carlos rebouças jr_sistema elemental reiki_2012

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  • 8/13/2019 Carlos Rebouas Jr_SISTEMA ELEMENTAL REIKI_2012

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    SISTEMA ELEMENTAL REIKI DE MAGIA E CURAA natureza e o homem se tornam um s .

    Facilitador:

    Carlos Alberto de Frana Rebouas Junior Shihan Reiki

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    Reiki Elementa l Car los Alber to de Fr ana Rebouas Junior Shihan Reik i

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    Elemental Reiki Para Mestres de UsuiAntes de ser determinado esta iniciao voc deve ter completado e deve ter aprendidoo Sistema Usui Reiki nvel 1. Isto assegurar que voc sabe os fundamentos decolocaes de mo e o chakras.

    Este sistema um que eu usei por muitos anos antes de vir achar Usui Reiki. Estcomposto de Deusa, symbology Elementar, e Pago que eu j utilizava mos para curarpor minhas prprias energias para curar outros. Depois que fosse preparado paraDominar Usui 3-A, eu percebi que estes smbolos e este sistema estariam perfeitos paraser usado como um sistema de Reiki e estariam aqui para compartilhar isto agora comvoc. Desfrute! Namaste...

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    MAGIA ELEMENTALPrincpios e Prticas de Elementoterapia

    Introduo1. Uma Breve Histria da Magia2. A Ordem Natural3. A Anatomia Oculta do Homem4. Magia Elemental nas Religies5. Os Anjos e Mestres Cabalsticos da Cura6. O Poder dos Mantras7. Os Sete Raios das Plantas

    II. RELATOS INTERESSANTES1. Helena Blavatsky = Experincias com um Gnomo2. Carlos Castaeda = O Elemental do Peiote3. Samael Aun Weor (a) = O Elemental do Gato4. Samael Aun Weor (b) = Elementais das Aves5. Edward Bullwer Lytton = O Guardio do Umbral6. Francisco Valdomiro Lorenz = Briga Entre Gnomos7. Dora van Gelder = Um Deva dos Ciclones

    III. FORMULRIO PRTICO DE MAGIAConjurao dos QuatroConjurao dos Sete

    Invocao do Sbio SalomoExorcismo do fogoExorcismo do ArExorcismo da guaExorcismo da TerraRegentes do ArClavcula de SalomoExorcismo da LuaExorcismo de MercrioExorcismo de VnusExorcismo do Sol

    Exorcismo de MarteExorcismo de JpiterExorcismo de SaturnoConjurao de So Miguel ArcanjoAnjos CabalsticosSmbolos MgicosQuadrado Mgico da LuaQuadrado Mgico de MercrioQuadrado Mgico de VnusQuadrado Mgico do SolQuadrado Mgico de MarteQuadrado Mgico de JpiterQuadrado Mgico de Saturno

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    INTRODUO

    Este livro o primeiro de uma srie, lanada pelos membros do Instituto Arcanjo Michael(IAM), de So Bernardo do Campo, que tem como finalidade divulgar sinteticamente a Sabedoria

    Esotrica, dispersa e muitas vezes confusa. Apesar de no estar filiado a nenhuma escola ouinstituio( respeitamos todas obviamente), o IAM defende uma linha eminentemente gnstica,universalista, por reconhecer que em seu esprito e seus ensinamentos manifestam-se os verdadeirosvalores contidos nas vibraes espirituais da Era de Aqurio.

    MAGIA ELEMENTAL pretende entregar ao leitor uma viso mais ampla, inteligvel, dessemundo paralelo ao nosso, mgico e poderoso, luminoso e cheio de vida, conhecido cientificamentecomo 4a. Dimenso, que sempre foi visitada pelas mentes inspiradas dos grandes Buscadores dosMistrios. As prticas, os mantras, os nomes sagrados, as conjuraes etc., inseridos aqui podem ser praticados pelo leitor para que ele perceba a realidade maravilhosa desses seres elementais que povoam abundantemente a natureza. Isso serve para nos conscientizarmos mais profundamenteainda sobre a manifestao maravilhosa de Deus dentro de Sua Criao. Onde houver vida eharmonia, ali Ele estar.A novssima Era aquariana requer pessoas prticas, que sintam, vejam e apalpem asrealidades supra-fsicas da natureza, para que eles deixem de simplesmente acreditar e passem avivenciar, aprendendo diretamente da prpria Natureza.

    Este livro pretende resgatar uma Sabedoria Superior mantida pura pelas Escolas de Mistrios. Essa Sabedoria elemental foi venerada e profundamente vivenciada pelas portentosasculturas e civilizaes do passado, como a egpcia, a maia, a grega etc. Cremos que j mais do quehora trazermos tona a Luz dos grandes Deuses da Natureza, os Gurus- Devas, Aqueles queescolheram a Senda Dvica, para que ns mesmos sejamos os maiores beneficirios.

    A sabedoria gnstica afirma que existem milhares de Templos e Igrejas elementais ocultosno mundo etrico. Se formos dignos de penetrar em suas portas, temos certeza que l encontraremosSeres desejosos de entregar seu Amor, Sabedoria e Mistrios para que possamos adquirir em Paznossa verdadeira identidade espiritual.

    Esperemos que o contedo desta pequena obra, feita com muito carinho para voc, seja til para sua cultura intelectual e seu anelo espiritual. Aguarde para breve outras publicaes. Boaleitura...

    I UM A BREVE HI STRIA DA M AGIA

    Os conceitos de Magia, Esoterismo, Espiritualismo etc., sempre estiveram ligados Humanidade ao longo da histria. As doutrinas esotricas no eram motivo de estudos deignorantes, supersticiosos e medrosos, como quer que se acredite e aceite na atualidade, mas poruma nobrezaque tem mantido a chama de um Conhecimento Superior. essa mesma Tocha dosupremo conhecimento espiritual a que sempre foi barreira contra a ignorncia, as trevas, o caos, aintolerncia.

    A prpria definio de Magia expressa bem sua verdadeira finalidade. Do persa Magh, quesignifica Sbio, essa palavra originou outras, como Magister, Magistrio e Magnum. Portanto,Magia vem significar, basicamente, a sabedoria de todo o conhecimento que capacita o homem adesvendar e dominar o Universo, a Natureza e a si prprio. Outro termo para Magia a aplicao daConscincia e da Vontade sobre todas as foras da Natureza, no s as fsicas, tridimensionais, mas

    aquelas que esto fora da esfera de nossos cinco sentidos. Em sntese, a aplicao da cincia e davontade sobre as diversas manifestaes da vida. a Cincia Total...

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    Origens Fantsticas da Magia

    Em seu livro apcrifo, o profeta Enoch nos fala sobre as origens de muitos ramos doconhecimento:

    Quando os filhos dos homens se multiplicaramnaqueles dias, aconteceu que lhes nasceramfilhas elegantes e belas.

    E quando os Anjos, os Filhos dos Cus, as viram, ficaram apaixonados por elas...E escolheram cada qual uma mulher; e delas se aproximaram e coabitaram com elas; e lhesensinaram a feitiaria, os encantamentos e as propriedades das razes e das rvores.

    E continua Enoch, afirmando que os Anjos cados, ainda com bastante Conhecimento,ensinaram a arte de resolver os sortilgios, observar as estrelas, os caracteres mgicos, osmovimentos da Lua, a arte de interpretar os signos, confeccionar talisms etc.(Vide Livro de Enoch,cap. 8). Que poca essa, citada por Enoch?

    Em sua portentosa obraO Timeu, Plato nos comenta que ouvira falar de uma legendria e poderosa civilizao, a atlante, da boca de seu av Crisitos, o qual ouvira do prprio Slonensinamentos dados a ele por sacerdotes-magos do templo egpcio de Sas. Segundo nos repassaPlato, essa civilizao, a Atlntida, foi um conjunto de sete gigantescas ilhas que ficavam alm dasColunas de Hrcules, quer dizer, no Oceano Atlntico. Para o sbio discpulo de Scrates, a origemde todo o conhecimento espiritual e mgico foi atlante.

    Numa passagem doTimeu, l-se: Os atlanteseram uma raa de Deuses que degenerou dasua origem celeste porque se aliou freqentemente com as filhas dos mortais; por isso, Jpiter os puniu, destruindo o pas em que habitavam.

    Ou seja, a origem de todo conhecimento remonta Atlntida, aos arcaicos perodos de nossahistria, em nada aceitos pela cincia materialista de hoje. Temos como fiis depositrios dosatlantes os egpcios(os quais, por meio dos gregos e depois dos rabes, foram a base de toda a magiaocidental). Temos tambm como filhos dessa tradio esotrica atlante os indianos e chineses, pelolado oriental, e os maias, incas e astecas, nas Amricas. Estudando-se as razes lingsticas demuitos povos que oficialmente nada tm em comum, percebemos muitas palavras semelhantes,seno, idnticas. Temos como exemplo o maia e o chins mandarim, onde foram achadas mais decinqenta palavras de pronncia e significado idnticos.

    A Magia no Oriente

    O Yoga indiano e suas sete modalidades e as artes marciais tm algo em comum, que atlante. Eram considerados como disciplinas que permitiam dominar o corpo fsico e seus canais deenergia para um pleno reconhecimento e manipulao da Alma.

    Os sete Yogas so: Hatha (fsico), Raja (mecanismos mentais), Mantra(palavras de poder), Bhakti(devoo e serenidade), Jnana (conhecimento superior- gnose), Karma(direitos e deveressociais e morais) eTantra (o mais elevado de todos). O termo Yoga o mesmo que religio,religare, ou seja, a arte de recriar aquele elo entre o humano e o divino, em todos os seus aspectos.

    Quanto s tradies marciais, sabe-se que elas foram recompiladas e reorganizadas porBodydharma, um dos principais discpulos de Buda, que evangelizou a China. O Kung-fu, queoriginou as mltiplas tcnicas marciais, tinha como finalidade dominar e movimentar as energiasinteriores e elementais, alm, claro, da mera defesa pessoal. Segundo certas tradies, algumasdas linhas marciais, organizadas por Bodydharma, foram: os caminhos do Drago, da Serpente, doMacaco, da guia, do Bbado etc. (h mais de 360 caminhos no kung-fu), muito semelhantes sOrdens guerreiras das culturas americanas, como veremos logo em seguida.

    Alm disso tudo, vemos a magia e o conhecimento esotrico inseridos em outros ciclos,encabeados por Fo-Hi e Lao-Tzu na China, Son-Mon e o Xintoismo no Japo, Kumbu na

    Tailndia e Camboja, o Xamanismo original ao norte da sia e o Budismo tntrico tibetano deMarpa, Tsong-Kapa, Milarepa e outros.

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    A Magia nas Amricas

    Os astecas, incas e maias so as culturas que mais se expandiram nas amricas. Diz-se queforam colnias atlantes e por isso eram possuidores de altssimo e complexo domnio damatemtica, astronomia, religio e agricultura. Ainda hoje suas ordens esotricas so um mistrio.Quase todos seus escritos, esttuas sagradas e mesmo seus templos e sbios, foram destrudos pelos

    vidos conquistadores europeus.Vemos algumas Ordens monstico-militares que se dedicaram ao pleno desenvolvimentodas artes mgicas e de todos os poderes humanos e divinos. Entre os astecas e maias, temos osCavaleiros Tigres e os Cavaleiros guias (cujo lema mgico era Ns nos Dominamos) e entre osincas sabemos da presena dos sagrados Cavaleiros Condores. Esses sacerdotes ndios nos legaram prticas misteriosas e fantsticas, tais como a Magia Elemental, o Nagualismo(estudaremos essetema mais adiante), o domnio da psicologia interior etc.

