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  • 7/29/2019 Livro Magia Elemental

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    Magia Elemental Ali Mohamad OnaissiMagia ElementalMAGIA ELEMENTALPrincpios e Prticas de Elementoterapia(Ali Mohamad Onaissi)Coleo Michael

    I MAGIA ELEMENTALINTRODUOEste livro o primeiro de uma srie, lanada pelos membros do

    Instituto Arcanjo Michael (IAM), de So Bernardo do Campo, que tem comofinalidade divulgar sinteticamente a Sabedoria Esotrica, dispersa emuitas vezes confusa. Apesar de no estar filiado a nenhuma escola ouinstituio (respeitamos todas obviamente), o IAM defende uma linhaeminentemente gnstica, universalista, por reconhecer que em seuesprito e seus ensinamentos manifestamse os verdadeiros valorescontidos nas vibraes espirituais da Era de Aqurio.

    MAGIA ELEMENTAL pretende entregar ao leitor uma viso maisampla, inteligvel, desse mundo paralelo ao nosso, mgico e poderoso,luminoso e cheio de vida, conhecido cientificamente como 4a. Dimenso,que sempre foi visitada pelas mentes inspiradas dos grandes Buscadoresdos Mistrios. As prticas, os mantras, os nomes sagrados, as conjuraesetc., inseridos aqui podem ser praticados pelo leitor para que ele percebaa realidade maravilhosa desses seres elementais que povoamabundantemente a natureza. Isso serve para nos conscientizarmos maisprofundamente ainda sobre a manifestao maravilhosa de Deus dentrode Sua Criao. Onde houver vida e harmonia, ali Ele estar.

    A novssima Era aquariana requer pessoas prticas, que sintam,vejam e apalpem as realidades suprafsicas da natureza, para que elesdeixem de simplesmente acreditar e passem a vivenciar, aprendendodiretamente da prpria Natureza.

    Este livro pretende resgatar uma Sabedoria Superior mantida purapelas Escolas de Mistrios. Essa Sabedoria elemental foi venerada eprofundamente vivenciada pelas portentosas culturas e civilizaes dopassado, como a egpcia, a maia, a grega etc. Cremos que j mais doque hora trazermos tona a Luz dos grandes Deuses da Natureza, osGurusDevas, Aqueles que escolheram a Senda Dvica, para que nsmesmos sejamos os maiores beneficirios.

    A sabedoria gnstica afirma que existem milhares de Templos eIgrejas elementais ocultos no mundo etrico. Se formos dignos depenetrar em suas portas, temos certeza que l encontraremos Seresdesejosos de entregar seu Amor, Sabedoria e Mistrios para que possamosadquirir em Paz nossa verdadeira identidade espiritual.

    Esperemos que o contedo desta pequena obra, feita com muitocarinho para voc, seja til para sua cultura intelectual e seu aneloespiritual.

    1 UMA BREVE HISTRIA DA MAGIAOs conceitos de Magia, Esoterismo, Espiritualismo etc., sempre

    estiveram ligados Humanidade ao longo da histria. As doutrinas

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    esotricas no eram motivo de estudos de ignorantes, supersticiosos emedrosos, como quer que se acredite e aceite na atualidade, mas por umanobrezaque tem mantido a chama de um Conhecimento Superior. essa mesma Tocha do supremo conhecimento espiritual a que sempre foibarreira contra a ignorncia, as trevas, o caos, a intolerncia.

    A prpria definio de Magia expressa bem sua verdadeira

    finalidade.Do persa Magh, que significa Sbio, essa palavra originou outras,como Magister, Magistrio e Magnum. Portanto, Magia vem significar,basicamente, a sabedoria de todo o conhecimento que capacita o homema desvendar e dominar o Universo, a Natureza e a si prprio. Outro termopara Magia a aplicao da Conscincia e da Vontade sobre todas asforas da Natureza, no s as fsicas, tridimensionais, mas aquelas queesto fora da esfera de nossos cinco sentidos. Em sntese, a aplicao dacincia e da vontade sobre as diversas manifestaes da vida. a Cincia

    Total...Origens Fantsticas da MagiaEm seu livro apcrifo, o profeta Enoch nos fala sobre as origens de

    muitos ramos do conhecimento:Quando os filhos dos homens se multiplicaram naqueles dias,

    aconteceu que lhes nasceram filhas elegantes e belas. E quando os Anjos,os Filhos dos Cus, as viram, ficaram apaixonados por elas... E escolheramcada qual uma mulher; e delas se aproximaram e coabitaram com elas; elhes ensinaram a feitiaria, os encantamentos e as propriedades dasrazes e das rvores.

    E continua Enoch, afirmando que os Anjos cados, ainda combastante Conhecimento, ensinaram a arte de resolver os sortilgios,

    observar as estrelas, os caracteres mgicos, os movimentos da Lua, a artede interpretar os signos, confeccionar talisms etc.(Vide Livro de Enoch,cap. 8). Que poca essa, citada por Enoch?

    Em sua portentosa obra O Timeu, Plato nos comenta que ouvirafalar de uma legendria e poderosa civilizao, a atlante, da boca de seuav Crisitos, o qual ouvira do prprio Slon ensinamentos dados a ele porsacerdotesmagos do templo egpcio de Sas. Segundo nos repassaPlato, essa civilizao, a Atlntida, foi um conjunto de sete gigantescasilhas que ficavam alm das Colunas de Hrcules, quer dizer, no OceanoAtlntico. Para o sbio discpulo de Scrates, a origem de todo oconhecimento espiritual e mgico foi atlante.

    Numa passagem do Timeu, lse: Os atlantes eram uma raa deDeuses que degenerou da sua origem celeste porque se alioufreqentemente com as filhas dos mortais; por isso, Jpiter os puniu,destruindo o pas em que habitavam.

    Ou seja, a origem de todo conhecimento remonta Atlntida, aosarcaicos perodos de nossa histria, em nada aceitos pela cinciamaterialista de hoje. Temos como fiis depositrios dos atlantes osegpcios(os quais, por meio dos gregos e depois dos rabes, foram a basede toda a magia ocidental). Temos tambm como filhos dessa tradioesotrica atlante os indianos e chineses, pelo lado oriental, e os maias,incas e astecas, nas Amricas. Estudandose as razes lingsticas demuitos povos que oficialmente nada tm em comum, percebemos muitas

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    palavras semelhantes, seno, idnticas. Temos como exemplo o maia e ochins mandarim, onde foram achadas mais de cinqenta palavras depronncia e significado idnticos.

    A Magia no OrienteO Yoga indiano e suas sete modalidades e as artes marciais tm

    algo em comum, que atlante. Eram considerados como disciplinas que

    permitiam dominar o corpo fsico e seus canais de energia para um plenoreconhecimento e manipulao da Alma.Os sete Yogas so: Hatha (fsico), Raja (mecanismos mentais),

    Mantra (palavras de poder), Bhakti (devoo e serenidade), Jnana(conhecimento superior gnose), Karma (direitos e deveres sociais emorais) e Tantra (o mais elevado de todos). O termo Yoga o mesmo quereligio, religare, ou seja, a arte de recriar aquele elo entre o humano e odivino, em todos os seus aspectos.

    Quanto s tradies marciais, sabese que elas foramrecompiladas e reorganizadas por Bodydharma, um dos principaisdiscpulos de Buda, que evangelizou a China. O Kungfu, que originouas mltiplas tcnicas marciais, tinha como finalidade dominar emovimentar as energias interiores e elementais, alm, claro, da meradefesa pessoal. Segundo certas tradies, algumas das linhas marciais,organizadas por Bodydharma, foram: os caminhos do Drago, daSerpente, do Macaco, da guia, do Bbado etc. (h mais de 360 caminhosno kungfu), muito semelhantes s Ordens guerreiras das culturasamericanas, como veremos logo em seguida.

    Alm disso tudo, vemos a magia e o conhecimento esotricoinseridos em outros ciclos, encabeados por FoHi e LaoTzu na China,SonMon e o Xintoismo no Japo, Kumbu na Tailndia e Camboja, o

    Xamanismo original ao norte da sia e o Budismo tntrico tibetano deMarpa, TsongKapa, Milarepa e outros.

    A Magia nas AmricasOs astecas, incas e maias so as culturas que mais se expandiram

    nas amricas. Dizse que foram colnias atlantes e por isso erampossuidores de altssimo e complexo domnio da matemtica, astronomia,religio e agricultura. Ainda hoje suas ordens esotricas so um mistrio.

    Quase todos seus escritos, esttuas sagradas e mesmo seustemplos e sbios, foram destrudos pelos vidos conquistadores europeus.

    Vemos algumas Ordens monsticomilitares que se dedicaram ao

    pleno desenvolvimento das artes mgicas e de todos os poderes humanose divinos. Entre os astecas e maias, temos os Cavaleiros Tigres e osCavaleiros guias (cujo lema mgico era Ns nos Dominamos) e entreos incas sabemos da presena dos sagrados Cavaleiros Condores. Essessacerdotes ndios nos legaram prticas misteriosas e fantsticas, taiscomo a Magia Elemental, o Nagualismo(estudaremos esse tema maisadiante), o domnio da psicologia interior etc.

    As tradies orientais e americanas so muito complexas e dedifcil compreenso e aprendizagem. No obstante, os princpios de suasCincias Mgicas eram os mesmos, somente o modo de expresslos que difere.

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    Plantas de PoderEsse um tema bastante espinhoso, dadas as suas implicaes

    legais e morais nos dias de hoje, alm da espantosa proliferao e mauuso, pela juventude, de alguns produtos sintetizados. Sob circunstnciasrigorosamente controladas, os Magos de todo o mundo, principalmenteamericanos, aceleravam o desenvolvimento dos poderes paranormais de

    seus discpulos, afim de fazlos reconhecer o Mundo Oculto. EssasPlantas de Poder tm a capacidade de alterar o sistema endcrino,ativando assim todos os Chacras da Anatomia Oculta do Homem,despertando seus sentidos paranormais.

    Certas ervas, razes, cogumelos, cips etc., possuem um poderelemental e bioqumico capazes de mostrar um mundo totalmente novoaos olhos de nossa Conscincia. Esse foi um legado da Magia primitiva,infelizmente adulterado na atualidade.

    A Magia no OcidenteUm dos maiores depositrios da sabedoria egpcioatlante foi

    certamente Hermes Trismegisto. Certas tradies gnsticas dizem queMetraton, Enoch, bis de Toth e o prprio Hermes eram o mesmo Mestre, omesmo Ser. Atribuise a Enoch a criao dos alfabetos egpcio e hebraico,A Tbua de Esmeralda e a organizao e codificao da Alquimia. Foi o fieldepositrio da tradio espiritual no Tar e na Cabala(Tor), alm de ser oorganizador dos Axiomas Hermticos.

    Os egpcios conseguiram fecundar maravilhosamente a magia e asreligies dos hebreus, gregos, romanos e rabes. Com a posteriordecadncia, o Egito entregou seu conhecimento s correntes esotricasdos rabes, denominadas de Sufismo. A expanso do islamismo por todo o

    Oriente, norte da frica e depois pela pennsula ibrica, leva a umarevalorizao do esoterismo europeu.A maioria dos sbios e ordens esotricas na Europa beberam da

    fonte sfi: os Templrios, Ctaros, Rosacruzes, Maons, Dante Alighieri,Roger Bacon, Francisco de Assis, So Malaquias, Paracelso, Arnaldo deVillanueva etc...

    Os AlquimistasAps sucessivas infiltraes e conquistas rabes na Europa e

    graas s Cruzadas, a sabedoria esotrica terminou por influenciar umasrie de pensadores e movimentos msticos. Temos a influncia sfi, no

    s na pennsula ibrica, como tambm na Frana, Inglaterra e em certamedida nas terras germnicas e nos Estados da pennsula itlica.

