manipulação miofascial e ganho de amplitude

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60 Influência da Manipulação Miofascial sobre a Amplitude Articular The Inf luence of the Miofascial Manipula tion on Amplitude of Movim ent BIANCHINI, Lorise de Paula 1 ; MOREIRA, Marcelo Rodrigues 2 Resumo A fáscia é o tecido mais penetrante do corpo, ligando e percorrendo todo o corpo. A fáscia é dividida em fáscia superficial e profunda, sendo que da fáscia superficial origina o peritônio, que envolve as vísceras da cavidade abdo- minal. Então, todo tratamento fisioterapêut ico de uma deformidade só pode ser global. Liberar as restrições miof asciais pode afetar outros órgãos do corpo através da liberação de tensão no grande sistema fascial. O fígado tem ligação com as fáscias pelos seus ligamentos. Então uma alteração de ADM pode ser decorrente de uma alteração fascial a distância, decorrente de uma alteração visceral. Palavras-chave: Manipulação miofascial, fáscia, visceral Abstract The fáscia is the tissue more penetrate of the body, binding and traversing all the body. The fascia is divided in superfial and deep fascia, being that from the superficial fascia it originates the peritoneo, that involves visceras of the abdominal socket. So all physioterapy treatment of a deformity it can be global. To liberate restrictions miofasciais can be affect other organ of the body through the release of the tension in the great fascial system. The liver has linking with the fáscias for its ligaments. Then an alteration of the amplitude of movement can be decurrent of a fascial alteration, in the distance decurrent of a visceral alteration. Key-words: Miofascial manipulation, fáscia, visceral Introdução A fáscia tem sido descrita como o tecido mais penetrante no corpo, representando uma rede tridi- mensional da cabeça aos pés (1) . O Tecido fascial liga e percorre todo o corpo, as áreas mais espessas trans- mitem tensão em muitas direções, e sua influência é sentida em pon- tos distantes, assim como o nó em uma malha pode distorcer a malha, sendo que, qualquer parte da es- trutura fascial deformada ou distorcida, pode haver a imposição de tensões negativas em aspectos distantes - e nas estruturas que ela divide, envolve, enreda e suporta, e com a qual se conecta, assim, a congestão ou mau funcionamento de um órgão interno serão sentidos como uma dor localizada, às vezes bastan- te forte sob pressão da superfície, mesmo num ponto distante da sua origem (2,3) . Manheim divide a fáscia em su- perficial e profunda. A fáscia super- ficial é um emaranhado solto de te- cido fibroelástico conectado à face interna da pele, provendo constan- te feedback consciente e inconsci- ente ao sistema nervoso central. A fáscia profunda varia em densidade e é responsável pela compartimentalização do corpo se- parando e envolvendo órgãos viscerais. Epimísio, peri-mísio e endomísio representam folhas fasciais contribuindo para a eficiên- cia no desenvolvimento de tensão muscular . Músculos e fáscia são fun- cionalmente ligados combinando as propriedades de tecidos contráteis e não-con-tráteis. Mecanismos re- flexos também contribuem com a função e desenvolvimento neural via receptores na fáscia subcutânea, pele e tecidos conectivos (1) . Pelas suas expansões a aponeurose su- perficial envolve profundamente todo o sistema contrátil muscular, é um envoltório funcional (4) . A massa visceral contida na ca- vidade abdominal encontra-se em perpétuo movimento e há uma membrana que interliga todos os órgãos, o peritônio, que é formado pela fáscia superficial. (4) O SNC é cercado pelo tecido fascial (dura-máter) que conecta-se ao osso do crânio, de forma que a disfunção desses tecidos pode ter efeitos profundos e disseminados. O Sistema Nervoso está ligado a tecidos e estruturas circundantes e são essenciais para amplitude de movimento normal do sistema ner- voso. (5) Quando o corpo não está em ali- nhamento, a fáscia pode realizar seu trabalho até um ponto crítico. En- tão, se uma área da fáscia alcançou sua expansão máxima e não pode cobrir a área designada, o restante da fáscia deve mover-se até aquela parte. A distorção da fáscia causa 1 - Fisioterapeuta formada pela Unifran - Franca-SP 2 - Fisioterapeuta formado pela Cesumar - Maringá-PR Endereço para cor- respondência: Av. Madre Leonia Milito, 760 Jd. Bela Suíça CEP: 86.050-270 Londrina-PR Terapia Manual, Londrina, V. 2, n. 2, p. 78 - 80, out. 2003 / dez. 2003

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Influência da Manipulação

Miofascial sobre a AmplitudeArticularThe Inf luence of the Miofascial Manipulation on Amplitude of Moviment