    As tradies orientais e americanas so muito complexas e de difcil compreenso eaprendizagem. No obstante, os princpios de suas Cincias Mgicas eram os mesmos, somente omodo de express-los que difere.

    Plantas de Poder

    Esse um tema bastante espinhoso, dadas as suas implicaes legais e morais nos dias dehoje, alm da espantosa proliferao e mau uso, pela juventude, de alguns produtos sintetizados.Sob circunstncias rigorosamente controladas, os Magos de todo o mundo, principalmenteamericanos, aceleravam o desenvolvimento dos poderes paranormais de seus discpulos, afim defaz-los reconhecer o Mundo Oculto. Essas Plantas de Poder tm a capacidade de alterar o sistemaendcrino, ativando assim todos os Chacras da Anatomia Oculta do Homem, despertando seussentidos paranormais.

    Certas ervas, razes, cogumelos, cips etc., possuem um poder elemental e bioqumicocapazes de mostrar um mundo totalmente novo aos olhos de nossa Conscincia. Esse foi um legadoda Magia primitiva, infelizmente adulterado na atualidade.

    A Magia no Ocidente

    Um dos maiores depositrios da sabedoria egpcio-atlante foi certamente HermesTrismegisto. Certas tradies gnsticas dizem que Metraton, Enoch, bis de Toth e o prprioHermes eram o mesmo Mestre, o mesmo Ser. Atribui-se a Enoch a criao dos alfabetos egpcio ehebraico, A Tbua de Esmeralda e a organizao e codificao da Alquimia. Foi o fiel depositrioda tradio espiritual no Tar e na Cabala(Tor), alm de ser o organizador dos AxiomasHermticos.

    Os egpcios conseguiram fecundar maravilhosamente a magia e as religies dos hebreus,gregos, romanos e rabes. Com a posterior decadncia, o Egito entregou seu conhecimento scorrentes esotricas dos rabes, denominadas de Sufismo. A expanso do islamismo por todo oOriente, norte da frica e depois pela pennsula ibrica, leva a uma revalorizao do esoterismoeuropeu.

    A maioria dos sbios e ordens esotricas na Europa beberam da fonte sfi: os Templrios,Ctaros, Rosacruzes, Maons, Dante Alighieri, Roger Bacon, Francisco de Assis, So Malaquias,Paracelso, Arnaldo de Villanueva etc...

    Os Alquimistas

    Aps sucessivas infiltraes e conquistas rabes na Europa e graas s Cruzadas, a sabedoriaesotrica terminou por influenciar uma srie de pensadores e movimentos msticos. Temos a

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    influncia sufi, no s na pennsula ibrica, como tambm na Frana, Inglaterra e em certa medidanas terras germnicas e nos Estados da pennsula itlica.

    Uma grande influncia sfi na Europa foi trazida pela tribo nmade dos Anns(ou Anz).Tendo como seu estandarte um bode, os msticos dos Anns entregaram seus smbolos aosTemplrios, alm de muitos princpios hermticos que remontam aos perodos dos caldeus. A palavra caldia Anas significa gua; Ans, portanto, quer dizer Guardies das guas(da Vida).

    Os conceitos alqumicos de Elixir da Longa Vida, Pedra Filosofal, Pedra Cbica,Cornucpia da Abundncia etc., vm das escolas de Mistrios rabes, as quais absorveram, como jdissemos, muito da tradio egpcia. A finalidade do Alquimista era produzir o melhor ourotransmutado do chumbo. Os processos secretos para a obteno do ouro alqumico eramextremamente complexos. Exigiam disciplina, rigor no mtodo e acima de tudo pureza moral eespiritual.

    Apesar de se conhecer uma srie de casos de pesquisadores que realizaram prodgiosqumicos, conseguindo ouro realmente fsico, a finalidade essencial da tradio alquimista eratransmutar o mundo interior do prprio praticante, sua Alma mesmo.

    Um bom exemplo de alquimista material (ou Soprador) foi o ingls John Dee. Nascido em1527, o sr. Dee, graas sua sensibilidade psquica, desde cedo se interessou por pesquisar velhosmanuscritos que conseguia encontrar em bibliotecas, alfarrbios etc. Ele e seu inexcrupuloso amigoEdward Kelley compraram de um velho estalajadeiro um pergaminho escrito em lngua galesaantiga que tratava da transmutao de metais. Indagado de sua procedncia, Dee soube que omanuscrito surgira da violao do sepulcro de um arcebispo ingls, Dunstan de Canturia(conhecido at hoje como o padroeiro dos ourives). Ao entrar no tmulo de So Dunstan, Dee e seuamigo descobriram algo interessante no achado pelos anteriores profanadores. Encontraram um parde nforas, cada qual contendo um estranho p, um deles de cor vermelha e outro branco, e queeram, segundo o manuscrito em sua posse, ingredientes essenciais boa execuo domagnus opus.Os dois pesquisadores realizaram muitssimos prodgios com os materiais encontrados, porm aingenuidade e a ganncia os levaram runa.

    Entretanto, os verdadeiros alquimistas eram transmutadores de Alma, e no de elementosgrosseiros, como se cr vulgarmente nos dias de hoje. Temos, a ttulo de ilustrao, algunsalquimistas espirituais: Paracelso, Raimundo Lulle, Alberto Magno, Fulcanelli, Nicolas Flamel esua esposa Perrenelle, Cornlio Agripa, Merlin, Eliphas Lvi, o Abade Trithemius, Al-Ghazali,Samael Aun Weor, DEspagnet, Rumi etc...

    Alquimia e Religies

    O princpio do autoconhecimento contido na tradio alqumica revela a necessidade detranscendncia e autosuperao do homem pelo prprio homem. Isso claramente visto dentro dasreligies. Ou seja, a Alquimia est profundamente inserida no judaismo, cristianismo, islamismo, budismo, taoismo etc.

    Tomemos alguns exemplos da simbologia alquimista nos ensinamentos religiosos:- O primeiro milagre bblico de Jesus, transformando gua em vinho da melhor qualidade,

    nas Bodas de Cana(o casamento alqumico);- Deus flutuando sobre as guas da Vida e formando o mundo em seis dias e descansando

    no stimo ( os passos, ou fases, da obteno da Pedra Filosofal);- O profeta Zacarias tem a viso de um candelabro de ouro com sete lamparinas acesas pelo

    azeite que passa pelo interior desse candelabro(processo de transmutao);- Os trs Reis-Magos, guiados pela Estrela, visitam o menino Jesus na manjedoura do

    estbulo (trabalhos para a obteno do Menino de Ouro da Alquimia);- O profeta Moiss (que significaSalvo das guas) bate com seu Cajado numa Pedra e da

    brota gua em abundncia;- Davi mata um gigante com uma Pedra;- Elias traz fogo dos cus e incendeia a carcaa de um bovino;

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    - Jesus afirma que Pedro a Pedra fundamental da Igreja que, para os outros(o mundo noiniciado), rocha de escndalo;

    - Todo bom muulmano tem de visitar Meca e em sua peregrinao deve dar sete voltas emredor da Pedra Negra (Caaba); etc.

    Os Princpios Religiosos e a Magia

    Todos temos lido em obras msticas de diversas linhas sobre a abundncia da vida criada porDeus. Diversos tratadistas de ocultismo nos relataram suas experincias com entidades conhecidasno mbito do folclore, das crenas e mitos populares. Vemos em quase todos os povos lindashistrias acerca de fantsticas manifestaes da vida. Quem de ns no ouviu uma histria que falade seres que vivem dentro de pedras, rvores, rios, cavernas, lagos, despenhadeiros, rios etc.? Essasformas de vida, chamadas no esoterismo de Elementais, fazem parte ativa de culturas extremamentemsticas, como os gauleses e seus Druidas, os tibetanos, os anglos e saxes, os povos pr-colombianos, os chineses, japoneses e outros tantos.

    Esses povos conservaram uma viso Pantesta, ou seja, conseguiam intuir a Vida Universal permeando todas e quaisquer formas de manifestao, visvel e invisvel. Apesar de terem grandesconhecimentos, tais como matemtica, astronomia, engenharia, medicina e complexos sistemas de psicologia, ainda assim gostavam de viver cercados por um ambiente natural e de altaespiritualidade. Penetravam em seus bosques e rendiam culto s suas rvores sagradas; realizavam portentosas procisses, onde oferendavam os primeiros frutos de suas colheitas aos Deuses Santos;oravam profundamente aos Guardies das cavernas e lagos encantados. Enfim, tinham uma viso dosagrado em todas as coisas, no conseguiam apartar o Divino do cotidiano humano.

    Com o passar dessa Idade de Ouro, esse Pantesmo foi se transformando, graas a umamentalidade cada vez menos intuitiva, dando lugar a um Politesmo que conseguimos reconhecerem algumas culturas, como a grega, romana, persa etc., as quais afastaram a Divindade de nossocotidiano, pois Ela passa a residir agora nos cus, nas mais altas montanhas do mundo, no mais profundo dos sete mares, enfim, em todos os lugares inacessveis presena do homem.

    Entretanto, ainda se percebe, nessa duas formas religiosas uma conexo muito grande entreDeus e a Me Natureza. Deus visto ao mesmo tempo como Pai e Me, suas mltiplasmanifestaes, poderes e virtudes so representados na presena dos Deuses do Olimpo, doValhalla, do Aztlan: temos ento, uma Minerva-Sabedoria, um Balder-Inspirao, uma Vnus-Amor, um Odin-Curador, um Kukulkn-Fora etc.

    Assim como colocamos uma roupa nova diariamente, conforme nossas necessidades, os princpios religiosos tambm necessitaram adaptar-se ao nvel de Conscincia da humanidade. OPoliteismo, quando comeou a entrar em sua fase decadente, foi caindo num descrdito cada vezmaior, como foi o caso da religio romana, com seus Deuses cada vez mais ridicularizados peloschamados livres- pensadores(na verdade, abutres materialistas): teatr logos, filsofos e escritores.

    Antes, porm, de dar seu ltimo suspiro, o Politeismo viu crescerem novas vises daDivindade, no mais manifestada de maneira mltipla, como no caso dos 22 Deuses olmpicos.Comea a aparecer o Monoteismo, com um s Deus supremo, obedecido por um squito de Anjos,Arcanjos, Querubins, Serafins, Profetas, Santos e Beatos.

    Essas trs formas religiosas que se sucederam umas s outras foram necessrias em seutempo. Devemos refletir, entretanto, que sempre existiu UMA NICA RELIGIO, mais precisamente um princpio mgico, um esprito religioso, que mostrou o Conhecimento (Gnose)necessrio para o homem trilhar o Caminho para Deus.

    Concordo quando se afirma que a religio do futuro (eternamente presente) uma forma de Politesmo Monista, uma espcie de Unidade Mltipla Perfeita, os Vrios formando (e sendo) oUno. E essa Religio no se diferenciar daquilo chamado pelos antigos de MAGIA.

    O Caminho Dvico

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    Do ponto de vista inicitico, a realizao completa e perfeita do trabalho alqumico e mgico pode nos levar a ver trs Caminhos de Realizao espiritual. Vm a ser:

    1. Senda Nirvnica, escolhida por aqueles que trabalham com os mundos paradisacos dosBudas; o caminho do xtase.

    2. Senda Direta, escolhida pelos Mestres que desejam encarnar o Cristo Csmico e perder-secompletamente no Absoluto de Deus.

    3. Senda Dvica, ou Caminho Anglico, responsvel pela manuteno da Grande Obra da Natureza; a esse Caminho escolheram os Seres que decidiram unir-se evoluo dos anjos e serdiscpulos dos grandes Deuses, chamados de Gurus-Devas, os Supremos Construtores. a esseCaminho que trataremos um pouco mais neste livro.

