farmacia industrial 05

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Farmacia industrial 05

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  • AN02FREV001/REV 3.0 91

    CURSO DE

    FARMCIA INDUSTRIAL

    MDULO V

    Ateno: O material deste mdulo est disponvel apenas como parmetro de estudos para este Programa de Educao Continuada. proibida qualquer forma de comercializao ou distribuio do mesmo sem a autorizao expressa do Portal Educao. Os crditos do contedo aqui contido so dados aos seus respectivos autores descritos nas Referncias Bibliogrficas.

  • AN02FREV001/REV 3.0 92

    MDULO V

    9 CONTROLE DE QUALIDADE DE FRMACOS E MEDICAMENTOS

    O setor de controle de qualidade em uma indstria de suma importncia

    por que esse setor responsvel pela qualidade do produto final. Vrias so as

    etapas at chegar ao produto final e em cada uma dessas etapas importante

    realizar o controle de qualidade desses produtos.

    Cabe tambm salientar que esse setor independente dos demais setores,

    uma vez que aquele que ir aprovar ou reprovar um lote produzido na indstria

    farmacutica, portanto, no poder sofrer influncias dos demais setores da

    produo.

    Ao realizarmos um estudo de qualidade em um determinado produto,

    precisamos, muitas vezes, selecionar metodologias analticas especficas a serem

    aplicadas no Controle de Qualidade de Medicamentos; quanto aos aspectos fsicos,

    fsico-qumicos e microbiolgicos das amostras dos produtos seguem a monografia

    oficial de formas farmacuticas e metodologias gerais, descritas na Farmacopeia

    Brasileira no caso de ausncia desta, podero ser utilizados outros compndios

    oficiais internacionais como a Farmacopeia Americana, Farmacopeia Britnica,

    Farmacopeia Francesa e Farmacopeia Portuguesa.

    9.1 TCNICAS ANALTICAS EMPREGADAS NO CONTROLE DE QUALIDADE

    No setor de controle de qualidade so empregados diversos mtodos

    analticos. Para facilitar o entendimento, iremos citar os principais mtodos analticos

    empregados.

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  • AN02FREV001/REV 3.0 94

    9.1.3 Mtodos biolgicos

    Os mtodos biolgicos so utilizados para medir a atividade ou potncia de

    um determinado medicamento; realizados para contagem de agentes patognicos

    em uma determinada amostra ou matria-prima que utiliza reagentes biolgicos,

    como os micro-organismos, animais, fluidos e rgos isolados de animais. A

    caracterstica dos reagentes biolgicos a sua variabilidade.

    Para que possamos estud-los necessrio o emprego de padres de

    referncias adequados e mtodos estatsticos experimentais, bem como uma

    criteriosa anlise de resultados.

    A preciso dos ensaios biolgicos so expressas por potncia mdia e os

    limites de confiana para uma probabilidade de erro determinada. As especificaes

    para as estimativas de potncia e para os limites de confiana aceitveis so

    descritos em cada monografia.

    10 CONTROLE DE QUALIDADE DE FORMAS FARMACUTICAS

    10.1 CONTROLE DE QUALIDADE DE FORMAS FARMACUTICAS SLIDAS

    Muitos so os testes aplicados para o controle de qualidade de slidos orais.

    Neste mdulo iremos destacar os mais utilizados na indstria farmacutica.

    Lembrando que todos esses mtodos esto detalhadamente descritos nos

    compndios oficiais.

  • AN02FREV001/REV 3.0 95

    10.1.1 Determinao da umidade de um granulado

    de suma importncia determinar o teor de umidade existente em um

    granulado no qual ser comprimido. A umidade dos granulados deve ficar entre 0,5

    2%, assim conseguimos garantir boas condies de compresso. Por outro lado,

    cabe salientar que a ausncia de umidade tambm ir dificultar a compresso do

    granulado. O teste para a determinao da umidade chamado de perda por

    dessecao e realizado com o auxlio de uma estufa (100 C 105 C), at peso

    constante.

    Na granulao por via mida, necessrio ter cuidado quando a soluo

    granulante uma substncia inflamvel ou explosiva. Nesse caso, a estufa deve ter

    um sistema de exausto, que expulse os vapores inflamveis do ambiente onde se

    trabalha.

    A determinao da quantidade de granulado (granulao via mida)

    colocado nas bandejas deve ser determinada por meio da validao do equipamento

    e validao do processo.

