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Março 2013 | Nº 260 BOLETIM INFORMATIVO COOPERANTES dos INFORMAÇÕES ÚTEIS A ÁRVORE DO MÊS DECRETO LEI Nº43/2013 FERTILIZAÇÃO RACIONAL BENEFICIOS DO LEITE A não perder

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Março 2013 | Nº 260

BOLETIM

INFORMATIVO

COOPERANTES

dos

INFORMAÇÕES ÚTEIS

A ÁRVORE DO MÊS

DECRETO LEI Nº43/2013

FERTILIZAÇÃO RACIONAL

BENEFICIOS DO LEITE

A não perder

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Eng.ª Rita Gonçalves: Eng.º João Sousa:

927 405 762969 891 986

A Plataforma Peço Português apresentou na quinta-feira, dia 4 de Abril, as iniciativas pre-conizadas para impulsionar o desenvolvimento sustentável da fileira dos produtos alimentares portugueses de origem animal, salientando a sua

qualidade e carácter distintivo, bem como o seu potencial enquanto sector estratégico para o desenvolvimento da economia nacional.

A apresentação oficial da Plataforma aconteceu no Palácio de Belém numa reunião de trabalho com sua Excelência o Presidente da República, Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva, e várias entidades convidadas, seguida de degustação de produtos portugueses de origem animal.

A Plataforma Peço Português pretende conquistar a cum-plicidade activa da Administração Pública, da Sociedade Civil e de todas as organizações da Fileira no desígnio nacional de reduzir as importações, aumentar as exporta-ções e equilibrar o deficit da balança comercial portuguesa, especialmente no que respeita aos produtos da Indústria Agroalimentar: carne, leite e ovos.

Os valores agregados da Fileira registaram, em 2012, 1500 milhões de euros de importações, sendo que em 2000 o valor das importações atingiu os 854 milhões de euros. Já as exportações passaram de 170 milhões de euros em 2000 para 640 milhões em 2012. Apesar do ritmo de crescimento mais acelerado das exportações face às importações, o crescimento do sector não é ainda suficiente para alcançar o equilíbrio da balança comercial. Intensificar e acelerar o desenvolvimento de condições para o aumento da produção é essencial para promover os adequados níveis de autoaprovisionamento, bem como para capitalizar o potencial exportador do sector.

Atualmente o sector da produção animal representa já mais de 2700 milhões de euros e cerca de 45% do total da pro-

dução agrícola, tendo a Indústria transformadora de carne, leite e ovos um peso de 43% no total da Agro-Indústria, ou seja, representa cerca de 5000 milhões de euros de volume de negócios. A Fileira do sector da agropecuária emprega cerca de 750.000 pessoas entre empregos diretos e indire-tos.

Sobre a Plataforma Peço Português:A Plataforma Peço Português é constituída por organi-zações representativas da cadeia de valor dos produtos alimentares de origem animal, nomeadamente, ANEB – Associação Nacional de Engordadores de Bovinos, ANIL - Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios, CESA – Comissão Especializada de Saúde Animal da API-FARMA, FENALAC - Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite, FEPABO - Federação Portuguesa de Associações de Bovinicultores, FEPASA – Federação Portuguesa das Associações Avícolas, FPAS – Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, IACA - Asso-ciação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais

A Plataforma Peço Português tem como principal objetivo impulsionar o desenvolvimento sustentável da fileira dos produtos alimentares de origem animal produzidos em Portugal, salientando a sua qualidade e carácter distintivo.

FONTE: Agronotícias

Presidência da República apoia promoção de Produtos Portugueses de origem animal

InformaçõesÚteis

Alterações fiscaisna Agricultura

Obrigações fiscais mais urgentes a cumprir

1 – Introdução

A lei do Orçamento de Estado para 2013, de 31de Dezembro de 2012, veio trazer, entre outras medidas não menos relevantes, um conjunto de alterações com significativo impacto no âmbito do enquadramento das actividades agrícolas e associadas, e consequentes obrigações declarati-vas, nomeadamente em sede de IVA-Imposto sobre o Valor Acrescentado.

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// LACTICOOP | ÁRVORE DO MÊS// LACTICOOP | INFORMAÇÕES ÚTEIS

Contudo, só muito recentemente a (AT) Autoridade Tri-butária e Aduaneira, através do seu ofício-circular n.º 30.143/2013, de 13 de Março, veio divulgar uma série de esclarecimentos e procedimentos a efetuar neste campo tão sensível para os nossos agricultores.

2 – O que mudou (síntese das principais alterações)

Importa neste contexto referir que foi nomeadamente revogada, com efeitos a 1 de Abril de 2013, a alínea 33) do artigo 9.º do Código do IVA, bem como os seus Anexos A e B, na qual se consignava a isenção das “transmissões de bens efetuadas no âmbito das explorações agrícolas […] por um produtor agrícola que utiliza os seus próprios recur-sos de mão-de-obra e equipamento normal da respetiva exploração agrícola e silvícola”, no âmbito da agricultura em geral, incluindo a viticultura, a fruticultura e a horticul-tura; a criação de animais conexa com a exploração do solo, a avicultura, a cunicultura, a apicultura, a silvicultura, etc., bem como as actividades de transformação provenientes, essencialmente, da respetiva produção agrícola (cf. Anexo A ao CIVA) e, ainda, “as prestações de serviços que contri-buam normalmente para a realização da produção agríco-la”, designadamente, as operações de sementeira, plantio, colheita, debulha, ceifa, enfardamento, etc.; as operações de embalagem e de acondicionamento; o armazenamento, a guarda, criação e engorda de animais, etc.(cf. Anexo B ao CIVA).

