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LIVRO DE AC COORDENADORES: Maria Helena Pimentel Isabel Pinto Olívia Pereira CTAS

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  • LIVRO DE ACTAS

    COORDENADORES:

    Maria Helena Pimentel

    Isabel Pinto

    Olvia Pereira

    CTAS

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    FICHA TCNICA

    Ttulo

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    Autores/Editores

    Maria Helena Pimentel; Isabel Cristina Jornalo Freire Pinto; Olvia Rodrigues Pereira

    Editora

    Escola Superior de Sade, Instituto Poli

    Data

    Maro de 2012

    ISBN

    978-972-745-127-2

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh | Ias Jornadas de Farmcia ESSa- IPB

    Maria Helena Pimentel; Isabel Cristina Jornalo Freire Pinto; Olvia Rodrigues Pereira

    Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    2

    IPB

    Maria Helena Pimentel; Isabel Cristina Jornalo Freire Pinto; Olvia Rodrigues Pereira

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    Esta edio publicada pela Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana

    Agncia Nacional ISBN

    Farmcia de hoje, Frmacos de amanh; I

    editado por Maria Helena Pimentel, Isabel Cristina Jornalo Freire Pinto, Olvia Rodrigues

    Pereira

    ISBN 978-972-745-127-2

    Editora: Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana

    Prefixo da Editora: 972-745-

    Livro em 1 volume, 245 pginas

    Este livro contm informaes obtidas de fontes autnticas.

    artigos nica e exclusivamente dos autores.

    Os artigos publicados neste livro so propriedade da ESSa

    mesmo, no poder ser reproduzido o

    electrnico ou fsico ou por qualquer sistema de armazenamento de informao ou de recuperao,

    sem autorizao prvia por escrito

    Todos os direitos reservados.

    Escola Superior de Sade | Instituto Politcnico de Bragana

    Avenida D. Afonso V - 5300-

    Bragana, Portugal

    Tel: (+351) 273 303 200 / (+351) 273 331 570

    Fax: (+351) 273 325 405

    2012 by ESSa- IPB

    ISBN 978-972-745-127-2

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    pela Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana

    Frmacos de amanh; Ias Jornadas de Farmcia

    a Helena Pimentel, Isabel Cristina Jornalo Freire Pinto, Olvia Rodrigues

    Editora: Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana

    pginas

    informaes obtidas de fontes autnticas. A responsabilidade pelo contedo dos

    artigos nica e exclusivamente dos autores.

    Os artigos publicados neste livro so propriedade da ESSa- IPB. Este livro ou qualquer parte do

    mesmo, no poder ser reproduzido ou transmitido em qualquer formato ou por qualquer meio,

    ou por qualquer sistema de armazenamento de informao ou de recuperao,

    sem autorizao prvia por escrito da ESSa- IPB.

    Todos os direitos reservados.

    de Sade | Instituto Politcnico de Bragana

    -121,

    Tel: (+351) 273 303 200 / (+351) 273 331 570

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    3

    pela Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana

    a Helena Pimentel, Isabel Cristina Jornalo Freire Pinto, Olvia Rodrigues

    A responsabilidade pelo contedo dos

    Este livro ou qualquer parte do

    u transmitido em qualquer formato ou por qualquer meio,

    ou por qualquer sistema de armazenamento de informao ou de recuperao,

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    NOTA INTRODUTRIA

    O facto destas primeiras Jornadas de Farmcia da Escola Superior de Sade, do Instituto Politcnico

    de Bragana se realizarem este ano justifica

    pela viso cientfica e estratgica dos professores da rea que consubstanciam cada vez

    formao intra e extracurricular, aliada dinmica dos estudantes do curso que lanaram o desafio.

    A organizao de um dia e meio de congresso com a tarde do segundo dia dedicada a cursos de curta

    durao permite responder a dois objetiv

    plenrio, por outro, aprofundar o conhecimento de diversas matrias mais ligadas especificidade

    das formaes e/ou desempenhos profissionais.

    Para assinalar a realizao deste evento e congregar

    Este documento assume o compromisso de partilha e divulgao do conhecimento. Para alm da

    atualidade e relevncia cientfica, constitui ponto de conta

    estudantes dos vrios ciclo de formao e profissio

    em geral, que responderam ao nosso apelo submetendo comunicaes orais e posters que teremos

    oportunidade de acompanhar ao longo das jornadas.

    Se a produo de qualquer trabalho de investigao, direta ou indiretamente, nunca um ato isolado,

    este que aqui apresentamos conta com a colaborao e a conjugao de esforos de muitas pessoas

    que para ele contriburam. partida, pensamos em todos os que, num primeiro

    docentes internos, colaboradores externos e estudantes do curso, se empenharam para que a

    realizao das I Jornadas Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    maro do corrente ano. pois esta realizao que d lug

    exprimimos o nosso profundo agradecimento.

    A presidncia e respetivas comisses das I Jornadas de Farmcia sada e agradece a presena de

    todos(as) os que quiseram juntar

    Helena Pimentel

    Presidente das jornadas e Diretora da Escola de Sade do IPB

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    rnadas de Farmcia da Escola Superior de Sade, do Instituto Politcnico

    de Bragana se realizarem este ano justifica-se no s por questes de oportunidade, mas tambm

    pela viso cientfica e estratgica dos professores da rea que consubstanciam cada vez

    formao intra e extracurricular, aliada dinmica dos estudantes do curso que lanaram o desafio.

    A organizao de um dia e meio de congresso com a tarde do segundo dia dedicada a cursos de curta

    durao permite responder a dois objetivos. Por um lado, alargar o leque de temticas debatidas em

    plenrio, por outro, aprofundar o conhecimento de diversas matrias mais ligadas especificidade

    das formaes e/ou desempenhos profissionais.

    Para assinalar a realizao deste evento e congregar sinergias, elaborou-se o presente livro de atas.

    Este documento assume o compromisso de partilha e divulgao do conhecimento. Para alm da

    atualidade e relevncia cientfica, constitui ponto de contacto de professores(as), investigadores(as),

    dos vrios ciclo de formao e profissionais da rea da farmcia, em particular e, da sade

    em geral, que responderam ao nosso apelo submetendo comunicaes orais e posters que teremos

    oportunidade de acompanhar ao longo das jornadas.

    ualquer trabalho de investigao, direta ou indiretamente, nunca um ato isolado,

    este que aqui apresentamos conta com a colaborao e a conjugao de esforos de muitas pessoas

    que para ele contriburam. partida, pensamos em todos os que, num primeiro

    docentes internos, colaboradores externos e estudantes do curso, se empenharam para que a

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh, decorram nos dias 16 e 17 de

    maro do corrente ano. pois esta realizao que d lugar publicao deste trabalho. A todos

    exprimimos o nosso profundo agradecimento.

    A presidncia e respetivas comisses das I Jornadas de Farmcia sada e agradece a presena de

    todos(as) os que quiseram juntar-se a ns, apelando sua participao viva e empenhada.

    Presidente das jornadas e Diretora da Escola de Sade do IPB

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    4

    rnadas de Farmcia da Escola Superior de Sade, do Instituto Politcnico

    se no s por questes de oportunidade, mas tambm

    pela viso cientfica e estratgica dos professores da rea que consubstanciam cada vez maior solidez

    formao intra e extracurricular, aliada dinmica dos estudantes do curso que lanaram o desafio.

    A organizao de um dia e meio de congresso com a tarde do segundo dia dedicada a cursos de curta

    os. Por um lado, alargar o leque de temticas debatidas em

    plenrio, por outro, aprofundar o conhecimento de diversas matrias mais ligadas especificidade

    se o presente livro de atas.

    Este documento assume o compromisso de partilha e divulgao do conhecimento. Para alm da

    to de professores(as), investigadores(as),

    farmcia, em particular e, da sade

    em geral, que responderam ao nosso apelo submetendo comunicaes orais e posters que teremos

    ualquer trabalho de investigao, direta ou indiretamente, nunca um ato isolado,

    este que aqui apresentamos conta com a colaborao e a conjugao de esforos de muitas pessoas

    que para ele contriburam. partida, pensamos em todos os que, num primeiro tempo, incluindo

    docentes internos, colaboradores externos e estudantes do curso, se empenharam para que a

    decorram nos dias 16 e 17 de

    ar publicao deste trabalho. A todos

    A presidncia e respetivas comisses das I Jornadas de Farmcia sada e agradece a presena de

    empenhada.

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    ORGANIZAO

    Escola Superior de Sade | Instituto Politcnico de Bragana

    PRESIDENTE DAS JORNADAS

    Maria Helena Pimentel

    COMISSO CIENTFICA

    Isabel Cristina Jornalo Freire Pinto (Coordena

    Eugnia Conceio Morais dos Santos Batista

    Gilberto Rogrio Pires Santos

    Joana Cristina Mendes Martins Coelho

    Lus Avelino Guimares Dias

    Lus Miguel Fernandes Nascimento

    Maria ngela Gonalves Rocha Arago

    Maria Jos G. Alves

    Maria Jos Ferreira Gomes Gensio

    Xavier Taboada Costa

    COMISSO ORGANIZADORA

    Olvia Rodrigues Pereira (Coordena

    Josiana Adelaide Vaz

    Andr Novo

    Tnia Pires

    Gilberto Ferraz

    Alunos do 3 ano da Licenciatura em Farmcia da Escola Superior

    COMISSO DE HONRA

    Joo Sobrinho Teixeira

    Joo Lobato

    Anabela Rodrigues Graa

    Maria Augusta Pereira da Mata

    Maria Zita Rodrigues Alves

    Dennis William Mora Vazquz

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    Escola Superior de Sade | Instituto Politcnico de Bragana

    ORNADAS

    o Freire Pinto (Coordenao)

    Eugnia Conceio Morais dos Santos Batista

    Gilberto Rogrio Pires Santos

    Joana Cristina Mendes Martins Coelho

    Lus Avelino Guimares Dias

    Lus Miguel Fernandes Nascimento

    Maria ngela Gonalves Rocha Arago

    Maria Jos Ferreira Gomes Gensio

    RGANIZADORA

    Olvia Rodrigues Pereira (Coordenao)

    Alunos do 3 ano da Licenciatura em Farmcia da Escola Superior de Sade- IPB

    Maria Augusta Pereira da Mata

    Dennis William Mora Vazquz

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    5

    IPB

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    ndice

    Programa ................................

