m - iii ¦ i -.—r- l c folhetim cw exija illuub 8- Ü|iÍitiu...

8
wm S.K2 PERNAMBUCO—BRAZIL Recife—Domingo, 7 de março de 1909 ANNO XXXII—N. 53 ASSIGNATURA capitai,: tres mezes SEIS MEZES PAGAMENTO ADIANTADO .- REDACÇÃO, ESCRIPTORIO E OIFICINAS Rna Quinze de Novembro n. 19 e caes da Regene taçao n. 12 6$000 12$000 " __L_C _¦¦._ira-TT-i>--,----_g--_r_f-M I.TITaKnartrtiTf BBBG—1 _________ II i,^.rlSl^a^am~a~^~^Sa-màa~t^ax»—-a-—mm\ m -__iii ¦ i -.—r- , _____——^___;_--^__^________^__^_^. Numero do dia 100 réis ASSIGNATURA FORA DA CAPITAL,: SEIS MEZES UM ANNO EXTRANGEIRO : SEIS MEZES UM ANNO PAGAMENTO ADIANTADO Numero atrazado 200 réis l_$00O 27$OQ0 18$000 36$000 FOLHETIM CW c_k5t:e? A traiiquillidade caBipesifè ÇTraducção d'A ?f.OviN01A) IV GotliaDd envolveu o seu companheiro com um olhar repleto de desdém ama- vei, parecendo recusar toda e qualquer npproximação entre si, elegante e cor- recto, e o «mal amanhado,» que se em- balava satisfeito, com os olhos no céo, na larga cadeira de balanço de bambu. Ia, de novo, formular uma desculpa, quando appareceu Fred, sahindo do cas- telío, com os cabellos assanhados, <?s olhos inchados, as feições grossas* acom- panhado pela irmã, maravilhosamente moça. no seu vastido de musselina bran- ca com listas azues, entre as quaes ser- penteava um fino cordão de pequenas rosas. Correu ella para Antonio e disse-lhe ao ouvido: —Toma depressa a espingarda para ir matar um frango».. —Que estaes tu a dizer?... perguntou «elle admirado: a espingarda para matar uin frango? 3__1__ explicou: —Mas» sim! é muito simples 1... se poude achar um bom em casa... Na po- yoação ha uma mulher que tem um muito lindo... e bom também para matar... somente é selvagem... Gorre-se atraz delle ha mais de uma hora, e ninguém pode conseguir apanhal-o... é preciso que tu o vaes matar... —Mas Cypriano pôde fazel-oj muito beml —Cypriano não está ahi!... quando se via que o peixe não vinha, mandaram- n'o,á Flavigny com o burro*.-. —Ah 1... foi ainda uma boa lembran- ça esta 1 —Então? vem depressa matar o fran go... —Leve o diabo a ti e ao teu frango I disse Antonio levantando-se 1 onde está elle? —Na cerca, perto do pomar... junto da casa de Cypriano... Quando querem agarral-o, salta nas arvores e se emJ>o- leira... Quando chegam junto das ar- vores, entra na sébe... c dura isto ha uma meia hora!.., ccmprehendes... não haverá mais tempo de cosinhal-o. a. —Está bom Ia.. vou 1... Suzanninha atravessou o terraço e foi dar bom dia ao sr. Justei, sem parecer ver Gottland, assentado a deus passos delle. E, de repente, fez üm movimento de surpreza. Então, muito correcto, o moço profes- sor erguea-se e, dirigindo-se a Justei, so- licitou; -Far-me-á o favor de apresentar-me â menina de Brias? —D. Suzanninha—disse Justei, erguen- do-se: o sr, Samuel Gottland, de quem lhe falei. A pequena cumprimentou-o levemen- te e, sem dar mais attenção ao rapaz, foi com ar distraindo sentar-se junto da cunhada. Durante esse tempo, Fred, òm de- ante da avó, soffria, com vexame, um verdadeiro interrogatório. —Não estás doente ? —Não, vovó. —E' que estás com uma caral... veja esta cara, sr. Justei!... que diz d'ella o senhor ? . —Mas... nada, minha senhora, nada 1 —Que estavas fazendo em cima ? Com hesitação, o pequeno respondeu: —Estava estudando, vovó. —Julga que será em estado de fazer exame em julho, sr. Justei? —Assim o espero,]minha senhora. Ha dous mezes ainda, e se elle quizesse es- tudar... Suzanninha, mau grado seu, murmu- EXIJA Papelão *Ruberoid» para cobrir . ca- sas, substituindo coni Vantagem às telhas de zinco por ser ínáís resistente, dura- douro, inâccestível á ferrugem, incom- bustivel, reiractario ao calor do sol e so- bre tudo mais barato do que aquellas. Receberam e são uicos agentéí.: Miranda Souza & C.--64, ruà Marquez de Olinda, 66. ApyrolWerneck.—Especifico infallive- das febres, sezões, maleitas.1—Não ha fe- bres que resistam a acçãó do Apyrol Werneck. Na dose da uma pastilh.a por dia, evita as febres palustrés, "sezões ou maleitas.—A' venda nas principaes phar- macias e drogarias." Agentes. Qualquer pessoa poderá, sem nada dispender, fazer bons ordenados. Negocio fácil, lucrativo e de grande fu- turo. Informações á rua do Bom Jesus n. 25, l.o andar, sala de detraz. F SE1PKE ASSi ______ _______Ba_a rou rindo-se: Em vez dormir durante# todo o tempo... teria aspecto menos_mau A sra. d'Altigny virou-se para a neta: —Que estás ahi a dizer ? —Nadai vovó. —Sim I... tu falaste de aspecto menos mau... tú, também, pensas que elle está doente?... —Não... não penso tal O —Então que tem elle?... A menina respondeu séria: —Insomnias... Fred, que tinha ouvido até então com índifièrença a conversa, da qual era ob- jecto,—lançou um olhar desconfiado ãir- mã, levantou os hombros e affirmou : Mas não tenho nada, absolutamente nada... —Parece-me, -observou a sra. d'Altig- ny--que em Paris tinhas melhor aspecto do que aqui... ¦ —Ohl—respondeu elle vexado:.. .Ohl se se pode dizer 1... Aprazia-lhe o campo, onde estava mui- to mais em liberdade que em Paris, não estudava mais e tinha, áo mesmo tempo, na povoação e em Pont-sur-Meurthe di- versas aventuras. Eram, é verdade, aventuras de quali- dade modesta, mas que, 4aes quaes, o enchiam de contentamento e orgulho. Fred, aos dezenove annos, era louro e corado como a irmã, robusta e bem fei- to como ella, mas muito menos «com- pleto.» Moralmente, o opposto completo de Suzanninha. Nenhuma energia, nenhuma vontade e, pelo centrado,—uma necessidade de va- diação e de pândega, um «que-me-im- portaj) absoluto a respeito de tudo que não fosse o prazer immediato. Havia am anno que não conseguia pas- sar da segunda parte do seu bacharelato. E nao tinha nenhuma vergonha disto. Nada o chocava. Por cousa alguma mostrava interesse, Dão gostava de nada, nem de cavallos, nem de artes, nem de caçadas, nem da sna terra, nem mesmo, a falar verdade, de mulheres. Durante um certo tempo, se havia apaixonado pelos automóveis, mas isso não durava, c elle não pensava, nesta occasião, senão cm achar a combinação que, sem estudar, lhe permittisse não dar senão um anno de serviço militar. Não era tolo com isto; tendo algumas •vezes bôa replica e humorismo, e bom rapazelho, quando a bondade não era para elle um encommodo. Havia seis mezes que o sr. Justei lhe da- va licções, e passava elle todo o seu tem- po,—o tempo em que o professor o jul- gava em recordar as cousas sabidas,— a dormir como uma lontra, no seu quar- to, ou se entrincheirava «afim de poder estudar sem ser incommodado.» È a avó, tão perspicaz, quando se tra- tava dos outros, não via nisto senão ar- dor, e cria de bôa mente que, durante aquelle anno de provincia, o neto tinha tomado gosto por um estudo útil e sério. Quando ia indagar de Suzanninha de que insomnias queria ella falar, um tiro de espingarda, disparado a alguns me- tros, fel-a dar um salto. Fred deu um pulo também e pergun- tou: —Quem é que está atirando aqui tão perto ?... E' absurdo ! Suzanninha respondeu, sonsa: —Tiveste medo?... E' Antonio que está atirando no frango... —No frango ?... elle atira agora aos frangos?... Está doudo!... —Fui eu que o mandei matar um fran- go para o jantar... que não se podia apanhar... Effectivamente... disse, rindo-se, a condessa:—o jantar é difficil se apa- nhar!... Tudo é complicado aqui f... E' preciso de abastecer inteiramente em Pont-snr-Meurthe e não contar nunca, embora nos promettam, com os recursos da terra O sr. Justei additou: —Estão tão perto de Pont-sur-Meur- the.. - que é um passeio ir até lá... —Um passeio com as suas compri- das pernas... e tendo o seu tempo... quando for preciso correr para ir bus- car uma costelleta ou uma fritada, de , que se está a espera para ir para ajcne- sa... parece longe... São dous kilome- tros 1... Polida, procurava associar o sr. Got- tland á conversa. Elle, parecia não dar de tal. Sentado defronte de Ivonne e surpreso de achar tão formosa aquella mulher muito moça, muito mundana, e vestida simplesmente, que não tinha ne- nhuma das qualidades que lhe aprazia gabar coinmumente nas mulheres, co meçava elle ímmediatamente a tomar attitudes em intenção d'ella, nesciamen- te, attitudes reclínadas seguidas de olha- res de cabra morta, admiratiyos ou im- ploradores. (Continua.) O Diário estava a affirmar que as nos- sa accusações ao governo do dr. Rèsà e Silva não tinham bases, palavras e mais palavras. Reunimos provas, apontamos factos, nada, nada lhe servia. " Organise os seus quesitos-, é_.á_é- leça os moldes de suas ékigéncias, trace o polygono do campo de nosso debate. Era umà inversão de papeis; nós, po- réín, quizemos deixar-lhe todas as van- tagens. O Diário não acceitou : respon- deu tocar-nos o direito de fazer àquíÜo tudo e apegou-se „t'è um adagio. Com- petia-lhe & oefesa e a nós as allegações dàs culpas. A sua doutrina impunha-se aos nos- sos deveres e nós endereçamos ao Dia- rio o interrogatório era seguida mais uma vez editado i I Quem era o chefe do partido no governo do dr. Barbosa Lima ? Em que caracter o dr. Rosa e Silva assignava as chapas desse parti- do e se immiscuia em todas as suas deie.mi- nações ? O dr. Barbosa Lima ejüií; òú não eleger o dr. Júlio de Mello pára sübstituil-o no governo? Oppôá-se o dr. Rosa e Silva á es- colha dc s'_ eíc. ? O dr. Rosa e Silva manda- ria o dr. Barbosa Lima eleger o dr. Correia de Araujo se não tivesse a autoridade de che- fe ? Que acto dr. Barbosa Lima incorreu nas censuras de 3. exc. ? Quando se organi- sou o partido republicano federal ? Nas elei- ções federaes desse partido em 1894, governo do dr. Barbosa Lima, quem dirigiu o pleito ?'. Quem assignou cm 1895 a circular àpresen- tando aos eleitores o dr. Affonso Gosta para o cargo de prefeito do Recife na eleição âe 4 de março, cargo exercido pelo dr. José Mar- cellino, irmão do dr. Rosa e Silva? 0 orça- mento de três mil e tantos contos em 1894 não subiu a oito mil e tantos em 1395 è à dez mil e tantos em 1896, domiuic ao partido do dr. Rosa e Silva ? II Quem elegeu o dr. Barbosa Lima deputado federal no governo do dr. Correia de Araujo? Em que termos foi s. exc. imposto aos elei= tores do 3.» districto, em documenta com a assignatura do dr. Rosa e Silva ? O dr. Bar- bosa Lima não defllarou, n'um repto ao dr. Júlio de Mello, achar-se o periodo ãe séu go- verne Chumbado á politica do dr. Rosa e Sil- va? Quaes foram os actos do governo do dr. Barbosa Lima destruídos no governo àó <_r. Correia de Araujo ? Qual a dii.e.ença da po- litica de ambos, politica dentro mesmo partido e a ser\'ir-se dos mesmos correligio- narios ? De quem a culpa do assassinato do coronel Reinaux, chefe opposicionista em Ca- nhotinho ? - IH O dr. Gonçalves Ferreira, em discurso ap- plaudido no palácio do governo, quando nu„i':i das salas nobres collocaraift o seu retrato, aceusou o dr. Sigisâlúndo Gonçalves de des- leal e de procurar applausos á'custa-do the- sourô. O dr. Ro3a e Silva, solidário com o dr. Gonçalves Ferreira, approva esse juizo de s. exc. sobre o governo do dr. Sigismundo Gonçalves ? O dr. Sigismundo Gonçalves, n'um artigo inserto em vários jôriiaeé, poz em duvida a honestidade áó dr. Gonçalver. Ferreira, inquirindo èm que s. exc. dispen- dera 22.344 contos e calculando em 20.786 contos òs prejuízos dos quatro annos de seu governo, o governo mais nefasto da republi- ca, na opinião do mesmo dr. Sigismundo Gon- çalves. O dr. Rosa e Silva, solidário com o dr. Gonçalves Ferreira e solidário com o dr. Sigismundo Gonçalves a quem razão? Men- tiuo dr. Gonçalves Ferreira mentiu o dr. Sigismuudo Gonçalves ? Ambos são verda- deiros ? O dr. Rosa e Silva é responsável por uril e outro governo? O dr. Sigismundo Gonçalves alludiu á série de horrores de Olinda: ò dr. Rosa c Silva teve de applau- dil-os no governo do dr. Gonçalves Ferreira ? Lembrou-se de condemnal-os* fio governo do dr. Sigismundo Gonçalves ? A situação fman- ceira não é desesperadora ? Quanto deve o erário em titulos consolidados ? Quanto deve fora da somma desses titulos ? Estão cm dia todos os compromissos do governo ? Não ha atrazo de juros eatrazo de contas? Na prü- posta do orçamento em vigor qüert_ a passou as mãos do dr. Herculano Bandeira deu-lhe a entender serem fictícias as verbas dos or- çamentos anteriores, enaltecendo, diante do perigo dos.deficits e' de outros perigos, as vantagens de «uma politica de economia se- vera e rigorosa». Quaes foram as medidas postas em pratica no actual exercicio para di- minuir esses males ? A quanto subirá o de- ficit ? As condições do governo do dr. Her- culano Bandeira differem das condições do governo do dr. Sigismundo Gonçalves? S.cxc. não recebeu o saldo de 500 contos e todos os pagamentos em dia ? Saldo iioritem do piréio drri. 5 anno I d'Á Èbolüção, orgam racionalista de pu- blicação mensal, nesta cidade. E' o seguinte, seu interessante summa- Vio: I. Occul-isii-O C ento-dcaçào -- Raul Azedo. II. Direito e moral— H. de. Sou- za. ttt. Improbidade litteraria—Tneo- toúio Freire. IV., Sciencias. physiças .c naturaes-- 01inb,Victpi\ vi _ ma quês- tâp de direito civil-.- V. Ferrer. VI. Um inimigo do povo— H. Ibsen. VII. Mili- tarismo e clericalismo— Elen Rey. VIII. Algumas experi-beiás de critica ~.H. Spençer. ^X. 'Cor_e_òop_d<_nc_à. A. Ne- te_ olojgia': Phaeíànté da Câmara. Uma commissao de membros do club Fantoches do Recife teve a delicadeza de vir pessoalmente convidar-nos para assistirmos á posse, hoje, a 1 hora da tar- de, da nova direetoria daquella esfor- cada associação carnavalesca: À__a'decidó_. O sr. Júlio Ferreira da Costa Porto e sua mulher pedem-nos para communicar aos seus oaren.es e amigos que as. mis- sas, que*aeviam mandar celebrar ama- nha, 8 do corrente, 1.° anniversario do fallecimento do seu filho Alfredo de Avellar Porto, por motivos superiores ficam transferidas pai„ ddanao forem anniuic-udás. O cuidado das crianças,--0 vfcrmicida de G. Boettger àppiicá-âe còm èptimo resultado pára expulsar vêímes intesti- nàes; ò effeito é sempre certo, surpre- hèndente ás vezes. Exclusivamente ve- getal, não prejudica em nada ás crianças, e estas o tomam com facilidade. Dépo- sito na Drogaria _>i_va—58, rua Marquez de Olinda. 60. Euceina. (De exclusiva propriedade.da casa \Verneck)~Especifico infallivel con- tra iníluenza, gripe, enxaqueca nevral- gia, sciatica, rheumatismo muscular, diabeter.—Os seus effeitos estão_tçom= provados pela ..oj»3<í.rvaç5.o de clínicos distinetos ê ^íoíessores da Faculdade de medicina do Rio de Janeiro.--A' venda nas principaes pharmacias e drogarias. Cora 5_.00O ou 2#50ü réis por mez du- rante dez ou 15 annos podeis assegurar --o futuro de vossos filhose amparar a vossa velhice,--inscreveiido-vos desde j$ na «Economisadora,» caixa interna- Cional de pensões vitalicias. Único agen- te no Recife, dr. Ladisláo Gomes do Rua do Rangel n. 35. Rego k "Yarietv s irts" S^1 _iirSi_@ â fi__!_?Sf_ Illuub 8- Ü|IÍItiU&o 0 RECONHECIMENTO Teremos exorbitado das attribuições cívicas quando, d'estas columnas, c mm- to espàçádaruèrite, ferimos assnmpto de politica geral? Éstara, pòryeníüraj esse direito, chumbado a um privilegio 7. •• '•rivileeio miç O veso de uma péssima educação patriótica iem àítribuido ex- clusivaniente aos partidários _ PfOíanar- nos-ão, acaso, os intuitos, julgando-nos immiscuidos üâ Cônfradansa «v _-, ses e paixões locaes, por ahi quando nos occorrtí exhibir â obscüridade das nos- sás apreciações- êtíiaúànto hèfl_i|bf. é se nos nâo depara o enervamento da còh- sciencia,—condição a que tem chegado a maioria do povo, num raro e triste exemplo de resignação ? Se isso é possivel... sabemos l E é melhor, talvez, que o não saiba- mos. Nem todos haseerain para viver no rastro dos poderosos e; conseqüente- nieh.er; transbordar eni conceitosexpres- sariiente fabricados para as recompen- sas... lante, o nepotismo. Calemo-nos até ao momento que não será, certamente, dos mais gfaves a assoberbar-nos, de futu- ro, a apathia panurgica em que vivemos, mais de resignação num suicidio lento, que de esperança na deglutição recipro- ca dos maies, por influxo dos seus pro- prios elementos. E esse palpite que sirva, ao menos, de tím solemne depoimento: para o obscuro auctor destas linhas, ainda ha espíritos que se salvem neste paiz. Mais dia, me- nos dia, elles apparecerão. E sabem o que é preciso fazer, porquanto a causa dos nossos males nao é mais um pro- Perguntas de occasião, sem grande cs- forço mnemonico, sem exames nos jor- naes da epocha, a serie ia apenas dar começo ás nossas diligencias. Não se tratava de inquirições a esmo, depen- dendo todas as suas phases das respos tas do Diário. 0 Diário não uniu as suas afiirmativas ás nossas afiirmativas. Calou-se? Não! O dr. J. J. Faria Neves, uma das glorias do museu ou do pantheon do dr. Rosa e Silva, foi distinguido com o encargo de retorquir-nos: « Sim senhor, Babasinho ! que és tão fácil em fazer perguntas, Faze mais uma, e ficarei contente ; Desde que as duas redacções são juntas, Interroga por mim, a teu vizinho: Netto, meu bem, carapicú tem dente ?...» Não desejamos saber se carapicú tem dente—grave problema ichthyologico de que se oecupa o Diário ha muitos annos : o nosso interesse não chega a tanto e li- mita-se ás responsabilidades do dr. Rosa e Silva, no periodo de 1893 a 1909, da epocha do ultimo orçamento de tres mil contos á epocha dos orçamentos fictícios de dez e doze mil, dos créditos extraor- dinarios, dos deficits de'todos os gover- nos, dos quarenta mil contos de divi- das, dos tributos crudelissimos, verda- deiras imposições de guerra em paiz vencido por um exercito de conquista- dores. O Diário, o órgão da sisudez, escarne- ceu do introito de nosso libello e man- dou-nos a sextilha do dr. Faria Neves ! E' sempre assim... Hoje, á tarde, realisar-se-á a procis- sao solemne do Senhor Atado, cuja ima- gem, acompanhada de ,outros andores, sahirá da egreja do Livramento, per- correndo o seguinte itinerário: ruas-- Livramento, Penha, pateo do Mercado, ruas—Assumpção, Calçadas, largo do Forte, ruas--S. João, Concórdia, Flores, Paulino Câmara, pateo do Carmo, ruas —Coronel Suassuna, Vidal de Negreiros, pateo do Terço, a recolher; nesta ocea- sião pregará monsenhor Oliveira Lo- pes. Segundo convites em outro logar des- ta folha, comparecerão, devidamente paramentadas, as seguintes irmandades e confrarias : Bom Jesus dos Passos, do Corpo Santo ; Bom Jesus das Dores, de S. Gonçalo ; Bom Jesus da Via Sacra, da Santa Cruz ; Santa Rita de Cássia. Tocará as marchas a banda de musica do 34.° batalhão. Decorria o mez de março de 1907. A sala das «Varietés-Casino» estava reple- eta. Dava-se a primeira representação da espectaculosa revista : «Vive Ia Joie! » No terceiro quadro, numa decoração que do alto da «Verge de Ia Garde», permit- tia avistar o panorama de Marselha illu- minada de noite, oito raparigas, cujos ricos e süggestivos trajes figuravam an-. dorinhas marselhezas, áppareciam de repente. Era uma «trõúpe» composta de dan- sarinas inglezas, conhecidas pelos no- mes de «Oxford's Girls», e «íris Migno- ns» e que tomaram depois o nome de «Variety's Girls.» As dansarinas, escreve o «Petit Mar- seillais», eram muito bonitas. Erahl mesmo encantadoras. Quando passavam na rüa todos paravam para as contem- plar. Essas oito dansarinas inglezas tiveram dentro em pouco uma cohorte de ádiiii- radores. Estest.despeitados, adquiriram em breve ó conhecimento de que as dan- sarinas eram bem comportadas. Ellas não repelliam brutalmente os supplican- tes. Acceitavam convites pára ceias e, ao Champagne também se. dignavam accei- tar òs presentes que lhes eram offereci- dos com a condição, porém, de que ne- nhuma destas amabilidades Çe generosi- dades desse direito aos seus admirado- res de aspirar senão a um namoro serio. Os adoradores tinham apenas a permis- são de as acompanhar até á porta da casa onde moravam e beijarem-lhes _. ponta dos rosados dedos: Nada mais. Tanto brincaram com o fogo até que dois desses adoradores se queimaram. Uma das mais bonitas casou com um rapaz muito rico, que, cançado de lhe fazer a corte, mas sem resultado, aca- bou por lhe dar o seu nome. Chamava- se_miss Grace. Miss Grace foi substitui- da por miss Irmã, uma adorável rapari- ga de cabelio castanho c olhos azues. Começa agora o trágico romance. Miss lrma fez em breve a conquista do mais velho dos dois rapazes que foram victimas do amor. O seu desvairado adorador chegou a propor-lhe casamento; mas a ingleza, que deixara um noivo em Londres, não accedou aos rogos do suppücante fran- cez. No emtanto ella não deixava de acceitar presentes e jóias que o apaixo- nado rapaz lhe oíferecia. Ora, como esse rapaz não era rico, acabúú por endivi- dar-se. Vendo-se ultimamente cheio de dividas e sem recursos, e não querendo pedir nada a seus pais, o desgraçado ra- paz tomou uma fatal determinação. No dia 30 de dezembro, durante a noi- te, no seu quarto, apoiou contra o peito o cano de um revólver e matou-se. O seu cadáver foi encontrado, no dia se- guinte, ás duas horas da tarde, por uran creada. O desgraçado, na véspera des- tribuira a sua photographia a todas as «Variety's Girls», participando-lhe que se ia.suicidar. As inglezas hão tomaram o caso a se- rio e riram-se muito. Esta era a primei- ra victima. JJma criança de dezeseis apnos tam- bem ficou loucamente apaixonada por miss Larlon, a mais nova do grupo. Muito ladina, muito engraçada, de ca- bello louro, a inglezinha ria do amor do seu ingênuo admirador. Esse rapaz met- teu-se também em despezas que não es- tavam em proporção cora a sua bolsa. Quando as dansarinas inglezas quizeram ver se" o afastavam dellas, era de- masiado tarde. Paia fazer face a todas as despezas o pobre rapaz vendeu e em- penhou tudo quanto possuía, até os va- liosos presentes que por festas recebera de seus pais. Começou também a pedir dinheiro emprestado a quantos conhe- cia e abandou completatnente os seus estudos. O pae, informado da vida do filho, in- ternou-o num collegio. Quando os dois seguiam em automóvel para o tal inter- nato o rapaz tentou suicidar-se com uma pistola de cyclista. Como o tiro fa- lhasse, ò pae julgou que o filho simula- ra aquella scena para o demover da sua decisão enérgica e persistiu nas suas in- tenções.i No dia 12 de janeiro encontraram o pobre rapaz morto no seu quarto. Enforcara-se por meio duas grava- tas que atara uma á outra. O infeliz rapaz deixou diversas cartas dirigidas umas a sua familia, outras a alguns amigos e uma ás dançarinas in- glezas. Numa dessas cartas annunciava que um amigo seu que também estava mui- to apaixonado por uma das taes dansa- rinas, em breve lhe seguiria o exemplo. Maria Antoinette. —Collete superior-- Os verdadeiros, recebe o "Armazém Universal, rna Nova n. 22. ,-•~ol ver. blema a re-» Marco 1909.- % % eum itenteai liabemiis Liquidação de següf os- dfe vifíà.—Q dr. Ladisláo Gomes do Rego, chefe da firma Ladistáo do Rego Irmãos, encarrega-se da liquidação de seguros de companhias nacionaes ê extrangeiras. Rua Rangel n. 35. Machinas e ingrediente Gubba—O me lhor processo para n extineção de for- migás. Receberam Os.of.entes:, Miranda Souza & C—64, riiã Ivíaíqiièz de Olinda, 66. A bordo do paquete Brazil seguio ante- hontem para o Rio de Janeiro o estima- vel sr. Manoel Bastos da Albuquerque, antigo auxiliar do commereio desta praça. Vai a negocio de seu particular inte- resse. N'um cántinho A mensagem assignada pelo dr. Herculano Bandeira c entregue hontem á mesa do con- gresso, na abertura da actual sessão legisla- tiva, deve sahir hoje no Diário de Pernam- buco e, talvez, não saia no Jornal do Recife. Hontem mesmo, o dr. Gonçalves Ferreira, em companhia do dr. Estacio Coimbra, avis- tou na rua Quinze de novembro o dr. José de Godoy. Oh! Por aqui? Não quiz assistiria aber- tura do congresso? ²Não pude, sr. conselheiro. A cerimonia official exige carro, casaca etc. e eu não es- tou em condições de botar dinheiro fora. ²- Não sabe o que perdeu, disse-lhe o dr. Gonçalves Ferreira: a mensagem está deli- ciosa... Tem muitas boas cousas. Para que a mensagem esteja deliciosa e te- nha cousas boas, na opinião do dr. Gonçal- ves Ferreira, deve atacar o governo do dr. Sigismundo Gonçalves, governo, aliás, inclui- do nas responsabilidades do dr. Bosa e Silva e digno dos applausos de todos os correligio- narios de s. exc. Vamos, por nossa vez, dirigir uma pergun- ta ao dr. Faria Neves: Neves, meu bem, carapicú tem dentes? Assoalham, corno de ui_j cataclysma em vésperas, á gravidade das sorprezas preparadas para o reconhecimento dos representantes, ha pouco eleitos. «O Século» e outras folhas, d'aqui, d'al- li e d'acolá, dadas a enthusiasmos de primeira impressão, encontram nos boa- tos que correra, cada qual mais estimu^ Idntò, b germcii cie terl-ficas Porrasha.; se não o clamor precoce de estupendos esbulhos da opinião. Sorprezas no reconhecimento da Ca- mara e do Senado ! Quem haverá, de bòa fé, que as fulmi- ne, se, dc justiça, nem é airoso nem é possível evital-as ", Acaso, as eleições ter-se-ão mantido tão escoíreiiaSj tão cândidas, que cor- ram à' simplificar o trabalho das com- missões de verificação, reduzindo-as á monótonas e singelas machinas de regis- tro ?, Tão cândidas, qiie hão dêem mar- gem i que se desconfie da legitimidade de um ou outro diploma preconcebido, antecipadamente negociado ? Ingenuida- de de que se embuçam o sophysma e a hypocrisia I Sorpreza que seja, ella vem de uma jornada remota, apontando-se, quando em quando, como necessidade imperiosa, posto que isso pese aos cam- peões da lisura eleitoral, em cuja bocea o reconhecimento é o. grande polvo da extorsão, simplesmente... simplesmente porque é estorvo.; Entrementes, sintam esses a que cu- mulo de desigualdade de idéas somos lançados na comprehensão do assumpto, sobrepairando'á pecha de dyscolos.des- de quando nol-a atirem, porque damos gente por nós, e, sobretudo, factos de uma largd e irisophisrriavel clat-eza. Reniontando aos tempos ominosos do regimen decahido, ser-nos-á fácil e a quem quizer, assistirmos ao espectaculo singular da rejeição de um diploma de senador, com todos os matadores, inclu- sive a assignatura do monarcha. E porque? Exclusivamente porque a commissao de verificação entendera ave- riguar no pleito, a intervenção de auto- ridades administrativas. Ainda mais: a rejeição do diploma (ai, tempos, teiüpòs...) suecedera o especta- culo ainda mais singular de um proces- so contra os mal avisados interventores. Isso, nos tempos ominosos em que não havia liberdade, igualdade e fraternidade, nem Ordem e Progresso; nostemposom.- nosos em que predominava um impera- dor—sol sem occaso--a cujos pés, pela craveira do caracter hodierno, se deve- ram ajoelhar, deputados e senadores, ac- ceitando-lhe, submissos, a ordem, senão tentando lhe advinharém o pensamento e os Caprichos. O texto das leis eos direitos do suffra- gio, não, não ha quem os negue. Exis- tem e precizam ser respeitados, a menos que nos impuzessetnos üiiia attitude anarcíiica, deslocados do culto de res- peito a princípios, e, sobretudo, de dis- ciplina civica. Que se lhes apague, a essas duas for- ças incontestes, a força, por si salva- dora, do culto popular, nem é hypothe- se que prevaleça, se quer em sonho. Mas é dentro das prerogativasque essas mes- mas forças lhes conferem, que Câmara e Senado têm que resolver sobre a elegibi- lidade dos seus membros e validade da sua eleição. Com justiça, estarão no seu papel grandioso ; sem iustiça, estarão ainda no seu direito—direito intangivel, maxime sob uma organisação democrática. Dê- se-lhes que não escrupulisem sobre to- dos os diplomas ; é de sua faculdade. Occorrendo, porém, apreciarem acura- damente os documentos de que são por- tadores os candidatos e, ainda mais, a idoneidade dos contingentes que entra- ram na estatística dos .votos, fazem-n'o, podem-n'o fazer Sem reservas, e mos- trarem-se, em seguida, rudemente fran- cos na sua altae soberana sentença. Nem de outro modo se nos aprehende a fun- cção legal e independente de reconhecer poderes.Sem que saibamos do limite a que a subtileza pôde levar a accepção real dos vocábulos (e, aqui, éo raciocínio mais simples que fala) não concebemos que reconhecer, isto é, (tratando-se da es- pecie) julgar puro, immáculo, o resulta- do de um suffragio, seja menos que com- pulsar a ausência de violação eleitoral, a ausência de constrangimento no elei- torado, a exhuberancia de garantias in- dividuaes, a observância de todos, até dos menores, preceitos da lei. Fora disso, de facto nos pareceria irri- sorio todo o exhaustivo processo do re- conhecimento ; sophismavel seria o po- der, outhorgado ao Congresso, de fulmi- nar um diploma, sem que haja, por isso, contas a dar do seu veredictum. Ainda agora, no estado do Rio, com fraude predefinida, segundo obtemos de cartas do sul, desinçadas de qualquer paixão, o sr. Backer tem o descoco de se querer sobrepor á grandeza de Bo- cayuva, mandando lhe negar o diploma de senador ; e não fora a scisão havida na junta apuradora, nem se quer a dupli- cata se daria. Sem embargo, a conscien- cia de todo o mundo que acompanha a evolução politica do paiz', sabe, tem a certeza innilludivel de que Quintine se impunha á victoria, e que sobre essa vi- toria não ha divergência de opinião. A quem caberá emendaramão do regulo?... Chegaremos, então, a uma evidencia : tristes de nós se, contra a sorpreza das eleições, não se erguesse a sorpreza do reconhecimento. Além de que, é razoa- vel que nos oceorra a suspeita sem des- lise, de que o facto do estado do Rio não seja único e, por um acaso infeliz, se te- nha reproduzido noutros e, ainda, na- quelle próprio estado. Sementes de hortaliça, novas, de va riada eácòlha,' rei.ebei_.i_j Miranda Souza & C- Rüa Marque- de Oliddâ; 64, 66; m Dizem que a fome e o amor são as duas eáusas únicas da lueta entre os homens. Tudo redunda nisso, diz_se' rio' fluido dos Çambates humanos as necessidades do es.omagc tiü â. èüm- bra de uma mulher. Sem uma e sem ou- tra não ha vida. Dahi a lueta. Os homens se entredevóram, irritam-se, disputam, matam-se e odeiam-se. A sciencia chamou a uma o interesse do organismo e á outra o interesse da espécie. São delicadezas da sciencia, que in- ventou nomes para todas as eousas. Há, porém,- leitor,- uma terceira causa dos males humanos, lima terceira razão da guerra, uma semente ainda do ódio e que não vejo citar quando se íáia na fome e no amor; é a inveja. Eliá não está incluida cm nenhuma das outras duas e crêa igualmente o ódio entre os homens. Eu li uma vez, nao se! quando, um conto de Theodoro de Banvifie Üii Ga- tuile Mendes, que nunca mais esqueci. Era um homem que adquirira uma certa fortuna e fora morar em uma cida- de qualquer onde comprara uma casa. Ninguém o conhecia ; elle vivia comsi- go mesmo, sem se importar com os ou- tros habitantes; aos olhos de todos pa- recia qüe esse homem era feliz no seu egoismo ; parecia qiie tudo o que lhe pertencia augmentava e florescia; e co- meçou um ódio surdo de toda a gente contra elle. Esse ódio se espalhava pela cidade. Faziam-lhe picardias, çalum- niavam-n'o, maldiziam delle. Porque lhe queriam mal? Porque fala- vam delle? Ninguém sabia ao certo. Elle procu- rava servir a todos, ser gentil e amável. E cada vez o ódio crescia. Porque? Delle se sabia que era rico e feliz no meio dos outros que não eram talvez ricos e felizes. Dahi o ódio e a maledi- cencia que nascem da inveja. Eis a terceira causa da guerra entre os homens. Não haveria meio de curar essa doen- ça da alma ? Eu quizera transcrever aqui um tra- balho lido por Maurice Donay numa das ultimas sessões do anno passado da Aca- demia franceza. Mas o espaço é limi- tado. O escriptor encontra um velho cama- rada que vem; com ar satisfeito, acom- panhando o filho. ²E' seu filho? pergunta elle. ²Sim, é meu filho ; respondeu o ou- tro, com um ar de viva satisfação, quasi orgulho. Vimos do lyceu: foi hoje a distribuição de prêmios. ²Tirou'o primeiro prêmio ; sei. ²Não; absolutamente nada ; nem uma menção honrosa siquer ! E o escriptor extranhou rapidamente, no seu intimo, como um pai se podia regosijar de que o seu filho não tivesse tirado prêmios. E' interessante essa pagina de energia moral em que esse pai explica o seu he- roico pensamento. E' dessa pagina, des- se pedaço de philosophia estoica que eu tiro esias palavras salutares : --«Fui ao lyceu e levei-o, sabendo de antemão que elle não receberia ne- nhum prêmio. Queria que essa ceremo- nia desenvolvesse nelle o senso da des- igualdade; porque a desigualdade é uma das condições da vida e a torna bella e possivel tornando-a variável; essa des- sigualdade o homem deve-a acceitar, sob pena de não poder ser feliz nunca, dentro dessa sociedade onde haverá sempre fortes e fracos, grandes e peque- nos, bons e máos, intelligentes e sim- pies ». E' cada um, dentro, do seu logar, sem odiar os que dons que nem todos podem possuir E' esse " senso da desigualdade " estão em cima graças a . . fIue é o melhor, senão o critério unico^ uo bem viver no meio da sociedade. E no dia em que esse " senso da desigualda- de" entrasse nos espíritos, com a edu- cação domestica ou das escolas, o ho- mem seria mais feliz, a inveja cessaria de desejar mal, de descompor, de intri- gar, de fazer emfim a guerra entre os homens e espalhar a sizania e o ódio. Gonçalves Maia. Camisas encandescentes i>ara gaz car- bonico, luz tão brilhante como a elec- tricidade da filial da Agencia Jornalisti- ca, rua Nova n. 10. O Tico-Tico, o jornal mais importan- te do mundo para crianças. Don Joan--Colletes leves e' modernos am puro linho, novo sortido recebeu o "Armazém Universal", rua Nova n 22.. Pobres mentirosos I Cc_se, porém, a grita ; que, nem pelo pavor dessa abantesma que é o reconhe- cimento, deixa de pompear, frio e petu- Dois psychologos, o professor Jung, da Universidade de Zurich, e Petersen, de New-York, acabam de inventar um apparelho a que deram o nome de Psy- chometro electrico, e que permitte, se não ler os pensamentos das pessoas que, com vontade ou sem ella, se submettem á experiência, ao menos verificar se mentem ou falam verdade. O apparelho compõe-se de um galva- nometro e de um instrumento que regis- tra as variações do pensamento e das sensações ou commoções cerebraes, isto é, a conformidade ou a opposição entre a idéa e as suas manifestações pela pa- lavra. A operação faz-se do modo se- guinte: O galvanometro está em concordan- cia com uma lâmpada cuja chamma sobe ou desce consoante a energia da corrente electrica. Mcde-se a altura da chamma, graças a um espelho graduado sobre que ella reflecte. Comprehende-se facilmente que, posto este systema em communicação com uma pilha electrica o desvio do galvanometro e, portanto, a altura da chamma, darão a medida não da força da corrente, como das alte- rações, por ligeiras qne sejam, que sof- fra a mesma corrente, quer em intensi- dade, quer em voltagem. O que é, porém, notável na descoberta dos dois sábios professores é que, em vez de pilha, collocam o individuo a ob- servar, mettendo-lhe para isso numa das mãos um pólo de zinco, na outra um dc carvão, revestidos ambos de uma camada conduetora, cuja composição elles não revelaram. Estabelece-se logo uma corrente electrica, cuja força é ac- cusada pelo galvanometro c por uma I certa graduação no espelho: é o desvio normal. Esse desvio, porém, varia con- soante a intensidade dos phenomenos psychicos ou psychologicos que se dão no cérebro e, portanto, no systema ner- voso do paciente. Sempre qüe elle men- te, a commoção cerebral produzida pelo contraste entre o pensamento e a vonta- de, que fez exprimir o contrario do que se pensa, produz uma alteração na cor- rente normal, cuja intensidade c logo ac- cusada pela altura da chamma. Pensando melhor, convenceu-se o sr. dr. Rosa e Silva de que, pela Circum- stancia de parentes próximos e alguns amigos me chamarem Maneco e pelo fa- cto de ter sido juiz municipal de Nicthc- roy, eu não perdi o direito de, jornalis- ta, commentar os negócios públicos d'es- te estado, onde nasci, e apreciar a vida, a conducta publica dos seus dominado- res. O sr. conselheiro mudou hontem, um pouco, de estylo e eu felicito s. exc, pois não era ao meu nome que o tom capádoçal estava causando prejuízos. Apenas, o sr. dr. Rosa e Silva labora n'um grande erro attribuindo á Provin- j '"raa das descomposturas. O cid 6 §ysi.-~"•senciâ, é persis- que áqu_ è ifllTf^--^-^ouco de tenéjíi, e vebíèmencíí., é Hk» *.. bom humor, mas1 fei.ígualmén?__ . ta- variavelmente conveníefiei», decência, amor á verdade e fidalguia. Ha escrúpulo, muito escrúpulo, todo o escrúpulo e, em conseqüência, com- medimento. Domínanlcs perfeitamente a nossa penna. 3-ã_á seceso das lucfcas, nun- ca alvejámos os adversáncís íi. seii mo- do de ser, na sua vida particular crtl ín- dividual: Nunca aproveitámos os mo- mentos de infortúnio de qualquer d'elles, dos mais rárico"fos«_-,- para satisfação de ódios. í Ha cavalheirismo. Uma das nossas maiores preoecupações é ser, sempre e facima de tudo, cavalheiros. Um dos nossos maiores receios é parecermos co- bardes, A parecermos alarves. Utí perferto Cavalheirismo. Ha intei- ra lealdade. Todos o sabem. Todoâ ó' Scníèiti. É o sr. conselheiro Rosa e Silva erra áffir- mando o contrario ; perde o seu tempo tentando convencer do contrario os lei- tores da sua folha. Quero admíttir que s. exc. esteja de bôa ; que esteja mesmo illudido. S. exc raras vezes Vem a Pernambuco, nunca se demora aqui e. sçgündo pare- ce, fora não ío_-_s os jornaes. do Recife. Será a distancia que o atraiçòa. In- forme-se s. exc. dos companheiros de redacção.- Na intimidade, nenhum me desmentirá ; e írüpossivel que portas a dentro o mais odiento me" desminta. Outra affirmativa insustentável dò' 3r.- conselheiro é a que nos attribue «óculos de Cassandra» em relação a esta terra, com a philosophia de Pangloss e applau- sos ineondicionaes quanto ao resto do paiz. Não applaudimos incondicionalmente situação alguma, nós que, por coheren- cia e por amor á liberdade de movimen- tos, á liberdade de critica, deixámos o próprio partido opposicionista a que es- tavamos filiados. •Incidentemente louvamos, de vez em quando, as condições de estados que, como o Rio Grande do Sul, sob todos os pontos de vista nos fazem inveja. Entre os governantes dos outros, não atacamos aquelles que por ventura os desgracem, porque temos cautellas, porque fa- Íamos do que conhecemos a fundo ; por- que não somos ingênuos; porque nada ou somente muito pouco obtendo aqui em favor do bem publico e contra os máós governos, não alimentamos, a es- perança de alcançar qualquGr cousa, em igual sentido, fora d'aqui. Procedam de forma diversa os que sc esforçam em trabalhos patentemente inúteis, gostam de discutir o que mal conhecem de ouvir dizer ou cortejam a popularidade barata. Não os imitare- mos. Não os imitaremos, até porque nos pa- rece cobardia atacar onde não ha quem defenda. A fiscalisação, a critica que fazemos relativamente aos negócios públicos d'es- ta terra é precisamente a que compete, em bom direito, aos jornaes opposicio- nistas de toda parte. , No exercicio diário e velho de annos d'essa critica, temos divulgado o que se pode chamar o nosso programma, o que constitue os nossos ídcaes de governo. Assim, por exemplo, quando verbera- mos os desperdicios, fazemos program- ma de economia ; quando nos insurgi- mos contra o íilhoüsmo fazemos pro- gramma de «The right man in the right jjlace». Aliás, falando cm these, o que o Dia- rio appellida de «elixir miraculoso», os planos de salvação bem podem ser, cm qualquer paiz, o segredo de um partido contra outro, de um grupo opposicio- nista contra um governo. 1 Isto'que o Diário qualifica, em lingua- gem musica], de «velha canção» é o grito constante da dôr dos opprimidos contra os oppressores; é o gemido per- sistente contra a persistência da surdez e do descaso ; é a denuncia permanente contra a reincidência constante dos er- ros e dos crimes. Mesmo continuando a desprezar e ne- gando a lista que n'estes últimos dias te- mos publicado e repetido, com pacien- cia de Job, o sr. conselheiro Rosa e Sil- va pede-me um rói de idéas moralisa- doras, regeneradoras da sua acção poli- tico-governativa. Aqui o deixo em duas palavras : A plena identificação dos governantes com o espirito do regimen; o mais ab- soluto respeito ás leis do paiz ; a maior solicitude na obra de administração do estado. Isto é tudo, porque é a salvaguarda do interesse publico, é o respeito de todos os direitos, é a punição de todos os cri- minosos, é o aproveitamente das melho- res aptidões, é a morte do favoritismo, é o extermínio da raça desses que diri- gem sem cessar o assalto ao erário, é a conversão d'esses outros, mais gradua- dos, que suppõem poderem ser os car- gos e os dinheiros do estado, poderem ser objecto de mimos e dádivas, como se propriedade fossem d'elles. O espirito do regimen é incompatível com as dissipações, que dão logar ás extorsões em excessivos impostos e ai- cavalas; é incompatível com o exclu- sivismo ferrenho, que escolhe col- laboradores entre os subordinados que o são ao ponto de antes merecerem o nome de escravos ; é incompatível com as accumulações, flagrantemente anti- democráticas; é incompatível com a impunidade, acerescida de galardão, como essa projectada. ida do sr. Santos Selva para Fernando de Noronha, no caracter de administrador; é incom- pativel com o enfeudamento total dos municípios a homens como o sr. Joa- quim Gonçalves, ainda a semana pas- sada posto em tamanho destaque pelo dr. João Pessoa. Tomado, a sério, em consideração, o meu rol, que pertence por igual a toda a gente, de primeira intuição como elle é—esse rói bastaria para assegurar a volta, lenta provavelmente, mas certa, a nosso. Não ha muitos ; isto, entretanto, não importa por si só. Convém inda- gar as condições de solvabilidade de cada um; o futuro que a cada um aguarda. Indivíduos ha que não devem grande cousa, devendo 100 contos de réis. Outros existem que estarão per- didos em finanças se chegarem a dever 500 mil réis. Tudo isto tem sido, vive sendo dito na Província e não tem sido refutado, porque é irrefutável. O que não podemos fazer em cada ar- tigo de discussão é reproduzir a argu- mentação espalhada, quasi diariamen- te, era 17 annos de vida desta folha. O sr. conselheiro Rosa e Silva esque- ceu-se hontem da desculpa de descri- miuação das rendas publicas pela as- sembléa constituinte da republica. Ella, essa desculpa, estará a pingar e eu vou ao seu encontro com uns perio- 'os meus, de fevereiro ultimo : r. -''seria do estado, P erno. ~E, vae d'ahi, festas éiitBjl(.___]_i &s _ ¦".i"~"' responsável supremo de uma _ ,ff____^_ ¦$?.-._">Cisso Luiz vae d'ahi, sobre elle eac o pàjSiSSSftfSf^í^-ãim lueta, que é percorrida toda a gan.:João Man_X_ «^-. ' fiypèrbo-ieo; da benemerencia,sultou a-mortc íí« BM- .. ex^iicam que y'i_ã_._ * ».-,' "artilha das rendas pu- too'<? ô'í&ag íés-ite >*~ . :'ite, e na crise. blicaí, .«riáf nei&.éqWSí..*...' distribuídas. Como as _%.•_"-__? tófjfm1 ?»*»-:se eco- gasta-se desabalada. íe_.c. r &>'&& » -^ ' vi:. nomica, perdendo esse íl_í_ò_. ^«e' ií;? ^ de transiloriedade, se transibrírA. èür. àW-Vrf ria permanente—au«menta-se cncla n__tf " despeza no gov homenagem ao tal bcllezs. E iiegyri_o< em ma do elogio ] quasi da bea.ificãçíic.. Mesmo quanto a fesfas a íranscrípção é opportuna, porque hoje ainda ha íes- .ás,- Hontem", Opiffót da argumentação do sr. conselheiro foi á siípAruroducção do assucar e a sua crise. A minha replica é a mesma que ficou transcripta e foi também por isto que a transcrevi. A* phrase vaga dc «causas sociaes» cu!- :padas do que attribuimos ao partido do- mii_an.e---ea respondo que governar t: prever e é remediar.- Não éimtnobilisar- se no fatáiisrap quanto i_aís ãggrayar as «causas sociaes». Porque a superproducç.áo e a crístí ão assucar—crise de 17 annos? —avassala- rr.m Pernambuco, s. exc. mandou au- gmentar de anno a anno a despeza pu- blica d'esíe estado e, ipso facto, ordenou o augmento annua], constante dos tribu- tos. O remédio contra isto. eu disse, é intuitivo ; não é nenhum elixir nrilagro- so e mysterioso. Não ha como negal-o. O dr. delegado do 4.° districto da capital remetteu hontem aodr. juiz mu- nicipal da 2." vara, as diligencias poli- ciaes procedidas contra Luiz Pereira da Costa, autor do defloramento da menor Adelaide da Cunha Barbalho. X A mesma autoridade remetteu hon- tem ao dr. juiz municipal da l.« vara as diligencias policiaes procedidas contra o menor Scraphim Oleiro do Nascimen- to autor da morte do menor Homem Bom José Soares, facto oceorrido no dia 22 de fevereiro ultimo, na freguezia do "Recife. Deram entrada ante-hontem na casa dc detenção 7 individuos. No mesmo dia foram postos em li- berdade 6. X Foi removido da casa de detenção para o hospital de Santa Agueda o cri- minoso Wencesláo da Silva. X Baixaram á enfermaria da casa de detenção os criminosos Manoel Joa- quim da Silva e João Manei-1 Fr.v_i.s- co, conhecido por João da Luz. Teve aiia Adaciano Luiz do Nascimento. X No dia 27 de fevereiro ultimo, .._ Garanhuns, os individuos Agostinho _ _- reira dc Azevedo Santos e José Cal.:ido desfecharam vinte e dois tiros contra Joaquim Antonio da Costa, que licou gravemente ferido. Os criminosos fugiram. " 'i terras do engenho Olinda, mu- Tr.<.i'ii/._ no _ja 28 de feverei- de Souza e da qual re 'Sahiram feridas z* <«„.__'¦'-" Bcrnar- dina de tal e Feiippa Fíiix. .A?*^ ram na lueta com o fim áe sej^ai os eonfendores.. O criminoso foi preso em flagrante*. X A's 7 horas da noute de 27 de Scve- reiro, HO sitio Coqueiros, município de Canhotinhó', José Ferreira e Antonio 1 *•-- reira travararc-se de razões, salnnao assassinado o ulííwro, com uma punha- íádf. na caixa thoraxíca. O a_.;,-.!>siao fugio.... X No legar Coqueiro, município de Altinhò. no ofí» 18 de fevereiro, Daimao José da Silva, Áírtonio Alexandrino <ta Silva, João Pereira -Uai, Sebastião Pe- reira e Manoel Florctríiíio saniratn em perseguição do individu_ Joaquim An- tonio, que havia furtado diversos cavai- los no districto de Queimadas', o chegarem em certo ponto .-oaquira oníonão quiz entregar-se á onsao ,<afc-_ Mas, o grâfídc acontecimento do dia c a nossa nova victoria—esta, sim, de ai- guma importância—estão nas confissões abaixo. Primeira: «...não é digno que um jornalista se faça éco de despertos de terceiros prejudicados pela não renovação de contractos rendosos.» Junto-lhe este pedacinho complemen- tar, também da lavra do Diarío: «E é fácil um cotejo das contas de Cftlcm talvez se queixe ao Alaneco com as costas actuaes.» E' evidente que ambos os trechos _e referem ao periodo do desembargador Sigismundo. Como ,s. exc. é rosista da gemma e nós não limitamos 33 nossas accusações ao periodo do dr. Hcrcuía- no Bandeira—intencionalmente escrevo agora periodo em logar de governo-- re- sulta que vencemos mesmo, - Esses contractos rendosos que se não renovaram—vê-se beru—foram contra- ctos indevidamente rendosos. Porque, então, o Diário cercou sem- pre de louvaminhas o governo do dr. Sigismundo, até descompohdo-nos quan- do o atacávamos, e o sr. conselheiro _.oma- Rosa e Silva acaba de galardoal-o com a senatoria federal? Segunda confissão; «Sobre a decantada ruina do commereio de Pernambuco, muitas vezes temos confes- sado que elle não tem o brilho dc outros tempos.» Ao Antonio não q travando-se, então., qual saliíc Manoel mente ferido, sendo reg renhida lueta, Florentino grav o larapio preso da er conduzido para Queimadas, onde falle- ceu no dia seguinte, era conscqacacta {los ferimentos recebidos- na lueta. X Ante-hontem, ao meio dia, furta- ram de um quarto existente na escada da casa do capitão Magalhães á rua Au- «lista n. 187, 1.- andar, 1 caixa co.a ren- das, 1 chapéo de sol, 2 lençoes, 2 copos, 1 par de brincos de ouro, 1 machina de costura, 2 tesouras e outros pequeroas ob]ectos.. Ào local compareceu o tenente Chns- tovão Breckenlcld, escrivão da subde- legacia de S. José, que iniciou as dili- gencias. X Segue hoje para Nazareth, acom- panhado de quatro praças embaladas o tenente Joaquim Alfredo Rodrigues dos Santos, que vae commissíqnado pelo dr. chefe de policia para conduzir para esta cidade o celebre criminoso José Mo- leque... _. X Estão de serviço hoje na repartição- central da policia os srs. amanuense Francisco Antonio da Silva Beiris e au- xiliares Estevão Fernando Paes e João Paulo Pereira da Silva. Na delegacia do 2.- districto esta de serviço hoje o escrivão Democrito de Souza. Elixir de Nogueira do pharmaceutico chimico Silveira. Preserva-se o rheuma- tismo qae ataca a velhice, usando-se na mocidade o Elixir de Nogueira. Para photographia—papel P. O. P-no- vo, recebeu a filial da Agencia Jornalt--- lica, rua Nova n. 10. mostrar uma Quem no riso quizer bonita dentadura é procurar na loja Risonha, á rua do Crespo a afamada bc- «Pernambuco era o empório commercial do norte : levava suas transacções ao Piauhy e aos sertões da Bahia. Os estados vizinhos têm feito a sua emnn- cipação commcrciai, de modo que nós fica- mos'reduzidos a nós mesmos, isto é, perde- mos a categoria de centro de abastecimento.» E' a primeira vez que lemos taes con- fissões. A decadência Pernambuco eu a levo, todos a levam á conta do partido do sr. conselheiro. Eüa é o resultado— por nós d'A Província, por todos os per- nambucanos que enxergam, previsto— do excesso de tributos exigidos .aqui e não exigidos nos estados próximos. E* a conseqüência, igualmente, da imprevi- dencia e da teimosia nos impostos inter- ésíáduáes. contra os quaes movemos, annos e annos, uma campanha tão per- sistente que parecia obsessão ; dos ne- fastos impostos interestaduães que tan- tas descomponendas nos valeram. Accresee—tome nota o sr. conselheiro Rosa e Silva—que a nossa deeadencia è mais intensa do que devia ser pelo motivo da liberfação commercial dos es- tados outr'ora nossos tributários. Renm conftlentem habemns. E que pretende o sr. dr. Rosa e Silva que façamos em vista de tudo isto ? En- grossar com as nossas vozes o coro de louvores a s. exe. ? Impossível. Ellas têm sido ; ellas são; ellas serão sempre de protesto. O nosso silencio ? E' também impossi- vel, porque cumprimos um dever, para nós sagrado. Voltando ao caso de fornecimento de objectos necessários ao expediente das repartições publicas, preciso declarar que absolutamente não me abstive nem me abstenho de insistir n'elle. E' inconsistente a affirmativa, desacom- panhada de provas, de que no eitado fornecimento os cofres públicos lucra- ram com a violação da lei da concurren- cia—da concurrencia, a melhor entre quantas medidas possam garantir em taes assumptos os interesses do estado. Essa medida da concurrencia eu a in- clúo no meu rol acima, para todos os ca- sos em que a lei a impuzer ou a recom- mendar e alcançando os contractos de publicação do Diário de Pernambuco, do sr. conselheiro Rosa e Silva, e do Jor- nal do Recife, do sr. desembargador Si- gismundo Gonçalves. ¦ Temos um réo que confessa alguns dos seus muitos delictos. Seja isto um principio de arrependi- mento e de regeneração. Manuel Caetano. Escrevem-nos: _ «_OclubP. M. do Cabo elegeu a sua nova direetoria, no domingo ultimo, sen- do este o resultado: ¦ ,__._. Presidente-tenertts Manoel João Lins; l.o vice-dito—Manoel Kaitins Tavares;. 2." dito-Joaquim Gonçalves de Macedo; l.o secretario, Albuquerque L*£s.. r°f, to—João Alves; orador—João F«. jo ; tlie- soureiro--José Ferreira de Souza* .pro- curadores—José Cândido e João ^ran- cisco de Paula; zeladores, Autonio Lco- ca dio e Antonio Lourenço.. A posse terá logar hoje, ás 5 horas da tarde, no beco do Salgado, na casa do presidente da direetoria extineta sr. Mo- desto de Mello, com a presença de com- missões de todos os clubs carnavales.- cos desta cidade.» Diversos moradores em Olinda vao apresentar hoje ao gerente da Compa- nhia trilhos urbanos, um abaixo assigna- do pedindo a permanência como etfec- tivos, dos trens exraordinarios de 8 ho- ras da manhã de Olinda para o Recife e dc 5.10 da tarde d'esta para aquella ci- dade. Os peticionarios allegam motivos muito justos e é de crer que o sr. Bento Magalhães satisfaça a sua pretençáo. . Acha-se n'esta capital o sr. Adolpho Cox, contractante da construcção da es- trada de ferro Central do Rio Grande do Norte. S. s. veio constituir elementos para a realisação dos alludidos trabalhos, que deverão começar por todo o mez cor- rente. A Florida, rua Duque de Caxias aca- ba de receber o maravilhoso dentifricio, Aguardente de Begonia.1; Leitura parajhomcm, humorismo fino, sem ollensa, no Rio-Nú. de SS. 'M . io-Nú-- iornal humorístico, livre leitura para homem, publicação as quar- tas e sabbados no Rio de Janeiro. . 11222 50444 5495 6742 5528 6:178 7471 15482 16672 167:.l 17185 18420 52450 52699 52698 55721 56256 Leite condensado, novo, a 700 réis a lata, na Mercearia Pistola, rua da Praia n. 80. Lauridina—bebida tônica, hygienica, estomachica e dc sabor delicioso.--Ven- de-se cm mercearias, cafés, hotéis, phar- macias etc. Boro Boracicica.—Pomada milagrosa para darthros,eczemas,empingcns, quei- maduras e todas as molesüaa da pelle. volta-dc Pernambuco á sua grandeza. Diz o sr. dr. Rosa c Silva haver esta- dos brazileiros de divida maior que a do Elixir de Nogueira=20 annos de pro- dígios. Os médicos mais illustres, como é fácil verificar neste jornal, pelos attes- tados, não querem outro depurativo do sangue, a não ser o Elixir Nogueira, do pharmaceutico chimico Silveira. Caixa Econômica. Movimento Entrada de deposito 24.574$000 Sahida _0.422$00C Saldo para a delegacia.14.152$000 Recebido da delegacia para pa- gamento das liquidações e di-„,,»,,„ nheiro por conta79.2ol543á Lista geral da 181.a loteria do plano n. 4-« da Capital Federal, extrahida no dia 6 de malÇ0* premi0s de 100.000$ a 1.000$ 33087 100.000$ 57983 20.000$ 59491'...*.'.10-m* 4.000$ 1 000$ '*'/.'¦' 1.000$ Prêmios de h00i> 18101 24055 30795 22763 30486 4S395 Prêmios de 200$ 19G81 30324 41616 20235 33832 43911 21167 34013 45834 22572 35194 47220 23553 36379 48482 23985 37895 48653 36869 38964 49475 27216 40263 52415 Approximações 33088 57984 59492 Dezenas 33090 •7990 59500 a 23670 Centenas' •.úmeros de 33001 a 33100 estão premia- dos com 40$. Os números de 57901 a 58000 estão premia- dos cora 32$. Os números de 59401 a 59500 estão pre miados com 20$. Os números de 23601 a 23700 estão pre- miados com 20$. Terminações Todos os números terminados cm 87 esta» premiados com 16$. Todos os números terminados em / estão rendados com 8$000, excepto os term 1: d em S7. 33086 57982 59490 23662 33081 57981 59491 23661 Os 1 600$ 400$ 200$ 200$ 80$ 60$ 40$ 40$ •_-.:¦:,;*. / '¦' --• ¦ i>S3i_áS__§S53S_ g^Í__sÍ?? v> Émí - - . .jjÊ^y-^ék',. ;*;V_". . f:f V____ã_a«^ ^jpâfeàÈ i-!__rS__ÍmrW^__^*i''1'iíí'*-fe --'- _S*i_'_¦_*- 't^iff^isUSr^ã» -I-píSk.iMf-" ILE6IV EL I 'Í0*%

