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Apostila MBA Disciplina escritorio de processosTRANSCRIPT
MBA Qualidade e Gestão de Processos
Escritório de Processos e Estruturas Organizacionais
Leandro Jesus e Ricardo Ávila
terça-feira, 3 de fevereiro de 2014
MBA Qualidade e Gestão de Processos 1
Objetivos
• Detalhar o que é uma estrutura organizacional orientada por processos
• Discutir os papeis e responsabilidades dentro de uma governança de BPM
• Detalhar perfil, características e atribuições de um Escritório de Processos.
• Demonstrar uma abordagem para estruturação ou evolução de um Escritório de Processos
• Discutir aplicação prática em organizações reais.
Agenda
• Motivação: onde estamos e onde queremos chegar com BPM?
• A evolução das estruturas organizacionais
• Governança na gestão por processos
• Escritório de Processos: perfil, atribuições e características
• Abordagem para estruturação de um Escritório de Processos
• ANEXO - Escritório de Processos vs Escritório de Projetos: sinergias e diferenças
Motivação: onde estamos e onde queremos chegar com BPM?
Resultados obtidos com iniciativas de BPM (Fonte: Elogroup, 2009-2012)
Resultados esperados com iniciativas de BPM (Fonte: Elogroup, 2009-2011)
A Gestão por Processos não vem funcionando como gostaríamos e nós estamos ignorando isto
NAO AGUENTO MAIS...
Falta de foco e alinhamento estratégico
Ênfase excessiva em atividades operacionais (ex: mapeamento de processos)
Poucos resultados concretos gerados e demonstrados para a organização
Alguns trabalhos de BPM começando a ser questionados dentro das organizações (“Para que a área de processos existe?”)
Exemplos de Feedback negativos
• “Agora eu tenho que ter todos os meus fluxos atualizados?”
• “Isso não é prioridade para nós agora”
• “Lá vem a área de processos novamente nos entrevistar”
• “Eu tenho que gerenciar a minha área e ainda ser dono de processo?”
Nossas conclusões...
•“A organização não tem uma cultura favorável a processos!”
•“O grande problema da gestão por processos é a falta de apoio da alta administração!”
Uma conclusão mais provável...
“Enquanto BPM não transformar o negócio, gerando crescimento e lucro, ele NÃO será uma prioridade para a alta administração!”
BPM “PEQUENO”
i) Definição e controle de procedimentos;
ii) Suporte à especificação de requisitos de sistemas.
A organização se transforma e posteriormente utiliza processos para padronizar a nova forma de operar
BPM “GRANDE”
Geração de
crescimento e riqueza
para as organizações,
a partir da entrega de
melhores produtos e
serviços
A organização utiliza
a orientação por
processos para se
transformar
Quem somos nós?
Maturidade das práticas de BPM no Brasil (2009-2013)
- MENOS ESFORÇO + MAIS ESFORÇO
DOCUMENTAÇÃO: Paradigma de descrever Como uma organização
funciona
TRANSFORMAÇÃO E GERAÇÃO DE VALOR
Paradigma de juntar as Pessoas para PROMOVER MELHORIAS E INOVAÇÕES
A mudança de paradigma!
Ganhos com as Melhorias em Processos
Ganhos
IMelhorias Pessoas
Sistemas
Rotina
Regras e
Políticas
Infraestrutura
Tempo
de execução
Confiabilidade
Custos
Satisfação
de Clientes Mitigação de
riscos
Controles
Interfaces
Pensando em onde queremos chegar
O que é ser bem sucedido com
BPM para você?
Quais indicadores você usaria
para demonstrar que seu
Escritório de Processos está
sendo bem sucedido?
A evolução das estruturas organizacionais para gestão
Gestão no Século XX vs Século XXI
“As organizações competem no ambiente do século XXI, e no entanto ainda adotam práticas de gestão do século XX”
Gary Hamel, O Futuro da Administração, 2007
Em que mundo vivíamos há algum tempo?
Em que mundo vivemos hoje?
Em que mundo vivemos hoje?
O que muda para a gestão?
Ambiente Externo
Organizações
22
Antigo paradigma organizacional Novo paradigma organizacional
Ambiente organizacional em que predomina a estabilidade. Competição restrita a poucas grandes organizações capazes de produzir em escala.
Incerteza, Dinamismo e Flexibilidade passam a ser características predominantes. Competição passa a
ser globalizada e mais acirrada,
As principais fontes de vantagem competitiva estão ligadas a fazer mais do mesmo de uma forma melhor (diferenciação) ou mais barata (custo).
As principais fontes de vantagem competitiva estão ligadas a fazer coisas diferentes (inovação), de
forma adaptável (flexibilidade).
Valor criado unilateralmente pela organização, a partir da execução de atividades sequenciais.
Valor co-criado a partir das interações com o cliente. Abordagem “de fora para dentro”, em que a
experiência do cliente ganha importância.
Lógica de especialização e padronização do trabalho, e o aprimoramento contínuo é um diferencial competitivo importante.
Os melhores resultados são obtidos através da delegação de autonomia para empregados cada vez
mais capacitados; e flexibilidade é a chave para se manter competitivo.
Funcionários valorizados por suas habilidades físicas. Atuam como “engrenagens” de uma máquina.
Colaboradores valorizados pelo seu capital intelectual. Ênfase na gestão de conhecimento e
competências.
O que muda para a gestão?
Tipos de estruturas organizacionais tradicionais
• Estrutura Funcional:
– Estruturada por especialização do trabalho
– Permite economias de escala e hierarquia, simplifica a coordenação
– Atrasa a tomada de decisões e o tempo de resposta a mudanças
– Ideal em empresa com poucos produtos
Presidência
Compras Produção Comercial
Tipos de estruturas organizacionais tradicionais
• Estrutura Divisional
– Estrutura segmentada, usualmente recortada por produtos, geografias,
clientes
– Descentraliza a tomada de decisão
– Custos mais elevados do que estrutura funcional, maior dificuldade de
coordenação
Presidência
Divisão A
Compras Produção Comercial
Divisão B
Compras Produção Cmercial
Tipos de estruturas organizacionais tradicionais
• Estrutura Matricial (Projetos):
– Estruturada a partir de dois eixos
– Permite compartilhamento flexível dos recursos
– Pode gerar dupla subordinação e conflito de interesses
Presidência
Projeto A
Projeto B
Compras Produção Comercial
Estrutura com orientação por processos
Fonte: BPM CBOK, 2009
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Organizações orientadas por processos (1)
• A introdução de técnicas de BPM muda a forma como os executivos pensam e estruturam suas instituições
• A mudança organizacional pode incluir alterações na estrutura organizacional, lógica de avaliação do desempenho, papéis e responsabilidades, valores e cultura
Organizações orientadas por processos: Instituições que são estruturadas, organizadas, gerenciadas e mensuradas a partir de seus processos de negócio primários (BPM CBOKTM)
Organizações orientadas por processos (2)
• É importante notar que em uma organização orientada a processos não significa que os processos constituam a única dimensão de gerenciamento, medição de desempenho ou estrutura organizacional. – Medições de desempenho financeiras, de mercado e outras,
permanecem importantes, assim como habilidades funcionais e de produto.
