manifesto bancário 23 de abril 2013

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www.bancariosacre.com.br I Rio Branco-AC, 23 de abril de 2013 I Edição nº 468 I [email protected] BB não negocia plano de funções e Contraf-CUT indica greve para dia 30 Assembléia no Acre ocorre nesta 4ª feira, dia 24, às 17h, na sede do Sindicato dos Bancários do Acre Bancários escolhem delegados para 29º Conecef Funcionários do HSBC paralisam agência por 24 horas SEEB/AC lança campanha de valorização dos funcionários do Itaú Nepotismo na Caixa no Acre? Bancários do Santander cruzaram os braços por um dia CCV do BB: assembleia ocorre nesta 4ª feira, dia 24, no SEEB-AC Página 4 Página 5 Página 7 Página 4 Página 6 Página 8 Página 6 E m cima da hora, na tar- de do dia 8, o Banco do Brasil desmarcou a reu- nião com a representação dos trabalhadores, infor- mando à Contraf-CUT, atra- vés de um frio comunicado e desrespeitando os dirigentes que já se encontravam em Brasília, vindos de todas as partes do país. Página 3 IV Copa Bancária de Dominó ocorre neste sábado na AABB XXI Copa Bancária de Futsal começa dia 18/05 FUTSAL

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Jornal do Sindicato dos Bancários do Acre

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www.bancariosacre.com.br I Rio Branco-AC, 23 de abril de 2013 I Edição nº 468 I [email protected]

BB não negocia plano de funçõese Contraf-CUT indica greve para dia 30

Assembléia no Acre ocorre nesta 4ª feira, dia 24, às 17h, na sede do Sindicato dos Bancários do Acre

Bancários escolhem delegados para 29º Conecef

Funcionários do HSBC paralisam agência por 24 horas

SEEB/AC lança campanha de valorização dos funcionários do Itaú

Nepotismo na Caixa no Acre?

Bancários do Santander cruzaram os braços por um dia

CCV do BB: assembleia ocorre nesta 4ª feira, dia 24, no SEEB-AC

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Em cima da hora, na tar-de do dia 8, o Banco do Brasil desmarcou a reu-

nião com a representação

dos trabalhadores, infor-mando à Contraf-CUT, atra-vés de um frio comunicado e desrespeitando os dirigentes

que já se encontravam em Brasília, vindos de todas as partes do país.

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IV Copa Bancária de Dominó ocorre neste sábado na AABB

XXI Copa Bancária de Futsal começa dia 18/05

FUTSAL

ABRIL 20132

Foi Thatcher, logo seguida por Re-agan, quem passou a disseminar,

pela primeira vez na segunda metade do século XX, a ideia de que a exis-tência de sindicatos era ruim. Muitos, naquela passagem dos anos 1970 para os 80, acreditaram na tese ou não a refutaram com a devida veemência. Talvez por não ter vivido ou esque-cido as experiências de notável re-cuperação econômica europeia e es-tadunidense no período Pós-Guerra, em que a ação do Estado e o fortale-cimento do mercado de trabalho - e consequentemente do sindicalismo - foram essenciais para um longo ciclo de prosperidade.

Tanto a então chamada Dama de Ferro quanto o ator hollywoodiano eleito presidente tiveram a seu lado uma máquina de propaganda pró--neoliberalismo que até hoje produz seus efeitos no imaginário coletivo, como pudemos conferir em alguns dos comentários postados por leito-res de Carta Capital sobre artigo aqui publicado na semana passada.

Num mundo tal como o conhece-mos, o enfraquecimento dos sindica-tos não é bom para ninguém, mes-mo que temporariamente isso traga alguma vantagem para um grupo ou outro. No longo prazo, a consequên-cia negativa se abaterá sobre todos - salvo o sistema financeiro, caso os governos nacionais ajam como atual-mente mundo afora.

Hoje, nos EUA, menos de 12% dos trabalhadores são sindicalizados (na iniciativa privada, menos de 7%), contra a taxa próxima de 30% da era pré-Reagan. O país levou a sério o desmonte proposto e iniciado naque-le governo, que teve entre seus mar-cos iniciais a propalada vitória contra a greve dos controladores de voo em 1981.