    Uma grande influncia sfi na Europa foi trazida pela tribo nmadedos Anns(ou Anz). Tendo como seu estandarte um bode, os msticos dosAnns entregaram seus smbolos aos Templrios, alm de muitosprincpios hermticos que remontam aos perodos dos caldeus. A palavracaldia Anas significa gua; Ans, portanto, quer dizer Guardies dasguas(da Vida).

    Os conceitos alqumicos de Elixir da Longa Vida, Pedra Filosofal,Pedra Cbica, Cornucpia da Abundncia etc., vm das escolas deMistrios rabes, as quais absorveram, como j dissemos, muito da

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    tradio egpcia. A finalidade do Alquimista era produzir o melhor ourotransmutado do chumbo.

    Os processos secretos para a obteno do ouro alqumico eramextremamente complexos. Exigiam disciplina, rigor no mtodo e acima detudo pureza moral e espiritual.

    Apesar de se conhecer uma srie de casos de pesquisadores que

    realizaram prodgios qumicos, conseguindo ouro realmente fsico, afinalidade essencial da tradio alquimista era transmutar o mundointerior do prprio praticante, sua Alma mesmo.

    Um bom exemplo de alquimista material (ou Soprador) foi o inglsJohn Dee. Nascido em 1527, o sr. Dee, graas sua sem sibilidadepsquica, desde cedo se interessou por pesquisar velhos manuscritos queconseguia encontrar em bibliotecas, alfarrbios etc. Ele e seuinexcrupuloso amigo Edward Kelley compraram de um velho estalajadeiroum pergaminho escrito em lngua galesa antiga que tratava datransmutao de metais. Indagado de sua procedncia, Dee soube que omanuscrito surgira da violao do sepulcro de um arcebispo ingls,Dunstan de Canturia (conhecido at hoje como o padroeiro dos ourives).Ao entrar no tmulo de So Dunstan, Dee e seu amigo descobriram algointeressante no achado pelos anteriores profanadores. Encontraram umpar de nforas, cada qual contendo um estranho p, um deles de corvermelha e outro branco, e que eram, segundo o manuscrito em suaposse, ingredientes essenciais boa execuo do magnus opus. Os doispesquisadores realizaram muitssimos prodgios com os materiaisencontrados, porm a ingenuidade e a ganncia os levaram runa.

    Entretanto, os verdadeiros alquimistas eram transmutadores deAlma, e no de elementos grosseiros, como se cr vulgarmente nos dias

    de hoje.Temos, a ttulo de ilustrao, alguns alquimistas espirituais:Paracelso, Raimundo Lulle, Alberto Magno, Fulcanelli, Nicolas Flamel e suaesposa Perrenelle, Cornlio Agripa, Merlin, Eliphas Lvi, o Abade

    Trithemius, AlGhazali, Samael Aun Weor, DEspagnet, Rumi etc...

    Alquimia e ReligiesO princpio do autoconhecimento contido na tradio alqumica

    revela a necessidade de transcendncia e autosuperao do homem peloprprio homem. Isso claramente visto dentro das religies. Ou seja, aAlquimia est profundamente inserida no judaismo, cristianismo,

    islamismo, budismo, taoismo etc.Tomemos alguns exemplos da simbologia alquimista nos

    ensinamentos religiosos: O primeiro milagre bblico de Jesus, transformando gua em

    vinho da melhor qualidade, nas Bodas de Cana(o casamento alqumico); Deus flutuando sobre as guas da Vida e formando o mundo em

    seis dias e descansando no stimo ( os passos, ou fases, da obteno daPedra Filosofal);

    O profeta Zacarias tem a viso de um candelabro de ouro comsete lamparinas acesas pelo azeite que passa pelo interior dessecandelabro(processo de transmutao);

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    Os trs ReisMagos, guiados pela Estrela, visitam o menino Jesusna manjedoura do estbulo (trabalhos para a obteno do Menino de Ouroda Alquimia);

    O profeta Moiss (que significa Salvo das guas) bate com seuCajado numa Pedra e da brota gua em abundncia;

    Davi mata um gigante com uma Pedra;

    Elias traz fogo dos cus e incendeia a carcaa de um bovino; Jesus afirma que Pedro a Pedra fundamental da Igreja que,para os outros(o mundo no iniciado), rocha de escndalo;

    Todo bom muulmano tem de visitar Meca e em suaperegrinao deve dar sete voltas em redor da Pedra Negra (Caaba); etc.

    Os Princpios Religiosos e a MagiaTodos temos lido em obras msticas de diversas linhas sobre a

    abundncia da vida criada por Deus. Diversos tratadistas de ocultismo nosrelataram suas experincias com entidades conhecidas no mbito dofolclore, das crenas e mitos populares. Vemos em quase todos os povoslindas histrias acerca de fantsticas manifestaes da vida. Quem de nsno ouviu uma histria que fala de seres que vivem dentro de pedras,rvores, rios, cavernas, lagos, despenhadeiros, rios etc.? Essas formas devida, chamadas no esoterismo de Elementais, fazem parte ativa deculturas extremamente msticas, como os gauleses e seus Druidas, ostibetanos, os anglos e saxes, os povos prcolombianos, os chineses,

    japoneses e outros tantos.Esses povos conservaram uma viso Pantesta, ou seja,

    conseguiam intuir a Vida Universal permeando todas e quaisquer formasde manifestao, visvel e invisvel. Apesar de terem grandes

    conhecimentos, tais como matemtica, astronomia, engenharia, medicinae complexos sistemas de psicologia, ainda assim gostavam de vivercercados por um ambiente natural e de alta espiritualidade. Penetravamem seus bosques e rendiam culto s suas rvores sagradas; realizavamportentosas procisses, onde oferendavam os primeiros frutos de suascolheitas aos Deuses Santos; oravam profundamente aos Guardies dascavernas e lagos encantados.

    Enfim, tinham uma viso do sagrado em todas as coisas, noconseguiam apartar o Divino do cotidiano humano.

    Com o passar dessa Idade de Ouro, esse Pantesmo foi setransformando, graas a uma mentalidade cada vez menos intuitiva,

    dando lugar a um Politesmo que conseguimos reconhecer em algumasculturas, como a grega, romana, persa etc., as quais afastaram aDivindade de nosso cotidiano, pois Ela passa a residir agora nos cus, nasmais altas montanhas do mundo, no mais profundo dos sete mares, enfim,em todos os lugares inacessveis presena do homem.

    Entretanto, ainda se percebe, nessa duas formas religiosas umaconexo muito grande entre Deus e a Me Natureza. Deus visto aomesmo tempo como Pai e Me, suas mltiplas manifestaes, poderes evirtudes so representados na presena dos Deuses do Olimpo, doValhalla, do Aztlan: temos ento, uma MinervaSabedoria, umBalderInspirao, uma VnusAmor, um OdinCurador, umKukulknFora etc.

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    Assim como colocamos uma roupa nova diariamente, conformenossas necessidades, os princpios religiosos tambm necessitaramadaptarse ao nvel de Conscincia da humanidade. O Politeismo, quandocomeou a entrar em sua fase decadente, foi caindo num descrdito cadavez maior, como foi o caso da religio romana, com seus Deuses cada vezmais ridicularizados pelos chamados livrespensadores(na verdade,

    abutres materialistas): teatrlogos, filsofos e escritores.Antes, porm, de dar seu ltimo suspiro, o Politeismo viu cresceremnovas vises da Divindade, no mais manifestada de maneira mltipla,como no caso dos 22 Deuses olmpicos. Comea a aparecer o Monoteismo,com um s Deus supremo, obedecido por um squito de Anjos, Arcanjos,Querubins, Serafins, Profetas, Santos e Beatos.

    Essas trs formas religiosas que se sucederam umas s outrasforam necessrias em seu tempo. Devemos refletir, entretanto, quesempre existiu UMA NICA RELIGIO, mais precisamente um princpiomgico, um esprito religioso, que mostrou o Conhecimento (Gnose)necessrio para o homem trilhar o Caminho para Deus.

    Concordo quando se afirma que a religio do futuro (eternamentepresente) uma forma de Politesmo Monista, uma espcie de UnidadeMltipla Perfeita, os Vrios formando (e sendo) o Uno. E essa Religio nose diferenciar daquilo chamado pelos antigos de MAGIA.

    O Caminho DvicoDo ponto de vista inicitico, a realizao completa e perfeita do

    trabalho alqumico e mgico pode nos levar a ver trs Caminhos deRealizao espiritual. Vm a ser:

    1. Senda Nirvnica, escolhida por aqueles que trabalham com os

    mundos paradisacos dos Budas; o caminho do xtase.2. Senda Direta, escolhida pelos Mestres que desejam encarnar oCristo Csmico e perderse completamente no Absoluto de Deus.

    3. Senda Dvica, ou Caminho Anglico, responsvel pelamanuteno da Grande Obra da Natureza; a esse Caminho escolheram osSeres que decidiram unirse evoluo dos anjos e ser discpulos dosgrandes Deuses, chamados de GurusDevas, os Supremos Construtores. a esse Caminho que trataremos um pouco mais neste livro.

    Prtica: Sentese ou deitese de forma confortvel, procurandoficar numa posio imvel. Relaxe o corpo e solte toda tenso muscular.

    Sinta a vida que se manifesta em cada parte de seu corpo. Depois derelaxado o corpo, imagine que de vrias partes dele se estendem razesque penetram por muitos quilmetros na terra. Sinta que a terra o corpode um ser gigantesco que alimenta e fortalece seu corpo fsico com luz,vida, fora e alegria de viver.

    Enquanto realiza este exerccio, sinta que os mais sincerossentimentos que brotam de seu corao se espalham, auxiliando na curado planeta. Sinta que uma troca. Voc recebe e d ao mesmo tempo.

    2 A ORDEM NATURALA Tradio esotrica afirma que todo o Universo, toda a Natureza,

    com corpo e esprito, um Ser vivo e plenamente consciente, constitudo

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    por sua vez de uma mirade infinita de seres altamente evoludos, os quaisabarcam quantidades tambm gigantescas de seres, semelhana denosso organismo, que possui tomos, molculas, clulas, rgos, sistemase por fim um corpo complexo regido por um Esprito(mais ou menosconsciente de sua verdadeira identidade).

    Assim como cada tomo, clula etc. se unem formando um todo,

    essa Suprema Divindade oniabarcante, onipresente e onisciente emtodo o Universo.Esse Todo da Natureza, o corpo de uma Deusa, de um Ser

    Grandioso e Sublime, que existe nos mundos superiores e sempre foiadorada e amada por todas as grandes mentes da humanidade, por serfonte materna e expresso dos mais belos sentimentos em nossoscoraes e mentes. Ela foi chamada de Rainha do Cu, Me Arcanglicados Universos, Madona Santssima, Virgem do Mar, Me Divina, EternoAspecto Feminino de Deus e a causadora de todos os fenmenos naturais.Seus diversos atributos foram manifestados nas mltiplas Deusas, comoVnus, Minerva, Ishtar, Prakriti, Coatlicue, Virgem Maria, Hera, Prosrpina,HuaTs, Kwan Yin, sis etc... Por isso vemos que nas antigas religies secultuava um duplo aspecto de Deus: como Pai e como Me.

    Dante Alighieri, em sua Comdia, assim como outros Buscadores,roga extasiado pela intercesso da Me Eterna em nossos processosespirituais, assim:

    Virgem Me, filha de teu Filho, mais alta e humilde quequalquer criatura, dos eternos desgnios termo e brilho! Em ti se sublimoua tanta altura a humana condio, que o seu Criado em tornarse acedeusua criatura. No teu seio fulgiu o doce amor a cuja luz intensa eresplendente germinou deste modo a Eterna Flor. Aqui s para ns a

    transparente face da caridade; e da esperana, entre os mortais, s fontepermanente. Tamanha nestes cus tua pujana, que quem o bem, semti, busca, hesitante, como que a voar sem asas se abalana.

