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LIVRO DE ACTAS
COORDENADORES:
Maria Helena Pimentel
Isabel Pinto
Olvia Pereira
CTAS
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Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
FICHA TCNICA
Ttulo
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
Autores/Editores
Maria Helena Pimentel; Isabel Cristina Jornalo Freire Pinto; Olvia Rodrigues Pereira
Editora
Escola Superior de Sade, Instituto Poli
Data
Maro de 2012
ISBN
978-972-745-127-2
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa
LIVRO DE
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh | Ias Jornadas de Farmcia ESSa- IPB
Maria Helena Pimentel; Isabel Cristina Jornalo Freire Pinto; Olvia Rodrigues Pereira
Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana
Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|
IVRO DE ACTAS
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IPB
Maria Helena Pimentel; Isabel Cristina Jornalo Freire Pinto; Olvia Rodrigues Pereira
-
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
Esta edio publicada pela Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana
Agncia Nacional ISBN
Farmcia de hoje, Frmacos de amanh; I
editado por Maria Helena Pimentel, Isabel Cristina Jornalo Freire Pinto, Olvia Rodrigues
Pereira
ISBN 978-972-745-127-2
Editora: Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana
Prefixo da Editora: 972-745-
Livro em 1 volume, 245 pginas
Este livro contm informaes obtidas de fontes autnticas.
artigos nica e exclusivamente dos autores.
Os artigos publicados neste livro so propriedade da ESSa
mesmo, no poder ser reproduzido o
electrnico ou fsico ou por qualquer sistema de armazenamento de informao ou de recuperao,
sem autorizao prvia por escrito
Todos os direitos reservados.
Escola Superior de Sade | Instituto Politcnico de Bragana
Avenida D. Afonso V - 5300-
Bragana, Portugal
Tel: (+351) 273 303 200 / (+351) 273 331 570
Fax: (+351) 273 325 405
2012 by ESSa- IPB
ISBN 978-972-745-127-2
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa
LIVRO DE
pela Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana
Frmacos de amanh; Ias Jornadas de Farmcia
a Helena Pimentel, Isabel Cristina Jornalo Freire Pinto, Olvia Rodrigues
Editora: Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana
pginas
informaes obtidas de fontes autnticas. A responsabilidade pelo contedo dos
artigos nica e exclusivamente dos autores.
Os artigos publicados neste livro so propriedade da ESSa- IPB. Este livro ou qualquer parte do
mesmo, no poder ser reproduzido ou transmitido em qualquer formato ou por qualquer meio,
ou por qualquer sistema de armazenamento de informao ou de recuperao,
sem autorizao prvia por escrito da ESSa- IPB.
Todos os direitos reservados.
de Sade | Instituto Politcnico de Bragana
-121,
Tel: (+351) 273 303 200 / (+351) 273 331 570
Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|
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pela Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana
a Helena Pimentel, Isabel Cristina Jornalo Freire Pinto, Olvia Rodrigues
A responsabilidade pelo contedo dos
Este livro ou qualquer parte do
u transmitido em qualquer formato ou por qualquer meio,
ou por qualquer sistema de armazenamento de informao ou de recuperao,
-
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
NOTA INTRODUTRIA
O facto destas primeiras Jornadas de Farmcia da Escola Superior de Sade, do Instituto Politcnico
de Bragana se realizarem este ano justifica
pela viso cientfica e estratgica dos professores da rea que consubstanciam cada vez
formao intra e extracurricular, aliada dinmica dos estudantes do curso que lanaram o desafio.
A organizao de um dia e meio de congresso com a tarde do segundo dia dedicada a cursos de curta
durao permite responder a dois objetiv
plenrio, por outro, aprofundar o conhecimento de diversas matrias mais ligadas especificidade
das formaes e/ou desempenhos profissionais.
Para assinalar a realizao deste evento e congregar
Este documento assume o compromisso de partilha e divulgao do conhecimento. Para alm da
atualidade e relevncia cientfica, constitui ponto de conta
estudantes dos vrios ciclo de formao e profissio
em geral, que responderam ao nosso apelo submetendo comunicaes orais e posters que teremos
oportunidade de acompanhar ao longo das jornadas.
Se a produo de qualquer trabalho de investigao, direta ou indiretamente, nunca um ato isolado,
este que aqui apresentamos conta com a colaborao e a conjugao de esforos de muitas pessoas
que para ele contriburam. partida, pensamos em todos os que, num primeiro
docentes internos, colaboradores externos e estudantes do curso, se empenharam para que a
realizao das I Jornadas Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
maro do corrente ano. pois esta realizao que d lug
exprimimos o nosso profundo agradecimento.
A presidncia e respetivas comisses das I Jornadas de Farmcia sada e agradece a presena de
todos(as) os que quiseram juntar
Helena Pimentel
Presidente das jornadas e Diretora da Escola de Sade do IPB
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa
LIVRO DE
rnadas de Farmcia da Escola Superior de Sade, do Instituto Politcnico
de Bragana se realizarem este ano justifica-se no s por questes de oportunidade, mas tambm
pela viso cientfica e estratgica dos professores da rea que consubstanciam cada vez
formao intra e extracurricular, aliada dinmica dos estudantes do curso que lanaram o desafio.
A organizao de um dia e meio de congresso com a tarde do segundo dia dedicada a cursos de curta
durao permite responder a dois objetivos. Por um lado, alargar o leque de temticas debatidas em
plenrio, por outro, aprofundar o conhecimento de diversas matrias mais ligadas especificidade
das formaes e/ou desempenhos profissionais.
Para assinalar a realizao deste evento e congregar sinergias, elaborou-se o presente livro de atas.
Este documento assume o compromisso de partilha e divulgao do conhecimento. Para alm da
atualidade e relevncia cientfica, constitui ponto de contacto de professores(as), investigadores(as),
dos vrios ciclo de formao e profissionais da rea da farmcia, em particular e, da sade
em geral, que responderam ao nosso apelo submetendo comunicaes orais e posters que teremos
oportunidade de acompanhar ao longo das jornadas.
ualquer trabalho de investigao, direta ou indiretamente, nunca um ato isolado,
este que aqui apresentamos conta com a colaborao e a conjugao de esforos de muitas pessoas
que para ele contriburam. partida, pensamos em todos os que, num primeiro
docentes internos, colaboradores externos e estudantes do curso, se empenharam para que a
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh, decorram nos dias 16 e 17 de
maro do corrente ano. pois esta realizao que d lugar publicao deste trabalho. A todos
exprimimos o nosso profundo agradecimento.
A presidncia e respetivas comisses das I Jornadas de Farmcia sada e agradece a presena de
todos(as) os que quiseram juntar-se a ns, apelando sua participao viva e empenhada.
Presidente das jornadas e Diretora da Escola de Sade do IPB
Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|
IVRO DE ACTAS
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rnadas de Farmcia da Escola Superior de Sade, do Instituto Politcnico
se no s por questes de oportunidade, mas tambm
pela viso cientfica e estratgica dos professores da rea que consubstanciam cada vez maior solidez
formao intra e extracurricular, aliada dinmica dos estudantes do curso que lanaram o desafio.
A organizao de um dia e meio de congresso com a tarde do segundo dia dedicada a cursos de curta
os. Por um lado, alargar o leque de temticas debatidas em
plenrio, por outro, aprofundar o conhecimento de diversas matrias mais ligadas especificidade
se o presente livro de atas.
Este documento assume o compromisso de partilha e divulgao do conhecimento. Para alm da
to de professores(as), investigadores(as),
farmcia, em particular e, da sade
em geral, que responderam ao nosso apelo submetendo comunicaes orais e posters que teremos
ualquer trabalho de investigao, direta ou indiretamente, nunca um ato isolado,
este que aqui apresentamos conta com a colaborao e a conjugao de esforos de muitas pessoas
que para ele contriburam. partida, pensamos em todos os que, num primeiro tempo, incluindo
docentes internos, colaboradores externos e estudantes do curso, se empenharam para que a
decorram nos dias 16 e 17 de
ar publicao deste trabalho. A todos
A presidncia e respetivas comisses das I Jornadas de Farmcia sada e agradece a presena de
empenhada.
-
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
ORGANIZAO
Escola Superior de Sade | Instituto Politcnico de Bragana
PRESIDENTE DAS JORNADAS
Maria Helena Pimentel
COMISSO CIENTFICA
Isabel Cristina Jornalo Freire Pinto (Coordena
Eugnia Conceio Morais dos Santos Batista
Gilberto Rogrio Pires Santos
Joana Cristina Mendes Martins Coelho
Lus Avelino Guimares Dias
Lus Miguel Fernandes Nascimento
Maria ngela Gonalves Rocha Arago
Maria Jos G. Alves
Maria Jos Ferreira Gomes Gensio
Xavier Taboada Costa
COMISSO ORGANIZADORA
Olvia Rodrigues Pereira (Coordena
Josiana Adelaide Vaz
Andr Novo
Tnia Pires
Gilberto Ferraz
Alunos do 3 ano da Licenciatura em Farmcia da Escola Superior
COMISSO DE HONRA
Joo Sobrinho Teixeira
Joo Lobato
Anabela Rodrigues Graa
Maria Augusta Pereira da Mata
Maria Zita Rodrigues Alves
Dennis William Mora Vazquz
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LIVRO DE
Escola Superior de Sade | Instituto Politcnico de Bragana
ORNADAS
o Freire Pinto (Coordenao)
Eugnia Conceio Morais dos Santos Batista
Gilberto Rogrio Pires Santos
Joana Cristina Mendes Martins Coelho
Lus Avelino Guimares Dias
Lus Miguel Fernandes Nascimento
Maria ngela Gonalves Rocha Arago
Maria Jos Ferreira Gomes Gensio
RGANIZADORA
Olvia Rodrigues Pereira (Coordenao)
Alunos do 3 ano da Licenciatura em Farmcia da Escola Superior de Sade- IPB
Maria Augusta Pereira da Mata
Dennis William Mora Vazquz
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IPB
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Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
ndice
Programa ................................