Tais transmissões e prestações de serviços passaram a estar sujeitas à taxa reduzida de IVA e enquadradas na Lista I - verbas 4.2 e 5 do respetivo Código.

3 – Obrigações subsequentes para os agricultores

A referida revogação determinou a obrigatoriedade de uma alteração nos elementos de registo dos produtores agríco-las abrangidos pela mesma, pois que as respetivas activi-dades passaram a estar sujeitas a imposto. Assim, relativa-mente aos agricultores cuja actividade se encontrava até agora isenta de imposto, duas situações mais relevantes se colocam:

Situação I – O caso de sujeitos passivos de reduzida dimen-são económica, cuja actividade não se encontrava declara-da para efeitos de IVA.

i) Se o seu volume de negócios no ano de 2012 tiver sido igual ou inferior a 10.000€ e as respetivas operações se enquadrarem na anterior alínea 33) do art.º 9.º do CIVA (operações isentas que não conferem direito a dedução), passou a existir a obrigatoriedade de apresentar no respe-tivo serviço de finanças uma declaração de início de activi-dade até 1 de Abril de 2013;

Estes agricultores, embora sujeitos passivos do IVA, passa-

rão a integrar o “REI-Regime Especial de Isenção, definido no art.º 53.º do CIVA, que se caracteriza pelo benefício da isenção nas respetivas transmissões de bens. Neste caso, quando emitam facturas por bens transmitidos ou serviços prestados devem sempre apor-lhe a menção “IVA-regime de isenção” (cf. Art.º 57.º do CIVA)

ii) Se, pelo contrário, o seu volume de negócios no ano de 2012 tiver sido superior a 10.000€ e, portanto não reúnam as condições para integrar o REI, deverão, no mesmo prazo referido acima, apresentar uma declaração de início de actividade no caso de não se encontrarem ainda registados, passando a ser enquadrados no regime normal do IVA.

Situação II – O caso de sujeitos passivos cuja actividade já se encontrava declarada para efeitosde IVA (mas enquadrados no artigo 9.º).

i) Se no ano de 2012 tiverem um volume de negócios supe-rior a 10.000€, deverão apresentar uma declaração de alte-rações durante o primeiro trimestre de 2013,da qual conste nomeadamente a alteração no enquadramento das citadas operações, com a passagem de um regime de isenção para a situação de sujeição à taxa reduzida de IVA, conforme referido no ponto 2 acima.

ii) Se no referido ano o volume de negócios tiver sido igual ou inferior a 10.000€, e porque reúnem as condições para beneficiar do Regime Especial de Isenção previsto no artigo 53.º do CIVA, deverão apresentar uma declaração de alte-rações até ao dia 15 de Abril (podem, no entanto, se assim o entenderem, optar pelo Regime Normal, decisão que deve ser efetuada nessa mesma declaração a entregar até 15 de Abril).

Finalmente, importante é ainda referir que, de acordo com o citado ofício-circulado (ponto 6, final), no volume de negócios relevante para os enquadramentos acima iden-tificados “não são de incluir os subsídios ou subvenções, tributados ou não, percebidos no quadro da actividade de exploração agrícola”.

Fonte: Newsletter CONFAGRI

Mais tempo para os agricultores se

inscreverem nas Finanças

A Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais alargou por dois meses o prazo concedido para o enquadramento no regime geral de IVA aos agricultores, admitindo algumas dificuldades por parte destes na adaptação às novas regras. Há novas regras fiscais para os agricultores, mas o prazo para a entrega da declaração de início de actividade ou de eventuais alterações foi alargado até 31 de Maio do corrente ano. Em comunicado, o secretário de Estado dos Assuntos Fis-cais justifica o prolongamento do prazo com as dificuldades de adaptação dos agricultores ao novo regime que, entre outras coisas, obriga ao registo nas finanças e à abertura da actividade dos agricultores.

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AzinheiraSímbolo da resistência

Neste princípio de primavera canta-se na rua, canta-se em manifestações, extravasa-se o descontentamento e procuram-se os culpados do estado da economia e de espírito que nos atormenta.

Canta-se… mas não de alegria e muitas vezes com raiva. Na canção, a árvore que dá a sombra, passa despercebida e acreditamos que nem todos os “cantores” a conhecem. A azinheira é uma árvore do sul, associada entre nós às grandes planícies alentejanas, palco dos confrontos labo-rais entre trabalhadores e proprietários que caracterizaram uma época. A azinheira fez-se o símbolo dessa luta, porque na planície que “arde” e face a tão degradadas condições de trabalho, a sua sombra era o único refúgio para suportar a ceifa.

Resiste à pobreza dos solos, à secura extrema, às elevadas temperaturas que caracterizam as regiões onde é espontâ-nea. Resiste aos cortes que lhe são infringidos para alimentar as medas de carvão, as necessidades de lenha ou mesmo os gados. Frequentemente resiste mesmo aos incêndios, rebentando de novo após o fogo varrer toda a vegetação da planície.E a sua rija madeira, de que se fazem tacos, vigas, pilares e mesmo barris, resiste a tudo. Resiste ao tempo. Vive mais de 100 anos, havendo muitos exemplares com mais de 300 e alguns que chegam aos mil.