    H o texto maravilhoso de um Ritual gnstico que reverencia a Medo Mundo. Vamos transcrever um pequeno trecho:

    Salve, Nuit, eterna Seidade Csmica; Salve, Nuit, Luz dos cus;Salve, Nuit, alma primordial e nica. IAO... IAO... IAO... Ento, caiu osacerdote em um profundo xtase e falou Rainha do Cu: Escreve parans teus ensinamentos. Escreve para ns a Luz. E a Rainha do Cu dissedessa maneira: Meus ensinamentos no os escrevo, no posso. MeusRituais, em troca, sero escritos para todos, naquela parte que no so

    secretos. A Lei igual para todos. Devese operar pela ao do Bculo epela ao da Espada. Isso se dever aprender e assim dever serensinado.

    E o Livro da Eterna Sabedoria afirma: Ela o Eterno Femininorepresentado pela Lua e pela gua, a Magna Mater de onde provm amgica letra M e o famoso hierglifo de Aqurio. Ela tambm a matrizuniversal do Grande Abismo, a Vnus primitiva, a grande Me virgem quesurge das ondas do mar com seu filho CupidoEros.

    Essa Potncia Divina, esse DeusMe, do ponto de vistacabalstico, representado pelo Arcano 3 do Tar (A Sacerdotisa), e pelaletra B. Todas as grandes tradies, todos os grandes livros sagrados dasreligies, todas as oraes sagradas, sempre comearam com o fonema B

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    (ou Beth). Exemplos: O PaiNosso, ensinado pelo Mestre Jesus. (Baina, emaramaico, significa Nosso Pai);

    A Srata da Abertura, do Alcoro, com suas sete peties, iniciasecom a invocao Bismillah (Em nome de Deus...);

    A Gnese, de Moiss, comea com a palavra Bereshit (No incio...),etc...

    Portanto, vemos como todo incio, toda abertura, tm a Invocaodessa Potncia Divina de nossos Cus espirituais, nossa Me Divina.O simbolismo esotrico do lado Materno, Feminino, da Divindade

    representado essencialmente por cinco aspectos ou manifestaesmgicas, plenamente trabalhveis pelo esoterista. Esses cinco aspectosso:

    Me Espao(criadora de toda a Ordem Csmica, todas asGalxias, universos, Templos Siderais etc.);

    Kundalini(responsvel pelo Fogo Criador que emana do sol e sefixa no mais profundo de nossa Alma);

    Me Morte( reverenciada por todas as culturas como aequilibradora da Lei csmica de Evoluo e Involuo);

    Natura( que criou o corpo de todos os seres, inclusive nosso corpofsico);

    Maga Elemental(responsvel pelas foras instintivas da natureza,reproduo, sexualidade, instinto de sobrevivncia etc.).

    De acordo com sua necessidade psicolgica e/ou mgica, oBuscador pode invocar o supremo poder de um dos aspectos da EternaMe. Cada um desses aspectos possui sua prpria ritualstica, mantras,exigncias, smbolos etc. Todos os grandes magos sempre prestaram umreconhecimento do infinito poder que essa potncia csmica, a Me

    Divina, representa no trabalho esotrico. Ela o topo de toda prtica deMagia Elemental. Portanto, afirmase que se deve ter sempre em mente apresena e beno dessa Energia Csmica quando se for trabalhar comum elemental ou anjo.

    A Esfinge Elemental muito extenso o simbolismo da Grande Esfinge egpcia de Gizeh

    e, de acordo com o prisma com que se estuda esse portentosomonumento, smbolo supremo da Magia Elemental, veremos nele umasrie de significados e emblemas. Chamado de Tetramorfo, por serconstitudo por quatro elementos, a Esfinge representa o prprio Mistrio

    inicitico e o silncio do conhecimento espiritual, a sntese dos Arcanos eda complexa natureza humana.

    Existem variadas formas de esfinges, espalhadas pelo mundo,indicando que elas nos passam uma sabedoria profunda. No seu todo aUnidade, o princpio consciente de toda a Criao, a Mnada secreta, oEsprito organizador da Vida. Esfinges compostas de dois animaisrepresentam a Dualidade universal, o YinYang. Compostas de trselementos, como as esfinges assrias, a Trindade de todas as religies(Pai, Filho e Esprito Santo; Brahma, Vishnu e Shiva; Osris, Hrus e sis;Ometecuhtli, Omecihuatl e Quetzalcoatl; etc.).

    O Quaternrio ou a Lei do Quatro

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    A Esfinge de Gizeh, formada por quatro animais, representa aSagrada Lei do Quatro (que um desdobramento da Lei do Sete), apossibilidade de manifestao e manuteno do mundo. Eis a omisterioso segredo do nmero quatro, que vem a ser, cabalisticamentefalando, um nmerobase do nmero sete, da Lei do Sete,; ou seja, d amatriaprima que o Sete necessita para Organizar o Universo (tanto

    interior quanto exterior). A maioria das religies e sistemas de filosofiamstica do Conscincia Divina, Deus, nomes formados por quatro letras.O Tetrktis de Pitgoras o mesmo Jeov (YodHVauH) dos

    cabalistas hebreus; o mantra Tetragrammaton, que no pode serpronunciadoem vo. O Tetragrama o nome sagrado que originou amaioria dos nomes divinos, tais como: GOTH(flamengos),GOTT(germanos), ALL(muulmanos), TEOS(gregos), TEOT (maias),

    TETH(egpcios), INRI(gnsticos), ORFI(mogures), ELOA(assrios),ELHA(caldeus), SYRE(persas), DIEU(francos) etc...

    Os Quatro AnimaisUm sbio gnstico, no sculo 2 dC, relacionou os quatro animais da

    Esfinge aos quatro elementos e evangelistas: o Touro a Lucas, o Leo aMarcos, a guia a Joo e o Homem a Mateus. Eliphas Lvi caracteriza osquatro animais a virtudes e elementos:

    Touro Terra,Trabalho, resistncia e forma;Leo Fogo, Fora, ao e movimento;guia Ar, Inteligncia, esprito e alma;Homem gua, Conhecimento, vida e luz.Para visualizarmos melhor a influncia da Lei do Quatro,

    podemostambm associla aos seguintes aspectos do Conhecimento:

    + Personalidades humanas: colrico, sanguneo, fleumtico emelanclico+ Reinos: mineral, vegetal, animal e humano+ Sabores: doce, amargo, salgado e cido+ Raas: amarela, branca, negra e vermelha+ Agentes qumicos da Vida: Carbono, hidrognio, oxignio e

    nitrognio+ Sabedoria humana: arte, cincia, filosofia e religio+ Idades espirituais: ouro, prata, cobre e ferro+ Animais da Alquimia: corvo, pomba, guia e faiso+ Animais bblicos: leo, urso, leopardo e monstro de ferro

    + Mundos da Cabala: Asiah, Yetzirah, Briah e Atziluth+ Elementais: gnomos, ondinas, silfos e salamandras+ Estados da matria: slido, lquido, gasoso e plasma+ Tattwas: prittvi, apas, vayu e tejas+ Axiomas hermticos: poder, ousar, saber e calarse+ Gnios: Kitichi, Varuna, Parvati e Agni+ Processos Alqumicos: putrefao, calcinao, destilao e

    realizao+ Corpos inferiores: fsico, etrico, astral e mental+ Operaes matemticas: adio, subtrao, multiplicao e

    diviso; etc...

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    Sob um ponto de vista eminentemente ocultista, a Esfinge posssuium mistrio. Em sua contraparte astral, no seu interior, existe uma escola,um centro inicitico, onde aqueles que so aceitos em seus salesaprendem toda a Magia Elemental da natureza. Aprendem asconfiguraes de todas as Ordens hierrquicas, os templos e igrejaselementais de cada espcie vegetal e animal, seus mantras, palavras de

    passe, rituais, nomes, funes e relaes com a evoluo humana.Dizse que a entrada desse Sagrado Colgio Dvico est situadana testa da Esfinge de Gizeh, seu instrutor supremo um grande mestreque em uma de suas vidas passadas foi um grande e sbio Fara. E oGuardio dessa porta astral um poderoso GuruDeva chamado Gaio.

    Hierarquias Divinas ou Anjos VirtuososDe acordo com as Foras Inteligentes que governam a Senda

    Dvica, h uma hierarquia estruturada de forma matematicamenteperfeita, em base ao nvel de Conscincia, Poder e Vida dos Seres quecompem esse Universo. Segundo os grandes Guias da humanidade eMestres Ascencionados, a vida universal organizada pelas seteconscincias supremas, os chamados sete Anjos diante do Trono de Deus.No mundo elemental e anglico, essa fora organizativa dirigida por setegrandes Deuses elementais, ou GurusDevas, dos quais conhecemosmelhor quatro(representados pela Esfinge egpcia).

    Esses quatro Seres so simbolizados como os sustentadores dasquatro pontas da grande cruz do universo, que crucifica a Alma quetrabalha intensamente para a sua AutoRealizao.

    Esses quatro QuerubinsSustentadores so reconhecidos em todasas culturas espirituais. So os quatro Devarajas, os Arquivistas, os Lpikas,

    o Santo Serafim das Quatro Faces, os Quatro Tronos, os Quatro Arquitetos,as Santas Criaturas Viventes, os Quatro Seres da viso do profetaEzequiel, os quatro Senhores da Morte, filhos de Hrus (Mestha, Hapi,Khebsenuf e Tauamutef) etc.

    Como Regentes da Evoluo Elemental, so eles:AGNI, Rei do Fogo Elemental, o qual aparece aos olhos do vidente

    como um menino de purssima aura, rodeado por uma inefvel msica;tem sob suas ordens todos os Deuses, Anjos, Gnios e elementais do fogo,conhecidos por Salamandras e Vulcanos. Seus smbolos so a espada, opunhal e o Lbaro aceso. Rege o Sul da Terra. Este Reino elemental estintimamente relacionado, no mundo divino, ao Arcanjo Samael, Regente

    de Marte. Mantra: RA.KITICHI, poderoso e misterioso Ser, comandante dos guardies das

    cavernas, obreiros subterrneos, alquimistas dos metais interiores, Reisdas montanhas, e elementais da terra, conhecidos como Gnomos,Pigmeus e Duendes. Seus smbolos so a pedra filosofal, o cetro demando, a cruz sobre uma bola, o Bculo. Seu domnio ao Norte. Omundo elemental da terra est ligado ao Divino Senhor Orifiel, Regente doplaneta Saturno. Mantra: LA.

    VARUNA, Senhor elemental portador do Tridente de Netuno,representao do domnio sobre as trs foras primrias que criaram omar do universo. Rege os reis dos sete mares elementais e seus maishumildes seres so as Ondinas, Nereidas, Sereias e Ninfas das guas.

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    Rege o Ocidente e tem o Clice como smbolo. Seu reino est localizadono Leste e possui ntima ligao com Gabriel, Anjo da Lua. Mantra: VA.

    PARVATI, sagrado Tit dos cus, cuja cabea toca a mais altanuvem dos cus. Esto sob suas ordens os anjos da mente, dos ventos ebrisas, do movimento csmico e seus elementais so os Silfos, Slfides,Fadas e Elfos. Seu reino localizase no Oriente do Mundo e seus smbolos

    so a pena e o hexagrama. Possui ligao com Michael(Sol) e de certaforma a Rafael(Mercrio). Mantra: H (Suspirado).Temos tambm a quintessncia, o quinto Reino elemental, regido

    por INDRA, e seus elementais so denominados Puncta. Existem mais doisreinos elementais, chamados de Adhi e Samadhi, os quais pertencem aordens superiores, porm que podem ser sentidos, como sutis vibraesvioleta, nas prticas de meditao, especificamente nos horrios entrequatro e cinco da manh. Esse Devarajas mencionados acima so oschefes supremos da evoluo elemental de todo o sistema solar e tm aseu cargo inumerveis mirades de Reitores, os quais so chefes esenhores de milhes, bilhes, de maravilhosos e humildes elementais,responsveis pela ordem e harmonia na natureza. Citemos os nomes dealguns desses Reitores: NARAYANA, EHECATLE, BARBAS DE OURO, GOB,ARBARMAN, MAGA, BAYEMON, EGYM, AMAIMON, SABTABIEL, ORFAMIEL,HUEHUETEOTLE, MACHATORI, SARAKIEL, ACIMOY, ARCHAN, SAMAX,MADIAT, VEL, MODIAT, GUTH, SARABOTES, MAIMON, VARCAN, HRUS,APOLO, MINERVA, RUDRA etc...

