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Page 1: Mais do que os resultados, compartilhamos histórias. · saída do Reino Unido da União Europeia e a tensão do processo eleitoral no Brasil derrubaram ainda mais ... O auditório

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MensagemPresidente doConselho de Administração

03 BalançoSocial04

Relatório da Administração07 Demonstrações

Contábeis09NotasExplicativas14

Relatório dosAuditoresIndependentes

25 Parecer doConselho Fiscal26

Sicoob Credijequitinhonha 25 anos.Faça parte de algo maior.

Mais do que os resultados,compartilhamos histórias.

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3EXPEDIENTE | MENSAGEM DO PRESIDENTE

EXPEDIENTE

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Iesser Cunha LáuarPresidente

Emilson Fernandes da SilvaVice-Presidente

Clemência das Dores GomesConselheiro Efetivo

Edilson Lopes de CastroConselheiro Efetivo

Sedno Leano Meira LealConselheiro Efetivo

José Marcelino MachadoConselheiro Efetivo

CONSELHO FISCAL

Valber Natalino NevesEfetivo

Paulo Sadi SilochiEfetivo

Guilherme Coelho NevesEfetivo

Fabio Vinícius Teixeira LouroSuplente

Maria José Lima MirandaSuplente

Ricardo Wagner Pinto LeiteSuplente

DIRETORIA EXECUTIVA

Daniel Rodrigues PinheiroDiretor Administrativo e Operacional

Dárcio Antunes GodinhoDiretor de Negócios

Eduardo Ferri RencinaiDiretor de Controles e Riscos

MENSAGEM DO PRESIDENTEO ano de 2018 foi marcado por uma lenta recuperação econômica brasileira. A inflação controlada, mesmo

com a disparada dos preços da gasolina e diesel, contrastou com o grande número de desempregados e trabalhadores na informalidade.

As incertezas externas provocadas pela guerra comercial entre Estados Unidos e China, o vaivém da saída do Reino Unido da União Europeia e a tensão do processo eleitoral no Brasil derrubaram ainda mais as estimativas para o PIB.

No mercado financeiro, a menor Selic da história e a lenta recuperação na concessão de crédito levaram as instituições a resultados mais enxutos e a necessária expansão do portfólio, principalmente dos produtos e serviços oferecidos.

Priorizando a saúde financeira de nossa cooperativa, adotamos por estratégia a retração na concessão do crédito, com uma política de provisionamento mais adequada ao cenário instável da economia nacional, o que acarretou em um resultado final menos robusto, mas adequado à nossa necessidade.

Em 2019 a expectativa é de tímido crescimento impulsionado, principalmente, pelo incentivo à concessão de crédito, fundamental para a recuperação econômica. Vivemos ainda a expectativa da iminente - e necessária - reforma da previdência como fator decisivo para a definição dos rumos de nossa economia.

Acompanhando o cenário nacional, objetivamos em 2019 a retomada do crédito e aumento na oferta de nossos produtos e serviços. Para tanto, entendemos que nossa cooperativa está a cada ano mais preparada para enfrentar com segurança e firmeza as características de volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade em que o cenário financeiro atualmente nos exige.

Confiantes no comprometimento de nossos dirigentes e de todo o quadro de colaboradores, esperamos que 2019 seja de bons resultados para todos os nossos associados.

Iesser Cunha LáuarPresidente do Conselho de Administração

do Sicoob Credijequitinhonha

ENDEREÇOS DAS AGÊNCIAS

OUVIDORIA SICOOB0800.725.0996

AGÊNCIA CAPELINHARua Capitão Domingos Pimenta, 139 - Centro

Tel.: (33) 3516-4950E-mail: [email protected]

AGÊNCIA DIAMANTINAPraça Barão de Guaicuí, 73 - Centro

Tel.: (38) 3531-4142E-mail: [email protected]

AGÊNCIA ITAMARANDIBARua Tiradentes, 24 - Centro

Tel.: (38) 3521-1991E-mail: [email protected]

AGÊNCIA MINAS NOVASAv. Waldemar César Santos, 200 - Centro

Tel.: (33) 3764-1898E-mail: [email protected]

AGÊNCIA TURMALINAAv. Lauro Machado, 404 - Centro

Tel.: (38) 3527-1225E-mail: [email protected]

AGÊNCIA BELO HORIZONTERua Ouro Preto, 571 - Barro Preto

Tel.: (31) 3295-1801E-mail: [email protected]

Site SICOOB Credijequitinhonhahttp://www.sicoob3046.com.br/

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COOPERATIVA CONTA AGORA COM3 DIRETORES EXECUTIVOS.

SICOOB CHEGA AR$100 BILHÕES EM ATIVOS

Atendendo à exigência do Banco Central quanto a obrigatoriedade de membro Diretor de Controles e Riscos, nossa cooperativa conta agora com 3 Diretores Executivos.

O cargo foi assumido por Eduardo Ferri Rencinai, então Diretor Financeiro.

Para a terceira diretoria, foi escolhido pelo Conselho de Administração Daniel Rodrigues Pinheiro, que assume a Diretoria Administrativa e Operacional.

Colaborador do Sicoob Credijequitinhonha desde 2001, Daniel desempenhou, entre outros, o cargo de Gerente Administrativo por 10 anos antes de assumir o cargo na Diretoria Executiva.

A inclusão do terceiro diretor adequou o organograma da cooperativa aos normativos do BACEN, proporcionando melhor segregação de funções e conferindo maior segurança nas tomadas de decisão.

Daniel se junta a Dárcio Antunes Godinho, Diretor de Negócios e Eduardo Ferri Rencinai, Diretor de Controles e Riscos.

O Sicoob alcançou uma marca que reflete o crescimento consistente e sustentável do maior sistema de cooperativas financeiras do país. “Alcançar R$100 bilhões em ativos é um marco para o cooperativismo brasileiro, principalmente para os o mais de 1.600 municípios onde o Sicoob está inserido. Esse resultado contribui de forma significativa para o desenvolvimento das comunidades. As cooperativas asseguram a manutenção de empregos e a oferta de produtos e serviços adequados às necessidades locais”, comenta o presidente do Sicoob Confederação, Henrique Castilhano Vilares.

A marca impacta também as concessões de crédito e a geração de negócios e empregos nas regiões onde as cooperativas atuam.

“O modelo cooperativista contribui substancialmente como instrumento de desenvolvimento, fomentado, fortalecendo e potencializando a economia local. Portanto, colabora com surgimento de novas e prósperas realidades socioeconômicas, principalmente em cidades menores ou de menor densidade demográfica, gerando, assim, riqueza e melhoria de qualidade de vida para todos”, completa Vilares. A meta alcançada demonstra os resultados da expansão do Sicoob tanto no interior do país quanto nos grandes centro urbanos aliados à manutenção das concessões de crédito mesmo com cenário adverso, com destaque para os cooperados PJ, principalmente micro, pequenas e médias empresas (MPME). A difusão do cooperativismo como alternativa ao sistema bancário, a competitividade em relação às taxas e tarifas, bem como o atendimento personalizado, independente do perfil do cooperado, também contribuíram significativamente nos resultados.

Sobre planos futuros, o Sicoob pretende impulsionar a expansão física e de negócios com a abertura de novas agências e a ampliação das opções de produtos e serviços ofertados.

O investimento em capacitação dos empregados e em tecnologia de ponta é essencial para a manutenção do crescimento e a expansão dos ativos.

BALANÇO SOCIAL

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A revista IstoÉ Dinheiro colocou o Sicoob entre as cinco melhores companhias do setor de Serviços Financeiros. A premiação reconheceu a atuação e o desempenho de empresas de 26 setores e destacou as que tiveram as melhores práticas em vários indicadores. Confira outras conquistas do Sicoob:

Em Outubro, o Sicoob ficou em segundo lugar entre os 100 maiores bancos do Brasil, de acordo com o ranking de Desempenho Financeiro da Época Negócios 360.

