iitália, suécia e reino unido

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Newsletter nº12 do Clube Open Your Mind

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Page 1: Iitália, Suécia e Reino Unido

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DIA NACIONAL DA ITÁLIA 2 DE JUNHO

DIA NACIONAL DA SUÉCIA 6 DE JUNHO

DIA NACIONAL DO REINO UNIDO 8 DE JUNHO

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ITÁLIA

País do Sul da Europa. Ocupa

a Península Itálica, identificada pela

sua forma em "bota". Abrange uma

área de 301 230 km2, incluindo as

ilhas da Sicília e da Sardenha. Faz

fronteira com a França, a noroeste, a

Suíça e a Áustria, a norte, e a

Eslovénia, a nordeste, e é banhado

pelo mar Adriático, a leste, e pelo mar

Mediterrâneo, a sul, e pelos mares

Tirreno e Ligúrico, a oeste. As cidades

mais importantes são Roma, a capital,

com 2 453 100 habitantes (2004),

Milão (1 179 500 hab.), Nápoles (990

700 hab.), Turim (855 100 hab.),

Palermo (650 900 hab.), Génova (1 1750 000 hab.), Bolonha (369 000 hab.),

Florença (351 300 hab.), Catânia (305 600 hab.), Bari (311 600 hab.) e Veneza

(265 500 hab.).

O território italiano é constituído por uma parte continental, mais a norte,

uma parte peninsular e outra insular. A área do país mais a norte é formada por

duas áreas de altitude distinta: os contrafortes dos Alpes, ao longo dos quais se

desenvolve a fronteira com a

França, Suíça, Áustria e

Eslovénia; a planície construída

do rio Pó. A parte peninsular é

atravessada no seu

comprimento pelos Apeninos,

uma cadeia essencialmente

calcária, que se prolongam pela

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Sicília.

A testemunhar a origem das montanhas, a existência de vulcões como o

Vesúvio (perto de Nápoles) e o Etna (na Sicília), cujas erupções são conhecidas,

nomeadamente a destruição das cidades de Pompeia e Herculano.

Clima

O clima é de tipo mediterrâneo, quente e seco no verão e ameno no

inverno. No Norte da Itália, os invernos são mais rigorosos.

Economia

A Itália tem uma economia desenvolvida, centrada na indústria e nos

serviços. Na agricultura, as culturas dominantes são a beterraba, o trigo, o milho,

o tomate, a batata, a azeitona, a cevada, a soja, o pêssego e a pera. Os recursos

minerais existentes são insuficientes para o tipo de necessidades industriais,

apenas são produzidos em quantidade a pirite, o zinco, o magnésio e o chumbo.

Na indústria, as principais produções são o aço, o armamento, os automóveis, a

maquinaria têxtil, o material elétrico, os materiais de construção, os produtos

químicos, os têxteis e as confeções, o calçado, o vidro, a cerâmica, os produtos

alimentares, o vinho e a cerveja. O setor turístico também merece um destaque,

pois a Itália é dos países que recebe maior número de turistas. As exportações

destinam-se à Alemanha, à França, aos EUA e ao Reino Unido e abrangem

maquinaria, equipamentos para os transportes, produtos químicos, têxteis,

vestuário, calçado e produtos alimentares. As importações provêm da Alemanha,

da França, da Holanda e do Reino Unido e são constituídas por maquinaria,

equipamento para os transportes, produtos químicos, metais, produtos

alimentares, petróleo e têxteis.

Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per

capita (toneladas métricas, 1999), é de 7,3.

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População

A população era, em 2006, de 58 133 509 habitantes, o que corresponde a

uma densidade de aproximadamente 192,89 hab./km2. As taxas de natalidade e

de mortalidade são, respetivamente, de 8,72%o e 10,4%o. A esperança média de

vida é de 79,81 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de

0,916 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de

0,910 (2001). Estima-se que, em 2025, a população diminua para 54 271 000

habitantes. Quase todos os habitantes do país são de origem italiana. A religião

com maior expressão é a católica (83% da população). A língua oficial é o italiano.

