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S I N D I C A T O D O C O M É R C I O A T A C A D I S T A E D I S T R I B U I D O R D O E S T A D O D O A M A Z O N A S
Manaus é a terceira cidade mais rápida para se abrir uma empresa
Juros altos agravam ne-
gócios no comércio da
capital do Amazonas
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Atacadistas e Distribui-dores em prol da retoma-
da do crescimento 3
Governo estuda retirar as travas prudenciais ao crédito
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N E S T A E D I Ç Ã O Como Emitir Via Internet:
1º Passo – Acesse: www.sincadam.org.br
2º Passo – Clicando no link EMISSÃO DE GUIA SINDICAL
3º Passo – Informe o CNPJ da Empresa Contribuinte (ex: 000000000000) - CONTINUAR
4º Passo – Informe os DADOS da Empresa Contribuinte e o CAPITAL SOCIAL
5º Passo – IMPRIMIR GUIA
No próprio SINCADAM
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Guia de Contribuição Social Recolhida).
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Contribuição Sindical Patronal 2016
A N O X V I - E D I Ç Ã O 1 5 5 M A N A U S - A M , M A R Ç O D E 2 0 1 6
Manaus é a terceira cidade do Brasil onde é mais rá-
pido abrir uma empresa, atrás apenas Belo Horizon-
te (segunda) e Uberlândia (primeira). Os dados são
do Instituto Endeavor – organização que incentiva o
empreendedorismo – que, no último final de sema-
na, divulgou um estudo focado em processos de li-
cenciamento para novos negócios no país.
De acordo com a pesquisa, aplicada em 32 cidades
de diferentes regiões metropolitanas do Brasil, uma
empresa leva 46 dias para ser estabelecida na capi-
tal amazonense. Em Belo Horizonte e Uberlândia são
necessários 44 e 24 dias, respectivamente.
Para o secretário Municipal de Finanças, Tecnologia
da informação e Controle Interno (Semef), Ulisses
Tapajós, os resultados da pesquisa confirmam os
avanços do comitê da desburocratização da Prefeitu-
ra de Manaus, instituído pelo prefeito Arthur Virgílio
Neto em outubro do ano passado. “A publicação é a
tradução dos esforços feitos por meio do comitê, cri-
ado com intuito de simplificar os processos e contri-
buir para o nosso aumento de receita neste momen-
to que é de crise”, disse.
Tapajós afirmou que semanalmente o comitê, forma-
do por empresários e representantes das secretarias
licenciadoras da prefeitura, se reúne semanalmente
para analisar as simplificações dos processos. De
acordo com ele, avanços já são contabilizados, como
o portal de serviços, que já registrou mais de oito
milhões de acessos em pouco mais de um ano. A
implementação da RedeSim também faz parte dos
avanços. “Continuaremos trabalhando para chegar a
patamares cada vez melhores”, concluiu o secretário
da Semef.
Pesquisa
O Gerente de Pesquisa e Mobilização da Endeavor,
João Melhado, explicou que a pesquisa tem como
base as ferramentas e o histórico de atendimento
das secretarias licenciadoras de todo o país. Ainda
segundo o gerente, o intuito da pesquisa é apontar
eventuais desafios que possam ser superados pelas
cidades e assim contribuir para o bom desempenho
do empreendedorismo nacional.
“Mesmo diante dos melhores resultados obtidos por
algumas capitais, reconhecemos que ainda temos
muito a caminhar. Nos Estados Unidos, por exem-
plo, a pior cidade tem uma média de 32 dias para
formalização de uma empresa. No Brasil, o pior caso
leva mais de 300 dias”, relatou o representante da
Endeavor.p
Fonte: Acrítica.com (Em 28/03/2016)
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Juros altos agravam negócios no comércio da capital do Amazonas
Com uma taxa de juros entre as mais altas
do País, o cheque especial cada vez mais vai sen-
do usado apenas em situações emergenciais, uma
sugestão antiga e que deve ser reforçada após a di-
vulgação pelo Banco Central (BC) na últi-
ma segunda-feira (29) do patamar recorde dos juros
da modalidade. A taxa em fevereiro chegou a 293,9
% ao ano, subindo 1,6 ponto percentual em rela-
ção a janeiro, igualando-se a marca histórica regis-
trada em julho de 1994. O comércio, principalmen-
te o varejista, em Manaus que já estava lamentan-
do as poucas vendas de Páscoa, deve se preparar
para mais um período nebuloso, conta o economis-
ta ligado a Federação do Comércio de Bens, Serviços
e Turi smo do Estado do Amazonas
(Fecomércio), José Fernando Silva.
