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XP Gestão de Recursos Ltda. www.xpgestao.com.br www.xpgestao.com.br/contato Av. Brigadeiro Faria Lima, 3600 / 10° Andar Itaim Bibi São Paulo SP CEP: 04538-132 CNPJ: 07.625.200/0001-89 Junho foi um bom mês para o fundo. Julho também começou bem. Todos os fundos que vemos como de bolsa estão ganhando do índice (Ibovespa: +0,3% no mês, 4,6% no ano) e do CDI: XP Long Biased (3,4% no mês, 6,5% no ano), XP Investor (1,96% no mês, 9,7% no ano) e XP Dividendos (3,6% no mês, 14,4% no ano). O XP Long Short teve um mês bom, mas ainda precisamos recuperar mais para passar do CDI (XP Long Short: 2,08% no mês, ou 257% do CDI e 3,03% no ano, ou 51% do CDI). As performances mensais são referentes a junho, e no ano são até o dia 10/07. Percebemos que, especialmente em momentos incertos como esse, a maior parte das perguntas que recebemos em reuniões é sobre o cenário macro. Os clientes querem saber nossas opiniões sobre política, impacto na economia, juros, câmbio etc. Até mesmo nesse veículo, nossas cartas mensais, gastamos a maior parte das linhas com o cenário macro. O curioso é que essa é a parte que nós, do time de renda variável, gastamos menos tempo. Pra nós, esse é o dinheirinho. Explico: Gostamos muito de estudar o macro. Faz diferença para as empresas e para os nossos modelos. Ter opinião embasada, testada e discutida sobre para onde as variáveis macro vão é sempre importante para nós, seja para a alocação em determinadas empresas ou para a definição da posição líquida dos fundos. Porém, não é onde acreditamos que a gente se destaca. Não é onde vamos fazer a grande diferença. Acreditamos que dará até algum retorno, mas não muito acima da média. Por isso, o dinheirinho. Nossa vantagem é poder contar com os gestores, analistas e economistas do XP Macro, que sentam do nosso lado e gastam todo o tempo deles estudando essas variáveis. Essa ajuda é inestimável, e nos libera para focar ainda mais no que a gente realmente acredita que consegue fazer a diferença: o micro de cada empresa e setor. É muito comum, através de pesquisa, encontrarmos cenários e fatos que podem alterar a vida de empresas e de setores e que se confirmados, podem trazer excelentes retornos no médio e longo prazo. É o que o value investor faz. É como tentamos ter retornos acima da média. Nessa carta, vamos lembrar de alguns desses investimentos, trazendo exemplos micro e como eles fazem a diferença. A história mais recente é a de COPASA, ação que trouxe uma certa volatilidade para nossos fundos no semestre. No dia 30 de junho, a ARSAE - Agência reguladora do setor em MG - concluiu seu processo em relação à revisão tarifária para os próximos quatro anos da empresa, e criou o marco regulatório que garante itens fundamentais para a universalização do acesso a água e esgoto no estado, bem como as garantias que investimentos feitos pela empresa serão remunerados. Sempre enxergamos esse marco regulatório como algo que seria transformacional. Compramos grande parte da nossa posição na empresa no fim do ano passado por R$33. Ao longo desse tempo, a AGEPAR - Agência similar, porém, do Paraná - fez o mesmo, porém, com um resultado que desapontou em uma questão que não foi técnica, e o mercado acabou penalizando também a ação da Copasa como se o mesmo risco pudesse acontecer. Depois disso, a ARSAE publicou a proposta preliminar para a revisão, já com as datas marcadas para as audiências públicas que todos poderiam participar. Como a proposta veio pior do que o mercado esperava, as ações foram novamente penalizadas. Acreditando que a grande maioria dos problemas da proposta eram de cunho técnico - lembrando, era apenas preliminar! - participamos ativamente das audiências públicas, não só com nossos estudos e opiniões, mas também contratando consultorias especializadas do setor. A XP Gestão foi citada nove vezes no relatório final com as respostas da ARSAE às contribuições das audiências públicas, fora as menções às consultorias que contratamos. O resultado final acabou sendo muito próximo do que esperávamos, havendo agora uma regulação muito boa do ponto de vista técnico, que minimiza riscos e que nos dá segurança de continuar investindo na empresa. Desde então, a ação subiu mais de 35% e ainda acreditamos que ela está extremamente barata. Para nós, esse é o dinheirão. Nos últimos meses, outra ação performou muito bem: a QUALICORP. Somos acionistas da empresa anos, então é até difícil falar nosso preço de entrada, porém, no início de abril aumentamos nossa posição, de média para grande, quando a ação estava R$21. Acreditávamos que o mercado aplicava um desconto exagerado e a ação era extremamente barata, mesmo com a empresa se mostrando bastante resiliente na crise. Além disso, acreditávamos em importantes transformações na companhia, como a possibilidade de corte de custos que permitiriam expressivo ganho de margem. Além disso, em novembro de 2016, a ANS emitiu a resolução normativa RN412, que entraria em vigor em maio e na nossa conta impactaria positivamente a provisão para devedores duvidosos que a empresa perde dado seu modelo de negócios. Apesar de todas as notícias serem públicas, o assunto era comentado por poucos.