História

Apesar da sua antiguidade enquanto grande região, a Itália é uma nação

com pouco mais de um século. As invasões bárbaras, nos séculos IV e V,

originaram a queda do Império Romano do Ocidente. Parte da península ficou a

ser dominada pelos Bizantinos, enquanto o restante território passou para o

domínio dos Lombardos. No século XI, os Normandos fixaram-se no Sul da Itália,

formando um reino. Entretanto, algumas cidades-estado, cujas rivalidades

políticas e económicas eram intensas, começaram a afirmar-se no Norte. Mas,

embora a Itália permanecesse politicamente fragmentada ao longo de vários

séculos, tornou-se no centro cultural do Ocidente, entre os séculos XIII e XVI.

No final do século XV, a Itália foi invadida pela França e, mais tarde, pelo

imperador Carlos V, que subjugou a maior parte do território em 1550. A seguir a

Carlos V, os Habsburgo espanhóis controlaram a Itália até os Habsburgo

austríacos governarem o território, na primeira metade do século XVIII. No final da

ocupação napoleónica, em 1815, alguns estados tornaram-se independentes. No

século XIX, apareceu o Risorgimento, um movimento favorável à unificação,

liderado pelos monarcas liberais do Estado de Piemonte. Com a ajuda francesa,

conseguiram unir grande parte da Itália e colocar no trono, em 1861, o rei Victor

Emmanuel II. A anexação de Veneza, em 1866, e da Roma papal, em 1870,

tornaram a Itália peninsular numa nação.

Page 5: Iitália, Suécia e Reino Unido

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Após a Primeira Guerra Mundial, sob a liderança de Benito Mussolini, o

fascismo desenvolveu-se rapidamente no país. A Itália invadiu a Etiópia e, em

1936, formou uma aliança com a Alemanha nazi. Em 1943, quando as forças

aliadas invadiram o território italiano, Mussolini fugiu e a Itália rendeu-se e uniu-se

aos Aliados contra a Alemanha. Em 1946, foi proclamada a República e,

enquanto o país recuperava da guerra, os governos de coligação foram-se

sucedendo. O crescimento económico foi lento, mas firme, e a Itália acabou por

se tornar membro fundador da CEE (atual União Europeia) e da Organização do

Tratado Atlântico Norte (NATO). Entretanto, na década de 1970, o início das

ações terroristas das Brigadas Vermelhas de esquerda ameaçaram a estabilidade

interna do país. Mas, no final da década de 1980, os grupos terroristas foram

neutralizados através de investigações e de detenções policiais.

A partir da década de 1990, os governos começaram a ser agitados por

uma série de escândalos. Por outro lado, os grandes gastos financeiros

originaram um enorme défice, o que gerou um período de grande instabilidade

política, social e económica.

CULTURA

Desde cedo que a literatura italiana se transformou numa importante

expressão internacional, especialmente através de Dante, de Francesco Petrarca

e de Giovanni Boccaccio. Depois das criações de Ludovico Ariosto e de Torquato

Tasso, no final do Renascimento, seguiu-se um período de um certo declínio

literário que foi revigorado, no século XIX, por Alessandro Manzoni e por Giacomo

Leopardi e, no século XX, por Gabriele D'Annunzio e por Luigi Pirandello.

Nas artes plásticas e na arquitetura, surgem os nomes de Giotto, de Donatello, de

Fillipo Brunelleschi, de Michelangelo Buonarroti, de Leonardo da Vinci, de Ticiano,

de Gian Lorenzo Bernini e de Giovanni Battista Tiepolo.

A música italiana representa uma das maiores expressões artísticas na

Europa. Depois das canções trovadorescas e madrigais, surgiram as

composições de G. P. da Palestrina, de Claudio Monteverdi, de Antonio Vivaldi,

de Gioacchino Rossini e de Giuseppe Verdi. No entanto, a contribuição artística

contemporânea mais significativa é, provavelmente, o cinema. Alguns dos

realizadores de maior prestígio e destaque são Roberto Rossellini, Bernardo

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Bertolucci, Vittorio de Sica, Michelangelo Antonioni, Federico Fellini, Pier Paolo

Pasolini e Luchino Visconti.