BIANCHINI, Lorise de Paula1; MOREIRA, Marcelo Rodrigues2

ResumoA fáscia é o tecido mais penetrante do corpo, ligando e percorrendo todo o corpo. A fáscia é dividida em fásciasuperficial e profunda, sendo que da fáscia superficial origina o peritônio, que envolve as vísceras da cavidade abdo-minal. Então, todo tratamento fisioterapêutico de uma deformidade só pode ser global. Liberar as restrições miofasciais

pode afetar outros órgãos do corpo através da liberação de tensão no grande sistema fascial. O fígado tem ligação comas fáscias pelos seus ligamentos. Então uma alteração de ADM pode ser decorrente de uma alteração fascial adistância, decorrente de uma alteração visceral.

Palavras-chave: Manipulação miofascial, fáscia, visceral

AbstractThe fáscia is the tissue more penetrate of the body, binding and traversing all the body. The fascia is divided insuperfial and deep fascia, being that from the superficial fascia it originates the peritoneo, that involves visceras of theabdominal socket. So all physioterapy treatment of a deformity it can be global. To liberate restrictions miofasciais canbe affect other organ of the body through the release of the tension in the great fascial system. The liver has linkingwith the fáscias for its ligaments. Then an alteration of the amplitude of movement can be decurrent of a fascialalteration, in the distance decurrent of a visceral alteration.

Key-words: Miofascial manipulation, fáscia, visceral

IntroduçãoA fáscia tem sido descrita como

o tecido mais penetrante no corpo,representando uma rede tridi-mensional da cabeça aos pés (1) . OTecido fascial liga e percorre todo ocorpo, as áreas mais espessas trans-mitem tensão em muitas direções,e sua influência é sentida em pon-tos distantes, assim como o nó emuma malha pode distorcer a malha,sendo que, qualquer parte da es-trutura fascial deformada oudistorcida, pode haver a imposiçãode tensões negativas em aspectosdistantes - e nas estruturas que eladivide, envolve, enreda e suporta,e com a qual se conecta, assim, acongestão ou mau funcionamento deum órgão interno serão sentidos comouma dor localizada, às vezes bastan-te forte sob pressão da superfície,mesmo num ponto distante da suaorigem(2,3) .

Manheim divide a fáscia em su-

perficial e profunda. A fáscia super-ficial é um emaranhado solto de te-cido fibroelástico conectado à faceinterna da pele, provendo constan-te feedback consciente e inconsci-ente ao sistema nervoso central. Afáscia profunda varia em densidadee é responsável pelacompartimentalização do corpo se-parando e envolvendo órgãosviscerais. Epimísio, peri-mísio eendomísio representam folhasfasciais contribuindo para a eficiên-cia no desenvolvimento de tensãomuscular. Músculos e fáscia são fun-cionalmente ligados combinando aspropriedades de tecidos contráteise não-con-tráteis. Mecanismos re-flexos também contribuem com afunção e desenvolvimento neural viareceptores na fáscia subcutânea,pele e tecidos conectivos (1) . Pelassuas expansões a aponeurose su-perficial envolve profundamente

todo o sistema contrátil muscular, é

um envoltório funcional (4) .A massa visceral contida na ca-

vidade abdominal encontra-se emperpétuo movimento e há umamembrana que interliga todos osórgãos, o peritônio, que é formadopela fáscia superficial. (4)

O SNC é cercado pelo tecidofascial (dura-máter) que conecta-seao osso do crânio, de forma que adisfunção desses tecidos pode terefeitos profundos e disseminados.O Sistema Nervoso está ligado atecidos e estruturas circundantes esão essenciais para amplitude demovimento normal do sistema ner-voso. (5)

Quando o corpo não está em ali-nhamento, a fáscia pode realizar seutrabalho até um ponto crítico. En-tão, se uma área da fáscia alcançousua expansão máxima e não podecobrir a área designada, o restanteda fáscia deve mover-se até aquela

parte. A distorção da fáscia causa

Fisioterapeutarmada pelanifran - Franca-SP

Fisioterapeutarmado pelaesumar -aringá-PR

ndereço para cor-spondência: Av.adre Leonia Milito,0. Bela SuíçaEP: 86.050-270

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em outra parte do corpo uma com-pressão pela parede da fáscia que acobre. Enquanto as outras áreas dafáscia tentam manter pressõesiguais em todas as partes do corpo,a fáscia fica totalmente alon-gada,

e acomodações futuras não podemser feitas. As partes que podem sercomprimidas irão sustentar com-pressão máxima para compensaraquelas estruturas que não podemser comprimidas. A única maneiraque o corpo pode permanecer eretocontra a gravidade é adotando maisassime-trias posturais (6) .