A lista reúne as melhores empresas com base nos balanços consolidados e, no caso de bancos, pelos ativos totais. As instituições também são avaliadas por meio de seis dimensões, desempenho financeiro, governança corporativa, inovação, pessoas, sustentabilidade e visão de futuro.

SICOOB ENTRE AS CINCO MELHORES EMSERVIÇOS FINANCEIROS NO PAÍS.

SICOOB FICA EM 2º LUGAR NO RANKINGÉPOCA NEGÓCIOS 360º

BALANÇO SOCIAL

ResponsabilidadeSocial

GovernançaCorporativa

Recursos Humanos, Inovação e Qualidade

1ºLUGAR

3ºLUGAR

4ºLUGAR

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No mês de maio/2018, no auditório da Nova Sede do Sicoob Credijequitinhonha, aconteceu a palestra com Ênio Meinen, diretor operacional do Bancoob. Profundo conhecedor do cooperativismo nacional e mundial, Ênio dissertou aos presentes sobre o tema “Patrimônio Líquido x Capital Social” destacando a importância das cooperativas brasileiras priorizarem a reserva legal.

Citou que, atingindo o cenário 70 x 30 (70% de reserva legal versus 30% de capital social) as cooperativas serão ainda mais consistentes e isso é visto com bons olhos pelo mercado, o que possibilitaria ainda mais vantagens para os associados das cooperativas.

PRESENÇAS IMPORTANTES

O evento contou com a participação do Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Central Crediminas, o senhor Geraldo Souza, além de diretores e presidentes de outras filiadas à Crediminas.

Também os delegados, representantes dos associados, colaboradores e diretores, sócios fundadores e representantes, os membros dos Conselhos Fiscais do Sicoob Credijequitinhonha.

HOMENAGENS

A noite foi marcada por emocionantes homenagens.

O auditório da nova sede foi batizado com nome de “Semeadores do Cooperativismo”, como homenagem aos 22 sócios fundadores de nossa cooperativa. Os sócios também receberam uma placa em agradecimento à coragem e visão empreendedora, fundamentais para o nascimento de uma das maiores e mais importantes Cooperativas de Minas Gerais.

O presidente do Conselho de Administração do Sicoob Credijequitinhonha, Iesser Cunha Láuar também foi homenageado e recebeu das mãos do presidente do CA do Sicoob Central Crediminas uma placa em agradecimento pelos 25 anos à frente de nossa cooperativa.

ARTESANATO VALORIZADO

Os presentes receberam como lembrança uma réplica da nova sede, feita em barro. Cada peça, feita de forma individual e artesanal, mostra a parte externa da estrutura do prédio. Feita pelos artesãos da comunidade de Campo Buritis, distrito de Turmalina/MG, a réplica demonstra o talento e cultura rica presentes no Vale do Jequitinhonha.

BALANÇO SOCIAL

EM NOITE MARCADA POR HOMENAGENS,PALESTRA DE ÊNIO MEINEN ACONTECE EM CAPELINHA.

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1. POLÍTICA OPERACIONAL

Em 2018 o SICOOB CREDIJEQUITINHONHA completou 25 anos, mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

2. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS

No exercício de 2018, o SICOOB CREDIJEQUITINHONHA obteve um resultado de R$ 4.691.993,79 representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 9,92%.

3. ATIVOS

Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 94.657.774,22. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 70.987.425,76.

A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:

Carteira Rural Carteira Comercial

R$ 21.296.525,71 R$ 49.690.900,05

30,00% 70,00%

Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2018 o percentual de 37,32% da carteira, no montante de R$ 26.489.428,49.

4. CAPTAÇÃO

As captações, no total de R$ 119.304.136,26, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 28,73%.

As captações encontravam-se assim distribuídas:

Depósitos à Vista Depósitos à Prazo Letra de Credito do Agronegócio LCA

R$ 35.724.235,52 R$ 76.477.433,55 R$ 7.102.467,19

29,94% 64,10% 5,95%

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2018 o percentual de 18,01% da captação, no montante de R$ 21.481.749,71.

5. PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA

O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDIJEQUITINHONHA era de R$44.786.732,91. O quadro de associados era composto por 12.190 cooperados, havendo um acréscimo de 11,11% em relação ao mesmo período do exercício anterior.

6. POLÍTICA DE CRÉDITO

A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

O SICOOB CREDIJEQUITINHONHA adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 90,69% nos níveis de “A” a “C”.

7. GOVERNANÇA CORPORATIVA

Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia.

A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS que, por sua vez, faz as auditorias internas.

Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores associados,

Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31/12/2018 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda. - SICOOB CREDIJEQUITINHONHA na forma da Legislação em vigor.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

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8 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central.

Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal e o Regulamento Eleitoral.

A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

8. CONSELHO FISCAL

Eleito Bienalmente na AGO, com mandato até a AGO de 2020, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual.

9. CÓDIGO DE ÉTICA

Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDIJEQUITINHONHA aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO e todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

10. SISTEMA DE OUVIDORIA

A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.

No exercício de 2018, a Ouvidoria do SICOOB CREDIJEQUITINHONHA registrou 13 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito.

Das 13 reclamações,03 foram consideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

11. FUNDO GARANTIDOR DO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO - FGCOOP

De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito- FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), ratifica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução nº 4.150, de 30.10.2012, esse fundo possui como instituições associadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

Conforme previsto no artigo 2º da Resolução/CMN nº 4.284, de 05/11/2013, a contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros.

As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele associadas tiveram início a partir do mês de março de 2014 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular 3.700, de 06/03/2014.

Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou filiadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação.

Capelinha, 22 de fevereiro de 2019.

Conselho de Administração e Diretoria

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9RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E DE 2017

(VALORES EXPRESSOS EM REAIS – R$)

ATIVO 31/12/2018 31/12/2017Circulante Nota 149.469.865,56 120.615.787,88

Disponibilidades 4.760.568,40 2.150.641,13

Relações Interfinanceiras 4 94.657.774,22 72.031.045,66

Centralização Financeira - Cooperativas 94.657.774,22 72.031.045,66

Operações de Crédito 5 48.056.480,06 44.164.750,14

Operações de Crédito 50.201.593,78 46.262.010,03

(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (2.145.113,72) (2.097.259,89)

Outros Créditos 6 724.261,75 1.454.167,46

Créditos por Avais e Fianças Honrados 147.373,61 115.696,11

Rendas a Receber 477.265,09 370.534,54

Diversos 202.778,37 1.056.123,23

(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (103.155,32) (88.186,42)

Outros Valores e Bens 7 1.270.781,13 815.183,49

Outros Valores e Bens 1.144.090,31 700.350,00

Despesas Antecipadas 126.690,82 114.833,49

Realizável a Longo Prazo 20.744.265,90 19.964.609,86

Operações de Crédito 5 19.592.623,31 18.902.282,29

Operações de Crédito 20.785.831,98 19.959.768,72

(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (1.193.208,67) (1.057.486,43)

Outros Créditos 6 1.151.642,59 1.062.327,57

Diversos 1.151.642,59 1.062.327,57

Permanente 17.259.346,37 14.417.694,10

Investimentos 8 4.185.224,46 3.779.407,56

Participações em Cooperativas 4.159.428,48 3.753.611,58

Outros Investimentos 25.795,98 25.795,98

Imobilizado em Uso 9 12.913.624,12 10.432.632,75

Imóveis de Uso 982.132,08 938.991,04

Outras Imobilizações de Uso 13.847.048,18 11.371.409,24

(Depreciações Acumuladas) (1.915.556,14) (1.877.767,53)

Diferido 10 160.497,79 205.653,79

Gastos de Organização e Expansão 554.045,53 554.045,53

(Amortização Acumulada) (393.547,74) (348.391,74)

