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S I N D I C A T O D O C O M É R C I O A T A C A D I S T A E D I S T R I B U I D O R D O E S T A D O D O A M A Z O N A S Manaus é a terceira cidade mais rápida para se abrir uma empresa Juros altos agravam ne- gócios no comércio da capital do Amazonas 2 Atacadistas e Distribui- dores em prol da retoma- da do crescimento 3 Governo estuda retirar as travas prudenciais ao crédito 4 NESTA EDIÇÃO Como Emitir Via Internet: 1º Passo Acesse: www.sincadam.org.br 2º Passo Clicando no link EMISSÃO DE GUIA SINDICAL 3º Passo Informe o CNPJ da Empresa Contribuinte (ex: 000000000000) - CONTINUAR 4º Passo Informe os DADOS da Empresa Contribuinte e o CAPITAL SOCIAL 5º Passo IMPRIMIR GUIA No próprio SINCADAM Situado à Rua 24 de Maio, 324 Altos Centro Manaus-AM CEP: 69010-080, munidos de documentos atualizados da empresa contribuinte. (Contrato Social, CNPJ e Ultima Guia de Contribuição Social Recolhida). Maiores Informações: Fones: (92) 3234-2734 / 3231-1365 E-mail: [email protected] Contribuição Sindical Patronal 2016 A N O X V I - E D I Ç Ã O 1 5 5 M A N A U S - A M , M A R Ç O D E 2 0 1 6 Manaus é a terceira cidade do Brasil onde é mais rá- pido abrir uma empresa, atrás apenas Belo Horizon- te (segunda) e Uberlândia (primeira). Os dados são do Instituto Endeavor organização que incentiva o empreendedorismo que, no último final de sema- na, divulgou um estudo focado em processos de li- cenciamento para novos negócios no país. De acordo com a pesquisa, aplicada em 32 cidades de diferentes regiões metropolitanas do Brasil, uma empresa leva 46 dias para ser estabelecida na capi- tal amazonense. Em Belo Horizonte e Uberlândia são necessários 44 e 24 dias, respectivamente. Para o secretário Municipal de Finanças, Tecnologia da informação e Controle Interno (Semef), Ulisses Tapajós, os resultados da pesquisa confirmam os avanços do comitê da desburocratização da Prefeitu- ra de Manaus, instituído pelo prefeito Arthur Virgílio Neto em outubro do ano passado. “A publicação é a tradução dos esforços feitos por meio do comitê, cri- ado com intuito de simplificar os processos e contri- buir para o nosso aumento de receita neste momen- to que é de crise”, disse. Tapajós afirmou que semanalmente o comitê, forma- do por empresários e representantes das secretarias licenciadoras da prefeitura, se reúne semanalmente para analisar as simplificações dos processos. De acordo com ele, avanços já são contabilizados, como o portal de serviços, que já registrou mais de oito milhões de acessos em pouco mais de um ano. A implementação da RedeSim também faz parte dos avanços. “Continuaremos trabalhando para chegar a patamares cada vez melhores”, concluiu o secretário da Semef. Pesquisa O Gerente de Pesquisa e Mobilização da Endeavor, João Melhado, explicou que a pesquisa tem como base as ferramentas e o histórico de atendimento das secretarias licenciadoras de todo o país. Ainda segundo o gerente, o intuito da pesquisa é apontar eventuais desafios que possam ser superados pelas cidades e assim contribuir para o bom desempenho do empreendedorismo nacional. “Mesmo diante dos melhores resultados obtidos por algumas capitais, reconhecemos que ainda temos muito a caminhar. Nos Estados Unidos, por exem- plo, a pior cidade tem uma média de 32 dias para formalização de uma empresa. No Brasil, o pior caso leva mais de 300 dias”, relatou o representante da Endeavor.p Fonte: Acrítica.com (Em 28/03/2016)

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S I N D I C A T O D O C O M É R C I O A T A C A D I S T A E D I S T R I B U I D O R D O E S T A D O D O A M A Z O N A S

Manaus é a terceira cidade mais rápida para se abrir uma empresa

Juros altos agravam ne-

gócios no comércio da

capital do Amazonas

2

Atacadistas e Distribui-dores em prol da retoma-

da do crescimento 3

Governo estuda retirar as travas prudenciais ao crédito

4

N E S T A E D I Ç Ã O Como Emitir Via Internet:

1º Passo – Acesse: www.sincadam.org.br

2º Passo – Clicando no link EMISSÃO DE GUIA SINDICAL

3º Passo – Informe o CNPJ da Empresa Contribuinte (ex: 000000000000) - CONTINUAR

4º Passo – Informe os DADOS da Empresa Contribuinte e o CAPITAL SOCIAL

5º Passo – IMPRIMIR GUIA

No próprio SINCADAM

Situado à Rua 24 de Maio, 324 –Altos – Centro – Manaus-AM CEP: 69010-080, munidos

de documentos atualizados da empresa contribuinte. (Contrato Social, CNPJ e Ultima

Guia de Contribuição Social Recolhida).

