livro de resumos viii encontro da sbeel

103
VIII ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O ESTUDO DE ELASMOBRÂNQUIOS OS DESAFIOS DA PESQUISA E ESTUDOS DE TUBARÕES E RAIAS NO BRASIL LIVRO DE RESUMOS Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE Recife, PE, Brasil 31 de março a 4 de abril de 2014

Upload: jones-santander

Post on 07-Nov-2015

37 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Anais do VIII Encontro da Sociedade Brasileira para o Estudo de Elasmobrânquios

TRANSCRIPT

  • VIII ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O

    ESTUDO DE ELASMOBRNQUIOS

    OS DESAFIOS DA PESQUISA E ESTUDOS

    DE TUBARES E RAIAS NO BRASIL

    LIVRO DE RESUMOS

    Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE

    Recife, PE, Brasil

    31 de maro a 4 de abril de 2014

  • VIII ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O

    ESTUDO DE ELASMOBRNQUIOS

    OS DESAFIOS DA PESQUISA E ESTUDOS DE TUBARES E

    RAIAS NO BRASIL

    Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE

    Recife, PE, Brasil

    31 de maro a 4 de abril de 2014

  • SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O ESTUDO DE ELASMOBRNQUIOS

    Francisco Marcante Santana Silva

    Presidente

    Getulio Rincon Filho

    Secretrio

    Maria Lcia Ges de Arajo

    Tesoureira

    Carolus M. Vooren

    Manoel M. Gonzalez

    Ricardo S. Rosa

    Rosngela P. T. Lessa

    Santiago M. Quijano

    Conselheiros

    UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

    Maria Jos de Sena

    Reitora

    Marcelo Brito Carneiro Leo

    Vice-Reitor

  • VIII ENCONTRO DA SBEEL

    Promoo

    Universidade Federal Rural de Pernambuco

    Sociedade Brasileira para o Estudo de Elasmobrnquios

    Comisso Organizadora

    Francisco Marcante Santana da Silva

    Presidente

    Maria Lcia Ges de Arajo

    Vice-presidente

    Ana Rita Onodera Palmeira & Jones Santander

    Secretrios

    Andressa Melo, Elizabeth Cavalcanti, Lusa V. Queiroz, Railma Queiroz

    Auxiliares

    Aislan Miguel A. Santos, Alany de M. Gomes, Aliete Rocha, Ana Paula B. Martins,

    Anderson R. Flix da Silva, Bruno da Silva Rocha, Camila Brasilino B. de Arajo,

    Emanuel Leite de Brito, Esther Gomes do Nascimento Silva, Hudson Batista,

    Jenyffer Gomes Santos, Jssika Tamara de Arajo Ferreira, Jonas Eloi, Jos Rafael,

    Leonardo Mendes, Pablo de Melo Freitas, Philippe Nunes, Renata Alves Brito,

    Wagner Aguiar, Wialla Karmen T. de Farias

    Monitores

    Rosangela P. T. Lessa

    Fbio H. V. Hazin

    Apoio

    Akemi Shibiuya, Alberto Amorim, Carolus M. Vooren, Cludio L. S. Sampaio,

    Domingos Garrone Neto, Fbio dos Santos Motta, Fernando Fernandes Mendona,

    Francisco Marcante Santana da Silva, Getlio Rincon Filho, Jos Fernando Marques

    Barcellos, Manoel Mateus B. Gonzalez, Mara Cristina Oddone Franco, Maria Lcia G.

    de Arajo, Maurcio Pinto de Almeida, Ricardo de Souza Rosa, Rosangela P. T. Lessa,

    Santiago Montealegre Quijano, Wallice Paxiba Duncan

    Comit Cientfico

  • APRESENTAO

    As populaes de elasmobrnquios vm sofrendo ao longo das ltimas dcadas declnios

    significativos em todo o mundo, e por este motivo, diversos pases e organizaes

    internacionais, vm promovendo aes que visam conservao de tubares e raias,

    principalmente em relao a listas de espcies ameaadas de extino e planos nacionais de

    aes para a conservao destes animais.

    Os tubares e as raias possuem caractersticas biolgicas e ecolgicas que os tornam mais

    vulnerveis a pesca que os demais peixes. Estas caractersticas so mais prximas daquelas de

    outras espcies de animais protegidas por lei (como mamferos aquticos e tartarugas) que dos

    chamados peixes sseos. Aliado a estas caractersticas, fatores antrpicos como o aumento do

    esforo de pesca, degradao dos ambientes aquticos e a captura incidental destes animais

    causam uma maior depleo das populaes de elasmobrnquios em todo o mundo.

    No Brasil, avanos (embora tardios para algumas espcies) com relao conservao de

    elasmobrnquios s ocorreram partir de 2004, quando da criao pelo Ministrio do Meio

    Ambiente, da Instruo Normativa (IN) 05, que trata do estabelecimento da Lista Nacional das

    Espcies de Invertebrados Aquticos e Peixes Ameaadas de Extino (Anexo I) e

    Sobreexplotadas ou Ameaadas de Sobreexplotao (Anexo II) no pas. Antes deste fato, os

    tubares e as raias eram considerados como recurso pesqueiro e no como fauna. Com o

    avano da IN-05, surgiram nos ltimos 3 anos um esforo de diversas instituies nacionais

    para a criao da uma lista de espcies ameaadas no Brasil e o Plano de Ao Nacional de

    elasmobrnquios marinhos, todos com a participao da SBEEL, faltando apenas a oficializao

    destes documentos. Embora exista este esforo, para algumas espcies de tubares e raias j

    tarde a tomada de medidas. Extines locais e declnios significativos de populaes so

    notrios no Brasil, e aes imediatas e urgentes se fazem necessrias.

    neste contexto que a realizao do VIII Encontro da SBEEL em Recife vem suprir a

    necessidade da discusso sobre o manejo de elasmobrnquios no pas, e como devemos

    proceder em polticas governamentais ou no com relao a conservao deste grupo. A

    Reunio objetiva ser um foro para a apresentao de resultados de pesquisas nos vrios campos

    da biologia dos elasmobrnquios, para o debate de questes fundamentais acerca da explorao

    e conservao de suas espcies, e para proporcionar elementos que despertem o interesse sobre

    este grupo animal, no meio acadmico das Cincias Biolgicas, Engenharia de Pesca,

    Limnologia e Oceanografia, bem como, para contribuir com a formao de recursos humanos

    especializados. Isto tudo ir ocorrer na Universidade Federal Rural de Pernambuco, uma das

    instituies nacionais de referncia em estudos de tubares e raias no Brasil.

    A comisso organizadora do VIII Encontro da SBEEL deseja que o evento seja profcuo

    para todos os participantes e que contribua significativamente para avanos na conservao e de

    tubares e raias. Benvindos Recife.

    Francisco Marcante Santana da Silva

    Presidente da Comisso organizadora do VIII ESBEEL

    Presidente da SBEEL

  • 5

    VIII ENCONTRO DA SBEEL

    SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O ESTUDO DE ELASMOBRNQUIOS

    PROGRAMAO

    Local: UFRPE - CEAGRI II, Edifcio Vasconcelos Sobrinho.

    Perodo: 31 de maro a 4 de abril de 2014.

    Segunda-feira, 31 de maro

    9:00 17:00 Minicursos:

    1 . Tcnicas multivariadas para estudios de ecologa trfica.

    Dr. Andrs Navia (Fundacin Squalus, Colmbia).

    2. Aplicao de telemetria por satlite com tubares.

    Dr. Ramn Bonfil (Universidade Federal Rural de Pernambuco, Brasil).

    3. Sistemtica e evoluo dos Chondrichthyes.

    Dr. Ricardo S. Rosa (Universidade Federal da Paraba, Brasil).

    9:00 17:00 Credenciamento e novas inscries.

    17:30 - 19:30 Solenidade de abertura.

    Palestra de abertura: Technological advances relevant to shark conservation research

    some personal thoughts on an exciting future. Dr. Vic Peddemors. New South Wales

    department of Primary Industries. Austrlia.

    Tera-feira, 1 de abril

    08:30 09:30 Palestra 1: Sequential and serial shark sttacks on humans over an abbreviated period of

    time and space in Sharm el-Sheikh, Egypt: 6 days, 5 attacks, 2 species 2 sharks? Dr.

    George Burgess. Florida Program for Shark Research, Florida Museum of Natural

    History, University of Florida, Gainesville, FL, USA.

    09:30 10:45 Apresentaes orais.

    10:45 11:00 Intervalo.

    11:00 12:00 Apresentaes orais.

    12:00 14:00 Almoo.

    14:00 14:30 Lanamento do livro: Rayas de agua dulce (Potamotrygonidae) de Suramrica. Parte I.

    Colombia, Venezuela, Ecuador, Per, Brasil, Guyana, Surinam y Guayana Francesa:

    diversidad, bioecologa, uso y conservacin. Org. Carlos A. Lasso, Ricardo S. Rosa,

    Paula Snchez-Duarte, Mnica A. Morales-Betancourt, Edwin Agudelo-Crdoba.

    14:30 15:45 Sesso de psteres.

    15:45 16:00 Intervalo.

    16:00 17:00 Palestra 2: Sharks, shark research and shark fisheries in South Africa. Dr. Geremy

    Cliff. KwaZulu-Natal Sharks Board and University of KwaZulu-Natal, South Africa.

    17:00 20:00 Assemblia geral.

  • 6

    Quarta-feira, 2 de abril

    08:30 09:30 Palestra 3: Good practices to reduce the mortality of sharks and rays caught

    incidentally by the tropical tuna purse seiners. Dr. Bernard Sret. Museum National

    dHistoire Naturelle. / IRD (MNHN Frana).

    09:30 11:00 Simpsio 1: Espcies compartilhadas de elasmobrnquios. Dr. Fbio Hazin (UFRPE),

    Dra. Paola Meja Falla.

    11:00 11:15 Intervalo.

    11:15 12:00 Apresentaes orais.

    12:00 14:00 Almoo.

    14:00 15:00 Palestra 4: Estudos de dinmica espacial de tubaro branco Carcharodon carcharias

    atravs de marcao via satlite. Dr. Ramon Bonfil. Departamento de Pesca e

    Aqicultura Universidade Federal Rural de Pernambuco.

    15:00 16:00 Apresentaes orais.

    16:00 16:15 Intervalo.

    16:15 17:30 Apresentaes orais.

    17:30 18:30 Sesso de psteres.

    Quinta-feira, 3 de abril

    08:30 09:30 Palestra 5: Evaluacin de la importncia ecologica de elasmobrnquios em redes

    trficas, uma questin de escala. Dr. Andrs Navia. Fundacin SQUALUS.

    09:30 10:30 Apresentaes orais.

    10:30 10:45 Intervalo.

    10:45 12:00 Apresentaes orais.

    12:00 14:00 Almoo.

    14:00 15:00 Palestra 6: A locomoo dos condrictes. Dr. Carolus Maria Vooren. Universidade

    Federal do Rio Grande (FURG).

    15:00 16:15 Apresentaes orais.

    16:15 16:30 Intervalo.

    16:30 17:30 Simpsio 2: O papel das Organizaes No Governamentais no na conservao de

    elasmobrnquios do Brasil. Sr. Paulo Guilherme Cavalcanti (Divers For Sharks) e

    Wendel Estoll (Sea Shepherd).

    17:30 18:30 Sesso de psteres.

    Sexta-feira, 4 de abril

    08:30 10:00 Simpsio 3: Raias de gua doce. Dr. Carlos Lasso (Instituto de Investigacin de los

    Recursos Biolgicos Alexander von Humboldt), Dr. Ricardo Rosa (UFPB), Dra. Maria

    Lucia Arajo (UFRPE).

    10:00 10:15 Intervalo.

    10:15 12:00 Mesa-redonda: Desafios e conquistas do PAN - elasmobrnquios. Dr. Jorge Kotas

    (ICMBio), Dr. Andrs Navia (Fundacin SQUALUS), Dr. Cludio Sampaio (UFAL),

    Dr. Fbio Motta (UNESP).

    12:00 14:00 Almoo

    14:00 16:00 Simpsio 4: A importncia dos estudantes na SBEEL e os desafios dos ps-graduandos

    na pesquisa de elasmobrnquios no Brasil Me. Jones Santander (UFPE), Me.

    Mariana Rgo (UFRPE), Me. Natascha Wosnick (UFPR), Dr. Hugo Bornatowski

    (UFPR).

    16:00 16:30 Entrega de prmios.

    16:30 17:30 Encerramento.

  • 7

    CRONOGRAMA DA PROGRAMAO

  • 8

    APRESENTAES ORAIS

    Tera- feira (01/04) manh

    TUBARES DO BRASIL: UM SITE INTERATIVO DE DIVULGAO CIENTFICA.

