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Curso de fotografia, como regular sua maquina fotografica

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Curso Profissionalizante de Fotografia 100% Prático Módulo Básico - www.institutodafoto.com

®Copyright 2011. Todos os direitos reservados para o Instituto da Foto.

Obra Registrada e protegida pela Lei do Direito Autoral Nº 9610, de 12/02/1998. VENDA E REPRODUÇÃO INTEGRAL OU PARCIAL PROIBIDA. 1

CONTEÚDO DO CURSO Aprendendo a sentir luz ................................................................ 3

1) Apresentando a Luz .................................................................. 5

2) O olhar de um Fotógrafo ........................................................ 9

3) Modo automático - Cuidado.................................................. 9

4) As questões da foto ................................................................. 10

5) Vamos falar de Curvas ........................................................... 10

6) Vamos para a Regra dos Terços ...................................... 11

7) ISO – O quanto preciso de luz .......................................... 13

8) O Ruído ........................................................................................... 13

9) Quais as vantagens? ............................................................... 14

10) Quais as desvantagens? .................................................... 14

11) Abertura – Os olhos da câmera ..................................... 15

12) Bokeh, efeitos da lente ...................................................... 16

13) Movimento e luz ..................................................................... 18

14) Vamos deixar a cena lenta.............................................. 19

15) Parando tudo ............................................................................ 19

16) E se eu quiser os dois efeitos? ...................................... 20

17) A regra da estabilidade ...................................................... 21

18) As cores da luz ........................................................................ 22

19) Posso fotografar com a câmera compacta? ........... 23

20) O que é uma câmera DSLR? ............................................ 24

21) Variações de Marcas e Câmeras ................................... 25

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22) Bracketing – Cardápio de Exposições e HDR ........ 29

23) Fator de Corte .......................................................................... 31

24) Histograma ................................................................................ 32

25) Sistema de Zonas ................................................................... 32

26) Distância Focal – Lentes e Afins ................................... 34

27) O que é ZOOM na lente? .................................................... 35

28) Diâmetro de Lentes .............................................................. 36

29) Formatos de Imagem .......................................................... 39

30) Acessórios - Do que são capazes? ............................... 40

31) Qual equipamento comprar? .......................................... 43

20) 10 passos para o Marketing do Fotógrafo Profissional ......................................................................................... 47

21) Cartão do Aluno IF ................................................................ 49

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Aprendendo a sentir luz Fotografia é aprendizagem. Até pode assustar no começo, mas quer saber? Quando aprender cada item e dominar sua prática, você não vai mais fotografar, vai sentir luz.

Afirmativa estranha num curso prático, mas a persistência nos estudos e cursos de fotografia vão dar liberdade e conforto no uso da câmera fotográfica, tornando os passos até o clique, intuitivos. E se o futuro aluno chegou até aqui, é porque sabe que domínio técnico e aprender quando é o momento do clique decisivo, vai gerar fotos dignas de nota.

No início é bem difícil, o primeiro encontro com uma câmera, DSLR ou compacta. Sim, é assustador. E é bom que seja. O primeiro choque separa aquele momento onde a fotografia era só um click e esperar a foto sair.

Erro absurdo. Futuro aluno, você vai descobrir aqui um caminho mais leve de aprender a comandar a câmera e perceber o mundo ao redor dela.

Seja bem vindo!

Professores Wilson Monticelli e Eduardo Bastos

Instituto da Foto

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1) Apresentando a Luz

Enxergamos, pois há luz. E tudo se comporta a sua maneira quando iluminado. Há materiais que reagem, há os que refletem, há até os que saem correndo, ladrões por exemplo. Ligue um farol de carro de polícia as três da manhã e veja se não reagem. Por quê a luz nos permite enxergar? Nossos olhos são preparados para perceber a luz que reflete no mundo.

A câmera fotográfica trabalha de uma forma bem parecida. Mas lembre-se, apesar de parecidas, são tecnologias diferentes. Cada material reagindo diferente é interpretado no nosso cérebro e diferenciado, entre claro e escuro. A quantidade de luz que o objeto reflete determinará sua tonalidade. Aí está a dica para a fotografia. Na câmera, tudo é visto em tons e não em cores. Nossos olhos permitem perceber as variações de luz pelo espectro (gama) das cores mas durante uma foto, o padrão é reconhecido por tons de cinza. Toda essa variação entre luzes altas (tons claros) e luzes baixas (tons escuros) é interpretada pelo sensor da câmera. Mas e as cores? Há três camadas de filtros: vermelho, verde e azul. Como são programados para decodificar as cores, percebem variações específicas de luz. Por isso, a foto é apresentada completa após o clique. Veja as fotos na página a seguir:

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1. Primeira Foto - Subexposta (Exemplo EV= -2.0) – Apropriada para silhuetas e

visualização de áreas muito claras

2. Segunda Foto – Média Exposição (EV=0) – Apropriada para ambientes com tons não muito claros ou escuros, ambientes externos em clima nublado, por exemplo.

3. Terceira Foto – Superexposta (Exemplo EV= +2.0) – Apropriada para fotografias

noturnas ou quando se deseja ver detalhes de áreas escuras.

*Em todos os casos, os resultados podem variar, para onde você está apontando a câmera quando

faz a fotometria (análise da luz)

Imagine a seguinte situação. Entrar num quarto escuro para procurar algo. Depois de alguns segundos no ambiente, os olhos começam a se adaptar, para conseguir enxergar numa situação de baixa luminosidade. Agora, se alguém abrisse a janela de repente, a invasão de luz extra, apesar de incômoda de início, logo avisaria o cérebro para se adaptar novamente, terminando com o incômodo e tornando o ambiente visível novamente numa nova situação. Na câmera, também há essa opção de elevar ou reduzir a luminosidade para se obter uma fotografia. Chamamos isso de mudança de exposição. No caso da fotometria subexposta, quando feita por acidente, perdemos retratos, escondemos detalhes, porque está tudo escuro. Mas e se o objeto fotografado é um perfil de lado, ou um objeto com desenho interessante? Conseguimos uma silhueta - uma referência que fica escura sobre uma referência clara. Quando trabalhamos a fotometria superexposta, ganhamos detalhes nas sombras e perdemos o desenho das nuvens e outras informações de tons claros. Na fotometria média, temos uma luz que busca nem clarear demais, nem escurecer demais, apenas expor um pouco de tudo.

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ALERTA AOS NAVEGANTES!

Para se conseguir resultados na mudança de exposição, tem que se ter em mente para qual tom referência se está “apontando” o fotômetro.

Como a câmera informa tudo isso?

Sim, esse é o ponto que parece difícil, mas fica intuitivo. Há uma ferramenta na câmera, igual a essa acima, chamada fotômetro. Se dividirmos a palavra no meio, surge metro (unidade de medida) e foto. Sim, ele mede a foto, mas essa palavra tem uma origem que nos ajuda em muito. Foto em grego significa luz.

Portanto, medidor de luz. Nesse medidor, quase sempre ilustrado com números e as marcações. Os números representam os pontos de luz e as marcações são os terços. Cada giro no seletor a câmera representa o terço. A cada três giros, temos um ponto. Resumidamente, há 3 extremos entre as exposições. Sim, três. Pois há um meio termo entre elas. A foto subexposta é a imagem onde as referências de luz, são ou ficam mais baixas, há mais objetos escuros ou a câmera foi configurada para reduzir a luminosidade. A foto superexposta acontece quando as variações de luz, ficam mais claras - mais altas - quando há mais objetos claros. E há o meio termo, onde a exposição média (EV=0) apresenta... tons médios. Na fotografia, tem-se uma vantagem. Pode-se definir o grau de exposição livremente. Se iluminarmos demais uma imagem, ela “estoura”. Se reduzirmos a luz, ela “some”. Em determinados casos, há efeitos interessantes.

