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Janeiro de 2011 CesiUM, Dep Informática Universidade do Minho /log/CeSIUM Mensal, Nº1 Direcção: Inês Espojeira Paginação: Inês Espojeira Edição: Madalena Gonçalves O jornal do CeSIUM Futsal no Feminino A iniciativa é do CeSIUM e tem começo marcado para 22 de Fevereiro. Decorre na Nave Desportiva de Gualtar e está aberto a todas as alu- nas da Acade- mia. atribui- ção de pré- mios para 1º, 2º e 3º luga- res, melhor jogadora, melhor guarda-redes e melhor marca- dora. Pág.4 Fevereiro Radical De 18 a 20 de Fevereiro, o CeSIUM organiza um Fim-de- Semana Radical. É a primeira iniciativa do gé- nero e acontece no Gerês. Pág. 3 PERL O Centro de Apoio ao Open Source organizou, no dia 13, um Workshop de Introdução ao Perl. Pág.4 Entrevista a Simão Soares, da empresa Silico Life O antigo aluno de Engenharia Informática da Universidade do Minho contou, em entrevista ao /log/CeSIUM, como nasceu a Silico Life e dei- xou conselhos aos alunos da licenciatura e do mestrado. Pág.2e3 Portáteis Asus+Toshiba +Sony+HP= Condições Especiais para alunos PUB PUB Nova plataforma para gestão de grupos O SIMON é uma forma de Group Management System (GMS), de custo reduzido, e com possibilidade de personalização de acordo com as características de cada cliente. O projecto surge no âmbito do mestrado em Engenharia Infor- mática. Pág 4 Silico Life: Paulo Maia, Paulo Vilaça, Simão Soares, SProf. Miguel Rocha, no EBI (European Bioinformatics Institute, em Cambridge) “A experiência associativa é uma mais-valia no mundo empresarial” PUB

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primeira edicao do log

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Janeiro de 2011CesiUM, Dep InformáticaUniversidade do Minho/log/CeSIUMMensal, Nº1

Direcção: Inês EspojeiraPaginação: Inês EspojeiraEdição: Madalena Gonçalves O jornal do CeSIUM

Futsal no FemininoA iniciativa é do CeSIUM e

tem começo marcado para 22de Fevereiro.

Decorre na Nave Desportivade Gualtar eestá aberto atodas as alu-nas da Acade-mia.

Há atribui-ção de pré-mios para 1º,2º e 3º luga-

res, melhor jogadora, melhorguarda-redes e melhor marca-dora. Pág.4

Fevereiro RadicalDe 18 a 20 de Fevereiro, o

CeSIUM organiza um Fim-de-Semana Radical.É a primeira iniciativa do gé-

nero e acontece no Gerês.Pág. 3

PERLO Centro de Apoio ao Open

Source organizou, no dia 13,um Workshop de Introduçãoao Perl. Pág.4

Entrevista a Simão Soares, da empresa Silico LifeO antigo aluno de Engenharia Informática da Universidade do Minho

contou, em entrevista ao /log/CeSIUM, como nasceu a Silico Life e dei-xou conselhos aos alunos da licenciatura e do mestrado. Pág.2e3

8 /log/CeSIUM Janeiro de 2011

Porém será isto tudo só facilitismo e evolução? Não estaremos a diri-gir-nos para uma geração que perde de dia para dia alguma humani-dade? Estas redes sociais entraram na nossa sociedade de rompante emudaram toda a maneira como vemos as relações. Tentamos interligar-nos emocionalmente já filtrando através da informação que consegui-mos adquirir a partir desta rede. Inconscientemente estamos a descartarpessoas que a nossos olhos não são compatíveis connosco.Perdemos a surpresa e a descoberta de um estranho com uma conversa, apagamos horas e porme-

nores que antigamente não perdíamos. Perdemos aquele pedido que fazemos ao nosso amigo paranos apresentar uma rapariga com um simples pressionar de um botão.A nossa intimidade é descartada a cada nova geração de redes de pessoas e amigos. Eu sou do

tempo em que a novidade era o telemóvel e acredito ter perdido “aquele” olhar ou um gesto que nospermitiria sonhar até sermos velhos e não obtive pois estava mais preocupado a escrever e a ler deum aparelho tecnológico. Talvez não nos apercebamos, mas todas estas tecnologias tornam as nossasrelações um bocadinho mais vazias, menos propícias a erros e à aprendizagem a que nos levam. O ser humano precisa de socializar, precisa de trocar ideias, histórias e experiências, mas dentro

dessas constantes necessidades é sempre preciso voltar às raízes e ter a noção que nem tudo que éfácil e prático é melhor para a nossa vida. Diego AlbuquerqueDiego Albuquerque

FacebookO Facebook foi criado a 4 de Fevereiro de 2004 e é, hoje em dia, uma rede social com uma gama de

utilizadores que vai até 500 milhões de utilizadores activos.Fundada por Mark Zuckerberg, esta rede social diferencia-se das outras todas já antes criadas por

ter um aspecto formal, organizado, com uma quantidade quase infinita de aplicações. Destaca-se tam-bém pelas possibilidades de interacção que disponibiliza aos seus utilizadores, tanto ao nível da partilhade informação como fotos ou vídeos.Este tipo de redes interliga pessoas, que normalmente não interagiriam, devido a gostos ou amigos

em comum. Devido, ainda, à extensa rede de amigos que esta rede social fornece, o utilizador tem apossibilidade de estar a par das notícias mais recentes, superando, muitas vezes, os meios de comu-nicação social.Uma das possibilidades que este tipo de redes sociais oferece é a partilha de carga de dados pelos

diversos amigos da rede pessoal de cada um.Suponha-sedo que existe uma fotografia de 1 Gigabyte e supondo numa escala muito menor da ver-

dadeira que o indivíduo Daniel tinha apenas quatro amigos na sua rede social. Este podia distribuir oprocessamento da sua reprodução pelos quatro amigos da sua rede social diminuindo até 4 vezes acarga que normalmente exigiria sem essa distribuição, como mostra a imagem.