“À sombra duma azinheiraQue já não sabia a idade

Jurei ter por companheiraGrândola a tua vontade

Grândola a tua vontadeJurei ter por companheiraÀ sombra duma azinheiraQue já não sabia a idade”

(Zeca Afonso)

Nome científico: Quercus RotundifoliaNome vulgar: Azinheira, sardão, carrascoFamília: FagaceaeGénero: Quercus

Características botânicas

Folhas: Persistentes, coriáceas, relativamente pequenas e lanceola-das. Enquanto juvenis apresentam-se dentado-espinhosas e depois inteiras. De cor verde-acinzentadas na página su-perior e branco-amareladas na inferior devido a uma densa camada de pelos entrelaçados que a cobrem.

Flores: Floresce na primavera com flores femininas em panículas e as masculinas, muito pequenas, apresentam-se agrupadas em amentos amarelos em grande quantidade.

Frutos: Bolotas de 2 a 3 cm, com cúpulas de metade do compri-mento e com escamas curtas e imbricadas que amadure-cem no outono.

Raiz: Muito profunda, o que confere à árvore adulta uma gran-de capacidade de resistência à seca. Este facto também condiciona a reprodução que se faz por semente. Para não condicionar o normal desenvolvimento da raiz procede--se à sementeira “in situ” ou em vasos fundos desde que se transplantem as jovens plantas de imediato.

Tronco: Relativamente curto, com ritidoma cinzento, fendido e muito rijo.

Perfil: Tronco ereto, copa ampla, densa e arredondada. Normal-mente todas as plantas são submetidas a podas intensas que suportam bem. Em forma livre pode chegar aos 25 me-tros de altura mas normalmente fica entre os 8 e 12 metros.

A azinheira é espontânea no sul da Europa e encontra-se ainda por toda a bacia mediterrânica com particular inci-dência na Península Ibérica. Nos últimos tempos os mon-tados de azinho estremes têm sofrido significativa destrui-ção, principalmente nas regiões em que os povoamentos não estão associados à criação de porcos de montanheira.

Adapta-se a qualquer tipo de terreno e suporta condições climáticas adversas, nomeadamente a secura estival e tem-peraturas elevadas, característica das regiões mediterrâni-cas, bem como os picos de baixas temperaturas e influência marítima que também se verificam. É uma árvore de muita luz, de planície, mas pode subir até aos 1500 metros.

A azinheira fornece-nos a melhor lenha, o melhor carvão e a melhor bolota. A madeira, bastante dura, também é pontualmente utilizada para outros fins como tacos para pisos, pilares e vigas, barris, embarcações e na construção em geral. Relativamente à bolota há árvores que a produ-zem doce e outras em que aparece amarga. Em tempos de penúria alimentar utilizou-se a farinha das doces para adi-cionar à farinha de trigo para fazer pão. Também se podem consumir assadas como as castanhas. Hoje é um produto gourmet muito utilizado em doçaria. Mas os porcos são os grandes clientes da bolota. Muito ricas em ácido oleico são obrigatórias na dieta do porco preto ibérico, entre nós alentejano, que está na origem dos melhores presuntos. É a bolota que confere a estes presuntos aquela gordura que se desfaz na boca, de aroma e sabor inconfundíveis, rica em ácido oleico, com menos colesterol LDL (prejudicial) e mais do colesterol HDL (benéfico). Na época da montanheira (Novembro a Março) os porcos em liberdade no montado consomem por dia de 7 a 10 kgs de bolota o que garante um aumento de peso diário de cerca de 1 kg até atingirem os 160 kgs. Este sistema de criação é principalmente seguido no sul e sudoeste de Espanha, maiores produtores e consu-midores de presunto, e no sudeste de Portugal, com parti-cular relevância para a região de Barrancos.

À sombra da abençoada azinheira vão acontecendo coisas muito nossas. Promete-se, canta-se, dorme-se, espera-se por mais um milagre (Azinheira Grande da Cova de Iria). Entretanto, os porcos vão catando a bolota, mas muitos deles são espanhóis que na altura certa vão para Espanha para regressarem alguns a Portugal já em presuntos.

Engº Mário Cupido

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LegislaçãoDecreto-Lei n.º 42/2013

Estabelece o regime aplicável aos contratos de compra e venda de leite cru de vaca, celebrados entre produtores, intermediários e transformadores.

Diário da República, 1.ª série — N.º 58 — 22 de março de 2013 1823

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO MAR,DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Decreto-Lei n.º 42/2013de 22 de março

