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ANJOS - LISBOA CORREIO EDITORIAL AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL AUTORIZAÇÃO N.º DE03432009GSCLS/SNC ASSEMBLEIAS GERAIS ANÚNCIO De harmonia com o estatuído, convoco as Assembleias Gerais (Ordinária e Extraordinária) para o dia 17 de Abril de 2009. Favor consultar a página 2, onde constam a hora, local e ordem de trabalhos. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Olegário Manuel Bártolo Faustino Benquerença Luis Guilherme é o novo presidente da APAF PREÇO 2E ANO XXVII N.º 130 MARÇO 2009 DIRECTOR: JOAQUIM CAM POS

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Page 1: Luis Guilherme - APAF · 2019-03-31 · Luis Guilherme PREÇO 2 E • A N O X V I I • N . ... afectar a forte gente. Joaquim Campos 2 Mãos à obra Joaquim Campos Director De harmonia

ANJOS - LISBOA

CORREIOEDITORIAL

AUTORIZADO A CIRCULAREM INVÓLUCRO FECHADO

DE PLÁSTICO OU PAPEL

AUTORIZAÇÃO N.º DE03432009GSCLS/SNC

VII Encontro Nacionaldo Árbitro Jovem

ASSEMBLEIAS GERAISANÚNCIO

De harmonia com o estatuído, convoco as Assembleias Gerais (Ordinária e Extraordinária) para o dia 17 deAbril de 2009.Favor consultar a página 2, onde constam a hora, local e ordem de trabalhos.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,Olegário Manuel Bártolo Faustino Benquerença

Luis Guilhermeé o novo presidente da APAFPREÇO 2E • ANO XXVII • N.º 130 • MARÇO 2009 • DIRECTOR: JOAQUIM CAMPOS

Page 2: Luis Guilherme - APAF · 2019-03-31 · Luis Guilherme PREÇO 2 E • A N O X V I I • N . ... afectar a forte gente. Joaquim Campos 2 Mãos à obra Joaquim Campos Director De harmonia

EDITORIAL

Não diremos que ficámos estupefactos, mas sim surpreendidos com o convite

que nos foi feito para assumir as funções de Director de “O Árbitro”, que aceitámos de orgulho e de bom grado, tanto mais que, segundo julgamos saber, pela primeira vez um Presidente da APAF cede o cargo.A experiência adquirida ao longo de cerca de cinco décadas ligadas ao Boletim, desde os tempos em que ele era Órgão Informativo da Comissão Central de Árbitros, primeiro como Editor e depois como assessor da Direcção da nossa Associação, cremos estar em condições de nos arrogarmos no direito de estar ao leme, com os seus tripulantes desta nau que, por vezes, nos fazem passar por grandes tormentas.A tarefa que a equipa técnica à qual cabe a responsabilidade da feitura da revista não se apresenta fácil, mas a nossa determinação, o interesse e a dedicação, tudo farão para se alcançarem os objectivos que os cerca de 2000 associados anseiam,

de ser o nosso Boletim o rosto visível das actividades da arbitragem do futebol.“O Árbitro” será aquilo que os sócios quiserem. Pugnará pelos seus interesses com honra, mérito e dignidade. Não fugiremos ao trabalho porque procuraremos não ser preguiçosos, não seremos indolentes porque teremos a sensibilidade necessária para a resolução dos problemas que surgirem ou nos forem apresentados. Iremos repudiando a inércia para nos refugiarmos no desenvolvimento da causa que abraçámos com devoção. As páginas da Revista vão estar abertas à colaboração de todos para exporem as suas ideias e sugestões mas muito especialmente aos Núcleos e aos Conselhos de Arbitragem, com notícias sobre as suas actividades, quer na formação quer no aperfeiçoamento. Vamos tentar cumprir com aquilo a que nos obrigámos, ou seja, a periodicidade trimestral da publicação da Revista.

Saberemos sair, disso estamos convencidos, das veredas e dos atalhos para entrar na estrada principal que nos encaminhe para os objectivos a que nos propusemos. Muitos serão os desafios no ano em que a APAF celebra 30 anos, e temas como o Torneio Inter-núcleos, o Futebol Show na Batalha, o VIII Encontro de Árbitros Jovens, o Congresso da Arbitragem entre outros, estarão espelhados nas páginas da nossa Revista “O Árbitro”.

Para com a Associação, que em nós confiou, pretendemos não defraudar as expectativas. Não estarão dentro dos nossos princípios criar a figura pérfida, traidora e aleivosa de Judas.O que Camões escreveu nos Lusíadas sobre o Rei D. Fernando, podem estar crentes que isso connosco não acontecerá de um soberano fraco afectar a forte gente.

Joaquim Campos

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Mãos à obra

Joaquim CamposDirector

De harmonia com o Artigo 23º dos Estatutos da

APAF - Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol,

convoco todos os sócios para as Assembleias Gerais

que se realizarão na sede da Associação, sita na avenida

Almirante Reis, 40-A, 1º andar, lado esquerdo, em Lisboa,

em 17 de Abril de 2009 (sexta-feira), às 20H30, com as

seguintes

ORDENS DE TRABALHOS

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Apresentação, discussão e votação do Relatório e 1. Contas referente ao exercício de 2008 e parecer do Conselho Fiscal.Apresentação, discussão e votação do Plano de 2. Actividades e Orçamento referentes ao exercício de 2009.

Seguindo-se de imediato a

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Ponto Único - Apresentação, discussão e votação da proposta de atribuição do Título de Sócio Honorário ao Jornalista Desportivo, Sr. Carlos Matias Arsénio.

Sede da APAF, 17 de Março de 2009

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Olegário Manuel Bártolo Faustino Benquerença

IMPORTANTE:

A Assembleia Geral Ordinária terá o seu início à hora marcada desde

que estejam presentes a maioria dos associados e trinta minutos de-

pois com qualquer número de presenças.

A partir de 09 de Abril de 2009 (quinta-feira), estarão disponíveis na

sede da APAF e no seu sítio (www.apaf.pt) os documentos que vão

ser presentes na Assembleia-Geral Ordinária.

AVISO CONVOCATÓRIO

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Novos corposgerentespag. 11

Olegário noMundial 2010pag. 6

ÍNDICE

3

Revista O ÁRBITRON.º 130

PERIODICIDADE

TrimestralPROPRIEDADE E EDITOR

APAF - Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol

NIF: 500 897 700

SEDE DA REDACÇÃO

Av. Almirante Reis, 40-A, 1.º Esq.1169-064 LISBOA

Telefs.: 218 124 849 / 218 151 846Telefaxe: 218 152 390

Telem.: 919 211 427 / 965 398 540

SITE NA INTERNET

www.apaf.pt

E-MAIL

[email protected]

DIRECTOR

Joaquim Campos

ASSESSOR e COORDENADOR DA DIRECÇÃO

Maria João Freire

EXECUÇÃO GRÁFICA E IMPRESSÃO

Printipo - Indústrias Gráficas, Lda.R. Mouzinho de Albuquerque, 6-CDamaia • 2720-390 AMADORA

Tel.: 214 906 020 - Fax: 214 972 997e-mail: [email protected]

www.printipo.com

REGISTO NO INSTITUTODE COMUNICAÇÃO SOCIAL

TÍTULO: 108.420

DEPÓSITO LEGAL

236613/05

TIRAGEM

2.800 exemplares

PREÇOS

Assinatura anual:Continente: 20 e

Europa: 35 eFora da Europa: 40 eNúmero Avulso: 2 e

INFORMAÇÃO

A Revista O Árbitro tambémtem leitores

nos seguintes países:África do Sul, Angola,

Brasil, Cabo Verde, Canadá,Espanha, França, Grécia,

Guiné-Bissau, Inglaterra, Itália,Macau, Moçambique, Suíça São Tomé e Príncipe e Timor.

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAAOS SÓCIOS DA

APAF E AOS COLEGASDOS PALOPS

(ATRAVÉS DAS SUAS FEDERAÇÕES

NACIONAIS)

NOTA: As opiniões expressasnos textos publicados

em "O Árbitro" não reflectem necessariamente, o ponto de vista

do seu Director, ou da APAF- Associação Portuguesade Árbitros de Futebol,

mas apenas dos seus autores.

Entrevista: Luis Guilhermepags. 12/13

VII ENAJ pag. 19 e 23

VII TorneioInternúcleos

pag. 10

www.apaf.pt

Colabore com a APAF!

Envie notícias, reportagens e sugestões para [email protected]

Arbitragempelo mundopags. 17

Bibliotecapag. 15

Comunicadospag. 4/5

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Agressão doÁrbitro Assistente José Ramalho A APAF repudia viva-mente o cobarde acto de agressão praticado contra o Árbitro Assistente Inter-nacional José Ramalho, ocorrido no Jogo de Fute-bol S.L.Benfica-F.C.Porto, realizado no passado Sábado dia 30.08.2008.

1. A APAF, enquanto única Associação de defe-sa dos interesses dos Árbitros de Futebol, repudia vivamente o cobarde acto de agressão praticado contra o Árbitro Assistente Internacional José Ra-malho, ocorrido no Jogo de Futebol S.L.Benfica-F.C.Porto, realizado no passado Sábado dia 30.08.2008. 2. Lamenta profundamente que as medidas de Segurança montadas para este jogo pelas Enti-dades competentes, no que respeita aos Agentes desportivos e aos espectadores, não tenham, na prática, impedido a referida agressão. 3. Apesar de imediatamente ter sido identificado e detido o agressor, entende-se como inexplicável e inaceitável que as Autoridades não tenham no-tificado a pessoa agressora para comparecer no Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa, para que, no prazo legal de 48 horas (até 2ª feira ao fim da tarde), pudesse a mesma ser presente ao respectivo Juiz, motivo (único) que foi, hoje, 3ª feira, dia 02.09.2008, fundamento para não ter sido feito o julgamento sumário, como o caso o merecia e justificava. 4. A APAF lamenta profundamente que, por esta razão, não tenha sido possível uma rápida e célere decisão judicial por forma a dissuadir os especta-dores de praticarem actos violentos, inclusive a fixação de medidas de coacção, nomeadamente o impedimento de entrada nos Estádios e a pe-riódica comparência do agressor nas Esquadras policiais enquanto os jogos se realizam, como acontece noutros países Europeus. 5. Não é por acaso que o Código Penal tutela a in-tegridade física e moral dos Árbitros – no exercício das suas funções – prevendo, desde 15.09.2007, penas substancialmente mais pesadas para quem agrida os Árbitros, sinal de que a sua função é me-recedora de largas garantias penais.