• Algumas organizações podem nivelar estruturas híbridas, que incluem uma dimensão de processo, combinada com dimensões funcional, de produto, de mercado ou geográfica. Outras podem dar um salto mais agressivo, se estruturando quase completamente em torno de seus processos
Migração para estrutura orientada por processos
Fonte: BPM CBOK, 2013
29
Papéis na orientação por processos
• A orientação por processos requer novos papéis, dentre os quais se destacam: – Dono de Processos
– Guardião de Processos
– Analista de Processos
– Designer de Processos
– Arquiteto de Processos
– Representante Funcional
– Analista de Negócio
– Especialista
– Patrocinador
– Tecnológos
O conceito de Dono de Processo
• Pessoa ou grupo de pessoas com a responsabilidade e prestação de contas pelo desenho, execução e desempenho de um ou mais processos de negócio.
• Pode ser uma responsabilidade em tempo integral ou parcial
• Podem ter autoridade direta ou indireta sobre a estratégia, orçamentos e recursos.
• Seu escopo de responsabilidade pode variar.
• Podem estar associados aos processos ponta a ponta ou aos processos de suporte / gerenciais
• Seja qual for o título, autoridade ou escopo, todos os donos de processos compartilham uma responsabilidade única de prestação de contas para o processo de negócio.
Governança e o processo da gestão por processos
Governança de BPM
• A Governança de BPM diz respeito à definição de diretrizes e regras para a condução das ações de BPM, e à conseqüente determinação das responsabilidades e autoridades pelas ações, dentro de uma organização.
• Deve adicionar uma visão orientada por processos à estrutura já existente, assegurando uma maior capacidade de atender as necessidades dos clientes, porém, sem tornar essa estrutura mais complexa e com redundância de atribuições.
• O modelo de governança adotado deve estar alinhado com a estratégia de adoção da gestão por processos, contribuindo para gerar valor efetivamente.
A Governança é o que move o funcionamento do “processo da gestão por
processos”. Envolve pensar:
Quem faz o quê (papéis e responsabilidades e impactos na estrutura)
Padrões para as atividades e tarefas da gestão por processos
Controles para a gestão por processos
Objetivos, metas e indicadores
Estrutura de avaliação e recompensa dos envolvidos
Governança de BPM
Processo da Gestão por Processos
35
Ações Corretivas,
Preventivas e de
Melhoria Contínua
Controles
(Riscos)
Treinamentos
e Capacitações
(RH)
Sistemas
(TI)
Políticas e
Padrões
(Conformidade)
Estrutura
Organizacional
Medições e
Ocorrências
Atualizar
ARQUITETURA e
METAS de Processos
Prospectar IDEIAS e
DEMANDAS de
Transformação
ELABORAR
PORTFÓLIO de
Projetos de
Transformação
MONITORAR
PORTFÓLIO de
Projetos de
Transformação
Disseminar
CULTURA e
RESULTADOS
de BPM
PROCESSOS EM AÇÃO
Ideias e Demandas de
Transformação Projetos Priorizados Ganhos
com Projetos
Gerir P
RO
JET
O e
MU
DA
NÇ
A
Transform
ação
Organizac
ional
Metas
desdobradas
Gestão do Dia a Dia Execução de Projetos de Transformação
Desdobramento da Estratégia para Processos
ESTRATÉGIA CORPORATIVA
Plano
Estratégico
Ganho
Consolidado do
Portfólio
GOVERNANÇA
&
MATURIDADE
Melhor
ia
Contín
ua MONITORAR Desempenho,
Riscos e Conformidade
Realizar ANÁLISE CRÍTICA
dos Processos
Construir
VISÃO DE FUTURO
ENTENDER e ANALISAR
Processos
Conceber SOLUÇÕES e
REDESENHAR Processos
ATIVAR Processos e Realizar
OPERAÇÃO ASSISTIDA
Desenvolver
ORGANIZAÇÃO
Desenvolver e
Adquirir
TECNOLOGIA
Executar PLANO DE AÇÃO
e PADRONIZAR
Tempo
Desempenho
Tempo
Desempenho
Possível Estrutura de Papéis para Governança
37
Alta Administração
• Desdobrar a estratégia do negócio e definir metas para os diversos processos da Arquitetura de Processos;
• Direcionar, resolver conflitos e validar a priorização dos projetos de transformação;
• Patrocinar de forma ativa os projetos de transformação, dando diretrizes para sua realização, priorizando as melhorias a serem realizadas e cobrando efetivamente a implantação dos planos de ação;
• Patrocinar de forma ativa a gestão do dia a dia, participando das reuniões de análise crítica e efetivamente utilizando esses fóruns para tomar decisões;
• Acompanhar os resultados gerados com projetos de transformação e gestão do dia a dia, e usá-los como insumo para a revisão da estratégia.
Gestores
• Uma governança simples e pragmática começa com a desmistificação do papel do dono de processo.
• Recomendamos entender quais processos são de fato interfuncionais e demandam o estabelecimento de metas e estruturas compartilhadas para gestão
“Dono de Processo” com alinhamento funcional
Fonte: BPM CBOK, 2013
“Dono de Processo” sem alinhamento funcional
Fonte: BPM CBOK, 2013
Gestores
• Pactuar metas com a Alta Administração
• Gerar ideias e demandas para projetos de transformação e gestão do dia a dia
• Definir visão de futuro dos projetos transformação
• Validar soluções de melhoria propostas e acompanhar status da implementação
• Analisar o desempenho, riscos e conformidade dos processos na gestão do dia a dia, buscando garantir o alcance das metas
• Propor sugestões para a melhoria contínua ou a correção de desvios na execução dos processos no dia a dia;
• Profissional dedicado, parcial ou integralmente, a cuidar efetivamente da melhoria e da sustentação do desempenho de processos, suportando os gestores.
• Poucos e qualificados.
• Outros nomes possíveis: Ponto Focal, Consultor Interno, Facilitador, Agente de Mudança.