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XP Gestão de Recursos Ltda.

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Itaim Bibi – São Paulo – SP

CEP: 04538-132

CNPJ: 07.625.200/0001-89

Junho foi um bom mês para o fundo. Julho tambémcomeçou bem. Todos os fundos que vemos como debolsa estão ganhando do índice (Ibovespa: +0,3% nomês, 4,6% no ano) e do CDI: XP Long Biased (3,4% nomês, 6,5% no ano), XP Investor (1,96% no mês, 9,7% noano) e XP Dividendos (3,6% no mês, 14,4% no ano). O XPLong Short teve um mês bom, mas ainda precisamosrecuperar mais para passar do CDI (XP Long Short: 2,08%no mês, ou 257% do CDI e 3,03% no ano, ou 51% doCDI).

As performances mensais são referentes a junho, e noano são até o dia 10/07.

Percebemos que, especialmente em momentos incertoscomo esse, a maior parte das perguntas que recebemosem reuniões é sobre o cenário macro. Os clientesquerem saber nossas opiniões sobre política, impacto naeconomia, juros, câmbio etc. Até mesmo nesse veículo,nossas cartas mensais, gastamos a maior parte daslinhas com o cenário macro. O curioso é que essa é aparte que nós, do time de renda variável, gastamosmenos tempo.

Pra nós, esse é o dinheirinho.

Explico: Gostamos muito de estudar o macro. Fazdiferença para as empresas e para os nossos modelos.Ter opinião embasada, testada e discutida sobre paraonde as variáveis macro vão é sempre importante paranós, seja para a alocação em determinadas empresas oupara a definição da posição líquida dos fundos. Porém,não é onde acreditamos que a gente se destaca. Não éonde vamos fazer a grande diferença. Acreditamos quedará até algum retorno, mas não muito acima da média.Por isso, o dinheirinho.

Nossa vantagem é poder contar com os gestores,analistas e economistas do XP Macro, que sentam donosso lado e gastam todo o tempo deles estudandoessas variáveis. Essa ajuda é inestimável, e nos liberapara focar ainda mais no que a gente realmente acreditaque consegue fazer a diferença: o micro de cadaempresa e setor.

É muito comum, através de pesquisa, encontrarmoscenários e fatos que podem alterar a vida de empresas ede setores e que se confirmados, podem trazerexcelentes retornos no médio e longo prazo. É o que ovalue investor faz. É como tentamos ter retornos acimada média. Nessa carta, vamos lembrar de alguns dessesinvestimentos, trazendo exemplos micro e como elesfazem a diferença.