Quadro de Miguel Ângelo

Mona Lisa de Leonardo da Vinci

(Informação disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/$italia)

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SUÉCIA

Geografia

País do Norte da

Europa. Localizado na península

da Escandinávia, faz fronteira

com a Noruega, a oeste e a

noroeste, e com a Finlândia, a

nordeste, sendo banhado pelo

golfo de Bótnia, a leste, pelo mar

Báltico, a sudeste, e pelo mar do

Norte, a sudoeste. Abrange uma

área de 449 964 km2. As

principais cidades são

Estocolmo, a capital, com 1 264 800 habitantes (2004), Gotemburgo (509 500

hab.), Malmo (246 500 hab.), Uppsala (128 200 hab.) e Linkoping (94 700 hab.).

A Suécia está tradicionalmente dividida em três regiões: no Norte e no

Centro, a região de Norrland, uma área de montanhas e florestas que cobre três

quintos do total do território; o litoral, onde existem mais de 20 000 ilhas e ilhotas;

no Sul e no Centro, a região de Svealand é uma extensa zona plana na parte

oriental e de terras altas no setor ocidental. A Norrland é a principal reserva de

recursos naturais e comporta vastas florestas e depósitos de minério; encontram-

se aqui rios que nascem em lagos situados a grande altitude ao longo da fronteira

norueguesa e correm por vales até ao golfo de Bótnia. A Svealand é uma zona

arenosa que contém a maioria dos 90 000 lagos do país. De sul para norte, a

paisagem muda, pois as florestas de faias e carvalhos gradualmente dão lugar a

extensões quase desprovidas de árvores mas que no verão apresentam uma

sinfonia de cores com brejos, líquenes e musgos matizados pelas flores do

campo. Há ainda áreas selvagens que abrigam bandos de aves migratórias, e que

constituem também excelentes habitats para alces, veados e renas.

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O grande número de lagos, as formas do relevo e um litoral com fiordes e

inúmeras ilhas são a herança da cobertura de gelo existente no período das

glaciações. O maior parque natural da Europa situa-se na Suécia e tem 1940 km2.

Fiorde

Clima

O clima, polar no Norte e temperado continental no Sul, influencia a

vegetação: tundra, no Norte, e floresta de coníferas (pinheiros e abetos) no

restante território.

Economia

De economia orientada para a importação e exportação, tem como

principais recursos de base a madeira, a energia hidráulica e o minério de ferro.

As produções agrícolas mais importantes são a beterraba açucareira, a cevada, o

trigo, as batatas e a aveia. A Suécia é um país com uma indústria bastante

desenvolvida, sobretudo nas áreas da indústria automóvel e da celulose e do

papel. O turismo também constitui um fator importante para a estabilidade

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económica do país, contribuindo para tal o excelente sistema de comunicações

internas e externas, a ótima rede ferroviária e as boas estradas e autoestradas.

Os principais parceiros comerciais da Suécia são a Alemanha, o Reino

Unido, a Noruega e a Dinamarca.

Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita

(toneladas métricas, 1999), é de 5,3.

População

A Suécia tinha, em 2006, 9 016 596 habitantes, o que corresponde a uma

densidade populacional de 20,01 hab./km2. As taxas de natalidade e de

mortalidade são, respetivamente, de 10,27%o e 10,31%o. A esperança média de

vida é de 80,51 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de

0,941 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de

0,940 (2001). Estima-se que, em 2025, a população seja de 8 929 000 habitantes.

Os naturais da Suécia representam 89% da população, seguidos dos finlandeses

(2,3%) e dos jugoslavos (0,8%). A população é maioritariamente luterana (Igreja

da Suécia). A língua oficial é o sueco.

História

A Suécia é habitada desde 6000 a. C. Os Vikings suecos fundaram o

principado de Novgorod entre os anos 800 e 1060 da era cristã. Em meados do

século XII, os Suecos do Norte uniram-se aos Goths do Sul e aceitaram o

cristianismo. Uma série de cruzadas levou a Suécia a submeter a Finlândia ao

seu domínio. A Suécia, a Noruega e a Dinamarca estiveram unidas sob a dinastia

de Danish, entre 1397 e 1520. Gustavo Vasa foi eleito rei da Suécia,

estabelecendo a linhagem dos reis Vasa até 1720. Nesta altura a reforma cristã

atingiu a Suécia, mas foi o luteranismo que triunfou como religião oficial do

Estado. No século XVII a Suécia teve um grande poder na região do Báltico. O

mais proeminente dos monarcas Vasa, Gustavo II, aliou-se aos protestantes

alemães nas suas guerras contra os católicos austríacos. O estatuto de nação

poderosa da Suécia começou a decair no reinado de Carlos XII, que foi

desastrosamente derrotado na sua invasão da Rússia em 1709. A morte deste na

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Guerra do Norte em 1718 marcou definitivamente o poder sueco na Europa. O fim

