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2 0 1 5 ANUÁRIO DO SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA Indicadores da Agenda de Trabalho Decente Ministério do Trabalho e Previdência Social

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LIVRO

VII

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Direção Executiva Presidente: Zenaide Honório - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) | Vice-presidente: Luís Carlos de Oliveira - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo Mogi das Cruzes e Região - SP | Secretário Executivo: Antônio de Sousa - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de Osasco e Região - SP | Diretor Executivo: Alceu Luiz dos Santos - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas de Máquinas Mecânicas de Material Elétrico de Veículos e Peças Automotivas da Grande Curitiba - PR | Diretor Executivo: Bernardino Jesus de Brito - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de São Paulo - SP | Diretora Executiva: Cibele Granito Santana - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de Campinas - SP | Diretor Executivo: Josinaldo José de Barros - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Materiais Elétricos de Guarulhos Arujá Mairiporã e Santa Isabel - SP | Diretora Executiva: Mara Luzia Feltes - Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramentos Perícias, Informações, Pesquisas e de Fundações Estaduais do RS | Diretora Executiva: Maria das Graças de Oliveira - Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Pernambuco | Diretor Executivo: Paulo de Tarso Guedes de Brito Costa - Sindicato dos Eletricitários da Bahia | Diretora Executiva: Raquel Kacelnikas - Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo Osasco e Região - SP | Diretor Executivo: Roberto

Alves da Silva - Federação dos Trabalhadores em Serviços de Asseio e Conservação Ambiental Urbana e Áreas Verdes do Estado de São Paulo - SP | Diretor Executivo: Ângelo Máximo de Oliveira Pinho - Sindicato dos Metalúrgicos do ABC - SP

Direção TécnicaDiretor técnico: Clemente Ganz Lúcio | Coordenadora executiva: Patrícia Pelatieri | Coordenadora administrativa e financeira: Rosana de Freitas | Coordenador de educação: Nelson de Chueri Karam | Coordenador de relações sindicais: José Silvestre Prado de Oliveira | Coordenador de atendimento técnico sindical: Airton Santos | Coordenadora de estudos e desenvolvimento: Angela Maria Schwengber

Equipe técnica: Pedro dos Santos B. Neto | Fernando Adura Martins | Guilherme Silva Araújo | Gustavo Plínio Paranhos Monteiro | Rodrigo Fernandes Silva | Gustavo Sawaya Amaral Gurgel | Laender Valério Batista | Paulo Jager | Vinícius Bredariol | Thomas Gomes Cohen (auxiliar técnico) | Edgar Rodrigues Fusaro | Geni Marques e Iara Heger (revisão e finalização) | Eliana Martins e Vilma Silva Batista (apoio) |

Projeto gráfico e diagramação: Caco Bisol Ltda. | Impressão: Rettec Artes Gráficas e Editora | Tiragem: 3 mil exemplares

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Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda 2015

Livro 7

São Paulo, 2015

Indicadores da Agenda de Trabalho Decente

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DIEESE D419a Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda 2015: Indicadores da Agenda de Trabalho Decente: livro 7./ Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. São Paulo: DIEESE, 2015.

112 p. ISSN 2176-5448

1. Mercado de trabalho 2. Estatística 3. Sistema Público 4. Rendimento 5. Trabalho decente I. DIEESE II. Ministério do Trabalho e Previdência Social III. Título

CDU 050.321.1: 331.5

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Sumário: Indicadores da Agenda de trabalho decente

Apresentação 9

Notas Explicativas 11

Siglário 12

Introdução 13

Capítulo 1 - Gerar mais e melhores empregos, com igualdade de oportunidades e de tratamento Investimento, geração de emprego e desenvolvimento sustentável

G1. Taxa de ocupação da população de 16 a 64 anos por sexo 27G2. Participação do emprego formal na ocupação total da população de 16 a 64 anos 28T1. Número de operações realizadas por setor de atividade e linhas de crédito 29T2. Valores efetuados por setor de atividade e linhas de crédito 31G3. Número de empreendimentos apoiados nos convênios entre a Secretaria Nacional de Economia Solidária e parceiros 33G4. Valores repassados para apoio a empreendimentos econômicos solidários 34

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Política de valorização do Salário MínimoT3. Evolução do Salário Mínimo 37 G5. Distribuição dos ocupados por faixas de rendimento mensal no trabalho principal 38G6. Distribuição dos ocupados por faixas de rendimento mensal no trabalho principal, segundo posição na ocupação 39

Fortalecimento do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda G7. Distribuição dos ocupados por escolaridade 43G8. Escolaridade dos trabalhadores com idade entre 16 a 24 anos 44G9. Escolaridade dos trabalhadores com idade entre 16 a 24 anos por sexo 45G10. Distribuição da PEA e dos empregados formais por escolaridade 46G11. Distribuição da PEA e dos empregados formais por escolaridade, segundo área de domicílio 47G12. Distribuição da PEA e dos empregados formais por escolaridade, segundo cor/raça 48G13. Distribuição da PEA e dos empregados formais por escolaridade, segundo sexo 49G14. Número de aprendizes presentes nos registros administrativos do MTPS 50T4. Distribuição dos colocados por sexo, segundo escolaridade 51T5. Distribuição dos colocados por escolaridade, segundo faixa etária 52T6. Proporção dos colocados negros por faixa etária 53

Sumário: Indicadores da Agenda de trabalho decente

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Ampliação e fortalecimento da Proteção SocialG15. Taxa de mortalidade 57G16. Taxa de mortalidade por setor 58G17. Taxa de mortalidade por sexo 59G18. Taxa de acidentes de trabalho 60G19. Taxa de acidentes de trabalho por setor 61G20. Taxa de acidentes de trabalho por sexo 63

Formalização do emprego e atividades informaisG21. Taxa de formalidade total da população de 16 a 59 anos de idade por sexo 67G22. Taxa de formalidade total da população de 16 a 59 anos de idade por raça/cor; 68G23. Número de trabalhadores domésticos de 18 a 59 anos que contribuem para previdência social por tipo de frequência 69G24. Número de trabalhadores domésticos de 18 a 59 anos que contribuem para previdência social por tipo de frequência, segundo sexo 70G25. Número de trabalhadores domésticos de 18 a 59 anos que contribuem para previdência social por tipo de frequência, segundo cor/raça 71

Sumário: Indicadores da Agenda de trabalho decente

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Igualdade de oportunidades e de tratamento no mundo do trabalhoG26. Taxa de participação das mulheres de 16 a 59 anos de idade por raça/cor 75G27. Nível de ocupação da população negra de 16 a 59 anos por sexo 76G28. Razão do rendimento médio real mensal do trabalho principal entre mulheres e homens, e entre negros e não negros de 16 anos ou mais 77G29. Evolução do rendimento médio real do trabalho principal das pessoas de 16 anos ou mais por sexo, segundo cor/raça 78

Capítulo 2 - Erradicar o Trabalho Escravo e eliminar o Trabalho Infantil, em especial em suas piores formas

Eliminação do Trabalho InfantilCombate ao Trabalho Infantil - 2008 a 2015 83G30. Número de fiscalizações de combate ao trabalho infantil e contingente de crianças e adolescentes em situação de trabalho irregular encaminhados à Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente - Brasil 84G31. Número de fiscalizações de combate ao trabalho infantil e contingente de crianças e adolescentes em situação de trabalho irregular encaminhados à Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente - Norte 85

Sumário: Indicadores da Agenda de trabalho decente

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G32. Número de fiscalizações de combate ao trabalho infantil e contingente de crianças e adolescentes em situação de trabalho irregular encaminhados à Rede de Proteção à Criança eao Adolescente - Nordeste 86G33. Número de fiscalizações de combate ao trabalho infantil e contingente de crianças e adolescentes em situação de trabalho irregular encaminhados à Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente - Sudeste 87G34. Número de fiscalizações de combate ao trabalho infantil e contingente de crianças e adolescentes em situação de trabalho irregular encaminhados à Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente - Sul 88G35. Número de fiscalizações de combate ao trabalho infantil e contingente de criançase adolescentes em situação de trabalho irregular encaminhados à Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente - Centro-Oeste 89T7. Número de fiscalizações de combate ao trabalho infantil 90T8. Número de crianças e adolescentes em situação de trabalho irregular e encaminhados à Rede de Protenção à Criança e ao Adolescente 92T9. Número total e proporção de adolecentes de 15 a 17 anos no ensino médio 94

Erradicação do Trabalho EscravoO trabalho realizado em condição análoga à de escravo 97

Sumário: Indicadores da Agenda de trabalho decente

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G36. Número de denúncias recebidas pelo MTPS e o número de fiscalizações de combate ao trabalho análogo ao de escravo realizadas 98

Capítulo 3 - Fortalecer os atores tripartites e o diálogo social como um instrumento de governabilidade democráticaFortalecimento e Ampliação do Diálogo Social 101Promoção da Justiça Social, Globalização Equitativa e Exame das NITs 102Promoção das Agendas de Trabalho Decente 104

Glossário 107

Referências bibliográfcas 111

Sumário: Indicadores da Agenda de trabalho decente

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Apresentação

Esta é a quarta edição do Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda, elaborado pelo DIEESE, por meio de convênio estabelecido com o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). Seguindo as publicações anteriores, esta reúne um conjunto de indicadores sobre políticas públicas de emprego, trabalho e renda. Na edição anterior, os livros foram estruturados em um conjunto de seis temas: Mercado de Trabalho (livro I), Intermediação de Mão de Obra (livro II), Seguro Desemprego (livro III), Qualificação Social e Profissional (livro IV), Economia Solidária e Proger (livro V), Juventude (livro VI). Nesta edição, além dos seis temas citados, foi incorporado um novo livro à publicação, denominado de Indicadores da Agenda de Trabalho Decente, e introduzidos indicadores de microcrédito no livreto de número V.

Este livro, de número VII, Indicadores da agenda de trabalho decente, tem como objetivo apresentar subsídios para os gestores públicos sobre a promoção de trabalho decente no Brasil. A obra está estruturada em três capítulos e reflete a organização do documento Agenda Nacional de Trabalho Decente (ANTD), baseando-se nas prioridades estabelecidas: Prioridade 1: Gerar Mais e Melhores Empregos, com Igualdade de Oportunidades e de Tratamento; Prioridade 2: Erradicar o Trabalho Escravo e Eliminar o Trabalho Infantil, em especial em suas piores formas e; Prioridade 3: Fortalecer

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Apresentação

os Atores Tripartites e o Diálogo Social como instrumento de governabilidade democrática. Conforme definido, não é propósito deste livreto avaliar o cumprimento das metas estabelecidas no Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente (PNETD), mas fornecer subsídios técnicos para os gestores de políticas públicas acerca da evolução de indicadores estratégicos de trabalho decente no Brasil.