Segundo Bienfait, não há defor-midade única, isolada ou localiza-da; não pode haver correção única,isolada ou localizada. Todo trata-mento fisioterapêutico de uma de-formidade ou de uma simples limi-tação articular só pode ser global.

Liberar as restrições miofas-ciais pode afetar outros órgãos docorpo através da liberação de ten-são no grande sistema fascial. (6)

O objetivo desta revisão biblio-gráfica foi demonstrar que uma al-teração visceral pode levar a perdada ADM corporal e ressaltar a im-portância das fás-cias e suas expan-sões no corpo como um todo.

DiscussãoOs órgãos internos estão inter-ligados e nas disfunções soma-to-viscerais poderá gerar uma condi-ção dolorosa do músculo, por exem-plo, um ponto gatilho nos músculosabdominais podendo causar diarréiae/ou vômitos (7) , as disfunçõesviscero-somáticas ocorrem quandoa musculatura esquelética é afeta-da por distúrbios viscerais .

Dor referida está relacionada áirritação tanto de estruturassomáticas como viscerais, normal-mente referida em uma área á dis-tância do órgão de origem. Fig. 1

Em uma pesquisa clínica verifi-cou-se que alterações viscerais po-dem afetar estruturas músculo-esqueléticas, dois grupos de mulhe-res de média de idade entre 24,5anos foram separadas em dois gru-pos de 10 pessoas por sorteio, daraça branca, com aceite por termode consentimento livre e esclareci-do, não obesas (IMC), sedentárias,questionário de R.R. Patê modifica-

da por Nahas e fora do período

menstrual, todas foram submetidasaos testes prévios de Schoeber lom-bar (fig.2.1 e 2.2) e distância mãosolo, um grupo com dez pessoas foicontrole e no outro grupo foi reali-zada massagem abdominal por 15minutos (fig. 3.1, 3,2 e 3,2) e pos-teriormente mensurados o ângulode Schoeber e a distância mãos soloque foram estatisticamentesignificantes. (8)

Outros exemplos podem ser ci-tados como o teste de SLR modifi-cado denominado por alguns auto-res como SotoHall (fig.4) onde o Fi-sioterapeuta comprime e eleva o fí-gado no caso de suspeita de influ-ência viscero-somática, o teste deSLR poderá sofrer influência sobrea alteração viscero-somático (9).

A Fisioterapia manual relaciona-da ás manobras viscerais são pas-sivas articulares e alongamentosmiofasciais para o tratamento dedisfunções de órgãos peri-toniais eestruturas adjacentes (10) , manobrasaplicadas em pacientes com hérniade hiato sabe-se que os sintomassão melhorados mas queanatomicamente a hérnia não sofre

influências(11) .

Revisão AnatômicaO fígado é o maior órgão abdo-

minal, estando em contato diretocom o diafragma e com a parte ab-dominal anterior. Ele se posicionaentre a 5a e a 10ª costela á direita.

A ligação do fígado com asfáscias começa pelos seus ligamen-tos, que se ligam a vários outrosórgãos como:

Ligamento falciforme: que ligaa face diafragmática do fígado como diafragma anterior e abdome an-terior. Ele é o ramo vertical do liga-mento coronário que tem um for-mato de T sendo o ra-mo horizontal

o ligamento coro-nóide. É ele que

Fig. 1 - Dor referida

Fig. 2.1 - Teste de Schoeber em ortostatismo

Fig. 2.2 - Teste de Schoeber em flexão de tron-co

Fig. 3.1

Fig. 3.3

Fig. 3.2

Fig. 4 - Teste de SotoHall

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indica a direção do movimento dofígado.

Omento menor: une o fígado eo esôfago, é a primeira porção doduodeno. É prolongamento do liga-mento coronário. Divide-se em duas

partes: ligamento hepa-togástrico,e o ligamento hepato-cístico-duodenal que se funde com o se-gundo duodeno, ângulo cólico direitoe o omento maior. O omento menorencobre parte do fígado

Ligamento Hepatorrenal: É umadobra peritoneal que liga o fígadoao rim.

Ligamento coronário: É ele quesustenta o fígado. Se estende daparte posterior do fígado ao diafrag-ma. Como todos os ligamentosperitoniais eles são constituídos pordois fascículos e duas extremidades,que vão se inserir nas partes late-rais do diafragma, tendo o nome deligamento triangular que reforça asuspensão do fígado. Sua extensãoinferior é o ligamento hepa-torrenal.

Ligamento redondo: é um re-manescente fibroso do ligamentoumbilical que liga o umbigo ao fíga-do.