do século seria marcado pela transição do absolutismo Vasa para um governo

parlamentar. Embora a mudança tenha sido lenta, já que entre 1771 e 1792 o

absolutismo foi restaurado por Gustavo III, a Suécia entrou nas guerras

napoleónicas ao lado dos britânicos, mas a fraca liderança de Gustavo IV levou à

perda da Finlândia para a Rússia em 1808. Gustavo foi deposto no ano seguinte,

altura em que o marechal francês Bernadotte foi eleito príncipe da coroa com o

nome de Carlos João. Nove anos mais tarde, em 1818, Carlos João tornou-se rei,

sob o nome de Carlos XIV, estabelecendo uma nova dinastia. Apologista de uma

política conservadora, manteve-se no poder até 1844, ano em que foi substituído

pelo seu herdeiro direto. Por sua vez, o seu filho Óscar I (1844/59) e o seu

sucessor Carlos XV (1859/72) introduziram reformas liberais, incluindo o comércio

livre, o melhoramento da educação e da representatividade do parlamento, o

Riksdag.

Em 1905 a união das coroas da Suécia e da Noruega foi dissolvida,

durante o reinado de Óscar II. Durante a Primeira Guerra Mundial, a Suécia

manteve a neutralidade, mas o comércio entrou em rotura e a alimentação rareou.

O período entre as guerras foi marcado pela ascensão do Partido Social-

Democrata que adotou uma política estratégica para ultrapassar a crise dos anos

trinta. Com o eclodir da Segunda Guerra Mundial, a Suécia autodeclarou-se

neutra e lutou com todos os meios para manter este estatuto. Depois da guerra,

passou a fazer parte das Nações Unidas, mas continuou a seguir a política de

neutralidade recusando-se a fazer parte da NATO e da CEE.

Desde então, o Partido Social-Democrata dominou a vida política, exceto

no período de 1975 a 1982 e a partir 1991. Com a queda do bloco comunista, a

Suécia abandonou a política de neutralidade, tornando-se membro da União

Europeia em janeiro de 1995.

Os maiores receios da população sueca são as possíveis tensões

raciais devido à entrada de imigrantes e refugiados da Finlândia, dos estados

bálticos, da Itália, Grécia e Jugoslávia a seguir à Segunda Guerra Mundial. Um

em cada dez cidadãos suecos nasceu no estrangeiro ou é filho de pais

imigrantes. O curso tranquilo da vida política da Suécia foi duramente abalado em

fevereiro de 1986, quando o primeiro-ministro Olof Palme foi assassinado numa

rua de Estocolmo, sem que até à data a polícia tenha apanhado o autor do crime.

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Olof Palme foi eleito primeiro-ministro em 1969 e levou por diante duas grandes

reformas da Constituição. Reduziu as câmaras do Parlamento de duas para uma,

em 1971, e em 1975 removeu os poderes constitucionais dos monarcas. Em 1976

foi derrotado, mas voltaria a governar em 1982 com um governo minoritário. Olof

Palme teve de enfrentar as deterioradas relações com a União Soviética

provocadas pelas suspeitas de violação das águas territoriais suecas pelos

submarinos soviéticos.

A forma de governo na Suécia é uma monarquia constitucional em que o

chefe de Estado é o rei, que tem uma mera função formal, e o chefe do governo é

o primeiro-ministro. A constituição de 1809, emendada muitas vezes, baseia-se

em quatro leis fundamentais: o ato instrumental do governo, o ato de sucessão, o

ato de liberdade de imprensa e o ato de Riksdag. O Riksdag é o parlamento

unicameral constituído por 349 membros eleitos por sufrágio universal.