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Como a câmera mostra a luz para o fotômetro? Diferente de nossos olhos, que percebem a luz simultaneamente onde está escuro e claro, a câmera aponta para o fotômetro uma área da imagem para que possa medir a luz. Chamamos essa função de modo de medição. Existem quatro ao todo, variando de nomes em alguns modelos de câmeras. Modo ponderado ao centro - Capta entre 30% e 60%. É uma opção válida para fotografias de grupos, ou fotografias que se pondere a iluminação de fundo, quando desejado esse enquadramento. Modo parcial - Capta quase 10%. É tão sensível quanto o modo pontual mas capta pequenas variações de tom. Útil para medir uma área específica ao invés de um tom apenas. Em retratos valoriza bastante o rosto centralizado na cena. Não há esta opção nas cameras de marcas Sony e Nikon. Modo matricial - Capta de 90 a 100%.Porém, em cenas onde há duas situações de luminosidade, a câmera vai valorizar a parcela maior: se há mais tons claros, a cena vai ponderar escurecê-los para melhor visualização. O mesmo no caso dos tons escuros, clareando-os. Modo pontual - Este modo é o mais reduzido, capta menos de 5% da tela a partir do centro. É o mais sensível para mudanças de luz na cena. Como é mais restrito, é útil para trabalhar a exposição em apenas uma pequena área, um tom específico. Vamos praticar?

1) Escolha uma cena, ao ar livre ou ambiente fechado. Fotografe 3 vezes, uma em EV=0, uma em EV= -1 e a terceira em EV= + 1. De olho no fotômetro (a “régua” de medir luz);

2) Experimente fotografar em EV=0 usando cada modo de medição da sua câmera! Compare os resultados;

3) Fotografe o céu de manhã e a tarde, faça duas fotos, uma com EV=0 e uma com EV=-1.

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2) O olhar de um Fotógrafo Muitas são as vezes em que propensos alunos de cursos de fotografia nos procuram dizendo que amam foto e que creem ter facilidade na técnica pois são atentos aos detalhes da cena ao fotografar.

Costumamos dizer que essa sensibilidade ao ambiente é algo positivo para um iniciante, e que, se houver dedicação ao aprendizado das técnicas fotográficas, um bom profissional será formado. Vamos entender um pouco sobre olhar fotográfico.

Fotografia é emoção, porém a forma como cada fotógrafo demonstra os sentimentos e acontecimentos se diferencia através de seu olhar.

3) Modo automático - Cuidado Seletor no quadrado verde, o fotógrafo apenas aperta o botão, tudo será no modo automático, ou seja, a câmera irá escolher o ISO, balanço de branco, ponto de foco, configurações de velocidade de Obturador e abertura de diafragma padrões.

Ou seja, você não produziu nada, não clicou de verdade.

Por mais que esses termos ainda dizem pouco para você, pode ter a certeza, câmera no automático gera fotografias, em sua maioria, com nitidez de toda a imagem, com cores apagadas, alguns congelamentos da água, outras vezes alguns desfoques bem ruins, e quando o amador acertar uma fotografia ele geralmente diz: - Não sei como fiz isso!

Por mais que seu enquadramento seja apurado e isso já é um ponto positivo, você necessita entender alguns conceitos: em fotografia, você manda na sua foto.

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4) As questões da foto

Para uma boa composição seguem perguntas que vamos repetir durante as aulas e servem como lição de casa:

• Qual o meu assunto principal?

• O que há em volta dele?

• Há ação acontecendo na cena?

• Há algum detalhe que ninguém prestou atenção?

• A foto será posada ou espontânea?

• A cena que observou lembra uma foto ou filme que já viu?

• Alguma situação parece curiosa ou interessante?

5) Vamos falar de Curvas

Um desenho um curso de fotografia? Não, não é confusão. Este desenho é muito importante em muitas áreas, na fotografia também, mas este desenho também atua na física, matemática, biologia, astronomia. É a famosa curva da sequência de Fibonacci.

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Muitos devem se perguntar agora, quem?

Um matemático italiano que viveu no século 13 e com o convívio com os povos árabes, grandes matemáticos, estudou uma sequência numérica, numa soma de números, uma sequência padronizada, que quando colocada em gráfico projeta o desenho que vocês viram acima, uma espiral.

O interessante é que a mesma sequência e linhas aparecem na natureza, em conchas, sementes, frutos, animais, etc.

É chamada também de "A assinatura de Deus", por se repetir em todo o lugar em todo tipo de produto vindo da natureza, em um suave equilíbrio.

A humanidade também brincou de Deus, copiando esta "assinatura" para tornar equilibrada e sofisticada a estrutura de desenhos industriais, produções de design publicitário, artes plásticas etc.

Para entender o tópico da regra dos terços estamos percebendo que o olhar e a técnica são de total importância, mas os estudos de um matemático italiano que não viveu a era da fotografia, é também importante. Por que tocamos neste assunto? Por quê fotografar bem não é só o equipamento, não é só o olhar apurado para os instantes decisivos, mas saber colocar tudo isso de forma equilibrada na tela ou no visor da câmera.

6) Vamos para a Regra dos Terços

Você viu que a sequência Fibonacci gera uma espiral. Quando aplicamos a curva nas quatro pontas de um retângulo, elas geram 4 pontos, onde a curva afunila.

Esses 4 pontos são chamados de PONTOS DE OURO, por serem os eixos do equilíbrio da imagem, toda a curva desemboca nos pontos.

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Então se eu posicionar meu olhar para estes pontos, e não esquecer outros objetos em volta do que estou fotografando, crio uma cena equilibrada, e com posições onde o olho faz uma leitura leve e sem interrupções, sem cortar partes de nada ou ninguém. A SEQUÊNCIA FIBONACCI e a REGRA DOS TERÇOS trazem mais uma vantagem: quando usamos os PONTOS DE OURO numa cena com vários assuntos, um assunto secundário pode ficar posicionado nos pontos também, como coadjuvante.

Qual a vantagem? Ele vai participar da história que sua foto vai contar.

O olho faz a leitura da foto, seguindo as CURVAS DE FIBONACCI, então todos os pontos serão observados, o que está fora do ponto, é percebido mas não tanto quando nos pontos de ouro.

VAMOS PRATICAR?

1) Escolha um motivo próximo a sua lente. Distância sugerida 50cm. Treine focar o objeto e “colocá-lo” nos cantos da tela sem perder o foco;

2) Escolha um motivo atraente, colorido e um segundo motivo que esteja ao redor do primeiro, coloque os dois juntos no enquadramento.

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7) ISO – O quanto preciso de luz O ISO atual é bastante parecido com os tempos da fotografia analógica, onde a referência do filme era dada por ASA (JIN, DIN, e outras denominações internacionais dependendo do país). Mas para o que serve o ISO?

Se o diafragma determina a quantidade de entrada de luz e o obturador regula o tempo de exposição, o ISO permite com que o sensor fique mais ou menos sensível a luz. Ele determina a necessidade de luz para se fazer uma foto.