Cartoon de José Moreira e Ricardo Corrreia

PUB

Portáteis Asus+Toshiba +Sony+HP=

Condições Especiais para alunos

PUB

PUB

Formação Inicial de formadores (Protocolo AAUM), 250! , a 21 de Jan Curso CCNA Cisco Systems Campanha apenas a 999! , a 20 de Jan

Anysolu-tions, Forma-ção,Consultoria eServiços deNetworking

Nova plataforma para gestão de gruposO SIMON é uma forma de Group Management System (GMS),

de custo reduzido, e com possibilidade de personalização deacordo com as características de cada cliente. O projecto surge no âmbito do mestrado em Engenharia Infor-

mática. Pág 4

Silico Life: Paulo Maia, Paulo Vilaça, Simão Soares, SProf. Miguel Rocha, no EBI (EuropeanBioinformatics Institute, em Cambridge)

“A experiência associativa é uma mais-valia no mundo

empresarial”

PUB

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2 Info-Lesium Janeiro de 2011 Janeiro de 2011 Info-Lesium 3Entrevista com Simão Soares, da empresa Silico Life“Em Portugal somos pioneiros na área da Bioinformática”“Em Portugal somos pioneiros na área da Bioinformática”

Porquê Bioinformática? Era uma aplicação diferente, uma aplicação concreta das ciências da compu-

tação,numa área que e muito motivadora porque tem uma série de aplicaçõesna saúde, na biologia, na biotecnologia industrial.

Foi o teu primeiro contacto com a Biologia. Conseguiste acompanhar oritmo do mestrado?Consegui acompanhar. Obviamente foi um desafio, tive de entrar neste

mundo, perceber esta linguagem. A componente do mestrado dá-nos um boca-dinho das ferramentas para depois sabermos falar a linguagem da biologia,para só depois percebermos como é que a podemos aplicar à parte computacional. Mas tudo se fazquando existe vontade, não é nada de transcendente.

Como surge a Silico Life?A experiência associativa, tanto no CeSIUM como na Associação Académica, de motivar as pessoas,

trazê-las para uma causa, liderá-las, cumprir uma série de objectivos, com certeza é uma mais-valiapara depois, no mundo empresarial - seja na criação, no meu caso da própria empresa, seja como tra-balhador por conta de outrém- penso que ajuda muito.No meu 1º ano de mestrado, estava num grupo de investigação do Departamente de Produção e

Sistemas, ligado à área de optimização. Depois de terminar o ano curricular de Mestrado fui fazerparte da minha tese na Dinamarca, na Universidade Técnica de Copenhaga fui, já nessa altura, parti-cipando em alguns concursos de empreendedorismo, com amigos, muito na tentativa de explorar etentar pôr algumas ideias em papel e defendê-las. Depois, quando voltei para Portugal, para terminara minha tese, fui convidado a integrar este projecto, com os meus colegas de mestrado e com osorientadores científicos. A partir daí, começou a delinear o que daria origem à Silico Life, de que demomento estou com as funções executivas. As pessoas tem é de se atrever, de ter perseverança;pensem mais seriamente em algo e depois as coisas ganham uma dinâmica própria e é o próprio pro-jecto que vos diz atrevam-se!

O que faz a Silico Life?Explicando, simplesmente, o que nós fazemos são soluções de biologia computacional para as ciên-

cias da vida. Pegamos nos conceitos de ciências da computação e como conseguimos perceber aslinguagens e os problemas tanto da biologia, da tecnologia bioindustrial, como das ciências da saúde,temos mais aptidões para desenvolver soluções para esses mercados. Na nossa principal área, a bio-tecnologia industrial, ajudamos no processo de investigação e desenvolvimento.

A biotecnologia industrial é uma área industrial que está presente, um bocadinho invisível, nos maisdiferentes pontos da nossa vida: tanto nos farmacêuticos, nos cosméticos, na indústria alimentar, etc.Em todas essas áreas, o motor são microorganismos que produzem determinados compostos. Nesse âmbito, nós modelamos esses microorganismos, em modelos computacionais - que, como

costumamos dizer, são os nossos mapas -, e depois temos os nossos algoritmos, baseados em inteli-gência artificial, que actuam sobre esses mapas. Isto resulta numa espécie de GPS, que é uma analo-gia que gostamos de usar, de tentar encontrar as condições para uma produção óptima de umdeterminado alvo, um determinado composto. E nós conseguimos dar um método racional à investi-gação e/ou desenvolvimento encurtando o risco e o tempo que demora a desenvolver.

Vai havendo, então, bastante trabalho. E a nível internacional tem havido oportunidades?Nós estamos numa fase de arranque. Quando arrancamos, e achávamos que tínhamos projectos

para sobrevivermos durante uns tempos, pegámos no capital social, financiado pelos fundadores daempresa, e fomos alavancando o projecto sempre com uma estratégia muito sustentada

Sobre a Silico Life

Nasceu em 2010 e, no mesmo ano, ficaramem primeiro lugar no ‘Atreve-te 2010’, um con-curso para premiar as melhores ideias e con-ceitos de negócio. Foi organizado pelas academias de Portugal,

para alunos finalistas ou recém formados, econtou com o patrocínio da Presidência da Re-pública.

Inês Espojeira e Miguel RegedorInês Espojeira e Miguel Regedor

Como se constrói uma empresa de sucesso? O sucesso é relativo, ele constrói-se. Devemos sempre fazercoisas que nos dêem prazer e o primeiro passo para começar a levar uma coisa mais a serio é come-çar a escrever as coisas. Pegar no papel e escrever as coisas. Não existem ideias perfeitas, elas temsempre falhas e dai que alguns concursos permitem é perceber o que é preciso refinar para o projectofuncionar. O que é preciso é ter noção do mercado, da possibilidade de concorrência, mas nos temosvantagens, temos um factor de diferenciação.

de investimento próprio. Isso foi com projectos nacionais, mais na área de análise de dados de ori-gem biológica. Internacionalmente, estivemos, recentemente, na Escócia, no Fórum Europeu de Bio-tecnologia. Estamos a desenvolver contactos, temos alguns projectos numa fase inicial.Estamos envolvidos com alguns parceiros europeus; falamos com os parceiros académicos que

temos e fazemos uma espécie de translação para a indústria da investigação.

A Silico Life em PortugalEstamos 9 pessoas envolvidas neste projecto, mas a empresa começou comigo e com outros cole-

gas daqui da Universidade do Minho, alguns deles a prosseguir agora o doutoramento nesta área.Em Portugal, pelo menos a funcionar, nós somos pioneiros na área da bioinformatica. A nível mun-

dial, na parte de biologia de sistemas, na parte de optimização, podemos dizer que somos das poucasempresas; existe alguma concorrência na parte dos contac-tos entre as empresas mas pode dizer-se que é um mercadoainda em expansão.

