macrofotografia_ nº 3

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    Quemsomos

    Participe das prximas edies com sugestes de temas, matrias e fotografias.

    Paramaisinformaesentreemcontatopelopelosite

    [email protected]

    A realizao da terceira edio da Revista Macrofotografias oi possvel graas colaboraode diversas pessoas, as quais agradecemos pelo material enviado e confiana no nosso projeto.

    Srgio Moscato

    [email protected]

    Rui Carlos Peruquetti

    [email protected]

    Dayse Swelen da Silva Ferreira

    [email protected]

    Agradecemos tambm a Natachia Dias Bolzan, Arthur Gruber, Alessandro Pinto e Guilherme

    Ide Santos pela ajuda na reviso final.

    Participaramnestaedio

    Editores:

    Tacio Philip eGuilherme O. Mainieri

    Projeto Grico:

    Guilherme O. Mainieri

    Logotipo e ilustraes:

    Alessandro Augusto

    Encontre-nos no FacebookGuilherme O. Mainieri www.acebook.com/guilherme.omellamainieri

    Tacio Philip www.acebook.com/tacio.com.br/ www.tacio.com.br

    http://www.revistamacro.com.br/mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.facebook.com/tacio.com.brhttp://www.facebook.com/guilherme.omellamainierihttp://www.tacio.com.br/http://www.facebook.com/tacio.com.brhttp://www.tacio.com.br/http://www.tacio.com.br/http://www.facebook.com/tacio.com.brhttp://www.facebook.com/guilherme.omellamainierimailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.revistamacro.com.br/
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    Cartaaoleitor

    Algum tempo se passou desde o lanamento da edio passada desta revista, em maro deste ano.Nesta edio pr-chegada da primavera, trazemos matrias sobre o uso de acessrios com cmeras compactas

    na macrootografia, ensaio com otografias eitas no Amap, dicas para otograar dpteros, o maniesto de

    macro expressionismo, otos de leitores e uma grande matria sobre empilhamento de oco, matria de capa

    desta edio. Ainda abrimos a revista com uma matria sobre as imagens no clicveis, resultado de algumas

    divagaes sobre o estranho e enganoso caminho que esse novo mundo da otografia digital est tomando.

    Recomendo muito a leitura desta matria, principalmente os iniciantes na otografia.

    E a demora para o trmino desta edio teve ainda outro motivo. Neste ano conclu o curso de ps-

    graduao em otografia aplicada, pelo Senac, e andei um pouco ocupado com o trabalho de concluso de

    curso - alm de outros motivos diversos.

    Como no podia deixar de ser, o meu CC abordou a macrootografia, mas de uma maneira dierente,

    analisando o porqu de algumas pessoas se encantarem com esse tipo de otografia, enquanto outras sentem

    repulso, principalmente se tratando de otografias de insetos . O trabalho final, com o ttulo Macrootografia

    de pequenos invertebrados - Aspectos estticos e psicolgicos pode ser baixado no site macrootografia ou

    lido diretamente pelo link http://issuu.com/macrootografia/docs/tcc_tacio_philip_macrootografia.

    Boas leituras!

    acio Philip

    www.tacio.com.br

    Mantenha-se atualizado das novidades atravs dos sites:

    Onde nosencontrar

    Site da revista

    www.revistamacro.com.br

    Facebookwww.acebook.com/revistamacro

    Twitter@revistamacro

    Leitura online

    www.issuu.com/revistamacro

    http://issuu.com/macrofotografia/docs/tcc_tacio_philip_macrofotografiahttp://c/Users/Guilherme/AppData/Local/Adobe/InDesign/Version%209.0/pt_BR/Caches/InDesign%20ClipboardScrap1.pdfhttp://c/Users/Guilherme/AppData/Local/Adobe/InDesign/Version%209.0/pt_BR/Caches/InDesign%20ClipboardScrap1.pdfhttp://c/Users/Guilherme/AppData/Local/Adobe/InDesign/Version%209.0/pt_BR/Caches/InDesign%20ClipboardScrap1.pdfhttp://c/Users/Guilherme/AppData/Local/Adobe/InDesign/Version%209.0/pt_BR/Caches/InDesign%20ClipboardScrap1.pdfhttp://c/Users/Guilherme/AppData/Local/Adobe/InDesign/Version%209.0/pt_BR/Caches/InDesign%20ClipboardScrap1.pdfhttp://c/Users/Guilherme/AppData/Local/Adobe/InDesign/Version%209.0/pt_BR/Caches/InDesign%20ClipboardScrap1.pdfhttp://c/Users/Guilherme/AppData/Local/Adobe/InDesign/Version%209.0/pt_BR/Caches/InDesign%20ClipboardScrap1.pdfhttp://c/Users/Guilherme/AppData/Local/Adobe/InDesign/Version%209.0/pt_BR/Caches/InDesign%20ClipboardScrap1.pdfhttp://c/Users/Guilherme/AppData/Local/Adobe/InDesign/Version%209.0/pt_BR/Caches/InDesign%20ClipboardScrap1.pdfhttp://c/Users/Guilherme/AppData/Local/Adobe/InDesign/Version%209.0/pt_BR/Caches/InDesign%20ClipboardScrap1.pdfhttp://issuu.com/macrofotografia/docs/tcc_tacio_philip_macrofotografia
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    4 macrogaleria.com.br

    Galeria de arte e

    exposies virtuais

    http://www.macrogaleria.com.br/http://www.macrogaleria.com.br/http://www.macrogaleria.com.br/http://www.macrogaleria.com.br/http://www.macrogaleria.com.br/http://www.macrogaleria.com.br/
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    ndice

    Nemtodaimagemfotografvel

    Macroexpressionismo

    Ensaio

    Fotografiadedpteros

    Empilhamentodefoco

    Fotosdosleitores

    Compactasadaptadas

    Ummanifesto

    Cuidadocomasfotosqueteinspiram

    Dicaseinformaesparafotografardpteros

    Ideiasparaprepararsuacompactaparamacro

    MacronoAmap

    Ganhandoprofundidadedecamponamacrofotografia

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    Nemtodaimagemfotografvel

    Cuidadocomasfotosqueteinspiram

    TacioPhilip

    Espero que este texto sirva como um

    alerta para as pessoas que esto comeando a

    otograar, evitando, assim, o eeito negativo

    que muitas imagens muito bonitas, exibidas por

    a, acabam causando como eeito colateral.

    Ao observar uma boa imagem postada

    na internet, em uma revista, em uma exposio

    ou onde quer que seja, muitas vezes o iniciantena otografia se encanta com sua beleza e,

    uncionando como inspirao para que saia

    com sua cmera nas ruas e otograe, pensa em

    azer algo igual ou parecido, s que as coisas

    no so to simples assim.