Os ISO’s, assim como o obturador e o diafragma, possuem uma sequência proporcional. Ela varia muito pouco, dependendo do modelo. Uma câmera DSLR atual como a Nikon D3200, varia entre o ISO 100 e 12800, mas há modelos que tem mais opções, ampliando a variação entre ISO 50 e 204800. Mas como tudo na vida, cada escolha tem uma consequência, como veremos a partir de agora.

8) O Ruído

Vocês viram na imagem anterior, que a mudança de ISO de um numero menor para um maior, causou uma grande diferença.

O nome disso é ruído, pequenas manchas e pontos de luz diferentes do que você está observando na cena.

Quando há excesso no ISO, perdemos detalhes, as cores não se parecem com o natural. Quando regulamos sem saber a quantidade adequada, resultados indesejados acontecem.

O ISO granulado, cheio de ruído é comum de aparecer quando fotografamos com a câmera no modo automático. Ela regula tudo por conta própria eliminando a liberdade do fotógrafo e gerando ruído.

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9) Quais as vantagens? Se em excesso ele mancha tudo com os grãos, para que vou aumentar ele? Há momentos que ele ajuda muito, para criar efeitos fotográficos variados.

Há fotógrafos que optam pelo ISO alto pelo efeito artístico que ele dá. A impressão de que a foto vira um quadro, uma obra de arte e não uma imagem real, tirada na hora.

Como o ISO ele acelera o processo, as áreas claras e escuras ficam mais claras do que elas realmente são, criando efeitos visuais (além do grão do ruído), que são bem interessantes.

10) Quais as desvantagens?

Além do ruído, outra desvantagem, para algumas fotos, é o clareamento da imagem e a perda de definição. Mesmo quando acertamos a fotometria, ainda assim o ISO alto causa problemas. Compare as imagens ao lado, respectivamente: a primeira regulada em ISO 100 e a sequência aumentada, em ISO 5000. Repare na mudança de textura e cor do fundo, como também a perda de detalhes com o aumento da sensibilidade ISO.

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11) Abertura – Os olhos da câmera

Quando se quer aprender cada fator influente na luz da câmera, o passo mais importante é observar de fora para dentro. Por isso começamos pela lente. Cada modelo de lente tem pequenas variações, dentro do mesmo conceito.

O diafragma fica dentro de cada lente e lembra a nossa pupila. Quando estamos num ambiente iluminado, nossa pupila se fecha, para não sobrecarregar nossos olhos, para que possamos enxergar. Num ambiente escuro ela se abre, para captar o máximo possível de luz, quando há pouca. Na câmera é a mesma coisa. A abertura e o fechamento do diafragma controla a quantidade de luz absorvida pela câmera.

A abertura do diafragma é medida em um valor chamado F/stop. Quanto menor o valor , mais aberto estará o diafragma, e quanto maior o F/stop, mais fechada a lente estará para a luz. Por quê os valores são invertidos então? Foram estabelecidas medidas universais, baseadas na distância focal e no diâmetro da lente. Por exemplo, para saber aproximadamente a maior abertura possível numa lente de 100mm , com 50mm de diâmetro, fazemos sua divisão: 100/50 = F/2.

Ou seja, uma lente de 100mm de distância focal e 50mm de “boca” tem abertura máxima em valor F/stop igual a 2.

Veja na imagem, uma lente 50mm, F/1.8 e os principais valores de diafragma.

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A possibilidade de F/stops menores no padrão da lente define sua claridade, e também seu preço. Uma lente 50mm F/1.8 custa em média R$ 300-R$ 400.Já uma lente 50mm F/1.4, sai em torno de R$1500.

Mas não se assuste, aprender a técnica, nos permite saber quando é realmente necessário um investimento maior numa lente, pois como veremos no capítulo das lentes, há uma lente para cada necessidade.

12) Bokeh, efeitos da lente

Para quem gosta de criar efeitos quando fotografa, este é um grande procurado - o Bokeh. Ele é bastante utilizado tanto na fotografia quanto em filmagens (eventos sociais por exemplo). Acontece na filmagem quando o cinegrafista desfoca a lente (gira o anel de foco manual) de modo a tirar a nitidez da imagem.

Em situações com luzes ao fundo, o efeito é similar ao da foto acima. Na fotografia, a técnica é parecida e podemos fotografar pessoas, objetos e situações, fazendo uso deste efeito ao fundo.

Está vendo as bolinhas coloridas? Elas não são exatamente redondas, não sempre. Por quê? Você leu anteriormente sobre a abertura de diafragma e seus valores de f/stop. Quando nossa lente está com um valor menor, ela fica com grande abertura. Então, se desejo um grande efeito bokeh, preciso apenas reduzir meu f/stop? Precisa de mais uma coisa.

Quando desejamos aumentar os efeitos do bokeh, dependemos de dois fatores com nomes parecidos:

a distância focal e a distância real. O campo de visão do fotógrafo depende deste fator. Conhecemos ele popularmente, por "zoom da lente". Quanto maior a distância focal, ou "zoom", mais "apertada" a imagem fica, ou seja, reduz-se o campo de visão e os motivos ficam mais próximos.

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Quanto menor a distância focal, mais "larga" fica a imagem e mais aberto o campo de visão, os motivos parecem mais

afastados.

A distância real, como o próprio nome já diz, interfere no quanto o fotógrafo está perto ou longe do motivo. Muita proximidade, pode comprometer o foco, pois há um limite para a nitidez efetiva - cada lente tem o seu. Dentro deste limite, o foco no assunto fotografado se mantém. Para que o bokeh funcione, a maior distância focal (exemplos: 50mm, 100mm) e uma proximidade com o motivo, de 1 a 2 metros, cria o efeito de "achatar" o motivo com o fundo, reforçando o desfoque e o efeito.

Falamos que a distância real e a distância focal ajudam ao motivo a ficar destacado do restante da foto. Quanto mais próximo do motivo e com uma distância focal média a grande, maior o efeito de destaque contra um fundo desfocado. Mas esses dois fatores não trabalham sozinhos. A abertura de diafragma é responsável pelo efeito de profundidade de campo.

Nossas lentes têm como principal função, enquadrar e focalizar o motivo - e o foco possui uma área de nitidez efetiva e uma área de nitidez relativa

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Quando nossa distância focal é maior (100mm, 400mm, 600mm etc), a área de nitidez efetiva é pequena e quando a distância focal é menor ( 50mm, 35mm, 14mm etc), a área de nitidez é maior. Nós aumentamos este campo de nitidez relativa, aumentando o valor do F/Stop, fechando a entrada de luz. Veja na foto abaixo, o F/Stop da primeira lente está em F/2 (aberta para a luz) e a segunda lente está em F/11 (fechada para a luz).

Com a mudança do F/Stop, a nitidez ao redor do foco muda. Quanto maior o número do F/Stop, maior a profundidade de campo. Quanto menor o número do F/Stop, menor a profundidade do campo.

13) Movimento e luz

Se no diafragma se dá a quantia de luz desejada ou necessária para se obter uma foto, imaginemos que essa quantidade pode ficar exposta durante um tempo definido, certo? Essa é a função do obturador, expor o sensor à luz, pelo tempo que o fotógrafo desejar. A referência de medida é o tempo, o segundo. A partir dele, o tempo se fragmenta em porções menores, em frações de segundo (como 1/30, 1/100, 1/3200), ou se expõe livremente na função Bulb, onde o fotógrafo mantém a exposição aberta pelo tempo que travar a câmera no disparo.