• Acreditamos que esse é o papel que efetivamente precisa ser formalizado para suportar a gestão orientada por processos
Guardião de Processos
Guardião de Processos
• Liderar projetos de transformação com os gestores e os executores do negócio;
• Analisar, propor soluções e gerir a implementação de melhorias nos processos;
• Estimar e apurar os ganhos a serem obtidos com uma transformação;
• Monitorar o desempenho, riscos e conformidade no dia a dia, reportando-se aos gestores;
• Propor sugestões para a melhoria contínua ou a correção de desvios na execução dos processos no dia a dia;
• Manter a estrutura de padronização associada aos processos.
Síntese da Divisão de Responsabilidades
Alta Administração Gestores Executores Guardião do Processo Escritório de Processos
De
sdo
bra
me
nto
da
Estr
até
gia
par
a
Pro
cess
os
- Desdobrar a estratégia e
definir metas para os
diversos processos da
Arquitetura
- Direcionar, resolver
conflitos e validar a
priorização dos projetos de
transformação
- Gerar ideias e demandas
para projetos de
transformação e gestão do
dia a dia
- Pactuar metas para os processos
com a Alta Administração
- Gerar ideias e demandas para
projetos de transformação e
gestão do dia a dia
- Apoiar na elaboração do
portfolio de projetos de
transformação
- Atualizar a Arquitetura de
Processos
- Elaborar e gerenciar o portfólio dos
projetos de transformação
- Disseminar a cultura e resultados
de BPM na organização, além de
capacitar gestores e guardiões
- Patrocinar de forma ativa os
projetos de transformação,
definido diretrizes para sua
realização, e priorizando as
soluções a serem
implementadas
- Definir visão de futuro para o
projeto de transformação
- Validar análise e soluções de
melhoria propostas
- Acompanhar status e resultados
da implementação
- Participar do
entendimento, análise e
concepção de soluções
para os novos processos
- Realizar ações de
implementação de
melhorias
- Liderar a execução dos projetos
de transformação
- Analisar, propor soluções e gerir
a implementação de melhorias
- Estimar e apurar ganhos com a
transformação
- Prover consultoria interna aos
guardiões na condução e gestão dos
projetos de transformação
- Manter padrões para execução de
projetos de transformação
Exe
cuçã
o d
e P
roje
tos
de
Tra
nsf
orm
ação
- Patrocinar de forma ativa a
gestão do dia a dia,
participando das reuniões de
análise crítica e
efetivamente utilizando
esses fóruns para tomar
decisões
- Analisar o desempenho, riscos e
conformidade no dia a dia
- Propor sugestões para a
melhoria contínua ou correção de
desvios na execução dos
processos
- Validar planos de ação e
alterações na padronização
- Propor sugestões para a
melhoria contínua ou
correção de desvios na
execução dos processos
- Executar planos de ação
- Monitorar desempenho, riscos e
conformidade no dia a dia,
reportando-se para os gestores
- Propor sugestões para a
melhoria contínua ou correção de
desvios na execução dos
processos
- Manter a estrutura de
padronização
Ge
stão
do
Dia
a D
ia
- Prover consultoria interna aos
guardiões no monitoramento,e
reporte, reuniões de análise crítica
e ações de padronização
- Manter padrões para gestão do dia
a dia
Matriz RACI – definição dos limites de atuação na Governança
46
Serv
iços
pre
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os p
elo
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ATÉG
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OJE
TOIM
PLA
NTA
ÇÃO
CON
TRO
LE
Priorização dos projetos de BPM
Modelagem de processos
Análise e proposição de
melhorias
Capacitação nos novos processos
Elaboração de manuais e
procedimentos
Monitoração de indicadores de desempenho
Diretoria Executiva
Construção e atualização da cadeia de valor
Auditorias de conformidade dos
processos
A
Áreas de Negócio
TI RH QualidadeEscritório
de Processos
R
A R
A C R
A C R
I R C
I I R
I I R C
A R C
Exercício: preenchendo uma matriz RACI
Serv
iço
s p
rest
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ritó
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de
pro
cess
os
ESTR
ATÉ
GIA
PR
OJE
TOIM
PLA
NTA
ÇÃ
O
CO
NTR
OLE
Priorização dos projetos de BPM
Modelagem de processos
Análise e proposição de
melhorias
Capacitação nos novos processos
Elaboração de manuais e
procedimentos
Monitoração de indicadores de desempenho
Diretoria Executiva
Construção e atualização da cadeia de valor
Auditorias de conformidade dos
processos
Áreas de Negócio
Automação da execução dos
processos
Questões para discussão
1. Qual o grau de centralização das atividades? E das aprovações?
2. Existem lacunas, ou seja, atividades hoje não realizadas ou sem um responsável previamente definido? – Como a empresa pretende incorporá-las no futuro?
– Qual a trajetória de evolução desejada para os serviços de BPM?
3. Existem sobreposições, ou seja, atividades com mais de um responsável (p.ex. áreas distintas executando iniciativas de modelagem em separado)?
4. Qual o grau de atividades delegada a terceiros? Isso é desejado?
Escritório de Processos: perfil, atribuições e características
O papel do Escritório de Processos
É um prestador de serviços interno que suporta a gestão por processos.
Vem sendo adotado por muitas organizações com objetivo de
institucionalizar a prática de promover a transformação nas rotinas de
trabalho, de forma sustentável, tornando isso parte do cotidiano das tarefas
e, ainda, da cultura da organização.
Deve ser capaz de perenizar ao longo dos anos os ganhos gerados através da
melhoria e inovação dos processos. É, portanto, o motor que deve preparar
a organização para aumentar sua capacidade de promover transformações.
50
As várias nomenclaturas
• Escritório de Processos
• Centro de Excelência (CoE) em BPM
• Escritório de Gestão de Processos (BPM Office)
• Grupo de BPM
• Área de Processos
• Outros
Grandes atribuições de um Escritório de Processos
Mantenedor de Padrões:
Garante que a metodologia e padrões do “processo da gestão por processos”
são seguidos por toda a organização
Provedor de Conhecimento :
Garante a disseminação de conhecimento e melhores práticas, capacita e dá
coaching, fomentando uma cultura de processos dentro da organização
Consultoria Interna:
Auxilia a execução das atividades de melhoria/inovação e do gerenciamento do
dia-a-dia dos processos.
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Algumas atribuições típicas
• Guardião das metodologias de gestão de processos (padrões, regras, medidas de desempenho etc..)
