caderno de resumos do 20º encontro da asphe

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  • 8/10/2019 Caderno de resumos do 20 encontro da Asphe

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    CADERNO DE RESUMOS

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    20 Encontro da Associao Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em Histria da Educao

    Coordenao geralMaria Stephanou (UFRGS)

    Dris Bittencourt Almeida(UFRGS)Natlia de Lacerda Gil(UFRGS)

    Comisso organizadora

    Ana Carolina Gelmini(UFRGS)Celine Almeida(UFRGS)

    Claudemir de Quadros(UFSM)Joseane El Hawat(UFRGS)

    Lucas Grimaldi(UFRGS)Maria Helena Camara Bastos(PUCRS)

    Mariana Venafre(UFRGS)Marlos Mello(UFRGS)Micheli Souza(UFRGS)

    Nara Witt(UFRGS)Rita Magueta(UFRGS)Roberta Barbosa dos Santos(UFRGS)Valeska Alessandra de Lima(UFRGS)

    ApoioElza Lopes(UFRGS)

    Comit cientficoAlessandro Carvalho Bica(UNIPAMPA)

    Carla Gastaud(UFPel)Giani Rabelo(UNESC)

    Larissa Camacho(UCS)Luciane Grazziotin(UNISINOS)

    Maria Helena Camara Bastos(PUCRS)Patrcia Weiduschadt (UFPel)Vanessa Teixeira(UFRGS)

    Zita Possamai(UFRGS)Promoo

    Associao Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em Histria da EducaoASPHEPrograma de Ps-Graduao em Educao, Faculdade de EducaoUFRGS

    Apoio InstitucionalPUCRSUFRGSUFSMASPHE

    DiretoriaPresidente: Claudemir de Quadros (UFSM)Vice-presidente: Maria Stephanou (UFRGS)

    Secretria-geral: Terciane ngela Luchese (UCS)Conselho fiscal

    Elomar Tambara (UFPel)Beatriz Fischer (UNISINOS)

    Maria Helena Camara Bastos (PUCRS)

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    20 Encontro da ASPHE - Histria da Educao e Imagem3 a 5 de dezembro de 2014

    Programa de Ps-Graduao em Educao, Faculdade de EducaoUniversidade Federal do Rio Grande do Sul

    3 de dezembro de 2014 4 de dezembro de 2014 5 de dezembro de 2014

    9h- CredenciamentoLocal: sala 101Trreo Faced

    10h30min- AberturaLocal: sala 101Trreo Faced

    11h - Conferncia de abertura:Profa. Dra. Ana Maria MauadCoordenao: Prof. Dr.Claudemir de QuadrosLocal: sala 101Trreo Faced

    14h30min - Apresentao detrabalhos

    Local: salas 506, 508, 606 e 608Faced

    18h - Lanamento de livros eCoquetelLocal: sala 101Trreo Faced

    9h- Mesa redonda Imagem,memria e narratividade Profa. Dra. Rita P. Peixe eProfa. Dra. Juraci CavalcantiCoordenao: Profa. Dra.

    Maria Helena Camara BastosLocal: sala 101 TrreoFaced

    11h30min - Visita Biblioteca Central da UFRGS

    14h30min- Apresentao detrabalhos

    Local: salas 506, 508, 606,608 e 601Faced

    18h - Assembleia Geral daAspheLocal: sala 101 TrreoFaced

    20h - Jantar por adeso Divino Assado

    Rua Sarmento Leite, 888(falar com membro da

    Comisso Organizadora)

    9h - Mesa redonda A imagemfotogrfica e sua potncia nos

    estudos de Histria da Educao Prof. Dr. Eduardo Arriada eProfa. Dra. Beatriz Daudt Fischer

    Coordenao: Profa. Dra.Luciane GrazziotinLocal: sala 101Trreo Faced

    11h - Conferncia deencerramento: Profa. Dra.Rachel AbdalaCoordenao: Profa. Dra. MariaStephanou

    Local: sala 101Trreo Faced

    PROGRAMAO GERAL

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    SESSES DE APRESENTAO DE TRABALHOS

    Sesso 1 - 3 de dezembro de 2014Sala 506 - 5 andar

    14h30min17h30min

    Coordenao: Nara Beatriz Witt

    1. Tatiane Vedoin Viero e Eduardo Arriada - A gerao e difuso do capital cultural por

    meio dos museus

    2. Nara Beatriz Witt e Zita Rosane Possamai- Museus escolares em Porto Alegre: relaes

    com o ensino e a memria

    3. Ana Carolina Gelmini de Faria - O carter educativo do Museu Histrico Nacional nas

    pginas da Revista do Ensino: uma reflexo acerca da dimenso educativa do museu

    4. Raquel Santos Schwonke - Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (1986-2013): primeiras

    aproximaes

    5. Tatiane Vedoin Viero - Museu Histrico Universitrio Ncleo de Memria Engenheiro

    Francisco Martins Bastos-Nume: um lugar de memria para a educao superior de Rio

    Grande-Rio Grande do Sul6. Tania Cordova - A historiografia da educao em Santa Catarina: o movimento da lente

    sobre os eventos cientficos

    7. Vanessa Barrozo Teixeira e Elomar Tambara - Inventariando a cultura escolar: fontes

    para a histria da educao da cidade do Rio Grande/RS no sculo XIX (1850-1889)

    8. Tuany Defaveri Begossi e Janice Zarpellon Mazo - As aulas de educao fsica em um

    colgio catlico de Nova Prata/RS: lembranas de alunas egressas (1937-1949)

    9. Vanessa Bellani Lyra e Janice Zarpellon Mazo- A disciplina Educao Fsica na formao

    de professores no Rio Grande do Sul (1872-1916)

    10. Nelson Maurilio Coelho Junior- Dialogando com os objetos da escola

    Sesso 2 - 3 de dezembro de 2014Sala 508 - 5 andar

    14h30min17h30min

    Coordenao: Valeska Alessandra de Lima

    1. Marlos Mello - A promessa da cura pela preveno: os debates sobre a preparao de

    docentes para o ensino de crianas luz da higiene na Revista do Ensino/RS (1939-1942)

    2. Felipe Rodrigo Contri Paz- A raa no discurso escolar: as implicaes do estudo dos tiposhumanos no currculo do Instituto So Jos-RS

    3. Marcelo Pinheiro Cigales- A sociologia crist no Brasil: uma anlise sobre os manuais de

    Amaral Fontoura

    4. Jeferson Lus Marinho de Carvalho - Almanack da Parnahyba (1924-1982):

    intencionalidade ou acaso em sua criao?

    5. Valeska Alessandra de Lima - Anurio Colunas: um estudo sobre a materialidade e as

    vozes juvenis presentes em um peridico escolar (1937-1954)

    6. Ana Cristina Borges Lpez Monteiro Francisco- Cartas sobre a infncia desamparada no

    Brasil oitocentista: um olhar da famlia imperial para a criana desvalida7. Maria Angela Peter da Fonseca e Elomar Antonio Callegaro Tambara - Aes de

    empreendedorismo educacional e o cuidado com o Deutschtum: Pelotas - sculo XIX

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    8. Lucas Costa Grimaldi- Escola e espao urbano: o Colgio Americano e a urbanizao de

    Porto Alegre/RS na primeira metade do sculo XX

    9. Marina Engler, Luiza da Silva Braido, Josiane Lara Fagundes, Vicente Calheiros e Liliana

    Soares Ferreira - Mudanas no curso normal, valorizao do profissional da educao e

    concepes de trabalho pedaggico no Instituto Estadual de Educao Olavo Bilac - Santa

    Maria/RS de 1950 a 1970

    Sesso 3 - 3 de dezembro de 2014Sala 606 - 6 andar

    14h30min17h30min

    Coordenao: Celine Lehmann Escher Almeida

    1. Edison Luiz Saturnino - As imagens como rastros: iconografia e histria das prticas de

    leitura

    2. Celine Lehmann Escher Almeida e Maria Stephanou - Imagens e protocolos de leitura:

    estudo acerca das capas do almanaque Der Familenfreund (RS, 1912-1956)

    3. Natlia Thielke- Histria e imagens: as esculturas missioneiras como artefatos educativos

    4. Cinara Dalla Costa Velsquez e Jorge Luiz da Cunha - Investigao histrica e fontes dememria visual: fotografias escolares

    5. Rita Magueta - Folhas secas ... folhas de pura prata: o lbum de fotografias da primeira

    eucaristia: notas de pesquisa

    6. Sheila Duarte e Elomar Tambara - O uso de fotografias para pesquisas em histria da

    educao: estudo de caso da Escola Rural da Faxina

    7. Patrcia Rodrigues Augusto Carra - A representao feminina no lbum escolar de uma

    escola masculina na dcada de 1980

    8. Maria Helena Camara Bastos e Tatiane de Freitas Ermel - Problemas de pais e filhos:

    dilogos educativos (Revista do Ensino/RS - 1958-1967)9. Valesca Brasil Costa- Contribuies para a histria do campo jurdico: memria de alunos

    egressos da Faculdade de Direito de Pelotas-RS/Brasil e da Faculdade de Direito de Coimbra/

    Portugal

    Sesso 4 - 3 de dezembro de 2014Sala 608 - 6 andar

    14h30min17h30min

    Coordenao: Joseane El Hawat

    1. Monica Alves Bachini e Patricia Weiduschadt - Etnomatemtica e a educao no meio

    rural

    2. Joseane El Hawat- O livro de Souza Lobo e o ensino de aritmtica no Rio Grande do Sul

    durante a primeira repblica

    3. Vanilde Bisognin e Claudemir de Quadros- Estudo acerca do conhecimento de medidas

    no livro Ensino de arithmetica: parte theorica de Luiz Schuler (Rio Grande do Sul, 1904)

    4. Brbara Virgnia Groff da Silva- Ensino secundrio brasileiro: trajetrias e (in)definies

    de uma etapa escolar (sculo XIX a 2014)

    5. Cassiane Curtarelli Fernandes- Ordem, disciplina e votos de louvor: um estudo sobre asformas de controle escolar nas atas de exames finais (Farroupilha/RS, 1903 a 1916)

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    6. Tas Pereira Flres- Escolarizao e urbanizao: articulaes entre a criao de escolas e

    o crescimento das cidades (So Sebastio do Ca - Rio Grande do Sul)

    7. Luiza Gonalves Fagundes e Elomar Antonio Callegaro Tambara- A inspeo escolar no

    Estado do Rio Grande do Sul: os mecanismos de fiscalizao e avaliao presentes nas

    polticas pblicas (1897-1927)

    8. Caroline Braga Michel e Eduardo Arriada - Professores rio-grandenses no Uruguay: o

    que nos dizem os jornais A Federao e o Correio do Povo?

    9. Francisco Furtado Gomes Riet Vargas - Pensando a histria da educao de adultos no

    Brasil (1549-1998)

    10. Danilo Kuhn da Silva- Projeto pomerando: mais cultura pomerana nas escolas

    Sesso 5 - 4 de dezembro de 2014Sala 506 - 5 andar

    14h30min17h30min

    Coordenao: Roberta Barbosa dos Santos

    1. Eliane Peres e Chris de Azevedo Ramil- Representaes de leitura e de livros em edies

    de A bela e a fera2. Delene de Souza Gastal- O Crisol como fonte histrica no perodo entre os anos de 1926

    e 1929

    3. Simni Costa Monteiro Gervasio e Alessandro Carvalho Bica- Os editoriais da Revista do

    Ensino e as propostas metodolgicas veiculadas aos professores do Rio Grande do Sul na

    dcada de 70

    4. Maria Stephanou e Patricia Machado Vieira - Prticas de leitura e prticas de escrita:

    pastorais da juventude e formao de jovens nos anos 1980 a 1990

    5. Roberta Barbosa dos Santos - Rastreando prticas de leitura na biblioteca do Colgio

    Farroupilha (Porto Alegre/RS, dcadas de 1960 a 1980)6. Larissa Camacho Carvalho- O fim do livro? O que as escritas e os escritores virtuais nos

    auxiliam nessa discusso na perspectiva da histria das prticas de leitura e escrita

    7. Cristiane de Castro Ramos Abud e Gladys Mary G. Teive- O livro didtico como objeto de

    anlise: tramas e usos da cultura material escolar

    8. Mrcia Regina dos Santos- O tempo da disciplina: a prescrio e os saberes em manuais

    de educao moral e cvica

    9. Doris Bittencourt Almeida e Lueci da Silva Silveira- Movimentos da disciplina Histria da

    Educao na Faculdade de Educao/Ufrgs (1970-1980)

    10. Magda de Abreu Vicente - O eco de Fernando de Azevedo na educao rural do RioGrande do Sul

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    Sesso 6 - 4 de dezembro de 2014Sala 508 - 5 andar

    14h30min17h30min

    Coordenao: Maria Beatriz Vieira Branco Ozrio

    1. Artur Diego da Silva Alexandrino- Memrias e representaes: da formao docente do

    curso normal do Colgio Dom Feliciano (1970-1990)

    2. Maria Beatriz Vieira Branco Ozrio - As greves do magistrio pblico estadual:

    memria de professoras do Instituto de Educao General Flores da Cunha (1980-1990).