A história mais recente é a de COPASA, ação que trouxeuma certa volatilidade para nossos fundos no semestre.No dia 30 de junho, a ARSAE - Agência reguladora do

setor em MG - concluiu seu processo em relação àrevisão tarifária para os próximos quatro anos daempresa, e criou o marco regulatório que garante itensfundamentais para a universalização do acesso a água eesgoto no estado, bem como as garantias queinvestimentos feitos pela empresa serão remunerados.Sempre enxergamos esse marco regulatório como algoque seria transformacional. Compramos grande parte danossa posição na empresa no fim do ano passado porR$33. Ao longo desse tempo, a AGEPAR - Agênciasimilar, porém, do Paraná - fez o mesmo, porém, comum resultado que desapontou em uma questão que nãofoi técnica, e o mercado acabou penalizando também aação da Copasa como se o mesmo risco pudesseacontecer. Depois disso, a ARSAE publicou a propostapreliminar para a revisão, já com as datas marcadas paraas audiências públicas que todos poderiam participar.Como a proposta veio pior do que o mercado esperava,as ações foram novamente penalizadas. Acreditandoque a grande maioria dos problemas da proposta eramde cunho técnico - lembrando, era apenas preliminar! -participamos ativamente das audiências públicas, não sócom nossos estudos e opiniões, mas tambémcontratando consultorias especializadas do setor. A XPGestão foi citada nove vezes no relatório final com asrespostas da ARSAE às contribuições das audiênciaspúblicas, fora as menções às consultorias quecontratamos. O resultado final acabou sendo muitopróximo do que esperávamos, havendo agora umaregulação muito boa do ponto de vista técnico, queminimiza riscos e que nos dá segurança de continuarinvestindo na empresa. Desde então, a ação subiu maisde 35% e ainda acreditamos que ela está extremamentebarata.

Para nós, esse é o dinheirão.

Nos últimos meses, outra ação performou muito bem: aQUALICORP. Somos acionistas da empresa há anos,então é até difícil falar nosso preço de entrada, porém,no início de abril aumentamos nossa posição, de médiapara grande, quando a ação estava R$21. Acreditávamosque o mercado aplicava um desconto exagerado e aação era extremamente barata, mesmo com a empresase mostrando bastante resiliente na crise. Além disso,acreditávamos em importantes transformações nacompanhia, como a possibilidade de corte de custos quepermitiriam expressivo ganho de margem. Além disso,em novembro de 2016, a ANS emitiu a resoluçãonormativa RN412, que entraria em vigor em maio e nanossa conta impactaria positivamente a provisão paradevedores duvidosos que a empresa perde dado seumodelo de negócios. Apesar de todas as notícias serempúblicas, o assunto era comentado por poucos.

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A empresa reportou um excelente resultado no dia 11de maio, mostrando parte da melhora e eficiênciaoperacional que esperávamos, principalmente na partede custos. Com isso, mais analistas voltaram a estudar aempresa, fazendo com que os assuntos citados acimapassassem a ser mais comentados e,consequentemente, incorporados pelo mercado,gerando revisões de estimativas que convergiram paraas nossas expectativas. O bom resultado é recorrente.Com isso, a ação subiu 50% desde abril.

Para nós, esse é o dinheirão.

No final de 2015 investimos em outra posição que atéhoje é uma das nossas principais, a CTEEP -TRANSMISSÃO PAULISTA. Como já escrevemos emcartas anteriores, o setor de transmissão de energia éum dos mais estáveis da bolsa, pois a empresa éremunerada por disponibilidade, e não por volume,fazendo seus fluxos de caixa serem extremamenteprevisíveis. Porém, como a CTEEP tem alguns litígios aserem resolvidos, sua ação era - na verdade ainda é -extremamente descontada. O principal litígio, referenteà remuneração de ativos velhos que foi retirada naMP579 de 2012 (RBSE), sozinho, poderia representar,em valores da época, mais da metade do seu valor demercado. O que fizemos? Estudamos muito essaquestão, e se ela poderia ser revertida. Em 2016, aANEEL divulgou estudos em notas técnicas dizendo sera favor do ressarcimento, e orientando como fazê-lo. Em2016, a ação subiu 70% em relação ao nosso preço decompra. E ainda não chegamos ao fim dessa situação,dado que ainda há discussões na esfera jurídica. Vemosainda muito espaço para valorização.