Neste livreto, a referência utilizada foram as três oficinas de construção e revisão de indicadores realizadas pelo MTPS. A partir dos mais de 100 indicadores propostos nas oficinas, foi feita uma seleção considerando o tamanho da publicação, relativo consenso técnico sobre a adequação do indicador e disponibilidade de informações organizadas. Nas próximas edições, será possível contemplar outros indicadores do PNETD não utilizados nesta publicação.

O DIEESE e o MTPS esperam que esta publicação seja um instrumento importante de consulta para trabalhadores, pesquisadores e formuladores de políticas públicas, subsidiando a ação dos diferentes atores sociais.

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Notas Explicativas

CONVENÇÕES UTILIZADAS NESTA PUBLICAÇÃOnd: dados não disponíveis – : quando, pela natureza do fenômeno, não puder existir o dado 0; 0,0; 0,00 : quando a aplicação dos critérios de arrendondamento não permitir alcançar respectivamente 1; 0,1; 0,01

NOTAÇÕES, SÍMBOLOS E ABREVIAÇÕES % = PorcentagemNos = NúmerosG = GráficoT = TabelaAbs. = AbsolutosSM = Salário mínimoR$ = Reais

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Siglário

CTRI - Comissão Tripartite de Relações InternacionaisCT-SST - Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no TrabalhoDES - Departamento de Emprego e SalárioDIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos SocioeconômicosFAT - Fundo de Amparo ao TrabalhadorGTT - Grupo Técnico TripartiteIBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaINPC - Índice Nacional de Preços ao ConsumidorMTPS - Ministério do Trabalho e Previdência SocialPEA - População Economicamente AtivaPnad - Pesquisa Nacional por Amostra de DomicíliosPNETD - Plano Nacional de Emprego e Trabalho DecenteProger - Programa de Geração de Emprego e RendaRais - Relação Anual de Informações SociaisSenaes - Secretaria Nacional de Economia SolidáriaSine - Sistema Nacional de EmpregoSPPE - Secretaria de Políticas Públicas e Emprego

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Introdução

TRABALHO DECENTE 2003-2015

O Trabalho Decente é uma condição fundamental para a superação da pobreza, a redução das desigualdades sociais, a garantia da governabilidade democrática e o desenvolvimento sustentável. Trabalho Decente é definido como o trabalho adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna. Para a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a noção de trabalho decente se apoia em quatro pilares estratégicos: a) respeito às normas internacionais do trabalho, em especial aos princípios e direitos fundamentais do trabalho - liberdade sindical e reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva; eliminação de todas as formas de trabalho forçado; abolição efetiva do trabalho infantil; eliminação de todas as formas de discriminação em matéria de emprego e ocupação; b) promoção do emprego de qualidade; c) extensão da proteção social; d) diálogo social.

No Brasil, a promoção do Trabalho Decente passou a ser um compromisso assumido entre o governo brasileiro e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) a partir de junho de 2003, com a assinatura, pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo então diretor geral da OIT, Juan

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Introdução

Somavia, do Memorando de Entendimento, que prevê o estabelecimento de um Programa Especial de Cooperação Técnica para a Promoção de uma Agenda Nacional de Trabalho Decente, em consulta às organizações de empregadores e de trabalhadores.

Em maio de 2006, foi elaborada a Agenda Nacional de Trabalho Decente (ANTD) estruturada em três prioridades: Prioridade 1: Gerar Mais e Melhores Empregos, com Igualdade de Oportunidades e de Tratamento; Prioridade 2: Erradicar o Trabalho Escravo e Eliminar o Trabalho Infantil, em especial em suas piores formas e; Prioridade 3: Fortalecer os Atores Tripartites e o Diálogo Social como instrumento de governabilidade democrática. O processo de implementação da ANTD ganhou novo impulso no final de 2007, com a constituição de um Grupo Técnico Tripartite (GTT), de consulta e monitoramento, coordenado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No mesmo período, se avançou na discussão sobre os indicadores para monitorar as diversas dimensões do trabalho decente e na experiência pioneira de elaboração de agendas estaduais (Bahia, Mato Grosso) e intermunicipais (região do ABC Paulista) de trabalho decente.

O passo seguinte foi a elaboração do Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente (PNETD), a partir de proposta construída por um grupo interministerial coordenado pelo MTE e com a assistência técnica da OIT. Em 4 de junho de 2009, foi formalizado, por Decreto Presidencial, o Comitê Executivo Interministerial (CEI),

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Introdução

encarregado da elaboração do PNETD, concebido como um instrumento de implementação da ANTD. O mesmo Decreto que criou o Comitê Interministerial instituiu o Subcomitê da Juventude, com o objetivo de elaborar uma Agenda Nacional de Trabalho Decente para a Juventude (ANTDJ). Esse objetivo foi cumprido durante 2010. Por meio de um amplo e produtivo processo de diálogo tripartite, a ANTDJ foi construída em torno de quatro prioridades: (1) mais e melhor educação; (2) conciliação entre estudos, trabalho e vida familiar; (3) inserção digna e ativa no mundo do trabalho; (4) diálogo social.

Durante 2009, o PNETD passou por intenso debate pelas diversas áreas do governo federal e pelo Grupo de Trabalho Tripartite (GTT), em importante processo de diálogo social. Foi então construído o consenso tripartite em relação às prioridades e aos resultados do PNETD, referendado por documento firmado pelos representantes de governo, empregadores e trabalhadores durante a 98ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (junho de 2009). Na ocasião, uma declaração conjunta assinada pelo então presidente Lula e pelo então diretor geral da OIT reafirmou o compromisso entre o governo brasileiro e a OIT em relação ao tema.

O Plano é o instrumento por excelência de operacionalização da ANTD. Tem como finalidade promover a articulação e o seguimento do conjunto de programas do governo federal relacionados ao trabalho, ao

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emprego e à proteção social, aprofundando, ao mesmo tempo, o diálogo triparte e a cooperação Sul-Sul com os demais países.

Lançado em 2010, após um período de elaboração e consulta tripartite que se estendeu ao longo de dois anos, o PNETD definiu 12 Resultados Esperados no âmbito das três Prioridades estabelecidas na ANTD, quais sejam: a) Gerar Mais e Melhores Empregos, com Igualdade de Oportunidades e de Tratamento; b) Erradicar o Trabalho Escravo e Eliminar o Trabalho Infantil, em especial em suas piores formas; e c) Fortalecer os Atores Tripartites e o Diálogo Social como um instrumento de governabilidade democrática. Para cada Resultado foram definidas metas a serem alcançadas até 2011 e 2015. Cada meta contou ainda com um ou mais indicador de sucesso, totalizando quase 100, capazes de subsidiar o processo de monitoramento.

Em maio de 2010, foi realizado o pré-lançamento da Conferência Nacional do Emprego e Trabalho Decente (I CNETD), em evento que discutiu as prioridades do Plano, as agendas subnacionais e setoriais do trabalho decente e problemas correlatos. Essa etapa do trabalho contou com a participação de ministros de Estado, secretários estaduais, autoridades e técnicos de órgãos públicos, representantes de empregadores, de trabalhadores e da sociedade civil, acadêmicos e especialistas na temática laboral.

Introdução

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Em novembro de 2010, a convocação oficial da I CNETD foi feita pela presidência da República, de forma coincidente com a abertura da Conferência Mercosul de Emprego e Trabalho Decente, em Brasília. Todos os esforços da I CNETD foram envidados para alcançar a propositura de diretrizes voltadas à formulação de uma Política Nacional de Emprego e Trabalho Decente, concertada entre trabalhadores, empregadores e governo. Tais diretrizes foram construídas e elaboradas de forma ascendente e participativa, culminando com a I CNETD.

Ainda em 2010, foi criado o Subcomitê de Promoção da Igualdade Racial, formalizado pela Portaria de 21 de outubro de 2010, publicada no Diário Oficial da União nº 203, de 22 de outubro do mesmo ano, e lançado resumo executivo da Agenda nacional de trabalho decente e enfrentamento ao racismo e promoção de igualdade racial, composta de cinco prioridades e linhas de ação.

Em 2012, sob a coordenação do Ministério do Trabalho e Emprego, foi realizada a I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente, com participação quatripartite e 17 áreas de governo. A Conferência teve como objetivo a promoção de um amplo debate sobre as políticas públicas de trabalho, emprego, renda e proteção social, na perspectiva da construção de uma Política Nacional de Emprego e Trabalho Decente, a partir das prioridades estabelecidas no Plano Nacional construído em 2010.

Introdução

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18

Em 2012, foram criados o Subcomitê de Promoção de Trabalho Decente para Pessoas com Deficiência e o Subcomitê de Promoção de Igualdade de Gênero. Entre as ações de destaque realizadas por este último em 2014, destaca-se a atualização do diagnóstico da situação das mulheres no mundo do trabalho, por meio da análise dos dados de instituições oficiais de pesquisa, principalmente a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse trabalho aprofundou o diagnóstico de dados sobre as mulheres, relacionado à área de atuação dos ministérios integrantes desse fórum. Foi feito também um comparativo entre as propostas aprovadas na I CNETD e as ações realizadas por cada área integrante do Subcomitê, voltadas à promoção do trabalho decente para as mulheres, o que permitiu identificar os desafios enfrentados.

Em 2013, foi aprovado e publicado o relatório final da I CNETD. Neste mesmo ano, integrantes do CEI e representantes dos Ministérios do Esporte e do Turismo ratificaram a criação do Subcomitê de Promoção do Trabalho Decente nos Grandes Eventos, cujo objetivo é assegurar que o trabalho decente seja premissa no processo de construção das grandes obras e na realização da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Ainda em 2013, foi finalizado o exercício de monitoramento do PNETD, constituído pela revisão dos indicadores propostos no Plano, aferição dos dados relacionados com cada indicador, assim como os resultados alcançados em relação às metas estabelecidas, trazendo, ainda, comentários gerais sobre cada resultado esperado. No

Introdução

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19

total, 51,5% das metas do PNETD foram alcançadas ou parcialmente atingidas.

No último trimestre de 2013, foram realizados cinco seminários tripartites de promoção do Trabalho Decente em Brasília, Curitiba, São Paulo, Salvador e Manaus, nos quais foram apresentados o Relatório Final da I CNETD e o Exercício de Monitoramento do PNETD e lançada a Campanha Nacional de Promoção do Emprego e Trabalho Decente em Grandes Eventos.

