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Notícias InforFisco MAIO E JUNHO DE 2006 SUMÁRIO 1. LEGISLAÇÃO FISCAL PUBLICADA EM MAIO E JUNHO DE 2006.............................................. 3 2. INSTRUÇÕES E DECISÕES ADMINISTRATIVAS ...................................................................... 4 3. HARMONIZAÇÃO FISCAL COMUNITÁRIA .............................................................................. 6 4. JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO................................................ 6 5. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO NORTE (TCAN).......................... 9 6. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO SUL (TCAS) ............................ 14 7. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS ..................... 18

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Notícias InforFisco

MAIO E JUNHO DE 2006

SUMÁRIO

1. LEGISLAÇÃO FISCAL PUBLICADA EM MAIO E JUNHO DE 2006.............................................. 3

2. INSTRUÇÕES E DECISÕES ADMINISTRATIVAS ...................................................................... 4

3. HARMONIZAÇÃO FISCAL COMUNITÁRIA .............................................................................. 6

4. JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO................................................ 6

5. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO NORTE (TCAN).......................... 9

6. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO SUL (TCAS) ............................ 14

7. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS ..................... 18

Notícias InforFisco N.º 79 - Maio e Junho de 2006

FLASH NEWS

Diplomas aprovados em Conselho de Ministros: * De 14 de Junho - Decreto-Lei que aprova a definição do conceito fiscal de prédio devoluto. Nos termos do diploma

aprovado, considera-se devoluto o prédio urbano ou a fracção autónoma que, durante um ano, se

encontre desocupada, sendo indícios de desocupação a inexistência de contratos em vigor com empresas

de telecomunicações, de fornecimento de água, gás e electricidade, bem como a inexistência de

facturação relativa a consumos de água, gás, electricidade e telecomunicações. Do mesmo modo, o

diploma enuncia os casos em que, existindo desocupação durante um ano, o prédio urbano ou fracção

autónoma não se considera devoluta. Nessa situação encontram-se, nomeadamente, o prédio urbano ou

fracção autónoma que (i) que se destine a habitação, por curtos períodos, em praias, campo, termas e

quaisquer outros lugares de vilegiatura, para arrendamento temporário ou para uso próprio; (ii) seja

objecto de obras de reabilitação, e durante esse período, desde que certificadas pelos municípios; (iii) a

conclusão de construção ou a emissão de licença de utilização tenha ocorrido há menos de um ano; (iv)

seja residência, em território nacional, de emigrante português; (v) seja residência, em território nacional,

de cidadão português que desempenhe no estrangeiro funções ou comissões de carácter público ao

serviço do Estado Português, de organizações internacionais, ou funções de reconhecido interesse

público, bem como dos seus respectivos acompanhantes autorizados.

Nos termos do diploma, compete aos municípios a identificação dos prédios urbanos ou fracções

autónomas que se encontrem devolutos, prevendo-se um dever geral de cooperação de todas as

entidades com os municípios, designadamente através do envio de informação solicitada, tendo em vista

apurar se determinado prédio urbano ou fracção autónoma se encontra naquela situação.

* De 29 de Junho - Decreto-Lei que altera o Regulamento de Cobrança e Reembolsos do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) e do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC). Este Decreto-Lei vem possibilitar o pagamento em prestações de dívidas de impostos

sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) e das pessoas colectivas (IRC) de valor inferior,

respectivamente, a 2.500 euros e 5.000 euros, com isenção de prestação de garantia. Do mesmo modo, e

tendo por objectivo a simplificação dos procedimentos administrativos associados ao regime de

pagamento em prestações, o diploma prevê que a administração fiscal disponibilize, em ambiente Web, as

condições para que o processo associado a estes pagamentos tenha uma forte componente electrónica.

Assim, poderão ser enviados por transmissão electrónica não apenas todos os pedidos de pagamento em

prestações, como também a generalidade dos actos a praticar pelos sujeitos passivos nas situações em

que se venha a verificar a dispensa de garantia.

. 2 .

© PricewaterhouseCoopers, 2006

Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

Notícias InforFisco N.º 79 - Maio e Junho de 2006

1. LEGISLAÇÃO FISCAL PUBLICADA EM MAIO E JUNHO DE 2006

DIPLOMA ASSUNTO

PORT 429/2006,

de 3.5

IRC - IRS - COEFICIENTE DE DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA - Fixa os

coeficientes de desvalorização da moeda a aplicar na actualização dos

valores de aquisição de bens e direitos alienados no decurso do ano de

2006 para efeitos de determinação do respectivo rendimento sujeito a

tributação (mais-valias).

DLR 17/2006/M,

de 23.5

IRC - IRS - IMI - IMT - SELO - Introduz alterações ao Decreto Legislativo

Regional n.º 18/99/M, de 28 de Junho, que adapta à especificidade da

Região Autónoma da Madeira os benefícios fiscais em regime contratual

previstos no artigo 38.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

PORT 499/2006,

de 31.5

ICI - ICA - DOCUMENTO DE COBRANÇA - Aprova a declaração de

autoliquidação dos impostos de circulação e de camionagem.

PORT 500/2006,

de 31.5

IMV - PAGAMENTO - Introduz o sistema de liquidação do imposto

municipal sobre veículos (“selo do carro”) por via electrónica na Internet

bem como a sua cobrança através do documento único de cobrança

(DUC). Este sistema é obrigatório para as pessoas colectivas e facultativo

para as pessoas singulares.

PORT 512/2006,

de 5.6

DEPÓSITO PÚBLICO - Aprova o Regulamento do Depósito Público,

relativo à remoção e depósito de bens penhorados no âmbito de um

procedimento executivo.

DL 112/2006,

de 9.6

CAIXA POSTAL ELECTRÓNICA - Cria o serviço público de caixa postal

electrónica. Este serviço permite ao aderente receber, por via electrónica

ou por via electrónica e física, comunicações escritas ou outras

provenientes dos serviços e organismos da administração directa,

indirecta ou autónoma do Estado, bem como das entidades

administrativas independentes e dos tribunais, incluindo, designadamente,

citações e notificações no quadro de procedimentos administrativos ou de

processos judiciais, de qualquer natureza, facturas, avisos de recepção,

correspondência e publicidade endereçada. A adesão ao serviço público

de caixa postal electrónica é voluntária, quer por parte dos expedidores,

quer por parte dos respectivos clientes. Qualquer pessoa singular ou

colectiva pode aderir à caixa postal electrónica.