Em grande parte por isso, os salá-rios passam por sistemático achata-mento desde então. Segundo dados do departamento de trabalho dos EUA, o aumento real (acima da in-flação) dos salários acumulado desde 95 foi de apenas 6%. Esse empobre-cimento atingiu todas as categorias, colocou a classe média no corner,

levando-a a níveis de endividamen-to brutais, e conduziu o país à crise. Esse processo é bem retratado pelo filme “Capitalismo: uma História de Amor”, de Michael Moore. Uma vez mais a tese, forjada no século XVIII, de que a capacidade individual é o único motor da história, comprova-se falsa.

Na Inglaterra, onde o empenho de Thatcher em derrotar o movi-mento sindical foi uma das marcas de sua gestão, as coisas tampouco melhoraram por isso. Nesta semana, a TUC (Trades Union Congress) divul-gou estudo que mostra os salários caminhando abaixo da inflação. Em certas regiões, a perda anual dos tra-balhadores ativos em relação ao que ganhavam em 2010 supera quatro mil libras esterlinas. São pessoas consu-mindo menos. Empresários vendendo menos.

São resultados da recente crise internacional, causada justamente pelo ideário econômico, social, polí-tico e ideológico que tiveram em Tha-tcher e Reagan seus maiores arautos e que tem como uma das premissas o enfraquecimento dos sindicatos.

O caso mexicano também é dra-mático. Sindicatos atacados sistema-ticamente, com a ajuda muitas vezes de esquemas criminosos, e um Estado cada vez mais recuado. Nem mesmo um liberal, desde que ilustrado, de-fenderia tal combinação, que pode-ria ser definida como “cleptocapita-lismo”.

A crença de que “gente competen-te” não precisa de sindicato é falsa. Ou todos os cidadãos estadunidenses sem emprego hoje não são bons o bastante? Os roteiristas de Hollywood, respon-sáveis pelos diálogos e histórias dos filmes e seriados que fazem sucesso planetário, não caíram nesse engodo e fizeram uma vitoriosa greve de 100 dias entre 2007 e 2008, obrigando a in-dústria a negociar.

João Cabral de Mello Neto criticou com argúcia característica a pretensa solidão realizadora dos trabalhadores ao falar daqueles “de profissões libe-rais que não se liberaram jamais”.

Aqui no Brasil, o movimento sindi-cal teve um importante papel quando os efeitos da crise econômica chega-ram por aqui. Nossa recusa em par-ticipar de acordos de diminuição de salários ou suspensão preventiva de contratos ajudou e tem ajudado o país a enfrentar o problema. Acredi-to que a estrutura sindical brasileira precisa de aperfeiçoamentos, mas querer prescindir dela é loucura.

ARTIGO

Sindicato fraco significa economia fraca

Artur Henrique, secretário-adjunto de Relações Inter-nacionais da CUT e presidente do Insti-tuto de Cooperação da CUT

NOTAS GERAIS

BB: folgas por ações de empresa de seguridade

Brasília - Em mais uma manobra para reverter um direito trabalhista em resultado operacional, o Banco do Brasil está abrindo a possibilidade de utilização de folgas para compra de ações do BB Seguridade. O objetivo da empresa é fazer com que as folgas, um direito dos bancários e bancá-rias, sejam revertidas para o resultado do conglo-merado da empresa. O Sindicato reforça que as folgas, conforme acordo coletivo não têm prazo para serem utilizadas, e o seu usufruto e/ou venda configura direito trabalhista.

Nos últimos anos, a diretoria do Sindicato dos Bancários do Acre, está fazendo um grande esforço para não apenas melhorar a infraestru-tura interna da entidade, mas também a exter-na, com a melhoria do estacionamento, hoje totalmente calçado, com 15 vagas destinadas à entidade e outras 22 vagas alugadas para o SEBRAE/AC, dando lucro mensal de R$ 1.600 aos cofres do SEEB-AC.