Alunos que queiram colaborar convosco, é possível?Para já ainda não temos necessidade de ir buscar gente,

mas claro que esse é o nosso objectivo. E claro que a Univer-sidade do Minho é uma fonte primordial para nós, primeiroporque procuramos competências que o mestrado em Bioin-formática no Minho oferece e, claro, pela ligação à academia.

Fim-de-semana radical O próximo fim-de-semana de 18 a 20 de Feve-

reiro é marcado por mais uma actividade doCeSIUM: o fim-de-semana radical.

No parque de campismo de Cerdeira, no cora-ção do Gerês, qualquer membro está convi-

dado a participar de vários jogos e diversõesde pôr adrenalina a correr nas veias.

O preço é de 40 euros.

Inês EspojeiraInês Espojeira

Sobre Simão SoaresEntrou em 2004, na Universidade do Minho, na Li-

cenciatura em Engenharia de Sistemas e Informática(Licenciatura em Engenharia Informática desde Bo-

lonha).Vindo de um curso profissional em Informática de

equivalência ao secundário, em 2007, ingressou noMestrado em Bioinformática.

Fez parte do Associação Académica, da Comissãode Praxe do seu ano e do CeSIUM, durante os 5anos como estudante na Universidade do Minho.

Silico Life: Paulo Maia, o Paulo Vilaça,Simão Soares, SProf. MiguelRocha, no EBI (European Bioinformatics Institute, em Cambridge)

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2 Info-Lesium Janeiro de 2011 Janeiro de 2011 Info-Lesium 3Entrevista com Simão Soares, da empresa Silico Life“Em Portugal somos pioneiros na área da Bioinformática”“Em Portugal somos pioneiros na área da Bioinformática”

Porquê Bioinformática? Era uma aplicação diferente, uma aplicação concreta das ciências da compu-

tação,numa área que e muito motivadora porque tem uma série de aplicaçõesna saúde, na biologia, na biotecnologia industrial.

Foi o teu primeiro contacto com a Biologia. Conseguiste acompanhar oritmo do mestrado?Consegui acompanhar. Obviamente foi um desafio, tive de entrar neste

mundo, perceber esta linguagem. A componente do mestrado dá-nos um boca-dinho das ferramentas para depois sabermos falar a linguagem da biologia,para só depois percebermos como é que a podemos aplicar à parte computacional. Mas tudo se fazquando existe vontade, não é nada de transcendente.

Como surge a Silico Life?A experiência associativa, tanto no CeSIUM como na Associação Académica, de motivar as pessoas,

trazê-las para uma causa, liderá-las, cumprir uma série de objectivos, com certeza é uma mais-valiapara depois, no mundo empresarial - seja na criação, no meu caso da própria empresa, seja como tra-balhador por conta de outrém- penso que ajuda muito.No meu 1º ano de mestrado, estava num grupo de investigação do Departamente de Produção e

Sistemas, ligado à área de optimização. Depois de terminar o ano curricular de Mestrado fui fazerparte da minha tese na Dinamarca, na Universidade Técnica de Copenhaga fui, já nessa altura, parti-cipando em alguns concursos de empreendedorismo, com amigos, muito na tentativa de explorar etentar pôr algumas ideias em papel e defendê-las. Depois, quando voltei para Portugal, para terminara minha tese, fui convidado a integrar este projecto, com os meus colegas de mestrado e com osorientadores científicos. A partir daí, começou a delinear o que daria origem à Silico Life, de que demomento estou com as funções executivas. As pessoas tem é de se atrever, de ter perseverança;pensem mais seriamente em algo e depois as coisas ganham uma dinâmica própria e é o próprio pro-jecto que vos diz atrevam-se!

O que faz a Silico Life?Explicando, simplesmente, o que nós fazemos são soluções de biologia computacional para as ciên-

cias da vida. Pegamos nos conceitos de ciências da computação e como conseguimos perceber aslinguagens e os problemas tanto da biologia, da tecnologia bioindustrial, como das ciências da saúde,temos mais aptidões para desenvolver soluções para esses mercados. Na nossa principal área, a bio-tecnologia industrial, ajudamos no processo de investigação e desenvolvimento.

A biotecnologia industrial é uma área industrial que está presente, um bocadinho invisível, nos maisdiferentes pontos da nossa vida: tanto nos farmacêuticos, nos cosméticos, na indústria alimentar, etc.Em todas essas áreas, o motor são microorganismos que produzem determinados compostos. Nesse âmbito, nós modelamos esses microorganismos, em modelos computacionais - que, como

costumamos dizer, são os nossos mapas -, e depois temos os nossos algoritmos, baseados em inteli-gência artificial, que actuam sobre esses mapas. Isto resulta numa espécie de GPS, que é uma analo-gia que gostamos de usar, de tentar encontrar as condições para uma produção óptima de umdeterminado alvo, um determinado composto. E nós conseguimos dar um método racional à investi-gação e/ou desenvolvimento encurtando o risco e o tempo que demora a desenvolver.

Vai havendo, então, bastante trabalho. E a nível internacional tem havido oportunidades?Nós estamos numa fase de arranque. Quando arrancamos, e achávamos que tínhamos projectos

para sobrevivermos durante uns tempos, pegámos no capital social, financiado pelos fundadores daempresa, e fomos alavancando o projecto sempre com uma estratégia muito sustentada

Sobre a Silico Life

Nasceu em 2010 e, no mesmo ano, ficaramem primeiro lugar no ‘Atreve-te 2010’, um con-curso para premiar as melhores ideias e con-ceitos de negócio. Foi organizado pelas academias de Portugal,

para alunos finalistas ou recém formados, econtou com o patrocínio da Presidência da Re-pública.

Inês Espojeira e Miguel RegedorInês Espojeira e Miguel Regedor

Como se constrói uma empresa de sucesso? O sucesso é relativo, ele constrói-se. Devemos sempre fazercoisas que nos dêem prazer e o primeiro passo para começar a levar uma coisa mais a serio é come-çar a escrever as coisas. Pegar no papel e escrever as coisas. Não existem ideias perfeitas, elas temsempre falhas e dai que alguns concursos permitem é perceber o que é preciso refinar para o projectofuncionar. O que é preciso é ter noção do mercado, da possibilidade de concorrência, mas nos temosvantagens, temos um factor de diferenciação.

de investimento próprio. Isso foi com projectos nacionais, mais na área de análise de dados de ori-gem biológica. Internacionalmente, estivemos, recentemente, na Escócia, no Fórum Europeu de Bio-tecnologia. Estamos a desenvolver contactos, temos alguns projectos numa fase inicial.Estamos envolvidos com alguns parceiros europeus; falamos com os parceiros académicos que

temos e fazemos uma espécie de translação para a indústria da investigação.