. 3 .

© PricewaterhouseCoopers, 2006

Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

Notícias InforFisco N.º 79 - Maio e Junho de 2006

L 21/2006,

de 23.6

IVA - IMI - POVOAMENTOS FLORESTAIS - Submete à taxa reduzida do

IVA as prestações de serviços de limpeza e de intervenção cultural em

povoamentos florestais. Faculta aos municípios, através de deliberação da

assembleia municipal, a possibilidade de majorar até ao dobro, com o

mínimo de € 20 para cada prédio, as taxas aplicáveis aos prédios rústicos

com áreas florestais em situação de abandono.

L 23/2006,

de 23.6

ASSOCIAÇÃO JUVENIL - Estabelece o regime jurídico do associativismo

juvenil. Define, no seu artigo 14.º, o respectivo regime fiscal.

DL 125-A/2006,

de 29.6

SELO - SOCIEDADE - SUJEITO PASSIVO - Na sequência do Decreto-

Lei n.º 76-A/2006, de 29 de Março, que veio tornar facultativa a

generalidade das escrituras públicas respeitantes a actos societários,

altera o Código do Imposto do Selo no sentido de definir como sujeitos

passivos do imposto devido por tais actos, quanto revistam a forma de

documento particular, os conservadores e oficiais de registo onde aqueles

sejam apresentados a registo.

2. INSTRUÇÕES E DECISÕES ADMINISTRATIVAS - OFÍCIOS-CIRCULADOS

N.º/DATA ASSUNTO

30092, da DSIVA,

de 1.6.2006

IVA - TAXA REDUZIDA - XAROPE DE GROSELHA - Enquadra no

âmbito da taxa reduzida de IVA a transmissão de xarope de groselha.

(O texto integral deste Ofício-Circulado pode ser consultado na Base

InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIVA LISTA I VERBA 1.12)

30093, da DSIVA,

de 1.6.2006

IVA - IRS - IRS - INÍCIO DE ACTIVIDADE - DECLARAÇÃO - Divulga um

Manual de Operações “Início de Actividade”.

(O texto integral deste Ofício-Circulado pode ser consultado na Base

InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIVA ART30 N1)

80128, da DSPI,

de 14.6.2006

CERTIDÕES - EMOLUMENTOS - Informação sobre procedimentos

relativos à emissão de certidões e cobrança de emolumentos pelos

serviços de finanças.

30094, da DSIVA,

de 22.6.2006

IVA - TAXA REDUZIDA - COMIDA PARA BEBÉS - A transmissão de

comida para bebés, comercializada em boiões, apresenta-se sob a forma

de refeição pronta a consumir, ficando, assim, enquadrada no âmbito da

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Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

Notícias InforFisco N.º 79 - Maio e Junho de 2006

taxa reduzida de IVA.

(O texto integral deste ofício-circulado pode ser consultado na Base

InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIVA LISTA I VERBA 1.3.1)

30095, da DSIVA,

de 29.6.2006

IVA - REGULAMENTO (CE) 1777/2005 - Divulga o Regulamento (CE), do

Conselho, de 17 de Outubro de 2005, que adopta medidas de execução

da Sexta Directiva 77/388/CEE, relativa ao sistema comum do IVA.

40085, da DSIMT,

de 29.6.2006

SELO - TRANSMISSÃO GRATUITA - DEPÓSITO BANCÁRIO - Determina que os serviços de finanças estão obrigados a receber todas

as participações do imposto do selo relativas a transmissões gratuitas de

valores mobiliários ou depósitos bancários, ainda que apresentadas por

sujeitos passivos isentos. O cumprimento desta obrigação é relevante

para o levantamento de depósitos que tenham sido objecto de

transmissão gratuita, ocorrida a partir de 31 de Julho de 2005, nos termos

do artigo 63.º-A do Código do Imposto do Selo

(O texto integral deste ofício-circulado pode ser consultado na Base

InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIS ART26)

- DIRECÇÃO-GERAL DAS RELAÇÕES BILATERAIS

N.º/DATA ASSUNTO

Aviso n.º 579/2006,

de 6.4.2006

CONVENÇÃO ARGÉLIA - ENTRADA EM VIGOR - Torna público que

foram emitidas notas em que se comunica terem sido cumpridas as

respectivas formalidades constitucionais internas de aprovação da

Convenção entre a República Portuguesa e o Governo da República

Democrática e Popular da Argélia para Evitar a Dupla Tributação, Prevenir

a Evasão Fiscal e Estabelecer Regras de Assistência Mútua em Matéria

de Cobrança de Impostos sobre o Rendimento e o Património. A

Convenção entrou em vigor no dia 1 de Maio de 2006.

(Publicação: DR I-A, n.º 87, de 5.5.2006)

(O texto integral deste Aviso pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CONVENCAO ARGELIA ART30)

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© PricewaterhouseCoopers, 2006

Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

Notícias InforFisco N.º 79 - Maio e Junho de 2006

3. HARMONIZAÇÃO FISCAL COMUNITÁRIA

DOCUMENTO ASSUNTO

COM (2006) 210 final,

de 15.5.2006

IVA - COMÉRCIO ELECTRÓNICO - Proposta de Directiva do Conselho

que altera a Directiva 2002/38/CE no que respeita ao período de

aplicação do regime do IVA aplicável aos serviços de radiodifusão e

televisão e a determinados serviços prestados por via electrónica.

COM (2006) 263 final,

de 2.6.2006

IVA - DESPERDÍCIOS - Autoriza a Grécia e Portugal a introduzir medidas

especiais derrogatórias do disposto no artigo 21.º, n.º 1 da Sexta Directiva

77/388/CEE, versão do artigo 28.º-G quanto à designação do devedor do

imposto nas transacções e prestações de serviços relativos a

desperdícios (vd. em www.inforfisco.pt o Decreto da Assembleia n.º 66/X,

que visa alterar o Código do IVA no sentido da criação de um regime

especial de IVA aplicável às transmissões de desperdícios, resíduos e

sucatas recicláveis e a determinados serviços relacionados, determinando

que a liquidação do imposto devido por estas operações, em todas as

fases do circuito económico, seja efectuada pelo sujeito passivo

adquirente dos bens e serviços em causa).

