magazine luiza s.a

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Prospecto Preliminar de Distribuição Pública Primária e Secundária de Ações Ordinárias de Emissão do Magazine Luiza S.A. Companhia de Capital Autorizado Rua Voluntários da Franca, n° 1.465, CEP 14400-490, Franca, SP CNPJ/MF n° 47.960.950/0001-21, Código ISIN n° BRMGLUACNOR2 Código de negociação na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros ("BM&FBOVESPA "): “MGLU3” 50.314.432 Ações Ordinárias Valor da Oferta - R$930.816.992,00 No contexto desta Oferta, estima-se que o Preço por Ação estará situado entre R$16,00 e R$21,00, ressalvado, no entanto, que o Preço por Ação poderá, eventualmente, ser fixado fora desta faixa indicativa. O Magazine Luiza S.A. (“Companhia ”) em conjunto com Brazil Zia I LLC e Brazil Zia II LLC e com os demais acionistas vendedores identificados neste Prospecto (“Acionistas Vendedores ”) estão realizando uma oferta pública de distribuição primária e secundária de 50.314.432 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, de emissão da Companhia, todas livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames (“Ações ”), compreendendo: (i) a distribuição primária de 33.750.000 ações ordinárias de emissão da Companhia, e (ii) a distribuição secundária de 16.564.432 ações ordinárias de emissão da Companhia e de titularidade dos Acionistas Vendedores, a ser realizada no Brasil, em mercado de balcão não organizado, em conformidade com os procedimentos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM ”) n° 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução CVM 400 ”), com esforços de colocação das Ações no exterior (“Oferta ”). As Ações serão ofertadas no Brasil sob a coordenação do Banco Itaú BBA S.A. (“Coordenador Líder ” ou “Itaú BBA ”), do Banco BTG Pactual S.A. (“BTG Pactual ”) e do BB Banco de Investimento S.A. (“BB Investimentos ”, e em conjunto com o Coordenador Líder e o BTG Pactual, “Joint Bookrunners ”), com a participação de determinadas instituições financeiras integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários (“Coordenadores ”) e determinadas instituições intermediárias autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro, credenciadas junto à BM&FBOVESPA, por eles convidadas para efetuar exclusivamente esforços de colocação das Ações junto aos Investidores Não Institucionais (conforme definido neste Prospecto) (“Instituições Consorciadas ” e, em conjunto com os Joint Bookrunners e os Coordenadores, “Instituições Participantes da Oferta ”), incluindo esforços de colocação de Ações a serem realizados (i) nos Estados Unidos da América pelo Itau BBA USA Securities, Inc., BTG Pactual US Capital Corp e Banco do Brasil Securities LLC e determinadas instituições financeiras a serem contratadas, exclusivamente para a colocação de Ações junto a investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers), residentes e domiciliados nos Estados Unidos da América, definidos em conformidade com a Regra 144A do Securities Act de 1933, editado pela Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos da América, conforme alterada (“Regra 144A ”, “Securities Act ” e “SEC ”, respectivamente), de acordo com isenções de registro previstas no Securities Act, e (ii) junto a investidores localizados nos demais países pelo Itau BBA USA Securities, Inc., BTG Pactual US Capital Corp e BB Securities Limited (“Agentes de Colocação Internacional ”), fora dos Estados Unidos da América e do Brasil, nos termos do Regulamento S do Securities Act e observada a legislação aplicável no país de domicílio de cada investidor (investidores pertencentes aos itens “i” e “ii” acima, em conjunto chamados “Investidores Estrangeiros ”), que invistam no Brasil em conformidade com os mecanismos de investimento regulamentados pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, e nos termos do Placement Facilitation Agreement. Nos termos do artigo 24 da Instrução CVM 400, a quantidade total das Ações inicialmente ofertadas poderá ser acrescida em até 15% (quinze por cento), ou seja, em até 7.547.164 ações ordinárias de emissão da Companhia, nas mesmas condições e preço das Ações inicialmente ofertadas ("Ações do Lote Suplementar "), conforme opção a ser outorgada no Instrumento Particular de Contrato de Coordenação, Garantia Firme de Liquidação e Distribuição Pública Primária e Secundária de Ações Ordinárias de Emissão do Magazine Luiza S.A. ("Contrato de Distribuição ") pela Companhia e pelos Acionistas Vendedores ao BTG Pactual, as quais serão destinadas a atender um eventual excesso de demanda a ser constatado no decorrer da Oferta ("Opção de Ações Suplementares "). O BTG Pactual terá o direito exclusivo, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuição e por um período de até 30 (trinta) dias contados, inclusive, da data de início de negociação das Ações na BM&FBOVESPA, de exercer a Opção de Ações Suplementares, no todo ou em parte, em uma ou mais vezes, após notificação aos demais Joint Bookrunners, desde que a decisão de sobrealocação das ações ordinárias de emissão da Companhia tenha sido tomada em comum acordo entre os Joint Bookrunners no momento da precificação da Oferta. Na hipótese de exercício parcial ou total da Opção de Ações Suplementares pelo BTG Pactual, será dada preferência para a alienação de ações dos acionistas vendedores BRAZIL ZIA I LLC e BRAZIL ZIA II LLC, limitado a 1.854.498 Ações. Adicionalmente, sem prejuízo da Opção de Ações Suplementares, nos termos do artigo 14, §2°, da Instrução CVM 400, a quantidade total de Ações inicialmente ofertada poderá, até a data de publicação do Anúncio de Início de Distribuição Pública Primária e Secundária de Ações Ordinárias de Emissão da Companhia, a critério da Companhia e/ou dos Acionistas Vendedores e em comum acordo com os Joint Bookrunners, ser acrescida em até 20% (vinte por cento) do total de Ações inicialmente ofertadas, ou seja, em até 10.062.886 ações ordinárias de emissão da Companhia, nas mesmas condições e no mesmo preço das Ações inicialmente ofertadas (“Ações Adicionais ”). O Preço por Ação (conforme definido neste Prospecto) será fixado após a conclusão do procedimento de coleta de intenções de investimento realizado somente junto a Investidores Institucionais (conforme definido neste Prospecto) pelos Joint Bookrunners, conforme previsto no artigo 23, §1°, e no artigo 44 da Instrução CVM 400 ("Procedimento de Bookbuilding "). A escolha do critério para determinação do Preço por Ação (conforme definido neste Prospecto) é justificada pelo fato de que o Preço por Ação (conforme definido neste Prospecto) não promoverá a diluição injustificada dos acionistas da Companhia e de que as Ações serão distribuídas por meio de oferta pública, em que o valor de mercado das Ações será aferido com a realização do Procedimento de Bookbuilding que reflete o valor pelo qual os Investidores Institucionais (conforme definido neste Prospecto) apresentarão suas ordens de subscrição no contexto da Oferta. Os Investidores Não Institucionais (conforme definido neste Prospecto) não participarão do Procedimento de Bookbuilding, e, portanto, não participarão da fixação do Preço por Ação (conforme definido neste Prospecto). Com base no Preço por Ação de R$18,50, que é o ponto médio da faixa de preços indicada acima. (2) Sem considerar as Ações do Lote Suplementar e as Ações Adicionais. (3) Sem dedução das despesas da Oferta. A realização da Oferta foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 21 de fevereiro de 2011 e os seus termos e condições foram aprovados em Reunião do Conselho de Administração realizada na mesma data, cujas atas foram arquivadas na Junta Comercial do Estado de São Paulo (“JUCESP ”) em 20 de março de 2011 e publicadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no jornal Valor Econômico em 01 de abril de 2011. A emissão das Ações com exclusão do direito de preferência dos atuais acionistas da Companhia, nos termos do artigo 172, inciso I, da Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações ”), o Preço por Ação e o efetivo aumento de capital da Companhia, dentro do limite de capital autorizado previsto em seu Estatuto Social, serão aprovados em Reunião do Conselho de Administração da Companhia a ser realizada antes da concessão do registro da Oferta pela CVM, cuja ata será arquivada na JUCESP e publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no jornal Valor Econômico. A alienação das Ações e a fixação do Preço por Ação pelos Acionistas Vendedores Brazil Zia I LLC e Brazil ZIA II LLC não depende de nenhuma aprovação específica, nos termos dos seus atos constitutivos. Em razão disso, e tendo em vista que os demais Acionistas Vendedores são pessoas físicas, não há necessidade de aprovações societárias pelos Acionistas Vendedores para a realização da Oferta Secundária. Exceto pelo registro da Oferta pela CVM, a Companhia, os Acionistas Vendedores e os Joint Bookrunners não pretendem realizar nenhum registro da Oferta ou das Ações nos Estados Unidos da América e nem em qualquer agência ou órgão regulador do mercado de capitais de qualquer outro país. Será admissível o recebimento de reservas para Investidores Não Institucionais (conforme definido neste Prospecto), em data indicada no Aviso ao Mercado e neste Prospecto Preliminar, para subscrição ou aquisição, as quais somente serão confirmadas pelo subscritor ou adquirente após o início do período de distribuição. A Oferta foi registrada pela CVM em [] de [] de 2011, sob o n° CVM/SRE/REM/2011/[] e o n° CVM/SRE/SEC/2011/[]. “O registro da presente Oferta não implica, por parte da CVM, garantia da veracidade das informações prestadas ou em julgamento sobre a qualidade da Companhia, bem como sobre as ações a serem distribuídas”. Este Prospecto não deve, em nenhuma circunstância, ser considerado uma recomendação de investimento nas Ações. Ao decidir investir nas Ações, potenciais investidores deverão realizar sua própria análise e avaliação da situação financeira da Companhia, de suas atividades e dos riscos decorrentes do investimento nas Ações. OS INVESTIDORES DEVEM LER A SEÇÃO “FATORES DE RISCO RELACIONADOS ÀS AÇÕES E À OFERTA” NAS PÁGINAS 105 A 109 DESTE PROSPECTO E NOS ITENS 4 e 5 DO NOSSO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA, ANEXO A ESTE PROSPECTO, PARA CIÊNCIA DE CERTOS FATORES DE RISCO QUE DEVEM SER CONSIDERADOS EM RELAÇÃO À NOSSA COMPANHIA, À OFERTA E AO INVESTIMENTO NAS AÇÕES. Joint Bookrunners Agente Estabilizador Coordenador Líder Assessor Independente da Companhia Coordenadores A data deste Prospecto Preliminar é 6 de abril de 2011. Preço (R$) (1) Comissões (R$) (1) (2) Recursos Líquidos (R$) (1) (2) (3) Preço por ação 18,50 0,74 17,76 Oferta Primária 624.375.000,00 24.975.000,00 599.400.000,00 Oferta Secundária 306.441.992,00 12.257.679,68 294.184.312,32 930.816.992,00 37.232.679,68 893.584.312,32 As informações contidas neste Prospecto Preliminar estão sob análise da Comissão de Valores Mobiliários, a qual ainda não se manifestou a seu respeito. O presente Prospecto Preliminar está sujeito a complementação e correção. O Prospecto Definitivo será entregue aos investidores durante o período de distribuição.