TOTAL DO ATIVO 187.473.477,83 154.998.091,84

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E DE 2017

(VALORES EXPRESSOS EM REAIS – R$)

PASSIVO 31/12/2018 31/12/2017 Circulante Nota 136.422.264,93 106.436.566,63

Depósitos 11 112.201.669,07 87.159.264,30

Depósitos à Vista 35.724.235,52 24.786.498,86

Depósitos à Prazo 76.477.433,55 62.372.765,44

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 12 7.102.467,19 7.197.882,81

Recursos Letras Imob, Hipotec, Créd Similares 7.102.467,19 7.197.882,81

Relações Interfinanceiras 13 13.773.979,26 8.647.255,74

Repasses Interfinanceiros 13.773.853,31 8.647.137,02

Correspondentes 125,95 118,72

Relações Interdependências 14 82.182,69 20.496,16

Recursos em Trânsito de Terceiros 82.182,69 20.496,16

Outras Obrigações 15 3.261.966,72 3.411.667,62

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 26.284,82 28.595,93

Sociais e Estatutárias 884.889,33 1.489.852,38

Fiscais e Previdenciárias 432.421,76 398.947,15

Diversas 1.918.370,81 1.494.272,16

Exigível a Longo Prazo 3.772.683,36 4.050.031,45

Relações Interfinanceiras 13 2.581.414,17 2.951.537,86

Repasses Interfinanceiros 2.581.414,17 2.951.537,86

Outras Obrigações 15 1.191.269,19 1.098.493,59

Diversas 1.191.269,19 1.098.493,59

Patrimônio Líquido 17 47.278.529,54 44.511.493,76

Capital Social 32.678.167,27 30.284.434,71

De Domiciliados no País 32.809.599,01 30.414.315,46

(Capital a Realizar) (131.431,74) (129.880,75)

Reserva de Lucros 13.412.849,10 12.093.390,02

Sobras Acumuladas 1.187.513,17 2.133.669,03

TOTAL 187.473.477,83 154.998.091,84

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017

(VALORES EXPRESSOS EM REAIS – R$)

DESCRIÇÃO Nota2º Semestre de

201831/12/2018 31/12/2017

Receitas (Ingressos) da Intermediação Financeira 8.089.854,78 16.319.582,79 18.428.698,08

Operações de Crédito 8.089.854,78 16.319.582,79 18.428.698,08

Despesas (Dispêndios) da Intermediação Financeira (4.471.834,04) (8.366.154,32) (9.083.114,57)

Operações de Captação no Mercado (2.415.675,27) (4.560.276,92) (5.627.850,83)

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (658.071,68) (1.237.050,72) (1.195.450,67)

Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros - - -

Provisão para Operações de Créditos (1.398.087,09) (2.568.826,68) (2.259.813,07)

Resultado Bruto Intermediação Financeira 3.618.020,74 7.953.428,47 9.345.583,51

Outras Receitas / Despesas (Ingressos / Dispêndios) Operacionais (1.541.586,09) (3.029.740,89) (1.647.105,67)

Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços 1.464.103,10 3.023.684,81 2.572.625,04

Rendas (Ingressos) de Tarifas Bancárias 1.381.158,41 2.598.857,06 2.016.092,01

Despesas (Dispêndios) de Pessoal (4.207.147,59) (8.173.653,60) (7.035.964,44)

Outras Despesas (Dispêndios) Administrativas (3.419.382,73) (6.784.888,30) (5.231.644,56)

Despesas (Dispêndios) Tributárias (98.527,65) (195.963,95) (153.086,71)

Ingressos de Depósitos Intercooperativos 2.834.903,80 5.165.788,85 5.858.975,03

Outras Receitas (Ingressos) Operacionais 20 1.210.355,08 2.513.765,94 1.396.523,65

Outras Despesas (Dispêndios) Operacionais 21 (707.048,51) (1.177.331,70) (1.070.625,69)

Resultado Operacional 2.076.434,65 4.923.687,58 7.698.477,84

Resultado Não Operacional 22 13.964,28 27.931,48 6.605,15

Resultado Antes da Tributação/Participações 2.090.398,93 4.951.619,06 7.705.082,99

Imposto de Renda sobre Atos Não Cooperativos (74.595,57) (169.904,07) (138.613,92)

Contribuição Social sobre Atos Não Cooperativos (58.654,50) (89.721,20) (110.998,46)

Participação no Lucro (Sobra) - (249.919,22) (401.807,89)

Sobras / Perdas antes das Destinações 1.957.148,86 4.442.074,57 7.053.662,72

PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO 17.d - (1.471.062,37) (2.945.725,88)

FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - (151.603,29) (574.982,52)

Reserva Legal - (1.319.459,08) (2.370.743,36)

Sobras / Perdas antes dos Juros ao Capital 1.957.148,86 2.971.012,20 4.107.936,84

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO 910.117,38 1.783.499,03 1.974.267,81

LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) LÍQUIDO 1.047.031,48 1.187.513,17 2.133.669,03

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISDEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017

(VALORES EXPRESSOS EM REAIS – R$)

Eventos Capital Reservas de Sobras Sobras ou Perdas

Acumuladas Totais

Capital Subscrito Capital a Realizar Legal

Saldos em 31/12/2016 26.511.333,57 (108.685,13) 7.133.523,40 5.178.246,53 38.714.418,37

Destinação de Sobras Exercício Anterior:

Constituição de Reservas - - 2.589.123,26 (2.589.123,26) -

Ao Capital 2.551.942,28 - - (2.551.942,28) -

Cotas de Capital a Pagar - Ex associados - - - (37.180,99) (37.180,99)

Movimentação de Capital:

Por Subscrição/Realização 1.027.205,02 (21.195,62) - - 1.006.009,40

Por Devolução ( - ) (1.550.111,48) - - - (1.550.111,48)

Sobras ou Perdas Líquidas - - - 7.053.662,72 7.053.662,72

Provisão de Juros ao Capital - - - (1.974.267,81) (1.974.267,81)

Integralização de Juros ao Capital 1.921.453,97 - - - 1.921.453,97

IRRF Sobre Juros ao Capital (47.507,90) - - - (47.507,90)

FATES - Atos Não Cooperativos - - - (337.908,18) (337.908,18)

Destinação das Sobras ou Perdas:

. Fundo de Reserva - - 2.370.743,36 (2.370.743,36) -

. F A T E S - - - (237.074,34) (237.074,34)

Saldos em 31/12/2017 30.414.315,46 (129.880,75) 12.093.390,02 2.133.669,03 44.511.493,76

Saldos em 31/12/2017 30.414.315,46 (129.880,75) 12.093.390,02 2.133.669,03 44.511.493,76

Destinação de Sobras Exercício Anterior:

Ao Capital 2.095.709,40 - - (2.095.709,40) -

Cotas de Capital a Pagar - Ex associados - - - (37.959,63) (37.959,63)

Movimentação de Capital:

Por Subscrição/Realização 1.111.133,35 (1.550,99) - - 1.109.582,36

Por Devolução ( - ) (2.502.534,40) - - - (2.502.534,40)

Sobras ou Perdas Líquidas - - - 4.442.074,57 4.442.074,57

Provisão de Juros ao Capital - - - (1.783.499,03) (1.783.499,03)

Integralização de Juros ao Capital 1.729.172,19 - - - 1.729.172,19

IRRF Sobre Juros ao Capital (38.196,99) - - - (38.196,99)

FATES - Atos Não Cooperativos - - - (19.657,38) (19.657,38)

Destinação das Sobras ou Perdas:

. Fundo de Reserva - - 1.319.459,08 (1.319.459,08) -

. F A T E S - - - (131.945,91) (131.945,91)

