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Manejo de Recursos Naturais UNIDADES DE CONSERVAÇÃO UCs Prof. Fernando Pires

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Page 1: Manejo de Recursos Naturais UNIDADES DE CONSERVAÇÃO UCs Prof. Fernando Pires

Manejo de Recursos Naturais

UNIDADES DE CONSERVAÇÃOUCs

Prof. Fernando Pires

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Na aula passada...• Bases Legais e Institucionais associadas ao Manejo de R.N.

• Depende do Recurso• Depende do Manejo

• Código Florestal• Mudanças• Importância da Reserva Legal

• SNUC• Órgãos associados

PLANO DE ENSINOCódigo Florestal Brasileiro - combate à fragmentação dos ecossistemas;Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC.

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Conceitos

O que é uma Unidade de

Conservação?

Aula 3 – Unidades de Conservação

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Aula 3 – Unidades de Conservação

ConceitosÉ uma área de proteção ambiental.As unidades de conservação (UCs) são legalmente instituídas pelo poder público, nas suas três esferas (Municipal, Estadual e Federal).

Reguladas pela Lei no. 9.985, de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

Divididas em dois grupos:Proteção integralUso sustentável.

WWF Brasil

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Aula 3 – Unidades de Conservação

BenefíciosUC geram benefícios diretos para toda a sociedade

Protegem mananciais de água

Protegem a diversidade biológica

Ajudam a regular o clima

Contenção de erosões

Oferecem oportunidades de lazer com apreciação de paisagens

Mantêm riquezas culturais

Trazem alternativas econômicas sustentáveis de desenvolvimento

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Aula 3 – Unidades de Conservação

DesafiosProblemas Nacionais

• Dimensão territorialpaís com dimensões continentais;variedade de ecossistemas naturaisvariedade de contextos socioeconômicos

• Busca pela sustentabilidade financeirasistema abrangente e complexo como o SNUC princípios e diretrizes de harmonia

o planejamento, a gestão e o monitoramento financeiro

• Total protegido em cada bioma é insuficiente para a conservação de sua biodiversidade

• Muitas UC criadas não foram implementadas

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Aula 3 – Unidades de Conservação

Categorias

Unidades de Proteção Integral

Abrangem 05 categorias

1. Estação Ecológica

2. Reserva Biológica

3. Parque Nacional

4. Monumento Natural

5. Refúgio da Vida Silvestre

© Marcelo FrancoSalto de S. João - Paraná

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Aula 3 – Unidades de Conservação

Categorias

Unidades de Proteção Integral

1. Estação Ecológica

Área destinada à preservação da natureza e à realização de pesquisas científicas, podendo ser visitadas apenas com o objetivo educacional.

Nessas unidades, é proibida a visitação pública, exceto quando com objetivo educacional, de acordo com o que dispuser o Plano de Manejo da unidade ou regulamento específico, e a pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas.

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Categorias

Unidades de Proteção Integral

1. Estação Ecológica

Nas Estações Ecológicas são permitidas alterações dos ecossistemas no caso de: a) medidas que visem à restauração de ecossistemas modificados; b) manejo de espécies com o fim de preservar a diversidade

biológica;c) coleta de componentes dos ecossistemas com finalidades

científicas;d) pesquisas científicas cujo impacto sobre o ambiente seja maior do

que aquele causado pela simples observação ou pela coleta controlada de componentes dos ecossistemas, em uma área correspondente a no máximo três por cento da extensão total da unidade e até o limite de um mil e quinhentos hectares.

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Categorias

Unidades de Proteção Integral

1. Estação Ecológica

Estação ecológica do Raso da CatarinaLocalizada entre o rio São Francisco e o rio Vaza-Barris, na região mais seca do estado da Bahia, com pluviosidade de no máximo 600 mm por ano.Está a 60 km de Paulo Afonso, em lugar de difícil acesso. Ocupa uma área de 105.282,00. A vegetação é composta por caatinga arbustiva.O objetivo é proteger o ecossistema e permitir o desenvolvimento de pesquisas científicas da fauna e da flora nela existentes. É o lar da arara-azul-de-lear, animal ameaçado de extinção.