    Hoje em dia, com a absurda acilidade

    de acesso otografia digital e suas erramentas

    de edio, vemos muitas, mas muitas imagens

    que simplesmente no so possveis de serem

    obtidas em apenas um clique. Ai voc pode perguntar: E da???. Tudo

    bem, e da? Eu no tenho nada contra quem gosta

    de manipulao de imagens, seja a pessoa um

    otgrao ou no, mas acho totalmente antitico

    postar imagens no clicveis como se tivessem

    sido eitas a partir de um clique.

    E onde o iniciante entra nisso? Com

    o tempo e experincia os otgraos passam a

    perceber de cara o que otogravel ou no,

    o que dicil de perceber para quem est

    comeando.

    Ento, um iniciante que se deslumbra

    com uma linda imagem postada na internet,

    ao tentar clicar algo igual, por mais que tente,pode acabar se desanimando com a otografia

    por no conseguir azer uma oto igual.

    Minha rea de atuao principal a

    macrootografia, ento vou citar um exemplo

    que aconteceu h alguns meses, quando um

    otgrao postou em um grupo do Facebook

    uma imagem de uma mosca em voo indo em

    sua direo com uma legenda dizendo: como

    oi dicil azer uma oto da mosca em vo.

    Quem j otograou insetos,principalmente os alados, sabe que no seria

    uma tarea muito cil otograar, totalmente

    em oco, uma mosca voando em sua direo.

    Acho que mesmo quem nunca

    otograou deve imaginar isso. Imagine ento

    uma oto assim postada por algum que no

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    Inclusive cito este exemplo porque no oi uma

    vez apenas que me perguntaram qual cmera

    e lente eu usava para conseguir esse tipo de

    imagem.

    Todos que comeam a otograar

    macro logo percebem que a proundidade de

    campo bem reduzida, mesmo com o uso de

    pequenas aberturas de diaragma. Esse tipo

    de imagem, dierente das macros normais,

    apresenta detalhes impossveis de serem

    obtidos em uma nica otografia, no adianta

    o quanto voc tente.O que acontece que, para se obter

    uma nica imagem, muitas vezes so usadas

    centenas de imagens individuais, que so

    empilhadas, via sofware, de modo a obter

    uma grande proundidade de campo e

    detalhes.

    Portanto, antes de se inspirar em

    uma linda imagem e sair para clicar algo

    parecido, tente entender se uma imagem

    clicvel. Nem todas as pessoas tem o costume

    de assumir o que oi eito em suas imagens e

    muitos iniciantes se decepcionam, colocando

    esses otgraos em pedestais inatingveis,

    ao no conseguir azer algo sequer parecido

    por melhor que seja seu equipamento e sua

    tcnica.

    E voc, que az esse tipo de imagens, eu

    no estou criticando o resultado final. S peoque tenha um pouco de conscincia e pense o

    que voc pode estar causando aos otgraos

    iniciantes dizendo que suas montagens so

    simples otografias sem edio.

    TacioPhilip

    Exemplo de empilhamento de foco

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    9GuilhermeOmellaMainieri

    Exemplo de empilhamento de foco

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    Compactasadaptadas

    Ideiasparaprepararsuacompactaparamacro

    SrgioMoscato

    Hoje em dia temos excelentes cmeras

    compactas, mas no quesito macrootografia elas

    deixam um pouco a desejar quando comparadas

    s cmeras reflex e lentes dedicadas. Mas existe

    uma maneira bem simples de turbinar sua

    compacta e azer belas otos macros que podem

    ser comparadas s eitas com cmeras reflex e

    lentes macro dedicadas. Por gostar muito de otograar insetos,

    comprei uma Canon A620 em 2006 para azer otos

    dos pequenos seres, mas no gostei do resultado

    obtido, pouca ampliao e o undo ficava muito

    ntido, deixando a oto muito conusa. Tentei

    comprar uns filtros close up, as otos melhoraram

    na ampliao e pioraram na qualidade.

    At que, pesquisando na internet,

    encontrei um site onde era explicada uma maneira

    de acoplar uma lente de reflex invertida na renteda lente de minha cmera compacta para obter

    otos realmente macro e com uma qualidade e

    ampliao muito superiores aos filtros close up.

    Para isso, a compacta deve possuir um

    sistema para adaptar um tubo adaptador de

    lentes extras, e a A620 da Canon possui este

    sistema. Hoje em dia, a maioria das compactas

    mais simples no possui esta orma de adaptao

    de lentes.

    A lente a ser usada no esquema deve ter

    uma abertura grande, 2.0 ou maior e, quanto

    menor a distncia ocal, mais ampliao se

    obtm. Atualmente, este tipo de lente cil de

    se encontrar e por preos bem atrativos. Podeser lente bem antiga mesmo, desde que esteja

    em bom estado, pois ela vai uncionar como

    uma grande lente de aumento na rente de sua

    compacta e depois de instalada no preciso

    mexer nela.

    Resolvi ento tentar azer o esquema

    com minha cmera: comprei uma lente Helios

    58mm 2.0 bem antiga, que estava pereita na

    tica. Comprei tambm um tubo adaptador

    especfico para a Canon A620. Para fixar a lente invertida ao tubo

    adaptador usei um pouco de fita isolante

    mesmo, ela encaixou quase que pereitamente,

    bastando apenas umas voltas de fita isolante

    para ficar bem firme. A maneira correta usar

    um anel rosca-rosca pra azer este acoplamento.

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    11SergioMoscato

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    Na lente que ser usada de orma

    invertida, o oco deve ser colocado no infinito,

    e na abertura maior que a lente possui. Depois

    de ser acoplada no tubo, no mexa mais nela,pois todos os outros ajustes devero ser eitos na

    cmera compacta.

    A cmera dever ter obrigatoriamente

    o modo manual para permitir todos os ajustes

    necessrios. O ISO dever ser o mais baixo

    possvel para se evitar imagens com muito rudo

    (na maior parte de minhas otos usava ISO 50).

    A velocidade do obturador deve ser

    superior a 1/160, dependo do caso, e o uso do

    flash praticamente obrigatrio em todas asotos com a cmera na mo. Em otos de gotas

    ou outros assuntos fixos, pode-se tentar usar

    um trip e baixar a velocidade do obturador

    para evitar usar o flash.

    Para otograar, deve-se usar o zoomtico da cmera. Fazendo isso, possvel

    remover toda a vinheta que fica na imagem

    devido ao uso da lente invertida. Quanto mais

    ampliao se consegue com o zoom, menor fica

    a proundidade de c ampo.

    O autooco da cmera geralmente

    unciona bem com esta adaptao, mas se

    precisar azer o oco em algum local especfico

    do assunto, deve-se movimentar lentamente a

    cmera para trs e para rente at conseguir ooco e azer a oto.

    SergioMoscato

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    O site de onde tirei as inormaes,

    ensinava a usar o flash da cmera compacta

    para disparar outro flash maior com otoclula

    para iluminar o assunto, mas devido ao valora ser investido solucionei o problema de outra

    maneira e gastando quase nada.