O Regulamento (UE) n.º 261/2012, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de março de 2012, altera o Regulamento (CE) n.º 1234/2007, do Conselho, de 22 deoutubro de 2007, que estabelece uma organização comum dos mercados agrícolas e disposições específicas para certos produtos agrícolas, no que diz respeito às relações contratuais no setor do leite e dos produtos lácteos.Efetivamente, e na sequência, designadamente, das reco-mendações formuladas pelo Grupo de Peritos de Alto Nívelpara o Setor Leiteiro, o Regulamento (UE) n.º 261/2012, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de março de 2012, adota diversas medidas com os objetivos de reforçar a regulação e a transparência, a estabilização do mercado e a sustentabilidade do mencionado setor, tendo em conta o fim do regime de quotas previsto para o ano de 2015.De entre as referidas medidas, são definidas regras har-monizadas para o estabelecimento de relações contratuais para a compra e venda de leite cru, tendo os Estados--Membros a faculdade de prever a obrigatoriedade de asentregas de leite cru, efetuadas nos respetivos territóriosentre produtores, intermediários e transformadores, seremobjeto de contratos reduzidos a escrito.O Governo promoveu a consulta às entidades representati-vas do setor, que, de forma unânime, manifestaram o inte-resse na consagração, a nível nacional, da obrigatoriedadeda celebração de contratos escritos para todas as transa-ções de leite cru de vaca, como instrumento de estabiliza-ção do mercado.Com efeito, esta medida pode constituir uma importante ferramenta de regulação, contribuindo para uma maior res-ponsabilização dos diferentes operadores na gestão interna da oferta e na adaptação à procura.Neste sentido, importa tornar obrigatória a redução a es-crito dos contratos de compra e venda de leite cru de vaca, definindo os elementos essenciais dos contratos, bem como as disposições associadas ao acompanhamento e à monito-rização, à fiscalização e ao regime sancionatório do dispos-to no presente decreto -lei. Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das RegiõesAutónomas.Assim:Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constitui-ção, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.ºObjeto e âmbito de aplicação

1 — O presente decreto -lei estabelece o regime aplicávela todos os contratos de compra e venda de leite cru de vaca,

adiante designado leite, proveniente de qualquer Estado--Membro da União Europeia, celebrados entre produtores,intermediários e transformadores.2 — Para efeito do disposto no presente decreto -lei, con-sidera -se «intermediário» toda a empresa que, indepen-dentemente da sua forma jurídica, transporte leite de um produtor ou de outro intermediário para um transformadorde leite ou para outro intermediário, em que tenha lugar atransferência da propriedade do leite.

Artigo 2.ºObrigatoriedade de celebração de contrato escrito

1 — É obrigatória a celebração de contrato escrito, quecontenha os elementos referidos no artigo seguinte, paraa compra e venda de leite:a) Entre produtor e intermediário;b) Entre produtor e transformador;c) Entre intermediário e transformador;d) Entre intermediários;e) Entre transformadores.2 — A entrega e a receção do leite pelos produtores, inter-mediários e transformadores estão condicionadas à prévia celebração de contrato escrito.

Artigo 3.ºElementos do contrato

1 — Do contrato de compra e venda de leite devemconstar os seguintes elementos:a) A identificação das partes;b) O preço;c) A quantidade do leite;d) A calendarização do fornecimento;e) As modalidades de entrega ou recolha do leite;f) Os prazos, as condições e os procedimentos de pagamen-to;g) A duração do contrato e as respetivas causas de cessação,designadamente por denúncia;h) As regras aplicáveis em caso de força maior.2 — Para efeito do disposto na alínea b) do número anterior, no contrato as partes podem estabelecer um preço fixo ou, em alternativa, um preço variável, devendo, neste último caso, indicar a combinação de fatores de cálculo do preço, que podem incluir indicadores que reflitam as alterações das condições de mercado, o volume entregue e a qualidade ou composição do leite entregue.3 — Os termos e as condições dos elementos do contratoreferidos nos números anteriores são regulados por por-taria do membro do Governo responsável pela área da agricultura.

Artigo 4.ºContrato -tipo

1 — O contrato -tipo de compra e venda de leite é aprovadopor portaria do membro do Governo responsável pelaárea da agricultura.2 — A utilização do contrato -tipo, a que se refere o

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número anterior, é facultativa.

Artigo 5.ºProposta contratual

A celebração do contrato escrito de compra e venda deleite, quando o vendedor for um produtor, é precedida deuma proposta escrita apresentada pelo primeiro compra-dor,a qual deve conter os elementos referidos no artigo 3.º.

Artigo 6.ºCooperativas

O disposto nos artigos 2.º e 5.º não é aplicável à entregade leite por um produtor a uma cooperativa, da qual opro-dutor seja membro, desde que os estatutos ou o regulamentointerno da cooperativa contenham disposições que permi-tam dar cumprimento ao disposto no artigo 3.º.

Artigo 7.ºAcompanhamento e monitorização

1 — Sem prejuízo de delegação nas organizações interprofis-sionaisdo setor do leite ou nas entidades das administrações das Regiões Autónomas, compete ao Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I. P. (IFAP, I. P.),acompanhar e monitorizar a aplicação do disposto no pre-sente decreto -lei e na respetiva regulamentação.2 — Compete, ainda, ao IFAP, I. P., proceder às notificaçõesprevistas no n.º 5 do artigo 185.º -F do Regulamento (CE)n.º 1234/2007, do Conselho, de 22 de outubro de 2007, na redação que lhe foi conferida pelo Regulamento (UE) n.º 261/2012,do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de março de 2012.3 — Os compradores de leite devem prestar ao IFAP, I. P.,ou às entidades nas quais tenha sido delegada a competênciade acompanhamento e monitorização nos termos do n.º 1,a informação necessária ao acompanhamento e à monitori-zação dos contratos celebrados, de acordo com modelo aaprovar pelo IFAP, I. P., e disponível no seu sítio na Internet.4 — O disposto no número anterior aplica -se às cooperativasque se prevaleçam da faculdade prevista no artigo anterior.