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Quanto maior for a grandeza da fração, o obturador, abrirá e fechará rapidamente. Quanto menor for a grandeza da fração - mais extenso que um segundo, por exemplo, o obturador demorará mais para fechar, após o clique.

14) Vamos deixar a cena lenta...

Quanto mais tempo permitimos que a luz entre na câmera, ela capta por mais tempo o que acontece. Nesta foto, por exemplo, o trânsito passa tão rápido que perdemos detalhes dele e ganhamos desenhos de luz. Sempre que optar por este tipo de fotografia, escolha ISO's baixos, para que o tempo longo de luz não "estoure" a foto. E se ainda assim a imagem continuar clara, aumente o valor do diafragma, fechando a câmera ao contato com a luz e ganhando profundidade de campo.

Configuração da foto:ISO 2000, F/14 e velocidade em 0.3 segundos

15) Parando tudo

Para deixar tudo lento, com rastros como vimos anteriormente, basta regular baixas velocidades (1/30, 1/10, 1 segundo etc) e preparar devidamente a fotometria. Mas e quando não quero nenhum rastro, o que fazer? Faça exatamente o oposto.Com a alta velocidade, o obturador capta uma pequena fração de luz. Velocidades que captam pouco geralmente são frações com o número 100 para cima, como 1/125, 1/500, 1/1000, etc Para o movimento, isso causa paralisação instantânea.Lógico que cada situação ou motivo , pede um obturador adequado. Portanto, analise o que quer "congelar". Imagine a fotografia de um piquenique ou uma confraternização com muitas crianças. Elas são rápidas e cada instante pode render ótimas fotos, principalmente quando elas correm. Portanto, utilize altas velocidades!

Configuração da foto: ISO 250, F/5.6 e velocidade 1/640

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Vamos praticar?

Fotografe os carros passando na rua da sua casa em duas velocidades (1/30 e 1/400) e

compare as fotos

LEMBRETE: SEMPRE FAZER A FOTOMETRIA PRIMEIRO

16) E se eu quiser os dois efeitos? Quando estudamos o obturador e o que ele causa em nossa foto, queremos por todos os modos passar a sensação do movimento. Quanto maior a sensação, melhor. Mais impacto, mais emoção, mais olhares para sua imagem. Quando acompanhamos um carro de corrida com os olhos ou um corredor em alta velocidade, passa despercebido mas sentimos que o motivo se destaca mais que o normal aos nossos olhos do que o restante da cena. Experimente olhar para um carro passando pela rua, ou até mesmo acompanhar sua mão passando em frente aos olhos. Percebe como o que você olha fica nítido e o resto não? Há um modo de somar, o borrão da imagem com baixa velocidade e o congelamento da alta velocidade na câmera fotográfica.

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O nome do efeito é panning, ou varredura.Nesses casos, enquadramos o objeto ou pessoa em movimento, regulamos velocidades médias (1/50 é uma boa opção para quem ainda está começando), regulamos a fotometria pelo ISO e abertura de diafragma. Em seguida, escolhemos o motivo em movimento e onde queremos que ele congele, e seguimos ele de onde está vindo até onde vai, como no desenho. Acompanhe o motivo, mantendo ele enquadrado.

Quando o motivo estiver onde quer que ele congele, faça o clique! E continue

acompanhando, para finalizar o efeito, pronto! Uma foto com o borrão da baixa velocidade com o objeto nítido e congelado.

17) A regra da estabilidade

E quando não queremos uma foto de efeito mas apenas uma foto que não trema, um retrato por exemplo? Precisamos de muita ou pouca velocidade? Não, você não terá uma fórmula mágica, você tem que conhecer seu equipamento para ter sua própria resposta. É comum ouvirmos: " Coloque a velocidade em 1/60 , que a foto não treme". Pois faça o seguinte exercício: fotografe nesta velocidade, na maior distância focal de sua lente - ANDANDO.

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Isso mesmo, se esta velocidade é adequada para a câmera parada, ela vai ser útil para situações com pequenos ou grandes movimentos, afinal, durante uma fotografia, a trabalho ou pessoal, não ficamos parados o tempo todo. Somos seres vivos e precisamos de versatilidade. Isso inclui observar o próximo motivo interessante para se fotografar de maneira rápida, e neste ponto você vai se mexer para não perder o clique. Imagine estar com uma lente de grandes distâncias focais, como na próxima página. Quando estamos com uma lente muito longa, ela é muito sensível a movimentos bruscos. Portanto, fique de olho nos números do anel de distância focal. Eles são a base para você trabalhar seu obturador e evitar tremores. Se sua lente estiver em 100mm, e você quer garantir estabilidade, use velocidades a partir de 1/125. Se estiver em 70mm, use velocidades acima de 1/80 – no mínimo um ponto acima do número da lente. Assim você assegura mais estabilidade e não perde fotos por tremores.

18) As cores da luz Está aí um momento da câmera que pode causar muita dor de cabeça para quem começa a fotografar. Lembrar que a luz não tem uma cor só. A base para entender como a luz funciona está no arco-íris - a faixa composta por:

Vermelho - Laranja - Amarelo - Verde - Azul - Anis - Violeta

Cada uma delas tem uma temperatura de cor. Nas luzes artificiais, também há temperaturas de cor, algumas até são impressas nos produtos. Sabe quando a foto sai azulada ou amarelada? É o tipo de luz influenciando sua imagem. Nessa hora entra o balanço de branco da câmera.

Ele tenta compensar a cor da luz na foto, com outra cor, para que a luz se mantenha branca, aos nossos olhos. Para você que está começando, experimente alterando as funções da sua câmera, na opção WB do menu.

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Lumix FZ35 Câmera Compacta, categoria Prosumer

19) Posso fotografar com a câmera compacta?

Câmeras compactas são ótimas para registros rápidos de uma família, um autorretrato, porém suas imagens ficam aquém (a longa distância) de uma fotografia profissional. Por quê?

As câmeras compactas tem pequenos sensores de imagem. Na prática, isso significa que aumenta a possibilidade de ruídos (pequenos pontos pretos ou com cores diferentes na imagem). Essas câmeras oferecem possibilidades muito baixas de ISOs, e com isso, em ambientes escuros a tendência é que toda a foto fique muito escura, com pontos que parecem sujeira.

Muitas pessoas pensam que ao escolher uma câmera o mais importante é o número de Megapixels que ela oferece, e nesse ponto estão muito enganadas. É muito importante observar o tamanho e qualidade da lente que a câmera compacta oferece. É a lente que oferecerá uma melhor imagem, porém, de qualquer forma, câmeras compactas registram imagens com grande profundidade de campo, ou seja, toda a imagem nítida.

Quando você observa uma imagem de uma câmera profissional, se impressiona com as cores, a força como a imagem é transmitida, o direcionamento que o fotógrafo dá ao ângulo e em muitos casos percebe que o objeto da frente está nítido e o fundo desfocado.

Esse é o efeito nítido de uma lente grande. Com câmeras compactas esse efeito dificilmente é atingido, além do mais, os controles sobre as tonalidades de cor, dentre outros são escassos e escondidos nos menus.

Por todos esses motivos você deve entender que as câmeras compactas geram fotografias para registro de momentos descontraídos, porém dificilmente você conseguirá uma bela qualidade para um pôster e é nessa questão que mora outro engano.