Em 2014, foram revisados os indicadores do Plano, em especial aqueles que não foram passíveis de mensuração precisa durante o exercício de monitoramento. O processo de revisão resultou de um intenso debate entre diferentes áreas de governo e atores sociais em que foram modificados ou criados 67 indicadores, passando de 84 para 122. Entre 2013 e 2014, foram realizadas oito oficinas nas cidades-sede da Copa, para discussão e organização de ações locais voltadas a garantir a geração de emprego e trabalho decente. As atividades culminaram com a realização, em 15 de maio de 2014, de solenidade de lançamento da Campanha e assinatura do Compromisso Nacional pelo Emprego e Trabalho Decente na Copa do Mundo Fifa Brasil 2014, na presidência da República. A campanha tem como slogan Gente Decente respeita o Trabalho Decente. Pelo Compromisso Nacional, os parceiros se comprometem a tomar medidas para assegurar o

Introdução

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20

respeito aos direitos fundamentais no trabalho, incluindo pacto de acordos específicos, cumprimento de normas de saúde e segurança no ambiente de trabalho e promoção de iniciativas associativas e cooperativas da economia solidária. O Compromisso também tem como diretrizes o combate ao trabalho forçado e infantil, ao tráfico de pessoas e à exploração sexual de crianças e adolescentes. E ações que garantam o trabalho decente, em especial, em setores mais impactados com o evento, a exemplo das mulheres, de jovens e pessoas com deficiência. Outros termos setoriais foram pactuados, a exemplo do setor de Turismo e Hospitalidade e do setor de Segurança e Vigilância.

Em 2015, teve continuidade a revisão do Plano, que prevê, entre outras ações, atualizá-lo, ou seja, analisá-lo de forma abrangente para correções (incluindo a revisão de resultados e metas), com o objetivo de promover o alinhamento dos conteúdos às resoluções da I CNETD, ao PPA 2015-2018, às ações de promoção do trabalho decente nos grandes eventos, considerando ainda as prioridades da Agenda do Desenvolvimento Pós-2015. Neste mesmo ano, foi lançado o Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente para a Juventude.

ESTRUTURA DO II PNETDSubcomitês relacionados ao trabalho decente em temas específicos:Subcomitê de Promoção de Trabalho Decente para a Juventude

Introdução

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21

Subcomitê de Promoção da Igualdade RacialSubcomitê de Promoção de Igualdade de GêneroSubcomitê de Promoção de Trabalho Decente para Pessoas com DeficiênciaSubcomitê para Promoção do Trabalho Decente em Grandes Eventos

Introdução

ESTRUTURA DO II PNETD

Diálogosocial

Trabalho e emprego

Proteção social

Pricípios e direitos

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ORGANOGRAMA DA AGENDA NACIONAL DE TRABALHO DECENTE

Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente

I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente

Maio de 2012

Política Nacional de Emprego e Trabalho

Decente

Agenda Nacional de Trabalho DecenteComitê Interministerial Executivo (CEI)

Subcomitê de Assessoramento Técnico (SAT)

Instâncias governamentais Instâncias tripartites

Subcomitê Grandes Eventos

Subcomitê Igualdade Racial

Comissão Tripartite de Relações Internacionais (CTRI)

Grupo TécnicoTripartite (GTT

Comissão Organizadora Nacional (CON)

Subcomitê Juventude

Subcomitê Igualdade de Gênero

Subcomitê Pessoas com Deficiência

Agenda Nacional de Trabalho Decente

Secretaria Executiva

Introdução

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Capítulo 1

Gerar mais e melhores empregos, com igualdade de oportunidades

e de tratamento

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24

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25

Investimento, geração de emprego e

desenvolvimento sustentável

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26

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27

GRÁFICO 1Taxa de ocupação da população de 16 a 64 anos por sexoBrasil 2009 - 2014 (em %)

81,3

57,5

69,0

80,2

56,7

68,1

80,6

57,9

68,8

81,1

56,3

68,3

80,9

57,0

68,5

Homens Mulheres Total

Fonte: IBGE. Pnad Elaboração: DIEESE

2009 2011 2012 2013 2014

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GRÁFICO 2Participação do emprego formal(1) na ocupação total da população de 16 a 64 anosBrasil 2009 - 2014 (em %)

54,649,8 52,5

59,9 58,3 59,360,1 57,9 59,258,2 55,8 57,259,2 57,0 58,2

Homens Mulheres Total

Fonte: IBGE. Pnad Elaboração: DIEESE Nota: (1) Foram consideradas como emprego formal as seguintes categorias: empregados com carteira, funcionário público estatutário,

militares, empregados domesticos com carteira de trabalho assinada e conta-própria e empregadores que contribuiam para a previdência social

2009 2011 2012 2013 2014

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Setor de atividade/linha de crédito 2009 2010 2011 2012 2013 2014Pequenos Empreendimentos 700.767 928.834 858.731 22.058 25.273 24.278

Proger Urbano Investimento(2) - Micro e Pequena Empresa 81.342 46.158 24.956 14.123 18.543 16.530Proger Urbano Investimento(2) - Micro e Pequena Empresa 2.825 2.534 1.602 1.167 1.580 1.307 -Turismo-InvestimentoFAT - Turismo Investimento (1) (1) (1) 286 (1) 544Proger Urbano Investimento(2) ) - Cooperativas e associações 642 723 718 729 662 228Proger Urbano Investimento(2) - Profissional Liberal 2.213 241 (1) (1) 59 25FAT Empreendedor Popular 3.735 1.097 85 (1) (1) (1)Proger Urbano Investimento(2) - Micro e Pequena Empresa 608.825 876.550 828.752 (1) (1) (1) - Capital de Giro Proger Urbano Investimento(2) - Micro e Pequena Empresa 5 (1) (1) (1) (1) (1) - Turismo - Capital de GiroFAT Empreendedor Popular Capital de Giro 1.180 (1) (1) (1) (1) (1)FAT Taxista (1) 1.531 2.600 3.686 4.426 5.644FAT - Turismo Capital de Giro (1) (1) (1) 1.974 (1) (1)Proger Urbano Investimento(2) - Sistema e Métodos (1) (1) 18 93 3 (1)

Infraestrutura 296 69 206 99 49 7Proemprego - Micro e Pequena Empresa 278 69 206 99 49 7FAT Infraestrutura Econômica Micro e Pequena Empresa 18 (1) (1) (1) (1) (1)

Exportação 59 66 15 8 75 142Proger Exportação 59 66 15 8 75 142

TABELA 1Número de operações realizadas por setor de atividade e linhas de créditoBrasil 2009 - 2014 (em nos absolutos)

continua

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30

Setor de atividade/linha de crédito 2009 2010 2011 2012 2013 2014Política Industrial 14.445 106.566 82.996 56.919 54.328 142.827

FAT Fomentar - Micro e Pequena Empresa 12.882 106.473 82.500 56.919 51.978 142.787Proger Giro Setorial - Micro e Pequena Empresa 1.563 93 (1) (1) (1) (1)FAT Giro Setorial-Micro e Pequena Empresa Turismo (1) (1) 4 (1) 2.350 40FAT Giro Setorial-Micro e Pequena Empresa Bares (1) (1) 492 (1) (1) (1) e Restaurantes

Crédito Rural 1.137 (1) (1) (1) (1) (1)Proger Rural Custeio 1.137 (1) (1) (1) (1) (1)

Inovação Tecnológica 3.547 429 84 (1) 1 (1)FAT Pró Inovação Micro e Pequena Empresa 115 62 83 (1) 1 (1)Proger Urbano Investimento(2) - Professor - Equipamento 3.432 367 1 (1) (1) (1) de informática

TOTAL 720.192 1.035.898 942.017 79.076 79.651 167.112 Fonte: MTPS. SPPE; DES; CGER; Proger

Elaboração: DIEESE Nota: (1) Não há registro de casos com a nomenclatura específica (2) A nomenclatura “PROGER URBANO INVESTIMENTO” surge nos dados utilizados a partir do ano de 2012, porém o programa foi criado

em 1994

TABELA 1 (conclusão)Número de operações realizadas por setor de atividade e linhas de créditoBrasil 2009 - 2014 (em nos absolutos)

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Setor de atividade/linha de crédito 2009 2010 2011 2012 2013 2014Pequenos Empreendimentos 4.659.453 3.386.011 2.655.879 1.468.007 1.634.016 1.369.724

Proger Urbano Investimento(2) - Micro e Pequena Empresa 3.498.710 1.982.601 1.299.397 910.654 1.324.635 1.005.680Proger Urbano Investimento(2) - Micro e Pequena Empresa 153.090 122.506 88.048 83.913 156.080 117.487 -Turismo-Investimento FAT - Turismo Investimento (3) (3) (3) 95.313 (3) 77.537Proger Urbano Investimento(2) - Cooperativas e associações 18.071 23.551 24.608 30.325 25.064 10.247Proger Urbano Investimento(2) - Profissional Liberal 31.550 1.738 (3) (3) 1.457 696FAT Empreendedor Popular 20.910 4.693 470 (3) (3) (3)Proger Urbano Investimento(2) - Micro e Pequena Empresa 933.075 1.206.390 1.164.621 (3) (3) (3) - Capital de GiroProger Urbano Investimento(2) - Micro e Pequena Empresa 721 (3) (3) (3) (3) (3) - Turismo - Capital de GiroFAT Empreendedor Popular Capital de Giro 3.326 (3) (3) (3) (3) (3)FAT Taxista (3) 44.531 77.991 106.927 126.615 158.077FAT - Turismo Capital de Giro (3) (3) (3) 237.868 (3) (3)Proger Urbano Investimento(2) - Sistema e Métodos (3) (3) 743 3.007 165 (3)

Infraestrutura 60.374 12.361 53.013 95.474 95.259 50.053Proemprego - Micro e Pequena Empresa 59.055 12.361 53.013 95.474 95.259 50.053FAT Infraestrutura Econômica Micro e Pequena Empresa 1.318 (3) (3) (3) (3) (3)

Exportação 3.779 4.060 732 755 6.225 13.095Proger Exportação 3.779 4.060 732 755 6.225 13.095

TABELA 2Valores(1) efetuados por setor de atividade e linhas de créditoBrasil 2009 - 2014 (em R$1.000)

continua

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Setor de atividade/linha de crédito 2009 2010 2011 2012 2013 2014Política Industrial 2.584.656 1.865.484 3.201.135 3.020.057 2.746.809 3.583.476

FAT Fomentar - Micro e Pequena Empresa 2.421.485 1.851.007 3.168.794 3.020.057 2.500.567 3.580.064Proger Giro Setorial - Micro e Pequena Empresa 163.171 14.477 (3) (3) (3) (3)FAT Giro Setorial-Micro e Pequena Empresa Turismo (3) (3) 345 (3) 246.242 3.412FAT Giro Setorial-Micro e Pequena Empresa Bares (3) (3) 31.995 (3) (3) (3) e Restaurantes

Crédito Rural 31.815 (3) (3) (3) (3) (3)Proger Rural Custeio 31.815 (3) (3) (3) (3) (3)