    Comunicaes Livres | Orais

    O1. Adeso teraputica medicamentosa em idosos

    O2. Causas de erro na medicao

    O3. Consumo de medicamentos numa populao idosa

    O4. Pictogramas: uma ferramenta na teraputica do idoso

    O5. Plantas medicinais: uma realidade na teraputica convencional

    O6. Prevalncia de Sndrome Metablica nos utentes de uma farmcia do distrito de Bragana

    O7. Avaliao das concentraes sricas totais de colesterol em discentes de farmcia do Instituto

    Politcnico de Bragana ................................

    O8. Farmacologia em emergncia pr

    O9. Obesidade e hipertenso arterial numa amostra de idos

    Bragana ................................

    O10. Prazer, contracepo e planeamento familiar na adolescncia

    dos CSP portugus! ................................

    O11. Vivncias de sade, consumo de medicamentos e bem

    ................................................................

    Comunicaes Livres | Posters

    P1. A Arruda (Ruta graveolens

    P2. Adeso Vacinao ................................

    P3. Medicamento: segurana no circuitoum passo para o xito

    P4. Compostos extrados de plantas usados em oncologia

    P5. Consumo de medicamen

    horas recorrendo aos registos informticos do sistema

    P6. Controlo da diabetes ................................

    P7. Dimenses da qualidade no sector farmacutico: A perceo dos utentes do distrito de

    Bragana ................................

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    ................................................................................................................................

    ................................................................................................

    O1. Adeso teraputica medicamentosa em idosos ................................................................

    O2. Causas de erro na medicao ................................................................................................

    O3. Consumo de medicamentos numa populao idosa Estudo piloto ................................

    ctogramas: uma ferramenta na teraputica do idoso ................................

    O5. Plantas medicinais: uma realidade na teraputica convencional ................................

    evalncia de Sndrome Metablica nos utentes de uma farmcia do distrito de Bragana

    O7. Avaliao das concentraes sricas totais de colesterol em discentes de farmcia do Instituto

    ................................................................................................

    O8. Farmacologia em emergncia pr-hospitalar ................................................................

    esidade e hipertenso arterial numa amostra de idosos institucionalizados do concelho de

    ................................................................................................................................

    O10. Prazer, contracepo e planeamento familiar na adolescncia a perspectiva do enfermeiro

    ................................................................................................

    O11. Vivncias de sade, consumo de medicamentos e bem-estar em estudantes do ensino superior

    ................................................................................................

    Posters ................................................................................................

    Ruta graveolens L.) ................................................................................................

    ................................................................................................

    urana no circuitoum passo para o xito ................................

    P4. Compostos extrados de plantas usados em oncologia ................................

    P5. Consumo de medicamentos em doentes internados num servio de urgncia. Uma anlise de 24

    horas recorrendo aos registos informticos do sistema Pyxis ................................

    ................................................................................................

    7. Dimenses da qualidade no sector farmacutico: A perceo dos utentes do distrito de

    ................................................................................................................................

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    6

    ............................................... 8

    .............................................. 11

    ....................................... 12

    ..................................... 24

    ......................................... 39

    .............................................................. 44

    ............................................... 48

    evalncia de Sndrome Metablica nos utentes de uma farmcia do distrito de Bragana .... 59

    O7. Avaliao das concentraes sricas totais de colesterol em discentes de farmcia do Instituto

    ................................................... 67

    ............................................. 83

    os institucionalizados do concelho de

    ........................................... 89

    a perspectiva do enfermeiro

    .......................................................... 94

    estar em estudantes do ensino superior

    ........................................................ 102

    ......................................... 112

    ................................. 113

    ................................................. 118

    ................................................. 127

    ............................................................. 131

    tos em doentes internados num servio de urgncia. Uma anlise de 24

    ......................................................... 133

    ................................................. 138

    7. Dimenses da qualidade no sector farmacutico: A perceo dos utentes do distrito de

    ......................................... 148

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    P8. A doena oncolgica. Aplicao do inventrio das exp

    (IESSD) ................................

    P9. Hipocoagulados ................................

    P10. Ligaduras de compresso em lceras venosas

    P11. Metodologia de apoio gesto logstica em unidades de sade

    P12. Nvel de Satisfao com o trabalho em Profissionais de farm

    P13. Padres de consumo de lcool em estudantes do Ensino Superior. A influncia de

    biolgicas, sociodemogrficas e acadmicas

    P14. Partir os comprimidos: facilitar ingesto ou fracionar dosagem?

    P15. Perfil scio-demogrfico do Agente Comunitrio de Sade no municpi

    P16. Utilizao de teraputica fibrinoltica no tratamento do AVCI agudo, administrada at s trs

    horas aps o incio dos sintomas. Avaliao dos resultados num servio d

    Escala Internacional do AVC (NIHSS Internacional)

    Apoios ................................................................

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    P8. A doena oncolgica. Aplicao do inventrio das experiencias subjetivas do sofrimento

    ................................................................................................................................

    ................................................................................................

    P10. Ligaduras de compresso em lceras venosas ................................................................

    P11. Metodologia de apoio gesto logstica em unidades de sade ................................

    P12. Nvel de Satisfao com o trabalho em Profissionais de farmcias do distrito de bragana

    P13. Padres de consumo de lcool em estudantes do Ensino Superior. A influncia de

    biolgicas, sociodemogrficas e acadmicas ................................................................

    P14. Partir os comprimidos: facilitar ingesto ou fracionar dosagem? ................................

    demogrfico do Agente Comunitrio de Sade no municpio de Goinia

    P16. Utilizao de teraputica fibrinoltica no tratamento do AVCI agudo, administrada at s trs

    horas aps o incio dos sintomas. Avaliao dos resultados num servio d

    Escala Internacional do AVC (NIHSS Internacional) ................................................................

    ................................................................................................

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    7

    eriencias subjetivas do sofrimento

    .......................................... 159

    ........................................................ 167

    ........................................ 178

    ............................................. 186

    cias do distrito de bragana .. 201

    P13. Padres de consumo de lcool em estudantes do Ensino Superior. A influncia de variveis

    .................................................. 212

    .......................................... 224

    o de Goinia GO . 230

    P16. Utilizao de teraputica fibrinoltica no tratamento do AVCI agudo, administrada at s trs

    horas aps o incio dos sintomas. Avaliao dos resultados num servio de urgncia atravs da

    .................................... 239

    ............................................... 245

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    PROGRAMA

    Dia 16 de Maro

    9:30h - Sesso de Abertura

    Maria Helena Pi

    Joo Sobrinho Teixeira

    Bragana

    Isabel Pinto -

    Dennis William Mora Vazquz

    Superior de Sade

    Anabela Rodrigues

    10:30h - Mesa I: Unidose em Farmcia

    Farmcia Comunitria

    Joo Jos Joaquim

    Isabel Luz (Directora

    Automatizao na Distribuio

    Albertina Pinto

    Paulo Carinha

    12:00h - Mesa II: Reflexes sobre Cannabis

    J. Pinto da Costa

    de Abel Salazar da Universidade do Porto)

    12:30h - Pausa para Almoo

    14:00h - Mesa III: Teraputica, Nutrio e Qualidade de Vida

    Boas Prticas no Uso do Medicamento

    Anabela Graa

    Interaces Medicamentosas

    Paula Fresco

    Nutrio e Estilos de Vida

    Rosria Rodrigues

    Susana Andrez

    15:30h - Coffee-Break

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    Maria Helena Pimentel - Directora da ESSa

    Joo Sobrinho Teixeira Presidente do CCISP e do Instituto Politcnico de

    Directora do Curso de Famcia da ESSa

    Dennis William Mora Vazquz Presidente da Associao de Estudantes da Escola

    Rodrigues Graa - Directora do Curso de Farmcia da ESTSL

    Unidose em Farmcia (Moderador: Xavier Costa)

    Farmcia Comunitria - Realidade Nacional e Europeia

    Joo Jos Joaquim (Presidente da APLF e da EAPT)

    (Directora-Tcnica de Farmcia Comunitria, Carrazeda de Ansies

    Automatizao na Distribuio Hospitalar - Realidade Nacional

    Albertina Pinto (Tcnica de Farmcia - HSA, Leiria)

    Paulo Carinha (Grifols, Director Servios Farmacuticos HSJ

    Reflexes sobre Cannabis (Moderadora: Isabel Pinto)

    J. Pinto da Costa (Professor Catedrtico Jubilado, Instituto de Cincias Biomdicas

    Salazar da Universidade do Porto)

    Teraputica, Nutrio e Qualidade de Vida (Moderadora:

    Boas Prticas no Uso do Medicamento

    Anabela Graa (Directora do Curso de Farmcia da ESTSL)

    Interaces Medicamentosas

    Paula Fresco (Professora Auxiliar, Faculdade Farmcia da Universidade do Porto)

    Nutrio e Estilos de Vida

    Rodrigues (Nutricionista da Unidade Local de Sade do Nordeste CHNE)

    Susana Andrez (Sales Rep. da Nutricia Advanced Medical Nutrition, Lda)

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    8

    Presidente do CCISP e do Instituto Politcnico de

    Presidente da Associao de Estudantes da Escola

    a do Curso de Farmcia da ESTSL

    Tcnica de Farmcia Comunitria, Carrazeda de Ansies)

    (Grifols, Director Servios Farmacuticos HSJ, Porto)

    (Professor Catedrtico Jubilado, Instituto de Cincias Biomdicas

    (Moderadora: ngela Arago)

    Universidade do Porto)

    (Nutricionista da Unidade Local de Sade do Nordeste CHNE)

    (Sales Rep. da Nutricia Advanced Medical Nutrition, Lda)

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    16:00h - Mesa IV: Multiresistncias

    Nova Gerao de Antibiticos

    Joo Carlos Sousa

    Universidade Fernando Pessoa, Porto)

    Graa Pombo

    Tuberculoestticos

    Ftima Valent

    17:30h - Comunicaes Livres

    Dia 17 de Maro

    09:00h - Mesa V: Novas Abordagens Teraputicas em Oncologia

    Nascimento)

    Radiofrmacos

    Joo Pedro Oterelo

    Biofrmacos

    Jos Miguel Barbosa

    10:30h - Coffee-Break

    11:00h - Mesa VI: Terapias Alternativas: um mito ou realidade?