    Tais Deuses trabalham com as foras variantes dos Elementos. Porexemplo, o Fogo possui diversas manifestaes, tais como o fogodomstico, o fogo da Kundalini, o fogo solar, os fogos vulcnicos e dointerior da Terra etc. O mesmo ocorre com os outros elementos. Cada uma

    dessas variantes do elemento fogo so administradas por diversos reiselementais, como os citados acima. Existem prticas, rituais, mantrasinvocatrios e dias mais propcios, capazes de criar um envolvimento comessas presenas espirituais.

    Elementais, ou Anjos InocentesOs Elementais sempre foram manipulados pelos Adeptos da Magia,

    desde os mais remotos tempos. Tiveram diversas designaes, tais comoDjinn, Sereias, Devas, Gnios, Anjos Inocentes, Duendes, Gnomos,Pigmeus, Anes, Fadas, Trasgos, Peris, Damas Brancas, Vulcanos,Fantasmas, Ninfas, Silvanos, Pinkies, Branshees, Silvestres, Silfos, Elfos,

    Musgosos, Stiros, Faunos, Nixies, Bebs dgua, Mamas, Sacis,MulassemCabea, Brownies, Kobolds, Iamuricums, Mannikins,Gobelinos, Nibelungos etc.

    Eles so constitudos de corpo, alma e esprito e sua evoluo, aocontrrio do que imaginam muitos esoteristas, tem algo a ver com aevoluo humana. De acordo com seu raio evolutivo(pois algunspertencem ao elemento terra, outros ao fogo etc.), o elemental pode seencarnar numa pedra, numa planta, num peixe, numa frondosa rvore,numa labareda ou mesmo nos fogos subterrneos de um vulco.

    A evoluo da essncia espiritual tem confundido diversostratadistas de esoterismo. Muitos chegaram a afirmar que existem duassendas totalmente distintas e inconfundveis: a humana e a anglica. O

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    que ocorre, com mais preciso, segundo as doutrinas mais ortodoxas, :Evolues Elemental e Humana Quando desce, involui, desde o mundoabstrato do Esprito universal, a essncia espiritual comea a semanifestar, a se corporificar no mundo da matria, nos reinos mineral,depois no vegetal e no animal; nesses reinos, essa essncia espiritual chamada didaticamente de Chispa Divina, ou simplesmente Elemental. No

    instante em que essa Chispa, esse fragmento de Deus, do Fogo Universal,ingressa na evoluo humana, ela passa a se chamar Essncia Mondica(no Oriente, Budhata). Portanto, ns um dia fomos elementais e oselementais sero, mais cedo ou mais tarde, seres humanos.

    Ainda existe no mais profundo de nossa conscincia algo deelemental, uma espcie de memria da natureza, a qual se devidamenteaflorada com a Fora do Amor, faz com que voltemos a manipular edominar os Rituais da Magia Elemental.

    Essa memria elemental profunda, resgatada por nosso Esprito, chamada INTERCESSOR ELEMENTAL; seria nosso segundo Anjo da Guarda,porm especializado na Magia da Natureza, na Magia Sideral e Csmica,que ensina como dominar os elementos naturais, os terremotos, osincndios, as foras vulcnicas, as nuvens chuvosas, realizar curas distncia, ou tambm trabalhar com os Anjos planetrios e alterar oKarma (quando permitido pela Divindade). Os ndios mexicanos chamam oIntercessor Elemental de Nagual.

    Essa idia de manifestao elemental precedendo nossasencarnaes no reino humano plenamente aceita nas doutrinasgnsticas originais e no hinduismo e budismo. Os budistas afirmam queSidarta Gautama, o Buda, dizia que antes de se encarnar como humano foiuma gara e um macaco, entre muitos outros. A mestra H.P. Blavatsky

    dizia que sua ltima encarnao no reino animal foi a de um cachorrodomstico. E o mestre Samael Aun Weor, o Avatar de Aqurio,lembravase de suas encarnaes como peixe e sapo. Pitgoras tambmdefendia a doutrina da Transmigrao das Almas e a da Metempsicose.

    Outra idia defendida a da Involuo das almas humanas.Aqueles que por um motivo ou outro se degradam moral eespiritualmente, esquecendose que devem mais dar do que receber eesquecendose tambm de sua origem espiritual, tendem a regredir notempo, e no mais se encarnar em corpos humanos, mas sim em corposde animais, vegetais e por fim minerais. Essa regresso da Almasignifica uma perda cada vez maior da Conscincia e dos atributos

    anmicos; a chamada Segunda Morte, segundo o Apocalipse de SoJoo.A questo das evolues e regresses da alma muito polmica e dedifcil compreenso.

    Seres InvolutivosDentro dessa lgica da lei dupla EvoluoInvoluo, podemos

    deduzir que h animais, vegetais e at minerais em estado degenerativo.Temos, como alguns exemplos, as formigas, os porcos, macacos,

    burros e mulas e algumas ervas daninhas. Certos animais domsticos,prximos ao ser humano, como ces, gatos, cavalos, papagaios etc.,podem estar num processo tanto evolutivo quanto involutivo.

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    No se pode confundir seres involucionantes com aqueles quepertencem ao Raio da Morte, ou de Saturno, como os urubus, hienas,aranhas e outros faxineiros que executam um trabalho fundamental paraa natureza(leia o captulo Os 7 Raios das Plantas).

    Do ponto de vista da Magia Elemental, afirmamos que muitosindivduos se utilizam de maneira prfida tambm desses animais

    involucionantes, ou elementais inferiores, para seus trabalhos de magianegra, conseguindo danificar a sade e mesmo a vida de suas pobresvtimas. Isso o que se denomina trabalhar com os Tattwasnegativamente.

    Manipulando os TattwasOs Tattwas so as energias etricas da natureza, a contraparte

    vital do mundo fsico. Podem ser usados tanto para o bem quanto para omal, dependendo do livrearbtrio de cada mago. Quando se utilizam os

    Tattwas para seu prprio egoismo, o indivduo chamado de mago negro;e quando se utiliza essa fora natural sagrada para o bem de si prprio edos demais, chamase a esse indivduo de mago branco. No prximocaptulo trataremos um pouco mais acerca desse conceito de magiasbranca e negra.

    As histrias fantsticas que pesquisamos baseiamse namanipulao das energias etricas da natureza, chamadas Tattwas. Acincia que lida com esse fenmeno denominada de Jinas. Temos, porexemplo, os fenmenos de materializaes e desmaterializaes, pessoaslevitando e desaparecendo (como nos casos de Jesus, Maom e Buda),indivduos que afirmam poder assumir formas de animais (como aLicantropia). Temos tambm o fenmeno dos Terafim, citados nos

    tratados de cabala e mesmo na Bblia( esttuas e objetos que passam ater comportamento e movimentos humanos, por estarem profundamenteimpregnados com fluidos etricos). Esse trabalho com as foras Jinas podeser utilizado tambm para o mal, como o caso da fixao de fluidosvitais em bonecos, dentro da linha do Vodu.

    Os teres UniversaisOs quatro teres bsicos (Terra, gua, Ar e Fogo) da natureza

    podem ser sentidos em nosso cotidiano, observandose o clima local.O ter do fogo est plasmado quando sentimos no ambiente calor,

    secura, sede, cansao e pouca movimentao de animais terrestres e

    pssaros. Normalmente h pouco vento. Esse ter chamado pelosindianos de Tejas. Sua cor no ambiente astral o vermelho.

    O elemento etrido do Ar, ou Vay, sentido quando h noambiente bastante vento, secura e certo ar de silncio. Afirmase que no um momento para negcios, fechamento de contratos etc., pois todoacordo e pacto tende a se dissipar. A cor desse ter o azul. Propcio paraa Magia Mental.

    O Tattwa da gua, ou Apas, cria climas midos, chuvas,tempestades e enchentes. propcio iniciar com esse ter casamentos enegcios onde se queiram colher muitos filhos e frutos, cuidar da terraonde se plantaro rvores frutferas etc. Sua cor o amarelo.

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    Prittvi, da terra, o elemento etrico que mais d prazer e alegriaaos seres vivos, especialmente aos humanos e aos pssaros. o momentoem que toda a natureza canta, sentese uma leveza maravilhosa noambiente, a luz fecunda e abundante e as pessoas tm vontade decantar e soltarse emocionalmente. Prittvi normalmente acompanha amanifestao de Apas, o ter mido. Sua cor o verde da natureza. Nesse

    momento podese trabalhar com a Magia Verde, ou magia da cura.O quinto elemento etrico, o ter propriamente dito, o Akasha, sentido como se a natureza inteira entrasse em introspeco, o ambientese tornasse escuro, lgubre. o pior momento para se realizar qualquercoisa externa, emocional ou profisionalmente. Segundo os budistas, ideal para se realizar meditaes profundas e desenvolver tcnicas decura(pelas mos, olhos, vontade) e de autoconhecimento.

    PrticaRelaxe o corpo, procurando a forma mais simples e cmoda para o

    corpo fsico. Solte todos os msculos vagarosamente. Sinta sua respiraose acalmar naturalmente. Concentrese nos batimentos do corao esinta que voc se acalma mais ainda. Imagine que o planeta Terratambm possui um corao em seu centro, e que esse corao est ligadoao seu por fios luminosos de cor dourada. Pea a esse Ser Vivo, que aDivina Me Terra, para preencher seu corpo e sua Alma com a sabedoriados seres elementais.

    Medite por cerca de meia hora diariamente. Aps a meditao,vocalize o mantra AOM por sete vezes.

    3 A ANATOMIA OCULTA DO HOMEM

    O Conhecimento Oculto afirma que o Homem potencialmente acriao mais maravilhosa e complexa que Deus criou no universo. Dentrode ns manifestamse todas as leis csmicas, todos os princpioselementais e todos os anseios de autorealizao da Me Natureza. Asvirtudes mais sublimes e o flego da Eternidade suspiram em nossosouvidos tentando nos relembrar de nossas Origens. Apesar de nosso corpofsico ser uma das obras primas da natureza, ele apenas uma pequenapea de um todo muitssimo mais fantstico e complexo.

    Os sete Arcanjos da Presena vibram no mais profundo da Alma naforma de tomos de Amor, Poder e Vida em nossas sete igrejasapocalpticas(os Chacras). A santa Fraternidade Branca interna ressoa nos

    tomos mais sublimes de nosso crebro.A ternura onipotente da Me Divina ilumina cada clula de nosso

    corao.E o que dizer de nossos ntimos elementais atmicos? Os gnomos

    internos de nossos ossos e msculos, as ondinas do sangue e lquidossexuais, os silfos trabalhando intensamente em nossos ares vitais(pulmes, pensamentos etc.) e as salamandras atmicas, dandonosaquela sensao de calor e nimo de viver.

    Um grande mago moderno, Dr. Jorge Adoum (Adonai), dizia que oser humano um rei da natureza, porm, um rei sem cetro, cujo reinoainda espera ansioso para ser domado.

