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Anais do XVI Encontro de Iniciação Científica e I Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da PUC-Campinas 27 e 28 de setembro de 2011 ISSN 1982-0178 LUGARES DE MEDIAÇÃO PÚBLICO-PRIVADA: A CONFORMAÇÃO ESPACIAL DOS TRÊS PODERES EM CAMPINAS Camila Tami Naniwa Faculdade de Arquitetura e Urbanismo CEATEC [email protected] Manoel Lemes da Silva Neto Grupo de Pesquisa Requalificação Urbana CEATEC [email protected] Resumo: Nesse modelo, são descritas em linhas gerais as Os poderes executivo, legislativo e judiciá- rio estabelecidos na cidade de Campinas, ao influí- rem na concentração e/ou centralização dos serviços públicos e infraestruturas, exercem um importante papel na organização espacial da cidade. Predomi- nantemente localizadas nas áreas centrais, as edifi- cações que os abrigam indicam processos de segre- gação socioespacial e ações de política urbana con- servadoras. Tais fenômenos, inter-relacionados à constituição da esfera pública, intervém na forma urbana, na presença ou ausência dos poderes cons- tituídos nas localidades e, consequentemente, na vida quotidiana da população. Palavras-chave: urbanização, esfera pública, três poderes. Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplica- das, Arquitetura e Urbanismo. 1. INTRODUÇÃO O plano de trabalho de iniciação científica visa con- tribuir no desenvolvimento da pesquisa “Configura- ções espaciais da urbanização contemporânea: adensamento urbano, sistemas de espaços livres e constituição da esfera pública no Brasil” [1]. A meto- dologia e estratégias utilizadas no contexto amplo da pesquisa estão fundamentadas no estudo das inter- relações da esfera pública e o “sistema de espaços” [2] e, especificamente, na configuração espacial e na qualificação da ação política empiricamente observá- veis na dimensão espacial dos poderes constituídos em Campinas: legislativo, executivo e judiciário. In- ter-relacionando-se com outros projetos de Iniciação Científica envolvendo Campinas – os bancos, os lugares de passagem, as praças, os clubes recreati- vos e as igrejas –, o trabalho objetiva produzir subsí- dios para a compreensão do fenômeno de urbaniza- ção contemporânea no Brasil a partir de elementos tais como adensamento urbano, sistemas de espa- ços livres e constituição da esfera pública. Aqui, a particularidade do foco analítico é caracterizar, na cidade contemporânea, os lugares ocupados pelas instituições originárias da organização municipal contrapondo-os aos planos simbólico e prático que representaram na história urbana. Com o estudo da conformação espacial dos poderes constituídos em Campinas pretende-se verificar em que medida a inserção urbana das edificações que os abrigam correspondem à descentralização e/ou desconcen- tração dos serviços públicos, em especial enquanto processos associados à urbanização dispersa e ao espraiamento do tecido urbano. Outra perspectiva é reconhecer se eles representam o plano simbólico das praças e monumentos históricos. Espacialmente os imóveis públicos com esse uso e ocupação abri- gam mediações entre a esfera pública e a esfera privada. 2. LOCALIZAÇÃO DOS PODERES NA CIDADE DE CAMPINAS A localização do poder legislativo, a Câmara Munici- pal (Figura 1), encontra-se a menos de 4km do poder executivo, a Prefeitura (Figura 2). Figura 1. Câmara Municipal (em branco) e entorno – Avenida da Saudade, 1004, Campinas, SP. No percurso entre essas duas edificações, há infra- estrutura em abundância: igrejas, hospitais, praças, colégios. Especialmente ao redor da Prefeitura é evidente a localização de equipamentos sociais de educação e saúde. No entanto, como se sabe, a carência desses equipamentos é praticamente gene-

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Anais do XVI Encontro de Iniciação Científica e

I Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da PUC-Campinas

27 e 28 de setembro de 2011

ISSN 1982-0178

LUGARES DE MEDIAÇÃO PÚBLICO-PRIVADA: A CONFORMAÇÃO ESPACIAL DOS TRÊS PODERES EM CAMPINAS

Camila Tami Naniwa Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

CEATEC [email protected]

Manoel Lemes da Silva Neto Grupo de Pesquisa Requalificação Urbana

CEATEC [email protected]

Resumo: Nesse modelo, são descritas em linhas gerais as Os poderes executivo, legislativo e judiciá-rio estabelecidos na cidade de Campinas, ao influí-rem na concentração e/ou centralização dos serviços públicos e infraestruturas, exercem um importante papel na organização espacial da cidade. Predomi-nantemente localizadas nas áreas centrais, as edifi-cações que os abrigam indicam processos de segre-gação socioespacial e ações de política urbana con-servadoras. Tais fenômenos, inter-relacionados à constituição da esfera pública, intervém na forma urbana, na presença ou ausência dos poderes cons-tituídos nas localidades e, consequentemente, na vida quotidiana da população.