    Osteopatia

    Telmo Teles

    Fitoterapia: uso de plantas aromticas e medicinais no tratamento da diabetes tipo II

    Fernanda Ferreira

    12:30h - Sesso de Encerramento

    13:00h - Pausa para Almoo

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    stncias (Moderadora: Eugnia Baptista)

    Nova Gerao de Antibiticos

    Joo Carlos Sousa (Professor Catedrtico, Faculdade de Cincias da Sade da

    Fernando Pessoa, Porto)

    Graa Pombo (Lab.Hospitalar)

    Ftima Valente (Coordenadora Distrital do Centro de Diagnstico Pneumolgico)

    Comunicaes Livres

    Novas Abordagens Teraputicas em Oncologia (Moderador:

    Joo Pedro Oterelo (Tcnico de Farmcia, HUC)

    Jos Miguel Barbosa (Servio de Oncologia Mdica do CHTMAD)

    Terapias Alternativas: um mito ou realidade? (Moderadora:

    (Osteopata)

    erapia: uso de plantas aromticas e medicinais no tratamento da diabetes tipo II

    Fernanda Ferreira (Escola Superior Agrria, Instituto Politcnico de Coimbra)

    Sesso de Encerramento

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    9

    ncias da Sade da

    (Coordenadora Distrital do Centro de Diagnstico Pneumolgico)

    (Moderador: Miguel

    de Oncologia Mdica do CHTMAD)

    (Moderadora: Joana Coelho)

    erapia: uso de plantas aromticas e medicinais no tratamento da diabetes tipo II

    (Escola Superior Agrria, Instituto Politcnico de Coimbra)

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    14:30h - Cursos

    A. Antibioterapia

    Joo Carlos de Sousa (Prof.

    Fernando Pessoa, Porto)

    B. Toxicologia Forense: drogas de abuso e lcool

    Josiana Vaz (ESSa-IPB)

    C. Podologia:patologias e teraputicas

    Sofia Costa e Ctia Ramos (Podologistas, Ortomendifar)

    D. Preveno e Tratamento de Feridas

    Silvano Fernandes (Product Manager, Smith

    F. Boas Prticas no Circuito do Medicamento

    Anabela Graa, Andr Coelho

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    Catedrtico, Faculdade de Cincias da Sade da Universidade

    B. Toxicologia Forense: drogas de abuso e lcool

    C. Podologia:patologias e teraputicas

    (Podologistas, Ortomendifar)

    D. Preveno e Tratamento de Feridas

    (Product Manager, Smith-nephew)

    F. Boas Prticas no Circuito do Medicamento

    Anabela Graa, Andr Coelho (ESTeSL - IPL)

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    10

    Catedrtico, Faculdade de Cincias da Sade da Universidade

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    COMUNICAES LIVRES | O

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    ORAIS

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    11

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    O1. ADESO TERAPUTICA MEDICAMENT

    Afonsoa V., Garciaa F., Gonalvesa Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana, Av. D. Afonso V, 5300b Departamento de Tecnologias de Diagnstico e Teraputica, Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana,

    Av. D. Afonso V, 5300-121 Bragana;

    Instituto Politcnico de Bragana, Campus de Santa Apolnia, 5300c NIII - Escola Superior Sade, Instituto Politcnico de Bragana, Av. D. Afonso V, 5300d CIIE, Faculdade de Psicologia e Cincias da Educao do Porto, Rua Alfredo Allen 4200

    Resumo

    O envelhecimento da populao vem ocorrendo de forma acentuada. Em paralelo s modi

    observadas na pirmide populacional, doenas prprias do envelhecimento ganham maior expresso,

    o que acarreta prescries geralmente complexas e difceis de seguir.

    Realizou-se um estudo transversal e quantitativo com base populacional para verif

    de idosos aderentes e avaliar quais os factores que interferem na adeso. A pesquisa foi realizada em

    176 idosos com 65 ou mais anos da Freguesia de Santa Maria, concelho de

    utilizado foi o questionrio aplicado me

    A frequncia de idosos aderentes foi de 151 (85,8%). Como factores que influenciam a adeso

    teraputica medicamentosa encontrmos o esquecimento e os motivos econmicos. Como tal, o

    envolvimento de toda a equipa de sade na

    seguimento da terapia medicamentosa torna

    Palavras-chave: Adeso teraputica medicamentosa, Idosos.

    Introduo

    A partir da dcada de 60, constata

    ou mais anos. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatstica (INE), actualmente h cerca de

    17,6% de idosos em Portugal e prev

    sendo esse o segmento de maior crescimento populaci

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    RAPUTICA MEDICAMENTOSA EM IDOSOS

    F., Gonalves a F., Meirelesa S., Moretea S., Silvaa I., Pereirac,d F., Pinto

    Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana, Av. D. Afonso V, 5300-121 Bragana;

    Tecnologias de Diagnstico e Teraputica, Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana,

    121 Bragana;

    Instituto Politcnico de Bragana, Campus de Santa Apolnia, 5300-253 Bragana.

    tuto Politcnico de Bragana, Av. D. Afonso V, 5300-121 Bragana.

    CIIE, Faculdade de Psicologia e Cincias da Educao do Porto, Rua Alfredo Allen 4200-135 Porto.

    O envelhecimento da populao vem ocorrendo de forma acentuada. Em paralelo s modi

    observadas na pirmide populacional, doenas prprias do envelhecimento ganham maior expresso,

    o que acarreta prescries geralmente complexas e difceis de seguir.

    se um estudo transversal e quantitativo com base populacional para verif

    de idosos aderentes e avaliar quais os factores que interferem na adeso. A pesquisa foi realizada em

    176 idosos com 65 ou mais anos da Freguesia de Santa Maria, concelho de Bragana. O instrumento

    utilizado foi o questionrio aplicado mediante entrevista presencial.

    A frequncia de idosos aderentes foi de 151 (85,8%). Como factores que influenciam a adeso

    teraputica medicamentosa encontrmos o esquecimento e os motivos econmicos. Como tal, o

    envolvimento de toda a equipa de sade na conduo de programas que auxiliem o idoso no

    seguimento da terapia medicamentosa torna-se indispensvel.

    Adeso teraputica medicamentosa, Idosos.

    A partir da dcada de 60, constata-se um crescimento considervel da populao

    ou mais anos. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatstica (INE), actualmente h cerca de

    17,6% de idosos em Portugal e prev-se que no ano de 2050 esse nmero aumentar para 32%,

    sendo esse o segmento de maior crescimento populacional1-3.

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    12

    Pintob,c I.

    121 Bragana;

    Tecnologias de Diagnstico e Teraputica, Escola Superior de Sade, Instituto Politcnico de Bragana,

    121 Bragana.

    135 Porto.

    O envelhecimento da populao vem ocorrendo de forma acentuada. Em paralelo s modificaes

    observadas na pirmide populacional, doenas prprias do envelhecimento ganham maior expresso,

    se um estudo transversal e quantitativo com base populacional para verificar a frequncia

    de idosos aderentes e avaliar quais os factores que interferem na adeso. A pesquisa foi realizada em

    Bragana. O instrumento

    A frequncia de idosos aderentes foi de 151 (85,8%). Como factores que influenciam a adeso

    teraputica medicamentosa encontrmos o esquecimento e os motivos econmicos. Como tal, o

    conduo de programas que auxiliem o idoso no

    se um crescimento considervel da populao portuguesa com 65

    ou mais anos. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatstica (INE), actualmente h cerca de

    se que no ano de 2050 esse nmero aumentar para 32%,

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    Assim como o nmero de indivduos idosos vem aumentando, o consumo de medicamentos por esta

    populao acompanha esta tendncia

    faixa etria, estes indivduos tendem a ser maiores usurio

    As mudanas fisiolgicas relacionadas com o envelhecimento podem alterar as propriedades

    farmacocinticas e farmacodinmicas no paciente idoso

    Chiarello, B, 2007; Ronzefeld, S., 2003; Netto, M.P.,

    cognitivo, as limitaes fsicas e as mltiplas doenas crnicas associadas podem afectar a sua

    habilidade de usar adequadamente os medicamentos. O conjunto de todos estes factores pode

    comprometer o correcto seguime

    (Ronzefeld, S., 2003; Midence, K., Myers, L.B., 1998).