Saldos em 31/12/2018 32.809.599,01 (131.431,74) 13.412.849,10 1.187.513,17 47.278.529,54

Saldos em 30/06/2018 31.982.212,31 (143.381,29) 12.093.390,02 1.611.544,06 45.543.765,10

Movimentação de Capital:

Por Subscrição/Realização 579.924,78 11.949,55 - - 591.874,33

Por Devolução ( - ) (1.443.513,28) - - - (1.443.513,28)

Sobras ou Perdas Líquidas - - - 1.957.148,86 1.957.148,86

Provisão de Juros ao Capital - - - (910.117,38) (910.117,38)

Integralização de Juros ao Capital 1.729.172,19 - - - 1.729.172,19

IRRF Sobre Juros ao Capital (38.196,99) - - - (38.196,99)

FATES - Atos Não Cooperativos - - - (19.657,38) (19.657,38)

Destinação das Sobras ou Perdas:

. Fundo de Reserva - - 1.319.459,08 (1.319.459,08) -

. F A T E S - - - (131.945,91) (131.945,91)

Saldos em 31/12/2018 32.809.599,01 (131.431,74) 13.412.849,10 1.187.513,17 47.278.529,54

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017(VALORES EXPRESSOS EM REAIS – R$)

DESCRIÇÃO 2º SEMESTRE 2018 31/12/2018 31/12/2017

Atividades Operacionais

Sobras Líquidas Ajustadas 850.748,04 3.157.641,69 5.916.028,15

Sobras/Perdas Líquidas antes das destinações Estatutárias 1.957.148,86 4.442.074,57 7.053.662,72

Provisão para IRPJ / CSLL 64.426,97 64.426,97 46.940,97

Provisão para Operações de Crédito (122.781,07) 183.576,07 126.229,88

Depreciações e Amortizações 280.754,27 472.355,36 292.480,61

Distribuição de Sobras da Cooperativa Central - Capitalização - (197.066,85) (93.197,28)

Juros ao Capital Recebido (199.807,52) (199.807,52) -

Gratificação/Participação/Premiação aos Empregados (249.919,22) - 390.101,62

Provisão de Juros ao Capital (910.117,38) (1.783.499,03) (1.974.267,81)

Provisão para passivos contingentes 41.943,51 93.123,28 116.951,61

Depósitos em Garantia (16.124,49) (31.989,84) (44.616,54)

Baixa/ajustes no Imobilizado 5.224,11 114.448,68 1.742,37

Variação de Ativos e Obrigações 13.594.296,90 25.116.027,08 7.976.551,89

Aumento/ Redução em Ativos 2.601.648,77 (4.434.772,88) 10.477.689,64

Operações de Crédito 2.887.779,67 (4.765.647,01) 12.016.981,11

Outros Créditos 59.692,24 786.471,77 (743.411,66)

Outros Valores e Bens (345.823,14) (455.597,64) (795.879,81)

Redução / Aumento em Passivos 10.992.648,13 29.550.799,96 (2.501.137,75)

Depósitos à Vista 8.109.139,12 10.937.736,66 1.475.739,21

Depósitos a Prazo 7.798.109,76 14.104.668,11 1.826.809,55

Recursos Letras Imob, Hipotec, Créd Similares (3.669.997,27) (95.415,62) 3.882.184,10

Outras Obrigações (805.564,53) (214.475,55) 67.260,11

Relações Interdependências 29.285,40 61.686,53 (9.640.685,03)

Relações Interfinanceiras (468.324,35) 4.756.599,83 (112.445,69)

Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais 14.445.044,94 28.273.668,77 13.892.580,04

Atividades de Investimentos - - -

Inversões em Imobilizado de Uso (175.945,60) (3.578.485,72) (4.802.877,19)

Inversões em Investimentos - (8.942,53) (11.620,21)

Alienação de Imobilizado de Uso 555.846,31 555.846,31 -

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos 379.900,71 (3.031.581,94) (4.814.497,40)

Atividades de Financiamentos

Aumento por novos aportes de Capital 591.874,33 1.109.582,36 1.006.009,40

Devolução de Capital à Cooperados (1.443.513,28) (2.502.534,40) (1.550.111,48)

Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar - (37.959,63) (37.180,99)

Integralização de Juros ao Capital 1.729.172,19 1.729.172,19 1.921.453,97

IRRF sobre Juros ao Capital (38.196,99) (38.196,99) (47.507,90)

FATES - Resultado de Atos Não Cooperativos (19.657,38) (19.657,38) (337.908,18)

FATES Sobras Exercício (131.945,91) (131.945,91) (237.074,34)

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos 687.732,96 108.460,24 717.680,48

Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades 15.512.678,61 25.350.547,07 9.795.763,12

Modificações em Disponibilidades Líquida - - -

No Início do Período 84.382.929,10 74.545.060,64 64.749.297,52

No Fim do Período 99.895.607,71 99.895.607,71 74.545.060,64

Variação Líquida das Disponibilidades 15.512.678,61 25.350.547,07 9.795.763,12

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISDEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda. - SICOOB CREDIJEQUITINHONHA é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 05/03/1993, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB CREDIJEQUITINHONHA possui 05 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: Turmalina - MG, Itamarandiba - MG, Minas Novas - MG, Diamantina - MG, Belo Horizonte - MG.

O SICOOB CREDIJEQUITINHONHA tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

(I) Proporcionar, por meio da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(II) A formação educacional a seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, e sua emissão foi autorizada pela Diretoria Executiva em 22/02/2019.

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para causas judiciais, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

A Demonstração de Fluxo de Caixa – DFC publicada em 2017 sofreu algumas modificações no exercício de 2018. Foram considerados todos os efeitos, provisões e valores que de certa forma afetaram o resultado, porém não afetaram o caixa, sendo excluídos ou adicionados conforme cada caso. As modificações ocorreram nas disponibilidades líquidas tendo acréscimo da receita definitiva da centralização financeira e ajustes a sobra líquida, sendo o valor da provisão de IRPJ e CSLL considerado apenas o saldo do trimestre.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) – Resolução CMN nº 4.144/2012; CPC 01(R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos – Resolução CMN nº 3.566/2008; CPC 03 (R2) – Demonstrações do Fluxo de Caixa – Resolução CMN nº 3.604/2008; CPC 05 (R1) – Divulgação sobre Partes Relacionadas – Resolução CMN nº 3.750/2009; CPC 10 (R1) – Pagamento Baseado em Ações – Resolução CMN nº 3.989/2011; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro; – Resolução CMN nº 4.007/2011; CPC 24 – Evento Subsequente – Resolução CMN nº 3.973/2011; CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/2009; CPC 33 – Benefícios a Empregados – Resolução CMN nº 4.424/2015.

3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Apuração do resultado

Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência.

As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros.

Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017

(Valores expressos em reais, exceto quando especificado)

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda. - SICOOB CREDIJEQUITINHONHACNPJ - 71.243.034/0001-55

NOTAS EXPLICATIVAS

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e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que figura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.

j) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

k) Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

l) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

m) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

n) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

o) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

p) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 182 do mesmo Decreto.

q) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores há 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

r) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

Em 31 de dezembro de 2018 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

s) Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2018.

NOTAS EXPLICATIVASNOTAS EXPLICATIVAS

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16

4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Disponibilidades 4.760.568,40 2.150.641,13

Relações interfinanceiras – centralização financeira (a) 94.657.774,22 72.031.045,66

Outros Créditos - Rendas a Receber 477.265,09 363.373,85

Total 99.895.607,71 74.545.060,64

(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB Central Crediminas conforme determinado na Resolução CMN nº 4.434/15.