    3. Gabriela Mathias de Castro - A histria da Escola Tcnica-Comercial nas memrias dos

    alunos do Colgio Farroupilha/RS (1949-1955)

    4. Eliana Gasparini Xerri- Reforma universidade-ciclo bsico: Universidade de Caxias do Sul

    5. Cristiane Cavalheiro Milani, Kssia da Silva Machado, Josiane Lara Fagundes e Liliana

    Soares Ferreira- Escolas normais no Rio Grande do Sul, entre 1869 e 1901: historicidade dos

    sujeitos e de instituies

    6. Fernando Ripe - No he com discursos eloquentes, e frazes elegantes, que se educa

    hum menino: a anlise de uma literatura de comportamento social portuguesa do sculo

    XVIII

    7. Francieli Borges - A literatura, a histria e a histria da educao: articulaes possveisem Garranchos, de Graciliano Ramos

    8. Maria Augusta Martiarena de Oliveira e Berenice Corsetti - A cidadania para Loureno

    Filho e Luis Reissig: uma anlise com base nos artigos publicados na revista brasileira de

    estudos pedaggicos na dcada de 1940

    9. Alessandro C. Bica e Berenice Corsetti- O projeto modernizador do Partido Republicano

    Rio-Grandense em Bag para a educao pblica no limiar do sculo XX: mudanas e

    permanncias

    Sesso 7 - 4 de dezembro de 2014Sala 606 - 6 andar

    14h30min17h30min

    Coordenao: Jos Edimar de Souza

    1. Anna Beatriz Silveira Ereias- Colgio Esprito Santo - Jaguaro

    2. Helena de Arajo Neves- Colgio Gonzaga de Pelotas-RS: da gesto confessional gesto

    empresarial

    3. Ariane dos Reis Duarte - Colgio Santa Luzia: do discurso idealista a representaes de

    seus primeiros anos de existncia (1968-1980)4. Ademir Cavalheiro Caetano e Patricia Weiduschadt - Constituio da Faculdade de

    Cincias Polticas e Econmicas do Rio Grande e as influncias para o desenvolvimento do

    municpio (1955-1969)

    5. Julia Tomedi Poletto - O ensino misto como prtica escolar nos primeiros anos de

    funcionamento do Colgio Sagrado Corao de Jesus, Bento Gonalves/RS (1956-1972)

    6. Hardalla Santos Do Valle e Giana Lange do Amaral- O ensino profissionalizante salesiano:

    as oficinas do Leo XII na cidade do Rio Grande/RS (dcadas de 1910-1960).

    7. Deise Marg Mller e Jos Edimar De Souza- O ensino tcnico em Novo Hamburgo/RS

    na segunda metade do sculo XX: uma trajetria dedicada ao ensino pela pesquisa8. Maria Ins Tondello Rodrigues e Lcio Kreutz- Faculdade de Filosofia de Caxias do Sul:

    memrias, narrativas e representaes (1960-1967)

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    9. Gelson Leonardo Rech- O Instituto talo-Brasileiro Dante Alighieri de Porto Alegre

    10. Ma Ana Cristina dos Santos Amaro da Silveira - Um olhar acerca da histria de uma

    instituio (hoje) escolar e assistencial (no passado) assistencial e espiritual, o Instituto Lar

    de Jesus, um lugar de memrias e histrias

    Sesso 8 - 4 de dezembro de 2014Sala 608 - 6 andar

    14h30min17h30min

    Coordenao: Mariana Venafre Pereira de Souza

    1. Ccera Marcelina Vieira - Os cadernos de planejamento de uma professora

    alfabetizadora: as atividades para o ensino da leitura e da escrita (1983-2000)

    2. Vania Grim Thies, Mnica Maciel Vahl e Eliane Peres - Aspectos da produo e da

    circulao da cartilha Caminho Suave: contribuies histria da alfabetizao

    3. Angelina Monica Monteiro dos Santos - A leitura em impressos para alfabetizar: 1878-

    2014

    4. Maria Teresa Santos Cunha e Flvia de Freitas Souza - Escritas avulsas, escritas para a

    histria: o acervo de cadernos do professor catarinense Victor Mrcio Konder (1920-2005)5. Mariana Venafre Pereira de Souza - Abecedrios e livros de literatura infantil: o

    aprendizado da leitura e da escrita

    6. Alice Rigoni Jacques- Era uma vez: as escritas infantis nos cadernos de redao do ensino

    primrio do Colgio Farroupilha/RS (1949/1965)

    7. Milene Moraes de Figueiredo- A nacionalizao do ensino no Ginsio Teuto-Brasileiro

    Farroupilha: anlise das correspondncias entre a escola e as instncias estaduais e federais

    (1937-1945)

    8. Adriano Malikoski e Lcio Kreutz - Escolarizao da infncia em comunidades tnicas

    polonesas no Rio Grande do Sul (1875-1939)9. Fabiana Regina da Silva e Jorge Luiz da Cunha - Processos educacionais escolares na

    nacionalizao compulsria: relaes intertnicas na regio do Mdio Alto Uruguai - RS

    (1938 - 1945).

    Sesso 9 - 4 de dezembro de 2014Sala 601 - 6 andar

    14h30min17h30min

    Coordenao: Rita Magueta

    1. Jauri dos Santos S e Flavia Obino Corra Werle - Influencia europeia na arquitetura

    escolar brasileira: notas de investigao

    2. Eduardo Cristiano Hass da Silva - Geraes de tcnicos em contabilidade: uma anlise

    prosopogrfica a partir dos convites de formatura

    3. Giovanni Biazzetto- Impressos estudantis e histria da educao: um primeiro olhar para

    os impressos estudantis O Julinho e O Clarim

    4. Paolla Ungaretti Monteiro- Gnero como categoria de anlise crtica para livros didticos

    de Histria

    5. Andra Silva de Fraga- Histria de um dia: a trajetria da viagem de Adolphe Ferrire aoBrasil (1930)

    6. Andra Cristina Baum Schneck- Imagens pintadas, memrias reavivadas

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    7. Marli de Oliveira Costa - Infncias e cultura popular: narrativas de embruxamentos de

    crianas (Santa Catarina, 1929-1950)

    8. Genivaldo Gonalves Pinto- Batalhes acadmicos: entre livros e fuzis, a Repblica

    RESUMOS DOS TRABALHOS

    Ademir Cavalheiro Caetano; Patricia Weiduschadt (UFPel) CONSTITUIO DA FACULDADE DE CINCIASPOLTICAS E ECONMICAS DO RIO GRANDE E AS INFLUNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DOMUNICPIO (1955-1969)Neste trabalho de pesquisa de Histria da Educao, abordamos a constituio da Faculdade de CinciasPolticas e Econmicas do Rio Grande, desde sua criao em 1955 at sua incorporao UniversidadeFederal do Rio Grande FURG em agosto de 1969. No interstcio em estudo, pretendemos revelar,nicialmente a cultura escolar praticada pela referida faculdade, saber quem eram seus professores, sua

    qualificao, seus alunos, disciplinas ofertadas, enfim tudo que possa permitir conhecer amide o

    funcionamento da instituio, bem como de que forma influenciou o desenvolvimento do municpio de RioGrande.

    Adriano Malikoski; Lcio Kreutz (UCS) ESCOLARIZAO DA INFNCIA EM COMUNIDADES TNICASPOLONESAS NO RIO GRANDE DO SUL (18751939)O objetivo desta comunicao descrever o processo de escolarizao da infncia em comunidades tnicaspolonesas no estado do Rio Grande do Sul, de 1875 at 1938. Tem como metodologia a anlise narrativo-biogrfica de documentos de escolas, bem como depoimentos de ex-alunos, na interao e interpretaodas relaes da escolarizao e a formao das comunidades tnicas. Neste artigo, sobre a escolarizao danfncia em comunidades tnicas polonesas no Rio Grande do Sul importante compreender como a

    organizao dos ncleos coloniais influenciou na formao desse processo. Essa perspectiva, oportuniza aconstruo de uma narrativa estabelecendo relaes entre a produo cultural e o processo de formaodas comunidades, pelo processo de solidariedade, em que valem as representaes tnicas e os processosdentitrios do grupo tnico polaco. O processo de escolarizao da infncia nas comunidades tnicas

    polonesas foi uma reelaborao da exteriorizao de sentido nas relaes humanas, na luta contra a suasituao de abandono governamental em que se encontravam os imigrantes em relao educao, emmeados do sc. XIX e incio do sc. XX. At 1938, significativo nmero de sociedades foram formadas, tendocomo um dos objetivos principais a escolarizao da infncia, promovendo a cultura e a Educao entre acomunidade tnica polonesa.

    Alessandro C. Bica (UNIPAMPA); Berenice Corsetti (UNISINOS)O PROJETO MODERNIZADOR DO PARTIDOREPUBLICANO RIO-GRANDENSE EM BAG PARA A EDUCAO PBLICA NO LIMIAR DO SCULO XX:MUDANAS E PERMANNCIAS Este artigo resultado da tese de doutoramento: A Sistematizao daEducao Pblica Municipal no Governo de Carlos Cavalcanti Mangabeira (1925-1929) no municpio de

    Bag/RS. Nesse sentido, tem como propsito estabelecer dilogos historiogrficos entre a polticarepublicana Rio-Grandense e seus reflexos educacionais na cidade Bag nas primeiras dcadas do sculo XX.Ao longo da Repblica Velha, o Estado do Rio Grande do Sul viveu uma experincia singular em termospoltico-administrativos com a ascenso ao poder do Partido Republicano Rio-Grandense, sob o comando ea tutela de Jlio de Castilhos, estabeleceu-se uma filosofia particular aliada a uma prtica poltica ditatorial.Portanto no processo de reconstruo da histria das polticas pblicas educacionais pensadas e/ourealizadas pelos Intendentes Municipais nas primeiras dcadas do sculo XX, subsidiamos nossas anlisescom base nos Relatrios Intendenciais, Relatrios de Oramento e notcias veiculadas pelos peridicos

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    editados na cidade de Bag pelo prisma da metodologia histrico-crtica, constituindo um arcabouoemprico capaz de articular as relaes entre o escrito e o no-escrito dos documentos.

    Alice Rigoni Jacques (PUCRS) ERA UMA VEZ: AS ESCRITAS INFANTIS NOS CADERNOS DE REDAO DOENSINO PRIMRIO DO COLGIO FARROUPILHA/RS (1949/1965)O presente estudo analisa doze cadernos escolares de redao no perodo de 1949 a 1965, do EnsinoPrimrio do Colgio Farroupilha de Porto Alegre/RS. A pesquisa detm-se no exame da materialidade desseacervo documental, a tipologia do documento (formato, tamanho, dimenses, capa, etiqueta), assim como,

    analisa as prticas de escritas escolares infantis, a partir da ortografia, caligrafia, e de outros artefatospresentes. Examina o que escrevem e como se apresentam as marcas de correo nos cadernos, revelandoas prticas de ensino e de aprendizagem da instituio. Portanto, os cadernos de redaes destacam aimportncia que este trabalho tinha no currculo escolar e que a prtica de realiz-las iniciava no 2 ano e seestendia a todas as sries seguintes, com muita nfase na caligrafia e ortografia que em algumas vezes vinhaacompanhada de desenhos ou fotografias coladas.