Upload: others

Post on 01-Aug-2020

6 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: m - iii ¦ i -.—r- L C FOLHETIM CW EXIJA Illuub 8- Ü|IÍItiU ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00053.pdf · wm S.K2

wm

S.K2PERNAMBUCO—BRAZIL Recife—Domingo, 7 de março de 1909 ANNO XXXII—N. 53

ASSIGNATURAcapitai,:

tres mezesSEIS MEZES

PAGAMENTO ADIANTADO.- REDACÇÃO, ESCRIPTORIO E OIFICINAS

Rna Quinze de Novembro n. 19 e caes da Regenetaçao n. 12

6$00012$000

" __L_C _¦¦. _ira-TT-i>--,----_g--_r_f-M I.TITaKnartrtiTf BBBG—1 _________ II i,^.rlSl^a^am~a~^~^Sa-màa~t^ax»—-a-—mm\ m -__iii ¦ i -.—r-

, _____ ——^___; _--^__^________^__^_^ .

Numero do dia 100 réis

ASSIGNATURAFORA DA CAPITAL,:

SEIS MEZESUM ANNO

EXTRANGEIRO :SEIS MEZESUM ANNO

PAGAMENTO ADIANTADO

Numero atrazado 200 réis

l_$00O27$OQ0

18$00036$000

FOLHETIM CW

c_k5t:e?

A traiiquillidade caBipesifèÇTraducção d'A ?f.OviN01A)

IVGotliaDd envolveu o seu companheiro

com um olhar repleto de desdém ama-vei, parecendo recusar toda e qualquernpproximação entre si, elegante e cor-recto, e o «mal amanhado,» que se em-balava satisfeito, com os olhos no céo,na larga cadeira de balanço de bambu.

Ia, de novo, formular uma desculpa,quando appareceu Fred, sahindo do cas-telío, com os cabellos assanhados, <?solhos inchados, as feições grossas* acom-panhado pela irmã, maravilhosamentemoça. no seu vastido de musselina bran-ca com listas azues, entre as quaes ser-penteava um fino cordão de pequenasrosas.

Correu ella para Antonio e disse-lheao ouvido:

—Toma depressa a espingarda para irmatar um frango»..

—Que estaes tu a dizer?... perguntou«elle admirado: a espingarda para mataruin frango?

3__1__ explicou:—Mas» sim! é muito simples 1... só se

poude achar um bom em casa... Na po-yoação ha uma mulher que tem um muitolindo... e bom também para matar...somente é selvagem... Gorre-se atrazdelle ha mais de uma hora, e ninguémpode conseguir apanhal-o... é precisoque tu o vaes matar...

—Mas Cypriano pôde fazel-oj muitobeml

—Cypriano não está ahi!... quando sevia que o peixe não vinha, mandaram-n'o,á Flavigny com o burro*.-.

—Ah 1... foi ainda uma boa lembran-ça esta 1

—Então? vem depressa matar o fran go...—Leve o diabo a ti e ao teu frango Idisse Antonio levantando-se 1 onde estáelle?

—Na cerca, perto do pomar... junto dacasa de Cypriano... Quando queremagarral-o, salta nas arvores e se emJ>o-leira... Quando chegam junto das ar-vores, entra na sébe... c dura isto hauma meia hora!.., ccmprehendes... nãohaverá mais tempo de cosinhal-o. a.

—Está bom Ia.. lá vou 1...Suzanninha atravessou o terraço e foi

dar bom dia ao sr. Justei, sem parecerver Gottland, assentado a deus passosdelle.

E, de repente, fez üm movimento desurpreza.

Então, muito correcto, o moço profes-sor erguea-se e, dirigindo-se a Justei, so-licitou;

-Far-me-á o favor de apresentar-meâ menina de Brias?

—D. Suzanninha—disse Justei, erguen-do-se: o sr, Samuel Gottland, de quemlhe falei.

A pequena cumprimentou-o levemen-te e, sem dar mais attenção ao rapaz, foicom ar distraindo sentar-se junto dacunhada.

Durante esse tempo, Fred, òm pé de-ante da avó, soffria, com vexame, umverdadeiro interrogatório.

—Não estás doente ?—Não, vovó.—E' que estás com uma caral... veja

só esta cara, sr. Justei!... que diz d'ellao senhor ? .

—Mas... nada, minha senhora, nada 1—Que estavas fazendo lá em cima ?Com hesitação, o pequeno respondeu:—Estava estudando, vovó.—Julga que será em estado de fazer

exame em julho, sr. Justei?—Assim o espero,]minha senhora. Ha

dous mezes ainda, e se elle quizesse es-tudar...

Suzanninha, mau grado seu, murmu-

EXIJA

Papelão *Ruberoid» para cobrir . ca-sas, substituindo coni Vantagem às telhasde zinco por ser ínáís resistente, dura-douro, inâccestível á ferrugem, incom-bustivel, reiractario ao calor do sol e so-bre tudo mais barato do que aquellas.Receberam e são uicos agentéí.: MirandaSouza & C.--64, ruà Marquez de Olinda,66.

ApyrolWerneck.—Especifico infallive-das febres, sezões, maleitas.1—Não ha fe-bres que resistam a acçãó do ApyrolWerneck. Na dose da uma pastilh.a pordia, evita as febres palustrés,

"sezões ou

maleitas.—A' venda nas principaes phar-macias e drogarias."

Agentes. Qualquer pessoa poderá, semnada dispender, fazer bons ordenados.Negocio fácil, lucrativo e de grande fu-turo. Informações á rua do Bom Jesusn. 25, l.o andar, sala de detraz.

F SE1PKE ASSi______ _______Ba_a

rou rindo-se:Em vez dè dormir durante# todo o

tempo... teria aspecto menos_mauA sra. d'Altigny virou-se para a neta:—Que estás ahi a dizer ?—Nadai vovó.—Sim I... tu falaste de aspecto menos

mau... tú, também, pensas que elle estádoente?...

—Não... não penso tal —Então que tem elle?...A menina respondeu séria:—Insomnias...Fred, que tinha ouvido até então com

índifièrença a conversa, da qual era ob-jecto,—lançou um olhar desconfiado ãir-mã, levantou os hombros e affirmou :

Mas não tenho nada, absolutamentenada...

—Parece-me, -observou a sra. d'Altig-ny--que em Paris tinhas melhor aspectodo que aqui... ¦

—Ohl—respondeu elle vexado:.. .Ohlse se pode dizer 1...

Aprazia-lhe o campo, onde estava mui-to mais em liberdade que em Paris, nãoestudava mais e tinha, áo mesmo tempo,na povoação e em Pont-sur-Meurthe di-versas aventuras.

Eram, é verdade, aventuras de quali-dade modesta, mas que, 4aes quaes, oenchiam de contentamento e orgulho.

Fred, aos dezenove annos, era louro ecorado como a irmã, robusta e bem fei-to como ella, mas muito menos «com-pleto.» Moralmente, o opposto completode Suzanninha.

Nenhuma energia, nenhuma vontade e,pelo centrado,—uma necessidade de va-diação e de pândega, um «que-me-im-portaj) absoluto a respeito de tudo quenão fosse o prazer immediato.

Havia am anno que não conseguia pas-sar da segunda parte do seu bacharelato.E nao tinha nenhuma vergonha disto.Nada o chocava.

Por cousa alguma mostrava interesse,Dão gostava de nada, nem de cavallos,nem de artes, nem de caçadas, nem dasna terra, nem mesmo, a falar verdade,de mulheres.

Durante um certo tempo, se haviaapaixonado pelos automóveis, mas issonão durava, c elle não pensava, nestaoccasião, senão cm achar a combinaçãoque, sem estudar, lhe permittisse nãodar senão um anno de serviço militar.

Não era tolo com isto; tendo algumas•vezes bôa replica e humorismo, e bomrapazelho, quando a bondade não erapara elle um encommodo.

Havia seis mezes que o sr. Justei lhe da-va licções, e passava elle todo o seu tem-po,—o tempo em que o professor o jul-gava em recordar as cousas já sabidas,—a dormir como uma lontra, no seu quar-to, ou se entrincheirava «afim de poderestudar sem ser incommodado.»

È a avó, tão perspicaz, quando se tra-tava dos outros, não via nisto senão ar-dor, e cria de bôa mente que, duranteaquelle anno de provincia, o neto tinhatomado gosto por um estudo útil e sério.

Quando ia indagar de Suzanninha deque insomnias queria ella falar, um tirode espingarda, disparado a alguns me-tros, fel-a dar um salto.

Fred deu um pulo também e pergun-tou:

—Quem é que está atirando aqui tãoperto ?... E' absurdo !

Suzanninha respondeu, sonsa:—Tiveste medo?... E' Antonio que

está atirando no frango...—No frango ?... elle atira agora aos

frangos?... Está doudo!...—Fui eu que o mandei matar um fran-

go para o jantar... que não se podiaapanhar...

— Effectivamente... disse, rindo-se, acondessa:—o jantar é difficil d« se apa-nhar!... Tudo é complicado aqui f...E' preciso de abastecer inteiramente emPont-snr-Meurthe e não contar nunca,embora nos promettam, com os recursosda terra

O sr. Justei additou:—Estão tão perto de Pont-sur-Meur-

the.. - que é um passeio ir até lá...—Um passeio com as suas compri-

das pernas... e tendo o seu tempo...quando for preciso correr para ir bus-car uma costelleta ou uma fritada, de

, que se está a espera para ir para ajcne-sa... parece longe... São dous kilome-tros 1...

Polida, procurava associar o sr. Got-tland á conversa. Elle, parecia não darfé de tal. Sentado defronte de Ivonne esurpreso de achar tão formosa aquellamulher muito moça, muito mundana, evestida simplesmente, que não tinha ne-nhuma das qualidades que lhe apraziagabar coinmumente nas mulheres, começava elle ímmediatamente a tomarattitudes em intenção d'ella, nesciamen-te, attitudes reclínadas seguidas de olha-res de cabra morta, admiratiyos ou im-

ploradores.(Continua.)

O Diário estava a affirmar que as nos-sa accusações ao governo do dr. Rèsà eSilva não tinham bases, palavras e maispalavras. Reunimos provas, apontamosfactos, nada, nada lhe servia.

" Organise os seus quesitos-, é_.á_é-leça os moldes de suas ékigéncias, traceo polygono do campo de nosso debate.

Era umà inversão de papeis; nós, po-réín, quizemos deixar-lhe todas as van-tagens. O Diário não acceitou : respon-deu tocar-nos o direito de fazer àquíÜotudo e apegou-se „t'è

"à um adagio. Com-

petia-lhe & oefesa e a nós as allegaçõesdàs culpas.

A sua doutrina impunha-se aos nos-sos deveres e nós endereçamos ao Dia-rio o interrogatório era seguida maisuma vez editado i

IQuem era o chefe do partido no governo do

dr. Barbosa Lima ? Em que caracter o dr.Rosa e Silva assignava as chapas desse parti-do e se immiscuia em todas as suas deie.mi-nações ? O dr. Barbosa Lima ejüií; òú nãoeleger o dr. Júlio de Mello pára sübstituil-ono governo? Oppôá-se o dr. Rosa e Silva á es-colha dc s'_ eíc. ? O dr. Rosa e Silva manda-ria o dr. Barbosa Lima eleger o dr. Correiade Araujo se não tivesse a autoridade de che-fe ? Que acto dó dr. Barbosa Lima incorreunas censuras de 3. exc. ? Quando se organi-sou o partido republicano federal ? Nas elei-ções federaes desse partido em 1894, governodo dr. Barbosa Lima, quem dirigiu o pleito ?'.Quem assignou cm 1895 a circular àpresen-tando aos eleitores o dr. Affonso Gosta parao cargo de prefeito do Recife na eleição âe 4de março, cargo exercido pelo dr. José Mar-cellino, irmão do dr. Rosa e Silva? 0 orça-mento de três mil e tantos contos em 1894não subiu a oito mil e tantos em 1395 è à dezmil e tantos em 1896, domiuic ao partido dodr. Rosa e Silva ?

IIQuem elegeu o dr. Barbosa Lima deputado

federal no governo do dr. Correia de Araujo?Em que termos foi s. exc. imposto aos elei=tores do 3.» districto, em documenta com aassignatura do dr. Rosa e Silva ? O dr. Bar-bosa Lima não defllarou, n'um repto ao dr.Júlio de Mello, achar-se o periodo ãe séu go-verne Chumbado á politica do dr. Rosa e Sil-va? Quaes foram os actos do governo do dr.Barbosa Lima destruídos no governo àó <_r.Correia de Araujo ? Qual a dii.e.ença da po-litica de ambos, politica dentro dó mesmopartido e a ser\'ir-se dos mesmos correligio-narios ? De quem a culpa do assassinato docoronel Reinaux, chefe opposicionista em Ca-nhotinho ?

- IHO dr. Gonçalves Ferreira, em discurso ap-

plaudido no palácio do governo, quando nu„i':idas salas nobres collocaraift o seu retrato,aceusou o dr. Sigisâlúndo Gonçalves de des-leal e de procurar applausos á'custa-do the-sourô. O dr. Ro3a e Silva, solidário com odr. Gonçalves Ferreira, approva esse juizo des. exc. sobre o governo do dr. SigismundoGonçalves ? O dr. Sigismundo Gonçalves,n'um artigo inserto em vários jôriiaeé, pozem duvida a honestidade áó dr. Gonçalver.Ferreira, inquirindo èm que s. exc. dispen-dera 22.344 contos e calculando em 20.786contos òs prejuízos dos quatro annos de seugoverno, o governo mais nefasto da republi-ca, na opinião do mesmo dr. Sigismundo Gon-çalves. O dr. Rosa e Silva, solidário com odr. Gonçalves Ferreira e solidário com o dr.Sigismundo Gonçalves a quem dá razão? Men-tiuo dr. Gonçalves Ferreira oú mentiu o dr.Sigismuudo Gonçalves ? Ambos são verda-deiros ? O dr. Rosa e Silva é responsávelpor uril e outro governo? O dr. SigismundoGonçalves alludiu á série de horrores deOlinda: ò dr. Rosa c Silva teve de applau-dil-os no governo do dr. Gonçalves Ferreira ?Lembrou-se de condemnal-os* fio governo dodr. Sigismundo Gonçalves ? A situação fman-ceira não é desesperadora ? Quanto deve oerário em titulos consolidados ? Quanto devefora da somma desses titulos ? Estão cm diatodos os compromissos do governo ? Não haatrazo de juros eatrazo de contas? Na prü-posta do orçamento em vigor qüert_ a passouas mãos do dr. Herculano Bandeira deu-lhea entender serem fictícias as verbas dos or-çamentos anteriores, enaltecendo, diante doperigo dos.deficits e' de outros perigos, asvantagens de «uma politica de economia se-vera e rigorosa». Quaes foram as medidaspostas em pratica no actual exercicio para di-minuir esses males ? A quanto subirá o de-ficit ? As condições do governo do dr. Her-culano Bandeira differem das condições dogoverno do dr. Sigismundo Gonçalves? S.cxc.não recebeu o saldo de 500 contos e todos ospagamentos em dia ?

Saldo iioritem do piréio drri. 5 anno Id'Á Èbolüção, orgam racionalista de pu-blicação mensal, nesta cidade.

E' o seguinte, seu interessante summa-

Vio:I. Occul-isii-O C ento-dcaçào -- Raul

Azedo. II. Direito e moral— H. de. Sou-za. ttt. Improbidade litteraria—Tneo-toúio Freire. IV., Sciencias. physiças .cnaturaes-- 01inb,Victpi\ vi _ ma quês-tâp de direito civil-.- V. Ferrer. VI. Uminimigo do povo— H. Ibsen. VII. Mili-tarismo e clericalismo— Elen Rey. VIII.Algumas experi-beiás de critica ~.H.

Spençer. ^X. 'Cor_e_òop_d<_nc_à.

A. Ne-te_ olojgia': Phaeíànté da Câmara.

Uma commissao de membros do clubFantoches do Recife teve a delicadezade vir pessoalmente convidar-nos paraassistirmos á posse, hoje, a 1 hora da tar-de, da nova direetoria daquella esfor-cada associação carnavalesca:

À__a'decidó_.

O sr. Júlio Ferreira da Costa Porto esua mulher pedem-nos para communicaraos seus oaren.es e amigos que as. mis-sas, que*aeviam mandar celebrar ama-nha, 8 do corrente, 1.° anniversario dofallecimento do seu filho Alfredo deAvellar Porto, por motivos superioresficam transferidas pai„ ddanao foremanniuic-udás.

O cuidado das crianças,--0 vfcrmicidade G. Boettger àppiicá-âe còm èptimoresultado pára expulsar vêímes intesti-nàes; ò effeito é sempre certo, surpre-hèndente ás vezes. Exclusivamente ve-getal, não prejudica em nada ás crianças,e estas o tomam com facilidade. Dépo-sito na Drogaria _>i_va—58, rua Marquezde Olinda. 60.

Euceina. (De exclusiva propriedade.dacasa \Verneck)~Especifico infallivel con-tra iníluenza, gripe, enxaqueca nevral-gia, sciatica, rheumatismo muscular,diabeter.—Os seus effeitos estão_tçom=provados pela ..oj»3<í.rvaç5.o de clínicosdistinetos ê ^íoíessores da Faculdade demedicina do Rio de Janeiro.--A' vendanas principaes pharmacias e drogarias.

Cora 5_.00O ou 2#50ü réis por mez du-rante dez ou 15 annos podeis assegurar--o futuro de vossos filhose amparar avossa velhice,--inscreveiido-vos desdej$ na «Economisadora,» caixa interna-Cional de pensões vitalicias. Único agen-te no Recife, dr. Ladisláo Gomes do

Rua do Rangel n. 35.Rego

k "Yarietv s irts"

S^1 _iirSi_@ â fi__!_?Sf_ _®Illuub 8- Ü|IÍItiU&o

0 RECONHECIMENTOTeremos exorbitado das attribuições

cívicas quando, d'estas columnas, c mm-

to espàçádaruèrite, ferimos assnmpto de

politica geral? Éstara, pòryeníüraj esse

direito, chumbado a um privilegio 7. ••'•rivileeio miç O veso de uma péssima

educação patriótica iem àítribuido ex-clusivaniente aos partidários _ PfOíanar-

nos-ão, acaso, os intuitos, julgando-nos

immiscuidos üâ Cônfradansa «v _-,

ses e paixões locaes, por ahi quando nos

occorrtí exhibir â obscüridade das nos-sás apreciações- êtíiaúànto hèfl_i|bf. é se

nos nâo depara o enervamento da còh-

sciencia,—condição a que tem chegadoa maioria do povo, num raro e tristeexemplo de resignação ?

Se isso é possivel... sabemos lá lE é melhor, talvez, que o não saiba-

mos.Nem todos haseerain para viver no

rastro dos poderosos e; conseqüente-nieh.er; transbordar eni conceitosexpres-sariiente fabricados para as recompen-sas...

lante, o nepotismo. Calemo-nos até ao

momento que não será, certamente, dos

mais gfaves a assoberbar-nos, de futu-ro, a apathia panurgica em que vivemos,

mais de resignação num suicidio lento,

que de esperança na deglutição recipro-

ca dos maies, por influxo dos seus pro-

prios elementos.

E esse palpite que sirva, ao menos, de

tím solemne depoimento: para o obscuro

auctor destas linhas, ainda ha espíritos

que se salvem neste paiz. Mais dia, me-

nos dia, elles apparecerão. E sabem o

que é preciso fazer, porquanto a causa

dos nossos males já nao é mais um pro-

Perguntas de occasião, sem grande cs-forço mnemonico, sem exames nos jor-naes da epocha, a serie ia apenas darcomeço ás nossas diligencias. Não setratava de inquirições a esmo, depen-dendo todas as suas phases das respostas do Diário.

0 Diário não uniu as suas afiirmativasás nossas afiirmativas. Calou-se? Não!O dr. J. J. Faria Neves, uma das gloriasdo museu ou do pantheon do dr. Rosa eSilva, foi distinguido com o encargo deretorquir-nos:

« Sim senhor, Babasinho !Jà que és tão fácil em fazer perguntas,Faze mais uma, e ficarei contente ;Desde que as duas redacções são juntas,Interroga por mim, a teu vizinho:— Netto, meu bem, carapicú tem dente ?...»

Não desejamos saber se carapicú temdente—grave problema ichthyologico deque se oecupa o Diário ha muitos annos :o nosso interesse não chega a tanto e li-mita-se ás responsabilidades do dr. Rosae Silva, no periodo de 1893 a 1909, daepocha do ultimo orçamento de tres milcontos á epocha dos orçamentos fictíciosde dez e doze mil, dos créditos extraor-dinarios, dos deficits de'todos os gover-nos, dos quarenta mil contos de divi-das, dos tributos crudelissimos, verda-deiras imposições de guerra em paizvencido por um exercito de conquista-dores.

O Diário, o órgão da sisudez, escarne-ceu do introito de nosso libello e man-dou-nos a sextilha do dr. Faria Neves !

E' sempre assim...

Hoje, á tarde, realisar-se-á a procis-sao solemne do Senhor Atado, cuja ima-gem, acompanhada de ,outros andores,sahirá da egreja do Livramento, per-correndo o seguinte itinerário: ruas--Livramento, Penha, pateo do Mercado,ruas—Assumpção, Calçadas, largo doForte, ruas--S. João, Concórdia, Flores,Paulino Câmara, pateo do Carmo, ruas—Coronel Suassuna, Vidal de Negreiros,pateo do Terço, a recolher; nesta ocea-sião pregará monsenhor Oliveira Lo-pes.

Segundo convites em outro logar des-ta folha, comparecerão, devidamenteparamentadas, as seguintes irmandadese confrarias : Bom Jesus dos Passos, doCorpo Santo ; Bom Jesus das Dores, deS. Gonçalo ; Bom Jesus da Via Sacra,da Santa Cruz ; Santa Rita de Cássia.

Tocará as marchas a banda de musicado 34.° batalhão.

Decorria o mez de março de 1907. Asala das «Varietés-Casino» estava reple-eta. Dava-se a primeira representaçãoda espectaculosa revista : «Vive Ia Joie! »No terceiro quadro, numa decoração quedo alto da «Verge de Ia Garde», permit-tia avistar o panorama de Marselha illu-minada de noite, oito raparigas, cujosricos e süggestivos trajes figuravam an-.dorinhas marselhezas, áppareciam derepente.

Era uma «trõúpe» composta de dan-sarinas inglezas, conhecidas pelos no-mes de «Oxford's Girls», e «íris Migno-ns» e que tomaram depois o nome de«Variety's Girls.»

As dansarinas, escreve o «Petit Mar-seillais», eram muito bonitas. Erahlmesmo encantadoras. Quando passavamna rüa todos paravam para as contem-plar.

Essas oito dansarinas inglezas tiveramdentro em pouco uma cohorte de ádiiii-radores. Estest.despeitados, adquiriramem breve ó conhecimento de que as dan-sarinas eram bem comportadas. Ellasnão repelliam brutalmente os supplican-tes. Acceitavam convites pára ceias e, aoChampagne também se. dignavam accei-tar òs presentes que lhes eram offereci-dos com a condição, porém, de que ne-nhuma destas amabilidades Çe generosi-dades desse direito aos seus admirado-res de aspirar senão a um namoro serio.Os adoradores tinham apenas a permis-são de as acompanhar até á porta dacasa onde moravam e beijarem-lhes _.ponta dos rosados dedos: Nada mais.Tanto brincaram com o fogo até quedois desses adoradores se queimaram.

Uma das mais bonitas casou com umrapaz muito rico, que, cançado de lhefazer a corte, mas sem resultado, aca-bou por lhe dar o seu nome. Chamava-se_miss Grace. Miss Grace foi substitui-da por miss Irmã, uma adorável rapari-ga de cabelio castanho c olhos azues.

Começa agora o trágico romance.Miss lrma fez em breve a conquista do

mais velho dos dois rapazes que foramvictimas do amor.

O seu desvairado adorador chegou apropor-lhe casamento; mas a ingleza,que deixara um noivo em Londres, nãoaccedou aos rogos do suppücante fran-cez. No emtanto ella não deixava deacceitar presentes e jóias que o apaixo-nado rapaz lhe oíferecia. Ora, como esserapaz não era rico, acabúú por endivi-dar-se. Vendo-se ultimamente cheio dedividas e sem recursos, e não querendopedir nada a seus pais, o desgraçado ra-paz tomou uma fatal determinação.

No dia 30 de dezembro, durante a noi-te, no seu quarto, apoiou contra o peitoo cano de um revólver e matou-se. Oseu cadáver foi encontrado, no dia se-guinte, ás duas horas da tarde, por urancreada. O desgraçado, na véspera des-tribuira a sua photographia a todas as«Variety's Girls», participando-lhe quese ia.suicidar.

As inglezas hão tomaram o caso a se-rio e riram-se muito. Esta era a primei-ra victima.

JJma • criança de dezeseis apnos tam-bem ficou loucamente apaixonada pormiss Larlon, a mais nova do grupo.Muito ladina, muito engraçada, de ca-bello louro, a inglezinha ria do amor doseu ingênuo admirador. Esse rapaz met-teu-se também em despezas que não es-tavam em proporção cora a sua bolsa.Quando as dansarinas inglezas quizeramver se" o afastavam dellas, já era de-masiado tarde. Paia fazer face a todasas despezas o pobre rapaz vendeu e em-penhou tudo quanto possuía, até os va-liosos presentes que por festas receberade seus pais. Começou também a pedirdinheiro emprestado a quantos conhe-cia e abandou completatnente os seusestudos.

O pae, informado da vida do filho, in-ternou-o num collegio. Quando os doisseguiam em automóvel para o tal inter-nato o rapaz tentou suicidar-se comuma pistola de cyclista. Como o tiro fa-lhasse, ò pae julgou que o filho simula-ra aquella scena para o demover da suadecisão enérgica e persistiu nas suas in-tenções. i

No dia 12 de janeiro encontraram opobre rapaz morto no seu quarto.

Enforcara-se por meio dê duas grava-tas que atara uma á outra.

O infeliz rapaz deixou diversas cartasdirigidas umas a sua familia, outras aalguns amigos e uma ás dançarinas in-glezas.

Numa dessas cartas annunciava queum amigo seu que também estava mui-to apaixonado por uma das taes dansa-rinas, em breve lhe seguiria o exemplo.

Maria Antoinette. —Collete superior--Os verdadeiros, só recebe o "Armazém

Universal, rna Nova n. 22.

,-• ~ol ver.blema a re-»

Marco 1909.-% %

eum itenteai liabemiis

Liquidação de següf os- dfe vifíà.—Q dr.Ladisláo Gomes do Rego, chefe da firmaLadistáo do Rego Irmãos, encarrega-seda liquidação de seguros de companhiasnacionaes ê extrangeiras. Rua Rangel n.35.

Machinas e ingrediente Gubba—O melhor processo para n extineção de for-migás. Receberam Os.of.entes:, MirandaSouza & C—64, riiã Ivíaíqiièz de Olinda,66.

A bordo do paquete Brazil seguio ante-hontem para o Rio de Janeiro o estima-vel sr. Manoel Bastos da Albuquerque,antigo auxiliar do commereio destapraça.

Vai a negocio de seu particular inte-resse.

N'um cántinhoA mensagem assignada pelo dr. Herculano

Bandeira c entregue hontem á mesa do con-

gresso, na abertura da actual sessão legisla-tiva, deve sahir hoje no Diário de Pernam-buco e, talvez, não saia no Jornal do Recife.

Hontem mesmo, o dr. Gonçalves Ferreira,em companhia do dr. Estacio Coimbra, avis-

tou na rua Quinze de novembro o dr. Joséde Godoy.

Oh! Por aqui? Não quiz assistiria aber-

tura do congresso?Não pude, sr. conselheiro. A cerimonia

official exige carro, casaca etc. e eu não es-

tou em condições de botar dinheiro fora.- Não sabe o que perdeu, disse-lhe o dr.

Gonçalves Ferreira: a mensagem está deli-

ciosa... Tem muitas boas cousas.Para que a mensagem esteja deliciosa e te-

nha cousas boas, na opinião do dr. Gonçal-ves Ferreira, deve atacar o governo do dr.

Sigismundo Gonçalves, governo, aliás, inclui-

do nas responsabilidades do dr. Bosa e Silvae digno dos applausos de todos os correligio-narios de s. exc.

Vamos, por nossa vez, dirigir uma pergun-ta ao dr. Faria Neves:

Neves, meu bem, carapicú tem dentes?

Assoalham, corno de ui_j cataclysmaem vésperas, á gravidade das sorprezas

preparadas para o reconhecimento dos

representantes, ha pouco eleitos.«O Século» e outras folhas, d'aqui, d'al-

li e d'acolá, dadas a enthusiasmos de

primeira impressão, encontram nos boa-

tos que correra, cada qual mais estimu^

Idntò, b germcii cie terl-ficas Porrasha.;se não o clamor precoce de estupendosesbulhos da opinião.

Sorprezas no reconhecimento da Ca-

mara e do Senado !

Quem haverá, de bòa fé, que as fulmi-

ne, se, dc justiça, nem é airoso nem é

possível evital-as ,Acaso, as eleições ter-se-ão mantido

tão escoíreiiaSj tão cândidas, que cor-ram à' simplificar o trabalho das com-

missões de verificação, reduzindo-as á

monótonas e singelas machinas de regis-tro ?, Tão cândidas, qiie hão dêem mar-

gem i que se desconfie da legitimidadede um ou outro diploma preconcebido,antecipadamente negociado ? Ingenuida-de de que se embuçam o sophysma e a

hypocrisia I Sorpreza que seja, ella vemde uma jornada remota, apontando-se,

quando em quando, como necessidade

imperiosa, posto que isso pese aos cam-

peões da lisura eleitoral, em cuja bocea

o reconhecimento é o. grande polvo daextorsão, simplesmente... simplesmente

porque é estorvo. ;Entrementes, sintam esses a que cu-

mulo de desigualdade de idéas somoslançados na comprehensão do assumpto,

sobrepairando'á pecha de dyscolos.des-de quando nol-a atirem, porque damos

gente por nós, e, sobretudo, factos de

uma largd e irisophisrriavel clat-eza.

Reniontando aos tempos ominosos doregimen decahido, ser-nos-á fácil e a

quem quizer, assistirmos ao espectaculo

singular da rejeição de um diploma de

senador, com todos os matadores, inclu-sive a assignatura do monarcha.