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  • Prospecto Preliminar de Distribuio Pblica Primria e Secundria de Aes Ordinrias de Emisso do

    Magazine Luiza S.A. Companhia de Capital Autorizado

    Rua Voluntrios da Franca, n 1.465, CEP 14400-490, Franca, SP CNPJ/MF n 47.960.950/0001-21, Cdigo ISIN n BRMGLUACNOR2

    Cdigo de negociao na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros ("BM&FBOVESPA"): MGLU3 50.314.432 Aes Ordinrias

    Valor da Oferta - R$930.816.992,00 No contexto desta Oferta, estima-se que o Preo por Ao estar situado entre R$16,00 e R$21,00, ressalvado, no entanto,

    que o Preo por Ao poder, eventualmente, ser fixado fora desta faixa indicativa. O Magazine Luiza S.A. (Companhia) em conjunto com Brazil Zia I LLC e Brazil Zia II LLC e com os demais acionistas vendedores identificados neste Prospecto (Acionistas Vendedores) esto realizando uma oferta pblica de distribuio primria e secundria de 50.314.432 aes ordinrias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, de emisso da Companhia, todas livres e desembaraadas de quaisquer nus ou gravames (Aes), compreendendo: (i) a distribuio primria de 33.750.000 aes ordinrias de emisso da Companhia, e (ii) a distribuio secundria de 16.564.432 aes ordinrias de emisso da Companhia e de titularidade dos Acionistas Vendedores, a ser realizada no Brasil, em mercado de balco no organizado, em conformidade com os procedimentos da Instruo da Comisso de Valores Mobilirios (CVM) n 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (Instruo CVM 400), com esforos de colocao das Aes no exterior (Oferta). As Aes sero ofertadas no Brasil sob a coordenao do Banco Ita BBA S.A. (Coordenador Lder ou Ita BBA), do Banco BTG Pactual S.A. (BTG Pactual) e do BB Banco de Investimento S.A. (BB Investimentos, e em conjunto com o Coordenador Lder e o BTG Pactual, Joint Bookrunners), com a participao de determinadas instituies financeiras integrantes do sistema de distribuio de valores mobilirios (Coordenadores) e determinadas instituies intermedirias autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro, credenciadas junto BM&FBOVESPA, por eles convidadas para efetuar exclusivamente esforos de colocao das Aes junto aos Investidores No Institucionais (conforme definido neste Prospecto) (Instituies Consorciadas e, em conjunto com os Joint Bookrunners e os Coordenadores, Instituies Participantes da Oferta), incluindo esforos de colocao de Aes a serem realizados (i) nos Estados Unidos da Amrica pelo Itau BBA USA Securities, Inc., BTG Pactual US Capital Corp e Banco do Brasil Securities LLC e determinadas instituies financeiras a serem contratadas, exclusivamente para a colocao de Aes junto a investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers), residentes e domiciliados nos Estados Unidos da Amrica, definidos em conformidade com a Regra 144A do Securities Act de 1933, editado pela Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos da Amrica, conforme alterada (Regra 144A, Securities Act e SEC, respectivamente), de acordo com isenes de registro previstas no Securities Act, e (ii) junto a investidores localizados nos demais pases pelo Itau BBA USA Securities, Inc., BTG Pactual US Capital Corp e BB Securities Limited (Agentes de Colocao Internacional), fora dos Estados Unidos da Amrica e do Brasil, nos termos do Regulamento S do Securities Act e observada a legislao aplicvel no pas de domiclio de cada investidor (investidores pertencentes aos itens i e ii acima, em conjunto chamados Investidores Estrangeiros), que invistam no Brasil em conformidade com os mecanismos de investimento regulamentados pelo Conselho Monetrio Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, e nos termos do Placement Facilitation Agreement. Nos termos do artigo 24 da Instruo CVM 400, a quantidade total das Aes inicialmente ofertadas poder ser acrescida em at 15% (quinze por cento), ou seja, em at 7.547.164 aes ordinrias de emisso da Companhia, nas mesmas condies e preo das Aes inicialmente ofertadas ("Aes do Lote Suplementar"), conforme opo a ser outorgada no Instrumento Particular de Contrato de Coordenao, Garantia Firme de Liquidao e Distribuio Pblica Primria e Secundria de Aes Ordinrias de Emisso do Magazine Luiza S.A. ("Contrato de Distribuio") pela Companhia e pelos Acionistas Vendedores ao BTG Pactual, as quais sero destinadas a atender um eventual excesso de demanda a ser constatado no decorrer da Oferta ("Opo de Aes Suplementares"). O BTG Pactual ter o direito exclusivo, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuio e por um perodo de at 30 (trinta) dias contados, inclusive, da data de incio de negociao das Aes na BM&FBOVESPA, de exercer a Opo de Aes Suplementares, no todo ou em parte, em uma ou mais vezes, aps notificao aos demais Joint Bookrunners, desde que a deciso de sobrealocao das aes ordinrias de emisso da Companhia tenha sido tomada em comum acordo entre os Joint Bookrunners no momento da precificao da Oferta. Na hiptese de exerccio parcial ou total da Opo de Aes Suplementares pelo BTG Pactual, ser dada preferncia para a alienao de aes dos acionistas vendedores BRAZIL ZIA I LLC e BRAZIL ZIA II LLC, limitado a 1.854.498 Aes. Adicionalmente, sem prejuzo da Opo de Aes Suplementares, nos termos do artigo 14, 2, da Instruo CVM 400, a quantidade total de Aes inicialmente ofertada poder, at a data de publicao do Anncio de Incio de Distribuio Pblica Primria e Secundria de Aes Ordinrias de Emisso da Companhia, a critrio da Companhia e/ou dos Acionistas Vendedores e em comum acordo com os Joint Bookrunners, ser acrescida em at 20% (vinte por cento) do total de Aes inicialmente ofertadas, ou seja, em at 10.062.886 aes ordinrias de emisso da Companhia, nas mesmas condies e no mesmo preo das Aes inicialmente ofertadas (Aes Adicionais). O Preo por Ao (conforme definido neste Prospecto) ser fixado aps a concluso do procedimento de coleta de intenes de investimento realizado somente junto a Investidores Institucionais (conforme definido neste Prospecto) pelos Joint Bookrunners, conforme previsto no artigo 23, 1, e no artigo 44 da Instruo CVM 400 ("Procedimento de Bookbuilding"). A escolha do critrio para determinao do Preo por Ao (conforme definido neste Prospecto) justificada pelo fato de que o Preo por Ao (conforme definido neste Prospecto) no promover a diluio injustificada dos acionistas da Companhia e de que as Aes sero distribudas por meio de oferta pblica, em que o valor de mercado das Aes ser aferido com a realizao do Procedimento de Bookbuilding que reflete o valor pelo qual os Investidores Institucionais (conforme definido neste Prospecto) apresentaro suas ordens de subscrio no contexto da Oferta. Os Investidores No Institucionais (conforme definido neste Prospecto) no participaro do Procedimento de Bookbuilding, e, portanto, no participaro da fixao do Preo por Ao (conforme definido neste Prospecto).

    (1) Com base no Preo por Ao de R$18,50, que o ponto mdio da faixa de preos indicada acima. (2) Sem considerar as Aes do Lote Suplementar e as Aes Adicionais. (3) Sem deduo das despesas da Oferta.

    A realizao da Oferta foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinria da Companhia realizada em 21 de fevereiro de 2011 e os seus termos e condies foram aprovados em Reunio do Conselho de Administrao realizada na mesma data, cujas atas foram arquivadas na Junta Comercial do Estado de So Paulo (JUCESP) em 20 de maro de 2011 e publicadas no Dirio Oficial do Estado de So Paulo e no jornal Valor Econmico em 01 de abril de 2011. A emisso das Aes com excluso do direito de preferncia dos atuais acionistas da Companhia, nos termos do artigo 172, inciso I, da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (Lei das Sociedades por Aes), o Preo por Ao e o efetivo aumento de capital da Companhia, dentro do limite de capital autorizado previsto em seu Estatuto Social, sero aprovados em Reunio do Conselho de Administrao da Companhia a ser realizada antes da concesso do registro da Oferta pela CVM, cuja ata ser arquivada na JUCESP e publicada no Dirio Oficial do Estado de So Paulo e no jornal Valor Econmico. A alienao das Aes e a fixao do Preo por Ao pelos Acionistas Vendedores Brazil Zia I LLC e Brazil ZIA II LLC no depende de nenhuma aprovao especfica, nos termos dos seus atos constitutivos. Em razo disso, e tendo em vista que os demais Acionistas Vendedores so pessoas fsicas, no h necessidade de aprovaes societrias pelos Acionistas Vendedores para a realizao da Oferta Secundria. Exceto pelo registro da Oferta pela CVM, a Companhia, os Acionistas Vendedores e os Joint Bookrunners no pretendem realizar nenhum registro da Oferta ou das Aes nos Estados Unidos da Amrica e nem em qualquer agncia ou rgo regulador do mercado de capitais de qualquer outro pas. Ser admissvel o recebimento de reservas para Investidores No Institucionais (conforme definido neste Prospecto), em data indicada no Aviso ao Mercado e neste Prospecto Preliminar, para subscrio ou aquisio, as quais somente sero confirmadas pelo subscritor ou adquirente aps o incio do perodo de distribuio. A Oferta foi registrada pela CVM em [] de [] de 2011, sob o n CVM/SRE/REM/2011/[] e o n CVM/SRE/SEC/2011/[]. O registro da presente Oferta no implica, por parte da CVM, garantia da veracidade das informaes prestadas ou em julgamento sobre a qualidade da Companhia, bem como sobre as aes a serem distribudas. Este Prospecto no deve, em nenhuma circunstncia, ser considerado uma recomendao de investimento nas Aes. Ao decidir investir nas Aes, potenciais investidores devero realizar sua prpria anlise e avaliao da situao financeira da Companhia, de suas atividades e dos riscos decorrentes do investimento nas Aes. OS INVESTIDORES DEVEM LER A SEO FATORES DE RISCO RELACIONADOS S AES E OFERTA NAS PGINAS 105 A 109 DESTE PROSPECTO E NOS ITENS 4 e 5 DO NOSSO FORMULRIO DE REFERNCIA, ANEXO A ESTE PROSPECTO, PARA CINCIA DE CERTOS FATORES DE RISCO QUE DEVEM SER CONSIDERADOS EM RELAO NOSSA COMPANHIA, OFERTA E AO INVESTIMENTO NAS AES.

    Joint Bookrunners

    Agente Estabilizador Coordenador Lder

    Assessor Independente da Companhia

    Coordenadores

    A data deste Prospecto Preliminar 6 de abril de 2011.

    Preo (R$) (1) Comisses (R$) (1) (2) Recursos Lquidos (R$) (1) (2) (3) Preo por ao 18,50 0,74 17,76 Oferta Primria 624.375.000,00 24.975.000,00 599.400.000,00 Oferta Secundria 306.441.992,00 12.257.679,68 294.184.312,32

    930.816.992,00 37.232.679,68 893.584.312,32

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  • NDICE

    DEFINIES ....................................................................................................................................... 7

    INFORMAES CADASTRAIS DA COMPANHIA ......................................................................... 21

    CONSIDERAES SOBRE ESTIMATIVAS E PERSPECTIVAS SOBRE O FUTURO ................. 22

    SUMRIO DA COMPANHIA ............................................................................................................ 24

    QUEM SOMOS ................................................................................................................................. 24 NOSSO PBLICO E COMO O ACESSAMOS ........................................................................................ 26 NOSSA CULTURA, NOSSA MISSO E VISO ..................................................................................... 28 NOSSOS PONTOS FORTES .............................................................................................................. 29 NOSSA ESTRATGIA ....................................................................................................................... 31 BREVE HISTRICO .......................................................................................................................... 33 INFORMAES CORPORATIVAS ....................................................................................................... 35

    PRINCIPAIS FATORES DE RISCO RELATIVOS COMPANHIA ................................................ 36

    SUMRIO DA OFERTA ................................................................................................................... 39

    INFORMAES SOBRE A COMPANHIA, OS JOINT BOOKRUNNERS, OS COORDENADORES, OS CONSULTORES E OS AUDITORES ..................................................... 54

    INFORMAES RELATIVAS OFERTA ...................................................................................... 58

    COMPOSIO DO CAPITAL SOCIAL DA COMPANHIA .......................................................................... 58 ALOCAO DOS RECURSOS DA OFERTA NAS CONTAS PATRIMONIAIS ............................................... 61 ACIONISTAS VENDEDORES .............................................................................................................. 61 DESCRIO DA OFERTA .................................................................................................................. 63 APROVAES SOCIETRIAS ............................................................................................................ 64 PREO POR AO .......................................................................................................................... 64 QUANTIDADE, VALOR, ESPCIE DAS AES E RECURSOS LQUIDOS ................................................ 65 CUSTOS DE DISTRIBUIO .............................................................................................................. 68 PBLICO ALVO ............................................................................................................................... 68 CRONOGRAMA TENTATIVO DA OFERTA ............................................................................................ 69 PROCEDIMENTO DA OFERTA ............................................................................................................ 70 VIOLAES DE NORMA DE CONDUTA ............................................................................................... 78 CONTRATO DE DISTRIBUIO .......................................................................................................... 78 PRAZO DE DISTRIBUIO ................................................................................................................ 79 LIQUIDAO ................................................................................................................................... 79 REGIME DE DISTRIBUIO DAS AES ............................................................................................ 80