A quantidade de Megapixels que uma câmera suporta está diretamente relacionada a qualidade da imagem em ampliações. Uma câmera de até 8 MP gera imagens para ampliações grandes (40x50centímetros - 18x24polegadas). Acima dos 8MP temos percebido que algumas câmeras estão causando ruídos, além de distorções de cores.

Por esse motivo, não iluda-se com o número de Megapixels de uma câmera compacta, mas sim com o tamanho de sua lente. Saiba que uma câmera profissional, como uma Nikon D3oos, tem 12.3 Megapixels que trabalham integrados a um ótimo sensor e ótimas lentes.

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Ao usar uma câmera compacta você perceberá que o tempo entre o disparo e o registro foto no cartão de memória é longo, podendo chegar a alguns segundos, e nesse intervalo de tempo a câmera ficará travada.

20) O que é uma câmera DSLR?

Digital Single Lens Reflex (digital SLR ou DSLR) são câmeras digitais que utilizam um sistema automático de espelhos e um pentaprisma (parecido com a visão de um submarino) para enviar a imagem da objetiva (lente) para o visor, na parte posterior da câmera (como na foto a seguir).

Essas câmeras oferecem grandes sensores de imagem e com isso a possibilidade de usar ISO’s altos.

O ISO é a sensibilidade do sensor a luz, ou seja, se você fotografar em um ambiente escuro poderá ter boas imagens sem os pontos de ruídos.

Câmeras DSLR gravam imagens com grande rapidez no cartão de memória e com isso o fotógrafo tem agilidade para fotografar rápidos momentos de um evento. Além do mais, muitas oferecem a possibilidade do multiple shooting - várias fotos por segundo.

O tamanho de uma DSLR é o que mais assusta aos aspirantes a fotógrafos.

É claro que seu tamanho impressiona em função de seu corpo e lente, e esse fator dificulta em caso de passeios, porém uma DSLR é indispensável para que suas fotos possam ser comercializadas com qualidade, além do mais, qualquer clique poderá vir a se tornar um pôster ou banner sem complicações de qualidade.

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O que os leigos creem ser problema, a falta de um visor LCD é, na verdade, uma grande qualidade. Não é comum que fotógrafos profissionais façam os enquadramentos através de um visor LCD, ao contrário, essas câmeras oferecem o "viewfinder", pequeno espaço onde você irá observar a imagem, fazer o enquadramento e também consultar as principais configurações.

Nesta pequena “janelinha”, você terá muito mais precisão na hora de construir sua imagem, montando um enquadramento muito mais exato e profissional do que pela tela LCD de uma câmera compacta. O enquadramento da tela LCD de câmeras compactas, nem sempre condiz com a imagem final, causando pequenas falhas que comprometem o resultado final.

21) Variações de Marcas e Câmeras

É importante ter opinião e preferência em termos de marca de câmera, porém é importante ressaltar que as duas marcas que dominam o mercado fotográfico são Nikon e Canon.

Em fotografia, as câmeras trabalham no mesmo sistema de captação de Iuz e imagem: obturador e diafragma, porém cada marca oferece as opções de trabalho com a única diferença na disposição do menu, posição dos botões e ajustes de lente.

Cada marca de câmera costuma integrar seus kits com lentes de diferentes diâmetros. Em se tratando de câmeras de entrada e alguas semi - profissionais, os diâmetros usados pelos principais fabricantes de câmeras são 52mm, 55mm ou 58mm, para uma lente kit 18-55mm.

Quanto maior o diâmetro, maior será a entrada de Iuz na câmera, o que irá gerar fotografias com mais luminosidade – e assim maior qualidade final. Observando o leque de opções de câmeras Nikon, temos até o ano de 2014 dois modelos para todos os bolsos e necessidades.

Entenda um pouco sobre os modelos mais conhecidos da Nikon:

D3300 - câmera de entrada - a mais compacta delas. Possui todas as funções essenciais para se aprender fotografia, porém sua lente 18-55mm, com diâmetro 52, capta pouca luz e tem baixo alcance de visão (pouco zoom). Possui 24 megapixels e oferece como diferencial a função de gravar vídeo em HD.

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Um aluno pode iniciar seus estudos com esta lente, porém, no decorrer de seu crescimento profissional terá de trocar a lente ou a câmera.

D5300 - Câmera de entrada com 24.2 MP. A grande novidade é a a conexão wifi (sem fios) e gravação de vídeos em FullHD 1080 p (Resolução de Bluray), porém a lente é a mesma da D3300, ou seja, para um fotógrafo profissional haverá a necessidade de adquirir outra lente.

D7100 - câmera iniciante para profissional - esse é o primeiro modelo da linha semi - profissional da Nikon. A série D7100, é a sucessora da clássica D90(12.3 megapixels) e D7000, que oferece 16.2 megapixels, gravação de vídeos em HD e a mesma lente 18-105mm. É uma ótima câmera pois possui um sensor CMOS de qualidade, bons valores de ISO, opções de balanço de branco, envia sinal para flash remoto, 24.2 megapixels e é entregue com uma lente 18-105mm e diâmetro 67, o que permite trabalhos de estúdio, eventos e outras situações.

D610, D700 e D800 - Série profissional da Nikon. Na série profissional Nikon é introduzido o termo FX "full frame" Nikon, onde seu sensor de imagem é do tamanho de um filme 35mm. Utilizada por fotógrafos de bastante experiência, esta câmera possui altos valores de ISO, e opções que permitem bons resultados em ambientes pouco iluminados. 36.3 MP.

Há ainda no mercado os modelos D3s, D3x, D4 e superiores e outros modelos serão lançados.

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Conheça os principais modelos de câmeras Canon:

EOS Rebel T5i e Sl1: câmeras de entrada – compactas, com captura de vídeo em HD e LCD com 3 polegadas. A T5i possui tela flip, o que permite fotografar e filmar com mais conforto em situações com ângulos difíceis.

Possui todas as funções essenciais para se aprender fotografia, sua lente padrão do kit é a 18-55mm. Um aluno pode iniciar seus estudos com esta câmera, porém, no decorrer de seu crescimento profissional terá de trocar de equipamento.

EOS 70D - Modelo que substitui a 60D, porém com um diferencial importante: envia sinal sem fio para disparo de flashes externos, e envio de imagens diretamente para o computador (compatível com wifi) o que foi muito bem vindo.

70D com tela flip aberta

Além da capacidade de comunicação com acessórios e computador, esta geração de câmeras (Canon 70D, 6D, 5D Mark III), ainda contam com a compatibilidade de acesso via celular, transformando seu IOS ou Android, um periférico de controle remoto e liveview integrado.

EOS 6D - Câmera profissional da Canon, com o porte da 70D e o diferencial do sensor 35mm, ou FullFrame. Para quem deseja ingressar na fotografia profissional, esta é a câmera para começar. Com excelentes níveis de ISO, balanço de branco, velocidades de disparo, sistema wifi de transmissão de foto e comunicação com celulares, utilizadas por profissionais experientes.

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EOS 5D Mark III - Assim como a sua concorrente D700 e D800 Nikon, a Canon 5D, oferece sensor full frame e excelentes níveis de comando, um alcance de ISO maior, adequada para fotos e vídeos de qualidade alta. Uma câmera excelente.