De acordo com Silva, o comércio é diretamente afe-
tado pelos juros altos. “A Páscoa não rendeu o espe-
rado e março fecha com uma notícia dessas. A taxa
em alta balança o comércio quando afeta a confian-
ça do empresário e do consumidor. A isso se com-
plementa a corrosão do orçamento, que agora afeta
todas as camadas, da doméstica a industrial”, co-
menta. A corrosão do poder de compra da família,
altas taxas de inadimplência e baixa produção da
indústria contribuem para índices mais altos de in-
flação, disse Silva. “O cenário econômico não é nada
acalentador para o empresariado e consumidor. É
preciso uma forte tomada de decisão por parte do
governo federal. Há tempos não víamos taxas tão
altas de juros, inflação e inadimplência”, fecha.
Recomendações
Segundo o assessor econômico da Fecomércio, o
melhor a fazer é atender à antiga recomenda-
ção para o uso do cheque especial. “ Abrir o talão de
cheques pode causar estragos para quem não co-
nhece das armadilhas do mercado, sobre como fun-
ciona a taxação e outros aspectos financeiros. Isso
pode virar uma bola de neve e se pede mais cuidado
nessa hora. Educação financeira deveria ser algo
ensinado nas escolas”, disse.
Para o economista, algumas atitudes drásticas de-
vem ser tomadas para se evitar cair na armadilha
dos juros altos. “Se houver como único recurso o
cheque especial para fechar um negócio, tente adiar
a negociação até ter um cenário mais favorável. Se
não houver outro jeito, evite usar, não fa-
ça negócios”, ressalta Silva.
De acordo com Silva, as mesmas recomendações
devem ser usadas por quem usa o cartão de crédito
que também teve alta em fevereiro. A taxa do rota-
tivo chegou a 447,5 %, oito pontos percentuais aci-
ma da marca de janeiro. “Pagar com valo-
res menores que a fatura integral, gera a maior taxa
de juros do BC. Recomendo que se aguarde até o
vencimento e paguem na íntegra, não deixando sal-
do devedor”, afirma o economista. A taxa do rotati-
vo do cartão de crédito foi a mais alta da sé-
rie histórica, iniciada em 2011.
Manobras
Com muito esforço a microempresária de hortifrú-
tis Daniela Branicio conseguiu o equilíbrio necessário
para o pagamento de contas. “Há muito não pago
juros. Uso algumas manobras como cheques
de terceiros para pagamento de fornecedores e,
também com muita frequência, dinheiro vivo. Tento
sempre pagar a vista ou negociar prazos, já que
meus clientes também me pedem prazo. É uma ne-
gociação que pede confiança e boa-fé”, explica.
Outra pesquisa e perspectivas Associação Nacio-
nal de Executivos de Finanças, Administração e Con-
tabilidade (Anefac) espera um aumento do risco de
elevação dos índices de inadimplência, que influenci-
a na elevação das taxas de juros das operações de
crédito nos próximos meses. Comparando todas as
elevações da Selic (taxa básica de juros) pelo BC de
março de 2013 a fevereiro de 2016, a elevação foi
de 7,00 pontos percentuais (um aumento de
96,55%). Em março de 2013, a taxa era de 7,25%
ao ano e foi para 14,25% a.a. em fevereiro de 2016.
Neste período, a taxa de juros média para pessoa
física apresentou um aumento de 57,49 pontos per-
centuais (elevação de 65,35%) de 87,97%ao ano
em março de 2013 para 145,46% ao ano em feve-
reiro de 2016. Já nas operações de crédito para pes-
soa jurídica houve uma elevação de 24,65 pontos
percentuais (aumento de 56,56%) de 43,58% ao
ano em março de 2013 para 68,23% ao ano em fe-
vereiro de 2016.
Fonte: Portal Amazônia (Em 30/03/2016)
A taxa em fevereiro chegou a 293,9 % ao ano, igualando-se a marca histórica registrada em julho
de 1994
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Atacadistas e Distribuidores em prol da retomada do crescimento
Os agentes nacionais de distribuição, que re-
presentam 5% do PIB brasileiro, vêm a públi-
co posicionar-se sobre o difícil momento pelo
qual passa o nosso país.
Este setor gera mais de 5 milhões de empre-
gos diretos e indiretos, sendo responsável por
abastecer famílias com produtos básicos de
alimentação, higiene e limpeza em todos os
5.570 municípios brasileiros, por meio do pe-
queno e médio varejo mercearil. Dessa for-
ma, conhece como poucos os reflexos da re-
tração econômica no dia a dia da população brasileira e dos pequenos comerciantes.
Estamos diante de uma grave crise que vem comprometendo a governabilidade e gerando incertezas que
prejudicam a necessária adoção de medidas capazes de reconduzir o Brasil ao caminho do crescimento.