Directiva 2006/58/CE, do

Conselho, de 27.6.2006

IVA - COMÉRCIO ELECTRÓNICO - Prorroga, até 31 de Dezembro de

2006, o regime do IVA aplicável aos serviços de radiodifusão e televisão e

a determinados serviços prestados por via electrónica, instituído pela

Directiva 2002/38/CE, do Conselho, de 7 de Maio de 2002.

(Publicação: JO L 174, de 28.6.2006)

4. JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO

TIPO SUMÁRIO

Acórdão, de 3.5.2006

Proc. n.º 154/06

PT - LGT - PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO - DECISÃO - 1. A notificação

ao contribuinte não integra o acto tributário, pelo que a sua falta ou

irregularidade não afecta a validade deste mas apenas a sua eficácia. 2.

Assim, fundamentação do acto e notificação da fundamentação são

realidades diversas, apenas a primeira constituindo vício de forma

determinante da anulabilidade daquele.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou LGT ART77 N6)

. 6 .

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Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

Notícias InforFisco N.º 79 - Maio e Junho de 2006

Acórdão, de 3.5.2006,

Proc. n.º 350/06

PT - LGT - JUROS INDEMNIZATÓRIOS - PRESSUPOSTOS - 1. Muito

embora as expressões “reclamação graciosa” e “impugnação judicial”

contidas no artigo 43.º, n.º 1 da LGT não devam ser interpretadas

literalmente, como referências aos tipos de processo que têm essas

designações, mas sim extensivamente, por forma a abranger outros

meios processuais, o certo é que essa interpretação há-de ter como limite

a referência aos meios administrativos e contenciosos que os sujeitos

passivos têm ao seu dispor para impugnação dos actos de liquidação. 2.

A reclamação da decisão do órgão de execução fiscal não visa a

impugnação de qualquer acto de liquidação, mas sim a impugnação dos

actos materialmente administrativos praticados no processo de execução

fiscal que afectem os direitos e interesses legítimos do executado ou de

terceiro. 3. Deste modo e com fundamento nessa interpretação extensiva

não pode a Administração Fiscal ser condenada, no âmbito da

reclamação de decisão do órgão de execução fiscal, no pagamento de

juros indemnizatórios. 4. Já assim não será se a Administração Fiscal

não restituiu, em tempo oportuno e ainda que oficiosamente, ao

contribuinte os reembolsos que foram aplicados ao pagamento, por

compensação, do IRS respeitante a uma liquidação adicional de outro

exercício, conforme resulta do disposto no artigo 43.º, n.º 3 da LGT.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou LGT ART43 N1)

Acórdão, de 17.5.2006,

Proc. n.º 1252/05

PT - ACÇÃO PARA RECONHECIMENTO DE DIREITO - ÂMBITO - 1. A

acção para reconhecimento de um direito ou interesse legítimo em

matéria tributária prevista no artigo 145.º do CPPT constitui um meio

complementar dos restantes meios contenciosos tributários conferidos por

lei ao contribuinte para a sua defesa. 2. O meio processual mais

adequado para pedir a condenação da Administração Fiscal no

pagamento de juros indemnizatórios e moratórios, na sequência de

anulação judicial do acto tributário de liquidação, em que não foi

apreciado tal pedido, é a impugnação judicial ou o pedido de execução de

sentença. 3. A convolação da acção para reconhecimento de um direito

ou interesse legítimo em processo de declaração de inexistência de causa

legítima de inexecução, ou em acção administrativa especial ou em

impugnação judicial só é admissível desde que a petição inicial daquela

não tenha sido apresentada depois de decorrido o prazo legal de

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© PricewaterhouseCoopers, 2006

Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

Notícias InforFisco N.º 79 - Maio e Junho de 2006

interposição destes meios processuais.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CPPT ART145)

Acórdão, de 17.5.2006,

Proc. n.º 123/06

IRC - AMORTIZAÇÃO - GRANDE REPARAÇÃO - CONCEITO - 1. As

grandes obras de construção civil e de remodelação que contribuem para

aumento do valor real e duração do imóvel, constituindo um todo por

serem sua parte integrante, concretizam o conceito legal de «grandes

reparações e beneficiações», nos termos do artigo 5.º, n.º 2, alínea c) do

Decreto-Regulamentar n.º 2/90, de 12 de Janeiro. 2. Pelo que a respectiva

amortização deve ser determinada de acordo com o período de desgaste

ou utilidade esperada do bem que elas visaram beneficiar no seu todo.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou D REG 2/90 ART5 N2)

Acórdão, de 17.5.2006,

Proc. n.º 422/06

PT - NOTIFICAÇÃO INSUFICIENTE - RECURSO - 1. Não tendo sido

passada a certidão referida no artigo 37.º, n.º 1 do CPPT, o interessado

pode utilizar o meio processual acessório de intimação para passagem de

certidão, para compelir a Administração Tributária a passá-la - artigo

146.º, n.º 1 do Código de Processo nos Tribunais Administrativos. 2. Nos

termos do artigo 62.º, n.º 3, alínea i) do Regime Complementar do

Procedimento de Inspecção Tributária, o relatório da inspecção deve

conter não só a menção, como também a “junção dos meios de prova”

salvo os que já sejam do conhecimento oficial do interessado.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CPPT ART37)

Acórdão, de 24.5.2006,

Proc. n.º 1091/05

IRC - TAXA - REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES - 1. Não é possível

sindicar nos tribunais nacionais uma decisão da Comissão Europeia que

considerou ilegais determinados benefícios previstos em Decreto

Legislativo Regional, ordenando a sua recuperação pelas autoridades

nacionais. 2. Assim, o acto de liquidação, que se limita a dar

cumprimento a tal deliberação e que não enferma de vícios próprios, não

é susceptível de anulação.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou DLR 2/99/A ART5)

. 8 .