E porque? Exclusivamente porque a

commissao de verificação entendera ave-riguar no pleito, a intervenção de auto-ridades administrativas.

Ainda mais: a rejeição do diploma (ai,tempos, teiüpòs...) suecedera o especta-culo ainda mais singular de um proces-so contra os mal avisados interventores.Isso, nos tempos ominosos em que nãohavia liberdade, igualdade e fraternidade,nem Ordem e Progresso; nostemposom.-nosos em que predominava um impera-dor—sol sem occaso--a cujos pés, pelacraveira do caracter hodierno, se deve-ram ajoelhar, deputados e senadores, ac-ceitando-lhe, submissos, a ordem, senãotentando lhe advinharém o pensamentoe os Caprichos.

O texto das leis eos direitos do suffra-

gio, não, não ha quem os negue. Exis-tem e precizam ser respeitados, a menos

que nos impuzessetnos üiiia attitudeanarcíiica, deslocados do culto de res-

peito a princípios, e, sobretudo, de dis-ciplina civica.

Que se lhes apague, a essas duas for-

ças incontestes, a força, por si só salva-dora, do culto popular, nem é hypothe-se que prevaleça, se quer em sonho. Masé dentro das prerogativasque essas mes-mas forças lhes conferem, que Câmara eSenado têm que resolver sobre a elegibi-lidade dos seus membros e validade dasua eleição.

Com justiça, estarão no seu papelgrandioso ; sem iustiça, estarão ainda noseu direito—direito intangivel, maximesob uma organisação democrática. Dê-se-lhes que não escrupulisem sobre to-

dos os diplomas ; é de sua faculdade.Occorrendo, porém, apreciarem acura-damente os documentos de que são por-tadores os candidatos e, ainda mais, aidoneidade dos contingentes que entra-ram na estatística dos .votos, fazem-n'o,

podem-n'o fazer Sem reservas, e mos-trarem-se, em seguida, rudemente fran-cos na sua altae soberana sentença. Nemde outro modo se nos aprehende a fun-cção legal e independente de reconhecer

poderes. '»Sem que saibamos do limite a que a

subtileza pôde levar a accepção real dosvocábulos (e, aqui, já éo raciocínio maissimples que fala) não concebemos quereconhecer, isto é, (tratando-se da es-

pecie) julgar puro, immáculo, o resulta-do de um suffragio, seja menos que com-

pulsar a ausência de violação eleitoral,a ausência de constrangimento no elei-torado, a exhuberancia de garantias in-dividuaes, a observância de todos, atédos menores, preceitos da lei.

Fora disso, de facto nos pareceria irri-sorio todo o exhaustivo processo do re-conhecimento ; sophismavel seria o po-der, outhorgado ao Congresso, de fulmi-nar um diploma, sem que haja, por isso,contas a dar do seu veredictum.

Ainda agora, no estado do Rio, comfraude predefinida, segundo obtemos decartas do sul, desinçadas de qualquerpaixão, o sr. Backer tem o descoco dese querer sobrepor á grandeza de Bo-cayuva, mandando lhe negar o diplomade senador ; e não fora a scisão havidana junta apuradora, nem se quer a dupli-cata se daria. Sem embargo, a conscien-

cia de todo o mundo que acompanha aevolução politica do paiz', sabe, tem acerteza innilludivel de que Quintine seimpunha á victoria, e que sobre essa vi-toria não ha divergência de opinião. A

quem caberá emendaramão do regulo?...Chegaremos, então, a uma evidencia :

tristes de nós se, contra a sorpreza daseleições, não se erguesse a sorpreza doreconhecimento. Além de que, é razoa-vel que nos oceorra a suspeita sem des-lise, de que o facto do estado do Rio nãoseja único e, por um acaso infeliz, se te-nha reproduzido noutros e, ainda, na-

quelle próprio estado.

Sementes de hortaliça, novas, de variada eácòlha,' rei.ebei_.i_j Miranda Souza& C- Rüa Marque- de Oliddâ; 64, 66;

mDizem que a fome e o amor são as duas

eáusas únicas da lueta entre os homens.Tudo redunda nisso, diz_se'

Há rio' fluido dos Çambates humanosas necessidades do es.omagc tiü â. èüm-bra de uma mulher. Sem uma e sem ou-tra não ha vida. Dahi a lueta. Os homensse entredevóram, irritam-se, disputam,matam-se e odeiam-se.

A sciencia chamou a uma o interessedo organismo e á outra o interesse daespécie.

São delicadezas da sciencia, que in-ventou nomes para todas as eousas.

Há, porém,- leitor,- uma terceira causados males humanos, lima terceira razãoda guerra, uma semente ainda do ódio e

que não vejo citar quando se íáia nafome e no amor; é a inveja.

Eliá não está incluida cm nenhumadas outras duas e crêa igualmente o ódioentre os homens.

Eu li uma vez, já nao se! quando, umconto de Theodoro de Banvifie Üii Ga-tuile Mendes, que nunca mais esqueci.

Era um homem que adquirira umacerta fortuna e fora morar em uma cida-de qualquer onde comprara uma casa.

Ninguém o conhecia ; elle vivia comsi-go mesmo, sem se importar com os ou-tros habitantes; aos olhos de todos pa-recia qüe esse homem era feliz no seuegoismo ; parecia qiie tudo o que lhepertencia augmentava e florescia; e co-meçou um ódio surdo de toda a gentecontra elle. Esse ódio se espalhava pelacidade. Faziam-lhe picardias, çalum-niavam-n'o, maldiziam delle.

Porque lhe queriam mal? Porque fala-vam delle?

Ninguém sabia ao certo. Elle procu-rava servir a todos, ser gentil e amável.E cada vez o ódio crescia.

Porque?Delle só se sabia que era rico e feliz

no meio dos outros que não eram talvezricos e felizes. Dahi o ódio e a maledi-cencia que nascem da inveja.

Eis a terceira causa da guerra entreos homens.

Não haveria meio de curar essa doen-ça da alma ?

Eu quizera transcrever aqui um tra-balho lido por Maurice Donay numa dasultimas sessões do anno passado da Aca-demia franceza. Mas o espaço é limi-tado.

O escriptor encontra um velho cama-rada que vem; com ar satisfeito, acom-panhando o filho.

E' seu filho? pergunta elle.Sim, é meu filho ; respondeu o ou-

tro, com um ar de viva satisfação, quasiorgulho. Vimos do lyceu: foi hoje adistribuição de prêmios.

Tirou'o primeiro prêmio ; já sei.Não; absolutamente nada ; nem

uma menção honrosa siquer !E o escriptor extranhou rapidamente,

no seu intimo, como um pai se podiaregosijar de que o seu filho não tivessetirado prêmios.

E' interessante essa pagina de energiamoral em que esse pai explica o seu he-roico pensamento. E' dessa pagina, des-se pedaço de philosophia estoica que eutiro esias palavras salutares :

--«Fui ao lyceu e levei-o, sabendode antemão que elle não receberia ne-nhum prêmio. Queria que essa ceremo-nia desenvolvesse nelle o senso da des-igualdade; porque a desigualdade éuma das condições da vida e a torna bellae possivel tornando-a variável; essa des-sigualdade o homem deve-a acceitar,sob pena de não poder ser feliz nunca,dentro dessa sociedade onde haverásempre fortes e fracos, grandes e peque-nos, bons e máos, intelligentes e sim-pies ».

E' cada um, dentro, do seu logar, semodiar os quedons que nem todos podem possuir

E' esse " senso da desigualdade "estão em cima graças a

. . fIueé o melhor, senão o critério unico^ uobem viver no meio da sociedade. E nodia em que esse " senso da desigualda-de" entrasse nos espíritos, com a edu-cação domestica ou das escolas, o ho-mem seria mais feliz, a inveja cessariade desejar mal, de descompor, de intri-gar, de fazer emfim a guerra entre oshomens e espalhar a sizania e o ódio.

Gonçalves Maia.

Camisas encandescentes i>ara gaz car-bonico, luz tão brilhante como a elec-tricidade da filial da Agencia Jornalisti-ca, rua Nova n. 10.

O Tico-Tico, o jornal mais importan-te do mundo para crianças.

Don Joan--Colletes leves e' modernosam puro linho, novo sortido recebeu o"Armazém Universal", rua Nova n 22..

Pobres mentirosos I

Cc_se, porém, a grita ; que, nem pelo

pavor dessa abantesma que é o reconhe-

cimento, deixa de pompear, frio e petu-

Dois psychologos, o professor Jung,da Universidade de Zurich, e Petersen,de New-York, acabam de inventar umapparelho a que deram o nome de Psy-chometro electrico, e que permitte, senão ler os pensamentos das pessoas que,com vontade ou sem ella, se submettemá experiência, ao menos verificar sementem ou falam verdade.

O apparelho compõe-se de um galva-nometro e de um instrumento que regis-tra as variações do pensamento e dassensações ou commoções cerebraes, istoé, a conformidade ou a opposição entrea idéa e as suas manifestações pela pa-lavra. A operação faz-se do modo se-guinte:

O galvanometro está em concordan-cia com uma lâmpada cuja chammasobe ou desce consoante a energia dacorrente electrica. Mcde-se a altura dachamma, graças a um espelho graduadosobre que ella reflecte. Comprehende-sefacilmente que, posto este systema emcommunicação com uma pilha electricao desvio do galvanometro e, portanto, aaltura da chamma, darão a medida nãosó da força da corrente, como das alte-rações, por ligeiras qne sejam, que sof-fra a mesma corrente, quer em intensi-dade, quer em voltagem.

O que é, porém, notável na descobertados dois sábios professores é que, emvez de pilha, collocam o individuo a ob-servar, mettendo-lhe para isso numadas mãos um pólo de zinco, na outraum dc carvão, revestidos ambos de umacamada conduetora, cuja composiçãoelles não revelaram. Estabelece-se logouma corrente electrica, cuja força é ac-cusada pelo galvanometro c por uma Icerta graduação no espelho: é o desvionormal. Esse desvio, porém, varia con-soante a intensidade dos phenomenospsychicos ou psychologicos que se dãono cérebro e, portanto, no systema ner-voso do paciente. Sempre qüe elle men-te, a commoção cerebral produzida pelocontraste entre o pensamento e a vonta-de, que fez exprimir o contrario do quese pensa, produz uma alteração na cor-rente normal, cuja intensidade c logo ac-cusada pela altura da chamma.

Pensando melhor, convenceu-se o sr.

dr. Rosa e Silva de que, pela Circum-stancia de parentes próximos e algunsamigos me chamarem Maneco e pelo fa-cto de ter sido juiz municipal de Nicthc-

roy, eu não perdi o direito de, jornalis-ta, commentar os negócios públicos d'es-te estado, onde nasci, e apreciar a vida,

a conducta publica dos seus dominado-

res. O sr. conselheiro mudou hontem,um pouco, de estylo e eu felicito s. exc,

pois não era ao meu nome que o tom

capádoçal estava causando prejuízos.Apenas, o sr. dr. Rosa e Silva labora

n'um grande erro attribuindo á Provin-

j '"raa das descomposturas. Ocid 6 §ysi.-~ "•senciâ, é persis-que há áqu_ è ifllTf^--^ -^ouco detenéjíi, e vebíèmencíí., é Hk» *..bom humor, mas1 fei.ígualmén?__ . ta-

variavelmente conveníefiei», decência,amor á verdade e fidalguia.

Ha escrúpulo, muito escrúpulo, todo

o escrúpulo e, em conseqüência, com-medimento.

Domínanlcs perfeitamente a nossa

penna. $ó 3-ã_á seceso das lucfcas, nun-

ca alvejámos os adversáncís íi. seii mo-

do de ser, na sua vida particular crtl ín-dividual: Nunca aproveitámos os mo-

mentos de infortúnio de qualquer d'elles,

dos mais rárico"fos«_-,- para satisfação de

ódios. íHa cavalheirismo. Uma das nossas

maiores preoecupações é ser, sempre e

facima de tudo, cavalheiros. Um dos

nossos maiores receios é parecermos co-

bardes, A parecermos alarves.Utí perferto Cavalheirismo. Ha intei-

ra lealdade.Todos o sabem. Todoâ ó' Scníèiti. É

o sr. conselheiro Rosa e Silva erra áffir-

mando o contrario ; perde o seu tempo

tentando convencer do contrario os lei-

tores da sua folha.

Quero admíttir que s. exc. esteja de

bôa fé ; que esteja mesmo illudido. S.

exc raras vezes Vem a Pernambuco,

nunca se demora aqui e. sçgündo pare-ce, lá fora não lê ío_-_s os jornaes. do

Recife.Será a distancia que o atraiçòa. In-

forme-se s. exc. dos companheiros de

redacção.- Na intimidade, nenhum me

desmentirá ; e írüpossivel que portas a

dentro o mais odiento me" desminta.Outra affirmativa insustentável dò' 3r.-

conselheiro é a que nos attribue «óculos

de Cassandra» em relação a esta terra,

com a philosophia de Pangloss e applau-

sos ineondicionaes quanto ao resto do

paiz.Não applaudimos incondicionalmente

situação alguma, nós que, por coheren-cia e por amor á liberdade de movimen-tos, á liberdade de critica, deixámos o

próprio partido opposicionista a que es-

tavamos filiados.•Incidentemente louvamos, de vez em

quando, as condições de estados que,como o Rio Grande do Sul, sob todos os

pontos de vista nos fazem inveja. Entre

os governantes dos outros, não atacamos

aquelles que por ventura os desgracem,

porque temos cautellas, porque só fa-Íamos do que conhecemos a fundo ; por-

que não somos ingênuos; porque nadaou somente muito pouco obtendo aquiem favor do bem publico e contra osmáós governos, não alimentamos, a es-

perança vã de alcançar qualquGr cousa,

em igual sentido, fora d'aqui.Procedam de forma diversa os que sc

esforçam em trabalhos patentementeinúteis, gostam de discutir o que mal

conhecem de ouvir dizer ou cortejama popularidade barata. Não os imitare-

mos.Não os imitaremos, até porque nos pa-

rece cobardia atacar onde não ha quemdefenda.

A fiscalisação, a critica que fazemosrelativamente aos negócios públicos d'es-ta terra é precisamente a que compete,em bom direito, aos jornaes opposicio-nistas de toda parte. ,

No exercicio diário e velho de annosd'essa critica, temos divulgado o que se

pode chamar o nosso programma, o queconstitue os nossos ídcaes de governo.Assim, por exemplo, quando verbera-mos os desperdicios, fazemos program-ma de economia ; quando nos insurgi-mos contra o íilhoüsmo fazemos pro-gramma de «The right man in the right

jjlace».Aliás, falando cm these, o que o Dia-

rio appellida de «elixir miraculoso», os

planos de salvação bem podem ser, cm

qualquer paiz, o segredo de um partidocontra outro, de um grupo opposicio-nista contra um governo.1 Isto'que o Diário qualifica, em lingua-

gem musica], de «velha canção» é o

grito constante da dôr dos opprimidoscontra os oppressores; é o gemido per-sistente contra a persistência da surdeze do descaso ; é a denuncia permanentecontra a reincidência constante dos er-ros e dos crimes.

Mesmo continuando a desprezar e ne-

gando a lista que n'estes últimos dias te-

mos publicado e repetido, com pacien-cia de Job, o sr. conselheiro Rosa e Sil-va pede-me um rói de idéas moralisa-

doras, regeneradoras da sua acção poli-tico-governativa.

Aqui o deixo em duas palavras :

A plena identificação dos governantescom o espirito do regimen; o mais ab-

soluto respeito ás leis do paiz ; a maior

solicitude na obra de administração do

estado.

Isto é tudo, porque é a salvaguarda do

interesse publico, é o respeito de todos

os direitos, é a punição de todos os cri-

minosos, é o aproveitamente das melho-

res aptidões, é a morte do favoritismo,é o extermínio da raça desses que diri-

gem sem cessar o assalto ao erário, é a

conversão d'esses outros, mais gradua-dos, que suppõem poderem ser os car-

gos e os dinheiros do estado, poderemser objecto de mimos e dádivas, como

se propriedade fossem d'elles.O espirito do regimen é incompatível

com as dissipações, que dão logar ás

extorsões em excessivos impostos e ai-

cavalas; é incompatível com o exclu-

sivismo ferrenho, que só escolhe col-

laboradores entre os subordinados queo são ao ponto de antes merecerem o

nome de escravos ; é incompatível com

as accumulações, flagrantemente anti-

democráticas; é incompatível com a

impunidade, acerescida de galardão,como essa projectada. ida do sr. Santos

Selva para Fernando de Noronha, nocaracter de administrador; é incom-

pativel com o enfeudamento total dosmunicípios a homens como o sr. Joa-

quim Gonçalves, ainda a semana pas-sada posto em tamanho destaque pelodr. João Pessoa.

Tomado, a sério, em consideração, omeu rol, que pertence por igual a todaa gente, de primeira intuição como elleé—esse rói bastaria para assegurar avolta, lenta provavelmente, mas certa, a

nosso. Não ha muitos ; isto, entretanto,não importa por si só. Convém inda-gar as condições de solvabilidade decada um; o futuro que a cada umaguarda. Indivíduos ha que não devemgrande cousa, devendo 100 contos deréis. Outros existem que estarão per-didos em finanças se chegarem a dever500 mil réis.

Tudo isto tem sido, vive sendo ditona Província e não tem sido refutado,porque é irrefutável.

O que não podemos fazer em cada ar-tigo de discussão é reproduzir a argu-mentação espalhada, quasi diariamen-te, era 17 annos de vida desta folha.

O sr. conselheiro Rosa e Silva esque-ceu-se hontem da desculpa de descri-miuação das rendas publicas pela as-sembléa constituinte da republica.

Ella, essa desculpa, estará a pingar eeu vou ao seu encontro com uns perio-'os meus, de fevereiro ultimo :

r. -''seria

do estado,

P

erno. ~E,

vae d'ahi, festas éiit Bjl(.___]_i &s _ ¦".i"~"'responsável supremo de uma _ ,ff____^_ ¦$?.-._">Cisso Luiz

„ vae d'ahi, sobre elle eac o pàj SiSSSftfSf^í^-ãim lueta,que é percorrida toda a gan.: João Man_X_ «^-. '

fiypèrbo-ieo; da benemerencia, sultou a-mortc íí« BM- ..

ex^iicam quey'i_ã_._ * ».-, ' "artilha das rendas pu-

too'<? ô'í&ag íés-ite >*~ . :'ite, e na crise.blicaí, .«riáf nei&.éqWSí..*... ' distribuídas.

Como as _%.•_"-__? tófjfm1 ?»*»- :se eco-gasta-se desabalada. íe_.c. r &>'&& » -^ '

vi:.nomica, perdendo esse íl_í_ò_. ^«e' ií;? J» ^de transiloriedade, se transibrírA. èür. àW-Vrfria permanente—au«menta-se cncla n__tf "despeza no govhomenagem aotal bcllezs. Eiiegyri_o< emma do elogio ]quasi da bea.ificãçíic..

Mesmo quanto a fesfas a íranscrípçãoé opportuna, porque hoje ainda ha íes-.ás,-

Hontem", Opiffót da argumentação dosr. conselheiro foi á siípAruroducção doassucar e a sua crise.

A minha replica é a mesma que ficoutranscripta e foi também por isto que atranscrevi.

A* phrase vaga dc «causas sociaes» cu!-

:padas do que attribuimos ao partido do-mii_an.e---ea respondo que governar t:

prever e é remediar.- Não éimtnobilisar-se no fatáiisrap quanto i_aís ãggrayar as«causas sociaes».

Porque a superproducç.áo e a crístí ãoassucar—crise de 17 annos? —avassala-

rr.m Pernambuco, s. exc. mandou au-

gmentar de anno a anno a despeza pu-blica d'esíe estado e, ipso facto, ordenouo augmento annua], constante dos tribu-tos.

O remédio contra isto. eu já disse, éintuitivo ; não é nenhum elixir nrilagro-

so e mysterioso.Não ha como negal-o.

O dr. delegado do 4.° districto dacapital remetteu hontem aodr. juiz mu-nicipal da 2." vara, as diligencias poli-ciaes procedidas contra Luiz Pereira daCosta, autor do defloramento da menorAdelaide da Cunha Barbalho.

X A mesma autoridade remetteu hon-tem ao dr. juiz municipal da l.« vara asdiligencias policiaes procedidas contrao menor Scraphim Oleiro do Nascimen-to autor da morte do menor HomemBom José Soares, facto oceorrido nodia 22 de fevereiro ultimo, na fregueziado "Recife.

Deram entrada ante-hontem na casadc detenção 7 individuos.

No mesmo dia foram postos em li-berdade 6.

X Foi removido da casa de detençãopara o hospital de Santa Agueda o cri-minoso Wencesláo da Silva.

X Baixaram á enfermaria da casa dedetenção os criminosos Manoel Joa-quim da Silva e João Manei-1 Fr.v_i.s-co, conhecido por João da Luz. Teveaiia Adaciano Luiz do Nascimento.

X No dia 27 de fevereiro ultimo, .._Garanhuns, os individuos Agostinho _ _-reira dc Azevedo Santos e José Cal.:idodesfecharam vinte e dois tiros contraJoaquim Antonio da Costa, que licougravemente ferido.

Os criminosos fugiram." 'i terras do engenho Olinda, mu-Tr.<.i'ii/._ no _ja 28 de feverei-

de Souza eda qual re

'Sahiram feridas z* <«„.__'¦'-" Bcrnar-

dina de tal e Feiippa Fíiix. .A?*^ram na lueta com o fim áe sej^ai os

eonfendores. .O criminoso foi preso em flagrante*.X A's 7 horas da noute de 27 de Scve-

reiro, HO sitio Coqueiros, município de

Canhotinhó', José Ferreira e Antonio 1 *•--

reira travararc-se de razões, salnnaoassassinado o ulííwro, com uma punha-íádf. na caixa thoraxíca.

O a_.;,-.!>siao fugio. ...X No legar Coqueiro, município de

Altinhò. no ofí» 18 de fevereiro, DaimaoJosé da Silva, Áírtonio Alexandrino <ta

Silva, João Pereira -Uai, Sebastião Pe-reira e Manoel Florctríiíio saniratn em

perseguição do individu_ Joaquim An-

tonio, que havia furtado diversos cavai-

los no districto de Queimadas',o chegarem em certo ponto .-oaquiraoníonão quiz entregar-se á onsao

,<afc-_

Mas, o grâfídc acontecimento do dia c

a nossa nova victoria—esta, sim, de ai-

guma importância—estão nas confissõesabaixo.

Primeira:«...não é digno que um jornalista se faça

éco de despertos de terceiros prejudicadospela não renovação de contractos rendosos.»

Junto-lhe este pedacinho complemen-tar, também da lavra do Diarío:

«E é fácil um cotejo das contas de Cftlcmtalvez se queixe ao Alaneco com as costasactuaes.»

E' evidente que ambos os trechos _ereferem ao periodo do desembargadorSigismundo. Como ,s. exc. é rosista da

gemma e nós não limitamos 33 nossasaccusações ao periodo do dr. Hcrcuía-no Bandeira—intencionalmente escrevoagora periodo em logar de governo-- re-sulta que vencemos mesmo,

- Esses contractos rendosos que se nãorenovaram—vê-se beru—foram contra-ctos indevidamente rendosos.

Porque, então, o Diário cercou sem-

pre de louvaminhas o governo do dr.Sigismundo, até descompohdo-nos quan-do o atacávamos, e o sr. conselheiro _.oma-

Rosa e Silva acaba de galardoal-o com asenatoria federal?

Segunda confissão;«Sobre a decantada ruina do commereio de

Pernambuco, já muitas vezes temos confes-sado que elle não tem o brilho dc outrostempos.»

AoAntonio não qtravando-se, então.,qual saliíc Manoelmente ferido, sendo

regrenhida lueta,Florentino grav

o larapio preso

da

erconduzido para Queimadas, onde falle-ceu no dia seguinte, era conscqacacta{los ferimentos recebidos- na lueta.

X Ante-hontem, ao meio dia, furta-ram de um quarto existente na escadada casa do capitão Magalhães á rua Au-«lista n. 187, 1.- andar, 1 caixa co.a ren-das, 1 chapéo de sol, 2 lençoes, 2 copos,1 par de brincos de ouro, 1 machina decostura, 2 tesouras e outros pequeroasob]ectos. .

Ào local compareceu o tenente Chns-tovão Breckenlcld, escrivão da subde-legacia de S. José, que iniciou as dili- •

gencias.X Segue hoje para Nazareth, acom-

panhado de quatro praças embaladas otenente Joaquim Alfredo Rodrigues dosSantos, que vae commissíqnado pelo dr.chefe de policia para conduzir para estacidade o celebre criminoso José Mo-leque. .. _.

X Estão de serviço hoje na repartição-central da policia os srs. amanuenseFrancisco Antonio da Silva Beiris e au-

xiliares Estevão Fernando Paes e JoãoPaulo Pereira da Silva.

Na delegacia do 2.- districto esta deserviço hoje o escrivão Democrito de

Souza.

Elixir de Nogueira do pharmaceuticochimico Silveira. Preserva-se o rheuma-tismo qae ataca a velhice, usando-se na

mocidade o Elixir de Nogueira.

Para photographia—papel P. O. P-no-

vo, recebeu a filial da Agencia Jornalt---lica, rua Nova n. 10.

mostrar umaQuem no riso quizerbonita dentadura é só procurar na loja

Risonha, á rua do Crespo a afamada bc-

«Pernambuco era o empório commercialdo norte : levava suas transacções ao Piauhye aos sertões da Bahia.

Os estados vizinhos têm feito a sua emnn-cipação commcrciai, de modo que nós fica-mos'reduzidos a nós mesmos, isto é, perde-mos a categoria de centro de abastecimento.»

E' a primeira vez que lemos taes con-fissões.

A decadência dè Pernambuco eu alevo, todos a levam á conta do partidodo sr. conselheiro. Eüa é o resultado—

por nós d'A Província, por todos os per-nambucanos que enxergam, previsto—do excesso de tributos exigidos .aqui enão exigidos nos estados próximos. E* aconseqüência, igualmente, da imprevi-dencia e da teimosia nos impostos inter-ésíáduáes. contra os quaes movemos,annos e annos, uma campanha tão per-sistente que já parecia obsessão ; dos ne-fastos impostos interestaduães que tan-tas descomponendas nos valeram.

Accresee—tome nota o sr. conselheiro

Rosa e Silva—que a nossa deeadencia èmais intensa do que devia ser só pelomotivo da liberfação commercial dos es-

tados outr'ora nossos tributários.

Renm conftlentem habemns.E que pretende o sr. dr. Rosa e Silva

que façamos em vista de tudo isto ? En-

grossar com as nossas vozes o coro delouvores a s. exe. ?

Impossível. Ellas têm sido ; ellas são;

ellas serão sempre de protesto.O nosso silencio ? E' também impossi-

vel, porque cumprimos um dever, paranós sagrado.

Voltando ao caso de fornecimento deobjectos necessários ao expediente das

repartições publicas, preciso declarar

que absolutamente não me abstive nemme abstenho de insistir n'elle.

E' inconsistente a affirmativa, desacom-

panhada de provas, de que no eitadofornecimento os cofres públicos lucra-ram com a violação da lei da concurren-

cia—da concurrencia, a melhor entre

quantas medidas possam garantir emtaes assumptos os interesses do estado.

Essa medida da concurrencia eu a in-

clúo no meu rol acima, para todos os ca-sos em que a lei a impuzer ou a recom-mendar e alcançando os contractos de

publicação do Diário de Pernambuco, do

sr. conselheiro Rosa e Silva, e do Jor-

nal do Recife, do sr. desembargador Si-

gismundo Gonçalves. ¦

Temos um réo que confessa alguns dosseus muitos delictos.

Seja isto um principio de arrependi-

mento e de regeneração.Manuel Caetano.

Escrevem-nos: _«_OclubP. M. do Cabo elegeu a sua

nova direetoria, no domingo ultimo, sen-

do este o resultado: ¦ ,__._.Presidente-tenertts Manoel João Lins;

l.o vice-dito—Manoel Kaitins Tavares;.

2." dito-Joaquim Gonçalves de Macedo;

l.o secretario, Albuquerque L*£s.. r°f,to—João Alves; orador—João F«. jo ; tlie-

soureiro--José Ferreira de Souza* .pro-curadores—José Cândido e João ^ran-cisco de Paula; zeladores, Autonio Lco-ca dio e Antonio Lourenço. .

A posse terá logar hoje, ás 5 horas datarde, no beco do Salgado, na casa do

presidente da direetoria extineta sr. Mo-desto de Mello, com a presença de com-missões de todos os clubs carnavales.-cos desta cidade.»

Diversos moradores em Olinda vaoapresentar hoje ao gerente da Compa-nhia trilhos urbanos, um abaixo assigna-do pedindo a permanência como etfec-tivos, dos trens exraordinarios de 8 ho-ras da manhã de Olinda para o Recife edc 5.10 da tarde d'esta para aquella ci-dade.

Os peticionarios allegam motivosmuito justos e é de crer que o sr. BentoMagalhães satisfaça a sua pretençáo. .

Acha-se n'esta capital o sr. AdolphoCox, contractante da construcção da es-trada de ferro Central do Rio Grande doNorte.

S. s. veio constituir elementos para arealisação dos alludidos trabalhos, quedeverão começar por todo o mez cor-rente.

A Florida, rua Duque de Caxias aca-ba de receber o maravilhoso dentifricio,Aguardente de Begonia.1;

Leitura parajhomcm, humorismo fino,sem ollensa, no Rio-Nú.

de

SS.

'M

.

io-Nú-- iornal humorístico, livre

leitura para homem, publicação as quar-tas e sabbados no Rio de Janeiro. .

1122250444

54956742

55286:17874711548216672167:.l1718518420

5245052699

526985572156256

Leite condensado, novo, a 700 réis alata, só na Mercearia Pistola, rua daPraia n. 80.

Lauridina—bebida tônica, hygienica,estomachica e dc sabor delicioso.--Ven-de-se cm mercearias, cafés, hotéis, phar-macias etc.

Boro Boracicica.—Pomada milagrosapara darthros,eczemas,empingcns, quei-maduras e todas as molesüaa da pelle.

volta-dc Pernambuco á sua grandeza.Diz o sr. dr. Rosa c Silva haver esta-

dos brazileiros de divida maior que a do

Elixir de Nogueira=20 annos de pro-dígios. Os médicos mais illustres, comoé fácil verificar neste jornal, pelos attes-tados, não querem outro depurativo dosangue, a não ser o Elixir dé Nogueira,do pharmaceutico chimico Silveira.

Caixa Econômica. — Movimento

Entrada de deposito 24.574$000Sahida _0.422$00C

Saldo para a delegacia. 14.152$000Recebido da delegacia para pa-

gamento das liquidações e di- „,,»,,„nheiro por conta 79.2ol543á

Lista geral da 181.a loteria do plano n. 4-«da Capital Federal, extrahida no dia 6 demalÇ0*

premi0s de 100.000$ a 1.000$33087 100.000$57983 20.000$59491'...*.'. • 10-m*

4.000$ 1 000$'*'/.'¦' 1.000$

Prêmios de h00i>18101 24055 3079522763 30486 4S395

Prêmios de 200$19G81 30324 4161620235 33832 4391121167 34013 4583422572 35194 4722023553 36379 4848223985 37895 4865336869 38964 4947527216 40263 52415

Approximações330885798459492

Dezenas33090•799059500

a 23670Centenas'

•.úmeros de 33001 a 33100 estão premia-dos com 40$.

Os números de 57901 a 58000 estão premia-dos cora 32$.

Os números de 59401 a 59500 estão premiados com 20$.

Os números de 23601 a 23700 estão pre-miados com 20$.

TerminaçõesTodos os números terminados cm 87 esta»

premiados com 16$.Todos os números terminados em / estãorendados com 8$000, excepto os term 1: d

em S7.

33086579825949023662

33081579815949123661

Os 1

600$400$200$200$

80$60$40$40$

•_-.:¦:,;*.

/'¦' --• ¦ i>S3i_áS__§S53S_ g^Í__sÍ??

v> Émí - -

. .jjÊ^y-^ék',.;*;V_". . f:f

V____ã_a«^ ^jpâfeàÈi-!__rS__ÍmrW^__^*i''1'iíí'*-fe --'-

_S*i_'_¦_*-'t^iff^isUSr^ã»-I-píSk.iMf-"

ILE6IV EL I 'Í0*%

Page 2: m - iii ¦ i -.—r- L C FOLHETIM CW EXIJA Illuub 8- Ü|IÍItiU ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00053.pdf · wm S.K2

¦

-.W ¦Tg*To rW.%5. J-apt*

2 À Provincia—Domingo, 7 de. março N.

LOTERIA FEDERALAMANHA16

CONTOS

Sabbado 13 do corrente

ir_i__?___K___.___^____r._T^-__h__!B____.J BC_-_________-_B

CONTOS

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSEM RESPONSABILIDADE OD SOLIDARIEDADE

REDACÇAO )

Quem fez pretensosos milapes do Joaseiro

{Informação e testemunho de verdade aosr. Nicoáemos, da Carta Aberta n. 18 ào«Cruzeiro» áo Ceará.

Quando se tornou publico e notório ofacto que se dèo mais de uma vez datransformação da .hóstia sacramentaiem sangue nas communhões da pobre ehumilde Maria de Araújo ;—o sr. bispodo Ceará fez vir á sua presença o padreCicero, e depois de tel-o ouvido solem-nemente, debaixo de juramento,e feito orespectivo inquérito, proferiu a sua de-cisão em 19 de julho de 1891 nestes ter-mos : .

« Primeiro que tudo decJ _*ramos' que« reconhecemos na pe"__oa do padre Ci-« cero Romão Bar/ústa um sacerdote de« costumes puros, regularmente instrui-« do, zeloso, em extremo dedicado á« Santa Religião, que professamos ; in-« capaz, portanto, de qualquer embus-« te, ou de pretender enganar a quem« quer que seja.»

Tome nota, sr. Nicodemos, que o sa-cerdote a quem Deus confiou o extraor-dinario acontecimento eucharistico doJoaseiro è incapaz de qualquer embus-te ou de pretender enganar a quem querque seja. Não foi portanto elle -quem fezpretensos os milagres do Joaseiro.

Tambem não aqueça nunca, sr. Nico-demos, que o, mesmo prelado, allegandona sua áe^são que tinham sido attesta-dos po»:- dois médicos, um pharmaceuti-co, *iois sacerdotes e mais pessoas qua-hTícadas, tambem qualificou de extraor-«linarios os factos succedidos com Mariad'Araujo.

Nenhuma duvida, pois, sobre sua rea-lidade. Examinemos, porém, para co-nhecimento da verdade, quem os tor-nou pretensos.

IIflEÁRES

DE ANEMIÂ All€

Rosaie são, portanto, umNa saúde qiaasi

sympi

DE HOMENS E MULHERES PADECEMA SEI TER CONSCIÊNCIA DO FACTO I

B

imiã provem de pobreza de sangue. As Pikalasias do Dr_ Williams produzem sangue rico e puro,

smedio poderoso para a Anemia.depende da riqueza e pureza do

sangue. Quando o sangue está fraco, os nervos ficamsem alimentação e irritados. Sof f re-se então de nevral-gia, insomnia, falta de forças, e falta de animo. Os

tomas usuaes de anemia são: Dores de costas-,esanimo

acom-esses

•T.

CAIXA MUTUAPE

Pensões VitalíciasFUNDADA EM 7 DEJANEIRO DE 1904

Sede Central em São PauloRua 11 de Agosto n. 1 J

Filial, Praça Tiradentes n. 60,sobrado—Rio de Janeiro

S*esdo

pilar

enxaquecas, paipitaçao excessiva do coração,ntema

11 pasmarde appente*

a paliidez, sig:cose

snraiiive.^ áe

idaasía

opor

©mensr. WiS

©5,aerecem-sé as

com a g.

"Envio a V.V. S.S. ò presente attestado, assegurando a minha cura radical diurnaAnemia profunda,, obtida com. o uso das Pílulas Rosadas do Dr. Williams, ás quaesdevo hoje a minha existência Os ínnumeraveís symptomas de Anemia que eu tinha,eram produzidos pelo enfraquecimento geral de que eu soffria. Tive um desarranpgástrico, náuseas, falta de appetite, somnoíencía, enxaquecas, abatimento geral dò systemanervçsó. sentindo-me ás vezes tão desanimada que parecia ter chegado o meu fim.

"A conselho d'uma amiga comecei a tomar as Pílulas do Dr. Williams, e poucotempo depois senti uma dífferença admirável na minha saúde. Depois de tomar oitofrascos cPeste precioso remédio, a minha cura foi completa. O meu peso augmentou a

; 59 kilos, quando eu apenas pesava 45 kilos antes de tomar as pílulas» Sinto-me hoje1 feliz, tributando minha gratidão á Dr. Williams Medicine Co., pelo seu poderoso remédio,

e aconselho aos oue soffrem de Anemia e Debilidade o uso d'essas pilulas com perseve-rança." (Carta da Sra, D, Olindina de Oliveira, residente na cidade de Baturité, Estadodo Ceará).

_Bi______53-3iS-5__rST5-^^BiEÍ_fs-_g--SpÍ5^ -__t-M_.--^-_ra-m__l

Auctorisada a funecionar em todo oBrazil pela carta patente n. 30 de 22 dejulho de 1908 do governo da Republica.

Esta sociedade é a mais antiga das so-ciedades de pensões no Brazil pois quejá tem um numero de 26250 sóciosinscriptos e um fundo inamovivel arre-cadado de 800:000$000.' Com 5.000 men-saes podeis garantir a vossa velhice e ofuturo dos vossos filhos.

Ao digno e respeitável povo pernam-bucano, convidamos a examinar os es-tatutos, a consultar os boletins que men-salmente são distribuídos aos dignos as-sociados e a quem podeis pedir ao agen-te geral, largo do Paraizo n. 3 sobrado eaos nossos agentes \e representantes.Eduardo Pinto Dubeux, Associação Com-

rnercial.Alfredo Aureliano Borges, rua Dr. Rosa

e Silva n. 55.Auguslo F. Santiago, Nazaret.

Ê a todos os representantes do inte-rior do esto do.

Agencia geral, largo ê Paraizo n. 3, soMo(PRECISA-SE DE AGENTES)

Grande Iabrica de charutosDE

STENDER & C.Em São Felix—Bahia

Especialidade em charutos "feitos ámão". Marcas já conhecidas e mais re-putadas na praça.

Representantes : HERM. STOLTZ & C.»AGENCIA=PERNAMBUCO.

Rua Marquez de Olinda n. 13

À 4 r8Vlu6I_.-lít condicçõe '

d. ga-rantir o vosso futuro com um pensãovitalica com 2*500 e 5_g.000 menàes. Prós-pectos e informações na agencia geral árua do Bom Jesus n. 25, 1.° andar.

vííIFbellaPr.rteira

Avisa á suas amigas e clientes quèultimamente tendo feito estudos espe-ciaes sobre as moléstias uterinas, acha-se preparada para • attendel-as á qual-quer hora.

Residência á rua Visconde de Albu-querque, antiga da Gloria n. 47.

_. -4m- ¦

Livros baratos!Aos senhores que teem filhos em collegios,

Na rüa Larga do Rozario n. 37, livra-ria, vendem-se muito barato livros deinstrucção primaria, secundaria e su-perior.

53

para preparar uma aguade meza muito econômica

e estomacalagua alcalina de meza

Caixa de IO pacotespara IO litros d'agua

e^^Qjo) . ¦¦¦-¦'¦¦•.

€nconfra-se emtodas aspharmaciase])rog árias

do £razil

4-._#

140 José Xavierquerqre.

Cavalcanti de Albu-

Na mesma decisão, s. exc. mandou im-periosamente ao mesmo sacerdote, inca-paz de enganar a quem quer que seja,que doutrinasse do púlpito que, segun-do os « ensinamentos da theologia ca-tholica, o sangue apparecido nas sagra-« das Partículas não era, nem podia ser« de Nosso Senhor Jesus Christo.»

Questão de princípios e não de facto,s. exc. proclamou, doutrinou e refor-çou solemnem_nte a opinião theologicade sua decisão interlocutoria n'assem-bléa ge_-al das conferências de S. Vicen-te de. Paulo, em Fortaleza, no mesmo dia19 Ôe julho de 1891:

Não satisfeito ainda, s. exc. escreveuao padre Cicero em 20 de novembro domesmo anno, insistindo que :

te Jesus Christo não se transforma na« hóstia consagrada, mas transsubstan-« cia-se ... Se uma hóstia consagrada« transformar-se em sangue, sem inter-« venção de qualquer agente natural ou«. diabólico .... será^um milagre estu-« pendo ..... um milagre estupendio-« sissimo, que Deus pode fazer para pro-<c var sua presença, na Eucharistia etc,« etc. mas não é o sangue de Jesus Claris-

' « to.»Eia pois, sr. Nicodemos, que desde o

principio s. exc. converteu em questãode theologia o acontecimento eúcharis-tico do Joazeiro.

_ Si duvida houvera sobre sua realida-de, fácil fora, como opinou distinetissi-mo bispo brazileiro (em 28 de outubrode 1891) que o prelado cearense, toma-das __.s « precisas cautelas, administras-a fie elle mesmo a communhão, para ser« testemunha ocular de qualquer oc-« currencia extraordinária.»

A questão, porém, não era do facto, e. s. exc. mesmo confessa que só se appel-

la de sua doutrina ; e assim diz em suaprecitada carta :

« V. rvdm. appella, o sr. Marrocos« appella, o respeitável coronel Secun-« do e outras pessoas appellam de nossa« doutrina.»

E appellou-se somente, porque s. exc.de todo não quiz attender ao pedidoque se lhe fez de suspender a interlocu-toria, de consultar e de permittir quese consultasse a Santa Sé.

E assim exorbitando de seu cargo desimples juiz de facto, de simples juizpreparador, s. exc, decidindo qúe « se-« gundo os ensinamentos da theologia« catholica, quando uma hóstia se tran-« sforma em sangue ;~por muito mila-« groso que seja—não é, nem pode ser« sangue de Nosso Senhor Jesus Chris-to—não só julgou dogmaticamente osfactos eucharisticos do Joaseiro, mastodos oceorridos em diversos tempose em diversos logares.

Então um seu nobilissimo collega deep.scopado nos fez sentir em 8 de janei-ro de 1892 que--embora a commissãoepiscopal reconheça o milagre, nem acommissão, nem o bispo diocesano, nemo episcopado brasileiro, nem episcopa-do algum do mundo catholico podia de-cidir o extraordinário facto da visibili-dade da trans-substanciação ; porqueeste facto não era o primeiro desta or-dem e nunca a egreja o deünio.

Pois bem, sr. Nicodemos, o que o epis-copado brazileiro, nem qualquer outroepiscopado do mundo catholico podiadefinir, o que a mesma egreja nunca de-íinio—definio s. exc. e definio pelo pre-sente, pelo passado e pelo futuro ; e de-íinio contra a própria espectativa do ca-thecismosinho das escolas primarias, queensina*a crer que na hóstia consagra-da está corpo, sangue, alma e divindadede Nosso Senhor Jesus Christo.

Assim pois se apresentou ao TribunalSuperior--quc—si por fatalidade nãofosse approvado o acontecimento eu-charistico do Joaseiro ; —se salvasse adoutrina da egreja neste sentido, ins-truindo-se o bispo e o povo sobre iden-ticos milagres já approvados pela «gre-

ja, como se lè no opusculo Le Meravigliedei SS. Sacramento, áel paáre PielroLaurenli.

Então s. exc, que tinha subido até asalturas inaccessiveis do Vaticano, sen-tiu faltar-lhe terra debaixo dos pés ;contrariado, magoado, escreveu cm 4 deoulubro de 1892 perguntando ao rvdm.dr. Anlhero, «se errou ensinando que o<c sangue apparecido nas sagradas Par-« ticulas recebidas por Maria de Araújo« não era nem podia ser de Nosso Se-« nhor Jesus Christo.»

Repare bem, sr. Nieodemos, que s.exc não invoca mais os ensinamentosda theologia catholica, nem sua doutri-na : desceu das alturas, baixou o rumoet per aliam viam, converteu iramediata-

mente a sua questão theologica em quês-tão de facto.

Comprehendeu pois que não devia fi-car em má posição, e, si a sua decisão

geral e dogmática era insustentável, -.

podia, como autoridade, ageitar a suá

questão de modo a provar que não er-rou, «ensinando que o sangue appareci-« do nas sagradas Partículas recebidas<c por Maria de Araújo não era, nem po-« dia ser de Nosso Senhor Jesus Chris-« to.»

O que é que não pode fazer quem quere pode ?

Ora, s. exc. nunca tinha dado á SantaSé conhecimento algum do facto eucha-ristico do Joaseiro—e até o mesmo pro-cesso que o tinha examinado e verifica-do, terminado e encerrado pela com-missão episcopal em 12 de outubro de1891—para que seguisse seu destino,foi necessário que uma ordem superioro exigisse em 17 de julho de 1892.

Em 4 de outubro do mesmo anno s.exc. comprometteu sua palavra de hon-ra e sua fé official escrevendo de seu

próprio punho : «O processo seguirá« para Roma, irá integro, sem aceresci-« mo ou diminuição, conforme promet-« ti ao emérito cardeal Mônaco.»

Segundo este «processo integro, semacerescimo ou diminuição» cuja versãoitaliana ipsis verbis tinha ficado noSant'Officio--os factos do Joaseiro ti-nham sido ouvidos com gosto e inferes-se e admittidos como possíveis e verda-deiros.