EOS Canon 1DX - Câmera profissional da linha, utilizada por fotojornalistas, fotógrafos sociais, fotógrafos de natureza. O porte desta câmera Full Frame é a top da linha.

Os modelos de câmeras apresentados aqui são os principais oferecidos no mercado - como estamos no começo do aprendizado, no decorrer do curso, você irá conhecer mais detalhes.

ATENÇÃO Na sua primeira pesquisa de equipamento,

analise qual o objetivo das suas fotos, o que deseja praticar

com sua primeira câmera.

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Bracketing na Canon e na Nikon

Função Bracketing na Nikon - Ao lado menu ativado pelo botão pressionado

22) Bracketing – Cardápio de Exposições e HDR E quando não sabemos qual a exposição adequada para uma foto? Podemos clicar três fotos ou mais, que mostrem exposições altas, médias ou baixas de um determinado assunto.

Quando selecionado o Bracketing, ou BKT a variação de exposição 1, a câmera prepara suas configurações para fotografar, uma foto em Ev=0, uma em Ev=+1 e uma em Ev= -1 O bracketing nada mais é do que a fotografia com mudança de exposição - automatizada. Há atuais modelos de câmera que permitem de 0,3 ponto(terço de exposição) a 5 pontos de luminosidade, em até 9 cliques - em alguns casos.A utilidade dessa fotografia sequencial? Simular o nível de textura e realidade que nosso olho é capaz de criar, o High Dynamic Range (HDR). Nosso olho é capaz de observar simultaneamente as áreas com pouca e muita luz - enquanto a câmera se referencia em um tom apenas. O HDR funde várias exposições de maneira artificial, para criar fotos que apenas simulam nosso olhar.

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Veja alguns exemplos: Na primeira miniatura, a fotometria foi feita no prédio, onde o fotógrafo posicionou o fotômetro em EV – 2 – com esta foto , ele ganhou detalhes nas nuvens e destaque de uma aura no topo do prédio. Na miniatura do meio, a fotometria foi posicionada para EV0, onde ganhou um poco de detalhes no prédio e em algumas nuvens, mas perdeu a aura da primeira foto.Na Terceira, o EV foi superexposto em EV +2, onde o prédio aparece em detalhes, e o restante da cena , “estoura”.

Fazendo a fusão das três fotos, o resultado apresenta detalhes em todas as áreas da imagem, quando fotometradas de acordo com a sua necessidade.

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Você pode fotografar mais que três fotos, se desejar, assim você ganha um número de detalhes cada vez maior. Há câmeras que não possuem a função Bracketing – mas não se preocupe. Com o conteúdo aprendido de fotometria até este capítulo, você poderá fazer o procedimento manualmente, apenas ficando atento com o enquadramento original.

Dica: Evite preparar sua foto HDR, com cenas que possuam movimento, ou pessoas, a diferença durante o alinhamento de imagem, gera distorções desagradáveis.

23) Fator de Corte Toda referência na fotografia é baseada no trabalho clássico analógico - nas chapas e filmes de rolo. O formato mais popular, o filme 35mm é a referência para a maioria das câmeras DSLR no mercado. A dúvida sobre a questão do fator de corte utiliza o tamanho de um frame do filme 35mm como fator completo, ou Full Frame. As câmeras com um sensor F (Full Frame) recebem luz sobre uma área maior, portanto, imagens com maior qualidade e campo de visão. A maioria das câmeras do mercado, tem o padrão de sensor menor, com fator de corte(crop). Quanto maior o fator de corte, menor a área que recebe luz, mais fechado o enquadramento real e menor a qualidade final. Esse é um fator determinante, para diferenciar uma câmera compacta de muitos megapixels com um sensor pequeno, e uma câmera com menos megas de resolução com um sensor maior.

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24) Histograma

Esse gráfico passa despercebido em alguns casos mas é importante para aprender a se fazer uma leitura correta da imagem pela luminosidade. O histograma, essa montanha branca no fundo preto mostra a quantidade dos tons numa cena, e como sua fotometria está. A forma de facilitar a leitura é imaginar um reta, parecida com o fotômetro começando negativa do lado esquerdo, zerando no meio e seguindo positiva até o extremo direito. As zonas escuras são representadas pelo lado esquerdo do gráfico - as do meio, representam os meio tons - e as zonas claras pelo lado direito.

25) Sistema de Zonas

Para aprendermos a captar luz de maneira profissional, recorremos a um dos clássicos da Fotografia. Ansel Adams, fotógrafo americano e referência clássica para diversos profissionais - criou diversos estudos e experimentos ligados a fotografia. Desde a composição da câmera até a revelação, um dos mais atuais é o sistema de zonas - o trabalho da mudança de exposição.

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O Sistema de Zonas, nada mais é que o posicionamento dos 256 tons visíveis de um cenário, por grupos, do mesmo modo que o histograma apresenta. Quando inventou o sistema, era dividido em aproximadamente 10 grupos. Na fotografia digital, aumentamos a divisão para até quinze, devido a amplitude de tons que o sensor permite

Esse agrupamento permite uma observação mais detalhada da cena, de todas as luzes que a compõem. A partir de agora, observe por tons sua cena, mesmo que em cores. A câmera entende por tons - nosso olhar fotográfico também.

As zonas de luz

Zona 0: Preto sem detalhes visíveis Zona I: Tom preto com pequenos detalhes visíveis Zona II: Cinza extremamente escuro Zona III: Cinza escuro Zona IV: Cinza médio-baixo, sombra com bom detalhe. Zona V: CINZA MÉDIO 18% usado para calibrar sistemas de medição incorporados nas cameras, flashmeter e cartão cinzento(gray card). Zona VI: Tom considerado médio-alto correspondente a +2EV. Zona VII: Tom considerado ideal para as zonas de sombras da pele masculina. Zona VIII: Tom padrão para zonas mais claras da pele e sombras de ambientes muito claros como neve ou paredes iluminadas. Zona IX: Branco sem textura. High-Key no retrato ou céu que aparece como um cinza muito claro. Zona X: Branco sem detalhes visíveis

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10mm Fisheye

300mm

26) Distância Focal – Lentes e Afins

A distância focal é um assunto que passa despercebido para quem está começando a estudar, mas quando entramos numa loja especializada em fotografia, o tema está ali na nossa frente, nos tirando suspiros.

Sim, quando falamos disso estamos falando de lentes - nossa ferramenta de trabalho mais sensível. A distância focal define qual o ponto na lente, onde a imagem vai gerar foco. E também qual o campo de visão dela.

As câmeras semi-profissionais e profissionais são divididas em corpo e lente. As lentes são imprescindíveis, pois determinam em grande parte os objetivos da fotografia.

Ao executar a troca de lentes de sua câmera, seja prático e cuidadoso pois os pinos de encaixe são sensíveis.

Veja as fotos da página:

Ambas têm distorções e perda de profundidade de campo - em distâncias diferentes. Quanto menor a distância focal, maior o campo de visão e proximidade focal (no caso, da fisheye, como se estivese esticando a foto numa esfera) - e no caso do zoom, o efeito é de achatamento da foto, pois perde-se a noção das distâncias de fundo.

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200-500mm

27) O que é ZOOM na lente?

O zoom é a distância de avanço de sua lente. Mede-se em mm (milímetros) e determina quanto de zoom a lente aplicará para obter o enquadramento desejado.

Lentes com numerações de 18mm a 35mm (24mm - 28 mm - 35 mm) são chamadas de Grande angulares.