Artigo 8.ºRegime sancionatório

1 — Constitui contraordenação, punível com coima de€ 150 a € 3 740, no caso de pessoa singular, e de € 500 a€ 44 891, no caso de pessoa coletiva:a) A não celebração de contrato escrito de compra e venda de leite, em violação do disposto no n.º 1 do artigo 2.º;b) A entrega ou a receção de leite sem prévia celebração decontrato escrito, em violação do disposto no n.º 2 do artigo 2.º;c) A celebração de um contrato de compra e venda de leite sem um ou mais elementos obrigatórios, em violação do disposto no n.º 1 do artigo 3.º;d) A falta de indicação no contrato da combinação dosfatores de cálculo do preço, quando este seja variável, emviolação do disposto no n.º 2 do artigo 3.º;e) A celebração de um contrato de compra e venda de leiteem violação dos termos e das condições dos elementos docontrato regulados na portaria prevista no n.º 3 do artigo 3.º;f) O incumprimento das obrigações de prestação de informa-ção por parte dos compradores de leite, em violaçãodo disposto nos n.ºs 3 e 4 do artigo anterior.2 — A negligência é punível, sendo os limites mínimos e má-ximos das coimas reduzidos para metade.3 — A tentativa é punível com a coima aplicável à contraor-denação consumada, especialmente atenuada.4 — Consoante a gravidade da contraordenação e a culpa

do agente, podem ser aplicadas, simultaneamente com acoima, as seguintes sanções acessórias:a) Perda de objetos pertencentes ao agente;b) Interdição do exercício de profissões ou atividades cujo exercício dependa de título público ou autorização ou homo-logação de autoridade pública;c) Privação do direito a subsídio ou benefício outorgado por entidades ou serviços públicos;d) Suspensão de autorizações, licenças e alvarás.5 — Às contraordenações previstas no presente decreto--lei é subsidiariamente aplicável o regime geral do ilícitode mera ordenação social, constante do Decreto -Lein.º 433/82, de 27 de outubro, alterado pelos Decretos -Leisn.ºs 356/89, de 17 de outubro, 244/95, de 14 de setembro,e 323/2001, de 17 de dezembro, e pela Lei n.º 109/2001,de 24 de dezembro.

Artigo 9.ºFiscalização, instrução e decisão

1 — Sem prejuízo das competências atribuídas por lei a ou-tras autoridades policiais e fiscalizadoras, a fiscalização do cumprimento do disposto no presente decreto -lei compete, no âmbito das suas atribuições, à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).2 — Quando qualquer autoridade referida no número ante-rior ou agente de autoridade, no exercício das suas funções de fiscalização, presenciar contraordenação por violação ao disposto no presente decreto -lei, levanta ou manda levantar o correspondente auto de notícia.3 — Quando o auto de notícia for levantado por entidade di-versa da ASAE, o mesmo é -lhe remetido no prazo de 10 dias.4 — A instrução dos processos de contraordenação compete à ASAE, cabendo ao Inspetor -Geral da ASAE a aplicação das coimas e das sanções acessórias.

Artigo 10.ºDistribuição do produto das coimas

1 — O produto da aplicação das coimas é distribuído do se-guinte modo:a) 10% para a entidade que levantar o auto de notícia;b) 30% para a entidade que instruir o processo;c) 60% para os cofres do Estado.2 — O produto das coimas, quando aplicadas nas Regiões Autónomas, constitui receita própria destas.

Artigo 11.ºRegiões Autónomas

O presente decreto -lei aplica -se às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, sendo as competências de fiscalização,instrução e decisão, previstas no artigo 9.º, exercidas pelas entidades das respetivas administrações regionais com atri-buições e competências na matéria.

Artigo 12.ºEntrada em vigor

O presente decreto -lei entra em vigor em 1 de junho de 2013.Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 14 de feverei-ro de 2013. — Pedro Passos Coelho — Paulo SacaduraCabral Portas — Paula Maria von Hafe Teixeirada Cruz — Álvaro Santos Pereira — Maria de AssunçãoOliveira Cristas Machado da Graça.

Promulgado em 12 de março de 2013.Publique-se.O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.Referendado em 18 de março de 2013.O Primeiro -Ministro, Pedro Passos Coelho.

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// LACTICOOP | FERTILIZAÇÃO RACIONAL

As culturas só poderão produzir plenamente em quantidade e qualidade se, para além de outras condições ambientais favoráveis, tiverem à sua disposição durante todo o período de cresci-mento os diversos nutrientes minerais (azoto,

fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, ferro, man-ganês, cobre, zinco, níquel, boro, molibdénio e cloro) nas quantidades e proporções mais adequadas. As exigências quantitativas de nutrientes minerais variam com a natureza da cultura e, dentro desta, com a cultivar e o respectivo nível de produção.

Através da fertilização racional procura-se aplicar correcta-mente ao solo e ou às plantas, nas épocas apropriadas e sob as formas mais adequadas, os nutrientes que nele escas-seiam face às necessidades da(s) cultura(s). Haverá, por um lado, que conhecer as necessidades de nutrientes da cultura relativamente ao nível de produção que realisticamente pretende atingir-se e, por outro, conhecer as disponibilida-des do solo em nutrientes. A partir do balanço necessidades - disponibilidades poderão determinar-se os nutrientes e respectivas quantidades que será necessário fornecer ao solo para garantir uma adequada nutrição da cultura.

A prática da fertilização racional pressupõe, por conseguin-te, a existência de informação técnico-científica que permita responder com segurança às seguintes questões:• Que nutrientes é necessário aplicar ao solo e/ou à cultura?• Quais as quantidades mais adequadas desses nutrientes?• Quais os fertilizantes tecnicamente mais favoráveis para aplicar esses nutrientes tendo em conta as condições de solo, de clima e da própria cultura?