    Se or usar o flash embutido da cmera

    sem um rebatedor, vai projetar uma sombra

    sobre o assunto, pois a prpria lente impede que

    a luz do flash chegue ao assunto.

    Com um pedao de tubo amassado de

    antena de TV e um pedao fino de isopor, fiz

    uma adaptao que, fixada com um parauso na

    parte de baixo da cmera, serve como refletor ediusor da luz do prprio flash da cmera, assim

    no precisei gastar com outro flash e o conjunto

    todo ficou mais leve.

    Ao azer as otos, geralmente o

    assunto fica bem iluminado, mas o undofica escuro devido pequena abertura usada,

    ISO baixo, e pouca potncia do flash da

    cmera. Entretanto, isto pode ser contornado

    colocando algum anteparo atrs do assunto

    da oto, como uma olha verde ou seca, uma

    flor, ou at a palma da mo pois, devido a

    baixa proundidade de campo das otos, fica

    tudo desocado e com cores suaves e belos

    degrades. Com o tempo se desenvolve a

    habilidade de segurar a cmera com apenas amo direita para azer a oto.

    SergioMoscato

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    Uns dos maiores problemas desta

    tcnica a pequena distncia entre a ponta

    da lente e o assunto a ser otograado, que

    fica entre 5 a 6 cm apenas. Muitos insetosvoam antes da oto, mas outros se deixam

    otograar e at parece que gostam, portanto

    uma aproximao cuidadosa deve ser eita

    para no perder a oto. Quando temos um

    inseto muito grande, como um louva-a-deus,

    no se consegue enquadr-lo inteiro na oto

    devido ao zoom que deve ser eito em cada oto

    para remover a vinheta, limitando um pouco o

    enquadramento e a composio. Insetos entre

    0.5 a 2cm so ideais para usar com esta tcnica.

    Com esta tcnica a proundidade

    de campo fica muito reduzida, apenas uns 3

    a 4 mm. Assim tudo o que est no undo da

    imagem fica desocado, se assemelhando muitocom otos eitas com lentes macros dedicadas.

    Quando comecei, o aproveitamento

    das otos era muito baixo, umas ficavam

    tremidas, outras ora de oco, mas com o tempo

    isto vai melhorando. Geralmente so eitas de

    4 a 5 otos do mesmo assunto para escolher

    depois a que ficou melhor.

    SergioMoscato

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    Cmera usada

    para fazer essas

    fotografias

    SergioMoscato

    SergioMoscato

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    Empilhamentodefoco

    Ganhandoprofundidadedecamponamacrofotografia

    TacioPhilip

    Nesta matria, pretendo passar um

    pouco do resultado obtido a partir dos meus

    constantes estudos e experincias com a

    aplicao da tcnica de empilhamento de oco.

    Abordarei desde os conceitos, equipamentos e

    montagem, passando pela otografia, at chegar

    ao resultado final com o ps-processamento.

    Por que?

    Todas as pessoas que se aventuraram no

    mundo da macrootografia e close-up sabem que

    vivemos nos equilibrando entre dois problemas

    principais: a pequena proundidade de campo e

    a nitidez da imagem.

    Pelas caractersticas da sica tica da

    otografia, quando vamos nos aproximando de

    um tema e ganhando ampliao da imagem, aproundidade de campo vai se reduzindo cada vez

    mais, o que pode ser notado acilmente quando

    se ingressa no campo da macrootografia.

    Para ganhar proundidade de campo, ou

    seja, termos definio de imagem em dierentes

    planos de oco, em qualquer tipo de otografia,

    recorremos ao uso de aberturas menores de

    diaragma.

    Agora, se as coisas ossem to simples

    assim, bastaria ento usarmos aberturas bem

    pequenas que nosso problema seria resolvido,

    mas no assim que as coisas uncionam.

    Quando usamos uma abertura de diaragma

    muito pequena, por exemplo /22, a qualidade denossa imagem capturada comea a ser degradada

    devido a outro enmeno sico: a dirao da luz.

    Alm disso, na macrootografia e

    otografia close-up, devido ampliao obtida,

    mesmo se usarmos aberturas pequenas de

    diaragma, alm da perda de nitidez pela dirao

    da luz, no teremos uma proundidade de campo

    muito grande, normalmente com apenas alguns

    poucos milmetros.

    Estando fisicamente limitados poressas duas caractersticas ticas, um modo de

    contornar este problema para conseguir uma

    imagem com grande proundidade de campo

    utilizando a tcnica de empilhamento de oco -

    ocus stacking - s vezes tambm chamada de

    empilhamento de imagens.

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    TacioPhilip

    Canon EOS 5D mark II, lente MP-E 65mm f2.8 1-5x macro, flash MT-24EX em trip com trilho de foco. Imagem final a partir de 44 fotos.

    Canon EOS 5D mark II, lente MP-E 65mm f2.8 1-5x macro, flash MT-24EX em plataforma de empilhamento. Fundo amarelo obtido com o uso de um pedao de EVA.Imagem final a partir de 52 fotos.

    TacioPhilip

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    Esta tcnica, originalmente usada na

    otografia cientfica e cada vez mais acessvel a

    todos, consiste, basicamente, em capturarmos

    vrias otografias, cada uma com um plano de ocodierente de modo que, no ps-processamento,

    com o uso de um sofware especfico, possamos

    unir as reas bem definidas de cada otografia,

    resultando em uma imagem final com uma

    proundidade de campo muitas vezes impossvel

    de ser obtida sem o uso desta tcnica.

    Alm disso, como trabalhamos unindo

    diversas imagens, no precisamos nos preocupar

    tanto com a proundidade de campo individual

    de cada otografia. Sendo assim, podemostrabalhar com aberturas de diaragma maiores,

    TacioPhilip

    Plataforma de empilhamento com trilho de foco automtico, trilho de foco simples e suportes para posicionamento da iluminao alm de cmerafotogrfica com fole e lente macro 35mm

    que proporcionam uma proundidade de campo

    menor mas, em contrapartida, uma nitidez

    maior da rea definida por minimizar a dirao

    da luz. Para quem j tem experincia com

    otografia macro e close-up a aplicao desta

    tcnica no muito complicada. Entretanto,

    por esta ser uma tcnica avanada, recomendo

    seriamente para quem est comeando praticar

    primeiro a macrootografia normal de modo a se

    amiliarizar com suas caractersticas, equipamentos

    e principalmente com suas dificuldades.

    Um modo de conhecer os conceitos

    bsicos da macrootografia e close-up pelo meulivro, lanado no ano passado: Macrofotografia

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    19TacioPhilip

    Plataforma de empilhamento com trilho automtico e difusor artesanal para iluminao.

    e close-up - conceitos, tcnicas e prticas pela

    Editora Photos e encontrado nas livrarias de todo

    o pas ou no site www.macrootografia.com.br.

    Equipamento

    Por se tratar de uma tcnica

    avanada, no abordarei com proundidade

    os equipamentos bsicos para obteno de

    macrootografia, dando uma nase maior no

    que pode ser novidade ao leitor.

