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CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA Controladoria Interna e Transparência Página 1 de 78 MANIFESTAÇÃO DO ÓRGÃO CENTRAL DE CONTROLE INTER- NO SOBRE A PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL 1 PODER LEGISLATIVO Emitente: Controladoria Interna e Transparência da Câmara Municipal de Vitória Entidade: Poder Legislativo do Município de Vitória/Estado do Espírito Santo. Gestor responsável: Vinícius José Simões Exercício: 2017 1 RELATÓRIO 1.1 INTRODUÇÃO Observando o que dispõe o artigo 74 da Constituição Federal de 1988, bem como o que dispõe o artigo 59 da Lei Complementar Federal nº 101/2000 – LRF, esta unidade de con- trole interno realizou, no exercício supramencionado, procedimentos de controle, objetivando apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. A seguir, apresentamos os pontos de controle selecionados para análise, os procedi- mentos adotados, seguidos das constatações e proposições sugeridas, emitindo, ao final, nosso parecer conclusivo. A análise dos pontos de controle selecionados para auditoria e fiscaliza- ção desta Controladoria Interna e Transparência no exercício do ano 2017, dentre os sugeridos na Tabela Referencial 1 da Instrução Normativa TC nº 43/2017, estão detalhados no Apêndice deste Relatório de Parecer Conclusivo. 1.2 CONSTATAÇÕES E PROPOSIÇÕES A seguir apresentamos os procedimentos adotados, seguidos das constatações e propo- sições sugeridas, emitindo, ao final, nosso parecer conclusivo. CÓDIGO ACHADOS PROPOSIÇÕES / ALERTAS SITUAÇÃO 1.2.2 e 1.2.4 Recolhimento das contribui- ções previdenciárias ao RPPS fora do prazo estabelecido no artigo 40 da Lei Municipal nº 4.399/1997. Após a identificação da incon- sistência, o Departamento Financeiro e Contábil foi noti- ficado por meio do Ofício CI nº 020/2018, para adote as medidas necessárias para a observância do prazo previsto Por meio do Ofício nº 73/2018, o Departamento Financeiro e Contábil informou que adotou as medidas necessárias para a realização do recolhimento tempestivo das contribuições previdenciárias ao RPPS, con- 1 Artigos 82, § 2º da Lei Complementar Estadual nº 621/2012 c/c artigos 135, §4º, 137, IV e 142 do RITCEES (aprovado pela Resolução TC-261/2013).

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CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA

Controladoria Interna e Transparência

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MANIFESTAÇÃO DO ÓRGÃO CENTRAL DE CONTROLE INTER-NO SOBRE A PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL1

PODER LEGISLATIVO

Emitente: Controladoria Interna e Transparência da Câmara Municipal de Vitória Entidade: Poder Legislativo do Município de Vitória/Estado do Espírito Santo. Gestor responsável: Vinícius José Simões Exercício: 2017

1 RELATÓRIO

1.1 INTRODUÇÃO

Observando o que dispõe o artigo 74 da Constituição Federal de 1988, bem como o

que dispõe o artigo 59 da Lei Complementar Federal nº 101/2000 – LRF, esta unidade de con-

trole interno realizou, no exercício supramencionado, procedimentos de controle, objetivando

apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

A seguir, apresentamos os pontos de controle selecionados para análise, os procedi-

mentos adotados, seguidos das constatações e proposições sugeridas, emitindo, ao final, nosso

parecer conclusivo. A análise dos pontos de controle selecionados para auditoria e fiscaliza-

ção desta Controladoria Interna e Transparência no exercício do ano 2017, dentre os sugeridos

na Tabela Referencial 1 da Instrução Normativa TC nº 43/2017, estão detalhados no Apêndice

deste Relatório de Parecer Conclusivo.

1.2 CONSTATAÇÕES E PROPOSIÇÕES

A seguir apresentamos os procedimentos adotados, seguidos das constatações e propo-

sições sugeridas, emitindo, ao final, nosso parecer conclusivo.

CÓDIGO ACHADOS PROPOSIÇÕES / ALERTAS SITUAÇÃO

1.2.2 e 1.2.4

Recolhimento das contribui-ções previdenciárias ao RPPS fora do prazo estabelecido no artigo 40 da Lei Municipal nº 4.399/1997.

Após a identificação da incon-sistência, o Departamento Financeiro e Contábil foi noti-ficado por meio do Ofício CI nº 020/2018, para adote as medidas necessárias para a observância do prazo previsto

Por meio do Ofício nº 73/2018, o Departamento Financeiro e Contábil informou que adotou as medidas necessárias para a realização do recolhimento tempestivo das contribuições previdenciárias ao RPPS, con-

1 Artigos 82, § 2º da Lei Complementar Estadual nº 621/2012 c/c artigos 135, §4º, 137, IV e 142 do RITCEES (aprovado pela Resolução TC-261/2013).

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Controladoria Interna e Transparência

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CÓDIGO ACHADOS PROPOSIÇÕES / ALERTAS SITUAÇÃO

no artigo 40 da Lei Municipal, inclusive notificando os servi-dores responsáveis pelo indigi-tado recolhimento.

forme prazo estabelecido no artigo 40 da Lei Municipal nº 4.399/1997.

1.2.3

1) Incidência de multa e juros de mora pelo pagamento da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) relativa às competências dos meses de abril, junho, agosto e setembro de 2017, o que gerou nova guia de recolhimento em data posterior à data limite; 2) As despesas relativas ao pagamento de multa e juros de mora pelo pagamento da GFIP em data posterior à data limite foram classificadas na natureza de despesa 3.1.90.13.02 - CONTRIBUIÇÕES PREVI-DENCIARIAS INSS, não gerando registro contábil espe-cífico no balancete referente à variação patrimonial diminuti-va dessa despesa.

Após a identificação da incon-sistência, o Departamento Financeiro e Contábil foi noti-ficado por meio do Ofício CI nº 021/2018, para que adote as medidas necessárias para que o registro contábil das variações patrimoniais diminutivas pelo pagamento de multa e juros de mora da GFIP seja evidenciado nas demonstrações contábeis.

Por meio do Ofício nº 73/2018, o Departamento Financeiro e Contábil informou que adotou as medidas necessárias para a evidenciação das variações patrimoniais diminutivas pelo pagamento de multa e juros de mora da GFIP seja evidenciado nas demonstrações contábeis.

2.2.30

Recebimento de subsídio a maior por parte do vereador Antônio Eduardo Oliveira Santos (Duda Brasil), no valor líquido de R$ 3.540,43 referen-te a 13 dias de subsídio recebi-dos após o fim da suplência.

O Departamento de Gestão de Pessoas notificou o presidente desta Câmara Municipal acerca do ocorrido por meio do ofício nº 113/2017 DGP/CMV, em 14/09/2017, para que notificas-se o vereador da necessidade de devolução da diferença dos dias não trabalhados, o que foi feito. Porém, até a presente data essa devolução não ocor-reu.

O débito em questão foi inclu-ído ao Processo nº 7.901/2017, o qual dispõe sobre a citação por Edital dos devedores pe-rante a Câmara Municipal de Vitória, com vistas a esgotar todas as possibilidades de quitação voluntária do débito antes de solicitar a inscrição dos devedores em dívida ativa, conforme orientação da Gerên-cia da Dívida Ativa da Secreta-ria Municipal da Fazenda. Uma vez que a Câmara Muni-cipal de Vitória não pode exe-cutar diretamente o valor devi-do, em não havendo a quitação voluntária do débito, tal co-brança será encaminhada à Procuradoria Geral do Municí-pio para que a recomposição ao erário seja realizada.

Essas irregularidades foram detectadas durante as análises deste relatório. Os servido-

res responsáveis foram devidamente notificados e adotaram as medidas necessárias à correção

dos vícios constatados.

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Destaca-se que as irregularidades apontadas no RELUCI da Prestação de Contas Anu-

al do exercício de 2016 foram sanadas até a data desta manifestação.

1.3 DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA, PATRIMONIAL E FISCAL

A exceção dos achados citados no item 1.2, os demais pontos de controle que tratam

da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e fiscal da Câmara Municipal de Vitória, rela-

tivos ao exercício de 2017 encontram-se em conformidade com os normativos vigentes, não

apresentando nenhuma inconsistência digna de nota ou ressalva.

2 PARECER DO CONTROLE INTERNO

Examinamos a prestação de contas anual elaborada sob a responsabilidade do Sr. Vi-

nícius José Simões, chefe do Poder Legislativo do Município de Vitória/Estado do Espírito

Santo, relativa ao exercício de 2017.

Considerando o universo a que se referem os pontos de controle apontados neste rela-

tório, os procedimentos foram realizados por amostragem, utilizando-se técnicas de auditoria

governamental aplicáveis a cada caso. Dos 61 (sessenta e um) pontos de controle recomenda-

dos para avaliação pela Instrução Normativa TC nº 43/2017, esta Controladoria Interna e

Transparência da Câmara Municipal de Vitória analisou 46 (quarenta e seis).

Em nossa opinião, tendo como base os objetos e pontos e controle avaliados, elenca-

dos no item 1 desta manifestação, a referida prestação de contas se encontra regular.

Vitória, 28 de março de 2018.

Gabriela Galimberti de Souza Pimenta Controladora Interna da Câmara Municipal de Vitória

Juliano César Gomes Analista Legislativo – Finanças Públicas

Corecon-ES nº 1.523

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Controladoria Interna e Transparência

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APÊNDICE – PONTOS DE CONTROLE AVALIADOS PELA UNIDADE DE CONTROLE INTERNO DA

CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA EM 2017

Pontos de controle e objetos passíveis de integrarem as análises e auditorias a serem

realizadas anualmente pela Unidade de Controle Inter para fins de elaboração da manifestação

do Controle Interno sobre as Contas de Gestão.

1 ITENS DE ABORDAGEM PRIORITÁRIA

1.1 GESTÃO FISCAL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

1.1.2 Despesa – realização sem prévio empenho

De acordo com o artigo 60 da Lei Federal nº 4.320/1964,

Artigo 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

Conforme ensinam José Teixeira Machado Júnior e Heraldo da Costa Reis2,

1. O ato de empenhar previamente, cujo significado é o de criar condições de execução de um contrato, de um convênio ou de uma lei. Este ato é consequên-cia do que está determinado no artigo 55, I, da Lei 8.666/93 [...]

2. O ato de realizar a despesa, é nada mais que a consequência da execução do contrato, do convênio ou da lei que institucionaliza a despesa. Realizar a despe-sa significa concretizar o seu objeto por intermédio do seu fato gerador, qual-quer que seja o exercício financeiro em que tenha ocorrido. É, pois, a tradução do princípio da competência aplicado às despesas.

É a realização efetiva da despesa que produzirá alterações quantitativas e, provavel-mente, qualitativas na situação patrimonial do ente governamental. Em realidade, a realização se caracteriza pelo processamento das despesas, cuja constatação se efetiva na chamada fase de liquidação da despesa, quando, então se reconhece efetivamente o direito líquido e certo do credor que estará refletido no Passivo Financeiro ou Passivo Circulante, tendo como contrapartida a despesa como consumo de ativos.

Assim, considerando que o fato gerador da despesa se dá na fase de liquidação, consi-

derou-se como instrumento comprobatório da realização da despesa o documento de nota fis-

cal emitido pelos fornecedores contratados durante o exercício de 2017. Dessa forma, con-

forme detalhado na Tabela 1, analisou-se 29 processos de aquisição de materiais/serviços,

buscando verificar se as notas de empenhos foram emitidas em data posterior à emissão das

notas fiscais dos fornecedores.

2 MACHADO JÚNIOR, José Teixeira; REIS, Heraldo da Costa. A lei 4.320 comentada e a lei de responsabili-dade fiscal. 35. ed. rev. e atual. Por Heraldo da Costa Reis. Rio de Janeiro, RJ: IBAM, 2015.

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Controladoria Interna e Transparência

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Tabela 1 – Relação dos processos de aquisição de materiais/serviços analisados

Processo Natureza da despesa

Data do empenho

Número do empenho

Valor (R$ 1,00)

Data da nota fiscal

Número da nota fiscal

191/2017 3.3.90.39.36 26/01/2017 28 35.000,00 08/02/2017 4878142 192/2017 3.3.90.39.35 26/01/2017 25 455.000,00 25/02/2017 1606380 599/2017 3.3.90.39.40 13/02/2017 48 1.790,00 09/03/2017 191

2943/2017 3.3.90.30.99 20/03/2017 86 425,00 24/03/2017 1493 2944/2017 3.3.90.39.99 21/03/2017 88 1.640,00 27/03/2017 315

593/2017 3.3.90.39.73 05/04/2017 99 4.850,00 05/05/2017 3516 1967/2017 3.3.90.39.17 17/04/2017 103 12.911,67 01/06/2017 27282 5118/2017 3.3.90.39.99 26/04/2017 122 6.400,00 15/05/2017 97 3904/2017 4.4.90.52.17 03/05/2017 124 2.790,00 19/05/2017 15714 3455/2017 3.3.90.39.01 12/05/2017 126 11.569,48 07/06/2017 271044 2748/2017 3.3.90.39.99 17/05/2017 128 968,00 26/06/2017 28 5212/2017 3.3.90.30.39 02/06/2017 150 422,00 14/06/2017 4906 5212/2017 3.3.90.39.19 02/06/2017 151 590,00 14/06/2017 5079 2773/2017 4.4.90.52.24 09/06/2017 153 12.400,00 10/07/2017 2558

801/2017 3.3.90.30.16 13/06/2017 170 24.670,00 27/06/2017 5106 801/2017 3.3.90.30.21 13/06/2017 171 2.160,00 22/06/2017 196

3737/2017 3.3.90.30.99 14/06/2017 173 15.394,00 21/07/2017 2419 4713/2016 3.3.90.32.99 14/06/2017 172 15.120,00 22/09/2017 382 3301/2017 3.3.90.39.17 30/06/2017 179 24.000,00 07/08/2017 87 4713/2016 3.3.90.32.99 27/07/2017 203 840,00 22/09/2017 383 3566/2017 4.4.90.52.17 28/07/2017 205 74.690,00 25/09/2017 1337 3566/2017 3.3.90.30.26 28/07/2017 204 760,00 25/09/2017 1338 7084/2017 3.3.90.39.99 22/08/2017 224 950,00 23/10/2017 53 6598/2017 3.3.90.30.04 23/08/2017 228 1.980,00 25/10/2017 4192 7178/2017 3.3.90.39.61 23/08/2017 225 475,20 19/09/2017 521487 6598/2017 3.3.90.39.17 23/08/2017 227 1.778,02 05/10/2017 3796 4577/2017 4.4.90.52.17 28/08/2017 229 14.500,00 03/10/2017 16393 6598/2017 3.3.90.30.28 29/08/2017 230 1.614,98 10/10/2017 4203 8089/2017 3.3.90.39.61 31/08/2017 231 1.525,00 28/09/2017 3052087 8938/2017 3.3.90.39.23 26/09/2017 250 15.000,00 29/09/2017 342 4483/2017 3.3.90.39.99 29/09/2017 254 7.990,00 16/10/2017 13287 5780/2017 4.4.90.52.18 27/10/2017 278 12.200,00 22/11/2017 2813 5780/2017 3.3.90.39.84 27/10/2017 277 3.000,00 22/11/2017 2814

12154/2017 3.3.90.33.01 20/11/2017 298 1.413,34 21/11/2017 11669 Fonte: elaboração própria a partir dos dados de execução orçamentária do sistema contábil da Câmara Municipal de Vitória.

Observa-se que dentre os processos analisados, nenhum apresentou inconsistência,

uma vez que todas as notas de empenho foram emitidas previamente, em cumprimento à de-

terminação do caput do artigo 60 da Lei Federal nº 4.320/1964.

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Controladoria Interna e Transparência

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1.2 GESTÃO PREVIDENCIÁRIA

1.2.1 Registro por competência – despesas previdenciárias patronais

Conforme estabelecido no artigo 40 da Constituição Federal, no artigo 69 da Lei

Complementar Federal nº 101/2000, e no inciso II do artigo 1º da Lei Federal nº 9.717/1998:

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 Artigo 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Dis-trito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observa-dos critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste arti-go. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000. Artigo 69. O ente da Federação que mantiver ou vier a instituir regime próprio de previdência social para seus servidores conferir-lhe-á caráter contributivo e o orga-nizará com base em normas de contabilidade e atuária que preservem seu equilíbrio financeiro e atuarial. LEI Nº 9.717, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998. Artigo 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da Uni-ão, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabili-dade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios: [...] II - financiamento mediante recursos provenientes da União, dos Estados, do Distri-to Federal e dos Municípios e das contribuições do pessoal civil e militar, ativo, ina-tivo e dos pensionistas, para os seus respectivos regimes;

As despesas com o pagamento das contribuições previdenciárias patronais totalizaram

R$ 2.850.276,93 (dois milhões, oitocentos e cinquenta mil, duzentos e setenta e seis reais e

noventa e três centavos), sendo que R$ 2.383.247,07 (dois milhões, trezentos e oitenta e três

mil, duzentos e quarenta e sete reais e sete centavos) foram pagos ao Regime Geral de Previ-

dência Social e R$ 467.029,86 (quatrocentos e sessenta e sete mil e vinte e nove reais e oiten-

ta e seis centavos) pagos ao Regime Próprio de Previdência Social.

O registro orçamentário dessa despesa com o RGPS foi realizado na natureza de des-

pesa 3.1.90.13.02 – Contribuições previdenciárias – INSS, e com o RPPS foi realizado nas

naturezas de despesa 3.1.91.13.02 – Contribuição patronal para o RPPS (fundo financeiro) e

3.1.91.13.03 – Contribuição patronal para o RPPS (fundo previdenciário), conforme Tabela 2.

Já o registro patrimonial das despesas com o RGPS foi realizado na conta contábil

3.1.2.2.1.01.00.000 – Contribuições previdenciárias – INSS, e com o RPPS foi realizado na

conta contábil 3.1.2.1.2.01.00.000 – Contribuição patronal para o RPPS, conforme Tabela 2.

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Destaca-se que a Câmara Municipal de Vitória não realiza qualquer pagamento de alí-

quotas suplementares ao RPPS, ficando o pagamento das contribuições previdenciárias patro-

nais limitado à alíquota de 22% sobre o valor dos vencimentos e vantagens fixas. Toda despe-

sa de competência do exercício de 2017 foi empenhada, liquidada e paga no próprio exercício,

não restando restos a pagar para o seguinte.

Tabela 2 – Registro orçamentário e patrimonial das contribuições previdenciárias patronal, exer-cício de 2017.

Descrição Valor (R$ 1,00)

Registro orçamentário 3.1.90.13.02 – Contribuições previdenciárias – INSS 2.383.247,07 3.1.91.13.02 – Contribuição patronal para o RPPS (fundo financeiro) 302.476,38 3.1.91.13.03 – Contribuição patronal para o RPPS (fundo previdenciário) 164.553,48

Registro patrimonial

3.1.2.1.2.01.00.000 – Contribuição patronal para o RPPS 467.029,86 3.1.2.2.1.01.00.000 – Contribuições previdenciárias – INSS 2.383.247,07

Fonte: elaboração própria a partir dos dados de execução orçamentária do sistema contábil da Câmara Municipal de Vitória.

1.2.2 Pagamento das obrigações previdenciárias – parte patronal

Conforme estabelecido no caput e no § 13, do artigo 40, da Constituição Federal de

1988:

Artigo 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Dis-trito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observa-dos critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste arti-go. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) [...] § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de em-prego público, aplica-se o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

No mesmo alinhamento, o artigo 69, da Lei Complementar Federal nº 101/2000, diz

que:

Artigo 69. O ente da Federação que mantiver ou vier a instituir regime próprio de previdência social para seus servidores conferir-lhe-á caráter contributivo e o orga-nizará com base em normas de contabilidade e atuária que preservem seu equilíbrio financeiro e atuarial.

Assim, cumpre ao ente público, como parte patronal da relação de trabalho, honrar

com seus compromissos de pagamento das contribuições previdenciárias, tanto aquelas per-

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CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA

Controladoria Interna e Transparência

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tencentes ao Regime Geral de Previdência Social quanto ao Regime Próprio de Previdência

Social, segundo o vínculo funcional de cada servidor.

No exercício de 2017, as contribuições previdenciárias patronais pagas totalizaram R$

2.850.276,93 (dois milhões, oitocentos e cinquenta mil, duzentos e setenta e seis reais e no-

venta e três centavos), sendo que R$ 2.383.247,07 (dois milhões, trezentos e oitenta e três mil,

duzentos e quarenta e sete reais e sete centavos) foram pagos ao Regime Geral de Previdência

Social, conforme detalhado na Tabela 3, e R$ 467.029,86 (quatrocentos e sessenta e sete mil e

vinte e nove reais e oitenta e seis centavos) pagos ao Regime Próprio de Previdência Social,

conforme detalhado na Tabela 4.

Tabela 3 – Detalhamento mensal das contribuições previdenciárias patronais recolhidas ao Instituto Na-cional do Seguro Social (INSS) no exercício de 2017.

Mês de competência

Despesa empenhada

(R$ 1,00) Nº empenho Data do

empenho

Despesa paga

(R$ 1,00) Nº ordem bancária

Data do pagamento

jan/2017 175.102,27 26 26/01/2017 175.102,27 38 01/02/2017 fev/2017 183.022,90 69 22/02/2017 183.022,90 70 24/02/2017 mar/2017 185.463,96 89 22/03/2017 185.463,96 129 24/03/2017

abr/2017 187.079,91 119 26/04/2017 187.079,91 180 27/04/2017 105,78 248 22/09/2017 105,78 433 26/09/2017

mai/2017 186.289,97 145 26/05/2017 186.289,97 230 29/05/2017

jun/2017 188.363,95 176 23/06/2017 188.363,95 291 23/06/2017 274,76 200 20/07/2017 274,76 337 28/07/2017

jul/2017 187.709,74 199 20/07/2017 187.709,74 336 28/07/2017

ago/2017 186.259,25 226 23/08/2017 186.259,25 401 28/08/2017 528,01 247 22/09/2017 528,01 247 26/09/2017

set/2017 191.073,34 246 22/09/2017 191.073,34 431 17/10/2017 215,20 274 24/10/2017 215,20 510 31/10/2017

out/2017 191.680,86 273 24/10/2017 191.680,86 510 31/10/2017 nov/2017 193.416,35 302 24/11/2017 193.416,35 302 29/11/2017 dez/2017 207.003,43 337 26/12/2017 207.003,43 641 28/12/2017 13º/2017 119.657,39 315 07/12/2017 119.657,39 608 13/12/2017

Total 2.383.247,07 2.383.247,07 Fonte: elaboração própria a partir dos dados de execução orçamentária do sistema contábil da Câmara Municipal de Vitória.

Observa-se na Tabela 4Tabela 3 que todas as contribuições previdenciárias patronais

destinadas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram recolhidas à alíquota de 20%,

conforme alíquota estabelecida no Anexo I da Portaria Ministerial MF nº 8/2017. À exceção

das contribuições geradas por retificação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por

Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social – GFIP, relativas às competências dos

meses de abril, junho, agosto e setembro de 2017, todas as demais foram pagas tempestiva-

mente, até o dia 20 do mês seguinte àquele a que se refere a contribuição, conforme prazo de

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CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA

Controladoria Interna e Transparência

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recolhimento estabelecido na alínea b, do inciso I, do artigo 216 do Decreto Federal nº

3.048/19993.

Tabela 4 – Detalhamento mensal das contribuições previdenciárias patronais recolhidas ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Vitória (IPAMV) no exercício de 2017.