6. A APAF não teceu até este momento comentá-rios sobre o assunto porque sempre confiou que as entidades judiciárias iriam funcionar de uma forma célere e eficiente, punindo, de uma forma justa, a pessoa agressora. 7. A APAF apela a que, a partir deste momento, se-jam reforçadas e efectivamente cumpridas as me-didas de segurança de todos os agentes desporti-vos, maxime os Árbitros, sob pena de estes últimos não se mostrarem disponíveis, nestas circunstân-cias, para continuar a exercer as suas funções. 8. A APAF confia que a LPFP, bem como as ins-tâncias judiciárias, tomem, no âmbito das suas es-pecíficas competências, as medidas que, no caso,

são necessárias, nomeadamente no que respeita ao impedimento de entrada nos Estádios de este agressor. Lisboa, 02.09.2008 Sporting C. P. X F. C. Porto

1. Como é do conhecimento público, a APAF condenou, viva e publi-camente, as declarações do Treinador do Sport-ing Clube de Portugal, Sr. Paulo Bento (na foto), na Conferência de Imprensa realizada após o jogo de SPORTING-PORTO re-alizado no passado dia 09, na parte em que as mesmas infringem as normas desportivas. 2. De facto, para além de palavras que constituem uma manifesta falta de respeito pelos Árbitros e pela Arbitragem, foi afirmado e, agora, reafir-mado, que, se necessário, deveria ser criado aos Árbitros um “mau ambiente” e que (começava ele a acreditar) que as negativas actuações dos Árbi-tros são devidas a outras causas que não a mera incompetência técnica. 3. Por causa de essas declarações, a APAF en-tregou, anteontem, uma denúncia disciplinar de-sportiva na Federação Portuguesa de Futebol. 4. Por já ter sido efectuada anteriormente outra denúncia do Conselho de Arbitragem da mesma Federação contra o Sr. Paulo Bento – a qual, em geral, é pelas mesmas razões -, foi-lhe instaurado um processo disciplinar pelo Conselho de Disci-plina da FPF. 5. A APAF entende por bem reafirmar o que bem sublinhou na referida denúncia: não está em causa este ou aquele Treinador, já que qualquer situação de natureza idêntica será objecto de denúncia disciplinar. 6. De facto, a APAF limitou-se a defender os Ár-bitros que representa bem como a cumprir a sua função de defesa da disciplina desportiva e, assim, dos valores do respeito, da dignidade, da estabili-dade, da segurança e da reputação de TODOS os agentes desportivos do Futebol. 7. Sem prejuízo do reconhecimento do constitu-cional direito à liberdade de expressão, a APAF, e porque nunca se intromete na competência técnica de outros agentes desportivos, preferiria que a análise técnica dos jogos de Futebol fosse feita nos órgãos internos da FPF e da LIGA, já que o sistema do “bota-abaixo nacional” em locais públicos redunda apenas em nefastos, pesados e duradouros prejuízos para todo o FUTEBOL. 8. A APAF e os Árbitros sempre respeitou e res-peitará TODOS os agentes desportivos, mesmos que sancionados pela disciplina desportiva, pois antes de serem agentes desportivos são seres humanos.

9. Apela pois a que, civicamente, TODOS contrib-uam, em todos os jogos, para o bem-estar, a paz

e a tranquilidade de um dos sectores com mais visibilidade pública e valor acrescentado económi-co, quer em Portugal quer no estrangeiro.

10. E apela a que TODOS cumpram zelosa-mente as suas funções desportivas, por forma a que, com calma e serenidade e com respeito e compreensão mútuas e recíprocas, se consigam atingir vários objectivos fundamentais: melhor har-monia na sociedade, melhor espectáculo, melhor retorno financeiro para todos, quer os agentes desportivos quer todos os cidadãos em geral e, logo, para todo o Povo de este Portugal imenso e plural. Lisboa, 15.11.2008

Acusação da U. Leiria a Pedro Proença

1. O Árbitro Internacional Dr. Pedro Proença (na foto) foi, através de um Comunicado da SAD da União de Leiria, alvo da «acusação» de que teria afirmado algo de na-tureza claramente negativa com respeito à pessoa do Sr. Presidente da SAD, Sr. João Bartolomeu.

2. O Presidente da APAF, no uso do seu legítimo direito de defesa dos interesses dos Árbitros (e do Árbitro em causa), afirmou que acredita plena-mente nas palavras do Árbitro e que ele é cidadão e Árbitro de prestígio, digno, sério e honesto e que, assim, refuta a dita «acusação». 3. E mais afirmou então a uma Agência noticiosa que, SE o Sr. Presidente da SAD do U. Leiria en-tende por bem que é necessária a presença da Polícia Judiciária para os jogos da U. Leiria, e SE tal for para verificar se os Árbitros têm comporta-mentos adequados, isso é desnecessário porque os Árbitros são honestos e sérios e SE tal é para evitar uma nova tentativa de corrupção de um Árbitro, então essa tal ideia dele é bem-vinda e é boa ideia. 4. NUNCA, porém, o Presidente da APAF afirmou que era importante (ou, sequer, necessária ou, sequer ainda, aconselhável) a presença da Polícia Judiciária nos jogos da U. de Leiria. E nem nunca o irá afirmar. Até porque não há indício algum de essa necessidade ou de que tal seja aconselhável. 5. De facto, o Presidente da APAF limitou-se a aproveitar a “deixa” da SAD da U. de Leiria e a «seguir o seu trilho», tendo sido isso que CLARA-MENTE ficou afirmado à Sr.ª Jornalista com a qual falou e com a qual ficou acertado, de modo in-equívoco, que nunca a APAF e o seu Presidente autorizaria que fossem publicadas afirmações do género da constante do antecedente ponto 4. 6. A referida Agência noticiosa enviou, aliás, para as redacções dos órgãos de Comunicação Social – às 16h46 do dia 05.12.2008 – um Mail nesse mesmo sentido (no qual era “eliminada” a referência ao que consta no antecedente ponto 4) sem que, contudo – e, naturalmente, por lapso - tivesse corrigido o teor da notícia.

COMUNICADOS

O “Diabo de Gaia”

A APAF em defesa dos Árbitros desde o início da época 2008/2009.

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7. O Presidente da APAF limitou-se pois a “seguir” o discurso do acusador e a «responder à letra» à acusação feita contra um seu prestigiado Asso-ciado, já que “quem não se dói nem se sente não é filho de boa gente”; e, por isso, o Presidente da U. Leiria tinha que ter a adequada resposta (pela mesma via; no caso, a da Comunicação Social). 8. O Sr. Presidente da SAD da U. de Leiria (Sr. João Bartolomeu) foi condenado pela Comissão Disci-plinar da Liga pela prática de uma infracção DIS-CIPLINAR desportiva de tentativa de corrupção de um Árbitro. 9. Mas, apesar disso, NUNCA ele me vai ouvir dizer que ele é “isto ou aquilo” pois nunca ele (ou qualquer outro Presidente) será qualificado, por mim, negativa e criminalmente, de modo cat-egórico e afirmativo. 10. Até porque, e tal como eu disse, de viva voz, ao Sr. Presidente do U. Leiria, num longo e cor-recto diálogo telefónico, o facto de ele ter sido condenado DESPORTIVAMENTE, não impede que ele venha a ter a sua pena revogada e não impede – antes pelo contrário – que haja que ter, para com ele, o adequado e devido respeito. 11. NUNCA a APAF tomou ou tomará a ini-ciativa de “lançar um ataque” a quem quer que seja. ATÉ porque “tem mais que fazer”… 12. Agora não pode é… “ficar de braços cruza-dos” como se alguns poucos dirigentes pudessem dizer “tudo o que quiserem e bem lhes apetecer” dos Árbitros. 13. Como cidadão, Advogado e Presidente, re-speitarei toda a gente. E não iniciarei qualquer “guerra desportiva” seja contra quem for. 14. Mas nunca deixarei de utilizar o velho e relho DIREITO de LEGÍTIMA DEFESA a que qualquer cidadão tem direito. 15. O tempo de os Árbitros terem que ficar no “come e cala” já acabou há muito. E em defesa dos Árbitros, obviamente, …NUNCA ME CALA-REI.

Lisboa, 06.12.2008António Sérgio - Presidente da Direcção

Declarações BENFICA-BRAGA

A Direcção da APAF, tendo analisado as graves e difamatórias declarações públicas do Sr. Presidente do Sporting Clube de Bra-ga e de declarações de outros Agentes desportivos ligados ao mesmo, e, bem assim, do Sr. Eng.º Mesquita Machado (na foto), Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), proferidas, no decorrer da presente semana, a propósito do jogo BENFICA-BRAGA da “Liga Sagres”, entende por bem tomar a seguinte posição pública: 1. As declarações dos responsáveis do Clube, bem

como do Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPF, são manifestamente difamatórias do Árbitro do jogo em causa e, por tão ostensi-vas, ofendem a sua honra e o seu bom nome, pois puseram em causa a dignidade, a seriedade e a honestidade do Árbitro que dirigiu o encontro desportivo em causa. 2. E tanto assim é que o Clube afirmou que iria efectuar uma mais que absurda queixa-crime contra o Árbitro e pediu até, na LIGA, a suspen-são desportiva do mesmo Árbitro (no qual a APAF tem toda a confiança e a quem presta todo o necessário apoio). 3. Por sua vez, de igual modo, as declarações proferidas pelo Sr. Eng.º Mesquita Machado são claramente atentatórias de aqueles mesmos val-ores morais do Árbitro em causa e, até, da própria actuação da Comissão de Arbitragem da LIGA (na medida em que lançou a suspeita de que o Árbi-tro inicialmente nomeado seria outro). 4. Para além disso, e pelo peso da responsabilidade que o Sr. Eng.º Mesquita Machado detém na es-trutura do Futebol nacional, as suas declarações tornam-se muito mais gravosas pois constituem uma “quebra de confiança” nos Árbitros e, até, nas estruturas da Arbitragem. 5. Ao ter difamado, de modo ostensivo, o Árbitro do jogo em causa e colocado em causa a maneira como foi nomeado e, em paralelo, ter apoiado todos os actos assumidos pelo Clube (do qual, aliás, já foi dirigente) foram seriamente abaladas as necessárias isenção, imparcialidade e independên-cia para o exercício da muito responsável função que detém no Futebol nacional. 6. Por estas razões, e porque as declarações do Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPF são claramente difamatórias, a APAF entende, a bem do Futebol nacional, que o Sr. Eng.º Mesquita Machado deixou de ter condições para continuar a exercer o cargo de mais alta responsabilidade do Futebol nacional e, por isso, deverá ele extrair as necessárias ilações institucionais do seu acto. 7. E pelas mesmas razões, e face às suas confir-madas declarações públicas, a APAF vai entregar, no Conselho de Justiça da FPF, uma participação disciplinar contra o Sr. Eng.º Mesquita Machado. 8. A APAF apela a que, caminhando-se para o ter-mo dos Campeonatos, a vida desportiva do País seja encarada, por todos os agentes desportivos, com grande moderação e respeito bem como com calma e serenidade. 9. E apela a que a discussão dos assuntos seja feita não na praça pública mas bem no seio das Instituições do Futebol (FPF e LIGA). 10. E mais incentiva todos os Agentes Desportivos a que se organizem, de forma coesa, em vista à tomada de medidas consensualizadas, profundas e duradouras para assegurar o Futuro da “Riqueza Comum” que é a Indústria do Futebol, organiza-ção essa bem mais facilitada pela legislação de-sportiva recentemente publicada pelo Governo. Lisboa, 16.01.2009

FIFA APLICAPESADOS CASTIGOS

A Comissão Disciplinar da FIFA acaba de sancionar com um ano de suspensão o sérvio Slobvdan Rajkovic por cuspir na cara do árbitro depois de um jogo com a Argentina, da fase de grupos do Torneio Ol+impico de Futebol, em Pequim, quando o juiz da partif«da Abdullah Al Hilali lhe exibiu o cartão vermelho. Também o peruano José Paolo foi castigado com seis jogos por insultos ao árbitro durante a partida de classificação para o Campeonato do Mundo de 2010, entre o Perú e o Uruguai. O castigo implica ainda uma multa de 10.00,00 francos suíços impedindo que o jogador do Hamburgo volte a alinhar pela selecção do seu país em jogos oficiais até ao mês de Junho deste ano.