Família Real sueca

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Arte e Cultura

Um dos nomes da Suécia mais conhecidos é o de Alfred Nobel, o inventor

da dinamite. Em sua homenagem, todos os anos a Academia Real de Ciências

atribui os prémios Nobel às personalidades que mais se destacaram

internacionalmente em diversas áreas do conhecimento.

Igualmente conhecidas são as peças de teatro de August Strindberg e os

filmes de Ingmar Bergman.

O cineasta Ingmar Bergman

(Informação disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/$suecia?uri=lingua-

portuguesa/Su%C3%A9cia)

Alfred Nobel August Strindberg

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REINO UNIDO

Geografia

País insular do Noroeste da Europa.

Envolvido pelo oceano Atlântico, com o mar do

Norte, a leste, e o canal da Mancha, a sul,

abrange uma área de 244 820 km2,

correspondente à ilha da Grã-Bretanha e à

Irlanda do Norte, bem como a um grande

número de pequenas ilhas. Sob o ponto de

vista político, a ilha da Grã-Bretanha

compreende a Inglaterra, a Escócia e o País de Gales. A Inglaterra tem uma área

de 130 440 km2 e ocupa perto de dois terços da ilha; a Escócia ocupa a parte

norte e tem uma área de 78 782 km2; o País de Gales abrange 20 769 km2 e

situa-se a oeste da Inglaterra. A Irlanda do Norte situa-se na parte noroeste da

ilha da Irlanda e ocupa 14 109 km2. Entre as ilhas mais pequenas que integram o

Reino Unido, menciona-se Wight, Scilly, Anglesey, as Órcades, as Hébridas e as

Shetland.

Os nomes Reino Unido, Grã-Bretanha e Inglaterra são muitas vezes

confundidos. A Inglaterra constitui um país no seio do Reino Unido. A Grã-

Bretanha compreende a Inglaterra, o País de Gales e a Escócia, enquanto o

Reino Unido inclui também a Irlanda do Norte. As principais cidades são Londres,

a capital, com 7 465 100 habitantes (2004) na Grande Londres, Glasgow (1

101400 hab.), Birmingham (968 800 hab.), Liverpool (460 000 hab.), Edimburgo

(460 900 hab.), Sheffield (416 500 hab.), Leeds (416 100 hab.), Bristol (406 200

hab.), Manchester (389 500 hab.) e Bradford (288 200 hab.).

Na Grã-Bretanha o relevo não é uniforme. A Escócia é essencialmente

montanhosa. Nas chamadas Highlands é particularmente visível a herança

deixada pelos gelos no período das glaciações: inúmeros lagos, costa muito

recortada devido à invasão, pelo mar, de antigos vales glaciares conhecidos por

firths. Os Montes Grampianos, mais a sul, atestam os rigores do inverno, pois são

cobertos de vegetação rasteira. Na Inglaterra, individualizam-se, no Norte, as

Uplands e a cadeia Penina que se alonga no sentido norte-sul. Todo o Sudoeste

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de Inglaterra apresenta um relevo bastante acidentado (embora não ultrapasse

muito os 800 metros de altitude), enquanto a parte oriental é plana.

London Bridge

Clima

Na sua globalidade, o clima é temperado marítimo, chovendo ou

nevando bastante mais a norte (na Escócia) e na fachada ocidental quer da

Irlanda quer da Grã-Bretanha.

Economia

É uma das nações mais desenvolvidas do mundo e um dos grandes

centros mundiais de comércio e finanças. Na agricultura, destacam-se as

produções de trigo, beterraba açucareira, cevada, batatas e produtos hortícolas. A

criação de gado, em especial de ovinos e bovinos, tem igualmente relevância. Os

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recursos mineiros e energéticos (ferro e carvão) que permitiram o arranque da

Revolução Industrial há mais de dois séculos perderam a sua importância, mas

foram largamente compensados com a exploração de petróleo e gás natural no

mar do Norte. Em termos industriais, há a referir os setores elétrico, alimentar, de

equipamento de transporte, químico, de maquinaria, têxtil e editorial, como os

mais significativos. No setor terciário, o comércio, os serviços financeiros e o

turismo apresentam uma dinâmica considerável. Os principais parceiros

comerciais do Reino Unido são a Alemanha, os Estados Unidos da América, a

França e a Holanda.

Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per

capita (toneladas métricas, 1999), é de 9,2.

População

O Reino Unido registava, em 2006, uma população de 60 609 153

habitantes. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respetivamente, de

10,71%o e 10,13%o. A esperança média de vida é de 78,54 anos. O valor do

Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,930 e o valor do Índice de

Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,928 (2001). Estima-se que, em

2025, a população seja de 61 613 000 habitantes. Em termos étnicos, os brancos

representam 94% da população, seguindo-se-lhes os indianos (1,8%), os

paquistaneses (1,4%) e os negros (1,4%). O anglicanismo é a religião mais

representativa, com 44% da população, vindo depois o catolicismo (10%), o

presbiterianismo (5%) e o islamismo (3%). A língua oficial é o inglês.

História

O Reino Unido é caracterizado por uma longa história política e cultural

com ligações a outras áreas do mundo, a maior das quais foi a que constituiu o

Império Britânico. Júlio César invadiu a Britânia em 55 e 54 a. C., mas a ilha não

ficou sujeita a Roma antes do século I d. C. A província romana da Britânia esteve

sob o seu domínio até ao século V, nos territórios que hoje são Inglaterra e Gales.

Neste século, tribos nórdicas invadiram a Britânia e trouxeram consigo povos

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celtas que passaram a habitar o atual País de Gales. O Cristianismo foi

introduzido nos séculos VI e VII. Nos séculos VIII e IX, os vikings rondaram as

costas da Britânia e para lá enviaram exércitos.

No século IX, Alfredo, o Grande, que reinou entre 871-899, repeliu a

invasão dos vikings. Guilherme da Normandia conquistou a Inglaterra na Batalha

de Hastings, em 1066, e tornou-se Guilherme I. Os reis normandos

estabeleceram um forte governo central e um estado feudal. Ricardo I (1189-99) e

o seu irmão João (1199-1216) tiveram conflitos com o clero e com a nobreza e

João foi obrigado a fazer concessões à nobreza, consagradas na Magna Carta de

1215, estabelecendo o princípio constitucional de que o

rei governa de acordo com a lei.

Durante o reinado de Eduardo I (1272-1307),

desenvolveu-se o estabelecimento do inglês como língua

comum. Henrique VIII fundou a Igreja Anglicana na

sequência da recusa da Igreja Romana em lhe conceder

autorização para o divórcio. Henrique VIII incorporou

Gales na Inglaterra.

A Inglaterra foi impulsionada para as conquistas marítimas e coloniais

depois da perda das suas possessões na Europa, na sequência da Guerra das

Rosas e por se sentir ameaçada pelo poderio ibérico e holandês. O reinado de

Isabel I deu início ao período de expansão colonial inglesa. Após lutar com a

França, Espanha e Holanda, a Inglaterra aumentou as possessões na América, o

que não foi bem aceite pelos espanhóis, que em 1588 tinham intenções de invadir

a Inglaterra, mas a Armada Invencível foi derrotada pelos Ingleses. Em 1603

Jaime VI da Escócia ascendeu ao trono inglês, e tornou-se Jaime I ao estabelecer

uma união entre os dois reinados. Em 1611, os ingleses instalaram feitorias na

Índia.

No interior do Reino Unido a vida política não se encontrava pacífica,

rebentou uma guerra civil entre os monarcas e parlamentares que terminou com a

execução de Carlos I em 1649. Onze anos depois, a monarquia foi restaurada

com Carlos II. O documento conservador, Bill of Rights, de 1689, estabeleceu o

princípio de que a coroa da Inglaterra só poderia ser usada por protestantes. Em

1707, a Inglaterra e a Escócia formaram, através de um Ato de União, o Reino da

Grã-Bretanha. Durante o reinado de Jorge III, em 1776, as colónias americanas

Henrique VIII

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da Grã-Bretanha tornaram-se independentes e foi neste século que se iniciou a

colonização na Austrália. Seguiu-se um período de guerra entre o Reino Unido e

a França revolucionária e depois com o império de Napoleão Bonaparte (1789-

1815). A partir de 1795, ocupou o Cabo da Boa Esperança, a Malásia e Ceilão.