    Prtica

    Sente-se ou deite-se de forma confortvel, procurando ficar numa posio imvel. Relaxe o corpo esolte toda tenso muscular. Sinta a vida que se manifesta em cada parte de seu corpo. Depois derelaxado o corpo, imagine que de vrias partes dele se estendem razes que penetram por muitosquilmetros na terra. Sinta que a terra o corpo de um ser gigantesco que alimenta e fortalece seucorpo fsico com luz, vida, fora e alegria de viver. Enquanto realiza este exerccio, sinta que osmais sinceros sentimentos que brotam de seu corao se espalham, auxiliando na cura do planeta.Sinta que uma troca. Voc recebe e d ao mesmo tempo.

    II A ORDEM NATURAL

    A Tradio esotrica afirma que todo o Universo, toda a Natureza, com corpo e esprito, um Ser vivo e plenamente consciente, constitudo por sua vez de uma mirade infinita de seresaltamente evoludos, os quais abarcam quantidades tambm gigantescas de seres, semelhana denosso organismo, que possui tomos, molculas, clulas, rgos, sistemas e por fim um corpocomplexo regido por um Esprito(mais ou menos consciente de sua verdadeira identidade).Assim como cada tomo, clula etc. se unem formando um todo, essa Suprema Divindade oni-abarcante, onipresente e onisciente em todo o Universo.

    Esse Todo da Natureza, o corpo de uma Deusa, de um Ser Grandioso e Sublime, que existenos mundos superiores e sempre foi adorada e amada por todas as grandes mentes da humanidade, por ser fonte materna e expresso dos mais belos sentimentos em nossos coraes e mentes. Ela foichamada de Rainha do Cu, Me Arcanglica dos Universos, Madona Santssima, Virgem do Mar,Me Divina, Eterno Aspecto Feminino de Deus e a causadora de todos os fenmenos naturais. Seusdiversos atributos foram manifestados nas mltiplas Deusas, como Vnus, Minerva, Ishtar, Prakriti,Coatlicue, Virgem Maria, Hera, Prosrpina, Hua-Ts, Kwan Yin, sis etc... Por isso vemos que nasantigas religies se cultuava um duplo aspecto de Deus: como Pai e como Me.

    Dante Alighieri, em suaComdia, assim como outros Buscadores, roga extasiado pelaintercesso da Me Eterna em nossos processos espirituais, assim:

    Virgem Me, filha de teu Filho, mais alta e humilde que qualquer criatura,dos eternos desgnios termo e brilho!

    Em ti se sublimou a tanta alturaa humana condio, que o seu Criadoem tornar-se acedeu sua criatura.

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    No teu seio fulgiu o doce amora cuja luz intensa e resplendente germinou deste modo a Eterna Flor.

    Aqui s para ns a transparente

    face da caridade; e da esperana,entre os mortais, s fonte permanente.

    Tamanha nestes cus tua pujana,que quem o bem, sem ti, busca, hesitante,como que a voar sem asas se abalana.

    H o texto maravilhoso de um Ritual gnstico que reverencia a Me do Mundo. Vamostranscrever um pequeno trecho:

    Salve, Nuit, eterna Seidade Csmica; Salve, Nuit, Luz dos cus;Salve, Nuit, alma primordial e nica.IAO... IAO... IAO...

    Ento, caiu o sacerdote em um profundo xtase e falou Rainha do Cu: Escreve para nsteus ensinamentos. Escreve para ns a Luz.

    E a Rainha do Cu disse dessa maneira: Meus ensinamentos no os escrevo, no posso.Meus Rituais, em troca, sero escritos para todos, naquela parte que no so secretos. A Lei igual para todos. Deve-se operar pela ao do Bculo e pela ao da Espada. Isso se dever aprender eassim dever ser ensinado.

    E o Livro da Eterna Sabedoria afirma: Ela o Eterno Feminino representado pela Lua e pela gua, a Magna Mater de onde provm a mgica letra M e o famoso hierglifo de Aqurio. Ela tambm a matriz universal do Grande Abismo, a Vnus primitiva, a grande Me virgem que surgedas ondas do mar com seu filho Cupido-Eros.

    Essa Potncia Divina, esse Deus-Me, do ponto de vista cabalstico, representado peloArcano 3 do Tar (A Sacerdotisa), e pela letra B. Todas as grandes tradies, todos os grandeslivros sagrados das religies, todas as oraes sagradas, sempre comearam com o fonema B (ouBeth). Exemplos:

    O Pai-Nosso, ensinado pelo Mestre Jesus. (Baina, em aramaico, significa Nosso Pai);A Srata da Abertura, do Alcoro, com suas sete peties, inicia-se com a invocao

    Bismillah (Em nome de Deus...);A Gnese, de Moiss, comea com a palavra Bereshit (No incio...), etc...

    Portanto, vemos como todo incio, toda abertura, tm a Invocao dessa Potncia Divina de nossosCus espirituais, nossa Me Divina.

    O simbolismo esotrico do lado Materno, Feminino, da Divindade representadoessencialmente por cinco aspectos ou manifestaes mgicas, plenamente trabalhveis peloesoterista. Esses cinco aspectos so:

    Me Espao(criadora de toda a Ordem Csmica, todas as Galxias, universos, Templos Sideraisetc.);

    Kundalini(responsvel pelo Fogo Criador que emana do sol e se fixa no mais profundo de nossaAlma);

    Me Morte( reverenciada por todas as culturas como a equilibradora da Lei csmica deEvoluo e Involuo); Natura( que criou o corpo de todos os seres, inclusive nosso corpo fsico);

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    Maga Elemental (responsvel pelas foras instintivas da natureza, reproduo, sexualidade,instinto de sobrevivncia etc.).

    De acordo com sua necessidade psicolgica e/ou mgica, o Buscador pode invocar osupremo poder de um dos aspectos da Eterna Me. Cada um desses aspectos possui sua prpriaritualstica, mantras, exigncias, smbolos etc. Todos os grandes magos sempre prestaram umreconhecimento do infinito poder que essa potncia csmica, a Me Divina, representa no trabalho

    esotrico. Ela o topo de toda prtica de Magia Elemental. Portanto, afirma-se que se deve tersempre em mente a presena e beno dessa Energia Csmica quando se for trabalhar com umelemental ou anjo.

    A Esfinge Elemental

    muito extenso o simbolismo da Grande Esfinge egpcia de Gizeh e, de acordo com o prisma com que se estuda esse portentoso monumento, smbolo supremo da Magia Elemental,veremosnele uma srie de significados e emblemas. Chamado de Tetramorfo, por ser constitudo por quatro elementos, a Esfinge representa o prprio Mistrio inicitico e o silncio doconhecimento espiritual, a sntese dos Arcanos e da complexa natureza humana.

    Existem variadas formas de esfinges, espalhadas pelo mundo, indicando que elas nos passam uma sabedoria profunda. No seu todo a Unidade, o princpio consciente de toda a Criao,a Mnada secreta, o Esprito organizador da Vida. Esfinges compostas de dois animais representama Dualidade universal, o Yin-Yang. Compostas de trs elementos, como as esfinges assrias, aTrindade de todas as religies (Pai, Filho e Esprito Santo; Brahma, Vishnu e Shiva; Osris, Hrus esis; Ometecuhtli, Omecihuatl e Quetzalcoatl; etc.).

    O Quaternrio ou a Lei do Quatro

    A Esfinge de Gizeh, formada por quatro animais, representa a Sagrada Lei do Quatro (que um desdobramento da Lei do Sete), a possibilidade de manifestao e manuteno do mundo. Eisa o misterioso segredo do nmero quatro, que vem a ser, cabalisticamente falando, um nmero- base do nmero sete, da Lei do Sete,; ou seja, d a matria-prima que o Sete necessita paraOrganizar o Universo (tanto interior quanto exterior). A maioria das religies e sistemas de filosofiamstica do Conscincia Divina, Deus, nomes formados por quatro letras.

    O Tetrktis de Pitgoras o mesmo Jeov (Yod-H-Vau-H) dos cabalistas hebreus; omantra Tetragrammaton, que no pode ser pronunciadoem vo. O Tetragrama o nome sagrado queoriginou a maioria dos nomes divinos, tais como: GOTH(flamengos), GOTT(germanos),ALL(muulmanos), TEOS(gregos), TEOT (maias), TETH(egpcios), INRI(gnsticos),ORFI(mogures), ELOA(assrios), EL-HA(caldeus), SYRE(persas), DIEU(francos) etc...

    Os Quatro Animais Um sbio gnstico, no sculo 2 dC, relacionou os quatro animais da Esfinge aos quatro

    elementos e evangelistas: o Touro a Lucas, o Leo a Marcos, a guia a Joo e o Homem a Mateus.Eliphas Lvi caracteriza os quatro animais a virtudes e elementos:

    Touro - Terra,Trabalho, resistncia e forma;Leo - Fogo, Fora, ao e movimento;guia - Ar, Inteligncia, esprito e alma;Homem - gua, Conhecimento, vida e luz.

    Para visualizarmos melhor a influncia da Lei do Quatro, podemos tambm associ-la aosseguintes aspectos do Conhecimento:

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    + Personalidades humanas: colrico, sanguneo, fleumtico e melanclico+ Reinos: mineral, vegetal, animal e humano+ Sabores: doce, amargo, salgado e cido+ Raas: amarela, branca, negra e vermelha+ Agentes qumicos da Vida: Carbono, hidrognio, oxignio e nitrognio+ Sabedoria humana: arte, cincia, filosofia e religio

    + Idades espirituais: ouro, prata, cobre e ferro+ Animais da Alquimia: corvo, pomba, guia e faiso+ Animais bblicos: leo, urso, leopardo e monstro de ferro+ Mundos da Cabala: Asiah, Yetzirah, Briah e Atziluth+ Elementais: gnomos, ondinas, silfos e salamandras+ Estados da matria: slido, lquido, gasoso e plasma+ Tattwas: prittvi, apas, vayu e tejas+ Axiomas hermticos: poder, ousar, saber e calar-se+ Gnios: Kitichi, Varuna, Parvati e Agni+ Processos Alqumicos: putrefao, calcinao, destilao e realizao+ Corpos inferiores: fsico, etrico, astral e mental+ Operaes matemticas: adio, subtrao, multiplicao e diviso; etc...

    Sob um ponto de vista eminentemente ocultista, a Esfinge posssui um mistrio. Em suacontraparte astral, no seu interior, existe uma escola, um centro inicitico, onde aqueles que soaceitos em seus sales aprendem toda a Magia Elemental da natureza. Aprendem as configuraesde todas as Ordens hierrquicas, os templos e igrejas elementais de cada espcie vegetal e animal,seus mantras, palavras de passe, rituais, nomes, funes e relaes com a evoluo humana.

    Diz-se que a entrada desseSagrado Colgio Dvico est situada na testa da Esfinge deGizeh, seu instrutor supremo um grande mestre que em uma de suas vidas passadas foi um grandee sbio Fara. E o Guardio dessa porta astral um poderoso Guru-Deva chamadoGaio.

    Hierarquias Divinas ou Anjos Virtuosos

    De acordo com as Foras Inteligentes que governam a Senda Dvica, h uma hierarquiaestruturada de forma matematicamente perfeita, em base ao nvel de Conscincia, Poder e Vida dosSeres que compem esse Universo. Segundo os grandes Guias da humanidade e MestresAscencionados, a vida universal organizada pelas sete conscincias supremas, os chamados seteAnjos diante do Trono de Deus. No mundo elemental e anglico, essa fora organizativa dirigida por sete grandes Deuses elementais, ou Gurus-Devas, dos quais conhecemos melhorquatro(representados pela Esfinge egpcia).