A APAF em defesa dos Árbitros desde o início da época 2008/2009.

Foto: Diário do Minho

FEZ-SE JUSTIÇA!E FEZ-SE HISTÓRIA

O agressor do assistente José Ramalho, Carlos Bernardo Santos, no Estádio da Luz foi condenado por vários crimes, com penas efectivas (não suspensas), como sejam a invasão do recinto desportivo, ofensa corporal agravada, a interdição de acesso durante um ano em estádios de futebol, além da indemnização ao ár-bitro vilarrealense de 2.500,00 euros.Na audiência esteve presente o arguido, acompanhado pela advogada Dra. Ma-ria João Fortu-nato, congratu-lando-se a APAF e os árbitros por-tugueses não só pela sentença como também pela forma bril-hante como foi defendido pela causídica.

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INTERNACIONAIS

SOUTH AFRICA - WORLD CUP 2010

A presença da Arbi-tragem portuguesa no próximo Campeonato do Mundo, evento a re-alizar no Verão do próxi-mo ano na África do Sul, está na mira de Olegário Benquerença e dos seus 3 assistentes regulares em provas internacion-ais, José Cardinal, Bertino Miranda e João Santos.

Tendo sido seleccionado pelo Comité de Arbitragem da FIFA em Abril de 2007 para fazer parte de um grupo de 24 Árbitros de todo o Mun-do a quem foi dado o nome de “Emergent Elite Group”, Olegário Benquerença passou a integrar aquilo que po-demos definir como a primeira Academia de Arbitragem no âmbito daquele Organismo. O projecto previa a formação, acompanhamento e participação nas diversas Competições FIFA durante os anos de 2007 e 2008, nomeadamente os Jogos Olímpicos de Pequim, Mundial de Clubes no Japão e Campeonatos Mundiais de Sub-17 (Coreia do Sul) e Sub-20 (Canadá).

Participando no Campe-onato Mundial de Sub-17, prova onde acabar-am por dirigir o jogo de atribuição dos 3º e 4º lugares, Olegário Ben-querença, José Cardinal e Bertino Miranda con-seguiram carimbar o pas-saporte para a fase mais desejada deste trajecto, a integração no grupo de 54 pré-seleccionados para o próximo Mundial. O caminho é longo e duro, apenas ao alcance de quem, juntamente com a capacidade téc-nica, consiga reunir condições de resistência

física e mental. Nesse sentido, os 4 representantes lusos es-tão sujeitos a um trabalho intenso e diário, integrados num projecto de preparação que visa monitorizar as capacidades individuais naquelas áreas.

Numa iniciativa inédita na arbitragem mundial, a FIFA desen-volveu uma plataforma de ensino e treino à distância, o cha-mado “e-learning”, na qual os nossos colegas desenvolvem trabalhos e elaboram relatórios sobra a sua actividade física, mental e técnica. O acompanhamento médico, com matéri-

as como a prevenção de lesões e nutrição é também uma prioridade para a FIFA. Um trabalho desta natureza exige dedicação diária e uma atitude verdadeiramente profissional num mundo onde, teimosamente, os Árbitros continuam a ser os únicos amadores.Com mais de metade do cam-inho percorrido, Olegário Benquerença e seus companhei-ros de equipa continuam na luta por um lugar na fase final do Mundial, tendo permanecido no Grupo após a primeira redução, ocorrida em Outubro passado e na qual passaram a estar apenas 38 candidatos.

A pedido do Organismo que tutela o futebol mundial, cada Federação indicou um responsável técnico, físico e mental, pessoas que passaram a ser os responsáveis no terreno pelo acompanhamento e cumprimento dos objectivos do pro-jecto. Vítor Pereira, João Dias e João Nuno Pacheco foram os escolhidos e têm participado activamente neste projec-to, unindo esforços para que consigamos ter a Arbitragem portuguesa presente na montra do futebol mundial, o que não acontece desde 2002, com a presença de Vítor Pereira e Carlos Matos.

ANTÓNIO COSTA NO CURSO DA UEFA PARA NOvOS OBSERvADORES DE ÁRBITROS

O ex-árbitro internacional e actual colaborador da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, António Costa, participou no Curso da UEFA para Novos Observadores de Árbitros (Futebol), nos dias 12 e 13 de Março, em Manchester.

ANTÓNIO CARDOSO PREMIADO

Vencedor do UMBRO Futsal Awards 2007 - Best Referee of the World. O árbitro internacional português António Cardoso foi considerado o melhor de 2007, prémio que teve um ano de atraso

em relação à votação. Um galardão para o qual muito contribuiu o desempenho do português no Europeu 2007, disputado em Gondomar. No ano passado, António Cardoso esteve no Mundial disputado no Brasil e o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol deixou um voto de congratulação ao árbitro internacional português António Cardoso que cumpriu o primeiro Mundial da sua carreira no recente Campeonato do Mundo de Futsal Brasil-2008.O órgão presidido por Carlos Esteves lembrou a “brilhante participação” do juiz luso - que apitou a partida das meias-finais da competição, entre os anfitriões (Brasil) e a Rússia - considerando que António Cardoso “prestigiou uma vez mais a arbitragem portuguesa e, por seu intermédio, a própria FPF”.

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Os árbitros portugueses receberam, na sede da Fede-ração Portuguesa de Futebol, as insígnias FIFA para 2009 em Janeiro, numa cerimónia que teve um sabor especial para o assistente, Venâncio Tomé (na foto), que ascendeu à categoria de internacional pela pri-meira vez, sucedendo a Paulo Januário.

Em entrevista à FPF, o novo Árbitro Assistente Interna-cional diz que “é um orgulho imenso poder pertencer, a partir de agora, ao quadro de árbitros internacionais portugueses. É um objecti-vo que já perseguia há al-guns anos e que vejo agora atingido. No entanto, este não é um fim em si, é antes o início de uma nova etapa na minha carreira na arbitragem. Árbitro desde 1993, ascendeu à primeira categoria nacional em 1997 – o que mais o motiva “é a oportu-nidade de representar o País além fronteiras”, consi-derando que tem como principal missão “dignificar a arbitragem portuguesa e a Associação de Futebol de Setúbal”. SANDRA BASTOS NO APURAMENTOPARA O EUROPEU FEMININO SUB-19

A árbitra filiada na A.F. de Aveiro, Sandra Bastos e a árbitra assistente lisboeta Maria João Freire foram nomeadas para actuar nos encontros do Grupo 2 de apuramento para o Campeonato da Europa Feminino Sub-19. Os jogos deste grupo serão disputados entre as formações da Áustria (país anfitrião da eliminató-ria), Noruega, Bélgica e Ucrânia, de 22 a 29 de Abril.

ÁRBITROSOlegário BenquerençaLucilio BatistaPedro ProençaBruno PaixãoPaulo CostaJoão FerreiraDuarte GomesJorge SousaCarlos Xistra

ÁRBITROS ASSISTENTESBertino MirandaJosé CardinalJoão SantosPaulo JanuárioTiago TrigoSérgio LacroixJosé Ramalho

A lista completa dos 29árbitros internacionais

Sérgio SerrãoSerafim NogueiraAlfredo Braga

ÁRBITROS DE FUTSALFrancisco ParrinhaPedro ParatyAntónio CardosoEduardo Coelho

ÁRBITROS FEMININOSSandra BastosBerta TavaresMárcia Pejapes

ÁRBITROS DE FÚTEBOL DE PRAIAJoão AlmeidaCarlos FrazãoCarlos Francisco

BERTA TAvARES NA ELIMINATÓRIADA TAÇA UEFA

A árbitra Berta Tavares (AF Vila Real) nomeada pela UEFA diri-giu um jogo da primeira elimi-natória da Taça UEFA Femi-nina, de 3 a 10 de Setembro de 2008. A árbitra internac-ional contou com Ana Aguiar (AF Porto), como árbitra as-sistente.

MÁRCIA PEJÁPES NO APURAMENTOPARA O EUROPEU FEMININO DE SUB-19

A árbitra da Associação de Fute-bol de Leiria, Márcia Pejapes e a árbitra assistente Sílvia Domingos da A.F. Algarve foram nomeadas para integrar o quadro oficial de juízes que arbitraram os jogos do Campeonato de Europa Fe-minino de Sub-19 (Grupo 9). A competição teve lugar na Mace-

dónia, nos dias 24 de Setembro a 1 de Outubro de 2008.

APURAMENTO PARA EUROPEU DE FUTSAL CONTOU COM PARRINHA E PARATy

Francisco Parrinha representou, de 18 a 23 de Fevereiro, a arbitragem lusa nos jogos do Grupo C da Ronda Preli-minar de apuramento para o Campeonato da Europa de Futsal. Neste grupo encontraram-se as formações da Albânia, Geór-gia, Grécia e Malta (anfitriã desta fase de qualificação). Na fase principal de qualificação para esta competição, Pedro Para-ty esteve na Bélgica, de 18 a 23 de Março. O árbitro luso arbitrou os jogos do Grupo 5.

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ANTIGOS ÁRBITROS

Decorreu na manhã do dia 23 de Dezembro último a cerimónia protocolar da entrega da Medalha Municipal de Mérito, grau ouro, ao Mestre Joaquim Campos, acontecimento conjunto com a apresentação do novel Museu do Desporto, a ser instalado em Lisboa, no Pavilhão Carlos Lopes. Compareceram os seus familiares mais próximos, a esposa (D.ª Celeste) e o filho (Vítor), assim como muitos amigos e colegas da

arbitragem. Das entidades que promoveram a festa, os seus representantes foram: Ministro da Presidência, Silva Pereira; o Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias; o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa e o seu vereador da área desportiva, Marcos Perestrello. Eis a mensagem que, a-propósito, foi proferida: “Considerando a sua

notável carreira desportiva, como árbitro, contribuindo para projectar uma boa imagem de Lisboa, e o seu empenho em área de interesse da cidade, nomeadamente na Freguesia de Anjos, a Câmara Municipal de Lisboa deliberou atribuir a Medalha de Mérito Municipal, Grau Ouro, a Joaquim Fernandes de Campos”.

Como registo assinale-se que a APAF propôs esta merecida distinção ao Mestre Joaquim Campos, em Outubro de 2004!

MEstrE JoAquiM CAMPos rECEbE MEdAlhA dA CM lisboA

loPEs GAlrinho rECEbE MEdAlhA dE Mérito dEsPortivo

Antigo Árbitro António Manuel Lopes Galrinho foi distinguido com a Medalha de Prata de Mérito

jogos como Árbitro e 107 como Árbitro Assistente da Federação Portuguesa de Futebol.

Foi Observador Nacional de Árbitros desde a época de 1992 até 1996 e é Membro da Comissão de Apoio Técnico do CA da A.F. de Setúbal desde 1996. No ano 2000, inicia a função de Delegado da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

“O Árbitro” informa que a próxima edição do Encontro Nacional de Antigos Árbitros está prevista para o dia 7 de Junho de 2009.

Xi EnContro nACionAl dE AntiGos Árbitros

Desportivo pelo município do Seixal, onde reside, no dia 21 de Novembro de 2008.