    3

  • ESTABILIZAO DO PREO DAS AES ........................................................................................... 81 RESTRIES NEGOCIAO DAS AES (LOCK-UP) ....................................................................... 81 CARACTERSTICAS DAS AES ....................................................................................................... 82 INSTITUIO ESCRITURADORA DAS AES ...................................................................................... 83 NEGOCIAO DAS AES ............................................................................................................... 83 ALTERAO DAS CIRCUNSTNCIAS, REVOGAO OU MODIFICAO ................................................ 84 SUSPENSO E CANCELAMENTO ....................................................................................................... 85 INADEQUAO DA OFERTA .............................................................................................................. 85 RELACIONAMENTO ENTRE A COMPANHIA, OS ACIONISTAS VENDEDORES, OS JOINT BOOKRUNNERS E OS COORDENADORES ......................................................................................... 86 INFORMAES ADICIONAIS .............................................................................................................. 93

    OPERAES VINCULADAS OFERTA ....................................................................................... 96

    APRESENTAO DOS JOINT BOOKRUNNERS E DOS COORDENADORES ........................... 97

    JOINT BOOKRUNNERS ..................................................................................................................... 97 Banco Ita BBA S.A. .............................................................................................................. 97 Banco BTG Pactual S.A. ........................................................................................................ 99 BB Banco de Investimento S.A. .........................................................................................100

    COORDENADORES ........................................................................................................................101 Banco Santander (Brasil) S.A. ............................................................................................101 Banco Barclays S.A. ............................................................................................................103

    FATORES DE RISCO RELACIONADOS S AES E OFERTA ............................................105

    DESTINAO DOS RECURSOS ..................................................................................................110

    CAPITALIZAO ...........................................................................................................................112

    DILUIO .......................................................................................................................................113

    PLANOS DE OPES DE COMPRA DE AES .................................................................................114

    4

  • ANEXOS .........................................................................................................................................117

    ESTATUTO SOCIAL CONSOLIDADO DA COMPANHIA .............................................................119

    ATAS DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINRIA DA COMPANHIA E DA REUNIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO DA COMPANHIA REALIZADAS EM 21 DE FEVEREIRO DE 2011 APROVANDO A OFERTA .........................................................................149

    DECLARAES DA COMPANHIA, DOS ACIONISTAS VENDEDORES E DO COORDENADOR LDER PARA FINS DO ARTIGO 56 DA INSTRUO CVM N. 400, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003, CONFORME ALTERADA ..............................................................173

    MINUTA PADRO DE REGULAMENTO DE FUNDO DE INVESTIMENTOS DOS EMPREGADOS DE SOCIEDADES DO GRUPO MAGAZINE LUIZA ...........................................197

    MINUTA PADRO DE PROSPECTO DE FUNDO DE INVESTIMENTOS DOS EMPREGADOS DE SOCIEDADES DO GRUPO MAGAZINE LUIZA ...........................................215

    DEMONSTRAES FINANCEIRAS .............................................................................................231

    DEMONSTRAES FINANCEIRAS DA COMPANHIA RELATIVAS AOS EXERCCIOS SOCIAIS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008, 2009 E 2010, E PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES ...........................................................................................233

    FORMULRIO DE REFERNCIA ..................................................................................................321

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  • DEFINIES

    Para os fins desde Prospecto, os termos ns e nossos e verbos na primeira pessoa do plural referem-se Companhia, salvo referncia diversa neste Prospecto. Os termos indicados abaixo tero o significado a eles atribudos neste Prospecto e do Formulrio de Referncia, conforme aplicvel, salvo referncia diversa.

    Acionistas Controladores LTD Administrao e Participaes S.A. e Wagner Garcia Participaes S.A..

    Acionistas Vendedores Brazil Zia I LLC, Brazil Zia II LLC, Wagner Garcia da Silva Junior, Fabrcio Bittar Garcia, Flvia Bittar Garcia, Franco Bittar Garcia, Pelegrino Jos Donato e Onofre de Paula Trajano, considerados em conjunto.

    Aes 50.314.432 aes ordinrias, nominativas, escriturais, sem valor nominal, de nossa emisso, todas livres e desembaraadas de quaisquer nus ou gravames, objeto da Oferta, compreendendo 33.750.000 aes a serem emitidas por ns e 16.564.432 aes de nossa emisso e de titularidade dos Acionistas Vendedores, sem considerar as Aes do Lote Suplementar e as Aes Adicionais.

    Aes Adicionais Nos termos do artigo 14, 2, da Instruo CVM 400, a quantidade total de Aes inicialmente ofertada poder, a nosso critrio, em comum acordo com os Joint Bookrunners, ser acrescida em at 20% (vinte por cento) do total de Aes inicialmente ofertada, ou seja, em at 10.062.886 aes ordinrias de nossa emisso, nas mesmas condies e no mesmo preo das Aes inicialmente ofertadas.

    Aes do Lote Suplementar Quantidade de at 4.837.146 aes ordinrias de nossa emisso e 2.710.018 aes ordinrias de nossa emisso e de titularidade dos Acionistas Vendedores, equivalente a at 15% (quinze por cento) das Aes inicialmente ofertadas, sem considerar as Aes Adicionais, nas mesmas condies e preo das Aes inicialmente ofertada, destinada a atender um eventual excesso de demanda que vier a ser constatado no mbito da Oferta e objeto da Opo de Aes Suplementares conforme dispe o artigo 24, caput, da Instruo CVM 400. Na hiptese de exerccio parcial ou total da Opo de Aes Suplementares pelo BTG Pactual, ser

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  • DEFINIES

    dada preferncia para a alienao de aes dos acionistas vendedores BRAZIL ZIA I LLC e BRAZIL ZIA II LLC, limitado a 1.854.498 Aes,

    Administrao Nosso Conselho de Administrao e Diretoria.

    Administradores Membros do nosso Conselho de Administrao e Diretoria.

    Agente Estabilizador Banco BTG Pactual S.A.

    Agentes de Colocao Internacional

    Itau BBA USA Securities, Inc., BTG Pactual US Capital Corp, BB Securities Limited e Banco do Brasil Securities LLC, considerados em conjunto.

    ANBIMA ANBIMA Associao Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.

    Anncio de Encerramento O anncio informando acerca do resultado final da Oferta, a ser publicado imediatamente aps a distribuio das Aes, nos termos do artigo 29 e Anexo V da Instruo CVM 400.

    Anncio de Incio O anncio informando acerca do incio do Perodo de Colocao das Aes, a ser publicado em 29 de abril de 2011, nos termos do artigo 52 e Anexo IV da Instruo CVM 400.

    Assembleia Geral Assembleia geral de acionistas da Companhia.

    Assessor Independente da Companhia ou Rothschild

    NM Rothschild & Sons (Brasil) Ltda. No contexto da Oferta, o Rothschild atuar exclusivamente como assessor financeiro independente da Companhia, no sendo uma das Instituies Participantes da Oferta; portanto, no far quaisquer esforos de venda ou colocao das Aes e no prestar garantia firme no contexto da Oferta.

    Aviso ao Mercado O aviso publicado em 7 de abril de 2011 e republicado em 14 de abril de 2011, informando acerca dos termos e condies da Oferta, incluindo o recebimento de Pedidos de Reservas, em conformidade com o artigo 53 da Instruo CVM 400.

    Banco Central ou BACEN Banco Central do Brasil.

    BTG Pactual Banco BTG Pactual S.A.

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  • DEFINIES

    BTG Pactual Corretora BTG Pactual Corretora de Ttulos e Valores Mobilirios S.A.

    BB Investimentos BB Banco de Investimento S.A.

    BM&FBOVESPA BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.

    BNDES Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico e Social BNDES.

    BR GAAP As prticas contbeis adotadas no Brasil compreendem aquelas includas na legislao societria brasileira e os Pronunciamentos, as Orientaes e as Interpretaes emitidos pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis CPC e homologados pela CVM.

    Brasil ou Pas Repblica Federativa do Brasil.

    CDI Certificados de Depsitos Interbancrios.

    CFC Conselho Federal de Contabilidade.

    Clientes Clientes da Companhia que j tenham realizado alguma compra em qualquer de nossas lojas fsicas, lojas virtuais ou pelo nosso site na internet.

    Clientes Ativos Clientes da Companhia que tenham realizado alguma compra em qualquer de nossas lojas fsicas, lojas virtuais ou pelo nosso site na internet nos ltimos 12 meses.

    CMN Conselho Monetrio Nacional.

    CNPJ/MF Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica no Ministrio da Fazenda.

    Cdigo ANBIMA Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas para as Ofertas Pblicas de Distribuio e Aquisio de Valores Mobilirios.

    Cdigo Civil Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e alteraes posteriores.

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  • DEFINIES

    COFINS Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social, calculada sobre o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurdica, independentemente de sua denominao ou classificao contbil.

    Companhia Magazine Luiza S.A.

    Conselho de Administrao Conselho de Administrao da Companhia.

    Constituio Federal Constituio da Repblica Federativa do Brasil.

    Contrato de Colocao Internacional ou Placement Facilitation Agreement

    Contrato a ser celebrado entre a Companhia, os Acionistas Vendedores e os Agentes de Colocao Internacional a fim de regular os esforos de colocao das Aes no exterior pelos Agentes de Colocao Internacional.

    Contrato de Distribuio Instrumento Particular de Contrato de Coordenao, Garantia Firme de Liquidao e Distribuio Pblica Primria e Secundria de Aes Ordinrias de Emisso de Magazine Luiza S.A., a ser celebrado entre a Companhia, os Acionistas Vendedores, os Joint Bookrunners e a BM&FBOVESPA, esta ltima na qualidade de interveniente anuente.

    Contrato de Estabilizao Instrumento Particular de Contrato de Prestao de Servios de Estabilizao de Preo das Aes Ordinrias de Emisso de Magazine Luiza S.A., a ser celebrado entre a Companhia, os Acionistas Vendedores, os Joint Bookrunners e a BTG Pactual Corretora, a fim de regular a realizao de operaes bursteis visando estabilizao do preo das Aes na BM&FBOVESPA.

    Contrato do Novo Mercado Contrato de Participao no Novo Mercado, celebrado entre a Companhia, os Acionistas Controladores, os administradores da Companhia e a BM&FBOVESPA, em 5 de abril de 2011, cuja eficcia somente ter incio aps (i) a publicao do Anncio de Incio, (ii) o envio BM&FBOVESPA, at um dia antes da publicao do Anncio de Incio, dos documentos que comprovem a formalizao do distrato do nosso Acordo de Acionistas celebrado em 17 de agosto de 2010 com o Capital International Private Equity Fund IV, L.P.; CGPE LP; Brazil Zia I LLC; Brazil Zia II LLC; LTD. Administrao e Participaes S.A.; Luiza Participaes Ltda; Wagner Garcia

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  • DEFINIES

    Participaes Ltda; Luiza Trajano Donato; Pelegrino Jos Donato; Onofre de Paula Trajano; Luiza Helena Trajano Incio Rodrigueto; Wagner Garcia da Silva Junior; Fabrcio Bittar Garcia; Flvia Bittar Garcia; e Franco Bittar Garcia; e (iii) o referido distrato conter previso no sentido de que sua vigncia se inicia a partir da data da publicao do Anncio de Incio.

    Coordenador Lder ou Ita BBA Banco Ita BBA S.A.

    Joint Bookrunners O Coordenador Lder, o BTG Pactual e o BB Investimentos, considerados em conjunto.

    Coordenadores Banco Santander (Brasil) S.A. e Banco Barclays S.A., considerados em conjunto.

    CPC Comit de Pronunciamentos Contbeis.

    CVM Comisso de Valores Mobilirios.

    Data de Liquidao Prazo de at 3 (trs) dias teis, contados a partir da data da publicao do Anncio de Incio, para a liquidao fsica e financeira das Aes.

    Data de Liquidao das Aes do Lote Suplementar

    A liquidao fsica e financeira das Aes do Lote Suplementar ser realizada em at 3 (trs) dias teis contados a partir da data do exerccio da Opo de Aes Suplementares.

    Deloitte Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes.

