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João Bello Edilo Goncalves. V João Bello e Edilio Gonça!ves, os dois jovens das fot.os, foram trucidados e jogados ao mato como cacos de lixo embruihados em sacos plãsticos. A brutalidade nesses crimes atingiu Os requintes da barbárie. A futilidade de certas intrigas pode levar as sanguinãrias consequências a que parece terse acostumado a população. 0 sangue que todas as semanas, todos os dias suja a terra iguaçuense envergonha e preocupa, apesar da frivolidade corn quese encaram crimes tao bárbaros. A cada dia, cada habitante de Foz do Iguaçu sente que sua segurança é mais tênue. 0 menor incidente pode conduzir a mais horrenda tragédia.

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João Bello Edilo Goncalves.

V

João Bello e EdilioGonça!ves, os dois jovens

das fot.os, foram trucidados ejogados ao mato como

cacos de lixo embruihados emsacos plãsticos. A brutalidade

nesses crimes atingiuOs requintes da barbárie.A futilidade decertas intrigas

pode levar assanguinãrias

consequências aque parece terse

acostumado a

população. 0 sangueque todas as semanas,todos os dias suja a terraiguaçuense envergonha epreocupa, apesar dafrivolidade corn queseencaram crimes tao bárbaros.A cada dia, cada habitante de

Foz do Iguaçusente que suasegurança é maistênue. 0 menorincidente podeconduzir a maishorrenda tragédia.

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Corn a morle a golpes deporrete no Campos do lguacu,sexta-feira a noite, subsu paraquatro o nCimero de assass-natos na Ultirna semana em Fozdo lguacu. Uma sernana yb-

lent a. corn muito sangue e muttomistério.

A morte mais misteriosa.executada corn requintes de se-vageria, foi a de Joäo Bello, 24anos, e EdiIio Gonçalves, 1 7anos, ambos residentes na Vilalolanda. Eles foram encontradosnurn peQueno ria,cho_perto do. 4"aterro sanitário (onde a Prefeiu- -ra deposita o lixo cja cidade), en-1vollos nurn plástico pret9. JoãoBello estava corn a cabeca qU -se decepada e Edilio Goncalvestinha várias perfuraçoes de faca

1) t LJ-/-oz,ae 18a251Q

I

emana vioJoão Belo deaolado

I

entaEdiIio e Maia trucidados

e urn desconhecido mono a pauladasaco porque ete lena dedurado.eus amigos para a policia. Edilioeria comentado: '0 João (re-erindo-se a João Bello) mata praverotornbn

Francisca lembra que noa do enterro esse tat de Roque

oi na casa de Edillo perguntaronde morava o Rui (outro colegado falecido), "Ele estava muitoiervoso. (Juando talava, hernia:omo vara verde"

Rui, cujo nome completorancisca náo sabe, foi"a sua ca-a terça-feira, urn dia antes dos

cadáveres serem encontrados, esugeniu que fossern procurá-loperto do lixäo da Prefeitura, pois'urn certo Zeca, fitho de urn talde Juarez, convidou Os dois jo-

JJI ttJ¼flJ tJ ¼AJI 1JL1. -

Os cadáveres foram en- 1 ! vens assassinados para ir aurna

-I.conhrados as 18 horas do dia 11, chcara perto do lixäo".

quarta-teira, por Eduardo Rolirn kgCHEMIN EM FOZde Moura, funcionário da Pre-teitura Municipal, residente - apoucos metros do local onde to-

Näo fob descartada a pos

ram jogados Os corpos. "0 sibilidade da existência de urncheiro chegava ate aqub em casa rnini-esquadrão da rnorte emFoz- conta Eduardo. Cada pessoa do lguaçu. A chegada sigilosa doque passava por ali tinha que ta- A muiher de Eduardo mostra onde foram encontrados os corpos. diretor da poticia civil, Luiz Che-par o nariz. 0 fedor era insu- mirn Guimarâes, reforçou essaportavel Pensávamos que hou- conha. Embora trabaihassem I to I çaves, o outro rapaz assas- hipOtese Mais tarde, porérn,vesse algum cachorrornorto nas em campos diferenfes, acredita- I Corn a voz ernbargada, a sinado, disse que a ültima vez soube-se que a presenca do di-proximidades, e resolvi dar uma se que o servico tenha sido exe- I mae de Joäo lembra da ültima em que Edilio esteve em casa foi retor da policia civil era motivadaothada Desci ao riacho e encon- cutado por pessoas ligadas a vez em que viu 0 seu filho. "Foi domingo, por volta das 8 horas pelos recerites desapareci-trei acueIe plastico'pretó. Ouan- mesma quadnilha. no domingo a noite. Pedi para da noite "Ele vebo sozinho, tro- rnentos de pessoas na cidade edo abri me arrepiei ludo. Dentro A PROCURA DE QUE?

ele ir comprar açUcar e dei di- cou a camisa e saiu". Ela lembra também visando 'a mudanca noestavarn dois homens mortos, nheiro para ele. Ele disse que que certo dia. quando Edilbo so- cornando da Delegacia local.urn deles degolado" näo precisava porque havia re- bia pela estrada das Cataratas Apesar de toda a irnprensa

A muiher de Eduardó, que 0 pal de João Bello, Lubino cebido 10 mil cruzeiros do sa- em cornpanhta da sua namora- ter buscado Luiz Guirnaräes, nm-desceu junto corn b 'manido. Bello, nao tern a minima idéia de láio que recebe na boate ern da, Maria de ,Fátima, ele avistou guém conseguiu bocalizá-lo. Nadisse que quase desmaiou quan- quem possa ser o assasino, "Lie Trés Lagoas, onde trabaihava urn tat Roque, conhecido pela al- quinta-feira a noble ele lena jan-do viu urn braco humano sair tinha muilos amigos mas eu nun- como porteiro". cunha de Polaco Edilto lena duo - tado nurn restaunante em co-

doplstbco caconversava corn eles.Sabe Francisca Odete a sua narñorada que qualquer panhia do delegado Ramundor.,Jn..,, r' . - i,,.' ,-,.. o-, c'..-....Embora Os cadàveres so he-

nharn sido encontrados na quar-ha-f eina, acredita-se que o assas-sinalo henha acontecido aindano domingo, Ultimo dia em queos dois rapazes apareceram emcasa. Domingo a tarde elesforam vistos no "Recanto Paga50", que também fica nas pro-ximidades do aherro sanitárbo.

No mesrno dia em que fo-ram encontrados Os dois cadá-veres. urn corpo jâ sem vida fobachado no Rincão SaoFrancisco. escondido num ma-tagal. Tratava-se de Edésio Maia,de 17 anos. Estava corn urna fa-ca cravada na barriga.

A policia näo tern düvida: fobacerto de contas entre qua-drithas Os hrès rapazes assassi-nados jà tirtham passagens pelaolicia. Urn era ad rào de carros

e os out ros dois tralicavam ma-

corno SdO Os jovens ae noje. ne' OflciVeS. rind (Jr' 101110 LU, I ' i)i Ia id' JPL) UU i'U P'UI rliU oiL4ueI'..

quanto velavam o corpo, a nriAe ' 9!7wde Joäo Bello notou a presença - -de dois estranhos em frenteportäo da sua casa. "Urn era a'-to e usava chapéu de palha,e ooutro nào deu para yen direitoEnam mais ou menos 10 horasda noite quarido noteb a pre-senca detes. As 2 horas da ma-drugada ainda estavarn là. Meumarido telefonou para a RadioPahrulia e eles disseram quemais tarde passariarn por aqui k.Nãovierarn"

A rne do rapaz estranh tarnbém que na.quarha-feira peimanhà quatro elernentos mal en-c,arados foram orocurar JoàoBello para hazer urn poco. ser- '-vçc. aue 0 rapaz nunca nav'a ¶E'!-

ADVOCACIA

Roberto F. Delboux

Inventários - Testamentos -

Desapropriaçöes - Locacäes-

Separação Judicial - Divórcio -

Execuçöes - Direitos do Trabaiho

R. Belarmino de Mendonca, 8212 andar. Esq. Benjamim Constant - Fone: 73-4727

ir

- ..,..,zQ

•i •A

- .,1.-..

•.• EmilioEduardo: me arrepiei todo quando vi aquilo.

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Use nosso telefone para reclamaçOes, sugestOes, pistas paranoticias. Ponha este jornal a seu serviço. Peça a presença de

nossos corretores para a divulgaçao de sua empresa, e boa sorte!

3 NOSSO TEMPOFoz, de 78 25102181

Edit oresAluizio Ferreira PaIrnJoão Adeino de Souza

Juvéncio MazzarolloDagramaçàoJesse Vidigal

ColaboradoresAntonio Vanderti Moreira

Vera Maria RibasRepresentante em Curitiba

G. Cadamuro, Praça Zacarias 8070 aridar, conj. 708-

Fone 223-9524Corn posicão

Editora Nosso Tempo Ltda./mpressâo;

J.S. impressora Lida.Rua 6, Jardim Maria de

Fatima - Cascavel -- Pr.

o crimedesaf Ia

o progressoTalvez seja repetitivo e enfa-

donho abordar o pro blema daseguranca da popufação ante oestado de ca/am/dade pUb//cacr/ado no Brasil inte/ro pela cr/-rn/na//dade. Falar de Foz do Igua-çu ou de qualquer outra c/dade,em termos de violënc/a, e o mes-mo que falar do Pals todo. AsconstataçOes são prat/camenteas mesmas - /nvariavelmentetrágicas.

Para a imprensa o setor cr1-rninol6gico é sempre urn Pratofarto. 0 reporter p0/ic/al nor-malmente se esforca ma/s em Se-/ec/onar as fatos mais graves doque na busca de temas. Os te-mas são sempre abundantes; ascrimes ex/stem a fartura. E pra-t/camente /rnpossive/ dedicar es-paço a todos eles. Em suma, agra v/dade da s/tuacão é ta/ que,nurna sociedade em que a po-pu/a çào tern cada vez menor po-der de esco/ha, iron/ca menteex/ste a oportun/dade de es-co/her entre urn crime e outroqual merece atenção.

Os crimes jäo não são ac/-dentes na vida das comun/dades.Passau o tempo em que urn as-salto, um assass/nato, uma pr/-são v/rava assunto bombá st/coentre a populaçao de urna c/-dade, espec/almente quando a ci-dade era pequena ou media. Hanao muitos anos atrás, cri-mes do t/po dos que estao nar-rados nesta edição do NossoTempo eram capazes de cons-ternar urna c/dade inteira ge-rando assunto Para vários diasnas con versas entre as pessoas.Hoje o povo está anestes/ado enão se comove corn ma/s nada. 0crime passou a fazer pane danormal/dade da vida de urna co-munidade. A con v/vOncia corn eleé tranqui/a, ao menos ate o mo-mento em que a vItima deixa deser urn distante fulano de tal Paraser urn de nOs ou mu/to prOximodenOs.

Os motivos ma/s fUteis ge-ram as crimes ma/s hediondos. Abarbárie faz pane do dia-a-d/a

das pessoas. Quando urn povochega a esse //mite ë porque secriou entre ele o estado de com-p/eta imoralidade. E o mom entoem que o desonesto predominasabre o honesto. E o irnpërio docaos. o sinai claro da dècadên-cia.

Se essas constataçOes ser-v/ssem apenas Para retratar a si-tuação de distantes e quase hi-potUticos fugares, sen/a ate con-solador. Poderiarnos festejar nos-sa imunidade. Mas a verdade ëque, na ep/demia da cr/rn/na//-dade, Foz do /guacu não perdepara lugar nenhum. Proporc/o-nalmente, nossa c/dade tarnbémd/sputa urn lugar no pOdio dasma/s v/o/entas do Pals. Enquanto/sso, festeja-se a/go a que se dá oname equ/vocado de pro gresso- Itaipu, enormes aven/das, urnaurnento caOtico e rniserável deconcentração populaciona/ na c/-dade e ouros pro jetos mirabo-Ian tes.

Nurna situação con vu/s/vade urn pro gresso precip/tado,doente, mal plane/ado, as ho-mens se habituaram a norma//-dade do avanço proponc/onal dade/inquOncia. Em reg/Oes de Pro-gresso económico, corn a conse-quenie concentração räpida degrandes contin genies populacio-na/s, a pro/iferação da cr/rn/na/i-dade faz pane das previsOes'Ogi c as.