    Ana Carolina Gelmini de Faria (UFRGS) O CARTER EDUCATIVO DO MUSEU HISTRICO NACIONAL NASPGINAS DA REVISTA DO ENSINO: UMA REFLEXO ACERCA DA DIMENSO EDUCATIVA DO MUSEU

    O presente trabalho se prope refletir, a partir de publicaes da funcionria do Museu Histrico Nacional,Sigrid Prto de Barros, na Revista do Ensino do Rio Grande do Sul, sobre a dimenso educativapotencializada pela instituio em meados do sculo XX. Para o exerccio analtico as referncias da HistriaCultural e da Histria da Educao contribuem para refletir acerca da operao de apropriao,representao e disseminao do passado conduzida pelo museu, potencializada por meio dos servioseducativos propostos pela instituio.

    Ana Cristina Borges Lpez Monteiro Francisco (UCP) CARTAS SOBRE A INFNCIA DESAMPARADA" NOBRASIL OITOCENTISTA: UM OLHAR DA FAMLIA IMPERIAL PARA A CRIANA DESVALIDAO estudo trata da investigao de cartas de autoria de Gasto de Orleans e Bragana, o Conde dEu, genro

    do Imperador D. Pedro II, que, entre 1883 a 1889, planeja, juntamente com outros membros da aristocraciabrasileira, a criao da Associao Protetora da Infncia Desamparada. O objetivo central da pesquisa aanlise das missivas trocadas entre o Conde dEu e seus conselheiros, buscando as finalidades e expectativasque levaram a idealizao de uma ao coletiva para o oferecimento da instruo primria e rural scrianas identificadas como desamparadas. Em um plano mais especfico, os procedimentosmetodolgicos referem-se a um estudo qualitativo, cujas fontes utilizadas compem-se de treze cartas,encontradas no Arquivo do Museu Imperial de Petrpolis. A leitura das cartas possibilita entender parte dassubjetividades presentes na criao da Associao Protetora da Infncia Desamparada, que tinha comoobjetivo, lutar para que a infncia desvalida tivesse um teto que a protegesse e, alm disso, que "este

    sodalcio" se ocupasse da regenerao e educao dessas crianas.

    Angelina Monica Monteiro dos Santos; Cristina Maria Rosa (UFPel) A LEITURA EM IMPRESSOS PARAALFABETIZAR: 1878-2014O trabalho apresenta o tratamento dispensado ao acervo bibliogrfico do GPELHL e, nele, uma investigaoacerca do conceito de Leitura em impressos para alfabetizar. Identificado como patrimnio documental aser preservado, o acervo possui 54 exemplares, por ns denominados objetos culturais representativos daspolticas de leitura no pas. Iniciado pela Cartilha Maternal ou Arte de Leitura (Joo de Deus, 1878),adaptada para as escolas brasileiras ainda no Sculo XIX, a investigao refere-se a 136 anos de histria dosmtodos para ensinar a ler. As concluses parciais indicam que a linha ondulada produzida pelos

    conceitos que ora se alargam, ora se restringem, pode ser lida como as diferentes concepes de leiturapresentes ou mesmo ausentes nos documentos (livros, manuscritos, manuais, cartilhas...) para alfabetizarque o acervo, utilizado como fonte de pesquisa, dispe.

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    Andra Cristina Baum Schneck (UFRGS) IMAGENS PINTADAS, MEMRIAS REAVIVADASO estudo concebe as imagens como privilegiados canais de fluxo das memrias, elas mesmas tomadas comonarrativas de memrias, no mbito da Histria da Educao. Detm-se na anlise das relaes entrememria e imagem a partir das obras de pintura do artista gacho Flvio Scholles, considerado um guardiode memrias. Suas imagens tidas como disparadoras do exerccio de rememorar. Problematiza em quemedida essas pinturas possuem um potencial evocador de memrias individuais e coletivas de sujeitos daregio do Vale dos Sinos, e por outro lado apresenta as imagens como interface entre diferentes suportes

    de leitura:fotografias e relatos.Faz-se acompanhar das reflexes propostas por vrios autores, dentre elesEcla Bosi, Antoinette Errante, Alberto Manguel, Maria Stephanou, Edison Saturnino, entre outros.

    Andra Silva de Fraga (PUCRS) HISTRIA DE UM DIA: A TRAJETRIA DA VIAGEM DE ADOLPHE FERRIRE AOBRASIL (1930)A comunicao prope apresentar as correspondncias entre Adolphe Ferrire, Vicente Licnio Cardoso eoo Simplcio Alves de Carvalho. Correspondncias que tratam da viagem do pensador e pesquisador

    europeu Amrica Latina, em especial ao Brasil, no ano de 1930, encontradas no Arquivo do Instituto deEducao Gen. Flores da Cunha em Porto Alegre/RS. E que tratam dos princpios da Escola Ativa no

    movimento da Educao Nova, bem como, dos objetivos de estabelecer contatos com intelectuais,pedagogos e professores do Brasil. Portanto, constitui-se em um importante corpus documental para aHistria da Educao.

    Anna Beatriz Silveira Ereias (UFPel) COLGIO ESPIRTO SANTOJAGUAROEste trabalho apresenta a trajetria da implantao do Colgio Esprito Santo na cidade de Jaguaro no RioGrande do Sul. A seguir abordarei a trajetria de implantao dessa instituio escolar, bem como seusfundadores.No dia 17 de fevereiro de 1901, abriu-se as portas do Colgio, nesse ano tinham cincoprofessores e quarenta e seis (46) jovens que foram divididos em trs classes,Quanto aos padres de ensinodos padres estrangeiros, a pedra fundamental foi colocada, no final de 1902 quando os alunos que se

    submeteram aos exames finais na Capital do Estado, obtiveram timas notas, tendo o colgio passado comouvor, em sua prova de fogo, o que garantiria seu futuro, pois, estava provado que os padres sabiam

    prepara seus alunos para os estudos superiores.A investigao at o presente momento evidncia o papelformador de uma elite jaguarense.

    Ariane dos Reis Duarte (UNISINOS) COLGIO SANTA LUZIA: DO DISCURSO IDEALISTA A REPRESENTAESDE SEUS PRIMEIROS ANOS DE EXISTNCIA (1968-1980)O estudo tem como objetivo problematizar a relao da comunidade de Morungava (Gravata/RS) com acriao do Colgio Santa Luzia, bem como identificar a presena do discurso idealista da mantenedora danstituio (CNEC) nas aes em prol de sua permanncia nos anos que seguem a sua inaugurao. Os

    aportes terico-metodolgicos concentram-se na Histria Oral, a partir de depoimentos de membros dadireo da instituio, e na Histria Cultural, tendo como referncia autores como Peter Burke, RogerChartier e Michel de Certeau. Foi possvel perceber que a participao da comunidade foi determinantepara a criao da escola, pois essa significava a possibilidade de seguir com os estudos. Da mesma forma,pode-se perceber que o discurso idealista da mantenedora impulsionou uma srie de aes que permitirama permanncia da instituio.

    Artur Diego da Silva Alexandrino (UNISINOS) MEMRIAS E REPRESENTAES: DA FORMAO DOCENTEDO CURSO NORMAL DO COLEGIO DOM FELICIANO (19701990)

    Esse texto traz alguns pontos analticos presentes em minha pesquisa de Ps-Graduao em Educao pelaUniversidade do Vale dos Sinos. Esse Projeto de Dissertao insere-se na Linha de pesquisa: Educao,Histria e Polticas. Estudos a partir das memrias dos sujeitos que vivenciaram seu processo formativo

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    docente no Colgio Dom Feliciano, identificando as representaes desses sujeitos sobre essa formaoprofissional. Os referenciais adotados na pesquisa configuram as abordagens tericas e metodolgicas daHistria Cultural e Histria Oral, onde compreende a Memria Coletiva como artefatos que trazem

    representaes sobre a formao profissional docente nessa instituio. O destaque nesse texto, no que serefere aos pontos analticos corresponde s prticas educativas formativas e os elementos quefundamentam a tradio institucional.

    Brbara Virgnia Groff da Silva (PUCRS) ENSINO SECUNDRIO BRASILEIRO: TRAJETRIAS E (IN)DEFINIES

    DE UMA ETAPA ESCOLAR (SCULO XIX A 2014)Este artigo pretende contextualizar o ensino mdio brasileiro a partir do sculo XIX at a atualidade. Porestar em uma etapa escolar intermediria, o ensino secundrio passou por diferentes direcionamentos aolongo da histria brasileira, de acordo com as decises governamentais e com o projeto de pas que estavasendo construdo. Historicamente, est relacionado a um ensino propedutico com a finalidade dacontinuao dos estudos. Entretanto, havia a necessidade de preparar a mo de obra brasileira para astransformaes tecnolgicas que a industrializao requeria, surgindo uma nova finalidade para essa etapaeducacional: o ensino tcnico. Atualmente, possvel perceber que a dualidade entre um ensinopropedutico e um ensino tcnico permanece e se soma a outros desafios presentes no cotidiano escolar,

    como evaso, distoro idade-srie e repetncia pelos discentes.

    Caroline Braga Michel; Eduardo Arriada (UFPel)PROFESSORES RIO-GRANDENSES NO URUGUAY: O QUENOS DIZEM OS JORNAISA FEDERAO E OCORREIO DO POVO?O objetivo deste artigo analisar como a misso pedaggica encaminhada ao Uruguai nos anos iniciais daRepblica pelo governador do Estado do Rio Grande do Sul, Borges de Medeiros, foi abordada na imprensasul-rio-grandense. Tratava-se de uma misso que tinha como intuito estudar a organizao, os mtodos, eoutros aspectos relativos ao sistema de ensino uruguaio no intuito de identificar possibilidades modernas

    que contribussem para a superao das contingncias enfrentadas pelo Estado no setor educacional. Assim,objetivando identificar o que os jornais da poca divulgaram sobre essa misso utilizamos, para esta anlise,

    as edies referentes aos anos de 1913 e 1914 de dois peridicos:A Federao e o Correio do Povo.

    Cassiane Curtarelli Fernandes (UCS) ORDEM, DISCIPLINA E VOTOS DE LOUVOR: UM ESTUDO SOBRE ASFORMAS DE CONTROLE ESCOLAR NAS ATAS DE EXAMES FINAIS (FARROUPILHA/RS, 1903 A 1916)O artigo resultado parcial de uma pesquisa de mestrado, financiada pela CAPES, sobre o Grupo EscolarFarroupilha,na cidade de Farroupilha/RS. Porm, esse texto discorrer sobre os anos anteriores criao dogrupo escolar, considerando, o perodo compreendido entre os anos de 1903 a 1916, em que a Instituioem estudo era escola isolada de Nova Vicenza, primeiro nome da cidade de Farroupilha. O trabalho consistena anlise documental das atas de exames finais, apresentando as formas de controle a que professores ealunos estavam submetidos. Os resultados identificam os rituais de docilizao dos corpos ocorridos nomomento dos exames finais e mostram a importncia atribuda aos exames pelos sujeitos participantes.Ordem, disciplina e votos de louvor acompanharam o trabalho da Comisso, assim como o trabalho dosprofessores e o cotidiano escolar dos alunos de Nova Vicenza.

    Celina Lehmann Escher Almeida; Maria Stephanou (UFRGS) IMAGENS & PROTOCOLOS DE LEITURA:ESTUDO ACERCA DAS CAPAS DO ALMANAQUE DER FAMILENFREUND (RS, 19121956)Prticas de leitura e impressos em lngua estrangeira o binmio do estudo que vem sendo desenvolvidosob inspirao da Histria Cultural e como contribuio Histria da Educao. Aqui, nos concentramos noalmanaque intitulado Der Familienfreund, escrito em lngua alem, produzido, impresso e posto em

    circulao no Rio Grande do Sul entre 1912 e 1956. Destacamos a anlise das imagens presentes nas capasde doze edies. A partir do conceito de protocolos de leitura, as imagens so interpretadas de modo aexaminar os sentidos que as mesmas propem aos leitores. Constatou-se que aquelas associadas leitura

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    na famlia e dimenso tnico-religiosa da comunidade interpretativa do almanaque so as mais frequentese so cruciais para entender os significados assumidos pelo impresso no contexto em que circulou.