Para nós, esse é o dinheirão.

Citando também um caso mais antigo, mas que tambémreflete bem nosso ativismo e busca pela diferenciação,em 2015 estávamos investidos em SULAMÉRICA. Dada asituação fiscal do país, o então ministro da fazendaJoaquim Levy decidiu aumentar a alíquota de impostode renda e contribuição social para bancos, seguradorase algumas outras do setor financeiro de 40% para 45%.A alíquota já era superior à empresas de outros setores,de 34%. Na época, sem consultar ninguém, só compesquisa nossa em relação a essas questões tributárias,chegamos à conclusão que não fazia mais sentido aSulamérica ser uma seguradora. Ela deveria se converterem uma empresa de Medicina de Grupo, como a Amil,Intermédica e outras. Nas nossas contas, essa conversãofaria o lucro, ceteris paribus, crescer 25%. Fizemos nossoativismo através de uma carta(1) que repercutiubastante não só nos participantes do mercado mastambém dentro da empresa. Nosso investimento emSulamérica, naquele ano, superou 70% de ganho mesmocom a bolsa caindo fortemente.

Para nós, esse é o dinheirão.

A essa altura, o leitor já deve ter percebido que é embuscar casos como esses que gostamos de gastar nossotempo. Para nós, é muito mais fácil ver valor emparticipar das audiências públicas da ARSAE ou as daRBSE na ANEEL do que tentando entender se o Temertermina seu mandato ou não. Estudar uma resoluçãonormativa da ANS ou debruçar em cima da estruturatributária de uma empresa pode render muito maisretornos acima da média do que achar que temos umacapacidade maior que a do mercado em saber seteremos ou não a reforma da previdência.

E assim ainda conseguimos retorno em investimentosque são menos correlacionados com a economia ou omercado.

Porém, um adendo: É importante acertar casos assimpois também erramos com alguma frequência. EmSanepar, esse ano, acreditávamos que o fim poderia serparecido com o de Copasa. Não está sendo. Outra queainda está nos prejudicando no ano é nossoinvestimento em Lojas Americanas, que aindaacreditamos muito. Então vamos usá-la como um casonão do passado, mas olhando para frente:

O que pensamos diferente do mercado? Acreditamosque o mercado penaliza excessivamente a empresa porseu investimento em B2W, seu braço online, sendo quea visibilidade de melhora nesse segmento é muitomelhor agora que nos últimos anos. Outros analistastambém citam a entrada da Amazon, que certamenteseria um bom concorrente, porém, não acreditamos quea mesma terá vida fácil no Brasil, dada nossasdificuldades tributárias e logísticas. Não precisamos quea B2W se torne o maior e melhor Market place do Brasilpara ver valor em Lojas Americanas. Precisamos apenasque ela queime menos caixa que nos últimos anos. Aforte mudança de trajetória no modelo de negócios,alinhada aos novos KPIs para a remuneração dosassociados, nos fazem acreditar que a companhia podeestar nesse caminho. Assim como Charles Munger,acreditamos muito no poder dos incentivos. Já na partedas lojas físicas, o mercado não acredita que as margensda empresa podem continuar subindo - apesar desubirem recorrentemente há anos - o que discordamos,dado que diversos projetos relevantes estarão em fasede implementação avançada nos próximos meses. Pranão nos estender muito, vamos citar apenas o queacreditamos ser mais relevante que é o projeto depricing. Sim, um chocolate na loja do Leblon é o mesmopreço de uma loja na periferia. É um projeto muito maiscomplexo do que essa comparação faz parecer, masolhando o prazo de implementação, vale repetir umcomentário da empresa na conferência de resultados doprimeiro trimestre: “Esse projeto de pricing a genteacredita muito. É uma dessas alavancas (de margem)que temos mencionado. Sem dúvida alguma já nosegundo semestre, e no próximo ano, poderá ter efeitosnas decisões de pricing que a gente toma”.