A Silico Life em PortugalEstamos 9 pessoas envolvidas neste projecto, mas a empresa começou comigo e com outros cole-

gas daqui da Universidade do Minho, alguns deles a prosseguir agora o doutoramento nesta área.Em Portugal, pelo menos a funcionar, nós somos pioneiros na área da bioinformatica. A nível mun-

dial, na parte de biologia de sistemas, na parte de optimização, podemos dizer que somos das poucasempresas; existe alguma concorrência na parte dos contac-tos entre as empresas mas pode dizer-se que é um mercadoainda em expansão.

Alunos que queiram colaborar convosco, é possível?Para já ainda não temos necessidade de ir buscar gente,

mas claro que esse é o nosso objectivo. E claro que a Univer-sidade do Minho é uma fonte primordial para nós, primeiroporque procuramos competências que o mestrado em Bioin-formática no Minho oferece e, claro, pela ligação à academia.

Fim-de-semana radical O próximo fim-de-semana de 18 a 20 de Feve-

reiro é marcado por mais uma actividade doCeSIUM: o fim-de-semana radical.

No parque de campismo de Cerdeira, no cora-ção do Gerês, qualquer membro está convi-

dado a participar de vários jogos e diversõesde pôr adrenalina a correr nas veias.

O preço é de 40 euros.

Inês EspojeiraInês Espojeira

Sobre Simão SoaresEntrou em 2004, na Universidade do Minho, na Li-

cenciatura em Engenharia de Sistemas e Informática(Licenciatura em Engenharia Informática desde Bo-

lonha).Vindo de um curso profissional em Informática de

equivalência ao secundário, em 2007, ingressou noMestrado em Bioinformática.

Fez parte do Associação Académica, da Comissãode Praxe do seu ano e do CeSIUM, durante os 5anos como estudante na Universidade do Minho.

Silico Life: Paulo Maia, o Paulo Vilaça,Simão Soares, SProf. MiguelRocha, no EBI (European Bioinformatics Institute, em Cambridge)

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Janeiro de 2011 /log/CeSIUM 5

De seguida temos o que é conhecido com SuperColumn, que também é umtuplo, mas que só tem dois elementos, o nome e o valor, com a particularidadede o valor ser uma mapa de chaves para colunas (esta chave tem de ser amesma da coluna do nome).O que reúne tudo isto são as Famílias de Colunas (ColumnFamilies), uma estrutura que pode

armazenar um infinito número de linhas (SuperColumns).Têm um nome e um mapa de chaves para linhas.Mas há que ter em mente uma coisa no momento de

concepção de um modelo em Cas-sandra; ele é feito para optimizar lei-turas, não faz nenhum tipo deprocessamento aquando da recolhade dados armazenados. Todo o pro-cessamento, classificação, indexação(pode usar-se colunas de familiaspara criar índices) são feitos aquandodo armazenamento dos dados referi-dos. Isto é basicamente o oposto doque acontece nos modelos tradicio-nais, por isso se os vais usar, tem ematenção esta diferença.

Luís Zamith Luís Zamith (tradução de João Magalhães)

Cassandra, the Data Model

Na minha tese de Mestrado estarei a trabalhar com Cassandra, um sistema de gestão de bases de dadosdistribuídas em código aberto. Para começar, vamos olhar para uma das maiores diferenças entre estetipo de DBMS (Database Management System) e os habituais sistemas relacionais, o modelo de dados.O Cassandra foi criado pelo Facebook e é baseado em Dynamo e Bigtable. Os principais objectivos

deste sistema é ser altamente escalonável, descentralizado e tolerante a falhas.O teorema CAP de Eric Brewer’s diz que é impossível para um sistema de computação distribuído, si-

multâneamente, fornecer todas estas garantias: Consistência Disponibilidade(availability) Tolerância à partiçãoOs membros do movimento NoSQL (o que inclui o Cassandra) focam-se nos últimos dois, desleixando-

se um pouco na consistência. Fornecem, o que é conhecido como consistência eventual.

Depois disto, vamos olhar mais de perto o Modelo de Dados do Cassandra.Normalmente os membros do NoSQL são key-value stores, que quase não tem estrutura no seu modelo

de dados, além de que podem ser vistas como um array associativo.Por outro lado, o Cassandra é um sistema de base de dados orientado, com um grande estrutura.O bloco básico de construção do Cassandra são as Columns, que não são mais do que um tuplo com

três elementos, um nome, um valor e uma timestamp.

CULTURA EM BRAGA

MÚSICA “Canções” dePedro Abrunhosa, 15

Casa das Artes,Famalicão

28, 29 Jan 21h30

EXPOSIÇÃO VII ConcursoMunicipal de Fotografia 2010

Casa dos Crivos,até 29Jan

CINEMA “Sem Ela” Cinema- Feminino Singular, Femi-nino Plural, 3

Theatro Circo,24 Jan, 21h30

CINEMA “Flores Partidas”,“E a tua mãe também” - Ci-nema de Almofada

Videoteca Muni-cipal, 2ª-feiras,

21h30CINEMA “24 Hour Party

People”de Michael Winterbot-tom - Velhacine

Velha-a-Branca,26 Jan, 21h45

DANÇA “The Night will beBlack”, Astrid Takche de To-ledo, 6

Theatro Circo11Fev, 21h30

TEATRO “A Menina doMar”, Filandorra-teatro doNordeste, 3

Theatro Circo,14, 15 Fev

14h30e10h30

4 /log/CeSIUM Janeiro de 2011

Futebol no femininoO CeSIUM está a preparar o seu I Torneio de Futsal Feminino. A iniciativa, fruto de mais uma parceria entre o nosso centro de estudantes

e a Comissão de Festas de LEI 2010/11, tem começo marcado para o dia22 de Fevereiro. Decorre na Nave Desportiva de Gualtar e está aberto atodas as alunas da Academia.

Organizado no seio de um curso composto na sua grande maioria por ra-pazes, este torneio reservado às raparigas prima pela inovação.

As oito equipas da competição são distribuídas por dois grupos, há atribui-ção de 6 prémios para as equipas que se classificarem em 1º, 2º e 3º lugares, para a melhor jogadora, a melhor guarda-redes e a melhor marcadora.