Comunicaes Livres | Orais
O1. Adeso teraputica medicamentosa em idosos
O2. Causas de erro na medicao
O3. Consumo de medicamentos numa populao idosa
O4. Pictogramas: uma ferramenta na teraputica do idoso
O5. Plantas medicinais: uma realidade na teraputica convencional
O6. Prevalncia de Sndrome Metablica nos utentes de uma farmcia do distrito de Bragana
O7. Avaliao das concentraes sricas totais de colesterol em discentes de farmcia do Instituto
Politcnico de Bragana ................................
O8. Farmacologia em emergncia pr
O9. Obesidade e hipertenso arterial numa amostra de idos
Bragana ................................
O10. Prazer, contracepo e planeamento familiar na adolescncia
dos CSP portugus! ................................
O11. Vivncias de sade, consumo de medicamentos e bem
................................................................
Comunicaes Livres | Posters
P1. A Arruda (Ruta graveolens
P2. Adeso Vacinao ................................
P3. Medicamento: segurana no circuitoum passo para o xito
P4. Compostos extrados de plantas usados em oncologia
P5. Consumo de medicamen
horas recorrendo aos registos informticos do sistema
P6. Controlo da diabetes ................................
P7. Dimenses da qualidade no sector farmacutico: A perceo dos utentes do distrito de
Bragana ................................
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa
LIVRO DE
................................................................................................................................
................................................................................................
O1. Adeso teraputica medicamentosa em idosos ................................................................
O2. Causas de erro na medicao ................................................................................................
O3. Consumo de medicamentos numa populao idosa Estudo piloto ................................
ctogramas: uma ferramenta na teraputica do idoso ................................
O5. Plantas medicinais: uma realidade na teraputica convencional ................................
evalncia de Sndrome Metablica nos utentes de uma farmcia do distrito de Bragana
O7. Avaliao das concentraes sricas totais de colesterol em discentes de farmcia do Instituto
................................................................................................
O8. Farmacologia em emergncia pr-hospitalar ................................................................
esidade e hipertenso arterial numa amostra de idosos institucionalizados do concelho de
................................................................................................................................
O10. Prazer, contracepo e planeamento familiar na adolescncia a perspectiva do enfermeiro
................................................................................................
O11. Vivncias de sade, consumo de medicamentos e bem-estar em estudantes do ensino superior
................................................................................................
Posters ................................................................................................
Ruta graveolens L.) ................................................................................................
................................................................................................
urana no circuitoum passo para o xito ................................
P4. Compostos extrados de plantas usados em oncologia ................................
P5. Consumo de medicamentos em doentes internados num servio de urgncia. Uma anlise de 24
horas recorrendo aos registos informticos do sistema Pyxis ................................
................................................................................................
7. Dimenses da qualidade no sector farmacutico: A perceo dos utentes do distrito de
................................................................................................................................
Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|
IVRO DE ACTAS
6
............................................... 8
.............................................. 11
....................................... 12
..................................... 24
......................................... 39
.............................................................. 44
............................................... 48
evalncia de Sndrome Metablica nos utentes de uma farmcia do distrito de Bragana .... 59
O7. Avaliao das concentraes sricas totais de colesterol em discentes de farmcia do Instituto
................................................... 67
............................................. 83
os institucionalizados do concelho de
........................................... 89
a perspectiva do enfermeiro
.......................................................... 94
estar em estudantes do ensino superior
........................................................ 102
......................................... 112
................................. 113
................................................. 118
................................................. 127
............................................................. 131
tos em doentes internados num servio de urgncia. Uma anlise de 24
......................................................... 133
................................................. 138
7. Dimenses da qualidade no sector farmacutico: A perceo dos utentes do distrito de
......................................... 148
-
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
P8. A doena oncolgica. Aplicao do inventrio das exp
(IESSD) ................................
P9. Hipocoagulados ................................
P10. Ligaduras de compresso em lceras venosas
P11. Metodologia de apoio gesto logstica em unidades de sade
P12. Nvel de Satisfao com o trabalho em Profissionais de farm
P13. Padres de consumo de lcool em estudantes do Ensino Superior. A influncia de
biolgicas, sociodemogrficas e acadmicas
P14. Partir os comprimidos: facilitar ingesto ou fracionar dosagem?
P15. Perfil scio-demogrfico do Agente Comunitrio de Sade no municpi
P16. Utilizao de teraputica fibrinoltica no tratamento do AVCI agudo, administrada at s trs
horas aps o incio dos sintomas. Avaliao dos resultados num servio d
Escala Internacional do AVC (NIHSS Internacional)
Apoios ................................................................
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa
LIVRO DE
P8. A doena oncolgica. Aplicao do inventrio das experiencias subjetivas do sofrimento
................................................................................................................................
................................................................................................
P10. Ligaduras de compresso em lceras venosas ................................................................
P11. Metodologia de apoio gesto logstica em unidades de sade ................................
P12. Nvel de Satisfao com o trabalho em Profissionais de farmcias do distrito de bragana
P13. Padres de consumo de lcool em estudantes do Ensino Superior. A influncia de
biolgicas, sociodemogrficas e acadmicas ................................................................
P14. Partir os comprimidos: facilitar ingesto ou fracionar dosagem? ................................
demogrfico do Agente Comunitrio de Sade no municpio de Goinia
P16. Utilizao de teraputica fibrinoltica no tratamento do AVCI agudo, administrada at s trs
horas aps o incio dos sintomas. Avaliao dos resultados num servio d
Escala Internacional do AVC (NIHSS Internacional) ................................................................
................................................................................................
Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|
IVRO DE ACTAS
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eriencias subjetivas do sofrimento
.......................................... 159
........................................................ 167
........................................ 178
............................................. 186
cias do distrito de bragana .. 201
P13. Padres de consumo de lcool em estudantes do Ensino Superior. A influncia de variveis
.................................................. 212
.......................................... 224
o de Goinia GO . 230
P16. Utilizao de teraputica fibrinoltica no tratamento do AVCI agudo, administrada at s trs
horas aps o incio dos sintomas. Avaliao dos resultados num servio de urgncia atravs da
.................................... 239
............................................... 245
-
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
PROGRAMA
Dia 16 de Maro
9:30h - Sesso de Abertura
Maria Helena Pi
Joo Sobrinho Teixeira
Bragana
Isabel Pinto -
Dennis William Mora Vazquz
Superior de Sade
Anabela Rodrigues
10:30h - Mesa I: Unidose em Farmcia
Farmcia Comunitria
Joo Jos Joaquim
Isabel Luz (Directora
Automatizao na Distribuio
Albertina Pinto
Paulo Carinha
12:00h - Mesa II: Reflexes sobre Cannabis
J. Pinto da Costa
de Abel Salazar da Universidade do Porto)
12:30h - Pausa para Almoo
14:00h - Mesa III: Teraputica, Nutrio e Qualidade de Vida
Boas Prticas no Uso do Medicamento
Anabela Graa
Interaces Medicamentosas
Paula Fresco
Nutrio e Estilos de Vida
Rosria Rodrigues
Susana Andrez
15:30h - Coffee-Break
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LIVRO DE
Maria Helena Pimentel - Directora da ESSa
Joo Sobrinho Teixeira Presidente do CCISP e do Instituto Politcnico de
Directora do Curso de Famcia da ESSa
Dennis William Mora Vazquz Presidente da Associao de Estudantes da Escola
Rodrigues Graa - Directora do Curso de Farmcia da ESTSL
Unidose em Farmcia (Moderador: Xavier Costa)
Farmcia Comunitria - Realidade Nacional e Europeia
Joo Jos Joaquim (Presidente da APLF e da EAPT)
(Directora-Tcnica de Farmcia Comunitria, Carrazeda de Ansies
Automatizao na Distribuio Hospitalar - Realidade Nacional
Albertina Pinto (Tcnica de Farmcia - HSA, Leiria)
Paulo Carinha (Grifols, Director Servios Farmacuticos HSJ
Reflexes sobre Cannabis (Moderadora: Isabel Pinto)
J. Pinto da Costa (Professor Catedrtico Jubilado, Instituto de Cincias Biomdicas
Salazar da Universidade do Porto)
Teraputica, Nutrio e Qualidade de Vida (Moderadora:
Boas Prticas no Uso do Medicamento
Anabela Graa (Directora do Curso de Farmcia da ESTSL)
Interaces Medicamentosas
Paula Fresco (Professora Auxiliar, Faculdade Farmcia da Universidade do Porto)
Nutrio e Estilos de Vida
Rodrigues (Nutricionista da Unidade Local de Sade do Nordeste CHNE)
Susana Andrez (Sales Rep. da Nutricia Advanced Medical Nutrition, Lda)
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IVRO DE ACTAS
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Presidente do CCISP e do Instituto Politcnico de
Presidente da Associao de Estudantes da Escola
a do Curso de Farmcia da ESTSL
Tcnica de Farmcia Comunitria, Carrazeda de Ansies)
(Grifols, Director Servios Farmacuticos HSJ, Porto)
(Professor Catedrtico Jubilado, Instituto de Cincias Biomdicas
(Moderadora: ngela Arago)
Universidade do Porto)
(Nutricionista da Unidade Local de Sade do Nordeste CHNE)
(Sales Rep. da Nutricia Advanced Medical Nutrition, Lda)
-
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
16:00h - Mesa IV: Multiresistncias
Nova Gerao de Antibiticos
Joo Carlos Sousa
Universidade Fernando Pessoa, Porto)
Graa Pombo
Tuberculoestticos
Ftima Valent
17:30h - Comunicaes Livres
Dia 17 de Maro
09:00h - Mesa V: Novas Abordagens Teraputicas em Oncologia
Nascimento)
Radiofrmacos
Joo Pedro Oterelo
Biofrmacos
Jos Miguel Barbosa
10:30h - Coffee-Break
11:00h - Mesa VI: Terapias Alternativas: um mito ou realidade?