Inovação Tecnológica 341.967 152.173 277.222 (3) 8.646 (3)FAT Pró Inovação Micro e Pequena Empresa 330.615 151.049 276.668 (3) 8.646 (3)Proger Urbano Investimento(2) - Professor - Equipamento 11.353 1.124 554 (3) (3) (3) de informática

TOTAL 14.584.117 10.255.021 11.007.014 9.277.635 9.021.728 7.532.703 Fonte: MTPS. SPPE; DES; CGER; Proger

Elaboração: DIEESE Nota: (1) Valors em rais, a preço do INPC/IBGE em dez/2014 (2) A nomenclatura “PROGER URBANO INVESTIMENTO” surge nos dados utilizados a partir do ano de 2012, porém o programa foi criado

em 1994 (3) Não há registro de casos com a nomenclatura específica

TABELA 2 (conclusão)Valores(1) efetuados por setor de atividade e linhas de créditoBrasil 2009 - 2014 (em R$1.000)

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GRÁFICO 3Número de empreendimentos apoiados nos convênios entre a Secretaria Nacional de Economia Solidária e parceirosBrasil 2009 - 2014 (em nos absolutos)

373

1.950

10.049

510

6.294

10.810

2009 2011 20132010 2012 2014

Fonte: MTPS. Senaes Elaboração: DIEESE Obs.: Estoque em cada ano

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34

GRÁFICO 4Valores(1) repassados para apoio a empreendimentos econômicos solidáriosBrasil 2009 - 2014 (em R$)

11.307.009

54.126.003

220.376.933

5.664.709

169.188.593

20.207.276

2009 2011 20132010 2012 2014

Fonte: MTPS. Senaes Elaboração: DIEESE Nota: (1) Valores correntes

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35

Política de valorizaçãodo salário mínimo

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Período Salário mínimo R$ Reajuste nominal % INPC % Aumento real %Abril de 2002 200,00 Abril de 2003 240,00 20,00 18,54 1,23Maio de 2004 260,00 8,33 7,06 1,19Maio de 2005 300,00 15,38 6,61 8,23Abril de 2006 350,00 16,67 3,21 13,04Abril de 2007 380,00 8,57 3,30 5,10Março de 2008 415,00 9,21 4,98 4,03Fevereiro de 2009 465,00 12,05 5,92 5,79Janeiro de 2010 510,00 9,68 3,45 6,02Janeiro de 2011 545,00 6,86 6,47 0,37Janeiro de 2012 622,00 14,13 6,08 7,59Janeiro de 2013 678,00 9,00 6,20 2,64Janeiro de 2014 724,00 6,78 5,56 1,16Total do período - 261,96 110,09 72,31

Elaboração: DIEESE Obs.: A partir do ano de 2007 teve inicio a política de valorização do salário mínimo

TABELA 3Evolução do salário mínimo Brasil 2002 - 2014

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GRÁFICO 5Distribuição dos ocupados por faixas de rendimento mensal no trabalho principal Brasil e Grandes Regiões 2009 - 2014 (em %)

2009Norte Nordeste SulSudeste Centro-Oeste Brasil

2009 2009 2009 2009 2009

Fonte: IBGE. Pnad Elaboração: DIEESE

Até 1 SM De 1 a 2 SM Mais de 2 SM

2014 2014 2014 2014 2014 2014

42,7 36,7

59,755,1

23,1 18,7 21,1 16,228,9

20,833,6 28,8

34,0

26,0

34,3

15,5

24,8

17,6

27,4

40,5

40,8

43,2

40,7

36,2

40,7

38,1

40,8

33,3

37,9

30,3

36,1

40,3

38,9

34,3

36,9

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GRÁFICO 6Distribuição dos ocupados por faixas de rendimento mensal no trabalho principal, segundo posição na ocupaçãoBrasil e Grandes Regiões 2009 - 2014 (em %)

2009Empregados Trabalhador doméstico EmpregadorConta própria Total

2009 2009 2009 2009

Fonte: IBGE. Pnad Elaboração: DIEESE

Até 1 SM De 1 a 2 SM Mais de 2 SM

2014 2014 2014 2014 2014

27,6

44,6

30,7

45,0

3,2

25,7

5,8

31,733,9

25,884,8

10,4

26,7

26,1 81,3

13,4

30,3

36,1

34,3

36,9

27,824,2

71,1

62,5

47,2 40,2

5,3 4,8

33,628,8

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40

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Fortalecimento doSistema Público de Emprego,

Trabalho e Renda

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GRÁFICO 7Distribuição dos ocupados por escolaridadeBrasil 2009 - 2014 (em %)

2011 20132009 2012 2014

Fonte: IBGE. Pnad Elaboração: DIEESE

0,4

11,5 12,7 13,3 14,1 14,55,3 5,3 5,3 5,5 5,9

28,3 30,2 31,0 31,231,1

0,3 0,3 0,3 0,3

9,510,7 10,3 10,6 10,1

31,0 25,8 27,1 25,4 25,5

7,06,6 6,9 6,7 6,9

Sem instrução Fundamental incompleto Fundamental completo Médio incompleto Médio completo Superior incompleto Superior completo Não determinada

6,9 8,5 5,8 6,3 5,7

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44

GRÁFICO 8Escolaridade dos trabalhadores formais com idade entre 16 a 24 anosBrasil 2009 - 2014 (em %)

20112010 20132009 2012 2014

Fonte: MTPS. Rais Elaboração: DIEESE

4,0 4,2 4,2 4,46,6 6,3 6,3 6,3

52,2 53,7 54,7 55,6

12,0 11,3 10,710,1

10,0 9,4 9,0 8,3

15,0 14,9 15,015,3

Sem instrução Fundamental incompleto Fundamental completo Médio incompleto Médio completo Superior incompleto Superior completo

4,94,66,16,1

57,356,3

9,610,1

7,07,7

15,015,2

0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

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45

GRÁFICO 9Escolaridade dos trabalhadores com idade entre 16 a 24 anos por sexoBrasil 2009 - 2014 (em %)

2011 20112010 20102013 20132009 20092012 20122014 2014

Fonte: IBGE. Pnad Elaboração: DIEESE

2,7 6,12,9 6,12,9 6,13,1 6,25,0

8,94,8

8,64,8

8,44,8

8,3

47,1

59,8

48,8

61,0

49,9

61,5

51,1

61,9

14,8

7,9

14,0

7,4

13,3

6,9

12,6

6,6

16,5

12,8

16,4

12,7

16,5

12,9

16,8

13,2

Sem instrução Fundamental incompleto Fundamental completo Médio incompleto Médio completo Superior incompleto Superior completo

3,6 6,73,2 6,44,6

814,6 8,1

53,2

62,8

51,9

62,3

12,5

5,6

13,0

6,13,5

16,4

13,2

16,6

13,2

MulheresHomens

13,7 12,9 12,4 11,4 10,5 9,5 4,4 4,2 4,1 3,9 3,7

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46

GRÁFICO 10Distribuição da PEA e dos empregados formais(1) por escolaridade Brasil 2009 - 2014 (em %)

2011 20112013 20132009 20092012 20122014 2014

Fonte: IBGE. Pnad Elaboração: DIEESE Nota: (1) Foram consideradas em emprego formal as seguintes categorias: empregados com carteira, funcionário público estatutário, militares,

empregados domesticos com carteira de trabalho assinada e conta-própria e empregadores que contribuiam com a previdência social

10,6 11,9 5,212,55,5

13,35,6

5,1 5,111,0

5,210,3

5,310,7

27,4 29,3

46,7

14,0

30,0

45,9

14,4

30,4

46,0

13,1

7,5 9,0 6,4 6,9

26,9

12,61,2

28,1

11,02,1

26,5

11,31,1

9,6

7,3

10,7

6,8

8,9

10,4

7,1

10,6

10,5

6,9

9,8

Sem instrução Fundamental incompleto Fundamental completo Médio incompleto Médio completo Superior incompleto Superior completo Não determinado

5,70,50,40,30,30,30,30,30,4 0,5 0,6

13,76,0

12,15,7

11,4

45,3

7,2

30,1

45,8

14,9 15,0 15,4

10,31,0

26,6

10,01,5

9,6

10,1

9,9

FormaisPEA

6,3

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47

GRÁFICO 11Distribuição da PEA e dos empregados formais(1) por escolaridade, segundo área de domicílioBrasil 2009 - 2014 (em %)

2014 20142014 20142009 20092009 2009

Fonte: IBGE. Pnad Elaboração: DIEESE Nota: (1) Foram consideradas em emprego formal as seguintes categorias: empregados com carteira, funcionário público estatutário, militares,

empregados domesticos com carteira de trabalho assinada e conta-própria e empregadores que contribuiam com a previdência social

12,3 5,52,0 1,815,6

6,03,0 2,5

5,9 11,6

1,2 4,7

6,412,8

1,6 4,8

30,5

47,9

12,1

33,7

32,746,0

15,6

37,6

28,1

10,81,0 0,9 2,5 1,9

52,0

30,922,9

9,1

47,4

24,0

10,0

8,5

7,4

12,77,7

14,1

5,1

13,4

10,3

9,3

9,3

13,1

7,4

15,4

5,8

15,3

Sem instrução Fundamental incompleto Fundamental completo Médio incompleto Médio completo Superior incompleto Superior completo Não determinado

0,3 0,50,3 0,90,4 0,50,4 0,5

Urbana UrbanaRural RuralPEA Formais

5,0 4,419,8 17,0

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48

GRÁFICO 12Distribuição da PEA e dos empregados formais(1) por escolaridade, segundo cor/raçaBrasil 2009 - 2014 (em %)

Fonte: IBGE. Pnad. Elaboração: DIEESE Nota: (1) Foram consideradas em emprego formal as seguintes categorias: empregados com carteira, funcionário público estatutário, militares,

empregados domesticos com carteira de trabalho assinada e conta-própria e empregadores que contribuiam com a previdência social Obs.: Negros: pretos e pardos; não negros: brancos, amarelos e indígenas

5,3 2,616,0

7,47,9 3,7

20,48,03,5 7,0

6,814,6

4,2 8,5

7,4

16,025,3

45,129,7

48,0

29,3

44,631,1

46,1

37,6

17,7

1,5 1,3 0,8 0,6

26,5

8,1

31,0

13,9

21,5

6,5

9,7

10,2

9,5

7,7

7,8

15,46,8

12,9

10,8

10,9

9,4

8,2

8,0

16,66,2

14,1

Sem instrução Fundamental incompleto Fundamental completo Médio incompleto Médio completo Superior incompleto Superior completo Não determinado

2014 20142014 20142009 20092009 2009Negros NegrosNão negros Não negros

PEA Formais

10,4 8,5 4,4 3,8

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49

GRÁFICO 13Distribuição da PEA e dos empregados formais(1) por escolaridade, segundo sexoBrasil 2009 - 2014 (em %)