Na semana de início da competição, será também organizada na DiscotecaSardinha Biba uma festa oficial da mesma. Nelson CarvalhoNelson Carvalho

SIMON O SIMON é a nova plataforma disponível para a gestão de grupos, de custo reduzido, e com pos-

sibilidade de personalização de acordo com as características de cada cliente.É uma forma de Group Management System (GMS) e surge no âmbito de uma unidade curricular

(UCE15), do mestrado em Engenharia Informática.Esta aplicação integra funcionalidades de homepage (publi-

cação de notícias) e vem solucionar dificuldades de organi-zações gerirem a sua imagem online, comunicarem com osseus associados, divulgarem os seus eventos, e gerirem pro-jectos internos (distribuir tarefas e responsabilidades, calendarização, etc.).A plataforma Web será, também, gerida por membros do CeSIUM e vem melhorar a gestão e or-

ganização do cliente. Está já a ser utilizada pelo núcleo de estudantes de medicina (NEMUM) dis-ponivel em www.nemum.com Inês EspojeiraInês Espojeira

PerlO Centro de Apoio ao Open Source organizou, no dia 13, mais uma actividade, desta vez uma

Workshop de Introdução ao Perl. Especialmente destinado a quem não tinha conhecimentos ne-nhums de Perl, foram abordados os conceitos básicos desta linguagem. A Associação Portuguesade Programadores Perl (APPP) [ver caixa] cedeu, gentilmente, ao CeSIUM, para este workshop,os slides que foram elaborados no âmbito de uma formação para iniciados na Portuguese PerlWorkshop 2010.O workshop começou por volta das 16 horas, sendo a audiência composta por alunos dos vários

anos da LEI e do MI/MEI. O background que já possuíam permitiu manter um ritmo rápido, o queseria impossível com pessoas com menos conhecimentos de programação. Os primeiros minutosforam dedicados a explicar o que é o Perl, em que sistemas e versões está disponível e como se usa.Abordou-se, também, a linguagem propriamente dita: conceitos básicos sobre sintaxe, tipos de va-

riáveis e scopes, condições e ciclos, sempre acompanhado de exercícios resolvidos "em tempo real".

APPPA Associação Portuguesa de Programadores Perl tem

como objectivos a promoção e divulgação da lingua-gem de programação Perl em Portugal. A APPP é

composta por uma lista de membros influentes e comcontribuições de reconhecimento internacional.

http://www.perl.pt/

Discutiram-se, ainda, os operadores built-in, funções de input e output e as regras de escrita defunções. Falou-se ainda de passagem de valores por referência (mais um tópico em que ajudou oconhecimento prévio do conceito por parte da audiência), e para finalizar, umas dicas rápidas sobrecomo instalar, usar e escrever módulos e alguma bibliografia recomendada.Este foi o primeiro de vários workshops que o

CeSIUM está a planear sobre Perl. Os próximosirão incidir sobre temas mais avançados, comointeracção com bases de dados, desenvolvi-mento de aplicações web ou processamento dedocumentos de texto. André SantosAndré Santos

Disponível em http://simon.di.uminho.pt

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Janeiro de 2011 /log/CeSIUM 5

De seguida temos o que é conhecido com SuperColumn, que também é umtuplo, mas que só tem dois elementos, o nome e o valor, com a particularidadede o valor ser uma mapa de chaves para colunas (esta chave tem de ser amesma da coluna do nome).O que reúne tudo isto são as Famílias de Colunas (ColumnFamilies), uma estrutura que pode

armazenar um infinito número de linhas (SuperColumns).Têm um nome e um mapa de chaves para linhas.Mas há que ter em mente uma coisa no momento de

concepção de um modelo em Cas-sandra; ele é feito para optimizar lei-turas, não faz nenhum tipo deprocessamento aquando da recolhade dados armazenados. Todo o pro-cessamento, classificação, indexação(pode usar-se colunas de familiaspara criar índices) são feitos aquandodo armazenamento dos dados referi-dos. Isto é basicamente o oposto doque acontece nos modelos tradicio-nais, por isso se os vais usar, tem ematenção esta diferença.

Luís Zamith Luís Zamith (tradução de João Magalhães)

Cassandra, the Data Model

Na minha tese de Mestrado estarei a trabalhar com Cassandra, um sistema de gestão de bases de dadosdistribuídas em código aberto. Para começar, vamos olhar para uma das maiores diferenças entre estetipo de DBMS (Database Management System) e os habituais sistemas relacionais, o modelo de dados.O Cassandra foi criado pelo Facebook e é baseado em Dynamo e Bigtable. Os principais objectivos

deste sistema é ser altamente escalonável, descentralizado e tolerante a falhas.O teorema CAP de Eric Brewer’s diz que é impossível para um sistema de computação distribuído, si-

multâneamente, fornecer todas estas garantias: Consistência Disponibilidade(availability) Tolerância à partiçãoOs membros do movimento NoSQL (o que inclui o Cassandra) focam-se nos últimos dois, desleixando-

se um pouco na consistência. Fornecem, o que é conhecido como consistência eventual.

Depois disto, vamos olhar mais de perto o Modelo de Dados do Cassandra.Normalmente os membros do NoSQL são key-value stores, que quase não tem estrutura no seu modelo

de dados, além de que podem ser vistas como um array associativo.Por outro lado, o Cassandra é um sistema de base de dados orientado, com um grande estrutura.O bloco básico de construção do Cassandra são as Columns, que não são mais do que um tuplo com

três elementos, um nome, um valor e uma timestamp.

CULTURA EM BRAGA

MÚSICA “Canções” dePedro Abrunhosa, 15

Casa das Artes,Famalicão

28, 29 Jan 21h30

EXPOSIÇÃO VII ConcursoMunicipal de Fotografia 2010

Casa dos Crivos,até 29Jan

CINEMA “Sem Ela” Cinema- Feminino Singular, Femi-nino Plural, 3

Theatro Circo,24 Jan, 21h30

CINEMA “Flores Partidas”,“E a tua mãe também” - Ci-nema de Almofada

Videoteca Muni-cipal, 2ª-feiras,

21h30CINEMA “24 Hour Party

People”de Michael Winterbot-tom - Velhacine

Velha-a-Branca,26 Jan, 21h45

DANÇA “The Night will beBlack”, Astrid Takche de To-ledo, 6

Theatro Circo11Fev, 21h30

TEATRO “A Menina doMar”, Filandorra-teatro doNordeste, 3

Theatro Circo,14, 15 Fev

14h30e10h30

4 /log/CeSIUM Janeiro de 2011

Futebol no femininoO CeSIUM está a preparar o seu I Torneio de Futsal Feminino. A iniciativa, fruto de mais uma parceria entre o nosso centro de estudantes

e a Comissão de Festas de LEI 2010/11, tem começo marcado para o dia22 de Fevereiro. Decorre na Nave Desportiva de Gualtar e está aberto atodas as alunas da Academia.