Outra medida da atual diretoria é a me-lhoria do sistema de segurança. Hoje, além da entidade estar com o prédio totalmente refor-mado, iluminado e gradeado, conta ainda com alarme (serviço 24h) e, recentemente, foi ins-talada uma cerca israelense por volta do muro da entidade, como mostra a imagem.

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BB não negocia plano de funçõese Contraf-CUT marca greve para dia 30Assembléia no Acre ocorre nesta 4ª feira, dia 24, às 17h, na sede do Sindicato dos Bancários do Acre

Em cima da hora, na tarde do dia 8, o Banco do Bra-

sil desmarcou a reunião com a representação dos trabalha-dores, informando à Contraf--CUT, através de um frio co-municado e desrespeitando os dirigentes que já se encon-travam em Brasília, vindos de todas as partes do país.

Para fazer o banco ouvir o que os funcionários estão transmitindo aos sindicatos, a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, que as-sessora a Contraf-CUT nas me-sas específicas, fez manifes-tação nesta terça-feira 9 em Brasília entre os prédios da direção geral, no horário da reunião desmarcada pelo BB, mandando à direção todos os protestos, reivindicações e re-clamações que seriam levados à mesa de negociação.

A direção do banco man-dou um boletim pessoal para todos os funcionários, negan-

do a possibilidade de negociar quaisquer alterações no plano de funções. O banco não quer negociar, mas aceita, segundo o comunicado, “prestar qual-quer tipo de esclarecimento, quer individual, quer coleti-vamente”, e ainda pinta de cor de rosa a sua relação com os trabalhadores, afirmando que houve “adesão integral às Funções de Confiança” e “30% de adesão às Funções Gratifi-cadas”.

“Essas afirmações mostram a distância abissal que a dire-toria mantém dos funcionários. A política de recursos humanos que a diretoria do banco prati-ca é mandar ordens através de torpedos, inclusive nos fins de semana, cobrar metas por te-lefone, mandar vender, vender e vender, humilhar gestores e funcionários, pressionar, exal-tar os puxa-sacos, descomis-sionar e incentivar a postura ditatorial de alguns gestores”,

Sindicato tira delegado para o 24º Congresso dos Funcionários do BB

A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Bra-sil, realiza o 24º Congresso Na-cional dos Funcionários do BB, nos dias 17, 18 e 19 de maio, no Hotel Holliday Inn, em São Pau-lo. O evento irá definir a pau-ta específica de reivindicações dos trabalhadores do BB.

As orientações para o Con-gresso já foram encaminhadas para as federações de bancá-rios, estabelecendo os critérios de participação e o número das delegações por estado. A escolha de delegado na base territorial do Acre ocorreu na quinta-feira, 18 de abril. O de-legado eleito: Edvaldo Almeida (Neném) e Maria Goreth (su-plência).

Para o secretário de for-mação da Contraf-CUT e coor-denador da Comissão de Em-presa dos Funcionários do BB, William Mendes, “este será um Congresso a ser construído com muita unidade do funcio-

critica William Mendes, se-cretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

A Contraf-CUT e os sindi-catos resolveram convocar os funcionários do Banco do Bra-sil para uma greve de 24 ho-ras no dia 30 de abril, dando

continuidade às paralisações e protestos que já marcaram os três Dias Nacionais de Luta feitos desde fevereiro.

“Se a direção do banco só ouve as reclamações dos fun-cionários quando tem greve, é isso que eles vão ter”, adverte o secretário de Formação da Contraf-CUT, William Mendes.

1. Remuneração e condições de trabalhoCarreira: piso, plano de fun-ções, ascensão profissionaljornada de trabalho nas fun-ções comissionadas. metas e remuneração variável

2. Saúde e Previdência. Cassi. Previ. Plano odontológico. Fusesc. Economus. Segurança Bancária

3. Organização do Movimento. Formas de mobilização. Delegados sindicais e OLT. Conselho de Usuários da Cassi. Representante no Conselho de Administração do BB

4. Banco do Brasil e o Siste-ma Financeiro Nacional (SFN). BB e o crédito. Metas de produtos financeiros. Terceirização e Correspon-dentes Bancários. Internacionalização

nalismo para enfrentar os des-mandos da direção do BB”.