E si s. s. não esqueceu-se ainda docompromisso official de s. exc—tomenota, sr. Nicodemos, que 22 mezes de-pois, quando todos já estavam esqueci-dos, s. exc. mesmo descobrio em sua

pastoral de 28 de julho de 1894, (pag. 6,linhas 12, etc.) que em Maio de 1893 ti-nha remettido, accrescentado de docu-mentos, o mesmissimo processo que secompromettera fazer seguir «integro,sem acerescimo ou diminuição».

. Que conceito, sr. Nicodemos, faz dohomem que compromette sua palavrade honra, affirma e garante solemne-mente uma cousa, para depois achar-seoutra?

Qualquer que seja o conceito—o ac-crescimo de documentos que se pediramem segredo, garantindo-se que ninguémsaberia, foi tal—que nos mesmos factos

que tinham sido ouvidos com gosto e in-teresse admittidos como possíveis e ver-dadeiros, o Tribunal Superior só vio en-tão uma irreverência gravíssima, umabuso impio e sacrilego da SS. Eucha-ristia.

.Que documentos!... Tiveram até a pe-tulancia de qualificar de embustes osfactos que s. exc, allegando terem sidoattestados por dois médicos, um phar-maceutico, dois sacerdotes e mais pes-soas qualificadas--tambem qualificou deextraordinários.

Que documentos !... Só se procedendocontra esses profanos que obrigaram s.exc. a dar o dito por não dito e a con-verter sua decisão dogmática em quês-tão de facto!

Já sabe pois, sr. Nicodemos, que foi oacerescimo de documentos quem fez pre-tensos os Milagres do Joaseiro.

as que mulheres infames recebiam emcommunhão e vendiam para serem offe-recidas em holocausto a Lucifer, a Satã-naz.

Este holocausto, onde se apunhalam ese esfaqueiam as hóstias consagradas,ainda tem o nome de missa negra, missado diabo, e a sua celebração é acompa-nhada das maiores indecências.

As mulheres assistem á missa do diabocompletamente nuas e, no momento da

profanação das hóstias consagradas, pa-recém cadellas em cio.

Sem falar em outros logares, somenteno bairro de S. Sulpicio, ha vinte e doisaltares consagrados ao demônio.

Na Itália, La Civittá Cattolica em Ro-ma, o Corriere Nazionale em Turim, eoutros jornaes falaram dos mesmos as-saltos aos Sacrarios, do roubo sacrilegodas partículas consagradas, da sua pro-fanação e da sua immolação a Lucifer, aSatanaz.

Portoda a parte-uma verdadeira cons-

píração do ódio infernal contra NossoSenhor Jesus Christo na Divina Eucha-ristia. .

Nos Estados Unidos a Ordem Satânicados Olà.Fellows tem milhares de adeptos

que commettem o apunhalamento ou es-

Mas, sr. Nicodemos, quando o gover-no erra, é o povo quem paga os erros; es. exc, governo que era e que é, não quizficar em má posição.

Tinha subido até ás alturas inaccessi-veis do Vaticano, dando uma decisão quebispo nenhum, que episcopado nenhumdo mundo catholico podia dar, e que a

própria egreja nunca dera ; -- s. exc nãopodia pois deixar de descer na mesmaproporção do vôo, que tomara.

E assim desceu com o acerescimo detaes documentos, que não errou «ensi-« nando que o sangue apparecido nas sa-« gradas Partículas recebidas por Maria«de Araújo não era, nem podia ser de«Nosso Senhor Jesus Christo.»

Fosse ou não fosse—é questão que s.exc não podia e nem pôde decidir; masa divina manifestação de Nosso SenhorJesus Christo na Eucharistia tinha, en-tretanto, sua rasão de ser nas circum-stancias do tempo. Veja lá.

Em Berlim havia-se fundado e circum-vallado de adhesões maçonicas uma so-ciedade com o fim especial dc ultrajarNosso Senhor Jesus Christo na Eucha-ristia.

Estendera-sc a outras cidades impor-tantes d'Allemanha e dera sua palavra deordem, que começou logo a ser execu-tada em todas as partes.

Na França, como registraram L'üni-vers, Le Malin, La Croix e outros jor-naes, a mesma seita levava para seus an-tros nãòJsó as hóstias consagradas queroubavam dos Sacrarios, co_qo tambem

faqueamento das hóstias segundo o ritonegro de seu culto infernal, de sua ado-ração ao diabo.

Na ilha Mauricia nove egrejas foramarrombadas na noite de quinta-feira san-ta, os Sacrarios roubados, as Partículasconsagradas atiradas pelo chão e outrasconduzidas para logares não conhecidos.

Em uma egreja de Port Louis tiraramas Partículas consagradas do ciborio eencheram-n'o de sangue de gato.

No nosso Brazil, sr. Nicodemos, a mes-ma palavra de ordem; é s.s. sabe queem S. Paulo arrombaram o Sacrario daCathedral na quarta-feira santa, atira-ram as sagradas formas á rua e ao chãodo templo, e subtrahiram outras, entreas quaes duas de maior formato desti-nadas á Exposição na quinta-feira maiore. assim profanaram sacrilegamente aSanta,Eucharistía.

No Ceará, disse o Norte n. 389,não qui-zeram deixar de proceder do mesmomodo.

Apropria Verdade, não obstante amor-daça "dos auspícios, tambem se queixoude sacrilégios na Sé.

No Recife, era poucos dias, foram as-saltadas as egrejas da Piedade, Boa-Viagem, Afflictos e Várzea, e o mesmoespirito que lhes dirigio o infernal ata-

que não poupou seus ultráges a NossoSenhor Jesus Christo, em todas as egre-jas do Brazil e de todas as partes emque poude penetrar.

, Assim, pois, a manifestação eucharisti-ca que se deu ho Joaseiro, parece-me,sr. Nicodemos, que teve sua. razão deser nas circumstancias do tempo ; comooutr'ora, nas circumstancias do tempo,tambem teve sua razão de ser a primei-ra manifestação eücharistica que se deuem Ferrara, quando a herezia de Beren-

gario, reproduzida pelos Albigenses, Ca-taros, Patarinos <S_ C, ultrajava com suasinfernalidades a Nosso Senhor JesusChristo na Eucharistia. ,

Isto mesmo, diz o sábio e virtuoso pa-dre Laurenti, « isto mesmo faz ver cia-« ramente os desígnios da Providencia« Divina, que nunca deixa de soecorrer« a sua Egreja com auxílios extraordina-« rios e excepcionaes todas as vezes que« neeessidades, tambem extraordinárias« e excepcionaes, assim o exigem

Além disso, já tinha sido prohibida alapinha na egreja, e o Sacrario extinctono meio d'uma população então supe-rior a 12 mil almas. \

Os innocentes morriam sem a uneçãobaptismal e os peccadores sem os sacra-mentos da hora extrema eram atiradosao desespero da inroenitencia final e dacoridemnação eterna.

O confissionario converteu-se em lei-to de Procusto, mesmo in articulo mor-tis ; só podia ser absolvido quem rene-gasse o acontecimento eucharistico doJoaseiro. Assim se obrigava o povo aver que na Religião Catholica nada erade Nosso Senhor Jesus Christo, nem ©sacerdócio, nem os sacramentos, nem opróprio sangue de seu corpo eúcharis-tico ; mas que tudo era e tudo dependiado superior diocesano ou de quem ellequizesse. *

Perseguido, pois, até o extremo deabandonar a Egreja e de perder a fé—este pobre povo—entretanto não aban-donou a Egreja, nem perdeu a fé.

Cahio de joelhos aos pés do núncioapostólico do Brazil, pedindo-lhe peloamor de Nossa Senhora das Dores queo valesse em tamanha desolação.

Quatro vezes mandou a Roma suppli-car ao pae commum de todos os fieisque não deixasse deschristinializal-o,nem arrancal-o fora da fé e da Egrejacatholica.

Então, post tantos tantosque labores,

Pianos de Brinsmead & Sons'_- "! "?W|__B-i_ratifj_y• -.-:-.-f«-^ S__â*áítt«iSsfii$-H_Ií.í.tó^^__^_^^pl

'~^ÍW^^*^^^SId^eBÍkÍSSÈ'.,* T-^-íi^^:^_«íSw_3^_ffl____».<r

gji:A_^|^^g!JP

ÚNICOS AGENTES

PRÉALLE & G.Rua Barão da Victoria n_ 59

PERNAMBUCO

COMPRA-SEQualquer quantidade de moveis de

casa de familia, realisa-se negócios me-diante moveis á vista do freguez.

Rua da Cadeia n. 40.

Morins camiseirosa 8$, 10$ e 12$ a peça na CASA AMERI-

CANA. Rua Nova n. 42.

Externato ¥ io MaioPARA O SEXO FEMININO

»

Entretanto, foi no meio dos maioresultráges a Nosso Senhor Jesus Christo

s. exc o bispo do Ceará baixou to-quedo o gênero de penas e de censuras so-bre o sacerdote e o povo que lhe pediaum meio conveniente de encaminhar acausa do Sangue Encharistico para hon-ra e gloria de Deus e de sua Egreja.

E as penas de s. exc, como se vizas-sem um fim, ou fizessem uma experien-cia--cram impostas, uma após outra,suecessivamente, cm escala sempre as-cendente.

A principio prohibio-se confessar mu-Iheres, depois homens, e quando uns eoutros, para não perderem^o habito daconfissão e da communhão freqüente—iam todos os mezes e nas festividadesmais importantes procurar os Sacramen-tos na distancia de 3 a 12 léguas em umaterra sem estradas dc ferro, sem linhasdc bond, sem hotéis, dando encommo-do de hospedagem em toda a parte—láveio e lá cahio sobre todos a incrível

pena dc não eclebrar-se mais acto ai-gum de religião e de piedade em terras doJoaseiro com assistência do ministériosacerdotal.

Tão imperiosa e comminatoria a im-posição, que se engeitava 300__000 poruma missa de natal á vontade do ceie-brante.

o mesmo sacerdote, que engeitava 300$pela celebração d'uma misssa de Natalá sua vontade,—voltou-se ás boas, con-tinuou e permittio que se exercesse oministério sacerdotal na egreja do Joa-seiro.

Tambem se retirou do cofissionario atortura de negar-se a verdade reconhe-cida por tal para poder-se receber aabsolvição.

Venceu a fé em Jesus Christo.Outro povo que não a tivesse tão fir-

me e tão arraigada no coração e n'alma,e se visse, como o do Joaseiro, perse-guído pelos próprios ministros de suareligião, tel-a-ia abandonado ; nuncamais concorreria para a sustentação deseu culto ; nem daria mais seu dinheiro

por baptisados, casamentos e outras ta-xas da tabeliã episcopal.

E o confissionario seria um defunetoDominas vobiscum sem responso de Spi-ritu tuo.

Outro povo tambem recusaria os ser-viços retribuídos de qualquer sacerdote,quando podia tel-os gratuitos de seu ca-pellão que, ha mais de 30 annos, o dirigepara Deus.

E este capellão, segundo o testemunhode seu próprio bispo, « sacerdote de« costumes puros, regularmente instrui-« do, zeloso, em extremo dedicado..á« Santa Religião que professamos, in-« capaz de qualquer embuste», o bispodo Ceará o tem suspenso ha mais de 16annos!

Em semelhante sacerdote pena tãograve, que no bispado do Ceará nuncafoi imposta aos próprias padres que in-felizmente houve criminosos de morte;—já é um excesso de prepotência, um es-candalo de absolutismo.

O que fazer, sr. Nicodemos ? !...Quando o governo erra, é o povo quem

paga o erro ; e quem manda, o que é quenão pode fazer ?

O poder é poder; e delle não escapounem Nosso Senhor Jesus Christo.

O povo do Joaseiro, pois, e o padreCicero é que estão pagando o vôo dobispo do Ceará ás alturas inaccessiveisdo Vatieano.

Um mal nunca vem só.Sobre o martyrio das victimas—a pé-

cha e a calumnia de fanáticos e os does-tos da Carla aberta, n. 18.

Deus lhe perdoe, sr. Nicodemos, s. s.não soube o que fez ; foi pessimamenteinformado.

Acceite, pois, a informação e o teste-munho de verdade nestas linhas, quelhe dirige o seu

Servo e apreciadorJosé de Arima.théa..

Rodrigues.

Anna de Oliveira, com longa praticade ensino, continua na direcção do ex-ternato acima, tendo como auxiliaresd. Maria Amélia e Emilia de Siqueirarecem-diplomadas pela Escola NormalPinto Júnior, e reabre as suas aulas nodia 18 do corrente, continuando a ensi-nar portuguez, francez, arithmetica.geo-grapnia, licção.moral e religiosa, piano,violino, bandolin, diversos trabalhos deagulha, flores, cortar e coser conformeajuste.

Horário das licções e trabalhos, das10 da manhã, ás 4 da. tarde.

Pateo de São Pedro n. 4,1: andarPreços módicos

Recife, -7 de janeiro de Í969.

HemorrhoidasAs hemorrhoidas seccas e sangrentas

curam-se sem precisar de operações esem oceasionar desarranjo nenhum noorganismo. Com a pomada e o anti-he-morrhoidal de H. Rouquayrol.

Vende-se na Botica Franceza á rua doBom Jesus n. 22.

Maria SeverinaASSISTENTE ADJUNTA DO HOSPITAL

PEDRO II.Rua Marquez do Herval (antiga da Con-

cordian. 55.) ¦

BENTO BERNARDESCirurgião dentista

Pela Faculdade de medicina da Bahia,tendo feito acquisição de modernos ap-parelhos para o uso de sua profissão,previne aos seus clientes e amigos queacha-se apto a encetar qualquer traba-lho pelos systemas mais mo(__e_.nos e commaterial de primeira qualidade.

Consultas e operações dentárias de 10ás 5 da tarde

Coasultori. — rua Dr. Rosa e Silva n.23, l.° andaro

UZINAS

CONSELHO PARA SEGUIRContra a neurasthenia, a debilidade

do systema nervoso, contra a perda dasforças vitaes, existe um remédio real-mente maravilhoso, c a verdadeira NEU-ROSINE PRUNIER, que recommenda-mos parlicularmenle aos nossos leito-

A NEUROSINE PRUNIER, aconselha-da pelas autoridades médicas do mundointeiro, vende-se em todas as pharma-cias.

Sapatinhos francezes r9e,toc,ooeodp.areess-tá queimando A Dulcinéa. Aproveitem !

Hyposulphüoinglez ultima palavra paraalvejar assucar.

Azul para o mesmo fim empregadopelas uzinas que têm sufitação especial-mente para as que fabricam crystal, la-tas de 4 libras.

Soda caoslica para lavagens dos appa-relhos, em latas.

Cloreto de cri em latas.Papel áe prova, para se conhecer a acir

dez do caldo quer no fabrico de deme-rara, como no de gram fina e outras es-pecialidades para uzinas.

Rua do Bom Jesus n. 17, l.o andar.

ATELIER GRAPHICORua Estreita do Rosário n. 37

DEJÚLIO SEVERO DE MELLO

Neste bem montado estabelecimento,executa-se com a máxima perfeição,qualquer trabalho tendente as artes gra-phicas, como sejam : bilhete de visitaem todos os generos, papel carbônico100 rs. a folha, bichos limitados 500 rs. omilheiro, menus, memorandums, íactu-ras, circulares, talões simples e de copia,etc etc. Trabalhos zincographicos.

Uma visita ao "ATELIER GRAPHICO".Qualquer trabalho com nitidez e pres-

teza.Preços a vontade do freguez.

JÚLIO SEVERO DE MELLO31—Rua Estreita io Rosário—37

Recife

JUXTA DE ALISTAMENTO MILITAR DA FRE-GUEZIA DE SANTO ANTÔNIO, DO MUNICI-PIO DO RECIFE, NO QUARTEL DO 34.°BATALHÃO DE INFANTARIA.

EditalManoel Januário da Annunciação, se-

gundo-tenente, presidente da junta dealistamnto militar.Faz saber que, estando concluídos os

trabalhos de alistamento para o corren-te anno, vão ser os mesmos remettidosá junta de revisão desta capital, acom-panhados de todos os documentos e re-clamações apresentadas pelos interessa-dos.

E, para que chegue ao conhecimentode todos, manda aífixar na poita prin-cipal deste quartel em que funecionaesta junta e publicar na imprensa as re-lações dos alistados e excluídos.

Aquelles que tenham redações a fazerdeverão apresental-as competentementedocumentadas, até o dia 18 de março fu-furo e d'ahi em diante, só as poderãofazer á junta de revisão e directamente.E cu, Francisco Jaborandy dc Moraes,segundo-tenente, secretario, lavrei o pre-sente edital que assigno e vae pelo pre-sidente rubricado.

Quartel do 34.° batalhão de infantaria,18 de fevereiro de 1909.

Francisco Jaborandy de Moraes.2.° tenente secretario,

Manoel Januário da Annunciação.presidente.' ..

Junta de alistamento militarESTADO DE PERNAMBUCO,' FREGUEZIA. DE

SANTO ANTÔNIORelação dos ciáaáãos alistaâos nesta

fregueziaWencesláo Barbosa da Silva.Silvino de Oliveira Rodrigues.Vicente Ferreira de Cezar.Manoel Rubin de Carvalho, alistado

por informação.Ursulino Miguel do Oriente.Theodoro Rodrígnes de Oliveira.José Pinheiro de Caldas.Benjamin Ernesto Pereira da Silva.Hermino José da Silva.

10 Romeu Abelardo Grego.11 Aureliano Nunes de Laura.12 Severino Bernardo de Souza.'13 Henrique Felix dos Santos.14 Francisco Cavalcante de Araújo.15 Antônio Alves de Souza.16 Severino Gomes da Silva.17 Emiliano Pereira Cardoso.18 José Soriano.19 Manoel Moreira de Uchôa.20 Pedro Domingos da Cruz.21 Maximino Alves Peixoto.22 Tranquilino Jorge d'Armúra.23 Manoel Ferreira de Souza.24 Manoel Caetano Lopes.25 Antônio Francisco Alves.26 José Roque de Mello.27 João Ferreira da Silva. .28 João Barbosa dos Santos.29 José Sebastião da Silva.30 Manoel Pedro de Mello.31 Pedro José de Barros.

.32 Júlio Galvão da Silva.33 Amaro José da Silva.34 Manoel Henrique Ferreira.35 José Francisco da Silva.36 Severino Eusebio da Silva, alistado

por informação.37 Joaquim Pedro da Silva.38 José Nazario de Souza.39 Antônio Soares da Silva.40 José Pereira de Britto41 Euclides Eclio42 Manoel Francisco dos Santos Filho43 Liborio Anizio Machado da Paz Ju-

nior.44 João Samuel de França.45 Sebastião de Souza Brandão.46 Adelino Gajo de Miranda, alistado

por informação.47 José Dornellas de Campos.48 João Rozendo dos Santos.49 Antônio Vital Gomes dos Santos.50 Amaro Aureliano Cysneiros.51 Severino Manoel de SanfAnna.52 Pedro Manoel de SanfAnna.53 Francelino José de Souza.54 José Luiz dos Santos.55 Bento Bernardo de Lima.¦56 Joaquim Teixeira de Lima.57 João Cesario d'Andrade.58 Severino Carlos da Silva.59 Benedicto José de Britto.60 .Augusto Pereira da Silva.61 Justino- Luiz; dos Santos.62 Manoel de Oliveira.63 João Francisco da Silva.64 João Alves da Silva.65 João Augusto de Miranda.66 José Francisco.67 José Manoel Ferreira.68 Raymundo Ferreira Leite.69 Manoei José da Silva.70 Antônio Benedicto.71 João Francisco da Cruz.72 Antônio Magalhães da Silva.73 Manoel Ignacio do Carmo.74 Manoel Gabriel da Silva.75 Manoel Bispo de Lj'ra.76 Casemiro Pereira da Silva.77 Manoel Messias de Oliveira.78 José Alves de SanfAnna.79 João Brazil da Silva.80 José Pesqueira.81 Antônio do Espirito-Santo.82 João Francisco de Lima.83 José do Nascimento.84 João Lopes da Silva.85 Marcellino de Oliveira.86 Manoel Augusto da Silva.87 João Bezerra Monteiro.88 José Francisco.89 JoséTrancisco Xavier.90 Francisco Marciano Pereira do Rego.91 Custodio Aniceto de Oliveira.92 Marianno Leite.93 João Francisco da Silva.94 Manoel Francisco de Almeida.95vJosé Roga da Silva.96 Sebastião Dionysio Correia.97 Paulino Bernardo d*1. Silva.98 Pedro Vital Gonçalves.99 Manoel Pereira Mattoso.

100 Capitulino Francisco dos Santos.101 Olympio Pereira de Barros.102 Manoel Antônio da Silva.103 José do Rego Barros.104 José Marques Bacalhau.105 Arthur de Assis Mello.106 Manoel Pereira da Silva.107 João José Bandeira. ¦108 Luiz Magno Paes Barretto.109 Pedro Vianna dos Santos.110 Manoel Benigno de Lima.111 José Gustavo de Oliveira.112 Sancho Ferreira da Silva.113 Ernesto José da Costa.114 Álvaro Augusto da Silva.115 Manoel Odilon Annes.116 José Ignacio da Silva.117 Júlio José de Oliveira.118 Braz Theodorico do Bomíim.119 Leopoldo de Assis Mello.120 José Francisco da Silva.121 Oscar Pereira Girio.122 Manoel Florencio de Oliveira.123 Francisco Pereira de Barros.124 Maximiano Antônio de França.125 Amaro Esmeraldino de Azevedo

e Silva.126 Deolindo Antônio Ferreira'.127 João Francisco Regis.128 Eulino Seraphico de Mendonça.129 Álvaro José Alves.130 Manoel Antônio da Silva.131 Feliciano Farias de Oliveira.132 José Manoel do Nascimento.133 Sebastião Gomes da Costa.134 Manoel Baptista de Farias.135 Honorio Correia de Oliveira.136 José Paulo da Silva.137 Antônio Severino Ramos.138 José Carneiro de Arruda Gamara.139 Galdino Raymundo da Silva.

141 Alfredo Magalhães de Siqueira.142 Manoel José da Câmara Pimentel,143 Jonathas de Carvalho Cavalcante.144 Antônio Felippe da Silva.145 Manoel Alves Bezerra.116 Olympio de Souza Lins.147 Celso da Cunha Mello.148 Antônio José do Nascimento.149 Gáudio Rosa de Oliveira.150 Jocé Francisco de Arruda.151 José Maria da Silva.152 João Baptista de Oliveira.153 Blandino Soares dos Santos.154 Benedicto Sylvestre da Silva.155 Antônio de Barros Sampaio,156 Coriolano José de Farias.157 João Baptista Costa.158 Epaminoúdas D.uarte Ribeiro.159 Antônio Pedro Alexandrino.160 Raymundo Dias da Rocha.161 Mrrosl da Silva Ramos.152 Jor quim Ferreira Calado.163 José Gomes da Silva.164 João Paulo da Silva.165 João José; Al ves Barretto.166 Amaro de Souza Mello.167 Alfredo Aureliano de Albuquerque,168 Sebastião Soares de Souza.169 Antônio Gomes de Castro.170 Arthur Pinheiro da Silva.171 João Florentino Campello.172 Severino Barretto de Oliveira.173 Urbano Ribeiro de Senna.174 Manoel José de Mendonça.175 José Ferreira Pelinca.176 Antônio Alves da Silva.177 João Felix Cabral.178 Minervino Antônio Torres Bandeira.179 Manoel Alfredo Ribeiro da Silv__.180 José Zeferino dos Santos Gouveia.181 Antônio Jacob de Mello.182 Sebastião José de Senna.183 Froncisco do Rego Villar.184 Pio Cordeiro de Barros.185 Francisco Paulino da Costa.186 Pedro Pierre de Barros.187 Raphael Archanjo de Britto.188 Joaquim José Vieira.189 Francisco Vieira de Andrade.190 Benigno Rodrigues Luna.191 Elyseu Mendes Ribeiro.192 Sebastião Galvão Ferreira Lustosa.193 Sérgio Alves de Faria.194 José Monteiro da Silva.195 Rodolpho Dourado Cavalcante.196 José Garcez de Oliveira.197 Alfredo Xavier de Souza.198 Vicente Ferreira de Andrade. ¦199 Maximiano Tavaresjde Lyra.200 M. cbel Francisco de Oliveira.201 Dionysio Alves Celestino.202 Felippe Santiago.203 Abel Vieira de Mello.204 Affonso Felicio de Almeida.205 Manoel Baptista da Silva.206 Claudino José do Nascimento.207 Manoel do O'. \208 José Francisco do Nascimento.209 José Mendes da Silva.210 Frorísmundo Floro de Almeida.211 Nilo Caldas da Costa Nogueira.212 Salustiano Ferreira Lins.213 Antônio Bezerra Sobral.214 Pedro Adelino de SanfAnna.215 Manoel Alves da Paixão.216 João Leite de Alves Vasconcellos.217 Arthur Guimarães Soares.218 Amaro Bonifácio Gomes.219 Joaquim Monteiro de Arrnda.220 Isaac Serrial Malta.221 Augusto Canuto Duperron.222 José Valentim da Silva.223 Severino Paulo da Silva.224 Balbino José Torres Bandeira.225 Carlos Odorico Correia de Araújo.226 Guilherme Elias de Araújo.227 Olavo Cavalcante de Albuquerque.228 Henrique Gomes da Silva.229 Firmino Soares de Albuquerque.230 Ugolino de Oliveira Nunes.231 João Ramiro da Silva.232 Paulo Affonso da Silva.233 Manoel Alcebiades da Silva Ramos,234 Manoel Monteiro Lins.235 Carlos Bazilio de Carvalho.236 Cecilio Correia de Britto Brazileiro237 João Francisco da Silva.238 Luiz da Silva Aragão.239 Levino Alves Barbosa.240 José Vicente Ferreira.241 Joaquim Bahia de Mello.242 Francisco Pires dos Santos.243 Antônio Pinto Bandeira.244 Antônio Francisco de SanfAnna.245 Manoel Rodrigues da Silva;246 Fábio Bezerra de França.247 Marianno Vieira de Mesquita.248 João Pereira da Silva.249 Antônio Lino Ferreira. -250 Francisco Tavares da Silva.251 Marcellino Teixeira de Mello.252 José Antônio Xavier. ({253 Pedro Maurício da Costa.254 Vitalino de Lemos Barros.255 Antônio Sebastião de Barros.256 José Corte Real Phyrro.257 Arthur Benjamin Bier.258 Bernardo Ribeiro da Costa.259 Manoel Feliciano da Silva.260 João Bernardino dos Santos.261 Manoel Salviano da Silva.262 João Francisco da Silva.263 Manoel Ignacio .da Silva.264 José Primo de Oliveira.265 Antônio Ferreira da Costa.266 José Joaquim de Oliveira.267 João Ribeiro de Luna.268 Telemaco de Arrruda Câmara.269 José VenancioSde Castro.270 Antônio Marques d'Ávila.271 Martiniano Dias da Silva.272 José Alves da Silva.273 Cândido Guimarães da Silva.274 José Severino dos Santos.275 Arthur Mar. ocos.276 Gaudencio Herminio do Aragão.277 Eduardo Alves Cardoso.278 Alphêo Amado de Almeida Vellez.279 Manoel Marques d'Ávila.280 Henrique José de SanfAnna.281 José Francisco Passos de Freitas.282 Júlio Guedes de Andrade.283 Antônio Rio Lima.284 Antônio Ribeiro da Lacerda.285 Pedro Santiago de Oliveira.286 Anloniò Libanio dos Santos.287 Joaquim Bezerra de Araújo.288 José Bernardo da Silva.289 Joio Porfirio de Oliveira.290 Alfredo Gouveia de Menezes.291 Manoel Temporal de Senna Leite.292 Luiz Cândido Ferreira Chaves.293 Orlando Affonso Pimentel Bastos.294 João Alfredo Cabral.295 Argemiro Soares Pimentel.296 Guilherme Anastácio Serpa.297 Francisco Regis Paes Barretto.298 Joaquim Francisco do Nascimento.299 Fructuoso Gonçalves Ferreira.300 Severino Soares.i\301 Manoel Guedes de Oliveira.302 Wandregesilo Alcoforado César de

Mello.303 Pedro Alves da Silva Vianna.304 Manoel Emygdio Camello.305 Ermirio José dos Santos.306 José Rodrigues da Silva Jacobino.307 Joaquim Firmino de Menezes.308 José Luiz de SanfAnna.309 Januário Thomaz Villa-Nova.310 João José Ferreira Lima.311 Gasparino de Souza Silveira.312 Luiz Rodrigues de Souza.313 João de Farias.314 José Francisco de Barros Rego

Netto.315 Thiago Pinto da Silva.316 Antônio Francisco Pinto.317 José Leocadio Moraes.318 Severino Barbosa Diniz.319 Manoel Severino Coelho.320 Manoel Pereira da Silva César.321 Augusto de Lyra Guedes.322 Amaro Reineaux Duarte.323 Manoel Correia de. Mello.

324 Agostinho Ferreira de Araújo.325 João Alves de Souza.326 Júlio José da Silva.327 José Giló da Silva.328 João Felismino de Souza.329 Cândido José da Luz.330 Gaspar de Souza Silveira.331 Arsenio de França Barros.332 Severino Pereira do Nascimento.333 Manoel Claudino da Silva.334 Manoel Lourenço de Andrade.335 Cândido Ferreira de Lima.336 João Felippe dos Santos.337 José Francisco da Costa Rangel.338 Francisco Flavio Ibrahym de Lyra.339 João Pinto da Silva.340 Marcolino Luiz de Aguiar.341 José Odon da Silva.342 Josaphat de Siqueira Cavalcante.343 Joaquim Carvalho Maciel.344 Francelino José de Souza.345 Manoel Veríssimo Ferreira.346 João Lessa de Carvalho.347 Felix José dc Noronha.348 José Noé da Silva.349 José Augusto de Araújo.350 Valeriano José de Noronha.351 Manoel Joaquim Vianna.352 José Alexandrino Bezerra. *353 José Bezera de Macedo.354 Pedro Suprino dc Vasconcellos.355 João Penha Gomes da Silva.356 João Pedro de Oliveira.357 José Francisco Ferreira.358 Manoel Francisco de Oliveira.359 Antônio Freire de Oliveira.360 Minervino Barbosa da Silva Costa.361 Miguel Reinaldo de Mello.362 Cypriano Pereira da Silva.363 João'Domingos Baptista.364 Thomaz Dias da Silva.365 Joaquim Nunes da Silva.366 Joaquim José de Carvalho.3ô7 José Augusto Patriota Cordeiro.368 Jacintho Correia de Mello.369 José Vicente da Costa.370 Ângelo Custodio, do Nascimento.371 Luiz Alves da Süva.372 Pedro Correia de Barros.373 Martinho Gomes de Mesquita.374 Luiz Ranulpho Rodrigues da Silva.375 Samuel Alves de Albuquerque.376 Zeferino Ignacio Torres Bandeira.377 Aureliano Pereira Torres.378 João Dias da Gama.379 Manoel Ferreira do Nascimento.380 José de Assis Mello.381 Severino Dias dós Santos.382 Hermenegildo Pinto Xavier.383 José Delphino de Castro.384 Manoel Francisco da Silva.385 Manoel Gomes da Silva,386 Manoel Bezerra Cavalcante.387 Adriano Gomes da Silva.388 João Francisco da Silva. ,389 João Alves de Azevedo.390 Manoel Valentim Negromonte.391 Jesuino Cavalcante Vieira de Mello.392 Francisco Moreira Alves da Silva.393 Porfirio Francisco do Prado.394 José Leite Nogueira.395 Antônio Pereira dè Souza.396 Izidio- Pedro de Britto.397 Antônio Rodrigaes de França.398 José Zachàrias da Silva.399 José Soares de Almeida.400 Zachàrias Gomes de Lima.v401 João Antônio dos Santos.402 Olavo de Mello Braga.403 Argemiro da Costa Liina.404 Celestino Pereira de Mello.405 João Luciano Lopes da Silva.406 Severino Rodrigues do Amorim.407 Nanoel Caetano de Lima.408 João Alves da Silva.409 João Antônio da Silva.410 João Barbosa da Silva Ramalho.411 Amaro Luiz de Lima.412 José Soares de Jesus Filho.413 Antônio Ferreira Corumbá.414 João José da Silva.415 Emilio Paulino de Senna.416 José Vicente Braga. \417 Gonçalo Gomes Pereira.418 José Ferreira Maia.419 Antônio da Silva Gusmão.420 José Joaquim da Silva.421 Custodio da Silva Cabral.422 Américo Alves da Silva.423 Carlos Cavalcanti Simões.424 Firmino Campos da Silva.425 Pedro de Alcântara Bruno.426 Madoel da Saúde Paraizo dos San-

tos.427 José Francisco Alves.428 Manoel Cabral da Silva.429 João Gomes de Souza.430 José Marianno da Silva.431 Antônio Joaquim Torres.432 Manoel Ferreira de SanfAnna.433 Mandei Jorge da Silva.434 Joaquim Carneiro Guedes Pessoa.435 Hermenegildo Nery dos Reis.436 Adelino Ferreira da Silva.437 José Luiz de França.438 José Leite de Araújo Cavalcante.439 José Vieira de Mello.440 João Pereira da Silva.441 Manoel Gomes Pereira Couto.442 Manoel Ignacio da Silva.443 Antônio Ferreira Lima.444 José Gomes Coimbra Villa-Nova.445 João Firmino Baracho.446 Francisco Manoel de Souza Lins.447 Antônio Pereira de Britto.448 José Francisco de Mello.449 Manoel Ferreira da Silva.450 Luiz Pereira Pires.451 Antônio Lúcio Barbosa.452 José Augusto da Silva.453 Antônio Pereira de Britto.454 José Francisco de Mello.455 João Rodrigues Maria de Oliveira.456 Marianno Bezerra da Silva.457 Pedro Mathias Bezerra.458 João Vicente Ferreira.459 João Joaquim dos Santos.460 Antônio Baptista Cordeiro.461 Guilherme Bezerra de Lima.462 Francisco Rodrigues de Oliveira.463 Luiz Antônio Gomes Galvão.464 João Tiburcio da Silva.465 José Ferreira de Araújo.466 Saturnino José de Oliveira.467 Antônio Marques do Bom fim.468 Laurentino Baptista de Moraes.469 Manoel Tenorio Cavalcante.470 Francisco de Assis Climaco do Nas-

cimento.471 Victalino Alves da Costa.472 João Baptista de Souza.473 Nicodemos Augusto de Paiva.474 Antônio Ignacio de Medeiros.475 Severino Lopes Evangelista.476 Antônio Domingos.477 Domingos Luciano Ramos dc Albu-

querque.478 Abdias de Almeida Carvaiho.479 Vital José de Lima Freire.480 Antônio Cassiano Sérgio.481 Severino Mendes de Araújo Pereira.482 Joaquim Ranulpho da Silva Ramos.483 João de Barros Pimentel.484 Israel de Souza Torres.485 José Miguel de Inojosa Varejão.486 Ernesto Porfirio Pinheiro da Costa.487 Antônio Felippe de Oliveira.488 Antônio Correia Lins.489 João Theotonio de Souza.490 Manoel Francisco Vieira de Mello.491 Luiz Pedro de Mello.492 Bertholdo Modesto Teixeira.493 Francisco Pereira da costa.494 Pedro Abdias da Silva.495 Luiz Ferreira da Silva.496 João Tavares de Paula Mello.497 José Olinda dc Siqueira Ramos.498 José Eugênio Pereira.499 Delmiro Bezerra Cavalcante.500 José Francisco da Silva.501 José Pereira da Silva.502 João de Araújo Nunes.503 João Monteiro do Nascimento.504 Joaquim Tenorio da Silva.505 Ângelo de Oliveira Lins.506 João Francisco de Hollanda.507 Samuel Gonçalves Rodrigues.

MANGA ROSAVende-se pés (planta do próprio caro-

ço) a tratar na venda do Lyra no largoda egreja da Graça n. 2-c.

HOTOGRÂPHIA PIEGRANDE PRÊMIO da Exposição Nacional do Rio de Janeiro

FSECK\/i r-\s-./s.-U~L'

A alta recompensa que acaba de ser concedida pelo Jury da Exposição Nacional aos nossos trabalhos,classificados entre os melhores, mais arlisticos e perfeitos que se executam no Brazil, é a melhor reclame

que delles podemos fazer.A' culta sociedade pernambucana, que sempre nos honrou com a sua prelerencia, cumpra-nos declarar

que o GRANDE PRÊMIO com que fomos galardoados representa para nós um incentivo a mais, quenos fará levar ao ultimo extremo attingivel na Arte a perfeição dos nossos trabalhos.

J[__"U"3__Z _p____e_^ZTJ*-^ ZD2^. KCSil SÉS 3 I_X__.T7-.A- 2nT- ^^=-_A.

_¦ V jj.>i diiinr i:__^_í*:j- ¦-¦:.? rBMl€ Wmá

.... -ÉÈÉàK ¦'-. '-¦ '*¦:.&

¦t*xéím&gà.y _*"_£_''- _.. . - YYirQ.- i £•' __&_s__m_. __;. ívM&jffi

Page 3: m - iii ¦ i -.—r- L C FOLHETIM CW EXIJA Illuub 8- Ü|IÍItiU ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00053.pdf · wm S.K2

..VWÇÈ^çpBEVi-C1? ^!p?*sA I çSÇ—>¦««-».,• JT. í .iflfsi." ilwaWMjiffl"' ¦ Q$

¦ .,".•¦; v ~^^s4,^m_3-i*r ^s$?wT$$

¦ ¦ ¦

'.¦•¦¦¦;

M 53 A Província—-Domingo, 7 de marçoadopt do no Exercito Nacional. Pomada milagrosa para a cura radical de empigens,aarna,eczernas, dar-thros, assaduras nas creanças, ozagres, frieiras, herpes, escoriações e todas as moléstia» da pelle. As ra-chaduras cio bico do seio, que tanto atormentam as jovens mães, curam-se com esta SANTA POMAda, que nao -u.a a roupa.

y0l!(|e.S8 m fofos as drogarias e pharmacias do BrazilLABORATÓRIO I Em Porlo Alegre, DAUDT <É FREITAS—Deposito Gerais Rio de Janeiro, DROGARIA PACHECO

No RECIFE: F. Carneiro k Guimarães, Guimarães Braga & C, Silva Braga & C, Alpheu Raposo, Hermogenesde Moraes e J. da Silva Faria508 João Petronillo de Araújo.509,'Antonio Bertho de Oliveira.510 Antônio Vi tira da Silva,oli Manoel Mendes de Lyra.512 Manoel Caetano de Lima.ol _ Zacharias Gomes de Lima.•fj14 José Martins dos Santos.515 Antônio Xavier da Silva.516 Francisco Ribeiro de Carvalho.517 José Pergeatino de Souza.518. Alfredo José dos Santos.519 Manoel Feliciano Gayão.520 José Vieira da Silva.521 Rogaciano Cecilio de Castro.522 Augusto Magalhães Porto.523 Augusto Januário Ferreira.524 Anarelino Ferreira Monteiro.Õ25 Luiz Nestor de Araújo Lima.526 Durval Francisco de Queiroz,527 Olegario da Silva Valença.528 Deocleciano de Moraes Gadelha.529 José Eugênio da Silva.o30 Luiz Alves da Silva531 Melchiades Bernardo da Silva.532 João Roque de Barros.533 Odilon Baptista Pereira.534 Manoel Francisco de França.535 João Firmino do Nascimento.536 Antônio Severino Bio.537 Manoel Marinho dos Santos.538 Simplicio Venancio da Silva Ramos.539 José Cordeiro de Abreu._40 Luiz Gomes de Araújo.541 Miguel Ferreira Campos.542 Severino de Oliveira Cavalcanti.543 José Coelho de Almeida.544 Joaò Baptista da Silva.545 Hermenegildo Alves dos Santos.546 Joaquim Rodrijmes da Silva.547 José Monteiro da Silva.548 Manoel Vicente Ferreira.549 Francisco Solano Vieira.550 Américo Ferreira da Silva.551 Pedro Gomes da Fonseca Galvão.?32 Solano Laurentino Ferreira.653 Joaquim Manoel da Silva.554 Affonso Herculano Bandeira.555 José Bezerra da Silva.356 Luiz Gonzaga do Amazonas.557 João Olympio de SanfAnna.558 Argemiro Marques de Sá.559 Francisco Honorio Machado.560 Pauiino Baptista de Lima.561 Antônio Manoel Bezerra.562 José Ferreira de Souza.563 Manoel Pedro de Souza.5í54 Antônio Vidal de Mello.565 João Antônio da Silva.566 Antônio Feliciano de Moraes.567 Avelino Francisco Bezerra.568 Manoel Tavares da Silva.569 José Leoncio de Vasconcellos.570 Vicente Benedicto da Silva.571 Valdivino Dantas da Silva.572 Luiz José do Nascimento.573 Francisco Vicente de Oliveira.574 Alfredo Carvalho dos Santos,575 José Severino Eleutherio.576 João Chaves da Silva.585 Antônio Gomes da Silva.?86 Antônio Gomes da' Silva.587 Aureliano Ferreira de Almeida.588 Gregorio Alves de Souza.589 Theotonio Teixeira de Carvalho.590 Manoel de Paiva Lima.591 Antônio Alexandrino Nogueira.592 Mareio José Albuquerque. »593 Antônio Firmo Pernambuco"594 Adolpho de Sá Roriz.595 João do Rego Barros.577 Pauiino Lemos de Vasconcellos.578 Manoel Carvalho do Nascimento.579 Maximiano Alexandre do Brejo.580 Joaquim José Alves de Mello.581 Francisco Coríolano da Silva.582 Elpidio Victor Xavier.583 Amaro Xavier de Araújo.584 Sebastião Dyonisio Vianna.596 Venancio Guardião de Barros.597 Severino Ferreira Leão.598 Luiz Noé de Souza.599 Pio Alves da Silva.600 Martiniano Roque da Silva.601 Joaquim Correia da Silva.602 João Correia de Lima.603 Antônio Rodrigues de França.604 Victal Muniz do Amaral.605 Maximiano Antônio dos Santos.606 Manoel Ferreira da Silva.607 José Barbosa de Lima.608 Clementino Alves da Silva.609 João Pereira da Silva.610 Ananias Noé de Souza.611 Serapião Carlos de Amazonas.612 Joaquim Francisco Leite.613 Antônio Rodrigues de Britto.614 Manoel Eloy de Figueiredo Lima,615 Symphronio Emygdio da Costa.616 José Correia de Lima.617 Manoel Umbelino Tavares de Vas-

concellos.618 Olj _pio Alves de Noronha. .619 Ernesto Coelho de Albuquerque.620 Maurício Francisco Soares.621 Alipio Alves dos Santos.622 Manoel Bento Jacvntho da Silva.623 José Pauiino de Oliueira.624 Zacharias Barros Fernandes.625 João Alves Bittencourt.626 Francisco Alves de Almeida.627 José Joaquim de SanfAnna.628 Cassiano de Siqueira Cavalcante.629 Manoel Rodrigues da Silva.630 Oswaldo Guimarães.631 Irineu Cavalcante de Albuquerque.632 Antônio Barbosa de Qureiroz.633 Florismundo Hypolito Bandeira.634 Manoel Eustaquio Lucena. ¦•

' 635 Affonso de Albuquerque Lima.636 Antônio Mariano Joaquim de Aguiar.637 Antônio Francisco da Silva.638 Francisco Costa.639 João Bezerra Marcellino.640 José Marques Pereira Torres.641 João Agnello Pereira da Costa.642 Florentino Ferreira Alves.643 José Salustiano Ferreira.644 Nicodemos Rodrigues Maciel.645 Francisco Correia Dias.646 João Apóstolo Evangelista.647 Zeferino Correia dos Santos.648 Antônio Francisco dos Santos.649 Francisco Izidoro.650 Francisco Soares de Oliveira.651 Severino Bezerra Ventura652 Pedro Siqueira de Albuquerque.653 Sabino Peixoto de Albuquerque.654 João Baptista Carlos do Nasci-

mento.655 Christovão Gomes da Silveira.656 Francisco Pires dos Santos.65" José Francisco da Silva.658 Antônio Gomes Floresta.659 Liberato Jacyntho de Macedo.660 João Alves Espíndola.662 Severino José dç Nascimento.662 Severino José do Nascimento.663 Antônio Florentino de Carvalho.664 João Bezerra de Menezes.665 Fargeolo Sidou Monteiro.666 Manoel Rodrigues de Souza.667 Joao José do Nascimento.668 Sidronio Leite Nogueira.669 Caetano Alves de Souza.670 Manoel Francisco Xavier.671 Francisco Pinto de Campos.672 Benjamin Martins Monteiro.673 Adalberto Correia de Queiroz.674 Antônio Xavier.675 Luiz Jeronymo de Carvalho.676 Severino Joaquim de Souza.677 Caetano Correia de Souza.678 Antônio Rodrigues de Araújo.679 Manoel Francisco de Lima.680 Joaquim Rodrigues de Lima.681 Antônio José de Freitas Filho.682 Herculano José da Silva.683 Ignacio Theodoro Bezerra.684 José de Sá Delgado.685 Augusto Joaquim Gonçalves.686 José de Siqueira Cavalcante.687 Marcionillo Pereira dos Anjos.688 Manoel Alves de Souza.689 Américo Pinheiro da Costa.690 Severino Monteiro da Silva.691 Braulino Eugênio Duperron.692 Francisco José Rodrigues.693 Melchiades José de Lima.694 Severino Nunes de Moura.695 Américo Joaquim Francisco.696 Arthur Antônio Cordeiro de Mello.697 José Jeronymo de SanfAnna.698 José Xavier dos Santos.699 João Ferreira Lima.700 Elpidio Júlio Victor da Fonseca.701 Manoel Nunes da Silva.702 Deoclecio Santiago.703 Procopio Martins dos Santos.704 Silvestre José da Silva.705 Joaquim Simões da Silva.706 João Guedes da Rocha.707 José Maurício da Costa.708 Justiniano Geraldo da Silva.709 Dimas Jorge Paes Barretto.710 Adolpho Machado Bandel711 Antônio Nunes Barretto.712 Satyro Villarim de Souza.713 Manoel Firmino dos Santos.714 Christovão da Rocha Vieira.715 Alfredo Augusto Moura.716 José Luiz de França.717 Pedro César de Lima.718 Antônio Manoel da Silva.719 Severino Barbosa.720 João Ferreira da Silva.721 José Francisco d'Assis.