    Frente a isto, percebe-se uma intensa relao entre o uso correcto dos medicamentos pelos pacientes

    e as actividades exercidas pel

    exposto acima, a presente pesquisa prope investigar a frequncia de idosos aderentes prescrio

    mdica na freguesia de Santa Maria, concelho de Bragana. Alm disso, tambm objectiv

    quais os factores que interferem na adeso destes idosos. Portanto, primeiramente ser apresentada

    uma breve reviso acerca de aspectos relativos ao processo de envelhecimento e da adeso

    prescrio mdica por pessoas com 65 ou mais anos.

    O processo de envelhecimento

    O envelhecimento do homem um processo dinmico e progressivo, no qual h alteraes

    morfolgicas, fisiolgicas, bioqumicas e psicolgicas, e sociolgicas que determinam a perda

    progressiva da capacidade de adaptao do indivduo

    vulnerabilidade e incidncia de processos patolgicos, que terminam por lev

    E.T.C., cit. in Papalo, N.M, 1996; Fonseca, A.M., 2005; Netto, M.P, Ponte, J.R., 1999; Paul, C.,

    Fonseca, A.M., 2005; Botelho, M.A., cit. in Paul, C., Fonseca, A.M., 2005; Brando, F., cit. in

    Sociedade Portuguesa De Geriatria e Gerontologia, 1995). As expectativas especficas de cada idade

    e a influncia cultural tambm afectam o processo de envelhecimento o qual est intim

    manuteno da autonomia em relao ao desempenho das actividades dirias (Filho, E.T.C., cit. in

    Papalo, N.M, 1996; Diaz, R.B., cit. in Papalo N.M., 1996; Netto, M.P., Ponte, J.R., cit. In Netto,

    M.P., 1999a; Driusso, P., Chiarello, B, 20

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    Assim como o nmero de indivduos idosos vem aumentando, o consumo de medicamentos por esta

    populao acompanha esta tendncia4. Devido incidncia de muitas patologias que acometem esta

    faixa etria, estes indivduos tendem a ser maiores usurios de medicamentos5.

    As mudanas fisiolgicas relacionadas com o envelhecimento podem alterar as propriedades

    farmacocinticas e farmacodinmicas no paciente idoso4,6-8 (Filho, E.T.C, 1996; Driusso, P.,

    Chiarello, B, 2007; Ronzefeld, S., 2003; Netto, M.P., 1996). Alm disso, o quadro de declnio

    cognitivo, as limitaes fsicas e as mltiplas doenas crnicas associadas podem afectar a sua

    habilidade de usar adequadamente os medicamentos. O conjunto de todos estes factores pode

    comprometer o correcto seguimento da teraputica prescrita, ou seja, a aderncia prescrio mdica

    (Ronzefeld, S., 2003; Midence, K., Myers, L.B., 1998).

    se uma intensa relao entre o uso correcto dos medicamentos pelos pacientes

    e as actividades exercidas pelos profissionais de sade (Netto, M.P., Brito, F.C., 2001). A partir do

    exposto acima, a presente pesquisa prope investigar a frequncia de idosos aderentes prescrio

    mdica na freguesia de Santa Maria, concelho de Bragana. Alm disso, tambm objectiv

    quais os factores que interferem na adeso destes idosos. Portanto, primeiramente ser apresentada

    uma breve reviso acerca de aspectos relativos ao processo de envelhecimento e da adeso

    prescrio mdica por pessoas com 65 ou mais anos.

    ocesso de envelhecimento

    O envelhecimento do homem um processo dinmico e progressivo, no qual h alteraes

    morfolgicas, fisiolgicas, bioqumicas e psicolgicas, e sociolgicas que determinam a perda

    progressiva da capacidade de adaptao do indivduo ao meio ambiente, ocasionando maior

    vulnerabilidade e incidncia de processos patolgicos, que terminam por lev

    E.T.C., cit. in Papalo, N.M, 1996; Fonseca, A.M., 2005; Netto, M.P, Ponte, J.R., 1999; Paul, C.,

    elho, M.A., cit. in Paul, C., Fonseca, A.M., 2005; Brando, F., cit. in

    Sociedade Portuguesa De Geriatria e Gerontologia, 1995). As expectativas especficas de cada idade

    e a influncia cultural tambm afectam o processo de envelhecimento o qual est intim

    manuteno da autonomia em relao ao desempenho das actividades dirias (Filho, E.T.C., cit. in

    Papalo, N.M, 1996; Diaz, R.B., cit. in Papalo N.M., 1996; Netto, M.P., Ponte, J.R., cit. In Netto,

    M.P., 1999a; Driusso, P., Chiarello, B, 2007).

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    13

    Assim como o nmero de indivduos idosos vem aumentando, o consumo de medicamentos por esta

    . Devido incidncia de muitas patologias que acometem esta

    .

    As mudanas fisiolgicas relacionadas com o envelhecimento podem alterar as propriedades

    (Filho, E.T.C, 1996; Driusso, P.,

    1996). Alm disso, o quadro de declnio

    cognitivo, as limitaes fsicas e as mltiplas doenas crnicas associadas podem afectar a sua

    habilidade de usar adequadamente os medicamentos. O conjunto de todos estes factores pode

    nto da teraputica prescrita, ou seja, a aderncia prescrio mdica

    se uma intensa relao entre o uso correcto dos medicamentos pelos pacientes

    os profissionais de sade (Netto, M.P., Brito, F.C., 2001). A partir do

    exposto acima, a presente pesquisa prope investigar a frequncia de idosos aderentes prescrio

    mdica na freguesia de Santa Maria, concelho de Bragana. Alm disso, tambm objectiva avaliar

    quais os factores que interferem na adeso destes idosos. Portanto, primeiramente ser apresentada

    uma breve reviso acerca de aspectos relativos ao processo de envelhecimento e da adeso

    O envelhecimento do homem um processo dinmico e progressivo, no qual h alteraes

    morfolgicas, fisiolgicas, bioqumicas e psicolgicas, e sociolgicas que determinam a perda

    ao meio ambiente, ocasionando maior

    vulnerabilidade e incidncia de processos patolgicos, que terminam por lev-lo morte (Filho,

    E.T.C., cit. in Papalo, N.M, 1996; Fonseca, A.M., 2005; Netto, M.P, Ponte, J.R., 1999; Paul, C.,

    elho, M.A., cit. in Paul, C., Fonseca, A.M., 2005; Brando, F., cit. in

    Sociedade Portuguesa De Geriatria e Gerontologia, 1995). As expectativas especficas de cada idade

    e a influncia cultural tambm afectam o processo de envelhecimento o qual est intimamente ligado

    manuteno da autonomia em relao ao desempenho das actividades dirias (Filho, E.T.C., cit. in

    Papalo, N.M, 1996; Diaz, R.B., cit. in Papalo N.M., 1996; Netto, M.P., Ponte, J.R., cit. In Netto,

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    A farmacologia para os idosos apresenta peculiaridades. As mudanas fisiolgicas, determinadas

    pelo envelhecimento, levam a modificaes nas propriedades farmacocinticas e farmacodinmicas

    dos medicamentos. Com a idade, diminui a massa muscular e a

    heptico, os mecanismos homeostticos, assim como a capacidade de filtrao e de excreo renal,

    podem ficar comprometidos. Disso decorrem dificuldade de eliminao de metablitos, acmulo de

    substncias txicas no organismo e a

    L., Mailloux-Poirier, D., 1995; Nbrega, O.T., Karnikowski, M.G.O., 2005).

    Frente a estas alteraes e, considerando a existncia de numerosas doenas crnicas e patologias

    correlacionadas que acometem os idosos, o processo de envelhecimento predispe a um consumo

    aumentado de medicamentos (Rozenfeld, S., 2003; Squire A., 2005; Botelho, M.A., 2005) e,

    consequentemente, ocorrncia de problemas relacionados aos mesmos.

    Entre os problemas relaciona

    tratamento farmacolgico, encontram

    consumidos, a interrupo do tratamento por iniciativa prpria e a dificuldade econmica (Berger,

    L., Mailloux-Poirier, D., 1995; Netto, M.P., 1996).

    A polimedicao, entendida como o uso concomitante de mais de quatro (4) medicamentos, favorece

    o aumento das reaces adversas, interaces medicamentosas, o no cumprimento das prescries

    dos frmacos clinicamente essenciais, contribuindo no aderncia medicamentosa (Rozenfeld, S.,

    2003).

    Adeso prescrio mdica

    Diante de vrias posies quanto terminologia adequada para definir adeso ou aderncia

    prescrio mdica, a Organizao Mundial de Sad

    comportamento de um paciente coincide com o aconselhamento do seu mdico (Midence, K., Myers,

    L. B, 1998; OMS, 2008).

    O termo adeso expressa compreenso e cooperao, subentendendo um comportamento activo por

    parte do doente e sugerindo um envolvimento colaborativo no processo de planeamento e

    implantao do seu tratamento (Midence, K., Myers, L.B., 1998; Berger, L., Mailloux

    1995; Morisky, D.E., Green, L.W., Levine, D.M., 1986).

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    A farmacologia para os idosos apresenta peculiaridades. As mudanas fisiolgicas, determinadas

    pelo envelhecimento, levam a modificaes nas propriedades farmacocinticas e farmacodinmicas

    dos medicamentos. Com a idade, diminui a massa muscular e a gua corporal. O metabolismo

    heptico, os mecanismos homeostticos, assim como a capacidade de filtrao e de excreo renal,

    podem ficar comprometidos. Disso decorrem dificuldade de eliminao de metablitos, acmulo de

    substncias txicas no organismo e a produo de reaces adversas (Rozenfeld, S., 2003; Berger,

    Poirier, D., 1995; Nbrega, O.T., Karnikowski, M.G.O., 2005).