Se a de/inquénc/a, a yb-

Iênc/a ma/s brutal acorn panhainev/tavelrnente 0 progresso, éhora de rever pro fundarnente 0rnode/o de pro gresso que se pre-tende levar adiante. pois as du-v/das quanta va//dade dos em-preend/mentos desaparece parcorn p/eto, e adqu/re-se a certezade que tudo va/ mu/to rnal par ters/do mu/to mal pensado e p/ora/nda executado.

Foz do lguacu dever/a serurna c/dade das ma/s seguras pa-ra a população, pelo simples fatode ser ta/vez a ma/s forternentepo//ciada do Bras/I, em especialse observado o nUrnero de ha-b/tantes e cornparado corn aquant/dade, de organ/smos de Se-gurança. E uma covard/a.' Ex/s-tern ma/s pol/cia/s do que cn/-m/nosos. Ou senä que, corn aunião en ire eles, cr/m/nosos e p0-//c/a/s constituern urna força sO?

Qua/s são as outras cidadesbrasi/e/ras tao fortemente po-/iciadas coma Foz do Iguacu?Nem todas as ca p/ta/s do Pals os-tentam as organ/srnos de se-guranca ex/stentes aqu/. Que di-zer das demas cidades? Aqui astrés arrnas da Republ/ca estãopresent'es (Exército, Maninha eAeronaut/ca). Mas estas se dizerndefensoras de uma nebu/osa Se-guranca nac/onal, não da popu-lacão. Desse modo, o povo nadapode esperan aqu/ das Forças Ar-madas, e f/ca j mencê de urncorn plexo pol/cial vic/ado, corrup-to e tao inoperante quanta flu-rnenoso. Amontoarn-se orga-nisrnos coma Po/icia Federal, Po-I/cia Civil. Policia Mil/tar, SN! e a!-gum nepresenlante c/andestinode organismos var/os ligados di-retarnente ao Governo, a CIA.ao que se pode acrescentar 0senviço de segunança da ha/puBinacional Para seu consumo in-terno

Quando se ye que todo essecorn plexo polic/alesco e absolu-tamente incapaz de sen elementode prevencao ao crime e qie malpode se ded/car a repressão cornnesuliados /rrisOr/os, essesorganism Os ten/am mot/vos de so-bra Para percebenem sua /ncom-peténc/a.

Pe/o indice de cnirn/na//dadeex/stente em Foz do Iguacu, con-c/u/-se que a capac/dade da p0-I/cia de preven/r o crime e quaseigua/ a zero, e sua capac/dade dedesvendar mistén/os e pun/n cni-rn/nosos sobe urn pouco, masperrnanece no //mite do nidiculo.

Motivos e condicOes Para apnãtica cnim/nosa são abundan-tes. Al/ando-se a /sso a impu-nidade quase centa e a coni-vénc/a ou pant/c/pa cão d/reta dap0/Ic/a nos bandos de cnirn/no-sos, f/ca explicado o pon qué docnesc/menlo assustador da vio-/éncia e entende-se como as tna-ged/as ma/s hornendas não cau-sam qua/quer impacto na co/et/-v/dade. 0 crime faz parte da v/dasocial corn a mesma natural/dadede urna festa dançante. E umanova danca, macabna, da qua/ to-dos conhecern o ritmo sern saberale quando ficarão Iivres de seusrnov/rnentos.

Os Ed/tones

da quer Jgeis,'8. Masofatocda 8/cancestomenre em

tO 3S - aque/e-' a 'mpedirér,o da pequen

o r

EDITORA NOSSO TEMPOCCC - 75.088427/001

Rua Céndido Ferreira, 811.Vila blends

(85890) Foz do iguacu - Pr.Telefone: (0455)74-2344

s6clos proprietáriosAuiZi Fe d Vt dtEvandro Stelbe Teixeira

Eboy Adall BrandtJosé Cidudbo Rorato

José Leopoldlno NatoJesse Vidigal

Joéo Adelino de SouzaJuvéncbo Mazzarolbo

Severino SacornoriSérglo Spada

Sócio-gerenteJosé Cláudbo Rorato

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F.r EALA4RA

POLICIA" TEM

CURA?

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Mill ME

Povo vai corner o pão queFigueiredo amassou

Wahl 'I

Dois jornaisque merecem

créditoSernanas atrãs publucãvamos que não existe outra im-

prensa tao atrelada ao poder corno a do Pananá. No inlcio des-te més, porérn, entraram em circulação dois jornais que sepropOern a lutar contra Os desmandos do regime vigente "Fa-IM, Paraná" e "Boca no Trombone", sem düvida, são porta-vozes dos anseos Co povo tao sot nido e espoliado.

No pnimeiro ntirnero de " Fala, Paraná", de Londrinaurnarepontagem sabre a polIcia chamou a atenção. Corn o titulo"Policia, ladrOes & Cia", denunciarn o envolvimento do dele-gado de Londnina, Natel Gomes de Oliveira (que jã "militou"aqut em Foz), como especulador imobiliãnio e amigos dos bi-cheiros.

"Boca no Trombone", de Curitiba, charnou a atençao urnartigo do jornalista Fábio Campana: "Povo vai corner o paoque o Figuetredo amassou", uma verdadeira saraivada contrao regime que ai está.

0 povo de Londrina e o de Curitiba e.stã de Darahens Hamurlo rne'ncra jornaus corno f"

rPato,Peixes,

Salsichas, Coelhos,Fran go, Filets, Pizzas,

Lanches e Massas.

L CHOPP CENTERRESTAURANTE E CHOPARIA

R. Santos Dumont, 1084Fone: 74-2563 - Foz do Iguaçu

A TEMPO

Aguinelo Fávero Hausdisse que está seriamente pensandoem não entregar a presidência daCãmara. 0 raciocinio do atualpresidente é o seguinté: como houveprorrogação dos mandatos, deveriahaver também prorrogação doscargos na mesa diretora. Se Fáveronão entregar a presidência, oscandidatos interessados poderãoentrar na Justica. E esperar para ver.

Querem diminuirnovamente agordura do

leite

Querem tirarmais gordura do leite

Mais urnavez o governo pretende tomar uma at-tude contra as classes pobres. Desta vez é corn rela-çao ao leite: pretendern reduzir de trés para urn parcento os niveis de gordura animal existente no leite CO-mum, consurnido pelas classes menos favorecidas.

Foi recomendado pela Secretria Nacional deAbastecimento do Ministérlo do Planejamento a subs-tituiçào parcial ou total da maléria gorda por quanti-dades equivalentes da gordura vegetal.

Corn a substituiçao de 2% da gordura animal pelavegetal, oriunda da soja, o percentual animal restanteseria destinado (notem bern) a produção da manteigaconsumida pelas classes media e alta, enquanto aquantidade de gordura vegetal forcaria urn mercadopara Os derivados da soja que o governo afirma que haem disponibilidade crescente no pals.

A medida ainda não fol tomada rnas podem tercerteza que não tardará a acontecer, pals quando setrala de favorecer uma minoria em detrimento da malo-na o governo não pensa duas vezes. Ha, porém, queSe ressaltar a preocupação de alguns técnicos (Os queainda pensarn e tern urn pouco de sensibilidade) do Mi-nisténio da Agricultura. Eles entendem que a proteinaanimal é de irnportância fundamental para a popula-cão, especialmente a da baixa renda, sem condiçOesde substituir o leite por qualquer outro produto.

A Sunab elaborou urn relatOrio rnuito sern-ver-gonna afirmando que a substituicao mantém as carac-teristicas fisicas organolépticas e o valor. semelhantedo leite para consumo interno. No entanto, medicos etécnicos de alto nivel garantem que as diferencas en-tre as proteinas e vitaminas dos dois tipos de gordurasão conhecidas, sendo a gordura animal consideradamais impontantes para as criancas devido ao alto teorde proteinas que apresenta.

Não é adrnissivel atie essa medida venha a ser.adotada. A cornposiçào centesimal do leite para con-sumo direto corn 100 mililitros apresenta 59 quilo-calorias de energia, 3,2 grarnas de proteinas, 4,9 gra-mas de lactose, 3 gramas de gordura e 0,9 gramas deminerals, sendo admitido urn residuo seco desengordu-rado de 8,7 porcento. A composiçäo do leite corn agordura vegetal (que já estã sendo chamado de leitebiOnico) não pode, sequer, ser comparada corn o leitecorn gordura animal.

A continuar deste jeito, meihor tingir a água debranco e vender an oovo.

0Presidentecomedemais

Depots aos rnInstros,uou a vez de apresentar as des-pesas do Presidente. Somemeem alimentos, segundo o jornal0 Eslado de São Pauto' ele

consumiu em urn més dois muabacaxis, 800 caquis, 70 quilosde abacate, 70 de ameixa. 20 decereja, 50 de coco, 10 de goua-ba, 450 de limão taiti, 1.200 demamão, 300 de maca, 100 man-ga rosa, 10 de pera, 20 de uvaverde. 50 de uva preta, ma's de100 dUzias de banana d'águaclimatizada, 100 de bananadãgua cornum, 10 de bananarnaçã, 100 de banana prata, 50ie banana da terra. 100 caixasde tigo fresco, cinco caixas mausde 10 dOzias de taranja bahia,400 caixas,mais 10 dUzias de a-ranja pera e 250 caixas,mais 150cluzias de laranja lima. Estas sãoas frutas Em legumes, ele con-sumlu 3,5 toneladas de batata ri-glesa. uma tonelada de cebola,uma tonelada do cenoura. 150quilos de abôbora. 50 de abó-bOra japonesa, .50 de abobrinha,10 de acelga, 100 de agriào, 25de mandioca. 25 de aipo. 100 dealho. 10 de alho poro. 50 de ba-tata barca. 100 de bafata doce,15 de berinjela. 10 de bertalha.IS de brôCois. 40 de carã, 110do cebolinha verda. 110 de chei-ro verde. 10 de rabanete e 60 demulho verde.

Do alto dessa cornilançaele comtempla a massa ignaraCa embaixo e lança o mais novalema do seu ctoverno é nrecrso

uDe. 'y u1a P,:Irana)

'io &0"! Afina

ek IM azer Weva urna Jenio3c4a

ou amordcal

Adoipho' Mariano daCosta

R. Minas Gerais, 1699.Fones: 64-1206 e 64-1277.

Medianeira - Pr,

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5 NOSSO TEMPOFDz, de 18 a 25102181

lu/Psi u/Psi u/Ps lu/Psi u/Psi u/Psi u/Psi u/Psi u/Ps lu/Psi u/Psi u/Curitibando

Evandro Stella TeixeiraFliho estuda em Curitiba emandou algumas colaboracôes. Ele at irmou qua hamultos $guaçuenses OSTuøan-do no Capital interessados emsaber das noticlas de Foiz. Pô,Teixerinha, nAo chega o teu ve•Iho azucrinar a vida do dotôcoroné prefelto? îé cerlo,vamos enslnar o "home" falarcorretamente o nome do nos-sa cidade.

PS. Por quo vocè näomantém uma coluna semanal?o pessoal aqui de Foz (prin-cipalmente Os papais quo or-cam corn a mesada) queremsaber corno vão os seus I lihos.

E isso ai. turma C pessoalaqui da Capital (principalmenteos estudarttes) também queremsaber a s novas de FoIz. Para Osdesinformados, Os nOrnerosdeste jornal se encontram a yen-da aqui em Curitiba na ban-quinha da rua XV, frente ao Ed.Tijucas.

* Parabens, Debora , Pare-ce que passar no vestibular dehistOria da UFPr é ma/s fadl doque perder uns quiI/nhos.

* Entramos em 81 de Ca-sorb. o Darcisinho Gomes seamarra final de mês no Rio. Pro-Va de que tamanho náo é docu-mento.

. Alana Va.nderle, oassouno vest/ba em enfermagem. Feli-cicrades ml!, garora. venrro epoucos anos Foz ganha uma en-fermeira diplomada e habilifada.

* Quem anda desaparecidoda turma é o Luis Carlos Cury 0rapaz esta corn os olhos que é somenina. Está noivo, decidido apegar urn emprego de genro,

* Meninada de olho no Car-linhos Bordin depois que ele per-deu a barriga Foi fegime ou me-lagre7

Mai, urn i uaçuense d-plomado pela Faculdade Evart-geitca de Medicina. E César SáBensousan. filho do dr. ManoelRensousan. Urn abraCo da turma

Vexame nojantar doColassuono

NC) lantar que o Sindicatodos Hotéis ofereceu ao presi-dente da Embratur. Miguel Co-assuono, 0 pessoal corneçou aI azer Oiscursos de improviso. Nahora do Sérgbo Lobato Machadodiscursar, tirou urn papel do bol-so a começou a ler , Ficou letooacas, Sergio.