Caso seu objeto tema não esteja próximo a você, quase tudo fica nítido - a foto fica ampla, com grande profundidade de campo e os temas ficam pequenos. Ideal para mostrar uma paisagem inteira, pois mostra força e realismo. Cuidado com as distorções da linha do horizonte.

50 mm - 55 mm - Muda o campo de visão. Caso seu tema esteja longe, ele continuará pequeno, porém com o assunto mais próximo, você poderá controlar a lente criando efeitos de desfoque em primeiro ou segundo plano, dentre outros. Na maioria dos casos, apresenta boa luminosidade.

70 mm - 135 mm - 200 mm - 300 mm - São conhecidas como teleobjetivas. Fotografam ângulos reduzidos pois mantém fortes avanços de zoom, enfoque seletivo (mesmo de longe o fotógrafo poderá escolher somente um pedaço da imagem para ser fotografada). Muito utilizadas para fotos de detalhes, de esportes, animais e mesmo pessoas de forma descontraída, sem que a pessoa perceba.

Fique atento aos kits fotográficos que oferecem lentes de longo alcance. Normalmente essas lentes são de baixo diâmetro (52), ou seja, serão usadas somente em situações específicas. AIgumas lojas costumam cobrar um valor adicional e indicar ao consumidor sua compra, o que gera um investimento em um equipamento sem grande utilidade.

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18-55mm – 18-70mm – 18-105mm e 18-200mm (Lentes Zoom Multimotivos)

28) Diâmetro de Lentes

As lentes variam também em seu diâmetro (filter size), que é o tamanho de sua circunferência. As mais comuns são 52mm - 55mm - 58mm - 62mm - 67mm - 72mm - 77mm e 82mm.

O simbolo que representa essa medida é semelhante ao da imagem, e encontra-se em locais variados.

Em câmeras Canon e Sony encontra-se na circunferência interna da lente, já em câmeras da marca Nikon, o símbolo é encontrado abaixo da lente. Quando você estiver pesquisando valores de

lentes em sites na internet ou em catálogos de lojas, fique atento, geralmente esse número não é divulgado, o que induz consumidores ao erro.

Tenha a certeza do diâmetro da lente que você procura e, caso a informação não esteja disponível, procure nas especificações do panfleto ou site. Quanto maior o diâmetro da lente, maior a luminosidade de suas fotografias, maior também será o ângulo do seu enquadramento e também mais amplas serão as possibilidades de desfoque.

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Em termos de ângulo, o diâmetro fará enorme diferença para fotografar um grupo de pessoas.

Com um diâmetro 52mm, para enquadrar todo o grupo você terá de se afastar das pessoas e com isso, mais teto e chão serão fotografados, as pessoas ficarão pequenas.

Já com um diâmetro 77mm, você poderá se posicionar próximo ao grupo de pessoas e mesmo assim enquadrar todos, fotografando pouquíssimo teto e chão, ou seja, as pessoas receberão destaque.

Câmeras compactas apresentam diâmetros muito pequenos. Câmeras semi-profissionais apresentam Ientes com diâmetros de 52mm (Nikon), 55mm (Sony) e 58mm (Canon).

Por hora desejamos que você entenda que se encontrar o número 1:2.8 na lente, tenha a certeza que ela será mais clara que uma lente 1:3.5. Assim como uma lente 121.4 terá mais luminosidade que a 1:2.8.

As lentes devem ser escolhidas de acordo com o objetivo do fotógrafo e suas condições de investimento.·

Se você for fotografar paisagens não necessitará de muito zoom, podendo escolher uma lente 18-55mm também chamada de ângulo aberto (wide angle), pois desejará clicar um enquadramento muito aberto para mostrar a beleza da paisagem. Escolha o maior diâmetro que puder e o diafragma mais próximo ao número 1 que for possível (financeiramente falando).

Caso faça books de pessoas, também poderá utilizar uma lente com pouco zoom, porém terá de priorizar o diâmetro entre 67mm a 77mm e, se for possível, o diafragma 2.8.

Desejando fotografar eventos ou mesmo animais, será interessante ter uma lente com um zoom apurado, para poder fotografar de longe e fazer imagens descontraídas. Claro que um diâmetro acima de 67mm é bem vindo, assim como um diafragma 2.8 também seria.

A questão é que lentes de diafragma 2.8 exigem altos investimentos e, para um iniciante, seria bom adquirir uma lente flexível, que pudesse ser utilizada em diversas situações, pelo menos para iniciar na profissão.

Um modelo considerado flexível seria uma 18-200mm de zoom, 72mm de diâmetro e 1: 3.5-5.6 de diafragma (1:3.5-5.6 são medidas padrões de diafragma, apresentadas na maioria das lentes). Essa lente permite realizar clicks de uma boa distância, realizar bons desfoques com luminosidade, além de enquadramentos bem interessantes.

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Mais uma informação importante: na lente de sua câmera deve estar escrito 1: 3.5-5.6, por que essas duas numerações? Suponhamos que sua lente tenha 18-55mm de zoom.

Quando você usar sua lente em 18mm, sua abertura de diafragma ficará limitada entre F/3.5 e F/22 – quando aumentar a distância focal, para 40mm, 55mm, o diafragma ficará limitado entre F/5.6 e F/36.

REVISANDO O ASSUNTO

As principais Distâncias Focais são:

18 - 55mm / 18-105mm / 28-135mm /18-200mm/55-200mm

17-55mm/70-300mm/28-300mm / 80-400mm

As principais numerações de Diâmetro de Lente:

52mm - 55mm - 58mm - 62mm - 67mm - 72mm - 77mm - 82mm

Diafragma (F/STOP) - As maiores aberturas são as mais próximas ao número 1, portanto:

F/1.4-F/1.8-F/2.8-F/3.5-F/5.6-F/8…

Se pudéssemos escolher a lente ideal, para ter flexibilidade e ser usada em todas as situações, escolheríamos uma 17 - 400mm de zoom, com 82mm de diâmetro e 1.8 de abertura! Atualmente, a lente que chega mais próxima desse sonho é a Sigma 18-135mm F/1.8 – Considerada a Lente Multimotivo mais clara do Mundo.

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29) Formatos de Imagem

Em fotografia, poderemos escolher o tipo de arquivo que desejamos. Vamos conhecer os dois principais.

JPEG - é o formato universal de imagem. Sempre que você fotografar em JPEG poderá abrir suas fotografias em qualquer computador, programa, colocarem sites, imprimir em laboratórios de foto e até mandar por e-mail.

É o formato padrão. O JPEG pode ter diversos tamanhos. Geralmente você poderá escolher em sua câmera se você deseja um JPEG pequeno (small), médio (medium) ou grande (large). É preferível fotografar em grande e depois diminuir a foto, caso vá enviar por e-mail.

No menu de sua câmera busque a opção Tamanho de Imagem e escolha Grande - Large. No caso das câmeras Nikon, selecione também a opção Qualidade da Imagem, escolha JPEG Fine, ou seja, JPEG de ótima qualidade.

RAW - é um formato importante na fotografia. Utilizado por profissionais ele chega a pesar de 20 a 30 MB por foto. E porque se deseja usar um formato tão pesado? Quando fotografamos em RAW, as fotografias terão de ser abertas em programas específicos como o Photoshop CS6, o Lightroom 5, dentre outros.