    Ganhandoampliao

    Para o ganho de ampliao podemos

    utilizar todos os equipamentos e recursos

    disponveis para macrootografia normal

    como lentes macro, tele conversores, tubos de

    extenso, oles, anis de inverso, anis para

    acoplamento de lentes etc. Inclusive, podemos

    unir um ou mais destes equipamentos para

    obteno da ampliao desejada.

    Agora, dierentemente do que possaparecer, para as imagens que produziremos

    para o empilhamento de oco podemos usar

    equipamentos no muito recomendados para

    otografia macro normal.

    Ao usar, por exemplo, a tcnica de

    inverso de lente, onde uma lente presa ao corpo

    da cmera em sua posio invertida, devido a

    dificuldade de se obter um anel de inverso que

    mantenha o controle eletrnico das lentes mais

    modernas acabamos perdendo o controle do

    diaragma.

    O mesmo ocorre quando usamos um

    ole com uma lente em sua posio normal

    ou tambm invertida, j que oles raramente

    possuem contstos eletrnicos. Graas a isso,

    somos orados a trabalhar com a lente em sua

    abertura mxima ou mnima (depende da marca

    do equipamento), sem opes de ajuste.

    Entretanto, como citado anteriormente,

    como a proundidade de campo total da

    imagem que queremos ser gerada a partir doempilhamento de oco de dierentes imagens

    individuais, no h problema se as imagens

    individuais tiverem uma pequena proundidade

    de campo, caracterstica normalmente evitada

    quando azemos apenas uma otografia.

    Iluminao

    Para a iluminao, assim como para

    ganho de ampliao, podemos utilizar todosos equipamentos e recursos disponveis para

    macrootografia normal como luz natural,

    flashes externos especficos para macro ou no,

    iluminadores LED etc.

    Entretanto devemos ter uma ateno

    especial iluminao quando ormos azer um

    empilhamento de oco. O primeiro cuidado

    a ser tomado em relao consistncia da

    iluminao, ou seja, todas as imagens individuaisdevem receber o mesmo tipo de luz. Para evitar

    http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/
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    20

    problemas quanto a isso podemos usar flashes

    em modo manual.

    Outro cuidado que, como os

    sofwares utilizados para a montagem daimagem procuram por detalhes ntidos em cada

    otografia, devemos evitar ao mximo reas

    muito sub e superexpostas nas imagens (pontos

    estourados para o branco e para o preto). Um

    modo de evitar isso com uma otometria e/ou

    ajuste cuidadoso da sua onte de luz, otograando

    em ormato RAW e usando diusores para a luz,

    que azem com que tenhamos menos contraste

    e mais detalhes em todas as reas da imagem

    desde as baixas luzes at as altas.

    Suporte

    Apesar de ser possvel obter algumas

    otografias para posterior montagem com

    a cmera na mo - em situaes ideais com

    excelente ponto de apoio e tema imvel - o ideal

    que nosso conjunto esteja montado em algum

    suporte firme e o tema totalmente imvel. O trilho de oco um acessrio que

    permite movimentos milimtricos de todo

    seu conjunto otogrfico (cmera e lente) para

    rente e para trs. Existem ainda trilhos de oco

    em X onde, alm do movimento para rente epara trs temos tambm a opo de movimento

    lateral. Esses trilhos ajudam muitas vezes no

    enquadramento da imagem.

    Para os amantes desta tcnica existe

    ainda o trilho automtico. Este trilho tem a

    mesma caracterstica de um trilho de oco

    simples com a dierena de possuir um console

    eletrnico e tambm poder ser comandado

    a partir do computador. Uma das grandes

    vantagens deste tipo de trilho poder configurarcom grande preciso o deslocamento entre cada

    otografia e uma semiautomatizao do processo

    de aquisio das otografias individuais. Com

    ele temos a opo de definir a posio inicial da

    primeira otografia, a posio final da ltima

    otografia e inormar o intervalo de distncia

    entre duas otos consecutivas, ou o nmero

    de otografias que queremos no total. Uma vez

    essas (e muitas outras) variveis definidas, bastaacion-lo e aguardar at que todas as otografias

    TacioPhilip

    Dois modelos bsicos de trilho de foco, um em formato X e outro simples.

  • 7/25/2019 Macrofotografia_ N 3

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    sejam eitas, podendo chegar a mais de 100 otos

    dependendo do tema otograado, ampliao e

    proundidade desejada.

    O trilho de oco, seja ele um modelomecnico simples ou automtico, um acessrio

    obrigatrio para esta tcnica e sua montagem

    pode ser eita sobre a cabea de um trip, uma

    mesa de cpia (copy stand ) ou com a montagem

    do que hoje em dia chamado de plataorma de

    empilhamento (stack platorm).

    A vantagem de cada um se d na

    relao estabilidade x versatilidade. O trip

    no o meio mais estvel e prtico para este

    tipo de otografia mas o mais verstil por serusado tambm em outras situaes. J uma

    plataorma de empilhamento, equipamento que

    no se encontra a venda no mercado mas eito

    artesanalmente de acordo com as necessidades

    de cada um, proporciona uma tima estabilidade

    a todo o conjunto mas no tem uno exceto o

    uso para esse tipo especfico de otografia.

    TacioPhilip

    TacioPhilip

    Trilho de foco simples montado em coluna de mesa de cpia artesanal.

    Trilho de foco simples montado sobre cabea de trip

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    Fotografando

    Definido o tema a ser otograado, o

    equipamento necessrio para captura da imageme todo o sistema para a iluminao, chegou a

    hora da prtica otogrfica.

    Mesmo podendo ser aplicada em

    dierentes temas como flores, joias, pequenos

    objetos etc., um dos temas mais otograados hoje

    em dia com o uso desta tcnica so os insetos e

    outros pequenos invertebrados. Ainda que seja

    possvel esse tipo de otografia com animais vivos

    e no meio ambiente, principalmente no perododa manh de dias rios, quando seu metabolismo

    est mais desacelerado, a maior parte das

    otografias so eitas a partir de modelos mortos.

    Quem me conhece sabe que eu sou

    contra matar qualquer animal apenas com o

    intuito de otogra-los. Entretanto, isso no

    impede que eu ande sempre com alguns rascos

    na minha mochila para coletar os cadveres que

    encontro pelo caminho.

    Montagemdotema

    Para acilitar o enquadramento do nosso

    tema podemos usar diversos recursos. Um deles,que acilita muito o trabalho o uso de alfinetes

    entomolgicos. Esses alfinetes, mais compridos e

    muitas vezes mais finos que um alfinete normal,

    permitem que prendamos o nosso tema. O uso

    de pinas entomolgicas tambm ajuda nesta

    hora.

    Com o inseto preso ao alfinete podemos

    fix-lo em uma placa de EVA, isopor, cortia

    ou em algum suporte pequeno com garra tipo

    jacar. Todas essas opes e qualquer outra que

    voc possa imaginar so vlidas para colocar o

    inseto na posio adequada para a otografia.