    Ccera Marcelina Vieira (UFPel) OS CADERNOS DE PLANEJAMENTO DE UMA PROFESSORAALFABETIZADORA: AS ATIVIDADES PARA O ENSINO DA LEITURA E DA ESCRITA (1983-2000)O trabalho aqui apresentado se insere no campo da Histria da Alfabetizao e tem como objetivo principalapresentar as atividades realizadas no processo de alfabetizao por uma professora alfabetizadora, queteve sua trajetria profissional ligada a rede pblica de ensino. A fonte de anlise um conjunto de vinte e

    trs cadernos de planejamentos (dirios de classes), correspondentes ao perodo de 1983 a 2000. Oreferencial terico composto por autores como, Soares (1989, 2004, 2006) Castillo Gmez (2012), VinoFrago (2008), Peres e Lapuente (2009), entre outros. O trabalho traz contribuies para a Histria daAlfabetizao, demonstrando a partir dos cadernos de planejamento analisado, aspectos metodolgicos darotina da sala de aula. Nesses materiais foram observados a recorrncia de uma determinada sequnciadidtica composta principalmente por exerccios de silabao, ditados e cpia.

    Cinara Dalla Costa Velasquez (UFSM) INVESTIGAO HISTRICA E FONTES DE MEMRIA VISUAL:FOTOGRAFIAS ESCOLARES

    Este estudo compreende a problematizao do uso das fontes de memria visual, em especial asfotogrficas, e o estudo da Histria da Educao. Nesta pesquisa, buscamos relacionar as imagensfotogrficas e a construo memorialstica de uma instituio escolar. Para isso, foram analisadas oitofotografias, do perodo de 1930 a 1960, que so registros de atividades extracurriculares e curriculares dealunos/as. Compreendemos que a memria produzida historicamente por um grupo ou instituio. Nessesentido, as fontes de memria fotogrficas orientam a pensar que h diferentes representaes construdassobre o passado. A partir dessas reflexes, destacamos a potencialidade da documentao iconogrfica parao estudo da Histria da Educao, com destaque para o estudo de uma instituio escolar de religiosascatlicas no interior do Estado do Rio Grande do Sul.

    Cristiane Cavalheiro Milani; Kssia da Silva Machado;Josiane Lara Fagundes; Liliana Soares Ferreira (UFSM)ESCOLAS NORMAIS NO RIO GRANDE DO SUL, ENTRE 1869 E 1901: HISTORICIDADE DOS SUJEITOS E DENSTITUIES.

    Este texto insere-se nas atividades desenvolvidas pelo grupo Kairs - UFSM -Universidade Federal de SantaMaria, e fruto de uma pesquisa que est sendo realizada, cujo ttulo "Sentidos, descries epossibilidades de trabalho do pedaggico: o trabalho dos professores em questo". Este projeto est, nessemomento, na fase de produo de dados e as primeiras anlises esto sendo iniciadas. A construo denosso estudo parte de uma anlise histrica dos processos sociais (polticas pblicas, entre outros) dos quaisestas escolas foram alvo. Como recorte para este texto, est-se enfocando a historicidade do InstitutoEstadual Olavo Bilac, localizado em Santa Maria.

    Cristiane de Castro Ramos Abud; Galdys Mary G. Teive (UDESC) O LIVRO DIDTICO COMO OBJETO DEANLISE: TRAMAS E USOS DA CULTURA MATERIAL ESCOLAREste texto pretendo evidenciar, atravs do percurso dos livros didticos em uma escola da rede municipalde ensino de Florianpolis no ano de 2012, desde a escolha at as diferentes formas de descarte e aspossibilidades de usos como artefato pedaggico que se entralaa com a cultura material escolar. Os usosque a escola faz do livro, portanto, vo alm da leitura e da escrita, o mercado editorial e econmico, andstria cultural envolvida, as formas de consumo, tambm lhe conferem a materialidade do objeto com

    prticas, objetivos e funes diversificadas; sejam elas histricas, culturais, polticas, econmicas, etc.

    Problematizar o livro didtico em seus usos e percursos, permite refletir sobre outras dimenses alm daeducacional propriamente dita, sobre sua trajetria at a escola e perceb-lo como documento histrico

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    permeado de representaes e estratgias de poder dotado de vestgios enquanto objeto cultural complexoe interdisciplinar.

    Danilo Kuhn da Silva (E.M.E.F Germano Hbner) PROJETO POMERANDO: MAIS CULTURA (POMERANA) NASESCOLASEste trabalho intenta descrever o desenvolvimento da minha pesquisa acerca da lngua e da culturapomerana atravs do Projeto Pomerandona escola Germano Hbner, em Santa Tereza, 3 Distrito de SoLoureno do Sul, regio sul do Rio Grande do Sul, Brasil. O Projeto, que partiu da proposta de uma

    padronizao simplificada da escrita da lngua pomerana, inicialmente realizou registro de vocabulrio eanlises gramaticais, haja vista que se trata de uma lngua grafa, em processo de esquecimento nacomunidade. No entanto, atualmente, ao receber o apoio do programa federal Mais Cultura nas Escolas,ampliou-se no sentido de coletar, catalogar e analisar canes, contos e brincadeiras tradicionaispomeranas, envolvendo ainda mais a comunidade escolar em sua prpria cultura.Deise Marg Mller; Jos Edimar de Souza (UNISINOS) O ENSINO TCNICO EM NOVO HAMBURGO/RS NASEGUNDA METADE DO SCULO XX: UMA TRAJETRIA DEDICADA AO ENSINO PELA PESQUISAInstalada na dcada de 1960, em Novo Hamburgo/RS, a Fundao Escola Tcnica Liberato Salzano Vieira daCunha representa importante ao do projeto desenvolvimentista que se institui no Brasil no contexto de

    urbanizao e industrializao do mundo ps-guerra. O municpio tem sua economia associada indstriacaladista, aspecto indispensvel para escolha da instalao de uma escola tcnica industrial na regio.Trata-se de um estudo inicial que objetiva reconstruir a trajetria histrica dessa instituio, enfatizandouma caracterstica que diz respeito a nfase do ensino pela pesquisa, prtica essa assumida, ao longo dotempo, pela escola. O referencial terico fundamenta-se na Histria Cultural e a metodologia empregada aanlise documental histrica. As representaes evidenciam at o momento, que a construo de umatradio se deu a partir da experincia das feiras internas de cincia que projetou o reconhecimento dainstituio como espao de desenvolvimento de pesquisa cientfica em nvel mdio.

    Delene de Souza Gastal (UFRGS) O CRISOLCOMO FONTE HISTRICA NO PERODO ENTRE OS ANOS DE 1926

    E 1929O trabalho analisa os exemplares do jornal O Crisoldo perodo de 1926 at 1929, que apresentam em suaspginas um pouco da cultura escolar da poca, permitindo uma aproximao das identidades daquelasmoas, alunas do Colgio Americano, em Porto Alegre. Nesse sentido, a partir da anlise documental dessasfontes, a pesquisa procura investigar como se dava a educao das alunas do Colgio Americano, nocontexto da poca, a partir das concepes do gnero feminino apresentadas nas edies do jornal.

    Dris Bittencourt Almeida; Lueci da Silva Silveira (UFRGS) MOVIMENTOS DA DISCIPLINA HISTRIA DAEDUCAO NA FACULDADE DE EDUCAO/UFRGS (1970-1980)Este um estudo acerca de percursos trilhados pela disciplina Histria da Educao na Faculdade deEducao da UFRGS, entre os anos 1970 e 1980. Por meio da anlise documental, a pesquisa buscaproblematizar os planos de ensino das disciplinas de Histria da Educao na Faculdade e, em algumamedida, discutir sua possvel relevncia para a formao docente. Para tanto, procurou-se historicizar essesplanos, examinando objetivos, smulas, previso de contedos, nomes dos docentes, metodologiaempregada, critrios de avaliao e referncias bibliogrficas, considerando o contexto de cada dcada. Amaior questo que emergiu foi no sentido de buscar compreender qual o lugar que a disciplina vemocupando nos currculos de formao dos Cursos de Pedagogia.

    Edison Luiz Saturnino (FACOS) AS IMAGENS COMO RASTROS: ICONOGRAFIA E HISTRIA DAS PRTICAS DE

    LEITURAO presente texto sugere pensar as prticas de leitura a partir da pintura artstica produzida no Brasil no finaldo sculo XIX e incio do sculo XX. Considerando a imagem como representao, o estudo destaca o

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    potencial de evidncia histrica que as obras de arte comportam, portadoras que so de rastros e vestgiosdas maneiras pelas quais os sujeitos, em diferentes contextos, relacionaram-se com os objetos de suaseituras.

    Eduardo Cristiano Hass da Silva (PUCRS) GERAES DE TCNICOS EM CONTABILIDADE: UMA ANLISEPROSOPOGRFICA A PARTIR DOS CONVITES DE FORMATURAO estudo prope-se realizar, a partir de convites de formatura, um levantamento prosopogrfico dos alunosformados pela Escola Tcnica de Comrcio Farroupilha, entre os anos de 1952 a 1977. A anlise dos dados,

    tais como o nome dos formandos e formandas, homenageados, homenageados de honra, paraninfos, entreoutros, permite a construo de quadros biogrficos, traando o perfil destes alunos. Inserindo-se naHistria Cultural e utilizando-se da prosopografia, a pesquisa uma contribuio Histria da Educao e Histria Social das Profisses.

    Eliana Gasparini Xerri (UCS) REFORMA UNIVERSIDADECICLO BSICO: UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SULO estudo analisa a implementao do Ciclo Bsico na Universidade de Caxias do Sul (UCS), localizada no RioGrande do Sul, conforme o estabelecido pela Reforma Universitria de 1968. A histria da Universidade deCaxias do Sul, associada a do ensino superior no Brasil, aqui construda, foi possvel atravs da coleta,

    seleo e anlise de documentos, de relatos orais, de peridicos que guardam aspectos da memria e dahistria da instituio. Os documentos depositados no CEDOC/UCS e os disponibilizados pela Pr-ReitoriaAcadmica so utilizados como fonte de pesquisa, assim como a bibliografia concernente ao ensino superiorno Brasil. As entrevistas com os professores Jayme Paviani e Jos Clemente Pozenato, como representantesdo grupo de professores que, desde a criao da Universidade, em 1967, ajudaram a elaborar e construir amesma; significaram a memria da Universidade a partir de suas percepes pessoais sobre a elaborao doCiclo Bsico. O trabalho se insere nos estudos da Histria da Educao dialogando com a Histria Cultural. Oreferencial terico da pesquisa qualitativa e a possibilidade de maior flexibilidade do estudo interdisciplinaronde histria e educao, ensino superior e sociedade, se entrecruzam, constituram o trabalho. A pesquisaapontou que a histria da Universidade de Caxias do Sul, e, mais especificamente o estudo sobre o Ciclo

    Bsico, est inserida no contexto econmico, social, cultural do pas e da regio serrana do Rio Grande doSul. O trabalho no traz uma verdade inequvoca, mas problematiza o presente e o futuro do ensinosuperior e da Universidade de Caxias do Sul, as permanncias e discordncias com a implementao do CicloBsico.