• Gerenciamento do ciclo de vida dos processos (modelagem, análise, proposição e implantação de melhorias, avaliação dos resultados)
• Treinamento e desenvolvimento de pessoal nas melhores práticas de gestão de processos
• Consolidação dos registros, documentações, avaliação de melhores práticas e difusão de aprendizados
• Apoio ao gestores dos processos no acompanhamento e avaliação do processo
• Realizar a interlocução entre os gestores de processos e a alta administração
Atribuições do BPM Group (Harmon, 2007)
• Criar e manter a arquitetura de processos da organização
• Identificar, priorizar e definir escopo dos projetos de melhoria de processos
• Ajudar a criar, manter e gerenciar o sistema de medição de desempenho dos processos
• Apoiar os Gestores de Processos
• Recrutar, treinar e gerenciar profissionais de processos
• Gerenciar estrutura de documentação de risco/compliance
Escritório de Processos como um prestador de serviços interno (Rosemann, 2008)
Capacidade
de Entrega
Escritório de Processos - benefícios
Pesquisas no exterior mostram que,
dentre as grandes empresas
internacionais, parcela pequena não
possui Escritório de Processos ou Centro
de Excelência em BPM (cerca de 20%).
Fonte: BPTrends.
Pesquisas apontam que as empresas que
mantêm Escritórios de Processos
conseguem um retorno sobre
investimento (ROI) maior em seus
projetos de BPM.
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10 erros a serem evitados na criação de um Centro de Excelência
1. Falha em estabelecer autoridade e governança
2. Falha em definir um papel e missão do CoE (consultivo, normatizador etc.)
3. Falta de alinhamento com o negócio
4. Ignorar a cultura da organização
5. Papéis e responsabilidades confusos dentro da equipe do CoE
6. Perfis, qualificação e quantidade de RH não apropriados
7. Comunicações inadequadas do CoE com a organização
8. Falha em promover melhores práticas e procedimentos
9. Falta de ferramental tecnológico padronizado
10. Falta de processo para tratar exceções / emergências
Geigeret al, 2006
Abordagem para estruturação de um Escritório de Processos
1. Diagnóstico da Maturidade
de BPM
2. Definição de Missão e Atribuições
3. Definição dos Serviços e
Rotinas
4. Definição de Métodos, Padrões e
Ferramentas
5. Definição de Recursos
6. Plano de Ativação e Evolução
Abordagem para estruturação de um escritório ELO Group
1. Diagnóstico da Maturidade
de BPM
2. Definição de Missão e Atribuições
3. Definição dos Serviços e
Rotinas
4. Definição de Métodos, Padrões e
Ferramentas
5. Definição de Recursos
6. Plano de Ativação e Evolução
1. Diagnóstico da Maturidade de BPM
Maturidade de BPM
Projetos de Transformação
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Definição do escopo do
projeto
Não há definição de escopo para os
projetos de transformação.
O escopo do projeto de
transformação é uma unidade
organizacional ou sistema de
informação.
O escopo do projeto de
transformação é um processo ponta
a ponta da organização.
O escopo do projeto de
transformação inclui o processo do
cliente.
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Estimativa e apuração de
ganhos
Ganhos não são calculados e
demonstrados no projeto.
Ganhos são identificados
qualitativamente como
consequência do projeto.
Ganhos são estimados a priori e
definidos como o propósito do
projeto.
Ganhos são apurados e
disseminados como evidência do
sucesso do projeto.
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Geração de ideias de
melhoria
Não existe abordagem estruturada
de geração de ideias de melhorias.
A abordagem de geração de ideias
envolve melhorias operacionais no
fluxo de trabalho e automações nos
sistemas de informação.
A abordagem de geração de ideias
de melhorias envolve alterações nas
regras e políticas, estrutura
organizacional e alocação /
desenvolvimento de pessoas.
A abordagem de geração de ideias
envolve inovações na jornada e
experiência do cliente com o
processo.
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Gestão da mudança na
implementação do
processo
A implementação do novo processo
não é gerenciada no projeto.
A gestão da mudança é baseada
em reuniões periódicas com foco
em controlar cronograma e planos
de ação para implementação do
novo processo.
A gestão da mudança envolve a
mobilização dos envolvidos para
construir e operar o novo processo,
fazendo com que se sintam
responsáveis por conceber um
legado a ser utilizado pelos
próximos anos.
A gestão da mudança envolve a
preparação de gestores para
sustentar o novo processo, a partir
de capacitação e operação
assistida na gestão do dia a dia.
Gestão do Dia a Dia
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Padronização dos
processos
Não existem padrões associados
aos processos da organização e/ou
os mesmos estão sempre
desatualizados.
Os padrões (fluxos, normativos,
procedimentos, políticas)
associados aos processos não
estão atualizados na maior parte do
tempo, sendo revisado de forma
reativa a partir de uma solicitação
ou demanda formal.
Os padrões associados aos
processos são atualizados de forma
sistemática a partir de prazos ou
regras pré definidas (por exemplo,
auditoria, desenvolvimento de
sistemas, etc.).
Os padrões associados aos
processos estão sempre
atualizados, sendo usualmente
consultados por executores,
gestores e unidades de interface.
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Definição do escopo dos
indicadores de
desempenho
Não existe a prática de gestão a
partir de indicadores na
organização.
Indicadores monitoram o
atingimento de metas funcionais de
uma unidade organizacional na
realização de suas atribuições.
Indicadores monitoram o
atingimento de metas
compartilhadas entre unidades
funcionais que executam o mesmo
processo.
Indicadores monitoram o
atingimento de metas que
materializam as necessidades e
expectativas dos clientes.
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Condução de reuniões
para gestão do dia a dia
A organização não sistematizou
reuniões periódicas de gestão do
dia a dia.
A organização sistematiza reuniões
nas unidades com foco em
conformidade da execução e
controle de desvios do
desempenho.
A organização sistematiza reuniões
nas unidades com foco na melhoria
contínua do desempenho,
despertando uma consciência para
orientação por processos.
Além das reuniões nas unidades, a
organização sistematiza reuniões
táticas de gestão para cada
processo ponta a ponta, visando a
aprimorar sua tomada de decisão.
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Conformidade e auditoria
de processos
Não existe sistemática para
assegurar a conformidade dos
processos executados em relação
aos padrões, regulamentos e
legislações
A conformidade dos processos com
os padrões, regulamentos e
legislação é verificada e cobrada de
forma sistemática pelos gestores
funcionais e guardiões do
processso.
Os processos de negócio passam
por auditorias internas e/ou
externas formais. As não
conformidades identificadas são
devidamente tratadas ao longo da
gestão do dia a dia.
Os processos de negócio tem seus
controles e riscos analisados de
forma integrada a abordagem de
gestão de processos. As
deficiências de controle e riscos
são monitoradas e devidamente
tratadas ao longo da gestão do dia
a dia.