Maiores Informações:

Fones: (92) 3234-2734 / 3231-1365 — E-mail: [email protected]

Contribuição Sindical Patronal 2016

A N O X V I - E D I Ç Ã O 1 5 5 M A N A U S - A M , M A R Ç O D E 2 0 1 6

Manaus é a terceira cidade do Brasil onde é mais rá-

pido abrir uma empresa, atrás apenas Belo Horizon-

te (segunda) e Uberlândia (primeira). Os dados são

do Instituto Endeavor – organização que incentiva o

empreendedorismo – que, no último final de sema-

na, divulgou um estudo focado em processos de li-

cenciamento para novos negócios no país.

De acordo com a pesquisa, aplicada em 32 cidades

de diferentes regiões metropolitanas do Brasil, uma

empresa leva 46 dias para ser estabelecida na capi-

tal amazonense. Em Belo Horizonte e Uberlândia são

necessários 44 e 24 dias, respectivamente.

Para o secretário Municipal de Finanças, Tecnologia

da informação e Controle Interno (Semef), Ulisses

Tapajós, os resultados da pesquisa confirmam os

avanços do comitê da desburocratização da Prefeitu-

ra de Manaus, instituído pelo prefeito Arthur Virgílio

Neto em outubro do ano passado. “A publicação é a

tradução dos esforços feitos por meio do comitê, cri-

ado com intuito de simplificar os processos e contri-

buir para o nosso aumento de receita neste momen-

to que é de crise”, disse.

Tapajós afirmou que semanalmente o comitê, forma-

do por empresários e representantes das secretarias

licenciadoras da prefeitura, se reúne semanalmente

para analisar as simplificações dos processos. De

acordo com ele, avanços já são contabilizados, como

o portal de serviços, que já registrou mais de oito

milhões de acessos em pouco mais de um ano. A

implementação da RedeSim também faz parte dos

avanços. “Continuaremos trabalhando para chegar a

patamares cada vez melhores”, concluiu o secretário

da Semef.

Pesquisa

O Gerente de Pesquisa e Mobilização da Endeavor,

João Melhado, explicou que a pesquisa tem como

base as ferramentas e o histórico de atendimento

das secretarias licenciadoras de todo o país. Ainda

segundo o gerente, o intuito da pesquisa é apontar

eventuais desafios que possam ser superados pelas

cidades e assim contribuir para o bom desempenho

do empreendedorismo nacional.

“Mesmo diante dos melhores resultados obtidos por

algumas capitais, reconhecemos que ainda temos

muito a caminhar. Nos Estados Unidos, por exem-

plo, a pior cidade tem uma média de 32 dias para

formalização de uma empresa. No Brasil, o pior caso

leva mais de 300 dias”, relatou o representante da

Endeavor.p

Fonte: Acrítica.com (Em 28/03/2016)

P Á G I N A 2 A N O X V I - E D I Ç Ã O

Juros altos agravam negócios no comércio da capital do Amazonas

Com uma taxa de juros entre as mais altas

do País, o cheque especial cada vez mais vai sen-

do usado apenas em situações emergenciais, uma

sugestão antiga e que deve ser reforçada após a di-

vulgação pelo Banco Central (BC) na últi-

ma segunda-feira (29) do patamar recorde dos juros

da modalidade. A taxa em fevereiro chegou a 293,9

% ao ano, subindo 1,6 ponto percentual em rela-

ção a janeiro, igualando-se a marca histórica regis-

trada em julho de 1994. O comércio, principalmen-

te o varejista, em Manaus que já estava lamentan-

do as poucas vendas de Páscoa, deve se preparar

para mais um período nebuloso, conta o economis-

ta ligado a Federação do Comércio de Bens, Serviços

e Turi smo do Estado do Amazonas

(Fecomércio), José Fernando Silva.

De acordo com Silva, o comércio é diretamente afe-

tado pelos juros altos. “A Páscoa não rendeu o espe-

rado e março fecha com uma notícia dessas. A taxa

em alta balança o comércio quando afeta a confian-

ça do empresário e do consumidor. A isso se com-

plementa a corrosão do orçamento, que agora afeta

todas as camadas, da doméstica a industrial”, co-

menta. A corrosão do poder de compra da família,

altas taxas de inadimplência e baixa produção da

indústria contribuem para índices mais altos de in-

flação, disse Silva. “O cenário econômico não é nada

acalentador para o empresariado e consumidor. É

preciso uma forte tomada de decisão por parte do

governo federal. Há tempos não víamos taxas tão

altas de juros, inflação e inadimplência”, fecha.