    Ricardo S. Rosa, Carlos Alberto Toscano de Britto, Otto Bismarck Fazzano Gadig.

    PRIMEIRO REGISTRO DE PADRO DE PIGMENTAO PARA FOTO-IDENTIFICAO NA

    NADADEIRA CAUDAL DA ESPCIE Sympterigia acuta Garman,1877.

    Rebeca A. Marques, Tain G. Jlio.

    HISTOLOGIA DOS RGOS LINFIDES DE EMBRIO DE Prionace glauca (LINNAEUS, 1758),

    (CARCHARHINIFORMES - ELASMOBRANCHII).

    Carlos E. Malavasi-Bruno, Fernanda Cardoso, Cirstiane Cagnon Ramos, Juliana Marinho, Augusta O. M.

    Mello, Bianca S. Rangel, Alberto F. Amorim, Jos R. Kfoury Junior.

    BIOLOGIA REPRODUTIVA DE Urotrygon microphthalmum (BATOIDEA:UROTRYGONIDAE) DA

    COSTA DE PERNAMBUCO, BRASIL.

    Jones Santander-Neto, Maria Lucia G. Arajo, Rosngela P.T. Lessa.

    BIOLOGIA DA REPRODUO DE Myliobatis goodei (Garman, 1885) E Myliobatis ridens (Ruocco,

    Lucifora, De Astarloa, Mabragaa & Delpiani, 2012) (CHONDRICHTHYES: RAJIFORMES) NA

    PRAIA DO CASSINO, RS.

    Priscila R. V. Arajo, Rayd Ivanoff, Gonzalo Velasco, Maria Cristina Oddone.

    ASPECTOS DA BIOLOGIA DO CAO RABO SECO Rhizoprionodon porosus (POEY, 1861)

    (CHONDRICHTYES-CARCHARHINIDAE) NA PLATAFORMA CONTINENTAL DE

    PERNAMBUCO, BRASIL.

    Maria Lcia Ges de Arajo, Dante Jordo, Kaio Lopes de Lima, Francisco Marcante Santana,

    Rosngela Lessa.

    ULTRASONOGRAPHY IN PREGNANT Zapteryx brevirostris AND THE IMPORTANCE OF THE

    METHODOLOGY FOR PRENATAL RESEARCH.

    Natascha Wosnick; Carolina A. Freire

    Quarta-feira (02/04) manh

    ESTUDO DE CASO DO INCIDENTE COM TUBARO DE BRUNA GOBBI: PERIGOS

    ASSOCIADOS AO ATAQUE.

    Joo Carlos Maia, Pedro de S. Pereira, Rosngela P. T. Lessa.

    EDUCAO AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DE CONSCIENTIZAO DA POPULAO A

    RESPEITO DOS INCIDENTES COM TUBARES NA COSTA DE PERNAMBUCO.

    Elizabeth R. S. Cavalcanti; Emmanuelly Creio; Mariana G. de Azevedo; Maria Carolina. Ferraz; Lusa V.

    Queiroz; Lauracy B.dos S. Souza; Fbio H. V. Hazin; Paulo G. V. de Oliveira.

  • 9

    Quarta-feira (02/04) tarde

    PATERNIDADE MLTIPLA EM UMA ESPCIE ENDMICA DE RAIA DE GUA DOCE,

    Potamotrygon leopoldi.

    Jockson M. Melo, Patrcia Charvet-Almeida, Stephen A. Karl, Andrey L.F. Castro.

    HBITOS ALIMENTARIOS Y ECOLOGA TRFICA DE Sphyrna corona Y S. media DE LA ZONA

    CENTRAL DEL PACFICO COLOMBIANO.

    Esteban Galindo, Andrs F. Navia, Alan Giraldo.

    DIETA DE TRS ESPCIES DE Dasyatis (ELASMOBRANCHII: DASYATIDAE) COM

    OCORRNCIA NA ZONA COSTEIRA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL

    Aristteles Philippe N. Queiroz, Dante J. de Vasconcelos Freitas, Francisco M. Santana, Maria Lcia G.

    de Arajo, Rosngela Paula T. Lessa.

    ECOLOGIA TRFICA DA RAIA VIOLA (Rhinobatos percellens) (WALBAUM, 1792) CAPTURADA

    EM CAIARA DO NORTE (RN).

    Dante J.V. Freitas, Rosangela P.T. Lessa.

    DEFINICIN DE LA TCNICA QUE OPTIMIZA LA OBSERVACIN DE BANDAS DE

    CRECIMIENTO EN VRTEBRAS DE Mustelus lunulatus, Narcine leoparda Y Potamotrygon

    magdalenae.

    Jose Gabriel Perez-Rojas, Paola A. Meja-Falla, Andrs F. Navia.

    DEMOGRAFA DE HEMBRAS DE Urotrygon rogersi DE DOS REAS CON DIFERENTES

    NIVELES DE PRESIN PESQUERA.

    Paola A. Meja-Falla, Enric Corts, Fernando Zapata.

    Quinta-feira (03/04) manh

    MARCAO VIA SATLITE E PADRO DE MOVIMENTAO ESPAO-TEMPORAL DO

    TUBARO LOMBO PRETO Carcharhinus falciformis (MULLER & HENLE, 1839) NO OCEANO

    ATLNTICO SUDOESTE E EQUATORIAL

    Fernanda O. Lana; Bruno C. L. R. Macena; Fbio H. V. Hazin

    THE HORIZONTAL MIGRATION OF HAMMERHEAD SHARKS ALONG THE SOUTHERN

    BRAZILIAN COAST, BASED ON THEIR EXPLOITATION PATTERN AND CONSIDERATIONS

    ABOUT THE IMPACT OF THE ANCHORED GILLNETS ACTIVITIES ON THESE SPECIES.

    Jorge E. Kotas, Miguel Petrere Jr., Roberta A. dos Santos, Ajax Bustamante, Celso F. Lin, Antonio A. da

    Silveira, Elizabeth L.V. Micheletti.

    PRIMEIRAS INFORMAES ACERCA DOS DESLOCAMENTOS VERTICAIS E HORIZONTAIS

    DO TUBARO MARTELO (Sphyrna lewini) A PARTIR DO ARQUIPLAGO DE SO PEDRO E

    SO PAULO, BRASIL.

    Natalia P. A. Bezerra, Bruno C. L. Macena, Fbio Hazin, Paulo Travassos.

    OCORRNCIA DA RAIA Manta birostris (WALBAUM, 1792) NO COMPLEXO ESTUARINO DE

    PARANAGU, PARAN, SUL DO BRASIL.

    Andrielli M. Medeiros, Camila Domit.

  • 10

    MOVIMENTAO E USO DO HABITAT DO TUBARO LIXA (Ginglymostoma cirratum,

    BONNATERRE 1778), MONITORADO POR TELEMETRIA ACUSTICA NO LITORAL DE RECIFE,

    PERNAMBUCO

    Emmanuelly Creio Ferreira, Ilka S. L. B. Nunes; Fbio H. V. Hazin.

    ASPECTOS DO USO DO HABITAT DA RAIA PREGO, Dasyatis americana (HILDEBRAND &

    SCHROEDER, 1928), NO LITORAL DA REGIO METROPOLITANA DO RECIFE, ESTADO DE

    PERNAMBUCO BRASIL.

    Ilka Branco-Nunes, Emmanuelly Creio, Paulo Oliveira, Andr Afonso, Fbio Hazin.

    Quinta-feira (03/04) tarde

    MAR SEM CAO NUM MAR!: ETNOICTIOLOGIA DE PESCADORES ARTESANAIS

    ACERCA DOS TUBARES (CHONDRICHTHYES: ELASMOBRANCHII) NO SUL DA BAHIA,

    BRASIL.

    Mrcio L. V. Barbosa Filho; Eraldo M. Costa Neto; Alexandre Schiavetti

    PESCA ARTESANAL E CAPTURA DE Myliobatis spp. (CHONDRICHTHYES: RAJIFORMES) NA

    PRAIA DO CASSINO, RS

    Priscila R. V. Arajo, Rayd Ivanoff, Maria C. Oddone,Gonzalo Velasco

    A PESCA DE RAIAS DA FAMLIA RAJIDAE PELA FROTA DE ARRASTO DUPLO NO ESTADO

    DO RIO DE JANEIRO

    Rafael F. Valle, Raquel R. M. Martins-Ingletto

    PSTERES

    Tera-feira (01/04)

    ESTRUTURA E DIMORFISMO SEXUAL DENTAL EM Dasyatis hypostigma (SANTOS &

    CARVALHO, 2004) (MILIOBATIFORMES, DASYADAE) .

    Aline N. Poscai, Bianca S. Rangel, Beatriz Paiva, Natalia Della-Fina, Eduardo Malavasi-Bruno, Alberto

    F. Amorim & Rose E. G. Rici.

    ANATOMIA DE EMBRIES DE Squatina occulta (VOOREN & SILVA, 1991) (ELASMOBRANCHII

    SQUATINIFORMES).

    Bianca S. Rangel, Natalia Della-Fina, Brbara Piva-Silva, Aline N. Poscai, Sandra S. Rodrigues, Eduardo

    Malavasi-Bruno, Alberto F. Amorim & Rose E. G. Rici.

    CARACTERIZAO DA CHONDROFAUNA DA RESERVA BIOLGICA MARINHA DO

    ARVOREDO E SUA ZONA DE AMORTECIMENTO.

    Jorge E. Kotas, Agatha, C.N. dos Santos, Abattepaulo, F.V., Vaz dos Santos, A.M.

    COMPARATIVE MORPHOLOGY OF CLASPERS OF THE SOUTHWESTERN ATLANTIC OCEAN

    CATSHARKS GENUS Scyliorhinus (CHONDRICHTHYES, SCYLIORHINIDAE).

    Karla Diamantina de A. Soares, Ulisses L. Gomes.

  • 11

    LEVANTAMENTO DOS CARCHARHINIFORMES DEPOSITADOS NA COLEO ICTIOLGICA

    DO DEPARTAMENTO DE SISTMATICA E ECOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA

    PARABA UFPB.

    Nyelson S. Nonato, Jess M. F. Filho, Katherine Morais Porto Viana, Ricardo S. Rosa.

    MORFOLOGIA DAS AMPOLAS DE LORENZINI E LINHA LATERAL EM EMBRIES DE

    Prionace glauca (LINNAEUS, 1758) (ELASMOBRANCHII - CARCHARHINIFORMES).

    Aline N. Poscai, Bianca S. Rangel, Eduardo Malavasi-Bruno, Alberto F. Amorim, Rose E. G. Rici.

    ASPECTOS MORFOLGICOS DOS DENTCULOS ORAIS DE CAO-FRANGO Rhizoprionodon

    lalandii (MLLER E HENLE, 1839) (ELASMOBRANCHII, CARCHARHINIDAE).

    Bianca S. Rangel, Adriano P. Ciena, Eduardo Malavasi-Bruno, Natalia Della-Fina, Brbara Piva-Silva,

    Aline N. Poscai, Alberto F. Amorim, Rose E. G. Rici.

    MORFOLGIA DA NADADEIRA DORSAL DE TUBARO-AZUL, Prionace glauca (LINNAEUS,

    1758), (CARCHARHINIFORMES - ELASMOBRANCHII).

    Carlos E. Malavasi Bruno; Alberto F. de Amorim; Jose R. Kfoury Junior; Rose E. Grassi Rici.

    CONFIRMAO DE REGISTRO DA RAIA Himantura schmardae NA COSTA DO CEAR .

    Manuela A.N. Sales, Carlos C. Cavalcante, Vicente V. Faria.

    CARACTERSTICAS ESTRUTURAIS DA CAVIDADE OROFARNGEA EM EMBRIES DE

    Prionace glauca (LINNAEUS, 1758) (ELASMOBRANCHII - CARCHARHINIFORMES).

    Bianca S. Rangel, Adriano P. Ciena, Eduardo Malavasi-Bruno, Aline N. Poscai, Alberto F. Amorim,

    Rose E. G. Rici.

    DESCRIPTION OF THE MORPHOLOGY OF THE TESTES OF THE NURSE SHARKS

    Ginglymostoma cirratum (Bonnaterre, 1788).

    Mariana G. Rgo, Leonardo M. da Silveira, Fbio H. V. Hazin, Paulo G. V. Oliveira, Joaquim Evncio

    Neto, Maria Lucia G. araujo & John Fitzpatrick.

    DIVERSIDADE DE TUBARES E RAIAS DO RN.

    Tiego L. A. Costa, Liana F. Mendes.