722 Manoel Vieira de Barros.723 João José de Lima.724 José Carlos Araújo.725 Joao da Cruz Mendes Guimarães.726 Manoel José da Silva.727 Amaro Galdino do Espirito Santo.728 Francisco de Lyra.729 José Ramos Belém.730 Antônio Manoel de Oliveira.731 Joaquim Manoel de Paula.732 Manoel Clementino da Silva.733 Manoel Ferreira Ramos734 Antônio José de SanfAnna.735 Germando Bezerra do Nascimento.736 Manoel Clementino do Nascimento.737 José Ponciano Crdoso.738 Pedro Celestino Torres.739 João Francisco Valdevino.740 Cosme Firmino da Silva.741 Manoel Antônio do Nascimento.742 Antônio Luiz Correia da Silva.743 Sebastião Mathias do Nascimento.744 Mi«uel Luiz.745 Irineu Lima da Silva.746 Manoel Francisco de Siqueira.747 Anionio Francellino.748 Manoel Antônio da Silva.749 Antônio Jovino dos Santos.750 Antônio Caetano da Silva.75Í Manoel Francisco da Silva.752 Vicente Francisco de Oliveira.753 José Ferreira de Lima.754 Augusto Felix de Souza.755 Innocencio Secundino dos Santos.756 Antônio José da Silva.757 Francisco de Souza Mello.758 José Germano.759 Maroel Francisco Pereira.760 Antônio Alfredo de Souza.761 Luiz Severino dos Santos.762 Ambrozio da Silva Oliveira.763 José Benedicto.764 Manoel Francisco Gomes.765 José Severino dos Santos.766 Antônio da Rocha Braga.767 João Pedro de Albuquerque.768 Antônio Lucino.769 Antônio José Felix.770 Sebastião José Moreira.771 Antônio da Costa.772 João José Ferreira.773 José Serafim dos Santos.774 Alfredo da Silva.775 Virgílio Alves da Silva.776 Antônio José da Silva.777 Francisco Pedro da Costa.778 Amaro José da Silva,779 João Pedro da Silva.780 Graciano José da Silva.781 João Francisco da Silva.782 Manoel Pedro da Cunha.783 Bathuel Eugênio Peixoto.784 Herculano Estevão de Oliveira.785 Bacharel Oscar José da Silva.786 Elvidio Silva.787 Luiz Frederico Codoceira Juntor.788 Bacharel João da Cruz Ribeiro.789 José Alcides Bonente.790 Jorge Campos de Oliveira.791 Bacharel Adalberto Jorge Rodrigues

Ribeiro.792 Bacharel Yustino Cavalcante de Sou-

za Campos.793 Alexandre Augusto de Oliveira Ama-

ral.794 Octacilio Augusto Pereira de Mello.795 Joaquim Pereira de Britto.

NOTA.

Os ns 447, 448, 453 e 454, coincidementre si, em tudo que lhes é relativo.

O n. 794, é capitão da guarda nacional.Recife, 18 de fevereiro de 1909.

Francisco Jaburandi de Moraes.2.° tcnénte-secretario.

Manoel Januário) da Annunciação.Presidente.

RECEBEDORIA DO ESTADO DE PERNAMBU

CO EM 4 DE I.ARÇO DE 1909Edital

São convidados os contribuintes parao serviço de exgottos da freguezia deSanto Antônio, a recolherem no prazode 8 dias úteis, a contar da data da pu-blicação do presente edital, as respe-ctivas contribuições relativamente aol.o semestre do exercicio corrente,scientes de que, findo o mesmo prazo, aarrecadação será feita com as multas re-gulamentares e bem assim que nenhumconhecimento será exLrahido sem a ex-hibição da certidão negativa de que tra-ta a lei n. 922 de 6 e decreto de 19 de ju-nho do anno próximo passado.

DECLARAÇÕES

Veneravel confraria üe Santa Rita de CássiaDe ordem do conselho administrativo,

convido aos caríssimos irmãos no gosode seus direitos para comparecerem de-vidamente paramèntados em nosso con-sistorio, no próximo domingo, 7 do cor-rente, pelas 2 -horas da tarde, a fim deincorporados acompanharmos a procis-sao do Senhor Atado, para a qual rece-bemos honroso convite.

Consistorio da Veneravel confraria deSanta Rita de Cássia, em 4 de março de1909.

Affonso Moreira,secretario.

Consistorio k Veneravel irmandade do Se-nlior Boi Jesus dos Passos da matrizdo Corpo Santo, aos 5 k março de

De ordem do irmão provedor, convi-do a todos os caros irmãos a compare-cerem em o ^consistorio de nossa Vene-ravel irmandade pelas 2 horas da tardedo dia 7 do corrente, domingo, a fim de,paramèntados, acompanharmos a pro-cissao de Nossa Senhora da Soledadeda egreja do Livramento, para o que re-cebemos honroso convite.

O escrivão,Alberto dos Santos Gomes Fonseca.

M carnavalesco Cavalheiros da epochaSESSÃO DE POSSE

Tendo o illustre sr. presidente deter-minado para 7 do fluente, a 1 hora datarde, na sede do Sport Club do Recife,ao caes do Capibaribe, a posse da novadirectoria acclamada em sessão trans-acta para dirigir os destinos da referidasociedade no anno social de 1909 a 1910,tomo a liberdade de convidar aos no-bres consocios a fim de compareceremào logar, dia e hora designados paramaior solemnidade do alludido acto.

Recife, 6 de março de 1909.Guilherme Rodrigues,

l.° secretario.

Companhia AmphitriteFicam no escriptorio d'esta Compa-

nhia á disposição dos srs. accionistas osseguintes documentos relativos ao annode 1908:

«Copia dos balanços»«Relação nominal dos accionistas»«Lista das transferencias de acções»Recife, 13 de fevereiro de 1909.

Os directores,Arthur Augusto d'Almeida.José Antônio Pinto.João José de Amorim.

Companhia Mnstrial Pernamhncana ,São convidados os possuidores de de-

bentures da 1.» serie a virem receber ocoupon relativo ao semestre venciveln'este mez á rua do Commercio n. 6,2.° andar.

Recife, 26 de fevereiro de 1909.

Companhia IndemnisadoraASSEMBLE'A GERAL ORDINÁRIA

São convidados os srs. accionistas des-ta Companhia a reunirem-se no dia 19do corrente mez, á 1 hora da tarde, nosalão da Associação commercial de Per-nambuco, para, em assernbléa geral or-dinaria, tomarem conhecimento do rc-latorio, balanços e contas do anno de1908 e parecer da commissão Ü6cal, as-sim como precederem á eleição da mesade assernbléa geral, dos directores, dacommissão fiscal e dos respectivos sup-plentes, tudo de accordo com o § 2.° doart. 27 dos estatutos desta^Companhia.

Recife, 3 de março de 1909.Os directores:

Francisco Augusto Pacheco.Álvaro Pinto Alves.Alfredo Flaviano de Barros.

na thesouraria desta Colligação, árua Visconde de Itaparica n. 20.

Art. 9—e) Os vinte réis de quetrata este artigo serão pagos ao the-soureiro pelo respectivo exportadorá proporção que for realisando oembarque, nunca excedendo domesmo mez do referido embarque.

Art. 10—Cada produetor ou re-mettente de assucar contribuirácom 60 réis por sacco de assucarpara oceorrer ás despezas da Colli-gação, pagos pelo recebedor doasgucar. Essa contribuição serácreditada ao produetor, de confor-midade com a nota fornecida pelorecebedor, danoo-lhe o thesourei-ro um recibo declarando que rece-be do produetor por intermédio dorecebedor, afim de que o commis-sario possa fazer em seus livros olançamento do debito do agricul-tor, perfeitamente documentado.O recebedor terá 60 dias para en-trar com essa quota, findos os quaesse o não tiver feito, ser-lhe-á ap-plicada a pena do art. 9, Iettra F.

Art. 27—Os armazenarios ficamobrigados a cobrar dos vendedoresvolantes, isto é, dos que não tive-rem escriptoriqs nesta praça, a quo-ta dos 50 réis estabelecida no art,10.°, dando um recibo ao conlri-buinte,com o qualpoderá o referidocontribuinte receber do thesoureiroda Colligaçãoa parte que lhe couberquando finalisar o prazo da Colli-gação ou for autorisada pela as-semblea geral a liquidação do saldodas contribuições.

O armazenario mensalmente faráentrega ao thesoureiro do que hou-ver arrecadado, bastando para suaquitação a entrega do livro ou li-vros de talão em que houver rece-bido, dando por sua vez o thesou-reiro um recibo ao armazenario.

Recife, 5 de março de 1909.Eiistaqliio Pereira (Fanéca),

secretario.

Colligação assucareirade Peraailw .•

De ordem da directoria, fi-cam avisados os srs. armaze-narios e exportadores que, nes-ia data, foram approvados osnovos boletins de preços paraexportação, tendo sido aboli-das as bonificações. _ .

A'quelles que fizerem altera-ções nos referidos preços serãoimmediatamente qppUcddaê aspenas estabelecidas no art. 15dos estatutos.

Recife, õ de março de 1909.Eustaquio Pereira (Fanéca),

secretario.

6.a

Irmandade do Senhor Bom Jesns das Bo-res, em sna egreja, soh.a invocação deS. Gonçalo.

De ordem da mesa regedora são con-vidados os nossos caríssimos irmãos emnosso consistorio no dia 7 do corrente,ás 2 horas do tarde, a fim de, incorpora-dos, acompanharmos a procissão do Se-nhor Atado, que sae da egreja de NossaSenhora do Livramento, ás 3 horas datarde.

Secretaria da Irmandade, em 4 de mar-ço de 1909.

O secretario,Manoel dos S. C Barros.

Companhia Fhenix pernamhücanaASSEMBLE'A GEBAL ORDINÁRIA

São convidados os srs. accionistas areunirem-se em assernbléa geral orõina-ria, na sede dá Companhia, no dia 17 demarço corrente, ao meio-dia, para deli-berarem sobre o balanço e contas doanno passado e procederem ás eleiçõesde que trata o § 2 do artigo 30 dos esta-tutos.

Pernambuco, 2 de março de 1909.Os administradores,

Luiz Duprat. .Joaquim de Lima Amorim.

Os cheques para retiradasde dinheiro serão assignadospelo thesoureiro e rubricadospor um dos gerentes.

7.aO assucar comprado poderá

ser exportado por conta dasociedade ou por venda queella effectuar nos mercadosconsumidores, ou neste mer-cado, aos preços c, i, f, da Col-ligação.

8.aCompromettem-se os com-

missarios a exportar para o ex-trangeiro, em Demerara, quan-tidade egual á ultima quotaexportada e50 % dessa quan-tidade em cristal, para o Riode Janeiro, e a remetter paraos armazéns da sociedade todoo 5.° jacto que fabricarem, oqual será exportado para o ex-trangçiro ou para os mercadosnacionaes, conforme as neces-sidades do momento.

Por sua vez os armazenariosse obrigam solemnemente aembarcar 50 mil saccos debruto para o extrangeiro,

9.»Para os armazéns da socie-

dade poderão todos os agri-cultores ou commissarios as-sociados remetter seus assu-cares pelo preço de quatromil réis a arroba, do typo uzi-na superior; de 3$000, do typobranco de bangüê. As demaisqualidades na proporção já co-nhecida.

10.aO prejuizo que advier, por-

ventura, da compra e vendados assucares, correrá por con-ta do capital da Colligação,constituído pela cobrança dastaxas de 100 e 50 réis por cadasacco de assucar, no presenteexercicio.

Sendo este capital insuífi-ciente para fazer face a qual-quer prejuizo, este incidirá,então, sobre o capital social,rateado dito prejuizo na pro-porção da entrada de cada um.

1$470$820$920$540$120

$230 $110 $650 $007

, Terceira secção da Recebedoria do Estadode Pernambuco, em 6 de março de 1908.—O chefe (assignado) A. Albuquerque.— Appro-vado (assignado) Trindade Henriques.

Cera de carnaúba, idemCouros seccos espichados, idem.Ditos seccos salgados, idemDitos verdes, idemFarinha de mandioca, idemFeijão, idemMilho, idemOuro, grammasPrata, grammas

Colligaç ssucareira

Banco de credito real de PernamhncoDe conformidade com o art. 16 do de-

creto de 17 de janeiro de 1890, a admi-nistração d'este banco faz sciente aossrs. accionistas que em sua sede, á ruaBom Jesus n. 26, acham-se á disposiçãodos mesmos a copia dos balanços, are-lação nominal dos accionistas e a listadas transferencias das acções durante oanno de 1908.

Recife, 20 de fevereiro de 1909.¦ Os administradores

Joaquim Lima de Amorim.Antônio Minervino de Maura Soares.Manoel Medeiros.

Companhia Fabrica de Tecidos de Canham.e Jnta

No escriptorio, á rua do Barão daVictoria, n. 43, 1.° andar, estão á dispo-si ção dos senhores accionistas: a copiados balanços, relação nominal dos ac-cionistas e* listas das transferencias deacçõçs ; tudo relativo ao anno de 1908.

Recife, 26 de fevereiro de 1909.Os administradores:John A. Thom,E. A. M. Fenton,Eduardo de Lima Castro.

Previdente pernamhncana57.» CHAMADA

Tendo sido autorisado o pagamentode rs. 5:000$000 ao dr.Ismael Henrique deAlmeida, pecúlio a que tem direito pelofallecimento de sua esposa d.Ada!gisa No-gueira de Almeida,convido aos srs. sóciosda serie A a trazerem á rua Nova n. 24, aquota de rs. 5$500, conforme determinao art. 12 dos nossos estatutos, até o dia 9de março de 1909, quando termina o pra-zo sem multa.

Recife, 28 de fevereiro de 1909.Castro Medeiros,

thesoureiro.

CompaÉia de trilhos urbanos do Recife aOlinda e Beberibe

Para bom desempenho de uma ordemultima, vedando aos empregados d'estaCompanhia a compra de bilhetes de pas-sagens, roga-se aos senhores passageiroso obséquio de obterem nas estações assuas respectivas passagens, a fim de senão darem questões nos trens, onde aspassagens custam o duplo.

Aos mesmos senhores passageiros pre-vine-se que não ha distancia alguma ema qual seja permittido viajar gratuita-mente, mesmo de uma estação a outra.

Recife, 5 de março de 1909.Bento Magalhães,

gerente.

Syndicato regional agricola de Jaboatao,Yictoria, Reciíe, S. Lourenço e Páod'Àlho.

ASSEMBLE'A GEBAL EXTRAORDINA-RIA

De ordem do illmo. sr. presidente des-te syndicato convido todos os srs. sóciospara a reunião de uma assernbléa geral ex-traordinaria que se realisará na sede doSyndicato na^segunda-feira, 8 de março,afim de tratar-se de negócios relativos aactual crise assucareira.

A directoria pede o comparecimento detodos os sócios e faculta a assistência dasessão a todos os agricultores.

Recife, 27 de fevereiro de 1909.O 1.° secretario,

Francisco Antônio Brandão Cavalcanti.

Companhia de sepros Phenix pernambucanaNos termos do art. 147 do decreto n.

434, de 4 de julho de 1901, ficam a dispo-sição dos srs. accionistas, na sede daCompanhia:

Copias : dos balanços, da relação no-minai dos accionistas e da lista das tran-sferencias de acções.

Pernambuco, 15 de fevereiro de 1909.Os administradores,

Luiz Duprat.Joaquim de Lima Amorim.

Confraria do Senhor Bom Jesus da Via-Sa-era, em sua egreja da Santa Cruz

De ordem da mesa regedora, convidoa todo., os nossos irmãos para, paramen-tados, com seus hábitos, compareceremem nossa egreja no dia 7 do corrente, ás2 1/2 horas da tarde, a fim de incorpora-dos acompanharmos a procissão do Se-nhor Atado que tem de sahir da egrejado Livramento, para a qual tivemos hon-roso convite da Irmandade de Nossa Se-nhora da Soledade, erecta na mesma

Companhia MsDe conformidade com o dec. n. 434 de

4 de julho de 1891, ficam á disposiçãodos srs. accionistas, na sede da Compa-nhia, copia dos balanços, relação no-minai dos accionistos e lista das trans-ferencias dc acções.

Pernambuco, 18 de fevereiro de 1909.Os directores,

Eugênio Cardoso Agres.Antônio Francisco Loureiro.Dom. de Sampaio Ferraz.

Companhia fiação e tecidos de PernambucoEm obediência ao art. 22 dos estatutos

são convidados os srs. accionistas a sereunirem no dia 16 de março próximofuturo, ao meio-dia, na sédc desta Com-panhia, para tomar conhecimento dorelatório, balanço, parecer da commis-são fiscal e eleição da mesma.

Recife, 27 de fevereiro de 1909.José João á"Amorim,

director-secretario.

Assernbléa geral extraordináriaDe ordem da directoria, são

convidados por esta secretariaos senhores colligados parauma reunião de assernbléa ge-ral extraordinária que seráeffectuada, ás 12 horas da ma-nhã de 9 do andante, no sa-lão nobre da Associação com-mercial e terá por fim a leitu-ra, discussão e votação de umaproposta tendente á valorisa-ção do assucar.

A directoria encarece o com-parecimento dos senhores col-ligados, visto tratar-se de as-sumpto de magna importan-cia e de geral interesse.

Recife, 6 de março de 1909.Eustaquio Pereira (Fanéca).

PROPOSTA« Fica constituida entre os

abaixo assignadps, negocian-tes recebedores e armazena-rios de assucar e exportado-res, os agricultores e a Colli-gação assucareira de Peruam-buco, uma sociedade, para acompra e venda dc assucar, afim de váiorísãr este produeto,sob as seguintes cláusulas:

l.aO capital social será de 500

contos de réis, assim subs.ri-pto : 50 contos de reis pelaColligação e o restante pelossupra-mencionados, pomo sévê de suas assimilai uras, coraas respectivas quantias, rio íi-nal desle contr? cto, cujas cia.:-sulas consli.Liem o compro-misso tomado pelos signata-rios.

2."O capital social será pago

em prestações, sendo a primei-ra de 20 % no dia seguinte ao

LibSçri-presi:.-"10 '7..

Consulado de Portugal em PernamhucoEm nome de sua majestade el-rei e no

de sua augusta mãe, e em cumprimentode ordens superiores, cumpre-me agra-decer á colônia portugueza domiciliadaneste districto consular, as .manifesta-ções de pezar que, por occasião do 1.»anniversario da tragédia do Terreiro doPaço, foram dirigidos a ss. mm.

Recife, 6 de março de 1909.Celestino de Menezes,

MERCADO DE S. JOSÉPREÇOS DO DIA

Carne verde de $500 a 1$000,Suino de 1$000 a 1$200.Carneiro de 1$200 a l$40l>.Farinha de $400 a $500.Feijão de 1$500 a 2S500.Milho de $600 a $700.Gomma a 1$200.

Entrada'.Fruetas 30 cai fias.Legumes C ditas.Peixe 916 kilos.Cereaes 11 cargas.Carne verde 2068 kilos.Aves 1 carga.

MANIFESTOS DE IMPORTAÇÃODo vapor austriaco Stefania, entrado de

Fiume e escala em 5, á tarde e consignado aHenry Forster & C.

Carga de GênovaAgua mineral 10 caixas a S. Braga & CChapéos 3 caixas o Alfredo Seve. Camisas

de algodão 1 caixa á ordem, lal. A. Cos;a&C.

Enxofre 100 barricas a A. de Carvalho & C.20 a Affonso de Albuquerque, 67 ã Pernam-buco Fowder Factory. Elástico de algodão 1caixa á ordem.

Incenso 2 caixas a Silva Braga & C.Licor 14 caixas á ordem.Mercadorias 5 caixas á ordem, 1 a Adriano

Rodrigues & C. Maná 2 caixas a Silva Braga& C.

Sementes 40 volumes á ordem.Tintas 35 volumes á ordem. Lecidos 2 cai-

xas a Amstein & C, 1 a Milton & Gomes, 8 áordem, 1 a Julia & D. Doederlein, 8 aM. Lima& C, Ia Narciso Maia & C, 1 a V.Matheus&C.

Vermouth 100 caixas á ordem. Vinho 3 bar-ris á ordem.

Carga de BarcelonaAzeite 100 caixas a Dubeux & C.Tecidos 1 caixa a J. L. Salgado & Irmão.

Carga de FiumeFarinha 350 barricas á ordem.

Carga de TriesteAço 40 caixas a M. Souza & C.Papel 76 fardos á ordem.

Do vapor nacional S. Francisco, entrado daBahia e escala em 6, á tarde, e consignado áCompanhia Pernambucana de Navegação :

Carga da BahiaToneis de ferro vazios 2 a L. Paille.

Carga dc AracajuAmostras de calçados 1 mala a Paiva Fer-

reira & C. Amostras de couros 1 caixa aosmesmos. .' ,

Saccos de algodão 10 fardos a Johri H. Box--K -11 & G-i 60 a Loyo.& Leite.

Tecidos 42 fardos á ordem.Carga de Penedo

Arroz dc casca 40 saccos a Loureiro Bar-bosa & C.

Milho 71 saccos a Ferreira Rodrigues & C.Carga de Villa-Nova

Arroz de casca 168 saccos a Loureiro Bar-bosa & C. Arroz pilado 1000 saccos aos mes-mos.

Faaello de caroços de algodão 400 saccos áordem.

Tecidos 52 fardos á ordem.Carga de Maceió

Cano dc ferro 1 aos Herdeiros Boxmann.

EXPORTAÇÃO5 DE MARÇO DE 1909

ExteriorDespacharam í-Nó vapor ingiez Tennyson, para New-York:Chás D. Clunie, ,10 caixas com 780 pés de

parasitas.No vapor ingiez Merchant, para Liverpool :J. C. Levy & Son, 3226 saccos com 106950

kilos de caroços de algodão.Boxweil & C. 455 fardos com 79912 kilos de

a 9.

Manaos, de Manaos e esc, a 7.Guahyba, de Porto-Alegre e esc, a 7Jaguaribe, de Manaos c esc, a 7.Magellan, de B. Aires e esc, a 7.Campeiro, de Porto-Alegre e esc, a .Aracaty, de Santos e esc, a 7.S. Salvador, do Rio e esc, a 7.Aachen, de Bremen e esc, a 8.Warrior, de L'verpool e esc, a 8.Espagne, de B. Aires e esc, a 8.Richmoud, de Buenos-Aires e escCoblenz, dc Santos e esc, a 10.Marajó, do Rio e esc, a 10.Tennyson, de Santos e esc, a 10.Acre] de Manaos e esc, a 12.Porsimouth, de Hull e esc, a 13.Oronsa, de Liverpool e esc, a 13.Avon, de B. Aires e esc, a 14.Amazon, de Southampton e esc, a 18.Italian Prince, de New-York, a 18.Ortega, de Valparaizo e esc. a 21.Gladiator, de Liverpool e esc. a 21.Wuerzburg, de Santos e esc, a 23. ¦Amazone, de Bordcvx e esc. a 25.Danube, de Southnmptor. e esc, a 26.Aragon, de B. Aires e esc, a 28.

VAPORES A SAHIR

Mez de marco '.

Bio e esc, Manaos, a 7, ás 8 horas.Bordeaux e esc. Magellan, á 7, ás 12 horrts.Manaos e esc, S. Salvador, $8. ás 5 horas.Santos e esc, Asuncion, a 8. ás *I.^ras.Nápoles e esc, Espagne, a 9, ás 4 hÒx'^s.Santos e esc, Aachen, a 9, ás 4 horas-. •Pará e esc, Aracaty, a 9. ás 4 horas.New-York, Tennyso.i, a 10, ás 12 horas.Maranhão e esc., Cabral, a 10, ás 4 horas.Amarração e esc, S. Francisco, a 10, ás 4 h.Rio e Santos, Jaguaribe, a 11. ás 4 horas.Bremen e esc, Coblenz. a 11, ás 4 horas.Liverpool, Merchant, a 11, ás 4 horas.Porto-Alegre e esc, Giialn/bd, a 11, ás 4 h.Porto Alegre e esc, Campeiro, a 12, ás4 liBoston e New-York, Richmond, a 12, ás 4Bio e esc, Acre, a .12, ás 5 horas.Manaos c esc, Marajó, a 13, ás 4 horas.,Valparaizo e esc, Oronsa; a 13, ás 12 horas.Southamptoh e esc, Avon, a 14, ás 12 horas.Santos e esc, Porsimouth, a 15, ás 4 hora».Liverpool, Warrior^ a 18, ás 4 horas.Buenos-Aires e esc., Amazon, ,a 18, ás 12 hor.Santos esc, Italian Prince, a 19; ás 4 horas.Liverpool e esc. Ortega, a 21, ás 4 horas. ,.Bremen e esc, Wuerzburg, a 24, ás 4 horas.Buenos-Aires e esc, Amazone, a. 25, ás 12 hBuenos-Aires e esc, Danube, a 26._ás 12 hors.Suthamptori e esc, Araqon. a,28, ás 4 horas.Liverpool Gladiator, a àl, ás 4 horas.'

h.

ANCORADOURO INTERNOVapor nacional Beberibe, lastro.Vapor nacional Jacuhype, lastro.Vapor nacional Camocim, lastro.Vapor nacional S. Francisco, descarregando.Vapor ingiez Merchant, carregando.Vapor ingiez Norseman, apparelhos telegra-

phicos. 'Patacho nacional Rival, carregando.Lugar allemão Emrna Lennonda, lastro.Barca ingleza Cordelia, descarregando.Barca italiana Vanduara. carregando.Barca ingleza Charlotte Yoirng, carregada.Uarca ingleza Alkaline, descarregando.Barca ingleza Norma, apparelhos tuitíifraphirco. ¦ ••

PORTO DO RECIFE ; .MOVIMENTO PO DIA C

EntradaBahia e escala—8 dias, vapor nacional São

Francisco, de 328 toneladas, conimandanteJoão M. Bosek, equipagem 1, carga váriosgêneros; á Companhia Pernambucana, •

Sahidas )Santos e escala—vapor nacional Tijuca, com-

mandante Manoel Soares ; carga vários ge-neros.

Santos e escala—vapor austriaco Stefuiiincommandantegêneros.

O paquete

cMraGãftjEsperado

segue paraCeará,

do sul até 7 do corre a

ãMaranhão c

O paquetePará.

uaãuoaEsperado dos portos do sul até o dia

7 do corrente e seguirá depois de pequenas demora para

Rio Grande,Pelotas e

Porto-Alegre.O paquete

JaguaribeE' esperado do norte no dia 7 do cor-

rente fe seguirá depois de pequena de-mora para

Rio de Janeiro e SantosPara carga, encommendas c valores

trata-se com os agentes

Pereira Carneiro' k G.6 — Rua do Commercio — 6

PRIMEI!.O ANDAI.

COMPANHIA

De ravepatão a vapor noMARANHÃO

O vapor

GabralE' esperado do* norte até o dia 7 do

corrente e, depois de ligeira demora, se»guirá paraCeará, /

Camocim,Amarração,

e Maranhão»Para cargas, encommendas e passa-

gens trata-se com os „gèntes

AHORIffl SILVA & C.Largo dá'Assernbléa n.3 A

G. Brosoduro; Carga vários

F_"S" __* '.^'sra °P_» W^i^

cônsul de Portugal.

DIA 6

MERCADO DE CAMBIO' Os baucos abriram com a taxa de 15 1/16,

procedendo-se pela mesma taxa a cobrançade saques.

Com as noticias do Rio, os bancos offere-ciam saccar à 15 1/8 e mais tarde obtinha-se para a priipeira mala e para quantias maio-res 15 5/32, conservando-se nesta posição atéao fechar.

— Em papel particular constou negocio a15 7/32.

MERCADO DE GÊNEROSDIA 6

Assdcar :Usinas 1."Usinas baixasCristalisados -DemerarasBrancosSomenosMascavadosBrutos seccosBrutos melladosRetames

Algodão. — Fazendo hoje omana para o mercado do

do ei-ccrrameniopção ; 30 "/„ em,õcs consecutiv

da sires

s dceac !.> in.a, com jüIc i<) (!

egreja.Consistorio, 4 909.

Arthur Soares,secretario.

CompaÉia _e tecidos paulistaFicam no escriptorio desta companhia

á rua do Commercio n. 2*2, á disposiçãodos srs. accionistas, os seguintes docu-mentos, relativos ao anno de 1908 :

Copia de balanço;Relação nominal dos accionistas ;Lista' das transferencias de acções.Recife, 27 de fevereiro de 1909.

Cornelio R. Padilha.director-presidente.

dias c o restantes cruaííoõ f<necessário, a u.são direclora.

Izo cia ÜOliUiÜS-

Colligaç

A directoria compor-se-á de2 armazenarios, 2 recebedo-res de assucares uzina, dosmaiores, e 1 lambem dos maio-res recebedores de assucaresbangüês, dos.quaes serão' esco-lhidos dois gerentes ( sendo. 1armazenario), 1 thesoureiro e

UO aSSUCareira (le Per- 2. adjuntos, sem remunera-

nambuco

3$800 a 4Ç0003$400 a 3$6003$000 a 3$1002$500 a 2$G002$500 a 3$0002$100 a 2$400

$ a 1$7001$600 a 1$7001Í300 a 1$350

$ a 1$100resumo da se-artigo, temos

a dizer" que o preço foi dc ÍOÇIOO pelos15 kilos, havendo negócios ao mesmoalgarismo.

Hoje, segundo os nossos informes o-produeto ainda foi vendido ao preço de

10$100 pelos 15 kilos.Aguardente.—Para o agricultor, cota-se de

v500 a v>550 a canada, conforme o gráo,mercado firme.

Aícool.—Para o agricultor cota-se delí>100 a 1^150 a canada, conforme o gráo,mercado firme.

iíorracha.—Cota-se a de maniçoba a 1$200e a de mangabeira a 700 réis o kilo, con-forme a qualidade.

B-.gas de mamona.—Cota-se este artigo aoj.reço de 1$900, pelos 15 kilos, estação.

' ^uros salgados seccos.—Cota-sc este ar-tigo ao preço de 900 réis o kilo.

'.muros vkrdes.—Cota-se este artigo, paracortume, ao preço de 540 réis o kilo.

íí-j-ROCÒs de algodão. — Cota-se este artigoao preço de 880 réis pelos 15 kilos.

' .-> fé.—Cota-se o genero do estado ao pre-i-o de7í>500 pelos 15 kilos.

< !-{r.A de carnaúba—Cota-se este artigo aopreço de 19^000 a 23^000 conforme a qua-lidade, pelos 15 kilos.

.... cau—Cota-se este artigo ao preço de7í>500 a 8^,000 pelos 15 kilos, conforme aqualidade.

(•A.ai-íHA de mandioca—Cota-se o genero doestado o sacco com 50 kilos a 5^000.Idem idem o sacco com 60 kilos a 6S000.

Feijão mulatinho.—Cota-se o genero limpodo estado, ao preço de 13$000 a 14o0Ü0,o sacco com GO kifos, conforme a quali-dade.

Feijão mulatinho.—Cota-se o genero lim-po do sul, ao preço de 17$000 o sacco comÜO kilos.

I-'eijao preto.—Cota-se o genero do sul,ao preço de 17$000 o sacco com 60 kilos.

l-Ei.iÃo barrado. — Cota-se o genero do es-tado ao preço de 11$000 a 12*000, confor-me a qualidade o sacco com 60 kilos.

Milho.-—Cota-se o genero do estado ao pre-ço de 110 reis o küo, estação.

Mel.—Cota-se este artigo á 30$000 a pipacom o casco.

Pelles de cabra.---Cota-se este artigo aopreço de 2^400 cad i uma.

Pelles de carneiro.--Cota-se este artigoao preço de _.p400 eatln uma.

algodão em pluma.f. D. Evans & C. 198_saccos com 14850 ki-

los de caroços de algodão.Na barca* italiana Vanduara, para Gênova :P. Carneiro & C. 70000 kilos de ferro velho

a granel. •Interior

' Despacharam :No vapor nacional Cabral, para o Maranhão:P. Ferreira & C. 2 pipas com 110 litros de

álcool e 175/5 barris com 14000 litros áa aguar-donte.

No vapor nacional S. Salvador, para o Pará:A. O. de Souza, 50/2, 50/4 barricas e 30 sac-

cos com 8375 kilos de assucar de usina.Amoeim & Cardoso, 25/2 barricas ê 2» sac-

cos com 4087 kilos de assucar'de usina.G. Fonseca & C. 310/2 barricas e 25 saccos

com 29465 kilos de assucar de usina, 80 saccose 15/2 barricas com 7425 kilos dc assucarcristal, 20/2 barricas com 1800 kilos de assu-car branco.

P__V _ iillTl _OS *

A. O. de Souza 15/2 barricas com, 1297 kilosde assucar branco, 15/2 barricas com 1300 ki-los de assucar de usina.

Amorim & Cardoso.40/2 barricas com 3540kilos de assucar branco, 20/2 e 100/4 barricascom 7780 kilos de assucar branco.

Loj'o & Leite 110/2 e 40/4 barricas com 12300kilos de assucar de usina.

No vapor nacional Brazil, para Bahia :. Moreira,& C. 1 fardinho com 10 kilos derótulos.

Para Rio de Janeiro :Usina Central Timbó 310 saccos com 18600

kilos de assucar mascavado.Pestana dos Santos & C. 4 pacotes com 40

kilos '!c doces, 3 caixas com 27 litros deaguardente.

Moreira & C. 4- caixas com 360 kilos de cai--tas de jogar. ,

P. Pinto & C. 15 pipas com 8100 litros de¦rdente, 25 pipas com 13500 litros de al-

cool. .No vapor nacional Manaos, para Rio ae Ja-

neiro :Companhia Industrial Pernambucana 6 far-

dos com 184» kilos de fios de algodão crú.Para Itaiahy :Companhia Industrial Pernambucana 7 far-

dos com 2178 kilos de fios de algodão crú.Para Bahia :Companhia Industrial Pcrnambucaua, o

fardos com 1534 kilos dc algodão crú.No hiate Ehjsabeth, para Parahyba:L. Barbosa

'& C. 10 caixas com 360 kilos de

doce, 1 sacco cnm 60 kilos de milho, 1 saceocom 60 kilos de arroz, 5 barris com 700 kilosde peixe.

Miranda Souza & C. 1 fardo com 170 kilosde íio.

Na barcaça Sympathia, para Mamanguape:M. Colaço & C. 2 caixas com 28 kilos de

velas de cera.No cutter Luizinha, para Macau :F. Rodrigues & C. 2 saccos com 150 kilos

dc assucar de usina, 5 caixas com 40 kilos decapilé, 1 ancoreta com 40 litros de vinagre, 1caixa com 43 kilos de cebola, 28 caixas com128 kilos de feijão, 7 attados com 441 kilos desabão.

Sanlos da Figueira & C. 3 saccos com 225kilos de assucar de usina, 1 barrica com 60kilos de assucar refinado, 1 caixa com 8 kilosde maizena, 1 lata com 11 kiios dc phospho-ros.

No cutter I.idador, para Natal :Santos Araújo & C. 350 caixas com 7700 ki-

los de sabão.No cutter Jaguararq, para Natal :L. Barbosa &' C. 10 saccos com 600 kilos de

café.

____l___xi______Ts—i—acammwBceBaiJoanna Evangelista de Farias \

Sétimo diajjjjíj Joaquim José de Oliveira, sua mu-l*í| lher, paé, irmãos, sobriulíos è cu-

íi; nhada convidam seus parentes oamigos para assistirem a missa de 7."dia que por alma de sua carinhosa mãi,sogra,mullicr c avó .íoannn Eví.s.<](.1ís-ia de Farias na igreja do Paraizo,ti rça-feira, 0 do corrente ás 8 1/2 da manha.

Penhorados antecipam seus agradeci-mento.ii_iiii-jii--L^W-ij.-'.w'-._r,«'W.^^^

Rosina Sai-dclliSexlo mez

i|U Graziella Sardelli, Aurora Sardcl-"nlr li e um sçu dedicado amigo rnau-

i| dam resar missa na Ordem Tercei-rà de S. Francisco, no dia 8 do corrente,ás 8 1/2 horas po- alma de sua presadae sempre lembrada irmã, tia e amigaRosina Savdelli, 6?" mez de seu 1'alle-cimento.nja__^asr_i___i_—__b«__— a m.m—

Companhia PernambucanaDE NAVEGAÇÃO

PORTOS DO NORTEMossoró, Aracaty, Ceará/ Camocim e

AmarraçãoO paquete

£ prarjeiscoCommandante João Bosch

Presentemente neste porto seguiráde-pois de peqttena demora para

Recebe carga e encommendas paraAmarração, Camocim, Ceará c Aracatynos dias 8 e 9 e para Mossoró no dia 10até ás 2 horas da tarde.

Passagens e dinheiro a frete alé ás 2horas da tarde do dia da partida.

Chama-se a attenção dos srs. carrega-uores para a cláusula 10.a dos conheci-mbntos que é a seguinte:

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a companhia, por- avaria ou per-da, deve ser feita por escripto ao agenterespectivo no porto de descarga, dentrode tres dias depois de Analisada. Nãoprecedendo esta formalidade, a compa-nhia fica isenta de toda responsabili-dade. ,

Escriptorio— Caes da Compa-nhía Pernambucana n. 12

Joao Joaquim Alves de All.quer-que

Trigesimo dia-JjjU A familia de Joao Joaquim Alvesl~jjpde Albuquerque, convida os srus

[| parentes e amigos para assistiremás missas que manda celebrar nas ma-trizes de Santo Antônio desta cidade ena de Gamelleira, ás 8 horas do dia 10do andante.

Por este acto de religião e caridadedesde já antecipam seu eterno agrade-cimento.

Lamport & Hort Line¦ ¦_ O paquete ingiez

-TennysonEsperado do sul no dia 10 de março,

seguirá no mesmo dia para . New York.Para carga, encommendas, passagens e

dinheiro a'frete trata-se com o agente

Jul-üSM Sõlslen13 rua do Commercio 13

1. ANDAR

mJanuário de França MelloTrigesimo dia

Epiphanio de França Mello e fa-milia, João Pedro Simões e familiade novo convidam os seus parentes

e pessoas de sua amizade para assisti-rem ás missas que, por alma de seununca esquecido filho e sobrinho Ja-nuai _o de França Mello, mandam re-sar na igreja do Monteiro e matriz daBoa-Vista, na segunda-feira", 8 do cor-rente, pelar. 8 horas do dia.

Penhorados antecipam os seus agra-decimentos.

Houston LineO vapor ingiez

tJlicfímonòE' esperado do sul até o dia 9 do cor-

rente e, depois de pequena demora.se-guirá para Boston e

New Vork.Para cargas e encommendas trata-s©

com os agentes

Griffith Williams k JohnsonRua Visconde de Itaparica n. 1

.RECIFE

ARKECADACOESFEDERAES, ESTADUAES E MU-

NTCÍPAES

RECEREDORIA DO ESTADO

Rendimento dodia 1 a Dia ü<om'°>

(papel)

ALFÂNDEGARenda geral

17:.809$551:_í.._.i_:$:.ü_!

4(-.0õl$y..3

Em igual perio-do do dia 2 a6 de 1903

23Ò;4Í2$343

276.4Ò4$Í96

S37.'S99$-3f

Pedro de Albuquerque MelloIrigesimo dia

_liú_ Lourença Francisca do Rego Bar-ljPros-e sua familia convidam aspes-HI soas de sua amisade para assisti-

rem a missa que, pelo repouso eterno deseu filho adoptivo Pedro de Albuquer-que Mello mandam celebrar ás 8 ho-ras da manhã de segunda-feira, 8 demarço, 30.° dia do seu passamento, naigreja do Pilar. |.

Desde já se confessam gratos aos quecomparecerem

Eduardo Gadault__, Bianor dc Medeiros, Emilio Bcdil,"nf^Edgar Pinto Bandeira e suas fami-

[fj lias, agradecem cordialmente aosamigos e parentes que compareceramao enterro de seu presado tio EduardoGadault e a todos convidam para as-sistirem ás missas que por alma delle,mandam resar na igreja da Conceiçãodos Militares, ás 8 horas da manhã desegunda-feira, 8 do corrente.

Pacific Steamlf avigationCompany

PAQUETE INGLE£

ronsaE' esperado da Europa até o dia 13 de

março e depois da indispentsavel demo-ra seguirá para os portos de

Bahia, Rio de Janeiro, Santos, Monte-vidéo, Punta Arenas, Coronel, Talcahua-mo e Valparaizo.

O paquete

@

__ía__& ¦9-n__-»-__- _____ -_£_ *6hàii&ê&, '<*LsVJ -fta-S

Õriecrã

Empreza de Navegação Sol Bio-ide.

O paquete

PAUTA SEMANAL DAS MERCADORIAS DE PKODÜC-ÇÃO E MANUFATURA DO ESTADO

Aviso importanteDe ordem da directoria chamo

a attenção dos srs. armazenarios,commissarios-exportadores e eom-missarios-recebedores para os se-guintes artigos dos estatutos, rela-tivos ao pagamento das contribui-ções de 20 réis por arroba e 50 réispor sacco de 5 arrobas, convidan-do-os á liquidação de seus débitos

cao alguma.

A Colligação será o fiscal detodas as transacções da socie-dade, cabendo recurso para amesma de todos os actos da re-ferida sociedade.

5.aAs entradas do capital se-

rão realisadas no BancoRecife.

do

kilo.

SUJEITAS AO IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO

Semana de S a 13 de março de 1000Aguardente (cachaça), litroÁlcool, idemAlgodão em pluma ou rama,Assucar refinado, kilo

» dc usina, idem. . . , . .» cristal, idem» branco» demerara, idem ....

idem,trangeiro

Assucar somenos, idemmascavado, idem. ....

), bruloBagas dc mamona, idemBorracha dc mangabeira, idemDita de maniçoba, idemCaroço de algodão, idem

para o cx-

$100$210$650$-!i;o$:.üo$2Q0$240$220

$$2005140s$125$700

1S200$050

RECEBEDORIA BO ESTADO

Desde o dia 1 a 5Consumo do diaExportação.EstatísticaDiversos impostos

6..

Total

253:&35$510s

S.012$240225$390

17.140$3U0

279.243$530

Esperado do sul alé / do corrente,seguirá sem demora para

Rio Grande, . -Pelolas e

Porto-Alegre.Para car^a e encomnieiidas trala-sc

com os atjcnlesPereira Gai*iicirò & Ç.

N. 6, Rua do Commercio, N.6PRIMEinp ANl-\..

m

Esperado do sul no dia 21 de março,seguirá depois de pequena demora para

S. Vicente, Lisboa, Leixões, Vigo, LaBochellc, Pallice e Liverpool.

Os bilhetes de terceira classe para Lis-bôa custara 65í>000, incluindo o impostodo governo brazileiro, sendo servido vi-nho nas refeições.

Os bilhetes dc passagem directa emprimeira classe dão direito aos srs. pas-sageiros a quebrar a viagem era qual-quer dos portos da escala c continuarem vapores não somente da companhiaacima como tambem em qualquer umda Royal Mail ou Messagerics Maritimes.

Para carga trata-se com o corredorB. Dallas, no mesmo predio, andar ter-reo.

Para encommendas e outras informa-ções com os agcni.es

Wilson Sons & C, Ltd.1UJA 1>0 ÍGOftfMEK_IÒ, IO

PRIMEIRO ANOAH

Dia 1Dia li.

PREFEITURA MUNICIPAL

Total

48.030S.GG6KUJ21 $'.><;_:

G1.G52$628

NOTAS MAKITIMASVAPORES ESPERADOS

Mez de marroCabral, do Maranhão e esc., a 7.Asiiíicíon. de Hàmbumo e esc, a 7.

ÈiiSédc no Rio de Janeiro

Pará eManaos.

o paquetee e&ÍJ v-SV

_

meutsctier Lloyd

O vn

tieriO vapor

zourali' esperado do sul até o dia 23 de

março e, depois de pequena demora, se-guirá paraMadeira,

Leixões,Antuérpia,

Rotterdain eBremen

Entrará no porto e recebe passageirosO vapor

JNacheqPresentemente neste porto seguirá de-

pois de pequena demora paraf -_£Santos*

Rio de Janeiro e

E' esperado damarço, e seguirácessaria para

Rio de Janeiro,S. Francisco è

Europa alé o dia 8.dedepois da demora ne-

Santos.

.*

Page 4: m - iii ¦ i -.—r- L C FOLHETIM CW EXIJA Illuub 8- Ü|IÍItiU ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00053.pdf · wm S.K2

¦;¦-.:¦"

¦

-^r

¦¦ f

¥A

A Provincia—Domingo, 7 de marco N. 53sffi-"1"1 ¦

&èWm

esWTIÊ ÉÊãÊÈk PI IWflÈ

O mais poderoso purgativo até hoje conhecido, de effeitoprodigiosamente rápido, suave e seguro, sexn alteração do or-ganismo ! —

.

Encontra-se em todas as drogarias e pharmacias desta capital.. Procurem os novos prospectos—Distribuição gratuita.