    10.1.2 Determinao da porosidade do granulado

    A determinao da porosidade do granulado est diretamente relacionada

    com a reologia. Uma vez que quanto menos poroso for um granulado melhor ser

    seu escoamento na matriz. Um granulado muito poroso produz comprimidos friveis

    e o enchimento das matrizes de forma irregular, devido sua baixa densidade.

    O granulado obtido por granulao mida mais poroso que um obtido por

    granulao a seca. Outro fato interessante que o tamanho dos tamises influi na

    porosidade do granulado.

    Podemos determinar a porosidade do granulado pelo tamanho da malha do

    tamis. Quanto mais fina for a malha do tamis, menos poroso ser o granulado. A

  • AN02FREV001/REV 3.0 96

    determinao da porosidade do granulado feita por meio de picnmetro que avalia

    a densidade real e a densidade aparente dos grnulos.

    10.1.3 Determinao do dimetro mdio do granulado

    Essa determinao estabelece a frequncia de distribuio dos granulados e

    isso importante saber, uma vez que granulados com baixa uniformidade de

    dimetro mdio podero apresentar comprimidos sem uniformidade de teor em

    princpio ativo.

    Para essa determinao utilizado microscpico ptico, mtodos de

    adsoro ou sedimentao.

    10.1.4 Determinao da resistncia dos granulados

    Os granulados em uma forma farmacutica slida devem possuir resistncia

    suficiente para suportar manuseio, processo de mistura sem apresentar quebra dos

    grnulos e gerao de grandes quantidades de p fino. Quando o grnulo apresenta

    uma resistncia muito baixa, o mesmo tende a quebrar gerando p fino que retarda

    o enchimento uniforme da matriz. J ao contrrio o grnulo apresentar comprimidos

    fracos durante a compresso e alterao de parmetros como: tempo de dissoluo

    e desintegrao.

    10.1.5 Determinao da homogeneidade de um granulado

    Ao determinar que tipo de misturador utilizar, devemos ter em mente que

    para haver eficincia num processo de homogeneizao importante manter a

    relao entre a quantidade de ps a misturar e a capacidade do misturador.

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    Podemos conseguir bons resultados quando o volume de ps no exceder a 50 %

    da capacidade do misturador.

    Para a anlise da homogeneizao, a retirada de amostras deve ser tirada

    em trs pontos distintos do granel a ser analisado. A compresso dos granulados s

    realizada aps a aprovao do setor de controle de qualidade. Os misturadores e

    os processos devem estar devidamente validados, certificados e registrados.

    10.1.6 Determinao do peso mdio dos comprimidos

    De acordo com a Farmacopeia Brasileira (1988), vinte comprimidos de cada

    formulao, escolhidos aleatoriamente, so pesados individualmente durante a

    compresso do lote e a cada 20 minutos. Assim, realizado o clculo do desvio

    padro e desvio padro relativo. A tabela a seguir mostra os limites de tolerncia do

    peso mdio dos comprimidos.

    TOLERNCIA DO PESO MDIO DOS COMPRIDOS

    Peso dos comprimidos Limites de tolerncia

    At 25 mg 15%

    De 26 a 150 mg 10%

    De 151 a 300 mg 7,5%

    Maior que 300 mg 5%

    FONTE: Farmacopeia Brasileira, 1988.

    10.1.7 Ensaio de desintegrao dos comprimidos

    O ensaio para avaliar o tempo de desintegrao consiste em colocar o

    comprimido em contato com um meio adequado, conforme a monografia do

    medicamento, encontrada em um compndio oficial, a temperatura (37C).

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    No ensaio de desintegrao o nmero mnimo de comprimidos que deve ser

    avaliado seis. De acordo com a Farmacopeia Brasileira estabelecido uma

    tolerncia terica de 10%. Comprimidos que no desintegram podem ser eliminados

    da forma como foram ingeridos, no produzindo o efeito esperado.

    A velocidade de desintegrao dos comprimidos depende da ao do

    medicamento e da matria-prima. Em geral, esses comprimidos desintegram em um

    tempo inferior a 15 minutos.