© PricewaterhouseCoopers, 2006

Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

Notícias InforFisco N.º 79 - Maio e Junho de 2006

Acórdão, de 7.6.2006,

Proc. n.º 236/06

IMI - ISENÇÃO - POUPANÇA EMIGRANTE - O benefício fiscal de

isenção de contribuição autárquica relativamente a um prédio rústico

concedido a um emigrante que o adquiriu com recurso à conta poupança

emigrante não se transfere para os terrenos para construção em que

aquele terreno depois foi transformado, com desaparecimento da

inscrição matricial rústica e inscrição, na urbana, de onze novos prédios.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou EBF ART44)

Acórdão, de 7.6.2006,

Proc. n.º 351/06

IRC - REPORTE DE PREJUÍZOS - MÉTODOS INDIRECTOS - O artigo

46.º, n.º 2 do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas

Colectivas não proíbe que, num exercício em que o lucro tributável é

apurado a partir da contabilidade do sujeito passivo, sejam deduzidas

perdas de anos anteriores, ainda que determinadas por métodos

indirectos.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou IRC ART47 N2)

5. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO NORTE (TCAN)

TIPO SUMÁRIO

Acórdão, de 4.5.2006,

Proc. n.º 64/03

PT - LGT - ACTO TRIBUTÁRIO - REVISÃO OFICIOSA - RECURSO CONTENCIOSO - 1. O meio processual próprio para reagir contra

despacho de indeferimento de pedido de revisão oficiosa com fundamento

em extemporaneidade do pedido é o recurso contencioso, uma vez que o

mesmo não comporta a apreciação da legalidade do acto de liquidação.

2. Se, para sindicar o despacho referido em 1, for deduzida impugnação

judicial deve ordenar-se oficiosamente a convolação, sempre que o meio

processual próprio - o recurso contencioso - se mostre ainda tempestivo e

a causa de pedir e pedido formulados se revelem igualmente adequados.

3. Não se mostrando tempestivo, importa anular todo o processo por

ocorrência da nulidade de erro na forma de processo, julgando verificada

a excepção dilatória de nulidade de todo o processo e, em consequência,

absolver a Fazenda Pública da instância.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou LGT ART78 N1)

. 9 .

© PricewaterhouseCoopers, 2006

Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

Notícias InforFisco N.º 79 - Maio e Junho de 2006

Acórdão, de 4.5.2006,

Proc. n.º 387/04

PT - LGT - LIQUIDAÇÃO OFICIOSA - AUDIÇÃO - RECLAMAÇÃO GRACIOSA - 1. Sendo o procedimento tributário a sucessão ordenada de

actos e formalidades tendentes à declaração de direitos tributários, e dado

que o acto final que se visa alcançar com tal procedimento é, em

princípio, o acto de liquidação de um tributo, não pode afirmar-se que

antes deste acto já se encontra findo o respectivo procedimento,

designadamente por ter sido ultrapassada a fase da acção inspectiva. 2.

Tendo a fixação da matéria colectável e a consequente liquidação de IVA

sido efectivadas já no ano 2000, o respectivo procedimento tributário

perdurou até essa data, pelo que se mantinha pendente à data da entrada

em vigor da LGT, em 1 de Janeiro de 1999, razão porque havia que dar

cumprimento ao disposto no seu artigo 60.º que consagra o princípio

constitucional ínsito no n.º 5, do artigo 267.º da CRP e que exige que o

processamento da actividade administrativa assegure a «participação dos

cidadãos na formação das decisões e deliberações que lhes disserem

respeito». 3. Não tendo sido dada à impugnante a oportunidade, em

qualquer dos momentos previstos nas diversas alíneas do artigo 60.º da

LGT, de participar no procedimento tributário da liquidação, preteriu-se

formalidade essencial desse procedimento, determinante da anulação do

respectivo acto final, isto é, da liquidação de IVA impugnada. 4. A

circunstância de o contribuinte ter reclamado graciosamente, isto é, ter

impugnado na via administrativa, esse acto de liquidação com vista à sua

anulação, e de aí lhe ter sido assegurado o direito de se pronunciar sobre

o projecto de decisão final da reclamação, não torna não essencial o

mencionado vício invalidante do acto que é objecto da reclamação, já que

esse direito de audiência se reporta a outro procedimento, que é o

procedimento de impugnação administrativa do acto de liquidação e que é

formal e substancialmente distinto (até porque posterior) do procedimento

tributário da liquidação. 5. E o facto de o contribuinte ter possibilidade de

sindicar (administrativa ou contenciosamente) a liquidação também não

torna não essencial o mencionado vício, já que o direito que é concedido

pelo n.º 5, do artigo 267.º da CRP e que está concretizado nos artigos

100.º e seguintes do CPA e no artigo 60.º da LGT é um direito de

participação na formação das decisões administrativas/tributárias e não o

direito de impugnar, administrativa ou judicialmente, essas decisões.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

. 10 .

© PricewaterhouseCoopers, 2006

Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

Notícias InforFisco N.º 79 - Maio e Junho de 2006

Pesquisa: Descritores supra ou LGT ART60 N1 A)

Acórdão, de 18.5.2006,

Proc. n.º 137/04

IRC - REPORTE DE PREJUÍZOS - INSPECÇÃO TRIBUTÁRIA - PRAZO - 1. Se, por um lado e em primeira linha, os actos de inspecção têm de

satisfazer os princípios e regras definidos no Regime Complementar do

Procedimento de Inspecção Tributária/RCPIT, por outro, não podem

deixar de entrar em linha de conta com princípios e regras especiais,

privativas de específicos institutos tributários, buscando o respectivo

equilíbrio e a inter-relacionação capaz de conciliar o respeito pelos direitos

dos contribuintes e o restabelecimento da verdade material. 2. Prevendo

o artigo 46.º, n.º 1 do CIRC a possibilidade de os prejuízos fiscais

apurados pelas pessoas colectivas, em determinado exercício, serem

deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de um ou mais dos seis

exercícios posteriores, o n.º 3 do mesmo normativo (n.º 4 após a alteração

produzida pela Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro) estabelece a

obrigatoriedade de se alterarem, em conformidade, as deduções

efectuadas, “quando se efectuarem correcções aos prejuízos fiscais

declarados pelo contribuinte”. Tal alteração tanto pode consubstanciar-se

em anulação como em liquidação, “ainda que adicional”, do imposto

respectivo, desde que, não tenham decorrido mais de seis anos

relativamente àquele a que o lucro tributável respeite (a necessidade de

assim proceder mantém-se, na actualidade, face à previsão do vigente

artigo 47.º, n.º 1 e 4 do CIRC). 3. Em face desta especial normação,

relativa à dedução de prejuízos fiscais para efeitos de tributação em IRC,

o agente inspector ao detectar, no decurso da diligência que levava a

cabo, relativamente ao ano de 1998, motivos para corrigir os prejuízos

fiscais declarados nesse exercício e reportados ao exercício de 1995, não

podia deixar de aferir da regularidade dos montantes a tal título

declarados nos exercícios anteriores, a fim de, nomeadamente, conferir

se o montante avançado para o ano sob investigação estava ou não

correcto. Ora, este tipo de actuação de modo algum podia ser

desenvolvido de forma a, por somente estar determinada a inspecção ao

ano de 1998, não dar cumprimento ao estabelecido naquele n.º 3 (4), do

artigo 46.º do CIRC, retirando todas as implicações da detectada

incorrecção na dedução dos prejuízos do ano de 1995. 4. Na medida em

que a aferição e correcção de tal situação implicou mera análise dos

elementos/valores inscritos nas respectivas declarações anuais de

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rendimentos, porquanto do relatório de fiscalização não consta qualquer

