viii – encontro de psicopedagogia do piauí 19.10

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VIII Encontro de Psicopedagogia do Piauí 21 a 23 de Outubro de 2011

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VIII – Encontro de Psicopedagogia do Piauí

21 a 23 de Outubro de 2011

Cajuina CAETANO VELOSO.mp3

Está entre as cem maiores

pontes estaiadas do mundo

Delta do Parnaíba

Piripiri

Professor o eterno aprendiz...

De si mesmo

Do outro

Do mundo

Da vida

Quantas vezes você já ouviu

Professor, porque estamos aprendendo

isso?

Onde e quando vamos usar isso?

Para Giesecke 1997

Aprender é uma atividade individual do

sujeito. O aprendente precisa ter motivo

para aprender.

Aprendizagem é

A probabilidade de incorporar o conhecimento

que é do outro, ao seu saber pessoal.

Dinâmica.

Construtiva – reconstrutiva, de dentro para fora.

Escutar, copiar, reproduzir na prova.

Assistir aula.

Dar aula.

Isto não garante aprendizagem!

Então:

Ensinar

significa mais que transmitir conhecimento.

Ensinar é:

Intercambiar, compartilhar, confrontar, debater

ideias, e mediante estas atividades, o sujeito

transcende seus conhecimentos adquiridos

gerando novas estruturas mentais.

( La Torre ,1993 p. 58)

Questões importantes:

De onde procedem historicamente as ideias

que eu incorporo em minha prática de ensino?

Como cheguei a apoiar-me nelas?

Para Berbel 1998, p.58

A tarefa do professor e, num sentido mais amplo,

a do educador, é a de problematizar aos

educandos os conteúdos que mediatiza, e não a

de dissertar sobre eles, de dá-los, de entendê-

los, de entregá-los como se tratasse de algo já

feito, elaborado, acabado, terminado.

De acordo com Moretto 2001

Ao propor um assunto a ser aprendido, cabe ao

professor organizar estratégias que permitam a

manifestação das concepções prévias dos

alunos.

Vasconcelos 2002 afirma que

O professor precisa se fortalecer a fim

de que possa se recusar a dar um

conteúdo no qual não vê sentido.

Vasconcelos 2002 questiona

Como poderá o professor mobilizar os alunos se

nem ele está mobilizado para aquilo que ensina?

Vasconcelos 2002 afirma então:

Esta exigência pedagógica é decorrência de um

pressuposto epistemológico básico: para

conhecer, o sujeito precisa querer (caso

contrário, não libera representação prévia,

matéria-prima para o conhecimento).

Aproximando a teoria da prática

Situação problema

Elemento desafiador

Perguntas que provocam o desejo

nos alunos em aprender:

Por que?

Para que?

Como?

Onde?

Para Oliva 1990

Compete ao professor desafiar, instigar a dúvida

dos alunos as certezas que os coloca em

situação tão confortável.

Metodologia do Arco Maguerez

1. Situação problema (provocação do desejo)

2. Hipótese de solução antes da teorização.

3. Teorização.

Metodologia do Arco Maguerez

4. Hipótese de solução argumentada.

5. Compreensão e/ou reconstrução da realidade.

O ARCO DE CHARLES MAGUEREZ

Em síntese

Situação-problema.

Hipóteses antes da teorização; momento do caos,

da necessidade de buscar solução ou

compreensão.

Teorização; momento de luz para a solução ou

compreensão.

Hipóteses pós-teorização: momento de reflexão

fundamentada na teoria.

Compreensão, reconstrução da realidade, momento

do sentido mais pleno do ato de estudar, pois a

teoria mostra-se útil, significativa.

Se você deseja entrar nessa:

Passo1.Selecione um conteúdo do seu

componente curricular em determinada área,

série.

Passo 2. Investigue o contexto, as situações os

problemas que deram origem a esse conteúdo.

Se você deseja entrar nessa:

Passo 3. Busque situações e problemas do

contexto contemporâneo, onde esse conteúdo

seja significativo para seus alunos.

Para desenvolver uma prática

pedagógica tendo com referência

o Arco de Maguerez:

Passo 1. Selecione uma situação problema.

Passo 2. Imagine as hipóteses antes da

teorização;

Passo 3. Aponte o conteúdo que será abordado.

Passo 4. Imagine que hipóteses teriam os alunos

agora depois da teorização.

Passo 5. Planeja como levar os alunos a produzir

e demonstrar sua capacidade de compreensão e

ou capacidade de solução de problemas

Ensinar é uma arte,

e é na prática que o professor se faz artista.

O conhecimento do professor é gerado

a partir de sua prática no cotidiano da

sala de aula.

Por isso,

O Professor é um eterno aprendiz ...

Eduardo Galeano in O livro do

abraços.

Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago

Kovadloff, levou-o para que descobrisse o

mar. Viajaram para o Sul..

Eduardo Galeano in O livro do

abraços.

Ele, o mar, estava do outro lado das dunas

altas, esperando.

Eduardo Galeano in O livro do

abraços.

Quando o menino e o pai enfim alcançaram

aquelas alturas de areia, depois de muito

caminhar, o mar estava na frente de seus

olhos.

Eduardo Galeano in O livro do

abraços.

E foi tanta a imensidão do mar, e tanto o seu

fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.

Eduardo Galeano in O livro do

abraços

E quando finalmente conseguiu falar,

tremendo, gaguejando, pediu ao pai:

- Me ajuda a olhar!

Eduardo Galeano in O livro do abraços)

Agradeço a atenção,

e fiquem com tudo que acalma o coração.

Galeára Matos

Ms – Psicopedagoga/Psicanalista

[email protected]

(85)88241951