    Esses quatro Seres so simbolizados como os sustentadores das quatro pontas da grande cruzdo universo, que crucifica a Alma que trabalha intensamente para a sua Auto-Realizao.

    Esses quatro Querubins-Sustentadores so reconhecidos em todas as culturas espirituais. Soos quatro Devarajas, os Arquivistas, os Lpikas, o Santo Serafim das Quatro Faces, os QuatroTronos, os Quatro Arquitetos, as Santas Criaturas Viventes, os Quatro Seres da viso do profetaEzequiel, os quatro Senhores da Morte, filhos de Hrus (Mestha, Hapi, Khebsenuf e Tauamutef)etc.

    Como Regentes da Evoluo Elemental, so eles: AGNI , Rei do Fogo Elemental, o qual aparece aos olhos do vidente como um menino de

    purssima aura, rodeado por uma inefvel msica; tem sob suas ordens todos os Deuses, Anjos,Gnios e elementais do fogo, conhecidos porSalamandras e Vulcanos. Seus smbolos so a espada,o punhal e o Lbaro aceso. Rege o Sul da Terra. Este Reino elemental est intimamente

    relacionado, no mundo divino, ao Arcanjo Samael, Regente de Marte. Mantra: RA. KITICHI , poderoso e misterioso Ser, comandante dos guardies das cavernas, obreirossubterrneos, alquimistas dos metais interiores, Reis das montanhas, e elementais da terra,

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    conhecidos comoGnomos, Pigmeus e Duendes. Seus smbolos so a pedra filosofal, o cetro demando, a cruz sobre uma bola, o Bculo. Seu domnio ao Norte. O mundo elemental da terra estligado ao Divino Senhor Orifiel, Regente do planeta Saturno. Mantra: LA.

    VARUNA, Senhor elemental portador do Tridente de Netuno, representao do domniosobre as trs foras primrias que criaram o mar do universo. Rege os reis dos sete mares elementaise seus mais humildes seres so asOndinas, Nereidas, Sereias e Ninfas das guas. Rege o Ocidente e

    tem o Clice como smbolo. Seu reino est localizado no Leste e possui ntima ligao comGabriel, Anjo da Lua. Mantra: VA. PARVATI , sagrado Tit dos cus, cuja cabea toca a mais alta nuvem dos cus. Esto sob

    suas ordens os anjos da mente, dos ventos e brisas, do movimento csmico e seus elementais so osSilfos, Slfides, Fadas e Elfos. Seu reino localiza-se no Oriente do Mundo e seus smbolos so a pena e o hexagrama. Possui ligao com Michael(Sol) e de certa forma a Rafael(Mercrio). Mantra:H (Suspirado).

    Temos tambm a quintessncia, o quinto Reino elemental, regido por INDRA, e seuselementais so denominados Puncta. Existem mais dois reinos elementais, chamados de Adhi eSamadhi, os quais pertencem a ordens superiores, porm que podem ser sentidos, como sutisvibraes violeta, nas prticas de meditao, especificamente nos horrios entre quatro e cinco damanh.

    Esse Devarajas mencionados acima so os chefes supremos da evoluo elemental de todo osistema solar e tm a seu cargo inumerveis mirades de Reitores, os quais so chefes e senhores demilhes, bilhes, de maravilhosos e humildes elementais, responsveis pela ordem e harmonia nanatureza. Citemos os nomes de alguns desses Reitores:

    NARAYANA, EHECATLE, BARBAS DE OURO, GOB, ARBARMAN, MAGA,BAYEMON, EGYM, AMAIMON, SABTABIEL, ORFAMIEL, HUEHUETEOTLE,MACHATORI, SARAKIEL, ACIMOY, ARCHAN, SAMAX, MADIAT, VEL, MODIAT, GUTH,SARABOTES, MAIMON, VARCAN, HRUS, APOLO, MINERVA, RUDRA etc...

    Tais Deuses trabalham com as foras variantes dos Elementos. Por exemplo, o Fogo possuidiversas manifestaes, tais como o fogo domstico, o fogo da Kundalini, o fogo solar, os fogosvulcnicos e do interior da Terra etc. O mesmo ocorre com os outros elementos. Cada uma dessasvariantes do elemento fogo so administradas por diversos reis elementais, como os citados acima.Existem prticas, rituais, mantras invocatrios e dias mais propcios, capazes de criar umenvolvimento com essas presenas espirituais.

    Elementais, ou Anjos Inocentes

    Os Elementais sempre foram manipulados pelos Adeptos da Magia, desde os mais remotostempos. Tiveram diversas designaes, tais como Djinn, Sereias, Devas, Gnios, Anjos Inocentes,Duendes, Gnomos, Pigmeus, Anes, Fadas, Trasgos, Peris, Damas Brancas, Vulcanos, Fantasmas, Ninfas, Silvanos, Pinkies, Branshees, Silvestres, Silfos, Elfos, Musgosos, Stiros, Faunos, Nixies,Bebs dgua, Mamas, Sacis, Mulas-sem-Cabea, Brownies, Kobolds, Iamuricums, Mannikins,Gobelinos, Nibelungos etc.

    Eles so constitudos de corpo, alma e esprito e sua evoluo, ao contrrio do que imaginammuitos esoteristas, tem algo a ver com a evoluo humana. De acordo com seu raio evolutivo(poisalguns pertencem ao elemento terra,outros ao fogo etc.), o elemental pode se encarnar numa pedra, numa planta, num peixe, numa frondosa rvore, numa labareda ou mesmo nos fogossubterrneos de um vulco.

    A evoluo da essncia espiritual tem confundido diversos tratadistas de esoterismo. Muitos

    chegaram a afirmar que existem duas sendas totalmente distintas e inconfundveis: a humana e aanglica. O que ocorre, com mais preciso, segundo as doutrinas mais ortodoxas, :

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    Evolues Elemental e Humana

    Quando desce, involui, desde o mundo abstrato do Esprito universal, a essncia espiritualcomea a se manifestar, a se corporificar no mundo da matria, nos reinos mineral, depois novegetal e no animal; nesses reinos, essa essncia espiritual chamada didaticamente deChispa Divina, ou simplesmente Elemental. No instante em que essa Chispa, esse fragmento de Deus, do

    Fogo Universal, ingressa na evoluo humana, ela passa a se chamar Essncia Mondica(noOriente, Budhata). Portanto, ns um dia fomos elementais e os elementais sero, mais cedo ou maistarde, seres humanos.

    Ainda existe no mais profundo de nossa conscincia algo de elemental, uma espcie dememria da natureza, a qual se devidamente aflorada com a Fora do Amor, faz com que voltemosa manipular e dominar os Rituais da Magia Elemental.

    Essa memria elemental profunda, resgatada por nosso Esprito, chamada INTERCESSOR ELEMENTAL; seria nosso segundo Anjo da Guarda, porm especializado na Magia da Natureza, naMagia Sideral e Csmica, que ensina como dominar os elementos naturais, os terremotos, osincndios, as foras vulcnicas, as nuvens chuvosas, realizar curas distncia, ou tambm trabalharcom os Anjos planetrios e alterar o Karma (quando permitido pela Divindade). Os ndiosmexicanos chamam o Intercessor Elemental de Nagual .

    Essa idia de manifestao elemental precedendo nossas encarnaes no reino humano plenamente aceita nas doutrinas gnsticas originais e no hinduismo e budismo. Os budistas afirmamque Sidarta Gautama, o Buda, dizia que antes de se encarnar como humano foi uma gara e ummacaco, entre muitos outros. A mestra H.P. Blavatsky dizia que sua ltima encarnao no reinoanimal foi a de um cachorro domstico. E o mestre Samael Aun Weor, o Avatar de Aqurio,lembrava-se de suas encarnaes como peixe e sapo. Pitgoras tambm defendia a doutrina daTransmigrao das Almas e a da Metempsicose.

    Outra idia defendida a da Involuo das almas humanas. Aqueles que por um motivo ououtro se degradam moral e espiritualmente, esquecendo-se que devem mais dar do que receber eesquecendo-se tambm de sua origem espiritual, tendem a regredir no tempo, e no mais seencarnar em corpos humanos, mas sim em corpos de animais, vegetais e por fim minerais. Essaregresso da Alma significa uma perda cada vez maior da Conscincia e dos atributos anmicos; a chamada Segunda Morte, segundo o Apocalipse de So Joo.A questo das evolues eregresses da alma muito polmica e de difcil compreenso.

    Seres Involutivos

    Dentro dessa lgica da lei dupla Evoluo-Involuo, podemos deduzir que h animais,vegetais e at minerais em estado degenerativo. Temos, como alguns exemplos, as formigas, os porcos, macacos, burros e mulas e algumas ervas daninhas. Certos animais domsticos, prximos aoser humano, como ces, gatos, cavalos, papagaios etc., podem estar num processo tanto evolutivoquanto involutivo.

    No se pode confundir seres involucionantes com aqueles que pertencem ao Raio da Morte,ou de Saturno, como os urubus, hienas, aranhas e outros faxineiros que executam um trabalhofundamental para a natureza(leia o captulo Os 7 Raios das Plantas).

    Do ponto de vista da Magia Elemental, afirmamos que muitos indivduos se utilizam demaneira prfida tambm desses animais involucionantes, ou elementais inferiores, para seustrabalhos de magia negra, conseguindo danificar a sade e mesmo a vida de suas pobres vtimas.Isso o que se denomina trabalhar com os Tattwas negativamente.

    Manipulando os Tattwas

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    Os Tattwas so as energias etricas da natureza, a contraparte vital do mundo fsico. Podemser usados tanto para o bem quanto para o mal, dependendo do livre-arbtrio de cada mago. Quandose utilizam os Tattwas para seu prprio egoismo, o indivduo chamado de mago negro; e quandose utiliza essa fora natural sagrada para o bem de si prprio e dos demais, chama-se a esseindivduo de mago branco. No prximo captulo trataremos um pouco mais acerca desse conceitode magias branca e negra.

    As histrias fantsticas que pesquisamos baseiam-se na manipulao das energias etricas danatureza, chamadas Tattwas. A cincia que lida com esse fenmeno denominada de Jinas. Temos, por exemplo, os fenmenos de materializaes e desmaterializaes, pessoas levitando edesaparecendo (como nos casos de Jesus, Maom e Buda), indivduos que afirmam poder assumirformas de animais (como a Licantropia). Temos tambm o fenmeno dosTerafim, citados nostratados de cabala e mesmo na Bblia( esttuas e objetos que passam a ter comportamento emovimentos humanos, por estarem profundamente impregnados com fluidos etricos). Essetrabalho com as foras Jinas pode ser utilizado tambm para o mal, como o caso da fixao defluidos vitais em bonecos, dentro da linha do Vodu.

    Os teres Universais

    Os quatro teres bsicos (Terra, gua, Ar e Fogo) da natureza podem ser sentidos em nossocotidiano, observando-se o clima local.

    O ter do fogo est plasmado quando sentimos no ambiente calor, secura, sede, cansao e pouca movimentao de animais terrestres e pssaros. Normalmente h pouco vento. Esse ter chamado pelos indianos deTejas. Sua cor no ambiente astral o vermelho.

    O elemento etrido do Ar, ouVay, sentido quando h no ambiente bastante vento, securae certo ar de silncio. Afirma-se que no um momento para negcios, fechamento de contratosetc., pois todo acordo e pacto tende a se dissipar. A cor desse ter o azul. Propcio para a MagiaMental.