Urnbagreensaboado

Miguel Colassuono is matsliso que urn bagre ensaboado.Na reunião que teve corn os ho-teleiros. falou urn representantedos empresàrios, o prefeito e,por final, Colassuono. Ao termi-nar suas palavras o presidenteda Embratur levantou da mesa eencerrou a reunio. Todos espe-ravam urn debate mais longo. PCentro de ConvencOes vab sairmesmo, afirmou Colassuono. -"Mas náo vai ser nenhuma nhrafraânir.a"

Olhaaspiadas!

Quarido o Figuetredo tot aPortugal, o presidente RamalhoEanes perguntou quantos mi-nistros ha no Brasil.- So 16-excIamou RamaihoEanes.

- Sim. Vocé acha pouco?E o Ramaiho Eanes salu

corn esta'E que Alt Babà tinha 40.

U padre recm tormadoesava corn medo de rezar a suaprirneira missa. Chega o vigárloe encoraja 0 rapaz:

- Vai firme que eu you fi-car assistirido. Depois da missafalo para voce os erros come-tidos.

o padre novaT'"uerezouarnissa./': -

para saoer corno linna se saloofob ver corn vigário.

- E entâo, me sai bern?- Vocé corneteu cinco pe-

quenos erros na hora do sermão.- Quais foram?- Bern, a primeiro fob quan-

do eu mandeu vocé tornar umalaca de vinho e vocé secou ooar rato: o .........do. Adão cc-

meu a maqa e não a Eva; o ter-ceiro; Cairn rnatou Abel cornurna paulada nacabeça e nâocorn urn chute na bunda; o quar-to, Jesus Cristo morreu pregadona cruz e não durante urn tiroteiona discoteca,e a quinto. quandoa gente morrevai pro céu ou proinferno e não a Quta cue cS Cdt-

A

0 MELHOR NEGOCIO PARATO.DOCompare os investimentos pue você pode fazere esco/ha aguele que Ihe dá o lucro em dobro.

CADERNETA DE PouPAIvcL- Nesse Qltirno anoa poupanca rendeu 51 % e a nossa inf/acão

fol de 106 %, 0 dinheiro poupado foi- desva/orizado em 55%.

cOEs: investir em acoes continua sendocomo atirar no escuro.

IMOVEIS: E comprovadamente o 6n/coinvest/mento cuja valorização acorn panha a

inflacao. A valQrizacão imob//iária no ültimo anofoiexatamente a mesma da inflaçao: 106 %.

V

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GRAMADO

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Dr. SantoRafagnin

NOSSO TEMPOFoz. de 18 a 25102181

si u/Ps lu/Psi u/Ps lu/Psi u/Ps lu/Psi u/Psi u/Ps lu/Psi u/Psi u/Ps lu/Ps

I

BilheteparaGolberi

0 ex-deputado JonasBahense, due já tot integranteda Comissäo Provisória Nacionaldo PTB,está hoje brigando cornsua direcão nacional Segundo aex-deputado,ele tern em seu pa-der urn bilhete da Ivete Vargasq'ie prova as hgacOes do PT8corn o Governo Federal. 0 bilhete divulgado par Bahiense forescrito de próprio punho pelaIvete Vargasque confirrnou on-tern sua autoria. Eta pedia ad ex-Governador Gilberto Mestrinhodue entregasse documentos re-ferentes ao registro da agre-miacão ao advogado Paulo Bae-Ia Nevesque cuidava do caso.

Ivete. no bilhete, pedia aoadvogado due entregasse o bi-lhete a Mestrinho ou então reme-tesse através do Sr. EduardoCosta e dona Irene Oliveira, am-bos do Gabinete Civil da Pre-sidéncia da RepUblica. Isso, se-gundo Bahiense, ':prova que asra. Ivete Vargas tinha urn canalreservado de comunicaçOes quepassava pelo Gabinete do gene-ral Golberi do Couto e Silva".

Ivete retrucou Bahiense-dtiaves da imprensa de S. Paulodizendo que ele roubou 0 docu-mento e agora està querendo fa-zer chantagem

IndiosParaguaios

A lareja Catôlica e olga-nizaçôes privadas do Paraguaidenunciaram, no inicio destemés, a acao do regime ao Ge-

neral Alfredo Strbessner ccnl780 indios paraguaios da naçàodos Tabamaskoy expulsos desuas térras e deslocados parauma area totalrnente improduti-va

A denUncia da lreja pa-raguaia, feita a Organizacao In-ternacional de Sobrevivéncia,corn sede em Londres, fala emgenocidio contra asTabarnaskoy. 0 diretor da mdi, aorganizaçáo estatal que cuidados problemas indigenas, co-ronel Nestor Godoy, expulsou asindios na presença do Ministroda Defesa, general Marcia[ Sa-maniego, escorado par soldadosque chegaram em quatro ca-rninhôes militates.

Dezenas de crianQas mdi-genas foram conduzidas paraAssunço e acolhidas øelo Hos-pital Batista. A Igreja busca ago-ra alravés da Organ izacào de So-brevivéncia ajuda da ONU paraas indios. Entrementes as tetrasindigenas foram ocupados pelas(t!id'5 firrn cecuaistas

Estudanteresgatafatosh istóricos

:ic, ofrciis do ExèrcFo 0ma jorOton Scharm e a tenenleDaniel Pereira, que represen-tavani aquela arma na formaturacon junta da Uni"e r sidade Fede-ral de Alagos - Ufal - an-teontern a noite, retiraram-se dasolenidade quando o presidentedo DCE da Ufal. Thomas Dou-rado Crvalho BeItrào dedrcouseu discurso aos due tombaramna luta " contra a ditadura militarbrasileira".

0 discurso de Thomas Dou-rado toi bastante aplaudido parurn platéia de quse dez mil pes-soas due chegou a vaiar a all-Ride dos militates 0 pre-sudenle do DCE iniciou e ter-rnunou 0 seu pronunciamenlo dequatro laudas atirmando ­ Poisecompanheiros, nos prenderam.nos mataram e mesmo assim es-tamos de volta, e agora, somosmulhOes"

Dourado ressaltou que "aluta par meihores dias para a p0-vo e pela consecução de seusobletuvos nacionaus tern custadomuito caro aos brasuleuros -

a vuolêncua dos poderosos pal-mu ihou as tentativas de sacudir oIngo de apressào e exploração

A I;star:a e 'ca err rn-virnerilos socuats que vuslurn-brarn udéuas de literdade e delustica social '.trisou 0 presiden-te do DCE alagoano

Em, alguns mornentos. apltéua em absoluto slèncio paraouvur 0 esludarite Thomas Dou-rado que leu o seu duScurso pau-sadamerute e chegando a in-daga:

"E agora, companrreuros.passados 17 anos.o que fizeramas generams°" E disse aunda 'Accontrário do que proclamam. orgenerais desenvolveram urnapolitical antirracuonal, antipopulare antidemocrátuca Levaram aPals a uma crise sem proce-dentes na nossa História e aprc-fundaram a nossa dependén

Jornalistaresponde aGeneral

Era janeiro o general do IIExerco brundou o pals corn aaeclaração de que tot a Anistiadue provocou o aurnento nos in-dices da criminalidade do Brasil.Essa opiniao provocou mnUmerasreaçôes em todo lugar. Em Lon-druna,o ex-presidente do ComiteLondrinense pela Anistia, escri-tor Domingos Pellegrini Jr , rea-giu corn uma carla publicadapela "Folha de Londrina". E aseguinte

"Antes de woo, penso sedevo escrever uma carla pUblicacontra a opmniáo de urn generalNada me garante que. num fu-turo pröxrmo, esta carta possaset responduda corn prtsâo ousequestro, tortura u morte Náoto' usso que aconteceu corn tan-tos que deram sua opinuão con•trário aos generais? E as ge-nerais continuarn no poder

Crero, no entanto. que o ge-neral Milton Tavares deve Se;contestado quando diz que "aAnistia estumulou a açao debandidos" 0 general pode darsua opiniào tranquilamente, masnos também devemos dar a nos-sa, embora corn medo Espero,porém. que as ôrgãos de informaçäo. ao acrescentarem estaCarla ao meu dossié, tambémanotem que tenho trés filhos. tra-balho desde antes dos 18 anos,pago todos as umpostos e no te-nho qualquer antecedente cri-minal ou protesto em cartórto.

Portanto não sou urn ban-dido falando em causa prOpria

Quando partucipeu da campanhapela Anrstua. tambem náo estavdefencendo amigos ou parenlermas procurando contrubuur paranosso desenvolvumento politico,undispensável para o desenvolvi-mento sócuo-econOmico Creuodue fou urn campanha digna. deprofundo caráter democráticoGente de todos as credos e par-lidos lutou pela Anistia, e par is-so ela nâo foi empalmada porninguém, foi uma vitôrua de to-dos Pats, màes, politicos, es-tudantes, religiosos advogados.comunistas. democratas-cristäos, liberais, arenistas, erne-debusas, jornattstas.untelecluais, trabathadores to-dos aluamos juntos na cam-panha numa demostracao deconvivéncia democrátuca, res-peito e ecumenismo

Creto que t000s estaro seseotindo ofendidos quando o ge-neral da a entender que ternosculpa na avalanche de crimina-ludade due desabou sabre o PalsNao posso talar pelos outros,mas de munha pane lembro aogeneral due 0 aumento da cri-mnaludade esta sempre reta-cionada corn a musénua. a corrup-cáo, a desemprego, a escola-ruzaçäo deticuente. 0 desesperosocial - coisas due estão 31 Co-mo resultado dos 16 anos da p0-lituca sôcuo-econômuca dos go-vornos mulutares

A Ariistia nac eslimula ban-didos Amisérraéqueoscria,

Dmz a general que tern ocor-rido assaltos sofislicados, e queas assaltantes teriarn sido es-tirnulados ou ensinados pelosexemplos dos poucos anistiadosque assaltaram bancos. corn it-nalidade politica, ha dez anosairas

'r3ld.Se cte ulTra v'são pue'dc' general Afunal, pana apran-

der assaltar, roubar e matar.não é preciso mais do due Iigar atelevisáo Para estar dispc'sto aisso é preciso, no entanto. umarealidade dese'speradora - quenão toi cniada pela Anustia, e so-bre a qual eu gostaria muito deouvur a opiniao e as sugestOes dogeneral

0 general fez suas declara-çêos ao opinar que 0 Exércutonao deve it para as ruas, corn-baler a crimmnalidade, o due Se-na tunçao da Policta A funçaodos soldados é - disse o ge-neral - defender a pátrma. que éjustamente o que pensarn e que-rem muitos dos anistiados Docomunista Prestes ao crrstäoPaulo Freire, creio due nàoacharemos nenhum anistiadodue seja contra a defesa dapátnia - contra as multmnacio-na's, a corrupçáo. a misénia.Creio que nessa luta naciona-lista. atravês da politica, da edu-cacao e do jornalismo, muitosanustados tern uma grande folhade servucos preslados a patniaSao generaus sem estrelas mascorn cicatrizes

Gostarua cie lembrar a;ndaao general que nenhurn dos an us-tiados tot preso par pegar em ar-mas depots da Anistia Elesaprenderam a licäo. e não due-rem repetmr 68 Os generats. ajulgar par suas declaraçôes, pa-rece que vivem dspostos a re-petit 64

Crejo que pe quisermos de-senvolvimento SOcuo-econôrnico,teremos tarnbém que deserivol-yen politicamente este Pals Asdeclaraçôes de generais. se-meando medo e ameaças, nãocontnihuern em nada'

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ex'siirá o senhon e a oscravo, a patiao e o err.-pregado. E . váltda a opintão do que 0 pat ráo pc-denia sen rnais justo e generoso para corn o so..empregado. A opinião é vàlida mas nào se coaduna corn a esséncia humana.

A lgre;a. esta enlidade sublime, exisle O;manter a ondem natural das coisas E dific.mente o trabalhador ira opor-se a esba ordernatural Caso isto ocorra não sera cuba Caalhador, mas de dernagogos eloqUentes Dc'

vernos adotar aquele veiho adagio oriental quoafirma ser mats fácrl urn carnebo passar peoponta de urn alfinete do quo urn rico entrar ncretno cereste Consolador.