    ECOMORFOMETRIA DE EMBRIES DE ARRAIAS DE GUA DOCE (POTAMOTRYGONIDAE):

    COM NFASE AO ESTILO DE VIDA DOS NEONATOS.

    rica M. do Vale; Maria Isabel da Silva, Eliza M. C. C. Sena, Yago V. S. dos Santos, Wallice L. P.

    Duncan.

    MORFOLOGIA EXTERNA DAS OTOCNIAS NICAS EM RAIAS DE GUA DOCE Potamotrygon

    orbignyi DO ALTO TOCANTINS.

    Rafael O. D. Mota, Jlia P. L. C. Machado, Marcela P. Machado, Getulio Rincon.

    DIFERENAS NA MORFOLOGIA DENTRIA DE DUAS ESPCIES DE RAIAS DE FOGO DO RIO

    TOCANTINS, Potamotrygon henlei (DL) E Potamotrygon sp..

    Jlia P. L. C. Machado, Marcela P. Machado, Rafael O. D. Mota, Getulio Rincon.

    ANLISE MULTIVARIADA APLICADA NA DIFERENCIAO SEXUAL EM PROPORES

    CORPORAIS DA RAIA TREME-TREME Narcine brasiliensis.

    Fernanda A. Rolim; Matheus M. Rotundo; Teodoro Vaske-Jnior.

  • 12

    CARACTERIZAO MORFOMTRICA DAS CABEAS E MANDBULAS DE TUBARES DA

    ORDEM CARCHARHINIFORMES (COMPAGNO, 1973)

    (ELASMOBRANCHII:CHONDRICHTHYES) CAPTURADOS NO LITORAL DE PERNAMBUCO.

    Railma Queiroz, Andressa Melo, Joo Maia, Jonas Rodrigues, Maria Lucia G. de Arajo, Rosngela

    Lessa.

    Quarta-feira (02/04)

    PARASITISMO POR BAGRES HEMATFAGOS (VANDELLIINAE) EN RAYAS DE AGUA

    DULCE (POTAMOTRYGONIDAE).

    Mnica A. Morales-Betancourt 1, Carlos A. Lasso, Oscar M. Lasso-Alcal, Carlos DoNascimiento.

    OCORRNCIA DE CONFLITO SEXUAL EM Potamotrygon motoro (MLLER & HENLE, 1841)

    (CHONDRICHTHYES-POTAMOTRYGONIDAE) NA BACIA AMAZNICA.

    Maria Lcia Ges de Arajo, Sara Maria Viana Melo, Marcelo Carvalho.

    OCORRNCIA DE FMEAS PRENHES DE Squatina occulta (VOOREN & SILVA, 1991)

    (ELASMOBRANCHII, SQUATINIDAE) NO SUDESTE DO BRASIL.

    Natalia Della Fina, Rodrigo R. Barreto,

    Brbara Piva Silva,

    Bianca S. Rangel,

    Eduardo M. Bruno, Alberto

    F. Amorim.

    ASPECTOS DA BIOLOGIA REPRODUTIVA DE TRS ESPCIES DE Dasyatis

    (ELASMOBRANCHII:DASYATIDAE) CAPTURADAS NO LITORAL DE PERNAMBUCO.

    Andressa Melo, Railma Queiroz, Maria Lcia G. de Arajo, Rosngela Lessa.

    REGISTRO DE UMA FMEA GRVIDA DE Pritis pristis (ELASMOBRANCHII: PRISTIDAE) NA

    COSTA NORTE DO BRASIL

    Jorge L. S. Nunes; Getlio Rincn; Nivaldo M. Piorski; Ana Paula B. Martins

    ANALYSIS OF TWO TRANSPORT TECHNIQUES WITH Zapteryx brevirostris FOR

    PHYSIOLOGICAL STUDIES IN LABORATORY.

    Natascha Wosnick; Carlos Matuella Nickel; Carolina A. Freire.

    VARIAO INTRA E INTERESPECFICAS DO PERFIL PROTEICO E DA ATIVIDADE

    PROTEOLTICA DO MUCO DE POTAMOTRIGONDEOS DA BACIA AMAZNICA.

    Yago V. S. dos Santos, rica M. do Vale, Eliza M. C. C. Sena, Maria Isabel da Silva, Wallice L. P.

    Duncan.

    Mecanismos de transportes inicos sensveis ao amiloride e cido fenilantranlico na arraia cururu

    (Potamotrygon sp.), espcie endmica da bacia do Rio Negro (Amaznia Central)

    Eliza M. C. C. Sena, Yago V. S. dos Santos, rica M. do Vale, Guilherme M. Freire, Wallice P. Duncan.

    ENCALHE DO TUBARO BALEIA Rhincodon typus (Rhincodontidae), NO LITORAL BAIANO,

    COM NOTAS SOBRE SUA ALIMENTAO.

    Gabriel Soeiro; Jos de Anchieta C. C. Nunes; Jos Amorim Reis-Filho; Diego Medeiros, Cludio L. S.

    Sampaio.

    NOTAS SOBRE OS HBITOS ALIMENTARES DE JUVENIS DO CAO-FLAMENGO

    Carcharhinus acronotus (POEY, 1860) NO LITORAL DE PERNAMBUCO, BRASIL.

    Jonas E. de Vasconcelos-Filho; Dante V. Freitas; Rosangela P. T. Lessa.

  • 13

    PRIMEIRO REGISTRO DE PREDAO ENTRE DASYATIDEOS NA COSTA DO ESTADO DE

    PERNAMBUCO, BRASIL.

    Ilka Branco Nunes, Fernanda Albuquerque, Diogo Nunes, Paulo Oliveira, Fbio Hazin.

    ECOLOGICAL IMPORTANCE OF SHARKS AND RAYS IN A STRUCTURAL FOOD WEB

    ANALYSIS IN SOUTHERN BRAZIL.

    Hugo Bornatowski, Andrs F. Navia, Raul R. Braga, Marco F. M. Corra, Vincius Abilhoa.

    FEEDING ECOLOGY AND TROPHIC COMPARISONS OF SIX SHARK SPECIES IN A COASTAL

    ECOSYSTEM OFF SOUTHERN BRAZIL.

    Hugo Bornatowski, Raul R. Braga, Marco F. M. Corra, Vincius Abilhoa.

    FEEDING COMPARISONS OF FOUR BATOIDS (ELASMOBRANCHII) IN COASTAL WATERS

    OF SOUTHERN BRAZIL.

    Hugo Bornatowski, Natascha Wosnick, Wanessa P. David do Carmo, Marco Fbio Maia Corra, Vincius

    Abilhoa.

    HBITOS ALIMENTARES DE JOVENS DE TUBARO-MARTELO Sphyrna lewini (GRIFFITH &

    SMITH, 1834) (CHONDRICHTHYES, SPHYRNIDAE) NA REA COSTEIRA DO ESTADO DE SO

    PAULO.

    Priscila M.Dolphine, Fabio S. Motta, Teodoro Vaske Junior, Otto B. F. Gadig.

    Quinta-feira (03/04)

    COMPARAO DA FAUNA DE ELASMOBRNQUIOS ENTRE DUAS REAS COSTEIRAS DO

    LITORAL DE RECIFE - PE, BRASIL.

    Camila B. B. de Arajo; Andr S. Afonso; Fabio H. V. Hazin.

    AVISTAGENS DE Rhincodon typus EM MONITORAMENTO AREO NA BACIA DE SANTOS,

    SUDESTE DO BRASIL.

    Bruna Lunardi, Tomaz S. Horn, Federico Sucunza, Emanuel Ferreira, Daniel Danilewicz.

    HORIZONTAL MOVEMENTS, TEMPERATURE AND DEPTH PREFERENCES OF A FEMALE

    PELAGIC STINGRAY, Pteroplatytrygon violacea (BONAPARTE, 1832), IN THE WESTERN

    EQUATORIAL ATLANTIC OCEAN.

    Lusa V. M. V. Queiroz; Drusio P. Vras; Mariana T. Tolotti; Fbio H. V. Hazin.

    OCORRNCIA DE Mobula japanica NO LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.

    Bruna Lunardi, Tomaz S. Horn, Fbio Hazin, Sibele Mendona, Tawnni Vargas, Mara dos Santos.

    MONITARAMENTO ACSTICO DA RAIA MANTA CHILENA Mobula tarapacana NO

    ARQUIPLAGO DE SO PEDRO E SO PAULO, BRASIL.

    Natalia P. A. Bezerra, Sibele A. de Mendona, Bruno Macena, Fabio H. V. Hazin.

    PRIMEIROS INDCIOS DE UMA REA DE BERRIO DE RAIAS NO LITORAL SUL DO RN.

    Tiego L. A. Costa, Jos D. C. Gomes.

    ASPECTOS DA PESCA DE CAES PELA FROTA DE ESPINHEL PELGICO NO ESTADO DO

    RIO DE JANEIRO.

    Raquel R. M. Martins-Ingletto; Caio Faro.

  • 14

    LEVANTAMENTO ESPCIE-ESPECFICO DOS TUBARES E RAIAS NA COSTA

    PARANAENSE. UMA VISO GERAL DOS DESEMBARQUES DA PESCA ARTESANAL DO

    PARAN.

    Felipe V. Abbatepaulo & Hugo Bornatowski.

    DISTRIBUIO E ABUNDNCIA DAS CAPTURAS DOS TUBARES MARTELO (Sphyrna spp.)

    NO ATLNTICO SUL EQUATORIAL.

    Jlio L. Arajo, Natalia P.A. Bezerra, Fbio H.V. Hazin.

    O COMRCIO DE NADADEIRAS DE CAES (CHONDRICHTHYES; ELASMOBRANCHII) POR

    PESCADORES ARTESANAIS DO SUL DA BAHIA, BRASIL.

    Mrcio L. V. Barbosa Filho; Eraldo M. Costa Neto; Alexandre Schiavetti.

    DESCRIO ETNOGRFICA DA ESPERA: ARTE DE PESCA DIRECIONADA CAPTURA DE

    CAES (CHONDRICHTHYES: ELASMOBRANCHII) POR PESCADORES ARTESANAIS DO

    SUL DA BAHIA, BRASIL.

    Mrcio L. V. Barbosa Filho; Eraldo M. Costa Neto; Alexandre Schiavetti.

    ABUNDANCE OF COASTAL DEMERSAL RAYS AFTER A BAN OF MOTOR OTTER

    TRAWLERS.

    Inah Stiro, Janaina H. Sales, Felipe C. Carvalho,

    Jorge I. Snchez-Botero, George H. Burgess,

    Vicente V.

    Faria.

    COMPOSIO DOS DESEMBARQUES DE ARRAIAS NA PESCA ARTESANAL NO LITORAL DE

    PERNAMBUCO.

    Railma Queiroz , Andressa Melo, Joo Maia, Maria Lcia G. de Arajo, Rosngela Lessa.

    COLEO BIOLGICA DIDTICA SOBRE TUBARES COMO FERRAMENTA DE EDUCAO

    AMBIENTAL.

    Maria Carolina Ferraz; Emmanuelly Creio; Elizabeth Cavalcanti; Mariana Azevdo; Luiza Queiroz;

    Lauracy Benevides; Fbio Hazin.

    A IMAGEM DOS TUBARES: UMA ANLISE ABORDAGEM DA MDIA.

    Yuri V. Niella, Joo P. P. Oliveira, Indyara Ribeiro.

    PROJETO SHARKX: EDUCAO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA NA PRESERVAO

    DOS TUBARES E RAIAS: UMA MUDANA DE PARADIGMA EM CURSO.

    Aline N. Poscai, Bianca S. Rangel, Alexandre Rodrigues, Daniel Moura.

  • 15

    RESUMOS DAS PALESTRAS

    PALESTRA DE ABERTURA

    Dr. Vic Peddemors

    New South Wales Department of Primary Industries, Fisheries NSW@SIMS, 19 Chowder Bay Road,

    Mosman, Sydney, NSW 2088, Australia

    Technological advances relevant to shark conservation research some personal thoughts

    on an exciting future.

    The technological advances experienced during the past decade have provided a plethora of new

    gadgets to build the toolbox of shark conservation scientists.

    Undoubtedly, the invention of the smart phone, has been a driving factor in miniaturisation and

    improvements of electronic-related components, but it has also spearheaded a new wave of

    thinking: scientists can use Apps and related social media to not only reach out to the public, but

    also to obtain new sources of data and funding (crowd-sourcing).

    Miniaturisation and improved data storage capabilities have also vastly expanded the options

    available for image capture, whether it be video filming for remote behavioural analysis, Baited

    Remote Underwater Video (BRUV) for biodiversity assessments, or photographs for individual

    animal recognition and potential population size estimates. New camera technology will

    inevitably also assist in conducting aerial surveys for sharks in suitable locations, either via

    manned aircraft or Unmanned Aerial Vehicles (UAVs, popularly known as drones).