    Dlar, dlar norte americano, USD ou US$

    Moeda corrente nos Estados Unidos da Amrica.

    EBITDA A Companhia calcula o EBITDA como o lucro lquido, antes do imposto de renda e da contribuio social, das receitas (despesas) financeiras e da depreciao e amortizao.

    O EBITDA no uma medida de desempenho financeiro segundo as Prticas Contbeis Adotadas no Brasil (BR GAAP) ou IFRS, e no deve ser considerado como alternativa ao lucro lquido, como indicador de desempenho operacional, como alternativa ao fluxo de caixa operacional, ou como indicador de liquidez. O EBITDA no possui um significado padro e a nossa definio de EBITDA pode

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  • DEFINIES

    no ser comparvel com as definies de EBITDA utilizadas por outras companhias. Em razo de nosso clculo do EBITDA no considerar o imposto de renda e a contribuio social, as receitas (despesas) financeiras, a depreciao e a amortizao, o EBITDA funciona como um indicador de nosso desempenho econmico geral, que no afetado por alteraes das alquotas do imposto de renda e da contribuio social, flutuaes das taxas de juros ou dos nveis de depreciao e amortizao. Consequentemente, acreditamos que o EBITDA funciona como uma ferramenta comparativa significativa para mensurar, periodicamente, o nosso desempenho operacional, bem como para embasar determinadas decises de natureza administrativa.

    Acreditamos que o EBITDA permite um melhor entendimento no apenas do nosso desempenho financeiro, mas tambm da nossa capacidade de pagamento dos juros e principal da nossa dvida e para contrair mais dvidas para financiar os nossos dispndios de capital e o nosso capital de giro. Porm, uma vez que o EBITDA no considera certos custos intrnsecos aos nossos negcios, que poderiam, por sua vez, afetar significativamente os nossos lucros, tais como despesas financeiras, impostos, depreciao, dispndios de capital e outros encargos correspondentes, o EBITDA apresenta limitaes que afetam o seu uso como indicador da nossa rentabilidade.

    Estados Unidos ou EUA Estados Unidos da Amrica.

    Estatuto Social Nosso Estatuto Social.

    FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Servio.

    Final Offering Memorandum Prospecto Definitivo de Distribuio Pblica Primria e Secundria de Aes Ordinrias de Emisso da Companhia para o esforo de colocao de Aes no exterior.

    Formulrio de Referncia Formulrio de Referncia do Magazine Luiza S.A. na data deste Prospecto, nos termos da Instruo CVM 480.

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  • DEFINIES

    Governo Federal, Unio ou Unio Federal

    Governo Federal da Repblica Federativa do Brasil.

    IASB International Accounting Standards Board.

    IBGC Instituto Brasileiro de Governana Corporativa.

    IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica.

    IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil

    IFRS International Financial Reporting Standards, correspondente s normas internacionais de relatrios financeiros emitidos pelo IASB.

    IGP-DI ndice Geral de Preos Disponibilidade Interna, divulgado pela Fundao Getulio Vargas FGV.

    IGP-M ndice Geral de Preos de Mercado, divulgado pela Fundao Getulio Vargas FGV.

    ndice BM&FBOVESPA ou Ibovespa

    Um dos indicadores de desempenho do mercado de aes no Brasil. O ndice o valor atual de uma carteira terica composta pelas aes mais negociadas na BM&FBOVESPA, representando 80% do nmero de negcios e do volume financeiro verificados no mercado vista da BM&FBOVESPA e 70% do somatrio da capitalizao burstil das empresas listadas na BM&FBOVESPA. O Ibovespa constitudo a partir de uma aplicao hipottica que reflete no apenas as variaes dos preos das aes, mas tambm o impacto da distribuio dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total das aes que o compe.

    Instituio Escrituradora das Aes

    Ita Corretora S.A..

    Instituies Consorciadas Corretoras de valores mobilirios autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro, credenciadas junto BM&FBOVESPA, convidadas pelos Joint Bookrunners para efetuar exclusivamente esforos de colocao das Aes junto aos Investidores No Institucionais.

    13

  • DEFINIES

    Instituies Participantes da Oferta

    Os Joint Bookrunners, os Coordenadores e as Instituies Consorciadas, considerados em conjunto.

    Instruo CVM 40 Instruo da CVM n 40, de 7 de novembro de 1984 e alteraes posteriores.

    Instruo CVM 325 Instruo da CVM n. 400, de 27 de janeiro de 2000 e alteraes posteriores.

    Instruo CVM 358 Instruo da CVM n. 400, de 03 de janeiro de 2002 e alteraes posteriores.

    Instruo CVM 400 Instruo da CVM n. 400, de 29 de dezembro de 2003 e alteraes posteriores.

    Instruo CVM 480 Instruo da CVM n. 400, de 07 de dezembro de 2009.

    Investidores Institucionais Investidores Institucionais Locais e Investidores Institucionais Estrangeiros, considerados em conjunto.

    Investidores Institucionais Estrangeiros

    Investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers), residentes e domiciliados nos Estados Unidos da Amrica, definidos em conformidade com a Regra 144A do Securities Act, nos termos de isenes de registro previstas no Securities Act, e junto a investidores nos demais pases, fora dos Estados Unidos da Amrica e do Brasil, nos termos do Regulamento S do Securities Act e observada a legislao aplicvel no pas de domiclio de cada investidor, que invistam no Brasil em conformidade com os mecanismos de investimento da Lei n 4.131, da Resoluo CMN 2.689 e da Instruo CVM 325.

    Investidores Institucionais Locais

    Investidores pessoas fsicas e jurdicas e clubes de investimento registrados na BM&FBOVESPA, cujas intenes especficas ou globais de investimento excedam R$300.000,00, alm de fundos de investimentos, fundos de penso, entidades administradoras de recursos de terceiros registradas na CVM, entidades autorizadas a funcionar pelo BACEN, condomnios destinados aplicao em carteira de ttulos e valores mobilirios registrados na CVM e/ou na BM&FBOVESPA, companhias seguradoras, entidades abertas e fechadas de previdncia complementar e de capitalizao, investidores qualificados nos termos da regulamentao da CVM, em qualquer caso, residentes, domiciliados ou com sede no Brasil.

    14

  • DEFINIES

    Investidores No Institucionais Investidores pessoas fsicas e jurdicas residentes, domiciliados ou com sede no Brasil e clubes de investimento registrados na BM&FBOVESPA que no sejam considerados Investidores Institucionais e que desejem participar da Oferta por meio do preenchimento de Pedidos de Reserva durante o Perodo de Reserva.

    Ita Corretora Ita Corretora de Valores S.A.

    JUCESP Junta Comercial do Estado de So Paulo.

    Lei n 4.131 Lei n 4.131, de 03 de setembro de 1962, conforme alterada.

    Lei de Diretrizes e Bases ou LDB

    Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e alteraes posteriores.

    Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar n. 101, de 04 de maio de 2000, conforme alterada.

    Lei das Sociedades por Aes Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e alteraes posteriores.

    Lei do Mercado de Valores Mobilirios

    Lei n. 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e alteraes posteriores.

    LTD LTD Administrao e Participaes S.A.

    Luiza Consrcios Luiza Administradora de Consrcios Ltda.

    Luiza Helena A Sra. Luiza Helena Trajano Incio Rodrigues.

    Luizacred Luizacred S.A. Sociedade de Crdito, Financiamento e Investimento.

    Luiza Participaes Luiza Participaes Ltda.

    Luizaseg Luizaseg Seguros S.A.

    Novo Mercado Segmento especial de listagem dos Nveis Diferenciados de Governana Corporativa da BM&FBOVESPA, disciplinado pelo Regulamento do Novo Mercado.

    Oferta A Oferta Primria e a Oferta Secundria, conjuntamente.

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  • DEFINIES

    Oferta de Varejo Oferta destinada a Empregados e Investidores No Institucionais que realizem Pedidos de Reserva durante o Perodo de Reserva.

    Oferta Institucional A Oferta Institucional ser destinada a Investidores Institucionais que devero apresentar suas intenes de investimento durante o Procedimento de Bookbuilding, no sendo admitidas para tais investidores reservas antecipadas ou estipulados valores mnimo ou mximo de investimento.

    Oferta Primria Distribuio pblica primria de 33.750.000 aes de nossa emisso, no Brasil, com esforos de colocao no exterior, em mercado de balco no organizado, em conformidade com a Instruo CVM 400, a qual ser coordenada pelos Joint Bookrunners.

    Oferta Secundria Distribuio pblica secundria de 16.564.432 aes de nossa emisso e de titularidade dos Acionistas Vendedores, no Brasil, com esforos de colocao no exterior, em mercado de balco no organizado, em conformidade com a Instruo CVM 400, a qual ser coordenada pelos Joint Bookrunners.

    Opo de Aes Suplementares Opo a ser outorgada pela Companhia e pelos Acionistas Vendedores, no Contrato de Distribuio, ao BTG Pactual para colocao das Aes do Lote Suplementar. O BTG Pactual ter o direito exclusivo, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuio e por um perodo de at 30 (trinta) dias contados, inclusive, da data de incio de negociao das Aes na BM&FBOVESPA, de exercer a Opo de Aes Suplementares, no todo ou em parte, em uma ou mais vezes, aps notificao aos demais Joint Bookrunners, desde que a deciso de sobrealocao das aes ordinrias de emisso da Companhia tenha sido tomada em comum acordo entre os Joint Bookrunners no momento da precificao da Oferta. Na hiptese de exerccio parcial ou total da Opo de Aes Suplementares pelo BTG Pactual, ser dada preferncia para a alienao de aes dos acionistas vendedores BRAZIL ZIA I LLC e BRAZIL ZIA II LLC, limitado a 1.854.498 Aes.

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  • DEFINIES

    Pedido de Reserva Formulrio especfico, celebrado em carter irrevogvel e irretratvel, exceto nas circunstncias ali previstas, para a subscrio e/ou aquisio de Aes no mbito da Oferta de Varejo, firmado por Investidores No Institucionais (inclusive Empregados e Fundos de Investimento de Empregados) com uma nica Instituio Consorciada durante o Perodo de Reserva.

    Perodo de Reserva Perodo compreendido entre 14 de abril de 2011, inclusive e 27 de abril de 2011, inclusive, destinado efetivao dos Pedidos de Reserva pelos Investidores da Oferta de Varejo (inclusive Empregados e Fundos de Investimento de Empregados).

    Perodo de Reserva para Pessoas Vinculadas

    Perodo compreendido entre 14 de abril de 2011, inclusive e 15 de abril de 2011, inclusive, destinado efetivao dos Pedidos de Reserva pelos Investidores da Oferta de Varejo que sejam Pessoas Vinculadas (inclusive Empregados que sejam Pessoas Vinculadas).

    Pessoas Vinculadas Investidores que sejam (i) nossos administradores ou controladores, (ii) administradores ou controladores de quaisquer das Instituies Participantes da Oferta e/ou de quaisquer dos Agentes de Colocao Internacional, (iii) outras pessoas vinculadas Oferta, ou (iv) cnjuges, companheiros, ascendentes, descendentes ou colaterais at o segundo grau de qualquer uma das pessoas referidas nos itens (i), (ii) e (iii) anteriores. vedada a participao de Pessoas Vinculadas nos Fundos de Investimento de Empregados.

    PIB Produto Interno Bruto.

    Prticas Contbeis Adotadas no Brasil ou BR GAAP

    As prticas contbeis adotadas no Brasil compreendem aquelas includas na legislao societria brasileira e os Pronunciamentos, as Orientaes e as Interpretaes emitidos pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis - CPC e homologados pela CVM.

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  • DEFINIES

    Prazo de Distribuio O prazo para a distribuio das Aes ter incio na data de publicao do Anncio de Incio e ser encerrado na data de publicao do Anncio de Encerramento, limitado ao prazo mximo de 6 (seis) meses, contados a partir da data de publicao do Anncio de Incio.