Fonte: IBGE. Pnad. Elaboração: DIEESE Nota: (1) Foram consideradas em emprego formal as seguintes categorias: empregados com carteira, funcionário público estatutário, militares,

empregados domesticos com carteira de trabalho assinada e conta-própria e empregadores que contribuiam com a previdência social

8,3 3,413,5 7,910,5 3,7

17,78,7

4,5 8,6

5,9 14,85,09,5

6,615,8

25,443,130,0

52,3

28,141,4

32,7

50,8

35,3

8,6 7,6 6,0 4,716,71,5 1,3 0,6 0,4

28,0

6,1

30,1

14,4

22,1

4,6

10,1

10,6

8,9

6,2

7,3

15,5

7,2

11,7

11,0

11,9

9,0

6,4

7,5

17,26,8

12,9

Sem instrução Fundamental incompleto Fundamental completo Médio incompleto Médio completo Superior incompleto Superior completo Não determinado

2014 20142014 20142009 20092009 2009Homens HomensMulheres Mulheres

PEA Formais

0,3 0,60,3 0,40,3 0,60,5 0,4

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50

GRÁFICO 14Número de aprendizes presentes nos registros administrativos do MTPSBrasil 2009 - 2014 (em nos absolutos)

Fonte: MTPS. Rais Elaboração: DIEESE

Homens Mulheres Total

279.146

20112010 20132009 2012 2014

122.952

156.194

722.704

375.771

346.933

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51

Escolaridade Homens Mulheres Total Total (em nos abs.)Analfabeto 88,3 11,7 100,0 9.986Fundamental incompleto 72,3 27,7 100,0 145.950Fundamental completo e médio incompleto 65,9 34,1 100,0 198.840Ensino médio completo e superior incompleto 55,0 45,0 100,0 313.719Superior completo 39,3 60,7 100,0 15.835Total(1) 62,0 38,0 100,0 684.330

Fonte: MTPS. Sine Elaboração: DIEESE Nota: (1) O total inclui os registros sem informação de município do posto e sem declaração de escolaridade

TABELA 4Distribuição dos colocados por sexo, segundo escolaridadeBrasil 2014 (em %)

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52

Escolaridade Faixa etária (em anos) 14 a 17 18 a 24 25 a 29 30 a 49 50 a 64 65 ou mais TotalAnalfabeto 0,1 0,7 0,8 2,3 4,0 5,1 1,5Fundamental incompleto 14,4 14,4 16,5 27,7 40,9 42,9 21,3Fundamental completo e médio incompleto 66,1 32,8 26,8 25,2 26,9 24,6 29,1Ensino médio completo e superior incompleto 19,4 51,3 52,5 41,8 26,0 25,4 45,8Superior completo 0,0 0,9 3,4 3,1 2,3 2,1 2,3Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0Total (em nos abs.) 14.861 234.643 133.995 265.546 34.382 903 684.330

Fonte: MTPS. Sine Elaboração: DIEESE Nota: (1) O total inclui os registros sem informação de município do posto e sem declaração de escolaridade

TABELA 5Distribuição dos colocados por escolaridade, segundo faixa etáriaBrasil 2014 (em %)

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53

Brasil e Grandes Regiões Faixa etária (em anos) 14 a 17 18 a 24 25 a 29 30 a 49 50 a 64 65 ou mais TotalNorte 73,1 86,5 88,0 88,9 88,9 92,3 87,9Nordeste 90,8 86,5 87,0 88,1 88,3 83,6 87,3Sudeste 61,9 58,1 59,4 58,7 55,5 45,8 58,5Sul 21,2 29,1 31,2 31,3 27,4 23,3 30,0Centro-Oeste 66,9 73,3 73,3 74,0 69,9 62,1 73,3Brasil(1) 47,5 58,6 62,8 61,8 55,9 46,9 60,3

Fonte: MTPS. Sine Elaboração: DIEESE Nota: (1) O total inclui os registros sem informação de município do posto Obs.: a) Negros: pretos ou pardos b) Não inclui os registros sem declaração de cor/raça

TABELA 6Proporção dos colocados negros por faixa etáriaBrasil e Grandes Regiões 2014 (em %)

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54

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55

Ampliação e fortalecimentoda Proteção Social

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56

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57

GRÁFICO 15Taxa de mortalidadeBrasil e Grandes Regiões 2009 - 2014 (por 100.000 empregos formais)

4,6 4,6

5,34,9

3,64,0 3,9

4,6

3,8

4,6

3,9

5,1

3,0

4,5

2,9

4,5

2,5

4,0

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil

Fonte: MTPS. Rais Elaboração: DIEESE Obs.: Foram considerados no cálculo da taxa de mortalidade falecimento por acidentes de trabalho, falecimento por acidentes típico e falecimento por doença profissional

2009 2010 2011 2012 2013 2014

5,24,9

5,7

5,0

4,54,3

4,94,6 4,6

3,94,2 4,3

4,6 4,54,9

4,3 4,13,8

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58

GRÁFICO 16Taxa de mortalidade por setorBrasil 2009 e 2014 (por 100.000 empregos formais)

Extrativa mineral

Construção civil Serviços Administração pública

Serviços industriais de

utilidade pública

Indústria de transformação

Comércio Agropecuária, extração

vegetal,caça e pesca

Fonte: MTPS. Rais Elaboração: DIEESE Obs.: Foram considerados no cálculo da taxa de mortalidade falecimento por acidentes de trabalho, falecimento por acidentes típico e

falecimento por doença profissional

2009 2014

9,6

4,8

3,1

5,14,5

0,8

11,4

13,3

10,5

3,84,4 4,4

3,5

0,9

9,39,4

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59

GRÁFICO 17Taxa de mortalidade por sexoBrasil 2009 e 2014 (por 100.000 empregos formais)

20112010 20132009 2012 2014

Fonte: MTPS. Rais Elaboração: DIEESE Obs.: Foram considerados no cálculo da taxa de mortalidade falecimento por acidentes de trabalho, falecimento por acidentes típico e

falecimento por doença profissional

Homens Mulheres

7,2 6,97,5

6,56,0

6,8

0,9 1,11,4

0,9 0,90,9

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60

GRÁFICO 18Taxa de acidentes de trabalhoBrasil e Grandes Regiões 2009 e 2014 (por 100.000 empregos formais)

4,54,74,8

6,0

3,5 3,4

4,74,44,3

3,74,3 4,2

3,7

2,2

4,0

5,8

2,4 2,4

4,13,8

3,8

3,43,6 3,6

Norte NorteNordeste NordesteSudeste SudesteSul SulCentro-Oeste Centro-OesteBrasil Brasil

Fonte: MTPS. Rais Elaboração: DIEESE Obs.: Acidentes fatais consideram “falecimento por acidente de trabalho” e “falecimento por acidente típico” e acidentes graves consideram

“aposentadorias por acidente”

2009 2014

Acidentes fatais Acidentes graves

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61

GRÁFICO 19 - ATaxa de acidentes de trabalho por setor - Acidentes fataisBrasil 2009 e 2014 (por 100.000 empregos formais)

Extrativa mineral

Construção civil Serviços Administração pública

Serviços industriais de

utilidade pública

Indústria de transformação

Comércio Agropecuária, extração

vegetal,caça e pesca

Fonte: MTPS. Rais Elaboração: DIEESE Obs.: Acidentes fatais consideram “falecimento por acidente de trabalho” e “falecimento por acidente típico” e acidentes graves consideram

“aposentadorias por acidente”

2009 2014

9,1

4,32,9

4,7 4,2

0,6

11,112,7

10,5

3,64,4 4,1 3,3

0,9

9,09,1

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62

GRÁFICO 19 - BTaxa de acidentes de trabalho por setor - Acidentes gravesBrasil 2009 e 2014 (por 100.000 empregos formais)

Extrativa mineral

Construção civil Serviços Administração pública

Serviços industriais de

utilidade pública

Indústria de transformação

Comércio Agropecuária, extração

vegetal,caça e pesca

Fonte: MTPS. Rais Elaboração: DIEESE Obs.: Acidentes fatais consideram “falecimento por acidente de trabalho” e “falecimento por acidente típico” e acidentes graves consideram

“aposentadorias por acidente”

2009 2014

22,0

3,74,4

3,6 3,5 3,0

11,29,89,7

4,2 4,2 3,92,5 3,0

8,7

6,1

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63

GRÁFICO 20Taxa de acidentes de trabalho por sexoBrasil e Grandes Regiões 2009 - 2014 (por 100.000 empregos formais)

6,8 6,57,1

6,36,1

5,8 5,6

0,7

5,1

0,9

4,8

1,1

4,4

0,7

4,7

0,6

4,4

0,8

Acidentes fataisHomens Mulheres

Acidentes graves

Fonte: MTPS. Rais Elaboração: DIEESE Obs.: Acidentes fatais consideram “falecimento por acidente de trabalho” e “falecimento por acidente típico” e acidentes graves consideram “aposentadorias por acidente”

2009 2010 2011 2012 2013 2014

2,22,6

2,21,9 1,9

2,5

Acidentes fatais Acidentes graves

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64

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65

Formalização do empregoe atividades informais

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66

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67

GRÁFICO 21Taxa de formalidade(1) total da população de 16 a 59 anos de idade por sexoBrasil 2009 - 2014 (em %)

53,3 51,456,5 55,857,3 56,757,9 57,657,8 57,3

49,1

54,9 55,9 57,2 56,6

Homens Mulheres Total

Fonte: IBGE. Pnad Elaboração: DIEESE Nota: (1) Foram consideradas em emprego formal as seguintes categorias: empregados com carteira, funcionário público estatutário, militares, empregados domesticos com carteira de trabalho assinada e conta-própria e empregadores que contribuiam com a previdência social

2009 2011 2012 2013 2014

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68

GRÁFICO 22Taxa de formalidade(1) total da população de 16 a 59 anos de idade por raça/corBrasil 2009 - 2014 (em %)

45,9

53,351,1

57,952,2

58,953,2

60,1

53,6

59,960,864,8 66,3 67,5 67,2

Negros Não negros Total

Fonte: IBGE. Pnad Elaboração: DIEESE Nota: (1) Foram consideradas em emprego formal as seguintes categorias: empregados com carteira, funcionário público estatutário, militares, empregados domesticos com carteira de trabalho assinada e conta-própria e empregadores que contribuiam com a previdência social

Obs: a) Exclui pessoas sem declaração b) Negros: pretos e pardos; não negros: brancos, amarelos e indígenas

2009 2011 2012 2013 2014

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69

GRÁFICO 23Número de trabalhadores domésticos de 18 a 59 anos que contribuem para previdência social por tipo de frequênciaBrasil 2009 - 2014 (em nos absolutos)