Em decorrência de uma política econômica desastrosa e medidas impensadas que trouxeram benefícios
imediatos para alguns à custa da prosperidade futura de todos, nossas empresas hoje se encontram na
difícil situação de reduzir seus investimentos, eliminar postos de trabalho e perder a corrida da competi-
tividade com seus pares do mercado internacional.
A produção industrial cai, o comércio fecha as portas e o consumidor vê seu poder de compra cada vez
mais reduzido, a despeito do já imenso e ainda crescente volume de tributos pagos.
É uma situação insustentável, criada a partir das escolhas equivocadas do poder executivo na gestão do
país. Em uma empresa privada, o gestor que produzisse um resultado tão desastroso perderia seu posto
imediatamente.
Em se tratando de um país, o gestor público goza de amparo legal que o resguarda e garante a observa-
ção dos ritos democráticos. O que não quer dizer, contudo, que os governantes não devam prestar con-
tas de seus atos, nem que não possam ser cobrados por sua falta de visão ou por sua incúria.
Por essa razão, durante o encontro nacional realizado nesta segunda-feira, 21 de março, em Cuiabá/MT,
a ABAD, entidade nacional do setor, com o apoio de suas 27 filiadas estaduais, deixa clara sua posição
em defesa de três pontos essenciais para a recuperação de nossa economia:
A necessidade urgente de mudanças radicais na condução da política econômica, de modo a recu-
perar a confiança de empresários e investidores dentro e fora do país;
A aprovação imediata de medidas voltadas a impulsionar o desempenho dos setores produtivos,
em especial nos campos tributário e trabalhista; e
O total compromisso do governo, seja o atual ou outro que eventualmente o substitua, de buscar o
equilíbrio fiscal por meio da austeridade nos gastos e de cortes reais no custeio da máquina públi-
ca, e não por meio da elevação da carga tributária, que penaliza as empresas e os cidadãos brasi-
leiros.
Fonte: Abad News (Em 24/03/2016)
Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado do Amazonas
Rua 24 de maio, 324 - Centro - Manaus - Amazonas - 69010-080
Tel.: (92) 3234-2734 / (92) 3622-6417 Fax: (92) 3234-2734
Presidente: Enock Luniére Alves ([email protected])
Executivo: Hermson Souza ([email protected])
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Aniversário é celebração da vida, e nesta data tão abençoada vimos expressar nossos cumprimentos Parabéns, bastante saúde e permanentes vitórias.
Março DIA ANIVERSARIANTE EMPRESA
A N O X V I - E D I Ç Ã O
Governo estuda retirar as travas prudenciais ao crédito
Na tentativa de dar uma injeção de ânimo na economia, o governo pretende retirar as travas prudenciais
ao crédito para pessoas físicas e jurídicas. Com isso, poderá estimular a concessão de financiamentos para
veículos, pequenas empresas e varejo, além de incentivar a comercialização de créditos tributários. A e-
quipe econômica estuda reduzir a exigência de capital das instituições financeiras, chamado de Fator de
Ponderação do Risco ( FPR), para todas as operações com prazo acima de 48 meses. Além disso, os técni-
cos estudam flexibilizar os compulsórios — recursos captados pelos bancos com a poupança e retidos no
Banco Central ( BC) —, para ajudar a construção civil.
Para cada modalidade de crédito, o banco é obrigado a fazer uma reserva de capital, e o entendimento de
integrantes da equipe econômica é que essas exigências estão travando o crédito e acirrando a crise entre
vários setores da economia. Segundo um interlocutor, a ideia é adotar o inverso do que ocorreu no fim de
2010, quando o volume de crédito crescia a uma taxa de 20,6%, o que era considerado insustentável e
levou à adoção das chamadas “medidas macroprudenciais”.
Naquela ocasião, a exigência de capital para financiamento de veículos com prazo acima de 60 meses, por
exemplo, subiu 100%. Atualmente, está em 75%. Empréstimo pessoal ( não consignado), que já exigiu
uma reserva de capital de 300%, também está em 75%. A avaliação é que ainda há espaços para incenti-
var a concessão do crédito de “forma segura”, e, para isso, o governo está passando um pente fino nas
regras prudenciais.
O assunto está sendo discutido entre o Ministério da Fazenda, o BC e representantes dos bancos e do se-
tor privado. A expectativa é que as novas medidas sejam anunciadas na primeira quinzena de abril, a fim
de atender a uma exigência do ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva para integrar o governo da presi-
dente Dilma Rousseff. O objetivo é tentar reverter o processo do impeachment com ações positivas na e-
conomia, colocando mais crédito à disposição da população.
Fonte: New Trade (EM 29/03/2016)
Assunto está sendo discutido entre o Ministério da Fazenda, o BC e representantes dos bancos e do
setor privado
9 ARMANDO SILVA DIB CASA UNIVERSAL LTDA