Ele destaca que “a empre-sa acabou de implantar um plano de funções unilateral-mente com graves prejuízos aos trabalhadores e vem asse-diando de forma absurda por

metas abusivas e desviando o papel do banco. Chegamos a um nível insuportável de des-respeito ao funcionalismo e às entidades sindicais”.

Os funcionários do BB irão debater quatro grandes te-mas:

Funcionários do BB estiveram reunidos no sindicato para a escolha de delegados

Agências do BB podem paralisar atividade por 24 horas no dia 30

FOTOS: MANOEL FAÇANHA

FOTOS: MANOEL FAÇANHA

ABRIL 20134

O Comitê de Acompanhamento da Rede Credenciada do Saúde Caixa a cada dois meses se reúne na cidade de Manaus para discutir e aperfeiçoar o atendimento da rede credenciada.

O diretor sindical Irlan Sandra (foto) representa a base acreana no comitê. O dirigente explica que esse comitê foi uma conquista da mobilização dos tra-balhadores, no entanto, é preciso me-lhorá-lo, pois, nesse modelo de gestão, todas as despesas para discuti-lo, são custeadas pelo Sindicato.

- O nosso Sindicato tem se preocu-pado com as reuniões e vem fazendo um esforço danado para o está representado na maioria dos encontros, explica Irlan.

O dirigente lembra ainda do esforço da ex-presidente Elmira Faria para con-quistar para a base local um membro titular do comitê.

Após a criação deste comitê várias propostas foram encaminhadas para melhoramento de nossa rede de cre-denciados. Um exemplo disso, podemos citar a criação de uma função para o atendimento no Estado, que foi uma solicitação nossa durante os encontros.

Irlan lembra ainda que durante os encontros do comitê, o Sindical local pro-pôs uma parceria/convênio com a UNI-MED, assim como uma flexibilização das tabelas para atendimentos no Acre. Os argumentos para tais reivindicações eram simples: os desiguais não podiam ser tra-

tados iguais, e isso, se dava devido ao iso-lamento que temos dos grandes centros.

Nos vários encontros, Irlan explica que levou ao conhecimento do comitê que a nossa região não tínhamos um médico do trabalho. Em resposta a rei-vindicação foi feita imediatamente uma autorização para outro médico fazer o atendimento.

Na última reunião, ocorrida dia 09 de abril, o Acre foi elogiado pela pre-sença e comprometimento das questões envolvendo o comitê. O dirigente Irlan Sandra prefere dividir os méritos de suas ações com a direção do Sindicato.

- Sinto-me muito feliz por poder re-presentar meu Estado e sei que as me-lhoras virão com o empenho do nosso colega Airton. Lembro ainda que esse espaço serve para divulgarmos um pou-co do que tem sido feito pelo comitê. Portanto, esperamos a colaboração de propostas para serem encaminhadas.

Os empregados da Caixa Econômica Federal no

Acre realizam dia 18 de abril o IV Encontro Estadual. Durante o evento, os bancários discu-tir e levantar questões especí-ficas que serão encaminhadas ao 29º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Cone-cef), nos dias 17, 18 e 19 de maio, no Hotel Holiday Inn, em São Paulo.

De acordo com a presiden-te do Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela o debate foi importante para a construção da pauta de rei-vindicação da próxima Cam-panha Salarial.

No encontro também fo-ram escolhidos os delegados a 29ª edição do CONECEF. Os representantes serão: Jorge Nicheli, Eudo Rafael e Isper Abrahim.

As orientações para o Co-necef já foram enviadas pela Contraf-CUT para as fede-rações de bancários. Os em-pregados da Caixa debaterão pelo menos 15 temas:

Economiários acreanos escolhem delegados para 29º Conecef

Irlan Sandra diz que houve avanços com a criação do comitê

1) Organização do Movi-mento;2) Papel Social da Caixa;3) Saúde do Trabalhador/Con-dições de Trabalho;4) Condições de funcionamen-to das Unidades

5) Saúde Caixa;6) Funcef/;7) Aposentados;8) Segurança Bancária;9) Representação dos Traba-lhadores no Conselho de Ad-ministração da Caixa;

10) Jornada;11) Sipon;12) Isonomia;13) Carreira;14) Terceirização15) Contratação;16) Outros.