Trabalhador doméstico com carteira Trabalhador doméstico sem carteira Total

Em mais de um domicílio

Em mais de um domicílio

Em mais de um domicílio

Em apenas um domicílio

Em apenas um domicílio

Em apenas um domicílio

Fonte: IBGE. Pnad Elaboração: DIEESE

2009 2011 2012 2013 2014

308.6

0231

3.558

280.7

8929

2.189

244.7

77

1.656

.733

1.665

.142

1.561

.066

1.713

.057

1.709

.808

123.8

9518

3.449

226.5

5125

8.673

317.4

65

121.6

0915

7.639

254.2

6620

0.927

236.7

07 432.4

9749

7.007

507.3

4055

0.862

562.2

42

1.778

.342

1.822

.781

1.815

.332

1.913

.984

1.946

.515

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70

GRÁFICO 24Número de trabalhadores domésticos de 18 a 59 anos que contribuem para previdência social por tipo de frequência, segundo sexoBrasil 2009 - 2014 (em nos absolutos)

Trabalhador doméstico com carteiraHomens Mulheres

Trabalhador doméstico sem carteira Trabalhador doméstico com carteira Trabalhador doméstico sem carteira

Em mais de um domicílio

Em mais de um domicílio

Em mais de um domicílio

Em mais de um domicílio

Em apenas um domicílio

Em apenas um domicílio

Em apenas um domicílio

Em apenas um domicílio

Fonte: IBGE. Pnad. Elaboração: DIEESE

2009 2011 2012 2013 2014

19.87

625

.771

29.36

917

.759

25.96

0 195.8

2719

2.243

201.2

0216

9.971

196.0

81

5.376

10.66

313

.736

14.03

414

.789 118.5

1917

2.786

212.8

1524

4.639

302.6

76

6.485

12.10

711

.124

12.11

314

.818 115.1

2414

5.532 243.1

4218

8.814

221.8

89

288.7

2628

7.787

251.4

2027

4.430

218.8

17

1.460

.906

1.472

.899

1.359

.864 1.5

43.08

61.5

13.72

7

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71

GRÁFICO 25Número de trabalhadores domésticos de 18 a 59 anos que contribuem para previdência social por tipo de frequência, segundo cor/raçaBrasil 2009 - 2014 (em nos absolutos)

Trabalhador doméstico com carteiraNegros Não negros

Trabalhador doméstico sem carteira Trabalhador doméstico com carteira Trabalhador doméstico sem carteira

Em mais de um domicílio

Em mais de um domicílio

Em mais de um domicílio

Em mais de um domicílio

Em apenas um domicílio

Em apenas um domicílio

Em apenas um domicílio

Em apenas um domicílio

Fonte: IBGE. Pnad. Elaboração: DIEESE

2009 2011 2012 2013 2014

168.5

68

175.9

83

165.2

65

171.8

88

139.9

38

965.0

17

935.9

3295

1.771

1.024

.332

1.052

.731

60.96

6 87

.656

114.0

62

122.2

95

161.8

72

62.92

9 95

.793

112.4

89

136.3

78

155.5

93

65.99

9 87

.544

132.1

81

124.1

22

132.8

65

55.61

0 70

.095

122.0

85

76.80

5 10

3.842

140.0

34

137.5

75

115.5

24

120.3

01

104.8

39

691.7

16

729.2

10

609.2

95

688.7

25

657.0

77

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72

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73

Igualdade de oportunidadese de tratamento

no mundo do trabalho

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74

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75

GRÁFICO 26Taxa de participação das mulheres de 16 a 59 anos de idade por raça/corBrasil 2009 - 2014 (em %)

65,4 66,662,1 64,162,2 64,2

61,8 64,164,3 65,867,8 66,0 66,4 66,6 67,6

Negras Não negras Total

Fonte: IBGE. Pnad Elaboração: DIEESE Obs: a) Exclui pessoas sem declaração b) Negros: pretos e pardos; não negros: brancos, amarelos e indígenas

2009 2011 2012 2013 2014

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76

GRÁFICO 27Nível de ocupação da população negra de 16 a 59 anos por sexoBrasil 2009 - 2014 (em %)

81,8

69,2 69,1

81,5

68,3

81,3

68,6

80,5

67,8

81,1

56,8 55,3 56,0 55,3 57,4

Homens negros Mulheres negras Total negros

Fonte: IBGE. Pnad Elaboração: DIEESE Obs: a) Exclui pessoas sem declaração b) Negros: pretos e pardos; não negros: brancos, amarelos e indígenas

2009 2011 2012 2013 2014

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77

GRÁFICO 28Razão do rendimento médio real mensal do trabalho principal entre mulheres e homens, e entre negros e não negros de 16 anos ou maisBrasil 2009 - 2014 (em %)

70,7 73,3 72,6 73,1 74,2

58,3 59,9 58,1 59,0 59,4

Mulheres/homens Negros/não negros

Fonte: IBGE. Pnad Elaboração: DIEESE Obs: a) Exclui pessoas sem declaração de cor/raça b) Negros: pretos e pardos; não negros: brancos, amarelos e indígenas c) Exclui pessoas sem rendimento ou com rendimento não declarado

2009 2011 2012 2013 2014

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78

GRÁFICO 29Evolução do rendimento médio real(1) do trabalho principal das pessoas de 16 anos ou mais por sexo, segundo cor/raçaBrasil 2009 - 2014 (em R$)

Homens Mulheres Total

TotalNegros Não negras NegrosNão negros Negras Total Não negros Total

Fonte: IBGE. Pnad. Elaboração: DIEESE Nota: (1) Valores em reais, a preço do INPC/IBGE em set/2014 Obs: a) Exclui pessoas sem declaração de cor/raça

b) Negros: pretos e pardos; não negros: brancos, amarelos e indígenas c) Exclui pessoas sem rendimento ou com rendimento não declarado

2009 2011 2012 2013 2014

2.089 2.2

34 2.434 2.4

992.4

991.6

28 1.753 1.8

67 1.927

1.935

1.185 1.3

00 1.364 1.4

271.4

59

1.052 1.1

67 1.223 1.2

791.3

02

844 95

7 1.008 1.053

1.070

1.803 1.9

47 2.107 2.1

682.1

931.4

32 1.560 1.6

55 1.711

1.725

1.424 1.5

73 1.684 1.7

47 1.806

1.151 1.2

841.3

55 1.409

1.436

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79

Capítulo 2

Erradicar o Trabalho Escravo e eliminar o Trabalho Infantil,

em especial em suas piores formas

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80

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81

Eliminação do Trabalho Infantil

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82

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83

Combate ao Trabalho Infantil - 2008 a 2015(1)

No período de 2008 a 2015, a inspeção do trabalho realizou 45.479 fiscalizações de combate ao trabalho infantil, alcançando 53.470 crianças e adolescentes em situação de trabalho irregular, que foram encaminhados à Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente, para que os problemas que os levaram à situação irregular de trabalho fossem sanados por meio de programas governamentais. Em outubro de 2013, foi promovida, em Brasília, a III Conferência Global sobre Trabalho Infantil, cujo objetivo foi contribuir para acelerar o ritmo de redução do trabalho infantil e alcançar as metas de eliminação das piores formas de trabalho infantil até 2016 e de todas as formas de trabalho infantil até 2020. Como decorrência da Conferência, o governo federal atuará, em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), no projeto América Latina e Caribe Livres de Trabalho Infantil.Para orientar as fiscalizações, foram publicadas, em 28/03/2013, a Instrução Normativa (IN) 102, que trata da fiscalização do trabalho infantil e da proteção do adolescente trabalhador, e, em 23/10/2014, a IN 112, que constitui o Grupo Móvel de Fiscalização de Combate ao Trabalho Infantil (GMTI/DFIT), cujo objetivo é avançar no combate ao trabalho infantil. A criação do Grupo se agrega aos ditames do Decreto nº 6.481, de 12/06/2008 e da Portaria nº 2.027, de 19 de dezembro de 2013, às Convenções nº 138 e nº 182 da OIT, à Consolidação das Leis do Trabalho e ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Nota: (1) Texto elaborado pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social

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84

GRÁFICO 30Número de fiscalizações de combate ao trabalho infantil e contingente de crianças e adolescentes em situação de trabalho irregular encaminhados à Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente Brasil 2008-2015 (em nos absolutos)

20112010 201320092008 2012 2014 2015

Fonte: MTPS. SIT Elaboração: DIEESE

Fiscalizações Crianças e adolescentes

1.2751.109

3.284

7.029

8.339

9.798

7.2527.393

4.321

5.9055.620

10.362

7.432

5.525

7.1817.124

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85

GRÁFICO 31Número de fiscalizações de combate ao trabalho infantil e contingente de crianças e adolescentes em situação de trabalho irregular encaminhados à Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente Norte 2008-2015 (em nos absolutos)

20112010 201320092008 2012 2014 2015

Fonte: MTPS. SIT Elaboração: DIEESE

Fiscalizações Crianças e adolescentes

117126 162

736865

1.353

1.641

465445558

449

1.747

697

518

888

699

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86

GRÁFICO 32Número de fiscalizações de combate ao trabalho infantil e contingente de crianças e adolescentes em situação de trabalho irregular encaminhados à Rede de Proteção à Criança e ao AdolescenteNordeste 2008-2015 (em nos absolutos)

20112010 201320092008 2012 2014 2015

Fonte: MTPS. SIT Elaboração: DIEESE

Fiscalizações Crianças e adolescentes

270438

721

1.319

2.360 2.422

1.598

2.1502.318

3.853

2.508

4.191

2.982

2.464

1.264

2.779

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87

GRÁFICO 33Número de fiscalizações de combate ao trabalho infantil e contingente de crianças e adolescentes em situação de trabalho irregular encaminhados à Rede de Proteção à Criança e ao AdolescenteSudeste 2008-2015 (em nos absolutos)

20112010 201320092008 2012 2014 2015

Fonte: MTPS. SIT Elaboração: DIEESE

Fiscalizações Crianças e adolescentes

277212

750

2.367 2.462

2.921

1.849

2.171

422538

1.021

1.725

1.415

743

2.0811.960

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88

GRÁFICO 34Número de fiscalizações de combate ao trabalho infantil e contingente de crianças e adolescentes em situação de trabalho irregular encaminhados à Rede de Proteção à Criança e ao AdolescenteSul 2008-2015 (em nos absolutos)

20112010 201320092008 2012 2014 2015

Fonte: MTPS. SIT Elaboração: DIEESE

Fiscalizações Crianças e adolescentes

15998

639

848928

854943945

314369

567

810 774

396

1.778

830

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89

GRÁFICO 35Número de fiscalizações de combate ao trabalho infantil e contingente de crianças e adolescentes em situação de trabalho irregular encaminhados à Rede de Proteção à Criança e ao AdolescenteCentro-Oeste 2008-2015 (em nos absolutos)