    Telemetry abilities to track sharks have improved substantially over the past decade. Early

    generation Pop-Up Satellite Archival Tags (PSATs) used on large, wide-ranging sharks, have

    been joined by SPLASH and SPOT satellite tags that provide more instantaneous data. Acoustic

    telemetry has become widely used by students of more resident elasmobranchs, with well laid

    out receiver arrays being able to provide detailed animal movement data through e.g. VPS

    (Vemco Positioning System) as well as economically detecting long range movements. Several

    large-scale multi-disciplinary and national scale collaborations combine to form the Ocean

    Tracking Network that allows animal movements to be correlated to environmental conditions

    and researchers to share resources and information. Australia's Integrated Marine Observing

    System (IMOS) Animal Tracking and Monitoring has built a database portal where vast data

    streams are stored, quality assessed and available to researchers potentially based thousands of

    kilometres away.

    The new age in shark conservation research extends to incorporating historical data. Impressive

    improvements in hand-writing recognition software are now capable of rapidly digitising

    historical databases that previously would have been too resource intensive to manually punch

    into a computer prior to analysis. This will inevitably provide new insights for long-term

    changes in shark population dynamics, which all too often have been driven by excess human

    consumption demands.

    The latters impact on shark populations should be reduced as shark conservation scientists

    develop mitigation techniques that reduce unwanted catch through modifications to fishing gear.

    This avenue of research has the prospect to substantially enhance shark conservation measures.

  • 16

    PALESTRA 1

    Dr. George Burgess

    Sequential and serial shark sttacks on humans over an abbreviated period of time and space in Sharm el-Sheikh, Egypt: 6 days, 5 attacks, 2 species 2 sharks?

    George H. Burgess1, Galal Nasser

    2

    1Florida Program for Shark Research, Florida Museum of Natural History, University of Florida,

    Gainesville, FL, USA

    2Environment Department, Chamber of Diving and Watersports, Egyptian Environment Affairs Agency,

    South Sinai, Egypt

    In 2010, the tourist community of Sharm El Sheik, Egypt was shaken by the unprecedented

    occurrence of five severe shark attacks (one a fatality) over a six day period. All incidents took

    place within a stones throw from shore and within a nine km stretch of coastline. A pair of

    attacks separated by 20 min and several hundred m occurred on 30 November and on the

    following day another pair occurred 6 km away and less than five minutes and 20-30 m apart.

    The testimony of abundant credible witnesses, fortuitous photographic evidence, and

    examination of wound characteristics allowed identification of the attacking species as shortfin

    mako (Isurus oxyrinchus) and oceanic whitetip (Carcharhinus longimanus) sharks, two pelagics

    not normally implicated in nearshore attacks. Evidence confirms that single individuals of each

    species were the attackers in two pairs of incidents. Although identification of the attacker in the

    fifth incident couldnt be confirmed, the wounds produced indicate the perpetrator was a

    carcharhinid of the same size as the twice-implicated attacking whitetip. When considered

    within the temporal-locational sequence, this suggests that a single whitetip could have been a

    partner to three attacks and that two sharks were responsible for all five. Furthermore,

    underwater photographers documented the movements and aggressive behavior of the attacking

    whitetip in the days immediately following the final attack. Biotic and abiotic factors

    contributing to this unique event are discussed with particular reference to elevated water

    temperatures, dumping of refuse by ocean-going vessels, overfishing, and attraction of marine

    life by feeding.

  • 17

    PALESTRA 2

    Dr. Geremy Cliff

    KwaZulu-Natal Sharks Board and University of KwaZulu-Natal, South Africa

    Sharks, shark research and shark fisheries in South Africa

    South Africa, despite a relatively short coastline of 2800 km, has one of the most diverse

    elasmobranch faunas in the world, with 172 species or about 15% of the world elasmobranch

    fauna. Of these 15 species are endemic to South African waters. In terms of their global

    conservation status 37 are regarded as Vulnerable, four as Endangered and six as Critically

    Endangered in terms of IUCN Red List of Threatened Species.

    Historically shark fisheries management has been of low priority in South African waters. The

    total catch is estimated at 3500 tons per annum, comprising directed and by-catch fisheries.

    Within commercial fisheries, there are few restrictions on catch although some fisheries are

    restricted in terms of fishing effort. Few shark species, including the white shark Carcharodon

    carcharias , whale shark Rhincodon typus and basking shark Cetorhinus maximus, have the

    benefit of specific protection, with South Africa being the first country to fully protect the white

    shark in 1991. A National Plan of Action for the Conservation and Management of Sharks

    (NPOA-Sharks) has been compiled. Efforts are being made to raise the awareness of the need

    to conserve sharks through inter alia the development of a South African Biodiversity

    Management Plan for Sharks.

    A Southern African Shark and Ray Symposium was first held in 2011, with the second such

    meeting in 2013. Of the 26 papers presented in 2013, the most common species studied was the

    white shark (6 papers).

    Shark viewing, especially scuba diving, is growing in popularity with white,

    raggedtooth/sandtiger Carcharias taurus, tiger Galeocerdo cuvier, blacktip Carcharhinus

    limbatus, Zambezi/bull Carcharhinus leucas and scalloped hammerhead Sphyrna lewini being

    the focal species. Diving with white sharks is conducted from the protection of a cage. There

    are also opportunistic encounters with whale sharks. Because the three most dangerous shark

    species, namely white, bull and tiger, occur along much of the coastline, shark attack is a

    problem. In the province of KwaZulu-Natal on the east coast, a shark control program to

    provide the public with protection has been in operation since 1952 at popular beaches.

  • 18

    PALESTRA 3

    Dr. Bernard Sret

    Museum National dHistoire Naturelle. / IRD (MNHN Frana)

    Good practices to reduce the mortality of sharks and rays caught incidentally

    by the tropical tuna purse seiners

    Poisson F., Sret B., Vernet A.L., Goujon M. & L. Dagorn

    The reduction of the bycatch mortality is an objective of the ecosystem approach to fisheries

    and a request by consumers. The involvement and the participation of the resource users is

    necessary to develop efficient and practical mitigation techniques. Fishers handle animals as a

    part of their job duties and it is essential to identify good practices that ensure the safety of the

    crew and optimize the survival of the released animals. Combining scientific observations and

    fishers (French purse seine fleet) empirical knowledge, handling/release guidelines are proposed

    for sharks and rays, including large ones like whale sharks and manta rays incidentally caught

    by tropical tuna purse seine fleet vessels. New ideas emerging from scientists/fishers exchanges

    are also proposed although not yet tested. These best practices on decks of fishing vessels

    should contribute to reduce the fishing mortality of some vulnerable species. Mitigation

    research is by definition an iterative process and different complementary methods must be

    carried out at the different steps of the fishing process to significantly reduce the mortality of

    these animals.

  • 19

    PALESTRA 4

    Dr. Ramn Bonfil

    DEPAQ, Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE

    Estudos de dinmica espacial de tubaro branco Carcharodon carcharias

    atravs de marcao via satlite

    Recent studies with satellite tags have unveiled a number of important findings about the spatial

    dynamics of the white shark, Carcharodon carcharias. We review the methods used to deploy

    pop-up archival tags and real-time satellite tags on white sharks and the key results from these

    studies. Three teams working under similar projects have deployed a total of 24 real-time

    satellite tags and 31 pop-up archival tags on great white sharks in South Africa (2002-2004),

    New Zealand (2005-2007) and Mexico (2006). The success of data recovery with pop-up

    archival tags depends on the technique used to securely attach the device as well as the length of

    the deployment. A thorough protocol for catching and tagging live white sharks of up to 5 m TL

    with real-time satellite tags has been developed and is presented here. This involves a careful

    catching technique that minimizes stress and endangerment of shark and tagging crew, the

    provision of veterinary care during tagging, and the possibility of tag shedding after a

    reasonable period of time. Our results include the first transoceanic return migration recorded

    for white sharks, newly discovered movements from New Zealand to tropical islands in the

    South Pacific, and the first real-time track for a white shark from the west coast of North

    America to the central Pacific Ocean north of Hawaii. We have identified common patterns of

    vertical swimming behavior during oceanic travel in all basins and propose that white sharks

    might undertake long migrations across oceanic waters to feed or scavenge on whales at their

    calving areas in tropical regions.

  • 20

    PALESTRA 5

    Dr. Andrs Felipe Navia

    Fundacin colombiana para la investigacin y conservacin de tiburones y rayas, SQUALUS.

    Cra. 60A No 11-39, Cali, Colombia. [email protected]

    EVALUACIN DE LA IMPORTANCIA ECOLGICA DE

    ELASMOBRANQUIOS EN REDES TRFICAS: UNA CUESTIN DE ESCALA

    Tiburones y rayas han sido considerados tradicionalmente como depredadores en o

    cercanos al tope de las redes trficas, los cuales regulan poblaciones y estructuran

    comunidades marinas a travs de la depredacin, y contribuyen sustancialmente a la

    estabilidad de las mismas. Sin embargo, es poco lo que se conoce sobre cmo su

    disminucin puede afectar las relaciones trficas en los ecosistemas en que habitan y

    qu efectos secundarios se pueden producir por estas alteraciones. Para estudiar dichas

    relaciones se han utilizado diferentes aproximaciones analticas como los modelos de

    balance de masas o los meta-anlisis de tendencias poblaciones, los cuales han generado

    resultados controversiales y han fomentado la definicin de conceptos actualmente muy

    acuados en la literatura de elasmobranquios como mesodepredadores y cascadas

    trficas. Dichas aproximaciones se basan en la perspectiva funcional de las redes

    trficas, pero no incorporan en su anlisis la estructura de la red. Por ello, el objetivo de

    esta charla es dar a conocer la aplicacin de anlisis topolgicos para evaluar la

    importancia estructural de los elasmobranquios en una red trfica marina, e indagar

    sobre cmo los diferentes niveles de escala dentro de una red (local, intermedia y

    global) influyen en los resultados. Para evaluar la importancia posicional de los

    diferentes nodos (especies) en la red trfica se utilizan diferentes ndices: un ndice local

    (grado del nodo), cuatro ndices de escala intermedia (cercana, intermediacin,

    importancia topolgica y redundancia topolgica) y dos ndices de escala global

    (longitud del camino promedio y coeficiente de agrupacin). As mismo, se evala la

    existencia de la estructura conocida como mundo pequeo en la red y la participacin de

    los elasmobranquios en la misma. Los resultados generales de la red trfica usada como

    ejemplo (Pacfico colombiano), sugieren que los niveles de agrupacin utilizados para el

    anlisis influyen en la importancia identificada, mostrando concordancia con la

    propuesta terica que redes ms diversas son ms resistentes. As, en la medida que las

    redes analizadas fueron de mayor a menor riqueza de especies, los efectos de eliminar

    los depredadores tope de la red se hicieron ms evidentes, produciendo mayores

    alteraciones en la conectividad, la intermediacin y la importancia topolgica, llegando

    incluso a producir la prdida de la estructura de mundo pequeo de la red.

  • 21

    PALESTRA 6

    Dr. Carolus Maria Vooren

    Avenida Maria Lcia Balbela Chiesa No. 6661, CEP 96217-000, Rio Grande RS, Brasil.

    Endereo eletrnico [email protected].

    A locomoo dos condrictes

    A biomecnica da natao dos diversos grupos taxonmicos dos condrictes, e a maneira como

    certas raias caminham no fundo do mar, so apresentadas com base no estudo da literatura

    cientfica, e so ilustradas por meio de registros fotogrficos e cinematogrficos. Na Ordem

    Chimaeriformes (quimeras e afins), movimentos ondulantes das nadadeiras peitorais geram

    propulso e sustentao para a natao. Nas Subordens Torpedinoidea (raias eltricas) e

    Rhinobatoidea (violas), batimentos laterais com a cauda e movimentos ondulantes das

    nadadeiras peitorais geram propulso e sustentao para a natao. Nas raias da subordem

    Rajoidea (Rajidae e afins), movimentos ondulantes das nadadeiras peitorais geram propulso e

    sustentao para a natao. Essas raias caminham sobre o fundo do mar por meio de

    movimentos com os lobos anteriores das suas nadadeiras plvicas. Nas raias da subordem

    Myliobatoidea (Myliobatidae e afins), movimentos oscilantes das nadadeiras peitorais geram

    propulso e sustentao para a natao. Os tubares das ordens Carcharhiniformes,

    Squaliformes e Lamniformes se propulsionam por meio de batimentos rtmicos da cauda no

    plano frontal, enquanto que a direo da natao no plano vertical regulada atravs da

    integrao das foras verticais que incidem nas superfcies da nadadeira peitoral, da cabea, do

    tronco e da nadadeira caudal. Nos tubares, a conformao das nadadeiras peitorais de cada

    espcie corresponde velocidade de natao que prioritria no estilo de vida da espcie. Nos

    Carcharhiniformes e Squaliformes, o pednculo caudal e o lobo superior da nadadeira caudal se

    curvam no plano frontal e no sentido oposto direo da batida da cauda. Na natao dos

    Lamniformes velozes (anequins e afins), o pednculo caudal e os lobos da nadadeira caudal no

    se curvam no plano frontal, e a nadadeira caudal permanece alinhada com o eixo da poro

    posterior da coluna vertebral. Nas trs ordens de tubares aqui consideradas, o lobo inferior da

    nadadeira causal se curva lateralmente no plano transversal e em direo oposta quela da batida

    da cauda. Assim gerada fora de sustentao na superfcie convexa do lobo inferior curvado.