Desdobramento da Estratégia Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Utilização da cadeia de
valor / arquitetura de
processos
Ná há uma cadeia de valor /
arquitetura de processos na
organização.
A cadeia de valor / arquitetura de
processos é conhecida apenas pela
unidade de processos.
A cadeia de valor é amplamente
difundida na organização.
A cadeia de valor é utilizada por
outras iniciativas de gestão (por
exemplo, estratégia, auditoria,
recursos humanos, etc.).
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Desdobramento da
estratégia para
metas funcionais e de
processos
Não há ligação entre as diretrizes
estratégicas e a Gestão por
Processos na organização. A
priorização da estratégia não
considera o impacto em processos.
Desdobramento da estratégia para
processos é realizado de forma
tácita (a ligação entre estratégia e
processos existe na cabeça de
alguns interlocutores, porém não
está formalizada).
Desdobramento da estratégia é
formalizado a partir de metas de
processo.
Desempenho dos processos
influenciam a construção da
estratégia, ajudando a definir
prioridades de atuação a partir do
entendimento das necessidades
dos clientes.
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Construção de um portfólio
de Projetos de
Transformação
Não existem projetos de
transformação na organização (ou
existem de maneira informal e
pontual).
Projetos de transformação são
solicitados e priorizados de forma
desestruturada a qualquer
momento, sem que haja
alinhamento com o ciclo da
estratégia.
Projetos de transformação são
solicitados de forma estruturada e
priorizadas a partir das metas
desdobradas do plano estratégico e
da definição do orçamento.
Projetos de transformação estão
integrados com o portfólio
corporativo e a abordagem de
gestão de projetos.
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Estímulo às
pessoas para
implantar a estratégia
As pessoas não adotam práticas de
gestão por processos, pois não são
motivadas e nem cobradas por isso.
Pessoas adotam práticas de gestão
por processos por obrigação
institucional.
Mecanismo não financeiros,
alinhados à estratégia de RH, são
definidos para estimular as pessoas
a adotar a Gestão por Processos e
atingir as metas desdobradas da
estratégia.
Mecanismo financeiros, alinhados à
estratégia de RH, são definidos para
estimular as pessoas a adotar a
Gestão por Processos e atingir as
metas desdobradas da estratégia.
Governança
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Patrocinador da Gestão por
Processos
Não existe a figura de um
patrocinador que enxerga a
importância da Gestão por
Processos como disciplina de
gestão.
A alta administração patrocina de
forma tímida a adoção da Gestão
por Processos, aprovando a
realização de Projetos de
Transformação e estimulando a
realização de reuniões de gestão do
dia a dia.
A alta administração patrocina de
forma ativa os Projetos de
Transformação, dando diretrizes
para sua realização, priorizando as
melhorias a serem realizadas e
cobrando efetivamente a
implantação dos planos de ação.
A alta administração patrocina de
forma ativa da gestão do dia a dia,
definido as metas para os
processos a partir da estratégia,
participando das reuniões de
análise crítica e efetivamente
utilizando estes fóruns para tomar
decisões.
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Guardião de Processos
Não há suporte formal na
organização para a gestão do dia a
dia segundo a visão de processos.
Os projetos de transformação e
dinâmicas de gestão do dia a dia
são fortemente executadas pela
unidade de processos com apoio de
algum ponto focal de contato
responsável pelo agendamento de
reuniões. Não existe ainda um
guardião de processo formalizado.
O guardião de processos é treinado
pela unidade de processos e
legitimado para liderar os projetos
de transformação. Este guardião
apoia na construção de futuro,
análise de processos, preparação
de planos de ação, gestão da
mudança e implantação de novos
processos.
O guardião de processos é treinado
pela unidade de processos e
legitimado para suportar a dinâmica
de gestão do dia a dia. Este
guardião apoia a coleta de
informações, media reuniões e
acompanha planos de ação,
trazendo sempre a consciência da
orientação a processos.
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Consciência dos Gestores
Funcionais
A organização tem uma gestão
funcional em que não há
consciência da importância de
processos.
Os gestores da organização usam a
Gestão por Processos para
padronização de atividades. Ao
longo do dia a dia, diversas
decisões são tomadas e
posteriormente a Gestão por
Processos atualiza normativos e
procedimentos para institucionalizar
a mudança na organização.
Os gestores da organização veem
adicionalmente na Gestão por
Processos uma melhor forma de
analisar problemas e construir
melhorias.
Gestores realmente acreditam que
a Gestão por Processos é um
instrumento para melhorar os
processos da organização e
entregar melhores produtos e
serviços para seus clientes.
Os gestores da organização veem a
Gestão por Processos como a
melhor forma de gerir.
Os conceitos e práticas de Gestão
por Processos foram incorporados
organicamente no dia a dia da
organização e se tornaram uma
melhor forma de se fazer gestão.
Resultados do Diagnóstico de Maturidade - Exemplo
Resultados do Diagnóstico de Maturidade - Exemplo
• Não existe hoje uma estratégia para atuação da gestão por processos na organização.
• A Cadeia de Valor atual da organização é “funcional”, não reflete a estratégia nem é reconhecida por todos os colaboradores como um instrumento de gestão.
• A cultura de processos não é disseminada na organização. Por vezes as pessoas não entendem o que significa ser um “dono de processo” e quais suas responsabilidades usuais.
• Os indicadores existentes na empresa são funcionais, não refletem processos ponta-a-ponta.
• Não há práticas de auditoria de processos.
• Existem reuniões de análise crítica de processos, porém não são estruturadas e não ocorrem para todos os processos.
Os projetos de processos têm hoje forte ênfase no mapeamento e atualização. Não há foco em agregar valor com projetos de melhoria.
Não há definição de ganhos esperados com um projeto de processos.
Desenhos TO BE muitas vezes não são implementados de forma correta e ficam rapidamente desatualizados. O mapeamento e melhoria de processos fica como responsabilidade exclusiva do Escritório. Os Guardiões de Processos não se envolvem de forma adequada.
• A Alta administração não suporta efetivamente as ações de processos
• A figura de Guardião ainda não está disseminada. Poderiam existir mecanismos para estimular colaboradores a atuar como Guardiões e recompensá-los pela sua atuação.
1. Diagnóstico da Maturidade
de BPM
2. Definição de Missão e Atribuições
3. Definição dos Serviços e
Rotinas
4. Definição de Métodos, Padrões e
Ferramentas
5. Definição de Recursos
6. Plano de Ativação e Evolução
2. Definição de Missão e Atribuições
Quando você terá sido bem sucedido com BPM?