    Preo por Ao No contexto da Oferta, estima-se que o Preo por Ao estar situado entre R$16,00 e R$21,00, ressalvado, no entanto, que o Preo por Ao poder ser fixado fora desta faixa, a qual meramente indicativa. O Preo por Ao ser fixado aps a concluso do Procedimento de Bookbuilding. A escolha do critrio para determinao do Preo por Ao justificada pelo fato de que o Preo por Ao no promover a diluio injustificada dos acionistas da Companhia e de que as Aes sero distribudas por meio de oferta pblica, em que o valor de mercado das Aes ser aferido com a realizao do Procedimento de Bookbuilding que reflete o valor pelo qual os Investidores Institucionais apresentaro suas ordens de subscrio no contexto da Oferta. Os Investidores No Institucionais no participaro do Procedimento de Bookbuilding, e, portanto, no participaro da fixao do Preo por Ao.

    Preliminary Offering Memorandum

    Prospecto Preliminar de Distribuio Pblica Primria e Secundria de Aes Ordinrias de Emisso da Companhia para o esforo de colocao de Aes no exterior.

    Procedimento de Bookbuilding Procedimento de coleta de intenes de investimento realizado somente junto aos Investidores Institucionais, no Brasil, pelos Joint Bookrunners e, no exterior, pelos Agentes de Colocao Internacional, conforme previsto no artigo 44 da Instruo CVM 400. Os Investidores No Institucionais que aderirem Oferta no participaro do Procedimento de Bookbuilding e, portanto, no participaro da fixao do Preo por Ao.

    Poder ser aceita a participao de Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas no processo de fixao do Preo por Ao, mediante a participao destas no Procedimento de Bookbuilding, at o limite mximo de 15% (quinze por cento) do valor da Oferta (sem considerar as Aes do Lote Suplementar e as Aes Adicionais). Nos termos do artigo 55 da Instruo CVM 400, caso seja verificado excesso de demanda superior em 1/3 (um tero) quantidade de Aes

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  • DEFINIES

    inicialmente ofertadas (sem considerar as Aes do Lote Suplementar e as Aes Adicionais), no ser permitida a colocao de Aes a Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas, sendo as intenes de investimento realizadas por Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas automaticamente canceladas. Os investimentos nas Aes realizados para proteo (hedge) de operaes com derivativos (incluindo total return swaps) no sero considerados investimentos efetuados por Pessoas Vinculadas para fins da presente Oferta. A participao de Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas no procedimento de Bookbuilding poder promover m formao de preo e o investimento nas Aes por investidores que sejam Pessoas Vinculadas poder promover reduo de liquidez das aes de nossa emisso no mercado secundrio.

    Prospecto Definitivo O Prospecto Definitivo da Oferta Pblica de Distribuio Primria e Secundria de Aes Ordinrias de Emisso do Magazine Luiza S.A., incluindo seus anexos.

    Prospecto ou Prospecto Preliminar

    Este Prospecto Preliminar da Oferta Pblica de Distribuio Primria e Secundria de Aes Ordinrias de Emisso do Magazine Luiza S.A., incluindo seus anexos.

    Real, Reais ou R$ Moeda corrente do Brasil.

    Regra 144A Rule 144A do Securities Act.

    Regulamento S Regulation S do Securities Act.

    Regulamento do Novo Mercado Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA.

    Restrio Venda de Aes (Lock-up)

    A Companhia, seus Administradores, os Acionistas Vendedores, os Acionistas Controladores e a acionista Luiza Trajano Donato celebraro um acordo de restrio venda de aes de emisso da Companhia (Lock-up), nos termos do Contrato de Colocao Internacional, o qual vigorar pelo prazo de 180 dias a contar da data de publicao do Anncio de Incio. Para mais informaes, veja Informaes Relativas Oferta Restries Negociao das Aes (Lock-up), na pgina 81 deste Prospecto.

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  • DEFINIES

    SEC Securities and Exchange Commission, rgo regulador do mercado de valores mobilirios dos Estados Unidos da Amrica.

    Securities Act U.S. Securities Act de 1933, legislao dos Estados Unidos da Amrica que regula operaes de mercado de capitais, conforme alterada.

    Valor Total da Distribuio R$930.816.992,00, considerando o preo mdio por Ao indicado na capa deste Prospecto.

    Vendas em Mesmas Lojas Vendas em lojas com no mnimo 12 meses de operao.

    Wagner Participaes Wagner Garcia Participaes Ltda.

    Zia I Brazil Zia I LLC.

    Zia II Brazil Zia II LLC.

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  • INFORMAES CADASTRAIS DA COMPANHIA

    Identificao Magazine Luiza S.A., companhia de capital autorizado, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica do Ministrio da Fazenda sob o n 47.960.950/0001-21e com atos constitutivos arquivados na JUCESP sob o NIRE 35.3.0010481.1.

    Registro na CVM Estamos em processo de obteno de registro de companhia aberta perante a CVM.

    Sede Localizada na cidade de Franca, Estado de So Paulo, na Rua Voluntrios da Franca, n. 1465, CEP 14400-490.

    Diretoria de Relaes com Investidores

    Localizada na cidade de So Paulo, Estado de So Paulo, na Rua Amazonas da Silva, n. 27, CEP 02051-000. O Diretor de Relaes com Investidores o Sr. Roberto Bellissimo Rodrigues. O telefone do departamento de relaes com investidores (11) 3504-2727, o fax (11) 3504-2727 e o e-mail [email protected].

    Auditores Independentes Para as demonstraes financeiras individuais e consolidadas relativas aos exerccios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2008, 2009 e 2010, Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes.

    Ttulos e Valores Mobilirios Emitidos

    Nossas Aes sero listadas na BM&FBOVESPA sob o cdigo MGLU3, no segmento denominado Novo Mercado.

    Jornais nos quais divulgamos informaes

    As publicaes realizadas pela Companhia em decorrncia da Lei das Sociedades por Aes so divulgadas no Dirio Oficial do Estado de So Paulo e no jornal Valor Econmico.

    Sites na Internet

    www.magazineluiza.com.br/prospecto As informaes constantes do nosso website no so parte integrante deste Prospecto, nem se encontram incorporadas por referncia a este.

    21

  • CONSIDERAES SOBRE ESTIMATIVAS E PERSPECTIVAS SOBRE O FUTURO

    Este Prospecto contm estimativas e perspectivas para o futuro, principalmente nas sees Sumrio da Companhia, Principais Fatores de Risco relativos Companhia e Fatores de Risco Relacionados s Aes e Oferta nas pginas 24, 36 e 105, respectivamente, e no item 4.1 do Formulrio de Referncia anexo a este Prospecto.

    As estimativas e perspectivas sobre o futuro tm por embasamento, em grande parte, expectativas atuais e projees concernentes a eventos futuros e tendncias financeiras que afetam ou possam afetar os nossos negcios. Muitos fatores importantes, alm daqueles discutidos neste Prospecto, podem impactar adversamente nossos resultados, tais como previstos nas estimativas e perspectivas sobre o futuro. Tais fatores incluem, entre outros, os seguintes:

    mudana na conjuntura econmica, poltica e de negcios do Brasil;

    aumento de custos;

    nossa incapacidade de implementar com xito nossa estratgia de crescimento;

    nosso nvel de endividamento, demais obrigaes financeiras e nossa capacidade de contratar financiamentos quando necessrio e em termos razoveis;

    interesses dos Acionistas Controladores;

    inflao, desvalorizao do real, flutuaes das taxas de juros controle de cmbio, liquidez nos mercados financeiros e de capitais;

    leis e regulamentos existentes e futuros, inclusive na legislao e regulamentao aplicvel s nossas atividades; e

    outros fatores de risco discutidos na seo Sumrio da Companhia, Principais Fatores de Risco relativos Companhia e Fatores de Risco Relacionados s Aes e Oferta e nos itens 4. Fatores de Risco e 5. Riscos de Mercado do Formulrio de Referncia, nas pginas 24, 36 e 105 deste Prospecto.

    Essa lista de fatores de risco no exaustiva e outros riscos e incertezas podem causar resultados que podem vir a ser substancialmente diferentes daqueles contidos nas estimativas e perspectivas sobre o futuro. As palavras acredita, pode, poder, dever, visa, estima, continua, antecipa, pretende, espera e outras similares tm por objetivo identificar estimativas e perspectivas para o futuro. As consideraes sobre estimativas e perspectivas para o futuro incluem informaes pertinentes a resultados e projees, estratgia, planos de financiamentos, posio concorrencial, dinmica setorial, oportunidades de crescimento potenciais, os efeitos de regulamentao futura e os efeitos da concorrncia. Tais estimativas e perspectivas para o futuro referem-se apenas data em que foram expressas, e nem ns, nem o Coordenador Lder assumem a obrigao de atualizar publicamente ou revisar quaisquer dessas estimativas em razo da ocorrncia de nova informao, eventos futuros ou de quaisquer outros fatores. Em vista dos

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  • CONSIDERAES SOBRE ESTIMATIVAS E PERSPECTIVAS SOBRE O FUTURO

    riscos e incertezas aqui descritos, as estimativas e perspectivas para o futuro constantes neste Prospecto podem no vir a se concretizar. Tendo em vista estas limitaes, os investidores no devem tomar suas decises de investimento exclusivamente com base nas estimativas e perspectivas para o futuro contidas neste Prospecto.

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  • SUMRIO DA COMPANHIA

    Este sumrio apenas um resumo de nossas informaes. As informaes contidas nesta seo so consistentes com as informaes completas sobre ns que esto no Formulrio de Referncia; leia-o antes de aceitar a Oferta.

    QUEM SOMOS

    Somos uma das maiores redes varejistas1 com foco em bens durveis com grande presena nas classes populares do Brasil. Na data deste Prospecto, opervamos 604 lojas e oito centros de distribuio estrategicamente localizados em dezesseis Estados brasileiros, cujas economias correspondem a 75% do PIB nacional2. Nessa mesma data, contvamos com mais de 21 mil colaboradores, e uma base de aproximadamente 22,8 milhes de Clientes3.

    Somos uma companhia que cresceu consistentemente ao longo dos anos, combinando crescimento orgnico e aquisies. Nos ltimos trs exerccios sociais, nosso nmero de lojas passou de 444 ao final de 2008 para 604 ao final de 2010, e nossa receita total bruta passou de R$3,4 bilhes de 2008 para R$5,7 bilhes ao final de 2010. Alm disso, apenas em 2010, nossas vendas em base de mesmas lojas cresceram 29,0%. Nos ltimos dez anos, nossa taxa anual composta de crescimento da receita bruta de operaes de varejo foi de 25,8%.

    Mais do que nmeros, somos uma companhia que valoriza pessoas. Nossa cultura organizacional est centrada na valorizao dos nossos colaboradores, na transparncia de nossas aes e decises e na nfase especial que damos ao relacionamento com nossos clientes. Acreditamos que nosso crescimento ao longo dos anos decorre diretamente de termos aplicado estes princpios a nossas atividades.

    Somos, tambm, uma companhia que inova e que busca se antecipar a tendncias de mercado. Acreditamos ter sido a primeira empresa de varejo no Brasil a oferecer, em 1992, um canal virtual para a venda dos nossos produtos, combinando tecnologia e atendimento pessoal em nossas Lojas Virtuais, e tambm uma das primeiras que buscou, em 2001, constituir associaes com instituies financeiras para prover uma ampla gama de servios e produtos financeiros voltados ao crdito de consumo, seguros e garantias estendidas a nossos clientes.

    As tabelas a seguir contm alguns de nossos principais indicadores financeiros e operacionais para os perodos indicados:

    1 De acordo com o site HTTP://n7hd.com/2011/03/magazine-luiza-pode-abrir-capital, em 22 de maro de 2011. 2 De acordo com dados do IBGE. 3 De acordo com a Market Data Solution Brasil Ltda., uma empresa terceirizada que administra nossa base de dados.