Recomendações

Segundo o assessor econômico da Fecomércio, o

melhor a fazer é atender à antiga recomenda-

ção para o uso do cheque especial. “ Abrir o talão de

cheques pode causar estragos para quem não co-

nhece das armadilhas do mercado, sobre como fun-

ciona a taxação e outros aspectos financeiros. Isso

pode virar uma bola de neve e se pede mais cuidado

nessa hora. Educação financeira deveria ser algo

ensinado nas escolas”, disse.

Para o economista, algumas atitudes drásticas de-

vem ser tomadas para se evitar cair na armadilha

dos juros altos. “Se houver como único recurso o

cheque especial para fechar um negócio, tente adiar

a negociação até ter um cenário mais favorável. Se

não houver outro jeito, evite usar, não fa-

ça negócios”, ressalta Silva.

De acordo com Silva, as mesmas recomendações

devem ser usadas por quem usa o cartão de crédito

que também teve alta em fevereiro. A taxa do rota-

tivo chegou a 447,5 %, oito pontos percentuais aci-

ma da marca de janeiro. “Pagar com valo-

res menores que a fatura integral, gera a maior taxa

de juros do BC. Recomendo que se aguarde até o

vencimento e paguem na íntegra, não deixando sal-

do devedor”, afirma o economista. A taxa do rotati-

vo do cartão de crédito foi a mais alta da sé-

rie histórica, iniciada em 2011.

Manobras

Com muito esforço a microempresária de hortifrú-

tis Daniela Branicio conseguiu o equilíbrio necessário

para o pagamento de contas. “Há muito não pago

juros. Uso algumas manobras como cheques

de terceiros para pagamento de fornecedores e,

também com muita frequência, dinheiro vivo. Tento

sempre pagar a vista ou negociar prazos, já que

meus clientes também me pedem prazo. É uma ne-

gociação que pede confiança e boa-fé”, explica.

Outra pesquisa e perspectivas Associação Nacio-

nal de Executivos de Finanças, Administração e Con-

tabilidade (Anefac) espera um aumento do risco de

elevação dos índices de inadimplência, que influenci-

a na elevação das taxas de juros das operações de

crédito nos próximos meses. Comparando todas as

elevações da Selic (taxa básica de juros) pelo BC de

março de 2013 a fevereiro de 2016, a elevação foi

de 7,00 pontos percentuais (um aumento de

96,55%). Em março de 2013, a taxa era de 7,25%

ao ano e foi para 14,25% a.a. em fevereiro de 2016.

Neste período, a taxa de juros média para pessoa

física apresentou um aumento de 57,49 pontos per-

centuais (elevação de 65,35%) de 87,97%ao ano

em março de 2013 para 145,46% ao ano em feve-

reiro de 2016. Já nas operações de crédito para pes-

soa jurídica houve uma elevação de 24,65 pontos

percentuais (aumento de 56,56%) de 43,58% ao

ano em março de 2013 para 68,23% ao ano em fe-

vereiro de 2016.

Fonte: Portal Amazônia (Em 30/03/2016)

A taxa em fevereiro chegou a 293,9 % ao ano, igualando-se a marca histórica registrada em julho

de 1994

P Á G I N A 3 A N O X V I - E D I Ç Ã O 1 5 5

Atacadistas e Distribuidores em prol da retomada do crescimento

Os agentes nacionais de distribuição, que re-

presentam 5% do PIB brasileiro, vêm a públi-

co posicionar-se sobre o difícil momento pelo

qual passa o nosso país.

Este setor gera mais de 5 milhões de empre-

gos diretos e indiretos, sendo responsável por

abastecer famílias com produtos básicos de

alimentação, higiene e limpeza em todos os

5.570 municípios brasileiros, por meio do pe-

queno e médio varejo mercearil. Dessa for-

ma, conhece como poucos os reflexos da re-

tração econômica no dia a dia da população brasileira e dos pequenos comerciantes.

Estamos diante de uma grave crise que vem comprometendo a governabilidade e gerando incertezas que

prejudicam a necessária adoção de medidas capazes de reconduzir o Brasil ao caminho do crescimento.

Em decorrência de uma política econômica desastrosa e medidas impensadas que trouxeram benefícios

imediatos para alguns à custa da prosperidade futura de todos, nossas empresas hoje se encontram na

difícil situação de reduzir seus investimentos, eliminar postos de trabalho e perder a corrida da competi-

tividade com seus pares do mercado internacional.