Organizado no seio de um curso composto na sua grande maioria por ra-pazes, este torneio reservado às raparigas prima pela inovação.

As oito equipas da competição são distribuídas por dois grupos, há atribui-ção de 6 prémios para as equipas que se classificarem em 1º, 2º e 3º lugares, para a melhor jogadora, a melhor guarda-redes e a melhor marcadora.

Na semana de início da competição, será também organizada na DiscotecaSardinha Biba uma festa oficial da mesma. Nelson CarvalhoNelson Carvalho

SIMON O SIMON é a nova plataforma disponível para a gestão de grupos, de custo reduzido, e com pos-

sibilidade de personalização de acordo com as características de cada cliente.É uma forma de Group Management System (GMS) e surge no âmbito de uma unidade curricular

(UCE15), do mestrado em Engenharia Informática.Esta aplicação integra funcionalidades de homepage (publi-

cação de notícias) e vem solucionar dificuldades de organi-zações gerirem a sua imagem online, comunicarem com osseus associados, divulgarem os seus eventos, e gerirem pro-jectos internos (distribuir tarefas e responsabilidades, calendarização, etc.).A plataforma Web será, também, gerida por membros do CeSIUM e vem melhorar a gestão e or-

ganização do cliente. Está já a ser utilizada pelo núcleo de estudantes de medicina (NEMUM) dis-ponivel em www.nemum.com Inês EspojeiraInês Espojeira

PerlO Centro de Apoio ao Open Source organizou, no dia 13, mais uma actividade, desta vez uma

Workshop de Introdução ao Perl. Especialmente destinado a quem não tinha conhecimentos ne-nhums de Perl, foram abordados os conceitos básicos desta linguagem. A Associação Portuguesade Programadores Perl (APPP) [ver caixa] cedeu, gentilmente, ao CeSIUM, para este workshop,os slides que foram elaborados no âmbito de uma formação para iniciados na Portuguese PerlWorkshop 2010.O workshop começou por volta das 16 horas, sendo a audiência composta por alunos dos vários

anos da LEI e do MI/MEI. O background que já possuíam permitiu manter um ritmo rápido, o queseria impossível com pessoas com menos conhecimentos de programação. Os primeiros minutosforam dedicados a explicar o que é o Perl, em que sistemas e versões está disponível e como se usa.Abordou-se, também, a linguagem propriamente dita: conceitos básicos sobre sintaxe, tipos de va-

riáveis e scopes, condições e ciclos, sempre acompanhado de exercícios resolvidos "em tempo real".

APPPA Associação Portuguesa de Programadores Perl tem

como objectivos a promoção e divulgação da lingua-gem de programação Perl em Portugal. A APPP é

composta por uma lista de membros influentes e comcontribuições de reconhecimento internacional.

http://www.perl.pt/

Discutiram-se, ainda, os operadores built-in, funções de input e output e as regras de escrita defunções. Falou-se ainda de passagem de valores por referência (mais um tópico em que ajudou oconhecimento prévio do conceito por parte da audiência), e para finalizar, umas dicas rápidas sobrecomo instalar, usar e escrever módulos e alguma bibliografia recomendada.Este foi o primeiro de vários workshops que o

CeSIUM está a planear sobre Perl. Os próximosirão incidir sobre temas mais avançados, comointeracção com bases de dados, desenvolvi-mento de aplicações web ou processamento dedocumentos de texto. André SantosAndré Santos

Disponível em http://simon.di.uminho.pt

Page 6: logCesium01

Janeiro de 2011/log/CeSIUM 76 /log/CeSIUM Janeiro de 2011

A MINHA experiência Erasmus

A história começa em 2007, quando me inscrevi para "Padrinho de Erasmus" no GRI. Durante esseano fiquei encarregue de ajudar e apoiar um aluno de Erasmus (Teodoro de Itália!). Foi uma experiênciamuito gratificante pois, hoje em dia, é um grande amigo e já me recebeu uma semana na sua casa nocentro de Milão. No final do ano, fizemos um jantar de despedida com alguns amigos de Erasmus que fiznesse ano. Mais tarde, já em Dezembro de 2008, ponderei a hipótese de ir eu também estudar para fora.Estudei as alternativas e o que tinha de fazer cá de modo a conseguir fazer as disciplinas e não perder oano.

Tinha um vasto leque de países à escolha, fruto de trabalho e bons relacionamentos entre as universi-dades, pórem apenas 3 ou 4 destinos me seduziam: Holanda, Itália, Áustria e Bélgica. Acabei por nãoconseguir ir para a Holanda mas fiquei na segunda opção (Gent- Bélgica). Curiosamente, o meu vizinhode quarto e grande amigo veio da Holanda.

Tive bastante dificuldades em conseguir definir o meu plano de estudos pois tive muitas dificuldadesem falar com os coordenadores da minha escola. Passei vários dias a deslocar-me à universidade e avoltar desanimado por não encontrar uma solução. Finalmente, após três semanas, e muitos e-mails in-ternacionais, consegui. Fiquei com cadeiras de mestrado para o qual não tinha bases suficientes mas láconsegui resolver as coisas.

Muitos alunos pensam que ir de Erasmus é fazer cadeiras de "borla". Não é bem assim... Universidadesda Bélgica e Holanda são universidades muito boas a nível de Informática e não facilitam! Consegui fazer5 das 7 cadeiras com alguma dificuldade. Mas Erasmus é muito mais do que ir estudar para fora, paraum país diferente; Erasmus é uma oportunidade de conhecer amigos de todas as partes do mundo, desdeEstados Unidos até á Indonésia. Foram seis meses muito bons em que fiz grandes amizades, partilhei acozinha com amigos com ideias de culinária "divergentes", convivi com culturas e religiões diferentes,mas no fim todos nos sentávamos à mesma mesa a jantar, a discutir a próxima viagem ou a peripéciaque aconteceu durante o dia.

A pior sensação de Erasmus é dizer "adeus" a pessoas que viveram contigo e partilharam tantas aven-turas e não estão a uma auto-estrada de viagem.