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    Os Sete CorposDe acordo com as leis sagradas do Sete e do Quatro, as

    composies qumicas e energticas do corpo e da alma se agrupam emnveis de densidade que vo do mais grosseiro ao mais sutil, do corpotridimensional de carne e osso ao Esprito da Vida.As sete estruturas, oucorpos, do homem, semelhana do Universo inteiro, so:

    1. Fsico2. Etrico (ou Vital)3. Astral (ou de Desejos)4. Mental5. Causal (ou da Vontade; Alma Humana)6. Conscincia (ou Alma Divina)7. ntimo (ou Esprito)O grande mestre e mdico de almas Paracelso os designava assim:1. Limbus2. Mmia3. Archaous4. Sideral5. Adech6. Aluech7. Corpo do ntimoOs distintos sete corpos dessa Anatomia Oculta interligamse,

    influenciandose e afetandose mutuamente. Quando ocorre umdesequilbrio de um dos corpos acima citados, os outros ressentem,ocorrendo ento uma desarmonia ou doena. Enquanto a sade do corpoonde primeiro ocorreu o desequilbrio no for totalmente restabelecida,no haver o radical processo de cura. Ou seja, todo o conjunto

    permanecer doente (com excesso dos dois corpos mais sutis, aConscincia e o Esprito, pois estes somente influenciam).

    Alma S, Corpo So e ViceVersa do mundo das emoes e da mente onde se origina a maioria das

    enfermidades, loucuras e doenas existentes hoje. Acreditase que asgrandes guerras mundiais, as pavorosas epidemias, as grandes obsessese taras que infestam ciclicamente o mundo so unicamente asconseqncias materiais dos estados interiores, resultados de uma sriede poluies mentais que vemos na atualidade: falsa educao, msicasdesarmnicas, mensagens subliminares absurdas, manchetes

    negativistas, sexualidade desenfreada, programas de tev infestados deviolncia, gerando entre outras coisas o desrespeito a valoresuniversalmente aceitos, como a famlia, a fraternidade, o livrearbtrioetc. Sem dogmatismos ou falso moralismo, acreditamos sinceramente queos atributos espirituais do ser humano so os verdadeiros alimentos parauma sociedade mais justa e equilibrada.

    Afirmase que quando se gera coletivamente um estado emocionalnegativo, essa vibrao recolhida pelas superiores dimenses danatureza.

    E quando as circunstncias csmicas e telricas permitirem, essaenergia armazenada retorna inexoravelmente aos que a geraram, criando

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    assim os chamados Karmas individuais, coletivos, nacionais e at mesmoos planetrios.

    Quando o ser humano viola as leis das causas naturais, essaviolao devolvida na forma de catstrofes, enfermidades, terremotos,morte e desolao. Por isso dissemos que o homem um Deus empotencial. Ele tem o poder de criar ou destruir a si mesmo e a seu

    ambiente.No mundo interior do homem ocorre o mesmo que no exterior.Quando leis so violadas, formas de agir e sentir so erroneamente

    manifestadas, ocorrem as chamadas enfermidades krmicas(desta e/oude vidas anteriores). Aclaramos:

    Graves danos no corpo causal(ou da Vontade) podem produzir oKarmaduro, o chamado karma inegocivel, alm de enfermidades como aAids, a arterosclerose, gota, males cardacos e outros desequilbrios dasociedade contempornea.

    Um corpo mental mal trabalhado e em desequilbrio pode gerardesde loucuras, cretinices, idiotias e outras doenas mentais, at insnias,anemias, cistites, citica, raquitismo etc.

    O corpo astral normalmente o campeo na produo edistribuio de enfermidades. Ali podem ser gerados desde os simplesabcessos s bronquites, o bcio, alguns problemas cardacos, cncer,diabetes, nefrites(rins), gangrenas, gastrites e lceras gstricas, gripes,malria, hemorridas, tuberculoses etc.

    J as doenas originrias no corpo etrico (vital) so bastanteinteressantes de se analisar. Por ser contraparte energtica do corpofsico, o etrico atua principalmente nos sistemas nervoso e imunolgico:Irritaes, alergias diversas, calvcie, convulses, conjuntivites, epilepsia,

    diarria, varizes etc...Quanto s doenas eminentemente krmicas, ou seja, geradas poratos e/ou emoes negativas em passadas encarnaes, podemos citar: Aira desenfreada gera a cegueira; a mentira contumaz cria deformidadesfsicas horrveis; o abuso da maravilhosa energia sexual um doscausadores do cncer e da difteria; o medo e a insegurana geram rins ecoraes dbeis; a ansiedade descontrolada e o ateismo afetam ospulmes, alm de induzir malria, ao raquitismo e tuberculose. Isso sedeve a que nossos pensamentos, emoes e atitudes atraem tomos eenergias inferiores que danificam nossos corpos internos, repercutindo nocorpo fsico futuro. Significa que na outra vida o cdigo gentico ter mais

    ou menos dificuldades em responder s ordens harmonizantes dos tomosdivinos do ntimo.

    Enfim, demos uma pequena mostra de como nossa vida modernae sedentria tem nos levado ao aumento dos volumes dos livros decatalogao de doenas das faculdades de medicina. Graas a Deus noexistem doenas incurveis, pois negar qualquer possibilidade de cura negar a misericrdia do prprio Deus, fonte do princpio universal da Vida.A grande mensagem dos grandes mestresmagos da urgentenecessidade de nosso retorno ao Jardim do den primordial, a MeNatureza. Ali, com certeza, seremos agraciados com seus mais belosfrutos, como a sade, a prosperidade verdadeira, a singeleza. Quandoretornarmos ao suave jugo e simplicidade dos seres espirituais que

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    nos rodeiam, teremos ento encontrado a verdadeira fonte da eternajuventude e felicidade.

    Com as prticas e dicas ensinadas neste livro, realizaremosverdadeiros trabalhos de cura, harmonia e magia para ns mesmos e paranossos semelhantes. Tudo isso baseados na simples observao dosrituais vivos e dinmicos do Cosmos vivo.

    Poderes que Divinizam o HomemQuando nos damos conta da existncia daquela parte divina dentro

    de cada um de ns; quando descobrirmos com a emoo mais profundado corao que essa divindade ntima quer que desvendemos as esferassuperiores de nossa Conscincia; enfim, quando em nossas viagensinternas comeamos a responder inteligncia do Pai ntimo, ento sim,como filhos prdigos poderemos nos considerar um Deus, em potencial.

    A investigao de nossa Alma nos faz crer que existem poderesque levariam nossa vida a uma mudana to radical que os limites denosso cotidiano se confundiriam com o Ilimitado. Com o uso de sonsvoclicos, mntricos, podemos conquistar nossa herana mgica, perdidanum passado longnquo. Mantras so invocaes sonoras que o magoutiliza para harmonizar seu corpo e seus Centros com as foras mais sutisda

    Natureza(sobre esse tema trataremos em posterior captulo).Os homem possui ao todo 12 poderes, ou sentidos. Cinco sentidosfsicos (olfato, audio, paladar, tato e viso) e sete suprafsicos,

    atrofiadosna grande maioria de ns. Eventualmente um ou outro sentido

    suprafsico se

    manifesta, dandonos a certeza de que eles existem. Essespoderes so:1.Clarividncia2.Clariaudincia3.Intuio4.Telepatia5.Viagem Astral6.Recordao de Vidas Passadas7.Polividncia1. Clarividncia: a Terceira Viso.Com este poder, apresentase

    ante

    nosso olho interior todo o universo oculto, as dimeses superiores einferiores, os elementais e os anjos, os corpos sutis, os

    desencarnados e asformaspensamento. Desenvolvese a clarividncia despertando o

    chacrafrontal (entre as sobrancelhas) e trabalhandose a Ira. As virtudes

    sopacincia, serenidade e Imaginao consciente (no confundir com

    Fantasia).A cor deste chacra azul com matizes de rosa. O mantra para seu

    despertar INRI...

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    2. Clariaudincia: o chamado Ouvido Interno ou Oculto. Com estesentido

    podemos escutar a voz dos desencarnados, dos Mestres, a Msicadas

    Esferas, compreender cada palavra pronunciada, valorizar a virtudedo amor

    Verdade e compreender as Leis de Causa e Efeito. O chacra destesentido o Larngeo, situado na base da garganta. Suas cores so ndigo e

    prata. Omantra ENRE...3. Intuio: a voz divina que nos fala por meio do Crdias, o

    chacra docorao. Com este sentido captamos o profundo significado das

    coisas eficamos sabendo com antecedncia o que fazer. Os msticos

    afirmam queeste chacra desenvolvido nos d tambm o poder da levitao

    (Jinas). Avirtude para este chacra o Amor. E a cor o dourado. O mantra

    ONRO...4. Telepatia: Quando andamos pela rua, pensamos em algum e

    logopassamos por ele; isso se chama captao de pensamento, e

    despertadocom as virtudes do respeito a tudo e a todos, a discrio, o no

    julgar a

    ningum. O chacra o do plexo solar, na altura do umbigo. chamado deSolar por ser o acumulador dos tomos gneos que vm do Sol.

    Aclaramosque a Transmisso das ondas de pensamento se faz por meio do

    chacrafrontal e a captao pelo solar. As cores so o verde e o amarelo.O

    mantra UNRU...5. Viagem Astral: Todos, sem excesso, samos do corpo fsico nas

    horas de

    sono. Nossos sonhos so vivncias (quase sempre inconscientes)de fatos

    ocorridos no mundo astral, ou quinta dimenso. Quem de ns, emum dado

    momento, estando relaxados, de repente pensamos em algumacoisa e nosso

    corpo sente um leve choque, como que assustados? Na verdade,sem o

    saber, estivemos saindo gradativamente do corpo fsico e voltamosbruscamente. Quando um indivduo domina relativamente esse

    poder,

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    consegue coversar com os mestres e todos os desencarnados,penetrar nos

    templos das igrejas elementais, viajar a qualquer lugar do mundo,acima e

    sob a terra. Quando todos os chacras, especialmente o cardaco,prosttico e

    heptico, esto em perfeita sintomia com as foras sutis doCosmos, a sadaastral se torna mais consciente. A virtude a Vontade e os defeitos

    a seremtrabalhados so a preguia, o medo e a gula. A cor o azul celeste.

    O mantra FARAON...6. Recordao de Vidas Passadas: Essa funo depende de um

    sistemanervoso equilibrado, ou seja, um crebro e uma coluna vertebral

    carregadosde energias transmutadas. Porm, os chacras ligados a esse poder

    so ospulmonares, que se situam na parte superior das costas. A virtude

    requeridapara o despertar desse centro a F consciente e serena.

    Trabalhandosecom os chacras pulmonares conseguimos absorver a experincia e

    oconhecimento acumulado de vidas passadas. A cor o violeta.O

    mantra

    ANRA...7. Polividncia: a virtude dos atletas da meditao, dos adeptosdo xtase

    espiritual. O chacra coronrio, o do topo da cabea, a porta deentrada e

    sada da Essncia. A polividncia a capacidade da nossaconscincia, ou

    Essncia, desligarse completamente de seus sete corpos epenetrar na

    Realidade nica, na essncia profunda e na razo de ser dascoisas. Todas

    as sete cores ao mesmo tempo. O mantra sagrado TUM...Trabalhando os Elementais InternosDevemos recordar que s controlaremos os elementais externosquando tivermos pleno domnio sobre os internos. Caso contrrio,

    no!!!Podemos entrar em contato ntimo com os mundos elementais

    trabalhandocom nosso prprio REINO INTERNO, o qual, como j dissemos

    antes,congrega os variados tomos da terra, da gua, do ar, do fogo e do

    ter.