    Alinhamento

    Outro cuidado importante a ser tomado

    em relao ao alinhamento do seu conjunto em

    relao ao tema a ser otograado. Com o uso de

    uma plataorma de empilhamento no temos

    Conjunto de pinas e alfinetes entomolgicos para facilitar o manuseio durante a montagem dos espcimes para fotografar.

    TacioPhilip

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    grandes dificuldades com isso, dierente do uso

    de um trip, que deve ser nivelado de modo que o

    movimento do trilho seja o mais alinhado possvel

    ao tema otograado e permita, no tratamentofinal, uma boa montagem da imagem.

    Maisemaisestabilidade

    Como trabalhamos normalmente com

    grandes ampliaes nesse tipo de otografia,

    qualquer mnimo movimento ou vibrao pode

    ser responsvel por deixar uma imagem tremida

    e com isso todo o trabalho ir por gua abaixo.

    Sendo assim, alm de montar todo oseu conjunto (cmera, lentes, iluminao e tema

    a ser otograado) em uma posio bem estvel,

    algumas dicas adicionais para minimizar a

    degradao na sua imagem so:

    - d preerncia para trabalhar com velocidades

    altas;

    - use a trava de espelho ou o modo liveview se asua cmera permitir;

    - use sempre um cabo disparador e nunca toque

    no conjunto quando otograar;

    Fundo

    O undo da imagem tem grande

    responsabilidade pelo seu impacto visual. No

    empilhamento de oco, para termos dierentes

    cores e texturas de undo, basta usarmosnovamente nossa criatividade. Qualquer pedao

    de EVA, plstico, papel ou tecido colorido pode

    ser usado para esta uno. S tenha cuidado

    para tambm ilumin-lo corretamente.

    Canon EOS 5D mark II, fole, lente FD 35mm f2.8 macro photo, flash MT-24EX em plataforma de empilhamento. Imagem final a partir de 75 fotos.T

    acioPhilip

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    Pensando no ps-processamento, j

    que teremos diversas otografias que resultaro

    em uma imagem final, algumas dicas antes de

    comear a clicar:- d preerncia por salvar os arquivos na sua

    cmera em ormato raw para melhor controle de

    ajustes;

    - caso salve as imagens em ormato JPG no use

    o modo de ajuste de branco (WB) automtico: ele

    pode provocar dierentes cores nas imagens;

    - use flash em modo manual para no ocorrer

    dierena de iluminao nas otografias;

    - use um carto de memria com espao suficiente

    para todas as otografias que pretende tirar decada tema e baterias carregadas. O simples ato

    de abrir o compartimento do carto ou bateria

    para troca pode mudar o enquadramento e

    arruinar o trabalho j iniciado.

    Ps-processamento

    Como disse no comeo da matria, essa

    uma tcnica que parte de dierentes otografiaseitas com dierentes planos de oco e que, com ouso de um sofware especfico, so unidas de modoa obter uma imagem com maior proundidade decampo. Sendo assim, aps todo o processo demontagem do tema, do equipamento otogrfico,do sistema de iluminao e obteno dasotografias, o prximo passo transormar todasas imagens individuais em uma nica otografia. O intuito desta matria no ensinarsobre ajuste de imagens, tema largamenteabordado em outras matrias e em livros sobreo tema. Entretanto algumas dicas do fluxo detrabalho e por onde comear so necessrias.

    Canon EOS 5D mark II, fole, lente Canon FD 35mm f3.5 macro photo, flash MT-24EX em plataforma de empilhamento. Imagem final a partir de 39 fotos.T

    acioPhilip

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    25Imagens individuais abertas no Adobe Camera RAW para ajuste. Certifique-se de fazer o mesmo ajuste para todas as imagens.

    Ajustebsicodasimagenseexportao

    Aps baixar os arquivos de imagem

    para o seu computador, o primeiro passo um tratamento bsico das imagens. Caso voctenha otograado em RAW, ormato maisrecomendado, mesmo com alguns sofwaresde empilhamento aceitando as imagens nesteormato, eu recomendo que o ajuste seja eitoseparadamente.

    Para isso, abra todas as imagens nosofware de sua preerncia e aa os ajustesnecessrios de balano de branco, luminosidade,

    contraste etc. Ateno! A imagem deve evitar aomximo pontos estourados (baixas e altasluzes). Esse ajuste inicial gera normalmenteuma imagem que ao observador tem poucocontraste. Isso importante para que, no passoseguinte, a unio das imagens, nosso programaconsiga enxergar bem todas as reas de oco e

    desocadas de cada imagem. Feito o mesmo ajuste em todas asimagens, salve-as em alta resoluo, em ormato

    JPG com compactao 10 ou superior, ou emormato TIFF. Mesmo que a ideia seja um arquivofinal em baixa resoluo, recomendvel queas imagens usadas na montagem sejam salvasem alta resoluo para acilitar ao programa aidentificao das reas ntidas de cada uma.

    Montandoasimagens

    Passadas algumas horas desde o incioda montagem do setup otogrfico at o ajustebsico das imagens individuais, agora chegou ahora de vermos a mgica acontecer. Hoje em dia existem diversosprogramas para a montagem da otografia final,sendo alguns deles gratuitos e outros pagos. Osprincipais so:

    TacioPhilip

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    AdobePhotoshop

    www.adobe.com/br/products/photoshop.html

    Apesar de no ter muitas opes deconfigurao, este um programa que muitosotgraos possuem e pode ser usado para amontagem final de nossa imagem. Execute o sofware e selecione a opoFile Scripts Load Files into Stack Agora,usando o boto Browse, selecione as imagensque sero unidas, selecione a opo Attemptto Automatically Align Source Images paraque as mesmas sejam alinhadas e clique em Ok.

    Selecione agora todas as camadas de imagemna palheta Layers (atalho Ctrl+Alt+A) e a opoEdit Auto Blend Layers. Na janela que se abrirselecione a opo Stack Images, marque a opoSeamless Tones and Colors e clique em OK. Note que a imagem final ser ormadaa partir das reas com mais definio daimagem, resultando em uma otografia comproundidade de campo maior que a obtida em

    apenas uma imagem.

    Feito isso, prossiga com os ajustes queachar necessrio para a imagem e salve o arquivofinal no ormato desejado.

    Picolay

    www.picolay.de

    Este outro programa grtis especficopara a empilhamento de oco e com uma grandequantidade de opes de ajuste. Mesmo comalguns erros de traduo para o ingls (ondeele ainda mostra palavras em alemo), umagrande vantagem deste programa seu tamanho

    pequeno e o ato de ser um arquivo executvel queno precisa ser instalado, podendo ser executadodiretamente de um pendrive, por exemplo. Execute o arquivo Picolay, clique em File- Add images e selecione as imagens que serounidas. Com isso, uma delas ser mostrada na tela. Para uma montagem bsica, clique emStack operations e em Set stacking parameter,onde algumas configuraes poder ser eitas.Certifique-se da opo Auto-align images estar

    Picolay

    TacioPhilip

    http://www.adobe.com/br/products/photoshop.htmlhttp://www.picolay.de/http://www.picolay.de/http://www.adobe.com/br/products/photoshop.html
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    marcada e clique em GO. Em seguida, clique emStack Operations e Stack with current parameters.Na janela a direita voc observar enquanto as

    imagens so montadas, at a exibio do resultadofinal. Ao final da operao, clique em File - Saveresult as para salvar o arquivo.