O CASO PARTICULAR DO AZOTO NA CULTURADO MILHOO milho é afectado por uma série de factores tais como a própria variedade, o solo, a adubação, o clima, as práticas culturais, as pragas e as doenças. Uma das variáveis deter-minantes da produção é a obtenção e o fornecimento de nutrientes para a cultura, de entre os quais se destacam o azoto (N), por participar na composição dos aminoácidos,

proteína, clorofila e muitas enzimas essenciais que estimu-lam o crescimento e o desenvolvimento da parte aérea e do sistema radicular, por isso é o nutriente absorvido em maior quantidade pela cultura do milho e, também o mais limitan-te para a mesma.

O Azoto é o nutriente nobre por excelência das plantas. Por um lado, é praticamente impossível determinar com suficiente rigor a quantidade deste nutriente que um deter-minado solo é capaz de fornecer à cultura ao longo do seu período de vegetação activa e, daí, a dificuldade de calcular o montante adequado de azoto a aplicar através da ferti-lização. Por outro, o conjunto de transformações a que os compostos azotados estão sujeitos num solonormal conduz à formação de nitratos, altamente solúveis e sem capacidade para serem retidos no complexo de adsor-ção do solo.

As especificidades de comportamento do azoto no solo impõem que a fertilização com este nutriente e todas as téc-nicas culturais que influenciem a sua dinâmica sejam con-duzidas por forma a limitar ao máximo o seu arrastamento pelas águas, diminuindo, assim, o risco de contaminação com nitratos dos lençóis freáticos ou dos cursos de água.

Nos fertilizantes vulgarmente mais utilizados o azoto poderá encontrar-se sob forma nítrica, sob forma amoniacal ou sob forma orgânica. As plantas absorvem fácil e rapidamen-te o azoto sob forma nítrica, isto é, sob forma de ião nitrato (NO3-). Os nitratos são sais extremamente solúveis em água e o ião nitrato não é susceptível de ser retido, pelo menos em quantidade apreciável, pelo complexo de adsorção do solo (argila e húmus, sobretudo), daí a grande mobilidade de que é dotado e, por isso, as grandes perdas a que está sujeito, sendo facilmente arrastado para as camadas mais profundas do solo pelas águas de percolação.

Contrariamente ao que acontece com o azoto nítrico, o azoto amoniacal, sob a forma de ião amónio (NH4+), é facil-mente retido pelo complexo de adsorção do solo e, por isso, não fica sujeito às perdas por lixiviação nas águas de perco-

A importância de uma fertilização racional

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// LACTICOOP | FERTILIZAÇÃO RACIONAL

lação. Em condições normais de humidade e temperatura vai, no entanto, sob a acção das nitrobactérias, converten-do-se progressivamente em nitrato, antes de ser absorvido pelas plantas.

A redução das perdas de nitratos do solo arrastados pelas águas de escorrimento superficial e/ ou pelas águas de infiltração, para além da diminuição da poluição das águas superficiais e das águas subterrâneas, contribui, também, para um melhor aproveitamento do azoto pelas culturas e para o aumento das suas produções, concorrendo, assim, para uma rendibilidade económica mais elevada do uso dos fertilizantes e de outros factores de produção.

O azoto ureico incorporado ao solo, não é imediatamente absorvido pelas plantas. Precisa de ser convertido primei-ramente em azoto amoniacal através de uma enzima, a urease, abundante no solo e, depois, em azoto nítrico por acção das nitrobactérias. Trata-se, por isso, de uma forma de azoto com permanência no solo e efeitos nas plantas um pouco mais prolongados que os do azoto amoniacal.

ADUBOS DE DISPONIBILIDADE CONTROLADA DA FERTINAGRO/TERVALISA fim de assegurar um fornecimento mais regular de azoto às culturas, durante o seu ciclo vegetativo (evitando pe-ríodos de grande abundância alternados com períodos de escassez) e, simultaneamente reduzir o número de aplica-ções e limitar as perdas de azoto nas águas de lixiviação, a Fertinagro/Tervalis produz adubos que disponibilizam gra-dualmente o azoto às culturas e que podemos designar de adubos de libertação lenta, recorrendo ao uso da molécula MCDHS (Monocarbamida DiHidrogénio Sulfato), patentea-da nos adubos NPK da gama Duramon Retard , com azoto ureico e amoniacal na sua composição.A libertação gradual dos nutrientes consegue-se com dis-tintas tecnologias, obtendo-se um azoto de aproveitamento imediato já que a forma amoniacal é retida por sulfatação, impedindo as perdas por volatilização, e contando com um azoto de efeito prolongado, porque a forma ureica é protegida por carbamidação, graças à molécula MCDHS (monocarbamida-dihidrogénio-sulfato) capaz de retar-dar a hidrólise da ureia (inibidor da urease aprovado pelo Ministério da Agricultura de Espanha, segundo a Orden PRE/630/2011). Também se protege o fósforo e os microe-lementos em todo o tipo de solos.