Mês de competência

Despesa empenhada

(R$ 1,00) Nº empenho Data do

empenho

Despesa paga

(R$ 1,00)

Nº ordem bancária

Data do pagamento

Fundo Previdenciário jan/2017 13.031,86 30 26/01/2017 13.031,86 40 01/02/2017 fev/2017 12.498,06 68 20/02/2017 12.498,06 69 24/02/2017 mar/2017 12.333,70 91 22/03/2017 12.333,70 131 24/03/2017 abr/2017 12.333,70 121 26/04/2017 12.333,70 186 27/04/2017 mai/2017 12.333,70 146 26/05/2017 12.333,70 231 29/05/2017 jun/2017 13.648,74 175 16/06/2017 13.648,74 276 23/06/2017 jul/2017 13.927,60 202 20/07/2017 13.927,60 338 28/07/2017 ago/2017 12.333,70 223 22/08/2017 12.333,70 398 25/08/2017 set/2017 12.903,28 252 26/09/2017 12.903,28 449 05/10/2017 out/2017 12.611,02 272 20/10/2017 12.611,02 500 26/10/2017 nov/2017 16.653,52 299 22/11/2017 16.653,52 576 28/11/2017 dez/2017 12.148,52 335 21/12/2017 12.148,52 635 28/12/2017 13º/2017 7.796,08 313 06/12/2017 7.796,08 606 13/12/2017

Fundo Financeiro jan/2017 28.582,28 29 26/01/2017 28.582,28 39 01/02/2017 fev/2017 24.378,62 67 20/02/2017 24.378,62 69 24/02/2017 mar/2017 23.220,18 90 22/03/2017 23.220,18 130 24/03/2017 abr/2017 24.479,74 120 26/04/2017 24.479,74 186 27/04/2017 mai/2017 23.281,58 147 26/05/2017 23.281,58 231 29/05/2017 jun/2017 23.281,58 174 16/06/2017 23.281,58 276 23/06/2017 jul/2017 25.504,94 201 20/07/2017 25.504,94 338 28/07/2017 ago/2017 24.330,64 222 22/08/2017 24.330,64 398 25/08/2017 set/2017 24.152,22 251 26/09/2017 24.152,22 449 05/10/2017 out/2017 23.281,58 271 20/10/2017 23.281,58 500 26/10/2017 nov/2017 23.281,60 300 22/11/2017 23.281,60 576 28/11/2017 dez/2017 23.281,58 333 21/12/2017 23.281,58 635 28/12/2017 13º/2017 11.419,84 312 06/12/2017 11.419,84 606 13/12/2017

Total 467.029,86 467.029,86 Fonte: elaboração própria a partir dos dados de execução orçamentária do sistema contábil da Câmara Municipal de Vitória.

3 Artigo 216. A arrecadação e o recolhimento das contribuições e de outras importâncias devidas à seguridade social, observado o que a respeito dispuserem o Instituto Nacional do Seguro Social e a Secretaria da Receita Federal, obedecem às seguintes normas gerais: I - a empresa é obrigada a: [,,,] b) recolher o produto arrecadado na forma da alínea “a” e as contribuições a seu cargo incidentes sobre as remu-nerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, inclusive adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, acordo ou convenção coletiva, aos segurados empregado, contribuinte individual e trabalhador avulso a seu ser-viço, e sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de serviço, relativo a serviços que lhe tenham sido prestados por cooperados, por intermédio de cooperativas de trabalho, até o dia vinte do mês seguinte àquele a que se refe-rirem as remunerações, bem como as importâncias retidas na forma do artigo 219, até o dia vinte do mês seguin-te àquele da emissão da nota fiscal ou fatura, antecipando-se o vencimento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário no dia vinte; (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

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Controladoria Interna e Transparência

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Em relação ao Regime Próprio de Previdência Social, observa-se na Tabela 4 que to-

das as contribuições previdenciárias patronais destinadas ao Instituto de Previdência e Assis-

tência dos Servidores do Município de Vitória (IPAMV) foram recolhidas à alíquota de 22%,

conforme estabelecido no inciso III, do artigo 36, da Lei Municipal nº 4.399/1997. Entretanto,

ressalta-se que, apesar de a maioria das contribuições previdenciárias haverem sido pagas no

mesmo mês de competência, não se observou o prazo fixado no artigo 404 da Lei Municipal

nº 4.399/1997.

1.2.3 Registro por competência – multas e juros por atraso de pagamento

Conforme previsto no caput e no § 13º do artigo 40 da Constituição Federal5, bem

como no artigo 69 da Lei Complementar Federal nº 101/20006, os regimes previdenciários

possuem caráter contributivo e solidário, cujas principais fontes de financiamento são as con-

tribuições previdenciárias dos trabalhadores e patronais.

Em relação às contribuições destinadas ao Instituto Nacional do Seguro Social, caso

haja algum atraso no repasse e pagamento dessas contribuições há de ser cobrados multa e

juros de mora pelo atraso, conforme previsto no § 6º do artigo 216 do Decreto Federal nº

3.048/1999:

Artigo 216. A arrecadação e o recolhimento das contribuições e de outras importân-cias devidas à seguridade social, observado o que a respeito dispuserem o Instituto Nacional do Seguro Social e a Secretaria da Receita Federal, obedecem às seguintes normas gerais: [,,,] § 6º Sobre os valores das contribuições arrecadadas pelo Instituto Nacional do Segu-ro Social e não recolhidas até a data de seu vencimento serão aplicadas na data do pagamento as disposições dos arts. 238 e 239.

4 Artigo 40 As contribuições devidas na forma desta Lei serão recolhidas ao IPAMV, na mesma data em que se efetuar o desconto do pagamento dos segurados, pelos órgãos empregadores respectivos. 5 Artigo 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-pios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidá-rio, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, obser-vados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) [...] § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exo-neração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 6 Artigo 69. O ente da Federação que mantiver ou vier a instituir regime próprio de previdência social para seus servidores conferir-lhe-á caráter contributivo e o organizará com base em normas de contabilidade e atuária que preservem seu equilíbrio financeiro e atuarial.

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Controladoria Interna e Transparência

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A mesma previsão também está contida no artigo 40 da Lei Municipal nº 4.399/1997,

relativo ao atraso no pagamento e repasse das contribuições previdenciárias ao IPAMV:

Artigo 40 As contribuições devidas na forma desta Lei serão recolhidas ao IPAMV, na mesma data em que se efetuar o desconto do pagamento dos segurados, pelos ór-gãos empregadores respectivos. Parágrafo único - As contribuições e demais débitos para com o IPAMV não reco-lhidas nos prazos desta Lei serão atualizados monetariamente e sofrerão a incidência de multa de 10% (dez por cento) além dos juros de mora de 0,33% (trinta e três cen-tésimos por cento) por dia de atraso.

Conforme apontado na análise do item 1.2.2, em 2017, houve retificação da Guia de

Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Soci-

al (GFIP) relativa às competências dos meses de abril, junho, agosto e setembro de 2017, o

que gerou nova guia de recolhimento para o pagamento da diferença e, por consequência,

incidências de multa e juros de mora pelo pagamento posterior à data limite. Entretanto, todas

as despesas relativas ao pagamento de multa e juros de mora foram classificadas na natureza

de despesa 3.1.90.13.02 - CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIARIAS INSS, não gerando re-

gistro contábil específico no balancete referente à variação patrimonial diminutiva dessa des-

pesa.

Em relação ao atraso nos repasses das contribuições previdenciárias ao Instituto de

Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Vitória (IPAMV), apontado na

análise do item 1.2.2, não houve até a presente data qualquer manifestação do RPPS quanto à

cobrança de multas e juros de mora pelo pagamento posterior à data limite estabelecida no

artigo 40 da Lei Municipal nº 4.399/1997.

1.2.4 Retenção/Repasse das contribuições previdenciárias – parte servidor

Conforme estabelecido no caput e no § 13, do artigo 40, da Constituição Federal de

1988:

Artigo 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Dis-trito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observa-dos critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste arti-go. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) [...] § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de em-prego público, aplica-se o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

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Controladoria Interna e Transparência

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No mesmo diapasão, o artigo 69, da Lei Complementar Federal nº 101/2000, diz que:

Artigo 69. O ente da Federação que mantiver ou vier a instituir regime próprio de previdência social para seus servidores conferir-lhe-á caráter contributivo e o orga-nizará com base em normas de contabilidade e atuária que preservem seu equilíbrio financeiro e atuarial.

Dessa forma, ao servidor cumpre contribuir compulsoriamente com o pagamento das

contribuições para o custeio da previdência social, seja para o Regime Geral de Previdência

Social ou para o Regime Próprio de Previdência Social, segundo o vínculo funcional de cada

um com a Administração Pública.

No exercício de 2017, as contribuições previdenciárias dos servidores retidas totaliza-

ram R$ 1.325.853,18 (um milhão, trezentos e vinte e cinco mil, oitocentos e cinquenta e três

reais e dezoito centavos), sendo que R$ 1.092.338,25 (um milhão e noventa e dois mil, trezen-

tos e trinta e oito reais e vinte e cinco centavos) foram repassadas ao Regime Geral de Previ-

dência Social, conforme detalhado na Tabela 5, e R$ 233.514,93 (duzentos e trinta e três mil,

quinhentos e quatorze reais e noventa e três centavos) repassadas ao Regime Próprio de Pre-

vidência Social, conforme detalhado na Tabela 6.

Tabela 5 – Detalhamento mensal das contribuições previdenciárias dos servidores retidas e repassadas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no exercício de 2017.

Mês Valor da Retenção (R$ 1,00)

Data da retenção

Valor do Repasse (R$ 1,00)

Nº ordem bancária

Data do repasse

jan/2017 80.158,69 20/01/2017 80.158,69 24/28 01/02/2017 fev/2017 83.495,52 17/02/2017 83.495,52 61/64 24/02/2017 mar/2017 83.721,06 17/03/2017 83.721,06 119/122 24/03/2017 abr/2017 83.758,80 20/04/2017 83.758,80 173/175 27/04/2017 mai/2017 83.718,57 19/05/2017 83.718,57 223/227/228 29/05/2017 jun/2017 85.314,34 16/06/2017 85.314,34 270/273/274 23/06/2017 jul/2017 86.141,42 20/07/2017 86.141,42 330/333 28/07/2017 ago/2017 85.353,07 18/08/2017 85.353,07 388/392/393 28/08/2017 set/2017 86.204,42 20/09/2017 86.204,42 435/436 17/10/2017 out/2017 86.881,70 20/10/2017 86.881,70 502/505 31/10/2017 nov/2017 87.727,55 16/11/2017 87.727,55 552/556 29/11/2017 dez/2017 93.816,73 20/12/2017 93.816,73 632/639 28/12/2017 13º/2017 66.046,38 01/12/2017 66.046,38 607 13/12/2017

Total 1.092.338,25 1.092.338,25 Fonte: elaboração própria a partir dos dados de execução orçamentária do sistema contábil da Câmara Municipal de Vitória.

Observa-se na Tabela 4Tabela 5 que todas as contribuições previdenciárias patronais

destinadas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram recolhidas conforme alíquo-

tas estabelecidas no Anexo I da Portaria Ministerial MF nº 8/2017. Todas as retenções relati-

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CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA

Controladoria Interna e Transparência

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vas às contribuições previdenciárias dos servidores foram repassadas tempestivamente, até o

dia 20 do mês seguinte àquele a que se refere a contribuição, conforme prazo de recolhimento

estabelecido na alínea b, do inciso I, do artigo 216 do Decreto Federal nº 3.048/1999.

Tabela 6 – Detalhamento mensal das contribuições previdenciárias dos servidores, retidas e repassadas ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Vitória (IPAMV) no exercício de 2017.

Mês de competência

Valor da Retenção (R$ 1,00)

Data da retenção

Valor do Repasse (R$ 1,00)

Nº ordem bancária

Data do repasse

Fundo Previdenciário jan/2017 6.515,93 20/01/2017 6.515,93 25 27/01/2017 fev/2017 6.249,03 17/02/2017 6.828,25 66 24/02/2017 mar/2017 6.166,85 17/03/2017 6.166,85 118 22/03/2017 abr/2017 6.166,85 20/04/2017 6.166,85 174 27/04/2017 mai/2017 6.166,85 19/05/2017 6.166,85 229 29/05/2017 jun/2017 6.824,37 16/06/2017 6.824,37 269 22/06/2017 jul/2017 6.963,80 20/07/2017 6.963,80 329 28/07/2017 ago/2017 6.166,85 18/08/2017 6.166,85 387 25/08/2017 set/2017 6.451,64 20/09/2017 6.451,64 443 04/10/2017 out/2017 6.395,64 20/10/2017 6.305,51 501 31/10/2017 nov/2017 8.326,76 16/11/2017 8.326,76 554/555 24/11/2017 dez/2017 6.074,26 20/12/2017 6.074,26 631 28/12/2017 13º/2017 3.898,04 01/12/2017 3.898,04 588 07/12/2017

Fundo Financeiro jan/2017 14.291,14 20/01/2017 14.291,14 25 27/01/2017 fev/2017 12.189,31 17/02/2017 11.610,09 67 24/02/2017 mar/2017 11.610,09 17/03/2017 11.610,09 118 22/03/2017 abr/2017 12.239,87 20/04/2017 12.239,87 174 27/04/2017 mai/2017 11.640,79 19/05/2017 11.640,79 224 29/05/2017 jun/2017 11.640,79 16/06/2017 11.640,79 269 22/06/2017 jul/2017 12.752,47 20/07/2017 12.752,47 329 28/07/2017 ago/2017 12.165,32 18/08/2017 12.165,32 387 25/08/2017 set/2017 12.076,11 20/09/2017 12.076,11 442 04/10/2017 out/2017 11.640,79 20/10/2017 11.640,79 501 31/10/2017 nov/2017 11.640,80 16/11/2017 11.640,80 555 24/11/2017 dez/2017 11.640,79 20/12/2017 11.640,79 631 28/12/2017 13º/2017 5.709,92 01/12/2017 5.709,92 588 07/12/2017

Total 233.514,93 233.514,93 Fonte: elaboração própria a partir dos dados de execução orçamentária do sistema contábil da Câmara Municipal de Vitória.

Observa-se na Tabela 6 que todas as contribuições previdenciárias patronais destina-

das ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Vitória (I-

PAMV) foram recolhidas à alíquota de 11%, conforme alíquota estabelecida no inciso II, do

artigo 36, da Lei Municipal nº 4.399/1997. Entretanto, ressalta-se que, apesar de a maioria das

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Controladoria Interna e Transparência

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contribuições previdenciárias retidas haverem sido repassadas no mesmo mês de competência,

não se observou o prazo fixado no artigo 407 da Lei Municipal nº 4.399/1997.

1.2.5 Parcelamento de débitos previdenciários

Conforme atestado pelas informações do Serviço Auxiliar de Informações para Trans-

ferências Voluntárias (CAUC), acerca da Regularidade quanto a Tributos, a Contribuições

Previdenciárias Federais e à Dívida Ativa da União, e do Certificado de Regularidade previ-

denciária (CRP), a Câmara Municipal de Vitória não possui nenhum passivo previdenciário

com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nem com o Instituto de Previdência e As-

sistência dos Servidores do Município de Vitória (IPAMV).

7 Artigo 40 As contribuições devidas na forma desta Lei serão recolhidas ao IPAMV, na mesma data em que se efetuar o desconto do pagamento dos segurados, pelos órgãos empregadores respectivos.

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1.3 GESTÃO PATRIMONIAL

1.3.1 Bens em estoque, móveis, imóveis e intangíveis – registro contábil compatibilida-de com inventário

Considerando o princípio da publicidade, estabelecido no artigo 37 da Constituição

Federal:

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Artigo 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da U-nião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao se-guinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Considerando as determinações estabelecidas nos artigos 94 a 96 da Lei Federal no

4.320/1964:

Artigo 94. Haverá registros analíticos de todos os bens de caráter permanente, com indicação dos elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um deles e dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração. Artigo 95 A contabilidade manterá registros sintéticos dos bens móveis e imóveis. Artigo 96. O levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá por base o inventá-rio analítico de cada unidade administrativa e os elementos da escrituração sintética na contabilidade.

Analisando-se as movimentações de entrada e saída de materiais do almoxarifado no

exercício de 2017, conforme apresentado na Tabela 7, observamos que ao final de 2016 havia

um saldo de R$ 234.968,24 (duzentos e trinta e quatro mil, novecentos e sessenta e oito reais

e vinte e quatro centavos). Ao longo de 2017, houve o ingresso de materiais no valor de R$

416.265,73 (quatrocentos e dezesseis mil, duzentos e sessenta e cinco reais e setenta e três

centavos) e saídas no valor de R$ 405.334,88 (quatrocentos e cinco mil, trezentos e trinta e

quatro reais e oitenta e oito centavos), perfazendo, ao final do exercício de 2017, um saldo de

R$ 245.899,09 (duzentos e quarenta e cinco mil, oitocentos e noventa e nove reais e nove cen-

tavos). Esses mesmos valores foram evidenciados no balancete contábil do exercício de 2017,

em suas contas correspondentes, não apresentando qualquer divergência de valores.

Tabela 7 – Movimentação de materiais de consumo no exercício de 2017

Conta contábil

Descrição por subitem contábil

Inventário físico Balancete contábil Saldo

anterior (R$ 1,00)

Entradas (R$ 1,00)

Saídas (R$ 1,00)

Saldo atual

(R$ 1,00)

Saldo anterior (R$ 1,00)

Saldo atual

(R$ 1,00) 1.1.5.6.0.00 Almoxarifado 234.968,24 416.265,73 405.334,88 245.899,09 234.968,24 245,899,09 1.1.5.6.1.01 Materiais em liquidação 111.319,64 126.922,90 117.147,62 121.094,92 111.319,64 121.094,92 1.1.5.6.1.03 Materiais de construção 16.897,85 56.249,59 47.603,00 25.544,44 16.897,85 25.544,44 1.1.5.6.1.04 Autopeças 0,00 472,00 472,00 0,00 0,00 0,00 1.1.5.6.1.07 Material de expediente 101.365,15 28.644,41 36.135,43 93.874,13 101.365,15 93.874,13 1.1.5.6.1.08 Materiais a classificar 5.385,60 203.976,83 203.976,83 5.385,60 5.385,60 5.385,60

Fonte: elaboração própria a partir dos dados do sistema contábil da Câmara Municipal de Vitória.

Analisando-se as movimentações de bens móveis no exercício de 2017, conforme a-

presentado na Tabela 8, observa-se que ao final de 2016 havia um saldo de R$ 2.366.747,84

(dois milhões, trezentos e sessenta e seis mil, setecentos e quarenta e sete reais e oitenta e qua-

tro centavos). Ao longo de 2017, houve o ingresso de bens no valor de R$ 731.869,51 (sete-

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centos e trinta e um mil, oitocentos e sessenta e nove reais e cinquenta e um centavos) e saídas

no valor de R$ 491.463,50 (quatrocentos e noventa e um mil, quatrocentos e sessenta e três

reais e cinquenta centavos), perfazendo, ao final do exercício de 2017, um saldo de R$

1.380.649,79 (um milhão, trezentos e oitenta mil, seiscentos e quarenta e nove reais e setenta

e nove centavos), já líquido de depreciação. Esses mesmos valores foram evidenciados no

balancete contábil do exercício de 2017, em suas contas correspondentes, não apresentando

qualquer divergência de valores.

Os bens imóveis da Câmara Municipal de Vitória estão registrados no valor de R$

5.931.177,31 (cinco milhões, novecentos e trinta e um mil, cento e setenta e sete reais e trinta

e um centavos), e ainda não tiveram a reavaliação inicial a valor justo, motivo pelo qual ainda

estão registrados pelo valor original e nunca sofreram depreciação.

Tabela 8 - Movimentação de bens móveis e imoveis no exercício de 2017

Conta contábil

Descrição por subitem contábil

Inventário físico Saldo

Anterior (R$ 1,00)

Entradas (R$ 1,00)

Saídas (R$ 1,00)

Depreciação (R$ 1,00)

Saldo Atual

(R$ 1,00) Inventário físico 1.2.3.1.0.00 Bens móveis 2.366.747,84 731.869,51 491.463,50 1.226.504,06 1.380.649,79

1.2.3.1.1.01 Máquinas, aparelhos, equipamen-tos e ferramentas 254.185,98 151.363,30 6.817,31 123.564,53 275.167,44

1.2.3.1.1.02 Bens de informática 1.364.861,22 435.564,19 173.360,45 869.047.96 758.017,00 1.2.3.1.1.03. Móveis e utensílios 548.990,19 141.215,34 266.928,90 182.173,66 241.102,97

1.2.3.1.1.04 Materiais culturais, educacionais e de comunicação 68.165,09 3.726,68 13.652,19 19.019,60 39.219,98

1.2.3.1.1.05 Veículos 87.180,00 0,00 0,00 20.792,16 66.387,84 1.2.3.1.1.99 Demais bens móveis 43.365,36 0,00 30.704,65 11.906,15 754,56 1.2.3.2.0.00 Bens imóveis 5.931.177,31 0,00 0,00 0,00 5.931.177,31 1.2.3.2.1.04 Bens dominicais 5.931.177,31 0,00 0,00 0,00 5.931.177,31

Balancete contábil 1.2.3.1.0.00 Bens móveis 2.356.607,93 2.584.409,49

1.2.3.1.1.01 Máquinas, aparelhos, equipamen-tos e ferramentas 254.185,98 398.731,97

1.2.3.1.1.02 Bens de informática 1.354.721,31 1.615,765,95 1.2.3.1.1.03. Móveis e utensílios 548.990,19 423.276,63

1.2.3.1.1.04 Materiais culturais, educacionais e de comunicação 68.165,09 58.239,58

1.2.3.1.1.05 Veículos 87.180,00 87.180,00 1.2.3.1.1.99 Demais bens móveis 43.365,36 1.215,36

1.2.3.8.1.01 (-) Depreciação acumulada – bens móveis 746.102,33 1.203.759,70

1.2.3.2.0.00 Bens imóveis 5.931.177,31 5.931.177,31 1.2.3.2.1.04 Bens dominicais 5.931.177,31 5.931.177,31

Fonte: elaboração própria a partir dos dados de execução orçamentária do sistema contábil da Câmara Municipal de Vitória.

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As variações patrimoniais diminutivas de correntes dos procedimentos de registro da

depreciação mensal dos bens móveis no exercício de 2017 foram registradas no balancete

contábil na conta 3.3.3.1.0.00.00.000 – Depreciação, totalizando R$ 470.261,82 (quatrocentos

e setenta mil, duzentos e sessenta e um reais e oitenta e dois centavos). As variações patrimo-

niais decorrentes de reavaliação foram registradas no balancete contábil na conta

3.6.1.1.0.00.00.000 – Reavaliação de imobilizado (variações diminutivas), totalizando R$

430.053,24 (quatrocentos e trinta mil, cinquenta e três reais e vinte e quatro centavos), e na

conta 4.6.1.1.0.00.00.000 – Reavaliação de imobilizado (variações aumentativas), totalizando

R$ 467.780,68 (quatrocentos e sessenta e sete mil, setecentos e oitenta reais e sessenta e oito

centavos).

1.3.2 Bens móveis, imóveis e intangíveis – registro e controle

Segundo o artigo 94 da Lei Federal nº 4.320/1964,

Artigo 94. Haverá registros analíticos de todos os bens de caráter permanente, com indicação dos elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um dêles e dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração.