Árbitro de Futebol desde 1977/1978, ascendeu aos Quadros Nacionais na época 1981/1982 e à 2ª categoria nacional em 1983, onde permaneceu até 1984.Termina a carreira após sofrer uma intervenção cirúrgica em 1991, depois de realizar cerca de 308

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NÚCLEOS

PALESTRA NAF GUARDA A 3º Palestra da Época 2008/2009 do Núcleo de Árbitros de Futebol da Guarda (NAF Guarda) realizou-se no dia 13 de Março, pelas 21horas, em Seia na esco-la secundária. O tema principal desta secção foi a Lei 5 “O Árbitro” e teve como comunicador José Rodrigues, convidado da Associação de Futebol de Coimbra.

PALESTRA DE ARBITRAGEM DE FUTSAL EM OLIvEIRA DO HOSPITAL O Núcleo de Árbitros de Futebol da Beira Serra, organizou uma palestra sobre a Arbitragem de Futsal no dia 27 de Fevereiro, no Auditório da Caixa de Crédito Agrícola de Oliveira do Hospital.Os oradores foram o árbitro internacional António Cardoso (recentemente considera-do o melhor juiz do mundo da modalidade, presente nas finais recentes do Campeona-to do Mundo e do Europeu) e o ex-árbitro da FPF Victor Ramos (actualmente Assessor da FPF e Coordenador da Comissão de Apoio Técnico de Futsal do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Coimbra).A sessão teve como tema a “Carta do Fair Play FIFA” e foram abordados vários assuntos técnicos sobre o Futsal.

Para mais informações sobre a palestra poderá aceder ao blog do núcleo, nafbeiraserra.blogspot.com.

NAF FIGUEIRA DA FOZ PROMOvEU PALESTRA NO DIA 23 DE JANEIROO Núcleo de Árbitros de Futebol da Figueira da Foz, organizou uma palestra sobre o treino da tomada de decisão do árbitro de futebol, no dia 23 de Janeiro, no auditório Afonso Ernesto de Barros. Esta palestra teve como ilustre convidado o árbitro lisboeta Pedro Henriques da 1º categoria nacional.

NAF MARqUES BOM ORGANIZA COLÓqUIO “FUTSAL DO FUTURO”Realizou-se no dia 30 de Janeiro, no auditório do Estádio Cidade de Coimbra, um colóquio sobre o ´Futsal do Futuro´, organizado pelo Núcleo de Árbitros de Futebol Marques Bom. Este colóquio contou com a presença do árbitro internacional de futsal, António Cardoso e outras ilustres personalidades do Futsal Nacional.

NÚCLEO DE ÁRBITROS DE FUTEBOL DE FAFETomaram posse no dia 27 de Fevereiro de 2009, os novos dos Órgãos Sociais do Núcleo de Árbitros de Futebol de Fafe para o ano de 2009, passando a ter a seguinte constituição:

Mesa da Assembleia Geral: Presidente: Valdemar Aguiar Pinto Lopes; Vice-Presidente: António Jorge Gonçalves Ferreira; Secretário: Marco André Carneiro Mendes.Direcção: Presidente: Licínio Eduardo Sousa Vieira; Vice-presidente: Inácio Altino da Costa Pereira; Secretário: Nuno Xavier Macedo Fernandes; Tesoureiro: António Júlio Sousa Moura; Vogal: Duarte André Silva Oliveira.Conselho Fiscal: Presidente: Joaquim José Costa Pereira; Secretário: José Pedro Oliveira Caldeira; Relator: Pedro Miguel Silva Costa.

NÚCLEO DE ÁRBITROS DE FUTEBOL DA LINHA DE SINTRATomaram posse no dia 3 de Março de 2009, os novos dos Órgãos Sociais do Núcleo de Árbitros de Futebol da Linha de Sintra, passando a ter a seguinte constituição:

Mesa da Assembleia Geral: Presidente: Hugo Filipe Ferreira Campos Moreira Miguel ; Vice-Presidente: Pedro Miguel Fer-reira Pereira; Secretário: João Miguel Marques Rodrigues.Direcção: Presidente: Armando Jorge Rocha Ferreira Alves Branco; Vice-presidente: Pedro Alexandre Mar-tins Costa Felisberto; Secretário: Rui Miguel Castanho Alves; Secretário: Mario Jorge Val Murtinheira Soares; Tesoureiro: Ricardo Jorge Ferreira Santos; Vogal: Luis Filipe Duarte Brás; Vogal: Hugo Miguel Soares Silva.Conselho Fiscal: Presidente: Tiago Nuno Neto Cerqueira; Secretário: António Carlos Cardita Sobral ; Relator: Graciano Manuel Marques Gomes.

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TORNEIO INTER-NÚCLEOS

4º Classificado - NAF Almada e Seixal

2008

Por erro editorial, a página n.º 13 da edição n.º 129 de “O Ár-bitro” relativo ao Torneio Inter-Núcleos, a fotografia do vence-dor foi duplicada no local do 4º Classificado - NAF Almada e Seixal.A versão digital da revista que se encontra no site da APAF está corrigida.

No ano em que a APAF comemora 30 anos de existência, presta justa homenagem a Alberto Helder que será o patrono do VII torneio Inter-Núcleos de Futsal, previsto começar no dia 16 de Abril.

Alberto Helder Henrique dos Santos, nasceu em 18 de Março de 1942, na Freguesia do Socorro, em Lisboa.Com cerca de quatro dé-cadas dedicadas à arbitra-gem, exerceu diversas fun-ções e cargos ligados a esta actividade, desde Árbitro de Futebol pela Associação de Futebol de Lisboa (de 1972 até 1990), observador de árbitros, for-mador e até dirigente.Praticou, como amador, diversas modalidades desportivas, quer em Portugal, quer em São Tomé e Príncipe (aqui, de 1964 a 1966). A sa-ber: Atletismo (provas de velocidade), Caça Submarina, Hóquei em Patins, Futebol, Futsal, Voleibol, Damas, Xadrez e Ténis de Mesa.

Profissionalmente, foi Chefe de Serviços na APAF e de 1983 a 2006 foi Secretário-Geral da mesma Associação de que é Sócio-funda-dor.É Sócio de Mérito da Associação de Futebol de Lisboa e da APAF, conforme deliberações das suas Assembleias-Gerais de, respectiva-mente, 21 de Março de 1986 e 13 de Março de 1998. Em 24 de Junho de 2006 o Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa atribuiu-lhe o Galardão de MÉRITO E PRESTÍ-GIO, distinção anteriormente concedida aos Mestres Adelino Antu-nes (2002), Nemésio Castro (2004) e Joaquim Campos (2005).Continua a participar activamente em diversas frentes ligadas à ar-bitragem e a outras causas sociais, conforme nos dá conta no seu blog:

“Alberto Helder -http://albertohelder.blogspot.com/ “.

A propósito de Blogs e sites dedicados à arbitragem...

NAF Beira Serrahttp://nafbeiraserra.blogspot.com/

NAF Zona dos Mármores “Prof. Jorge Pombo”http://nafzm.no.sapo.pt/

Núcleo de Árbitros de Futebol Francisco Guerrahttp://www.naffporto.com/

Núcleo de Confraternização de Árbitros de Futeboldo Barreiro

http://ncafb.blogspot.com/ ou http://ncafb.comNúcleo de Árbitros de Futebol Armando Nascimento – Beja

http://www.nafanbeja.blogspot.com/NAF Figueira da Foz

http://www.nafffoz.com e http://www.nafffoz.blogspot.com/NAF Lisboa

http://naflisboa.blogspot.com/Núcleo do Vale do Sousa

http://www.nafvalesousa.blogspot.com/NAF Ave

http://nucleoarbitrosave.com.sapo.pt/NAF Barcelos

http:// nafbarcelos.blogspot.com/NAF Henrique Silva – Vila Real

http://nafhs.webnote.com/NAF Brandoa Amadora

http://nafba.blogspot.com/NAF Guarda

http://nafguarda.webnode.com/NAF Marques Bom

http://www.nucleomarquesbom.com/NAF Guimarães

http://nafg.no.sapo.pt/Núcleo de Confraternização dos Árbitros de Futsal

de Santiago do Cacém http://arbitrosdesantiago.com/

Arbitragem de Futsal - Núcleo On Linehttp://onucleodefutsal.blogspot.com/

Arbitragem do Distrito de Bejahttp://apitobejense.blogspot.com/

ARBIFUTE http://arbifute.blogspot.com/

APITO DE LATAhttp://www.apitodelata.blogspot.com/

Arbitragem Bracarensehttp://arbbracarense.blogspot.com/

Arbitragem de Santarémhttp://arbitragemsantarem.blogspot.com/

Arbitragem de Coimbrahttp://arbitragemcoimbra.blogspot.com

Referee Tiphttp:\\www.refereetip.blogspot.com

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A votação realizou-se no dia 20 de Fevereiro, sendo que a única lista que foi a sufrágio foi eleita com 89 votos a favor, 4 votos contra e 2 brancos.

MESA DA ASSEMBLEIA-GERALPresidente: OLEGÁRIO Manuel Bártolo Faustino BENQUERENÇA

(18.10.1969), Sócio 875, Leiria, Árbitro FIFA e Profissional de Seguros.Vice-Presidente: LUCÍLIO Cardoso Cortês BAPTISTA (26.04.1965), Sócio 371, Setúbal,

Árbitro FIFA e Bancário.Secretário: ELMANO Carlos Fernandes SANTOS

(23.05.1966), Sócio 485, Madeira,Árbitro 1ª Categoria Nacional e Professor Educação Física.

Suplente: DUARTE Nuno Pereira GOMES(16.01.1973), Sócio 746, Lisboa,

Árbitro FIFA e Bancário.

DIRECÇÃOPresidente: LUÍS Manuel Blanco Rocha GUILHERME

(31.07.1955), Sócio 368, Lisboa,Ex-Presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e Bancário.

Vice-Presidente: GUSTAVO Manuel Rodrigues SOUSA(27.10.1962), Sócio 679, Coimbra,

Árbitro da 1ª categoria nacional (Futsal) e Funcionário Público.Vogal: FRANCISCO José Batista GOULÃO(09.09.1957), Sócio 33 Fundador, Lisboa,

Ex-Dirigente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa e Oficial de Justiça.Vogal: JOSÉ Fernando Martins PADINHA

(03.08.1949), Sócio 50, Lisboa,Ex-Dirigente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa e Jubilado.

Vogal: CARLOS Maria ESTRIGA(05.03.1954) Sócio 239, Santarém,

Observador da 1ª categoria nacional e Bancário.Vogal: SÉRGIO Gonçalves Assunção GUERREIRO

(04.01.1973), Sócio 637, Lisboa,Ex-Dirigente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa e Empresário.

Vogal: ANTÓNIO Manuel Fernandes RESENDE(08.08.1971), Sócio 920, Aveiro,

Árbitro da 2ª categoria nacional e Profissional de Escritório.Vogal: ANTÓNIO Manuel Rodrigues PINTO(25.05.1970), Sócio 994, Viana do Castelo,

Observador da 2ª categoria nacional e Promotor de Vendas.Vogal: MARIA JOÃO Calado FREIRE

(21.07.1977), Sócia 1.840, Lisboa,Árbitra do quadro nacional feminino e Psicóloga.Suplente: ANTÓNIO Manuel Almeida COSTA

(06.12.1960), Sócio 853, Setúbal,Membro do Gabinete de Aperfeiçoamento Técnico da Liga Portuguesa de Futebol Profissional

e Chefe de Produção.Suplente: CARLOS Jorge Silva AMADO

(08.11.1967), Sócio 843, Leiria,Árbitro da 3ª categoria nacional e Electrotécnico da PT.