Osteopatia
Telmo Teles
Fitoterapia: uso de plantas aromticas e medicinais no tratamento da diabetes tipo II
Fernanda Ferreira
12:30h - Sesso de Encerramento
13:00h - Pausa para Almoo
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LIVRO DE
stncias (Moderadora: Eugnia Baptista)
Nova Gerao de Antibiticos
Joo Carlos Sousa (Professor Catedrtico, Faculdade de Cincias da Sade da
Fernando Pessoa, Porto)
Graa Pombo (Lab.Hospitalar)
Ftima Valente (Coordenadora Distrital do Centro de Diagnstico Pneumolgico)
Comunicaes Livres
Novas Abordagens Teraputicas em Oncologia (Moderador:
Joo Pedro Oterelo (Tcnico de Farmcia, HUC)
Jos Miguel Barbosa (Servio de Oncologia Mdica do CHTMAD)
Terapias Alternativas: um mito ou realidade? (Moderadora:
(Osteopata)
erapia: uso de plantas aromticas e medicinais no tratamento da diabetes tipo II
Fernanda Ferreira (Escola Superior Agrria, Instituto Politcnico de Coimbra)
Sesso de Encerramento
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IVRO DE ACTAS
9
ncias da Sade da
(Coordenadora Distrital do Centro de Diagnstico Pneumolgico)
(Moderador: Miguel
de Oncologia Mdica do CHTMAD)
(Moderadora: Joana Coelho)
erapia: uso de plantas aromticas e medicinais no tratamento da diabetes tipo II
(Escola Superior Agrria, Instituto Politcnico de Coimbra)
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Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
14:30h - Cursos
A. Antibioterapia
Joo Carlos de Sousa (Prof.
Fernando Pessoa, Porto)
B. Toxicologia Forense: drogas de abuso e lcool
Josiana Vaz (ESSa-IPB)
C. Podologia:patologias e teraputicas
Sofia Costa e Ctia Ramos (Podologistas, Ortomendifar)
D. Preveno e Tratamento de Feridas
Silvano Fernandes (Product Manager, Smith
F. Boas Prticas no Circuito do Medicamento
Anabela Graa, Andr Coelho
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LIVRO DE
Catedrtico, Faculdade de Cincias da Sade da Universidade
B. Toxicologia Forense: drogas de abuso e lcool
C. Podologia:patologias e teraputicas
(Podologistas, Ortomendifar)
D. Preveno e Tratamento de Feridas
(Product Manager, Smith-nephew)
F. Boas Prticas no Circuito do Medicamento
Anabela Graa, Andr Coelho (ESTeSL - IPL)
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IVRO DE ACTAS
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Catedrtico, Faculdade de Cincias da Sade da Universidade
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Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
COMUNICAES LIVRES | O
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LIVRO DE
ORAIS
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IVRO DE ACTAS
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Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
O1. ADESO TERAPUTICA MEDICAMENT
Afonsoa V., Garciaa F., Gonalvesa Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana, Av. D. Afonso V, 5300b Departamento de Tecnologias de Diagnstico e Teraputica, Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana,
Av. D. Afonso V, 5300-121 Bragana;
Instituto Politcnico de Bragana, Campus de Santa Apolnia, 5300c NIII - Escola Superior Sade, Instituto Politcnico de Bragana, Av. D. Afonso V, 5300d CIIE, Faculdade de Psicologia e Cincias da Educao do Porto, Rua Alfredo Allen 4200
Resumo
O envelhecimento da populao vem ocorrendo de forma acentuada. Em paralelo s modi
observadas na pirmide populacional, doenas prprias do envelhecimento ganham maior expresso,
o que acarreta prescries geralmente complexas e difceis de seguir.
Realizou-se um estudo transversal e quantitativo com base populacional para verif
de idosos aderentes e avaliar quais os factores que interferem na adeso. A pesquisa foi realizada em
176 idosos com 65 ou mais anos da Freguesia de Santa Maria, concelho de
utilizado foi o questionrio aplicado me
A frequncia de idosos aderentes foi de 151 (85,8%). Como factores que influenciam a adeso
teraputica medicamentosa encontrmos o esquecimento e os motivos econmicos. Como tal, o
envolvimento de toda a equipa de sade na
seguimento da terapia medicamentosa torna
Palavras-chave: Adeso teraputica medicamentosa, Idosos.
Introduo
A partir da dcada de 60, constata
ou mais anos. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatstica (INE), actualmente h cerca de
17,6% de idosos em Portugal e prev
sendo esse o segmento de maior crescimento populaci
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa
LIVRO DE
RAPUTICA MEDICAMENTOSA EM IDOSOS
F., Gonalves a F., Meirelesa S., Moretea S., Silvaa I., Pereirac,d F., Pinto
Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana, Av. D. Afonso V, 5300-121 Bragana;
Tecnologias de Diagnstico e Teraputica, Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana,
121 Bragana;
Instituto Politcnico de Bragana, Campus de Santa Apolnia, 5300-253 Bragana.
tuto Politcnico de Bragana, Av. D. Afonso V, 5300-121 Bragana.
CIIE, Faculdade de Psicologia e Cincias da Educao do Porto, Rua Alfredo Allen 4200-135 Porto.
O envelhecimento da populao vem ocorrendo de forma acentuada. Em paralelo s modi
observadas na pirmide populacional, doenas prprias do envelhecimento ganham maior expresso,
o que acarreta prescries geralmente complexas e difceis de seguir.
se um estudo transversal e quantitativo com base populacional para verif
de idosos aderentes e avaliar quais os factores que interferem na adeso. A pesquisa foi realizada em
176 idosos com 65 ou mais anos da Freguesia de Santa Maria, concelho de Bragana. O instrumento
utilizado foi o questionrio aplicado mediante entrevista presencial.
A frequncia de idosos aderentes foi de 151 (85,8%). Como factores que influenciam a adeso
teraputica medicamentosa encontrmos o esquecimento e os motivos econmicos. Como tal, o
envolvimento de toda a equipa de sade na conduo de programas que auxiliem o idoso no
seguimento da terapia medicamentosa torna-se indispensvel.
Adeso teraputica medicamentosa, Idosos.
A partir da dcada de 60, constata-se um crescimento considervel da populao
ou mais anos. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatstica (INE), actualmente h cerca de
17,6% de idosos em Portugal e prev-se que no ano de 2050 esse nmero aumentar para 32%,
sendo esse o segmento de maior crescimento populacional1-3.
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IVRO DE ACTAS
12
Pintob,c I.
121 Bragana;
Tecnologias de Diagnstico e Teraputica, Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana,
121 Bragana.
135 Porto.
O envelhecimento da populao vem ocorrendo de forma acentuada. Em paralelo s modificaes
observadas na pirmide populacional, doenas prprias do envelhecimento ganham maior expresso,
se um estudo transversal e quantitativo com base populacional para verificar a frequncia
de idosos aderentes e avaliar quais os factores que interferem na adeso. A pesquisa foi realizada em
Bragana. O instrumento
A frequncia de idosos aderentes foi de 151 (85,8%). Como factores que influenciam a adeso
teraputica medicamentosa encontrmos o esquecimento e os motivos econmicos. Como tal, o
conduo de programas que auxiliem o idoso no
se um crescimento considervel da populao portuguesa com 65
ou mais anos. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatstica (INE), actualmente h cerca de
se que no ano de 2050 esse nmero aumentar para 32%,
-
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
Assim como o nmero de indivduos idosos vem aumentando, o consumo de medicamentos por esta
populao acompanha esta tendncia
faixa etria, estes indivduos tendem a ser maiores usurio
As mudanas fisiolgicas relacionadas com o envelhecimento podem alterar as propriedades
farmacocinticas e farmacodinmicas no paciente idoso
Chiarello, B, 2007; Ronzefeld, S., 2003; Netto, M.P.,
cognitivo, as limitaes fsicas e as mltiplas doenas crnicas associadas podem afectar a sua
habilidade de usar adequadamente os medicamentos. O conjunto de todos estes factores pode
comprometer o correcto seguime
(Ronzefeld, S., 2003; Midence, K., Myers, L.B., 1998).