Viarural

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Categorias

Unidades de Proteção Integral

2. Reserva Biológica

Área destinada à preservação da diversidade biológica, na qual são realizadas medidas de recuperação dos ecossistemas alterados para recuperar o equilíbrio natural e preservar a diversidade biológica, podendo ser visitadas apenas com o objetivo educacional.

É de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas. Nas Reservas Biológicas é proibida a visitação pública, exceto aquela com objetivo educacional e a pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas

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Categorias

Unidades de Proteção Integral

2. Reserva Biológica

Reserva Biológica de Una Unidade de conservação integral localizada no sul da Bahia. Representa um dos últimos remanescentes das Florestas Costeiras da Bahia e é o principal local onde é encontrado o mico-leão-de-cara-dourada.

© Juan Pratginestos

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Unidades de Proteção Integral

3. Parque Nacional

Área destinada à preservação dos ecossistemas naturais e sítios de beleza cênica. O parque é a categoria que possibilita uma maior interação entre o visitante e a natureza, pois permite o desenvolvimento de atividades recreativas, educativas e de interpretação ambiental, além de permitir a realização de pesquisas científicas.

É de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas. A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade e às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração.

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Categorias

Unidades de Proteção Integral

3. Parque Nacional

As unidades desta categoria, quando criadas pelo governo do estado ou prefeitura, serão denominadas, respectivamente, Parque Estadual e Parque Natural Municipal.

Âmbito Federal – PARNAÂmbito Estadual – PESÂmbito Municipal - PNM

© Jefferson F.

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Categorias

Unidades de Proteção Integral

3. Parque Nacional

Parque Nacional Marinho de Abrolhos Está localizado no sul do litoral do da Bahia, no arquipélago de Abrolhos. Foi o primeiro parque do Brasil a receber o título de "Parque Nacional Marinho", através do decreto n° 88.218, de 6 de abril de 1983.

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Categorias

Unidades de Proteção Integral

4. Monumento Natural

Área destinada à preservação de lugares singulares, raros e de grande beleza cênica, permitindo diversas atividades de visitação. Essa categoria de UC pode ser constituída de áreas particulares, desde que as atividades realizadas nessas áreas sejam compatíveis com os objetivos da UC.

Havendo incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades privadas ou não havendo aquiescência do proprietário às condições propostas pelo órgão responsável pela administração da unidade para a coexistência do Monumento Natural com o uso da propriedade, a área deve ser desapropriada, de acordo com o que dispõe a lei.

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Categorias

Unidades de Proteção Integral

4. Monumento Natural

Cachoeira do Ferro DoidoA área do Monumento Natural Cachoeira do Ferro Doido apresenta uma grande diversidade de ambientes decorrente da diversidade de substratos e dos diferentes graus de interferências antropológicas. Constitui-se em ambiente de relevante importância para espécies-chave e ameaçadas de extinção, a exemplo do urubu rei. Âmbito Estadual.

© Filipe de Valois

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Categorias

Unidades de Proteção Integral

5. Refúgio de Vida Silvestre

Área destinada à proteção de ambientes naturais, no qual se objetiva assegurar condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna. Permite diversas atividades de visitação e a existência de áreas particulares, assim como no monumento natural.

Havendo incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades privadas ou não havendo aquiescência do proprietário às condições propostas pelo órgão responsável pela administração da unidade para a coexistência do Refúgio de Vida Silvestre com o uso da propriedade, a área deve ser desapropriada, de acordo com o que dispõe a lei.

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Categorias

Unidades de Proteção Integral

5. Refúgio de Vida Silvestre

Refúgio de Vida Silvestre das Veredas do Oeste BaianoUnidade de conservação Federal do Brasil criada por Decreto Presidencial em 13 de dezembro de 2002 numa área de 128.521 hectares no município de Cocos e Jaborandi.

ICM

Bio

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Categorias

Unidades de Proteção Integral

5. Refúgio de Vida Silvestre

ICM

Bio

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Categorias

Unidades de Proteção Integral

Categoria Objetivo Uso

Estações Ecológicas Preservar e pesquisar.Pesquisas científicas, visitação

pública com objetivos educacionais.

Reservas BiológicasPreservar a biota e demais

atributos naturais, sem interferência humana

direta

Pesquisas científicas, visitação pública com objetivos

educacionais.

Parque Nacional Preservar ecossistemas

naturais de grande relevância ecológica e

beleza cênica.