Nepotismo na Caixa no Acre?Nepotismo é um termo utilizado para de-

signar o favorecimento de parentes ou amigos próximos em detrimento de pessoas mais qua-lificadas, geralmente no que diz respeito à no-meação ou elevação de cargos, e é uma palavra que derivado latim, onde nepos significa neto ou descendente.

No início do mês passado, a diretoria do Sindicato dos Bancários do Acre esteve reuni-da com o superintendente local da Caixa. Um dos pontos da puta era justamente esse, onde gestor estaria diretamente ligado a um caso de NEPOTISMO, após denúncias repassadas ao Sindicato. O gestor nega tais denúncias e explica que não existe nepotismo, afirmando que o familiar ligado a sua pessoa estaria tra-balhando dentro das normativas estabeleci-das pela Caixa. No entanto, após o Sindicato ouvir as bases, existem ainda questionamen-tos a respeito dessa suposta legalidade. As-sim, para tirar a limpo a história, o Sindicato dos Bancários irá solicitar do órgão compe-tente a apuração dos fatos.

Caso haja irregularidade, o Sindicato não irá aceitar qualquer tipo de favorecimento ilícito a uns privilegiados, prejudicando os trabalhadores e trabalhadoras da Caixa que sempre se dedicaram à instituição, deixando muitas vezes a família de lado, os amigos e, até sua saúde, com a extrapolação da jorna-da de trabalho e as cobranças por metas abu-sivas, além do crescente número de assédio por gestores inescrupulosos, que se julgam acima do bem e do mal e esquecem que tam-bém são bancários.

Funcionários da Caixa Econômica durante discussão de itens para a pauta da campanha salarial 2013

FOTOS: MANOEL FAÇANHA

ABRIL 2013 5

POR MANOEL FAÇANHA

Os bancários da agência Rio Branco do HSBC reali-

zaram, na quinta-feira (18), um Dia Nacional de Luta con-tra as demissões praticadas no país pelo banco inglês. Os trabalhadores também lutam por melhores condições de trabalho e cobram respeito e valorização profissional.

De acordo com o presiden-te do Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela, a mobilização tinha como por objetivo alertar os clientes contra o descaso do banco. Os dirigentes sindicais dis-tribuíram uma carta aberta para explicar os motivos dos protestos e pedir o apoio da clientela.

O HSBC obteve lucro lí-quido de R$ 1,225 bilhão em 2012, um crescimento de 9,6% em relação a 2011, e uma ren-tabilidade de 13,05% sobre o patrimônio líquido médio. Não tem justificativa para dispen-sar trabalhadores, denuncia Batistela.

Edmar Batistela, explica que é inadmissível um lucro bilionário conquistado pela instituição inglesa, através de cobrança de altas taxas de juros e tarifas e continuar de-mitindo.

Somente no ano passado, o banco fechou 946 postos de trabalho, contribuindo para alta rotatividade de mão de obra no Brasil, que ele não re-pete em nenhum outro país do

Bancários do HSBC paralisam agência por 24 horas em todo o paísParalisação fez parte do Dia Nacional de Luta contra as demissões praticadas no país pelo banco

mundo.Batistela ainda explica que

o número reduzido de bancá-rios em função das demissões tem se refletido em imensas filas nas agências bancárias e precarizado o atendimento. O bancário é obrigado a traba-lhar no limite, e sobrecarre-gado não consegue atender a demanda de clientes.

Como se não bastasse, a empresa efetuou pagamento a menor da Participação dos

Lucros e Resultados (PLR) e do Programa Próprio de Remune-ração (PPR) aos seus funcioná-

rios, mesmo com o alto lucro obtido em 2012.

Paralisação no HSBC contou com a maioria dos trabalhadores e trabalhadoras da unidade de Rio Branco

O diretor Ezequiel Drumond e o presidente Edmar Batistela durante ato de protesto

FOTOS: MANOEL FAÇANHA

O Bradesco anunciou nesta segunda--feira (22) que teve lucro líquido de R$ 2,919 bilhões entre janeiro e março, crescimento de 4,5% sobre o mesmo período de 2012.