Frente a isto, percebe-se uma intensa relao entre o uso correcto dos medicamentos pelos pacientes
e as actividades exercidas pel
exposto acima, a presente pesquisa prope investigar a frequncia de idosos aderentes prescrio
mdica na freguesia de Santa Maria, concelho de Bragana. Alm disso, tambm objectiv
quais os factores que interferem na adeso destes idosos. Portanto, primeiramente ser apresentada
uma breve reviso acerca de aspectos relativos ao processo de envelhecimento e da adeso
prescrio mdica por pessoas com 65 ou mais anos.
O processo de envelhecimento
O envelhecimento do homem um processo dinmico e progressivo, no qual h alteraes
morfolgicas, fisiolgicas, bioqumicas e psicolgicas, e sociolgicas que determinam a perda
progressiva da capacidade de adaptao do indivduo
vulnerabilidade e incidncia de processos patolgicos, que terminam por lev
E.T.C., cit. in Papalo, N.M, 1996; Fonseca, A.M., 2005; Netto, M.P, Ponte, J.R., 1999; Paul, C.,
Fonseca, A.M., 2005; Botelho, M.A., cit. in Paul, C., Fonseca, A.M., 2005; Brando, F., cit. in
Sociedade Portuguesa De Geriatria e Gerontologia, 1995). As expectativas especficas de cada idade
e a influncia cultural tambm afectam o processo de envelhecimento o qual est intim
manuteno da autonomia em relao ao desempenho das actividades dirias (Filho, E.T.C., cit. in
Papalo, N.M, 1996; Diaz, R.B., cit. in Papalo N.M., 1996; Netto, M.P., Ponte, J.R., cit. In Netto,
M.P., 1999a; Driusso, P., Chiarello, B, 20
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa
LIVRO DE
Assim como o nmero de indivduos idosos vem aumentando, o consumo de medicamentos por esta
populao acompanha esta tendncia4. Devido incidncia de muitas patologias que acometem esta
faixa etria, estes indivduos tendem a ser maiores usurios de medicamentos5.
As mudanas fisiolgicas relacionadas com o envelhecimento podem alterar as propriedades
farmacocinticas e farmacodinmicas no paciente idoso4,6-8 (Filho, E.T.C, 1996; Driusso, P.,
Chiarello, B, 2007; Ronzefeld, S., 2003; Netto, M.P., 1996). Alm disso, o quadro de declnio
cognitivo, as limitaes fsicas e as mltiplas doenas crnicas associadas podem afectar a sua
habilidade de usar adequadamente os medicamentos. O conjunto de todos estes factores pode
comprometer o correcto seguimento da teraputica prescrita, ou seja, a aderncia prescrio mdica
(Ronzefeld, S., 2003; Midence, K., Myers, L.B., 1998).
se uma intensa relao entre o uso correcto dos medicamentos pelos pacientes
e as actividades exercidas pelos profissionais de sade (Netto, M.P., Brito, F.C., 2001). A partir do
exposto acima, a presente pesquisa prope investigar a frequncia de idosos aderentes prescrio
mdica na freguesia de Santa Maria, concelho de Bragana. Alm disso, tambm objectiv
quais os factores que interferem na adeso destes idosos. Portanto, primeiramente ser apresentada
uma breve reviso acerca de aspectos relativos ao processo de envelhecimento e da adeso
prescrio mdica por pessoas com 65 ou mais anos.
ocesso de envelhecimento
O envelhecimento do homem um processo dinmico e progressivo, no qual h alteraes
morfolgicas, fisiolgicas, bioqumicas e psicolgicas, e sociolgicas que determinam a perda
progressiva da capacidade de adaptao do indivduo ao meio ambiente, ocasionando maior
vulnerabilidade e incidncia de processos patolgicos, que terminam por lev
E.T.C., cit. in Papalo, N.M, 1996; Fonseca, A.M., 2005; Netto, M.P, Ponte, J.R., 1999; Paul, C.,
elho, M.A., cit. in Paul, C., Fonseca, A.M., 2005; Brando, F., cit. in
Sociedade Portuguesa De Geriatria e Gerontologia, 1995). As expectativas especficas de cada idade
e a influncia cultural tambm afectam o processo de envelhecimento o qual est intim
manuteno da autonomia em relao ao desempenho das actividades dirias (Filho, E.T.C., cit. in
Papalo, N.M, 1996; Diaz, R.B., cit. in Papalo N.M., 1996; Netto, M.P., Ponte, J.R., cit. In Netto,
M.P., 1999a; Driusso, P., Chiarello, B, 2007).
Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|
IVRO DE ACTAS
13
Assim como o nmero de indivduos idosos vem aumentando, o consumo de medicamentos por esta
. Devido incidncia de muitas patologias que acometem esta
.
As mudanas fisiolgicas relacionadas com o envelhecimento podem alterar as propriedades
(Filho, E.T.C, 1996; Driusso, P.,
1996). Alm disso, o quadro de declnio
cognitivo, as limitaes fsicas e as mltiplas doenas crnicas associadas podem afectar a sua
habilidade de usar adequadamente os medicamentos. O conjunto de todos estes factores pode
nto da teraputica prescrita, ou seja, a aderncia prescrio mdica
se uma intensa relao entre o uso correcto dos medicamentos pelos pacientes
os profissionais de sade (Netto, M.P., Brito, F.C., 2001). A partir do
exposto acima, a presente pesquisa prope investigar a frequncia de idosos aderentes prescrio
mdica na freguesia de Santa Maria, concelho de Bragana. Alm disso, tambm objectiva avaliar
quais os factores que interferem na adeso destes idosos. Portanto, primeiramente ser apresentada
uma breve reviso acerca de aspectos relativos ao processo de envelhecimento e da adeso
O envelhecimento do homem um processo dinmico e progressivo, no qual h alteraes
morfolgicas, fisiolgicas, bioqumicas e psicolgicas, e sociolgicas que determinam a perda
ao meio ambiente, ocasionando maior
vulnerabilidade e incidncia de processos patolgicos, que terminam por lev-lo morte (Filho,
E.T.C., cit. in Papalo, N.M, 1996; Fonseca, A.M., 2005; Netto, M.P, Ponte, J.R., 1999; Paul, C.,
elho, M.A., cit. in Paul, C., Fonseca, A.M., 2005; Brando, F., cit. in
Sociedade Portuguesa De Geriatria e Gerontologia, 1995). As expectativas especficas de cada idade
e a influncia cultural tambm afectam o processo de envelhecimento o qual est intimamente ligado
manuteno da autonomia em relao ao desempenho das actividades dirias (Filho, E.T.C., cit. in
Papalo, N.M, 1996; Diaz, R.B., cit. in Papalo N.M., 1996; Netto, M.P., Ponte, J.R., cit. In Netto,
-
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
A farmacologia para os idosos apresenta peculiaridades. As mudanas fisiolgicas, determinadas
pelo envelhecimento, levam a modificaes nas propriedades farmacocinticas e farmacodinmicas
dos medicamentos. Com a idade, diminui a massa muscular e a
heptico, os mecanismos homeostticos, assim como a capacidade de filtrao e de excreo renal,
podem ficar comprometidos. Disso decorrem dificuldade de eliminao de metablitos, acmulo de
substncias txicas no organismo e a
L., Mailloux-Poirier, D., 1995; Nbrega, O.T., Karnikowski, M.G.O., 2005).
Frente a estas alteraes e, considerando a existncia de numerosas doenas crnicas e patologias
correlacionadas que acometem os idosos, o processo de envelhecimento predispe a um consumo
aumentado de medicamentos (Rozenfeld, S., 2003; Squire A., 2005; Botelho, M.A., 2005) e,
consequentemente, ocorrncia de problemas relacionados aos mesmos.
Entre os problemas relaciona
tratamento farmacolgico, encontram
consumidos, a interrupo do tratamento por iniciativa prpria e a dificuldade econmica (Berger,
L., Mailloux-Poirier, D., 1995; Netto, M.P., 1996).
A polimedicao, entendida como o uso concomitante de mais de quatro (4) medicamentos, favorece
o aumento das reaces adversas, interaces medicamentosas, o no cumprimento das prescries
dos frmacos clinicamente essenciais, contribuindo no aderncia medicamentosa (Rozenfeld, S.,
2003).