outra intromissão no exercício de 1997, nem se detecta que tenha havido

necessidade de versar outros elementos da contabilidade da impugnante

além da declaração de rendimentos, não preteriu formalidade legal a

opção de não formalizar pedido de alteração da extensão do

procedimento também ao exercício de 1997

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIRC ART47 N1)

Acórdão, de 1.6.2006,

Proc. n.º 452/01

PT - LGT - AUDIÇÃO - ELEMENTOS NOVOS - 1. O direito de audição

prévia dos contribuintes visa a participação destes nos actos que lhes

digam respeito, pelo que a Administração Tributária está obrigada a

pronunciar-se sobre as questões por eles suscitadas no âmbito do

exercício de tal direito, ainda que sucintamente. 2. Se, na notificação da

decisão de fixação/alteração do conjunto de rendimentos líquidos para

efeitos de IRS, se indicou que na mesma se tiveram em conta os

elementos fornecidos pelo contribuinte no exercício do seu direito de

audição, mas na respectiva nota de fixação se fundamentou a decisão

apenas nos elementos recolhidos pelo SPIT, referindo-se ainda que o

contribuinte não exercera o seu direito de audição, quando na verdade o

exerceu, ocorreu erro de facto que vicia o procedimento e os actos que

dele dependem, visto que, desse erro resultou a omissão da apreciação

do alegado pelo contribuinte no exercício do seu direito de audição prévia.

3. Deste modo, e porque a decisão recorrida sufragou o entendimento da

Administração Tributária, incorrendo no mesmo erro de facto, tem de ser

revogada.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou LGT ART60 N7)

Acórdão, de 1.6.2006,

Proc. n.º 185/04

PT - LGT - MATÉRIA COLECTÁVEL - MÉTODOS INDIRECTOS - COMISSÃO - ACORDO - 1. Em sede de procedimento de avaliação

indirecta da matéria tributável, só o acto final deste, por norma e

habitualmente, a liquidação de imposto, é contenciosamente impugnável,

sem prejuízo de na impugnação do acto tributário de liquidação poder ser

invocada qualquer ilegalidade da avaliação indirecta. 2. Por outro lado,

podendo a impugnação judicial da liquidação fundar-se em qualquer

ilegalidade, designadamente as apresentadas a título exemplificativo nas

alíneas a) a d), do artigo 99.º do CPPT, quando, porém, se fundamente

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“em erro na quantificação ou nos pressupostos da determinação da

matéria tributável por métodos indirectos” tem de, obrigatoriamente,

cumprir a condição da “prévia reclamação” - que corresponde ao

procedimento de revisão da matéria tributável, previsto nos artigos 91.º a

94.º da LGT -, postulada no n.º 5, do artigo 86.º da LGT, sob pena de tal

matéria ficar arredada do âmbito da apreciação e discussão a desenvolver

no eventual processo de impugnação judicial, não podendo, por isso,

influir no sentido da decisão a proferir neste último. 3. O artigo 86.º, n.º 4

da LGT, na sua parte final, ressalva a possibilidade de ser invocada

qualquer ilegalidade da avaliação indirecta (na impugnação do acto

tributário de liquidação) “quando a liquidação tiver por base o acordo

obtido no processo de revisão da matéria tributável regulado no presente

capítulo”. 4. “A medida da inimpugnabilidade da liquidação feita com base

no acordo, tendo a sua razão de ser na existência deste acordo, terá de

ter (de) ser restringida ao que foi objecto deste, que é a medida da

matéria tributável. Por isso, a existência de acordo não poderá afastar o

direito do contribuinte de impugnar a liquidação feita com base no acordo

por qualquer razão que não lhe esteja ligada, como, por exemplo, vícios

de forma (falta de fundamentação, incompetência, violação de direitos

procedimentais) ou de violação de lei (como erro na taxa aplicável ou

sobre a existência de uma isenção total ou parcial)”. 5. Impedindo o n.º 4,

do artigo 86.º da LGT a impugnação da liquidação que for efectuada com

base em acordo e na medida do âmbito deste, porque tal convénio se tem

de estender, por imposição legal - artigos 86.º, n.º 5 da LGT e 117.º, n.º 1

do CPPT, às questões de facto e de direito atinentes à existência dos

pressupostos da utilização de métodos indirectos, o acordo que vincula o

contribuinte, enquanto assumido pelo seu perito, inibi-lo-á de impugnar a

liquidação com fundamento na não verificação desses pressupostos.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou LGT ART86 N4)

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6. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO SUL (TCAS)

TIPO SUMÁRIO

Acórdão, de 3.5.2006,

Proc. n.º 279/03

IRC - CUSTO DEDUTÍVEL - PROVA TESTEMUNHAL - 1. Nos termos do

artigo 23.º do CIRC, consideram-se custos do exercício os que

comprovadamente foram indispensáveis para a realização dos proveitos

ou ganhos e no âmbito de tal comprovação, é possível o recurso à prova

não documental (designadamente à prova testemunhal) para comprovar

que certo lançamento se reporta a um custo efectivo. 2. Cabendo à

Administração Tributária o ónus de provar a verificação dos pressupostos

legais vinculativos da sua actuação, compete-lhe, no caso de liquidação

adicional de IRC por falta de reconhecimento de facturas contabilizadas

pelo contribuinte, o ónus de provar que estão verificados os pressupostos

legais que legitimam a sua actuação ao abrigo do artigo 23.º do CIRC.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIRC ART23 N1 A)