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E a cereja no bolo é que, retirando o valor de mercadoda B2W em cada um dos momentos, a última vez que aparte física das Lojas Americanas negociou tão baratafoi em 2009.

Para nós, aqui pode estar um dinheirão.

Como a gente sempre diz, nunca prometeremosperformance, mas prometemos que seguiremosbuscando outros dinheirões. É o que gostamos de fazere, de novo, é como gastamos a maior parte do nossotempo.

MAIORES VARIAÇOES:

Junho foi um mês com performance positiva difundidaem alguns papeis, com destaque para Copasa, Sabesp,Gerdau, Bvmf e Qualicorp. Além dos fatos citados acimasobre Copasa e Qualicorp, não consideramos nadarelevante nos demais nomes .

Contribuíram negativamente Lojas Americanas, Suzanoe Petrobras, posições as quais continuamos investidos.

Gratos pela confiança.

Equipe Renda Variável XP Gestão

(1) Carta Sulamérica: http://www.xpgestao.com.br/documentos/pdf/relatorios/2015/Agosto/Ativismo%20e%20a%20SulAmerica.pdf

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Este material é de caráter exclusivamente informativo e não deve ser considerado como recomendação de investimento ou oferta de compra ou

venda de cotas do Fundo. LEIA O PROSPECTO, LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS E O REGULAMENTO ANTES DE INVESTIR. RENTABILIDADE

PASSADA NÃO REPRESENTA GARANTIA DE RENTABILIDADE FUTURA. FUNDOS DE INVESTIMENTO NÃO CONTAM COM GARANTIA DO

ADMINISTRADOR, DO GESTOR, DE QUALQUER MECANISMO DE SEGURO OU FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO – FGC. A RENTABILIDADE

DIVULGADA NÃO É LÍQUIDA DE IMPOSTOS E TAXA DE SAÍDA, QUANDO CABIVEL. O presente material foi preparado de acordo com informações

necessárias ao atendimento das normas e melhores práticas emanadas pela CVM e ANBIMA. É recomendada a leitura cuidadosa do Prospecto e

do Regulamento, com especial atenção para as cláusulas relativas ao objetivo e à política de investimento do fundo, bem como para as

disposições acerca dos fatores de risco a que o fundo está exposto, antes da tomada de qualquer decisão de investimento. XP LONG SHORT FIC

FIM:Tipo Anbima: Long and Short – Neutro. XP INVESTOR FIA: Tipo Anbima: Ações Ibovespa Ativo. XP DIVIDENDOS FIA: Tipo Anbima: Ações

Dividendos. XP TOP DIVIDENDOS FIA: Tipo Anbima: Ações Livre. XP LONG BIASED FIC FIM: Tipo Anbima: Multimercados Multiestrategia. Este

material não pode ser copiado, reproduzido, publicado ou distribuído, no todo ou em parte, por qualquer meio e modo, sem a prévia autorização,

por escrito, da XP Gestão. A gestora coloca à disposição seu Serviço de Atendimento, responsável pelo esclarecimento de dúvidas, recebimento

de sugestões e reclamações no telefone (21) 3265 3700 ou ainda no e-mail: [email protected]

*Segue a Resolução 3.792/2009 e 3.922/2010 do CMN

Renda Fixa / Crédito Privado Cota Mês Ano 12 meses 24 meses 36 meses PL (Atual) PL Médio (12M)