Pesquisas científicas, desenvolvimento de

atividades de educação e interpretação ambiental,

recreação em contato com a natureza e turismo ecológico.

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Categorias

Unidades de Proteção Integral

Categoria Objetivo Uso

Monumentos Naturais

Preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica.

Visitação pública.

Refúgios de Vida Silvestre

Proteger ambientes naturais e assegurar a

existência ou reprodução da flora ou fauna.

Pesquisa científica e visitação pública.

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CategoriasUnidades de Uso Sustentável

Abrangem 07 categorias

1. Área de Proteção Ambiental

2. Área de Relevante Interesse Ecológico

3. Floresta Nacional

4. Reserva Extrativista

5. Reserva de Fauna

6. Reserva de Desenvolvimento

Sustentável

7. Reserva Particular do

Patrimônio Natural © Aziz SaberTinharé-Boipeba

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Categorias

Unidades de Uso Sustentável

1. Área de Proteção Ambiental

Área dotada de atributos naturais, estéticos e culturais importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas. Geralmente, é uma área extensa, com o objetivo de proteger a diversidade biológica, ordenar o processo de ocupação humana e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. É constituída por terras públicas e privadas.

A Área de Proteção Ambiental disporá de um Conselho presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes dos órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e da população residente, conforme se dispuser no regulamento desta Lei.

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Categorias

Unidades de Uso Sustentável

1. Área de Proteção AmbientalBacia do Cobre / São Bartolomeu Bacia do Rio de Janeiro Baía de Camamu Baía de Todos os Santos Caminhos Ecológicos da Boa Esperança Caraíva Trancoso Coroa Vermelha Costa de Itacaré / Serra Grande Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco Guaibim Gruta dos Brejões / Vereda do Romão Gramacho Ilhas do Tinharé e Boipeba Joanes - Ipitanga Lago de Pedra do Cavalo Lago do Sobradinho Lagoa Encantada e Rio Almada Lagoa de Itaparica Lagoas de Guarajuba Lagoas e Dunas do Abaeté Litoral Norte do Estado da Bahia Mangue Seco Marimbus / Iraquara Plataforma Continental do Litoral Norte Ponta da Baleia / Abrolhos Pratigi Rio Capivara Rio Preto Santo Antônio Serra Branca / Raso da Catarina Serra do Barbado Serra do Ouro São Desidério

32 APAs

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Categorias

Unidades de Uso Sustentável

2. Área de Relevante Interesse Ecológico

Área com o objetivo de preservar os ecossistemas naturais de importância regional ou local. Geralmente, é uma área de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana e com características naturais singulares.

É constituída por terras públicas ou privadas, respeitados os limites constitucionais, podem ser estabelecidas normas e restrições para a utilização de uma propriedade privada localizada em uma Área de Relevante Interesse Ecológico.

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Categorias

Unidades de Uso Sustentável

2. Área de Relevante Interesse Ecológico

Serra do OrobóEncontra-se inserida nos municípios de Rui Barbosa e Itaberaba, a 315km de Salvador. Possui uma área total de 7.397 ha. Abriga remanescentes de floresta estacional inserida no domínio da Mata Atlântica e inúmeras nascentes. Suas belas paisagens decoram o meio-ambiente, proporcionando aos visitantes um prazer memorável: um santuário ecológico legado e conservado por vários séculos.

© Antônio Costa Macêdo

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Categorias

Unidades de Uso Sustentável

3. Floresta Nacional

Área com cobertura florestal onde predominam espécies nativas, visando o uso sustentável e diversificado dos recursos florestais e a pesquisa científica. É admitida a permanência de populações tradicionais que a habitam desde sua criação.

A Floresta Nacional disporá de um Conselho Consultivo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e, quando for o caso, das populações tradicionais residentes. A unidade desta categoria, quando criada pelo Estado ou Município, será denominada, respectivamente, Floresta Estadual e Floresta Municipal.

A atividade minerária é permitida em uma Floresta.

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Categorias

Unidades de Uso Sustentável

3. Floresta Nacional

Floresta Nacional de Contendas do SincoráCriada por meio do Decreto sem número de 21 de setembro de 1999 com uma área de 1.034 hectares, registrado no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Ituaçu. A mesma se encontra localizada dentro do Bioma Cerrado especificamente na formação Vegetação Nativa Natural Savana (caatinga).