    O Tattwa da gua, ou Apas, cria climas midos, chuvas, tempestades e enchentes. propcio iniciar com esse ter casamentos e negcios onde se queiram colher muitos filhos e frutos,cuidar da terra onde se plantaro rvores frutferas etc. Sua cor o amarelo.

    Prittvi, da terra, o elemento etrico que mais d prazer e alegria aos seres vivos,especialmente aos humanos e aos pssaros. o momento em que toda a natureza canta, sente-seuma leveza maravilhosa no ambiente, a luz fecunda e abundante e as pessoas tm vontade decantar e soltar-se emocionalmente. Prittvi normalmente acompanha a manifestao de Apas, o termido. Sua cor o verde da natureza. Nesse momento pode-se trabalhar com a Magia Verde, oumagia da cura.

    O quinto elemento etrico, o ter propriamente dito, o Akasha, sentido como se a naturezainteira entrasse em introspeco, o ambiente se tornasse escuro, lgubre. o pior momento para serealizar qualquer coisa externa, emocional ou profisionalmente. Segundo os budistas, ideal para serealizar meditaes profundas e desenvolver tcnicas de cura(pelas mos, olhos, vontade) e deautoconhecimento.

    Prtica

    Relaxe o corpo, procurando a forma mais simples e cmoda para o corpo fsico. Solte todos osmsculos vagarosamente. Sinta sua respirao se acalmar naturalmente. Concentre-se nos batimentos do corao e sinta que voc se acalma mais ainda. Imagine que o planeta Terra tambm possui um corao em seu centro, e que esse corao est ligado ao seu por fios luminosos de cordourada. Pea a esse Ser Vivo, que a Divina Me Terra, para preencher seu corpo e sua Alma com

    a sabedoria dos seres elementais. Medite por cerca de meia hora diariamente. Aps a meditao,vocalize o mantra AOM por sete vezes.

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    III A ANATOMIA OCULTA DO HOMEM

    O Conhecimento Oculto afirma que o Homem potencialmente a criao mais maravilhosa

    e complexa que Deus criou no universo. Dentro de ns manifestam-se todas as leis csmicas, todosos princpios elementais e todos os anseios de auto-realizao da Me Natureza. As virtudes maissublimes e o flego da Eternidade suspiram em nossos ouvidos tentando nos relembrar de nossasOrigens. Apesar de nosso corpo fsico ser uma das obras primas da natureza, ele apenas uma pequena pea de um todo muitssimo mais fantstico e complexo.

    Os sete Arcanjos da Presena vibram no mais profundo da Alma na forma de tomos deAmor, Poder e Vida em nossas sete igrejas apocalpticas(os Chacras). A santa Fraternidade Brancainterna ressoa nos tomos mais sublimes de nosso crebro.A ternura onipotente da Me Divina ilumina cada clula de nosso corao.

    E o que dizer de nossos ntimos elementais atmicos? Os gnomos internos de nossos ossos emsculos, as ondinas do sangue e lquidos sexuais, os silfos trabalhando intensamente em nossosares vitais (pulmes, pensamentos etc.) e as salamandras atmicas, dando-nos aquela sensao decalor e nimo de viver.

    Um grande mago moderno, dr. Jorge Adoum (Adonai), dizia que o ser humano um rei danatureza, porm, um rei sem cetro, cujo reino ainda espera ansioso para ser domado.

    Os Sete Corpos

    De acordo com as leis sagradas do Sete e do Quatro, as composies qumicas e energticasdo corpo e da alma se agrupam em nveis de densidade que vo do mais grosseiro ao mais sutil, docorpo tridimensional de carne e osso ao Esprito da Vida.As sete estruturas, ou corpos, do homem, semelhana do Universo inteiro, so:

    1. Fsico2. Etrico (ou Vital)3. Astral (ou de Desejos)4. Mental5. Causal (ou da Vontade; Alma Humana)6. Conscincia (ou Alma Divina)7. ntimo (ou Esprito)

    O grande mestre e mdico de almas Paracelso os designava assim:1. Limbus2. Mmia3. Archaous4. Sideral5. Adech6. Aluech7. Corpo do ntimo

    Os distintos sete corpos dessa Anatomia Oculta interligam-se, influenciando-se e afetando-se mutuamente. Quando ocorre um desequilbrio de um dos corpos acima citados, os outrosressentem, ocorrendo ento uma desarmonia ou doena. Enquanto a sade do corpo onde primeiroocorreu o desequilbrio no for totalmente restabelecida, no haver o radical processo de cura. Ouseja, todo o conjunto permanecer doente (com excesso dos dois corpos mais sutis, a Conscincia

    e o Esprito, pois estes somente influenciam). Alma S, Corpo So e Vice-Versa

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    do mundo das emoes e da mente onde se origina a maioria das enfermidades, loucuras edoenas existentes hoje. Acredita-se que as grandes guerras mundiais, as pavorosas epidemias, asgrandes obsesses e taras que infestam ciclicamente o mundo so unicamente as conseqnciasmateriais dos estados interiores, resultados de uma srie de poluies mentais que vemos naatualidade: falsa educao, msicas desarmnicas, mensagens subliminares absurdas, manchetes

    negativistas, sexualidade desenfreada, programas de tev infestados de violncia, gerando entreoutras coisas o desrespeito a valores universalmente aceitos, como a famlia, a fraternidade, o livre-arbtrio etc. Sem dogmatismos ou falso moralismo, acreditamos sinceramente que os atributosespirituais do ser humano so os verdadeiros alimentos para uma sociedade mais justa e equilibrada.

    Afirma-se que quando se gera coletivamente um estado emocional negativo, essa vibrao recolhida pelas superiores dimenses da natureza. E quando as circunstncias csmicas e telricas permitirem, essa energia armazenada retorna inexoravelmente aos que a geraram, criando assim oschamados Karmas individuais, coletivos, nacionais e at mesmo os planetrios.

    Quando o ser humano viola as leis das causas naturais, essa violao devolvida na formade catstrofes, enfermidades, terremotos, morte e desolao. Por isso dissemos que o homem umDeus em potencial. Ele tem o poder de criar ou destruir a si mesmo e a seu ambiente.

    No mundo interior do homem ocorre o mesmo que no exterior. Quando leis so violadas,formas de agir e sentir so erroneamente manifestadas, ocorrem as chamadas enfermidadeskrmicas(desta e/ou de vidas anteriores). Aclaramos:

    Graves danos no corpo causal(ou da Vontade) podem produzir o Karmaduro, o chamadokarma inegocivel, alm de enfermidades como a Aids, a arterosclerose, gota, males cardacos eoutros desequilbrios da sociedade contempornea.

    Um corpo mental mal trabalhado e em desequilbrio pode gerar desde loucuras, cretinices,idiotias e outras doenas mentais, at insnias, anemias, cistites, citica, raquitismo etc.

    O corpo astral normalmente o campeo na produo e distribuio de enfermidades. Ali podem ser gerados desde os simples abcessos s bronquites, o bcio, alguns problemas cardacos,cncer, diabetes, nefrites(rins), gangrenas, gastrites e lceras gstricas, gripes, malria, hemorridas,tuberculoses etc.

    J as doenas originrias no corpo etrico (vital) so bastante interessantes de se analisar.Por ser contraparte energtica do corpo fsico, o etrico atua principalmente nos sistemas nervoso eimunolgico: Irritaes, alergias diversas, calvcie, convulses, conjuntivites, epilepsia, diarria,varizes etc...

    Quanto s doenas eminentemente krmicas, ou seja, geradas por atos e/ou emoesnegativas em passadas encarnaes, podemos citar:

    A ira desenfreada gera a cegueira; a mentira contumaz cria deformidades fsicas horrveis; oabuso da maravilhosa energia sexual um dos causadores do cncer e da difteria; o medo e ainsegurana geram rins e coraes dbeis; a ansiedade descontrolada e o ateismo afetam os pulmes, alm de induzir malria, ao raquitismo e tuberculose. Isso se deve a que nossos pensamentos, emoes e atitudes atraem tomos e energias inferiores que danificam nossos corposinternos, repercutindo no corpo fsico futuro. Significa que na outra vida o cdigo gentico termais ou menos dificuldades em responder s ordens harmonizantes dos tomos divinos do ntimo.

    Enfim, demos uma pequena mostra de comonossa vida moderna e sedentria tem noslevado ao aumento dos volumes dos livros de catalogao de doenas das faculdades de medicina.Graas a Deus no existem doenas incurveis, pois negar qualquer possibilidade de cura negar amisericrdia do prprio Deus, fonte do princpio universal da Vida. A grande mensagem dosgrandes mestres-magos da urgente necessidade de nosso retorno ao Jardim do den primordial, aMe Natureza. Ali, com certeza, seremos agraciados com seus mais belos frutos, como a sade, a

    prosperidade verdadeira, a singeleza. Quando retornarmos ao suave jugo e simplicidade dosseres espirituais que nos rodeiam, teremos ento encontrado a verdadeira fonte da eterna juventudee felicidade.

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    Com as prticas e dicas ensinadas neste livro, realizaremos verdadeiros trabalhos de cura,harmonia e magia para ns mesmos e para nossos semelhantes. Tudo isso baseados na simplesobservao dos rituais vivos e dinmicos do Cosmos vivo.

    Poderes que Divinizam o Homem

    Quando nos damos conta da existncia daquela parte divina dentro de cada um de ns;quando descobrirmos com a emoo mais profunda do corao que essa divindade ntima quer quedesvendemos as esferas superiores de nossa Conscincia; enfim, quando em nossas viagens internascomeamos a responder inteligncia do Pai ntimo, ento sim, como filhos prdigos poderemosnos considerar um Deus, em potencial.

    A investigao de nossa Alma nos faz crer que existem poderes que levariam nossa vida auma mudana to radical que os limites de nosso cotidiano se confundiriam com o Ilimitado. Com ouso de sons voclicos, mntricos, podemos conquistar nossa herana mgica, perdida num passadolongnquo. Mantras so invocaes sonoras que o mago utiliza para harmonizar seu corpo e seusCentros com as foras mais sutis da Natureza(sobre esse tema trataremos em posterior captulo).

    Os homem possui ao todo 12 poderes, ou sentidos. Cinco sentidos fsicos (olfato, audio, paladar, tato e viso) e sete suprafsicos, atrofiados na grande maioria de ns. Eventualmente um ououtro sentido suprafsico se manifesta, dando-nos a certeza de que eles existem. Esses poderes so:

    1. Clarividncia2. Clariaudincia3. Intuio4. Telepatia5. Viagem Astral6. Recordao de Vidas Passadas7. Polividncia

    1. Clarividncia: a Terceira Viso.Com este poder, apresenta-se ante nosso olho interior todo ouniverso oculto, as dimenses superiores e inferiores, os elementais e os anjos, os corpos sutis, osdesencarnados e as formas-pensamento. Desenvolve-se a clarividncia despertando o chacra frontal(entre as sobrancelhas) e trabalhando-se a Ira. As virtudes so pacincia, serenidade e Imaginaoconsciente (no confundir com Fantasia). A cor deste chacra azul com matizes de rosa. O mantra para seu despertar INRI...

    2. Clariaudincia: o chamado Ouvido Interno ou Oculto. Com este sentido podemos escutar a vozdos desencarnados, dos Mestres, a Msica das Esferas, compreender cada palavra pronunciada,valorizar a virtude do amor Verdade e compreender as Leis de Causa e Efeito. O chacra destesentido o Larngeo, situado na base da garganta. Suas cores so ndigo e prata. O mantra ENRE...