20112010 201320092008 2012 2014 2015

Fonte: MTPS. SIT Elaboração: DIEESE

Fiscalizações Crianças e adolescentes

452

235

1.012

1.759 1.724

2.248

1.221

1.662

822

587

1.075

1.889

1.5641.404

1.170

856

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90

Brasil, Grandes Regiões e 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Unidades da FederaçãoNorte 126 117 162 736 465 865 1.353 1.641

Acre 8 6 27 94 126 184 239 153 Amapá 7 11 - 42 - 2 65 159 Amazonas 3 6 32 223 117 161 150 560 Pará 48 26 71 123 115 142 290 367 Rondônia 2 2 15 83 9 36 73 162 Roraima 31 2 6 22 86 81 105 98 Tocantins 27 64 11 149 12 259 431 142

Nordeste 438 270 721 1.319 2.150 2.360 2.422 1.598 Alagoas 47 30 23 18 49 143 161 51 Bahia 71 58 383 393 626 517 701 386 Ceará 226 86 82 151 144 150 47 116 Maranhão 5 10 16 142 146 144 75 163 Paraíba 29 18 55 30 111 84 8 106 Pernambuco 9 6 10 254 562 598 617 315 Piauí 14 25 42 101 112 225 317 165 Rio Grande do Norte 9 5 17 23 65 166 260 165 Sergipe 28 32 93 207 335 333 236 131

TABELA 7Número de fiscalizações de combate ao trabalho infantil Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação 2008-2015 (em nos absolutos)

continua

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91

Brasil, Grandes Regiões e 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Unidades da FederaçãoSudeste 212 277 750 2.367 2.171 2.462 2.921 1.849

Espírito Santo 8 17 12 39 - 311 222 242 Minas Gerais 84 94 73 262 874 810 1.286 909 Rio de Janeiro 113 98 188 1.510 1.008 927 1.130 649 São Paulo 7 68 477 556 289 414 283 49

Sul 98 159 639 848 945 928 854 943 Paraná 28 47 106 287 189 32 46 299 Rio Grande do Sul 51 48 34 107 512 664 582 495 Santa Catarina 19 64 499 454 244 232 226 149

Centro-Oeste 235 452 1.012 1.759 1.662 1.724 2.248 1.221 Distrito Federal 23 54 388 475 579 339 302 41 Goiás 31 251 210 333 223 514 879 456 Mato Grosso 104 65 128 175 124 338 453 174 Mato Grosso do Sul 77 82 286 776 736 533 614 550

Brasil 1.109 1.275 3.284 7.029 7.393 8.339 9.798 7.252 Fonte: MTPS. SIT

Elaboração: DIEESE

TABELA 7 (conclusão)Número de fiscalizações de combate ao trabalho infantil Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação 2008-2015 (em nos absolutos)

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92

Brasil, Grandes Regiões e 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Unidades da FederaçãoNorte 558 445 449 1.747 699 697 518 888

Acre 42 25 53 180 124 43 56 57 Amapá 106 31 - 111 - 55 133 166 Amazonas 23 31 159 430 260 141 102 347 Pará 206 90 149 458 219 164 105 152 Rondônia 9 15 47 292 35 150 34 39 Roraima 7 5 9 21 45 79 67 92 Tocantins 165 248 32 255 16 65 21 35

Nordeste 3.853 2.318 2.508 4.191 2.779 2.982 2.464 1.264 Alagoas 251 134 36 327 40 70 138 144 Bahia 1.393 1.081 888 801 510 355 340 316 Ceará 1.420 698 921 829 382 400 179 111 Maranhão 42 62 32 239 100 167 33 35 Paraíba 101 68 8 316 8 42 70 42 Pernambuco 396 129 26 817 1.216 1.295 1.029 441 Piauí 54 79 156 309 83 51 85 6 Rio Grande do Norte 163 29 393 326 269 324 217 91 Sergipe 33 38 48 227 171 278 373 78

TABELA 8Número de crianças e adolescentes em situação de trabalho irregular e encaminhados à Rede de Protenção à Criança e ao AdolescenteBrasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação 2008-2015 (em nos absolutos)

continua

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93

Brasil, Grandes Regiões e 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Unidades da FederaçãoSudeste 538 422 1.021 1.725 1.960 1.415 743 2.081

Espírito Santo 27 61 203 405 - 302 25 24 Minas Gerais 422 135 545 635 454 663 347 972 Rio de Janeiro 46 142 94 496 452 261 189 1.028 São Paulo 43 84 179 189 1.054 189 182 57

Sul 369 314 567 810 830 774 396 1.778 Paraná 53 109 285 364 115 44 48 709 Rio Grande do Sul 288 93 73 229 550 594 268 567 Santa Catarina 28 112 209 217 165 136 80 502

Centro-Oeste 587 822 1.075 1.889 856 1.564 1.404 1.170 Distrito Federal 44 432 67 283 93 113 100 313 Goiás 92 95 203 574 219 894 514 198 Mato Grosso 112 66 283 269 63 199 305 155 Mato Grosso do Sul 339 229 522 763 481 358 485 504

Brasil 5.905 4.321 5.620 10.362 7.124 7.432 5.525 7.181 Fonte: MTPS. SIT

Elaboração: DIEESE

TABELA 8 (conclusão)Número de crianças e adolescentes em situação de trabalho irregular e encaminhados à Rede de Protenção à Criança e ao AdolescenteBrasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação 2008-2015 (em nos absolutos)

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Estatísticas 2009 2011 2012 2013 2014Quantidade de adolecentes (em nºs absolutos) 5.352.038 5.531.781 5.721.401 5.867.683 5.939.549Proporção de adolecentes no ensino médio (em %) 50,9 51,6 54,0 55,1 56,3

Fonte: IBGE. Pnad Elaboração: DIEESE

TABELA 9Número total e proporção de adolecentes de 15 a 17 anos no ensino médioBrasil 2009 - 2014

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Erradicação do Trabalho Escravo

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O trabalho realizado em condição análoga à de escravo(1) O trabalho realizado em condição análoga à de escravo constitui uma séria violação de direitos humanos que deve ser combatida com todo vigor pelo Estado brasileiro. Em 1995, governo brasileiro reconheceu oficialmente a existência de trabalho em condição análoga à de escravo no país e começou a tomar medidas concretas para erradicá-lo. Nesse ano, no âmbito do então Ministério do Trabalho e Emprego - MTE (Secretaria de Inspeção do Trabalho), foi criado o Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), incumbido do combate ao trabalho escravo contemporâneo. Desde então, quase 50 mil trabalhadores foram afastados de condições análogas às de escravo.

Desde que foi criado, o Grupo Móvel demonstrou, junto com a atuação descentralizada, por intermédio das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego, ser um mecanismo eficiente de resgate de trabalhadores, aplicação de sanções administrativas (autos de infração), de recomposição do patrimônio dos trabalhadores, com o pagamento das verbas trabalhistas e rescisórias, e de fornecimento de provas para atuação do Ministério Público junto ao poder Judiciário. Por ocasião da retirada dos trabalhadores, a equipe de auditores fiscais do trabalho também emite as Guias de Seguro Desemprego do Trabalhador Resgatado - GSDTR. O benefício consiste no pagamento de três parcelas no valor de 01 (um) salário mínimo cada. Para orientar as fiscalizações de combate ao trabalho análogo ao de escravo, foi publicada a Instrução Normativa nº 91/2011 SIT/MTPS.

Nota: (1) Texto elaborado pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social

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GRÁFICO 36Número de denúncias recebidas pelo MTPS e o número de fiscalizações de combate ao trabalho análogo ao de escravo realizadasBrasil 2009-2014 (em nos absolutos)

Fonte: MTPS. SIT Elaboração: DIEESE

231

145

204188

307

259

158 143173

145

185 174

Denúncias Fiscalizações

2009 2010 2011 2012 2013 2014

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Capítulo 4

Fortalecer os atores tripartites e o diálogo social como um instrumento

de governabilidade democrática

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Fortalecimento e ampliação do diálogo social

O objetivo é a manutenção, o fortalecimento e a consolidação de órgãos tripartites nos âmbitos federal, estadual e municipal, e dos seguintes conselhos, entre outros: CDES, Conaeti, Conatrae, CTIO, Codefat, CNIg, Conjuve, CTRI, CTPP, CT-SST, Caat, CRT.

Foram promovidos 286 eventos preparatórios para a I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente (CNETD), realizada em agosto de 2012, a saber: 26 conferências estaduais, 111 regionais, 5 micro-regionais, 140 municipais, 1 videoconferência, englobando 78 municípios, 2 conferências territoriais e 1 Foro Preparatório. Em todas as atividades, foram examinadas Convenções da OIT ratificadas e não ratificadas pelo Brasil.

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Promoção da justiça social, globalização equitativa e exame das NITs

1. INDICADOR: Número de normas analisadas e de pareceres emitidos pela CTRI e outros órgãos competentes (Dados de 2011)

Foram analisadas 8 normas, listadas a seguir, e emitidos 6 pareceres: Convenção nº 188 sobre o Trabalho na Pesca (2007); Convenção nº 102 sobre Normas Mínimas da Seguridade Social (1952), ratificada em 15 de junho de 2009; Convenção nº 158 sobre o Término da Relação de Trabalho por iniciativa do empregador (1982); Convenção nº 156 sobre Trabalhadores com responsabilidades familiares (1981); Convenção nº 150 sobre Administração do Trabalho (1978); Convenção nº 151 sobre Relações do Trabalho na Administração Pública (1978), ratificada em 15 de junho de 2010.

Foram constituídas duas comissões tripartites: uma para exame da Recomendação nº 200, sobre o HIV/AIDS, no local de trabalho (2010); outra para analisar o conteúdo da Convenção nº 189, sobre o Trabalho Decente para as Trabalhadoras e Trabalhadores Domésticos (2011), e a Recomendação 201, sobre o trabalho doméstico.

2. INDICADOR: Número de propostas de ratificação enviadas ao Congresso Nacional – (Dados de 2011) Foram enviadas três propostas ao Congresso Nacional:

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Convenção nº 102 sobre Normas Mínimas da Seguridade Social - (1952); Convenção nº 158 sobre o Término da relação de Trabalho por iniciativa do Empregador - (1982); Convenção nº151 sobre Relações do Trabalho na Administração Pública - (1978).