    10.1.8 Ensaio de dissoluo

    Este ensaio um dos mais importantes para avaliar se uma preparao

    slida tem eficcia teraputica. O equipamento utilizado denominado de Aparelho

    de Dissoluo. As especificaes deste teste esto descritas na Farmacopeia, que

    define tambm a porcentagem mnima de princpio ativo que cada produto deve

    apresentar dissolvido num determinado intervalo de tempo.

    Com base nos resultados obtidos in vitro, se estima a capacidade de um

    produto slido liberar seu princpio ativo no organismo, ser absorvido e produzir o

    efeito teraputico esperado.

    A velocidade de dissoluo est diretamente relacionada com os excipientes

    utilizados na formulao dos comprimidos, das formas cristalinas ou amorfas, que se

    diferem no s pelo aspecto, como pelos seus pontos de fuso, densidade e

    coeficiente de solubilidade.

    O teste de dissoluo geralmente feito utilizando seis amostras do produto

    simultaneamente, calculando-se o valor percentual de cada amostra dissolvida e

    posteriormente a media, o desvio padro e o intervalo de confiana.

    Os principais processos de deteco deste mtodo so:

    espectrofotomtricos, fluorimtricos, cromatografia lquida, microbiolgicos e alguns

    casos titulomtricos.

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    10.1.9 Friabilidade e dureza dos comprimidos

    A friabilidade pode ser conceituada como a falta de resistncia dos

    comprimidos abraso, quando submetidos ao mecnica de aparelhagem

    especfica. Consideram-se aceitveis os comprimidos com perda igual ou inferior a

    1,5% do seu peso.

    J a dureza dos comprimidos a resistncia deste ao esmagamento ou

    ruptura sob presso radial. Segundo a Farmacopeia Brasileira (1988), a dureza

    mnima aceitvel 3 kgf. A dureza de um comprimido proporcional ao logaritmo da

    fora de compresso e inversamente proporcional porosidade. Quanto maior a

    fora de compresso, menor sua porosidade e maior sero a resistncia, dureza e

    tempo de desagregao.

    Para a determinao da friabilidade, 20 comprimidos so pesados e

    submetidos ao do friabilmetro a uma velocidade de 25 rotaes por minuto

    durante quatro minutos. Decorrido o prazo, necessrio a remoo de qualquer

    resduo de p da superfcie dos comprimidos e estes so novamente pesados. A

    diferena entre o peso inicial e o peso final dos comprimidos representa a

    friabilidade em funo da porcentagem de p perdido. Consideram-se aceitveis os

    comprimidos com perda igual ou inferior a 1,5% do seu peso.

    Para a realizao da dureza, 10 unidades de comprimidos so submetidas

    para verificar a resistncia dos mesmos. Para isso aplicado uma fora

    diametralmente por meio de um aparelho chamado durmetro.

    10.1.10 Doseamento do ativo nos comprimidos

    Conforme os valores especificados na Farmacopeia Brasileira (1988), os

    comprimidos devem conter, em geral, no mnimo 90% e no mximo 110% da

    quantidade declarada de ativo.

  • AN02FREV001/REV 3.0 100

    Geralmente, de 10 a 15 unidades de comprimidos so reduzidos ao p com

    homogeneizao, assim fornecendo uma amostra mdia. Para o doseamento so

    utilizadas vrias metodologias, como as titulaes, complexometria,

    espectrofotometria no ultravioleta e no infravermelho, e cromatografia lquida de alta

    eficincia. Este ltimo o mais utilizado na indstria farmacutica.

    10.1.11 Uniformidade dos comprimidos

    Ensaio de extrema importncia na indstria farmacutica por que nos dir se

    os comprimidos esto uniformes quanto ao seu teor em princpio ativo.

    De acordo com a Farmacopeia Brasileira (1988), se dois comprimidos

    sarem destes limites, deve-se proceder ao ensaio individual dos 20 comprimidos

    restantes, que devem estar entre os limites de 90% - 110%.

    Para o doseamento da uniformidade de comprimidos so utilizadas as

    mesmas metodologias do item anterior (doseamento de comprimidos).

    10.2 CONTROLE DE QUALIDADE PARA FORMAS FARMACUTICAS

    SEMISSLIDAS

    De acordo com a consistncia ou composio dos excipientes utilizados

    estas formas podem ser classificadas como:

    Pomadas - so preparadas com excipientes gordurosos; Emulses - preparados com excipientes; Ceratos - contm uma elevada percentagem de ceras; Pastas drmicas - espessas, grande quantidade de ps-insolveis; Gel - utilizao de polmeros gelificantes.