CONSELHO FISCALPresidente: PEDRO PROENÇA Oliveira Alves Garcia

(03.11.1970), Sócio 589, Lisboa,Árbitro FIFA e Director Financeiro.

Secretário: CARLOS Miguel Taborda XISTRA(02.01.1974), Sócio 698, Castelo Branco,

Árbitro FIFA e Funcionário Público.Relator: JOSÉ Carlos Neves RAMALHO

(28.08.1966), Sócio 1.345, Vila Real,Árbitro Assistente FIFA e Director Comercial.

Suplente: JOAQUIM Silva MOREIRA(26.11.1945), Sócio 7-Fundador, Lisboa,

Ex-Observador da 1ª categoria nacional e Motorista.

CONSELHO DEONTOLÓGICO E DISCIPLINARPresidente: PAULO Manuel Gomes COSTA

(02.12.1964), Sócio 804, Porto,Árbitro FIFA e Gestor de Empresas.

Secretário: Manuel Nuno CUNHA ANTUNES(11.04.1960), Sócio 196, Braga,

Observador da 2ª categoria nacional e Profissional Seguros.Vogal: JOSÉ João Mendes PRATAS

(06.10.1957), Sócio 252, Évora,Membro do Gabinete de Aperfeiçoamento Técnico da Liga Portuguesa de Futebol Profissional

e Empresário.Suplente: BRUNO MIGUEL DUARTE PAIXÃO

(18.05.1974), Sócio 863, Setúbal,Árbitro FIFA e Engenheiro de produção industrial.

NOVOS CORPOS GERENTES

PROCESSO DE CANDIDATURA – 2 DE FEvEREIRO

Joaquim Campos entrega lista de Luís Guilherme a António Sérgio

DIA DE ELEIÇõES – 20 DE FEvEREIRO

Olegário revela os resultados

1ª REUNIÃO DE DIRECÇÃO – 13 DE MARÇO

Olegário revela os resultados

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ENTREVISTA

Luis Guilherme

Tendo em atenção que foi empossada no passado dia 6 de Março de 2009 a nova Direcção que vai dirigir os destinos da APAF, nos próximos três anos, impõe-se ouvir o seu Presidente da Direcção, Luís Guilherme, sobre os grandes objectivos para o mandato que agora se inicia.

Quais são os objectivos para o man-dato que agora se inicia?Participar de forma mais activa na reestru-turação do futebol português em geral e da arbitragem em particular.Propor uma nova formação para a arbitra-gem e restantes agentes do futebol, com qualidade e certificada pelas entidades competentes, criando as grandes bases para a uma Escola Nacional de Arbitra-gem.Aumentar o apoio aos Núcleos de Árbitros de Futebol espalhados pelo País, peças basilares e fundamentais da formação da arbitragem, atribuindo-lhe novas respon-sabilidades e trabalhar para que tenham uma maior colaboração com as Associ-ações Distritais e com os seus Conselhos de Arbitragem, no respeito das funções que a cada um está incumbido.Desenvolver uma política de captação de novos Associados, aumentando a fideli-zação dos existentes à APAF, através de várias iniciativas tendentes a envolver os Árbitros com a sua Associação de classe. Reforçar o relacionamento da APAF com as Associações que integram a novel CA-JAP – Confederação das Associações de Juizes e Árbitros de Portugal, bem como estreitar as nossas relações com todos os Agentes que integram a grande família do futebol.Dar vida aos protocolos existentes com os países de expressão portuguesa e com as Associações congéneres espalhadas pelo mundo, de forma a um intercâmbio mais estreito e frutuoso, aproveitando e trans-

mitindo as experiências e as práticas de cada um, que ambiciona um reforço quali-tativo dos laços culturais e na melhoria da arbitragem.

No que há reestruturação do futebol português diz respeito o que pensa fazer a APAF?Como é do conhecimento de todos com a entrada em vigor da Lei de Bases da Educação Física e do Desporto e muito recentemente, do Regime Jurídico das Federações Desportivas, novos horizontes e desafios se abrem ao Desporto em geral e ao futebol nacional, e à sua Arbitragem em particular.Os Diplomas circunscreveram, os prob-lemas do sector quase à avaliação dos Árbitros, difundido a ideia que era neste particular, que residiam todos os males do futebol português. Nada de mais falso. Às vezes apetece perguntar:Sabem de verdade como se avalia um Árbi-tro em Portugal?Sabem que a avaliação dos Árbitros em Portugal, é das mais avançadas do Mun-do?Os problemas do futebol, são bem mais graves e profundos e têm que ver com problemas estruturais e não conjunturais que tardam em ser resolvidos, não sabe-mos se por falta de coragem político/de-sportiva ou por comodismo. Os referidos Diplomas legais, já em vigor, têm muitas indefinições, algumas delas conflituantes com Regulamentos da FIFA e da UEFA, a titulo de exemplo, o art. 27 nº 4 do Regime Jurídico, onde continua a atribuir à LPFP poderes em matéria de ar-bitragem, contrariando o que está estabe-lecido na circular N.º 763 de 2001 da FIFA, que refere:E vou citar“A comissão de Árbitros de cada Associ-ação nacional deve ser parte integrante da estrutura da Associação. A organização e o desenvolvimento da arbitragem devem estar sob exclusivo pretexto da Associação nacional e sob nenhum conceito pode es-tar subordinados Á tutela ou o controle de outro organismos, como Ligas (Federações Estaduais) ou governos”. Fim de citação.Aqui uma palavra para a Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que desde de 1995 desempenhou um papel relevante no desenvolvimento da arbitragem portu-guesa.

Então o que fazer?Pensamos que chegou o momento de avançarmos para outra realidade que se pretende cada vez mais autónoma.

Igualmente no que se refere à constituição do tão reclamado Conselho de Arbitragem único há tanto desejado por todos, a in-definição é gritante, acreditamos que a mesma exista, talvez, por algum descon-hecimento do funcionamento daquele Órgão, que sendo eminentemente téc-nico, mas que ao contrário de outros Órgãos, Conselho de Justiça e Disciplina, não mereceu a menção à inclusão de Téc-nicos de arbitragem pelo menos em maio-ria na sua composição.

Como deve ser então o novo Conselho de Arbitragem?Desejamos que a constituição, competên-cia e funcionamento do novo Conselho de Arbitragem, possa merecer em sede de revisão estatutária, uma atenção muito es-pecial para que o seu funcionamento seja activo e eficaz, rompendo totalmente com esta última experiência.Esta matéria tem para nós uma extrema importância para deixarmos de ter o ac-tual modelo de Conselho de arbitragem bicéfalo, com o poder claramente dividido entre a FPF e a Liga. O nosso fundado re-ceio é que, ao acrescentarmos mais uma secção de classificações ao novo Órgão, passemos a ter três distintos poderes. Ou seja, de mal a pior, de conselho bicéfalo a tricéfalo. Para nós, basta-nos a memória o famigerado Plenário do Conselho de Arbi-tragem da FPF, uma perfeita aberração dos actuais Estatutos da Federação, que du-rante anos e anos praticamente reduziu o seu funcionamento à ratificação das clas-sificações de Árbitros e Observadores.

E o que pensa sobre a estafada questão sobre o Registo de Inter-esses?Essa é outra das questões que ficou por abordar nos referidos diplomas, a Declaração e Registo de Interesses, onde só à arbitragem e só a ela, é exigida a sua apresentação. Aos Árbitros não os incomoda a apre-sentação do referido documento, porque nada temos a es-conder ou dito de outra forma não queremos esconder

Tomada de Posse - 6 de Março

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Luis Guilherme

nada. Mas porquê só a nós?

E em termos de Formação quais as grandes ideias que defendem para esta importante área da arbitragem?Iremos desenvolver as demarches necessárias, junto do Instituto de For-mação para obtermos, o reconhecimento de Entidade certificada para área da for-mação. É necessário inverter a lógica da formação de árbitros em Portugal, que até agora tem estado assente na carolice de uns tantos elementos, que dando muito de si ao sector, vêm o seu trabalho inglório ao constatarem que mais de 50% dos ár-bitros por si formados abandonam a arbi-tragem às vezes em menos de um ano de actividade. Em Portugal existem cerca de 3000 árbitros para uma necessidade real de 8000 elementos. Esta situação tem de ser invertida.Iremos junto das entidades competentes, Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto e da FPF, apresentar um plano de formação certificada e de qualidade no sentido de inverter este estado de coisas. Se há área onde a palavra profissionaliza-ção faz sentido, é neste importante sector, porque investir na formação é investir no futuro da arbitragem, na melhoria efectiva do futebol português, para termos mel-hores desportistas no futuro e melhores seres humanos na sociedade.Aqui dizemos de forma responsável, que depois de termos esta estrutura em fun-cionamento, apresentaremos um Plano

de Formação à FPF e à tutela que tem a responsabilidade do desporto no sen-tido de celebrar um protocolo, onde nos responsabilizaremos por toda a formação de base da arbi-tragem portuguesa a curto prazo e da restante a médio prazo.Vamos Criar uma Escola para a arbi-tragem portuguesa.

Um dos problemas que afecta o sec-tor a arbitragem é a fiscalidade. O que pensam fazer sobre este impor-tante problema?Nesta matéria não falamos só do fute-bol, mas também

das restantes modalidades, onde no âmbito da CAJAP, esta matéria tem sido abordada. Não falo da fiscalidade da arbi-tragem do futebol profissional, não, essa está há muito tempo resolvida, aí há muito que os Árbitros pagam os seus impostos.Falo da outra arbitragem e do ajuizamento desportivo, da esmagadora maioria dos Árbitros e Juízes, daqueles que têm 14, 15, 16 anos de idade, dos jovens e dos estudantes, dos outros que recebem por ano subsídios inferiores a 1500 euros e ainda dos outros que já pagando impos-tos também o querem fazer pela activi-dade que desempenham enquanto puros amadores, daqueles que subsidiam o sec-tor muitas vezes durante bastante tempo, adiantando das suas parcas economias as verbas necessárias para poderem exercer as suas funções e o gosto de arbitrar.Todos estes elementos, Árbitros, juizes Desportivos, Observadores e formadores, que só pretendem que tenham em con-sideração a sua actividade e as verbas que aí auferem, mas que não sabem como o fazer, porque o Governo deste País ainda não regulamentou a forma como os Árbi-tros devem fazer as suas declarações e as respectivas tributações.

Estes Corpos Sociais que tomaram pos-se, têm representantes das várias cat-egorias de Árbitros de várias Regiões do País?Estes Corpos Sociais que agora tomaram posse, incluem representantes de 13 Dis-tritos do País, a maior representação de sempre, demonstrando assim a implemen-tação nacional que a APAF tem nos dias que correm, e sendo certo que a Associ-ação é constituída por todos os Árbitros seus Associados independentemente da sua categoria, mas a inclusão de um nu-mero considerável dos nossos Árbitros de topo na Lista agora empossada, demon-stra o envolvimento de estes num projecto que se quer de mudança efectiva para a arbitragem e para o futebol português.

Para finalizar qual é de momento a sua grande preocupação como Presi-dente?Não só a minha mas também de todos os Corpos Sociais, a recuperação da cotiza-ção em atraso que atinge um montante a rondar os 180.000,00 euros.Essa é de momento a nossa grande preo-cupação. Mas estou certo com a colabo-ração de todos vamos ultrapassar esta situação.