3. INDICADOR: Número de organizações de trabalhadores e empregadores que utilizam como referência nas ações a Declaração sobre Justiça Social Indicador não verificável

4. INDICADOR: Número de políticas públicas que incorporam os princípios gerais da Declaração sobre Justiça Social Indicador dispensável

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Promoção das Agendas de Trabalho Decente

1. INDICADOR: Número de Agendas e Planos Regionais, Estaduais e Municipais e Setoriais de Trabalho Decente aprovados, implementados e avaliados

Foram aprovados, implementados e avaliados 5 agendas e 1 plano: Agenda Bahia de Trabalho Decente - (2007); Agenda Mato Grosso de Trabalho Decente - (2009); Agenda Regional de Trabalho decente da Região do Grande ABC Paulista (7 municípios) - (2010); Agenda de Trabalho Decente de Curitiba - (2011); Agenda Nacional de Trabalho Decente para a Juventude - (2011); Programa Bahia de Trabalho Decente - (2011).

Durante a realização das Conferências Estaduais de Emprego e Trabalho Decente, foram definidos, em 11 outros estados, compromissos relativos à construção de novas agendas estaduais de trabalho decente.

2. INDICADOR: Número de gestores públicos capacitados para a promoção e o monitoramento das Agendas e Planos

A OIT, em parceria com o Fórum Nacional de Secretarias do Trabalho (Fonset), realizou durante julho e agosto de 2011 seis Oficinas Regionais de Capacitação em Construção e Análise de Indicadores de Trabalho. Foram capacitados 88 gestores.As cinco regiões do país foram alcançadas:

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Região Sul – Curitiba Região Centro-Oeste – Campo Grande Região Nordeste I – Recife Região Norte – Belém Região Sudeste – Belo Horizonte

As oficinas tiveram como público-alvo técnicos (as) com conhecimento na área de construção e análise de indicadores do mercado de trabalho. As seis oficinas regionais congregaram 24 das 27 unidades federativas, totalizando 153 participantes, dos quais 88 eram gestores públicos. O processo de realização das etapas municipais e estaduais da CNETD também pode ser considerado um importante processo de capacitação de gestores públicos para a promoção e o monitoramento de agendas e planos de Trabalho Decente.

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Acidente de trabalho - De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação, são considerados acidentes de trabalho aqueles que ocorrem no exercício da atividade laboral ou no percurso de casa para o trabalho.

Acidente de trabalho grave - De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação, são considerados acidentes de trabalho graves aqueles que resultam em morte e mutilações e os que acontecem com menores de 18 anos. Acidente de trabalho fatal é aquele que leva a óbito imediatamente após a ocorrência ou que venha a ocorrer posteriormente, a qualquer momento, em ambiente hospitalar ou não, desde que a causa básica, intermediária ou imediata da morte seja decorrente do acidente. Acidentes de trabalho com mutilações: é quando o acidente ocasiona lesão (politraumatismos, amputações, esmagamentos, traumatismos crânio-encefálico, fratura de coluna, lesão de medula espinhal, trauma com lesões viscerais, eletrocussão, asfixia, queimaduras, perda de consciência e aborto) que resulte em internação hospitalar, a qual poderá levar à redução temporária ou permanente da capacidade para o trabalho.

Acidentes típicos – De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação, são os acidentes decorrentes da característica da atividade profissional desempenhada pelo segurado acidentado.

Aprendiz - O aprendiz é o jovem com idade entre 14 e 24 anos e/ou a pessoa com deficiência, sem limite de idade, matriculada em curso de aprendizagem profissional e admitida por estabelecimentos de qualquer natureza que possuam empregados regidos pela CLT, conforme estabelecido pela Lei 10.097/2000.

Colocados - Trabalhadores que conseguiram uma colocação no mercado de trabalho formal por intermédio do

Glossário

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Sine, ou seja, é o resultado positivo do processo de intermediação de mão de obra executado.

Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) - De acordo com definição do MTPS, são organizações coletivas e suprafamiliares (associações, cooperativas, empresas autogestionárias, grupos de produção, clubes de trocas etc.), cujos participantes ou sócios(as) são trabalhadores(as) dos meios urbano e rural que exercem a gestão coletiva das atividades e da alocação dos resultados; Permanentes e não práticas eventuais, como, por exemplo, os mutirões. Estes EES incluem tanto os empreendimentos que se encontram implantados, em atividade, e aqueles que estão em processo de implantação (quando o grupo de participantes já estiver constituído e a atividade econômica do empreendimento definida, embora não em funcionamento efetivo); Que podem dispor ou não de registro legal, prevalecendo a existência real ou a vida regular da organização; Que realizam atividades econômicas de produção de bens, de prestação de serviços, de fundos de crédito (cooperativas de crédito e fundos rotativos populares), de comercialização (compra, venda e troca de insumos, produtos e serviços) e de consumo solidário. As atividades econômicas devem ser permanentes ou principais, ou seja, a “razão de ser” da organização; Singulares ou complexas, ou seja, deverão ser consideradas as organizações de diferentes graus ou níveis, desde que cumpridas as características acima identificadas. As organizações econômicas complexas são as centrais de associação ou de cooperativas, complexos cooperativos, redes de empreendimentos e similares.

Emprego Formal (Rais) - Corresponde aos vínculos empregatícios com carteira, estatutários e militares, do setor público ou privado. Contratos de trabalho regidos pela CLT ou estatutos próprios.

Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) - O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é um fundo especial, de natureza contábil-financeira, vinculado ao MTPS, destinado ao custeio do Programa do Seguro-Desemprego, do

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Glossário

Abono Salarial e ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico e de qualificação. A principal fonte de recursos do FAT é composta pelas contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

Nível de ocupação - Segundo o IBGE, trata-se do percentual de pessoas ocupadas (de um grupo etário) em relação ao total de pessoas (do mesmo grupo etário).

Ocupados - Para a Pnad do IBGE, foram classificadas como ocupadas na semana de referência as pessoas que tinham trabalho durante todo ou parte desse período. Incluíram-se ainda como ocupadas as que não exerceram o trabalho remunerado que tinham na semana de referência por motivo de férias, licença, greve etc. Para a PED do DIEESE/Seade, os ocupados são os indivíduos que, nos sete dias anteriores ao da entrevista, possuem trabalho remunerado exercido regularmente, com ou sem procura de trabalho; ou que, nesse período, possuem trabalho remunerado exercido de forma irregular, desde que não tenham procurado trabalho diferente do atual; ou possuem trabalho não remunerado de ajuda em negócios de parentes ou remunerado em espécie/benefício, sem procura de trabalho.

População economicamente ativa - É a parcela da população em idade ativa que está ocupada ou desempregada.

Posição na ocupação - Segundo definição do IBGE, a posição na ocupação é dividida em oito categorias: empregado, trabalhador doméstico, conta própria, empregador, trabalhador não remunerado membro da unidade domiciliar, outro trabalhador não remunerado, trabalhador na produção para o próprio consumo e trabalhador na construção para o próprio uso.

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Proger - Conjunto de linhas especiais de crédito para financiar interessados em iniciar ou investir no próprio negócio, tendo por objetivo geral manter o emprego e a renda.

Proemprego - Programa de incentivo à geração de emprego e renda criado em 2007.

Taxa de acidentes - Proporção de trabalhadores acidentados para cada 100.000 trabalhadores. Foram divididos em duas categorias: acidentes fatais e acidentes graves. Acidentes fatais consideram “falecimento por acidente de trabalho” e “falecimento por acidente típico” e; acidentes graves levam em conta “aposentadorias por acidente”.

Taxa de mortalidade - Proporção de trabalhadores falecidos para cada 100.000 trabalhadores. Foram considerados no cálculo da taxa de mortalidade falecimento por acidentes de trabalho, falecimento por acidentes típico e falecimento por doença profissional.

Taxa de participação - Indica a proporção da PIA incorporada ao mercado de trabalho como ocupada ou desempregada.

Glossário

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Referências bibliográficas

BRASIL. Relação Anual de Informação Sociais: RAIS:microdados. Brasília, 2009 a 2014. CD-ROM.

BRASIL. MTPS. Sistema Nacional de Empregos: SINE.

__________. Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente. Brasília, 2010.

__________. Programa de Geração de Emprego e Renda: PROGER. Brasília, 2014. CD-ROM.

IBGE. Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios 2009 a 2014: PNAD. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2014/microdados.shtm>.

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Direção Executiva Presidente: Zenaide Honório - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) | Vice-presidente: Luís Carlos de Oliveira - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo Mogi das Cruzes e Região - SP | Secretário Executivo: Antônio de Sousa - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de Osasco e Região - SP | Diretor Executivo: Alceu Luiz dos Santos - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas de Máquinas Mecânicas de Material Elétrico de Veículos e Peças Automotivas da Grande Curitiba - PR | Diretor Executivo: Bernardino Jesus de Brito - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de São Paulo - SP | Diretora Executiva: Cibele Granito Santana - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de Campinas - SP | Diretor Executivo: Josinaldo José de Barros - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Materiais Elétricos de Guarulhos Arujá Mairiporã e Santa Isabel - SP | Diretora Executiva: Mara Luzia Feltes - Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramentos Perícias, Informações, Pesquisas e de Fundações Estaduais do RS | Diretora Executiva: Maria das Graças de Oliveira - Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Pernambuco | Diretor Executivo: Paulo de Tarso Guedes de Brito Costa - Sindicato dos Eletricitários da Bahia | Diretora Executiva: Raquel Kacelnikas - Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo Osasco e Região - SP | Diretor Executivo: Roberto

Alves da Silva - Federação dos Trabalhadores em Serviços de Asseio e Conservação Ambiental Urbana e Áreas Verdes do Estado de São Paulo - SP | Diretor Executivo: Ângelo Máximo de Oliveira Pinho - Sindicato dos Metalúrgicos do ABC - SP

Direção TécnicaDiretor técnico: Clemente Ganz Lúcio | Coordenadora executiva: Patrícia Pelatieri | Coordenadora administrativa e financeira: Rosana de Freitas | Coordenador de educação: Nelson de Chueri Karam | Coordenador de relações sindicais: José Silvestre Prado de Oliveira | Coordenador de atendimento técnico sindical: Airton Santos | Coordenadora de estudos e desenvolvimento: Angela Maria Schwengber

Equipe técnica: Pedro dos Santos B. Neto | Fernando Adura Martins | Guilherme Silva Araújo | Gustavo Plínio Paranhos Monteiro | Rodrigo Fernandes Silva | Gustavo Sawaya Amaral Gurgel | Laender Valério Batista | Paulo Jager | Vinícius Bredariol | Thomas Gomes Cohen (auxiliar técnico) | Edgar Rodrigues Fusaro | Geni Marques e Iara Heger (revisão e finalização) | Eliana Martins e Vilma Silva Batista (apoio) |

Projeto gráfico e diagramação: Caco Bisol Ltda. | Impressão: Rettec Artes Gráficas e Editora | Tiragem: 3 mil exemplares

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LIVRO

VII

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Ministério doTrabalho e Previdência Social

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