Palavras-chave: urbanização, esfera pública, três poderes.

Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplica-das, Arquitetura e Urbanismo.

1. INTRODUÇÃO O plano de trabalho de iniciação científica visa con-tribuir no desenvolvimento da pesquisa “Configura-ções espaciais da urbanização contemporânea: adensamento urbano, sistemas de espaços livres e constituição da esfera pública no Brasil” [1]. A meto-dologia e estratégias utilizadas no contexto amplo da pesquisa estão fundamentadas no estudo das inter-relações da esfera pública e o “sistema de espaços” [2] e, especificamente, na configuração espacial e na qualificação da ação política empiricamente observá-veis na dimensão espacial dos poderes constituídos em Campinas: legislativo, executivo e judiciário. In-ter-relacionando-se com outros projetos de Iniciação Científica envolvendo Campinas – os bancos, os lugares de passagem, as praças, os clubes recreati-vos e as igrejas –, o trabalho objetiva produzir subsí-dios para a compreensão do fenômeno de urbaniza-ção contemporânea no Brasil a partir de elementos tais como adensamento urbano, sistemas de espa-ços livres e constituição da esfera pública. Aqui, a particularidade do foco analítico é caracterizar, na cidade contemporânea, os lugares ocupados pelas

instituições originárias da organização municipal contrapondo-os aos planos simbólico e prático que representaram na história urbana. Com o estudo da conformação espacial dos poderes constituídos em Campinas pretende-se verificar em que medida a inserção urbana das edificações que os abrigam correspondem à descentralização e/ou desconcen-tração dos serviços públicos, em especial enquanto processos associados à urbanização dispersa e ao espraiamento do tecido urbano. Outra perspectiva é reconhecer se eles representam o plano simbólico das praças e monumentos históricos. Espacialmente os imóveis públicos com esse uso e ocupação abri-gam mediações entre a esfera pública e a esfera privada.

2. LOCALIZAÇÃO DOS PODERES NA CIDADE DE CAMPINAS A localização do poder legislativo, a Câmara Munici-pal (Figura 1), encontra-se a menos de 4km do poder executivo, a Prefeitura (Figura 2).

Figura 1. Câmara Municipal (em branco) e entorno –

Avenida da Saudade, 1004, Campinas, SP. No percurso entre essas duas edificações, há infra-estrutura em abundância: igrejas, hospitais, praças, colégios. Especialmente ao redor da Prefeitura é evidente a localização de equipamentos sociais de educação e saúde. No entanto, como se sabe, a carência desses equipamentos é praticamente gene-

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27 e 28 de setembro de 2011

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ralizada nos bairros populares, com exceção ao en-torno das subprefeituras onde ocorre a mesma situa-ção encontrada na Prefeitura. A diferença está nas proporções. Nas subprefeituras os equipamentos sociais são de menor porte.

Figura 2. Prefeitura Municipal (em branco) e equipamen-

tos públicos, tais como praças, escolas e hospitais. Grosso modo, a caracterização geral dos poderes legislativo e executivo em Campinas é essa. Mas há particularidades e um elemento comum entre elas. Em algumas secretarias, que são órgãos setoriais da administração municipal, a inserção urbana e paisa-gística toma ares “temáticos”. A Secretaria do Meio Ambiente, situada em área com entorno arborizado, implanta-se suavemente na malha a ponto de quase tornar-se imperceptível em vista aérea. A Secretaria dos Esportes abriga uma quadra de futebol. Para indicar a prestação generalização de funções públi-cas educacionais, a representação regional das Se-cretarias de Educação concentra-se nas áreas ca-rentes da cidade. Neste caso, a representação des-concentrada não implica, necessariamente, na des-centralização, nem tampouco que a população seja mais assistida porque tal secretaria é mais regionali-zada. Quanto ao poder judiciário, o quadro é outro. As edificações que abrigam as instâncias judiciárias estão mais bem distribuídas no território municipal. Há uma espacialização mais homogênea no tecido urbano.

3. REAL X IDEAL Cabe aos poderes legislativo, executivo e judiciário organizarem e administrarem o município tanto no que diz respeito à produção material da cidade, quanto à imaterial. Especialmente quanto à produção imaterial, há valores fundamentais nos quais repou-sam o próprio fundamento das sociedades urbanas: a cidadania. A instituição da cidadania, assim como a

dimensão antropológica da cultura e da política, são elementos que traduzem a raiz mais profunda da urbanização e, historicamente, espacializam-se sob formas urbanas particulares. A ágora das cidades políticas gregas (Figura 3) é o melhor exemplo da inter-relação da constituição da esfera pública e do espaço público a ela correspondente. Na ágora o cidadão grego convive com outro, onde decorrem as discussões políticas e os tribunais po-pulares: é, portanto, o espaço da cidadania. Por este motivo, a ágora era considerada um símbolo da de-mocracia direta, e da democracia das polis.Todos os cidadãos tinham igual voz e direito a voto. Contudo, na atualidade, a relação entre espaço pú-blico – como elemento integrante do sistema de es-paços livres – e constituição da esfera pública não estão explicitadas, nem localizadas específica e ex-plicitamente. Em que pese a polis agregar a esfera pública restrita à participação hegemônica dos patrí-cios – os cidadãos – há uma qualificação do espaço público destinado a discussão política da cidade em espaço livre, o que se perdeu em definitivo.