Todos os bens que compõem o acervo permanente da Câmara Municipal de Vitória

são tombados sob um número de controle patrimonial individual, cuja identificação de suas

características detalhadas é feita no sistema de controle patrimonial com informações sobre

seu estado físico, inclusive com fotos. A distribuição e controle são feitos por setor e, periodi-

camente, o Setor de Almoxarifado e Patrimônio realiza a conferência física, sendo que toda a

movimentação é acompanhada e as alterações assinadas pelos responsáveis pelo setor de uso

do bem e pelo Setor de Almoxarifado e Patrimônio.

1.3.3 Disponibilidades financeiras – depósito e aplicação

Segundo o artigo 43, da Lei Federal Complementar nº 101/2000,

Artigo 43. As disponibilidades de caixa dos entes da Federação serão depositadas conforme estabelece o § 3º do artigo 164 da Constituição.

De acordo com o § 3º do artigo 164 da Constituição Federal de 1988,

Artigo 164. [...] § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder

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Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, res-salvados os casos previstos em lei.

A Câmara Municipal de Vitória possui duas contas bancárias em que se realizam todas

as movimentações financeiras: uma no Banco Banestes (agência nº 236/conta corrente nº

1.264.258) e outra na Caixa Econômica Federal (agência nº 823/operação nº 6/conta corrente

nº 19-5). A Câmara Municipal de Vitória não movimenta qualquer outra conta bancária em

nenhuma outra instituição financeira, pública ou privada.

Os recursos do duodécimo repassados pela Prefeitura Municipal de Vitória durante o

exercício de 2017 foram depositados exclusivamente na conta do Banco Banestes, conforme

apresentado na Tabela 9.

Tabela 9 - Repasses do duodécimo em 2017

Data Valor depositado (R$ 1,00)

19/01/2017 2.355.050,00 20/02/2017 2.355.050,00 20/03/2017 2.355.050,00 20/04/2017 2.355.050,00 19/05/2017 2.355.050,00 20/06/2017 2.355.050,00 20/07/2017 2.355.050,00 18/08/2017 2.355.050,00 20/09/2017 2.355.050,00 20/10/2017 2.355.050,00 17/11/2017 2.355.050,00 19/12/2017 2.355.050,00

Total 28.260.600,00 Fonte: extratos bancários mensais da conta corrente Banestes - 1.264.258.

Nota-se que, diferentemente do exercício de 2016, todos os depósitos dos duodécimos

atenderam aos dispositivos do artigo 1688 da Constituição Federal e do inciso XXI do artigo

1139 da Lei Orgânica Municipal.

Com relação aos recursos recebidos, a Tabela 10 demonstra que os recursos financei-

ros recebidos a título de duodécimo foram todos aplicados durante o exercício, restando ape-

nas saldos residuais nas contas correntes no final de cada mês.

8 Artigo 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o artigo 165, § 9º. 9 Artigo 113 Compete privativamente ao Prefeito Municipal: [...] XXI - remeter à Câmara, até o dia vinte de cada mês, as parcelas das dotações relativas às despesas correntes, despendidas por duodécimos;

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Tabela 10 – Demonstrativo do saldo mensal das contas correntes (final de período) da Câmara Municipal de Vitória em 2017

Mês Banestes CEF

Conta corrente (R$ 1,00)

Conta de aplicação (R$ 1,00)

Conta corrente (R$ 1,00)

Conta de aplicação (R$ 1,00)

dez/2016 269,09 926.628,71 273,31 437.372,19 jan/2017 630,76 1.299.401,82 633,34 315.334,96 fev/2017 2.590,64 1.687.200,56 - 189.274,09

mar/2017 106,04 2.091.073,40 - 283.994,63 abr/2017 148.101,41 2.220.050,49 - 571.487,38 mai/2017 758,63 2.518.013,04 - 867.069,08 jun/2017 101,74 1.954.658,67 - 547.486,76 jul/2017 338,67 2.088.223,22 - 822.468,04

ago/2017 3,02 2.260.199,57 - 1.112.455,38 set/2017 38.509,20 3.645.394,76 - 805.250,26 out/2017 65,75 3.678.693,72 0,03 527.105,29 nov/2017 674,50 3.924.190,26 199.918,26 59.201,05 dez/2017 0,00a 3.748.443,93 3.598,15 -

Fonte: extratos bancários mensais das contas correntes Banestes 1.264.258 e CEF 19-5. Notas: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.

a Há uma divergência entre o saldo final da conta corrente 1.264.258 do Banestes e o registrado na conta contábil 1.1.1.1.1.19.01.176 do balancete. Conforme explicação expedida no Of. 002/2018 pelo Banestes: “Informamos para os devidos fins, que, por problemas operacionais, o extrato da conta corrente 1.264.258 ficou errado no dia 29/12/2017 e a importância de R$ 84.083,98 deve ser desconsiderada pois foi aplicada em CDB, conforme comprovante anexo. O erro de saldo foi corrigido na data de 02 de janeiro de 2018.”

A Tabela 11 apresenta o valor mensal dos rendimentos gerados com as aplicações fi-

nanceiras realizadas ao longo do exercício de 2017, os quais totalizaram R$ 244.798,59 (du-

zentos e quarenta e quatro mil, setecentos e noventa e oito reais e cinquenta e nove centavos).

Todos os rendimentos do exercício de 2017 serão repassados aos cofres municipais no mês de

março de 2018.

Tabela 11 - Demonstrativo do rendimento mensal das contas de aplicação financeira (final de pe-ríodo) da Câmara Municipal de Vitória em 2017

Mês Banestes (R$ 1,00)

CEF (R$ 1,00)

Total (R$ 1,00)

jan/2017 11.734,23 4.176,60 15.910,83 fev/2017 9.514,92 2.392,78 11.907,70 mar/2017 18.905,72 2.380,50 21.286,22 abr/2017 14.792,43 2.729,94 17.522,37 mai/2017 19.311,50 6.133,87 25.445,37 jun/2017 11.442,27 5.417,90 16.860,17 jul/2017 16.191,38 4.312,42 20.503,80 ago/2017 15.799,35 7.219,31 23.018,66 set/2017 16.036,90 6.066,51 22.103,41 out/2017 22.194,09 4.304,83 26.498,92 nov/2017 21.681,36 2.052,12 23.733,48 dez/2017 19.807,75 199,91 20.007,66

Total 197.411,90 47.386,69 244.798,59 Fonte: extratos bancários mensais das contas de aplicação financeira Banestes 1.264.258 e CEF 19-5.

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1.3.4 Disponibilidades financeiras – depósito e aplicação

Conforme estabelecido nos artigos 94 a 96 da Lei Federal nº 4.320/1964:

Artigo 94. Haverá registros analíticos de todos os bens de caráter permanente, com indicação dos elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um dêles e dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração. Artigo 95 A contabilidade manterá registros sintéticos dos bens móveis e imóveis. Artigo 96. O levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá por base o inventá-rio analítico de cada unidade administrativa e os elementos da escrituração sintética na contabilidade.

A Tabela 10 do item 1.3.3 apresentou a movimentação mensal das contas corrente e de

aplicação da Câmara Municipal de Vitória ao longo do exercício de 2017, pela ótica dos ex-

tratos bancários de cada conta. Conforme pode ser observado na Tabela 12, pela ótica contábil

observa-se que esse movimento foi registrado, de forma sintética, no balancete contábil do

exercício de 2017. Ambos os saldo atual do balancete e saldo final dos extratos bancários re-

fletem o mesmo resultado.

Tabela 12 – Demonstrativo do balancete contábil da Câmara Municipal de Vitória em 2017

Conta contábil Denominação Saldo

Anterior (R$ 1,00)

Movimento débito

(R$ 1,00)

Movimento crédito

(R$ 1,00)

Saldo atual (R$ 1,00)

1.1.1.1.1.19.00.000 Bancos conta movimento – demais contas 542,40 63.247.360,89 63.244.305.14 3.598,15

1.1.1.1.1.19.01.088 CEFES-C/MOV.-104-823-006.19-5 273,31 6.034.674,13 6.031.349,29 3.598,15

1.1.1.1.1.19.01.176 BANESTES S/A MOV.C/C 1.264.258 269,09 57.212.686,76 57.212.955,85 0,00a

1.1.1.1.1.50.00.000 Aplicações financeiras de liquidez imediata 1.364.000,90 27.932.137,98 25.547.694,95 3.748.443,93

1.1.1.1.1.50.02.836 BANESTES CONTA 1.264.258 - APLICAÇÃO 926.628,71 26.011.647,48 23.189.832,26 3.748.443,93

1.1.1.1.1.50.02.913 CEFES-C/APLIC.-104-825-013.19-5 437.372,19 1.920.490,50 2.357.862,69 0,00

Fonte: balancete contábil. Notas: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.

a Há uma divergência entre o saldo final da conta corrente 1.264.258 do Banestes e o registrado na conta contábil 1.1.1.1.1.19.01.176 do balancete. Conforme explicação expedida no Of. 002/2018 pelo Banestes: “Informamos para os devidos fins, que, por problemas operacionais, o extrato da conta corrente 1.264.258 ficou errado no dia 29/12/2017 e a importância de R$ 84.083,98 deve ser desconsiderada, pois foi aplicada em CDB, conforme comprovante anexo. O erro de saldo foi corrigido na data de 02 de janeiro de 2018.”

1.3.7 Obrigações contraídas no último ano de mandato

Conforme estabelecido no artigo 42 da Lei Complementar Federal nº 101/2000,

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Artigo 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no artigo 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercí-cio seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.

Destaca-se que, uma vez que o exercício de 2017 refere-se ao primeiro ano do manda-

to do Presidente da Câmara Municipal de Vitória, este ponto de controle não possui elementos

a serem analisados, e será objeto de análise desta Controladoria Interna e Transparência ao

longo do exercício de 2018.

1.4 LIMITES CONSTITUCIONAIS E LEGAIS

1.4.6 Despesas com pessoal - abrangência

A Lei Federal Complementar nº 101/2000, no artigo 18 e § 1º, estabelecem que,

Artigo 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pes-soais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência. § 1º Os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se referem à subs-tituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

A Câmara Municipal de Vitória possui apenas 04 (quatro) contratos de terceirização

de serviços: a) serviços de limpeza, asseio e conservação predial com fornecimento de mão de

obra (Contrato nº 024/2015); b) serviços de vigilância patrimonial armada e desarmada (Con-

trato nº 023/2016); c) prestação de serviços de captação em HD-SDI (serial digital interface) e

edição das sessões ordinárias e extraordinárias e de eventos com transmissões na TV Câmara

(sinal aberto e/ou internet) (Contrato nº 007/2016); e d) prestação de serviços de manutenção

preventiva e corretiva do sistema de ar condicionado central e demais aparelhos de ar condi-

cionado com fornecimento e substituição/reposição de peças componente e assessórios por

outras novas e originais (Contrato nº 029/2015).

Nenhum desses serviços refere-se às atividades finalísticas do Poder Legislativo nem

as atividades desenvolvidas pelos funcionários terceirizados encontram paralelos ou correla-

ções com os cargos constantes no plano de carreira da Câmara Municipal de Vitória (Lei Mu-

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nicipal nº 8.513/2013). Dessa forma, tais despesas não entram no cômputo da despesa total

com pessoal para fins de cálculo do limite de gastos com pessoal previsto na Lei Complemen-

tar Federal nº 101/2000.

1.4.7 Despesas com pessoal - limite

A Lei Federal Complementar nº 101/2000 (LRF), nos artigos 19 e 20, estabelece que,

Artigo 19. Para os fins do disposto no caput do artigo 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados: [...] III - Municípios: 60% (sessenta por cento). § 1º Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas: I - de indenização por demissão de servidores ou empregados; II - relativas a incentivos à demissão voluntária; III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6º do artigo 57 da Constitu-ição; IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apu-ração a que se refere o § 2º do artigo 18; [...] VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por re-cursos provenientes: a) da arrecadação de contribuições dos segurados; b) da compensação financeira de que trata o § 9º do artigo 201 da Constituição; c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro. § 2º Observado o disposto no inciso IV do § 1º, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referi-do no artigo 20. Artigo 20. A repartição dos limites globais do artigo 19 não poderá exceder os se-guintes percentuais: [...] III - na esfera municipal: a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Municí-pio, quando houver; [...] § 1º Nos Poderes Legislativo e Judiciário de cada esfera, os limites serão repartidos entre seus órgãos de forma proporcional à média das despesas com pessoal, em per-centual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros ime-diatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar. § 2º Para efeito deste artigo entende-se como órgão: [...] II - no Poder Legislativo: [...] d) Municipal, a Câmara de Vereadores e o Tribunal de Contas do Município, quando houver; [...] § 5º Para os fins previstos no artigo 168 da Constituição, a entrega dos recursos fi-nanceiros correspondentes à despesa total com pessoal por Poder e órgão será a re-

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sultante da aplicação dos percentuais definidos neste artigo, ou aqueles fixados na lei de diretrizes orçamentárias.

Sendo assim, conforme estabelecido na Lei Complementar Federal nº 101/2000, o li-

mite máximo da despesa total com pessoal do Poder Legislativo em relação à receita corrente

líquida do Município é de 6%, sendo o limite prudencial de 5,7% e o limite de alerta de 5,4%.

De acordo com as informações dos Relatórios de Gestão Fiscal relativos ao exercício

de 2017, apresentadas na Quadro 1, a despesa total com pessoal da Câmara Municipal de Vi-

tória em relação à receita corrente líquida municipal foi de 1,38% no primeiro quadrimestre;

1,31% no segundo quadrimestre; e 1,31% no terceiro quadrimestre. Dessa forma, além de

cumprir o limite estabelecido no artigo 20, inciso III, alínea “a”, da Lei Complementar Fede-

ral nº 101/2000, a despesa total com pessoal da Câmara Municipal de Vitória encontra-se bem

abaixo até mesmo do limite de alerta.

Quadro 1 - Despesa total com pessoal da Câmara Municipal de Vitória para o exercício de 2017, publicada nos Relatórios de Gestão Fiscal.

Limites Despesa total com pessoal / RCL

Limite máximo 6,00% Limite prudencial 5,70% Limite de alerta 5,40% RGF 1º quadrimestre 1,38% RGF 2º quadrimestre 1,31% RGF 3º quadrimestre 1,31%

Fonte: elaboração própria a partir das informações dos RGF relativos ao exercício de 2017 da Câmara Municipal de Vitória.

1.4.8 Despesas com pessoal – descumprimento de limites – nulidade do ato

A Lei Federal Complementar nº 101/2000, no artigo 21, estabelece que,

Artigo 21. É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pes-soal e não atenda: I - as exigências dos arts. 16 e 17 desta Lei Complementar, e o disposto no inciso XIII do artigo 37 e no § 1º do artigo 169 da Constituição; II - o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo.

As exigências dos artigos 16 e 17 da Lei Complementar Federal nº 101/2000, citadas

no inciso I do artigo 21 da mesma lei, são as seguintes:

Artigo 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que a-carrete aumento da despesa será acompanhado de: I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes;

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II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamen-tária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano pluri-anual e com a lei de diretrizes orçamentárias. § 1o Para os fins desta Lei Complementar, considera-se: I - adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de tra-balho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício; II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições. § 2o A estimativa de que trata o inciso I do caput será acompanhada das premissas e metodologia de cálculo utilizadas. § 3o Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada irrelevante, nos ter-mos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias. § 4o As normas do caput constituem condição prévia para: I - empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de obras; II - desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3o do artigo 182 da Cons-tituição. Artigo 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente deriva-da de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. § 1o Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do artigo 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio. § 2o Para efeito do atendimento do § 1o, o ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previs-tas no anexo referido no § 1o do artigo 4o, devendo seus efeitos financeiros, nos pe-ríodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela re-dução permanente de despesa. § 3o Para efeito do § 2o, considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tri-buto ou contribuição. § 4o A comprovação referida no § 2o, apresentada pelo proponente, conterá as pre-missas e metodologia de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibili-dade da despesa com as demais normas do plano plurianual e da lei de diretrizes or-çamentárias. § 5o A despesa de que trata este artigo não será executada antes da implementação das medidas referidas no § 2o, as quais integrarão o instrumento que a criar ou au-mentar. § 6o O disposto no § 1o não se aplica às despesas destinadas ao serviço da dívida nem ao reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do artigo 37 da Constituição. § 7o Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo de-terminado.

No decorrer do exercício de 2017 instituíram-se duas novas comissões permanentes,

remuneradas por gratificações: Comissão Técnica Permanente em Defesa da Acessibilidade

na Câmara Municipal de Vitória, Processo nº 10736/2015, instituída por meio do Ato da mesa

Diretora nº 002/2016, publicado no Diário Oficial do Legislativo do dia 27/07/2016; e a Co-

missão Permanente de Avaliação de Documentos, Processo nº 594/2016, instituída por meio

da Portaria Interna nº 018/2017, publicada no Diário Oficial do Legislativo do dia 07/04/2017.

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Analisando-se os processos nº 10.736/2015 e 594/2016, observou-se que, por se trata-

rem de comissões permanentes, ambas caracterizam-se como despesas obrigatórias de caráter

continuado, conforme caracterização do artigo 17 da Lei Complementar Federal nº 101/2000.

A estimativa de impacto orçamentário-financeiro foi calculada para o exercício de 2017, 2018

e 2019, conforme determinação do inciso I do artigo 16 da Lei Complementar Federal nº

101/2000, e demonstrou que ambas as despesas criadas trarão um impacto marginal nos limi-

tes estabelecidos para a despesa total de pessoal (Lei Complementar Federal nº 101/2000,

artigo 20, III, a) e a despesa com a folha de pagamento do Legislativo (Constituição Federal,

artigo 29-A, § 1º), conforme demonstrado na Tabela 13.

Tabela 13 – Demonstrativo da estimativa de impacto orçamentário-financeiro pela criação da Comissão Técnica Permanente em Defesa da Acessibilidade e da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos.

Descrição

Comissão Téc-nica Permanen-te em Defesa da Acessibilidade

Comissão Perma-nente de Avaliação

de Documentos

Impacto financeiro no exercício de 2017 34.0000,00 30.600,00 Impacto financeiro no exercício de 2018 43.044,00 43.044,00 Impacto financeiro no exercício de 2019 45.411,42 45.411,42 Impacto no limite de despesa total com pessoal no exercício de 2017 1,377% 1,379% Impacto no limite de despesa total com pessoal no exercício de 2018 1,356% 1,359% Impacto no limite de despesa total com pessoal no exercício de 2019 1,327% 1,330% Impacto no limite de despesa com a folha de pagamento do Legislativo no exercício de 2017 54,40% 54,49%

Fonte: elaboração própria a partir das informações dos processos nº 10.736/2015 e 594/2016 da Câmara Municipal de Vitória.

1.4.9 Despesas com pessoal – aumento despesas nos últimos 180 dias do fim de manda-to – nulidade do ato

A Lei Federal Complementar nº 101/2000, no parágrafo único do artigo 21, estabelece

que

Artigo 21. [...] Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do manda-to do titular do respectivo Poder ou órgão referido no artigo 20.

Este ponto de controle não se aplica à prestação de contas do exercício de 2017, haja

vista se tratar de ano inicial de mandato do chefe do Poder Legislativo. Sendo assim, será ava-

liado ao término do exercício de 2018 e relatado no Relatório Conclusivo deste Controle In-

terno sobre a prestação de contas anual do exercício de 2018.

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1.4.10 Despesas com pessoal – limite prudencial – vedações

A Lei Federal Complementar nº 101/2000, no artigo 22, estabelece que

Artigo 22. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre. Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no artigo 20 que houver in-corrido no excesso: I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qual-quer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou con-tratual, ressalvada a revisão prevista no inciso X do artigo 37 da Constituição; II - criação de cargo, emprego ou função; III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa; IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer tí-tulo, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servido-res das áreas de educação, saúde e segurança; V - contratação de hora extra, salvo no caso do disposto no inciso II do § 6º do arti-go 57 da Constituição e as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias.

Conforme demonstrado no Quadro 1 do item 1.4.7, a despesa total com pessoal da

Câmara Municipal de Vitória apurada nos três quadrimestres de 2017 ficou abaixo de 2% da

receita corrente líquida municipal, não excedendo o limite prudencial de 5,7%.

1.4.11 Despesas com pessoal – extrapolação do limite – providências/medidas de conten-

ção

A Lei Federal Complementar nº 101/2000, no artigo 23, estabelece que,

Artigo 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no artigo 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no artigo 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4º do artigo 169 da Constituição. § 1º No caso do inciso I do § 3º do artigo 169 da Constituição, o objetivo poderá ser alcançado tanto pela extinção de cargos e funções quanto pela redução dos valores a eles atribuídos. § 2º É facultada a redução temporária da jornada de trabalho com adequação dos vencimentos à nova carga horária. § 3º Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá: I - receber transferências voluntárias; II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente; III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal. § 4º As restrições do § 3º aplicam-se imediatamente se a despesa total com pessoal exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato dos titulares de Poder ou órgão referidos no artigo 20.

A Constituição Federal, no artigo 169, §§ 3º e 4º, estabelece que,

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Artigo 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distri-to Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. [...] § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências: I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança; II - exoneração dos servidores não estáveis. § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade admi-nistrativa objeto da redução de pessoal.

Conforme demonstrado no Quadro 1 do item 1.4.7, a despesa total com pessoal da

Câmara Municipal de Vitória apurada nos três quadrimestres de 2017 ficou abaixo de 2% da

receita corrente líquida municipal, não excedendo o limite máximo de 6%. Dessa forma, não

foi necessária a adoção de nenhuma medida de contenção de despesa.

1.4.12 Despesas com pessoal – expansão de despesas – existência de dotação orçamentá-

ria – autorização na LDO

A Constituição Federal, no artigo 169, § 1º, estabelece que,

Artigo 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distri-to Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. § 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a ad-missão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da ad-ministração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

Conforme detalhado no item 1.4.8, no decorrer do exercício de 2017 instituíram-se

duas novas comissões permanentes, remuneradas por gratificações: Comissão Técnica Per-

manente em Defesa da Acessibilidade na Câmara Municipal de Vitória, Processo nº

10736/2015, instituída por meio do Ato da mesa Diretora nº 002/2016, publicado no Diário

Oficial do Legislativo do dia 27/07/2016; e a Comissão Permanente de Avaliação de Docu-

mentos, Processo nº 594/2016, instituída por meio da Portaria Interna nº 018/2017, publicada

no Diário Oficial do Legislativo do dia 07/04/2017.

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O pagamento dessas novas despesas foi realizado por meio de dotação orçamentária já

existente, constante da Lei Municipal nº 9.050/2016 (LOA 2017), cujos empenhos foram to-

dos liquidados e pagos dentro do próprio exercício, restando ainda um saldo orçamentário na

dotação 3.1.00.00.00 – Pessoal e Encargos Sociais ao final do exercício no valor de R$

1.745.960,60 (um milhão, setecentos e quarenta e cinco mil, novecentos e sessenta reais e

sessenta centavos).

A autorização para a criação de cargos e funções durante o exercício de 2017 consta

do artigo 30 da Lei Municipal nº 9.040/2016 (LDO 2017), conforme abaixo:

Artigo 30. A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, inclusi-ve reajustes, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos Poderes Executivo e Legislativo, somente serão admitidos se, cumulativamente: I – houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de des-pesas de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; II – observados os limites estabelecidos nos Arts. 19 e 20 da Lei Complementar 101, de 2000.

1.4.13 Poder Legislativo Municipal – despesa com folha de pagamento

A Constituição Federal estabelece no § 1º do artigo 29-A que,

Artigo 29-A. [...] § 1º A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.