A MOLÉCULA MCDHS / DURAMON®

Recentemente a molécula MCDHS (nova nomenclatura, antes MCDS) presente nos nossos produtos comercializa-dos com o nome DURAMON , foi reconhecida oficialmente, como substância inibidora da urease, enzima que cataliza a transformação de azoto ureico em azoto amoniacal.Somos líderes quanto a tecnologia e desenvolvimento de produto, porque:

1. A nossa tecnologia foi desenvolvida e experimentada em campo.2. A nossa tecnologia foi patenteada. Fruto directo do tra-balho desenvolvido por toda a equipa humana de FERTI-NAGRO/TÉRVALIS, que possui a patente de fabricação (Nº ES 2 204 307) que levam os nossos produtos comercializa-dos com o nome de DURAMON.3. A nossa tecnologia foi reconhecida oficialmente. Somos o primeiro fabricante de fertilizantes que possui o primeiro inibidor de urease patenteado. Somos líderes tecnológicos.Os nossos fertilizantes são muito mais que tecnologia. São produtos nutricionais completos: a inclusão de MCDHS, magnésio, enxofre, zinco, ferro, manganês…. potenciam e complementam a tecnologia aplicada nos nossos fertilizan-tes azotados, aumentando a eficiência das unidades fertili-zantes aplicadas com os nossos adubos.

GAMA DURAMON® RECOMENDADA PARA MILHO

DURAMON TECNO-46 SUPRAMAX 30-0-0 - (3) MgO - (16) SO3 - (2) Fe - (0,1) Mn - (0,03) ZnDURAMON-26 SUPRAMAX 24-0-0 - (4) MgO - 26 SO3 - (3) Fe - (0,3) Mn - (0,1) ZnDURAMON RETARD 57 18-5-7 - (2) MgO - (15) SO3 - (0,1) ZnDURAMON RETARD 75 18-7-5 - (2) MgO - (15) SO3 - (0,1) ZnDURAMON RETARD 207 20-7-10 - (2) MgO - (10) SO3DURAMON RETARD 105 20-10-5 - (2) MgO - (15) SO3 - (0,1 Zn)DURAMON RETARD 150 20-15-0 - (2) MgO - (15) SO3 - (0,1 Zn)

Adaptado por Fertinagro Portugal / TervalisHenrique César Moreira

Pub.

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// LACTICOOP | RAÇÕES TERRA A TERRA // LACTICOOP | SAÚDE

Que o leite é rico em cálcio e faz muito bem a saúde todas nós sabemos, porém será que o leite nos oferece somente o cálcio, quais são os reais benefícios que o consumo desta bebida oferece à nossa saúde?

Para essas e mais dúvidas, fomos pesquisar mais acerca do assunto.O leite é considerado o alimento mais completo, por isso seu consumo é essencial desde o momento do nosso nasci-mento, pois além do cálcio, responsável em manter os ossos fortes, possui também oito tipos de vitaminas e minerais essenciais. Já as proteínas existentes no leite, são funda-mentais para o crescimento corporal e o desenvolvimento cerebral. As vitaminas regulam as células do sistema imu-nológico, regulando também o fluxo sanguíneo e o sistema nervoso, por isso seu consumo é recomendado em todas as fases da vida, não sendo recomendado apenas as pessoas que sofrem com a intolerância a lactose. Mais alguns benefícios que poderemos deste alimento, para a nossa saúde:

OSSOS FORTES.

Por ser a principal fonte de cálcio o leite combate a osteo-porose, uma doença que faz parte do processo natural de envelhecimento que atinge mais mulheres que homens, tor-nando os ossos frágeis e sujeitos a muitas fraturas. O cálcio presente no leite atua no fortalecimento dos nossos ossos, por conter também potássio, ajuda na formação dos múscu-los e tecidos que liga os ossos, importante para a contração muscular.

PODEROSO HIDRATANTE.

Segundo alguns estudos, recentemente publicados, foram descobertos que o leite é também um ótimo repositor de lí-quidos, tão importante quanto a água e o seu consumo após a prática de atividades físicas apresenta efeitos positivos na hidratação, regeneração e construção dos músculos.

CORPO SAUDÁVEL.

Segundo alguns nutricionistas o leite é essencial para manter o cérebro e o coração trabalhando direitinho, pois a bebida regulariza os batimentos cardíacos e a coagulação sanguínea e como contem muito fósforo, auxilia no bom funcionamento do sistema nervoso, já o magnésio presente na bebida é um ótimo defensor do organismo contra possí-veis doenças, sendo fundamental para nosso sistema imu-nológico.

LEITES AROMATIZDOS.

Os leites aromatizados com chocolate, conseguem manter até nove nutrientes essenciais em relação ao leite puro, por isso podem ser considerados uma boa alternativa na substi-tuição dos refrigerantes.

O LEITE É UM MIX DE VITAMINAS.

Presentes no leite estão vinte vitaminas consideradas essenciais ao nosso corpo, importantes para o bom funcio-namento do metabolismo, como a vitamina A considerada fundamental para saúde da pele e cabelos, B1 e B2 nos for-necem energia, vitamina E e D fortalece os ossos e aumenta imunidade.

CAFÉ COM LEITE

A famosa mistura café com leite atrapalha a absorção do cálcio pelo corpo, visto que a cafeína tem ferro, por isso os especialistas recomendam evitar a ingestão do leite perto dos horários de almoço e jantar, quando consumimos bas-tantes alimentos provenientes de ferro.

CONSUMO IDEAL

Para um adulto são recomendados até quatro copos de leite por dia, caso não goste da bebida, invista em seus derivados como queijos e iogurtes.