  • 22

    MESA-REDONDA: Desafios e conquistas do PAN elasmobrnquios

    Dr. Jorge E. Kotas

    CEPSUL, ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade

    PAN tubares e raias

    Os Planos de Ao so considerados importantes instrumentos de conservao, em benefcio

    das espcies ameaadas da fauna brasileira. O processo de elaborao dos planos envolve

    discusses com a sociedade, na identificao e orientao de aes prioritrias para combater as

    ameaas que colocam em risco populaes de espcies e os seus ambientes naturais, visando

    proteg-los, como o caso dos elasmobrnquios marinhos. O Instituto Chico Mendes de

    Conservao da Biodiversidade (ICMBio), por meio da Diretoria de Conservao da

    Biodiversidade (DIBIO), Autarquia Federal vinculada ao Ministrio do Meio Ambiente,

    contando com a Coordenao Tcnica e o apoio logstico do Centro de Pesquisa e Gesto de

    Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (CEPSUL), localizado em Itaja (SC), so

    responsveis pelo gerenciamento das oficinas para a elaborao do Plano de Ao Nacional

    (PAN) para Conservao dos Elasmobrnquios Marinhos Ameaados de Extino - PAN

    Tubares e Raias. O Plano Nacional tem como foco atual, as 12 espcies de elasmobrnquios

    marinhos ameaados de extino, que esto definidos no Anexo I da Instruo Normativa do

    MMA n05, de 21 de maio de 2004. As aes previstas no PAN, alm de visar a recuperao

    destas populaes de elasmobrnquios, tambm beneficiaro as espcies que tiveram seu estado

    e conservao validado nas oficinas promovidas pelo ICMBio e as constantes no Anexo II da

    supramencionada normativa, classificadas como sobreexplotadas ou ameaadas de

    sobreexplotao, alvos de Planos de Gesto. Na construo do PAN Tubares e Raias foram

    propostos: 1 objetivo geral, 10 objetivos especficos e 107 aes a serem realizadas atravs do

    cumprimento de determinadas metas para reverter esse cenrio de extino.

  • 23

    Dr. Fbio Motta

    UNESP Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho, So Vicente SP

    Plano de Ao para Conservao dos Elasmobrnquios do Brasil:

    uma viso crtica do processo

    Com a publicao da Instruo Normativa no 5 de 21 de maio de 2004, que reconheceu em

    mbito federal a espcies de elasmobrnquios ameaadas de extino (Anexo I) e

    sobreexplotadas ou ameaadas de sobreexplotao (Anexo II), gerou-se o compromisso de

    elaborao, em prazo mximo de cinco anos, de planos de recuperao para as espcies listadas

    no Anexo I e planos de gesto para a espcies citadas no Anexo II. Passados 18 meses da sua

    publicao, ao invs de se deflagrar a produo dos planos de conservao, por presso do setor

    produtivo, foi publicada a IN no52 de 8 de novembro de 2005, que passava trs espcies do

    Anexo I para o Anexo II e retirava uma espcie do foco das aes de conservao. Aps isso,

    novas agncias governamentais foram criadas e o plano de ao da Sociedade Brasileira para o

    Estudo dos Elasmobrnquios (SBEEL) foi finalizado (2005) e ignorado por muitos anos.

    Somente em 2011 o plano de gesto foi produzido embora sem recursos previstos para sua

    implememtao. Em 2014, aps dez anos da publicao da IN no 5 de 2004, vislumbra-se a

    possibilidade da sociedade brasileira ter um plano de ao para conservao dos

    elasmobrnquios, ainda que o nmero de espcies ameaadas tenha aumentado

    significativamente. A mobilizao e o engajamento de pesquisadores, estudantes, ONGs,

    pescadores, enfim todos os brasileiros so fundamentais para que este esforo de planejamento

    saia do papel e produza aes efetivas de conservao.

    SIMPSIO 2: O papel das Organizaes No Governamentais na conservao de

    elasmobrnquios no Brasil

    Sr. Wendel Estoll

    Sea Shepherd

    Aes em defesa dos tubares

    Um pequeno apanhado das aes do instituto sea Shepherd Brasil desde a sua ultima

    participao no encontro da SBEEL em Rio Grande/RS. Nesta apresentao mostraremos como

    a sociedade civil est colaborando com a conservao de tubares e arraias em territrio

    brasileiro.

  • 24

    SUMRIO DOS RESUMOS

    SESSO 1

    DIVERSIDADE, SISTEMTICA E ANATOMIA

    ANLISE MULTIVARIADA APLICADA NA DIFERENCIAO SEXUAL EM PROPORES CORPORAIS

    DA RAIA TREME-TREME Narcine brasiliensis. Fernanda A. Rolim, Matheus M. Rotundo & Teodoro Vaske-

    Jnior...............................................................................................................................................................................30

    ANATOMIA DE EMBRIES DE Squatina occulta (VOOREN & SILVA, 1991) (ELASMOBRANCHII SQUATINIFORMES). Bianca S. Rangel, Natalia Della-Fina, Brbara Piva-Silva, Aline N. Poscai, Sandra S.

    Rodrigues, Eduardo Malavasi-Bruno, Alberto F. Amorim & Rose E. G. Rici..............................................................31

    ASPECTOS MORFOLGICOS DOS DENTCULOS ORAIS DE CAO-FRANGO Rhizoprionodon lalandii

    (MLLER E HENLE, 1839) (ELASMOBRANCHII, CARCHARHINIDAE). Bianca S. Rangel, Adriano P. Ciena,

    Eduardo Malavasi-Bruno, Natalia Della-Fina, Brbara Piva-Silva, Aline N. Poscai, Alberto F. Amorim & Rose E. G.

    Rici........................................................................................................................................................ ..........................32

    CARACTERSTICAS ESTRUTURAIS DA CAVIDADE OROFARNGEA EM EMBRIES DE Prionace glauca

    (LINNAEUS, 1758) (ELASMOBRANCHII - CARCHARHINIFORMES). Jorge E. Kotas, Agatha, C. N. dos Santos,

    Abattepaulo, F. V., Vaz dos Santos, A.M.................................................................................................... ...................33

    CARACTERIZAO DA CHONDROFAUNA DA RESERVA BIOLGICA MARINHA DO ARVOREDO E

    SUA ZONA DE AMORTECIMENTO. Jorge E. Kotas, Agatha, C.N. dos Santos, Abattepaulo, F.V., Vaz dos Santos,

    A.M.......................................................................................... .......................................................................................34

    CARACTERIZAO MORFOMTRICA DAS CABEAS E MANDBULAS DE TUBARES DA ORDEM

    CARCHARHINIFORMES (COMPAGNO, 1973) (ELASMOBRANCHII:CHONDRICHTHYES) CAPTURADOS

    NO LITORAL DE PERNAMBUCO. Railma Queiroz, Andressa Melo, Joo Maia, Jonas Rodrigues, Maria Lucia G.

    de Arajo & Rosngela Lessa.............................................................................................................................. ...........35

    COMPARAO DA FAUNA DE ELASMOBRNQUIOS ENTRE DUAS REAS COSTEIRAS DO LITORAL

    DE RECIFE - PE, BRASIL. Camila B. B. de Arajo; Andr S. Afonso; Fabio H. V. Hazin........................................36

    COMPARATIVE MORPHOLOGY OF CLASPERS OF THE SOUTHWESTERN ATLANTIC OCEAN

    CATSHARKS GENUS Scyliorhinus (CHONDRICHTHYES, SCYLIORHINIDAE). Karla Diamantina de A. Soares

    & Ulisses L. Gomes37

    CONFIRMAO DE REGISTRO DA RAIA Himantura schmardae NA COSTA DO CEAR . Manuela A.N.

    Sales, Carlos C. Cavalcante & Vicente V. Faria................................................................................ ............................38

    DESCRIPTION OF THE MORPHOLOGY OF THE TESTES OF THE NURSE SHARKS Ginglymostoma cirratum

    (Bonnaterre, 1788). Mariana G. Rgo, Leonardo M. da Silveira, Fbio H. V. Hazin, Paulo G. V. Oliveira, Joaquim

    Evncio Neto, Maria Lucia G. araujo & John Fitzpatrick..............................................................................................39

    DESCRIO DA MORFOLOGIA DENTRIA DE DUAS ESPCIES DE RAIAS DE FOGO DO RIO

    TOCANTINS, Potamotrygon henlei (DL) E Potamotrygon sp.. Jlia P. L. C. Machado, Marcela P. Machado, Rafael

    O. D. Mota & Getulio Rincon.............................................................................................................................. ...........40

    DIVERSIDADE DE TUBARES E RAIAS DO RN. Tiego L. A. Costa & Liana F. Mendes....................................41

    ECOMORFOMETRIA DE EMBRIES DE ARRAIAS DE GUA DOCE (POTAMOTRYGONIDAE): COM

    NFASE AO ESTILO DE VIDA DOS NEONATOS. rica M. do Vale; Maria Isabel da Silva, Eliza M. C. C. Sena,

    Yago V. S. dos Santos, Wallice L. P. Duncan.................................................................................. ..............................42

    ESTRUTURA E DIMORFISMO SEXUAL DENTAL EM Dasyatis hypostigma (SANTOS & CARVALHO, 2004)

    (MILIOBATIFORMES, DASYADAE). Aline N. Poscai, Bianca S. Rangel, Beatriz Paiva, Natalia Della-Fina,

    Eduardo Malavasi-Bruno, Alberto F. Amorim & Rose E. G. Rici.................................................................................43

    HISTOLOGIA DOS RGOS LINFIDES DE EMBRIO DE Prionace glauca (LINNAEUS, 1758),

    (CARCHARHINIFORMES - ELASMOBRANCHII). Carlos E. Malavasi-Bruno, Fernanda Cardoso, Cirstiane

    Cagnon Ramos, Juliana Marinho, Augusta O. M. Mello, Bianca S. Rangel, Alberto F. Amorim & Jos R. Kfoury

    Junior............................................................................................................................................................... ...............44

    LEVANTAMENTO DOS CARCHARHINIFORMES DEPOSITADOS NA COLEO ICTIOLGICA DO

    DEPARTAMENTO DE SISTMATICA E ECOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARABA UFPB. Nyelson S. Nonato, Jess M. F. Filho, Katherine Morais Porto Viana & Ricardo S. Rosa...........................................45

    MORFOLGIA DA NADADEIRA DORSAL DE TUBARO-AZUL, Prionace glauca (LINNAEUS, 1758),

    (CARCHARHINIFORMES - ELASMOBRANCHII). Carlos E. Malavasi Bruno; Alberto F. de Amorim; Jose R.