    Para o controle de qualidade de formas farmacuticas semisslidas

    aplicado a avaliao do pH, caracteres organolpticos e dosagem dos princpios

  • AN02FREV001/REV 3.0 101

    ativos; controle da forma farmacuticas, como: dureza, espalhabilidade, plasticidade,

    viscosidade e consistncia, poder de absoro de gua, tenso artificial e

    esterilidade.

    O exame macroscpico, dito exame visual, pode nos fornecer uma ideia de

    perfeita homogeneidade. No entanto, fundamental que esse exame seja realizado

    com o auxlio de um microscpio, assim, permitindo uma determinao do tamanho

    das partculas com mais preciso.

    As caractersticas organolpticas so bons indicativos para avaliar que

    essas formas farmacuticas, sob o ponto de vista tecnolgico, apresentam ou no

    alteraes na qualidade do produto. Assim, podemos tambm avaliar a cor, aroma e

    aspecto fsico.

    Os ensaios de esterilidade das formas farmacuticas para uso externo so

    feitos por trs processos: (i) Semeando o produto semisslido diretamente em

    gelose que se incubam temperatura de 32 C a 37 C; (ii) Extrao dos micro-

    organismos do semisslido por agitao, com gua e fazendo a semeadura da fase

    aquosa; e (iii) Processo de filtrao de millipore (membranas HA de 0,45m de

    dimetro de poro).

    10.2.1 Identificao e dosagem ativos das formas farmacuticas semisslidas

    Esta anlise varia de acordo com os componentes incorporados nesta forma

    farmacutica. Para dosear os ativos nas formas farmacuticas semisslidas so bem

    complexos e requerem um estudo de desenvolvimento de mtodo analtico bem

    criterioso. Esta complexidade aumenta quando se encontram componentes

    lipossolveis ou hidrossolveis.

    Muitas vezes as substncias ativas so solveis nos excipientes gordurosos,

    e ao desengordurar a forma farmacutica para uso externo, perde os seus

    componentes lipossolveis. Este trabalho analtico difere de produto para produto, e

    pode ser utilizado em diversos processos, um deles a complexometria de titulao

    em meio anidro.

  • AN02FREV001/REV 3.0 102

    Os equipamentos utilizados nos testes das formas farmacuticas para uso

    externo so: potencimetro, viscosmetro, penetrmetro, fluxo laminar, estufa de

    incubao e autoclave.

    10.2.2 Emulses

    Para a avaliao de emulses so realizados os seguintes ensaios:

    Teor de gua (mtodo KARL FISHER); Gordura total (extrao da gordura com auxlio do aparelho SOXHLET); Determinao do pH (mtodos colorimtricos e potenciomtricos); Viscosidade; Avaliao da estabilidade; Dimetros das partculas disperso (microscopia); Teor em gua das emulses

    10.2.2.1 Estabilidade das emulses

    Uma emulso deve ter uma estabilidade estvel durante um longo prazo de

    tempo. Por outro lado, a estabilidade de uma emulso um dos parmetros bem

    complicados, uma vez que aps algum tempo de fabricao ela poder ter

    alteraes fsico-qumicas. Excluindo as alteraes de microbiana, podemos

    salientar trs categorias destas alteraes:

    Floculao e formao de cremes; Coalescncia e separao de fases; Alteraes qumicas e fsicas diversas.

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  • AN02FREV001/REV 3.0 104

    10.2.2.3 Determinao do tipo de emulso (O/A OU A/O)

    O ensaio mais comumente utilizado o ensaio de diluio que consiste em

    adicionar um pequeno volume da emulso com igual volume de gua: se a mistura

    se mantiver inalterada (sem separao de fases), esta emulso do tipo leo na

    gua (O/A).

    Geralmente, quando adicionado um lquido a uma emulso e esta

    continuar estvel, o lquido adicionado corresponde sua fase externa. Existem

    ainda outros ensaios como o de uso de corantes e de condutividade trmica.

    10.3 CONTROLE DE QUALIDADE PARA FORMAS FARMACUTICAS LQUIDAS

    Os ensaios de controle de qualidade das formas farmacuticas lquidas

    resumem-se em verificar as caractersticas organolpticas, caractersticas fsicas e

    qumicas, e claro o doseamento do frmaco que semelhante s outras formas

    farmacuticas j citadas anteriormente.