5. OPERAÇÕES DE CRÉDITO

a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Modalidade31/12/2018

31/12/2017Circulante Não Circulante Total

Adiantamento a Depositante 34.309,65 - 34.309,65 89.515,77

Cheque Especial / Conta Garantida 3.065.819,10 - 3.065.819,10 3.573.198,53

Empréstimos 18.868.443,80 13.602.323,49 32.470.767,29 30.686.985,42

Financiamentos 3.673.815,22 4.457.685,65 8.131.500,87 5.956.193,70

Títulos Descontados 5.988.503,14 - 5.988.503,14 5.359.645,83

Financiamento Rural Próprio 5.163.879,33 1.767.304,89 6.931.184,22 8.853.292,66

Financiamento Rural Repasses 13.406.823,54 958.517,95 14.365.341,49 11.702.946,84

(-) Provisão para Perda com Operações de Crédito (2.145.113,72) (1.193.208,67) (3.338.322,39) (3.154.746,32)

Total 48.056.480,06 19.592.623,31 67.649.103,37 63.067.032,43

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

Nível / Percentual de Risco / Situação Total em 31/12/2018 Provisões 31/12/2018 Total em 31/12/2017 Provisões 31/12/2017

AA - Normal 1.297.035,37 - 498.695,84 -

A 0,50% Normal 18.216.514,61 (91.082,59) 15.236.448,96 (76.182,28)

B 1% Normal 37.378.247,95 (373.782,56) 34.409.145,48 (344.091,60)

B 1% Vencidas 43.956,18 (439,56) 294.842,20 (2.948,42)

C 3% Normal 7.401.414,53 (222.042,49) 9.337.932,57 (280.138,10)

C 3% Vencidas 40.277,13 (1.208,33) 1.068.301,75 (32.049,08)

D 10% Normal 2.205.820,52 (220.582,10) 1.111.001,17 (111.100,16)

D 10% Vencidas 166.803,28 (16.680,33) 546.256,27 (54.625,65)

E 30% Normal 780.528,77 (234.158,68) 483.614,90 (145.084,53)

E 30% Vencidas 322.098,05 (96.629,44) 1.068.927,28 (320.678,32)

F 50% Normal 843.610,44 (421.805,32) 61.745,98 (30.873,00)

F 50% Vencidas 908.785,88 (454.393,04) 581.277,82 (290.639,03)

G 70% Normal 442.271,46 (309.590,09) 44.272,13 (30.990,50)

G 70% Vencidas 147.112,50 (102.978,77) 146.569,31 (102.598,56)

H 100% Normal 179.948,34 (179.948,34) 314.076,52 (314.076,52)

H 100% Vencidas 613.000,75 (613.000,75) 1.018.670,57 (1.018.670,57)

Total Normal 68.745.391,99 (2.052.992,18) 61.496.933,55 (1.332.536,70)

Total Vencido 2.242.033,77 (1.285.330,21) 4.724.845,20 (1.822.209,62)

Total Geral 70.987.425,76 (3.338.322,39) 66.221.778,75 (3.154.746,32)

Provisões (3.338.322,39) - (3.154.746,32) -

Total Líquido 67.649.103,37 - 63.067.032,43 -

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento (em dias):

Descrição Sem Vencimento Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 Total

Empréstimos - 6.214.115,45 12.654.328,35 13.602.323,49 32.470.767,29

Títulos Descontados - 5.605.590,60 382.912,54 - 5.988.503,14

Financiamentos - 1.053.106,36 2.620.708,86 4.457.685,65 8.131.500,87

Financiamentos Rurais - 2.999.565,35 15.571.137,52 2.725.822,84 21.296.525,71

Adiantamento a Depositantes 34.309,65 - - - 34.309,65

Cheque Especial / Conta Garantida

3.065.819,10 - - - 3.065.819,10

Total 3.100.128,75 15.872.377,76 31.229.087,27 20.785.831,98 70.987.425,76

NOTAS EXPLICATIVAS

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d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto e atividade econômica:

DESCRIÇÃO Conta CorrenteEmpréstimo /

FinanciamentoTítulo

DescontadoCrédito Rural 31/12/2018 % da Carteira

Setor Privado - Comércio 1.211.239,38 9.607.660,06 2.968.040,69 - 13.786.940,13 19%

Setor Privado - Indústria 132.299,45 1.240.917,10 259.947,77 - 1.633.164,32 2%

Setor Privado - Serviços 831.591,63 12.771.814,64 1.340.676,22 - 14.944.082,49 21%

Pessoa Física 920.712,49 16.975.473,29 1.419.838,46 21.296.525,71 40.612.549,95 57%

Outros 4.285,80 6.403,07 - - 10.688,87 0%

TOTAL 3.100.128,75 40.602.268,16 5.988.503,14 21.296.525,71 70.987.425,76 100%

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Saldo Inicial 3.154.746,32 3.028.516,44

Constituições/Reversões no período 2.557.051,05 2.219.539,82

Transferência para Prejuízo no período (2.373.474,98) (2.093.309,94)

Total 3.338.322,39 3.154.746,32

f) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 31/12/2018 % Carteira Total 31/12/2017 % Carteira Total

Maior Devedor 2.886.432,73 4,07% 2.504.958,17 3,78%

10 Maiores Devedores 18.507.193,48 26,09% 13.789.510,64 20,82%

50 Maiores Devedores 35.754.190,15 50,40% 31.004.350,48 46,82%

g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Saldo inicial 3.722.909,45 2.315.984,51

Valor das operações transferidas no período 2.373.474,98 2.093.309,94

Valor das operações recuperadas no período (707.912,33) (683.626,51)

Valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas (80.098,75) (2.758,49)

Total 5.308.373,35 3.722.909,45

h) Receitas de Operações de Crédito

Operações de Crédito 31/12/2018 31/12/2017

Rendas de Adiantamentos a depositantes 62.018,91 95.023,81

Rendas de Empréstimos 10.251.050,54 10.833.426,47

Rendas de Títulos Descontados 1.369.327,50 2.090.097,08

Rendas de Financiamentos 1.627.862,67 1.909.838,82

Rendas de Financiamentos Rurais 2.292.750,51 2.773.153,48

Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 716.542,06 725.141,64

Rendas de Créditos por Avais e Fianças Honrados 30,60 2.016,78

Total de operações de crédito 16.319.582,79 18.428.698,08

6. OUTROS CRÉDITOS

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Avais e Fianças Honrados 147.373,61 115.696,11

Rendas a Receber (a) 477.265,09 370.534,54

Devedores por Depósito e Garantia (b) 1.151.642,59 1.062.327,57

Títulos e Créditos a Receber (c) 122.365,02 113.430,62

Devedores Diversos (d) 80.413,35 942.692,61

(-) Provisão para Outros Créditos (e) (103.155,32) (88.186,42)

Total 1.875.904,34 2.516.495,03

(a) Em Rendas a Receber está registrado: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS.

(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: Recursos Fiscais (R$9.808,16), PIS sobre Atos Cooperativos (R$181.325,90), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$571.447,37), PIS sobre Folha de Pagamento (R$373.773,18) e Recursos Trabalhistas(15.287,98);

(c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas;

(d) Em Devedores Diversos estão registrados os adiantamentos de férias aos colaboradores (R$35.907,25), adiantamentos para despesas diversas (R$11.601,75), impostos e contribuições a compensar (R$10.903,84), pendências a regularizar (R$2.087,67), diferenças de compensação a receber do BANCOOB (R$15.688,13) e outros (R$4.224,71).