20/Março/09

Em dia….Ao tomarmos os destinos da nossa Associação um dos problemas com os quais nos defrontámos e que nos dei-xou bastante preocupados foi o atraso no pagamento da cotização por parte dos nossos Associados.Neste momento o montante de coti-zação em atraso ronda os 180.000,00 euros isso mesmo cento e oitenta mil euros.É neste contexto que me dirijo a todos vós, no sentido de vos sensibilizar para esta grave situação, que acreditamos nós com a boa vontade de todos po-derá ser fortemente atenuada, basta para tanto existir um pouco de vonta-de e colaboração para com a APAF.Certamente que existiram alguns mo-tivos para que muitos de vós tenham deixado a situação chegar a este pon-to, no entanto também serão vós a poderem inverter esta situação.Esta Direcção está disponível para com todos, nomeadamente com aqueles que deixaram atrasar consideravel-mente o pagamento da sua cotização, para encontrar formas de uma forma faseada e responsável, proceder a acordos para o pagamento das impor-tâncias em atraso.Gostaríamos pois, de um sinal da vossa parte para resolver esta situação que a todos penaliza. A revista o “Árbitro”, que estão a ler foi ainda enviada a todos os Associados de forma indiscriminada, ou seja, inde-pendente da sua situação em termos de cotização, no entanto, o próximo numero a editar em breve não poderá ter o mesmo tratamento.Quero acreditar que até lá vamos ter a alegria de constatar que o valor referi-do irá ter um acentuado decréscimo.Assim esperamos.As Associações serão aquilo que os seus Associados quiserem.Estou convicto que todos nós quere-mos o melhor para a Associação Por-tuguesa de Árbitros de Futebol.Recebam as minhas cordiais sauda-ções.Luís Guilherme.

Veja como pagar as suas quotas na página 14.

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SÓCIOS

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Desde Abril de 2008, temos ao dispôr dos Sócios acesso à Internet via Wireless ou utilizando o computador da APAF.

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Para liquidação da quotização, poderá optar por:

Pagar directamente na sede da •APAF, das 9h30 às 13 e das 14 às 17h30 horas de qualquer dia útil.

Enviar a quantia através dos •Correios, de preferência em cheque (cruzado).

Remeter vale postal•

Por transferência bancária •para a conta da APAF, banco BPI, dependência da Praça do Chile, em Lisboa, cujo NIB é: 0010.0000.00356370002.44. Neste caso, deverá dar-nos conta, por escrito ou por telefone, do movimento efectuado.

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BIBLIOTECA

Edições Cosmos, lançou recentemente o livro “Ribatejo – Terra de Campeões” da autoria de Carlos Arsénio, jornalista. Colaborador de programas desportivos na Rádio e em vários jornais, entre os quais o “Record”, onde ainda se mantém. Sócio de mérito da A.F. Santarém, foi distinguido pelo Governo com a Medalha de Mérito Desportivo.O autor que nos ofereceu o livro e que com a APAF tem colaborado,

queremos agradecer-lhe a atenção e apresentar sinceras felicitações pela sua excelente obra que muito enriquece a nossa Biblioteca e a todos os desportistas, principalmente os ribatejanos que se orgulham de ter importante e valiosos valores, prestando relevantes serviços à arbitragem.

”Sindicato dos Jogadores” do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol. A edição n.º 33, do mês de Março desenvolve vários temas, sendo o mais importante o da eleição de Cristiano Ronaldo, como o melhor jogador do mundo. Agradecemos a gentileza do envio da revista para a nossa Associação.

“Afalgarve” da Associação de Futebol do Algarve, na sua recente edição, merece especial referência o artigo sobre um curso de candidatos a árbitros de futebol, considerado o maior do país e uma página dedicada às leis do jogo, assinada por José Filipe, antigo e conceituado árbitro da 1.ª Categoria nacional.

“O Bom Árbitro” do Núcleo de Árbitros de Futebol Marques Bom, que já se publica há 15 anos e que tem como director Rui Tavares, é um dos núcleos mais importantes do país, tendo neste momento cerca de 200 associados.

“O Apito” do Núcleo de Confraternização dos Árbitros de Futebol de Santiago do Cacém. Uma agradável surpresa. Apresenta um excelente aspecto gráfico, ilustrado a cores e com uma tiragem de 250 exemplares. Com o editorial de Amilcar Romão, presidente do Núcleo, destaca a condecoração de José Costa, com a medalha de 25 anos de Sócio da APAF.

“O Nosso Boletim” do Núcleo de Árbitros de Futebol de Almada e Seixal, o mais antigo do país, na sua edição do final do transacto, dá-nos conta da sua actividade através do editorial de Venâncio Tomá e ainda da entrevista ao árbitro Bruno Esteves que nesta temporada ascendeu à 1ª Categoria nacional.

Pagueas suas quotas

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principal depois de licnciado na época 1983/84, passar a exercer as funções de observador da então Comissão Central de Árbitros.O funeral teve lugar no dia seguinte para o Cemitério de Oeiras.

DE LUTO

Faleceu no dia 30 de Setembro, Maria Firmina dos Santos Barata, de 62 anos, esposa do nosso associado Fernando Jorge Pereira, coordenador da Comissão de Apoio Técnico da área do Futsal da Federação Portuguesa de Futebol. O corpo esteve na Capela Mortuária da Igreja de Santa Maria, no Barreiro de onde partiu o funeral para o Cemitério de Vila Chã. À sua família e nomeadamente ao seu marido Fernando Jorge e seu filho, Jorge Filipe, árbitro a actuar na Suécia, a APAF apresenta as mais sentidas condolências.

Vítima de doença prolongada, faleceu no dia 13 de Setembro, no Hospital de Portalegre, António Maria Tavares Baptista, de 73 anos de idade, casado.

O falecido era reformado e é pai de Paulo Baptista, Árbitro há vários anos da 1ª Categoria Nacional de Futebol de Onze, filiado na Associação de Futebol de Portalegre e Associado da APAF.

No dia 23 de Dezembro faleceu Miguel Garcia, irmão de Pedro Garcia, actualmente Árbitro Assistente da 1ª Categoria Nacional de Futebol de Onze, Presidente do Núcleo de Árbitros de Futebol da Brandoa, filiado na Associação de Futebol de Lisboa e Associado da APAF. O corpo esteve na Igreja mortuária das Furnas e seguiu para o Cemitério de Benfica. À sua família e, especificamente, a Pedro Garcia, “O Árbitro” apresenta as mais sentidas e profundas condolências.

MANUEL SOARES DIAS

Faleceu no passado dia 29 de Janeiro, com 57 anos de idade, Manuel Soares Dias, vítima de doença incurável, exerceu a sua actividade até à época de 1996/97, como árbitro da 1ª Categoria Nacional.

Pertencia ao Conselho de Arbitragem da A.F. do Porto, tendo-se iniciado em 1974/75 nas competições distritais, ascendendo à terceira e segunda categoria em 1984 e 1986. Continuou ligado à arbitragem como observador e formador. Exercia também a função de comentador no jornal “O Jogo”. O funeral do nosso inditoso colega saiu da Capela Mortuária da Igreja de Mafamude (Vila Nova de Gaia) para o Cemitério Paroquial local. “O Árbitro” apresenta sentidas condolências à família e muito particularmente ao seu filho Artur Soares Dias, promissor árbitro da 1ª Categoria Nacional.

MANUEL BARATA HIPÓLITO

Faleceu no passado dia 29 de Novembro Manuel Barata Hipólito, Sócio n.º 143 da APAF. O extinto que contava 83 anos de idade, foi filiado do Conselho de arbitragem de Lisboa, onde se iniciou

na temporada de 1953/54, para dez anos depois ter ingressado nos quadros nacionais e solicitado o licenciamento duas épocas depois. Desempenhou ainda as funções de observador e de dirigente da arbitragem lisboeta.

ANTÓNIO AMARO

Faleceu no dia 6 de Dezembro do ano findo, António Amaro, um dos mais credenciados árbitros de Coimbra na década de 60.O extinto que contava com 78 anos de idade, depois de ter terminado a actividade em 1971, passou a ocupar o cargo de dirigente do Conselho de

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A APAF INFORMA

ARBITRAGEM DE LUTO

A “família da arbitragem” está mais pobre. E é com tristeza que aqui registamos o falecimento de mais alguns que nos deixaram, desde a publicação da última edição da nossa revista. No momento em que recordamos o seu desaparecimento físico, “O Árbitro” dirige aos seus familiares e amigos o seu mais sentido voto de pesar, lembrando que eles estarão sempre presentes entre todos quanto os conheceram e com eles conviveram.

Arbitragem da Associação de Futebol da Lusa-Atenas.O corpo saiu da Igreja de S. José para o Cemitério da Figueira da Foz onde foi cremado.À viúva Sra. D. Natalina de Oliveira Santos e à filha Helena Amaro, apresentamos sentidos pêsames.

RAÚL SANTOS

Com 81 anos de idade, faleceu no passado dia 13 de Fevereiro, Raúl da Conceição Santos. Sócio fundador da APAF n.º 18, iniciou-se na arbitragem lisboeta na época 1957/58, onde se

manteve durante quinze temporadas, altura em que foi licenciado.Desempenhou ainda funções de observador, tendo-lhe sido concedido um diploma de sócio de mérito da Associação de Futebol de Lisboa.O corpo foi sepultado no Cemitério de Chão Frio em Sintra, tendo sido celebrada missa do 7.º dia na Igreja de S. Paulo em Lisboa.À família enlutada apresentamos sentidas condolências.

JOÃO CHETA

Com 20 anos de idade, este promissor árbitro de futebol da A.F. Setúbal que iniciou a sua actividade em 2008, faleceu no passado dia 20 de Fevereiro. João Manuel Rodrigues Cheta, nasceu em 31.12.1988, estudava à noite na Escola Secundária 3º CEB, de Pinhal Novo, e prestes a concluir o 12º ano. Tragicamente, perdeu a vida a tentar retirar do mar dois colegas que praticavam bodyboard na Praia do Rei na Costa da Caparica.

ANTÓNIO FERREIRA

Com 72 anos de idade, faleceu no dia 8 de Março, António Ferreira que foi árbitro do Conselho de Arbitragem da A.F. de Lisboa durante vinte anos, tendo atingido a categoria

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AAARRRBBBIIITTTRRRAAAGGGEEEMMM PPPEEELLLOOO MMMUUUNNNDDDOOO

ESCÓCIA – TABACO NOS ESTÁDIOS De agora em diante a Escócia passará a jogar as partidas internacionais em casa e as finais das suas taças nacionais no “Hampden Park”, transformado numa zona de não fumadores. Antes desta medida que entrou em vigor de uma lei que proíbe fumar em todos os lugares públicos fechados na Escócia, a direcção daquele Estádio decidiu proibir o cigarro em todos os sectores desde o princípio deste ano. Os demais grandes Estádios de Glasgow, aplicarão esta medida para apoiar o Governo e transmitir uma mensagem clara a favor da saúde. É que o tabaco mata!

HOLANDA A Federação Holandesa de Futebol está muito satisfeita do triunfo da sua campanha para recrutar novos árbitros. Em menos de dois anos dez mil candidatos realizaram com êxito um curso da Federação, obtendo um diploma de árbitro. A iniciativa teve uma grande repercussão sobretudo entre os jovens, de entre os quais se elegeram quatro mil que a partir da sua aprovação poderão arbitrar partidas para menores de oito a dez anos de idade, enquanto poderão continuar a jogar futebol.