Posterguern urn pouco a rnisér',a materia'sempiterna. Sejam pot ta-vozes de algo que sejaitiI pana esta geração e que esbe algo de novornpeça 0 tennivel vôrtice das drogas que abalairrernediavelmente a estnutura já tao frágil Caclasse estudantil. Se não houver nada de novono front da inteligéncia humana retrocedam nctempo e falem-nos do Existencionalisrno. de He-gel. de Schopenhauer e de Nietzsche. Falem-nos do hidrerno Estruluralisrno.

Partindo do pressuosto de que a metafiscacristã e o rnarxiSrno tornaram-se ncompreens-vets e ineticientes para conduzir a juventude emespecial rurno ao tortalecmento inbelectual Emister, então, que sejam ornitidos em favor dourna nova fé, de urna nova esperança

A alegnia sern nexo é urn carninho atnaeniepara o sen quo se tornou rebelde (no sentido sc-dat do tenmo). De urn lado a letargia dos ho-mens responsäveis pela cult ura e do Out TO tacoas drogas irnpondo 0 seu primado abravés Ceuma alegria artificial e de urna viagem que con-duz a uma realidade menos cruel e desesperdora. E realrnente penigosa, muito perrgosa es:situação.

Quern sou eu? lndaga o homem. Sou cr-..

tao ou sou rnarxista? Mas eu lhes digo quoambos as terrnos conduzern a esta cbplica con-clusâo: a homern não pode, não deve e cornconsegue sen rnaterialista: o hornern quer acre-ditar em Deus, rnas a sua nazão não consegucompreendé-lo Seus desrgnios são vagos e rucompreensiveis Deus é urn sen melafisico -.toda a metatisica foi jogada na lama pecréncia e pela veeméncia dos ntelectuaiateus. 0 homern não é nada, quando aquibo cquo ebe acnedila começa a tnopeçar nas suc.-prbprias contradiçOes Pots se não existe anos Deuses e no Deus cristão o hornem cer-':.-:de existir E a existéncia do nada, da apatwtal

No século passado murbos filOsofos gni.-ram aos quatro cantos da terra aue Deus esta'.morto. mas agora eu lhemom esta morto, aoát co..."

Paulo C Mener - esludai

o Polo, voce 'l .0 (a íOr,' -

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Reportagens.otográficase

materiaisfotográficos em

geral.AV. BRASIL, 706 -

FONES: 73 - 1012 E 73.1646FOZ DO IGUAcU.

0

7 NOSSO TEMPOFoz, de 18a 15A

Sady VidalFoz do IguaQu, 4 de fevereiro de 1981

Sen hor diretor do Nosso TempoNesse sonceituado jornal Ii Os dizeres: Sady Vidal

fol expulso do serviço püblico. Isso me causou muita sur-presa porque Sady Vidal fol demitido do serviço pãblicoporque não aceitou a transferéncia para Antonina 0 pro.blema do Sr. Sady Vidal foi que ele, inocenternente, as-sinou uns papéis sem ler e dai sues superiores em Cu-ritiba queriam tirar satisfacào Inclusive eles vieram fa-tar comigo naquela epoca e eu expliquel o problema praeles. Foi urn caso sernelhante ao do Sr. Julio Pasa,queassinou uma lei sem saber o clue estava assinando. Elepediu para a secretária baler uma coisa para ele rnandarpara a Câmara e a secretária bateu outre e ele assinou.

o Sady Vidal foi removido para Antonina e näo quisa€surnir 0 cargo porque estava radicado aqui em FozPor isso. foi demitido. Portanto, ele näo toi exputso doservico püblico.

Sady Vidal expulso do serviço publico fol urna de-nCincia talsa. Enquanto iSSO Os herdeiros de Manoel JoàoBaptista estão sendo expulsos de suas terras e aindacondenados por terern somente requerido Os seus di-reitos.

Sady Vidal é urn homern honesto e hurnanitário,poismuito atendeu aos necessitados.

o leitorlriácin Batista'Seu macb: Em primeiro lugar Os flOSSOS agrade-

cimenlos por ter escrito a este jornal. Devemos dizer quea afirmaçâo comreferência a expulsao de Sady Vidalnão foi feita pelo Nosso Tempo e sim pelo deputado Tér-cio Albuquerque em entrevista a este fornal.

Quanto a problemas da expulsáo dos herdeiros doSr. Manoel Baptista, gostariamos de f/car ma/s ao par doassunto.

Conjunto "B""Moro no Conjunto "B" e sou contra a mordomia

Pau no porto exclusivo! Itaipu gastou rnilhOes corn a ter-raplenagem. Por que a Unicon dana urn presente de mi-IhOes aos seus fiscais??? Para arnaciar a fiscaIização'

Quern na Itaipu é o responsãvel por esses acertoscorn a Unicon e corn o Ipé Clube? Será que Costa Ca-valcanti sabe disto? Será clue ele aprova l Por clue nàotransformar a reportagem em dinUncia a Naçao? Cornlinguagem melhorada.

Dona de casa revoltada do conjunto

o seguinte, dona de casa revoltada: pretendemoscontinuar falando no assunto mas seria born que da pro-xima vez a senhora assinasse o que escreve. Pra quetanto medo?

MordomaDenunciem o Porto da " Mordoma". Acertaram na

"mosca'. Aguardarnos a segunda sénie da reportagem'Clue sejarn de!

Zeca—Conjunto "A" da Itipu".

Gostariamos multo de continuar corn esre assuntomas corn a colabora cáo de covardes anOnirnos como vo-cé jarnais conseguiremOS isso.

Que bola, seu!Sugestão para a manchete da segunda reportagern:

"Porto Mordomia e a maior bole nacional de urn emprel-teiro aos seus contratantes". Na verdade a Itaipu dividluos custos corn a Unicon. Apanhada de calças curtas queseria urn oresente. 0 bolão!

Eleitor - Conjunto "A".Pelo fe/too pessoal da Itaipu esta urna arara corn as

mordomias neste port o. Pena que ninguém queira as-surnir a denUncia.

Cheio de Erros"Foz, 7 de tevereiro cie 1981Prezados senhores: Em beneficio desie jornal taco

urna critica corn as rnelhores das intencOes pois Os errosclue constatel são de urna gravidade rnuito terrivel. Nacotuna do Sr. Valdir Luis encontrei tantos erros clue é na-dirnissivel alguém corneter tantos erros numa rnatériatao pequena. Me sentinia bern rnelhor se nas prôximasedicOes enicontrasse menos erros. Me parece clue 0 re-

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dator de malera ou o tipôgrafo e urn excelenite analfabe-to.

PS. Segue anexo a retenida matéria corn alguns en-ros apontados"

Em primeiro lugar vocé deveria assinar a carfa. Nâotern nada de rnais assinar seu norne no final de uma bes-teira. Explicar a questáo dos erros. aquela secao náo é"coluna do Sr. Va/dir Luiz" e sim a secao de cartas dojornal. Vocé náo deve ter lido o lead. Rea/men(e, os errossaIrarn mas foram proposifais pois a mien cáo do jornalera mostrar como escrevern os leifores. A carla do Va/dirLuiz foi reproduzida na iniegra, inclusive corn os erros doporiuguês. Desde o nUmero passao'o deixarnos de pub/i-car as cartas na integra 0 passamos a corrigir os erros ea fazer os resumos Inclusive na sua carta foram felt asvar/as correcOeS.

PS, o fipOgrato não é analfabero ooque 0 jamal eimpresso polo s/sterna off- sor

Postulado para a incerteza'A misenia rnalerial da 000u;acäo brasHeird e red

menlo enternecejora e em rodos (ou quase todc's) Os JOT-

nais do pais divulgarn-se relatôrios desta comovenle si-tuação. Os libelos contra o.sistema brotarn em abundân-cia e Os escnitores destes libeloS adquirem uma feiçaorevolucinaria, esclarecedora.

Comove-me também a desgraçada condiçâo do ho-rnem hodierno. Mas olhemos para o céu ou para 0 ladoespinitual do homem. Olhem para o céu e notarão clue aVerbo rnonreu, padeceu devido'a veernéncia corn que Osintelectuais ateus insistiram na sua negação RestouMarx.

Devemos abraçar a doutrina humanista e equitativade Marx? Devern aqueles clue galgaram a escada.queconduz ao minirno de inteligéncia profenir cânticos emlouvor a urna doutnina e a urn povo oprirnido e exploradoanimalescarnente? Estou decepcionado. Tanto Deus Co-mo Marx conduzern ao abscurantismo. Deus, uma subli-me ilusão e Marx,um ato revotucionário romântico que sodeteriona corn o tempo pela ganãncia e dépravaçao doseternpS inescnupulosos.

E inutil proferir libetos através de urna linguagempobre e visando despertar a rnassa. Eta dorrne. Seu sonoiniciou-se 'as margenis do Nib. Escravos brancos, negrgs.operánios e hodiernamente toda a classe trabaihadoranão passa de u,rna classe de escravos. Onde esta a yen-dade,Dante9 E irôriico implorar a verdade a urn men-

tiroso involunlánio _____

Se a sociedadenão é linear é lôgicoque eta nequer urnarnudanca, rnas toda arnudança tern o seupreço e rnuitas vezespaga-se este preço ea rnudança so oconremomentaneamente. Ahistônia demonstrouiSto corn excessivaclareza pana clue emqeracão não caia naaislusao como as ou-tras fizerarn antes. Emister que as páginasdeste jornal omitemurn pouco uma causaclue já nasceu fracas-sado a mais de dotsmil anos. Sempre

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8 NOSSO TEMPOFoz, de 18 a 25102181

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Governo do Parana' acusado pela morte de CretãEm 29 de ianeiro do ano passado rnoreu Angelo ill fl u/ar urn provável açao dos jagunços contra os md/os.

Creã cacique da tribo Cain gangues da area indigend de No oficio o De/egado da Funai d/z que andam pelaMangueirinha por questöes de terra. E do conned- area elementos de a/ta per/cu/os/dade e que no dia 170men to püblico que a reserva de Man gueirinha e a mais cacique Cretã fora perseguido "por parte de pistoleiros,con flitiva do Paraná, pois Ia existe a ma/or reserva de corn visIvel intenção de matá-/o. E so não foi morto porpintleiros nativos do nosso Estado, o que vem despertando a por pura sorte".cob/ca de grupos econOmicos.

Ao mesmo tempo em que enviava esse pedido cieo cacique Angelo Cretã se destacou pelo seu in- socorro ao secretário da Seguranca, o delegado da FU -

tenso trabaiho na defesa das terras indigenas da area, o NAI enviava urn te/egrama urgente a Assessor/a de Se-que lhe causou var/as ameaças, culminando corn sua guran'ça e lnforrnaçao da Funai, em Brasilia, dando osmorte, num estranho ac/dente. nomes dos jaguncos que tentaram contra a vida de Cre-

Duas sernanas antes da morte de Creta o chefe do t5, pedindo "providéncias urgentes".posto da FUNAI em Man gue/rinha Isaac Baveresco, en-v/ava urn re/atOr/o ao de/egado regional da Fundação, Mas providência alguma toi tomada e passadosJosé Carlos Alves, contando o estado de tensão qUe se a/guns dias Cretã fol dssassinado e o Grupo S/a vierov/v/a na "reserva indigena" e a/ertando 'sobre a movi- continua de posse terras usurpadas as Naçoes Cain-mentação de pessoas estranhas (jaguncos) em estradas gangues e Guaran/. Morreu nurn "aciderite" mu/to se-de acesso a area em iltig/o e casas ocupadas por pes- me/ha nte a tantos out ros que acontecem nesta terra on-soas do Grupo Slaviero" (este grupo se apossou de de os poderosos estão ac/ma das le/s.grande parte das terras dos Indios). Sabendo que Cretã ía ser assass/nado e pouco fa-

Seis dias depois, possive/mente con vencido de que zendo para evitar o crime, o deputado H61io Duque resa situação era de fato mu/to grave, o de/egado regional ponsabi//zou o M/ni.ctério do Interior e a Funai como co-da ,CUNAI envia urn Ion go oficio ao secretár/o da Se- autores. 0 governo do Paraná foi acusado porgurança PUblica do Paraná, pedindo o envio de se/s PMs Duque de con/vente, p0/s sabia que o assass/no dea area, para proteger a v/da do cacique Cretã e deses- Creta estava sendo tramaco e nada fez.