Em bases recorrentes, o lucro do se-gundo maior banco privado do país foi de R$ 2,943 bilhões no período, avanço anual de 3,4%.

O fator que impediu um cresci-mento maior do lucro do Bradesco foi a margem financeira, que ficou em R$ 10,706 bilhões. Em 12 meses, a alta foi

de apenas 0,1%.Outros itens, no entanto, colabo-

raram para a elevação do resultado. Em 12 meses, a carteira de crédito do banco, pelo critério do Banco Central (BC), cresceu 10,43%, para R$ 297,883 bilhões. Em relação ao quarto trimestre de 2012, a alta foi de 2,38%.

Além disso, a inadimplência aci-ma de 90 dias ficou em 4%, com que-da de 0,1 ponto percentual ante o trimestre anterior. A provisão para devedores duvidosos (PDD) ficou em

R$ 21,359 bilhões, com alta de 6,2% na comparação com o primeiro tri-mestre de 2012 e de 0,3% sobre o último trimestre.

Os ativos totais alcançaram R$ 894,467 bilhões, o que representou uma alta de 13,3% ante o primeiro tri-mestre de 2012. O índice de Basileia fi-cou em 15,6%, com crescimento de 0,6 ponto percentual na comparação com igual trimestre de 2012 e queda de 0,5 ponto percentual ante o período de ou-tubro a dezembro.

Lucro do Bradesco cresce 4,5% e atinge R$ 2,919 bilhões no 1º trimestre

ABRIL 20136

O Sindicato dos Bancários do Acre paralisou dia 10 de

abril, por 24 horas, as agên-cias do banco Santander. O ato era uma orientação da Confederação dos Trabalhado-res em Ramo Financeiro (Con-traf-Cut) e reivindicava mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, melhores condições de saúde, segurança e trabalho, igualdade de oportunidades e valorização dos aposentados.

Uma carta aberta, ela-borada pela Contraf-CUT, foi distribuída na porta das agências aos clientes, pe-dindo apoio e solidariedade para a luta dos bancários. O presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Ba-tistela, explicou aos clientes e usuários que as agências do Santander estão com falta de funcionários e sobrecarga de trabalho.

Somente no ano passado, o banco espanhol cortou 975 postos de trabalho em todo país e continua demitindo, lembra Edmar, cobrando ime-diatamente o fim das demis-sões no setor.

O secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wie-

Bancários do Santander cruzaram os braços por um dia na capital acreana

derkehr, critica o descaso do banco espanhol e pede ain-da o fim das metas abusivas para a venda de produtos. De acordo com ele, essa pressão pela venda de produtos tem somente adoecido ainda mais os bancários.

Wiederkehr lembra ainda, com a carência de pessoal, o atendimento aos clientes pio-rou, mas o banco segue co-brando altas taxas de juros e

tarifas exorbitantes. O Santander lucrou R$

6,3 bilhões em 2012. “Esse número só não foi maior ain-da porque o banco destinou, mesmo com baixa inadim-plência, R$ 14,9 bilhões para provisões com devedores du-vidosos (PDD), um aumento em 30,11%, o que reduziu a participação nos lucros (PLR) dos funcionários”, destaca Ademir.

Esse resultado bilionário significou 26% do lucro mun-dial do Santander. “Em ne-nhum outro país do mundo, o banco ganhou tanto dinhei-ro como no Brasil”, ressalta Ademir. Mesmo assim, demite para reduzir custos, enquanto paga bônus milionários aos al-tos executivos e gasta milhões de reais com o patrocínio da Copa Libertadores e da Fór-mula 1.

Sindicalistas durante paralisação de 24 horas na agência centro do Santander

CCV do BB: assembleia ocorre dia 24 de abrilNesta quarta-feira (24), em pri-

meira convocação 17h30 e, em segun-da convocação, às 17h45, ocorre a as-sembleia específica dos funcionários do Banco do Brasil para aprovar ou não a criação da Comissão de Conciliação Vo-luntária (CCV) do BB.