Adeso prescrio mdica
Diante de vrias posies quanto terminologia adequada para definir adeso ou aderncia
prescrio mdica, a Organizao Mundial de Sad
comportamento de um paciente coincide com o aconselhamento do seu mdico (Midence, K., Myers,
L. B, 1998; OMS, 2008).
O termo adeso expressa compreenso e cooperao, subentendendo um comportamento activo por
parte do doente e sugerindo um envolvimento colaborativo no processo de planeamento e
implantao do seu tratamento (Midence, K., Myers, L.B., 1998; Berger, L., Mailloux
1995; Morisky, D.E., Green, L.W., Levine, D.M., 1986).
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LIVRO DE
A farmacologia para os idosos apresenta peculiaridades. As mudanas fisiolgicas, determinadas
pelo envelhecimento, levam a modificaes nas propriedades farmacocinticas e farmacodinmicas
dos medicamentos. Com a idade, diminui a massa muscular e a gua corporal. O metabolismo
heptico, os mecanismos homeostticos, assim como a capacidade de filtrao e de excreo renal,
podem ficar comprometidos. Disso decorrem dificuldade de eliminao de metablitos, acmulo de
substncias txicas no organismo e a produo de reaces adversas (Rozenfeld, S., 2003; Berger,
Poirier, D., 1995; Nbrega, O.T., Karnikowski, M.G.O., 2005).
Frente a estas alteraes e, considerando a existncia de numerosas doenas crnicas e patologias
ometem os idosos, o processo de envelhecimento predispe a um consumo
aumentado de medicamentos (Rozenfeld, S., 2003; Squire A., 2005; Botelho, M.A., 2005) e,
consequentemente, ocorrncia de problemas relacionados aos mesmos.
Entre os problemas relacionados com uso de medicamentos e que contribuem para a no adeso ao
tratamento farmacolgico, encontram-se: o esquecimento, a quantidade diria de frmacos
consumidos, a interrupo do tratamento por iniciativa prpria e a dificuldade econmica (Berger,
Poirier, D., 1995; Netto, M.P., 1996).
A polimedicao, entendida como o uso concomitante de mais de quatro (4) medicamentos, favorece
o aumento das reaces adversas, interaces medicamentosas, o no cumprimento das prescries
icamente essenciais, contribuindo no aderncia medicamentosa (Rozenfeld, S.,
Diante de vrias posies quanto terminologia adequada para definir adeso ou aderncia
prescrio mdica, a Organizao Mundial de Sade define-a como a magnitude com que o
comportamento de um paciente coincide com o aconselhamento do seu mdico (Midence, K., Myers,
O termo adeso expressa compreenso e cooperao, subentendendo um comportamento activo por
o doente e sugerindo um envolvimento colaborativo no processo de planeamento e
implantao do seu tratamento (Midence, K., Myers, L.B., 1998; Berger, L., Mailloux
1995; Morisky, D.E., Green, L.W., Levine, D.M., 1986).
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IVRO DE ACTAS
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A farmacologia para os idosos apresenta peculiaridades. As mudanas fisiolgicas, determinadas
pelo envelhecimento, levam a modificaes nas propriedades farmacocinticas e farmacodinmicas
gua corporal. O metabolismo
heptico, os mecanismos homeostticos, assim como a capacidade de filtrao e de excreo renal,
podem ficar comprometidos. Disso decorrem dificuldade de eliminao de metablitos, acmulo de
produo de reaces adversas (Rozenfeld, S., 2003; Berger,
Frente a estas alteraes e, considerando a existncia de numerosas doenas crnicas e patologias
ometem os idosos, o processo de envelhecimento predispe a um consumo
aumentado de medicamentos (Rozenfeld, S., 2003; Squire A., 2005; Botelho, M.A., 2005) e,
dos com uso de medicamentos e que contribuem para a no adeso ao
se: o esquecimento, a quantidade diria de frmacos
consumidos, a interrupo do tratamento por iniciativa prpria e a dificuldade econmica (Berger,
A polimedicao, entendida como o uso concomitante de mais de quatro (4) medicamentos, favorece
o aumento das reaces adversas, interaces medicamentosas, o no cumprimento das prescries
icamente essenciais, contribuindo no aderncia medicamentosa (Rozenfeld, S.,
Diante de vrias posies quanto terminologia adequada para definir adeso ou aderncia
a como a magnitude com que o
comportamento de um paciente coincide com o aconselhamento do seu mdico (Midence, K., Myers,
O termo adeso expressa compreenso e cooperao, subentendendo um comportamento activo por
o doente e sugerindo um envolvimento colaborativo no processo de planeamento e
implantao do seu tratamento (Midence, K., Myers, L.B., 1998; Berger, L., Mailloux-Poirier, D.,
-
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
O cumprimento da prescrio um factor essencial para o sucesso do tratamento farmacolgico e
tem um grande impacto para a sade do paciente idoso, quando se considera o frmaco, a severidade
da patologia e a sua morbilidade (Midence, K., Myers, L. B, 1998; Berger, L., Mailloux
1995).
Factores interferentes na adeso
As causas de no adeso, por parte dos idosos so complexas e multifactoriais e relacionam
diversos factores.
A quantidade diria de frmacos consumidos pode expor o idoso a um tratamento mais c
exigindo maior ateno, memria e organizao diante dos horrios de administrao dos frmacos
(Berger, L., Mailloux-Poirier, D., 1995). De acordo com Blanski (2005) e Rozenfeld et al.(2008), a
polimedicao o motivo central da no adeso ao tr
propriedades cognitivas encontram
dificuldade para o entendimento e/ou para a recordao correcta dos regimes teraputicos prescritos
(Mtry J.M., 1999). O autor Ferreira et al. (2008) descreve que a falta de memria arrasta consigo a
falha da prescrio.
A interrupo do tratamento, por iniciativa prpria, devido no compreenso da sua importncia ou
por medo dos efeitos adversos dos medicamentos pode int
medicamentosa. (Maclaughlin, E.J. et al., 2005). Para Ferreira et al. (2008), 23,3% dos idosos
interrompem o seu tratamento aps se sentirem melhor. Por sua vez, Rozenfeld et al. (2008) observa
que 54% dos idosos interrompem
A dificuldade econmica tambm se reflecte na aderncia medicamentosa. Idosos com baixos
rendimentos tm, em geral, menor adeso, visto que condicionam a aquisio de medicamentos. Os
estudos de Rozenfeld et al. (2008) e
econmica na aquisio e manuteno da medicao prescrita.
Existem, no entanto, muitos outros factores que podem influenciar a no adeso ao tratamento
farmacolgico (Berger, L., Mailloux
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LIVRO DE
o um factor essencial para o sucesso do tratamento farmacolgico e
tem um grande impacto para a sade do paciente idoso, quando se considera o frmaco, a severidade
da patologia e a sua morbilidade (Midence, K., Myers, L. B, 1998; Berger, L., Mailloux
Factores interferentes na adeso
As causas de no adeso, por parte dos idosos so complexas e multifactoriais e relacionam
A quantidade diria de frmacos consumidos pode expor o idoso a um tratamento mais c
exigindo maior ateno, memria e organizao diante dos horrios de administrao dos frmacos
Poirier, D., 1995). De acordo com Blanski (2005) e Rozenfeld et al.(2008), a
polimedicao o motivo central da no adeso ao tratamento medicamentoso em idosos. As
propriedades cognitivas encontram-se afectadas em muitos pacientes idosos, o que resulta em certa
dificuldade para o entendimento e/ou para a recordao correcta dos regimes teraputicos prescritos
autor Ferreira et al. (2008) descreve que a falta de memria arrasta consigo a
A interrupo do tratamento, por iniciativa prpria, devido no compreenso da sua importncia ou
por medo dos efeitos adversos dos medicamentos pode interferir decisivamente na adeso
medicamentosa. (Maclaughlin, E.J. et al., 2005). Para Ferreira et al. (2008), 23,3% dos idosos
interrompem o seu tratamento aps se sentirem melhor. Por sua vez, Rozenfeld et al. (2008) observa
que 54% dos idosos interrompem a medicao aps se sentirem pior.
A dificuldade econmica tambm se reflecte na aderncia medicamentosa. Idosos com baixos
rendimentos tm, em geral, menor adeso, visto que condicionam a aquisio de medicamentos. Os
estudos de Rozenfeld et al. (2008) e Filho et al. (2005) enfatizam a importncia da situao
econmica na aquisio e manuteno da medicao prescrita.
Existem, no entanto, muitos outros factores que podem influenciar a no adeso ao tratamento
farmacolgico (Berger, L., Mailloux-Poirier, D., 1995; Netto, M.P., 1996).