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'vOSO ILMf'LIFez. de 18 a 251

PANANO CRETAdcilDho Maii—an

Cacique Angelo Cretâ, panano,hurnildemente eu te invocoem memoriahoje/29 de janeiro Idesta reserva do lugarMangueirinhapequena porém decenteReserva Indigena CaingangueRio das Cobras, como la dizemBern seie a reserva inteira sabemosque a tua modéstiadispensa protocolos e out ros ritosmuito caros aos prohomens brancosas autoridades ilegitimase aos silentes bionOnicosMas ainda assimpeco vêniapara dizê-lo e mais proclamá-locorn as honras devidasaos auténticos chefese sobretudo cacique da nobre naçäo caingangueP01 quem tu velas corn alt ivezde lider e representante mitenar.Sei mais que vossa exceléncia Pananonão quer ser entronisadoe beatificado pela hagiografiada santa madre igrejasanto angelo cretà, panano, in memoriam,mártir do capitalismo selvagemvitima de estranho acidente,quando bravarnente defendiasua aldeia, uma sorte de terrasde filiaçao milenáriarecém pretendidasP01 Iatifundiârio grileirosdaqueles que defendem tradição-Iamilia-propr edade-tfp-frequentemente, corno sempre.ameaçam de morte,em nome da civilizacão ocidental e crstá Cietã Angelo panano.Sei bastanteque renunciaste as tentacOes do meihor regime do mundo selvageme a todas as suas obras satànicaspois as promessas e mentiras são demais Cretãha pelo menos 481 anosa autoritarismo fero e cruel contra panano Creta mesma histôria rnentirosaa mesma exploracão desadoradacontra os nativos do lugarpobres e despossuidose tu recusaste as migaihas delese não estás disposto a pedir perdao,ate mesmo a tUna assassinados que presidem aos designiosnefandos do Mal,corn a mao diurna e noturnapressurosos na prática da Morte,sicánios de sangue gelado,numa curva do caminho,o cavalo de ago.o trem de ferro,a jamanta,o cebolãoo berrocravarn no limpido peitodo bravo panano Cretã,de batismo Angelo,mas sempre Cretãa inUtil mortep01 deliberado atropelamentocastigo supo pela defesade urn pedaco de terra da reserva caingangueArvores secularese Os musgos mais ten rospresenciararn o violento ritualda definitiva catequese de teu corpo apenas

angelo/panano/cretaouapenas panano/pagao/Cretã

ousomente pananolcretã/cristao

Teu povct cainganguepersignou-seenquanto as ramagens occ ' : n o:-s viecomeçaram a defirhaem sensivel protestoquando a reencarnacci. C cn UmaZE' PecCda Companhia das lnc Cc (jifl';i.:buscavarn novos mare reservas naspara sequeare novos povospara oprirnirRochas miIenaresculpirammsth:a sag racão da noiteprenUncio agouren'ode prematura mo'da tua nobre racdCaingangue CretãNão choraste em .deste genocidio Ci eta,I ilho das multinacionais näo esFilho da pedra Cretâcalado sot resteteus algozes querem e exigem e mandam e cornandfincar-te urna ideologiacravar-te uma cruz no peito,enquanto teu povo vai sendo demarcadcem reservascaa vez mais dim v-.Primeiro foi o engodo de Colomocorii o ovo de seus sofismase 0 rnercantilisrno dr: c:j:No rastro, Cabral,corn a sua (dele)e seu (dele) impOr t ode delirldelatara evrdez Ce iucrcr,escravagistaslesc r aaqrstasSchiaviero/schravstCabeza de Vaca & outros gringos/gaegoscorn a lingua estranha mentirosao olhar alt ivocavalania ligeira contra os opnimidosas mãos sujas de sanguecaigangue abomina o sanguemas aceita a aferenda do cacique Angelo Cretãque fertiliza a terra

a reservao mundopelo invisivel comando tranquiloem detesa viva da reserva caingangue.

Por apenas urn pedaço de terra preciosapreservadaem perfeito manejo ecolOgicomercé da cléncia do povo cainguangue

amante da natureza e da harmonia universalque 0 branco irado perderaem copiosos prantos.

Panano de làcondena o êxodoe pede para panano ficar.

Panano pagão cnistao cretã näo morrevive em defesa da mae terra ameaçadapor gnileiros e agrotOxicosque plantarn grãos e colhem dôlaresnos corredores de exportação de antigos pinheinaisdevastadosno pranto das águas outrora cristalinas e dos irrequietos peixeshoje erivenenados pela mesma nefandamao diurna e noturna dos PreadoreslPredadoresforte pesadelo a sobrevivéncia da vida no planeta

e apela e acena e criora te pedea gratificante presença

de Angelo Cretã em sua eterna solicitudee de pe se necuse a partire risista e conjure a convivência dos vivos

mesmo que maus tempos se anunciempara as reservas do lugar..

A.

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1 0 NOSSO TEMPOFoz, de 183 25102101

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Eles saem do campo. onde as máquinassubstituiram 0 homem, e vem para Foz em buscade trabaiho. Esta familia ficou acampada na rodoviâriaate conseguir urn lugar na favela.

- AflIAte no alagado os migrantes tazem suas casas.

Uma realidade em Foz do IguaçuFoz do IgUaqu ainda e urna das cidades do Pa-

raná onde o problema de moradia é critico. Corn oesvaziamento do campo derivado depois do surgi-mento de plantaçOes extensivas (modelo forte-americano) onde a mäo-de-obra a ser ocupada éminima, a populaço urbana cresceu de forma as-sustadora. 0 üttimo censo deu 80 por cento da p0-pulacâo de Foz concentrada na zona urbana. Poroutro lado e coinciaindo em termos de tempo, co-mecou a obra de Itaipu que absorveu parte destamão-de-obra e atraiu grandes contingentes de tra-balhadores especializados tanto di retamente embarragens como em setores secundários e ter-ciários ligados a construçao da hidrelétrica. A po-pulacäo de Foz aumentou de vinte mil para cento edez mil em cinco anos originando sérios problemasde habitacäo. As pessoas foram chegando e se ins-tatando em casas corn aluguéis cern por centomais caros que em Curitiba, por exemplo. Quemnâo tinha condicOes de alugar casa ou quartos foimorar em barraco na faveta ou embaixo de umaárvore.

A crise de habitaçäo é crônica em todo o pais,e Foz não foge'a regra. Ate hojequando a obra detaipu está chegandoa fase de preparacão para arepresamento do rio Paraná, ou seja num estágiomais etevado e portanto de menor absorcäo demäo-de-obra, e dificit conseguir uma casa para alu-gar em Foz. A cidade possui meia dUzia de agên-cias imobiliárias e em todas etas sem excecao

chegam par dia dezenas de pedidos de casas paraatugar. Elas nunca tern casa disponivet. A pessoatern que esperar dias, talvez meses para conseguiruma casa de dois quartos, sala cozinha e banheiropor mais de dez mil cruzeiros e tocatizada fora dacidade. Isso dando em cirna da irnobitiària e cornrnuita sorte. Em üttimo caso resta ainda a alterna-tiva de rnorar em urn quarto numa cabeça-de-porcoqualquer por urn atuguel de cinco mil cruzeiros.

Para quem vive de satário minimo ou corn umarenda mensal de ate quinze mil cruzeiros, talvez amaioria da poputacão assalariada, resta morar naperiferia a dez ou doze auilômetros da cidade ounas favelas espaihadas ao redor ou proximasaos locais de trabatho.

Os projetos de casa prôpria levados b práticapela Prefeitura ou o governo estaduat beneficiarammenos de 10 par cento da população carente demoradia. Muita demagogia cercou as inaugura-cOes dos conjuntos da Profilurb e Coha par en-quanta setenta e cinco por cento da popuiacao deFoz do Iguaçu mora em bairros onde näo ha a mini-ma irlfraestrutura. Tomam a água do pogo que estáao tado da fossa e tern que conviver corn a poeira.

Enquanto isso, Itaipu esnoba perante nossamiséria corn seus conjuntos A, B e C, dotados damais requintada infraestrutura. Esta desigualdadee uma vioténcia corn urn povo cansado e injus-ticado.

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11 NOSSO TEMPOF , de 183 25102181

xuais combinarn corn o out ía casal urn sisterna ro-tativo. Como Os dois homens da casa trabaiham naUnicon, cada semana urn trabalha a noite. Nestasemana ha relaçOes sexuals entre urn casao outrofica de theta. Durante o dia não dá" diz oona Fe-iciana'. quando não são as criancas dando volta01 al entrando e saindo è a out ía multer que sern-

pre inventa alguma coisa para fazer dentro doguano De noite ja é outra coisa, a gente se jogaa nurn canto da carna, pOe as cniancas para Osés, e dá urn jeito. Enquanto isso a vizinha fica là

na out ía cama ouvindo os ruidos corn a dedo na ba-ca

w J.'. _.'•-4.

I

Cartazes I

4;amarelados,promessas '

•'-:tt •;esquecidas

Na barranca do rio MBotci, abaixo do cernite-rio,há uma favela,talvez a major de Foz. São cen-tenas de barracos construldos corn os rnatertais , . _______ : .mais dive rsos, que vão desde as tradicionais tà-buas de compenisados (aproveitados de caixas) ateaqueles de material plástico. Ad ado de cada bar- .raco esta a fossa. Là na favela do M'Boici, dos .Bancários ou do Cemitério ha toda uma intraes-trutura construida pelos prôpnios caminhos ligando a ccara Os aveiados ja foram avsados quo Dre -.Os barracos, ha templos religiosos, botecos e ate vemen;e a preteitura vai abnir uma rua e desalojarurn rede d'água. Tudo feito corn a prOpnio trabatho a todos. Eles dizem que näo vão sair enquanto ados favelados, apesar das prornessas feitas pelos Pref a não conseguir casa para todos. E adiantarnpoliticos. que não querem casa 'lá onde o diabo perdeu as

Laurindo Ortega, tubarão do càmbio em Foz, botas". Oueremos casa perto do trabaiho", diz do-diz que a terreno onde está a favela é dele. Tentou na Maria Camila dos Anjos.várias vezes pressionar as autoridades para de- 'A gente já ganha pouco, tá tudo caro e nãosalojar as favelados. Em recente entrevista ad podemos gastar em circular adoidado corno muitosNOSSO TEMPO, Ortega disse que tern medo de ir que eu conheço . Por isso estamos acui e não va-ate 1 a falar corn a pessoal -'eles sãoapes de fa- mos moran là prá longe dez ou doze quilômetroszen qualquer coisa comigo" lange do centro", argumenta Constancia Rodri-

Mas Os rnoradores da Favelado M'Boici sim- gues da Silva entrando na conversaplesmente dizem que näo vão sam enquatno a Pre-

raetããoa En qua nb faze mo S "D a q u i so sai o seanos

o amor a vizinha derem uma casaprorneteram casas para todos no conj unto Pro-

ifilurb. 0 tempo passou, Os cartazes de propaganda c a co IT) 0 dedo p a ra morar".politica já estão arnareladas nas paredes dos bar-racos miseráveis e tanto a deputado coma a ye- fl FeIk:ia Azevedo mora neste rancho perlo dareador esqueceram suas promessas. Afinal,já se lone da Teiepar. Está vivendo al ha mais de dezetegeram

No Rincão São Francisco è comurn que duas anos. Agora a terra mudou de dana e a nova pro-ou trés famitias morem num quarto de vmnte metros pnietàrio vai totear. Disseram para eta sair ate o

Urn a ave a quadrados, ou seja,catcutando, são doze pessoas mès que vem. Mas esta é a terceina vez que recebemorando neste espaco reduzido. a mesmo tipo de ultimata. Eta diz que sO sai se a

qFeliciano da Silva mona num destes quartos português que comprou a terra der para eta umau e e sosse 0 so dealuguelcomomaridoedoisfilhos.umdequatro casinha para moran. Afinat eu e outros

anos e outra de trés meses. Eta diz que não havia ternos este direita, pois estamos aqui já faz dezoutra forma de conseguir maradma a não sen este.tern 0 norne Vieram de Chapecó (SC) quando a manido con- Eta mona num rancho de uma so peca, feito de

A favela cia Vita do Sossego tern vinte banra- seguiu trabaiho de canpinteiro na Unican. De inicio tábuas e a teto é de material plastico. 0 manido tna-cos onde moram quarenta familias. Fica na Rua não podendo pagar aluguel de uma casa foram vi- balha no Paraguai coma peao numa fazenda de urnMato Grosso perto da futura Creche. E uma fileira ver no quanta juntamente corn urn famitia amiga do brasiteira, onde ganha de cinco a seis mil cruzeirosde ranchos que comeca na rua e vai ate quase a rio manido. Dividem a aluguel e cozinharn juntos. no par més. Eta lava roupa para fora e corn isto ajudaMBoici. Recentemente a familia Rater, proprietà- quartinhonãocabemdoisfogoes. no ranga, pana as duas crianças,ela, a marido e ana das terras onde está a favela, comecou a lotear Vivem amontoados e para terem retaçOes se- cachanro.