(e) A provisão para outros créditos de liquidação duvidosa foi apurada com base na classificação por nível de risco, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999, conforme demonstrado a seguir:

NOTAS EXPLICATIVASNOTAS EXPLICATIVAS

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18

Nível / Percentual de Risco

Avais e Fianças Honrados

31/12/2018

Provisões 31/12/2018

Total em31/12/2017

Provisões 31/12/2017

E 30% 42.949,39 (12.884,84) 28.122,11 (8.436,64)

F 50% 20.426,32 (10.213,19) 4.180,39 (2.090,20)

G 70% 13.135,36 (9.194,75) 19.113,44 (13.379,41)

H 100% 70.862,54 (70.862,54) 64.280,16 (64.280,17)

Total Geral 147.373,61 (103.155,32) 115.696,10 (88.186,42)

Provisões (99.880,30) (88.186,42)

Total Líquido 47.493,31 27.509,68

7. OUTROS VALORES E BENS

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Bens Não de Uso Próprio 1.144.090,31 700.000,00

Material em Estoque - 350,00

Despesas Antecipadas 126.690,82 114.833,49

Total 1.270.781,13 815.183,49

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 1.144.090,31, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção.

Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 126.690,82, referentes a prêmios de seguros, vale alimentação e refeição e sindical, contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores – FRV.

8. INVESTIMENTOS

O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB CREDIMINAS e ações do BANCOOB.

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Participações em cooperativa central de crédito 4.159.428,48 3.753.611,58

Participações instituição financeira controlada cooperativa de crédito 25.795,98 25.795,98

Total 4.185.224,46 3.779.407,56

9. IMOBILIZADO DE USO

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição Taxa de Depreciação a.a. 31/12/2018 31/12/2017

Móveis e Equipamentos em Estoque - 495,90 -

Imobilizações em Curso (*) 8.743.800,53 8.984.361,50

Terrenos - 977.402,08 42.867,53

Edificações 4% 4.730,00 896.123,51

Móveis e Equipamentos 10% 3.334.065,48 1.304.244,79

Sistema de Processamento de Dados 20% 945.775,61 755.854,13

Sistemas de Comunicação 10% 235.140,81 27.169,11

Sistema de Transportes 20% 241.856,18 143.356,18

Sistema de Segurança 10% 345.913,67 156.423,53

TOTAL 14.829.180,26 12.310.400,28

Depreciação acumulada (1.915.556,14) (1.877.767,53)

TOTAL 12.913.624,12 10.432.632,75

(*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas.

10. DEPÓSITOS

É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados denominados de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade.

É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré-estabelecidos, denominados depósitos à prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré fixada. Suas remunerações pós-fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já as remunerações pré-fixadas são calculadas o prazo final das operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora.

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Depósito à Vista 35.724.235,52 24.786.498,86

Depósito à Prazo 76.477.433,55 62.372.765,44

Total 112.201.669,07 87.159.264,30

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas

NOTAS EXPLICATIVAS

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modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12.

Além das garantias prestadas pelo FGCoop, o SICOOB SISTEMA CREDIMINAS possui seu próprio Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas – FGD, que tem por finalidade efetuar o saneamento econômico-financeiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como prestar garantias de crédito nos termos e limites do Estatuto Social e Regulamento próprio.

Despesas com Operações de Captação de Mercado:

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Despesas de Depósitos a Prazo 3.910.675,28 5.080.399,57

Despesas de Letras de Crédito do Agronegócio 489.253,46 418.873,14

Desp.Contribuição ao Fundo Garantidor 160.348,18 128.578,12

Total Despesas com Captação no Mercado 4.560.276,92 5.627.850,83

11. RECURSOS DE ACEITE E EMISSÃO DE TÍTULOS

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Obrigações por Emissão de Letras de Crédito do Agronegócio 7.102.467,19 7.197.882,81

As letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos de emissão da Cooperativa que conferem direito de penhor sobre os direitos creditórios do agronegócio a elas vinculados (Lei nº 11.076/04).

12. OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

Instituições Taxa Vencimento 31/12/2018 31/12/2017

BANCOOB De 6,5 % Até 9,5 % a.a. 10/09/2026 6.800.541,84 7.933.098,68

Sicoob Central Crediminas 7% a.a 05/11/2019 9.554.725,64 3.665.576,20

Total 16.355.267,48 11.598.674,88

Despesas das relações interfinanceiras / obrigações por empréstimos e repasses

Instituições 31/12/2018 31/12/2017

Cooperativa Central (381.443,92) (170.578,01)

Bancoob (855.606,80) (1.024.872,66)

Total (1.237.050,72) (1.195.450,67)

13. RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS

Os recursos de terceiros que estão com a cooperativa são registrados nessa conta para posterior repasse aos associados, por sua ordem.

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Concessionários de Serviços Públicos 82.162,69 20.496,16

Outros Recebimentos em Trânsito de Terceiros 20,00 -

Total 82.182,69 20.496,16

14. OUTRAS OBRIGAÇÕES

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 26.284,82 28.595,93

Sociais e Estatutárias 884.889,33 1.489.852,38

Fiscais e Previdenciárias 432.421,76 398.947,15

Diversas 3.109.640,00 2.592.765,75

TOTAL 4.453.235,91 4.510.161,21

14.1 Sociais e Estatutárias

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 151.635,60 575.248,19

Cotas de capital a pagar (b) 733.253,73 524.502,57

Participações nas Sobras (Lucros) - 390.101,62

Total 884.889,33 1.489.852,38

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – Fates é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.

(b) Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do quadro social.

NOTAS EXPLICATIVASNOTAS EXPLICATIVAS

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20

14.2 Fiscais e previdenciárias

As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas:

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Impostos E Contribuições Sobre Lucros A Pagar 64.426,97 46.940,97

Impostos e contribuições a recolher 367.994,79 352.006,18

Total 432.421,76 398.947,15

14.3 Diversas

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Despesas de Pessoal 865.412,56 775.085,36

Outras Despesas Administrativas (a) 195.070,87 227.211,63

Cheques Descontados (b) 70.838,02 47.733,59

Credores Diversos – País (c) 633.971,11 338.878,17

Provisão para Garantias Prestadas (d) 153.078,25 105.363,41

Provisão para Passivos Contingentes (e) 1.191.269,19 1.098.493,59

Total 3.109.640,00 2.592.765,75

(a) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com segurança e vigilância (R$32.102,74), manutenção e conservação de bens (R$12.572,60), transporte (R$27.887,78), seguro prestamista (R$95.507,22) e outras (R$27.000,53);

(b) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 31/12/2018;

(c) Referem-se a Contas Salário de empresas conveniadas a pagar (R$274.492,12), diferenças de compensação a acertar com o BANCOOB (R$270.319,29), valores a repassar ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS pela prestação de serviços (R$70.487,48) e outros (R$18.672,22);

(d) Refere-se à contabilização da provisão para garantias financeiras prestadas, apurada sobre o total das coobrigações concedidas pela singular, conforme Resolução CMN nº 4.512/2016. Em 31 de dezembro de 2018, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. A provisão para garantias financeiras prestadas é apurada com base na avaliação de risco dos cooperados beneficiários, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999, conforme demonstrado a seguir:

Nível / Percentual de Risco Coobrigações Provisões31/12/2018

Total em31/12/2017

Provisões31/12/2017

AA 112.534,59 - 177.676,44 -

A 0,5% 3.522.487,00 (17.612,44) 2.708.826,73 (13.544,10)

B 1% 2.960.635,21 (29.606,58) 2.339.925,55 (23.399,68)

C 3% 1.132.035,33 (33.961,20) 969.260,64 (29.078,18)

D 10% 206.478,16 (20.647,94) 137.155,79 (13.715,62)

E 30% 64.654,96 (19.396,49) 25.532,67 (7.659,81)

F 50% 36.286,28 (18.143,19) 15.961,99 (7.981,02)

G 70% 4.430,49 (3.101,37) 4.498,39 (3.148,88)

H 100% 10.609,04 (10.609,04) 6.836,12 (6.836,12)

Total 8.050.151,06 (153.078,25) 6.385.674,32 (105.363,41)

(e) Provisões constituídas considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida.

15. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

O SICOOB CREDIJEQUITINHONHA opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos à vista e à prazo, empréstimos e repasses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos.

16. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Capital Social 32.678.167,27 30.284.434,71

Associados 12.190 10.971

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 50%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

Em Assembleia Geral Ordinária, realizada m 14 de março de 2018, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2017, no valor de R$2.133.669,03.

NOTAS EXPLICATIVAS

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d) Destinações estatutárias e legais

De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, a sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação:

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Sobra líquida do exercício 2.658.575,54 5.079.394,91

Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado (19.657,38) (337.908,18)

Sobra líquida, base de cálculo das destinações 2.638.918,16 4.741.486,73

Destinações estatutárias (1.451.404,99) (2.607.817,70)

Reserva legal – 50% (1.319.459,08) (2.370.743,37)

Fundo de assistência técnica, educacional e social -5% (131.945,91) (237.074,34)

Sobras à disposição da Assembleia Geral 1.187.513,17 2.133.669,03

A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades;

O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e os resultados decorrentes de atos não cooperativos, quando positivos, são destinados ao FATES.

17. RESULTADO DE ATOS NÃO COOPERATIVOS

O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Receita de prestação de serviços 1.787.021,87 1.445.698,75

Despesas específicas de atos não cooperativos (260.517,84) (249.047,22)

Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos (914.768,75) (603.954,12)

Resultado operacional 611.735,28 592.697,41

Receitas (despesas) não operacionais, líquidas 27.931,48 6.605,15

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 639.666,76 599.302,56

Imposto de Renda e CSLL (259.625,27) (234.689,57)

Dedução das receitas com seguros e consórcios obtidas com associados (360.384,11) (26.704,80)

Resultado de atos não cooperativos (lucro líquido) 19.657,38 337.908,18

18. PAGAMENTO DE JUROS AO CAPITAL

A Cooperativa provisionou e pagou juros ao capital próprio, remunerando o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130/09. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – Selic. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular Bacen nº 2.739/97.

19. OUTROS INGRESSOS/RENDAS OPERACIONAIS

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Recuperação de Encargos e Despesas 794.667,88 264.695,93

Reversão de Outras Provisões Operacionais 0,23 145,35

Reversão de Provisão para Garantias Prestadas 4.454,59 83.831,56

Rendas de Repasses Interfinanceiros 165.418,51 67.576,26

Atualização de Depósitos Judiciais 31.989,84 44.616,54

Rendas de Cartões 1.002.168,15 726.739,33

Dividendos 8.941,72 9.702,11

Distribuição de Sobras da Central 301.546,93 180.939,84

Juros ao Capital pago pelo Central 199.807,52 -

Outras Rendas Operacionais 4.770,57 18.276,73

Total 2.513.765,94 1.396.523,65

20. OUTROS DISPÊNDIOS/DESPESAS OPERACIONAIS

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Descontos Concedidos em Renegociações 50.311,43 692,44

Descontos Concedidos em Operações de Crédito 68.998,72 91.305,55

Cancelamento de Tarifas Pendentes 224.783,72 220.141,06

Contribuições ao Fundo Garantidor de Depósitos 4.221,72 4.500,95

Provisão para Passivos Contingentes 93.123,28 116.951,61

Passivo Trabalhistas - 75.000,00

Despesas com Correspondentes Cooperativos - 14.590,36

Outras Despesas Operacionais (a) 179.879,06 267.673,71

Provisão para Garantias Prestadas 52.169,43 78.273,39

Cont. ao Fundo de Ressarcimento de Fraudes Externas 3.732,00 8.491,38

Cont. ao Fundo de Ressarcimento de Perdas Operacionais 1.728,68 4.273,46

Fundo de Estabilidade e Liquidez 169.873,50 -

Outras Contribuições Diversas (FRV) 151.412,73 -

Cont. ao Fundo de Investimento em Tecnologia da Informação 177.097,43 188.731,78

Total 1.177.331,70 1.070.625,69

(a) Refere-se a contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores - FRV (R$ 34.019,82), despesa com gravames (R$99.794,69) e outras despesas (R$ 46.064,55).

NOTAS EXPLICATIVASNOTAS EXPLICATIVAS

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22

21. RESULTADO NÃO OPERACIONAL

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Lucros na Alienação de Valores e Bens 1.144,00 -

Ganhos de Capital 15.653,80 28.964,75

Rendas de Alugueis 23.650,00 -

Outras Rendas Não Operacionais 3.807,92 -

Total de Receitas Não Operacionais 44.255,72 28.964,75

Prejuízo na Alienação de Valores e Bens (627,36) -

Perdas de Capital (15.696,88) (22.359,59)

Outras - (0,01)

Total de Despesas Não Operacionais (16.324,24) (22.359,60)

Resultado Líquido 27.931,48 6.605,15

22. PARTES RELACIONADAS

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2018:

Montante das Operações Ativas Valores% em Relação à

Carteira TotalProvisão de Risco

P.R. – Vínculo de Grupo Econômico 525.850,45 0,26% 1.562,19

P.R. – Sem vínculo de Grupo Econômico 4.081.949,81 2,05% 27.207,58

TOTAL 4.607.800,26 2,31% 28.769,77

Montante das Operações Passivas 3.172.382,67 1,42%

Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2018:

Natureza da Operação de Crédito Valor da Operação de CréditoPCLD (Provisão para Crédito de

Liquidação Duvidosa)% da Operação de Crédito em

Relação à Carteira Total

Cheque Especial 752,11 20,79 0%

Conta Garantida 15.572,68 173,37 1%

Crédito Rural 3.825.689,42 37.397,20 18%

Empréstimo 508.717,17 5.125,02 2%

Títulos Descontados 11.044,56 55,22 0%

Natureza dos Depósitos Valor do Depósito % em Relação à Carteira Total Taxa Média - %

Depósitos à Vista 1.351.867,61 3,80% 0%

Depósitos à Prazo 1.919.482,11 2,30% 0,44%

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósitos à prazo, depósitos à vista, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração aplicada para os associados foram as mesmas praticadas para as partes relacionadas. As taxas/remunerações praticadas estão à disposição dos associados nas dependências do SICOOB CREDIJEQUITINHONHA.

Natureza das Operações Ativas e PassivasTaxas Aplicadas em Relação

às Partes Relacionadas

Desconto de Cheques 1,77%

Empréstimos 2,13%

Aplicação Financeira - Pré Fixada 0,69%

Aplicação Financeira - Pós Fixada 87,98%

As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

Natureza da Operação de Crédito Garantias Prestadas

Crédito Rural 8.529.112,98

Empréstimos e Financiamentos 1.877.449,85

No exercício de 2018, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por benefícios monetários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma:

Descrição 31/12/2018

Honorários 603.279,87

Gratificações da Diretoria 49.759,41

Conselheiros de Administração 145.886,84

Ajuda de Custo - Auxílio Alimentação / Refeição 21.904,42

FGTS Diretoria 37.524,10

INSS 173.214,06

Plano de Saúde 14.972,62

Total 1.046.541,32

NOTAS EXPLICATIVAS

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23

23. COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE MINAS GERAIS LTDA.

O SICOOB CREDIJEQUITINHONHA em conjunto com outras cooperativas singulares é filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

O SICOOB CREDIJEQUITINHONHA responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.

Saldos das transações da Cooperativa com o SICOOB CENTRAL CREDIMINAS:

Descrição 31/12/2018 31/12/2017

Ativo circulante - Relações interfinanceiras - centralização financeira (nota 4) 94.657.774,22 72.031.045,66

Ativo Permanente - Investimentos (nota 8) 4.159.428,48 3.753.611,58

Passivo circulante e não circulante - Relações interfinanceiras (nota 12) 9.554.725,64 3.665.576,20

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 30 de junho de 2018, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 22/08/2018, com opinião sem modificação.