    10.3.1 Xaropes

    Como caracterstica organolptica, os xaropes so apresentados como

    lquidos lmpidos, viscosos e com sabor agradvel. A viscosidade 20 C prxima

    a 190 cPo. Quanto sua propriedade polarimtrica a 20 C, de uma diluio ao

    dcimo de xarope comum, em gua destilada, revela um desvio rotatrio de 8,50.

    Aps inverso, a mesma soluo mostra o desvio de 2,26 a 2,34. A densidade dos

    xaropes bastante elevada, devendo ser 1,32 a 15-20C e de 1,26 quando

  • AN02FREV001/REV 3.0 105

    ebulio, que devem ficar em torno de 105 C. Os instrumentos de ensaio fsicos dos

    xaropes so: densmetro, polarmetro e aermetro.

    A avaliao qumica dos xaropes a avaliao de teor de sacarose,

    avaliao de acar invertido. Para essa avaliao realizado o mtodo de mtodo

    de Fehling ou suas variantes, e a dosagem especfica dos princpios ativos.

    11 NOES BSICAS SOBRE ESPECTROFOTOMETRIA

    Quando a energia eletromagntica luminosa atravessa uma soluo

    contendo tomos e molculas, parte desta radiao absorvida e o restante

    transmitido. A radiao absorvida ir depender da quantidade de molculas ou

    tomos presentes, ou seja, da concentrao da soluo e tambm da sua estrutura

    qumica. Assim, a espectrofotometria de absoro quando estudamos esta

    dependncia entre tomos e molculas de substncias, e a natureza e quantidade

    de radiao eletromagntica absorvida por elas.

    A espectrofotometria de absoro possvel enquadrar trs tipos de regies:

    (i) ultravioleta, (ii) ultravioleta visvel e (iii) infravermelho.

    Faixas de comprimentos de ondas de energia eletromagntica de interesse

    para a espectrofotometria de absoro:

    REGIO FAIXA DE COMPRIMENTO DE ONDA

    Ultravioleta 100 380 nm

    Ultravioleta visvel 380 780 nm

    Infravermelho 780nm 300 m

    Partes dos equipamentos espectrofotomtricos:

    Fonte de luz (lmpada de tungstnio para luz visvel e de hidrognio ou deutrio para luz ultravioleta);

  • AN02FREV001/REV 3.0 106

    Dispositivo monocromador compreendendo filtro (colormetros e espectrocolormetros) ou dispersor de luz (prisma ou, mais frequentemente, grade

    de difrao);

    Seletor de comprimento de onda; Compartimento de cubetas, para insero de amostras; Feixe de luz monocromtica; Fotodetector; Conversor-amplificador e instrumento (analgico ou digital); Registradores grficos que permitem a obteno de espectros de

    absoro, para fins de identificao do produto.

    Todas as determinaes quantitativas requerem uma curva de calibrao

    com uma soluo da substncia referncia. Assim, realizada uma comparao

    com a absorbncia da amostra e da substncia de referncia.

    As solues de referncia so preparadas a partir dos padres de

    referncia. Quando os doseamentos forem executados com elevada frequncia

    dispensvel o emprego de padres de referncia para cada determinao. Neste

    caso, recorrem-se s curvas de calibrao grficos de absorbncia versus

    concentrao. Essas curvas so preparadas pela leitura em comprimento de onda

    de absorbncia mxima, de solues de concentrao crescente e de padres de

    referncia. A determinao da concentrao da amostra obtida por interpolao. A

    restrio a este procedimento reside na ocorrncia de desvios da Lei de Beer,

    tornando-o recomendvel somente quando a manuteno da proporcionalidade for

    confirmada dentro do intervalo de 75% a 125% da soluo amostra.

    Doseamentos colorimtricos, no caso da regio visvel do espectro

    eletromagntico, so realizados do mesmo modo que no doseamento de substncia

    na regio do ultravioleta, inclusive o referente curva de calibrao.

    11.1 IDENTIFICAO DE MOLCULAS POR ESPECTROFOTOMETRIA NO

    INFRAVERMELHO

  • AN02FREV001/REV 3.0 107

    Este ensaio capaz de diferenciar substncias por menores que sejam as

    diferenas estruturais (salvo ismeros pticos).