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IVRO DE ACTAS
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o um factor essencial para o sucesso do tratamento farmacolgico e
tem um grande impacto para a sade do paciente idoso, quando se considera o frmaco, a severidade
da patologia e a sua morbilidade (Midence, K., Myers, L. B, 1998; Berger, L., Mailloux-Poirier, D.,
As causas de no adeso, por parte dos idosos so complexas e multifactoriais e relacionam-se com
A quantidade diria de frmacos consumidos pode expor o idoso a um tratamento mais complexo,
exigindo maior ateno, memria e organizao diante dos horrios de administrao dos frmacos
Poirier, D., 1995). De acordo com Blanski (2005) e Rozenfeld et al.(2008), a
atamento medicamentoso em idosos. As
se afectadas em muitos pacientes idosos, o que resulta em certa
dificuldade para o entendimento e/ou para a recordao correcta dos regimes teraputicos prescritos
autor Ferreira et al. (2008) descreve que a falta de memria arrasta consigo a
A interrupo do tratamento, por iniciativa prpria, devido no compreenso da sua importncia ou
erferir decisivamente na adeso
medicamentosa. (Maclaughlin, E.J. et al., 2005). Para Ferreira et al. (2008), 23,3% dos idosos
interrompem o seu tratamento aps se sentirem melhor. Por sua vez, Rozenfeld et al. (2008) observa
A dificuldade econmica tambm se reflecte na aderncia medicamentosa. Idosos com baixos
rendimentos tm, em geral, menor adeso, visto que condicionam a aquisio de medicamentos. Os
Filho et al. (2005) enfatizam a importncia da situao
Existem, no entanto, muitos outros factores que podem influenciar a no adeso ao tratamento
-
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
Mtodos de identificao da adeso
Um problema frequentemente encontrado em investigaes sobre comportamentos de adeso diz
respeito mensurao.
Para medir a adeso teraputica, podem ser utilizados vrios mtodos, cla
ou indirectos (cada um detentor de fontes de erro). Os mtodos directos dividem
directa da toma dos comprimidos, medio da concentrao de frmaco no sangue ou urina, uso de
marcadores incorporados nos comprimidos
baseiam-se em auto-relato do doente e relato do mdico assistente (Diaz, R.B., cit. in Papalo N.M.,
1996; Midence, K., Myers, L.B., 1998; Maclaughlin, E.J. et al., 2005). O mtodo mais utilizado para
detectar o nvel de adeso o auto
utilidade, embora sendo uma avaliao subjectiva, possa estar sobrestimada (Diaz, R.B., cit. in
Papalo N.M., 1996). Como tal, a realizao da entrevista por um profi
mostrado importante, pois possivelmente o paciente sente
informaes. (Berger, L., Mailloux
Material e Mtodos
Desenho do estudo
Desenvolveu-se um estudo no experimental, q
correlacional e de base populacional, o qual fez parte da Investigao Idosos da Freguesia de Santa
Maria, concelho de Bragana.
Amostra
A pesquisa foi realizada em 176 pessoas, com idade igual ou superior a
O recrutamento dos idosos foi realizado a partir dos censos 2001, disponibilizados pela Junta de
Freguesia de Santa Maria do concelho de Bragana. Para a participao nesta investigao, foram
considerados critrios de inclus
Maria, ser no institucionalizado e tomar medicao.
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LIVRO DE
Mtodos de identificao da adeso
Um problema frequentemente encontrado em investigaes sobre comportamentos de adeso diz
Para medir a adeso teraputica, podem ser utilizados vrios mtodos, classificados como directos
ou indirectos (cada um detentor de fontes de erro). Os mtodos directos dividem
directa da toma dos comprimidos, medio da concentrao de frmaco no sangue ou urina, uso de
marcadores incorporados nos comprimidos e embalagens electrnicas. Os mtodos indirectos
relato do doente e relato do mdico assistente (Diaz, R.B., cit. in Papalo N.M.,
1996; Midence, K., Myers, L.B., 1998; Maclaughlin, E.J. et al., 2005). O mtodo mais utilizado para
tar o nvel de adeso o auto-relato do doente, devido sua simplicidade, baixo custo e
utilidade, embora sendo uma avaliao subjectiva, possa estar sobrestimada (Diaz, R.B., cit. in
Papalo N.M., 1996). Como tal, a realizao da entrevista por um profissional no mdico tem
mostrado importante, pois possivelmente o paciente sente-se mais vontade, sonegando menos
informaes. (Berger, L., Mailloux-Poirier, D., 1995).
se um estudo no experimental, quantitativo, transversal, analtico, descritivo
correlacional e de base populacional, o qual fez parte da Investigao Idosos da Freguesia de Santa
Maria, concelho de Bragana.
A pesquisa foi realizada em 176 pessoas, com idade igual ou superior a 65 anos e de ambos os sexos.
O recrutamento dos idosos foi realizado a partir dos censos 2001, disponibilizados pela Junta de
Freguesia de Santa Maria do concelho de Bragana. Para a participao nesta investigao, foram
considerados critrios de incluso: ter 65 ou mais anos, estar inscrito na Junta de Freguesia de Santa
Maria, ser no institucionalizado e tomar medicao.
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IVRO DE ACTAS
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Um problema frequentemente encontrado em investigaes sobre comportamentos de adeso diz
ssificados como directos
ou indirectos (cada um detentor de fontes de erro). Os mtodos directos dividem-se em observao
directa da toma dos comprimidos, medio da concentrao de frmaco no sangue ou urina, uso de
e embalagens electrnicas. Os mtodos indirectos
relato do doente e relato do mdico assistente (Diaz, R.B., cit. in Papalo N.M.,
1996; Midence, K., Myers, L.B., 1998; Maclaughlin, E.J. et al., 2005). O mtodo mais utilizado para
relato do doente, devido sua simplicidade, baixo custo e
utilidade, embora sendo uma avaliao subjectiva, possa estar sobrestimada (Diaz, R.B., cit. in
ssional no mdico tem-se
se mais vontade, sonegando menos
uantitativo, transversal, analtico, descritivo-
correlacional e de base populacional, o qual fez parte da Investigao Idosos da Freguesia de Santa
65 anos e de ambos os sexos.
O recrutamento dos idosos foi realizado a partir dos censos 2001, disponibilizados pela Junta de
Freguesia de Santa Maria do concelho de Bragana. Para a participao nesta investigao, foram
o: ter 65 ou mais anos, estar inscrito na Junta de Freguesia de Santa
-
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
Uma vez que a adeso teraputica medicamentosa em idosos ainda uma temtica pouco estudada,
predispe pesquisa de conhecimentos
partida e as hipteses de investigao que se seguem:
P1: Qual o nvel de adeso dos idosos da Freguesia de Santa Maria?
P2: Quais os factores que influenciam a adeso teraputica medicamentosa?
H1: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pelo esquecimento;
H2: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pela quantidade diria de
frmacos consumidos;
H3: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos
prpria;
H4: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pela situao econmica.
Recolha de dados
Os dados foram obtidos atravs de um questionrio pr
registar as respostas dos idosos, as quais foram respondidas oralmente. Com vista a confirmar a
eficcia, pertinncia e clareza do instrumento utilizado, foi realizado um pr
com caractersticas similares s da amostra.
A recolha de dados foi realizada em dias aleatrios e por convenincia pessoal e metodolgica,
durante os meses de Abril e Maio de 2011, em Bragana. Foi garantida a total confidencialidade e
anonimato das informaes obtidas.
O questionrio estava dividido em du
parte II, constituda por sete (7) perguntas fechadas e uma (1) pergunta aberta, correspondente s
questes especficas do problema em estudo.
Anlise estatstica
Os dados obtidos foram organ
Social Sciences, verso Windows (S.P.S.S., verso 18.0), atravs de estatsticas descritiva e analtica.
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LIVRO DE
Uma vez que a adeso teraputica medicamentosa em idosos ainda uma temtica pouco estudada,
predispe pesquisa de conhecimentos neste domnio, pelo que se formularam as perguntas de
partida e as hipteses de investigao que se seguem:
P1: Qual o nvel de adeso dos idosos da Freguesia de Santa Maria?
P2: Quais os factores que influenciam a adeso teraputica medicamentosa?
A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pelo esquecimento;
H2: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pela quantidade diria de
H3: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pela interrupo por iniciativa
H4: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pela situao econmica.
Os dados foram obtidos atravs de um questionrio pr-estabelecido para controlar as pergun
registar as respostas dos idosos, as quais foram respondidas oralmente. Com vista a confirmar a
eficcia, pertinncia e clareza do instrumento utilizado, foi realizado um pr
com caractersticas similares s da amostra.
a de dados foi realizada em dias aleatrios e por convenincia pessoal e metodolgica,
durante os meses de Abril e Maio de 2011, em Bragana. Foi garantida a total confidencialidade e
anonimato das informaes obtidas.
O questionrio estava dividido em duas partes: parte I, para obteno de dados scio
parte II, constituda por sete (7) perguntas fechadas e uma (1) pergunta aberta, correspondente s
questes especficas do problema em estudo.
Os dados obtidos foram organizados e inseridos no programa informtico Statical Package for the
Social Sciences, verso Windows (S.P.S.S., verso 18.0), atravs de estatsticas descritiva e analtica.
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IVRO DE ACTAS
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Uma vez que a adeso teraputica medicamentosa em idosos ainda uma temtica pouco estudada,
neste domnio, pelo que se formularam as perguntas de
A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pelo esquecimento;
H2: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pela quantidade diria de
influenciada pela interrupo por iniciativa
H4: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pela situao econmica.
estabelecido para controlar as perguntas e
registar as respostas dos idosos, as quais foram respondidas oralmente. Com vista a confirmar a
eficcia, pertinncia e clareza do instrumento utilizado, foi realizado um pr-teste a cinco idosos,
a de dados foi realizada em dias aleatrios e por convenincia pessoal e metodolgica,
durante os meses de Abril e Maio de 2011, em Bragana. Foi garantida a total confidencialidade e
as partes: parte I, para obteno de dados scio-demogrficos;
parte II, constituda por sete (7) perguntas fechadas e uma (1) pergunta aberta, correspondente s
izados e inseridos no programa informtico Statical Package for the
Social Sciences, verso Windows (S.P.S.S., verso 18.0), atravs de estatsticas descritiva e analtica.