    Frente a estas alteraes e, considerando a existncia de numerosas doenas crnicas e patologias

    ometem os idosos, o processo de envelhecimento predispe a um consumo

    aumentado de medicamentos (Rozenfeld, S., 2003; Squire A., 2005; Botelho, M.A., 2005) e,

    consequentemente, ocorrncia de problemas relacionados aos mesmos.

    Entre os problemas relacionados com uso de medicamentos e que contribuem para a no adeso ao

    tratamento farmacolgico, encontram-se: o esquecimento, a quantidade diria de frmacos

    consumidos, a interrupo do tratamento por iniciativa prpria e a dificuldade econmica (Berger,

    Poirier, D., 1995; Netto, M.P., 1996).

    A polimedicao, entendida como o uso concomitante de mais de quatro (4) medicamentos, favorece

    o aumento das reaces adversas, interaces medicamentosas, o no cumprimento das prescries

    icamente essenciais, contribuindo no aderncia medicamentosa (Rozenfeld, S.,

    Diante de vrias posies quanto terminologia adequada para definir adeso ou aderncia

    prescrio mdica, a Organizao Mundial de Sade define-a como a magnitude com que o

    comportamento de um paciente coincide com o aconselhamento do seu mdico (Midence, K., Myers,

    O termo adeso expressa compreenso e cooperao, subentendendo um comportamento activo por

    o doente e sugerindo um envolvimento colaborativo no processo de planeamento e

    implantao do seu tratamento (Midence, K., Myers, L.B., 1998; Berger, L., Mailloux

    1995; Morisky, D.E., Green, L.W., Levine, D.M., 1986).

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    14

    A farmacologia para os idosos apresenta peculiaridades. As mudanas fisiolgicas, determinadas

    pelo envelhecimento, levam a modificaes nas propriedades farmacocinticas e farmacodinmicas

    gua corporal. O metabolismo

    heptico, os mecanismos homeostticos, assim como a capacidade de filtrao e de excreo renal,

    podem ficar comprometidos. Disso decorrem dificuldade de eliminao de metablitos, acmulo de

    produo de reaces adversas (Rozenfeld, S., 2003; Berger,

    Frente a estas alteraes e, considerando a existncia de numerosas doenas crnicas e patologias

    ometem os idosos, o processo de envelhecimento predispe a um consumo

    aumentado de medicamentos (Rozenfeld, S., 2003; Squire A., 2005; Botelho, M.A., 2005) e,

    dos com uso de medicamentos e que contribuem para a no adeso ao

    se: o esquecimento, a quantidade diria de frmacos

    consumidos, a interrupo do tratamento por iniciativa prpria e a dificuldade econmica (Berger,

    A polimedicao, entendida como o uso concomitante de mais de quatro (4) medicamentos, favorece

    o aumento das reaces adversas, interaces medicamentosas, o no cumprimento das prescries

    icamente essenciais, contribuindo no aderncia medicamentosa (Rozenfeld, S.,

    Diante de vrias posies quanto terminologia adequada para definir adeso ou aderncia

    a como a magnitude com que o

    comportamento de um paciente coincide com o aconselhamento do seu mdico (Midence, K., Myers,

    O termo adeso expressa compreenso e cooperao, subentendendo um comportamento activo por

    o doente e sugerindo um envolvimento colaborativo no processo de planeamento e

    implantao do seu tratamento (Midence, K., Myers, L.B., 1998; Berger, L., Mailloux-Poirier, D.,

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    O cumprimento da prescrio um factor essencial para o sucesso do tratamento farmacolgico e

    tem um grande impacto para a sade do paciente idoso, quando se considera o frmaco, a severidade

    da patologia e a sua morbilidade (Midence, K., Myers, L. B, 1998; Berger, L., Mailloux

    1995).

    Factores interferentes na adeso

    As causas de no adeso, por parte dos idosos so complexas e multifactoriais e relacionam

    diversos factores.

    A quantidade diria de frmacos consumidos pode expor o idoso a um tratamento mais c

    exigindo maior ateno, memria e organizao diante dos horrios de administrao dos frmacos

    (Berger, L., Mailloux-Poirier, D., 1995). De acordo com Blanski (2005) e Rozenfeld et al.(2008), a

    polimedicao o motivo central da no adeso ao tr

    propriedades cognitivas encontram

    dificuldade para o entendimento e/ou para a recordao correcta dos regimes teraputicos prescritos

    (Mtry J.M., 1999). O autor Ferreira et al. (2008) descreve que a falta de memria arrasta consigo a

    falha da prescrio.

    A interrupo do tratamento, por iniciativa prpria, devido no compreenso da sua importncia ou

    por medo dos efeitos adversos dos medicamentos pode int

    medicamentosa. (Maclaughlin, E.J. et al., 2005). Para Ferreira et al. (2008), 23,3% dos idosos

    interrompem o seu tratamento aps se sentirem melhor. Por sua vez, Rozenfeld et al. (2008) observa

    que 54% dos idosos interrompem

    A dificuldade econmica tambm se reflecte na aderncia medicamentosa. Idosos com baixos

    rendimentos tm, em geral, menor adeso, visto que condicionam a aquisio de medicamentos. Os

    estudos de Rozenfeld et al. (2008) e

    econmica na aquisio e manuteno da medicao prescrita.

    Existem, no entanto, muitos outros factores que podem influenciar a no adeso ao tratamento

    farmacolgico (Berger, L., Mailloux

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    o um factor essencial para o sucesso do tratamento farmacolgico e

    tem um grande impacto para a sade do paciente idoso, quando se considera o frmaco, a severidade

    da patologia e a sua morbilidade (Midence, K., Myers, L. B, 1998; Berger, L., Mailloux

    Factores interferentes na adeso

    As causas de no adeso, por parte dos idosos so complexas e multifactoriais e relacionam

    A quantidade diria de frmacos consumidos pode expor o idoso a um tratamento mais c

    exigindo maior ateno, memria e organizao diante dos horrios de administrao dos frmacos

    Poirier, D., 1995). De acordo com Blanski (2005) e Rozenfeld et al.(2008), a

    polimedicao o motivo central da no adeso ao tratamento medicamentoso em idosos. As

    propriedades cognitivas encontram-se afectadas em muitos pacientes idosos, o que resulta em certa

    dificuldade para o entendimento e/ou para a recordao correcta dos regimes teraputicos prescritos

    autor Ferreira et al. (2008) descreve que a falta de memria arrasta consigo a

    A interrupo do tratamento, por iniciativa prpria, devido no compreenso da sua importncia ou

    por medo dos efeitos adversos dos medicamentos pode interferir decisivamente na adeso

    medicamentosa. (Maclaughlin, E.J. et al., 2005). Para Ferreira et al. (2008), 23,3% dos idosos

    interrompem o seu tratamento aps se sentirem melhor. Por sua vez, Rozenfeld et al. (2008) observa

    que 54% dos idosos interrompem a medicao aps se sentirem pior.

    A dificuldade econmica tambm se reflecte na aderncia medicamentosa. Idosos com baixos

    rendimentos tm, em geral, menor adeso, visto que condicionam a aquisio de medicamentos. Os

    estudos de Rozenfeld et al. (2008) e Filho et al. (2005) enfatizam a importncia da situao

    econmica na aquisio e manuteno da medicao prescrita.

    Existem, no entanto, muitos outros factores que podem influenciar a no adeso ao tratamento

    farmacolgico (Berger, L., Mailloux-Poirier, D., 1995; Netto, M.P., 1996).

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    15

    o um factor essencial para o sucesso do tratamento farmacolgico e

    tem um grande impacto para a sade do paciente idoso, quando se considera o frmaco, a severidade

    da patologia e a sua morbilidade (Midence, K., Myers, L. B, 1998; Berger, L., Mailloux-Poirier, D.,

    As causas de no adeso, por parte dos idosos so complexas e multifactoriais e relacionam-se com

    A quantidade diria de frmacos consumidos pode expor o idoso a um tratamento mais complexo,

    exigindo maior ateno, memria e organizao diante dos horrios de administrao dos frmacos

    Poirier, D., 1995). De acordo com Blanski (2005) e Rozenfeld et al.(2008), a

    atamento medicamentoso em idosos. As

    se afectadas em muitos pacientes idosos, o que resulta em certa

    dificuldade para o entendimento e/ou para a recordao correcta dos regimes teraputicos prescritos

    autor Ferreira et al. (2008) descreve que a falta de memria arrasta consigo a

    A interrupo do tratamento, por iniciativa prpria, devido no compreenso da sua importncia ou

    erferir decisivamente na adeso

    medicamentosa. (Maclaughlin, E.J. et al., 2005). Para Ferreira et al. (2008), 23,3% dos idosos

    interrompem o seu tratamento aps se sentirem melhor. Por sua vez, Rozenfeld et al. (2008) observa

    A dificuldade econmica tambm se reflecte na aderncia medicamentosa. Idosos com baixos

    rendimentos tm, em geral, menor adeso, visto que condicionam a aquisio de medicamentos. Os

    Filho et al. (2005) enfatizam a importncia da situao

    Existem, no entanto, muitos outros factores que podem influenciar a no adeso ao tratamento

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    Mtodos de identificao da adeso

    Um problema frequentemente encontrado em investigaes sobre comportamentos de adeso diz

    respeito mensurao.