Acerca dessa matéria, o Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, por meio do

Parecer/Consulta TC-002/2004, já se manifestou quanto à fórmula de cálculo da folha de pa-

gamento da seguinte forma:

[...] Quanto ao terceiro item, referente à possível inclusão dos encargos sociais no limite de despesas com agentes públicos estipulado pelo § 1º, do artigo 29-A, da Lei Maior, inserido pela Emenda Constitucional nº 25 importa analisar seu contexto: “Artigo 29-A, § 1º. A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Verea-dores.” Para responder ao questionamento, necessário conceituar, portanto, “folha de pagamento” e “encargos sociais”: Folha de Pagamento: “Documento elaborado pelas fontes pagadoras em que expressam os vencimentos de seus funcionários ou empregados no período correspondente (geralmente por mês), com os des-contos legais (IR; contribuição previdenciária e outros).” (“Enciclopédia Saraiva de Direito”, vol. 38, São Paulo: Saraiva, 1977, pp. 34/35) “Encargos sociais: são recolhimentos a que se obriga o Poder Público em decorrência de sua condição de empregador, tais como os relativos ao Fundo PIS-Pasep e ao FGTS.” (Co-mentários à Lei de Responsabilidade Fiscal. Organizadores: Ives Gandra da Silva Martins e Carlos Valder do Nascimento. 2001, p.132). Pelos conceitos retro men-cionados, observa-se a impossibilidade dos encargos sociais comporem o conceito de folha de pagamento, já que neste, como vimos, só cabem as remunerações,

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com os descontos legais, pagas, neste caso, aos agentes públicos dos Legislativos municipais. Em nenhum momento, os conceitos trazidos sobre folha de paga-mento incluem os recolhimentos a que se obrigam as Câmaras Municipais em decorrência da condição de empregador (termo genérico). [...]. (Parecer/Consulta TC-002/2004, fl. 06, destaques nosso).

Dessa forma, conforme detalhado na Tabela 14, no exercício de 2017 o total da despe-

sa empenhada com a folha de pagamento dos servidores da Câmara Municipal de Vitória,

incluindo o subsídio de seus vereadores, foi de R$ 15.759.798,47 (quinze milhões, setecentos

e cinquenta e nove mil, setecentos e noventa e oito reais e trinta e quarenta e sete centavos).

Tabela 14 - Folha de pagamento 2017

Natureza de despesa Despesa Empenhado

(R$ 1,00) Liquidado (R$ 1,00)

Restos a pagar não processados

(R$ 1,00) 3.1.00.00.00 Pessoal e Encargos Sociais 18.610.075,40 18.610.075,40 -

3.1.90.11.01 Vencimentos e salários 10.156.774,18 10.156.774,18 - 3.1.90.11.09 Adicional de periculosidade 28.489,67 28.489,67 - 3.1.90.11.31 Gratificação por exercício de cargo 672.321,79 672.321,79 - 3.1.90.11.37 Gratificação de tempo de serviço 164.022,15 164.022,15 - 3.1.90.11.43 13º salário 914.665,29 914.665,29 - 3.1.90.11.45 Férias - abono constitucional 337.845,09 337.845,09 - 3.1.90.11.74 Representação mensal 1.096.325,99 1.096.325,99 - 3.1.90.11.75 Subsídios - agentes políticos 1.510.002,12 1.510.002,12 -

3.1.90.11.99 Outras despesas fixas - pessoal civil (sa-lário-família) 16.278,88 16.278,88 -

3.1.90.13.02 Contribuições previdenciárias - INSS 2.383.247,07 2.383.247,07 -

3.1.90.94.01 Indenizações e restituições trabalhistas - ativo civil 823.279,36 823.279,36 -

3.1.90.94.99 Diversas indenizações trabalhistas 39.793,95 39.793,95 -

3.1.91.13.02 Contribuição patronal para o RPPS (fun-do financeiro) 302.476,38 302.476,38 -

3.1.91.13.03 Contribuição patronal para o RPPS (fun-do previdenciário) 164.553,48 164.553,48 -

(A) Folha de pagamento (3.1.00.00.00 –3.1.90.13.02 - 3.1.91.13.02 - 3.1.91.13.03) 15.759.798,47 15.759.798,47 -

(B) Duodécimo 28.260.600,00 (C) Participação da folha de pagamento no duodécimo (A / B) 55,77%

Fonte: elaboração própria a partir dos dados de execução orçamentária do sistema contábil da Câmara Municipal de Vitória.

Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.

Considerando que o duodécimo recebido no mesmo exercício foi de R$ 28.260.600,00

(vinte e oito milhões, duzentos e sessenta mil e seiscentos reais), a participação da folha de

pagamento no total da receita transferida pelo Município à Câmara Municipal de Vitória foi

de 55,77%, cumprindo o dispositivo constitucional do artigo 29-A, § 1º.

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1.4.17 Despesas com pessoal – subsídio dos vereadores - fixação

A Constituição Federal, no artigo 29, inciso VI, estabelece que,

Artigo 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o in-terstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constitui-ção, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: [...] VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subsequente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limi-tes máximos: a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores cor-responderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; b) em Municípios de dez mil e um a cinquenta mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados Estadu-ais; c) em Municípios de cinquenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Esta-duais; d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a cinquenta por cento do subsídio dos Deputados Es-taduais; e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsídio má-ximo dos Vereadores corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Ve-readores corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio dos Deputados Esta-duais;

Considerando que a estimativa da população residente no Município de Vitória, calcu-

lada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de 363.140 (trezentos e

sessenta e três mil, cento e quarenta)10 habitantes em 2017, o subsídio dos vereadores da Câ-

mara Municipal de Vitória deve ser limitado a, no máximo, 60% (sessenta por cento) do sub-

sídio dos deputados estaduais, conforme disposto na alínea “e” do inciso VI do artigo 29 do

texto constitucional.

A Lei Municipal nº 9.011/2016, publicada em 4 de outubro de 2016, fixou o subsídio

dos vereadores do Município de Vitória para a legislatura do quadriênio 2017-2020 em R$

8.370,30 (oito mil, trezentos e setenta reais e trinta centavos). À data da fixação do subsídio

dos vereadores, o valor do subsídio dos deputados estaduais, fixado pela Lei Estadual nº

10.317/2014, era de R$ 25.322,25 (vinte e cinco mil, trezentos e vinte e dois reais e vinte e

cinco centavos). Dessa forma, o subsídio base dos vereadores do Município de Vitória fixado 10 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Estimativas populacionais para os muni-cípios e para as Unidades da Federação brasileiros em 01.07.2017. Disponível em: <ftp://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2017/estimativa_TCU_2017_20180112.pdf>. Acesso em: 29 jan. 2018.

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para o quadriênio 2017/2020 correspondeu a 33,06% do subsídio dos deputados estaduais,

ficando bem abaixo do limite máximo de 60%, estabelecido pela Constituição Federal.

1.4.18 Despesas com pessoal – subsídio dos vereadores – pagamento

Conforme analisado no item 1.4.17 acima, o subsídio dos vereadores de Vitória para o

quadriênio 2017/2020 foi fixado pela Lei Municipal nº 9.011/2016 em R$ 8.370,30 (oito mil,

trezentos e setenta reais e trinta centavos), permanecendo este mesmo valor para o pagamento

do subsídio durante todo o exercício de 2017.

O subsídio dos deputados estaduais pago durante o exercício de 2017 foi fixado pela

Lei Estadual nº 10.317/2014 em R$ 25.322,25 (vinte e cinco mil, trezentos e vinte e dois reais

e vinte e cinco centavos). Considerando o subsídio mensal pago aos vereadores do Município

de Vitória em 2017, no valor de R$ 8.370,30 (oito mil trezentos e setenta reais e trinta centa-

vos), o valor correspondeu a 33,06% do subsídio dos deputados estaduais, ficando bem abaixo

do limite máximo de 60%, estabelecido na alínea “e” do inciso VI do artigo 29 da Constitui-

ção Federal.

1.4.19 Despesas com pessoal – remuneração vereadores

A Constituição Federal no artigo 29, inciso VII, estabelece que,

Artigo 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o in-terstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constitui-ção, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: [...] VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município;

Destaca-se que não consta do texto constitucional sobre qual conceito de receita muni-

cipal deve-se calcular esse limite de remuneração. Uma vez que ainda não houve manifesta-

ção formal do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo acerca desse tema, buscou-se

fundamentação em outras fontes.

Ao tratar sobre o limite imposto pelo inciso VII do artigo 29 da Constituição Federal,

Evelise Pedroso Teixeira Prado Vieira, procuradora de Justiça e integrante do Conselho Supe-

rior do Ministério Público de São Paulo, diz o seguinte:

O termo receita compreende todo e qualquer recurso financeiro recebido pelo Município, de fonte própria ou alheia, distinguindo-se de “renda”, na qual se

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compreende apenas o produto dos tributos municipais e preços. Segundo HELY LOPES MEIRELLES, “A receita compreende, portanto, as rendas (recursos pró-prios oriundos dos tributos e preços privativos da entidade estatal) e todos os demais ingressos, tais como os provenientes de tributos partilhados.” O conceito é diferente do de receita corrente líquida, introduzido pela Lei 101/00, do qual se falará mais a-diante.11 (destaque nosso).

Durante o exercício de 2017, a despesa empenhada com o subsídio dos vereadores do

Município de Vitória totalizou R$ 1.510.002,12 (um milhão, quinhentos e dez mil e dois reais

e doze centavos), sendo todo esse valor liquidado e pago no próprio exercício.

De acordo com o Relatório Resumido de Execução Orçamentária do 6º bimestre de

2017, publicado no Diário Oficial do Município de Vitória em 30/01/2017, a receita total rea-

lizada (incluindo as receitas intraorçamentárias) do Município de Vitória no exercício de 2017

totalizou R$ 1.565.523.149,07 (um bilhão, quinhentos e sessenta e cinco milhões, quinhentos

e vinte e três mil, cento e quarenta e nove reais e sete centavos). Dessa forma, o total da des-

pesa com o subsídio dos vereadores do Município de Vitória correspondeu a 0,1% do total da

receita arrecadada no Município em 2017, ficando bem abaixo do limite máximo de 5%, esta-

belecido no inciso VII do artigo 29 da Constituição Federal.

1.4.20 Poder Legislativo Municipal – despesa total

O artigo 29-A da Constituição Federal de 1988 (CF) estabelece que:

Artigo 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsí-dios dos Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita tributária e das transferências previstas no § 5º do artigo 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado no exer-cício anterior: I - 7% (sete por cento) para Municípios com população de até 100.000 (cem mil) habitantes; II - 6% (seis por cento) para Municípios com população entre 100.000 (cem mil) e 300.000 (trezentos mil) habitantes; III - 5% (cinco por cento) para Municípios com população entre 300.001 (trezentos mil e um) e 500.000 (quinhentos mil) habitantes; IV - 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com popula-ção entre 500.001 (quinhentos mil e um) e 3.000.000 (três milhões) de habitantes; V - 4% (quatro por cento) para Municípios com população entre 3.000.001 (três mi-lhões e um) e 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; VI - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população acima de 8.000.001 (oito milhões e um) habitantes.

11 VIEIRA, Evelise Pedroso Teixeira Prado. Remuneração dos agentes políticos municipais. São Paulo: MPSP, [s. d.], p. 19-20. Disponível em: <http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/procuradoria_interesses_difusos_coletivos/doutrina/remunera%C3%A7%C3%A3oagentepol%C3%ADticomunicipal.final_2.doc>. Acesso em: 17 mar. 2017.

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Considerando que a estimativa da população residente no Município de Vitória, calcu-

lada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de 363.140 (trezentos e

sessenta e três mil, cento e quarenta)12 habitantes em 2017, o percentual máximo do total da

despesa da Câmara Municipal de Vitória em relação às receitas descritas no artigo 29-A da

Constituição Federal é de 5%.

Conforme se extrai do texto constitucional, a receita tributária dos municípios está de-

finida no artigo 145 e 156 da Constituição Federal, sendo composta pelos seguintes tributos:

IPTU (artigo 156, I), ITBI (artigo 156, II), ISS (artigo 156,III), Taxas (artigo 145, II) e Con-

tribuições de Melhoria (artigo 145, III), conforme expresso in verbis:

Artigo 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão institu-ir os seguintes tributos: I - impostos; II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. [...] Artigo 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garan-tia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no artigo 155, II, definidos em lei complementar.

Já nas receitas de transferências previstas no § 5o do artigo 153 e nos artigos 158 e 159

estão compreendidos as do IOF-ouro (artigo 153, § 5º), do IRRF (artigo 158, I), do ITR (arti-

go 158, II), do IPVA (artigo 158, III), do ICMS (artigo 158, IV), do FPM (artigo 159, I, b), do

IPI-exportação (artigo 159, II), da CIDE (artigo 159, III), conforme expresso in verbis:

Artigo 153. Compete à União instituir impostos sobre: [...] V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliá-rios; [...] § 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos: I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, conforme a ori-gem; II - setenta por cento para o Município de origem.

12 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Estimativas populacionais para os muni-cípios e para as Unidades da Federação brasileiros em 01.07.2017. Disponível em: <ftp://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2017/estimativa_TCU_2017_20180112.pdf>. Acesso em: 29 jan. 2018.

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[...] Artigo 158. Pertencem aos Municípios: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qual-quer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por e-les, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; II - cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a to-talidade na hipótese da opção a que se refere o artigo 153, § 4º, III; III - cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios; IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. [...] Artigo 159. A União entregará: I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer na-tureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na se-guinte forma: a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Esta-dos e do Distrito Federal; b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Mu-nicípios; c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer; d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano; e) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de julho de cada ano; II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados. III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômi-co prevista no artigo 177, § 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II, c, do referido parágrafo. [...]

Além das receitas referidas acima, o Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo,

por meio dos pareceres consulta TC-005/2004 e TC nº 008/2005, firmou posicionamento

quanto à inclusão na base de cálculo de outras receitas de caráter tributário, não explícitas no

artigo 29-A da Constituição Federal, como a COSIP, o ICMS sobre a desoneração das expor-

tações (Lei Complementar Federal nº 87/1996 – Lei Kandir), arrecadação dos tributos muni-

cipais por meio do SIMPLES, receita de dívida ativa e com juros e mora tributários, conforme

detalhado nos trechos a seguir.

[...] Pela análise da referida norma, concluiu-se no Parecer em consulta n.º 005/2004 que a Contribuição para iluminação Pública, por constituir recurso de natureza tribu-tária, deveria ser contabilizada para efeito daqueles limites [estabelecidos no artigo 29-A da Constituição Federal]. [...]. (Parecer Consulta TC-008/2005, fl. 3, destaques nosso).

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[...] 4- “As receitas efetivamente arrecadadas pelo município no exercício anterior, provenientes da Lei Kandir, do recebimento do SIMPLES, da Taxa de Iluminação Pública, da Dívida Ativa Tributária e da Contribuição de Melhoria estão inclusas na base de cálculo (CF, artigo 29-A) que define o limite das despesas do Legislativo Municipal”? Os temas do presente questionamento já foram abordados pelo Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, que através da Ata da 17ª Sessão Ordinária, de 12/03/01, assim se posicionou: “Questionamento 12 – Nas Receitas Tributárias, previstas no artigo 29-A da Emenda 25, devem ser consideradas a Taxa de Ilumina-ção Pública e a Contribuição de Melhoria? Posicionamento – Sim, por fazerem parte das receitas tributárias do município. Questionamento 19 – Na base de cálculo a ser considerada, de acordo com a EC 25, para determinação dos limites máximos de repasse ao Poder Legislativo Municipal deverão ser incluídas as receitas provenientes do recebimento da dívida ativa tributária, do ICMS desoneração – Lei Kandir e do SIMPLES? Posicionamento – As três receitas devem ser con-sideradas na base de cálculo para determinação dos limites a serem repassados ao Poder Legislativo Municipal” (fls. 04 e 06). As receitas provenientes da Dívi-da Ativa Tributária (inclusive as multas e juros decorrentes de obrigações tri-butárias) compõem a receita tributária, nos termos do artigo 113 do Código Tributário Nacional e do artigo 2º da Lei n.º 6.830/80, devendo, portanto, inte-grar a base de cálculo para definição do limite de gastos do Legislativo Munici-pal. E isso ocorre porque a receita oriunda da cobrança da dívida ativa tributária re-gularmente inscrita, a despeito de não ser classificada como receita tributária, é for-mada exclusivamente de tributos lançados, porém não cobrados ou recolhidos no exercício de origem, acrescidos dos respectivos encargos da mora. No tocante à Contribuição de Melhoria, não há dúvida quanto à sua natureza jurídica de tributo (artigo 145, inciso III, da Constituição Federal). Logo, o montante porventura arre-cadado através do referido tributo compõe a receita tributária e, consequentemente, deve integrar a base de cálculo para fins de determinação do limite de gastos do Le-gislativo Municipal. Os repasses referentes ao ICMS desoneração (Lei Kandir) devem ser incluídos no somatório das transferências constitucionais, por tratar-se de um ressarcimento tributário pela isenção dada aos produtos destinados à exportação, compensatório do prejuízo em razão da perda de arrecadação pe-los entes federados. O SIMPLES (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) é uma forma inte-grada de pagamento de tributos. A opção pelo SIMPLES entrou em vigor a partir da edição da Lei n.º 9.317/96, que veio dar aplicação ao artigo 179 da Constituição Fe-deral, englobando impostos federais e contribuições federais (PIS-Pasep, CSLL, Co-fins, IRPJ, IPI, Contribuição para a Seguridade Social devida pela empresa), com possibilidade de inclusão dos impostos ICMS (estadual) e ISS (municipal), caso o Estado e o Município entrem no convênio. Portanto, a receita advinda do SIM-PLES tem natureza tributária e também deve integrar a base de cálculo para fins de determinação do limite de gastos do Legislativo Municipal. No tocante à “Taxa de Iluminação Pública” temos que as taxas (espécie do gênero tributo), à luz dos princípios legais estatuídos na Constituição Federal e no Código Tributário Na-cional, têm o caráter de natureza tributária e, por isso, devem compor a base de cál-culo para o total dos gastos do Legislativo Municipal. Há que se ressaltar que a refe-rida taxa foi recentemente substituída pela “Contribuição para custeio da Iluminação Pública”, que veio à tona com a edição da Emenda Constitucional n.º 39/02, possibi-litando aos Municípios, através de lei específica, a instituição e cobrança do novo tributo. Através desta medida buscou-se solucionar o problema da inconstitucionali-dade da “Taxa de Iluminação Pública” (entendimento firmado pelo Supremo Tribu-nal Federal), que implicou em perda de receita por parte dos Municípios que foram demandados judicialmente, e até mesmo daquelas urbes que, em razão da aludida inconstitucionalidade, cessaram voluntariamente a cobrança da referida taxa: "Ilegi-timidade da taxa, dado que o serviço de iluminação pública é um serviço destinado à coletividade toda, prestado uti universi e não uti singuli". "(...) No que concerne à taxa de iluminação pública, é de considerar-se que se trata de serviço público insus-cetível de ser custeado senão por via do produto dos impostos gerais". "Tributo de

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exação inviável, posto ter por fato gerador serviço inespecífico, não mensurável, in-divisível e insuscetível de ser referido a determinado contribuinte, a ser custeado por meio do produto da arrecadação dos impostos gerais. Recurso não conhecido, com declaração de inconstitucionalidade dos dispositivos sob epígrafe, que instituíram a taxa no município". E, salvo melhor juízo, o que fora inicialmente dito sobre a “Taxa de Iluminação Pública”, no tocante à sua natureza tributária, pode ser aplicado em relação à “Contribuição para custeio da Iluminação Pública”, ou seja, a nova exação também tem natureza tributária e, assim sendo, deve com-por a base de cálculo para o total dos gastos do Legislativo Municipal. [...]. (Pa-recer consulta TC-005/2004, fl. 06-08, destaques nosso).

Em 2017, o Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo ao ser novamente consul-

tado acerca dos tributos que compõem a base de cálculo do limite máximo de despesa total do

legislativo estabelecido no artigo 29-A da Constituição Federal, alterou o entendimento ex-

presso nos pareceres consulta TC-005/2004 e TC nº 008/2005, por meio do Parecer Consulta

TC-018/2017, excluindo a COSIP da base de cálculo. Contudo, essa alteração apenas surtirá

efeitos modulares a partir do exercício de 2019.

Sendo assim, conforme estabelecido no artigo 29-A do texto constitucional e entendi-

mento emanado do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo por meio dos pareceres

consulta TC-005/2004 e TC nº 008/2005, a base de cálculo utilizada para a fixação da despesa

total da Câmara Municipal de Vitória para o exercício de 2017 está detalhada na Tabela 15,

totalizando R$ 1.134.800.798,92 (um bilhão, cento e trinta e quatro milhões oitocentos mil

setecentos e noventa e oito reais e noventa e dois centavos).

Tabela 15 – Demonstrativo do cumprimento do limite máximo de despesa total do legislativo es-tabelecido no artigo 29-A da CF/1988. Valores das receitas arrecadadas no exercício de 2016.

Item Valor (R$ 1,00)

(A) Receita tributária (A.1 + A.2 + A.3 + A.4) 574.883.598,73 (A.1) Impostos (A.1.1 + A.1.2 + A.1.3 + A.1.4) 518.410.271,75

(A.1.1) IPTU 67.372.253,40 (A.1.2) IRRF 39.351.322,64 (A.1.3) ITBI 42.968.928,01 (A.1.4) ISS 368.717.767,70

(A.2) Taxas (A.2.1 + A.2.2) 36.782.092,17 (A.2.1) Poder de polícia 5.591.181,77 (A.2.2) Prestação de serviços 31.190.910,40

(A.3) Contribuições de melhoria - (A.4) Contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública (COSIP) 19.691.234,81

(B) Transferências correntes (B.1 + B.2 + B.3 + B.4 + B.5 + B.6 + B.7 + B.8 + B.9) 511.092.374,95 (B.1) IOF-ouro - (B.2) ITR 272,98 (B.3) FPM 149.798.403,03 (B.4) ICMS-Desoneração (Lei Complementar Federal nº 87/1996) 2.908.884,60 (B.5) ICMS 288.024.726,29 (B.6) ICMS Fundap 18.914.840,59 (B.7) IPVA 41.513.361,20

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Item Valor (R$ 1,00)

(B.8) IPI-exportação 9.293.714,04 (B.9) CIDE 638.172,22

(C) Outras receitas correntes (C.1 + C.2 + C.3) 30.733.908,76 (C.1) Multas e juros de mora – tributos (C.1.1 + C.1.2 + C.1.3 + C.1.4) 4.114.517,41

(C.1.1) IPTU 375.998,17 (C.1.2) ITBI 38.412,62 (C.1.3) ISS 3.398.526,37 (C.1.4) Outros tributos 301.580,25

(C.2) Multas e juros de mora - dívida ativa (C.2.1 + C.2.2 + C.2.3 + C.2.4) 9.050.201,97 (C.2.1) IPTU 2.971.962,05 (C.2.2) ITBI 161.000,18 (C.2.3) ISS 3.448.000,96 (C.2.4) Outros tributos 2.469.238,78

(C.3) Receita da dívida ativa (C.3.1 + C.3.2 + C.3.3 + C.3.4) 17.569.189,38 (C.3.1) IPTU 6.293.828,41 (C.3.2) ITBI 757.728,90 (C.3.3) ISS 5.761.357,69 (C.3.4) Outros tributos 4.756.274,38

(D) Total (A + B + C) 1.116.709.882,44 (E) Percentual máximo definido pelo artigo 29-A, III, da CF/1988 5,00% (F) Despesa máxima do Legislativo Municipal para 2017 (D x E) 55.835.494,12 (G) Despesa total fixada para 2017 28.260.600,00 (H) Percentual da despesa total fixada em 2017 em relação às receitas definida no artigo 29-A, III, da CF/1988 (G / D) 2,53%

(I) Despesa total empenhada em 2017 25.370.278,05 (J) Percentual da despesa total empenhada em 2017 em relação às receitas definida no artigo 29-A, III, da CF/1988 (I / D) 2,27%

Fonte: elaboração própria a partir dos dados do balancete da receita do sistema contábil da Prefeitura Municipal de Vitória.

Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.

Partindo dessa base de cálculo, a despesa da Câmara Municipal de Vitória poderia ser

fixada até o limite máximo estabelecido constitucionalmente de 5%, o que totalizaria R$

55.835.494,12 (cinquenta e cinco milhões, oitocentos e trinta e cinco mil, quatrocentos e no-

venta e quatro reais e doze centavos). Entretanto, a Lei Municipal nº 9.050/2016 (LOA 2017)

fixou a despesa total da Câmara Municipal de Vitória para o exercício de 2017 em R$

28.260.600,00 (vinte e oito milhões, duzentos e sessenta mil e seiscentos reais), ou seja,

2,53% ante os 5% permitido constitucionalmente, o que significou liberação orçamentária de

R$ 27.574.894,12 (vinte e sete milhões, quinhentos e setenta e quatro mil, oitocentos e noven-

ta e quatro reais e doze centavos) ainda na fase de autorização.

Após o encerramento do exercício de 2017, a despesa total empenhada pela Câmara

Municipal de Vitória totalizou R$ 25.370.278,05 (vinte e cinco milhões, trezentos e setenta

mil, duzentos e setenta e oito reais e cinco centavos), o que representou 2,27% ante os 5%

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máximo permitido constitucionalmente, atendendo com folga ao limite estabelecido no artigo

29-A, III, da Constituição Federal. Destaca-se que a Câmara Municipal de Vitória não realiza

diretamente nenhum pagamento a inativo. Dessa forma, não se realiza qualquer dedução de

sua despesa para fins de cumprimento do limite estabelecido pelo artigo 29-A da Constituição

Federal.

2 ITENS DE ABORDAGEM COMPLEMENTAR

2.2 GESTÃO FISCAL, FIANNCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

2.2.10 Execução de programas e projetos

De acordo com o inciso I do artigo 167 da Lei Complementar Federal nº 101/2000,

Artigo 167. São vedados: I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

Conforme apresentado na Tabela 16, no exercício de 2017 a Câmara Municipal de Vi-

tória executou quatro programas dentre os cinco que estavam previstos e autorizados na Lei

Municipal nº 9.050/2016 (Lei Orçamentária Anual 2017 – LOA 2017), totalizando uma des-

pesa empenhada de R$ 25.370,278,05 (vinte e cinco milhões, trezentos e setenta mil, duzentos

e setenta e oito reais e cinco centavos). Não houve execução de nenhum programa fora daque-

les incluídos na LOA 2017.

Tabela 16 – Demonstrativo da despesa empenhada por programa no exercício de 2017

Programas LOA 2017 atualizada (R$ 1,00)

Despesa empenhada

(R$ 1,00) 01.031.0035.2.0323 – Ações de informática 760.000,00 611.421,23 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos serviços administrativos 6.164.564,00 5.191.583,32 01.031.0035.2.0325 - Manutenção e conservação de bens imóveis 979.000,00 957.198,10 01.031.0035.2.0326 - Modernização das ações administrativas 1.000,00 - 01.031.0035.2.0327 - Pagamento de pessoal e encargos sociais 20.356.036,00 18.610.075,40 Total 28.260.600,00 25.370.278,05 Fonte: elaboração própria a partir dos dados de execução orçamentária do sistema contábil da Câmara Municipal de Vitória. Nota: Sinal convencional utilizado:

- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.

2.2.11 Execução de despesas – créditos orçamentários

O artigo 167, inciso II, da Constituição Federal estabelece que:

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Artigo 167. São vedados: [...] II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

A Lei Municipal nº 9.050/2016 (Lei Orçamentária Anual 2017 – LOA 2017) fixou a

despesa total13 da Câmara Municipal de Vitória para o exercício de 2017 em R$

28.260.600,00 (vinte e oito milhões, duzentos e sessenta mil e seiscentos reais). Após o encer-

ramento do exercício de 2017, a despesa total empenhada pela Câmara Municipal de Vitória

foi de R$ 25.370.278,05 (vinte e cinco milhões, trezentos e setenta mil, duzentos e setenta e

oito reais e cinco centavos), a despesa total liquidada foi de R$ 24.491.146,60 (vinte e quatro

milhões, quatrocentos e noventa e um mil, cento e quarenta e seis reais e sessenta centavos) e

a despesa total paga foi de R$ 24.464.190,13 (vinte e quatro milhões, quatrocentos e sessenta

e quatro mil, cento e noventa reais e treze centavos), conforme pode ser conferido na Tabela

17.

Tabela 17 – Demonstrativo da execução da despesa total da Câmara Municipal de Vitória em 2017

Item Valor (R$ 1,00)

(A) Despesa total fixada 28.260.600,00 (B) Despesa total empenhada 25.370.278,05 (C) Despesa total liquidada 24.491.146,60 (D) Despesa total paga 24.464.190,13 (E) Restos a pagar não processados (B – C) 879.131,45 (F) Restos a pagar processados (C – D) 26.956,47

Fonte: elaboração própria a partir dos dados de execução orçamentária do sistema contábil da Câmara Municipal de Vitória.

Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.

Com base no exposto acima, observa-se que a Câmara Municipal de Vitória não exe-

cutou nenhuma despesa que excedesse o montante dos créditos orçamentários originalmente

fixados na Lei Municipal nº 9.050/2016 (LOA 2017).

2.2.13 Créditos adicionais – autorização legislativa para abertura

O inciso V do artigo 167 da Constituição Federal de 1988 determina que,

Artigo 167. São vedados:

13 A Câmara Municipal de Vitória não realiza diretamente nenhum pagamento a inativo. Dessa forma, não se realiza qualquer dedução de sua despesa para fins de cumprimento do limite estabelecido pelo artigo 29-A da CF.

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[...] V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

A regulamentação do inciso V do artigo 167 da Constituição Federal está contida no

artigo 43 da Lei Federal nº 4.320/1964, que foi recepcionada como Lei Complementar pela

Constituição Federal:

Artigo 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justifi-cativa. § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; II - os provenientes de excesso de arrecadação; III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de cré-ditos adicionais, autorizados em Lei; IV - o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las. § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais trans-feridos e as operações de crédito a eles vinculadas. § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positi-vo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arreca-dação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

No Município de Vitória, a Lei Municipal nº 9.050/2016 (LOA 2017), dispõe nos arti-

gos 7º a 9º sobre a autorização da abertura de créditos adicionais para o exercício de 2017:

Artigo 7° Ficam os Poderes Executivo e Legislativo autorizados a abrir créditos adi-cionais suplementares, nos termos do que dispõe a Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, até o limite de 30% (trinta por cento) do total da despesa fixada em seus respectivos orçamentos para o exercício de 2017. Artigo 8° Ficam autorizados e excluídos do limite previsto no Artigo 7° desta Lei: I - os créditos adicionais suplementares: a) destinados a suprir insuficiências nas dotações de pessoal e encargos, de acordo com o estabelecido no Parágrafo único do Artigo 66 da Lei Federal 4.320, de 1964, mediante a utilização de recursos provenientes da anulação de dotações consignadas no mesmo grupo de despesa; b) abertos à conta de superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exer-cício anterior nos termos do inciso I do § 1° e § 2° do Artigo 43 da Lei Federal nº 4.320, de 1964; e) destinados a suprir insuficiências nas dotações referentes à amortização e encar-gos da dívida pública; II - as adequações orçamentárias previstas no Artigo 27 da Lei de Diretrizes Orça-mentárias para 2017.

O artigo 27 da Lei Municipal nº 9.040/2016 (LDO 2017), supracitado no inciso II do

artigo 8º, estabelece que,

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Artigo 27 As alterações do Quadro de Detalhamento de Despesa QDD, no nível de elemento de despesa, observados os mesmos grupo de despesa, categoria econômi-ca, modalidade de aplicação, projeto/atividade/operação especial e unidade orça-mentária, poderão ser procedidas para atender necessidades de execução. § 1º As alterações, para efeitos do caput deste artigo, compreendem transferências de saldos orçamentários, entre elementos de despesa, facultada a inserção de sube-lemento de despesa. § 2º Caberá ao Secretário Municipal de Fazenda, por meio de Portaria, instituir as referidas alterações.

Dessa forma, conforme exposto acima, a Câmara Municipal de Vitória dispunha de

autorização legislativa para abertura de créditos adicionais suplementares até o limite de 30%

(trinta por cento) do total da despesa fixada para o orçamento de 2017, ou seja, até o total de

R$ 8.478.180,00 (oito milhões, quatrocentos e setenta e oito mil, cento e oitenta reais).

Conforme pode ser conferido na Tabela 18, durante o exercício de 2017 as alterações

orçamentárias totalizaram R$ 3.167.557,00 (três milhões, cento e sessenta e sete mil, quinhen-

tos e cinquenta e sete reais), e utilizou-se como fonte de recursos para a abertura dos créditos

a anulação parcial de dotações orçamentárias autorizadas na Lei Municipal nº 9.050/2016

(LOA 2017) para este Poder Legislativo.

Desse montante, excetuando-se as exclusões explicitadas nos incisos I e II do artigo 8º

da Lei Municipal nº 9.050/2016 (LOA 2017), apenas as alterações orçamentárias que foram

realizadas por meio de decretos emanados pelo Poder Executivo entram no cômputo do limite

de abertura de créditos adicionais suplementares, uma vez que somente essas produziram alte-

rações nas dotações iniciais dos projetos/atividades, bem como nos grupos de despesa e/ou

categoria econômica constantes na LOA 2017, totalizando R$ 916.000,00 (novecentos e de-

zesseis mil reais).

As alterações por meio de portarias, que totalizaram R$ 547.500,00 (quinhentos e qua-

renta e sete mil e quinhentos reais), produziram modificações em nível de elementos de des-

pesa, mas mantiveram o mesmo projeto/atividade original.

Já as alterações por meio de atos, que totalizaram R$ 1.704.057,00 (um milhão, sete-

centos e quatro mil e cinquenta e sete reais), produziram modificações em nível de subele-

mentos de despesa, também preservando inalterados os projetos/atividades originais, bem

como o elemento de despesa.

Sendo assim, para fins de apuração do cumprimento do limite máximo para a abertura

de créditos adicionais suplementares, destaca-se que a Câmara Municipal de Vitória utilizou

apenas 3,24% dos 30% previamente autorizados no artigo 7º da Lei Municipal nº 9.050/2016

(LOA 2017).

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Tabela 18 - Resumo dos atos que produziram alterações orçamentárias em 2017

Tipo de autorização Anulação (R$ 1,00)

Suplementação (R$ 1,00)

Decretos 916.000,00 916.000,00 Decreto nº 17.075/2017 750.000,00 750.000,00

01.031.0035.2.0327 - Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais 750.000,00 - 3.1.90.11.01 635.000,00 - 3.1.90.13.02 115.000,00 -

01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos - 425.000,00 3.3.90.30.44 - 36.000,00 3.3.90.39.17 - 25.000,00 3.3.90.39.39 - 250.000,00 4.4.90.52.18 - 114.000,00

01.031.0035.2.0323 - Ações de Informática - 325.000,00 3.3.90.39.08 - 35.000,00 3.3.90.39.11 - 70.000,00 4.4.90.52.19 - 220.000,00

Decreto nº 17.199/2017 30.000,00 30.000,00 01.031.0035.2.0327 - Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais 30.000,00 -

3.1.90.11.01 30.000,00 - 01.031.0035.2.0325 - Manutenção e Conservação de Bens Imóveis - 30.000,00

3.3.90.37.03 - 30.000,00 Decreto nº 16.976/2017 21.000,00 21.000,00

01.031.0035.2.0325 - Manutenção e Conservação de Bens Imóveis 21.000,00 - 3.3.90.37.03 21.000,00 -

01.031.0035.2.0323 - Ações de Informática - 21.000,00 3.3.90.39.08 - 21.000,00

Decreto nº 17.158/2017 35.000,00 35.000,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 35.000,00 35.000,00

4.4.90.51.99 35.000,00 - 3.3.90.39.64 - 35.000,00

Decreto nº 17.023/2017 80.000,00 80.000,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 80.000,00 80.000,00

4.4.90.51.99 80.000,00 - 3.3.90.39.99 - 80.000,00

Portarias 547.500,00 547.500,00 Portaria nº 81/2017 53.500,00 53.500,00

01.031.0035.2.0327 - Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais 53.500,00 53.500,00 3.1.90.11.01 53.500,00 - 3.1.90.94.99 - 53.500,00

Portaria nº 111/2017 100.000,00 100.000,00 01.031.0035.2.0327 - Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais 100.000,00 100.000,00

3.1.90.11.01 100.000,00 - 3.1.90.94.01 - 100.000,00

Portaria nº 60/2017 196.000,00 196.000,00 01.031.0035.2.0327 - Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais 196.000,00 196.000,00

3.1.90.13.02 196.000,00 - 3.1.90.94.01 - 196.000,00

Portaria nº 44/2017 25.000,00 25.000,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 25.000,00 25.000,00

3.3.90.39.39 5.000,00 - 3.3.90.39.40 20.000,00 - 3.3.90.30.16 - 25.000,00

Portaria nº 103/2017 80.000,00 80.000,00

Page 44: MANIFESTAÇÃO DO ÓRGÃO CENTRAL DE CONTROLE … · CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA Controladoria Interna e Transparência Página 1 de 78 MANIFESTAÇÃO DO ÓRGÃO CENTRAL DE CONTROLE

CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA

Controladoria Interna e Transparência

Página 44 de 78

Tipo de autorização Anulação (R$ 1,00)

Suplementação (R$ 1,00)

01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 80.000,00 80.000,00 3.3.90.33.01 12.000,00 - 3.3.90.39.01 18.000,00 - 4.4.90.51.99 50.000,00 - 3.3.90.30.25 - 30.000,00 4.4.90.52.17 - 50.000,00

Portaria nº 86/2017 15.000,00 15.000,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 15.000,00 15.000,00

3.3.90.39.40 15.000,00 - 3.3.90.32.09 - 15.000,00

Portaria nº 93/2017 30.000,00 30.000,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 30.000,00 30.000,00

3.3.90.39.12 10.000,00 - 3.3.90.39.40 20.000,00 - 3.3.90.32.09 - 30.000,00

Portaria nº 14/2017 19.000,00 19.000,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 19.000,00 19.000,00

3.3.90.39.50 4.000,00 - 3.3.90.39.64 15.000,00 - 3.3.90.32.99 - 19.000,00

Portaria nº 68/2017 10.000,00 10.000,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 10.000,00 10.000,00

3.3.90.39.99 10.000,00 - 3.3.90.33.01 - 10.000,00

Portaria nº 133/2017 19.000,00 19.000,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 19.000,00 19.000,00

3.3.90.39.99 19.000,00 - 3.3.90.36.07 - 19.000,00

Atos 1.704.057,00 1.704.057,00 Ato 5/2017 326.822,00 326.822,00

01.031.0035.2.0327 - Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais 277.000,00 277.000,00 3.1.90.11.01 277.000,00 - 3.1.90.11.31 - 25.000,00 3.1.90.11.45 - 180.000,00 3.1.90.11.75 - 60.000,00 3.1.90.11.99 - 12.000,00

01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 49.822,00 49.822,00 3.3.90.39.80 20.000,00 - 3.3.90.39.99 29.400,00 - 3.3.90.39.17 - 49.400,00 3.3.90.30.96 422,00 - 3.3.90.30.39 - 422,00

Ato 1/2017 708.000,00 708.000,00 01.031.0035.2.0327 - Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais 450.000,00 450.000,00

3.1.91.13.03 450.000,00 - 3.1.91.13.02 - 450.000,00

01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 10.700,00 10.700,00 3.3.90.30.99 3.700,00 - 3.3.90.30.01 - 3.700,00 3.3.90.39.99 7.000,00 - 3.3.90.39.80 - 7.000,00

01.031.0035.2.0323 - Ações de Informática 247.300,00 247.300,00

Page 45: MANIFESTAÇÃO DO ÓRGÃO CENTRAL DE CONTROLE … · CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA Controladoria Interna e Transparência Página 1 de 78 MANIFESTAÇÃO DO ÓRGÃO CENTRAL DE CONTROLE

CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA

Controladoria Interna e Transparência

Página 45 de 78

Tipo de autorização Anulação (R$ 1,00)

Suplementação (R$ 1,00)

3.3.90.39.11 247.300,00 - 3.3.90.39.08 - 247.300,00

Ato 5944/2017 30.900,00 30.900,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 30.900,00 30.900,00

3.3.90.30.16 5.900,00 - 3.3.90.30.01 - 5.900,00 3.3.90.39.64 25.000,00 - 3.3.90.39.99 - 25.000,00

Ato 5849/2017 4.000,00 4.000,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 4.000,00 4.000,00

3.3.90.30.99 4.000,00 - 3.3.90.30.04 - 4.000,00

Ato 3/2017 30.050,00 30.050,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 30.050,00 30.050,00

3.3.90.30.99 24.000,00 - 3.3.90.30.16 - 24.000,00 3.3.90.30.99 1.200,00 - 3.3.90.30.21 - 1.200,00 3.3.90.39.99 4.850,00 - 3.3.90.39.73 - 4.850,00

Ato 4/2017 94.100,00 94.100,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 94.100,00 94.100,00

3.3.90.30.16 25.000,00 - 3.3.90.30.25 5.000,00 - 3.3.90.30.26 10.000,00 - 3.3.90.30.39 3.000,00 - 3.3.90.30.99 - 43.000,00 3.3.90.39.11 100,00 - 3.3.90.39.08 - 100,00 3.3.90.39.99 51.000,00 - 3.3.90.39.17 - 51.000,00

Ato 5905/2017 3.000,00 3.000,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 3.000,00 3.000,00

3.3.90.30.16 3.000,00 - 3.3.90.30.29 - 3.000,00

Ato 5982/2017 5.800,00 5.800,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 5.800,00 5.800,00

3.3.90.30.16 4.300,00 - 3.3.90.30.29 - 4.300,00 3.3.90.30.44 1.500,00 - 3.3.90.30.25 - 1.500,00

Ato 5725/2017 72.360,00 72.360,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 72.360,00 72.360,00

3.3.90.30.96 625,00 - 3.3.90.30.26 - 625,00 4.4.90.52.06 11.035,00 - 4.4.90.52.18 31.000,00 - 4.4.90.52.24 29.700,00 - 4.4.90.52.17 - 71.735,00

Ato 5876/2017 135,00 135,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 135,00 135,00

3.3.90.30.99 135,00 -

Page 46: MANIFESTAÇÃO DO ÓRGÃO CENTRAL DE CONTROLE … · CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA Controladoria Interna e Transparência Página 1 de 78 MANIFESTAÇÃO DO ÓRGÃO CENTRAL DE CONTROLE

CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA

Controladoria Interna e Transparência

Página 46 de 78

Tipo de autorização Anulação (R$ 1,00)

Suplementação (R$ 1,00)

3.3.90.30.26 - 135,00 Ato 5864/2017 1.600,00 1.600,00

01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 1.600,00 1.600,00 3.3.90.30.99 1.600,00 - 3.3.90.30.28 - 1.600,00

Ato 5883/2017 15,00 15,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 15,00 15,00

3.3.90.30.99 15,00 - 3.3.90.30.28 - 15,00

Ato 6012/2017 22.535,00 22.535,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 22.535,00 22.535,00

3.3.90.30.44 2.310,00 - 3.3.90.30.29 - 2.310,00 3.3.90.37.03 20.225,00 - 3.3.90.37.02 - 20.225,00

Ato 6070/2017 1.000,00 1.000,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 1.000,00 1.000,00

3.3.90.33.05 1.000,00 - 3.3.90.33.01 - 1.000,00

Ato 5967/2017 750,00 750,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 750,00 750,00

3.3.90.37.03 750,00 - 3.3.90.37.02 - 750,00

Ato 6/2017 4.000,00 4.000,00 01.031.0035.2.0323 - Ações de Informática 4.000,00 4.000,00

3.3.90.39.08 4.000,00 - 3.3.90.39.84 - 4.000,00

Ato 5990/2017 1.135,00 1.135,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 1.135,00 1.135,00

3.3.90.39.12 1.135,00 - 3.3.90.39.17 - 1.135,00

Ato 5832/2017 12.000,00 12.000,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 12.000,00 12.000,00

3.3.90.39.17 12.000,00 - 3.3.90.39.84 - 12.000,00

Ato 5922/2017 13.000,00 13.000,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 13.000,00 13.000,00

3.3.90.39.17 13.000,00 - 3.3.90.39.84 - 13.000,00

Ato 5923/2017 35.000,00 35.000,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 35.000,00 35.000,00

3.3.90.39.17 35.000,00 - 3.3.90.39.64 - 35.000,00

Ato 6058/2017 4.000,00 4.000,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 4.000,00 4.000,00

3.3.90.39.99 4.000,00 - 3.3.90.39.17 - 4.000,00

Ato 6079/2017 10.500,00 10.500,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 10.500,00 10.500,00

3.3.90.39.23 10.500,00 - 3.3.90.39.19 - 10.500,00

Ato 5916/2017 31.300,00 31.300,00

Page 47: MANIFESTAÇÃO DO ÓRGÃO CENTRAL DE CONTROLE … · CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA Controladoria Interna e Transparência Página 1 de 78 MANIFESTAÇÃO DO ÓRGÃO CENTRAL DE CONTROLE

CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA

Controladoria Interna e Transparência

Página 47 de 78

Tipo de autorização Anulação (R$ 1,00)

Suplementação (R$ 1,00)

01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 31.300,00 31.300,00 3.3.90.39.50 31.300,00 - 3.3.90.39.23 - 31.300,00

Ato 5835/2017 260.000,00 260.000,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 260.000,00 260.000,00

3.3.90.39.39 260.000,00 - 3.3.90.39.82 - 260.000,00

Ato 5968/2017 13.205,00 13.205,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 13.205,00 13.205,00

3.3.90.39.99 13.205,00 - 3.3.90.39.84 - 13.205,00

Ato 5733/2017 11.050,00 11.050,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 11.050,00 11.050,00

4.4.90.52.08 5.000,00 - 4.4.90.52.06 6.050,00 - 4.4.90.52.17 - 11.050,00

Ato 5857/2017 7.800,00 7.800,00 01.031.0035.2.0324 - Manutenção dos Serviços Administrativos 7.800,00 7.800,00

4.4.90.52.18 7.800,00 - 4.4.90.52.17 - 7.800,00

Total 3.167.557,00 3.167.557,00 Fonte: elaboração própria a partir dos dados de execução orçamentária do sistema contábil da Câmara Municipal

de Vitória. Nota: Sinal convencional utilizado:

- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.

2.2.18 Realização de investimentos plurianuais

A Constituição Federal, no § 1º do artigo 167, estabelece que,

Artigo 167. [...] [...] § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclu-são, sob pena de crime de responsabilidade.

A despesa empenhada com investimento na Câmara Municipal de Vitória, durante o

exercício de 2017, totalizou R$ 345.556,95 (trezentos e quarenta e cinco mil, quinhentos e

cinquenta e seis reais e noventa e cinco centavos) e referiu-se à compra de equipamentos e

materiais permanentes (Natureza de Despesa 4.4.90.52.00). Não houve durante o exercício de

2017 a realização de nenhum investimento que ultrapassasse o exercício financeiro.