-
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
Para caracterizao da amostra foram utilizadas as medidas de tendncia central (m
moda) e de disperso (desvio padro, varincia). Para determinar os factores que influenciam o nvel
de adeso, recorreu-se ao teste estatstico de Fisher, sendo considerado como significante p
-
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
O mesmo no se verificou segundo a quantidade diria de frmacos consumidos, p>0,05 (Tabela3).
Tabela 3- Adeso x Quantidade diria de frmacos c
Aderente No aderente
Os resultados, apresentados na Tabela 4, permitem
estatisticamente significativa (p>0,05). Este facto, leva
est relacionada com qualquer uma das hipteses de interrupo por iniciativa prpria.
Tabela 4
Aps se ter sentido melhorAps se ter sentido piorPor ausncia de resultados
Por fim, a associao entre a adeso e o factor econmico, no de descurar, uma vez que
apresentou um nvel de significncia de 0,019 (Tabela 5).
Tabela
InterrompeN (%)
Aderente 0 (0,0%)No aderente
2 (1,1%)
Discusso e Concluso
As estimativas obtidas so generalizveis apenas pa
Santa Maria, concelho de Bragana.
Aps uma anlise detalhada dos dados obtidos, verificou
consumo de medicamentos. Este resultado contradiz com estudos prvios. Segundo
(2008), as mulheres consumiam mais frmacos (69,1%), assim como no estudo de Rozenfeld et al.
(2008), onde o gnero feminino prevalecia. Na nossa opinio, isto poder ter resultado do facto da
amostra em estudo ser constituda, na sua maior
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LIVRO DE
O mesmo no se verificou segundo a quantidade diria de frmacos consumidos, p>0,05 (Tabela3).
Adeso x Quantidade diria de frmacos consumidos.
1 a 4 frmacos Mais de 4 frmacos
Teste de Fisher
N (%) N (%) 83 (47,2%) 68 (38,6%)
0,830 13 (7,4%) 12 (6,8%)
Os resultados, apresentados na Tabela 4, permitem-nos constatar que nenhuma associao
te significativa (p>0,05). Este facto, leva-nos a concluir que a adeso dos idosos no
est relacionada com qualquer uma das hipteses de interrupo por iniciativa prpria.
Tabela 4- Adeso x Interrupo por iniciativa prpria.
Adeso Teste de Fisher
Aps se ter sentido melhor 1,000 Aps se ter sentido pior 0,636 Por ausncia de resultados 0,540
Por fim, a associao entre a adeso e o factor econmico, no de descurar, uma vez que
apresentou um nvel de significncia de 0,019 (Tabela 5).
la 5- Adeso x Interrupo por motivos econmicos.
Interrompe No interrompe Teste de Fisher
N (%) N (%) 0 (0,0%) 151 (85,8%)
0,019 2 (1,1%) 23 (13,1%)
so generalizveis apenas para os idosos inscritos na Junta de Freguesia de
Santa Maria, concelho de Bragana.
Aps uma anlise detalhada dos dados obtidos, verificou-se uma maior frequncia de homens no
consumo de medicamentos. Este resultado contradiz com estudos prvios. Segundo
(2008), as mulheres consumiam mais frmacos (69,1%), assim como no estudo de Rozenfeld et al.
(2008), onde o gnero feminino prevalecia. Na nossa opinio, isto poder ter resultado do facto da
amostra em estudo ser constituda, na sua maioria, por homens.
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IVRO DE ACTAS
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O mesmo no se verificou segundo a quantidade diria de frmacos consumidos, p>0,05 (Tabela3).
onsumidos. Teste de Fisher
nos constatar que nenhuma associao
nos a concluir que a adeso dos idosos no
est relacionada com qualquer uma das hipteses de interrupo por iniciativa prpria.
Por fim, a associao entre a adeso e o factor econmico, no de descurar, uma vez que
Teste de Fisher
ra os idosos inscritos na Junta de Freguesia de
se uma maior frequncia de homens no
consumo de medicamentos. Este resultado contradiz com estudos prvios. Segundo Ferreira et al.
(2008), as mulheres consumiam mais frmacos (69,1%), assim como no estudo de Rozenfeld et al.
(2008), onde o gnero feminino prevalecia. Na nossa opinio, isto poder ter resultado do facto da
-
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
A quantidade mdia de medicamentos observada no presente estudo superior em comparao com
estudos j realizados. Na pesquisa de Blanski (2005), a mdia de consumo de medicamentos por
idoso foi de 4,0 frmacos. No estudo de Rozenfeld et a
justificando este perfil com o fcil acesso a medicamentos e o uso nulo de medidas no
farmacolgicas para problemas de sade.
O esquecimento um factor explicativo da no adeso por parte de alguns inquiridos da
investigao. Esta observao consistente com outros estudos, entre eles, o de Ferreira et al.
(2008), em que 33,4% dos idosos falharam a prescrio por falta de memria.
circunstncias, os resultados do presente estudo, ajusta
elevado esquecimento da toma de frmacos por pessoas com 65 ou mais anos e reforam a
preocupao com a medicao nessa faixa etria.
A quantidade diria de frmacos consumidos, no presente estudo, no revela ser u
prejudicial adeso, resultado que se contradiz com outros estudos. Blanski (2005) denotou o uso
concomitante de vrios medicamentos (33,3% dos pacientes) como o motivo central da no adeso
ao tratamento medicamentoso. Na pesquisa de Rozenfeld e
idosos foram evidentes. Nesta faixa etria, a procura de servios mdicos intensa, as patologias
agravam-se e torna-se difcil expor os complexos problemas, sendo assim medicados.
A interrupo do tratamento me
ou por ausncia de resultados) no sobressaiu no presente trabalho, pelo que no um factor nefasto
para a aderncia. Esta anlise no vai de encontro com estudos anteriores. Segundo Fer
(2008), 23,3% interrompiam o seu tratamento aps se sentirem melhor. J no estudo de Rozenfeld et
al. (2008), 54% dos idosos interrompiam a medicao aps se sentirem pior.
Os motivos econmicos, ainda que, no os principais, patenteiam a sua
responsabilidade no cumprimento da prescrio mdica. Estes dados so reforados pelos resultados
encontrados por Rozenfeld et al. (2008), onde 89% dos indivduos referiram baixa adeso devido ao
alto custo do tratamento prescrito. No mesmo
intensifica a importncia da situao econmica na aquisio e manuteno da medicao prescrita.
Importa sublinhar que a dimenso da amostra e a respectiva distribuio, assim como, o mtodo de
diagnstico da adeso utilizado, podero ter conduzido ao enviesamento dos resultados. A escolha do
teste estatstico de Fisher deve
frequncias esperadas inferiores a 1, assim como, observaes inferior
aquando do cruzamento das variveis.
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LIVRO DE
A quantidade mdia de medicamentos observada no presente estudo superior em comparao com
estudos j realizados. Na pesquisa de Blanski (2005), a mdia de consumo de medicamentos por
idoso foi de 4,0 frmacos. No estudo de Rozenfeld et al. (2008), a mdia apontava para os 3,24,
justificando este perfil com o fcil acesso a medicamentos e o uso nulo de medidas no
farmacolgicas para problemas de sade.
O esquecimento um factor explicativo da no adeso por parte de alguns inquiridos da
investigao. Esta observao consistente com outros estudos, entre eles, o de Ferreira et al.
(2008), em que 33,4% dos idosos falharam a prescrio por falta de memria.
circunstncias, os resultados do presente estudo, ajustam-se literatura, no que diz respeito ao
elevado esquecimento da toma de frmacos por pessoas com 65 ou mais anos e reforam a
preocupao com a medicao nessa faixa etria.
A quantidade diria de frmacos consumidos, no presente estudo, no revela ser u
prejudicial adeso, resultado que se contradiz com outros estudos. Blanski (2005) denotou o uso
concomitante de vrios medicamentos (33,3% dos pacientes) como o motivo central da no adeso
ao tratamento medicamentoso. Na pesquisa de Rozenfeld et al. (2008), os sinais de polifarmcia em
idosos foram evidentes. Nesta faixa etria, a procura de servios mdicos intensa, as patologias
se difcil expor os complexos problemas, sendo assim medicados.
A interrupo do tratamento medicamentoso por iniciativa prpria (aps se ter sentido melhor, pior
ou por ausncia de resultados) no sobressaiu no presente trabalho, pelo que no um factor nefasto
para a aderncia. Esta anlise no vai de encontro com estudos anteriores. Segundo Fer
(2008), 23,3% interrompiam o seu tratamento aps se sentirem melhor. J no estudo de Rozenfeld et
al. (2008), 54% dos idosos interrompiam a medicao aps se sentirem pior.