LEITE AUXILIA NO SONO

A bebida é rica também em triptofano, ou seja, um aminoá-cido que relaxa os músculos, induzindo ao sono, portanto aquela velha receitinha de um copo de leite morno antes de dormir é mais que válida.Diante de tantos benefícios não podemos dispensar um alimento tão importante que contribui tanto para nossa saúde. Como bem sabemos, uma vida saudável mantem afastado de nós muitas doenças, além de nos proporcionar mais disposição e alegria para realizarmos todas as nossas atividades diárias, ganhando com isso uma melhor qualida-de de vida.

Fonte: Mundo das Mulheres

Benefício do leitepara a saúde

A Terra a Terra é uma empresa ligada à agricultura e pecuária, caracterizada pela grande variedade de produtos que dispõe. A nossa experiência no sector agrícola é de alcance global permitindo--nos oferecer produtos da mais alta qualidade e

oferecendo soluções à medida das exigências locais.

Nós e através dos nossos parceiros, exercemos controlo sobre os meios de produção, controlo das matérias-primas e produto até à entrega em sua casa. Garantimos que cons-tantemente os nossos clientes recebem produtos da mais alta qualidade. Oferecemos de igual forma serviços espe-cializados para identificar e resolver os problemas que vão surgindo com o exercício da normal atividade agrícola.

Sendo uma empresa jovem mas ligada a outras áreas com grande desenvolvimento tecnológico, permitem-nos ter so-luções adaptadas à maioria dos problemas dos agricultores. As nossas soluções são sempre escolhidas em empresas de referência no mercado.

O nosso princípio está alicerçado na relação qualidade preço e não no primeiro preço para que mais tarde não tenhamos dissabores. A nossa experiencia diz-nos que a qualidade está sempre em primeiro lugar.O enfoque está no esforço contínuo em melhorar constan-temente a qualidade, diversidade dos produtos, inovação de conceitos e serviços ao cliente.

A missão é conseguir notoriedade da empresa, da marca e a proximidade com o cliente, fazendo tudo para que as nos-sas soluções sejam efetivamente as melhores do mercado.

Com base nestes pressupostos a Terra a Terra lançou recen-temente mais uma linha de alimentos compostos indus-triais de alta qualidade, alimentos estes para as espécies que normalmente exploramos nas nossas casas, refiro-me a aves, bovinos, caprinos, ovinos, equinos e roedores.

Estes alimentos compostos são apresentados em saquetas de 5 kg, 30 kg, big bag e a granel. Podem ser adquiridos nas

nossas lojas, pedidos através de nosso número de telefone ou equipa de vendas e a nossa equipa de logística tem o maior prazer de o servir e se a encomenda o justificar fazer a entrega na sua exploração ou em sua casa.A nossa equipa de profissionais de campo vai ajuda-lo a encontrar a solução mais ajustada ao seu caso. Nós que-remos ter o melhor produto e o melhor serviço a fornecer quando precisar dele.

Comercializamos:- Misturas de cereais, para aves de capoeira, coelhos e cavalos.- Alimento para cães e gatos.- Alimentos compostos granulados para as espécies: aves, bovinos, caprinos, ovinos, equinos e roedores.Dispomos de três lojas, em concelhos distintos (Cantanhe-de, Mira, Vila Nova de Paiva) e uma equipa capaz de infor-mar, aconselhar e servir os clientes bem como uma unidade para fabrico de alimentos compostos para bovinos.Vamos durante o mês de Abril fazer uma campanha de lançamento dos nossos alimentos compostos industriais granulados, oferecendo um desconto adicional de 10% para que possa comprovar em sua casa as referencias mencio-nadas e a qualidade que dispomos.Existimos e temos o prazer em o servir.

Terra a TerraFernando Taveira

RaçõesTerra a Terra

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Ficha TécnicaBoletim Informativo Redacção:

Av. de Oita, 7 r/c - Apartado 923810-143 Aveiro - EC AVEIROTelef. 234 377 280Fax 234 377 281

Tiragem:1.500 Exemplares

Periodicidade:Mensal

Depósito legal:217931/04

Recepção de anúncios:Todos os textos, publicidade e imagens devem ser entregues até ao dia 15 de cada Mês.

Colaboraram neste número:Engº Mário CupidoFernandes da SilvaFernando TaveiraHenrique César MoreiraSimões Dias

Execução Gráfica:Creativelab.pt - Rui MarinhoEmail: [email protected]

ImpressãoLitoprintZona indust. 3 MarcosVale do Grou - Apartado343754-908 Aguada Cima-ÁGUEDATelef.: 234 600 330

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◀ Contacto: 915 650 989

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Tractor Renault 46T70 CV, DT, DA, com carregador frontal Galucho; Reboque TRI 5000 Kg Galucho; Charrua 2F 14 Galucho; Fresa Galucho 2 metros com abre regos; Tractor Ursus, 355, 60 CV, 4 cilindros com reboque Trie 4000 Kg; Charrua de 2F 14 Galucho; Fresa 1,90 m Herculano;

Bom Preço!

Filhas de vacas contrastadas e tourosselécionados

Contacto: [email protected]

Vacas em produçãoSou Vitória Ferreira, sou da Serra de Santo António. Tenho vacas em produção que pretendo vender. Se alguém estiver interessado queira contactar-me pelo email

Rua do Matadouro, nº149 3070-436 Mira

Telef.: 231 488 486Fax.: 231 488 486

Email : [email protected]

Engº. Fernando Taveira 927516180

António Ferreira 964327139

Ação promocional durante o mês de Abril

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