    Eliane Peres; Chris de Azevedo Ramil (UFPel) REPRESENTAES DE LEITURA E DE LIVROS EM EDIES DE"A BELA E A FERA"Este trabalho tem como objetivo principal apresentar alguns resultados da investigao sobre asrepresentaes de leitura identificadas nas imagens do livro que conta a histria de "A Bela e a Fera", apartir da observao de diferentes edies, publicadas em vrios idiomas e em pocas distintas. A histria um conto de fadas clssico que vem sendo publicado h vrios sculos, apresentando variaes no temacentral, assim como tambm nas imagens mostradas nas pginas dos livros. O processo de investigaopartiu de um acervo de 71 verses da histria, editadas em 5 idiomas diferentes e algumas bilngues, dasquais 43 livros contm imagens de leitura ou de livros, sendo estas integrantes do corpusde investigaodeste trabalho. Pretende-se, ao analisar a prtica da leitura identificada nos livros que tambm podemreverberar na recepo dos leitores, contribuir com a rea de investigao dos livros, atravs de suaproduo, publicao e sua evoluo na histria.

    Fabiana Regina da Silva; Jorge Luiz da Cunha (UFSM ) PROCESSOS EDUCACIONAIS ESCOLARES NA

    NACIONALIZAO COMPULSRIA: RELAES INTERTNICAS NA REGIO DO MDIO ALTO URUGUAI RS1938 - 1945).

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    O trabalho visa refletir sobre o processo de nacionalizao que se insere no pas inicialmente de formadiscreta, tornando-se posteriormente, com o Decreto de Nacionalizao de 1938, motivao de intensas earticuladas aes. Nossa delimitao geogrfica mais especificamente o hoje municpio de FredericoWestphalen, na poca, povoado de Barril pertencente ao municpio de Palmeira, situado na microrregio doMdio Alto Uruguai RS (1938 a 1945). Um tema fecundo, e ainda pouco explorado no que tange aparticularidades regionais; busca colaborar pela composio de uma Histria da Educao que traga para adiscusso traos de um perodo de intensas mudanas educacionais e sociais - (re)composies e(re)construes que demarcaram identidades, vidas e histrias, mediadas por relaes intertnicas e de

    poder; vivncias que permanecem guardadas, e, so emergidas nas incurses memoriais dos colaboradorescomo representaes coletivas.

    Fernando Ripe (UFPel) NO HE COM DISCURSOS ELOQUENTES, E FRAZES ELEGANTES, QUE SE EDUCAHUM MENINO: A ANLISE DE UMA LITERATURA DE COMPORTAMENTO SOCIAL PORTUGUESA DOSCULO XVIIIEste texto tem por objetivo analisar as estratgias e os discursos que orientavam as prticas educativassobre a normatizao das condutas e os processos de civilidades, prescritas na obra A aia vigilante, oureflexes sobre a educao dos meninos, desde a infncia at adolescencia (1767), de autoria de D. Joanna

    Rousseau de Villeneuve. O sculo XVIII foi marcado pela grande proliferao das prticas de escrita e leitura,bem como dos processos de ordenamento e civilidade. A publicao de manuais de bons costumes, que seenquadram na categoria de Literatura de Comportamento Social, foram instrumentos eficientes parapromover mximas morais e civilizatrias que contribuam na manuteno e bom funcionamento da corteportuguesa.

    Francieli Borges (UFPel) A LITERATURA, A HISTRIA E A HISTRIA DA EDUCAO: ARTICULAESPOSSVEIS EM GARRANCHOS, DE GRACILIANO RAMOSO trabalho aqui apresentado parte do entendimento da literatura no s enquanto fenmeno esttico, mastambm como manifestao cultural permeada pelo registro humano e a compreenso da prpria

    historicidade ali contida. Com vistas Histria da Educao enquanto rea de estudo que no restrita sdatas e aos nmeros, mas que dialoga com narrativas, sejam ou no ficcionais, que se analisam algunstextos do autor Graciliano Ramos (1892-1953), sobretudo os compilados em Garranchos (2012). Assim,amparada pelo conceito de representao, essa pesquisa procurar problematizar a literatura com olhosaos aspectos sociais e histricos na qual ela est inserida e reflete em suas pginas.

    Felipe Rodrigo Contri Paz (UFRGS) A RAA NO DISCURSO ESCOLAR: AS IMPLICAES DO ESTUDO DOSTIPOS HUMANOS NO CURRCULO DO INSTITUTO SO JOS-RSEste artigo um recorte especfico da dissertao de mestrado em Educao que aborda a questo dautilizao de imagens-artefatos para o ensino das raas humanas. O objetivo desta pesquisa problematizara existncia deste contedo programtico, especfico para o ensino de raas humanas, contido emcurrculos dos normalistas do instituto confessional So Jos (atual La Salle-Canoas), vislumbrandocompreender como este era abordado. Para isso, busquei analisar os encadernados institucionais quepossuem os contedos programticos e as prticas pedaggicas que sinalizem este tema.

    Francisco Furtado Gomes Riet Vargas (E.E.E.F. Juvncio Lemos e E.T.E. Getlio Vargas) PENSANDO AHISTRIA DA EDUCAO DE ADULTOS NO BRASIL (1549-1998)Este texto busca refletir a Histria da Educao de Adultos no Brasil ao longo do tempo, dando enfatizandoas politicas pblicas adotadas no Brasil para que se concretize este projeto. Ainda busca demonstrar que

    outros agentes sociais vo se envolver nesta empreitada pela educao dos adultos e de que forma e comque intenes iro o fazer. Tais reflexes tomaram por base a Historiografia a respeito do assunto,entretanto lanaremos mos de algumas fontes a quais temos acesso.

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    Gabriela Mathias de Castro (PUCRS) A HISTRIA DA ESCOLA TCNICA-COMERCIAL NAS MEMRIAS DOSALUNOS DO COLGIO FARROUPILHA/RS (1949-1955)O estudo analisa as relaes entre a legislao educacional, as demandas do mercado econmico e o vnculoentre a sociedade discente e docente na Escola Tcnica de Comrcio Farroupilha/RS (ETC 1949/1982),durante sua institucionalizao e nos primeiros anos de sua atuao. Para seu efetivo funcionamento asautoridades escolares estiveram a par da legislao educacional vigente. importante ressaltar que essaseis procuravam atender as demandas do mercado por profissionais qualificados. A fim de recompor um

    fragmento da histria, buscou-se na bibliografia compreender traos da economia e a jurisprudnciarelativa educao na poca. Alm disso, a pesquisa contou com depoimentos, na qual foram reiteradas asmemrias dos ex-alunos.

    Gelson Leonardo Rech (UFPel) O INSTITUTO TALO-BRASILEIRO DANTE ALIGHIERI DE PORTO ALEGRE O presente trabalho insere-se numa pesquisa maior sobre as escolas tnicas italianas da capital do RioGrande do Sul no vis da Histria Cultural. Particularmente aqui busca-se evidenciar o Instituto talo-brasileiro Dante Alighieri (1916), iniciativa tnica que acolhia alunos de vrias partes do Estado com umaproposta de ensino prtico voltado s necessidades dos jovens de acordo com iderio de seu Diretor

    Augusto Menegatti e seus professores. A partir dos lbuns comemorativos da imigrao italiana no RS, bemcomo de peridicos da poca abordamos essa iniciativa que foi elogiada tanto na capital como no interiordo Estado. Identificamos ainda, que o Instituto no escapou s crticas feitas ao fascismo ao qual parece terse filiado.

    Genivaldo Gonalves Pinto (UFPel) BATALHES ACADMICOS: ENTRE LIVROS E FUZIS, A REPBLICAEste artigo objetiva apresentar no contexto da Proclamao da Repblica ocorrida em 15 de novembro de1889, a constituio de dois Batalhes Acadmicos, um na Faculdade de Medicina e outro na EscolaPolitcnica, ambos na cidade do Rio de Janeiro, formados por professores e alunos que alistaram-se parautar em defesa dos ideais republicanos. uma pesquisa documental atravs de editoriais de peridicos da

    cidade do Rio de Janeiro, acervo da Fundao Biblioteca Nacional e das atas das Sesses da Congregao daEscola Politcnica, acervo do Museu da Escola Politcnica da UFRJ, com interpretao das fontes pelaHistria Cultural no vis de Roger Chartier. Como resultado, ficou evidenciado que o Batalho da Politcnicapermaneceu ativo at o fim da Revolta da Armada, servindo de garantia para a consolidao da Repblica e,tendo cada integrante colocado em risco sua vida e seu futuro profissional para o bem do Brasil.

    Giovanni Biazzetto (UFRGS) IMPRESSOS ESTUDANTIS E HISTRIA DA EDUCAO: UM PRIMEIRO OLHARPARA OS IMPRESSOS ESTUDANTIS O JULINHO E O CLARIMEste trabalho se propem a apresentar uma reflexo inicial acerca da pesquisa que realizo sobre doisperidicos estudantis, O Julinho e O Clarim, produzidos respectivamente pelos estudantes do Colgio

    Estadual Jlio de Castilhos e do Colgio Farroupilha, em Porto Alegre/RS, sendo a primeira instituiorepresentante da esfera pblica do ensino e a segunda representante da esfera privada. A pesquisa refere-se dcada de sessenta do sculo XX. Este texto apresenta uma discusso referente ao lugar da imprensaestudantil nos domnios da Histria da Educao e a importncia dos impressos estudantis como fontes depesquisa. O artigo tambm aborda as impresses iniciais referentes aos primeiros contatos com osperidicos O Julinho e O Clarim.

    Hardalla Santos do Valle; Giana Lange do Amaral (UFPEL) O ENSINO PROFISSIONALIZANTE SALESIANO: ASOFICINAS DO LEO XII NA CIDADE DO RIO GRANDE/RS (DCADAS DE 1910-1960).

    Entre as dcadas de 1910 a 1960, a escola Liceu Salesianos de Artes e Ofcios Leo XIII efetivou na cidade doRio Grande/RS oficinas profissionalizantes, voltadas formao escolar de meninos de classes sociais menosfavorecidas. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo discorrer acerca desta prtica educativa

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    local, ressaltando as razes da ordem religiosa salesiana que motivaram a criao destas oficinas. Na buscapela aproximao com este panorama e embasadas em pressupostos da Histria Cultural, foram escolhidascomo metodologias a pesquisa bibliogrfica e a anlise documental de relatrios, jornais e fotografias.

    Helena de Araujo Neves (UFPel) COLGIO GONZAGA DE PELOTAS-RS: DA GESTO CONFESSIONAL GESTO EMPRESARIALEste artigo tem o objetivo de apresentar um fenmeno que se repetiu em Pelotas no sculo XXI, qual seja: ofechamento de escolas tradicionais confessionais. Neste texto, contudo, ser abordado especificamente o

    reconhecido Colgio Gonzaga bem como a transio da sua gesto Confessional para a gesto Empresarial.Tal investigao abrange o perodo entre o final do sculo XIX e o princpio do sculo XXI e utilizou comoprincipal fonte documental propagandas impressas de escolas privadas, de ensino fundamental e mdio,alm de entrevistas e notcias veiculadas na imprensa local. Com o estudo foi possvel verificar que existiramdiferenas nas abordagens das propagandas divulgadas pelo Colgio Gonzaga confessional da sua nova faseempresarial. E mesmo que esse reforce um discurso de tradio nas propagandas, observa-se que se tratade um novo Gonzaga, baseado na viso mercantilista de seu novo modelo de gesto.

    Jauri dos Santos S; Flavia Obino Corra Werle (UNISINOS) INFLUENCIA EUROPEIA NA ARQUITETURA

    ESCOLAR BRASILEIRA: NOTAS DE INVESTIGAONa segunda metade do sculo XIX, em alguns pases da Europa, a arquitetura escolar era uma disciplinaamplamente exercida, estudada e publicada em revistas especializadas, como na francesa Revue Generalede Larqchitecture et des Travaux Publics (1840 e 1886). No Brasil, somente na dcada de 1 890 dvamos osprimeiros passos no terreno da arquitetura escolar e o estado de So Paulo destacava-se no cenrionacional como o primeiro a estabelecer a instruo pblica tendo como base as escolas graduadas mltiplas salas de aula, vrias classes de alunos e um professor em cada uma delas. O presente texto discuteaspectos relacionados com a arquitetura escolar atravs da anlise dos programas arquitetnicos de umgrupo de escolas europeias difundidas no Brasil do Sculo XIX, a partir do relatrio O ensino pblicoprimrio em Portugal, Espanha, Frana e Blgica, de autoria do professor Luiz Augusto dos Reis e publicado

    pela Imprensa Nacional em 1892. Pretende-se contribuir para a difuso de novas fontes de pesquisa aosinvestigadores que se debruam sobre a cultura material escolar, especialmente a arquitetura escolar e osprocessos de circulao, apropriao e comparao de programas arquitetnicos a partir das viagenspedaggicas do final do sculo XIX.