Na CCV, o Banco do Brasil tenta-rá evitar processos relativos a Asneg’s e ex-Asneg’s (desde 2008), depois que o próprio BB, no recente novo Plano de Funções, admitiu, tacitamente, que os

assistentes de negócios não são – e, logo, nunca foram - função de fidúcia (confian-ça), ao enquadrá-los como Função Gra-tificada (FG) e não como FC (Função de Confiança). Isso deu mais argumento para a futura ação na qual o Sindicato reivin-dicará na Justiça a 7ª e a 8ª horas como extras para os Asneg’s dos últimos cinco anos (na ativa ou não e, atualmente, na função ou não). Aliás, o Banco já vem perdendo a maioria dessas ações, um dos motivos pelos quais o Asneg “de oito ho-

ras” está em extinção.

HORÁRIO 17h30 LOCAL: SEEB-AC

Sindicato durante ato de paralisação na agência Bosque do Santander

O presidente Edmar Batistela e o diretor Marcão

presentes na paralisação

FOTOS: MANOEL FAÇANHA

JANINE FONTINELE

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Ao som da letra “Esse Cara Sou Eu”, do cantor e com-

positor Roberto Carlos, foi dada, na manhã da quinta--feira (18 de abril) a largada da campanha de valorização dos funcionários do Itaú Uni-banco.

O ato de lançamento ocorreu na agência principal da instituição, centro de Rio Branco, onde a diretoria do Sindicato dos Bancários do Acre, além de entregar o jor-nal “Itaunido”, explicou aos clientes e usuários as péssi-mas condições de trabalho no Itaú e com o descaso da dire-ção do banco em resolver os problemas.

O diretor do Sindicato dos Bancários do Acre Jorge Nicheli fez uso da palavra, denunciando a política de de-missão do Itaú, onde somente no ano passado, a instituição demitiu cerca de 8 mil traba-

SEEB/AC lança campanha de valorização dos funcionários do Itaú Bancários querem o fim das metas para caixas, fim das demissões, o programa Agir com regras claras, simples e alcançáveis e que todos recebam, sem discriminação

lhadores.Nicheli lembrou ainda que

o Ministério do Trabalho (AC) está fiscalizando as agências do Itaú Unibanco. No mês pas-sado, o Sindicato protocolou no

Ministério Público do Trabalho documento solicitando a fisca-lização nas agências bancárias de bancos públicos e privados.

O diretor do Sindicato e funcionário do Itaú Unibanco,

Manoel Façanha, reclamou da política por cobrança de me-tas imposta pela instituição aos seus funcionários, onde até mesmo os caixas da insti-tuição financeira são cobrados diariamente por metas, ape-sar dos funcionários com esse cargo não recebem nenhum centavo do programa (AGIR), mas são cobrados para vender uma cesta de produtos cada vez maior e não demorar no atendimento, diz o dirigente.

Façanha explica ainda que o acúmulo de trabalho e as excessivas cobranças de me-tas viraram pesadelo na rotina dos funcionários do banco.

A campanha reivindica o fim das metas para caixas, fim das demissões, o Agir com regras claras, simples e alcan-çáveis e que todos recebam, sem discriminação, além do fim do horário estendido, são as principais reivindicações da campanha de valorização.

Sindicalistas durante ato de lançamento da campanha

O Juiz Titular da 1ª Vara do Trabalho de São Luis determinou a expedição do Mandado de Citação e Penhora contra o Banco da Amazônia S/A para que a refe-rida entidade bancária faça o pagamen-to da quantia de R$ 1.502.245.443,06 (hum bilhão, quinhentos e dois milhões, duzentos e quarenta e cinco mil e qua-trocentos e quarenta e três reais e seis centavos), por conta da execução da sentença transitada em julgado do Pro-cesso 1164-2001-001.16.00.2, movido pelo Sindicato dos Empregados em Es-tabelecimentos Bancários no Estado do Maranhão contra a CAPAF.

A qualquer momento, o BASA recebe-

rá o mandado de citação e penhora do va-lor acima citado e que corresponde à atu-alização do déficit anunciado pelo BASA/CAPAF em 2001, quando da implantação do Plano Amazon Vida, uma vez que o SEEB/MA indicou como sendo esse o valor a executar, já que o BASA não apresentou seus artigos de liquidação no prazo for-necido pelo Juiz da 1ª Vara, indicando o valor que entendia como sendo devido.