Felizmente, existe o skype. Os voos estão baratos e a passagem de ano de 2010 ficará na minha me-mória como uma aventura em Budapeste onde se deslocaram, literalmente, dos quatro cantos do mundo,20 amigos e pudemos, mais uma vez, viver uma semana de "Erasmus" todos juntos.

"Se gostei de Erasmus ?" Gostei!Daniel QuintaDaniel Quinta

O teu espaçoO /log/CeSIUM também é teu! Dá-

nos as tuas sugestões, faz os teus co-mentários, diz-nos o que achaste,para [email protected]

CorreiosCorreios, é o primeiro romance de Charles Bukowski. Apesar de

nos ter deixado um legado poético anterior a Correios, é neste livroque Bukowski inicia o seu brilhante - leia-se hilariante - percursocomo romancista.

Este livro, como em quase todos os de Bukowski, tem como per-sonagem central Henry Chinaski, um trabalhador dos correios, quese supõe ser Bukowski alter-ego e um personagem semi-biográ-fico

É tido como muitos o natural ponto de partida para nos iniciarmosna leitura de Bukowski, que de resto é fácil e agradável: sexo, wis-key e pancadaria andam lado a lado com os problemas do dia-a-dia que o personagem sempre os resolve da mesma maneira, comsexo, wiskey e pancadaria.

João MouraJoão Moura

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Editorial “New Born”É na qualidade de nova directora do /log/Cesium, do Centro de Estudantes de En-

genharia de Sistemas e Informática, que vos escrevo. O antigo Info-Lesium está de volta! Com novo nome, novo projecto, novas mãos,

novas caras que querem mostrar, mais uma vez, à universidade que o CeSIUM éum núcleo de estudantes digno, trabalhador e merecedor da vossa atenção. Trazemos-vos um jornal renovado, com espaço para noticiar os assuntos mais im-

portantes a ocorrer durante cada mês, tanto no âmbito das actividades do CeSIUMcomo das da nossa universidade. Destacamos também um espaço dedicado exclu-sivamente à opinião dos membros do CeSIUM relativamente a questões do mundoinformático ou a outras que possam mostrar-se do interesse dos estudantes.Entre os renovados votos para 2011, o CeSIUM considerou importante fazer renas-

cer este traço da sua identidade: a procura constante de aproximação a cada mem-bro.A todos os que abraçaram este novo projecto, a todos os que contribuíram com

ideias ou apenas com apoio moral, aos que perderam minutos do seu precioso tempoa construir este jornal; a todos os que se envolveram neste re-born do /log/CeSIUM,e ao Roberto, o meu obrigado pessoal.

A directora,Inês Espojeira

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Janeiro de 2011/log/CeSIUM 76 /log/CeSIUM Janeiro de 2011

A MINHA experiência Erasmus

A história começa em 2007, quando me inscrevi para "Padrinho de Erasmus" no GRI. Durante esseano fiquei encarregue de ajudar e apoiar um aluno de Erasmus (Teodoro de Itália!). Foi uma experiênciamuito gratificante pois, hoje em dia, é um grande amigo e já me recebeu uma semana na sua casa nocentro de Milão. No final do ano, fizemos um jantar de despedida com alguns amigos de Erasmus que fiznesse ano. Mais tarde, já em Dezembro de 2008, ponderei a hipótese de ir eu também estudar para fora.Estudei as alternativas e o que tinha de fazer cá de modo a conseguir fazer as disciplinas e não perder oano.

Tinha um vasto leque de países à escolha, fruto de trabalho e bons relacionamentos entre as universi-dades, pórem apenas 3 ou 4 destinos me seduziam: Holanda, Itália, Áustria e Bélgica. Acabei por nãoconseguir ir para a Holanda mas fiquei na segunda opção (Gent- Bélgica). Curiosamente, o meu vizinhode quarto e grande amigo veio da Holanda.

Tive bastante dificuldades em conseguir definir o meu plano de estudos pois tive muitas dificuldadesem falar com os coordenadores da minha escola. Passei vários dias a deslocar-me à universidade e avoltar desanimado por não encontrar uma solução. Finalmente, após três semanas, e muitos e-mails in-ternacionais, consegui. Fiquei com cadeiras de mestrado para o qual não tinha bases suficientes mas láconsegui resolver as coisas.

Muitos alunos pensam que ir de Erasmus é fazer cadeiras de "borla". Não é bem assim... Universidadesda Bélgica e Holanda são universidades muito boas a nível de Informática e não facilitam! Consegui fazer5 das 7 cadeiras com alguma dificuldade. Mas Erasmus é muito mais do que ir estudar para fora, paraum país diferente; Erasmus é uma oportunidade de conhecer amigos de todas as partes do mundo, desdeEstados Unidos até á Indonésia. Foram seis meses muito bons em que fiz grandes amizades, partilhei acozinha com amigos com ideias de culinária "divergentes", convivi com culturas e religiões diferentes,mas no fim todos nos sentávamos à mesma mesa a jantar, a discutir a próxima viagem ou a peripéciaque aconteceu durante o dia.

A pior sensação de Erasmus é dizer "adeus" a pessoas que viveram contigo e partilharam tantas aven-turas e não estão a uma auto-estrada de viagem.

Felizmente, existe o skype. Os voos estão baratos e a passagem de ano de 2010 ficará na minha me-mória como uma aventura em Budapeste onde se deslocaram, literalmente, dos quatro cantos do mundo,20 amigos e pudemos, mais uma vez, viver uma semana de "Erasmus" todos juntos.

"Se gostei de Erasmus ?" Gostei!Daniel QuintaDaniel Quinta

O teu espaçoO /log/CeSIUM também é teu! Dá-

nos as tuas sugestões, faz os teus co-mentários, diz-nos o que achaste,para [email protected]

CorreiosCorreios, é o primeiro romance de Charles Bukowski. Apesar de

nos ter deixado um legado poético anterior a Correios, é neste livroque Bukowski inicia o seu brilhante - leia-se hilariante - percursocomo romancista.

Este livro, como em quase todos os de Bukowski, tem como per-sonagem central Henry Chinaski, um trabalhador dos correios, quese supõe ser Bukowski alter-ego e um personagem semi-biográ-fico

É tido como muitos o natural ponto de partida para nos iniciarmosna leitura de Bukowski, que de resto é fácil e agradável: sexo, wis-key e pancadaria andam lado a lado com os problemas do dia-a-dia que o personagem sempre os resolve da mesma maneira, comsexo, wiskey e pancadaria.