    Kfoury Junior & Rose E. Grassi Rici........................................................................................................................... .46

  • 25

    MORFOLOGIA DAS AMPOLAS DE LORENZINI E LINHA LATERAL EM EMBRIES DE Prionace glauca

    (LINNAEUS, 1758) (ELASMOBRANCHII - CARCHARHINIFORMES). Aline N. Poscai, Bianca S. Rangel,

    Eduardo Malavasi-Bruno, Alberto F. Amorim & Rose E. G. Rici.................................................................................47

    MORFOLOGIA EXTERNA DAS OTOCNIAS NICAS EM RAIAS DE GUA DOCE Potamotrygon orbignyi

    DO ALTO TOCANTINS. Rafael O. D. Mota, Jlia P. L. C. Machado, Marcela P. Machado & Getulio Rincon........48

    PRIMEIRO REGISTRO DE PADRO DE PIGMENTAO PARA FOTO-IDENTIFICAO NA NADADEIRA

    CAUDAL DA ESPCIE Sympterigia acuta Garman,1877. Rebeca A. Marques & Tain G. Jlio..............................49

    TUBARES DO BRASIL: UM SITE INTERATIVO DE DIVULGAO CIENTFICA. Ricardo S. Rosa, Carlos

    Alberto Toscano de Britto & Otto Bismarck Fazzano Gadig.........................................................................................50

    SESSO 2

    BIOLOGIA DA REPRODUO

    ASPECTOS DA BIOLOGIA DO CAO RABO SECO Rhizoprionodon porosus (POEY, 1861)

    (CHONDRICHTYES-CARCHARHINIDAE) NA PLATAFORMA CONTINENTAL DE PERNAMBUCO,

    BRASIL. Maria Lcia Ges de Arajo, Dante Jordo, Kaio Lopes de Lima, Francisco Marcante Santana &

    Rosngela Lessa.............................................................................................................................. ................................51

    ASPECTOS DA BIOLOGIA REPRODUTIVA DE Dasyatis guttata, D. americana e D. marianae

    (ELASMOBRANCHII:DASYATIDAE) CAPTURADAS NO LITORAL DE PERNAMBUCO. Andressa Melo,

    Railma Queiroz, Maria Lcia G. de Arajo & Rosngela Lessa....................................................................................52

    BIOLOGIA DA REPRODUO DE Myliobatis goodei (Garman, 1885) E Myliobatis ridens (Ruocco, Lucifora, De

    Astarloa, Mabragaa & Delpiani, 2012) (CHONDRICHTHYES: RAJIFORMES) NA PRAIA DO CASSINO, RS.

    Priscila R. V. Arajo, Rayd Ivanoff, Gonzalo Velasco & Maria Cristina Oddone........................................................53

    BIOLOGIA REPRODUTIVA DE Urotrygon microphthalmum (BATOIDEA:UROTRYGONIDAE) DA COSTA DE

    PERNAMBUCO, BRASIL. Jones Santander-Neto, Maria Lucia G. Arajo, Rosngela P.T. Lessa............................54

    OCORRNCIA DE CONFLITO SEXUAL EM Potamotrygon motoro (MLLER & HENLE, 1841)

    (CHONDRICHTHYES-POTAMOTRYGONIDAE) NA BACIA AMAZNICA. Maria Lcia Ges de Arajo, Sara

    Maria Viana Melo & Marcelo Carvalho................................................................................... ......................................55

    OCORRNCIA DE FMEAS PRENHES DE Squatina occulta (VOOREN & SILVA, 1991) (ELASMOBRANCHII,

    SQUATINIDAE) NO SUDESTE DO BRASIL. Natalia Della Fina, Rodrigo R. Barreto,

    Brbara Piva Silva, Bianca S.

    Rangel, Eduardo M. Bruno & Alberto F. Amorim.........................................................................................................56

    REGISTRO DE UMA FMEA GRVIDA DE Pritis pristis (ELASMOBRANCHII: PRISTIDAE) NA COSTA

    NORTE DO BRASIL. Jorge L. S. Nunes; Getlio Rincn; Nivaldo M. Piorski & Ana Paula B. Martins...................57

    SESSO 3

    FISIOLOGIA

    ULTRASONOGRAPHY IN PREGNANT Zapteryx brevirostris AND THE IMPORTANCE OF THE

    METHODOLOGY FOR PRENATAL RESEARCH. Natascha Wosnick; Carolina A. Freire......................................58

    ANALYSIS OF TWO TRANSPORT TECHNIQUES WITH Zapteryx brevirostris FOR PHYSIOLOGICAL

    STUDIES IN LABORATORY. Natascha Wosnick; Carlos Matuella Nickel; Carolina A. Freire................................59

    VARIAO INTRA E INTERESPECFICAS DO PERFIL PROTEICO E DA ATIVIDADE PROTEOLTICA DO

    MUCO DE POTAMOTRIGONDEOS DA BACIA AMAZNICA. Yago V. S. dos Santos, rica M. do Vale, Eliza

    M. C. C. Sena, Maria Isabel da Silva, Wallice L. P. Duncan.........................................................................................60

    MECANISMOS DE TRANSPORTES INICOS SENSVEIS AO AMILORIDE E CIDO FENILANTRANLICO

    NA ARRAIA CURURU (Potamotrygon sp.), ESPCIE ENDMICA DA BACIA DO RIO NEGRO (AMAZNIA

    CENTRAL). Eliza M. C. C. Sena, Yago V. S. dos Santos, rica M. do Vale, Guilherme M. Freire, Wallice P.

    Duncan.............................................................................................................................. ..............................................61

  • 26

    SESSO 4

    DINMICA DE POPULAES

    DEFINICIN DE LA TCNICA QUE OPTIMIZA LA OBSERVACIN DE BANDAS DE CRECIMIENTO EN

    VRTEBRAS DE Mustelus lunulatus, Narcine leoparda Y Potamotrygon magdalenae. Jose Gabriel Perez-Rojas,

    Paola A. Meja-Falla, Andrs F. Navia...62

    DEMOGRAFA DE HEMBRAS DE Urotrygon rogersi DE DOS REAS CON DIFERENTES NIVELES DE

    PRESIN PESQUERA. Paola A. Meja-Falla, Enric Corts, Fernando Zapata............................................................63

    SESSO 5

    ECOLOGIA TRFICA E ECOLOGIA GERAL

    DIETA DE TRS ESPCIES DE Dasyatis (ELASMOBRANCHII: DASYATIDAE) COM OCORRNCIA NA

    ZONA COSTEIRA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL Aristteles Philippe N. Queiroz, Dante J. de

    Vasconcelos Freitas, Francisco M. Santana, Maria Lcia G. de Arajo, Rosngela Paula T. Lessa.............................64

    ECOLOGIA TRFICA DA RAIA VIOLA (Rhinobatos percellens) (WALBAUM, 1792) CAPTURADA EM

    CAIARA DO NORTE (RN). Dante J.V. Freitas, Rosangela P.T. Lessa.....................................................................65

    ECOLOGICAL IMPORTANCE OF SHARKS AND RAYS IN A STRUCTURAL FOOD WEB ANALYSIS IN

    SOUTHERN BRAZIL. Hugo Bornatowski, Andrs F. Navia, Raul R. Braga, Marco F. M. Corra, Vincius

    Abilhoa................................................................................................................................. ...........................................66

    ENCALHE DO TUBARO BALEIA Rhincodon typus (Rhincodontidae), NO LITORAL BAIANO, COM NOTAS

    SOBRE SUA ALIMENTAO. Gabriel Soeiro; Jos de Anchieta C. C. Nunes; Jos Amorim Reis-Filho; Diego

    Medeiros, Cludio L. S. Sampaio.................................................................................................... ...............................67

    FEEDING COMPARISONS OF FOUR BATOIDS (ELASMOBRANCHII) IN COASTAL WATERS OF

    SOUTHERN BRAZIL. Hugo Bornatowski, Natascha Wosnick, Wanessa P. David do Carmo, Marco Fbio Maia

    Corra, Vincius Abilhoa.............................................................................................................. ..................................68

    FEEDING ECOLOGY AND TROPHIC COMPARISONS OF SIX SHARK SPECIES IN A COASTAL

    ECOSYSTEM OFF SOUTHERN BRAZIL. Hugo Bornatowski, Raul R. Braga, Marco F. M. Corra, Vincius

    Abilhoa.............................................................................................................................. ..............................................69

    HBITOS ALIMENTARES DE JOVENS DE TUBARO-MARTELO Sphyrna lewini (GRIFFITH & SMITH,

    1834) (CHONDRICHTHYES, SPHYRNIDAE) NA REA COSTEIRA DO ESTADO DE SO PAULO. Priscila

    M.Dolphine, Fabio S. Motta, Teodoro Vaske Junior, Otto B. F. Gadig.........................................................................70

    HBITOS ALIMENTARIOS Y ECOLOGA TRFICA DE Sphyrna corona Y S. media DE LA ZONA CENTRAL

    DEL PACFICO COLOMBIANO. Esteban Galindo, Andrs F. Navia, Alan Giraldo.................................................71

    NOTAS SOBRE OS HBITOS ALIMENTARES DE JUVENIS DO CAO-FLAMENGO Carcharhinus

    acronotus (POEY, 1860) NO LITORAL DE PERNAMBUCO, BRASIL. Jonas E. de Vasconcelos-Filho; Dante V.

    Freitas; Rosangela P. T. Lessa........................................................................................................................................72

    PRIMEIRO REGISTRO DE PREDAO ENTRE DASYATIDEOS NA COSTA DO ESTADO DE

    PERNAMBUCO, BRASIL. Ilka Branco Nunes, Fernanda Albuquerque, Diogo Nunes, Paulo Oliveira, Fbio

    Hazin.............................................................................................................................. .................................................73

    PARASITISMO POR BAGRES HEMATFAGOS (VANDELLIINAE) EN RAYAS DE AGUA DULCE

    (POTAMOTRYGONIDAE). Mnica A. Morales-Betancourt 1, Carlos A. Lasso, Oscar M. Lasso-Alcal, Carlos

    DoNascimiento.............................................................................................................................. .................................74

    SESSO 6

    USO DE HABITAT

    AVISTAGENS DE Rhincodon typus EM MONITORAMENTO AREO NA BACIA DE SANTOS, SUDESTE DO

    BRASIL. Bruna Lunardi, Tomaz S. Horn, Federico Sucunza, Emanuel Ferreira, Daniel Danilewicz..........................75

    ASPECTOS DO USO DO HABITAT DA RAIA PREGO, Dasyatis americana (HILDEBRAND & SCHROEDER,

    1928), NO LITORAL DA REGIO METROPOLITANA DO RECIFE, ESTADO DE PERNAMBUCO BRASIL. Ilka Branco-Nunes, Emmanuelly Creio, Paulo Oliveira, Andr Afonso, Fbio Hazin..................................................76

  • 27

    HORIZONTAL MOVEMENTS, TEMPERATURE AND DEPTH PREFERENCES OF A FEMALE PELAGIC

    STINGRAY, Pteroplatytrygon violacea (BONAPARTE, 1832), IN THE WESTERN EQUATORIAL ATLANTIC

    OCEAN. Lusa V. M. V. Queiroz; Drusio P. Vras; Mariana T. Tolotti; Fbio H. V. Hazin......................................77

    MARCAO VIA SATLITE E PADRO DE MOVIMENTAO ESPAO-TEMPORAL DO TUBARO

    LOMBO PRETO Carcharhinus falciformis (MULLER & HENLE, 1839) NO OCEANO ATLNTICO SUDOESTE

    E EQUATORIAL Fernanda O. Lana; Bruno C. L. R. Macena; Fbio H. V. Hazin......................................................78

    MONITORAMENTO ACSTICO DA RAIA MANTA CHILENA Mobula tarapacana NO ARQUIPLAGO DE

    SO PEDRO E SO PAULO, BRASIL. Natalia P. A. Bezerra, Sibele A. de Mendona, Bruno Macena, Fabio H. V.

    Hazin.............................................................................................................................. .................................................79

    MOVIMENTAO E USO DO HABITAT DO TUBARO LIXA (Ginglymostoma cirratum, BONNATERRE

    1778), MONITORADO POR TELEMETRIA ACUSTICA NO LITORAL DE RECIFE, PERNAMBUCO

    Emmanuelly Creio Ferreira, Ilka S. L. B. Nunes; Fbio H. V. Hazin............................................................................80

    OCORRNCIA DA RAIA Manta birostris (WALBAUM, 1792) NO COMPLEXO ESTUARINO DE

    PARANAGU, PARAN, SUL DO BRASIL. Andrielli M. Medeiros, Camila Domit..............................................81

    OCORRNCIA DE Mobula japanica NO LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. Bruna

    Lunardi, Tomaz S. Horn, Fbio Hazin, Sibele Mendona, Tawnni Vargas, Mara dos Santos.....................................82

    PRIMEIRAS INFORMAES ACERCA DOS DESLOCAMENTOS VERTICAIS E HORIZONTAIS DO

    TUBARO MARTELO (Sphyrna lewini) A PARTIR DO ARQUIPLAGO DE SO PEDRO E SO PAULO,

    BRASIL. Natalia P. A. Bezerra, Bruno C. L. Macena, Fbio Hazin, Paulo Travassos..................................................83

    PRIMEIROS INDCIOS DE UMA REA DE BERRIO DE RAIAS NO LITORAL SUL DO RN. Tiego L. A.