Enratrá no porto e recebe passageirosO vapor

CoblenzEsperado do sul até o dia 10 de mar-

ço, seguirá depeis da demora necessáriapara ,Madeira, • .,.-' '"

Lisboa,Leixões,

Antuérpia e_ Bremen.Entrara no porto e recebe passageiros;.'

, Este vapor é iliuminado á luz eléçtrè-ca e tem optimas accommodáções párapassageiros de 3.» classe, tem medMóíicriado e cosinheiro e portuguez a bordo.N. B. — Não se attenderá mais a nehhii-ma reclamação por faltas quenão foremcommunicadas por escripto á agenciaate 3 dias depois da entrada dos gênerosna Alfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregado com termo de avaria, é neces-sana a presença.da agencia no acto daabertura, para poder verificar o prejui-zo e faltas, se. as houver. 'Para cargas e passageiros trata-se comos agentes

NEESEN & C.

Société GénéraleDE

Transporís maritimes a vapeurDE

MARSEILLEO paquete

CspagneEsperado do sul até o dia 8 de mar-

ço, seguirá viagem apoz indispensáveldemora para

Marselha, Barcelona, Gênova e Na-poles.

N. B. — Este paquete entra noporto.

Este paquete tem boas accommodáçõespara passageiros de todas as classes.

Pára carga e passageiros, trata-se como agente

Dom. de Sampaio FerrasRua do Commercio n. 24

Thos & Jas Harrison

jytiVapor inglez

íerchani

*.'¦«.

Presentemente neste porto, seguirápara

LiverpoolVapor inglez

WarriorEsperado em 8 de março voltará paraLiverpool depois da necessária demora.

Vapor inglez

BíüàiaíorEsperado de Liverpool em 21 de mar-

çp, depois da demora do costume vol-tãrá para Liverpool.

Para carga, encommendas, passagense dinheiro a frete trata-se com o agente

Julius von Sohsten13 — Rua do Commercio —13

PRIMEIRO ANDAR

R. M. S. P. C. SteamTIpacketCompany

VAPORES A SAHIR PARA A EUROPAAvon em 14 de março.Aragon em 28 de março.Amazon em 11 de abril.Danube em 18 de abrilAraguaga em 25 de abril. /Nile em 2 de maio.Avon em 9 de maio.

VAPORES A SAHIR PARA O SULAmazon em 18 de março.Danube em 26 de março.Araguaga em 1 de abril.Nile em 9 de abril.Avon em 15 de abril.Clgde em 23 de ab*_l.Aragon em 29 de abril.

O Paquete Inglez

i*.= -

-e^voi-i.Esperado do sul até o dia 14 de mar-

ço, e, depois de pequena demora, seTgnirá paraS. Vicente, Madeira, Lisbo^y Vigo,Cherbourg e Southampton. "'¦',.'>''¦¦

Paquete inglez .íj ;; .;' ¦¦

fímazonEsperado da Europa até o dia 18 de

março e, depois de pequena demora,seguirá para

Bahia, Rio de Janeiro, Santos, Monte-vidéo e Buenos-Aires.

Para fretes, passagens, valores e én-commendas até a vespera da chegadado vapor trata-se com o agente

Criffith Williams & JohnsonRua Visconde de Itaparica n.l

COMPAGNIEMESSAGERIES MARITIMES

Paquebots — Poste FránçaisLinhas do Atlântico

O paquete francez

cMqgeííanEsperado do sul a 7 de março, se-

uira, após indispensável demora, paraordeaux com escalas por Dakar e Lna.boa.

.is-

O Paquete Francez

AMAZONECommandante Lidin

Esperado da Europa em 25 de março,seguirá viagem, após indispensável demora, para Buenos-Aires, com escalaspela Bahia, Rio de Janeiro e Montevidéo.inações de faltas que não forem commu-nicadas por escripto a esta agencia até6 dias depois, das descargas das alva-rengas para a alfândega ou outros pon-tos designados.

Quando forem descarregados os vola-mes com termo de avaria a presença daagencia é necessária para a verificaçãode faltas se as houver.

— Esta companhia, de accordo çomRoyal Mail Steam Packet Company ePacific Steam Navigation Company, emit-te bilhetes de primeira classe, primeiracategoria, assistindo ao passageiro o di-reito de interromper a viagem em qual-âuer

escala, seguir e voltar em qualqueros paquetes das tres companhias.Para passagens, carga, frete, etc. tra-

ta-se com o agente

Dom. de Sampaio Ferraz14, Rua do Commercio, 14

A mais recente descoberta

h_- Pélãs; experiências feitas na Faculdade de Medicina do Rio de^ Janeieo ficou demonstrado constituir esta INJECÇí-O o melhor antigo-- hoçóecico atè agora conhecido.

Cura à^ gonorrhéa aguda em 3 dias.Cura. agonorrhéa mais rebelde (gotta militar) n'uma se-';';- /'nitána.Cursas flores brancas e demais doenças das vias ute-

.a rinas.Vende-se nas pharmacias e drogarias. VIORO 50000

ACHA-SE—a venda a typographia

Commercial, á rua das Cruzes n. 25;quem pretendel-a, pode entender-secom o sr. Martins Filho, na mesma.

DVOGADO José Hugo, acceita li-quidação de monte-pio e pensõesféderaes,. ou de quaesquer outrGs nego-

cios na Capital Federal. E' encontradode meio-dia ás 2 da tarde, em seu es-criptorio á rua Quinze de Novembro, 4.

LUGA-SE — por 20-5)000 umamei'agua'no beco da Lenha n.

4, por 30&000 uma. casa na rua daAmizade n. 39 ; a traiar na rua Pri-meiro de Março n. 14, 2.° andar.

LUGA-SE OU VENDE-SE - uma ca-sa na Avenida Affonso Penna outra,

ora Cisco com 4 quartos, 2 salas, 2 quar-tos para creados, banheiro com agua en-canada e murado a com portão de ferro;A tratar á rua da Imperatriz n. 37, i.°andar. ,

LUGA-SE— as seguintes casas : o 2.°andar e sotão á rua da Moeda n. 27

o 2.° andar á rua do Apollo n. 45 comagua e a casa do Príncipe n. 42, comagua, todas caiadas e pintadas ; a tratarcom Arthur Aranjo, escriptorio da com-p?nhia,de serviços marítimos. Cães daCompanhia Pernambucana n. 1.

LUGA-SE a casa á rua do Viscon-de Goyanna n. 43, com 2 pavimen-

tòs e cm boas condições de asseio, arazão de um conto de réis anuual ; tra-ta-se no cães da Companhia Pernambu-cana n. 6. x

LUGA-SE o 2.o andar do sobradou.. 27, com" sotao e agua ; a tratar

na ruado Brum n. 76, armazém..

LUGA-SE o l.o e 2.o andares n. 21á rua Quinze de Novembro, com

magníficas accommodáções, estando o2.o andar caiado e pintado de novo, temagua e gaz encanado ; a tratar no Jornaldo Recife.

LUGA-SE a casa na Várzea con-fronte a Fabrica Tecidos de Malha

n. 16, está limpa, 3 minutos para a es-taçãò e 2 para o rio 25$000 mensaes; naFlorida, Duque de Caxias n. 103.

LUGA-SE um optimo sitio, comhabilitação confortável e boa, dis-

tante 3 minutos da estação de Parna-meirim ; a tratar na rua Barão de SãoBorja n. 5.

LUGA-SE - uma casinha na CasaForte n. 51, junto a estação ; trata-

se na casa atraz no beco particular; alu-guel 35$000.

LUGA-SE - o 2.o andar com agua eiinuitos commodos á rua Direita n.

5 e 7 e com frente também para a ruada Penha; a tratar no cães da Alfândegans. 3 e3-A.

LUGAM-SE-o 1 o andar do prédioin. 41, á rua da Aurora, o pe"iqueno

armazém n. 19 á rua Estreita do Rosárioe a casa com sotéa n. 43 á rua Viscondede Goyanna, todos em boas condiçõesde limpeza para moradia.

Trata-se no cães da Companhia Per-nambucana n. 6.

MA - que saiba cosinhar, precisa-sena rua do Pires n. 35. ' . •

MA—, Precisa-se de uma para umapessoa, que saiba cosinhar, lavar e

engommar; a tratar na rua do Hospicion. 81.

MA DE LEITE - Precisa-se dc uma,que gose boa saúde ; corredor do

Bispo n. 5.

MA -Precisa-se de uma para cosi-nhar para 2 pessoas ; na rua do

Rangel n. 1, venda.

MA Precisa-se de uma mulher deedade avançada, que saiba cosi

nhar bem, para casa de pequena familia ; a tratar na rua Formosa n. 39.

MAS Precisa-se de duas : uma pa-ra cosinhar e outra para engom-"mar e arrumação, na rua do Livramen-

to n. 6, 2.° andar.

MA— Precisa-se de uma para cosi-nha, na Casa Forte no Barro Alto,

hoje rua da Amizade n. 23, chalet.

MA Precisa-se duma para cosinharrua Henrique Dias n. 4, Estância.

MA - Precisa-se de uma para cosi-nha, rua da Imperatriz n. 42, 2.°

andar, e que durma no aluguel.

MAS— Precisam-se de duas : umapara engommar e outra para co-

peira ê arrumadeira ; a tratar em Olin-da no pateo de S. Pedro, junto da ven-da.

MA—Precisa-se de uma para servi-ços domésticos ; na rua Velha, 28.

MA-Precisa-se dc uma para meni-no; a tratar no 1.9 chalet no Cami-

nho Novo n. 177.

MAS — Precisa-se de duas, umapara engommar o outra para cosi-

nhar e que durma em casa dos patrões;a tratar ha rua do Bom Jesus n. 43.

MA DE COSINHA— Precisa-se deuma que saiba cosinhar para casa

de pequena familia ; a tratar na ruaFormosa n. 24.

PPROVEITAM - Cadeiras de juncoCom bracinho a 100$ a dúzia; rua

da Cadeia n. 40.

PPROVE1TEM Vende-se uma ex-cellente casa em Venda Grande, com

bastantes commodos e quintal com ca-cimba de pedra e cal, á beira mar; atratar na rua do Imperador n. 38, escri-ptorio, andar térreo.

ARMAÇÃO Vende-se uma importan-

te de amarello yinhatico envidra-cada ; quem pretender deixe carta nes-ta redaccão com as iniciaes J. P. B.

RADOS —reversíveis dedisco, C. T. 2, de subsolo,

cultivadores e outros instru-mentos agrícolas, sempre emdeposito ário n. A.

rua Vigário Teno-

TTENÇAO Vende-se na rua Oiten-ta e nove (antiga Imperial) uma ex-

cellente casa tendo commodos paragrande familia; a tratar na mesma ruan. 153, venda.

3|ISNAGAS VASIAS —Compra-se porfinais do que em outra qualquer ca-

sa ; rua Duque de Caxias n. 111.

OA COLLOCAÇAO -Vende-se umaimportante taverna situada na me-

lhor rua do Torreão, no 3.° districto dasGraças, muito afreguezada, a casa tembastantes commodos para familia, o alu-guel muito módico ; quem pretenderdirija-se á rua Alegre, no logar acima ei-tado ; para ver e tratar com o dono namesma ou na mercearia Aurora.

BOA CASA— com grande sitio á rua

de S.; Miguel n. 136, freguezia deAfogados ; aluga-se a tratar na loja n.45, á rua Barão da Victoria.

O OSINHEIRA E CREADA - Precisa-seá rua Nova n. 3, 3.° andar.

^"«AIXEIRO O Café Cerqueira á rua^^_João do Rego n. 42, precisa de ummenino de 14 a 16 annos, que lenha al-guma pratica de balcão, dando garantiade boa conducta.

OMPRA-SE uma casa pequena comterreno que seja próprio, nos Afíli-

ctos, Espinheiro, Capunga, Rosarinho eBelém ; a tratar nos Coelhos na fabricade gelo.

OMPPiA-SE — Qualquerquantidade de madeira de

genipapo e tamarindo,em ro-los, na fabrica Lafayette, áruaPadre Muniz n. Í9./piHALET—Aluga-se o da rua de S. Mi-<Ç5_r"Jguel n. 84 em Afogados, com sitiobem arborisado, boa agua potavel.bondsnaporta ; a tratar na praça Barão de Lu-cena n. 21.

OSINHEIRA- Precisa-se d'uma, quedurma em casa, 131 á rua da Au-

rora.

OMPRA-SE uma casa no Espinhei-ro ; a tratar na rua Barão de Itama-

racá n. 14, com Affonso Chagas.

ASAS—Aluga-se 2 na rua da Amiza-de ns. 31 e 33, Capunga ; a tratar

na venda do Balthazar na mesma rua ouna rua da Santa Cruz n. 3, padaria.

ASAS COM AGUA -e de pouco aluguel: \

Rua do Amorim n. 29.A tratar com Souza Mendes, rua Mar-

cilio Dias (antiga Direita) n. 23.

^"SREADAS — Precisa-se d'uma cosi-banheira e uma copeira; á rua do Ria-chuelo n. 5.

CAIXEIRO—bastante habilitado em

mercearia e dando garantia de boaconducta, precisa-se na rua Nova, 69.

COSINHEIRA—Çrecisa-se de uma pa-

ra comprar e cosinhar á rua doRiachuelo n.9.

OSINHEIRA - Precisa-se de uma narua da Gloria n. 156.

AUÇOES E HYPOTHECAS - - Fazem-se cauções de títulos e hypothecas

de prédios em boas ruas. Encarregam-se de qualquer negocio commercial, bemcomo de comprar e vender sitios, casas,etc. Na mercearia Bastos, rua do BomJesus, 53.

OSINHEIRA E COPEIRO-Com asnecessárias habilitações e dando ga-

rantia de boa conducta ; precisa-se narua Nova n. 69, 2.° andar.

URA RADICAL-da erysipela e fe-bres infecciosas, tomando a tintura

da composição de Arthur Lapa, appro-vada e licenciada pela illustre inspecto-ria geral de hygiene a mais poderosaaté hoje empregada nestas moléstias, sãotantas as curas até hoje obtidas com es-te maravilhoso preparado que já não sepôde por em duvida a sua efficacia, maisde 200 curas no curto espaço de 1 anno,encontra-se á venda em todas as phar-macias da capital e do interior e no de-posito á rua das Cruzes n. 37.

Preço da dúzia 24q> com 20 % de des-conto, preço de um vidro 2$000.

OSINHEIRA—Precisa-se de uma narua dos Guararapes n. 80.

OSINHEIRA Precisa-se de uma, narua Direita n. 69.

ESFIBRADORES — ma- chinas de cortar capim e

outras para preparar pasto, ávenda á rua Vigário Tenorion. 4.

PESTRUIDOR-E' um pó incompara-

vel e poderoso para livrar as salas,quartos de dormir, cosinhas etc, dasmoscas, mosquito, morissocas e outrosinsectos; para os pcrcevejos,pulgas,for-migas, piolhos é sem rival; 1&0Ü0 a lati-nha, na Drogaria Silva, 58, rua Marquezde Olinda n. 60.

¦H-SSPARTILHOS—Narua da Aurora n.Ji£al04-H, fabricam-se espartilhos dosmais modernos e por módico preço.

ERCEARIA—Vende-se uma antiga,e bastante afreguezada, fazendo

bom apurado á rua da Santa Cruz n. 9,freguezia da Boa-Vista ; o motivo davenda se dirá ao comprador ; a tratarcom Paulino Menezes, rua da Madre deDeus n. 1.

OTORES— a petróleo,de 2 a 5 cavallos, ven-

de-se á rua Vigário Tenorion, 4.

LINDA NO PIZA - Vendem-se oualugam-se as casas ns. 5 e 7, pro-

prias para moradia e negocio e a de n. 1,rua de Santa Thereza ; informações nasmesmas ruas.

PTIMO NEGOCIO - Vende-se uma importante mercearia em bom pon-to para negocio pois fica perto da esta-

ção Central, o motivo da venda se diráao comprador ; a tratar na rua Marquezdo Herval n. 141.

fi&

Armarinho. Biiouterias.IGTOBIA, N

NovidadesTA, >sta a Trenc o numero de março da

Com um esplendido molde de saia e os últimos figurinos para senhoras [e crianças

0 unico jornal de iodas qne se vende ei todos os estados do BrazilNumero avulsoNumero avulso pelo correio registrado , . . . .Assignatura por um anno, pelo correio, registrada • • • •

1$0001$300

14$000

/

Excellente e virtuosa bebida, já competentemente approva-da pela illustre inspectoria de hygiene deste estado

Por principio de patriotismo, qualquer artigo que possa competir com simi-lar de outra nação, como está no caso a LAURIDINA, nao só deve ter a preferen-cia do publico, como cada um em particular constituir-se propagador do referidoartigo, prestando assim relevante serviço, não somente ao engrandecimento desteprodueto como também ao progresso industrial do paiz inteiro.

A LAURIDINA, como é sabido, já se acha bem recommendada por todos osjornaes e médicos d'aqui, que espontaneamente têm apregoado suas reconheci-das virtudes. A LAURIDINA, como bebida de regalo, tem supremacia sobre outraqualquer por não deixar mal estar, mesmo tomada com exagero.

Serve para qualquer perturbação do estômago, par* evitar enjôo do mar.Pode ser usada por qualquer doente, e um cálice n'um copo de leite restaura asforças. Substitue com vantagem o vinho do Porto em qualquer caso, e é final-mente uma bebida benéfica que não teme o mais rigoroso exame.

Se toda a humanidade so usasse LAURIDINA, extinguir-se-ia o alcoolismo,pois o álcool que n'ella entra, é rigorosamente puro e desinfectado.

Experimentem a LAURIDINA, e verão que os seus. maravilhosos resultadosnão se facão esperar.

Vende-se em mercearias, cafés, Méis, püarmacias etc. etc.Holl-ancia, & Souto

Fabrica—Rua Domingos José Martins n. 90RECIFE—PERN AMBU CO

r-t

Cores Palíidas feg^_jg^j_L__jy___g__»_--g ConsumpçãoC!T7_-S__ _E_à_S»*í*_»__ 3S __€!~_*Ç_,3*'_S_D__ _>_3XiO

' G<&m A8.i3MiHlN.aV© S3E FtSRÍHOE?mpT6f?&do en2 todos oo Hoepitaes. — É O melhor ferrugiacao nara a ¦

cura aas SSolestias da Pobreza áo Sang-ae. — Não enegrece os áemos. iPâF.iS: CO__3S e _\ 49. Rue da Maabsaaa, e em as Dhsrn*._0'_3 ___-?

W-THE RIO DE JANEIRO

fLIIuS InlLliü mm üJJi

(

RECISA-SE—de duas amas : 1 paraengommar e outra para cosinhar em

casa de uma só pessoa ; a tratar na tra-vessa dos Expostos n. 24, 2.° andar.

RECISA-SE—de um cosinheiro e deuma engommadeira no beco do Pa-

dre Inglez n. 7.

tRECISA-SE -na rua da Aurora (no...... trecho comprehendido entre as pon-tes de Santa Isabel e Roa-Vista) de umasala espaçosa, em 1.° andar ou andartérreo, mediante aluguel commodo ; in-formações a Horacio Saldanha, na companhia Paulista, Lingueta, Recife.

,RECISA-SE - de uma cosinheira pa- ra casa de 2 pessoas ; a tratar árua

Novah. 19, 3.° andar.

FARÁ ACARAR -Vende-se por 500$,

2 vaccas, sendo : uma tourina pre-he de 7 mezes e uma da terra parida depouco e um cavallo alazão andador debaixo e meia ; trata-se com M. Vascon-cellos, das 6 ás 9 da manhã no pateo daPaz em Afogados n. 72 e das 11 ás 5 datarde no quartel do 27.° batalhão da So-ledade.

SITIO -Vendç-se um com grande ca-

sa, cocheira, agua potável de cacim-bá, bomba, caixa d'agua e encanamento,diversas arvores fruetiferas e extensoterreno para plantações e bond na por-ta ; a tratar na rua do Rangel n. 43.

gONEIS—de aço galvani-sado, sem costura, para

600 litros, dispõe-se de peque-na quantidade á rua VigárioTenorio n. 4.

TRASPASSA-SE—um bom ponto pa-

ra negocio ; travessa da Linguetan. 2.

ENDE-SE—uma mobilia de pao car-ga para sala de visitas e outros mo-

veis para casa de familia. A tratar noCorreaor do Eispo n. 29.

ACCAS — Vende-se paraacabar 3 importantes vae-

cas tourinas dando leite comcria e 1 cavallo com cangalha;a tratar no Arraial (CasaAmarellá) n. 3, loja de fazen-das. •

'ENDE-SE-um garanhão puro san-gre francez, novo, sem defeitos,ra-

ça pura, proveniente das fazendas decreação do grande creador Vandeibilt.A tratar na rua do Bemíica n. 76, sobra-do graude da Magdalena.

'ENDE-SE-uma quitanda á rua dás_ Trincheiras n. 20, bem afreguezada

e sortida e não deve imposto algum, omotivo é o dono ter dois negócios ; atratar com o dono na Carvoaria Itatá -rua do Rangel n. 55.

ENDE-SE-umApollo n. 13.

negocio na rua do

ENDE-SE - a usina Cuyam-buca por preço resumido, visto

diversos machinismos precisaremser substituídos ; a tratar com o sr.Antônio Braz da Cunha, á rua doCommercio n. 4.

ARZEA—Aluga-se um excellente si-tio de fructeiras e pasto abundante

com fundos para o rio tendo boa casade moradia em condições de ser imme-diatamente habitada. E' a propriedademelhor situada na Várzea, a poucos pas-sos da estação da estrada de ferro; per-tence ao sr. A. Eanks, mas trata-se parao aluguel com José Ramos, á rua doCommercio n. 46, 1.° andar.

'ENDE-SE - um bom sitio a travessados Remédios em terreno própriotodo murado, com boa casa de pedra e

cal, caiada e pintado de novo, diversasfructeiras, cocheira e viveiro : a tratarna rua dos Guararapes n. 22.

á"í^ O ANDAR—comfortavel e Irygie-3_nico , 45, rua Barão da Victoria; a

Bodrígnes, Machado &G.Rua do Torres n. 20

Deposito permanente de:Cal nova de Lisboa.Oleo de ricino.Oleo de mocotó.Oleo de carrapato.Graxa em bexigas.Pixe em latas.Cimento.Potassa em latas de 5 a 10 kilos

Únicos importadores do afa-mado vinho de mesa Garoto edo especial vinho Verde da mi-nha terra. .

jfm "aiY s

Premiado com grande prêmioExposição nacional

st*

na

-<***$

tratar na loja.

DO BOM.

ELHORSANULMONAL

JFtecommendsulo pelos _£_—ÍC09mais notáveis.

ESTE-SE ANJOS Para representarqualquer figura nas procissões ; a

tratar com Felismina de Barros Pimen-tei, no pateo do Paraizo n. 11, preçosmódicos.

ENDE-SE - uma taverna bastanteafreguezada num arrabalde própria

para principiante, depende de poucocapital, a casa tem commodos para fa-milia ; quem pretender não empata ca-pitai na armação em vista de ser da ca-sa ; para informação na rua Pedro Af-fonso n. 12.

ENDE-SE - uma importante mer-cearia em um dos melhores pontos

da freguezia de S. José ; tem commodopara familia e o aluguel é barato ; á ruaAugusta n. 296.

ENDE-SE— uma armação, balcãode volta e diversos depósitos para

quitanda ou mercearia ; ver e tratar narua Marcilio Dias 55 e 57, padaria Cus-to dio.

ENDE-SE Piano perfeito e har-)$ monioso por barato preço. Piano-

la nas mesmas condições com 60 peçasde musica dos melhores compositores ;tr:i!:i-se com o Brandão na venda de JoséBa ios, rua Bom Jesus n. 53.

ENDE-SE-uma carroça com mollase um burro com os competentes ar-

rcios ; a tratar na rua do Bemlica n. 76,sobrado grande, Magdalena.

CURA RÁPIDA e RADICAL daBlecorrhagia, Cystite, Catarrhosvesicaes, Prostatite, Hematuriae todas as Doenças da Bexiga

e dos Rins.Litoratarioi mqnal, nancy (frahcia*.

LOPES & ARAÚJOLIVRAMENTO N. 32

PERNAMBUCODeposito permanente dos seguin-

tes artigos :Cal de Lisboa.Dita Recife.Cimento Portland.Potassa da Rússia.Carbureto de Cálcio.Creolina Pearson.Graxa do Rio-Grande, em bexi-

gas.Dita americana.Gaxeta de linho.Oleo de mocotó.Dito amer cano para lubrificação

de machinas e cylindros.Dito dito para dynamo.Azeite de coco.Dito de peixe.Dito de carrapato.Pixe em latas.Formicida brazileira.

Cunha & C.a, depois de te-rem feito passar por uma refor-ma geral a sua fabrica de ei-mento em S. José, municipiode Olinda, inclusive a construc-ção de novos fornos, vêem con-fiantes no resultado de seu tra-balho offerecer ao publico, ecom todas as garantias, o ei-mento de sua fabricação a rs.7$500 a barrica, com 100 kilos.Idem em saccos com igual pesoa 7S»000, meias barricas a4|000.

DEPOSITO

poílo-73Cunha & G.a

(MOINHO INGLEZ DO RIO DE JANEIRO)ÚNICOS AGENTES NO ESTADO DE PERNAMBUCO

lareira Carneiro ê &.N.6—RUA DO COMMERCIO N.6.—(Recife)

Chama-se a attenção dos padeiros e demais consumidores de farinha de trigotanto desta capital como do interior, para as farinhas do «Moinho inglez», cujasqualidades são as melhores que se pode obter.

Este «Moinho» é o mais importante da America do Sul em virtude da sua enor*-me producçâo, o que lhe permitte offerecer aos consumidores as vantagens se-guintes \

l.a—Grande reducção de preços. ,2.a—Facilitar em obter sempre farinhas frescas e de superior qualidade.3.a—Abstenção completa de falsificações e imposições de marcas extrangeiras

inferiores. ,4.*—Obter farinhas de marcas já conhecidas e acreditadas em todo o Brazil,

fabricadas pelos processos mais modernos e aperfeiçoados, e finalmente grandeeconomia nas despezas e transportes das farinhas que por se acharem acondi-cionadas em saccos, sahem mais em conta do que as embárricadas.

As suas marcas são :

THE RIO DE JANEIRO THE RIO DE JANEIRO THE RIO BE JANEIROw \

FLOUR FLOUR FLOUR

-JtAClflMAL __BflZILÉIRA1Y1ILLS

ANDMIULS MIULS

AND

Granaries Limited Granaries Limited Granaries LimitedAMARELLO ENCARNADO AZUL

s quaes s e acham devidamente registradas na Junta commercial.Os saccos são cosidos na bocea com fios da mesma côr da marca.Os agentes encarregam-se do despacho e entrega de quaesquer pedidos tanto

da cidade como do interior, e em qualquer quantidade.Trata-se no esciptorio acima ou noDeposito para vendas

Z—Largo do. Corpo Santo-3'

t

•.,.

ENDE-SE-duas casas sitas á ruaDr. José Osório ns. não ha, (Magda-

lena) ; atratar na padaria Suissa, ruaJoão do Rego ns. 1 e 3.

Cura a calvicieOleo de ôvo. Especifico do phar-maceutico Carlos B. Leite.Vende-se na Pharmacia Ferrei-

ra — Praça Maciel Pinlieiro n. 19

preferen-cia] o Vinho

Barbado.

-_-^_^_-^^S^ b

||!0=melhon= 5^fUpanasQSrs

"5

flBllISenfces^ §

ou machina «SPALLA» para matar formigas, privilegiadopelo governo brazileiro

Apparelho infallivel para a extineção de formigueiros, por mais antigos quesejam, como provam attestados de estações agronômicas, empresas dc estradas deferro, usinas e particulares.

Unico agente nesta praça

1=£"ULa, <_L© __3

ifeira yauaoioiía TesrcLs a_i-_ SS

ÜSR

Brahma |ÜI Antarctica

veçamde

No congresso internacionaldos cirurgiões dentistas em Pa-ris o Odol foi declarado umdos mais efficazes dentifriciosque têm apparecido no merca-do até esta data.

DAS MAIORES FABRICAS DO BRAZIL«__L™_ÍÇA°_L Recommenda-se ao publico:

1.* por serem as ÚNICAS consumidas nos THEATROS, CASASjDE DIVER-SOES E EXPOSIÇÃO NACIONAL do Rio de Janeiro.

2.* alcançaram o grande prêmio na EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE S.LUIZ, ESTADOS-UNIDOS.

3.* sua qualidade é superior devido ás mais escrupulosas installações e á es-colhida matéria prima. .AVISO—Não conrandam as imitações com as afamadas marcas

Brahma-Bock, typo creado com grande suecesso para a Expo-sição nacional, Franziskaner-Pilsen, Bock-Ale, Teutonia,Crystal, Antarctica, Brahma-Porter e Antarctica-Por-ter--iguaes á Guiness.

Únicos agentes—JUST BASTOS & C.XJI%. DO __Z€32&_- JTJ__SE5"e_rí3 IW.

PERNAMBUCO

vgar.a

!i'íe-se "vn todas asdesta cia-lc.

iihármacías é. dro

Precisa-seobras grandesá rua 1.° de Março n.

de officiaes dena Casa Paris

14.

A Economisadora PaulistaCaixa internacional de pen-

soes vitaliciasSociedade mutua, fiscalisada pelo go-

verno federal, com deposito de duzentoscontos de réis no thezouro federal pro-porcional ao capital de pensões de milcontos de réis.

Tem duas caixas : A c B.Os sócios da caixa A pagam 5$ de

jóia e 2*>500 réis mensaes e têm direito,ao fim de 15 annos, a uma pensão vita-licia mensal que não será maior de150*000, nem menor de 50$000 réis.

Os sócios da caixa B pagam 5$000 dcjóia e 5$ de mensalidade e têm direito,ao fim dc 10 annos, a uma pensão mén-

sal que não será maior de 100$000 nemdescerá de 50$000.

A Economisadora Paulista fundada ha8 mezes já conta 12 mil sócios. E' a uni-ca sociedade de pensões vitalicias quesorteia as cadernetas dos sócios. Nagrande loteria do Natal foram premiados4 sócios que ficaram isentos dos paga-mentos mensaes e com direito a umapensão vitalícia,

Peçam prospectos e informações mi-nuciosas ao agente geral dr. Ladislaudo Rego, á rua do Rangel n. 35.

Hontem, hoje, amanhãe sempre, p Talher é a melhor pin-ga portugueza que vem ao Brazil.

Ü ¦- r.íÍ'-i ,Vr-,V

/

Page 5: m - iii ¦ i -.—r- L C FOLHETIM CW EXIJA Illuub 8- Ü|IÍItiU ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00053.pdf · wm S.K2

PERNAMBXJGO«Í30fií^_-7r___-p: r-rjz-r__'__'._y___-~:

"J-OO réis comafolharespectiva

:-_\<i»__r_r_:j.>__:_r^---(-_-t_; tsztsas_pm

Recife-—Domingo, 7 tie .março de 1909 ANNO XXXII _____ ________ _ _ : __r __!:%sa_._aea_3*_. ________________________________¦__& _.._....„. ....„_¦ ,.-.._ ~T. ... ._, ,¦ ........... ¦ • • _tt^_7r^__i__M_. «r»™---. ,...-.,.. „ ___

E* prohibidaavendaem separado

200 réis com a folharespectiva

E' prolübidà a vendaem separado

-K-._^miZ-_-_i^_Tr-r-c_» <_*__ -o> s__\ sssb.

Rio, 6.Effectuou-se hontem o enterro do

marechal Júlio Frota, a cujo cada-ver foram dispensadas as honrasmilitares que lhe competia.

O dr. Carlos Peixoto aqui chega-rá de Minas Geraes no dia 10 ciocorrente.

No morro daBabylonia,desta ca-pitai, será installada brevementeurna estação radio-telegraphica.

O tenente Mario Hermes, do ex-ercito, irá á Europa aperfeiçoarseus estudos.

Dizem de Belém do Pará que obarão de Souza Lages foi eleito pre-sidente da Associação commercial.

A Federação, de Porto-Alegre,publicou extenso necrológio doma-rechal Julio Frota, senador peloeslado do Pão Grande do Sul.

-7— Continua-se a affirmar que,no caso de recusa do dr. Borges deMedeiros, preencherá a vaga dore-ferido marechal no Senado da Re-publica o dr. Cassiano do IS&sci-mento.

Rio, 6.O contra-almirante Alexandrino

de Alencar, ministro da marinha, eoutras autoridades navaes assisti-ram ao juramento de 632 aprendi-zes marinheiros.

A ceremonia teve logar na forta-leza de Willegaignon.

O dr. Affonso Penna desceu hojede Petropolis, sendo recebido "com

as honras do costume.Teve logar solemnemente, no Cat-

tete, a entrega das credenciaes dosplenipolenciarios da Allemanha edo Peru, regressando o presidenteda Republica ás 4 horas da tardepara Petropolis.

O couraçado S. Paulo será lan-çadó ao mar no dia 19 de abril.

O destroyer Maiio Grosso, nas pri-mèiràs experiências desuasmachi-nas, desenvolveu a velocidade de28 milhas por hora.

Falleceu o drdirector do Xai.

Barbosa Rodrigues,lim botânico.

O dr. Aarãò Reis permitíiu quefosse embandeirada a estação daCentral para as fes Las de recepçãoaodr. Carlos Peixoto:

Serão enviadosção de Londres . sctos que figurarambrazileira de 1908.

___§bôa, il.

para a exposi-nossos produ-

na exposição

A 'Liga monarchica" tem-se oc-cupado, em diversas reuniões, deassumptos eleito ra es.

Novn-York, 6.ferro em que viaja-

va o ex-presidente TheodoroRoose-Um trem de

velt interrompeu a viagem na es-tação de Ballimore, devido a gran-de tempestade de neve.

Buenos-Aires, 6.Seguio para o Rio de Janeiro o

ministro plenipotenciario do Mexi-co, sr. Lizardi.

Aqui chegou honlcm o almiran-te Cândido GuiJhobel.

O general José Pando visitou-osem demora.

O ministro brazileiro, sr. Domi-cio da Gama, oííerecer-lhe-á hojeum banquete.

Assumpção, 6.Foi concorridissimo o embarque

do sr. Felix Bocayuva.

Fallecen o diplomata sr. Decond,que, em conseqüência de desequili-brio mental, tentara suicidar-se.

Montevidéo, 6.Falleceram o coronel Araíia e o

capitalista Caravia.Tysica pulmonar e tosse infecciosa--

Curam-se em pouco tempo com a Solu-ção de chlorhydro phosphato de calcreosotada, formula do dr. Simões Bar-bosa. Usem os afilictos, que bem dirãodeste remédio miraculoso. Vende-se nadrogaria e pharmacia Conceição ruaarquez de Olinda n. 61. Não é verda-deiro aruelle que não tiver a marca re-gistrada da fabrica.

Para uma criança aprender a ler empouco tempo basta que lhe dè um Tico-Tico.

Talões para recibo de aluguel de casaa 1..000 um—Rua Nova n. 10, Imperador,31 e 33.

larias do sul

Fons, a cantora incomparavcl, dentretodas que eu ouvi no palco do SantaIzabel; é o Antonio Baptista Nogueira,tão conhecido na magistratura e no com-mercio de Pernambuco e que veio pro-curar no Rio, nm campo mais largo pa-ra a sua actividade ; é o desembargaderDomingos Pinto, mais moço, mais ro-busto, mais "smart", de roupa clara echapéu de palha, formando inteiro con-traste com os outros aposentados dePernambuco ; é o Gaspar Menezes, queconserva omesmo pince-nez preto e quepassa quasi correndo,porque diz que nãoquer perder a audiência; sao íinalmen-te muitos outros que vivem aqui, ouporque nao puderam continuar a viverpor lá, ou porque podem viver livre-mente onde a vida lhes corra maisagradável.

Bem quizera eu poder acariciar a es-perança,direi melhor o sonho de Frede-rico Villar, sempre a dizer convencido,que em breve o Recife será a cidademais linda do mundo, Para mim a nos-sa querida, a nossa inesquecível VenezaAmericana difíicilmente chegará a pos-suir toda esta grandeza, que eu admirono Rio. Para isto seria indispensável aacção conjuneta dos governantes e dosgovernados. Estes precisariam concor-rer com muito dinheiro ; aquelles commuito patriotismo.

Bento Américo.

Rio, 22 -1 909.Quando o sr. Tobias Monteiro, do

Jornal do Commercio, escreveu a sua pri-meira correspondência da Europa, no-ticiando a excursão que o dr. CamposSalles fazia pelo velho mundo, disse quea impressão que experimenta quem che-ga a Paris pela primeira vez, é a doatordoamento. Mutatis mulandis eu po-deria dizer do Rio o que o sr. TobiasMonteiro disse de Paris. E' verdade queeu, já duas vezes, tinha estado no Rio.Isto, porém, ha sete ou oito annos. Eraa velha cidade sem avenidas, sem cal-çamento de asphalto, sem" automóveis,sem os bellos jardins modernos. Era oRio colonial, de ruas estreitas e tortuo-sas, mal calçadas e pouco limpas : o Rioainda cheio de febre amarella e de mui-tas outras moléstias endêmicas, espan-tando os extrangeiros, impedindo a im-migração, causando receio mesmo aoshabitantes dos estados do sul, tambemviclimados freqüentemente.

E agora chego e encontro uma cidadenova, quasi irreconhecível; ostentandomelhoramentos que muitas cidades eu-ropéas lhe invejarão. A verdade é, en-tretanto, que não sao os melhoramentosfeitos a causa única da minha admira _ção ; é tambem o tempo relativamentecurto em que a enorme transformaçãose operou. E c mais ainda : a promessaou antes a certeza de que a grande ci-dade vai sempre e sempre para diante.A iniciativa particular correu em auxi-lio da iniciativa publica. Desta cohe-são de vistas, desta uniformidade dedesejos de progredir, resultou tudo isto,que eu vejo, mu pouco boquiaberto, pro-curando orientar-me no meio de tantanovidade, de tantas ruas largas e boni.tas, onde eu conhecera becos quasi in-transitaveis. Trate-se do que se tratar,seja na ordem physica ou na ordemmoral, no mundo político ou no mundoadministrativo, cu sofiro poucas decep-ções e experimento poucas sorpre/.as.Desde muito moço habituei-me a serumtanto previdente ou, se qüizèrem, a serum tanto pessimista. E de tal formahabituei-me a esta previdência ou a essepessimismo que, em regra, não tenhosorpresas agradáveis nem desagrada-veis. Hoje, porém, depois do meu de-..embarque tenho experimentado maisde uma sorpresa agradável e ainda nãocolhi nenhuma decepção. Quando atra-vessamos a Avenida central, o meu com-pa nheiro de viagem, engenheiro muitocompetente e viajado,me disse, com en-tonação de quem fala profundamenteco ii vencido, que alguns prédios apresen-lavam uma architectura muito pesada,que prejudicava um pouco o conjunetocias boas construcções,

Eu, que não entendo de architectura,theõricá ou praticamente ; que não te-nho estudos a'respeito, nem o habito dever construcções modclarcs, vou achan-do tudo muito bom, muito bem feito,muito elegante.

Talvez mais de um transeunte tivessenotado o ar de quasi basbaque, com quecu olhava para aquelles enormes pre-dios, verdadeiros palácios que vieramtomar os logares oecupados pelos anti-gos casebres ; a olhar para iodo aquellemodernismo e tão dominado e tão sug-gestionado estava eu, que não escondia aminha admiração, nem siquer procura-va disfarçal-a. Os automóveis de for-mas differentes e de pinturas variadas,cheios de annuncios e reclames de casascommerciaes, passam incessantemente,fazendo ouvir quasi sem solução de con-tinuidade os seus fons-fons. Pelas suasválvulas vao escapando os vapores nau-seantes da essência mineral que lhes dáforça e movimento. Inspira-se, dt quan-do em quando, um ar impregnado dosvapores de gasolina, que tem no Rioum largo consumo. E' um inconveniente

-para os que não tem o habito das gran-des cidades. O olfacto se incommodaum pouco.

Era compensação a vista vai sempredescobrindo novos encantos nas lindis-simas consirucções, que abundam nagrande artéria, clieia de ar,plena de luzbeila,: radiesa, iarguíssima, que se pro-longa desde o largo da Prainha.numaex-tensão de 1830 metros, até a antiga praiado Boqueirão. Para qiie o meu bemestar seja completo, tenhw a felicidadede encontrar velhos conhecidos lá donosso inesquecido Pernambuco. E" oMachado Dias, tão apreciado ahi emnosso meio, e a quem eu uma! vez con-

| feri o grau de acadêmico honoi ".ario, de-pois de uma festa que fizéramos'^ Luiz»

O capitão de corveta e do porto Alber-to da Cunha recebeu hontem de Trium-pho o seguinte telegramma :

« Appello altruísmo vosso coração con-ceder auxilio soecorrer cem orphãos re-colhidos casa caridade ; escassos recur-sos fal-os passar quasi fome. Confio vos-sa __agnanimidade.--i__u.aIbiapina.,

Sabemos que iguaes despachos foramexpedidos aos altos poderes do estado.

Por abandono de serviço nos vaporesTijuca e Fagundes Varella', foram suspen-sos sexta-feira ultima dois guardas daRecebedoria do estado.

O sr. J. Agostinho Bezerra, proprieta-rio da Agencia jornalística pernambuca-na, presenteou-nos hontem com diver-sos blocos-dc papel para serviço de es-criptorio c para notas, gentileza queagradecemos.

Os referidos blocos, que são de tama-nhos e formatos diversos, desde 200 réisaté 1 $500, vendem-se na Agencia, jorna-listica, casa matriz á rua do Imperadore casa filial, á rua Barão da Victoria.'

HI 1NAM!« Os membros desta sociedade que não

estão escalados para os exercícios do tiroera Beberibe, ás 6 e meia da manhã, soba direcção do 1.» tenente Ramos Chaves,deverão comparecer no pateo internodo 3-1.f, pelas 9 horas da manhã, afim dereceberem instrucções sobre manejodas armas e outros exercícios de infan-taria.

— Para a patriótica dádiva de umrico pavilhão ao batalhão de caçadoresôrganisadò pelo Tiro pernambucano, of-ferta que será festivamente feita por ai-gumas de nossas coestadanas por inter-médio do sr. general inspector da 5.are-gião, subscreveram as quantias abaixo,as exmas. sras. dd. :

Esther Braga Barbosa 10$ ; OctavianaCoutinho Ribeiro 10$; Adalgiza Ribeirodo Rego Mello 19,-? ; Natalina Porto 10$ ;Gaspariha Vaz Rocha dos Santos 10$ ;Amanda Gaitar 5$ ; Maria Bar,'o 5$ ; Abi-gail Baltar 5$; Carmelinda Maciel 5$;Iracy Amaral 5$ ; Juracy Amaral 5$ ; Ma-ria Estephãniá de Azevedo .Magalhães3$ ; Diva Gurgel Farias õ. jEulina^Caval-canli 5^, Cònsüela Amaral 5S. Total--ÍÒÕSÓÓÒ ».

Consta que brevemente virá a esta ca-pitai o sr. Knóx Litllc aguardar aqui achegada dc uma commissão enviada pe-Ia directoria da Great Western em Lon-(Ires.

Acredita-se que a vinda de tal com-missão relaciona-se com o caso da gre-ve que pai-tlysou em janeiro ultimo oserviço da companhia durante doze dias.

Remettem-nos :« Foi paga hontem pela agencia da lo-

teria federal a sorte de 1:000$ que coubeao bilhete n. 36417 da loteria extrahidaanle-hontcm e bem assim as approxima-ções e todaa dezena».

Pedem-nos chamemos o attenção dodr. chefe do trafego da Ferro-carril parao costume, que tem os encarregados dalimpeza nos carros, os quaes, depois deconcluir o serviço, os empurram para arua, dando-lhes grande impulso, de mo-do que, ao passarem pela calçada da es-tação, muitas vezes atropellam os tran-seuntes.

Alii íica a reclamação.

Visitamos hontem a fabrica de Lanrin-diiin,.de propriedade dos srs. Hollanda& Souto, árua Domingos José Martins,n. 90, impressionando-nos o melhor pos-si.'ei a installação da mesma.

No andar térreo do prédio funecionaa secção do fabrico da apreciada bebidaaperitiva,dispondo de grandes toneis as-sentes sobre canteiros par. depósitos ;de vasilhame e dos apparelhos necessa-rios, nplando-se em tudo o mais escru-puloso cuidado hygienico. No andar su-perior está installada a secção de em-balagem, que é incontestavclmente mui-to perfeita, dando ao produeto um at-trahente aspecto. Nesse andar funecio-na tambem o escriptorio e é depositadoo stock, presentemente superior a milcaixas.

Na secção competente publicamoshoje o annuncio da acreditada fabrica,para o qual chamamos a attenção dosjeítóres.

ASSASSINATOManoel da Paciência Dias Moreira, quefoi durante alguns annos nosso distri-buidor e vivia ultimamente da venda-

gem de jornaes, residia no arrabalde daTorre em companhia de sua velha mãe,Antonia Maria da Conceição.

Ha mezes foi residir no mesmo arra-balde, no lugar Ilha, o individuo LuizJesuino de Barros, vulgo Luiz Grande,com uma sua amasia de nome MariaLuiza da Conceição.

Segundo informa a policia local, esseindividuo gosav.a no districto a reputa-çao de desordeiro c malandro, constan-do mais haver o mesmo vindo de Igua-rassú depois de soffrer alli uma prisãopor bem fundadas suspeitas de fazei-parte de uma quadrilha de ladrões decavallos.

A verdade é que na Torre Luiz Grandeera mal visto a corria a versão de viverelle á custa .da amasia, a quem por vezesespancava para obrigal-a, pelo medo, ásubmissão.