    3. Intuio: a voz divina que nos fala por meio do Crdias, o chacra do corao. Com este sentidocaptamos o profundo significado das coisas e ficamos sabendo com antecedncia o que fazer. Osmsticos afirmam que este chacra desenvolvido nos d tambm o poder da levitao (Jinas). Avirtude para este chacra o Amor. E a cor o dourado. O mantra ONRO...

    4. Telepatia: Quando andamos pela rua, pensamos em algum e logo passamos por ele; isso sechama captao de pensamento, e despertado com as virtudes do respeito a tudo e a todos, a

    discrio, o no julgar a ningum. O chacra o do plexo solar, na altura do umbigo. chamado deSolar por ser o acumulador dos tomos gneos que vm do Sol. Aclaramos que a Transmisso das

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    ondas de pensamento se faz por meio do chacra frontal e a captao pelo solar. As cores so o verdee o amarelo.O mantra UNRU...

    5. Viagem Astral: Todos, sem exceo, samos do corpo fsico nas horas de sono. Nossos sonhosso vivncias (quase sempre inconscientes) de fatos ocorridos no mundo astral, ou quinta dimenso.Quem de ns, em um dado momento, estando relaxados, de repente pensamos em alguma coisa e

    nosso corpo sente um leve choque, como que assustados? Na verdade, sem o saber, estivemossaindo gradativamente do corpo fsico e voltamos bruscamente. Quando um indivduo dominarelativamente esse poder, consegue conversar com os mestres e todos os desencarnados, penetrarnos templos das igrejas elementais, viajar a qualquer lugar do mundo, acima e sob a terra. Quandotodos os chacras, especialmente o cardaco, prosttico e heptico, esto em perfeita sintomia com asforas sutis do Cosmos, a sada astral se torna mais consciente. A virtude a Vontade e os defeitosa serem trabalhados so a preguia, o medo e a gula. A cor o azul celeste. O mantra FARAON...

    6. Recordao de Vidas Passadas: Essa funo depende de um sistema nervoso equilibrado, ou seja,um crebro e uma coluna vertebral carregados de energias transmutadas. Porm, os chacras ligadosa esse poder so os pulmonares, que se situam na parte superior das costas. A virtude requerida parao despertar desse centro a F consciente e serena. Trabalhando-se com os chacras pulmonaresconseguimos absorver a experincia e o conhecimento acumulado de vidas passadas. A cor ovioleta.O mantra ANRA...

    7. Polividncia: a virtude dos atletas da meditao, dos adeptos do xtase espiritual. O chacracoronrio, o do topo da cabea, a porta de entrada e sada da Essncia. A polividncia acapacidade da nossa conscincia, ou Essncia, desligar-se completamente de seus sete corpos e penetrar na Realidade nica, na essncia profunda e na razo de ser das coisas. Todas as sete coresao mesmo tempo. O mantra sagrado TUM...

    Trabalhando os Elementais Internos

    Devemos recordar que s controlaremos os elementais externos quando tivermos plenodomnio sobre os internos. Caso contrrio, no!!! Podemos entrar em contato ntimo com osmundos elementais trabalhando com nosso prprio REINO INTERNO, o qual, como j dissemosantes, congrega os variados tomos da terra, da gua, do ar, do fogo e do ter.

    Esses cinco elementos se encontram em todos os reinos e dimenses da natureza. Nossocorpo fsico dividido em cinco partes. Dos ps aos joelhos existe a influncia vibratria doelemento Terra. Dos joelhos ao sexo, o elemento gua. Do sexo ao corao, o elemento Fogo. Docorao ao entrecenho temos o elemento Ar. E na parte superior do crebro o elemento ter.

    O conhecimento da localizao e influncia dos elementais atmicos importante notrabalho de Magia Elemental porque ao trabalharmos com a vida contida nas plantas, nos cristais,na chama das velas, nos rios e oceanos, pela Lei de Ressonncia faremos nossa Alma e nosso corpovibrarem intensamente. Mesmo atuando no corpo e na alma de outra pessoa, estamos trabalhandosobre ns mesmos.

    Os Elementais e os 7 Chacras

    Existem 7 Templos sagrados no mundo astral ligados aos elementos csmicos e nosconectamos magneticamente a eles por meio de nossos sete principais chacras, batizados noesoterismo crstico de Igrejas do Apocalipse.

    O chacra bsico, na ponta da espinha dorsal, nos liga ao elemento Terra e seus mantras

    principais so oIAO e o S (como o silvo prolongado de uma serpente). Os grandes magos afirmamque ao se despertar esse centro dominamos externamente os gnomos e pigmeus, alm dosfenmenos telricos, como terremotos, eroso, pragas de formigas, lesmas e outros. Internamente,

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    desenvolvemos a Pacincia, a Diligncia e a Laboriosidade. Todos os chacras das pernas (dos joelhos, do descarrego nos calcanhares, das solas dos ps etc.) esto subordinados ao Bsico.

    O chacra prosttico (chamado de uterino, nas mulheres), localiza-se a quatro dedos acimados rgos sexuais, no pbis. Seu mantra principal a letraM. Com ele trabalhamos os elementaisdas guas, ondinas e nereidas, dominando as nuvens chuvosas, as ondas dos mares, as enchentes eas leis de equilbrio da natureza(chamadas de Leis do Trogo Autoegocrtico Csmico Comum.

    um nome complexo, mas significa Tragar e Ser Tragado, Receber e Doar, Dar para Receber).Interiormente, desenvolvemos a Castidade, a Fidelidade e a compreenso da Prosperidade. Estechacra o centro de irradiao e controle de outros, como o da bexiga, testculos(ou ovrios) e rins.

    O chacra solar, como j dissemos, confere o poder da telepatia. Mas tambm dominamos oFogo, e seus seres, as Salamandras e os Vulcanos. Psiquicamente pode-se dominar os incndios, asfogueiras, o poder curativo das velas. Este chacra domina os chacras secundrios e teraputicos,como do fgado, do bao, do pncreas, o da boca do estmago etc.

    O chacra cardaco, por nos ligar aos elementais do Ar, Silfos e Slfides, Fadas e Elfos, nosd poderes sobre o vento, os furaces, as brisas, a levitao, o teletransporte. Tambm nos confere acompreenso da natureza pela teologia, pelos rituais e a mensagem dos smbolos pela Intuio. OCrdias auxilia os chacras pulmonares, os das axilas, dos cotovelos e os das palmas das mos.

    Os chacras superiores(larngeo, frontal e coronrio) nos auxiliam a trabalhar e compreenderas energias csmicas superiores do Ser, como o desapego, a sabedoria, a verdade, a inteligncia, a justia, a misericrdia etc., j que a Loja Branca atmica de nosso corpo fsico est no crebro.Esses trs chacras sagrados tm sob sua influncia outros, como o do cerebelo, o chacra oculto, ossete chacras especiais que circundam o coronrio, o do hipotlamo, do timo, do palato etc.

    Enfim, nosso organismo psquico contm uma fantstica constelao de chacras que nosligam s mais variadas energias csmicas e telricas. Alguns afirmam que nosso corpo astral possuicerca de 10 mil chacras e o corpo mental est estruturado com mais de 200 mil chacras. Isso, semcontar os chacras dos outros corpos. Conhecendo-se essa Anatomia Interior, podemos direcionar afora elemental. Conhecendo a parte enferma da alma e do corpo, deficincias ou com bloqueios, podemos trabalhar com as salamandras, os gnomos etc. Conhecendo o procedimento ritualstico, ossmbolos, os mantras, os nomes das Deidades especialistas em determinadas energias, podemosiniciar um verdadeiro trabalho magstico. O grande segredo o Conhecimento prtico, e nounicamente a teoria estril. o que se prope ensinar neste livro.

    Prtica

    Procure mais uma vez uma postura de relaxamento e meditao. Imagine que seus chacras tomam aforma de luminosas flores cor de rosa. Dos mantras acima citados(para despertar um dos setesentidos paranormais), escolha um deles que voc sinta mais afinidade e pratique por cerca de 10minutos. Visualize que o chacra correspondente ao mantra escolhido se transforma num templodentro de voc. Penetre com a Imaginao Consciente dentro desse templo e sinta a Sabedoria alicontida. Ore sua Me Divina e pea que Ela preencha seu corpo e sua Conscincia com Amor,Sabedoria e Fora. Lembre-se: cada exerccio deste livro deve ser praticado por pelo menos umasemana. Sinta a energia contida em cada prtica.

    IVMAGIA ELEMENTAL NAS RELIGIES

    O Conhecimento Inicitico sempre utilizou imagens especficas para representar o Cosmos,o universo, a vida espiritual e suas mltiplas formas de manifestao, Evoluo e Involuo. De

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    acordo com os postulados da psicologia interior, essas realidades eram representadas em linguagemsimblica, parablica e/ou metafrica. Temos smbolos universalmente aceitos por todas as culturase pensamentos, como as Montanhas, os Templos, as Espadas e os Clices e temos tambm asrvores sagradas.

    A rvore Misteriosa, situada no centro do paraso, um smbolo encontrado em em todas asculturas espirituais representando a estrutura do universo. Normalmente seus galhos tocam os

    confins do Infinito e suas mltiplas dimenses, e seus frutos representam os atributos positivos doEterno.Sem exceo, a rvore Sagrada fez parte das tradies genesacas de povos, tais como os

    maias, astecas e incas, os egpcios, os cabalistas hebreus, persas, druidas, povos nrdicos, chineses, japoneses, coreanos, maoris, nativos africanos etc. Vejamos alguns exemplos como ilustrao.

    A rvore Bodhi universalmente reconhecida a imagem do Buda Sakiamuni recebendo sua iluminao,

    aps 49 dias de meditao profunda, sentado sob a rvore bodhi, normalmente representada comouma figueira da ndia (na verdade, um trabalho profundo de iluminao dos 49 nveis de sua mente pela energia sagrada da kundalini, simbolizada pela rvore do Bem e do Mal. Na Bblia, l-se:Comereis dos frutos de todas as rvores, menos da rvore do Bem e do Mal, ou seja, no usar aenergia sexual animalescamente, mas magicamente). Da essa portentosa rvore ser considerada nasia como a rvore da Vida. Afirmam as tradies budistas que a rvore sagrada protegia o Budadas investidas do demnio Marah; ela o protegia envolvendo o Iluminado com seus galhos.

    A rvore EscandinavaA verso nrdica da rvore da vida est bem detalhada nos Eddas, a bblia escandinava, na

    verdade uma coletnea de contos de fundo esotrico. Chamada de Yggdrasil, essa rvorerepresentava o deus Ygg (ou Odin) e era um gigantesco Freixo situado no cimo de uma montanha.Yggdrasil que servia de abrigo para as reunies e conclios dos deuses e seus galhos ultrapassavamos limites dos cus. Quatro cervos (os Devarajas) se alimentavam de seus brotos, em seu topo viviauma majestosa guia (o Esprito) e em suas razes se encontrava a poderosa serpente Nidhugg (aKundalini a ser desperta). Essa rvore sagrada era eterna porque estendia suas trs razes(as foras primrias) at duas fontes: a da primavera e a da sabedoria, guardadas pelo lobo Fenris (a Lei) e pelo gigante de gelo Mimir (as foras instintivas da natureza). O Yggdrasil a nica potncia capazde levar os mortos na batalha para o Valhalla (o Paraso) e de impedir o fim do mundo, dosDeuses e dos homens (esse Fim do Mundo, entre os nrdicos, chama-se Ragnarok).