A ação que ora se executa foi movida pela entidade sindical maranhense visan-do obstar a elevação da contribuição da CAPAF, que era anunciada para aqueles que não queriam migrar para o então pla-no de Beneficio Amazon Vida, bem como

para fazer com que o déficit existente fi-casse a cargo tão somente do BASA, na qualidade de entidade instituidora e pa-trocinadora, isentando os trabalhadores de tal responsabilidade.

Com esta execução, perde o sentido o processo de liquidação a que está sendo submetido o Plano de Beneficio Definido da CAPAF, garantindo o beneficio de mais de três mil aposentados e pensionistas já assistidos, além de garantir os futuros benefícios dos empregados ainda não aposentados.

Em todos esses doze anos de trami-tação da ação, o Sindicato autor sempre esperou e buscou uma solução negociada com o BASA, nunca obtendo êxito.

BANCO DA AMAZÔNIA

Justiça manda Basa pagar defícit da CAPAF

Jorge Nicheli (SEEB/AC) denúncia o corte de funcionários no Itaú

FOTOS: MANOEL FAÇANHA

ABRIL 2013

Confirmado. A primeira rodada da XXI edição da Copa Bancária de

Futsal está confirmada para o dia 18 de maio. A data foi definida após um comunicado expedido pela presidên-cia da Associação Atlética Banco do Brasil, dando garantias que o Cam-peonato de Futsal Ponto Individual, competição organizada pela entida-de, será finalizada dia 11.

O Ponto Individual é uma compe-tição que conta com a participação de bancários do Banco do Brasil e o local da disputa é o ginásio da insti-tuição, espaço onde o Sindicato re-aliza os jogos das edições das copas bancárias.

Com a data confirmada da pri-meira rodada, o diretor de espor-te do sindicato, Raimundo Sá, não apenas tratou de confirmar o iní-cio das inscrições, mas também a data do congresso-técnico, dia 9 de maio, na sede do Sindicato, com a

presença dos dirigentes de equipes e coordenação.

A Copa Bancária de Futsal é uma atividade que visa a proporcionar lazer e integração da categoria. O investi-mento na competição fica em torno de R$ 5 mil e as inscrições são gratuitas, participando bancários filiados e seus dependentes diretos (irmãos, filhos e esposos de bancárias).

Assim como nos anos anteriores, a Copa Bancária de Futsal terá como parceira a Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). O presidente da entidade, o bancário Elon Machado deixou à disposição o ginásio da en-tidade para a realização dos jogos. O torneio nos últimos dois anos contou com apoio da Lei de Incentivo ao Es-porte do Governo do Estado.

Na última temporada, o troféu de campeão acabou indo para a galeria do Bradesco ao vencer na decisão o Banco da Amazônia.

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IV Copa Bancária de Dominó tem inscrições prorrogadas

A IV Copa Bancá-ria de Dominó abre, no próximo dia 27 de abril, no salão de fes-ta da AABB/Rio Bran-co, o calendário de atividades esportivas do Sindicato dos Ban-cários do Acre.

O período de ins-crição, antes previs-to até o dia 18/4, foi prorrogado para hoje, dia 23.

O diretor de es-porte e lazer do Sindicato dos Bancá-rios, Raimundo Sá, orientou que os inte-ressados não deixem

tudo para a última hora, pois os inscri-tos irão receber ca-misa personalizada do evento.

“Não tem porque deixar para se ins-crever em cima da hora. As inscrições são gratuitas. A pre-miação, além de um tabuleiro, oferecerá troféus aos finalis-tas”, disse Sá.

Podem participar da competição ban-cários filiados ao Sin-dicato, assim como seus dependentes diretos.

Bancários durante partida de dominó na greve de 2012

XXI Copa Bancária de Futsal começa dia 18/05

Jogos serão realizados no ginásio bancário da AABB

Bradesco e Banco da Amazônia decidiram o título de 2012

VEM AÍ!!