24. GERENCIAMENTO DE RISCO

A gestão integrada de riscos e de capital no âmbito das cooperativas do Sicoob é realizada de forma centralizada pelo Sicoob Confederação, abrangendo, no mínimo, os riscos de crédito, mercado, liquidez, operacional, socioambiental, continuidade de negócios e de gerenciamento de capital.

A política institucional de gestão integrada de riscos e de capital, bem como as diretrizes de gerenciamento dos riscos e de capital são aprovadas pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação.

A estrutura centralizada de gerenciamento de riscos e de capital é compatível com a natureza das operações e à complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição aos riscos das entidades do Sicoob.

Em cumprimento à Resolução CMN 4.557/2017, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento de riscos e da estrutura de gerenciamento de capital.

24.1 Risco Operacional

O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.

Os resultados desse processo são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.

A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).

24.2 Risco de Mercado e de Liquidez

O gerenciamento do risco de mercado é o processo que visa quantificar a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de instrumentos detidos pelas cooperativas, e inclui o risco da variação das taxas de juros e dos preços de ações, para os instrumentos classificados na carteira de negociação (trading) e o risco da variação cambial e dos preços de mercadorias (commodities), para os instrumentos classificados na carteira de negociação ou na carteira bancária (banking).

O processo de gerenciamento do risco de liquidez lida com a possibilidade de a cooperativa não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, incluindo as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas.

No processo de gerenciamento do risco de mercado e da liquidez das cooperativas são realizados os seguintes procedimentos:

a) utilização do VaR – Value at Risk para mensurar o risco de mercado das cooperativas;

b) análise de descasamentos entre ativos e passivos para avaliação de impacto na margem financeira das cooperativas;

c) definição de limite máximo para a exposição a risco de mercado;

d) realização periódica de backtest do VaR das carteiras das cooperativas e dos modelos de cálculo de risco de mercado;

e) definição de limite mínimo de liquidez para as cooperativas;

f) projeção do fluxo de caixa das cooperativas para 90 (noventa) dias;

g) diferentes cenários de simulação de perda em situações de stress.

24.3 Gerenciamento de Capital

O gerenciamento de capital é o processo contínuo de monitoramento e controle do capital, mantido pela cooperativa para fazer face aos riscos a que está exposta, visando atingir os objetivos estratégicos estabelecidos.

24.4 Risco de Crédito

O gerenciamento de risco de crédito objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

Compete ao gestor centralizado (Sicoob Confederação) a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, da criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

24.5 Risco Socioambiental

O gerenciamento do risco socioambiental consiste na identificação, classificação, avaliação e no tratamento dos riscos com possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos socioambientais.

NOTAS EXPLICATIVASNOTAS EXPLICATIVAS

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24

24.6 Gestão de Continuidade de Negócio

A Gestão de Continuidade dos Negócios (GCN) é um processo abrangente de gestão que identifica ameaças potenciais de descontinuidade das operações de negócios para a organização e possíveis impactos, caso essas ameaças se concretizem.

O Sicoob Confederação realiza Análise de Impacto (AIN) para identificar processos críticos sistêmicos, com objetivo de definir estratégias para continuidade desses processos e, assim, resguardar o negócio de interrupções prolongadas que possam ameaçar sua continuidade. O resultado da AIN é baseado nos impactos financeiro, legal e de imagem.

São elaborados, anualmente, Planos de Continuidade de Negócios contendo os principais procedimentos a serem executados para manter as atividades em funcionamento em momentos de contingência. Os Planos de Continuidade de Negócios são classificados em: Plano de Continuidade Operacional (PCO) e Plano de Recuperação de Desastre (PRD).

Anualmente são realizados testes nos Planos de Continuidade de Negócios para validar a efetividade.

25. COOBRIGAÇÕES E RISCOS EM GARANTIAS PRESTADAS

Em 31 de dezembro de 2018, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 8.050.151,06 (31/12/2017 - R$ 6.385.674,32), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com outras instituições financeiras.

26. SEGUROS CONTRATADOS – NÃO AUDITADO

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

27. ÍNDICE DE BASILÉIA

O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização em 31 de dezembro de 2018.

28. PROVISÃO PARA DEMANDAS JUDICIAIS

É estabelecida considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida. Dessa forma, são constituídas as seguintes provisões:

31/12/2018 31/12/2017

DescriçãoProvisão para Contingências

DepósitosJudiciais

Provisão para Contingências

Depósitos Judiciais

PIS 181.325,90 181.325,90 177.627,11 177.627,11

PIS FOLHA 378.899,78 373.773,18 320.788,94 316.122,92

COFINS 571.447,37 571.447,37 559.035,98 559.035,98

Cíveis 31.500,00 - 31.500,00 -

Trabalhistas 15.287,98 15.287,98

Outras contingências 12.808,16 9.808,16 9.541,56 9.541,56

Total 1.191.269,19 1.151.642,59 1.098.493,59 1.062.327,57

PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/1998, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS.

Capelinha/MG, 22 de fevereiro de 2019.

Eduardo Ferri Rencinai

Diretor de Controles e Riscos

Daniel Rodrigues Pinheiro

Diretor Administrativo e Operacional

Dárcio Antunes Godinho

Diretor de Negócios

Aline Fabiana dos Santos Teixeira Domingos

Contador – CRC nº: 081.759

NOTAS EXPLICATIVAS

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RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE ASDEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ao Conselho de Administração, à Administração e aos Cooperados da Cooperativa de Crédito de LivreAdmissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda.

SICOOB CREDIJEQUITINHONHA

Capelinha/MG

OPINIÃO

Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda. - SICOOB CREDIJEQUITINHONHA, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do SICOOB CREDIJEQUITINHONHA em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

BASE PARA OPINIÃO

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OUTROS ASSUNTOS

As demonstrações contábeis do SICOOB CREDIJEQUITINHONHA para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foram examinadas por outros auditores independentes que emitiram relatório em 31 de janeiro de 2018 com uma opinião sem modificação sobre essas demonstrações contábeis.

OUTRAS INFORMAÇÕES QUE ACOMPANHAM AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E O RELATÓRIO DO AUDITOR

A administração da cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

RESPONSABILIDADES DA ADMINISTRAÇÃO E DA GOVERNANÇA PELAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

RESPONSABILIDADES DO AUDITOR PELA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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PARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE EXERCÍCIO DE 2018Aos Associados da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda. Sicoob Credijequitinhonha - Capelinha/MG

Em 19 de março de 2019, em cumprimento ao estuto social vigente, Capítulo VI, Seção IV, artigo 94, alínea IV, o Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda - SICOOB CREDIJEQUITINHONHA, reuniu-se na sede da entidade, na rua Capitão Domingos Pimenta, 139, centro, Capelinha-MG, para examinar os documentos contábeis e elaborar parecer, que compreendem: o balanço geral, notas explicativas das demonstrações contábeis, relatório da administração e relatório da auditoria externa independente (CNAC – Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa), todos relativos ao exercício finalizado em 31/12/2018.

Durante o exercício de 2018, verificamos mensalmente de forma sistemática os atos da administração e da governança da Cooperativa, não tendo sido identificadas anomalias relevantes. Os relatórios da auditoria interna e externa avalizam essa opinião. As eventuais deficiências encontradas foram apontadas nas atas mensais deste Conselho.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e finaceira do SICOOB CREDIJEQUITINHONHA em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício de 2018, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Assim sendo, somos unânimes e favoráveis à aprovação dos resultados contábeis do Balanço do ano de 2018.

Capelinha, 19 de março de 2019.

Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos o risco de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, e conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos o entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da cooperativa.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza significativa em relação a eventos ou circunstâncias que possam levantar dúvida significativa em relação a capacidade de continuidade operacional da cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza significativa devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Belo Horizonte - MG, 7 de março de 2019.

Felipe Rodrigues BeiralContador CRC MG - 90.766/O-4CNAI 2.994

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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