• Quando mapear todos os processos da empresa?
• Quando demonstrar uma redução de custos operacionais de
50%?
• Quando melhorar a qualidade de vida dos cidadãos que utilizam
seus serviços?
• Outro?
Definição de Metas de Curto e Longo Prazo
70
Onde nas organizações está posicionado o grupo de BPM?
34%
1%
19%14%
0%
8%
6%
18%
Nós não temos um grupo formal de BPM
Nosso grupo de BPM está dentro de Finanças
Nosso grupo de BPM está no nível de diretoria ou departamento
Nosso grupo de BPM está dentro da TI
Nosso grupo de BPM está dentro do RH ou Treinamento
Outros
Nosso grupo de BPM está dentro do Controle de Qualidade
Nosso grupo de BPM está no nível executivo
Fonte: The State of Business Process Management, 2006
Posicionamento do Escritório
72
A localização ideal para
um Escritório é
simplesmente aquela que
permite um bom trabalho
de forma a atingir as
metas definidas
E.P.
Ao pensar em onde posicionar um Escritório, pergunte-se:
Você terá o patrocínio devido sempre que necessário?
Existirá a ambição necessária?
Você terá recursos suficientes para desempenhar suas atividades?
Haverá resistências já conhecidas?
73
Custeio e posicionamento frente às demandas
E.P.
• Escritório tem custo fixo para a organização? Custo é rateado pelas
áreas (por solicitação)?
• Quais as demandas prioritárias entre as áreas? Devem existir níveis de
serviço diferenciados?
$ $ $
3. Definição dos Serviços e Rotinas
1. Diagnóstico da Maturidade
de BPM
2. Definição de Missão e Atribuições
3. Definição dos Serviços e
Rotinas
4. Definição de Métodos, Padrões e
Ferramentas
5. Definição de Recursos
6. Plano de Ativação e Evolução
Possíveis serviços de um Escritório
76
Gestão do dia-a-dia Projetos
Rotina
Sob Demanda
• Mapeamento
• Melhoria de processos
• Desenho de novos processos
• Especificação de Regras/Requisitos
• Automação de processos BPMS
• Implementação
• Apoio à medição de indicadores
• Padronização e Melhoria Contínua
• Verificação de Conformidade e Certificação
• Apoio a Riscos e Controles
• Treinamentos
Exemplos de rotinas de gestão e suporte
Desdobramento da Estratégia
Suporte do Escritório de Processos
• Administrar métodos e ferramentas de BPM
• Administrar papéis e responsabilidades em BPM
• Administrar recursos humanos de BPM
• Desdobrar metas para processos
• Definir prioridades de atuação
• Gerir portfólio projetos
Qual papel esperado para o Escritório em cada serviço?
78
Definir regras/
treinar
Acompanhar/
Facilitar
Executar
junto
Gestão do dia-a-dia
Demandas de Projetos
Matriz RACI “Futura”
79
Serv
iços
pre
stad
os p
elo
escr
itór
io d
e pr
oces
sos
ESTR
ATÉG
IAPR
OJE
TOIM
PLA
NTA
ÇÃO
CON
TRO
LE
Priorização dos projetos de BPM
Modelagem de processos
Análise e proposição de
melhorias
Capacitação nos novos processos
Elaboração de manuais e
procedimentos
Monitoração de indicadores de desempenho
Diretoria Executiva
Construção e atualização da cadeia de valor
Auditorias de conformidade dos
processos
A
Áreas de Negócio
TI RH QualidadeEscritório
de Processos
R
A R
A C R
A C R
I R C
I I R
I I R C
A R C
Detalhamento dos Processos da Gestão por Processos
80
4. Definição de Métodos, Padrões e Ferramentas
1. Diagnóstico da Maturidade
de BPM
2. Definição de Missão e Atribuições
3. Definição dos Serviços e
Rotinas
4. Definição de Métodos, Padrões e
Ferramentas
5. Definição de Recursos
6. Plano de Ativação e Evolução
Definição de Padrões e Templates para BPM
82
5. Definição de Recursos
1. Diagnóstico da Maturidade
de BPM
2. Definição de Missão e Atribuições
3. Definição dos Serviços e
Rotinas
4. Definição de Métodos, Padrões e
Ferramentas
5. Definição de Recursos
6. Plano de Ativação e Evolução
Definindo a equipe em função dos limites de atuação do Escritório
Instrutor Arquiteto de
Processo Modelador/
Administrador Auditor de Processo
Gestão do e Suporte
Projetos
Gerente de Projeto BPM
Analista de Processo
Chefe do Escritório de
Processos
Fonte: Adaptado de Jeston e Nelis, 2008
84
Papéis e responsabilidades
• Dia-a-Dia - Recursos Dedicados:
– Não devem ser envolvidos diretamente nos projetos da organização. Oferecem consultoria, coaching, treinamento e garantia de qualidade para outros implementarem os projetos de BPM. Também monitoram e documentam lições aprendidas, desempenho dos projetos de BPM e governança dos processos
• Projetos - Pool de Recursos Compartilhados:
– É um pool de recursos para ser utilizado tanto pelos projetos quanto pelas áreas de negócio. O Gerente do Escritório, em conjunto com as áreas de negócio, aloca esses recursos da maneira apropriada.
Papéis e Responsabilidades – Dia a Dia e Suporte
1. Consultor de BPM – Especialista que discute com as áreas de negócio as possibilidades de melhoria nos
processos.
2. Arquiteto de Processos: – Garante que a arquitetura de processos está atualizada e sendo seguida.
3. Coach/Quality Assurance: – Provê coaching para a equipe dos projetos de BPM. Não executam o trabalho em si,
apenas direcionam. Também fazem o controle da qualidade dos projetos
4. Instrutor: – Provê treinamentos em processos para a organização
5. Modelador/Administrador: – Revê os modelos de processos, garantindo que os padrões estão sendo seguidos.
Administra o repositório de processos (base de dados).
Papéis e responsabilidades – Projetos
1. Gerentes de Projeto de BPM
– Responsáveis por toda a gestão rotineira dos projetos de BPM
2. Business Improvement Advisors:
– Identificam, de dentro do negócio, áreas / oportunidades para melhoria.