    ZereneStacker

    www.zerenesystems.com/cms/stacker

    Aqui entramos no mundo dos sofwaresprofissionais e comerciais para empilhamento deoco. Esse um programa pago que possui uma

    grande quantidade de configuraes. Aps abrir o programa Zerene Stackerclique em File - Add file(s), selecione as imagensque sero unidas e clique em Add. Na esquerdaser mostrada uma lista das imagens selecionadase na janela principal uma das imagens. Para uma montagem bsica, clique emStack - Align & Stack All (Pmax) ou Align & StackAll (DMap). Esses so dois mtodos dierentes demontagem e de acordo com o contedo de cada

    imagem um ou outro ser mais apropriado No decorrer do processamento voc vera imagem sendo montada na direita at que seja

    exibido o resultado final. Ao final, clique ento emFile - Save Output Image(s) para salvar o arquivofinal.

    CombineZP

    www.hadleyweb.pwp.blueyonder.co.uk/CZP/News.htm

    Este um programa especfico paraempilhamento de oco. Apesar de seu projetoaparentemente ter sido abandonado, com sua

    ltima verso lanada em 2010, este programaainda muito til por ser gratuito e ter umagrande gama de ajustes. Abra o sofware CombineZP e clique noboto NEW. Ser aberta uma janela onde vocdeve selecionar as imagens que sero unidas. Apsa seleo, as imagens sero carregadas e uma delasser mostrada na tela. Para uma montagem bsica, selecione aopo Align and Balance Used Frames e clique

    Zerene Stacker

    TacioPhilip

    http://www.zerenesystems.com/cms/stackerhttp://www.hadleyweb.pwp.blueyonder.co.uk/CZP/News.htmhttp://www.hadleyweb.pwp.blueyonder.co.uk/CZP/News.htmhttp://www.zerenesystems.com/cms/stacker
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    em GO para proceder com o alinhamento.Agora, para a montagem final, selecione uma dasopes de montagem (por exemplo Do Stack)

    clique em GO e aguarde o processamento atque seja exibido o resultado da montagem. Aofinal clique em SAVE para salvar o arquivo final.

    HeliconFocus

    www.heliconsot.com/heliconsot-products/helicon-ocus/

    Este outro sofware profissional ecomercial pago para empilhamento de oco comdiversas configurao especficas para esse tipo de

    otografia. Aps abrir o programa Helicon Focus,clique em File - Open images e selecione asimagens que sero unidas. Em seguida, uma delasser mostrada na parte esquerda da tela enquantona direita ser mostrado um menu de opes.

    Selecione o mtodo preerido derenderizao e clique em Render. O programa montar a imagem final,

    exibindo o resultado na imagem da direita. Cliqueento em File - Save... para salvar o arquivo final.

    Ajustesfinais

    Aps a montagem da imagem finalutilizando o sofware de sua preerncia, restaabrir o arquivo para os seus ajustes finais, casoache necessrio, como contraste, cor, nitidez,adicionar uma assinatura etc.

    Feito isso s salvar a imagem final parao modo de sada desejado. Boas otos e empilhamentos!

    Canon EOS 5D mark II, lente MP-E 65mm f2.8 1-5x macro, flash MT-24EX em plataforma de empilhamento. Imagem final a partir de 60 fotos.

    TacioPhilip

    http://www.heliconsoft.com/heliconsoft-products/heliconhttp://www.heliconsoft.com/heliconsoft-products/helicon
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    Algumas frmulas

    Apesar de no ser requisito obrigatrio para esse

    tipo de otografia, alguns termos e rmulas soteis para nos ajudar na aplicao desta tcnica:

    Ampliao(m)

    A ampliao, indicada no corpo de algumas

    lentes macro, a relao de tamanho da imagem

    no meio de captura e seu tamanho real.

    m = captura / real

    Onde:m - ampliao

    captura = tamanho da imagem capturada

    real = tamanho real do assunto

    Aberturaefetiva(fef)

    A abertura de diaragma nominal, indicada

    nas lentes e cmeras, vlida quando a lente se

    encontra com oco em infinito, ou seja, com uma

    ampliao muito pequena. Conorme vamos

    diminuindo a distncia de oco em relao

    ao assunto otograado e ganhando com isso

    ampliao, devemos levar em considerao aabertura eetiva.

    e = * (m + 1)

    Onde:

    e = abertura eetiva

    = abertura nominal

    m = ampliao

    Profundidade(dof)Proundidade de campo observada na imagem a

    partir da ampliao da imagem, abertura eetiva

    e crculo de conuso.

    do = (2 * coc * e) / m 2

    Onde:

    do = proundidade de campo

    coc = crculo de conuso

    e = abertura eetiva

    m = ampliao

    O crculo de conuso consiste, a grosso modo, na distncia mnima entre dois pontos de modo que seja

    possvel sua distino. Na internet possvel encontrar valores do crculo de conuso para dierentes

    tamanhos de sensores otogrficos. Os mais comuns so mostrados na tabela abaixo:

    Formato da imagem Tamanho do sensor Fator de corte (crop) CoC

    APS-C Canon 14.8 mm 22.2 mm 1,6x 0.018 mmAPS-C Nikon/Pentax/Sony 15.7 mm 23.6 mm 1,5x 0.019 mm

    APS-H Canon 19.0 mm 28.7 mm 1,3x 0.023 mm

    Fullrame 35 mm 24 mm 36 mm 1.0x 0.029 mm

    Fonte http://en.wikipedia.org/wiki/Circle_o_conusion

    Com o uso destas rmulas podemos calcular a proundidade de campo obtida em cada otografia e,

    atravs desse resultado, calcular quantas otos sero necessrias para ter toda uma imagem em oco.