ROMÉNIA Depois de uma proposta da sua Comissão de Arbitragem, a Federação de Futebol da Roménia adoptou uma nova política na área da arbitragem, numa aposta pelos jovens, aos quais previligiará em detrimento daqueles que já alcançaram o máximo desempenho e não têm mais aspirações. Um exemplo desta política foi possível observar no decurso da Super-taça nacional em que o Rapid de Bucareste ganhou o Dinamo. A direcção deste clássico foi confiadas a um árbitro de 22 anos, Istvan Kovacs, estudante que demonstrou ter sido acertada a decisão da sua nomeação, por todos elogiada. Fica agora na mão dos jovens romenos prosseguir por este caminho nos próximos encontros da primeira divisão que lhes sejam confiados.

FINLÂNDIA A Federação de Futebol da Finlândia, tomou a iniciativa de lutar contra a linguagem soez no âmbito do futebol juvenil. Foram dadas instruções especiais aos árbitros e uma mensagem dirigida aos espectadores, principalmente aos familiares dos jovens, instando-os a respeitar e cultivar o jogo limpo de tal maneira para que a nova geração continue a pensar que o futebol sendo um jogo e uma fonte de prazer que lhes permitam progredir.

ALEMANHA – ESCOLA DE LINGUAGEM GESTUAL Aproveitando a pausa de Inverno no campeonato alemão, os 42 árbitros da Bundesliga foram todos frequentar um curso de teatro. Trata-se de um seminário, dirigido por um encenador profissional que visa ensinar aos árbitros as melhores técnicas de linguagem gestual, cada vez mais útil na comunicação com os jogadores, muitos deles estrangeiros.

PORTUGAL – O MAIOR CURSO DE ÁRBITROS SERÁ NO ALGARVE No boletim de Fevereiro a AFAlgarve (ver Biblioteca) dá-nos conta do maior curso de árbitros da história do nosso futebol com a inscrição de centenas de candidatos a partir dos 12 anos de idade na A.F. do Algarve que divulgou o curso sob o lema “Faz parte do Jogo”, apresentando a arbitragem como uma possibilidade para os jovens ou jogadores que encerrem as suas carreiras ficarem ligados à modalidade que amam.

SÃO TOMÉ E PRÍNCPE EM VISITA À FIFA Manuel Dende, Presidente da Associação de Futebol de São Tomé e Príncipe, esteve na FIFA, no passado dia 3 de Setembro. A visita, como afirmou, teve como finalidade a conclusão da revisão dos estatutos daquele país, no sentido de os harmonizar com os da FIFA, trabalho que tem vindo a exercer há já alguns meses e que em Zurique pretende finalizar.

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A ARBITRAGEM PELO MUNDO

SÃO TOMÉ E PRÍNCPE EM VISITA À FIFA

Manuel Dende, Presidente da Associação de Futebol de São Tomé e Príncipe, esteve na FIFA, no passado dia 3 de Setembro. A visita, como afirmou, teve como finalidade a conclusão da revisão dos estatutos daquele país, no sentido de os harmonizar com os da FIFA, trabalho que tem vindo a exercer há já alguns meses e que em Zurique pretende finalizar.

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ACTIVIDADES E ACONTECIMENTOS

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CINCO ÁRBITROS EM CAMPO

A UEFA deu conhecimento das primeiras imagens das experiências com a participação de mais dois árbitros atrás de cada uma das balizas. A imagem dá-nos conta desta inovação num jogo entre as selecções de sub-19, do Chipre e da República Checa e, segundo os responsáveis do Organismo máximo do futebol europeu a iniciativa vai continuar a ser testada para uma eventual homologação.

CAMPEONATO NACIONAL DE FUTEBOL DE RUA

Nos dias 11 e 12 de Outubro na Mealhada, decorreu mais um Campeonato Nacional de Futebol de Rua, uma organização da Associação CAIS. Estiveram equipas dos Açores, Aveiro, Bragança, Coimbra, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal e Viana do Castelo.A final foi disputada pelas equipas de Gondomar e Santarém e foi arbitrada por Gustavo Sousa e João Cruz, de Coimbra. A equipa vencedora do torneio foi a de Gondomar que venceu a sua congénere por 6-4. O Secretário de Estado Dr. Laurentino Dias realçou a importância destas iniciativas pelo excelente contributo que as mesmas proporcionam na reinserção social da juventude.

A APAF esteve representada neste evento desportivo pelo Vice-Presidente João Mesquita, na foto a fazer a entrega do troféu APAF-Fair-Play à equipa dos Açores.

FINAL DO II TORNEIO DE FUTSAL AMI DESPORTO CONTRA A INDIFERENÇA JOGOU-SE NO DIA 4 DE OUTUBRO COM O APOIO DA APAF

A APAF apoiou desde o início a iniciativa organizada pela Acção Social da Fundação AMI ´SPORTSTARS – Desporto Contra a Indiferença e esteve representada na Final do Torneio pelo seu Director, Sr. Vítor Faustino da Silva (na foto da direita). Pelo segundo ano consecutivo, este torneio juntou equipas de jovens utentes dos equipamentos sociais da AMI em Portugal Continental, com o objectivo

de promover a prática desportiva dos jovens, que frequentam os centros sociais, fortemente marcados pela exclusão social provenientes de famílias em situação de pobreza. Cerca de 80 jovens beneficiaram de uma prática desportiva organizada e tiveram a possibilidade de trabalhar questões relacionadas com a assertividade, competências pessoais e sociabilidade, bem como trabalhar na criação dos seus projectos de vida. Este projecto beneficiou do mecenato do Fundo Nike (em colaboração com a organização RSE Portugal) contributo que permitiu financiar uma boa parte das despesas inerentes ao projecto (equipamento desportivo, deslocações, alimentação, seguros, etc). Foram ainda estabelecidas outras importantes parcerias, nomeadamente com, a APAF (Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol) que esteve presente em todos os jogos, com o INATEL, com o Instituto Português da Juventude (IPJ), com a Federação Portuguesa de Futebol e outras associações desportivas locais.

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O VII Encontro Nacional do Árbitro Jovem – 2008 que decorreu nos dias 26, 27 e 28 de Setembro no Centro de Estágios de Rio Maior teve um grande sucesso, foram atingidos os objectivos a que nos propusemos, motivando os Jovens Árbitros para a sua carreira.Foi uma mais valia no desenvolvimento intelectual, físico e cultural dos potenciais talentos da arbitragem, e também na perspectiva da formação da pessoa

enquanto desportista, adepto e cidadão. Nesta acção de formação participaram 60 Jovens Árbitros, que pretendemos que sejam a nossa “Selecção de Esperanças” na Arbitragem. Como se pode verificar pelos resultados do inquérito de avaliação, os Jovens Árbitros distinguiram como temas de excelência “ARBITRAGEM - O Treino para melhor render... render para melhor JULGAR!” da equipa liderada pelo Mestre José Neto, a conversa

com os Árbitros Jorge Sousa e Luís Estrela no tema “A Caminho do Topo”, e o trabalho na área da psicologia da equipa coordenada pelo Dr. João Nuno Pacheco no tema “Formação Vivencial: fazer, aprender, melhorar”. A APAF agradece a todos os convidados que participaram nesta acção de formação e deseja o maior sucesso a todos os Jovens Árbitros que participaram no VII Encontro Nacional do Árbitro Jovem – 2008.

vII ENCONTRO NACIONAL DO ÁRBITRO JOvEM – 2008

No dia 21 de Março, os árbitros jovens Tatiana Martins e Rogério Correia acompanharam a equipa de arbitragem, liderada por por Lucilio Baptista, na final da Taça da Liga, disputada no Estádio do Algarve entre Sporting e Benfica. À semelhança do que aconteceu o ano passado, a APAF indicou à Liga Portuguesa de Futebol Profissional os dois árbitros jovens, sócios da APAF que estiveram presentes no “VII Encontro Nacional do Árbitro Jovem 2008”. A equipa de arbitragem foi composta pelo árbitro Lucilio Baptista, árbitros assistentes

José Cardinal e Pais António, quarto árbitro Artur Soares Dias e árbitro assistente de reserva Luís Ramos. A equipa de arbitragem, contou ainda com a colaboração da árbitra Ana Raquel Brochado,

3º Categoria Nacional, que ajudou na integração dos dois jovens junto da equipa de arbitragem. Foi escolhida a Árbitra-Jovem Tatiana Martins (da AF Setúbal) e o Árbitro-Jovem Rogério Correia (da AF Lisboa), ambos de 17 anos. Esta importante Iniciativa da CA da Liga visa não só promover o gosto pela Arbitragem nos jovens, incentivando-os seguirem a carreira de Árbitro, como também divulgar os Encontros Nacionais de Árbitro Jovem, todos os anos a APAF organiza em Rio Maior.

ÁRBITROS JOvENS ACOMPANHARAM LUCILIO BAPTISTA NA FINAL DA CARLSBERG CUP

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FUTEBOL DE ONZE

Teste escrito nº 35

1. Há pelo menos três condições para que o árbitro assistente, antes de assinalar uma infracção, deverá ter em atenção. Quais são?

2. Num lançamento de linha lateral a bola toca no solo antes de entrar no terreno de jogo e noutro caso o esférico foi lançado à frente do local por onde ele saiu. Nas duas situações a quem compete efectuar o arremesso?

3. Se no decurso da execução de pontapés a partir da marca de grande penalidade para se apurar um vencedor, um guarda-redes for expulso poderá ou não ser substituído? Em caso afirmativo quem pode ocupar o seu lugar?

4. Neste modo dos pontapés referido na pergunta anterior, está determinado que os jogadores poderão ser advertidos ou expulsos, assim como os substitutos ou os substituídos, ficando a equipa reduzida a menos de sete jogadores. Nesta circunstância a execução das grandes penalidades deve ou não ser suspensa?

5. Em que circunstâncias é que um jogo pode ser interrompido definitivamente se um objecto atingir qualquer elemento da equipa de arbitragem, um jogador ou um representante oficial do clube?

6. Nas duas situações que se seguem quando é e por onde é que os jogadores lesionados podem regressar ao terreno:

Quando o jogo está a decorrer?a) Quando a bola esteja fora do b) terreno?

7. Se depois de considerar válido um golo, mas antes do recomeço, o árbitro for informado através do seu assistente que uma pessoa estranha se encontrava no terreno nesse momento, que situações devem existir para que o golo seja invalidado?

8. E no caso da pergunta anterior que condições devem existir para que o golo seja validado?

9. Qual é o recomeço do jogo em que o jogador que toca na bola com o pé, pode

continuar a jogá-la com esse membro inferior do corpo?

10. O que deve fazer o árbitro sempre que na ficha técnica do jogo forem mencionados jogadores expulsos e o delegado do clube se recusar a assinar esse documento?

11. Na definição da posição de fora-de-jogo “mais perto da linha de baliza adversária”, significa que determinadas partes do corpo deverão estar mais próximas dessa linha do que a bola e o penúltimo adversário. Que partes do corpo são essas? E há alguma que não esteja incluída nesta definição?

12. Quais são as três regiões do corpo, por se considerarem perigosas, as cargas não são permitidas?

13. Qual deve ser a decisão do árbitro se um jogador suplente cometer uma falta de fora para dentro do terreno de jogo sobre um adversário?