– Discutem e facilitam a implantação de novas idéias, diminuindo a resistência à mudança
– Desenvolvem business cases e análises de impacto no negócio
3. Analistas de Processo:
– Modelam e documentam os processos (As Is e To Be)
– Levantam métricas e calculam custos dos processos
– Avaliam competências das pessoas envolvidas nos processos
– Avaliam o desempenho dos processos
Pensando a distribuição de tarefas em um Escritório
Escritório deProcessos
Gerente do Escritório
Analista de Processo
Auditor de Processo
Gestor da base ARIS
Henrique
João
Paula
José
Fernanda
Pedro
Responsável pelos projetos deBPM, incluindo a modelagem
e melhoria de processos
Responsável pela verificaçãoperiódica de conformidade dos
processos e manutençãodos métodos de modelagem
Responsável pela adminstraçãoda base de dados, geração derelatórios e publicação WEB
Definindo as competências da equipe
Item
Gerente do
Escritório
Analista
de
Processo
Auditor de
Processo
Gestor da
base ARIS
Ferramenta ARIS Toolset
Técnicas de modelagem de processos
Métodos de melhoria de processos
Gestão da Qualidade (ISO9001, PNQ)
Definição de Indicadores de Desempenho (BSC)
Publicação web
SAP
Capacidade de condução de entrevistas
Facilidade para trabalho em equipe
Papéis
6. Plano de Ativação e Evolução
1. Diagnóstico da Maturidade
de BPM
2. Definição de Missão e Atribuições
3. Definição dos Serviços e
Rotinas
4. Definição de Métodos, Padrões e
Ferramentas
5. Definição de Recursos
6. Plano de Ativação e Evolução
Responsável EnvolvidosInício
Previsto
Término
Previsto
Início
Real
Término
RealOperação Assistida
2. Etapa
2.1 Ação
Ação2.2
1.2 Ação
1.1 Ação
MELHORIA 1 Observações
1. Etapa
PLANO DE IMPLEMENTAÇÃOData de atualização:
21/02/2010
Plano de implantação
Etapas das ações de
melhoria (Como) Responsável pela
ação / etapa (Quem)
Prazo
(Quando)
Ações de melhoria
do processo (O que)
9
1
Trajetória de evolução do papel do Escritório
Na medida em que o nível de
maturidade em gestão por processos
aumente, as unidades de negócio
terão desenvolvido competências
para se encarregar da melhoria e do
gerenciamento do dia-a-dia dos
processos com menor suporte do
Escritório de Processos.
92
Evolução do papel do Escritório
Cenário 1:
• Escritório centraliza as ações de BPM
• Equipe de Analistas de Processo generalista
Cenário 2:
• Escritório centraliza as ações de BPM
• Equipe de Analistas de Processo distribuída por “cliente”
Cenário 3:
• Escritório orienta e define os padróes
• Guardiões surgindo em cada área, respondendo aos gestores funcionais (alocação parcial)
Cenário 4:
• Escritório orienta e define os padróes
• Guardiões para cada Processo, com alocação integral
93
+
Centralizado
+
Descentralizado
Cultura de processos disseminada na
empresa
Comunicação e marketing de BPM
Alinhamento Planejamento
Estratégico
Plano Anual BPM
Reporte de Resultados BPM
2012 2014 2015 2013
Análise e Melhoria de Processos
Apoio à implantação de processos
Consolidação de Indicadores
Auditoria de Processos
Treinamento
Roadmap de Evolução –exemplo
Administração ferramenta
Rotinas e Padrões
Análise Crítica Maturidade
SETUP
Automação de Processos
Manutenção de padrões
Pensando um Escritório moderno
Um Escritório de Processos moderno deve:
– Focar em transformar a organização e quantificar o valor gerado pelas
iniciativas de melhoria e inovação de processos, ao invés de apenas
modelar.
– Dar ênfase na mudança de comportamento e no maior engajamento das
pessoas para a transformação
– Amadurecer seus próprios métodos de trabalho, pensando o “processo de
gestão por processos” de forma integrada a outras “áreas” da gestão da
empresa
95
Faz sentido pensarmos num Escritório integrado de Gestão?
Mensagem Final
96
Comece o quanto antes a gerar e demonstrar
valor com o Escritório de Processos!
Caso contrário, isso tudo NÃO vai funcionar!
Trabalho da Disciplina Concepção de um Escritório de Processos
1. Introdução – Descrição da empresa
– Organograma
– Histórico das iniciativas de BPM (status, andamento, responsáveis etc.)
2. Estruturação do Escritório – Análise da maturidade de BPM da organização
– Definição de Missão e Metas
– Posição dentro do organograma
– Atribuições (matriz RACI com responsabilidades)
– Quantidade de recursos (dedicados/compartilhados)
– Divisão de tarefas dentro da equipe do Escritório
QUESTÕES?
ANEXO
Projetos vs Processos
Gestão de processos e Gestão de projetos... são 2 metodologias de gestão que possuem pontos em comum
Mas...não há consenso quanto à convergência entre as metodologias
E...em geral, os atores organizacionais responsáveis por cada metodologia não se falam
Profissionais de BPM lidam com projetos de BPM e se preocupam cada vez mais com o sucesso destes projetos
Profissionais PMP lidam com processos de gerenciamento de projetos e também se preocupam com o sucesso dos projetos
Síntese das definições
Processos Projetos
Conjunto de atividades com um ou mais objetivos. Em geral, cruza fronteiras funcionais e entrega valor aos clientes.
Esforço temporário para obter um resultado exclusivo.
Abordagem para identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorar e controlar processos de forma a alcançar resultados consistentes.
Aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas a fim de atender aos requisitos do projeto.
1-Estratégia e planejamento;
2-Análise; 3-Projeto;
4-Implementação;
5-Monitoramento e Controle;
6-Refinamento.
1-Iniciação;
2-Planejamento;
3-Execução;
4-Controle;
5-Encerramento.
Responsável pelo desenho, performance, defesa e suporte ao processo.
Responsável por cumprir os objetivos do projeto.
É guardião dos modelos e padrões e promove a melhoria dos processos.
Centraliza e coordena o gerenciamento de projetos.
O objeto
A gestão
Ciclo de Vida de Gestão
Escritório de Gestão
O Gestor
BPM Office e PMO B
PM
Off
ice
(E
scri
tóri
o d
e p
roce
sso
s)
PM
O
(Esc
ritó
rio
de
pro
jeto
s)
Treinamento e desenvolvimento nas melhores práticas de gestão de projetos
Guardião da metodologia de gestão de projetos (padrões, regras, medidas de desempenho etc..)
Consolidação dos registros, documentações, avaliação de melhores práticas e difusão de aprendizados
Apoio ao gestor do projeto no acompanhamento e avaliação do projeto
Avaliar e gerir o portfólio de projetos e a sua governança
Realizar a interlocução entre os gerentes de projetos e a alta administração
Integração dos múltiplos projetos e gestores de projetos
Treinamento e desenvolvimento nas melhores práticas de gestão de processos
Guardião da metodologia de gestão de processos (padrões, regras, medidas de desempenho etc..)