João MouraJoão Moura

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Editorial “New Born”É na qualidade de nova directora do /log/Cesium, do Centro de Estudantes de En-

genharia de Sistemas e Informática, que vos escrevo. O antigo Info-Lesium está de volta! Com novo nome, novo projecto, novas mãos,

novas caras que querem mostrar, mais uma vez, à universidade que o CeSIUM éum núcleo de estudantes digno, trabalhador e merecedor da vossa atenção. Trazemos-vos um jornal renovado, com espaço para noticiar os assuntos mais im-

portantes a ocorrer durante cada mês, tanto no âmbito das actividades do CeSIUMcomo das da nossa universidade. Destacamos também um espaço dedicado exclu-sivamente à opinião dos membros do CeSIUM relativamente a questões do mundoinformático ou a outras que possam mostrar-se do interesse dos estudantes.Entre os renovados votos para 2011, o CeSIUM considerou importante fazer renas-

cer este traço da sua identidade: a procura constante de aproximação a cada mem-bro.A todos os que abraçaram este novo projecto, a todos os que contribuíram com

ideias ou apenas com apoio moral, aos que perderam minutos do seu precioso tempoa construir este jornal; a todos os que se envolveram neste re-born do /log/CeSIUM,e ao Roberto, o meu obrigado pessoal.

A directora,Inês Espojeira

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Janeiro de 2011CesiUM, Dep InformáticaUniversidade do Minho/log/CeSIUMMensal, Nº1

Direcção: Inês EspojeiraPaginação: Inês EspojeiraEdição: Madalena Gonçalves O jornal do CeSIUM

Futsal no FemininoA iniciativa é do CeSIUM e

tem começo marcado para 22de Fevereiro.

Decorre na Nave Desportivade Gualtar eestá aberto atodas as alu-nas da Acade-mia.

Há atribui-ção de pré-mios para 1º,2º e 3º luga-

res, melhor jogadora, melhorguarda-redes e melhor marca-dora. Pág.4

Fevereiro RadicalDe 18 a 20 de Fevereiro, o

CeSIUM organiza um Fim-de-Semana Radical.É a primeira iniciativa do gé-

nero e acontece no Gerês.Pág. 3

PERLO Centro de Apoio ao Open

Source organizou, no dia 13,um Workshop de Introduçãoao Perl. Pág.4

Entrevista a Simão Soares, da empresa Silico LifeO antigo aluno de Engenharia Informática da Universidade do Minho

contou, em entrevista ao /log/CeSIUM, como nasceu a Silico Life e dei-xou conselhos aos alunos da licenciatura e do mestrado. Pág.2e3

8 /log/CeSIUM Janeiro de 2011

Porém será isto tudo só facilitismo e evolução? Não estaremos a diri-gir-nos para uma geração que perde de dia para dia alguma humani-dade? Estas redes sociais entraram na nossa sociedade de rompante emudaram toda a maneira como vemos as relações. Tentamos interligar-nos emocionalmente já filtrando através da informação que consegui-mos adquirir a partir desta rede. Inconscientemente estamos a descartarpessoas que a nossos olhos não são compatíveis connosco.Perdemos a surpresa e a descoberta de um estranho com uma conversa, apagamos horas e porme-

nores que antigamente não perdíamos. Perdemos aquele pedido que fazemos ao nosso amigo paranos apresentar uma rapariga com um simples pressionar de um botão.A nossa intimidade é descartada a cada nova geração de redes de pessoas e amigos. Eu sou do

tempo em que a novidade era o telemóvel e acredito ter perdido “aquele” olhar ou um gesto que nospermitiria sonhar até sermos velhos e não obtive pois estava mais preocupado a escrever e a ler deum aparelho tecnológico. Talvez não nos apercebamos, mas todas estas tecnologias tornam as nossasrelações um bocadinho mais vazias, menos propícias a erros e à aprendizagem a que nos levam. O ser humano precisa de socializar, precisa de trocar ideias, histórias e experiências, mas dentro

dessas constantes necessidades é sempre preciso voltar às raízes e ter a noção que nem tudo que éfácil e prático é melhor para a nossa vida. Diego AlbuquerqueDiego Albuquerque

FacebookO Facebook foi criado a 4 de Fevereiro de 2004 e é, hoje em dia, uma rede social com uma gama de

utilizadores que vai até 500 milhões de utilizadores activos.Fundada por Mark Zuckerberg, esta rede social diferencia-se das outras todas já antes criadas por

ter um aspecto formal, organizado, com uma quantidade quase infinita de aplicações. Destaca-se tam-bém pelas possibilidades de interacção que disponibiliza aos seus utilizadores, tanto ao nível da partilhade informação como fotos ou vídeos.Este tipo de redes interliga pessoas, que normalmente não interagiriam, devido a gostos ou amigos

em comum. Devido, ainda, à extensa rede de amigos que esta rede social fornece, o utilizador tem apossibilidade de estar a par das notícias mais recentes, superando, muitas vezes, os meios de comu-nicação social.Uma das possibilidades que este tipo de redes sociais oferece é a partilha de carga de dados pelos

diversos amigos da rede pessoal de cada um.Suponha-sedo que existe uma fotografia de 1 Gigabyte e supondo numa escala muito menor da ver-

dadeira que o indivíduo Daniel tinha apenas quatro amigos na sua rede social. Este podia distribuir oprocessamento da sua reprodução pelos quatro amigos da sua rede social diminuindo até 4 vezes acarga que normalmente exigiria sem essa distribuição, como mostra a imagem.

Cartoon de José Moreira e Ricardo Corrreia

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Formação Inicial de formadores (Protocolo AAUM), 250 , a 21 de Jan Curso CCNA Cisco Systems Campanha apenas a 999 , a 20 de Jan

Anysolu-tions, Forma-ção,Consultoria eServiços deNetworking

Nova plataforma para gestão de gruposO SIMON é uma forma de Group Management System (GMS),

de custo reduzido, e com possibilidade de personalização deacordo com as características de cada cliente. O projecto surge no âmbito do mestrado em Engenharia Infor-

mática. Pág 4

Silico Life: Paulo Maia, Paulo Vilaça, Simão Soares, SProf. Miguel Rocha, no EBI (EuropeanBioinformatics Institute, em Cambridge)

“A experiência associativa é uma mais-valia no mundo

empresarial”

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