    A espectrofotometria no infravermelho ensaio de identificao por

    excelncia. Algumas monografias especificam a execuo dos espectros para

    comparao com espectros de referncia.

    Pequenas quantidades de impurezas no afetam significativamente o

    espectro, mas alguns fatores, como polimorfismo, variao no tamanho e orientao

    dos cristais, tcnica de triturao e formao de hidratos, podem originar diferenas.

    Das trs regies de infravermelho do espectro eletromagntico, a regio

    intermediria (3,0 a 15,0 mm) mais empregada para fins de identificao. Nesta

    regio do espectro, tetracloreto de carbono praticamente transparente (em pelcula

    de at 1 mm de espessura) entre 4000 e 1700 cm-1 (2,5 a 6 mm).

    Alternativas comuns so o clorofrmio, o diclorometano e o dibromoetano. O

    dissulfeto de carbono e adequado como solvente at 250 cm-1 (40mm) exceto na

    zona de 2400-2000cm-1 (4,2 5,0mm) e 1800-1300cm-1 (5,5- 7,5m), em que

    apresenta forte absoro. leo mineral que absorve nas regies entre 3000-

    2800cm-1 e 1500-1350cm-1 uma alternativa frequente aos solventes orgnicos.

    Disperses da amostra no leo so preparadas triturando cerca de 2 a 5 mg

    da amostra com quantidade suficiente de leo para se obter pasta fina e cremosa,

    que intercalada para leitura entre duas placas de cloreto de sdio ou outro sal

    apropriado.

    11.2 ESPECTROFOTOMETRIA DE FLUORESCNCIA

    A espectrofotometria de fluorescncia ou espectrofluometria compreende a

    medida da fluorescncia emitida quando estas substncias, ditas fluorescentes, so

    expostas radiao ultravioleta visvel ou outras tambm de natureza

    eletromagntica.

    Tais radiaes promovem a excitao de eltrons para nveis energticos

    mais elevados. Aps curta permanncia no estado excitado, os eltrons revertem ao

    estado fundamental por meio de processo no radioativo, denominado desativao

  • AN02FREV001/REV 3.0 108

    por coliso, aliado a processo radioativo chamado luminescncia (fluorescncia ou

    fosforescncia), ao contrrio da maioria do que ocorre com maioria das substncias,

    em que a reverso no compreende a emisso de luz.

    Na desativao por coliso, a energia se perde por calor do choque entre as

    molculas. No processo radiante, o excesso de energia reemitido com

    comprimento de onda maior que (em 20 a 30 nm) o da radiao excitatria

    absorvido devido a perda energtica compreendida no processo. A intensidade da

    luz emitida por uma soluo fluorescente , em determinadas condies,

    proporcional concentrao do soluto e, em consequncia, aproveitvel para fins

    analticos, no sendo praticvel a determinao absoluta da intensidade de

    fluorescncia, recorre-se a determinaes referenciadas a solues-padro.

    O fundamento da espectroflurescncia consiste em excitar a substncia com

    radiao no seu comprimento de onda de mxima absoro e medir

    comparativamente a intensidade da luz fluorescente emitida a um padro.

    A determinao da intensidade de fluorescncia pode ser medida em um

    fluormetro de filtro (fluormetro), em espectrofotometros de absoro adaptados ou

    espectrofotometros de fluorescncia (espectrofluormetro).

    12 ESTUDOS DE ESTABILIDADE

    O prazo de validade resultado dos estudos de estabilidade feitos nos

    produtos aps a fabricao; este deve acompanhar o dossi tcnico do frmaco,

    quando do registro na ANVISA.

    O prazo de validade limita o tempo durante o qual o produto poder ser

    usado. Os produtos devero indicar nos rtulos, quando tecnicamente possvel, a

    data do trmino do prazo de validade. Esta data identifica o tempo durante o qual o

    frmaco estar de acordo com as exigncias da monografia farmacopeica, quando

    mantidos sob as condies de conservao indicadas.

    Estabilidade e a qualidade de um medicamento est condicionada e

    susceptvel a diversos fatores, que podem ser fsicos (temperatura, luz, umidade e

    radiaes ionizantes), qumicos (insolubilidades, pH, incompatibilidades, efeito dos

  • AN02FREV001/REV 3.0 109

    solventes, recipiente e ar atmosfrico) ou biolgicos (organismos e micro-

    organismos). Os testes de estabilidade so um dos passos essenciais na produo

    de um medicamento, pois visam garantia da qualidade, eficcia e segurana do

    medicamento aps o seu armazenamento e colocao no mercado. Permitem

    tambm a determinao do prazo de validade e condies de armazenamento das

    diferentes formulaes.