A face diafragmatica do fígadoé coberta com peritôneo visceral,exceto a área nua do fígado, que é

demarcada pela reflexão doperitônio, do diafragma. (9)A maior parte da superfície do

fígado está envolvida por uma túni-ca serosa, uma tela subserosa e umatúnica fibrosa. A túnica serosa e atela subserosa estão sob dependên-cias do peritônio (12).

A ligação do fígado com a fásciados MMII envolve o diafragma comseus pilares no qual são os pontos

de apoio das fáscias profundas doabdome e dos MMII.

Pelo Mesentério que é uma du-pla lamina do peritônio que cercaos órgãos e conecta-se a paredeabdominal, a Fáscia Transversal no

abdome forra à face profunda daparede muscular abdominal (mús-culos transversos) e a face posteri-or dos retos abdominais estenden-do-se pela face posterior dos liga-mentos inguinais, e o bordo superi-or do púbis (4).

Internamente á fáscia transver-sal está o peritônio, á membranaque reveste as cavidades abdomi-nal e pélvica. No sentido caudal afáscia superficial do abdome funde-se com a fáscia superficial e pro-funda da coxa (fáscia lata), com afáscia superficial do períneo e coma fáscia profunda do abdome quese liga com a fáscia transversal (13).

A força de desequilíbrio causaalterações nas tensões mecânicas aoseu redor e toda parte das inser-ções dos órgãos perde a elasticida-de habitual e constitui uma lesãomembranosa. Elas podem ser con-seqüência por exemplo de um trau-ma direto, uma hepatite viral ouuma hematomegalia, assim o liga-mento suspenso do fígado não tem

a mesma elasticidade. A transmis-são de tensão da mobilidade emotilidade está funcionando mal.Quando o equilíbrio membranosolocal e geral é perturbado, a tensãorecíproca da fáscia causa problemasarticulares, perito-visceral edisfunções orgânicas. (9)

ConclusãoPodemos assim concluir que as

fáscias têm uma grande capacida-de de alterar a ADM corporal. Comofoi demonstrado nesta revisão bi-bliográfica, uma alteração local podecausar alterações a distancia, noqual muitas vezes não se da a devi-

da importância, não tratando o pa-ciente como um todo.PAOLETTI, 1998

Referências Bibliográficas

1. MANHEIN, C. The Miofascial ReleaseManual . Thorofare, NJ: Editora SlackIncorporated; 2001.

2. ROLF, I. P. Rolfing, a Integração dasEstruturas Humanas. 2ª. Edição. SãoPaulo, SP: Ed. Martins Fontes, 1999.

3. CHAINTOW, L. TécnicasNeuromusculares Modernas. SãoPaulo, SP: Ed. Manole, 2001. Pág. 15

4. BIENFAIT, M. Estudo e tratamento doesqueleto fibroso. Fáscias ePompagens. São Paulo, SP: Ed.Summus Editorial, 1999.

5. BUTLER, D. Mobilização do SistemaNervoso. Barueri, SP: Ed. Manole,2003. Pág. 3 a 31

6. KEGERREIS, S. Introdução à LiberaçãoMiofascial. Indianápolis, IN

7. TRAVELL J.G. , SIMONS D.G. MyofascialPain and Dysfunction - The TriggerPoint Manual. Vols 1 e 2. Baltimore,

USA: Williams & Wilkins, 1983.

8. SALGADO , ASI, CECI, LA, PARREIRA, RB. Relação entre Massagem Visceral e Amplitude Lombar. Anais da semana científica da UniversidadeNorte do Paraná ( UNOPAR ) , 2001.

9. BARRAL, J.P & MARCIEL, P. Manipulations Viscérales I. 2ème édition. Paris. Ed. Maloine, 1983. Pág. 85 a 108.10. SALGADO ASI, CECI L A, PARREIRA, RB. Relação entre Massagem visceral e amplitude lombar. Revista Terapia Manual , Volume 1, no. 01, 2002.

Pág. 18 a 2111. OLIVEIRA AP. Tratamento Osteopático das hérnias de hiato. Revista de Terapia Manual . Volume 01, no. 04, 2003. Pág. 118 a 11912. DI DIO, Liberato J. A. Tratado de Anatomia Aplicada Vol. II.. São Paulo, SP: Editora Póluss Editorial, 1999. Pág. 53313. MOORE, K.L., DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a Clínica. 4ª edição. Rio de janeiro, RJ: Ed. Guanabara Koogan, 2001.14. PAOLETTI, S. Lês Fáscias. Role dês tissus dans la mécanique humaine. Le Prisme, France: Ed. Sully, 1998. Pág. 191

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