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    Esses cinco elementos se encontram em todos os reinos edimenses

    da natureza. Nosso corpo fsico dividido em cinco partes. Dos psaos

    joelhos existe a influncia vibratria do elemento Terra. Dos joelhosao sexo,

    o elemento gua. Do sexo ao corao, o elemento Fogo. Docorao aoentrecenho temos o elemento Ar. E na parte superior do crebro o

    elementoter.O conhecimento da localizao e influncia dos elementais

    atmicos importante no trabalho de Magia Elemental porque ao

    trabalharmos com avida contida nas plantas, nos cristais, na chama das velas, nos rios

    eoceanos, pela Lei de Ressonncia faremos nossa Alma e nosso

    corpovibrarem intensamente. Mesmo atuando no corpo e na alma de

    outra pessoa,estamos trabalhando sobre ns mesmos.Os Elementais e os 7 ChacrasExistem 7 Templos sagrados no mundo astral ligados aos

    elementoscsmicos e nos conectamos magneticamente a eles por meio de

    nossos sete

    principais chacras, batizados no esoterismo crstico de Igrejas doApocalipse.O chacra bsico, na ponta da espinha dorsal, nos liga ao elemento

    Terra e seus mantras principais so o IAO e o S (como o silvoprolongado de

    uma serpente). Os grandes magos afirmam que ao se despertaresse centro

    dominamos externamente os gnomos e pigmeus, alm dosfenmenos

    telricos, como terremotos, eroso, pragas de formigas, lesmas eoutros.

    Internamente, desenvolvemos a Pacincia, a Diligncia e aLaboriosidade.

    Todos os chacras das pernas (dos joelhos, do descarrego noscalcanhares,

    das solas dos ps etc.) esto subordinados ao Bsico.O chacra prosttico (chamado de uterino, nas mulheres),

    localizase aquatro dedos acima dos rgos sexuais, no pbis. Seu mantra

    principal aletra M. Com ele trabalhamos os elementais das guas, ondinas e

    nereidas,

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    dominando as nuvens chuvosas, as ondas dos mares, as enchentese as leis

    de equilbrio da natureza(chamadas de Leis do TrogoAutoegocrtico

    Csmico Comum. um nome complexo, mas significa Tragar e SerTragado,

    Receber e Doar, Dar para Receber). Interiormente, desenvolvemosaCastidade, a Fidelidade e a compreenso da Prosperidade. Este

    chacra ocentro de irradiao e controle de outros, como o da bexiga,

    testculos(ouovrios) e rins.O chacra solar, como j dissemos, confere o poder da telepatia.

    Mastambm dominamos o Fogo, e seus seres, as Salamandras e os

    Vulcanos.Psiquicamente podese dominar os incndios, as fogueiras, o

    poder curativodas velas. Este chacra domina os chacras secundrios e

    teraputicos, comodo fgado, do bao, do pncreas, o da boca do estmago etc.O chacra cardaco, por nos ligar aos elementais do Ar, Silfos eSlfides, Fadas e Elfos, nos d poderes sobre o vento, os furaces,

    as brisas,a levitao, o teletransporte. Tambm nos confere a compreenso

    da

    natureza pela teologia, pelos rituais e a mensagem dos smbolospelaIntuio. O Crdias auxilia os chacras pulmonares, os das axilas,

    doscotovelos e os das palmas das mos.Os chacras superiores(larngeo, frontal e coronrio) nos auxiliam atrabalhar e compreender as energias csmicas superiores do Ser,

    como odesapego, a sabedoria, a verdade, a inteligncia, a justia, a

    misericrdia etc.,j que a Loja Branca atmica de nosso corpo fsico est no crebro.

    Essestrs chacras sagrados tm sob sua influncia outros, como o do

    cerebelo, ochacra oculto, os sete chacras especiais que circundam o

    coronrio, o dohipotlamo, do timo, do palato etc.Enfim, nosso organismo psquico contm uma fantstica

    constelaode chacras que nos ligam s mais variadas energias csmicas e

    telricas.Alguns afirmam que nosso corpo astral possui cerca de 10 mil

    chacras e o

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    corpo mental est estruturado com mais de 200 mil chacras. Isso,sem contar

    os chacras dos outros corpos. Conhecendose essa AnatomiaInterior,

    podemos direcionar a fora elemental. Conhecendo a parteenferma da alma

    e do corpo, deficincias ou com bloqueios, podemos trabalhar comassalamandras, os gnomos etc. Conhecendo o procedimento

    ritualstico, ossmbolos, os mantras, os nomes das Deidades especialistas emdeterminadas energias, podemos iniciar um verdadeiro trabalho

    magstico. Ogrande segredo o Conhecimento prtico, e no unicamente a

    teoria estril. o que se prope ensinar neste livro.Prtica:Procure mais uma vez uma postura de relaxamento e meditao.

    Imagine queseus chacras tomam a forma de luminosas flores cor de rosa. Dos

    mantrasacima citados(para despertar um dos sete sentidos paranormais),

    escolha umdeles que voc sinta mais afinidade e pratique por cerca de 10

    minutos.Visualize que o chacra correspondente ao mantra escolhido se

    transforma

    num templo dentro de voc. Penetre com a Imaginao Conscientedentrodesse templo e sinta a Sabedoria ali contida. Ore sua Me Divina

    e peaque Ela preencha seu corpo e sua Conscincia com Amor,

    Sabedoria eFora. Lembrese: cada exerccio deste livro deve ser praticado

    por pelomenos uma semana. Sinta a energia contida em cada prtica.4 MAGIA ELEMENTAL NAS RELIGIESO Conhecimento Inicitico sempre utilizou imagens especficas para

    representar o Cosmos, o universo, a vida espiritual e suas mltiplasformas de

    manifestao, Evoluo e Involuo. De acordo com os postuladosda

    psicologia interior, essas realidades eram representadas emlinguagem

    simblica, parablica e/ou metafrica. Temos smbolosuniversalmente

    aceitos por todas as culturas e pensamentos, como as Montanhas,os

    Templos, as Espadas e os Clices e temos tambm as rvoressagradas.

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    A rvore Misteriosa, situada no centro do paraso, um smboloencontrado em em todas as culturas espirituais representando a

    estrutura douniverso. Normalmente seus galhos tocam os confins do Infinito e

    suasmltiplas dimenses, e seus frutos representam os atributos

    positivos doEterno.Sem exceo, a rvore Sagrada fez parte das tradies genesacasde povos, tais como os maias, astecas e incas, os egpcios, os

    cabalistashebreus, persas, druidas, povos nrdicos, chineses, japoneses,

    coreanos,maoris, nativos africanos etc. Vejamos alguns exemplos como

    ilustrao.A rvore Bodhi universalmente reconhecida a imagem do Buda Sakiamunirecebendo sua iluminao, aps 49 dias de meditao profunda,

    sentado soba rvore bodhi, normalmente representada como uma figueira da

    ndia (naverdade, um trabalho profundo de iluminao dos 49 nveis de sua

    mentepela energia sagrada da kundalini, simbolizada pela rvore do Bem

    e do Mal.Na Bblia, lse: Comereis dos frutos de todas as rvores, menos

    da rvore

    do Bem e do Mal, ou seja, no usar a energia sexualanimalescamente, masmagicamente). Da essa portentosa rvore ser considerada na sia

    como arvore da Vida. Afirmam as tradies budistas que a rvore

    sagrada protegiao Buda das investidas do demnio Marah; ela o protegia

    envolvendo oIluminado com seus galhos.A rvore EscandinavaA verso nrdica da rvore da vida est bem detalhada nos Eddas,

    abblia escandinava, na verdade uma coletnea de contos de fundo

    esotrico.Chamada de Yggdrasil, essa rvore representava o deus Ygg (ou

    Odin) e eraum gigantesco Freixo situado no cimo de uma montanha. Yggdrasil

    queservia de abrigo para as reunies e conclios dos deuses e seus

    galhosultrapassavam os limites dos cus. Quatro cervos (os Devarajas) sealimentavam de seus brotos, em seu topo vivia uma majestosa

    guia (o

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    Esprito) e em suas razes se encontrava a poderosa serpenteNidhugg (a

    Kundalini a ser desperta). Essa rvore sagrada era eterna porqueestendia

    suas trs razes(as foras primrias) at duas fontes: a daprimavera e a da

    sabedoria, guardadas pelo lobo Fenris (a Lei) e pelo gigante de geloMimir (asforas instintivas da natureza). O Yggdrasil a nica potncia

    capaz de levaros mortos na batalha para o Valhalla (o Paraso) e de impedir o

    fim domundo, dos Deuses e dos homens (esse Fim do Mundo, entre os

    nrdicos,chamase Ragnarok).Plantas Sagradas Entre os GregosA magia vegetal esteve intimamente ligada aos deuses e tradiesgrecoromanos. Vejamos algumas, como referncia:

    TRIGO: Foi o dom supremo de Demter, ou Ceres, Deusa da Terra. o

    alimento do corpo e da alma. Como o arroz entre os orientais e omilho entre

    os prcolombianos, o trigo representa a chave da vida e daabundncia. a

    energia espera de sua transmutao.UVA: Dedicado ao deus Baco, ou Dionisios, do xtase, da Castidade

    e das

    Artes. O vinho representa o trabalho sagrado da transmutaoalqumica.Com o trigo, eram os dois principais smbolos do anelo de Liberao

    nosTemplos de Elusis e posteriormente se transformaram em parte

    do mistriocrstico da Salvao (Mistrio Eucarstico). Na Alquimia egpcia e

    depois namedieval, o po e o vinho foram representados pelo Sal e o

    Enxofre.OLIVEIRA: ao mesmo tempo alimento, medicina e combustvel.

    Est ligadoa Minerva, ou Palas Atena, deusa da Sabedoria e do Fogo.LOURO: rvore sagrada do solar Apolo, ou Helios, representa o

    triunfoconquistado depois de longas batalhas e duros sacrifcios. um dos

    smbolosdos videntes e profetas.ARTEMSIA: Planta consagrada a Diana caadora (rtemis), a que

    socorre asmulheres no parto. O interessante que essa planta regula a

    menstruao eevita a gravidez.

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    MURTA: Consagrada a VnusAfrodite. Alm de afrodisaca, dizseque a

    aura da murta alimenta o amor nos lares.PINHEIRO: Associado a JpiterZeus, por sua presena majestosa e

    fora.Esta rvore, pela solidez de sua madeira, representa a

    perpetuidade da vida.Alm das associaes com as divindades, muitas plantas tinhamntima relao com determinados templos oraculares. Delfos e

    Delos estavamligados ao louro, Dodona ao carvalho, Epidamo e Bocia canela e

    rvorescondimentares.

    Tambm temos muitas outras representaes que nos remontam presena e manifestao da Divindade. Temos o Ashvata ou

    figueirasagrada da sabedoria oriental; o Haoma dos mazdeistas, onde se

    vZoroastro esquematizando o homem csmico; o Zampoun tibetano

    e ocarvalho de Fercides e dos celtas. Duas das tradies que nos

    chegaram deforma mais complexa so a das plantas bblicas e seu simbolismo e

    a rvoreda Vida cabalstica.Plantas Bblicas

    Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento so considerados

    mananciais abundantes dos simbolismos vegetais. O mistrio domundo dasplantas to importante que vemos Deus criando com especial

    nfase oreino vegetal no primeiros Dias do Mundo. Vejamos em

    Gnese(Cap.1,Vers.11):Em seguida, Ele disse:Que a Terra produza todo tipo de vegetais, isto , plantas que

    demsementes e rvores que dem frutos.

    E assim aconteceu. A Terra produziu todo tipo de vegetais: plantasque do sementes e rvores que do frutos. E Deus viu que o que

    haviaacontecido era bom. A noite passou e veio a manh. Esse foi o

    terceiro Dia.A partir disso, vemos centenas de citaes, algumas complexas,outras de forma superficial, de diversas plantas e rvores.