Acórdão, de 3.5.2006,

Proc. n.º 30/04

IVA - INCIDÊNCIA - CESSÃO DE ESTABELECIMENTO - TRESPASSE - 1. Pelo trespasse o cedente transmite definitivamente o bem económico

em que se traduz a universalidade de direito do estabelecimento

comercial. 2. Não constitui trespasse quando a Cedente se limita a ceder

as instalações, arrendadas, onde se incluem as instalações eléctricas; a

instalação de ar condicionado; as alcatifas; e outras obras compostas por

granitos e outras beneficiações. 3. Só a cedência de estabelecimento

comercial, na totalidade ou de uma parte dele, desde que susceptível de

constituir um ramo de actividade independente e desde que, em qualquer

dos casos, o adquirente seja, ou venha a ser, pelo facto da aquisição, um

sujeito passivo do mesmo imposto, fica isenta de IVA.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIVA ART3 N4)

Acórdão, de 3.5.2006,

Proc. n.º 537/05

PT - LGT - JUROS INDEMNIZATÓRIOS - PRESSUPOSTOS - 1. Os juros

indemnizatórios previstos no artigo 43.º da LGT são devidos sempre que

possa afirmar-se, como no caso sub judicibus, que ocorreu erro imputável

aos serviços demonstrado, desde logo e sem necessidade de mais, pela

procedência de reclamação graciosa ou impugnação judicial da

correspondente liquidação. 2. Tal imputabilidade dos erros à

Administração Tributária é independente da prova da existência de culpa

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concreta de qualquer dos seus órgãos, funcionários ou agentes, ou

mesmo da prova da culpa global dos serviços pois a Administração

Tributária tem deveres genéricos de actuação em conformidade com a lei

(artigos 266.º, n.º 1 da Constituição da República Portuguesa e 55.º da Lei

Geral Tributária), pelo que, independentemente da prova da culpa de

qualquer das pessoas ou entidades que a integram, qualquer ilegalidade

não resultante de uma actuação do sujeito passivo será imputável a culpa

dos próprios serviços, na medida em que a este não é permitido o

desconhecimento da lei. 3. O deferimento da reclamação graciosa

implicante de uma reapreciação por parte da Administração Tributária da

questão substantiva da isenção, alterando a posição que vinha seguindo,

configura o reconhecimento do erro de interpretação e aplicação da lei

com base no qual o A. foi dessaposado dos fundos que aplicou no

pagamento da liquidação adicional. 4. A prova apenas é necessária nos

casos que não se incluam na previsão do artigo 43.º da LGT o qual ao

reconhecer o direito a juros indemnizatórios, não vem reconhecer um

direito a indemnização que não existisse anteriormente como

consequência de acto da Administração Tributária que lese os direitos ou

interesses dos sujeitos passivos, antes vem permitir uma nova forma de

concretizar esse direito indemnizatório preexistente e constitucionalmente

garantido (cfr. artigo 22.º da Constituição da República Portuguesa). 5.

Estando o caso vertente abrangido na previsão do artigo 43.º da LGT não

haveria necessidade de qualquer prova, a qual, no entanto, foi, de facto,

produzida pela própria Administração Tributária que, ao alterar a sua

posição na decisão da reclamação graciosa, assume o seu próprio erro

cometido na interpretação de uma norma jurídica (erro de direito). 6. Há,

pois, direito a juros indemnizatórios impondo-se a condenação da

entidade demandada no respectivo pagamento, o que passa pela sua

condenação na prática do acto decisório no recurso hierárquico sub judice

com o concomitante reconhecimento do direito aos juros indemnizatórios

do A. e determinando o seu pagamento.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou LGT ART43 N1)

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Acórdão, de 16.5.2006,

Proc. n.º 555/05

PT - EXECUÇÃO FISCAL - OPOSIÇÃO - FUNDAMENTOS - PAGAMENTO - O pagamento da dívida (a provar por documento - artigos

116.º do CPT e 94.º do CPPT) só constitui fundamento de oposição à

execução fiscal se for anterior à instauração dessa mesma execução (al.

f), do n.º 1, do artigo 204.º do CPPT - o pagamento posterior à

instauração da execução constituirá, eventualmente, causa de inutilidade

superveniente da respectiva lide).

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CPPT ART204 N1 F)

Acórdão, de 16.5.2006,

Proc. n.º 1021/06

IVA - FACTURA - DOCUMENTO EQUIVALENTE - NOTA DE CRÉDITO - NOTA DE DÉBITO - 1. As notas de crédito, assim como as de débito, são

daquele tipo de documentos que, uma vez verificados os restantes

requisitos formais imposto pelo CIVA para as facturas, merecem a

qualificação de "documentos equivalentes” a estas últimas. 2. A

possibilidade legal de auto-facturação, enquanto mecanismo justificativo

das referidas notas de crédito, como substitutivas das facturas, com

origem não no prestador de serviços ou transmitente dos bens, mas antes

no destinatário dos mesmos, não existia no nosso ordenamento jurídico

até ao início da vigência do Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro.

3. A ser assim, e tendo em conta o princípio geral de que as leis

substantivas, salvo estipulação em contrário, apenas regem para o futuro,

só podemos concluir que, para além daquelas não serem admissíveis

como documentos de suporte do direito à dedução, na data que aqui

releva, também não preenchem, por isso mesmo, os requisitos de forma

impostos pelo artigo 35.º do CIVA que, nesta óptica, impunha que os

mesmos tivessem origem nos transmitentes e nos prestadores de

serviços.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIVA ART28 N13)

Acórdão, de 23.5.2006,

Proc. n.º 3957/00

IMT - BF - ISENÇÃO - PRÉDIO PARA REVENDA - 1. Numa sociedade

comercial, ainda que possa ser considerada como sociedade de serviços

auxiliares no sistema bancário, que tenha como objecto principal a

aquisição de imóveis para revenda, principalmente daqueles que resultem

de reembolso do crédito concedido pela Caixa Geral de Depósitos, S.A.

ou por outras Instituições de Crédito que com ela estejam em relação de

. 16 .

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Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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domínio ou de grupo e que, acessoriamente, poderá dedicar-se à gestão

e recuperação de imóveis próprios ou da Caixa Geral de Depósitos, S.A.,

bem como de empresas que com ela estejam em relação de domínio ou

de grupo, não pode concluir-se, seguramente, que os imóveis que adquire

se destinem a revenda se tal destino não constar expressamente da

respectiva escritura de compra e venda. 2. A celebração da escritura

pública de compra e venda de imóveis é necessária para que se obtenha

a isenção da sisa pela aquisição de imóveis para revenda, nos termos do

artigo 11.º, n.º 3 do CIMSISSD. 3. O recurso serve para sindicar as

decisões dos tribunais de onde se recorre, não para conhecer questões

ex novo.