    Para medir a adeso teraputica, podem ser utilizados vrios mtodos, cla

    ou indirectos (cada um detentor de fontes de erro). Os mtodos directos dividem

    directa da toma dos comprimidos, medio da concentrao de frmaco no sangue ou urina, uso de

    marcadores incorporados nos comprimidos

    baseiam-se em auto-relato do doente e relato do mdico assistente (Diaz, R.B., cit. in Papalo N.M.,

    1996; Midence, K., Myers, L.B., 1998; Maclaughlin, E.J. et al., 2005). O mtodo mais utilizado para

    detectar o nvel de adeso o auto

    utilidade, embora sendo uma avaliao subjectiva, possa estar sobrestimada (Diaz, R.B., cit. in

    Papalo N.M., 1996). Como tal, a realizao da entrevista por um profi

    mostrado importante, pois possivelmente o paciente sente

    informaes. (Berger, L., Mailloux

    Material e Mtodos

    Desenho do estudo

    Desenvolveu-se um estudo no experimental, q

    correlacional e de base populacional, o qual fez parte da Investigao Idosos da Freguesia de Santa

    Maria, concelho de Bragana.

    Amostra

    A pesquisa foi realizada em 176 pessoas, com idade igual ou superior a

    O recrutamento dos idosos foi realizado a partir dos censos 2001, disponibilizados pela Junta de

    Freguesia de Santa Maria do concelho de Bragana. Para a participao nesta investigao, foram

    considerados critrios de inclus

    Maria, ser no institucionalizado e tomar medicao.

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    Mtodos de identificao da adeso

    Um problema frequentemente encontrado em investigaes sobre comportamentos de adeso diz

    Para medir a adeso teraputica, podem ser utilizados vrios mtodos, classificados como directos

    ou indirectos (cada um detentor de fontes de erro). Os mtodos directos dividem

    directa da toma dos comprimidos, medio da concentrao de frmaco no sangue ou urina, uso de

    marcadores incorporados nos comprimidos e embalagens electrnicas. Os mtodos indirectos

    relato do doente e relato do mdico assistente (Diaz, R.B., cit. in Papalo N.M.,

    1996; Midence, K., Myers, L.B., 1998; Maclaughlin, E.J. et al., 2005). O mtodo mais utilizado para

    tar o nvel de adeso o auto-relato do doente, devido sua simplicidade, baixo custo e

    utilidade, embora sendo uma avaliao subjectiva, possa estar sobrestimada (Diaz, R.B., cit. in

    Papalo N.M., 1996). Como tal, a realizao da entrevista por um profissional no mdico tem

    mostrado importante, pois possivelmente o paciente sente-se mais vontade, sonegando menos

    informaes. (Berger, L., Mailloux-Poirier, D., 1995).

    se um estudo no experimental, quantitativo, transversal, analtico, descritivo

    correlacional e de base populacional, o qual fez parte da Investigao Idosos da Freguesia de Santa

    Maria, concelho de Bragana.

    A pesquisa foi realizada em 176 pessoas, com idade igual ou superior a 65 anos e de ambos os sexos.

    O recrutamento dos idosos foi realizado a partir dos censos 2001, disponibilizados pela Junta de

    Freguesia de Santa Maria do concelho de Bragana. Para a participao nesta investigao, foram

    considerados critrios de incluso: ter 65 ou mais anos, estar inscrito na Junta de Freguesia de Santa

    Maria, ser no institucionalizado e tomar medicao.

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    16

    Um problema frequentemente encontrado em investigaes sobre comportamentos de adeso diz

    ssificados como directos

    ou indirectos (cada um detentor de fontes de erro). Os mtodos directos dividem-se em observao

    directa da toma dos comprimidos, medio da concentrao de frmaco no sangue ou urina, uso de

    e embalagens electrnicas. Os mtodos indirectos

    relato do doente e relato do mdico assistente (Diaz, R.B., cit. in Papalo N.M.,

    1996; Midence, K., Myers, L.B., 1998; Maclaughlin, E.J. et al., 2005). O mtodo mais utilizado para

    relato do doente, devido sua simplicidade, baixo custo e

    utilidade, embora sendo uma avaliao subjectiva, possa estar sobrestimada (Diaz, R.B., cit. in

    ssional no mdico tem-se

    se mais vontade, sonegando menos

    uantitativo, transversal, analtico, descritivo-

    correlacional e de base populacional, o qual fez parte da Investigao Idosos da Freguesia de Santa

    65 anos e de ambos os sexos.

    O recrutamento dos idosos foi realizado a partir dos censos 2001, disponibilizados pela Junta de

    Freguesia de Santa Maria do concelho de Bragana. Para a participao nesta investigao, foram

    o: ter 65 ou mais anos, estar inscrito na Junta de Freguesia de Santa

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    Uma vez que a adeso teraputica medicamentosa em idosos ainda uma temtica pouco estudada,

    predispe pesquisa de conhecimentos

    partida e as hipteses de investigao que se seguem:

    P1: Qual o nvel de adeso dos idosos da Freguesia de Santa Maria?

    P2: Quais os factores que influenciam a adeso teraputica medicamentosa?

    H1: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pelo esquecimento;

    H2: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pela quantidade diria de

    frmacos consumidos;

    H3: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos

    prpria;

    H4: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pela situao econmica.

    Recolha de dados

    Os dados foram obtidos atravs de um questionrio pr

    registar as respostas dos idosos, as quais foram respondidas oralmente. Com vista a confirmar a

    eficcia, pertinncia e clareza do instrumento utilizado, foi realizado um pr

    com caractersticas similares s da amostra.

    A recolha de dados foi realizada em dias aleatrios e por convenincia pessoal e metodolgica,

    durante os meses de Abril e Maio de 2011, em Bragana. Foi garantida a total confidencialidade e

    anonimato das informaes obtidas.

    O questionrio estava dividido em du

    parte II, constituda por sete (7) perguntas fechadas e uma (1) pergunta aberta, correspondente s

    questes especficas do problema em estudo.

    Anlise estatstica

    Os dados obtidos foram organ

    Social Sciences, verso Windows (S.P.S.S., verso 18.0), atravs de estatsticas descritiva e analtica.

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    Uma vez que a adeso teraputica medicamentosa em idosos ainda uma temtica pouco estudada,

    predispe pesquisa de conhecimentos neste domnio, pelo que se formularam as perguntas de

    partida e as hipteses de investigao que se seguem:

    P1: Qual o nvel de adeso dos idosos da Freguesia de Santa Maria?

    P2: Quais os factores que influenciam a adeso teraputica medicamentosa?

    A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pelo esquecimento;

    H2: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pela quantidade diria de

    H3: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pela interrupo por iniciativa

    H4: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pela situao econmica.

    Os dados foram obtidos atravs de um questionrio pr-estabelecido para controlar as pergun

    registar as respostas dos idosos, as quais foram respondidas oralmente. Com vista a confirmar a

    eficcia, pertinncia e clareza do instrumento utilizado, foi realizado um pr

    com caractersticas similares s da amostra.

    a de dados foi realizada em dias aleatrios e por convenincia pessoal e metodolgica,

    durante os meses de Abril e Maio de 2011, em Bragana. Foi garantida a total confidencialidade e

    anonimato das informaes obtidas.

    O questionrio estava dividido em duas partes: parte I, para obteno de dados scio

    parte II, constituda por sete (7) perguntas fechadas e uma (1) pergunta aberta, correspondente s

    questes especficas do problema em estudo.

    Os dados obtidos foram organizados e inseridos no programa informtico Statical Package for the

    Social Sciences, verso Windows (S.P.S.S., verso 18.0), atravs de estatsticas descritiva e analtica.

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    17

    Uma vez que a adeso teraputica medicamentosa em idosos ainda uma temtica pouco estudada,

    neste domnio, pelo que se formularam as perguntas de

    A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pelo esquecimento;

    H2: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pela quantidade diria de

    influenciada pela interrupo por iniciativa

    H4: A adeso teraputica medicamentosa pelos idosos influenciada pela situao econmica.

    estabelecido para controlar as perguntas e

    registar as respostas dos idosos, as quais foram respondidas oralmente. Com vista a confirmar a

    eficcia, pertinncia e clareza do instrumento utilizado, foi realizado um pr-teste a cinco idosos,

    a de dados foi realizada em dias aleatrios e por convenincia pessoal e metodolgica,

    durante os meses de Abril e Maio de 2011, em Bragana. Foi garantida a total confidencialidade e

    as partes: parte I, para obteno de dados scio-demogrficos;

    parte II, constituda por sete (7) perguntas fechadas e uma (1) pergunta aberta, correspondente s

    izados e inseridos no programa informtico Statical Package for the

    Social Sciences, verso Windows (S.P.S.S., verso 18.0), atravs de estatsticas descritiva e analtica.

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    Para caracterizao da amostra foram utilizadas as medidas de tendncia central (m

    moda) e de disperso (desvio padro, varincia). Para determinar os factores que influenciam o nvel

    de adeso, recorreu-se ao teste estatstico de Fisher, sendo considerado como significante p

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    O mesmo no se verificou segundo a quantidade diria de frmacos consumidos, p>0,05 (Tabela3).

    Tabela 3- Adeso x Quantidade diria de frmacos c

    Aderente No aderente

    Os resultados, apresentados na Tabela 4, permitem

    estatisticamente significativa (p>0,05). Este facto, leva

    est relacionada com qualquer uma das hipteses de interrupo por iniciativa prpria.

    Tabela 4

    Aps se ter sentido melhorAps se ter sentido piorPor ausncia de resultados

    Por fim, a associao entre a adeso e o factor econmico, no de descurar, uma vez que

    apresentou um nvel de significncia de 0,019 (Tabela 5).