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bigP- As luxuosas residéncias do Conjunto "B' construidas e mantidas pelaItaipu e ocupadas sem onus pelos altos funcionários.

- It

- 0 acntoso e rnordOrnico Ipé Clube: Total desprezo corna miséria do povo.

— —

- 0 ancoradouro, o rio e o policial. 0 rio Paraná é da Itaipu?

n

.4

1 4. 7

- 0 contrastante ponto de ônibus, também dentro dos padrôes deprivilégios dos que não sofrem a minima privação.

0 argumento mais torte quese encQnhra para justiticar as

;OraOmias, luxos e esbarijamen-os da ltaipu Birracional diz res-ëtO ao falo de que sem isso cuflCiOflariOS altamerite espe-

calizados não se sujeilariam apara Foz do Iguacu construir

Obra. a que serve muito bernow indicar ate que ponto Os vi-cos tDurgueses apodrecem a socedade Sem as privilegios raisescandalosos Os :sãbos naotrabalam. E a limite maxima ague pode chega' urn pais s-esC'upulOs

P-imeiro de tudo são Os sa-us altissimos que percehPmIlaipu Os tuncionarios ga-

c.ados o sinai ciaro das in-ças que orieritam a constw-

caD da obra mars estapatu accBrasil nestes tempos difices

no corn os sa!ãrios absurdos;ern todo urn cornplexo de pr-;iIégios que cornpletam a quadracesonesto em tomb da major hi-c-. erica do mundo Os pn-

egos na Itaipu são distribuidosa proporção direta dos salários

percebidos pelos funcionàriosQuanta mais o tuncionãrio garihamenos precisa gastar, Quantomais ganha. mais se the acres-centa em beneticios por tora,desdo as condicOes de moradia,de trabatho, alimentação, assis-éncia mCdico-hospitalar, oportu-dade de lazer, meios de trans-

:rte, etc etc. Os que recebemdinheiro suticiente para ihes

arantir a vida mais tacit nada'ecisam gastar para viver e pa-

jern apircar tudo em luxos, ths-'paçOes ou em investimentosiue vão thes garantir definiti-amenle a tuturo Já OS que

ra .e situam nos degraus matsbaixos na escada da desiguai-dade são cercados de dificul-dades proporcionais as limi-tacOes de seus salários.

A simples observação dostrés conjuntos habitacionaisconstruidos por Itaipu para seusfuncionãrios dão a visäo nitidado grau de desigualdade socialinstalada peta empresa em seupróprio quintal. E se se compararaqueles trés conjuntos habita-cionais corn as condicOes de vi-da e moradia da população deFoz do tguaçu1 a vergonhosa de-sigualdade tica ainda mats me-vottante.

Itaipu pode ostentar asmaiores grandezas do mundo. esegumamente ostenta, inclusiveas idices mais acintosos que sepossa imaginar no campo dosdesniveis gociais.

MODELO DE DESIGUALDADESOCIAL

Dentro de Itaipu dà paradistinguir pelo rnenos Cinco ca-egorias sociars: A primeira é a

dos diretores da empresa tue vi-vem no Rio de Janeiro e As-uncão elevados a categoria dosuncionários de primeiro escaläo

dos govemnos brasileiro e pa-, aguaic a segunda é a dos mo-adores do Conjunto Habitacio-ial "B" no Brasil e na Area "1"-o Paraguai. composta por fun-ionários de nivel superior pre-

miados corn os maiores saiãriosie cada urn dos paises, as maisuxuosas condiçOes de rnomadiae as formas mais cômodas, ii-berais e ociosas de trabaiho, atercera é a dos técnicos de rivetmedia. para Os quais foi des-

tinado o Conjunto Habitacronal"A" no Brasil e a Area "2 noParaguai. Estes pemdem para Osanteriores em tacilidades, masainda levam consigo a marcados telizes agraciados petas be-nesses da grande obra a quartacategoria e composta pelospeOes alojados nos galpoes doConjunto Habitacional "C' ' noBrasil e da Area '3" no Para-guai Suas condiçOes de vida etrabaiho sao satistatôrias secomparadas a rniséria comumdos brasileiros e paraguaios,mas murtO trists se corn-paradas as condiçOes dos fun-cionãmios das categorias supe-riores, e a quinta categoria écomposta pelos peOes aos quaisnão se dá moradia no canteirode obras. Estes recebem salã-ribs ridicutos, são transportadospara a trabaiho nos tamosos ca-minhOes "papa-tilas' no melhorestilo bôia-fria que se conhece, enab tern direito a menom faci-lidade concedida aos demaisPIflcionários da empresa bina-cional

Ms é preciso demorar-seno Conjunto 'B' - pama tomnam pü-blica a afronta representada poraquele gueto aos probiemas potque passa o Brasil e seu povo,sem falam no ado pamaguaro,onde a questão è mats gritante.

A urbantzaçao e as casasdo Conjunto 'B' tern as carac-teristicas e dimensOes do luxo eesbanjamento so encontradosnos bairros residenciais da clas-se aita nos grandes centros ur-banos dopais. Aos momadores is-so não custa absolutamente na-da. Não precisam sequer cortara grama na frente da casa poistudo é feito pela empresa. Nemmesmo uma lâmpada as moma-domes são obrigados a 'eporBasta avisarem a serviço de ma-nutenção da empresa paraserem atendidos nos mñimos de-tathes, sentindo-se as mo-radores no, dimeito as queixasmais ácidas quando não sãoprontamente atendidos.

Mas não é sO a luxuosa ur-banizacão e a quatidade das me-sidéncias que escandalizam. Sefosse so, semia ate perdoãvel eadmissivel. Mas não é 0 matsgrave e provocante são as de-mats mordornias que cercam astrageis "sábios", sem as quais aconstmucão da obra não seriapossivei, eis que eles não se dig-nam a trabaiham fora de con-dicOes pamadisiacas.

No Conjunto "B' - ha na en-trada urna guarita corn guardasdo Servico de Segumança da Itat-Pu (urn organismo policial parale-to ou oficiat) encarregados devascuihar Os aventuais visitantescorn medo de que alguern Va ti-mar o doce sossego dos pmi-vilegiados construtomes da usina.A todas as out ras defesas Itaipuacmescentou mais essa aos seusmedimidos da inseguranca a queestá exposta a sociedade bra-sileima. E meatmente constman-gedor set mevistado policiales-camente quando se quer entrarnaquele recanto de desafomosvomitados contra as dificuldadespar que passa a pais e 0 povobrasileiro, devomados pre-cisamente pom uma potitica de-senvoivimentista como é a queprojetou Itaipu corn todas asuas incoeréncias.

Continua na pIglna seguinte

A escandalosaVila da Itaipu

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CANCELADA

A VIAGEMDE LULA

A viagem do presidente do Partido dos Trabaihado-

res - Luis macjo da Silva, o Lula, que estava marcada

para o dia 20 foi cancelada.

Ele chegaria em Foz na sexta-feira oride concederia

entrevista coletiva a imprensa. Depois iria ate Cascavel

manter urn encontro corn trabaihadores e a noite parti-

ciparia do programa "Jogo Aberto", levado ao ar todas

as sextas-feiras pela TV Tarobá.

Luta adiou a sua vigem por causa do seu julgamen-

to que acontecerâ na próxirna quinta-feira e deverá ter

uma duração de três dials. Assim que resomveu cancelar

sua viagem, o presidente do PT telefonou para todos

os SBUS correligionários comunicando a deciso.

Ainda no foi marcada nova data para a sua vinda.

super-hornemno Oine Iguaçu.

A segunaa parte do fume Sca:."'-- an entra em uartazanianha no Cine Iguaçu e permanece ate terça-feira Oscliticos do cinema garantem que a segunda parte é bern'-'elhor Os eteitos especiais são de deixar qualquer urn de

ca aberta. Simplesmente sensacional. Na foto acima Su-- 'flH (Cristopfer Reeve) aparece salvando urn meninoras Cataraac do Niagara. 0 veterano Gene Hackmann

carte do elenco d 're A d: r ecao está a car-qu co -xire '- Rucharci Flerscn

AL

Urn

"JOSSO TEMPO15PERIGO:

NOSSAS AGUAS

ESTAO POLUIDAS

-

r!'

Coo PAGO PELO POVO

Alguns metros adiante dantamerue guarita está 0 gran-dioso 1$ Clube, corn sece so-cial, ampla piscina e quadras doesporte para t9dos Os gostos emodalidades. E urn ciube que

­Ip. pill aCi

Ihores do pals. Nele se diverternos figuroes da Itaipu e principaLmente as madames, senhoritase jovens que assim precisampassar 0 tempo, urna vez que v-vern inteiramente desprec-cupados em relaçao a luta peivida. Basta que urn membro afamilia trabaihe para garantiluxuoso ócio dos demas

Por ironia, junto a isso. alado disso, existe urn ternplo para Cultos religiosos dos diversccredos alirnentados por urn nu-rnero reduzido de pretensosfiéis. Dentro da igrejinha hagar para expressOes Ce reli-giosidade de pessoas cuja fe'é incapaz de faze-las senhir es-crUpulos pelo pecado social queO conJunto da vila representa nacornunidade de Foz do lguaçu ecia Brasil.

Por entre as mansOes e 0verde natural e artificial chega-se ao rnais recente dos pri-vilégios conquistados pelos mo-radores do Conj unto "B' por tor-ça da prepoténcia e da ganãnciainsaciãvel de Itaipu e seus cüm-plices. E 0 ancoradouro dos pes-cadores construido pela Unicona custos elevadissirnos e en-tregue gratuitamente a Itampusob alegaço de que foi cons-truido sern onus por her sido ut-lizado material que seria des-truido inutilmente, 0 ancoradou-ro fol constrqido nas margens dorio Paranà no trecho que passapelo conjunto habitacional em.questao De posse do an-coradouro, Itaipu se apodercutarnbérn daquele trecho do rionáo permitinda a pessoas nosócias do lpê Clube depescarern ou se aproximarem dorio Paranâ na area.

E admissivel que Itaipu seconsidere proprietária da partedo Rio que envolve a construcaoe o futuro funcionarnento da hi-drelétrica, rnas é inadmissivel eirnperdoável que se aposse doRio numa area nâo afetada pelaobra. E a rnais ridiculo é o fato deo local ser guarnecido par poli-ciais da Itaipu armados para rn-pedir a aproximaçao de pesca-dares ou turistas em passeio pa-las águas internacionais do RioPa raná.

0 rninimo que se poderiaesperar é que a Un icon nâo fos-se tact debochada ao afirmar queo ancoradouro foi urn presentedela a Itaipu — gente da rnesmapanela presenteando-se as Gus-tas do dinheiro dos out ros, do pa-vo!

Mais algurna coisa? Urn de-taihe, mas significativo: Obser-vern na foto publicada aqui airnagem do ponto de Onibus doConjunto "B". E verdade que eletern mais tijotos do que espaço,mas que contraste corn 0 que seye pela cidade em matéria de'conforto" para Os usuános do

transporte colehivo!Enfirn, a consideraçao rnais

importante: Tudo. isso que sedescreveu e o mais que haveriapara descrever nesse reino demoruod, oclo, desperdicigozacao em cirna do povo pobree pals pobre, tudo isso fai cons-truido e é rnantido corn recursosdestinados a construcão da hi-drelétrica de Itaipu, recusospois. conseguidos petos icc-nocratas ditadores que exo!ordm0 povo e o deixarn na miséra pa-ra se deliciarem corn obras me-galornaniacas e orgias ouo emalgurn rnornento da rr'-verao ser cohraO,is

/-_--*4

-

Dais corposmanduá.