2.2.29 Déficit orçamentário – medidas de contenção

O artigo 9º da Lei Federal Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal

– LRF), estabelece que

Page 48: MANIFESTAÇÃO DO ÓRGÃO CENTRAL DE CONTROLE … · CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA Controladoria Interna e Transparência Página 1 de 78 MANIFESTAÇÃO DO ÓRGÃO CENTRAL DE CONTROLE

CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA

Controladoria Interna e Transparência

Página 48 de 78

Artigo 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabele-cidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de di-retrizes orçamentárias. § 1º No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposi-ção das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas. § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitu-cionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dí-vida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. § 3º No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não pro-moverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autoriza-do a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. (Vide ADIN 2.238-5) § 4º Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo de-monstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em au-diência pública na comissão referida no § 1º do artigo 166 da Constituição ou equi-valente nas Casas Legislativas estaduais e municipais.

A Lei Municipal nº 9.040/2016 (Lei de Diretrizes Orçamentárias 2017 – LDO 2017),

prevê no artigo 24 que,

Artigo 24. No caso de necessidade de limitação de empenho das dotações orçamen-tárias e de movimentação financeira, a serem efetivadas nas hipóteses previstas no Artigo 9º e no inciso II § 1º do Artigo 31 da Lei Complementar nº 101, de 2000, esta limitação será aplicada aos Poderes Executivo e Legislativo de forma proporcional à participação de seus orçamentos, excluídas as duplicidades, na lei orçamentária anu-al, e incidirá sobre “outras despesas correntes”, “investimentos” e “inversões finan-ceiras”. Parágrafo único. O repasse financeiro a que se refere o Artigo 168 da Constituição Federal, de 1988, fica abrangido pela limitação prevista no caput deste artigo.

De acordo com o Demonstrativo do Resultado Primário, publicado no Relatório Re-

sumido de Execução Orçamentária do 6º bimestre de 2017, o Município de Vitória superou a

meta de resultado primário para o exercício de 2016, fixada na Lei Municipal nº 9.040/2016

(LDO 2017) no valor de R$ -15.272.967,00 (quinze milhões, duzentos e setenta e dois mil,

novecentos e sessenta e sete reais), tendo apresentado um superávit primário de R$

9.989.384,65 (nove milhões, novecentos e oitenta e nove mil, trezentos e oitenta e quatro reais

e sessenta e cinco centavos). Sendo assim, não houve a necessidade de se editar nenhum ato

de limitação de empenho no Município para o exercício em questão.

2.2.30 Despesa – realização de despesas - irregularidades

Conforme estabelecido nos artigos 15 a 17 da Lei Complementar Federal nº 101/2000,

e no artigo 4º da Lei Federal nº 4.320/1964,

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LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000. Artigo 15. Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto nos arts. 16 e 17. Artigo 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acar-rete aumento da despesa será acompanhado de: I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamen-tária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano pluri-anual e com a lei de diretrizes orçamentárias. § 1o Para os fins desta Lei Complementar, considera-se: I - adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de tra-balho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício; II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições. § 2o A estimativa de que trata o inciso I do caput será acompanhada das premissas e metodologia de cálculo utilizadas. § 3o Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada irrelevante, nos ter-mos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias. § 4o As normas do caput constituem condição prévia para: I - empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de obras; II - desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3o do artigo 182 da Cons-tituição. Artigo 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente deriva-da de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. § 1o Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do artigo 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio. § 2o Para efeito do atendimento do § 1o, o ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previs-tas no anexo referido no § 1o do artigo 4o, devendo seus efeitos financeiros, nos pe-ríodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela re-dução permanente de despesa. § 3o Para efeito do § 2o, considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tri-buto ou contribuição. § 4o A comprovação referida no § 2o, apresentada pelo proponente, conterá as pre-missas e metodologia de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibili-dade da despesa com as demais normas do plano plurianual e da lei de diretrizes or-çamentárias. § 5o A despesa de que trata este artigo não será executada antes da implementação das medidas referidas no § 2o, as quais integrarão o instrumento que a criar ou au-mentar. § 6o O disposto no § 1o não se aplica às despesas destinadas ao serviço da dívida nem ao reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do artigo 37 da Constituição. § 7o Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo de-terminado. LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964. Artigo 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.

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Conforme relatado no Relatório de Atividades do Órgão Central de Controle Interno

(RELACI), em auditoria de conformidade realizada por esta Controladoria Interna e Transpa-

rência no folha de pagamento do subsídio dos vereadores desta Câmara Municipal, detectou-

se que no mês de agosto de 2017, houve o recebimento de subsídio a maior por parte do vere-

ador Antônio Eduardo Oliveira Santos (Duda Brasil). Esse fato ocorreu devido aos efeitos

produzidos por força do Ato nº 030/2017, publicado no Diário Oficial do Legislativo Munici-

pal em 18/08/2017, que tornou sem efeito a convocação deste vereador, que havia assumido a

vaga do vereador Maximiano Feitosa da Mata como 1º suplente. Como o fim da convocação

se deu após o pagamento integral do subsídio mensal, gerou-se um crédito a receber por parte

da Câmara Municipal de Vitória em face do vereador Antônio Eduardo Oliveira Santos (Duda

Brasil) no valor líquido de R$ 3.540,43 referente aos 13 dias de subsídio pagos a mais.

O Departamento de Gestão de Pessoas notificou o presidente desta Câmara Municipal

acerca do ocorrido por meio do ofício nº 113/2017 DGP/CMV, em 14/09/2017, para que noti-

ficasse o vereador da necessidade de devolução da diferença dos dias não trabalhados, o que

foi feito. Porém, até a presente data essa devolução não ocorreu. O débito em questão foi in-

cluído ao Processo nº 7.901/2017, o qual dispõe sobre a citação por Edital dos devedores pe-

rante a Câmara Municipal de Vitória, com vistas a esgotar todas as possibilidades de quitação

voluntária do débito antes de solicitar a inscrição dos devedores em dívida ativa, conforme

orientação da Gerência da Dívida Ativa da Secretaria Municipal da Fazenda. Uma vez que a

Câmara Municipal de Vitória não pode executar diretamente o valor devido, em não havendo

a quitação voluntária do débito, tal cobrança será encaminhada à Procuradoria Geral do Mu-

nicípio para que a recomposição ao erário seja realizada.

2.2.32 Pagamento de despesas sem regular liquidação

Segundo o artigo 62 da Lei Federal nº 4.320/1964,

Artigo 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua re-gular liquidação.

Destaca-se que, por conta do sistema contábil utilizado, todas as despesas realizadas

pela Câmara Municipal de Vitória só podem ser pagas após a sua liquidação, uma vez que o

próprio sistema impede a emissão da ordem de pagamento sem que se obedeça às fases regu-

lares de tramitação da despesa: empenho, liquidação e pagamento.

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2.3 GESTÃO PATRIMONIAL

2.3.1 Passivos contingentes – reconhecimento de precatórios judiciais

Conforme estabelecido no artigo 100, da Constituição Federal,

Artigo 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respec-tivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. (Redação dada pela Emenda Constitu-cional nº 62, de 2009). (Vide Emenda Constitucional nº 62, de 2009) (Vide ADI 4425)

Segundo o artigo 67 da Lei Federal nº 4.320/1964

Artigo 67. Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença ju-diciária, far-se-ão na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orça-mentárias e nos créditos adicionais abertos para êsse fim.

A Câmara Municipal de Vitória não possui precatórios registrados, haja vista não pos-

suir nenhuma sentença judicial transitado em julgado que lhe obrigasse o reconhecimento de

passivo financeiro para pagamento.

2.3.2 Dívida pública – precatórios - pagamento

Segundo o artigo 100, da Constituição Federal,

Artigo 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respec-tivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. (Redação dada pela Emenda Constitu-cional nº 62, de 2009). (Vide Emenda Constitucional nº 62, de 2009) (Vide ADI 4425)

No exercício de 2017 a Câmara Municipal de Vitória não realizou nenhum pagamento

de precatório, haja vista não possuir nenhuma sentença judicial transitado em julgado que lhe

obrigasse o reconhecimento de passivo financeiro para pagamento no exercício.

2.3.5 Cancelamento de passivos

Após a verificação do movimento das liquidações, constatou-se que não houve cance-

lamento de nenhuma despesa com fato gerador ocorrido, relativa ao exercício de 2017.

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2.4 GESTÃO PREVIDENCIÁRIA

2.5.2 Base de cálculo de contribuições - RPPS

A base de cálculo para a cobrança das contribuições previdenciárias devidas ao RPPS

está estabelecida na Lei Municipal nº 4.399/1997, que assim dispõe:

Artigo 34 A Previdência Municipal será custeada mediante recursos de contribui-ções compulsórias do município, da Câmara Municipal, Autarquias e dos demais ór-gãos empregadores abrangidos por esta lei, dos segurados e por outros recursos que lhe forem atribuídos. [...] Artigo 36 As contribuições mensais previdenciárias serão compulsórias e equivalem aos seguintes percentuais: I - contribuição mensal compulsória, do segurado que tenha ingressado no serviço público até a data da publicação desta Lei, e dos pensionistas, deduzida em folha, nos seguintes percentuais: (Redação dada pela Lei nº 6172/2004) a) 11% (onze por cento), calculada sobre a remuneração dos segurados ativos; (Re-dação dada pela Lei nº 6277/2005) [...] II – 11% (onze por cento), de contribuição mensal compulsória, do segurado ativo, que tenha ingressado no serviço público a partir da data da publicação desta Lei, cal-culada sobre a remuneração. (Redação dada pela Lei nº 6277/2005) III – 22% (vinte e dois por cento) de contribuição compulsória mensal do Município, da Câmara Municipal, das Autarquias e das Fundações Públicas Municipais, estabe-lecidas nos incisos I e II. (Redação dada pela Lei nº 6494/2005) § 1º Entende-se por remuneração os valores constituídos pelo vencimento ou subsí-dio do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes, das gratifi-cações e adicionais ou demais vantagens de qualquer natureza, incorporadas ou in-corporáveis, estabelecidas em lei, percebidas pelo segurado, excluindo, para efeito do desconto previdenciário, as parcelas abaixo: (Redação dada pela Lei nº 6172/2004) a) salário família; (Redação dada pela Lei nº 6172/2004) b) diária; (Redação dada pela Lei nº 6172/2004) c) ajuda de custo; (Redação dada pela Lei nº 6172/2004) d) indenização de transporte; (Redação dada pela Lei nº 6172/2004) e) adicional pela prestação de serviço extraordinário; (Redação dada pela Lei nº 6172/2004) f) adicional noturno; (Redação dada pela Lei nº 6172/2004) g) adicional de insalubridade e de periculosidade; (Redação dada pela Lei nº 6172/2004) h) adicional de férias; (Redação dada pela Lei nº 6172/2004) i) auxílio alimentação; (Redação dada pela Lei nº 6172/2004) j) auxílio pré-escolar; (Redação dada pela Lei nº 6172/2004) k) parcelas recebidas pelo exercício de cargo ou função pública; (Redação dada pela Lei nº 6172/2004) l) abono de permanência; (Redação dada pela Lei nº 6172/2004) m) outras parcelas cujo caráter indenizatório esteja definido em lei. (Redação dada pela Lei nº 6172/2004) [...] Artigo 39 As contribuições de que trata o Artigo 36 desta Lei incidirão também so-bre o 13° salário (abono anual).

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Conforme apresentado na Tabela 19, a base de incidência das contribuições previden-

ciárias foi calculada considerando-se apenas o valor recebido pelos servidores efetivos relati-

vo aos vencimentos, 13º salário e adicional de tempo de serviço, conforme previsão do § 1º do

artigo 36 da Lei Municipal nº 4399/1997, totalizando R$ 2.123.682,34 (dois milhões, cento e

vinte e três mil, seiscentos e oitenta e dois reais e trinta e quatro centavos).

Tabela 19 – Detalhamento mensal da base de incidência das contribuições previdenciárias dos servidores e patronal junto ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Vitó-ria (IPAMV) no exercício de 2017.

Mês Vencimentos¹

(R$ 1,00) (A)

Adicional de tempo de serviço (R$ 1,00)

(B)

13º salário (R$ 1,00)

(C)

Base de inci-dência das

contribuições previdenciá-

rias (R$ 1,00)

(D = A+B+C)

Contribuições previdenciá-rias devidas, parcela dos servidores (R$ 1,00)

(E = D x 0,11)

Contribui-ções previ-denciárias devidas,

parcela pa-tronal

(R$ 1,00) (F = D x 0,22)

jan/2017 154.941,03 6.059,65 28.154,50 189.155,18 20.807,07 41.614,14 fev/2017 153.994,65 6.013,33 7.613,29 167.621,27 18.438,34 36.876,68

mar/2017 153.946,66 6.061,33 1.600,55 161.608,54 17.776,94 35.553,88 abr/2017 154.009,05 6.278,06 7.046,71 167.333,82 18.406,72 36.813,44 mai/2017 153.971,78 6.315,33 1.600,52 161.887,63 17.807,64 35.615,28 jun/2017 153.983,32 6.303,79 7.577,98 167.865,09 18.465,16 36.930,32 jul/2017 153.533,22 6.148,14 19.557,46 179.238,82 19.716,27 39.432,54

ago/2017 154.596,74 6.296,10 5.763,25 166.656,09 18.332,17 36.664,34 set/2017 154.069,51 6.217,59 8.146,99 168.434,09 18.527,75 37.055,50 out/2017 154.008,70 6.278,41 3.680,43 163.967,54 18.036,43 36.072,86 nov/2017 173.166,24 6.315,18 2.041,85 181.523,27 19.967,56 39.935,12 dez/2017 153.118,33 6.333,88 88.938,79 248.391,00 27.323,01 54.646,02

Total 1.867.339,23 74.620,79 181.722,32 2.123.682,34 233.605,06 467.210,11 Fonte: elaboração própria a partir dos dados do sistema de recursos humanos da Câmara Municipal de Vitória. Nota: ¹ Inclui verbas pagas a título de diferenças de vencimentos e salários retroativos, auxílios doença (atesta-

dos médicos) e prêmio incentivo

2.5.4 Alíquota de contribuição - recolhimento

Segundo estabelecido nos artigos 1º a 3º da Lei Federal nº 9.717/1998,

Artigo 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da Uni-ão, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabili-dade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios: [...] II - financiamento mediante recursos provenientes da União, dos Estados, do Distri-to Federal e dos Municípios e das contribuições do pessoal civil e militar, ativo, ina-tivo e dos pensionistas, para os seus respectivos regimes; [...] VII - registro contábil individualizado das contribuições de cada servidor e dos entes estatais, conforme diretrizes gerais; [...]

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Artigo 2o A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-pios, incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência so-cial a que estejam vinculados seus servidores não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuição. (Redação dada pela Lei nº 10.887, de 2004). [...] Artigo 3o As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para os respectivos regimes próprios de previdência social não serão inferiores às dos servidores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em atividade do respectivo ente estatal. (Redação dada pela Lei nº 10.887, de 2004)

No exercício de 2017, as contribuições previdenciárias aos regimes geral e próprio de

previdência social (servidores e patronal), relativas à folha de pagamento dos servidores da

Câmara Municipal de Vitória, totalizaram R$ 4.176.130,11 (quatro milhões, cento e setenta e

seis mil, cento e trinta reais e onze centavos), sendo R$ 3.475.585,32 (três milhões, quatro-

centos e setenta e cinco mil, quinhentos e oitenta e cinco reais e trinta e dois centavos) reco-

lhidos ao Regime Geral da Previdência Social, e R$ 700.544,79 (setecentos mil, quinhentos e

quarenta e quatro reais e setenta e nove centavos) recolhidos ao Regime Próprio de Previdên-

cia Social.

Conforme detalhado na Tabela 20, as contribuições previdenciárias (incluídas as con-

tribuições dos servidores e patronal) relativas ao pagamento dos servidores efetivos estatutá-

rios da Câmara Municipal de Vitória durante o exercício de 2017 totalizaram R$ 700.544,79

(setecentos mil, quinhentos e quarenta e quatro reais e setenta e nove centavos), e foram reco-

lhidas ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Vitória (I-

PAMV).

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Tabela 20 – Detalhamento mensal das contribuições previdenciárias dos servidores e patronal re-colhidas e pagas ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Vitória (I-PAMV) no exercício de 2017.

Mês Contribuição dos servidores Contribuição patronal

Valores retidos (R$ 1,00)

Valores recolhi-dos (R$ 1,00)

Despesa empe-nhada (R$ 1,00)

Despesa liquida-da (R$ 1,00)

Despesa paga (R$ 1,00)

jan/17 20.807,07 20.807,07 41.614,14 41.614,14 - fev/17 18.438,34 18.438,34 36.876,68 36.876,68 78.490,82 mar/17 17.776,94 17.776,94 35.553,88 35.553,88 35.553,88 abr/17 18.406,72 18.406,72 36.813,44 36.813,44 36.813,44 mai/17 17.807,64 17.807,64 35.615,28 35.615,28 35.615,28 jun/17 18.465,16 18.465,16 36.930,32 36.930,32 36.930,32 jul/17 19.716,27 19.716,27 39.432,54 39.432,54 39.432,54 ago/17 18.332,17 18.332,17 36.664,34 36.664,34 36.664,34 set/17 18.527,75 18.527,75 37.055,50 37.055,50 - out/17 18.036,43 18.036,43 36.072,86 36.072,86 73.128,36 nov/17 19.967,56 19.967,56 39.935,12 39.935,12 39.935,12 dez/17 27.323,01 27.232,88 54.465,76 54.465,76 54.465,76 Total 233.605,06 233.514,93 467.029,86 467.029,86 467.029,86 Fonte: elaboração própria a partir dos dados de execução orçamentária do sistema contábil e de recursos huma-nos da Câmara Municipal de Vitória. Nota: Sinal convencional utilizado:

- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.

As contribuições dos servidores efetivos estatutários foram retidas à alíquota de 11%,

conforme dispõe a alínea “a” do inciso I do artigo 36 da Lei Municipal nº 4.399/1997 e suas

modificações, e somaram R$ 233.605,06 (duzentos e trinta e três mil, seiscentos e cinco reais

e seis centavos), sendo recolhidas ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do

Município de Vitória (IPAMV) o valor de R$ 233.514,93 (duzentos e trinta e três mil, qui-

nhentos e quatorze reais e noventa e três centavos); já as contribuições patronais foram apura-

das à alíquota de 22%, conforme dispõe o inciso III do artigo 36 da Lei Municipal nº

4.399/1997 e suas modificações, e somaram R$ 467.210,12 (quatrocentos e sessenta e sete

mil e duzentos e dez reais e doze centavos), sendo pagas ao Instituto de Previdência e Assis-

tência dos Servidores do Município de Vitória (IPAMV) o valor de R$ 467.029,86 (quatro-

centos e sessenta e sete mil e duzentos e dez reais e doze centavos).

A diferença entre os registros dos valores retido e apurado das contribuições previden-

ciárias pelo Departamento de Gestão de Pessoas, e os registros dos valores recolhido e pago

pelo Departamento Financeiro e Contábil deve-se ao recolhimento a maior das contribuições

previdenciárias (servidor e patronal) de uma servidora efetiva que foi exonerada a pedido,

após o pagamento da folha, porém antes do encerramento do mês. Essa diferença foi restituída

à servidora e compensada pelo IPAMV no pagamento das contribuições previdenciárias no

mês seguinte.

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Dos valores das contribuições previdenciárias dos servidores e patronal, efetivamente

recolhidos e pagos ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de

Vitória (IPAMV), conforme explicação acima, R$ 453.714,57 (quatrocentos e cinquenta e três

mil, setecentos e quatorze reais e cinquenta e sete centavos) foram repassados ao Plano Finan-

ceiro, e R$ 246.830,22 (duzentos e quarenta e seis mil, oitocentos e trinta reais e vinte e dois

centavos) repassados ao Fundo Previdenciário.

Tabela 21 – Detalhamento mensal das contribuições previdenciárias dos servidores e patronal re-colhidas e pagas ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Vitória (I-PAMV) no exercício de 2017, segmentadas por plano.

Mês

RPPS - plano financeiro RPPS - plano previdenciário Total

(R$ 1,00) Contribuição dos servidores

(R$ 1,00)

Contribuição patronal (R$ 1,00)

Contribuição dos servidores (R$ 1,00)

Contribuição patronal (R$ 1,00)

jan/17 14.291,14 28.582,28 6.515,93 13.031,86 62.421,21 fev/17 12.189,31 24.378,62 6.249,03 12.498,06 55.315,02 mar/17 11.610,09 23.220,18 6.166,85 12.333,70 53.330,82 abr/17 12.239,87 24.479,74 6.166,85 12.333,70 55.220,16 mai/17 11.640,79 23.281,58 6.166,85 12.333,70 53.422,92 jun/17 11.640,79 23.281,58 6.824,37 13.648,74 55.395,48 jul/17 12.752,47 25.504,94 6.963,80 13.927,60 59.148,81 ago/17 12.165,32 24.330,64 6.166,85 12.333,70 54.996,51 set/17 12.076,11 24.152,22 6.451,64 12.903,28 55.583,25 out/17 11.640,79 23.281,58 6.395,64 12.791,28 54.109,29 nov/17 11.640,80 23.281,60 8.326,76 16.653,52 59.902,68 dez/17 17.350,71 34.701,42 9.882,17 19.764,34 81.698,64 Total 151.238,19 302.476,38 82.276,74 164.553,48 700.544,79 Fonte: elaboração própria a partir dos dados de execução orçamentária do sistema contábil da Câmara Municipal de Vitória.

Conforme detalhado na Tabela 22, as contribuições previdenciárias (incluídas as con-

tribuições dos servidores e patronal) relativas à folha de pagamento dos servidores em comis-

são da Câmara Municipal de Vitória durante o exercício de 2017 totalizaram R$ 3.475.585,32

(três milhões, quatrocentos e setenta e cinco mil, quinhentos e oitenta e cinco reais e trinta e

dois centavos), e foram recolhidas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

As contribuições dos servidores em comissão foram retidas conforme alíquotas estabe-

lecidas no Anexo II da Portaria Ministerial MF nº 8/2017, e somaram R$ 1.092.338,25 (um

milhão e noventa e dois mil, trezentos e trinta e oito reais e vinte e cinco centavos); as contri-

buições patronais foram apuradas à alíquota de 20%, conforme alíquota estabelecida no Ane-

xo I da Portaria Ministerial MF nº 8/2017, e somaram R$ 2.383.247,07 (dois milhões, trezen-

tos e oitenta e três mil, duzentos e quarenta e sete reais e sete centavos). Todo o valor retido e

apurado das contribuições previdenciárias dos servidores comissionados relativo ao exercício

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Controladoria Interna e Transparência

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de 2017 foi repassado integralmente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não res-

tando nada passível de inscrição em restos a pagar no exercício.

Tabela 22 – Detalhamento mensal das contribuições previdenciárias dos servidores e patronal re-colhidas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no exercício de 2017.

Mês

RGPS Contribuição dos servidores Contribuição patronal

Valores retidos (R$ 1,00)

Valores recolhidos (R$ 1,00

Despesa liquidada (R$ 1,00)

Despesa paga (R$ 1,00)

jan/2017 80.158,69 80.158,69 175.102,27 - fev/2017 83.495,52 83.495,52 183.022,90 358.125,17 mar/2017 83.721,06 83.721,06 185.463,96 185.463,96 abr/2017 83.758,80 83.758,80 187.079,91 187.079,91 mai/2017 83.718,57 83.718,57 186.289,97 186.289,97 jun/2017 85.314,34 85.314,34 188.363,95 188.363,95 jul/2017 86.141,42 86.141,42 187.984,50 187.984,50 ago/2017 85,353,07 85,353,07 186.259,25 186.259,25 set/2017 86.204,42 86.204,42 191.707,13 633,79 out/2017 86.881,70 86.881,70 191.896,06 382.969,40 nov/2017 87.727,55 87.727,55 193.416,35 193.416,35 dez/2017 159.863,11 159.863,11 326.660,82 326.660,82

Total 1.092.338,25 1.092.338,25 2.383.247,07 2.383.247,07 Fonte: elaboração própria a partir dos dados de execução orçamentária do sistema contábil da Câmara

Municipal de Vitória.