Consolidação dos registros, documentações, avaliação de melhores práticas e difusão de aprendizados
Apoio ao gestor do processo no acompanhamento e avaliação do processo
Avaliar e gerir o portfólio de processos e a sua governança
Realizar a interlocução entre os gerentes de processos e a alta administração
Integração dos múltiplos processos e gestores de processos
Resultado final comum B
PM
Off
ice
P
MO
Promovem transformações em busca da excelência operacional e inovação
Atores envolvidos nas melhorias
BPM Office
Processos
Gestão funcional
Gestão transversal
CEO
Dir 1 Dir 2 Dir 3
Ger 1 Ger 2 Ger 3 Ger 4 Ger 5
A organização está no caminho certo?
Os projetos estão sendo executados conforme a estratégia?
As funções são executadas da melhor forma?
PMO
Os processos estão sendo executados e melhorados conforme a estratégia?
Processos
Projetos
Projetos
Gestão de Projetos
Conexão com a estratégia
Execução de Processos
Execução de Projetos
Governança de Processos
Estratégia
Liderança em Processos
Performance dos Processos
Pessoal
Tecnologia
MANAGEMENT BY PROCESS
Adaptação de Barros (2009) baseado em JESTON & NELIS, 2008b)
Possível desdobramento: PPMO - Escritório de Projetos e Processos
Processos
Gestão funcional
Gestão transversal
CEO
Dir 1 Dir 2 Dir 3
Ger 1 Ger 2 Ger 3 Ger 4 Ger 5
Processos
Projetos
Projetos
Gestão de Projetos
Estratégia
PPMO (Project and Process Management Office)
A discussão de desenho organizacional foge do escopo deste estudo. O foco está na integração das metodologias destas áreas e não de situá-las em uma mesma unidade organizacional.
Entendendo as melhorias
Impacto
na o
rganiz
ação
Tempo de implantação
Projetos formalizados institucionalmente
Melhorias simples (ações pontuais)
Planos de ação (projetos pequenos e informais)
Naturezas diferentes... Líderes e metodologias de gestão diferentes...
Planos de ação (projetos pequenos e informais)
Ex. Novos
procedimentos
internos à área.
Ex. Estabelecimento
de nível de serviço
(SLA)
Ex. Implantação de
sistema integrado
Grau de utilização das ferramentas e boas práticas do processo
Melh
orias
sim
ple
s
Pla
nos d
e
Ação
Pro
jeto
s
Form
ais
Iniciação Planejamento Execução Controle Encerra-mento
Processos de Gestão de projetos
Responsabilidades pelas melhorias
Melhorias
simples
Planos de
Ação
Projetos
Formais
Tipo de mudança
Área
impactada
BPM
Office PMO
Apoio na condução das melhorias
Qual será a sinergia? B
PM
Off
ice
P
MO
Iniciação Planeja-mento
Execução Controle Encerra-mento
Estrat e planej.
Implementação
Monitor. e controle
Refina-mento
Análise Projeto
Ciclo de vida de gestão de projetos
Ciclo de vida de gestão de processos
Iniciação Planeja-mento
Execução Controle Encerra-mento
Conduzindo melhorias de processos de alta complexidade com o apoio do escritório de projetos
1
Estrat e planej.
Implementação
Monitor. e controle
Refina-mento
Análise Projeto
Percebido projeto De alta complexidade
Adicionar ao portfólio de projetos da organização
Projeto de Melhoria
Abrir um projeto junto à área de projetos para que os projetos de BPM de alta
complexidade sejam gerenciados adequadamente
BP
M O
ffic
e
PM
O
Analisando o impacto nos processos de projetos não oriundos do Escritório de Processos
2
Planeja-mento
Execução Controle Encerra-mento
Estrat e planej.
Implementação
Monitor. e controle
Refina-mento
Análise Projeto
Projeto com impacto nos processos
Iniciado projeto que altera determinado processo
Iniciação
Adicionar ao portfólio de processos a serem analisados
Solicitar a área de processos a análise do impacto do projeto nos processos para que o
projeto seja planejado adequadamente e o processo redesenhado
BP
M O
ffic
e
PM
O
Monitorando os resultados dos projetos finalizados a partir dos processos
3
Planeja-mento
Execução Controle Encerra-mento
Estrat e planej.
Implementação
Monitor. e controle
Refina-mento
Análise Projeto
Projeto com impacto na gestão
Finalizado projeto que altera o resultado do processo
Iniciação
Acompanhar impacto no resultado do processo
Informar resultados do projeto e seus impactos no processo à área de processos para uma
correta avaliação da efetividade do projeto
BP
M O
ffic
e
PM
O
Gerindo recursos e informações de forma integrada entre o escritório de processos e o de projetos
4
Planeja-mento
Execução Controle Encerra-mento
Estrat e planej.
Implementação
Monitor. e controle
Refina-mento
Análise Projeto
Iniciação
As ações do BPM Office e PMO utilizam os recursos das áreas funcionais
e produzem informações de gestão para a organização, portanto, é
necessário prover visibilidade do cruzamento dos dados das 2 áreas.
Controlar periodicamente o uso de recursos compartilhados e associar e analisar
informações de processos, projetos e estratégia
114
BP
M O
ffic
e
PM
O
Resumindo as sinergias
Nome Descrição Objetivo da conexão
1 - Conduzindo melhorias de
processos de alta
complexidade com o apoio
do escritório de projetos
Abrir um projeto junto à área de projetos
para que os projetos de BPM de alta
complexidade sejam gerenciados
adequadamente
Garantir sucesso na execução
do projeto de BPM
2 - Analisando o impacto
nos processos de projetos
não oriundos do Escritório
de Processos
Solicitar a área de processos a análise do
impacto do projeto nos processos para
que o projeto seja planejado
adequadamente e o processo
redesenhado
Antecipar entendimento das
alterações e manter processos
atualizados
3 – Monitorando os
resultados de projetos
finalizados nos processos
Informar resultados do projeto e seus
impactos no processo à área de
processos para uma correta avaliação da
efetividade do projeto
Monitorar impactos do projeto e
manter atualizadas as
ferramentas de gestão
4 – Gerindo recursos e
informações de forma
integrada entre o escritório
de processos e o de projetos
Controlar periodicamente o uso de
recursos compartilhados e associar e
analisar informações de processos,
projetos e estratégia
Garantir alocação ótima dos
recursos e promover a visão
integrada e o aprendizado a
partir dos processos e projetos
115