    Jeferson Lus Marinho de Carvalho (UNISINOS) ALMANACK DA PARNAHYBA (1924-1982):INTENCIONALIDADE OU ACASO EM SUA CRIAO?O estudo realizado faz parte de minha pesquisa no doutorado que se inscreve no campo na Histria daCultura Escrita e da Histria da Educao na medida em que analisa os discursos sobre educao quecircularam no Almanack da Parnahyba entre 1924 e 1982. O recorte apresentado um fragmento desseestudo e diz respeito a importncia da obra para a educao e a histria do estado do Piau. Nesse primeiromomento a anlise recai sobre os responsveis pela criao e a longa temporalidade de publicao doAlmanack, destacando sua contribuio com o iderio progressita e educacional na cidade de Parnaba.

    Joseane El Hawat (UFRGS)O LIVRO DE SOUZA LOBO E O ENSINO DE ARITMTICA NO RIO GRANDE DO SULDURANTE A PRIMEIRA REPBLICAEste trabalho tem como objetivo apresentar um estudo sobre o livro doprofessor Jos Theodoro Souza Lobo, o Primeira Arithmetica para Meninos, buscando identificar ecompreender aspectos do ensino de aritmtica nas aulas pblicas do Rio Grande do Sul, a partir dassimilitudes entre o livro e os programas de ensino pblico primrio de aritmtica dos anos de 1899 e 1910.

    Ao realizar a anlise, intencionou-se, tambm, reconhecer as funes desempenhadas pelo livro de SouzaLobo no respectivo perodo de estudo. Para tanto, foram consideradas as apreciaes de Alain Choppinacerca das funes essenciais exercidas pelos livros didticos.

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    ulia Tomedi Poletto (UCS) O ENSINO MISTO COMO PRTICA ESCOLAR NOS PRIMEIROS ANOS DEFUNCIONAMENTO DO COLGIO SAGRADO CORAO DE JESUS, BENTO GONALVES/RS (19561972)A comunicao apresenta resultados de uma pesquisa sobre o Colgio Sagrado Corao de Jesus, de BentoGonalves/RS, no perodo de 1956, data da criao do colgio, at 1972, quando apresenta interessantesmudanas no processo educativo, em virtude da lei 5.692/71. Esta investigao apresenta uma anlise sobrea prtica do ensino misto (ou co-educao) presente na cultura escolar, a qual foi vivenciada pelos sujeitosno interior da escola, em determinado tempo e espao. Como metodologia, utilizo fotografias e a histria

    oral, sendo dois ex-alunos, uma ex-professora e dois moradores da regio. Pelas anlises produzidas, pudeconcluir que, embora o discurso para a comunidade fosse em torno de uma educao compartilhada entremeninos e meninas, esta prtica apresentou algumas divergncias no interior da escola, como a prpriaseparao dos gneros em atividades do cotidiano escolar.

    Larissa Camacho Carvalho (UCS) O FIM DO LIVRO?O QUE AS ESCRITAS E OS ESCRITORES VIRTUAIS NOSAUXILIAM NESSA DISCUSSO NA PERSPECTIVA DA HISTRIA DAS PRTICAS DE LEITURA E ESCRITANa histria das prticas de leitura e escrita os suportes que contm os textos possuem grande relevncia,pois so fundamentais para a compreenso das apropriaes dos textos pelos seus leitores e das

    possibilidades dos protocolos de leitura colocados nos textos pelos seus escritores. Como lemos envolve emque suporte o fazemos e isso modifica nossa relao com o escrito. A partir do referencial da HistriaCultural, este texto realiza uma anlise dos suportes de escrita e leitura a partir das transformaesocasionadas pelos computadores e a internet e buscando outras revolues nos suportes na histria do livrochegando passagem do rolo ao cdex no sculo V d.C.

    Lucas Costa Grimaldi (UFRGS) ESCOLA E ESPAO URBANO: O COLGIO AMERICANO E A URBANIZAO DEPORTO ALEGRE/ RS NA PRIMEIRA METADE DO SCULO XXEscola e cidade so objetos de estudo to complexos que servem de indcio para o trabalho do historiador.O campo da Histria da Educao, especificamente a Histria das Instituies Escolares, nos ltimos anos,

    produziu diversos estudos que tiveram a cidade como pano de fundo, seja em relao a seus espaos ouprdios. O presente estudo analisa de que forma o processo de mudana, criao e a instalao das novassedes do Colgio Americano de Porto Alegre/RS, serviu como fomento para a urbanizao de novas reas dacidade, na primeira metade do sculo XX. A pesquisa se deteve no exame de documentos administrativos dacidade, plantas, livros comemorativos, fotografias, artigos da Revista do Globo, Revista do Ensino/RS edocumentao da escola.

    Luiza Gonalves Fagundes; Elomar Antonio Callegaro Tambara (UFPel) A INSPEO ESCOLAR NO ESTADODO RIO GRANDE DO SUL: OS MECANISMOS DE FISCALIZAO E AVALIAO PRESENTES NAS POLTICASPBLICAS (1897-1927)O artigo apresenta por objetivo central analisar a funo do Inspetor Escolar no perodo da Repblica Velha,no estado do Rio Grande do Sul, por meio das polticas pblicas estabelecidas pelos Decretos de n. 89 (de 02de fevereiro de 1897), n. 874 (de 28 de fevereiro de 1906) e n. 3.898 (de 04 de outubro de 1927). Ametodologia utilizada para isso a pesquisa de cunho bibliogrfico com anlise documental, visto que esse um procedimento metodolgico capaz de gerar em temas pouco explorados a postulao de hipteses ounterpretaes que serviro de ponto de partida para outras pesquisas. Desse modo, a inspeo escolar

    pode ser compreendida como uma forma de expresso poltica que se consolida na gesto da educao,visto que ela assume uma diviso tcnica do trabalho que d suporte a sua identidade frente a uma adooepistemolgica dos pressupostos positivistas.

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    Ma Ana Cristina dos Santos Amaro da Silveira (UFPel) UM OLHAR ACERCA DA HISTRIA DE UMAINSTITUIO (HOJE) ESCOLAR E ASSISTENCIAL (NO PASSADO) ASSISTENCIAL E ESPIRITUAL, O INSTITUTOLAR DE JESUS, UM LUGAR DE MEMRIAS E HISTRIASO presente artigo foi produzido a partir do projeto de doutorado apresentado a PPGE da FAE/UFPel, etambm da continuidade da pesquisa. Procura alinhavar a construo da histria do Instituto Lar de Jesusa partir das memrias dos grupos vivos da instituio. Elenca ainda a principal metodologia de pesquisautilizada, a histria oral e histria de vida. Aborda os referenciais tericos inicialmente trabalhados os quedialogam com Instituio escolar, Memria e Histria.

    Magda de Abreu Vicente (UFPel) O ECO DE FERNANDO DE AZEVEDO NA EDUCAO RURAL DO RSEste artigo objetiva refletir sobre as ideias de Fernando de Azevedo, a partir do texto O problema daEducao Rural que consta no livro Educao e Seus problemas, e como ecoaram nas polticaseducacionais para educao rural no RS na dcada de 1950. Para tal observou-se o Boletim de EducaoRural lanado em 1954 pela Secretaria de Educao e Cultura do Estado do RS. Esse Boletim era importantefonte de divulgao da legislao e organizao das polticas educacionais do Estado. Este perodo relevante para a Histria da Educao Rural, pois aprofundou-se polticas de interveno com a finalidadede conter o xodo rural e modernizar esse setor. Esta anlise no d conta da totalidade de aes e

    influencias que as polticas educacionais sofreram no perodo, mas deixa uma clara amostragem de quealgumas bandeiras defendidas em outrora tornam-se atuais ainda hoje.

    Marcelo Pinheiro Cigales (UFPel) A SOCIOLOGIA CRIST NO BRASIL: UMA ANLISE SOBRE OS MANUAIS DEAMARAL FONTOURANo incio do sculo XX, a institucionalizao da sociologia no Brasil foi marcada por uma quantidadeconsidervel de manuais e compndios produzidos para o ensino da disciplina. Esse perodo ficoucaracterizado pela diversidade terica que influenciou a escrita dos intelectuais brasileiros empenhados narealizao dessa tarefa. Todavia, houve uma divergncia de posies entre catlicos e liberais no que serefere a laicidade, a gratuidade, a obrigatoriedade e a coeducao do ensino. Este artigo pretende captar

    esses elementos que fazem parte do cenrio mais amplo de conflitos e disputas em torno da legitimao deideias entre catlicos e liberais a partir do estudo de dois manuais de sociologia Programa de Sociologia eSociologia Educacional, escritos por Afro do Amaral Fontoura, intelectual catlico. O referencial terico -metodolgico est embasado na Histria das Disciplinas Escolares e na Anlise Documental.

    Mrcia Regina dos Santos (UDESC)O TEMPO DA DISCIPLINA: A PRESCRIO E OS SABERES EM MANUAISDE EDUCAO MORAL E CVICANo Brasil, na dcada de 1960, por ocasio do Golpe Militar de 1964, o Estado estabeleceu um vnculo muitoestreito com os sistemas de ensino e passou a agir diretamente na seleo de saberes. O objetivo eraformar os jovens cidados de modo que atendessem ao perfil de cidadania esperado, fundamentado pelosvalores de obedincia, tica e patriotismo. Este trabalho aborda a insero de uma disciplina escolarchamada Educao Moral e Cvica, que constou nos currculos oficiais das escolasbrasileiras de 1969 a 1993,data da revogao do decreto-lei que a instituiu como obrigatria (Decreto lei 869/69). A anlise amparou-se num corpus documental composto por onze manuais das dcadas de 70 e 80, que circularam no sistemade ensino de Florianpolis, do acervo pessoal da autora. O trabalho foi construdo a partir dos conceitos dedisciplina escolare cultura escrita, ancorados na abordagem da Histria Cultural.

    Maria Angela Peter da Fonseca; Elomar Antonio Callegaro Tambara (UFPel) AES DEEMPREENDEDORISMO EDUCACIONAL E O CUIDADO COM O DEUTSCHTUM: PELOTAS - SCULO XIX

    O objetivo deste artigo mapear a trajetria do professor Eduardo Wilhelmy no setor educacional,particular e urbano da cidade de Pelotas, situada no sul da provncia de So Pedro do Rio Grande do Sul, nasegunda metade do sculo XIX. Atravs de notcias em jornais locais, como o Dirio Popular e o Correio

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    Mercantil das dcadas de 1880-1890 e da edio comemorativa do Jubileu de Ouro da ComunidadeEvanglica Alem de Pelotas 1938, foi possvel apreender dados do empreendedorismo do educador e o seucuidado com o bem cultural denominado Deutschtum, cultivado entre e/por seus pares tnicos,provenientes da Alemanha. H que considerar que o professor Eduardo Wilhelmy transcendeu a questoeducacional tnica, contemplando e participando de vrios outros setores da educao particular na cidadede Pelotas.

    Maria Augusta Martiarena de Oliveira; Berenice Corsetti (UNISINOS) A CIDADANIA PARA LOURENO FILHO

    E LUIS REISSIG: UMA ANLISE COM BASE NOS ARTIGOS PUBLICADOS NA REVISTA BRASILEIRA DEESTUDOS PEDAGGICOS NA DCADA DE 1940A Revista Brasileira de Estudos Pedaggicos constitui-se em uma fonte inestimvel para a pesquisa no

    mbito da Histria da Educao. Nesse sentido, em uma pesquisa maior optou-se por analisar a temtica da

    cidadania presente nas publicaes desse peridico entre a sua fundao e os dias atuais. o presente

    trabalho objetiva analisar a concepo de cidadania presente em dois artigos publicados na Revista

    Brasileira de Estudos Pedaggicos, na dcada de 1940, de dois educadores latino-americanos: Loureno

    Filho e Luis Reissig. Para tanto, como aportes terico-metodolgicos, utiliza-se a Historia Cultural em dilogo

    com a metodologia histrico-crtica. Buscou-se, tambm, os referenciais historiogrficos que embasam a

    utilizao de peridicos na pesquisa em educao.