    Costa, Jos D. C. Gomes.84

    THE HORIZONTAL MIGRATION OF HAMMERHEAD SHARKS ALONG THE SOUTHERN BRAZILIAN

    COAST, BASED ON THEIR EXPLOITATION PATTERN AND CONSIDERATIONS ABOUT THE IMPACT OF

    THE ANCHORED GILLNETS ACTIVITIES ON THESE SPECIES. Jorge E. Kotas, Miguel Petrere Jr., Roberta A.

    dos Santos, Ajax Bustamante, Celso F. Lin, Antonio A. da Silveira, Elizabeth L.V. Micheletti...................................85

    SESSO 7

    PESCA E CONSERVAO

    A PESCA DE RAIAS DA FAMLIA RAJIDAE PELA FROTA DE ARRASTO DUPLO NO ESTADO DO RIO DE

    JANEIRO. Rafael F. Valle, Raquel R. M. Martins-Ingletto...........................................................................................86

    MAR SEM CAO NUM MAR!: ETNOICTIOLOGIA DE PESCADORES ARTESANAIS ACERCA DOS TUBARES (CHONDRICHTHYES: ELASMOBRANCHII) NO SUL DA BAHIA, BRASIL. Mrcio L. V. Barbosa

    Filho; Eraldo M. Costa Neto; Alexandre Schiavetti.......................................................................................................87

    ABUNDANCE OF COASTAL DEMERSAL RAYS AFTER A BAN OF MOTOR OTTER TRAWLERS. Inah

    Stiro, Janaina H. Sales, Felipe C. Carvalho, Jorge I. Snchez-Botero, George H. Burgess, Vicente V. Faria..............88

    ASPECTOS DA PESCA DE CAES PELA FROTA DE ESPINHEL PELGICO NO ESTADO DO RIO DE

    JANEIRO. Raquel R. M. Martins-Ingletto; Caio Faro...................................................................................................89

    COMPOSIO DOS DESEMBARQUES DE ARRAIAS NA PESCA ARTESANAL NO LITORAL DE

    PERNAMBUCO. Railma Queiroz , Andressa Melo, Joo Maia, Maria Lcia G. de Arajo, Rosngela Lessa..........90

    DESCRIO ETNOGRFICA DA ESPERA: ARTE DE PESCA DIRECIONADA CAPTURA DE CAES (CHONDRICHTHYES: ELASMOBRANCHII) POR PESCADORES ARTESANAIS DO SUL DA BAHIA,

    BRASIL. Mrcio L. V. Barbosa Filho; Eraldo M. Costa Neto; Alexandre Schiavetti...................................................91

    DISTRIBUIO E ABUNDNCIA DAS CAPTURAS DOS TUBARES MARTELO (Sphyrna spp.) NO

    ATLNTICO SUL EQUATORIAL. Jlio L. Arajo, Natalia P.A. Bezerra, Fbio H.V. Hazin..................................92

    LEVANTAMENTO ESPCIE-ESPECFICO DOS TUBARES E RAIAS NA COSTA PARANAENSE. UMA VISO GERAL DOS DESEMBARQUES DA PESCA ARTESANAL DO PARAN. Felipe V. Abbatepaulo &

    Hugo Bornatowski..........................................................................................................................................................93

    O COMRCIO DE NADADEIRAS DE CAES (CHONDRICHTHYES; ELASMOBRANCHII) POR

    PESCADORES ARTESANAIS DO SUL DA BAHIA, BRASIL. Mrcio L. V. Barbosa Filho; Eraldo M. Costa Neto;

    Alexandre Schiavetti..................................................................................................................... ..................................94

    PESCA ARTESANAL E CAPTURA DE Myliobatis spp. (CHONDRICHTHYES: RAJIFORMES) NA PRAIA DO

    CASSINO, RS Priscila R. V. Arajo, Rayd Ivanoff, Maria C. Oddone,Gonzalo Velasco............................................95

  • 28

    SESSO 8

    EDUCAO AMBIENTAL

    A IMAGEM DOS TUBARES: UMA ANLISE ABORDAGEM DA MDIA. Yuri V. Niella, Joo P. P.

    Oliveira, Indyara Ribeiro..................................................................................................................... ...........................96

    COLEO BIOLGICA DIDTICA SOBRE TUBARES COMO FERRAMENTA DE EDUCAO

    AMBIENTAL. Maria Carolina Ferraz; Emmanuelly Creio; Elizabeth Cavalcanti; Mariana Azevdo; Luiza Queiroz;

    Lauracy Benevides; Fbio Hazin..................................................................................................... ...............................97

    EDUCAO AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DE CONSCIENTIZAO DA POPULAO A

    RESPEITO DOS INCIDENTES COM TUBARES NA COSTA DE PERNAMBUCO. Elizabeth R. S. Cavalcanti;

    Emmanuelly Creio; Mariana G. de Azevedo; Maria Carolina. Ferraz; Lusa V. Queiroz; Lauracy B.dos S. Souza;

    Fbio H. V. Hazin; Paulo G. V. de Oliveira...................................................................................................................98

    ESTUDO DE CASO DO INCIDENTE COM TUBARO DE BRUNA GOBBI: PERIGOS ASSOCIADOS AO

    ATAQUE. Joo Carlos Maia, Pedro de S. Pereira, Rosngela P. T. Lessa....................................................................99

    PROJETO SHARKX: EDUCAO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA NA PRESERVAO DOS

    TUBARES E RAIAS: UMA MUDANA DE PARADIGMA EM CURSO. Aline N. Poscai, Bianca S. Rangel,

    Alexandre Rodrigues, Daniel Moura............................................................................................. ...............................100

    SESSO 9

    GENTICA

    PATERNIDADE MLTIPLA EM UMA ESPCIE ENDMICA DE RAIA DE GUA DOCE, Potamotrygon

    leopoldi. Jockson M. Melo, Patrcia Charvet-Almeida, Stephen A. Karl, Andrey L.F. Castro101

  • 29

    RESUMOS DO VIII ENCONTRO DA SBEEL

    SBEEL

    SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O ESTUDO DE ELASMOBRNQUIOS

    Recife

    2014

  • 30

    SESSO 1

    DIVERSIDADE, SISTEMTICA E ANATOMIA

    ANLISE MULTIVARIADA APLICADA NA DIFERENCIAO SEXUAL EM PROPORES CORPORAIS DA RAIA TREME-TREME Narcine brasiliensis

    Fernanda A. Rolim1; Matheus M. Rotundo2; Teodoro Vaske-Jnior3

    1. Mestranda do Instituto de Pesca. E-mail: [email protected]; 2. Acervo Zoolgico da UNISANTA. E-mail: [email protected]; 3. Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho UNESP Campus Litoral Paulista. E-mail: [email protected].

    O dimorfismo sexual de raias da espcie Narcine brasiliensis foi avaliado baseado nas propores corporais utilizando-se de mtodos multivariados de anlise. Para isso, foram tomadas 45 medidas morfomtricas de 105 indivduos da espcie, sendo 33 machos e 72 fmeas. Foram selecionados apenas os indivduos adultos nas anlises para eliminar as diferenas relacionadas ao crescimento, resultando em 27 machos e 60 fmeas. Uma anlise de componentes principais (PCA) foi realizada a partir de uma matriz de distncia Euclidiana. O mtodo de crculo de contribuio de equilbrio foi aplicado para selecionar as variveis que contriburam mais do que a mdia na PCA, obtendo-se 23 medidas. Em seguida, uma anlise de similaridades (ANOSIM) foi realizada para testar a significncia da diferena do conjunto das propores entre machos e fmeas, e uma anlise de similaridades de porcentagens foi aplicada para determinar a contribuio de cada varivel morfomtrica em relao diferena total. A PCA exibiu diferena no conjunto de variveis corporais entre os sexos, em que a proporo da varincia explicada pelos dois primeiros eixos foi de 0,46. Essa diferena multivariada entre machos e fmeas foi confirmada pelo ANOSIM (R= 0,445, p=0,001). O SIMPER selecionou, com 50% de diferena cumulativa entre os sexos, as medidas de distncia do focinho cloaca, largura do pednculo caudal, largura do disco, distncia do focinho primeira nadadeira dorsal, distncia entre a cloaca e a nadadeira caudal, largura da nadadeira plvica e distncia do focinho maior largura do disco. Essas diferenas nas propores dentro de uma mesma espcie devem ser levadas em conta em estudos taxonmicos, uma vez que se recomendado utilizar medidas que se apresentem relativamente estveis para basear estudos na rea. Palavras-chave: Torpediniformes, mtodos multivariados, morfometria.

  • 31

    ANATOMIA DE EMBRIES DE Squatina occulta (VOOREN & SILVA, 1991)

    (ELASMOBRANCHII SQUATINIFORMES)

    Bianca S. Rangel1, Natalia Della-Fina2, Brbara Piva-Silva2, Aline N. Poscai2, Sandra

    S. Rodrigues3, Eduardo Malavasi-Bruno1, Alberto F. Amorim2 & Rose E. G. Rici1

    1 Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinria e Zootecnia da Universidade

    de So Paulo, So Paulo-SP, [email protected], [email protected], [email protected]. 2

    Ncleo de Pesquisa e Desenvolvimento, Instituto de Pesca /APTA/SAA/SP, Santos-SP, [email protected], [email protected], [email protected] [email protected]. 3 Universidade Nove de Julho, So Paulo-SP, [email protected].

    A Squatina occulta, conhecida popularmente como cao-anjo, se reproduz pela viviparidade lecitotrfica, onde o embrio se nutre do vitelo at o final da gestao, com perodo proposto de onze meses, tendo um ciclo reprodutivo de quatro a cinco anos, sincronizado em nvel de populao. No perodo de junho a dezembro de 2013, espcimes provenientes da pesca incidental de arrasto de camaro-rosa capturados no sul e sudeste do Brasil, mediante autorizao de pesquisa n 35614-3 (IBAMA SISBIO). Foram observadas as caractersticas anatmicas externas do desenvolvimento da espcie, descritas atravs de seis estgios embrionrios variando de 60 213 mm de comprimento total. Aps disseco das fmeas, os embries foram fixados em formaldedo 10%, posteriormente analisados e fotodocumentado. Os embries at 60 mm (estgio I) (n=4) no apresentaram pigmentao, tm pontas translucidas nas nadadeiras, espirculo pouco evidente, pequena protuberncia na cabea, olhos pouco projetados e caractersticas sexuais evidentes, como clsper visvel nos machos. Canais dorsais da linha lateral obervados a partir desse estgio tornam-se mais complexos e ramificados ao longo do desenvolvimento. Os embries com 83 mm (estgio II) (n=3), apresentam pele amarelada e 8 manchas marrons arredondadas bilateralmente simtricas na regio dorsal. Os embries com 105 mm (estgio III) (n=6), alm das citadas 8 manchas, outras mais claras estendem-se pela cabea, nadadeiras e regio caudal, a boca se encontra em posio terminal. O mesmo padro de pigmentao se mantm nos embries de 114 mm (estgio IV) (n=5), sendo mais escuras. Os embries de 114 mm os canais da linha lateral so bem visveis e de maior complexidade. No embrio que atinge 180 mm (estgio V) (n=2) no foi observada transparncia associada com a pele, apresentando uma pigmentao marrom claro, com manchas arredondadas escuras e linhas amareladas. Presena de dentculos drmicos em toda a regio dorsal do corpo e em algumas nadadeiras; quatro dentculos maiores so encontrados na cabea, prximos ao espirculos e olhos, e na regio da linha dorsal medial. Os olhos normais, no sobressaem, e a presena de pequenos dentes; neuromastos livres; linha lateral e ampolas de Lorenzini desenvolvidos na regio ventral e dorsal. Os embries com 213 mm (estgio VI) (n=2) assemelham-se ao adulto, com dentculos drmicos e nadadeiras completamente desenvolvidas. Estudo aprofundado de tais caractersticas necessrio a fim de compreender mecanismos estratgicos evolutivos do desenvolvimento embrionrio, perodo de gestao e nascimento. Fornecendo subsdios para gesto e conservao da espcie. Palavras-chave: cao-anjo, reproduo, desenvolvimento embrionrio, viviparidade aplacentria.

  • 32

    ASPECTOS MORFOLGICOS DOS DENTCULOS ORAIS DE CAO-FRANGO

    Rhizoprionodon lalandii (MLLER E HENLE, 1839) (ELASMOBRANCHII,

    CARCHARHINIDAE)

    Bianca S. Rangel1, Adriano P. Ciena1,2, Eduardo Malavasi-Bruno1, Natalia Della-Fina3,

    Brbara Piva-Silva3, Aline N. Poscai3, Alberto F. Amorim3 & Rose E. G. Rici1

    1 Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinria e Zootecnia da Universidade

    de So Paulo, So Paulo-SP, [email protected], [email protected], [email protected]. 2 Departamento de Anatomia do Instituto de Cincias Biomdicas. Universidade de So Paulo,

    So Paulo, Brasil, [email protected]. 3 Ncleo de Pesquisa e Desenvolvimento, Instituto de Pesca /APTA/SAA/SP, Santos-SP,

    [email protected], [email protected], [email protected], [email protected].