    Chegamos a contarmais de cinqenta espcies diferentes.Citemos algumas plantas encontradas na Bblia:Abbora, Aafro, Alos, Amendoeira, Carvalho, Cedro, Cevada,

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    Endro, Feno, Figueira, Hena, Junco, Lentilha, Lrio, Mirra, Murta,Nardo,

    Olbano, Oliveira, Palmeira, Salgueiro, Tamareira, Trigo,Videira(uva), Zimbro

    etc.Por trs de meras citaes, escondese uma sabedoria

    maravilhosa,um mistrio conhecido por poucos esoteristas. A Magia Bblica algo muito

    profundo e merece um estudo a parte. Sabemos que a Bblia umaglomerado de livros altamente simblicos, onde se v o Caminho

    Iniciticocompleto; o trabalho total da realizao alqumica da Alma e do

    Esprito; ahistria, no s do povo hebreu, mas de nosso planeta e tambm

    da Galxia. um livro fantstico para quem sabe interpretlo: os que

    possuirem aschaves da Alquimia, da Astrologia Hermtica, Psicologia esotrica e

    Cabalaconhecero a letra viva e no a letra morta, como a maioria. A

    MagiaElemental um dos legados ocultos desse livro sagrado.Os elementais encarnados nas plantas bblicas podem sertrabalhados na cura, na harmonia, na acelerao de nosso

    processoespiritual, no fortalecimento de nossas virtudes e poderes internos

    etc. Vejamos dois exemplos da Santa Magia Bblica, para o leitor teruma

    pequena noo do ensinamento escondido em cada citaoLivro de Jeremias, cap.1, vers.9: A o Eterno estendeu a mo,

    tocouem meus lbios e disse: Veja, estou lhe dando a mensagem que voc deve anunciar.

    Hoje,estou lhe dando poder sobre naes e reinos, poder para arrancar e

    derrubar,

    para destruir e arrasar, para construir e plantar.O Eterno me perguntou: O que que voc est vendo? Um galho de amendoeira respondi.O eterno me disse: Voc est certo; eu tambm estou vigiando para que minhaspalavras se cumpram.Alm de conter informaes secretas de outro vegetal(a planta dacoca), a vara da amendoeira representa o Cetro do mago e o

    basto dospatriarcas, smbolos iniciticos do trabalho alqumico com a energia

    da

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    Kundalini, que d poder sobre tudo e todos. Alm disso, temos otrabalho

    mgico propriamente, com o elemental da amendoeira, poderosotanto para o

    bem quanto para o mal. Os magos europeus, especialmente osDruidas,

    costumavam dissolver trabalhos de magia negra e tambm curar distnciacom essa planta. interesante notar que as palavras amendoeira e

    vigiandoso muito parecidas, na lngua hebraica.Gnese, cap.3, vers.1:A Serpente era o animal mais esperto que o Deus Eterno havia

    feito.Ela perguntou mulher: verdade que Deus mandou que vocs no comessem as frutasde nenhuma rvore do Jardim?A mulher respondeu: Podemos comer as frutas de qualquer rvore, menos a fruta darvore que fica no meio do Jardim. Deus nos disse que no

    devemos comerdessa fruta nem tocar nela. Se fizermos isso, morreremos.Mas a Serpente afirmou: Vocs no morrero coisa nenhuma! Deus disse isso porque

    sabeque, quando vocs comerem a fruta dessa rvore, seus olhos se

    abriro e

    vocs sero como Deus, conhecendo o Bem e o Mal.A mulher viu que a rvore era bonita e que as suas frutas eramboas

    de se comer. E ela pensou como seria bom ter Conhecimento. Aapanhou

    uma fruta e comeu; e deu ao seu marido e ele tambm comeu.Nesse

    momento os olhos dos dois se abriram e eles perceberam queestavam nus.

    Ento, costuraram umas folhas de figueira para usar comotangas...

    A magia da figueira est intimanente ligada s energias sexuais. OAvatar de Aqurio afirma que os Anjos que regem a evoluo dos

    elementaisdas figueiras determinam nosso karma, baseados em nossa

    conduta sexual;so anjos ligados aos Senhores do Karma que dirigem todo o

    Sistema Solar.Alm disso, o elemental dessa planta pode ser utilizado para curar

    nossafuno sexual. curioso observar que o figo maduro assemelhase

    a um

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    escroto e dentro dele centenas de pequenos filamentos parecidoscom

    espermatozides.A rvore CabalsticaOs msticos judeus, ou cabalistas, primeiro criaram um Jardim

    repleto

    de rvores frutferas; em seguida, estabeleceram duas delas(arvore dacincia e a rvore do Bem e do Mal) no meio do den e as

    transformaram nocentro de todo o drama da humanidade.A rvore Sefirtica, ou Cabalstica, um desenho mgicofilosficoque representa a Ado Kadmon, ou Homem Csmico, Deus, e s

    muitasdimenses onde Ele se manifesta e trabalha. Na verdade uma

    tentativa deesquematizar de forma diagramtica as foras universais. A rvore

    Sefirticapossui dez galhos, ou Emanaes divinas, que seriam os dez

    mundos ouDimenses.Podemos notar a relao entre cada uma dessas Sfiras e as

    diversasOrdens de seres espirituais que se manifestam no Universo. Cada

    Ordempossui seus atributos, seus poderes, suas virtudes. Conhecendo os

    mantras e

    exerccios para se entrar em contato com essas dimenses, temosapossibilidade de manipular os atributos dos Seres daqueles

    mesmos planos.Parafraseando o grande Hermes: O que est em cima como o

    que estembaixo e o que est fora como o que est dentro(e

    viceversa),descobriremos o motivo de se estudar o Diagrama Sefirtico. As

    potnciasdivinas, anglicas e elementais, quando invocadas, fazem vibrar

    nossosdiversos corpos interiores, e as virtudes e poderes desses Deuses

    sefirticosse faro sentir nos tomos anmicos.As trs primeiras Emanaes (Kether, Chokmah e Binah) sobatizadas com o nome de Coroa Sefirtica, ou Tringulo Divino, erepresentam a chamada Santssima Trindade de todas as religies

    solares.So as trs foras primrias organizativas de tudo o que e o que

    ser. Apartir da, temos as sete Sfiras, que vm a ser os sete mundos, ou

    planos.

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    Vm a ser os sete corpos de nossa constituio interna, como jestudamos

    anteriormente, ou seja, de Chesed a Yesod, temos nossos corposinternos e

    Malkuth (o Reino) vem a ser nosso corpo fsico.Exemplos: Queremos trabalhar sobre nosso corpo astral, otimizar

    nossas emoes, equilibrar nossos chacras astrais e prepararnospara osexerccios de magia prtica? Trabalhemos com os anjos lunares,

    regidos porGabriel! Necessitamos curar algum com srios desequilbrios

    mentais, oucompreender as foras mentais que regem nosso Destino?

    Invoquemos oMeritssimo Arcanjo Rafael, de Mercrio, e seus auxiliares!

    Necessitamos unirum casal em conflito, ou encher um lar desarmnico com os

    tomos do Amor,que se encontram estacionados no mundo causal(pois o Amor a

    Causa e aOrigem de tudo)? Realizemos a Magia do Amor com Uriel e seus

    inefveisanjos rosa! Ou necessitamos despertar os atributos solares,

    superiores, denossa Conscincia Espiritual, como Dignidade, Humildade, F,

    Esperana,Empatia,Obedincia Lei etc.? Supliquemos ao Cristo Michael,

    Arcanjo denosso Sistema Solar, que incita o fortalecimento da Geburahinterior, a Bela

    Helena! Gostaramos de despertar os valores guerreiros de nossoEsprito,

    nosso Pai Interno? Chamemos a Samael, Gnio do planeta Marte eque faz

    vibrar nosso Chesed ntimo!!!Prtica: necessrio que voc tenha, para esta prtica, um vaso de

    plantas. Pode ser

    um pequeno vaso com uma roseira, violeta ou outra qualquer.Sugerimos um

    p de hortel. Relaxe o corpo como das vezes anteriores e vocalizeseu

    mantra de preferncia. Pode ser o AOM. Pea sua DivindadeInterior, ao

    seu Cristo Interno ou sua Me Natureza Interior para que vocsinta/veja a

    presena do elemental da planta que est no vaso. Entre emmeditao e

    vibre com a Inteligncia que existe dentro dessa planta.5 OS ANJOS E MESTRES CABALSTICOS DA

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    CURASabemos que est em moda no Brasil e no mundo a idia de setrabalhar com os 72 Anjos Cabalsticos. Devemos aclarar melhor

    essatradio, que tem confundido o esoterista em seu desejo sincero de

    praticar

    com as Conscincias espirituais. Dizse que cada um desses Anjos,ouGnios, influencia a Luz Astral de cada dia do ano, alm de serem

    os nomesde Virtudes divinas que necessitamos despertar dentro de ns

    mesmos.Esses Seres so muito mais que isso. Segundo a Cabala Esotrica,so 72 Reitores que dirigem os trabalhos de mirades gigantescas

    de anjosespecialistas em medicina espiritual. Os 72 Gnios so auxiliares

    diretos doArcanjo Rafael e se prestam como uma espcie de antena espiritualcaptadora, transformadora e transmissora das ondas verdes

    curativas quevm do planeta Mercrio.Recomendase trabalhar com os 72 nomes sagrados utilizandooscomo mantras especiais nos rituais de cura, enquanto se realizam

    outrostrabalhos paralelos, como Correntes de Irradiao, Defumaes,

    Conjuraese Limpezas astrais, Oraes aos Mestres da Medicina Universal

    etc... SobreEles, leia na parte deste livro intitulada FORMULRIO PRTICO DEMAGIA.

    Mestres da Medicina UniversalEnquanto os 72 Gnios Cabalsticos canalizam as ondas uricas deMercrio sobre a Terra, h mirades de seres que se utilizam dessa

    energiacurativa por onde quer que se faa necessrio. Tais Indivduos

    Csmicosharmonizam e curam os corpos e almas de todos os reinos,

    particularmente

    do humano, dados os extremos desequilbrios mental, emocional efsico em

    que se encontra nossa civilizao.H templos especializados em trabalhos curativos (desobstruo

    doscanais de energia, cirurgias, descontaminao por larvas astrais,realinhamento dos chacras, regenerao dos tecidos sensveis dos

    crebrosde nossos corpos sutis etc...), alm de serem escolas de Sabedoria

    paraaqueles interessados em auxiliar desinteressadamente a

    humanidade.

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    Como h milhares de Mestres Curadores (membros da FraternidadeBranca) nas dimenses superiores trabalhando ocultamente em

    nossobenefcio, podemos citar somente alguns deles, que podem ser

    invocadospelo leitor praticante:

    Paracelso, Huiracocha, RaHoorkhu (no Egito, RaHoorkhuit), AnjoAroch (conhecido no Egito como Paroch), Hilarion, Galeno, Esmun,Anjo

    Adonai, Hipcrates(ou Harpcrates, no Egito,HeruPacroat), oApstolo

    Pedro, Pluto e Hermes Trismegisto(esses quatro ltimos soespecialistas

    em cura do corpo mental).Se pudermos invoclos com a fora do amor e com toda f evenerao possveis, tenhamos certeza de que seremos visitados

    por eles,mais cedo ou mais tarde. Ou sero enviados anjos de cura aos

    locaissolicitados.Procedimentos MagsticosDe acordo com a Tabela Cabalstica, o dia mais propcio para serealizar Correntes de Cura s segundasfeiras. Isso se deve a

    que cada umdos sete planetas sagrados e a Terra possuem momentos de maior

    e menorconjuno magntica. Entre Mercrio e Terra, p.ex., essa maior

    irradiao sed nas segundasfeiras, mais intensamente entre meianoite eduas da

    madrugada (ou seja, na madrugada de domingo para segunda). Noprximo

    captulo veremos uma lista dos sete planetas e sua relao com osdiversos

    Reinos da natureza, cores, nomes sagrados, mantras, plantas eanimais (e

    seus elementais), conjuraes etc.Ao realizarmos o chamamento mental dos mestres curadores,

    devemos estar num ambiente tranqilo e purificado de todopensamento de

    ceticismo (removeremos montanhas caso tenhamos F Conscientedo

    tamanho de um gro de mostarda). Se tivermos um local especficopara

    trabalhos espirituais e com um pequeno altar, ou mesa de cura,ser muito

    melhor ( sobre essa mesa falaremos mais, logo em seguida). E seforem

    feitas as invocaes entre um grupo de amigos com sentimentos e

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    pensamentos afins, os resultados no se faro esperar muito, se aJustia e a