    Maria Beatriz Vieira Branco Ozorio (UFRGS) AS GREVES DO MAGISTRIO PBLICO ESTADUAL: MEMRIA

    DE PROFESSORAS DO INSTITUTO DE EDUCAO GENERAL FLORES DA CUNHA (1980-1990)

    O presente artigo aborda as mobilizaes de professoras, materializadas nas greves do magistrio pblico

    estadual do Rio Grande do Sul, no perodo compreendido entre 1980 a 1990. Para isso foi escolhida a Escola

    Estadual General Flores da Cunha, em Porto Alegre, entre outros motivos pelo intenso envolvimento dos

    docentes nos movimentos grevistas. A partir desse lugar, a pesquisa elege como principal corpus

    documental narrativas de memria de professoras da escola em questo que aderiram total ou

    parcialmente s greves dos anos 1980 e 1990. A metodologia da pesquisa a Histria Oral, desenvolvida apartir de entrevistas. Importa dizer que a investigao procura contextualizar as narrativas de memria em

    suas interfaces com o momento poltico vivido no pas, especialmente, no Rio Grande do Sul. A abordagem

    da investigao no perde de vista as transformaes ocorridas no magistrio pblico diante polticas

    pblicas vigentes, destacando o papel do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul CPERS -

    sindicato.

    Maria Helena Camara Bastos; Tatiane de Freitas Ermel (PUCRS) PROBLEMAS DE PAIS E FILHOS: dilogos

    educativos (Revista do Ensino/RS - 1958-1967)

    A Revista do Ensino/RS (1951-1978) alinha-se aos princpios da escola nova e, nessa perspectiva, o tema

    famlia e escola recorrente. As novas tendncias pedaggicas tinham na famlia uma importante aliada ao

    processo educativo, alm de ajuda para o funcionamento da escola. Como coadjuvante, possibilitava uma

    ao conjunta harmnica e o melhor conhecimento do aluno e de sua estrutura familiar. A escola, aliada

    famlia e comunidade, teria condies mais favorveis para a formao do educando. O estudo visa

    analisar o discurso veiculado s famlias e os problemas abordados pela professora primria Generice Vieira,

    responsvel pela seo, no perodo de publicao (1958 1967), totalizando 43 textos. A estratgia

    discursiva adotada intenta aproximar a famlia da escola e a escola da famlia, especialmente o magistrio

    primrio, enquanto destinatrio privilegiado, em sua dupla funo: professor/professora e pai/me. As

    respostas s cartas no apresentam solues, mas conduzem os pais aos estudos cientficos do perodo,

    principalmente da rea da psicologia.

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    Maria Stephanou; Patricia Machado Vieira (UFRGS)PRTICAS DE LEITURA E PRTICAS DE ESCRITA:

    PASTORAIS DA JUVENTUDE E FORMAO DE JOVENS NOS ANOS 1980 A 1990

    O presente artigo examina os indcios das prticas de leitura e de escrita de jovens estudantes a partir de

    um suporte impresso. Para tanto, so utilizados como materiais empricos impressos estudantis de

    juventude das dcadas de 80 e 90 do sculo XX, produzidos no Rio Grande do Sul, especialmente aqueles

    peridicos que circularam entre jovens estudantes, confeccionados pelos prprios jovens. Como

    documentao complementar, foram produzidos documentos orais a partir da realizao de trs entrevistas

    com sujeitos envolvidos na produo e leitura de tais impressos. Adota os pressupostos tericos da Histria

    Cultural e da histria da cultura escrita, sob inspirao dos estudos de Roger Chartier. So analisados dois

    conjuntos de impressos estudantis de juventude: o primeiro conjunto do peridico intitulado Psiu,

    produzido pela Pastoral da Juventude Estudantil, em sua organizao a nvel estadual, Rio Grande do Sul; o

    segundo do peridico intitulado Fermento, produzido pela Coordenao da Pastoral da Juventude da

    Arquidioceses de Porto Alegre. Conclui-se o papel formativo desempenhado por essas prticas de produo

    de impressos ligados s Pastorais de Juventude da Igreja Catlica. Para produzir tais impressos, os jovens

    liam muito, escreviam textos, ocupavam-se da feitura (composio, diagramao), impresso e distribuio

    desses impressos, processo que lhes possibilitou a aquisio de novos conhecimentos, aprendizados e

    competncias. O prprio contexto de ao em que estavam inseridos pode ser concebido como um

    processo educativo intenso e extenso, designado pela Pastoral da Juventude como formao de jovens.

    Maria Teresa Santos Cunha; Flvia de Freitas Souza (UDESC) ESCRITAS AVULSAS, ESCRITAS PARA A

    HISTRIA: O ACERVO DE CADERNOS DO PROFESSOR CATARINENSE VICTOR MRCIO KONDER (1920-2005)

    Este texto parte do trabalho de pesquisa que tem como material emprico um conjunto de 45 cadernos

    pessoais deixados pelo professor e intelectual Victor Mrcio Konder (19202005), docente da Universidade

    do Estado de Santa Catarina (UDESC, 1980 ) que tambm atuou nas fileiras do Partido Comunista Brasileiro

    (PCB) nos anos de 1935 a 1956, sendo estes doao pstuma de sua famlia, ocorrida no ano de 2009, ao

    acervo do Laboratrio de Patrimnio Cultural (LABPAC UDESC).Os passos para o desenvolvimento dapesquisa envolveram, o recebimento do acervo, um criterioso processo de classificao, organizao e

    salvaguarda dos volumes, seguido da digitalizao dos manuscritos e elaborao de um levantamento

    detalhado do corpus documental para atendimento das demandas de pesquisa. O conjunto de cadernos

    abrange o perodo de 1962 a 1992 e foi dividido em dois segmentos: perodo em que foi aluno do curso de

    sociologia pelo Instituto de Filosofia e Cincias Sociais (PUC RIO) na dcada de 1970, e suas anotaes

    como professor universitrio, na dcada de 1980. A analise da materialidade e contedo desses objetos

    manuscritos de uso pessoal do professor Victor Konder pretende mapear e compreender, entre muitas

    perguntas a serem feitas fonte, qual era o objeto de ateno do intelectual que os produziu, colocando em

    destaque seus estudos sobre cincias polticas, sociologia, psicologia, demografia e estatstica e aabrangncia de sua rea de conhecimento e interesse por temas de relevncia poltica, econmica e social.

    Maria Ins Tondello Rodrigues; Lcio Kreutz (UCS) FACULDADE DE FILOSOFIA DE CAXIAS DO SUL:

    MEMRIAS, NARRATIVAS E REPRESENTAES (19601967)

    Iniciando as atividades em 1960, a Faculdade de Filosofia de Caxias do Sul foi mantida de forma autnoma

    pela Mitra Diocesana local at 1967 quando foi incorporada Universidade de Caxias do Sul. Com objetivo

    de conhecer a histria de sua criao, quem foram os articuladores, seus objetivos, como era o

    funcionamento, trabalho na perspectiva da histria cultural. Com amparo em tericos como Chartier, Hunt,

    Le Goff, Burke e Pesavento, uso trs conceitos principais: narrativa, representao e memria. Osdocumentos analisados so de acervos histricos, como do municpio, da Mitra e da UCS. O primeiro

    regimento interno da instituio mostra sua feio tomista de ensino. Os cursos eram seriados com

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    calendrio escolar de 180 dias efetivos de aula. A avaliao era bimensal com nota 7 para aprovao sem

    exames. O aluno que ficasse com pendncia em at duas disciplinas podia avanar de srie de forma

    condicional.

    Mariana Venafre Pereira de Souza (UFRGS) ABECEDRIOS & LIVROS DE LITERATURA INFANTIL: O

    APRENDIZADO DA LEITURA E DA ESCRITA

    Abecedrios se constituem como artefatos que tiveram ampla circulao em diferentes contextos sociais,

    culturais e geogrficos. H indcios de sua utilizao em prticas de difuso da escrita, na inscrio de

    genealogias em tapearias, na emergncia da coleo de letras capitulares para o exerccio realizado pelos

    copistas eclesisticos, em manuais escolares, etc. No h, portanto, como restringi-los somente a histria da

    escolarizao e/ou da alfabetizao. O estudo detm-se sobre abecedrios de autores de literatura infantil

    que no so propriamente escolares, contudo elegem a criana como sujeito do aprendizado do abc.

    Marina Engler; Luiza da Silva Braido;Josiane Lara Fagundes; Vicente Calheiros; Liliana Soares Ferreira (UFSM)

    MUDANAS NO CURSO NORMAL, VALORIZAO DO PROFISSIONAL DA EDUCAO E CONCEPES DE

    TRABALHO PEDAGGICO NO INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAO OLAVO BILAC - SANTA MARIA/RS DE

    1950 A 1970

    O presente trabalho sistematiza estudos desenvolvidos em dois Projetos de Pesquisa, realizados pelo grupoKairs, na Universidade Federal de Santa Maria. Ele pretende atravs da histria do Curso Normal no Rio

    Grande do Sul, especificamente em Santa Maria, no Instituto Estadual de Educao Olavo Bilac, pelas

    polticas pblicas implantadas neste Curso, conhecer concepes de trabalho pedaggico, mudanas no

    Curso Normal e indcios da valorizao do profissional da educao no sculo passado, mais especificamente

    de 1950 a 1970. Para realizar nossa pesquisa, nos inserimos no referido Instituto, localizado em Santa Maria,

    criado em 1901, que possui um rico acervo histrico. O principal material por ns analisado foram recortes

    de jornais, fotos de antigas normalistas e livros produzidos na escola. Ao acabar o texto notamos que

    surgiram mais perguntas do que esclarecimentos, mas isso apenas um impulso para continuarmos

    pesquisando.

    Marli de Oliveira Costa (UNESC) INFNCIAS E CULTURA POPULAR: NARRATIVAS DE EMBRUXAMENTOS

    DE CRIANAS (SANTA CATARINA, 1929-1950)

    Esse artigo trata de uma experincia marcante na vida das crianas que habitavam Santa Catarina entre os

    anos de 1929-1950. O estudo um recorte da tese Infncias e "artes" das crianas: memrias, discursos e

    fazeres (Sul de Santa Catarina - 1920 a 1950), defendida em 2009. O objetivo mostrar uma das

    explicaes para problemas de sade que algumas crianas apresentavam e que envolvia o imaginrio

    popular. Os documentos analisados foram narrativas de pessoas que vivenciaram tais experincias no

    perodo e espao investigado. As categorias de anlise so principalmente: memria, cultura popular,nfncia e historia oral. As explicaes para os ataques das bruxas alcanavam a idia de que esses seres

    fadricos tentavam sugar a vida das crianas, para romper com a maldio do seu destino.

    Marlos Mello (UFRGS) A PROMESSA DA CURA PELA PREVENO: OS DEBATES SOBRE A PREPARAO DE

    DOCENTES PARA O ENSINO DE CRIANAS LUZ DA HIGIENE NA REVISTA DO ENSINO/RS (1939-1942)

    Este trabalho um exerccio de investigao acerca das discusses, elaboraes e debates sobre a educao

    das crianas no final da dcada de 1930 e incio da dcada de 1940 na Revista do Ensino do Rio Grande do

    Sul (1939-1942). Trata-se de uma pesquisa histrica que busca compreender como os saberes da Higiene

    participaram na elaborao de representaes sobre a escola, os educadores, os alunos. O Percurso depesquisa se iniciou com a leitura dos nmeros da revista publicados a fim de se detectar o seu ciclo de vida e

    sua periodizao. Mais adiante, o estudo se centrou nos temas recorrentes que mostravam a vinculao da

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    revista s proposies disseminadas pelo movimento da Higiene, cuja apreciao e anlise foram norteadas

    pela temtica dos desvios de comportamento e tipos mentais apontados no peridico pedaggico.