    Lembre que para melhores resultados a rea em oco deve se sobrepor em pelo menos 10% entre imagens

    sucessivas.

    http://en.wikipedia.org/wiki/Circle_of_confusionhttp://en.wikipedia.org/wiki/Circle_of_confusion
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    Ummanifesto

    TacioPhilip

    Em maro deste ano (2014), Carlin Felder,otgraa bacharel em Fine Arts in Paintingand Drawing pela Universidade North Texas,inspirada pelos pintores abstratos e minimalistasdo sculo XX, lanou o ebook MACROEXPRESSIONISM: Maniesto o Expressionismin Macro Photography (Macro expressionismo:Maniesto de expressionismo em macrootografia

    - traduo livre) tentando definir em palavras oque muitos otgraos macro j vem azendo, ochamado macro expressionismo. De acordo com Carlin, este termodescreve um estilo de otografia que seconcentra na ampliao de um assunto pequenode uma maneira no-objetiva, ou seja, a ideiano mostrar exatamente o que est sendootograado, mas sim extrapolar para algoabstrato ou com mais de uma interpretao

    possvel em que o ato de criao e ps-produode subjetividade so a nase. Embasando sua definio, Carlincompara esses dois estilos de macrootografiacom duas escolas de otografia do sculo 20 - aFotografia Direta, liderada por Ansel Adams e aFotografia Pictorial, liderada por Alred Stieglitz.Enquanto Adams se preocupava em retratar o

    Macroexpressionismo

    ambiente da maneira mais fiel possvel realidade,Stieglitz tinha como objetivo interpretar omundo ao ser redor, inclusive com ps-produo,tornando suas imagens menos representativas emenos realistas.

    Como influncia para esse tipo deotografia podemos citar pintores impressionistastais quais Claude Monet, Camille Pissaro e Edgar

    Degas alm de pintores abstratos como MarkRothko, Clyfford Still, Richard Diebenkorn,Jackson Pollock e Arshile Gorky. Nessas imagens,seu contedo anti-figurativo representa a criaoespontnea, automtica ou subconsciente, que paralela meta do macro expressionista. A citao de Gorky sobre abstrao relevante para o macro expressionismo: Aabstrao permite ao homem ver com a sua menteo que ele no pode ver fisicamente com seus

    olhos... A arte abstrata permite ao artista perceberalm do tangvel, extrair o infinito para ora dofinito. a emancipao da mente. uma explosoem reas desconhecidas. E, como disse Alred Stieglitz, h muitasescolas de pintura. Por que no deveria havermuitas escolas de arte otogrfica?.

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    31GuilhermeOmellaMainieri

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    http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/
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    Fotografiadedpteros

    Dicaseinformaesparafotografardpteros

    Prof.Dr.RuiCarlosPeruquetti

    A ordem Dptera agrupa mais

    de 120.000 espcies, 12% das espcies

    conhecidas de insetos, segundo Grimaldi &

    Engel (2005). Na ordem esto, por exemplo,

    as moscas, os pernilongos, as mutucas e os

    borrachudos. Muitos dpteros so vetores de

    doenas. Outros so polinizadores de vrias

    plantas. Alguns so predadores de outrosinsetos. Suas larvas, na maioria das vezes, se

    desenvolvem em ambiente mido ou na gua.

    A maioria das pessoas acha que os

    dpteros so animais irritantes e nojentos,

    sendo impossvel imaginar uma ida ao

    campo sem um bom repelente. Mas para

    o otgrao de natureza interessado em

    macrootografia, os dpteros so um desafio.

    So animais antsticos com seus olhos

    compostos ormados por inmeras acetasque brilham e mudam de cor de acordo com

    o ngulo de observao. Os dpteros so

    insetos extremamente geis e, na maioria das

    vezes, ariscos. Eles podem ser encontrados

    praticamente em todo lugar, mas so

    mais comuns e mais diversos em reas de

    mata prximas a corpos dgua. Alguns

    dpteros, principalmente moscas, podem ser

    encontrados acilmente sobre flores rasas,

    como as margaridas e cravos; outros so

    encontrados sobre o esterco, na grama ou em

    nossa pele.

    O equipamento necessrio para

    se otograar um dptero vai depender daampliao que se pretende. Por exemplo,

    para se encher o quadro otogrfico com

    um mosquito picando preciso ampli-lo,

    no mnimo, 4 vezes. A maneira mais cil

    para se conseguir essa ampliao usando

    uma lente macro curta (50 ou 60mm), em

    sua maior ampliao, associada a um tubo

    de extenso com 50mm e um teleconverter

    de 1,4x. A ordem dos elementos (lente-

    tubo-teleconverter) importante, j que umteleconverter acoplado a qualquer lente muda

    seu comprimento ocal. Por exemplo, uma

    lente de 60mm associada a um teleconverter

    de 1,4x se torna uma 84mm. Ento, ser

    necessrio se adicionar 84mm de extenso a

    esse conjunto para se ter a mesma ampliao

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    35RuiPeruquetti

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    obtida com uma lente de 60mm + 50mm

    de extenso + teleconverter de 1,4x. O uso

    de um flash, que pode ser pequeno, nessa

    situao obrigatrio. Ele deve ser instaladoora da sapata da cmera otogrfica com

    auxlio de um cabo de sincronismo. O

    conjunto descrito permite que o otgrao

    consiga supermacros de muitas espcies de

    moscas.

    A macrootografia de dpteros pode

    ser eita em qualquer lugar, mas as melhores

    otos so aquelas obtidas em campo. J

    a otografia das larvas deve ser eita em

    condies controladas. Um pequeno aqurio(5x5x5cm) e a montagem de um estdio (luz,

    flashes, trip, undos, etc.) podem resolver

    o problema. Independentemente de a oto

    ser eita em campo ou em estdio, alguns

    cuidados devem ser tomados para que ela

    tenha qualidade.

    Primeiro, a lente deve ser echada, no

    mximo, at a abertura 11, s vezes s at a 8.

    No se sinta pressionado pela proundidadede campo extremamente reduzida da

    macrootografia. Macros eitas com a lente

    com o diaragma em 16, 22 ou 32, associada

    a muita extenso (50mm ou mais) podem

    produzir um enmeno sico chamado

    dirao. Voc percebe isso como um nico

    ponto vermelho (algumas vezes com um

    halo) bem no centro de suas otos.

    Segundo cuidado: aproxime-se com

    muita calma do inseto que ser otograado.

    Os dpteros, em sua maioria, no permitem

    que nos aproximemos muito deles. Mas

    com o conjunto descrito, a distncia entre

    a rente da lente e o inseto ser perto de

    dois centmetros. Para se conseguir essa

    aproximao preciso calma e um bom

    controle da respirao. Basta um movimento

    brusco para sua oto voar. Com dedicao

    essa etapa da otografia de dpteros superada.

    Um terceiro cuidado est no uso

    do flash. Se a oto or eita com flash total

    a velocidade de sincronismo deve ser 1/100

    (mnima) ou 1/200, se or possvel maior,

    melhor. Isso garantir que as otos no

    fiquem tremidas devido ao movimento da

    cmera. Normalmente, macrootografia

    eita com todo o conjunto otogrfico

    apoiado nas mos do otgrao e o conjuntoque se aproxima e se aasta do assunto a

    ser otograado. Conseguindo-se oco,

    principalmente (ou exclusivamente) nos

    olhos do inseto, prende-se a respirao e se

    aberta o disparador da cmera.