Figura 3. Ágora era a praça principal na constituição da polis, a cidade grega da Antiguidade clássica; normal-

mente era um espaço livre, configurada pela presença de mercados e feiras nos seus limites, envolvido por edifí-

cios de carácter público. Fonte: http://agora1955.blogspot.com.br/2007/10/cerca-do-

significado-de-gora.html A Prefeitura e a Câmara, por meio da democracia representativa, geralmente não traduzem a vontade

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27 e 28 de setembro de 2011

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popular, nem tampouco sua voz. Talvez por isso, a “ágora” está mais presente do que nunca, inclusive expressando-se territorialmente nos espaços livres. Os protestos contra os próprios poderes que regem a cidade, exigindo providências para a constituição de uma sociedade justa acompanham a configuração cultural, ainda que representada por instituições legi-timadas pelo voto popular (Figura 4). O ano de 2013 ficou marcado por manifestações dos cidadãos, pelo povo e não uma ou outra entidade de classe. No caso de Campinas, a ágora, o espaço público de representação política é o Largo do Rosário. Por excelência, é um ponto de encontro localizado entre a Prefeitura, Câmara Municipal, e o Fórum Trabalhis-ta.

Figura 4. Protesto no dia 30/06/2013 no Largo do Rosário,

próximo a Prefeitura Municipal de Campinas. Acervo próprio.

4. DESCONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS A questão da localização dos poderes em Campinas revela a centralização e concentração dos serviços públicos, em especial nas áreas centrais. Outra ca-racterística é que ao redor dessas edificações em particular, a paisagem urbana apresenta praças ar-borizadas, clubes, igrejas, hospitais, escolas e uni-versidades. Em princípio, a formação histórica da cidade explica porque há tal segregação. Ou seja, porque existem áreas mais beneficiadas e acessíveis que outras. E o fenômeno tende a agravar-se em consequência da urbanização dispersa e do espraiamento do tecido urbano [3]. A cidade passa por um processo de dispersão urba-na que produz um tecido urbano poroso e fragmen-

tado. Daí o acirramento da desigualdade socioespa-cial, que destina a presença mais efetiva dos pode-res constituídos junto às áreas onde habitam os segmentos sociais mais beneficiados da cidade. Esse é um retrato brasileiro! Às periferias empobre-cidas cabe a localização de equipamentos de cunho assistencialista, que não equacionam estruturalmen-te as razões pelas quais há regiões pobres e porque há pobres nessas regiões. Em linhas gerais, a Figura 5 representa o processo. A praça onde está o marco zero da cidade, organiza o exercício do poder e a política urbana, que, inclusi-ve configura formas diferenciadas de periferias. Há periferias empobrecidas, como a sudoeste do muni-cípio, como periferias burguesas, como as que se direcionam rumo aos bucólicos distritos de Joaquim Egídio e Souzas, a centro-leste da cidade.

Figura 5. Espraiamento do tecido urbano de Campinas. “Os loteamentos fechados são o principal símbolo do status social urbano e da negação da esfera de vida pública da cidade contemporânea brasileira, latino-americana e européia. Os de alto padrão apresentam significativos fragmentos de mata e equipamentos internos como pet shop, sala de ginástica, salão de beleza e até mesmo há projetos de implantação de igrejas e mercados. Tudo para manter o morador seguro, em casa, distante da ‘violência urbana’ (...)” [4].