    Tabela

    InterrompeN (%)

    Aderente 0 (0,0%)No aderente

    2 (1,1%)

    Discusso e Concluso

    As estimativas obtidas so generalizveis apenas pa

    Santa Maria, concelho de Bragana.

    Aps uma anlise detalhada dos dados obtidos, verificou

    consumo de medicamentos. Este resultado contradiz com estudos prvios. Segundo

    (2008), as mulheres consumiam mais frmacos (69,1%), assim como no estudo de Rozenfeld et al.

    (2008), onde o gnero feminino prevalecia. Na nossa opinio, isto poder ter resultado do facto da

    amostra em estudo ser constituda, na sua maior

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    O mesmo no se verificou segundo a quantidade diria de frmacos consumidos, p>0,05 (Tabela3).

    Adeso x Quantidade diria de frmacos consumidos.

    1 a 4 frmacos Mais de 4 frmacos

    Teste de Fisher

    N (%) N (%) 83 (47,2%) 68 (38,6%)

    0,830 13 (7,4%) 12 (6,8%)

    Os resultados, apresentados na Tabela 4, permitem-nos constatar que nenhuma associao

    te significativa (p>0,05). Este facto, leva-nos a concluir que a adeso dos idosos no

    est relacionada com qualquer uma das hipteses de interrupo por iniciativa prpria.

    Tabela 4- Adeso x Interrupo por iniciativa prpria.

    Adeso Teste de Fisher

    Aps se ter sentido melhor 1,000 Aps se ter sentido pior 0,636 Por ausncia de resultados 0,540

    Por fim, a associao entre a adeso e o factor econmico, no de descurar, uma vez que

    apresentou um nvel de significncia de 0,019 (Tabela 5).

    la 5- Adeso x Interrupo por motivos econmicos.

    Interrompe No interrompe Teste de Fisher

    N (%) N (%) 0 (0,0%) 151 (85,8%)

    0,019 2 (1,1%) 23 (13,1%)

    so generalizveis apenas para os idosos inscritos na Junta de Freguesia de

    Santa Maria, concelho de Bragana.

    Aps uma anlise detalhada dos dados obtidos, verificou-se uma maior frequncia de homens no

    consumo de medicamentos. Este resultado contradiz com estudos prvios. Segundo

    (2008), as mulheres consumiam mais frmacos (69,1%), assim como no estudo de Rozenfeld et al.

    (2008), onde o gnero feminino prevalecia. Na nossa opinio, isto poder ter resultado do facto da

    amostra em estudo ser constituda, na sua maioria, por homens.

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    19

    O mesmo no se verificou segundo a quantidade diria de frmacos consumidos, p>0,05 (Tabela3).

    onsumidos. Teste de Fisher

    nos constatar que nenhuma associao

    nos a concluir que a adeso dos idosos no

    est relacionada com qualquer uma das hipteses de interrupo por iniciativa prpria.

    Por fim, a associao entre a adeso e o factor econmico, no de descurar, uma vez que

    Teste de Fisher

    ra os idosos inscritos na Junta de Freguesia de

    se uma maior frequncia de homens no

    consumo de medicamentos. Este resultado contradiz com estudos prvios. Segundo Ferreira et al.

    (2008), as mulheres consumiam mais frmacos (69,1%), assim como no estudo de Rozenfeld et al.

    (2008), onde o gnero feminino prevalecia. Na nossa opinio, isto poder ter resultado do facto da

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    A quantidade mdia de medicamentos observada no presente estudo superior em comparao com

    estudos j realizados. Na pesquisa de Blanski (2005), a mdia de consumo de medicamentos por

    idoso foi de 4,0 frmacos. No estudo de Rozenfeld et a

    justificando este perfil com o fcil acesso a medicamentos e o uso nulo de medidas no

    farmacolgicas para problemas de sade.

    O esquecimento um factor explicativo da no adeso por parte de alguns inquiridos da

    investigao. Esta observao consistente com outros estudos, entre eles, o de Ferreira et al.

    (2008), em que 33,4% dos idosos falharam a prescrio por falta de memria.

    circunstncias, os resultados do presente estudo, ajusta

    elevado esquecimento da toma de frmacos por pessoas com 65 ou mais anos e reforam a

    preocupao com a medicao nessa faixa etria.

    A quantidade diria de frmacos consumidos, no presente estudo, no revela ser u

    prejudicial adeso, resultado que se contradiz com outros estudos. Blanski (2005) denotou o uso

    concomitante de vrios medicamentos (33,3% dos pacientes) como o motivo central da no adeso

    ao tratamento medicamentoso. Na pesquisa de Rozenfeld e

    idosos foram evidentes. Nesta faixa etria, a procura de servios mdicos intensa, as patologias

    agravam-se e torna-se difcil expor os complexos problemas, sendo assim medicados.

    A interrupo do tratamento me

    ou por ausncia de resultados) no sobressaiu no presente trabalho, pelo que no um factor nefasto

    para a aderncia. Esta anlise no vai de encontro com estudos anteriores. Segundo Fer

    (2008), 23,3% interrompiam o seu tratamento aps se sentirem melhor. J no estudo de Rozenfeld et

    al. (2008), 54% dos idosos interrompiam a medicao aps se sentirem pior.

    Os motivos econmicos, ainda que, no os principais, patenteiam a sua

    responsabilidade no cumprimento da prescrio mdica. Estes dados so reforados pelos resultados

    encontrados por Rozenfeld et al. (2008), onde 89% dos indivduos referiram baixa adeso devido ao

    alto custo do tratamento prescrito. No mesmo

    intensifica a importncia da situao econmica na aquisio e manuteno da medicao prescrita.

    Importa sublinhar que a dimenso da amostra e a respectiva distribuio, assim como, o mtodo de

    diagnstico da adeso utilizado, podero ter conduzido ao enviesamento dos resultados. A escolha do

    teste estatstico de Fisher deve

    frequncias esperadas inferiores a 1, assim como, observaes inferior

    aquando do cruzamento das variveis.

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    A quantidade mdia de medicamentos observada no presente estudo superior em comparao com

    estudos j realizados. Na pesquisa de Blanski (2005), a mdia de consumo de medicamentos por

    idoso foi de 4,0 frmacos. No estudo de Rozenfeld et al. (2008), a mdia apontava para os 3,24,

    justificando este perfil com o fcil acesso a medicamentos e o uso nulo de medidas no

    farmacolgicas para problemas de sade.

    O esquecimento um factor explicativo da no adeso por parte de alguns inquiridos da

    investigao. Esta observao consistente com outros estudos, entre eles, o de Ferreira et al.

    (2008), em que 33,4% dos idosos falharam a prescrio por falta de memria.

    circunstncias, os resultados do presente estudo, ajustam-se literatura, no que diz respeito ao

    elevado esquecimento da toma de frmacos por pessoas com 65 ou mais anos e reforam a

    preocupao com a medicao nessa faixa etria.

    A quantidade diria de frmacos consumidos, no presente estudo, no revela ser u

    prejudicial adeso, resultado que se contradiz com outros estudos. Blanski (2005) denotou o uso

    concomitante de vrios medicamentos (33,3% dos pacientes) como o motivo central da no adeso

    ao tratamento medicamentoso. Na pesquisa de Rozenfeld et al. (2008), os sinais de polifarmcia em

    idosos foram evidentes. Nesta faixa etria, a procura de servios mdicos intensa, as patologias

    se difcil expor os complexos problemas, sendo assim medicados.

    A interrupo do tratamento medicamentoso por iniciativa prpria (aps se ter sentido melhor, pior

    ou por ausncia de resultados) no sobressaiu no presente trabalho, pelo que no um factor nefasto

    para a aderncia. Esta anlise no vai de encontro com estudos anteriores. Segundo Fer

    (2008), 23,3% interrompiam o seu tratamento aps se sentirem melhor. J no estudo de Rozenfeld et

    al. (2008), 54% dos idosos interrompiam a medicao aps se sentirem pior.

    Os motivos econmicos, ainda que, no os principais, patenteiam a sua

    responsabilidade no cumprimento da prescrio mdica. Estes dados so reforados pelos resultados

    encontrados por Rozenfeld et al. (2008), onde 89% dos indivduos referiram baixa adeso devido ao

    alto custo do tratamento prescrito. No mesmo rumo est o estudo de Filho et al. (2005), que

    intensifica a importncia da situao econmica na aquisio e manuteno da medicao prescrita.

    Importa sublinhar que a dimenso da amostra e a respectiva distribuio, assim como, o mtodo de

    a adeso utilizado, podero ter conduzido ao enviesamento dos resultados. A escolha do

    deve-se ao facto da amostra ser relativamente pequena, o que ocasionou

    frequncias esperadas inferiores a 1, assim como, observaes inferiores a cinco em mais de 20%

    variveis.

    Jornadas de Farmcia ESSa- IPB|

    IVRO DE ACTAS

    20

    A quantidade mdia de medicamentos observada no presente estudo superior em comparao com

    estudos j realizados. Na pesquisa de Blanski (2005), a mdia de consumo de medicamentos por

    l. (2008), a mdia apontava para os 3,24,

    justificando este perfil com o fcil acesso a medicamentos e o uso nulo de medidas no

    O esquecimento um factor explicativo da no adeso por parte de alguns inquiridos da presente

    investigao. Esta observao consistente com outros estudos, entre eles, o de Ferreira et al.

