller;

    b) Exportados diretamente a partir das verses mais re-centes dos aplicativos profi ssionais de paginao.Arquivos PDF convertidos costumam ser mais seguros e menos propensos a problemas de pr-impresso. No en-tanto, PDFs exportados por aplicativos confi veis, como as ltimas verses do Adobe InDesign e o QuarkXpress, tambm atendem plenamente aos requisitos da norma PDF/X-1a:2001, e so aceitos pela Editora Globo.Norma tcnica e con gurao

    Arquivos no padro PDF/X1-a:2001 devem atender aos requisitos da norma tcnica NBR ISO 15930-1:2006 Tecnologia grfi ca - Intercmbio de dados digitais de pr-impresso - Uso de PDF - Parte 1: Intercmbio completo usando dados CMYK e de cor especial (PDF/X-1a). O texto integral da norma, traduzida para o portugus, pode ser obtido no site da Associao Brasileira de Normas Tcnicas-ABNT (www.abntnet.com.br). A Associao Brasileira de Tecnologia Grfi ca-ABTG de-senvolveu em 2002 uma cartilha em que so explicados os passos bsicos para a gerao adequada de arquivos PDF/X1-a. Essa cartilha est disponvel para download no site da Editora Globo.No site da editora tambm esto disponveis arquivos de Prede nies de Exportao de PDF (Adobe PDF pre-sets) para o Adobe InDesign CS2, CS3 e CS4.

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    Manual de Boas Prticas da Editora Globo na produo de anncios

    PDFs convertidos para bitmap A Editora Globo no aceita arquivos PDF do tipo bit-map, sejam eles gerados diretamente dos aplicativos de paginao ou convertidos para bitmap no aplicativo Adobe Photoshop . Esses arquivos geram problemas de pr-impresso e frequentemente produzem impresses de baixa qualidade grfi ca.No entanto, alguns birs e prestadores de servios pos-suem sistemas de fl uxo de trabalho grfi co que permitem converter arquivos PDFs normais em equivalentes bit-map. Para isso, interpretam os PDFs convencionais e geram arquivos especiais que fundem imagens em meio tom com resoluo mais baixa (300 ppi) e imagens a tra-o com resoluo mais alta (1.200 ppi).Semelhantes aos arquivos TIFF-IT e CT/LW muito empregados nos sistemas de pr-impresso esses ar-quivos PDF raster gerados por sistemas especializados de workfl ow no apresentam maiores problemas no uso grfi co. No entanto, so arquivos grandes e que s po-

    dem ser gerados em RIPs profi ssionais, exigem grande capacidade de processamento, mdias de transporte espa-osas e estruturas de transmisso adequadas. Por isso, em geral esto fora do alcance da maioria dos usurios comuns e so impraticveis para o envio dos anncios pela Internet. Alm disso, podem haver algu-mas complicaes decorrentes dessa opo. Um proble-ma comum em PDFs bitmap , por exemplo, a falta de aplicao de trapping nos encaixes das tintas e a im-presso do texto e os pretos em todas as quatro cores CMYK (em vez de s na tinta preta). Alm das difi cul-dades de registro, os textos surgem reticulados em todas as cores, prejudicando a leitura. Analisando prs e contras, a Editora Globo avalia que o uso de arquivos rasterizados no envio de anncios uma opo desvantajosa. Por isso recomenda a gera-o adequada dos documentos no formato padro PDF/ X-1a:2001 que, alm de confi vel, normalmente gera arquivos menores que os equivalentes rasterizados.

    Novembro de 2008