    As alteraes na estabilidade dos medicamentos so provocadas por

    fatores, como:

    Temperatura; Luz; Umidade; Gases que compem o ar atmosfrico; Interaes entre frmacos; Interaes dos frmacos com os excipientes ou adjuvantes; Alteraes de pH; Qualidade das embalagens; Impurezas.

    Estas alteraes podem ocorrer de maneira mais lenta ou mais rpida e

    interferir nas propriedades organolpticas do frmaco ou no, por vezes podem

    alterar profundamente a constituio do medicamento, levando perda parcial ou

    total da sua atividade e formao de produtos txicos.

    Estes fenmenos se do, geralmente, por processos qumicos de hidrlise,

    oxirreduo, fotlise, ou racemizao.

    A estabilidade pode ser feita pelos mtodos tradicionais, com a realizao de

    testes laboratoriais sob diversas condies. Estes testes devem ser realizados

    mensalmente e aps certo nmero de ensaios, determina-se o grau de estabilidade

    dos princpios ativos.

    Outro mtodo de avaliao a estabilidade acelerada, em que os

    medicamentos so submetidos a condies especiais, a fim de acelerar o processo

    de degradao dos princpios ativos.

  • AN02FREV001/REV 3.0 110

    Os instrumentos e aparelhos utilizados para realizar os testes de

    estabilidade so os mesmos utilizados para os ensaios de desenvolvimento do

    medicamento.

    Os testes de estabilidade, a que os medicamentos so submetidos, devem

    ser realizados sempre em suas embalagens originais, com o objetivo de retratar

    fielmente os parmetros de especificao do produto.

    Portanto, os ensaios de estabilidade para determinar prazo de validade dos

    medicamentos no podem ser realizados em produtos intermedirios.

    12.1 INSTABILIDADES MAIS FREQUENTES EM COMPRIMIDOS

    Os comprimidos so uma forma farmacutica bastante estvel, no entanto,

    alguns comprimidos podem sofrer alteraes por influncia de fatores como: ar,

    umidade, escolha de excipientes e materiais de acondicionamento. Citamos aqui as

    principais alteraes observadas em comprimidos:

    (a) Oxidao: com certa frequncia acompanhada pela alterao de cor, devido a reaes de excipientes incompatveis. Para contornar esse problema,

    adicionado forma farmacutica um antioxidante.

    (b) Hidrlise: muito comum em vrios comprimidos, ocorrendo, muitas vezes, ao longo da fabricao, e s so observadas depois um curto ou longo

    perodo de tempo. O comprimido que sofre este tipo de alterao deve ser evitada a

    granulao via mida, como foi explicado no mdulo IV. Outro fator que acelera a

    hidrlise o meio cido e o meio alcalino. A armazenagem tambm requer

    condies especiais de proteo. Para evitar a hidrlise, feito o revestimento do

    granulado.

    (c) Perda de constituintes volteis: alguns comprimidos podem perder os seus constituintes volteis; neste caso, recorre-se utilizao de absorventes e

    secagem deve se proceder baixa temperatura e depois de prontos,

    acondicionados em lugar fresco e em embalagem impermeveis.

  • AN02FREV001/REV 3.0 111

    13 REGRAS DE SEGURANA NO SETOR DE CONTROLE DA QUALIDADE

    Os tcnicos que iro atuar no setor de controle de qualidade devem ter em

    mente alguns cuidados bsicos para aumentar a sua segurana. percebido que na

    maioria das vezes os acidentes em laboratrios de controle de qualidade ocorrem

    por descuido dos colaboradores e mau uso dos equipamentos.