Dais corpos encontradosem urn braço do rio Tamanduaem adiantado eshado de dete-rioraço esta sernana levantou alebre da péssima qualidade daágua de cada dia. Isto tendo emvista que é do rio Tamanduã quea Sanepar extrai a aqua para oconsumo de toda a cidade, Oscorpos estavam em urn braço dorio Tamanduã que passa a unsduzentos metros aproxima-damente do lixo municipal Aságuas deste fluente desern-bocam no Tarnanduã e paste-fiorrnerlte sao canalizadas para

,a "Estacão de Iratamen:c i,Sanepar.

0 Tamanduá é urn rio jávarlas vezes denunciado comados rnais poluidos da região. Noano passado a Cornissão Munici-pal de Meio Ambiente charnou aatençao das autoridades para operigo que ameaça a samide dapopulação a situaçao das aquasem nossa cidade. 0 rio M'Boici,que ha uns quinze anos atrãs eralornecedor de aqua para rnuitagenIe Que rnora em sua prox-

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v—.,--

rio rio Ta-

micade - hoje está transtormaucem esgoto Recentemente urn a-dadão levou urna amostra deàgua do rio MBoici a Curitiba pa-ra anãlise e a resultadofor assustador. A anãlise de-rnanstrou dez par centa de rnaté-na fecal (merda) na aqua Mas cifato mats estarrecedor é que osfavelados que vivem proxirnos aeste no usam sua aqua para be-ber e cazinhar.

Já quanto as aquas COTamanduàa Comissão levantouque estao fortemente poluidaspar inseticidas que são usadosnas lavouras de saja, principal-rnente nesta época do ar-mo

A serieciade destas denür--cas näo sensibilizararn as au-toridades responsãveis pela saü-de pmiblica, que simplesmentes 4bestimaram esteS taa -

Agoradepors de encontra-dos estes conDos detent-rados nas agas do rio Tmanduá,,ticou compielaclo o qua,dro de poluição das nossasaquas e 0 penigc Que ameaça asauCe Ca poputaçácr

At 'r dos Sanios Costa 'Ia-ntnno excavou Os seguintes docu-menlas Cartemra de Identidade Car-teira de Motorista. CPF e Os docu-mentos de veiculo Chevrolet. modelcjCaravan, ano de labrcacao 1979.placas Ft - 9897 Os referidos docu-rnentas ficarn sem eleto por teremSidO reaje'das as se q VIOlA vS -

Foz do lguacu, 18 de fevererrode 1981

Anu' ous Santos Costa Sobni-riho e travou Os soguiritos docu-mentos Carteira de Idenlidade. Car-tetra de Motorisma CPF e os docu-rnentos de urn vetculos Chevrolermodelo Caravan, ano de tbrcacao1979. pracas Fl -9897 Os re!errcjosdocumentos ticam sem ete'lo por me-rem sido requerrdas as segundaswas

Foz do lguacu 19 de mee,è'de 1981

A- s, dos Sarics Costa Sotr-'r1c extraviou Os seguintes dOCU-nerlios Carteird ae Idertidade. Car-

terra de Motorista. CF-F e Os docu-mentos de urn veiculo Chev,orem mo-delo caravan, ano do fabrr-.acao1979. placas Fl - 9897 Os reterdosriocirnentos ficarn sent efeilo Doi te-refll ,,i' tt'dta'i di .........,-vas

Foz do lguaçu. .Ia' de iovt, l ellole 1981

- - ,-

deteriorados encontrados

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ci

URenito Werber: Eles nãotern a minima considera.ção.

Adão Vargas: Rasguel acarta na Prefeitura.

LOTEADORA

00110 LTDA

1 OSSOlEM1lip?

PrefeituraeCopelbagunçamaVulaParaguaia

Moradores cia Via Para-gud lao Suportam mais tantosotrimento Falta água, falta es- -gob, falta luz, ruas esburaca-das 0 pior de tudo é que as au-toridades (in)cornpetentes (leia-se Prefeitura, Copel, Sanepar)nacla fazem Para aiiviar 0 SO-frirnento daquela parcela da p0-pulaco

A Pretedura simplesmenteignora a existéncia daquela vilaporque a mesma anda näo estáegaizada. A administraçãb mu-nicipal nao mexe urn dedo Paratentar legaliza-la apesar dos ioU-meros apelos dos interessados,

Renito Werber reside hau anos na Vita Paraguaia. Ele

mora na rua Naipi n 0 27 Já pe-du e ate implorou na PreteituraMunicipal Para que, pelo menos,

conservasse as poucasLuaS existentes.

A Pie feitura rrào torn anirna conseideraçáo POT flOS.

t7es dizem quo náo podem fazer'ada enquanto náo estsver tudogaIizado: dizern cue são terras

Ie'iolutas do goverrio do Estado.Mas. se não esfão Iegahzada.s.como é que eles podern cobrarimpostos' Para cobrar imposto e- olha cue cobram caro - a vi

18 serve. Agora. quando C parePies mandar uma patrola paracá, a vi'a não esta IegalzadaEles chegam ate a cobrar i/u-minação pjbhca quando lodossaoern que não existe urn lam-pada nas ruas. E uma escur,dâototal'

Enquanto os órgàos publi-cos abaridonaram por compIeoa Vila Paraguaia, Os moradoresvào se virando como podem Ou-tro traba!hador pelosdreitos da-quele povo C Adào Vargas

Chegamos a construir.poi corita prOpria, uma rode deesgoto. A Pretei(ura näo deu 0mate-al e oem sequer rnandoumaquinas pare nos auxi/,ar A re-

e ra de vital importáncia potcause do grande numero do los-;as que exisliam. Os pocos dequa aqu; atinguem apenas 3 a 4

-'us do pro tundidade. Corn ass nas p-oximidades e gran-

'!c o periqo do contarninaçàoRenito Werber jâ foi fearJaro Qiveira (secretàrio de

Obras do Municipio). corn o ca-I.c Ac, cc PerCrC tchefe de

.rne!e dri Prfbur

r'rrro con c Prefeito A iiicai A Unica coisa que co?seguiu, alCm de promessas, toarnoaça de prisão

- 0 di. Jairo disse cuetazer o possivel parc7 legalizar .:vila; o capitao Acácio tamberrprometeu dar uma força. 0 tenp0 to, passando e tudo ficoumesma. Depois do muita pmmessa, mcli a boca no Pie fe/to eele disse quo poderia me pier'der.

Renito Werber fez uma do-nUncia tambCm contra o prc.prielário do Kaiser Parque Hote

- Esses dies ele falou Pu —I

vai fazer o possivel Para ateitura não abrir a rua Nap. E -diz que uma vez abera essa ruo ' -a poeira vai paluir a piscina d. . -

-'hotel. -.Sea rua Naipr tosseaberta, -

Os moradores encurtariam gran-de parte do carniriho Para ir atea cidade. Sabendo-se cue o hoteié de propriedade do dretor téc•nico da Paranatur, e muito amigodo pessoal da Preleitura, diti-cilmente a rua.será aberta

- 2' -- ' - • , -PRA LAE PRA CAA rua Naipi dificilmente serâ aberta. Poluir a piscina do- Cada corsa cue a gent.'

precisa C urn verdadeiro secT,- Kaiser ou beneficiar a populacão?ticio pare so conseguir. Pare tra- quo e de dir eto Ate agora tune '.'J• irnenfe ecu lu. a pain VOl sozer /uz ate aqul lot uma ver- ', 0 1 em vão consegu;a protocolar a Carla.dadeira bata/ha. A Cope! chegou - A u/time vez quo fu; a Nada, "Essa carte não precisaa alegar cue não tinha dinheiro Preteitura - cor;in enitistecido protocolar Entregue assimPara corn prar material. Depois Adáo Vargas - 0 capilbo Acãcio mesmo'. disseram eles Subide mu/to tempo conseguimos pediu Para nós escrevermos novamente e disse pra secretá-trazer energia pare ca, mas uma carte ao Pre fe/to na que não queriam protocolar.fomos obrigados a arcar corn Redigimos a carte e 1w en! regà- Ela me talou cue nâo receberia apane dos custos, queixa-se Adäo Ia. A secretária do Preteto man- carte. Fique; nervoso e rasgueVerges. dou eu descer Para pro tocolà-la na Irente dela.

- Já tizemos de tudo pare Desci no protocolo e me disse- Como Adào não conseguiulegalizar a vile - continua Adäo ram quo nào precisava Vo/(ei là as máquinas na Prefeitura,a so-- mas ninguCm ouv.e nossos em cima e explique, 0 caso pare luçâo encontrada Para melhoraraoelos. Estarnos pagando uma a moça. Ela rnadou-me descer as ruas toi contratar urn trator demedia de 9 a7d cruzeiros por anode IPTU. Eles incluem ate a ilu- Sminação publica, coisa que não Editcuo Metropoleexisle por aqui E agora. pareanarquizar do vez, a Cope! pas- Apartamento ou Escritóriosou a cobrar a (axe de ifu-minação pUblica nos telOes de Vende-se ampla kitnete, corn ou sem mobilla, podendoluz Cada relog;o page 115 cru- set escritOrio. Pane financeira que poderá set transferida. Es-zoiros.Pare reclarnar desta tuda-se vertda do tetefone. Tratar: Travessa Cristiano Wench,absurda taxa de iuminaçao pU- 91 -Conj. 306, a note. - -blica Adào Vargas toi ate a Go-

1pelLi da Copel mandaram

eu reclamar no DRM. Fui aoDRM e madaram eu voltar naCope! Voltei, e quando chegueilàme disseram quo era meihoreu f,car quielo Será quo nOsaqu' da Vila Pareguaia temosque pagar iluminaçAo Ca Aye-nida Brasil 2 E olha quo essa luzesia muito care. Nessas trés ca-Sinhas CPU, neste mCs vamos pa-gar ses mu cruzeiros.

Renito Werber e Adão Van-gas já tizeram verdadeiras ro-marias peas refriqerados ga-binetes dos ôrgäos puiblicos de

iquricu E não C para pe-oara revindicar o

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.0 MELHOR

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partucuiares. - live quo pagando meu prOprio bolso pare ar-rumar esta rue. Prá que servemOs impostos que a genie paga?' -

As nuas estão todas es-buracadas e Adão näo tern con-diçOes de pagar urn trator cornfrequència He crateras de maisde meici metro, o ue tornatotalmente impossivet o trafegode veiculos. "E preciso ser bornalpinista Para andar por estasruas", cornentou urn filho deAdãc

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Aviso de

Licitação.Natureza (Jos set viços: Assen-tamento e rejunte de la/o (as doconcreto Para passeios no Ter-minal do Transporte Urbano.Localize cáo.- Avenida JuscelinoKiibistchek de Oliveira.

A Companhia de Desen-volvimento de Foz do Iguacu, do-ravante denominada CODEFI,don tro des normas fixadas nosDecreto-Lei n° 200, de 25.02.67,Le' Federal n° 5.456 de20.06.68, Decreto Federal n73.146 de 09.11.73 e DecretoEstadual n a 705, de 26.09.71. fezsaber a quem interessar possacue fará realizer Tomada de Pre-cos pare execução dos seguin-tes servicos:

Assenlamento e rejunte dola/otas do concreto Para pas-seios no Terminal do TransporteUrbano.

Poderão participar da pro-sente licitaçào somente lirmasde comprovade experiCncia nosservifos ora licitados.

Maiores informaçOes. berncomo cópia do edital, poderãoser adquiridos na CODE F! a par-or desta data, ate o die 25 de fe-vereiro de 1981, mediante o re-colhimento a Tesouraria da CO-DEFI da importáncia de CrS2.000,00 (dois mil cruzeiros).

0 necebimento das docu-mentaç6es e propostas dar-se-áno die 26 de fevereirq do 1981,as 16:30 horas, na sede da em-presa, sita a Rue Quintino Bo-caitha. n° 595, nesta cidede.

Foz do lguecu. em 09 de fe-vereiro do 1.981.

Page 15: LJ- - nossotempodigital.com.br fileCorn a morle a golpes de porrete no Campos do lguacu, sexta-feira a noite, subsu para quatro o nCimero de assass-natos na Ultirna semana em Foz do

Escarecendo estes crimess na onga noite que se

obre opals. estarernosJo urn futuro do

Para nosso fihosiinha parte emalgum me passou pela

m ato de vingançacrismo. apesar ciasue sotri e ate hole

m;Sa grande preocupaçaoa s uaciu Co noon

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NOSSQ TEMPO1 7 Foz, de 18a 25/02/81

Os CHANTAGISTASAN DAM SOLTOS

Faz aquns das 0:ryiinistros flWtdrOS aroirnbateria ameacando echantageando o oovo brasileiroIsso tern sido uma constantenos ültirnos anos. Acada oassoque o oovo dá na caminhadaem busca de democracia ejustica social, os veihosrecalcitrarites defensores ciaoligarquia ameaçarn fechar oregime, prender e matar.