A produção industrial cai, o comércio fecha as portas e o consumidor vê seu poder de compra cada vez

mais reduzido, a despeito do já imenso e ainda crescente volume de tributos pagos.

É uma situação insustentável, criada a partir das escolhas equivocadas do poder executivo na gestão do

país. Em uma empresa privada, o gestor que produzisse um resultado tão desastroso perderia seu posto

imediatamente.

Em se tratando de um país, o gestor público goza de amparo legal que o resguarda e garante a observa-

ção dos ritos democráticos. O que não quer dizer, contudo, que os governantes não devam prestar con-

tas de seus atos, nem que não possam ser cobrados por sua falta de visão ou por sua incúria.

Por essa razão, durante o encontro nacional realizado nesta segunda-feira, 21 de março, em Cuiabá/MT,

a ABAD, entidade nacional do setor, com o apoio de suas 27 filiadas estaduais, deixa clara sua posição

em defesa de três pontos essenciais para a recuperação de nossa economia:

A necessidade urgente de mudanças radicais na condução da política econômica, de modo a recu-

perar a confiança de empresários e investidores dentro e fora do país;

A aprovação imediata de medidas voltadas a impulsionar o desempenho dos setores produtivos,

em especial nos campos tributário e trabalhista; e

O total compromisso do governo, seja o atual ou outro que eventualmente o substitua, de buscar o

equilíbrio fiscal por meio da austeridade nos gastos e de cortes reais no custeio da máquina públi-

ca, e não por meio da elevação da carga tributária, que penaliza as empresas e os cidadãos brasi-

leiros.

Fonte: Abad News (Em 24/03/2016)

Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado do Amazonas

Rua 24 de maio, 324 - Centro - Manaus - Amazonas - 69010-080

Tel.: (92) 3234-2734 / (92) 3622-6417 Fax: (92) 3234-2734

Presidente: Enock Luniére Alves ([email protected])

Executivo: Hermson Souza ([email protected])

P Á G I N A 4

Aniversário é celebração da vida, e nesta data tão abençoada vimos expressar nossos cumprimentos Parabéns, bastante saúde e permanentes vitórias.

Março DIA ANIVERSARIANTE EMPRESA

A N O X V I - E D I Ç Ã O

Governo estuda retirar as travas prudenciais ao crédito

Na tentativa de dar uma injeção de ânimo na economia, o governo pretende retirar as travas prudenciais

ao crédito para pessoas físicas e jurídicas. Com isso, poderá estimular a concessão de financiamentos para

veículos, pequenas empresas e varejo, além de incentivar a comercialização de créditos tributários. A e-

quipe econômica estuda reduzir a exigência de capital das instituições financeiras, chamado de Fator de

Ponderação do Risco ( FPR), para todas as operações com prazo acima de 48 meses. Além disso, os técni-

cos estudam flexibilizar os compulsórios — recursos captados pelos bancos com a poupança e retidos no

Banco Central ( BC) —, para ajudar a construção civil.

Para cada modalidade de crédito, o banco é obrigado a fazer uma reserva de capital, e o entendimento de

integrantes da equipe econômica é que essas exigências estão travando o crédito e acirrando a crise entre

vários setores da economia. Segundo um interlocutor, a ideia é adotar o inverso do que ocorreu no fim de

2010, quando o volume de crédito crescia a uma taxa de 20,6%, o que era considerado insustentável e

levou à adoção das chamadas “medidas macroprudenciais”.

Naquela ocasião, a exigência de capital para financiamento de veículos com prazo acima de 60 meses, por

exemplo, subiu 100%. Atualmente, está em 75%. Empréstimo pessoal ( não consignado), que já exigiu

uma reserva de capital de 300%, também está em 75%. A avaliação é que ainda há espaços para incenti-

var a concessão do crédito de “forma segura”, e, para isso, o governo está passando um pente fino nas

regras prudenciais.

O assunto está sendo discutido entre o Ministério da Fazenda, o BC e representantes dos bancos e do se-

tor privado. A expectativa é que as novas medidas sejam anunciadas na primeira quinzena de abril, a fim

de atender a uma exigência do ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva para integrar o governo da presi-

dente Dilma Rousseff. O objetivo é tentar reverter o processo do impeachment com ações positivas na e-

conomia, colocando mais crédito à disposição da população.

Fonte: New Trade (EM 29/03/2016)

Assunto está sendo discutido entre o Ministério da Fazenda, o BC e representantes dos bancos e do

setor privado

9 ARMANDO SILVA DIB CASA UNIVERSAL LTDA