    Plantas Sagradas Entre os Gregos A magia vegetal esteve intimamente ligada aos deuses e tradies greco-romanos. Vejamos

    algumas, como referncia:TRIGO: Foi o dom supremo de Demter, ou Ceres, Deusa da Terra. o alimento do corpo e daalma. Como o arroz entre os orientais e o milho entre os pr-colombianos, o trigo representa achave da vida e da abundncia. a energia espera de sua transmutao.UVA: Dedicado ao deus Baco, ou Dionisios, do xtase, da Castidade e das Artes. O vinhorepresenta o trabalho sagrado da transmutao alqumica. Com o trigo, eram os dois principaissmbolos do anelo de Liberao nos Templos de Elusis e posteriormente se transformaram em parte do mistrio crstico da Salvao (Mistrio Eucarstico). Na Alquimia egpcia e depois namedieval, o po e o vinho foram representados pelo Sal e o Enxofre.OLIVEIRA: ao mesmo tempo alimento, medicina e combustvel. Est ligado a Minerva, ou PalasAtena, deusa da Sabedoria e do Fogo.LOURO: rvore sagrada do solar Apolo, ou Helios, representa o triunfo conquistado depois de

    longas batalhas e duros sacrifcios. um dos smbolos dos videntes e profetas.ARTEMSIA: Planta consagrada a Diana caadora (rtemis), a que socorre as mulheres no parto. Ointeressante que essa planta regula a menstruao e evita a gravidez.

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    da, temos as sete Sfiras, que vm a ser os sete mundos, ou planos. Vm a ser os sete corpos denossa constituio interna, como j estudamos anteriormente, ou seja, de Chesed a Yesod, temosnossos corpos internos e Malkuth (o Reino) vem a ser nosso corpo fsico.

    Exemplos: Queremos trabalhar sobre nosso corpo astral, otimizar nossas emoes, equilibrarnossos chacras astrais e preparar-nos para os exerccios de magia prtica? Trabalhemos com osanjos lunares, regidos por Gabriel! Necessitamos curar algum com srios desequilbrios mentais,

    ou compreender as foras mentais que regem nosso Destino? Invoquemos o Meritssimo ArcanjoRafael, de Mercrio, e seus auxiliares! Necessitamos unir um casal em conflito, ou encher um lardesarmnico com os tomos do Amor, que se encontram estacionados no mundo causal(pois oAmor a Causa e a Origem de tudo)? Realizemos a Magia do Amor com Uriel e seus inefveisanjos rosa! Ou necessitamos despertar os atributos solares, superiores, de nossa ConscinciaEspiritual, como Dignidade, Humildade, F, Esperana, Empatia,Obedincia Lei etc.?Supliquemos ao Cristo Michael, Arcanjo de nosso Sistema Solar, que incita o fortalecimento daGeburah interior, a Bela Helena! Gostaramos de despertar os valores guerreiros de nosso Esprito,nosso Pai Interno? Chamemos a Samael, Gnio do planeta Marte e que faz vibrar nosso Chesedntimo!!!

    Prtica

    necessrio que voc tenha, para esta prtica, um vaso de plantas. Pode ser um pequeno vaso comuma roseira, violeta ou outra qualquer. Sugerimos um p de hortel. Relaxe o corpo como das vezesanteriores e vocalize seu mantra de preferncia. Pode ser o AOM. Pea sua Divindade Interior, aoseu Cristo Interno ou sua Me Natureza Interior para que voc sinta/veja a presena do elementalda planta que est no vaso. Entre em meditao e vibre com a Inteligncia que existe dentro dessa planta.

    VOS ANJOS E MESTRES CABALSTICOS DA CURA

    Sabemos que est em moda no Brasil e no mundo a idia de se trabalhar com os 72 AnjosCabalsticos. Devemos aclarar melhor essa tradio, que tem confundido o esoterista em seu desejosincero de praticar com as Conscincias espirituais. Diz-se que cada um desses Anjos, ou Gnios,influencia a Luz Astral de cada dia do ano, alm de serem os nomes de Virtudes divinas quenecessitamos despertar dentro de ns mesmos.

    Esses Seres so muito mais que isso. Segundo a Cabala Esotrica, so 72 Reitores quedirigem os trabalhos de mirades gigantescas de anjos especialistas em medicina espiritual. Os 72Gnios so auxiliares diretos do Arcanjo Rafael e se prestam como uma espcie de antena espiritualcaptadora, transformadora e transmissora das ondas verdes curativas que vm do planeta Mercrio.

    Recomenda-se trabalhar com os 72 nomes sagrados utilizando-os como mantras especiaisnos rituais de cura, enquanto se realizam outros trabalhos paralelos, como Correntes de Irradiao,Defumaes, Conjuraes e Limpezas astrais, Oraes aos Mestres da Medicina Universal etc...Sobre Eles, leia na parte deste livro intitulada FORMULRIO PRTICO DE MAGIA.

    Mestres da Medicina Universal

    Enquanto os 72 Gnios Cabalsticos canalizam as ondas uricas de Mercrio sobre a Terra,

    h mirades de seres que se utilizam dessa energia curativa por onde quer que se faa necessrio.Tais Indivduos Csmicos harmonizam e curam os corpos e almas de todos os reinos,

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    particularmente do humano, dados os extremos desequilbrios mental, emocional e fsico em que seencontra nossa civilizao.

    H templos especializados em trabalhos curativos (desobstruo dos canais de energia,cirurgias, descontaminao por larvas astrais, realinhamento dos chacras, regenerao dos tecidossensveis dos crebros de nossos corpos sutis etc...), alm de serem escolas de Sabedoria paraaqueles interessados em auxiliar desinteressadamente a humanidade.

    Como h milhares de Mestres Curadores (membros da Fraternidade Branca) nas dimensessuperiores trabalhando ocultamente em nosso benefcio, podemos citar somente alguns deles, que podem ser invocados pelo leitor praticante:

    Paracelso, Huiracocha, Ra-Hoorkhu (no Egito, Ra-Hoorkhuit), Anjo Aroch (conhecido noEgito como Paroch), Hilarion, Galeno, Esmun, Anjo Adonai, Hipcrates(ou Harpcrates, noEgito,Heru-Pacroat), o Apstolo Pedro, Pluto e Hermes Trismegisto(esses quatro ltimos soespecialistas em cura do corpo mental).

    Se pudermos invoc-los com a fora do amor e com toda f e venerao possveis, tenhamoscerteza de que seremos visitados por eles, mais cedo ou mais tarde. Ou sero enviados anjos de curaaos locais solicitados.

    Procedimentos Magsticos

    De acordo com a Tabela Cabalstica, o dia mais propcio para se realizar Correntes de Cura s segundas-feiras. Isso se deve a que cada um dos sete planetas sagrados e a Terra possuemmomentos de maior e menor conjuno magntica. Entre Mercrio e Terra, p.ex., essa maiorirradiao se d nas segundas-feiras, mais intensamente entre meia-noite e duas da madrugada (ouseja, na madrugada de domingo para segunda). No prximo captulo veremos uma lista dos sete planetas e sua relao com os diversos Reinos da natureza, cores, nomes sagrados, mantras, plantase animais (e seus elementais), conjuraes etc.

    Ao realizarmos o chamamento mental dos mestres curadores, devemos estar num ambientetranqilo e purificado de todo pensamento de ceticismo (removeremos montanhas caso tenhamos FConsciente do tamanho de um gro de mostarda). Se tivermos um local especfico para trabalhosespirituais e com um pequeno altar, ou mesa de cura, ser muito melhor ( sobre essa mesa falaremosmais, logo em seguida). E se forem feitas as invocaes entre um grupo de amigos com sentimentose pensamentos afins, os resultados no se faro esperar muito, se a Justia e a Misericrdia Divinas permitirem, claro. Frases que podemos sugerir nos rituais de cura, mas que podem ser adaptados,conforme a intuio e a experincia do leitor, esto ao final deste livro, na parte FORMULRIOPRTICO DE MAGIA.

    Altares de Cura

    As mesas de cura ou altares nos santurios mdicos so feitos de cipreste, cedro ou outramadeira olorosa e se faz a consagrao dessas madeiras banhando-as com leo de rosas, ceravirgem, almcega, incenso, alos, tomilho e resina de pinho. Antes, porm, da consagrao, o altardeve ser bem lavado com gua morna e sabo perfumado. Afirma-se que os produtos acima citados possuem poderes ocultos e captam as ondas mentais do planeta Mercrio, morada do CristoCurador.

    Sobre essa mesa de cura se pode colocar um mantel de algodo ou linho e os objetosritualsticos so: vasos com flores, um crucifixo, objetos representando os Elementos da natureza,azeite de oliva e sal, um candelabro com trs ou sete braos portando velas coloridas e perfumadas(com exceo das velas pretas, marrons, cinzas e vermelhas), alm de smbolos

    planetrios do Sol, Mercrio, Vnus ou Jpiter (como quadrados mgicos, pantculos e metais dos planetas; veja-se a ltima parte deste livro), de acordo com o trabalho a ser efetuado.

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    Os elementos da natureza podem ser representados por um cetro ou uma pequena barra deferro com sete divises(Terra), um clice ou copo com gua (gua), uma pena de ave de alto vo(Ar) e uma espada ou punhal (Fogo) ou mesmo as velas acesas do candelabro.

    A Cura Pelos Perfumes

    Todos os templos esotricos e curativos do passado e mesmo os atuais sempre deram nfaseespecial aos perfumes. Tanto no sistema de defumao quanto nos banhos com leos ou uso deobjetos odorferos nesses santurios, os perfumes eram importantes para o restabelecimento dasade do usurio ou do paciente, devido sua influncia sobre o crebro e o sistema nervoso emgeral; do ponto de vista oculto, a vibrao dos produtos aromticos excita os chacras e fortalece oscorpos internos, iniciando uma harmonizao de dentro para fora.

    Os rabes eram especializados em produzir perfumes e leos essenciais e por isso eramreconhecidos mundialmente por seus livros e tratados de Osmoterapia (ou Aromaterapia) queversavam acerca da confeco desses perfumes e leos. As maiores bibliotecas espanholas, portuguesas e francesas ainda guardam valiosssimos volumes e farta documentao sobre esseconhecimento fantstico.

    Os indianos e tibetanos eram exmios manipuladores da Aromaterapia e a aplicavam emsuas medicinas, as quais classificavam os perfumes em cinco categorias: repugnantes, picantes,aromticos, ranosos e embolorados. A medicina tibetana afirmava que os perfumes tm um efeitoespecial no subconsciente, puxando todas as informaes ligadas ao processo natural de autocura doindivduo.

    Os grandes templos budistas, a maioria deles na China e no Tibet (infelizmente, grande partedestruda) utilizavam-se de madeiras odorficas para a confeco das esttuas sagradas de Buda e daMe Csmica (Tara). Ainda se vem nos conventos diversas bandeirolas coloridas e esttuassagradas feitas de Sndalo, aromatizadas com deliciosos e sutis perfumes. Afirma-se que as oraesmntricas feitas diante dessas esttuas podiam realizar verdadeiras e radicais curas, mesmo distncia.

    Entre os ndios da Amrica do Norte era comum se cobrir os enfermos e desequilibradoscom a fumaa de certas plantas, como o zimbro e o tabaco. Diziam que com esse procedimentoexpulsavam os maus espritos que se alimentavam de doenas e desentendimentos, alm de atrarema presena do deus supremo da cura,Wakan Tanka, o deus-bfalo( o prprio Esprito Santo). Porisso se realizavam rituais com cachimbos da paz para se realizar acordos amistosos.