Em 1801, a Grã-Bretanha criou legislação no sentido de se unir à Irlanda e criar o

Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda. A partir de 1874 o império viu-se

aumentado com os territórios da Malásia, Chipre, Nigéria, Egito, Rodésia, Quénia,

Zanzibar, Uganda, parte do Sudão e vários arquipélagos da Oceânia.

O Reino Unido foi o berço da

Revolução Industrial. A máquina a vapor

trouxe o capitalismo industrial, as fábricas

cresceram nas cidades e houve uma grande

exploração das classes trabalhadoras. O

escritor Charles Dickens retrata este período

da vida inglesa. Fala da pobreza dos trabalhadores da época, numa altura em que

se pensava que a máquina iria, finalmente, libertar o homem, mas para os

operários foi sinónimo de escravidão. Durante o reinado da rainha Vitória (1837-

1901), a expansão colonial britânica atingiu o seu zénite, embora antigas

dominações como o Canadá e a Austrália tenham obtido gradualmente a sua

independência em 1867 e 1901, respetivamente. O desenvolvimento do governo

parlamentar do século XIX deve-se à liderança dos primeiros-ministros Robert

Peel, Benjamin Disraeli e William Gladstone. A guerra Anglo-Bóer levou às

anexações do Orange e do Transval, criando-se assim condições para o domínio

da União Sul-Africana, em 1910, que se tornaria independente em 1931.

O Reino Unido entrou na Primeira Guerra Mundial como aliado da França

e da Rússia em 1914. A seguir à Primeira Guerra, rebentou uma revolução na

Irlanda e, em 1921, o Estado Livre da Irlanda queria alterar o seu estatuto,

objetivo só alcançado depois da Segunda Guerra Mundial quando se tornou na

República da Irlanda, abandonando a Commonwealth. Em 1939 o Reino Unido

entrou na Segunda Guerra Mundial e bateu-se contra as forças germânicas e

japonesas na Europa, África e Ásia. A Índia obteve a independência logo a seguir

à guerra. Desde o pós-guerra até aos anos 70, o Reino Unido continuou a garantir

a independência às várias colónias e dependências. O estatuto da Irlanda do

Norte tornou-se controverso e as tropas britânicas deslocaram-se para este

Imagem da Revolução Industrial

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território com o fim de manter a ordem. Violência e terrorismo cresceram entre as

comunidades pertencentes à Igreja Católica, que se posicionou ao lado da

República da Irlanda, e a comunidade protestante que pretende continuar a ficar

ao lado do Reino Unido. O Norte da Irlanda e o centro de Londres são os locais

onde surgem as ações terroristas mais frequentes, nomeadamente as do Exército

Republicano Irlandês, conhecido por IRA.

A governação do Partido Trabalhista, iniciada em 1924 pelo líder Ramsay

MacDonald e confirmada nas eleições de 1945, impôs ao país uma política

socialista e de nacionalizações. O Estado comprou ações ao Banco de Inglaterra,

as minas de carvão, a rede de transportes internos, aviação, gás e eletricidade.

Subsequentemente, foi a vez de o Partido Conservador tomar conta dos destinos

do país e levar a cabo uma política de privatizações nos setores do ferro e do aço.

Em 1973 o Reino Unido passou a fazer parte da Comunidade Económica

Europeia. A primeira-ministra, do Partido Conservador, Margaret Thatcher,

governou o país entre 1979 e 1990, tendo realizado as maiores alterações

tendentes a favorecer o setor privado, em detrimento da intervenção estatal na

economia.

A forma de governo é uma monarquia constitucional, o chefe de Estado é

a rainha, Isabel II, e o chefe do governo é o primeiro-ministro. A monarquia e a

família real britânica fazem parte da unidade e espírito nacionais. A Constituição

não está escrita. Gales e Inglaterra estão unificadas politicamente e

administrativamente e estão legalmente unidas pelos atos de 1536 e 1542.

A Rainha Isabel II e os seus cães de estimação

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A Família Real Britânica

(Informação disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/$reino-unido)

Arte e Cultura

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William Shakespeare, famoso dramaturgo inglês

Charles Darwin autor da teoria evolucionista

The Beatles, a maior banda rock de todos os tempos