    Alguns quesitos bsicos para aumentar a segurana so:

    No fumar, no comer, e no beber dentro do laboratrio; Lavar a mo antes e depois dos trabalhos; Saber onde esto os materiais de segurana (chuveiro, lava-olhos,

    extintores etc.);

    Nunca usar a boca para pipetar; Usar luvas para trabalhar com material corrosivo; No ficar com mais de um litro de material inflamvel na bancada; Nunca fazer sua bancada de depsito de materiais, usar somente o

    material necessrio para os ensaios;

    Nunca provar ou cheirar os ensaios; Use sempre mscara, luvas e culos de segurana, quando trabalhar com

    produtos corrosivos, inflamveis e explosivos. Para estes produtos utilizar a capela;

    Nunca abrir a centrfuga sem primeiro ter a certeza que a mesma est parada;

    Quando utilizar instrumentos eltricos, certificar-se que todas as partes estejam desligadas;

    Rotular e identificar todas as solues preparadas (data e dia da preparao, a concentrao e perigo de uso).

    ALGUMAS EXPRESSES UTILIZADAS EM ENSAIOS DE CONTROLE DE

    QUALIDADE

  • AN02FREV001/REV 3.0 112

    EXPRESSO CONCEITO

    Limpidez de Solues

    Soluo lmpida aquela que apresenta turvao menor

    que de uma suspenso de caulim a 0,0005% (p/V) em

    gua, e cujas partculas tm, em mdia, dimetro

    inferior a 20 m.

    Opalescncia

    Turvao equivalente, no mximo, produzida pela

    adio de 5 mL da diluio de 1 mL de cido clordrico

    0,01 M em 99 mL de gua, a 0,5 mL de nitrato de prata

    0,01 M. A observao deve ser feita sob um fundo preto,

    com luz incidente, cinco minutos aps adio do nitrato

    de prata.

    Leve turvao aquela equivalente, no mximo, produzida quando se adiciona 5 mL da diluio de 2 mL de cido clordrico

    0,01 M em 98 mL de gua a 0,5 mL de nitrato de prata

    0,1M.

    Turvao a equivalente, no mximo, que se produz quando se adiciona 5 mL da diluio de 4 mL de cido clordrico

    0,01 M em 96 mL de gua a 0,5 mL de nitrato de prata.

    Precipitado a formao de depsito quando partculas em suspenso so deixadas em repouso por 15 minutos.

    Lquido incolor

    aquele cujas tonalidades no ultrapassam a das

    solues-padro para determinao de limite de

    impurezas. O ensaio deve ser comparativo e realizado

    em colunas lquidas de 10 cm de altura, contidas em

    tubos de vidro de fundo chato, incolores e

    transparentes, sobre fundo branco.

    gua A gua, mencionada nos testes, reaes e ensaios a gua purificada. Para preparaes injetveis deve ser

    utilizada a gua para injees, descrita na monografia.

    A expresso gua quente e gua muito quente indicam

    temperaturas entre 60 C e 70 C e entre 85 C e 95C,

    respectivamente.

  • AN02FREV001/REV 3.0 113

    Presso reduzida

    A no ser que a monografia especifique diferentemente,

    a expresso presso reduzida significa presso menor

    que 6,7 kPa (aproximadamente 50 mm de mercrio).

    Odor As expresses inodora, praticamente inodora, leve odor caracterstico, ou variaes das mesmas, so utilizadas

    aps deixar a amostra por 15 minutos em exposio. A

    caracterizao do odor apenas descritiva e no pode

    ser considerada como padro de pureza.

    Provas em branco As expresses executar prova em branco paralelo ou fazer prova em branco ou efetuar ensaio em branco,

    significam repetir a determinao em condies

    idnticas e com quantidades idnticas de reagentes,

    omitindo-se, apenas, a substncia em exame.

    Dessecao at peso constante

    Esta expresso significa que a secagem deve

    prosseguir at duas pesagens consecutivas, no

    diferindo em mais de 0,5 mg por grama, da substncia

    em exame, sendo que a segunda pesagem deve ser

    efetuada aps uma hora de secagem adicional, nas

    condies especificadas.

    Substncias Adjuvantes

    Substncias adjuvantes, tais como, conservantes,

    estabilizantes diluentes, desagregantes, antiaderentes,

    entre outras que so aquelas empregadas para preparar

    a forma farmacutica. Essas substncias devem ser

    incuas nas quantidades adicionadas e no devem

    prejudicar a eficcia teraputica do medicamento. A

    presena dos adjuvantes e suas propores

    adicionadas nas frmulas devem ser claramente

    indicadas nos rtulos dos recipientes em que o produto

    entregue para consumo.

  • AN02FREV001/REV 3.0 114

    FIM DO MDULO V

  • AN02FREV001/REV 3.0 115

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