    Misericrdia Divinas permitirem, claro. Frases que podemossugerir nos

    rituais de cura, mas que podem ser adaptados, conforme a intuioe a

    experincia do leitor, esto ao final deste livro, na parteFORMULRIOPRTICO DE MAGIA.Altares de CuraAs mesas de cura ou altares nos santurios mdicos so feitos decipreste, cedro ou outra madeira olorosa e se faz a consagrao

    dessasmadeiras banhandoas com leo de rosas, cera virgem, almcega,

    incenso,alos, tomilho e resina de pinho. Antes, porm, da consagrao, o

    altar deveser bem lavado com gua morna e sabo perfumado. Afirmase

    que osprodutos acima citados possuem poderes ocultos e captam as

    ondas mentaisdo planeta Mercrio, morada do Cristo Curador.Sobre essa mesa de cura se pode colocar um mantel de algodo oulinho e os objetos ritualsticos so: vasos com flores, um crucifixo,

    objetosrepresentando os Elementos da natureza, azeite de oliva e sal, umcandelabro com trs ou sete braos portando velas coloridas e

    perfumadas(com exceo das velas pretas, marrons, cinzas evermelhas),alm de smbolos planetrios do Sol, Mercrio, Vnus ou Jpiter

    (comoquadrados mgicos, pantculos e metais dos planetas; vejase a

    ltima partedeste livro), de acordo com o trabalho a ser efetuado.Os elementos da natureza podem ser representados por um cetro

    ouuma pequena barra de ferro com sete divises(Terra), um clice ou

    copo com

    gua (gua), uma pena de ave de alto vo (Ar) e uma espada oupunhal

    (Fogo) ou mesmo as velas acesas do candelabro.A Cura Pelos Perfumes

    Todos os templos esotricos e curativos do passado e mesmo osatuais sempre deram nfase especial aos perfumes. Tanto no

    sistema dedefumao quanto nos banhos com leos ou uso de objetos

    odorferosnesses santurios, os perfumes eram importantes para o

    restabelecimento da

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    sade do usurio ou do paciente, devido sua influncia sobre ocrebro e o

    sistema nervoso em geral; do ponto de vista oculto, a vibrao dosprodutos

    aromticos excita os chacras e fortalece os corpos internos,iniciando uma

    harmonizao de dentro para fora.Os rabes eram especializados em produzir perfumes e leosessenciais e por isso eram reconhecidos mundialmente por seus

    livros etratados de Osmoterapia (ou Aromaterapia) que versavam acerca

    daconfeco desses perfumes e leos. As maiores bibliotecas

    espanholas,portuguesas e francesas ainda guardam valiosssimos volumes e

    fartadocumentao sobre esse conhecimento fantstico.Os indianos e tibetanos eram exmios manipuladores da

    Aromaterapiae a aplicavam em suas medicinas, as quais classificavam os

    perfumes emcinco categorias: repugnantes, picantes, aromticos, ranosos eembolorados. A medicina tibetana afirmava que os perfumes tm

    um efeitoespecial no subconsciente, puxando todas as informaes ligadas

    aoprocesso natural de autocura do indivduo.

    Os grandes templos budistas, a maioria deles na China e no Tibet(infelizmente, grande parte destruda) utilizavamse de madeirasodorficas

    para a confeco das esttuas sagradas de Buda e da Me Csmica(Tara).

    Ainda se vem nos conventos diversas bandeirolas coloridas eesttuas

    sagradas feitas de Sndalo, aromatizadas com deliciosos e sutisperfumes.

    Afirmase que as oraes mntricas feitas diante dessas esttuaspodiam

    realizar verdadeiras e radicais curas, mesmo distncia.Entre os ndios da Amrica do Norte era comum se cobrir os

    enfermose desequilibrados com a fumaa de certas plantas, como o zimbro

    e o tabaco.Diziam que com esse procedimento expulsavam os maus espritos

    que sealimentavam de doenas e desentendimentos, alm de atrarem a

    presenado deus supremo da cura, Wakan Tanka, o deusbfalo( o prprio

    Esprito

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    Santo). Por isso se realizavam rituais com cachimbos da paz parase

    realizar acordos amistosos.Podemse ver tambm, em muitos santurios curativos, pequenasbolas feitas de panos embebidos em leos especiais e enrolados

    sobre folhas

    e razes de plantas especiais. doze o nmero mnimo dessasbolas e se aspenduravam nos tetos e portas desses templos ou nos braos das

    esttuas.Essas bolas, chamadas pelos tibetanos de TchimPurma, contm

    ervas eperfumes ligados aos princpios harmonizadores dos doze signos.

    Sabesepela astrologia que cada constelao zodiacal vibra intensamente

    emdeterminada parte do corpo e o aspecto vital(ou etrico) de cada

    uma dessapartes da anatomia humana pode ser trabalhado, excitado e

    curado pelosPerfumes Zodiacais. Por exemplo: se algum estiver com dor de

    cabea ouesgotamento mental, esfregar suavemente a seiva ou o leo das

    plantasarianas( que regem a cabea); para curar os pulmes, cheirar ou

    tomar leoou ch de eucalipto, e assim por diante, sempre se respeitando

    certos cuidados, bvio.SIGNO PERFUMERIES MIRRA, CARVALHO ou ZIMBRO(leos)

    TOURO MARGARIDA, COSTO(erva aromtica)GMEOS ALMCEGA e ESPECIARIASCNCER EUCALIPTO ou CNFORALEO BENJOIM ou OLBANOVIRGEM CANELA ou SNDALO BRANCOLIBRA GLBANO, ROSA ou MURTAESCORPIO HORTNSIA ou CORAL

    SAGITRIO ALOS ou HELIOTROPOCAPRICRNIO PINHO (extrato)AQURIO NARDOPEIXES TOMILHO ou DAMADANOITEAs DefumaesPara os gnsticos, a queima num braseiro, ou turbulo, de

    perfumes,leos essenciais, razes e folhas secas, cascas e resinas

    cristalizadas, vaialm da sensao prazerosa de nosso sentido olfativo. H uma

    influncia

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    direta e profunda em nossos ritmos nervoso, respiratrio ecardaco,

    provocando ento uma incrementao no processo curativo.Porm, vaise

    mais alm ainda: O Mago sabe que o poder energtico da fumaaque se

    desprende das ervas e produtos queimados possui a capacidade deinfluenciar nossos corpos internos. Na verdade, a prpriapresena e poder

    do Elemental que se verifica naquela fumaa que envolve opaciente ou o

    ambiente. O elemental ligado ao produto queimado pode provocaruma srie

    de fenmenos: acelerar o movimento dos chacras, redirecionar asforas

    vitais do organismo(equilibrando as energias que esto em excessoe as que

    esto em falta), dissolver formaspensamento(chamadas pelapsicologia de

    Fixaes Mentais), anular fluidos magnticos, denominadospopularmente de

    mauolhado, encosto etc.; e, alm de tudo, destruir os chamadosElementares.Larvas Astrais e MentaisEssas entidades do mental e do astral inferiores se alimentam denossos pensamentos e desejos negativos e destrutivos.

    Normalmente so

    gerados em locais onde h uma Egrgora, ou seja, um ambientequecongrega pessoas que tm um pensamento, sentimento ou atitudecaractersticos, como bares, bordis, prostbulos etc. Os

    elementares,tambm conhecidos como Elementrios ou Larvas Astrais, podem

    sergerados em nossos lares ou ambientes de trabalho quando se gera

    um hbitoou pensamento negativo. Eis alguns tipos de larvas astrais: Drages: formaspensamento criadas em prostbulos, bordis,

    boates e congneres. ncubos e Scubos: nascidos de fantasias sexuais, sonhos

    erticose masturbaes contnuas. Os ncubos acompanham as mulheres e

    osscubos permanecem na atmosfera urica dos homens. Fantasmatas: tomos putrefatos desprendidos de cadveres.Fixamse nas pessoas emocionalmente receptivas que visitam

    cemitriose/ou que ficam pensando em pessoas falecidas. Leos espis: Nascem de atitudes ligadas ao orgulho e iraexacerbados, em reunies de partidos polticos, desfiles militares e

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    discusses que no levam a nada. Mantcoras e Basiliscos: gerados em atos sexuais antinaturais.H muitos outros, como os Vermes da Lua, Caballis e Vampiros,

    quese alimentam de sangue (locais onde houver mnstruo,

    matadouros,

    depsitos de lixo hospitalar etc.), comida apodrecida, casas sujasetc...Muitas dessas Larvas podem ser destrudas com as defumaes,aliadas a trabalhos mgicos, com oraes e rituais de limpeza.

    Existemalguns elementos de comprovada eficcia, como alos, mirra,

    cnfora,assaftida, pau dalho, arruda, alecrim, benjoim, a casca de alho,

    enxofre(empequena quantidade) e zimbro. Tais produtos, repito, se queimados

    numturbulo, ou qualquer receptculo com carvo em brasas, irradiam

    junto com afumaa desprendida mltiplos elementos purificadores da aura.Existem por outro lado ervas que conseguem produzir um climaemocional superior, sutil, atraindo a ateno e presena de

    elementais eanjos. Temos, p.ex., leo de rosas, heliotrpio, nardo, murta, alm

    do maisfamoso de todos, o olbano, popularmente conhecido como incenso

    de igreja.

    Aceitase no esoterismo e nas prticas mgicas que a fumaa doolbano tem a propriedade de criar um ambiente propcio para acomunho

    religiosa, devocional. Os elementais solares do incenso produzemuma

    vibrao capaz de criar um estado receptivo para a captao dasmensagens

    inspirativas e intuitivas que vm das dimenses superiores.Prtica:V a um parque e escolha uma rvore frondosa e cheia de vida que

    tenha

    atrado sua ateno. Pea permisso ao elemental dessa rvore ecoloque

    suas mos em seu tronco. Feche os olhos e sinta a energia que saidessa

    rvore. Se possvel, vocalize o mantra AOM e d Amor a esse ser.Pealhe

    que encha seu corpo e sua Alma com a energia que sai dele.Pealhe um

    sinal de seu amor para voc. Se possvel, volte para casa e entreem

    meditao, aproveitando a fora recebida. em outras ocasies,dirija a energia

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    desse elemental para a cura e harmonia de algum que necessite.Observe o

    que se passa com essa pessoa.6 O PODER DOS MANTRAS reconhecido por todos que a palavra falada possui um poderrelativamente profundo na mente das pessoas, tanto positiva

    quantonegativamente. Quando algum enfermo escuta palavras de nimo,de alento,

    parece que uma nova fora toma conta de sua alma, dandolhemais

    otimismo e segurana num iminente restabelecimento. Quandoalgum se

    deprime por diversos problemas em sua vida, alegrase ao ouvirum cntico

    religioso, permitindose a uma interiorizao e contemplao deseu mundo

    interior, para uma maior comunho com Deus, a fonte essencialda cura.

    Por isso, o aspirante Magia trata com muito cuidado e zelo tudoaquilo que entra em seus ouvidos e principalmente o que sai de

    sua boca. Seo estampido de um canho consegue produzir um grande estrondo

    em seuredor, palavras mal pronunciadas em momento inadequado

    conseguem criarsituaes s vezes muito desagradveis, no s aos ouvintes, mas

    na maioria das vezes a quem a pronunciou.No entanto, o poder da palavra falada, chamada de Mantraterapia

    (ouVerboterapia), no se restringe a uma disciplina verbal, no sentido

    socrticoda idia, ou seja, simplesmente utilizar com preciso e ordem os

    conceitosintelectuais que se quer transmitir. A Mantraterapia vai mais alm,

    aodefender que por trs da pronncia de um som se encontra um

    poder, umaenergia, uma fora espiritual, capaz de operar magicamente