Em relação ao registro individualizado das contribuições previdenciárias do Regime

Próprio da Previdência Social, estabelecido no inciso VII do artigo 1º da Lei Federal nº

9.717/1998, a Câmara Municipal de Vitória informa mensalmente ao Instituto de Previdência

e Assistência dos Servidores do Município de Vitória (IPAMV), mediante ofício, a relação

com o valor da contribuição de cada servidor e sua contrapartida patronal, destacando-se as

contribuições destinadas aos planos financeiro e previdenciário, conforme o mês de compe-

tência da contribuição. Em relação ao Regime Geral de Previdência Social, a informação in-

dividualizada das contribuições previdenciárias é prestada mensalmente por meio da Guia de

Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP).

2.5.7 Servidores cedidos

Conforme estabelecido no artigo 40 da Constituição Federal, no artigo 69 da Lei

Complementar Federal nº 69/2000, e no inciso II do artigo 1º da Lei Federal nº 9.717/1998:

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 Artigo 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Dis-trito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observa-

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dos critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste arti-go. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000. Artigo 69. O ente da Federação que mantiver ou vier a instituir regime próprio de previdência social para seus servidores conferir-lhe-á caráter contributivo e o orga-nizará com base em normas de contabilidade e atuária que preservem seu equilíbrio financeiro e atuarial. LEI Nº 9.717, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998. Artigo 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da Uni-ão, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabili-dade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios: [...] II - financiamento mediante recursos provenientes da União, dos Estados, do Distri-to Federal e dos Municípios e das contribuições do pessoal civil e militar, ativo, ina-tivo e dos pensionistas, para os seus respectivos regimes;

Visando assegurar a cobrança das contribuições previdenciárias dos RPPS, a Orienta-

ção Normativa SPS nº 02/2009 estabelece que,

Artigo 32. Na cessão de servidores ou no afastamento para exercício de mandato eletivo em que o pagamento da remuneração ou subsídio seja ônus do cessionário ou do órgão de exercício do mandato, será de responsabilidade desse órgão ou entidade: I - o desconto da contribuição devida pelo segurado; II - o custeio da contribuição devida pelo órgão ou entidade de origem; e III - o repasse das contribuições, de que tratam os incisos I e II, à unidade gestora do RPPS a que está vinculado o cedido ou afastado.

Dentre os servidores efetivos da Câmara Municipal de Vitória há apenas um que se

encontra cedido ao Poder Executivo Municipal, com ônus para o cedente, cuja formalização

da cessão se deu por meio do Convênio nº 001/2017. Uma vez que o pagamento dos venci-

mentos do servidor é feito por esta Câmara Municipal, a contribuição previdenciária do servi-

dor e patronal é retida e recolhida diretamente ao RPPS.

2.5.10 Parcelamento de débitos previdenciários – autorização legal

Conforme demonstrado na análise do item 1.2.5, a Câmara Municipal de Vitória não

possui nenhum passivo previdenciário junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

nem com o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Vitória

(IPAMV).

2.5.26 Censo atuarial

Conforme estabelecido no artigo 3º da Lei Federal nº 10.887/2014,

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Artigo 3o Para os fins do disposto no inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão sistema integrado de dados relativos às remunerações, proventos e pensões pagos aos respectivos ser-vidores e militares, ativos e inativos, e pensionistas, na forma do regulamento.

O artigo 12 da Portaria nº 403/2008 também estabelece que,

Artigo 12. A avaliação atuarial deverá contemplar os dados de todos os servidores ativos e inativos e pensionistas, e seus respectivos dependentes, vinculados ao RPPS, de todos os poderes, entidades e órgãos do ente federativo.

Nos dias 23/03/2016 a 19/04/2016, a Prefeitura Municipal de Vitória realizou o Censo

Previdenciário entre os servidores efetivos ativos (estatutários) da Prefeitura de Vitória, do

Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Vitória (IPAMV) e da

Câmara Municipal de Vitória, durante o qual realizou a atualização cadastral de todos os ser-

vidores vinculados ao RPPS.

2.5.37 Registro de admissões

Conforme estabelecido no inciso III do artigo 71 da Constituição Federal,

Artigo 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: [...] III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato con-cessório;

No âmbito da jurisdição do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, órgão au-

xiliar do controle externo no Estado, o registro dos atos de admissão de pessoal é disciplinado

pela Instrução Normativa TC 38/2016, que disciplina a remessa digital ao Tribunal de Contas

do Estado do Espírito Santo dos atos inerentes à admissão de pessoal para os cargos e empre-

gos públicos, por meio do sistema CidadES, módulo Registro de Atos de Pessoal, pela admi-

nistração direta e indireta das esferas estadual e municipal.

Até o presente momento a Câmara Municipal de Vitória realizou apenas dois concur-

sos públicos, o primeiro em 2008 e o segundo em 2014. Toda a documentação de ambos os

concursos foram enviados ao TCE-ES, em atendimento à IN TC 38/2016, por meio do siste-

ma CidadES e encontram-se em fase de tramitação e análise para homologação, conforme

Tabela 23.

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Tabela 23 – Situação das remessas de registro de pessoal, conforme IN TC 38/2016. Remessa Status Observação

Concurso 2008 1ª remessa Concluída em 16/01/2018 2ª remessa Concluída em 06/02/2018 Habilitado para a próxima remessa 3ª remessa Rejeitada em 05/03/2018 Em processo de ajuste para novo envio

Concurso 2014 1ª remessa Concluída em 15/01/2018 2ª remessa Concluída em 06/03/2018 Habilitado para a próxima remessa

Fonte: Sistema CidadES. Posição em 15/03/2018.

2.5 DEMAIS ATOS DE GESTÃO

2.5.1 Pessoal – função de confiança e cargos em comissão

A Constituição Federal no inciso V do artigo 37 estabelece que,

Artigo 37. [...] V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de car-reira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se ape-nas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

A estrutura organizacional da Câmara Municipal de Vitória é regida atualmente pela

Resolução nº 1.952/2016, que, dentre outras coisas, dispõe sobre as 17 (dezessete) funções de

confiança, ou funções gratificadas, existentes.

O Quadro 2 discrimina as funções gratificadas existentes, bem como os servidores

nomeados para exercê-las. Todos os ocupantes de funções gratificadas são servidores efetivos

da Câmara Municipal de Vitória. A estrutura remuneratória das funções gratificadas estão

explicitas no Quadro 3, enquanto que as atribuições de cada função estão detalhadas no Qua-

dro 4.

Quadro 2 - Funções Gratificadas da Câmara Municipal de Vitória em 2016

Nomenclatura Padrão Requisito mínimo Lotação Ocupante

Subprocurador Legis-lativo FG-E

Ocupante de car-go efetivo de

nível superior de Procurador

Procuradoria Geral Adriana Aparecida Olivei-ra Bazani

Subprocurador Admi-nistrativo FG-E

Ocupante de car-go efetivo de

nível superior de Procurador

Procuradoria Geral Alexandre Baracho Rodri-gues

Agente de Controle de Pessoal e Financeiro FG-E

Ocupante de car-go efetivo de nível superior

Controladoria Interna e Transparência

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Nomenclatura Padrão Requisito mínimo Lotação Ocupante

Agente de Controle e Gestão por Processos FG-T

Ocupante de car-go efetivo de nível superior

Controladoria Interna e Transparência

Carlos Eduardo Louredo de Freitas

Coordenador Financei-ro FG-T

Ocupante de car-go efetivo de nível médio

Departamento Finan-ceiro e Contábil Márcio de Souza Silva

Coordenador Jurídico de Análise Financeira FG-T

Ocupante de car-go efetivo de

nível superior de Procurador

Procuradoria Geral Larissa Togneri Melo

Coordenador de Com-pras FG-T

Ocupante de car-go efetivo de nível superior

Departamento de Gestão Administrati-

va / Compras Derliene Pimentel Correa

Coordenador de Fisca-lização e Relações

Comunitárias FG-T

Ocupante de car-go efetivo de

nível médio ou superior

Direção Geral Deliani Fehelberg Favorel-li

Coordenador de Segu-rança Legislativa FG-T

Ocupante de car-go efetivo de nível médio

Assessoria de Segu-rança Legislativa Wallace Almeida Lima

Encarregado de Pro-cessos Legislativos FG-AL

Ocupante de car-go efetivo de nível médio

Departamento Legis-lativo

Encarregado de Pro-cessos Legislativos FG-AL

Ocupante de car-go efetivo de nível médio

Departamento Legis-lativo

Yasmim Vital Ribeiro Duarte

Encarregado de Cadas-tro de Pessoal FG-AL

Ocupante de car-go efetivo de nível médio

Departamento de Gestão de Pessoas

Encarregado de Co-municação FG-AL

Ocupante de car-go efetivo de nível médio

Departamento de Comunicação Fátima Pittella Cassino

Encarregado de Cober-tura Fotográfica FG-AL

Ocupante de car-go efetivo de nível médio

Departamento de Comunicação Eliana Nunes Vieira

Encarregado de Apoio Administrativo de

Pessoal FG-AL

Ocupante de car-go efetivo de nível médio

Departamento de Gestão de Pessoas

Dalila Lima de Oliveira Matos

Encarregado de Infra-estrutura de TI FG-AL

Ocupante de car-go efetivo de nível médio

Departamento de Tecnologia da Infor-

mação Renato Zanoli Fanchiotti

Encarregado de Arqui-vo FG-AL

Ocupante de car-go efetivo de nível médio

Departamento de Documentação e

Informação / Arquivo

Marcelo Mendonça dos Santos

Fonte: elaboração própria a partir das informações da Resolução nº 1.952/2016 e do Departamento de Gestão de Pessoas da Câmara Municipal de Vitória.

Quadro 3 - Estrutura remuneratória das funções gratificadas da Câmara Municipal de Vitória

Padrão Descrição Valor (R$ 1,00)

FG-E FG-Estratégico 3.000,00 FG-T FG-Tático 2.000,00

FG-AL FG-Operacional AL 1.000,00 Fonte: elaboração própria a partir das informações da Lei Municipal nº 8.675/2014.

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Quadro 4 - Atribuições das funções gratificadas da Câmara Municipal de Vitória Função Atribuições

Subprocurador Legislati-vo

(FG-E)

I – orientar a assessoria parlamentar do Poder Legislativo Municipal no acompa-nhamento dos projetos de atos legislativos em trâmite na Câmara Municipal de Vitó-ria; II – assessorar, quando solicitado pelo Presidente, as sessões plenárias quanto aos aspectos jurídicos; III – assessorar diretamente, quanto aos aspectos jurídicos, às comissões permanen-tes da CMV, quando solicitado pelos Membros; IV – prestar assessoria jurídica direta ao Departamento Legislativo, quando solicita-do; V - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Subprocurador Adminis-trativo (FG-E)

I - prestar assessoria jurídica direta, quando solicitado, às sessões de Pregão Presen-cial e demais modalidades licitatórias previstas em Lei; II – assessorar, quando solicitado pelo Presidente, as sessões plenárias quanto aos aspectos jurídicos; III – fazer o acompanhamento de novas legislações e modificações legais de âmbito de aplicação pertinentes a Casa, no que tange a área Administrativa, subsidiando decisões a serem tomadas pelo Presidente; IV – gerir administrativamente a Procuradoria Geral no que tange horários, servido-res lotados e materiais; V - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Agente de Controle de Pessoal e Financeiro

(FG-E)

I – supervisionar, quando solicitado, o cumprimento da política de pessoal e recursos humanos da Câmara Municipal de Vitória; II – supervisionar, quando solicitado, o cumprimento dos limites constitucionais e da Lei de Responsabilidade Fiscal quanto à execução orçamentária; III – Assessorar a realização, quando houver, de auditoria contábil; IV - prestar consultoria, quando solicitado, aos órgãos internos da CMV quanto aos requisitos das Instruções Normativas e demais regramentos administrativos; V - fazer o acompanhamento da rotina e o informar a instancia superior acerca das Instruções Normativas vigentes na CMV/ES; VI - elaborar relatórios de auditoria, quando solicitado; VII - prestar informações e esclarecimentos aos Departamentos, quando solicitado; VIII - realizar outras atividades sob a coordenação do Controlador Interno ou que lhe venham a ser atribuídas.

Agente de Controle e Gestão por Processos

(FG-T)

I – planejar e estabelecer procedimentos técnicos a serem adotados na organização, em conformidade com as normas pertinentes ao legislativo municipal e às legisla-ções municipal, estadual e federal correspondentes, quando solicitado; II- assessorar o Controlador Interno quanto à adoção de novos processos de trabalho estabelecidos visando à eficácia do trabalho administrativo; III – assessorar o controlador interno nas atividades relacionadas a compras e aquisi-ções, serviços gerais, almoxarifado, patrimônio dentre outras; IV – assessorar a realização de auditoria contábil, quando houver; V - prestar consultoria aos órgãos internos da CMV, quando solicitado; VI - fazer o acompanhamento da rotina e o cumprimento das Instruções Normativas elaboradas pelas áreas sob sua responsabilidade; VII – assessorar a elaboração de relatórios de auditoria, quando solicitado; VIII - realizar outras atividades sob a coordenação do Controlador Interno ou que lhe venham a ser atribuídas.

Coordenador Financeiro (FG-T)

I – executar, acompanhar e atualizar planilha de despesas mensais e extraordinárias da CMV; II – elaborar relatórios financeiros gerenciais diversos; III – realizar estudo de impacto financeiro para avaliação e análise do desenvolvi-mento das ações pela Diretoria; IV – verificar e emitir certidões e documentos necessários ao pagamento dos proces-sos administrativos; V – acompanhar o andamento dos processos decorrentes das atividades sob sua responsabilidade;

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Função Atribuições VI – coordenar a organização dos processos arquivados no setor pelo gerenciamento administrativo da equipe; VII - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Coordenador Jurídico de Análise Financeira

(FG-T)

I- acompanhar resultados do Orçamento Público (previsão x execução); II – assessorar, quando solicitado pelo Presidente, as sessões plenárias quanto aos aspectos jurídicos; III- coletar, trabalhar e analisar dados contábeis e de custos, para subsidiar a elabo-ração da proposta orçamentária da Câmara; IV- inspecionar os aspectos jurídicos e promover o levantamento dos contratos cele-brados pela Câmara Municipal de Vitória e em andamento, no que tange ao cum-primento da Lei, adequação econômico-financeira e seus impactos; V- acompanhar permanentemente a execução dos contratos vigentes, bem como orientar quanto às medidas cabíveis no caso de inadimplemento contratual; VI- manter os Diretores informados do resultado das inspeções, a fim de que estes possam adotar as providências cabíveis em cada caso, inclusive para fins de orienta-ção aos servidores encarregados pelos serviços; VII- elaborar, quando solicitado, relatório das inspeções e levantamentos econômi-co-financeiros; VIII- executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Coordenador de Com-pras

(FG-T)

I – programar e coordenar a rotina de compras de materiais e serviços da Câmara; II – acompanhar o desenvolvimento de tarefas a cargo das empresas que prestam serviços à CMV, estabelecendo padrões de execução de serviços, materiais utiliza-dos e outras peculiaridades previstas nos termos de referência dos contratos vigen-tes; III - promover a integração com as demais unidades administrativas da Câmara Municipal de Vitoria, objetivando o cumprimento de atividades setoriais; IV - coordenar o sistema integrado de compras, licitações, contratos e convênios; V - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Coordenador de Fiscali-zação e Relações Comu-

nitárias (FG-T)

I – assessorar o Diretor Geral, o Presidente, a Mesa Diretora e os vereadores nos temas pertinentes à fiscalização do município; II – coordenar e organizar o cronograma das atividades de visitas das equipes de fiscalização aos equipamentos públicos do Poder Executivo; III – encaminhar relatórios das visitas de fiscalização aos órgãos competentes e fiscalizadores instituídos, bem como divulga-los nos canais de comunicação da Câmara Municipal de Vitória; IV – receber denúncias de possíveis irregularidades contratuais do município ou corrupção no Poder Executivo; V – garantir sigilo dos dados pessoais dos denunciantes; VI – subsidiar a Mesa Diretora e a Presidência, na organização e encaminhamento de denúncias de irregularidades dos atos do Poder Executivo aos Órgãos competen-tes; VII – participar de reuniões que envolvam representantes das comunidades e demais entidades representativas; VIII – articular a realização de eventos, objetivando inserir a Câmara no debate político sobre temas de relevante interesse público; IX – executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Coordenador da Assesso-ria de Segurança Legisla-

tiva (FG-T)

I – a função será ocupada por servidor titular de cargo efetivo de nível médio de Agente de Segurança Legislativo; II – assessorar à Mesa Diretora, ao Presidente da Câmara e aos Vereadores em Ple-nário quanto à segurança em conjunto com os demais Agentes de Segurança Legis-lativa, subordinados, no âmbito administrativo, diretamente ao Diretor Geral; III – supervisionar e estabelecer contatos, se necessário, entre o Presidente da Câma-ra e autoridades da segurança pública; IV – responsabilizar-se pelo hasteamento das bandeiras nos dias de expediente, solenidade, datas comemorativas e luto oficial; V – supervisionar, sob a orientação do Diretor Geral, a segurança interna e externa das dependências da CMV;

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Função Atribuições VI – supervisionar, sob a orientação do Diretor Geral, a central de vídeo monitora-mento, sendo responsável, em conjunto com os demais Agentes de Segurança Legis-lativa, pelos dados contidos, não podendo de forma alguma divulga-los, salvo por expressa autorização da Direção Geral; VII – coordenar, em conjunto e harmonia com os demais Agentes de Segurança Legislativa, a vigilância patrimonial terceirizada; VIII – executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Encarregado de Proces-sos Legislativos

(FG-AL)

I - apoiar a realização das sessões ordinárias, extraordinárias, secretas e especiais elaborando as pautas, fornecendo todos os documentos necessários e/ou solicitados em Plenário; II - acompanhar a discussão das matérias e dar encaminhamento ao sistema informa-tizado de acordo com o despacho da Mesa; III – manter o arquivo dos procedimentos das Resoluções, emendas à Resolução Orgânica do Município, de resoluções e de decretos legislativos com todos os docu-mentos do processo legislativo; IV – acompanhar toda a tramitação dos processos legislativos, inclusive prazos re-gimentais e legais. V - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Encarregado de Cadastro de Pessoal e folha de

pagamento (FG-AL)

I – supervisionar o cadastro de servidores, direitos, vantagens e assentamento dos servidores; II – fazer cumprir o cronograma de datas fixadas pela legislação para pagamento de servidores efetivos, comissionados e estagiários lotados na Câmara Municipal de Vitória; IV – emitir relatórios com dados de pessoal; I – supervisionar o cálculo, registro e pagamento de salários, além da efetivação do cálculo e informação dos impostos respectivos; II – fazer cumprir o cronograma de datas fixadas pela legislação para pagamento de servidores efetivos, comissionados e estagiários lotados na Câmara Municipal de Vitória; III – efetuar controle de frequência dos servidores; IV – realizar o fechamento anual de Imposto de Renda (DIRF) e de Informações Sociais (RAIS); V - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Encarregado de Comuni-cação

(FG-AL)

I – supervisionar a cobertura jornalística e fotográfica das sessões ordinárias, especi-ais, audiências públicas e sessões solenes; II – coordenar e acompanhar a elaboração de instrumentos de comunicação interna e externa; III – realizar o clipping de notícias nos diversos meios de comunicação; IV – atuar sob a coordenação do Diretor de Comunicação no atendimento a deman-das de imprensa e produção de releases, textos e informativos; V - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Encarregado de Cobertu-ra Jornalística do Plená-

rio (FG-AL)

I - realizar a cobertura jornalística das atividades legislativas em todos os seus aspec-tos, tais como produção de textos para o site, providenciar fotos pertinentes, acom-panhar as sessões ordinárias, solenes, audiências públicas e outros eventos da CMV; II – responsabilizar-se por dar tratamento e a melhor forma de armazenamento e manutenção do acervo jornalístico e fotográfico da CMV; III – responsabilizar-se pelos equipamentos pertencentes ao patrimônio da CMV sob sua guarda, como notebooks, máquinas fotográficas, dentre outros; IV - atuar sob a liderança do Diretor de Comunicação da CMV em outras atividades correlatas às suas; V - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Encarregado de Arquivo (FG-AL)

I – racionalizar o fluxo documental, atribuindo agilidade na recuperação dos dados necessários à disponibilização das informações à administração; II – classificar as matérias tratadas nos documentos em grupos segundo o sistema de distribuição adotado e de acordo com a legislação técnica vigente; III - arquivar os documentos inerentes ao setor, mantendo atualizados os arquivos, cadastros e instrumentos de controle;

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Função Atribuições IV - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Encarregado de Apoio Administrativo

(FG-AL)

I – organizar tarefas, operacionalizando projetos relacionados ao seu setor de traba-lho, inclusive rotinas administrativas e técnicas, buscando a efetividade dos resulta-dos pretendidos; II - receber, classificar e expedir expedientes e materiais diversos, fazendo os regis-tros necessários; III - arquivar os documentos inerentes ao setor, mantendo atualizados os arquivos, cadastros e instrumentos de controle; IV - digitar expedientes, documentos e textos diversos para atender às rotinas do seu setor; V - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Fonte: elaboração própria a partir das informações da Resolução nº 1.952/2016 da Câmara Municipal de Vitória.

A Resolução nº 1.952/2016 também disciplina acerca dos 90 (noventa) cargos comis-

sionados existentes na estrutura administrativa, os quais estão discriminados no Quadro 5.

Todos os cargos possuem atribuições de direção, de chefia ou de assessoramento. A estrutura

remuneratória dos cargos comissionados estão explicitas no Quadro 6, enquanto que as atribu-

ições de cada função estão detalhadas no Quadro 7.

Quadro 5 - Cargos comissionados da estrutura administrativa da Câmara Municipal de Vitória. Cargo Padrão Quantidade

Diretor Geral PC-S 1 Procurador Geral PC-S 1 Controlador Interno PC-E 1 Chefe de Gabinete da Presidência PC-E 1 Diretor do Departamento de Gestão de Pessoas PC-E 1 Diretor do Departamento de Gestão Administrativa PC-E 1 Diretor do Departamento Financeiro e Contábil PC-E 1 Diretor do Departamento Legislativo PC-E 1 Diretor do Departamento de Tecnologia da Informação PC-E 1 Diretor do Departamento de Comunicação PC-E 1 Diretor do Departamento de Documentação e Informação PC-E 1 Coordenador de Comissões PC-T 15 Assessor Técnico PC-T 17 Assessor do Cerimonial PC-AL1 1 Assessor Legislativo-Administrativo I PC-AL1 17 Assessor Legislativo-Administrativo II PC-AL2 12 Assessor Legislativo-Administrativo III PC-AL3 17

Total 90 Fonte: elaboração própria a partir das informações da Resolução nº 1.952/2016 da Câmara Municipal de

Vitória.

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Quadro 6 - Estrutura remuneratória dos cargos comissionados da Câmara Municipal de Vitória

Padrão Vencimento (R$ 1,00)

Representação (R$ 1,00)

Remuneração (R$ 1,00)

PC-S 5.286,85 3.982,56 9.269,41 PC-E 3.408,44 2.294,69 5.703,13 PC-T 2.700,30 1.250,08 3.950,38

PC-AL1 1.985,09 738,35 2.723,44 PC-AL2 1.515,00 507,33 2.022,33 PC-AL3 957,46 333,92 1.291,38

Fonte: elaboração própria a partir das informações da Lei Municipal nº 8.675/2014.