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  • SUMRIO DA COMPANHIA

    Indicadores Financeiros

    Exerccio social encerrado em 31 de dezembro de (em R$ milhes, exceto se de outra forma indicado) 2010 2009 2008

    Receita Lquida 4.808,0 3.351,0 2.610,5 Crescimento da Receita Lquida 43,5% 28,4% 27,0% Lucro (Prejuzo) Lquido 68,8 (92,7) (76,6) Margem Lquida (Lucro (Prejuzo) Lquido / Receita Lquida) 1,4% (2,8%) (2,9%)

    Outros Indicadores Financeiros

    Exerccio social encerrado em 31 de dezembro de (em R$ milhes, exceto se de outra forma indicado) 2010 2009 2008

    Exerccio social encerrado em 31 de dezembro de

    (em R$ milhes, exceto se de outra forma indicado) 2010 2009 2008 Receita Bruta 5.692,0 4.129,6 3.413,3 Crescimento da Receita Bruta 37,8% 21,0% 24,8% EBITDA (1) (5) 319,9 64,6 33,2 Margem EBITDA (EBITDA / Receita Lquida) 6,7% 1,9% 1,3% Capital de Giro (2) 2,5 165,4 349,1 Capital Fixo (3) 767,9 541,8 503,8 Capital Investido Total (Capital de Giro + Capital Fixo) 770,4 707,2 852,9 Endividamento Lquido Total (4) 400,9 440,2 734,6 Retorno sobre Capital Investido (6) 21,5% 0,4% 2,9%

    ______________ (1) Calculamos o EBITDA (Earnings Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization) como o lucro (prejuzo) lquido, antes do imposto de renda

    e da contribuio social, das receitas (despesas) financeiras e da depreciao e amortizao. Em razo de nosso clculo do EBITDA no considerar o imposto de renda e a contribuio social, as receitas (despesas) financeiras, a depreciao e a amortizao, o EBITDA funciona como um indicador de nosso desempenho econmico geral, que no afetado por alteraes das alquotas do imposto de renda e da contribuio social, flutuaes das taxas de juros ou dos nveis de depreciao e amortizao. Consequentemente, acreditamos que o EBITDA funciona como uma ferramenta comparativa significativa para mensurar, periodicamente, o nosso desempenho operacional, bem como para embasar determinadas decises de natureza administrativa. Acreditamos que o EBITDA permite um melhor entendimento no apenas do nosso desempenho financeiro, mas tambm da nossa capacidade de pagamento dos juros e principal da nossa dvida e para contrair mais dvidas para financiar os nossos dispndios de capital e o nosso capital de giro. Para uma reconciliao do EBITDA com o lucro (prejuzo) lquido, vide item 3.2 do Formulrio de Referncia anexo a este prospecto.

    (2) Calculamos o Capital de Giro como o ativo circulante menos (i) caixa e equivalentes de caixa e (ii) ttulos e valores mobilirios, subtrado de passivo circulante menos (i) emprstimos e financiamentos, (ii) financiamento da aquisio da Lojas Maia e (iii) receitas diferidas. Outras companhias podem calcular o Capital de Giro de maneira diferente da Companhia. Para uma reconciliao do Capital de Giro com o ativo circulante e o passivo circulante.

    (3) Calculamos o Capital Fixo como sendo as seguintes contas do ativo no circulante: (i) contas a receber; (ii) imposto de renda e contribuio social diferidos, (iii) outros ativos; (iv) imobilizado; e (v) intangvel, menos as seguintes contas do passivo no circulante: (i) depsitos interfinanceiros; (ii) impostos parcelados; (iii) proviso para riscos tributrios, cveis e trabalhistas; (iv) proviso tcnica de seguros; (v) proviso para perda de investimentos; (vi) imposto de renda e contribuio social diferidos; e (vii) imposto de renda e contribuio social diferidos outras contas a pagar. Para uma reconciliao do Capital Fixo, vide item 10. 1(c) do Formulrio de Referncia anexo a este Prospecto.

    (4) Calculamos o Endividamento Lquido como sendo os emprstimos e financiamentos (circulante e no circulante), adicionados do financiamento da aquisio da Lojas Maia, subtrado do caixa e equivalentes de caixa e ttulos e valores mobilirios (circulante e no circulante). Outras companhias podem calcular o Endividamento Lquido de maneira diferente da Companhia. Para uma reconciliao do Endividamento Lquido, vide item 10. 1(c) do Formulrio de Referncia anexo a este Prospecto.

    (5) O EBITDA no uma medida de desempenho financeiro segundo as Prticas Contbeis Adotadas no Brasil (BR GAAP) ou IFRS, e no deve ser considerado como alternativa ao lucro lquido, como indicador de desempenho operacional, como alternativa ao fluxo de caixa operacional, ou como indicador de liquidez. O EBITDA no possui significado padro e a nossa definio de EBITDA pode no ser comparvel com as definies de EBITDA utilizadas por outras companhias. Porm, uma vez que EBITDA no considera certos custos intrnsecos aos nossos negcios, que poderiam, por sua vez, afetar significativamente os nossos lucros, tais como despesas financeiras, impostos, depreciao, dispndios de capital e outros encargos correspondentes, o EBITDA apresenta limitaes que afetam o seu uso como indicador da nossa rentabilidade.

    (6) Retorno sobre capital investido calculado dividindo-se o NOPLAT pelo Capital Investido Total. Calculamos o NOPLAT (Net Operating Profit Less Adjusted Taxes) como sendo o lucro (prejuzo) operacional antes do resultado financeiro, menos os respectivos efeitos tericos de imposto de renda e contribuio social, que so calculados a uma taxa terica de 34%.

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  • SUMRIO DA COMPANHIA

    Indicadores Operacionais

    Exerccio social encerrado em 31 de dezembro de (em R$ milhes, exceto se de outra forma indicado) 2010 2009 2008

    Crescimento nas Vendas de Mercadorias Mesmas Lojas 29,0% 8,9% 10,5%

    Crescimento nas Vendas de Mercadorias Mesmas Lojas Fsicas 24,7% 6,7% 7,6%

    Crescimento nas Vendas de Mercadorias Site 75,0% 35,7% 55,1% Quantidade de Lojas - Final do Perodo 604 455 444 Quantidade de Lojas - Mdia do Perodo 514 451 408 rea de Vendas - Final do Perodo (m2) 400.112 310.176 304.001 rea de Vendas - Mdia do Perodo (m2) 345.315 308.296 276.125 rea Mdia por Loja - Final de Perodo (m2) 662 682 685 Receita Lquida por m2 (R$ mil / ano) 13,9 10,9 9,5

    NOSSO PBLICO E COMO O ACESSAMOS

    Ao longo de mais de 50 anos de operao no varejo, nossa estratgia e atuao estiveram voltadas ao varejo de bens durveis para a Classe C, a classe social que mais cresce no Brasil, cuja renda familiar mensal est entre R$1,0 mil e R$3,4 mil, representando aproximadamente 95,4 milhes de pessoas, ou 50,5% da populao brasileira, de acordo com dados publicados pelo IBGE em 2010. Em nossa viso, o varejo de bens durveis para esta classe social o segmento com um dos maiores potenciais de crescimento no setor de varejo para os prximos anos, em vista dos seguintes fatores:

    as condies macroeconmicas no Brasil, combinadas com programas sociais de transferncia de renda, so favorveis ao crescimento da renda e do poder de compra deste segmento;

    a Classe C tem um perfil mais jovem, fazendo com que parte significativa destes consumidores esteja prestes a ingressar no mercado de trabalho e assim devero se manter economicamente ativos por mais tempo, fenmeno tambm conhecido como bnus demogrfico;

    a baixa penetrao de bens durveis nos domiclios da Classe C, o que gera demanda reprimida por tais bens; e

    o crescente acesso da Classe C Internet, o que possibilita um maior volume de compras por meios eletrnicos.

    Para facilitar o acesso desses clientes aos produtos que ofertamos, em outubro de 2001, nos associamos ao Ita Unibanco, um dos maiores bancos no Brasil4, para a formao da Luizacred,

    4 De acordo com anlise do Banco Central do Brasil sobre os 50 maiores Bancos do Sistema Financeiro Nacional.

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  • SUMRIO DA COMPANHIA

    nossa subsidiria financeira, na qual detemos participao de capital de 50%. Essa associao permitiu a oferta de diversos produtos financeiros a nossos clientes, dentre os quais se destacam o carto de crdito, o emprstimo pessoal, o crdito direto ao consumidor e o crdito consignado. Como detemos 50% da participao da Luizacred, beneficiamo-nos de 50% dos lucros e perdas associados a suas operaes, e beneficiamo-nos do conhecimento e experiencia do Ita Unibanco em matria de aprovao de crdito. A Luizacred representa uma importante ferramenta competitiva e fonte importante de rentabilidade. Em 2010, a Luizacred financiou mais de 50% das nossas vendas. Alm disso, contamos com uma base de 3,3 milhes de cartes de crdito, consistindo em uma importante ferramenta de fidelizao do cliente, apresentando um dos maiores ndices de ativao do mercado, que era de aproximadamente 85% ao final de 2010. Nosso carto de crdito possui a bandeira Mastercard, e pode ser utilizado tanto em nossas lojas, em condies especiais em relao a outros cartes de crdito, como em outros estabelecimentos comerciais. O volume de vendas financiadas por Luizacred tem crescido fortemente nos ltimos trs exerccios sociais, passando de R$1.986 milhes em 2008 para R$4.364 milhes ao final de 2010. Oferecemos, tambm, seguros de garantia estendida e outros produtos de seguros aos nossos clientes, por meio de nossa subsidiria Luizaseg, uma associao com a Cardif, empresa do grupo BNP Paribas.

    Adicionalmente, buscamos proporcionar uma experincia de compra diferenciada por meio de nossa diversificada plataforma de vendas, operada de forma integrada, consistente nos seguintes canais: (i) lojas convencionais, com rea mdia de vendas de 1.000 m2, que contam com mostrurio fsico e estoque prprio; (ii) lojas-conceito, com rea mdia de vendas de 3.000 m2, com exposio do mix completo de produtos e espao para oferta de servios diferenciados; (iii) lojas virtuais, com rea mdia de vendas de 130 m2, na qual os produtos so vendidos por meio de terminais de computadores com o auxlio de vendedores, sem haver estoque fsico de mercadorias nas lojas; e (iv) site na Internet, que oferece contedo, servios diferenciados e produtos exclusivos para este canal. Em 2010, nossas vendas pelos canais virtuais, incluindo lojas virtuais e site na Internet, consistiram em uma das maiores operaes de comrcio eletrnico brasileiro, representando R$807,3 milhes, ou 15,2% de nossas vendas de mercadorias.

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  • SUMRIO DA COMPANHIA

    O mapa abaixo indica o nmero e a localizao geogrfica de nossas lojas e centros de distribuio:

    Acreditamos que estamos posicionados de uma forma mpar para nos beneficiarmos do potencial de crescimento do setor de varejo, e atuarmos como um consolidador neste setor. Para tanto, aliamos o reconhecimento e a solidez de nossa marca nas praas em que atuamos, a multiplicidade de nossos canais de venda, e a oferta de crdito e de demais servios a nossos clientes e nosso alcance nos principais mercados nacionais com especial posicionamento no Nordeste do Brasil, a regio que registrou o maior crescimento econmico no Pas nos ltimos trs anos, de acordo com dados do IBGE.

    NOSSA CULTURA, NOSSA MISSO E VISO

    Nossa cultura organizacional est profundamente centrada na valorizao dos nossos colaboradores e no respeito aos nossos clientes. Valorizamos pessoas, e sempre as colocamos em primeiro lugar. Isso se reflete no relacionamento com nossos clientes e na poltica de gesto de pessoas que sempre adotamos.

    Nossa viso a de ser uma companhia inovadora no varejo, atuando em diversas linhas de produtos e servios para a casa da famlia brasileira, atravs de diferentes tipos de lojas fsicas e de um canal virtual forte, que encante o cliente com o melhor time de colaboradores, com

    Centro de Distribuio

    Caxias

    Navegantes

    Ibipor Louveira

    R. Preto Contagem

    Simes Filho

    Lojas do Magazine Luiza

    Lojas (%)1 136 23%

    15 2%

    300 50%

    153 25%

    NE

    CO

    SE

    S

    604 100% Total

    Cabedelo

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  • SUMRIO DA COMPANHIA

    capacidade de relacionamento e proporcionando uma experincia de compra diferenciada, a preos competitivos. Nossa misso a de colocar em prtica a viso que temos de nossa Companhia, visando sempre o bem-estar comum.