Maria Luiza, tendo se collocado,comooperaria na fabrica de tecidos existenteno lugar, não oceultava ás companhei-ras o desgosto e os aborrecimentos queLuiz Grande lhe causava, declarandoque só vivia com elle por temer a suacólera no caso de abandonal-o.

Assim decorreu algum tempo até quetravou-relações com a mãe de Manoelda Paciência e com este, por fim.

Paciência começou a freqüentar a casade Maria Luiza na ausência do amasio,dando isto que falar na vizinhança, aílir-mando-se que Luiz Grande não ignora-va taes visitas e que até as facilitava.

Succedeu, porem, que em dias do mezpassado, nas proximidades do carnaval,a rapariga fugiu de casa, indo co-habi-tar com Paciência e a mãe deste ua ruado Bom-gosto n. 7.

Exasperado, o amasio tudo poz empratica para fazel-a voltar, exgoüandonesse sentido todas as supplicas c amea-ças que imaginou, até que, baldados osseus esforços, concebeu o plano crimi-noso, Ievad . a effeito ao amanhecer dehontem, de modo bárbaro e traiço-eiro.

Paciência, devido ás exigências doserviço em que se oecupava e a grandedistancia do local em que morava parao Recife, sahia de casa ordinariamenteás 4 horas da manhã, quando não per-noitava em nossas officinas, como sue-cedia repetidamente, antes dc se relacio-nar com Maria Luiza.

Hontem, antes de sahir, o desventu-rado rapaz dirigiu-se pelo fundo de casapara uma latrina existente na vizinhan-ça, ouvindo-se pouco depois a sua voza clamar afflictivamente por soccorro.

Maria Luiza, abrindo a porta, deparoucom um indivíduo que saltava uma cer-ca de arame e no qual reconheceu LuizGrande.

Accudiram lambem alguns vizinhos,indo todos encontrar Paciência prostra-do e já sem vida junto á referida cercade arame. Havia luetado e conservavana mão direita a lamina da faca de quese servira o assassino e que conseguiraquebrar.

Apresentava nove ferimentos, inclusi-ve profundo talho na alludida mão eum outro no pescoço, parecendo queeste apenas seria sufficiente para causar-lhe a morte.

A mãe da victima, emquanto esta eraconduzida para casa, sahiu correndo,indo bater á casa do subdelègado, capi-tão Fernando César, a quem communi-cou a tristíssima oceurrencia.

A autoridade iniciou immediatamenteas diligencias que o caso reclamava; fa-zendo remover o morto para o necrote-rio e dando cerco, á casa do assassino,no logar ______ '

Luiz Grande, que deixara tambem nolocal do crime o seu chap-o de palha decarnaúba, ao -que parece voltou a ca-sa, onde a chave foi encontrada na por-ta, npfandò-se no interior uma certadesordem; que dava idéa da sua passa-gem precipitada.

Havia conduzido roupas, objectos deuso e uma rede.

Prosegúindo as diligencias, foram ou-vidas em auto de perguntas AntoniaMaria da Conceição, mãe do morto ;Maria Luiza da Conceição, éx-ámasiã docriminoso ; e osvizinhos da victima Jo-sé Paulo dos Santos, José Domingos Re-reira e Maria da Conceição.

-- ívlanoel dá Paciência era solteiro econtava 35 annos de idade. Bastanteconhecido e gòsándo muitas sympathias,a sua morte inesperada e barbara des-pertou grande consternação.

O enterramento réálisou-se hontemmesmo, á tarde, no cemitério de SantoAmaro, tendo sido feito por subscripçãopara a qüál contribuíram as redacçõesdos jornaes, amigos e companheiros dpmorto1.

Por oceasião de ser collocado o corpona sepultura usaram da palavra os srs.José Theophilo, em nome do convêniode Santo Elias, do qual fora o mortoprovincial ; Manoel do Nascimento,San-tos Cosme, pelo Club primavera ; Ma-noel Gonrado e Josc das Neves, em nomedos distriÔuidorés de jornaes, Eduardode Mello e Samuel Vieira, cm nome dopovo.

Em signai dc peznr pelo assassinatodc Manoel da Paciência, tomaram luto esuspenderam os seus trabalhos : o con-vento de Santo Elias dos Carmelitasdescalços, por 30 dias ; devoção de S.Sebastião da Torre, por 15 dias ; troçacarnavalesca Solteironas de S. José, por8 dias, deixando de realisar a posse desua nova directoria com solemnidade.

Reahsa-se hoje no jardim da praça daRepublica a festa dedicada aos pobres,pela commissão encarregada dos feste-jos ao dr. Rosa e Silva.

Da mesma commissão recebemos 40coupons para serem distribuídos aos po-bres protegidos por esta folha, cabendocada um dos referidos coupons ás sras. :Leonor Sette de Barros Barretto, AméliaPaula de Mello, Manoela Luiza de Mello,Victoria dos Prazeres Cabral.Idalina Gui-marães, Elvira Sobreiro de Mello, LuizaEmilia de França, Theodolinda Alvesdos Santos. Maria José da Conceição,Maria Cândida da Conceição, Justina deMiranda, Maria Avelina da Conceição,Mana Custodia da Conceição, Albina deOliveira, Anna de Oliveira, Josepha The-reza de Jesus, Maria Agostinho, JoaquinaMaria das Virgens, Joaquina Maria daCruz, Francisca Leopoldina de Lima,Mana Genoveva do Espirito Santo, Fran-cisca Mathias de Souza, Pastora Custo-dia do Espirito Santo, Elisa Augusta Ce-sar, Antonia Jacintha Velloso, Maria dasDores Ferreira, Gertrudes Maria da Con-ceição, Rosa Vicencia de Lima, BrigidaMaria do Rosário, Forturíata Felisminade Lima, Senhorinha da Rocha Oliveira,Purcina da Silva,Lima, Maximina Mousi-nho, Maria do Carmo Borges, Maria Joséda Conceição, Pergentina Maria do Es-pinto, Izabel Collares, Rita do EspiritoSanto, Felicia Maria de Jesus e RitaMaria da Conceição.

A distribuição 'das

esmolas será feitano saguão do theatro Santa Izabel, ás 6horas da tarde.

Por falta de espaço deixamos de inse-rir em nossa edição de hoje uma cartaque nos enviaram sobre o artigo Expio-ração e nada mais, hontem estampadonesta folha.

Publical-a-emos terça-feira próxima.Nas Solicitadas inserimos hoje um con-

vife para a reunião, em assembléa geralextraordinária, terça-feira ao meio-dia,no salão nobre da Associação commer-ciai—da Colligação assucareira e em se-guida as cláusulas da proposta da con-stituição de uma sociedade para a com-pra e venda de assucar, afim de valori-sar este produeto.

CONGRESSO 00 ESTADORealisou-sc hontem, á 1 hora da tarde,

na sala da Gamara dos deputados, ainstallação da 3.a sessão da 6.a legislatu-ra do Congresso legislativo do estado,sob a presidência do sr. dr. AntonioJosé de Almeida Pernambuco, presentesos srs. Rosa e Silva Júnior, Coelhode Moraes, Henrique Wanderley, SilvaFragoso, Antonio Pernambuco, João Ely-sio, Francisco Cabral, Euclydes Quin-teuro, Pereira da Costa, João Moraes,Estacio Coimbra, Araújo Sobrinho eFaria Neves.

Para a commissão de que cogita o art.49 do reg. do Congresso o sr. presidentenomeou os srs. Silva Fragoso, João Mo-raes, Francisco Cabral, João Elysio eFaria Neves.

Sahindo esta commissão e regressão-do pouco depois ao recinto fez entregaá mesa da mensagem do exm. sr. go-vernador do estado.

O sr. presidente declarou então instai-lada a 3.a sessão da 6.» legislatura doCongresso legislativo do estado e man-dou proceder a leitura da alludida men-sagem.

Terminada esta leitura, foi em segui-da lida e approvada ' a acta, depois doque o sr. presidente levantou a sessão.

Os gatunos, cm a noite de antc-lion-tem, andaram fazendo novas colheitas á-rua do Riachuelo.

Da casa n. 2S, roubaram pela quartavez as torneiras do encanamento e re-gistro, fechando este previamente.Os moradores amanheceram privadosd'agua c com o jardim estragado.

Recebemos esta carta:«Illmos. srs. redactores d'A Provincia.

Começamos apresente agradecendo-vosa publicação de um tópico de nossa car-la reclamando aosr. dr. prefeito sobreo miserável estado em que se encontraum trqcho da Avenida Martins de Bar-ros, e que nos parece mereceu uma pro-yidenci., pois, alguns trabalhadores jáestão procedendo á remoção do entulho.

Hoje, porém, procuramos as columnasdo vosso órgão para mais uma recla-mação, que endereçamos ao mesmo sr.dr. prefeito.

O antecessor do sr. dr. Archimedes,o sr. coronel Martins de Barros, mandouproceder n'este municipio a uma revi- .são geral dos números das casas, mar-cando prazo aos proprietários para ai-terarém as numerações existentes e col-locação de novas cm os prédios que nãotivessem placa com o numero correspon-dente ao da revisão. Uma medida muitobòa, louvável ; porém, como tudo ivestainfeliz terra é para inglez vêr, aconteceque muitos proprietários nâo ligarama menor inportancia á ordem do podermunicipal. Alguns mais respeitadoresdas leis acudiram pressurosos e, zás,collocararn sem mais demora nova placa.

Que suecede? E' que ruas como Ria-çííueío, Conde da Bòa Vista c Imperial,-esta com especialidade, têm a numera-ção dupla.

Existem na rua Imperial quarteirõesde casas coin a mesma numeração; porexemplo: ns. 55, 155, 167--(11 casasj 261,205, 200, 303 etc, etc; são tantas as casascom estas numerações que sc torna dif-licil a um pobre diabo encontrar a quemprocura; para maior difiiculdade algunsproprietários colloeam nas placas lettrasalphabeticas, n'uma confusão sem nome.

Finalmente, sr. redactor, quem se derao trabalho de procurar uma casa narua Imperial pelo numero, começa aprocural-a do chafariz da "campina doBode até a entrada da Ilha do Cox, dasG d'amanhã ás 9 da noite, e acabará pornão encontrar, salvo si o inquilino n'ellaresidente fôr conhecido na citada rua.

Os empregados da companhia do Be-beribe, gaz, exgotto, correio, etc, etc.podem dizer os embaraços com (pieluclam para os serviços dc consumo,concerta, entregas de corresponücn-cias etc. etc.

Se esta merecer a vossa attenção, daipublicidade ; mais uma vez vos hypo-thecaraos os nossos agradecimentos.--Mun icióes;.»

Page 6: m - iii ¦ i -.—r- L C FOLHETIM CW EXIJA Illuub 8- Ü|IÍItiU ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00053.pdf · wm S.K2

,_r\ y___m__________&_íSB&BÊÊ£WB0EW-BBBB0BBCt&64f8SBt^to&

Domingo, 7 demarco N. 53

MEMORAM!7 de março. Domingo. _

Thomaz de Aquino dr. dae santas Perpetua e Felicidade

(2.° da Qua-resina). Seííreia. c s«.«*^.~ - --_ . ,mm. Procissão do Senlior Atado que sa-he da egreja do Livramento. Lua cheia

ás 12 horas e 3 minutos da manha. •

8 de março. Segunda-feira. bs. Joãode Deus e Quintino.

Diversões—Hoje:kermesse e bodo aos pobres uo jar-

dim da praça da Republica;corridas de cavallos no prado per-

nambucano; , .corridas e vistas cinematographicas no

Velodromo pernambucano;carrousel na praça da Concórdia.

No Dispensario Octavio de Freitas es-tarão de serviço, amanhã, o dr. Alfredode Medeiros, no estabelecimento, e o dr.Souto Maior, nos domicílios.

O movimento durante a semana hnaafoi de 90 doentes.

=0 Thesouro do estado pagara ama-

nhã, 7.» dia útil, ao Gymnasio pernam-bucâno, e ás Escolas normal e de enge-nliaria, monte-pio 1." livro.

Também está paganao juros de apoli-

ces aos possuidores, cujos nomes come-cem pelas letras R a Z. í,a_„i

=Hoie haverá sermão uacathediai(pela manhã), na matriz da Boa^ ista e

nas egreias do Carmo, Penha c S. Fran-

cisco, ás 5 horas da tarde, pregando obispo nas duas primeiras e religiososcarmelitas,capuchinho e franciscano nastres ultimas. _

=Termina depois d amanha, 9, o pra-zo, sem multa, da 57.- chamada da I re-vidente pernambucana. _

=Durantc este mez serão recebidosna prefeitura os impostos deporta aber-ta, limpeza, biqueira, solo oaixo, aieri-ção de pesos c medidas, guindastes, tri-lhos cruzando ruas etc, da freguezia deS. José, relativos lio primeiro semestredo corrente exercício. .

=0 preço d'agua da Companhia doBeberibe, em vigor este mez, será de-isSOO para o minimo do consumo e cie320 réis por metro cúbico excedente.

=0 pagamento de juros e resgate dasapólices municipaes, relativo ao segundosemestre de 19üS, está sendo feito nassegundas e quintas-feiras.

== \ prefeitura prohibio, ate segundaordem, o transito de carroças e cami-nhões pelas ruas da Penha, Assumpçâoe Calçadas.

=Na secretaria da Escola livre de en-

genharia estão abertas, até 3Í do corren-te, as inscripções de matricula para oscursos de engenharia civil, de agrono-raia e de admissão.

=Á sociedade Cooperativa predial dos

proletários receberá sem multa, ate odia 10 de março, as contribuições relê-rentes ao citado mez; as de fevereiroserão recebidas com a multa de oO %.

=A Companhia industrial pernambu-cana está convidando os possuidores dedebentures da l.a série a irem receber ocoupon relativo ao semestre vencivelneste mez, ã rua do Commercio n. 6, 2.°andar.

=Até o dia 31 do mez de março cor-rente os negociantes,induslriaes e mer-cadores ambulantes de artigos sujeitosao imposto de consumo, deverão regis-trar na alfândega, não só os estabeleci-mentos que tiverem, como os individuosque empregarem na venda ambulante,ficando os infractores sujeitos á multade 100.5,000 a 200^.000.' =A contar de 11 do corrente mez em

.4\ ante, o transporte de gado e pequenosan imáes, nos trens mixtos das secções b.Francisco c Sul, só se fará: para o inte-rior no trem 81 ue terças-feiras e sabba-dos e do interior no trem 90 dc segun-das e sextas-feiras.

—Acham-se abertas as aulas do cursomantido pela Associação dos emprega-" Í.gs no commercio. O horário vai pu-blícado na secção «Declarações».

=São convidados os accionistas daCompanhia de serviços marítimos a re-ceber o 25 dividendo de suas acçoes-do

. dia 10 do corrente em diante—a razão, de 25.000 por acção, relativo ao semestre

-rio iulho a dezembro últimos.-Aos portadores dc debentures da so-

tiêdáde Braz, Sil» C. esta sende, pagoá rua do Commercio n. 4, a importânciad0^ol°^ecüvns «criptorios acha«i-

sei dispolçtodos accionistas a cópia

dos balanços, relação nominal, dos ac-

£fá& e lista das tranf tercncias ck^ac-

cões, relativos ao anno de 190b, das com

panlíias seguintes: Amphi"Tiprmmbucana, Ins.

=\ repartição dos correios expede"tóS,eS, $m?WIC ¦_**#»?^^P^Maíeiôiahia, Victoriae Bio de

'Janeiro, recebendo: objectos

oara registrar até 10 •/,; impressos e car-tas ae porte simples até 11 Vs; cartas de

porte duplo até 12horas;V Amanhã: pelo paquete Assnncion, paia

Victoria, Rio de Janeiro e Santos, rece-bendo : objectos para registrar ate 12horas; impressos e cartas de porte sim-

pies até 12 >/2; cartas de porte duplo ate1 hora. , - „.

=No escriptorio telegraphico da Gi eatWestern acham-se retidos os despachosseguintes: de Ribeirão para Gitirana,Imperador 17, por não se achar presen-te;deAripibú para dr. Pontual, inspe-ctoria dc hvgiene (fechado); e de Naza-reth para Josepha, S. Francisco 5a (naofoi encontrada a destinatária).

Leilão—Hoje : de moveis etc, as 11horas, pelo agente Martins, u rua Condeda Bôa-Vista n. 24 G. .

Missas fúnebres—amanha : as » /_,,na egreja da Ordem terceira dc S. Fran-cisco, por alma de d. Rosina Sardelli;âs 8 hofas, na matriz da Boa-Vista, e naegreia do Monteiro, por alma de Ja-nuario de França Mello ; ás 8 horas, naegreia do Pilar, por alma de Pedro deARiúcmerque Mello ; ás 8 horas, na egre-ia da Conceição dos Militares, por almade Eduardo Gadault; ás Shoras, na ma-triz de Santo Antônio, por alma de Ma-rio Villa; . , _

Terça-feira : ás 8 Va. na egreja do Pa-raiso, por alma de d. Joanna Evange-lista de Farias; ás 6 l/,, na egreja de S.Francisco, por alma de d. Joanna ManaBenedicta da Silva; ás 9 horas, na ca;pella de Govanninha, por alma de JoséC. S. Malheiros; ás 8 '/-2. na matriz deSanto Antônio e na Sé de Olinda, poralma do dr. José Moreira Alves da Silva.

Reuniões--Hoje:do club Fantoches do Recife, a 1 hora

da tarde, em sua sede—á praça MacielPinheiro n. 4, 1.° andar, afim de darposse aos novos directores;

do blub Cavalheiros da epocha, a 1hora da tarde, na sede do Sport club, aocães do Capibaribe, para a posse danova directoria;

da Sociedade recreativa Juventude, a1 hora, da tarde, em assembléa geralextraordinária, á rna Pedro Afionso n.80, 1.» andar; "

da confraria de Nossa Senhora da L\uz,ás 11 horas da manhã, em assemoleageral; , ,,.,

da Escola litteraria Ribeiro da Silva,a 1 hora da tarde, no Lyceu de artes cofficios; '_'¦ -

da Bohcmia Fortunato Ventura, aomeio-dia, cm sua "sédeimagmaria

isiiiato pernambucanoO Instituto pernambucano, de que é

director o dr. Cândido Duarte, obtevedespacho favorável ao seu requerimen-to de equiparação ao Gymnasio nacio-nal.

O fiscal nomeado pelo governo daunião, dr. José Gonçalves Ferreira Cos-ta, já tomou posse do cargo.

À equiparação ao Gymnasio nacionalvem firmar os créditos do Instituto per-nambucano, consiituindo mais uma ga-rantia offereeida aos alumnos deste con-ceituado estabelecimento de educação eensino.

Em beneficio do actor J. Carvalho ha-verá hoje no theatrinho da Victoria umespeetaculo, sendo representado o sen,-saccional drama de Alexandre Fernan-des e Silio Boccanéra O grito da conscien-cia. , . .

O festival revestir-se-á de todo o bri-lhantismo e promette ser bastante con-corrido a julgar pelas sympaihias deque gosa o beneficiado, uma das figu-ras mais em destaque da CompanhiaCândida Palácio.

Para Nossa SenkOiV* de Belém : a se-nhorita Joanna Clarissé" da ailva, 428, emregosijo por completar hu.?e um anno a

pequena Gracinda Thomasia «Segues.Para Nossa Senhora da Conceiç.*^ «o

morro do Arraial: Donatilia Ferreira,350, solemnisaudo o anniversario de suaprima e afilhada Amélia Cruz ; a peque-na Alice de Almeida, 50, por fazer annoshoje sua tia a senhorita Maria José Car-neiro de Almeida; d. Maria Amélia deMedeiros, 60, regosijada com o anniver-sario de sua amiga Jovenlina do RegoBarros.

Para a cega d. Eugenia Montenegro : opequeno Rubem, 250, festejando o anni-versario de sua irmãsinha Noemia R.Moreira; Rosa, Georgina e Carmelina,150, em regosijo pelo anniversario deseu pae.

Para o pão de Santo Antônio, da Pe-nha : Maria das Dores Colombier Porto,100, solemnisando o anniversario de suatia e madrinha d. Maria Perpetua Co-lombiez. *

Para a Liga contra a tuberculose : aquena Izabel Bezerra, 100, por fazer an-nos hoje sua mestra e madrinha, a pro-fessora d. Felicidade Perpetua dos San-tos.

Fazem annos hoje:a professora d. Felicidade Perpetua dosSantos; ,

d. Maria Thomazia, esposa do acade-mico de direito Severino Marques doEspirito Santo;'

a pequena Amélia Cruz, filha do sr.José Eusebio Bento da Cruz.

d. Rogeria Sobreiro de SanfAnna, es-posa do sr. João B. de SanfAnna.

Amanhã:A senhorita Carmelita Brederodes Fer-

reira, filha do major João Tavares Fer-reira .

a senhorita Maria José, lima do capi-tão Thomaz Henrique Carneiro d'Al-meida.

«Instituto de protecção e assistemcia a infância.—Neste estabelecimeutocompareceu o dr. Sabino Pinho.

Na clinica matricularam-se 3 crianças,prefazendo o n. 1276.

O Instituto acceita donativos e pedeaos possuidores de vaccas de leite ocaridoso obséquio de enviarem umagarrafa de leite, para alimentação dosdoentinhos necessitados e ás pessoascaridosas o obséquio de mandarem cou-pons em beneficio desta instituição.

Na segunda-feira 8 do corrente, inau-gurar-sè-á a escola mantida por estainstituição.»

úíióra dó Car-" = 11 horas,da devoção de Nossa S;mo, na freguezia de S. Jo.se, asda manhã.afim de eleger seus novosfunecionarios, á rua de liói.tas u. /, }.andar; ,

do club carnavalesco Acceudeqo.es,ás 11 horas da manhã, á rua velha u, 4o,

para eleição de nova directoria ;do Bloco carnayalésc" -! ¦"¦ -

9 horas da manhã, eni ino pateo do Terço ti. 9,se proceder á eleição dcionarios

ie Si José, ssimbiéa gercí9,» andar, par*novos lane-.

Esteve hontem em nosso escriptoriouma commissão de acadêmicos e noscommunicou que os estudantes irão re-ceber hoje o dr. Esmeraldino Bandeira,que é passageiro do paquete Magellan.

Será orador official o bacharelandoLeopoldo Tavares.

Devido aos esforços do seu presidente,major fleliodoro de Azeredo, e dedica-ção dc seus associados,acha-sc quasi con-cluidò o novo palco da Diversão drama-tica familiar, era confortável e espaçosopredio á rua Pedro Affonso.

Tendo passado por uma reforma ge-ral toda a sala de' espectaculos, cuja pki-téa comporta duzentos espectadores, anova casa da Diversão é actualmenteuma das preferidas em seu gênero.

noticias militaresí.

do club Abancdores, as mesmas boi ase para idêntico Sm, na travessa do Pei-xoto n. 21. indo, após, ao Can-po-Grandc,onde realisará uvspic-nic;

áo Instituto litterario 23 de agosto, aomeio-dia,, no Lycea de artes e olhclos ;

do-Congresso liíferario Castmiro deAbreu, aò"meio-dia,.em assemiíiea geral,no Lyceu d? artes &• sííicios.Amanhã' _, , Tdo Svndicsto regional agrícola? ae Ja-

bóátãoí Viciaria, Recife. S. Lourenço ePau d'AIho, eíii assembléa geral sxtraor-dinaria, afim de tratar" de negoeios re-lativos Pactuai crise assucareira_;;¦

dos accionisías do Banco das eiasses,írl hora da tarde, em assemnlea- geralordinária, afim? de tomarem cacneci-mento db.relatsrio e parecer do- oonce-lho fiscal do anno findo e elegerem osmembros- do referido sonceiho para oanno corrente; _

da loja maçosica Cavalheiros da^Cruz,ás7hoias. da aoute, em: sessão magnade iniciação. - 7 „? ,*„

Vapòres-A chegar hoje: Ço6naZ,-dg¦ " e escala ; Asiawion, de Masaosde Porto-AlegFC e es-

le Manáos " e escala ;

Lrite. Pheni:;Fiação e tecidos d<

a :

iP IndémReal, Tecidos Paulista, Ss

(abastêcimehto** vicos mãntimòis

La Therezanda) e Ser-

nsíno de dança, as /sede dc Cassino re-icãno, á rua Augusta

gua em Ovíços marítimos.

~ Hoje haver.!horas da noite, :créátivo pçrnann. 133.

=E' director den:niica o sira Baltar.

—Termina impreterivelmente, dejiciisdfámanhã, o prazo para osem multa, dos50

iVlaranaaoc escala.; Manáoscala: Jágiiqribe,Maqelteii, de Buenos Aires e asaa.Cainpeiro, de P»rto-AlCãreeescata;:,Ara-mg; dc Santos é èscala;;S. Salvador, domÍ£$$t'A«Khcn. de,Bremeu, escala;Warrior, de Liverpool e escala : ^apague,¦dc Buenos Aires e escala.

A sahir hoje: Mamios, para B\o e cs-caia ; Magellan, para Bordeaux e escala

Amanhã: S- Salvador, para Santos eÜáincioii. paraNapcwese escala.

Gnarnição federai:X Se?yiçrí para hoje :Superior do dia a guamição o sr _

tenente S5kVFberti.no de Azeredo, do 27.".Dia ao '.{iiuríel-generai o araatiuense

•Victur Fs.^.1 aúe.s. . .O 49." ãp caçadores d ar» a- guamição

da cidade, e o 34." a faxina doquaríel-ge-neral e a iJ» companhia isolada a gEKirdaCix hospital militar. ^,.

Uniforme- 3^ 4.X Serviço-para amanhã:_Superior do dia á guarnição-osr. capi-

tão-Mattos Nogueira, do 49.»-de.caçado-res.

Dia ao quartel general o amanusiEse¦Joaqpirií Diogenes. .

O "27.o

dará a guarnição do-eidade 3 o14." a-faxina do quartel-general.

Uniforme n. 7,.Companhia» de bembeiros:Serviço para hoje:Estado-maior o sr. 2.u tenente Manoel

Pedro de Azevedo.Offisial de ronda ao theatro o 1.9 ta-

nente Manoel HL G. Forte.lnfer.ior do dia o 2.» sargento José 1 as-

va dc Oliveira. -GúaBÜá do qíiartel o cabo graduado

n. 26 e praças ns. 9, 4, 11.Dia &ecmpaal_ãa a praça aiOrdem á secretaria o cabe

n. 2.Sentinelia ac» toque de logo o caao

Casamento civil—O escrivão inte-rino, sr. José Alfredo, dos Santos, quefuneciona nos districtos da Boa-Vista,Graça. Poço e Várzea, affixou na reparti-ção do registro, á rua do- Imperador n.38, l.o andar, editaes de proclamas decasamentos, dos seguintes contrahen-tes l

Segunda publicação—Erik HirdtfeldtLauritzen, natural da Dinamarca, e d.Minna Ernestine Luize Vogeley, naturaldeste estado, e residentes no Poço daPaneíla.

Dr. Pedro "Ernesto Baptista e d. Mana

EvSiígelihá Duarte, solteiros, natúraesdeste xjptado e residentes no districto daBoa-Vista.

Manoel Francisco do Nascimento e d.Angí-Jina da Conceição Medeiros, soltei-ros, natúraes deste estado e residentesno districto do Poço da Panella.

Gasnsrino Vieira Bernardes, naturaluía Parahyba, e d. Adelia Ramires, natu-; va.1 deste estado, solteiros e residentessío dívu-ieio da Boa-Vista*-

Primeira publicação-—Cassemiro Lealde- B-.an.s e d. Maria Apolonia Santiago,sovt-eiros, natúraes deste estado e resi-fienfes bo districto da Boa-Vista.

Bevnaidino Martins de Oliveira e d.Máraa-FerrcSra de Araújo, solteiros, na-f;.r»és\Üe Portugal e residentes no dis-trlefep-efó Poeo da Panella.

Severino Justino de Sousa, natural doestado da Parahyba e d. Liriza PereiraAthavdè,. natural deste estado, solteiros,residentes no districto da Bea—Vista.

SáhiíaiüFalleceramExistem ...ti

MENOUK3 JEDUCANDASExistiam -*Entraram * v • • • ¦Sahiram v • • .'•Fíilleceram . íV • •Exiitem •<- •

HOSPITAL DOS LÁZAROSExistiam . -. -v • • •Entraram . . *¦Sahiram ....'/<Falleceram . . . . -^ • Existem —*

HOSPITAL SANTA AGUEDAExistiamEntraram .........-»••Sahiram v- •Falleceram -..Existem *.....

COLLEGIO O. S. JOAQUIMExistiam 'EntraramSahiramFalleceramExistem

COLLEGIO DAS ORPHÃSExistiamEntraramSahiramFalleceramExistem

CASA DOS EXPOSTOSNo estabelecimento:ExistiamEntraramSahiramFalleceramExistem

Em poder das amas:Existiam 151 meninos 186 meninasEntraram 2 meninos 0 meninas.. .Sahiram 0 meninos 0 meninas . .Falleceram 3 meninos 2 meninas .Existem 150 meninos 185 meninas.

AZYLO MAGALHÃES BASTOExistiam 26 meninos 28 meninas.Entraram 1 meninos 1 meninas. .Sahiram 0 meninos 0 meninas . .Falleceram 0 meninos 0 meninas.Existem 27 meninos 29 meninas .

OLLEGIO S. VICENTE DE PAULAExistem .- . ......Entraram Sahiram . '. • • •FalleceramExistem -'*

ILSXITUTO PASTEURExistiam em tratamentoEntraram em tratamento..'...Completaram o tratamento ....Existe em tratamento

Sendo :Doentes r -Creancas , . . . .Total

ii

IS701

2-1000

.21•80

22cr

80

593058

526

255D

0255

227100.

22S

243000

243

3352

\ 0' 0335

542O0*

5fc-

3Q0-00O

30»

20"19

12

Í914Í521i>V35

16.caao alvoraío

n. ü. 11..

semana nn Caixa eco-commendador José Ferrei-

.scalá ; Asuncion,

üsépla.eradò emíèstá escola

deii-

to,:; c

rèçebimerimpostos de décimf

% das freguezias da Bòa-vista c Graea, classes ns.: 10 armazéns de drogas <ôharmacias, 11 lojas de vencL. . ...arreios, 12 emprezas anpny.mas, 13ciumentos de álcool c aguardentfundição a vapor, lo fabrica oc1C fabricas, lojas ou armazens.de.fumo ein grosso c a retalho, 1/ lojas u.vcalcados e officinas, 18 íojn.s ..:-J Jôia-vSrelógios, 19 lojas, fabricas ou armazénsde vender chapéus em grosso elhotofr

- AvisitíiOr de- incêndios a praça nGuardião l&satro o 2.» sargento Ki^a-

dio de Médcircõ c praças na.27 cia.Piquete o corneteiro n. 18-4Uniforme n. 2. .-»-.¦¦,*, jSeguransa aocturaii.— Detalhe &o

serviço ]iara*a sioitc de hoje :De viiíiiia> o- sr. ajudante.' Dc roada o sr. ajudante,, os srs. a^pi-

tes c òs;guardas ns. 13, 22_e 16.Dé ordem á delçgaéia, en. 23.De pc-utn, os guardas ns. 1/, 11,

Passageiros sahidos para osul no va-por na-aional Brazil, no dia 5 do cor-rente:

Maceis'--M. Cavalcante, Br,. ErasmcMacedo^ Antônio de Lima Sobrinho.

Bahia—Dr. Arthur de Oliveira, Ana-tolio Pecliten, sua senhora, í filho, Ma-noel Vieira, Manoel A. Cruz, Jòão> Bap--tista, Sererino Santos.

Victoria'—S-. N. Santos, Manoel Car»-valho.

Rio de Janeiro— Alexandre-1 Souza ís&o-gueira, Saíustiano dc Barros- Rego, P e-dro An toai o de Lages, L. AraòsekiMko! ÍT,Antônio Másollo, Antônio Gomes, Lu iz5íorello, Gastora Dussardo, AunaliaM. D.dc Mello, I.íanoe; do Carmo^Jósé; Jus ti-no, Marisaá Torres Cam]iosy.2:<>tene nteJ. F. PauíáRamos, capitão Anitonio-0 do-rico Henriques, sua mulher;,-. 4 filJ ios,Rosa Henriques, II- Lemos Hfenriq nes,João Vicente, 4 praças, .loão-S* Oiiv eira,Bertolina Oliveira, c Joamia. 0>Mt eira,Manoel Bastos, José Hugo LeaLFer reira,Álvaro de-Albuquerque.

ó-Sí!ns e1.3 en-

í-ísabão,vendei"

rct:i-

i-"cia,vier

lho, 29 tavernas inclusive estabelecimen-to-d3 xarque a retalho, relativamente asfreguezias dáBôa-yistàéGraç3;iaxas lixas.... - 07 i_.ib._r 59 nrc-nsa de algodão, ->\ns.: 27 bilhar, 29 prensavendedores ou

;ociao, o!consignatarios de qual-

auer mercaaona, 33 armazéns receüedo-ros, comprador ou exportador de cou-ros e courifihos e pelles, 36 agentes re-

presentantes ou propostos, 3.-de inspeccão de aigodacagencias dc bancos, casas ban

armazém33 bancos,

a.s etc.e 2.?500 réis por tonelada de aíyareng.ou canoa de carga ie descarga coütormea arquiação.

A cobrança é referente no2.» seiôêst -e

do vigente êxercieio e, lérrâin.ado ornes--mo prazo, será ella executada cora asmultas regulamentares.

Nenhum conhecimento será cxtrísliidosem a represeniação da quitação do se-mestre anterior, conforme exige o regu-lamento de te ne abril de 1907:

de engennaria—rico.ureunião eíiectuada hontem,

, a representação-, pelo aca-demico João Pinto Pessoa, do corpodiscente da mesma escola no congressobraziléiro dc estudantes que se reuniraem S. Paulo.

Em seguida nomeou-se uma commi-.-são composta dos acauemicos CaniaiaJúnior, Mario Neves, Álvaro Sily&Jo?*Hólmés e Dias Fernandes, para ti atai aoassumpto junto ao corpo docente.

O idriiaíèiro Francisco Canos de Al-büquèrque esteve hontem a noite cmüoisb escriptorio c contou-nos ha.vçisido preso e espancado palaio<4ur Torreão, districto ;i:'L1Ar\irmou-nos

oue não deu motivo paroessa barbaridade, lendo sido o carpinaMariano Monteiro Bispo, seu compa-nheiro de casa, quem lhe preparou talcilada, pelo facto de impedir que o mes-mo Mariano continuasse aa própria esposa.

Essa intervenção valeu ao beitehcionàdo jornáleirq um inau qu

^íariano, acerescentou-nps a victima,c;t>!va embrÍL5í.ado c. antes de sahir pararceoinriieiiíiZ-ô.;á policia, reduzio a cacoso parco mobiliário, e o mais que tinhaem casa.

0 facto dou-se no diaás 5 1/2 dn tarde, e Ffan=vido a levar sua queixa,chefe de policia.

25, 30731, 27, 3,29,10,í% 14,19È-21,

do movimento dós-.cíé .tabelede mi

18, 2ü,2ü;

De pi-omiúidão, os ns .1, 2, 4, o, G_s7, 9,3 e 8.. ..

',.

>< Detalhe do serviço para a no_ie deamaabS'-: - . ¦''-. .. s

!)'• i;onto os guardas ns. 1, 4±r%.J*> ò'•àt k() 24, 2G, 28, 3, Ú, 5. 29, 'Is'* 2o.

iróinptidaq on. guarda:, ns.. 12, 10,9,i>e i

15, 17, 18, 19 & 20.

O dr.calista,

noBáido cor

Soares de Avaliar, medsseo e oc-"omticinov.-nos que fcrahsfefio

dán-s 4 horiis dá tarde.

Boíetiircimentos ;>.; cargo da- Santa, caassèricòrdiádii Recite, dm-ante- ana de 16 ju28sle ievereiro.de-1i'3

HOSPITAL PEDyUJIlExisüam:.. ...-,...•-»...Entra ran» . .Sahirami ~'l . . .Falleceratiü ¦ . . .Existem: •

Salücdíismenores eàiuiíss. .das:Existiam- -.>... .Entraram ..-.».. . .Sahiraiu; J ....Falleesrttm Existc-ja -. i . ...

PoiTSw.ria c sala doi.ijaurít co:Doenáes receitados. .ia; •</ jcção me-

dica... ....... Iderâ ua secção ogj&âJ tnòlogicà..ídèaa na secção ocvüíftí .iogica ....

Efetál

quinzeÜ):

suaVfèsidçíiçià e consultório parada Virlorian. 10, 1." aw^u•las das A2 as

Secção elcctro4íi>íir ja

to

tHonteni nos iremetleram couponsPãrã o fnstltwtõ de prote-íção a inlan^l-^

cia : as meninas Maria Oii^dina e Ma«-. ?- -

Olivia, tilhásido sr. Joa.^ Ferreiraiiiríi 1000; solemnisando o anhiyersasla

„ . .. . H"<EsasSiam cm tn...!s..ie itoEntraram em %iistíis_ eiitoQorapletaram c-_í.i.-a/ áinentExistem em tr-.vlSAV enlo . . . .

Laboratoriír.::Numero dc-i.<oc /ii._.s aviadas:

sala fei" .ãhcòhossffaa" i Pedro II . . . .hospèc; iõ de alienados. .

Para aá?jPára o^ÍParao

ai terçar com

in-arlo de

3 do corrente..-.co cst-1 resoí-imanhã, ao dr.

Izabel dchoj-o sua

Gvmnasio perainubucnuo- üei-àochamadossegunda-feiraãs 9 horas, dama-nhã', á prova escripta, os alumnos in-^criotos nasl.«s cadeiras ç; os dc ma.->theníatica üe admissão,

Silya;de sua imiãsihhános Henrique dc Almeida eAlmeida, 100, por fazei annos iu«íirmã a senhorita Maria Josc (.araoira t!eAlmeida.

Para a matriz de.3. José: ospeemenosPuiÜcàn, Curancv-, Vvaldemav, Waltridoe José, 000, em regosijo pelo primeiroanniversario e pelo bápli^o de sua pri- iihüihà Elza. i

Pará ns fbvas da eiXC-j:» do lerço . assenhorita Esther c Sinná, GOO, por mo-

itivb «io anni versario de sua sobrinhaElza P.lmehiel; Maria, Marielta e João-sinho, 100, festejando o anniversario desua irmãsinha Guiomar EsmeraldinaCorreia. , , , - •,„

Para os pobres: a pequena Adelaidet Barbosa de. Moraes, 500.' _>c-u anüiversaiip ualaiiciü.

Para o asqaa do mendicidadePara oPara oPara oPara aPara <iPara &Par-s o

hí.nsp.'.tal dos lázarosb&sfcjtal de sarlt'àgúèdaÇôl légió O. S. Joaquim .Gíi' ,'á dos expostos . . .Collegio das orphãs . . .'-.isylo inagalhães bastocollegio S. V. de Paula .

Pftra o instituto pasteur . . . .

Total ......HOSPÍCIO DH ALIENADOS

ExistiamEntraram ... Sahiram,FallecerarriExistem

ASYLO DE MENDICIDADEsoÍeiánisantio}'F^istiam! íintruráiii

Cemitério de Santo A»saro.-Fo~ram sepultadas, no dia 26 de fevereiro,,as seguintes pessoas :

José Antônio Barretto,. Pernambuco,.23 dias ; Eívira Soares Ferreira, Per-nambuco, 8 mezes ; Eduardo Manoel deSouzs Pernambuco, 30- annos,, solteiro,Maria José da Silva. Pernambac-o, 3 me-zes; Um feto femenina.. Vicente Fran-cisco- Pernambuco, 25 annos..- solteiro ;Martha Pereira de Azevedo, Pamambu-co, 69 casada; Antônio- Araujpv 24 an-nos, solteiro*; Joaquim,.Manaus 17 an-nos, solteiro; Miguel Dias. da Süva,. Per-nambuco, 29s annos, solteiro \. José Da-vid, Pernambuco, 42: annos-;;. Manoel.Ioaq(iabai de Figueiredo.. Pesnambuco,43 aixnos,. casado ; Sewerina Maria daConeeiçáo,PernambucOi 30 annos soltei-ra; Mariadas.Chagas, Pernambueo, 2 dias^José> 15 dias.; Áurea Correia- da Costa,4 dias ; Um Seto, Pernambuco.; Ursina^2 annos ; (18 ).

dia 23João Telesphoro B. de Mello, Perna"'-

buco, 1 hora ; Thermkuv Ebsira Accioly»Pernambuco, 60 annos, viuva ; QuiteriaMaria Silva, Pernambuco, 23. annos, sol-teira ; Cândido José de SanfAnna, Per-nambuco, 70 annos, viuvo ; Maria Cie-mentina dc Oliveira, Pernambuco, 40annos, casada ; Maria dos Santos P. deAraújo, Pernambuco, 6 annos; PedroFaustino da Silva, Pernambuco, 25 an-nos, solteiro ; Cesario José de Oliveira,Pernambuco, 4o annos, viuvo ; Jerony-mo Martins, Pernambuco, 40 annos, sol-teiro ; Manoel Marinho, Pernambuco, 60annos, solteiro; Benedicto Francisco dosSantos, Pernambuco, 25 annos, solteiro;Galdino Meudes de Britto, Pernambuco,,oõ annos, viuvo ; João Vicente, Pernam-buco, 26 annos, casado ; José Trajanodá Costa, Pernambuco, 70 annos ; um1U°'(1'?)- ',.,28

Eduardo Tavares da Costa, Pernambu-co, 20 annos, solteiro; Aristides Bruriere,Fiança, 50 annos ; Maria L. Soares Lo-pes, Pernambuco, 60 annos, viuva ; Au-reo Duarte do Amaral, Pernambuco, 9mezes; Joaquim Cordeiro Faustino, Per-nambuco, UG annos, casado ; FranciscoEstevão Barbosa, Rio Grande do Norte;.Maria Ferreira da Silva, Pernambuco, 40annos, solteira ; Giíberla Sobreira deSouza, Pernambuco, 5 dias; Amaro, Per-nambuco, 9 mezes ; Amalia Maria daConceição. Pernambuco, 1 anuo ; Per-gentiho Maria de Oliveira, Pernambuco,22 annos, casado ; Henrique Gomes daC. Cabral, Pernambuco, 25 annos, sol-teiro ; José Cárdozò Santos, Pernambu-co,55 aiiíios, casado ; Jc/tqiiim Correiada Mõltü, Pernambuco, 36 annos, soitei-ro ; Fòiippe Caetano, Pernambuco, 64annos, viuvo; Honõiià L. Ros.si, Peruam-biicb. o annos ; um feto, Pernambuco ;.Maria José, Pemaüibücò, 5 annos, (iS).

dia 3Mario Villa, França, 55 annos, casado;

Mana Magdalena Méiio Silva, Pernam-buco, 37 annos, casada ; Joanna Evan-geíista dc Farias, Pernambuco, 60 an-nm, casada ; Francisco Francelino, Per-iianibuco, 2o ánnos; Anna olaria da Con-ceição, Pernáhibuço, 38 annos, solteira ;Jáchsen Muniz Barretto, Pernambuco, 2annos; Helena Vaz de Oliveira, Pernam-buco, 6 mezes ; íliido Nilo Bispo, Per-nambuco, 4 mezes ; Fruneisco Villa (iaSilva, Pernambuco, 45 aunos, casado; Ju-

746.'] ve;ia| Miguel (io E. Santo, Pernambuco,40 aiínos; viuvo ; Josepha M. do E. San-

446 to, Pernambuco, 36 annos, solteira ; An-17 na Maria da Conceição, Pernambuco, 31.10 annos, solteira ; Albina Maria da Con-10 ceição, Pernambuco, 40 annos, solteira ;

4-13 Maria Francisca de Oliveira, Pernambu..co, 29 annos, casada ; Maria da Concei-

695 ção, Pernambuco, 38 aanos, solteira ;í.j* João Muuoci Maia, Purnambüco, õo" aa-

6782312Ò6

51652

83Ò3ü

80

84517625':)

1271

434

1631

16314662

402573

782400

/440042

0

Page 7: m - iii ¦ i -.—r- L C FOLHETIM CW EXIJA Illuub 8- Ü|IÍItiU ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00053.pdf · wm S.K2

N. 53 Domingo, 7 de março%v

¦¦MifcrSCTfrh- **

3

nos, solteiro ; Generosa M. de Paula,Pernambuco, 32 annos; Manoel, Per-nambuco, 15 annos; um feto, masculino,Pernambuco, (19).

dia 4Maria Celestina B. Costa, Pernambuco,

G5 annos, viuva; Oscar Cavalcante Cunha,Pernambuco, 12 annos ; Alderico A. Sil-va, Pernambuco, 2 Ii2 annos ; MariaLuiza dos Santos, Pernambuco, 28 annos,casada ; Alcides Ferreira Barretto, Per-nambuco, 5 dias ; Manoel José da CostaFilho, Pernambuco, 5 mezes ; Andrezada Luz, Pernambuco, 60 annos, solteira;Manoel José do Nascimento, 18 . annos,solteiro ; Antônio Honorato, Pernambu-co, 40 annos, casado ; cadáver de umhomem, Pernambuco, 38 annos ; Anto-nio José Maria, Pernambuco, 60 annos,viuvo; Maria Hygina do-Carmo, Pernam-buco, 23 annos, solteira ; um feto, mas-culino, Pejmambuco, (13).

PUBLICAÇÕES SOLICITADAS

CLINICA DEU?

( SEM RESPONSABILIDADE OU SOLIDARIEDADE DAREDACÇÃO )

Salve, 8 de março de 1909Por completar amanhã mais uma pre-

ciosa primavera no jardim de sua exis-tencia a minha cunhada Maria Bernar-dina da Silva Pinto daqui faço votospara que datas iguaes a esla se repro-duzam para gloria deste que a estima ca familia.