14. Na execução de um pontapé-livre um jogador em vez de por em jogo com um pontapé normal, eleva-a ao ar com um ou com os dois pés, pondo-a assim em jogo. Essa forma é considerada correcta?

15. Para que as sanções a que estão sujeitos os jogadores sejam ao mesmo tempo de carácter técnico e disciplinar, quais são as duas condições necessárias?

Respostas ao teste nº 34

1 – A distância é de 9,15 metros.

2 – Agiu correctamente desde que tenha aplicado a lei da vantagem, advertido o jogador na primeira interrupção. Se não houve lugar à aplicação da lei da vantagem, deveria interromper o jogo, advertir o jogador e recomeçar o jogo com um pontapé-livre indirecto contra a sua equipa no local em que a bola se encontrava no momento da interrupção.

3 – Deve interromper o jogo, advertir o jogador que está a mais, mandá-lo sair do terreno de jogo para o banco, e recomeçar o jogo com um pontapé-livre indirecto no local em que a bola se encontrava no momento da interrupção.

4 – O árbitro deve permitir que o jogador calce a bota em terreno de jogo.

5 – O árbitro assistente que se encontra mais longe do conflito deve observar e gravar detalhes para transmitir ao árbitro se necessário.

6 – O árbitro terá decidido não aplicar a lei da vantagem, porque se tratava de uma falta praticada com alguma gravidade e passível de procedimento disciplinar.

7 – Sim, porque o simples facto de jogar a bola com as mãos fora da área não é motivo para a exibição do cartão amarelo.

8 – Não. O pontapé deve ser repetido porque o pontapé de saída não foi executado para a frente.

9 – O árbitro deve expulsar, por conduta violenta, o jogador que atirou a bota sobre o adversário e ordenar o recomeço do jogo com um pontapé-livre directo no local do contacto ou possível contacto, contra a equipa do jogador infractor.

10 – Deve expulsar o jogador que deu o pontapé no colega e mandar recomeçar o jogo com um pontapé livre indirecto contra a equipa desse jogador, no local da agressão.

11. O árbitro deve expulsar o jogador que deu a cotovelada e ordenar o recomeço do jogo com um pontapé-livre directo ou grande penalidade contra a sua equipa, consoante o local da agressão.

12. O arbitro não deve validar o golo e mandar repetir o pontapé-livre, porque o guarda-redes foi induzido em erro por um erro do próprio árbitro, ao alterar a decisão inicial.

13 – Deve advertir o jogador que tentou contornar a lei, executando o pontapé-livre com a cabeça e mandar repeti-lo de modo correcto.

14 – Não. O árbitro devia ter deixado executar o pontapé e agir depois em função do resultado do mesmo, ou seja: se a bola entrasse na baliza, o pontapé seria repetido; se a bola não entrasse, interrompia o jogo e punia a equipa daquele jogador com um pontapé-livre indirecto no local onde a infracção ocorreu.

15. Terá razão se a bola entrou na baliza da equipa adversária do jogador que executou o lançamento lateral. Caso contrário o jogo deveria recomeçar com um pontapé de canto a favor da equipa adversária.

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FUTSAL

Teste escrito nº 4

1. Um Jogador actua de forma perigosa, levantando uma perna quando o adver-sário tenta cabecear a bola, atingindo-o na cabeça. Com o devem agir os árbi-tros?

2. O guarda-redes efectua um lançamen-to de baliza tendo o árbitro ordenado a sua repetição. Diga duas razões que po-dem ter levado o árbitro a agir daquela maneira.

3. Dois jogadores adversários em dispu-ta da bola, saiem da superfície do jogo e agridem-se mutuamente, continuando a bola em jogo. Como devem proceder os árbitros?

4. Um jogador que efectua um pontapé de linha lateral, chuta a bola directamen-te para o seu próprio guarda-redes que ao evitar que ela entre na sua baliza, to-ca-lhe com a mão acabando, porém, por entrar. Como proceder?

5. Uma equipa que joga com seis jogado-res, sofre um golo tendo os árbitros dado conta dessa situação antes do recomeço de jogo. Como deve agir?

6. Uma equipa que só tem três elemen-tos é punida com um pontapé de gran-de penalidade e um dos seus jogado-res é expulso, ficando apenas com dois

elementos. Devem os árbitros permitir a marcação da grande penalidade?

7. Os jogadores devem ser advertidos quando:

simulam que sofreram uma lesão;a) levantem os braços reclamando: b) “só vês para um lado”;corta com as mãos um passe entre c) dois adversários.

Indique o seu enquadramento nas faltas passíveis de advertência.

8. Uma equipa comete a 5.ª falta no mo-mento exacto que o cronometrista toca a buzina para sinalizar o fim do tempo regulamentar, seguindo o jogo para pro-longamento. Como deve agir um dos ár-bitros?9. Uma equipa está a jogar com quatro jogadores, tendo a equipa adversária cinco. Tendo a equipa em inferioridade numérica obtido um golo. Pode o jogo prosseguir sem a alteração numérica de jogadores ou a equipa em inferioridade numérica pode ser completada?

10. Um espectador entra na superfície de jogo e é agredido por um jogador. Qual deve ser o procedimento dos árbitros?

11. Um jogador marca um pontapé da 2.ª marca de grande penalidade, toca a bola para o lado para um colega de equipa que remata e introduz a bola na baliza do ad-versário. Como devem actuar os árbitros?

12. Quais são os recomeços do jogo em que se aplica a regra dos 4 segundos?

13. Refira dois recomeços de jogo em que a bola rematada directamente à baliza nunca se pode validar um golo se a bola entrar.

14. O jogador de uma equipa que só tem três jogadores abandona a superfície de jogo para receber assistência médica. Que decisão devem tomar os árbitros?

15. Por comportamento inconveniente o árbitro mostra o cartão vermelho ao dele-gado da equipa visitada que se recusou a abandonar o banco dos substitutos. Por atitude o árbitro termina o jogo. Terá o ár-bitro cometido algum erro? Justifique.

Respostas ao teste nº 3

1 – O árbitro interrompe a partida, exibe o car-tão amarelo, seguido de vermelho ao substituto. Permite que o substituído (ou outro) tome parte do jogo, mantendo a equipa cinco jogadores, a partida recomeça com um pontapé-livre indirec-to contra essa equipa, no local onde a bola de encontrava, salvo condições particulares da Lei 8.

2 – O jogador que se apoiou no colega é adver-tido, a sua equipa punida com um pontapé-livre indirecto, executado sobre a linha da área de grande penalidade, no local mais próximo onde a falta ocorreu.

3 – O árbitro deve interromper a partida, expulsa o jogador por conduta violenta, e pune a equipa do suplente com um pontapé-livre indirecto no local da infracção, salvo condições particulares da Lei 8.

4 – Interromper a partida, expulsar o agressor, punir esta equipa com um pontapé-livre directo ou grande penalidade conforme início da acção.

5 – É um recomeço de jogo, pelo qual se pode obter golo directamente na baliza adversária. O pontapé-livre directo é assinalado quando com o jogo a decorrer, for praticada qualquer das onze faltas graves da Lei XI, cometidas sobre adver-sários.

6 – Foi incorrecta. O pontapé de linha lateral de-via ter sido repetido pela equipa adversária, já que a lei não permite que o executante tenha qualquer pé dentro da superfície de jogo.

7 – Qualquer das situações, deve ser punida com um pontapé-livre directo ou grande penalidade, contra a equipa do infractor.

8 – Interromper a partida, punir a equipa do exe-cutante com um pontapé-livre indirecto execu-tado no local onde o jogador tocou a bola pela 2.ª vez.

9 – Não validar o golo e mandar executar um lançamento de baliza a favor da equipa defen-sora.

10 – Para colocar os jogadores adversários à distância de 5 metros, quando se executa um pontapé de canto.

11 – Quando o capitão abandonar a zona cir-cundante à superfície de jogo.

12 – Quando a bola tiver ultrapassado a linha que divide os dois meios campos ou tenha sido tocada ou jogada por um adversário.

13 – São uma após outra e marca-se a primeira.

14 – Porque essa equipa sofreu um golo e jogava em inferioridade numérica.

15 – Não. Nos prolongamentos não podem ser concedidos tempos mortos, ainda que as equi-pas não tenham usufruído dos mesmos.

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TEMPO DE INTERVALO

“Histórias da bola” dá-nos conta de que algu-mas jogadoras costumam levantar a camisola por cima da cabeça na comemoração dos go-los. Um desses casos sucedeu num jogo da final do Campeonato da Liga Inglesa de Fute-bol Feminino. A jogadora do Millwall, Danielle Murphy, ao fazer um golo frente ao Everton, festejou em corrida com os braços abertos e a camisola toda levantada, cobrindo a cabeça, mostrando o soutien que amparava os seus seios. E, claro está, não se deve ver livre do cartão amarelo.

ÁRBITRO BÊBEDO IRRADIADO

A triste figura do árbitro bielorrusso Sergei Shne-olik a apitar um jogo da I Divisão do seu país e cujas imagens correram mundo não dignifica a arbitragem. Internacional desde 1993 e eleito o melhor juíz do seu país em 2007, apareceu em campo completamente embriagado, acusando uma taxa de alcoolémia de 2,55, depois de pas-sar o tempo inteiro parado no meio do terreno, simulando uma dor nas costas num fingimento patético, depois de ter “encharcado” quatro gar-rafas de vodka, que foram encontradas vazias no seu quarto de hotel. Irradiado ficou com mais tempo para beber à vontade.

A EXPULSÃO DO PAPAGAIO

Costuma-se dizer que há pessoas parecidas com os papagaios habituadas a falar pelos cotovelos. Este facto insólito não se passou com um qualquer mortal, mas sim com a ave trepadora que se notabiliza pela facilidade com que imita a voz humana. Sucedeu em Inglaterra num jogo de futebol dos escalões inferiores. O árbitro foi obrigado a suspender a partida a expulsar a ave uma vez que ela estava a provocar a confusão, imitando frequentemente o apito do juiz. A notícia, no entanto, não se refere à forma como se verifica a expulsão.

SE A MODA PEGA

TRABALHO COLECTIvOEsta equipa de arbitragem reforça a rede da baliza antes do pontapé de saída do encontro entre o URA e o Mbarara (Uganda)–juntos compensam os centímetros que faltam para alcançar a trave.

Foto: Silvano Kibuuka in FIFA Magazine

ONDE ESTÁ O 4º-ÁRBITRO?

A popular artista Amá-lia Rodrigues no mo-mento de dar o “pon-tapé de saída” no jogo entre as equipas de

toureiros e fadistas, que estes ganharam por 3-0, para disputa de uma taça com o seu nome. Veja-se a elegância com que Amália Rodrigues vai chutar a bola.

AMÁLIAFUTEBOLISTA

NO TEMPO DAS BALIZAS ÀS COSTAS

Belenenses x Império – Capitães com o árbitro Albertino Gomes

Capitão da equipa espanhola, Ilídio Nogueira

Fiscal de Linha, junto ao poste com as mãos nos bolsos.

Qual é o árbitro: o de sobretudo ou o que está em primeiro plano?

Num Sporting-Benfica, o árbitro Luís Plácido Sousa entrega as bandeirolas a dois curiosos espectadores.

À paisana, Salvador do Carmo, entre os capitães do Carcavelinhos e do Vitória de Setúbal.

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VII EJAP

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