No dia seguinte falouFigueiredo, e fazendo coro cornele Os politiqueiros ce sempre ea imprensa anti-povo. Disseramque o regime vai endurecer potculpa dos revanchistas.

Desde quando,senhoresministrosesclarecer Oscrimes cometidos nos tristesanos de ditadura ó revanche?Nos entendemos que estesesclarecimentos fazem parte datuta pela conquista dademocracia. E uma obrigacäode todos os democratasauténticos elucidar os crimescontra a pessoa humariacometidos pelos torturadoreS.Isto Para que nunca mais atamilia brasileira tenha que vivero internode urna ditadura.

0 ôdio desencadeaclo riesrePais pelos golpistas do 64 toiescandaloso. Este Odiosurpeendeu o povo brasiteiroPovo que se movia,ingenuamente ate, em busca dejustica Em busca de seusdireitos, de reformaseconEmicas e sociais queUansformassem nosso pals riurnambiente que pudesse set vividocorn dignidade. Numa nacaocomo sonhamos e temos direitod tonstrulr.ue não fossecampo de exploraço dosgrupos internacionais. Enfim,quando lutávamos pot tudo isso.de repente se desencadeavarnOs ôdios. a violéncia, arepressao, perseguicOesinsôlitas contra urn povodesarmado, que passou a viveroprimido pot mais de 16 anos.

Todos nós vivemosaqueles momentossurpreendidos diante de tantorancor e tanto Odio. Em nerihummomento chegamos a imaginarque o grupo que assaltou opoder fosse tao rancoroso, taosujo e tao vingativo A noite de31 de marco Para 10 de abrilde 1964 vai ficar como umaespècie de infAmia na histôriabrasiteira. Os nossos filhos enossos rietos ir6o registrareste periodo do ditadura comourna none de oprObrio e deintâmia. Porque desencadearam

a violencia conoadesarmado Lraram-ine

as liberdades A histOriadestes duros anos do ditaduraesta marcada pelo arbitrioe pelo sangue. Esta histôriadesmente os porta'ozes, tatcomo Jânio Quad ros quo haalguns dias declarou que aiberdade quo rioe usutrulmosfoi outorgada pelo presidenteJoão Baptista Figueiredo, e que,a qualquer instante, corremosO 115C0 de perdé-la. pos quernconcede também pode cassara concessão. Isto é talso. Aresisténcia democrática to: taointensiva, näo obstartte abrutalidade cia repressáo,quesurpreeride que alguém possaformular que toi gracasägenerosidade do presidenteFiguelredo que conseguimosO que 0 povo pela sua lutaconquistou.

Quem nao se recorda do'Correio da Manhã", convertido

na trincheira da resisténciademocrática 2 Quem näo selembia dos adimiràveis artigosde Carlos Heitor Cony eHermano Alves? Ouern teráesquecido das primeirasderiüncias do torturas ticsartigos de Aârcio MoreiraAlves? Ac longo dos dezesseisanos de regime autoritàrio acidadana sempre reagiu. asvezeS além do limite de suaspossibilidades. Ate no periodomais negro Os compositorespopulates abriram brechas nasmuraihas, e através de suasmOsicas denunciaram o regimeou convoca tam a luta.

Os trabalhadores, contra osquais > regime montou urn cercode ararne farpado. tambémreagiram. No anoriimato dacladestinidade que nào dãrecompensas püblicas. nãoforam poucos os que seentregaram b tarefa derearticular o movimento sindicalE os operários fizeram grevesem Osasco e Contagemapesar cia sanguinàriarepresso.

E osestudantes quecumpriram corn urn papel de realdestnue nas tutas contra aditadura" A UNE se manteveviva na clandestinidade apesarde muitos dos seus lideres teremsidos presos, torturados eassassinados.

E a OAB,que to'inoxcedivel na defesa do Estadode Direto. E loram Oscieritislas, religosoS. jornalistas.erfim I odes jogaram urn papelde real irnportància na

Aluislo Pa/mar.

E houve anista. nào porque feridas que ate hoje temos

Os poderosos resolveram ter Nào temos estrelas Para

conosco uma benemeréncia ostentar, mas cicatrizes dasNaoi E cue esta ditadura ii

torturas e perseguicôes, dos

era uma vergonha internacional. anos passados no exitioDurava mais que a ditadura

lembrança dos que met reram na

de Hitler ou Mussolini. luta pet dernocracia. MasTiveram que ceder, permitir a mesmo assim nenhum de nosnossa volta, permitir essas

anistiados prega a odoliberdades. porque não puderamresistir s pressOes do povobrasiteiro.

E agora nos estarnosressurgirdo no cenáro politicobrasileiro cheos de razao.E ressurgimos Para perguntara eles o que tizeram do Bras!Tiverarn durarrte todo estetempo a faca e o queijo namao e não fizeram nada.Levaram o Brasil a C rise.levaram o povo aoempobrecirnerto, numaatmosf era de hurnilhação.Levaram nosso pals adependéncia.

Nôs ressurgimos. cheios derazão, Para dizer que isso näopode continuar. que épreciso dizer basta a exploracàodo Brasil pot gruposintern ac oria is

Nosso objet ivo nao 0;'revanchismo ou a vingançaIdentificar os torturadores e undever patriótico e náorevanchismo, Sômenledesativando 0 aparethorepressivo terernos a garantiaque nossos fihos näo serãopendurados em paus-de-arara:que não sofrerao corn choqueselétricos. afogamento. pontas decigarro ou est'ipro.

h'öontro

A ala iovem

de nossa

ociedade se

encontra

a Discoteca

Salvatti.

revanchista. apesar do r1oSsateridas e nossos mottos

Querernäs Sm 6 cue esecancro social que é a torturaseja extirpado do nosso palsE Para isso6 of eciso que fom:,OS brasiieiros tenhaniconhecimento das aIocidadsquo foram comet idas er'ndo deserivolvimento consegurarica

Toda esta onda,en?retaic'em urn so objetivo. Visa craurn clima Para que 0 povouoeite os novos Contratos opclependéncia do nosso pals rCEEUU 0 goverrio està cr,anOomclimademedoe

; n segurança para quo nào najaçao a estas novas investidasmperialisnio amercano em

,so pals, quo estao sendoitaspeto FMI

E precise quo desdo ja':.os os patriotas fardados ouc esteam alerlas e prOntOS

Para reagir frente a espolacãonternaconal A socedade exigeeformasprotundas. E as torças

ieacionárias cue estao no pacere fora dele precisam recoriheceraue estâo ultrapassadas e quese insistirem em manter seusprivilégios serào as graridesculpados pelo turacäo socialque se avizinha

Nao devemos aceitarchantagern dos deteniore d;poder;temos que continLa,lutando pela Arristia Ampi:Geral e Irrestrita quo liberhmihOes de brasik'ros du

(J3 iTii5(r a

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o novo presidente do Floresta Clube, Benedito Dionisio da Silva,em companhia de sua esposa Celia Regina.

Juvenal Teixeira de Freitas, diretor de comunicaçâo do FlorestaClube,e Tània Monteiro, diretora social.

1 8 4p( -

ST,Ce,A^

1-loresta oe corn novajrOrlC Benedo Doniso daSilva é o novo presidente 0 jan-ar foi na note da ültima quinta-

fe r a, nos salOes de testa do Flo-resta. Presença de grande nü-mero de associados, diretoriasanteriores e autoridades

• 0 diretor de comunica cáosocial do F/ores ta Clube, JuvenalTeixeira de Fre:tas, informandoque 0 carnavaf será super supe?.

Orquestra da Noite Ilustrada"se apresenfando Para o dia 18de abri/ sensacional bai/e de Ale-iota, ao scm do New Bras//ianSuper Star.

• Teixeira de Freitas anun-ciou a composicão da nova di-retoria do Floresta: BeneditoDionisio da Silva, presidenle: Ro-gério Tadeu Moriteiro. vice-pre-sidente: Rubens Luiz Nalir-r, dire-101 administrativo Valentin Lou-rival Rodrigues diretor financei-ro, Tània das Graças Monteiro,diretora social; Nilton ClementeRoseito, diretor esporlivo, Ju-venal Teixeira de Freitas, diretorde cornunicacOes

• Inaugurada em Santa Te-rezinha moderna clinica paraotender nas especia/idades deginecologia, obstetricia, pedia-tria, c/in/ca, cirurgia gera/ e la-horatOrio de análises clinicas.Tra la-se da C/mica Santa Teresaque atenderá 0 pUblico daqueledistrito 24 horas por dia.

* Na direção da clinica dr.lhsan Youssef Simaan, sua es-posa Margareth Vaccari Sirnaan,Moacyr Walter Chiarello e PauloM Ribeiro. Urna boa equipe

• Náo notamos a presençade nenhum dirigente da Itaipu Bi-nacional durante a v/s/ta do pre-sidente da Embratur, Miguel Co-/ass uono. Mu/to fe,o.

• Os loliOes l6i começarn ase preparar para 0 carnaval. Se-rá urn dos melhores. Country,Floresta e Oeste. os trés prin-cipals clubes da cidade, prorne-tern 4 noites de arromba. Whis-cadäo e Sarvalti tambérn entrarnna danca

Fol sexta-feira, na Discoteca Sa/vatli, urn grito de conaval corn o bloco "Nem QiItussa '. Muita fe/ia, pro varuioque na Discoteca Sa/vatti o catná sera dos bons.

* Sergio Silva, gerente da Ii-hal da Madezzatti em Foz dolguaçu, inaugurou idade nova noültimo dia 5. Os cumprirnentos ea surpresa ticou a cargo dos fun-cionários e do vasto rol de ami-gos de Sérgio.

* Ingo Hering, propriefáreodo Mundo dos Esportes, inform aque recebeu corn exciusividadeas farnosas raquetes Donnay,usada pelo cam peão mundial deten/s1 Bjorn Borg. Elas vieram di-retarnente da Zone Franca deManaus. Também no esquemado Mundo dos Esportes, as sa-colas de nylon Donnay e osshorts masculinos Poesi

• Não esuuece' cue o Gres-

ii e o Ipé Clube tambérn pro-moverão 0 carnaval, No Grest apresença do grupo Jet Dancer eno Ipé a "Casa de Força" Umaboa pedida.

- * Francisco Alencar a fa-mi/a curtindo merecidas fériasnas pTa/as catarinenses. 0 retor-no está previsto para a semanaque vem.

• Já de volta, depois de cur-hr uma praia em Camburiü,o dir -genIe da sucursal da TV Tarobâ.Alvir Preissner.

• Carlos Alberto, o Car/acinaugurancio urn Drive-in na Jus-ceilno Kubitschek, proximo ac)Gresfi. NegOcio dos Dons.

* Sàbado, dia 21, sensa-cional grito de carnval no Cen-tro Social Urbano. E para a ga-rotada (e também Os coroas)curtir a vontade.

* Magnifica a recèpçao ate-recida ao presidente da Em-bratur, professor Miguel Colas-suono. De parabéns o Sindicatodos Hole/s e a Prefeitura Mu-nicipal.

* Sempre que havia algumaconstruçâo de muro ou calcadavocé se preocupava para encon-trar mao de obra que executasseurn born serviço. Agora a sua dorde cabeca pode acabar A Em-pregel està fazendo todos Os so'-viços, inclusive firranciando aconstrucao do seu muro e cal-cada. lnformaçOes pelo telefone73-4206 ou na rua Mate Grosso536.

• "SENAC - 35 anos apori-tando caminhos". Corn esramensa gem 0 Servico Naciorialde Aprendiza gem Corn ercial mi-ciou suas at/vidades para o anode 1981 0 Centre de Desen-volvimer,(o Pro fissional de Fozdo /guacu, atentando para 0 apri-morarnento da formação demáo-de-obra, promoverá em bre-ve urn semmnár/o sobre a for-maçáo pro fissional. deslinadoaos empresários do sefor (erciaro da ecornrn,a

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Agricultorescairam no conto daeletrificaçâo rural

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Copel e Prefeituralesam VilaParaguaia

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