Quadro 7 - Atribuições dos cargos comissionados da estrutura administrativa da Câmara Muni-cipal de Vitória.

Cargo Atribuições

Diretor Geral (PC-S)

I - orientar, coordenar e fiscalizar os trabalhos dos órgãos que lhe são diretamente subor-dinados; II - subsidiar o Presidente no que concerne ao planejamento e ao processo decisório relativo às políticas, programas, projetos e atividades de sua área de competência; III - promover a integração com as unidades administrativas da Câmara Municipal de Vitoria, objetivando o cumprimento de atividades setoriais; IV – responsabilizar-se pela ordenação da despesa junto com o Presidente assinando e autorizando emissão de empenho e pagamento; IV - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Procurador Geral (PC-S)

I - o ocupante do cargo de Procurador Geral deverá possuir formação na área jurídica e inscrição ativa na Ordem dos Advogados do Brasil; II – exercer a direção superior da Procuradoria Geral da Câmara; III – planejar o desenvolvimento institucional e a atuação funcional da Procuradoria Geral da Câmara, definir objetivos estratégicos, diretrizes, programas e metas, bem como providenciar os meios e recursos necessários a sua consecução; IV- superintender, orientar e coordenar as atividades da Procuradoria Geral, atuando em conjunto com os demais órgãos superiores; V- exercer a representação institucional da Procuradoria Geral da Câmara, em conjunto com os Procuradores efetivos ou isoladamente; VI – representar ao órgão competente sobre a inconstitucionalidade de Resolução ou ilegalidade de atos administrativos de qualquer natureza; VII – prestar assessoramento jurídico e técnico legislativo ao Presidente da Câmara; VIII - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Controlador Interno (PC-E)

I – coordenar a unidade de controle interno para o desempenho das atividades relativas ao mesmo; II – formular, se solicitado, instruções e orientações técnicas a serem referendadas pela Direção Geral, em conformidade com as normas pertinentes a esta Câmara Municipal e às legislações municipal, estadual e federal correspondentes, a serem editadas, por fim, pelo Ordenador de Despesas, III – proporcionar assistência, informação e contribuir com todos os departamentos da CMV na busca de soluções de viabilidade técnica para a realização de suas atribuições, quando solicitado; IV – avaliar, quando solicitado, à eficácia e eficiência orçamentária, contábil e patrimo-nial da CMV; V – efetuar análise técnica-financeira dos processos de licitação, dos contratos e convê-nios em vigor, emitindo entendimento opinativo; VI – solicitar, através de pedido dirigido ao Diretor Geral, documentos, informações e quaisquer outros dados às unidades administrativas que sejam necessários e indispensá-veis ao exercício das funções de controle interno; VII – realizar a interlocução com o Tribunal de Contas do Estado e demais órgãos de controle externo, quando autorizado pela Mesa Diretora; VIII - executar outras atividades correlatas.

Chefe de Gabinete da Presidência

I – coordenar e organizar o gabinete da presidência; II – manter organizado o arquivo e a correspondência;

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Cargo Atribuições (PC-E) III – atender ao público, servidores e diretores;

IV - substituir o Diretor Geral em seus afastamentos; IV - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Diretor de Depar-tamento (PC-E)

I - coordenar as atividades de planejamento, organização e gerenciamento da unidade administrativa à qual é vinculado; II - promover a integração com as demais unidades administrativas de acordo com as políticas e ações definidas pela Diretoria Geral; III – atender a demanda dos demais órgãos que dependam de processos de sua compe-tência; IV - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Coordenador de Comissões

(PC-T)

I - planejar, organizar, coordenar e executar atividades inerentes ao pleno funcionamento das comissões; II – manter contato e com a Assessoria das Comissões do Departamento Legislativo; III - organizar e contribuir para o cumprimento do calendário anual de reuniões das co-missões; IV – apoiar na elaboração de pareceres, no andamento e acompanhamento de processos e projetos relacionados à comissão em que presta serviços; V – subordinar-se diretamente ao presidente da Comissão onde desenvolve suas ativida-des.

Assessor Técnico (PC-T)

I - prestar apoio e assessoramento técnico e ou legislativo na resolução de demandas específicas; II - analisar ações e resultados, emitindo pareceres na execução de programas e projetos de âmbito estratégico para a gestão; III – coordenar programas e projetos das unidades administrativas da Câmara; IV - subsidiar as instâncias superiores conforme lhe seja solicitado, no que concerne ao planejamento e ao processo decisório relativo às políticas, programas, projetos e ativida-des de sua área de competência; V - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Assessor do Ceri-monial

(PC-AL1)

I - planejar, organizar, coordenar e executar atividades inerentes ao desenvolvimento e ampliação das relações internas e institucionais da CMV; II - assistir o Presidente, aos Vereadores e à Diretoria Geral da CMV, quando solicitado, quanto ao protocolo a ser observado nas cerimônias e eventos oficiais; III - organizar e realizar os eventos institucionais; IV - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Assessor Adminis-trativo-Legislativo

I, II, III (PC-AL1, PC-AL2

e PC-AL3)

I - Atuar na área administrativa da CMV e nas comissões, lotados nos diversos departa-mentos, subordinados aos diretores, coordenadores, responsáveis ou presidentes de co-missões; II - executar tarefas de rotina administrativa ou técnica, seguindo normas e processos estabelecidos, responsabilizando-se pelos resultados específicos obtidos; III - atender ao público em geral, por telefone ou pessoalmente, orientando e informando sobre assuntos de seu setor de trabalho ou encaminhamento ao setor competente; IV - arquivar os documentos diversos do setor, mantendo atualizados os arquivos, cadas-tros e instrumentos de controle; V - coletar e registrar dados que possibilitem o monitoramento, a avaliação e aprimora-mento do processo de trabalho sob sua responsabilidade; VI - digitar expedientes, documentos e textos diversos para atender às rotinas do seu setor; VII - receber, classificar e expedir expedientes e materiais diversos, fazendo os registros necessários; VIII - preencher formulários padronizados de uso rotineiro; IX - realizar tarefas externas de entrega e recebimento de documentos, material, etc; IX - zelar pela ordem e conservação do material e local de trabalho; X - conhecer a legislação vigente, atos internos, cumprindo-a e fazendo cumprir, no âmbito de sua atuação, as determinações nelas contidas; XI - zelar pela ordem e conservação do material sob sua guarda; XII – utilizar os diversos sistemas de informação existentes na sua área de atuação; XIII – auxiliar em levantamentos, contagens, verificações, controles e apontamentos que

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Cargo Atribuições se fazem necessários ao andamento do seu trabalho; XIV - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

Fonte: elaboração própria a partir das informações da Resolução nº 1.952/2016 da Câmara Municipal de Vitória.

Além dos cargos e funções ligados à estrutura administrativa da Câmara Municipal de

Vitória, cada gabinete parlamentar pode nomear até 15 servidores para exercerem cargos de

assessoramento em comissão, denominados Secretários de Gabinete Parlamentar (SGP). A

estrutura remuneratória desses cargos está discriminada no Quadro 8, enquanto que as atribui-

ções estão detalhadas no Quadro 9.

Quadro 8 - Estrutura remuneratória dos cargos comissionados de assessoria parlamentar da Câmara Municipal de Vitória.

Padrão Valor (R$ 1,00)

SGP-D 5.703,13 SGP-1 4.381,91 SGP-2 3.459,98 SGP-3 2.637,91 SGP-4 2.313,64 SGP-5 2.015,67 SGP-6 1.812,35 SGP-7 1.644,10 SGP-8 1.489,85 SGP-9 1.384,69

SGP-10 1.177,86 SGP-1114 876,38 SGP-12 788,74

Fonte: elaboração própria a partir das informações Lei Municipal nº 8.675/2014.

Quadro 9 - Atribuições dos cargos comissionados de assessoria parlamentar da Câmara Munici-pal de Vitória.

Padrão Atribuições

SGP

I - Redação de correspondência, ofícios, discurso e pareceres do Parlamentar; II - Atendimento às pessoas encaminhadas ao gabinete; III - Execução dos serviços de secretaria, tais como digitação e pesquisas; IV - Acompanhamento interno e externo de assuntos do interesse do Parlamentar; V - Recebimento e entrega de correspondências; VI - Outras atividades afins ou que lhes forem atribuídas, inerentes ao respectivo gabine-te.

Fonte: elaboração própria a partir das informações da Resolução nº 1.908/2013 da Câmara Municipal de Vitória.

14 Tendo em vista os reajustes aplicados ao valor do salário mínimo nacional no exercício de 2017, por meio do Decreto Federal nº 8.948/2016, os valores dos vencimentos dos cargos padrão SGP-11 e SGP-12 foram comple-mentados até o valor correspondente ao salário mínimo nacional vigente à data do pagamento, por força do arti-go 7º, inciso IV da Constituição Federal de 1988.

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2.5.2 Pessoal – função de confiança e cargos em comissão

A Constituição Federal no artigo 37, inciso V, estabelece que,

Artigo 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da U-nião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao se-guinte: [...] V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de car-reira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se ape-nas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

Na Câmara Municipal de Vitória não há nenhuma lei ou resolução que estabeleça per-

centuais mínimos de cargos em comissão destinados a direção, chefia e assessoramento pre-

enchidos por servidores de carreira.

2.5.3 Pessoal – contratação por tempo determinado

A Constituição Federal no artigo 37, inciso IX, estabelece que,

Artigo 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da U-nião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao se-guinte: [...] IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

Na Câmara Municipal de Vitória não há nenhuma lei ou resolução que discipline a

contratação por tempo determinado. Ressalta-se também que durante o exercício de 2017 não

houve nenhum servidor contratado por tempo determinado.

2.5.4 Pessoal – teto

A Constituição Federal no artigo 37, inciso XI, estabelece que,

Artigo 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da U-nião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao se-guinte: [...] XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públi-cos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra

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espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Es-taduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargado-res do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Pú-blico, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

Conforme determinação constitucional acima, o teto remuneratório do servidor públi-

co municipal é o subsídio do prefeito, que, no caso do Município de Vitória, para o exercício

de 2017, foi de R$ 18.478,00 (dezoito mil quatrocentos e setenta e oito reais). Considerando-

se todos os valores recebidos mensalmente pelos servidores da Câmara Municipal de Vitória

no exercício de 2017, excluídas as indenizações e vantagens eventuais (como abono constitu-

cional de férias e 13º salário), nenhum ultrapassou o limite constitucional, uma vez que a

maior remuneração mensal foi recebida pelo servidor Alexandre Baracho Rodrigues, matrícu-

la 3037, no valor de R$ 12.806,27 (doze mil, oitocentos e seis reais e vinte e sete centavos).

2.5.5 Realização de despesas sem previsão em lei específica

Segundo o artigo 37 da Constituição Federal de 1988,

Artigo 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da U-nião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao se-guinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Destaca-se que todas as despesas realizadas pela Câmara Municipal de Vitória no e-

xercício de 2017 tiveram autorização legislativa por meio da Lei Municipal nº 9.050/2016

(LOA 2017), e todos os pagamentos de despesas com pessoal realizados estão previstos na

Lei Municipal nº 2.994/1982 (Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Vitória)

2.6.6 Dispensa e inexigibilidade de licitação

A Lei Federal nº 8.666/1993, nos artigos 24 a 26, estabelece que,

Artigo 24. É dispensável a licitação: I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a par-celas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natu-reza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

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II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previs-to na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou ali-enação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem; IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada ur-gência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou par-ticulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergenci-al ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos; V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, to-das as condições preestabelecidas; VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento; VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superi-ores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do ar-tigo 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços; VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produ-zidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pú-blica e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no merca-do; IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional; X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicio-nem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, se-gundo avaliação prévia; XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conse-quência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da lici-tação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, in-clusive quanto ao preço, devidamente corrigido; XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia; XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutaria-mente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestioná-vel reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos; XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional espe-cífico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem ma-nifestamente vantajosas para o Poder Público; XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de auten-ticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade. XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico; XVII - para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de equipamentos durante o período de garantia técnica,

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junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de exclusivi-dade for indispensável para a vigência da garantia; XVIII - nas compras ou contratações de serviços para o abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas ou tropas e seus meios de deslocamento quando em estada eventual de curta duração em portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação operacional ou de adestramento, quando a exiguidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propósitos das operações e desde que seu valor não exceda ao limite previsto na alínea "a" do inciso II do artigo 23 desta Lei; XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto; XX - na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lu-crativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da Administração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. XXI - para a aquisição ou contratação de produto para pesquisa e desenvolvimento, limitada, no caso de obras e serviços de engenharia, a 20% (vinte por cento) do valor de que trata a alínea “b” do inciso I do caput do artigo 23; XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natu-ral com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legisla-ção específica; XXIII - na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. XXV - na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida. XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com enti-dade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convê-nio de cooperação. XXVII - na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos só-lidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pesso-as físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materi-ais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública. XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão. XXIX – na aquisição de bens e contratação de serviços para atender aos contingen-tes militares das Forças Singulares brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, necessariamente justificadas quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Força. XXX - na contratação de instituição ou organização, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, para a prestação de serviços de assistência técnica e extensão ru-ral no âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária, instituído por lei federal. XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3º, 4º, 5º e 20 da Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, observados os princípios gerais de contratação dela constantes.

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XXXII - na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos es-tratégicos para o Sistema Único de Saúde - SUS, no âmbito da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS, in-clusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as etapas de absorção tec-nológica. XXXIII - na contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implemen-tação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo hu-mano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais de baixa renda a-tingidas pela seca ou falta regular de água. XXXIV - para a aquisição por pessoa jurídica de direito público interno de insumos estratégicos para a saúde produzidos ou distribuídos por fundação que, regimental ou estatutariamente, tenha por finalidade apoiar órgão da administração pública dire-ta, sua autarquia ou fundação em projetos de ensino, pesquisa, extensão, desenvol-vimento institucional, científico e tecnológico e estímulo à inovação, inclusive na gestão administrativa e financeira necessária à execução desses projetos, ou em par-cerias que envolvam transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sis-tema Único de Saúde – SUS, nos termos do inciso XXXII deste artigo, e que tenha sido criada para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. § 1º Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, soci-edade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas. § 2º O limite temporal de criação do órgão ou entidade que integre a administração pública estabelecido no inciso VIII do caput deste artigo não se aplica aos órgãos ou entidades que produzem produtos estratégicos para o SUS, no âmbito da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS. § 3º A hipótese de dispensa prevista no inciso XXI do caput, quando aplicada a o-bras e serviços de engenharia, seguirá procedimentos especiais instituídos em regu-lamentação específica. § 4º Não se aplica a vedação prevista no inciso I do caput do artigo 9º à hipótese prevista no inciso XXI do caput. Artigo 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser forne-cidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a prefe-rência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de ates-tado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a li-citação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes; II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no artigo 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou atra-vés de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. § 1º Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experi-ências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requi-sitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato. § 2º Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

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Artigo 26. As dispensas previstas nos §§ 2º e 4º do artigo 17 e no inciso III e seguin-tes do artigo 24, as situações de inexigibilidade referidas no artigo 25, necessaria-mente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do artigo 8º desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, pa-ra ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos. Parágrafo único. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos: I - caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso; II - razão da escolha do fornecedor ou executante; III - justificativa do preço. IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alo-cados.

Durante o exercício de 2017, a Câmara Municipal de Vitória efetivou 23 (vinte e três)

contratações diretas, sem a realização de licitação. Desse total, 14 (quatorze) foram realizadas

por meio de dispensa de licitação, com base no artigo 24 da Lei Federal nº 8.666/1993, en-

quadradas no inciso II, conforme detalhado no Quadro 10. Outras sete contratações diretas,

sem licitação, foram realizadas por meio de inexigibilidade de licitação, com base no artigo

25 da Lei Federal nº 8.666/1993, conforme detalhado no Quadro 11. Por fim, realizaram-se

duas adesões à ata de registro de preço, conforme detalhado no Quadro 12. Todos os proces-

sos tiveram o enquadramento da dispensa subsidiados por meio de pareceres da Procuradoria

Geral e da Controladoria Interna da Câmara Municipal de Vitória.

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Quadro 10 - Contratações realizadas pela Câmara Municipal de Vitória em 2017 por meio de dispensa de licitação, com base no artigo 24 da Lei Federal nº 8.666/1993.

Data Nº dispensa Fornecedor Objeto Natureza da despesa Processo Motivo Valor

(R$ 1,00)

20/03/2017 01/2017 Bothânica Flores Naturais Ltda ME Flores p/ Sessão Solene Dia Internacional da Mulher 3.3.90.30.99 2943/2017 Artigo 24, II 425,00

22/03/2017 02/2017 Happy Day Buffet Infantil Ltda ME Serv. Buffet para atender sessão solene dia da mulher 3.3.90.39.99 2944/2017 Artigo 24, II 1.640,00

06/04/2017 03/2017 WK Dedetizadora Ltda ME Serv. de Controle de Vetores e Pragas 3.3.90.39.73 593/2017 Artigo 24, II 4.850,00

04/05/2017 05/2017 IC SERAFINI REFRIGERAÇÃO -EPP

Serv. de instalação dos apare-lhos de ar condicionado 3.3.90.39.99 5118/2017 Artigo 24, II 6.400,00

08/05/2017 06/2017 ELETRONICA GORZA Aquisição e instalação do equipamento de Conversor analógico/digital

4.4.90.52.17 3904/2017 Artigo 24, II 2.790,00

19/05/2017 07/2017 ATHUS SINALIZAÇÃO LTDA ME Aquisição do serviço de ade-sivagem e fornecimento de placas

3.3.90.39.99 2748/2017 Artigo 24, II 968,00

06/06/2017 08/2017 JS AUTO MECANICA LTDA EPP

Prestação de serviços de ma-nutenção para o veículo da marca FIAT, modelo Doblo, ano 2013, pertencente à Câ-mara Municipal de Vitória/ES, compreendendo: mecânica e elétrica em geral, com forne-cimento de peças novas genu-ínas ou originais e de materi-ais necessários ao perfeito funcionamento.

3.3.90.30.39

5212/2017 Artigo 24, II

422,00

3.3.90.39.19 590,00

30/08/2017 09/2017 COMEPS - Ind. Com. Equipamento Segurança

Serviços de manutenção corre-tiva, com reposição e substitu-ição de peças, em sistemas de combate e prevenção ao in-

3.3.90.30.28 6598/2017 Artigo 24, II 1.614,98

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Data Nº dispensa Fornecedor Objeto Natureza da despesa Processo Motivo Valor

(R$ 1,00) cêndio e pânico, sistema de proteção contra descargas atmosféricas e recarga de extintores de incêndio.

3.3.90.39.17 1.778,02

3.3.90.30.04 1.980,00

25/08/2017 10/2017 Mendeli Rep. Com. Serv. Eireli ME

Contratação de empresa espe-cializada em instalação de Ar Condicionado tipo Split para gabinete, atendendo as de-mandas emergenciais desta casa de Leis

3.3.90.39.99 7084/2017 Artigo 24, II 950,00

25/08/2017 11/2017 Capemisa Seguradora de Vida e Pre-vidência S/A

SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS COLETIVO PA-RA ESTAGIÁRIOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA/ES - CMV/ES, com eventual substituição de segu-rado, segundo informações prestadas mensalmente pelo Departamento de Gestão de Pessoas

3.3.90.39.61 7178/2017 Artigo 24, II 475,20

06/09/2017 12/2017 Gente Seguradora S/A

Contratação de empresa para fornecimento de seguro veicu-lar de 01 (um) veículo perten-cente à Câmara Municipal de Vitória

3.3.90.39.61 8089/2017 Artigo 24, II 1.525,00

01/09/2017 13/2017 Toufic Letaif Neto ME

Contratação de empresa para fornecimento de quadros com moldura em metal (alumínio prata) para colocação dos certificados para atender a Sessão Solene “Dia do Cida-

3.3.90.30.29 9060/2017 Artigo 24, II 2.958,40

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Data Nº dispensa Fornecedor Objeto Natureza da despesa Processo Motivo Valor

(R$ 1,00) dão Vitoriense que será reali-zado pela Câmara Municipal de Vitória.

20/09/2017 14/2017 Drimar Comércio Ltda

Aquisição de 01 (um) desumi-dificador (estufa) de papel para o Departamento de Do-cumentação e Informação.

4.4.90.52.06 6185/2017 Artigo 24, II 471,00

22/11/2017 15/2017 DF Turismo e Representações

Serv. De Reserva, emissão, marcação, remarcação, entrega e fornecimento de passagem aérea para o Vereador Cléber Félix

3.3.90.33.01 12154/2017 Artigo 24, II 1.413,34

Fonte: elaboração própria a partir das informações do setor de Compras da Câmara Municipal de Vitória.

Quadro 11 – Contratações realizadas pela Câmara Municipal de Vitória em 2017 por meio de inexigibilidade de licitação, com base no artigo 25 da Lei Federal nº 8.666/1993.

Data Nº inexigi-bilidade Fornecedor Objeto Natureza da

despesa Processo Motivo Valor (R$ 1,00)

10/01/2017 01/2017 GV BUS Vale Transporte 3.3.90.39.64 5266/2017 Artigo 25, I - 10/01/2017 02/2017 SETPES Vale Transporte 3.3.90.39.64 5266/2017 Artigo 25, I -

01/02/2017 03/2017 Escelsa Fornecimento de energia elé-trica 3.3.90.39.35 192/2017 Artigo 25, I 455.000,00

01/02/2017 04/2017 Cesan Fornecimento de água/esgoto 3.3.90.39.36 191/2017 Artigo 25, I 35.000,00

15/02/2017 05/2017 Instituto ESAFI de Treinamentos e Eventos Ltda ME

Curso de capacitação de servi-dor 3.3.90.39.40 599/2017 Artigo 25, I 1.790,00

05/06/2017

07/2017

SA A Gazeta Fornecimento de assinatura anual de jornal impresso e digital

3.3.90.39.01 3454/2017 3455/2017

Artigo 25, caput 17.250,00

07/06/2017 Nassau Editora Rádio e TV Fornecimento de assinatura anual de jornal impresso e digital

3.3.90.39.01 3455/2017 Artigo 25, caput 18.267,60

16/10/2017 09/2017 NP Capacitação e Soluções Tecnoló- Assinatura de acesso ao siste- 3.3.90.39.99 4483/2017 Artigo 25, I 7.990,00

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Data Nº inexigi-bilidade Fornecedor Objeto Natureza da

despesa Processo Motivo Valor (R$ 1,00)

gicas Ltda ma Banco de Preços Fonte: elaboração própria a partir das informações do setor de Compras da Câmara Municipal de Vitória.

Quadro 12 – Adesão à ata de registro de preço realizada pela Câmara Municipal de Vitória em 2017

Data Fornecedor Objeto Natureza da despesa Processo Valor

(R$ 1,00)

28/12/2017 Drive A Informática Ltda (Adesão ARP SEAD nº 01/2017) Aquisição de Microcomputadores e Notebo-oks (Obs: Drive A = Notebooks) 4.4.90.52.19 5872/2017 14.508,00

28/12/2017 Supriservice Informática Ltda (Adesão ARP PMV nº 049/2017)

Aquisição de Microcomputadores e Notebo-oks (Obs: Supriservice = Microcomputado-res)

4.4.90.52.19 5872/2017 171.557,95

Fonte: elaboração própria a partir das informações do setor de Compras da Câmara Municipal de Vitória.