    Em elasmobrnquios a escama placide, conhecida como dentculo drmico, alm de presente em toda a superfcie da pele, encontra-se tambm na mucosa oral de forma semelhante, variando na morfologia e distribuio em funo da espcie. O tubaro Rhizoprionodon lalandii (Mller e Henle, 1839), conhecido popularmente como cao-frango, uma espcie de tubaro de pequeno porte, atingindo at 77 cm (fmea), tendo todo seu ciclo de vida associado plataforma continental, onde habita guas rasas, desde a costa leste americana do Panam at Santa Cantarina. Na lista vermelha da IUCN se encontra na categoria com dados deficientes. Foram descritas as caractersticas estruturais e tridimensionais dos dentculos orais da superfcie ventral-dorsal da cavidade orofarngea de cao-frango R. lalandii, empregando mtodos de microscopia de luz e microscopia eletrnica de varredura. Foram utilizadas amostras de oito espcimes capturados na regio sudeste do Brasil (2500-2534'S e 4630-4655'W), doados pelos pescadores da pesca de arrasto de camaro-rosa ao Instituto de Pesca/Santos, em parceria com o Setor de Anatomia dos Animais Domsticos e Silvestres da FMVZ-USP. As amostras foram fixadas em soluo paraformaldedo 4% para microscopia de luz e em glutaraldeido 3% para microscopia eletrnica de varredura. Este estudo foi aprovado pela Comisso de tica no Uso de Animais (CEUA) n 9971141113, da FMVZ-USP. Os resultados mostraram, em microscopia de luz o formato triangular dos dentculos, compostos por base e pice. Na colorao picrosrius observa-se a disposio das fibras colgenas do epitlio e dos dentculos orais e sob luz-polarizada o predomnio do colgeno do Tipo I em ambas as estruturas. Os aspectos tridimensionais da cavidade orofarngea mostraram a distribuio ampla e homognea dos dentculos, estes em maior quantidade na superfcie dorsal. O formato semelhante a folha, margens laterais amplas convergindo para formao do pice protuso, com cspide, voltada para a regio caudal. Estruturas geomtricas hexagonais interligadas, e de uma a trs cristas na face rostral. A elevada quantidade de dentculos orais em R. lalandii sugere maior eficincia na manipulao das presas, tendo provvel funo no auxlio de deslocamento hidrodinmico, sendo sua alimentao baseada em pequenos peixes, cefalpodes e crustceos. Palavras-chave: escama placide, dentculos drmicos, tubaro, morfologia, microscopia eletrnica de varredura.

  • 33

    CARACTERSTICAS ESTRUTURAIS DA CAVIDADE OROFARNGEA EM EMBRIES DE Prionace glauca (LINNAEUS, 1758) (ELASMOBRANCHII -

    CARCHARHINIFORMES)

    Bianca S. Rangel1, Adriano P. Ciena1,2,, Eduardo Malavasi-Bruno1, Aline N. Poscai3, Alberto F. Amorim3 & Rose E. G. Rici1

    1 Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinria e Zootecnia da Universidade

    de So Paulo, So Paulo-SP, [email protected], [email protected], [email protected]. 2 Departamento de Anatomia do Instituto de Cincias Biomdicas. Universidade de So Paulo,

    So Paulo, Brasil, [email protected]. 3 Ncleo de Pesquisa e Desenvolvimento, Instituto de Pesca /APTA/SAA/SP, Santos-SP,

    [email protected], [email protected].

    Na alimentao, o processamento de presas to importante quanto a sua captura, principalmente aquelas que possuem pores indigestas como ossos e espinhos. O Prionace glauca, conhecido como tubaro-azul, uma espcie ocenica, circunglobal, presente em guas tropicais, subtropicais e temperadas. vivparo placentrio, tendo o perodo de gestao estimado de 9 meses. Ele se encontra na lista vermelha da IUCN como quase ameaado. Foram descritas as caractersticas estruturais da cavidade orofarngea em embries de P. glauca pelas tcnicas de microscopia de luz (ML) e microscopia eletrnica de varredura (MEV). Os embries (n=4) de tamanho 220 mm de comprimento total, foram obtidos de duas fmeas capturadas pela embarcao espinheleira ustria na regio sudeste-sul do Brasil, doados ao Instituto de Pesca/Santos, em parceria com o Setor de Anatomia dos Animais Domsticos e Silvestres da FMVZ-USP. As amostras foram fixadas em soluo paraformaldedo 4% para ML e em glutaraldeido 3% para MEV. Os resultados da regio ventral (lngua e faringe) revelam a cartilagem basial espessa e distinta placa cartilagnea na regio central, adjacentemente ampla rea de tecido conjuntivo com vasos sanguneos e os inmeros fibroblastos distribudos homogeneamente e com seus respectivos ncleos evidentes. Na face rostral e ventral da placa cartilagnea notam-se o arranjo dos feixes de fibras musculares lisas com seus ncleos. Nas extremidades observa-se na camada epitelial a organizao das clulas colunares em fileiras com seus ncleos ovais. Na superfcie epitelial notam-se elevaes com aglomerado celular. Na colorao picro-srius red sob luz-polarizada observa-se a alternncia de colgenos do Tipo I (vermelho) e Tipo III (verde) nas estruturas da regio ventral. Na superfcie da regio dorsal (palato e faringe) observam-se na camada epitelial, clulas colunares com ncleos ovais e projees epiteliais, assim como na regio ventral. Os aspectos tridimensionais da superfcie dorsal e ventral revelam a estrutura da lngua, faringe, arcos branquiais e palato. Observam-se na superfcie projees epiteliais distribudos amplamente de forma homognea em toda a regio ventral e dorsal. Estudos em elasmobrnquios identificaram receptores que se assemelham a rgos gustativos como em outros vertebrados, e dentculos orais (semelhantes s escamas placides) encontrados nas regies do epitlio da cavidade orofarngea. Nas amostras analisadas no presente estudo, em embries de 4,2 meses (estimados), no observamos a identificao das projees epiteliais, podendo estas ao longo do desenvolvimento formarem os dentculos orais ou ento botes gustativos. Palavras-chave: lngua, palato, alimentao, dentculos orais, gustao, tubaro-azul.

  • 34

    CARACTERIZAO DA CHONDROFAUNA DA RESERVA BIOLGICA MARINHA

    DO ARVOREDO E SUA ZONA DE AMORTECIMENTO

    Jorge E. Kotas1, Agatha, C.N. dos Santos2, Abattepaulo, F.V.3, Vaz dos Santos, A.M.3

    1Centro de Pesquisa e Gesto de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul CEPSUL -

    ICMBio, Av. Ministro Victor Konder, 374, 88301 - 280, Itaja, SC, Brasil. 2Universidade do Vale do Itaja UNIVALI, Rua Uruguai, 458, 88302-202,Itaja, SC, Brasil.

    3Universdade Federal do Paran UFPR, Laboratrio de Esclerocronologia. Rua Pioneiros,

    2153, bloco II, sala 1, Jardim Dallas, 85950-000, Palotina, PR. [email protected],

    [email protected], [email protected], [email protected]

    A Reserva Biolgica Marinha do Arvoredo (REBIO Arvoredo), localizada no litoral

    centro-norte catarinense, uma rea de proteo integral, que tem como objetivo

    preservar a diversidade biolgica e os processos ecolgicos naturais ali existentes.

    Pela sua proximidade da costa, nas ltimas dcadas vem sendo constantemente

    ameaada pelas atividades antrpicas, como o caso da pesca e da ocupao

    desordenada da zona litornea. Este trabalho traz informaes sobre a composio de

    espcies e abundncia relativa de elasmobrnquios dentro da REBIO Arvoredo e seu

    entorno, obtidas atravs de 11 cruzeiros de monitoramento da biodiversidade

    (MOBIO), efetuados pelo NPq. Soloncy Moura do CEPSUL entre os anos de 2009 e

    2011. Durante os cruzeiros, um total de 735 elasmobrnquios foi capturado. Foram

    encontradas 13 espcies diferentes de elasmobrnquios de guas temperadas

    quentes do Atlntico Sudoeste e que habitam o ambiente de plataforma e talude

    superior. A riqueza de espcies foi maior na Zona de Amortecimento (11 espcies) se

    comparada a Zona de Normatizao da Pesca e Turismo (9 espcies). Estimativas

    das densidades (n de ind./ha) na REBIO foram obtidas atravs do mtodo da rea

    varrida, tanto para as redes de arrasto-de-fundo para camares como a de peixes. As

    espcies mais abundantes Rioraja agassizi e Zapteryx brevirostris, apresentaram as

    maiores densidades no inverno. Modelos de Anlise de Varincia indicaram diferenas

    significativas nos comprimentos totais (CT) mdios das fmeas destas duas espcies

    (p

  • 35

    CARACTERIZAO MORFOMTRICA DAS CABEAS E MANDBULAS DE

    TUBARES DA ORDEM CARCHARHINIFORMES (COMPAGNO, 1973)

    (ELASMOBRANCHII:CHONDRICHTHYES) CAPTURADOS NO LITORAL DE

    PERNAMBUCO.

    Railma Queiroz1, Andressa Melo1, Joo Maia, Jonas Rodrigues1, Maria Lucia G. de

    Arajo1, Rosngela Lessa1

    1Universidade Federal Rural de Pernambuco.

    [email protected]; [email protected]; [email protected];

    [email protected]; [email protected]; [email protected]

    A Ordem Carcharhiniformes compreende o maior nmero de espcies de tubares

    atuais, e ocorrem em ambientes marinhos, estuarinos e dulccolas. So predadores de

    topo oportunistas e se alimentam das presas mais disponveis no ambiente. um

    grupo parafiltico, com cabea cnica a ligeiramente deprimida, e os exemplares da

    Famlia Sphyrnidae exibem uma expanso lateral pr-branquial. No litoral de

    Pernambuco, algumas espcies de Chacarhiniformes so capturadas pela pesca

    costeira, sendo componentes presentes nos desembarques da pesca com emalhe e

    espinhel. Com o objetivo de realizar a caracterizao morfomtrica das cabeas e

    mandbulas de espcies de tubares da Ordem Chacarhiniformes capturados pela

    pesca artesanal e pelo barco de pesquisa Sinuelo, foi proposto este estudo. Um total

    de seis espcies foram consideradas nesta anlise (Sphyrna lewini, Sphyrna sp,

    Carcharhinus acronotus, C. limbatus, C. leucas e Galeocerdo cuvier). De cada

    exemplar foi anotado o sexo e comprimento total (CT) (cm). As cabeas foram

    removidas, e as medidas foram obtidas com preciso de 0,1 cm, a saber: Largura da

    Boca (LB); Largura da Cabea (LC); Altura da Boca (AB); Distncia Narina Boca (NB);

    Distncia Boca Focinho (BF); Distncia Internasal (IN); Distncia Narina - Focinho

    (NF); Comprimento da Cabea (CC) e Largura da Expanso Lateral da Cabea (LExL)

    * Sphyrnidae apenas. Da mandbula foram obtidas medidas da circunferncia da

    mandbula superior (CMS), circunferncia da mandbula inferior (CMI), espessura da

    manbula superior (EMS), espessura da mandbula inferior (EMI) e distncia

    interdental mdia (DID). Com os dados de morfometria de cabea e mandbula destas

    diferentes espcies, foi realizada uma anlise de componentes principais (PCA).

    Todos os coeficientes de correlao foram significantes em 2,0m); Grupo 3:

    Carcharhinus acronotus, Carcharhinus limbatus e Sphynrna lewini; Grupo 4: Sphyrna

    sp. e Grupo 5: Galeocerdo cuvier (CT

  • 36

    COMPARAO DA FAUNA DE ELASMOBRNQUIOS

    ENTRE DUAS REAS COSTEIRAS DO LITORAL DE RECIFE - PE, BRASIL

    Camila B. B. de Arajo1; Andr S. Afonso2; Fabio H. V. Hazin1

    1 Laboratrio de Tecnologia Pesqueira, Departamento de Pesca e Aquicultura, Universidade

    Federal Rural de Pernambuco. [email protected] 2

    Laboratrio de Tecnologia Pesqueira, Departamento de Pesca e Aquicultura, Universidade

    Federal Rural de Pernambuco. [email protected]

    3 Laboratrio de Tecnologia Pesqueira, Departamento de Pesca e Aquicultura, Universidade

    Federal Rural de Pernambuco. [email protected]

    Apesar dos elasmobrnquios serem importantes reguladores das teias trficas e de

    muitas populaes se encontrarem ameaadas por diversas aes antrpicas, que

    vo desde a pesca destruio de habitats essenciais, ainda perdura uma grave

    carncia de informaes sobre as espcies capturadas, dificultando sobremaneira a

    adoo de med