Brasilpress

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Categorias

Unidades de Uso Sustentável

4. Reserva Extrativista

Área natural utilizada por populações extrativistas tradicionais onde exercem suas atividades baseadas no extrativismo, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, assegurando o uso sustentável dos recursos naturais existentes. Permite visitação pública e pesquisa científica.

Gerida por Conselho Deliberativo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes na área. A visitação pública é permitida, desde que compatível com os interesses locais e de acordo com o disposto no Plano de Manejo da área.

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Categorias

Unidades de Uso Sustentável

4. Reserva Extrativista

IguapeAs principais atividades produtivas das populações residentes nas Reservas Extrativistas Baia de Iguape são provenientes da pesca, da coleta do caranguejo e do extrativismo da piaçava.

A pesca de peixes e coleta de caranguejos de forma sustentável levam em consideração os ciclos de reprodução das espécies – os chamados períodos de defeso. Com isso a população tradicional define a melhor época para se pescar ou catar caranguejo e as quantidades por família coletivamente, por meio do conselho deliberativo da Resex. A pesca tem sempre como foco o consumo interno das comunidades extrativistas e posteriormente a venda em pequena escala.

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CategoriasUnidades de Uso Sustentável

5. Reserva de Fauna

Área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres ou aquáticas; adequadas para estudos técnico-científicos sobre o manejo econômico sustentável de recursos faunísticos.Elas são adequadas para estudos técnico-científicos sobre o manejo econômico sustentável desses animais. São de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas.

© WWF

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CategoriasUnidades de Uso Sustentável

6. Reserva de Desenvolvimento Sustentável

Área natural onde vivem populações tradicionais que se baseiam em sistemas sustentáveis de exploração de recursos naturais. Permite visitação pública e pesquisa científica.

Tem como objetivo básico preservar a natureza e, ao mesmo tempo, assegurar as condições e os meios necessários para a reprodução e a melhoria dos modos e da qualidade de vida e exploração dos recursos naturais das populações tradicionais, bem como valorizar, conservar e aperfeiçoar o conhecimento e as técnicas de manejo do ambiente, desenvolvido por estas populações. É de domínio público, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser, quando necessário, desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei.

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CategoriasUnidades de Uso Sustentável

7. Reserva de Particular do Patrimônio Natural

Área privada com o objetivo de conservar a diversidade biológica, permitida a pesquisa científica e a visitação turística, recreativa e educacional. É criada por iniciativa do proprietário, que pode ser apoiado por órgãos integrantes do SNUC na gestão da UC.

RPPN é a única categoria de UC possível de ser criada a partir de um ato voluntário e em uma única propriedade privada, passando a ser averbada cartorialmente ad perpetum. A compreensão do papel da RPPN e a participação civil em sua criação, reconhecimento e gestão são passos que promovem e fortalecem a cidadania e as relações socioambientais.

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CategoriasUnidades de Uso Sustentável

7. Reserva de Particular do Patrimônio Natural

RPPN na Bahiahttp://sistemas.icmbio.gov.br/simrppn/publico/rppn/BA/

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Aula 3 – Unidades de Conservação

Abrangência

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Aula 3 – Unidades de Conservação

2008

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Bases Legais

SNUCArt. 6º O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições:

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade é uma autarquia em regime especial. Criado dia 28 de agosto de 2007, pela Lei 11.516, o ICMBio é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e integra o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).

Cabe ao Instituto executar as ações do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, podendo propor, implantar, gerir, proteger, fiscalizar e monitorar as UCs instituídas pela União.

Aula 3 – Unidades de Conservação

LEMBRANDO

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Manejo de Recursos naturais

Atividade

Prof. Fernando Pires

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O QUE TEMOS QUE LER DAQUI PRA FRENTE

Para Leitura

Aula 2 – Fatores Legais

http://area1manejo.wordpress.com/

A IMPORTÂNCIA DOS PEQUENOS FRAGMENTOS

FLORESTAISPAULO NOGUEIRA-NETO

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DISCUSSÃO

Para Discussão

http://area1manejo.wordpress.com/

CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO:

REFERÊNCIAS SOBRE O SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA

NATUREZA

Juliana Rodrigues Venturi Craveiro