Esse arquivo permite que sejam realizadas muitas mudanças na fotografia, como cores, incremento de iluminação, mudança nas sombras, enfim, as possibilidades de trabalho são enormes, pode-se inclusive mudar o balanço de branco da fotografia.

Claro que depois de abrir o RAW você poderá transformá-Io em JPEG e então fazer o que desejar com a fotografia.

A maioria das câmeras oferece a opção RAW + JPEG e então você terá a mesma fotografia em duas versões.

Lembre-se, para fotografar em RAW você tem de ter muito espaço em cartões de memória.

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30) Acessórios - Do que são capazes?

Já conversamos no curso sobre o domínio técnico da câmera, o que ela é capaz de fazer quando cada item está sob seu comando. Mas sabia que é possível fazer mais com alguns acessórios? No curso, vamos mostrar os essenciais.

Filtros Muitos filtros utilizados antigamente são totalmente dispensáveis hoje, por exemplo:

• Filtros de cor – é bem mais prático tirar todas as fotos no modo colorido e depois criar os efeitos no computador.

• Filtros de correção de balanço de branco – encontramos isso dentro das próprias câmeras e nos programas de edição.

• Filtros de cor Degradê – assim como os de cor é muito mais prático fazer o efeito após o clique.

• Filtros de efeitos diversos – alguns deixam a foto sem definição, outros criam neblina. Também facilmente reproduzíveis na pós-produção.

Então qual a vantagem de ter um destes?

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Evitar isto:

O Filtro UV, além de conter os raios ultravioleta, serve de escudo contra quedas. É o primeiro filtro que o fotógrafo deve comprar para cada lente que adquirir.

O Filtro Polarizador, desvia raios de luz que geram reflexos, semelhante a lentes de óculos escuros. É essencial para quem fotografa paisagens, que recebem luz indireta, responsáveis por brilhos indesejáveis, como cristas de onda, lagos, brilho em copas de árvores, etc.

Veja as fotos do Antes e Depois:

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O Filtro Close-up, é semelhante a uma lupa. Dá a impressão de que o fotógrafo está utilizando uma lente Macro. Porém, como não é uma lente, e sim um filtro, a foto possui aberrações de cor, foco e luz.

Na imagem, foi usado um filtro Closeup +4 em lente 50mm.

Outros acessórios

O Parasol, tem uma utilidade diferente do filtro UV e Polarizador. Ao invés de desviar ou repelir, luzes indiretas, ele corta luzes disparadas ou refletidas, diretamente para a lente. O efeito é semelhante ao parasol do carro, que levantamos quando estamos numa estrada a noite, e ligam o farol alto no sentido contrário ao nosso.

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31) Qual equipamento comprar? Quando começamos surgem inúmeras opções, mas qual a correta quando estamos dando os primeiros passos? Nossas sugestões de câmeras são:

Nikon D3100, D5100

Média de preço:

R$ 1200,00 a 1500,00

Canon T3, T3i

Média de preço:

R$ 1200,00 a 1500,00

Nikon D90, D7000, D7200

Média de preço:

R$ 2200,00 a 2700,00

Canon 60D, 70D, 7D

Média de preço:

R$ 2200,00 a 2700,00

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Godox Ving V860

Média de preço:

R$ 750,00 a 1150,00

Yongnuo 568 EX

Média de preço:

R$ 700,00 a 900,00

Canon 600 EX-RT

Média de preço:

R$ 1200,00 a 1700,00

Nikon SB-910

Média de preço:

R$ 900,00 a 1600,00

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RECOMENDAMOS:

Além do equipamento para fotografias externas, recomendamos a compra de um kit estúdio móvel, para fotógrafos interessados na área de fotografia de book, moda e estúdio:

Kit Estúdio Móvel

02 Flashes - Capacidade150w 02 Tripés de iluminação com altura de 2m 01 Sombrinha Difusora Branca - 91cm diâmetro 01 Sombrinha Suavizadora Preta e Branca- 91cm diâmetro 01 Rádio Auto Flash remoto - 4 canais 02 Receptores para Radio Auto Flash Remoto

IMPORTANTE: O Instituto da Foto oferece para seus alunos descontos exclusivos direto do fabricante. Solicite mais informações pelo telefone: (11) 2089-0587 ou na Secretaria da Sede da Escola.

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RECOMENDAMOS

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20) 10 passos para o Marketing do Fotógrafo Profissional

1 - O Fotógrafo Profissional deve possuir Cursos com Certificado de Conclusão, atestando assim sua capacidade profissional e aumentando o valor $$$ do seu trabalho mediante oportunistas no mercado

de trabalho.

2 - Cartão de Visita: Leve, Objetivo, com opções para fácil contato do interessado como:

Nome: Paulo Fernandes Casamento – Aniversário – Eventos Corporativos

Site (www.institutodafoto.com) Fone Fixo: (11) 2089-0587, Celular: (11) 97739-5298

Endereço Físico: Rua Chico Pontes, 305 Sala 7 – São Paulo.

3 - Lembre-se: Seu Cartão de Visita não é panfleto de

supermercado.

4 - Apresente-se sempre com roupas discretas. Não utilize gírias ou linguagens populares.

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5 - Evite tênis, chinelo, bermuda. Você está a

trabalho e não de férias.

6 - Possua formação comprovada em tratamento de imagem (Ps – Lr / Photoshop - Lightroom).

Esses dois programas fazem toda a diferença para o Fotógrafo Profissional.

7 - Não seja oportunista, valorize a profissão e a si mesmo. Faça cursos e workshops, compareça a

palestras e congressos, visite feiras e exposições.

8 - Por favor e obrigado abrem portas, além de mostrar sua educação.

9 - Mantenha seu portfólio atualizado. O cliente

precisa saber qual a sua real capacidade de produção.

10 - Nunca fotografe de graça. Você desvaloriza a

classe fotográfica e principalmente você como profissional.

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21) Cartão do Aluno IF

BENEFÍCIOS Os alunos do Instituto da Foto possuem cartão de identificação que oferece promoções e condições exclusivas como:

• 30% de Desconto em Cursos do Instituto da Foto • 10% de Desconto em Seguros para Equipamentos • Descontos para Compra de Equipamentos Novos e Usados • Programa de Estágios • Inserção no Mercado de Trabalho • Entre outros

Consulte mais detalhes na Secretaria da Escola ou pelo telefone:

(11) 2089-0587

[email protected]

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PARABÉNS! A partir de agora, você domina sua câmera fotográfica profissionalmente. Você é

um fotógrafo profissional e agora você deve escolher as especialidades que deseja atuar no mercado fotográfico:

CONHEÇA OUTRAS ESPECIALIDADES FOTOGRÁFICAS DO INSTITUTO DA FOTO:

BÁSICO PROFISSIONALIZANTE

FLASH

BOOK – MODA – ESTÚDIO

STILL

CASAMENTO

FOTOJORNALISMO

NEWBORN

CINEGRAFIA

PHOTOSHOP

LIGHTROOM

STROBIST

MAIS INFORMAÇÕES NA SECRETARIA DA SEDE DA ESCOLA OU PELO TELEFONE (11) 2089-0587

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INFORMAÇÃO IMPORTANTE

O INSTITUTO DA FOTO COLOCA A DISPOSIÇÃO DE TODOS OS ALUNOS E EX-ALUNOS, SUA EQUIPE DE ORIENTADORES EDUCACIONAIS PARA ACONSELHAMENTO DE COMPRA DE

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