    (2008), em que 33,4% dos idosos falharam a prescrio por falta de memria. Tendo em conta as

    se literatura, no que diz respeito ao

    elevado esquecimento da toma de frmacos por pessoas com 65 ou mais anos e reforam a

    A quantidade diria de frmacos consumidos, no presente estudo, no revela ser um factor

    prejudicial adeso, resultado que se contradiz com outros estudos. Blanski (2005) denotou o uso

    concomitante de vrios medicamentos (33,3% dos pacientes) como o motivo central da no adeso

    t al. (2008), os sinais de polifarmcia em

    idosos foram evidentes. Nesta faixa etria, a procura de servios mdicos intensa, as patologias

    se difcil expor os complexos problemas, sendo assim medicados.

    dicamentoso por iniciativa prpria (aps se ter sentido melhor, pior

    ou por ausncia de resultados) no sobressaiu no presente trabalho, pelo que no um factor nefasto

    para a aderncia. Esta anlise no vai de encontro com estudos anteriores. Segundo Ferreira et al.

    (2008), 23,3% interrompiam o seu tratamento aps se sentirem melhor. J no estudo de Rozenfeld et

    Os motivos econmicos, ainda que, no os principais, patenteiam a sua quota-parte de

    responsabilidade no cumprimento da prescrio mdica. Estes dados so reforados pelos resultados

    encontrados por Rozenfeld et al. (2008), onde 89% dos indivduos referiram baixa adeso devido ao

    rumo est o estudo de Filho et al. (2005), que

    intensifica a importncia da situao econmica na aquisio e manuteno da medicao prescrita.

    Importa sublinhar que a dimenso da amostra e a respectiva distribuio, assim como, o mtodo de

    a adeso utilizado, podero ter conduzido ao enviesamento dos resultados. A escolha do

    se ao facto da amostra ser relativamente pequena, o que ocasionou

    es a cinco em mais de 20%

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    A no consciencializao por parte do

    problemas comummente verificado entre os idosos. Desta feio, a orientao dos profissionais de

    sade aos idosos torna-se fundamental na adeso a um tratamento (Netto, M.P., Brito, F.C., 2001).

    O nmero de publicaes acerca de idosos aumentou exponencialmente nos ltimos anos,

    acompanhando as modificaes demogrficas que revelam um aumento progressiv

    etria em todo o mundo, inclusive em Portugal. Por outro lado, surpreende o reduzido nmero de

    estudos encontrados alusivos ao tema desta investigao, dada a sua relevncia.

    Os dados da presente pesquisa indicam que a maioria da populao id

    Maria adere prescrio mdica (85,8%). A fim de relacionar a aderncia dos idosos inquiridos com

    os respectivos factores de risco, foram testadas quatro (4)

    concluir a existncia de uma

    esquecimento e as condies econmicas.

    Como tal, o envolvimento de toda a equipa de sade na conduo de programas que auxiliem o idoso

    no seguimento da terapia medicamentosa torna

    possveis problemas que possam estar interferindo na sua adeso prescrio como tambm para a

    consciencializao acerca de uma farmacoterapia responsvel, contribuindo assim, para a sua

    qualidade de vida. Neste con

    relacionamento colaborador com o paciente, para que o idoso se sinta vontade para relatar com

    fidedignidade a sua conduta.

    Apesar das limitaes com que nos deparmos, partilhamos da opin

    um ponto de partida para a realizao de estudos mais detalhados sobre esta problemtica, visando

    uma melhor compreenso dos factores que influenciam a adeso medicamentosa. Seria ainda,

    pertinente prosseguir o estudo com o

    combinao de dois ou mais mtodos, de forma a garantir a validade e especificidade dos mesmos.

    Referncias bibliogrficas

    INE Projeces de populao residente em Portugal 2000Disponvel emhttp://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=71834&DESTAQUESmodo=2

    INE Estatsticas demogrficas 2008, 2009. [Consult. 8Abr. 2010]. Disponvel em http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=523&DESTAQUESmodo=2

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    A no consciencializao por parte do paciente na questo do seguimento da terapia um dos

    problemas comummente verificado entre os idosos. Desta feio, a orientao dos profissionais de

    se fundamental na adeso a um tratamento (Netto, M.P., Brito, F.C., 2001).

    O nmero de publicaes acerca de idosos aumentou exponencialmente nos ltimos anos,

    acompanhando as modificaes demogrficas que revelam um aumento progressiv

    etria em todo o mundo, inclusive em Portugal. Por outro lado, surpreende o reduzido nmero de

    estudos encontrados alusivos ao tema desta investigao, dada a sua relevncia.

    Os dados da presente pesquisa indicam que a maioria da populao idosa da freguesia de Santa

    Maria adere prescrio mdica (85,8%). A fim de relacionar a aderncia dos idosos inquiridos com

    os respectivos factores de risco, foram testadas quatro (4) hipteses, cujos resultados nos permitiram

    concluir a existncia de uma diferena significativa (p

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    Gonalves C.; Carrilho M. J. Estudos Demogrficos. 40: 2 (2006) 21http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_estudos&ESTUDOSest_boui=56496766&ESTUDOSmodo=2&xlang=pt

    Rozenfeld S. Prevalncia, factores associados e mau uso de medicamentos entre os idosos: uma reviso. Revista Sade Pblica. 19:3(2003) 717http://www.scielosp.org/pdf/csp/v19n3/15875.pdf

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    Filho, E.T.C. Fisiologia do envelhecimento. Inenvelhecimento em viso globalizada. So Paulo: Atheneu, 1996. 60

    Driusso, P.; Chiarello, B. Fisioterapia gerontolgica. So Paulo: Manole, 2007. ISBN 855. 2-6.

    Netto, M.P. Gerontologia: a velhice1996. ISBN 85-7379-109-8. 3

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    Netto, M.P.; Brito F. C. Urgncias em geriatria. So Paulo: Atheneu, 2001. ISBN 851-41.

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    Netto, M.P.; Ponte, J.R. Envelhecimento: desafio na transio do sculo. In NETTO, M.P. Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em viso globalizada. So Paulo: Atheneu, 1999. 312a.

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    IVRO DE ACTAS

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    da terapeutica-

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    Adeso prescrio mdica em idosos de Porto Alegre, RS. Cincia & 710. [Consult. 14 Jan. 2011]. Disponvel em

    81232008000700020

    Assessing medication adherence in the elderly: which tools to use in

    Estudo de base populacional sobre o consumo de medicamentos entre idosos: 553. [Consult. 12 Fev. 2011]. Disponvel em

  • Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh

    O2. CAUSAS DE ERRO NA MED

    Diz1, E.F.D; Gomes2, M.J.A.R; Praa1Centro Hospitalar de Lisboa Central 2Instituto Politcnico de Bragana 3Centro de Sade de Bragana

    Resumo

    Quando avaliamos uma situao de erro, fundamental considerar no s a actuao dos indivduos

    envolvidos, como tambm o sistema em que os mesmos se inserem e actuam. Para a gnese de um

    qualquer erro contribuem no s as atitudes e / ou prticas de actuao individual, mas sobretudo os

    elementos de vulnerabilidade que residem na prpria estrutura do sistema

    facilitam ou potenciam a ocorrncia de erros.

    Este estudo com caractersticas descritivas, teve como principal objectivo identificar causas de erros

    na medicao.

    Os dados obtidos permitem

    medicao e o uso de seringas parenterais para a administrao de solues orais, constituem as

    prticas contribuintes para a ocorrncia de erros. Os enfermeiros assumem os seus erros, no tendo

    receio em denunciar os mesmos. Contudo, not

    famlia e em lidar com o erro dos outros.

    Palavras-chave: Erro; Medicao; Enfermagem

    Introduo

    O sistema de medicao constitui um processo multidisciplinar que envolve trs reas: medicina,

    farmcia e enfermagem. Inicia

    farmacutico, terminando com a transcrio da prescrio e administrao propriamente dita pelo

    enfermeiro. Para tanto, vrios profissionais esto envolvidos, e todo

    excelncia dos cuidados de sade prestados, tendo em considerao que cada um tem competncias e

    conhecimentos prprios.

    A expectativa de que os profissionais de sade sejam infalveis, faz com que os erros sejam

    encarados como falta de cuidado, falta de ateno ou falta de conhecimento, tornando

    inaceitveis. Contudo, na grande maioria dos casos, o erro no sinal de no profissionalismo, mas

    sim consequncia do facto de que inevitvel, humano e porque muitas instit

    sistemas altamente condutivos a ele.

    Farmcia de Hoje, Frmacos de Amanh |Ias Jornadas de Farmcia ESSa

    LIVRO DE

    AUSAS DE ERRO NA MEDICAO

    Praa3, M.I.F.

    r de Lisboa Central EPE (Hospital dos Capuchos)

    Escola Superior de Sade

    Quando avaliamos uma situao de erro, fundamental considerar no s a actuao dos indivduos

    , como tambm o sistema em que os mesmos se inserem e actuam. Para a gnese de um

    qualquer erro contribuem no s as atitudes e / ou prticas de actuao individual, mas sobretudo os

    elementos de vulnerabilidade que residem na prpria estrutura do sistema

    facilitam ou potenciam a ocorrncia de erros.

    Este estudo com caractersticas descritivas, teve como principal objectivo identificar causas de erros

    Os dados obtidos permitem-nos concluir que a utilizao de abreviaturas

    medicao e o uso de seringas parenterais para a administrao de solues orais, constituem as

    prticas contribuintes para a ocorrncia de erros. Os enfermeiros assumem os seus erros, no tendo

    receio em denunciar os mesmos. Contudo, nota-se alguma relutncia em faz-

    famlia e em lidar com o erro dos outros.

    Erro; Medicao; Enfermagem

    O sistema de medicao constitui um processo multidisciplinar que envolve trs reas: medicina,

    a e enfermagem. Inicia-se no momento da prescrio mdica, distribuio e dispensao pelo

    farmacutico, terminando com a transcrio da prescrio e admini