    Fotos eitas com flash total, muitas

    vezes, tm o undo preto ou muito escuro. Isso

    acontece por que a luz do flash no alcana um

    undo que est distante. Para se evitar isso,pode-se posicionar a cmera de orma com que

    o local onde o inseto est pousado seja o undo

    da oto. Ou, com calma, pode-se adicionar

    um undo, uma olha, por exemplo, atrs do

    inseto. De preerncia, a uma distncia tal que

    os detalhes do undo artificial no apaream

    na oto, apenas sua cor.

    Pode-se tambm otograar a pleno

    sol, assunto e undo recebendo a mesma

    luz. Nessa situao o flash no precisa

    ser total, uncionando mais como luz de

    preenchimento. A pleno sol, a velocidade

    do obturador fica em torno de 1/60 e a

    compensao do flash (se disponvel) pode

    variar de -2 a -1. Nas minhas otos uso apenas

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    um flash posicionado de maneira que a luz

    emitida por ele caia na rente da lente. Para

    isso tenho um suporte especial, construdo

    em alumnio (existem verses comerciaisdesse tipo de suporte para flash). Na rente

    do flash, coloco um pedao de papel vegetal,

    isso az com que a luz seja suave. O papel

    preso ao corpo do flash, deixando uns trs

    centmetros de papel na rente da lente do

    flash, imitando um diusor.

    Rui Carlos Peruquetti professor

    doutor na Universidade Federal

    do Acre. Dedica-se fotografia

    de natureza h quase quinze

    anos, possuindo, no momento,

    um arquivo com 15 mil imagens

    (cromos e digitais).

    RuiPeruquetti

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    39RuiPeruquetti

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    Ensaio

    MacronoAmap

    DayseSwelendaSilvaFerreira

    Sou biloga, mestre em biodiversidade

    tropical, perdidamente apaixonada por

    otografia de natureza e tenho orgulho de dizer

    que moro no estado mais preservado do Brasil,

    o Amap. Localizado no extremo norte do

    Brasil, o Amap apresenta variados ecossistemas

    como florestas de terra-firme, mangues, campos

    inundveis, florestas de vrzea e cerrados.Possui 19 unidades de conservao e cerca 70%

    de seu territrio encontra-se intacto. claro

    que essas caractersticas tornam o Amap um

    local maravilhoso para boas aventuras e muitos

    cliques.

    Atualmente trabalho no Instituto de

    Pesquisas Cientcas e Tecnolgicas do Estado

    do Amap/IEPA, onde participo de projetos de

    pesquisa e ordenamento territorial, justamente a

    participao nesses projetos que tem me permitidopassar bastante tempo em campo otograando,

    unindo literalemente o til ao agradvel. Como

    biloga e entusiasta por otografia, meu objetivo

    usar imagens para sensibilizar e aproximar as

    pessoas da natureza. Alm disso, desejo mostrar

    a incrivel biodiversidade desse cantinho da

    Amaznia para o mundo.

    Minha especialidade o estudo dos

    grandes mameros como porcos-do-mato,

    onas e veados mas quando no estou atrs dos

    grandes, a macrootografia e a otografia de

    close-up entram no meu trabalho. Vou atrs de

    insetos, sapos, ungos e flores, isso no s por

    curiosidade de encotrar espcies que ainda novi, mas tambm para auxiliar meus colegas que

    trabalham com esses organismos.

    Com a macrootografia, tambm busco

    registrar detalhes que muitas vezes passam

    despercebidos, como as gotas dgua em uma

    olha, uma aranha em sua teia, a olha nasal de

    um morcego, ou uma lagarta que se camufla

    entre a olhagem. Quando estou otograando

    imagino como seria bom se todas as pessoas

    pudessem observar o que vejo em campo. Quemsabe a contemplao desses detalhes desperte em

    cada indivduo um senso de responsabilidade

    com a natureza, afinal, os demais organismos

    com quem compartilhamos esse planeta tambm

    dependem de nossas aes.

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    DayseFerreira

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    Fotosdosleitores

    As fotografias sero analisadas, selecionadas e, se forem condizentes com o tema da

    revista, sero publicadas neste espao. No importa o tema, basta ser uma macrofotografia,

    desde insetos e flores, passando por miniaturas, detalhes e at abstratas. Seja criativo!

    Para participar basta enviar entre uma e trs fotografias (recomendamos

    20x30cm300dpi/2400x3600px)[email protected].

    [email protected]

    Mauricio Aquino

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    [email protected] Oliveira Cavalcante

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    48

    [email protected] Gomes

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    [email protected]

    Carlos Alexandre [email protected] de Souza

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    [email protected] Castro

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    51GuilhermeOmellaMainieri

    http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/
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    Gostoudarevista?

    Divulgue seus produtos

    O mercado otogrfico s tem aumentado nos ltimos anos. De acordo com eletrolar1o setor de

    foto cresceu 9% no terceiro trimestre de 2013, quando comparado com o mesmo perodo do ano passado.

    Ainda, de acordo com GFK2 o mercado de cmeras de lentes intercambiveis mais que dobrou na

    Amrica Latina, sendo que o Brasil representa mais de 80% deste mercado.

    Alm disso, a Revista Macrofotografia, primeira revista especializada no tema, vem

    acompanhada pelo principal alicerce do tema no Brasil e, porque no dizer, em lngua portuguesa: o

    portal www.macrootografia.com.br. De acordo com o Google Analytics, no ano de 2013, at incio de

    dezembro, o site recebeu mais de 106 mil visitas, sendo mais de 87 mil visitantes nicos, em um nmero

    de visualizaes de pgina superior a 237 mil, dos quais mais de 90% originrios do Brasil. udo isso

    comprova que este um tema de grande interesse no pas.

    Ainda, ornecendo incontestvel credibilidade, seu editor e idealizador acio Philip, profissional

    da rea e autor do primeiro livro sobre o tema macrootografia lanado no Brasil, o que comprova e

    certifica a seriedade do lanamento deste material.

    Sendo assim, por que no ter seu produto ou servio disponvel para um pblico de alto nvel e

    sedento de inormaes e produtos?

    Entre em contato via www.revistamacro.com.brou email [email protected]

    conhea nossos planos de anncios.

    1 www.eletrolar.com/v2/noticias/3-trimestre-evolucao-das-vendas-de-bens-duraveis2 www.gf.com/news-and-events/News/Pages/Te-Digital-Camera-Market-in-Latin-America.aspx

    http://www.revistamacro.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.revistamacro.com.br/mailto:[email protected]://www.eletrolar.com/v2/noticias/3-trimestre-evolucao-das-vendas-de-bens-duraveis%0Dhttp://www.gfk.com/news-and-events/News/Pages/The-Digital-Camera-Market-in-Latin-America.aspxhttp://www.gfk.com/news-and-events/News/Pages/The-Digital-Camera-Market-in-Latin-America.aspxhttp://www.eletrolar.com/v2/noticias/3-trimestre-evolucao-das-vendas-de-bens-duraveis%0Dmailto:[email protected]://www.revistamacro.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.revistamacro.com.br/http://www.revistamacro.com.br/