    Milene Moraes de Figueiredo (PUCRS) A NACIONALIZAO DO ENSINO NO GINSIO TEUTO-BRASILEIRO

    FARROUPILHA: ANLISE DAS CORRESPONDNCIAS ENTRE A ESCOLA E AS INSTNCIAS ESTADUAIS E

    FEDERAIS (1937-1945)

    O estudo analisa as correspondncias trocadas entre autoridades estaduais, federais e o Ginsio Teuto-

    Brasileiro Farroupilha, durante o perodo da nacionalizao do ensino. O corpus documental compreende

    dois conjuntos de correspondncias salvaguardados no arquivo do Colgio Farroupilha. O objetivo analisar

    os efeitos da poltica de nacionalizao do ensino no Ginsio Teuto-brasileiro Farroupilha, a partir da escrita

    epistolar. A metodologia consiste no fichamento de obras e documentos sobre o assunto, leitura, seleo,

    digitalizao das correspondncias e construo de quadros com os dados encontrados. A documentao

    analisada permite observar as mudanas ocorridas no cotidiano escolar, a perseguio aos professores

    estrangeiros e a censura governamental.

    Monica Alves Bachini; Patricia Weiduschadt (UFPel) ETNOMATEMTICA E A EDUCAO NO MEIO RURAL

    Este artigo tem o objetivo de realizar uma anlise do conceito de etnomatemtica relacionando o cotidiano

    dos camponeses da Serra dos Tapes predominantemente pomeranos. Neste contexto podemos observaratravs de diagnsticos e levantamentos com pesquisas do grupo Educamemria que a disciplina de

    matemtica faz parte constante e ativa nos afazeres e tarefas do dia a dia de todos e tambm h uma

    grande dificuldade encontrada pela maioria em utilizar- se plenamente dessa disciplina. Pudemos observar

    de forma preliminar que a realidade natural e sociocultural dos educandos dessa regio poderia ser

    explorada em um contexto educacional pelas escolas da regio, e tambm evidenciamos as influncias e

    problemas causados na educao devido ao movimento educacional ocorrido no Brasil nos anos 70

    denominado Matemtica Moderna.

    Nara Beatriz Witt; Zita Rosane Possamai (UFRGS) MUSEUS ESCOLARES EM PORTO ALEGRE: RELAES COMO ENSINO E A MEMRIA

    O presente estudo aborda os museus escolares existentes em Porto Alegre no estado do Rio Grande do Sul.

    Tem como objetivo apresentar os espaos que vem sendo criados, voltados para a memria da instituio

    escolar, considerados aqui, museus escolares de Histria e memoriais escolares. O trabalho resultado de

    um mapeamento realizado no mbito da cidade, que buscou identificar museus, memoriais e acervos da

    cultura material escolar. Destaca a importncia da aproximao entre Educao e Museologia na

    perspectiva da Histria da Educao para compreender esses espaos atravs do patrimnio educativo.

    Aponta para novas possibilidades de investigaes a partir do levantamento realizado, indicando a

    relevncia da cultura material escolar para a histria do ensino e dos museus no mbito da Histria daEducao.

    Natlia Thielke (UFRGS) HISTRIA E IMAGENS: AS ESCULTURAS MISSIONEIRAS COMO ARTEFATOS

    EDUCATIVOS

    Este estudo aborda as relaes entre a Histria da Educao no Brasil e as imagens sacras missioneiras que

    compem o acervo de duas instituies museolgicas localizadas no Rio Grande do Sul. Parte do

    pressuposto de que a educao uma prtica social coletivamente construda que tem por escopo a

    formao dos sujeitos e, portanto, opera-se em distintas instituies sociais. Sustenta a noo de que as

    imagens so objetos de estudos cujo potencial cognitivo pode ser explorado em interface com a Histria daEducao. Para balizar a construo argumentativa proposta, toma-se como objeto de anlise as prticas

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    museogrficas do Museu Jlio de Castilhos, e do Museu das Misses durante as primeiras dcadas do sculo

    XX, entendendo-as como prticas educativas que constroem ativamente os sujeitos.

    Nelson Maurilio Coelho Junior (UDESC) DIALOGANDO COM OS OBJETOS DA ESCOLA

    Este trabalho analisa dois quadros de formatura do Curso Normal construdos durante a dcada de 1920,

    pertencentes coleo do acervo do Colgio Corao de Jesus, localizado na cidade de Florianpolis, capital

    do Estado de Santa Catarina. Alm da anlise sero apresentadas algumas reflexes tericas e discusses

    dos autores que estudam temas correspondentes. A anlise desses artefatos se inscreve na perspectiva da

    cultura material escolar que permite estud-los como portadores de vestgios ou intenes de verdade que

    possam trazer a tona as vivncias e prticas cotidianas da educao escolarizada. Estas composies,

    predominante imagticas podem revelar nuances do investimento poltico, institucional e pessoal

    engendrados pela efervescncia da construo social de necessidades e crenas na formao atravs da

    educao.

    Paolla Ungaretti Monteiro (PUCRS) GNERO COMO CATEGORIA DE ANLISE CRTICA PARA LIVROS

    DIDTICOS DE HISTRIA

    Trata-se de um artigo sobre a necessidade e a importncia de pesquisas que utilizam gnero como categoria

    de anlise para livros didticos de Histria. Este estudo focado na rede pblica de ensino no Brasil.Constri-se a historicidade das polticas dos livros didticos, aborda-se o mercado editorial, as funes e

    usos dos livros didticos. Contextualiza-se gnero e sociedade com conceitos crticos sobre a dominao

    masculina e a reproduo de uma memria coletiva histrica androcntrica. Afirma-se a necessidade de

    desenvolver pesquisas que sejam capazes de fazer conexes entre gneros, livros didticos de Histria e a

    sociedade atual.

    Patrcia Rodrigues Augusto Carra (CMPA) A REPRESENO FEMININA NO LBUM ESCOLAR DE UMA

    ESCOLA MASCULINA NA DCADA DE 1980.

    Este texto tece observaes sobre a representao feminina presente em um lbum de fotografias relativasao ano letivo de 1980 do Colgio Militar de Porto Alegre. O colgio, neste perodo, s admitia discentes do

    sexo masculino e no cogitava a possibilidade de um corpo de alunos misto. O corpo docente contava 5

    professoras e 57 professores. Refletir sobre como e em quais espaos as mulheres esto representadas nas

    fotografias da escola, ao longo tempo, auxilia na compreenso da cultura e do currculo oculto desta

    nstituio e constitui uma ferramenta a mais para pensar a insero feminina neste espao masculino.

    Raquel Santos (UFPel) MUSEU DE ARTE LEOPOLDO GOTUZZO (19862013): PRIMEIRAS APROXIMAES

    Esta comunicao apresenta as primeiras aproximaes sobre o Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (Malg)

    em Pelotas, RS, inserindo-se no campo de estudo da histria das instituies educacionais e ancorando-sena proposta terica da Histria Cultural. Os objetivos so construir uma narrativa historiogrfica da

    nstituio para elucidar os motivos do seu surgimento em 1986, bem como discutir sua efetiva contribuio

    e relevncia para o ensino da arte, para a cidade e para a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), qual

    pertence. Assim, busca-se trazer tona os aspectos sociais, culturais e polticos envolvidos a fim de

    contribuir para uma melhor avaliao das questes educativas e para a compreenso da sua gnese e da

    sua histria. A pesquisa encontra-se em desenvolvimento atravs da coleta e anlise de documentos, sendo

    o acervo do Museu a principal origem dos documentos.

    Rita Magueta (UFRGS) FOLHAS SECAS ... FOLHAS DE PURA PRATA: O LBUM DE FOTOGRAFIAS DAPRIMEIRA EUCARISTIA: NOTAS DE PESQUISA

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    Entendidos por Silva (2008) como colees ou arquivos, os lbuns possuem a capacidade de organizar e

    guardar a memria fotogrfica. Assim, este artigo procura articular fotografias, lbuns e histria da

    educao. Para tanto, pretende-se analisar a materialidade do corpus documental - um lbum de retratos

    fotogrficos da primeira eucaristia - ao descrever o instrumento que possibilita aproximaes aos padres

    visuais presentes nesta srie fotogrfica, e apresentar caractersticas dos retratos fotogrficos em preto e

    branco, relacionando-os terica e metodologicamente ao campo da cultura visual. Do mesmo, atravs de

    suas poses, cenrios e materiais, sugere-se uma aproximao cultura fotogrfica da poca, como tentativa

    de compreender a ao evangelizadora das missionrias atravs do Colgio Sevign.

    Roberta Barbosa dos Santos (UFRGS) RASTREANDO PRTICAS DE LEITURA NA BIBLIOTECA DO COLGIO

    FARROUPILHA (PORTO ALEGRE/RS, DCADAS DE 1960 A 1980)

    Esta pesquisa inscreve-se no campo da Histria da Educao e assenta-se nos postulados da Histria

    Cultural, inspirada em estudos sobre a histria das bibliotecas e da leitura, desenvolvidos por autores como

    Umberto Eco e Roger Chartier. O estudo investigou a Biblioteca Manoelito de Ornellas, fundada em 1968 no

    Colgio Farroupilha e buscou compreender a relao destes com a leitura, entre as dcadas de 1960 e 1980.

    Como metodologia, foram realizadas entrevistas com trs ex-funcionrias do colgio que tiveram suas

    trajetrias afetadas pela biblioteca e anlise de alguns documentos da instituio. Supe-se que diversas

    podem ter sido as relaes destes alunos com a leitura; no entanto, esta pesquisa se props a compreenderas relaes destas prticas tuteladas pela instituio escolar, que, de alguma forma, deixaram rastros, seja

    por meio dos documentos oficiais do colgio, seja atravs das memrias das pessoas entrevistadas.

    Simni Costa Monteiro Gervasio; Alessandro Carvalho Bica (UNIPAMPA)OS EDITORIAIS DA REVISTA DO

    ENSINO E AS PROPOSTAS METODOLGICAS VEICULADAS AOS PROFESSORES DO RIO GRANDE DO SUL NA

    DCADA DE 70

    Este trabalho objetiva apresentar os resultados da anlise realizada nos editoriais da Revista do Ensino do

    Rio Grande do Sul entre os anos de 1972 a 1974, discutindo as ideias e propostas metodolgicas sobreprticas e mtodos veiculados pela Revista. Para tal, busca-se compreender o funcionamento de um

    editorial jornalstico, da Imprensa Peridica Pedaggica e da Revista do Ensino. Atravs da metodologia, a

    anlise documental, verificou-se que, no perodo, a Revista assume um carter instrumental e que os

    editoriais so carregados de propostas aos professores sobre o seu comportamento frente aos desafios

    trazidos pela Reforma do Ensino de 1971. Os resultados apontam que a Revista do Ensino funcionou como a

    porta-voz da Secretaria de Educao do Rio Grande do Sul e como um canal direto de comunicao com os

    professores, transmitindo propostas metodolgicas que deveriam ser implantadas na prtica docente.

    Sheila Duarte; Elomar Tambara (UFPel) O USO DE FOTOGRAFIAS PARA PESQUISAS EM HISTRIA DAEDUCAO: ESTUDO DE CASO DA ESCOLA RURAL DA FAXINA

    Este artigo objetiva realizar a anlise de documentos fotogrficos obtidos da antiga Escola Rural da Faxina

    (1959-1962). Essa escola foi criada a partir do projeto governamental Nenhuma criana sem escola no Rio

    Grande do Sul, durante o governo de Leonel Brizola, sendo ela, uma das escolas conhecidas como

    brizoleta. Durante a pesquisa, foram realizadas vrias abordagens metodolgicas, entre elas a realizao

    de entrevistas com antigos alunos, os quais colaboraram com a pesquisa, emprestando-nos cinco fotografias

    da