XP TOP CDB FIRF CP * 1,12418953 0,81% 5,82% N/D¹ N/D¹ N/D¹ R$ 88.389.283 N/D¹

% CDI 100,54% 103,06% - - - - -

XP Referenciado FI RF DI CP * 1,82706929 0,82% 5,77% 13,14% 29,18% 44,47% R$ 910.138.320 R$ 683.592.782

% CDI 101,48% 102,16% 101,76% 101,26% 101,18% - -

XP Investor FI RF Crédito Privado LP * 2,28149816 0,97% 6,01% 12,96% 30,07% 45,71% R$ 496.193.785 R$ 483.421.450

% CDI 119,47% 106,42% 100,35% 104,33% 104,00% - -

XP Corporate Plus 1,17977192 0,95% 6,74% N/D¹ N/D¹ N/D¹ R$ 131.666.187 N/D¹

% CDI 118,14% 119,39% - - - - -

XP Inflação FI RF LP * 1,81899636 0,59% 5,56% 12,60% 30,45% 44,22% R$ 52.513.872 R$ 43.119.670

Dif. IMAB-5 em p.p. 0,07 p.p. 0,09 p.p. 0,73 p.p. -0,39 p.p. -2,47 p.p. -

XP Debentures Incentivadas CP FIC FIM 1,43477946 0,51% 5,01% 10,90% 25,54% 38,57% R$ 173.654.694 R$ 139.141.104

Dif. IMA-Geral em p.p. -0,31 p.p. -1,54 p.p. -3,36 p.p. -6,86 p.p. -8,87 p.p. - -

% CDI 62,84% 88,77% 84,45% 88,63% 87,76% - -

XP Crédito Estruturado FIC FIM CP 1,2746868 0,93% 6,96% 16,68% N/D¹ N/D¹ R$ 632.391.952 R$ 313.886.601

% CDI 115,49% 123,29% 129,16% - - - -

Multimercado Cota Mês Ano 12 meses 24 meses 36 meses PL (Atual) PL Médio (12M)

XP Long Short FIC FIM 2,49960207 2,08% 2,44% 12,05% 40,21% 50,93% R$ 562.432.542 R$ 619.791.252

% CDI 257,62% 43,22% 93,29% 139,51% 115,88% - -

XP Long Short 60 FIC FIM 1,09708031 2,06% 2,41% N/D¹ N/D¹ N/D¹ R$ 735.262.634 N/D¹

% CDI 255,49% 42,62% - - - - -

XP Macro FIM 1,21435794 0,94% 4,19% 14,35% N/D¹ N/D¹ R$ 1.099.045.150 R$ 438.101.734

% CDI 116,63% 74,14% 111,13% - - - -

Ações Cota Mês Ano 12 meses 24 meses 36 meses PL (Atual) PL Médio (12M)

XP Long Biased FIC de FIM 2,22989181 3,38% 4,83% 25,86% 96,68% 95,06% R$ 138.079.935 R$ 170.360.331

XP Long Biased 30 FIC de FIM 1,12258287 3,46% 3,93% N/D¹ N/D¹ N/D¹ R$ 366.153.425 N/D¹

XP Investor FIA * 5,73331765 1,95% 7,82% 24,70% 51,95% 49,37% R$ 448.838.172 R$ 314.228.311

XP Dividendos FIA 1,78632840 3,59% 12,03% 20,55% 45,65% 45,37% R$ 239.821.234 R$ 126.404.922

Índices Cotação Mês Ano 12 meses 24 meses 36 meses - -CDI 10,14% 0,81% 5,65% 12,91% 28,82% 43,95% - -

IMAB-5 4.864,82 0,52% 5,47% 11,87% 30,84% 46,68% - -

IMA-Geral 4.517,57 0,82% 6,55% 14,26% 32,40% 47,44% - -

Ibovespa 62.899,97 0,30% 4,44% 23,33% 18,65% 18,30% - -