Obs. Ainda que reportado ao regime de isenção do artigo 11.º, n.º 3 do

revogado Código da Sisa - compra de prédios para revenda - a orientação

do presente acórdão é aplicável à isenção prevista no artigo 7.º do CIMT,

que consagra um regime de isenção para os prédios adquiridos para

revenda em termos substancialmente idênticos àquele.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIMT ART7)

Acórdão, de 6.6.2006,

Proc. n.º 461/03

IRC - PROVISÕES - CRÉDITOS DE COBRANÇA DUVIDOSA - Face à

definição de critérios objectivos de constituição ou reforço das provisões

definidas nos artigos 33.º a 35.º e à periodização do lucro tributável

definida no n.º 1, do artigo 18.º, a constituição de provisões é obrigatória

para efeitos fiscais, pelo que, quando o sujeito passivo não constitua a

provisão que, de acordo com os critérios definidos, deveria ter constituído,

originará a não aceitação para efeitos fiscais, no exercício em que se vier

a efectivar, do custo ou perda não objecto de provisão.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIRC ART34 N1 A)

Acórdão, de 6.6.2006,

Proc. n.º 597/03

IVA - DEDUÇÃO - FACTURA - REQUISITOS - 1. Para o sujeito passivo

do imposto poder exercer o direito à dedução do IVA suportado a

montante na aquisição de bens e serviços, tem de se encontrar munido

das correspondentes facturas ou documentos equivalentes; 2. Assim, se

para efeitos de IRC pode o mesmo fundar um custo fiscal em documento

não contendo todos os requisitos contidos no artigo 35.º, n.º 5 do CIVA,

bem como pode produzir outros meios de prova, designadamente prova

testemunhal, para comprovar a materialidade da operação, logo o bem

. 17 .

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Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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fundado desse lançamento na sua contabilidade, o mesmo não acontece

no IVA, em que a existência do documento legal assume feição

substancial em ordem ao direito à dedução do IVA suportado, sem o qual

não pode ser exercido; 3. No caso do exercício do direito à dedução por

parte do sujeito passivo mesmo quando fundado em documento legal,

mas com fundados indícios de não ter aderência com a realidade

demonstrados pela Administração Tributária, cabe ao mesmo que não a

esta, o ónus da prova da materialidade de tal operação, como fundamento

do direito a que se arroga.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIVA ART19 N2)

Acórdão, de 20.6.2006,

Proc. n.º 365/03

IRC - CUSTO DEDUTÍVEL - PUBLICIDADE - REQUISITOS - 1. Hoje, são

dois os requisitos indispensáveis para que os custos sejam aceites para

efeitos de imposto. Que sejam comprovados com documentos emitidos

nos termos legais e que sejam indispensáveis para a realização dos

proveitos. A ausência de qualquer destes requisitos implica a sua não

consideração, pelo que as respectivas quantias deverão ser adicionadas

ao resultado contabilístico. 2. À Fazenda Pública cabe o ónus da prova

dos pressupostos do seu direito a proceder às correcções e ao

contribuinte cabe provar que os respectivos custos foram indispensáveis

para a realização dos proveitos ou ganhos sujeitos a imposto ou para a

manutenção da fonte produtora, face à letra da lei, artigo 23.º, n.º 1, al. b)

do CIRC.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIRC ART23 N1 B)

7. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

TIPO SUMÁRIO

Acórdão, de 4.5.2006,

Proc. C-169/04

Abbey National

IVA - DIRECTIVA - FUNDO DE INVESTIMENTO - GESTÃO - 1. O

conceito de «gestão» de fundos comuns de investimento previsto no

artigo 13.º, B, alínea d), n.º 6 da Sexta Directiva 77/388/CEE do Conselho,

de 17 de Maio de 1977, relativa à harmonização das legislações dos

Estados-Membros respeitantes aos impostos sobre o volume de negócios

- Sistema comum do imposto sobre o valor acrescentado: matéria

. 18 .

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Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

Notícias InforFisco N.º 79 - Maio e Junho de 2006

colectável uniforme, constitui um conceito autónomo do direito comunitário

cujo conteúdo não pode ser modificado pelos Estados-Membros. 2. O

artigo 13.º, B, alínea d), n.º 6 da Sexta Directiva 77/388 deve ser

interpretado no sentido de que são abrangidos pelo conceito de «gestão

de fundos comuns de investimento» previsto por esta disposição, os

serviços de gestão administrativa e contabilística dos fundos prestados

por um gestor terceiro, se formarem um conjunto distinto, apreciado em

termos globais, e se forem específicos e essenciais para a gestão desses

fundos. Ao invés, não são abrangidas por este conceito, as prestações

correspondentes às funções de depositário, como as indicadas nos

artigos 7.º, n.ºs 1 e 3, e 14.º, n.ºs 1 e 3 da Directiva 85/611/CEE do

Conselho, de 20 de Dezembro de 1985, que coordena as disposições

legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes a alguns

organismos de investimento colectivo em valores mobiliários (OICVM).

Obs. À norma comunitária a que se refere este acórdão corresponde, na

ordem jurídica interna, a alínea h), do n.º 28.º, do artigo 9.º do Código do

IVA. Com base neste preceito, a administração tributária, depois de ao

longo de vários anos ter considerado que as funções das entidades

depositárias dos fundos de investimento não se configuram como

operações de gestão deste tipo de fundos, modificou essa orientação no

sentido de as considerar abrangidas pela isenção em causa. Tal

entendimento, que o Tribunal de Justiça vem pôr frontalmente em causa,

foi divulgado através dos Ofícios-Circulados n.ºs 15176, de 10.2.1998 e

30001, de 15.4.1999.

(O texto integral deste acórdão, bem como os ofícios-circulados citados,

pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou

DIR 77/388/CEE ART13 B D N6 e CIVA ART9 N28 H, respectivamente)

Acórdão, de 11.5.2006,

Proc. C-384/04

Federation of Technological

Industries

IVA - DIRECTIVA - DEVEDOR DO IMPOSTO - 1. O artigo 21.º, n.º 3 da

Sexta Directiva 77/388/CEE do Conselho, de 17 de Maio de 1977, deve

ser interpretado no sentido de que permite que um Estado-Membro

adopte uma regulamentação, como a que está em causa no processo

principal, que prevê que um sujeito passivo, a quem foi efectuada uma

entrega de bens ou uma prestação de serviços e que sabia, ou tinha

motivos razoáveis para suspeitar, que o imposto sobre o valor

acrescentado devido sobre essa entrega ou essa prestação, ou sobre

qualquer entrega ou qualquer prestação anterior ou posterior, iria ficar

. 19 .