Os motivos econmicos, ainda que, no os principais, patenteiam a sua
responsabilidade no cumprimento da prescrio mdica. Estes dados so reforados pelos resultados
encontrados por Rozenfeld et al. (2008), onde 89% dos indivduos referiram baixa adeso devido ao
alto custo do tratamento prescrito. No mesmo rumo est o estudo de Filho et al. (2005), que
intensifica a importncia da situao econmica na aquisio e manuteno da medicao prescrita.
Importa sublinhar que a dimenso da amostra e a respectiva distribuio, assim como, o mtodo de
a adeso utilizado, podero ter conduzido ao enviesamento dos resultados. A escolha do
deve-se ao facto da amostra ser relativamente pequena, o que ocasionou
frequncias esperadas inferiores a 1, assim como, observaes inferiores a cinco em mais de 20%
variveis.
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IVRO DE ACTAS
20
A quantidade mdia de medicamentos observada no presente estudo superior em comparao com
estudos j realizados. Na pesquisa de Blanski (2005), a mdia de consumo de medicamentos por
l. (2008), a mdia apontava para os 3,24,
justificando este perfil com o fcil acesso a medicamentos e o uso nulo de medidas no
O esquecimento um factor explicativo da no adeso por parte de alguns inquiridos da presente
investigao. Esta observao consistente com outros estudos, entre eles, o de Ferreira et al.
(2008), em que 33,4% dos idosos falharam a prescrio por falta de memria. Tendo em conta as
se literatura, no que diz respeito ao
elevado esquecimento da toma de frmacos por pessoas com 65 ou mais anos e reforam a
A quantidade diria de frmacos consumidos, no presente estudo, no revela ser um factor
prejudicial adeso, resultado que se contradiz com outros estudos. Blanski (2005) denotou o uso
concomitante de vrios medicamentos (33,3% dos pacientes) como o motivo central da no adeso
t al. (2008), os sinais de polifarmcia em
idosos foram evidentes. Nesta faixa etria, a procura de servios mdicos intensa, as patologias
se difcil expor os complexos problemas, sendo assim medicados.
dicamentoso por iniciativa prpria (aps se ter sentido melhor, pior
ou por ausncia de resultados) no sobressaiu no presente trabalho, pelo que no um factor nefasto
para a aderncia. Esta anlise no vai de encontro com estudos anteriores. Segundo Ferreira et al.
(2008), 23,3% interrompiam o seu tratamento aps se sentirem melhor. J no estudo de Rozenfeld et
Os motivos econmicos, ainda que, no os principais, patenteiam a sua quota-parte de
responsabilidade no cumprimento da prescrio mdica. Estes dados so reforados pelos resultados
encontrados por Rozenfeld et al. (2008), onde 89% dos indivduos referiram baixa adeso devido ao
rumo est o estudo de Filho et al. (2005), que
intensifica a importncia da situao econmica na aquisio e manuteno da medicao prescrita.
Importa sublinhar que a dimenso da amostra e a respectiva distribuio, assim como, o mtodo de
a adeso utilizado, podero ter conduzido ao enviesamento dos resultados. A escolha do
se ao facto da amostra ser relativamente pequena, o que ocasionou
es a cinco em mais de 20%
-
Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
A no consciencializao por parte do
problemas comummente verificado entre os idosos. Desta feio, a orientao dos profissionais de
sade aos idosos torna-se fundamental na adeso a um tratamento (Netto, M.P., Brito, F.C., 2001).
O nmero de publicaes acerca de idosos aumentou exponencialmente nos ltimos anos,
acompanhando as modificaes demogrficas que revelam um aumento progressiv
etria em todo o mundo, inclusive em Portugal. Por outro lado, surpreende o reduzido nmero de
estudos encontrados alusivos ao tema desta investigao, dada a sua relevncia.
Os dados da presente pesquisa indicam que a maioria da populao id
Maria adere prescrio mdica (85,8%). A fim de relacionar a aderncia dos idosos inquiridos com
os respectivos factores de risco, foram testadas quatro (4)
concluir a existncia de uma
esquecimento e as condies econmicas.
Como tal, o envolvimento de toda a equipa de sade na conduo de programas que auxiliem o idoso
no seguimento da terapia medicamentosa torna
possveis problemas que possam estar interferindo na sua adeso prescrio como tambm para a
consciencializao acerca de uma farmacoterapia responsvel, contribuindo assim, para a sua
qualidade de vida. Neste con
relacionamento colaborador com o paciente, para que o idoso se sinta vontade para relatar com
fidedignidade a sua conduta.
Apesar das limitaes com que nos deparmos, partilhamos da opin
um ponto de partida para a realizao de estudos mais detalhados sobre esta problemtica, visando
uma melhor compreenso dos factores que influenciam a adeso medicamentosa. Seria ainda,
pertinente prosseguir o estudo com o
combinao de dois ou mais mtodos, de forma a garantir a validade e especificidade dos mesmos.
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Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa
LIVRO DE
A no consciencializao por parte do paciente na questo do seguimento da terapia um dos
problemas comummente verificado entre os idosos. Desta feio, a orientao dos profissionais de
se fundamental na adeso a um tratamento (Netto, M.P., Brito, F.C., 2001).
O nmero de publicaes acerca de idosos aumentou exponencialmente nos ltimos anos,
acompanhando as modificaes demogrficas que revelam um aumento progressiv
etria em todo o mundo, inclusive em Portugal. Por outro lado, surpreende o reduzido nmero de
estudos encontrados alusivos ao tema desta investigao, dada a sua relevncia.
Os dados da presente pesquisa indicam que a maioria da populao idosa da freguesia de Santa
Maria adere prescrio mdica (85,8%). A fim de relacionar a aderncia dos idosos inquiridos com
os respectivos factores de risco, foram testadas quatro (4) hipteses, cujos resultados nos permitiram
concluir a existncia de uma diferena significativa (p
-
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Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh
O2. CAUSAS DE ERRO NA MED
Diz1, E.F.D; Gomes2, M.J.A.R; Praa1Centro Hospitalar de Lisboa Central 2Instituto Politcnico de Bragana 3Centro de Sade de Bragana
Resumo
Quando avaliamos uma situao de erro, fundamental considerar no s a actuao dos indivduos
envolvidos, como tambm o sistema em que os mesmos se inserem e actuam. Para a gnese de um
qualquer erro contribuem no s as atitudes e / ou prticas de actuao individual, mas sobretudo os
elementos de vulnerabilidade que residem na prpria estrutura do sistema
facilitam ou potenciam a ocorrncia de erros.
Este estudo com caractersticas descritivas, teve como principal objectivo identificar causas de erros
na medicao.
Os dados obtidos permitem
medicao e o uso de seringas parenterais para a administrao de solues orais, constituem as
prticas contribuintes para a ocorrncia de erros. Os enfermeiros assumem os seus erros, no tendo
receio em denunciar os mesmos. Contudo, not
famlia e em lidar com o erro dos outros.
Palavras-chave: Erro; Medicao; Enfermagem
Introduo
O sistema de medicao constitui um processo multidisciplinar que envolve trs reas: medicina,
farmcia e enfermagem. Inicia
farmacutico, terminando com a transcrio da prescrio e administrao propriamente dita pelo
enfermeiro. Para tanto, vrios profissionais esto envolvidos, e todo
excelncia dos cuidados de sade prestados, tendo em considerao que cada um tem competncias e
conhecimentos prprios.
A expectativa de que os profissionais de sade sejam infalveis, faz com que os erros sejam
encarados como falta de cuidado, falta de ateno ou falta de conhecimento, tornando
inaceitveis. Contudo, na grande maioria dos casos, o erro no sinal de no profissionalismo, mas
sim consequncia do facto de que inevitvel, humano e porque muitas instit
sistemas altamente condutivos a ele.
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LIVRO DE
AUSAS DE ERRO NA MEDICAO
Praa3, M.I.F.
r de Lisboa Central EPE (Hospital dos Capuchos)
Escola Superior de Sade
Quando avaliamos uma situao de erro, fundamental considerar no s a actuao dos indivduos
, como tambm o sistema em que os mesmos se inserem e actuam. Para a gnese de um
qualquer erro contribuem no s as atitudes e / ou prticas de actuao individual, mas sobretudo os
elementos de vulnerabilidade que residem na prpria estrutura do sistema
facilitam ou potenciam a ocorrncia de erros.
Este estudo com caractersticas descritivas, teve como principal objectivo identificar causas de erros
Os dados obtidos permitem-nos concluir que a utilizao de abreviaturas
medicao e o uso de seringas parenterais para a administrao de solues orais, constituem as
prticas contribuintes para a ocorrncia de erros. Os enfermeiros assumem os seus erros, no tendo
receio em denunciar os mesmos. Contudo, nota-se alguma relutncia em faz-
famlia e em lidar com o erro dos outros.
Erro; Medicao; Enfermagem
O sistema de medicao constitui um processo multidisciplinar que envolve trs reas: medicina,
a e enfermagem. Inicia-se no momento da prescrio mdica, distribuio e dispensao pelo
farmacutico, terminando com a transcrio da prescrio e admini