T. A.

PERDEU-SEPerdeu-se no írajecto da rua da Con-

cordia para a do Crespo um chatelainede senhora; quem tiver achado pode en-tregar nessa redacção que será grati-ficado.

«o—-r-sas-g ¦ «a

HYPIPNTPÃ moradia no Sancho :£11 ullilliliis. vende-se um sitio comcasa de tijollo, um sitio com casinha demadeira,l sitio para polycultura, com 90palmos de frente por 650 de fundo, comirueteiras, no chapadão do^Sancho, mu-nicipio do Recife, Avenida Martins Ju-nior, 6 minutos para a estação de Tigi-pió, vista para o grande movimento detrens da ligação das estradas de ferrodo norle ; Irala-sc nos mesmos. Indi-cações ; rua Duque de Caxias n. 89.

Beco da Lingueta n. 2.

DE-

LOURENÇO SÃLAZÀRCirurgão dentista

PELA. FACULDADE DE MEDICINA DO RIO DEJANEIRO

Com pratica em Gabinetes Denta-rios Americanos

a ouro, platina de primeiraqualidade conservando uma

cor sempre alva, granito, cimento, esmal-te, imitando perfeitamente a còr dosdentes.ParÂAS ífo ftnrn sem solda (systema Mo-uuiuao uo uuiu risson)conservandoumbrilho inalterável.DENTES A PIVOT BRIDGEWORK -

(dentadura sem chapa) e dentadurasfabricadas com toda a perfeição e pe-los systemas mais modernos, imitandoperfeitamente os dentes naturaes.

EXTRACÇÃO DE TARTARO—(pedras) elimpeza dos dentes ficando com a cornatural sem estrago do esmalte.

EXTRACÇÃO DE DENTES E RAÍZES -sem dor com emprego de anesthesicosinoffensivos.

CORRECÇÃO—de desvios dentários pe-los processos mais adiantados.

TRATAMENTO — de todas as moléstiasdas gengivas, bocea, dentes, fistulasdentárias, periostites etc.Todos os trabalhos sao feitos pelos

systemas americanos^e allemães os maismodernos e aperfeiçoados e são garan-tidos. O material e apparelhos empre-gados para todos os trabalhos são deprimeira qualidade, sendo observadas asregras de hygiene e antesepsia moder-nas.

Preços módicos.. 10 da manhã ás 4 da tarde

iquiaaçao1$000

lua Barão È Victoria, 5

Cintos pretos e de cores de 500 eréis.

Cintos largos de pellica branco a 2$500.Cintos còr de marrom e cinzentos com

2 custuras a 2$000. Idem com 4 a 3$000.Galões com lantijollas e sem de 1$200 a

200 rs. o metro.Applicações brancas e de cores de 1$200

a 400, de SOO a 200. Bordados de cam-braia Victoria branca a 200, 300 e 400rs. o metro.

Renda e bico de 100,£200 e 300 rs. o me-tro.

Meias de Escossia arrendada para senho-ra a 1$000.

Meias com listras, finas para senhora a1$500.

Meias pretas e de cores para senhora a800 rs. o par.

Meias para meninos e meninas, preta,encarnada, rosea e azul a 500, 600 e 700rs. o par.

Camisas de cretone e de cores a 4$000.Camisas brancas com peito de fustão a

4$000 e 5$000.Camisas côr de creme de 5$000 e 6$000.Punhos a 1$500, collarinhos 3 por 2$500.Pannos de croxé para cadeira a 1&500.Pannos de croché para cadeira de braço

a 2§000.Pannos de croché para sofá a 4$000.Cortinados para cama de 16$, 20$ e 25$.Toalhas de 1$000, 1$500 e 2$000.Enxovaes para baptisado de 10$, 15$

e 25$000.Toucas de 4$, 5$, 6$ e 10$000.Gravatas regentes de 2$000 e 1$000.York e Coquclin a 3$000.Colletes para senhora de 5$000. Leques

a $500 rs.Pulseiras de prata de 3$000 e 4$000.Botões de corrente de 2$ e 3$000 rs.

Ki FLORIDA—Dupe üe Caxias, 103

iheumatísníosNão lia remedio mais poderoso

que o xarope de velame compostopara a cura do RHEUMATISMOproveniente de Gonorrhéas antigase de moléstias sypliiliticas.

B0TIGA FRANCEZA \Rua do Bom Jesus ii. 22

E NAS PRINCIPAES PHARMACIAS

lliiiíiiii

çTãinãasBa nova safra — gênero esjTamanho 60 centímetros !!!

Em quartollas e quintos. Uni-cos possuidores

OS "

da Figueira & 0

sem igual para fabricação deassucar, barrica a 6$0001!

Vende^u os fabricantes, noseu único deposito no

Gass do ÂpíJlo ns. 7! e 73OTJWHÀ «Se O.

PERNAMBUCO

ASTHMACura-se com o Xarope anti-astímíatíco/

Formula do dr. Alcides Codeceira.DEPÓSITOS: pharmacia Santo Anto-

nio, pharmacia Confiança, á rua do Ca-bugá n. 16- e na pharmacia Triumpho*~ Encruzilhada.

nm triumpho!

-*»~osc-eç-

Ao comercio

APYROL ¦ WERNECKESPECIFICO INFALLIVEL DAS

Febres—Sezões—MaleitasNao ha febres que resistam á acçao do

APYROL WERNECKna dose de uma pastilha por dia; evitaas febres palustres, sezões ou maleitas

PHARMACIAS E

Declaro que comprei aos srs. João Go-mes Carneiro & C, a padaria sita á ruaSebastião Lopes n. 9, livre e desembara-cada de qualquer ônus ; quem se julgarprejudicado queira apresentar a sua de-clíiração dentro do praso de 3 dias acontar da data presente.

Recife, 6 de março de 1909.L. Lobato.

Confirmamos.João Gomes Carneiro & C.

DirectoraCABRAL

50 Rua Rarão de S. Borja ü0Abertura das aulas a 3 de fevereiro.

Continua a receber alumnas internas,semi-internas, e externas. Estatutos adisposição.

CORPO DOCENTEDrs. Vietaüno Cordeiro Lins, Malaquias

de Queiroz Barros, professoras d. Phi-loniena Cabral,' d. Anna Nogueira e adirectora.

Gabinete dentário eieetrieo

à VENDA NAS PRINCIPAESDROGARIAS

iPrnj 241°aptPü 5mu«uíuiMARIA DAS MERCÊS

irurgião dentista

__. m>

. jrc -~—¦— —i >*"~-S !

>b—y * £? _. e^> ^-^^ \!¦:.-. spg. se ( t<-V : SI* •*« ><&s

/j3\\ ~7^l -^ ÜH {"* \

f O % ;• w w s?s { r> fIfe. /'» Ss»» •* **. ^= \Q/Xj.^,,/ %* m* t->t-u4 _>'ií;__1 * »l

*<^"*"«« ¦' _ **¦ ¦* t~3m\_% /ie**y%. S

\ jH& '¦¦

j :¦?¦¦»*.1 ezr. ( *> -ú

^—"^ j í*=*5 -• i___»-< __^—v»,,<TT\ 'to*.- /¦-7è*%

t «. ' V ^». tfJ \G^I I ... -I !¦¦-*» ""

Formicida nacionalO melhor preparado contra as formi-

gas._Nao se necessita de machina para em-

pregar.Extincção completa, em poucas horas,

de qualquer formigueiro.Uma só pessoa pode fazer o trabalho,

extinguindo muitos formigueiros n'umasó hora.

Garante-se o preparado.Vendas a varejo nas principaes lojas

de ferragens e drogarias.DEPOSITO

6058~R.ua M. de Olinda-PERNAMBUCO-«a»

mm

«Rimo. sr. Firmino Cândido de Figneire-do.—Tenho o prazer de me dirigir a v. s.para agradecer-lhe os bons resultadosque colhi com o uso de 2 frascos e meio desen prepai-ado denominado «Elixir Sana-livo».

Soffrendo ha mais de 6 annos de umapharingile pertinaz e tendo me submettidoao tratamento prescripto por diversos me-dicos desta cidade e das cidades de Lisboae Porlo (Portugal), não colhi melhora ai-gama. Entretanto, a conselho de um ami-go, comecei a usar o seu «Elixir Sanativo»cm lavagens pelo nariz, e antes de lermi—nar o terceiro frasco senti-me radicplmen-te curado.

E em verdade lhe posso affirmar que oseu «Elixir Sanativo» e um balsamo pode-roso para as moleslias_da pharynge e dagarganta, pois em poucos dias restituio-mea saude; aconselho a todos o seu uso eao mesmo tempo offercço-lhe os meus sin-ceros agradecimentos. Sendo a minha car-ta a expressão da verdade, doa-lhe per mis.-são para d'ella fazer o uso que lhe agra-dar. E subscrevo-me de v. s. amigo, crea-do--José Cavalcanti Santos Araujo. 24—6-907.»

Da importante firma commercial de nos-sa praça Santos Araujo & C, travessa daMadre de Deus n. 10.

14 I 111 «dv\\\ i 1 1 s í aOiíilü-^lllv UUft.rnWMM

CIRURGIÃO DEMTISTA FORMADO PELA FA-COLDADE DE MEDICINA DA BAHIA E PELOPOST-GrADUATE SCOOL DE PíIILADEl.-PHIA (U. S. A.)Tendo observado os progressos mais

recentes da electricidade, em 'cirurgia cprothese dentaria, realisado s nos Estardos Unidos da America do Norte, acabode montar, obedecendo ao systema ame-ricanOjiima completa installação electri-ca (única nd gênero nesta capital) a qualme.pèrniitté executar os diversos traba-lhos de niinlía profissão a qualquer horado dia ou da noite.

Seguindo as instrucções dos hòtáyeisdentistas americanos, de quem fui auxi-liar dé clinica; os drs. John (trabalhos aporcelana)

"Williain Marsh, (aürijicãçoes)Robert Sc-vir.our, (chapas a ouro, alumi-nio, melai fuzivel e vulcanite) e FredPeeso (coroas e Bridge Works,) acho-me habilitado a praticai* os referidos Ira-balhos, em meu gabinete á rua dr. Rosae Silva, u. 32, i.u andar, das 10 ás -1 iüa-riámènte c das 6 ás 9 da noite nas Serçás,quintas e sabbados

M. CASTELLO BRANCO, cirurgião den-tista pela Faculdade de medicina doRio de Janeiro.

Colloca dentes pelos melhores, systemas,com chapa de vulcanite ou ouro e semchapa, bridge vprk, dentes pivói comespigão metálico ou madeira.

Obtura a ouro, platina, cimento, mine-ral etc. *

Restaura dentes a ouro e colloca coroasarlificiaes.

Extrae dentes ou raizes com ou sem em-prego de anesthesia local.

Corrige anomalias do systema dentário.Trata de fistulas dentárias, abeessos ai-

veolares, perioslile e todas as moles-tias próprias da mucosa boccal.

DisDõe, para os trabalhos de sua profis-""sao, de apparelhos e instrumentosaper-""feiçoados e material dos mais acredi-

tados fabricantes americanos e ingle-zes.

Consultas das 9 ás 5.

•^~y lWÊBmm

Próprio pai*a açougues e-Iioteis de accordo com a hy-

gieneVende-se a 12$ o metro paáraáo'íamanlio 20X20 centímetro.-

25 podras=lm. quadradoPraça Maciel Pinheiro n.

(AÇOUGUE)

Reconheço a firma retro de João Cavai-canti dos Santos Araujo. Em testemunhoda verdade dou fe. O tabellião putm%xi,

João Silveira Carneiro da CunHa.Recife, 13 de fevereiro de 1908.

O Elixir Sanativo acha-se á venda emtodas as pharmacias e drogarias do Re-cife.

M

lina dá Imperatriz n. IOPRIMEIRO ANDAR

Lúi;u'uiihuuiiU. UlilllUò 8 11 rwi ft« rj nri:nm

NOTE :cobradosdiurna.

os trabalhos Çpela mesma t

ii tos á noiíe sãoibeiía da clinica

C5J»ÍÍK-1>**?

^!^r*!ÍÍ0^S0dí 9ÍÍ.UU.Í %AO

OcIS P3hi! iBum0

Poderoso. .meíUcame.nto para prepararo trabalho do '.jarto, ajudai-o no híohíerí-to, prevenir a's íunesías conseqüênciasde uma tua posição do feio, e finãlnien-te, para favorecer <J augniento do leite.

PUKPAIÍADO PELO

Ul . v cs.il üaanPORTí í -A í«E<51. S

DEPOSITO KM 1'F.RNAMKUCO

lua Marquei áe ôllsáans. üS 8ͧSIU5«4 Lí>íf-«*iãw 4« U.

eo

Cóinpaniiia de Seguros Ter-i-estres e Marítimos

SEDE : RECIFE ESTADO DE PERNAMBUCO

Caes Santos tipãpt (Liapeía) s. 14Estatutos approvados e autorisação

para funecionar pelo decreto federal n.6223 de 12 de novembro de 1906.

Carta patente n. '11 concedida pela ins-pectüiia de Seguros do Rio de Janeiro eministro da fazenda.Capital emittido 600.000$000Fundo de elTeclivo 240.000$000Deposito do thesouro fede-

ral. . 100.000$000Entre as reservas technicas tem esta

coui]>aidiia a Reserva Estatutária, o Fun-do de Integração e a especial para con-cessão gratuita do selimo anno dos se-guros terrestres não interrompidos enãosinistrados.

PRESIDENTE UA ASSEMBLÉA GERALJos<'' Maria dc Andrade (Andrade Lopes

& C.)VICE-PRESIDENTE

!'rancisco Atutnsio Pacheco (Director-ge-réhle do &u.cõ do Recife).

1.* SECRETARIOÁlvaro Pinto Alves (Pinto Alves & C.)

2.' SECRETARIOA. B. da Rosa Borges (Rosa Borges & C.)

'concelho fiscalEduardo Lima Castro (Moreira, Lin-.a&C.)Hèrnienègildo da Süva Loyo (H. da Silva

Lovo & C.) - -José Gônçalaes Pereira (Loureiro Barbo-

sa& C.)DIRECTORES

Anlonio Mendes Fernandes Ribeiro (Me«-<les Lima .& C.)

Eugênio Cardoso Ayres (Eugênio Caído-so & C.) . „

Domingos de Sampaio Ferrazdirectou-oerente '

CM CARIOCASem rival

Puro, aromatico e deliciosoao paladar

Grande manipulação demilho

A. Cavalcanti Silva, único proprietárioda fabrica a vapor de café moido e mer-cearia «Carioca», tem a honra de levarao conhecimento de sua numerosa fre-guezia, que, após a transformação ope-rada em seu estabelecimento, á rua doRangel n. 45, desde 1 do corrente mez,acha-se a sua fabrica apta a correspon-der á espectativa do freguez o mais exi-gente. Além do fabrico de café moido,pelo systema o mais aperfeiçoado, dis-põe a fabrica d'uma manipulação de mi-llio desde ai.* até a quinta qualidade.

O seu proprietário, a par dos bons au-xiliares de que se acha cercado, quer noserviço da fabrica, como nos negóciosda sua mercearia, encarece ao respeita-vel publico uma visita em seu estabele-cimento para se certificar da boa or-dem que.hoje reina em o mesmo e tam-bem para dispensar a honra de suasordens.

O lemma da casa é vender barato paravender muito.-

Muito agrado e sinceridade.Recife, 12 de setembro de 1908.

A. Cavalcanti Silva.

Dr. João RangelPede aos seus clientes que quizerem

fazer contractos, consultas, exames, oumarcar lioras para tratamento, só o pro-curem de 1 ás 4 horas da tarde ; por-quanto pela manha todas as horas sãoreservadas para a execução dos trata-mentos contractados, os quaes não jpo-dem ser interrompidos.

Pede tambem prestar attenção á ta-bella de honorários e ás condições detratamento n'esta clinica, afim de evitardesgostos e reclamações.

Caldeiras nara uzinas

UCEIDE EXCLUSIVA PROPRIEDADE DA CASA

WERNECK *

Especifico infallivelCONTRA INFLDENZA, GRIPPE, ENXAQUECA,-

NEVRALGIA SCIATICA, RHEUMATISMO MUS-CULAR, DIABETTES.Dentre os novos productos qúe vierana

enriquecer a therapeutica brazileira, aEuçeina é, com certeza, o que melhoresserviços veio prestar, pois os seus effei-tos estão comprovados pela observação-de distinetos clínicos desta capital e pro-fessores da Faculdade de medicina.

A' venda nas principaes pharmacias edrogarias.

"PORCUPINE"Poupam grandes despezas com lenha,

porque trabalham exclusivamente como bagaço.

Tres d'estas caldeiras collocadas cercade 12 annos passados na uzina São Joãoda Várzea de propriedade do illm. srdr. João do Rego Barros, são as unicasque trabalham consecutivamenle semgasto de.lenha.

Únicos agentes para o Brazil.ALLERTON D. HITCH & C.

80 South Street—New York represen-lados nos estados do Ceará, Rio Grandedo Norte, Parahyba, Pernambuco e Ala-gôas, pelos srs.

Just, Basto * C.a.Rua do Bom Jesus, Recife.

¦•¦g?» ;

Uma bateria de accíimaladoresde 120 amperes horas funecionando a110 volts com capacidS.de para 60 Iam-padas de 16 vcltas, completa e encaixo-tada ; o motivo da vencia é o seu pro-prietario não ter espaço süfficieritè paraa montagem da mesma. Rua do Impe-rador n. 31 J. AGOSTINHO BEZERRA.

IICirurgião dentista

José Ba si li se opode ser procura-do para todas asoperações de pro-these

* e cirurgia

dentárias.Rua fla Imperatriz n. 1

ii

-eíSÍ r£^>^

li

umTi?

11*1*111Sem competidora para o fa-

brico.de assucar; a õ$000 a bar-rica.

idem de S. Caetano, em bar-riea$ de 50 kilos, a 8$000.

VENDEM

Lopes & Araujo\3S — LIVRAMENTO

'— 38

ZON-0-PHONE

.8 y rtft)

DE LISBOA—S F I, marcaem quintos, décimos eni todos os trapickes.:

a rogovigésimos ;

PAUL

Machina íakZon-o*phone para disco de 7 a 10pollegadas

Disco de 10 pollegadas com im-pressão em italiano, portugueze musicas

Cvlindros para graphophones~coni impressão nacional

trangeira ..... -%'"ca<:»e-se «ia \

30$000

1$000

íiMm

I ou ex-

niADVOGADO

Neste município e nos do interior. En-carrega-se de processos administrativosuas repartições federaes e estadoaes.

EsçrXpiòhif» á rua Diíqnê de Cr,r.i^su. 72, 1;° andar.

jfe GOUVEIA

2$G»0ICiLETA ¦

Caxias,& c.

CEROULASFrtANCEZAS'.r.wicas íi J«* üepliyr a Z"v e 4è na GAi>AA«UE1UCANÀ S rqg. Sova q. 42*

E' o consumo annual mini-mo do perfumado e delicioso

Tônico americano áe Camacan,o verdadeiro destruidor de to-cios os micróbios capillares e oúnico remedio conlra a calvi-cie.

Encontra-se á venda em tetk-s as casas de perfumarias earmarinhos.

EM GROSSO

Amorim & Camposliuv. «La Âi-«vòi*a ii. i«Ü

Empreza do GazAO PUBLICO

Nos paizes tropicaes não haprodueto igual, especialmen-le para conservação de madei-ras e contra o cupim, comaseja :

ALCATRÃO (Pixe)que se encontra nesta Em-

preza, em latas com 5 galões eem barris com 40 canadas, apreço reduzido.

Este aicatrão, misturado comcoke miúdo, serve para se fazerasphalto para calçadas, quin-taes e estradas, podendo tam-bem ser obtidos na Fabrica doGaz, onde se explicará a ma-nèirá de seu emprego

AGUA DE AMMONIACO

É importante quando se mis-tura com sete ou oito partesdágua simples para estrumarjardins, destruir e afugentar m-sectos, desinfectar cloacas, etc;na fabrica do Gaz tambem sevende, este produeto por preçomuito diminuto.

Qualquer pedido ou encom-menda dirijam ao Gazometro,Fabrica, ao escriptorio na rua

i Avalize de Novembro n. 17 ouJpeio correio, caixa n, 147.

Page 8: m - iii ¦ i -.—r- L C FOLHETIM CW EXIJA Illuub 8- Ü|IÍItiU ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00053.pdf · wm S.K2

Domingo, 7 de março N. 53ts-tcití -r ;^:,-_jP__h»..,s(j'j_j i

CAFÉ CARIOCAO "Café Carioca" dará ura brinde do

dia 15 do corrente em diante, ao freguezque, no balcão comprar um kilo de café.

Recife 15 de fevereiro de 1909.

ESPARmüraraõsa 5$ na Casa Americana á rua Nova

n. 42.

(Promessa.—Doenças |I!

Tôniessdas sen 88

Por compaixão das senhoras quesoffrem durante certa época e da-quellas que são escravas do utero,de onde sobreiTèm graves emfer-midades, eu declaro que serãobem felizes se tomarem as santasPÍLULAS ANTIDYSPEPTICAS doDR, OSCAR HEINZELMANN, uni-

?! co remédio que, depois de soffrerconstante fluxo menstrual, comperdas brancas e dores no. utero,me curou, e de tat modo, tão bem,

___ qne tive dois partos muito felizes,g depois de usàí-as; e os melhores"' elogios tenho tido sobre ellas de

! todas a quem as tenho aconselha-S? do. Na minha familia, é tal a con-, fiança n'este remédio que o em-2' pregamos para todas as nossas do-

cnças..Cumpro, assim, uma promessa

feita para o bem da humanidade.Maria Francisca Feanandez,

Proprietária da Pensão Mo-derna.

(Firma reconhecida).

CONVÉM LERAs pessoas que soffrem de prisãode ventre, inuigestões, palpita-

ções, dores no. coração, molleza, des-animo, fastio, tristeza, dores de cabe-ça, nevralgias, enxaquecas, eólicas,hemorrhoides, doenças graves do es-

»I tomago,' ligado, rins, intestinos, escro-| i fülas e cores pallidas ; pessoas fracas,

nervosas, sem vontade própria; irre-gularidade na menstruação, corrimen-to, flores hrancas, fastio e tantas ou-trr.s moléstias conseqüentes destas,serão radicalmente curadas e" em pou-co tempo com as PÍLULAS ANTIDYS-PEPTICAS do dr. OSCAR HEINZEL-MANN.

Observação nlilAs verdadeiras PÍLULAS ANTIDYS-

PEPTICAS do Dr. OSCAR HEINZEL-MANN têm os vidros embrulhados emRótulos encarnados; sobre o Rotulovae impressa a MarcaRegistrada,com-posta de Tres cobras entrelaçadas for-mando o monogramma~0.*H.

Todas as PÍLULAS ANTIDYSPEPTI-CAS dp Dr. OSCAR HEINZELMANN,que não apresentarem estes signaes,devem ser recusadas como falsificadas.

Vidro 3S0G0

RECIFE

S.LV BBÃi à G.AGENTES NO

AAGENTES GERAES E ÚNICOS INTRO-

DUCTORES

SILYÀGOIS&C.N. 24—Rua de S. Pedro—a. 24

RIO DE JANEIRO

Ê__3_S__2ÊE-g^_B_____S__5Se__g^35t_g___^-S_sCASEMIRAS INGLEZAS

a 8$>, 9®, 10*5 e 12$ o metro na CA.SA AME-RICANA. Rua Nova n. 42.

Loja de moveisNeste pequeno estabelecimento encon-

tra-se completo sortimento de moveis.Aluga-se, compra-se, troca-se moveispor preços rasoaveis.

Rua Estreita do Rosário n. 33, Per-«ambuco.

Ternos de casemirapor medida em 24 horas a Güí--, 70$ e 80._

na Casa Americana, rua Nt.yà n. .2.

AdvogadoHemetèrio Maciel encarrega-se es;;.-

cialmente de causas crimes, militares eda naturalisação de extrangeiros. Escri-ptorio á rua da Madre de Deus n. 31.Telepbonen. 20.

Aj]p phantasia linda IfOnde compras-íe^na Dulcinéa.

oja de miudezasVende-se uma bôa casa de miudezas

em uín bom ponto connnercial, cartasnesta redacção a --C. S.

Recife, 2 dc janeiro ue 1.09.

LEITE PURO-Aqüalquerliora.Garrafa 600 réis—No café Casca-ta. Rua 15 de Novembro ri. 28.

Blusas ds sedase de algodão, promptas, a 7$, 8$ e 10$

na Casa Americana. Rua Nova n. 42.

CARÍÍfÕ¥¥LCÍOMARCA AMAZON DA UNION

CARBIDE CO.Chicago & New York

Maior fabrica no mundo Ni-agara Falls. e Sault Stc. Marie,Michigan.

Este carbureto é o mais pu-ro possivel e portanto a quali-dade a melhor produzida.31/2X2-2X1-2X1/2-11/4X3/8-1/4X1/12.

A' venda nos principaes ar-mazens.

0 liomem da rua Padre MnnizNa rua Padre Muniz n. 3, 1.» andar,

frente do mercado de S. José, no correrda Fabrica Lafayette, ha uma pessoaque restabelece doentes do pulmão emqualquer estado de adiantamento; as-.lunático, aindamesmo que seja antiquis-simo; erysipela; febrede qualquer qua-lidade e sem applicação do quinino; ca-maras de sangue; utero; rheumatismo,ainda mesmoantigo; gonorrhéa; tuber-culose; grippe; ligado; baço e qualqueroutra moléstia; esta pessoa tem tratadoaqui na capital e êni seus arrabaldes ecm outras capitães, centenas de pessoas,eomo tem provado com innumeros at-testados que tem publicado.

Recife, 17 de julho de 1905.

P a i

tee de seda e delantijolas e bicos decores próprios para o

Carnaval, tem na Esmeralda e Borboletaá rua Duaue de Caxias ns. 101 e 105.

-C^K

CAMISAS FRAÍ.CEZÂSa 3$. 4$ c 5$ na CASA AMERICANA á

rua Nova n. 42.

Um pratico habilitado em tudo quediz respeito á profissão offerece seusserviços para pharmacia ou drogariaque tenha laboratório; n'este estado oufora d'elle.

O pretendente indicando onde deveser procurado deixe carta n'esta redac-ção com endereço J. R.

 Dulcinéanhora, sendo:a 4$000 o par.

continua a vender sapati-nhos e sapato es para se-branco, preto e de cores

lixir amor aos dentesPreço 1SOOO íéis

E' um dentifricio maravilhoso, temum cheiro agradável, serve para as do-res de dentes, tira o máo hálito da bocea,também serve para limpar os dentes,cura com certeza a carie dos dentes eas inflammações das gengivas, em pou-cos dias, fazos dentes alvos, deixa nabocea uma sensacção de frescura deli-ciosa e persistente. ^

MODO DE USARNos dentes furados bota-se um algo-

dão molhado no Elixir, e para limparos dentes bota-se 20 gottas em meio co-po com agua, frieciona-se com uma es-cova. Vende-se nas pharmacias Passos,á rua Larga do Rozario n. 42 e SantoAntônio na mesma rua n. 38, na Droga-ria Silva Braga, na rua da Cadeia ns. 58e 60 e na agencia de jornaes, rua do Im-perador n. 45—A a laOOO réis o frasco.

-*o*s&EZjaZ?Z&ZES2=><>-

Grande successo!Réve fleuri -- Pas dc quatre e fado do

estudante de coisibra, para canto, epiano ou piano só.

A' venda na casa deEDUARDO PAIVA

Rua Nova n. 13

Cintos de couro preto e dc cores a 1$000só quem vende é a Dulcinéa.

-"g=_&^S4__-_g___=-C-

GAFE JAVAi mais importantes eslabelecimeniustria de café moido nesta cida-

Um dostos na industria de cafide. Os seus proprietários caprichosos naescolha do café em grão que entra para atorrefacção diariamente assim como nascondições hggienicas do estabelecimentoconvida aos èxms. magistrados, funecio-narios públicos, o clero, toda a rapazc.adaque compõe o nosso corpo commercial,agricultores, industriaes, Indo quanto cmoço e velho cm fim todas as colleclivida-dessem distineção para apreciarem o sendelicioso café moido para podel-o confron-lar, com os seus congêneres.

O Café .fava hoje já se impõe ao con-sumo pelas-exmas. familias, que reconhe-cem _i sna superioridade.

JSnvónlra^se. á venda em !odas as mer-cc.ariás e na sua fabrica ú rua Larga doRozario n. 6,

Recife, 1 dc fevereiro dc 1009.Ma cães & C.

^^z^r-Ji^t-^^i

admirar !XV, nara

o que ? botinassenhora a 15r_000

Onde ? na Dulcinéa.

1.U1Zpar.

lilalâ Mi Cl-ni mmmmmi mm«iedade

ceessores de João da Sil

lílílSí. _.?._» p aproveita!Illms. srs.

va Silveira.E' com toda a sinceridade e ao mes-

mo tempo com a impressão maravilho-sa da preparação Elixir de Nogueira,Salsa, Caroba e Guagaco Iodnrado, dopharmaceutico chimico «Toão da SilvaSilveira, que passo a declarar pela pre-sente o que vae- abaixo narrado pois éo único e copaz reconhecimento queposso a vmcê. fazar.

Solfrcndo, lia dois annos de um rheu-matismo chronico e já não tendo meioscom que pudesse debellar a referida en-fermidàde; pois tinha lançado mão detodos os recursos necessários, para verse conseguia curar-me do terrivel ma!,nada obtendo, atinai fui aconselhado poramigos para fazer uso do vosso precio-so depurativo do sangue; pois o meu es-tado de saúde era gravíssimo, sendoacommettido na mesma oceasião de ma-nifestações syphiliticas, as?quaes me fi-zeram quasi perder a visão. Qual nãofoi, porém, a'minha surpresa, vendo-mocurado com 12 vidros apenas do vossopreparado?

Portanto, envio a vmcès. esta minhaespontânea e sincera declaração, poden-do fazer o uso que melhor convier.

Villa do Herval, 1.- de maio de 1901.Paulo Bodrigues Pereira.

Como testemunha, Luiz Osório dc Ávila.Reconheço por semelhança as assi-

gnaluras supras.Pelotas, 18 maio de 1901.Em testemunho da verdade. -- O no-

tario, Fernando Rohnelt.—Vende-se em todas as boas pharmacias c

drogarias- desta cidade.

Tintura prela inalterável emsapatos de pellica, trabalho aper-feiçoadissimo.3LUI¥SâS

Tintura preta e de cores, lava-gens e frisado de plumas a pre-ços módicos. A casa única quetrabalha,.com perfeição nestegênero, é aTinturaria Allemã

N. 25—Rua das Flores—N. 25Pernambuco—Reeiíe

Agnas iniiieraes de S. LourençoEstas afamadas águas além de serem

as melhores, vendem-se por 25$000 a ga-zoza ; e Magneziana 30í>000 a caixa, en-contr«i-se em todos os trapiches e mer-cearias.

Únicos agentes: Iíerm. Stoltz & C.Agencia— Pernambuco. Rua Marquezde Olinda 11. 13.

commercioEu, abaixo assignado, declaro que ven-

di a minha iriercearia ao sr. José Perei-ra, livre e desembaraçada qualquer ônus.

Quem se julgar meu credor, apresen-te-se dentro do prazo de trez dias a con-tar desta data.

Torre, rua do Rio n. 38.Antônio Guimarães.

«3aí=E«=c^_5<

nos-Prevenimos qneta data, deixou donosso empregadoManoel da CunbrCl

o sr._obo.

Recife, 1 de marçode 1909.

Fonseca Irmãos <& C,

Meigas, ila Companliia Brazileira âeLACTICINIOS : fabricadas com puranata de leite, na Serra da Mantiqueira,em Minas. Geraes, consideradas as me-lhores até hoje conhecidas. A' vendaem todos os trapiches e mercearias.

Únicos agentes : Herm. Stoltz & C,agencia Pernambuco, RUA MARQUEZDE OLINDA N. 13.

Joaquim Duarte CamposTrigesimo dia

,.J|L, José Duarte Campos, DomingosfjjpDüarte Campos, Horacio João Dias

Ifj Moreira e seus irmãos, tios e pri-mos, convidam todos os parentes e ami-ges para assistirem ás missas que poralma de seu nunca esquecido irmão,tio,cunhado e primo J oarjuim DuarteCampos, serão resadas no dia 10 docorrente, quarta-feira, ás 8 1/2 horas damanha na igreja do Espirito Santo.

Joanna Maria Benedicta da SilvaPrimeiro anniversario

jjjjL Benedieto Manoel Pedro, convida^ijjjros seus parentes e amigos para as-[| sistirem a missa que manda ceie-

brar por alma de sua filha Joanna Ma-rià Beuedieía da Silva, no dia 9 docorrenie mez, ás 6 i/2 horas da manhã,na igreja de S. Francisco.

Desembargador .José Moreira Alvesda Silva

Sétimo diaig&i Luiza Moreira Alves e seus filhos,'~jg! Manoel dc Siqueira Alves da Silva e

[ü familia. Francisco Alves da SilVa cfamilia, Alfredo Tavares da Silva e suamulher, (ausentes). Francisco MoreiraAlves, madame Adóur, Theophilo Rapo-so da Câmara, sua mulher e filhos jau-sentes), Eugênio Adour e familia, CarlosAdour e sua mulher, compungidos coma morte de seu querido esposo, pae, ir-mão.' sogro*, genro, cunhado e tio dr.José RioveiraAIves da «Silva, convi-dam os seus parentes c amigos para as-sistirem ás missas «que pelo descanço desü'almà_mandam celebrar na matri:..deSanto Autonio, ás 8 1/2 horas da manhãdo dia fi do corrente, bem como na Scde Olinda, ás 7 horas da manhã do raes-mo dia, tcstcmunhaudo-lhcs, antecipa-damente, profunda gratidão.

Haverá salva para cartões.

ía-s ja g étwt *~s«_4era

HK4Z3 C__3-

af%C§

Em continuação.?, j,Miiaíio I. raqoso

Preposto do agente Burla-maqui

Escriptorio rua Qninze.de Novembro n. 2hl.° andar

De bons moveis, espelho oval,lindos quadros, finos jarros,louças, vidros ele, etc.

A saber rSala de visitas

Uma excellente mobilia austríaca tor-neada e entalhada com palhinha no en-costo com 12 cadeiras dc guarnição, -1 dcbraços, 1 sofá e 2 consolos com pedra, 1linda jardineira para centro com vazos,(alta iantasia), 6 ettageres, 4 jarros grau-des, C jarrinhos, lü lindos biscuits, _ es-pelho oval, 1 tapeie para sofá, 2 escar-radeiras, 4 tapetes para portas, 4 paresde cortinados, 4 lindos quadros, 1 guar-nição de erochet para mobilia, 1 mesi-nba de centro, 1 quadro para reira °

1 magnifico candieiro de suspensão, 11lâmpada a álcool.

QUARTOSUm importante guarda-vestidos de vi-

nhaticQ, í esplendida cama com 2 fren-tes para casal, 1 bidet com pedra, 1 toi-lette idem, 1 commoda secretaria comestante, 1 cabide, 1 marquezã_o para ca-sal, 1 tear grande, 1 guarnição para la-vatorio, 1 lavatorio de amarello e espe-lho, 1 tapete para cama, 1 candieiro pe-queno, enfeites de toilette, 1 berço, umaestante, 1 santuário.

SALA DE JANTARUm bom guarda-louças de suspensão,

1 guarda-comidas, 1 mesa elástica com5 taboas, 1 aparador torneado, 11 cadei-ras de junco, louças para almoço e jan-tar, 1 relógio de parede, 2 quadros, co-nos, cálices, bandeijas, compoieiras, ga-lheteiros, licoreiro, 1 panno para mesa,1 toalha, pratos de vidro, 1 graphopho-ne, 1 candieiro de pendurar, 1 canáriobelga, cantador.

SALA DE COPA E COSINHAUm armário, 1 fiteiro, 1 mesa de cosi-

nha, latas para depósitos, 1 sórveteiraamericana grande, trens de cosinha eoutros moveis e objectos de uso domes-tico.

volta de pérolas, 1 cadeia pararelógio, 1 relógio de ouro parahomem, 1 dito para senhora, 1chelelaine, diversos anelões, 1 parde argolões e outres muitos obje-ctos de ouro.

Em 15

rça-feira, 9 do correnteA'S 11 HORAS

Na rua da Conceição n. 39Eduardo Fragoso, autorisa-

do por uma illustre familia quese retira da capital, fará leilãode todos os moveis e objectosrei ma referidos.

I correr flo martello

L" 1 **¦*-*¦¦

De importantes prédios, todosbem conservados e bem lo-causados.

A saber:Um sobrado silo á ladeira de Apipu-

cos n. 11, com excellentes commodos,agua e gaz, cocheira, latrina, terrenopara plantação, murado na frente e deum lado etc.

Um terreno ao lado do dito sobrado.Uma parte na grande propriedade de

Apipucos. - .Um chalet denominado <-Ar>THEMI-

ZIA», sito á rua João Ramos ... 28, es-quina, da rua Amélia, com portão c gra-dil de ferro na frente-etc, etc.

Uma casa térrea denominada «FESTI-NA LENTE», sita á rua João Ramos n. 22,outr'ora n. 4, com poríão è gradil deferro etc.

Uma casa assobradada, sita á rua doCupim n. 11, outr'ora n. 5, cem portãoe gradil de ferro, quintal murado etc.

Uma casa assobradada sita á. rua doCupim n. 13, outr'ora n. 7, com terrenotodo murado, portão e gradil de fer-ro etc.

Um terreno contíguo a casa ri. 13 darua do Cupim, totlo murado.

Uma casa térrea sita á estrada de Be-lém ri". 15, em grande terreno todo cer-cado etc. *

Uma grande casa térrea com sotão si-ta á estrada de Belém n. 17, bcistante ele-vada do solo, edificada em grande ter-reno todo cercado.

Uma dita n. 19, igual á de n. 17 e comos mesmos commodos.

Um chalet dc taipa denominado «FLO-RID«-_», sito á rua Elvira n. 12.

Dous terrenos ao lado do chalet «FLO-RIDA» com 180 palmos de fundo, cerca-do de arame farpado.

Uma casa de taipa denominada «PÍER-ROT», "sita á rua Elvira n. 16, um terre-no com 1S0 palmos de fundo.

Dois terrenos foreiros a Olinda, con-tiguos, sitos á rua Frederico, medindocada um cerca de 200 palmos de frente e2G0 de fundo, todos cercados.

Um .terreno com 4 faces, foreiro aOlinda, sito, entre as ruas Elvira," Julie-ta, Miranda Curió e Frederico, cujo ter-reno tem uma fonte e 31 pés do coquei-ros.

Dous terrenos propios na «Gram-via»,no. logar Ambolè, na Várzea, do lado dorio, 1 com 80 palmos de frente e 300 defundo, e o outro, 175 palmos de frente e150 de fundo.

.<" T' ¦»

Ü, l!_U..ÍU|ÍÍ_3T:!>I*P00111 ÜM íí

Escriptorio rua Quinze de Novembro n. 2Áutorisado por mandado do

illm, sr. dr. juiz municipal da1 ,a va ra

íiirá em leilãoQuarta-feira, 10 do eorrente

AO MEIO DIAEm seu escriptorio a rua Quin-

ze de Novembro n.2todos os excellentes prédios e terrenosacima descriptos, á requerimento do in-ventariante do espolio da finada d. Elvi-ra Ramos.

Podendo desde já serem examinadospelos srs. pretendentes.

Agente MamesIii leio

De importantes jóias com brilhan-les, constando de ricas pulseiras,broches com brilhantes, impor-tantes rosetas com brilhantesgrandes, 1 annel com grande bri-lhánte, 1 dito com 1 pérola e 2brilhantes, 1 dito com pérolas ediamantes, 3 botões para abertu-ra de camisa, 1 par de botõespara punhos (camafeu), 1 alfine-te para gravata cem brilhante, 1

rça-feire, 9 do correnteA's íi 1[2 lioras do diaseu escriptorio, d rua

de Novembro... 2O agente Martins venderá em leilão

judicial por mandado do illm. sr. dr.juiz municipal da l.a vara de ausentes arequerimento do illm. sr. cônsul de Por-lugal, os objectos de ouro e de brilhan-tes pertencentes ao espolio do subditoportuguez Joaquim Duarte Campos, eão a leilão a fim de com o productoccorrer as despezas judiciaes.

Agente MartinssplenriiÉ íeiSão

De bons e bonitos moveis modernos, umimportante piano do fabricante Pleyel,rico e grande espelho oval, lindosquadros oleographias, lanças com cor-tinados para janellas, importantes jar-ros finos, lanternas de bacarat, escar-radeiras, tapetes, 1 lustre de cristal de

i õfbicos, 1 espingarda de 2 canos, fogocentral, apparelho de porcellana parajantar, dito para almoço, finos cristaes,rico galheteiro de prata, paliteiros deprata, grande quantidade de talheres,colheres de metal para chá e soupa,guarnição de vidro para toilette, por-ção de bibelots para toilette, rica col-xa de seda com duas faces e enchi-mento de pennas, toalhas grandes paramesa, ditas para mãos, toalhas de ros-fb e diversas ferramentas, telhas dezinco e 1 cavallinho Pequira para .me-nino.

SALA DE VISITASUm importante piano do fabricante

Plcyel e de maviosas vozes, 1 magníficamobilia de jacarandá gosto moderno eencosto de palhinha, 2 elegantes Dun-kerques com portas de espelho, 1 gran-de espelho oval vidro biseauté, 4 lindosquadros oleographias, 4 lanças com còr-tinados, G cortinados novos, 2 ricos al-mofadões, 2 serpentinas de cristal com

braços cada uma, 2 pares de ettageres,pares de lindos jarros, 1 poria-carlões

com pé de metal, 2 espreguiçadeiras deamarello, 2 grandes cadeiras de vime, 2escarradeiraslinas deporcellana, lbancade ferro marcl.einda,l tapete para sofá, 1grande tapete avclludado para forro de 1saia, 1 phonographo com 32 musicas, 1excellente espingarda de 2 canos fo«ocentral, 1 machina nickc-lr.da para fazercartuchos e 1 machina eiectrica parachoques.

CORREDORUm sofá de junco, 2 consoios de junco

com pedra, 2 lanternas de bacarat, 2 pa-res de jarros com enfeites para cóhso-los, 1 iimpano, 2 ettageres entalhados e2 tapetes para portas.

QUARTO DE ORATÓRIOUma graude banca cem gavetas, 4 toa-

lhas grandes, 1 cadeira almofadada paraoração, 6 quadros com registro, 3 paresde lanternas, 3 ditos de jarros, 1 peque-na lâmpada.

QUARTOSUm importante guarda-vestidos de

amarello obra de gosto, 1 lindo toiletteamericano, diversos enfeites para toilet-te, jarro e bacia de vidro para toilette,1 boa cama de ferro com lastro de ara-me, 1 dita de amarello gosto moderno, 1cabide de columna, 1 lavatorio com jar-ro e bacia, 1 espelho oval, 1 commodade amarello, 1 cama franceza de jaca-randá, 2 cabides de parede, 1 vaso paraagua servida, 1 irrigador para lavagens,1 rica colxa de seda de duas "visíis comenchimento de pennas, 1 bidet com pe-dra, 1 colxão de lã, 1 relógio de parede,esteira forro de um quarto e mim ca-deira privada.

SALA DE JANTARUma bonita guarnição para snla' de

jantar, constando de um solido guarda-louças suspenso com tampo dé pedra caparadores no m.sn.o est\lo, 1 impor-

tante e fornida mesa elástica ovai de Gtaboas, 1 sofá de amarello, 11 cadeirasde junco, 1 importante secretaria comsegredo, 1 quartinheira de parede, 1 re-logio regulador, 1 cadeira de balanço, 2grandes ettageres entalhados, 5 quadrosoleographias, 1 banquinha de pedra paraquartinhas, 1 machina de costura, 4 én-candecentes, 10 globos para gaz, 13 vo-lumes de diversos romances, 1 appáre-lho de porcellana completo para jantar,1 dito dc dita para almoço, 1 rico ga-lheiteiro de prata do Porto, 2 lindos pa-liteiros de prata, copos para agua e vi-nho, cálices, compoieiras, garrafas, man-tegueira de metal, licoreiro de metal,porta-queijos, frueteiras, ports-líores,apanha migalhas, balança com pezos, ta-lheres grandes e pequenos c um grande*trem de cosinha.

Saleta e dependênciasQuatro mesas de cosinha; 2 bancos

para jardim, 1 escada dc lhe_oura, 1 di- •ta de mão, 1 lote de ferramenta parajardim, 1 carrinho dc mão, de ferro,moitões, 1 patativa, 2 curióes, 2 clie-chéos, 1 caboclinho, 11 gaiolas vasias, 1banheiro de folha, 1 vclocipede, 2 boi-sas de mão, 4 camas dc lona, "3 toalhaspara banho, guardanapos, toalhas pararosto e 1 mesa para engommado.

Um casal de çancos.Um cavallinho (Pequira) para criança,

roxo pombo, andador de baixo, mansoe sem defeito.

omineo, ? ile marcos 11 toras Jo fila

'Na rua do Conde da Bôa-Vista

n. U GO agente Martins áutorisado pelo sr.

José Soares Fernandes de Oliveira quese retira para Europa com sua exma. fa-milia, fará leilão dos importantes e bemconservados moveis existentes na suaresidência á rua do Conde da Bôa-Vistan. 24 G.

Ao correr do martelloDomingo, 7 do corrente

A.iiiií.íCa