    NOSSOS PONTOS FORTES

    Acreditamos que nossos pontos fortes so:

    Forte cultura corporativa, centrada na valorizao das pessoas. Nossa cultura corporativa, voltada para a valorizao dos nossos colaboradores e o foco no atendimento diferenciado aos clientes, nossa marca distintiva. Nossos colaboradores so treinados e estimulados a operar com qualidade e autonomia no atendimento aos nossos clientes, visando evoluo em seu plano de carreira. A tomada de decises no dia-a-dia de nossas lojas est a cargo de nossos vendedores e gerentes que so responsveis pela gesto das operaes como um todo, incluindo flexibilidade para negociar as condies de venda, sempre observando diretrizes gerais para tanto. Praticamos uma poltica meritocrtica de remunerao varivel, que considera no apenas o cumprimento de metas, mas tambm a qualidade dos servios prestados e os nveis de satisfao de nossos clientes. Alm disso, em linha com nossa cultura organizacional, temos uma administrao transparente e adotamos a poltica de portas abertas, que permite um relacionamento mais estreito com colaboradores de todos os nveis hierrquicos. Desde a primeira edio da pesquisa A Melhor Empresa para se Trabalhar em 2002, publicada pela revista Exame, sempre figuramos entre os primeiros colocados, o que evidencia a nossa capacidade de crescer sem comprometer nossa cultura corporativa. Entendemos que tais fatores foram e sero elementos-chave para o atingimento de nossas metas e a fidelizao dos nossos clientes.

    Consistente crescimento e evoluo de desempenho. Ao longo dos ltimos dez anos, temos apresentado um crescimento constante em termos de receita total bruta de operaes de varejo. O nosso crescimento ocorreu organicamente e por meio de aquisies bem sucedidas. Nossa base de lojas passou de 444 lojas em 31 de dezembro de 2008 para 604 lojas em 31 de dezembro de 2010. Nos ltimos dez anos, nossa taxa anual composta de crescimento da receita bruta de operaes de varejo foi de 25,8%. Nesse mesmo perodo, ingressamos no mercado da Regio Metropolitana de So Paulo, por meio da inaugurao simultnea de 46 lojas, bem como adquirimos a Lojas Maia, uma das maiores redes de varejo de bens durveis no Nordeste do Brasil, o que nos permitiu ingressar naquela Regio, que consideramos estratgica. Em 2010, alm da nossa expanso orgnica e da aquisio da Lojas Maia, conseguimos crescer 29,2% na mesma base de lojas, obtendo uma diluio significativa das despesas fixas. O peso das despesas operacionais diminuiu cinco pontos percentuais, permitindo que nosso EBITDA aumentasse para R$319,9 milhes, com margem EBITDA de 6,7%, e nosso lucro lquido crescesse para R$68,8 milhes, representando 1,4% sobre a receita lquida.

    Ampla base de clientes, com gesto de relacionamento voltada para fidelizao e reteno. Acreditamos que, por meio da nossa habilidade de se comunicar com a Classe C, e da consistncia e impacto de nossas aes de marketing, conseguimos ampliar significativamente nossa base de clientes nos ltimos trs anos, que aumentou em 10,3 milhes de clientes, tendo

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  • SUMRIO DA COMPANHIA

    alcanado, na data deste Prospecto, cerca de 22,8 milhes de clientes. Mais do que empreender esforos de captao de novos clientes, entendemos que nos destacamos pelas nossas aes voltadas para a fidelizao e reteno de nossos clientes atuais. Para tanto, possumos um sofisticado sistema de gesto de relacionamento com o cliente (CRM), que aplica modelos estatsticos sobre nossa robusta base de dados de clientes e seu comportamento de consumo, de forma a identificar e antecipar suas necessidades, criando ofertas personalizadas de produtos e servios. As ferramentas de CRM tambm so disponibilizadas para nossos colaboradores que atuam nas lojas, para que eles reforcem o relacionamento com nossos clientes, visando sua fidelizao e reteno. Estas aes so importantes para manter e elevar as vendas por cliente da forma mais eficiente e menos dispendiosa possvel.

    Diversificada plataforma de vendas, integrada por meio da multi-canalidade. Possumos diversos canais de vendas: Lojas Convencionais, Lojas-Conceito, Lojas Virtuais, Loja na Internet e Televendas. Fomos pioneiros na criao do conceito de Loja Virtual e uma das primeiras redes de varejo a vender pela Internet5. Essa variedade de estruturas nos proporciona maior flexibilidade para ingressar em novos mercados e fortalecer nossa participao nos mercados em que j estamos presentes, nos ajudando, ainda, a otimizar os recursos a serem empregados. Alm disso, pesquisas conduzidas pela Nielsen Global Consumer Report em junho de 2010 demonstraram que 55% das pessoas que realizam compras pela Internet preferem operaes multi-canais. Temos por objetivo alcanar o cliente onde ele estiver e integrar os servios pelos diversos canais de venda, combinando a praticidade e comodidade proporcionada pela Internet com o contato humano proporcionado em nossa rede de lojas fsicas. Nossa experincia indica que clientes que compram por vrios canais fazem mais compras que os demais clientes.

    Localizao estratgica nos principais centros de consumo do pas e elevada abrangncia logstica. Estamos presentes nas regies Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Pas, o que nos permite acesso ao mercado consumidor de dezesseis Estados, que conjuntamente representavam 75% do PIB brasileiro em 2010, de acordo com dados do IBGE. Acreditamos ter acumulado ao longo da nossa histria um portflio de pontos comerciais estrategicamente localizados e de grande visibilidade. Nossa bem-sucedida expanso para novos mercados ao longo das ltimos anos nos conferiu importante conhecimento e experincia quanto s particularidades em operar em diversas regies do Brasil, tais como preferncias e caractersticas da populao de cada regio, clima e perfil de renda. Por isso, possumos vantagens competitivas por ter conhecimento em adaptar o mix dos nossos produtos e lojas ao pblico-alvo de cada regio. Para atender demanda nas regies em que atuamos, possumos oito centros de distribuio estrategicamente localizados, com sistemas de informaes integrados s nossas lojas, nos permitindo uma gesto eficiente dos nossos estoques e o abastecimento dos nossos pontos de venda em tempo hbil que contribuem para a entrega das mercadorias aos nossos clientes dentro do prazo contratado. Entendemos estar especialmente bem posicionados, com presena slida nas Regies Sul, Sudeste e Nordeste, as principais regies em termos scio-econmicos no Brasil e com potencial de crescimento.

    5 De acordo com relatrio da Harvard Business School de 18 de outubro de 2005.

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  • SUMRIO DA COMPANHIA

    Portflio amplo de servios e produtos financeiros. Oferecemos, por meio de nossa subsidiria Luizacred, opes atrativas de crdito aos nossos clientes, principalmente no financiamento das vendas a prazo. Em 2010, a Luizacred financiou mais de 50% das nossas vendas. O Carto Luiza um importante instrumento de fidelizao de nossos clientes e ampliao de nossas vendas e base de clientes. Nossa habilidade e experincia em oferecer crdito de forma rpida e simplificada so elementos fundamentais de diferenciao em relao maioria de nossos concorrentes. Ao conceder crdito, possibilitamos que nossos clientes realizem maior volume de compras. Luizacred conta com o suporte financeiro do Ita Unibanco para as operaes de crdito e financiamento, oferecendo, alm de carto de crdito e crdito direto ao consumo, crdito pessoal e consignado a nossos clientes. Nosso parceiro financeiro o nico responsvel pela poltica de concesso de crdito aos nossos clientes. Adicionalmente, oferecemos seguros de garantia estendida e outros produtos de seguro por meio da Luizaseg e produtos de consrcio por meio do Consrcio Luiza, que reforam nossa estratgia de agregar convenincia e disponibilidade de diferentes modalidades de crdito, servios e produtos financeiros aos nossos clientes. Acreditamos que esses produtos geram maior valor agregado aos nossos negcios, impulsionam novas vendas, expandem a base de dados de nossos clientes, bem como aumentam o movimento de potenciais clientes dentro das lojas.

    Administrao qualificada e experiente voltada para resultados, apoiada por parceiros renomados. Nossa Administrao composta por acionistas fundadores e administradores profissionais, aliando um profundo conhecimento do setor varejista de bens durveis a uma viso empresarial clara e experiente, favorecendo um processo gil de tomada de deciso. A maioria de nossos executivos seniores possui em mdia mais de 15 anos de experincia em varejo e mais de 10 anos de carreira em nossa Companhia e so submetidos a avaliaes de desempenho anuais. Acreditamos que a nossa equipe de administradores tem contribudo para um incremento consistente em nossos resultados financeiros e operacionais nos ltimos anos, e que ela tem sido essencial para o crescimento de nossas receitas, lucratividade e para a expanso bem sucedida de nossos negcios. Alm disso, entendemos que parcerias estratgicas, que agreguem conhecimento e experincias complementares a nossa, adicionam grande valor aos nossos negcios. Nessa linha, firmamos parcerias com Ita Unibanco e Cardif para a oferta de servios e produtos financeiros aos nossos clientes, agregando conhecimento e experincia especfica para estes negcios.

    Ainda, em maio de 2005, fundos de private equity administrados pela Capital International Inc., ou Capital, adquiriram participao de 12,36% no nosso capital social. Como parte de sua atuao no nosso Conselho de Administrao, a Capital tem contribudo para a adoo das melhores prticas de governana corporativa e de ferramentas de gesto financeira.

    NOSSA ESTRATGIA

    Pretendemos adotar as seguintes estratgias para alavancar nosso crescimento e agregar valor aos nossos acionistas:

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  • SUMRIO DA COMPANHIA

    Abrir novas lojas e expandir nossa cobertura geogrfica por meio de crescimento orgnico e de aquisies.

    Crescimento orgnico. Em 31 de dezembro de 2010, opervamos 604 lojas em dezesseis Estados do Brasil. Em linha com nosso histrico de crescimento nos ltimos anos, pretendemos aumentar nossa presena nas regies onde j atuamos, especialmente no Nordeste, buscando oportunidades em cidades e bairros de alto potencial de consumo e expandir a nossa presena geogrfica em Estados que apresentam uma oportunidade atrativa para nossas atividades. Avaliamos cuidadosamente as localidades com potencial para instalao de lojas, baseada em estudos de mercado e dados sobre a populao local, bem como sobre o perfil de renda, padro de consumo, trfego e proximidade de nossos centros de distribuio para definir se a nova praa atrativa. Atualmente, consideramos que cerca de 240 cidades nos Estados em que atuamos, onde ainda no estamos presentes, apresentam condies favorveis para a abertura de pelo menos uma loja.

    Crescimento por aquisies. Alm das iniciativas visando ao crescimento orgnico, pretendemos expandir nossa rea de atuao por meio de aquisies e parcerias estratgicas. Nosso mercado ainda altamente fragmentado, com vrias redes de pequeno e mdio porte, o que abre espao para consolidao futura. Exploraremos, sempre de forma seletiva, oportunidades referentes a atividades complementares s nossas e que apresentem sinergia com nossos negcios, proporcionando rentabilidade, ganhos de escala e valor aos nossos acionistas.

    Aumentar a eficincia de nossas operaes, visando aumento de receitas, rentabilidade e reduo de estoques. Nosso crescimento e a consolidao de nossa posio de destaque no setor de varejo de bens durveis passa pelo aumento da eficincia de nossas operaes. Para tanto, continuaremos investindo em ferramentas de gesto comercial de ponta-a-ponta para aperfeioar nosso sortimento por loja, planejar melhor as nossas compras, abastecer corretamente as lojas e assegurar giro dos produtos com reviso peridica dos preos. Investiremos tambm na reviso dos processos nas lojas, incentivos para fora de vendas e ferramentas para controlar despesas, objetivando melhorar nossa produtividade e os indicadores de satisfao dos nossos clientes. Adicionalmente, outra medida importante a preparao da infraestrutura de logstica e sistemas para viabilizar este crescimento acelerado e disperso regionalmente, onde investiremos para aumentar capacidade, melhorando a disponibilidade dos produtos e o nvel de servio ao consumidor final, com reduo de custos.

    Fortalecer e expandir a oferta de servios e produtos financeiros. Acompanhando o desenvolvimento do mercado de crdito no Brasil, uma de nossas principais estratgias consiste no aumento da oferta de produtos e servios financeiros a nossos clientes, beneficiando-nos de nossa atual base de clientes e sinergia operacional com nossas atividades de varejo. Esperamos, assim, aumentar a emisso e utilizao do Carto Luiza. Pretendemos continuar investindo em iniciativas direcionadas captao de novos clientes, bem como em campanhas dirigidas e personalizadas parcela de nossa base de clientes que ainda no possui o Carto Luiza.