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Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

Notícias InforFisco N.º 79 - Maio e Junho de 2006

total ou parcialmente por pagar, pode ser solidariamente responsável,

juntamente com a pessoa devedora, pelo pagamento desse imposto. No

entanto, essa regulamentação deve respeitar os princípios gerais de

direito comunitário que fazem parte da ordem jurídica comunitária, entre

os quais, designadamente, os princípios da segurança jurídica e da

proporcionalidade. 2. O artigo 22.º, n.º 8, da Sexta Directiva 77/388 deve

ser interpretado no sentido de que não permite que um Estado-Membro

adopte uma regulamentação que prevê que um sujeito passivo, a quem

foi efectuada uma entrega de bens ou uma prestação de serviços e que

sabia, ou tinha motivos razoáveis para suspeitar, que o imposto sobre o

valor acrescentado devido sobre essa entrega ou essa prestação, ou

sobre qualquer entrega ou qualquer prestação anterior ou posterior, iria

ficar total ou parcialmente por pagar, pode ser solidariamente

responsável, juntamente com a pessoa devedora, pelo pagamento desse

imposto, nem uma regulamentação que prevê que um sujeito passivo

pode ser obrigado a constituir uma garantia para o pagamento do referido

imposto que é ou possa vir a ser exigível ao sujeito passivo a quem ele

entrega os referidos bens ou serviços ou através de quem estes lhe são

entregues.

Pelo contrário, esta disposição não se opõe a uma regulamentação

nacional que impõe a qualquer pessoa solidariamente responsável pelo

pagamento do imposto sobre o valor acrescentado, em conformidade com

uma medida nacional adoptada com base no artigo 21.º, n.º 3, da Sexta

Directiva 77/388, a obrigação de constituir uma garantia para o

pagamento do imposto sobre o valor acrescentado devido.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou DIR 77/388/CEE ART28-G)

Acórdão de 1.6.2006,

Proc. C-98/05

DBI

IVA - DIRECTIVA - MATÉRIA COLECTÁVEL - IMPOSTO AUTOMÓVEL - No quadro de um contrato de venda que prevê que, em conformidade

com a utilização a que o adquirente destina o veículo, o distribuidor o

entregue já matriculado por um preço que englobe o imposto de matrícula

sobre veículos automóveis novos que pagou antes da entrega, esse

imposto, cujo facto gerador não reside na referida entrega, mas na

primeira matrícula do veículo em território nacional, não está incluído no

conceito de impostos, direitos aduaneiros, taxas e demais encargos para

efeitos do disposto no artigo 11.º, A, n.º 2, alínea a) da Sexta Directiva

. 20 .

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Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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77/388/CEE do Conselho, de 17 de Maio de 1977, relativa à

harmonização das legislações dos Estados-Membros respeitantes aos

impostos sobre o volume de negócios - Sistema comum do imposto sobre

o valor acrescentado: matéria colectável uniforme. Tal imposto

corresponde ao montante que o sujeito passivo recebe do adquirente do

veículo, a título de reembolso das despesas efectuadas em nome e por

conta deste, na acepção do n.º 3, alínea c), da mesma disposição.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou DIR 77/388/CEE ART11 A N2 A)

Acórdão, de 8.6.2006,

Proc. C-430/04

Feuerbestattunfsverein

IVA - DIRECTIVA - ORGANISMO PÚBLICO - CONCORRÊNCIA - Um

particular que se encontre em concorrência com um organismo de direito

público e que alegue a não tributação desse organismo em imposto sobre

o valor acrescentado ou a tributação demasiado baixa a que este se

encontra sujeito, relativamente às actividades que exerce enquanto

autoridade pública, pode invocar o artigo 4.º, n.º 5, segundo parágrafo da

Sexta Directiva 77/388/CEE do Conselho, de 17 de Maio de 1977, relativa

à harmonização das legislações dos Estados-Membros respeitantes aos

impostos sobre o volume de negócios - Sistema comum do imposto sobre

o valor acrescentado: matéria colectável uniforme, no quadro de um litígio,

como o do processo principal, que opõe um particular à Administração

Fiscal nacional.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou DIR 77/388/CEE ART4 N5)

Acórdão, de 8.6.2006,

Proc. C-106/05

L.u.P

IVA - DIRECTIVA - ASSISTÊNCIA MÉDICA - ANÁLISE - O artigo 13.º, A,

n.º 1, alínea b) da Sexta Directiva 77/388/CEE do Conselho, de 17 de

Maio de 1977, deve ser interpretado no sentido de que análises clínicas

que tenham por objecto a observação e o exame dos pacientes a título

preventivo, que sejam efectuadas, como as que estão em causa no

processo principal, por um laboratório de direito privado externo a um

estabelecimento de cuidados sob prescrição de médicos generalistas, são

susceptíveis de ser abrangidas pela isenção prevista por essa disposição

enquanto cuidados médicos dispensados por outro estabelecimento de

direito privado devidamente reconhecido na acepção da referida

disposição.

O artigo 13.º, A, n.ºs 1, alínea b), e 2, alínea a) da referida directiva não se

opõe a uma regulamentação nacional que faz depender a isenção de tais

. 21 .

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análises clínicas de condições que, por um lado, não se aplicam à isenção

dos cuidados prestados pelos médicos generalistas que as prescreveram

e, por outro, são diferentes das aplicáveis às operações estreitamente

conexas com a assistência médica na acepção da primeira dessas

disposições.

O artigo 13.º, A, n.º 1, alínea b) da mesma directiva opõe-se a uma

regulamentação nacional que faz depender a isenção das análises

clínicas efectuadas por um laboratório de direito privado externo a um

estabelecimento de cuidados da condição de serem realizadas sob

controlo médico. Em contrapartida, essa disposição não se opõe a que

essa mesma regulamentação faça depender a isenção das referidas

análises da condição de serem, pelo menos 40% de entre elas,

destinadas a inscritos num organismo de segurança social.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou DIR 77/388/CEE ART13 A N1 B)

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