    Podem-se ver tambm, em muitos santurios curativos, pequenas bolas feitas de panosembebidos em leos especiais e enrolados sobre folhas e razes de plantas especiais. doze onmero mnimo dessas bolas e se as penduravam nos tetos e portas desses templos ou nos braosdas esttuas. Essas bolas, chamadas pelos tibetanos deTchim-Purma, contm ervas e perfumesligados aos princpios harmonizadores dos doze signos. Sabe-se pela astrologia que cadaconstelao zodiacal vibra intensamente em determinada parte do corpo e o aspecto vital(ou etrico)de cada uma dessa partes da anatomia humana pode ser trabalhado, excitado e curado pelosPerfumes Zodiacais. Por exemplo: se algum estiver com dor de cabea ou esgotamento mental,esfregar suavemente a seiva ou o leo das plantas arianas( que regem a cabea); para curar os pulmes, cheirar ou tomar leo ou ch de eucalipto, e assim por diante, sempre se respeitandocertos cuidados, bvio.

    SIGNO PERFUME

    RIES MIRRA, CARVALHO ou ZIMBRO(leos)

    TOURO MARGARIDA, COSTO(erva aromtica)GMEOS ALMCEGA e ESPECIARIASCNCER EUCALIPTO ou CNFORA

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    LEO BENJOIM ou OLBANOVIRGEM CANELA ou SNDALO BRANCOLIBRA GLBANO, ROSA ou MURTAESCORPIO HORTNCIA ou CORALSAGITRIO ALOS ou HELIOTROPOCAPRICRNIO PINHO (extrato)

    AQURIO NARDOPEIXES TOMILHO ou DAMA-DA-NOITE

    As Defumaes

    Para os gnsticos, a queima num braseiro, ou turbulo, de perfumes, leos essenciais, razese folhas secas, cascas e resinas cristalizadas, vai alm da sensao prazerosa de nosso sentidoolfativo. H uma influncia direta e profunda em nossos ritmos nervoso, respiratrio e cardaco, provocando ento uma incrementao no processo curativo. Porm, vai-se mais alm ainda: OMago sabe que o poder energtico da fumaa que se desprende das ervas e produtos queimados possui a capacidade de influenciar nossos corpos internos. Na verdade, a prpria presena e poderdo Elemental que se verifica naquela fumaa que envolve o paciente ou o ambiente. O elementalligado ao produto queimado pode provocar uma srie de fenmenos: acelerar o movimento doschacras, redirecionar as foras vitais do organismo(equilibrando as energias que esto em excesso eas que esto em falta), dissolver formas-pensamento(chamadas pela psicologia de FixaesMentais), anular fluidos magnticos, denominados popularmente de mau-olhado, encosto etc.; e,alm de tudo, destruir os chamados Elementares.

    Larvas Astrais e Mentais

    Essas entidades do mental e do astral inferiores se alimentam de nossos pensamentos edesejos negativos e destrutivos. Normalmente so gerados em locais onde h uma Egrgora, ouseja, um ambiente que congrega pessoas que tm um pensamento, sentimento ou atitudecaractersticos, como bares, bordis, prostbulos etc. Os elementares, tambm conhecidos comoElementrios ou Larvas Astrais, podem ser gerados em nossos lares ou ambientes de trabalhoquando se gera um hbito ou pensamento negativo. Eis alguns tipos de larvas astrais:

    - Drages: formas-pensamento criadas em prostbulos, bordis, boates e congneres.- ncubos e Scubos: nascidos de fantasias sexuais, sonhos erticos e masturbaes

    contnuas. Os ncubos acompanham as mulheres e os scubos permanecem na atmosfera urica doshomens.

    - Fantasmatas: tomos putrefatos desprendidos de cadveres. Fixam-se nas pessoasemocionalmente receptivas que visitam cemitrios e/ou que ficam pensando em pessoas falecidas.

    - Leos e spis: Nascem de atitudes ligadas ao orgulho e ira exacerbados, em reunies de partidos polticos, desfiles militares e discusses que no levam a nada.

    - Mantcoras e Basiliscos: gerados em atos sexuais anti-naturais.H muitos outros, como os Vermes da Lua, Caballis e Vampiros, que se alimentam de

    sangue (locais onde houver mnstruo, matadouros, depsitos de lixo hospitalar etc.), comidaapodrecida, casas sujas etc...

    Muitas dessas Larvas podem ser destrudas com as defumaes, aliadas a trabalhos mgicos,com oraes e rituais de limpeza. Existem alguns elementos de comprovada eficcia, como alos,mirra, cnfora, assaftida, pau dalho, arruda, alecrim, benjoim, a casca de alho, enxofre(em pequena quantidade) e zimbro. Tais produtos, repito, se queimados num turbulo, ou qualquerreceptculo com carvo em brasas, irradiam junto com a fumaa desprendida mltiplos elementos

    purificadores da aura.

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    Existem por outro lado ervas que conseguem produzir um clima emocional superior, sutil,atraindo a ateno e presena de elementais e anjos. Temos, p.ex., leo de rosas, heliotrpio, nardo,murta, alm do mais famoso de todos, o olbano, popularmente conhecido como incenso de igreja.

    Aceita-se no esoterismo e nas prticas mgicas que a fumaa do olbano tem a propriedadede criar um ambiente propcio para a comunho religiosa, devocional. Os elementais solares doincenso produzem uma vibrao capaz de criar um estado receptivo para a captao das mensagens

    inspirativas e intuitivas que vm das dimenses superiores.Prtica

    V a um parque e escolha uma rvore frondosa e cheia de vida que tenha atrado sua ateno. Pea permisso ao elemental dessa rvore e coloque suas mos em seu tronco. Feche os olhos e sinta aenergia que sai dessa rvore. Se possvel, vocalize o mantra AOM e d Amor a esse ser. Pea-lheque encha seu corpo e sua Alma com a energia que sai dele. Pea-lhe um sinal de seu amor paravoc. Se possvel, volte para casa e entre em meditao, aproveitando a fora recebida. em outrasocasies, dirija a energia desse elemental para a cura e harmonia de algum que necessite. Observeo que se passa com essa pessoa.

    VI O PODER DOS MANTRAS

    reconhecido por todos que a palavra falada possui um poder relativamente profundo namente das pessoas, tanto positiva quanto negativamente. Quando algum enfermo escuta palavras denimo, de alento, parece que uma nova fora toma conta de sua alma, dando-lhe mais otimismo esegurana num iminente restabelecimento. Quando algum se deprime por diversos problemas emsua vida, alegra-se ao ouvir um cntico religioso, permitindo-se a uma interiorizao econtemplao de seu mundo interior, para uma maior comunho com Deus, a fonte essencial dacura.

    Por isso, o aspirante Magia trata com muito cuidado e zelo tudo aquilo que entra em seusouvidos e principalmente o que sai de sua boca. Se o estampido de um canho consegue produzirum grande estrondo em seu redor, palavras mal pronunciadas em momento inadequado conseguemcriar situaes s vezes muito desagradveis, no s aos ouvintes, mas na maioria das vezes a quema pronunciou.

    No entanto, o poder da palavra falada, chamada de Mantraterapia (ou Verboterapia), no serestringe a uma disciplina verbal, no sentido socrtico da idia, ou seja, simplesmente utilizar com preciso e ordem os conceitos intelectuais que se quer transmitir. A Mantraterapia vai mais alm, aodefender que por trs da pronncia de um som se encontra um poder, uma energia, uma foraespiritual, capaz de operar magicamente, no s no operador, mas no ambiente ao seu redor.

    Ao estudarmos algumas passagens de livros religiosos, vemos como o uso dos mantrassempre foi considerado de serissima importncia. Encontrando-se num templo de Mistriosegpcio, o sbio grego Slon perguntou a um dos mestres ali presentes sobre as possveis causas doafundamento da Atlntida; esse Mestre afirmou com nfase que no se podia falarinconseqentemente sobre desgraas daquela natureza, principalmente num ambiente carregado deenergias de altssima fora espiritual, pois se poderia atrair as mesmas circunstncias. Essa respostafoi suficiente para calar o filsofo grego.

    Vemos tambm um caso espantoso, como o da destruio de Jeric por Josu e seussacerdotes e guerreiros, os quais rodearam as muralhas dessa cidade por vrios dias e logo apsentoaram cnticos, gritaram e tocaram seus instrumentos, o que fez com que Jeric fosse totalmente

    destruda pelos fogos subterrneos. Tambm vemos o grande Mestre Jesus, o Cristo, realizandomltiplos milagres com a simples pronncia de uma tantas palavras, muitas delas ininteligveis aosouvidos dos no-iniciados.

  • 8/13/2019 Carlos Rebouas Jr_SISTEMA ELEMENTAL REIKI_2012

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    Reiki Elementa l Car los Alber to de Fr ana Rebouas Junior Shihan Reik i

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    A Bblia nos diz claramente, segundo Joo Batista, que no princpio era o Verbo, e o Verboestava com Deus, e o Verbo era Deus... E o profeta Moiss, em sua Gnese, explica que Deus,Elohim, criou todas as coisas com o uso deSua Palavra. Faa-se , e o caos se transformou nasdiversas ordens de Cosmos, de acordo com a Msica das Esferas, cantada pelosConstrutores(Elohim uma palavra plural, indicando que foram os Deuses que criaram o mundo).

    Por isso vemos porque a palavra sempre foi muito bem empregada, sempre foi reconhecida

    como fundamental para o crescimento e desenvolvimento de nossos poderes internos, de nossasade mental e fsica, alm de nosso nvel de Conscincia.Os magos afirmavam que os sons que emitimos obedecem Lei csmica do Retorno, ou

    seja, lei da Causa e Efeito, ou Karma. Toda ao gera uma reao proporcional e em sentidocontrrio, em trs nveis: fsico, mental e conscientivo.

    As origens de muitos mantras, nomes sagrados, termos cabalsticos etc., remontam a pocasarcaicas. Muitos ocultistas afirmam que os mantras no passam de resqucios de uma Lngua deOuro, perdida quase que totalmente na atualidade, somente falada por Deuses e Anjos. Para o profeta Enoch, esses gigantes eram Seres fantsticos que guiaram nossa evoluo em pocasimemoriais, entregando-nos seus alfabetos sagrados e mantras de ouro.

    Alguns desses mantras permaneceram at os dias de hoje, graas s Escolas de Mistrios queconseguiram resguardar alguma coisa dessa lngua mgica falada pelos Ancestrais, na forma denomes divinos, palavras misteriosas e sem significado aparente: ADONAI, YAH, YOM, EHEIEH,ISIS, ALLAH, IAO, AOM, KWAN - YIN, INRI etc...

    Diz Eliphas Lvi sobre o poder do Verbo: Toda Magia est numa palavra, e esta palavra, pronuniciada cabalisticamente, mais forte que todos os poderes do cu e do inferno. Com o nomeIOD-HE-VAU-HE comandamos a natureza; os reinos so consquistados em nome de ADONAI e asforas ocultas que compem o nome de HERMES so todas obedientes quele que sabe pronunciaro nome incomunicvel de AGLA. Por isso, os sbios de todos os sculos temeram diante dessaPalavra absoluta e terrvel.

    Os mantras foram usados para diversos fins: curativos, mgicos, ritualsticos, conscientivos,espirituais. Para os descrentes, a pronncia contnua e concentrada de certos mantras induz a umaauto-sugesto, a um auto-engano. Na verdade, devido ao desconhecimento da Anatomia Oculta doHomem(como j dissemos anteriormente), somente os Iniciados percebem os efeitos das palavrasmantralizadas, que vibram primeiramente em nossa Alma, ressoando nos chacras, nos canaisenergticos (Meridianos) e sobre os estados de Conscincia.

    Por isso, esses mesmos Iniciados, principalmente hindus e maias, enfatizam a idia de quenosso corpo e nossa alma so a resultante deum Alfabeto Csmico e cada fonema vibra emde