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  • SUMRIO DA COMPANHIA

    Entendemos que h um grande potencial de crescimento de clientes que compram ou utilizam nossos servios e produtos financeiros, tendo em vista que apenas 3,0 milhes de clientes da nossa base de 22,8 milhes de clientes possuem o carto Luiza. A ampliao da oferta de produtos e servios de crdito oferecidos aos nossos clientes possibilita maior flexibilidade no pagamento, ampliando o poder de compra e aumentando a fidelidade de nossa base de clientes, alm de incrementar nossa receita de operaes de crdito.

    Aperfeioar a experincia de compra por meio da multi-canalidade e aumentar as vendas dos canais virtuais. Acreditamos que a multiplicidade de canais de venda, atuando de forma integrada, agrega valor experincia de compra do cliente e aumenta o alcance e a capilaridade de nossa rede de pontos de venda. Assim, continuaremos a investir na integrao entre os diversos canais de vendas, em treinamento e desenvolvimento pessoal de nossos colaboradores, em vendas virtuais e na ampliao de novas solues de atendimento.

    O comrcio eletrnico, em especial, apresenta um crescimento proporcionalmente maior que os demais canais de venda, tendo em vista o nmero crescente das vendas virtuais e de pessoas que acessam a rede mundial de computador. Pretendemos continuar a investir nas vendas pela Internet, por meio do aumento do mix de produtos ofertados, de aquisies ou associaes com empresas especializadas no mercado digital e da abertura de novas Lojas Virtuais.

    BREVE HISTRICO

    Nossa histria teve incio em 1957, quando o casal Luiza Trajano e Pelegrino Jos Donato fundou o Magazine Luiza em Franca, interior do Estado de So Paulo. Em 1966, a fim de impulsionar nosso crescimento, ingressou na sociedade o casal Maria Trajano Garcia, irm de Luiza Trajano e Wagner Garcia, e nossa primeira loja foi ampliada.

    Em 1974, inauguramos a nossa primeira grande loja de departamentos. Em 1976, fizemos nossa primeira grande aquisio, com a compra das Lojas Mercantil, que possua filiais em outras cidades da regio. Em 1983, iniciamos nossa expanso para fora do Estado de So Paulo, atingindo diversas cidades do Tringulo Mineiro. Alguns anos depois, em 1986, inauguramos nosso primeiro Centro de Distribuio, em Ribeiro Preto, com sistemas automatizados e logstica gil e inteligente, este foi um grande passo para consolidar o crescimento de nossa rede.

    Em 1991, iniciamos uma reestruturao societria a fim de propiciar uma expanso aos negcios da sociedade. Foi nessa oportunidade que ingressou em nosso quadro societrio a Holding LTD. No mesmo ano, Luiza Helena Trajano, sobrinha de Luiza Trajano, assumiu a liderana da sociedade e deu incio a uma grande transformao no nosso modelo de gesto com o objetivo de fortalecer a sociedade para o sculo seguinte.

    Fomos pioneiros na criao do primeiro modelo de comrcio eletrnico6. Nossas Lojas Eletrnicas, hoje chamadas Lojas Virtuais, criadas por ns em 1992, foram resultado de um projeto inovador,

    6 De acordo com relatrio da Harvard Business School de 18 de outubro de 2005.

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  • SUMRIO DA COMPANHIA

    cujas vendas eram realizadas por intermdio de terminais multimdia, composto por vendedores que orientavam os clientes, sendo que no havia produtos em exposio e nem nos estoques. Em 2000, levamos a experincia adquirida em vendas virtuais para a internet, com a criao e consagrao de nosso site magazineluiza.com, um dos grandes sites do e-commerce brasileiro. Hoje, o site um dos maiores do setor e conta com os mais modernos canais e ferramentas de interao com os clientes, como videocast, podcast, blog e twitter. Ainda no incio da dcada de 90, criamos as nossas maiores liquidaes: a Liquidao Fantstica, um saldo de Natal realizado imediatamente aps a virada do ano, no qual os clientes compram com at 70% de desconto todas as mercadorias que conseguirem carregar, e o S Amanh, uma promoo na qual, durante um determinado dia, o cliente pode comprar um produto anunciado por um preo muito abaixo da mdia do mercado.

    Em 1996, ampliamos nossa rede de lojas no Paran e tambm ingressamos no mercado do Centro-Oeste, no Mato Grosso do Sul, com a aquisio das Lojas Felippe. Neste mesmo ano, apesar de ser uma companhia de capital fechado, o Magazine Luiza divulgou seu primeiro balano financeiro auditado externamente, exigncia necessria somente em companhias de capital aberto.

    Em 2001, nos associamos ao Unibanco para a criao da Luizacred, uma financeira responsvel, principalmente, pelo financiamento dos clientes. A Luizacred uma das maiores financeiras do pas e conta com a slida estrutura de financiamento e os rgidos controles de concesso de crdito do Ita Unibanco. Adicionalmente, adquirimos a Wanel, rede de lojas na regio de Sorocaba. Em 2003, iniciamos grande expanso, com a aquisio das Lojas Lder, na regio de Campinas, e um processo de transio de marca foi iniciado. Em 2004, a expanso seguiu, com a aquisio das Lojas Arno, no Rio Grande do Sul.

    Em 2005, recebemos aporte de capital de fundos de private equity administrados pela Capital International, Inc., sociedade constituda em 1987 na Califrnia (EUA). A Capital International, Inc. tem mais de 22 anos de experincia em investimentos nos mercados emergentes e mais de 18 anos de experincia em private equity, tendo participado de mais de 70 investimentos em private equity em mais de 20 pases diferentes desde 1992. Isso possibilitou nossa rpida expanso, a facilitao da entrada na capital paulista, a construo do centro de distribuio Bandeirantes e a ampliao de nossa estrutura em logstica. No mesmo ano, nos associamos Cardif, empresa do Grupo BNP Paribas, para a criao da Luizaseg, uma seguradora responsvel pelos produtos de garantia estendida e seguros, com gesto compartilhada. Somos a nica empresa do varejo a possuir uma seguradora prpria, instituda por meio de uma associao (joint venture).

    No demorou muito para o crescimento alcanar tambm o Estado de Santa Catarina e expandir-se no Paran e no Rio Grande do Sul, com a aquisio das Lojas Base, Kilar e Madol, em 2005. Neste ano, tambm foram criados a TV Luiza, a Rdio Luiza e o Portal Luiza, veculos de comunicao interna exclusivos para informar os colaboradores da rede. O bom trabalho executado a partir deste posicionamento foi reconhecido, cinco anos depois, com o prmio A Melhor Empresa na Prtica do Falar com Seus Colaboradores, em pesquisa do Instituto Great Place To Work.

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  • SUMRIO DA COMPANHIA

    Em razo das atitudes inovadoras e voltadas ao pblico feminino, recebemos, em 2007, o ttulo de A Melhor Empresa para a Mulher Trabalhar no Brasil, em pesquisa do Instituto Great Place to Work. O prmio foi um reconhecimento poltica de Recursos Humanos baseada na valorizao do trabalho da mulher e na crena de sua evoluo dentro da companhia.

    Em 2008, abrimos simultaneamente 46 lojas na cidade de So Paulo, o maior mercado consumidor brasileiro. O empreendimento, que comeou com a mobilizao de centenas de profissionais, resultou na obteno de mais de um milho de novos clientes. Em 2010, com a aquisio das Lojas Maia, que possua 136 unidades espalhadas pelos nove Estados da regio Nordeste, alcanamos a expressiva marca de 20 milhes de clientes em 16 Estados do Brasil. Ao final de 2010, trouxemos para a cidade de So Paulo nosso escritrio de negcios, situado no mesmo prdio da Loja-Conceito na Marginal Tiet.

    INFORMAES CORPORATIVAS

    Nossa sede social est localizada na Rua Voluntrios da Franca, n. 1.465, CEP 14400-490, na cidade de Franca, no Estado de So Paulo, Brasil. O nosso telefone geral (16) 3711-2000. O telefone de nosso Departamento de Relaes com Investidores (11) 3504-2727 e nosso website www.magazineluiza.com.br/prospecto

    As informaes constantes em nosso website ou que podem ser acessadas por meio dele, que no estejam indicadas no item "Documentos e Informaes Relativos Companhia, no integram este Prospecto e no so nele inseridas por referncia.

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  • PRINCIPAIS FATORES DE RISCO RELATIVOS COMPANHIA

    Esta seo contempla, por exigncia do inciso IV, pargrafo 3, do artigo 40, da Instruo CVM 400, apenas alguns dos fatores de risco relacionados a ns. Esta seo no descreve todos os fatores de risco relativos a ns e nossas atividades, os quais o investidor deve considerar antes de adquirir as Aes no mbito da Oferta.

    Assim, antes de tomar uma deciso de investimento nas Aes, recomendamos a leitura cuidadosa de todas as informaes disponveis neste Prospecto e no nosso Formulrio de Referncia, em especial a seo 4 Fatores de Risco e a seo 5 Riscos de Mercado, em que podero ser avaliados todos os riscos aos quais estamos expostos. Caso qualquer dos riscos e incertezas aqui descritos efetivamente ocorra, nossos negcios, nossa situao financeira e/ou os nossos resultados operacionais podero ser afetados de forma adversa. Consequentemente, o investidor poder perder todo ou parte substancial de seu investimento nas Aes. A leitura deste Prospecto no substitui a leitura do Formulrio de Referncia.

    Se no conseguirmos manter nossa cultura organizacional durante a nossa expanso, nossas operaes podero ser adversamente afetadas.

    Acreditamos que nosso potencial de crescimento e o alcance de nossas metas corporativas orientadas por resultados esto diretamente relacionados nossa capacidade de atrair e manter os melhores colaboradores.

    Na medida em que expandimos nossos negcios para diferentes localidades, podemos ser incapazes de, identificar, contratar e manter trabalhando conosco um nmero suficiente de vendedores alinhados nossa filosofia, ou, ainda, podemos ter problemas para manter esta cultura corporativa, que parte integral da nossa marca, conforme nos tornemos uma empresa maior. Em ambos os casos, tal falha poderia resultar em uma piora em nosso atendimento ao cliente e/ou no desempenho dos nossos vendedores, e conseqentemente em um enfraquecimento da nossa marca. Entendemos que nossa cultura organizacional e a nossa marca so cruciais para nossos planos de negcio, e o insucesso em manter tal cultura e marca pode afetar adversamente nossos negcios e resultados operacionais.

    Problemas em nossos sistemas de tecnologia da informao, ou a incapacidade de acompanhar a velocidade do desenvolvimento da tecnologia, podero impactar adversamente nossas operaes e nosso controle de estoque.

    Nossas operaes dependem em grande parte do nosso sistema de informao, que importante ferramenta de administrao de nossos recursos e controle de nosso estoque. Problemas de administrao ou de segurana em nossos sistemas, podem causar temporariamente a interrupo de seu funcionamento. Caso no sejamos capazes de efetuar os reparos a tempo e se essa eventual interrupo se prolongar, nossas operaes e nossos controles operacionais e financeiros podem ser prejudicados, o que pode afetar adversamente nossos resultados. Adicionalmente, os nossos sistemas de tecnologia esto sujeitos a atualizaes constantes. Caso no sejamos capazes de atualiz-los de maneira constante, acompanhando a velocidade do desenvolvimento tecnolgico, nossas operaes podero ser prejudicadas, o que pode afetar adversamente nossos resultados.

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  • PRINCIPAIS FATORES DE RISCO RELATIVOS COMPANHIA

    Estamos expostos a riscos relacionados ao financiamento e emprstimos para nossos clientes.

    Com a parceria financeira que mantemos com o Ita Unibanco, criamos a Luizacred, por meio da qual oferecemos cartes de crdito de bandeira prpria e de marca compartilhada e emprstimos pessoais. Estamos sujeitos aos riscos normalmente associados ao fornecimento deste tipo de financiamento, o que inclui o risco de inadimplncia no pagamento do valor pr