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27 e 28 de setembro de 2011

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5. CONCLUSÕES Em princípio, a localização das edificações de uso público concentrada nas áreas centrais pode ser explicada pela própria formação urbana. Do ponto de vista da produção material da cidade, como também da estruturação da sociedade urbana, o processo de urbanização é um fenômeno historicamente produzi-do. O tecido urbano é estruturado a partir do centro histórico e tal constituição é praticamente generali-zada nas cidades originadas das instituições urbanas da Europa ocidental. A exceção está nas cidades novas, planejadas, como Brasília e Palmas. O centro histórico é o nódulo gerador de fluxos. Pela configuração espacial, em particular por meio do desenho do sistema viário, a convergência dos fluxos para as áreas centrais é evidente. O centro, a “cida-de”, é um ponto de encontro do ponto de vista prático e também simbólico. Por excelência, a concentração de poderes nessa porção da cidade traduz simulta-neamente as duas dimensões. Em face desse condicionante, entende-se que não haja estranhamento quanto à localização central do poder legislativo na área. Mesmo a situação da Pre-feitura pode ser explicada pela formação histórica. Há uma concentração territorial sedimentada no decorrer do tempo e que constitui a esfera pública No entanto, a localização das instituições originárias da organização municipal não pode traduzir apenas a dimensão histórica. Após a industrialização, a ex-pansão urbana e, em particular, a contemporaneida-de do fenômeno da urbanização dispersa impõe a desconcentração das instituições judiciárias e do governo – Prefeitura e Câmara Municipal. As funções públicas de interesse dos munícipes devem estar próximas daqueles mais prejudicados pelas distâncias. Primeiramente, porque são mais dependentes da municipalidade. Depois, porque se valem do transporte público frequentemente precário e desconfortável. Se do ponto de vista da localização ainda há forte concentração dos poderes em áreas centrais e/ou habitadas pelos seguimentos sociais mais aquinhoa-dos, esse aspecto não traduz apenas a questão terri-torial, estruturalmente concentrada e concentradora – de poder. Há outro fator que, concomitantemente a esse, revela a constituição de uma esfera pública política, de ação política, bastante conservadora. Fala-se da descentralização. A descentralização se expressa pela extensão que a esfera pública assume ao incorporar o homem co-

mum no processo de tomada de decisão e na formu-lação da ação política. Por meio da eleição do go-verno municipal, a representação política não é sufi-cientemente legitimadora da vontade popular. Ainda mais nos dias de hoje, com os recursos informacio-nais disponíveis a ponto de se pensar em governo e democracia eletrônica [5]. Simplesmente não faz qualquer sentido pensar que a representação demo-crática seja integralmente legítima no mundo con-temporâneo, quando se tem disponíveis tecnologias para constituir uma esfera pública por meios virtuais. Em grande medida, assim foi garantida a organiza-ção das manifestações populares ocorridas no Brasil em 2013. A ágora contemporânea, cujo arquétipo longínquo ainda reside nas mentes e nas aspirações humanas dos dias de hoje, é uma territorialidade socialmente necessária. Quer seja na praça, na rua ou na teia mundial de comunicação e informação, ela resiste. “Se os primeiros habitantes de uma cidade plantarem bem a semente, a farão germinar. Se cuidarem bas-tante da planta jovem, ela, ao crescer, ficará cada vez mais independente e frutificará sozinha e bem. Há códigos que, desde o início, tem de ser domina-dos; de preferência pelo maior número de pessoas possível. Comerciantes, donas-de-casa, vereadores, funcionários, padres, quaisquer moradores do lugar, mesmo e principalmente as crianças que têm de reconhecer os padrões e a estrutura daquela cidade, da sua cidade. Devem contribuir para sua divulgação e evolução. Têm de ficar espertos e desembaraça-dos para jogar à sua maneira. Em conjunto, formula-rão uma imagem coletiva” [6], ou, ainda, a constitui-ção da esfera pública. Não há dúvida quanto à importância e necessidade das instituições democráticas. São imprescindíveis e mais importantes nas localidades cuja população é desprovida de poder de barganha. Aliás, é justamen-te nos momentos em que as instituições estão em descrédito que se tornam mais necessárias para representar aqueles sem direito à voz. Os poderes, e os lugares onde estão, materializam relações sociais, políticas, econômicas e culturais. Conferem visibilidade e importância à ação política e à vida pública, sem as quais as comunidades huma-nas não se diferenciarão de outras sociedades ani-mais, como as abelhas e formigas [7].

6. REFERÊNCIAS [1] SILVA NETO, M. L. da. (2011), Configurações

espaciais da urbanização contemporânea: aden-

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samento urbano, sistemas de espaços livres e constituição da esfera pública no Brasil, Projeto de pesquisa (Mimeo.), PUC-Campinas, Campi-nas.

[2] NORBERG-SCHULZ, C. (1975), Existência, es-pacio y arquitectura, Editorial Blume, Barcelona (Nuevos caminos de la arquitectura), p. 9-12.

[3] REIS, N. G. (2006), Notas sobre a urbanização dispersa e novas formas de tecido urbano, Via das Artes, São Paulo.

[4] CAMPOS, A. C. A. et al. (2012), Quadro dos sistemas de espaços livres nas cidades brasilei-ras, FAUUSP, São Paulo, p. 9.

[5] LEVY, P. (1999), Cibercultura, Editora 34, São Paulo.

[6] SANTOS, C. N. F. dos. (1985), A cidade como um jogo de cartas, Projeto, São Paulo.

[7] ARENDT, H. (1983), A condição humana, Foren-se-Universitária, Rio de Janeiro.